Sua Excelência o Secretário de Estado da Justiça e
da Modernização Judiciária, em representação da
sua Excelência o Ministro da Justiça
Excelentíssimos Senhores Convidados
Senhor Bastonário
Caras e caros Colegas
Por todos, minhas senhoras e meus senhores
De novo acontece ter sido designado para falar em
nome da Comissão Organizadora deste X Congresso
da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,
composta igualmente pelos Colegas José de
Azevedo Rodrigues, Óscar Figueiredo e Ana
Cristina Doutor.
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É óbvio que em todo o trabalho está a figura central
do nosso Bastonário, Dr. António Gonçalves
Monteiro, a quem a Comissão apresenta um especial
agradecimento e homenageia com a dedicação da
tarefa realizada.
Suas Excelências o Ministro de Estado e das
Finanças, o Ministrto da Economia, da Inovação e
do Desenvolvimento e o Secretario de Estado da
Justiça e da Modernização Judiciária obsequiaramnos com uma participação que, sobre deixar-nos
desvanecidos,
nos
transmite
a
ideia
do
reconhecimento da nossa representatividade social.
Estamos, naturalmente, gratos pela participação de
Suas Excelências.
Voltando um pouco atrás, tem de ser feito um muito
especial e carinhoso agradecimento à Colega Ana
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Cristina Doutor – sem o seu inexcedível empenho a
parte que de bom terá tido o Congresso não era
possível.
Aos colaboradores da Ordem que mais restritamente
estiveram ligados a este Congresso e dedicaram o
máximo da sua dedicação, sublinhamos, igualmente,
um especial agradecimento.
A todos os Membros da Ordem, que, como sempre,
viveram este Congresso como celebração da nossa
profissão, destinamos um agradecimento, também
especial.
O Congresso foi patrocinado por muitas entidades
que,
para
além de
tudo,
proporcionam um
relacionamento independente e baseado no apreço
pela nossa Ordem. Desta vez tivemos, até, a
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apresentação, elegante e profícua, de soluções
tecnológicas dispersas por salas, que adicionaram
uma certa alegria ao evento.
Quisemos, uma vez mais, trazer ao Congresso
individualidades externas à profissão, como forma
de abrirmos a nossa Ordem à diversidade de sectores
e entidades com quem nos relacionamos e, assim,
ouvirmos as respectivas críticas, ensinamentos,
conselhos e, bem assim, as suas expectativas quanto
à nossa actividade.
Às eminentes personalidades que fizeram o favor de
nos acompanhar como oradores neste Congresso é
devido um cumprimento e um agradecimento muito
especial – não esqueceremos tudo quanto nos
transmitiram.
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O Congresso teve como temas a Ética e a
Responsabilidade.
Estes
temas
foram
objecto
de
aprofundada
apreciação, tanto na perspectiva do que se espera do
revisor oficial de contas ou do que, legítima ou
inesperadamente, lhe é exigido, como na percepção
do que deve ser o comportamento dos diversos
agentes sociais, especialmente no que respeita à
governação das entidades com quem trabalhamos.
Sabíamos que não eram temas cujo tratamento fosse
fácil, nem pouco melindroso, e que exigiria apurada
sensibilidade.
Num certo sentido, só tivemos aqui quem nos
assinala exigências, quem nos impõe regras, quem
simplesmente ao olhar-nos, inclusivamente nós
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próprios, imediatamente pensa numa categoria
especial de profissionais que têm de viver num
domínio quase sobrenatural.
Era isso, aliás, o que esperávamos e que queríamos.
Os nossos objectivos foram plenamente cumpridos.
Pretendemos contribuir sempre de uma forma
superior e permanentemente melhorada.
Ficou, todavia, também, claro que nos resultados da
nossa intervenção não conta apenas a nossa dádiva.
A nossa actividade, ao fundar-se na integridade e na
independência
(para
além
da,
obviamente,
pressuposta competência técnica e científica), logo
faz perceber o substancial embate de forças e
adivinhar quão frágeis muitas vezes são os meios de
defesa.
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Assistimos a excelentes intervenções – todas -, por
vezes citando fracassos que, em alguns casos,
derivaram em crise e nos esforços que estão a
implantar-se para superar as lacunas existentes.
Aplicando o cepticismo que é timbre do nosso
comportamento, poderemos, no fundo do nosso
pensamento, ter ficado com a sensação de que
gostávamos que tudo fosse bom, que nada se
esgotasse na liturgia da palavra, mas se conduzisse
para uma prática saudável.
Trabalharemos todos para alcançar este fim – no
relacionamento entre colegas, com a Ordem, com os
clientes, com os nossos colaboradores, com as
autoridades
de
supervisão,
com
as
outras
autoridades, sempre na esperança de reciprocidade.
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A todos os Distintos Colegas que acorreram ao
Congresso, um pedido, antes de mais, de desculpa
por eventuais falhas da Comissão Organizadora,
depois um agradecimento pela densa e afectuosa
participação, sinalizando as muitas preocupações de
que éramos portadores e as acrescidas que daqui
levamos.
Inscreveram-se no Congresso 364 revisores e 62
estagiários, candidatos a exame, alunos do curso de
preparação para revisão e colaboradores de membros
da Ordem.
Depois de refeitos os Estatutos, em 2008, à luz da 8ª
Directiva e da experiência recolhida durante os
muitos anos que temos de existência e após termos,
em 2009, procedido à reformulação dos diversos
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regulamentos implicada pelos Estatutos – Acesso à
Profissão,
Formação,
Controlo
de
Qualidade,
Eleições -, o ano de 2010 haveria de ser dominado
pelo estabelecimento do novo Código de Ética e
Deontologia Profissional, ficando, assim, completo o
conjunto dos diplomas que enquadram a profissão.
O padrão, que nos comprometemos a adoptar, é,
naturalmente, o Código de Ética da IFAC e é sobre
ele que temos trabalhado.
Não escondemos algumas dificuldades de adaptação
à nossa realidade e à nossa experiência e não
podemos ignorar as modificações do ambiente
conceptual que, quase em permanência, nos vão
chegando do exterior, como agora o Livro Verde, já
evidenciado no Congresso.
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Tudo isto tem determinado alguma dilação no
completamento do projecto do Código a apresentar
na nossa Assembleia Geral.
Este esforço tem sido seguido de muito perto, em
alguns casos, até, por necessidade de aprovação
prévia, pelo Conselho Nacional de Supervisão de
Auditoria, a quem, em mais esta oportunidade,
destinamos um cumprimento de apreço pela atenção
que nos tem dedicado.
No
Congresso
foram-nos transmitidos
muitos
ensinamentos, ficamos com muitas expectativas e
concepções de oportunidades de intervenção, mas
não podemos, igualmente, olvidar o agravamento
esperado das dificuldades relativas ao nosso
desempenho no campo de actuação, a pressão que
pode conduzir à fixação de honorários inadequados,
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as incertezas quanto ao equilibrado futuro da
profissão.
Falar de Ética e de Responsabilidade e do equilíbrio
imposto pela inerência das tarefas em que estamos
envolvidos implica a cooperação de todos e a
serenidade do tema e do ambiente inculcados por
este acolhedor Museu do Oriente.
Saímos, como sempre e em todo o caso, com a
esperança de que continuaremos a saber honrar a
profissão, contribuindo com o melhor de nós
próprios como um valor acrescentado para o bem
social.
Passemos, agora, aos tópicos das conclusões do
Congresso.
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