Participação da Febraban no Projeto Cisternas
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Histórico
Histórico
O Semi-Árido
A Solução
Encontrada
Estrutura
 Em 2001 foi criada a ASA – Articulação para o Semi-Árido – esta entidade não formal
reúne mais de 700 ONGs presentes no nordeste Brasileiro com o objetivo de erradicar
a pobreza e a fome na região.
 O ASA adotou um projeto já existente da Cáritas, a construção de cisternas, como seu
modelo de atividade. O projeto contemplava mais do que simplesmente a solução da
falta de água, envolvia também educação sanitária e de bom uso de recursos hídricos
para as comunidades alvo.
 Após a avaliação do impacto da construção de cisternas em algumas pequenas
comunidades, a ASA decidiu-se por tentar ampliar o projeto, aproximando-o de
políticas governamentais. Foi criado então o Projeto 1 Milhão de Cisternas - com o
objetivo de ajudar 5 milhões de pessoas no prazo de 5 anos.
 Para gerenciar este projeto, foi criada uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de
Interesse Público), a AP1MC (Associação do Programa 1 Milhão de Cisternas).
 O projeto obteve em seu início apoio do ministério do meio ambiente e recebeu o
prêmio ecologia (categoria recursos hídricos) da revista SuperInteressante.
Atualmente é apoiado pelo Programa Fome Zero.
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PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
O Semi-Árido Nordestino
Histórico
 Ocupa uma área de 900.000 km2 – praticamente a superfície da
Alemanha e França juntas;
O Semi-Árido
A Solução
Encontrada
 Vivem nesta região aproximadamente 18 milhões de pessoas. É o
mais populoso semi-árido do mundo;
O SEMI-ÁRIDO
NORDESTINO...
 Estima-se que dos 8 milhões de pessoas morando na área rural, dois
terços se encontrem a pelo menos 1 hora/dia do local onde há água
disponível;
 A pluviosidade média da região é de 750 mm (superior a de Berlim ou
Paris) por ano, o que o torna o semi-árido mais chuvoso do mundo.
Estrutura
 Apenas 3% da água doce do Brasil está no Nordeste;
 A água presente no seu subsolo cristalina apresenta alta salinidade, o
que a torna imprópria pra o consumo humano;
... E O
PROBLEMA
 A média de precipitação pluviométrica é suficiente para atender as
necessidades da região, entretanto é má distribuída física e
temporalmente, com um alto índice de evaporação devido às
características climáticas da região;
 O problema não reside na falta de chuvas.
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
A Solução Encontrada
Histórico
O Semi-Árido
A Solução
Encontrada
 As cisternas representam a solução de melhor custo-benefício em relação a outras
alternativas de combate à escassez de água na região (poços, micro-barragens,
barragens subterrâneas)
 O projeto não se limita apenas à construção de cisternas, mas foca também:
 a capacitação de pedreiros da comunidade e das famílias beneficiadas no
processo de construção das cisternas;
Estrutura
 a preparação das famílias para o uso e conservação da água das chuvas
armazenada nas cisternas;
 a formação de multiplicadores em Gestão de Recursos Hídricos e Gestão de
Projetos.
 Busca a emancipação das comunidades e cria condições para atividades geradoras
de renda (como por exemplo pequena agricultura e criação de animais)
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Estrutura Operacional
Histórico
ESPAÇO DE ARTICULAÇÃO POLÍTICA
Articulação do Semi-Árido (ASA)
Nível Federal
O Semi-Árido
ASAS ESTADUAIS
Nível Estadual
ESTRUTURA POLÍTICA E ADMINISTRATIVA
A Solução
Encontrada
ESTRUTURA DE GESTÃO E EXECUÇÃO
UGC
Coordenação Executiva
Unid. Gestora Central
Estrutura
Coletivos Estaduais
UGM
Unid. Gestoras
Microrregionais
UGM
Unidades Gestoras Microrregionais
CEM
• Assoc de
Base
• Paróquias
• Grupos de
Trab
• STRs
GF1
Página Principal
GF2
• Igrejas c/
assess
• Ongs c/
assess
• STRs c/
assess
• Prefeituras
• Gov.
Estadual
• Gov. Federal
Grupos de Famílias 3
•Assentament
o de Reforma
Agrária
Comissões Executivas
Municipais
UEL
Unidades Executoras Locais
GF4
GF5
Comunidades
Famílias
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
As atividades do projeto não se resumem exclusivamente à construção de cisternas:
Atividades
Mobilização
Social
Controle Social
Capacitações
Fortalecimento
Institucional
Cisternas
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Atividade
Descrição
Responsável
Mobilização Social
Gerar a intenção voluntária de participar no projeto por
parte de organizações públicas, privadas das diversas
esferas regionais
Todas as
Entidades
Envolvidas
Controle Social
Eventos de reunião de representantes das entidades
participantes para acompanhamento do cumprimento das
metas e objetivo, fiscalização e intercâmbio de
informações
Todas as
Entidades
Envolvidas
Capacitações
Treinamento da comunidade beneficiada
Todas as
Entidades do
P1MC
Comunicação
Garantir à sociedade e às organizações informações
atualizadas e interação sobre o projeto
ASA
AP1MC
Fortalecimento
Institucional da
Sociedade Civil
Criação de subunidades e da Associação do programa 1
milhão de cisternas (AP1MC), bem como provê-la de
recursos (por exemplo, sistemas de informação) para que
possa gerenciar o projeto
ASA
AP1MC
Cisternas
A construção das cisternas residenciais segundo
especificação dada pelo projeto
Unidades e
Comunidades
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Mobilização Social
Atividades
Mobilização
Social
Controle Social
 O objetivo do processo de mobilização é criar um projeto de
futuro para as populações do Semi-Árido brasileiro e não,
simplesmente um evento ou uma campanha passageira. A
idéia é que ao final do projeto as comunidades do SemiÁrido tenham atingido um nível de organização que as
possibilite conquistar outras necessidades
 Para que a mobilização atinja os seus objetivos é necessário criar uma espiral de
mobilização progressiva que envolva todos os segmentos da sociedade.
 São atores desta espiral de mobilização:
Capacitações
 As Famílias que moram no Semi-Árido e que serão as beneficiadas do programa;
 As comunidades rurais, formadas por estas famílias
Fortalecimento
Institucional
 As organizações de base comunitária
 Organizações com base municipal
 Organizações com base microrregional, estadual, nacional e até internacionais
Cisternas
 Governo
 Iniciativa privada
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Controle Social
Atividades
Mobilização
Social
Controle Social
Capacitações
Fortalecimento
Institucional
Cisternas
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 Controle Social é o processo pelo qual atores sociais exercem alguma forma de
acompanhamento, supervisão, com a intenção de aprimorar a gestão dos recursos e
garantir a utilização responsável e idônea dos recursos.
 Com base no conceito acima foi desenhado o componente de Controle Social do projeto.
Assim, este componente tem como objeto de fiscalização as ações definidas em contrato
entre a ASA, as comunidades e os financiadores
 Os atores do controle social neste projeto são os envolvidos direta e indiretamente neste
programa. São eles:
 As famílias participantes – O maior motivo da participação das famílias nesta atividade é
estimulá-las para o exercício da cidadania, o segundo motivo é fato de estas serem cofinanciadoras do projeto.
 As ONGs que compõem a ASA – Como nem todas elas estarão exercitando atividades
de execução do projeto ao mesmo tempo sempre existirá um conjunto de entidades para
fiscalizar os trabalhos do projeto.
 Foram criados alguns instrumentos e recursos para viabilizar as atividades de Controle
Social no projeto:
 Processo de Mobilização, Processo de Capacitação, reuniões que ocorrem
periodicamente, acesso aberto ao sistema SIGA e a disponibilização de Relatórios
de Monitoria e Avaliação.
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Capacitações
Atividades
A componente de Capacitação do P1MC é composta de quatro frentes:
Mobilização
Social
Controle Social
 Capacitação dos Gestores do Programa em todos os níveis – Em virtude da grandeza do
projeto é importante capacitar as pessoas que serão responsáveis por gerenciar a implantação
do programa. São alvo deste treinamento todos os gestores administrativos das UGMs bem
como as pessoas que terão atividades de gestão nas Unidades Executoras Locais (UELs)
Capacitações
 Capacitação dos Multiplicadores – Os multiplicadores são as pessoas responsáveis pela
distribuição do conhecimento dentro da estrutura do projeto. Estão dentro desta categoria os
Pedreiros-Instrutores, Multiplicadores de Gestão de Recursos Hídricos e os Animadores. A
importância destes cursos reside na necessidade de instrutores bem preparados para que a
multiplicação de conhecimento seja bem sucedida.
Fortalecimento
Institucional
 Capacitação das Famílias e Gestão de Recursos Hídricos – Constitui um dos pilares do
programa, visando a melhor convivência das famílias com o semi-árido e suas adversidades.
Além da gestão em recursos hídricos outros temas como cidadania também são abordados.
Cisternas
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 Capacitação de Pedreiros – Uma das premissas do projeto é a construção utilizando mão de
obra local para tanto é necessário capacitar os pedreiros nas técnicas de construção de cisterna
de placas. Esta frente da capacitação gera um outro benefício que é o da inserção social através
da geração de emprego.
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Fortalecimento Institucional
Atividades
O componente fortalecimento institucional neste projeto é composta de três frentes:
Mobilização
Social
Controle Social
Capacitações
Fortalecimento
Institucional
Cisternas
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 Implantação e aparelhamento das 48 UGMs previstas para o primeiro ano de projeto.
Segundo o modelo adotado pela AP1MC, é necessário estruturar as UGMs para viabilizar a
execução das atividades de mobilização, capacitação e acompanhamento das construções.
 Aparelhamento da AP1MC – Corresponde basicamente na implantação do aparato
tecnológico que irá viabilizar o acompanhamento e controle dos trabalhos que estão sendo
executados nas comunidades, através de prestação de contas fornecida pelas UGMs. Já
está em fase de implantação o SIGA que é um sistema que possibilitará à AP1MC ter a
qualquer momento uma visão do andamento do projeto.
 Custos operacionais – Finalmente, manter toda esta estrutura consome recursos. São
pessoas, materiais e serviços que são consumidos para que projeto atinja os seus objetivos,
levar água para as famílias do Semi-Árido.
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Construção das Cisternas
Atividades
Mobilização
Social
Controle Social
Capacitações
Fortalecimento
Institucional
Cisternas
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 Este é o componente que responde pelas atividades de
construção das cisternas. Aqui estão atividades de
aquisição de materiais, transporte e construção.
 As famílias entram com uma parcela do custo de construção das cisternas ajudando
em algumas atividades relacionadas à construção, como a escavação do buraco
onde a cisterna será instalada, a alimentação e a estadia do pedreiro.
 Além do benefício das cisternas o projeto também beneficia a região através da
geração de empregos. Para esta parceria MESA – Febraban – ASA está previsto o
emprego de 770 pedreiros da região.
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Razões da Escolha do Projeto
A Escolha do
Projeto
A Participação
da Febraban
Ao decidir pelo apoio ao Programa Fome Zero, a Febraban estabeleceu como premissa
a seleção de um projeto que de fato contribuísse, de forma sustentável, para a
transformação social da vida de comunidades carentes.
Além das premissas de transformação social, também foram itens de observação, a
identificação de elementos que demonstrassem transparência na gestão dos recursos
financeiros e do modelo de gestão.
Compromisso
com a Sociedade
Tendo observado estes requisitos, a Febraban elegeu como linha de ação a construção
de cisternas em 11 estados do nordeste brasileiro, através do apoio ao P1MC (Programa
Um Milhão de Cisternas Rurais).
Orçamento
Global do
Projeto
O caráter educativo e de preservação, a proposta de formação para convivência
sustentável com o Semi Árido, a possibilidade de melhoria da qualidade de vida de um
grande número de famílias e a existência de iniciativas para a montagem de um modelo
de gestão consistente e transparente, foram elementos que contribuíram para a seleção
deste programa.
As palavras do Presidente da Febraban
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“A entidade elegeu o programa como a melhor forma de contribuir para o
Programa Fome Zero por seu caráter auto-sustentável, sua relevância
social e o forte impacto nas comunidades do semi-árido”. (Gabriel Jorge
Ferreira – Presidente da Febraban)
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
A Escolha do
Projeto
Compromisso
com a Sociedade
Orçamento
Global do
Projeto
Participação Febraban
Resultados Obtidos
A Participação da Febraban
CONSTRUÇÃO DE 10.000 CISTERNAS
DOAÇÃO DE RECURSOS
FINANCEIROS
APOIO TÉCNICO
APOIO NA BUSCA DE
OUTROS PARCEIROS
Construção,
capacitação e infraestrutura
Consultoria, auditoria e
tecnologia da
informação
Recursos materiais
diversos
APRENDIZADO
DEFINIÇÃO DAS ALTERNATIVAS PARA A EVOLUÇÃO DA PARCERIA
ENTRE A FEBRABAN E A ARTICULAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO
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Aprendizado 1ª Fase
6 meses
A Participação
da Febraban
Metodologia
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O Projeto
A Escolha do
Projeto
A Participação
da Febraban
Compromisso
com a Sociedade
Orçamento
Global do
Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
A Participação da Febraban
Já no início das conversações identificamos que tratava-se de um programa abrangente
e ambicioso, não só pelo número de famílias a serem atendidas mas também pela
complexidade logística de capacitar e mobilizar um contingente imenso de pessoas e
transportar um volume significativo de materiais numa área do semi-árido cuja
abrangência é de 900.000 km2 e cuja região e estradas apresentam condições adversas
como: calor excessivo, poeira, pedras, buracos, terrenos íngremes, travessia de
riachos, atoleiros, areais.
Nesta fase, também ficou evidente que o êxito na consecução do projeto, dependeria
fundamentalmente do sucesso da gestão de suas operações e da existência de
controles e processos que permitissem a identificação antecipada de problemas que
pudessem comprometer a sua execução.
Neste contexto, e mesmo ciente dos entraves e dos desafios que se apresentavam,
ficou claro para a Febraban que o apoio não poderia se resumir ao financiamento da
construção das cisternas, mas deveria também, se estender ao apoio para a
estruturação das unidades que participariam da execução do programa.
Desta forma optou-se por disponibilizar os recursos necessários para o aparelhamento
das unidades gestoras, através do fornecimento de automóveis, motos, computadores
entre outros itens, como também optou-se por contratar uma empresa que pudesse
apoiar na estruturação inicial do projeto.
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
A Escolha do
Projeto
A Participação
da Febraban
Compromisso
com a Sociedade
Orçamento
Global do
Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Compromisso com a sociedade
A Febraban formalizouCompromisso
no dia 10 de
abril
seu apoio ao Fome
com
o Presidente
Zero, representado no financiamento de 10 mil cisternas no
semi-árido.
A parceria com o ministério da Segurança Alimentar foi
acordada durante um encontro do presidente da entidade,
Gabriel Jorge Ferreira, e o presidente Lula.
A Febraban se comprometeu não somente com os custos diretos envolvidos na construção das
cisternas, mas também com os necessários para viabilizar a estrutura operacional de gerenciamento
das frentes de mobilização social, capacitação e controle.
"Assim como o Cartão-Alimentação rompe com a dependência da distribuição de cesta-básica, a
construção de cisternas rompe com a política do carro-pipa", afirmou o ministro de Segurança
Alimentar José Graziano, ministro-extraordinário da segurança alimentar
Lula afirmou que o apoio da Febraban ao Fome Zero foi uma surpresa para ele. "Quem imaginava, há
dois meses, que a Febraban ia participar de um projeto como este? Ninguém", disse.
Ele afirmou que, com a captação de água das chuvas, as famílias do semi-árido têm a garantia de
plantar e comer alimentos que são fruto de seu próprio trabalho. "Isso é que dá dignidade às pessoas,
que dá capacidade de escolher melhor seu candidato a vereador, deputado, governador, presidente.
Isso é que dá vontade de querer aprender mais."
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PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
A Escolha do
Projeto
A Participação
da Febraban
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Orçamento Global do Projeto
Capacitações;
R$575.383,62; 4%
Fortalecimento
Institucional;
R$3.614.810,20; 25%
Mobilização Social;
R$110.400,00; 1%
Controle Social;
R$373.728,12; 3%
Compromisso
com a Sociedade
Orçamento
Global do
Projeto
Comunicação;
R$257.778,06; 2%
Construção de
Cisternas;
R$9.600.000,00; 65%
• Custo total por cisterna: R$ 1.453,21 (engloba materiais, mão de obra e overheads)
• Custo direto da cisterna: R$ 960,00 (somente materiais e mão de obra)
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• Valor total da contribuição dos bancos: R$ 15.000.000,00 (projeto mais despesas de viagens e
consultorias)
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Resultados
Esperados
Cronograma de
Implantação
Resultados
Obtidos
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Metas da 1ª Fase do Projeto
 Construção de 10.000 cisternas beneficiando assim 50.000
pessoas (Média de 5 pessoas por família)
 Capacitação das 10.000 famílias beneficiadas em Gestão de Recursos Hídricos
 Capacitação de 400 Pedreiros
Utilização dos
Recursos
 Capacitação de 75 Multiplicadores
 Capacitação da Equipe de Gestão do Projeto das UGMs – 96 pessoas
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
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 Mobilização das Comunidades
 Implantação da Infra-estrutura necessária ao desenvolvimento do restante do
projeto
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Cronograma de Implantação
Resultados
Esperados
VISÃO GERAL DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
Nº
Cronograma de
Implantação
Resultados
Obtidos
Utilização dos
Recursos
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
Página Principal
ATIVIDADES
1
Assinatura Acordo
Febraban - ASA
2
Planejamento da Implantação do Projeto
3
Cotação e Aquisição dos Materiais
para aparelhamento das UGMs
4
Cotação e Aquisição dos Materiais
para aparelhamento da UGC
5
Mobilização de Famílias
6
Capacitação das
Familias em GRH
7
Capacitação
dos Pedreiros
8
Construção
das Cisternas
9
Encontros Estaduais e
Microrregionais
10
Encontro
Regional
11
Prestação de Contas Final
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Construção
Resultados
Esperados
Cronograma de
Implantação
 Entrega de cisternas
 Capacidade aproximada de armaz. de água
Resultados
Obtidos
 Abastecimento de Aproximadamente
10.439 cisternas
*
160 milhões litros
52.200 pessoas
Utilização dos
Recursos
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
Página Principal
*
As chuvas que caíram na região no início do ano foram
suficientes para encher completamente aproximadamente
9.000 cisternas das 10.000 cisternas que foram financiadas
pela FEBRABAN.
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Capacitação
Resultados
Esperados
 Gerenciamento de Recursos Hídricos, Cidadania e
Convivência com o semi-árido - GRH
Cronograma de
Implantação
 Multiplicadores em GRH
Utilização dos
Recursos
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
Página Principal
37 pessoas
587 pessoas
 Pedreiros
Resultados
Obtidos
10.439 familias
 Pedreiros Instrutores
41 pessoas
 Animadores
59 pessoas
 Planejamento
96 pessoas
 Efeito
multiplicador
O resultado das iniciativas de capacitação não se mede simplesmente pela
quantidade de cursos ministrados ou pessoas capacitadas, mas sim, pelo
resultado proporcionado pelo entendimento de que a convivência com o
semi-árido é possível e o efeito multiplicador provocado por este
movimento contribui de forma significativa para as próximas etapas do
projeto.
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Fortalecimento Institucional
Resultados
Esperados
Cronograma de
Implantação
Infra Estrutura
patrocinada pela
Febraban
Resultados
Obtidos
Utilização dos
Recursos
Materiais e
equipamentos
fornecidos
Velocidade de
Implantação
 A infra estrutura patrocinada pela Febraban permitiu, somente nos últimos
8 meses do programa, a entrega de aproximadamente 23.000 cisternas
(FEBRABAN + MESA), possibilitando neste caso o beneficiamento de
aproximadamente 120.000 pessoas.
 Esta infra estrutura será ainda utilizada, no mínimo, pelos próximos 3 anos
do programa, constituindo uma importante base de apoio para a
construção das próximas cisternas.
 Automóveis
52
 Motocicletas
90
 Microcomputadores e Acessórios
60
 Mobiliário e Outros
48
 Desenvolvimento do Sistema de Gestão
Orçamento
Fase 2
Outros
investimentos
 Pagamento de pessoal
 Despesas de Custeio
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Mobilização
Resultados
Esperados
As ações de Mobilização, além das 10.439 familias, atingiram também
Cronograma de
Implantação
 Comunidades rurais
Resultados
Obtidos
Utilização dos
Recursos
 Organizações de base comunitária
 Organizações com base municipal
 Organizações de base microrregionais ou estaduais
Velocidade de
Implantação
 Empresas privadas
Orçamento
Fase 2
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O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Controle Social
Resultados
Esperados
Cronograma de
Implantação
Resultados
Obtidos
 Controle Social é o processo pelo qual atores sociais exercem alguma forma de
acompanhamento, supervisão, com a intenção de aprimorar a gestão dos recursos e
garantir a utilização responsável e idônea dos recursos.
 A Febraban contribuiu significativamente no cumprimento dos objetivos relacionados a
este componente, não só na forma de fornecimento de recursos para a execução de
encontros, mas também, na forma de apoio para a definição de processos e
implantação do sistema de gestão e controle (SIGA) que permite o acesso aberto aos
dados de execução física e financeira do projeto.
 Encontros patrocinados pela Febraban:
Utilização dos
Recursos
 Encontros Estaduais
 Encontros Microrregionais
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
Página Principal
 Enconasa
5
23
1
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Custo Médio de Construção
Resultados
Esperados
CUSTOS COM CONSTRUÇÃO DE CISTERNAS
UGM
Cronograma de
Implantação
Resultados
Obtidos
Utilização dos
Recursos
Orçamento
Fase 2
Página Principal
Material de
Construção
Transporte
Custo
Médio
UGM
Mão de
Obra
Material de
Construção
Transporte
Custo
Médio
AL02
166,99
743,01
10,00
920,00
PB06
336,25
791,85
23,31
1.151,41
BA01
149,11
800,23
-
949,34
PB07
161,51
801,09
1,44
964,04
BA03
151,40
700,69
7,66
859,74
PB08
155,14
794,09
0,14
949,38
BA04
150,00
827,60
8,65
986,25
PE01
144,27
694,79
-
839,06
BA05
148,81
817,73
19,77
986,31
PE03
157,87
764,40
-
922,26
BA08
152,25
584,67
6,85
743,78
PE04
150,86
809,14
-
960,00
BA11
169,74
659,77
34,49
864,00
PE05
168,62
713,38
BA13
213,72
762,14
0,84
976,70
PE06
151,41
805,43
-
956,84
BA14
150,00
799,89
BA15
141,30
816,45
1,55
959,30
PE07
197,05
695,20
-
892,25
BA16
158,54
772,67
4,52
935,73
PE08
153,19
807,46
-
960,66
CE01
138,21
738,92
2,90
880,03
PI01
150,00
745,69
64,80
960,49
CE02
192,47
744,84
31,88
969,20
PI02
144,78
772,61
-
917,39
PI03
148,05
759,64
14,86
922,54
PI04
148,45
772,36
17,93
938,74
PI05
175,36
815,60
10,20
1.001,16
CE03
CE04
Velocidade de
Implantação
Mão de
Obra
CUSTOS COM CONSTRUÇÃO DE CISTERNAS
140,14
166,50
732,24
762,48
-
20,48
41,01
949,89
892,87
970,00
1,50
883,49
CE05
116,44
816,84
26,71
960,00
CE06
199,14
713,24
72,01
984,39
RN01
134,08
841,52
-
975,60
939,36
RN02
135,55
809,09
15,29
959,93
1.131,27
RN04
153,17
825,76
-
978,93
ES01
MA01
127,34
811,75
0,27
145,46
881,54
104,28
MG01
89,57
808,18
-
897,75
RN05
150,00
713,75
9,51
873,26
MG02
146,62
791,73
-
938,35
RN07
145,35
882,03
0,82
1.028,20
PB01
249,97
896,12
0,84
1.146,93
RN08
149,38
714,00
PB02
318,13
826,62
10,76
1.155,52
SE02
172,15
PB03
248,30
890,45
7,31
1.146,06
Total geral
167,13
PB04
124,80
876,78
1.001,58
Custo Meta
226,00
PB05
346,47
785,74
4,55
1.136,76
-
863,38
787,85
-
960,00
776,03
10,46
953,62
693,00
41,00
960,00
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Custo Médio de Capacitação de Famílias
Resultados
Esperados
CUSTOS COM CAPACITAÇÃO DE FAMÍLIAS
UGM
Cronograma de
Implantação
Resultados
Obtidos
Utilização dos
Recursos
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
Página Principal
AL02
BA01
BA03
BA04
BA05
BA11
BA15
CE03
CE05
CE06
MA01
MG02
PB04
PB05
PB07
PB08
PE01
PE05
PE06
PI03
PI04
RN01
Custo/Família
Capacitada
Custo Meta
Alimentação
Assessoria
Deslocamento Hospedagem Mat. Didático
Total geral
11,40
24,90
18,86
16,99
15,35
22,10
11,05
12,27
7,96
8,79
15,82
10,02
7,18
6,22
6,12
9,89
7,39
9,91
5,79
9,06
7,36
20,88
0,04
11,06
0,04
0,08
10,92
29,82
17,71
18,28
14,64
9,12
6,73
10,03
20,21
0,69
18,75
20,56
19,53
19,98
18,21
20,76
0,67
4,63
2,95
2,23
3,35
8,83
0,39
2,63
2,21
3,04
6,92
8,50
7,97
1,60
3,64
2,42
2,35
0,73
3,64
0,90
3,66
0,15
0,21
2,31
0,02
0,03
1,54
10,71
12,06
2,40
9,69
9,90
2,92
2,99
4,27
8,37
2,23
5,53
9,75
3,33
20,73
2,82
5,39
4,88
6,63
7,61
1,97
34,50
35,61
35,60
33,40
27,30
35,43
33,71
30,21
35,60
32,72
35,00
34,30
33,08
34,93
31,36
31,17
33,87
35,71
35,04
36,03
35,78
33,78
11,14
12,98
3,24
0,14
6,16
33,66
8,41
20,03
1,20
6,01
35,65
-
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Custo Médio de Capacitação de Pedreiros
Resultados
Esperados
CUSTOS COM CAPACITAÇÃO DE PEDREIROS
UGM
Cronograma de
Implantação
Resultados
Obtidos
Utilização dos
Recursos
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
Página Principal
Bolsa de Estudo
Deslocamento
Hospedagem
Mat. Didático
Total geral
AL02
BA03
BA04
BA05
BA11
BA15
CE03
CE05
CE06
MG02
PB04
PB05
PB06
PB07
PE01
PE05
PE06
PI03
PI04
RN01
RN04
RN05
RN07
Custo/Pedr.
Capacitado
Alimentação
51,23
4,86
95,62
45,09
72,00
29,43
72,03
42,41
20,85
41,63
20,51
31,83
39,30
9,37
36,95
48,50
17,60
47,80
78,10
62,91
Assessoria
39,50
29,05
25,20
6,67
136,00
25,00
64,29
4,94
14,07
44,75
10,96
34,26
23,23
29,76
39,70
21,60
2,17
45,43
16,67
22,91
75,00
58,80
38,10
69,43
57,60
16,00
32,14
7,50
113,74
46,00
46,93
57,60
90,00
48,00
91,14
52,36
5,00
2,15
5,33
20,71
1,21
35,36
16,30
38,29
70,71
23,98
27,76
25,00
18,50
23,96
6,78
6,40
1,70
13,15
40,00
15,33
7,68
16,00
42,86
28,09
33,33
32,00
-
33,27
26,19
59,06
48,00
48,55
6,67
8,72
67,62
17,44
20,87
65,93
14,28
31,25
19,21
27,58
2,50
64,76
39,48
204,00
65,81
194,29
194,29
204,00
136,00
136,00
136,00
144,98
145,71
86,58
151,08
115,20
177,39
204,00
151,11
162,35
203,80
116,48
156,76
228,29
64,00
185,34
35,29
22,51
39,70
15,61
6,66
24,30
144,07
Custo Meta
69,42
24,30
55,53
1,16
46,28
196,69
-
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Custo Médio de Mobilização de Famílias
Resultados
Esperados
CUSTOS COM MOBILIZAÇÃO DE FAMÍLIAS
UGM
Cronograma de
Implantação
Resultados
Obtidos
Utilização dos
Recursos
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
AL02
BA03
BA04
BA05
BA11
BA15
CE03
CE05
CE06
MG02
PB04
PB05
PB07
PB08
PE01
PE05
PE06
PI03
PI04
RN01
RN04
RN05
Custo/Família
Mobilizada
Custo Meta
Página Principal
Alimentação
Deslocamento
Hospedagem
Mat. Didático
Total geral
2,05
1,65
1,59
1,18
0,94
3,06
1,71
3,45
5,22
0,49
0,10
0,21
1,76
3,95
0,59
0,67
1,17
2,80
8,45
7,86
7,10
11,05
7,66
8,11
9,76
7,57
7,69
6,68
5,11
11,00
10,31
10,72
9,42
13,12
8,60
4,76
8,82
9,83
6,75
3,77
0,03
0,85
0,58
0,07
0,12
0,19
0,05
0,66
0,52
-
0,22
0,34
0,08
0,06
1,09
0,18
0,09
0,72
0,09
0,64
3,05
0,48
0,35
1,24
2,70
10,75
9,84
9,62
11,05
9,49
10,20
9,76
10,92
9,67
10,90
10,33
11,00
10,80
10,91
9,42
13,97
11,02
12,27
9,90
10,85
9,16
9,28
1,44
8,60
0,18
0,36
10,58
11,04
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado 1ª Fase
Velocidade de Implantação de Cisternas
Resultados
Esperados
Cronograma de
Implantação
Resultados
Obtidos
Utilização dos
Recursos
Velocidade de
Implantação
Orçamento
Fase 2
Página Principal
Nº de Cisternas por dia
Velocidade de Implantação - 22/05/2004
80
70
60
50
40
30
20
10
0
27/8
27/9 27/10 27/11 27/12 27/1
27/2 27/3
27/4
O gráfico acima aponta o potencial diário de implantação de cisternas do P1MC. Este gráfico ilustra dois picos na velocidade de
implantação que refletem os momentos em que foram disponibilizados a maior parte dos recursos de construção. A redução na
velocidade de implantação que começou a ser registrada a partir de novembro deve-se à necessidade da AP1MC de focar-se na
solução de problemas gerenciais. Outro fator que dificultou a retomada do ritmo de implantação foram as fortes chuvas que ocorreram
em janeiro e fevereiro.
Com base nesta análise podemos assumir que em condições normais o P1MC teria condições de empregar um ritmo de
implantação de 60 cisternas/dia. Assim, um próximo acordo para construção de 10.000 cisternas teria duração de 6 meses.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Síntese
Síntese
Aprendizado 1ª1ª
Aprendizado
Etapa
Etapa
Ganhos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Riscos Percebidos
Sugestões para
próximos passos
Página Principal
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Introdução
Quando da decisão por financiar as primeiras 10.000 cisternas do P1MC, a FEBRABAN considerou que esta etapa do projeto deveria,
dentre outras metas, contemplar a sistematização do aprendizado em relação ao tema de forma ampla e profunda, considerando não
apenas as questões inerentes ao relacionamento com a entidade responsável pela definição, gerenciamento e execução do projeto
(ASA e AP1MC), mas também em relação à temática do semi-árido no contexto da Responsabilidade Social Corporativa e
Desenvolvimento Sustentável.
Considerando o novo compromisso assumido de mais 10.000 cisternas (etapa 2), a questão que se coloca refere-se ao grau de
adequações em virtude do aprendizado sistematizado, debatido e de consenso obtido entre os integrantes do projeto (FEBRABAN, ASA
e AP1MC).
O presente documento tem por objetivo sintetizar algumas reflexões e propostas para a etapa 2 e eventuais etapas posteriores, de
maneira a subsidiar um conjunto de debates conduzidos pela Diretoria Setorial de Responsabilidade Social da FEBRABAN junto a seus
associados, fóruns específicos e demais lideranças que se venham a ser identificadas como necessárias.
A síntese aqui apresentada não se propõe a esgotar o tema nem tampouco apresentar-se como verdade absoluta, dado refletir nosso
posicionamento interno e que ainda não foi extensamente discutido junto aos demais integrantes do projeto na FEBRABAN e na própria
ASA e AP1MC, podendo conter falhas na leitura e/ou interpretação dos fatos vivenciados e suas conseqüências para os envolvidos.
Nossa expectativa é que as reflexões aqui apresentadas possam servir como um ponto de partida para uma discussão mais profunda e
que venha enriquecer o debate sobre o posicionamento da FEBRABAN no que tange à temática de Responsabilidade Social
Corporativa e Desenvolvimento Sustentável aplicáveis a este projeto.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Síntese
Síntese
Aprendizado 1ª1ª
Aprendizado
Etapa
Etapa
Ganhos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
A questão do semi-árido e histórico do
Programa 1 Milhão de Cisternas Rurais
O problema do semi-árido é repleto de variáveis que o torna heterogêneo: são 11 estados (do Sergipe ao Maranhão) e distintas formas
de convivência com a escassez de água que foram construídas historicamente pelas comunidades em função de caracteres específicos
da geografia, da maturidade da mobilização comunitária, do nível de apoio recebido de entidades de assistência social (e.g. entidades
religiosas e ONGs), dentre outras. Este mosaico de características forjou um outro mosaico de soluções, que foram implementadas e
são (em maior ou menor escala) reutilizadas em localidades com características semelhantes.
Tais soluções locais - ao longo do tempo e adicionadas de um movimento de mobilização maior - constituíram o berço da Articulação do
Semi-Árido (ASA). Sua criação foi orgânica, partindo de soluções locais e criando uma grande rede de colaboração e de
desenvolvimento técnico que buscou replicar soluções encontradas e atuar de forma coordenada e em escala, não apenas na
implementação de um programa, mas buscando se inserir dentro das políticas públicas para as regiões semi-áridas. Desde seu início e
até hoje, a ASA não se constitui como pessoa jurídica, tratando-se de uma articulação, de um lócus onde as questões técnicas e
políticas são debatidas e as propostas são desenvolvidas conjuntamente, estruturadas e, posteriormente, implementadas a partir de
uma pessoa jurídica criada com a finalidade executora (a exemplo do que aconteceu com a OSCIP AP1MC para a implantação do
programa das cisternas).
Riscos Percebidos
Entretanto, o trabalho da ASA não se atém ao programa de cisternas. Existem ainda outros grupos de trabalho (GT), cujas informações
que temos, até o presente, retratam que o GT Desertificação é o mais avançado, em que pese que tal avanço ainda é incomparável com
o estágio do P1MC, denotando que o trajeto para que este grupo traga uma proposta concreta ainda será repleto de percalços naturais
de um modelo de amplas discussões e necessitará, conseqüentemente, de um tempo de maturação que ainda não se pode precisar.
Sugestões para
próximos passos
À primeira vista, dispor água às famílias – que é o foco do P1MC - é uma constante em toda essa complexidade, entretanto, a forma de
disponibilizar esse recurso pode e deve mudar em função de variáveis mais específicas, apesar de não ser assim empreendido pelo
P1MC, sendo esta nossa primeira avaliação do processo e compartilhada por uma pequena parcela dos representantes estaduais da
ASA.
Página Principal
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Síntese
Síntese
Aprendizado 1ª1ª
Aprendizado
Etapa
Etapa
Ganhos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Riscos Percebidos
Sugestões para
próximos passos
Página Principal
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Desenvolvimento sustentável e o P1MC
É importante distinguir o Programa de Convivência com o Semi-Árido e o Programa 1 Milhão de Cisternas Rurais, que trata de uma das
dimensões do primeiro. A construção de cisternas é entendida como parte de um programa maior, por ser entendida como uma
necessidade básica e que antecede a qualquer outra iniciativa de desenvolvimento sustentável.
Entretanto, as ações ligadas à geração de renda, produção para subsistência, alfabetização, educação, rádios comunitárias, saúde,
transporte, dentre outros, estão presentes em algumas comunidades de forma até independente das ações da ASA, todavia, como
mencionado anteriormente, o Grupo de Trabalho em Desertificação está trabalhando em propostas nesta direção.
Segundo informações colhidas em 14/01/2004, junto ao Sr. Sílvio da Rocha Santana (Fundação Grupo Esquel), o GT Desertificação
deverá apresentar até 17/06/2004 um conjunto de propostas de ações a serem implementadas em 3 grupos temáticos: (i) inclusão social
e combate à desigualdade, (ii) recuperação da capacidade produtiva do semi-árido e (iii) preservação, conservação e uso sustentável de
recursos naturais.
Todas propostas tratarão, de forma separada, as ações governamentais daquelas aplicáveis pela sociedade civil ou em parceria com o
governo, sendo que o grupo de recuperação da capacidade produtiva do semi-árido é dotado de espaço para a inserção do sistema
financeiro na aplicação de recursos de crédito (micro-finanças) às famílias e / ou comunidades.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Síntese
Síntese
Aprendizado 1ª1ª
Aprendizado
Etapa
Etapa
Ganhos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Riscos Percebidos
Sugestões para
próximos passos
Página Principal
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Modelo de distribuição dos recursos financeiros para o
atendimento às demandas por água – parte 1/2
A lógica utilizada pelo P1MC é a da distribuição linear de recursos financeiros entre as diversas
microrregiões. Em termos práticos, sempre que os recursos financeiros são doados ao programa, dividese este montante em múltiplos de cisternas a serem construídas e atribuem-se as quantidades de forma
proporcional às necessidades totais de cada microrregião, respeitando-se alguns critérios de número
mínimo de cisternas a serem construídas em cada localidade.
A conseqüência é que a quantidade de cisternas nem sempre cobre a demanda por água da comunidade.
Quando questionados do por quê deste critério, fomos informados que se os recursos financeiros fossem
distribuídos de forma não eqüitativa provocaria cisões políticas nos diversos grupos regionais, pois seriam
questionadas as prioridades de alocação. Portanto, optam por ter uma distribuição linear baseada na
quantidade de cisternas necessárias versus os recursos financeiros disponíveis. Para a ASA é mais
importante a coesão do grupo em lugar de outros critérios que provocariam formas não lineares de
distribuição e que poderiam ser mais efetivas na solução dos problemas locais de forma mais ampla e
estrutural.
Uma vez que, nos primeiros anos do programa (estão no ano 2 do projeto em 2004), as cisternas são
construídas em quantidade quase sempre inferior à demanda das comunidades, o efeito provocado já é
conhecido e foi relatado à direção da articulação: o uso coletivo das cisternas individuais, dado o
comportamento solidário muito presente naquelas comunidades. Sabe-se que elas têm uma demanda por
água, não importa de onde a obtenham, portanto, uma vez que apenas parte dessas necessidades é
provida pelas cisternas, as comunidades as tratam como sendo uma fonte adicional de água, porém não a
única. Em outras palavras, as localidades que não estão plenamente atendidas pela água tendem a
exaurir aquela armazenada nas cisternas individuais para, posteriormente, continuar a suprir suas
necessidades das fontes anteriormente conhecidas e utilizadas (barreiros, buracos, poços, carros-pipa,
etc...). Pudemos observar que, para as comunidades, não existe de forma tão presente o individualismo
dado pelo programa ao disponibilizar cisternas individuais. Eles a tratam como praticamente tudo é tratado
naquele contexto: de forma coletiva e solidária.
PROGRAMA DE FORMAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO
Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Síntese
Síntese
Aprendizado 1ª1ª
Aprendizado
Etapa
Etapa
Ganhos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Riscos Percebidos
Sugestões para
próximos passos
Página Principal
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Modelo de distribuição dos recursos financeiros para o
atendimento às demandas por água – parte 2/2
A direção da AP1MC concorda com esta avaliação, pois entende que tal efeito somente é eliminado
quando se supera 80% de famílias atendidas na localidade (3 a 4 anos). Mesmo assim, preferem manter a
coesão da articulação, assumindo que tais ocorrências representam uma característica intrínseca do
método adotado.
Um dos principais efeitos dessa impossibilidade de prover a água em quantidade suficiente às famílias é a
continuidade na indústria dos carros-pipa ao longo do período de cobertura mais ampla do programa que,
em não sendo devidamente tratado, tende a distorcer e pode vir a desacreditar as premissas do mesmo.
Não é pouca a interferência do poder local nas comunidades em função desta moeda de troca (a água),
pois sua história remonta a formação dessas regiões em nosso País. Ao tentar rompê-la, quebra-se não
apenas uma estrutura de poder momentânea, mas sim toda uma cultura de dependentes e supostos
mantenedores, ou, em outras palavras, a cultura e a estrutura política das localidades. As reações do
poder local a este processo são óbvias e não necessitam de maiores explicações, enfatizando, assim, a
importância em se reduzir o prazo para a efetiva independentização das famílias, que não cessa apenas
com a água para o consumo, mas sim com a geração de renda e a liberdade de escolha decorrente de
condições materiais mais favoráveis.
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Síntese
Síntese
Aprendizado 1ª1ª
Aprendizado
Etapa
Etapa
Ganhos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Riscos Percebidos
Sugestões para
próximos passos
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Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Método construtivo das cisternas – parte 1/2
O método utilizado de mobilizar as famílias, a partir de cursos de gestão de recursos hídricos e
de métodos construtivos é mais do que positivo ao nosso ver: é imprescindível. Isto porque não
basta disponibilizar um reservatório de água, mas é importante instruir em sua utilização e
conservação, adicionado o fato de que a família deve desenvolver um sentimento de
“pertencimento” da cisterna por ela construída, até mesmo para que possa conservá-la
adequadamente.
Os métodos construtivos sofrem alterações em função de características da edificação da
residência onde será instalado e de preferências das unidades executoras locais, o que é
fundamental de ser aqui registrado. A lógica do programa, no que tange aos custos de
construção das cisternas, está baseado em um modelo relativamente padronizado. Entretanto,
dependendo da área e dos materiais que compõem o telhado das casas, tais métodos podem e
devem variar. Um exemplo é o caso das cisternas instaladas em casas cobertas com palhas,
onde não é possível alterar o material do telhado (pois é considerado como melhoria na
residência e freqüentemente não aceito por programas governamentais), levando ao modelo de
construção por quadras (construindo-se um piso de cimento rente ao chão e em declive,
instalando-se a cisterna abaixo do solo, em nível inferior ao piso), o que provoca aumento nos
custos de implementação.
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
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Síntese
Aprendizado 1ª1ª
Aprendizado
Etapa
Etapa
Ganhos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Riscos Percebidos
Sugestões para
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Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Método construtivo das cisternas – parte 2/2
Este é um ponto importante do aprendizado desta primeira etapa, ou seja, os custos podem
variar em função do modelo de cisterna e do contexto local encontrado. Mesmo com esta
variação de metodologias construtivas, a distribuição de recursos entre as localidades continua
sendo linear, por um valor padrão que por muitas vezes provoca restrições operacionais nas
localidades dotadas de tais características.
Outro aspecto relevante mencionado no início da parceria refere-se à ativação da economia
local com as aquisições de materiais nas próprias localidades. Este fato não pôde ser
comprovado, entretanto, há sinais claros de sua não ocorrência. Isto porque a aquisição de
materiais é realizada pelas unidades executoras locais, as quais privilegiam o preço antes de
tudo, e, desta forma, tendem a adquiri-los nas praças onde esta variável se torne mais atrativa,
não sendo, necessariamente, na própria localidade. Portanto, entendemos que continuam
sendo viáveis negociações comerciais e / ou parcerias que privilegiem a escala para as duas
principais matérias-primas utilizadas: cimento e zinco.
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Aspectos que
podem ser
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etapas futuras
Aprofundamento
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Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
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Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Modelo de Gestão do Programa – parte 1/2
A AP1MC controla o recebimento financeiro dos doadores e os repassa às unidades executoras
locais, tendo investido, nos últimos 2 anos, em torno de meio milhão de reais na construção do
sistema SIGA para o gerenciamento do programa. Adicionalmente, investiu-se parcela
significativa do aporte da FEBRABAN no aparelhamento físico das unidades executoras locais
para que pudessem prestar contas a partir de tal sistema de informação.
Como entidade gestora de recursos financeiros e responsável pelas prestações de contas, tem
por objetivo fazer com que os contratos sejam cumpridos em termos físicos e financeiros e,
para tanto, precisa exigir que determinados processos operacionais sejam cumpridos. Tais
procedimentos, entendidos por muitos como “burocracia que os afasta da causa” foi a principal
dificuldade encontrada na relação.
Os primeiros meses do projeto foram muito difíceis para que estes procedimentos ocorressem
conforme o planejado, entretanto podemos afirmar, com segurança, que estamos muito
próximos do ideal a esse respeito. As últimas prestações de contas já demonstram significativo
avanço nesta direção e são de fundamental importância para o projeto ao considerarmos que a
AP1MC, como OSCIP, deve ser a guardiã dos acordos de cooperação e termos de parceria e
dotada de uma prática de transparência na aplicação dos recursos financeiros recebidos.
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Síntese
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Aprendizado
Etapa
Etapa
Ganhos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Riscos Percebidos
Sugestões para
próximos passos
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Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Modelo de Gestão do Programa – parte 2/2
Ao longo da convivência com a AP1MC, pudemos também notar que seus quadros diretivos,
compostos de integrantes da ASA, optam por um ambiente de discussão democrático e que em
muitas ocasiões privilegia o consenso em lugar da eficiência operacional. Neste ponto é
importante entender os (des)encontros entre os conceitos de gestão calcados na lógica do
capital privado e os conceitos de gestão calcados nos princípios socialistas, que constituem a
base da formação ideológica dos representantes da ASA e que dirigem a AP1MC. Estas
características das relações, sejam da FEBRABAN, sejam da AP1MC, não trazem riscos
significativos para a execução do projeto a não ser eventuais desgastes pontuais e que devem
ser tomados em conta quando da decisão pela continuidade nesta relação. Entretanto, é um
dos principais pontos que torna o projeto único sob esse ponto de vista, ou seja, o desafio do
encontro dessas duas correntes de gestão, sendo mútuo o aprendizado e, portanto, de grande
riqueza para todos em um contexto de reconfiguração do papel do Estado e das participações
privadas no desenvolvimento da coisa anteriormente considerada pública.
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O Projeto
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Etapa
Ganhos
Ganhos
Percebidos
Percebidos
Aspectos que
podem ser
considerados em
etapas futuras
Aprofundamento
de temas
relevantes
Metodologia
Participação Febraban
Resultados Obtidos
Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Ganhos Percebidos
Para as famílias
Ao seu término, além das 10.000 cisternas construídas e de 50.000 indivíduos (aproximadamente) que serão
beneficiados pelo programa a partir das atividades de mobilização e capacitação, as localidades atendidas terão
avançado mais um estágio rumo à instalação da infra-estrutura necessária para as etapas seguintes, focadas no
desenvolvimento sustentável.
Para as
Unidades
Executoras
Locais (UEL)
Foram, ao todo, 48 UEL equipadas e que poderão se utilizar desta mesma infra-estrutura para suportar outros
programas conduzidos pela ASA e AP1MC. É importante ressaltar que são poucas as entidades doadoras de
recursos que dispensam a soma oferecida pela FEBRABAN para aparelhamentos físicos, constituindo esse
aspecto não apenas um ganho, mas um ganho singular no contexto das entidades do terceiro setor.
Para a AP1MC
Sem dúvida, o maior ganho foi no aprimoramento do seu modelo de gestão. Em que pese as enormes
dificuldades do início, naturais e previsíveis até certo ponto, a AP1MC teve não apenas o ganho advindo das
atividades de consultoria em gestão de projetos disponibilizada pela FEBRABAN pois, adicionalmente, teve o
apoio operacional em momentos críticos (quando da recomposição de seus quadros de recursos humanos,
sendo suportada pela consultoria na operacionalização do projeto). Ela teve também a oportunidade de testar
os processos de gestão frente a uma entidade muito crítica em relação à transparência na alocação dos
recursos e, como conseqüência dos testes em ambiente real, aprimorar seus instrumentos, como o Sistema
SIGA, analisado e depurado em detalhes pela consultoria oferecida pela FEBRABAN.
Para a ASA
A Articulação do Semi-Árido teve como principal ganho a concretização de um sonho, o de conseguir colocar em
operação um programa de extrema complexidade, da tamanha abrangência geográfica, repleto de variáveis
específicas. Ela sai deste processo mais robusta, em virtude das discussões internas sobre grande parte das
questões aqui apresentadas. Dificilmente, diante destas dificuldades, as pessoas envolvidas com a causa do
semi-árido deixarão de defendê-la. Nossa percepção é de que a ASA passa por um processo de depuração e
que dele sairá muito fortalecida na outra ponta, em que pese o percurso adiante ainda ser longo e repleto de
pedras e armadilhas.
Riscos Percebidos
Sugestões para
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Projeto 1 Milhão de Cisternas
O Projeto
Síntese
Aprendizado 1ª
Etapa
Ganhos
Ganhos
Percebidos
Percebidos
Metodologia
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Aprendizado
Aprendizado 1ª
1º Fase
fase
Para o
Governo
O Governo teve, neste projeto, um fato singular até então: trata-se de um dos poucos, para não dizer o único
projeto, cuja matriz inspiradora, desde o início, foi a chamada ao problema da fome no Governo que acabara de
assumir e que precisava de apoio para sua principal causa social. Não se trata de um projeto que já estava
maturando nas instalações da FEBRABAN ou nos bancos e que foi vinculado ao Programa Fome Zero. Pelo
contrário, desde o início, a FEBRABAN analisou as alternativas de projetos existentes e ligados à temática da
fome, tendo como objetivo o desenvolvimento de uma parceria que estivesse em linha com o momento do País. E
este fato tem sido explorado pelo Governo em muitas ocasiões, principalmente com a conotação de coisa inédita –
“...quem poderia imaginar que a FEBRABAN estaria aqui hoje, assinando esta parceria...” são as palavras do
Presidente da República que ilustram o ganho para a imagem do Governo..
Para a
FEBRABAN
Além do ganho de imagem, que é recíproco ao mencionado no item anterior, entendemos que a FEBRABAN teve
como principal ganho a oportunidade de, a partir do aprendizado desta etapa e a depender de como venha a se
utilizar deste ativo, ampliar e aprofundar a inserção da temática de Responsabilidade Social Corporativa em sua
agenda a partir de um caso concreto, a quente. Certamente que a primeira etapa do projeto trouxe poucos ganhos
diretos, mas entendemos que ela preparou o terreno, deixou o caminho relativamente aberto para a possibilidade
de uma série de debates que busquem a reflexão de como a FEBRABAN (e os bancos) pretendem se posicionar
diante das questões sociais do semi-árido, aliando à eficiência em seus negócios, re-significando a extensão da
ação social (ampliando-a) para uma nova forma de desenvolvimento da consciência cidadã em seus públicos.
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de temas
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