Física Setor B Prof.: Bienal – Caderno 3 – Código: 828182310 Índice-controle de Estudo Aula 25 (pág. 100) AD TM TC Aula 26 (pág. 100) AD TM TC Aula 27 (pág. 103) AD TM TC Aula 28 (pág. 103) AD TM TC Aula 29 (pág. 106) AD TM TC Aula 30 (pág. 107) AD TM TC Aula 31 (pág. 109) AD TM TC Aula 32 (pág. 112) AD TM TC Aula 33 (pág. 114) AD TM TC Aula 34 (pág. 114) AD TM TC Aula 35 (pág. 119) AD TM TC Aula 36 (pág. 119) AD TM TC Aulas 25 e 26 Lentes Esféricas: estudo analítico As Equações Equação de Gauss (ou dos pontos conjugados) Equação do Aumento Linear A= 1 = 1 + 1 p p’ f p’ y’ =– = f f–p p y Equação da Vergência ou Convergência da lente C= 1 f A convenção de sinais Para as Abscissas (p, p’ e f) Para as Ordenadas (y e y’) Elemento Real: abscissa positiva Elemento acima do eixo principal: ordenada positiva Elemento Virtual: abscissa negativa Lente convergente: f ⬎ 0 Elemento abaixo do eixo principal: ordenada negativa Lente divergente: f ⬍ 0 Interpretação do sinal do aumento linear A ⬎ 0: imagem direita em relação ao objeto A ⬍ 0: imagem invertida em relação ao objeto ensino médio – 1ª- série – bienal 100 sistema anglo de ensino 2. João, remexendo em objetos antigos de seu pai, encontrou uma lupa. Mostrando a um amigo, este lhe perguntou “quantos graus” tinha a lente. Mas, João não soube responder. Pensou, então, em uma maneira de determinar a vergência da lente. João foi a seu quarto e fixou a lente a 60 cm da parede. Tomou uma vela acesa, apagou a luz do quarto e, movimentando a vela para frente e para trás em relação à lente, verificou que quando a vela era posicionada a 12 cm da lente, uma imagem nítida era formada na parede. Com relação a essa experiência, responda: a) Qual a convergência da lente empregada por João, em dioptrias? 1. Um fino objeto, com 15 cm de comprimento, é disposto a 48 cm de uma lente convergente, cuja distância focal é 12 cm. Admitindo que as condições de Gauss sejam satisfeitas e que o objeto esteja perpendicularmente ao eixo principal da lente, responda às questões. a) A imagem conjugada pela lente é real ou virtual? A imagem é real. b) A que distância da lente a imagem é formada? Ela está a 16 cm da lente. b) Qual o valor do aumento linear transversal? Dados: p = 12 cm; p’ = 60 cm Deseja-se: f=? A=? a) Eq. de Gauss 1 1 1 = + f p p’ c) Qual é o comprimento da imagem? 5 cm d) A imagem é direita ou invertida em relação ao objeto? A imagem é invertida. Dados: y = 15 cm p = 48 cm f = 12 cm Deseja-se: p’ = ? e y’ = ? Eq. de Gauss 1 1 1 = + f p p’ 1 1 1 = + f 12 60 ∴ f = 10 cm = 0,1 m C= 1 1 = f 0,1 ∴ C = 10 di b) A = 1 1 1 = + 12 48 p’ f 10 = f–p 10 – 12 A = –5 (a imagem invertida é 5 vezes maior que o objeto) ∴ p’ = 16 cm (a imagem é real (p’ ⬎ 0) e está a 16 cm da lente) Eq. do Aumento linear y’ p’ =– y p y’ 16 =– 15 48 ∴ y’ = – 5 cm (a imagem é invertida e mede 5 cm). ensino médio – 1ª- série – bienal 101 sistema anglo de ensino 3. O pai de Bruna comentou que iria trocar de óculos pois, segundo ele, aqueles já estavam fracos demais para sua miopia. Bruna indagou quantos “graus” tinha a lente e seu pai lhe respondeu: “Dois graus”. Curiosa, Bruna perguntou ao seu professor de Física que tipo de lente era usada na correção de miopia. Ele respondeu: “Estudaremos esse assunto nas próximas aulas, mas posso te adiantar que os míopes usam lentes divergentes.” Considere a situação na qual Bruna coloca um lápis a 50 cm da lente dos óculos de seu pai. a) A que distância a imagem do lápis irá ser formada? b) A imagem apresenta natureza real ou virtual? c) A imagem é direita ou invertida em relação ao objeto? d) Qual o valor do aumento linear transversal? e) Faça um esquema gráfico dessa situação óptica apresentada. Dados: lente divergente C = – 2 di p = 50 cm = 0,5 m 1 1 1 C= = + f p p’ –2 = 1 1 + 0,5 p’ ∴ p’ = – 0,25 m a) A imagem é formada a 25 cm da lente. b) A natureza da imagem é virtual (p’ ⬍ 0). c) A imagem é direita (pois é virtual). – p’ – (–0,25) d) A = = p 0,5 A=+ e) 1 2 Consulte OB Livro 1 – Capítulo 15 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 15 IM Tarefa Mínima 0 Fi AULA 25 1. Leia o item 9. 2. Faça os exercícios 26 e 27. F0 0,25 m 0,5 m AULA 26 Faça os exercícios 30 e 31. Tarefa Complementar AULA 26 Faça os exercícios 24, 33 e 34. ensino médio – 1ª- série – bienal 102 sistema anglo de ensino Aulas 27 e 28 culatura que controla a forma do cristalino está totalmente relaxada, identifique a anomalia associada a cada olho. a) O globo ocular P 1. Identifique o nome das estruturas do globo ocular indicadas no esquema a seguir. Miopia 3 4 b) 2 P 1 5 Hipermetropia 1) córnea 2) cristalino 4. Complete corretamente o texto a seguir. 3) íris Quando uma pessoa tem dificuldade de formar imagens nítidas de objetos distantes, dizemiopia mos que ela tem . Neste caso, o conjunto córnea/cristalino comporta-se como muito convergente uma lente . Para poder observar objetos distantes de seu olho com nitidez, essa pessoa deve usar óculos de lentes divergentes . Por outro lado, indivíduos que têm dificuldade de “focalização” de objetos que se encontram próximos ao seu globo ocular são portahipermetropia dores de . Seu conjunto córpouco nea/cristalino atua como uma lente convergente . Os óculos usados por 4) retina 5) nervo óptico 2. Relacione as estruturas indicadas a seguir com suas respectivas funções. a) córnea b) íris c) retina d) cristalino ( b ) Musculatura que regula o diâmetro do orifício (pupila) por onde a luz penetra no interior do globo ocular. ( a ) Estrutura responsável pelo desvio mais acentuado da trajetória da luz. essas pessoas são confeccionados com lentes convergentes . Pessoas com mais de 40 anos têm dificuldade de acomodar a visão para objetos próximos ao seu globo ocular, aparentando o mesmo sinhipermétropes . Dizemos toma de pessoas presbiopia que esses indivíduos têm . Nesses casos, também se recomenda a essas pessoas o uso de óculos (às vezes chamados óculos de leitura), que são fabricados com lenconvergentes tes . ( d ) Estrutura cuja forma pode variar em função da distância do objeto ao globo ocular. ( c ) Região sobre a qual a imagem é projetada. 3. A figura a seguir representa dois globos oculares que miram objetos dispostos suficientemente distantes. Considerando que os globos oculares operam em seus estados de relaxamento, isto é, a mus- ensino médio – 1ª- série – bienal 103 sistema anglo de ensino 5. João Pedro tem hipermetropia. Alguns testes revelaram que ele apenas visualiza com nitidez objetos que se encontram a uma distância mínima de 50cm do seu globo ocular. Entretanto, João Pedro deseja ler um livro que está a 25cm de seus olhos. Para isso, ele deve usar lentes corretivas cuja vergência é: P P’ P 50 cm P’ 25 cm a) + 0,5 di b) – 0,5 di c) + 1,5 di d) –1,5 di ➜ e) + 2,0 di As lentes dos óculos devem formar imagens virtuais e posicionadas na região de visão nítida de João Pedro. Logo, para a situação apresentada: • objeto a 25 cm da lente: p = + 25cm • imagem virtual a 50 cm da lente: p’ = – 50 cm • abscissa focal da lente: f = ? 1 1 1 1 1 1 = – ⇒ ∴ f = 50 cm = 0,5 m = + f p p’ f 25 50 ∴ C= 1 1 = ⇒ C = + 2 di f 0,5 ensino médio – 1ª- série – bienal 104 sistema anglo de ensino 6. Isadora é míope. Colocando objetos a diferentes distâncias, ela notou que só consegue enxergar nitidamente objetos a uma distância máxima de 2m de seu globo ocular. Para poder visualizar com nitidez objetos a qualquer distância de seus olhos, Isadora deve usar óculos (ou lentes de contato) cujas lentes possuem vergência igual a: P P’ P∞ P’ 2m a) + 0,5 di ➜ b) – 0,5 di c) + 1,0 di d) –1,0 di e) – 2,0 di As lentes dos óculos devem formar imagens virtuais e posicionadas na região de visão nítida de Isadora. Logo, para a situação apresentada: • objeto infinitamente afastado da lente: p → ∞ • imagem virtual a 2 m da lente: p’ = – 2 m • vergência da lente: C = ? 0 C= 1 1 1 1 + ⇒ C= ∞ – ∴ C = – 0,5 di p p’ 2 AULA 28 1. Leia o item 9. 2. Resolva o exercício 8. Consulte Tarefa Complementar Livro 1 – Capítulo 16 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 16 AULA 28 Resolva os exercícios 9 e 10. Tarefa Mínima AULA 27 1. Leia os itens de 5 a 8. 2. Resolva o exercício 6. ensino médio – 1ª- série – bienal 105 sistema anglo de ensino Aula 29 Com base nessas informações, podemos afirmar que, dentre os fenômenos citados, a energia solar tem sua participação: a) Apenas no processo da fotossíntese. b) Apenas no processo da fotossíntese e na geração de energia elétrica em uma hidrelétrica. ➜ c) No processo da fotossíntese, na geração de energia elétrica em uma hidrelétrica e na formação de petróleo. d) Apenas no processo da fotossíntese e na formação de petróleo. e) Apenas na geração de energia elétrica em uma hidrelétrica na formação de petróleo. Energia e suas transformações 1. Considere as seguintes informações: I. O Brasil é o primeiro país do mundo em recursos hídricos. Mas não é o primeiro em utilização, é o quarto. O Brasil utiliza aproximadamente 25% de seu potencial hidrelétrico; os Estados Unidos utilizam cerca de 80%. O desenho mostra, de um modo muito esquemático, o funcionamento de uma usina hidrelétrica. II. As plantas retiram do solo e do ar a matériaprima necessária para a fotossíntese, mas a energia necessária para a realização do processo é fornecida pela luz solar. A equação mostra, de um modo bastante simplificado, a reação básica da fotossíntese, que consiste na síntese do gás carbônico com a água formando carboidrato e liberando oxigênio. III. Os remanescentes de vida vegetal e animal (detritos orgânicos), soterrados a centenas de metros de profundidade, sob ação da pressão e temperatura, ao longo de vários milhões de anos, dão origem aos hidrocarbonetos (petróleo). A energia solar tem participação nos três processos: I. O funcionamento de uma hidrelétrica depende do represamento da água de uma bacia hidrográfica, que depende do regime de chuvas, que depende da evaporação da água, que depende da energia solar. II. A energia necessária para que ocorra a fotossíntese depende da energia solar. III. De acordo com a teoria de formação de petróleo apresentada (há outra), a existência do petróleo atual pressupõe a existência de seres vivos em outra era, o que depende de energia solar. Torre de transmissão Gerador Água Consulte Livro 1 – Capítulo 8 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 8 h Tarefa Mínima Turbina 1. Leia os itens de 1 a 5. 2. Faça os exercícios de 1 a 3. luz Tarefa Complementar nCO2 + nH2O ⎯→ (CH2O)n + nO2 ensino médio – 1ª- série – bienal Faça os exercícios de 4 a 7. 106 sistema anglo de ensino Aula 2. Determine a quantidade de energia elétrica transformada em energia térmica por um chuveiro elétrico de potência 2500W, em um banho de 20 minutos. Dê a resposta em: a) joules; b) quilowatts-hora (kWh). Potência e rendimento – 1ª- parte • As transformações e transferências de energia e o conceito de potência. Δε = P ⋅ Δt a) Δε = 2500 × 20 × 60 Δε = 3 000 000 J. • Definição de potência. Pm = Δε Δt b) Δε = • Rendimento (η) η= 30 Pu Pt 2500 × 20 × 60 × 10–3 3600 Δε ≈ 0,83 kWh. P u = potência útil P t = potência total 1. Para ser acionada, uma máquina consome 1000J de energia em 20s. Sabendo-se que o rendimento dessa máquina é de 75%, calcule a energia mecânica que ela conseguirá fornecer a cada hora de funcionamento. Pt = 1000 = 50 W 20 η = 75% ⇒ η = 0,75 P η = u ∴ P u = η ⋅ P t = 37,5 N Pt Como Δε = P u ⋅ Δt, vem: Δε = 37,5 ⋅ 3600 Δε = 135 ⋅ 103J = 135 kJ ensino médio – 1ª- série – bienal 107 sistema anglo de ensino Tarefa Complementar Faça os exercícios a seguir. Consulte 1. Considere as informações: I. A usina solar, através do uso de painéis fotovoltaicos, transforma a energia luminosa em energia elétrica. II. No Brasil, com adequadas condições atmosféricas, a iluminação máxima aferida ao meio-dia num local situado ao nível do mar tem intensidade por volta de 1 kW/m2. III. O rendimento total do sistema da usina solar é de aproximadamente 10%. IV. Em nosso país, apenas no setor residencial, em um único dia, o consumo de energia elétrica é da ordem de 2 ⋅ 105kWh. Suponha um caso ideal em que, numa determinada região, a iluminação média durante o dia seja igual à máxima e que haja iluminação do Sol durante, aproximadamente, 10 horas. Determine a mínima área construída de painéis fotovoltaicos que devem ser dispostos nesse local para que forneça a energia elétrica necessária para abastecer o consumo residencial brasileiro: a) 200 m2 d) 200000 m2 2 b) 2000 m e) 2000000 m2 2 c) 20000 m 2. (ENEM) Livro 1 – Capítulo 8 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 8 Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 23 a 25. 2. Faça o exercício 58. 3. Faça o exercício a seguir. (Simulado Anglo-ENEM) A potência consumida por uma cidade A em função da hora do dia é mostrada no diagrama abaixo. Potência (MW) 80 60 40 20 Horário do dia 0 3 6 9 12 15 18 21 24 A cidade A possui uma única usina hidrelétrica, responsável pelo fornecimento de energia elétrica para atender toda a sua demanda. Essa usina tem 10 geradores responsáveis pela conversão de energia, sendo 10 MW a potência útil para cada gerador. Além disso, todos os geradores podem funcionar ao mesmo tempo. I. Para atender a demanda de energia da cidade A, é necessário que sempre estejam em funcionamento pelo menos dois geradores da usina ao mesmo tempo. “…O Brasil tem potencial para produzir pelo menos 15 mil megawatts por hora de energia a partir de fontes alternativas. Somente nos Estados da região Sul, o potencial de geração de energia por intermédio das sobras agrícolas e florestais é de 5.000 megawatts por hora. Para se ter uma ideia do que isso representa, a usina hidrelétrica de Ita, uma das maiores do país, na divisa entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, gera 1.450 megawatts de energia por hora.” Esse texto, transcrito de um jornal de grande circulação, contém, pelo menos, um erro conceitual ao apresentar valores de produção e de potencial de geração de energia. Esse erro consiste em a) apresentar valores muito altos para a grandeza energia. b) usar unidade megawatt para expressar os valores de potência. c) usar unidades elétricas para biomassa. d) fazer uso da unidade incorreta megawatt por hora. e) apresentar valores numéricos incompatíveis com as unidades. II. Essa usina ainda tem capacidade suficiente para fornecer energia elétrica a outra cidade menor, B, que apresente um consumo máximo de 15 MW. III. Mesmo que a cidade A tivesse um crescimento de 30% no consumo de energia em todos os horários do dia, ainda seria possível atender seu novo total de potência elétrica consumida. Das informações anteriores, está(ão) correta(s): a) apenas I. d) apenas I e II. b) apenas II. e) apenas II e III. c) todas. ensino médio – 1ª- série – bienal (Simulado Anglo-ENEM) 108 sistema anglo de ensino Aula 31 Trabalho de uma força constante agindo em corpo que se desloca em trajetória retilínea τF = Ft ⋅ d F τF = –Ft ⋅ d F Ft Ft d d 1. Um corpo de massa 1,0 kg desloca-se 10 m para a direita sobre um plano horizontal sob ação das forças indicadas, em escala, no esquema. → V → G → K → F → P 1N Pede-se determinar: a) O trabalho de cada uma das forças; b) As características da resultante das forças que agem no corpo; c) O trabalho da resultante. a) Quando a força é constante e tem a direção e o sentido do movimento, o seu trabalho vale: τF = F ⋅ d = 7 ⋅ 10 = 70 J Quando uma força contribui positivamente para um movimento, o trabalho dessa força é positivo. O trabalho positivo é chamado motor. ensino médio – 1ª- série – bienal 109 F d sistema anglo de ensino Quando a força não tem a direção do movimento, apenas a componente na direção do deslocamento é levada em conta no cálculo do trabalho. Gn G τG = Gt ⋅ d = 8 ⋅ 10 = 80 J Gt Quando a força tem a direção perpendicular ao deslocamento, o trabalho é nulo do trabalho. d V τV = 0 d A força perpendicular ao deslocamento não contribui para o movimento. Pelo mesmo motivo: P τP = 0 τGn = 0 Quando a força tem a direção do deslocamento, mas sentido contrário a ele, o trabalho é negativo. τK = – Kd = – 60 J A força contrária ao deslocamento contribui negativamente (atrapalha) para o movimento. O trabalho negativo é denominado resistente. K d Gn G b) Na direção y, a resultante vale: V R y = Gn + V – P = 0 Na direção x, a resultante vale: Gt K F R x = Gt + F – K = 8 + 7 – 6 = 9 N Logo: R = 9 N, na direção horizontal, para a direita P 1N y x c) Podemos determinar o trabalho de dois modos: 1º- modo: τK = Rd = + 90 J 2º- modo: τR = τP + τF + τG + τV + τk R τR = 0 + 70 + 80 + 0 + (– 60) τR = 90 J ensino médio – 1ª- série – bienal 110 d sistema anglo de ensino Determinar (g = 10m/s2) → a) O trabalho da força N; → b) O trabalho da força P; c) O trabalho da resultante. Tarefa Mínima 1. Leia o resumo da aula. 2. Faça o exercício a seguir: 2. Em uma operação de salvamento, um helicóptero arrasta horizontalmente o objeto a ser salvo, cuja massa é 80 kg, com velocidade constante 8 m/s. Durante a operação, o helicóptero → aplica ao objeto a força T indicada na figura. Determinar o trabalho realizado pela força de atrito quando o objeto se desloca 20 m. Um corpo de massa 0,6 kg desloca-se 5 m para a direita sobre um plano horizontal sob ação das forças indicadas, em escala, no esquema. → → N G → → A → F T 100 N → P 1N → P Pede-se determinar: a) O trabalho de cada uma das forças; b) As características da resultante das forças que agem no corpo; c) O trabalho da resultante. Tarefa Complementar Faça os exercícios a seguir: 1. Um corpo de massa 1,0 kg desloca-se (no sentido de A para B) 5 m ao longo do plano inclinado sem atrito, mostrado na figura. A → N → P B 1N ensino médio – 1ª- série – bienal 111 sistema anglo de ensino Aula a) 32 do ângulo formado entre τP = P ⋅ d ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τP = P ⋅ d ⋅ cos(90) = 0 Trabalho de uma força constante → d = 20 m Trabalho de uma força constante ( F) em um deslocamento retilíneo (d) (outra expressão). P = 50 N ângulo formado entre τ F = F ⋅ d ⋅ cos ⎞ do ⎞ a força e o deslocamento → b) → Ou, sendo Ft a projeção F na direção do deslocamento. do ângulo formado entre τN = N ⋅ d ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τN = N ⋅ d ⋅ cos(90) = 0 τ F = Ft ⋅ d → N d = 20 m 1. Um corpo de massa 5,0 kg é arrastado por 20 m sobre um plano horizontal por um menino que aplica sobre ele uma força de intensidade T = 20 N que forma com a horizontal um ângulo θ como mostra a figura. Sabendo-se que o atrito cinético entre o corpo e o apoio tem intensidade 10 N, determinar, nesse deslocamento de 20 m: c) do ângulo formado entre τA = A ⋅ d ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τP = A ⋅ d ⋅ cos(180) = – 200 J 180° T A d = 20 m θ d) d do ângulo formado entre τT = T ⋅ d ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τT = T ⋅ d ⋅ cos(θ) = 320 N Dados: cos θ = 0,8 T sen θ = 0,6 g = 10m/s2 a) o b) o c) o d) o e) o trabalho trabalho trabalho trabalho trabalho da da da da da θ força peso; força normal; força atrito; força de tração; resultante. ensino médio – 1ª- série – bienal d = 20 m 112 sistema anglo de ensino e) R = Tx – A = 6 N do ângulo formado entre τR = R ⋅ d ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τR = 6 ⋅ 20 ⋅ cos(0) = 120 J ou τ R = Στ (das forças que agem no corpo) τR = τP + τN + τA + τT = 0 + 0 + (– 200) + 320 = 120 J → N T = 20 N A = 10 N θ Tt = 16N P = 50 N Consulte Livro 1 – Capítulo 8 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 8 Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 6 a 9. 2. Faça os exercícios 13 e 19. Tarefa Complementar Faça os exercícios 18, 22 e 23. ensino médio – 1ª- série – bienal 113 sistema anglo de ensino Aulas 33 e 34 Forças conservativas e energia potencial Forças conservativas (FC): O trabalho de uma força conservativa não depende da trajetória, depende apenas das posições inicial e final. O peso (P) e a força elástica são forças conservativas (FC). O trabalho de uma força conservativa (τFC) pode ser calculado pela expressão: τFC = εpi – εpf Energia potencial gravitacional: Energia potencial elástica: εPgrav = mgh εPela = 1/2 kx2 1. Os pontos A, B e C estão contidos em um plano vertical. Um corpo de peso 10 N é levado do ponto A ao ponto B por dois caminhos. No primeiro (caminho ACB), o corpo é levado em trajetória horizontal de A até C, deslocando-se 16 m. A seguir é levado de C até B, apresentando um deslocamento vertical de 12 m. No segundo, o corpo é levado diretamente de A para B. A 16 m C 20 m 12 m Pt = 6 N P B 1N Pede-se completar as tabelas a seguir. ensino médio – 1ª- série – bienal 114 sistema anglo de ensino a) Trabalho do peso no caminho ACB. Trecho AC Trecho BC Total no caminho ACB τAC = P ⋅ AC ⋅ cos 90° = 0 τCB = P ⋅ CB ⋅ cos 0° = 10 ⋅ 12 τCB = 120 J τAC + τCB = 120 J C A C P P B b) Trabalho do peso no caminho de A para B na trajetória retilínea AB. (ver figura). Cálculo de AB Componente de P na direção AB Trabalho de P na trajetória AB AB2 = AC2 + CB2 = 400 AB = 20m Pt = 6 N (ver figura) τAB = Pt ⋅ AB ⋅= 120 J Se um corpo de massa m se desloca de um ponto A de altura hA até um ponto B de altura hB, o trabalho de seu peso no deslocamento de A para B não depende da trajetória escolhida e pode ser calculado pela expressão: τP = mg (hA – hB) ensino médio – 1ª- série – bienal 115 sistema anglo de ensino 2. Os pontos X, Y e Z estão contidos em um plano horizontal. Um corpo é levado do ponto X ao ponto Z por dois caminhos. No primeiro (caminho XYZ), o corpo é levado de X até Y, deslocando-se 16 m e, a seguir, é levado de Y até Z, apresentando um deslocamento de 12 m. No segundo, o corpo é levado diretamente de X para Z. Sabendo-se que o atrito entre o corpo e o apoio tem intensidade constante A = 10N, mesma direção mas sentido contrário ao movimento, pede-se completar as tabelas. 16 m X Y 20 m 12 m Z a) Trabalho do atrito (A) no caminho XYZ. Trecho XY Trecho YZ Total no caminho XYZ τX Y = A ⋅ X Y ⋅ cos 180° τX Y = 10 ⋅ 16 ⋅ (–1) τX Y = – 160 J τY Z = A ⋅ Y Z ⋅ cos 180° τX Y Z = τX Y + τYZ = τX Y Z = – 280 J τY Z = 10 ⋅ 12 ⋅ (–1) = 120 J τY Z = – 120 J Y X Y A A Z b) Trabalho do atrito no caminho diretamente de X para Z. (ver figura). Trabalho do atrito na trajetória XZ X τX Z = A ⋅ X Z ⋅ cos 180° = 10 ⋅ 20 ⋅ (–1) = – 200 J A Y O trabalho do atrito depende da trajetória escolhida. ensino médio – 1ª- série – bienal 116 sistema anglo de ensino 3. Na situação esquematizada na figura, CD é um arco de circunferência de raio 5m contido em um plano vertical. Um corpo de massa 5kg é abandonado do repouso no ponto C e percorre a trajetória CD até chegar ao ponto D. Sabendose que o atrito entre o corpo e o apoio é desprezível, determinar o trabalho da resultante das forças que agem no corpo (adotar g = 10m/s2). 4. Um corpo e massa 0,2kg está inicialmente em repouso e encostado a uma mola de constante elástica k = 500N/m que está inicialmente comprimida 20cm. Quando o sistema é liberado a mola empurra o corpo até que ele se desprenda dela. Despreza-se o atrito entre o corpo e o apoio. Pede-se determinar o trabalho da resultante das forças que agem no corpo. C x r = 5m N Fel D P C Nessa expressão: → = 0 + 0 + τ→ τR→ = τP→ + τN→ + τFel Fel τFe = (Ep)i – (Ep)f N → hC – hD = r hC (Ep)i = P 1 kx2 = 1 ⋅ 500 ⋅ (0,2)2 = 10 J 2 2 (Ep)f = 0 (a mola não apresenta deformação) τR = τFe = 10 – 0 = 10 J → D → hD plano de referência τR = Στ (das forças que agem no corpo) → Como no corpo só agem o peso e a normal: τR→ = τP→ + τN→ (1) τN→ = 0 (a força é sempre perpendicular à trajetória) (2) τP→ : Como o peso é uma força conservativa, seu trabalho não depende da trajetória e pode ser calculado pela expressão τP→ = mg ⋅ (hC – hD), (3) sendo hC e hD as alturas de C e D em relação a um plano horizontal qualquer (ver figura) Substituindo-se (2) e (3) em (1), vem: τP→ = mg ⋅ (hC – hD) = 250 J ensino médio – 1ª- série – bienal 117 sistema anglo de ensino 3. Ainda sobre a questão anterior. Se o corpo desloca-se de D até C, puxado por uma força de 20 N na direção CD, determinar no deslocamento DC o trabalho das seguintes forças: (g = 10 m/s2) a) peso; b) normal; c) atrito; d) resultante. Consulte Livro 1 – Capítulo 8 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 8 Tarefa Mínima AULA 33 1. Leia os itens de 12 a 15. 2. Faça os exercícios a seguir: AULA 34 1. Leia o item 16. 2. Faça o exercício 36. 1. Um corpo de massa 10 kg é deslocado do ponto A ao ponto B e, a seguir, de B para A. Sabendo-se que AB = 10 m, determinar o trabalho da força peso (g = 10 m/s2) Tarefa Complementar AULA 34 1. Faça os exercícios 30, 37, 39, 40 e 41. 2. Faça os exercícios a seguir: A 1. Um corpo de massa m está preso a um ponto fixo O por meio de um fio inextensível de comprimento L. O corpo é abandonado do ponto E indicado na figura no qual o fio está horizontal. Nessas condições, o corpo oscila (pêndulo) em torno do ponto O. Sendo g a intensidade do campo gravitacional, F a posição ocupada pelo corpo quando o fio está vertical e desprezando-se a resistência do ar, determinar, no deslocamento EF, o trabalho das seguintes forças: B a) no deslocamento de A até B; b) no deslocamento de B até A; c) no deslocamento de A até retornar ao ponto A. E 2. Um corpo de massa 2 kg desliza ao longo do plano inclinado indicado deslocando-se de C até D. Sabendo-se que o atrito entre o corpo e o apoio tem intensidade 2 N, que h = 10 m e que CD = 20 m, determinar no deslocamento CD o trabalho das seguintes forças: (g = 10 m/s2) G L F C a) peso; b) tração; c) resultante. 2. Ainda sobre a questão anterior. Suponha que o corpo atinja o ponto G no qual o fio volta a ficar horizontal. Determinar, no deslocamento FG, o trabalho das seguintes forças: a) peso; b) tração; c) resultante. h θ D a) peso; b) normal; c) atrito; d) resultante. ensino médio – 1ª- série – bienal O 118 sistema anglo de ensino Aulas 35 e 36 τR = τN + τP + τA (1) do ângulo formado entre τN = N ⋅ d ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τN = N ⋅ d ⋅ cos 90º = 0 do ângulo formado entre τP = P ⋅ d ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τP = N ⋅ d ⋅ cos 90º = 0 do ângulo formado entre τA = A ⋅ d ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τP = A ⋅ d ⋅ cos 180º = A ⋅ 80 ⋅ (– 1) → → → → → Teorema da energia cinética → O trabalho da resultante das forças que agem sobre um corpo ao longo de um deslocamento é igual à variação da energia cinética desse corpo nesse deslocamento. → → → τR = ΔEc = Ec f → – Ec i → Substituindo-se esses valores na expressão (1), vem: 0 + 0 + A ⋅ 80 ⋅ (– 1) = 0 – 1 200 000 A = 15 000 N 1. Um caminhão de massa 6000kg está a uma velocidade 20m/s quando seus freios são acionados fazendo com que se desloque 80m até parar. Supondo que o retardamento do veículo se dê exclusivamente pela ação do atrito, determinar a intensidade dessa força, suposta constante. De acordo com o teorema da energia cinética: τR = ΔEc = Ecf – Eci → V=0 V = 20 m/s d N d d P 180° A d Nessa expressão: Ecf = 0 (atinge o repouso) 1 Eci = mV2 = 3000(20)2 = 1 200 000 J 2 ensino médio – 1ª- série – bienal 119 sistema anglo de ensino 2. Um corpo de massa m é abandonado do repouso de um ponto A de um plano inclinado que forma um ângulo de 30º com a horizontal. Sabendo-se que a distância AB é igual a 6,4 m e que g = 10 m/s2, determinar, desprezando o atrito entre o corpo e o apoio, a velocidade com que chega ao ponto B. Consulte Livro 1 – Capítulo 8 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 8 Tarefa Mínima A AULA 35 Leia os itens 10 e 11. Faça os exercícios 22 e 24. h = 3,2 m 30° B AULA 36 Faça os exercícios 23 e 26. De acordo com o teorema da energia cinética: τR = ΔEc = Ecf – Eci → A (1) Tarefa Complementar N AULA 36 Faça os exercícios 21, 25, 27 e 28. Respostas das Tarefas Mínimas 30° B AULA 30 D Nessa expressão: Eci = 0 (parte do repouso) 1 Ecf = mV2 2 AULA 31 a) τN = 0; τP = 0; τF = 25 J; τG = 40 J; τA = – 20 J b) R = 9 N; horizontal, para a direita c) τR = 45 J τR = τN + τP → → → do ângulo formado entre τN = N ⋅ AB ⋅ cos ⎞⎠ a força e o deslocamento ⎞⎠ τN = N ⋅ AB ⋅ cos 90º = 0 AULA 33 1. a) τP = 1000 J; b) → A→B → τP = –1000 J; c) τP = 0 B→A A→A 2. a) τP = 200 J; b) τN = 0; c) τA = – 40 J; d) τR = 160J τP = Epi – Epf → 3. a) τP = – 200 J; b) τN = 0; c) τA = – 40 J; d) τR = 160 J τP = mgh – 0 → Respostas das Tarefas Complementares τP = m ⋅ 32 → AULA 30 1. D Substituindo-se esses valores na expressão (1), vem: 1 m ⋅ 32 = mV2 2 2. D V 2 = 64 V = 8 m/s AULA 31 1. τN = 0 τP = 30 J τR = 30 J 2. τA = –12 000 J AULA 34 1. a) τP = mgL; b) τT = 0; c) τR = mgL 2. a) τP = – mgL; b) τT = 0; c) τR = – mgL ensino médio – 1ª- série – bienal 120 sistema anglo de ensino