Estruturando o Fluxo Puxado – Modelos Clássicos de Reposição de Estoques GESTÃO DE ESTOQUES EM SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO Modelos Clássicos e Cálculo dos Parâmetros de Controle SISTEMAS DE ESTÁGIO ÚNICO CASOS REAIS TÍPICOS • • V d de Venda d produtos d t no varejo j • • Materiais de escritório e de consumo em geral • Componentes padronizados, geralmente de baixo valor, que possuem demanda relativamente estável Venda de produtos em máquinas de autoatendimento Peças ç de reposição p ç equipamentos de máquinas q e Modelo ESTOQUE MÁXIMO / PERÍODO FIXO DE ENCOMENDA O exercício conceitual se baseou em um modelo clássico de controle de estoque: ESTOQUE MÁXIMO / PERÍODO FIXO DE ENCOMENDA 1 Estoque q EM Q1 onde a quantidade Q a ser encomendada é: Q2 Q4 Q3 Q5 Q6 Tr Tr ES Q = Estoque Máximo – Saldo Físico – Recebimentos Pendentes pedido Tempo Tr Tr Tr Tr 1 Estruturando o Fluxo Puxado – Modelos Clássicos de Reposição de Estoques E se nós fizéssemos alterações na d forma f a não ã ter t período í d empresa, de 2 Como fica o modelo ? Se não tenho mais um período fixo, Quando devo fazer as encomendas ? Logo que o saldo em estoque (disponível e/ou providenciado) se igualar àquela quantidade mínima que atende à demanda durante o Tempo de Reposição. fixo de encomenda ? O Período de Cobertura passaria a ser apenas o Tempo de Reposição. Esta quantidade é o PONTO DE PEDIDO (também chamado de PONTO DE REPOSIÇÃO) REPOSIÇÃO E que quantidade devo encomendar ? Pode ser qualquer uma ? Pode ! Desde que não exista uma quantidade mínima (tamanho de lote) determinada pelo fornecedor ou processo de fabricação. Quanto menor a quantidade encomendada, maior será a frequência de encomenda. E se não houver a exigência de uma quantidade mínima? Devo encomendar qualquer quantidade ? Não! Tenho também que me preocupar com os custos de manter estoques e os custos de encomendar (por exemplo: frete) ou preparação de máquinas ((mudança ç de p produto). ) Portanto, a quantidade ideal é aquela que minimiza estes custos de armazenar e de encomendar / preparar. 2 Estruturando o Fluxo Puxado – Modelos Clássicos de Reposição de Estoques Na hora do pedido, para definir a quantidade a ser encomendada ( Q ), devo atentar para : 3 Q deve ser tal que minimize Custo de Encomendar + Custo de Estocar 1) Tamanho do Lote (imposto pelo fornecedor ou processo de fabricação) A quantidade ótima de encomenda, 2) Custo de manter estoque 3) Custo de fazer um pedido (custo operacional, transporte, etc.) que minimiza esses custos, chama-se LOTE ECONÔMICO Ô Considerando o seguinte Caso 7 (baseado no Caso 3): 3 Antes de aprendermos como calcular o LOTE ECONÔMICO, vamos entender primeiro como funciona no tempo esse modelo de reposição de estoques chamado de • Tempo de Reposição = 1 • Demanda Máxima no período = 4 • Demanda Mínima no período = 0 • Demanda Média no período = 2 • Tamanho de Lote = 12 (equivalente ao Estoque Máximo do Caso 3) PONTO DE PEDIDO / QUANTIDADE FIXA Vamos construir o gráfico de estoque e DE ENCOMENDA verificar qual seria o ESTOQUE MÉDIO usando o PONTO DE PEDIDO. 3 Estruturando o Fluxo Puxado – Modelos Clássicos de Reposição de Estoques DICAS para construir o gráfico: DICAS para construir o gráfico: 1) Assumir ainda que tanto a encomenda quanto o recebimento e o 4 consumo ocorrem no início da semana, porém, como 2) Só há necessidade de fazer encomenda quando o saldo em estoque for MENOR que o PONTO DE PEDIDO. agora não tenho mais período fixo de encomenda, a encomenda pode ser feita a qualquer hora, inclusive DEPOIS DO 3) Este saldo em estoque deve também considerar o material providenciado mas RECEBIMENTO E DO CONSUMO. que ainda não chegou. DICAS para construir o gráfico: DICAS para construir o gráfico: 4) Quando o sistema entra em regime, a curva 5) Vamos inicialmente encomendar apenas a o d estoque de t independe i d d do d estoque t inicial. i i i l Por isso, pode-se começar com qualquer estoque. tamanho de lote 12, pré estabelecido, sem considerar ainda os custos decorrentes (ou seja, esse valor pode não ser aquele que Vamos considerar sempre o sistema já em minimiza os custos de estocar e regime, supondo que, ao final da semana 0, o estoque disponível é 4 - para atender à encomendar, incluindo o transporte) demanda máxima na semana 1. 4 Estruturando o Fluxo Puxado – Modelos Clássicos de Reposição de Estoques CASO 7 (TR = 1 / TL= 12 / Dmax no período = PP = 4) - melhor hipótese EM EM = 4 ESTOQUE CASO 7 (TR = 1 / TL= 12 / Dmax no período = PP = 4) - melhor hipótese EM EM = 4 ESTOQUE (= disponível + providenciado) (= disponível + providenciado) 16 16 14 14 12 12 PP = 4 10 5 - pior hipótese EM EM = entre 12 e 16 (dependendo do estoque inicial) PP = 4 10 8 8 6 6 4 4 2 2 SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 SEMANAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 PEDIDO PEDIDO CASO 7 (TR = 1 / TL= 12 / Dmax no período = PP = 4) ESTOQUE melhor hipótese EM EM = 4 (= disponível + providenciado) pior hipótese EM EM = entre 12 e 16 16 caso médio EM EM = 7 (dependendo do estoque inicial) 14 Deste exemplo podepode-se deduzir a fórmula para o PONTO DE PEDIDO: _ PP = DTR + ESNS 12 PP = 4 10 8 6 4 Onde: PP = Ponto de Pedido _ DTR = Demanda Média durante o Tempo de Reposição ESNS = Estoque de Segurança para um determinado Nível de Serviço 2 1 2 3 4 5 6 7 8 ES = 2 9 10 SEMANAS 11 12 PEDIDO 5 Estruturando o Fluxo Puxado – Modelos Clássicos de Reposição de Estoques • Para que nunca haja falta (ou seja, Nível de Serviço NS = 100 %), o Estoque de Segurança (ES) passa a ser: MAX ES = DTR 6 E se o Tamanho do Lote mudar? Muda o Estoque de Ciclo ? SIM NÃO _ - DTR Muda o Estoque de Segurança ? Onde: SIM MAX DTR = Demanda Máxima durante o Tempo de Reposição NÃO E o Ponto de Pedido fica igual a: _ _ MAX MAX PP = DTR + ( DTR - DTR ) = DTR CASO 8 (TR = 1 / TL = 6 / Dmax no período = PP = 4) Caso 7 - TL = 12 EM EM = 7 Intervalo entre Pedidos = 6 Vamos ver como ficaria o gráfico do Caso 8 - TL = 6 EM EM = 4 Intervalo entre Pedidos = 3 ESTOQUE 14 12 PP = 4 10 CONSUMO MÉDIO 8 6 para outros tamanhos de lote. 4 2 1 PEDIDO 2 3 4 5 6 7 8 ES9 = 2 10 11 12 SEMANAS 6 Estruturando o Fluxo Puxado – Modelos Clássicos de Reposição de Estoques CASO 9 (TR = 1 / TL = 1 / Dmax no período = PP = 4) Caso 7 - TL = 12 EM EM = 7 Intervalo entre Pedidos = 6 • Caso 8 - TL = 6 EM EM = 4 Intervalo entre Pedidos = 3 E se o Tamanho do Lote mudar? Muda o Estoque de Ciclo ? EM EM = 2 Intervalo entre Pedidos = 1 Caso 9 - TL = 1 7 SIM NÃO ESTOQUE Muda o Estoque de Segurança ? 12 PP = 4 10 SIM 8 6 4 • 2 1 2 3 4 5 6 7 8 ES9 = 2 10 11 12 SEMANAS PEDIDO NÃO Por que ? Porque a demanda máxima durante o tempo de reposição não mudou. Este é o outro modelo clássico de controle de estoque: PONTO DE PEDIDO / QUANTIDADE FIXA DE ENCOMENDA Estoque Q0 Q0 Q0 TR TR PP ES Tempo TR 7