História LIVRO 4 / Avaliação Capítulos 5 e 6 Os africanos / Afro-brasileiros: uma história de luta 1 Como era o aprisionamento e a viagem dos africanos escravizados até o Brasil? 2 Em sua opinião, vir para o Brasil na condição de escravos significava para os negros abandonar suas crenças e seus costumes? 3 Porque o governo português resolveu cultivar a cana-de-açúcar na América Portuguesa? 4 A produção canavieira, atividade que se realiza no país há quase cinco séculos, continua sendo muito importante para a economia do Brasil. Como se sabe, o açúcar era produzido no engenho por africanos escravizados. Atualmente, existe um novo produto extraído da cana-de-açúcar, o etanol, ou álcool combustível, produzido em grandes usinas. Os trabalhadores rurais que cortam a cana são conhecidos como boias-frias. Quais as mudanças e as permanências na produção canavieira e nas relações de trabalho? 5 Como todo o trabalho braçal cabia aos escravos, os não escravos consideravam indigno fazê-lo. Mesmo os homens livres mais humildes esforçavam-se para ter um escravo que fizesse os trabalhos braçais para eles. Nos dias de hoje, o trabalho braçal também é desvalorizado? Justifique sua resposta. 6 Na cidade existiam os ‘escravos de ganho’ que poderiam vender produtos, carregar objetos para os outros, preparar e vender alimentos na rua e até esmolar. Alguns juntavam suas economias para comprar a própria liberdade. Você relaciona alguma profissão atual às descritas acima? Justifique sua resposta. 7 É correto afirmar que somente os mais ricos possuíam escravos? Explique sua resposta. 8 A cultura brasileira contém traços da cultura de diferentes povos indígenas e dos diferentes grupos de africanos escravizados, entre outras influências. Em sua opinião, isso constitui uma riqueza a ser valorizada? 9 Ser escravo significa ser propriedade de alguém. Que direito essencial é retirado de uma pessoa que se torna escrava? 10 O funcionamento de um engenho exigia o trabalho de muitas pessoas, especialmente dos escravos, porque havia várias etapas, desde o cultivo da cana até a produção do açúcar. Enumere corretamente a sequência abaixo. ( ) Transporte até o litoral ( ) Fazer o plantio ( ) Transportar a cana até o engenho ( ) Empacotar o açúcar ( ) Transformar o caldo em açúcar ( ) Moer a cana ( ) Preparar a terra ( ) Organizar e fazer o corte da cana História LIVRO 4 / Avaliação Capítulos 5 e 6 Respostas 1 Resposta esperada: os portugueses contratavam homens para caçar pessoas na África. Os comerciantes de escravos (portugueses, ingleses, franceses e holandeses) negociavam as pessoas em troca de farinha, fumo, armas de fogo, tecido etc. Os prisioneiros eram conduzidos para as feitorias à beira mar até serem embarcados e transportados para o outro lado do Atlântico. Os escravos eram transportados como qualquer outra mercadoria, em grande quantidade para que a remessa da carga fosse mais lucrativa. A viagem nos navios negreiros era longa e penosa para os prisioneiros que ficavam amontoados em porões apertados, úmidos e escuros. 2 Resposta pessoal. Professor, discuta o tema com os alunos, de modo que eles possam perceber que a tradição oral e as influências da cultura africana estão fortemente presentes na cultura brasileira nos dias de hoje. Certamente, muitos negros escravizados, forçosamente ou não, abandonaram suas crenças e se aculturaram. Outros, entretanto, mantiveram suas crenças e tradições, como a que deu origem, por exemplo, ao candomblé. 3 O açúcar era um produto raro, mas muito apreciado na Europa. Era um comércio muito lucrativo. Professor, lembre aos alunos que além de lucrativa essa atividade possibilitaria a colonização e a fixação portuguesa na terra. 4 Resposta esperada: graças à modernização, os antigos engenhos viraram grandes usinas; o trabalho escravo foi substituído pelo trabalhador rural. Professor, estimule a comparação dos produtos derivados de cana, antigos e atuais, e das relações de trabalho, considerando que o boia-fria, apesar de não ser escravo, vive em péssimas condições. Apresente imagens e notícias sobre o tema. Permita a troca de opiniões entre os alunos, incentivando-os a justificar seus pontos de vista. 5 Resposta pessoal. Professor, considere com os alunos que, atualmente, em nossa sociedade, as atividades intelectuais são mais valorizadas que as braçais. Leve os alunos a perceber que isso é, com certeza, uma herança da sociedade escravocrata e pode constituir preconceito. Se achar oportuno, conte aos alunos que em países como a Alemanha e a França, por exemplo, os serviços técnicos (como os de encanador, eletricista, padeiro, bicicleteiro, florista, serralheiro etc.) são reconhecidos pela sociedade e bem remunerados. Entretanto, nesses países, os cursos técnicos são sérios e, para exercer atividades técnicas, a certificação é obrigatória. 6 Resposta pessoal. 7 Não, ricos e pobres podiam ter a posse de escravos, desde que pudessem comprá-los. Professor, lembre aos alunos que o escravo era considerado mercadoria. Para os ricos, ter muitos escravos era sinal de riqueza e opulência, mas as pessoas sem grandes recursos poderiam comprá-los ou até ganhá-los em rifa, como no exemplo apresentado na página 76 do livro. História LIVRO 4 / Avaliação Capítulos 5 e 6 Respostas 8 Resposta pessoal. Professor, incentive os alunos a identificar os traços das culturas africanas e indígenas na cultura brasileira. Leve-os a retomar o tema do diferente como uma riqueza, um valor. 9 Resposta esperada: o direito à liberdade. A pessoa escravizada perde a sua liberdade e passa a ser considerada um objeto, uma mercadoria que pode ser trocada ou vendida. Os africanos escravizados tinham suas famílias separadas, recebiam castigos físicos, como por exemplo, chicotadas, no pelourinho. Trabalhavam sem receber qualquer pagamento em troca. Professor, lembre aos alunos que a lei permitia a escravidão, mas hoje a escravidão é crime, previsto em lei. 10 ( 8 ) Transporte até o litoral ( 2 ) Fazer o plantio ( 4 ) Transportar a cana até o engenho ( 7 ) Empacotar o açúcar ( 6 ) Transformar o caldo em açúcar ( 5 ) Moer a cana ( 1 ) Preparar a terra ( 3 ) Organizar e fazer o corte da cana