OBSERVATÓRIO
DO TURISMO DO DISTRITO FEDERAL
PRODUTO 15
Estudos Econômicos
PARTE I
Brasília – DF
2013
Universidade de Brasília
Centro de Excelência em Turismo
• Coordenação Técnica
– Nome: Maria de Lourdes Rollemberg Mollo
– E-mail: [email protected]
– Telefone: (61) 3345-3448 (61) 8402-5641
CONTEXTUALIZAÇÃO
O objetivo deste Estudo é coletar em fontes secundárias dados
que permitam fazer uma primeira descrição do turismo do ponto
de vista econômico.
Do ponto de vista econômico, sua definição relaciona-se com os
gastos do visitante quando de suas viagens turísticas, seja para
lazer ou para negócios.
De forma geral, ele é definido economicamente pelos gastos dos
visitantes nos setores de transporte, hospedagem, alimentação e
cultura e lazer, embora esses setores possam ser ainda mais
detalhados, a depender da disponibilidade de dados, e conforme
as recomendações da WTO (2008).
O Estudo está dividido em seis seções:
• A primeira trata do setor de transporte, dividido em
transporte aéreo e transporte terrestre.
• A segunda estima e analisa a demanda potencial por turismo,
a partir dos dados dos setores de transporte rodoviário e
aéreo de passageiros.
• A terceira e quarta seções são dedicadas, respectivamente,
aos setores de hospedagem e alimentação examinando suas
evoluções e potenciais de geração de emprego.
• A quinta seção cuida do conjunto das atividades
caracterizadas como turísticas (ACT), examinando o potencial
relativo que têm para gerar empregos no turismo, no DF e no
Brasil.
• A sexta seção apresenta as observações conclusivas.
Objetivo Geral do Produto
Análise dos indicadores econômicos sociais do turismo do DF.
Objetivos Específicos do Produto
• Avaliar as potencialidades socioeconômicas do turismo no
Distrito Federal.
• Analisar o desempenho das atividades de transportes,
alimentação e hospedagem no DF.
• Apreender a relevância econômica do turismo, e delinear
indicadores para subsidiar políticas públicas para o setor.
Procedimentos Metodológicos
Modelos econométricos de estimação de demanda turística a
partir de desembarques aéreos e de transporte e avaliação
dos empregos turísticos de alguns setores como transporte
aéreo e rodoviário, hospedagem e alimentação.
Coleta e tratamento de dados secundários disponíveis para
esses setores nos permitem tirar conclusões iniciais sobre a
evolução do turismo no Distrito Federal e sobre os empregos
gerados ao longo do tempo por esses setores, além de
estimativas sobre determinantes da demanda turística.
SETOR DE TRANSPORTES
• É um setor estratégico para o desenvolvimento da atividade
turística.
• A evolução do transporte rodoviário é analisada entre os anos
de 1998 e 2008.
• O transporte aéreo é analisado entre 1997 e 2011.
MOVIMENTO DE PASSAGEIROS VIA TRANSPORTE RODOVIÁRIO
(ANTT)
Ano
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Saída do DF
Variação %
(Número
de (t sobre t-1)
passageiros)
20.800.195
22.308.855
7,25
24.246.067
8,68
23.308.866
-3,87
27.265.157
16,97
25.738.287
-5,60
30.150.159
17,14
Entrada no DF Variação %
(Número
de (t sobre t-1)
passageiros)
19.678.988
21.899.724
11,28
24.153.712
10,29
22.921.565
-5,10
26.531.709
15,75
24.550.413
-7,47
28.799.850
17,31
Fluxo total
Variação %
(Número
de (t sobre t-1)
passageiros)
40.479.183
44.208.579
9,21
48.399.779
9,48
46.230.431
-4,48
53.796.866
16,37
50.288.700
-6,52
58.950.009
17,22
31.414.168
4,19
30.588.701
6,21
62.002.869
5,18
32.133.747
2,29
31.154.060
1,85
63.287.807
2,07
31.152.726
-3,05
30.404.102
-2,41
61.556.828
-2,74
30.637.847
-1,65
29.742.086
-2,18
60.379.933
-1,91
• O número de desembarques de passageiros aumentou em
51,13% entre 1998 a 2008.
• A taxa média anual de crescimento é significativa,
encontrando-se em torno de 4%.
• Houve um crescimento de 47,3% na quantidade de passageiros
saindo do DF.
• A taxa média de crescimento anual dessa variável foi de 3,58%.
DEMANDA POR TRANSPORTE RODOVIÁRIO
Variável dependente: Log desembarque rodoviário
Variáveis independentes Coeficientes Desvio padrão
Constante
3,24
3,13
Tarifa rodoviária urbana
-13,29
4,37
PIB
0,99
2
R = 83,04
Fonte: Elaboração própria.
Notas: Todas as variáveis estão em logaritmo.
0,21
• Um aumento de 1% na tarifa rodoviária urbana (proxy para o
preço médio da passagem) reduz em 13,29% o número de
desembarques transporte rodoviário.
• Uma elevação de 1% na renda dos consumidores, representada
pelo produto interno bruto (PIB), eleva em 0,99% o número de
desembarques no transporte rodoviário para o DF.
CRESCIMENTO MÉDIO DA DEMANDA POR TRANSPORTE
RODOVIÁRIO (1998-2008)
Variável dependente: Log desembarque rodoviário
Variáveis
Coeficientes
Desvio padrão
Constante
16,81
0,04
Tendência
0,04
0,005
2
R = 85,85
• O desembarque de passageiros rodoviários no DF apresentou
um crescimento médio anual da ordem de 4% entre os anos de
1998 e 2008.
TRANSPORTE AÉREO: EMBARQUES E DESEMBARQUES AÉREOS NO DF
• Houve um fluxo crescente de embarques e desembarques ao
longo do período 1997-2011.
• Os desembarques aéreos aumentaram quase 300% entre 1997
e 2011.
• Para os embarques aéreos, a elevação foi ainda maior,
chegando a 355% no mesmo período, porque com a queda dos
preços nos últimos anos, substituiu parte do transporte
rodoviário.
• O fluxo de passageiros internacionais foi de 3.798 passageiros
em 2003 e saltou para 201.684 em 2010.
DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO
Variável dependente: Log desembarque aéreo
Variáveis
Coeficientes
Custo assento Km transportado
- 0,17
PIB
0,99
Tendência
0,10
2
R = 91,02
Fonte: Elaboração própria.
Notas: Todas as variáveis estão em logaritmo.
Desvio padrão
0,17
0,02
0,02
• Um aumento de 1% no custo do assento por km transportado
(proxy para o preço médio da passagem) reduz em 0,17% o
número de desembarques aéreos no DF.
• Uma elevação de 1% na renda dos consumidores, representada
pelo produto interno bruto (PIB), eleva em 0,99% os
desembarques aéreos no DF.
CRESCIMENTO MÉDIO DA DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO
Variável dependente: Log desembarque aéreo
Variáveis
Coeficientes
Desvio padrão
Constante
14,44
0,08
Tendência
0,10
0,01
2
R = 89,41
• O desembarque aéreo de passageiros no DF apresentou um
crescimento médio anual da ordem de 10% entre os anos de
1997 e 2011.
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NO DF
POR VIAS AÉREA E RODOVIÁRIA
Desembarque Embarque
Desembarque
Embarque
A/C (%)
B/D (%)
-
-
-
19.678.988
20.800.195
12,64
10,16
1.918.804
21.899.724
22.308.855
10,39
8,60
2.391.600
2.630.282
24.153.712
24.246.067
9,90
10,85
2001
3.318.236
2.807.275
22.921.565
23.308.866
14,48
12,04
2002
3.319.476
3.175.803
26.531.709
27.265.157
12,51
11,65
2003
3.380.144
3.168.140
24.550.413
25.738.287
13,77
12,31
2004
5.344.474
4.522.951
28.799.850
30.150.159
18,56
15,00
2005
5.347.209
3.883.638
30.588.701
31.414.168
17,48
12,36
2006
5.619.303
4.047.398
31.154.060
32.133.747
18,04
12,60
2007
6.466.082
4.580.959
30.404.102
31.152.726
21,27
14,70
2008
4.968.576
5.305.421
29.742.086
30.637.847
16,71
17,32
2009
5.899.420
6.157.186
-
-
-
-
2010
6.900.882
7.244.495
-
-
-
-
aéreo (A)
Aéreo (B)
Rodoviário (C)
Rodoviário (D)
1997
1.906.835
1.688.051
-
1998
2.487.909
2.113.876
1999
2.274.592
2000
• Em 1998, o desembarque de passageiros por via aérea
representava aproximadamente 12% do desembarque total de
passageiros por via rodoviária no DF.
• A partir de 2003, houve um crescimento nessa participação,
que atingiu 21,27% em 2007 e recuou para 16,71% em 2008.
• A participação do embarque por via aérea no embarque por
via terrestre era de 10,16% em 1998.
• Essa participação atingiu seu ápice em 2008 com 17,32%.
TARIFA MÉDIA DO TRANSPORTE AÉREO NO BRASIL
Média até set/2011
• A tarifa aérea média nominal caiu de R$275 para R$257 entre
2002 e 2010.
• Em 2002, o valor médio real da tarifa foi de R$263. Já em 2010,
esse valor chegou a R$159, o que representa uma redução real
de preço da ordem de quase 40% no período.
• Porém, em 2008, houve uma recomposição em relação aos
preços praticados em 2007. Esse aumento na tarifa média
resultou em uma queda no fluxo de passageiros por via aérea.
DEMANDA DE TURISMO NO DF
A PARTIR DOS DADOS DE TRANSPORTES
Variável dependente: Log desembarques aéreo e rodoviário
Variáveis
Constante
PIB
Taxa de juros
2
Coeficientes
Desvio padrão
5,01
5,81
1,54
-1,29
0,39
0,86
R = 89,1
Notas: Todas as variáveis estão em logaritmo.
• Um aumento de 1% na renda dos consumidores, representada
pelo produto interno bruto (PIB), eleva em 1,54% a entrada de
turistas no DF representada pelo total de desembarques
aéreos e rodoviários no DF.
• Uma elevação de 1% no juro básico da economia, tomado
como medida para o custo de oportunidade da demanda por
turismo, reduz em 1,29% o número de passageiros
transportados por vias aérea e rodoviária para o DF.
CRESCIMENTO MÉDIO DA DEMANDA POR TURISMO NO DF
Variavel dependente:Log desembarques aéreo e rodoviário
Variáveis
Coeficientes
Desvio padrão
Constante
16,91
0,04
Tendência
0,05
0,01
2
R = 87,12
• A demanda por turismo no DF, representada pelos
desembarques aéreos e rodoviários, apresentou um
crescimento médio anual da ordem de 5% entre os anos de
1998 e 2008.
HIATO DE DEMANDA POR TURISMO NO DISTRITO FEDERAL
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Demanda observada Demanda potencial Hiato de demanda Hiato de demanda (%)
-4,51
-1.045.814
23.212.698
22.166.884
-1,09
-266.652
24.440.936
24.174.284
3,15
811.049
25.734.164
26.545.213
-3,16
-855.964
27.095.819
26.239.855
4,63
1.321.809
28.529.523
29.851.331
-7,02
-2.108.583
30.039.087
27.930.504
7,95
2.515.903
31.628.526
34.144.429
7,91
2.633.596
33.302.399
35.935.995
4,87
1.708.697
35.064.508
36.773.205
-0,13
-49.808
36.919.854
36.870.045
-10,71
-4.162.620
38.873.370
34.710.750
• O hiato de demanda por turismo foi negativo nos anos de
1998, 1999, 2001, 2003, 2007 e 2008, quando a demanda
observada por turismo ficou abaixo da demanda potencial por
turismo (aquela que prevaleceria caso não houvesse nenhum
estrangulamento no setor de turismo).
• O maior hiato de demanda foi observado no ano de 2008,
quando atingiu mais de 10% da demanda potencial.
• O setor experimentou o maior aquecimento na demanda por
turismo entre 2004 e 2006, com hiatos positivos da ordem de
7%.
SETOR DE HOSPEDAGEM
Número de Estabelecimentos
CNAE 2.0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Hotéis e
similares
217
136
143
164
179
207
209
229
185
216
226
234
260
281
303
307
308
Outros tipos de
alojamento
Total
6
223
13
149
15
158
19
183
20
199
32
239
27
236
30
259
42
227
48
264
37
263
41
275
54
314
47
328
42
345
44
351
39
347
• O número de estabelecimentos no setor de hotéis e similares
do DF passou de 217 hotéis em 1994 para 308 em 2010, com
um crescimento acumulado de 41,9% no período.
• O número de estabelecimentos em outros tipos de alojamento,
saltou de 6 em 1994 para 39 unidades em 2010, um
crescimento acumulado de 550% no período.
NÚMERO DE EMPREGOS NO SETOR DE HOSPEDAGEM DO DF
Número de Empregos
CNAE 2.0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Hotéis
e Outros tipos de
similares
alojamento
Total
3.810
70 3.880
3.774
141 3.915
4.033
109 4.142
4.268
73 4.341
4.365
86 4.451
4.298
97 4.395
4.309
60 4.369
4.358
46 4.404
4.198
195 4.393
4.258
90 4.348
3.965
52 4.017
4.067
73 4.140
3.868
157 4.025
4.026
148 4.174
4.507
83 4.590
4.477
84 4.561
4.591
102 4.693
• O setor de hotéis e similares atingiu 2010 com 4.591 empregos,
contra 3.810 registrados em 1994. Isto representa um
crescimento de 20,5% no período.
• Os empregos em outros tipos de alojamento cresceram 45,7%
no mesmo período, passando de 70 em 1994 para 102
empregos em 2010.
NÚMERO DE EMPREGOS E ESTABELECIMENTOS NO SETOR DE
HOSPEDAGEM DO DF
Emprego por Estabelecimento
Hotéis e similares; Outros tipos de alojamento
Emprego
Estabelecimentos
A/B
(A)
(B)
CNAE 2.0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
3.880
3.915
4.142
4.341
4.451
4.395
4.369
4.404
4.393
4.348
4.017
4.140
4.025
4.174
4.590
4.561
4.693
223
149
158
183
199
239
236
259
227
264
263
275
314
328
345
351
347
17
26
26
24
22
18
19
17
19
16
15
15
13
13
13
13
14
• Houve uma queda na média de empregos por estabelecimento
no setor de hospedagem do DF entre 1994 e 2010.
• A razão passou de 26 empregados por estabelecimento, em
média, em 1995 para apenas 14 empregados por
estabelecimento, também em média, em 2010.
• Isto reforça a evidência de que, cada vez mais, o setor hoteleiro
tem se caracterizado como poupador de mão-de-obra no DF.
DETERMINANTES DO EMPREGO POR ESTABELECIMENTO NO
SETOR DE HOSPEDAGEM DO DF
Variável dependente: Número de empregados por estabelecimento
Variáveis
Coeficientes
Desvio padrão
Constante
11,2
1,22
ISS
-0,22
0,09
Taxa juros
-0,70
0,14
PIB per capita do DF
0,15
0,06
R2 = 85,9
F=34,5 [0,000]
Fonte: Elaboração própria.
Notas: Todas as variáveis estão em logaritmo.
• Um aumento de 1% na arrecadação real de ISS provoca uma
queda de 0,22% no nível médio de emprego por
estabelecimento no setor de hospedagem do DF. A maior
arrecadação real de impostos que incidem sobre o setor de
serviços provoca retração do nível de emprego.
• Um aumento de 1% na taxa de juros provoca uma queda de
0,7% no desempenho do setor de hospedagem do DF em
termos de emprego por estabelecimento.
• Já uma elevação de 1% no PIB real per capita do DF provoca
uma expansão de 0,15% no nível de emprego por
estabelecimento no setor de hospedagem do DF.
SETOR DE ALIMENTAÇÃO
Emprego por Estabelecimento
Restaurantes e outros serviços de alimentação e
bebidas
Emprego
Estabelecimentos
A/B
(A)
(B)
CNAE 2.0
1994
9.967
1995
12.245
1996
13.240
3.379
4
1997
14.848
3.638
4
1998
15.142
3.956
4
1999
15.445
4.485
3
2000
17.133
4.599
4
2001
18.119
4.988
4
2002
19.825
5.355
4
2003
20.011
5.324
4
2004
22.366
5.371
4
2005
24.846
5.535
4
2006
23.766
5.495
4
2007
25.831
5.846
4
2008
27.714
6.424
4
2009
30.665
7.071
4
2010
33.066
7.195
5
• O número de estabelecimentos no setor de alimentação
passou de 3.379 em 1996 para 7.195 em 2010, o que
corresponde a um aumento acumulado de 112,9% no período.
• O número de trabalhadores passou de 9.967 em 1994 para
33.066 em 2010, o que representa um crescimento acumulado
de 231,8% no período.
• O número médio de empregados por estabelecimento no setor
de restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas
ficou constante em 4 empregados por estabelecimento no
período.
DETERMINANTES DO EMPREGO NO SETOR DE ALIMENTAÇÃO DO DF
Variavel dependente: Número de empregados
Variáveis
Coeficientes
Desvio padrão
Constante
3,45
1,04
PIB per capita do DF
0,69
0,10
Taxa de juros
-1,52
0,54
R2 = 92,83
Fonte: Elaboração própria.
Notas: Todas as variáveis estão em logaritmo.
• Um aumento de 1% no PIB per capita do DF, ocasiona uma
elevação de 0,69% no nível de emprego do setor de
restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas.
• Já uma elevação de 1% na taxa de juros básica da economia
provoca uma queda de 1,52% no nível de emprego do setor de
restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas do DF.
• Considerando o total de empregos gerados pela ACT´s,
alimentação contribui com 71, 6% do total, seguindo-se o setor
de hospedagem, com participação de 10%.
• Embora a alimentação seja muito utilizada pelos residentes, ela
é considerada estratégica para o crescimento do turismo.
• Como terceira atividade na geração de empregos das ACTs,
tem-se as agências de viagem (5%), o transporte aéreo regular
de passageiros (4%) e o transporte rodoviário de passageiros
(2,3%).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• O turismo no DF já é representativo e tem grande potencial a
ser desenvolvido quando comparado a outros Estados e
Regiões. No DF, contribui com cerca de 1,4% do PIB, contra
cerca de 3% no PIB brasileiro.
• É fundamental que a infraestrutura e a oferta de serviços se
desenvolvam conjuntamente.
• É preciso disponibilizar dados mais detalhados sobre a
demanda e a oferta de turismo, de forma a permitir o avanço
das pesquisas.
• O setor de turismo possui elevado potencial de geração de
empregos, o que sugere um estímulo ao investimento no
setor.
• A atividade de turismo mostrou-se muito sensível a variações
na renda, o que torna o setor dependente da atividade
econômica.
• O desempenho do setor depende das políticas econômicas
local e nacional, sofrendo impactos de variações na taxa de
juros e na tributação.
OBSERVATÓRIO DO TURISMO
DO DISTRITO FEDERAL
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Universidade de Brasília - Turismo : Ponto de Vista Econômico