ADENDO 02 AO EDITAL 23474/2013 Projeto PNUMA nº 61-P7 (Brazil Project): “Produção e Consumo Sustentáveis” Descrição do documento: Proposta (conceito) para a Campanha Passaporte Verde, com conteúdo que será divulgado; estratégia de comunicação; público-alvo que deverá ser alcançado; estratégia de consulta e engajamento de atores da área. FICHA TÉCNICA MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Ministra do Meio Ambiente Isabella Mônica Vieira Teixeira Assessoria Ministerial Copa do Mundo FIFA 2014 Ariel Pares Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental Mariana Meirelles PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE Representante no Brasil Denise Hamú Coordenadora Executiva Produção e Consumo Sustentável Marina Bortoletti Coordenadora Projetos Copa do Mundo FIFA 2014 Fernanda Altoé Daltro Assistente de Comunicação Marcelo Tavela Consultor Programa Passaporte Verde – Copa do Mundo FIFA 2014 Fernando Henrique de Sousa Sumário 1. Proposta (conceito) da Campanha Passaporte Verde. ..................................... 4 1.1. Principais diretrizes para a modernização da Campanha Passaporte Verde 2014. 7 1.2. Teoria das trocas aplicada à Campanha Passaporte Verde ........................... 8 1.3. Objetivos da Campanha Passaporte Verde 2014. .......................................... 8 1.3.1. Objetivos específicos: .............................................................................. 9 2. Conteúdos que serão divulgados..................................................................... 10 3. Análise do Público-Alvo que deverá ser alcançado ........................................ 13 4. 3.1. Turistas Internacionais .................................................................................. 13 3.2. Turistas Nacionais e Moradores das Cidades-Sede ..................................... 22 Estratégia de Comunicação .............................................................................. 27 SEGUNDA PARTE ..................................................................................................... 32 5. Estratégia de consulta e engajamento de atores da área. ................................. 33 5.1. Levantamento secundário de situações emblemáticas ..................................... 33 5.2. Engajamento da Iniciativa Privada – Cenário Ideal........................................... 34 5.2. Consulta de dados nas SECOPAs ................................................................... 38 PRIMEIRA PARTE 1. Proposta (conceito) da Campanha Passaporte Verde. 4 A Campanha Passaporte Verde, originalmente criada em 2008, em uma parceria dos governos francês e brasileiro com o apoio do PNUMA, foi uma ação para promoção do consumo consciente no turismo através de um impresso com formato de passaporte com dicas simples e recomendações organizadas em três capítulos: antes da viagem, durante a viagem e após a viagem. Nessa nova fase da campanha – “Campanha Passaporte Verde 2014”, pretende-se modernizar seu formato, com a introdução de ferramentas do marketing digital 2.0 e uma atenção especial tanto para o lado da produção quanto do consumo. A seguir, apresentamos um panorama da situação atual e a situação desejada de posicionamento da campanha, tanto lado da cadeia produtiva, quanto dos consumidores/turistas/cidadãos. Declaração de posicionamento da campanha – Cadeia produtiva do turismo Dimensão Barreiras atuais Situação Desejada Clareza - Cadeia produtiva do turismo desconhece o seu papel, suas responsabilidades, as normas e ignoram as técnicas existentes de gerenciamento dos impactos socioambientais positivos e negativos ao longo do ciclo de sua prestação de serviços. -Cadeia produtiva do turismo com maior clareza sobre as suas responsabilidades e sobre as normas e técnicas existentes de gerenciamento dos impactos socioambientais positivos e negativos do ciclo de sua prestação de serviços. Eficácia da gestão - Eficácia é pautada por uma atuação focada na maximização da rentabilidade sem consideração pelos riscos socioambientais. - Maximização da lucratividade através da redução dos custos operacionais com adoção de práticas de eficiência no uso dos recursos naturais e maior inclusão social. Posicionamento - Maioria dos empresários do turismo não valoriza o posicionamento sustentável de seus produtos e serviços como fator importante. - Posicionamento sustentável é entendido como um fator de competitividade dos produtos e serviços por boa parcela dos empresários do turismo nas cidades-sede. Mobilização próativa - O engajamento para práticas mais sustentáveis não é regra nas entidades associativas do turismo no Brasil. - Entidades associativas do turismo no Brasil como centros de difusão e mobilização da cadeia produtiva para adoção de práticas mais sustentáveis como fator de competitividade. Quadro 1 – Declaração de posicionamento da campanha – Cadeia Produtiva do Turismo Declaração de posicionamento – Consumidor / turista / cidadão 5 Dimensão Barreiras atuais Situação Desejada Clareza - Consumidor/turista com baixo conhecimento sobre os impactos causados pelo turismo. -Consumidor/turista com maior clareza sobre as suas responsabilidades em relação aos impactos socioambientais positivos e negativos de suas ações nas viagens. - Atitudes mais sustentáveis são percebidas como mais difíceis, mais caras ou menos divertidas. - Percepção de que é possível ter atitudes mais sustentáveis de maneira fácil, com redução de custos e de maneira frugal. - Baixo conhecimento sobre estabelecimentos e atrativos que possuem um viés mais sustentável. - Reconhecimento e valorização de estabelecimentos e atrativos que possuem um viés mais sustentável. - Tendência ao total hedonismo durante atividades turísticas com baixa pró-atividade para comportamentos mais sustentáveis. - Uma maior parcela de turistas realizando a busca ativa pelo equilíbrio entre o hedonismo e o frugal. - Maioria dos consumidores não possuem o hábito da busca por estabelecimentos, atrativos e experiências com viés mais sustentável. - Uma maior parcela de turistas com hábito de realizar buscas por estabelecimentos, atrativos e experiências com viés mais sustentável. - Atitudes e comportamentos mais sustentáveis podem ser vistos como “eco-chatos” por amigos e parentes levando à inibição de sua expressão. - Atitudes mais sustentáveis são posicionadas e declaradas como “escolhas inteligentes”. - Atividades sustentáveis são relacionadas com a excentricidade, possuidora de baixo valor social. - Consumidores/turistas utilizam a autopromoção do seu comportamento mais sustentável como fator de posicionamento do seu status social e distinção. - Turistas/Consumidores sem comprometimento cidadão na ativação e sensibilização de sua rede de contato para tornar o turismo mais sustentável. - Turistas/consumidores atuam ativamente na mobilização de seus pares através da comunicação voluntária pelas redes sociais e por ações exemplares. Comportamento Expressão Social Mobilização próativa Quadro 2 – Declaração de posicionamento da campanha - Consumidor / Turista / Cidadão 6 1.1. Principais diretrizes para a modernização da Campanha Passaporte Verde 2014. Para a definição das principais diretrizes de modernização da campanha, foram realizadas entrevistas com os responsáveis pela antiga Campanha Passaporte Verde no PNUMA e no Ministério do Meio Ambiente. Em seguida foi realizado em Julho de 2013 uma atividade de discussão Focus Group junto à equipe do Laboratório de Turismo Sustentável do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (UnB). As principais conclusões são sintetizadas no quadro abaixo: ANTIGA CAMPANHA 2008/2012 (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) NOVA CAMPANHA PASSAPORTE VERDE 2014 (i) (ii) (iii) (iv) (v) (vi) (vii) Mensagens estáticas unidirecionais tendo somente o PNUMA, o Ministério do Meio Ambiente ou Ministério do Turismo como protagonistas. Mensagens com linguagem de baixa atratividade ou com redações longas. Mensagens com características de “nicho” de mercado. Mídia impressa em formato de passaportecartilha. Impossibilidade de compartilhamento de informações. Convite à práticas sem apresentação de opções factíveis. Nova abordagem voltada para o engajamento através de comunicação referendada por parceiros da campanha e da disseminação em rede onde o PNUMA/MMA atuam como promotores de um debate. Mensagens atrativas e simples para provocar o debate. Linguagem mais didática voltada para a comunicação de massa. Foco intensivo nas redes sociais. Estímulo ao engajamento e ao compartilhamento de informações. Apresentação e valorização de experiências exemplares e boas práticas. Mobilização através de personalidades e Embaixadores da Boa Vontade da ONU Quadro 3 - Diretrizes da Nova Campanha Passaporte Verde 2014 7 1.2. Teoria das trocas aplicada à Campanha Passaporte Verde Sabe-se que os comportamentos desejados na nova estratégia da campanha Passaporte Verde 2014 deverão confrontar situações concorrentes, tais como comportamentos padrão de baixa preocupação com os impactos negativos do turismo e pouca preocupação com atitudes mais responsáveis no consumo, ou ainda o hedonismo exacerbado. Dessa maneira, os esforços físicos e psíquicos do adotante das práticas sugeridas, deverá ser reconhecido e estimulado pelo reforço na campanha de alguns benefícios em troca do novo comportamento: Consumidores Cadeia Produtiva 1.3. • Distinção Social por fazer parte de uma causa com reconhecimento de seus pares. • Satisfação pesoal por poder fazer realmente a diferença em uma causa vinculada à sustentabilidade. • Maior Competitividade • Posicionamento diferencial do negócio ou do grupo de empresários por adotarem práticas mais sustentáveis. • Redução de custos operacionais. Objetivos da Campanha Passaporte Verde 2014. A Campanha Passaporte Verde 2014 deverá ser uma plataforma de comunicação e relacionamentos em rede para a promoção de padrões de produção e consumo sustentáveis no turismo e o fomento à economia verde. Deverá se valer dos holofotes e a grande profusão de práticas de turismo durante a Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil, utilizando canais de comunicação baseados em tecnologias da internet, das redes sociais e do crossmedia, devendo deixar um legado de sensibilização e adoção de comportamentos e práticas mais sustentáveis por parte do consumidor / turista / cidadão e da cadeia produtiva do turismo no Brasil. Além disso, a campanha deverá cumprir os seguintes objetivos específicos: 8 1.3.1. Objetivos específicos: - Provocar a discussão junto ao grande público sobre a temática do turismo sustentável, dando ferramentas e subsídios para que a sociedade se aproprie desta discussão e consolide a relevância da temática. - Contribuir para a consolidação do consumo consciente no turismo. - Contribuir para a maximizar os impactos positivos de inclusão social através do turismo durante a Copa do Mundo FIFA 2014. - Contribuir para uma maior valorização da cultura local das cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014. - Valorizar e contribuir para a divulgação de estabelecimentos e atrativos que adotam práticas sustentáveis (do ponto de vista ambiental, cultural e da inclusão social). - Disseminar normas, diretrizes e técnicas nacionais e internacionais de sustentabilidade no turismo. - Promover os biomas brasileiros e valorizar seus serviços ecossistêmico. - Contribuir para a sensibilização da sociedade em relação à importância de conhecer e visitar as Unidades de Conservação brasileiras. - Promover as ações de mobilidade urbana, gestão de resíduos sólidos, inclusão social e construções sustentáveis realizados pelas cidades-sede da Copa do Mundo FIFA 2014. - Estimular e promover ações de mitigação e de compensação das emissões de carbono geradas pelos turistas e pela cadeia produtiva do turismo por conta da Copa do Mundo FIFA 2014. - Contribuir para a sensibilização da cadeia produtiva do turismo no Brasil para a adoção de critérios e práticas de sustentabilidade em suas operações. 9 2. Conteúdos que serão divulgados. Para o cumprimento dos objetivos apontados, foram selecionados conteúdos balizadores da campanha, que deverão ser divulgados para o público-alvo. (i) Ferramentas e dicas para o consumo consciente no turismo. • Informação sobre melhores práticas em mobilidade (Ex. Uso de bicicletas públicas, transporte público para os atrativos disponíveis e para os estádios nas cidades-sede). • Dicas sobre a redução de emissão de gases do efeito estufa, • Política dos 5 Rs (Reduzir, Reciclar, Reaproveitar, Repensar, Recusar consumir produtos que gerem impactos socioambientais significativos). • Dicas de comportamento para tornar as viagens mais sustentáveis antes, durante e após a viagem (adaptado da versão anterior da campanha). • Divulgação de ferramentas de cálculo das emissões de gases do efeito estufa e alternativas para mitigação ou compensação destas emissões pelos turistas. (ii) Projetos e Iniciativas Sustentáveis das Cidades-Sede 10 • Informações sobre os projetos de mobilidade urbana implementados para a Copa do Mundo. • Informações sobre programas de acessibilidade e inclusão social desenvolvidos para a Copa do Mundo. • Informações sobre projetos de gestão de resíduos sólidos nas cidades-sede. • Informações sobre as tecnologias de construção sustentável empregadas nas Arenas. (iii) Valorização da Mega-Sociobiodiversidade brasileira • Fatos sobre a biodiversidade brasileira e seus biomas. • Informações sobre os serviços ecossistêmicos promovidos pela biodiversidade brasileira (produção de água, geração de energia, fornecimento de matérias-primas, pesquisas geradas, produção cultural e culinária). • Informações e dicas de como ter vivências e realizar atividades de Ecoturismo e Turismo de Aventura nas Unidades Conservação brasileiras. • Dicas de conhecimento e fruição da diversidade gastronômica brasileira em cada um dos biomas. (iv) Valorização dos sítios considerados Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO no Brasil. • Disseminação de informações sobre os 19 bens culturais e naturais considerados como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO no Brasil. • Dicas de visitação dos 13 Patrimônios da Humanidade localizados próximos das cidades-sede da Copa do Mundo 2014. • Informações e dicas de como contribuir para a preservação dos Patrimônio da Humanidade no Brasil. (v) Experiências Sustentáveis nas cidades-sede 11 • Informações sobre estabelecimentos que adotam práticas sustentáveis. • Ao menos 5 roteiros de experiências sustentáveis em cada uma das 12 cidades-sede, envolvendo as seguintes características: Qt. Duração dos Itinerários Descrição Min Meio Período + 2 Roteiro de meio período Alimentação 1 dia 1 Roteiro de 8 horas com deslocamento em meio de transporte público ou outra proposta de baixo carbono. Roteiro Noturno 1 Envolvendo atrações noturnas com deslocamento em meio de transporte público ou outra proposta de baixo carbono 2 dias 1 Roteiro de até 200km da cidade-sede envolvendo visita a Unidade de Conservação e/ou a projetos de turismo de base comunitária. Quadro 4 – Tipos e quantidades mínimas de Itinerários das Experiências Sustentáveis da Campanha Passaporte Verde 2014. • Valorização do turismo de base comunitária. • Estabelecimentos que vendem alimentação oriundo da Agriculta Orgânica Familiar. (vi) Conteúdo técnico para o setor de turismo. • Critérios de sustentabilidade baseados nos padrões mínimos do Global Sustainable Tourism Council (Conselho Mundial de Turismo Sustentável) para operadoras de turismo. • Disseminação das normas técnicas da ABNT para Meios de Hospedagem Sustentável. 12 • Diretrizes de Sustentabildiade: Guia para fornecedores, destinos e rede de distribuição das operadoras de turismo (BRAZTOA). 3. Análise do Público-Alvo que deverá ser alcançado, através das iniciativas e ofertantes de opções de roteiros, programas, produtos e serviços sustentáveis no turismo Executar uma campanha de comunicação em meio a um grande evento esportivo como a Copa do Mundo pressupõe uma prévia análise dos contextos e meandros de cunho demográfico e sociológico que envolvem esta empreitada. Foram definidos previamente 3 grandes grupos de demanda, os quais estaremos analisando o perfil e as principais estratégias de abordagem: Moradores das Cidades-Sede Turistas Internacionais 3.1. Turistas Nacionais Turistas Internacionais Apesar do país não obter normalmente os melhores índices de visitação internacional, tendo acumulado diversos déficits na balança comercial do turismo, alguns fatores vem animando o mercado receptivo no Brasil. A alta do dólar, aliada a realização contínua de grandes eventos nos últimos meses vem trazendo o país cada vez mais para os holofotes de interesse dos turistas e 13 esse movimento deve ter o seu ápice durante a realização da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas em 2016. Em 2013, com a realização da Copa das Confederações e principalmente por conta da Jornada Mundial da Juventude, o país deve bater recorde de visitação internacional, batendo a marca de 6 milhões de visitantes. Ao longo de 2014, a EMBRATUR possui a meta de ampliar esse número com a Copa do Mundo. Para analisarmos a demanda potencial esperado para este evento e como a Campanha Passaporte Verde deverá ser trabalhada frente a esta realidade, vamos nos valer das seguintes variáveis: origem, perfil e comportamento dos visitantes para obtenção de informação a partir dos dados secundários das pesquisas disponíveis. Estas análises deverão fundamentar a abordagem a ser adotada pela campanha. Variável 1 - Origem da demanda potencial. Podemos vislumbrar a demanda potencial para o evento a partir de dados de recentes pesquisas. Todavia, sabe-se que trata-se de uma competição que terá seu calendário definido somente no mês de Dezembro 2013, com a classificação definitiva das seleções dos países que disputam os grupos das fases eliminatórias e o sorteio dos grupos. Entretanto, segundo a FIFA, o número de ingressos reservados no primeiro lote no seu sistema de vendas online já ultrapassa 4 milhões, dos quais cerca de 800 mil são provenientes de reservas internacionais. Destes, a maioria são de torcedores argentinos, estadunidenses e chilenos. O Ministério dos Esportes, elaborou em 2011, a partir de consultas e debates com os órgãos de promoção do país, o Plano de promoção do Brasil na Copa, quando foram definidos como países prioritários a comunicação para os seguintes países, divididos em 3 ordens de prioridade. Primeira ordem Alemanha Argentina Chile Estados Unidos França Holanda Segunda ordem Colômbia Espanha Itália Japão México Paraguai Terceira ordem África do Sul Angola Bolívia Canadá Moçambique Peru 14 Reino Unido Portugal Uruguai Rússia Venezuela Tabela 1 - Países prioritários de comunicação com o público internacional. Fonte: GECOPA. Plano de promoção do Brasil na Copa. A Copa do Mundo FIFA 2014 como plataforma de promoção do país. Ministério dos Esportes, 2011. Em Agosto de 2013, o site de busca por hotéis Trivago, publicou a situação das buscas por hotéis no período da Copa do Mundo no Brasil. Os dados foram coletados entre os meses de junho, julho e agosto de 2013, e englobam todos os hotéis de todas as cidades brasileiras no período em que será realizada a Copa do Mundo, entre os meses de junho e julho de 2014. O resultado mostrou que a maioria das consultas originava-se do Reino Unido, seguido por Alemanha, Estados Unidos e França . Figura 1 - Origem de pesquisas sobre hotéis no Brasil durante o período da Copa do Mundo. Fonte: Site de busca de hotéis Trivago, <http://www.trivago.com.br> Acesso em Agosto de 2013 Ainda que este tipo de pesquisa possua suas limitações, por estar retratando somente a situação dos usuários deste site, tendo em vista que a internet é a mais importante ferramenta de busca de informações turísticas na atualidade, tal dado pode ser utilizado para se ter uma temperatura do cenário que está se desenhando para o evento. 15 Conclusões: De maneira geral, os seguintes países aparecem em destaque e como prioritários em todas as pesquisas e sondagens realizadas e deverão ter destaque na comunicação da Campanha Passaporte Verde: Foco da Campanha Passaporte Verde – Turistas Internacionais Reino Unido; Estados Unidos, Alemanha, Argentina e Chile. Variável 2 – Perfil da demanda potencial. A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas realizada em 2010 durante a Copa da África do Sul, revelou algumas informações importantes sobre o perfil da demanda potencial: - Predominância de homes (83%) - Predominância de solteiros (60%) - Predominância de pessoas com escolaridade de nível superior (54%) - Predominância de idade entre 25 e 35 anos (45%) - Renda familiar média entre R$7.000 a R$20.000 (38%) - Estadia entre 10 a 20 noites (47%) - Maioria fez turismo adicional, além de participar da Copa do Mundo (83%) - Maioria visitou de 3 a 4 cidades na África do Sul (46%) - Uma grande parcela se hospedou em hotel (69%) - Uma grande parcela alugou automóvel (47%) - O gasto médio registrado pela FGV foi de R$11.412,50 Conclusões: Ainda que os dados e análises realizadas referem-se à uma realidade da África do Sul e, por conta disso, os resultados devam ser relativizados para a situação que ocorrerá no Brasil em 2014, algumas informações podem ser consideradas como paradigmáticas do que pode-se esperar para o público no Brasil. Informações como gênero, idade, faixa de 16 renda, gasto médio, tempo de estadia, número de cidades visitadas e disposição a viagens pós-evento são dados importantes para serem considerados para o planejamento da Campanha Passaporte Verde, pois revelam que existirá um fluxo de viagens internas no Brasil. Trata-se de um perfil de público que estará buscando um ambiente festivo e independente, assim, a comunicação deverá ser adaptada para esta realidade. Variável 3 – Comportamento de busca de informações. A última variável analisada é a do comportamento dos turistas para a busca de informações. Nesse sentido, as principais formas de busca de informações para o turismo (guias impressos, agências de viagem, amigos e parentes, viagens corporativas e internet) foram avaliadas nas principais pesquisas secundárias consultadas. De acordo com o ITB World Travel Trends Report 20131, relatório preparado para a maior feira de turismo do mundo (ITB Berlin) a internet claramente se estabeleceu em 2012/2013 como o principal local de busca de informações e reservas de viagem (54% do total de entrevistados). Os dados do Anuário Estatístico da Demanda Turística Internacional 2012 da FIPE/MTUR mostrou que a internet se tornou a fonte de informações predominante para os turistas. 1 IPK International. ITB World Travel Trends Report 2012/2013. Messe-Berlin : Berlin, 2012. 17 Tabela 2 – Fonte de Informação do Turista Internacional para viagens Fonte: Anuário Estatístico da Demanda Turística Internacional 2012 – FIPE/MTUR. ao Brasil. Esta informação foi corroborada pelo estudo realizado pela FIPE na Copa das Confederações 2013 para o Ministério do Turismo. Este estudo mostrou que 44% dos visitantes internacionais que vieram para o evento no Brasil utilizaram a internet como principal fonte de informação. Outro dado importante desta pesquisa foi a revelação de que as viagens corporativas foram bastante frequentes entre os turistas internacionais para o evento. 18 Fonte de Informação dos Turistas Estrangeiros na Copa das Confederações Outros Guias turísticos impressos Agência de Viagens Já conheciam o destino Amigos e Parentes Viagem Corporativa Internet 0 Total 5 10 15 20 Demais participantes 25 30 35 40 45 50 Espectadores Figura 2 - Fonte de Informações dos Turistas Estrangeiros na Copa das Confederações FIFA 2013. Fonte: MINISTÉRIO DO TURISMO. FIPE. Copa das Confederações FIFA Brasil 2013. Características do público geral e da demanda turística internacional. FIPE : Brasília, 2013. Outro dado relevante apresentado pela pesquisa da ITB foi o dramático crescimento do papel das redes sociais como Facebook, Twitter e Youtube como fonte de informação e tomada de decisão pelos turistas. O público internacional vem utilizando estas ferramentas mais intensamente do que nunca para falar sobre suas férias, mostrar fotos e vídeos, trocar ideias sobre possíveis destinos e buscar opiniões e comentários sobre os destinos, hotéis e atrativos. Neste relatório, dos cerca de 500.000 entrevistados em 60 países, 40% disseram que as redes sociais influenciaram o seu planejamento de viagem enquanto 50% disseram que realmente basearam suas decisões de viagem na leitura de comentários de outras pessoas nestas plataformas. O relatório ainda aponta que os turistas estão cada vez mais conectados durante as suas viagens através dos dispositivos móveis como tablets e smartphones. 19 Figura 3- Difusão dos Smartphones nos emissores prioritários para a Copa do Mundo FIFA 2014 no Brasil para a faixa etária mais propensa a frequentar o evento. Fonte: Google/IPSOS, 2013 A respeito dos smartphones, verificamos os dados da pesquisa publicada pelo Google e IPSOS (empresas de pesquisas sobre hábitos de consumo) 2 e compilamos os resultados sobre a difusão destes nos principais mercados emissores prioritários para a Copa do Mundo no Brasil junto à faixa etária mais propensa a frequentar o evento. Verificou-se que no Reino Unido, Estados Unidos a difusão destes dispositivos ultrapassa os 75% e na Alemanha e Argentina o uso é menor, ainda assim é bastante presente. Em relação ao comportamento do usuário, o gráfico da figura 3 nos mostra uma tendência de comportamento de grande uso de ferramentas de busca de geolocalização e uso intensivo das redes sociais. 2 GOOGLE & IPSOS. Our mobile planet. How to understand the mobile user (Nosso planeta móvel. Como entender o usuário mobile). IPSOS MEDIA CT, visto em < http://www.thinkwithgoogle.com/mobileplanet/pt-br/> em Maio de 2013. 20 Figura 4 - Atividades realizadas com smartphones. Fonte: Google/IPSOS, 2013 Conclusões – Comunicação para o turista internacional: Os resultados das análises das pesquisas secundárias sobre o turista internacional potencial para a Copa do Mundo FIFA 2014 demonstram que para que a Campanha Passaporte Verde 2014 tenha melhores resultados, com otimização da relação custo/benefício, deverá focar em alguns países prioritários e deverá focar em uma estratégia de engajamento via internet, com alto uso das redes sociais tanto para aumento da consciência da campanha, quanto para a tomada de decisões da viagem durante o evento e ainda deverá ter uma ênfase no uso de ferramentas e aplicativos móveis. 21 Ainda que o perfil do público internacional previsto para a Copa do Mundo FIFA 2014 não predisponha uma facilidade de comunicação sobre turismo sustentável, a abordagem deverá ser sem proselitismo, direta e lúdica para este público. Deverá ainda ter em conta o legado de imagem que proporcionará à Economia Verde no Brasil e o público internacional que indiretamente será alvo desta comunicação (jornalistas, delegações, potenciais investidores no Brasil, etc.). 3.2. Turistas Nacionais e Moradores das Cidades-Sede O evento Copa do Mundo deverá trazer uma grande repercussão para a vida dos moradores das cidades-sede e brasileiros que pretendem acompanhar os jogos nos estádios. É previsto um grande número de deslocamentos, sendo que o Ministério do Turismo estima que cerca de 3 milhões de brasileiros deverão viajar especialmente por conta da Copa do Mundo. Diversos contextos devem contribuir para que o número de deslocamentos e pequenas viagens seja grande e afete o cotidiano dos brasileiros de maneira geral, em especial os moradores das cidades-sede. Assim, de maneira sintética analisamos alguns fatores que deverão ser levados em conta na construção das mensagens e no planejamento de mídia da campanha. Variável 1 – Período com férias escolares e grande número de feriados prolongados pode afetar o cotidiano e estimular viagens. A Lei Geral da Copa (Lei nº 12.663, de 05 de Junho de 2012) traz algumas situações especiais para o cotidiano das cidades-sede e para o calendário de dias úteis. Feriados em dias de jogos O Artigo 56 da Lei Geral reserva a possibilidade de a União declarar feriados nacionais nos dias em que houver jogos da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo. Estados e municípios também poderão declarar feriados os dias de partidas em suas cidades-sede. 22 Férias escolares Em 2014, os Sistemas de Ensino deverão ajustar os calendários escolares de forma que as férias escolares decorrentes do encerramento das atividades letivas do primeiro semestre do ano, nos estabelecimentos de ensino das redes pública e privada, abranjam o período entre a abertura e o encerramento da Copa do Mundo Fifa 2014 de Futebol. Verificando ainda o calendário dos jogos, pode-se constatar que algumas cidades-sede terão jogos nas quintas-feiras ou terças-feiras e ainda os festejos de São João. Dessa maneira, existe o potencial de que ocorram alguns feriados prolongados durante o período do evento. Dentro do contexto apresentado, é de se esperar uma predisposição maior entre os moradores das cidades-sede e turistas nacionais de realizarem viagens dentro do país. De acordo com pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo, esse movimento deve chegar a 3 milhões de pessoas. Todavia, deve-se tomar em conta os diversos deslocamentos de curta distância típicas do comportamento do turista brasileiro (conforme apresentado por diversas pesquisas da Fundação Getúlio Vargas para o MTUR) que devem se intensificar durante este período e ainda os variados. 23 DOMINGO SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA 08/jun 09/jun 10/jun QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA 11/jun SEXTA-FEIRA SÁBADO 12/jun 13/jun 14/jun SÃO PAULO CUIABÁ NATAL SALVADOR BELO HORIZONTE FORTALEZA MANAUS FÉRIAS ESCOLARES RECIFE 15/jun 16/jun 17/jun 18/jun 19/jun 20/jun 21/jun BRASÍLIA PORTO ALEGRE RIO DE JANEIRO CURITIBA NATAL SALVADOR FORTALEZA BELO HORIZONTE CUIABÁ MANAUS PORTO ALEGRE RIO DE JANEIRO BRASILIA NATAL SÃO PAULO CURITIBA RECIFE SALVADOR BELO HORIZONTE CUIABÁ FORTALEZA 22/jun 23/jun 24/jun 25/jun 26/jun 27/jun 28/jun MANAUS PORTO ALEGRE RIO DE JANEIRO BRASÍLIA CURITIBA RECIFE BELO HORIZONTE CUIABÁ FORTALEZA MANAUS PORTO ALEGRE RIO DE JANEIRO BRASILIA CURITIBA RECIFE SÃO PAULO NATAL SALVADOR SÃO PAULO 29/jun 30/jun 01/jul 02/jul 03/jul FORTALEZA RECIFE PORTO ALEGRE BRASÍLIA SALVADOR SÃO PAULO 06/jul 07/jul Preparação Semifinais Preparação Quartas 08/jul 09/jul BELO HORIZONTE SÃO PAULO 10/jul BELO HORIZONTE RIO DE JANEIRO Preparação Oitavas 04/jul 05/jul FORTALEZA RIO DE JANEIRO BRASILIA SALVADOR 11/jul Preparação Finais 12/jul BRASILIA 13/jul RIO DE JANEIRO Tabela 3 – Calendário dos jogos nas cidades-sede. Em amarelo estão marcados os jogos do Brasil e em azul os jogos finais. Fonte: Elaborado a partir de FIFA, 2013 24 Variável 2 – Meios de busca por informações de viagens Os dados de 2009 da pesquisa “Hábitos de Consumo do turista brasileiro” realizada pela Vox Populi, encomendada pelo Ministério do Turismo mostram que as principais fontes de busca de informações por viagens são majoritariamente a opinião de amigos e parentes e a internet. Com o crescimento no acesso aos sites de viagem nos últimos anos, este perfil pode até ter evoluído para uma predominância da internet. Fontes de Informações - Turistas Nacionais 45,0% 40,0% 35,0% 30,0% 25,0% 20,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% Figura 5– Fontes de Infomações dos Turistas Nacionais. Fonte: Hábitos de Consumo do turista brasileiro. Vox Populi / MTUR, 2009 Fica claro que, na busca de informações pelo turista, ainda que o investimento em veiculação em mídias tradicionais como televisão e jornais possua um papel importante, deve ser encarado como complementar à um esforço maior que deve ser dado à internet e a canais de interatividade onde os turistas possam compartilhar suas impressões com amigos e parentes como as redes sociais. Variável 3 – Questões ambientais no topo da agenda de discussões. A Campanha Passaporte Verde 2014 será uma ótima oportunidade para abordar as questões ambientais importantes com uma linguagem mais lúdica e voltada para o grande público, utilizando a temática das viagens e da Copa do Mundo como pretexto. Nesse sentido, merecem destaques algumas temáticas que deverão ter atenção especial por conta do contexto social. 25 No período da Copa das Confederações, pudemos presenciar o desenvolvimento de uma série de manifestações tendo como estopim a discussão sobre mobilidade urbana. Apesar das diversas controvérsias sobre este assunto, pode-se aventar uma janela de oportunidade para se trabalhar a questão na Campanha Passaporte Verde 2014 dentro de uma agenda positiva junto aos moradores das cidades-sede reapresentando a questão de maneira a catalisar a discussão. Durante a Copa do Mundo, as principais obras de infraestrutura de mobilidade urbana trabalhadas nos últimos anos com a meta de serem entregues até o evento sofrerão o escrutínio da realidade e terão a possibilidade de serem avaliadas pelos usuários-cidadãos. A campanha poderá, por exemplo, propor a descoberta da cidade através de experiências sustentáveis com o uso do transporte público ou outras alternativas de baixo carbono como a bicicleta, percursos à pé ou compartilhamento de veículos. Outro ponto altamente relevante que se apresenta na atualidade e que poderá ser abordada na Campanha Passaporte Verde em 2014 é a questão dos resíduos sólidos, temática central da Conferência Nacional do Meio Ambiente 2013. Uma vez que em 2014 expira-se a vigência do Plano Nacional de Resíduos Sólidos e sendo que boa parte do país ainda não elaborou seus planos locais de resíduos sólidos e o fato de que a sociedade não se apropriou totalmente das conquistas da Lei 12.305 de 2 de Agosto de 2010, a temática pode ser apresentada para os moradores da cidade-sede sob a ótica da hospitalidade, invocando a necessidade de se cuidar da limpeza urbana e da política dos 5 R (Reduzir, Reutilizar, Recuperar, Renovar e Reciclar), durante o evento. Conclusões – Comunicação para os brasileiros Os dados apresentados mostram claramente o papel potencial da internet, além disso, recomendam o estímulo à difusão da campanha através de recompensas e redes sociais. Ao mesmo tempo, as propostas para os moradores das cidades sede devem ser voltadas para a cultura da hospitalidade e o engajamento na questão dos resíduos sólidos. 26 4. Estratégia de Comunicação De acordo com o estudo realizado sobre as características e variáveis a serem trabalhadas nos grandes grupos de públicos-alvo confrontando-os com os objetivos da Campanha Passaporte Verde, verifica-se que as mensagens da campanha devem ser trabalhadas através da estratégia de disseminação em formato de Hubs de distribuição formado por parceiros e embaixadores da campanha. PNUMA/MMA/ ME/MTUR Figura 6 – Nós (hubs) de distribuição da informação – Estratégia de Disseminação da Campanha Passaporte Verde 2014 com a participação de parceiros e embaixadores. Esse modelo de disseminação pressupõe que as mensagens e os próprios materiais de comunicação sejam apropriados pelos parceiros que funcionam como nós (hubs) de uma cadeia de distribuição. Dessa maneira, espera-se que estes parceiros acabem por ganhar um maior empoderamento e passem a se tornar verdadeiros advogados da campanha de maneira parcialmente independente, atuando em rede a partir de um framework definido pela equipe que centralizará as diretrizes de utilização da marca, restrições e licenciamentos. Esta estratégia deve ser trabalhada em 3 fases: mobilização, engajamento e sedimentação. 27 Fase 1 - Mobilização Fase 2 - Engajamento Mobilização realizada pela comunicação do PNUMA/MMA Mobilização trazida por parceiros e personalidades Mobilização feita através de voluntários Engajamento Participativo e sedimentação de novas crenças pela prática Presença de Mensagens ao longo da Experiência do participante do evento Fase 3 – Sedimentação Participante se torna mobilizador ativo da Campanha Comunicação de Reforço e Feedback Fase 1 – Mobilização As ações de mobilização devem ser realizadas com mensagens veiculadas pelo próprio PNUMA, em cooperação com o MMA, através de diferentes mídias adotadas conforme a disponibilidade de recursos captados (conforme Anexo 2). Outra forma de engajamento dos participantes do evento será através da mobilização realizada por parceiros como o Ministério do Turismo, Secretarias de Turismo, autarquias de promoção do turismo, Secretarias de Meio Ambiente, associações das operadoras de turismo, outras entidades parceiras e formadores de opinião dos meios de comunicação parceiros (apoiadores de mídia). Além disso, a mobilização poderá ocorrer na chegada do turista na cidade-sede com a participação dos voluntários. 28 Kit de Mobilização para o Parceiro Para otimizar e facilitar a disseminação realizada por parceiros e voluntários, devem ser produzidas peças a serem utilizadas por eles através das redes sociais e displays nos hotéis, restaurantes e centros de informação ao turista. Propõe-se que o Kit do parceiro contenha: (i) 3 peças de banners de internet em tamanhos diferentes para inserção no website do parceiro. (ii) Modelo de Newsletter para ser enviado pelo parceiro para seus clientes. (iii) 5 modelos de peças gráficas para ser utilizada nas redes sociais sendo 2 infográficos (mensagens fatuais) e 3 mensagens chave. (iv) Proposição de 5 frases e palavras com hashtags (#) para serem adaptadas pelo parceiro para ser utilizada nas redes sociais com pílulas de consumo consciente no turismo. (v) Release informativo sobre a campanha. (vi) 1 adesivo de parceiro da campanha para hotéis, bares e restaurantes. Kit de Mobilização para personalidades / voluntários (i) Modelo de peça gráfica para ser utilizada nas redes sociais. (ii) 2 modelos de camisetas para serem utilizadas pelas personalidades em fotos nas redes sociais ou em eventos. (vii) Proposição de 5 frases e palavras com hashtags (#) 3 para serem adaptadas pela personalidade para ser utilizada nas redes sociais com pílulas de consumo consciente no turismo. (iii) Modelo de placa com frase e palavra com hashtag (#) para ser utilizado pela personalidade nas redes sociais e eventos. O principal objetivo da fase de mobilização é a adesão de um maior número de participantes na campanha. Este engajamento deverá ser acompanhado com o uso de ferramentas de monitoramento de visualizações dos canais digitais da 3 Hashtag ou o símbolo “#” é utilizado antes de uma frase ou palavra no ambiente das redes sociais na internet para indicar um assunto que está sendo tratado em comentários e postagens e marca-lo para referência e distribuição facilitada nessas redes. Ex: #passaporteverde. 29 campanha (WebSite, aplicativos, redes sociais). É desejável o maior número de cadastros de usuários na campanha nessa fase. Fase 2 – Engajamento e Reconhecimento Durante a fase de engajamento devem ser realizadas as seguintes atividades para estimular a interatividade e a participação do usuário engajado na campanha. A mensagem de engajamento clara é de que o usuário faz parte de uma comunidade. (i) Proposição de atividades aos usuários em mensagens através dos dispositivos digitais (aplicativos móveis e redes sociais). (ii) Gincana com proposição de respostas a quizz, cumprimento de tarefas e experiências sustentáveis nas cidades-sede através dos dispositivos digitais e redes sociais e acúmulo de pontos e recompensas. (iii) Gincana com proposição de concurso de fotos com a frase com #hashtag em atrativos presentes nas experiências sustentáveis. (iv) Gincana de adesão com a participação de morador da cidade-sede e turista internacional em um atrativo presente nas experiências sustentáveis. Fase 3 – Sedimentação Após a mobilização e o engajamento do usuário deve-se buscar o seu comprometimento em compartilhar suas experiências, atividades em turismo sustentável realizadas e mensagens da campanha com a sua rede de relacionamentos. Essa ação deverá ocorrer através da proposição deste compartilhamento através das redes sociais facilitada por botões e links dispostos especialmente para este fim. Espera-se que à medida que o usuário se torna um disseminador da campanha, o seu engajamento passa a ser maior e mais sedimentado e comprometido com os resultados da campanha. 30 Finalmente, após o evento, devem ser realizadas ações de consolidação da campanha através de comunicações de feedback: (i) Mensagens sobre os resultados da campanha na Copa do Mundo 2014, agradecimento a todos os participantes e convite para a continuidade das ações. (ii) Premiação dos vencedores das gincanas de interação e publicação de fotos dos vencedores. (iii) Disseminação dos resultados da campanha junto à imprensa. 31 SEGUNDA PARTE Turismo Sustentável 130. Enfatizamos que o turismo bem estruturado e gerido pode trazer uma contribuição significativa para as três dimensões do desenvolvimento sustentável, possuindo estreita ligação com outros setores econômicos e podendo criar trabalhos decentes e gerar oportunidades de negócios. Nós reconhecemos a necessidade de dar suporte às atividades de turismo sustentável e ao desenvolvimento das capacidades institucionais para a promoção da consciência ambiental, da conservação e proteção do meio ambiente, do respeito ao meio ambiente, respeito à vida silvestre, à flora, à biodiversidade, à diversidade de ecossistemas e culturas e o aprimoramento da renda e qualidade de vida das comunidades locais dando suporte às suas economias e ao ambiente humano e natural como um todo. Nós reivindicamos um suporte especial para o desenvolvimento ao turismo sustentável em nações em desenvolvimento para contribuir com a busca do desenvolvimento sustentável. 131. Nós encorajamos a promoção do investimento em turismo sustentável, incluindo o ecoturismo e o turismo cultural, podendo incluir a criação de pequenas e médias empresas, facilitando o acesso ás finanças, incluindo através do microcrédito aos mais pobres, povos indígenas e comunidades locais em áreas com alto potencial de desenvolvimento do ecoturismo. Nesse sentido, nós enfatizamos a importância do estabelecimento, aonde for necessário, de diretrizes e regulações apropriadas, de acordo com as prioridades nacionais, para a promoção e suporte ao turismo sustentável.” O futuro que queremos – RIO + 20 32 5. Estratégia de consulta e engajamento de atores da área. A consulta e o engajamento de atores do setor de alimentação e hotelaria para adesão à campanha se dará através da premissa de valorização das boas práticas e iniciativas bem sucedidas, ao mesmo tempo que deverá promover a disseminação destas boas práticas e dos critérios abordados pelas entidades participantes do Global Partnership for Sustainable Tourism (Aliança Global do Turismo Sustentável). Nos itens 5.1 e 5.2 apresentamos os cenários desta consulta, todavia o item 5.2 somente poderá ser realizado caso se logre sucesso na captação de recursos para a execução. 5.1. Levantamento secundário de situações emblemáticas O ponto de partida do levantamento é a identificação de estabelecimentos emblemáticos junto às entidades que já estão adotando práticas de sustentabilidade. Seguem as principais entidades selecionadas: Quadro 4 – Entidades para levantamento de casos emblemáticos. Os critérios para inclusão dos casos emblemáticos a partir das entidades citadas são: 33 (i) Estar presente na cidade-sede ou em um raio de 250Km (ii) Cumprir com excelência no mínimo 4 das 6 premissas apontadas na Tabela 2. 5.2. Engajamento da Iniciativa Privada – Cenário Ideal Passo 1 - Consulta junto à base CADASTUR em 2013 Inicialmente, deverá ser realizada uma consulta junto à base CADASTUR (mais de 90.000 estabelecimentos) sobre a atual adesão do estabelecimento a padrões e de sustentabilidade. Esta consulta / diagnóstico deverá subsidiar a criação de uma base de dados “marco-zero” sobre a situação. Figura 3 – Os modelos acima apresentados retratam o modelo de consulta a partir de questionário eletrônico de adesão. A partir daí o estabelecimento recebe um link para acesso à um webinar com dicas para tornar seu estabelecimento mais sustentável e adequado aos critérios de sustentabilidade global. O mesmo modelo de consulta apresentado para os hotéis deverá também ser empregado junto aos estabelecimentos de alimentos e bebidas com o apoio da ABRASEL e MTUR. Tendo como referência os critérios apresentados na tabela 2, deverão ser avaliados, estabelecendo-se um marco-zero no conhecimento sobre a difusão de 34 práticas de sustentabilidade junto aos estabelecimentos do turismo brasileiro. A partir desta avaliação deverão ser destacados os seguintes indicadores-chave: Uso eficiente dos recursos naturais, Gestão de resíduos; Benefícios socioeconômicos para a população local; Gestão Sustentável; Transparência e diálogo com a sociedade; Promoção ativa do consumo consciente. Passo 2 – Cartilha de Disseminação da Sustentabilidade como fator de competitividade e Material do Participante Uma vez que o estabelecimento tenha respondido ao questionário, deverá receber no início de 2014 uma nova comunicação com instruções para caso queira apoiar a Campanha Passaporte Verde possa se beneficiar de uma promoção no WebSite da Campanha e ao mesmo tempo se posicionar junto ao seu cliente como parceiro aderente. Tendo dado o seu acordo para adesão à campanha, o estabelecimento se compromete à ser submetido ao escrutínio de avaliação por parte dos turistas e deverá atuar como promotor da campanha através da fixação de adesivos e displays sinalizando a sua adesão. O estabelecimento também poderá se cadastrar para a premiação Passaporte Verde 2014. Passo 4 – Premiação Passaporte Verde 2014 - WED A premiação Passaporte Verde 2014 deverá ocorrer no dia mundial do Meio Ambiente (05 de Junho de 2014), em uma semana prévia à Copa do Mundo de modo à prestigiar os estabelecimentos de turismo que adotam as melhores práticas em sustentabilidade no Brasil. Passo 3 – Avaliação Pós-Evento Após o evento, deverá ser realizado um trabalho de monitoramento das ações realizadas através de uma nova consulta aos estabelecimentos participantes da campanha para identificação da evolução dos indicadores. A partir da revisão bibliográfica realizada com as diversas propostas e esquemas de sustentabilidade do Global Partnership for Sustainable Tourism e discussões travadas preliminarmente com os potenciais parceiros, foram delineadas premissas 35 mínimas a serem utilizadas para o engajamento das empresas do mercado. Optouse pela busca por uma simplificação para se buscar a democratização da discussão da sustentabilidade do turismo de maneira introdutória em detrimento a um posicionamento mais tecnocrático. Tais premissas são somente o ponto de partida para identificação das principais temáticas a serem contempladas no sistema de auto-avaliação através de exemplos de meios de verificação e dicas de implementação que serão apresentados no Produto 44. Premissas mínimas a serem priorizadas na Campanha Passaporte Verde. A. Uso eficiente dos recursos naturais. A.1. A empresa realiza ativamente um programa de redução no consumo de energia com metas claras de diminuição do seu consumo. A.2. A empresa privilegia o uso de equipamentos e materiais que apresentam padrões de eficiência energética. A.3. A empresa realiza medidas efetivas de redução do consumo global de água. B. Gestão de Resíduos. B.1. A empresa adota medidas efetivas de gestão dos resíduos baseada nos 5 Rs (Reciclar, reduzir, recusar, repensar e reutilizar) com metas quantitativas claras e comunicadas para seus funcionários, clientes e sociedade em geral. B.2. Existe um esforço efetivo na redução do consumo de materiais descartáveis. B.3. O uso de substâncias nocivas, incluindo desinfetantes para piscina e materiais de limpeza é substituído, quando disponível, por produtos menos agressivos. C. Benefícios socioeconômicos para a comunidade local. C.1. A empresa realiza a valorização dos atributos do patrimônio cultural local, apresentando aos seus clientes de maneira direta ou indireta aspectos da cultura local. C.2. Serviços locais e de comércio justo e bens são priorizados e adquiridos pela empresa sempre que disponíveis. C.3. A empresa apoia a cadeia de produção sustentável baseada no ambiente e na cultura regional (incluindo alimentos e bebidas, artesanato, artes de performance, produtos da agricultura familiar e orgânica, etc). D. Gestão sustentável D.1. A empresa está em conformidade com toda a legislação vigente, seja internacional ou local e normas (incluindo, entre outros, aspectos sanitários, de segurança, trabalho e 4 Segundo o TDR o Produto 4: Documento técnico contendo: empresas e/ou organizações dos setores de alimentação e hospedagem que participarão da Campanha Passaporte Verde; critérios de sustentabilidade utilizados na identificação; propostas de ações especificas para integrar a medição do desempenho no uso eficiente de recursos; estratégia de engajamento dos setores. Baseia-se, principalmente, na atividade 11: Elaborar proposta de critérios de sustentabilidade que será utilizada para identificar as empresas e/ou organizações dos setores de alimentação e hospedagem que participarão da Campanha Passaporte Verde. Para esses setores, deverão ser propostas ações especificas para integrar a medição do desempenho no uso eficiente de recursos através de tecnologias inovantes. A estratégia de engajamentos desses representantes será o conteúdo técnico de um termo de adesão à campanha e compromisso com a sustentabilidade. 36 meio ambiente). D.2. A satisfação do cliente é medida e ações corretivas são tomadas sempre que necessário. D.3. Os meios promocionais são claros e completos e não prometem mais do que pode ser entregue pela empresa. E. Transparência e diálogo com a sociedade E.1. A empresa apoia ativamente iniciativas para o desenvolvimento socioeconômico local, incluindo, entre outros, combate à exploração sexual de menores, educação, saúde, saneamento, etc. E.2. A empresa realiza a comunicação para a sociedade das medidas de sustentabilidade que estão sendo tomadas por ela de maneira transparente, indicando a sua real situação de engajamento e as metas que pretende atingir. E.3. A empresa garante canais abertos de diálogo com a sociedade, possibilitando o feedback acerca das ações de sustentabilidade que vem empreendendo. F. Promoção ativa do consumo consciente por toda a cadeia de valor do seu negócio. F.1. A empresa realiza ações efetivas de promoção do consumo consciente junto aos seus clientes, realizando ou apoiando campanhas de sensibilização para a escolha de produtos e serviços mais sustentáveis, atuando como um agente disseminador. F.2. A empresa estimula seus funcionários a adotarem práticas de consumo consciente em seu cotidiano através de atividades efetivas de sensibilização. F.3. A empresa adota medidas para informar os seus parceiros e fornecedores quanto à política de sustentabilidade e mantém ações contínuas de promoção do consumo consciente junto a estes atores. Tabela 2 – Premissas mínimas a serem priorizadas na campana Passaporte Verde. Fonte: Adaptado de diversos autores. 37 5.2. Consulta de dados nas SECOPAs As visitas às cidades-sede deverão servir para o cumprimento dos seguintes objetivos: (i) (ii) (iii) (iv) (v) Estabelecimento de parcerias com as SECOPAs, secretarias de turismo e secretarias de meio ambiente para apoio na execução local da campanha. Levantamento de informações sobre as ações em sustentabilidade promovidos pelas SECOPAS para serem comunicadas na Campanha Passaporte Verde. Levantamento de propostas de experiências sustentáveis nas cidadessede. Engajamento da disseminação da campanha através de sua veiculação pelos meios da SECOPA local. Engajamento da disseminação dos critérios de sustentabilidade junto à cadeia produtiva do turismo local. O levantamento proposto deverá seguir a seguinte sistemática: Passo 1 •Envio de formulário prévio de coleta de dados. Passo 2 Passo 3 •Reunião de 2 dias na cidade sede para discussão e coleta de dados. •Consolidação dos dados pós-visita em follow-up com ponto focal. CRONOGRAMA PREVISTO Passo 1 Passo 2 Passo 3 Agosto/Setembro 2013 Dezembro 2013 Outubro/Novembro 2013 No Anexo 1 encontramos o modelo do formulário de coleta de dados utilizado. Será importante a realização da consolidação dos dados através da validação junto aos pontos focais antes da publicação da campanha para o público final. 38 Referências Bibliográficas ABNT. Meios de Hospedagm: Sistema de Gestão da Sustentabilidade. Associação Brasileira de Normas Técnicas / Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. 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