52ª Assembleia Regional
de Pastoral
Salvador
10-13 de novembro de 2014
CONCLUSÕES
A partir do estudo do
Documento 100 da CNBB,
que passos devemos dar,
em nível Regional,
em vista da conversão
pastoral?
A conversão eclesial, proposta já pelo Vaticano II
e evidenciada no Documento 100 da CNBB,
significa a abertura a uma reforma permanente
da Igreja por causa da fidelidade a Jesus Cristo:
“Toda a renovação da Igreja consiste
essencialmente numa maior fidelidade à própria
vocação [...].
A Igreja peregrina é chamada por Cristo a essa
reforma perene.
Como instituição humana e terrena,
a Igreja necessita perpetuamente desta reforma”.
(Unitatis Redintegratio 2)
As mudanças na Igreja,
especialmente na sua forma de evangelizar,
constituem a sua identidade
de acolher o que o Espírito Santo
dá a conhecer
em diferentes momentos históricos
(CNBB 100, 9).
A conversão e a revisão das estruturas
não se realizam para modernizar a Igreja,
mas para buscar maior fidelidade
ao que Jesus quer da sua comunidade.
(CNBB 100, 59)
Por isso, o papa Francisco
insiste dizendo:
Espero que todas
as comunidades se esforcem por
usar os meios necessários para
avançar no caminho
de uma conversão
pastoral e missionária,
que não pode deixar as coisas
como estão.
Constituamo-nos em “estado permanente
de missão”, em todas as regiões da Terra
(Evangelii Gaudium 25).
O pano de fundo dessa conversão
deve ser a palavra de Jesus:
“Eu vim para que todos tenham a vida
e a tenham em abundância”
(Jo 10,10).
Que as Ações Comuns
 missionariedade,
 sustentabilidade,
 ação pastoral articulada
continuem orientando nossas Pastorais,
Movimentos e Organismos
e sejam trabalhadas no nível
das sub-Regiões Pastorais.
Missionariedade
Fortalecendo a missionariedade
das nossas Pastorais, Movimentos e Organismos,
fazer esforço para criar
cultura de aproximação e encontro,
em vista da criação de pequenas comunidades.
Investir e propagar mais a Pastoral de visitação,
priorizando as famílias.
Ação pastoral articulada
Intensificar a colaboração efetiva entre:
o COMIRE, as Pastorais, os Movimentos e Organismos,
a Catequese e Infância e Adolescência Missionária,
Crisma e Juventude.
As comunidades devem assumir a defesa da vida,
ecologia, ética na política, economia solidária
e a cultura da paz (cf. CNBB 100, nº 285).
Debater, assumir e apoiar a Reforma Política,
motivando e mobilizando as lideranças das
comunidades e paróquias, para o recolhimento das
assinaturas do abaixo-assinado.
Formação
Ter um Plano comum de iniciação à vida cristã.
Priorizar a formação qualificada de todas
as lideranças: presbíteros, diáconos, religiosos(as)
e leigos.
Preparar e capacitar formadores e animadores
das comunidades.
Promover uma mobilização regional em defesa do
ensino religioso nas escolas, garantido pela lei.
Elaborar um Plano de formação integral do leigo,
enfatizando a mística e espiritualidade. Levar em
consideração que a conversão pastoral remete a
uma renovada conversão a Jesus Cristo e que há
necessidade de um encontro pessoal com Jesus.
Pensar na possibilidade de uma Escola Regional
para a Doutrina Social da Igreja. DSI deve ser
mais assumida e divulgada, estudada e
aprofundada em nossas comunidades, nos cursos
de teologia, na formação de nossos seminaristas.
A partir das urgências de cada
dimensão, apresentadas nos Relatórios,
que ações devemos priorizar em 2015?
Missionariedade
Intensificar a animação, articulação e formação
missionária nas sub-Regiões Pastorais;
Fortalecer ou formar os COMIDIs;
Promover ações missionárias nas dioceses,
paróquias, comunidades;
Implantar e propagar as Pontifícias Obras
Missionárias nas dioceses do Regional;
Sair ao encontro e aproximar-nos mais das
juventudes;
Viver a mística, missão e profecia onde a vida
é mais ameaçada e, como consagrados, “viver a
alegria do Evangelho”.
Ação pastoral articulada
Articular-nos melhor nas Regiões Pastorais e atuar
nelas de maneira mais efetiva;
Promover Encontro ampliado das Pastorais que
formam parte da Dimensão Socio-Transformadora, no
sentido de estabelecer diálogo e busca de comunhão
entre as Pastorais. Priorizar atenção às questões mais
urgentes e aos portadores de cuidados especiais;
Fortalecer a intercongregacionalidade em vista da
formação inicial e permanente.
Formação
Continuar insistindo na implantação do processo
de iniciação à vida cristã;
Promover aprofundamento sobre a iniciação
à vida cristã e os itinerários, nas sub-Regiões
Pastorais, para os coordenadores da dimensão
bíblico-catequética;
Continuar com a Escola Bíblico-Catequética
Regional Dom Jairo;
Elaborar o Projeto Pastoral Presbiteral para
promover um processo de formação permanente
e espiritualidade presbiteral, de cunho missionário;
Priorizar o processo formativo para os formadores
e insistir na participação de todos os envolvidos na
formação;
Proporcionar formação missionária e catequética
para os seminaristas;
Incentivar a participação na Semana de Formação
Litúrgica;
Promover o estudo e aprofundamento do
Documento 107 da CNBB sobre Cristãos leigos e
leigas na Igreja e na sociedade;
Fomentar a cultura vocacional em nossas dioceses;
Organizar Escola de formação para animadores
vocacionais.
Proporcionar às nossas comunidades
o conhecimento do discurso do Papa Francisco aos
participantes do encontro mundial de movimentos
populares;
Estudar e fazer conhecido o Documento 101 da
CNBB sobre a terra;
Incentivar às comunidades e paróquias a viver
intensamente a Campanha da Fraternidade 2015.
A missão no coração do povo não é uma parte
da minha vida, ou um ornamento que posso pôr de lado;
não é um apêndice ou um momento entre tantos outros
da minha vida.
É algo que não posso arrancar do meu ser,
se não me quero destruir.
Eu sou uma missão nesta terra,
e para isso estou neste mundo.
É preciso considerarmo-nos como que marcados a fogo
por esta missão de iluminar, abençoar,
vivificar, levantar, curar, libertar
(EG 273).
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conclusões - CNBB