Altargo® Pomada
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Altargo®
retapamulina
I) Identificação do medicamento
Forma farmacêutica, via de administração e apresentações comercializadas
Pomada a 1% (10 mg/g) para uso tópico.
Embalagem contendo tubo de 5g, 10g ou 15g.
Composição
Cada 1g de pomada contém:
retapamulina ...................10 mg
petrolato branco........... q.s.p. 1g
Uso adulto e pediátrico
II) Informações ao paciente
1. Como este medicamento funciona?
Altargo® é uma pomada que contém o antibiótico retapamulina. A retapamulina inibe de maneira seletiva a
produção de proteínas bacterianas através de vários mecanismos, e por isso não apresenta resistência cruzada
específica in vitro com outras classes de antibióticos.
2. Por que este medicamento foi indicado?
Altargo® é usado para tratar infecções da pele causadas por bactérias, inclusive pequenos cortes e abrasões
infeccionados, em adultos e crianças a partir de nove meses de idade.
3. Riscos do medicamento
Contra-indicações
Não use Altargo® se:
Você já teve uma reação alérgica ao Altargo® ou à parafina mole (petrolato branco).
Advertências e precauções
Informe seu médico se você estiver grávida ou achar que está grávida.
Não use Altargo® se estiver grávida ou amamentando, a menos que seu médico recomende.
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Interações Medicamentosas
Nenhuma interação medicamentosa clinicamente significativa é conhecida. Como o efeito da aplicação
concomitante de Altargo® e outros produtos tópicos na mesma área da pele não foi estudado, esse
procedimento não é recomendado
Es te m ed icam en to não dev e se r usado po r m ulh e re s g rávida s o u q ue es teja m
ama m entando sem orientação médica.
Não ex is tem co nt ra- ind ica çõe s relat iva s a faixas etária s, entret a nto a segurança e a
ef icá c ia de A lta rgo® poma da não fo ram est a b e l ec i d a s em p a c ie n t es p e d iá t r i cos co m
m en o s d e n o v e m e se s d e ida d e .
Inform e ao seu médico o aparecime nto de reações in desejáveis .
I nfo rm e ao s e u m éd ico s e vo c ê está fa ze ndo u so de out ro m ed ica me nto.
Não us e med icam en to s e m o con he c ime nto do se u mé d ico, pod e se r p e r igoso par a s ua
s a úd e.
4. Como devo usar este medicamento?
Aspecto Físico / Características organolépticas
Pomada esbranquiçada e macia.
Modo de uso
Use Altargo® conforme as instruções de seu médico.
Lave as mãos antes e depois de aplicar a pomada.
Este medicamento é para ser usado apenas sobre a pele. Não use nos olhos, na boca ou lábios, dentro do nariz
ou dentro da área genital feminina. Se a pomada acidentalmente atingir essas áreas, lave-as com água e consulte
seu médico se você sentir algum desconforto.
Posologia para adultos, crianças e bebês a partir de nove meses de idade
Em geral, aplica-se uma camada fina de pomada sobre a pele infeccionada duas vezes ao dia, durante cinco
dias.
Após aplicar a pomada, você pode cobrir a área tratada com uma atadura ou gaze estéril, a menos que seu
médico lhe diga para deixar a área descoberta.
Continue usando Altargo® pelo tempo que seu médico recomendar. Se o seu problema não melhorar depois de
3 a 4 dias de tratamento, consulte seu médico.
Se você deixar de fazer uma aplicação de Altargo®, aplique a pomada assim que se lembrar e aplique a dose
seguinte no horário normal.
Siga a o r ientação do seu médico , respeitando sempre os ho rá rios, as do ses e a
dura ção do t rata mento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico .
Não use o medica mento co m o pra zo de va lida de vencido . An tes de u sar ob serve o
a sp ecto do m ed ica me nto.
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5. Quais os males que este medicamento pode causar?
A maioria dos pacientes não tem problemas com Altargo®. No entanto, assim como acontece com qualquer
medicamento, Altargo® pode causar efeitos indesejáveis.
Informe seu médico se você desenvolver coceira, inchaço ou dor na área em que usou Altargo®.
Se você tiver uma reação grave (por exemplo, coceira ou erupção intensas), pare de usar Altargo®, remova a
pomada da área afetada e contate seu médico.
Se você notar qualquer efeito colateral que não é mencionado nesta bula, informe seu médico.
“At enção: este é um medicamento novo e, embo ra a s pesq u isa s t en ham in dicado
e f icá c ia e se g u ran ça a c e it á v e i s p a r a com er c ia l i za çã o , e f e i t o s ind es ej á v e is e n ã o
c o n h e c id o s p o d e m o co rr e r. N e st e ca so, i n f o r me s eu m éd i co" .
6. O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma vez só?
Problemas com superdosagem com este medicamento são improváveis. Se você ingerir Altargo®
acidentalmente, contate seu médico.
7. Onde e como devo guardar este medicamento?
Guarde a pomada na embalagem original. Conserve em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Descarte a
pomada 7 dias após a abertura do tubo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
III) Informações técnicas aos profissionais de saúde
1. Características farmacológicas
Propriedades farmacodinâmicas:
Microbiologia
Mecanismo de Ação
A retapamulina é um derivado semi-sintético do composto pleuromutilina, que é isolado por meio de
fermentação por Clitopilus passeckerianus.
A retapamulina inibe, de maneira seletiva, a síntese da proteína bacteriana, interagindo em um sítio específico
na subunidade 50S do ribossomo bacteriano o qual é diferente dos sítios de ligação de outros antibióticos que
interagem com o ribossomo.
Os dados indicam que o sítio de ligação envolve a proteína L3 do ribossomo e está na região do sítio P do
ribossomo e do centro de peptidil transferase. Em virtude da ligação a esse sítio, as pleuromutilinas inibem a
transferência de peptidil, bloqueiam parcialmente as interações no sítio P e impedem a formação normal das
subunidades ativas do ribossomo 50S e, portanto, parecem inibir a síntese da proteína bacteriana por múltiplos
mecanismos.
Devido a esse mecanismo de ação diferenciado, a retapamulina não demonstra resistência cruzada específica in
vitro com outras classes de antibióticos.
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Efeitos Farmacodinâmicos
A retapamulina é ativa contra a maioria dos isolados de patógenos comuns da pele e das estruturas da pele,
Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes, tanto in vitro quanto em estudos clínicos. No entanto, a
retapamulina é menos eficaz clinicamente contra algumas cepas de Staphylococcus aureus resistentes à
meticilina (MRSA).
O fármaco também demonstra atividade in vitro contra algumas bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e
anaeróbicas.
A retapamulina é predominantemente bacteriostática contra S. aureus e S. pyogenes. A concentração bactericida
mínima (CBM) contra S. aureus e S. pyogenes foi 512 a 1024 vezes mais alta do que a concentração inibitória
mínima (CIM).
Os seguintes dados in vitro estão disponíveis, mas sua significância clínica é desconhecida:
A retapamulina é ativa contra a maioria dos isolados de Staphylococcus epidermidis, Streptococcus agalactiae,
Streptococcus viridans, Propionibacterium acnes, espécies de Peptostreptococcus, espécies de Prevotella,
espécies de Fusobacterium e espécies de Porphyromonas.
Resistência
Devido a seu mecanismo de ação diferenciado, a retapamulina não demonstra resistência cruzada específica in
vitro com outras classes de antibióticos.
Uma redução na atividade in vitro das pleuromutilinas é mediada através de mutações na proteína L3 do
ribossomo. A presença do transportador ABC vgaAv reduz a atividade in vitro da retapamulina. No entanto,
nenhum isolado com CIMs elevadas de retapamulina (> 2 microgramas/ml) foi observado na vigilância global
de aproximadamente 7.000 isolados clínicos ou no programa de estudos clínicos de Fases II-III de
retapamulina.
A retapamulina demonstrou um baixo potencial para o desenvolvimento de resistência in vitro. A CIM mais
alta de retapamulina resultante da passagem serial de S. aureus e S. pyogenes na presença de concentrações
inibitórias submínimas (sub-CIMs) de retapamulina foi de 2 microgramas/ml. Nenhum desenvolvimento de
resistência foi observado durante o tratamento com retapamulina no programa de estudos clínicos do fármaco.
Propriedades farmacocinéticas:
Absorção
Em um estudo com adultos sadios, retapamulina pomada a 1% foi aplicada diariamente à pele intacta e à pele
ferida por abrasão sob oclusão por até 7 dias. A exposição sistêmica após a aplicação tópica de retapamulina
através da pele intacta foi muito baixa. A média geométrica do valor de Cmax no plasma após a aplicação a
uma área de 200 cm² de pele lesionada por abrasão foi de 9,75 ng/mL no dia 1 e de 8,79 ng/mL no dia 7. A
exposição sistêmica individual máxima (Cmax) após aplicação tópica única de retapamulina pomada a 1% em
uma área de 200 cm² de pele lesionada por abrasão foi de 22,1 ng/mL.
Amostras de plasma foram obtidas de 516 pacientes adultos e pediátricos que estavam recebendo tratamento
tópico com retapamulina duas vezes ao dia, para o tratamento de lesões traumáticas com infecção secundária. A
maioria das amostras (89%) ficou abaixo do limite de quantificação inferior (limite de quantificação inferior:
0,5 ng/mL). Das demais amostras que tinham concentrações mensuráveis (11%), a maioria (90%) apresentava
concentrações de retapamulina inferiores a 2,5 ng/mL. A concentração máxima de retapamulina medida em
adultos foi de 10,7 ng/mL, e em pacientes pediátricos foi de 18,5 ng/mL.
Co-administração com cetoconazol
A co-administração de cetoconazol oral 200 mg duas vezes ao dia aumentou a ASC (0-24) média e a Cmax em
81% após aplicação tópica de retapamulina pomada a 1% sobre a pele lesionada por abrasão de homens adultos
sadios. Devido à baixa exposição sistêmica após aplicação tópica em pacientes, ajustes da dose para
retapamulina são desnecessários quando o fármaco é co-administrado com inibidores de CYP3A4 (ver
Interações Medicamentosas).
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Distribuição
A distribuição de retapamulina pelos tecidos não foi investigada em seres humanos.
A retapamulina mostra ligação de aproximadamente 94% à proteínas plasmáticas humanas.
Metabolismo
O metabolismo da retapamulina em seres humanos foi investigado usando-se apenas metodologias nãoquantitativas. Dois metabólitos monooxigenados secundários foram detectados no plasma de indivíduos sadios.
Na urina foram encontrados dois metabólitos N-desmetilados e numerosos produtos da monoxigenação, bem
como produtos de oxidação adicionais.
Em estudos em hepatócitos humanos in vitro, as principais vias de metabolismo foram a monooxigenação e a
dioxigenação. A principal enzima responsável pelo metabolismo da retapamulina em microssomas hepáticos
humanos é a CYP3A4. Em pele humana recém-excisada foram geradas quantidades muito baixas de três
metabólitos monooxigenados.
Eliminação
Não há dados sobre a eliminação da retapamulina em seres humanos..
2. Resultados de eficácia
Estudos Clínicos
Lesões traumáticas com infecção secundária
A eficácia da retapamulina pomada tópica a 1% (aplicada duas vezes ao dia durante cinco dias) para o
tratamento de lesões cutâneas traumáticas com infecção secundária (ex: lacerações, ferimentos suturados e
abrasões com até 10cm de extensão ou 100cm² de área total) foi comparada àquela de cefalexina oral (500 mg
duas vezes ao dia por 10 dias para adultos e adolescentes, e 12,5 mg/kg duas vezes ao dia para pacientes
pediátricos menores de 13 anos de idade) em dois estudos clínicos randomizados (2:1), duplo-cegos e duplosimulados (double-dummy). No total, 1904 pacientes foram recrutados nesses dois estudos. O desfecho primário
foi a resposta clínica na população que completou o tratamento (população estudada) 7-9 dias após o seu
término. No primeiro estudo (Estudo 030A), a eficácia clínica foi de 88,7% (525/592) para retapamulina e
91,9% (239/260) para cefalexina (IC 95%: -7,4%; 0,9% para a diferença entre tratamentos). No segundo estudo
(Estudo 030B), a eficácia clínica foi de 90,4% (488/540) para retapamulina e 92,0% (229/249) para cefalexina
(IC 95%: -5,8%; 2,6% para a diferença entre tratamentos). As taxas de sucesso microbiológico no seguimento
das populações estudadas foram de 87,1% (357/415) para retapamulina e 89,4% (158/193) para cefalexina no
primeiro estudo, e de 91,7% (266/301) para retapamulina e 91,1% (134/156) para cefalexina no segundo
estudo. Nesses estudos, a retapamulina tópica demonstrou não-inferioridade em relação a cefalexina oral.
Impetigo
A eficácia da retapamulina pomada tópica (aplicada duas vezes ao dia durante cinco dias) para o tratamento de
impetigo primário (com lesões com até 100 cm² de área total) foi avaliada em dois estudos clínicos. O estudo
TOC103469 foi um estudo clínico randomizado (2:1), duplo-cego, comparativo com placebo pomada tópica; o
Estudo TOC100224 foi um estudo clínico randomizado (2:1), cego do ponto de vista do observador,
comparativo com fusidato de sódio pomada tópica a 2%. Para os dois estudos clínicos, o desfecho primário foi
a resposta clínica ao final do tratamento (2 dias pós-tratamento). No total, 727 pacientes foram recrutados
nesses estudos.
No estudo 103469, as taxas de eficácia clínica na população primária (população de intenção de tratamento –
ITT) foram de 85,6% (119/139) para retapamulina e 52,1% (37/71) para placebo (IC 95%: 20,5%; 46,5% para a
diferença entre tratamentos). As taxas de sucesso microbiológico foram de 91,2% (104/114) para retapamulina
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e 50,9% (29/57) para placebo. Esse estudo demonstrou que a retapamulina tópica foi superior ao placebo em
pomada.
No estudo TOC100224, as taxas de eficácia clínica na população primária (população estudada) foram de
99,1% (314/317) para retapamulina e 94,0% (141/150) para fusidato de sódio pomada (IC 95%: 1,1%; 9,0%
para a diferença entre tratamentos). As taxas de sucesso microbiológico foram de 98,3% (250/263) para
retapamulina e de 93,9% (116/131) para fusidato de sódio pomada. Neste estudo, a retapamulina tópica
demonstrou não-inferioridade em relação ao fusidato de sódio.
Staphylococcus aureus resistente à meticilina
A experiência clínica no tratamento de infecções por Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é
limitada. Nos estudos de lesões traumáticas com infecção secundária, demonstrou-se uma eficácia clínica com
retapamulina mais baixa do que com cefalexina oral contra algumas cepas de MRSA.
Retapamulina não deve ser utilizada para tratar infecções conhecidas ou suspeitas de serem devidas a MRSA.
Pacientes pediátricos
Oitocentos e noventa e nove pacientes com idades variando de nove meses a 17 anos, 588 dos quais tendo
recebido pelo menos uma dose de retapamulina pomada, foram incluídos nos cinco estudos clínicos principais
para dermatoses e lesões traumáticas com infecção secundária e impetigo primário. Não houve diferença na
eficácia entre pacientes adultos e pediátricos.
3. Indicações
A retapamulina é indicada para o tratamento tópico de curta duração das seguintes infecções bacterianas da pele
e das estruturas da pele:
−
Impetigo primário.
−
Lesões traumáticas com infecção secundária como, por exemplo, pequenas lacerações, abrasões e
ferimentos suturados.
A suscetibilidade in vitro a antibióticos varia geograficamente e com o tempo. A situação local sempre tem de
ser considerada na seleção de um tratamento com antibióticos.
Para uma lista de microrganismos suscetíveis, consulte a seção Farmacodinâmica.
4. Contra indicações
A retapamulina pomada é contra-indicada em pacientes com hipersensibilidade conhecida ou suspeita à
retapamulina ou a qualquer componente da pomada.
5. Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto
Lave as mãos antes e depois de aplicar a pomada.
A área tratada pode ser coberta com uma atadura ou gaze estéril, se desejado.
Conservar na embalagem original em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Descarte a pomada 7 dias
após a abertura do tubo.
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6. Posologia
Adultos, crianças e bebês a partir de nove meses de idade
Uma camada fina de pomada deve ser aplicada à área afetada duas vezes ao dia por cinco dias. A área tratada
pode ser coberta com uma atadura ou gaze estéril, se desejado. Os pacientes que não mostrarem uma resposta
clínica no período de três a quatro dias devem ser reavaliados.
A segurança e a eficácia não foram estabelecidas em lesões traumáticas com infecção secundária com mais de
10cm de extensão ou 100cm² de área de superfície ou impetigo primário afetando áreas com mais de 100cm²
(ou que excedam 2% da área de superfície corporal em pacientes pediátricos).
Caso haja esquecimento de uma aplicação de Altargo®, o paciente deve aplicar a pomada assim que se lembrar
e aplicar a dose seguinte no horário normal.
7. Advertências
Caso ocorra sensibilização ou irritação local intensa com o uso de retapamulina pomada, o tratamento deve ser
descontinuado, a pomada deve ser removida da área de aplicação e um tratamento alternativo apropriado para a
infecção deve ser instituído.
Não use nos olhos. A retapamulina não foi avaliada para uso oftálmico.
Não use em membranas mucosas. A retapamulina não foi avaliada para uso sobre superfícies mucosas.
Não ingira.
Assim como com outros agentes antibacterianos, o uso prolongado pode resultar em supercrescimento de
microrganismos não-suscetíveis, incluindo fungos.
Efeitos sobre a Capacidade de Dirigir e Usar Máquinas
Nenhum efeito prejudicial sobre essas atividades é previsto pela farmacologia ou pelo perfil de reações
adversas deste medicamento.
Gravidez e lactação
Não há experiência adequada com a retapamulina na gravidez humana. Estudos em animais demonstraram
efeitos menores sobre o crescimento fetal após administração oral. O fármaco não foi avaliado com relação aos
efeitos sobre o desenvolvimento pós-natal. A retapamulina pomada deve ser usada na gravidez somente se os
benefícios potenciais justificarem os riscos potenciais associados ao tratamento.
O uso seguro de retapamulina durante a lactação não foi estabelecido.
Nenhum efeito relacionado ao tratamento sobre a fertilidade de machos ou fêmeas foi demonstrado em estudos
com animais.
Categoria de risco “B” na gravidez:
Este medicamento não dev e ser usado po r m u l h e re s g rá v i d a s se m o ri e n t a çã o mé d i ca.
8. Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco
Bebês com menos de nove meses de idade
A segurança e a eficácia da retapamulina pomada não foram estabelecidas em pacientes pediátricos com menos
de nove meses de idade.
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Idosos
Nenhum ajuste de dose é necessário.
Insuficiência renal
Nenhum ajuste de dose é necessário. Tendo em vista a baixa exposição sistêmica à retapamulina após a
aplicação tópica, não se espera que a insuficiência renal resulte em exposição sistêmica clinicamente
significativa.
Insuficiência hepática
Nenhum ajuste de dose é necessário. Tendo em vista a baixa exposição sistêmica à retapamulina após a
aplicação tópica, não se espera que a insuficiência hepática resulte em exposição sistêmica clinicamente
significativa.
9. Interações medicamentosas
Nenhuma interação medicamentosa clinicamente significativa é conhecida.
O efeito da aplicação concomitante de retapamulina e outros produtos tópicos sobre a mesma área da pele não
foi estudado, e esse procedimento não é recomendado.
10. Reações adversas a medicamentos
Dados de estudos clínicos de grande porte foram usados para determinar a freqüência de reações adversas.
A convenção a seguir foi usada para a classificação da freqüência:
Muito comum
≥ 1/10
Comum
≥ 1/100 e < 1/10
Incomum
≥ 1/1000 e < 1/100
Rara
≥ 1/10 000 e < 1/1000
Muito rara
< 1/10 000
Dados de Pesquisas Clínicas
Distúrbios gerais e condições no local da administração
Reações no local da aplicação
Comum:
irritação.
Incomuns:
prurido, dor, eritema.
Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos
Incomum:
dermatite de contato.
“At enção: este é um medicamento novo e, embo ra a s pesq u isa s t en ham in dicado
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11. Superdose
Não há experiência com a superdosagem de retapamulina.
Quaisquer sinais ou sintomas de superdosagem, sejam por aplicação tópica ou por ingestão acidental, devem ser
tratados sintomaticamente.
Nenhum antídoto específico é conhecido.
12. Armazenagem
Guarde a pomada na embalagem original. Conserve em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
IV) Dizeres legais
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Fabricado por: Glaxo Operations UK Limited
Harmire Road, Barnard Castle
Co. Durham DL12 8DT
Inglaterra
Importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Estrada dos Bandeirantes, 8.464 - Rio de Janeiro - RJ
Serviço de Atendimento
ao Consumidor
0800 701 22 33
Discagem Direta Gratuita
CNPJ: 33.247.743/0001-10
MS: 1.0107.0270
Farm. Resp.: Milton de Oliveira - CRF-RJ Nº 5522
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