FÍSICA Prof. Fracalossi 1. (Eewb 2011) Dois espelhos planos E1 e E2 , perpendiculares ao plano do papel, formam entre si um ângulo . Um raio luminoso, contido no plano do papel, incide sobre o espelho E1 , formando com este α π / 2 . Determine o valor de θ para que, após refletir-se em E1 e E2 , o raio luminoso emirja paralelo à direção do raio incidente. a) 90º b) 90º α c) 90º α d) 180º α um ângulo α 0 2. (Udesc 2010) Um estudante pretende observar inteiramente uma árvore de 10,80 m de altura, usando um espelho plano de 80,0 cm. O estudante consegue seu objetivo quando o espelho está colocado a 5,0 m de distância da árvore. A distância mínima entre o espelho e o estudante é: a) 0,40 m b) 0,50 m c) 0,20 m d) 0,60 m e) 0,80 m 3. (Ime 2010) A figura mostra o perfil de um par de espelhos planos articulado no ponto O e, inicialmente, na vertical. Ao centro do espelho OB é colado um pequeno corpo, cuja massa é muito maior que a do espelho. O espelho OA encontra-se fixo e, frente ao mesmo, é colocado um objeto P. Em um dado instante, é aplicado um impulso no espelho OB, conferindo a extremidade B uma velocidade inicial v0 , no sentido de fechar os espelhos face contra face. Tomando como referência o eixo x, determine: a) a altura máxima atingida pela extremidade B. b) os módulos dos vetores velocidade da extremidade B, para cada instante em que uma imagem adicional do objeto P é formada, até que B atinja sua altura máxima. Dados: • L = 90 cm • v0 = 7 m/s • g 10 m/s2 α cos α 36º 0,81 40º 0,77 45º 0,71 51,4º 0,62 1 60º 0,5 72º 0,31 90º 0 120º - 0,5 180 -1 4. (Ufes 2007) O "Método de Pierre Lucie" ou "Método Gráfico das Coordenadas (MGC)" é um interessante processo gráfico para obter a abscissa associada à posição da imagem de um objeto formada por um espelho ou uma lente esféricos. O método consiste em construir um par de eixos coordenados. Sobre o eixo das ordenadas, marcar um ponto referente à posição do objeto P(0,p) e depois um ponto cujas coordenadas sejam a distância focal do espelho ou da lente, F(f,f). Traçar uma reta passando por P e F. O ponto P'(p',0) onde a reta intercepta o eixo das abscissa será a posição da imagem. Usando o MGC, a) obtenha a equação de Gauss; b) determine a posição e natureza da imagem de um objeto que se encontra a 2 cm do vértice de um espelho côncavo de distância focal de 3 cm. 5. (Ufrrj 2005) A figura ao lado mostra um objeto pontual P que se encontra a uma distância de 6,0 m de um espelho plano. ° Se o espelho for girado de um ângulo de 60 em relação à posição original, como mostra a figura, qual a distância entre P e a sua nova imagem? GABARITO: Resposta da questão 1: [A] Observe a figura abaixo Semicírculo sombreado, vem: 2α 2β 180 Do triângulo ABC, vem: α β θ 180 . Portanto, 90 θ 180 θ α β 90 . 900 . Resposta da questão 2: [A] A figura mostra as posições do estudante, da árvore e do espelho 2 Note que os triângulos sombreados são semelhantes. Portanto: d 5 d 5,4d 2 0,4d 5d 2 0,4 5,4 d 0,4m 40cm Resposta da questão 3: 2 Dados: L = 90 cm = 0,9 m; v0 7 m/s; g = 10 m/s . a) A Fig.1 mostra o espelho rotativo (B) nas posições inicial e final, onde a velocidade se anula. Tomando como referencial de altura o plano horizontal que contém o ponto O, sendo m a massa do corpo e v0/2 a sua velocidade, pela conservação da energia mecânica, temos: m v0 2 2 v02 L 49 0,9 L mgh h h 0,1625 m. 2 2 8g 2 80 2 Os triângulos OMN e OPQ são semelhantes: y h y 2h 2 0,1625 y 0,325 m. L L 2 A altura máxima atingida é: H L y 0,9 0,325 mg H 1,225 m. b) OBS: o enunciado nos induz a usar a expressão de número de imagens (n) formadas pela associação de dois espelhos planos: 360 n 1. (I) Mas vale ressaltar que essa expressão só é válida quando quando 360 360 é par, para qualquer posição do objeto; é ímpar ela só e válida se o objeto estiver sobre o plano bissetor dos espelhos. Vamos, porém, à solução induzida pelo enunciado. Na Fig. 1, calculemos o mínimo valor de α atingido: No triângulo OMN: h 0,1625 sen cos sen 0,36. L 0,45 2 Da tabela dada, concluímos que esse ângulo está entre 60° e 72° (60° < α <72°). Encontremos o valor da velocidade da extremidade B (vB) em função do ângulo α . No triângulo ORS destacado na Fig. 2, temos: 3 180 cos h L 2 sen L cos . (II) 2 Apliquemos a conservação da energia com referencial no plano horizontal que contém o ponto O. h L 2 Simplificando e substituindo (I) em (II): m v0 mg g L 2 v 02 4 2 2 2 2 2 vC 2 L cos 2 g 2 mv C . 2 mgh v 02 2 vC (III) 4gL 1 cos 4 1 2 v 0 4gL 1 cos . 2 Mas a velocidade da extremidade B é igual ao dobro da velocidade do corpo C: vC vB 2vC v 02 vB 4gL 1 cos . Substituindo os valores dados: vB 72 vB 13 36cos . (IV) 4 10 0,9 1 cos 49 36 1 cos 49 36 36cos Retomando a expressão 1, calculemos o ângulo α em função do número de imagens formadas e apliquemos na expressão (IV) para calcular vB. 360 360° 360 n 1 n 1 . n 1 n 1 vB 7 m / s. n 2 120 cos 0,5 n 3 90 cos 0 n 4 72 cos 0,31 n 5 60 (não ocorre). vB vB 13 18 13 vB vB 1,84 vB 3,6 m / s. vB 1,36 m / s. Resposta da questão 4: a) Os triângulos sombreados são semelhantes. Portanto: p f f f p' f pp' p' f pf f2 Dividindo por pp' f ,vem: 1 f 1 p 4 1 p' f2 pp' 5,6 m / s. p' f pf b) Aplicando o MGC. Os triângulos sombreados são semelhantes, portanto: p' 3 p' 6,0cm virtual 2 1 p' A 6 0 direita p Resposta da questão 5: sen300 PP' 2d d 6 0,5 d 3,0cm 6,0cm 5