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SUMÁRIO
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO ............................................................................................ 3
1.1 Mantenedora .............................................................................................................. 3
1.2 Mantida....................................................................................................................... 3
1.2.1 Breve histórico da IES ............................................................................................. 3
1.2.2 Missão ..................................................................................................................... 5
1.2.3 Princípios e objetivos da Instituição ........................................................................ 6
1.2.4 Dirigentes da FAPEPE ............................................................................................ 6
1.2.5 Responsabilidade sócio-ambiental .......................................................................... 6
2 INSERÇÃO REGIONAL .............................................................................................. 13
2.1 Justificativa para Criação do Curso .......................................................................... 15
2.2 Políticas Institucionais .............................................................................................. 17
3 CONCEPÇÃO DO CURSO ......................................................................................... 20
3.1 Considerações Gerais .............................................................................................. 20
3.2 Habilitação e Regulamentação da Profissão ............................................................ 20
3.3 Aspectos Legais e Diretrizes Curriculares ................................................................ 21
3.4 Identificação do Curso .............................................................................................. 21
3.5 Objetivos .................................................................................................................. 22
3.5.1 Geral...................................................................................................................... 22
3.5.2 Específicos ............................................................................................................ 22
3.6 Perfil do Egresso ...................................................................................................... 23
3.6.1 Competências Gerais ............................................................................................ 24
3.6.2 Competências Específicas .................................................................................... 25
3.7 Metodologia do Curso .............................................................................................. 26
3.8 Campos de Atuação Profissional ............................................................................. 28
3.9 Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular ............................................................... 29
3.9.1 Currículo ................................................................................................................ 29
3.9.2 Componentes curriculares e carga horária............................................................ 30
3.9.2.1 Matriz Curricular - Engenharia Ambiental e Sanitária ......................................... 30
3.10 Ementa e Bibliografia ............................................................................................. 34
3.10.1 Optativas - ementa e bibliografia ......................................................................... 61
3.11 Coerência Curricular .............................................................................................. 63
3.11.1 Com Objetivos do Curso ..................................................................................... 63
3.11.2 Com Perfil do Egresso......................................................................................... 64
3.11.3 Com às diretrizes curriculares nacionais ............................................................. 64
3.12 Adequação da Metodologia do Processo do Ensino e da Aprendizagem .............. 67
3.12.1 Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do aluno com a
concepção do curso ....................................................................................................... 69
3.13 Interrelação dos Componentes Curriculares na Concepção e Execução do
Currículo ......................................................................................................................... 70
3.14 Dimensionamento da Carga Horária dos Componentes Curriculares .................... 71
3.15 Estratégias de Flexibilização Curricular.................................................................. 71
3.16 Auto-Avaliação do Curso ........................................................................................ 73
2
3.16.1 Metodologia de auto-avaliação do curso ............................................................. 73
3.16.2 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional ........ 75
3.16.3 Ações decorrentes dos processos de avaliação ................................................. 75
3.17 Estágio Supervisionado .......................................................................................... 76
3.18 Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................................... 77
3.19 Atividades Complementares ................................................................................... 78
3.20 NUPE – Núcleo de Pesquisa e Extensão ............................................................... 79
3.20.1 NUPEA – Núcleo de Pesquisas de Engenharias Aplicadas ................................ 79
3.20.2 Grupo de pesquisas em planejamento, gestão e geotecnologias ....................... 80
3.20.3 Trabalho Integrado Interdisciplinar em Engenharias - TIIEN ............................... 81
3.21 Coordenação e Colegiado de Curso ...................................................................... 83
3.22 Núcleo Docente Estruturante - NDE ....................................................................... 83
3.23 Apoio aos Discentes ............................................................................................... 83
3.23.1 Pedagógico ......................................................................................................... 83
3.23.2 Iniciação científica ............................................................................................... 85
3.23.3 Monitoria.............................................................................................................. 86
3.23.4 Participação de alunos em atividades de extensão ............................................. 86
3.23.5 Nivelamento ........................................................................................................ 87
3.23.6 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem ........................................ 88
3.23.7 Apoio psicológico ................................................................................................ 90
3.23.8 Acompanhamento de egresso............................................................................. 90
3.24 Apoio técnico-administrativo................................................................................... 91
4 INFRAESTRUTURA .................................................................................................... 92
4.1 Institucional .............................................................................................................. 92
4.2 Infraestrutura Planejada Para Portadores de Necessidades Especiais ................... 93
4.2 Biblioteca .................................................................................................................. 93
4.3 Recursos Audio-Visuais ........................................................................................... 94
4.3 Laboratórios Específicos .......................................................................................... 94
4.3.1 Laboratórios de informática ................................................................................... 94
4.3.2 Laboratório de Física ............................................................................................. 95
4.3.3 Laboratório de Química ......................................................................................... 95
4.3.4 Laboratório de Biologia.......................................................................................... 96
4.3.5 Laboratório de Desenho ........................................................................................ 96
4.3.6 Expansão - Laboratórios ....................................................................................... 97
ANEXOS ........................................................................................................................ 98
Anexo 1 – Regulamento de Estágio Supervisionado ....................................................... 1
Anexo 2 – Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso......................................... 1
Anexo 3 – Regulamento das Atividades Complementares .............................................. 1
3
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO
1.1 Mantenedora
A Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE, é mantida pelo Instituto
Educacional do Estado de São Paulo – IESP, com sede na Rua Conselheiro
Crispiniano, 116 – complemento 120/124 – Centro, São Paulo-SP, inscrito no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ sob n° 63.083.869/0001-67, registrado no 1º
Cartório Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica.
O Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP foi fundado em
20/09/1969, assumiu a mantenedora da Faculdade de Presidente Prudente em
16/11/2009, por meio do processo de transferência de mantença autorizado pela
Portaria nº 1.620 de 13 de novembro de 2009.
Presidente: José Fernando Pinto da Costa
Vice-Presidente: Cláudia Aparecida Pereira
1.2 Mantida
1.2.1 Breve histórico da IES
A FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente (Figura 1) é uma Instituição
Isolada Particular de Ensino Superior, com sede e dependências administrativas à
Avenida Presidente Prudente, n° 6.093 – Jardim Aeroporto. Fone: (18) 3918-4700, CEP
19053-210, Presidente Prudente/SP.
A IES foi criada em 08 de maio de 2000. Nasceu com a iniciativa de contribuir
para a formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento,
oferecendo cursos com diferencial que agreguem dinâmica ao mercado de trabalho e
atendam às necessidades da sociedade, iniciando suas atividades com o curso de MBA
Executivo, em outubro de 2000, sob a coordenação do Prof. Dr. Takeshy Tachizawa
(USP).
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Em maio de 2001 foi autorizada a Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE,
criada para proporcionar a formação profissional com atendimento às demandas do
mercado de trabalho, objetivando um conjunto de princípios em direção à qualidade do
ensino superior.
FIGURA 1 – Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE
Fonte: Arquivo próprio (2012)
A Faculdade de Presidente Prudente foi credenciada pela Portaria nº 911
(17/05/2011, publicada no DOU em 21/05/2011) e recredenciada pela Portaria nº 359
(05/004/2012, publicada no DOU em 10/04/2012).
Da sua criação até os dias atuais oferece à comunidade de Presidente Prudente
e região os cursos de:
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CURSO
Administração
Ciências Biológicas
Ciências Contábeis
Comunicação Social – Jornalismo
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Design de Moda
Direito
Educação Física
Enfermagem
Engenharia Ambiental e Sanitária
Engenharia Civil
Engenharia de Produção
Física
Letras
Matemática
Pedagogia
Química
Secretariado Executivo
Serviço Social
Sistemas de Informação
Turismo
SITUAÇÃO
Reconhecido
Autorizado
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Autorizado
Autorizado
Autorizado
Autorizado
Autorizado
Reconhecido
Autorizado
Reconhecido
Autorizado
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Reconhecido
Oferece ainda à comunidade acadêmica, os Núcleos de Apoio:
NUCLEOS DE APOIO
Pesquisa e Extensão
Didático Pedagógico
Psicológico
Prática Jurídica
Projetos e Pesquisas Ambientais
Empresa Junior
Revista “Saber Acadêmico”
Estágio e Atividades Complementares
Representação Estudantil
1.2.2 Missão
“Formar profissionais, objetivando a inserção social, com valores e princípios
éticos, senso de justiça e igualdade, capazes de exercer a cidadania em sua plenitude”.
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1.2.3 Princípios e objetivos da Instituição
A Faculdade de Presidente Prudente estabeleceu quatro grandes objetivos
relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade, para
o cumprimento de sua missão:
-
Instituição: Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição
através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando,
acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas.
-
Docentes: Investir na qualificação do corpo docente, através de uma política
de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo e sua
satisfação profissional.
-
Discentes: Oferecer aos alunos um ensino de qualidade garantindo-lhes a
sua inserção na sociedade, profissional e culturalmente.
-
Comunidade: Fortalecer a política sócio-educacional voltada ao contínuo
relacionamento da instituição para com a sociedade.
1.2.4 Dirigentes da FAPEPE
DEPARTAMENTO
RESPONSÁVEL
Diretoria Geral
Maria Helena de Carvalho e Silva Bueno
Assistente de Diretoria
Lizete Vara de Aquino Servantes
Pesquisadora Institucional
Fabiana Alessandra Sueko Tsunoda
Secretaria Acadêmica
Yoshio Ussami Junior
Tesouraria
Junior Cesar Silva
Projetos Sociais
Daniele Cano das Neves
Biblioteca
Silvia Cristiane de Paiva
Informática
Rodrigo Ferreira Capistano
Comunicação e Marketing
Lilian Regina Moreira Gualda
Recursos Humanos
Rosangela Aparecida Coelho de Oliveira
Apoio Coordenação
Ana Lucia Avila Augusto
1.2.5 Responsabilidade sócio-ambiental
7
A FAPEPE considera o ensino superior como o grande responsável pela
construção
do
conhecimento,
que
incita
a
crítica
da
realidade,
e
que,
consequentemente, por despertar o aluno para os problemas da sociedade o incentiva
ao exercício da cidadania. Portanto, não só preparar o acadêmico para o exercício
profissional, mas para a formação de um cidadão atuante em todos os âmbitos da
sociedade.
Sem perder de vista os objetivos que norteiam a formação de profissionais
cidadãos, a linha metodológica da Instituição procura formar profissionais capazes do
exercício pleno de todas as atribuições que lhe são conferidas pela legislação e pela
própria evolução social e tecnológica.
O profissional, que se pretende graduar, deverá ser imbuído de capacidade e
iniciativa de buscar soluções inovadoras, estar aberto a mudanças, sendo articulador e
líder dos ambientes em que atuará, participando e auxiliando na tomada de decisões.
Para isso, precisa estar apto ao ato de comunicar, desenvolver a capacidade analítica e
numérica, possuir comportamento equilibrado, alto senso crítico e ético, e atenção e
disponibilidade para ações de responsabilidade social.
Nesse sentido, além da formação profissional, a IES, desde 2006 complementa
dentro de sua área de atuação de responsabilidade social o campo da responsabilidade
ambiental, como um conjunto de atitudes da Instituição e de seus alunos, voltado para o
desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta
o desenvolvimento social, aliado ao crescimento econômico ajustando-se à proteção
do ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.
Para isso implantou o projeto de Revitalização Ambiental do Córrego do Cedro,
onde para cada aluno da Faculdade é plantada uma árvore para cada ano de sua vida
acadêmica, nas áreas verdes compreendidas pela bacia hidrográfica onde se encontra
a FAPEPE.
Criou ainda, uma parceria com a Cooperativa de Reciclagem de Presidente
Prudente – COOPERLIX, visando a reciclagem de resíduos.
Implantou a campanha intitulada “Não jogue óleo de cozinha no sistema de
esgoto” coletando dos alunos e encaminhando este material para a reciclagem.
8
A IES segue o preceito de nunca adotar ações que possam provocar danos ao
ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento em sua área de
atuação. Objetivando com sua conduta ambiental sensibilizar seus discentes, docentes
e comunidade em geral à conservação ambiental.
Isto posto, a FAPEPE proporciona ao aluno a oportunidade de exercer a plena
cidadania, contribuindo com sua parcela de esforço para a solução dos problemas
sociais e ambientais da comunidade na qual está inserida.
Ciente que as instituições são por excelência o veículo natural de disseminação
de responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação do cidadão, a
Faculdade de Presidente Prudente proporciona aos jovens carentes a possibilidade de
ingresso ao ensino superior, e para tanto, ao longo da sua existência firmou parcerias
com Órgãos Governamentais, Instituições, por meio da UNIESP SOLIDÁRIA, que
oferece à comunidade projetos sociais, programas facilitadores para o acesso de jovens
e adultos carentes no Ensino Superior, concedendo bolsas de estudos de até 100%.
UNIESP SOLIDARIA é uma instituição, filantrópica, de cunho social e
educacional, constituída em 1999 e que é consciente de que o fator embrionário da
pobreza, da exclusão social e da criminalidade se encontra na falta ou escassez da
educação.
Acreditando que, em Responsabilidade social, na área educacional, não pode
existir doação e sim reciprocidade, a Faculdade exige dos alunos contemplados bom
desempenho acadêmico e contrapartida social, por meio da prestação de serviços em
creches, asilos, hospitais, associação de produtores rurais, escolas municipais e
estaduais e Instituições beneficentes.
Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidaria, firmou-se convênios com
prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras.
Para os mais de 150 parceiros, os convênios promovem a valorização do
funcionário associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no ensino
superior. Além disso, esse incentivo acarreta na melhoria da motivação do funcionário,
e, consequentemente, no ganho em produtividade e qualidade de vida, bem como na
melhora dos produtos e serviços executados pelo profissional que está se capacitando.
9
Nesse sentido, apresentamos uma síntese dos Projetos Sociais, e ainda as
parcerias com os Governos Federais e Estaduais.
FAPEPE E UNIESP SOLIDÁRIA
BOLSA ESCOLA MUNICIPAL PARA O ENSINO SUPERIOR
O Projeto Bolsa Escola Municipal para o ensino superior é uma parceria com
as prefeituras municipais, e tem como objetivo proporcionar a promoção do
desenvolvimento local e sustentável através da inserção de estudantes carentes no
ensino superior. Nesse projeto cabe a FAPEPE a concessão de 50% de Bolsa de
Estudo a estudantes ingressantes no Ensino Superior, residentes nos municípios das prefeituras
conveniadas. Caberá à prefeitura municipal conveniada promover a concessão de Bolsa de Estudo para
o Ensino Superior em sua municipalidade, de no máximo 50% da mensalidade escolar da Faculdade e o
transporte do aluno de acordo com o convênio firmado.
O principal objetivo do Projeto é propiciar a Integração Faculdade X Município, para a promoção
do desenvolvimento local, integrado e sustentável. Podemos dizer ainda que este projeto visa fixar o
estudante no seu local de origem, melhorando a qualificação da mão de obra local e fazendo com que
este estudante, participe ativamente como cidadão nos segmentos públicos de sua cidade.
UNIVERSITÁRIO CIDADÃO
Consiste na contemplação de bolsa de até 50% tendo como proposta a
prestação de serviço voluntário do aluno bolsista em instituições filantrópicas, asilos,
creches, hospitais, ONGS e instituições sociais, transformando-as em centros
comunitários, voltados para o exercício da cidadania. Com o objetivo de inserir o
jovem no ensino superior e, conseqüentemente incentivar o voluntariado, o Universitário Cidadão é sem
dúvida uma criativa e contundente política social implementada em nossa região, de extraordinária
dimensão social, pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre ação
social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de cidadania e dever cívico.
Este benefício é válido até o final do curso de graduação, desde que o aluno mantenha um
desempenho acadêmico satisfatório e também mantenha a entrega mensal do relatório de projetos
sociais.
GOVERNO FEDERAL
PROUNI – PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS
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O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é
destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de estudo parciais
de cinqüenta por cento (meia-bolsa) para cursos de graduação e seqüenciais de
formação específica, em instituições privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos e oferece
ainda a implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto-declarados
indígenas ou negros e aos portadores de deficiência. A Faculdade, diante do lançamento do PROUNI
pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente no Oeste Paulista, apoiou o Secretário
Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi à primeira das 35 instituições que aderiram ao programa,
quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de suas vagas iniciais, para
ingresso de alunos ao ensino superior. Para o aluno concorrer a bolsa é necessário realizar o Exame
Nacional do Ensino Médio – ENEM e conseguir uma nota satisfatória na prova.
GOVERNO ESTADUAL
BOLSA ESCOLA DA FAMÍLIA
Visando a contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz, o Programa
Bolsa Escola da Família, elaborado pelo Governo do Estado de São Paulo proporciona a
abertura, aos finais de semana, de várias escolas da Rede Estadual de Ensino no Oeste
Paulista transformando-as em centro de convivência, com atividades voltadas às áreas
esportiva, cultural, de saúde e de qualificação para o trabalho.
Os alunos inseridos neste programa desenvolvem atividades ligadas à Família, Saúde, Cultura,
Esporte, lazer e Qualificação para o Trabalho nas escolas da Rede Estadual aos finais de semana e em
contrapartida o aluno estuda com bolsa de 100%.
PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DE ESTUDOS
A Faculdade de Presidente Prudente é consciente de que uma grande parcela de
seus alunos, principalmente aqueles provenientes das classes C e D, são trabalhadores
por vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos
projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que a FAPEPE oferece
ainda a possibilidade de financiar o seu estudo. Por meio de parceria com o Governo
Federal através do FIES.
NOVO FIES
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O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um programa do
Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de
estudantes matriculados em instituições não gratuitas. O FIES foi criado em 1999 e a
partir de 2010 passou a funcionar com importantes mudanças que facilitaram ainda mais a contratação
do financiamento por parte dos estudantes. Dentre as maiores mudanças está na questão do fiador, pois
em alguns casos a figura do fiador não é mais uma obrigatoriedade. Além disso, as taxas de juros
diminuíram para 3,4% a.a e o prazo de amortização foi alterado para até três vezes o tempo do curso.
INSTITUIÇÕES PARCERIAS
ASSOCIAÇÕES
Associação dos Aposentados da Fundação Cesp
AAFC
ACCIP
Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente
AFITESP
Associação dos Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo
AFPESP
Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo
AMVET
Associação dos Médicos Veterinários de Presidente Prudente e Região
ACIASA
Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santo Anastácio
ARSEF
Associação Regional dos Servidores da Polícia Federal do Oeste Paulista
ASSPM
Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo;
ATEFFA
Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado de São Paulo;
AVIESP
Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo;
CORREIOS Associação Recreativa Funcionários etc. Interior Estado de São Paulo
CPP
Centro do Professorado Paulista de Presidente Prudente
CLUBE DE SERVIÇOS
Rotary Clube de Martinópolis
Rotary Clube de Presidente Prudente Leste
Rotary Clube de Presidente Prudente Sudoeste
COOPERATIVAS
COOPERTEL Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Empregados do grupo Telefônica
COOPMIL
Cooperativa de Economia e Créditos Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da
Secretaria dos Negócios da Segurança Pública do Estado de São Paulo
EMPRESAS
Andorinha Cargas
Casas Pernambucanas
Grupo Rede Energia
Jandaia Transporte e Turismo
Regina Festas
UNIMED
Bebidas Wilson
Fraternidade São Damião
Grupo Segurança
Rosa Cruz Presidente Prudente
SEST-SENAT
ENTIDADES
GOSP
VICENTINOS
Grande Oriente Loja Maçônica do Estado de São Paulo
Sociedade São Vicente de Paula de Presidente Prudente
FUNDAÇÕES
Fundação Mirim
Fundação Mirim de Desenvolvimento Social, Educacional e Profissional do
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FUNDAP
Adolescente de Presidente Prudente
Fundação de Desenvolvimento Administrativo
HOSPITAL
Hospital Yamada
IGREJAS
Assembléia de Deus
Igreja Cristã Presbiteriana
ÓRGÃOS PÚBLICOS
DER - 12° Divisão do Estado de São Paulo
Aeronáutica
Polícia Civil
Polícia Militar
PREFEITURAS
Alfredo Marcondes
Alvorada do Sul
Bataguassu
Centenário do Sul
Estrela do Norte
Iepê
João Ramalho
Martinópolis
Nantes
Piacatu
Pirapozinho
Presidente Prudente
Rancharia
Ribeirão dos Índios
Santo Anastácio
Santo Inácio
Tarabai
Igreja Batista no Mario Amato
UNSP - União Nacional dos Servidores Públicos do
Brasil
Marinha do Brasil
Polícia Federal
Álvares Machado
Anhumas
Caiabú
Emilianópolis
Euclides da Cunha
Indiana
Marabá Paulista
Mirante do Paranapanema
Narandiba
Piquerobi
Presidente Bernardes
Presidente Venceslau
Regente Feijó
Sandovalina
Santo Expedito
Taciba
Teodoro Sampaio
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2 INSERÇÃO REGIONAL
A Faculdade de Presidente Prudente sedia-se na cidade de Presidente Prudente,
conhecida como a “Capital do Oeste Paulista”, por ser um dos principais pólos
industriais, culturais e de serviço do Oeste de São Paulo.
Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a população em
2010 era de 207.610 habitantes, sendo o 36º mais populoso do Estado e primeiro de
sua microrregião, apresentando uma densidade populacional de 367,7 habitantes por
km². Segundo o censo de 2000, 48,22% da população eram homens (91.797
habitantes) e 51,78% (97.389 habitantes) mulheres. Cerca de 97,91% (185.229
habitantes) viviam na zona urbana e 2,09% (3.957 habitantes) na zona rural. Ainda de
acordo com o IBGE, Presidente Prudente possuía 148.705 eleitores em 2006.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Presidente
Prudente é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD). Seu valor no ano de 2000 era de 0,846, sendo o 14º maior
do Estado. No ano de 2007, considerando apenas a educação, o valor do índice é de
0,882, enquanto o do Brasil é 0,849.
O índice da saúde é de 0,848 (o brasileiro é 0,787) e o de renda é de 0,767 (o do
Brasil é 0,723). A cidade possui a maioria dos indicadores elevados e todos acima da
média nacional segundo o PNUD.
A renda per capita é de R$ 14.652,00 reais. O coeficiente de Gini, que mede a
desigualdade social é de 0,46, sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. No
ano de 2000, a população prudentina era composta por 135.104 brancos (71,41%);
7.045 negros (3,72%); 39.965 pardos (21,12%); 194 indígenas (0,10%); 5.777 amarelos
(3,05%); além dos 1.100 sem declaração (0,58%).
Presidente Prudente está estrategicamente localizada, o município possui fácil
acesso à SP-270 (Rodovia Raposo Tavares), ligando São Paulo a Presidente Prudente
e Presidente Epitácio ao Estado do Mato Grosso do Sul; SP-501 (Rodovia Júlio Budisk
Ligando) Presidente Prudente à SP-294 - Comandante João Ribeiro de Barros. (Alta
Paulista - Osvaldo Cruz, Dracena, Adamantina);
e SP-425 (Rodovia Assis
Chateaubriant) ligando Presidente Prudente com Santo Inácio no Estado do Paraná, e
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posteriormente à São José do Rio Preto e divisa com Minas Gerais. Além disso, tem
acesso às rodovias de importância estadual e até nacional através de rodovias vicinais
pavimentadas e com pista dupla. A cidade conta também com o Aeroporto Dr. Adhemar
de Barros. Possui capacidade para 178.926 passageiros e é considerado como o
terceiro maior do estado de São Paulo.
O município é servido pela hidrovia Tietê-Paraná, que facilita o escoamento dos
produtos para os países do Mercosul. Presidente Prudente também é servida em seu
território pela Ferroban (Ferrovia Bandeirantes S.A.), em um antigo trecho que pertencia
à já extinta Estrada de Ferro Sorocabana. Porém desde 1999 não há transporte
ferroviário de passageiros, havendo apenas transporte de cargas.
A região de Presidente Prudente como um todo, abrange 53 municípios, que
detém uma proporção bem dividida de homens e mulheres. Do total de 833.336
habitantes, 416.843 (50,02%) são homens e 416.493 (49,98%) são mulheres.
Considerando o IDH e a taxa de alfabetização que é de 98%, o Índice de
Desenvolvimento Humano é considerado elevado em relação ao Estado.
A cidade de Presidente Prudente conta hoje com 27.680 alunos matriculados no
ensino fundamental e 9.105 no ensino médio. Em 2008 o município contava com
aproximadamente 40.639 alunos matriculados nas escolas públicas e particulares.
O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FAPEPE demonstra estar
perfeitamente contextualizado com a região onde está inserido.
Para atender essa grande demanda, já que o investimento em educação é a
base para que o nosso país possa alcançar o desenvolvimento esperado, a Faculdade
de Presidente Prudente tornou-se um referencial no atendimento de uma população de
baixa renda da cidade e da região.
A IES se sente no dever de: contribuir para a promoção do desenvolvimento
social local e regional, abrindo oportunidades para que os jovens dêem sequência a
seus estudos na área profissional; através da manutenção de cursos superiores, ensino
fundamental e médio, bem como implantação de projetos e programas de amparo e
assistência à infância e adolescência em Presidente Prudente. Promover e divulgar o
ensino em todos os graus, ciclos e modalidades, visando o progresso cultural e social
de Presidente Prudente, aos que sejam reconhecidamente necessitados, na forma de
15
concessão de “bolsas de estudos” ou de outras formas assistenciais, aprovados por sua
administração.
A Faculdade de Presidente Prudente é, certamente, uma das instituições
privadas do país que mais contribui para a inserção do estudante carente no ensino
superior.
Além de praticar uma das menores mensalidades escolares do Estado, oferece
ao alunado amplas condições de obtenção de bolsas de estudos (do Governo, de
Entidades Privadas e até mesmo da própria Instituição), bem como descontos que
minimizam o impacto do custo das despesas com educação no orçamento doméstico,
oferece ainda programas de financiamento próprio e do Governo Federal.
2.1 Justificativa para Criação do Curso
Presidente Prudente se destaca pela sua importância estratégica na região, entre
tanto pontos fortes, destaca-se ainda como uma cidade prestadora de serviços, fator
que justifica no cenário atual a demanda por engenheiros ambientais.
Além disto, evidenciam-se em âmbito nacional os seguintes fatores:
a) Mão de Obra especializada: No Brasil existem seis engenheiros por mil
habitantes, ao passo que a média mundial é de quinze, segundo relatório da
CAPES, o que por si já justifica novos cursos de Engenharia Ambiental e
Sanitária.
b) Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): proposto pelo Governo
Federal, que seguramente tem dado um novo impulso ao setor, aumentando
significativamente a demanda de profissionais qualificados para darem
sustentação ao crescimento esperado. O PAC prevê investimentos bilionários
em áreas como energia, transportes, saneamento, habitação e recursos
hídricos. Em tempos de Programa de Aceleração do Crescimento (PAC),
faltam engenheiros para as obras de infra-estrutura, mineração e na indústria
do petróleo, sem contar o boom da construção civil residencial. Todas
atividades potencialmente geradoras de impactos ambientais e que
demandam, portanto, a presença e atuação do engenheiro ambiental.
16
c) Crédito bancário: A maior oferta de crédito pelos bancos oficiais e privados
levou ao aquecimento da construção civil, alavancado também pela recente
abertura de capital das grandes construtoras. A abertura e instalação de
novos empreendimentos imobiliários e parceladores do solo, carece de
estudos e licenciamentos de caráter ambiental.
d) Falta de Engenheiros: Segundo a publicação da Agência Brasil, de
10.01.10, a falta de engenheiros no mercado de trabalho poderá
comprometer a execução de projetos relacionados à Copa do Mundo 2014 e
Olimpíadas 2016. O especialista Luiz Carlos Scarvada, vice-reitor da PUCRJ, afirma que a vontade política e o empenho do governo brasileiro para
trazer eventos para o país precisam ser seguidos de investimento na
formação de novos engenheiros.
Atualmente, o Brasil pode ser considerado um país de grandes oportunidades.
Há investimentos em vários setores do mercado nacional como: siderurgia,
agropecuária, petroquímica, mineração, fundição, indústrias nas mais diversas áreas,
como por exemplo, móveis, eletrodomésticos, automobilística, turismo e construção
civil, o que por conseqüência vem gerando um aumento significativo do Comércio de
Bens e Serviços.
Em 21 de junho de 2012, o Governo do Estado autorizou a assinatura de
convênios com 33 municípios, da região de Presidente Prudente, para construção de
novas moradias, obras de melhorias habitacionais e regularização fundiária. Os
investimentos na região chegam a 17 milhões.
Os Municípios que assinaram convênios com o Programa Especial de Melhorias
na Região de Presidente Prudente foram: Adamantina, Álvares Machado, Anhumas,
Caiabu, Caiuá, Dracena, Flórida Paulista, Inúbia Paulista, Junqueirópolis, Lucélia,
Mirante do Paranapanema, Monte Castelo, Osvaldo Cruz, Pacaembu, Panorama,
Piquerobi,
Pirapozinho,
Presidente
Epitácio,
Presidente
Prudente,
Presidente
Venceslau, Regente Feijó, Rosana, Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santo Anastácio,
Santo Expedito, Taciba, Teodoro Sampaio e Tupi Paulista.
Estes e outros fatores juntos têm impacto direto em todas as cidades, na maior
até a menor, fazendo-se necessário a mão de obra especializada.
17
Nesse sentido faz-se necessário a criação de novos cursos superiores que
possam atender as demandas regionais, criando novas oportunidades de emprego para
todos aqueles que venham a se interessar pela formação acadêmica. Percebe-se um
público potencial para o Ensino Superior e a necessidade de ampliação das Instituições
Privadas, com abertura de novas vagas, principalmente, para Cursos de Engenharia,
para atender à demanda instalada, o crescimento e o novo cenário competitivo da
região.
Com isso o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FAPEPE vem
contribuir com o papel de formadores de pensamento e profissionais que poderão
ajudar a elevar o nível sócio-cultural da comunidade atuando nas diversas áreas e
prestando serviços de qualidade com foco na minimização dos impactos ambientais
ocasionados
pelas
ações,
obras,
serviços
e
demais
atividades
antrópicas
inerentemente utilizadoras de recursos naturais.
2.2 Políticas Institucionais
A Faculdade de Presidente Prudente constitui como toda e qualquer IES, um
conjunto de atores com diversas atribuições, expectativas e convicções. Essa
característica que por sua natureza demonstra evidente diversidade proporcionada pelo
debate constante, a evolução das idéias e propostas.
Dentro desse contexto, a FAPEPE se relaciona com a Entidade Mantenedora
através da sua Diretoria. É dependente da entidade mantenedora apenas quanto ao
respeito a sua natureza e finalidade e quanto à manutenção de seus serviços, não
havendo interferência, por parte daquela, em decisões que envolvam o processo
educacional, de pesquisa ou de extensão, salvo quando as decisões impliquem novos
ônus, não inscritos em orçamentos aprovados.
Conforme o Regimento da IES o Diretor Geral é designado pela mantenedora
para mandato de 4 (quatro) anos, permitida a recondução.
A FAPEPE, por meio de sua Diretoria Geral é responsável perante as
autoridades em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao bom
funcionamento, respeitados os limites da lei, do Regimento Geral, da liberdade
18
acadêmica de seus corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos
superiores.
Compete à Faculdade de Presidente Prudente prover os meios necessários ao
seu pleno funcionamento, solicitando à Mantenedora apenas a aprovação anual do seu
plano orçamentário e financeiro.
As decisões dos Órgãos Colegiados que importem aumento de despesas não
previstas no plano orçamentário e financeiro anual dependem para sua execução de
prévia aprovação pela Mantenedora.
A integração entre Gestão Administrativa, Órgãos Colegiados de cursos é
possibilitada através da inclusão de representantes da comunidade acadêmica nas
instâncias da Faculdade.
A comunidade acadêmica, através das suas representações dos Corpos Docente
e Discente, participa dos Órgãos Superiores. Esta participação se dá nos níveis do
Conselho Superior, Colegiados de Cursos e Representações Acadêmicas.
A gestão dos cursos está afeta aos Coordenadores em parceria com o seu
Núcleo Docente Estruturante, no que tange a implantação, melhoria e consolidação do
seu Projeto Pedagógico.
O projeto pedagógico do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária está em
comum acordo com o que reza a Faculdade de Presidente Prudente em seu Plano de
Desenvolvimento Institucional - PDI, nos diversos aspectos acadêmicos.
O PDI descreve que os cursos de Bacharelado devem ter como o objetivo maior
a formação de profissionais éticos e tecnicamente capazes de transformar a realidade
regional, em seus aspectos tecnológicos, econômico, social, político e cultural, pois
vive-se, atualmente, em contexto com características bastante peculiares.
Ainda de acordo com o seu PDI a IES terá que transmitir conhecimentos
específicos nas últimas etapas da vida universitária, sendo que seu papel principal
passa a ser o de orientadora, motivadora e conselheira de atitudes e atividades, sendo
fundamental fortalecer a personalidade do aluno, de maneira harmônica e equilibrada,
num contexto de liberdade, profunda responsabilidade e consciência social e ética,
assim como reza este projeto pedagógico no que diz respeito à sua metodologia de
ensino e postura do professor em relação ao alunado.
19
Isto posto, as políticas de ensino, pesquisa e extensão institucionais norteiam as
políticas do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, sem, entretanto, engessá-las.
Os objetivos dos cursos, de cada disciplina conforme o PDI da Faculdade,
deverão ser alcançados por meio de aulas teóricas e práticas, com intensa participação
dos estudantes, através de mecanismos que os incentivem a participar efetivamente do
elenco de disciplinas inter-relacionadas.
Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofrerá variações decorrentes
da necessária adequação para o atendimento às exigências educacionais da
comunidade.
A metodologia implementada, em todos os programas das disciplinas dos
diversos cursos da Faculdade de Presidente Prudente, está vinculada às necessidades
contextuais, às possibilidades didáticas da IES, além de estar comprometida com o
pluralismo metodológico, o que possibilita aos alunos a aquisição do conhecimento das
várias correntes e paradigmas, de forma interdisciplinar e transdisciplinar.
De forma geral à IES permite a cada curso adequar as metodologias de ensino,
pesquisa e extensão que melhor atendam o seu alunado, desde que estas atinjam os
objetivos definidos e exigidos para o egresso no seu mercado de trabalho.
Para que as metas e objetivos do curso sejam plenamente atingidas, além das
salas de aula, haverá uso de laboratórios, sala ambiente, escritório modelo,
experimentos, e a ocupação de espaços próprios para o desenvolvimento de aulas
práticas, que poderá propiciar experiência profissional por meio de trabalhos que serão
executados nesses ambientes especiais.
De acordo com a atividade a ser realizada, as turmas não deverão ultrapassar o
número de 25 alunos.
Os alunos também deverão envolver-se em projetos desenvolvidos pela
instituição, os quais, terão como objetivos a integração faculdade/comunidade.
No que se refere às atividades acadêmicas, visará à integração com a pesquisa
e a extensão, por meio da orientação de grupos de estudos, organizado pelos
respectivos núcleos de pesquisa e com monitores, permitindo desenvolvimento amplo
do potencial do educando, que será sempre orientado pela qualidade do processo
científico e acadêmico.
20
3 CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 Considerações Gerais
Visando a contribuição no papel de formadores de pensamento e profissionais
que ajudarão a elevar o nível sócio-cultural da comunidade de Presidente Prudente e
região a Faculdade apresenta a seguir, informações que nortearão o curso de
Engenharia Ambiental e Sanitária.
O país está passando por uma fase de alavancagem nos investimentos e
demanda por profissionais habilitados, a região de Presidente Prudente, por sua vez
também está passando por este mesmo processo nas atividades aqui desenvolvidas,
se beneficiando com aumento de investimentos, com a crescente expansão tecnológica
e econômica, necessitando assim, de mão de obra qualificada.
Especificamente na área ambiental, quando se fala em desenvolvimento e
crescimento econômico, prescinde-se de todos os estudos e acompanhamentos
necessários para que os investimentos nas mais diversas áreas não causem impactos
ambientais indesejados, sendo assim, o investimento na formação dos engenheiros
ambientais e sanitários contribuirá para o desenvolvimento sustentável e ordenado da
região e do país.
3.2 Habilitação e Regulamentação da Profissão
Para o fiel cumprimento das responsabilidades profissionais, é imprescindível
dupla habilitação: a legal e a técnica ou científica. A legal cabe ao Estado (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia – CREA), por ser interesse dele o bom
desempenho do exercício profissional, controlando e fiscalizando o exercício da
atividade profissional, mediante órgãos competentes, criados por lei e com todos os
dispositivos característicos de uma Pessoa Jurídica, englobando ativo, passivo,
patrimônio e recursos próprios; no caso específico, os Conselhos de Fiscalização das
diversas profissões.
21
A técnica ou Ético-profissional envolve múltiplas relações: entre os próprios
profissionais; entre o profissional e o poder público (representado pelo Sistema Confea/
CREA); o profissional e o empregador; e o profissional e a comunidade. Os tipos de
infração e as penalidades aplicáveis estão explicitados na Legislação Profissional: Lei
6.496/77, Resolução do Confea e o Código de Ética.
Atualmente, a lei que regulamenta a profissão dos engenheiros, arquitetos e
agrônomos é a Lei Nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e mais as Resoluções do
Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
3.3 Aspectos Legais e Diretrizes Curriculares
O projeto pedagógico do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FAPEPE
foi elaborado e estruturado conforme determinam os pareceres CES/CNE nº
03/12/1997 e Resolução CNE/CES nº 2 de 18/06/2007 no que diz respeito às Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação, bem como a carga horária mínima e
a duração dos bacharelados.
Fundamenta-se principalmente na Resolução CNE/CES 11/03/2002 que institui
as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.
3.4 Identificação do Curso
Nome do Curso
Engenharia Ambiental e Sanitária
Modalidade
Bacharelado
Local de Oferta
Presidente Prudente - SP
Regime
Seriado
Turnos de Funcionamento
Noturno
Nº. de vagas totais anuais
150 vagas
Nº. de entradas
02
Integralização
Mínima: 05 anos
Máxima: 10 anos
22
Carga Horária Total
3880 horas
3.5 Objetivos
3.5.1 Geral
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FAPEPE tem por objetivo geral
formar profissionais que, demonstrem habilidades mediando os núcleos gerenciais e
operacionais das empresas, agir como um agente de mudanças; influenciando nos
seus objetivos competitivos bem como projetando, desenvolvendo, implantando e
melhorando sistemas integrados que incluem pessoas, materiais, equipamentos e
informações.
Os profissionais de Engenharia Ambiental e Sanitária realizarão essas atividades
com uma visão ética e equilibrada dos papéis sociais e de responsabilidade com o
ambiente, suportada por uma sólida base conceitual, adotando uma postura crítica e
criativa que resulte em novos modelos e sistemas, atendendo às demandas, em
constante evolução, das necessidades competitivas das organizações.
3.5.2 Específicos
O objetivo geral será atingido mediante o desenvolvimento das seguintes
habilidades específicas:
1) Resolver
problemas
e
explorar
oportunidades:
desenvolver
um
profissional com a capacidade de reconhecer e dominar os aspectos técnicos
e sociais relevantes envolvidos no exercício profissional; interpretar e utilizar
informações que resultem em formas mais eficientes, eficazes e inovadoras
de utilização dos recursos tecnológicos, humanos e financeiros. O egresso
deverá ser capaz de pensamento abstrato que sustente a compreensão e
análise dos processos que perpassam suas atividades: projetos, produção,
suprimentos, recursos humanos e análises econômico-financeiras.
23
2) Comunicação: o egresso deverá ser capaz de manter e difundir uma visão
única e integrada dos sistemas de produção como uma coleção de
processos, garantindo um fluxo de informações entre todos os colaboradores,
de modo a aperfeiçoar os resultados gerais dos projetos.
3) Social: o egresso deverá desenvolver, em trabalhos em grupo, as
habilidades sociais necessárias a se tornar um agente de mudanças no que
tange à organização e limpeza, trabalho em grupo, trabalho sob pressão,
negociação, resolução de conflitos, relacionamentos interpessoais, liderança,
ética e responsabilidade social.
4) Auto-desenvolvimento: formar um egresso capaz de utilizar tecnologias e
diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos que sustentem, de
forma contínua e natural, suas habilidades de resolver problemas. Ademais, o
aluno deverá ser capaz de iniciativas próprias de buscar, desenvolver e
aplicar conhecimentos, de forma criativa e inovadora
3.6 Perfil do Egresso
Com uma sólida formação básica e uma formação profissional fundamentada na
competência teórico-prática, o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Faculdade
de Presidente Prudente tem o objetivo de preparar o futuro graduado para enfrentar os
desafios das rápidas transformações da sociedade, com condições de se inserir no
mercado de trabalho de forma a compreendê-lo e transformá-lo com coerência às
diretrizes e normas do Ministério da Educação.
Espera-se que o Engenheiro Ambiental e Sanitário formado pela IES tenha
conhecimentos sobre a profissão, com responsabilidade social e compromisso cidadão
além da capacidade de comunicação oral e escrita. Tenha habilidades no uso das
tecnologias da informação e da comunicação, assim como a capacidade de aprender e
atualizar-se permanentemente.
O egresso de Engenharia Ambiental e Sanitária necessita ter habilidades para
buscar, processar e analisar informação com fontes diversas, utilizando a sua
capacidade crítica e autocrítica, capacidade criativa, capacidade para atuar em novas
24
situações, trabalhar em grupo, identificar, apresentar e resolver problemas e ser capaz
de tomar decisões.
Ter compromisso direto com a conservação e preservação do ambiente, saber
valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade, sendo ético e ter compromisso
com a qualidade.
O curso proposto pretende garantir ao egresso uma sólida formação profissional
com conhecimento amplo nas áreas da Engenharia Ambiental e Sanitária,
proporcionando uma atuação centrada nos princípios da construção e avanço do
conhecimento científico, pautada por uma visão humanística e globalizada da atividade
humana com uso do pluralismo teórico-metodológico, em que as principais abordagens
sejam garantidas com significativa parcela gerencial, de relações humanas e senso de
criatividade, possibilitando a inserção no mercado de trabalho.
É preciso que o acadêmico reconheça que os fundamentos teóricos, articulados
às metodologias coerentes à natureza do objeto a ser abordado, irá gerar práticas nas
diversas áreas de atuação do engenheiro. Por fim, essa formação estará marcada por
uma prática de promoção da melhoria das condições de vida, com um irrestrito
compromisso e adesão ampla à ética e à cidadania.
Portanto o perfil do egresso do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da
FAPEPE é um profissional com uma formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, com vistas a formar um profissional capacitado a absorver e desenvolver
novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e
resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da
sociedade.
3.6.1 Competências Gerais
De forma geral o profissional egresso do curso de Engenharia Ambiental e
Sanitária da FAPEPE será incutido das seguintes competências:
-
Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática.
-
Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.
25
-
Responsabilidade social e compromisso cidadão.
-
Capacidade de comunicação oral e escrita.
-
Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
-
Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente.
-
Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes
diversas.
-
Capacidade crítica e autocrítica.
-
Capacidade para atuar em novas situações.
-
Capacidade criativa.
-
Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas.
-
Capacidade para tomar decisões.
-
Capacidade de trabalho em equipe.
-
Compromisso com a conservação e preservação do ambiente.
-
Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade.
-
Compromisso ético.
-
Compromisso com a qualidade.
3.6.2 Competências Específicas
Elencamos abaixo as habilidades e competências fundamentais e necessárias à
formação de Engenheiros Ambientais e Sanitários, que compõem o perfil do egresso a
ser formado pelo curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Faculdade de
Presidente Prudente:
-
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
à engenharia, mediante a permanente busca de atualização profissional.
-
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
-
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
-
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
-
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
-
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
26
-
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
-
Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
-
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
-
Atuar em equipes multidisciplinares;
-
Compreender e aplicar à ética e responsabilidade profissionais;
-
Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
-
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
-
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
3.7 Metodologia do Curso
A organização curricular se dá por meio de disciplinas, ainda que esta não seja a
única forma possível para a organização do conhecimento acadêmico. O currículo do
curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FAPEPE será constantemente discutido
e revisado, segundo as necessidades reais de nossos alunos, em reuniões periódicas
com o NDE – Núcleo Docente Estruturante, já constituído para elaboração e discussão
deste projeto.
A metodologia de ensino aplicada no Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
segue o princípio da transmissão do conhecimento teórico e técnico, desenvolvimento
da consciência crítica, desenvolvimento da capacitação técnica e instrumentalização
plena do aluno para o trabalho no grande leque dos ofícios. Desta forma, sem perder de
vista a formação cultural discente e o princípio de educar, não apenas para o trabalho,
mas também para a vida, o ensino neste curso dá ênfase às disciplinas de caráter
técnico e de aplicabilidade no mercado, enfatizando as habilidades de planejamento,
projeto, execução, controle, manutenção, voltadas à conservação e recuperação dos
recursos naturais, bem como a minimização dos impactos oriundos das atividades
antropicas.
A formação teórico-conceitual está aqui presente desde o início do curso, dado
que, no Brasil e no mundo a premência das questões ambientais seja muito nova, bem
como o emprego de conceitos, tais como o de gerenciamento e aplicabilidade deste no
27
tratamento e discussão de problemas ambientais que precisam de tratamento
diferenciado frente a nova concepção das pessoas para os cuidados com o ambiente,
razão pela qual a pesquisa conceitual e reflexão crítica sobre este fenômeno social e
mercadológico, o foco dos estudos estará voltado para o debate como um princípio do
método de ensino do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, por meio de
disciplinas como: Ecossistemas Aquáticos, terrestres e interfaces; ecologia; geologia e
solos; Poluição ambiental, impactos e adequação ambiental, dentre muitas outras.
Desta forma, o conhecimento técnico-especializado encontra-se subsidiado pela
formação cultural desenvolvida no curso, com base na evolução da formação crítica do
aluno da engenharia, os conhecimentos técnicos sejam potencializados e orientados
adequadamente no âmbito profissional, gerando um profissional tecnicamente
preparado que conseguirá se posicionar de forma otimizada num mercado
extremamente competitivo e que necessita de mentes versáteis e adaptativas.
Se considerarmos: aluno, professor, conteúdo. Cada um desses elementos
acaba por exercer uma influência sobre os demais, ligando e alterando as suas
características. Entende-se que o aluno é participante efetivo do processo de ensinoaprendizagem e não apenas um ouvinte, e que o professor é um orientador no
processo de ensino e não dono do conhecimento, e o conteúdo capacitam o aluno a
compreender as informações necessárias para o seu aprendizado.
Tendo-se
em
mente
também
a
formação
profissionalizante
voltada
especificamente às atividades de mercado, em todos os semestres do curso
trabalhamos paralelamente a formação do aluno em um conjunto de disciplinas onde
este estará apto a assumir atividades profissionais no campo ambiental.
O projeto Pedagógico do Curso da FAPEPE reforça a tese de que a questão da
interdisciplinaridade não se trata da mera justaposição de disciplinas de áreas
diferentes, mas sim na análise do objeto a partir de categorias pertencentes a vários
ramos de conhecimento, buscando apreender todos os seus aspectos na sua
integridade, ainda considerando que todos os estudos ambientais devem levar em
conta as vertentes interpretativas de várias disciplinas, de forma multidisciplinar e
transdisciplinar.
28
Diante disso, as disciplinas do eixo profissional devem demonstrar aos alunos a
realidade que o novo contexto demanda da engenharia ambiental e sanitária.
Com esse propósito, o ensino que se oferece ao aluno deve ser uma fonte de
produção de conhecimento atualizado e sintonizado com o tempo presente, afastandose do modelo que se constitui apenas na repetição de um saber estabilizado.
3.8 Campos de Atuação Profissional
O campo de atuação do Engenheiro Ambiental e Sanitário está em construção, a
progressiva industrialização, certamente promoverá a abertura de vagas para o
Engenheiro Ambiental e Sanitário atuar com "Engenharia e Tecnologia", no tratamento
de resíduos sólidos, líquidos e gasosos de qualquer natureza. As organizações não
governamentais (ONGs) também consistem em excelente campo de atuação dos
futuros Engenheiros Ambientais e Sanitários, tanto na atuação direta no sentido de
execução de projetos ambientais diversos, além da atuação como agentes
fiscalizadores de plantas industriais.
Este profissional poderá ainda atuar em empresas do setor terciário (serviços),
visto que as atuais demandas ambientais possibilitam a abertura de novos mercados
profissionais, onde a linguagem ambiental está cada vez mais presente tais como as
áreas de publicidade e propaganda, design, defesa do consumidor, entre outros.
Salienta-se ainda que, atualmente, o mercado de trabalho onde o Engenheiro
Ambiental e Sanitário deverá inserir-se é ocupado por profissionais de outras áreas
(economistas,
administradores,
engenheiros
civis,
engenheiros
de
produção,
engenheiros mecânicos, químicos, biólogos, geólogos, engenheiros agrônomos e
florestais e geógrafos), profissionais que ainda não possuem a devida qualificação para
exercerem tais atividades em sua plenitude.
Portanto, constata-se que o mercado de trabalho existe efetivamente e
certamente será ampliado. A existência de profissionais com essas características é
efetivamente importante na implantação de qualquer modelo de desenvolvimento
econômico, tanto na prevenção, quanto na redução dos impactos que a atividade
humana provoca no ambiente.
29
3.9 Estrutura do Curso e Conteúdo Curricular
3.9.1 Currículo
O projeto pedagógico do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária é um
conjunto de princípios e métodos com o objetivo de instruir e formar o aluno na
profissão de Engenheiro Ambiental e Sanitário. O conteúdo programático do curso
alcança esta meta no prazo de cinco anos, no período noturno, com aulas aos sábados.
A distribuição de carga horária entre teoria, prática, laboratório e trabalho extraclasse consta da estrutura curricular. No primeiro ano são ministradas as disciplinas:
Ecossistemas Aquáticos, Terrestres e Interfaces; Cultura, Ambiente e Desenvolvimento;
Ecologia e Geologia e Solos, que servirão para dar um panorama amplo do que é o
curso, a engenharia ambiental e sanitária, a sua história, as imbricações e interfaces
dos estudos de ordem ambiental.
Já no segundo ano da graduação estão previstas as disciplinas de:
Caracterização Ambiental; Poluição Ambiental; Balanços de massa e energia, que
começam a subsidiar tecnicamente os graduandos para a compreensão dos problemas
de ordem ambiental, os quais farão parte do dia-a-dia do profissional formado em
Engenharia Ambiental e sanitária.
Quanto à bibliografia, a biblioteca da FAPEPE disponibiliza aos alunos de todos
os cursos o seu acervo, pois é difícil caracterizar livros e periódicos como
correspondentes a um curso específico, principalmente no caso da Engenharia
Ambiental e Sanitária, dada a sua interdisciplinaridade e multiplicidade de enfoques.
Faz parte da estrutura curricular o estágio supervisionado. Estágio este que
consta de uma atividade coordenada, desenvolvida para o aluno. A avaliação dos
resultados deste empreendimento é conduzida pelo professor responsável pela
disciplina, e por um Coordenador de Estágio. O estágio é desenvolvido em empresas
de engenharia ou instituições reconhecidas. Neste caso, o estagiário estará sob a
responsabilidade de um supervisor designado pela empresa ou instituição, e também
por um professor orientador da FAPEPE. O professor orientador estabelece contato
30
com o supervisor e solicita avaliação do desempenho do estagiário, por escrito, através
de oficio a ser encaminhado diretamente ao professor responsável pela disciplina.
3.9.2 Componentes curriculares e carga horária
O Curso proposto possui uma carga horária total de 3.880 horas, que estão
distribuídas nos núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos, além
do
estágio
supervisionado,
trabalho
de
conclusão
de
curso
e
atividades
complementares.
A matriz curricular proposta para o Bacharelado em Engenharia Ambiental e
Sanitária da Faculdade de Presidente Prudente, contendo a distribuição dos
componentes curriculares por semestre letivo, é apresentada a seguir.
3.9.2.1 Matriz Curricular - Engenharia Ambiental e Sanitária
1º TERMO
Disciplina
CH
Ecossistemas Aquáticos, Terrestres e Interfaces
40
Cálculo I
40
Geometria Analítica
40
Física I
80
Biologia
40
Química para Engenharia Ambiental
80
Cultura, Ambiente e Desenvolvimento
40
Sub-Total
360
2º TERMO
Disciplina
CH
Cálculo II
40
Introdução à Computação para Engenharia Ambiental
40
Física II
80
31
Comunicação e Expressão
40
Ecologia
80
Inglês Instrumental
40
Geologia e Solos
40
Sub-Total
360
3º TERMO
Disciplina
CH
Caracterização Ambiental: Bacia Hidrográfica
40
Técnicas de Representação em Engenharia Ambiental
40
Álgebra Linear e Equações Diferenciais
40
Poluição Ambiental
80
Balanços de Massa e Energia
40
Química Orgânica
80
Estatística
40
Sub-Total
360
4º TERMO
Disciplina
CH
Climatologia Aplicada à Engenharia Ambiental
80
Termodinâmica
40
Métodos Numéricos e Computacionais
40
Impactos e Adequação Ambiental
40
Microbiologia e Bioquímica
80
Fenômenos de Transporte
40
Resistência dos Materiais
40
Sub-Total
360
5º TERMO
Disciplina
CH
Economia
40
Hidráulica
80
Cinética Aplicada e Cálculo de Reatores
40
32
Análise Ambiental
40
Ações Mitigadoras de Impactos Ambientais
40
Operações Unitárias e Processos na Engenharia Ambiental
40
Avaliação de Viabilidade Ambiental
80
Sub-Total
360
6º TERMO
Disciplina
CH
Recuperação de Áreas Degradadas
40
Recursos Hídricos
40
Adequação Ambiental de Empresas
40
Metodologia Científica
40
Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas Residuais
80
Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água
40
Recursos Energéticos e Desenvolvimento
40
Instrumentos de Política Ambiental
40
Sub-Total
360
7º TERMO
Disciplina
CH
Gestão de Resíduos Sólidos
80
Gestão Ambiental
80
Planejamento Ambiental e Urbanismo
80
Modelagem Matemática em Processos de Tratamento de Águas de
40
Abastecimento e Resíduos
Tratamento da Poluição do Ar
40
Licenciamento Ambiental
40
Sub-Total
360
8º TERMO
Disciplina
CH
Estudo de Caso de Impactos Ambientais I
40
33
Projeto de Sistemas de Tratamentos de Águas Residuais I
40
Legislação Ambiental
80
Monitoramento Ambiental
40
Gestão de Recursos Energeticos
40
Tratamento da Poluição do Ar
40
Estágio em Engenharia Ambiental I
100
Sub-Total
380
9º TERMO
Disciplina
CH
Estudo de Caso de Impactos Ambientais II
40
Projeto de Sistemas de Tratamentos de Águas Residuais II
40
Desenho Técnico
40
Optativa I
80
Trabalho de Curso – TC I
80
Estágio em Engenharia Ambiental II
100
Sub-Total
380
10º TERMO
Disciplina
CH
Auditoria Ambiental
40
Fundamentos de Engenharia de Segurança no Trabalho
40
Optativa II
80
Trabalho de Curso – TC II
40
Estágio em Engenharia Ambiental III
200
Sub-Total
400
DISCIPLINAS OPTATIVAS
Cartografia
Empreendedorismo
Ética Profissão e Cidadania
Hidrologia
34
Libras
INTEGRALIZAÇÃO FINAL
Disciplinas Obrigatórias
3280
Estágio Supervisionado
400
Atividade Complementar
200
Sub-Total
3880
3.10 Ementa e Bibliografia
1º SEMESTRE
ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS, TERRESTRES E INTERFACES
Conceito de ecossistema. Estrutura do ecossistema. Classificação dos ecossistemas.
Caracterização dos ecossistemas: aquáticos continentais (naturais e artificiais): rios, lagos,
reservatórios; interfaces. Caracterização do ecossistema marinho e interfaces. Caracterização
dos ecossistemas terrestres e interfaces. Reciclagem de materiais nos ecossistemas ecológicos
(aquáticos continentais, marinho e terrestre e interfaces). Populações e comunidades em
gradientes geográficos; ecotones; efeito de borda. Estratégias de desenvolvimento dos
ecossistemas. Sucessão de espécies. Clímax e equilíbrio nos ecossistemas.
Bibliografia Básica:
BEGON, Michael. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BARBAULT, Robert. Ecologia Geral: estrutura e funcionamento da biosfera. Petrópolis: Vozes,
2011.
ODUM, Eugene. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 2010.
Bibliografia Complementar:
BEZZON, Lara C. A Cultura e o Ecossistema. São Paulo: Alínea, 2008.
FERREIRA, Thiago. F. Modelagem Ecológica em Ecossistemas Aquáticos. Rio de Janeiro:
Oficina de textos, 2009.
MILLER JR. Ecologia e Sustentabilidade. São Paulo: Cengage, 2012.
OLMOS, Fábio. Espécies e Ecossistemas. São Paulo: Edgard Blucher, 2011.
PIRES VANIN, Ana M. S. Oceanografia de um Ecossistema Subtropical. São Paulo: Edusp,
2009.
CÁLCULO I
Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivação. Funções Transcendentes
(trigonométricas, logarítmicas, exponenciais, hiperbólicas). Regra de L’Hôspital. Aplicações da
derivada (traçado de gráficos, máximos e mínimos, movimento retilíneo). Integral indefinida.
Integral definida e o Teorema Fundamental do Cálculo. Aplicações da integral definida na
geometria (áreas, volumes, comprimentos), na física e na engenharia.
Bibliografia básica:
HUGHES-HALLET. Cálculo Aplicado. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
HUGHES-HALLET. Cálculo: A uma e a várias variáveis. Rio de Janeiro: LTC, 2011. v.1.
HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. (Tópicos Avançados). Rio de
Janeiro: LTC, 2010.
35
Bibliografia complementar:
AVILA, Geraldo S. S. Cálculo das Funções de uma Variável. Vol.1. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
BARBONI, Ayrton. Fundamentos de Matemática-Cálculo e Análise-Cálculo Diferencial e Integral
a uma Variável. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
HOWARD, Alan. Cálculo: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
HUGHES-HALLET. Cálculo de uma Variável. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
LEITHOLD, L. O calculo com geometria analitica. São Paulo: Harbra, 1994. v1.
GEOMETRIA ANALÍTICA
Coordenadas cartesianas no plano. A equação da reta. A equação da circunferência. Cônicas.
Vetores no espaço: adição, multiplicação por escalar, produto interno, produto vetorial, produto
misto. Equações de retas e planos. Posições relativas entre retas e planos. Distância de ponto a
reta e a plano.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, Silvimar F. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman, 2010.
LORETO JUNIOR, Armando P. Vetores e Geometria Analítica. Rio de Janeiro: LCTE, 2009.
SCHWERTL, Simone L. Construções Geométricas e Geometria Analítica. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna, 2012.
Bibliografia Complementar:
BARBIERI/ESPINOSA. Geometria Analítica para Computação. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
CORREA, Paulo S. Q. Álgebra Linear e Geometria Analítica. Rio de Janeiro: Interciencia, 2006.
DE MAIO, W. A.; CHIUMO, A. Geometrias: geometria analítica e vetorial. Rio de Janeiro: LTC,
2010.
JULIANELLI, José Roberto. Calculo Vetorial e Geometria Analítica. São Paulo: Ciência
Moderna. 2008.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. São Paulo: Harbra, 1994. v1.
FÍSICA I
Medidas e sistemas de unidades; movimento em uma e duas dimensões; leis de Newton;
trabalho e energia; conservação de energia; cinemática e dinâmica das rotações; campo
gravitacional; fluídos.
Bibliografia Básica:
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de Física. Rio de Janeiro: LTC. 2009.
Vol.2.
TIPLER, P. A. Física para Cientistas e Engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V.1.
Bibliografia Complementar:
CHAVES, Alaor. Física Básica – Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
CUTNEL, John D. Física. Vol.1. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
CAVALCANTE, Mariza A. Física Moderna Experimental. São Paulo: Manole, 2010.
KNIGHT, Randall D. Física: Uma Abordagem Estratégica. Eletricidade e Magnetismo. Porto
Alegre: Bookman, 2009. Vol.3.
PAUL, Clayton R. Eletromagnetismo para engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
BIOLOGIA
Origem da vida e as Teorias da Evolução. Estrutura, Funções e Evolução das Células.
Sistemática: A Ciência da Diversidade Biológica. Organização Celular. Tamanho e Forma
Celulares. Características das Células Procarióticas e Eucarióticas. Funções Celulares.
Bactérias e Arqueas - Formação de Biofilmes e Agregados Celulares. Virus - Classificação e
Replicação. Fungos e Importância Econômica. Microorganismos Eucariontes e Parasitas.
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Protozoários. Algas - Importância na Qualidade da Água. Conceitos Essenciais de Metabolismo.
Noções sobre Catabolismo e Anabolismo. Papel das Mitocôndrias na Transferência e
Armazenamento de Energia. Introdução à Fotossíntese e Respiração. Condições Nutricionais e
Físicas para o Crescimento Celular. Componentes Químicos da Célula. Bases
Macromoleculares da Constituição Celular: Proteínas e Ácidos Nucléicos. Código Genético.
Aplicação de Técnicas de Biologia Molecular. Divisão Celular.
Bibliografia Básica:
CAMPBELL, Neil A. Biologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CARNEIRO, Jose. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
VARIOS AUTORES. Biologia: Unidade e Diversidade da Vida. São Paulo: Cengage, 2012. Vol.1
Bibliografia Complementar:
ALBERTS, Bruce. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FERREIRA, Henrique B. Biologia Molecular Básica. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FUTUYMA, Douglas. Biologia Evolutiva. São Paulo: Funpec, 2009.
SADAVA, David. Vida: A Ciência da Biologia. Vol. I. Porto Alegre: Artmed. 2009.
VARIOS AUTORES. Biologia e Bioquímica. Rio de Janeiro: Phorte, 2011.
QUÍMICA PARA ENGENHARIA AMBIENTAL
Parte teórica: Introdução à Química de Átomos e Elementos; Ligação Química - Compostos
iônicos e covalentes; Núcleo Atômico - A fissão e a fusão nuclear e suas aplicações. Aritmética
da Química: Conceitos de Mol, Concentração, Número de Avogrado. Introdução à Química
Orgânica; Ácidos e Bases; Oxidação e Redução; Termodinâmica Química; Cinética Química;
Sólidos, Líquidos e Gases; Surfactantes - sabões e detergentes; Poluentes e o meio ambiente;
Energia, Alimento, Gorduras e Óleos; Carboidratos; Proteínas e a Química da Vida; Venenos e
toxinas; Polímeros e Plásticos. Parte experimental: Reconhecimento de um laboratório de
química; Segurança em laboratório; Demonstração de manuseio de vidrarias de laboratório;
Aula demonstrativa com vidreiro; Medidas de massa e volume; Determinação de peso
molecular de líquidos voláteis; Determinação do Número de Avogrado através da formação de
monocamadas; Ácidos e bases (determinação % Ácido acético no vinagre); Produto de
solubilidade; Óxido-redução, (transformação eletrônica), Permanganometria - Pilhas,
Velocidade de reação. Calor de reação.
Bibliografia Básica:
ATKINS, Peter. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2011.
BETELLHEIM, Frederick A. Introdução a Química Geral. São Paulo: Cengage, 2012.
BROWN, Laurence S. Química Geral Aplicada a Engenharia. São Paulo: Cengage, 2010.
Bibliografia Complementar:
ALLINGER, N. L. Química Orgânica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
CARDOSO, Arnaldo A. Introdução a Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2009
KOTZ, John C. Química Geral e Reações Químicas. São Paulo: Cengage, 2010. Vol. 1
MAIA, Daltamir J. Química Geral: Fundamentos. São Paulo: Prentice Hall, 2008.
MORAN, Michael J. Introdução à engenharia de sistemas térmicos: termodinâmica, mecânica
dos fluidos e transferência de calor. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
CULTURA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO
A relação Homem-natureza como determinante da formação de valores culturais: culturas
nômades e culturas sedentárias. Agrupamentos humanos, desenvolvimento sócio-econômico e
a predominância de valores: a evolução dos conceitos ambientalistas. A questão ambiental nas
sociedades contemporâneas: aspectos econômicos, sociais, políticos e filosóficos. O conceito
de desenvolvimento e sustentabilidade ambiental.
Bibliografia Básica:
CAVALCANTI, Clovis. Desenvolvimento e Natureza. São Paulo: Cortez, 2002
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COSTA, Lara C. Cultura e Natureza: Tribos Urbanas e Povos Tradicionais. Rio de Janeiro:
Garamound, 2011.
VEIGA, Jose E. Meio Ambiente e Desenvolvimento. São Paulo: Senac, 2009.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, Isabel C. M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo:
Cortez, 2011.
MATOS, Regiane A. Historia e Cultura Afro Brasileira. São Paulo: Contexto, 2007.
MORAES, A C R. Meio Ambiente e Ciências Humanas. Curitiba: Annablume, 2005.
MORAN, Emílio F. Meio Ambiente e Ciências Sociais. São Paulo: Senac, 2011.
PRADO JUNIOR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Cia das Letras, 2011.
2º SEMESTRE
CÁLCULO II
Fornecer noções básicas das Equações diferenciais e os métodos de resolução. Introduzir a
noção de antidiferenciação vistos nos Teoremas Fundamentais do Cálculo. Conceituar e
desenvolver aplicações práticas de funções e derivadas. Habilitar ao aluno ao uso de
ferramentas matemáticas a ser usada como aplicações nas suas áreas.
Bibliografia Básica:
HUGHES-HALLET. Cálculo Aplicado. Vol.1. LTC, 2012.
HUGHES-HALLET. Cálculo: A uma e a várias variáveis. Rio de Janeiro: LTC, 2011. Vol.1.
HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
(Tópicos Avançados).
Bibliografia Complementar
AVILA, Geraldo S. S. Cálculo das Funções de uma Variável. Vol.1. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo. São Paulo: Makron Books, 1992.
HOWARD, Alan. Cálculo: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
HUGHES-HALLET. Cálculo de uma Variável. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. v. 2. São Paulo: Harbra, 1994.
INTRODUÇÃO À COMPUTAÇÃO PARA ENGENHARIA AMBIENTAL
Evolução histórica do desenvolvimento dos computadores. Noções básicas de estruturas de
sistemas de computação. Introdução aos elementos básicos da teoria dos algoritmos.
Introdução as estruturas básicas de programação algorítmica. Construção de algoritmos por
refinamentos sucessivos. Prática de programação estruturada. As estruturas básicas da
linguagem C – definição de variável, comandos de entrada e saída, estruturas de controle,
declaração de subprogramas e manipulação de arquivos. Utilização de bibliotecas. Aplicações
utilizando técnicas de programação eficiente. Transcrição dos algoritmos em linguagem C.
Revisão dos conceitos básicos sobre linguagem de programação, algoritmos e programas.
Aplicações em engenharia ambiental.
Bibliografia Básica:
ALVES, Willian P. Informática Fundamental: Introdução ao processamento de dados. São
Paulo: Érica, 2010.
BENINI FILHO, Pio A. Informática: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica, 2010.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8.ed. São Paulo: Campus,
2011.
Bibliografia Complementar:
ALVES, William P. Lógica de Programação de Computadores. São Paulo: Érica, 2010.
ASCENCIO, Ana F. G. Fundamentos da Programação de Computadores: Algoritmos, Pascal e
C/C++. 3ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
CASTRO, J. Linguagem C na Prática. São Paulo: Ciência Moderna, 2008.
38
GOMES, Luiz A. Excel para Engenheiros. São Paulo: Visual Books, 2009.
SILVA, Osmar Q. Estruturas de Dados e Algoritmos Usando C: fundamentos e aplicações. São
Paulo: Ciência Moderna, 2008.
FÍSICA II
Teoria: Cinemática; Leis de Newton; Trabalho e Energia; Estática de Fluidos; Dinâmica de
Fluidos; Conservação da quantidade de movimento; Gravidade e atmosfera; Oscilações; Ondas
sísmicas; Corpos rígidos, Rotação, Momento angular; Temperatura, Teoria Cinética dos gases;
Calor; 1a. Lei da Termodinâmica; Balanço de Energia na Terra e Aquecimento do Globo
Terrestre.
Bibliografia básica:
BREITHAUPT, Jim. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de Física. Rio de Janeiro: LTC. 2009.
Vol.2.
TIPLER, P. A. Física para Cientistas e Engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V.1.
Bibliografia Complementar:
CHAVES, Alaor. Física Básica: Eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
CUTNEL, John D. Física. Rio de Janeiro: LTC, 2006. Vol.1.
CAVALCANTE, Mariza A. Física Moderna Experimental. São Paulo: Manole, 2010.
KNIGHT, Randall D. Física: Uma Abordagem Estratégica. Eletricidade e Magnetismo. Porto
Alegre: Bookman, 2009. Vol.3.
PAUL, Clayton R. Eletromagnetismo para engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
Linguagem, Comunicação e Expressão; Introdução à Semântica; Pontuação; Concordância
verbal; Regência Verbal e Nominal; O texto dissertativo-argumentativo; Colocação Pronominal.
Bibliografia Básica:
CUNHA, C. Nova gramática do português contemporâneo. São Paulo: Nova Fronteira, 2001.
MARTINS, D. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo:
Atlas, 2011.
INFANTE, U. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003.
Bibliografia Complementar:
BARROS, E.M., Gramática da Língua Portuguesa, São Paulo: Atlas, 1995;
COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FIORIN, José Luís. Para Entender o texto. São Paulo: Ática, 2007.
INFANTE, U. 36 lições de gramática. São Paulo: Scipione, 2003.
MANGUEL, A. Uma história da leitura. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
ECOLOGIA
Ecologia, Ecossistemas, Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica, Pirâmides ecológicas,
Fatores limitantes, Dinâmica das populações, Interações ecológicas, Conceitos de habitat e
nicho ecológico, Estrutura das comunidades e sucessão, Princípios de fluxo de energia, Energia
e diversidade, Modelos de fluxo de energia em diferentes ecossistemas (sistemas terrestre e
aquático, áreas urbanas e rurais), Aplicações de ecologia.
Bibliografia Básica:
BEGON, Michael. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.
BARBAULT, Robert. Ecologia Geral: estrutura e funcionamento da biosfera. Petrópolis: Vozes,
2011.
ODUM, Eugene. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara, 2010.
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Bibliografia Complementar:
BARRET, Gary W. Fundamentos de Ecologia. São Paulo: Pioneira, 2008.
CAMPOS, Renata. Práticas em Ecologia. São Paulo: Holos, 2012.
MANSOLDO, Ana. Educação Ambiental na Perspectiva da Ecologia. São Paulo: Autêntica,
2012.
MILLER JR. Ecologia e Sustentabilidade. São Paulo: Cengage, 2012.
RICKLEFS, R.E. Economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
INGLÊS INSTRUMENTAL
Estudo da língua inglesa em sua estrutura básica, através de textos gerais. Glossário de termos
gerais e técnicos. Compreensão da lingual inglesa e de seus termos técnicos frequentemente
empregados na área de Engenharia.
Bibliografia básica:
LIMA, Denilson de. Gramática de uso da Língua Inglesa. São Paulo: Campus, 2010.
MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental. Mod.1 e 2. São Paulo: Textonovo, 2002.
VARIOS AUTORES. Leitura em Língua Inglesa. São Paulo: Disal, 2010.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Rubens Q. As palavras mais comuns da Língua Inglesa. São Paulo: Novatec, 2004.
DISAL. Collins: Dicionário Prático. São Paulo: Disal, 2012.
GALLO, Ligia R. Inglês Instrumental para Informática. Mod1. São Paulo: Ícone, 2008.
LACHANCE, Julie. Inglês Básico. São Paulo: Alta Books, 2012.
MARQUES, Amadeu. New English 1 e 2: um clássico no ensino de inglês. São Paulo: Disal,
2012.
GEOLOGIA E SOLOS
Aspectos de geoquímica. Minerais. Tipos rochosos. Tectônica. Geomorfologia. Processos
geológicos e de intemperismo. Aquíferos. Formas de representação. Geologia de engenharia.
Mecânica dos solos. Mecânica das rochas. Mapeamento geotécnico. Aplicações dos estudos
geotécnicos em engenharia ambiental.
Bibliografia básica:
ALBAREDE, Francis. Geoquímica: uma introdução. São Paulo: Oficina de textos, 2011.
POPP, J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
MONROE, James S. Fundamentos de Geologia. São Paulo: Cengage, 2009
Bibliografia complementar:
BITTAR, Omar Yazbek. Meio Ambiente e Geologia. São Paulo: Senac, 2010
BOSCOV, Maria E. Geotecnia Ambiental. São Paulo: Oficina de Texto. 2008
CARMIGUINANI, Luigi. Fundamentos de Mecânica dos Solos e das Rochas. São Paulo: Oficina
de Textos, 2009.
KENITIRO, Suguio. Geologia do Quartenário e Mudanças Ambientais. São Paulo: Oficina de
Textos. 2010.
KENITIRO, Suguio. Geologia Sedimentar. São Paulo: Edgard Blucher. 2004.
SANTOS, Alvaro R. Geologia da Engenharia. Rio de Janeiro: O Nome da Rosa, 2010.
3º SEMESTRE
CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL: BACIA HIDROGRÁFICA
Características dos meios físico, biológico e antrópico. Formas de representação e
apresentação das informações das características ambientais. Caracterização ambiental e sua
aplicação em uma bacia hidrográfica. Determinação das suscetibilidades e vocações do meio
ambiente e o conceito de sustentabilidade ambiental. Aplicações gerais: aplicar o conteúdo das
40
demais disciplinas do segundo período em exercícios ou estudos de casos que possibilitem o
entendimento global da caracterização ambiental.
Bibliografia Básica:
BOTKIN, Daniel B. Ciência Ambiental: terra, um planeta vivo. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
MIHELCIC, James R. Engenharia Ambiental: fundamentos, sustentabilidade e projeto. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
GUERRA, Antonio J. T. Geomorfologia e Meio Ambiente. São Paulo: Bertrand, 2008.
Bibliografia Complementar:
DIAS, Nildo da S. Recursos Hídricos: usos e manejos. São Paulo: Livraria da Física, 2012.
ESPINDOLA, Evaldo. Bacia Hidrográfica: diversas abordagens em pesquisa. São Paulo: Rima,
2004.
FLORES, Nilton C. Sustentabilidade Ambiental em suas Múltiplas Faces. São Paulo: Millenium,
2012.
GARCEZ, Lucas N. Hidrologia. São Paulo: Edgard Blucher, 2008.
GUERRA, A. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: Uma atualização de bases e conceitos. São
Paulo: Bertrand, 2002.
TÉCNICAS DE REPRESENTAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
Elementos do meio ambiente e sua representação cartográfica. Conceitos de Geometria no
espaço. Sistemas de projeções cartográficas. Sistemas de coordenadas geográficas.
Orientação sobre a superfície terrestre. Escalas. Cartografia analítica e temática – mapas
topográficos, mapa de canais de drenagem, mapas geológicos, mapas de solos, mapas de
relevo. Conceitos de precisão e exatidão em cartografia.
Imagens de sensores remotos – imagens de satélite e radar. Fotografias aéreas - tipos, usos e
aplicações, fotogrametria, fotointerpretação, ortofotos. Noções de representação cartográfica
em ambiente SIG.
Bibliografia Básica:
FITZ, Paulo R. Cartografia Básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
MARTINELLI, M. Mapas de Geografia e Cartografia Temática. São Paulo: Contexto, 2010.
ZUQUETTE, L. V.; GANDOLFI, N. Cartografia Geotécnica. São Paulo: Oficina de Textos, 2004.
Bibliografia Complementar:
BLASCHKE, Thomas. Sensoriamento Remoto e Sig Avançados. São Paulo: Oficina de Textos.
2007.
CASACA, João M. Topografia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
NOVO, Evlyn. Sensoriamento Remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher,
2010.
PASINI, Elza Y. Alfabetização Cartográfica e a Aprendizagem de Geografia. São Paulo: Cortez,
2012.
MCCORMICK, Topografia. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
ÁLGEBRA LINEAR E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Propriedades Gerais de Matrizes: Produto, Inversa. Espaço Euclidiano n-dimensional. Espaços
vetoriais e subespaços. Espaço gerado. Dependência e independência linear. Base e
dimensão. Transformações lineares. Fundamentos de equações diferenciais. Sistemas de
equações homogêneas e não homogêneas. Matriz fundamental e base de soluções. Sistemas
de equações diferenciais lineares com coeficientes constantes. Autovalores e autovetores de
matrizes. Matriz fundamental de sistemas com coeficientes constantes. Base de soluções para
equações de ordem n. Sistemas não homogêneos e fórmula da variação das constantes.
Equações de ordem n não homogêneas.
Bibliografia Básica:
HILL, David R. Introdução a Álgebra Linear com Aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
41
KOLMAN, B. Introdução a álgebra linear com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2012
STRANG, G. Álgebra linear e suas aplicações. São Paulo: Cengage, 2011
Bibliografia Complementar:
DE MAIO, W. Fundamentos de matemática: espaços vetoriais, aplicações lineares e bilenares.
Rio de Janeiro: LTC, 2006.
DE MAIO. Waldemar. Álgebra: estruturas algébricas básicas e fundamentos da teoria dos
números. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
KULHKAMP, Nilo. Matrizes e Sistemas de Equações Lineares. Florianópolis: UFSC, 2011.
LORETO Jr., Armando P. Álgebra Linear e suas Aplicações. Rio de Janeiro: LCTE, 2009.
SHOKRANIAN, Salahodin. Uma Introdução a Álgebra Linear. São Paulo: Ciência Moderna,
2009.
POLUIÇÃO AMBIENTAL
Composição e estrutura da atmosfera. Classificação dos poluentes. Fontes e efeitos da poluição
atmosférica. Padrões de qualidade do ar. Ventilação industrial. Métodos de controle da poluição
atmosférica; equipamentos de controle. Meteorologia e poluição atmosférica. Estabilidade do ar.
Transporte e dispersão de poluentes atmosféricos. Monitoramento de poluentes atmosféricos.
Bibliografia Básica:
DERISIO, Jose C. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos,
2012.
FELLENBERG, Gunter. Introdução aos Problemas da Poluição Ambiental. São Paulo: EPU.
VIEIRA, Deise R. Poluição do Ar: Indicadores Ambientais. São Paulo: E-Papers, 2009.
Bibliografia Complementar:
ARCHIBALD, J. M. Ventilação Industrial e controle da Poluição. Rio de Janeiro: LTC.
BIANCHINI JUNIOR, Irineu. Ciência do Ambiente: conceitos básicos em ecologia e poluição.
São Carlos: Edufscar, 2010.
BONELLI, Claudia. Meio Ambiente, Poluição e Reciclagem. São Paulo: Edgard Blucher, 2010.
FERREIRA, Artur G. Meteorologia Prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
TOMAZ, P. Poluição difusa. São Paulo: Navegar, 2006.
BALANÇOS DE MASSA E ENERGIA
Introdução: Unidades e dimensões; Variáveis de processo. II - Fundamentos do Balanço
Material: Classificação dos processos; Balanço total de massa em processos com e sem reação
química; Gases, vapores e líquidos; III - Fundamentos do Balanço de Energia: Formas de
energia: a 1a lei da Termodinâmica. Balanço de energia em sistemas fechados. Balanço de
energia em sistemas abertos no estado estacionário. Tabelas de dados termodinâmicos.
Balanço de energia em sistemas de uma única fase e com mudanças de fase. Cartas de
umidade e seus usos.
Bibliografia Básica:
FELDER, R.M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios Elementares dos Processos Químicos. Rio de
Janeiro: LTC, 2005.
HIMMELBLAU, D. M. Engenharia Química Princípios e Cálculos. Rio de Janeiro: Prentice-Hall,
1998.
MAIA, D. Prática de química para engenharias. Rio de Janeiro: Alínea e Átomo, 2008
Bibliografia Complementar:
BORGNAKKE, Claus. Fundamentos da Termodinâmica. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
BROWN, Laurence S. Química Geral Aplicada a Engenharia. São Paulo: Cengage, 2010.
INCROPERA, Frank P. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. LTC, 2008.
MAIA, D. Práticas de Química para Engenharias. São Paulo: Alínea e Átomo, 2008
YUNUS, A. Transferência de Calor e Massa: uma abordagem prática. São Paulo: McGraw Hill,
2012.
42
QUÍMICA ORGÂNICA
Teoria estrutural: orbitais atômicos e moleculares, o modelo da Química Quântica, orbitais
híbridos, a ligação covalente. Alcanos e cicloalcanos, propriedades físicas, análise
conformacional. Petróleo-fracionamento. Alcenos, propriedades, ressonância. Alcanos e
alcenos: atuação como poluentes orgânicos. Compostos aromáticos, ressonância, atuação
como poluentes orgânicos. Ácidos e Bases de Lewis. Interações intermoleculares de poluentes
orgânicos com água, com sedimento, com outros compostos orgânicos etc Partição de
compostos orgânicos: água/solo, água/ar, água/composto orgânico. Haletos de alquila. Álcoois,
fenóis, éteres, propriedades (interações intermoleculares, propriedades físicas, solubilidade),
atuação como poluentes orgânicos. Fontes alternativas de energia: álcool e outras fontes.
Compostos orgânicos contendo nitrogênio, enxofre, fósforo: propriedades (interações
intermoleculares, propriedades físicas, solubilidade), atuação como poluentes orgânicos. Ácidos
carboxílicos.
Bibliografia Básica:
BARBOSA, Luiz C. A. Introdução a Química Orgânica. São Paulo: Prentice Hall, 2010.
CONSTANTINO, M. G. Química orgânica: curso básico universitário. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Vol.1.
RISSATO, Sandra R. Química Orgânica: compreendendo a ciência da vida. São Paulo: Átomo
& Alinea, 2010.
Bibliografia Complementar:
KOTZ, John C. Química geral e reações químicas. 5. ed. São Paulo: Thomson, 2006.
FARIAS, Robson F. Elementos de Química Quântica. São Paulo: Átomo&Alínea, 2011.
ALLINGER, Química orgânica. Rio de Janeiro: LTC,
BROWN, Laurence S. Química Geral Aplicada a Engenharia. São Paulo: Cengage, 2010.
BRUICE, P. Y. Química orgânica, v. 1. São Paulo: Prentice Hall, 2006
ESTATÍSTICA
Análise Exploratória de Dados (Estatística Descritiva). O espaço probabilístico. Modelos
probabilísticos. Dependência e independência de eventos. Eventos condicionados. Variáveis
aleatórias unidimensionais e n-dimensionais. Distribuições de probabilidade. Funções de
variáveis aleatórias. Esperança matemática. Momentos. Covariância e correlação. Teorema do
limite central. Estimação de parâmetros. Testes de hipóteses. Testes de aderência. Regressão
linear.
Bibliografia Básica:
MONTGOMERY, Douglas C. Estatística Aplicada a Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
MONTGOMERY, Douglas C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. Rio de
Janeiro: LTC. 2012.
MOORE, David. S. A Estatística Básica e sua pratica. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
Bibliografia Complementar:
DOMINGUES, Osmar. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2011.
HINNES, William W. Probabilidade e Estatística na Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
MENDES, Flavia C. T. Probabilidade para Engenharias. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
MOORE, David S. Introdução a Pratica da Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
TRIOLA, Mario F. Introdução a Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
4º PERÍODO
CLIMATOLOGIA APLICADA À ENGENHARIA AMBIENTAL
Introdução ao estudo do clima. Conceitos e definições: clima e tempo. Meteorologia e
Climatologia. Transferência meridional de energia na Terra e a formação da circulação geral da
atmosfera. As massas de ar atuantes no Brasil. Interpretação de fenômenos atmosféricos: tipos
43
de massas de ar, frentes atuantes, vigor, duração e intensidade das massas de ar na
retaguarda de frentes polares. Fundamentos e conceitos de física ambiental na atmosfera.
Interpretação de imagens de satélites, acompanhamento das condições do tempo. Os
elementos do clima e os fatores geográficos de modificação das condições do tempo. Os
elementos do clima e os fatores geográficos de modificação das condições iniciais do clima.
Sistemas de aquisição de dados meteorológicos: estações clássicas e automáticas. Noção de
rítmo climático. Definição de episódios climáticos com base nos Tipos de Tempo aplicados à
Engenharia Ambiental por meio de estudos e da análise do Meio Ambiente e do Ambiente
Construído.
Bibliografia Básica:
AYOADE, J. Introdução à Climatologia para os Trópicos. São Paulo: Bertrand Brasil, 2004.
CAVALCANTI, Nelson J. Tempo e Clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
MENDONÇA, Francisco. Climatologia: noções básicas e climas no Brasil. São Paulo: Oficina de
Textos, 2008.
Bibliografia Complementar:
CONTI, Jose B. Clima e Meio Ambiente. São Paulo: Saraiva, 2011.
FERREIRA, A. G. Meteorologia prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
GALVINCIO, Josicleda G. Mudanças Climáticas e Modelos Ambientais. Teresina: UFPE, 2012.
MENDONÇA, Francisco. Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2003.
VEIGA, José. E. Aquecimento Global. São Paulo: Senac, 2011.
TERMODINÂMICA
Conceitos e Definições. Propriedades das Substâncias Puras. Primeira Lei da Termodinâmica.
Trabalho e Calor. Energia Potencial. Energia Cinética. Energia Interna U e Entalpia H. DU e DH
para Mudanças Físicas. DU e DH em Sistemas com Reações Químicas ou Nucleares.
Reservas de Energia e seu Uso. O Gás Ideal e a Primeira Lei. Fluidos de Engenharia.
Escoamento em Regime Permanente. Sistemas com Fluxos em Regime Transiente. A Segunda
Lei. Gases Ideais e a Segunda Lei. Entropia e os Fluidos de Engenharia. Exergia ou
Disponibilidade. Equilíbrio de Fase. Membranas, Energia Livre e Função Trabalho. Equilíbrio
das Reações Químicas. Entropia e Informação.
Bibliografia Básica:
BORGNAKKE, Claus. Fundamentos da Termodinâmica. São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
LUIZ, Adir M. Termodinâmica: Teoria e Problemas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
MORAN, Michel J. Princípios de Termodinâmica para Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Bibliografia Complementar:
HALLIDAY, David. RESNICK, Robert. Fundamentos de Física. Rio de Janeiro: LTC. 2009.
Vol.2.
TIPLER, P. A. Física para Cientistas e Engenheiros: mecânica, oscilações e ondas,
termodinâmica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V.1.
MORAN, Michael J. Introdução à engenharia de sistemas térmicos: termodinâmica, mecânica
dos fluidos e transferência de calor. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
KOTZ, John C. Química Geral e Reações Químicas: Vol. 1 São Paulo: Cengage, 2010.
INCROPERA, Frank P. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. Rio de Janeiro:
LTC, 2008.
MÉTODOS NUMÉRICOS E COMPUTACIONAIS
Desenvolvimento de algoritmos, estruturas condicionais e de repetição, noções básicas de
algoritmos básicos: Iteração, soma de vetores, produto de matrizes. Manipulação de vetores e
matrizes. Estruturação de um programa em sub-rotinas. Estudo de uma linguagem equivalente
ao MATLAB (SCILAB ou OCTAVE). Estudo do erro de arredondamento. Métodos numéricos
para a determinação de zeros de funções: método da bisecção e Newton para equações em
44
uma variável. Métodos diretos e iterativos para solução de sistemas lineares: Métodos de
Eliminação de Gauss, Gauss com Pivotamento, Métodos de Gauss-Seidel, Jacobi e SOR.
Autovalores e Autovetores: Método das potências, Métodos para cálculo de autovalores de
matrizes simétricas. Aplicação da linguagem de programação (SCILAB ou OCTAVE) na solução
de problemas de cálculo numérico.
Bibliografia Básica:
CHAPMAN, Stephen J. Programação em Matlab para Engenheiros. São Paulo: Cengage, 2010.
BURDEN, Richard L. Análise Numérica. São Paulo: Cengage, 2008.
PAZ, Alvaro P. Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: LCTE, 2010
Bibliografia Complementar:
CHAPRA, Steven. Métodos Numéricos para Engenharia. São Paulo: McGraw Hill. 2008
CLAUDIO, Dalcidio Moraes. Calculo numérico computacional: teoria e prática. 3ed. São Paulo:
Atlas, 2000.
FARRER, H. Programação Estruturada de Computadores: Algoritmos Estruturados. Rio de
Janeiro: LTC, 2004
HOLLOWAY, James P. Introdução a Programação para Engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
MARKENZON, Lilian. Estrutura de Dados e seus Algoritmos. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
IMPACTOS E ADEQUAÇÃO AMBIENTAL
Utilização dos recursos ambientais nos diferentes processos produtivos. Qualidade ambiental.
Poluentes e contaminantes. Poluentes conservativos e não conservativos e seus efeitos.
Critérios e padrões de qualidade. Legislação específica. Critérios e padrões de emissão.
Enquadramento e classificação do recurso natural em função do uso. Poluição dos ambientes
naturais: água, ar e solo. Caracterização das diferentes ações que geram impactos ambientais.
Possibilidade de adequação ambiental.
Bibliografia Básica:
SANCHEZ, Luiz H. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
SEWELL, Granville H. Administração e Controle da Qualidade Ambiental. São Paulo: EPU.
SANTOS, Luciano M. Avaliação Ambiental de Processos Ambientais. São Paulo: Oficina de
Textos, 2011.
Bibliografia Complementar:
BIANCHINI JUNIOR, Irineu. Ciência do Ambiente: conceitos básicos em ecologia e poluição.
São Carlos: Edufscar, 2010.
DEMAJOROVIC, Jacques. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. Senac, 2010.
DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 2 ed. São Paulo: Signus, 2000.
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. Atlas, 2011.
PHILIPPI JR., A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento
sustentável. Rio de Janeiro: Manole, 2004.
MICROBIOLOGIA E BIOQUÍMICA
Introdução ao metabolismo microbiano. Características morfológicas das células procarióticas e
eucarióticas. Bioenergética e biossíntese celular. Condições nutricionais e físicas para o
crescimento microbiano. Crescimento e metabolismo microbiano. Bioquímica microbiana.
Evolução e filogenia microbiana. Ecologia dos microrganismos. Interações microbianas.
Biodegradação microbiana. Processos biológicos de tratamento de águas e resíduos.
Biorremediação. Indicadores Biológicos. Métodos clássicos e avançados para o estudo de
microrganismos de interesse ambiental.
Bibliografia Básica:
RIBEIRO, M. C. Microbiologia Prática. São Paulo: Atheneu, 2011.
LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011.
TRABULSI, L. R. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 2008.
45
Bibliografia Complementar:
BARBOSA, H. R.. Microbiologia Básica. São Paulo: Atheneu, 2006.
BERG, Jeremy M. Bioquímica Fundamental. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
LIBANEO, Marcelo. Fundamentos de Qualidade e Tratamento de Água. São Paulo: Átomo,
2010.
TORRES, Bayardo B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011.
TORTORA, Gerard J. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2012.
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Introdução: Unidades e dimensões. Homogeneidade dimensional. Conversão de unidades. 2Estática dos Fluidos: Lei de Pascal. Variação da pressão. Medidas de pressão. Manometria.
Flutuação. 3-Princípios Fundamentais: Mecanismos de transferência (difusão, convecção e
radiação). Viscosidade. Fluidos. Leis de conservação. 4-Formulação Diferencial: Equações de
conservação de massa e energia. 5-Concentração, Velocidade e Fluxos. 6-Análise Diferencial
dos Escoamentos: Equações da quantidade de movimento. Uso das equações de movimento.
Bibliografia Básica:
BRAGA FILHO, Washington. Fenômenos de Transporte para Engenharia. Rio de Janeiro: LTC,
2012.
CANEDO, Eduardo L. Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
LIVI, Celso Pohlmann. Fundamentos de Fenômenos de Transporte. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
ASSI, Tufy M. Fundamentos de Mecânica dos Fluidos: fundamentos e aplicações. LTC, 2004.
BISTAFA, Silvio R. Mecânica dos Fluidos. Edgard Blucher, 2010.
INCROPERA, Frank P. Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa. LTC, 2008.
SISSOM, L.E.; PITTS, D.R. Fenômenos de Transporte. Ed. Guanabara, 1988.
YUNUS, A. Transferência de Calor e Massa: uma abordagem prática. McGraw Hill, 2012.
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Introdução à teoria das estruturas. Determinação de esforços solicitantes e reativos em
estruturas isostáticas lineares: vigas e treliças. Tensões normais devidas a cargas axiais. Lei de
Hooke. Flexão de vigas de seção simétrica. Tensões normais e de cisalhamento. Deformação
na flexão, linha elástica. Flambagem de barras de seção simétrica. Estruturas planas
deslocáveis: móveis.
Bibliografia Básica:
HASHEMI, Javad. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. Porto Alegre:
Bookman, 2012.
HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. São Paulo: Prentice Hall, 2010.
SARKIS, M. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. São Paulo: Érica, 2008
Bibliografia Complementar:
KITTEL, C. Introdução à Física do Estado Sólido. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
NEWELL, James A. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. Rio de
Janeiro: LTC, 2010.
NUNES, Laerce de P. Materiais: Aplicações de Engenharia, seleção e Integridade. São
Paulo: Interciencia, 2012.
PINTO, Carlos de S. Curso Básico de Mecânica dos Sólidos. São Paulo: Oficina de Textos.
2008.
SHACKELFORTD, James F. Ciência dos Materiais. São Paulo: Pearson, 2010.
46
5º SEMESTRE
ECONOMIA
Fundamentos Básicos de Macroeconomia. O comportamento oferta e demanda. Elasticidades
da demanda; Medidas macroeconômicas; Macroeconomia como ciência. Renda Nacional:
Produção, Distribuição e Alocação; Dinâmica de bens e serviços - fluxo circular; Fluxo e
estoques na macroeconomia; Poupança e investimento - introdução; Taxa de juros. A Moeda:
Natureza, Oferta e Procura; Origens e funções da moeda; Agregados monetários; O processo
de criação de moeda; Teoria quantitativa da moeda. Macroeconomia e Flutuações Econômicas;
Demanda e oferta agregada; Mercado de bens e serviços - IS; Mercado monetário - LM; Modelo
IS-LM; Oferta agregada - Modelos. Noções de Finanças; Sistema financeiro nacional; Políticas
monetária, fiscal e cambial; Instrumentos de política monetária; Dinâmica do mercado
financeiro; Mercado financeiro internacional.
Bibliografia Básica:
GREMAUND, Amaury Patrick. Manual de Economia. 4ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
VASCONCELLOS, Marco Antonio S. Fundamentos de economia. 2ed. São Paulo: Saraiva,
2004.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução a economia. 19ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Bibliografia Complementar:
FORTUNA, E. Mercado Financeiro. 14ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
MANKIW, G. Macroeconomia. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
SACHS J.: LARRAN, F. Macroeconomia em uma economia Global. São Paulo: Makron Books,
2000.
SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. 10ed. São Paulo: Best Seller, 2002.
649p.
MANKIW, G. Introdução à Economia, Princípios de Micro e Macroeconomia. Rio de Janeiro:
Campus, 1999.
HIDRÁULICA
Reservatórios. Água Doce no Brasil e no Mundo. Hidrologia, Recursos Hídricos e Balanço
Hídrico. Águas Atmosféricas. Umidade Atmosférica e Precipitação. Evaporação e
Evapotranspiração. Dados Hidrológicos. Hidrologia Estatística Aplicada à Precipitação. Chuvas
Intensas. A Problemática das Enchentes. Escoamento Superficial. Água Subterrânea.
Bibliografia Básica:
REBOUÇAS, A. C. et al. Águas Doces do Brasil – Capital Ecológico, Usos e Conservação, 2a.
ed. Escrituras Editora, São Paulo, 2002.
GARCEZ, L. N. e ALVAREZ, G. A. – Hidrologia, Editora Edgard Blücher, ISBN 8521201699,
304 pgs, 2004.TUCCI, C.E.M. (organizador) - Hidrologia, Ciência e Aplicação, Coleção ABRH
de Recursos Hídricos, vol. 4, EDUSP/ABRH, 1993.
VILLELA, S.M. & MATTOS, A. - Hidrologia Aplicada, McGraw-Hill do Brasil, 1975: 245
p.LINSLEY, R.K.; FRANZINI, J.B. – Eng. de Recursos Hídricos, McGraw-Hill do Brasil, EDUSP,
1978: 793 p.
Bibliografia Complementar:
LENCASTRE, A. Hidráulica Geral. Porto Alegre, Blücher, 1983.
CHOW, Ven Te. Open Channel Hydraulics. Tokyo, Mc Graw-Hill, 1959.
QUINTELA, A. C. Hidráulica. Lisboa, Fundação C . Gulbenkian, 1981.
DAKE, J. Essentials of Engineering Hydraulics. London, Macmillan Press, 1974.
HWANG, N. Fundamentos de Sistemas de Engenharia Hidráulica. Rio, Prentice Hall, 1984.
47
CINÉTICA APLICADA E CÁLCULO DE REATORES
Conceitos Básicos de Cinética Bioquímica; Cinética Enzimática; Cinética Microbiológica;
Obtenção e Avaliação de Dados Cinéticos; Introdução ao Projeto de Reatores e Biorreatores;
Reatores Ideais Descontínuos e Contínuos. Escoamento Não Ideal em Reatores. Análise de
Biorreatores Heterogêneos para Tratamento de Águas Residuárias.
Bibliografia Básica:
BORZANI, W., Schmidell Netto, W., Lima, U.A., Aquarone, E. Biotecnologia Industrial: Volume
2: Engenharia Bioquímica. Edgard Blücher, São Paulo, 2001.
FOGLER, H.S. Elementos de Engenharia das Reações Químicas. 3ª edição. LTC, RJ, 2002
LEVENSPIEL, O. Engenharia das Reações Químicas. 3ª edição. Edgard Blücher, São Paulo,
2000.
Bibliografia Complementar:
DA SILVEIRA, B.I. Cinética Química das Reações Homogêneas. São Paulo: Edgard Blücher,
1996.
ATKIS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente.
Porto Alegre: Bookman, 2006.
CASTELLAN, Gilbert W. Físico-química. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1973.
ATKINS, Peter William. Físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 3v
BARROW, G. M., “Physical Chemistry”, 6a Ed., McGraw-Hill, N.Y., 1996.
ANÁLISE AMBIENTAL
Conceitos e práticas aplicadas à gestão territorial sob ponto de vista ambiental. Base de
referência sustentável. Ecologia da Paisagem. Classes de capacidade de uso da terra. Aptidão
agrícola das terras. Zoneamento Ambiental. Zoneamento Ecológico-Econômico.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Diretrizes metodológicas para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil. Brasília:
Ministério do Meio Ambiente.2003.
METZGER, J.P. Estrutura da paisagem e fragmentação: análise bibliográfica. An. Acad. Bras.
Ci ., v. 71, n. 3-I, p. 445-463.1999.
SOUZA M.P.; Base de Referência Sustentável. Apostila EESC – USP. 2006.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, Rozely F. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos,
2004.
SILVA, João S. V.; SANTOS, Rozely F. Zoneamento para planejamento ambiental: vantagens e
restrições de métodos e técnicas. Cadernos de Ciência e Tecnologia, v. 21, n. 2, p. 221-263,
mai/ago, 2004.
PRIMACK, Richard B.; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. Londrina, 2001.
PHILIPPI JR, Arlindo, ROMÉRO, Marcelo de A., BRUNA, Gilda C. Curso de Gestão Ambiental:
Fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri, São Paulo: Manole, 2005.
DEMAJOROVIC, J., VILELA JUNIOR, A. Modelos e Ferramentas de Gestão Ambiental. São
Paulo: SENAC, 2006.
AÇÕES MITIGADORAS DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Significado da adoção de medidas mitigadoras. Identificação das ações mitigadoras frente às
características do meio ambiente e das atividades. A adoção de medidas mitigadoras e suas
relações com o monitoramento e com a gestão ambiental. Estudos de casos e exemplos
práticos que relacionem as disciplinas do quarto ano entre si e com o tema.
Bibliografia Básica:
TOMMASI, L.R.. Estudo de Impacto Ambiental. CETESB e Terraghaph, 1993.
MAIA.. Manual de avaliação de Impactos ambientais. Curitiba. IAP.GTZ,1992.
48
CASTELLANO, E.G.; CHAUDHRY, F. H. edit. Desenvolvimento sustentado: problemas e
estratégias. EESC, 2000.
Bibliografia Complementar:
MOTA, S. Preservação e Conservação de Recursos Hídricos. ABES. sq. edição.1995.
MILLER Jr., G. Tyler. Ciência Ambiental. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
RENOVÁVEIS. Termo de Referência ELPN/Ibama Nº 017/99 - Termo de Referência para a
Elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e Respectivo Relatório de Impacto Ambiental, para
a Unidade 3 da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto. Rio de Janeiro, 1999.
GUERRA, AJT; CUNHA, SB., (orgs.). Impactos Ambientais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2001.
TAUK, Sâmia Maria. ANÁLISE AMBIENTAL: Uma visão multidisciplinar. São Paulo: UNESP.
206p.
OPERAÇÕES UNITÁRIAS E PROCESSOS NA ENGENHARIA AMBIENTAL
Fluxogramas gerais de estações de tratamento de águas residuárias e de águas para
abastecimento. Balanços de massa e energia em sistemas de tratamento. Separação sólidolíquido: coagulação e floculação, gradeamento e peneiramento, sedimentação, filtração.
Adsorção. Troca iônica. Processos com membrana.
Bibliografia Básica:
DANIEL, L. A. (Coord.). Processos de desinfecção e desinfetantes alternativos na produção de
água potável. São Paulo: Rima Editora. 2000.
PHILIPPI JR., A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um desenvolvimento
sustentável. Rio de Janeiro: Manole, 2004.
SPERLING, M.V. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. UFMG, 1996.
Bibliografia Complementar:
REALI, M.A.P. (Coordenador) - Noções Gerais de Tratamento e Disposição Final de Lodos de
Estações de Tratamento de Água. ABES - Projeto PROSAB, Rio de Janeiro, Brasil, 2000
GOMIDE, Reynaldo. Operações Unitárias: separações mecânicas. v. 3. São Paulo: Edição do
autor, 1980.
FREIRE, J. T., GUBULIN, J. C. Tópicos especiais de sistemas particulados. v. 2. São Carlos:
Edição dos autores, 1986.
McCABE, Warren L., SMITH, Julian C. Operaciones básicas de ingeniería química. v. 2.
España: Editorial Reverté, 1981.
COULSON, J. M., RICHARDSON, J. F. Chemical engineering: particle technology and
separation processes. v. 2. 4 ed. Butterworth Heinemann, 1991.
AVALIAÇÃO DE VIABILIDADE AMBIENTAL
Conceitos ligados à avaliação de viabilidade ambiental. Processo histórico de Avaliação de
Impacto Ambiental. Avaliação Ambiental. Avaliação Ambiental Estratégica. Estudo de Impacto
Ambiental. Relatório Ambiental Preliminar. Relatórios Simplificados de Avaliação Ambiental.
Análise de risco aplicada à viabilidade ambiental.
Bibliografia Básica:
TOMMASI, L.R.. Estudo de Impacto Ambiental. CETESB e Terraghaph. 1993.
MAIA.. Manual de avaliação de Impactos ambientais. Curitiba. IAP.GTZ.1992.
CASTELLANO, E.G.; CHAUDHRY, F. H. edit. Desenvolvimento sustentado: problemas e
estratégias. EESC, 2000.
Bibliografia Complementar:
BACKER, P. Gestão ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
SEWELL, G.H. Administração e controle de qualidade ambiental. EPU, 1998.
MOURA, Luiz Antonio de. Qualidade e gestão ambiental: sugestões para implantação das
49
RIBEIRO, Maisa de Souza. Contabilidade ambiental. São Paulo: Saraiva, 2006.
TINOCO, João Eduardo Prudêncio; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e
Gestão Ambiental. São Paulo: Atlas, 2004.
6º SEMESTRE
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Introdução e conceitos; Identificação do problema: tipos de áreas degradadas; legislação e
normas; componentes e atributos do meio físico; geoindicadores de degradação; processos
geológico-geotécnicos e relações; técnicas de recuperação de áreas degradadas; critérios para
a seleção de alternativas; implementação de planos de recuperação; monitoramento; exemplos
de casos.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, P.B. Dano ambiental: uma abordagem conceitual. Lumen Juris. 2000
LEPSCH, I.F. Formação e conservação dos solos. Oficina de textos, 2005
BAPTISTA, G.M. de M. Diagnóstico ambiental de erosão laminar: modelo geotecnológico e
aplicação. Universa, 2007
Bibliografia Complementar:
IDO, G.. Estabilidade de taludes naturais e escavações. Rio de Janeiro: Edgard Blücher, 2000.
ERNEST, W.G. Minerais e Rochas. Rio de Janeiro: Edgard Blücher, 1997.
ORTIGÃO, J.A.R. Introdução dos solos em estados críticos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1995.
ARAÚJO, G. H. DE S.; ALMEIDA, J. R. DE; GUERRA, A. J. T. Gestão ambiental de áreas
degradadas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
GRAY, D.H.; LEISER, A.T. Biotechnical slope protection and erosion control. Florida: Malabar
Krieger, 1982.
RECURSOS HÍDRICOS
Reservatórios. Água Doce no Brasil e no Mundo. Hidrologia, Recursos Hídricos e Balanço
Hídrico. Águas Atmosféricas. Umidade Atmosférica e Precipitação. Evaporação e
Evapotranspiração. Dados Hidrológicos. Hidrologia Estatística Aplicada à Precipitação.Chuvas
Intensas. A Problemática das Enchentes. Escoamento Superficial. Água Subterrânea.
Bibliografia Básica:
REBOUÇAS, A. C. et al. Águas Doces do Brasil – Capital Ecológico, Usos e Conservação, 2ed.
São Paulo: Escrituras, 2002.
GARCEZ, L. N. e ALVAREZ, G. A. – Hidrologia, Editora Edgard Blücher, ISBN 8521201699,
304 pgs, 2004.
TUCCI, C.E.M. (organizador) - Hidrologia, Ciência e Aplicação, Coleção ABRH de Recursos
Hídricos, vol. 4, EDUSP/ABRH, 1993.
Bibliografia Complementar:
LINSLEY, R.K.; FRANZINI, J.B. Eng. de Recursos Hídricos, McGraw-Hill do Brasil, EDUSP,
1978: 793 p.
BARTH, F. T. Modelos para Gerenciamento de Recursos Hídricos. ABRH/Nobel. 1987, 526p.
SETTI, A. A.; LIMA, J. E. F. W.; CHAVES, A. G. M.; PEREIRA, I. C. Introdução ao
gerenciamento de recursos hídricos. Brasília-DF, 2 ed., ANEEL, ANA, 2001, 235 p.
SILVA, A. M.; SCHULZ, H. E.; CAMARGO, P. B. Erosão e Hidrossedimentologia em Bacias
Hidrográficas. Rima. 2003, 140p.
SILVA, D.D., PRUSKI, F.F. Gestão de recursos hídricos: Aspectos legais, econômicos,
administrativos e sociais. Brasília-DF. MMA-SRH-ABEAS-UFV. 1997.252p.
50
ADEQUAÇÃO AMBIENTAL DE EMPRESAS
Questões básicas da administração da produção. Estágios evolutivos da adequação ambiental
de empresas. Elementos favoráveis à interiorização das questões ambientais na empresa.
Benefícios econômicos da adequação ambiental de empresas gerais sobre administração
estratégica e planejamento estratégico. Benefícios estratégicos da adequação ambiental de
empresas. Incorporação da questão ambiental nos objetivos de desempenho da função
produção e no planejamento estratégico. Noções gerais do processo de desenvolvimento do
produto. "Codesign/Design for Environment" ou Projeto do Produto para o Ambiente. Avaliação
do ciclo de vida do produto. Produção mais limpa e ecoeficiência. Normas sobre rotulagem
ambiental. Normas sobre a avaliação do ciclo de vida. Normas sobre definição de metas e
monitoramento de um sistema de gestão ambiental. Normas sobre auditoria ambiental. Casos
exemplares em adequação ambiental de empresas. Problemas, dificuldades, complexibilidades
e obstáculos em adequação ambiental de empresas.
Bibliografia Básica:
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial. São Paulo: Saraiva, 2004.
GRIPPI, S. Atuação responsável e desenvolvimento sustentável: os grandes desafios do século
XXI. Interciência, 2005
SEIFFERT, M.E.B. ISO 14001: sistemas de gestão ambiental. 3ed. Atlas, 2007
Bibliografia Complementar:
ABNT. NBR ISO 14001. Sistemas de gestão ambiental: especificação e diretrizes para o uso.
Rio de Janeiro, 1996.
CAGNIN, H.C. Fatores relevantes na implementação de um sistema de gestão ambiental com
base na norma ISO 14001. Dissertação (Mestrado). Florianópolis: Escola de Administração da
UFSC, 2002.
SATO, M.; CARVALHO, I. Educação ambiental: pesquisa e desafios. Artmed, 2005.
VIEIRA, P.F.; BERKES, F.; SEIXAS, C. Gestão Integrada e Participativa de Recursos Naturais Conceitos, Métodos e Experiências. Editora Secco - APED; Florianópolis - SC, 2005
NASCIMENTO, L.F.; LEMOS, A.D.C; MELLO, M.C.A. Gestão Socioambiental Estratégica. Porto
Alegre: Bookman, 2008.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Ciência e conhecimento científico. Métodos das ciências. Planejamento da pesquisa cientifica.
Instrumentos de coleta de informações. Técnicas para redação e apresentação da pesquisa.
Bibliografia Básica:
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução a Metodologia do Trabalho Científico. Atlas. 2010.
Bibliografia Complementar:
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007
FURASTE, P. A. Normas técnicas para o trabalho científico: elaboração e formatação. 14ed.
Porto Alegre, 2007.
THEOFILO, Carlos R. Metodologia da Investigação Científica para Ciências Sociais Aplicadas.
Atlas, 2010.
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica. Teoria da ciência e prática de
pesquisa. Vozes, 2010.
COSTA, Marco A. F. Metodologia da Pesquisa – Conceitos e Técnicas. Interciência, 2009
51
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO E DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS
Revisão sobre alternativas para tratamento de águas residuárias. Revisão sobre caracterização de
águas residuárias. Transferência de oxigênio. Processos biológicos para tratamento de águas
residuárias: Processos aeróbios, anaeróbios e combinados.
Bibliografia Básica:
VON SPERLING, Marcos. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias – Introdução à
qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, v.01. Minas Gerais: ABES, 1995.
LA ROVERE,E.L. Manual de Auditoria Ambiental de estações de tratamento de esgotos. Quality
Mark, 2001
CAMPOS, J.R.; REALI, M.A.P.; DANIEL, L. A. Conceitos Gerais sobre Técnicas de Tratamento de
Águas de Abastecimento, Esgotos Sanitários e Desinfecção. Apostila Editada pela Escola de
Engenharia de São Carlos - USP - 1999.
Bibliografia Complementar:
CHERNICHARO, C.A. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. v.5. Reatores
Anaeróbios. ABES, 1996.
JORDÃO, E.P. e PESSÔA, C.A. Tratamento de Esgotos Domésticos. 3ed. ABES, 1995.
GELLENBERG, G. Introdução aos problemas da poluição ambiental. EPU, 2006.
TSUTIYA, M.T; ALÉM SOBRINHO, P. Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário. Departamento de
Engenharia Hidráulica e Sanitária, Escola Politécnica da USP, 1999.
NUVOLARI, A. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reuso agrícola. Edgard Blucher,
2003.
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E DE TRATAMENTO DE ÁGUA
Sistemas de Abastecimento de Água; Tecnologias de Tratamento de Água; Tratamento de
Água em Ciclo Completo; Desinfecção;
Bibliografia Básica:
LA ROVERE, E.L. Manual de auditoria ambiental de estações de tratamento de esgotos. Quality
Mark, 2001.
LIBÂNEO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. Alínea e Átomo, 2008
HELLER, L.; PÁDUA, V.L. de. Abastecimento de água para consumo humano. UFMG, 2006
Bibliografia Complementar:
DI BERNARDO, L. – Métodos e Técnicas de Tratamento de Água – volumes I e II. Rio de
Janeiro. ABES. 1993.
DI BERNARDO, L.; DI BERNARDO, A.; CENTURIONE, P.L. Ensaios de Tratabilidade de Água
e dos Resíduos Gerados em Estações de Tratamento de Água RIMA, São Carlos, 2002.
PROGRAMA DE PESQUISA EM SANEAMENTO BÁSICO.Tratamento de Água para
Abastecimento por Filtração Direta. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA
SANITÁRIA E AMBIENTAL, Rio de Janeiro, 2003 (Coordenação: Luiz Di Bernardo).
TSUTIYA, M.T. Abastecimento de Água DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E
SANITÁRIA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, São Paulo,
643 p., 2004.
RICHTER, C. & AZEVEDO NETO, J.M. – Tratamento de água – Tecnologia atualizada – São
Paulo: Edgard Blücher Ltda. 1991.
RECURSOS ENERGÉTICOS E DESENVOLVIMENTO
Energia solar. Energia eólica. Energia fóssil. Energia de Biomassa. Impactos ambientais
decorrentes da geração, transmissão, disponibilidade e oferta de energia Principais
características das teorias de desenvolvimento econômico. Desenvolvimento e degradação
ambiental. O desenvolvimento auto-sustentado e a economias nos países em desenvolvimento
52
Bibliografia Básica:
REIS, L.B. dos; FADIGAS, E.A.A.; CARVALHO, C.E. Energia, recursos naturais e a prática do
desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Manole, 2005.
HOLANDA, F. M. B.. O gás natural no Mercosul:uma perspectiva brasileira. Brasília: Instituto
Rio Branco: Fundação Alexandre Gusmão, 2001
Companhia Energética de São Paulo. Diretoria de Recursos Naturais e Desapropriação.
Reservatórios: modelo piloto de projeto integral - aproveitamento múltiplo, preservação dos
recursos naturais, possibilidades sócio-econômicas. São Paulo: CESP, 1978.
Bibliografia Complementar:
ROGER, A; HINRICHS e Merlin Kleinbach, Energia e Meio Ambiente. 2010.
RENEWABLE Energy , B. Sorensen, 2004, 3rd ed. Elsevier
Principles of Solar Engineering. , F. Kreith, J.K. Kreider, Y.D. Goswani, R.C.
Brown, 1999, Taylor and Francis, 2nd ed.
BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. 12ed. São Paulo: Moderna, 1995. 96p.
GEORGESCU-ROEGEN, Nicholas. Energy Analysis and Valuation. Southern Economic
Journal, 4 Apr 1979.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA AMBIENTAL
Conceitos ligados à avaliação de viabilidade ambiental. Processo histórico de Avaliação de
Impacto Ambiental. Avaliação Ambiental. Avaliação Ambiental Estratégica. Estudo de Impacto
Ambiental. Relatório Ambiental Preliminar. Relatórios Simplificados de Avaliação Ambiental.
Análise de risco aplicada à viabilidade ambiental.
Bibliografia Básica:
TOMMASI, L. R. Estudo de Impacto Ambiental. CETESB e Terraghaph, 1993.
MAIA.. Manual de avaliação de Impactos ambientais. Curitiba. IAP.GTZ,1992.
CASTELLANO, E.G.; CHAUDHRY, F. H. edit. Desenvolvimento sustentado: problemas e
estratégias. EESC, 2000.
Bibliografia Complementar:
BACKER, P. Gestão ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark,1995
COMISSÃO Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Nosso futuro comum. Rio de
Janeiro. FGV, 1988.
SCHMIDHEINY, S. Mudando o rumo. Rio de Janeiro: FGV, 1992.
CNI. Pesquisa gestão ambiental na indústria brasileira. Rio de Janeiro: BNDES/CNI/Sebrae,
1998.
DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
7º SEMESTRE
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Introdução. Caracterização dos resíduos domiciliares, industriais e de serviços de saúde.
Aspectos legais relacionados aos resíduos sólidos. Aspectos microbiológicos, epidemiológicos e
de saúde pública.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, P.B. Dano ambiental: uma abordagem conceitual. Lumen Júris, 2000
SCHALCH, V., LEITE, W.C. DE A.; GOMES, L.P.. Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Curso
ABES. Seção Goiânia, 25 a 29/06/90.
DERISIO, J. C., Introdução ao controle de poluição ambiental. 2ed. São Paulo: Signus, 2000.
Bibliografia Complementar:
POVINELLI, J. - Radiações e seus efeitos in: Ecologia: Educação Ambiental: Ciências do
Ambiente para Universitários. S.Paulo. CETESB. 2a. ed. 1988.
MURRAY, R.L. Energia Nuclear - Trad. Norberto de Paula Lima.São Paulo: Hemus, 1985.
53
MANO,E.B.M.;PACHECO,E.B.M.;BONELLI,C.M.C.; Meio Ambiente, poluição e reciclagem. São
Paulo: Edgard Blucher, 2005.
FIGUEIREDO, P.J.M. A sociedade do lixo: os resíduos, a questão energética e a crise
ambiental. 2ed. Piracicaba: Unimep, 1995.
IPT - Cempre. Lixo municipal - manual de gerenciamento integrado. IPT - Cempre, São Paulo,
1995.
GESTÃO AMBIENTAL
Políticas de desenvolvimento integrado e suas características. Instrumentos de gestão e suas
implementações: conceitos e prática. Base legal e institucional para a gestão ambiental.
Inserção do meio ambiente no planejamento econômico. A questão ambiental sob o enfoque
econômico. Métodos e Procedimento de Ação. Crescimento econômico e políticas de recursos
ambientais. Aplicações de instrumentos econômicos. Valoração ambiental nos estudos de
alternativas e de viabilidade. Sistemas de gestão ambiental e suas alternativas.
Bibliografia Básica:
SANCHEZ, Luis Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina
de textos, 2006
TOMMASI, Luiz Roberto. Estudo de impacto ambiental, 1ed. 1994
BACKER, P. Gestão ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
Bibliografia Complementar:
BURSZTYN, M.A.A. Gestão Ambiental: instrumentos e práticas. IBAMA. 1994.
LOPES, I.V. et al orgs. Gestão ambiental no Brasil: experiência e sucesso. Fund. Getúlio
Vargas. Ed. 1996.
OLIVEIRA, E. M. Educação ambiental: uma possível abordagem. Brasília: Ibama, 1996.
DONAIRE, D. Gestão Ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1999.
FERREIRA, L.C. A questão ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. Jinkings
Ed. Assoc. 1998.
PLANEJAMENTO AMBIENTAL E URBANISMO
Teoria do planejamento: histórico e conceituação. Planejamento e o enfoque ambiental: critérios
ambientais na definição do planejamento. Utilização de modelos e de instrumentos de
planejamento. Instrumentos de implantação e execução. Inserção do planejamento no sistema
de gestão ambiental. Planejamento ambiental como indutor de desenvolvimento sustentável.
Estudos de caso em planejamento ambiental.
Bibliografia Básica:
COSTA, E.C. da. Arquitetura ecológica: condicionamento térmico natural. São Paulo: Edgard
Blucher, 2000.
FRANCO, M.A.R. Planejamento ambiental para a cidade sustentável. Ed. FURB. Annablume.
Fapesp.2000.
RIBEIRO, Luiz César de Queiroz. Cidade, nação e mercado: gênese e evolução da questão
urbana no Brasil. In: PINHEIRO, Paulo Sérgio; SACHS, Ignacy; WILHEIM, Jorge (Orgs.). Brasil:
um século de transformações. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
Bibliografia Complementar:
GABRI, C. Projetos e instalações hidro sanitárias. Hemus, 2004.
MIRRA, Álvaro Luiz Valery. Princípios fundamentais do direito ambiental. Revista de Direito
Ambiental, n. 2, p. 50-66, abr./jun. 1996.
BRUNA, G.C. (org.) - 1983 - Questões de Organização do Espaço Regional. EDUSP, SP,
273pp.
DOLFUS, O. - 1973 - A Análise Geográfica. Difusão Européia do Livro, SP, 130pp.
FRIEDMANN,J.R.P. - 1960 - Planejamento Regional. FGV, RJ, 130pp.
54
MODELAGEM MATEMÁTICA EM PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS DE
ABASTECIMENTO E RESÍDUOS
Modelagem matemática de processos de tratamento de águas residuárias: sedimentação,
aeração, reatores aeróbios, reatores anaeróbios. Modelos matemáticos de processos de
tratamento de águas de abastecimento: floculação e filtração. Calibração e validação de
modelos.
Bibliografia Básica:
GARCIA, C. Modelagem e Simulação de Processos Industriais e de Sistemas Eletromecânicos.
São Paulo: Edusp. 1997.
PINTO, J. C.; LAGE, P. LARANJEIRA C. Métodos Numéricos em Problemas de Engenharia
Química. Rio de Janeiro: E-papers, 2001.
Christofoletti, Antonio; Modelagem de Sistemas Ambientais. São Paulo: E. Blücher, 1999.
Bibliografia Complementar:
SEWELL, G.H. (1998). Administração e controle de qualidade ambiental. EPU.
VON SPERLING, M. Performance evaluation and mathematical modelling of coliform die-off in
tropical and subtropical waste stabilisation ponds. Water Research, v. 33, n. 6, p. 1435-1448,
1999.
METCALF & EDDY. Wastewater Engineering – Treatment, Disposal and Reuse. 3ed. United
States: McGraw Hill, 1991.
ANDRADE NETO, C. O. Sistemas para tratamento de esgotos domésticos sanitários:
experiência brasileira. 1ed. Rio de Janeiro: ABES, 1997.
TRATAMENTO DA POLUIÇÃO DO AR
Definição dos tipos de poluentes e diferenciação básica dos processos de captura/redução
destes poluentes. Controle de materiais particulados através do uso de separadores inerciais,
eletrostáticos, filtros de mangas e lavadores de gases. Controle de vapores e gases por
incineração e adsorção. Remoção de SO2 e outros gases ácidos através de lavagem úmida ou
semi-úmida utilizando óxido ou hidróxido de cálcio e outros produtos químicos. Controle de NOx
através da temperatura de combustão, estagiada e por processo catalítico. Redução das
emissões das fontes móveis através do controle da combustão, das características dos
combustíveis e do uso de catalisadores de três vias. Meteorologia e dispersão atmosférica.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, P.B. Dano ambiental: uma abordagem conceitual. Lumen Juris. 2000
DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 2ed. São Paulo: Signus, 2000.
TOMAZ, P. Poluição difusa. Navegar, 2006
Bibliografia Complementar:
VEIGA, J. E. Aquecimento Global. Senac, 2008.
SEROA DA MOTTA, R. Mecanismos de mercado na política ambiental brasileira. Perspectivas
da Economia Brasileira-1992. Rio de Janeiro, IPEA/DIPES, 1991.
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Relatório Síntese – Redução das
deseconomias urbanas com a melhoria do transporte público, 1998.
MURGEL, Eduardo m. et al. Inventário de Emissão Veicular – Metodologia de Cálculo. Revista
de Engenharia Sanitária, vol 26 – Nº 3;jul/set. 1987
CETESB, Relatório da Qualidade do Ar no Estado de São Paulo, 2001.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Licenciamento ambiental como instrumento da Política Ambiental. Licença e autorização.
Competência para licenciar. Atividades a serem licenciadas. As etapas do licenciamento
ambiental.
Bibliografia Básica:
CETESB. Manuais de licenciamento ambiental.
55
FINK, D.R.; ALONSO Jr., H. e DAWALIBI, M. Aspectos jurídicos do licenciamento ambiental.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.
MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 16.ed. São Paulo: Malheiros, 2008
Bibliografia Complementar:
SILVA, O.F. da. Direito ambiental e ecologia: aspectos filosóficos contemporâneos. Rio de
Janeiro: Manole, 2003.
Ab´Sáber, A. N.; Müller-Plantenberg, C. O estudo de impacto ambiental no leste, oeste e sul.
Experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. São Paulo: Edusp, 2002.
CUNHA, S. B. da; GUERRA, A. J. T. (Org.) Avaliação e Perícia Ambiental. Rio de janeiro:
Bertrand Brasil, 2009.
FARIAS, T. Licenciamento ambiental - aspectos teóricos e práticos. Belo Horizonte: Fórum,
2010.
TRENNEPOHL, C.; TRENNEPOHL, T. B. Licenciamento ambiental. Rio de Janeiro: Impetus,
2010.
8º SEMESTRE
ESTUDO DE CASO DE IMPACTOS AMBIENTAIS I
Estudos de caso: avaliar a singularidade do caso apresentado, com a necessária identificação
das etapas e das peculiaridades que os fizeram próprios a serem aplicados em estudo de caso.
Bibliografia Básica:
Estudos de Impactos Ambientais disponíveis para consulta nos órgãos ambientais.
Bibliografia Complementar:
Estudos de Impactos Ambientais disponíveis para consulta nos órgãos ambientais.
PROJETO DE SISTEMAS DE TRATAMENTOS DE ÁGUAS RESIDUAIS I
Revisão sobre alternativas para tratamento de águas residuárias e legislação sobre padrões de
emissão e de qualidade. Formas de apresentação e conteúdo de Relatórios de Avaliação
Preliminar (RAP) e de projetos de sistemas de águas residuárias, com base em normas da
ABNT e de órgãos de controle de poluição.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, J.R. (coord.). Tratamento de Esgoto Sanitário por Processo Anaeróbio e Disposição
Controlada no Solo. RECOPE - PROSAB, São Carlos, SP, Brasil.1999.
KELLNER, E.; PIRES, E.C. Lagoas de Estabilização; projeto e Operação. Rio de Janeiro (RJ).
Brasil, Ed. ABES, 1996.
PAGANINI, W.S. Disposição de Esgoto no Solo, AESABESP, 2ed. 1997
Bibliografia Complementar:
VAN HAANDEL, A.; MARAIS, G.. O Comportamento do Sistema de Lodo Ativado: Teoria e
Operações para Projeto e Operação. Universidade Federal da Paraíba. Campina Grande:
EPGRAF, 1999.
Projetos, de Sistemas de Tratamento de Águas Residuárias elaborados por docentes do
Departamento de Hidráulica e Saneamento da EESC-USP a empresas e cidades.
Catálogos de fornecedores de materiais e de equipamentos utilizados em sistemas de
tratamento de águas residuárias.
BONIFÁCIO, S. N. Estação de Tratamento de Esgotos - ETE em Ferrocimento composta de
Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente, Filtro Anaeróbio e Leito de Secagem. In: 21º
Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. João Pessoa, 2001. Anais do 21º
Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Rio de Janeiro: ABES, 2001. CDROM.
CAMPOS, J. R. (Coordenador) et al. Tratamento de Esgotos Sanitários por Processo Anaeróbio
e Disposição Controlada no Solo. Rio de Janeiro: ABES – PROSAB, 1999. 464 p.
56
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
Direito. Normas e a hierarquia. Processo legislativo. Noções de Direito Constitucional, Direito
Civil, Direito Penal e Direito Administrativo aplicados ao meio ambiente. Legislação ambiental.
Bibliografia Básica:
GUERRA, S. Direito Internacional Ambiental. Freitas Bastos, 2006.
MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 16ed. São Paulo: Malheiros, 2008
STEIGLEDER, A.M.; CAPPELLI, S.; MARCHESAN, A.M.M. Direito ambiental. 5ed. Verbo
jurídico, 2008.
Bibliografia Complementar:
SILVA, O.F. da. Direito ambiental e ecologia: aspectos filosóficos contemporâneos. Rio de
Janeiro: Manole, 2003.
CARNEIRO, Ricardo. Direito Ambiental - Uma Abordagem Econômica. Rio de Janeiro: Forense,
2001
DEL NERO, Patrícia Aurélia. Propriedade Intelectual - A tutela jurídica da biotecnologia. São
Paulo : Revista dos Tribunais, 1998
DERANI, Cristiane. Direito Ambiental Econômico. São Paulo: Max Limonad, 1997
SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2001.
MONITORAMENTO AMBIENTAL
Conceitos de qualidade ambiental, poluição, padrões de qualidade e de emissão. Conceito de
monitoramento.
Índices de qualidade. Monitoramento como parte integrante de sistema de gestão ambiental.
Bibliografia Básica:
CASTELLANO, E.G. e Chaudhry, F.H. edit.. Desenvolvimento sustentado: problemas e
estratégias. EESC. 2000.
BOTTINI, R.L. Ecossistema e bem-estar humano: estrutura para uma avaliação. São e
SEWELL, G.H. Administração e controle de qualidade ambiental. EPU. 1998.
Bibliografia Complementar:
MACHADO, P.A.L. Direito ambiental brasileiro. 16.ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
Derísio, Jose Carlos - “Introdução ao controle de Poluição Ambiental” - CETESB – 1992.
Cia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB – “Relatórios de Qualidade das Águas
Interiores do Estado de São Paulo” - CETESB – 1997.
Instituto Geológico – IG., Cia de tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB e
Departamento de águas e Energia Elétrica – DAEE – “Mapeamento de vulnerabilidade e Risco
de Poluição das Águas”. Subterrâneas no Estado de São Paulo” - IG/CETESB/DAEE – 1997.
Cia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB – “Coletânea da Legislação Federal
sobre Poluição Ambiental” - CETESB – 1994.
GESTÃO DE RECURSOS ENERGETICOS
Problemática energética. História da Energia. Fundamentos físicos da energia. Processos de
conversão da energia. Fontes convencionais de energia: tecnologias e impactos ambientais
(petróleo, gás natural, carvão, álcool, nuclear, hidráulica e outras) Fontes alternativas de
energia: tecnologias e impactos ambientais (solar, eólica, biomassa, ondas do mar,
hidrogênio e outras). Conservação da energia. Energia e sociedade. Balanço energético
mundial, nacional, regional e estadual. Energia e políticas públicas. Marco regulatório dos
setores energéticos brasileiros (petróleo, gás natural e eletricidade).
Bibliografia Básica:
ROSA, Luiz Pinguell. A reforma do setor elétrico no Brasil e no mundo. Rio de Janeiro: Relume
Dumará, 1998.
DERISIO, J. C., Introdução ao controle de poluição ambiental. 2 ed. São Paulo: Signus, 2000.
57
MANO, E.B.M.; PACHECO, E.B.M.; BONELLI,C.M.C. Meio Ambiente, poluição e reciclagem.
São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
Bibliografia Complementar:
GOLDEMBERG, José. Energia, meio ambiente e desenvolvimento. Rio de Janeiro: EDUSP,
1998.
PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes energéticas. São Paulo: Hemus, 1995.
SCHALCH, V., LEITE, W.C. DE A.; GOMES, L.P. Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Curso
ABES. Seção Goiânia, 25 a 29/06/90.
MURRAY, R.L. Energia Nuclear - Trad. Norberto de Paula Lima. São Paulo: Hemus, 1985.
CRAIG, J. et al. Resources of the Earth. Prentice Hall, 1998.
TRATAMENTO DA POLUIÇÃO DO AR
Definição dos tipos de poluentes e diferenciação básica dos processos de captura/redução
destes poluentes. Controle de materiais particulados através do uso de separadores inerciais,
eletrostáticos, filtros de mangas e lavadores de gases. Controle de vapores e gases por
incineração e adsorção. Remoção de SO2 e outros gases ácidos através de lavagem úmida ou
semi-úmida utilizando óxido ou hidróxido de cálcio e outros produtos químicos. Controle de NOx
através da temperatura de combustão, estagiada e por processo catalítico. Redução das
emissões das fontes móveis através do controle da combustão, das características dos
combustíveis e do uso de catalisadores de três vias. Meteorologia e dispersão atmosférica.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, P.B. Dano ambiental: uma abordagem conceitual. Lumen Juris. 2000
DERISIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. 2 ed. São Paulo: Signus, 2000.
TOMAZ, P. Poluição difusa. São Paulo: Navegar, 2006
Bibliografia Complementar:
VEIGA, J.E. Aquecimento Global. Senac, 2008.
BARROS, C.; PAULINO, W. R. O Meio Ambiente. Ed. Ática: São Paulo. 1998.279p.
CAMPONOGARA, M. Um caso de poluição aérea em Santa Maria RS. UFSM. Monografia,
1999. 40p.
POMPÉIA, S. L. Efeitos da poluição atmosférica na floresta tropical e seus reflexos
na conservação dos solos na Serra do Mar, em Cubatão (SP). In: DIAS, L. E.; MELLO,
J. W.V.Recuperação de áreas degradadas. Viçosa-MG: UFV. 1998. 251p.
GEIGER, R. Manual de microclimatologia: o clima da camada de ar junto ao solo. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1961. 556p.
ESTÁGIO EM ENGENHARIA AMBIENTAL I
Atividades programadas em centros capacitados, para proporcionar treinamento em setores
profissionais específicos. Atividades realizadas junto às Instituições de ensino e pesquisa, ou
aos órgãos a elas ligados, visando a prestação de serviços. Atividades de iniciação científica
com a participação no desenvolvimento de pesquisas básicas ou tecnológicas. Atividades
relacionadas com a realização de trabalho de graduação ou projeto final de curso.
Bibliografia Básica
De acordo com o estágio realizado pelo aluno.
Bibliografia Complementar:
De acordo com o estágio realizado pelo aluno.
9º SEMESTRE
ESTUDO DE CASO DE IMPACTOS AMBIENTAIS II
Estudos de caso: avaliar a singularidade do caso apresentado, com a necessária identificação
das etapas e das peculiaridades que os fizeram próprios a serem aplicados em estudo de caso.
58
Bibliografia Básica:
Estudos de Impactos Ambientais disponíveis para consulta nos órgãos ambientais.
Bibliografia Complementar:
Estudos de Impactos Ambientais disponíveis para consulta nos órgãos ambientais.
PROJETO DE SISTEMAS DE TRATAMENTOS DE ÁGUAS RESIDUAIS II
Equipamentos eletromecânicos e eletrônicos mais utilizados em sistemas de tratamento de
águas residuárias (STAR): especificação e manutenção. Projeto e operação de unidades que
compõem sistemas de tratamento de águas residuárias. Informatização e automação de
STARs. Paisagismo de STARs. Projeto dos blocos administrativos e operacionais de STARs.
Gerenciamento de STARs.
Bibliografia Básica:
VON SPERLING, Marcos. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias –
Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, v.01. Minas Gerais: ABES, 1995.
VON SPERLING, Marcos. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias – Lagoas
de Estabilização, v.03. Minas Gerais: ABES, 1996.
VON SPERLING, Marcos. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias – Lodos
Ativados, v.04. Minas Gerais: ABES, 1997.
Bibliografia Complementar:
VAN HAANDEL, A.; MARAIS, G.. O Comportamento do Sistema de Lodo Ativado: Teoria e
Operações para Projeto e Operação. Universidade Federal da Paraíba - epgraf - Campina
Grande, Pb, 1999.
OPÇÕES PARA TRATAMENTO DE ESGOTOS DE PEQUENAS COMUNIDADES, CETESB,
1990.
ALVES, Francisco. Saneamento Ambiental.46:5pp-1997.
BARROS, R. T. V., CHERNICHARO, C. A. L., HELLER, L. & VON SPERLING, M. Manual de
Saneamento e Proteção Ambiental para os Municípios. v.2: Saneamento. Belo Horizonte:
DESA/UFMG, 1995, 221p.
CHERNICHARO, Carlos A. L., Tratamento anaeróbio de esgotos: Situação atual e perspectivas.
Seminário Internacional de tratamento e disposição de esgotos sanitários - Tecnologia e
perspectivas para o futuro, CAESB, Brasília - DF, 1996.
DESENHO TÉCNICO
Desenvolvimento, representação, observação, elementos e expressão. Projeções planas.
Normas ABNT. Perspectivas. Desenho arquitetônico. Memorial descritivo. Layout e ergonomia.
Computação gráfica. Efemerides terrestres. Sistemas de coordenadas, projeções cartográficas
e datuns. Planimetria. Altimetria. Equipamentos analógicos e digitais. Recursos computacionais.
Confecção de mapas e cartas. Técnicas de levantamento de campo.
Bibliografia Básica:
BORGES, A.C. Topografia. Sao Paulo: Edgard Blucher, 1977. v.1.
IBGE. Noções básicas de cartografia. Rio de Janeiro, 1999. Manuais Técnicos em Geociencias,
n.8. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/
MONTENEGRO, G.A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
Bibliografia Complementar:
OLIVEIRA, C. Curso de cartografia moderna. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.
CUNHA, L. Veiga da. Desenho Técnico, 11ed. Fundação Calouste Gulbenkian.
MORAIS, Simões. Desenho Técnico Básico. Porto, v3.
SILVA, A et al. Desenho Técnico Moderno. 9ed. Editora LIDEL, ISBN 972-757-337-1, 2009.
COSTA, A. “Autodesk Inventor - Curso Completo. 2ed. Actualizada”, FCA Editora, 2008.
59
OPTATIVA I
As disciplinas optativas constam do Projeto Pedagógico do Curso, com as respectivas ementas
e Bibliografias.
Bibliografia Básica:
De acordo com a disciplina escolhida pelo aluno.
Bibliografia Complementar:
De acordo com a disciplina escolhida pelo aluno.
TRABALHO DE CURSO – TC I
Introdução ao projeto de pesquisa; O problema de pesquisa; Fundamentação teórica-revisão de
literatura; Hipóteses/ questões da pesquisa; Tipos de estudo; Análise dos dados.
Bibliografia Básica:
De acordo com o tema de pesquisa definido pelo aluno.
Bibliografia Complementar:
De acordo com o tema de pesquisa definido pelo aluno.
ESTÁGIO EM ENGENHARIA AMBIENTAL II
Atividades programadas em centros capacitados, para proporcionar treinamento em setores
profissionais específicos. Atividades realizadas junto às Instituições de ensino e pesquisa, ou
aos órgãos a elas ligados, visando a prestação de serviços. Atividades de iniciação científica
com a participação no desenvolvimento de pesquisas básicas ou tecnológicas. Atividades
relacionadas com a realização de trabalho de graduação ou projeto final de curso.
Bibliografia Básica:
De acordo com o estágio feito pelo aluno.
Bibliografia Complementar:
De acordo com o estágio feito pelo aluno.
10º SEMESTRE
AUDITORIA AMBIENTAL
Introdução: Meio ambiente e impacto ambiental, principais termos técnicos. Diagnóstico
ambiental na indústria e em distritos industriais. Estudos e relatórios de impacto ambientais:
estudo de caso.
Bibliografia Básica:
BECKE, Vera Luise. Auditoria Ambiental. Revista Técnicas do Conselho Regional
Contabilidade do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, nº 112, p. 31-49
REIS, Maurício J.L. ISO 14000: gerenciamento ambiental - um novo desafio para a sua
competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.
ROVERE, Emilio Lèbre La (coordenador). Manual de auditoria ambiental. Rio de
Janeiro: Qualitymark, Ed. 2001.
Bibliografia Complementar:
ABTN – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas de gestão ambiental:
diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental. NBR ISO 19011:
2002. Rio de Janeiro, 2002.
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos.
2ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
BARCELOS Jerusa. A contabilidade ambiental como forma de gestão: aplicação parcial do
método SICOGEA em um condomínio residencial em Florianópolis. 70f. Monografia (Ciências
Contábeis) – Departamento de Ciências Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina ,
2009.
60
DUTRA, Danilo Cesar Abreu. Auditoria interna no sistema de gestão ambiental - NBR ISO
14001: um estudo de caso. Monografia (Ciências Contábeis) – Departamento de Ciências
Contábeis, Universidade Federal de Santa Catarina, 2008.
DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2ed. São Paulo: Atlas, 1999.
FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO
Conceitos gerais: ergonomia, saúde e segurança no trabalho. A ergonomia no contexto das
organizações produtivas. Processo Saúde-doença, cargas de trabalho. Estudos da atividade de
trabalho: histórico, conceitos fundamentais, metodologia. Acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho. Métodos de análise de riscos à saúde e ambiental devidos à
exposição a agentes físicos, químicos e biológicos. Métodos de análise de acidentes. Esforço
físico, problemas ósteomusculares e Lesões por Esforços Repetitivos. O espaço de trabalho e
projeto de postos de trabalho. Fisiologia do trabalho, Ritmos biológicos, tempos humanos e
tempos de trabalho. Cognição e inteligência no trabalho. CIPA.
Bibliografia Básica:
COSTA, A. T. Manual de Segurança e Saúde no Trabalho. 5ed. São Paulo: Difusão, 2009.
SNELWAR, L. I.; ABRAHAO, J.; SILVINO, A. Introdução à Ergonomia - da prática à teoria. 1ed.
São Paulo: Edgard Blucher, 2009.
FALZON, P. Ergonomia. 1ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007
Bibliografia Complementar:
LIDA, I. Ergonomia - Projeto e Produção. 2ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
DUL, J.; WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. 2ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
GRANDJEAN, E.; KROEMER, H. J. Manual de Ergonomia. 5ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
CAMPOS, Armando Augusto Martins. Segurança do Trabalho com Máquinas e Equipamentos:
São Paulo: Centro de Educação em Saúde – SENAC, 1998.
MORAES, Giovanni; REGAZZI, Rogério. Software Gerente SST - PPRA Eletrônico:
Rio de Janeiro: Giovanni Moraes, 2002.
OPTATIVA II
As disciplinas optativas constam do Projeto Pedagógico do Curso, com as respectivas ementas
e Bibliografias.
Bibliografia Básica:
De acordo com a disciplina escolhida pelo aluno.
Bibliografia Complementar:
De acordo com a disciplina escolhida pelo aluno.
TRABALHO DE CURSO – TC II
Elaboração e apresentação do trabalho de conclusão de curso focalizando problemas de
Engenharia Ambiental.
Bibliografia Básica:
De acordo com o tema definido pelo aluno e orientador.
Bibliografia Complementar:
De acordo com o tema definido pelo aluno e orientador.
ESTÁGIO EM ENGENHARIA AMBIENTAL III
Atividades programadas em centros capacitados, para proporcionar treinamento em setores
profissionais específicos. Atividades realizadas junto às Instituições de ensino e pesquisa, ou
aos órgãos a elas ligados, visando a prestação de serviços. Atividades de iniciação científica
com a participação no desenvolvimento de pesquisas básicas ou tecnológicas. Atividades
relacionadas com a realização de trabalho de graduação ou projeto final de curso.
61
Bibliografia Básica:
De acordo com o estágio feito pelo aluno.
Bibliografia Complementar:
De acordo com o estágio feito pelo aluno.
3.10.1 Optativas - ementa e bibliografia
LIBRAS
Os conceitos iniciais básicos sobre deficiência auditiva (surdez) e indivíduo surdo: identidade,
cultura e educação. Como se desenvolveram as línguas de sinais e a Língua Brasileira de
Sinais - Libras. A forma e a estruturação da gramática da Libras e o conjunto do seu
vocabulário.
Bibliografia Básica:
CAPOVILLA, FERNANDO E DUARTE, WALQUIRIA. Dicionário Enciclopédico Ilustrado
Trilingüe da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Universidade de São Paulo. SP. 2001.
Volumes de A-L e M-Z.
QUADROS, R.M. Educação de Surdos: Aquisição da Linguagem. RS. Artes Médicas, 1997.
SOUZA DUARTE, A. M. Comunicando com as Mãos. Associação dos Surdos de Teófilo Otoni.
MG, 1999.
Bibliografia Complementar:
GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa? Campinas: Parábola, 2009.
PEREIRA, Maria C. C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011.
PEREIRA, Rachel de C. Surdez: aquisição de linguagem e inclusão social. São Paulo: Revinter,
2008
SANTANA, Ana P. Surdez e Linguagem. São Paulo: Summus, 2007.
STRNADOVÁ, VERA. Como é ser Surdo. Editado pela União de Surdos Tcheca. Babel, 1995.
EMPREENDEDORISMO
Conceituação de termos afins do empreendedorismo. Modelos clássicos e inovadores da
administração empreendedora. Comunicação. Liderança. Motivação. Negociação. Ambiente
externo e interno. Panorama global, nacional e local das organizações. Plano de negócios, da
informalidade ao próprio negócio. Planejamento estratégico. Estruturação do Plano de
Negócios. Estrutura do Plano de Negócios.
Bibliografia Básica:
BERNARDI, Luiz A. Manual de Planos de Negócios: Fundamentos, Processos e Estruturação.
São Paulo: Atlas, 2008
MENDES, Jerônimo. Manual do Empreendedor. São Paulo: Atlas, 2009
SNELL, S. A. BATEMAN,. T. S. Administração: novo cenário competitivo. São Paulo: Atlas,
2006.
Bibliografia Complementar:
CAVALCANTI, M. Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas.
São Paulo: Cengage, 2008.
DRUCKER, Peter F. Desafios Gerenciais Para O Século XXI. São Paulo. Segmento
DRUCKER, Peter F. Inovação e Espírito Empreendedor: Entrepreneurship. São Paulo: Elsevier,
2003.
SALIM, C. S. Construindo planos de empreendimento: negócios lucrativos, ações sociais e
desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
TIDD, J.; BESSANT, J. Inovação e empreendimento. São Paulo: Bookman, 2009.
62
CARTOGRAFIA
Mapas, fotos e sensores: conceitos e definições. Escalas. Coordenadas. Legendas. Orientação
de rumo. Declinação magnética. Projeções cartográficas. Fusos horários. Medidas de áreas e
distâncias. Pantógrafo e planímetro. Perfis topográficos em escalas diferentes.
Bibliografia Básica:
DUARTE, Paulo A. Escala: fundamentos. Florianópolis: UFSC, 1983.
OLY, Fernand. A Cartografia. Tradução por Tânia Pellegrini. Campinas: Papirus, 1990.
SANTOS, Adeildo A. dos. Representações cartográficas. Recife: UFPE, 1985.
Bibliografia Complementar:
LOCH, Ruth Emília Nogueira. Cartografia - Representação, comunicação e visualização de
dados espaciais. Florianópolis: UFSC. 2006.
BERTIN, Jacques. “Ver ou Ler”: um novo olhar sobre a cartografia. Seleção de Textos. São
Paulo, nº18, p.41-43,maio, 1988.
MARTINELLI, Marcello. Orientação semiológica para as representações da geografia: mapas e
diagramas.Orientação, São Paulo, nº8, p.53-62, 1990.
DUARTE, Paulo Araújo. Cartografia Temática. Florianópolis, Ed. da UFSC, 1991.
JOLY, Fernand. A Cartografia. Editora Papirus, São Paulo, 1990.
ÉTICA PROFISSÃO E CIDADANIA
A Ética, como parte da Filosofia, constitui-se como uma reflexão filosófica sobre o agir humano.
Compreender o ‘homem’ em suas dimensões e em seu agir ético é entender as relações que os
indivíduos estabelecem entre si na sociedade. Reconhecer a existência do afro-brasileiro, seus
ancestrais (OS AFRICANOS), sua trajetória na vida brasileira, na condição de sujeitos na
construção da sociedade. As mais variadas transformações, situações e contextos do mundo
moderno têm suscitado inúmeros questionamentos acerca de como devemos viver uns com os
outros. O desenvolvimento e o avanço tecnológico, vivenciados na sociedade, trazem novos
desafios e questionamentos, forçando os homens contemporâneos a re-pensar e re-formular
seus valores e atitudes morais em todas as áreas do conhecimento. A disciplina Ética e
Cidadania propõe-se a refletir acerca da formação da pessoa ética no exercício da cidadania;
examinar as implicações da Ética na Política; debater questões que envolvem as relações entre
homem-sociedade-ética.
Bibliografia Básica:
ADEODATO, João Maurício. Ética e Retórica: para uma teoria da dogmática jurídica. São
Paulo: Saraiva, 2002.
MACEDO, Geronimo Thelm de. Estatuto da Advocacia e da OAB e Legislação Complementar (
Resultado Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, Código de Ética e Disciplina da OAB e
Provimento do Conselho Fiscal). Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1999.
TILLICH, Paul. A Coragem de Ser - Baseado nas Conferências Terry Pronunciadas na Yale
University, tradução de Eglê Malheiros. Rio de Janeiro: 2ª ed. Paz e Terra, 1972.
Bibliografia Complementar:
D’ADESKY, Jacques. Pluralismo Étnico e Multiculturalismo: Racismo e Anti-Racismo no Brasil.
Rio de Janeiro: Pallas, 2001.
DURKHEIM, E. Sociologia, Educação e Moral. Porto.Rés,1984.
VÁSQUEZ, A.S.- Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.
SINGER, Peter - Um Só Mundo. A Ética da Globalização. Lisboa: Gradiva, 2004.
VARANDAS, Maria José - O Valor do Mundo Natural. Perspectivas para uma Ética Ambiental.
Lisboa: SEA, 2003.
HIDROLOGIA
Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Hidrometeorologia. Precipitação. Infiltração. Evaporação.
Escoamento superficial. Componentes de um sistema de recursos hídricos. Controle de
63
enchentes e inundações. Regularização de vazão e controle de estiagens. Águas Subterrâneas.
Aspectos econômicos no aproveitamento de recursos hídricos: noções sobre aproveitamento
hidroelétrico, navegação fluvial e irrigação.
Bibliografia Básica:
VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo: McGRAW-HILL, 1975. 245p.
RIGHETTO, A. M. Hidrologia e Recursos Hídricos. São Paulo: EESC-USP, 1998, 264p.
TUCCI, C. E. M. (org.). Hidrologia: ciência e aplicação, coleção ABRH vol.4, Porto Alegre:
ABRH, 1993. 943P.
Bibliografia Complementar:
RAMOS, Fábio et al. Engenharia Hidrológica. Coleção ABRH de Recursos Hídricos, v2,
ABRH/Ed. UFRJ, 1989.
GARCEZ, L. N; ALVAREZ, G. A. Hidrologia. São Paulo: Edgar Blücher, 1988.
BOZON, P.G. Instrumentos de Gestão Ambiental - Gestão Participativa/Processo de
Negociação - Notas Técnicas. Belo Horizonte, 1988.
São Paulo, Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Plano Estadual de Recursos Hídricos.
São Paulo: DAEE,1990.
SPERLING, V.M. Autodepuração dos cursos d’água. Belo Horizonte. 1983, 366 p. Dissertação
(Mestrado). UFMG.
3.11 Coerência Curricular
3.11.1 Com Objetivos do Curso
Os espaços pedagógicos (disciplinas, projetos, estudos de casos, pesquisas,
estudo de meio) abrem oportunidades para a prática interdisciplinar, evitando uma visão
parcelada da realidade.
Para atender a tais pressupostos, a matriz curricular apresenta uma sequência
lógica das diversas disciplinas com a finalidade de estabelecer os pré-requisitos básicos
para que o processo ensino-aprendizagem se desenvolva regularmente.
A matriz curricular proposta apresenta disciplinas que atendem aos objetivos
propostos pelo curso, buscando oferecer, em primeiro lugar, uma base comum de
estudos a todos os alunos, independentemente das suas escolhas profissionalizantes.
Dessa maneira, o Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária é estruturado de
forma a estimular a aquisição de conhecimentos, que permitam ao educando agir com
competência e responsabilidade em sistemas que necessitam de intervenções.
Os conteúdos que serão estudados nas disciplinas previstas na matriz curricular
privilegiam a preparação do egresso para o exercício da profissão, por meio de uma
metodologia de ensino que deve incutir no aluno a autonomia de aprender a aprender,
64
e faz com que o professor assuma o papel de educador – um interlocutor, um guia, um
mediador, que com sua maior experiência, possa apontar aos alunos os caminhos a
serem percorridos.
3.11.2 Com Perfil do Egresso
O Currículo do Curso de Engenharia dá condição aos egressos adquirirem uma
formação competente e habilidades para:
-
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais
à engenharia;
-
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
-
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
-
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
-
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
-
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
-
Atuar em equipes multidisciplinares;
-
Compreender e aplicar à ética e responsabilidades profissionais;
-
Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
-
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
-
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
3.11.3 Com às diretrizes curriculares nacionais
O currículo do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FAPEPE está
estruturado segundo as recomendações do Conselho Nacional de Educação, nos
seguintes núcleos de conteúdos, conforme resolução CNE/CES, 11 / 2002.
-
Núcleo de conteúdos básicos
-
Núcleo de conteúdos profissionalizantes e específicos
65
O Núcleo de conteúdos básicos tem a finalidade de fornecer embasamento em
ciências exatas, sociais e humanas.
As disciplinas que contemplam este Núcleo são discriminadas nos seguintes
tópicos:
-
Biologia;
-
Cálculo I e II;
-
Comunicação e Expressão;
-
Economia;
-
Estatística;
-
Fenômenos de Transporte;
-
Física I e II;
-
Geometria Analítica;
-
Hidráulica;
-
Inglês Instrumental;
-
Introdução à Computação para Engenharia Ambiental;
-
Metodologia Científica.
-
Métodos Numéricos e Computacionais;
-
Química Orgânica;
-
Química para Engenharia Ambiental;
-
Resistência dos Materiais.
Para atender a resolução CNE/CES 11 / 2002, nos conteúdos de Física, Química
e Informática é obrigatória a existência de atividades de laboratório.
O núcleo de conteúdos profissionalizantes tem como finalidade principal
capacitar o aluno a exercer as atividades referentes às atribuições especifica da
Engenharia Ambiental e Sanitária.
As disciplinas que contemplam este Núcleo são discriminadas nos seguintes
tópicos:
-
Ações Mitigadoras de Impactos Ambientais;
-
Adequação Ambiental de Empresas;
-
Álgebra Linear e Equações Diferenciais;
-
Análise Ambiental;
66
-
Auditoria Ambiental;
-
Avaliação de Viabilidade Ambiental;
-
Balanços de Massa e Energia;
-
Caracterização Ambiental: Bacia Hidrográfica;
-
Cinética Aplicada e Cálculo de Reatores;
-
Climatologia Aplicada à Engenharia Ambiental;
-
Cultura, Ambiente e Desenvolvimento;
-
Desenho Técnico;
-
Ecologia;
-
Ecossistemas Aquáticos, Terrestres e Interfaces;
-
Estágio em Engenharia Ambiental I, II e III
-
Estudo de Caso de Impactos Ambientais I e II
-
Geologia e Solos;
-
Gestão Ambiental;
-
Gestão de Recursos Energéticos;
-
Gestão de Resíduos Sólidos;
-
Impactos e Adequação Ambiental;
-
Instrumentos de Política Ambiental;
-
Legislação Ambiental;
-
Licenciamento Ambiental;
-
Microbiologia e Bioquímica;
-
Modelagem Matemática em Processos de Tratamento de Águas de
Abastecimento e Resíduos;
-
Monitoramento Ambiental;
-
Operações Unitárias e Processos na Engenharia Ambiental;
-
Planejamento Ambiental e Urbanismo;
-
Poluição Ambiental;
-
Projeto de Sistemas de Tratamentos de Águas Residuais I e II
-
Recuperação de Áreas Degradadas;
-
Recursos Energéticos e Desenvolvimento;
-
Recursos Hídricos;
67
-
Sistemas de Abastecimento e de Tratamento de Água;
-
Sistemas de Esgotamento Sanitário e de Tratamento de Águas Residuais;
-
Técnicas de Representação em Engenharia Ambiental;
-
Termodinâmica;
-
Trabalho de Curso – TC I e II
-
Tratamento da Poluição do Ar;
Disciplinas específicas optativas nas diversas áreas do conhecimento da
Engenharia Ambiental e Sanitária:
-
Cartografia
-
Empreendedorismo
-
Ética Profissão e Cidadania
-
Hidrologia
-
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
Atividades Obrigatórias
Além dos núcleos de conteúdos já especificados, serão consideradas outras
atividades obrigatórias para atender a resolução CNE/CES, 11/2002 que orienta este
projeto pedagógico. Estas atividades dizem respeito aos conteúdos curriculares
desenvolvidos quase sempre em ambiente extraclasse.
As atividades consideradas nesse Projeto Política Pedagógico são as seguintes:
-
Estágio Supervisionado
-
Trabalho de Conclusão de Curso
-
Atividade Complementar
3.12 Adequação da Metodologia do Processo do Ensino e da Aprendizagem
A metodologia a ser trabalhada é aquela considerada conceitual, por meio da
qual, a preocupação do professor reside em transmitir o embasamento teórico, com a
finalidade de subsidiar o aluno levando-o a "pensar" para adaptar tal teoria na resolução
de problemas correlatos à mesma. Os recursos audiovisuais utilizados pelo professor
são os mais variados e destinam-se a facilitar o entendimento e compreensão do
assunto. Com o objetivo de consolidar os conhecimentos e sua utilização em aplicações
68
concretas a serem defrontadas pelos alunos, o professor se utiliza, em sala de aula, de
exercícios teórico/práticos.
No método comportamental a preocupação reside em proporcionar condições
propícias para que se conclua com o comportamento do Homem e das alterações que
se fazem necessárias, quando determinadas situações reais virem a ocorrer.
Por este método o professor orienta o aluno a assumir determinado papel, em
uma situação hipotética, mas que é possível ocorrer na vida profissional; ao representar
tal papel, o aluno expõe o seu comportamento frente a tal situação, o que permite que
ele mesmo constate como reage e, na maioria das vezes com o auxílio do professor,
conclua com razoabilidade seu comportamento ou com as mudanças requeridas.
Destina-se este método, principalmente, a gerar um novo perfil no aluno de modo
a proporcionar um melhor relacionamento social, explorando, em alguns casos, as
características subjetivas de liderança e de tomada de decisão exigidas em diversas
funções empresariais. Pelo método prático o aluno é levado a aprender pela realização
da tarefa nas mesmas condições que são encontradas na realidade. A preocupação
fundamental do professor, ao adotar tal método, reside em possibilitar que o ambiente
onde se realize o aprendizado seja idêntico ao que o treinando irá encontrar quando ele
executar tal tarefa em situações reais. O aluno, por seu lado, deve desempenhar as
atividades da mesma forma como foi instruído em fazê-lo, pois esta será a maneira
correta de sua execução nos casos reais. Este é o método mais adequado para
desenvolver habilidades físicas do aluno a fim de que este possa repetir tal tarefa, em
seu exercício profissional, de modo satisfatório e sem grandes supervisões
A avaliação do desempenho escolar é feito por disciplina, incidindo sobre o
aproveitamento escolar e a freqüência às aulas e demais atividades escolares que é
obrigatória e permitida somente aos alunos matriculados.
Independente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não obtiver frequência de, no mínimo de 75 % das aulas e
demais atividades realizadas, onde a verificação e o registro são de responsabilidade
do professor.
A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita por meio de notas
inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos. E o aproveitamento escolar
69
é avaliado pelo acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos
nas provas, trabalhos, exercícios escolares e outros e, caso necessário, no exame final.
O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais como:
projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos resultados
podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada avaliação
bimestral.
Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de aprovação
igual ou superior a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento
(75%) são considerados aprovados.
É promovido ao semestre seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do
período cursado, admitindo-se ainda a promoção com dependência de até três
disciplinas no semestre.
3.12.1 Coerência dos procedimentos de avaliação da aprendizagem do aluno com
a concepção do curso
A Faculdade de Presidente Prudente acredita que o processo de avaliação
progressiva do aluno seja a mais adequada ao processo de ensino-aprendizagem.
Assim, em sala de aula nossos professores utilizam diferentes formas de avaliação, tais
como:
-
Avaliação teórica individual escrita (tradicional);
-
Avaliação teórica individual com consulta de material teórico;
-
Avaliação teórica em grupos;
-
Avaliação prática em laboratórios;
-
Seminários;
-
Interpretação de filmes e textos sobre o conteúdo teórico estudado;
-
Auto-avaliação individual e/ou grupal;
-
Dramatização de situações práticas. Associação com conteúdos teóricos em
sala de aula;
-
Trabalhos escritos individuais e/ou grupal;
-
Estudo de caso;
70
Participação nas aulas e frequência.
-
A ampliação do processo avaliativo visa a maior inserção do aluno no processo
ensino-aprendizagem, o seu maior aproveitamento prático e teórico, inserindo-o no
campo de trabalho com maior estrutura.
Cabe ao professor da disciplina total liberdade para decidir e empregar a
metodologia de avaliação do discente que julgar mais adequada, tendo em vista as
particularidades de cada disciplina, a carga horária, o conteúdo programático a ser
coberto e as características particulares da turma (dimensão, maturidade e interesse).
O peso atribuído a cada uma das formas de avaliação na média final também é
decidido pelo professor, de acordo com os critérios que julgar mais pertinentes.
É recomendada ao professor a utilização de formas diferenciadas de avaliação,
além da prova escrita e realizada em sala de aula. Entende-se que com trabalhos,
estudos de caso, seminários e dramatizações, os discentes tenham oportunidade de
apresentar os conhecimentos aprendidos não só na disciplina, de forma isolada, como
também de aglutinar as informações e conteúdos de outras.
3.13 Interrelação dos Componentes Curriculares na Concepção e Execução do
Currículo
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FAPEPE está montado em 10
módulos, sendo que os quatro primeiros concentram disciplinas básicas da formação
em Engenharia e a partir do quinto módulo iniciam-se as disciplinas específicas de
formação na especialidade Engenharia Ambiental e Sanitária.
Destacam-se as disciplinas de Cálculo, Física, Química, Geologia, Resistência
dos Materiais, Fenômenos de Transporte, que compreendem o núcleo comum aos
cursos de engenharia e que dão embasamento para o desenvolvimento das disciplinas
dos módulos seguintes que culminarão naquelas que são a aglutinação de
conhecimentos de várias áreas do saber, necessárias à resolução de problemas da
engenharia ambiental e sanitária, característica imprescindível ao profissional formado
em Engenharia Ambiental e Sanitária, destacando-se nessa situação as disciplinas:
Ações Mitigadoras de Impactos Ambientais, Recuperação de Áreas Degradadas,
71
Adequação Ambiental de Empresas, Estudo de Caso de Impactos Ambientais,
Monitoramento Ambiental e outras, que são matérias multidisciplinares, característica
necessária ao profissional que atua com questões ambientais.
Dessa forma o futuro engenheiro ambiental e sanitário terá compreensão dos
processos em que se inserirá e poderá atuar com segurança nas questões atinentes à
sua área de formação.
3.14 Dimensionamento da Carga Horária dos Componentes Curriculares
O dimensionamento da carga horária do projeto pedagógico do curso de
Engenharia Ambiental e Sanitária foi estruturado a partir da Resolução CNE/CES nº 11,
de 11/03/2002 e de modo a atender as exigências da Resolução CNE/CES nº 2, de
18/06/2007.
Com base no referencial disposto, o curso está assim estruturado:
- 3.000 h destinadas às disciplinas (teóricas e práticas)
- 160 h destinadas à disciplinas optativas
- 120 h destinadas ao Trabalho de Conclusão de Curso
- 400 h destinadas ao Estágio Supervisionado
- 200 h destinadas às Atividades Complementares
Para cumprimento da carga horária total, as disciplinas são distribuídas por
período, em regime seriado, facilitando o dimensionado de cada disciplina de acordo
com a complexidade de seus conteúdos.
3.15 Estratégias de Flexibilização Curricular
A reforma educacional no Brasil tem se desenvolvido em diferentes ações e
políticas. A discussão curricular vem, nesse processo, adquirindo centralidade. No
tocante a educação superior destaca-se as diretrizes curriculares e a avaliação como
eixos articuladores da reconfiguração deste nível de ensino, onde prevalece o ideário
da flexibilidade curricular e da sintonia com a “vida” e com a empregabilidade. Com as
diretrizes curriculares dos cursos, o Conselho Nacional de Educação assume posição
72
em favor da eliminação da “figura dos currículos mínimos”, que teria produzido
“excessiva rigidez” e “fixação detalhada de mínimos curriculares”, especialmente no que
tange ao “excesso de disciplinas obrigatórias” e ampliação desnecessária do tempo de
duração dos cursos. No lugar dos “mínimos”, o CNE propõe uma maior flexibilidade na
organização de cursos e carreiras profissionais que inclui, dentre outros, os seguintes
princípios:
-
Ampla liberdade na composição da carga horária e unidades de estudos a
serem ministradas;
-
Redução da duração dos cursos;
-
Sólida formação geral;
-
Prática de estudos independentes;
-
Reconhecimento de habilidades e competências adquiridas;
-
Articulação teoria-prática; e,
-
Avaliações periódicas com instrumentos variados.
A Faculdade de Presidente Prudente, por meio de seus Órgãos deliberativos,
propõe projetos pedagógicos construídos coletivamente e flexíveis, de modo a absorver
transformações ocorridas nas diferentes fronteiras das ciências, ensejando a formação
integral, que possibilite a compreensão das relações de trabalho, de questões de fundo
relacionadas ao meio ambiente e à saúde, na perspectiva de construção de uma
sociedade sustentável.
A Faculdade concebe a graduação como etapa inicial, formal, que constrói a
base para o contínuo e necessário processo de educação continuada, incorporando
atividades complementares em relação ao eixo fundamental do currículo, propiciando a
interdisciplinaridade. Ocorre a predominância da formação sobre a informação;
articulação da teoria e prática; promoção da indissociabilidade entre o ensino, pesquisa
e extensão.
É entendimento da Faculdade que o curso de graduação é considerado a etapa
inicial da formação dos profissionais, uma vez que prevalece a compreensão de que o
acompanhamento das rápidas mudanças no mundo moderno exigirá educação
continuada. Só assim, seria possível formar “profissionais dinâmicos, adaptáveis às
demandas do mercado de trabalho” e “aptos aprender a aprender”.
73
Para além do exposto a Faculdade de Presidente Prudente e o curso de
Engenharia Ambiental e Sanitária especificamente, contará com a possibilidade de
disciplinas em cooperação com os cursos de Engenharia Civil e Engenharia da
Produção que estão em processo de autorização, ou seja, os alunos interessados em
maior aprofundamento em determinadas áreas do saber poderão se matricular e cursar
disciplinas para a melhoria e especificidade de seu currículo.
3.16 Auto-Avaliação do Curso
3.16.1 Metodologia de auto-avaliação do curso
O sistema de avaliação do projeto do curso previsto pelo SINAES (Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior) constitui um dos aspectos da autoavaliação a ser promovida pelas IES. No caso da FAPEPE esse é um processo decisivo
para garantir a qualidade e a excelência da formação que caracteriza a missão da
FAPEPE, na medida em que fornecerá os subsídios necessários para a permanente
qualificação do processo de implantação, manutenção e continua melhoria do projeto
do curso, superando uma visão comum da avaliação que visa atender apenas as
exigências legais.
O sistema de auto-avaliação do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental
e Sanitária, levará em consideração as várias atividades previstas no Plano de Ação,
viabilizando uma análise diagnóstica e formativa principalmente durante o processo de
implantação do referido projeto.
Para proceder à avaliação do curso serão considerados como indicadores
principais: satisfação dos públicos atingidos; qualidade dos serviços oferecidos;
impactos dos projetos; inovações; novos métodos de trabalho; e, inserção dos
formandos no mercado de trabalho.
O processo avaliativo, portanto, deve contemplar todas as dimensões do curso:
humana, pedagógica infra-estrutural, administrativa e tecnológica, com vistas a
subsidiar o aprimoramento do projeto pedagógico.
74
Na dimensão humana, serão avaliados e se auto-avaliam: coordenadores,
docentes, discentes, corpo técnico-administrativo e comunidade; na dimensão infraestrutural, é avaliado o ambiente em termos da qualidade do espaço oferecido e da
eficiência dos equipamentos; na dimensão tecnológica, será avaliada a qualidade das
mídias:
computadores,
programas
utilizados,
material
didático;
na
dimensão
administrativa, são avaliados os desempenhos da coordenação, do colegiado de curso
e o apoio institucional; na dimensão da avaliação do desempenho escolar considerarse-á o processo contínuo e sistemático de natureza diagnóstica, formativa, que possa
realimentar permanentemente o processo educativo em seus objetivos, conteúdos
programáticos e procedimentos de ensino.
Propomos realizar uma avaliação do curso de forma contínua, o que deve ser
encarado como estratégia para o aprimoramento das pessoas e dos processos em
relação aos objetivos que desejamos alcançar. O que se espera é garantir uma
avaliação flexível, por meio do contato direto entre as partes interessadas, tomando
como referência de análise, as discussões, elaboração de relatórios e análise de
informação.
Basicamente o que se propõem é a implantação de um ciclo avaliativo que
alimentará e subsidiará a tomada de decisões no sentido da busca pela melhoria
contínua e o pleno atendimento as normas estabelecidas, analogamente ao instrumento
de planejamento chamado PDCA (Plan, Do, Check, Action), pelo qual as empresas
buscam a maior eficiência em seus projetos e gestão.
Para viabilizar o processo de avaliação do curso serão criadas estratégias que
facilitem a manifestação das opiniões dos sujeitos envolvidos, destacando-se entre
elas:
-
Ouvidoria institucional;
-
Sistema de avaliação dos docentes pelos discentes ao final de cada
disciplina;
-
Canais de contato direto com o coordenador do curso tanto presencial quanto
online;
-
Caixa de sugestões;
-
Canais de contato direto com a direção da faculdade.
75
O que se pretende é desenvolver uma cultura de participação e integração com o
enfrentamento dos problemas cotidianos e a resposta ágil para a busca de soluções
consensuais e colegiadas.
3.16.2 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional
A Faculdade de Presidente Prudente considera a avaliação como uma prática
sócio-educacional com a finalidade de promover transformações sociais. Assim sendo,
os resultados obtidos por meio do processo avaliatório devem consistir em análises
críticas que permitirá a consecução dos objetivos educacionais.
Desta forma, tanto a auto-avaliação do curso como a avaliação institucional
estão ancoradas dentro dos mesmos princípios que as compõem e consideradas um
empreendimento científico orientado para aperfeiçoar e subsidiar o processo de tomada
de decisões que visem garantir a eficiência do ensino e a aprendizagem do aluno.
Nesse sentido, auto-avaliação do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária e a
avaliação institucional priorizam o caráter democrático, contemplando a participação de
todos os envolvidos no processo de acordo com o seu papel institucional,
especialmente no que diz respeito à tomada de decisões em face dos resultados
alcançados na avaliação.
3.16.3 Ações decorrentes dos processos de avaliação
Os resultados obtidos decorrentes das avaliações serão levados ao NDE e
colegiado do curso. Os resultados positivos serão reafirmados para que se expandam e
possam refletir a busca pela melhoria contínua em todos os campos e os resultados
negativos serão discutidos de modo a determinar-se as causas e o tratamento das
mesmas a fim de eliminar as causas de problemas observados nas diversas formas de
avaliação, tendo em vista a correção, melhoria, inclusão ou reformulação do PPC,
quando for o caso.
Nos casos de avaliação docente, o professor que por ventura apresentar
avaliação negativa será encaminhado para o núcleo de apoio pedagógico para
76
orientação, capacitação, e treinamento em didática docente e, em caso de reincidência,
poderá ser substituído.
No que se referir à estrutura física, sejam, salas de aula, laboratórios, cantinas,
espaços
de
lazer
e
convivência,
as
reivindicações
com
embasamento
e
fundamentação, analisadas pela coordenação, NDE e colegiado de curso serão
tratadas diretamente com a direção da IES.
Outras decisões necessárias e que não estejam contempladas aqui serão
tomadas decorrentes dos resultados obtidos e das avaliações efetuadas.
3.17 Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária
apresenta-se no 8º, 9º e 10º semestres totalizando uma carga horária de 400 horas.
O estágio pressupõe a inserção do acadêmico-estagiário em uma situação de
realidade e, a atuação participativa em todas as etapas do processo, seja no exercício
das
atividades
técnicas,
seja
pela
participação
em
outras
situações
de
desenvolvimento. Pressupõe, ainda, a relação entre o acadêmico-estagiário e os
diferentes contextos, mediada por profissionais experientes: o professor-orientador do
estágio e os profissionais que o recebem nas instituições, como indústrias, comércio,
grandes ou pequenas empresas.
É imprescindível, portanto, o estabelecimento de vínculos e de parcerias entre a
instituição formadora, espaços minuciosamente escolhidos que recebe os estagiários, o
que no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária se dará por meio de parcerias.
O
Estágio
Supervisionado
consta
de
atividades
teóricas
e
práticas,
supervisionadas pelo professor da disciplina e exercidas em situações reais de
trabalho. A carga horária total do estágio inclui as horas destinadas ao planejamento,
orientação desenvolvimento e avaliação, um estágio de duração total de 400 horas.
Assim, propiciamos ao futuro profissional de Engenharia Ambiental e Sanitária
que cresça pessoal e profissionalmente, aprendendo a comprometer-se com a
qualidade de sua formação.
77
O projeto de estágio deverá ser entregue ao final das atividades e dos projetos
organizados e executados pelo estagiário sob orientação e acompanhamento do
professor coordenador de estágio, apresentando uma estrutura contendo as seguintes
partes:
-
Introdução e Desenvolvimento, que incluem os projetos e análise das
atividades realizadas a partir desses projetos
-
Conclusão
-
Anexos, contendo comprovantes do desenvolvimento das atividades, e
trabalhos desenvolvidos pelos alunos, além das fichas comprobatórias da
carga horária realizada, da frequência, e o sistema desenvolvido, com seu
manual.
Os mecanismos de acompanhamento do Estágio são realizados através do
acompanhamento do professor responsável nas etapas de observação, participação e
execução de projetos práticos, sendo que o estágio supervisionado é disciplinado em
regulamento próprio (Anexo 1).
3.18 Trabalho de Conclusão de Curso
O trabalho de curso é uma atividade acadêmica obrigatória que sistematiza o
conhecimento sobre um objeto de estudo relacionado ao curso. Esse pode ser
desenvolvido opcionalmente sob a forma de relatório monográfico, artigo científico.
Independente da forma de opção, o Trabalho de Conclusão envolve três etapas:
-
Formulação de um projeto;
-
Desenvolvimento do trabalho escrito na forma de uma investigação científica;
-
Apresentação escrita dos resultados
O Trabalho de Conclusão de Curso cumpre a função de catalisar os
conhecimentos teórico-práticos construídos ao longo do curso, constituindo-se em
análise de um tema ou objeto de estudo a partir destes conhecimentos. A avaliação do
Trabalho de Conclusão de Curso consta de três indicadores: o trabalho escrito, a
apresentação oral e a defesa.
78
O desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é acompanhado
pelo orientador escolhido pelo aluno ou indicado pela Coordenação de TCC, ouvindo o
Coordenador de curso, quando necessário.
Os orientadores formalizam a aceitação dos orientandos por escrito, assinando
um
Termo
de
Compromisso
de
ambas
as
partes
Orientador/Orientando.
Individualmente, entregam-no ao Coordenador, que a partir deste documento elabora
uma relação de alunos por orientador, mantendo-a atualizada.
Cada orientador disponibiliza um número de horas mensais a serem
determinadas pelo colegiado do curso para a orientação, sendo o local, dia do mês e
horário, levados ao conhecimento dos respectivos orientandos e das coordenações de
curso e de TCC.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é disciplinado em regimento
específico (Anexo 2).
3.19 Atividades Complementares
As Atividades Complementares constituem-se em componentes curriculares
enriquecedores e implementadores do próprio perfil profissional, sem que se
confundam com estágio curricular. As Atividades Complementares se apresentam como
práticas acadêmicas obrigatórias para todo aluno, não permitem dispensa e podem ser
desenvolvidas sob múltiplas formas e são consideradas complementares porque
compõem a carga horária mínima do curso, somam-se ao currículo, seu cumprimento é
considerado requisito indispensável à conclusão do curso e priorizam o aprimoramento
pessoal e profissional necessários para o enriquecimento da formação integral do
aluno.
No curso de Engenharia Ambiental e Sanitária é obrigatória a realização de 200
horas a serem entregues até o final da graduação, conforme regulamento específico
(Anexo 3).
São atividades promovidas pelo curso, pela FAPEPE ou por qualquer outra
instituição desde que devidamente comprovada, analisada e avaliada pelo curso. As
atividades Complementares contam com o registro específico para o controle e gestão
79
acadêmica, e o acompanhamento é feito pela coordenação de curso com o apoio da
secretaria de coordenação
3.20 NUPE – Núcleo de Pesquisa e Extensão
A Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE procurou realizar atividades
acadêmicas de produção e de difusão do conhecimento logo nos primeiros anos de sua
existência. No primeiro momento, essas atividades foram realizadas somente em
função do conteúdo programático das disciplinas dos seus cursos de graduação. Em
seguida, foi instituído um Departamento de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação para
incentivar os participantes do processo de produção e difusão do conhecimento. No ano
de 2005, a instituição percebeu que era necessário desvincular o Departamento de Pós
– graduação das atividades de pesquisa e de extensão desenvolvidas no âmbito da
graduação. Essa medida levou a concepção e a criação do Núcleo de Pesquisa e
Extensão (NUPE), um espaço acadêmico que pretende regulamentar, incentivar,
organizar, dinamizar e certificar as atividades de produção e de difusão do
conhecimento científico. Convém ressaltar, por fim, que o NUPE constitui-se como uma
esfera acadêmica que acredita no ensino, na pesquisa e na extensão como suporte
necessário para o desenvolvimento científico, cultural e social da nossa região. Seu
endereço eletrônico é www.uniesp.edu.br/nupe.
3.20.1 NUPEA – Núcleo de Pesquisas de Engenharias Aplicadas
A FAPEPE - Faculdade de Presidente Prudente foi estruturada nos padrões
educacionais mais modernos no campo do ensino, pesquisa e extensão. Buscando as
mais novas tecnologias, buscando colocar o discente em contato direto com o mundo
do conhecimento e da pesquisa, consequentemente, propõe a criação do NUPEA –
Núcleo de Pesquisas de Engenharias Aplicadas, com o objetivo de contribuir para a
formação de pesquisadores e futuros profissionais capacitados para o mercado de
trabalho.
80
Nesse sentido antes de organizar os projetos voltados às graduações em
engenharias a Faculdade de Presidente Prudente desde o ano de 2006 começa a
desenvolver
em
parceria
com
a
Fundação
UNIESP
SOLIDÁRIA
o
Projeto
Socioambiental intitulado de “Projeto de Recuperação das Bacias Hidrográficas dos
Córregos do Cedro e Cedrinho em Presidente Prudente – SP” projeto que envolve e
envolveu as áreas de ensino, pesquisa e extensão com os cursos já autorizados e
reconhecidos na IES.
Captou também recursos financeiros do FEHIDRO – Fundo Estadual de
Recursos Hídricos do Estado de São Paulo no ano de 2009, para o desenvolvimento do
Projeto “Campanha Regional de Educação Ambiental na Bacia Hidrográfica do Rio
Santo Anastácio – Pontal Verde Azul”, envolvendo as áreas de ensino, pesquisa e
extensão.
Este núcleo de pesquisas pretende apoiar, organizar, desenvolver e ser base
para Grupos de ensino, pesquisa e extensão para os cursos de engenharias a serem
ofertados na FAPEPE, bem como, aos demais cursos que possam desenvolver projetos
em áreas afins a esses cursos. Irá concentrar sua atuação nas linhas de pesquisa que
tenham por objetivo estudar as áreas básicas e específicas dos cursos de engenharia,
objetivando a otimização de recursos, bem como a aplicação dos preceitos éticos e
morais nas pesquisas a serem desenvolvidas nas atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
3.20.2 Grupo de pesquisas em planejamento, gestão e geotecnologias
O Grupo de Pesquisas em Planejamento, Gestão e Geotecnologias surgiu a
partir das necessidades preconizadas nas diretrizes curriculares mínimas para os
cursos de Engenharia e áreas correlatas e também das necessidades encontradas
durante o processo de desenvolvimento da construção do Campus da FAPEPE, além,
da participação da FAPEPE como executora no Projeto de Recuperação dos Córregos
do Cedro e Cedrinho em Presidente Prudente.
Criado no começo do ano de 2006, com o intuito de atender as prioridades
estabelecidas pelo referido projeto. Ficou-se estabelecida perante reunião da
81
Mantenedora a necessidade de implantação deste laboratório como ferramenta
fundamental para formação de profissionais aptos e atualizados quanto a novas
ferramentas para o estudo e pesquisa em Meio Ambiente e áreas correlatas como as
engenharias, utilizando-se de softwares como o Spring e o Philcarto – trabalham com
imagens de satélite além de confecção de cartas topográficas e mapas detalhados para
posterior inserção dos mesmos em projetos dos mais variados, antes apenas utilizados
por outras ciências como a geografia, cartografia, engenharias, biologia dentre outras.
O projeto conta com equipamentos adequados e desenvolve vários projetos e
pesquisas correlatas de segunda-feira a sexta-feira durante o ano todo.
3.20.3 Trabalho Integrado Interdisciplinar em Engenharias - TIIEN
Justificativa
O Trabalho Integrado Interdisciplinar em Engenharias – TIIEN faz parte dos
Cursos de Engenharias da FAPEPE desde 2012 e pretende propiciar aos discentes
uma maior compreensão dos conteúdos que lhes ministrados nas diversas disciplinas e
sua importância dentro do contexto geral e específico de sua formação.
É um instrumento de interdisciplinaridade que visa formar o que se
convencionou denominar “bacharel integral”, dotado não só da capacidade técnica para
exercer quaisquer das carreiras profissionais, como também, de conhecimentos
técnicos, holísticos e éticos da realidade social, ambiental e profissional na qual está
inserido e onde deve exercer sua cidadania de forma profícua.
Não basta a repetição mecânica de verdades dogmatizadas, a memorização de
normas materiais, a formação tecnicista. É necessário o debate permanente, de caráter
crítico, ético e científico, que estimule docentes e discentes no campo da pesquisa
acadêmica. O contato, desde o início do curso, com os trabalhos de pesquisa e de
investigação científica, terá como escopo instigar o futuro bacharel em Engenharias a
ter uma postura de reflexão frente aos problemas da profissão, com condições e
técnicas para encaminhá-los e/ou resolvê-los.
Portanto, os temas escolhidos são condizentes com a realidade do aluno e o
estágio de sua formação acadêmica, sem perder de vista que essa atividade poderá,
82
ainda, direcioná-lo para uma especialização ou, ainda, preencher lacunas teóricas que
possam ocorrer ao longo do curso.
Enfim, o Trabalho Integrado Interdisciplinar em Engenharias – TIIEN justifica-se
por
ser
uma
ferramenta
para
que
docentes
e
discentes
realizem
uma
interdisciplinaridade efetiva, encaminhem-se nas veredas da iniciação e da pesquisa
cientificas, além de manter o clima de uma educação permanente, na linha da autoformação e quando possível participando dos Grupos de Pesquisas dentro do NUPAE.
Assim, os Cursos de Engenharias da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE
visa cumprir sua vocação de propiciar uma formação técnica diferenciada, crítica e
ética.
Quem realiza do TIIEN
Alunos dos cursos de Engenharias de 1º a 4º termos, e todos os alunos que
tenham disciplinas a cursar nos referidos termos.
No que se constitui o TIIEN
Trata-se de um trabalho acadêmico-científico, realizado a partir de um tema
definido a cada semestre e que equivale a 20% da nota bimestral em cada uma das
disciplinas do 1º ao 4º termos do Curso, excetuando-se as disciplinas de Cálculo.
Um Edital apresenta o tema, as normas e as datas para a realização e entrega
do TIIEN.
No próximo semestre (1/2013), o tema será “O desenvolvimento socioeconômico
brasileiro”, em preparação a grande expansão dos canteiros de obras pelo Brasil afora.
Informações sobre o TIIEN
A justificativa, normas, editais, elementos de apresentação e modelos do TIIEN
poderão
ser
acessadas
a
partir
de
2013
do
<http://www.uniesp.edu.br/prudente/site/nupae/nee_tiien.html>.
sítio
da
FAPEPE
83
3.21 Coordenação e Colegiado de Curso
O Colegiado do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária é Órgão de natureza
consultiva para o planejamento e a avaliação das atividades acadêmicas, sendo
composto pelo Coordenador do Curso; por todos os docentes do quadro de professores
havendo um núcleo principal composto por docentes formados na área e em áreas
afins.
As atribuições e competências do Colegiado de Curso estão descritas no
Regimento da Faculdade de Presidente Prudente.
As atribuições e competências do Coordenador de Curso estão descritas no
Regimento da Faculdade de Presidente Prudente.
3.22 Núcleo Docente Estruturante - NDE
O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso de Engenharia Ambiental da
FAPEPE será responsável pela formulação do Projeto Pedagógico, sua implementação
e desenvolvimento.
De acordo com o Regimento Interno da FAPEPE – Faculdade de Presidente
Prudente, cabe ao Coordenador, ao Colegiado de Curso em conjunto com o NDE
(Núcleo Docente Estruturante) sua gestão, e articulação com as demais instâncias
acadêmico-administrativas, tendo em vista sempre a realização dos objetivos do curso
em consonância com os fins maiores da Instituição.
A sua prática reflete, na realidade, o previsto regimental, pois a Instituição, como
um todo, busca, de forma integrada e coerente, a realização concreta dos objetivos
descritos no seu Projeto Pedagógico de Curso e em seu Plano de Desenvolvimento
Institucional.
3.23 Apoio aos Discentes
3.23.1 Pedagógico
84
O apoio pedagógico ao discente será realizado por meio de reuniões regulares
com os representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde
os fatos referentes às questões materiais, como a condição de conservação das salas,
ventilação, iluminação e capacidade, até os referentes a problemas didáticopedagógicos, como os procedimentos de avaliação, a metodologia de ensino, a postura
do professor. Tal diálogo permitirá ao Coordenador do Curso a tomada de decisões.
Além disso, há um permanente contato direto da comunidade discente com o
Coordenador que, dentro da informalidade, poderá colher opiniões sobre o andamento
de cada Curso.
Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas
atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino-aprendizagem,
a formação global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a
integração à vida universitária e social.
Procura-se fazer feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades
da FAPEPE proporcionando, por meio do planejamento, a expansão dos programas de
acompanhamento que visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido
e na Instituição.
O Coordenador do Curso também mantém franco e constante diálogo com o
órgão de representação estudantil, que na FAPEPE denomina-se NRE – Núcleo de
Representação Estudantil, o qual tem por objetivo implantar ações que tenham por
objetivo minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo ensinoaprendizagem.
Assim, periodicamente serão realizadas reuniões para descrição da realidade,
reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso.
Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao
Curso poderão participar, com o intuito de enriquecer as discussões.
Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de Apoio Didático e
Psicológico, cuja atuação está calcada nos seguintes princípios:
−
Proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os
obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo
educacional;
85
−
Acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos
ingressantes com dificuldades de aprendizagem;
−
Estimular o relacionamento produtivo entre professor e aluno;
−
Definir o aluno como foco principal do processo ensino-aprendizagem
3.23.2 Iniciação científica
A FAPEPE propõe políticas que incentivam o desenvolvimento da pesquisa em
todas as áreas do conhecimento, com vistas ao avanço científico, a promoção da
inovação tecnológica, ao intercâmbio e à divulgação científica e tecnológica,
contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos.
A iniciação científica envolve o aluno com os fundamentos da ciência e com as
formas de construção dessa ciência, preparando-o para a futura atuação profissional e,
mais do que isso, para uma atuação profissional crítica e autônoma, dando-lhe
condições de enfrentar, com maiores chances de sucesso, as novidades científicas.
A prática pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento acumulado
de uma área, o acesso ao método de construção desse conhecimento, contribui para a
formação de um profissional capaz de identificar um problema de pesquisa, procurando
equacioná-lo com instrumentos conceituais adequados e com matrizes teóricas que
ajudem a resolvê-lo ou a avançar na sua formulação. O espaço da sala de aula, no
entanto, não é o bastante para a formação de alunos que desejam se aprofundar no
universo da pesquisa. Condições adicionais são necessárias para iniciar cientificamente
os alunos que tenham vocação para a pesquisa, permitindo-lhes participar ativamente
em projetos de investigação de docentes.
Nesse sentido, é imprescindível o apoio à iniciação científica para a
concretização do projeto acadêmico da Faculdade, propiciando o engajamento do aluno
no desenvolvimento de projetos de pesquisa conduzidos por docentes e grupos de
pesquisadores experientes. A busca do incentivo à atividade da iniciação científica
conduz a uma melhor articulação do grupo de pesquisa, aumenta o impacto do trabalho
e o efeito multiplicador dessa atividade, além de diminuir a possibilidade de
acomodação institucional, contribuindo para que a sala de aula tenha novo significado
86
enquanto espaço de aprendizagem de habilidades teóricas e práticas e de convivência
social eticamente qualificadas.
Além disso, contribui para formar futuros pesquisadores, encaminhar os alunos
para programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de permanência nesse
programa.
3.23.3 Monitoria
O Programa de Monitoria tem por objetivo promover o desenvolvimento dos
alunos por meio de diversas atividades relacionadas ao processo ensino-aprendizagem,
tais como o atendimento aos colegas, esclarecendo dúvidas, orientando a realização de
exercícios, acompanhando experiências nas aulas práticas, auxiliando em trabalhos de
grupo, etc.
A monitoria é exercida por Monitor Voluntário e o mesmo tem a certificação com
validade na formação profissional. Para concorrer à vaga na Monitoria, é necessário
submeter-se a processo de seleção.
Além dos objetivos acima preconizados, a Monitoria no Curso de Engenharia
Ambiental e Sanitária será considerada como Atividade Complementar.
3.23.4 Participação de alunos em atividades de extensão
A extensão como prática acadêmica interliga a Faculdade nas suas atividades de
ensino e de pesquisa com a sociedade civil e define como política nessa área o
desenvolvimento de ações que possibilitem a formação do profissional-cidadão.
Embora os conceitos sobre extensão sejam diversos e existam diferentes
propostas para sua prática no mundo universitário, a integração do aprimoramento do
saber com o exercício da cidadania parece definir a verdadeira vocação extensionista
da FAPEPE.
É a extensão que propicia a integração participativa e produtiva da Instituição
com a comunidade e permite, por meio dos projetos da educação continuada, de
divulgação científica, de ações culturais, artísticas, desportivas, de lazer, de
87
preservação ambiental, comunitárias e de cursos em geral, expandir, transmitir e definir
o potencial de conhecimentos acumulados por meio do ensino, da pesquisa e da
produção científica.
Na FAPEPE, a extensão se caracteriza pelo desenvolvimento algumas vertentes
de ação:
−
Cursos;
−
Projetos Artístico-Culturais, Esportivos e Comunitários;
−
Atividades extracurriculares;
−
Serviços;
A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos,
mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE
para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o
exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da sociedade.
Para dar suporte aos docentes e discentes nas atividades de extensão a
Faculdade de Presidente Prudente possui o Núcleo de Pesquisa e de Extensão (NUPE)
que objetiva auxiliar os cursos de graduação no desenvolvimento das atividades de
pesquisa e de extensão universitária, procurando direcionar, dinamizar, gerenciar e
auxiliar a instauração de um ambiente científico e acadêmico, complementando as
atividades ensino. Tais atividades contribuem para promover o desenvolvimento
profissional e pessoal dos discentes. Para isso, o NUPE incentiva, organiza, promove e
registra atividades como: monitoria, curso de extensão, projeto de extensão e projeto de
iniciação científica.
3.23.5 Nivelamento
O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é
visto como um momento de análise diagnóstica do perfil do ingressante. Da mesma
forma, a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que
aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é
planejado o nivelamento dos alunos.
88
A Faculdade de Presidente Prudente adota uma série de mecanismos que têm
por finalidade superar as deficiências dos alunos ingressantes. De uma maneira geral
elas são as seguintes:
−
Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não,
coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou
estagiários de licenciaturas;
−
Dedicação para sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo, em
sala de aula, nas disciplinas do primeiro bimestre do semestre letivo;
−
Acompanhamento e orientação didática, de moda prioritário, aos alunos
ingressantes com dificuldades de aprendizagem;
−
Estímulo aos alunos do primeiro período, ingressantes na Universidade, a
participarem de eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem a
integração dos alunos e seu desenvolvimento; e
−
Outros que os professores acharem interessantes, desde que aprovados pelo
Colegiado de Curso.
A IES conta ainda com cursos de nivelamentos nas diversas áreas do
conhecimento.
3.23.6 Orientação referente a dificuldades de aprendizagem
O apoio pedagógico ao discente é realizado por meio de reuniões regulares com
os representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula, desde os
fatos referentes às questões materiais, como a condição de conservação das salas,
ventilação, iluminação e capacidade, até os referentes a problemas didáticopedagógicos, como os procedimentos de avaliação, a metodologia de ensino, a postura
do professor. Tal diálogo permite ao Coordenador do Curso a tomada de decisões.
Além disso, há um permanente contato direto da comunidade discente com o
Coordenador que, dentro da informalidade, tem colhido opiniões sobre o andamento de
cada Curso.
89
Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas
atividades/projetos/programas, visando a dinâmica do processo ensino-aprendizagem,
a formação global e a realização profissional do aluno, facilitando, dessa forma, a
integração à vida universitária e social. Procura-se fazer feedback entre as
necessidades do aluno e as possibilidades da FAPEPE proporcionando, através do
planejamento, a expansão dos programas de acompanhamento que visem à adaptação
e à permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição.
O Coordenador do Curso também mantém franco e constante diálogo com o
Colegiado do Curso, órgão de representanção estudantil, com o objetivo de
implementar ações que tenham por objetivo minimizar as dificuldades encontradas
pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem.
Atividades como Conselho de Classe, realizadas ao final do período letivo e
semana de planejamento, são de grande relevância para, junto com Setor de Ensino,
desenvolver discussões principalmente para professores com responsabilidade crítica,
que buscam sempre seu próprio aprimoramento como educador.
Assim, periodicamente serão realizadas reuniões para descrição da realidade,
reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso.
Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao
Curso poderão participar, com o intuito de enriquecer as discussões.
Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de apoio didático
pedagógico, cuja atuação está calcada nos seguintes princípios:
a) proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os
obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo
educacional;
b) acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos
ingressantes com dificuldades de aprendizagem;
c) estimular o relacionamento produtivo entre professor e alunoe definir o aluno
como foco principal do processo ensino-aprendizagem.
90
3.23.7 Apoio psicológico
O Núcleo de Apoio Psicológico assim como o Núcleo de Apoio Didático
Pedagógico atende a alunos, mediante encaminhamento realizado pelo coordenador do
curso ou por iniciativa do aluno interessado, objetivando resolver questões
especificamente acadêmicas, tais como: problemas de aprendizagem, dificuldades com
provas ou questões pontuais de relacionamentos tangentes a atividade desenvolvida na
FAPEPE.
Os atendimentos são feitos individualmente, pelo tempo que for necessário e
com a possibilidade de envolvimento familiar nestes.
3.23.8 Acompanhamento de egresso
O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária irá estabelecer um permanente
programa especial voltado a dar atendimento especial aos alunos concluintes e aos
egressos, com as seguintes finalidades:
a) Proporcionar aos concluintes acompanhamento especial na etapa final do
seu curso;
b) Acompanhar e orientar a inserção profissional dos egressos.
O Programa de Atendimento dos Egressos tem como objetivo instituir um canal
de integração entre o ex-aluno e o Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da
FAPEPE.
Os egressos serão atendidos inicialmente pelo Coordenador do Curso, que ficará
incumbido de providenciar uma ficha de cadastramento do ex-aluno, na qual constará
um resumo de sua trajetória profissional e suas expectativas futuras.
Caberá ao Coordenador do Curso proporcionar ao egresso o apoio de que
necessita para a sua plena inserção profissional e estimulá-lo a continuar participando
da vida universitária, transmitindo aos atuais alunos suas experiências após a
formatura, participando com autores de artigos para a Revista Saber Acadêmico e
inscrevendo-se nos cursos de pós-graduação oferecidos pela Instituição.
91
A Faculdade oferece ainda o acompanhamento de egressos através de sua
Empresa Junior, na modalidade descrita na FAPEPE-EX.
3.24 Apoio técnico-administrativo
A FAPEPE conta com o suporte acadêmico, departamento encarregado da
ligação entre os setores oficiais e a Faculdade. Atua junto aos cursos, informando e
esclarecendo diretores, coordenadores e docentes sobre a legislação em vigor e
supervisionando a adequação dos projetos pedagógicos às portarias, resoluções, e
legislações do Ministério da Educação.
Esse setor é o orientador acadêmico situado junto a mantenedora atuando de
forma online e mantendo um responsável no apoio da unidade.
A IES conta ainda com a Secretaria Acadêmica, onde são concentradas as
informações discentes, atende aos professores recebendo as informações sobre
frequência e aproveitamento discente e fornecendo as informações que os
Coordenadores e professores possam necessitar.
Cabe à Secretaria orientar os alunos nos assuntos pertinentes à sua vida
acadêmica, especialmente no que tange à matrícula, avaliação do rendimento escolar,
frequência às aulas, expedição de documentos, etc.
A Coordenação do Curso será sempre o elo entre os discentes e os demais
setores administrativos da Universidade, contando ele com o apoio: do NUPE, do setor
de Estágios e Projetos Sociais, da infra-estrutura e Laboratórios específicos do curso e
das Atividades Complementares e de Pesquisa.
92
4 INFRAESTRUTURA
4.1 Institucional
A Faculdade de Presidente Prudente se beneficia de sua localização geográfica
(próxima a avenidas principais e acesso à rodovias).
À área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se que
as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino
superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural
e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de
instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do
quadro branco.
Para a criação do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária a FAPEPE
providenciou toda a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento inicial das várias
atividades previstas neste Projeto Pedagógico.
O Curso conta com a disponibilidade de salas de aulas específicas e
especializadas
para
as
aulas,
biblioteca,
laboratórios
específicos,
instalações
administrativas, instalações para professores (sala de professores, sala de reuniões,
gabinetes de trabalhos), instalações sanitárias, instalações para a Coordenação do
Curso, Laboratórios de Informática equipado com computadores de última geração,
multimídia, ligados em rede de conexão à internet, condições de acesso para portadores
de necessidades especiais, infraestrutura de segurança e plano de expansão física.
Os equipamentos de Informática, os equipamentos audiovisuais (projetores de
multimídia, notebooks, retroprojetores, telas reflexivas) também estão disponíveis na
Instituição para servir aos alunos do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária.
Os serviços de conservação das instalações gerais e dos equipamentos são
mantidos de forma satisfatória por um quadro de funcionários e técnicos com
responsabilidade setorizada na instituição, para que possa ser oferecido amplo
atendimento aos corpos docente e discente.
93
4.2 Infraestrutura Planejada Para Portadores de Necessidades Especiais
O prédio está todo adaptado e preparado para que portadores de necessidades
especiais não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos para deficientes
visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição (quando necessário), atendendo
ao que determina a legislação específica.
Entre os requisitos exigidos para atender os portadores de deficiências físicas
estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação
de portas dos banheiros, barras de apoio. As instalações compõe-se de edificações,
espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e apoios, podendo apresentar um
bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de infraestruturas de apoio ao aluno.
4.2 Biblioteca
A FAPEPE possui uma Divisão de Biblioteca e computadores para serem
utilizados pelos alunos na pesquisa à base de dados local e outras bases nacionais e
internacionais na procura de referências bibliográficas, incluídos no portal da CAPES.
O acesso à Biblioteca é restrito ao meio acadêmico – alunos, professores e
funcionários – por meio de identificação do registro institucional e aberta para consulta
à comunidade externa.
Estes serviços estão disponíveis aos alunos de Engenharia Ambiental para a
realização de suas atividades acadêmicas.
Horário de funcionamento:
-
De segunda a sexta: 07h30h às 22h. Sábados: 08h às 12h
Serviços oferecidos:
-
Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via
internet, interbibliotecas com outras instituições da rede, orientação
bibliográfica e auxilio a pesquisa, elaboração de ficha catalográfica e
videoteca.
94
4.3 Recursos Audio-Visuais
O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária tem livre acesso aos
equipamentos de multimídia para complementar as atividades em sala de aula,
disponíveis com prévio agendamento para o corpo docente e discente em caso de
apresentação de trabalho entre outros.
Tais equipamentos correspondem a Aparelhos de som, DVD, Microfone, Data
Show entre outros para que os professores possam incrementar e diferenciar suas
aulas.
4.3 Laboratórios Específicos
Para o funcionamento do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária nos anos
inicias serão utilizados os Laboratórios de Informática, Química, Física, Biologia,
Desenho e demais dependências que possam auxiliar nos processos de ensinoaprendizagem.
4.3.1 Laboratórios de informática
A Faculdade de Presidente Prudente, conta com 8 laboratórios de Informática,
além de áreas de estudos na Biblioteca, utilizáveis para: trabalhos e tarefas acadêmicas
a serem efetuadas por docentes e discentes, destinando–se, portanto a quaisquer
áreas de conhecimento envolvidas no curso; treinamento das disciplinas ligadas a
computação, e com horário de funcionamento de 2ª a 6ª feira das 8h às 22h e aos
sábados das 8h às 12h.
Os professores e alunos têm livre acesso aos equipamentos de informática seja
nos Laboratórios, bem como em terminais instalados na Biblioteca.
Os laboratórios de informática em período de acesso livre, contam com
monitores para auxílio de alunos e professores.
95
Os laboratórios de informática estão sob responsabilidade de uma equipe de
Tecnologia da Informação, que atuam na conservação, manutenção e atualização dos
equipamentos.
4.3.2 Laboratório de Física
No Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária o Laboratório de Física poderá
ser utilizado em atividades para atendimento e melhoria das disciplinas de Física I e II,
Geologia e Solos, Balanços de Massa e Energia, Termodinâmica e Fenômenos de
Transportes.
O laboratório apresenta infraestrutura para atender as necessidades específicas
nos tópicos abordados nas ementas de cada disciplina, considerando os seguintes
parâmetros:
-
Capacidade para 25 estudantes;
-
Bancada de apoio para desenvolvimento das aulas práticas;
-
Equipamentos específicos para atender as necessidades apresentadas nas
ementas de cada disciplina;
-
Técnico para auxiliar no desenvolvimento das atividades no laboratório
(manutenção, aulas, suprimentos, gerência, etc.)
Este equipamento está localizado no bloco 4, em uma área de aproximadamente
80m².
4.3.3 Laboratório de Química
No Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária o Laboratório de Química
atende as necessidades das disciplinas de Química para Engenharia Ambiental,
Caracterização Ambiental: Bacia Hidrográfica, Poluição Ambiental, Microbiologia e
Bioquímica.
O laboratório apresenta infraestrutura para atender as necessidades específicas
nos tópicos abordados nas ementas de cada disciplina, considerando os seguintes
parâmetros:
96
-
Capacidade para 25 estudantes;
-
Bancada de apoio para desenvolvimento das aulas práticas;
-
Equipamentos e reagentes específicos para atender as necessidades
apresentadas nas ementas de cada disciplina;
-
Técnico para auxiliar no desenvolvimento das atividades no laboratório
(manutenção, aulas, suprimentos, gerência, etc.).
Este equipamento está localizado no bloco 4, em uma área de aproximadamente
80m².
4.3.4 Laboratório de Biologia
No Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária o Laboratório de Biologia
poderá ser utilizado em atividades para atendimento e melhoria das disciplinas de
Ecossistemas Aquáticos, Biologia, Ecologia, Microbiologia e Bioquímica.
O laboratório apresenta infraestrutura para atender as necessidades específicas
nos tópicos abordados nas ementas de cada disciplina, considerando os seguintes
parâmetros:
-
Capacidade para 25 estudantes;
-
Bancada de apoio para desenvolvimento das aulas práticas;
-
Equipamentos específicos para atender as necessidades apresentadas nas
ementas de cada disciplina;
-
Técnico para auxiliar no desenvolvimento das atividades no laboratório
(manutenção, aulas, suprimentos, gerência, etc.)
4.3.5 Laboratório de Desenho
O Laboratório de desenho poderá ser utilizado em atividades para atendimento e
melhoria das disciplinas de Técnicas de Representação em Engenharia Ambiental.
O laboratório apresenta infraestrutura para atender as necessidades específicas
nos tópicos abordados nas ementas de cada disciplina, considerando os seguintes
parâmetros:
97
-
Capacidade para 25 estudantes;
-
Mesas de Desenho para desenvolvimento das aulas práticas;
Este equipamento está localizado no bloco 4, em uma área de aproximadamente
80m².
4.3.6 Expansão - Laboratórios
Para o funcionamento do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, prevê-se
ainda a construção de outros laboratórios específicos, tais como:
- Laboratório de Hidráulica e saneamento.
- Laboratório de Geologia e Solos.
De modo que o aluno possa adquirir o conhecimento em sua forma plena, não
apenas em sala de aula, mas em aulas práticas laboratoriais, desta forma visando
alcançar o perfil do egresso e do profissional desejado pelo mercado de trabalho.
98
ANEXOS
99
Anexo 1 – Regulamento de Estágio Supervisionado
REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
CAPÍTULO I
Das Disposições da Lei
Artigo 1º. Os estágios devem propiciar a complementação do ensino e da
aprendizagem e ser planejados, executados, acompanhados e avaliados em
conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se
constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de
aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.
Artigo 2º. O estágio curricular, como procedimento didático-pedagógico, é atividade de
competência da instituição de ensino. Para caracterização e definição do estágio
curricular é necessária, entre a instituição de ensino e as pessoas jurídicas de direito
público e privado, a existência de instrumento jurídico, periodicamente reexaminado,
onde estarão acordadas todas as condições para a realização do estágio. A instituição
poderá recorrer aos serviços de agentes de integração públicos e privados entre os
sistemas de ensino e os setores de produção, serviços, comunidade e governo,
mediante condições acordadas em instrumento jurídico adequado.
CAPÍTULO II
Da Definição e Finalidades do Estágio Supervisionado
Artigo 3º. O Estágio Supervisionado defini-se como um processo de aprendizagem
profissional que:
I. Integra o conhecimento adquirido pelo aluno, em sala de aula, à prática
profissional, e estimula o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas em
situações reais de vida e trabalho;
II. Propicia ao aluno a aquisição de experiência profissional específica visando
100
sua inserção eficaz no mercado de trabalho;
III. É desenvolvido fora da sala de aula;
IV. Está em sintonia com o projeto pedagógico do curso, com os objetivos da
instituição e com o perfil profissional desejado.
Artigo 4º. O Estágio Supervisionado tem como finalidade instrumentalizar o aluno para
a iniciação profissional, enfatizando o caráter técnico, social, cultural e atitudinal da
profissão, preferencialmente através da sua inserção direta no mercado de trabalho.
CAPÍTULO III
Do Local de Realização do Estágio Supervisionado
Artigo 5º. O Estágio Supervisionado será realizado junto à comunidade em geral ou
junto a pessoas jurídicas públicas e/ou privadas, compatíveis com o futuro exercício
profissional do aluno e mediante a existência de instrumento jurídico firmado entre a
Faculdade e as instituições concedentes, sob responsabilidade e coordenação da
primeira.
§ 1º. Serão priorizadas as instituições que:
a) Oferecem seguro de acidentes pessoais em favor dos estagiários;
b) Oferecem condições para a realização do estágio de modo que não
comprometa o rendimento do aluno no curso.
§ 2º. Caso a Unidade Concedente não disponha de Seguro de Acidentes
Pessoais em favor dos estagiários, fica a critério da Faculdade a decisão de contratá-lo,
de acordo com a legislação em vigor.
§ 3º. A realização do Estágio Supervisionado em empresas em que os alunos
apresentam vínculo empregatício ou das quais são sócios ou proprietários é possível,
desde que seja firmado convênio entre estas e a Faculdade. Nestes casos, os alunos
devem dedicar carga horária específica para as atividades de estágio, as quais serão
orientadas e acompanhadas pela Faculdade.
101
CAPÍTULO IV
Da Obrigatoriedade do Estágio Supervisionado
Artigo 6º. O estágio curricular é obrigatório, importante e necessário para a
complementação do processo ensino-aprendizagem.
§ 1º. Não haverá, a qualquer título ou pretexto, dispensa de estágio curricular,
pelo seu caráter de componente obrigatório para a integralização do curso e com o qual
mantém absoluta e peculiar adequação.
CAPÍTULO V
Dos Objetivos do Estágio Supervisionado
Artigo 7º. O Estágio Supervisionado tem por objetivos:
I. Proporcionar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos
acadêmicos em situações de prática profissional efetiva, criando a possibilidade de
exercitar suas habilidades;
II. Proporcionar ao aluno a oportunidade de integrar-se ao campo profissional,
ampliando sua formação teórico-prática e interdisciplinar;
III. Proporcionar ao aluno a oportunidade de participar de atividades extraclasse
nas quais possa aprimorar a sua capacitação profissional;
IV. Favorecer o desenvolvimento de competências e habilidades, como cidadão
e profissional consciente;
V. Possibilitar a atuação profissional do aluno e a reflexão sobre a mesma,
permitindo-lhe construir e repensar sua práxis numa experiência significativa;
VI. Buscar a integração das instituições de ensino às organizações profissionais,
sociais e culturais ligadas à área de formação do corpo discente;
VII. Possibilitar a aproximação dos conhecimentos acadêmicos às práticas
pedagógicas.
102
CAPÍTULO VI
Da Comissão de Supervisão de Estágio
Artigo 8º. A Comissão de Supervisão de Estágio tem por atribuição estabelecer
diretrizes e orientações para desenvolvimento e avaliação do Estágio Curricular no
Curso de Graduação, bem como deliberar sobre questões concernentes ao mesmo. A
Comissão se reunirá sempre que convocada pela Coordenação do Curso. É constituída
por:
a) Supervisor de Estágio, que é o próprio Coordenador do Curso, supervisor nato
de toda atividade de estágio no âmbito de sua Coordenação;
b) Coordenador de Estágio, que é responsável pelo Estágio, deve pertencer ao
quadro de docentes da Faculdade e ser profissional experiente na área do curso;
c) Professor Orientador de Estágio, que deve pertencer ao quadro de docentes
da Instituição.
CAPÍTULO VII
Do Início, Período e Duração do Estágio Supervisionado
Artigo 9º. O semestre a se iniciar o Estágio Supervisionado é previsto no currículo do
respectivo Curso de Graduação.
Artigo 10. Para iniciar o Estágio Supervisionado, o aluno deverá solicitar mediante
requerimento à Coordenação do Curso, e entregar cópia, devidamente preenchida, dos
seguintes documentos:
a) Ficha de inscrição;
b) Plano Inicial de Estágio, constando às atividades que pretende desenvolver
na Instituição Concedente.
Artigo 11. O Estágio Supervisionado se inicia a partir do momento em que a Comissão
de Supervisão de Estágio der o parecer favorável ao aluno.
103
Artigo 12. Cada estágio deverá realizar-se durante o período de, no mínimo, um
semestre acadêmico, em conformidade com o currículo do respectivo Curso de
Graduação.
Artigo 13. A duração do estágio supervisionado é definida na estrutura curricular de
cada curso, atendendo a carga horária mínima exigida pelo MEC.
§ 1º. É obrigatória a integralização da carga horária total do Estágio
Supervisionado, como consta no currículo pleno do Curso, na qual são incluídas as
horas destinadas ao planejamento, prática profissional orientada, avaliação de
atividades e planos de estágio, fracionada em jornadas compatíveis com os horários de
aula.
CAPÍTULO VIII
Da Avaliação do Estágio Supervisionado
Artigo 14. A avaliação será feita através de relatórios de atividades e supervisão do
Orientador de Estágio, atribuindo-se notas a estes instrumentos, de acordo com os
critérios de avaliação de aprendizagem da Instituição.
§ 1º. Ao final do processo, cabe ao Orientador de Estágio, a menção de
Suficiente ou Insuficiente.
§ 2º. Considerado Insuficiente, sujeita-se o aluno à repetição do estágio ou de
parte dele, a critério da Comissão de Supervisão de Estágio.
CAPÍTULO IX
Das Atribuições, Responsabilidades e Competências do Coordenador de Estágio
Artigo 15. Compete ao Coordenador de Estágio:
a) Interceder junto ao Colegiado de Curso quanto à definição dos campos de
atuação e dos Orientadores de Estágio;
b) Elaborar o Plano de Estágio com a Coordenação do Curso;
104
c) Executar a política de estágio em consonância com a Coordenação do Curso
e a Diretoria Acadêmica;
d) Estabelecer contato e visitas as instituições conveniadas com vistas a
selecionar aquelas
que atendem
às
condições
estabelecidas
neste
Regulamento;
e) Captar convênios, estabelecendo um sistema de parceria com instituições de
ensino e entidades de direito privado, através de credenciamentos periódicos;
f) Encaminhar termos para convênios com empresas concedentes;
g) Manter arquivo atualizado de oportunidades de estágio;
h) Organizar planilha de reserva para estágio futuro de alunos;
i) Atuar na vinculação do estagiário com o campo de estágio, encaminhando-o
através de carta de apresentação, constando o semestre que está cursando,
endereço e experiências anteriores relacionadas à área de estágio
(curriculares e extra-curriculares);
j) Fazer o acompanhamento do desenvolvimento do estágio, através da análise
de relatórios apresentados pelos alunos e pelos professores orientadores de
estágio;
k) Promover reunião com alunos orientandos e professores orientadores quando
se fizer necessário;
l) Assinar com os Orientadores de Estágio o mapa de resultados dos alunos;
m) Promover atividades de integração da Instituição com os campos de estágio
(workshops, palestras, etc.).
CAPÍTULO X
Das Atribuições, Responsabilidades e Competências do Orientador de Estágio
Artigo 16. O professor responsável pela Orientação do Estágio deverá ter formação
acadêmica na área específica do estágio, sendo que a ele compete:
a) Orientar, acompanhar e avaliar os alunos no exercício da prática profissional,
interagindo com a Instituição Concedente para acompanhamento do
estagiário;
105
b) Anotar no diário de classe e publicar os resultados da avaliação de
desempenho dos alunos estagiários na ficha dos mesmos na Secretaria
Geral;
c) Orientar os alunos nas questões relacionadas à metodologia, procedimentos,
referências bibliográficas, forma e conteúdo do Plano de Estágio definitivo e
dos relatórios de estágio;
d) Ter horário fixo de atendimento ao aluno de, pelo menos, uma a duas horas
por semana.
CAPÍTULO XI
Dos Deveres e Competências do Estagiário
Artigo 17. Compete aos alunos inscritos no Estágio Supervisionado:
a) Conhecer a legislação específica do Estágio Supervisionado;
b) Comparecer ao local do estágio nos dias e horários pré-estabelecidos;
c) Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios para o Orientador de
Estágio;
d) Participar dos encontros semanais com o Orientador de Estágio no dia e
horário previamente definidos, para que o mesmo possa desenvolver as
atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação do processo de
estágio.
CAPÍTULO XII
Do Afastamento, Interrupção e/ou Desligamento do Estágio Supervisionado
Artigo 18. O aluno estagiário poderá solicitar afastamento ou interrupção do estágio
nos seguintes casos:
a) Comprometimento da saúde física e/ou mental devidamente comprovado por
relatório médico;
b) Licença maternidade, paternidade e casamento.
106
Artigo 19. O aluno estagiário poderá ser desligado do estágio, pela Comissão de
Supervisão de Estágio e/ou pela Instituição Concedente, por:
a) Indisciplina;
b) Baixo desempenho, desinteresse, incompatibilidades.
CAPÍTULO XII
Da Conclusão do Estágio Supervisionado
Artigo 20. O aluno concluirá o Estágio Supervisionado após parecer de aprovação
emitido pelo Orientador de Estágio, observando-se o aproveitamento mínimo na forma
regimental.
Artigo 21. O aluno só poderá colar grau e receber o diploma de se for aprovado no
Estágio Supervisionado.
CAPÍTULO XIV
Disposições Finais
Artigo 22º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Coordenador de Estágio, com o
colegiado, cabendo recuso ao Conselho Superior de Ensino da Instituição.
Artigo 23. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Superior de Ensino da Instituição.
107
Anexo 2 – Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso
DA COORDENAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
A coordenação do TCC será exercida pela Coordenação do Curso e a cargo de
professores habilitados e credenciados pela Faculdade. Competindo-lhe:
a) Acompanhar, junto aos professores-orientadores, o andamento dos trabalhos,
de acordo com as condições estabelecidas nestas normas;
b) Estabelecer calendário para reuniões periódicas com os orientadores do TCC
para acompanhamento das etapas dos projetos e da elaboração dos
trabalhos;
c) Prover a organização, manutenção e atualização dos arquivos com os
trabalhos finais;
d) Encaminhar à biblioteca cópia dos trabalhos finais devidamente aprovados;
e) Promover, para a comunidade acadêmica, a divulgação das informações
relativas ao desenvolvimento do TCC.
DA ORIENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
a) A coordenação do TCC será desenvolvida sob a supervisão de um professororientador;
b) Quando se tratar de Monografia, o professor-orientador deverá ter formação
acadêmica na área objeto do projeto de estudo do aluno;
c) Quando se tratar de Relatório Científico de Estágio o professor-orientador
será o Encarregado de Estágio do respectivo aluno;
d) O professor-orientador das atividades referentes ao TCC, dentro da carga
horária que lhe for atribuída, é responsável pelo atendimento aos alunos
quanto à orientação metodológica para a elaboração do trabalho, devendo:
e) Reunir-se periodicamente com os seus orientados para acompanhamento
dos trabalhos;
108
f)
Acompanhar a execução dos projetos e atuar junto aos alunos com vistas ao
atendimento das normas para apresentação TCC.
O professor-orientador terá, entre outros, os seguintes deveres específicos:
a) Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do Curso;
b) Prestar atendimento aos alunos-orientandos de acordo com o cronograma de
acompanhamento especificado no item 4.4;
c) Encaminhar,
nos
prazos
determinados,
à
Coordenação
do
Curso
devidamente preenchidas e assinadas, as fichas de freqüência e avaliação
dos alunos;
d) Avaliar
os
relatórios
parciais
dos
orientandos,
acompanhando
o
desenvolvimento do TCC;
e) Participar das Comissões Avaliadoras para as quais tenha sido designado,
sendo obrigatória a presença do orientador quando o apresentador estiver
sob sua orientação;
f) Assinar, juntamente com os demais membros da Comissão Avaliadora, as
folhas de avaliação dos trabalhos e os relatórios finais.
DOS DEVERES DOS ALUNOS-CONCLUINTES
a) Comparecer às reuniões convocadas pelo Coordenador do TCC, ou por seu
orientador;
b) cumprir os prazos estabelecidos pelo professor orientador;
c) reunir-se, semanalmente, com o professor-orientador para analise, discussão
e adoção de medidas, se necessárias, para o aprimoramento do trabalho;
d) elaborar a versão final da TCC para fins de avaliação, de acordo com as
instruções do seu orientador, da Coordenação do TCC, da Comissão
Avaliadora e as orientações institucionais vigentes para a elaboração do
trabalho;
e) comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação oral da
versão final do trabalho para a qual tenha sido convocado de acordo com o
calendário estabelecido pela Coordenação do TCC.
109
DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA
a) Em se tratando de Monografia, o aluno deverá elaborar o Projeto de Pesquisa
de acordo com as orientações do seu professor-orientador, atendendo, no
que forem aplicáveis, os critérios técnicos e normativos sobre documentação
e conseqüentes produção do texto de cunho cientifico;
b) O Projeto de Pesquisa é de responsabilidade individual, podendo,
excepcionalmente e sempre que se justifique, ser desenvolvido por dois
alunos, sendo vedada, a qualquer titulo, a formação de grupos maiores para
essa atividade.
c) A alteração da proposta de trabalho inicialmente apresentada e aprovada
poderá ser aceita , desde que a(s) mudança(s) solicitada(s) pelo aluno(s),
com aval do seu professor-orientador, não comprometa(m) as linhas do
projeto original e cuja requisição atenda um prazo que não ultrapasse 40%
(quarenta por cento) do tempo disponibilizado para a conclusão da
monografia.
DAS COMISSÕES AVALIADORAS
a) A Faculdade poderá constituir Comissões Avaliadoras do TCC, a serem
compostas pelo professor-orientador e por outros dois membros, os quais,
mediante indicação do Colegiado de Curso, serão designados para a função
pelo Diretor Acadêmico;
b) As Comissões Avaliadoras do TCC poderão incluir na sua composição um
membro escolhido entre os professores de outras IES, desde que o indicado
esteja vinculado à área de abrangência da pesquisa ou, ainda, entre outros
profissionais de nível superior que exerçam atividades afins com o tema do
trabalho.
c) O Colegiado de Curso, ao indicar os professores para composição das
Comissões Avaliadoras, deve buscar manter a equidade no numero de
110
indicações, limitando a participação de cada docente em até 5 (cinco)
comissões por semestre acadêmico.
DA AVALIAÇÃO DO TCC
a) O trabalho final deverá ser apresentado pelo aluno, para avaliação, sob a
forma de texto com aspectos científicos, elaborado de acordo com
orientações metodológicas e considerando ainda, especificadamente, as
normas da ABNT;
b) Em se tratando de Monografia, o tipo do discurso predominante (dissertativo /
narrativo / descritivo) vai depender da especificidade do projeto de pesquisa e
respectiva abordagem do tema / assunto, podendo a monografia derivar de:
-
análise teórica sobre um assunto pesquisado bibliograficamente;
-
análise teórico-empírica, que envolve trabalho de campo;
-
relato de pesquisa característica como um estudo de caso.
c) A Coordenação do TCC deverá elaborar calendário fixando prazos para a
entrega pelos alunos dos trabalhos para avaliação final e apresentação oral,
cujas datas deverão ser comunicadas à Diretoria Acadêmica para inserção no
calendário da Faculdade, sem prejuízo de outras atividades ou eventos já
programados;
d) O TCC, em versão preliminar, com a devida liberação do professor
orientador, deverá ser entregue à Coordenação do Curso, em três vias, na
data
fixada
em
cronograma
especifico
conforme
item
8.3,
para
encaminhamento ao avaliador ou membros da Comissão Avaliadora, a fim de
que emitam parecer favorável à aprovação do aluno ou contendo
recomendações para acréscimos ou alterações e devolução pelo autor, em
nova data, tendo em vista a avaliação definitiva;
e) A avaliação deverá primar pela utilização uniforme dos critérios de avaliação
dos trabalhos, abordando o conteúdo, fidelidade ao tema, metodologia
adotada, coerência do texto, nível culto da linguagem e estrutura formal do
trabalho apresentado;
111
f) Mediante solicitação da Coordenação do TCC ou do professor-orientador, a
versão final do TCC será apresentada pelo aluno acompanhada de matéria
correspondente a um artigo estruturado de acordo com as normas adotadas
pela Faculdade para publicação em revistas acadêmicas ou outros
periódicos;
g) De acordo com a proposta curricular respectiva do Curso, o trabalho deverá
ser apresentado oralmente em sessão que pode ser publicada em data, local
e horário a serem definidos do item 8.3, cujo evento deverá ser de pleno
conhecimento do aluno e do seu professor-orientador;
h) O aluno deve solicitar à Coordenação do TCC, em tempo hábil, todo o
material de suporte, recursos audiovisuais ou assemelhados, a serem
utilizados na apresentação oral do trabalho.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
a) A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de força
maior
devidamente
justificados
pelo(s)
aluno(s),
professor(es),
ou
orientador(es), cujas requisições demandem ajustes é de competência do
Coordenador de Curso, ouvido o Colegiado do Curso e a Diretoria
Acadêmica, desde que atendidas as normas ora instituídas;
b) Toda e qualquer questão que por ventura surja e que não esteja prevista
nestas normas ou na legislação educacional vigente, será objeto de
deliberação do Colegiado do Curso, em primeira instância, ou do Conselho
Superior de Ensino, em última instância no âmbito da Instituição;
c) As presentes normas entram em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Superior de Ensino da Instituição.
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Anexo 3 – Regulamento das Atividades Complementares
Artigo 1º. As atividades complementares têm por finalidade oportunizar ao acadêmico a
realização, concomitantemente às disciplinas do currículo pleno do curso, de atividades
autônomas e flexíveis centradas no exercício de funções gerenciais, com domínio sobre
planejamento,
organização,
controle,
direção,
interpretação
e
afins,
inclusive
conhecimentos relacionados com as características econômicas regionais, que
representem instrumentos úteis e válidos para a formação e o aprimoramento básico do
futuro bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária.
Artigo 2º. A carga horária mínima destinada às atividades acadêmico-científicoculturais do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da FAPEPE será de 200
(duzentas) horas, limitando-se cada atividade máximo de 50% (cinquenta por cento) da
carga horária total, a ser cumprida por todos os acadêmicos, ao longo do curso, nas
áreas de ensino, pesquisa e extensão, e o seu cumprimento integral constitui condição
indispensável para a colação de grau.
Artigo 3º. As atividades de ensino compreenderão as seguintes modalidades:
I. Disciplinas oferecidas pela própria Faculdade, mas não previstas em seu
currículo pleno, e que tenham relação com a formação profissional;
II. Cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições desde que com
anuência prévia da Faculdade, até o limite máximo de 40 horas;
III. Monitoria em disciplina administrativa, limitada em 20 horas no total.
Artigo 4º. As atividades de pesquisa compreenderão as seguintes modalidades:
I. Pesquisas científicas;
II. Trabalhos científicos publicados;
III. Assistência a defesas de monografias finais do curso de Engenharia
Ambiental e Sanitária e afins;
IV. Grupo de estudos.
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Artigo 5°. As atividades de extensão compreenderão as seguintes modalidades:
I. Projetos e programas de extensão;
II. Participação em seminários, palestras, congressos, conferências, encontros,
cursos de atualização e similares;
III. Administração e representações em Entidades Estudantis;
IV. Apresentação de trabalhos em Congressos, Seminários e outros;
V. Cursos e ações de extensão patrocinados pela Instituição de Ensino.
Artigo 6º. No caso de atividades realizadas em áreas não-afins, caberá ao Colegiado
de Curso autorizar o registro da atividade e o cômputo da carga horária, considerando
sua pertinência e utilidade à formação do bacharel, fixando, nestes casos específicos, o
limite de horas a serem computadas.
Artigo 7º. Os documentos necessários à comprovação das atividades descritas nos
parágrafos anteriores, com a carga horária máxima admitida por atividade realizada,
será determinados pelo Coordenador de Atividades Complementares.
Artigo 8º. O acadêmico não necessita realizar todas as atividades elencadas nos
artigos anteriores, mas é obrigatória a participação de todos os acadêmicos em pelo
menos 1 (uma) atividade de cada área de ensino, pesquisa e extensão.
Artigo 9º. O acadêmico deverá cadastrar-se através de formulário próprio na
Coordenação do Curso, a qual será responsável pelo acompanhamento, registro e
cômputo da carga horária das atividades complementares realizadas pelos acadêmicos.
Parágrafo Único- O referido formulário, preenchido, ficará em poder do
Coordenador do Curso até que a carga horária mínima de 150 horas seja integralmente
cumprida pelo acadêmico, quando, então, o Coordenador emitirá o parecer final sobre a
conclusão da carga horária.
Artigo 10. A integralização de horas de atividades complementares deverá ser
solicitada em formulário específico ao Coordenador do Curso, no qual deverá constar
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um relatório ou breve descrição da atividade para sua devida validação. Uma ficha de
solicitação deverá ser preenchida para cada atividade realizada.
Artigo 11. O controle, o registro e o cômputo da carga horária das atividades
complementares serão realizados em formulário próprio pela Coordenação do Curso,
mediante a apresentação, pelo acadêmico, dos documentos comprobatórios das
respectivas cargas horárias, devendo, nessa ocasião, apresentar o documento original
e fotocópia simples, cabendo à coordenação a verificação da originalidade do
documento.
Parágrafo Único - O registro das atividades complementares realizadas será
feito apenas uma vez por semestre, em data prevista no calendário escolar, sendo de
responsabilidade do acadêmico manter em seu poder os respectivos comprovantes até
sua apresentação à Coordenação do Curso.
Artigo 12. A Coordenação protocolará o recebimento no documento original, o qual o
aluno deverá manter sob a sua guarda, podendo ser chamado a reapresentá-lo a
qualquer momento.
Artigo 13.
A Coordenação é responsável por informar à Secretaria Acadêmica da
FAPEPE, ao final de cada semestre, o resultado das atividades complementares,
emitindo relatório final indicando a situação de cada aluno e especificando a carga
horária total integralizada.
§ 1º. A Secretaria Acadêmica procede o registro no histórico escolar do
acadêmico indicando o número de horas já desenvolvidas e se está concluída ou em
curso.
§ 2º. A carga horária total cumprida pelo acadêmico em atividades
complementares será quantificada em campo próprio de seu histórico escolar.
§ 3º. Só serão computadas as atividades realizadas durante o período em que o
acadêmico estiver matriculado no curso e o freqüentando regularmente. Excetuam-se
da condição de freqüência somente os casos de Regime Domiciliar.
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§ 4º. O registro do rendimento em atividades complementares se fará por meio
da indicação de carga horária, não sendo passível de nota numérica.
Artigo 14. Todas as atividades complementares realizadas a partir do ingresso no
curso de Engenharia Ambiental e Sanitária serão válidas desde que atendidas as
disposições deste regulamento.
Parágrafo único - Quando o aluno ingressar por meio de transferência de outra
IES, é possível aproveitar aquelas atividades complementares desenvolvidas naquele
curso, cabendo à Coordenação analisar a pertinência ou não da atividade e atribuir-lhe
carga horária.
Artigo 15. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelos órgãos
competentes, revogando-se todas as demais disposições em contrário existentes sobre
a matéria.
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