Trabalho realizado por: António Vilanova nº4 Diana Pereira nº10 Gisela Oliveira nº11 Hugo Ferreira nº 12 Isabel Rodrigues nº13 O Homem: Exiguidade da vida Tem de enfrentar: Os perigos O caminho da vida incerto A falta de segurança As tormentas no mar As misérias na terra «Onde pode acolher-se um fraco humano, Onde terá segura a curta vida, Que não se arme e se indigne o Céu sereno Contra um bicho da terra tão pequeno?» Canto I, est. 106 Invocação a Calíope: O poeta invoca Calíope, como musa da epopeia e da eloquência, dado que estava a iniciar uma história e um discurso importantes; Utiliza nomes com grande carga conotativa Importância do conhecimento, das letras e da cultura Aliamento da força e coragem ao saber e à eloquência Queixas perante a indiferença na divulgação dos seus feitos Temática: “Armas-Letras” Reflexão do poeta muito dura para o futuro do país, explicando que em Portugal há falta de homens do poder apreciadores de poesia; Apesar disso, o poeta, movido pelo «amor da pátria», reitera o seu propósito de continuar a engrandecer as «grandes obras realizadas» Vasco da Gama agradece a Deus ter conseguido chegar à terra desejada Reflexão sobre o esforço dos heróis Obtenção de glória: através do esforço, com armaduras de combate, suportando o frio e ingerindo o «corrupto mantimento» Vias para a não-glória: a vaidade do nome, a vida luxuosa, a intemperança, o prazer e as «honras e dinheiros fáceis» Defesa da glória obtida pelo mérito Canto VII Defesa da expansão territorial para a divulgação da fé cristã. Exaltação dos portugueses e critica outros povos: Os Alemães: Martinho Lutero inicia a «nova seita» O rei Henrique VIII instaura o anglicanismo, numa atitude contra o Papa O rei D. Francisco I, «galo indigno» que se alia aos maometanos para conquistar terras aos cristãos A Itália, onde as pessoas se perdem em «delícias» O Cansaço e o peso da vida, expondo pelas imagens de «caminho tão árduo» e de navegação «por alto mar» a sua aflitiva situação existencial Pedido de “socorro” da parte do poeta às ninfas do Tejo e do Mondego Reflexão de carácter autobiográfico O poeta jura às ninfas que apenas usará a sua inspiração literária para imortalizar aqueles que a mereçam Critica político-social: o poeta protesta com veemência, num tom de crítica político-social incisiva, contra os poderosos egoístas, ambiciosos, hipócritas e exploradores Critica à omnipotência do dinheiro: São assim enumerados os efeitos terríveis do ouro – provoca derrotas, faz dos amigos traidores, mancha o que há de mais puro, deturpa o conhecimento e a consciência; os textos e as leis são por ele condicionados; está na origem de difamações, da tirania dos Reis, corrompe até os sacerdotes, sob aparência de virtude Função pedagógica Nova invocação a Calíope: só pede à «Rainha das Musas» que lhe dê entusiasmo para levar ao fim o seu poema imortalizador da «Nação» Lamenta que os portugueses sejam «gente surda e endurecida» Louvor e apelo ao orgulho de D. Sebastião: Dirigindo-se ao rei, aponta-lhe a excelência dos seus súbditos Assume-se como o poeta conselheiro, fornecendo vários conselhos pessoais ao rei Manifestação do seu patriotismo Encorajamento a D. Sebastião para dar continuidade à obra grandiosa dos portugueses, nomeadamente com mais conquistas pelo mundo fora.