INIBIÇÃO DO CRESCIMENTO MICELIAL DE Fusarium solani, EXPOSTO À METABÓLITOS VOLÁTEIS PRODUZIDOS POR TRÊS ESPÉCIES DE Trichoderma, EM DIFERENTES TEMPERATURAS E PH’S Gisele Brito Rodrigues1, Geraldo Gomes Rocha Sobrinho2, Armínio Santos3, Quelmo Silva de Novaes3. 1. 3. Doutoranda em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Vitória da Conquista, Brasil ([email protected]) 2. Mestrando em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Vitória da Conquista, Brasil. Professor Doutor do Departamento de Fitotecnia e Zootecnia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Vitória da Conquista, Brasil. Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015 RESUMO A podridão do colo e raízes do maracujazeiro causada pelo Fusarium solani é uma das principais doenças fúngicas que acometem a cultura do maracujá, levando a inúmeros prejuízos econômicos. O uso de Trichoderma spp. como antagonistas à este patógeno tem sido relatado positivamente por diversos pesquisadores, embora os mecanismo que envolvem este antagonismo não tenham sido todos elucidados. Com o presente trabalho objetivou-se avaliar o efeito antagonista in vitro de metabólitos voláteis produzidos por Trichoderma spp. (T. longibrachiatum, T. harzianum e T. virens), expostas a diferentes temperaturas e pH's, sobre o crescimento de Fusarium solani do maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa). O isolado de Fusarium solani foi advindo do município de Livramento de Nossa Senhora–BA e seu crescimento micelial foi avaliado mediante sua exposição a metabólitos voláteis produzidos pelas espécies antagonistas previamente estabelecidas em placas sobrepostas às do fitopatógeno. As placas foram submetidas às temperaturas de 10, 20 e 30 °C e meio s BDA pH 5 e pH 7 durante 10 dias. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso (DBC), arranjo fatorial 4x3x2 com três repetições. Os resultados mostraram que as três espécies estudadas são capazes de inibir o crescimento micelial de Fusarium solani do maracujazeiro, sendo o T. longibrachiatum a espécie com maior potencial inibitório deste patógeno, alcançando valores de inibição entre 34,4% e 73%. Não há diferença significativa na interação entre as variáveis estudadas, evidenciando que são variáveis independentes. PALAVRAS-CHAVE: Controle biológico, Maracujá-amarelo, Passiflora edulis, Podridão do colo e raízes. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1225 2015 MYCELIAL GROWTH INHIBITION OF Fusarium solani EXPOSED TO VOLATILE METABOLITES, PRODUCED BY THREE SPECIES OF Trichoderma IN DIFFERENT TEMPERATURES AND PH'S. ABSTRACT The Collar rot of passion fruit caused by Fusarium solani It is a major fungal diseases affecting the passion fruit crop, leading to numerous economic losses. The use of Trichoderma spp. as antagonists at this pathogen has been positively reported by several researchers, although this mechanism involving antagonism have not all been elucidated. The present work aimed to evaluate the antagonistic effect in vitro of volatile metabolites produced by Trichoderma spp. (T. longibrachiatum, T. harzianum and T. virens) exposed to differents temperatures and pH's, on the growth of Fusarium solani of the passion fruit (Passiflora edulis f. flavicarpa). The isolated from Fusarium solani was coming from the municipality of Livramento de Nossa Senhora-BA and their mycelial growth was evaluated by its exposure to volatile metabolites produced by antagonistic species previously established by overlapping plates to the pathogen. The plates were subjected to temperatures of 10, 20 and 30 ° C and means BDA pH 5 and pH 7 for 10 days. The experimental design was randomized blocks (DBC), factorial design 4x3x2 with three replications. The results showed that the three species studied are capable of inhibiting the mycelial growth of Fusarium solani of passion fruit, and T. longibrachiatum showed the greatest inhibitory potential of this pathogen, reaching inhibition values between 34.4% and 73%. There is no significant difference in the interaction between variables, showing that are independent variables. KEYWORDS: Biological control, Passiflora edulis, Passion Fruit-yellow, Root and Collar rot. INTRODUÇÃO O Brasil se destaca mundialmente como o maior produtor de maracujá-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa), apresentando uma produção de 838 mil toneladas em 2013. Apesar deste montante, a produtividade média nacional é de apenas 14,6 t ha-1, considerada muito baixa em relação ao potencial da cultura e insuficiente para suprir toda a demanda interna pela fruta (IBGE, 2013; SILVA et al., 2014; RIBEIRO et al., 2014). Assim como outras culturas de importância econômica, a cultura do maracujá também enfrenta diversas enfermidades que causam redução na produção, depreciação de frutos e até mesmo inviabilizam o seu cultivo em diversas regiões produtoras do país. A podridão do colo e raízes do maracujazeiro, causada por Haematonectria haematococca Berk & Br., cuja forma anamórfica é representada pelo Fusarium solani (mart.) Sacc. representa uma das mais importantes doenças que acometem esta frutícola, isto devido a sua agressividade, ampla incidência em todo país e ausência de medidas efetivas de controle (FISCHER et al., 2005; FISCHER & REZENDE, 2008). O controle biológico por meio do uso de microrganismos antagonistas tem sido bastante explorado por pesquisadores em todo o país nas mais diversas culturas. Espécies do gênero Trichoderma se destacam neste cenário devido ao seu fácil ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1226 2015 cultivo, crescimento rápido, não serem patogênicas para plantas cultivadas e serem encontradas em diversos ambientes (MACHADO et al., 2012). Em 90% das aplicações de antagonistas na inibição de fitopatógenos, diferentes linhagens/espécies de Trichoderma têm sido utilizadas por possuírem distintos mecanismos de antagonismo, sendo a antibiose considerada um dos principais meios de ação desses microrganismos. Estes antagonistas são considerados excelentes colonizadores de seus habitats e apresentam eficiência na utilização de substrato, além de possuírem capacidade de secreção de metabólitos (BENÍTEZ et al., 2004; REINO et al., 2008; HARMAN et al., 2004; SCHUSTER & SCHMOLL, 2010). Efeito inibitório de metabólitos não voláteis e voláteis produzidos por Trichoderma sp. sobre o crescimento de vários fungos foram observados por DENNIS & WEBSTER (1971 a e b). Com o presente trabalho, objetivou-se avaliar o efeito antagonista in vitro de metabólitos voláteis produzidos por Trichoderma spp. (T. longibrachiatum, T. harzianum e T. virens), expostas às temperaturas de 10, 20 e 30°C e pH's 5 e 7, separadamente, sobre o crescimento micelial de Fusarium solani do maracujazeiro (Passiflora edulis f. flavicarpa). MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus Vitória da Conquista, no ano de 2014. Foi avaliado o efeito antagônico de metabólitos voláteis sintetizados por espécies de Trichoderma sobre o crescimento de Fusarium solani isolado do maracujazeiro. Foram utilizados isolados de três espécies de Trichoderma: o Trichoderma virens, T. longibrachiatum e T. harzianum, cedidos gentilmente pela empresa BIOFUNGI – Controle Biológico, localizada no município de Itabuna, BA. O isolado de Fusarium solani foi obtido a partir de plantas de maracujazeiros com sintomas de apodrecimento de colo e raízes, em plantio comercial, no município de Livramento de Nossa Senhora, BA. Para constatar a produção de metabólitos voláteis pelas espécies de Trichoderma, realizou-se o crescimento do Fusarium solani exposto aos gases produzidos pelos antagonistas e comparou o seu crescimento ao da testemunha. O substrato utilizado foi o meio de batata-dextrose-ágar (BDA). Para o ajuste do pH, titulou-se o meio com soluções de 0,1M de HCl e 0,2M de NaOH, até a obtenção de meios com pH 5,0 e 7,0. Sob condição de assepsia em câmara de fluxo laminar, cerca de 20 mL de meio BDA com pH ajustado, foi vertido na base de cada placa de Petri. Após a solidificação, no centro de cada placa, foi inoculado um disco de 8 mm de BDA colonizado pelo antagonista. As placas foram fechadas sobrepondo-as com outra base de igual diâmetro, vedadas com filme de pvc e incubadas em BOD com fotoperíodo de 12 h luz e temperatura de 20 °C dura nte sete dias, para o estabelecimento dos isolados de Trichoderma. Após este período, meio BDA foi vertido na base superior das placas e realizou-se a inoculação com discos de 8 mm de BDA colonizado por Fusarium solani, de modo que, a base da placa com o antagonista já estabelecido ficou na parte inferior e o disco do fitopatógeno inoculado em BDA na parte superior. As bases sobrepostas foram vedadas com filme de PVC transparente (FIGURA 1). ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1227 2015 FIGURA 1. Disco de BDA colonizado por Fusarium solani do maracujazeiro inoculado em BDA (A) e sobreposto sobre colônia estabelecida de T. harzianum (B). Em seguida, as placas foram incubadas a três diferentes temperaturas: 10 °C, 20 °C e 30 °C, em ausência de luz. O diâmetro das c olônias do Fusarium solani foi medido após a testemunha alcançar as bordas da placa, dez dias após a inoculação. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso (DBC), arranjo fatorial 4x3x2 (três espécies de Trichoderma + um tratamento contendo apenas Fusarium solani, três temperaturas e dois pHs) com três repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias comparadas pelo teste Tukey, a 5 % de probabilidade, com o auxílio do programa SISVAR (FERREIRA, 2010). RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao avaliar a interação entre as três temperaturas (10, 20 e 30 ºC) e os dois pH’s (5 e 7) sobre a produção de metabólitos voláteis produzidos por três espécies de Trichoderma, não foram observadas diferenças significativas, demonstrando que as variáveis são independentes entre si. As três espécies de Trichoderma estudadas produziram metabólitos voláteis que afetaram significativamente o crescimento micelial do Fusarium solani do maracujazeiro, corroborando o trabalho desenvolvido por DENNIS & WEBSTER (1971a), os quais afirmaram que espécies de Trichoderma são eficientes produtoras de metabólitos voláteis em meio de cultura. Quando submetidas à temperatura de 10°C e meio BDA pH 5 (Figura 2A), as espécies T. longibrachiatum e T. virens inibiram o crescimento micelial de Fusarium solani por meio da produção de metabólitos voláteis, quando comparada à testemunha. Já nas temperaturas de 20 e 30 °C e mei o BDA pH 5 (Figura 2B e C), apenas o T. longibrachiatum apresentou inibição sobre o crescimento micelial do Fusarium solani. Em temperatura de 10 °C e meio BDA pH 7(Figura 2D), todas as espécies de Trichoderma avaliadas inibiram o crescimento micelial de Fusarium solani do maracujazeiro, sendo a espécie T. longibrachiatum a que promoveu uma maior inibição em relação a testemunha, embora não tenha diferido estatisticamente do T. virens. Na temperatura de 20°C e meio BDA pH 7 (Figura 2E), as espécies que inibiram o crescimento micelial de Fusarium solani foram T. longibrachiatum e T. virens, e a 30°C e meio BDA pH 7 (Figura 2F) somente a esp écie T. longibrachiatum promoveu a inibição. ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1228 2015 FIGURA 2. Crescimento micelial de Fusarium solani exposto a metabólitos voláteis produzidos por espécies de Trichodema: T. harzianum (T.h), T. longibrachiatum (T.l), T. virens (T.v) e uma testemunha sem Trichoderma (S.T)), em temperaturas de 10 ºC (A,D), 20 ºC (B,E) e 30 ºC (C,F) e dois pHs. Médias seguidas com mesma letra não diferem entre si pelo teste Tukey a 5 % de significância. Embora não tenha sido observada uma interação entre as espécies de Trichoderma e temperaturas neste experimento, LOBO JUNIOR & ABREU (2000) observaram uma interação significativa entre Trichoderma spp. e temperatura quando avaliou o efeito inibitório de metabólitos voláteis produzidos por Trichoderma spp. no crescimento micelial de Sclerotinia sclerotiorum em condições de laboratório. Conforme pode ser observado na TABELA 1, das espécies de Trichoderma estudadas, o T. longibrachiatum foi a que apresentou os maiores valores percentuais de inibição do crescimento micelial de F. solani do maracujazeiro, em todas as ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1229 2015 temperaturas e pH’s dos meios avaliados. À temperatura de 10 ºC e meio pH 7, observou-se 73% de inibição do crescimento do patógeno quando exposto aos metabólitos voláteis produzidos por T. longibrachiatum. Embora os maiores valores percentuais de inibição tenham sido alcançados por esta espécie, diferenças estatísticas significativas não foram observadas quando comparou-se o T. longibrachiatum ao T. virens, conforme FIGURA 2A, B, D, E e F. Quando comparado ao T. harzianum, a espécie T. longibrachiatum diferiu significativamente somente quando submetida à temperatura de 10 ºC e meio BDA pH 7. Como relatado por HARMAN et al., (2004), espécies de Trichoderma e diferentes isolados de uma espécie podem apresentar variações na produção de substâncias antibióticas. TABELA 1. Porcentagem de inibição do crescimento micelial de Fusarium solani do maracujazeiro por metabólitos voláteis produzidos por três espécies de Trichoderma, em dois pH’s e três temperaturas. % de inibição pH 5 pH 7 Temperaturas ºC Temperaturas ºC 10 20 30 10 20 30 T. harzianum 27,5 24,1 31,1 37,8 12,2 28,2 T. longibrachiatum 50,0 50,6 64,9 73,0 34,4 57,7 T. virens 40,0 18,4 20,3 48,6 30,0 43,6 Espécies de Trichoderma Efeito antagônico in vitro de Trichoderma spp. a Rhizopus stolonifer em maracujazeiro amarelo também foi relatado por BOMFIM et al., (2010) ao avaliarem as espécies Trichoderma viride, Trichoderma stromaticum, Trichoderma harzianum e Trichoderma virens pelo teste de antibiose. Estes autores verificaram a produção de metabólitos voláteis das espécies de Trichoderma spp. havendo uma inibição no crescimento micelial do fitopatógeno, sendo as espécies T. viride e T. harzianum, as que mais se destacaram por produzirem considerável efeito fungistático sobre Rhizopus stolonifer. ISAÍAS et al., (2014) observaram que metabólitos voláteis produzidos pelos isolados dos Trichodermas T. harzianum, T. koningiopsis e T. asperellum apresentaram inibição de Sclerotium rolfsii significativamente superior a 60%. Para Verticillium dahliae todos os isolados de Trichoderma testados mostraram ação inibitória próxima à 80%. Assim como os metabólitos voláteis, metabólitos não voláteis também foram relatados promovendo inibição do crescimento de vários patógenos (DENNIS & WEBSTER, 1971 a e b). VAZ et al., (2008) ao avaliarem o efeito de quatro espécies de Trichoderma no crescimento de quatro isolados de Fusarium solani, constataram eficiência na inibição de todos isolados de F. solani por todas as espécies de Trichoderma testadas. MEZA et al., (2008) em estudo similar, constataram o efeito antagônico pela técnica de cultura pareada de T. harzianum sobre F. solani isolado de maracujazeiro, com valores próximos a 70% de inibição. SILVA et al., (2014), ao avaliarem o efeito antagonista de metabólitos não voláteis produzidos por Trichoderma longibrachiatum, T. harzianum e T. viride, verificaram que todas estas ENCICLOPÉDIA BIOSFERA, Centro Científico Conhecer - Goiânia, v.11 n.21; p.1230 2015 espécies são eficientes na inibição do crescimento micelial de Fusarium solani isolado de maracujazeiros, em condições de laboratório. Embora trabalhos realizados por FISCHER et al., (2010) não demostraram eficiência no uso de bioprodutos à base de Trichoderma harzianum e Trichoderma sp. no controle da podridão do colo e raízes do maracujazeiro em condições de campo, resultados satisfatórios no controle de F. solani ex vitro foram obtidos por HINOJOSA et al., (2011) e QUIROGA-ROJAS et al., (2012). FIGURA 3. Crescimento micelial de Fusarium solani do maracujazeiro sem Trichoderma (A) e com T. longibrachiatum (B), ambos expostos à temperatura de 20 ºC e meio BDA pH 5. CONCLUSÃO As espécies Trichoderma harzianum, T. longibrachiatum e T. vires produzem metabólitos voláteis capazes de inibir o crescimento micelial in vitro de Fusarium solani isolado de maracujazeiros. A espécie T. longibrachiatum inibe o crescimento de Fusarium solani às temperaturas de 10, 20 e 30 ºC e pH’s 5 e 7. Não há interação significativa entre as variáveis Trichoderma spp., temperaturas e pH’s testados neste trabalho. 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