Principais subprodutos Glicerol: • Protetor estresse osmótico ( Quando há uma grande concentração de sais no meio ). Ácidos Orgânicos : Ácido Acético e Ácido Succínico: Ácido Succínico ► Agente antibacteriano natural; Ácido Acético ►Produzido na fermentação por ação de bactérias. Biomassa : Crescimento da massa celular. Carboidratos de reserva : Trealose e glicogênio (protetores contra estresse). Glycerol FORMAÇÃO DO GLICEROL PODE-SE AUMENTAR A PRODUÇÃO DE DIMINUINDO A PRODUÇÃO DOS SUBPRODUTOS ETANOL, ATÉ ONDE PODE-SE FAZER ESSA REDUÇÃO? Ácido Succínico BASSO, L.C. Principais subprodutos 1kg biomassa seca produzida 1kg de glicerol é produzido 1kg ácido succínico 4kg de glicerol é produzido 1kg ácido acético 3kg de glicerol é produzido FATORES QUE AFETAM A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Químicos: SUBSTRATO – composição do meio • Açúcar e nutrientes • pH, acidez, inibidores Físicos: • Temperatura Biológicos: • Leveduras (espécie, desenvolvimento) e contaminantes FATORES QUE INFLUENCIAM A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA - Matéria-prima Concentração substrato Espécie de levedura Quantidade e qualidade do fermento Nutrientes Temperatura pH e Acidez Contaminantes MATÉRIA-PRIMA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA CANA- DE -AÇÚCAR Condições climáticas Propriedades físicas, químicas e biológicas solo Tipo de cultivo Variedade e Idade Estado sanitário da cultura Estádio de maturação Sistema de colheita/ carregamento e transporte COLHEITA E TRANSPORTE Horário da queima (exsudação de açúcares e inoculação d bactérias láticas) Perdas de colmos ou partes (corte manual ou mecanizado Inclusão de Impurezas durante o carregamento (deteriorações tecnológicas) Deteriorações Pós Colheita (estacionamento no campo microbiológicas) MODIFICAÇÕES NA CANA ARMAZENADA Ressecamento dos colmos = perda contínua de água, queda de peso e aumento no teor de fibra dificultam moagem e extração, aumenta perdas de sacarose no bagaço. Respiração - reservas nutritivas colmo = Inversão da sacarose glicose e frutose. Desenvolvimento de microrganismos produção de substâncias nocivas à recuperação da sacarose (gomas e ácidos). COMPLEXO BROCA-PODRIDÕES PENETRAÇÃO DA LAGARTA PELA GEMA GALERIAS DESTRUIÇÃO E MORTE DE CÉLULAS E TECIDOS AFETADOS REAÇÃO DA PLANTA HIDRÓLISE DOS COMPONENTES CELULARES FORMAÇÃO DE GOMAS, COMPOSTOS FENÓLICOS, POLIFENÓIS (Ácido clorogênico e Glicosídeos) DEFESA BIOQUÍMICA PRODUÇÃO DE TANINO, LIGNINA COMPLEXO BROCA-PODRIDÕES CONSEQÜÊNCIAS E PERDAS REDUÇÃO TAMANHO, PESO E TEOR DE CALDO DOS COLMOS ACRÉSCIMO TEOR GOMAS E NÃO AÇÚCARES REDUÇÃO QUALIDADE DE ARMAZENAMENTO DE CANA PARA MOAGEM MATURAÇÃO DOS COLMOS É ALTERADA ACRÉSCIMO CONTAMINANTES COMPROMETIMENTO DA POL, FIBRA, BRIX, PUREZA, RENDIMENTO INDUSTRIAL E ECONÔMICO DANOS DA BROCA Quebra de colmos Abertura de Galerias Brotação Lateral DANOS DA BROCA Podridão Vermelha ALMEIDA 2002 Correlação entre Contagem de Bactérias do Caldo e Infestação de Brocas 513 VINHO BAST. x 10^5 413 313 213 113 13 -87 2,6 4,6 6,6 8,6 10,6 12,6 BROCA CANA INFESTAÇÃO Y = -224,30409 + 53,58167 X (** r = 0,82594) AMORIM et al. 1996 CIGARRINHA-DAS-RAÍZES • Mahanarva fimbriolata: praga-chave da cultura. • Expansão da colheita de cana crua (Lei n. 11.241/02) • Palha deixada no solo após a colheita: umidade e temperatura favoráveis. CIGARRINHA-DAS-RAÍZES -Ninfas: sugam xilema e floema das raízes -Adultos: sugam folhas -Redução tamanho e diâmetro colmos, colmos ressecados -Redução teor de sacarose e aumento da fibra -Danos nos colmos: Acúmulo compostos fenólicos, ácidos e contaminantes Cigarrinha-das-raízes 0.6 AB A 0.5 ug/mL 0.4 C BC 0,5 a 2,5 2,5 a 5,0 C 0.3 0.2 0.1 0 0 a 0,5 5,0 a 8,0 8,0 a 12,5 ninfas/m Compostos fenólicos caldo em função de diferentes níveis de infestação de cigarrinha-das-raízes COMPOSTOS FENÓLICOS DO CALDO E TEOR ALCOÓLICO DO VINHO teor alcoolico vinho (%) 6.6 6.5 6.4 6.3 6.2 6.1 6 5.9 0.334 0.384 0.434 0.484 0.534 compostos fenólicos caldo ug mL 0.584 0.634 40,1% LEVEDURAS NO CALDO E MOSTO BACTÉRIAS NO CALDO E MOSTO 5,4% 13,8% PRAGAS BROCA GIGANTE PRAGAS CUPINS FATORES QUE AFETAM A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA • Nutrientes minerais: N, K, P, Mg, Mn, Zn • Agentes tóxicos e estressantes: Al, excesso de Ca • Concentração de etanol: tóxico • Acidez (2,5 g/L) FATORES QUE AFETAM A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA • Temperatura elevada ou baixa (ideal = 28 a 340 C), sendo a máxima 350 C • Isso se a contaminação estiver sob controle FATORES QUE AFETAM A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA • Velocidade de alimentação • Não deve ser muito rápida • Maior velocidade Estresse Osmótico Maior produção de compostos secundários menor rendimento • Velocidade de alimentação • velocidade -Maior produção glicerol -Maior estresse da levedura -Maior custo da refrigeração -Maior custo com antibióticos Velocidade de alimentação Baixa velocidade produção biomassa liberação de NADH+ em excesso glicerol VELOCIDADE DE ALIMENTAÇÃO • MUITO BAIXA: maior multiplicação fermento; maior produção glicerol • MUITO ALTA: inibe a fermentação; maior produção glicerol • ADEQUADA: menor estresse; menor produção produtos secundários, maior rendimento FATORES QUE AFETAM A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA • Pressão osmótica (açúcares e sais): • fermentações incompletas, baixo rendimento, produção de • • • glicerol Brix ideal = 14 a 28o, ART = 13-18% Brix baixo: multiplicação celular Brix alto: fermentação rápida, morte celular • Contaminação: bactérias e leveduras • Caldo: < 106 cel/mL • Vinho: < 107 cel/mL FATORES QUE AFETAM A FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA • ESPÉCIE DE LEVEDURA: • Levedura de panificação : pouco competitiva • Baixa estabilidade ESPÉCIE DE LEVEDURA • Características importantes: • • • • • Tolerância à T Tolerância ao álcool e acidez Maior velocidade de fermentação Estabilidade Maior rendimento ESPÉCIE DE LEVEDURA • IDENTIFICAÇÃO DE LEVEDURAS: • Cariotipagem • PFGE • Separação eletroforética do DNA cromossômico • • • intacto Gêneros, espécies, linhagens Permanência das leveduras selecionadas Alterações na população de leveduras contaminantes BASSO et al. 2008 BASSO, 2008 CARACTERÍSTICAS FERMENTATIVAS DE LEVEDURAS CONTAMINANTES BASSO et al. 2008 CONTAMINAÇÃO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Consumo de sacarose e nutrientes do mosto. Produção de metabólitos indesejáveis, como os ácidos lático e acético, que causam intoxicação das leveduras. Floculação do fermento (perda). Redução na viabilidade de leveduras (produção de metabólitos tóxicos ou esgotamento de nutrientes). Formação de grumos e espumas. Maior consumo ácido sulfúrico e anti-espumantes Maior tempo de fermentação Redução na produção de álcool. CONTAMINAÇÃO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA • FOCOS DE CONTAMINAÇÃO Carga no caminhão mal feita, com pontas e sem limpeza Bactérias/mL EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NO NÚMERO DE BACTÉRIAS DO ÁCIDO LÁTICO CONTIDO NO CALDO DE CANA-DE-AÇÚCAR CORTADA. 0 2 4 6 8 10 DIAS TILBURY 1980 METABOLISMO BACTÉRIAS LÁTICAS GLICOSE HOMOLÁTICAS ÁCIDO LÁTICO HETEROLÁTICAS ÁCIDO LÁTICO ÁCIDO ACÉTICO CO2 ETANOL FONTE: VENTURA, 2007 Produtos metabolizados e rotas enzimáticas de interesse para a deterioração da cana-de-açúcar Sacarose G+F H2O Dextrana + Frutose (glucose)n Levana + glicose (frutose)n nSacarose dextransucrase Isomaltooligosaccharides (up to 7dp) leucrose, palatinose Leuconostoc mesenteroides levansucrase alternansucrase sacarose phosphoketolase Alternana + frutose Glicose No O2 ácido latico + etanol + CO2 Fonte: Eggleston, 2004 O2 ácido latico + ácido acético + CO2 manitol dehydrogenase Frutose Manitol (Glucose)n + ácido +ácido + CO2 latico acético DEXTRANAS Leuconostoc mesenteroides (anaeróbico facultativo) Consome sacarose de soluções diluídas em pH neutro ou ligeiramente ácido e Temperatura < 60oC Cresce livremente em tecidos cana expostos ao ambiente PRESENÇA E CONTROLE DE DEXTRANAS Danos nos colmos - corte/colheita/pragas/amassamento pelo trator/rachaduras e queima Desenvolvimento da Bactéria - aumento da temperatura e tempo maior produção dextranas Problema para colheita mecanizada (pedaços) canas armazenados em pilhas (sem PERDAS circulação ar) Presença terra Fonte: MUTTON CONTROLE DE CAMPO Reduzir tempo queima – corte – processamento Diminuir fatores adversos injúrias e condições anaeróbicas (otimizar ventilação) Cana no campo – limpa e menor contato com o solo CONTAMINAÇÃO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA • FOCOS DE CONTAMINAÇÃO Principais microrganismos contaminantes: • BACTÉRIAS Lactobacillus brevis Lactobacillus bulgaricus Lactobacillus fermentum Clostridium Leuconostoc mesenteroides Bacillus Aerobacter Streptomyces Acetobacter LEVEDURAS Picchia Saccharomyces Kluyveromyces Schizosaccharomyces pombe Zygosaccharomyces Rhodotorula 30 2,5 2 20 1,5 15 1 gH2SO4/L bactérias/mL x 107 25 10 0,5 5 0 0 1 2 3 4 5 6 Bactérias/mL x 107 7 8 9 10 11 12 Acidez Total Relação entre bactérias contaminantes e acidez total do vinho (CAMOLEZ, 2004) Fonte: LUDWIG et al, 2001. 80 60 Y = 435,45 - 19,43 ln X 20 40 R = 0,93** 0 Rendimento Alcoólico ( % ) 100 EFEITO DA CONCENTRAÇÃO INICIAL DA BACTÉRIAS E O RENDIMENTO FERMENTATIVO 0 10 No 20 30 40 -8 de colônias x 10 /mL 50 AMORIM et al. 1996 FATORES QUE CAUSAM PERDAS À FERMENTAÇÃO ESPUMAS FLOCULAÇÃO ESPUMAS -BOLHAS DE GÁS (DESPRENDIMENTO DE CO2) -APRISIONADA POR PELÍCULA LÍQUIDA -LIBERA ETANOL + CO2 QUANDO ROMPIDA ESPUMAS • Geralmente relacionadas com: • • • • • • Composição do mosto Viscosidade do meio Temperatura Leveduras contaminantes Concentração de fermento na dorna Velocidade e forma de alimentação ESPUMAS • Combater formação de espumas: • Físicos: lançamentos de líquidos e vapores • Químicos: antiespumantes ESPUMAS FLOCULAÇÃO • A floculação ocorre devido à vários fatores: • Contato da levedura com gomas sintetizadas por bactérias. • Contato entre bactérias indutoras de floculação e leveduras. • Contaminação por leveduras floculantes. • Principal microrganismo causador de floculação: Lactobacillus fermentum tolerância ao etanol. FLOCULAÇÃO • Consequências: • Assentamento de leveduras no fundo das dornas - dificulta conversão do açúcar em etanol. • Perda de células. • Gasto de substrato para reposição celular. • Dificulta contato entre antibacterianos e bactéria • Aumenta a acidez do vinho. • Queda na viabilidade de leveduras e rendimento fermentativo. LEVEDURA BACTÉRIA FLOCULAÇÃO CAUSADA POR BACTÉRIAS LEVEDURAS FLOCULANTES IDEAL – CÉLULAS ISOLADAS FORMAÇÃO DE PRODUTOS SECUNDÁRIOS Formação excessiva – má condição nutricional - contaminações - condições inadequadas da fermentação Aldeídos - cuidado com excesso de sulfito Metanol– não acrescentar frutas cítricas, isenção de bagacilho FORMAÇÃO DE PRODUTOS SECUNDÁRIOS Álcoois superiores - excesso de aminoácidos - manter pH>3; T< 300C - suplementação com N Acidez Volátil – assepsia rigorosa - moer cana fresca - manter pH 4-5 FORMAÇÃO DE PRODUTOS SECUNDÁRIOS Carbamato de etila – não utilizar uréia ( carbamida) como fonte de N - ideal: sulfato de amônio H2N-C-NH2 + C2H5OH + H2O H2N-C-O-C2H5 + NH4OH l l O O Uréia Etanol (Carbamida) Carbamato de Etila (Uretana) ÁCIDOS FREQUENTEMENTE ENCONTRADOS Cítrico Oxaloacético Pirúvico Succínico Lático Butírico Acético Grandes problemas ACIDENTES DA FERMENTAÇÃO FERMENTAÇÃO LÁTICA Produção de ácido lático pela oxidação de carboidratos Agentes: bactérias dos gêneros Lactobacillus, Streptomyces, Leuconostoc Condições: Anaerobiose Concentração de açúcares até 20% pH próximo à neutralidade T = 30 a 450 C FERMENTAÇÃO LÁTICA Diagnose: Aumento na acidez do mosto Redução na produção de CO2 FERMENTAÇÃO ACÉTICA Produção de ácido acético pela oxidação do etanol Agentes: bactérias do gênero Acetobacter Condições: Aerobiose T = 15 a 340 C Concentração alcoólica 10-12% FERMENTAÇÃO ACÉTICA Diagnose: Forte odor de vinagre Presença de Drosophila FERMENTAÇÃO BUTÍRICA Produção de ácido butírico e outros componentes, como ácido acético e fórmico, pela oxidação de carboidratos. Agentes: bactérias do gênero Clostridium Condições: Aerobiose T = 30 a 350 C FERMENTAÇÃO BUTÍRICA Diagnose: Odor penetrante, característico de ranço Aumento da Acidez FERMENTAÇÃO DO DEXTRÂNIO Produção de dextrana a partir da sacarose. Agentes: Leuconostoc mesenteroides Condições: pH neutro ou alcalino T = 30 a 350 C Caldo de cana queimada e/ou armazenada Melaço mal conservado FERMENTAÇÃO DO DEXTRÂNIO Diagnose: Aglomerados gelatinosos (“canjica”) na superfície da dorna Aumento da viscosidade FERMENTAÇÃO DO LEVÂNIO Produção do levânio a partir da sacarose. Agentes: Bacillus, Aerobacter, Streptomyces Condições: pH neutro ou alcalino T = 30 a 350 C Caldo de cana queimada e/ou armazenada Melaço mal conservado FERMENTAÇÃO DO LEVÂNIO Diagnose: Formação de bolhas que não se desprendem e não rompe com facilidade GOMAS Afetam leitura do polarímetro Desviam a luz polarizada para a direita Falsa impressão de aumento de Pol CONTROLES Atenuação do Brix Brix (%) Etanol (%) 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 CONTROLES Tempo de fermentação Elevado: excesso açúcares infecção inibidores baixa viabilidade T baixa falta nutrientes CONTROLES Tempo de fermentação Baixo: falta açúcares excesso de células viáveis excesso de fermento CONTROLES Temperatura Alta: estresse reprodução sexuada mudanças nas características das leveduras Baixa: fermentação demorada Ideal: dornas com serpentinas ou trocadores de calor CONTROLES Cheiro Aspecto da espuma: Bolhas finas que se rompem com facilidade, sem gotas de líquido suspensas FERMENTAÇÃO PURA Bolhas persistentes, grossas, com sem gotas de líquido suspensas CONTAMINAÇÃO CONTROLES Acidez e pH Limite: 2,5-3,5 g H2SO4/L REDUÇÃO DO pH COM ÁCIDO SULFÚRICO 1. Eficaz na desfloculação 2. Desfloculação não duradoura 3. pH baixo pode afetar o metabolismo das leveduras, reduzindo a viabilidade celular 4. Quanto maior o tempo de exposição a faixas de 2-2,5, menor a viabilidade celular CONTROLES Açúcares Residuais: Açúcares que não são fermentescíveis Quanto menor, melhor a fermentação Ideal < 0,2- 0,3% RENDIMENTO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA RENDIMENTO IDEAL (Gay-Lussac): Glicose 2 etanol + 2 CO2 180g glicose --------- 92g etanol 100g glicose -------- x x = 51,11g ou 64,75mL de etanol a 150C, desde que a densidade do álcool etílico = 0,7893 RENDIMENTO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA Na fermentação não se produz somente etanol RENDIMENTO TEÓRICO (Pasteur): 95% do Rendimento Ideal - Leva em consideração a produção de glicerol, ácidos orgânicos, biomassa, compostos secundários, carboidratos reserva RENDIMENTO DA FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA RENDIMENTO PRÁTICO (Melle-Boinot): 95% do Rendimento Teórico - Leva em consideração o metabolismo microbiano EXEMPLO Determinar o Rendimento da Fermentação: ART mosto = 17% Volume de mosto = 100.000L Volume pé-de-cuba = 20.000L Volume de vinho = 112.000L Teor alcoólico vinho = 9,8% v/v EXEMPLO Vol. mosto = vol. mosto + volume pé-de-cuba Vol mosto = 100.000 + 20.000 = 120.000L ART total = ART mosto x volume mosto ART total = 17 x 120.000 = 2040.000 Rendimento Ideal = ART total x 0,6475 Rendimento Ideal = 2040.000 x 0,6475 = 1320.900mL EXEMPLO Rendimento Teorico = Rend. Ideal x 0,95 Rendimento Teorico = 1320.900 x 0,95 = 1254.855mL Rendimento Pratico = Rend. Teorico x 0,95 Rendimento Prático = 1254.855 x 0,95 = 1192.112,25mL EXEMPLO Alcool Produzido = Teor Alcoolico x vol. vinho Álcool Produzido = 9,8 x 112.000 = 1097.600 mL Rendimento Fermentativo = Alcool Produzido x 100 Rendimento Pratico Rendimento Fermentativo= 1097.600 x 100/ 1192.112,25= 92,07%