Quarta-feira, 27 de abril de 2011 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE OBRAS COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL - CAESB CNPJ - 00.082.024/0001-37 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores expressos em reais) 31/12/2010 31/12/2009 101.723.526 54.378.989 42.891.236 (9.956.309) (2.761.307) 45.747.990 294.621 (2.613.273) 21.744.572 14.578.715 8.594.034 2.982.104 (38.226.109) 8.646.792 31.231.938 55.076.745 469.975 (45.743.727) (11.335.490) 10.134.681 35.264.007 7.921.197 (7.008.824) - 91.923.066 76.010.501 (17.607.380) (48.299.763) (9.286.334) 73.572 (47.831.788) (13.061.102) (1.317.094) 1.600.612 23.193 (32.302.346) (92.503.342) (894.763) (19.985) (16.490.212) (4.198.492) (5.757.839) - (135.706.082) (152.166.979) (23.724.977) (8.075.057) 23.692.062 113.294 (4.000.762) (9.371.005) (30.565.271) 23.198.200 8.638.702 -2.685.522 17.754 (1.610.385) (5.652.448) (10.194.154) (27.708.639) - (28.733.516) (39.194.692) 29.206.944 (60.972.181) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Investimento - Participações societárias Investimento - Atividades audiovisuais Sistema de abastecimento de água Sistema de esgotamento sanitário Bens de uso geral Contrato concessão - Adasa 1.624.424 70.000 (36.866.880) (37.905.071) (41.267.334) 27.708.639 -600.000 18.338.019 (32.441.546) (10.411.397) 24.030.299 Disponibilidades líquidas geradas p/ atividades de investimento (86.636.222) (1.084.625) 153.723.336 (126.814.243) (1.596.290) 26.023.723 51.336.526 145.808.200 (109.219.701) 24.662.345 61.250.844 VARIAÇÃO NAS DISPONIBILIDADES (6.092.702) (805.962) No início do exercício No final do exercício 18.093.254 12.000.552 18.899.216 18.093.254 REDUÇÃO DOS SALDOS DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (6.092.702) (805.962) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido do exercício Ajustes para reconciliar o lucro líquido e o caixa líquido: Ajuste a valor patrimonial Créditos prescritos - Obrigações com clientes Receitas não faturadas Depreciações e amortizações Custo das baixas do ativo não circulante Variações monetárias e cambiais sobre financiamentos Baixa ativo permanente diferido Provisões créditos de liquidação duvidosa Provisão contencioso judicial Correção monetária contrato Fundiágua Estimativa de perdas e equiv. patrimonial em realização de ativos Realização Ativo Fiscal Diferido Diferimentos de provisões judiciais e fiscais Juros em carência (Aumento) redução nos ativos: Recebíveis Ativo financeiro Estoque Despesas de exercícios seguintes Ativo fiscal diferido Outros créditos Depósitos em garantia Aplicações financeiras temporárias Transações com partes relacionadas Aumento (redução) nos passivos: Contas a pagar a fornecedores e outras Impostos e contribuições a recolher Contingências judiciais e fiscais Outras contas a pagar Fundiágua - Fundação de Previdência da Caesb Programa de Demissão Voluntária (PDV) Contrato de Concessão - Adasa Parte Relacionada Terracap - Ed. Sede Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Liberações de recursos Amortizações Custos amortizáveis de financiamento Adiantamentos para futuros aumentos de capital Disponibilidades líquidas geradas p/ atividades de financiamentos DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 (Valores expressos em reais) 2010 2009 Lucro líquido do Exercício 101.723.526 54.378.989 Resultado Abrangente Total do Exercício 101.723.526 54.378.989 FERNANDO RODRIGUES FERREIRA LEITE PRESIDENTE CPF: 131.653.806-00 MÁRCIO CAMPOS LUTTEMBARCK DIRETOR DE GESTÃO CPF: 169.609.396-15 VIRGÍLIO DE MELO PERES DIRETOR DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO CPF: 990.244.911-50 CRISTIANO MAGALHÃES DE PINHO DIRETOR DE ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE CPF: 645.455.631-04 VALKENIS DOS SANTOS SUPERINTENDENTE ECONÔMICO E FINANCEIRO CPF: 477.929.301-49 GISELLE MENDES FERREIRA GERENTE DA CONTABILIDADE CONTADOR CRC/DF12.568 CPF: 868.709.206-72 NOTAS EXPLICATIVAS QUE INTEGRAM AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 1. INFORMAÇÕES GERAIS A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, denominada "Caesb", "Controladora" ou "Companhia" foi criada pelo Decreto-Lei nº 524, de 8 de abril de 1969, com a denominação social de Companhia de Água e Esgotos de Brasília - Caesb. Por meio da Lei nº 2.416, de 06 de julho de 1999, a Caesb passou a ser denominada Companhia de Saneamento do Distrito Federal e teve ampliado o seu mercado no que diz respeito à diversificação de produtos, podendo atuar em todo território nacional. Em 18 de janeiro de 2005, a Lei nº 3.559 alterou a Lei nº 2.416, mudando a denominação da empresa para Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal - Caesb, ampliando a área de atuação da empresa para outros países, bem como incluindo, em suas competências, a possibilidade de prestar serviços na área de resíduos sólidos. Desde então a empresa não parou de crescer, acompanhando a expansão do Distrito Federal. A Companhia é uma sociedade de economia mista, regida pela Lei das Sociedades Anônimas e controlada pelo Governo do Distrito Federal, denominado "GDF". Seu objetivo é desenvolver atividades nos diferentes campos de saneamento, em quaisquer de seus processos, com vistas à exploração econômica, planejando, projetando, executando, ampliando, remodelando, administrando, operando e mantendo os sistemas de abastecimento de água, de coleta, tratamento e disposição final de esgotos sanitários. A Caesb tem competência para desapropriar, desocupar, recuperar, isolar, proteger e conservar áreas de preservação de mananciais utilizados ou reservados para fins de abastecimento público, bem como para controlar as ações poluidoras de suas águas, inclusive além dos limites de sua concessão, nas hipóteses em que tenha concorrido para tal. A Companhia é também autorizada a participar de empreendimentos de múltiplas finalidades, visando ao processo sócio-econômico das áreas de sua atuação, podendo constituir e/ou subscrever capital de outras sociedades, inclusive subsidiárias, consorciar-se com outras empresas, na forma da Lei. O Contrato de Concessão nº 1/2006 - Adasa foi firmado com a Agência Reguladora de Águas e Saneamento do Distrito Federal, denominada "Adasa", em 23 de fevereiro de 2006, para exploração do serviço de saneamento básico com vigência até 21 de maio de 2032. A Caesb possui 100% da participação societária na Caesb Participações, denominada "Caesbpar" em 31 de dezembro de 2010. A Caesbpar é uma sociedade de economia mista, subsidiária Integral da Caesb, constituída em 7 de março de 2007, conforme Escritura Pública lavrada no 2º Tabelião de Notas e Protestos de Brasília - DF, cuja criação foi autorizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, através da Lei Distrital nº 3.789 de 2 de fevereiro de 2006, sendo regida pela Lei das Sociedades por Ações. Os projetos desenvolvidos pela Caesbpar buscavam a obtenção de benefícios sócio-ambientais, dentro dos limites de viabilidade econômico-financeira das operações, buscando garantir a sustentabilidade dos projetos e a devida remuneração dos recursos aportados. 2. POLÍTICAS CONTÁBEIS 2.1. BASE DE PREPARAÇÃO As principais políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis estão definidas abaixo. As políticas foram aplicadas em consistência com todos os exercícios apresentados, a menos que declarado o contrário. Essas demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com os Pronunciamentos de Contabilidade ("CPCs") emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) conforme adotados no Brasil pela aprovação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com os CPCs exige a utilização de determinadas estimativas contábeis essenciais. Requer, ainda, que a Administração da Companhia julgue da maneira mais apropriada a aplicação das políticas contábeis. As áreas em que os julgamentos e estimativas significativos foram feitos para a elaboração das demonstrações contábeis e o seu efeito é apresentado na nota explicativa nº 3. Todos os valores são apresentados em reais. 2.2. MUDANÇAS NAS POLÍTICAS CONTÁBEIS As novas normas, interpretações e alterações, aplicadas pela primeira vez a partir de 1º de janeiro de 2010, estão resumidas a seguir: CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos Aprovado pela Resolução CFC n° 1.292/09, correlacionado com o IAS 36 - Impairment of Assets tem como objetivo estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e o Pronunciamento Técnico requer que a entidade reconheça um ajuste para perdas por desvalorização. O Pronunciamento Técnico também especifica quando a entidade deve reverter um ajuste para perdas por desvalorização e estabelece as divulgações requeridas. A Companhia passou a adotar os critérios descritos do CPC 01. CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa Aprovado pela Resolução CFC n° 1.296/09, correlacionado com o IAS 07 - Statement of Cash Flows tem como objetivo requerer a prestação de informações acerca das alterações históricas de caixa e equivalentes de caixa da entidade por meio de demonstrações dos fluxos de caixa que classifiquem os fluxos de caixa do período por atividades operacionais, de investimento e de financiamento. A adoção inicial deste Pronunciamento foi realizada em 2009, contudo em 2010 foi verificada a necessidade de ajustes na metodologia de apuração das Demonstrações de Fluxo de Caixa. CPC 04 (R1) - Ativo Intangível Aprovado pela Resolução CFC nº 1.303/10 correlacionado com o IAS 38 - Intangible Assets, tem como objetivo definir o tratamento contábil que deve ser dado aos ativos intangíveis, bem como sua forma de reconhecimento, identificação, controle, mensuração, aplicação e apuração. A Companhia adotou os critérios descritos, reconhecendo como um ativo intangível o direito de cobrar os usuários pelos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, seguindo a interpretação do ICPC 01 - Contratos de concessão. CPC 05 (R5) - Divulgação sobre Partes Relacionadas Aprovado pela Resolução CFC nº 1.297/09, correlacionado com o IAS 24 - Related Party Disclousures tem como objetivo assegurar que as demonstrações contábeis da entidade contenham as divulgações necessárias para chamar a atenção dos usuários para a possibilidade de o balanço patrimonial e a demonstração do resultado da entidade estarem afetados pela existência de partes relacionadas e por transações e saldos, incluindo compromissos, com referidas partes relacionadas. A Companhia divulgou em nota explicativa específica os fatos relevantes entre as partes relacionadas, conforme nota 23. CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado Aprovado pela Resolução CFC n° 1.138/08, tem como objetivo estabelecer critérios para a elaboração e apresentação da Demonstração do Valor Adicionado a qual representa um dos elementos componentes do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição, durante determinado período. A Companhia já adotava a prática da divulgação dessa demonstração desde o exercício de 2009. CPC 12 - Ajuste a Valor Presente Aprovado pela Resolução CFC n° 1.151/09, tem como objetivo estabelecer os requisitos básicos a serem observados quando da apuração do Ajuste a Valor