Aniversário com a comunidade Simpósio e encontro com empresários marcaram as comemorações do hospital O Hospital Dona Helena comemorou 90 anos de história, em novembro, repartindo as conquistas com a comunidade e reafirmando o compromisso de motivar reflexões sobre a evolução da medicina. Na véspera do aniversário, realizou o 8º Simpósio Catarinense de Bioética, evento que trouxe a Joinville conferencistas renomados para discutir a ética da vida, em suas diferentes facetas. Com o objetivo de divulgar os fundamentos do projeto que, mirando no futuro, constrói hoje o hospital de 2016, quando o Dona Helena completa 100 anos, outra iniciativa foi a edição de um suplemento especial encartado no jornal A Notícia. Em oito páginas, o suplemento reuniu artigos e reportagens apresentando o HDH como um “hospital de vanguarda” e um “agente catalisador” no contexto das instituições de saúde brasileiras. Dezessete mil leitores de Joinville e de oito cidades da região conheceram o planejamento estratégico do HDH, seu processo descentralizado de gestão, suas áreas de ponta – como reprodução assistida e diagnóstico por imagem –, seu vínculo social, por meio da Associação Beneficente Evangélica de Joinville (Abej), PÁGINA 3 • Evento na Acij (foto acima), simpósio de bioética e jornal especial para compartilhar a data: hora de pensar no futuro entidade mantenedora. Uma reportagem destacou a visão dos profissionais que integram o Conselho Departamental sobre as tendências para a medicina, com ênfase na humanização. Ainda como parte dos eventos pelos 90 anos, o HDH participou de reunião da Associação Empresarial de Joinville (Acij). Os diretores Marcos Navarro e Bráulio Barbosa, gerentes e coordenadores de departamento ressaltaram algumas ações em andamento nas principais instâncias do hospital, visando ao bem-estar do paciente e à permanente qualificação dos profissionais. Vice-presidente do conselho deliberativo do HDH e diretor da Acij, Udo Döhler anunciou, no encontro, a meta da Abej para 2007: estruturar o Centro de Convivência do Idoso. O presidente da Acij, Sérgio Alves, cumprimentou os gestores do HDH pela data e lembrou que a entidade tem “um carinho especial” pela história da instituição, já que a sra. Helena Trinks Lepper, fundadora do hospital, era esposa do empresário Hermann August Lepper, fundador da Acij. “O HDH está na vanguarda. Tenho certeza de que esses projetos todos serão um sucesso”, concluiu Alves. A face da humanização Uma homenagem à presidente da Abej, Maria Carola Keller, falecida em dezembro POR DENTRO DO HDH Em alerta máximo Emergência deve priorizar os pacientes que precisam de atendimento rápido D zer da Silva, enfermeiro-coordenador da Emergência. O primeiro atendimento é feito, geralmente, pelo clínico ou pelo pediatra. Esse profissional é responsável por estabilizar o quadro do paciente e solicitar, se preciso, a presença de um especialista. A partir daí, o tratamento segue de acordo com as exigências de cada caso. Emergência é para... emergências; senão, quem precisa acaba prejudicado No total, um paciente não pode passar mais do que seis horas na Emersão as ocorrências mais ta sobre a natureza dos gência. Os exames são reacomuns”, descreve o médicasos atendidos: “Muitas lizados ali mesmo e viabilico responsável, Pierry Otavezes, é mais cômodo prozam o diagnóstico de libeviano Barbosa. curar a Emergência do que ração ou internação. “ComRetirada de pontos, troca ir a um ambulatório para petem à área os casos de de curativos e eletrocardioconsultas rotineiras, mas emergência e de dores grama também são tarefas não é assim que deve ser. agudas. Dor forte, febre da Emergência, que regisDo contrário, quem realalta, traumatismos, acidentra cerca de 7 mil pacientes mente precisa, pode ser tes, infartos, convulsões por mês. Pierry faz um alerprejudicado”. entro do ciclo de reportagens que o Dona Helena Notícias vem produzindo para apresentar os setores do hospital, é hora de conhecer a Emergência. A área, de batalha frontal, trabalha com pacientes que precisam de atendimento rápido. Ali, a missão vai além de salvar vítimas de acidentes. Essas pessoas têm prioridade no atendimento logo que é identificada a especialidade a elas relacionada: clínico, pediatra, ortopedista e outras, quando necessário. A triagem verifica os sinais vitais do paciente, que é encaminhado em seguida a um dos quatro consultórios. Começa a tomar forma a ficha de demandas. “Quando é necessária uma intervenção mais séria, o paciente vai para o setor competente”, explica Elie- Conhecimento compartilhado Profissionais de diversas áreas do Hospital Dona Helena participam de atividades internas e externas à instituição com o propósito de transmitir conhecimentos ao público, geral ou especializado. Foi o caso, recentemente, do ginecologista e obstetra Jean Carl Silva, que coordena um projeto pioneiro de acompanhamento às gestantes de alto risco e com diabetes gestacional. Jean ministrou, no hospital, palestras abertas para casais que querem engravidar, defendendo a importância de antecipar os cuidados com a gestação. “Buscamos chamar a atenção para esse tempo tão importante do casal, ajudando a gerar adultos saudáveis”, ressalta o médi- Com o falecimento de Maria Carola Keller, as presidências do conselho deliberativo e diretoria passam a ser exercidas respectivamente por Udo Döhler e Hilário Wolfgramm. COMUNICADO ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ aspectos biomecânicos do trabalho. Já a enfermeira Beatriz Mendes, do Centro Obstétrico, foi convidada para apresentar uma palestra sobre parto às gestantes da Whirlpool S.A. Unidade de Eletrodomésticos, integrando o programa “Jeito de Amar”, uma iniciativa da empresa. Os encontros procuraram dar apoio às futuras mamães, que geralmente se sentem inseguras para encarar o nascimento da criança. co. As orientações sublinharam que é vital se preparar adequadamente para a gestação, com auxílio médico. Osmarina Borgmann, fisioterapeuta da Ação Ergonômica/Serviço de Reabilitação, ministrou palestra no 2º Seminário do Núcleo de Saúde Ocupacional da Acij. “A apresentação teve o objetivo de demonstrar diferenças entre homens e mulheres sob o aspecto osteomuscular”, explica Osmarina. O encontro discutiu, ainda, os ○ ○ ○ ○ ○ ○ Endereço: rua Blumenau,123 Telefone: 47 3451-3333 – Joinville – SC. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ UMA PUBLICAÇÃO DO HOSPITAL DONA HELENA. PRODUÇÃO: MERCADO DE COMUNICAÇÃO. EDIÇÃO: ANA RIBAS DIEFENTHAELER E GUILHERME DIEFENTHAELER. REPORTAGEM: DAISY TROMBETTA. FOTOGRAFIA: PENINHA MACHADO. FOTOLITO: ARTE & TEXTO. IMPRESSÃO: IPIRANGA. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ MARIA CAROLA KELLER Quem nasceu em dia de trovoada, veio plena de energia para espalhar a bonança. Mas também para trazer o desconforto da ousadia, da tenacidade, dos olhos voltados para o futuro. Tudo isso, sábia e harmonicamente costurado pela fé inabalável em Deus e no ser humano. Maria Carola Keller não deixa apenas um legado de dedicação e trabalho. Deixa, sobretudo, um exemplo de humanidade. O ano era 1958 e as jovens voluntárias que ajudavam as irmãs diaconisas do Hospital Dona Helena conversavam alegres, no piquenique que gostavam de fazer aos domingos, na Estrada da Ilha, zona rural de Joinville. Aguardavam ansiosas pelo tradicional chocolate alemão que ganhariam de uma das religiosas, que acabara de voltar da Europa. De repente, chegam as irmãs, e começam a distribuir... tangerinas! “Foi uma decepção geral”, divertia-se dona Carola, lembrando do acontecimento. Em recente depoimento ao Dona Helena Notícias, a presidente da Associação Beneficente Evangélica de Joinville (Abej) voltou algumas décadas no tempo para evocar seus primeiros anos na instituição. Começou como motorista das irmãs, levando em seu próprio “fuqui” as religiosas para visitar pacientes, passear ou fazer compras. Acostumada ao trabalho, determinada e persistente, ela atravessou cinco décadas fazendo o que mais gostava: ajudar a quem precisava. E foi na Abej e no HDH que Carola encontrou um espaço que a desafiava todos os dias. Um estímulo para seu espírito tenaz e criativo. “Eu sempre gostei de olhar para frente, trabalhar com o pé na realidade, enfrentar os problemas, mas projetando um futuro melhor”, gostava de dizer essa mulher à frente de seu tempo, que nunca se fez de rogada quando procurada para alguma demanda da instituição. Desde cedo aprendera que o trabalho fazia bem à alma: “Jovem, ajudava na fábrica de meus pais. Casada, viajava com meu marido, que era representante comercial. Mas, quando vieram os filhos, tive de ficar em casa – e então passei a me dedicar ao hospital”, contava ela. 1 Ela foi personagem marcante em vários momentos da história do HDH Inauguração das novas instalações do Serviço de Endoscopia Símbolo de ousadia Após anos e anos de dificuldades, em que foram necessárias muitas campanhas e empenho das senhoras voluntárias para manter a instituição, no final da década de 80, o Hospital Dona Helena inaugura uma nova fase, voltando-se com força à tecnologia e à pesquisa médica para começar a se transformar no estabelecimento que é hoje, um dos mais modernos e bemequipados da Região Sul. “Aquele foi um tempo de ousadia, em que se decidiu transformar o Dona Helena em centro de excelência”, gostava de lembrar a presidente. Foi dona Carola a primeira a abrir as portas e o coração ao Pró-Humano, programa de humanização que ajudou a manter no paciente todo o foco e as atenções do atendimento hospitalar. A iniciativa do programa, além de sistematizar o trabalho das equipes de voluntárias, desembocou na criação do Comitê de Bioética, aberto à comunidade, e do Simpósio Catarinense de Bioética – que neste ano chegou à oitava edição, colocando em debate as principais questões éticas da ciência médica. Aniversário do hospital, comemorado junto com o corpo de profissionais da instituição À frente das decisões mais importantes Em eventos de integração com funcionários Coral faz homenagem Se havia uma ação do Pró-Humano que emocionava particularmente dona Carola, era o coral. Entusiasmada defensora do grupo criado para cantar nos cultos e nos corredores, levando alento através da música aos pacientes e familiares, a presidente gostava de acompanhar os cantores e cantoras nas apresentações, inclusive fora de Joinville. E estimulava o grupo a se aperfeiçoar constantemente. Em outubro, quando a presidente completou 85 anos, o coral homenageou sua “madrinha”, adotando o nome de Maria Carola Keller. Uma apresentação especial, que serviu de pré-lançamento do segundo CD, registrou a novidade – que veio acompanhada de nova logomarca e uniforme. Nas comemorações dos 90 anos, em novembro, o coral Maria Carola Keller foi presença de destaque, participando de várias atividades internas e externas, cantando as canções do novo CD, que também foi distribuído a todos os funcionários. Entre a Medicina e o Direito Simpósio de Bioética debateu temas de interesse público em diferentes áreas C entrados na preocupação de debater temas de interesse público, os organizadores do 8º Simpósio de Bioética podem comemorar: esta edição atingiu mais de 130 inscritos, sem contar os convidados especiais. Os assuntos em discussão passearam entre a Medicina e o Direito, atraindo olhares e aguçando a curiosidade de profissionais de diversas áreas. O encontro, dia 11 de novembro, marcou a celebração dos 90 anos do Hospital Dona Helena. Durante todo o dia, as atenções estiveram voltadas a uma série de temas apimentados. A intenção era despertar o interesse do público. “Sempre tivemos a preocupação de pautar questões que compartilhem opiniões sobre a área da saúde com a sociedade, deixando a bioética navegar entre as diferentes profissões”, salienta Carlos José Serapião, médico patologista e um dos organizadores do evento. O evento manteve viva a tradição das discussões sobre a vida. Conferencistas de todo o Brasil estiveram reunidos para debater o seguinte temas, em palestras e mesas-redondas: “Bioética – A Intencionalidade do Ato de Cuidar”, “O Embrião Humano – Razão e Responsabilidade”, “Bioética – Uma Coleção de Normas?” e “O Sistema Único da Assistência Social – SUAS”. Cuidar é respeitar A conferência de abertura do simpósio tratou da “Intencionalidade no Ato de Cuidar”. Vera Lúcia Zaher, médica e psicóloga da Universidade de São Paulo (USP), defendeu que todas as decisões vão muito além dos conhecimentos técnicos de Atividades tiveram a participação de especialistas do HDH e de várias instituições convidadas: tradição nas discussões sobre a ética da vida cada profissional. “Você sente a intencionalidade do cuidado nas atitudes e nas intenções. Essas atitudes passam por todos os nossos princípios”, esclarece. Segundo ela, cuidar é respeitar a autonomia e a dignidade do paciente. “Temos que trazer o medo à tona e deixar que o paciente fale o que o incomoda”, afirma Vera, completando: “É preciso estabelecer uma relação de confiança entre o médico e o paciente”. advogada Roberta Noroschny. “Para que haja segurança jurídica, o cidadão deve conhecer as conseqüências jurídicas caso extrapole regras que orientam a vida social.” A polêmica se estendeu para as fronteiras de atuação do serviço médico. Não se sabe até que ponto se pode interferir nem a quem pertence o material, se ao doador ou à instituição, por exemplo. De quem é o embrião? “A produção de normas é uma expressão da liberdade.” Com essa afirmação polêmica, a advogada Mirian Ventura deu o pontapé inicial na segunda mesaredonda do simpósio. “Há uma insuficiência dos conceitos e dos princípios jurídicos que buscam uma representação implícita no destino biológico da pessoa”, opinou. Já o A discussão sobre a utilização dos embriões humanos abordou a necessidade de uma legislação específica para disciplinar as técnicas de uso. “No Brasil, o controle é informal, advindo dos valores éticos e morais da sociedade, o que não se admite em um Estado democrático de direito”, discute a Coleção de normas? filósofo Firmin Schramm puxou o fio para a sua área de atuação. “Se houver distinção de ferramentas e conteúdos na Bioética em relação a outras profissões, ela não pode ser considerada uma coleção de normas”, defendeu. Ele analisa que a ciência só pode ser caracterizada como normativa se “entre suas ferramentas pertinentes e legítimas as normas forem um de seus objetos de análise”. Assistir o ser humano Mais do que doar cestas básicas, hoje em dia, o assistencialismo se caracteriza pela ajuda contínua e abrangente. “Assistência social é a garantia de que o cidadão será tratado como sujeito e que receberá atenção em caso de vulnerabilidade ou risco”, define Silvio Iung, presidente do Conselho Nacional de Assistência Social. A conferência de encerramento do simpósio expôs os trabalhos do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Os conceitos mudaram ao longo dos anos e hoje se sabe que é necessário um conjunto de ferramentas e ações para ajudar, de fato, a quem precisa. O SUAS vem fazendo isso, quando disponibiliza “um sistema que prevê comando único na assistência social, a fim de executar a política de forma planejada, permanente e contínua”. Fórum debate tendências Profissionais de diferentes segmentos do HDH compartilham visões sobre o futuro da medicina. Humanização é um dos focos, ao lado dos avanços tecnológicos O atendimento cada vez mais humanizado é uma tendência importante para o futuro da medicina, segundo integrantes do Conselho Departamental do Hospital Dona Helena. Esse foi um dos temas em debate durante fórum interno realizado na semana em que a instituição comemorou seus 90 anos. Para o diretor clínico Marcos Antônio Navarro, o evento foi altamente promissor, do ponto-de-vista técnico, e deve se repetir. De acordo com os profissionais, além de utilizar equipamentos cada vez mais modernos e menos invasivos, a expectativa é de que o médico da próxima década esteja muito próximo do paciente. O setor de Emergência por exemplo, deverá contar com um profissional especializado dedicado somente para amparar e informar a família. O paramédico terá a possibilidade de entrar em contato com um especialista, por internet ou celular, e saber a dosagem de alguns medicamentos essenciais, que por enquanto só podem ser aplicados na própria instituição de saúde. Os médicos precisarão enxergar as modificações nas moléculas – não mais nas células. A pesquisa científica vai ajudar a aproximar os estudos do paciente e o tratamento será mais direcionado. “O futuro é você identificar, por meio das moléculas, o estado da doença”, explica Carlos José Serapião, coordenador do Departamento de Procedimentos Diagnósticos. A ênfase na prevenção é outra tendência marcante. “Hoje, tratamos das doenças. Saber como elas se instalam e o que devemos fazer para reverter o quadro, com medicações e procedimentos, será o grande avanço da próxima década”, opina Kalil Auache, coordenador do Departamento da Criança e da Adolescência. Os equipamentos vão se incorporar às rotinas e às patologias do dia-a-dia. “Certamente vamos adquirir aparelhos modernos, como ecocardiograma à beira do leito e tomografia portátil”, exemplifica Marcelo Guimarães, coordenador do Departamento de Clínica Médica. “ Em todas as ciências da saúde Os avanços não ficarão restritos ao médico, mas deverão englobar todas as ciências da saúde. “Outra coisa que me chama a atenção, para daqui a alguns anos, são os profissionais que dão suporte ao tratamento, não só os médicos, mas toda e qualquer equipe que possa vir a ajudar: serviços de psicologia, de fisioterapia, de nutrição, entre outros”, salienta Kalil Auache, completando: “Eu vejo, além de todos os equipa- mentos integrados ao atendimento, os protocolos e a equipe multidisciplinar, que é de grande importância para que os pacientes sejam bem cuidados”. A questão do protocolo nos atendimentos clínicos também pode ser vista na dianteira dos próximos anos. “A Emergência, apesar de ser o setor de frente de alguns atendimentos, não tem muito refinamento no aspecto tecnológico, mas se beneficia pelas melhorias nas outras especialidades médicas”, Integrantes do conselho departamental participaram do evento garante Pierry Otaviano Barbosa, coordenador do Serviço de Emergência. “O protocolo é muito importante no nosso setor, pois garante a padronização dos atendimentos.” Entre as perspectivas, ao que parece, a humanização ainda permanece no topo da pirâmide. “Apesar de sofisticar os equipamentos, de pensar na terapêutica molecular, fala-se sempre no cuidado, no aquecimento, na atenção ao paciente. Então, diria que o médico do futuro, a medicina do futuro, está fundamentada em alta tecnologia e humanização”, projeta Carlos Serapião. Esse conceito de humanização nada mais é do que o atendimento individualizado, que leva em conta as características individuais do paciente. Fatores que são citados com ênfase na Política da Qualidade do Hospital Dona Helena, como lembra o coordenador do Departamento de Cirurgia, Marcos Navarro.