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Histórico Técnico.
Durante a década de 1950 foi criado o Serviço de Expansão da
Seringueira, um programa do Governo do Estado de São Paulo. No ano de 1959
a Fazenda São Joaquim,
em Colina, recebeu do Governo 20.000 mudas de seringueira dos clones TJ-1 e
TJ-16. Porém, na mesma época problemas encontrados com o baixo pegamento
das mudas
distribuídas e um surto da doença conhecida como “Mal Sul-americano das
Folhas”,causada pelo fungo Mycrocyclus Ulei (Dotidella ulei), fizeram com que os
trabalhos de
expansão da seringueira no Estado de São Paulo fossem encerrados.
Somente no ano de 1967 um projeto de instalação de Centros-Piloto de
Sangria e Preparo do Látex retoma a expansão do plantio da seringueira na região
e a verba do então fundo
do Departamento da Produção Vegetal permite a compra dos 10 conjuntos
laminadores de borracha (Calandras), tigelinhas, pingadeiras, faca de sangria
(Jebong) e outros materiais, que foram repassados, a preço de custo, para os
primeiros heveicultores paulistas de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Vale
do Paraíba, Vale do Ribeira e Bauru.
Em 1968 a Fazenda São Joaquim é dividida entre seus herdeiros e
Joaquim Firmino Junqueira do Val fica com as terras que incluíam o seringal
plantado pelo Serviço de
Expansão da Seringueira, criando a Fazenda Santa Helena. Joaquim dá início aos
primeiros trabalhos de exploração do seringal e beneficiamento do látex e forma
sua
equipe liderada pelo administrador Victorino Trivelato e pelos engenheiros
agrônomos João Jacó e Ângelo Artur Martinez.
Desde então, com a instalação dos Centros-piloto nos seringais das
Fazendas Himalaia, do Sr.Miguel Thomé, no município de Bálsamo e Santa
Helena, do Dr. Joaquim Junqueira
do Val, em Colina, considerados, na ocasião, de grande porte, pela primeira vez,
foi possível se fazer um controle diário do rendimento de látex e de borracha seca
produzidos por árvore, da mão-de-obra utilizada e da evolução das sangrias
durante o ano agrícola, com início no mês de setembro, até o seu termino, com
suspensão das sangrias, no mês de julho. (...) As primeiras borrachas produzidas,
foram prontamente absorvidas na própria região pelas Indústrias de
Recauchutagem de pneus dos Irmãos Sagula, de Jaboticabal e Tiresoles, de
RibeirãoPreto, Riberball, Piratininga, SILA entre outros. (...) Logo a seguir, com a
entrada da Xetal (látex ao contrário), no mercado, uma indústria de pequeno porte,
especializada na fabricação de artigos cirúrgicos e balões, de São Roque, a venda
de borracha passou a ser feita na forma de látex puro conservado com amônia.
(http://www.infobibos.com/Artigos/Borracha/Index.htm - Ângelo Artur Martinez)
No dia 14/03/1971 a Fazenda Santa Helena é capa de matéria do
Suplemento Agrícola do jornal O Estado de São Paulo, que destaca a unidade
de beneficiamento de látex na
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Fazenda, com produção de borracha seca tipo Folha Fumada.
Em 1973 a Fazenda Santa Helena passa a realizar também o processo de
centrifugação do látex. Seus clientes na época são a Balões São Roque e a Xetal.
No mesmo ano a
Fazenda ganha da Secretaria de Agricultura do Estado o prêmio de Terceiro
Lugar em Conservação do Solo. Três anos depois o Engenheiro Agrônomo Luiz
Octavio Teixeira Mendes passa a integrar a equipe da Fazenda Santa Helena. Em
seguida a Fazenda propõe o arrendamento da Fazenda Água Milagrosa em
Tabapuã, no Estado de São Paulo.
Entre os anos de 1959 a 1980 Joaquim formou um seringal com 60.000
árvores, além das mudas e sementes que multiplicadas foram distribuídas pelo
Brasil fomentando o
desenvolvimento da heveicultura, sobretudo nos Estados de São Paulo, Minas
Gerais e Mato Grosso.
Entre os anos de 1959 a 1980 Joaquim formou um seringal com 60.000
árvores, além das mudas e sementes que multiplicadas foram distribuídas pelo
Brasil fomentando o
desenvolvimento da heveicultura, sobretudo nos Estados de São Paulo, Minas
Gerais e Mato Grosso.
Em 1981, com o falecimento precoce de Joaquim, sua esposa Helena de
Carvalho Junqueira do Val assume a direção da Fazenda Santa Helena, com o
auxilio do
Engenheiro Agrônomo Mário Cardoso. Neste ano a Fazenda recebe da Secretaria
da Agricultura do Estado o prêmio de Primeiro Lugar em Conservação do
Solo.
Em 1983 a FSH novamente é premiada, desta vez pelo Ministério da
Agricultura, recebendo o Título de Produtor Modelo.
Nos anos de 1985 e 1986 Anamaria, a filha caçula de Joaquim e Helena,
passa a administrar a FSH junto sua mãe. Neste período a Fazenda completa o
ciclo de plantio de
100.000 árvores.
Em 1889 a Fazenda constrói a usina de beneficiamento de látex para
produção de Crepe Claro e Folha Fumada.
No ano seguinte Helena se afasta da administração direta da FSH e sua
terceira filha, Maria Lucia, passa a administrar a Fazenda.
Em 1992 é ampliada a unidade de beneficiamento da linha de Crepe Claro.
Em 1998 é contratado o atual Engenheiro Agrônomo da Fazenda, Marcos
Roberto Murbach.
Em 2000 Maria Lucia passa a gestão da fazenda para seu segundo filho,
Fernando do Val Guerra, e para seu sobrinho Marcelo Gasparian, terceiro filho de
Maria Christina.
No dia 27/06/2001 Helena é capa do Suplemento Agrícola do jornal O
Estado de São Paulo com a matéria A Senhora do Seringal.
Em dezembro de 2002 Helena é matéria da revista Globo Rural,
novamente como A Senhora do Seringal.
Em 2002 Helena Maria, a primogênita de Helena e sua segunda filha Maria
Christina passam a gerir a Fazenda.
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Em julho de 2003 a Fazenda Santa Helena é matéria da reportagem
Aumenta a Produção de Borracha na Região, do Caderno de Economia do jornal
Folha Ribeirão.
Ainda no ano de 2003 Helena encaminha a transmissão da administração
da Fazenda para a geração seguinte com a doação da propriedade para suas
quatro filhas, conforme
segue:
Fazenda Santa Helena – Maria Lucia Junqueira do Val,
Fazenda Santa Helena do Meio – Anamaria Junqueira do Val,
Fazenda Santa Helena do Seringal – Helena Maria do Val Lara Nogueira
Fazenda Santa Christina – Maria Christina do Val Gasparian.
As três primeiras propriedades trabalham juntas sob a bandeira Fazenda
Santa Helena. A Fazenda Santa Christina opera independente, mas Maria
Christina mantém parceria com
as irmãs.
Em 2004 Fernando do Val Guerra volta a administrar a equipe da Santa
Helena, tarefa que executa até hoje.
Nos anos de 2004, 2005 e 2006 foi instalada e ampliada à linha de
beneficiamento de Granulado Escuro Brasileiro - GEB.
Em 2007 Carlos Alberto do Val Guerra, primeiro filho de Maria Lucia, passa
a auxilar seu irmão Fernando na administração da Fazenda Santa Helena.
Em 2009 as irmãs terminam o processo de separação e cada qual passa a
tocar seu quinhão ficando a Usina Santa Helena a cargo de Maria Lucia e os filhos
Fernando e Carlos Alberto.
Texto de referência: http://www.infobibos.com/Artigos/Borracha/Index.htm Ângelo Artur Martinez.
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Histórico da Fazenda Santa Helena