R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DE PERNAMBUCO PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO/MANUTENÇÃO DE RODOVIA - C.R.E.M.A 2ª ETAPA RODOVIA SUBTRECHO SEGMENTO EXTENSÃO CÓDIDO DO PNV LOTE : BR-232/PE : Entr. BR-423 (São Caetano) – Entr. BR-116/361 (Salgueiro) : km 148,1 – km 509,2 : 361,1km : 232BPE0170-0420 : 02 VOLUME 3A - RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL JULHO/2011 R E P Ú B L I C A F E D E R A T I V A D O B R A S I L M I N I S T É R I O D O S T R A N S P O R T E S DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES-DNIT SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DE PERNAMBUCO PROJETO BÁSICO E EXECUTIVO DE ENGENHARIA PARA RESTAURAÇÃO/MANUTENÇÃO DE RODOVIA - C.R.E.M.A 2ª ETAPA RODOVIA SUBTRECHO SEGMENTO EXTENSÃO CÓDIDO DO PNV LOTE : BR-232/PE : Entr. BR-423 (São Caetano) – Entr. BR-116/361 (Salgueiro) : km 148,1 – km 509,2 : 361,1km : 232BPE0170-0420 : 02 Supervisão : Diretoria de Planejamento e Pesquisa Coordenação : Coordenação Geral de Desenvolvimento e Projetos / Coordenação de Projetos Fiscalização : DNIT / SR / PE Elaboração : JBR Engenharia Ltda Contrato : PP.00.0.00.0751/2009-00 Processo : 50600.013221/2009-01 Edital : 185/2008-00 VOLUME 3A - RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL JULHO/2011 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc ÍNDICE Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 1 DNIT / SR - PE ÍNDICE 1 2 APRESENTAÇÃO E MAPA DE SITUAÇÃO 1.1 Dados sobre a executante e informações contratuais 06 1.2 Volumes integrantes do Projeto Executivo 09 AVALIAÇÃO AMBIENTAL 2.1 A 2.2 Componente Ambiental 12 Estudos Ambientais 13 Passivo Ambiental 13 2.2.1 Levantamento do Passivo Ambiental 13 2.2.2 Levantamento 14 2.3 Diagnóstico Ambiental 68 2.4 Meio Físico 70 2.4.1 Clima 70 2.4.2 Geologia 74 2.4.3 Geomorfologia/Relevo 77 2.4.4 Solos 80 2.4.5 Riscos de Erosão 87 2.4.6 Hidrografia 88 Meio Biótico 99 2.5.1 Vegetação 99 2.5.2 Risco de Desertificação 106 2.5.3 Fauna 109 2.5.4 Unidades de Conservação 112 Meio Antrópico 112 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 2.5 2.6 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 2 DNIT / SR - PE 2.6.1 Área de Influência Indireta (AII) 112 2.6.2 Área de Influência Direta (AID): Referências Espaciais Municipais 113 2.6.3 População 114 2.6.4 Indicadores Sociais 115 2.6.5 Saúde 117 2.6.6 Educação 118 2.6.7 Atividades Econômicas 120 2.6.8 Terras Indígenas/Comunidades Quilombolas 126 2.6.9 Sítios Arqueológicos 129 2.6.10 Patrimônio Histórico 129 2.6.11 Patrimônio Espeleológico 130 2.7 Síntese e Avaliação Ambiental 130 2.8 Conclusões e Recomendações 136 2.8.1 Conclusões 136 2.8.2 Recomendações 136 2.8.3 Matriz de Diagnóstico e Identificação de Soluções para os Impactos 138 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 3 AVALIAÇÃO AMBIENTAL 3.1 Recuperação das Ocorrências de Materiais 144 3.2 Resumo das Quantidades 152 3.3 Memória de Cálculo 152 3.4 Projetos-Tipo 155 3.5 Detalhamento das Etapas 159 3.6 Escolha das Espécies Vegetais 161 3.7 Recomendações para Preservação dos Cursos d’Água 163 3.8 Implantação, Operação e Remoção de Acampamentos e Áreas Industriais 164 Resíduos Provenientes da Intervenção 171 3.9 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 3 DNIT / SR - PE ANEXOS 189 5 TERMO DE ENCERRAMENTO 210 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 4 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 4 DNIT / SR - PE APRESENTAÇÃO E MAPA DE SITUAÇÃO C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 1 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 5 DNIT / SR - PE 1.1 Dados sobre a executante e informações contratuais A JBR ENGENHARIA LTDA., empresa de consultoria de engenharia com sede à Avenida Luiz Correia de Brito nº 271, Campo Grande, Recife/PE, fone: (81) 32418911 e fax (81) 3241-7742, e-mail [email protected], inscrita no CNPJ MF no 070.074.448/0001-35, apresenta ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – Superintendência Regional no Estado de Pernambuco, o Projeto Executivo de Engenharia para Restauração Rodoviária C.R.E.M.A. – 2a Etapa, da rodovia BR232/PE, cujos dados contratuais são descritos a seguir. : 185/2008-00 Processo no : 50600.013221/2009-01 Contrato : PP.00.0.00.0751/2009-00 Data da Assinatura do Contrato : 30/11/2009 Data da Publicação no D.O.U. : 30/12/2009 Lote : 02 Extensão total do Lote 02 : 365,1km C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Edital de Concorrência Pública Data da Ordem de Início dos Serviços : 04/01/2010 Vigência do contrato 04/01/2010 a 03/07/2010 : Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 6 DNIT / SR - PE Rodovias: BR-232/PE Subtrecho: Entr. Entr. Br-423 (B) (São Caetano) – Entr. BR-116/361 (Salgueiro) Segmento: km 148,1 – km 509,2 Extensão: 361,1km Código do PNV: 232BPE0170 ao 420 Responsável Técnico da JBR : O levantamento topográfico realizado com o GPS Geodésico de alta precisão detectou erro no PNV relativo à extensão total do trecho contemplado pelo presente projeto, segundo a última versão do PNV disponível a época, do ano de 2009. De posse do estudo topográfico, foram determinadas as diferenças entre as distâncias indicadas no PNV e as medidas em campo, resultando em uma diferença de extensão da ordem de 3,98km. Logo, a extensão do subtrecho que na licitação abrangia 365,1 passou a 361,1 km. O presente levantamento foi disponibilizado para o DNIT, que providenciou a correção no PNV de 2011. Diante do exposto, a localização do final do trecho passa do km 513,2 para o km 509,2, e a extensão total do trecho de 365,1 km para 361,1 km. C252_Projeto_Ambiental_BR-232.doc A seguir está sendo apresentado o mapa de situação mostrando a localização das rodovias integrantes do lote 02. CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A 7 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 8 DNIT / SR - PE 1.2 Volumes integrantes do Projeto Os volumes integrantes do Projeto Executivo são os seguintes: VOLUME 1 2 3 3A 3B 4 TÍTULO Relatório do Projeto e Documentos para a Licitação Projeto de Execução Memória Justificativa Relatório Final de Avaliação Ambiental Estudos Geotécnicos Anexo - Cadastros Orçamento e Plano de Execução da Obra O Volume 1 – Relatório do Projeto e Documentos para a Licitação, contém a descrição metodológica dos estudos e projetos realizados, as soluções adotadas para os serviços a serem executados, os documentos necessários à licitação da obra, as informações para elaboração do plano de execução e as especificações a serem adotadas, pertinentes aos serviços a serem realizados. É apresentado no formato A.4. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc O Volume 2 - Projeto de Execução, contém as plantas, perfis, seções transversais tipo, projetos tipos, desenhos esquemáticos, listagens e demais elementos necessários à licitação da obra. É apresentado em dois tomos (Tomo I e II), ambos em formato A3. O Volume 3 – Memória Justificativa, contém a descrição das metodologias utilizadas nos estudos e projetos elaborados e os resultados obtidos. É apresentado no formato A4. O Volume 3A – Relatório Final de Avaliação Ambiental, contém os estudos e o projeto ambiental, compreendendo o levantamento do passivo ambiental, o cadastramento das áreas degradadas ocorrentes no interior da faixa de domínio e Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 9 DNIT / SR - PE adjacências, um diagnóstico ambiental e as soluções a serem adotadas. É apresentado no formato A4. O Volume 3B – Estudos Geotécnicos, contém todo o levantamento de campo é dividido em oito tomos, conforme apresentado abaixo: Tomo I: Sondagens do subleito/pavimento existente, sedimentação, sondagem dos cortes, estudo de ocorrências de materiais, sondagens à percussão, ensaio de misturas e cadastro de acostamentos. É apresentado do formato A.4; Tomo II: Levantamento de Irregularidade apresentado do formato A.4; Tomo III: Levantamento deflectométrico apresentado do formato A.4; Tomo IV: Avaliação objetiva da superfície do pavimento e determinação do índice de degradação global - IGG. É apresentado do formato A.4; Tomo V: Avaliação da condição da superfície da estaca 0 a 6002. É apresentado do formato A.4; Tomo VI: Avaliação da condição da superfície da estaca 6003 a 11984. É apresentado do formato A.4; Tomo VII: Avaliação da condição da superfície da estaca 11985 a 18058. É apresentado do formato A.4. com Longitudinal. o FWD. É É O Volume Anexo – Cadastros, que contém os cadastros de drenagem, OAE, bueiros, sinalização, OAC e Ambiental. É apresentado do formato A.4; O Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução da Obra, contém o resumo dos preços, o demonstrativo do orçamento, a metodologia adotada, pesquisas de mercado, as especificações e as composições de custos unitários dos serviços. É apresentado no formato A4. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Este documento corresponde ao Volume 3A – Relatório Final de Avaliação Ambiental, da BR-232/PE Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 10 DNIT / SR - PE AVALIAÇÃO AMBIENTAL C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 2 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 11 DNIT / SR - PE 2.1 Componente Ambiental O Componente Ambiental do CREMA do trecho São Caetano-Salgueiro da BR-232/PE, está sendo realizado conforme metodologia comentada a seguir. Os Estudos Ambientais seguem as orientações da IS-246 do DNIT, onde se inclui o levantamento do Passivo Ambiental, conforme sistemática indicada no “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais” do DNIT; o cadastramento das áreas degradadas ocorrentes no interior da faixa de domínio e adjacências e um diagnóstico ambiental para determinação das prioridades nas intervenções e uma análise dos riscos de possibilidade de confrontos entre as intervenções previstas e a legislação ambiental. Seqüencialmente será apresentado o Projeto Ambiental que, em síntese, consiste na explicitação e quantificação das medidas corretivas para solução dos problemas identificados nos Estudos Ambientais, apresentando-se os quantitativos pertinentes, as referências às Especificações, os croquis com as soluções-tipo, a escolha C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc das espécies vegetais a serem introduzidas, dentre outros aspectos. Esta metodologia adotada se torna vantajosa uma vez que permite a incorporação, tanto dos Estudos Ambientais como do Projeto Ambiental, no elenco de estudos e projetos constantes do Projeto de Engenharia e, desta forma, as medidas Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 12 DNIT / SR - PE recomendadas estarão, necessariamente, incorporadas ao Orçamento Geral da obra constante do Projeto de Engenharia. Especificamente, os estudos estão sendo conduzidos com a seguinte particularização: A. ESTUDOS AMBIENTAIS: 1. Levantamento do Passivo Ambiental; 2. Diagnóstico Ambiental dos meios Físico, Biótico e Antrópico 3. Análise de Risco da Exploração de Jazidas de Material Determinação, a partir do Diagnóstico Ambiental, dos riscos ambientais do projeto e, em conseqüência, o Nível de Intervenção, em consonância com a metodologia do Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais do DNIT, 1997. 4. Confronto entre as interferências previstas e a legislação ambiental pertinente. A Estudos Ambientais 2.2 Passivo Ambiental 2.2.1 Levantamento do Passivo Ambiental De acordo com “Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias, DNIT, 2006”, considera-se Passivo Ambiental como toda a ocorrência decorrente de: “• Falha na construção, restauração ou manutenção de rodovia, capaz de atuar como fator de dano ou de degradação ambiental à área de influência direta, ao corpo estradal ou ao usuário, ou • Condições climáticas adversas ou causadas por terceiros, capaz de C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc atuar como fator de dano ou de degradação ambiental à faixa de domínio da rodovia, ao corpo estradal ou ao usuário. Assim, o Passivo Ambiental apresentado por redes viárias se limita e é constituído por externalidades geradas pela existência da rodovia sobre terceiros e por Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 13 DNIT / SR - PE externalidades geradas por terceiros sobre a rodovia (embora os últimos sejam passivos gerados por terceiros, nem sempre eles podem ser identificados ou responsabilizados, obrigando o órgão rodoviário a assumi-lo em benefício da estrada e / ou de seus usuários).” No levantamento do Passivo Ambiental o citado Manual do DNIT leva em conta a identificação dos problemas nos seguintes agrupamentos: Grupo I: Faixa de Domínio e Áreas Adjacentes; Grupo II: Áreas Utilizadas para Apoio às Obras; Grupo III Problemas decorrentes de Ação de Terceiros; Grupo IV: Interferência com Núcleos Urbanos; Grupo V: Acessos Irregulares e Ocupações da Faixa de Domínio. 2.2.2 Levantamento Do levantamento de campo acerca do Passivo, pode-se inferir as seguintes conclusões: . Os passivos de natureza física (erosões em taludes, desmoronamentos, etc.) são muito pouco expressivos. Isto decorre dos poucos cortes existentes e da natureza rochosa dos mesmos e das Unidades do Relevo (ver Mapa Geomorfológico e Geológico no Diagnóstico Ambiental); . A grande maioria dos passivos relacionam-se com ocupações irregulares da faixa de domínio, principalmente nas proximidades e interior das áreas urbanas; . A despeito disto, a passagem da rodovia por todas as áreas urbanas não envolvem maiores problemas que possam justificar, por exemplo, a implantação de variantes. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc A seguir mostra-se placa alusiva ao projeto CREMA do Governo Federal implantada no início do trecho (início da pista simples a partir de São Caetano) e foto do final do trecho no entr. com a BR-316 em Salgueiro (posto da Polícia Rodoviária). Sequencialmente, apresenta-se as fichas do Passivo de acordo com a manualização do DNIT. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 14 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Início do trecho no começo da pista simples a partir de São Caetano: placa alusiva ao projeto CREMA em estudo. Final do trecho no entr. com a BR-316 (posto da Polícia Rodoviária) Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 15 DNIT / SR - PE PASSIVO AMBIENTAL: RESUMO DOS SERVIÇOS, MEMÓRIA E JUSTIFICATIVAS Ficha Estaca Problema / Memória Uni‐ dade Quant. Solução / Justificativa não Inclusão 01 270 – LE Falta de limpa‐rodas ‐ ‐ Falta de mat. fresado. Restrição orçamento 02 674 – LE Falta de limpa‐rodas ‐ ‐ Falta de mat. fresado .Restrição orçamento 03 1107 – LE Falta de limpa‐rodas ‐ ‐ Falta de mat. fresado .Restrição orçamento 04 1348 ‐ LE Venda esterco na faixa de domínio ‐ ‐ Passivo “provisório” 05 1398 ‐ LD Placas posto combustível ‐ ‐ Medida administrativa 06 1398 ‐ LE Lixo em corte (2mx2mx0,7) m3 2,8 07 1510 ‐ LD Falta de limpa‐rodas ‐ ‐ Falta de mat. fresado .Restrição orçamento 08 3068 ‐ LE Venda mat. construção Pesqueira ‐ ‐ Medida administrativa 09 3210 ‐ LD Falta de limpa‐rodas ‐ ‐ Falta de mat. fresado .Restrição orçamento 10 3318 ‐ LE Pedras acostamento (2mx2mx1,5m) m3 6,0 11 3650 ‐ LE Ocupação “Sem Terra” na faixa ‐ ‐ Articulação entre DNIT e o INCRA 12 4200 ‐ LD Ocupação “Sem Terra” na faixa ‐ ‐ Articulação entre DNIT e o INCRA 13 4395 ‐ LD Corte instável Regulariz.(15m x 7m) m2 105 14 4399 ‐ LD Comércio clandestino de combustível ‐ ‐ Medida administrativa 15 4714 ‐ LE Ocupação irregular faixa (feirantes) ‐ ‐ Medida administrativa Pref.Arcoverde 16 5214 ‐ LE Falta de limpa‐rodas ‐ ‐ Falta de mat. fresado .Restrição orçamento 17 5261 ‐ LE Entulho na faixa (5mx3mx0,4m) m3 6,0 Destinação: depósito Arcoverde 18 5264 ‐ LD Lixo na faixa (6mx3mx0,4) m3 7,2 Destinação: depósito Arcoverde 19 5632 ‐ LE Casas baixa renda na faixa ‐ ‐ Articulação c/Prefeitura de Arcoverde 20 7080 ‐ LE Cerca improv. em posto combustível ‐ ‐ Medida administrativa 21 7846 ‐ LE Entulho na faixa (2mx2mx1,5) m3 6,0 Destinação: depósito lixo Custódia 22 8185 ‐ LD Lixo na faixa. Remoção: (5mx5mx0,4) m3 10,0 Hidrossemeadura= 5m x 5m = 25m2 23 8186 ‐ LD Falta de limpa‐rodas ‐ ‐ Falta de mat. fresado .Restrição orçamento 24 8188 ‐ LD Falta de limpa‐rodas ‐ ‐ Falta de mat. fresado .Restrição orçamento 25 8210 ‐ LE Terra vegetal à venda ‐ ‐ Passivo “provisório” 26 8835 ‐ LD Corte instável. Regulariz.(50m x 8m) m2 400,0 27 9082 ‐ LD Lixo na faixa.(3mx2mx0,4) m3 2,4 28 9090 ‐ LE Barraca área urbana Custódia ‐ ‐ Destinação: depósito Belo Jardim Destinação: faixa de domínio Hidrossemeadura: 15m x 7m = (105m2) Hidrossemeadura= 50m x 8m = 400 m2 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Destinação: depósito de Custódia Medida admnistrativa Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 16 DNIT / SR - PE PASSIVO AMBIENTAL: RESUMO DOS SERVIÇOS E JUSTIFICATIVAS Ficha Estaca Problema Uni‐ Quant. dade Solução / Justificativa não Inclusão 29 9147 ‐ LE Deposição mat.constr.posto combustível ‐ ‐ Passivo “provisório” 30 9149 ‐ LE Barracas na faixa área urbana Custodia ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 31 9215 ‐ LE Barracas na faixa área urbana Custodia ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 32 9241 ‐ LD Barraca na faixa, área urbana Custódia ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 33 9253 ‐ LD Pedra no acostamento (2mx2mx2m) m3 8,0 Destinação: faixa de domínio 34 9270 ‐ LE Lixo na faixa (15mx3mx0,4)m m3 18,0 Destinação: depósito de lixo Custódia 35 9273 ‐ LD Sucata na faixa (3mx2mx1,5m) m3 9,0 Destinação: depósito de lixo Custódia 36 9294 ‐ LD Barraca na faixa ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 37 10292 ‐ LE Casa na faixa de domínio ‐ ‐ Medidas legais fora do âmbito do projeto 38 12020 ‐ LE Mureta de jardim de posto combustível ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 39 12976 ‐ LE Mureta de jardim de posto combustível ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 40 12998 ‐ LE Mureta de jardim de posto combustível ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 41 13094 ‐ LE Mureta motel na borda acostamento ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 42 13166 ‐ LE Entulhos na faixa (20mx5x0,7m) m3 70,0 43 13244 ‐ LE Casas baixa renda na faixa ‐ ‐ 44 13442 ‐ LD Entulhos na faixa (8mx3mx0,7m) m3 16,8 45 14974 ‐ LE Barraca na pas.urbana de Bom Nome ‐ ‐ Articulação c/Prefeitura 46 16082 ‐ LD Borracharia pas. urbana Cachoeirinha ‐ ‐ Articulação c/Prefeitura 47 16110 ‐ LD Mureta posto fora dos padrões ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) 48 17010 ‐ LD Barracas pasagem urbana Salgueiro ‐ ‐ Articulação c/Prefeitura 49 17065 ‐ LD Mureta posto, fora dos padrões ‐ ‐ Medida administrativa (notificação) Destinação: depósito de lixo S.Talhada Articulação c/Prefeitura Destinação: Depósito de lixo S.Talhada PASSIVO AMBIENTAL: RESUMO DAS QUANTIDADES Coleta e destinação de lixo m3 40,4 (fichas 06, 18, 22, 27 e 34) Coleta e destinação de entulhos m3 107,8 (fichas 17, 21, 35, 42 e 44) Coleta e destinação de mat. 3ª. Cat. m3 14,0 (fichas 10 e 33) Regularização Mecânica da Faixa de Domínio m2 505,0 (fichas 13 e 26) Hidrossemeadura m2 530,0 (fichas 13, 22 e 26) C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 17 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 18 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 01 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 0,09 Estaca: 270 Acesso irregular com carreamento de LE solos para o acostamento margem X Lado Distância do eixo Caracterização do Problema: Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Implantar limpa-rodas e regularizar A execução do limpa-rodas não será incluída neste projeto em razão o acesso da ausência de sobra de bota-fora de material fresado e restrições orçamentárias para execução com TSD. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 19 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 02 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 674 Km: 13,4 Caracterização do Problema: Acesso irregular com carreamento de LE solos para o acostamento margem X Lado Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Implantar limpa-rodas e regularizar A execução do limpa-rodas não será incluída neste projeto em razão o acesso da ausência de sobra de bota-fora de material fresado e restrições orçamentárias para execução com TSD. COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 20 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 03 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 1107 Km: 22,2 Caracterização do Problema: Acesso irregular à Agroindustrial Forte LD com carreamento de solos para o margem acostamento X Lado Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Implantar limpa-rodas e providenciar para que o proprietário regularize o acesso A execução do limpa-rodas não será incluída neste projeto em razão da ausência de sobra de bota-fora de material fresado e restrições orçamentárias para execução com TSD. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 21 DNIT / SR - PE Ficha: 04 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 27,3 Lado Cobertura Vegetal (m2) Estaca: 1348 LE Distância do eixo Gramíneas Arbustivas Arbóreas Montante X Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Inexistente X Caracterização do empreendimento foco da degradação: Montículo de esterco para venda no acostamento Gravidade Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para retirar o material e fazer cessar o procedimento. Não quantificado, uma vez tratarse de “Passivo Provisório” C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 22 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 05 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 1398 Km: 28,3 Caracterização do Problema: Placa de venda de combustíveis na LD borda do acostamento contribuindo com margem “poluição visual” na faixa de domínio. X Lado Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário do posto para recuar a placa e cessar o procedimento. Não há. Justificativa: medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 23 DNIT / SR - PE Ficha: 06 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 28,6 Lado Estaca: 1398 Cobertura Vegetal (m2) Gramíneas Arbustivas LE margem Arbóreas Montante Inexistente X X Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: Dimensões (m): Lixo em corte, oriundo do bairro Comprimento Largura de Planalto (Belo Jardim) Altura Gravidade Interna X Presença de Água: Distância do eixo Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Articular-se com a Prefeitura de Belo Jardim para retirar o lixo e fazer cessar o procedimento 2m(c) x 2m(L) x 0,7m(h) = = 2,8 m3 Destino: depósito municipal de Belo Jardim C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 24 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 07 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 1510 Km: 30,6 Caracterização do Problema: Acesso à cidade de Belo Jardim, com LD empoçamento de água e carreamento margem de solos para o acostamento. X Lado Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Implantar “limpa-rodas” A execução do limpa-rodas não será incluída neste projeto em razão da ausência de sobra de bota-fora de material fresado e restrições orçamentárias para execução com TSD. COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 25 DNIT / SR - PE Ficha: 08 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 62,5 Estaca: 3068 Caracterização do Problema: Deposição de material de construção LE para venda, nas margens da rodovia – margem Lado Distância do eixo Área urbana de Pesqueira. Montante Jusante X Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar os proprietários para cessarem o procedimento e recuarem os materiais para depósitos apropriados. Não há. Justificativa: medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 26 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 09 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 3210 Km: 64,2 Caracterização do Problema: Acúmulo de água (esgoto) e LD carreamento de solos para o margem acostamento oriundo de acesso X Lado Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Implantar “limpa-rodas” e notificar o proprietário para regularizar o acesso junto ao DNIT. A execução do limpa-rodas não será incluída neste projeto em razão da ausência de sobra de bota-fora de material fresado e restrições orçamentárias para execução com TSD. COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 27 DNIT / SR - PE Ficha: 10 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO I: FAIXA DE DOMÍNIO E ÁREAS ADJACENTES DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 67,8 Lado Cobertura Vegetal (m2) Estaca: 3318 Gramíneas Arbustivas LE margem Arbóreas Inexistente X X Classif. do Material (%): Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura 1ª. Categoria: 2ª. Categoria: 3ª. Categoria: X Gravidade Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Recolher as pedras da linha de drenagem e joga-las para o lado posterior do pequeno corte. 2m(c) x 2m(L) x 1,5m(h) = = 6,0 m3 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Destino: Faixa de Domínio COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 28 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 11 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Km: 74,6 Localização: Estaca: 3650 Lado LE 15m X Distância do eixo Montante Caracterização do Problema: Ocupação irregular dos “Sem-Terra” na faixa de domínio da rodovia. Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Articulação entre DNIT e INCRA para equacionar o problema Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 29 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 12 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 4200 Km: 85,9 Lado LD margem X Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Caracterização do Problema: Várias barracas (algumas com alvenaria) de comercialização de produtos típicos na borda do acostamento representando perigo para os usuários da estrada e para os próprios barraqueiros, no caso de veículos desgovernados. Próximo ao acesso à Mimoso. Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Articular do DNIT com o INCRA e Prefeitura local para equacionar o problema. Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 30 DNIT / SR - PE Ficha: 13 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO I: FAIXA DE DOMÍNIO E ÁREAS ADJACENTES DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 87,9 Lado Cobertura Vegetal (m2) Estaca: 4395 Gramíneas Arbustivas LD margem Arbóreas Inexistente X X Classif. do Material (%): Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura 15m 1ª. Categoria: 2ª. Categoria: X 3ª. Categoria: 7m Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Problema e Solução: C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Desmoronamento parcial de corte em material desagregável (2ª. Cat.) com obstrução da linha de drenagem. Solução: Regularização manual do corte Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A Quantidades: Regularização Mecânica da Faixa de Domínio: 15m x 7m = 105 m2 Hidrossemeadura: 15m x 7m = 105 m2 CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 31 DNIT / SR - PE Ficha: 14 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 87,9 Lado Estaca: 4399 Cobertura Vegetal (m2) Gramíneas Arbustivas LD margem Arbóreas Montante Inexistente X Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: Dimensões (m): Aparente ponto de comércio Comprimento Largura irregular de combustível Altura Gravidade Interna Presença de Água: Distância do eixo Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Solução: Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Articulação entre o DNIT e a Polícia Rodoviária Federal no sentido de investigar o problema e fazer cessar o procedimento COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 32 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 15 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 4714 Km: 96,5 Lado LE margem X Distância do eixo Montante Jusante Caracterização do Problema: Barracas de feirantes na borda do acostamento (passagem por Arcoverde), representando risco para os usuários da estrada e barraqueiros no caso de veículos desgovernados Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Articulação entre o DNIT e a Prefeitura local para equacionar o problema de forma conjunta Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 33 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 16 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 5214 Empoçamento de água e carreamento Lado LE de solos para o acostamento oriundo de Distância do eixo margem acesso na área urbana de Arcoverde. Montante X Km: 104,3 Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Implantar “limpa-rodas”. A execução do limpa-rodas não será incluída neste projeto em razão da ausência de sobra de bota-fora de material fresado e restrições orçamentárias para execução com TSD. COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 34 DNIT / SR - PE Ficha: 17 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km : 105,2 Lado Estaca: 5261 Cobertura Vegetal (m2) Gramíneas Arbustivas LE margem Arbóreas Montante Inexistente X X Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: Dimensões (m): Entulho da construção civil na Comprimento Largura margem da rodovia Altura Gravidade Interna X Presença de Água: Distância do eixo Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Externa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Contactar a prefeitura de Arcoverde para remover o entulho para o local apropriado da municipalidade 5m(c) x 3m(L) x 0,4m(h) = = 6,0 m3 Destino: depósito municipal de Arcoverde COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 35 DNIT / SR - PE Ficha: 18 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 106,8 Estaca: 5264 Lado Cobertura Vegetal (m2) Gramíneas Arbustivas LD margem Arbóreas Montante Inexistente X X Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: Dimensões (m): Lixo na margem da rodovia Comprimento Distância do eixo Largura Altura Gravidade Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Contactar a prefeitura de Arcoverde para remover o entulho para o local apropriado da municipalidade 6m(c) x 3m(L) x 0,4m(h) = = 7,2 m3 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Destino: depósito municipal de Arcoverde COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 36 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 19 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 112,6 Estaca: 5632 Caracterização do Problema: Ocupação irregular por barracos LE (população de baixa renda) na borda do margem Lado Distância do eixo acostamento, na área urbana de Arcoverde. Montante Jusante X Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Contactar Prefeitura de Arcoverde para solução conjunta. Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 37 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 20 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 7080 Cerca improvisada com placa de venda Lado LE de combustíveis na borda do Distância do eixo margem acostamento. Montante X Km: 141,6 Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para retirar a cerca e placa. Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 38 DNIT / SR - PE Ficha: 21 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 156,9 Lado Estaca: 7846 Cobertura Vegetal Gramíneas Arbustivas X LE Distância do eixo margem Arbóreas Montante Inexistente X Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: Dimensões (m): Ferro-velho de veículo Comprimento Largura carbonizado Altura Gravidade Interna Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Retirar o entulho e encaminhar para o depósito da municipalidade 2m(c) x 2m(L) x 1,5m(h) = = 6,0 m3 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Destino: depósito municipal de Custódia COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 39 DNIT / SR - PE Ficha: 22 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km : 163,7 Lado Cobertura Vegetal Estaca: 8185 LD 10m X Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gramíneas Arbustivas X Arbóreas Inexistente Caracterização do empreendimento foco da degradação: Pequeno foco de lixo na faixa de domínio Gravidade Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: 5m(c) x 5m(L) x 0,4m(h) = Recolher o lixo para o depósito da = 10,0 m3 municipalidade Hidrossemeadura: 5m x 5m = 25 m2 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Destino: depósito municipal de Custódia COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 40 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 23 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 8186 Carreamento de solos para o Lado LD acostamento oriundo de acesso à área Distância do eixo margem urbana de Carualina Montante X Km: 163,7 Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Limpar o acostamento e implantar “limpa-rodas” A execução do limpa-rodas não será incluída neste projeto em razão da ausência de sobra de bota-fora de material fresado e restrições orçamentárias para execução com TSD. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 41 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 24 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 8188 Solos no acostamento e cerca no jardim Lado LD de posto de combustível na localidade Distância do eixo margem de Carualina. Montante X Km: 163,8 Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Implantar “limpa-rodas” e notificar proprietário do posto de combustível para retirar a cerca (em destaque) do jardim A execução do limpa-rodas não será incluída neste projeto em razão da ausência de sobra de bota-fora de material fresado e restrições orçamentárias para execução com TSD. COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 42 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 25 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 8210 Terra vegetal à venda na borda do Lado LE acostamento. Distância do eixo margem Montante X Km: 164,2 Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para retirar a terra Não previsto por se tratar de “Passivo Provisório” C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 43 DNIT / SR - PE Ficha: 26 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO I: FAIXA DE DOMÍNIO E ÁREAS ADJACENTES DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 176,7 Lado Cobertura Vegetal (m2) Estaca 8835 Gramíneas Arbustivas LD margem Arbóreas Inexistente X X Classif. do Material (%): Distância do eixo Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura 50m 1ª. Categoria: 2ª. Categoria: 3ª. Categoria: 8m Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Problema e Solução: Quantidades: Corte em material friável, com erosão e carreamento de solos para a linha de drenagem Regularização mecânica da Faixa de Domínio: 50m x 8m = 400 m2; Hidrossemeadura: C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 50m x 8m = 400 m2 COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 44 DNIT / SR - PE Ficha: 27 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 181,6 Lado Cobertura Vegetal (m2) Estaca: 9082 Gramíneas Arbustivas X LD margem Arbóreas Distância do eixo Montante Inexistente Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: Pequeno foco de lixo na periferia de Custódia Gravidade Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Contactar Prefeitura de Custódia para retirar o lixo e fazer cessar o procedimento 3m(c) x 2m(L) x 0,4m(h) = = 2,4 m3 Destino: depósito municipal de Custódia C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 45 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 28 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 9090 Barraca na borda do acostamento – Lado LE passagem pela área urbana de Distância do eixo margem Km: 181,8 Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Custódia, representando perigo para os usuários da estrada e ocupantes da barraca em caso de veículos desgovernados. Impacto cênico negativo. Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para se retirar do local Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 46 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 29 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 9147 Deposição provisória de paralelepípedos Lado LE na borda do acostamento oriunda de Distância do eixo margem Km: 182,9 posto de combustível em construção. Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para depositar o material em local apropriado Não há, por se tratar de “Passivo Provisório” C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Passivo provisório Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 47 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 30 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 9149 Barraca na borda do acostamento – Lado LE passagem pela área urbana de Distância do eixo margem Km: 182,9 Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Custódia, representando perigo para os usuários da estrada e ocupantes da barraca em caso de veículos desgovernados. Impacto cênico negativo. Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para se retirar do local Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 48 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 31 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 9215 Barraca e pneus na borda do Lado LE acostamento (área urbana de Custódia) Distância do eixo margem Km: 187,1 Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para recuar do local Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 49 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 32 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Km : 187,1 Estaca: 9241 Barraca na borda do acostamento – Lado LD passagem pela área urbana de Distância do eixo margem Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Custódia, representando perigo para os usuários da estrada e ocupantes da barraca em caso de veículos desgovernados. Impacto cênico negativo. Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para se retirar do local Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 50 DNIT / SR - PE Ficha: 33 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO I: FAIXA DE DOMÍNIO E ÁREAS ADJACENTES DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 187,0 Lado Cobertura Vegetal Estaca 9253 Gramíneas Arbustivas LD margem Arbóreas Distância do eixo Montante Inexistente Jusante X Classif. do Material (%): Dimensões (m): Comprimento Largura Altura 1ª. Categoria: 2ª. Categoria: 3ª. Categoria: X Gravidade Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Corte rochoso com pequenas pedras caídas no acostamento 2m x 2m x 2m = 8m3 Solução: limpeza manual do corte retirando as pedras instáveis e limpeza do acostamento C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Problema - Solução: No escopo de “manutenção e conserva” Destino: Faixa de Domínio COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 51 DNIT / SR - PE Ficha: 34 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 187,4 Lado Cobertura Vegetal (m2) Estaca: 9270 Gramíneas Arbustivas LE margem Arbóreas Distância do eixo Montante Inexistente Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: lixo nas margens da rodovia da periferia de Custódia Gravidade Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais X Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Articular-se com a Prefeitura para retirar o lixo e fazer cessar o procedimento 15m(c) x 3m(L) x 0,4m(h) = = 18 m3 Destino: depósito municipal de Custódia C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 52 DNIT / SR - PE Ficha: 35 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km : 187,5 Lado Cobertura Vegetal Estaca: 9273 Gramíneas Arbustivas X LD margem Arbóreas Distância do eixo Montante Inexistente Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Gravidade Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Remover a sucata para local apropriado da municipalidade 3m(c) x 2m(L) x 1,5m(h) = = 9,0 m3 Destino: depósito municipal de Custódia C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 53 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha:36 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 9294 Km: Caracterização do Problema: Barraca improvisada na faixa de domínio LD representando perigo para os usuários margem Lado Distância do eixo da estrada e ocupantes da barraca em trecho de alta velocidade. Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o ocupante para se retirar do local. Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 54 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 37 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 205,8 Estaca: 10292 Lado LE Distância do eixo 10m Caracterização do Problema: Casa na faixa de domínio (ocupação irregular) Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para se retirar do local Não há, por envolver procedimento legal de desapropriação fora do âmbito deste Projeto. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 55 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 38 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 12020 Mureta e cerca de jardim de posto de Lado LE combustivel na borda do acostamento Distância do eixo margem Km: 240,4 (Varzinha). Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para recuar a mureta/cerca Não há. Medida administrativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 56 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 39 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 12976 Mureta com grade de ferro delimitando Lado LE jardim do Posto 411 (combustível) Distância do eixo margem Km: 259,5 Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para retirar a grade Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 57 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 40 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 12998 Grade de ferro delimitando jardim da Lado LE empresa Shineray na área urbana de Distância do eixo margem Km: 259,9 Serra Talhada Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para retirar a grade Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 58 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 41 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 13094 Mureta de motel “avançando” até a Lado LE borda do acostamento representando Distância do eixo margem Km: 261,9 perigo para os usuários da estrada no caso de veículos desgovernados Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para retirar a mureta Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 59 DNIT / SR - PE Ficha: 42 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 263,3 Lado Cobertura Vegetal (m2) Estaca: 13166 LE Distância do eixo Gramíneas Arbustivas Arbóreas Montante Inexistente Jusante Caracterização do empreendimento foco da degradação: Entulhos na borda do acostamento Gravidade Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais X Interna X Externa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc SOLUÇÃO PROPOSTA Solução: Quantidades: Articular-se com a prefeitura de Serra Talhada para recolher os entulhos para local adequado da municipalidade 20m(c) x 5m(L) x 0,7m(h) = = 70,0 m3 Destino: depósito municipal de Serra Talhada COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 60 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 43 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Estaca: 13244 Lado LE Distância do eixo 10m Caracterização do Problema: Km: 269,8 Conjunto de casas de baixa renda a cerca de 5 m do acostamento Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Articular-se com a Prefeitura para equacionar o problema de forma conjunta Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 61 DNIT / SR - PE Ficha: 44 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO III: PROBLEMAS DECORRENTES DA AÇÃO DE TERCEIROS DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Km: 268,8 Lado Cobertura Vegetal Estaca: 13442 Gramíneas Arbustivas X LD margem Arbóreas Distância do eixo Montante Inexistente Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Caracterização do empreendimento foco da degradação: Entulho da construção civil na borda do acostamento Gravidade Interna X Externa SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Articular-se com a Prefeitura para retirar o entulho para o local adequado da municipalidade 8m(c) x 3m(L) x 0,7m(h) = = 16,8 m3 Destino: depósito municipal de Serra Talhada C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 62 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 45 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 14974 Barraca na borda do acostamento – Lado LE área urbana de Bom Nome Distância do eixo margem Km: 299,5 Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para retirarse do local Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 63 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 46 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 16082 Barraca na borda do acostamento – área Lado LD urbana de Cajueirinha Distância do eixo margem Km: 321,6 Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para retirarse do local Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 64 DNIT / SR - PE Ficha: 47 Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Km: 322,2 Estaca: 16110 Mureta de posto de combustível em Lado LD Cajueirinha na borda do acostamento Distância do eixo margem representando perigo para os usuários da estrada, no caso de veículos desgovernados Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para adequar a mureta aos padrões Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 65 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 48 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Km: 340,2 Lado Localização: Estaca: 17010 LD Distância do eixo Caracterização do Problema: Barracas a 5m da borda do acostamento na urbana de Salgueiro Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar os proprietários para se retirarem do local Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 66 DNIT / SR - PE Cadastro do Passivo Ambiental – GRUPO V: ACESSOS E OCUPAÇÕES IRREGULARES DA FAIXA DE DOMÍNIO Ficha: 49 DISCRIMINAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO PROBLEMA Localização: Caracterização do Problema: Estaca: 17065 Mureta de posto de combustível Lado LD representando perigo para os usuários Distância do eixo margem Km: 341,1 no caso de veículos desgovernados – área urbana de Salgueiro Montante Jusante Dimensões (m): Comprimento Largura Altura Presença de Água: Lençol freático aflorante Retenção de águas pluviais Gravidade Interna Externa X SOLUÇÃO PROPOSTA Quantidades: Notificar o proprietário para adequar a mureta aos padrões Não há. Medida administrativa C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solução: COMENTÀRIOS: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 67 DNIT / SR - PE 2.3 Diagnóstico Ambiental Este item atenderá a dois objetivos, quais sejam: prover subsídios para a avaliação dos impactos ambientais do projeto; fornecer suporte para determinação dos índices Técnico (IT), de Risco (IR) e de Prioridade (IP), os quais, por sua vez, determinarão um Nível de Intervenção para correção dos eventuais problemas ambientais gerados pelo empreendimento, compatível com a importância da rodovia e sistema geoambiental onde está inserida, evitando-se, assim, a proposição de soluções descabidas quanto à complexidade e custos (conforme metodologia do Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais – DNIT, 2005). Especificamente, este capítulo tem como objetivo prover um conhecimento regional e localizado dos aspectos geoambientais e sócio-econômicos do entorno da rodovia e sua área de influência, com os seguintes objetivos específicos: Dados climáticos: permitirá identificar as possibilidades de ocorrência de eventuais problemas relacionados com: fontes de abastecimento d'água para o projeto; períodos de impedimentos à execução das obras; resistência à erosão dos solos (em função da intensidade pluviométrica), dentre outros; Vegetação: sendo um bem ambiental dos mais importantes, sujeito à proteção legal em vários dispositivos da legislação federal, estadual e municipal, sua caracterização permitirá identificar possíveis restrições no que se refere aos desmatamentos necessários à implantação das obras (exploração de jazidas e empréstimos laterais, abertura de caminhos de serviço, etc) de modo a se evitar interferências em áreas de proteção ambientais legalmente instituídas, tais como: matas C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc ciliares, Mata Atlântica (latu sensu), mangue, vegetação protetora de encostas e tipos de relevo, etc.; Geologia/Geomorfologia/Relevo: facultará o conhecimento dos eventuais obstáculos de transposição topográfica que poderão Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 68 DNIT / SR - PE envolver grande movimentação de terras; as áreas sujeitas a alagamentos; os pontos e/ou subtrechos cuja descaracterização topográfica poderá desencadear processos erosivos; os pontos notáveis de valorização da paisagem, riscos de atingimento de patrimônio espeleológico, arqueológico, etc.; Hidrografia: permitirá identificar os recursos superficiais e subterrâneos passíveis de preservação em função do uso atual e potencial de abastecimento humano; as faixas de preservação ambiental dos cursos d'água em conformidade com a legislação pertinente; os dados preliminares para os estudos hidrológicos a serem desenvolvidos no projeto, dentre outros aspectos; Solos: a caracterização pedológica fornecerá conhecimentos acerca da susceptibilidade erosiva dos solos; da estabilidade dos taludes em função da conjunção dos parâmetros textura, estrutura e permeabilidade; da fertilidade, o que norteará a reabilitação de áreas degradadas (Passivo Ambiental) e áreas a serem degradadas (exploração de jazidas, etc.); O Diagnóstico tem como principais fontes: Meio Físico Mapas do Projeto RADAMBRASIL (folha Recife - Aracaju): Geologia, Geomorfologia, Vegetação e Solos; Mapas-Síntese dos Riscos de Erosão do Nordeste – SUDENE/DRN; Atlas do Nordeste – IBGE; Dados da Agência de Desenvolvimento CONDEPE/FIDEM. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Meio Biótico Mapa de Vegetação do Brasil, IBGE, 2005; Mapa de Solos do Brasil, IBGE/EMBRAPA, 2001, com a nova nomenclatura; Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 69 DNIT / SR - PE Mapas do Projeto RADAMBRASIL - Vegetação; No Meio Biótico se dará importância especial a tipologia vegetacional, visando a indicação de espécies vegetais a serem introduzidas na revegetação das áreas de ocorrência de materiais a serem utilizados, definidas pelos estudos geotécnicos. Meio Antrópico Estatísticas da Confederação Nacional dos Municípios que consolida, sistematicamente, informações estatísticas básicas municipais de demografia, condições de vida, educação, saúde, etc., obtidas nas fontes oficiais (IBGE, PNUD, INEP, etc); Estatísticas da Agência de Desenvolvimento CONDEPE/FIDEM; Regiões de Desenvolvimento – Agência CONDEPE/FIDEM. 2.4 Meio Físico 2.4.1 Clima A altura das precipitações pluviométricas no Estado de Pernambuco declina à medida que, para o interior, a exposição aos ventos alísios de sudeste se torna menor. O decréscimo das quotas é influenciado pela presença da escarpa oriental da Borborema, interceptando parcialmente a corrente úmida. Essa escarpa (visível na Serra das Russas entre Pombos e Gravatá, por exemplo), exerce uma função dupla na divisão regional, uma vez que separa a região oriental (clima úmido a subúmido) da ocidental (semi-árido), tanto no setor morfológico quanto no climático. É na região oriental que se insere a área de influência direta da rodovia com a presença do clima Semi-Árido. São os seguintes os parâmetros climáticos de precipitação na área de influência direta do empreendimento, de acordo com a publicação “Dados Pluviométricos Mensais do Nordeste – Pernambuco, SUDENE, Recife, 1990” para o posto de São Caetano (Posto São Caetano, pg. 232) e Salgueiro (posto Salgueiro, fonte LAMEPEC252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc ITEP):: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 70 DNIT / SR - PE Parâmetros Climáticos na Área de Influência Direta da Rodovia Tipologia Climática Semi-Árido Pluviometria São Caetano (início do trecho) 850,0 mm . Pluviometria máxima anual: 478,8 mm . Pluviometria média anual: 239,4 mm . Pluviometria mínima anual: Pluviometria Salgueiro (final do trecho) 1.423,0 mm . Pluviometria máxima anual: 504,6 mm . Pluviometria média anual: 247,2 mm . Pluviometria mínima anual: O período chuvoso se inicia em novembro com término em abril e a precipitação média anual é de 431,8mm. O longo período seco é intercalado por um período pluvial curto não muito bem definido no tempo, o que resulta numa certa irregularidade climática. Em certos anos a estação chuvosa chega a ocorrer muito debilmente. O regime hídrico da região é ditado principalmente, pelo “Ritmo Tropical do Nordeste Oriental”. Seus maiores volumes pluviométricos se dão no outono (mais frequentemente) ou inverno, e os menores, na primavera ou verão. Nesta área as chuvas são vinculadas, sobretudo, às modulações do sistema de Chuvas de Este (EW). Os maiores totais pluviométricos ocorrem no inverno, estando a distribuição dos trabalhos agrícolas subordinada a este período mais chuvoso. Nesta época do ano C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc estabelece-se um centro de alta pressão sobre o Atlântico cuja ação conjunta com as massas de ar polares que atingem a área vai provocar um aumento das chuvas. Sob a influência destas condições climáticas desfavoráveis, as águas correntes são de caráter temporário em toda a região. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 71 DNIT / SR - PE Na definição do clima regional e de suas variações mesoclimáticas, foram considerados os seguintes elementos: índice de umidade de Thornthwaite (umidade do solo), precipitação total anual, excedente hídrico anual, número de meses com excedente hídrico, deficiência hídrica anual e número de meses com deficiência hídrica. Segundo o IBGE, o Balanço Hídrico representativo do Semi-Árido Equatorial Nordestino com 6 meses de duração do período seco tem as seguintes características: . reposição de água no solo: mês de fevereiro . excedente hídrico: início de março até final de maio . retirada de água do solo: início de junho até final de outubro . deficiência hídrica início de junho até final de dezembro Ao longo do trecho rodoviário, de acordo com o Atlas do Nordeste, IBGE, tem-se as seguintes tipologias climáticas: Tipologia Climática por Segmento do Trecho Rodoviário Segmentos Aproximados Tipologia Climática Duração do Período Seco 1. São Caetano ‐ Pesqueira Tropical, Quente, Semi‐ Úmido do Nordeste Oriental 4 a 5 meses 2. Pesqueira ‐ Arcoverde Tropical, Quente, Úmido do Nordeste Oriental 3 meses 3. Arcoverde ‐ Cruzeiro do Nordeste Tropical, Quente, Semi‐Árido do Nordeste Oriental 6 meses 4. Cruzeiro do Nordeste ‐ Salgueiro Tropical, Quente, Semi‐Árido da Zona Equatorial 7 a 8 meses C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc As correntes perturbadas que atingem a área são: os Alísios de SE e a CIT – Convergência Intertropical. As correntes FPA - Frente Polar Antártica, IT – Linhas de Instabilidades Tropicais e EW – Ondas de Este não chegam a atingir a área. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 72 DNIT / SR - PE Apresenta-se a seguir os histogramas da marcha das precipitações médias e máximas mensais no posto localizado em São Caetano (início do trecho) e Salgueiro (final do trecho). Histograma das Precipitações (em mm) - Período: 1913-1995 Posto: São Caetano – Latitude: 08o17’ – Longitude: 35o58’ – Altitude: 545 m C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Fonte: SUDENE Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 73 DNIT / SR - PE 2.4.2 Geologia De acordo com o Mapa Geológico apresentado no final deste item, o trecho rodoviário em estudo desenvolve-se integralmente em terrenos cristalinos do metamorfismo regional referidos ao Pré-Cambriano, assim definidas e posicionadas em relação ao traçado rodoviário: Segmento inicial – São Caetano até próximo à Pesqueira: Pré-Cambriano Inferior – Complexo Presidente Juscelino: biotita-quartzo-fedspato-gnaisses, gnaisses, gnaisses tonalíticos, rochas cataclásticas, migmatitos granulitizados localmente e anfibolitos; Segmento Pesqueira-Arcoverde: Pré-Cambriano Inferior – Granitóides; Segmento Arcoverde-Custódia: Pré-Cambriano Inferior – Complexo Monteiro: gnaisses diversos com intercalações anfibolíticas, biotita-xistos, leptinitos, metagrauvacas, litologias francamente migmatizadas e granitizadas; Segmento Custódia-Mirandiba: Alternância entre o Complexo Monteiro e Granitóides na região próxima logo após Custódia; Segmento final Mirandiba-Salgueiro: Pré-Cambriano Superior – Grupo Salgueiro-Cachoeirinha: micaxistos e filitos com calcários cristalinos e quartzitos subordinados. Importante ressaltar a ausência de calcário nas litologias subjacentes. Desta forma, descarta-se a possibilidade de existência de patrimônio espeleológico (grutas e cavernas) protegido pela legislação ambiental no entorno do traçado rodoviário que é naturalmente formado pelo fenômeno da dissolução daquela rocha. Conforme se verá no C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc diagnóstico dos solos, os gnaisses e granitos afloram em vários locais. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 74 DNIT / SR - PE Gnaisses do Complexo Monteiro em corte rochoso próximo à Salgueiro O Mapa Geológico apresentado a seguir ilustra os comentários acima e C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc posiciona o traçado frente às Unidades geológicas citadas. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 75 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 76 DNIT / SR - PE 2.4.3 Geomorfologia/Relevo No Mapa Geomorfológico apresentado no final deste item, observa-se que o traçado do trecho da BR-232 em estudo desenvolve-se em três Regiões Geomorfológicas: os Maciços Remobilizados até Arcoverde; as Bacias e Coberturas Sedimentares entre Arcoverde e o entroncamento com a BR-110, e; o Escudo Exposto a partir do Entroncamento com a BR-110 até o final do trecho (Salgueiro). a. Domínio dos Maciços Remobilizados Nos Maciços Remobilizados a rodovia desenvolve-se pelo Planalto da Borborema: Pediplano Central no início do trecho gradando para os Maciços Setentrionais do Planalto. Ab SÁBER (1969) refere-se ao Planalto da Borborema como um “maciço em abóbada” e como “uma estrutura irregularmente amarrotada” decorrente de uma intensa atuação tectônica com reativação de dobramentos acompanhados de fraturas e falhas além de sucessivos aplanamentos. O estilo de Maciços Remobilizados do Planalto da Borborema comanda feições morfológigicas diferenciadas, demonstradas pela ocorrência de áreas intensamente dissecadas com cristas e linhas de cumeadas, orientadas conforme controle estrutural, e áreas aplanadas com indícios deste controle. b. Domínio das Bacias e Coberturas Sedimentares As Bacias Sedimentares surgem no segmento Arcoverde – Entr. com BR110 e estão no Planalto da Bacia Tucano-Jatobá, Unidade Chapadas do Tonã e Serra Talhada, correspondendo a planos inclinados, uniformizados por coberturas diversas (Pri). c. Domínio do Escudo Exposto Neste Domínio há apenas uma Região Geomorfológica – as Depressões Interplanálticas e duas Unidades Geomorfológicas: o Pediplano Sertanejo e o Patamar Colinoso Marginal, ambas com relevo de dissecação fluvial, ou seja, que não obedece à C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc controle estrutural variando apenas no que se refere ao grau de densidade da drenagem e ao seu aprofundamento. Observa-se, no Mapa Geomorfológico apresentado no final deste item a presença de alguns “acidentes” geográficos importantes dispostos na paisagem, mas que são “evitados” pelo traçado proposto, a saber: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 77 DNIT / SR - PE . “inserbergs” (serrotes) no entorno do trecho; . cristas assimétricas e ressaltos dispersos na paisagem, já mais distanciados do traçado. Apresenta-se, a seguir, o Mapa Geomorfológico, observando-se a disposição do traçado existente em relação às manchas das Unidades Geomorfológicas e C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc os “acidentes” geográficos. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 78 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 79 DNIT / SR - PE 2.4.4 Solos Dentre as restrições mais importantes relativamente à natureza do solo, pode-se citar: Restrições morfológicas: estruturas solidificadas (concreções) e estruturas com certo teor de matéria orgânica (argila sedimentar, mole), tabatinga. Restrições físicas: mudança de textura e baixa permeabilidade. Restrições químicas: baixo conteúdo de fósforo, baixa capacidade de reter cátions e alto nível de acidez. As duas primeiras são as que mais afetam os projetos viários. A terceira está mais relacionada com as atividades agrárias. Os solos no entorno do traçado rodoviário dividem-se, no nível exploratório, em duas classes interagindo com o relevo, ou seja, na maior parte do trecho rodoviário os NEOSSOLOS (alternando-se entre os antigos Solos Litólicos e Regossolos) que são solos jovens pouco intemperizados, com afloramentos rochosos, e PLANOSSOLOS; Tem-se, assim, a seguinte legenda por segmentos aproximados do trecho rodoviário: a. Início do trecho até Arcoverde NEOSSOLO (solos litólicos) A franco e moderado, textura arenosa e édia, fase pedregosa, relevo suave ondulado e ondulado + NEOSSOLO (Regossolo) Eutrófico + PLANOSSOLO; NEOSSOLO (regossolo) Eutrófico, argila de atividade alta c/fragipan, A franco, textura arenosa, relevo plano e suave ondulado + NEOSSOLO C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc (solos litólicos) + PLANOSSOLO (solonetz solodizado) b. de Arcoverde até logo após o Entr. com a BR-110 PLANOSSOLO, argila de atividade alta, A franco e moderado, textura arenosa e média/média e argilosa, relevo plano e suave ondulado + NEOSSOLO; Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 80 DNIT / SR - PE c. do Entr. com a BR-110 até o final do trecho (Salgueiro) LUVISSOLO (bruno não cálcico) vértico e não vértico, A franco e moderado, textura média/argilosa, fase pedregosa, relevo suave ondulado e plano + NEOSSOLO + Solonetz Solodizado Observe-se que a legenda de solos fornece ainda, a informação acerca do relevo que se apresenta como plano a suave ondulado na maior parte do trecho, o que é comprovado com as informações de campo. De acordo com a nova classificação de solos da EMBRAPA, 1999, tais solos C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc são assim caracterizados: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 81 DNIT / SR - PE NEOSSOLOS (grupamento de solos pouco evoluídos, com ausência de horizonte B diagnóstico) Base: Solos em via de formação, seja pela reduzida atuação dos processos pedogenéticos ou por características inerentes ao material originário. Critério: Insuficiência de manifestação dos atributos diagnósticos que caracterizam os diversos processos de formação. Exígua diferenciação de horizontes, com individualização de horizonte A seguinte de C ou R. Predomínio de características herdados do material originário. Definição: Solos constituídos por material mineral ou por material orgânico com menos de 40 cm de espessura, não apresentando qualquer tipo de horizonte B diagnóstico e satisfazendo os seguintes requisitos: . ausência de horizonte glei; . ausência de horizonte vértico imediatamente abaixo do horizonte A; . ausência de horizonte plíntico dentro de 40cm; . ausência de horizonte A chernozêmico conjugado a horizonte cálcico ou C carbonático. Abrangência (classificação anterior): Litossolos e Solos Litólicos; Regossolos; Solos Aluviais e Areias Quartzosas (Distróficas, Marinhas e Hidromórficas); C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Solos com horizonte A ou hísticos com menos de 40 cm de espessura, seguidos de camada com 90% ou mais de fragmentos de rocha ou do material de origem, independente de sua resistência ao intemperismo. Fonte: Extraído do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – 1999, EMBRAPA Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 82 DNIT / SR - PE PLANOSSOLOS (grupamento de solos minerais com horizonte B plânico, subjacente a qualquer tipo de horizonte A, podendo ou não apresentar horizonte E (álbico ou não) Base: Desargilização vigorosa da parte mais superficial e acumulação ou concentração intensa de argila no horizonte subsuperficial. Critério: Expressão de desargilização intensa evidenciada pela nítida diferenciação entre o horizonte B plânico e os horizontes precedentes A ou E, que apresentam mudança textural abrupta; restrição de permeabilidade em subsuperfície, que interfere na infiltração e no regime hídrico, com evidências de processos de redução, com ou sem segregação de ferro,, que se manifesta nos atributos de cor e na mobilização e sorção de cátion Na+. Definição: Solos constituídos por material mineral com horizonte A ou E seguido de horizonte B plânico e satisfazendo, ainda, os seguintes requisitos: . Horizonte plíntico, se presente, não está acima e nem coincide com o horizonte B plântico; . Horizonte glei, se presente, coincide com o horizonte B plânico ou ocorre abaixo do mesmo. Abrangência (classificação anterior):. Esta classe inclui os solos que vinham sendo classificados como Planossolos, SolonetzSolodizado e Hidromórficos Cinzentos que apresentam mudança textural abrupta. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Fonte: Extraído do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – 1999, EMBRAPA Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 83 DNIT / SR - PE LUVISSOLOS (grupamento de solos com B textural, argila de atividade alta e saturação por bases alta) Base: Evolução, segundo atuação de processo de bissialitização, conjugada a produção de óxidos de ferro e mobilização de argila da parte mais superficial, com acumulações em horizonte subsuperficial. Critério: Desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em vinculação com cores vivas (bastante cromadas ou matizes avermelhados), aliada a alta atividade de argilas e alta saturação por bases sem sequência a horizonte A fraco, ou moderado, ou horizonte E. Definição: Solos constituídos por material mineral com argila de atividade alta, saturação por bases alta e horizonte B textural ou B nítico imediatamente abaixo de horizonte A fraco, ou moderado, ou horizonte E, e satisfazendo os seguintes requisitos: . Horizonte plintico, se presente, não está acima ou não é coincidente com a parte superficial do horizonte B textural ou B nítico; . Horizonte glei, se ocorrer, não está acima do horizonte B textural ou B nítico e se inicia após 50cm de profundidade, não coincidindo com a parte superficial destes horizontes. Abrangência (classificação anterior):.Nesta classe estão incluídos os solos que vêm sendo classificados pelo CNPS como Bruno Não Cálcico, Podzólico Vermelho-Amarelo Eutrófico argila de atividade alta e Podzólico Bruno-Acinzentado Eutrófico e alguns Podzólicos VermelhoEscuros Eutróficos com argila de atividade alta. Fonte: Compilado do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – 1999, EMBRAPA Vale ressaltar a ausência de solos problemáticos para obras rodoviárias a exemplo de: VERTISSOLOS, os quais, em virtude do caráter expansivo das suas C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc argilas comprometem obras civis; GLEYSSOLOS (solos de mangue); Solos Hidromórficos de maneira geral, que se saturam com água; Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 84 DNIT / SR - PE ARGISSOLOS em relevo ondulado, muito susceptíveis à erosão em função da presença do horizonte B textural (argiloso) que os torna pouco permeáveis facultando o escoamento superficial e, conseqüentemente, a erosão. Desta forma, pode-se concluir que, do ponto de vista pedológico, não há maiores restrições para implantação do Projeto, excetuando-se as pedregosidades e C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc afloramento de rochas que caracterizam os NEOSSOLOS. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 85 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 86 DNIT / SR - PE 2.4.5 Riscos de Erosão Sob o ponto de vista pedológico a erodibilidade de um solo depende de vários de seus atributos como: textura, teor de matéria orgânica, estrutura, permeabilidade, declividade, comprimento de rampa e forma da encosta, e, naturalmente, das precipitações pluviométricas. Recorrendo-se aos mapas-síntese de relevo e declividades, erodibilidade dos solos e erosividade das chuvas da SUDENE/DRN, os quais fornecem, através de parâmetros integrados, um risco de erosão hídrica para a área em estudo, tem-se os seguintes os resultados: Parâmetros Determinantes do RISCO DE EROSÃO HÍDRICA no Entorno da Rodovia Erodibilidade Erosividade Relevo e RISCO DE dos Solos das Chuvas Declividades EROSÃO HÍDRICA Intensidade: Moderada Intensidade: Fraca Intensidade: plano e suave ondulado Intensidade: FRACO A MÉDIO em todo o trecho excetuandose ELEVADA no segmento Pesqueira-Arcoverde Classe: 2 Classe: 1 e 2 Classe: 1 e 2 Classe: 3 (PesqueiraArcoverde) Fator K: maior que Fator R: menor que 340 0,10 e menor que 0,30 Classe: 5 e 6 Classe: 7 (PesqueiraArcoverde) Declividades: 5 a 12% (na maior parte do traçado) - Maior que 12% do segmento PesqueiraArcoverde De acordo com WISCHMEIER & SMITH (1965), citados por BERTONI & LOMBARDI NETO (1990), o fator K (que mede a propensão à erodibilidade de um solo) significa vulnerabilidade ou suscetibilidade do solo à erosão, que é a recíproca da sua C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc resistência à erosão. Já o fator R (fator chuva), é um índice numérico que expressa a capacidade da chuva de causar erosão em uma área sem proteção, sendo estimado através do mapa de isoerodentes. O mapa contém linhas que ligam pontos de iguais potenciais de erosão. Essas linhas representam os valores médios anuais de erosividade da chuva, e também, Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 87 DNIT / SR - PE o fator chuva na equação de perdas de solo. Os valores entre as linhas são interpolados linearmente. Dentre os fatores que influem no risco de erosão na área do projeto erosividade de chuva, erodibilidade do solo e relevo – este último se apresenta como o mais determinante para um risco de erosão hídrica elevada no segmento PesqueiraArcoverde. Face ao relevo movimentado no segmento Pesqueira-Arcoverde, deve-se tomar cuidados especiais nas áreas das jazidas a serem exploradas naquela região, devendo-se, sempre, promover a revegetação e o re-encaminhamento adequado da drenagem, o que é objeto do Projeto Ambiental. 2.4.6 Hidrografia a) As Bacias Hidrográficas de Pernambuco Com relação aos recursos hídricos, o Estado de Pernambuco não apresenta rios de grande extensão, nem de grande volume de água, excetuando-se apenas o São Francisco, limite natural entre os Estados de Pernambuco e da Bahia, na região sertaneja. O espaço territorial pernambucano é dividido fisicamente, no sentido norte-sul, pelo grande Planalto da Borborema. Assim, os rios da parte oriental têm seu escoamento realizado no sentido oeste-leste, desaguando diretamente no Oceano Atlântico; são os denominados “rios litorâneos”. Na parte ocidental da Borborema, localizam-se os rios que apresentam as maiores áreas de drenagem e têm escoamento no sentido norte-sul, desaguando no São Francisco; são os denominados “rios interiores”. A grande maioria dos rios que compõem a rede hídrica do Estado têm sua bacia hidrográfica localizada integralmente dentro do espaço territorial pernambucano (são os denominados “rios estaduais”), enquanto outros, em menor escala, têm partes de suas bacias alcançando áreas de estados vizinhos (neste caso recebem a denominação de C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc “rios federais”). De acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH-PE, a bacia hidrográfica é a unidade geográfica utilizada para planejar, avaliar e controlar os recursos Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 88 DNIT / SR - PE hídricos. Para atender a essa determinação o território pernambucano foi dividido em 29 Unidades de Planejamento – UP, das quais 13 bacias (rios Goiana, Capibaribe, Ipojuca, Sirinhaém, Una, Mundaú, Ipanema, Moxotó, Pajeú, Terra Nova, Brígida, Garça e Pontal), são as que apresentam maior relevância em relação ao contexto hídrico do Estado. Além dessas bacias existem outras que foram agrupadas, em função de seu pequeno tamanho, constituindo os assim chamados “grupos de bacias hidrográficas de pequenos rios”. De um total de 16 grupos, seis são formados por pequenos rios litorâneos (GL), nove por pequenos rios interiores (GI). b) As Bacias Hidrográficas atravessadas pela Trecho da BR-232 em estudo Conforme se observa na ilustração a seguir o trecho da BR-232 em estudo percorre, sequencialmente de São Caetano até Salgueiro, as seguintes bacias hidrográficas: Bacia do Rio Ipojuca . Bacia do Rio Ipanema . Bacia do Moxotó . Bacia do Rio Pajeú . Bacia do Rio Terra Nova C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc . Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 89 DNIT / SR - PE Apresenta-se, a seguir a caracterização das Bacias Hidrográficas percorridas pelo trecho rodoviário em estudo, de acordo com informações da Secretaria de Recursos Hídricos do Governo do Estado de Pernambuco. b.1) Bacia do Rio Ipojuca A bacia do rio Ipojuca é percorrida pelo trecho rodoviário em estudo a partir do início do trecho – São Caetano – até o limite do município de Sanharó com Pesqueira. A Unidade de Planejamento Hídrico UP3, que corresponde à bacia do rio Ipojuca,localiza-se em sua totalidade no Estado de Pernambuco, entre as latitudes de 08º C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 09’ 50” e 08º 40’ 20” de latitude sul, e 34º 57’ 52” e 37º 02’ 48” de longitude oeste. A bacia do rio Ipojuca limita-se: ao norte, com a bacia do rio Capibaribe (UP2) e o Estado da Paraíba; ao sul, com as bacias dos rios Una (UP3) e Sirinhaém (UP4); a leste, com os grupos de bacias de pequenos rios litorâneos 2 e 3 - GL2 (UP15) e GL3 (UP16) e Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 90 DNIT / SR - PE o Oceano Atlântico; e, a oeste, com as bacias dos rios Ipanema (UP7) e Moxotó (UP8) (atravessadas pelo trecho rodoviário em estudo) e o Estado da Paraíba. O rio Ipojuca banha diversas sedes municipais destacando-se, na área do projeto, Sanharó, Belo Jardim, Tacaimbó e São Caetano. O percurso do rio Ipojuca, com cerca de 320 km, é preponderantemente orientado na direção oeste-leste , sendo seu regime fluvial intermitente, tornando-se perene a partir do seu médio curso, nas proximidades da cidade de Caruaru, ou seja, já fora da área do Projeto. Seus principais afluentes, pela margem direita são riacho Liberal, riacho Taquara e riacho do Mel e, pela margem esquerda, riacho do Coutinho, riacho dos Mocós, riacho do Muxoxo e riacho Pata Choca. O riacho Liberal, seu afluente mais importante, tem suas nascentes no município de Alagoinha. Drena ao longo dos seus 47km de extensão, áreas dos municípios de Alagoinha, Pesqueira e Sanharó, e deságua no rio Ipojuca. A bacia do rio Ipojuca abrange uma área de 3.435,34 km2, correspondendo a 3,49% da área do Estado. Estão inseridos nessa bacia um total de 25 municípios, dentre os quais:14 possuem suas sedes inseridas na bacia (Arcoverde, Belo Jardim, – atravessados pelo trecho rodoviário em estudo - Bezerros, Caruaru, Chã Grande, Escada, Gravatá, Ipojuca, Pombos, Poção, Primavera, Sanharó, São Caetano e Tacaimbó – estes três últimos também atravessados pelo trecho rodoviário em estudo) e 10 estão apenas parcialmente inseridos. Quanto aos reservatórios da bacia do rio Ipojuca nos municípios atravessados pelo trecho rodoviário em estudo, com capacidade máxima acima de 1 milhão de m3, tem-se: Reservatórios nos municípios da área do C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc projeto Capacidade Município (m3) Belo Jardim 30.740.000 Belo Jardim Eng. Severino Guerra 17.776.470 Belo Jardim Pão de Açúcar 41.140.000 Pesqueira Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 91 DNIT / SR - PE Tais reservatórios encontram-se distanciados da rodovia, ou seja mantém o distanciamento mínimo legal do Código Florestal em áreas rurais. b.2) Bacia do Rio Ipanema Sequencialmente o trecho rodoviário em estudo atinge a bacia hidrográfica do rio Ipanema que está localizada em sua maior parte no Estado de Pernambuco, com sua porção sul no Estado de Alagoas, onde se estende até o rio São Francisco. Situa-se entre 08º 18’ 04” e 09º 23’ 24” de latitude sul, e 36º 36’ 28” e 37º 27’ 54” de longitude oeste. A porção pernambucana constitui a Unidade de Planejamento Hídrico UP7, que limita-se ao norte com a bacia do rio Ipojuca (UP3) e com a bacia do rio Moxotó (UP8), ao sul com o Estado de Alagoas e os grupos de bacias de pequenos rios interiores 1 e 2 - GI1 (UP20) e GI2 (UP21), a leste com a bacia do rio Ipojuca, bacia do rio Una (UP5) e o GI1, e, a oeste, com a bacia do rio Moxotó e o GI2. A nascente do rio Ipanema se situa no município de Pesqueira. Seu curso percorre parte dos estados de Pernambuco (aproximadamente 139 km) e Alagoas, na direção norte-sul, até desaguar no rio São Francisco. Pesqueira e Arcoverde constituem os municípios atravessados pelo trecho rodoviário em estudo, que estão parcialmente contidos na bacia do Rio Ipanema. Quanto aos reservatórios da bacia do rio Ipanema nos municípios atravessados pelo trecho rodoviário em estudo, com capacidade máxima acima de 1 milhão de m3, tem-se apenas o reservatório de Ipaneminha com 3.900.000 m3, no município de Pesqueira. b.3) Bacia do Rio Moxotó O trecho rodoviário em estudo percorre a Bacia do Rio Moxotó, grosso modo, entre C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc as sedes municipais de Arcoverde e Custódia que são banhadas pelo Rio Moxotó. A bacia hidrográfica do rio Moxotó está situada, em sua maior parte, no Estado de Pernambuco, estendendo-se na sua porção sudeste para o Estado de Alagoas até o rio São Francisco. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 92 DNIT / SR - PE O rio Moxotó nasce no município de Sertânia (percorrido pelo trecho rodoviário), próximo à divisa entre os estados de Pernambuco e Paraíba. Da nascente até sua foz, no rio São Francisco, o rio possui um extensão de cerca de 226 km. A bacia do rio Moxotó possui uma área total de 9.744,01 km², dos quais 8.772,32 km² pertencem ao estado de Pernambuco (8,92% de sua área), situando-se em sua maior parte no Sertão do Moxotó. Sendo um rio tipicamente sertanejo, ou seja, localizado na zona do semi-árido nordestino tem regime temporário na área do projeto. Quanto aos reservatórios da bacia do rio Moxotó nos municípios atravessados pelo trecho rodoviário em estudo, com capacidade máxima acima de 1 milhão de m3, tem-se Reservatórios nos municípios da Capacidade área do Projeto (m3) Município Barra 2.738.160 Sertânia Cachoeira 5.950.000 Sertânia Custódia/Marrecos 21.623.100 Custódia Eixo da Serra 1.637.808 Custódia b.4) Bacia do Rio Pajeú A bacia do rio Pajeú é atingida pelo trecho rodoviário em estudo logo após a sede municipal de Custódia até a sede municipal de Serra Talhada. A bacia do rio Pajeú está localizada entre 07º 16’ 20” e 08º 56’ 01” de latitude sul, e 36º59’ 00” e 38º57’ 45” de longitude oeste, formando a Unidade de Planejamento Hídrico UP9. A bacia limita-se ao norte com os estados do Ceará e Paraíba, ao sul com o grupo de bacias de pequenos rios interiores 3 - GI3 (UP22) e a bacia do rio Moxotó (UP8), a C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc leste com a bacia do rio Moxotó e o estado da Paraíba, e a oeste com a bacia do rio Terra Nova (UP10) e o grupo de bacias de pequenos rios interiores 4 - GI4 (UP23). O rio Pajeú nasce no município de Brejinho e percorre uma extensão de aproximadamente 353 km. Inicialmente apresenta sentido nordeste-sudoeste, até Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 93 DNIT / SR - PE desaguar no lago de Itaparica, no rio São Francisco. Seu regime fluvial é intermitente e, ao longo do seu curso, margeia as cidades de Itapetim, Tuparetama, Ingazeira, Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Serra Talhada Floresta,. Flores e Calumbi, estes dois últimos tendo seus territórios atravessados pelo trecho rodoviário em estudo sem, no entanto, atingir as sedes municipais. A bacia do rio Pajeú é a maior bacia do Estado de Pernambuco, com uma área de 16.685,63 km², correspondendo a 16,97% da área do Estado. A área de drenagem da bacia envolve 27 municípios dos quais 7 possuem suas sedes inseridas na bacia. Custódia e Salgueiro – cujos territórios são percorridos pelo trecho rodoviário em estudo são parcialmente inseridos na bacia. Quanto aos reservatórios da bacia do rio Pajeú nos municípios atravessados pelo trecho rodoviário em estudo, com capacidade máxima acima de 1 milhão de m3, tem-se: Reservatórios nos municípios da área do Capacidade (m3) Município C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc projeto Arrodeio 14.522.100 São José do Belmonte Belmonte 1.800.000 São José do Belmonte Cachoeira II 21.031.145 Serra Talhada Jazigo 15.543.300 Serra Talhada Livino 1.385.562 Mirandiba Poço Grande 1.500.000 Flores Saco I 36.000.000 Serra Talhada Serrinha II 311.000.000 Serra Talhada Serrote 1.622.615 São José do Belmonte Nenhum destes reservatórios têm aproximação com o trecho rodoviário em estudo. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 94 DNIT / SR - PE b.5) Bacia do Rio Terra Nova Esta bacia é atingida na porção final do trecho rodoviário em estudo já depois de Serra Talhada até o final do trecho – Salgueiro. A bacia do rio Terra Nova está localizada no Sertão de Pernambuco, entre 7º 40’20” e 8º 36’57” de latitude sul, e 38º 47’04” e 39º 35’ 58” de longitude oeste. A bacia do rio Terra Nova limita-se ao norte com o estado do Ceará, ao sul com os grupos de bacias de pequenos rios interiores 4 e 5 - GI4 (UP23) e GI5 (UP24) e o rio São Francisco, a leste com a bacia do rio Pajeú (UP9) e a oeste com a bacia do rio Brígida (UP11). O rio Terra Nova apresenta uma extensão de 40km, com suas nascentes situadas no limite do Estado do Ceará. No seu curso inicial, o rio apresenta direção norte-sul e, a partir da cidade de Terra Nova, segue o sentido noroeste-sudeste até desaguar na margem esquerda do rio São Francisco. Seu regime fluvial é intermitente ao longo de todo seu curso. A bacia do rio Terra Nova apresenta uma área de 4.887,71 km², que corresponde a 4,97% da área do Estado. Dentre os 21 municípios total ou parcialmente inseridos na referida bacia hidrográfica, apenas os municípios de São José do Belmonte e Salgueiro têm seus territórios atingidos pelo trecho rodoviário em estudo. Quanto aos reservatórios da bacia do rio Terra Nova nos municípios atravessados pelo trecho rodoviário em estudo, com capacidade máxima acima de 1 milhão de m3, C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc todos atingem o município de Salgueiro parcial ou integralmente, a saber: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 95 DNIT / SR - PE Reservatórios nos municípios da área do projeto Capacidade (m3) Município Baixio Grande 1.547.125 Salgueiro/Serrita Boa Vista 16.448.450 Salgueiro/Verdejante Conceição Creoulas 1.169.400 Salgueiro Salgueiro 14.698.200 Salgueiro Umãs 1.784.420 Salgueiro/ Terra Nova Urubu 2.033.780 Salgueiro Não há aproximação de tais reservatórios com o traçado do trecho rodoviário em estudo. c) A Malha Hidrográfica atravessa pelo Trecho Rodoviário em Estudo Os principais cursos d’água atravessados pela rodovia nas suas respectivas bacias C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc hidrográficas são os seguintes: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 96 DNIT / SR - PE Principais cursos d’água atravessados pelo trecho rodoviário em estudo Bacias Hidrográficas Cursos d’Água Bacia do Rio Ipojuca Riacho da Onça e Rio Ipojuca Bacia do Rio Ipanema Rio Ipanema e Riacho Salgado Riacho do Mel, Riacho Pituá, Riacho Urubu, Bacia do Rio Moxotó Riacho Feliciano, Riacho do Bravo, Riacho da Várzea, Riacho Custódia e Riacho do Curupi Bacia do Rio Pajeú Bacia do Rio Terra Nova Riachão, Rio Pajeú, Riacho da Laje, Riacho Lagoinha e Riacho Cristóvão Riacho Pitombeira e Riacho Salgueiro Levando-se em conta a indisponibilidade de mapas das bacias hidrográficas atravessadas pelo trecho rodoviário em estudo com detalhamento da malha hidrográfica (excetuando-se o Mapa da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca) apresenta-se a seguir o Mapa Rodoviário do DNIT, onde se pode, com razoável nível de detalhe, posicionar os principais cursos d’água em relação à rodovia e aos núcleos urbanos. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Observa-se que a rodovia mantém um distanciamento das nascentes. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 97 DNIT / SR - PE Malha Hidrográfica atravessada pela rodovia: Trecho São Caetano-Custódia. Fonte mapa básico: Mapa Rodoviário do Estado de Pernambuco - DNIT C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 98 DNIT / SR - PE 2.5 Meio Biótico 2.5.1 Vegetação Como se observa no Mapa de Vegetação adiante no entorno da rodovia ocorre o domínio fitoecológico da Caatinga em toda a sua plenitude, havendo variação apenas no que se refere à densidade e a presença ou não de palmeiras. No geral a Caatinga é dominada por árvores e arbustos decíduos, despidos de folhas durante o período de seca e armados de espinhos. Há boa quantidade de plantas suculentas, cactos e bromeliáceas terrícolas. Em trabalhos qualitativos e quantitativos sobre a flora e vegetação da caatinga, foram registradas cerca de 596 espécies arbóreas e arbustivas, sendo 180 endêmicas. Esse número de espécies tende a aumentar se considerarmos as herbáceas. As famílias arbóreas e arbustivas mais frequentes são Caesalpinaceae, Mimosaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae e Cactaceae, sendo os gêneros Senna, Mimosa e Pithecellobium com maior números de espécies. A catingueira (Caesalpinia pyramidalis Tul.), as juremas (Mimosa spp.) e os marmeleiros (Croton spp.) são as plantas mais abundantes na maioria dos trabalhos de levantamento realizados em área de caatinga. Há que se considerar, ainda, a vegetação ciliar das margens dos cursos d’água que são consideradas de preservação permanente, devendo-se prever compensação, quando da implantação de obras de arte especiais. De acordo com Radambrasil, na composição florística das fisionomias da Caatinga Arbórea Aberta do Pediplano Sertanejo (unidade geomorfológica da área do projeto), observa-se uma constância da associação de Aspidosperma/Cnidoscolus/Bursera, seguindo-se, em ordem decrescente de frequência Astronium/Schinopsis/Spondias e, posteriormente, Fraunhofera/Pera, para o estrato arbóreo. Entre as espécies arbustivas, a dominância pertence à associação de C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Jatropha/Croton e no estrato herbáceo lenhoso, a dominância é das Malváceas. Esta área congrega, ainda, uma quantidade muito grande de cactáceas, tanto em número de espécies como em densidade. A começar pelas altas, colunares, os facheiros detém a hegemonia, observando-se Pilocereus catingicola, P. pentaedrophorus P. tuberculatus, seguindo-se o mandacaru (Cereus jamacaru). Entre as demais, o Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 99 DNIT / SR - PE xiquexique (Pilocereus gouneller), rabo-de-raposa (Harrisia adscendens e Arrojadoa sp.) além das Opuntia, da qual destaca-se a espécie rasteira de O. inamoena, com acentuada tendência ao gregarismo. A fitofisionomia Caatinga pode ser subdividida em quatro tipos: a. Várzea A Flora ou vegetação de várzea (Arboreto edáfico-fluvial) estende-se pelas planícies fluviais da bacia hidrográfica do sistema Piranhas-Açu, que cobre parte do sertão norte-riograndense, ocupando terrenos compostos por aluviões, que constituem os terraços fluviais e barrancos de suas margens. Há como espécies predominantes a carnaúba (Copernicia prunifera), acompanhada por um estrato arbustivo-arbóreo composto por mofumbo (Combretum leprosum), cajá (Spondias mombim), marmeleiro (Croton sonderianus), jurema branca (Piptadenia stipulacea) e umari (Geoffroea spinosa). b. Arbustiva Caducifólia A vegetação de caatinga arbustiva ocupa a maior parte da área enfocada, interessando às regiões naturais reconhecidas como sertões, sendo resultante das formas de uso e de ocupação tradicionais. Condições climáticas de semi-aridez impõem-se diretamente como fator limitante que se reflete no acentuado xeromorfismo da vegetação. Toda a cobertura vegetacional arbustiva, constituindo a caatinga baixa, desenvolve-se em terrenos colinosos ou planos da depressão sertaneja e nas serras baixas. As espécies mais significativas da caatinga arbustiva no ambiente sertanejo são: pereiro (Aspidosperma pirifolium), catingueira (Caésalpinia bracteosa), jucá (Caesalpinia ferrea), imburana-de-espinho (Commiphora leptophloeos), marmeleiro-preto (Croton sonderianus), jurema-preta (Mimosa hostílis), cumaru (Imburana cearensis), feijão bravo (Capparis cynophallophora), favela (Cnidoscolus phyllacanthus), pinhão-branco (Jatropha pohliana), croata (Bromelia laciniosá) e as cactáceas e mandacaru (Cereus C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc jamacaru), xique-xique (Pilosocereus gounellei) e o facheiro (Pilosocereus squamosus) e coroa-de-frade (Melocactus bahiensis). Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 100 DNIT / SR - PE c. Arbórea Caducifólia O conjunto vegetacional, denominado caatinga arbórea (arboreto climático- estacional caducifólio-xeromórfico), tem pouca expressão regional. Reveste, comumente, elevações a partir de 500 metros de altitude, mostrando severas degradações por ação antrópica na exploração madeireira para carvão, lenha, olaria, como formas mais freqüentes, além dos desmatamentos e queimadas para a prática agrícola. Como exemplos, podem ser citadas as seguintes espécies: aroeira (Myracrodruon urundeuva), pau-d'arco roxo (Tabebuia impetiginosa), juazeiro (Ziziphus joazeiro), favela (Cnidoscuius phyllacanthus), gonçalo alves (Astronium fraxinifolium) e catingueira (Caesalpinia bracteosa). d. Mata Ripária ou Ciliar Apesar da existência de um elevado fator de stresse hídrico sobre a vegetação de caatinga existe ainda uma fisionomia que não se enquadra nas classificações anteriores, a Vegetação Ripária ou mata ciliar, apesar de sua limitada ocorrência, ainda é possível encontrar vestígios de sua existência as margens de corpos d’água existentes na região. São exemplos de vegetais que ocorrem nas.margens dos açudes: ingazeira-brava (Lonchocarpus sericeus), canafístüla-boi (Albizia polyantha), jaramataia (Vitex gardneriana), ingazeira (Inga sp.), cipó-do-rio (Combretum lanceolatum), oiticica (Licania rigida), entre outras. Em Assu, a palmeira carnaúba é bastante presente nas áreas sujeitas a alagamentos nos rios. A seguir apresenta-se a lista das espécies da Caatinga mais comuns na Área de Influência Direta, algumas aptas para a revegetação das ocorrências de materiais a serem utilizadas no Projeto, agrupadas em vegetação arbórea, vegetação arbustiva e C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc vegetação rasteira. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 101 DNIT / SR - PE LISTAGEM DAS ESPÉCIES DA CAATINGA MAIS COMUNS NA ÁREA DO PROJETO 1. Vegetação Arbórea Família Nome Vulgar Nome Científico Anacardiaceae Imbuzeiro ou Umbuzeiro Spondias tuberosa Arruda Anacardiaceae Aroeira (*) Astronuim urundeuva (Engl) Anacardiaceae Baraúna Schinopsis brasiliensis Engl. Apocynaceae Pereiro Aspidosperma pyrifolium Mart. Apocynaceae Pereiro preto Aspidosperma sp. Arecaceae Licuri ou ouricuri (palmeira) Syagrus coronata Bignoniaceae Craibeira (*) Tabebuia caraíba ( Mart.) Bureau Bignoniaceae Sete-cascas Tabebuia spongiosa Rizzini Burseraceae Umburana Commiphora leptophlocos Mart. Cactaceae Mandacarú (*) Cereus jamacaru P.DC. Celastraceae Bom-nome (*) Maytenus rígida Mart. Euphorbiaceae Favela (*) Cnidoscolus phyllacanthus Euphorbiaceae Maniçoba Manihot pseudoglazioviti (Pax) Leg. Caesalpiniaceae Catingueira-verdadeira Caesalpinia pyramidalis Tul. Leg. Cesalpinioideae Catinga de porco - catingueira Caesalpinia pyramidalis Tul. Leg. Cesalpinioideae São João Cassia bicapsularis (Linn) Leg. Caesalpinioideae Canafístula (*) Cássia excelsa Schrad Leg. Caesalpinioideae Canafístula-preta Senna acuruensis (Benth) H.S. Leg. Cesalpinioideae Jacarandá Branco Swartzia pickelli Killip ex Ducke Leg. Mimosoideae Angico (*) Piptodenia maerocarpa (Benth) Leg. Mimosoideae Calumbi Caesalpinia pyramidalis Tul. Leg. Papilio noideae Cumaru (*) Amburana cearensis A Smith Mimosaceae Espinheiro Chloroleucon foliolosum (Benth) Mimosaceae Sabiá (**) Mimosa caesalpiniifolia (Benth) Papilonoideae Mulungu (*) Erythrina aurantiaca ( Ridl) Papilonoideae Sucupira Bowdichia pubescens (Benth) Ranaceae Juamirim Zizyphus undulata (Reiss) Rhamnaceae Juazeiro(*) Ziziphus joazeiro (Mart) Rosaceae Oiticica (*) Licania rígida (Benth) Sapotaceae Quixaba (*) Sideroxylon obtusifolium Fonte: Radambrasil C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc (*) Plantas com propriedades medicinais (**) Muito adequada para revegetação de jazidas de materiais (ver descrição adiante) Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 102 DNIT / SR - PE LISTAGEM DAS ESPÉCIES DA CAATINGA MAIS COMUNS NA ÁREA DO PROJETO 2. Vegetação Arbustiva Família Nome Vulgar Nome Científico Cactaceae Facheiro Pilosocereus pachycladus (Rither) Cactaceae Xique-xique Pilocereus gounellet (Weber) Caesalpiniaceae Mororó ou unha-de-vaca(*) Bauhinia cheilanthia (Bong) Steud Cesalpinioideae Turco (*) Parkinsonia aculeata (Linn) Combretaceae Mofumbo Cobretum leprosum Euphorbiaceae Cansação Jatropha urens (Linn) Euphorbiaceae Marmeleiro (**) Croton sonderianus Muell.Arg Euphorbiaceae Pinhão Jatropha curcas (Linn) Ethretiaceae Moleque-duro (*) Cordia leucocephalla (Moricand( Euphorbiaceae Quebra-faca Cróton conduplicatus (Kunth) Euphorbiaceae Velame (**) Cróton campestris St. Hil., Fabaceae Camaratuba Cratylia mollis Mart. Ex Benth Labiadeae Alfavaca-de-caboclo (*) Ocimum fluminense Malvaceae Relógio (*) Sida rhombifolia (Linn) Mimosaceae Carqueja Calliandra depauperata (Benth) Mimosaceae Jurema Preta (**) Mimosa teneuflora (Willd) Poiret Mimosaceae Jurema Vermelha (**) Mimosa arenosa (Willd) Poiret Solanaceae Jurubeba (*) Solanum paniculatum (Linn) Fonte: Radambrasil (*) Plantas com propriedades medicinais (**) Adequadas para revegetação de jazidas de materiais, com destaque para as juremas C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc e marmeleiro (ver descrição adiante) Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 103 DNIT / SR - PE LISTAGEM DAS ESPÉCIES DA CAATINGA MAIS COMUNS NA ÁREA DO PROJETO 3. Vegetação Rasteira e/ou Sub-arbustiva Família Amarantaceae Amarantaceae Bromeliaceae Cactaceae Capparaceae Convolvulaceae Escrofulariaceae Labiadeae Lamiaceae Malvaceae Malvaceae Mimosoideae Papaveraceae Papilionoideae Portulacaceae Verbenaceae Nome Vulgar Nome Científico Carrapichinho Alternanthera brasiliana Macela (*) Gomphrena jubata Moq. Macambira (**) Bromelia laciniosa Mart. Ex Schult. Coroa-de-frade (*) Melocactus bahiens’s Werderm Feijão brabo Capparis flexuosa (L.) L. Batata-de-purga (*) Operculina macrocarpa (Linn) Amargoso Tetraulacium veronicaeforme Turez Cordão-de-frade (*) Phlomis nepetae folinf (Linn) Bamburral (*) Hyptis umbrosa Salzm. Ex Benth. Malva branca Sida cordifolia (Linn) Malva preta (*) Sida micrantha St. Hil... Malícia Mimosa sensitiva (Linn) Cardo-santo (*) Argemone mexicana (Linn) Vassourinha Stylosanthe angustifólia (Vog) Beldroega Potulaca oleracea (Linn) Alecrim-do-campo (*) Lantana microphylla (Mart) Fonte: Radambrasil (*) Plantas com propriedades medicinais (**) Adequada para contenção de taludes em trabalhos de revegetação A flora ciliar (margens de cursos d’água e várzeas) tem como espécies predominantes a carnaúba (Copernicia prunifera), acompanhada por um estrato arbustivoarbóreo composto por mofumbo (Combretum leprosum), cajá (Spondias mombim), marmeleiro (Croton sonderianus), jurema branca (Piptadenia stipulacea) e umari (Geoffroea spinosa). C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Apresenta-se a seguir, o Mapa de Vegetação da área do projeto, observando-se as diferenciações entre os domínios fitoecológicos. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 104 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 105 DNIT / SR - PE 2.5.2 Risco de Desertificação O fenômeno da desertificação tem sido entendido, pela comunidade internacional, como um problema de dimensões globais que afeta as regiões de clima árido, semi-árido e sub-úmido seco da Terra. Foi somente em 1992, quando da realização da Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92, que a questão da desertificação passou a ter nova posição no contexto internacional. Pressionados pelos países em desenvolvimento, as Nações Unidas incluíram um capítulo especial sobre o tema na Agenda 21 (capítulo 12) e aprovaram a negociação de uma Convenção Internacional, instrumento juridicamente vinculante para os países que a ratificam. A Convenção da Desertificação já está em vigor e o Brasil é um de seus signatários, o que significa a adoção do compromisso para sua implementação. Este compromisso está consubstanciado no documento “Diretrizes para a Política Nacional de Controle da Desertificação”, já aprovado pelo CONAMA e marco jurídico a partir do qual as ações dos Governos estaduais vêm se pautando. Além das áreas com níveis de degradação difusos no Piauí e no Nordeste, podem ser citadas quatro áreas com intensa degradação, segundo a literatura especializada, os chamados Núcleos de Desertificação. São eles: Gilbués-PI, Irauçuba-CE, Seridó-RN e Cabrobó-PE, totalizando uma área de 18.743,5km². A principal relação entre obras rodoviárias e desertificação referese ao fato de que as obras, muitas vezes, requerem materiais de construção explorados em jazidas que se localizam em áreas com vegetação nativa, C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc exigindo desmatamento, o que, em áreas de risco de desertificação viriam a contribuir no agravamento deste fenômeno, no caso de não se proceder à devida reposição da camada fértil e a subsequente revegetação das áreas com espécies nativas. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 106 DNIT / SR - PE Entretanto, o entorno da rodovia assenta-se em área ainda não comprometida com risco de desertificação. Com efeito, observando-se o Mapa Risco de Desertificação do Estado de Pernambuco apresentado a seguir, constata-se: 05 municípios do Agreste Pernambucano – Vale do Ipojuca (São Caetano, Tacaimbó, Belo Jardim, Sanharó e Pesqueira) inserem-se em áreas de risco mediano de desertificação; 02 municípios (Flores e Calumbi) encontram-se em áreas de risco grave de desertificação; os demais estão fora das áreas de risco de desertificação Isto reforça a necessidade de se revegetar com espécies nativas da Caatinga as áreas de uso a serem degradadas para extração de materiais C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc de construção. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 107 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 108 DNIT / SR - PE 2.5.3 Fauna A distribuição de uma espécie animal pode ser limitada por vários fatores, tais como: incapacidade de dispersão para novas áreas; limitações comportamentais como seleção de habitat; limitações impostas por fatores físicos como temperatura ou químicos como umidade; e limitações impostas por fatores bióticos como predação, parasitismo, competição e doenças (Krebs, 1985). Os elementos que limitam a distribuição geográfica não operam de forma isolada e a distribuição de um animal pode estar determinada por uma combinação de fatores. A composição da fauna da Caatinga está determinada por uma série de fatores, como os citados acima. Entretanto, o principal deles certamente é o clima quente e seco da região que condiciona um ambiente semi-árido com vegetação xerófita aberta. O elevado grau de ocupação humana na região é outro fator que influencia a composição da fauna da área do projeto, já que algumas formas animais, como muitos mamíferos de maior porte, são intolerantes à proximidade de populações humanas. Uma das características marcantes da fauna das caatingas é o número muito pequeno de espécies endêmicas (Rodrigues, 1986). Na realidade, a fauna das caatingas é basicamente parte da fauna da grande diagonal de formações abertas sulamericanas, que inclui também o Chaco e os Cerrados do Brasil Central (AB’SABER, 1977). Outra característica marcante da fauna das caatingas é a ausência de adaptações marcantes ao semiárido. Uma análise da fauna de mamíferos das caatingas, por exemplo, concluiu que ela não apresenta características consideradas adaptativas em ambientes semi-áridos (MARES et C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc al., 1985). a. Herpetofauna A herpetofauna possui um número restrito de espécies, sendo muito afetadas pela urbanização e destruição de habitats. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 109 DNIT / SR - PE Os anfíbios que dependem de áreas alagadas são dependentes de ambientes pouco poluídos e/ou com microclimas específicos. Dentre os anfíbios anuros que podem ser encontrados na área de influência do Projeto, destacam-se: cururu pequeno (Bufo granulosus), cururu (Bufo paracnemis), rã-de-cera (Phyllomedusa hypocondrialis), perereca (Hyla pachychrus), rã (Pipa carvalhoi), rã-manteiga (Leptodactylus ocellatus), rã (Leptodactylus troglodytes) e sapo chifrudo (Proceratophrys cristiceps). Por sua vez, entre os répteis que podem ser encontrados, destacam-se: briba (Briba brasiliana), briba (Coleodactylus meridionalis), calango-de-cobra (Diploglossus lessonae), calango-verde (Ameiva ameiva), calanguinho (Cnemidophorus ocellifer), lagartixa (Tropidurus hispidus), lagarto (Gymnophthalmus multiscutatus), teiú (Tupinambis merianae), cascavel (Crotalus durissus), cobracega (Leptotyphlops sp.), cobra-cipó (Leptophis ahaetulla), cobra-coral (Micrurus ibiboboca), cobrade- duas-cabeças (Amphisbaena sp.), corredeira (Thamnodynastes sp.) e jararaca (Bothrops erythromelas). b. Ornitofauna A avifauna do ambiente das caatingas apresenta boa diversidade, apesar das limitações impostas pelo ambiente. De modo geral, a avifauna das caatingas é constituída por formas de ampla distribuição geográfica, ocorrendo também em outras regiões e em outros tipos de formações vegetais. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Dentre as aves encontradas na região, destacam-se: . anu-branco (Guira guira), . asa-branca (Patagioenas picazuro), . avoante ou arribaçã (Zenaida auriculata), . bacurauzinho hirundinaceus), (Caprimulgus . bentevi (Pitangus sulphuratus), . bico-virado-da-caatinga (Megaxenops parnaguae), Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 110 DNIT / SR - PE c. . cancão (Cyanocorax cyanopogon), . carcará (Caracara plancus), . casaca-de-couro (Pseudoseisura cristata), . coruja boraqueira (Speotyto cunicularia), . galo-de-campina (Paroaria dominicana), . garça-vaqueira (Bubulcus íbis), . gavião carrapateiro (Milvago chimachima), . joão-chique-chique (Gyalophlylax hellmayri), . lavadeira (Fluvicola nengeta), . pardal (Passer domesticus), . periquito-da-caatinga (Aratinga cactorum), . rasga-mortalha (Tyto alba), . rolinha-branca (Columbina picui), . sabiá (Turdus rufiventris) . urubu (Coragyps atratus). Mastofauna Ao contrário do que acontece com os outros grupos de vertebrados, não há muitos mamíferos endêmicos da Caatinga (VIVO, 1998). As explicações para este fato estão associadas tanto ao pequeno número de estudos taxonômicos para a região, como ao fato da Caatinga ter um surgimento recente em termos de escala geológica (COIMBRA-FILHO & CÂMARA, 1996). Os mamíferos de ocorrência restrita a essa região, aparentemente, não possuem qualquer particularidade visível em relação a um aumento de capacidade fisiológica para a retenção de água em relação às espécies aparentadas de ocorrência em outros habitats. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Possivelmente, ambientes mésicos (matas ciliares e florestas-degaleria) proporcionam refúgios para boa parte da mastofauna da Caatinga em épocas de condições climáticas adversas. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 111 DNIT / SR - PE Dentre os mamíferos encontrados na área, destacam-se: os roedores, o camudongo (Mus musculus), o mocó (Kerodon rupestris), o preá (Galea spixii) e a cutia (Dasyprocta sp.); os felídeos, o gato-do-mato (Leopardus tigrinus) e o gato vermelho (Herpailurus yagouaroundi); o primata, o sagüi ou soim (Callithrix jacchus). Outros mamíferos são: a raposa (Cerdocyon thous), o gambá ou tacaca (Conepatus semistriatus), o guaxinim (Procyon cancrivorus G.), o timbu (Didelphis albiventris), o tatu-peba (Euphractus sexcinctus), o tatu-galinha (Dasypus novemcinctus) e o morcego (Saccopteryx sp.). 2.5.4 Unidades de Conservação No entorno do projeto só existe a Unidade de Conservação Parque Nacional do Catimbau que tangencia a rodovia no município de Arcoverde pelo lado esquerdo. Vale ressaltar que o bioma Caatinga ainda não é considerado de preservação permanente - a exemplo da Mata Atlântica, latu sensu. - salvo em Unidades legalmente instituídas., o que não ocorre na área do projeto. Não haverá quaisquer interferências das áreas de apoio e uso definidas com a Unidade de Conservação do Parque Nacional do Catimbau, uma vez que todas localizam-se fora dos limites da área, tratando-se de condição previamente discutida entre as equipes responsáveis pelos estudos ambientais e de engenharia. 2.6 Meio Antrópico 2.6.1 Área de Influência Indireta (AII) Considerou-se a Área de Influência Indireta, as Regiões de C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Desenvolvimento Agreste Central (localização de São Caetano – início do trecho), Sertão do Moxotó, Sertão do Pajeú e Sertão Central (localização de Salgueiro – final do trecho) que é uma divisão do espaço estadual resultado de Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 112 DNIT / SR - PE afinidades sócio-econômicas, a qual, por sua vez, já abriga as respectivas Microrregiões Homogêneas, uma sub-divisão com afinidades fisiográficas. Na ilustração a seguir, posiciona-se o trecho rodoviário da BR-232 nas citadas Regiões de Desenvolvimento. 2.6.2 Área de Influência Direta (AID): Referências Espaciais Municipais A área de influência direta corresponde ao território dos 15 municípios, o que é objeto desta caracterização com as seguintes referências espaciais, observando-se que o trecho rodoviário se inicia no Agreste C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Pernambucano para adentrar-se no Sertão Pernambucano. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 113 DNIT / SR - PE Municípios da Área de Influência Direta (AID) – Estado de Pernambuco Área Municípios Fundação Microrregião Alt.Sede Mesorregião 2 (km ) São Caetano Tacaimbó Belo Jardim Sanharó Pesqueira Arcoverde Sertânia Custódia Flores Calumbi Serra Talhada São José do Belmonte Mirandiba Verdejante Salgueiro 2.6.3 1844 1907 1928 1948 1836 1928 1893 1928 1858 1963 1851 1892 1958 1958 1835 Vale do Ipojuca Vale do Ipojuca Vale do Ipojuca Vale do Ipojuca Vale do Ipojuca Sertão do Moxotó Sertão do Moxotó Sertão do Moxotó Pajeú Pajeú Pajeú Salgueiro Salgueiro Salgueiro Salgueiro 382 228 648 256 1.000 353 2.422 1.404 954 221 2.980 1.480 809 476 1.639 (m) 552 576 608 653 654 663 558 542 466 446 429 486 450 494 420 Agreste Pernambucano Agreste Pernambucano Agreste Pernambucano AgrestePernambucano AgrestePernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano Sertão Pernambucano População Praticamente todos os municípios experimentaram evolução da população nos período 1991/2000 e 2000/2008, embora não tão significativa. A população urbana supera a rural na maioria dos municípios. Entretanto, os de menor população – Mirandiba, Tacaimbó, Flores, Calumbi, Mirandiba e Verdejante – têm população rural superior a urbana, conforme tabela a seguir. De uma população total de cerca de 560 mil habitantes, os 5 municípios com população superior a 50 mil hab. – Belo Jardim, Pesqueira, Arcoverde, Serra Talhada e Salgueiro – detêm cerca de 340 mil habitantes, ou seja, 64,7% de todo o conjunto da população dos 15 municípios. O mais C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc populoso é o de Serra Talhada, fruto de crescimento significativo no período 2000-2008, conforme tabela a seguir. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 114 DNIT / SR - PE População: Evolução, Urbana e Rural População Total Municípios São Caetano Tacaimbó Belo Jardim Sanharó Pesqueira Arcoverde Sertânia Custódia Flores Calumbi Serra Talhada São José do Belmonte Mirandiba Verdejante Salgueiro População População Urbana Rural 1991 2000 2008 2000 (%) 2000 (%) 29.598 33.426 36.094 22.499 10.927 11.675 12.929 12.344 5.927 7.002 60.658 68.698 73.590 50.392 18.306 15.024 15.879 18.473 7.613 8.266 57.622 57.721 63.878 40.991 16.730 55.776 61.600 67.458 55.301 6.299 31.510 31.657 35.546 17.047 14.610 28;849 29.969 33.537 16.645 13.324 21.810 20.823 22.846 8.139 12.684 6.878 7.079 7.900 1.914 5.165 72.341 70.912 79.484 49.605 21.307 31.015 31.651 33.916 14.763 16.889 12.867 13.122 13.757 6.375 6.747 8.132 8.846 9.989 2.300 6.546 47.211 51.571 55.119 39.891 11.680 Fonte: IBGE, 1991 (Contagem); 2000 (Censo); 2006 (Estimativa) 2.6.4 Indicadores Sociais Os indicadores sociais indicam uma evolução na renda per capita no período 1991-2000 (comum na maioria dos municípios brasileiros), mas, ainda, um percentual expressivo de pobreza e indigência em todos os municípios. Relativamente ao Estado de Pernambuco (IDH de 0,718) nenhum C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc dos 15 municípios o supera relativamente a este indicador. Os que mais se aproximam são Arcoverde e Salgueiro (0,708). Os três Índices de Desenvolvimento Humano – IDH básicos (educação, longevidade e renda) também demonstraram uma melhora no período 1991-2000. em todos os municípios, conforme dados a seguir. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 115 DNIT / SR - PE Os municípios menos populosos e mais ruralizados apresentam IDH inferior aos demais. Indicadores Sociais: Renda, Pobreza e IDH Renda Per Capita (R$) IDH (*) % de Pobres (2000) (**) 93,86 40,04 66,47 0,580 79,24 37,99 66,54 0,598 117,37 27,19 55,30 0,625 130,24 33,73 61,27 0,618 113,10 35,42 58,33 0,636 170,86 24,03 47,39 0,708 101,00 38,42 65,39 0,648 102,92 38,86 62,68 0,653 69,72 47,28 71,78 0,613 67,29 52,08 75,00 0,580 126,98 29,81 55,45 0,682 82,27 45,82 72,47 0,635 66,53 52,74 76,39 0,636 72,64 48,55 72,07 0,650 141,92 31,82 57,19 0,708 Municípios (2000) 1991 2000 São Caetano Tacaimbó Belo Jardim Sanharó Pesqueira Arcoverde Sertânia Custódia Flores Calumbi Serra Talhada São José do Belmonte Mirandiba Verdejante Salgueiro 73,79 59,80 87,09 88,55 93,79 130,86 71,04 65,57 47,95 42,81 94,86 50,64 53.61 49,48 108,79 % de Indigentes Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano - PNUD Obs.: (**) % de pobres: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$75,50, equivalentes a 1/2 do salário mínimo vigente em agosto de 2000. O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc (*) % de indigentes: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$ 37,75, equivalentes a 1/4 do salário mínimo vigente em agosto de 2000. O universo de indivíduos é limitado àqueles que vivem em domicílios particulares permanentes. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 116 DNIT / SR - PE IDH (Índices de Desenvolvimento Humano) IDH Educação IDH Longevidade IDH Renda Indicadores 1991 2000 1991 2000 1991 2000 São Caetano 0,423 0,630 0,507 0,580 0,491 0,531 Tacaimbó 0,354 0,623 0,540 0,667 0,456 0,503 Belo Jardim 0,523 0,682 0,520 0,624 0,518 0,568 Sanharó 0,526 0,670 0,495 0,599 0,521 0,586 Pesqueira 0,574 0,717 0,520 0,628 0,531 0,562 Arcoverde 0,684 9,772 0,648 0,721 0,586 0,631 Sertânia 0,593 0,693 0,648 0,707 0,484 0,543 Custódia 0,524 0,679 0,648 0,735 0,471 0,546 Flores 0,500 0,671 0,586 0,686 0,419 0,481 Calumbi 0,471 0,652 0,557 0,613 0,400 0,475 Serra Talhada 0,585 0,730 0,655 0,735 0,533 0,581 do 0,508 0,683 0,628 0,714 0,428 0,509 0,560 0,721 0,649 0,714 0,437 0,473 Mirandiba 0,519 0,716 0,648 0,746 0,424 0,488 Verdejante 0,653 0,779 0,630 0,745 0,556 0,600 São José Belmonte Salgueiro Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano - PNUD 2.6.5 Saúde Ao longo do eixo da BR-232 em estudo, tem-se as seguintes C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc cidades mais aparelhadas para fornecer atenção à saúde: Caruaru (a apenas 17 km do início do trecho) que consubstancia um pólo de atendimento regional para toda a região do Agreste Central do Estado; Pesqueira como pólo secundário do Agreste; Arcoverde, Serra Talhada e Salgueiro como municípios melhores aparelhados para atendimento regional na Mesorregião do Sertão Pernambucano. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 117 DNIT / SR - PE INDICADORES DE SAÚDE - 2007 Municípios Hosp. Número de leitos 1 2 1 2 2 2 1 1 1 6 2 41 137 25 179 282 109 38 22 12 656 76 1,2 1,9 1,4 2,9 4,3 3,2 1,2 1,0 1,6 8,6 2,3 65 30 136 36 113 113 79 65 52 18 93 65 29,8 41,5 29,5 34,5 17,4 38,4 31,6 18,4 27,5 13,1 28,9 19,9 1 1 3 34 17 301 2,6 1,8 5,7 33 23 104 18,7 12,8 24,4 São Caetano Tacaimbó Belo Jardim Sanharó Pesqueira Arcoverde Sertânia Custódia Flores Calumbi Serra Talhada São José do Belmonte Mirandiba Verdejante Salgueiro 2.6.6 Leitos Agentes Taxa de p/1000 comunitários mortalidade habitantes infantil (2) (1) Educação O ensino fundamental absorve a maioria do alunato em todos os municípios. Por sua vez as taxas de analfabetismo melhoraram substancialmente no período 1991-2000, conforme tabela a seguir, mas continuavam ainda bastante elevadas em 2000. Similarmente à infraestrutura de saúde, Caruaru é o pólo educacional do Agreste e Pesqueira, o secundário, ambos com estabelecimentos de ensino superior. Arcoverde, Serra Talhada e Salgueiro são os centros de demandas educacionais no Sertão Pernambucano ao longo C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc do eixo da BR-232. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 118 DNIT / SR - PE Educação: Número de Matrículas (2006) e Analfabetismo (1991 e 2000) Ensino Municípios Infantil São Caetano Ensino Ensino Fundamental Médio Taxa de Analfabetismo (% 15 anos a mais) 1991 2000 1.513 7.978 1.467 59,120 42,610 637 2.973 533 64,520 44,120 Belo Jardim 3.113 15.589 3.654 47,250 35,460 Sanharó 1.280 3.900 555 48,490 36,930 Pesqueira 3.254 13.455 3.821 43,260 31,960 Arcoverde 3.706 13.018 3.816 32,130 24,060 Sertânia 1.410 6.193 1.702 44,720 33,570 Custódia 1.352 8.752 1.595 47,420 36,700 Flores 939 4.130 817 51,090 38,180 Calumbi 378 1.561 277 54,840 40,460 1.775 15.433 4.943 42,700 29,540 1.116 7.141 1.330 50.300 35,660 546 3.257 777 44.300 33,440 541 2.125 450 49.040. 33,060 2.049 11.571 2.907 35.340 23,050 Tacaimbó Serra Talhada São José Belmonte do Mirandiba Verdejante Salgueiro C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Fonte: INEP/MEC Salgueiro, inclusive, no final do trecho dispõe da seguinte infraestrutura de nível superior: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 119 DNIT / SR - PE 2.6.7 a. Escola Técnica Federal CEFET (em construção); Universidade empresas) FACHUSC – Faculdade de Ciências Humanas do Sertão Central (biologia, matemática, letras, pedagogia, história e geografia); ISES – Instituto Superior de Ensino de Salgueiro (filosofia e pedagogia); EADCON; FATEC – Faculdade de Tecnologia de Pernambuco – UPE (administração de Atividades Econômicas PIB e PIB per capita Dentre os setores econômicos o setor serviços (incluindo os serviços públicos) seguido do setor industrial detém maior peso no que tange à contribuição econômica em praticamente todos os municípios, valendo ressaltar que a Agropecuária é prejudicada pelas adversidades climáticas, C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc especialmente nos municípios do Sertão Pernambucano, conforme a seguir. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 120 DNIT / SR - PE PIB-Produto Interno Bruto / PIB Percapita (R$) - 2006 Municípios Agropecuária Indústria Impostos Serviços PIB Percapita 5.921,33 75.650,44 2.638,73 1.438,13 26.730,59 2.680,09 41.311,14 208.675,03 5.365,06 2.276,39 36.755,25 3.264,59 12.332,89 151.679,46 3.623,92 22.394,61 200.826,99 3.944,07 5.270,94 73.355,06 3.222,00 6.395,90 68.108,75 3.245,25 2.158,18 38.273,70 2.808,85 591,32 13.790,27 2.409,71 47.145,63 255.137,04 5.133,75 4.571,11 64.609,60 3.055,29 1.941,81 28.969,48 3.128,26 775,89 19,376,20 2.740,15 17.638,17 154.119,84 3.775,80 São Caetano Tacaimbó 2.916,82 Belo Jardim 4.779,01 Sanharó 12.040,45 Pesqueira 9.867,76 Arcoverde 23.777,31 Sertânia 9.189,25 Custódia 13.234,12 Flores 9.923,63 Calumbi 11.064,58 Serra Talhada 1.461,20 São José do Belmonte 20.465,41 14.212,38 Mirandiba 7.384,44 Verdejante 3.309,18 Salgueiro 6.662,70 b. 11.178,68 4.187,63 132.421,19 5.002,29 21.651,07 27.522,93 10.489,80 15.515,74 4.941,66 1.574,60 35.875,00 14.751,89 3.341,39 2.224,91 27.374,61 Pecuária Na pecuária destacam-se, nos municípios, a avicultura (Belo Jardim, inclusive codornas) além de uma suinocultura (Salgueiro), bovinocultura (Pesqueira e Serra Talhada) e caprinovinocultura expressivas, conforme tabela a seguir. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 121 DNIT / SR - PE Efetivo dos Rebanhos (cabeças) - 2007 Municípios Asininos São 140 Caetano Tacaimbó 60 Belo 1.600 Jardim Sanharó 620 Bovinos Caprinos Equinos Codornas Galinhas 10.800 3.800 400 -- 2.100 8.650 1.200 250 -- 21.000 22.000 4.000 1.700 32.000 17.803 2.200 520 -- Pesqueira 200 50.000 5.000 1.500 1.200 50.500 Arcoverde 450 12.000 7.000 900 -- 12.000 Galos Ovinos Suinos 7.800 3.100 1.150 650 530 3.700 7.300 2.500 3.360 100.00 3.480 7.900 30.000 8.500 1.300 63.000 1.099.230 195.480 260.000 12.000 550.000 Sertânia 1.200 22.000 120.000 2.000 2.500 20.000 60.000 85.000 4.500 Custódia 850 23.000 60.000 2.200 1.200 15.000 20.700 55.000 3.500 Flores 400 16.000 11.000 850 -- 14.300 7.400 6.000 2.200 Calumbi Serra Talhada S.J. Belmonte Mirandiba 120 3.200 1.500 195 6.500 5.100 72.000 1.760 600 1.550 46.000 47.000 2.600 -- 42.300 26.000 43.000 8.500 880 22.000 6.300 1.990 -- 23.000 7.800 12.200 4.350 650 9.000 13.500 250 -- 3.700 16.300 4.000 4.200 Verdejante 540 5.000 9.200 560 1.200 7.500 70.000 9.600 8.200 Salgueiro 1.320 22.000 18.800 1.275 -- 33.000 15.500 13.100 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Fonte: Pesquisa Pecuária Municipal – IBGE Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 122 DNIT / SR - PE Agricultura A atividade agrícola, restringida pela aridez do clima (semi-árido), salvo a produção de banana, tem pouca expressão nos municípios, conforme tabelas a seguir. Tangerina (mil frutos) (mil frutos) Maracujá (mil frutos) Manga Mamão (mil frutos) Goiaba (mil frutos) Café (t) (mil frutos) Côco-da-baía (mil cachos) Banana Municípios Agricultura: Lavouras Permanentes (2006) São Caetano 48 9 -- -- 2 2 8 -- -- Tacaimbó -- -- -- -- -- -- -- -- -- 10.000 -- 100 10 -- -- -- 60 -- Sanharó 240 -- 8 -- -- -- -- -- -- Pesqueira 600 -- -- -- -- -- 15 -- -- Arcoverde 40 -- -- -- -- -- -- -- -- Sertânia -- 30 -- 18 -- -- -- -- -- Custódia 50 240 -- 90 -- -- -- -- -- Flores 66 -- -- 1.800 -- -- -- -- -- Calumbi 480 -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- 150 812 -- 15 -- -- 450 -- 600 Mirandiba 1.400 540 -- -- -- -- -- -- 300 Verdejante 140 68 -- 15 -- -- 108 30 -- Salgueiro 420 55 -- -- -- -- 90 -- -- Belo Jardim Serra Talhada São José Belmonte C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Fonte: Produção Agrícola Municipal, IBGE Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 123 DNIT / SR - PE Mandioca(t) Milho (t) Soja -- 47 -- 42 -- -- Tacaimbó -- -- 249 -- 125 -- -- Belo Jardim -- -- 840 -- 1.200 -- -- Sanharó -- -- 312 -- 300 -- -- Pesqueira -- -- 1.560 -- 1.440 -- 100 Arcoverde -- -- 1.230 -- 1.440 -- -- Sertânia 50 -- 840 -- 1.500 -- 36 Custódia 50 -- 2.470 -- 6.120 -- 200 Flores 8 -- 2.001 -- 2.970 -- 15 Calumbi 4 -- 129 -- 150 -- -- Serra Talhada 240 -- 978 -- 1.890 -- 120 -- 1.992 -- 945 -- -- 26 -- 645 -- 288 -- 36 2 16 306 -- 112 -- 48 -- 121 194 -- 13 -- -- São José Belmonte Mirandiba Verdejante do 2 (t) Feijão (t) -- Algodão Arbóreo (t) São Caetano Municípios Arroz (t) Sorgo Granífero Agricultura: Lavouras Temporárias (2006) C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Salgueiro Fonte: Produção Agrícola Municipal, IBGE Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 124 DNIT / SR - PE c. Comércio e Serviços A infraestrutura de comércio e serviços é significativa nas cidades Pesqueira, Belo Jardim, Arcoverde, Serra Talhada e Salgueiro que polarizam as relações sócio-econômicas das respectivas microrregiões onde se inserem. Ressalte-se que a apenas 17 km do início do trecho (São Caetano) dispõe da cidade de Caruaru que polariza o comércio da Região de Desenvolvimento do Agreste Central, diferenciando-se, inclusive pela presença da maior feira de sulanca do Nordeste. Shopping Locadora Estação Rádio AM Estação Rádio FM Geradora de TV Provedor Internet do Lojas São Caetano Tacaimbó Belo Jardim Sanharó Pesqueira Arcoverde Sertânia Custódia Flores Calumbi Serra Talhada São José Belmonte Mirandiba Verdejante Salgueiro Livraria Municípios Comércio e Telecomunicações (2001) Não Não Sim Não Sim Sim Sim Não Não Não Sim Não Não Não Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Não Sim Não Não Sim Não Sim Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Sim Não Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Sim Não Não Não Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Não Sim Sim Não Não Não Não Sim Não Não Não Sim C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Fonte: IBGE - Pesquisa de Informações Básicas Municipais - Gestão Pública 2001 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 125 DNIT / SR - PE 2.6.8 Terras Indígenas/Comunidades Quilombolas a. Comunidades Indígenas Na área de influência direta do empreendimento não existem áreas de uso especial. De acordo com a FUNAI, as terras indígenas no Estado de Pernambuco estão distribuídas nos seguintes municípios: Terras Indígenas Municípios . Atikum Carnaubeira da Penha . Fazenda Cristo Rei Jatobá . Fulni-ô Itaíba, Águas Belas . Kanbiwá Inajá, Ibimirim, Floresta . Kapinawá Tupanatinga, Ibimirim, Buíque . Pankararu Tacaratu, Jatobá . Pipipa Floresta . Truká Cabrobó . Tuxá Inajá . Xukuru Pesqueira, Poção C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Como se depreende, existe a comunidade indígena Xukuru abrangendo parte dos municípios de Pesqueira (na área de influência direta) e Poção. De acordo com o “site” Povos Indígenas no Brasil os Xucurus atualmente vivem em um território localizado na Serra do Ororubá em Pernambuco. Ali estão distribuídos em mais de 20 aldeias. A Serra do Ororubá é composta por uma cadeia de montanhas com uma altitude aproximada de 1.125 metros. Limita-se ao norte com o município de Poção e com o estado da Paraíba; ao sul com Mimoso; ao Leste com a cidade de Pesqueira e a Oeste com Arcoverde. Conforme se pode observar nos croquis das ocorrências de materiais, os respectivos proprietários não se caracterizam como indígenas, Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 126 DNIT / SR - PE vários deles residindo nas próprias fazendas de onde serão extraídos os materiais. Por sua vez, observa-se que as Terras Indigenas dos Xucurus se aproximam da rodovia no segmento Pesqueira (km 214 da BR-232) – Arcoverde (km 257 da BR-232). Recorrendo-se ao Linear “Esquema de Localização das Ocorrências” do início do Projeto Ambiental, observa-se que neste intervalo do segmento referido só uma pedreira será explorada. As mais próximas são as pedreiras P.2 (km 251,8 da BR-232 com exploração comercial) e P.3 (km 277,8) esta última fora do segmento referido. afetada Desta forma, conclui-se que a terra indígena Xucuru não será pela exploração das áreas de uso do empreendimento. Comunidades Quilombolas De acordo com o portal Ambientebrasil, no Estado de Pernambuco existem duas comunidades quilombolas, com título registrado, a saber: Registro Data Área Hab. Município Quilombo Comunidades Quilombolas no Estado de Pernambuco Comunidade Remanescente de Quilombo de Conceição da Crioulas Salgueiro/PE 130 2100,54 14/07/00 Título registrado Comunidade Remanescente de Quilombo de Castainho Garanhuns/PE 825 183,6 14/07/00 Título registrado Como se observa, na área de influência direta do Projeto, existe a Comunidade Quilombola Conceição das Crioulas. Recentemente foi elaborado projeto de pavimentação da estrada de acesso ao referido quilombo por solicitação da própria comunidade a qual C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc encontra-se bastante organizada com infraestrutura de saúde e educação na sede do quilombo, dentre outros. O acesso à comunidade se dá pela BR-316, a cerca de 10 km de Salgueiro, de forma que não há possibilidade do projeto afetar a referida área. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 127 DNIT / SR - PE Final do trecho da estrada para Conceição das Creoulas em leito natural que parte da BR-116 a Vista de Conceição das Creoulas (rua em paralelepípedos), observando-se presença de infraestrutura. 10 km de Salgueiro. Há projeto de pavimentação Como se depreende, existe a comunidade indígena Xukuru abrangendo parte dos municípios de Pesqueira (na área de influência direta) e Poção. De acordo com o “site” Povos Indígenas no Brasil os Xukurus atualmente vivem em um território localizado na Serra do Ororubá em Pernambuco. Ali estão distribuídos em mais de 20 aldeias. Conforme se pode observar nos croquis das ocorrências de materiais, os respectivos proprietários não se caracterizam como indígenas, vários deles residindo nas próprias fazendas de onde serão extraídos os materiais. De acordo com recorte do Mapa “Brasil – Situação Fundiária Indígena, FUNAI, 2006”, onde se incluiu projeções da terra indígena Xukuru no eixo da BR-232, apresentado a seguir, observa-se que os limites extremos da terra indígena se projetam na rodovia nos km 203,7 a km 232,7. A maior aproximação – praticamente tangenciando a margem direta da rodovia – ocorre, grosso modo, nos km 216,0 a 229,9. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Recorrendo-se ao Linear “Esquema de Localização das Ocorrências” do início do Projeto Ambiental, observa-se que no intervalo dos limites da terra indígena (km 203,7 a km 232,7) não há previsão de nenhuma área de uso (jazidas, empréstimos, bota-foras, etc.) Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 128 DNIT / SR - PE Desta forma, conclui-se que a terra indígena Xukuru não será afetada pela exploração das áreas de uso do empreendimento. Recorte do Mapa “Brasil – Situação Fundiária Indígena, FUNAI, 2006”, observando-se uma projeção dos limites da Terra Indígena Xukuru no eixo da BR-232, entre os km 203,7 e 232,7. Neste intervalo inexiste previsão de utilização de áreas de uso (conforme Linear das Ocorrências), de forma que a referida T.I. não será afetada. Uma outra terra indígena é a Kapinawá cujo limite mais próximo da rodovia dista 27 km do seu eixo a qual não será, também, afetada. 2.6.9 Sítios Arqueológicos Segundo o banco de dados do IPHAN, inexistem sítios arqueológicos nas proximidades do traçado da vicinal em estudo. Os sítios, no Estado de Pernambuco localizam-se em outros municípios, quais sejam, Buíque, Inajá, Tupanetinga, Quipapá e São Caetano, dentre outros menos importantes. 2.6.10 Patrimônio Histórico Não há risco de atingimento de edificações tombadas como patrimônio histórico ao longo da rodovia, uma vez que tais bens são C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc inexistentes em toda a área de influência direta no entorno do traçado apesar de existirem no interior de alguns municípios. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 129 DNIT / SR - PE 2.6.11 Patrimônio Espeleológico A formação de grutas e cavernas (patrimônio espeleológico) depende de condições geológicas peculiares, ou seja, da existência de calcário (não metamórfico) o qual está sujeito à formação destes bens ambientais através do fenômeno da dissolução pelas águas. Reportando-se ao Mapa Geológico do presente estudo, conclui-se pela improbabilidade de existência tal patrimônio haja vista que litologias subjacentes são pré-cambrianas, ou seja, cristalinas (metamórficas) gnáissicas e granulíticas. 2.7 Síntese e Avaliação Ambiental Com base no Diagnóstico Ambiental dos Meios Físico e Biótico e Antrópico torna-se possível inferir a viabilidade ambiental das melhorias que se pretende implantar no trecho rodoviário em estudo. Para melhor visualização expositiva apresenta-se, a seguir, as características ambientais e respectivos riscos nos meios Físico, Biótico e Antrópico, no formato de tabela, envolvendo os seguintes temas, comuns em projetos rodoviários: a) Meio Físico Alteração do relevo; Risco de erosão; Cursos d’água e nascentes; Reservatórios; Lagos e lagoas; Patrimônio espeleológico (grutas e cavernas). b) Meio Antrópico Interferências em reservas/terras indígenas; Interferências em comunidades quilombolas; Interferências em aglomerados urbanos; Interferências em patrimônio histórico; C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 130 DNIT / SR - PE Interferências em patrimônio arqueológico. c) Meio Biótico Vegetação; Interferências em Unidades de Conservação; Desertificação. AVALIAÇÃO DOS RISCOS/IMPACTOS AMBIENTAIS Parâmetros Características do Entorno do Traçado A. Meio Físico O relevo geral varia de plano a suave ondulado e ondulado com declividades variando entre 5 a 12 % e menor que 5% nas áreas de relevo mais plano. Excetuase segmento localizado entre Pesqueira e Arcoverde onde o relevo é fortemente ondulado. Baixo risco de descaracterização do relevo (ver Mapa Geomorfológico). Risco de erosão hídrica baixo, face aos seguintes fatores (SUDENE/DRN): Risco baixo de erosão hídrica no trecho rodoviário. 1. Relevo 2. Risco de Erosão Riscos Ambientais e Legais . Erodibilidade do solo: mediana; ; Erosividade das chuvas: fraca; . Relevo: plano a suave ondulado; Risco mediano no segmento PesqueiraArcoverde . Risco de erosão hídrica: fraco a mediano Excetua-se o segmento entre Pesqueira e Arcoverde já referido 3. Cursos d’água e Nascentes Não há previsão de construção de pontes e/ou pontilhões em todo trecho, de forma que não se atingirá matas ciliares por conta de tal intervenção. Há distanciamento adequado das nascentes de modo que não há riscos de conflitos com a legislação ambiental que prevê proteção de raio mínimo de 50 m no entorno das nascentes. As margens dos cursos d’água são protegidas pelo Código Florestal e Resolução CONAMA n. 303 e 302 de 20/03/02, sendo de preservação permanente a faixa marginal dos cursos d’água nas seguintes larguras: . 30 m para curso d’água com menos de 10 m de largura; . 50 m para curso d’água com até 50 m de largura. ... C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Risco inexistente para as nascentes; Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 131 DNIT / SR - PE 4. Reservatórios Em todo o trecho não há aproximação com reservatórios de água para o consumo humano. Excetua-se a barragem de Belo Jardim que se localiza a montante do leito da rodovia. O distanciamento de reservatórios foi regulamentado pela Resolução CONAMA n. 302 de 20/03/02, estabelecendo Área de Preservação Permanente o entorno de reservatórios medido a partir do Nível Máximo Normal (cota máxima normal de operação do reservatório): . 30 m para reservatório em áreas urbanas, e 100 m para reservatórios em áreas rurais. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Risco inexistente, face à ausência de reservatórios nas proximidades. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 132 DNIT / SR - PE AVALIAÇÃO DOS RISCOS/IMPACTOS AMBIENTAIS Parâmetros Características do Entorno do Traçado Riscos Ambientais e Legais 5. Lagos, lagoas A resolução CONAMA n. 303 de 20/03/02 considera de preservação permanente a área de 100 m ao redor dos lagos e lagoas naturais e áreas rurais. Risco inexistente. O traçado rodoviário mantem os distanciamentos legais dos lagos e lagoas. 6. Patrimônio Espeleológico (grutas e cavernas) A existência de grutas e cavernas está condicionada, naturalmente, a presença de calcáreo no substrato geológico (fenômeno da dissolução). De acordo com o diagnóstico da Geologia (ver Mapa Geológico) as litologias subjacentes são todas cristalinas (Pré-Cambriano) inexistindo a presença do calcáreo. Risco improvável. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 133 DNIT / SR - PE AVALIAÇÃO DOS RISCOS/IMPACTOS AMBIENTAIS Parâmetros B. Meio Antrópico 1. Reservas/Terras Indígenas 2. Comunidades Quilombolas 3. Aglomerados Urbanos 4. Patrimônio Histórico 5. Patrimônio Arqueológico Características do Entorno do Traçado Riscos Ambientais e Legais Existe a terra indígena Xukuru em Pesqueira/Poção, a qual encontra-se bastante distanciada da rodovia.. Risco inexistente. No município de Salgueiro existe a comunidade quilombola Conceição das Creoulas organizada através de uma associação que reúne também produtores rurais das cercanias. O acesso à comunidade se dá em rodovia vicinal (que deverá ser pavimentada pelo governo do Estado) a 10 km de Salgueiro, através da BR-116 Risco Improvável de danos à Comunidade Conceição das Creoulas face ao distanciamento. Impactos do tipo “intrusão visual”, “segregação urbana” e “incômodos decorrentes de tráfego” são improváveis de ocorrer uma vez que a rodovia já encontra-se implantada já muito tempo e o projeto não contempla duplicações, mas apenas restaurações. Risco Improvável de descaracterização da funcionalidade urbana. Não existem edificações ou outros bens tombados como patrimônio histórico (nem tampouco quaisquer edificações) no entorno da rodovia. Risco inexistente. De acordo com a Lei Federal 3929, e Portaria 230 do IPHAN para que seja expedida a Licença Prévia (LP) é necessário que haja levantamento arqueológico de campo ao longo do traçado de rodovias a implantar para averiguação da existência e resgate de eventual acervo arqueológico. Risco Improvável. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Existe sítio arqueológico no município de São Caetano, mas distanciado da rodovia. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 134 DNIT / SR - PE AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS Parâmetros C. Meio Biótico 1. Vegetação Características do Entorno do Traçado Riscos Ambientais e Legais Todo o entorno da rodovia insere-se no Domínio Fitoecológico da Caatinga variando apenas no que se refere à densidade e presença de palmeiras ou não (ver Mapa de Vegetação). . As matas ciliares presentes nas margens dos rios, são de preservação permanente (APP – Áreas de Preservação Permanente), devendo haver recuperação destas matas caso se opte por obtenção de areia no leito de rios. O traçado percorre quase que integralmente Risco Mediano área do domínio da Caatinga Arbórea Aberta sem Palmeiras. No entorno da rodovia existe apenas a Unidade de Conservação Parque Nacional do Catimbau que margeia a rodovia no (Áreas de Proteção segmento Arcoverde – Cruzeiro do Ambiental, Nordeste, legalmente instituída. Reservas Ecológica, Parques Ressalte-se que a Caatinga ainda não é vegetação de preservação permanente a Nacionais, etc.) exemplo da Mata Atlântica (latu sensu), excetuando-se quando forma “franjas” de vegetação ciliar ou Unidades de Conservação. 2. Unidades de Conservação 3. Desertificação De acordo com o Mapa Risco de Desertificação do Estado de Pernambuco apresentado neste estudo, os municípios com risco de desertificação são: Risco Mediano, que pode ser anulado, evitando-se a exploração de materiais de construção no interior da área do Parque. Risco Mediano de agravamento da desertificação, caso não se promova a recomposição vegetal de áreas de jazidas/empréstimos com vegetação nativa. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Risco Mediano: São Caetano, Tacaimbó, Belo Jardim, Sanharó e Pesqueira; Risco Grave: Flores e Calumbi Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 135 DNIT / SR - PE 2.8 Conclusões e Recomendações 2.8.1 Conclusões O Diagnóstico Ambiental do Meio Antrópico leva a concluir que não existem restrições importantes do ponto de vista sócio-econômico relativamente à restauração da rodovia, uma vez que não existirão desapropriações, nem tampouco risco de atingimento de terras indígenas, quilombolas, patrimônio histórico e patrimônio arqueológico. O Diagnóstico do Meio Físico faz inferir que existe mediano risco de erosão apenas no segmento Pesqueira-Arcoverde devendo-se evitar a exploração de materiais de construção naquelas áreas de relevo movimentado. O traçado atual “evita” os obstáculos topográficos dispostos na paisagem, tais como escarpas e ressaltos. A geologia indica que não há risco de se atingir patrimônio espeleológico (grutas e cavernas) face ao substrato cristalino com ausência de rochas calcáreas, susceptíveis ao fenômeno da dissolução formador de tais bens e que os terrenos cristalinos se mostram bastante estáveis. Por sua vez não há risco de se atingir nascentes, lagos e lagoas protegidos pela legislação ambiental. O Diagnóstico do Meio Biótico, indica que a vegetação de Caatinga presente no trecho em que pese encontrar-se muito degradada pelas atividades agrárias é pouco densa e não forma Unidades de Conservação legalmente instituídas, excetuando-se a vegetação nativa do Parque Nacional da Serra do Catimbau que faz vizinhança com a rodovia pelo lado esquerdo. Neste contexto, infere-se que o projeto de melhorias da rodovia torna-se ambientalmente viável. Recomendações C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 2.8.2 Nos areais, nas margens/leitos de rios, promover a revegetação de uma área equivalente a 35m x 35m = 1.225 m2, o que equivale àquela a ser degradada nas margens em razão da estocagem de materiais, Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 136 DNIT / SR - PE implantação de acesso máquinas e veículos; e movimentação de As densidades e espaçamentos de mudas de vegetação nativa deve ser: para áreas de APP (areais nas margens de rios e cabeceiras das pontes) – 3m x 3m = 9m2/muda, ou 1.111 mudas por hectare; nas áreas fora de APP (jazidas e empréstimos), deve-se adotar o espaçamento de 5m x 5m = 25m2/muda, ou 400 mudas/hectare, em quincôncio; Todas as áreas a serem degradadas deverão, também, serem protegidas por gramíneas associadas a leguminosas; As inclinações de taludes nas áreas de jazidas e empréstimos, caso as espessuras médias ultrapassem os 2,00 m deverão ter fator de inclinação de 1.8 e suas superfícies deverão ser tratadas também com gramíneas; nestes casos deverá também ser previsto a implantação de valetas de proteção, tipo VPC-02; Em todas as jazidas e empréstimos, no processo de recuperação ambiental, deve-se estocar a camada fértil e, posteriormente espalha-lha no interior da ocorrência, e, seqüencialmente, se procede a revegetação com espécies nativas da Caatinga; Deverá ser implantado uma “Residência Ambiental”, no sentido de monitorar as obras garantindo o fiel cumprimento do Projeto Ambiental a ser elaborado e aprovado pelo DNIT. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Deve-se utilizar, preferencialmente, jazidas de materiais de construção já parcialmente exploradas, comerciais, com caminhos de serviço já consolidados; as áreas já exploradas e ainda não recompostas deverão ser incorporadas à sua recuperação geral, no Projeto Ambiental. Deve-se evitar, a todo custo a exploração de jazidas/empréstimos, areais e pedreiras no território do Parque Nacional da Serra do Catimbau que tem Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 137 DNIT / SR - PE um dos limites com a BR-232, no segmento Arcoverde-Cruzeiro do Nordeste; Deve-se evitar, a todo custo a exploração de jazidas/empréstimos, areais e pedreiras nos territórios dos índios Xukuru, em Pesqueira e Terra Quilombola Conceição das Creoulas em Salgueiro. 2.8.3 Matriz de Diagnóstico e Identificação de Soluções para os Impactos C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Apresenta-se, a seguir, a Matriz de Diagnóstico e Identificação de Soluções para os Impactos, conforme modelo constante do Manual para Atividades Ambientais Rodoviárias do DNIT – IPR-730 de 2006, pg. 275 (fase de projeto). Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 138 DNIT / SR - PE Matriz de Diagnóstico e Identificação de Soluções para os Impactos Aspecto/Impacto Potencial 1. Abrangência Territorial e Acessibilidade 1.1 – Interferências em Áreas Legalmente Protegidas Causas Prováveis ou Sinérgicas Ações a Adotar na Fase de Projeto a)Possibilidade de exploração de ocorrências de materiais no Parque Nacional da Serra do Catimbau (única Unidade próxima à rodovia - lado esquerdo do segmento Arcoverde – Cruzeiro do Nordeste); a) Unidade de Conservação Parque do Catimbau: manter diálogo entre a equipe de coordenação de projeto e a equipe de meio ambiente, o que foi realizado no caso da definição de uma ocorrência de material a ser explorada na localidade de Algodões, localizada a mais de 10 km dos limites do Parque; b) degradação de matas ciliares nas margens dos areais a serem explorados b) Matas ciliares: incluir nos no leito de rios (áreas de quantitativos do projeto APP ambiental a recomposição dos acessos às margens dos rios onde serão explorados os areais, o que foi incluído no quadro “Detalhamento dos Serviços de Reabilitação Ambental” do Projeto Ambiental. Conforme já referido as Adotar as medidas no item áreas legalmente anterior. protegidas são: o Parque Nacional do Catimbau e as matas ciliares nas margens dos cursos d’água onde serão explorados areais C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 1.2 - Indução à ocupação nas proximidades de áreas legalmente protegidas. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 139 DNIT / SR - PE Matriz de Diagnóstico e Identificação de Soluções para os Impactos Aspecto/Impacto Potencial Causas Prováveis ou Sinérgicas Ações a Adotar na Fase de Projeto Conforme Mapa Geológico o substrato geológico cristalino se apresenta estável, inexistindo também solos sedimentares com barreiras susceptíveis a escorregamentos. São evitados os “acidentes” geográficos dispostos na paisagem, a exemplo de “inserbergs”, escarpas, ressaltos, etc. Os poucos taludes instáveis são os que constam do cadastramento do Passivo Ambiental ou seja, os constantes das fichas 13 – Corte, est. 4395 (LD) e ficha 26 – Corte, est. 8835 (LD). A revegetação de ambos constam dos quantitativos do Projeto Ambiental, item (f) – Passivo Ambiental. 2.2 - Possibilidade de recalque por adensamento e ruptura por refluimento de solos moles, ocasionando inundações e rompimento de fundações. Não existem solos moles no entorno da rodovia (ver diagnóstico dos Solos) pois o traçado desenvolve-se num ambiente cristalino do PréCambriano (ver Mapa Geológico) Não há necessidade da adoção de medidas específicas relativamente a este item. 2.3 - Possibilidade de instabilidade de taludes e encostas O relevo é pouco movimentado. Quando surgem cortes na rodovia existente, verifica-se que, invariavelmente ocorre em rochas Não há necessidade da adoção de medidas específicas relativamente a este item. 2. Interferência Direta no Meio Físico 2.1 – Possibilidade de ocorrência de processos erosivos, assoreamentos, inundações, movimentos de massa (queda de barreiras e escorregamentos) Observa-se que as jazidas e empréstimos têm pequena espessura média utilizável o que denota um relevo plano a suave ondulado. Por sua vez, conforme cadastro do Passivo Ambiental não foram identificados taludes instáveis C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 2.4 - Risco de poluição do solo Não existem ambientes por produtos químicos, óleos, notadamente frágeis, graxas e combustíveis. susceptíveis a este risco, a exemplo de mananciais de água potável (açudes, barragens), lagoas, mananciais de água subterrânea utilizados pela população no entorno. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A Não há necessidade da adoção de medidas específicas relativamente a este item, salvo as recomendações para os cuidados a serem tomados no Canteiro de Obras, o que está incluído no Projeto Ambiental (item 3.8 – Implantação, Operação e Remoção de Acampamentos e Áreas Industriais). CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 140 DNIT / SR - PE Matriz de Diagnóstico e Identificação de Soluções para os Impactos Aspecto/Impacto Potencial Causas Prováveis ou Sinérgicas Conforme já referido não haverá interferências em áreas legalmente protegidas (Unidades de Conservação), excetuando-se nas matas 3.1 – Interferência em ciliares nas margens dos cursos ambientes naturais (desmatamentos, alteração da d’água onde haverá exploração de areais que são protegidas fauna silvestre) em Áreas de pelo Código Florestal (APP). Preservação Permanente (APP) 3. Interferência Direta no Meio Biótico Ações a Adotar na Fase de Projeto Incluir nos quantitativos do projeto ambiental a recomposição dos acessos às margens dos rios onde serão explorados os areais, o que foi incluído no quadro “Detalhamento dos Serviços de Reabilitação Ambental” do Projeto Ambiental. Foi incluído, também, no Projeto Ambiental quantitativos para recuperação das jazidas e empréstmos (áreas fora de APP) As desapropriações em áreas urbanas deverão ser de pouco Meio Antrópico vulto, uma vez que não existem segmentos críticos em todas as áreas urbanas atravessadas 4.1 - Interferência em áreas de pela rodovia.. ocupação urbana, acarretando 4 – Interferência Direta no desapropriações A “Residência Ambiental” proposta no item Recomendações deverá se articular com a coordenação do Projeto de Desapropriação no sentido de tomar todas as medidas legais cabíveis, além de se articular previamente com as prefeituras locais e a populaçãoalvo das desapropriações. 4.2 - Relocação de população de baixa renda instalada na faixa de domínio Não há previsão de remoção de população de baixa renda Medidas não cabíveis. 4.3 - Aumento no índice de acidentes e severidade dos mesmos. Dispositivos de sinalização inadequados e/ou insuficientes Incluir recomendações quanto aos dispositivos de sinalização de obras no Projeto de Sinalização de acordo com as medidas legais. O principal foco de poluição tem origem no Canteiro de Obras, especialmente na usina de asfalto. Na área do canteiro, deve-se tomar os cuidados recomendados no Projeto Ambiental (item 3.8 – Implantação, Operação e Remoção de Acampamentos e Áreas Industriais) C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 4.4 - Poluição do ar, sonora e vibrações Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 141 DNIT / SR - PE Matriz de Diagnóstico e Identificação de Soluções para os Impactos Aspecto/Impacto Potencial Causas Prováveis ou Sinérgicas 4. Interferência Direta no Meio Antrópico (continuação) Não haverá ilhamento de setores e atividades urbanas, uma vez tratar-se de recuperação da rodovia existente. Ações a Adotar na Fase de Projeto Medidas não cabíveis devido à inexistência desta situação. 4.7 - Dicotomia Urbana Ilhamento de setores e atividades urbanas 4.8 - Degradação ou alteração Não há núcleos urbanos Não há necessidade da adoção de da paisagem urbana. (intrusão susceptíveis a sofrer impacto do medidas específicas relativamente visual) tipo intrusão visual, uma vez que a este item. a rodovia já existe e desenvolvese em segmentos com núcleos urbanos deslocados. Poderá haver na área da Variante, uma vez que atravessa alguns áreas agrícolas Não há necessidade da adoção de medidas específicas relativamente a este item. 4.10 - Alteração nos aspectos da paisagem No trecho em estudo não existem atributos cênicos especiais Não há necessidade da adoção de medidas específicas relativamente a este item. 4.11 - Valorização da terra e de materiais de construção e serviços improvável a valorização da terra em função da obra, uma vez tratar-se de melhoramentos de uma rodovia já existente e não de uma implantação Não há necessidade da adoção de medidas específicas relativamente a este item. 4.12 – Potencialização de endemias e proliferação de vetores Potencialmente, pode ocorrer na Incluir recomendações no Projeto área do acampamento, face à Ambiental, relativamente às aglomeração de trabalhadores medidas para controle de proliferação de endemias e vetores na área do acampamento o que é objeto do item 3.8 – Implantação, Operação e Remoção de Acampamentos e Áreas Industriais. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 4.9 - Interferência em áreas de ocupação rural, com perda de áreas agrícolas e interferências na acessibilidade local Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 142 DNIT / SR - PE PROJETO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 3 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 143 DNIT / SR - PE 3 Projeto de Avaliação Ambiental O Projeto Ambiental contempla: . a recuperação das jazidas de materiais (jazidas, empréstimos, , etc.); . a recuperação dos areais; . a recuperação da área dos acampamentos. Conforme referido nos Estudos Ambientais, os eventos de passivo de natureza física são muito pouco relevantes, ocorrendo pequenas erosões laterais que desaparecerão com as melhorias a serem implantadas. Desta forma, os eventos de passivo estão relacionados com o próprio estado da rodovia e serão “absorvidos” pelos próprios projetos previstos não gerando quantitativos este Projeto Ambiental. 3.1 Recuperação das Ocorrências de Materiais e Matas Ciliares A reabilitação ambiental das áreas deverá se pautar pelas seguintes especificações gerais do DNIT e particulares e croquis de projetostipo apresentados adiante: C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc DNIT 102/2009 - ES - Proteção do Corpo Estradal - Proteção Vegetal, com ênfase para o item Hidrossemeadura; EP-01 Especificação Particular para Replantio Vegetação Nativa Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 144 DNIT / SR - PE DNIT 073/2006-ES Plantio de Árvores e Arbustos A análise dos croquis das jazidas e empréstimos, bem como as inspeções em campo, indica a presença de vegetação nativa, com predomínio de vegetação do Bioma Caatinga, razão porque se optou pelo replantio da vegetação nativa típica daquele Domínio (ver Escolha das Espécies Vegetais e Anexo à EP-01). Quanto às matas ciliares, observou-se que no levantamento do passivo não foram encontradas margens com ausência total de matas ciliares nas cabeceiras das pontes, razão porque não se considerou a recomposição de tais matas nestes casos. Entretanto, a recomposição de matas ciliares foi considerada nos areais, conforme consta do quadro “Detalhamento dos Serviços de Recuperação Ambiental” adiante e croqui do Projeto-Tipo 2. Por sua vez, a espessura média utilizável tanto nas jazidas como nos empréstimos laterais não ultrapassam os 2,0 m de profundidade. Desta forma não existirão taludes significativos a serem tratados nas ocorrências de materiais, razão porque não se previu a implantação de valetas de proteção no entorno daquelas ocorrências. Em anexo, apresenta-se a documentação fotográficas das ocorrências de materiais e acampamentos. Apresenta-se a seguir, a localização das ocorrência de materiais no PAV-37/37 e, em seguida, a tabela de “Detalhamento dos Serviços de Recuperação Ambiental”, contemplando cada ocorrência de per si. O resumo dos quantitativos foi incorporado ao Quadro de Quantitativos do Projeto de C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Engenharia. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 145 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 146 DNIT / SR - PE Detalhamento dos Serviços de Recuperação Ambiental Espessura média Localização Serviços a Realizar Área utilizável Vegetação Discriminação (m2) Dist. PréExistente (m) Hidrossemeadura (m2) de zação Mudas Área Área de Nativas de Fundo Taludes Total Manual Eixo Est. Plantio Regulari- Lado ProjetoTipo N. (m3) (m2) (m) Transp. e espalhamen to de solo de jazida (ud) (Caatinga) a) Jazidas 0 LE 1.500 3,50 3.600 (1.800)* Cap. Grossa - 72 1.800 1.134 2.939 - 1 J.2 – São Caetano 1670 LE 2.500 2,11 14.400 (10.000)* Capoeira fina - 400 10.000 1.367 11.367 - 1 J.3 – Moura 9308 LD 300 1,02 27.000 (15.000)* Capoeira rala - 600 15.000 881 15.881 - 1 J.4 – Barriguda 15897 LE 250 2,70 19.800 (8.000)* Capoeira rala - 320 8.000 2.041 10.041 - 1 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc J.1 – Elisa Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 147 DNIT / SR - PE b) Areais A.1 – Fleixeira 4310 LD 500 - 16.400 - - 136 - - - - 2 A.2 – Algodões I 6972 LD 650 - 53.859 - - 136 - - - - 2 A.3 – Algodões II 6995 LD/LE 200 - 14.400 - - 136 - - - - 2 A.4 – Salgado 8290 LD/LE 300 - 7.548 - - 136 - - - - 2 A.5 – Serrote 13569 LE 2.950 - 33.543 - 136 - - - - 2 13288 LD 10 1,87 20.000 - 800 20.000 1.515 21.515 - - c) Empréstimos E.1 - C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 148 DNIT / SR - PE Detalhamento dos Serviços de Recuperação Ambiental Serviços a Realizar Localização Espessura média Área utilizável Discriminação (m2) Dist. (m) Est. Lado Vegetação Regulari- Plantio PréExistente zação de Manual Mudas Eixo Hidrossemeadura (m2) Transp. e espalhamen to de solo de jazida ProjetoTipo N. (m3) (m2) (m) Nativas Área Área de (ud) de Fundo Taludes Total d) Acampamentos 2893 LE 35 - 30.000 Capoeira - 1.200 30.000 - 30.000 - - AC-2 8450 LE - - 15.000 Capoeira - 600 15.000 - 15.000 - - AC-3 15325 LE 30 - 15.000 Capoeira - 600 15.000 - 15.000 - - C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc AC-1 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 149 DNIT / SR - PE e) Pedreiras Britac Est.1670 LE 8,7 km 7,0 10.000 Não,rocha sã - - 10.000 - 10.000 2.500 3 Cordeiro Est.6488 LD 33,4 km 15,0 5.000 Não,rocha sã - - 5.000 - 5.000 1.250 3 Premocil Est.12623 LE 3,9 km 15,0 5.000 Rasteira - - 5.000 - 5.000 1.250 3 - 5.272 134.800 6.938 141738 5.000 TOTAIS C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc (*) Estimativa de área a ser explorada nas Jazidas em função dos serviços a serem realizados para restauração da rodovia e recuperação das pedreiras Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 150 DNIT / SR - PE TRANSPORTE LOCAL (km) PERCURSO SERVIÇO Coleta e Destinação de Lixo Coleta e Destinação de Entulho Lixo Entulho Solo ORIGEM DESTINO Est. 1398 Belo Jardim Est. 5264 Arcoverde Est. 8185 Custódia Est. 9082 Custódia Est. 9270 Custódia Est. 5261 Arcoverde Est. 7846 Algodões Est. 9273 Custódia Est. 13166 Serra Talhada Est. 13442 Serra Talhada J-02 P-01 E-01 P-04 J-04 P-05 NP 4,2 P 22,8 T TRANSPORTE COMERCIAL (km) NP P T 14,2 14,2 14,2 14,2 27 C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Transporte e espalhamento de solo de jazida inclusive fornecimento do material. MATERIAL DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTE - AMBIENTAL Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A DMT - 01 CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 151 DNIT / SR - PE 3.2 Resumo das Quantidades RESUMO DAS QUANTIDADES Discriminação Unidade Quant. Plantio de mudas nativas ud. 5.272 Hidrossemeadura m2 141.738 Transporte e espalhamento de solo de jazida m3 5.000 Especificação EC-PA-01 e DNIT 073/2006 ES DNIT 102/2009 - ES EC-PA-03 e DNIT 108/2009 - ES 3.3 Memória de Cálculo Esta Memória de Cálculo, encontra-se compatibilizada com as recomendações do DNIT em análises de projetos similares, a exemplo: cálculo de densidade de mudas para APP e fora de APP; distanciamento de mudas; aplicação de hidrossemeadura; área de recuperação de matas ciliares nas cabeceiras de pontes, etc. a. Cálculo do Plantio por Mudas : C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Para as jazidas e empréstimos (áreas fora de APP), o espaçamento deve ser de 5m x 5m = 25m² ou 400 mudas/ha em quincôncio (ver ilustração anexa à EP-01). O tamanho das mudas a serem utilizadas deverá ser de, no mínimo, 30cm, do coleto até o último broto apical. Na tabela apresentada a seguir, tem-se a Memória de Cálculo da hidrossemeadura (área e taludes) de cada uma jazida e empréstimo bem como da quantidade de mudas. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 152 DNIT / SR - PE Memória de Cálculo – Jazidas Espessura Média Utilizável Ocorrências (EMU) Hidrossemeadura Talude (P)x1,8xEMU Total (m) Fundo (Área) Mudas (Área) x 0,04 180 1.800 1.134 2934 72 360 10.000 1.367 11.367 400 480 15.000 881 15.881 600 420 8.000 2.041 10.041 320 450 20.000 1515 21515 800 54.800 6.938 61.738 2.192 Perímetro Total (PT) – Lado da Frente de Exploração (LF) = (P) Jazidas J.1 – Elisa 3,50 J.2 B. Jardim 2,11 J.4 – Moura 1,02 J.5 – Barriguda 2,70 E1 - Empréstimo 1,87 Convenções e Critérios: PT = Perímetro Total LF = Lado da Frente de Serviço (lado do acesso, considerando-se uma reta (ou seja, não levando em conta as reentrâncias), haja vista que será arrasado pela terraplenagem) P = PT - LF EMU = Espessura Média Utilizável 1,8 = Fator de Inclinação de 3:2 Cálculo da Hidrossemeadura: . de Fundo = Área a ser explorada; . de Taludes = P x EMU x 1,8 Cálculo de Mudas: Área Total (de Fundo) x 0,04 (espaçamento de 5x5m ou 400 mudas/ha). Trata-se de densidade e espaçamento recomendado pelo DNIT em projetos similares. Cálculo das Valetas C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Corresponde a um semi-círculo em torno das ocorrências com mais de 2,00 m de espessura média utilizável, considerando o Perímetro Total (PT) – Lado da Frente de Exploração (LF). b. Cálculo da Área dos Canteiros Considerou-se a área total dos canteiros definido pela consultora responsável pela elaboração do projeto de engenharia. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 153 DNIT / SR - PE c. Cálculo do plantio de Mudas nos Areais Levando-se em conta que todos os areais localizam-se no leito de rios, considerou-se, conforme recomendação do DNIT, a revegetação e uma área de 35m x 35m = 1.225m2 nos locais de acesso nas margens de cada curso d’água, que corresponde àquela a ser degradada com a movimentação e máquinas, veículos e deposição de material. Neste caso, tratando-se de área de preservação permanente – APP (mata ciliar) a densidade e espaçamento das mudas é de 3m x 3m = 1muda/9m2, ou 1.111 muda/ha. d. Pedreiras C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Das cinco pedreiras comerciais disponíveis, não foi possível apresentar as licenças de operação para três delas – Britac, Cordeiro e Premocil. Desta forma, foram contemplados serviços de recuperação ambiental das áreas a serem utilizadas nestas pedreiras, cujos quantitativos constam do Quadro “Quantitativos dos Serviços de Reabilitação Ambiental” anterior, incluindo as áreas a serem recuperadas. A recuperação contemplou: o espalhamento de solo de jazida numa espessura de 0,25 m sobre a rocha sã e aplicação de hidrossemeadura em toda a área que foi explorada. As fontes de material utilizadas para este fim foram às jazidas localizadas ao longo da rodovia, uma vez que não foram encontradas ocorrências mais próximas as pedreiras que pudessem gerar diminuição das distâncias de transporte do material para este fim. Estima-se que para a realização da restauração da rodovia seja necessária uma quantidade média de 300.000m³ de brita, que geraria uma quantidade média de extração de 60.000m³ por pedreira, desta forma, podemos estimar a área a sofrer recuperação ambiental por hidrossemeadura, conforme ilustrado a tabela abaixo. Pedreira Espessura Utilizável (m) Volume Médio Estipulado (m³) Área Explorada Estimada (m²) Área Explorada Adotada (m²) Britac Cordeiro Premocil 7,00 15,00 15,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 8.571,00 4.000,00 4.000,00 10.000,00 5.000,00 5.000,00 Ressalte-se que, na fórmula básica da hidrossemeadura do DNIT, deve-se incluir, também, sementes de vegetação sub-arbustiva da Caatinga, em especial as leguminosas, conforme relação das espécies vegetais constantes no diagnóstico do item Meio Biótico – Vegetação (relação das espécies sub-arbustivas) que compõe este Volume. No item a seguir, apresenta-se, ainda um projeto-tipo para recuperação das citadas pedreiras. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 154 DNIT / SR - PE e. Bota-Fora Não há previsão de sobra de material fresado, uma vez que todo o quantitativo correspondente será armazenado no canteiro para posterior utilização incorporando-o nos acostamentos como também para desníveis de pista. Não se prevê, portanto, sobras de material fresado em bota-fora. Para o solo proveniente do serviço de escavação carga e transporte de material de 1ª categoria para bota-fora, realizado no aterro existente entre as estacas 13.060 + 12,0 e 13.073 + 0,0, deverá ser encaminhado para o canteiro existente na estaca 15325 + 0,0. Já os materiais provenientes da demolição dos dispositivos de drenagem que se destinam para bota-fora, deverão ser encaminhados ao canteiro de obras mais próximo, uma vez que todos os bota-fora estão localizados nos canteiros. 3.4 Projetos-Tipo C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc A seguir apresenta-se os Projetos-Tipo para recuperação das áreas a serem degradadas: Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 155 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Projeto-Tipo 1: Recuperação de Jazidas Planas ou de pouca declividade distantes da rodovia. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 156 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Projeto-Tipo 2: Recuperação de Areais. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 157 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Projeto-Tipo 3: Recuperação de Pedreiras Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 158 DNIT / SR - PE 3.5 Detalhamento das Etapas Estes procedimentos têm como referência parcial o documento “Manejo visando à Conservação e Recuperação de Solos Susceptíveis à Erosão”, Maria Inês Nogueira et. alii em Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 19, n.191, pg. 49-58, 1998. As etapas envolvidas na recuperação das áreas degradadas (empréstimos e jazidas) envolve as seguintes etapas: a) Decapeamento e armazenamento da camada superficial do solo A camada superficial do solo (horizonte A), de cerca de 30 cm de espessura não se presta como material de empréstimo, devido à elevada porcentagem de matéria orgânica e, normalmente, por estarem recobrindo o mineral, rocha ou substrato de interesse. Deve-se, então retirar essas camadas e armazena-las separadamente em local protegido dos efeitos da erosão, de tal forma que elas sejam distribuídas em camadas por ocasião da recuperação, numa tentativa de recompor o perfil original do solo. Todo o material lenhoso originário de árvores e arbustos deverá ser retirado logo de início e picoteado para ser incorporado a camada fértil a ser estocada o que ajuda a aera-la e tende a também virar húmus com o tempo, não se devendo utilizar fogo nesta operação. O armazenamento dessa camada superficial não deve exceder 2,0m de altura, no sentido de se evitar a sua fermentação o que provocaria a morte dos microorganismos. Deve-se, ainda, no caso de estocagem por mais de dois meses, revolver-se as pilhas objetivando uma aeração, o que melhora a atividade biológica da camada armazenada. b) Terraplenagem C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Após o término da exploração ou da retirada de material de empréstimo deverão ser feitos os serviços de terraplenagem para que se obtenha a remoldagem do terreno, preparando-o para a fase posterior, de plantio. Este processo visa as melhorias estéticas da paisagem, eliminando-se os efeitos do relevo conturbado, resultante da exploração. Dois tipos de topografia podem ser usados: terraços ou declives suavizados. No caso do projeto em pauta, deve-se utilizar a opção de suavizar os declives, ou seja os taludes resultantes da exploração dando-lhes inclinação de 1:8 ou 3:2. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 159 DNIT / SR - PE c) Implantação de sistema de drenagem Levando-se em conta que a espessura média utilizável de todas as ocorrências não ultrapassam os 2,00 m, não se previu a introdução de valetas de proteção. d) Recobrimento da área com a camada fértil do solo e descompactação Esta operação pode anteceder os trabalhos de drenagem, quando for possível executa-la na estação seca. A espessura desta camada é variável em função da disponbilidade de material do solo, condições locais e vegetação a ser utilizada. A distribuição deve ser feita com trator de esteiras e, manualmente nos taludes. Deve-se espalhar o material das pilhas invertendo a ordem do decapeamento, ou seja, em primeiro lugar as camadas mais profundas e seqüencialmente as mais superficiais que são biologicamente mais ricas. Após o recobrimento da área, deve ser realizada uma subsolagem, para romper as camadas compactadas do subsolo. Para isto deve-se usar os subsoladores convencionais que atingem 50cm de profundidade, ou, se necessário, equipamentos mais pesados. e) Preparo da área para plantio O preparo das áreas para o plantio será efetuado com a correção da acidez do solo, utilizando, de preferência, calcário dolomítico e fazendo-se aplicação de fertilizantes fosfatados. Estes insumos deverão ser aplicados nas áreas a serem recuperadas, segundo as recomendações baseadas nas análises do solo e sua incorporação deve ser feita por ocasião da subsolagem das áreas. Nos taludes resultantes da exploração deve-se efetuar sulcos voltado para o interior da ocorrência distanciados em cerca de 40cm para melhor fixação das sementes de gramíneas/leguminosas C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc d) Revegetação Em primeiro lugar reveste-se toda a área com sementes de gramíneas associadas a leguminosas nativas por hidrossemeadura (indicação DNIT) para fornecer o estrado herbáceo e sub-arbustivo e prover uma cobertura imediata como a erosão. Seqüencialmente, efetua-se a abertura de covas para plantio de árvores e arbustos conforme especificação em anexo (EP-01). Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 160 DNIT / SR - PE 3.6 Escolha das Espécies Vegetais As espécies vegetais a serem introduzidas na revegetação das áreas degradadas, após o tratamento dado conforme procedimentos constantes do item anterior, inclui: . gramíneas associadas a leguminosas por hidrossemeadura visando fornecer uma proteção imediata contra a erosão e prover o estrato graminoso e sub-arbustivo nas áreas; . arbustos e árvores nativos por mudas, conforme Especificação EP-01 anexa. a) Gramíneas/Leguminosas A Especificação DNIT 072/2006 – ES deverá nortear os procedimentos de plantio, ali constando, inclusive, uma listagem de gramíneas e leguminosas que têm maior capacidade de consorciação e atributos desejáveis como agressividade e rusticidade, rápido desenvolvimento, fácil propagação, baixo custo de implantação, pouca exigência nas condições dos solos e nos cuidados de manutenção, fácil aquisição comercial, consorciabilidade. São as seguintes as espécies vegetais constantes da especificação: Gramíneas Leguminosas Braquiaria Humidícola, Decumbens ou Brizantha Pueraria Phaseoloides (kudzu tropical) Paspalum notatum (grama Batatais) Calopogonium Muconoides (calopo) Axonopus Obtuzifolius Cajanus Cajan (feijão guandu) Eragrostis Curvula (capim chorão) Centrosema Pubescens (centrosema) Milinis Minitiflora (capim gordura ou meloso) Estizolobium anterrinum (mucuna) C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Lolium Multiflorum (azevêm) Setária anceps (capim sectária) Pesquisa efetuada pelo IRI – Internacional Reaserch Institute para o DNIT, à época DNER, foi conclusiva quanto às seguintes consorciações: . Brachiaria Humidicola com Pueraria Phaseoleides: melhor comportamento e vantagens sobre todos os aspectos constantes dos atributos básicos desejáveis (já referido); Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 161 DNIT / SR - PE . Brachiarias com Centrosema Pubescens ou Calopogonium Muconoides: resultados satisfatórios, ficando em segundo plano. Por sua vez, conforme Alcântara, Pedro Jr. Donzelli, 1993, as gramíneas capim gordura e as braquiárias são os mais resistentes a condições adversas de solos, além de deterem maior poder de proteção contra a erosão. A equipe encarregada da supervisão ambiental, na fase de obras deverá promover a análise dos solos de cada ocorrência, no sentido aferir a consorciação mais produtiva para cada área a ser tratada. A recuperação da bio-estrutura do solo, devida ao sistema radicular bastante expansivo das gramíneas e leguminosas, produzindo e depositando no solo grande quantidade de matéria orgânica, faz aumentar a capacidade de retenção do oxigênio e da água das precipitações pluviométricas, vitais para o desenvolvimento e manutenção da vida vegetal. O revestimento vegetal do solo funciona como anteparo natural da incidência solar e a quebra do impacto das gotículas das chuvas, bem como, diminui a velocidade dos fluxos d’água devido as mesmas, protegendo, portanto, o solo, do processo erosivo e conseqüentemente o carreamento do mesmo para formação de assoreamento das regiões baixas da topografia local. b) Espécies Arbustivas e Arbóreas (áreas fora de APP) Após o tratamento com gramíneas/leguminosas deve-se, agora, proceder ao plantio de arbustos e árvores por mudas nas áreas das jazidas e empréstimos. A escolha das espécies vegetais a serem introduzidas, corresponde a espécies típicas da região do empreendimento (domínio da Caatinga) pautando-se pelos seguintes condicionantes: . serem nativas da região em estudo; . deterem alto poder de germinação em quaisquer solos, como a seguir descrito (Problemas de Reflorestamento do Nordeste Brasileiro - Romildo F. de Carvalho em As Regiões Naturais do Nordeste e o Meio e a Civilização, J. Vasconcelos Sobrinho, Recife, 1971): C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Jurema (Mimosa sp) “Graças à sua abundante sementação, regenera-se admiravelmente por semente, embora brote pelo tronco depois de cortada. Tem a vantagem de adaptar-se a qualquer condição de solo, propagando-se por isso em Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 162 DNIT / SR - PE terras de aterros ou mineralizados, rochosas e solos pedregosos, secos e úmidos (não encharcados)” Marmeleiro (Croton sp) “Regenera-se abundantemente por semente, cuja produção é imensa, nas caatingas do Sertão, Seridó, Agreste, Caatinga Verdadeira e Cariris Velhos. Perpetua-se violentamente por brotação de tronco depois de cortada. Invade grandes áreas abertas depredadas, bem assim, nas áreas de lavouras abandonadas, margens de estradas, caminhos, veredas e aceiros.” . Macambira (Bromelia laciniosa) Planta herbáea, acaule, vivaz, folhas linear-lanceoladas, verdebrilhantes, resistentes, sesseis, dispostas em roseta densa, medindo cerca de 60 cm de comprimento, com as margens erigadas de espinhos fortes e terminando em ponta que se prolonga por fio tenueismo. Esta planta tolera longas estiagens, e já é muito utilizada em trabalhos de revegetação de taludes e áreas impactadas no Nordeste do Brasil. . Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia) - Família Leguminosas Mimosóideas “Árvore de até 7 m de altura... comum em todo o Semi-Árido. Pelo seu rápido desenvolvimento, recomenda-se como essência indispensável a qualquer trabalho de reflorestamento do Nordeste seco. Multiplica-se por sementes e estacas. Três anos depois, já fornece madeira pesada, de cerne roxo-escuro. Um sabiazal praticamente não se acaba”. 3.7 Recomendações para Preservação dos Cursos d’Água C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Estas recomendações, diante da natureza das obras devem ser consideradas principalmente nos pontos onde o traçado intercepta os cursos d’água e no Areal, devendo-se adotar os seguintes procedimentos: . evitar o lançamento de materiais resultantes das atividades e terraplenagem e/ou pavimentação nos cursos d’água; . evitar a lavagem de veículos e equipamentos nas margens dos cursos d’água; Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 163 DNIT / SR - PE . utilizar calhas e dissipadores de energia que direcionem as águas pluviais, através do meio-fio ou sarjetas, principalmente nos aclives e declives mais acentuados; . escolher local adequado para disposição final do material de expurgo ou área de empréstimo; . construir instalações sanitárias adequadas nos canteiros de obras, evitando o lançamento “in natura” nos cursos d’água. A adoção das medidas acima relacionadas deverá contribuir para a contenção da erosão e do consequente assoreamento dos cursos d’água, além de proteger a qualidade dos mananciais da área. 3.8 Áreas Implantação, Operação e Remoção de Acampamentos e Industriais Implantação dos Acampamentos e Áreas Industriais a) Condições Gerais A Implantação dos acampamentos e áreas industriais deverá se pautar pelas seguintes condições a seguir descritas. A camada vegetal (solo de topo), oriunda das operações de desmatamento, limpeza e preparo do terreno, será removida para estocagem em áreas previamente escolhidas. Este material (estocado e protegido de modo a evitar o carreamento) será utilizado, futuramente, na recuperação ambiental das áreas afetadas pelas obras que deverá ser através do plantio de gramíneas a lanço manual. Os locais próximos a áreas de interesse ambiental serão evitados. A distribuição das instalações deve ser projetada de modo a reduzir ao mínimo necessário a supressão de vegetação e o movimento de terra, mantendo-se, sempre que possível, as formações vegetais nativas nos espaços não utilizados e no seu entorno. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc b) Infraestrutura Infraestrutura de Abastecimento de Água: Todos os sistemas de abastecimento, inclusive as áreas de captação, serão implantados com Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 164 DNIT / SR - PE dispositivos de proteção contra contaminações, sendo protegidos por cercas, fechamentos, coberturas e outras intervenções que se fizerem necessárias. Infraestrutura de Esgotamento Sanitário, Doméstico e Industrial: Os efluentes líquidos, normalmente gerados nos acampamentos e áreas industriais, compreendem: Efluentes Sanitários – de escritórios, alojamentos e demais instalações de apoio; Efluentes Domésticos – das cozinhas e refeitórios; Efluentes Industriais – das oficinas, das instalações de manutenção, das instalações industriais de apoio e dos pátios de estocagem de materiais. Deverão ser obedecidas as seguintes condições básicas para sua implantação: . As redes de coleta de efluentes líquidos serão implantadas distintamente, uma para os efluentes domésticos e sanitários e outra para os industriais. Em nenhuma hipótese deverão ser interligados os sistemas de drenagem de águas pluviais e sistemas de esgotamento sanitário; . Para óleos, graxas, etc. serão implantadas caixas de separação, acumulação e adotados procedimentos de remoção especiais. Os locais de disposição final serão aprovados pela fiscalização, já na fase de implantação do acampamento; . Para o tratamento de efluentes domésticos serão implantadas fossas sépticas; . Não será permitido o uso / implantação de valas a céu aberto para esgotamento de efluentes. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc A disposição final de resíduos sólidos será realizada em locais pré-definidos, de acordo com a fiscalização. As áreas de descarte serão implantadas nas seguintes condições: . Distância de pelo menos 200m de corpos hídricos; . Em função das características do material de descarte, o terreno destinado a execução de bota-foras será objeto de compactação Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 165 DNIT / SR - PE prévia e / ou outro tipo de preparo que se fizer necessário (concretagem, revestimento plástico, outros); . Caso necessário, implantar sistema de drenagem no maciço; . Evitar áreas com vegetação, talvegues, nascentes ou outras áreas de interesse antrópico e biótico. O sistema de drenagem das águas superficiais tem por objetivo evitar a formação de processos erosivos e assoreamentos. Para sua implantação deverão ser obedecidas as seguintes condições: . . drenagem; Serão adotadas soluções específicas aos deságües, por dispositivos de proteção dos terrenos e terraplenos, assegurando a interface da drenagem superficial com o terreno natural; Não serão interligados sistemas de águas servidas ao de . Em pontos pré-definidos, a montante dos deságües, serão dispostas caixas coletoras distintas para óleos e graxas de forma a permitir seu correto manejo; . Por se tratarem de instalações temporárias, deve-se adotar a implantação sistemas de drenagem simplificados (drenagem de serviço), dispensando-se obras padronizadas em concreto, por serem onerosas e de difícil remoção. c) Higiene e Saúde e Contratação de Pessoal Para implantação de estrutura voltada à higiene e saúde dos acampamentos e funcionários, serão adotadas as seguintes diretrizes básicas: As cozinhas serão projetadas e construídas de forma a permitir total higiene e dispor de todos os equipamentos e recursos necessários, privilegiando a limpeza do local; . As instalações dos refeitórios serão protegidas pelo uso de telas e equipadas por sistema de ventilação; . A contratada disporá de ambulatório para tratamento de doenças, endemias e acidentes, sendo capaz de oferecer socorro emergencial. . No processo admissional de funcionários haverá total interação com os programas do meio sócio - econômico e cultural, em C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc . Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 166 DNIT / SR - PE especial com o Programa de Treinamento e Capacitação da Mão de Obra, sendo repassado aos colaboradores, população residente na área de influência direta da rodovia e ao contingente contratado para as obras, incluindo suas famílias, informações relativas às características, necessidades e mudanças decorrentes das obras e também em relação aos Programas Ambientais a serem implantados; . Todo o pessoal contratado será submetido aos exames médicos previstos no Programa de Segurança e Saúde dos Trabalhadores; . O início dos trabalhos se fará após treinamento admissional de prevenção de acidentes do trabalho e preservação ambiental, conforme o Programa específico de Treinamento e Capacitação da Mão – de – Obra e o Programa de Educação Ambiental. Operação dos Acampamentos e Áreas Industriais a) Abastecimento d’Água: . A água destinada ao uso humano terá a qualidade atestada periodicamente, por instituição idônea; . No caso de tratamento pela utilização de produto(s) químico(s), os armazenamento e manipulação serão efetuados de acordo com as normas vigentes; . Serão adotados equipamentos especiais, definidos de acordo com as condições locais, para proteção ao sistema de abastecimento e depósito de água, impedindo contaminações; . Efetuar monitoramento e manutenção do sistema implantado. b) Esgotamento Sanitário, Doméstico e Industrial: As atividades operacionais para o tratamento de efluentes envolverão o monitoramento e manutenção sistemática do sistema implantado; . Não será permitida lavagem de veículos, peças e equipamentos em corpos d'água. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc . c) Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos: . Será procedida a seleção / separação do lixo orgânico do inorgânico, com freqüências de coleta, tratamento e destino final Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 167 DNIT / SR - PE realizado de modo a não permitir a criação de odores ou proliferação de vetores nocivos à saúde; . Os resíduos que não oferecerem riscos de contaminação dos solos poderão ser dispostos em aterros apropriados; . O lixo hospitalar será obrigatoriamente coletado diariamente, disposto e posteriormente incinerado em instalação apropriada e exclusiva; . Os resíduos sólidos industriais compostos de peças de reposição inutilizadas, filtros e embalagens de papel, plástico e outros derivados de petróleo, pneus e peças de madeira, panos utilizados em limpezas, etc., serão objeto de coleta seletiva, para posterior destinação de acordo com sua categoria; . Entulhos de obras (alvenarias, concretos, madeiras) restos de materiais dos pátios de estocagem (pedras, areias, solos) e restos das usinas de solos e concretos, serão lançados em bota-foras especiais. A recuperação ambiental destas áreas compreenderá, obrigatoriamente, cobertura por solo orgânico, (estocado por ocasião das operações de limpeza do terreno) previamente a implantação de cobertura vegetal. d) Higiene e Saúde . A estocagem de alimentos será em local permanentemente limpo, arejado e, quando necessário, refrigerado; . Serão implantados sistemas de proteção que garantam a inacessibilidade a animais e insetos; . O transporte das refeições para as frentes de serviço deverá ser feito em embalagens hermeticamente fechadas; . Todo o lixo será recolhido e transportado ao acampamento. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc e) Segurança . Quando necessário, será implantado sistema de sinalização, complementar as medidas de segurança usuais, com a utilização de placas / faixas / cartazes; . As áreas consideradas de risco serão objeto de sinalização ostensiva e controle restrito; Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 168 DNIT / SR - PE . incêndio; . Todos os estabelecimentos terão Planos de Prevenção contra Os veículos leves e equipamentos pesados serão equipados com extintores de incêndio adequados à seus portes. f) Oficinas e Áreas Industriais . Serão providenciadas licenças e alvarás para instalação de postos de abastecimento, depósitos de inflamáveis e depósitos de explosivos; . Compreenderá atividade básica das equipes de mecânicos a obediência de um plano de manutenção de máquinas e equipamentos, que deverão operar nas condições requeridas de segurança e emissão de gases e ruídos; . As áreas de estocagem de combustíveis, óleos e graxas serão envolvidas por sistema de diques, de modo a conter vazamentos; . Os depósitos, oficinas, áreas de abastecimento, estocagem de óleos, graxas e combustíveis terão piso em concreto e sistema de drenagem com canaletas de concreto e bacias de sedimentação; . Os britadores possuirão sistema de aspersão / elementos filtrantes e bacias de decantação nos principais pontos de formação de poeiras e instalações geradoras de particulados; . As usinas de asfalto serão dotadas de filtros de mangas adequadamente dimensionados; . Serão periodicamente aferidas as áreas sujeitas a concentração de poluentes e emissão de ruídos / vibrações. Remoção dos Acampamentos e Áreas Industriais C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Na fase de Desmobilização, os Acampamentos e Áreas Industriais serão removidos, salvo por determinação contrária da fiscalização e/ou órgãos ambientais (em função de estabelecimento de convênios/compensações) para repasse destas instalações, ou parte delas, para as comunidades. Ao se proceder as remoções serão adotadas, obrigatoriamente, as seguintes providências: . Remoção total de todas as edificações, incluindo pisos e superfícies em concreto; Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 169 DNIT / SR - PE . Remover todas as cercas, muros e outros equipamentos delimitadores de áreas; . Executar desmonte seletivo, agrupando por lotes: fiação, encanamentos, madeiras, alvenarias, coberturas, louças e ferragens; . Verificar descartado; às comunidades, interesse pelo material . Transportar o entulho restante para áreas de bota-foras préselecionadas; . As fossas sépticas serão lacradas ou preenchidas em camadas, paulatinamente, evitando o transbordamento; . Só proceder a remoção das redes de efluentes líquidos após sua limpeza; . Não será permitida, a permanência de quaisquer vestígios das construções, tais como: alicerces, pisos, bases e muros de concreto para britagens e usinas de solos e concreto, cimentados para estocagem de agregados, tubulações enterradas ou aéreas, etc.; . Erradicar áreas potenciais para acúmulo de águas pluviais; . Remoção de dispositivos que possam causar o bloqueio das águas superficiais; . Remoção de dispositivos para transposição de linhas de drenagem natural; . Quanto aos sistemas de drenagem superficial implantados, devese proceder a avaliação para decidir pela sua permanência, adequação ou erradicação; . Executar a recuperação ambiental das áreas conforme o tratamento recomendado para as jazidas: áreas consideradas planas ou de pouca declividade por vegetação herbácea. Desmobilização de Mão de Obra C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc junto Os contingentes de funcionários demitidos em função de paralisações ou conclusão das obras, serão devidamente orientados em Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 170 DNIT / SR - PE relação a oportunidades de empregos locais, se assim o desejarem, ou serem encaminhados seus locais de origem. A orientação aos funcionários desmobilizados será realizada por assistente social em contato com o governo, para que possam ser disponibilizados programas de emprego e apoio em várias áreas. O objetivo destes procedimentos e evitar que, nas paralisações / término das obras os operários demitidos se reúnam em aglomerações carentes e/ou ocupem áreas de maneira irregular, formando núcleos desordenados nos estornos dos antigos acampamentos conduzindo a processos de marginalização / aumento da criminalidade. 3.9 Resíduos Provenientes da Intervenção Vale ressaltar que a destinação dos resíduos de construção civil, tanto do Passivo quando do próprio empreendimento deverá atender às diretrizes constantes da Resolução CONAMA n. 307 de 05 de julho de 2002, alterada pela Resolução 348/04, transcrevendo-se aqui, os seguintes dispositivos pertinentes quanto aos resíduos da construção civil: a) Definição “Art. 2o Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha;” Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 171 DNIT / SR - PE II – Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que gerem os resíduos definidos nesta Resolução; III – Transportadores: ... b) Classe dos Resíduos do Empreendimento De acordo com a citada Resolução os resíduos do empreendimento enquadram-se na Classe A, como transcrito a seguir. “Art. 3º Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta Resolução, da seguinte forma: I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edifi cações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-fios etc.) produzidas nos canteiros de ; II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, ...” c) Disposição e Destinação “Art. 4o Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final. § 1o Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de “bota-fora”, em encostas, Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 172 DNIT / SR - PE corpos d`água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos no art. 13 desta Resolução. § 2o Os resíduos deverão ser destinados de acordo com o disposto no art. 10 desta Resolução.” Art. 10. Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas: I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou encaminhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura; II – Classe B: ...” d) Conclusão Conforme se depreende dos dispositivos elencados, os resíduos de construção do empreendimento em pauta enquadram-se na “Classe A”, não poderão ter destinação em quaisquer áreas a não ser em aterros da construção civil. Os entulhos deverão então ser encaminhados para o canteiro mais C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc próximo, uma vez que todos os bota-fora estão localizados nos canteiros. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 173 DNIT / SR - PE EC-PA-01 1 Reabilitação Ambiental em Áreas de Jazidas, através do Plantio de Árvores e Arbustos Nativos da Caatinga Generalidades Esta especificação complementa e explicita a especificação DNIT 072/2006 – ES e se aplicará a revegetação de áreas de jazidas de solos ou cascalho, cuja vegetação nativa circundante se caracterize pela presença de espécies arbustivas e arbóreas do ecossistema da Caatinga. Encontra-se compatibilizada com a Especificação DNIT 073/2006 – ES, no que se refere à medição e pagamento. Da mesma forma que a revegetação herbácea, o plantio de árvores e arbustos nativos da Caatinga é processo natural de combate às erosões. Embora mais lento, é, entretanto, mais duradouro e eficaz ao longo do tempo, tendo seus custos reduzidos em função dos seguintes fatores: . facilidade de obtenção de mudas no entorno e bancos genéticos; . possibilidade de se reduzir custos com calagem e adubação tendo em vista a grande adaptabilidade das espécies aos terrenos inférteis; . baixo custo de manutenção, em virtude da tendência à perpetuação demonstrado por várias espécies; . extraordinária resistência às secas; . ampla distribuição geográfica atingindo todo o Polígono das Secas. No bojo desta especificação está, ainda, o conceito de recuperação (Martos et al., 1992), qual seja, o de reestabelecer as condições ambientais de uma área, tornando-as semelhantes às condições anteriores o que difere do conceito de reabilitação que está relacionado à idéia do uso e ocupação do solo, de forma compatível com as condições estéticas circunvizinhas. Adota-se aqui o conceito de recuperação. 2. Materiais Os materiais necessários à execução da revegetação com arbustos e árvores da Caatinga nas áreas planas ou pouco inclinadas são: C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc • Adubo orgânico constituído da mistura do solo orgânico natural (top soil) com esterco bovino ou avícola, curtindo na proporção de 50% cada parte. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 174 DNIT / SR - PE • Adubo químico NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) na proporção necessária e suficiente ao solo, em função da análise edáfica e pedológica do mesmo, bem como os nutrientes que completam a adubação necessária. (enxofre, boro, etc) • Calcáreo dolomítico para correção da acidez do solo, na proporção necessária a elevação do pH do mesmo ao índice de 5,5, com aplicação máxima de 1,5 t/ha devido ao custo elevado além deste teto. • mudas de espécies da Caatinga, coletadas no entorno de cada jazida e/ou bancos genéticos com, no mínimo 30 cm, do coleto até o eixo apical. 3. Equipamentos • Trator de pneus agrícola, potência da ordem de 70 a 90 cv para arrastar as carretas agrícolas, equipamento de aração, calagem, adubação, mistura ou incorporação ao solo dos materiais aplicados, arados e grades. • Equipamentos agrícola constituído de arado para sulcar o solo, com láminas de 15 a 20 polegadas de diâmetro e no mínimo 12 discos. • Equipamento agrícola de distribuição de calcáreo dolomítico, adubo químico, orgânico e sementes coletadas nas imediações. • Equipamento para escavação de covas. 4. Calagem e Adubação No caso da vegetação de Caatinga, poderá ser utilizado um padrão mínimo de calagem e adubação, constituindo-se, apenas, de adubação orgânica. A calagem poderá ser feita diretamente na pilha estocada da camada fértil estocada. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 5. Semeadura A semeadura de árvores e arbustos deverá ser executada na modalidade mudas em covas. É um procedimento que exige cuidados, uma sementeira, cuidados com acondicionamento e transporte de mudas. As mudas deverão ter no mínimo 30 cm do coleto até o ápice. 6. Espécies Vegetais Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 175 DNIT / SR - PE Das espécies vegetais nativas da Caatinga, dá-se prioridade àquelas que reunem as seguintes características: . elevado poder germinativo; . rapidez no crescimento; . boa cobertura; Dentre as espécies da Caatinga as que mais atendem a estes requisitos são as que estão indicadas na ilustração em anexo a esta Especificação. Entretanto, é necessário conhecer o padrão florístico circundante à cada jazida, onde nem sempre são encontradas as espécies aqui relacionadas. 7. Controle Os controles geométrico e de acabamento serão apreciados pela fiscalização do DNER com base na apresentação visual, enquanto, o controle de cobertura da área, vigor de crescimento, persistência serão apreciados pelos processos usuais do plantio agrícola, liberados à fiscalização do DNIT para aprovação pelo agrônomo responsável pelo plantio. 8. Medição A medição dos serviços de plantio de mudas de árvores e arbustos será efetuada por muda efetivamente plantada e comprovadamente estabelecida, a critério da FISCALIZAÇÃO. A medição será feita em três etapas: a) após o término do plantio das mudas de cada área liberada e aprovada pela Fiscalização; b) após a germinação de 100% (cem por cento) das mudas nas referidas áreas. A medição de viveiro de produção de mudas será de acordo com o projeto aprovado pela Fiscalização. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 9. Pagamento O pagamento será efetuado em parcelas de acordo com as medições referidas acima da seguinte forma: a) 50% (cinqüenta por cento) das mudas correspondentes, logo que atendida a primeira exigência do item anterior; Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 176 DNIT / SR - PE b) 50% (cinqüenta por cento) da área correspondente, logo que atendida a segunda exigência do item anterior. O pagamento dos serviços de plantio de mudas de árvores e arbustos será efetuado conforme o preço unitário da proposta para cada item, após a verificação do brotamento das espécies. As unidades que não vingarem não serão indenizadas, devendo as mesmas ser substituídas pelo executante sem ônus para o DNIT. O pagamento dos serviços de produção de mudas de árvores e arbustos será efetuado conforme o preço da proposta, usualmente por verba que será liberada de acordo com o processo semelhante ao do plantio. O pagamento será efetuado pelo preço unitário contratual, que remunera a utilização de equipamentos e ferramentas, fornecimento ou aquisição e transporte das espécies vegetais, aberturas das covas, plantio e replantio das mudas, irrigação periódica, materiais utilizados, todas as operações necessárias para sua execução, utilização de defensivos e herbicidas. C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Na ilustração a seguir, indica-se a disposição das espécies vegetais a serem introduzidas, além de outras informações. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 177 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 178 DNIT / SR - PE EC- PA – 02 – Plantio de Arbustos e Árvores (ud) 1– Generalidades Serviços de proteção ambiental. 2– Execução Nesse serviço estão previstos os serviços de catação de sementes, espalhamento das sementes para secagem, preparação dos sacos com terra e adubos, aguagem diária, segregação das sementes não germinadas e carga das mudas para os locais adequados. 3– Medição Os serviços de plantio de árvores e arbustos serão medidos por unidade plantada. 4– Pagamentos C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Os serviços plantio de árvores e arbustos serão pagos após a sua completa execução, conforme preço unitário fornecido para o serviço, incluindo todas as operações e mão de obra necessárias. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 179 DNIT / SR - PE EC- PA – 03 - Transporte e espalhamento de solo de jazida inclusive fornecimento do material (m³); 1– Generalidades Criar uma camada fértil no pátio das pedreiras após exploração. 2– Execução Serviço em que se criará uma camada de solo, extraída em jazida, para se criar uma camada fértil para hidrossemeadura a fim de se fazer a proteção ambiental, de acordo com página 154 do Volume 3ª (Recuperação de Pedreiras) e prancha PA-07/07 do Volume 2, Projeto Executivo Ambiental. 3– Medição Os serviços de transporte e espalhamento de solo de jazida serão medidos em metro cúbico. 4– Pagamentos C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Os serviços de transporte e espalhamento de solo de jazida serão pagos após a sua completa execução, conforme preço unitário fornecido para o serviço, incluindo todas as operações necessárias, bem como o fornecimento e transporte dos materiais. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 180 DNIT / SR - PE EC- PA - 04 - Regularização manual (m²); 1– Generalidades Serviço de preparação de terreno na proteção Ambiental. 2– Execução Refere-se aos serviços de regularização manual do terreno onde serão feitos os plantios de arbustos e árvores necessárias a proteção ambiental. 3– Medição Os serviços de regularização manual serão medidos em metro quadrado. 4– Pagamentos C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Os serviços de regularização manual serão pagos após a sua completa execução, conforme preço unitário fornecido para o serviço, incluindo todas as operações necessárias. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 181 DNIT / SR - PE EC- PA – 05 - Coleta de lixo e entulhos com DMT=14,20 km (m³); 1– Generalidades Serviço de limpeza da rodovia de seus lixos e entulhos. 2– Execução Efetivando-se mão de obra adequada, os lixos e entulhos da rodovia serão coletados e endereçados a locais de descarrego (dmt=14,20km), sem contaminação do meio-ambiente durante o período da etapa de manutenção e conserva. 3– Medição Os serviços de coleta de lixo e entulhos serão medidos em metro cúbico. 4– Pagamentos C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Os serviços de limpeza de coleta de lixo e entulhos serão pagos após a sua completa execução, conforme preço unitário fornecido para o serviço, incluindo todas as operações necessárias. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 182 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Anexo 1: Documentação Fotográfica das Ocorrências de Materiais e Acampamentos Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 183 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 184 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 185 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 186 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 187 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 4 ANEXOS Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 188 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Licença Ambiental BRITAC Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 189 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 190 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 191 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Licença Ambiental GALVAZ Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 192 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 193 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 194 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 195 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 196 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Licença CORDEIRO Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 197 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 198 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 199 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 200 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 201 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Licença PREMOCIL Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 202 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 203 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Licença BARBOSA Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 204 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 205 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 206 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 207 DNIT / SR - PE C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 208 DNIT / SR - PE TERMO DE ENCERRAMENTO C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 5 Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 209 DNIT / SR - PE Este documento contém o ao Volume 3A – Relatório Final de Avaliação Ambiental da rodovia BR-232/PE, numerado da página de nº 01 a C252_Projeto_Ambiental_BR‐232.doc 210. Relatório Final de Avaliação Ambiental – Volume 3A I CREMA 2ª ETAPA (BR-232/PE) 210