PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ Fevereiro/2005 2 PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PARA ELABORAÇÃO DO PROGRAMA ESTADUAL DE ATER Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará (FETAGRI) Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (EMATER) Banco da Amazônia (BASA) Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC) Grupo de Trabalho de ATER da Articulação Nacional de Agroecologia – (GT ATER-ANA) Instituto de Desenvolvimento e Assistência Técnica da Amazônia (IDATAM ) Fundação Sócio-Ambiental do Nordeste Paraense (FANEP) Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) Centro de Defesa do Negro do Estado do Pará (CEDENPA) Movimento dos Pescadores do Estado do Pará (MOPEPA) Federação dos Pescadores do Estado do Pará (FEPA) Universidade Federal do Pará (UFPA/NEAF) Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) COORDENAÇÃO ESTADUAL SAGRI/SEE PRONAF - Deusimar Miranda Rodrigues e Marlene Naoyo Abe FETAGRI - Valdivino Cunha da Silva IDATAM – Antônio Raifson da Fonseca CEPLAC - Raul Guimarães EMATER - Wildes Brito 3 COLABORADORES: ALTAMIRA Ilce Cabreira (EMBRAPA) Jailson Rocha Brandão (CEPLAC) João Batista Uchôa Pereira (FVPP) Miquéias Freitas Calví (FVPP) Dino Getúlio Barile Filho (SAGRI) Valdecir Maia (EMATER) Elizabete Fernandes Bis (CEPLAC) CAMETÁ Eraldo Carvalho (STR) Geoval Santos de Carvalho (CART) Iraci de Freitas Nunes (CP Z-16) José Danúzio Pinto Pompeu (IBGE) Lázaro Batista Ferreira (COOMAC) Marcelo da Silva Alves (CFR) Osvaldo Barros (SPR) Pedro Nolasco Rodrigues de Leão (SEMAGRI) Ruth Corrêa da Silva (APACC) MARABÁ Dvandro Pedro de Oliveira (LASAT) Fábio L. Halmenschlager (LASAT) Lívia Navegantes Alves (LASAT) Maria Sueli F. Gomes (LASAT) Valdir da Cruz Rodrigues (LASAT) Francisca Nívia Costa (INCRA SR 027) CAPANEMA Alcirene Corexa (Emater) Arnaldo Henrique (Emater) Jairo Eiras (Emater) Jean Martins (ACI) Maria Conceição F. da Silva (Semagri) Martins (Emater) Oscar Schie (Secretário Municipal de Agricultura) Maria da Conceição Reis Sampaio (EMATER) Mauro Pina (EMATER) SANTARÉM Ana Pereira Colares (Fetagri-BAM) Francisco de Moura Lima (CEPLAC-Stm) José Venilson da Silva (Fetagri-BAM) Josué Linhares Carvalho (CEAPAC) Maria José F. Alves (CEFT-BAM) Pedro Aparício D. Q. de Sousa (EMATER) Djelma Tanaka (EMATER) Lauriano Neto da Silva (SAGRI) CURRALINHO Edel de Moraes Tenório (FAEC) Edival de Matos Barreiros (FAER e STR) Geoval Matos (COGED) José Válveres de Oliveira (Semagri) Marcos Baratinha (APRERC) Marinaldo Gemaque (EMATER) Raimundo Luiz Santana da Silva (SECULT) BELÉM Aliomar Arapiraca da Silva (CEPLAC) Iran Veiga Júnior (NEAF/UFPA) Edna Nóbrega (UFRA) Gilberta C. Souto (EMATER) Gutemberg Guerra (NEAF/UFPA) Osvaldo Kato (EMBRAPA) Socorro Kato (EMBRAPA) Telmo Pinon (INCRA SR 01) MÃE DO RIO Jorge Luiz dos Santos Medeiros (EMATER) Claudina Rita Pires (EMATER) Francisco Gabriel R. de Azevedo (EMATER) Eduardo Lima de Oliveira (FANEP) Iracildo Cordeiro (STR – Mãe do Rio) Aliézio Cordeiro (Central das Associações de Mãe do Rio) Andrelino José Neto (Central das Associações de Aurora do Pará) REDENÇÃO Domingos Dias (FETAGRI - Sul) Humberto B. Reale Filho (EMATER) Lucileide Souza Bezerra (STR) Valmisória S. Moraes (FETAGRI - Sul) 4 COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO DA PROPOSTA DO PROGRAMA DE ATER Deusimar Miranda (Sagri/Pronaf) Marlene Naoyo Abe (Sagri/Pronaf) Valdivino Cunha (Fetagri) Dvandro Oliveira (Lasat/Ufpa) Nívea Costa (Incra SR 027) Wildes Brito (Emater) Marluce Shimpo (Idatam) AGRADECIMENTOS Banco da Amazônia S.A.-BASA Secretaria Executiva de Agricultura – SAGRI Secretaria Executiva Estadual do PRONAF – SEE do PRONAF Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira – CEPLAC Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará – EMATER Universidade Federal Rural da Amazônia – UFRA Núcleo de Estudos Integrados sobre Agricultura Familiar -NEAF/CAP/UFPA Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará – FETAGRI Instituto de Desenvolvimento e Assistência Técnica da Amazônia – IDATAM Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária – CEAPAC Centro de Estudos, Pesquisa e Formação de Trabalhadores Rurais do Baixo AmazonasCEFT-BAM Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Redenção – STR Laboratório Sócio-Agranômico do Tocantins - LASAT/UFPA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária INCRA – INCRA SR 01 e SR 027 Fundação Viver, Produzir, Preservar - FVPP 5 PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1 - ANÁLISE SITUACIONAL DA ATER NO ESTADO DO PARÁ 2 - PRINCÍPIOS 3 – DIRETRIZES 4 – OBJETIVOS 4.1 - GERAL 4.2 -ESPECÍFICOS 5 – PLANO DE AÇÃO 2005 – 2007 6 – AÇÕES ESTRATÉGICAS 7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS 6 APRESENTAÇÃO O Estado do Pará, a exemplo de que vive o Brasil, passa por um período histórico no que diz respeito à construção de sua Política de Assistência Técnica e Extensão Rural pois pela primeira vez os segmentos envolvidos com a agricultura familiar, estão participando no processo de elaboração de uma proposta de Ater, (ATER) baseado num processo coletivo, envolvendo esferas dos governos Federal, Estadual e Municipal, além dos distintos segmentos da sociedade civil organizada como os STRs, associações, cooperativas, pescadores artesanais, extrativistas, quilombolas entre outros, que vêm apresentando suas idéias e debatendo as propostas num processo de criação conjunta da de uma nova ATER que seja pública, gratuita e em quantidade e qualidade suficiente para atender a agricultura familiar do estado do Pará, tendo como referencial os princípios Agroecológicos, a sustentabilidade e a melhoria da qualidade de vida com respeito às diferenças de gênero, raça e etnia. O Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Agrário -MDA, Secretaria da Agricultura Familiar -SAF, em atendimento a uma antiga reivindicação da Sociedade Civil Organizada, está democratizando a construção de ATER nos estados. No Estado do Pará, o processo foi iniciado com a realização do I Seminário Estadual de ATER, no dia 26 de agosto de 2004 que contou com a participação de 124 pessoas, representantes de 42 instituições e entidades representativas dos diferentes segmentos envolvidos com a questão da Assistência Técnica e extensão Rural. O I Seminário de ATER realizado no Estado do Pará no dia 26 de agosto de 2004, teve como objetivo apresentar a Política nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural e estabelecer uma agenda para a elaboração do programa estadual e ainda divulgação das linhas norteadoras da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural. No final do Seminário foi definida em plenário uma comissão encarregada de discutir os encaminhamentos para a construção coletiva de uma proposta de criação do Programa Estadual de ATER para o estado do Pará. Essa comissão, por sua vez, elegeu uma coordenação constituída por representantes da CEPLAC, EMATER, SAGRI e FETAGRI-PA. Objetivando possibilitar maior participação dos diversos segmentos, a coordenação encaminhou a realização de oito seminários regionais, em atendimento ao indicativo dos 7 trabalhos de grupos realizados durante o I Seminário Estadual. Assim a coordenação encaminhou a realização dos seguintes seminários: Nordeste Paraense - 02 seminários (Capanema e Mãe do Rio), Baixo Amazonas - 01 Seminário (Santarém), Transamazônica -01 seminário (Altamira), Sul do Pará - 01 seminário (Redenção), Sudeste do Pará - 01 seminário (Marabá), Regional Tocantina - 01 seminário (Cametá),e Regional Marajó -01 seminário (Curralinho). Para que esses seminários ocorressem de maneira participativa e democrática, foram envolvidos todos os atores que constroem localmente os serviços de ATER. Em cada regional foi constituída uma coordenação que se encarregou de mobilizar, sensibilizar e encaminhar a realização dos seminários regionais. Nestes seminários participaram 38 representante de Secretarias Municipais de Agricultura, 68 associações, 20 prestadoras de serviços, 08 escritórios locais da CEPLAC, 29 Sindicatos de Trabalhadores Rurais, 48 instituições públicas, 28 ONGs, 56 Escritórios Locais da EMATER, e 22 outras instituições. A metodologia dos seminários consistiu na apresentação de três palestras, uma delas apresentando a Política Nacional de ATER, a outra fazendo uma abordagem agroecológica e a terceira introduzindo discussão do texto que abordava as linhas de da Nova Ater Pública. O ponto central dos seminários foi as discussões em grupo onde cada grupo apresentava os principais problemas de suas respectivas regiões. Essas discussões vinham posteriormente à plenária que fazia os adendos, supressões e os acréscimos. Depois de todo o processo de discussão submetia-se a plenária aprovação das propostas. No que diz respeito à representatividade, foi garantido que vinte por cento dos presentes poderiam participar do II seminário regional. Em todos os seminários foi buscado a maior representação das entidades presentes. A definição dos nomes deu-se através de indicação dos representantes dos segmentos presentes. Em seguida os nomes eram submetidoS à aprovação da plenária. A realização do II Seminário Estadual que tem como objetivo a apresentação sistematizada das propostas apresentadas nos seminários regionais que serão discutidas e submetidas à aprovação final. 8 2 - ANÁLISE SITUACIONAL DA ATER NO ESTADO DO PARÁ A dinâmica aplicada às políticas públicas até então vigentes, pouco ou quase nada se preocuparam com os impactos que tais políticas causariam ao meio ambiente e a agricultura familiar. Como se sabe, ao longo dos anos sempre privilegiou os grandes projetos, em detrimento à agricultura familiar, que sempre foi o contraponto à revolução verde. Documentos da FETAGRI-PA. apontam que ... desde a década de 70 a agricultura familiar vem ocupando grandes espaços rurais em todo o estado do Pará. Nesse período o acesso a terra, geralmente ocorria através de ocupações. Muitas das vezes sobre forte conflitos, impulsionados pela existência de grandes áreas desocupadas ( realidade não muito diferente da atual). Dessa forma, esta categoria produtiva enfrentou (e enfrenta) muitas dificuldades do ponto de vista econômico e de infraestrutura. Mantendo-se durante mais de duas décadas uma situação bem marginal no setor agrícola, se adaptando ao modelo capitalista através de atividades ou da profissionalização das diversas atividades como o extrativismo, a pesca artesanal ou atividade mista. Mesmo assim ela sempre manteve um papel decisivo no abastecimento dos mercados consumidores locais regionais e estaduais. A partir da década de 90 as ações, notadamente do movimento dos trabalhadores rurais, passaram a ser mais consistentes e propositivas junto às instituições públicas e graças à capacidade organizativa dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, houve uma “flexibilização” quer do ponto de vista do diálogo, quer do ponto de vista do acesso a terra (muitas vezes através de ocupações) ou ainda do acesso ao crédito que culminou com a abertura de uma linha especial de crédito à agricultura familiar construída durante os Gritos do Campo e posteriormente nos Gritos da Terra Brasil, que culminaram com a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF, institucionalizado através do decreto presidencial nº 1946 de 18 de junho de 1996. Torna-se necessário a ampliação desses avanços, agora relativos à Assistência Técnica e Extensão Rural de maneira participativa em sintonia com os diversos segmentos governamentais e as organizações representativas dos agricultores, dos pescadores artesanais, extrativistas, quilombolas e demais público envolvidos com a questão da Assistência Técnica e Extensão Rural que são importantes para sua consolidação Para que os avanços apontados aconteçam de fato, torna-se necessário encontrar soluções para os principais problemas apontados nos diversos seminários que indicaram entre outros problemas a má qualidade nos serviços de ATER, o não comprimento do 9 calendário agrícola, notadamente no que diz respeito a liberação dos financiamentos dos projetos, o direcionamento para projetos produtivos à monocultura, a falta de identidade dos técnicos com a agricultura familiar equipes multidisciplinar e a falta de infra-estrutura, entre outros. Foi apontado, ainda, como um dos maiores entraves nos serviços de ATER a quantidade insuficiente de técnicos para atender toda a demanda da agricultura familiar no Estado do Pará. No que diz respeito às metodologias a serem aplicadas, as discussões nos seminários orientaram no sentido de envolver as instituições que têm experiências de sucessos que buscam a implantação de uma agricultura sustentável, portanto, de natureza sistêmica da produção de alimentos buscando o equilíbrio ambiental, a justiça social e a viabilidade econômica, assim adotar ações que permitam “a transição dos atuais modelos de desenvolvimento econômico para estilos de desenvolvimento rural e de agricultura sustentáveis” (CAPORAL e COSTABEBER. 2004). Essas metodologias, de acordo com os rumos apontados nos seminários, deverão envolver os governos Federal, Estadual e Municipais, garantindo o controle social na aplicação e gerência dos recursos com um modelo de assistência técnica que atenda aos anseios da agricultora familiar. 2- PRINCÍPIOS • Assegurar, com exclusividade aos agricultores familiares, assentados por programas de reforma agrária, extrativistas, ribeirinhos, indígenas, quilombolas, pescadores artesanais e aqüicultores, povos da floresta, seringueiros, e outros públicos definidos como beneficiários dos programas do MDA/SAF, incluindo os posseiros e antigos assentamentos, bem como áreas da colonização tradicional, o acesso a serviço de assistência técnica e extensão rural pública estatal ou não, gratuita, de qualidade e em quantidade suficiente, visando o fortalecimento da agricultura familiar. • Contribuir para a promoção do desenvolvimento rural sustentável, com ênfase em processo endógeno, apoiando os agricultores familiares e demais públicos descritos anteriormente, na potencialização do uso sustentável dos recursos naturais. • Adotar uma abordagem multidisciplinar e interdisciplinar, estimulando a adoção de novos enfoques metodológicos participativos e de um paradigma tecnológico baseado nos princípios da Agroecologia. 10 • Estabelecer um modo de gestão capaz de democratizar as decisões, contribuir para a construção da cidadania e facilitar o processo de controle social no planejamento, monitoramento e avaliação das atividades, de maneira a permitir a análise e melhoria no andamento das ações. • Desenvolver processos educativos, permanentes e continuados, a partir de um enfoque dialético, humanista e construtivista, visando a formação de competências, mudanças de atitudes e procedimentos dos atores sociais, que potencializem os objetivos de melhoria da qualidade de vida e de promoção do desenvolvimento rural sustentável, através da segurança alimentar e nutricional das famílias. • Fortalecer a inclusão da temática de gênero no processo de construção do desenvolvimento rural sustentável. 3 – DIRETRIZES • Apoiar ações múltiplas e articuladas de Assistência Técnica e Extensão Rural, que viabilizem o desenvolvimento econômico eqüitativo e solidário, nas comunidades e territórios rurais, levando em conta a dimensão ambiental; • Garantir a oferta permanente e contínua de serviços de ATER, que sejam presentes e atuantes em todo o Estado, de modo a atender a demanda de todos os agricultores familiares do Estado do Pará; • Viabilizar serviços de ATER que promovam parcerias entre instituições federais, estaduais, municipais, organizações não-governamentais e organizações de agricultores familiares e demais públicos anteriormente citados, estimulando a elaboração de planos de desenvolvimento municipal, territorial e/ou regional, assim como a formação de redes solidárias de cooperação interinstitucional. • Apoiar ações destinadas à qualificação e aumento da produção agropecuária, pesqueira, extrativista, artesanal e turismo rural, com ênfase à produção de alimentos básicos e com a utilização de práticas ecologicamente corretas e economicamente viáveis; • Assegurar que as ações de ATER contemplem todas as fases das atividades econômicas, da produção à comercialização e abastecimento, observando as peculiaridades das diferentes cadeias produtivas e/ou arranjos produtivos locais; 11 • Desenvolver ações que levem à conservação e à recuperação dos recursos naturais dos agroecossistemas e à proteção dos ecossistemas e da biodiversidade; • Realizar a capacitação baseada na formação integral dos componentes do grupo familiar em todas as modalidades da agricultura familiar como sujeitos do processo de transformação social. 4 – OBJETIVOS 4.1 – GERAL Implementar a Política Nacional de ATER de acordo com as especificidades vigentes no Estado, com a participação da sociedade civil, respeitando as diversidades microregionais, por intermédio da valorização das experiências endógenas da agricultura familiar, visando a melhoria da qualidade de vida das famílias, tendo como foco principal da ação os princípios agroecológicos. 4.2 – ESPECÍFICOS Visa além dos objetivos especificados no Plano Nacional de ATER: – Potencializar e sistematizar as experiências de cunho agroecológicos existentes nas diferentes microrregiões; – Proporcionar a interação entre as diversas modalidades (extrativistas, pescadores, ribeirinhos, artesãos, quilombolas, indígenas, etc) da agricultura familiar, visando a troca de saberes e estimulando a implementação de atividades múltiplas; – Estimular a integração entre as instituições de ATER estatais ou não nos seus diversos programas, com a finalidade de atender a totalidade da agricultura familiar, respeitando as diferentes formas de ação da ATER de cada instituição, desde que não contrariem os princípios e diretrizes da Política Nacional de ATER e do Programa Estadual de ATER; – Mudar a concepção da ATER baseada no projeto da revolução verde, direcionando-as para a utilização de metodologias participativas, para a produção de alimentos sadios, para a valorização de experiências endógenas propulsora do desenvolvimento ambiental e socioeconômica, respeitando as formas associativistas e cooperativistas adotadas pelos agricultores familiares; 12 – Estadualizar as ações da Política Nacional do ATER, criando um dispositivo estadual de gestão da Ater considerando o acúmulo teórico e prático dos atores e instituições vinculadas à agricultura familiar; – Incentivar as instituições de pesquisa e ensino governamentais e não-governamentais a priorizarem suas ações para as atividades demandadas pela agricultura familiar, utilizando-se de metodologias participativas em meio real com o envolvimento das famílias; – Fomentar a diversificação das atividades dos estabelecimentos familiares, de acordo com as modalidades da agricultura familiar e realidades micro-regionais, proporcionando a distribuição da mão-de-obra familiar e a geração de novos postos de trabalhos; – Readequar o quadro de pessoal das instituições de ATER, visando atingir patamares crescentes de sustentabilidade em conformidade com a Política Nacional de ATER e o Programa Estadual de ATER. - Que o Estado desenvolva ações que possibilitem a continuidade da formação, capacitação e qualificação permanente de jovens no meio rural, por intermédio da ampliação das escolas que utilizam a pedagogia da alternância, e a contratação de quadros profissionais estimulando os jovens a fazerem parte da construção e implementação da Política Nacional de ATER e do Programa Estadual de ATER; - Realizar estudos de mercado de cadeias produtivas de modo a potencializar os arranjos produtivos da agricultura familiar; - Fomentar a pesquisa e difusão de manejo florestal madeireiro e não-madeireiro e sistemas agro-florestais por intermédio das diferentes instituições de pesquisa e de ATER, ?????? 13 12 5 - RESULTADOS DOS SEMINÁRIOS REGIONAIS PROBLEMAS Desestruturação da ATER - Instituições prestadoras de ATER desarticuladas por falta de apoio do poder executivo municipal, Estadual e outros segmentos acarretando má qualidade dos serviços de Ater Quantidade de técnicos insuficiente para atender a demanda da Agricultura familiar AÇÕES OBJETIVOS METODOLOGIAS -Articulação entre as instituições de ATER e alinhamento das ações desenvolvidas. Planejar estratégias de atuação da ATER, nos coletivos municipais - Realizar reuniões e/ou encontros periódicos com a participação das instituições de ATER, objetivando a integração e troca de experiências. -Ampliar o atendimento dos -Adequação agricultores dos quadros de familiares e ATER à respectivas demanda da organizações, agricultura obedecendo a familiar do relação técnicoEstado. Com agricultor, de atendimento do acordo com a piso salarial de realidade local acordo com a legislação vigente Levantamento real de demanda através de diagnóstico Seleção/Contrataç ão de equipes técnicas para atender a demanda das regiões, desde que a ampliação ou convênios de novas instituições passem pelo crivo da fiscalização e controle social. Além da contratação promover intercâmbio com outras regiões do -Promover a integração entre os atores envolvidos. TBAMPotencializar os serviços de - Criação de ATER nos fórum municípios permanente de ATER INDICADORES - Nº de Reuniões, Encontros, Oficinas, intercâmbios, Seminários. Planejamento participativo das ações de ATER nos municípios. -Levantamento Demanda -Técnicos contratados para o serviço de Ater; -Nº de técnicos envolvidos em Ater METAS - Anual: 06 reuniões e 04 intercâmbios; - Fóruns Regionais e coletivos municipais em todos os municípios Atendimento de 50% da demanda até dez/2005; 70% em 2006 e 100% em 2007. RESPONSAB. CO-RESPONSA. PRAZOS Instituições Sociedade prestadoras de civil organizada Um ano ATER -Câmaras técnicas Conselhos municipais Instituições governamentais e Nãogovernamentais de Ater, Universidades, Sociedade civil organizada. Três anos (verificação permanente das metas) 13 Equipes técnicas formadas sem obedecer o caráter da multidisciplinarid ade Os técnicos e os agricultores conhecem pouco sobre a agricultura de base ecológica Projetos produtivos, na maioria das vezes direcionados à monocultura (padronização dos projetos) Criação de quadros técnicos multidisciplinar es de acordo com a demanda Formar equipes multidisciplinare s segundo a natureza das ações locais com visão global/sistêmica -Capacitação de técnicos, agricultores e agricultoras familiares, e formação de agentes de desenvolviment o rural, no enfoque agroecológico. Desenvolvimen to da Agricultura Sustentável - Definição de atividades produtivas a partir de análise socioeconômic a prévia, coletiva. - Revisão dos procedimentos bancários e do crédito de modo a -Contribuir para o desenvolvimento da agricultura familiar em bases agroecológicas -Promover a transição agroecológica, tendo como parâmetros o agroecossistema e a diversificação de atividades produtivas (agrícolas e nãoagrícolas). país afim de substituir metodologias tradicionais Exigência às prestadoras de Ater de obedecer os critérios de muldisciplinaridad e no ato do cadastramento/cre denciamento Realização de oficinas, encontros, treinamentos e cursos Incluir a temática agroecológica nas grades curriculares do ensino formal, fundamental, médio e superior Nº de equipes multidisciplinare s Associada aos projetos Nº de eventos técnicos de capacitação; Nº de projetos elaborados respeitando os princípios agroecológicos - 12 cursos de curta duração e 06 cursos de especialização, além do atendimento da demanda local. MDA, prestadoras de ATER, Governos Federal, Estadual, Municipal, movimentos sociais, etc. MDA, Universidades (Capacitação dos quadros profissionais) MDA UFPA UFRA Escolas agrotécnicas, ex: EAFC (Escola Agrotécnica Federal de Castanhal), CFR, EFA e outros. Embrapa, Ceplac, Emater, Senar, Até Dez/2007 entidades de Ater, Incra e outros. -Sistemas produtivos de origem extrativa -Criar e aprimorar e arranjos agrosilvopastoril De acordo com os Instituições de Agentes produtivos locais criados / projetos pesquisa e Financeiros e/ou sistemas aprimorados; desenvolvimento sócio-- produtivos em, parceria adequados ao -Percentual de meio ambiente renda obtido por das regiões do sistema Pará -números de projetos implantados com SAF, criação de peq. E médios animais De imediato Imediato 14 adequá-los a proposta de transição para a agricultura agroecológica. Falta de planejamento estratégico das ações de ATER Instituições prestadoras de ATER não são fiscalizadas, monitoradas e acompanhadas. Adequação dos serviços de Ater às novas demandas, para fortalecimento da agricultura familiar Melhorar o desempenho socioeconômico dos agricultores familiares -Controle e Supervisão das ações de ATER, por intermédio dos Conselhos e outros fóruns. -Efetuar trabalhos de M&A das ações de Ater com participação de representantes dos agricultores familiares. Produção e adequação de conhecimento tecnológico e sócio-econômicos de acordo com as demandas dos agricultores familiares e compromisso das instituições de pesquisa, de Ater, fomento, crédito no desenvolvimento da unidade familiar, tendo como princípio a Agroecologia -Realização de Seminários, estudos de caso, estudos de controle e comparação, avaliação tecnológica. Desenvolvimen to humano, -Melhorar a -Capacitação e social e qualidade de vida assessoramento . Unidade familiar/comunid ades; .Processos De acordo com os tecnológicos e projetos sócioeconômicos introduzidos; .Empresas geradas; .Percentual de produção total, destinados ao consumo e à comercialização; .Variação da renda total da unidade familiar. -Nº de instituições fiscalizadas -Famílias capacitadas e assessoradas; -Organizações De acordo com o projeto - Criar 12 cooperativas de MDA, Governo do Estado, Instituições de Ater, pesquisa, Ufra, Ufpa, Instituições de fomento e crédito CREA, Câmaras Técnicas, CIAT, Conselho Estadual, Consultorias Independentes, - Prestadoras De ATER; Representantes Dos Trabalhadores Rurais E Poder Público Instituições de Sociedade civil organizada Conselhos Municipais MDA, MAPA, 03 anos Imediato 15 Deficiências na estrutura organizacional dos agricultores familiares. Projetos elaborados não estão voltados à comercialização da produção. Descumprimento do calendário agrícola quando das liberações dos organizacional dos agricultores familiares. - Redefinição do modelo de associativismo e cooperativismo - Criação de cooperativas de crédito e prestação de serviços de ATER e fortalecer as organizações da agricultura familiar. - Viabilizar o acesso dos produtores familiares aos recursos disponíveis de agricultores nos aspectos de associativismo e cooperativismo, saúde, educação, saneamento básico, cultura. - Capacitação e formação agrícola adequada ‘a realidade da agricultura familiar – pedagogia da alternância que trabalham com a comercialização coletiva da produção e verticalização da produção; -Moradia, educação, saúde, cultura e lazer; -Nº de pessoas que participam de atividades culturais; -Nº de famílias que participam de organizações; - Organizações criadas. Desenvolvimen to da cadeia produtiva e/ou arranjos produtivos locais (APLs). - Gestão e capacitação tecnológica - implantar e reforçar a infraestrutura de escoamento - Elaborar e executar o planejamento que contemple a comercialização da produção, no contexto das cadeias produtivas e APLs. - Realizar estudos de mercado que contemple os agentes de fluxo de comercialização, margens econômicas de apropriação dos produtos. - Mapear as cadeias produtivas existentes - Adequação do calendário de liberação de recursos bancários ao calendário -Realizar Oficinas de trabalho com a - Envolver as participação de - Nº de instituições afins representantes de Instituições nas etapas que agentes envolvidas antecedem as financeiros, - Estudo de mercado endógeno e exógeno; -Volume de produção comercializada; - redes de comercialização fortalecidas; - inserção dos agricultores no mercado crédito e prestação de serviços de ATER; -De acordo com o projeto Ater governamentais e nãogovernamentais e Movimentos Sociais OCB/SESCOOP -PA, Governo do Estado, Até Dez/2007 Prefeituras Municipais e organizações representativas dos agricultores familiares -2 estudos de mercado por região Sagri, Universidades Movimentos Entidades Sociais representantes dos agricultores, entidades de ATER, ARCASU, cooperativas De acordo com projetos Organizações de Ater; Agentes Movimentos Financeiros; Sociais organizações de Até Dez/2007 Imediato 16 financiamentos dos projetos produtivos, bem como adaptação do projeto. Precariedade no setor de infraestrutura básica Falta de planejamento das propriedades familiares em consonância com o ZEE agrícola; liberações dos - Adequação financiamentos. das políticas de financiamento às realidades regionais; - Reelaboração e flexibilização das planilhas dos bancos. - Recuperação e/ou construir - Promoção da redes elétricas, Infra-estrutura estradas, pontes básica. e outras vias de acesso; escolas, postos de saúde, telefonia rural; objetivando viabilizar a produção, o escoamento da produção, bem como os serviços de ATER. - Levantamento das necessidades de infra-estrutura básica, física e social INCRA, IBAMA, técnicos de ATER e movimentos sociais chamando cada um às responsabilidades que lhes são cabíveis. -Envolver Governo do Estado (Pará Rural), Prefeituras e INCRA; PPP; Pronaf Infraestrutura, Luz para Todos, na prestação de serviços de infraestrutura associados aos projetos produtivos. - Envolver CMDRs -Vias de acesso construídas e/ou recuperadas. - Redes elétricas construídas; - Postos de saúde, escolas, - Nº de estradas, pontes e nº de telefones rurais. - Para atendimento das demandas existentes. Planejamento conforme o ZEE - Fazer plano de uso da propriedade familiar, com visão holística; - Realizar planos de Propriedades familiares planejadas De acordo com o diagnóstico realizado Melhor utilização dos recursos da propriedade produtores familiares INCRA, IBAMA e Conselhos Planos de desenvolvimento sustentáveis MDA-INCRA; Governo do Estado; Prefeituras; PPPs; BNDES; ADA e agentes financeiros MAPA-DFA; CMDRs Organizações de Sociedade Civil ATER; Organizada; Organizações de UFRA, UFPA produtores familiares Até Dez/2007 Até Dez/2007 17 Falta de compromisso das instituições financeiras Falta de uma metodologia didádicopedagógica para Ater Deficiente infraestrutura das entidades de ATER não governametais Avaliação de desempenho das instituições financeiras Criar um sistema de avaliação metodológica da ATER Estruturação de entidades de ATER Melhorar o atendimento dos agricultores familiares Facilitar o alcance dos objetivos do Programa desenvolvimento do município e da região Cruzamento das informações dos beneficiários Estabelecimento de conceitos Número de técnicos capacitados; Agricultores atendidos Disponibilizar Por meio de Quantidade de recursos convênios ou recursos financeiros e/ou repasse de bens financeiros e/ou materiais materiais (doação, materiais (equipamentos empréstimos etc) repassados às etc) às entidades entidades de ATER não governamentais conforme a necessidade Insuficiência de Criação de um Fortalecer a Recolher - Quantidade de recurso fundo de apoio implementação percentual de recurso no fundo financeiro para à agricultura da política imposto da - número de ATER familiar - FAAF estadual de produção municípios ATER por agropecuária e acessando. intermédio das dos recursos semagri’s e naturais outras instituições Descontinuidade dos convênios de ATER (programa de ATES) Permanência dos convênios contínuos do programa de ATES Proporcionar a ATER (programa de ATES) de qualidade Por intermédio de seminários municipais/ regionais Celebração de convênios de acordo com os PPA’s (plano plurianuais) Avaliação de todos os bancos O1 seminário regional, 01 estadual e 02 cursos de capacitação MDA CEstadual e Municipais Fetagri Instituições de Ater, ensino e ong`s Prestadoras de Serviços de Ater 1 ano 1 ano INCRA, MDA, Bancos, Governo estadual, municipais etc - Criar o fundo até ao final de 2005 - Que 60% das semagri’s acessando o fundo até 2006. - e 100% até o final de 2008 MDA, Governo do Estado, MAPA, Indústrias, empresas estatais, FAO e governos municipais Não interrupção Melhoria de MDA dos convênios atendimento as sem justificativa famílias- A partir do ano de 2005 Parlamentares, consórcios e sociedade civil. Movimentos contínuo. sociais, INCRA, prestadoras de serviços, universidades, etc. 18 6 - AÇÕES ESTRATÉGICAS Fortalecer as escolas de Ensino Médio/ou Superior no sentido de redirecionar o processo educativo para a agricultura familiar, tendo como princípio básico o enfoque Agroecológico; Descentralizar as decisões das políticas públicas a nível regional; Adequar a Agricultura Familiar à lógica da sustentabilidade ambiental; Promover a gestão da propriedade rural; Ampliar e fortalecer as escolas que praticam a pedagogia da alternância; Cumprimento do Calendário Agrícola por parte das instituições envolvidas diretamente na elaboração dos projetos e na liberação dos recursos financeiros; Envolver todos os atores sociais nos fóruns de discussões que objetivam planejar as ações voltadas para cada região; Proporcionar a universalização da ATER a todos os agricultores e agricultoras familiares; Fortalecer e garantir uma estrutura de ATER pública gratuita e com controle social; Que o PROAMBIENTE seja adotado como programa estratégico e indispensável ao desenvolvimento da produção familiar em bases agroecológicas; Regularização e ordenamento fundiário em todo o Estado do Pará (INCRA e ITERPA); Desburocratização, revisão da legislação pertinente em vigor e adequação do crédito à transição agroecológica, com criação de uma comissão interinstitucional para, junto com os agentes financeiros, avaliar e propor possíveis mudanças; Vinculação das políticas públicas municipais de desenvolvimento rural à apreciação e parecer dos CMDRS, como mecanismo de fortalecimento dos coletivos municipais; Criação urgente de um banco de dados da agricultura familiar, em cada região, para subsidiar eventuais tomadas de decisão, ou elaboração de projetos de desenvolvimento local/regional. Criação de fundos de desenvolvimento rural, constituídos pelo Governo Federal, Estadual e governos Municipais, com controle social. 19 7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS A abordagem sistêmica capaz de fortalecer o capital social, estimular a capacidade e a criatividade dos atores sociais, a partir do reconhecimento e efetivação da eqüidade e da inclusão social, além de estimular também adoção de processos de bases tecnológicas e componentes culturais capazes de convergir para dinâmicas ecológicas; a Nova ATER Pública propõe apoiar um modelo compatível com os ideais de desenvolvimento sustentável, em que seus agentes intervêm de forma democrática, através da utilização de metodologias participativas e da adoção de processos construtivistas e humanistas a partir do conhecimento e da realidade das práticas locais. O referido modelo pressupõe que os agricultores familiares possam potencializar o uso sustentável dos recursos naturais, produzindo alimentos saudáveis e acessíveis ao conjunto da população, ao tempo em que proporcionará melhoria na qualidade de vida das famílias rurais e urbanas. Neste contexto, a ATER Pública sugere uma nova postura institucional e um novo profissionalismo por parte dos agentes envolvidos, que devem desempenhar um papel educativo, como facilitadores do processo do desenvolvimento rural sustentável, a partir de dimensões endógenas das aprendizagens geradas nos processos de formação permanentes e continuadas. Intencionalmente a idéia é construir estratégias participativas de implementação dos instrumentos de políticas públicas, sobretudo, os processos de mobilização, sensibilização, articulação, monitoramento e avaliação das ações de ATER por meio da capacitação de seus agentes. Ademais, através da formação de equipes multidisciplinares e interdisciplinares, os serviços de ATER devem ser executados, mediante a adoção de estratégias, metodologias e práticas que se adeqüem aos requisitos desse novo processo e de um paradigma tecnológico, baseado nos princípios da Agroecologia, que surge com “enfoque cientifico destinado a apoiar a transição dos atuais modelos de desenvolvimento rural e de agricultura convencionais para estilos de desenvolvimento rural e de agricultura sustentáveis” (CAPORAL E COSTABEBER). 20 Encaminhamentos Finais: - Instituir um fórum de discussão continuada da Política Estadual de Ater, que se reúna periodicamente para avaliação, discussão, modificação e reorientação necessária; - Fazer um glossário de termos utilizados no texto; - Fazer uma cartilha explicativa para os beneficiários do Programa Estadual de Ater; - Fazer um diagnóstico da ATER: nº de técnicos, de instituições que trabalham com Ater, nº de agricultores.... Encaminhamentos da comissão de coordenação - Questão: Qual o termo a ser utilizado: política, programa ou plano?