ESTA TERRA Divulgação INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 255 - JULHO/2013 Páginas 06 e 07 ACCOES promove ovinocaprinocultura no Espírito Santo Alerta para prejuízo com expansão de Terras Indígenas Faes e Senar/ES participam da GranExpoES 2013 Página 3 Página 4 Página 5 Associativismo impulsiona o agronegócio Página 9 1 Editorial TRABALHO ESCRAVO Como signatário da convenção 29ª da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Brasil tem compromisso inarredável com os pontos internacionalmente consensados e acatados: a submissão do empregado ao trabalho forçado e a restrição de locomoção, decorrente de dívidas contraídas com o empregador caracterizam trabalho escravo. Ocorre que mediante legislação aprovada no Congresso Nacional foram incluídos, sem a necessária e indispensável conceituação, os termos JORNADA EXAUSTIVA e CONDIÇÕES DEGRADANTES DE TRABALHO, sem o que não existe argumentação que sustente a condenação de proprietários de imóveis rurais ou urbanos, como praticantes de trabalho escravo. Auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e respectivos grupos móveis, ao condenarem, deixam de respeitar o DEVIDO PROCESSO LEGAL previsto no artigo 5º, LIV da Constituição Federal de 1988: “Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”, ainda assim vê-se em um mesmo processo que o MTE protagoniza as prerrogativas de todos os PODERES CONSTITUÍDOS: DO EXECUTIVO, fiscalizando; DO LEGISLATIVO, editando e do JUDICIÁRIO, julgando os autos de infração. O mesmo Artigo 5º, XXII da Constituição Federal 1988, sobre o DIREITO DE PROPRIEDADE, é claro: “É garantido o Direito de Propriedade”, o que deveria impedir que os processos usuais, sem aprovação de lei específica que defina trabalho exaustivo e degradante, ultrapassem a esfera administrativa e propiciem condenação final pelos mesmos autores da notificação, que se valem de critérios subjetivos, em função da fragilidade da lei emitindo sanções e multas que não permitem a Polícia Federal coletar evidências criminais, como constatado em relatório do ALTO COMISSARIADO da ONU para os DIREITOS HUMANOS, sobre formas contemporâneas de escravidão, feito pela relatora especial Guinara Shahinian, em visita ao Brasil. No mês passado, por ocasião da 29ª Convenção da Organização Internacional do Trabalho da OIT, que registrou o maior número de adesão de países, o Ministério Público do Trabalho do Brasil, quis alterar o conceito existente na Convenção 29ª, e a proposta foi recusada com veemência pelos participantes da reunião. A criação de Lei Específica é indispensável não só para que o proprietário tenha direito ao contraditório e a ampla defesa, mas sobretudo para que os auditores fiscais tenham discernimento e segurança para responsabilizar os infratores de fato, distinguir e inocentar aqueles que são apontados, humilhados e incriminados injustamente. O primeiro e decisivo passo para se contemplar as diferentes situações com a seriedade e a justiça necessária foi dado pelo encaminhamento da Proposta de Emenda da Comissão de Constituição e Justiça, para constituir-se Comissão Especial na elaboração de projeto que defina o que é trabalho exaustivo e trabalho degradante no meio rural, oportunizando a que se aprovem normas transparentes, com argumentação sólida, que tragam confiança e segurança nas decisões de tema tão relevante. Bartels, Luciano de Campos Ferraz, Francisco Valani da Cruz. Suplentes: Gilda Domingues, Eliomar Maretto, Acacio Franco. SENAR/ES – CONSELHO ADMINISTRATIVO – Efetivos: Júlio da Silva Rocha Júnior, Eliana Almeida Lima, Andrea Barbosa Alves, Argeo João Uliana, Paulo de Tarso Caralo. Suplentes: Wesley Mendes, Kleilson Martins Rezende, José Umbelino L Monteiro De Castro, Antonio Sérgio Mareto, Jeane Albani Tres Trevizani. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Paulo Renato Miranda Bezerra, Creuzimar Ribeiro Da Silva, Carlos Roberto Abouramd. Suplentes: Antônio José Baratela, Maria Augusta Buffólo, José Lívio Carrari. CONSELHO REPRESENTATIVO DA CNA: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro. Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – torre A – 10º e 11º andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 31859200 – Fax: (27) 3185-9201 – E-mail: faes@ faes.org.br / [email protected]. Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 – ([email protected]) - Jornalista responsável: Eustáquio Palhares – Edição: Caroline Csaszar (caroline@iacomunicacao. com.br) – Textos: Caroline Csaszar e Camilla Caldeira – Colaboradores: Ivanete Freitas, Tereza Zaggo, Mayra Camilo. Fotos: Comunicação Faes e Senar/ES – Editoração: Iá! Comunicação (27) 3314-5909. Júlio da Silva Rocha Júnior Presidente da Faes Expediente FAES – DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-Presidente), Abdo Gomes (3º Vice-Presidente), José Garcia (4º Vice-Presidente), Wilson Tótola (5º VicePresidente), Tolentino Ferreira de Freitas (6º Vice-Presidente), Altanôr Lôbo Diniz (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Arízio Varejão Passos Costa (2º Tesoureiro). SUPLENTES DA DIRETORIA: José Pedro da Silva, Antonio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Judas Tadeu Colombi, Valdeir Borges da Hora, Luiz Malavasi, Edivaldo Permanhane, Renilton Scardua Junior, Elder Sossai de Lima, Rodrigo Melo Mota, Marcos Corteletti. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Leomar 2 ACCOES promove ovinocaprinocultura no Espírito Santo do leite e queijos de origem caprina. Já para a avaliação de resultados, troca de experiências e capacitação de criadores, grandes reuniões como o Encontro de Verão, realizado em janeiro de 2012, tem somado esforços rumo ao avanço desse segmento. A consultoria técnica tem sido outro ponto de destaque. Formatada em parceria com o programa Sebraetec, a assessoria tecnológica é realizada a partir de um diagnóstico elaborado em cada propriedade, que se desdobra em visitas individuais ao criador participante. Dessa forma, o criador tem em mãos não apenas um diagnóstico, mas um planejamento técnico para que possa otimizar sua produção e sanear possíveis problemas. Com essas ações, a ACCOES tem apresentado um crescimento anual de 15% em sua base de associados, número que representa também o aumento de criadores em todo o estado. Programa Cordeiro Capixaba O governo do Espírito Santo também tem investido no fomento à produção, para que o rebanho cresça e sustente o aumento da demanda. Em novembro 2010, lançou em parceria com o SEBRAE e a ACCOES o Programa Cordeiro Capixaba, com o objetivo de ampliar o plantel do estado de 40 mil para 400 mil animais em seis anos e organizar a produção de ovinocultura no Espírito Santo, desde a criação até o consumidor final. Além da meta numérica, um grande passo em direção crescimento do setor já está em análise junto à Seag e ao Governo do Estado: a construção e estruturação de um entreposto que faça o beneficiamento da carne já abatida e o direcionamento para o mercado consumidor. De acordo com os criadores, esta é a principal demanda dos criadores atualmente, que quando resolvida atrairá novos investidores para esse segmento. Divulgação E mpreendedorismo, consultoria técnica e divulgação tem sido a base do trabalho realizado pela Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos no Espírito Santo em prol do desenvolvimento do setor. “A ovinocaprinocultura é uma atividade que tem crescido no Brasil e para incentivá-la também no Espírito Santo é de fundamental importância promover o conhecimento sobre essas culturas, seja para o criador seja para o consumidor”, avalia Zezinho Boechat, presidente da ACCOES. Com essa diretriz, somente no último ano os criadores capixabas tiveram a oportunidade de participar de grandes eventos como a GranExpoES e a GranExpoNorte, e divulgar o seu trabalho em pavilhões dedicados à exposição dos animais, restaurantes com pratos de carne ovina, além disso o grande público conheceu as vantagens e o sabor 3 Divulgação CNA alerta para prejuízo econômico com expansão das Unidades de Conservação e Terras Indígenas Atualmente, 110 milhões de hectares são ocupados por terras indígenas, o equivalente a 13% do território nacional PIB pode sofrer uma redução de R$204,4 bilhões até 2018 A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, elaborou um documento chamando a atenção para o prejuízo econômico que pode ser imposto ao país se forem mantidas as atuais taxas médias de Unidades de Conservação (UC’s) e terras indígenas registradas nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. Segundo a Confederação, além de uma redução de R$ 204,4 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) até 2018, se o ritmo de expansão dessas áreas continuar crescendo, em 2043, o Brasil voltaria a ser como era quando foi descoberto pelos portugueses. Atualmente, 110 milhões de hectares são ocupados por terras indígenas, equivalente a 13% do território nacional. A CNA propôs que o assunto não se limite ao poder Executivo e que o debate se estenda ao Congresso Nacional. Além disso, a Confederação defende que haja uma legislação que garanta ao produtor envolvido uma indenização mais realista, levando em consideração não só as benfeitorias, como acontece hoje, mas também o valor da terra nua. Apesar da cobrança de movimentos sociais à ampliações de terras indígenas e UC’s, a senadora Kátia Abreu acredita que haja uma ‘gincana’ na criação dessas áreas que podem levar a uma redução de 49 milhões de hectares de área 4 de produção, comprometendo economicamente o setor primário. “É preciso refletir sobre economia e inflação para que possa ser elaborada uma política de planejamento e gestão de terras. Temos que considerar a importância das áreas de produção, além de discutir o papel do Brasil como fornecedor mundial de alimentos”, aponta Kátia Abreu. A criação de UC’s e terras indígenas sobre propriedades privadas aumentam os gastos públicos em indenizações. Dados do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), responsável pelo processo de criação de UC’s no país, revelam uma dívida de R$ 26,8 bilhões (INCRA) relativos à 19,5 milhões de hectares desapropriados e não indenizados. Se adicionado o valor de mercado, o débito aumenta para R$ 107 bilhões. A questão indígena no ES Em agosto de 2012, nove produtores rurais de Aracruz foram notificados para desocupar suas terras. O pedido se refere a um estudo antropológico realizado pela Funai, que identificou que cerca de 165 hectares de terra seria de propriedade da tribo indígena Tupiniquim. Porém, os produtores adquiriram as terras de forma legal com registro em cartório espe- cífico. Apesar de algumas propriedades serem quase centenárias, a Funai mesmo assim teria respaldo legal para anular os títulos. Os proprietários decidiram que não vão desocupar as terras e, junto com o Sindicato Rural de Aracruz, entraram com um mandado de segurança contra o ato da Funai para garantir que não sejam expulsos. Produtores e índios afirmam que nunca foram notificados quanto a essa questão. “Em quase 100 anos de propriedade registrada legalmente nunca recebemos uma notificação ou fomos informados de que poderíamos perder nossas terras. Se sairmos daqui perderemos uma vida inteira de dedicação ao agronegócio. É daqui que tiramos nosso sustento”, lamenta o produtor Valdeci Manoel da Rocha, que há 63 anos mantém uma propriedade herdada da família e registrada em 1928. O pedido de liminar para impedir a ilegalidade e arbitrariedade quanto às demarcações de terra e a retirada coercitiva dos produtores foi negado. A Justiça alega que o procedimento de demarcação de terras em questão foi procedido de requisitos legais e que a Funai gozaria de presunção de legitimidade. Divulgação Durante o evento, haverá mais de 150 atividades voltadas para as principais cadeias produtivas do agronegócio E GranExpoES 2013 será realizada de 07 a 11 de agosto, no Pavilhão de Carapina, na Serra ntre os dias 07 e 11 de agosto, a Faes e o Senar/ES participam da maior feira agropecuária do Espírito Santo – a GranExpoES 2013, que acontece no Pavilhão de Carapina, na Serra. A Faes o Senar/ES e os Sindicatos dos Produtores Rurais estarão presentes em dois espaços. No pavilhão haverá um estande com informações do setor para o público em geral e realização de minicursos de culinária e artesanato. Já no espaço no leite haverá outro estande onde os produtores e os trabalhadores rurais terão acesso a informações técnicas e minicursos na área de pecuária. Além disso, a reunião mensal da Faes será realizada durante o evento, no dia 09 de agosto, às 14h. O presidente da Faes, Julio da Silva Rocha Junior, destaca a importância da iniciativa. “A GranExpoES está consolidada como o mais importante evento do setor rural no Estado. A feira reúne todos os segmentos da cadeia produtiva, agregando valor aos produtos e gerando novas oportunidades para o desenvolvimento do setor primário”, destaca. Serão oferecidos 33 minicursos com o objetivo de fomentar o agronegócio e agregar conhecimento aos participantes. No espaço do leite, serão oferecidas as capacitações de nutrição de ovinos e caprinos, casqueamento e manejo de ovinos, primeiros socorros em equinos, alimentação de gado de leite, qualidade do leite, primeiros socorros em bovinos. Dentro do pavilhão, os visitantes poderão participar dos minicursos de pães e pizzas artesanais, culinária da tilápia, do cordeiro e do café, artesanato em tecidos – patch work e produção de sabonetes artesanais à base de mel e artesanato café com leite. Os minicursos são gratuitos. “Montamos um calendário de minicursos que, além de contemplar as diversas áreas do agronegócio, oferece novidades e permite e estimula a participação de visitantes do evento. A feira deste ano promete manter a tradição como uma das mais completas do setor primário”, afirma o superintendente do Senar/ES, Neuzedino Alves de Assis. Durante a GranExpoES 2013 haverá mais de 150 atividades, entre exposições, congressos, concursos e outras ações voltadas para as principais cadeias produtivas do agronegócio do Espírito Santo. A feira mantém o foco na constante melhoria no setor primário capixaba, articulando e fomentando a realização de negócios sob a ótica de um desenvolvimento sustentável. Para mais informações acerca dos minicursos oferecidos acesse www.granexpoes.com.br e confira a programação. 5 Produtores rurais pedem revisão no preço mínimo do café A safra de café no Espírito Santo, que era estimada em 12.850 mil sacas, segundo a Conab (Companhia Nacional de Desenvolvimento e Abastecimento), sofreu queda de cerca de 30%, em relação ao mesmo período do ano passado. Além da perda da produção, os cafeicultores ainda amargam com o preço pago pela saca, que é insatisfatório para cobrir os custos. Divulgação Safra do café sofreu queda de cerca de 30% e preços pagos pela saca não são suficientes para cobrir os custos de produção Preço do café pago ao cafeicultor é insuficiente para cobrir custos de produção Mobilização Divulgação A Faes solicitou a revisão do preço pago ao produtor, defendendo a fixação de um preço mínimo de R$ 340 reais/saca de 60kg para o arábica e R$ 220 reais/ saca de 60kg para o conilon. Em julho, a Faes realizou uma reunião junto à Seag, Incaper, Conab e Sindicato Rural de Jaguaré para discutir o preço pago pelo produto e a realidade do produtor rural capixaba diante do cenário cafeeiro. Segundo o presidente da Faes, Júlio da Silva Rocha Júnior, há necessidade de uma reavaliação da Conab quanto à segunda estimativa de safra do café, publicada em maio deste ano. “O 6 quantitativo aponta um acréscimo de 0,6% na produção geral, mas a realidade nos faz esperar um decréscimo na produção. Além disso, o preço pago pela mercadoria não é suficiente para arcar com os custos de produção, o que leva o homem do campo a se endividar com os bancos”, alerta o presidente. Realidade Segundo o presidente do Sindicato Rural de Jaguaré, Elder Sossai, a estiagem prolongada entre outubro de 2012 e janeiro de 2013, aliada às fortes chuvas ocorridas nos meses seguintes contribuíram para agravar ainda mais a situação do produtor rural do município. “Nosso município tem o maior parque cafeeiro de conilon do Estado, mas estamos com produtores que tiveram uma queda de mais de 40% na última colheita. Além disso, já faz cerca de oito meses que o produtor vem sofrendo com os baixos preços pagos e não consegue cobrir os custos”, ressalta Sossai. A Faes propôs a elaboração de um documento formal a ser encaminhado para o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), chamando a atenção para a necessidade da declaração de estado de calamidade para o setor para que os órgãos financeiros possam avaliar a negociação de dívidas do produtor rural. Na reunião, a Conab, por meio de seu superintendente, Brício Alves Junior, informou que a entidade concorda em reavaliar a estimativa, porém aguardará a conclusão da terceira estimativa, que capixaba é preocupante e para haver um retorno positivo nas lavouras é preciso uma produção de 65 sacas/ ha, mas atualmente cerca de 40% dos cafeicultores capixabas estão com uma produção de conilon abaixo de 40 sacas/ha e menos de 25 sacas/ha de arábica. De acordo com o secretário, com a baixa produtividade, o produtor terá dificuldades para honrar os compromissos. Divulgação sai em agosto, para que possa ter em mãos o cenário completo do setor e, assim, elaborar uma nova avaliação. Na mesma reunião, o Secretário de Estado da Agricultura, Ênio Bérgoli, afirmou que o quadro cafeeiro Incertezas do cenário econômico internacional também influenciam na baixa do mercado cafeeiro Confederação Segundo a CNA, os atuais preços pagos desmoralizam os cálculos feitos pela Conab que apontam um custo de produção de R$ 336,16/ saca. A Confederação defende ainda a adoção de mecanismos de intervenção no mercado pelo Governo como a única maneira de a medida surtir algum efeito prático para o homem do campo, caso do Pepro (Prêmio Equalizador Pago ao Produtor) e do Programa de Opções Públicas de Venda. A senadora e presidente da CNA, Kátia Abreu, elaborou um documento em questionamento ao preço mínimo do café pago ao produtor rural. O anúncio do novo preço mínimo está previsto, inicialmente, para abril do ano que vem. Porém, a senadora já apresentou aos Ministérios da Fazenda e da Agricultura o cenário de perda de renda do setor cafeeiro diante do aumento nos custos de produção e queda nos preços de mercado. Segundo a CNA, a baixa no mercado cafeeiro é uma tendência constante. As incertezas relacionadas ao cenário econonômico internacional têm diminuído a demanda externa pelos principais países compradores do produto. Na segunda semana de junho, dados do Cepea/Esalq apontaram uma comercialização do café arábica no mercado físco a R$ 285 reais/saca de 60kg. Enquanto que, segundo dados do Instituto Campo Futuro, os Custos Operacionais Efetivos estão acima de R$ 307 reais/ saca para regiões como Brejetuba/ES, Guaxapé/MG, Manhumirim/MG e Santa Rita do Sapucaí/MG. 7 Pedro Canário aposta na união do produtor rural Sindicato investe em capacitações e busca novas parcerias para fortalecer as atividades agropecuárias F do agronegócio e promover intercâmbio de informações entre os produtores. Um dos principais trabalhos em prol dos associados é a realização do programa Compra Direta de Milho em Balcão. A ação visa auxiliar o produtor na aquisição do produto, fazendo mediação na hora da compra e do transporte da mercadoria. O programa é uma parceria entre o sindicato, a Conab e o Incaper. As próximas metas e objetivos da entidade já foram traçados. Na atual gestão, o sindicato pretende aumentar o número de parcerias e convênios, bem como oferecer um quadro maior de prestação de serviços ao homem do campo. A entidade busca parcerias para oferecer assessoria contábil e jurídica, além de convênio com hospitais e clínicas locais. Para o presidente Gilberto Carlos Coelho, a principal ferramenta para que todas as engrenagens no trabalho da entidade funcionem é o trabalho integrado entre sindicato e produtor rural. “Acredito que podemos fazer muito mais pelos nossos associados. Dependemos da participação ativa dos nossos produtores para que nossas metas se tornem possíveis. Já conseguimos grandes conquistas desde a nossa fundação, mas podemos ir muito mais longe”, garante Coelho. SR Pedro Canário undado em 1997, o Sindicato Rural de Pedro Canário se destaca por promover a valorização do produtor rural e ser o braço direito dos associados. À frente do sindicato, o presidente Gilberto Carlos Coelho busca mobilizar sua equipe para formar uma força coletiva e atender às necessidades do homem do campo com orientações, desenvolvimento sustentável, capacitações e união. Hoje, além dos treinamentos promovidos em parceria com o Senar/ES, o sindicato mantém parceria com farmácias e promove programas para facilitar e viabilizar o trabalho do produtor. O sindicato participa de eventos, leilões e exposições para apresentar os produtos Com o apoio de toda a equipe, o sindicato busca atender às necessidades do homem do campo com orientações, desenvolvimento sustentável e capacitações Sindicato Rural de Pedro Canário Endereço: Avenida Alberto dos Reis Castro, 139 – Centro - Pedro Canário – ES - CEP. 29.970-000 Telefone: (27) 3764-1749//3764-2229 Gilberto Carlos Coelho, Presidente do Sindicato Rural de Pedro Canário 8 E-mail: [email protected] Associativismo: trabalho em equipe impulsiona o agronegócio Senar/ES oferece treinamento que ensina a administrar o negócio rural e criar associações Q ue tal aumentar a produtividade da atividade rural, administrar e criar associações e cooperativas rurais? Essas e outras ideias empreendedoras são possíveis por meio do Treinamento de Associativismo. A capacitação, oferecida pelo Senar/ ES, em parceria com a Faes e com os Sindicatos Rurais, utiliza técnicas de gestão compartilhada, gerenciamento de pessoas e tomadas de decisão para desenvolver as competências necessárias para administrar um empreendimento coletivo, ou até oferecer condições para impulsionar a competitividade dos negócios que o produtor já possui. O treinamento possui duração de 24 horas, distribuídas em três dias, e aposta principalmente nas atividades práticas para dar consistência ao conhecimento adquirido. Os produtores têm a oportunidade de desenvolver o trabalho coletivo e refletir sobre técnicas de liderança na hora de gerenciar uma equipe e garantir o sucesso do empreendimento. O treinamento é direcionado para a realidade de cada comunidade onde é ministrado. A instrutora do Senar/ES, Luciana Schaeffer Abranches, destaca a importância do associativismo e os benefícios para os produtores. “O treinamento fortalece o espírito associativista e contribui para que unidos os produtores busquem melhorias para o trabalho no campo, como a diminuição de custos de produção. Com as ferramentas certas eles podem realizar compras coletivas, formar uma associação ou cooperativa, e até promover discussões sobre assuntos voltados para a comunidade”, aponta a instrutora. As turmas possuem em média 15 vagas e podem participar produtores alfabetizados com idade acima de 16 anos. São utilizadas apostilas de apoio para a parte teórica e na prática os alunos realizam atividades lúdicas e técnicas, visando a elaboração do planejamento coletivo de uma associação já existente ou em formação. Relação de treinamentos - Agosto TREINAMENTO DATA LOCAL Primeiros Socorros 12/08 Conceição do Castelo Associativismo 14/08 São Mateus Qualidade do Leite 16/08 Domingos Martins 17/08 Guaçui Inseminação Artificial de Bovinos 19/08 Rio Novo do Sul Pães e Biscoitos 20/08 Ibiraçu Cultivo de Fruteiras Semiperenes – Banana 22/08 Itaguaçu Primeiros Socorros em Bovinos 23/08 Itapemirim Eletricista Rural 24/08 Jaguaré Inclusão Digital 31/08 Muqui Operação e Manutenção de Roçadora, Derriçadora e Podadora de Café Acesse a lista completa de treinamentos no site www.faes.org.br A agenda de treinamentos pode sofrer alterações durante o mês 9 ESPAÇO DOS SI SOORETAMA Presidente Sindicato Rural de Sooretama toma posse LINHARES 1º Debate Agro reúne produtores, técnicos e lideranças rurais em Linhares Produtores rurais, técnicos do setor agropecuário e lideranças participaram, no dia 10 de julho, da primeira edição do Debate Agro, realizado no auditório do Hotel Arezzu, no centro de Linhares, pelo Sindicato Rural de Linhares e pela Campo Vivo Comunicações. 85 pessoas compareceram ao encontro que abordou o Novo Código Florestal e pagamento por serviços ambientais. A primeira edição do Debate Agro teve patrocínio da Lipetral e Laticínios Colatina/Produtos Quero Quero, e apoio da Rádio Globo Linhares, Ceplac, Acal, APL, Brapex, Coopbores, Aqualin e VW Treinamentos. Foto: 01 SANTA LEOPOLDINA Sindicato de Santa Leopoldina há mais de 60 anos defendendo o produtor Desde 1951, o Sindicato Rural de Santa Leopoldina representa o homem do campo na região. A entidade, juntos aos sindicatos de São José do Calçado, Anchieta, Colatina, Muqui, Alfredo Chaves, Guaçui, Domingos Martins e do Sul do Estado, ajudou a fundar o que hoje é a Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo. O município é o maior produtor de gengibre do Brasil, além de ser o maior produtor de hortigranjeiros do Estado. Foto: 02 10 O presidente Angelo Jubine assumiu as reivindicações dos produtores rurais de Sooretama. No dia 18 de junho, cerca de 20 pessoas se reuniram para a solenidade de posse de Jubine como novo presidente do Sindicato Rural do município já com propostas e novas ideias para impulsionar o agronegócio de Sooretama. “Vamos arregaçar as mangas para a captação de novos recursos e junto aos nossos associados defender os nossos interesses”, afirma o presidente. Foto: 04 VENDA NOVA DO IMIGRANTE Novo presidente à frente do Sindicato Rural de Venda Nova O Sindicato Rural de Venda Nova do Imigrante está com uma nova liderança à frente dos interesses dos produtores. No dia 15 de maio, a entidade realizou uma cerimônia de posse ao novo presidente Vanderlei Cesconetti. “Estou muito satisfeito com a conquista. Estou disposto a, junto com a Diretoria, fazer o máximo pela nossa casa e conseguir novas parcerias que tragam desenvolvimento para o trabalho dos nossos associados”, declara Cesconetti. Foto: 03 NDICATOS SANTA TERESA Santa Teresa sedia Semana Café com Leite Entre os dias 29 de agosto e 01 de setembro, será realizada a segunda edição da Semana Café com Leite, no Parque de Exposições e Eventos Frei Estevão Eugênio Corteletti, em Santa Teresa. O evento vai oferecer aos visitantes palestras, workshops, exposições, apresentações culturais dentre outras atrações que visam valorizar o agronegócio do município, com foco para a pecuária de leite e cafeicultura, atividades de destaque no município. A Semana do Café com Leite é uma realização do Sindicato Rural de Santa Teresa, em parceria com a Associação de Criadores de Gado de Leite do Espírito Santo, a Faes, o Senar/ES, a Seag (Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca), Incaper, Idaf e Prefeitura Municipal de Santa Teresa. Foto: 05 SÃO MATEUS Programa Com Licença Vou à Luta leva mulheres a comercializarem produtos em São Mateus As mulheres rurais de Santa Maria, em São Mateus se uniram para mostrar ao município seu potencial empreendedor. Após participarem do programa Com Licença Vou à Luta, promovido pelo Sindicato Rural de São Mateus, 14 mulheres montaram uma feirinha para comercializar artesanatos e outros produtos de confecção própria para colocarem em prática o que aprenderam durante o programa. “O treinamento teve um ótimo resultado, pois já conseguimos despertar a visão do grupo de mulheres para os negócios. O sindicato já estuda a criação de uma associação, onde elas podem utilizar o espaço para trabalhar melhor e futuramente montar seu próprio negócio”, aponta a mobilizadora do sindicato, Márcia Capucho. GUARAPARI Criadores de Mangalarga efetuam negócios em Guarapari No dia 22 de junho, o Sindicato Rural de Guarapari reuniu na Fazenda Meaípe, no município, 320 pessoas a para a Feira de Animais e Embriões – Mangalarga Marchador. O evento busca congregar os criadores desta raça equina para gerar uma oportunidade para bons negócios. Foram ofertados lotes de animais e embriões que parte do trabalho de seleção feito pela Fazenda Meaípe há quase 30 anos. Guarapari mantém o maior número de criadores de Mangalarga do Estado e tem a raça como um expressivo representante econômico para a região de Guarapari. Foto: 07 Foto: 06 11 Produtores enfrentam dificuldades para adquirir veículos de cabine dupla P rodutores rurais capixabas têm apresentado queixas quanto à limitação no atendimento por parte dos bancos, que por orientação do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), alegam a possibilidade de financiamento apenas para modelos de cabine simples. Com o objetivo de facilitar o transporte no campo, a Faes busca articular maior flexibilização por parte do Ministério de Desenvolvimento Agrário na hora de financiar veículos pick-up com cabine dupla para o homem do campo. “Com a limitação, o produtor muitas vezes é obrigado a comprar um segundo veículo para realizar o transporte de terceiros, investimento que nem sempre está ao alcance. Além disso, ele precisa realizar o transporte de trabalhadores, pois sabe-se que é proibido o trânsito em carrocerias”, aponta o presidente da Faes, Júlio da Silva Rocha Júnior. NOTA DE FALECIMENTO É com imenso pesar que a Faes comunica o falecimento do seu diretor nato, Guilherme Pimentel Filho, ocorrido no dia 22 de julho, e do ex-diretor, Jonas Sossai, ocorrido no dia 29 julho. Guilherme Pimentel Filho Jonas Sossai ANIVERSARIANTES DE AGOSTO 03/08 06/08 08/08 11/08 14/08 18/08 20/08 23/08 24/08 27/08 28/08 29/08 Rodrigo Melo Mota Ester Covre Queila Cristina Dutra Lídia Toniato Colombi Welingtonglei Alexandre de Carvalho Elciane Catharina Bianchi Nicolini Maria do Carmo Vaz de Mello Demian Gilda Domingues Francisco Valani da Cruz Arlene Moutinho Mota Altanor Lôbo Diniz Edivaldo Permanhane Presidente SR Apiacá Esposa do Presidente SR de Pinheiros Esposa Presidente SR Mantenópolis Esposa presidente Nova Venécia Funcionário do SENAR Esposa Presidente SR Iconha Funcionária da FAES Presidente SR de Anchieta Presidente SR de Castelo Esposa Presidente SR Apiacá Presidente SR de São José do Calçado Presidente SR de São Mateus Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 torre A 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia -Vitória/ES CEP: 29056-243 12