Análise do Projeto ITCP com a nova proposta de Ater Franciane Préza Martins Iniciação Científica/Fundação Araucária Luiz Panhoca Lançado em 2004 pelo MDA, uma nova política de extensão rural, a ATER com o principal desafio de implantar um novo paradigma de trabalho e de desenvolvimento, principalmente com os Agricultores familiares. Neste trabalho procura gerar uma reflexão do envolvimento do trabalho extensionista paralelo à proposta da nova Ater, no qual busca estabelecer articulações com as instituições de ensino e de pesquisa. A pesquisa caracterizou-se para devida abordagens como pesquisa descritiva - qualitativa. Por meio de um estudo de caso, do programa de extensão ITCP-UFPR, será apresentado o envolvimento do trabalho extensionista paralelo à proposta da nova Ater, restabelecendo a articulação da Ater com as instituições de ensino e de pesquisa. FAVERO, E & SARRIERA, J. C. Extensão rural e intervenção: velhas questões e novos desafios para os profissionais. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 12:1-16, 2009. A partir de 2004 a ATER brasileira vive novo momento em sua história, marcado pelo processo de debates sobre vida digna no meio rural e sobre a importância da agricultura para o país, construída de forma participativa. A proposta de trabalho da ITCP-UFPR para dar certo se concretiza a partir da participação de uma equipe multidisciplinar que sob orientação de professores produzem conhecimentos, realizam pesquisas, oferecem orientação técnica e formação, permitindo a aproximação entre à acadêmica e o saber popular, proporcionando e abrindo um leque para a interdisciplinaridade e um novo olhar sobre os saberes teóricos e práticos, além de proporcionar para o desenvolvimento de posturas pró-ativo diante das realidades sociais. A extensão universitária deve desenvolver-se principalmente para capacitar o estudante e futuro profissional a exercer o compromisso e a ética profissional. As ações que ITCP-UFPR busca realizar vão além da atuação como assistência técnica, pois o propósito não é montar e levar soluções prontas, mas sim procura construir uma relação de confiança, de comprometimento entre o extensionista, o agricultor e sua família. É um trabalho feito em conjunto, que necessita de diálogos constantes para que se consiga visualizar questões que envolvem vários outras questões.