RELATÓRIO DE GESTÃO 2014 Brasília – DF Maio/2015 Unidade Jurisdicionada: Banco Central do Brasil RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2014 Relatório de Gestão do exercício de 2014, apresentado aos órgãos de controle interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da IN TCU Nº 63/2010, da IN TCU 72/2013, da DN/TCU 134/2013, da DN/TCU 140/2014, da DN 143/2015, da Portaria TCU Nº 90/2014, e dos acórdãos 1059/2014 e 482/2012 proferidos pelo Plenário do Tribunal de Contas da União - TCU. Brasília-DF Maio/2015 DIRETORIA COLEGIADA Presidente - Presi Alexandre Antonio Tombini Diretor de Administração - Dirad Altamir Lopes Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos - Direx Tony Volpon Diretor de Fiscalização - Difis Anthero de Moraes Meirelles Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural - Diorf Sidnei Correa Marques Diretor de Política Econômica - Dipec Luiz Awazu Pereira da Silva Diretor de Política Monetária - Dipom Aldo Luiz Mendes Diretor de Regulação do Sistema Financeiro - Dinor Otavio Ribeiro Damaso Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania - Direc Luiz Edson Feltrim Brasília-DF Maio/2015 SUMÁRIO Introdução ........................................................................................................................................... 9 1. Identificação e atributos da unidade .......................................................................................... 11 1.1 Identificação da Unidade ......................................................................................................... 11 1.1.1. Relatório de Gestão Individual ........................................................................................ 11 1.2 Finalidade e Competências Institucionais ............................................................................... 13 1.3. Organograma Funcional ......................................................................................................... 14 1.4. Macroprocessos finalísticos.................................................................................................... 17 2. Governança .................................................................................................................................. 35 2.1. Descrição das estruturas de governança ................................................................................. 35 2.1.1 Componentes da Estrutura de Governança do BCB ........................................................ 36 2.1.1.1 Atores Externos............................................................................................................. 36 2.1.1.2 Organismos Internacionais ........................................................................................... 39 2.1.1.3 Atores Internos .............................................................................................................. 42 2.2. Atuação da unidade da auditoria interna ................................................................................ 45 2.3. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos.............................................. 49 2.3.1. Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil............................................................. 49 2.3.2. Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil ............................................................. 52 2.4. Autoavaliação dos controles internos ..................................................................................... 54 3. Relacionamento com a sociedade ................................................................................................ 57 3.1 Canais de acesso do cidadão.................................................................................................... 57 3.2 Carta de Serviços ao Cidadão .................................................................................................. 59 3.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ............................................................ 59 3.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre atuação da unidade ............ 60 3.5 Avaliação dos produtos e serviços pelos cidadãos-usuários ................................................... 60 3.6 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações .......................... 60 4. Ambiente de atuação .................................................................................................................... 62 4.1. Caracterização do ambiente de atuação .................................................................................. 62 5. Planejamento e resultados alcançados ...................................................................................... 63 5.1 Planejamento Institucional ...................................................................................................... 63 5.1.1. Descrição sintética dos planos ........................................................................................ 63 5.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ................................................ 68 5.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências e outros planos.................... 112 5.2. Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados ......................................... 114 5.2.A. Objetivos estratégicos da atuação da unidade e resultados alcançados ....................... 114 5.2.1. Programas temáticos e objetivos do PPA em que estejam na responsabilidade da unidade e resultados alcançados ............................................................................................. 114 5.2.1.1. Programa Temático .................................................................................................... 114 5.2.1.2. Objetivo ..................................................................................................................... 115 5.2.1.3. Análise situacional ..................................................................................................... 117 2 5.2.2. Ações da Lei Orçamentária Anual sob responsabilidade da unidade e resultados alcançados ............................................................................................................................... 118 5.2.2.1. Ações- OFSS.............................................................................................................. 119 5.2.2.2. Ações/Subtítulos - OFSS ........................................................................................... 139 5.2.2.3. Ações não previstas na LOA 2014 – Restos a pagar não processados - OFSS ......... 139 5.2.2.4. Ações – Orçamento de Investimento - OI ................................................................. 140 5.2.3. Fatores intervenientes na consecução dos resultados planejados ................................. 140 5.3. Medidas de eficiência com base na gestão de custos de produtos e serviços ....................... 149 5.4. Apresentação e análise de indicadores de desempenho........................................................ 151 5.4.1. Indicadores específicos ................................................................................................. 171 5.4.2. Informações e indicadores sobre desempenho operacional .......................................... 171 5.5.Outros resultados da gestão ................................................................................................... 172 5.B. Gestão de Fundos no contexto de atuação da unidade ........................................................ 173 5.B.1. Identificação e informações gerais dos fundos do contexto da unidade ........................... 173 5.B.2. Informações sobre fundos de aval ou garantidores de crédito .......................................... 174 5.B.3. Informações sobre fundos de investimento ...................................................................... 174 6. Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira .................................................. 175 6.1. Demonstração da execução das despesas ............................................................................. 175 6.1.1. Programação das despesas ............................................................................................ 175 6.1.1.1. Análise Crítica ........................................................................................................... 176 6.1.2. Movimentação de Créditos Interna e Externa............................................................... 176 6.1.3. Realização da Despesa .................................................................................................. 178 6.1.3.1. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos Originários - Total ..... 178 6.1.3.2. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Executados diretamente pela UJ ................................................................................................................ 178 6.1.3.3. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Total............ 178 6.1.3.4. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Valores executados diretamente pela UJ .............................................................................................. 182 6.1.3.5. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação ....... 182 6.1.3.6. Despesas Totais pro Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação .. 182 6.1.3.7. Análise crítica da realização da despesa .................................................................... 183 6.2. Informações sobre ações de publicidade e propaganda ........................................................ 184 6.3. Demonstração e justificação de eventuais obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento ............................................................................................................. 186 6.4. Demonstração da movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores ..... 186 6.4.1. Análise Crítica .............................................................................................................. 186 6.5. Informações sobre transferências de recursos ...................................................................... 186 6.5.1. Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício ............................. 186 6.5.2. Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos Três Últimos Exercícios.......................................................................................................... 191 6.5.3. Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios e Contratos de Repasse ................................................................................................................................... 192 3 6.5.4. Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de Contratos de Repasse ................................................................................................................................... 192 6.5.5. Análise Crítica .............................................................................................................. 194 6.5.6. Integridade das informações dos contratos e convênios nos sistemas estruturantes da Administração Pública Federal ............................................................................................... 194 6.6. Informações sobre suprimento de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo federal ............................................................................................................................ 195 6.6.1. Concessão de Suprimento de Fundos ........................................................................... 195 6.6.2. Utilização de Suprimento de Fundos ............................................................................ 195 6.6.3 Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos................................................... 196 6.6.4. Análise Crítica .............................................................................................................. 198 6.7. Informações sobre renúncia de receitas ................................................................................ 198 6.7.1. Destaques sobre renúncia tributária .............................................................................. 198 6.8. Gestão do Orçamento de Autoridade Monetária .................................................................. 198 6.9. Informações sobre a gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização realizada pela unidade jurisdicionada .......................................................................................... 201 7. Gestão de pessoas, terceirização de mão-de-obra e despesas relacionadas .......................... 207 7.1. Informações sobre a estrutura de pessoal ............................................................................. 209 7.1.1 Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada ......................................................................................................................... 209 7.1.2. Qualificação e capacitação da Força de Trabalho ........................................................ 211 7.1.3. Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos ........................................................ 212 7.1.4. Informações específicas sobre pessoal ......................................................................... 213 7.2. Informações sobre as despesas com pessoal......................................................................... 214 7.3. Informações sobre os controles para mitigar riscos relacionados a pessoal ......................... 215 7.3.1. Irregularidades na área de pessoal ................................................................................ 215 7.3.2. Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos ................................ 215 7.3.3. Terceirização Irregular de Cargos................................................................................. 216 7.3.4. Riscos identificados na gestão de pessoas .................................................................... 216 7.3.5 Informações específicas relacionadas à acumulação de cargos objeto do Acórdão 2.919/2012-TCU-1ª Câmara ................................................................................................... 216 7.4. Informações sobre a contratação de mão de obra de apoio e sobre a política de contratação de estagiários ............................................................................................................................... 216 7.4.1. Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância ......................................... 217 7.4.2. Locação de Mão-de-Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão ...................................................................................................................................... 221 7.4.3. Análise Crítica dos itens 7.4.1 e 7.4.2 ........................................................................... 231 7.4.4. Contratação de Estagiários ............................................................................................ 231 7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento .................................................................................... 232 7.6 Unidades jurisdicionadas patrocinadas de entidade fechada de previdência complementar. 232 8. Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário ...................................................................... 251 8.1 Gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros .................................................. 251 8.2 Gestão do patrimônio imobiliário da União ......................................................................... 258 4 8.2.1 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial ............................................ 258 8.2.2 Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel funcional ............................... 259 8.2.3 Imóveis Funcionais da União sob Responsabilidade do BC ......................................... 269 8.2.4 Análise Crítica ............................................................................................................... 269 8.3 Informações sobre imóveis locados de terceiros .................................................................. 270 9. Gestão da tecnologia da informação ......................................................................................... 271 9.1. Informação sobre os principais sistemas computacionais .................................................... 271 9.2. Gestão da Tecnologia da Informação (TI) e gestão do conhecimento ................................. 276 9.2.1. Gestão da Tecnologia da Informação (TI) .................................................................... 277 9.2.2. Análise Crítica .............................................................................................................. 278 10. Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental ................................. 279 10.1 Adoção de critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras ............................................................................................................................................ 279 11. Atendimento de exigências legais e normativas e demandas de órgãos de controle .......... 280 11.1 Tratamento de determinações do TCU ................................................................................. 280 11.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício ....................................................... 280 11.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício .............. 290 11.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI) ................................. 294 11.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício ............... 294 11.2.2 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício .......... 299 11.3 Cumprimento das obrigações relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas................................................................................................................................ 306 11.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93 ..................... 307 11.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações .................................................................. 307 11.4. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário ............... 308 11.5. Alimentação SIASG E SICONV ........................................................................................ 310 12. Informações contábeis.............................................................................................................. 311 12.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos .............................................................................. 311 12.2 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade ................................................... 313 12.3 Informações sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial ............................................................................................................... 316 12.4 Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis ......... 317 12.4.1 Declaração Plena.......................................................................................................... 317 12.5 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 .................................................................. 317 12.6 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 .............. 317 12.7 Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis ................................ 318 13. Outras informações sobre a gestão ......................................................................................... 319 14. Considerações Finais ................................................................................................................ 320 ANEXO I ......................................................................................................................................... 321 ANEXO II ....................................................................................................................................... 325 ANEXO III ...................................................................................................................................... 329 5 LISTA DE QUADROS QUADRO 1 (A 1.1.1) – IDENTIFICAÇÃO DO BCB – RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL ........................... 11 QUADRO 2 (A.1.3) – INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS OU SUBUNIDADES ESTRATÉGICAS ............................ 16 QUADRO 3 (A.1.4) – MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS...................................................................................... 18 QUADRO 4 (A.2.4) - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DO BCB ................................... 55 QUADRO 5 (A.5.2.2) – OBJETIVO .............................................................................................................................. 115 QUADRO 6 (A.5.2.3.1) – AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA UJ – OFSS ......................................................... 119 QUADRO 7 (A.6.1.1) – PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS ....................................................................................... 175 QUADRO 8 (A.6.1.2.1) – MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA INTERNA POR GRUPO DE DESPESA .......... 177 QUADRO 9 (A.6.1.2.2) – MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA EXTERNA POR GRUPO DE DESPESA ......... 177 QUADRO 10 (A.6.1.3.1) – DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL ........................................................................................................................................................................... 178 QUADRO 11 (A.6.1.3.3) – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL ........................................................................................................................................................................... 180 QUADRO 12 (A.6.1.3.5) – DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 182 QUADRO 13 (A.6.1.3.6) – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 183 QUADRO 14 (A.6.2) – DESPESAS COM PUBLICIDADE ......................................................................................... 184 QUADRO 15 (A.6.4) – RESTOS A PAGAR INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES .................................. 186 QUADRO 16 (A.6.5.1) – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS DOS INTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA ................................. 188 QUADRO 17 (A.6.5.1) – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCO DE REFERÊNCIA ..................................................................................................................................... 189 QUADRO 18 (A.6.5.2) – RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................................. 191 QUADRO 19 (A.6.5.2) – RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................................. 191 QUADRO 20 (A.6.5.3) – RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS PELA UJ NA MODALIDADE DE CONVÊNIO, TERMO DE COOPERAÇÃO E DE CONTRATOS DE REPASSE ....................................................................................................................................................................... 192 QUADRO 21 (A.6.5.4) – VISÃO GERAL DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE ........................................................................................................................................ 193 QUADRO 22 (A.11.5) – DECLARAÇÃO DE INSERÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV.......................................................................................................................................................................... 194 QUADRO 23 (A.6.6.1) – CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS ................................................................ 195 QUADRO 24 (A.6.6.2) – UTILIZAÇÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS ............................................................... 195 QUADRO 25 (A.6.6.3) – CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS COM SUPRIMENTO DE FUNDOS NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA.......................................................................................................................................................... 196 QUADRO 26 (A.7.1.1.1) – FORÇA DE TRABALHO DA UJ ...................................................................................... 209 QUADRO 27 (A.7.1.1.2) – DISTRIBUIÇÃO DA LOTAÇÃO EFETIVA .................................................................... 210 QUADRO 28 (A.7.1.1.3) – DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UJ ............................................................................................................................................... 210 QUADRO 29 (A.7.1.2) - QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO................................ 211 QUADRO 30 (A.7.1.3) - CUSTOS DO PESSOAL........................................................................................................ 214 QUADRO 31 (A.7.2.1) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOES DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA .......................................................................................................................................... 217 QUADRO 32 (A.7.2.1) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOES DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA .......................................................................................................................................... 219 QUADRO 33 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO-DEOBRA ............................................................................................................................................................................. 222 QUADRO 34 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA ............................................................................................................................................................................. 223 QUADRO 35 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA ............................................................................................................................................................................. 229 QUADRO 36 (A.7.2.4) – COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS ........................................................... 231 6 QUADRO 37 (A.8.2.1) – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE PROPRIEDADE DA UNIÃO......................................................................................................................................... 258 QUADRO 38 (A.8.2.2.1) – IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA UJ, EXCETO IMÓVEL FUNCIONAL ................................................................................................................................ 259 QUADRO 39 (A.8.2.2.2) – CESSÃO DE ESPAÇO FÍSICO EM IMÓVEL DA UNIÃO NA RESPONSABILIDADE DA UJ ............................................................................................................................................................................. 261 QUADRO 40 (A.8.2.3) – DISCRIMINAÇÃO DE IMÓVEIS FUNCIONAIS DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DO BCB (RESIDENCIAIS) ................................................................................................... 269 QUADRO 41 (A.8.3) – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL LOCADOS DE TERCEIROS ................................................................................................................................................................... 270 QUADRO 42 (A.9.1) – CONTRATOS NA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM 2014..................... 274 QUADRO 43 (A.9.2.1) – GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA ....................................................................................................................................................... 277 QUADRO 44 (A.10.1) – ASPECTOS DA GESTÃO AMBIENTAL ............................................................................ 279 QUADRO 45 (A.11.1.1) – CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO .... 280 QUADRO 46 (A.11.1.1) – CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO .... 282 QUADRO 47 (A.11.1.2) – SITUAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO............................................................................................................................... 290 QUADRO 48 (A.11.1.2) – SITUAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO............................................................................................................................... 293 QUADRO 49 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ................................................................................................................................................. 294 QUADRO 50 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ................................................................................................................................................. 295 QUADRO 51 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ................................................................................................................................................. 296 QUADRO 52 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ................................................................................................................................................. 297 QUADRO 53 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ................................................................................................................................................. 298 QUADRO 54 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO............................................................................................................................... 299 QUADRO 55 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO............................................................................................................................... 301 QUADRO 56 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO............................................................................................................................... 303 QUADRO 57 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO............................................................................................................................... 304 QUADRO 58 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO............................................................................................................................... 305 QUADRO 59 (A.11.3) – DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES COMISSIIONADOS DO BCB, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR ............................................................. 307 QUADRO 60 (A.11.4.) – MEDIDAS ADOTADAS EM CASO DE DANO AO ERÁRIO EM 2014........................... 308 QUADRO 61 (A.12.4.1) – DECLARAÇÃO DO CONTADOR AFIRMATIVA DA FIDEDIGNIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL................................................................ 317 LISTA DE TABELAS TABELA 1- ESTRUTURA DA AUDITORIA INTERNA DO BCB .............................................................................. 45 TABELA 2 - AUDITORIAS INICIADAS EM 2014 ....................................................................................................... 46 TABELA 3 - QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS POR TIPO ................................................................................. 57 TABELA 4 - DEMANDAS RECEPCIONADAS (2012-2014) ....................................................................................... 58 TABELA 5 - DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO POR UNIDADE .................................. 68 TABELA 6 - EXECUÇÃO DA AÇÃO SISBACEN ...................................................................................................... 144 TABELA 7 - VALORES DOS OBJETOS DE CUSTO ................................................................................................. 150 TABELA 8 - RELATÓRIO GERAL DOS INDICADORES (MÊS DE APURAÇÃO ACUMULADA: DEZ-14) ...... 152 TABELA 9 - UTILIDADE PÚBLICA - DESPESAS POR ORÇAMENTO.................................................................. 185 TABELA 10 - PUBLICIDADE E UTILIDADE PÚBLICA – DESPESAS POR ORÇAMENTO ................................ 185 7 TABELA 11 - RESUMO DA EXECUÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS .............................................................. 199 TABELA 12- ENCARGOS COM O MEIO CIRCULANTE ......................................................................................... 200 TABELA 13- DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO .................................................................... 200 TABELA 14 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Quantidade de multas) ..................... 202 TABELA 15 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Montante Financeiro - R$)............... 203 TABELA 16 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Arrecadação Efetiva - R$) ............... 205 TABELA 17 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Indicadores) .................................... 206 TABELA 18 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB ........................................................................................... 233 TABELA 19 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ................................................................... 233 TABELA 20 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ............................................................................... 234 TABELA 21 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB ........................................................................................... 234 TABELA 22 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ................................................................... 234 TABELA 23 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ............................................................................... 235 TABELA 24 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB ........................................................................................... 235 TABELA 25 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ................................................................... 235 TABELA 26 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ............................................................................... 236 TABELA 27 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ................................................................... 236 TABELA 28 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ............................................................................... 236 TABELA 29 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB ........................................................................................... 238 TABELA 30 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC ................................................................... 240 TABELA 31 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD ............................................................................... 242 TABELA 32 - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA .............................................................................. 243 TABELA 33 - QUANTIDADE DE VEÍCULOS EM USO OU NA RESPONSABILIDADE DO BCB ...................... 251 TABELA 34 - MÉDIA ANUAL DE QUILÔMETROS RODADOS POR GRUPOS DE VEÍCULOS ........................ 252 TABELA 35 - IDADE MÉDIA DA FROTA POR GRUPOS DE VEÍCULOS (EM ANOS) ........................................ 253 TABELA 36 - CUSTOS ASSOCIADOS À MANUTENÇÃO DA FROTA (próprios) ................................................. 253 TABELA 37 - TIPO DE LICITAÇÃO EFETUADA, Nº DO CONTRATO ASSINADO, VIGÊNCIA DO CONTRATO, VALOR CONTRATADO E VALORES PAGOS (Sede e Regionais) ................................................... 255 TABELA 38 - QUANTIDADE DE VEÍCULOS EXISTENTES, DISCRIMINADOS POR GRUPOS (Sedes e Regionais) ....................................................................................................................................................................... 256 TABELA 39 - MÉDIA ANUAL DE QUILÔMETROS RODADOS, POR GRUPO DE VEÍCULOS (Sede e Regionais) ....................................................................................................................................................................... 256 TABELA 40 - IDADE MÉDIA ANUAL, POR GRUPO DE VEÍCULOS (em anos, Sede e Regionais) ...................... 257 TABELA 41 - SENHORIAGEM NOS ANOS 2013 E 2014 (Em milhões de Reais) .................................................... 313 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO BCB .............................................................................................. 14 FIGURA 2 - CADEIA DE VALOR DO BCB .................................................................................................................. 18 FIGURA 3 - ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL ............................................ 36 FIGURA 4 - ASSUNTOS MAIS DEMANDADOS (2014) ............................................................................................. 59 FIGURA 5 - CICLO DA GESTÃO DO BCB .................................................................................................................. 67 FIGURA 6 - O RELACIONAMENTO ENTRE O PPA 2012-2015 E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO BCB ................................................................................................................................................................................ 113 FIGURA 7 - MODELO DE CUSTEIO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS PELO BCB....................... 149 8 Introdução O Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil (BCB) faz parte do processo de Prestação de Contas do Presidente do BCB para julgamento pelo Tribunal de Contas da União – TCU, nos termos do art. 70 da Constituição Federal. O documento foi elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU 63, de 1º de setembro de 2010, da Instrução Normativa TCU 72, de 15 de maio de 2013, da Decisão Normativa TCU 134, de 4 de dezembro de 2013, da Decisão Normativa TCU 140, de 15 de outubro de 2014, da Decisão Normativa 143, de 18 de março de 2015, da Portaria TCU 90, de 16 de abril de 2014, e dos acórdãos 1059/2014 – TCU – Plenário, de 23 de abril de 2014 e 482/2012 - TCU - Plenário, de 7 de março de 2012. O relatório foi confeccionado pelo Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog), mediante consolidação das informações fornecidas pelas diversas áreas do BCB, conforme conteúdos relacionados a seguir: a) Informações gerais sobre a gestão da instituição - corresponde à Parte A (Conteúdo Geral) do Anexo II da DN TCU Nº 134/2013. b) Informações específicas da gestão – corresponde à Parte B do Anexo II da DN TCU Nº 134/2013. No caso do BCB, compreende: (i) (ii) informações sobre a Fundação Banco Central de Previdência Privada (CENTRUS). informações sobre a gestão das atividades relacionadas à arrecadação de multas aplicadas, ao registro dos inadimplentes no Cadin e a dívida ativa - complementando as informações solicitadas no acórdão 482/2012 - TCU - Plenário. c) Informação referente ao conteúdo solicitado no item 9.5. do acórdão 1059/2014 – TCU – Plenário. Cabe ressaltar que, atendendo à recomendação da Controladoria Geral da União (CGU), conforme item 1.2.1.1 do Relatório de Auditoria Anual de Contas n° 201305705/2013, o subitem 6.8 do Relatório de Gestão 2014 informa sobre a execução do Orçamento da Autoridade MonetáriaOAM. Com relação à alínea a do Art 2º, parágrafo §2º da Portaria TCU No 90/2014, registra-se que o conteúdo requerido no item 4. Ambiente de Atuação não se aplica ao contexto de atuação do Banco Central do Brasil, devido à singularidade dos produtos e serviços prestados pela organização, conforme justificado no respectivo item do relatório. Com relação à alínea b do Art 2º, parágrafo §2º da Portaria TCU No 90/2014 registra-se que os subitens 5.2.1.1; 5.2.2.2; 5.2.3.4; 6.1.3.2; 6.1.3.4, 6.7 não se aplicam à realidade do BCB e os subitens 5.2.2.3 e 7.3.3 não possuem conteúdo a ser declarado no exercício de referência. Quanto a estes subitens as respectivas justificativas para a inexistência ou inaplicabilidade da informação requerida encontram-se no início de cada capítulo. Os subitens 5.4.1; 5.4.2; 5.B.2; 5.B.3; 6.7.1; 7.1.4; 7.3.5 solicitados no Sistema de Prestação de Contas (e-Contas) conforme DN TCU 143/2015 não se aplicam à realidade do BCB, conforme justificativas apresentadas no início dos respectivos capítulos. Os subitens 6.9 e 9.2 atendem à determinação de conteúdos solicitados respectivamente nos acórdãos TCU-Plenário 482/2012 e TCU-Plenário 1059/2014. 9 A seguir destacam-se algumas informações de gestão relevantes no BCB em 2014: A Lei Orçamentária Anual – LOA foi publicada em 20 de janeiro de 2014, concedendo a esta autarquia R$ 312.000.000,00 de despesas discricionárias. Entretanto, o limite de empenho e pagamento definido pelo Ministério da Fazenda para este Banco Central foi de R$ 204.800.000,00, ou seja, equivalente a 65,64% do valor aprovado. Este valor mostrou-se bastante restritivo, prejudicando o adequado funcionamento desta Autarquia, levando ao aumento do limite, ao longo do ano, para R$ 227.000.000,00. Apesar desse aumento, algumas ações foram fortemente penalizadas, como a Ação Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito, cuja realização foi 49% em relação ao valor aprovado na LOA, Construção do Edifício Sede do Banco Central em Salvador, cuja realização foi de 67% em relação ao valor aprovado pela LOA e Sistema de Informações do Banco Central do Brasil – SISBACEN, com realização de 75% do valor aprovado pela LOA. Foram realizadas reuniões semestrais com a Diretoria Colegiada com o objetivo de revisar o planejamento e priorizar as ações da Agenda de Trabalho do BCB, com a definição das ações mais estratégicas acompanhadas mensalmente pelo Presidente e Diretores. As reuniões ocorreram em fevereiro e julho de 2014. Em 2014, iniciou-se a execução do projeto BC2020 que tem como principal entrega a formulação estratégica do próximo ciclo de planejamento estratégico (2016-2019). O período do ciclo atual foi estendido até 2015 para permitir a compatibilização do próximo ciclo estratégico ao ciclo do PPA. Como insumos para a formulação foram realizados, em 2014, diagnósticos de avaliação dos resultados alcançados no ciclo e de levantamento das capacidades organizacionais. Para finalizar, destaca-se que, além dos dados requeridos pelas disposições legais, o Relatório de Gestão do BCB também apresenta informações sobre realizações relevantes da instituição no ano de 2014, que impactam direta ou indiretamente a sociedade brasileira. 10 1. Identificação e atributos da unidade 1.1 Identificação da Unidade 1.1.1. Relatório de Gestão Individual QUADRO 1 (A 1.1.1) – IDENTIFICAÇÃO DO BCB – RELATÓRIO DE GESTÃO INDIVIDUAL Poder e Órgão de vinculação Poder: Executivo Órgão de Vinculação: Ministério da Fazenda Código SIORG: 1929 Identificação da Unidade Jurisdicionada Denominação completa: Banco Central do Brasil – CNPJ 00.038.166/0001-05 Denominação abreviada: BACEN, BCB, BC Código SIORG: 000089 Código na LOA: 25201 Natureza Jurídica: Autarquia Federal Código SIAFI: 173057 CNPJ: 00.038.166/0001-05 Principal Atividade: Intermediação Financeira, exclusive Seguros e Previdência Privada Código CNAE: 6510-2 Telefones/Fax de contato: (061) 3414-3926 (061) 3414-1070 (061) 3414-2930 Endereço eletrônico: [email protected] Página da Internet: http://www.bcb.gov.br Endereço Postal: SBS Quadra 3 Bloco B - Ed. Sede – 9º Andar - Caixa Postal: 08670 – Cep.: 70074-900 – Brasília – DF Normas relacionadas à Unidades Jurisdicionada Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada Lei nº4.595, de 31 de dezembro de 1964, alterada pela Lei nº 6.045, de 15 de maio de 1974, pelo Decreto nº 91.961, de 19 de novembro de 1985, pela Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995 Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura das Unidades Jurisdicionadas Regimento Interno do Banco Central. Documento consolidado divulgado pela Portaria 29.971, de 4 de março de 2005, publicado no DOU de 10 de março de 2005, e alterações subsequentes (Portarias 31.175/2005, 35.613/2006, 43.003/2008 e 67.022/2011). Versão consolidada disponível no sítio www.bcb.gov.br. Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada http://www.bcb.gov.br/?SOBREBC Unidades Gestoras e Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras Relacionadas à Unidades Jurisdicionada Código SIAFI 173057 Nome BANCO CENTRAL DO BRASIL Gestões relacionadas à Unidades Jurisdicionada Código SIAFI Nome 11 17804 173057 BANCO CENTRAL DO BRASIL Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão 17804 Código SIAFI 25201 Unidades Orçamentárias Relacionadas à Unidade Jurisdicionada Nome BANCO CENTRAL DO BRASIL 12 1.2 Finalidade e Competências Institucionais O Banco Central do Brasil (BCB), criado pela Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda. O BCB tem por missão institucional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. As suas competências estão definidas no art. 164 da Constituição Federal, na Lei n° 4.595, de 1964, e em legislação complementar. Dentre as suas atribuições estão: emitir papel moeda e moeda metálica e executar os serviços do meio circulante; formular, executar e acompanhar a política monetária; formular, executar e acompanhar a política cambial e relações financeiras com o exterior, controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país e administrar as reservas internacionais; receber recolhimentos compulsórios e voluntários e realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras e bancárias; exercer o controle das operações de crédito em todas as suas formas; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis de transferência de recursos; efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional, o Sistema de Pagamentos Brasileiro e o Sistema Nacional de Habitação e ordenar o mercado financeiro; autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras. 13 1.3. Organograma Funcional FIGURA 1 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL DO BCB Diretoria Colegiada Presidente Diretores Presidente Aspar - Assessoria Parlamentar Audit - Auditoria Interna do Banco Central do Brasil Coger - Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil Gapre - Gabinete do Presidente Ouvid - Ouvidoria do Banco Central do Brasil PGBC - Procuradoria-Geral do Banco Central 14 Secre - Secretaria-Executiva Sucon - Secretaria da Diretoria e do Conselho Monetário Nacional Dirad – Diretor de Administração Deafi - Departamento de Contabilidade e Execução Financeira Deinf - Departamento de Tecnologia da Informação Demap - Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial Depes - Departamento de Gestão de Pessoas Depog - Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Deseg - Departamento de Segurança Mecir - Departamento do Meio Circulante Unibcen - Universidade Banco Central do Brasil *Gerências Administrativas Regionais ADBEL - Gerência Administrativa em Belém - PA ADBHO - Gerência Administrativa em Belo Horizonte - MG ADCUR - Gerência Administrativa em Curitiba - PR ADFOR - Gerência Administrativa em Fortaleza - CE ADPAL - Gerência Administrativa em Porto Alegre - RS ADREC - Gerência Administrativa em Recife - PE ADRJA - Gerência Administrativa no Rio de Janeiro - RJ ADSAL - Gerência Administrativa em Salvador - BA ADSPA - Gerência Administrativa em São Paulo – SP Direc - Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania Comun - Departamento de Comunicação Deati - Departamento de Atendimento Institucional Depef - Departamento de Educação Financeira Difis - Diretor de Fiscalização Decon - Departamento de Supervisãode Conduta Degef - Departamento de Gestão Estratégica, Integração e Suporte da Fiscalização Desig - Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Desuc - Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias Desup - Departamento de Supervisão Bancária Dinor - Diretor de Regulação Denor - Departamento de Regulação do Sistema Financeiro Dereg - Departamento de Regulação Prudencial e Cambial Dipec - Diretor de Política Econômica Depec - Departamento Econômico Depep - Departamento de Estudos e Pesquisas Gerin - Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais Dipom - Diretor de Política Monetária Deban - Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos Demab - Departamento de Operações do Mercado Aberto Depin - Departamento das Reservas Internacionais Diorf - Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural Decap - Departamento de Controle e Análise de Processos Administrativos Punitivos Deliq - Departamento de Liquidações Extrajudiciais Deorf - Departamento de Organização do Sistema Financeiro Derop - Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro Direx - Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos Derin - Departamento de Assuntos Internacionais Deris - Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais 15 A estrutura organizacional do BCB é composta por uma Diretoria Colegiada, órgão de deliberação superior, responsável pela formulação de políticas e diretrizes necessárias ao exercício das competências do BCB. Dela fazem parte o Presidente e oito diretores, a saber: Diretor de Administração, Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos, Diretor de Fiscalização, Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural, Diretor de Regulação, Diretor de Política Econômica, Diretor de Política Monetária, Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania. A estes diretores estão subordinadas as unidades operacionais que realizam as atividades relativas ao exercício das competências do BCB. Cada uma das áreas subordinadas aos diretores participa da condução de vários macroprocessos, responsáveis pela entrega dos diversos macroprodutos do BCB. QUADRO 2 (A.1.3) – INFORMAÇÕES SOBRE ÁREAS OU SUBUNIDADES ESTRATÉGICAS Áreas Competências Titular Cargo Período de atuação (2014) Área de Administração Diretor responsável pela gestão e pelo suporte às demais áreas do BCB: contabilidade e execução financeira, tecnologia da informação, infraestrutura e gestão patrimonial, gestão de pessoas, planejamento, orçamento e gestão, segurança institucional e educação corporativa. Além disso, é responsável também pelo meio circulante. Altamir Lopes Diretor de Administração Todo o ano de 2014 Área de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos Diretor responsável pelos assuntos internacionais e pela gestão de riscos corporativos e referências operacionais. Luiz Awazu Pereira da Silva Diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos Todo o ano de 2014 Área de Fiscalização Diretor responsável pela supervisão de conduta, pelo monitoramento do sistema financeiro, pela supervisão de cooperativas e de instituições não bancárias e pela supervisão bancária. Anthero Moraes Meirelles Diretor de Fiscalização Todo o ano de 2014 Área de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural Diretor responsável pela organização do Sistema Financeiro Nacional (SFN), pelas liquidações extrajudiciais, pelo controle e análise de processos administrativos punitivos e pela regulação, supervisão e controle das operações do crédito rural e do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Sidnei Correa Marques Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural Todo o ano de 2014 Área Regulação de Diretor responsável pela regulação do SFN e pela regulação prudencial e cambial. Luiz Awazu Pereira da Silva Diretor Regulação de Todo o ano de 2014 Área de Política Econômica Diretor responsável pelos estudos, pesquisas, relatórios e estatísticas, dentre outros, na área de economia e pelo relacionamento com investidores. Carlos Hamilton Vasconcelos Araujo Diretor Política Econômica de Todo o ano de 2014 Área Política Diretor responsável pelas operações bancárias e de sistemas de pagamentos, Aldo Diretor Política de Todo o ano de de Luiz 16 Monetária operações do mercado aberto e das reservas internacionais. Mendes Monetária de 2014 Área de Relacionament o Institucional e Cidadania Diretor responsável pelo atendimento institucional, comunicação e educação financeira. Luiz Edson Feltrim Diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania Todo o ano de 2014 1.4. Macroprocessos finalísticos Os macroprocessos do Banco Central do Brasil estão identificados em sua Cadeia de Valor, com a designação de “processos de 1º nível”. A Cadeia de Valor foi construída utilizando-se a abordagem conceitual da cadeia de valor de Michael Porter, tendo como referência o documento de governança de bancos centrais do BIS – Bank for International Settlements. Além disso, foram utilizadas informações obtidas a partir de entrevistas com as unidades do Banco, da base legal e normativa (Lei 4.595/64, Regimento Interno, Manual de Administração - ADM e outros manuais de serviço), e de informações registradas no Sistema de Custos e Informações Gerenciais do Banco. A Cadeia de Valor foi aprovada por meio do Voto 211/2013-BCB, de 2 de outubro de 2013, e está organizada em cinco níveis, sendo os três primeiros níveis de interesse e controle corporativos, ficando os 4º e 5º níveis destinados ao uso das unidades. Os processos de 1º nível são os mais agregados e revelam com amplitude o cumprimento de função, de obrigação legal e da missão institucional do Banco Central. Os processos de 2º nível apresentam maior detalhamento, permitindo visualizar o trabalho que as unidades organizacionais desenvolvem, ainda que de forma agregada, e a participação de cada unidade no cumprimento da missão institucional. O 3º nível apresenta as fases ou especialidades dentro de cada processo, detalhando as divisões de trabalho realizadas para a construção dos produtos de cada unidade organizacional, com foco no gerenciamento e na responsabilização operacional. 17 FIGURA 2 - CADEIA DE VALOR DO BCB Os macroprocessos (processos de 1º nível) do BCB são elencados a seguir, com suas principais atividades (processos de 2º nível), produtos e serviços, principais clientes e responsáveis. Os responsáveis ou donos dos processos são identificados na Cadeia de Valor a partir de seu 3º nível. Por conseguinte, os responsáveis por um macroprocesso finalístico do BCB são todas as áreas donas de algum de seus subprocessos. Macroprocessos Formulação das políticas monetária, de crédito, cambial e de administração das reservas internacionais Execução e acompanhamento das políticas monetária, de crédito, cambial e das reservas internacionais QUADRO 3 (A.1.4) – MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS Produtos e Processos de 2º nível Principais Clientes Serviços Formular políticas Estabilidade do Sociedade e Cidadão monetária e de crédito poder de (Usuário do SFN e não Formular política de compra da usuário) administração das reservas moeda Entidades internacionais assegurada Supervisionadas Formular política cambial (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Executar e acompanhar as Estabilidade do Sociedade e Cidadão políticas monetária e de poder de (Usuário do SFN e não crédito compra da usuário) Administrar as reservas moeda Entidades internacionais assegurada Supervisionadas Executar e acompanhar a (Segmento bancário e política cambial não bancário) Estado e Governo Subunidades Responsáveis Diretoria colegiada, Dinor, Diorf, Dipec, Dipom, Direc, Direx, Secre Diorf, Dipom 18 Formulação de diretrizes para a estabilidade e eficiência e regulação do SFN Formular diretrizes para estabilidade e eficiência do SFN Regular o SFN SFN sólido e eficiente assegurado Organização, fiscalização e saneamento do SFN Organizar o SFN Fiscalizar o SFN Sanear o SFN SFN sólido e eficiente assegurado Provimento e vigilância da infraestrutura do SFN Regular a infraestrutura do SFN Prover meio circulante Prover sistemas de compensação e de liquidação Efetuar vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Infraestrutura do SFN provida Relacionamento institucional no País e no exterior Atender a demandas dos poderes públicos Manter relacionamento com a sociedade Conduzir relacionamento internacional Relacionamento Institucional mantido Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Banco do Brasil Casa da Moeda Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Entidades Supervisionadas (Segmento bancário e não bancário) Estado e Governo Sociedade e Cidadão (Usuário do SFN e não usuário) Instituições Financeiras Nacionais e Internacionais Governos estrangeiros Investidores Internacionais Organismos e foros internacionais Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário Estado e Governo Diretoria colegiada, Difis, Dinor, Diorf, Dipec, Dipom, Direc, Direx, Secre Difis, Diorf, Dipom Diretoria colegiada, Dinor, Dipom, Dirad, Direx, Secre Difis, Diorf, Dipec, Dipom, Dirad, Direc, Direx, Secre Principais realizações em 2014: Formulação das políticas monetária, de crédito, cambial e de administração das reservas internacionais Execução e acompanhamento das políticas monetária, de crédito, cambial e das reservas internacionais O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação acumulada de 6,41% em 2014, abaixo do limite superior da meta, de 6,5% ao ano (a.a.), estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). No início do ano, a elevada variação dos índices de preços ao consumidor e os mecanismos formais e informais de indexação contribuíram para que a inflação mostrasse resistência ligeiramente mais forte que a projetada. A persistência desse processo levou o Comitê de 19 Política Monetária (Copom) a aumentar a taxa básica da economia (taxa Selic) nas reuniões de janeiro, de fevereiro e de abril, a qual atingiu 11% a.a. A partir da reunião de maio, o Copom deu início a um período de manutenção da taxa Selic, considerando que os efeitos do processo de elevação da taxa básica de juros sobre a inflação ainda estavam, em parte, por se materializar. Esse cenário se manteve estável até outubro, quando o Comitê avaliou que, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia havia tornado menos favorável o cenário para a inflação. Nesse contexto, o Copom retomou o movimento de alta da taxa Selic, que atingiu 11,75% a.a. ao final de 2014. O BC publicou ao longo do ano uma série de documentos que permitem à sociedade acompanhar com transparência e precisão o cenário econômico brasileiro e internacional. O Relatório Trimestral de Inflação faz monitoramento sistemático e contínuo dos fundamentos macroeconômicos e das expectativas para a economia brasileira, bem como do desempenho da economia internacional. Esse documento ajuda empresas e governo a planejarem sua atuação, ao traduzir análises detalhadas do Copom sobre a situação econômica doméstica e internacional, incluindo previsões sobre a inflação, sobre o crescimento da economia e sobre o balanço de pagamentos. O BC também analisa a atividade econômica dos estados brasileiros, publicando a cada três meses o Boletim Regional. Divulgado sempre em uma capital diferente, o documento traz dados detalhados sobre os diversos segmentos econômicos das cinco regiões brasileiras. Em 2014, o Boletim foi divulgado em Curitiba (fevereiro), no Recife (maio), no Rio de Janeiro (agosto) e em Florianópolis (novembro). Em 2014, o BC continuou a lidar com excedentes de liquidez no sistema bancário, e realizou operações de venda de títulos com compromisso de recompra de curto prazo, de um a quarenta dias úteis, e de prazos mais longos, de três e seis meses. O saldo médio diário das operações de curto prazo foi de R$599,8 bilhões, e o das operações de três e seis meses, de R$157,0 bilhões. Considerando-se o universo das operações registradas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) – em que se inserem o retorno das compromissadas, as operações de redesconto do BC e as emissões primárias de títulos –, as médias diárias foram superiores a R$2,2 trilhões e a 15 mil operações. No tocante às ofertas públicas (leilões de títulos) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), foram processados 545 eventos no ano, que movimentaram a soma de R$484,4 bilhões. Responsável pela execução das políticas monetária e cambial, o BC realiza, desde agosto de 2013, programa de leilões de swap e de venda de dólares, com compromisso de recompra, para evitar oscilações inesperadas da taxa de câmbio. O programa de leilões de swap foi mantido ao longo de 2014, com a realização de ofertas diárias em montante equivalente a US$200 milhões em valor nacional. Ao final do ano, a posição do BC nesse instrumento (passiva em câmbio) alcançava valor equivalente a US$109,8 bilhões, tendo sido realizados 448 leilões no ano (US$145,5 bilhões), dos quais duzentos para a rolagem de vencimentos (US$95,1 bilhões). O BC também realizou leilões de venda de dólar spot com compromisso de recompra, também chamados de leilão de linha, utilizados no mercado de câmbio quando há redução da liquidez. Em 2014, foram realizados 22 leilões, com um montante ofertado de US$75,4 bilhões, nos quais foram aceitos US$15,8 bilhões. Em 2014, o BC publicou 35 trabalhos para discussão, na maior parte nas áreas de economia e de finanças, desenvolvidos por pesquisadores da instituição. Um dos objetivos dessas pesquisas é 20 propiciar bases mais sólidas para o processo de tomada de decisões referentes à política monetária e à estabilidade financeira, por meio da disponibilização de modelos econômicos e ferramentas de análise de alta qualidade. Como exemplo, destaca-se o artigo Um Conto de Três Hiatos: Desemprego, Utilização da Capacidade Instalada da Indústria e Produto, que estuda o impacto conjunto do setor de serviços e da indústria sobre a dinâmica da inflação. O trabalho venceu o Prêmio Ministério da Fazenda de Economia, na categoria Macroeconomia, Economia Monetária e Finanças. Outro destaque foi o artigo Loan Pricing Following a Macroprudential within-Sector Capital Measure, que examina a eficácia das políticas macroprudenciais no Brasil. O trabalho ganhou o Prêmio Rodrigo Gomez 2013, outorgado pelo Centro de Estudos Monetários Latinoamericanos (Cemla). As reservas internacionais brasileiras somaram em 2014 o montante de aproximadamente US$375 bilhões. Gerir com competência esses ativos, que ajudam o país a se proteger de turbulências financeiras internacionais, exige do BC constante atenção aos riscos financeiros e não financeiros envolvidos no negócio. Nesse sentido, o BC rebalanceou os investimentos das reservas internacionais, adequando os objetivos da instituição à sua visão de longo prazo, à situação do mercado e aos aspectos operacionais. Na gestão das reservas, o BC busca uma estratégia de diversificação e de redução da exposição cambial da dívida externa, sem abrir mão de liquidez e de segurança e sempre seguindo as preferências de risco estabelecidas pela instituição. O BC consolidou também uma agenda de cooperação com outros bancos centrais e instituições multilaterais para a modelagem de riscos financeiros associados ao balanço e à alocação de investimentos. Os principais focos dessa agenda são os trabalhos de alocação estratégica das reservas internacionais e o desenvolvimento de modelos de teste de estresse. A evolução dos recolhimentos compulsórios nos últimos anos, a recente moderação na concessão de crédito, a manutenção da inadimplência em patamares baixos e o recuo no nível de risco no Sistema Financeiro Nacional (SFN) permitiram a adoção de medidas para aprimorar a liquidez na economia. Bancos com Patrimônio de Referência (PR1) de, no mínimo, R$3 bilhões passaram a poder destinar até 20% de seus recolhimentos compulsórios sobre recursos à vista para operações de financiamento realizadas com base nos mesmos parâmetros de taxa, prazo e beneficiários do Programa de Sustentação do Investimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Antes, o PR1 mínimo exigido para essa prerrogativa era de R$6 bilhões. No caso dos recolhimentos sobre recursos a prazo, o BC passou a remunerar com a Selic até 40% do total recolhido como compulsório. Com isso, os bancos passaram a poder utilizar até 60% da exigibilidade na compra de carteiras de crédito de outros bancos, na geração de financiamentos próprios de veículos comerciais leves ou motocicletas ou, ainda, na concessão de empréstimos de capital de giro. No caso das novas operações de financiamento de veículos e de empréstimos para capital de giro, a dedução considera o incremento em relação à média praticada no primeiro semestre de 2014. Também são consideradas as letras financeiras que tenham sido adquiridas de instituições elegíveis, até o limite de saldo, que era deduzido até o dia 25 de julho de 2014. Além disso, foi ampliado de 58 para 134 o número de bancos considerados elegíveis a realizar cessões de crédito. Instituições com PR1 inferior a R$3,5 bilhões são agora consideradas elegíveis, sem restrições. As mudanças buscam promover a expansão sustentável do mercado de crédito nacional e melhorar a distribuição de liquidez, sem trazer riscos significativos para o sistema financeiro. O 21 impacto potencial dessas medidas foi estimado em R$40 bilhões. Desde o anúncio das primeiras medidas, em julho, o saldo contratado de novas operações de crédito passíveis de dedução atingiu cerca de R$26 bilhões, e o saldo de carteiras de créditos adquiridas, cerca de R$6 bilhões. Assim, até meados de novembro, 80% do potencial inicialmente previsto haviam sido alcançados. Formulação de diretrizes para a estabilidade e eficiência e regulação do SFN Organização, fiscalização e saneamento do SFN A adoção efetiva das recomendações do acordo de Basileia III tem contribuído para a manutenção da solidez do SFN e para a redução do risco sistêmico no país. Nesse contexto, o BC colocou em consulta pública propostas de normas para aperfeiçoar a capacidade dos bancos de absorver choques provenientes do sistema financeiro ou de outros setores da economia. Uma das medidas propostas trata do Indicador de Liquidez de Curto Prazo (LCR) para os bancos com ativos acima de R$100 bilhões. O LCR é a razão entre o estoque de ativos de alta liquidez e o total de saídas líquidas de caixa previstas para um período de trinta dias, supondo um cenário de condições estressadas de mercado. Essa medida busca a construção e a manutenção de uma reserva mínima de ativos líquidos por parte dos bancos, que pode ser utilizada em períodos de escassez de liquidez. Outra norma submetida a consulta pública refere-se à metodologia de apuração e de divulgação de informações da Razão de Alavancagem (RA), que é definida pela razão entre o capital de Nível I – aquele que possui elementos com capacidade para absorver perdas durante o funcionamento do banco – e o total de exposições da instituição. A finalidade da RA é evidenciar a alavancagem excessiva e o consequente aumento do risco sistêmico. Esses dois novos indicadores deverão ser apurados e divulgados a partir de 2015. O BC também alterou os critérios relativos ao requerimento mínimo de capital para risco de crédito das operações de varejo. A norma restabelece em 75% o Fator de Ponderação de Risco (FPR) − utilizado para alocação de capital – aplicado às operações de crédito de varejo, sem limite de prazo. Antes, o FPR variava de 150% a 300% para financiamentos de varejo que ultrapassavam sessenta meses. Também foram adotadas mudanças na regulamentação referentes ao limite de exposição por cliente. As empresas controladas pelo Governo Federal e a própria União podem com essa nova medida ser tratadas como clientes diversos, desde que apresentem perfis de risco distintos. As medidas preparam o quadro regulatório brasileiro para a convergência com os padrões internacionais de Basileia III, retomando a situação de normalidade anterior a 2010, quando as exigências para a concessão de crédito foram reforçadas. O Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) do BC completou três anos em 2014. Criado para coordenar o atendimento da missão institucional do BC de assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente, o Comef organiza no âmbito da autarquia os debates e as análises dos riscos para a estabilidade financeira, integrando as diferentes áreas do BC cuja atuação está relacionada com esse objetivo. O Comef avalia de maneira permanente e sistemática a estabilidade do sistema financeiro e define diretrizes e estratégias para a mitigação do risco sistêmico. Os debates dentro do Comef sobre a evolução do crédito e dos preços de imóveis no país estimularam, por exemplo, o desenvolvimento pelo BC do Índice de Variação de Preço de Imóveis (IVG-R), que permite compreender como esses preços se comportam no decorrer do tempo. As discussões dentro do 22 Comitê também foram importantes para a implementação no Brasil de normativos que fazem parte do arcabouço regulatório de Basileia III. O Relatório de Estabilidade Financeira (REF), divulgado semestralmente, apresenta análises sobre o SFN, abordando o ambiente macroeconômico e financeiro, o sistema bancário, o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e a organização e a regulação do SFN. Trata-se do instrumento de comunicação do Comef com a sociedade. De acordo com o último REF, de setembro de 2014, além do crescimento moderado nas principais áreas econômicas, os mercados financeiros se caracterizaram pela diminuição da volatilidade, em especial no segundo trimestre de 2014. Nesse período, no Brasil, os juros futuros apresentaram trajetória de queda, o mercado de ações exibiu tendência de alta e, no mercado de câmbio, houve redução da volatilidade da cotação do real frente à moeda norte-americana. O sistema bancário brasileiro manteve-se com baixo risco de liquidez. A solvência do sistema permaneceu em patamar elevado e, nas simulações de situações de estresse, apresentou adequada capacidade de suportar efeitos de choques decorrentes de cenários macroeconômicos adversos ou de mudanças abruptas nas taxas de juros, de câmbio ou de inadimplência. O BC aperfeiçoou e intensificou o processo de monitoramento e supervisão do SFN, por meio do aumento da capacidade de processamento das diversas bases de dados − o que permite maior celeridade e tempestividade na disponibilização de informações − e da incorporação de novos dados e ferramentas ao processo de trabalho. Reconhecido como fundamental para a expansão sustentável do crédito e para a inclusão financeira observada no Brasil nas últimas duas décadas, o Sistema de Informações de Créditos do Banco Central (SCR) completou quinze anos em 2014. O sistema reúne atualmente informações de 69 milhões de pessoas físicas e 4 de milhões de pessoas jurídicas. Trata-se do mais detalhado banco de dados para avaliação da dinâmica do crédito, com dados sobre as operações de crédito a partir de R$1 mil, identificando 99% das operações realizadas no país. A essa base foram incorporados registros que possibilitam uma nova abordagem pela supervisão – denominada fluxo de caixa – para verificação do efetivo pagamento das parcelas de operações de crédito ou de sua total quitação. Novas informações provenientes das centrais de custódia e das câmaras de compensação também foram acrescidas ao processo de monitoramento de mercado, contemplando o processamento de cerca de 30 milhões de registros diários de informações dos mercados de derivativos e de títulos e valores imobiliários, representando um aumento de 50% em relação ao ano anterior. Foram agregadas ainda ao monitoramento macroprudencial informações relevantes e novas métricas para mensuração do endividamento das famílias, subsidiando as decisões necessárias para mitigar o risco de crédito e a inadimplência no sistema. Houve aumento da intrusividade nos trabalhos de inspeção, fruto de reestruturação realizada em 2013 que praticamente triplicou a quantidade de servidores das equipes especializadas nos diversos temas de supervisão prudencial (como o risco de crédito, a liquidez, o mercado e a tecnologia da informação) e de conduta (especialmente clientes e usuários de produtos e serviços financeiros e prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo). A reestruturação também reforçou as equipes dedicadas ao acompanhamento e ao entendimento do modelo de negócios de cada uma das instituições bancárias. 23 Criada no final de 2012, a supervisão de conduta do BC alcançou, em 2014, pleno funcionamento. O modelo vigente adota o princípio da segregação entre as equipes dedicadas à supervisão prudencial, que visa a assegurar a solvência e a liquidez das entidades supervisionadas e do SFN, e aquelas envolvidas com supervisão de conduta, cujo propósito é regularizar e inibir eventuais desvios de comportamento por parte das instituições financeiras, os quais afetam a imagem e o bom funcionamento do mercado. No último ano, as equipes de supervisão de conduta do BC reforçaram o acompanhamento da governança das instituições financeiras nas questões relacionadas ao atendimento prestado a clientes e usuários de produtos e serviços financeiros e à prevenção da lavagem de dinheiro e ao combate ao financiamento do terrorismo. Esse novo processo de trabalho permite o acompanhamento contínuo do comportamento das instituições relevantes do SFN. O BC também passou a realizar inspeções remotas de instituições bancárias e não bancárias, viabilizadas por meio de um sistema idealizado e construído ao longo dos últimos três anos, permitindo a comunicação on-line com as cerca de 2 mil entidades supervisionadas, aperfeiçoando o exame de questionários, documentos e informações. Em 2014, das 833 penalidades aplicadas, 209 foram de inabilitação para o exercício de cargos de direção na administração ou gerência em instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central. Esse tipo de penalidade é aplicado quando verificada infração grave na condução dos interesses da sociedade, ou quando se caracteriza reincidência específica em transgressão anteriormente punida com multa. O prazo médio das 209 inabilitações aplicadas em 2014 é de 7,2 anos. As instituições financeiras em regime de liquidação extrajudicial, que durante a década de 1990 ingressaram no Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), vêm, no âmbito da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, pagando os débitos contraídos junto ao BC, à vista ou em parcelas. Em 2014, os bancos Nacional, Econômico e Banorte pagaram, juntos, mais de R$2,8 bilhões de suas dívidas. Além deles, o Banco Bamerindus quitou suas obrigações com o BC em 2014 (R$2 bilhões), encerrando o processo de regime especial ao qual estava submetido desde março de 1997. O Banco Mercantil já havia quitado suas obrigações com o BC em janeiro de 2012, tendo sido sua liquidação extrajudicial transformada em liquidação ordinária. O BC decretou ainda sete regimes de liquidação extrajudicial no ano de 2014. No mesmo período, foram encerrados dezenove regimes especiais, dos quais dois por transformação em liquidação ordinária, um por baixa no registro público, quatro por retorno à atividade e os demais por decretação da falência. Foi atualizado, em setembro de 2014, o regulamento aplicável aos inquéritos realizados pelo BC, no intuito de apurar as responsabilidades pela quebra das instituições, destacando-se o aperfeiçoamento do processo de apuração das responsabilidades das auditorias independentes por eventual negligência ou imperícia na realização de seu trabalho. Lançado em 2014, o Projeto Grandes Devedores promoveu sistematização e priorização de ações dentro do universo de 4.078 processos de cobrança de empresas e pessoas físicas em situação de inadimplência com a autarquia. O foco inicial recaiu sobre os 322 maiores créditos devidos, dentro do total de créditos de R$42,7 bilhões. Desde 2013, o BC já recuperou R$19,6 bilhões em créditos devidos à instituição. Os grandes débitos serão objeto de esforços estratégicos concentrados ao longo dos 24 meses do projeto, pois representam mais de 65% do total devido ao BC. Com o auxílio da tecnologia e com o estabelecimento de uma nova rotina de trabalho, a ideia é acelerar também a 24 execução dos créditos de menor valor, permitindo ao BC direcionar esforços para a recuperação das maiores dívidas. O rol de devedores é composto, entre outros, por instituições financeiras, corretoras de câmbio, empresas que realizam importação e exportação, times de futebol e pessoas físicas. O BC implementou nova metodologia de trabalho para os processos relacionados à prevenção da lavagem de dinheiro e ao combate ao financiamento ao terrorismo (PLD/CFT), caracterizada pela integração entre as ações das equipes de supervisão de conduta e pelo tratamento massivo dos dados capturados e processados pela área de monitoramento. A mudança trouxe aprimoramento aos processos de identificação, de exame e de tratamento de situações com indícios de irregularidades, com ganho de efetividade. Também houve aprimoramento nos requisitos de PLD/CFT que devem ser observados pelas instituições de pagamento. Agora, elas devem adotar procedimentos e controles para confirmar informações de identificação de clientes, além de implementar sistemas de gerenciamento de risco de PLD/CFT que permitam identificar e avaliar riscos, bem como promover medidas adequadas e proporcionais de mitigação. As mudanças estão alinhadas à Abordagem com Base no Risco estabelecida pelo Grupo de Ação Financeira (Gafi), organização internacional responsável por definir padrões de PLD/CFT. O BC participa da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), com destaque para o desenvolvimento de metodologia para a realização de Avaliação Nacional de Risco e para a identificação dos beneficiários finais de pessoas jurídicas domiciliadas no exterior operando no Brasil. Ambas as ações terão continuidade em 2015. No âmbito da governança interna, o BC reestruturou seu Comitê Estratégico de Gestão de PLD/CFT e criou um Grupo Técnico de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo. O programa OtimizaBC pôs em prática uma cultura da eficiência, focada na racionalização de processos de trabalho e na eliminação de redundâncias em bases de dados. Foi implementada uma nova Política de Governança da Informação no Banco Central, que tem permitido aprimorar o funcionamento do SFN, com impacto positivo nas atividades das instituições financeiras reguladas pela autarquia. Em constante diálogo com as entidades que compõem o SFN, o BC identificou e adotou medidas para racionalização de processos de trabalho, as quais geraram redução de custos de observância, ou seja, dos gastos que as instituições financeiras têm para cumprir determinações do BC ou do CMN. A dispensa da exigência do Documento Estatística Econômico-Financeira (Estfin), com a eliminação da remessa de 3.700 documentos/ano pelas instituições financeiras, sem perda de informações para o BC, é um exemplo dessa iniciativa. Em 2014, foi elaborado um plano com cerca de cinquenta ações para execução no curto e no médio prazo. Entre as iniciativas previstas, está a implementação do BCBase, um programa permanente de gestão de dados cadastrais e de referência do BC que vai substituir cadastros corporativos e dar mais qualidade e agilidade à integração de informações de diferentes setores do sistema financeiro. No âmbito normativo, destaca-se a revogação de 222 normativos: 96 resoluções do CMN e 64 circulares e 62 cartas circulares do BC, que se encontravam tacitamente revogadas por decurso de prazo ou por regulamentação superveniente. A Auditoria de Observância, criada em 2013, também passou por aperfeiçoamentos, com o início da construção de um sistema corporativo que vai permitir o acompanhamento preciso de 25 todas as entregas de documentos regulamentares endereçados pelas instituições financeiras ao BC, assegurando a tempestividade e a qualidade das informações recebidas. Os esforços para racionalização de processos do sistema contam com fóruns de discussão com diversas entidades do sistema financeiro nacional, entre elas a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e a BM&FBovespa. O BC disponibilizou, na internet, uma nova ferramenta de informações sobre o sistema financeiro: são os Dados Selecionados de Entidades Supervisionadas – IF.Data, sistema alimentado pelo SCR e por outros bancos de dados administrados pelo BC. Trata-se de um aperfeiçoamento da ferramenta cinquenta maiores, mais versátil e com muito mais funcionalidades. Com ela, qualquer cidadão poderá facilmente consultar a participação de cada instituição financeira no crédito por modalidade, região geográfica ou porte do tomador. Também estão disponíveis informações sobre a distribuição do crédito por sub-região, por modalidade e por classificação de risco das operações, que podem auxiliar na formulação de políticas públicas, ajudar a fomentar a competição entre instituições financeiras e servir como insumo para a realização de estudos e pesquisas. Um novo arcabouço regulatório estabelece diretrizes para a implementação da Política de Responsabilidade Socioambiental pelas instituições do SFN. Em suas políticas, essas instituições devem dispor as diretrizes que balizam as ações de natureza socioambiental nos negócios e na relação com seus públicos de interesse. A ideia é deixar claro como a estrutura de governança pode facilitar a discussão de questões socioambientais com as partes interessadas e como os riscos socioambientais são considerados no gerenciamento dos riscos aos quais as instituições do SFN estão expostas. A elaboração da medida regulatória envolveu amplo debate com a sociedade, incluindo a realização de consulta pública e a participação ativa do Ministério do Meio Ambiente e de entidades representativas de instituições do SFN. A transferência de operações de crédito entre bancos ficou mais fácil e rápida. Resolução do CMN editada em 2014 determina que a portabilidade do crédito seja realizada exclusivamente por meio de sistema eletrônico autorizado pelo BC. O consumidor pode negociar uma nova operação de crédito em outro banco e solicitar a quitação antecipada da dívida no banco de origem, sem burocracia ou pagamento de imposto. Após o pedido de portabilidade, o banco de origem tem até cinco dias úteis para fazer uma contraproposta ou solicitar a transferência dos recursos pelo novo credor para a finalização da operação. Não poderá haver repasse de custos pela realização da portabilidade ao cliente. E somente a taxa de juros da nova proposta pode mudar – o prazo e o valor da nova operação não podem ser superiores ao prazo remanescente e ao saldo devedor da operação original As medidas criam condições para o aumento da concorrência entre os bancos e, consequentemente, para a obtenção de melhores condições de crédito pelos clientes, materializadas na redução dos juros cobrados pelo mercado financeiro. A regulamentação sobre aplicações de investidor não residente no Brasil nos mercados financeiro e de capitais do país foi revisada com o objetivo de simplificar procedimentos e conferir maior clareza às disposições. As novas medidas entram em vigor em 30 de março de 2015. 26 Um importante avanço foi a possibilidade de aplicação em reais mediante recursos mantidos em conta titulada pelo investidor não residente no país ou por meio de ordem de pagamento em reais oriunda do exterior. Também passa a ser possível a emissão dos chamados Depositary Receipts (DRs) com lastro em quaisquer valores mobiliários emitidos por companhias abertas brasileiras, e não apenas em ações; no caso de instituições financeiras e demais instituições de capital aberto autorizadas a funcionar pelo BC, a emissão também é possível em títulos de crédito elegíveis a compor seu Patrimônio de Referência. As cooperativas de crédito podem agora emitir letras financeiras para financiar suas operações de crédito de médio e de longo prazo, de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo Acordo de Basileia III. Os requerimentos mínimos de capital também foram reduzidos, o que pode liberar R$760 milhões para a realização de novas operações. As medidas buscam fortalecer o capital das cooperativas e promover seu desenvolvimento. O BC também abriu três consultas públicas voltadas ao aprimoramento da regulamentação referente ao segmento cooperativista. A primeira trata de aprimoramentos no modelo de auditoria nas cooperativas de crédito, com a ampliação do escopo de atuação das Entidades de Auditoria Cooperativa (EAC). Elas passam a avaliar aspectos como governança, limites operacionais, controles internos e também parte das atribuições hoje previstas no que se denomina de supervisão auxiliar. A segunda consulta pública aborda a constituição e o funcionamento das cooperativas de crédito que tenham como objeto social principal a prestação de garantias em operações de crédito realizadas com micro e pequenas empresas, chamadas de Sociedades Garantidoras de Créditos (SGC). Esse sistema de garantias mútuas permite aumentar a velocidade das transações e reduzir custos operacionais. Por fim, a terceira proposta de ato normativo estabelece nova segmentação para as cooperativas de crédito, visando a refletir de forma mais adequada o perfil de risco dessas instituições e a aplicar as regras prudenciais adequadas. A proposta também busca aprimorar as regras relativas ao processo de autorização e de cancelamento de autorização para funcionamento das cooperativas de crédito. As consultas públicas atendem ao Decreto nº 8.243, de 23 de maio de 2014, que institui a Política Nacional de Participação Social, e promovem a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil. O BC concluiu a regulamentação necessária ao funcionamento do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que se tornou realidade ao iniciar suas atividades em abril de 2014, tendo como associados os bancos cooperativos e todas as cooperativas de crédito do Brasil. Em 2014, o Banco Central do Brasil arrecadou R$ 681.628.422,34, através de tarifas pelo uso do Sisbacen (Sistema de Informações do Bacen), multas aplicadas a instituições financeiras, entre outros. Este valor corresponde a cerca de 24% do orçamento do BC. O processo de inclusão financeira no Brasil ganhou um importante reforço em 2014, com o aperfeiçoamento das normas que disciplinam os arranjos e as instituições de pagamento. Em breve, vários brasileiros que hoje não têm acesso ao sistema bancário poderão, por exemplo, transferir recursos financeiros pelo celular, mesmo sem ter conta bancária. 27 Provimento e vigilância da infraestrutura do SFN As regras aprovadas estabelecem, entre outras obrigatoriedades, que uma instituição de pagamento deve alocar no BC recursos correspondentes ao saldo de moeda eletrônica mantido nas contas de pagamento, acrescidos do saldo de moeda eletrônica em trânsito entre contas de pagamento daquela instituição. Também se tornou obrigatória a utilização de arquivos padronizados de agenda de recebíveis pelas instituições financeiras e de pagamento, com a finalidade de aumentar a competitividade e a interoperacionalização no setor de cartões de pagamento. Além de facilitar a entrada de novas credenciadoras no mercado, estimulando a competição no setor, a medida busca aumentar a eficiência e a interoperabilidade dos cartões de pagamento. O Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro divulgado em 2014 pelo BC busca assegurar que as infraestruturas e os arranjos de pagamento em operação no Brasil sejam administrados de acordo com o interesse público, reduzindo o risco de falhas no sistema de pagamentos e contribuindo para a estabilidade financeira. O documento, que terá periodicidade anual, analisa a evolução das estruturas que compõem o SPB e explicita as ações de vigilância executadas pelo BC. A iniciativa é parte de um esforço da instituição para cumprir com as responsabilidades assumidas no âmbito do Comitê de Pagamentos e Infraestruturas de Mercado, ao mesmo tempo em que contribui para o enquadramento, nos princípios internacionais, das entidades que atuam no SPB. O SPB adota os padrões internacionais, inclusive os de monitoramento e de vigilância das infraestruturas que compõem o sistema. Está sempre em aperfeiçoamento e conta com uma base legal que provê, entre outras coisas, proteção das garantias dos seus participantes. As instituições recebedoras de Transferência Eletrônica Disponível (TED) têm agora prazo de sessenta minutos para devolver os fundos em virtude de erros de identificação do destinatário ou de inadequação de finalidade. Além disso, as restrições que impediam o envio e o recebimento de TED envolvendo clientes de diferentes titularidades em instituições não captadoras de depósitos à vista também foram retiradas, desde que a emissão e o recebimento da transferência de fundos sejam compatíveis com os negócios abrangidos pela autorização de funcionamento concedida pelo BC às instituições envolvidas. A regional do BC em Belém destina à reciclagem as cédulas de real fragmentadas que seriam descartadas em lixões ou aterros sanitários. Em 2014, cerca de um milhão de cédulas fragmentadas foram doadas e geraram uma tonelada de adubo para os agricultores do município de Capitão Poço, no Pará. O material é utilizado no processo de compostagem das propriedades rurais. A iniciativa é resultado de convênio de pesquisa firmado com a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), que buscou averiguar como fragmentos de cédulas de real decompostas podem ser aproveitados na agricultura. A utilização dos fragmentos de cédulas é uma destinação ambientalmente sustentável, que gera renda para pequenos produtores e está em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010). Com essa prática, o BC demonstra amadurecimento da consciência ambiental, em conformidade com o Plano de Logística Sustentável. 28 O BC lançou em 2014 moedas comemorativas referentes à Copa do Mundo de Futebol, aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 e à cidade de São Luís, capital maranhense e patrimônio da humanidade. Para a Copa do Mundo da Federação Internacional de Futebol (Fifa), nove moedas foram emitidas. Seis delas, de cuproníquel, trouxeram as jogadas clássicas do futebol, entre elas o passe, o drible e o gol. Dois outros modelos, de prata, trouxeram elementos das cidades-sede da Copa do Mundo e a mascote Fuleco. A moeda de ouro destacou a taça e o gol da vitória. Para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, o programa numismático contou, em 2014, com nove modelos: um de ouro, quatro de prata e quatro de circulação comum. Até a data do evento, no entanto, serão colocados à venda 36 modelos. As moedas têm estampados diversos esportes, além de aspectos da cultura e da natureza do Rio de Janeiro, cidade-sede do evento. Em continuidade à série numismática Cidades Patrimônio da Humanidade no Brasil, a cidade de São Luís (MA) foi homenageada com uma moeda cunhada em prata, com valor de face de R$5. A série já homenageou as cidades de Brasília (DF), de Ouro Preto (MG), de Goiás (GO) e de Diamantina (MG). As próximas contempladas serão Salvador (BA) e Olinda (PE). A terceirização do transporte de moedas para empresas de transporte de valores teve expressiva relevância para o avanço dos trabalhos do BC. Para viabilizar as remessas, foram assinados contratos com três empresas responsáveis pelo transporte terrestre para as regiões Sul (Porto Alegre e Curitiba), Sudeste (São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Belo Horizonte) e Centro-Oeste (Brasília). A ação foi desenvolvida no âmbito do Projeto de Revisão do Modelo de Transporte de Numerário do Banco Central e tem foco na economia de recursos financeiros. Antes, as moedas eram transportadas para parte das cidades por via aérea, gerando maior custo. Adicionalmente, houve também economia com recursos humanos do BC, que, a partir da adoção do modelo terrestre, não é mais envolvido diretamente nas operações. Relacionamento institucional no País e no exterior Com o aumento da renda média no país nos últimos anos, ampliar a compreensão do cidadão sobre consumo, poupança e crédito tornou-se um desafio constante, principal objetivo da Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef). Nesse sentido, o Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef) promoveu em 2014 a primeira Semana Nacional de Educação Financeira (Semana Enef), que deu novo impulso às ações de educação financeira para a sociedade. O BC participou com 54 ações em várias cidades, alcançando 5.034 pessoas. O BC também realizou a primeira turma do curso de Educação Financeira – Gestão de Finanças Pessoais, juntamente com a Escola de Administração Fazendária (Esaf). O curso de vinte horas foi ministrado a distância para mais de 10 mil inscritos. A Premiação de Desenvolvimento de Jogos de Educação Financeira, parceria entre o BC e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), reconhecerá desenvolvedores de jogos digitais que promovam a educação financeira no país. A mobilização nacional em torno da educação financeira rendeu ao país o prêmio Country Award 2014 para as Américas, da Child and Youth Finance International (CYFI), entidade internacional de incentivo à educação financeira para jovens. A premiação se deveu ao conjunto de iniciativas formado pelo Programa de Educação Financeira nas Escolas – Ensino Médio, 29 desenvolvido no âmbito da Enef pela Parceria Nacional para a Inclusão Financeira (Pnif) e pelo Plano Nacional de Consumo e Cidadania. Sob a coordenação do BC, a Pnif apresentou o relatório final do seu primeiro plano de ação, que abrangeu oito ações distribuídas em três eixos temáticos: Regulação; Educação e Transparência; e Diagnóstico. Implementado entre 2012 e 2014, o documento compila os principais avanços obtidos pelas treze instituições participantes em temas como microfinanças, pagamentos móveis, canais de acesso, educação financeira, proteção ao consumidor, desenvolvimento de metodologias e análise e coleta de dados. O BC também elaborou pesquisa qualitativa sobre endividamento excessivo das famílias, que utilizou a metodologia de grupos focais formados por consumidores de produtos financeiros com restrições cadastrais. Os resultados preliminares foram divulgados em 2014, fornecendo uma ideia inicial sobre o caminho percorrido pelo cidadão nesse processo, identificando pontos críticos e possíveis estratégias de atuação para a questão. Essas divulgações foram objeto de discussão no VI Fórum Banco Central de Inclusão Financeira. Em sua edição de 2014, o Fórum reuniu cerca de mil especialistas, representantes de instituições e de demais interessados no assunto, consolidando-se como espaço privilegiado de debate. Dados sobre operações de crédito rural estão disponíveis para toda a sociedade por meio de uma plataforma criada pelo BC: a Matriz de Dados do Crédito Rural (MDCR), do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor). O objetivo do Sicor, sistema que contém o registro de todas as operações do crédito rural do país contratadas a partir de janeiro de 2013, é monitorar e fiscalizar as instituições financeiras que operam o crédito rural e o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e, ao mesmo tempo, auxiliar o governo na definição de políticas para a agricultura nacional. A MDCR constitui a democratização dos dados de crédito rural do país, pois, além de ser de fácil acesso, possibilita à sociedade em geral, especialmente estudantes e acadêmicos, pesquisar dados precisos com uma defasagem de até trinta dias. O sistema registra até 55 diferentes dados das operações de crédito rural, entre os quais os valores dos financiamentos, a área de cultivo financiada, a cultura ou o item financiado, o município de localização dos empreendimentos, a produção esperada, o período de contratação e as coordenadas geodésicas. Os relatórios das pesquisas realizadas na matriz, com informações agregadas para o público externo, podem gerar arquivos nos formatos CSV, PDF, Excel e Word, conforme prevê a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011), que disciplina o acesso à informação. Acesso ágil, seguro e confortável a informações sobre operações de crédito. Essa é a premissa do novo Extrato do Registro de Informações no Banco Central (Registrato), que possibilita ao cidadão conferir informações detalhadas sobre suas operações de crédito e outros relacionamentos com o sistema financeiro. O novo sistema elimina a necessidade de o cidadão enviar carta registrada ou ir até uma das representações do BC para solicitar as informações, como ocorria quando descobria uma dívida em atraso sem identificação da instituição com a qual havia a pendência. Para conferir segurança ao processo e garantir que o cidadão interessado – e apenas ele – tenha acesso às próprias informações, o BC desenvolveu o sistema de forma a permitir que o acesso seja validado pelo usuário no site de home banking do banco em que ele tenha conta, usando, dessa forma, os sistemas de verificação de segurança desenvolvidos pelos próprios bancos. 30 O sistema Dinheiro Brasileiro, lançado pelo BC, ajuda a reconhecer os elementos de segurança das cédulas do real e verificar a autenticidade das notas. A ferramenta mostra pontos das cédulas a serem observados pelo interessado, como marca d’água, faixa holográfica e alto-relevo. Com ela, o BC reforça na sociedade a cultura de conferência da autenticidade das cédulas, iniciativa que integra o esforço permanente do Banco de divulgar os elementos de segurança do real. O aplicativo está disponível em português, em inglês e em espanhol, para dispositivos móveis com sistema operacional iOS ou Android. Já o aplicativo Câmbio Legal ganhou uma nova versão, criada para atender à demanda dos usuários frequentes e para facilitar o uso da ferramenta por turistas em viagem ao Brasil. O instrumento indica pontos de compra e venda de moeda estrangeira de acordo com a localização do usuário. É possível consultar taxas de câmbio em tempo real e recuperar históricos de taxas, além de fazer a conversão de mais de 160 moedas estrangeiras. A consulta do Valor Efetivo Total (VET) também passou a estar disponível, bastando informar se a operação é de compra ou de venda, qual moeda se pretende pesquisar, se o dinheiro será comprado em espécie ou em cartão pré-pago e qual a quantia pretendida. O aplicativo apresenta os preços médios cobrados pelas instituições no mês anterior. O BC aperfeiçoou as regras para o registro e o tratamento de reclamações contra instituições financeiras. Com a mudança, as instituições deverão oferecer aos cidadãos respostas completas, fazendo referência a todas as ocorrências abordadas no registro. As reclamações recebidas serão classificadas em dois grupos: aquelas que tratam de temas supervisionados pelo BC (as reclamações reguladas) e aquelas que tratam de temas que fogem da competência da instituição (as não reguladas). As reclamações reguladas, após a manifestação da instituição financeira, são classificadas em procedentes ou improcedentes. Quando procedentes, por possuírem indício de descumprimento de normas, passam a compor o Ranking de Instituições por Índice de Reclamações, divulgado mensalmente pelo BC. As mudanças vão agregar qualidade aos dados obtidos por meio das reclamações. Esses dados são utilizados como subsídio para ações de supervisão de conduta. Em 2014, a autarquia recebeu mais de 585 mil demandas, entre denúncias (reclamações reguladas), reclamações (reclamações não reguladas) e pedidos de informação. O número é 3,6% inferior ao verificado em 2013, de 607 mil. A medida também alterou o nome do sistema, que passará a ser chamado Sistema de Registro de Demandas do Cidadão (RDR). Criado em 2005, o RDR é o sistema que registra as reclamações feitas pelo cidadão contra instituições financeiras e também as providências adotadas pela instituição financeira em face da ocorrência objeto da reclamação. A Ouvidoria do BC recebeu, em 2014, 4.389 demandas, entre sugestões, elogios, denúncias, reclamações e críticas. O tema que mais gerou contatos foi a atuação do BC no relacionamento entre instituições financeiras e clientes. Em seguida estão as questões relacionadas ao atendimento ao público, às normas sobre produtos e operações das instituições financeiras, principalmente portabilidade, e à circulação de moedas e cédulas. A Ouvidoria também cuidou do monitoramento da Lei de Acesso à Informação (LAI). Foram registrados 2.563 pedidos de acesso à informação, todos respondidos no prazo legal, com média de resposta de dois dias. Foram interpostos recursos em 64 pedidos, dos quais apenas oito à Controladoria-Geral da União ou à Comissão Mista de Reavaliação de Informações. Ainda em cumprimento à LAI, o BC divulgou em sua página na internet relação com o total de 440 informações classificadas e de 48 desclassificadas. 31 O Bacen Jud passou a alcançar os valores armazenados em contas bancárias registradas em cooperativas de crédito, permitindo sua penhora on-line para a garantia de execuções judiciais. O sistema é um instrumento de comunicação eletrônica entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras bancárias, com intermediação, gestão técnica e serviço de suporte a cargo do BC. Por meio desse sistema, os magistrados protocolizam ordens judiciais de requisição de informações e de bloqueio, desbloqueio ou transferência de valores, as quais serão transmitidas às instituições bancárias para cumprimento. Até 30 de novembro, foram bloqueados mais de R$27,7 bilhões em contas bancárias e enviadas 3.695.944 ordens judiciais. O sistema de normativos do site do BC foi aprimorado com o objetivo de facilitar a pesquisa do usuário em temas de interesse. A principal mudança foi a inserção do item “temas relevantes” reunindo as normas vigentes do BC e do CMN mais procuradas pelos cidadãos. A autarquia elencou os assuntos que geravam mais dúvidas entre os usuários e simplificou o vocabulário das normas, trocando termos técnicos por verbetes mais acessíveis aos cidadãos. A operacionalidade do item “busca normas CMN e BC” também passou por melhorias. Agora, as pesquisas realizadas pelo usuário aparecem na mesma tela, lado a lado, e não mais em janelas distintas do navegador, tornando mais simples e prático o refinamento da busca e a visualização dos resultados. O BC firmou uma série de convênios com entidades governamentais em 2014, com o objetivo de promover o intercâmbio de práticas e avançar no sistema de fiscalização e controle de operações financeiras e de crédito no Brasil. Com a Receita Federal do Brasil (RFB), o BC firmou acordo de cooperação técnica que vai possibilitar o teste e o aprimoramento pela RFB do modelo de gestão de riscos não financeiros, além de promover o intercâmbio de políticas e de metodologias entre as duas entidades. O acordo firmado com a Polícia Federal vai garantir, nas investigações de crime financeiro, o acesso mais rápido aos nomes dos bancos de relacionamento com as pessoas investigadas, por meio do Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro (CCS). Da mesma forma, o convênio com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permitirá a este e aos tribunais regionais eleitorais a utilização do CCS para subsidiar a análise das prestações de contas a cargo daquelas cortes. Por esses acordos, informações sigilosas dos correntistas não são divulgadas. O novo convênio com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprimora as ações de interlocução e de supervisão conjuntas. A parceria faz parte das medidas adotadas pelo BC para aumentar ganhos de sinergia e de eficiência e, em consequência, reduzir custos de observância. Já o acordo com a STN dispõe sobre os processos de registro, de custódia, de pagamentos e negociação e de controle dos títulos da dívida pública mobiliária federal. O objetivo foi atender às necessidades da STN concernentes às informações e dados relativos aos títulos públicos federais custodiados no Selic, administrado pelo BC. Por fim, o acordo com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa promove o intercâmbio de informações e a realização de estudos para subsídio à definição de políticas e ações relacionadas às micro e pequenas empresas. E o novo acordo com a Embaixada do Reino Unido busca consolidar parceria iniciada em outubro de 2013, quando as duas instituições firmaram acordo sobre gerenciamento de programas baseado no padrão britânico Managing Successful Programmes (MSP). Por meio do Programa Despertar, alunos do ensino médio encontraram no BC a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho. Com ênfase no tratamento profissionalizante do 32 jovem, o programa ofereceu a 110 adolescentes a oportunidade de participar do dia a dia da instituição como auxiliares administrativos. Promovida em parceira com o Centro Salesiano do Menor, em Brasília, a ação está em conformidade com a lei que instituiu a figura do jovem aprendiz. No BC, eles contam com curso de formação, acompanhamento psicossocial e participação de suas famílias e comunidades nas atividades educacionais e de integração. Além disso, mensalmente, eles recebem ajuda de custo e participam de palestras de cunho educativo e motivacional, ministradas por servidores voluntários. Além deles, no último ano, cem estudantes de ensino superior integraram a comunidade do BC por meio de estágios profissionalizantes em diversas áreas. O acesso dos estudantes aos estágios se dá mediante participação em processo seletivo, operacionalizado pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que atua como agente de integração da autarquia. A Galeria de Arte do BC inaugurou, em 2014, a exposição A Persistência da Memória, que mostrará ao público, ao longo de dois anos, toda a história do acervo artístico do Museu de Valores, em seis módulos temáticos de quatro meses cada. Em 2014, foram realizados dois módulos: Brasil Brasileiro, que trata da importância da construção de uma identidade nacional para a primeira geração modernista, entre a Semana de Arte Moderna de 1922 e a crise de 1929; e Entre a Figuração e a Abstração, que apresenta o panorama no qual a arte abstrata se estabelece no Brasil, a partir do pós-guerra. Obras de Portinari, de Tarsila do Amaral, de Di Cavalcanti, de Volpi, de Aldo Bonadei e de Antonio Bandeira, entre outros artistas, estiveram em exposição na galeria. Essa mostra é parte de um projeto maior, de reclassificação do acervo artístico, o qual contemplou também o lançamento, no final de 2014, do catálogo Coleção de Arte do Museu de Valores. Desde a abertura da exposição, o painel o Descobrimento do Brasil, de Candido Portinari, que se encontra no Salão Nobre do Banco Central, está aberto à visitação pública. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – grupo de economias emergentes conhecido como Brics – firmaram tratado internacional que estabelece o Arranjo Contingente de Reservas (Contingent Reserve Arrangement [CRA]), no montante inicial de US$100 bilhões. O CRA complementa a rede de proteção financeira mundial, que conta atualmente com organismos financeiros multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), acordos financeiros regionais e acordos bilaterais de swap, além das reservas internacionais dos países. O arranjo busca apoiar dificuldades eventuais de balanço de pagamento de seus membros. Brasil e Uruguai firmaram acordo que cria o Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML). O sistema vai facilitar e fomentar as transações comerciais entre os dois países, possibilitando aos agentes faturar transações na própria moeda, eliminando o risco cambial decorrente de flutuações da taxa de câmbio. O BC tem buscado ampliar o intercâmbio de experiências com outras autoridades monetárias e organismos internacionais. As parcerias com a Alliance for Financial Inclusion (AFI), com quem o BC realizou a III e a IV Semana Internacional de Inclusão Financeira, e com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), responsável pela realização da I Semana Internacional de Gestão de Riscos, são bons exemplos. Ambos os eventos integram o Programa de Semanas Internacionais, criado em 2013. Com o objetivo de desenvolver a cooperação entre seus membros, também foi criado o Grupo de Estabilidade e Desenvolvimento Financeiro, formado por seis bancos centrais da América 33 do Sul (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru), que conta com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O BC também assinou um memorando de entendimento com o Banco Central do Paraguai, a fim de estabelecer pautas comuns quanto à regulação e supervisão em PLD/CFT, e tem participação ativa nos fóruns internacionais sobre o tema, como o Gafi, o Grupo de Ação Financeira da América Latina e o Subgrupo de Trabalho nº 4 – Assuntos Financeiro (SGT-4) do Mercado Comum do Sul (Mercosul). 34 2. Governança 2.1. Descrição das estruturas de governança O Banco Central do Brasil (BCB), criado pela Lei n° 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Fazenda. O BCB tem por missão institucional assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. As suas competências estão definidas no art. 164 da Constituição Federal, na Lei n° 4.595, de 1964, e em legislação complementar. Dentre as suas atribuições estão: emitir papel moeda e moeda metálica e executar os serviços do meio circulante; formular, executar e acompanhar a política monetária; formular, executar e acompanhar a política cambial e relações financeiras com o exterior, controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país e administrar as reservas internacionais; receber recolhimentos compulsórios e voluntários e realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras e bancárias; exercer o controle das operações de crédito em todas as suas formas; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis de transferência de recursos; efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; organizar, disciplinar e fiscalizar o Sistema Financeiro Nacional, o Sistema de Pagamentos Brasileiro e o Sistema Nacional de Habitação e ordenar o mercado financeiro; autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições financeiras. A estrutura de governança do BCB, conforme se observa na Figura 3, no triângulo invertido, evidencia os principais atores externos que zelam pela governança da organização (sociedade, CMN, Ministério da Fazenda, Ministério Público, CRSFN, poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, órgãos de controle e auditoria independente). No triângulo não invertido da estrutura, por sua vez, são tratadas as questões de gestão. Desse modo, controle e gestão estão separados. Os elementos presentes no retângulo central (Presidente, Diretoria Colegiada, Comitês, Auditoria Interna, Ouvidoria, Corregedoria, Procuradoria-Geral e Secretaria-Executiva) asseguram o elo entre os atores externos e a gestão da organização. Os principais componentes da estrutura de governança do BCB são apresentados na seção a seguir. 35 FIGURA 3 - ESTRUTURA DE GOVERNANÇA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL 2.1.1 Componentes da Estrutura de Governança do BCB 2.1.1.1 Atores Externos Os atores externos à instituição que participam da governança do BCB são: Sociedade: Componente essencial da governança do BCB para o alcance sustentável das metas da instituição. O envolvimento da sociedade é alcançado mediante a prática contínua dos princípios de governança, principalmente os princípios da transparência e da prestação de contas. O BCB relaciona-se diretamente com o cidadão, prestando informações sobre diversos assuntos de seu interesse. São informações sobre as regras de funcionamento do Sistema 36 Financeiro Nacional e de seus agentes e sobre atividades e produtos da própria instituição, que envolvem cadastros e sistemas de informação mantidos pelo BCB, meio circulante, indicadores econômicos e financeiros, câmbio e capitais internacionais. Com o objetivo de informar e de prestar contas à sociedade sobre as realizações mais importantes da instituição, e que, de alguma forma, se refletem no dia a dia da população, é publicado, a cada ano, o Relatório da Administração do Banco Central do Brasil. Diferentemente de outros documentos de caráter mais técnico, o Relatório é elaborado em linguagem mais acessível e abrange praticamente todas as áreas de atuação do BCB. Para estreitar o relacionamento com o cidadão e aprimorar a qualidade dos serviços prestados, o BCB dispõe, ainda, desde 2006, de ouvidoria própria, além do canal de atendimento PGBC/Atende que provê informações exclusivamente sobre processos que estejam tramitando na Procuradoria-Geral do Banco Central. No âmbito da sociedade, cabe destacar o Sistema Financeiro Nacional (SFN) como um grande interessado nas ações do BCB. Neste caso, leva-se em consideração o interesse coletivo do SFN, de forma a preservar sua existência e sua funcionalidade. Conselho Monetário Nacional (CMN): O CMN tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do País. Destaca-se a adoção pelo Decreto nº 3.088, de 21 de junho de 1999, da sistemática de metas para a inflação como diretriz de política monetária. Desde então, as decisões do Comitê de Política Monetária do BCB (Copom) passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo CMN. O CMN também tem como competência aprovar o Regimento Interno do Banco Central do Brasil. A composição atual do CMN é: o o o Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho; Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; e Presidente do Banco Central do Brasil. Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) como órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do País. A Comoc manifesta-se previamente sobre os assuntos de competência do CMN. O BCB é o principal executor das orientações do CMN e exerce o papel de Secretaria-Executiva do CMN e da Comoc. Ministério da Fazenda: O Ministério da Fazenda é o órgão que formula e executa a política econômica brasileira. Sua área de atuação abrange assuntos diversos, dentre os quais se destacam: moeda, crédito e instituições financeiras; política e administração tributária; administração financeira e contabilidade pública; dívida pública; negociações econômicas internacionais; preços em geral; tarifas públicas e administradas; fiscalização e controle do comércio exterior; e 37 acompanhamento da conjuntura econômica. Dentro da estrutura organizacional do Ministério da Fazenda, existe o Conselho Monetário Nacional (CMN). • Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN): O CRSFN é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda que tem como competência julgar, em segunda e última instância, os recursos e interpostos das decisões relativas à aplicação de penalidades administrativas pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras. • Poder Legislativo: O Congresso Nacional é o órgão constitucional que exerce, no âmbito federal, as funções do Poder Legislativo. Cabe ao Congresso Nacional, portanto, controlar se a condução de uma política observa os limites da legalidade e do interesse maior da população. Além do mais, é de responsabilidade do Senado Federal sabatinar e aprovar os nomes dos indicados para a presidência e a diretoria do BCB. O relacionamento entre o BCB e o Parlamento contempla respostas a pleitos formais e informais oriundos do Poder Legislativo, como a requerimentos de informação de autoria dos deputados e senadores. O presidente do BCB participa de audiências públicas, de reuniões de diversas comissões temáticas da Câmara e do Senado. Nesses encontros são feitas exposições acerca do cumprimento dos objetivos e das metas das políticas monetária, creditícia e cambial e dos resultados demonstrados nos balanços do BCB. • Poder Executivo: As ações do BCB são sempre consistentes com o cumprimento da política econômico-financeira estipulada pelo Poder Executivo, ao qual está vinculado e subordinado. Neste aspecto, há um importante instrumento criado pelo Decreto nº 3.088/99 que, no parágrafo único do artigo 4, determina que, caso a meta de inflação não seja cumprida, o Presidente do BCB divulgará publicamente as razões, por meio de carta aberta ao Ministro de Estado da Fazenda. o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional – DRCI: No âmbito do Ministério da Justiça está o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI), que é subordinado à Secretaria Nacional de Justiça (SNJ). O DRCI é o órgão responsável por articular, integrar e propor ações do Governo no que tange à prevenção e à repressão da lavagem de dinheiro, do crime organizado transnacional, da recuperação de ativos e da cooperação jurídica internacional. O DRCI negocia acordos e tratados internacionais e coordena a execução da cooperação jurídica internacional, exercendo a função de autoridade central para a tramitação de pedidos de cooperação jurídica internacional para a maioria dos países. O DRCI também funciona como Secretaria Executiva da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). A ENCCLA contribui para o combate sistemático à lavagem de dinheiro no país mediante a articulação de diversos 38 órgãos dos três poderes da República, Ministérios Públicos e da sociedade civil que atuam, direta ou indiretamente, na prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, com o objetivo de identificar e propor seu aprimoramento. Poder Judiciário: Para a aplicação das leis elaboradas pelo Legislativo e promulgadas pelo Executivo, o Poder Judiciário solicita ao BCB o repasse de ordens judiciais ao SFN. As determinações judiciais estão relacionadas a bloqueio e desbloqueio de contas e de ativos financeiros, comunicação da decretação e da extinção de falências, solicitação de informações sobre a existência de contas correntes e de aplicações financeiras, saldos, extratos e endereços de clientes do SFN. Ministério Público: O BCB, no exercício de suas atribuições comunica ao Ministério Público, que é uma instituição independente essencial à função jurisdicional, fatos que, em tese, caracterizam crime ou apresentam indícios de crime financeiro (art. 4º, § 2º, da Lei n.º 4.728, de 14.07.65; art. 28 da Lei n.º 7.492, de 16.06.86; art. 9º da Lei Complementar n.º 105, de 10.01.2001). Órgãos de Controle: O Tribunal de Contas da União (TCU), que exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, e a Controladoria-Geral da União (CGU), responsável pela função Correicional e pela Prevenção e Combate à Corrupção, são os dois órgãos de controle da União que executam ações de auditoria no BCB. O BCB, por intermédio da sua Auditoria Interna, atua junto ao TCU, acompanhando e fornecendo as informações necessárias ao julgamento das contas da instituição e de outras matérias de seu interesse, e junto à CGU, acompanhando e fornecendo as informações necessárias aos trabalhos das auditorias anuais de contas. Auditoria Independente: A Auditoria Independente tem como objetivo emitir parecer sobre a adequação às demonstrações que representam a posição patrimonial e financeira da instituição. O BCB, por intermédio da sua Auditoria Interna, atua junto à empresa de auditoria independente contratada acompanhando e fornecendo as informações necessárias ao exame das demonstrações financeiras da instituição. 2.1.1.2 Organismos Internacionais Além dos atores externos, há organismos que atuam em nível internacional e que emitem recomendações relevantes na área de atuação do BCB. Essas recomendações podem influenciar o aprimoramento dos instrumentos de regulação e de supervisão empregados pelo BCB, bem como das práticas e estrutura de governança corporativa da instituição. Nesse contexto, cabe destacar as seguintes organizações: 39 Banco de Compensações Internacionais (BIS - Bank of International Settlements): O BIS promove a cooperação entre os bancos centrais e outras agências com o objetivo de manter a estabilidade monetária e financeira. Mantém-se como o principal centro de cooperação internacional entre bancos centrais, estimulando a pesquisa, colaboração e debate entre os bancos centrais. O BCB é acionista do BIS desde 25 de março de 1997, com 3000 ações subscritas. Em sua missão de promover a estabilidade financeira e fomentar a cooperação internacional, o BIS coordena o Comitê da Basileia de Supervisão Bancária (Basel Committee on Banking Supervision); o Comitê de Sistemas de Pagamentos e Infraestruturas de Mercado (Committee on Payments and Market Infrastructures); o Comitê do Sistema Financeiro Global (Committee on the Global Financial System); o Comitê Irving Fisher sobre Estatísticas de Bancos Centrais (Irving Fisher Committee on Central Bank Statistics); e o Comitê de Mercado (Markets Committee), concedendo a todos elevado grau de autonomia na estruturação de suas agendas e atividades. Desde 2009, o BCB vem intensificando sua participação no BIS, passando a integrar formalmente os comitês já mencionados. Em 11 de novembro de 2013, o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, passou a integrar o conselho de diretores (Board of Directors) do BIS. Além da Assembleia Geral Anual (Annual General Meeting), que ocorre tradicionalmente em junho, o Banco Central participa de outras reuniões técnicas de alto nível, nas quais se destacam a Reunião de Presidentes de Bancos Centrais (All Governors’ Meeting) e a Reunião de Economia Global (Global Economy Meeting - GEM). O BCB também participa do Comitê Consultivo de Economia (Economic Consultative Committee - ECC), órgão criado para assessorar a GEM, e representa o Brasil no Comitê Irving Fisher sobre Estatísticas de Bancos Centrais (Irving Fisher Committee). Por fim, o BCB é um dos integrantes do Conselho Consultivo para as Américas, criado em 2008 com objetivos de aprimorar a atuação do BIS na região. G20 (Group of Twenty): O G20 é um fórum informal de cooperação internacional de assuntos relevantes que constam da agenda financeira e econômica global. Dentre os objetivos do G20 constam: (i) coordenar os membros para o alcance da estabilidade econômica global e do crescimento sustentável; (ii) promover regulações financeiras que reduzam riscos e previnam futuras crises financeiras; e (iii) modernizar a arquitetura financeira internacional. O G20 estabeleceu a criação do Conselho de Estabilidade Financeira (Financial Stability Board), para representá-lo em temas relacionados ao sistema financeiro global. As decisões do G20 sobre coordenação para a estabilidade econômica global são realizadas por consenso. Não há um quadro permanente, tampouco uma sede para o Grupo. Sua composição se dá pelos Ministros de Finanças e Presidentes de Bancos Centrais de 19 países, inclusive o Brasil, e pela presidência do Conselho da União Europeia e do Banco Central Europeu. Conselho de Estabilidade Financeira (FSB – Financial Stability Board): O FSB tem como responsabilidade coordenar o trabalho das autoridades financeiras e organismos internacionais para o desenvolvimento e promoção efetiva da regulação, 40 fiscalização e de outras políticas do setor financeiro. Na agenda do FSB constam reformas requeridas pelo G20, para melhorias em áreas pontuais. Destacam-se, também, os princípios de compensação e cooperação em crises bancárias e o trabalho para a detecção e monitoramento de vulnerabilidades no sistema financeiro global, o desenvolvimento de sistemas de alerta (early warning systems), a identificação de entidades sistematicamente importantes e o seu papel no acompanhamento das implementações de padrões. O BCB participa em todos os níveis do Conselho: nos grupos de trabalho específicos, nos Comitês permanentes (Standing Committee on Assessment of Vulnerabilities, Standing Committee on Standards Implementation, Standing Committee on Supervisory and Regulatory Cooperation, Standing Committee on Budget and Resources) e no Comitê Diretor (Steering Committee). Em 27 de maio de 2013, o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, foi eleito co-presidente do Grupo Consultivo Regional das Américas (Regional Consultative Group Americas – RCGA) do FSB. Fundo Monetário Internacional – FMI: O FMI é uma organização internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, através de assistência técnica e financeira. Os relatórios do FMI que tratam da perspectiva econômica mundial, estabilidade financeira global e de monitoramento fiscal geram impactos nas economias dos países. A estrutura de governança do Fundo pode ser dividida em duas esferas principais: a Diretoria de Governadores (Board of Governors), que é o órgão decisório superior do Fundo, e a Diretoria Executiva, que discute e revisa os temas que perpassam pelo cotidiano do organismo. A Diretoria de Governadores é composta por um Governador Titular e um Governador Alterno de cada país membro do FMI. O Governador Titular brasileiro é o Ministro da Fazenda, enquanto o Alterno é o Presidente do Banco Central. Cabe ao Banco Central o papel de agente financeiro na relação do Brasil com o FMI. O Brasil também é membro no comitê mais importante do FMI, o Comitê Financeiro e Monetário Internacional (IMFC – International Monetary and Financial Committee) e no Comitê de Desenvolvimento. O IMFC trata basicamente das mesmas questões presentes na pauta do FMI, mas de modo concentrado nas suas principais Diretorias. Isto reduz o debate de 188 membros para 24 aproximadamente. Cabe destacar, também, o Programa de Avaliação do Setor Financeiro (FSAP - Financial Sector Assessment Program), instituído em 1999, realizado em conjunto com o Banco Mundial, que possibilita uma análise profunda do setor financeiro de um país. As avaliações no âmbito do FSAP têm dois objetivos básicos: aferir a estabilidade do setor financeiro e avaliar sua possível contribuição para o crescimento e o desenvolvimento. Além disso, os FSAPs costumam envolver avaliações específicas, que verificam o grau de aderência de um país a códigos e padrões internacionais. A última avaliação do FSAP sobre o sistema financeiro e supervisão bancária no Brasil foi divulgado no início do segundo semestre de 2012. 41 Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo – GAFI/FATF: O GAFI/FATF é um grupo intergovernamental independente que desenvolve e promove políticas de Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/CFT). É formado por 36 integrantes, sendo 34 países − incluindo o Brasil – e 2 organizações internacionais. O Banco Central integra a representação do Brasil no GAFI, capitaneada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), participando das reuniões plenárias e dos grupos de trabalho. O principal documento publicado pelo GAFI são as 40 Recomendações, revisadas em 2012, que são reconhecidas como o padrão internacional em PLD/CFT. Além das 40 Recomendações, o GAFI publica diversos estudos e realiza avaliações periódicas dos sistemas de PLD/CFT de seus membros. 2.1.1.3 Atores Internos No âmbito interno à instituição, os componentes listados a seguir destacam-se pelo seu papel relevante na governança do BCB. As suas responsabilidades encontram-se detalhadas no Regimento Interno (http://www.bcb.gov.br/?REG IMENTO). Cabe ressaltar que O Presidente e os Diretores formam a Diretoria Colegiada, órgão colegiado encarregado do processo de decisão do BCB em relação ao seu direcionamento estratégico. É o principal componente do sistema de governança. Seu papel é ser o elo entre os agentes de governança e a gestão da organização. Presidente: As principais competências do Presidente do BCB são: o representar o Banco Central no País e no exterior; o participar, como membro integrante, com direito a voto, das reuniões do CMN; o definir a competência e as atribuições dos membros da Diretoria; o entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e internacionais; o convocar e coordenar as reuniões da Diretoria Colegiada, do Copom e da Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc); o decretar intervenção, liquidação extrajudicial e administração especial temporária em instituições submetidas à fiscalização do Banco Central, bem como o encerramento desses regimes. Diretoria Colegiada: A Diretoria Colegiada é o órgão de deliberação superior, responsável pela formulação de políticas e diretrizes necessárias ao exercício das competências do BCB. É composta por até nove membros, um dos quais o Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Senado Federal. Dentre as competências da Diretoria Colegiada, destacam-se: o fixar, em reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) a meta da Taxa Selic; o definir e aprovar as orientações e diretrizes estratégicas para a atuação do Banco Central; 42 o formular, acompanhar e controlar, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN): (i) as políticas monetária, cambial e de crédito; (ii) os critérios e os procedimentos relacionados à organização, à disciplina e à fiscalização do SFN; (iii) as operações de crédito do Banco Central com instituições financeiras; e (iv) os serviços do meio circulante. Auditoria Interna: A auditoria interna do BCB examina o controle interno da instituição e da Fundação Banco Central de Previdência Privada (Centrus). A avaliação é realizada nos processos que apresentam maior risco, identificados com base em dois parâmetros: (i) importância do processo percebida pelos gestores estratégicos e táticos; e (ii) confiabilidade do controle interno, com base nos resultados das auditorias realizadas anteriormente. Ouvidoria: Por meio da Ouvidoria do BCB, os cidadãos podem apresentar reclamações, denúncias, elogios ou sugestões referentes aos serviços prestados pela instituição. O objetivo da Ouvidoria do BCB é garantir ao cidadão o direito de ter a sua manifestação sobre os serviços prestados pela instituição apreciada e atuar no sentido de melhorar a qualidade dos serviços oferecidos pela instituição. Corregedoria: A Corregedoria-Geral do BCB previne e apura irregularidades atribuídas a servidores da instituição. A unidade faz parte do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal. Procuradoria-Geral: Cabe à Procuradoria-Geral do BC: o representar o Banco Central, no exercício do procuratório judicial e extrajudicial; o desempenhar as atividades de consultoria e assessoria de natureza jurídica no âmbito do Banco Central. Secretaria-Executiva: À Secretaria-Executiva, considerando as principais atribuições do Secretário-Executivo, cabe: o prestar consultoria e assessoramento imediatos ao Presidente e aos Diretores; o prestar assessoramento e apoio técnico aos colegiados da Diretoria, do Comef, do Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec), da Comoc e do CMN. Comitês : Os comitês são órgãos colegiados, cujas decisões são tomadas em grupos, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. A estrutura e funcionamento dos comitês se encontram em normativos específicos, conforme segue: 43 o o o o o o o o COPOM - Comitê de Política Monetária (Circular nº 3.593, de 16.05.2012), com as atribuições de executar a política monetária, definir a meta da taxa Selic e seu eventual viés e analisar o Relatório de Inflação; COMEF - Comitê de Estabilidade Financeira (Portaria 78.276, de 16.09.2013, e Portaria 78.300, de 17 de setembro de 2013), com o objetivo de avaliar a estabilidade financeira e definir as diretrizes e as estratégias do BCB para a mitigação do risco sistêmico no SFN, inclusive o decorrente de sua interação com os sistemas financeiros de outras jurisdições, bem como orientar a atuação do BCB no Coremec (Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização) e em outros fóruns similares, nacionais e internacionais, e o relacionamento da autarquia com outras entidades detentoras de informações úteis à manutenção da estabilidade financeira; CGP - Comitê Estratégico de Gestão Pessoas (Portaria 75.940, de 16.04.2013), com a finalidade de desenvolver a gestão de pessoas do BCB, ou seja, propor: (i) políticas e diretrizes de gestão de pessoas; (ii) parâmetros para avaliação da efetividade das políticas de gestão de pessoas; (iii) acompanhar as deliberações sobre políticas de gestão de pessoas e avaliar a efetividade de seus resultados; e (iv) atuar como instância consultiva de assuntos supradepartamentais em gestão de pessoas; CGI - Comitê de Governança de Informações (Portaria 75.113, de 19.02.2013), com o propósito de implementar a Política de Governança da Informação do BCB. A Política de Governança da Informação tem como objetivo assegurar o aumento de eficiência na gestão de dados e minimizar os riscos operacionais, zelando: (i) pela existência, consistência, integridade, precisão e relevância das informações; e (ii) pela racionalização dos processos de captação de dados e de utilização das informações; CGPLD/FT - Comitê Estratégico de Gestão da Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (Portaria 75.543, de 26.03.2013), com a finalidade de desenvolver a governança da gestão de assuntos relacionados ao tema no âmbito do BCB, além de atuar no relacionamento institucional com outros órgãos envolvidos com prevenção à lavagem de dinheiro (PLD) e combate ao financiamento do terrorismo (CFT); Comitê Gestor de Atendimento aos Poderes Constituídos (Portaria 78.708, de 25.10.2013), para propor e acompanhar estratégia de aprimoramento das atividades de atendimento a demandas dos Poderes Constituídos por informações e providências, objetivando aperfeiçoar a governança interna e centralizar a interlocução sobre o assunto com órgãos e entidades públicas e com instituições integrantes do SFN; Comitê Executivo do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) (Voto 3/2013, de 09.01.2013), com a finalidade de deliberar sobre a transposição de recursos financeiros entre os Objetivos Estratégicos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); CPC - Comitê de Projetos Corporativos (Portaria 79.237, de 13.12.2013), com a responsabilidade de apreciar as proposições de projetos corporativos, apresentados na forma de anteprojetos, e propor à Diretoria Colegiada sua aprovação. O CPC ainda propõe a priorização e balanceamento dos projetos, inclusive os projetos de Tecnologia da Informação, recomendados pelo Departamento de Informática, além de acompanhar a evolução dos projetos propostos; 44 o o o CPG - Comitê de Pós-Graduação (MSP 5-9-1), com o objetivo de propor à Diretoria Colegiada diretrizes estratégicas no processo de participação de servidores do BCB nos Programas de Pós-graduação Lato e Stricto Sensu; COSEG - Comitê de Segurança (Portaria 72.570, de 06.09.2012), com o propósito de: (i) definir os objetivos estratégicos e aprovar as diretrizes de segurança, visando ao funcionamento harmônico e eficiente do Sistema de Segurança; (ii) cumprir e fazer cumprir o regulamento do Sistema de Segurança do BCB e os procedimentos estabelecidos; (iii) deliberar, no que couber, sobre diretrizes, regulamentos, normas e planos relativos à segurança, inclusive à segurança de tecnologia da informação e de telecomunicações; e (iv) propor à Diretoria Colegiada alterações no regulamento do Sistema de Segurança do BCB e no regulamento de Segurança em Tecnologia da Informação; CEBCB - Comissão de Ética (Portaria 50.498, de 28.04.2009), com a atribuição de promover a adoção e a aplicação das normas do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal e do Código de Conduta dos Servidores do Banco Central. 2.2. Atuação da unidade da auditoria interna a) estratégia de atuação em relação à unidade central e às unidades ou subunidades descentralizadas, quando houver O BCB não possui unidades de auditoria interna descentralizadas. As estratégias de atuação são definidas na unidade central. A propósito, em observância ao Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000, a Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit), que é a unidade central, está subordinada diretamente ao Presidente do Banco Central, autoridade responsável por submeter a nomeação, a designação, a exoneração ou a dispensa do titular da unidade de auditoria interna à aprovação da Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil (BCB) e, posteriormente, à aprovação da CGU, conforme prevê o § 5º do art. 15, do citado Decreto. Para cumprir sua missão institucional, a Audit conta com a seguinte estrutura: TABELA 1- ESTRUTURA DA AUDITORIA INTERNA DO BCB Componentes Sigla Chefia da Unidade 2 Gabinete Gabin 3 Consultoria de Representação junto a Órgãos Externos de Controle Corex 4 Divisão de Auditoria Interna I Daud1 8 Divisão de Auditoria Interna II Daud2 7 SupervSP 4 Divisão de Auditoria de TI Daud3 5 Núcleo de Planejamento e Controle Nupac 2 Equipe de Auditoria Interna em São Paulo* Total * Servidores 35 A Equipe de Auditoria Interna em São Paulo está subordinada à Daud2. 45 Cabe às divisões de auditoria a realização dos trabalhos de auditoria nas áreas meio, fim e de tecnologia da informação do BCB. Adicionalmente, conforme estabelece o art. 39, inciso IV, do Regimento Interno, cabe à Audit centralizar o atendimento aos pedidos de requisições de informações dos órgãos externos de controle (TCU e CGU) e da empresa de auditoria independente. b) informações quantitativas e qualitativas (área de negócio, unidade regional, objeto etc.) das auditorias e/ou fiscalizações realizadas no exercício de referência do relatório de gestão No ano de 2014, foram iniciadas dezessete auditorias, sendo doze ordinárias e cinco extraordinárias. Quinze foram concluídas no exercício e duas estão com previsão de término para o início do ano de 2015, conforme detalhado na tabela a seguir: TABELA 2 - AUDITORIAS INICIADAS EM 2014 Unidade Processo auditável Local Gestora Tipo Situação em 31.12.2014 Administração do Meio Circulante MECIR Salvador Ordinária Concluída Administração do Meio Circulante MECIR São Paulo Ordinária Concluída Compras e Contratações Demap Brasília Ordinária Concluída Controle e Acompanhamento Gerencial das Empresas em Regime Especial DELIQ Brasília Ordinária Concluída Demonstrações Financeiras Consolidadas da Fundação Banco Central de Previdência Privada Centrus CENTRUS Brasília Ordinária Concluída Execução e Acompanhamento da Política Cambial DEPIN Brasília Ordinária Concluída Garantia da Segurança dos Sistemas Informatizados - Deinf DEINF Ordinária Concluída Gerenciamento de Dados - Deinf DEINF Brasília Ordinária Concluída Gestão dos Contratos de Serviços Continuados DEMAP Brasília Ordinária Concluída Gestão dos Contratos de Serviços Continuados ADRJA Rio de Janeiro Ordinária Concluída Gestão dos Contratos de Serviços Continuados ADSPA São Paulo Ordinária Concluída Ressarcimento de Custos do Convênio BacenAnbima Demab Rio de Janeiro Ordinária Concluída Administração do Meio Circulante MECIR Brasília Extraordinária Concluída Administração do Meio Circulante MECIR Curitiba Extraordinária Concluída Compras e Contratações DEMAP Brasília Extraordinária Concluída DEPEF Brasília Extraordinária Em encerramento DEAFI Brasília Extraordinária Em execução Administração do Patrimônio Histórico e Artístico Viagens no País e ao Exterior Brasília As auditorias realizadas tiveram como objetivo a avaliação dos controles internos implantados pelo BCB, tendo por base os procedimentos e as técnicas utilizados pela Audit, resultando na opinião conclusiva acerca do controle interno da atividade sob exame. Para o atingimento desse objetivo, a Audit utiliza metodologia referenciada nos cinco componentes definidos pelo The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway 46 Commission (COSO): (i) ambiente de controle; (ii) avaliação e gerenciamento de risco; (iii) atividades de controle; (i) informação e comunicação; e (v) monitoramento. Importante ressaltar que o desenvolvimento de uma metodologia pautada nas diretrizes COSO é de fundamental importância para o adequado planejamento e execução dos trabalhos de auditoria, que tem por foco os seguintes objetivos: (i) eficácia e eficiência das operações; (ii) confiabilidade dos relatórios financeiros e de gestão; (iii) conformidade com leis e regulamentos; e (iv) salvaguarda do patrimônio. O processo de avaliação dos controles internos observa, ainda, as boas práticas estabelecidas pelo Control Objectives for Information and related Technology (COBIT), referência na área de gestão de Tecnologia da Informação (TI). Como resultado das auditorias concluídas em 2014, foram emitidos quinze relatórios, nos quais foram registradas 269 recomendações, identificadas como necessárias ao aperfeiçoamento dos processos de gestão de riscos, dos controles internos e da governança. Ao final do exercício, 99 das 269 recomendações já haviam sido implementadas e as demais se encontram em curso, conforme prazos estabelecidos. Adicionalmente, cumpre registrar que, em atendimento ao art. 8º da Instrução Normativa (IN) nº 7, de 29 de dezembro de 2006, a Audit envia à Controladoria Geral da União (CGU), no início de cada mês, os relatórios das auditorias concluídas no mês anterior. c) demonstração da execução do plano anual de auditoria, contemplando avaliação comparativa entre as atividades planejadas e realizadas, destacando os trabalhos mais relevantes, as principais constatações e as providências adotadas pela gestão da unidade jurisdicionada O Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna para 2014 (Paint/2014), elaborado com base nas diretrizes estabelecidas na IN nº 1, de 3 de janeiro de 2007, da Secretaria Federal de Controle Interno da Controladoria-Geral da União (CGU), e tendo em vista o disposto no art. 39 do Regimento Interno do BCB, foi aprovado pela CGU, por meio da Nota Técnica nº 2.581/2013/DEFAZ I/DE/SFC/CGU/PR, de 19 de novembro de 2013, e pela Diretoria Colegiada do BCB, por meio do Voto 286/2013-BCB, de 17 de dezembro de 2013. Os trabalhos de auditoria são executados por equipes de auditoria nomeadas por meio de portaria. As equipes de auditoria podem ser compostas por auditores provenientes das diversas divisões de auditoria, dependendo da necessidade do serviço e do conhecimento requerido. Além disso, todas as fases do trabalho (planejamento, execução e encerramento), bem como os documentos que lhes dão suporte, são objeto de registro no sistema informatizado de suporte da Audit, denominado Auditar. O Paint/2014 foi estruturado com a previsão de realização de quinze trabalhos de auditoria em doze processos auditáveis. Das quinze auditorias previstas, foram realizadas doze, o que representa 80% do total planejado. Além das auditorias ordinárias, foram iniciados cinco trabalhos de auditoria extraordinários, não previstos no Paint de 2014, três das quais finalizadas no ano de referência e duas com término previsto para o início de 2015, perfazendo um total de dezessete auditorias. As três auditorias ordinárias canceladas referem-se aos seguintes processos: 1. Administração das Reservas Internacionais - Programa de Gerenciamento Externo das Reservas; 47 2. Gerenciamento de Mudanças de TI – Demab; e 3. Gestão de Convênios. A propósito, cabe destacar que as duas primeiras auditorias listadas no item precedente foram incluídas no Paint/2015. Acompanhamento das recomendações da auditoria interna O processo de acompanhamento das recomendações tem por objetivo garantir que as recomendações resultantes dos trabalhos de auditoria interna sejam implementadas, buscando, assim, melhorar os controles internos dos processos de trabalho da instituição e garantir a mitigação de riscos que possam comprometer a eficiência das operações. As recomendações da Auditoria Interna são registradas em sistema próprio, denominado Auditar, com definição de prazo para atendimento ou estruturação de plano de ação específico. O acompanhamento é feito de forma sistemática, a qualquer tempo, mediante avaliação das ações dos gestores dos processos. Esse sistema permite acompanhar todas as ações adotadas ou em andamento, bem como eventuais planos de ação definidos para a regularização das deficiências apontadas. Referido registro contempla ainda os prazos estabelecidos, a criticidade das recomendações, a situação quanto ao seu atendimento, as manifestações das unidades recomendadas, bem como, as análises e comentários da área de auditoria interna. Além disso, as recomendações são objeto de acompanhamento por parte da Diretoria Colegiada do BCB, por meio de relatório quadrimestral elaborado para essa finalidade, o qual destaca, entre outros aspectos, a criticidade, o prazo e a situação das recomendações. Dentre os trabalhos de auditoria concluídos no ano 2014, destacamos os realizados no processo auditável Administração do Meio Circulante. O escopo do trabalho compreendeu a verificação, entre outros pontos, de (i) recebimento de remessa de numerário; (ii) operação de alívio e reforço de moeda por parte do custodiante; (iii) conferência de numerário; (iv) processo de destruição de cédulas; (v) administração das caixas-fortes; e (vi) acautelamento de valores falsos. As recomendações formuladas estão sendo conduzidas dentro dos prazos acordados com os gestores do processo, sendo que 20% delas já foram implementadas. d) eventuais redesenhos feitos recentemente na estrutura organizacional da unidade de auditoria, inclusive reposicionamento na estrutura da unidade jurisdicionada, demonstrando os ganhos operacionais deles decorrentes Em relação a este tópico, informamos que não houve alteração na estrutura organizacional da unidade de Auditoria Interna do BCB no ano de 2014. e) opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à apuração dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar e avaliar a governança e o desempenho operacional da unidade jurisdicionada. Conforme consignado anteriormente, o processo de avaliação dos controles internos foi desenvolvido a partir de metodologia própria estruturada com base em dois arcabouços técnicos reconhecidos internacionalmente: (i) orientações emanadas pelo COSO; e (ii) boas práticas designadas COBIT, para a área de TI. 48 Com o objetivo de buscar a adoção de medidas que representassem melhorias no processo institucional, o BCB implementou, a partir de 2006, com a aprovação pela Diretoria Colegiada por meio do Voto BCB 204, de 7 de julho de 2006, os seus indicadores de gestão. Para acompanhamento desses indicadores, o Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog) estruturou o Sistema de Indicadores Gerenciais do Banco Central (SIGBC). Para os trabalhos de auditoria nesse sistema, a Audit criou o processo auditável “Sistema de Indicadores de Gestão”, cuja auditoria mais recente foi conduzida em 2011. A equipe de auditoria interna concluiu, por meio do Relatório de Auditoria Interna nº 2011/023, de 31 de outubro de 2011, que o controle interno adotado para a atividade era “bom”. Para o Paint/2014, a nota atribuída pelos gestores para a importância do processo auditável “Sistema de Indicadores de Gestão” foi “média” e a Matriz de Processos Auditáveis calculou como “médio” o risco final e como “regular” a confiabilidade no controle interno, classificando-o em 108º de um total de 139. Por essas razões o processo não foi incluído no Plano. Entretanto, tomando por base o trabalho de auditoria realizado em 2011 e a classificação na Matriz de Processos Auditáveis, pode-se concluir, com razoável segurança, que os controles internos do processo auditável “Sistema de Indicadores de Gestão” são bons, consistentes com a natureza, a complexidade e os riscos das operações. 2.3. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos 2.3.1. Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil Estrutura da Corregedoria-Geral Por intermédio do Voto BCB nº 174/2006, aprovado em 20 de junho de 2006, ficou estabelecido que a Corregedoria-Geral contaria com 10 (dez) cargos da Carreira de Especialista do Banco Central, sendo 8 (oito) cargos de Analista e 2 (dois) cargos de Técnico. Atualmente, a Corregedoria está composta por 7 (sete) Analistas, dentre eles 1 (um) Corregedor-Geral (função comissionada de FDE-1), 1 (um) Subcorregedor-Geral (função comissionada de FDE-2), 1 (um) Coordenador (função comissionada de FDO-1) e 1 (um) Assessor Pleno (função comissionada de FCA-4). Competências e Atribuições As competências e responsabilidades da Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (COGER) encontram-se discriminadas no Regimento Interno do Banco Central do Brasil, como se segue: Art. 38-A: Competências da Corregedoria-Geral I - exercer as atividades de órgão seccional do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal; II – receber e analisar as representações e as denúncias relacionadas à atuação dos servidores do Banco Central; III – instaurar ou propor a instauração, de ofício ou a partir de representações e denúncias, de sindicâncias e processos administrativo disciplinar, para apurar responsabilidade de servidores do Banco Central ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; 49 IV – receber, para análise dos aspectos disciplinares, a conclusão das apurações de irregularidades instauradas pelo DEMAP relacionadas à autoria e responsabilidade por irregularidades com bens patrimoniais do Banco Central; V – instaurar procedimento de sindicância patrimonial por requisição da ControladoriaGeral da União ou em decorrência de fundada notícia ou de indícios de enriquecimento ilícito; VI – efetuar o encaminhamento de peças informativas ao Ministério Público Federal, visando à apuração de responsabilidade penal, quando verificado, em sindicância ou processo administrativo disciplinar, indício de delito ou denunciação caluniosa; VII – determinar, quanto a ocupante de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central, como medida cautelar, o afastamento de servidor que possa influir na apuração de irregularidades; VIII – gerir o processo de tomada de contas especial para responsabilidade de membro da Carreira de Especialista do Banco Central. Art. 38-C: Atribuições do Corregedor-Geral I - instaurar processo administrativo disciplinar e sindicância disciplinar ou patrimonial, bem como designar os membros das respectivas comissões, quando envolver servidor no posto efetivo ou em exercício de função comissionada igual ou inferior a FDE-1, ocupante de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; II - submeter ao Presidente do Banco Central proposta de instauração de processo administrativo disciplinar e de sindicância disciplinar ou patrimonial, quando envolver servidor detentor de função comissionada superior a FDE-1; III - encaminhar à Controladoria-Geral da União as representações e denúncias relativas a atos da Diretoria Colegiada ou de seus membros; IV - aplicar a servidor no posto efetivo ou em exercício de função comissionada igual ou inferior a FDE-1, ocupante de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central, penalidade de advertência ou de suspensão de até trinta dias, ou determinar o arquivamento de processos de natureza disciplinar; V - submeter ao Presidente do Banco Central proposta de aplicação de penalidade de suspensão acima de trinta dias, de demissão, de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade, e de destituição de função comissionada, de servidores ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; 1 VI - designar os membros de comissão revisora de processo disciplinar relacionado com a apuração de responsabilidade funcional de servidores ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; VII - julgar os procedimentos revisionais de processo disciplinar, quando tiver sido a autoridade que aplicou a penalidade; VIII - decidir sobre prorrogações de prazo para conclusão de trabalhos de comissões de processo administrativo disciplinar e de sindicância que envolva servidores ocupantes de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central; IX - determinar, quanto a ocupante de cargo da Carreira de Especialista do Banco Central, o afastamento de servidor que possa influir na apuração de irregularidades, como medida cautelar, quando tiver sido a autoridade que instaurou o processo disciplinar; X - sugerir alterações de normas internas, com vistas a fortalecer os mecanismos de controle e evitar a ocorrência de irregularidades ou sua repetição, de modo a preservar os padrões de legalidade e moralidade dos atos realizados no âmbito do Banco Central; 1 Decreto nº 3.035, de 27 de abril de 1999 50 XI – designar seu substituto eventual, no caso de afastamento ou impedimento legal ou regulamentar do Subcorregedor-Geral; XII - designar defensor dativo em sindicâncias ou processos administrativos disciplinares; XIII – instaurar processo de tomada de contas especial para apurar responsabilidade de membro da Carreira de Especialista do Banco Central, bem como designar os membros da comissão apuradora. Art. 38-D: Atribuições do Subcorregedor-Geral I – analisar as representações ou denúncias recebidas pela COGER, indicando as providências cabíveis; II – coordenar e supervisionar as atividades referentes a exame de processos disciplinares em curso no Banco Central. Base normativa das atividades Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 – Títulos IV e V – (artigos 116 a 182) que tratam do Regime Disciplinar e do Processo Administrativo Disciplinar; Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (conceito dos arts. 10 e 11) – dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional; Lei nº 9.650, de 28 de maio de 1998 – dispõe sobre o Plano de Carreira dos servidores do Banco Central do Brasil; Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal; Decreto nº 3.035, de 27 de abril de 1999 – delega competência aos Ministros de Estado e ao Advogado-Geral da União para aplicação das penalidades de Demissão e Cassação de Aposentadoria; Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005 – dispõe sobre o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal; Decreto nº 5.483, de 30 de junho de 2005 – regulamenta a Lei nº 8.429; Portaria nº 335, de 30 de maio de 2006, da Controladoria-Geral da União – regulamenta o Sistema de Correição do Poder Executivo Federal, de que trata o Decreto nº 5.480; Regimento Interno do Banco Central do Brasil. Principais resultados As atividades de correição levadas a efeito pela Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil, referentes ao ano de 2014, resultaram nos seguintes dados estatísticos: 35 (trinta e cinco) Averiguações Preliminares; 1 (uma) Sindicância Disciplinar Investigativa, que resultou no arquivamento do processo; 4 (quatro) Sindicâncias Disciplinares Acusatórias, sendo que 3 resultaram nos arquivamentos dos processos (1 em 21/1/2015) e 1 culminou na aplicação da penalidade de suspensão; 2 (dois) Processos Administrativos Disciplinares, sendo que 1 resultou no arquivamento do processo e 1 culminou na aplicação da penalidade de demissão; foram ainda atendidas 38 (trinta e oito) solicitações de informações do DEPES e da UNIBACEN. 51 Normas sobre CGU/PAD A Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil atua em consonância com os preceitos contidos nos artigos 4º e 5º da Portaria nº 1.043, de 24 de julho de 2007, da Controladoria-Geral da União, que estabelece a obrigatoriedade de uso do sistema de Gestão de Processos Disciplinares (CGU/PAD), tendo mantido atualizados os registros previstos na citada Portaria, inclusive aqueles relativos a períodos anteriores à data de emissão do normativo. 2.3.2. Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil Estrutura A Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), órgão jurídico da autarquia, é a unidade responsável pela apuração de falta funcional praticada por Procurador do Banco Central do Brasil no exercício de suas atribuições específicas, institucionais e legais, reportando-se diretamente ao Advogado-Geral da União. As competências disciplinares e de correição no âmbito da PGBC estão a cargo do Procurador-Geral (função comissionada de FDJ-1), do Procurador-Geral Adjunto (função comissionada de FDE-1) e do Subprocurador-Geral titular de componente denominado Câmara de Gestão Legal (função comissionada de FDE-2). Até 22 de dezembro de 2014, as atividades de correição eram desempenhadas por Comissão permanente, composta pelo Subprocurador-Geral responsável pela área, na condição de supervisor, e por Equipe Correcional formada por 6 (seis) Procuradores do Banco Central e 4 (quatro) especialistas. Os membros da equipe possuíam mandato de dois anos, sendo permitida uma única recondução de até 2/5 (dois quintos) de sua composição. Com o advento da Portaria n.º 83.355, publicada em 22 de dezembro de 2014, foi instituída a atividade de correição pela Corregedoria-Geral da Advocacia da União (CGAU-AGU) no âmbito da PGBC em relação ao serviço jurídico prestado por seus órgãos centrais e descentralizados e também em relação à atividade funcional de seus membros da Carreira de Procurador, ressalvadas as questões disciplinares. O disciplinamento da atividade, o plano anual de inspeções e o quantitativo de pessoal destacado para a tarefa serão definidos por deliberação conjunta do Corregedor-Geral da Advocacia da União e do Procurador-Geral do Banco Central do Brasil no ano de 2015. Competências e Atribuições As competências e responsabilidades em matéria disciplinar e correcional da PGBC encontram-se discriminadas no Regimento Interno do Banco Central do Brasil, como segue: “Art. 36. Compete à Procuradoria-Geral: (...) XVI - instaurar ou propor a instauração, de ofício ou a partir de representação ou denúncia, de sindicâncias e processos administrativos disciplinares para apurar responsabilidade de membros da Carreira de Procurador do Banco Central no exercício de suas atribuições específicas, institucionais e legais; XVII - determinar, como medida cautelar, o afastamento de membro da Carreira de Procurador do Banco Central submetido a procedimento administrativo, na forma do inciso XVI, para evitar influência na apuração da irregularidade; 52 XVIII - gerir o processo de tomada de contas especial para apurar responsabilidade de membro da Carreira de Procurador do Banco Central.” “Art. 37. São atribuições do Procurador-Geral: (...) XXI - adotar as seguintes medidas, decorrentes da gestão de pessoal dos membros da Carreira de Procurador do Banco Central: a) instauração de processo administrativo disciplinar e de sindicância disciplinar ou patrimonial, bem como a designação dos membros das respectivas comissões; b) aplicação de penalidade de advertência ou de suspensão de até trinta dias; c) submissão ao Presidente do Banco Central de proposta de aplicação de penalidade de suspensão acima de trinta dias, de demissão, de cassação de aposentadoria, ou de destituição de função comissionada; d) designação dos membros de comissão revisora de processo disciplinar relacionado com a apuração de responsabilidade funcional; e) decisão sobre prorrogações de prazo para conclusão de trabalhos de comissões de processo administrativo disciplinar e de sindicância; f) afastamento, como medida cautelar, de servidor que possa influir na apuração de irregularidades, quando tiver autorizado a instauração do processo disciplinar; (...).” “Art. 37-A. São atribuições do Procurador-Geral Adjunto: (...) II - autorizar a realização de inspeções e correições nos órgãos centrais e descentralizados da Procuradoria-Geral; III - constituir as equipes responsáveis pela realização de correições e inspeções nos órgãos centrais e descentralizados da Procuradoria-Geral e supervisionar a execução dos trabalhos; IV - supervisionar as ações relativas à atuação disciplinar relacionada com a conduta dos membros da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil; (...).” As atribuições do Procurador-Geral Adjunto mencionadas acima foram delegadas à Subprocuradora-Geral titular da Câmara de Gestão Legal, na forma da Portaria nº 67.122, de 13 de setembro de 2011: “Art. 1º Ficam delegadas à Subprocuradora-Geral titular da Câmara de Gestão Legal (CC4PG), da Procuradoria-Geral do Banco Central, as seguintes competências: (...) 53 II - autorizar a realização de inspeções e correições nos órgãos centrais e descentralizados da Procuradoria-Geral; III - constituir as equipes responsáveis pela realização de correições e inspeções nos órgãos centrais e descentralizados da Procuradoria-Geral e supervisionar a execução dos trabalhos; IV - supervisionar as ações relativas à atuação disciplinar relacionada com a conduta dos membros da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil; (...).” Base normativa das atividades Além das normas citadas no item 2.3.1, cabe destacar de modo mais específico as seguintes: Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, que institui a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União; Medida Provisória nº 2.229-43, de 6 de setembro de 2001 (art. 75), que dispõe sobre a apuração de falta funcional praticada por advogado público federal no exercício de suas atribuições específicas, institucionais e legais; Decreto nº 5.480, de 30 de junho de 2005 (art. 2º, § 4º), que dispõe que a unidade de correição da Advocacia-Geral da União vincula-se tecnicamente ao Sistema de Correição; Ato Regimental nº 1, de 5 de outubro de 2012, do Advogado-Geral da União, que dispõe sobre a aplicação do art. 75 da Medida Provisória no 2.229-43, de 6 de setembro de 2001, para a apuração de falta funcional cometida por Advogados da União, Procuradores da Fazenda Nacional, Procuradores Federais e Procuradores do Banco Central do Brasil; Portaria PGBC nº 75.023, de 8 de fevereiro de 2013, que disciplina a atividade correcional no âmbito da Procuradoria-Geral do Banco Central; Portaria Conjunta PGBC - CGAU nº 83.355, de 22 de dezembro de 2014, do CorregedorGeral da Advocacia da União e do Procurador-Geral do Banco Central, que dispõe sobre a atividade de correição no âmbito da Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil. Principais resultados Em 2014, não foi instaurado nenhum processo administrativo disciplinar com o intuito de apurar dano ao Erário, fraude ou corrupção envolvendo membro da Carreira de Procurador do Banco Central do Brasil ou outra irregularidade funcional. Houve, no entanto, a instauração de uma investigação preliminar, que, até o final do exercício de 2014, ainda se encontrava em exame. Por força de restrições orçamentárias, as missões de correição ordinárias destinadas a averiguar as atividades e procedimentos de trabalho estiveram suspensas no exercício. 2.4. Autoavaliação dos controles internos O Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais- Deris respondeu às questões do quadro de Avaliação do Sistema de Controles do BCB. 54 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. QUADRO 4 (A.2.4) - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS DO BCB ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM VALORES AVALIADOS Ambiente de Controle 1 2 3 4 A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os X servidores e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente. X Existe código formalizado de ética ou de conduta. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em documentos formais. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e X servidores dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções operacionais ou código de ética ou conduta. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das responsabilidades. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados pela UJ. Avaliação de Risco 10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados. 11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da unidade. 12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los. 13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão. 14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo. 15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão. 16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos processos internos da unidade. 17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos. 18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e valores de responsabilidade da unidade. 1 Procedimentos de Controle 19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas. 20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente de acordo com um plano de longo prazo. 21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de benefícios que possam derivar de sua aplicação. 22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão diretamente relacionadas com os objetivos de controle. 1 2 3 4 5 X X X X X X 5 X X X X X X X X X 2 3 4 5 X X X X 55 Informação e Comunicação 23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e comunicada tempestivamente às pessoas adequadas. 24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para permitir ao gestor tomar as decisões apropriadas. 25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada, tempestiva, atual, precisa e acessível. 26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz. 27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura. 1 Monitoramento 28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua validade e qualidade ao longo do tempo. 29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas avaliações sofridas. 30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho. 1 2 3 4 X 5 X X X X 2 3 4 X 5 X X Análise crítica e comentários relevantes: Os controles internos estão sendo reforçados com a implantação da política de gestão de riscos da instituição. Escala de valores da Avaliação: (1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto da UJ. (2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua minoria. (3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto da UJ. (4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto da UJ, porém, em sua maioria. (5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto da UJ. 56 3. Relacionamento com a sociedade 3.1 Canais de acesso do cidadão O Banco Central do Brasil (BCB) atende o cidadão por vários canais: pelo site da Autarquia; presencialmente, nas centrais de atendimento em Brasília e nas outras nove capitais onde a instituição mantém representação; por correspondência; e por telefone, com ligação gratuita para o número 0800 979 23452. O BCB realizou pouco mais de 585 mil atendimentos por esses canais em 2014. O BCB presta informações que estão sob sua área de atuação, com destaque para as regras de funcionamento do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e de seus agentes e sobre atividades, serviços e produtos do próprio BCB, que envolvem cadastros e sistemas de informação, meio circulante, indicadores econômicos e financeiros, câmbio e capitais internacionais, incluídas as solicitações efetuadas ao amparo da Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação (LAI). Além disso, o BCB recebe denúncias e reclamações3 contra bancos, administradoras de consórcio, cooperativas de crédito e as envia às instituições reclamadas, que, por sua vez, encaminham resposta ao interessado com cópia ao BCB. Por meio desse processo, busca-se verificar o cumprimento das normas editadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo próprio BCB, não cabendo à Autarquia interferir na relação contratual firmada entre cidadão e a instituição supervisionada da qual é cliente. Os pedidos de informação, as denúncias e as reclamações servem como subsídio para as ações das áreas de supervisão e de regulação. Além de eventuais penalidades e mudanças na regulação, a Autarquia tem como prática identificar possibilidades de melhorias no atendimento das instituições financeiras e, com isso, induzir e acompanhar o desenvolvimento de medidas em prol dos cidadãos. TABELA 3 - QUANTIDADE DE ATENDIMENTOS POR TIPO Tipo de Registro Informação LAI Reclamação não regulada Reclamação regulada Total - Atendim ento Correspondência % Internet % Presencial % Telefone % Total Geral % 7.021 84,1% 40.502 11,7% 42.210 76,1% 149.840 85,1% 239.573 62 0,7% 2.590 0,8% 1 0,0% 14 0,0% 2.667 0,5% 698 8,4% 160.808 46,6% 6.177 11,1% 12.301 7,0% 179.984 30,8% 571 6,8% 141.235 40,9% 7.082 12,8% 14.016 8,0% 162.904 27,8% 8.352 100,0% 345.135 100,0% 55.470 100,0% 176.171 100,0% 40,9% 585.128 100,0% Além dos canais citados, a Ouvidoria do BCB recebe reclamações, críticas, sugestões e elogios sobre os serviços prestados pela própria instituição. Essas manifestações são encaminhadas às áreas relacionadas ao assunto objeto de cada demanda, para conhecimento e adoção das providências cabíveis e, em seguida, devolvidas à Ouvidoria para detida análise e envio de resposta aos cidadãos. Essas manifestações fornecem importantes subsídios aos gestores e contribuem de forma efetiva para o aperfeiçoamento dos processos e serviços prestados pelo BCB. Como exemplos de melhorias implementadas, no ano de 2014, a partir das manifestações recebidas pela Ouvidoria, merecem destaque: 2 No primeiro trimestre de 2015, a central telefônica passará a atender no número 145, ao custo de ligação local. A partir de janeiro de 2015, quando entrou em vigor a Circular nº 3.729, de 17 de novembro de 2014, alterou-se a denominação dos registros, deixando de existir a classificação “denúncias”. Atualmente, os registros são classificados como reclamações reguladas ou não reguladas. 3 57 a) o lançamento do Sistema Registrato (“Extrato de Registro de Informações do Banco Central”, que permite ao cidadão conferir informações detalhadas sobre suas operações de crédito e relacionamentos com o SFN); b) lançamento do aplicativo Dinheiro Brasileiro, desenvolvido pelo Banco Central para auxiliar na identificação de cédulas falsas, e seu aperfeiçoamento, com a implantação da função Talk back, que ajuda os usuários com deficiência ou dificuldade visual a interagirem com seus dispositivos móveis; c) disponibilização de vaga na garagem interna do BCB, antes destinadas apenas a cadeirantes, para servidores com deficiência, sem distinção quanto ao uso ou não de cadeiras de rodas; d) aperfeiçoamento do processo de lançamento das moedas comemorativas, especificamente no que se refere à melhor comunicação aos cidadãos sobre as formas de aquisição e quantidades disponibilizadas para venda; e) melhorias na página do BCB na internet, incluindo a atualização de dados e links e o acréscimo de conteúdo útil e relevante; f) edição da Circular nº 3.729, de 17 de novembro de 2014, que alterou a Circular nº 3.289, de 31 de agosto de 2005, que passa a restringir as instituições financeiras a apenas um pedido de prorrogação de prazo para envio de resposta às reclamações dos cidadãos. Nesse canal, podem ser registradas, ainda, denúncias contra servidores do BCB, que são posteriormente transferidas para a Corregedoria-Geral ou Procuradoria-Geral da Autarquia, conforme se trate de fato envolvendo especialista (analista ou técnica) ou procurador, respectivamente. Em 2014, a Ouvidoria recebeu 4.389 demandas, com redução de 17,1% em relação ao ano anterior, conforme quadro abaixo. Análise mais detalhada sobre o tratamento dado às manifestações recebidas na Ouvidoria pode ser consultada na seção de Relatórios da Ouvidoria no site do BCB. TABELA 4 - DEMANDAS RECEPCIONADAS (2012-2014) TIPO DE DEMANDA 2014 ∆% 2013 1. Críticas 208 -32,9% 310 2. Sugestões 342 -14,5% 274 5 1.031 -15,7% 66,7% -24,5% 1.860 3. Elogios 4. Denúncias 5. Reclamações Total de Demandas de Ouvidoria 6. Canal Inapropriadoa 7. Solicitação de Informação TOTAL DE DEMANDAS b ∆% 2012 9,2% 284 400 -2,2% 409 325 3 1.365 24,0% 0,0% -59,4% 262 3.365 -22,6% 2.403 -44,4% 4.320 1.863 4,5% 1.782 34,0% 1.330 666 -40,1% 1.112 84,4% 603 4.389 -17,1% 5.297 -15,3% 6.253 a) Refere-se, principalmente, a demandas atinentes à atuação de outros órgãos públicos ou às relações de consumo entre instituições financeiras e seus clientes, ambas fora do escopo de atuação da Ouvidoria do BCB. b) São transferidas para a Divisão de Atendimento ao Público as demandas referentes a solicitações de informação ou orientação. Os assuntos mais demandados em 2014 estão relacionados na figura a seguir. 58 FIGURA 4 - ASSUNTOS MAIS DEMANDADOS (2014) 3.2 Carta de Serviços ao Cidadão Em cumprimento ao Decreto nº 6.932, de 11 de agosto de 2009, o BCB divulga em sua página na internet sua Carta de Serviços ao Cidadão. Com o lançamento de novos serviços no final de 2014, a exemplo do Sistema Registrato, a Carta passará por processo de atualização. 3.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários O BCB utiliza as sugestões, os elogios, as críticas e as reclamações registradas nos canais de atendimento ao público para subsidiar avaliações de caráter técnico e gerencial quanto à qualidade da atuação da Autarquia. A Ouvidoria é a unidade interna responsável por manter interlocução com as demais áreas do BCB no sentido de aperfeiçoar os serviços prestados ao cidadão. Museu de Valores. O Museu de Valores dispõe de perfil na página eletrônica TripAdvisor, maior site de viagens do mundo, com 315 milhões de visitantes únicos mensais e mais de 200 milhões de avaliações e opiniões sobre mais de 4,4 milhões de acomodações, restaurantes e atrações turísticas. O grau de satisfação dos visitantes do Museu de Valores é de 93%, com classificações excelente e muito bom. Além disso, o Museu de Valores ocupa a 14º colocação na preferência do turista, em 111 atrações turísticas cadastradas em Brasília. As classificações são atualizadas e globais, pois há uma constante inclusão de novas informações sobre os pontos turísticos e as avaliações são realizadas por turistas de todo mundo. Os pontos de interesse em Brasília são divididos em: museus, pontos turísticos e de interesse, natureza e parques, parques de diversões e zoológicos e aquários. Dentre a classificação de museus em Brasília, o Museu de Valores ocupa o 2º lugar na preferência do turista4. 4 http://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g303322-d2349400-Reviews-Museu_de_ValoresBrasilia_Federal_District.html http://www.tripadvisor.com.br/Attractions-g303322-Activities-Brasilia_Federal_District.html 59 3.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre atuação da unidade Com a edição da Lei de Acesso à Informação (LAI), o BCB criou e mantém seção específica em sua página na internet denominada “Acesso à Informação do BCB”, contendo informações sobre sua atuação, úteis à sociedade, que contribuam para a transparência da gestão. Tal área pode ser acessada na página inicial do site, no ícone “Acesso à Informação do BCB”, ou diretamente pelo link www.bcb.gov.br/?LAI. Além disso, informações sobre execução orçamentária, licitações, contratos, convênios, diárias e passagens no âmbito do BCB estão disponíveis na Página de Transparência do Governo Federal, no link: http://www3.transparencia.gov.br/TransparenciaPublica/index.jsp?CodigoOrgao=25201&TipoOrga o=2&consulta=0. 3.5 Avaliação dos produtos e serviços pelos cidadãos-usuários Embora demandas registradas na Ouvidoria representem a manifestação do cidadão, favorável ou desfavorável, em relação aos serviços prestados pelo BCB, a Unidade estabeleceu, dentre suas ações estratégicas para 2015, o desenvolvimento de pesquisa de qualidade das respostas do BCB aos cidadãos, vinculada ao sistema eletrônico de registro e tratamento de suas demandas. Além disso, o BCB conduziu duas pesquisas junto ao cidadão na área de inclusão financeira em 2014: 1) pesquisa amostral sobre a qualidade da inclusão financeira, especificamente para conhecer a qualidade dos serviços prestados à população brasileira por parte das instituições financeiras e pelos órgãos de defesa do consumidor, segundo a percepção da população em geral e dos reclamantes contra as instituições financeiras nos serviços de proteção ao consumidor; e 2) pesquisa qualitativa (grupo focal) sobre o endividamento da população brasileira com consumidores com problemas de endividamento, com vistas a mapear o caminho percorrido pelo cidadão no processo de formação das dívidas, identificando pontos críticos e estratégias de resolução adotadas. Para 2015, são esperadas as divulgações dos Relatórios Analíticos das pesquisas realizadas, bem como a incorporação dos dados coletados às informações que serão publicadas no III Relatório de Inclusão Financeira, previsto no segundo semestre de 2015. 3.6 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações Em atenção ao Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, o BCB manteve à disposição do público o número telefônico 0800 642 2345, de atendimento exclusivo ao surdo e à pessoa com deficiência auditiva ou de fala, com vistas ao registro de reclamações contra instituições supervisionadas, solicitações de informação e reclamações, críticas, sugestões e elogios em relação aos serviços prestados pela Autarquia. Todavia, o canal não foi utilizado pelo público, não tendo sido registrada nenhuma demanda por essa via em 2014. Em 2014, foram tratadas na Ouvidoria demandas específicas sobre acessibilidade, já mencionadas no item 3.1: I - aperfeiçoamento do aplicativo Dinheiro Brasileiro, desenvolvido pelo Banco Central, com a implantação da função Talk back, visando a estender também para os usuários com deficiência ou dificuldade visual a capacidade de usar seus dispositivos móveis na identificação de cédulas falsas; 60 II - disponibilização de vaga na garagem interna do BCB, antes destinadas apenas a cadeirantes, para servidores com deficiência, sem distinção quanto ao uso ou não de cadeiras de rodas. De maneira mais ampla, descrevem-se a seguir as ações do Banco Central relativas à acessibilidade tecnológica e física. I – Acessibilidade Tecnológica A versão atual do site oficial do BCB foi projetada para continuar adequada aos princípios de acessibilidade, em conformidade com o Decreto nº 5.296 de 2004, e com as recomendações e boas práticas vigentes. Desde então, estabeleceu-se que todo conteúdo novo gerado deve seguir estes padrões, e seus respectivos responsáveis atestam tal aderência como pré-requisito para publicação. As páginas que necessitam de intervenção manual têm sido reformuladas e republicadas gradativamente, resultado de um trabalho conjunto entre as unidades responsáveis, conforme a disponibilidade de recursos. Alguns formatos e funcionalidades avançados, que impossibilitam a utilização de leitores de tela, são evitados nas páginas do site. Estas páginas também buscam alternativas quando o conteúdo de natureza econômico financeiro não é ameno aos leitores automáticos; por exemplo, há textos como alternativas a imagens, e mapas com referências como alternativas a menus de navegação. Orientações sobre acessibilidade para os visitantes podem ser encontradas em http://www.bcb.gov.br/?ACESSIBILIDADE. Há também um canal de acesso para críticas e sugestões sobre acessibilidade, vide http://www.bcb.gov.br/?FALECONOSCO, recepcionadas pela Ouvidoria e tratadas pela área responsável. Finalmente, por este mesmo canal, quando houver dificuldade na leitura de documentos eletrônicos divulgados no site, o interessado pode solicitar ao BCB versão em formato "Somente texto" (TXT). II – Acessibilidade Física O BCB, dentro do seu programa de revitalização das edificações existentes, vem executando ações de forma a adequar suas instalações à legislação e aos normativos que versam sobre acessibilidade. As instalações sanitárias, quando revitalizadas, serão modificadas de forma a possibilitar a criação de espaço adaptado a pessoas com deficiência. Nos auditórios, é disponibilizado espaço para cadeirantes e poltronas para atender pessoas com mobilidade reduzida ou obesidade e demais casos previstos em lei. Os acessos, inclusive ao palco, são projetados com rampas ou, quando necessário, através de plataformas elevatórias. As cabines dos elevadores contam com corrimão, com sistema eletrônico de voz digital e displays para transmissão de informações, além de botoeiras de acionamento com identificação em Braile. Os corrimãos de todas as escadas do Edifício-Sede em Brasília foram substituídos de forma a atender as exigências do Corpo de Bombeiros e, inclusive, das normas de acessibilidade. Alguns estacionamentos contam com vagas reservadas às pessoas com mobilidade reduzida, conforme proposição da Ouvidoria. Os Edifícios, tanto em Brasília quanto nas regionais, contam com telefones adaptados para pessoas com deficiência de fala ou auditiva para uso público. As construções dos Edifícios no Rio de Janeiro e em Salvador, bem como o projeto do novo edifício em Porto Alegre, foram concebidas de forma a atender as normas de acessibilidade. 61 4. Ambiente de atuação 4.1. Caracterização do ambiente de atuação As informações solicitadas não se aplicam ao ambiente de atuação do Banco Central do Brasil. Não há outras empresas prestando produtos e serviços similares aos prestados pela organização no país, que dentre outros se destacam: Formulação, execução e acompanhamento das políticas monetária, de crédito, cambial e das reservas internacionais; Autorização, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional; Realização de operações de redesconto e empréstimos às instituições financeiras e bancárias; Realização de operações de compra e venda de títulos públicos federais; Emissão de papel moeda e moeda metálica e execução dos serviços do meio circulante. Neste sentido, devido à singularidade de sua atuação, não há como se contextualizar sobre comportamento do mercado de atuação, riscos de mercado, vantagem competitiva ou concorrência, todos característicos de empresas públicas e sociedades de economia mista atuantes na prestação de serviços ou no fornecimento de bens. 62 5. Planejamento e resultados alcançados Por recomendação do Tribunal de Contas da União, apenas as unidades jurisdicionadas que abranjam secretaria-executiva de ministério ou de secretaria com status de ministério devem fornecer as informações referentes aos programas temáticos no relatório de gestão. Desse modo, não cabe ao Banco Central informar o subitem 5.2.1.1. sobre os resultados do programa temático no Relatório de Gestão, conforme solicitado na DN-TCU 134/2014 e Portaria TCU 90/2014 Os subitens 5.2.2.2 e 5.2.2.4 não se aplicam, pois o BCB é responsável por executar integralmente as suas ações e não possui nenhuma ação no Orçamento de Investimento. Não houve execução de ação com restos a pagar não processados, por isso não há informação para o subitem 5.2.2.3, conforme solicitado na DN-TCU 134/2014 e Portaria TCU 90/2014. Os subitens 5.4.1 e 5.4.2 não se aplicam ao Banco Central, pois de acordo com as instruções do documento “Estrutura dos conteúdos do Relatório de Gestão estabelecida no novo Sistema de Prestação de Contas (e-Contas) para as contas do exercício de 2014” divulgado pelo TCU na Comunidade de Prestação de Contas, esses subitens aplicam-se a outros órgãos do Governo Federal. 5.1 Planejamento Institucional O subitem 5.1 descreve o modelo de gestão e planejamento estratégico, tático e operacional do BCB, bem como apresenta as orientações estratégicas do ciclo 2010 - 2014. Destaca os principais resultados alcançados na execução do plano estratégico em 2014 e apresenta a vinculação do plano com as competências constitucionais, legais e normativas e com o PPA. 5.1.1. Descrição sintética dos planos O Banco Central busca simplicidade no modelo de gestão adotado para impulsionar o alcance dos resultados da organização, a partir da integração dos esforços desenvolvidos para a realização do plano estratégico, tático e operacional. O modelo de gestão adotado pelo Banco Central opera em ciclos de planejamento e gestão que percorrem etapas de formulação, desdobramento, execução, monitoramento, avaliação e revisão das ações. As ações de mudança (inovação e melhoria) exigem ciclos de planejamento e gestão de médio e longo prazo (plurianuais), e as ações continuadas são programadas em ciclos de planejamento e gestão de curto prazo (anuais), correspondentes ao horizonte de tempo do orçamento federal. A gestão envolve a combinação de esforços institucionais interdependentes de planejamento e gestão estratégica e tático-operacional, de gestão de processos de trabalho, de gestão de projetos e de gestão de pessoas. Assim, a gestão busca potencializar as ações em busca de eficácia, eficiência e efetividade, tendo como base o planejamento estratégico, a visão da cadeia de valor e dos processos de trabalho, as boas práticas da gestão de projetos, e a capacitação de seus recursos humanos. A avaliação da gestão com uso de indicadores é dimensão fundamental de um modelo de gestão focado em resultados, que se alinha a boas práticas de gestão pública, abordagem recomendada pelos órgãos de controle externo do país e já presente no âmbito do PPA. A gestão do Banco Central do Brasil busca conectar as prioridades da alta administração com a execução dos processos de trabalho. Baseia-se, portanto, numa percepção integrada de 63 organização na qual as pessoas devem conhecer as orientações estratégicas, dominar as técnicas vinculadas aos processos de trabalho, identificar sua contribuição para os resultados finais e compreender os impactos produzidos por sua atuação. Ao promover a aproximação entre a alta administração e seu corpo técnico favorece a agilidade na tomada de decisões e promove um maior alinhamento e coordenação entre suas diferentes unidades, em torno dos desafios estratégicos da instituição. O planejamento estratégico do Banco Central do Brasil tem o objetivo de estabelecer um foco para a atuação da Instituição. Ele leva em conta os desafios identificados e as mudanças ocorridas nos ambientes interno e externo e as orientações emanadas da alta administração. O planejamento estratégico é revisado periodicamente e se inicia com a definição das orientações estratégicas, o que envolve um esforço coletivo de reflexão por parte dos executivos da Instituição. Das orientações estratégicas, aprovadas pela Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, fazem parte a missão institucional, a visão de futuro, os valores organizacionais e os objetivos estratégicos da Organização. Na sequência do processo de planejamento, as orientações estratégicas norteiam a condução dos macroprocessos da Instituição, a definição dos projetos viabilizadores da estratégia pretendida, a priorização da utilização dos recursos disponíveis e, além disso, promovem aprimoramentos nas práticas de gestão e induzem as necessárias mudanças na cultura organizacional. As orientações estratégicas vigentes, definidas em março de 2010, são as seguintes: Missão Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. Visão de futuro - 2014 O Banco Central, por sua atuação autônoma, pela qualidade dos seus produtos e serviços, assegurada pelos seus processos de gestão, e pela competência dos seus servidores, será reconhecido cada vez mais como instituição essencial à estabilidade econômica e financeira, indispensável ao desenvolvimento sustentável do Brasil. Valores Organizacionais o Ética - Agir com integridade, honestidade e probidade para a preservação dos interesses institucionais e dos princípios que regem a Administração Pública; Excelência - Aprimorar continuamente os padrões de desempenho para atender às expectativas dos clientes internos e externos, mantendo-se alinhado às melhores práticas internacionais; o Compromisso com a Instituição - Priorizar os interesses da Instituição em relação a interesses pessoais ou de grupos e atuar com foco na missão, na visão e nos objetivos estratégicos da Instituição; o Foco em resultados - Atuar com iniciativa e proatividade, identificando prioridades e concentrando ações no que é relevante para alcançar os resultados pretendidos pela Instituição; o 64 o Transparência - Informar, interna e externamente, sobre decisões de políticas e procedimentos, de forma aberta, clara e em tempo oportuno, observadas as restrições de ordem legal ou de caráter estratégico; Responsabilidade social - Agir tendo a ética como compromisso e o respeito como atitude nas relações com servidores, colaboradores, fornecedores, parceiros, usuários, comunidade e governo. o Objetivos Estratégicos 2010 - 2014 1. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional; 2. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional; 3. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população; 4. Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade; 5. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional; 6. Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo; 7. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição; 8. Fortalecer a inserção internacional da Instituição. A partir dos objetivos estratégicos, a lógica de desdobramento da estratégia envolve dois níveis: 1) o desdobramento dos objetivos estratégicos estabelecidos pela Diretoria Colegiada em prioridades estratégicas definidas pelo Diretor de cada Área; 2) o desdobramento das prioridades estratégicas estabelecidas pelo Diretor em projetos ou iniciativas estratégicos estabelecidos pelas unidades, que serão executadas por meio da equipe técnica de cada uma delas. Quando uma ação (projeto, iniciativa e atividade) é planejada para atender a uma prioridade estratégica, a unidade/área responsável pela ação deve submetê-la para acompanhamento do Diretor da área. Ao Diretor cabe avaliar se é de seu interesse, naquele momento e pela relevância institucional da ação, acompanhá-la ou deixar que a unidade o faça. Dentre as ações sob acompanhamento do Diretor, as mais importantes serão por ele submetidas à Diretoria Colegiada. Analogamente, a Diretoria Colegiada aceita acompanhar aquelas ações que considera mais importantes naquele momento. As ações planejadas que atendem diretamente às prioridades estratégicas estabelecidas pelas áreas e que são acompanhadas pela Diretoria Colegiada e Diretores, são consideradas Ações Estratégicas. O conjunto das ações estratégicas compõe a Agenda Estratégica do BCB, ficando caracterizados dois níveis de acompanhamento: as que são acompanhadas pela Diretoria Colegiada 65 fazem parte da Agenda do Presidente; e aquelas acompanhadas apenas pelo Diretor fazem parte da Agenda do Diretor. O conjunto formado pelas orientações estratégicas (produto da etapa de formulação), pelas prioridades estratégicas e pela agenda estratégica (produtos da etapa de desdobramento) é considerado o Plano Estratégico do BCB. Um terceiro nível da agenda é composto principalmente por ações tático-operacionais que são acompanhadas pelos chefes de unidade. A Figura 5 elucida o modelo de gestão integrada utilizado no BCB: 66 FIGURA 5 - CICLO DA GESTÃO DO BCB 67 5.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico A partir dos oito Objetivos Estratégicos, estabelecidos pela Diretoria Colegiada, ocorre a vinculação das Prioridades Estratégicas pelo Diretor de cada uma das áreas do BCB e, anualmente, para o alcance dessas prioridades são desenvolvidos projetos e iniciativas pelas unidades. Em 2014, iniciou-se a execução do projeto BC2020 que tem como principal entrega a formulação estratégica do próximo ciclo de planejamento estratégico (2016-2019). O período do ciclo atual foi estendido até 2015 para permitir a compatibilização do próximo ciclo estratégico ao ciclo do PPA. Como insumos para a formulação foram realizados, em 2014, diagnósticos de avaliação dos resultados alcançados no ciclo e de levantamento das capacidades organizacionais. Na tabela a seguir, estão descritas as ações estratégicas do Banco Central para o exercício de 2014, com breves comentários sobre as realizações alcançadas. As informações são apresentadas por unidade da autarquia: TABELA 5 - DESDOBRAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO POR UNIDADE DIFIS: Desup - Departamento de Supervisão de Bancos e de Conglomerados Bancários Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Assegurar a (PROJETO Projeto concluído. As informações sobre os Adequar os solidez e o CORPORATIVO) resultados do projeto já constam do processos de regular Colleges BB e Itaú relatório da Reserva para Desenvolvimento monitoramento e funcionamento de supervisão das Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo do Sistema III. instituições Financeiro bancárias e não Nacional. bancárias às recomendações regulatórias publicadas pelo Comitê de Basileia Assegurar a Avaliar os Avaliar os modelos de Ação concluída. Em 2014 foi desenvolvida solidez e o modelos de negócios de instituições uma metodologia para avaliação regular negócios dos financeiras quantitativa (econômico-financeira) dos funcionamento bancos pequenos e resultados das entidades supervisionadas do Sistema médios e as (ES), bem como de outros aspectos, como Financeiro alternativas para a ativos, passivos e capital. Foram também Nacional. sua continuidade produzidos documentos para estabelecer uma proposta para a estrutura de avaliação das ES do ponto de vista econômicofinanceiro no âmbito do Desup. Esta avaliação se insere no processo de supervisão e acompanhamento das ES, no contexto do Sistema de Avaliação de Riscos e Controles (SRC), o qual é constituído, fundamentalmente, pela avaliação qualitativa (riscos e controles) e pela avaliação quantitativa (econômicofinanceira). (100% concluído) 68 DIFIS: Desuc - Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições não Bancárias Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Assegurar a Aprimorar o (ENTREGA - PROJETO Ação em andamento. Em 2014, com base solidez e o arcabouço CORPORATIVO) - SNB - no diagnóstico da situação atual, se atuou regular normativo da Modernização da Estrutura em três frentes: i) no tocante ao módulo de funcionamento supervisão de de Supervisão, Organização ambiente regulatório, foram editados quatro do Sistema instituições não e Regulação dos Segmentos normativos, além de terem sido Financeiro bancárias não Bancários apresentadas propostas de aperfeiçoamento Nacional. normativo para a maioria dos segmentos. ii) com respeito ao módulo de Monitoramento, foi concluído o diagnóstico da situação atual, sendo evidenciados os temas relevantes que necessitam ser monitorados e proposta uma forma de execução deste monitoramento. iii) quanto à supervisão, o projeto propôs aperfeiçoamentos nas metodologias padronizadas de inspeção sistêmica e remota. (98% concluído) Objetivo Estratégico Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. DIFIS: Desig - (Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro) Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Acompanhar o Acompanhar o impacto do Ação concluída. A metodologia para impacto do comprometimento da renda cálculo de comprometimento de renda comprometimento das famílias e os efeitos da mensal das Pessoas Físicas no SFN da renda das inadimplência sobre as Ess encontra-se implementada e em uso pelo famílias e os Desig, Depep e Depef. No Desig, vem efeitos da sendo utilizada nas análises rotineiras inadimplência (Súmula de Crédito), gerando subsídios sobre as ESs. importantes ao Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) e ao Gabinete do Departamento, além de compor o Relatório de Estabilidade Financeira (REF,) a partir da edição de Junho/2014, e análises levadas ao Comitê Técnico de Risco de Crédito (CTCRE). No Depep, vem sendo utilizada rotineiramente nas análises do Pré-Copom. No Depef, para as análises do endividamento dos cidadãos, com foco na educação financeira. A geração de resultados foi automatizada por meio de Reporting Services, com acesso franqueado aos departamentos/áreas citadas. (100% concluído) Aprimorar os Consolidar o monitoramento Ação concluída. Os conceitos foram processos de das operações estruturadas harmonizados e procedimentos relativos às monitoramento e atividades de monitoramento sofreram supervisionar as aperfeiçoamentos. Em nov/2014 foi operações definida em linhas gerais a forma de estruturadas. incorporar o monitoramento do mercado e das operações com opções flexíveis às atividades rotineiras do componente Dimot. 69 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Racionalizar o fornecimento de informações contábeis, econômicofinanceiras e gerenciais das instituições supervisionadas. Racionalizar o fornecimento de informações contábeis, econômico-financeiras e gerenciais das ESs Ação concluída. Foi realizada uma ampla revisão dos documentos e contas do Plano Contábil das Instituições do SFN (Cosif), com seus desdobramentos já implementados, resultando num novo sistema informacional do Cosif em ambiente web. Para promover a convergência e racionalização das informações de crédito recebidas pelo BCB foram unificadas as modalidades de crédito e feita uma revisão das instruções de preenchimento. Com isso todas as informações sobre crédito passaram a ser extraídas de uma única base de dados, no caso o Sistema de Informações de Crédito (SCR). Ação concluída. Em 2014 foi revisto o modelo de escores de capital, levando em consideração as novas regras de Basileia III. Ao final do projeto foi encaminhado ao Desup o resultado desse processo de revisão dos escores. (100% concluído) Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Adequar os Modelo de escores de processos de capital monitoramento e de supervisão das instituições bancárias e não bancárias às recomendações regulatórias publicadas pelo Comitê de Basileia Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Avaliar os Modelos de negócios dos modelos de bancos pequenos e médios negócios dos (foco monitoramento) bancos pequenos e médios e as alternativas para a sua continuidade Ação concluída. Houve em 2014 um avanço no que tange a revisão dos escores, dos indicadores e da reformulação do analisador. Em 2015, o Projeto BMA (Desup) substituirá esta ação, com escopo e profundidade ampliados. Dessa forma, a ação foi considerada concluída no âmbito do Desig. (100% concluído) Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Consolidar o monitoramento das operações de securitização de crédito e dos instrumentos de captação lastreados em operações de crédito Monitoramento das operações de securitização de crédito e dos instrumentos de captação Ação concluída. Foi consolidado o processo de monitoramento das operações de securitização de crédito e dos instrumentos de captação lastreados em operações de crédito, devendo o seu processo de monitoramento ser incorporado às atividades de rotina. (100% concluído) Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Estruturar o processo de monitoramento de shadow banking (ENTREGA - PROJETO CORPORATIVO BASILÉIA) Monitoramento de shadow banking Ação concluída. Em 2014 foram desenvolvidas métricas de liquidez, que serão apresentadas ao Comitê de Estabilidade Financeira (Comef). No Relatório de Estabilidade Financeira, a ser publicado em março/2015, será divulgada informação sobre o shadow banking no Brasil. (100% concluído) 70 DIFIS: Degef - Departamento de Gestão Estratégica, Integração e Suporte da Fiscalização Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Aprimorar a Automatizar os (PROJETO Ação em andamento. Em dezembro/2014 governança, a processos de CORPORATIVO) - APS foi completado o treinamento das equipes estrutura e a supervisão Automação de Processos da em Belo Horizonte e São Paulo, bem como gestão da Supervisão continuado os testes para homologação da Instituição. primeira versão do sistema. O sistema foi publicado no ambiente de produção também em dezembro e está aguardando a utilização por algumas equipes designadas para verificar possíveis necessidades de mudanças e/ou correções. (36% concluído) Assegurar a Estruturar o (ENTREGA - PROJETO Ação concluída. Em dezembro/2014, os solidez e o processo de CORPORATIVO produtos referentes ao desenho da situação regular supervisão das ARRANJOS DE futura dos processos incorporando os funcionamento instituições de PAGAMENTOS) resultados identificados durante a análise de do Sistema pagamento Estruturar o processo de processos foram validados pela equipe do Financeiro Supervisão das Instituições Desig. Os fluxos e os manuais dos Nacional. de Pagamento processos Realizar Inspeção de Conformidade Remota e Acompanhar Inspeção Realizada e do processo Realizar Acompanhamento Contínuo de Conduta foram validados pela equipe do Decon. A análise de melhorias e o desenho da situação futura do processo Realizar Inspeções Prudenciais das Instituições não Bancárias e das Cooperativas foram validados pela equipe do Desuc. Assim, encerrou-se a estruturação do processo de supervisão das Instituições de Pagamento (IP). (100% concluído) Fortalecer a (PROJETO Adequar os Ação em andamento. Em 2014 a elaboração inserção CORPORATIVO) - 3º processos de do Plano do Projeto foi iniciada de acordo internacional da monitoramento e Encontro de Supervisão com o cronograma previsto. (5% concluído) Instituição. de supervisão das Bancária dos BCPLP instituições bancárias e não bancárias às recomendações regulatórias publicadas pelo Comitê de Basileia 71 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Adequar os (PROJETO processos de CORPORATIVO) - Basileia monitoramento e Fase 5 de supervisão das instituições bancárias e não bancárias às recomendações regulatórias publicadas pelo Comitê de Basileia Ação em andamento. Concluídos os procedimentos de fiscalização para definir critérios mínimos para avaliação dos resultados de testes de stress de risco de crédito; Concluídos os procedimentos de Supervisão - Risco de Taxas de juros no Banking Book - Rban. Elaborado documento do Working Group on Operational Risk -( WGOR). Concluído estudo de impacto na implantação do adicional contra cíclico de capital principal. Publicado documento final do Large Exposures Group (LEG). Publicada a Audiência Pública 45 com proposta de normativos do LCR. Concluído estudo de impacto de apreçamento (Res. 4.277). Concluído estudo de impacto para risco de mercado carteira banking e trading. (67% concluído) Assegurar a Adequar o Processo de supervisão Ação concluída. O projeto Revisão do solidez e o processo de novo ambiente de resolução Sistema de Resolução do BC, sendo a regular supervisão ao novo unidade responsável o Deliq, entrou em funcionamento ambiente de execução em mai/2014. São atribuições do do Sistema resolução de Desup e do Desuc: propor a decretação de Financeiro entidades regime especial em instituições sob suas Nacional. supervisionadas áreas de atuação. A primeira fase do projeto consiste na elaboração e aprovação da minuta de Projeto de Lei. O projeto está com status de suspenso e hoje se encontra na Casa Civil. A Difis espera a aprovação do PL e a consequente edição da Lei de Resolução. (100% concluído) Fortalecer a Inserção (PROJETO Projeto concluído. As informações sobre os inserção internacional da CORPORATIVO) - ASBA - resultados do projeto já constam do internacional da área de supervisão Ampliação da Inserção relatório da Reserva para Desenvolvimento Instituição. por meio da Internacional do Brasil Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo atuação na ASBA III. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Avaliar a Novo modelo e ciclo de implementação do supervisão novo modelo e do ciclo de supervisão (9D) Ação concluída. Finalizado os documentos de análise da implementação do Ciclo de Supervisão e do Modelo de Supervisão. Essa ação foi finalizada, porém a Difis continuará trabalhando nesse tema, para promover melhorias (PAS de 2015, por meio de iniciativa, vinculada à Prioridade Estratégica 03 - Aperfeiçoar o Modelo de Supervisão - Programa). (100% concluído) 72 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. (PROJETO Avaliar os CORPORATIVO) modelos de Instituições Bancárias negócios dos bancos pequenos e médios e as alternativas para a sua continuidade Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Desenvolver indicadores para avaliação de efetividade da ação da Fiscalização Implantar o processo de supervisão sobre responsabilidade socioambiental Objetivo Estratégico Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Prioridade Estratégica Estruturar a Auditoria de Observância Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Implementar a supervisão de conduta. (PROJETO CORPORATIVO) - EAFis - Efetividade da Ação de Fiscalização Processo de supervisão sobre Responsabilidade Socioambiental Ação em andamento. Em 2014 o projeto fez o diagnóstico sobre a forma de atuação das instituições bancárias em termos de nichos e estrutura concorrencial, definindo uma fronteira entre bancos e não bancos. Foram feitas propostas alternativas para estabelecer metodologia de cálculo do capital mínimo para bancos e também foram discutidas diferentes formas de implementação do capital mínimo. Um relatório final foi produzido, restando apresentar a entrega principal do projeto aos membros do comitê executivo em reunião prevista para início de fevereiro/2015. (99% concluído) Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Ação concluída. Em 2014 no âmbito desse projeto corporativo foi realizado um treinamento sobre Responsabilidade Socioambiental com conteúdo especialmente desenvolvido para o BCB. No Plano de Ação da Supervisão (PAS) para 2015 foram incorporadas rotinas e procedimentos específicos no processo de supervisão, voltados para a avaliação da gestão do Risco Socioambiental (RSA) e também já foram programados trabalhos para 2015 nas entidades supervisionadas em. (100% concluído) DIFIS – Decon – Departamento de Conduta Ação Resultados alcançados em 2014 (PROJETO CORPORATIVO) Observa BC Aperfeiçoar o modelo de supervisão de conduta (inclui PROJETO CORPORATIVO PLD/CFT) Ação em andamento. Em 2014 foram feitos progressos na especificação do Sistema da Auditoria de Observância e sua conclusão deverá ocorrer em 2015. Não foi possível iniciar o desenvolvimento do módulo de cadastro do sistema, planejado para começar em dez/2014. Prosseguiu-se com as discussões acerca do Regulamento da Auditoria de Observância com a equipe do projeto e com o escritório de governança de informações, conforme o planejado. (25% concluído) Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. 73 Objetivo Estratégico Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional DINOR - área de atuação do Diretor de Regulação do Sistema Financeiro DINOR: Dereg - Departamento de Regulação Prudencial e Cambial Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Alinhar a prática Limite de Alavancagem Ação concluída. A ação referente à Limite de regulação de Alavancagem se encontra pronta, bancária às pendente apenas definição quanto à data melhores práticas oportuna de apreciação na Diretoria internacionais. Colegiada. Alinhar a prática de regulação bancária às melhores práticas internacionais. Estabelecimento do requerimento mínimo "Liquidity Coverage Ratio" (LCR) Ação em andamento. Ação referente a LCR se encontrava praticamente concluída, pendente apenas a definição do nível de compulsório que será admitido como liquidez e a data oportuna de apreciação na Diretoria Colegiada. Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares. Definir os critérios de funcionamento de buffer contracíclico de capital Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares. Avaliar a importância sistêmica de G-SIBs e DSIBS (Global e Domestic Systemically Important Banks) Ação em andamento. A ação referente à “Buffer contracíclico de capital” se encontra pronta, pendente apenas a definição quanto a data oportuna de apreciação na Diretoria Colegiada inclusive do documento a ser divulgado no caso de acionamento do buffer. Nesse interim, foi editada a Circular nº 3741 fixando em 0% o valor da parcela variável do Adicional de Capital Principal (buffer contracíclico), a ser observado pelas instituições financeiras a partir de janeiro/ 2016. Ação em andamento. A ação referente a GSIBs e D-SIBs se encontra pronta, pendente apenas a definição do requerimento a ser exigido das D-SIBS e a definição quanto a data oportuna de apreciação na Diretoria Colegiada (DC). Normatizar ações de implementação de política cambial e macroprudencial relacionadas a câmbio e capitais internacionais Revisão da regulamentação cambial sobre arranjos de pagamentos Ação em andamento. Minuta de circular pronta, com proposta de se permitir o uso de qualquer instrumento no pagamento, inclusive boletos bancários, nas aquisições efetuadas com utilização de facilitadoras de pagamentos internacionais. Considerados na proposta critérios relativos PLD/CFT equivalentes aos observados pelas instituições de pagamento domésticas, considerada a Abordagem com Base em Risco estabelecida no âmbito do Gafi, tendo em vista que os pagamentos feitos por meio da utilização dos boletos bancários, embora sejam transações de valores limitados, também devem assegurar a identificação adequada dos clientes. Aguardando orientação para submeter a minuta à DC. 74 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional. Fortalecer a inserção internacional da Instituição Alinhar a prática de regulação bancária às melhores práticas internacionais. Regulação Prudencial participação nos grupos responsáveis pela formulação de política regulatória no Financial Stability Board (FSB) Aperfeiçoar os instrumentos aplicáveis aos fluxos financeiros com o exterior do ponto de vista normativo e de sistemas informatizados. Revisar regulamento sobre Ação em andamento. Em 5/2/2014 foi investimento em portfólio colocada em audiência pública minuta de no Brasil resolução dispondo sobre aplicações de investidor não residente no Brasil nos mercados financeiro e de capitais no País. A minuta colocada em audiência recebeu comentários do público entre os dias 5 de fevereiro e 7 de abril de 2014. Em 29 de setembro de 2014 foi editada a Resolução 4.373, objeto da audiência pública. A minuta de Circular encontra-se em fase de encaminhamento para análise da Diretoria Colegiada. Inserção BRL Ação concluída. Ação encerrada na agenda Internacionalização do do Dereg. O Dereg continua acompanhando Real - contas no BCB e colaborando no desenvolvimento da ação que passou a ser conduzida pela Dipom. Promover a inserção internacional do Real e a participação das empresas brasileiras no mercado internacional Aprimorar o Aperfeiçoar os marco regulatório instrumentos para o aplicáveis aos cumprimento da fluxos financeiros missão com o exterior do institucional. ponto de vista normativo e de sistemas informatizados. Aprimorar o marco regulatório para o cumprimento da missão institucional. Ampliar o envio mensal das informações de operações de câmbio de pequeno valor (ACIC) Normatizar ações Adequação das de implementação disposições sobre de política cambial máquinas cambiadoras e macroprudencial relacionadas a câmbio e capitais internacionais Ação em andamento. O Banco Central, por meio das diversas unidades, inclusive o Dereg, subsidiou a participação dos representantes brasileiros nos diversos fóruns do FSB. Ação concluída. O voto foi apresentado à Diretoria Colegiada em maio de 2014, não tendo sido considerada oportuna a aprovação naquele momento da medida de ampliação do conjunto de operações de câmbio com possibilidade de transmissão por meio de arquivos consolidados. Atualmente, está sendo discutido com Desig, Depec e Deinf apenas o aperfeiçoamento operacional da sistemática simplificada de envio das informações de até USD 3 mil, já previsto em norma, tendo em vista que grande parte do projeto de TI já havia sido desenvolvido. Ação em andamento. O assunto continua sendo objeto de avaliação, exigindo uma agenda de discussão com a PGBC no que se refere aos impactos da identificação dos clientes nas operações não poder ser feita apenas por meio do número do cartão empregado no momento da operação. Após o endereçamento dessa questão, poderão ser retomados os estudos relativos à ampliação do uso de máquinas nas operações de câmbio e em serviços relacionados. 75 Objetivo Estratégico Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. DINOR: Denor - Departamento de Normas do Sistema Financeiro Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Fortalecer as (PROJETO Ação em andamento. Foram concluídas as instituições CORPORATIVO) Etapa 1 (levantamento das normas que financeiras através Registros de ativos tratam da atividade de registro e depósito de de instrumentos financeiros ativos) e Etapa 2 (diagnóstico sobre as regulamentares. finalidades, o conteúdo informacional exigido, bem como sobre os aspectos relacionados à qualidade, adequação e fidedignidade do registro de ativos financeiros). Atualmente o projeto está na Etapa 3, que consiste na elaboração de relatório descrevendo as medidas regulatórias necessárias para aprimorar a regulamentação sobre o assunto. Não obstante, foram editados no âmbito desse projeto uma circular e uma carta circular. Houve ainda a participação nos grupos Working Group on Reporting Financial Transactions to Trade Repositories (FSB/RCGA), bem como prestação de assessoria ao Thematic peer review on overthe-counter (OTC) derivatives trade reporting (FSB/SCSI) Desenvolver ações Projeto Segmento Não Ação em andamento. Foram realizados no sentido de Bancário - SNB estudos com vistas ao aperfeiçoamento do promover a arcabouço regulatório aplicável aos eficiência do segmentos não bancários. Como resultado, Sistema Financeiro foram editadas duas resoluções, duas cartas Nacional. circulares e um edital de consulta pública, além da elaboração de diversas minutas normas a serem apreciadas pela Diretoria Colegiada. Desenvolver ações Sociedade de Garantia de Ação em andamento. Em novembro de no sentido de Crédito 2014, foi publicado Edital de Consulta promover a Pública (AP nº 46/2014) a fim de colher eficiência do sugestões de interessados para Sistema Financeiro aprimoramento de proposta de Nacional. regulamentação que dispõe sobre a atuação de cooperativas de crédito no segmento de concessão de garantias. A elaboração da proposta contou com a participação do Sebrae, que se propôs a incentivar a transformação de entidades que trabalham nos moldes de uma sociedade de garantia de crédito em cooperativa de crédito. O período de consulta pública se encerrará em meados de fevereiro de 2015, quando as sugestões apresentadas serão examinadas, tendo em vista incorporá-las ao texto do ato normativo proposto, antes de encaminhá-lo para decisão das instâncias competentes. 76 Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Desenvolver ações Regulação de Conduta no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Desenvolver ações Financiamento de Projetos no sentido de de Infraestrutura promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Ação em andamento. Foi aprovado anteprojeto pelo Comitê de Projetos Coorporativos deste Banco Central, bem como foram realizados os primeiros contatos com as áreas envolvidas de forma a aperfeiçoar o plano do projeto antes de sua aprovação pelo Comitê Executivo. Desenvolver ações Crédito a pequenas e no sentido de médias empresas promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Ouvidoria Aperfeiçoamento da regulamentação sobre o funcionamento das ouvidorias. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Desenvolver ações no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. (PROJETO CORPORATIVO) Racionalização de custos regulatórios relativos à contabilidade e auditoria de entidades supervisionadas Ação em andamento. Em 2014, iniciou-se a discussão de uma pauta relacionada ao acesso de pequenas e médias empresas a serviços financeiros. Nessa agenda, com foco diferenciado em relação ao microcrédito, contou-se com a participação da consultoria Oliver Wyman, que apresentou estudo sobre algumas abordagens para redução de falhas de mercado na relação entre o sistema financeiro e o mencionado segmento empresarial, o que subsidiou análises no Denor, ora em curso, que também consideram a experiência internacional, inclusive com base em trabalhos/relatórios sugeridos por GT específico do G20. Ação em andamento. Avaliados os subsídios recebidos de diversas fontes e elaborada minuta de resolução. O tema foi debatido com algumas entidades de classe representativas de instituições bancárias. A minuta foi discutida em reunião com Decon e Deati em dez/2014. Foram colhidas novas sugestões de aprimoramento da minuta as quais estão sendo objeto de avaliação. Ação em andamento. Constituído o Comitê Executivo. Foi realizada a 1ª reunião da fase de diagnóstico, cuja duração prevista é de 180 dias. Foi encaminhado à Diretoria Colegiada voto conjunto Dinor/Difis/Dipec com o objetivo de racionalizar o documento ESTFIN. Fortalecer as instituições financeiras através de instrumentos regulamentares. Ação em andamento. Foram discutidos com o Decon as diretrizes e as premissas que devem nortear a nova regulamentação sobre o tema. Foi elaborada uma minuta de ato normativo, em versão ainda bem preliminar, necessitando de maior reflexão e aprimoramento, que devem ser realizadas em conjunto com o Decon. Registro de garantias reais Ação em andamento. Minuta de ato de operações de crédito normativo elaborada pela equipe técnica. imobiliário Assunto está na agenda de discussões da Chefia do Denor/Dinor. 77 Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Desenvolver ações Regulamentação da Letra no sentido de Imobiliária Garantida promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Ação em andamento. Com a edição da Lei 13.097, de 19 de janeiro de 2015, resultante da conversão da MP nº 656, de 7 de outubro de 2014, devem se iniciar os trabalhos de regulamentação da Letra Imobiliária Garantida (LIG), em função da competência conferida ao CMN por essa Lei. Estimular a participação das instituições financeiras no âmbito da responsabilidade socioambiental. Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Aprimorar a supervisão do crédito rural e do Proagro, visando assegurar o cumprimento das normas que disciplinam a matéria. (ENTREGA - PROJETO CORPORATIVO) Políticas e Práticas Socioambientais nas Instituições Financeiras Desenvolver ações "Covered Bonds" no sentido de promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Ação concluída. A Ação foi concluída com a publicação da Medida Provisória 656, de 2014, que criou a Letra Imobiliária Garantida (Covered Bond), cuja formulação de suas normas teve participação ativa deste Banco Central, inclusive no exame das emendas durante sua tramitação no Congresso Nacional, para sua conversão na Lei 13.097, de 2015. DIORF: Diorf - área de atuação do Diretor de Organização da Sistema Financeiro e Controle de Operações de Crédito Rural DIORF: Derop - Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações de Crédito Rural e do Proagro Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Ação em andamento. O projeto Sisex foi Assegurar a Aprimorar a (PROJETO iniciado em julho/2014. A previsão para solidez e o supervisão do CORPORATIVO) regular crédito rural e do Desenvolver o sistema de concluir e iniciar o funcionamento do Sisex funcionamento Proagro, visando acompanhamento e é julho/2015. do Sistema assegurar o controle das exigibilidades Financeiro cumprimento das do Crédito Rural. Nacional. normas que disciplinam a matéria. Aprimorar a gestão do Crédito Rural para atuar nos efeitos dos preços dos alimentos na inflação. Ação em andamento. O BCB/Derop tem realizado interação com diversos órgãos governamentais e não governamentais visando ao aprimoramento das ações da política agrícola relacionadas ao Crédito Rural. As sugestões emanadas do BCB têm sido incorporadas aos Planos Safras do Governo Federal, em especial as medidas que dependem de regulamentação do CMN, voltadas à produção de alimentos, além do incentivo à utilização de técnicas de cultivo protegido (irrigação, estufas e outras) que reduzem o risco da produção agrícola, com reflexos positivos na estabilização dos preços dos alimentos 78 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar Transferir a administração continuamente a do Proagro ao Ministério gestão da Diorf competente. com o objetivo de aumentar a produtividade da área e a eficácia de suas ações. Ação em andamento. Foi encaminhado ao Ministério da Fazenda Ofício do BCB/Diorf com proposta de criação de grupo de trabalho para tratar do assunto. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Aprimorar a supervisão do crédito rural e do Proagro, visando assegurar o cumprimento das normas que disciplinam a matéria. Ação em andamento. O projeto Sicor Proagro foi iniciado em julho/2014. Está prevista a entrada em operação da 1ª etapa para julho/2015 e finalização do sistema e seu funcionamento pleno em dezembro/2015. Objetivo Estratégico Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. (PROJETO CORPORATIVO) Desenvolver e implementar o novo sistema de Registro Comum de Operações Rurais para o Proagro (Sicor - Proagro). DIORF: Deorf - Departamento de Organização do Sistema Financeiro Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Aprimorar o foco Implementar o processo de Ação concluída. Foi editada em 4.11.2013 a prudencial na autorização das novas Resolução 4.282 que estabelece as diretrizes análise dos instituições a serem que devem ser observadas na processos de reguladas pelo BC. regulamentação, na vigilância e na autorização. supervisão das instituições de pagamento e dos arranjos de pagamento integrantes do SPB e a Circular 3.683 que disciplina a constituição e a autorização para funcionamento das referidas instituições, com vigência a partir de 04 de maio de 2014. Concluído o mapeamento do processo de autorização contemplando as Instituições de Pagamento. Realizar estudos Rever a lista dos atos Ação concluída. Estudo realizado com para o sujeitos à análise do levantamento dos atos que não agregam aperfeiçoamento Deorf, com o objetivo de valor à manutenção da solidez e da da estrutura eliminar os que não eficiência do SFN. organizacional do agregam valor prudencial. SFN. 79 Objetivo Estratégico Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. DIORF: Deliq - Departamento de Liquidações Extrajudiciais Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Melhorar a (PROJETO Ação em andamento. Em um trabalho eficiência do CORPORATIVO) - Revisão conjunto da Diorf, Difis e Dinor, foi acompanhamento e do sistema de resolução de elaborada minuta da Nova Lei de agilizar o entidades reguladas pelo Regimes Especiais de Resolução, que encerramento dos Banco Central do Brasil. está em análise na Procuradoria-Geral do regimes especiais. Banco Central. Melhorar a eficiência do acompanhamento e agilizar o encerramento dos regimes especiais. Encerrar a liquidação ordinária da Companhia América Fabril (CAF). Ação em andamento. Foram conduzidos estudos para o encerramento da liquidação ordinária da Companhia América Fabril (CAF). De acordo com as conclusões da Consultoria Jurídica do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) e da Secretaria do Patrimônio da União (SPU), foi proposta a criação de grupo de trabalho para avaliar alternativas para o encerramento da CAF. Propor a Publicar normativos com Ação em andamento. A proposta de modernização e o critérios de avaliação e atualização das rubricas contábeis aperfeiçoamento apropriação contábil para destinadas às empresas em liquidação legal e normativo empresas em liquidação extrajudicial foi encaminhada ao Comitê dos regimes extrajudicial Técnico de Aprimoramento do Elenco de especiais de Contas (CTCOS), criado pela Portaria nº resolução, com foco 81.358, de 20 de junho de 2014, na estabilidade destinado a desenvolver estudos e financeira. propostas para aprimoramento do elenco de contas do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif), e será objeto de apreciação do Comitê em 2015. Melhorar a (PROJETO Ação em andamento. A construção de um eficiência do CORPORATIVO) - Sistema novo sistema informatizado de acompanhamento e de Acompanhamento de monitoramento de regimes especiais foi agilizar o Regimes Especiais. Regesp iniciada em 2014. encerramento dos - acompanhamento. regimes especiais. Aprimorar continuamente a estrutura e o acompanhamento dos fundos garantidores de crédito. Transferência da Reserva Monetária para o Tesouro Nacional Ação em andamento. Minuta de projeto de lei está sendo produzida pela Coordenação-Geral de Gerenciamento de Fundos e Operações Fiscais – COFIS, subordinada à Subsecretaria de Política Fiscal da STN. 80 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Melhorar a eficiência do acompanhamento e agilizar o encerramento dos regimes especiais. Alteração do art.19 da Lei 6.024/74. Incluir a possibilidade de encerramento da liquidação extrajudicial por exaustão de ativos. Ação concluída. A proposta de alteração do art. 19 da lei nº 6.024, de 1974 (encerramento da liquidação extrajudicial por exaustão de ativos) foi incluída na minuta de projeto de Medida Provisória que trata do Sistema Legal Sancionador, Securitização e Prestação de Informações, que está em análise na Casa Civil. DIORF: Decap - Departamento de Controle e Análise de Processos Administrativos Punitivos Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Assegurar a Propor a (PROJETO Projeto concluído. As informações sobre solidez e o modernização do CORPORATIVO) - Rever o os resultados do projeto já constam do regular sistema legal atual arcabouço normativo relatório da Reserva para funcionamento coercitivo punitivo para a ação punitiva do BC Desenvolvimento Institucional do BCB do Sistema do Banco Central e propor um novo marco (Redi-BC), no Anexo III. Financeiro do Brasil. legal para o tema. Nacional. DIPEC - Dipec - Área de atuação do diretor de Política Econômica DIPEC: Gerin - Departamento de Relacionamento com Investidores e Estudos Especiais Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Assegurar o Controlar a inflação Manutenção evolutiva do Ação concluída. A maior parte das cumprimento das propiciando a Sistema Expectativas de solicitações foi atendida. As ações que metas de inflação redução do risco Mercado estão em homologação já estão estabelecidas macroeconômico. praticamente concluídas. O atendimento pelo Conselho às solicitações permitiu maior Monetário confiabilidade e transparência nos dados Nacional. gerados pelo sistema expectativas de mercado. Assegurar o Controlar a inflação A dispersão nas Ação concluída. O trabalho contribuiu cumprimento das propiciando a expectativas a partir de para compreender melhor o metas de inflação redução do risco modelos de comportamento comportamento dos participantes do estabelecidas macroeconômico. estratégico sistema expectativas de mercado. pelo Conselho Monetário Nacional. DIPEC: Depep - Departamento de Estudos e Pesquisas Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Assegurar a Assegurar o (PROJETO Projeto concluído. As informações sobre solidez e o crescimento CORPORATIVO) os resultados do projeto já constam do regular sustentável do SFN Modelos de Projeção e relatório da Reserva para funcionamento e estimular a Sistema para Simulação do Desenvolvimento Institucional do BCB do Sistema concorrência. Mercado de Crédito (Redi-BC), no Anexo III. Financeiro Brasileiro Nacional. 81 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar o crescimento sustentável do SFN e estimular a concorrência. Promover a intermediação financeira a custos mais baixos. (PROJETO CORPORATIVO) Construir métricas de governança, eficiência, competição, concentração e riscos para o sistema financeiro nacional (SFN) e estudar o impacto dessas medidas sobre os canais de transmissão da política monetária, e avaliar o papel da gestão do BCB na estabilidade financeira (PROJETO CORPORATIVO) - Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária Ação em andamento. Sistematização e documentação dos processos de cálculo dos indicadores de eficiência, competição, concentração e riscos ao SFN, bem como do teste de rivalidade. - Indicador de governança - questionário finalizado e aplicado. Pesquisa sobre políticas macroprudenciais iniciada. - Elaborados três trabalhos para discussão apresentados no IX Seminário sobre Riscos, Estabilidade Financeira e Economia Bancária. Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. Aprimorar os modelos de acompanhamento e análise macroeconômica. (PROJETO CORPORATIVO) - Fatores financeiros em modelos macroeconômicos e políticas fiscal e monetária Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico. Objetivo Estratégico Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Prioridade Estratégica Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico. (PROJETO Ação em andamento. Realizadas visitas CORPORATIVO) técnicas ao Banco da Inglaterra, Banco Autocast - Modernizar a Central da Suécia, ECB, Bundesbank, plataforma utilizada para Banco do Canadá e Fed. processar as previsões de Modelo benchmark implementado em inflação para o Comitê de nova plataforma, replicando os resultados Política Monetária dos principais cenários. DIPEC: Depec - Departamento Econômico Ação Resultados Alcançados em 2014 (PROJETO CORPORATIVO) Aperfeiçoamento das estatísticas de estoques e fluxos financeiros setoriais Ação em andamento. Com início em 6/2014, o projeto buscou: a) estruturar as novas tabelas com base na nova metodologia do SNA 2008; b) reestruturar o novo Banco de Dados, também com novas tabelas e consultas; c) reunir-se periodicamente com nossos fornecedores de dados internos e externos, principalmente com o IBGE, nosso parceiro neste projeto; e d) reunirse também periodicamente com o DEINF, visando dar subsídios ao subprojeto de negócios que se iniciou. A execução do projeto em 2014 precisou sintonizar-se com o calendário de ações do IBGE visando o cálculo da nova base do PIB. 82 Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. Aprimorar os modelos de acompanhamento e análise macroeconômica. Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo CMN Controlar a inflação Registro Declaratório propiciando a Eletrônico (RDE) redução do risco macroeconômico. Ação em andamento. O Depec descreveu os processos de negócio e especificou as necessidades no âmbito do Novo CBE, buscando: i) racionalização e clareza das perguntas que compõem o questionário, reduzindo custo de observância; ii) adequação da pesquisa às novas necessidades impostas pela mudança de padrão metodológico internacional (BPM6); iii) coleta de informações não obrigatórias para o padrão estatístico, mas extremamente úteis no contexto macroeconômico, a exemplo do país final do investimento. O Deinf implementou parcialmente as especificações em 2014. O Novo CBE funcionou como projeto piloto para o Deinf utilizar a tecnologia "single-page application", o que alterou o tempo de implementação. Prevê-se para 2015 o término do desenvolvimento do sistema, os testes, a comunicação ao público e a entrada em produção do Novo CBE. Ação em andamento. A fase do projeto de TI foi dividida em 3 etapas: a primeira, já concluída, compreende o lançamento básico de movimentações e vinculação de registros de investimento; a segunda, com 50% concluído em 31.12.2014, trata do lançamento das demais movimentações essenciais; e a terceira a ser desenvolvido em 2015. Com relação à fase de Comunicação do projeto (relacionada aos informes de desenvolvimento ao mercado) foi realizada em dezembro de 2014. Em relação à terceira fase (atualização de normativos) foi iniciada em 2014. 83 Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico. (PROJETO CORPORATIVO) Implementação do modelo de compilação para o Balanço de Pagamentos, segundo a 6ª edição - BPM 6 do FMI. Ação em andamento. Descrição dos resultados em 2014: conforme plano de execução, a maior parte do projeto BPM6 foi executada em 2014; a publicação dos dados ocorrerá em tranches, iniciando em abril de 2015. Durante 2014, o Depec identificou e hierarquizou as mudanças metodológicas conforme seus impactos no balanço de pagamentos brasileiro, entrou em contato com órgãos governamentais e privados para construir novas fontes de dados, deu ciência e discutiu as modificações junto ao público interno, estabeleceu estratégia de comunicação ao público externo, definiu nova estrutura de banco de dados com o Deinf, iniciou as definições quanto às novas publicações de estatísticas do setor externo, compartilhou a experiência brasileira com outros países, e observou projetos semelhantes em visitas técnicas à França e Itália. Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Ampliar a participação no processo normativo e decisório nos foros e organismos internacionais. (PROJETO CORPORATIVO) - VIII Encontro de Estatística dos Bancos Centrais de Países de Língua Portuguesa Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Assegurar o cumprimento de metas de inflação estabelecidas pelo CMN. Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico. (PROJETO CORPORATIVO) Sondagem de tendências do setor de serviços no Brasil. Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Controlar a inflação propiciando a redução do risco macroeconômico. (PROJETO CORPORATIVO) Desenvolvimento de Sistema de Modelos e Procedimentos para Projeções de Variáveis Macroeconômicas Ampliar a (PROJETO participação no CORPORATIVO) processo normativo Seminário IFC/BCB 2015 e decisório nos foros e organismos internacionais. Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Ação em andamento. O projeto aprovado pelo Comitê (CPC) passou à fase de detalhamento. 84 Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. DIPOM: Depin - Departamento de Reservas Internacionais Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Aperfeiçoar o Redesenho do processo do Ação em andamento. Desenvolvimento processo de gestão back-office para otimizar a do módulo de conciliação no SAR, das reservas utilização de recursos e último item da Ação. A automação internacionais. levantar as oportunidades de permitirá avanços inclusive quanto à melhoria. geração de partidas contábeis de ajuste. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aperfeiçoar o processo de gestão das reservas internacionais. Sistema de Administração das Reservas - SAR. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aperfeiçoar o processo de gestão das reservas internacionais. (PROJETO CORPORATIVO) - Projeto Ouro e Demais Metais Preciosos - PODMP: Inventário, Diagnóstico e Recomendações. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Objetivo Estratégico Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Ação em andamento. Durante o ano de 2014 foram concluídos os módulos de Caixa Gerencial e Conciliação de Disponibilidades. Ação em andamento. Foi realizado o mapeamento da situação, com visitas técnicas aos estoques, custodiantes, transportadoras e fundidoras e aprofundadas as discussões com Bancos Centrais e Instituições ligadas à padronização e comercialização do ouro e outros metais preciosos. Foi dado andamento ao contrato com o Cetem para inventário e proposição técnica. Aperfeiçoar o (ANTEPROJETO) Ação em andamento. Não foi processo de gestão Cenários globais de desenvolvida nenhuma atividade das reservas investimento para o longo específica relativa ao anteprojeto, mas o internacionais. prazo. tema ainda é de interesse da Diest. Está pendente de priorização diante das restrições de tempo e de recursos humanos na equipe. Por isso, não se recomenda sua exclusão por enquanto. DIPOM: Demab - Departamento de Operações do Mercado Aberto Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica (PROJETO Ação em andamento. Início do CORPORATIVO) desenvolvimento do projeto e elaboração Desenvolvimento de Taxas de relatório parcial contendo de Juros Referenciais conceituação teórica, características e práticas relacionadas ao uso de taxas de juros referenciais nos mercados financeiros. Aprimorar o Melhorias na Plataforma de Ação concluída. As novas funcionamento do Negociação do Selic funcionalidades foram instaladas em Sistema de Conformidade e Integração produção, concluindo a ação. Pagamentos. a planilha Excel 85 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a Estabilidade do Sistema (SFN). Mercado de taxa CDI de um Ação concluída. Foi elaborado relatório dia sobre o funcionamento do mercado de DI com sugestões para o seu aperfeiçoamento. DIPOM: Deban - Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Assegurar a Assegurar a 1) Estudos no mercado de Foi aprovada pela Diretoria Colegiada, solidez e o Estabilidade do compensação e liquidação em 6.8.2014, a primeira fase do projeto regular Sistema (SFN). de ativos:2) Integração da de integração das clearings da funcionamento infraestrutura de clearing da BM&FBOVESPA. Com isso, entrou em do SFN BM&F Bovespa. funcionamento a nova Câmara BM&FBOVESPA, que, nesta primeira fase, realiza a compensação e a liquidação das operações do mercado de derivativos. A ação encontra-se suspensa, aguardando formalização de pedido da BM&FBOVESPA para aprovação das próximas fases do projeto. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos. (PROJETO CORPORATIVO) - Projeto Sisgemon: novos sistemas de monitoramento para o STR e criação de um sistema alternativo de liquidação em caso de inoperância do Sistema. Também foi divulgado o primeiro relatório do grupo de trabalho que estuda a viabilidade e a conveniência da adoção da liquidação obrigatória por contrapartes centrais de operações realizadas no mercado de derivativos. Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. 86 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos. (PROJETO CORPORATIVO) - Projeto Vigilância Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Promover a eficiência no uso dos instrumentos de pagamento do varejo. (PROJETO CORPORATIVO) - Projeto Arranjos e Instituições de Pagamento Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Ampliar o relacionamento com entidades internacionais Abertura de contas de custódia e financeiras de BCs estrangeiros e organismos internacionais no BCB Ação concluída. - Elaboração e publicação da primeira edição do Relatório de Vigilância, com informações do ano base 2013.Apresentação de proposta de reformulação do arcabouço normativo aplicável às infraestruturas do mercado financeiro (minutas de Lei e de Circular);- Proposta de aprimoramento da ferramenta utilizada na apuração do risco de contágio para avaliação do risco sistêmico;- Parecer com proposta de elaboração de regulamentação que trate da formação, funcionamento e governança do Fórum Consultivo do Sistema de Pagamentos Brasileiro. Demais informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório na Unidade Agregada: Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC) Ação em andamento. - Capacitação de servidores (Deban, Deorf e componentes da Fiscalização);- Realização de ações de prospecção (Benchmarking e Visitas Técnicas) visando a permitir a avaliação da regulamentação sobre Arranjos e Instituições de Pagamentos;- Realização de ações de divulgação da regulamentação sobre Arranjos e Instituições de Pagamento;Mapeamento das novas atividades a serem incorporadas pelo Deban, Deorf e componentes da Fiscalização;Realização do 1º Seminário Internacional sobre Arranjos e Instituições de Pagamento;- Publicação de Carta-Circular em substituição à previsão de Manual de Autorização de Arranjos de Pagamento. Ação em andamento. Proposta concluída, aguardando agenda para apresentação à Diretoria Colegiada, (impactos em processos, técnicas, recursos e ferramentas necessários à operacionalização dos serviços de custódia e conta financeira para Bancos Centrais e organismos internacionais no BCB. 87 Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Assegurar a solidez e o regular funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos (PROJETO CORPORATIVO) Organização Industrial das Infraestruturas do Mercado Financeiro - Projeto IMF Ação em andamento. Projeto estava em fase de planejamento em 2014 e entrou em execução efetivamente em 24/12/2014. Aprimorar o funcionamento do Sistema de Pagamentos Sistema de Pagamentos Brasileiro - Sistema de registro - ativo de emissão bancária - Pedido de autorização de sistema de registro da BM&FBovespa Ação concluída. Foi aprovado pela Diretoria Colegiada, em 5.2.2014, o novo sistema de registro da BM&FBOVESPA, que faz o registro de operações de CDB, LCI e COE, entre outras. DIRAD: UniBacen - Universidade Banco Central do Brasil Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Aprimorar (PROJETO Ação em andamento. Processos Internos CORPORATIVO) - Definição do escopo do projeto; do BCB. Fortalecimento da Educação - Apresentação e aprovação do Corporativa anteprojeto pelo CPC; - Refinamento para elaboração do plano do projeto. Aprimorar a Gestão (PROJETO Ação em andamento. Estratégica, Tática e CORPORATIVO) - O site do Centro foi elaborado e Operacional do Estruturação e implantação disponibilizado; BCB. do Centro Regional - O Catálogo de 2015 foi entregue aos Conjunto de Capacitação stakeholders; para a América Latina no - Foram realizados 7 cursos em 2014. Brasil (Cecab), no Banco Central do Brasil Aprimorar a Gestão Revisão dos normativos que Ação em andamento. A proposta de Estratégica, Tática e regem a Licença Anteprojeto foi validada com o DIRAD. Operacional do Capacitação. BCB. Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) Alinhamento do Perfil de Lideranças. Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. 88 Objetivo Estratégico Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade Assegurar o suprimento de numerário adequado às necessidades da sociedade DIRAD: Mecir - Departamento do Meio Circulante Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Aprimorar a Revisão do modelo de Ação em andamento. Projeto teve sucesso Logística e a transporte de numerário na contratação do transporte para as regiões Segurança da sul, sudeste e centro-oeste. Para as regiões Operação do Meio norte e nordeste, não foi possível a Circulante contratação do transporte multimodal, porém verificou-se ser possível a utilização do transporte terrestre, também com economia de recursos. Essa contratação não foi prosseguida em 2014, devido à baixa disponibilidade de moedas a serem transportadas. Em 2015, será reavaliada em função da disponibilidade orçamentária para a aquisição de moedas. Aprimorar Atualização das normas Ação em andamento. A revisão dos Instrumentos sobre retenção de cédulas normativos implicará na definição de prazos Regulatórios do falsas pelas IFs para exame das cédulas suspeitas também Meio Circulante no BC, que não é ainda possível devido ao quadro reduzido, em especial na Gerência Técnica em São Paulo. Assim a emissão depende da recomposição do quadro funcional do Mecir. Aprimorar a Moedas Comemorativas Ação em andamento. Concluído o Segurança e a Copa 2014, Olimpíadas Rio lançamento da Copa e da moeda de São Facilidade do Uso 2016 e Patrimônio da Luís. Concluído o lançamento da 1ª fase das de Numerário pela Humanidade moedas Rio2016. População Brasileira Aprimorar a Cópias de segurança dos Ação em andamento. Iniciados os Segurança e a projetos de cédulas e entendimentos com a Casa da Moeda para Facilidade do Uso moedas transferência dos dados dos projetos. de Numerário pela População Brasileira. Aprimorar a Automação das Tesourarias Ação em andamento. Em fase de conclusão Segurança e a do Rio de Janeiro e Salvador da revisão das especificações técnicas em Facilidade do Uso razão da inclusão de São Paulo no projeto, de Numerário pela que demanda adaptações para atender às População suas especificidades. Brasileira. Aprimorar a IV Encontro de Emissão e Projeto concluído. As informações sobre os Segurança e a Tesouraria dos Bancos resultados do projeto já constam do Facilidade do Uso Centrais de Língua Oficial relatório da Reserva para Desenvolvimento de Numerário pela Portuguesa Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo População III. Brasileira. 89 DIRAD: Deseg - Departamento de Segurança Ação Resultados Alcançados em 2014 Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Prioridade Estratégica Aprimorar a Segurança Institucional do BCB. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Segurança Institucional do BCB. Aprimorar a Segurança Institucional do BCB. Aprimorar a Segurança Institucional do BCB. Aprimorar a Segurança Institucional do BCB. Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. DIRAD: Depog - Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Aprimorar a (PROJETO Projeto concluído. As informações sobre os Gestão Estratégica, CORPORATIVO) - Projeto resultados do projeto já constam do Tática e Maturidade Consolidação relatório da Reserva para Desenvolvimento Operacional do Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo BCB. III. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB. Aprimorar a Segurança Institucional do BCB. Aprimorar a Segurança Institucional do BCB. Aprimorar a Segurança Institucional do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) Controle de Acesso Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. (PROJETO Ação em andamento. Os equipamentos de CORPORATIVO) Raios-X e as raquetes detectoras de metal Implantar equipamentos de foram adquiridos para os edifícios em raio-x e detectores de metal Brasília e Mecir/Rio, por meio do projeto nos acessos às edificações Equipamentos de Segurança. Os pórticos do BC. detectores de metal serão adquiridos pelo Demap, por meio do ProRevi. (PROJETO Projeto concluído. As informações sobre os CORPORATIVO) resultados do projeto já constam do Aprimoramento da gestão relatório da Reserva para Desenvolvimento de Segurança (APG) Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Equipamentos de Segurança Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. (PROJETO Projeto concluído. As informações sobre os CORPORATIVO) - Sistema resultados do projeto já constam do de Gerenciamento de Riscos relatório da Reserva para Desenvolvimento de Segurança (GRS) Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. (PROJETO Ação em andamento. A contratação foi COPORATIVO) Contratar realizada e as consultoras iniciaram seus consultoria para avaliação trabalhos no sentido de elaborar o de segurança da Galeria de diagnóstico, conforme detalhado em Artes e do Museu de contrato. Valores. (PROJETO CORPORATIVO) - Gestão da Cultura e do Clima Organizacional Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. 90 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a (PROJETO Gestão Estratégica, CORPORATIVO) Projeto Tática e BC2020 Operacional do BCB. Ação em andamento. Iniciada a execução do projeto em 09/06/2014, cujo objetivo é realizar o planejamento estratégico para o ciclo 2016-2019, com base em diagnósticos, estabelecendo novas orientações, prioridades e ações estratégicas, consolidando a metodologia e as ferramentas de planejamento, gestão e governança do BC, sendo em 2014: Consolidado por Objetivo Estratégico, os principais resultados estratégicos entregues no Ciclo de Planejamento de 2010 a 2014. Realizado o levantamento das capacidades organizacionais das unidades do BC por macro produto da Cadeia de Valor. Disponibilizada em produção o 1° release do Sistema de Planejamento e Gestão SPG, histórias H1 a H4. Desenvolvidas as H5 a H14 para o 2° release do Sistema de Planejamento e Gestão - SPG, prevista para entrada em produção no 1° trimestre de 2015. Realizado o curso de Prospectiva Estratégica visando à capacitação da equipe envolvida no projeto para execução da etapa de Análise de Prospectiva prevista para 1° semestre de 2015. Aprimorar a (PROJETO Ação em andamento. O manual de Gestão Estratégica, CORPORATIVO) - Sistema utilização do sistema foi concluído e Tática e Integrado de Orçamento do enviado aos usuários. O módulo de Operacional do Banco Central execução orçamentária do sistema será BCB. colocado em produção em 02/01/2015. O módulo Relatórios Gerenciais DW/MicroStrategy foi desenvolvido e entregue, sendo que os testes de homologação ocorrerão em 02/2015. Aprimorar Consolidação do Regimento Ação em andamento. Minuta em elaborada Processos Internos Interno e em fase de consolidação junto as áreas. do BCB. Previsão de aprovação no 1° trimestre de 2015 91 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Gestão Estratégica, Tática e Operacional do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) V Semana da Cultura Organizacional Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. DIRAD: Depes Prioridade Ação Estratégica Aprimorar (PROJETO Processos Internos CORPORATIVO) PASBC do BCB. Projeto de Diagnóstico da Área de Saúde do Banco Central Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Mitigar risco quantitativo de Gestão Estratégica, RH por meio de concurso Tática e público Operacional do BCB. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Fortalecer o Sistema de Avaliação de Desempenho. (PROJETO CORPORATIVO) - Gestão de Desempenho 2015 Ação em andamento. A Semana da Cultura Organizacional é um evento anual no calendário institucional do Banco Central. Seu objetivo é estimular a reflexão sobre os valores organizacionais e a importância deles para a Cultura Organizacional. É um evento para pensar em como os valores organizacionais estão sendo praticados e como agir para fortalecê-los. Na V Semana da Cultura Organizacional, as principais ações realizadas foram: o Dia do Reconhecimento aos servidores pela prática dos valores organizacionais, o Fórum desafios para o reconhecimento, a Homenagem por tempo de trabalho no Banco Central, a Conversa com o Presidente do Banco e a Pesquisa de clima organizacional. Resultados Alcançados em 2014 Ação em andamento. Ao longo de 2014 foram realizados trabalhos de elaboração do plano do projeto. Ação em andamento. Posse e exercício de 250 Analistas e 50 Técnicos. Houve também a posse e o exercício de 15 Procuradores. Aguarda-se autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para nomear os demais candidatos aprovados no certame para os cargos de Analista e Técnico. Ação em andamento. Anteprojeto elaborado e aprovado pelo Comitê de Projetos Corporativos. 92 Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. DIRAD: Demap - Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Aprimorar Implantação do processo Ação em andamento. O sistema possui as Processos Internos eletrônico - e-BC principais ferramentas para elaboração de do BCB. documentos eletrônicos, embora ainda sejam necessários aperfeiçoamentos para melhorar sua estabilidade e performance. Cerca de 54% dos processos do Banco já estão sendo produzidos em meio eletrônico, tendo o sistema a potencialidade de expandir esta participação para até 70%. Isto equivale a, pelo menos, 90% dos fluxos de trabalho que necessitam ser registrados. A conclusão da ação está prevista para fevereiro/2015. Aprimorar a Obra dos edifícios do Rio de Ação em andamento. Rio de Janeiro: obtida, Infraestrutura Janeiro, Salvador e Porto junto ao IPHAN, solução para o sítio Física do BCB. Alegre. arqueológico Trapiche do Vapor, liberando a execução das fundações das caixas fortes. Execução de estacas, blocos, cintas e paredes das caixas fortes em concreto. Execução, no restante da edificação, do tratamento do concreto aparente, alvenarias, inst. hidráulicas, elétricas, de automação, telefonia e de detecção e combate a incêndio. Monitoramento dos achados e operação do laboratório arqueológico. Salvador: conclusão das fundações e estruturas. Execução das esquadrias de alumínio e blindadas, de acabamentos em granito, de portas, de placas de captação de energia fotovoltaica, da instalação de forro, do grupo motor-gerador, das inst. elétricas, hidráulicas e de combate a incêndio. Porto Alegre: projeto aprovado pela prefeitura. Continuidade do desenvolvimento do projeto executivo pela empresa contratada. 93 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. Alienação de imóveis não de uso Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) Reforma da Unibacen Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) - ProRevi Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. Obras do Pro - Infra em Belém Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. Obras do Pro - Infra em Fortaleza Ação em andamento. Alienação terreno AOS (Octogonal - Brasília/DF) e imóveis não de uso - em análise da possibilidade/forma de utilização dos recursos para a construção de edifícios funcionais; Imóveis residências funcionais - projeto para recuperação dos apartamentos concluído Casarão Belém - aguardando decisão do Governo Estadual sobre intenção de receber o imóvel. Alternativamente há tratativa para cessão de uso ao SESC. Terreno em Joinville/SC - doação para FATMA (Fundação do Meio Ambiente Secretaria Estadual) dependendo de autorização da Presidência para doação da parcela do terreno da Reserva Monetária. Proposta já encaminhada à Casa Civil. Imóveis no Rio de Janeiro - segue ação junto à Prefeitura para doação. Demais imóveis - em tratativa. Ação em andamento. Conclusão da fachada dos pavimentos superiores. Execução da montagem do piso elevado, de divisória, de revestimentos de parede, da passarela, dos sanitários e inst. hidráulicas, elétricas, de automação, telefonia e de detecção e combate a incêndio. Ação em andamento. Plano do Projeto apresentado ao Comitê de Projetos Corporativos, em novembro de 2014, contemplando recursos de R$ 147.920.000,00 para atividades de infraestrutura no triênio 2015-2017. Ação em andamento. Obra para modernização do auditório iniciada. Foi adquirido mobiliário para os ambientes revitalizados. As obras para impermeabilização do edifício foram concluídas em dezembro. Existem ações de revitalização previstas no âmbito do ProRevi, razão pela qual estamos considerando a ação em andamento. Ação em andamento. Finalizadas obras de modernização da subestação de energia elétrica e do auditório, incluindo-se a instalação do novo sistema de sonorização. As obras de revitalização das copas e banheiros do edifício foram concluídas em dezembro. Existem ações de revitalização previstas no âmbito do Pro-Revi, razão pela qual estamos considerando a ação em andamento. 94 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. Obras do Pro - Infra em Recife Ação em andamento. Modernização dos elevadores concluída. Revitalização do piso do Mecir finalizada. Obras para revitalização do ar-condicionado e do ambiente do museu em fase final de execução. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. Obras do Pro - Infra em Belo Horizonte Ação em andamento. Primeira etapa de revitalização dos pavimentos concluída. Obras de modernização do sistema de climatização finalizadas. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. Obras do Pro - Infra no Rio de Janeiro Ação em andamento. Substituídos os grupos geradores e modernizados os painéis de comando elétrico. Obras de acessibilidade dos banheiros finalizadas. Modernização das torres de resfriamento e substituição do sistema de recalque da casa de bombas concluídas. Existem ações de revitalização previstas no âmbito do ProRevi, razão pela qual estamos considerando a ação em andamento. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. Obras do Pro - Infra no São Paulo Ação em andamento. Obras de revitalização dos pavimentos-tipo concluídas, inclusive com a substituição por mobiliário adequado. Modernização dos elevadores finalizada. Iniciada a elaboração dos projetos para a revitalização dos subsolos, que será realizada no âmbito do Pro-Revi. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. Obras do Pro - Infra em Porto Alegre Ação em andamento. Iniciadas as obras para revitalização da fachada do edifício, que serão concluídas no âmbito do ProRevi. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura Física do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) Modernização do sistema de geração de energia Ação concluída. As informações sobre os resultados da ação já constam do relatório na Unidade Agregada: Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC) 95 Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. DIRAD: Deinf - Departamento de Tecnologia de Informação Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Ação em andamento. Aprimorar a (PROJETO - Regionalização do DW da Balança Infraestrutura e a CORPORATIVO) - 09Gestão de Modernização Tecnológica Comercial - Sistema de Mensageria Distribuída para o Tecnologia de dos Sistemas SPB Informação do Computacionais - Modernização do DW ACIC BCB. - Modernização de plataforma Natural-Adabas - Evolução do Sistema Registrato - SPG - Modernização do Sistema de Planejamento e Gestão - Reestruturação do módulo Web, das rotinas batch e da mensageria do CCR - Documentação do sistema Autran Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) - 01Aprimoramento da Governança de TIC Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) - 07Melhoria dos Processos e Arquitetura de Desenvolvimento de Sistemas de TIC Ação em andamento. - Evolução do Modelo de Priorização de Projetos e Propostas de TI - Implantação da Plataforma de Qualidade de Dados do Banco Central - Aquisição de upgrade e manutenção do Display Wall do CSI - Aquisição de Licenças e Suporte Técnico do HP Service Manager - Data warehouse de Irregularidades em Declarações de Capitais Internacionais - Migração do Sistema de Softwares Específicos para o Service Manager - Implantação do [email protected] Ação em andamento. - Modernização dos componentes de negócio não críticos - SGD - TI - Módulo de Planejamento da Subcontratação do Projeto (ferramenta de ordem de serviço no Service Manager) - Modernização da Plataforma de Integração de Dados - Data Quality - Data Masking - Implantação de uma solução para a gestão de dados mestres no Banco Central do Brasil - BCBase – Fase I - Implantação do Comitê Gestor e dos Subgrupos Técnicos para a Comunicação Eletrônica de Dados no SFN - REGEN - Relatórios gerenciais de acompanhamento de projetos de desenvolvimento de software - Evolução do Aplicativo Câmbio Legal - Criação do Processo de Fornecimento de Software do Banco Central do Brasil (PFSBC) 96 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) - 05Atualização Tecnológica da Infraestrutura de Hardware e Software Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) - 02Provimento de Soluções de TIC para as Unidades do Banco Central do Brasil Ação em andamento. - Aquisição de Solução de Security information and Event Management - Implantação de Service Desk com Nova Empresa Contratada/ - Aquisição de servidores para as regionais/- Avaliação da adoção corporativa solução do SSAS Data Mining/- Aquisição de servidores da plataforma distribuída/- Licenciamento Microsoft/- Atualização dos produtos da Software AG no ambiente zOS e AIX/ Migração das aplicações departamentais legadas .asp para a Infraestrutura de ALM TFS./ - Recontratação de garantia de atualização de software e manutenção de hardware IBM (mainframe)/- Aquisição de licenças da família Natural Adabas para ambiente AIX/- Implantação de Solução de Gerenciamento de Dispositivos Móveis - Migração do AD Single-Label para novo domínio Multi-Label/- Aquisição de storages regionais/Atualização Competitiva do Sistema de Proteção de Rede/- Alta disponibilidade e virtualização do armazenamento/Aquisição de subscrições Red Hat Linux e Satellite/Recolocação do SISCOMEX para ambiente AIX/- Expansão de capacidade de armazenamento Ação em andamento. - Evolução do Sistema de Ressarcimento de Custos - Ressarce 3.0/- Estatísticas de arranjos de pagamento não integrantes do SPB/- Automação de publicação do FOCUS/- Módulos Provisão e Precatórios do BCJurII/- DW_BP6 - Sexto Manual de Balanço de Pagamentos do FMI (BP6)/Feitos Judiciais – BCJurII/- DWCIR-PRO DW de Produção e Processamento de Numerário/- Sistema de Controle de Atas e Votos – Sivot/- SAR - Caixa Gerencial/Regesp 2 - Cadastramento em Regime Especial/- Modernização do ACIC/Conhecer Projetos - Base de Conhecimento em Projetos/- Sistema de prevenção da lavagem de dinheiro/- Ranking de instituições financeiras/- Sistema de Indicadores Chave de Risco (ICR) – DEINF/- Novo CBE - Capitais Brasileiros no Exterior/- PRODEPEC - Automação do IBC-Br/- Novo Site SGT-4/- Auditar Auditoria de órgãos de controle externo/SIARH - Módulo FUNPRESP/- Agenda Nacional do Presidente do Bacen/Aplicativo Móvel para apresentação dos mecanismos de segurança das cédulas de 97 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a Infraestrutura e a Gestão de Tecnologia de Informação do BCB. Reais/- BB-RECAD: Recadastramento de Aposentados e Pensionistas pelo BB/LICIT - Sistema de Gerenciamento das Licitações/- Criação do serviço Moedas Eletrônicas no SPB/- Localizador cambial automação dos arquivos/- SIGEF – Pagamentos/- Sistema de Administração das Reservas Internacionais - Módulo Ouro (Forward)/- APS - Módulo Papéis de Trabalho/- Controle do Regimento Interno Módulo 2/- Sistema de Indicadores Chave de Risco (ICR) - DEMAP – Contratos - APS - Módulo SRC – Base (PROJETO Ação em andamento. CORPORATIVO) - 06Modernização da solução de Aprimoramento dos Videoconferência Serviços de Redes e - Compra de Switches de Acesso para a Comunicações Unificadas Sede e Regionais. - Atualização Solução de Gravação Corporativa - Estudo sobre viabilidade de construção de acessos ópticos próprios para substituição do DWDM - Ampliação de portas de rede 10G nos CSIs de Brasília (PROJETO Ação em andamento. CORPORATIVO) - 08- Renovação do contrato de manutenção da Aperfeiçoamento plataforma MicroStrategy tecnológico das plataformas - Integração do controle de acesso do TFS de desenvolvimento de com o SharePoint soluções de TIC - Consolidação da Plataforma ECM-BPM 3 - e-BC - Processo Eletrônico do Banco Central - Monitoramento de Componentes de Negócio - Aquisição - Adequação de ambiente OLAP (PROJETO Ação em andamento. CORPORATIVO) - 03- Modelo de solução para integrar Aprimoramento das ferramentas colaborativas da Intranet Soluções de Intranet, aplicado aos processos de monitoramento Internet e Extranet em tempo real do sistema financeiro - Desenvolvimento dos Hotsites do Fórum de Inclusão Financeira e do CECAB no SharePoint (PROJETO Ação em andamento. CORPORATIVO) - 04- Aquisição e Distribuição de Desktops Aperfeiçoamento Contratação de software de Tecnológico da Estrutura de dimensionamento de sistemas de Automação de Escritórios e climatização de Computação Pessoal 98 Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Objetivo Estratégico Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. DIRAD: Deafi - Departamento de Contabilidade e Execução Financeira Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Alinhar a Estrutura Concentrar atividades de Ação concluída, dentro do cronograma do BCB às execução financeira estabelecido. Estratégias e aos Processos. DIREC: Depef - Departamento de Educação Financeira Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Consolidar os Coordenar desenvolvimento Ação concluída: VI Fórum realizado, com projetos e ações do de agenda sobre “poupança 1000 inscritos e entregas efetuadas: programa financeira” para Relatório do plano de ação da Parceria Cidadania apresentação no VI Fórum Nacional, Sistema Registrato, estudo Financeira. Banco Central sobre panorama do microcrédito e grupos focais Inclusão Financeira. sobre endividamento divulgados, normas e consultas públicas sobre cooperativas, norma sobre conta simplificada. Sessão de fechamento do evento destinada à agenda da poupança. Reunião de avaliação do fórum realizada em dezembro. Aperfeiçoar os instrumentos de comunicação do Banco Central. (Projeto Corporativo) Finalizar projeto Reclassificação do Acervo Artístico. Ação concluída: O acervo artístico do Banco Central foi reclassificado em três grupos distintos: acervo museológico, para exposição e pesquisa; acervo de ambientação, para as áreas de trabalho dos prédios do Banco Central localizados em Brasília e nas unidades regionais; acervo para descarte, para doação a instituições culturais, uma vez que são obras de menor valor artístico e que não mantêm coerência com a coleção de arte do Banco Central. Para realização da reclassificação, foi contratada comissão de especialistas, compostas por 2 críticos de arte, 2 profissionais do mercado de arte e 1 artista plástico. Foi lançado o catálogo das obras do acervo museológico, com textos explicativos sobre a coleção, imagens das obras e informações técnicas e históricas de cada uma. O produto final do projeto foi a abertura de exposição com as obras do acervo. A exposição “A persistência da memória”, na Galeria de Arte do Banco Central, em Brasília, conta com 6 módulos com duração de 4 meses cada um, num total de 2 anos. Neste período, as obras do acervo serão rodiziadas em cada módulo, de forma que toda a história do acervo seja exposta ao público. 99 Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Fortalecer parcerias para a realização de estudos e pesquisas sobre avaliação de impacto e inclusão financeira. Definir indicadores para acompanhar a inclusão financeira no Brasil (panorama da inclusão financeira). Ação em andamento. Feito o levantamento dos indicadores mais relevantes e demandados sobre inclusão financeira, definindo-se a viabilidade de coleta e sua periodicidade. Na etapa seguinte, foi estruturado um projeto juntamente com o Deinf para a montagem de manutenção de um banco de dados sobre inclusão financeira, para consultas e elaboração de relatórios. Este projeto está em andamento e deve ser concluído ao longo de 2015. Após a sua conclusão, será elaborado e publicado o III Relatório de Inclusão Financeira. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Consolidar os projetos e ações do programa Cidadania Financeira. (Projeto Corporativo) Implantação de piloto do sistema interativo de Psicologia Econômica no Museu de Valores. Ação em andamento. O Projeto de “Musealização da Psicologia Econômica” desenvolveu e finalizou as ações de definição dos conteúdos e de abordagem a serem abordados no piloto. A concepção do espaço foi baseada nos relatórios apresentados pela consultora contratada, visita técnica ao Mide (Museo Interactivo de Economia, Cidade do México) e pesquisas em livros e publicações sobre o tema. A nova sala tem o objetivo de despertar a reflexão do visitante sobre decisões econômicas. Ao percorrer o novo espaço, o visitante encontrará elementos de interatividade que resultarão em reflexão sobre o ato de consumir. Além disso, será exibida uma série de depoimentos que foram coletados na cabine “Fala Povo”, no V Fórum de Inclusão Financeira. Nesta sala também será disponibilizada uma cabine para coleta de depoimentos sobre experiências com o dinheiro. O objetivo do projeto é contribuir com a formação de consciência crítica na tomada de decisões econômicas do cidadão. A abertura do espaço está prevista para Semana de Educação Financeira de 2015. Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Fortalecer parcerias para a realização de estudos e pesquisas sobre avaliação de impacto e inclusão financeira. (Projeto corporativo) PIF II - Realizar pesquisa sobre a qualidade da inclusão financeira e sobre o endividamento da população brasileira. Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. 100 Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Consolidar os projetos e ações do programa Cidadania Financeira. (PROJETO CORPORATIVO) Cidadania financeira: informação e conhecimento para melhoria no relacionamento do cidadão com o SFN e com o BCB Promover a eficiência do Sistema Financeiro Nacional e a inclusão financeira da população. Consolidar os projetos e ações do programa Cidadania Financeira. (PROJETO CORPORATIVO) Educação Financeira de jovens e adultos em situação de pobreza e extrema pobreza com foco no empoderamento financeiro do cidadão Ação em andamento. Projeto em execução a partir de agosto de 2014. Estão em andamento as atividades de desenvolvimento do material didático (plano de aula e conteúdo do curso) e disponibilização do conteúdo em ambiente virtual (site cidadaniafinanceira.bcb.gov.br e ambiente de treinamento). Foram também realizadas visitas técnicas a entidades de defesa do consumidor e o Projeto foi apresentado a potenciais parceiros, como o Ministério Público Federal e Tribunal de Justiça do DF. Ação em andamento. Em outubro, o planejamento do Projeto foi concluído e o Sistema atualizado (SGPRO). Foi realizada reunião "start up" com os membros do Comitê Executivo para dar início à execução do Projeto. Em novembro, foi dado início à formalização das Parcerias - 1ª fase da EAP: a) Foi remetido ao Demap e à PGBC a minuta do Contrato da ITES/UFBA para apreciação e aprovação. Foi aprovada com sugestão de modificações; b) Foi remetido à PGBC e à Secre a minuta do Acordo de Cooperação Técnica com a FUNDAK para apreciação e revisão. O Acordo encontra-se na PGBC em análise. Em Dezembro, o Contrato ITES foi assinado e foi paga a 1ª parcela referente aos serviços prestados constantes no Relatório 1 do Contrato. O Acordo de Cooperação Técnica foi aprovado pela PGBC sugerindo algumas mudanças, porém ainda não assinado. Foi concluída a revisão do conteúdo dos materiais autoinstrucionais (tablets) e enviado para a Fundak para finalização do conteúdo, imagens e áudio. Foram selecionadas as comunidades para a execução do projeto em campo. DIREC: Deati - Departamento de Atendimento Institucional Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Promover Aperfeiçoar o Desenvolver e implementar Ação concluída. O Sistema foi colocado melhorias na modelo de o Sistema Registrato para o em produção durante o VI Fórum de comunicação e atendimento ao fornecimento dos relatórios Inclusão Financeira, realizado em no cidadão realizado SCR/CCS diretamente ao Florianópolis em novembro de 2014: relacionamento pelo Banco cidadão via internet ou A implantação pode ser considerada um com os públicos Central. instituição financeira. sucesso, tendo boa divulgação na imprensa interno e e significativo número de acessos nos externo. primeiros dias, conforme pode-se observar nas estatísticas os números consolidados de 2014: i. SCR : 21.797 ii. CCS : 10.707 101 iii. Frases de segurança geradas: 34.630 iv. Credenciamentos efetuados: 14.567 v. Instituições financeiras habilitadas a validar a frase de segurança: 28 Em função de solicitações advindas dos usuários e dos atendimentos realizados, está sendo preparada uma segunda etapa de melhorias, que trará ainda maior facilidade para quem utiliza o sistema. A divulgação do sistema despertou o interesse de outras áreas do BCB em disponibilizar seus dados por meio do Registrato. Está em estudo a possibilidade de disponibilização, no Registrato, de outros relatórios atualmente fornecidos pelo atendimento presencial, como por exemplo, o CCF. Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. Aperfeiçoar o modelo de atendimento ao cidadão realizado pelo Banco Central. Apresentar à sociedade nova metodologia e novo conceito de divulgação de informações associadas ao ranking de instituições financeiras mais reclamadas. Ação concluída. A nova versão contemplou a alteração da base de clientes utilizada para ponderação das instituições financeiras: o De: clientes com depósitos com cobertura do Fundo Garantidor de Crédito – FGC; o Para: uma nova base, desenvolvida especificamente para este fim, que contempla depositantes e tomadores de crédito no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (Sistemas CCS e SCR). • O espaço do ranking na página do BCB, na internet, passou a disponibilizar ao usuário ampla gama de informações na própria WEB, incluindo: o detalhamento dos assuntos das reclamações; e o download de dados que possibilitam a construção de indicadores diferenciados e o desenvolvimento de estudos diversos. • Essas melhorias permitiram que matérias jornalísticas realizadas sobre o ranking nos meios de comunicação pudessem trazer informações mais detalhadas sobre os assuntos mais reclamados. • Foi disponibilizado também o Simulador, que é uma funcionalidade que permite ao usuário realizar simulações e estimar diferentes resultados, com base nos dados do último ranking publicado, por meio da seleção alguns parâmetros. • No ano de 2014, houve mais de 133 mil acessos ao ranking, dos quais 53 mil foram no primeiro semestre e 80 mil no segundo. Com o lançamento da nova versão, foi possível verificar que o número de acessos em 2014 foi cerca de 32% maior em comparação a 2013, quando o ranking teve cerca de 100 mil acessos. 102 Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. Aperfeiçoar o modelo de atendimento ao cidadão realizado pelo Banco Central. Elaborar proposta de minuta do novo normativo para registro e tratamento de reclamações apresentadas. Ação concluída. • Em outubro/2014 a proposta de alteração normativa foi aprovada pela Diretoria Colegiada através do voto 193/2014-BCB e, em novembro/2014, foi publicada a Circular nº 3.729 que altera a denominação do Sistema de Registro de Denúncias, Reclamações e Pedidos de Informação (RDR) e o trata de registros nesse sistema. • Tendo em vista a necessidade de ajustes no sistema informatizado, o novo normativo entrou em vigor em 2 de janeiro de 2015. • Principais mudanças: o inserção das instituições de pagamento autorizadas a funcionar no rol das entidades passíveis de ser objeto de registro de demandas do cidadão no Banco Central; o obrigatoriedade de que a resposta oferecida ao demandante pelas instituições seja completa, fazendo referência a todas as ocorrências abordadas no registro; o nova nomenclatura para os registros de reclamação que passarão a ser chamados de ‘regulado’ – quando o fato registrado se relacionar com lei ou regulamentação cuja competência de supervisão seja do Banco Central – e “não regulado” – nos demais casos; o necessidade de registro no serviço postal, quando a resposta encaminhada pela instituição reclamada ocorrer por meio de carta; e o possibilidade de prorrogação do período de resposta dos registros de reclamação pela instituição reclamada uma única vez, por prazo máximo igual ao inicialmente estabelecido no registro, desde que seja comprovado que o interessado foi informado sobre os motivos do pedido, excetuando-se instituições submetidas a regimes especiais, bem como para situações excepcionais, tais como greve, enchente ou problema no sistema da instituição; o possibilidade de abertura de registro de acompanhamento: o registro efetuado no RDR pelo Banco Central do Brasil para solicitar esclarecimentos ou providências relacionadas a demandas registradas nesse sistema. Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. Aperfeiçoar o modelo de atendimento ao cidadão realizado pelo Banco Central. Modernizar a estrutura tecnológica que suporta a atividade de atendimento ao público. Ação em andamento. • O Deati fez o detalhamento de especificação técnica em 2013 e em 2014 conduziu, em conjunto com Demap e Deinf, o efetivo processo de contratação de serviços telefônicos e de Unidade de Resposta Audível – URA incorporando recursos tecnológicos por meio da disponibilização de novas ferramentas de gestão do fluxo de ligações. 103 • Ganhos esperados com as funcionalidades adicionais da nova tecnologia de Contact Center: o alavancar a produtividade da equipe de atendimento telefônico; o melhorar a capacidade de resposta às demandas recebidas pelo canal telefônico; e o melhorar o serviço prestado pelo Banco Central à sociedade. • Em dezembro/2014 a empresa contratada para a prestação de serviços de tecnologia de Contact Center solicitou prorrogação do prazo para entrega do objeto, todavia, implementou solução provisória para evitar descontinuidade no serviço de atendimento telefônico do Deati. • O novo número de atendimento do BCB (145) deve ser disponibilizado ao público em fevereiro de 2015 e a nova URA deve entrar em operação até o dia 5 de março. DIREC: Comun - Departamento de Comunicação Objetivo Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégico Estratégica Promover Implantar o Atualizar e explicitar a Ação em andamento. Foram realizadas as melhorias na modelo de gestão Política de Comunicação do entrevistas com o corpo diretivo e executivo comunicação e da imagem BC da instituição. Após as gravações das no institucional. entrevistas serem concluídas, iniciou-se a relacionamento construção do documento através de um com os públicos grupo de especialistas em comunicação da interno e instituição, restando para o ano de 2015 a externo. finalização deste documento, validação com os dirigentes e publicação final. Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. DIREX: Deris - Departamento de Riscos Corporativos e Referências Organizacionais Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Elaborar e Plano de Continuidade para Ação em andamento. Proposta de Plano de implementar a impedimentos dos Membros Continuidade para impedimentos de Gestão de da Diretoria Colegiada Membros da Diretoria Colegiada em Continuidade de análise. Negócio (GCN) no BCB. Implantar a gestão integrada de riscos no BCB, avaliando a efetividade dos sistemas e dos processos. Revisão da PGR-BCB e Ação em andamento. Proposta de Política definição da política de de Gestão de Riscos (PGR) em análise. continuidade de negócios do BCB. 104 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Implantar a gestão integrada de riscos no BCB, avaliando a efetividade dos sistemas e dos processos. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aperfeiçoar o processo de gestão dos riscos financeiros internos do BCB. (PROJETO CORPORATIVO) Gestão de Riscos de Tipologia Não Financeira e Continuidade de Negócios no Banco Central do Brasil. Projeto AHIRIS Aperfeiçoamento e harmonização das modelagens de risco e alocação estratégica dos ativos do BCB Aprimorar a Aperfeiçoar o Aperfeiçoamento de modelo governança, a processo de gestão interno de avaliação de risco estrutura e a dos riscos de crédito e liquidez dos gestão da financeiros ativos do Banco Central, Instituição. internos do BCB. reduzindo a dependência das agências de rating Fortalecer a Conferir maior Cooperação técnica com inserção efetividade à outros bancos centrais e internacional da participação do órgãos governamentais: (P1) Instituição. BCB em Modelagem de alocação organismos e estratégica das reservas fóruns internacionais junto ao BIS internacionais. e BC da Geórgia; (P2) Modelagem de risco de crédito dos ativos típicos de bancos centrais junto ao BC do Canadá e da Holanda; (P3) Modelagem de avaliação de performance das reservas internacionais junto ao BC da Polônia; (P4) Desenvolvimento de modelo de teste de estresse com o FED-NY e (P5) Desenvolvimento do Acordo de Cooperação BCB e RFB. Ação em andamento. Autoavaliações de riscos realizadas no DEPEC, DEORF, DELIQ, ADSPA, DENOR, DEMAB, DERIN e OUVID. Indicadores chave de risco criados no DEINF, DEMAP, DESIG, DESUP e MECIR. Processo de implantação do GCN no DEMAB concluído; Iniciada a implantação no DEMAP, MECIR, DESIG. DELIQ e DEPEC com a fase de elaboração das BIAs – Análise de Impacto nos Negócios concluída e fase de elaboração dos PCNs – Planos de Continuidade de Negócios em andamento. Aprimoramento do modelo de GCN do Banco Central com os conhecimentos adquiridos em cursos e congressos. Ainda no âmbito do projeto, foi desenvolvido um modelo para elaboração de nota de risco para priorização de projetos de TI. Ação em andamento. Projeto 59% concluído com o marco referente à realização de seminário internacional já entregue em novembro/14. Ação em andamento. Modelagens de risco de crédito e liquidez já elaboradas, implementadas e em fase de validação. Ação em andamento. Primeira versão do modelo de estresse, desenvolvido em conjunto com o FED, já entregue e em fase de validação; As especificações das modelagens referentes às cooperações com o BIS, BC da Geórgia, BC do Canadá, BC da Polônia, BC da Holanda já em fase final de definição. 105 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Implantação da gestão de riscos não financeiros no BCB: (P1) Implementar Política de Gestão de Risco no Desig, Demap, Deinf, Deseg, Desup e Depin; (P2) Implementar Política de Gestão de Risco no Mecir e Ouvid; (P3) Aprovação do voto com o segundo ordenamento de Unidades para aplicação da PGRBCB; (P4) Aperfeiçoamento das ferramentas de monitoramento dos riscos do BCB e (P5) Implementar Política de Gestão de Risco no Denor, Deorf, Deliq, Demab, Derin e Depec. Elaborar e Gestão de continuidade de implementar a negócio: (P1) Desenvolver Gestão de kit de Continuidade Continuidade de Essencial: sistemas, piloto e Negócio (GCN) no tangíveis; (P2) Execução da BCB. Semana da Continuidade e (P3) Desenvolver o Plano de Comunicação na Crise Operacional, em conjunto com a Comun. Ação em andamento. Sistemática de autoavaliações de riscos aperfeiçoada e metodologia de elaboração de indicadores chave de risco aprimorada. Efetuada formalização de procedimento centralizado de registro de eventos no BCB (publicação da OS N° 4.896, de 16 de junho de 2014). Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aperfeiçoar o processo de gestão das reservas internacionais. Atualização das referências operacionais (Benchmark), modelagem de risco e limites para a gestão das reservas internacionais. Ação concluída. Propostas aprovadas conforme Votos BCB 37/2014 e 147/2014. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Implantar a gestão integrada de riscos no BCB, avaliando a efetividade dos sistemas e dos processos. Aprimorar a governança do mercado de câmbio. Desenvolver modelo de análise de impacto do balanço do BC para suporte à Diretoria Colegiada. Ação concluída. Análises incorporadas nos relatórios (trimestral e anual) elaborados pelo Deris. Definição de parâmetros e desvios para execução da Política Cambial Ação concluída. Proposta conforme Voto BCB 189/2014. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Implantar a gestão integrada de riscos no BCB, avaliando a efetividade dos sistemas e dos processos. Ação em andamento. Realizada a Semana da Segurança e da Continuidade de Negócios. Elaborado e distribuído kit de GCN essencial. aprovada 106 Objetivo Estratégico Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. DIREX: Derin - Departamento de Assuntos Internacionais Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Intensificar o uso Acordos de SML com Ação em andamento. Minuta de Projeto de internacional do países da CPLP e outros Lei autorizando o BCB a implantar real e desenvolver países fora do Mercosul Sistemas de Pagamentos em Moedas Locais mecanismos para com países fora do Mercosul foi enviada à aprofundar a Casa Civil. Foi desenvolvido modelo de integração negócios para o SML-CPLP. financeira. Aperfeiçoar o Redução de riscos do CCR Ação em andamento. Os bancos centrais processo de gestão participantes do CCR optaram por fazer dos riscos uma revisão integral do Convênio na qual o financeiros gerenciamento de riscos seria um dos internos do BCB. fatores a serem considerados. Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Conferir maior efetividade à participação do BCB em organismos e fóruns internacionais. Avaliação de Artigo IV do Brasil para 2014 Ação em andamento. O FMI realizou a missão preliminar em maio de 2014 e a missão principal em dezembro de 2014. O documento final deve ser avaliado pela Diretoria Executiva do FMI no primeiro trimestre de 2015. Após a avaliação, serão realizadas as tratativas para a publicação do relatório. Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Fortalecer o arcabouço institucional e a efetividade na cooperação internacional do BCB. Articular visão estratégica para CTI no BCB Em andamento. No que concerne à prestação de cooperação técnica (CTI) pelo BCB, optou-se por acompanhar as orientações estratégicas do MRE, priorizando as regiões da África, com maior foco nos países de língua portuguesa, bem como América Latina e Caribe. A título de exemplo, em 2014, o BCB seguiu com a execução da 2ª fase do projeto de CTI com o Banco de Cabo Verde e iniciou as atividades do projeto de CTI com o Banco Central de Cuba. O BCB buscou parcerias com outras instituições, além da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), interessadas em financiar ações de CTI. Nesse contexto, logrou consolidar parceria já iniciada com a Alliance for Financial Inclusion (AFI) (realização de mais duas Semanas Internacionais de Inclusão Financeira) e inaugurar uma nova parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), com a realização da primeira edição da Semana Internacional de Gestão de Riscos 107 Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Intensificar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira. SML - Uruguai Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Intensificar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira. Arranjo Contingente de Reservas (CRA) dos BRICS - Acordo entre Bancos Centrais Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Intensificar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira. Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Conferir maior efetividade à participação do BCB em organismos e fóruns internacionais. Ação concluída. O Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) foi devidamente implantado com o Uruguai em dezembro de 2014 e encontra-se em operação. Ação concluída. O Tratado instituindo o CRA foi assinado na Reunião de Cúpula dos BRICS, realizada em 15 de julho de 2014, na cidade de Fortaleza. O BCB também participou da elaboração da Exposição de Motivos que encaminhou o texto do Tratado ao Congresso Nacional. Os Bancos Centrais continuam trabalhando nos documentos necessários para a efetiva operacionalização do CRA, além da ratificação do Tratado pelos países, são necessários alguns documentos adicionais atualmente em elaboração: (i) acordo multilateral entre os Bancos Centrais (ICBA); (ii) documento de procedimentos do Comitê Permanente; (iii) documento de procedimentos do Conselho de Governadores. Negociar Acordo Ação em andamento. O BCB coordena, Contingente de Reservas juntamente com o Banco Central da África (CRA) e acompanhar a do Sul, o grupo de trabalho dos bancos negociação do Banco de centrais e pretende concluir a negociação, Desenvolvimento dos até o julho/2015, os documentos necessários BRICS para a efetiva operacionalização do CRA: (i) acordo multilateral entre os Bancos Centrais (ICBA); (ii) documento de procedimentos do Comitê Permanente; (iii) documento de procedimentos do Conselho de Governadores. Para viabilizar a efetiva participação do BCB nessa nova etapa, foi aprovado o Projeto "Implantação do CRABRICS". Ao final de 2014, os bancos centrais conseguiram avançar fundamentalmente na preparação do ICBA, com base em uma minuta e nos diagramas de fluxo de operações, ambos documentos preparados pelo BCB. (PROJETO Projeto concluído. As informações sobre os CORPORATIVO) Reuniões resultados do projeto já constam do do CEMLA em 2014 relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. 108 Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Conferir maior efetividade à participação do BCB em organismos e fóruns internacionais. Fortalecer a Conferir maior inserção efetividade à internacional da participação do Instituição. BCB em organismos e fóruns internacionais. Fortalecer a Intensificar o uso inserção internacional do internacional da real e desenvolver Instituição. mecanismos para aprofundar a integração financeira. (PROJETO CORPORATIVO) Seminário Internacional do Mercosul sobre OMC 2014 Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. (PROJETO CORPORATIVO) Apoio à realização da reunião de Governadores do CCA do BIS e evento com CEOs Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Inserção Regional - P9 UNASUL - Acompanhar e subsidiar as discussões no âmbito do Conselho Sulamericano de Economia e Finanças Ação concluída. O Derin acompanhou as negociações e discussões no âmbito da UNASUL, tendo de posicionado, ao longo das discussões, em prol da cooperação regional, com bases seguras e sustentáveis. Fortalecer a inserção internacional da Instituição. Inserção Regional - P8 UNASUL - Coordenar a interlocução com o FLAR Ação concluída. Após diversas discussões sobre mecanismos comuns de reservas e interligação de sistemas de pagamentos, as discussões não chegaram a uma convergência entre as diferentes posições. Atualmente, as negociações encontram-se pausadas. Ação em andamento. O Grupo de Bancos Centrais da América do Sul para a Estabilidade e o Desenvolvimento Financeiro (EDF) foi lançando oficialmente em março, na Reunião Anual do BID, em Sauípe. Foram realizados os seguintes eventos: Seminário "Key Issues of Capital Flow”s em outubro em Lima; Workshop "Macroeconomic Models for Monetary and Macroprudential Policy Analysis" em novembro em Bogotá; e Seminário de Estabilidade Financeira e Políticas Macroprudenciais em dezembro no Rio de Janeiro. Assegurar o cumprimento das metas de inflação estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. Intensificar o uso internacional do real e desenvolver mecanismos para aprofundar a integração financeira. Aprimorar a análise da economia internacional e suas implicações para a formulação das políticas monetária e de crédito. Desenvolver Projeto de Cooperação Técnica entre bancos centrais da América do Sul 109 Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Fortalecer a inserção internacional da Instituição. PRESI: Secre - Secretaria-Executiva Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Aprimorar Processos Execução do plano de ação Ação Concluída. Consolidada Nova Internos do BCB. para o ano de 2014, Política de Governança da Informação conforme cronograma (PGI) Consolidada a nova Política de acordado com as áreas Governança da Informação (PGI). Em envolvidas. andamento para 2015: BCBase ; Projeto Qualidados; Implantação da Auditoria de Observância ObservaBC; Projeto Custos de Observância; Auditoria e Contabilidade; Encaminhamento da modernização do CADIP; Digitalização de Documentos; Logística distribuição de numerário; Substituição do Cadoc; Projeto SNB – Relatório Final; Projeto EAC – Auditoria Cooperativa; Projeto SicorProagro; Projeto Sisex; Projeto ABR/PLD; Revisão Mapa IV e Estatísticas do SFH; Racionalização da Divulgação de Informações na internet; Aprimoramento de Informações de crédito – Número Único. N/A Co-chair FSB Américas Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. Promover N/A melhorias na comunicação e no relacionamento Objetivo Estratégico Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Reclassificação do acervo de arte do Banco Central do Brasil Projeto concluído. As informações sobre os resultados do projeto já constam do relatório da Reserva para Desenvolvimento Institucional do BCB (Redi-BC), no Anexo III. PRESI: PGBC - Procuradoria Geral do Banco Central do Brasil Prioridade Ação Resultados Alcançados em 2014 Estratégica Aprimorar processos (PROJETO Ação em andamento. Em 2014, foram de trabalho e CORPORATIVO) Grandes realizadas análises individuais dos estratégias de atuação Devedores processos de execução envolvendo da PGBC com o grandes devedores, com a finalidade de objetivo de tornar definir planos de ação e estratégias mais efetivo o para aprimorar a atuação do Banco desempenho dos Central na recuperação de créditos. papéis da unidade 110 Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição. Objetivo Estratégico Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. Prover a Projeto BCJUR-II Projeto concluído. As informações Administração de sobre os resultados do projeto já informações constam do relatório da Reserva para adequadas sobre a Desenvolvimento Institucional do BCB atividade jurídica do (Redi-BC), no Anexo III. BCB e suas repercussões financeiras Prover a (PROJETO Ação em andamento. O Anteprojeto Administração de CORPORATIVO) foi aprovado pelo Voto BCB 170/2014, informações BCJUR-III tendo sua execução se iniciado em adequadas sobre a 2.1.2015. atividade jurídica do BCB e suas repercussões financeiras DIREC: Ouvid - Ouvidoria do Banco Central do Brasil Prioridade Estratégica Ação Resultados Alcançados em 2014 Aperfeiçoar o modelo de atendimento ao cidadão realizado pelo Banco Central. Redesenhar o plano de Ação em andamento. Levantamento divulgação das estatísticas e preliminar das necessidades e da forma relatórios de Ouvidoria de divulgação. O desenvolvimento da ação prosseguirá em 2015. Aprimorar o processo de classificação e divulgação de informações. Desenvolver módulo de monitoramento das informações classificadas ao amparo da LAI Ação em andamento. Início do desenvolvimento do sistema, com previsão de entrega no final do primeiro semestre de 2015. 111 Objetivo Estratégico Promover melhorias na comunicação e no relacionamento com os públicos interno e externo. DIREC: Aspar - Assessoria Parlamentar Prioridade Estratégica Ação Resultados Alcançados em 2014 Aprimorar a (Projeto Corporativo) interlocução com as Implementar sistema áreas do BC para informatizado para a Aspar. tratamento de demandas de cidadãos e do Poder Legislativo e dos entes federativos (estados e municípios) Em parceria com o Deinf, e com a colaboração da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, iniciou-se em 2014 o desenvolvimento um sistema informatizado, a fim de oferecer à Aspar e aos seus clientes um ambiente para o monitoramento e gerenciamento das atividades e produtos oferecidos pela Assessoria Parlamentar. A conclusão do SisAspar está prevista para 2015, destacando-se as seguintes, dentre as principais funcionalidades do sistema: - Geração de auditoria de imagem do Banco Central do Brasil no Congresso Nacional; Controle automatizado de proposições em tramitação no Congresso Nacional; - Elaboração de informativos sobre o andamento de proposições; - Gerenciamento de audiências com parlamentares; - Elaboração de perfis de políticos; e - Gerenciamento de pleitos políticos. 5.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências e outros planos O relacionamento entre o PPA 2012-2015 e o Planejamento Estratégico do Banco Central do Brasil está representado na figura a seguir. 112 FIGURA 6 - O RELACIONAMENTO ENTRE O PPA 2012-2015 E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO BCB 113 O BCB participa do PPA 2012-2015 através de um Programa Temático, um Programa de Gestão e três de Operações Especiais. São eles: 1) Programa Temático 2039 - Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional 2) Programa de Gestão 2110 - Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda 3) Programa de Operações Especiais 0991 - Cumprimento de Sentenças Judiciais 4) Programa de Operações Especiais 0909 – Outros Encargos Especiais 5) Programa de Operações Especiais 0089 – Previdência de Inativos e pensionistas da União 5.2. Programação orçamentária e financeira e resultados alcançados O subitem 5.2 apresenta as informações sobre a programação orçamentária e financeira e os resultados alcançados para o objetivo do PPA que o Banco Central contribui e para as ações da LOA e planos orçamentários de responsabilidade do órgão. As metas e os resultados associados ao desenvolvimento do Objetivo 0887 do PPA são informados, limitando-se à parte cuja responsabilidade cabe ao Banco Central. 5.2.A. Objetivos estratégicos da atuação da unidade e resultados alcançados As informações dos “Objetivos estratégicos da atuação da unidade e resultados alcançados” estão dispostas no subitem 5.1. “Planejamento Institucional”. 5.2.1. Programas temáticos e objetivos do PPA em que estejam na responsabilidade da unidade e resultados alcançados O subitem está de acordo com as instruções do documento “Estrutura dos conteúdos do Relatório de Gestão estabelecida no novo Sistema de Prestação de Contas (e-Contas) para as contas do exercício de 2014” divulgado pelo TCU na Comunidade de Prestação de Contas 5.2.1.1. Programa Temático Por recomendação do Tribunal de Contas da União, apenas as unidades jurisdicionadas que abranjam secretaria-executiva de ministério ou de secretaria com status de ministério devem fornecer as informações referentes aos programas temáticos no relatório de gestão. Os resultados associados ao Programa Temático 2039 - Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional que contam com a participação do BCB estão descritos no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento-SIOP e serão apresentados no Relatório de Gestão do Ministério da Fazenda. 114 5.2.1.2. Objetivo O objetivo 0887 está vinculado ao programa temático 2039 – Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. O Banco Central contribui para o desenvolvimento do Objetivo e é responsável pelo cumprimento de duas das seis metas associadas a esse objetivo. QUADRO 5 (A.5.2.2) – OBJETIVO IDENTIFICAÇÃO DO OBJETIVO Descrição Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código 0887 Órgão Ministério da Fazenda 2039 Programa Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Código Nacional. METAS QUANTITATIVAS NÃO REGIONALIZADAS d) % Unidade a) Prevista b) Realizada c) Realizada Sequencial Descrição da Meta Realização medida 2014 em 2014 até 2014 (c/a) 5 Manter a variação do Índice % 4,5% +/- 2 p.p. 6,41% N/A N/A Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA no intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. 6 Promover o enquadramento das % 98,8% 99,99% N/A N/A Instituições do Sistema Financeiro Nacional às exigências de capitalização O padrão de medida definido no PPA para mensuração das metas 5 e 6 não se aplica para o preenchimento dos campos, do quadro acima, relativos aos itens c e d, por não se tratar de metas acumulativas ano a ano. No âmbito internacional, as principais economias apresentaram ritmo de expansão heterogêneo ao longo de 2014. De um lado, Estados Unidos, Reino Unido e China mostraram taxas de crescimento mais robustas, contrastando com resultados mais modestos no Japão e na Área do Euro. Nesse cenário, em que as cotações das commodities seguiram deprimidas e a inflação ao consumidor nas principais economias maduras manteve-se em patamar reduzido, os bancos centrais da Área do Euro e do Japão ampliaram suas políticas de afrouxamento quantitativo, a fim de diluir riscos de deflação em suas respectivas jurisdições, enquanto nos Estados Unidos prevaleceu a lenta e progressiva normalização da política monetária. No Brasil, a atividade econômica mostrou recuperação moderada no terceiro trimestre de 2014, quando o PIB cresceu 0,1% em relação ao segundo, após dois recuos trimestrais consecutivos, segundo dados dessazonalizados do IBGE. O resultado repercutiu, sob a ótica da oferta, desempenhos positivos dos setores industrial (1,7%) – após quatro recuos consecutivos – e de serviços (0,5%), e recuo de 1,9% na produção da agropecuária. No âmbito da demanda doméstica, destacaram-se a recuperação dos investimentos – após quatro recuos consecutivos – e a contração do consumo das famílias. Nesse ambiente, as operações de crédito do sistema financeiro apresentaram expansão moderada no ano, com taxas de crescimento semelhantes nas carteiras de pessoas jurídicas – com destaque para os desembolsos do BNDES – e de pessoas físicas – com destaque para financiamentos habitacionais e operações de crédito consignado. Após anos de forte expansão – 115 arrefecida com a introdução de medidas macroprudenciais em finais de 2010 -, em 2014, o crédito voltado ao consumo passou por moderação, de modo que observaram-se, de um lado, redução de exposição por parte de bancos, de outro, desalavancagem por parte das famílias. Em 2014, a inflação se manteve em patamares elevados, refletindo, em parte, a ocorrência de dois importantes processos de ajustes de preços na economia – realinhamento de preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres. Assim, a taxa de inflação medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 6,41%, posicionando-se, portanto, dentro do intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais acima ou abaixo da meta central de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O controle da inflação se reveste de importância crucial para qualquer sociedade, permitindo que o horizonte de planejamento de consumidores e investidores se amplie e que o poder de compra seja preservado, contribuindo, dessa forma, para o crescimento dos rendimentos reais da população. À vista disso, o compromisso do Banco Central é manter a política monetária especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação persistam no horizonte relevante para a política monetária. Em um ambiente econômico complexo, o sistema bancário brasileiro manteve-se apresentando baixo risco de liquidez e elevada solvência. O risco de liquidez de curto prazo apresentou reversão da tendência de aumento observada na primeira metade do ano, retornando a patamares ainda mais baixos. Por sua vez, o risco de liquidez estrutural também continua baixo, pois o estoque de recursos estáveis tem sido suficiente para suportar o crescimento em desaceleração do crédito. Em relação ao risco de crédito, o ano de 2014 foi marcado pela desaceleração do crescimento, aumento das taxas de juros, fim do ciclo de redução da inadimplência e redução no índice de cobertura. Não obstante, as provisões constituídas se mostram adequadas para fazer frente ao risco de crédito nesse novo ambiente. O retorno sobre o patrimônio líquido do sistema bancário apresentou estabilidade em 2014. Ganhos com atividades de tesouraria e com participações societárias foram os principais avanços do período. A margem líquida de crédito permanece em queda, mas em ritmo inferior ao verificado em períodos anteriores. A solvência do sistema bancário apresentou estabilidade e mantém-se em patamar elevado. Os índices de capitalização permanecem em níveis superiores aos requerimentos regulatórios e a quase totalidade das instituições se encontra apta a cumprir os requerimentos de capital previstos pelo arcabouço de Basileia III para 2019, o que confirma a confortável situação da solvência do sistema bancário. O déficit primário apurado pelo Banco Central, pelo método abaixo-da-linha, até 31/12/2014, foi de R$ 20,5 bilhões para o Governo Central. Esse resultado está em linha com as diretrizes emanadas da LDO 2014, (Lei nº 12.919, de 24/12/2013, alterada pela Lei nº 13.053, de 15/12/2014) considerando a possibilidade de abatimento, conforme estabelece o seu art. 3º. Já o resultado do Governo Central pelo método acima-da-linha, apurado pela Secretaria do Tesouro Nacional, apresentou, até 31/12/2014, o déficit de R$ 17,2 bilhões. Cabe destacar que para fins de verificação do cumprimento da meta de superávit primário, a métrica a ser utilizada é a apurada pelo método abaixo-da-linha do Banco Central. Em relação a Dívida Pública Federal (DPF) de responsabilidade do Tesouro Nacional em mercado passou de R$ 2.151,2 bilhões, em 2013, para R$ 2.322,0 bilhões, em 2014, correspondendo a um aumento, em termos nominais, de R$ 170,7 bilhões. A DPF em mercado compreende as dívidas contratual e mobiliária, interna e externa, de responsabilidade do Tesouro Nacional em poder do público. Já o estoque da DPMFi é apurado pelo critério de competência, considerando a atualização monetária do principal da dívida e a 116 apropriação mensal de juros, deságios e acréscimos em relação ao indexador dos títulos. O estoque da DPFe é apurado, segundo padrão internacional, com base no estoque (principal + juros apropriados por competência) na moeda de origem, convertido para o dólar e, em seguida, para o real. Quanto à Dívida Líquida do Tesouro Nacional (DLTN), esta alcançou o montante de R$ 1,2 trilhão em dezembro, o que corresponde a 22,7% do PIB. A proposta orçamentária da STN/COAFI para o exercício de 2014 contemplou a estimativa de recebimentos de haveres financeiros da ordem de R$ 44,63 bilhões. O semestre foi encerrado com o recebimento de R$ 42,44 bilhões, ou seja, realização a menor de R$ 2.191 milhões (-4,91%) em relação ao volume orçado. 5.2.1.3. Análise situacional O BCB responde sobre as metas 5 e 6 associadas ao Objetivo 0887 descritas no quadro 4, ficando as demais metas sob responsabilidade da SAIN, SPE e STN. Meta 5 - Manter a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA no intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional. Análise Situacional da Meta: Em 2014, a inflação se manteve em patamares elevados, refletindo, em parte, a ocorrência de dois importantes processos de ajustes de preços na economia – realinhamento de preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres. Assim, a taxa de inflação medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou 6,41%, posicionando-se, portanto, dentro do intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais acima ou abaixo da meta central de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O controle da inflação se reveste de importância crucial para qualquer sociedade, permitindo que o horizonte de planejamento de consumidores e investidores se amplie e que o poder de compra seja preservado, contribuindo, dessa forma, para o crescimento dos rendimentos reais da população. À vista disso, o compromisso do Banco Central é manter a política monetária especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação persistam no horizonte relevante para a política monetária. Meta 6 - Promover o enquadramento das Instituições do Sistema Financeiro Nacional às exigências de capitalização Análise Situacional da Meta: Analisando os valores aferidos no período de janeiro a novembro de 2014, veremos que o indicador de Nível de Enquadramento às Exigências de Capitalização apresentou resultado de 99,99% de enquadramento para a data-base novembro/2014*. Se analisarmos o comportamento desse indicador mais detalhadamente, veremos que ele teve desempenho superior à meta de 98,8% durante todos os meses do ano, oscilando entre 99,79 e 99,99%. O valor relativo ao desenquadramento é originado em algumas instituições de pequeno porte, sobretudo cooperativas de crédito e corretoras de títulos e valores imobiliários. No período, tivemos uma média mensal de 24 instituições desenquadradas, que somadas representavam um patrimônio inferior a R$ 437 milhões de um total médio de R$ 525 bilhões de Patrimônio Líquido Exigível consolidado para todo o SFN no ano de 2014. Conclui-se, assim, ser bastante sólido o nível de capitalização das instituições do sistema financeiro brasileiro, contribuindo diretamente para a consecução do objetivo da iniciativa que é assegurar a solidez do SFN. 117 *O índice é calculado mensalmente conforme a data-base em que os elementos necessários para seu cálculo estão disponíveis. Assim, o valor informado para um determinado mês utiliza dados contábeis do segundo mês anterior, em função do prazo que as instituições têm para remeter o Demonstrativo de Limites Operacionais (DLO) e da garantia de representatividade dos dados na data do processamento. A partir da data base outubro/2013 esse indicador sofreu alteração em sua fórmula de cálculo para adequá-lo as novas Regras de Basileia III, que foram regulamentadas pela Resolução nº 4.193, de 1º de março de 2013. A seguir apresentamos as iniciativas vinculadas ao Objetivo 0887, sob a responsabilidade do BCB durante o exercício de 2014. Os resultados associados ao desenvolvimento dessas iniciativas estão disponíveis no sítio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento-SIOP. Iniciativa: 03MX – Regulação, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional. Iniciativa: 03N0 - Desenvolvimento e gestão dos sistemas de informação necessários à execução das atividades de Supervisão Bancária e Fiscalização do SFN, do Sistema Pagamentos Brasileiro, das Reservas Internacionais, do Sistema de Câmbio e Capitais Estrangeiros, do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) e do Sistema CCR (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos). Iniciativa: 03MV – Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira. Iniciativa: 03MO – Promover a comunicação e o acesso a informações de interesse da sociedade em geral sobre os assuntos de política monetária, educação financeira e estabilidade do Sistema Financeiro Nacional. 5.2.2. Ações da Lei Orçamentária Anual sob responsabilidade da unidade e resultados alcançados O Banco Central tem a seu cargo a execução da integralidade de ações do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social - OFSS e não possui ação no Orçamento de Investimentos – OI. Não houve execução de ação com a utilização de restos a pagar não processados. No momento da proposta orçamentária, as unidades do Banco Central responsáveis pelas ações constantes da LOA estimam suas metas físicas baseadas nos valores solicitados no PLOA. Ao longo do ano, essas metas são revisadas de forma a se adequarem ao limite de empenho e pagamento definido para esta autarquia. A Lei Orçamentária Anual – LOA foi publicada em 20.01.2014, concedendo a esta autarquia R$ 312.000.000,00 de despesas discricionárias (fonte 250). Entretanto, o limite de empenho e pagamento definido pelo Ministério da Fazenda para este Banco Central foi de R$ 204.800.000,00, ou seja, equivalente a 65,64% do valor aprovado. Este valor mostrou-se bastante restritivo, impedindo o adequado funcionamento desta Autarquia, levando ao aumento do limite, ao longo do ano, para R$ 227.000.000,00. Apesar desse aumento, algumas ações foram fortemente penalizadas, como a Ação Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito, cuja realização foi 49% em relação ao valor aprovado na LOA, Construção do Edifício Sede do Banco Central em Salvador, cuja realização foi de 67% em relação ao valor aprovado pela LOA e Sistema de Informações do Banco Central do Brasil – SISBACEN, com realização de 75% do valor aprovado pela LOA. 118 5.2.2.1. Ações- OFSS QUADRO 6 (A.5.2.3.1) – AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA UJ – OFSS Identificação da Ação Código 4641 Tipo: Atividade Publicidade de Utilidade Pública Título Promover a comunicação e o acesso a informações de interesse da sociedade em geral sobre os assuntos de política monetária, educação financeira e estabilidade do Sistema Iniciativa Financeiro Nacional Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da Objetivo administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Programa Código: 2039 Tipo: Temático 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Ação Prioritária Miséria Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Restos a Pagar inscritos Dotação Despesa 2014 Processad Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga os Processados 2.778.801,00 2.778.801,00 1.181.966,35 1.181.966,35 1.181.966,35 - 119 Identificação da Ação 2098 Tipo: Atividade Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito PO: Educação Financeira do Banco Central do Brasil Código Título Iniciativa Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira Objetivo Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático Programa Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil ( ) Sim Miséria Ação Prioritária Caso positivo: ( )PAC Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Despesa Dotação Inicial 5.025.000 ( x )Não Final 5.025.000 Descrição da meta Ação concluída Empenhada Liquidada 804.641 804.641 Execução Física Unidade de medida Unidade Paga 804.641 Previsto 29 ( ) Brasil sem Restos a Pagar inscritos 2014 Não Processados Processados Montante Reprogramado - Realizado 17 120 Identificação da Ação 2098 Tipo: Atividade Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito Título PO: Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e Iniciativa inclusão financeira Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da Objetivo administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Programa Código: 2039 Tipo: Temático 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Ação Prioritária Miséria Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Restos a Pagar inscritos Dotação Despesa 2014 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 11.200.000 11.200.000 7.191.486 7.191.486 7.191.486 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Relatório publicado Unidade 4 4 Código 121 Código Título Iniciativa Identificação da Ação 20ZA Tipo: Atividade Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária PO: Projetos Corporativos Voltados ao Aprimoramento do Negócio do Banco Central Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da Objetivo administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Programa Código: 2039 Tipo: Temático 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Ação Prioritária Miséria Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 5.168.205 5.688.209 3.784.697,37 3.784.697,37 3.784.697,37 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Projeto concluído Unidade 1 2 122 Código Título Iniciativa Identificação da Ação 20ZA Tipo: Atividade Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária PO: Projetos Corporativos Voltados ao Fortalecimento Institucional do Banco Central Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da Objetivo administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Programa Código: 2039 Tipo: Temático 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Ação Prioritária Miséria Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 2.492.805 1.473.237 1.005.383,69 1.005.383,69 1.005.383,69 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Projeto concluído Unidade 1 6 123 Código Título Iniciativa Identificação da Ação 20ZA Tipo: Atividade Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária PO: Projetos Corporativos Voltados ao Aprimoramento da Governança, da Estrutura e da Gestão do Banco Central Definição, regulamentação, implementação e controle dos instrumentos de política monetária, cambial e de crédito, bem como desenvolvimento de programa de educação e inclusão financeira Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da Objetivo administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Programa Código: 2039 Tipo: Temático 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Ação Prioritária Miséria Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Restos a Pagar inscritos Dotação Despesa 2014 Processado Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga s Processados 34.338.990 47.438.554 45.451.608,31 45.451.608,31 45.451.608,31 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Projeto concluído Unidade 1 1 124 Identificação da Ação 20Y9 Tipo: Atividade Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional PO: Supervisão do Sistema Financeiro Nacional Título Regulação, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, com vistas a um sistema sólido e eficiente Iniciativa Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da Objetivo administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Programa Código: 2039 Tipo: Temático 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria Ação Prioritária Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 7.400.000 7.373.000 4.513.471,38 4.513.471,38 4.513.471,38 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Fiscalização realizada Unidade 1.500 1.341 Código 125 Identificação da Ação 20Y9 Tipo: Atividade Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional Título PO: Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional Regulação, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, com vistas a um Iniciativa sistema sólido e eficiente Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da Objetivo administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Programa Código: 2039 Tipo: Temático 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Ação Prioritária Miséria Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 150.000 150.000 95.730 95.730 95.730 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Norma publicada Unidade 180 203 Código 126 Código Título Iniciativa Objetivo Programa Unidade Orçamentária Identificação da Ação 20Y9 Tipo: Atividade Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional PO: Organização do Sistema Financeiro Nacional Regulação, organização e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, com vistas a um sistema sólido e eficiente Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Código: 2039 Tipo: Temático 25201 - Banco Central do Brasil ( ) Sim Miséria Ação Prioritária ( x )Não Caso positivo: ( )PAC Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Despesa Dotação Inicial 170.000 Final 170.000 Descrição da meta Decisão processual adotada Empenhada Liquidada Paga 161.884 161.884 161.884 Execução Física Unidade de medida Previsto Unidade 3.200 ( ) Brasil sem Restos a Pagar inscritos 2014 Não Processados Processados Montante Reprogramado - Realizado 2.868 127 Identificação da Ação Código 2089 Tipo: Atividade Título Sistema de Informações Banco Central do Brasil - SISBACEN Iniciativa Desenvolvimento e gestão dos sistemas de informação necessários à execução das atividades de supervisão bancária e fiscalização do Sistema Financeiro Nacional, do Sistema de Pagamentos Brasileiro, das Reservas Internacionais, do Sistema de Câmbio e Capitais Estrangeiros, do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) e do Sistema CCR (Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos) Assegurar a solidez dos fundamentos da economia brasileira, por meio da formulação, execução e supervisão de medidas de política econômica nas áreas fiscal, monetária, cambial e de crédito; de um Sistema Financeiro Nacional estável e eficiente, e da administração do endividamento público e dos haveres financeiros e mobiliários da União. Objetivo Código: 0887 Gestão da Política Econômica e Estabilidade do Sistema Financeiro Nacional Programa Código: 2039 Unidade Orçamentária 25201 - Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Tipo: Temático ( X )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2013 Despesa Inicial Final Empenhada 86.880.580 86.880.580 64.766.237,70 Liquidada 64.766.237,70 Paga 64.766.237,70 Processa dos Não Processados - - Execução Física Montante Descrição da meta Unidade de medida Sistema Mantido Unidade Previsto 1 Reprograma Realizado do - 1 128 Identificação da Ação Código 10GQ Tipo: Projeto Título Construção do Edifício Sede do Banco Central do Brasil em Porto Alegre Iniciativa N/A Objetivo N/A Código: Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria Ação Prioritária Lei Orçamentária 2013 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 8.000.000 8.000.000 84.830,89 84.830,89 84.830,89 Execução Física Montante Descrição da meta Unidade de medida Previsto Reprogramado Realizado Obra executada Percentual 15 1 1 execução física Programa Identificação da Ação 1I86 Tipo: Projeto Construção do Edifício Sede do Banco Central do Brasil em Salvador - BA N/A N/A Código: Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Programa Código: 2110 Tipo: Gestão 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Ação Prioritária Miséria Lei Orçamentária 2013 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 35.000.000,00 45.500.000,00 30.689.434,91 30.689.434,91 30.689.434,91 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Obra executada Percentual 65 76 76 execução física Código Título Iniciativa Objetivo 129 Identificação da Ação 7686 Tipo: Projeto Construção de Edifício para o Meio Circulante no Rio de Janeiro - RJ N/A N/A Código: Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Programa Código: 2110 Tipo: Gestão 25201 - Banco Central do Brasil Unidade Orçamentária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Ação Prioritária Miséria Lei Orçamentária 2013 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Não Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Processados 35.000.000 24.500.000 8.213.223,35 8.213.223,35 8.213.223,35 Execução Física Montante Unidade de Descrição da meta medida Previsto Reprogramado Realizado Obra executada Percentual 50 54 54 execução física Código Título Iniciativa Objetivo Identificação da Ação Código 2000 Tipo: Atividade Título Administração da Unidade PO: Administração da Unidade Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 115.017.409 Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Final 115.015.409 Empenhada Liquidada Paga Processad os Não Processados 101.556.248,72 101.556.248,72 101.556.248,72 - - 130 Identificação da Ação Código 2000 Tipo: Atividade Título Administração da Unidade PO: Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Código: N/A Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil ( Ação Prioritária ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial Despesa Final 5.000.000,00 5.000.000,00 Restos a Pagar inscritos 2014 Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 2.877.105,51 2.877.105,51 2.877.105,51 - - Identificação da Ação Código 2000 Tipo: Atividade Título Administração da Unidade PO: Conselho de Estabilidade Financeira, via Banco para Compensações Internacionais Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 150.000,00 150.000,00 0,00 0,00 0,00 - - 131 Identificação da Ação Código 00LW Tipo: Operações Especiais Título Contribuição a Organismos Nacionais PO: Contribuição ao Comitê Nacional Brasileiro do ICOM Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Inicial Final 2.000,00 Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 1.740,00 1.740,00 1.740,00 - - 4.000,00 Identificação da Ação Código 00LW Tipo: Operações Especiais Título Contribuição a Organismos Nacionais PO: Contribuição à União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde UNIDAS Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 60.942,00 60.942,00 60.638,16 60.638,16 60.638,16 - - 132 Identificação da Ação Código 00LW Tipo: Operações Especiais Título Contribuição a Organismos Nacionais PO: Contribuição à Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior - FUNCEX Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Inicial Final 30.000,00 30.000,00 Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 15.000,00 15.000,00 15.000,00 - - Identificação da Ação Código 00IB Tipo: Operações Especiais Título Contribuição à Fundação para Padronização de Relatórios Financeiros Internacionais IFRS/IASC Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 135.268,00 162.268,00 131.932,95 131.932,95 131.932,95 - - 133 Identificação da Ação Código 00M1 Tipo: Atividade Título Benefícios Assistenciais decorrentes do Auxílio-Funeral e Natalidade PO: Auxílio-Funeral e Natalidade de Civis Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial Final 2.729.086,00 Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa 2.729.086,00 Empenhada Liquidada Paga Processad os Não Processados 2.316.785,18 2.316.785,18 2.316.785,18 - - Identificação da Ação Código 09HB Tipo: Operações Especiais Título Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 193.332.850,00 Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Final 199.332.850,0 Empenhada Liquidada Paga Processad os Não Processados 197.602.805,52 197.602.805,52 197.602.805,52 - - 134 Identificação da Ação Código 2004 Tipo: Atividade Título Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes PO: Assistência Médica e Odontológica Civis - Complementação da União Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processad os Não Processados 78.300.036 84.586.036 84.510.817,99 84.510.817,99 84.510.817,99 - - Identificação da Ação Código 2004 Tipo: Atividade Título Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes PO: Exames Periódicos - Civis Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 444.000,00 444.000,00 128.869,29 128.869,29 128.869,29 - - 135 Identificação da Ação Código 2010 Tipo: Atividade Título Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares PO: Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis e de Empregados Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 600.912,00 600.912,00 588.681,75 588.681,75 588.681,75 - - Identificação da Ação Código 2011 Tipo: Atividade Título Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares PO: Auxílio-Transporte - Civis Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados 70.584,00 85.584,00 74.228,28 74.228,28 74.228,28 - - 136 Identificação da Ação Código 2012 Tipo: Atividade Título Auxílio-Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares PO: Auxílio-Alimentação de Civis Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processad os Não Processados 19.200.000 18.600.000 17.899.716,00 17.899.716,00 17.899.716,00 - - Identificação da Ação Código 20TP Tipo: Atividade Título Pagamento de Pessoal Ativo da União Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Fazenda Código: 2110 Tipo: Gestão Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( Código: N/A ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Inicial Final 1.021.490.410 1.021.490.410 Empenhada Liquidada 1.006.440.779,72 1.006.440.779,72 Paga 1.006.440.779,72 Process ados Não Processados - - 137 Identificação da Ação Código 0181 Tipo: Operação Especial Título Pagamento de Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Previdência de Inativos e Pensionistas da União Código: 0089 Tipo: Gestão e Manutenção Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Despesa Restos a Pagar inscritos 2014 Liquidada Não Process Process ados ados Dotação Inicial Final 1.078.821.359,00 1.212.894.486,00 Empenhada 1.212.013.532,16 Paga 1.212.013.532,16 1.212.013.532,16 - - Identificação da Ação Título Iniciativa 0536 Tipo: Operação Especial Pensões Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais PO: Pensões Indenizatórias Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais N/A Objetivo N/A Programa Programa de Operações Especiais: Outros Encargos Especiais Código: 0909 Tipo: Operações Especiais Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 58.500,00 Despesa Final 58.500,00 Empenhada 52.576,88 Liquidada 52.576,88 Restos a Pagar inscritos 2014 Paga 52.576,88 Não Processados Processados - - 138 Identificação da Ação Código 0005 Tipo: Operação Especial Título Cumprimento de Sentença Judicial Transitada em Julgado (Precatórios) PO: Precatórios Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais Código: 0901 Tipo: Operações Especiais Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial Final 41.587.846,00 Restos a Pagar inscritos 2014 Despesa Empenhada 37.550.042,00 37.550.038,97 Liquidada Processados Não Processados - - Paga 32.014.224,52 32.014.224,52 Identificação da Ação Código 00G5 Tipo: Operação Especial Título Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais decorrente do Pagamento de Precatórios e Requisições de Pequeno Valor Iniciativa N/A Objetivo N/A Programa Programa de Operações Especiais: Cumprimento de Sentenças Judiciais Código: 0901 Tipo: Operações Especiais Unidade Orçamentária 25201 – Banco Central do Brasil Ação Prioritária ( ) Sim Outras Código: N/A ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Lei Orçamentária 2014 Execução Orçamentária e Financeira Dotação Inicial 860.666,00 Despesa Final 880.480,00 Empenhada 880.480,00 Liquidada 778.029,85 Restos a Pagar inscritos 2014 Paga 778.029,85 Não Processados Processados - - 5.2.2.2. Ações/Subtítulos - OFSS Não se aplica pois o BCB é responsável por executar integralmente as suas ações. 5.2.2.3. Ações não previstas na LOA 2014 – Restos a pagar não processados - OFSS Não houve execução de ação com restos a pagar não processados. 139 5.2.2.4. Ações – Orçamento de Investimento - OI Não se aplica pois o BCB não possui ação no Orçamento de Investimento. 5.2.3. Fatores intervenientes na consecução dos resultados planejados Ação: 4641 - Publicidade de Utilidade Pública Campanha de divulgação sobre a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) – 2014 A Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior constitui-se em um levantamento estatístico que o Banco Central faz anualmente junto às pessoas físicas e jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País que possuem ativos totais no exterior em montante igual ou superior a 100 mil dólares. O levantamento das riquezas do País no exterior tem como objetivo orientar decisões de política econômica. A declaração é obrigatória e, quem não a fizer poderá ser multado. Por isso, é necessário informar aos declarantes o período da declaração. Para aqueles que possuem bens e ativos no exterior no montante, igual ou superior, a 100 milhões de dólares, a declaração deve ser feita trimestralmente. A divulgação ocorreu em março e abril de 2014, por meio de jornais de conteúdo editorial focado em economia, rádios segmentadas nas praças Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro e portais com foco em economia e contabilidade. Para os obrigados a declarar trimestralmente, foi previsto também o envio de e- mail marketing. As despesas da campanha, financiadas com recursos do Orçamento Geral da União, foram efetivamente pagas em 2014, conforme detalhado no demonstrativo da Ação 4641. Mídia Internet: R$65.779,59 Rádio: R$247.754,26 Jornal R$75.588,52 Total mídia R$389.122,37 Produção Anúncio, spot e banners para internet: R$27.682,34 Total produção R$27.682,34 TOTAL GERAL R$416.804,71 Campanha de publicidade interna sobre Planejamento Estratégico 2016-2019 Os servidores e funcionários do Banco Central são porta-vozes da instituição e, como porta-vozes, atuam como multiplicadores. A mensagem que transmitem pode impactar nas expectativas de mercado e na percepção da população sobre as políticas econômica e monetária. Portanto, é essencial que eles estejam bem informados e engajados aos objetivos do BC, objetivos esses definidos em Planejamento Estratégico Plurianual. Em 2014 e 2015, o Banco Central iniciou processo de conclusão do Planejamento Estratégico vigente (2010-2014) e de prospecção e definição das diretrizes para os próximos quatro anos 2016-2019 (o BC estendeu o ciclo de 2014 para 2015 para sincronizar o novo planejamento com o PPA). Para promover ampla divulgação e engajamento dos servidores, e, consequentemente, cumprir a missão institucional do Banco, foi demandada campanha de publicidade interna, dividida em etapas. A primeira delas, prevista para início de 2015, englobou cartaz, banner no portal, e-mail 140 marketing e um vídeo informativo sobre as funções do BC, que, posteriormente, será exibido à população em geral. O valor da primeira etapa foi pago ainda em 2014, após entrega do trabalho, com recursos do Orçamento Geral da União (OGU). Produção Criação de peças (banner para portal, cartaz e e-mail marketing) e produção de vídeo Total produção R$765.162,48 TOTAL GERAL R$765.162,48 Ação: 2098 - Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito PO: Educação Financeira do Banco Central do Brasil Das 29 ações programadas para a Educação Financeira do Banco Central em 2014, temos a seguinte situação em dezembro: * 17 ações totalmente concluídas: * 4 ações em andamento (50% concluídas) * 8 ações não foram realizadas, sendo que: 2 delas pelo fato dos eventos inicialmente previstos terem sido cancelados. - Palestras nas Expomoney - Realizar 6 palestras (público-alvo: 480 pessoas). A empresa organizadora não realizou mais o evento no ano de 2014. - Curso CNJ (EAD) - Disponibilizar novas turmas para o curso em parceria com o CNJ e treinar 1000 juízes. O curso foi cancelado em virtude de dificuldades operacionais do CNJ. 6 ações não foram realizadas ou devido ao contingenciamento de recursos ou devido à ausência de demanda. - Palestras internas (sensibilização GFP) - BC Universidade interna - Curso Gestão de Finanças Pessoais - Curso para formação de multiplicadores - Execução de planos de ação/trabalho com parceiros externos - Desenvolvimento de material multimídia e jogos digitais para a EF. Além disso, 2 ações que não estavam previstas acabaram sendo realizadas. São elas: - Impressão de produtos e gravação em mídias (cd/dvd) para reprodução e distribuição - Seguro das obras do Museu de Valores e da Galeria de Artes do BC. Ressaltamos que o orçamento efetivamente liberado para o Programa de Educação Financeira do Banco Central em 2014 foi de R$ 1.000.000,00. 141 PO: Formulação e Gerenciamento da Política Monetária, Cambial e de Crédito As principais despesas são com passagens e diárias das viagens ao exterior do Presidente e dos Diretores do Banco Central do Brasil. Também há despesas consideráveis com a realização de eventos. Ação – 20ZA - Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária PO: Projetos Corporativos voltados ao Aprimoramento do Negócio do BC - 2 projetos concluídos: IV Encontro Emissão PLOPS e Seminário Internacional do Mercosul sobre OMC – 2014; - 2 Projetos em elaboração de plano; - 22 projetos em execução PO: Projetos Corporativos voltados ao Fortalecimento Institucional do BC - 6 projetos concluídos: Reunião do CCA – BIS, Cemla 2014, Encontro de Estatísticas, Colleges BB e Itaú e ASBA; - 4 projetos em elaboração de plano; - 6 projetos em execução. PO: Projetos Corporativos voltados ao Aprimoramento da Governança, Estrutura e Gestão do BC - 1 Projeto concluído: EAFIs; - 3 projetos em elaboração; - 21 projetos em execução. Ação: 20Y9 - Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional PO: Supervisão do Sistema Financeiro Nacional A Lei Orçamentária Anual - LOA/2014 (lei nº 12.952, de 20/01/2014), fixou gastos orçamentários no valor de R$ 7.693.000,00 para a ação de Supervisão do SFN. Continuaram vigentes para o exercício o conjunto de regras de autorização de despesas de viagens definidas pelo Decreto nº 7.689, de 2 de março de 2012, que estabeleceu a necessidade de autorização pelo Ministro de Estado para a concessão de diárias e passagens aos respectivos servidores. No Banco Central do Brasil, esta competência foi delegada ao Diretor de Administração pela Portaria nº 69.881, de 8 de março de 2012.Também continuou em vigor, a Portaria nº 70.234, de 4 de abril de 2012, que subdelegou a competência de autorização de viagens para os respectivos diretores das áreas do BCB, com exceção dos deslocamentos de servidores por prazo superior a dez dias contínuos, da concessão de mais de quarenta diárias intercaladas por servidor no ano e dos deslocamentos de mais de dez servidores para o mesmo evento. Devido ao aumento dos custos de hospedagem nas cidades sede da Copa do 142 Mundo, o Executivo Federal divulgou uma nova tabela por tempo determinado com reajustes nos valores das diárias pagas aos servidores, por meio do Decreto nº 8.228, de 22 de abril de 2014.Após a definição do limite orçamentário, para desonerar o fluxo de documentos submetido aos diretores, elaborou-se a nota técnica (N.T. Degef – 2014/031), com o intuito de aprovar em bloco as atividades com viagens previstas no Plano de Ação da Supervisão (PAS) para o exercício. No entanto, considerando o limite orçamentário reduzido, no valor de R$ 5,12 milhões para a Ação da Supervisão e Organização do Sistema Financeiro Nacional, sendo R$ 3,50 milhões o limite definido para a Área da Fiscalização, foram priorizadas as missões mais relevantes do PAS, enquadrando-se o planejamento ao limite orçamentário estabelecido. O universo fiscalizável, à época da elaboração do PAS 2014, era composto por 2.025 instituições, das quais 521 foram objeto de ações de supervisão naquele ano. Entre as instituições a serem inspecionadas, constavam 37 cooperativas centrais que congregavam 912 cooperativas singulares a elas filiadas. Com relação ao atingimento da meta física da ação, foram realizadas 1.341 fiscalizações, sendo 997 envolvendo viagens e 344 originando o pagamento de Indenização de Transporte, ou seja, 89,4% da execução física prevista para o exercício. Dessa forma, a Área de Fiscalização encerrou o exercício com cerca de R$ 3,33 milhões de gastos com deslocamentos. As missões relacionadas a reuniões de comitê técnico e ao gerenciamento tático e operacional das unidades empenharam R$ 52% deste valor, seguidas pelas missões de fiscalização direta, representando 45%, e às missões de monitoramento do sistema financeiro nacional com 3%. Ressalta-se que apesar de a realização de fiscalização direta representarem um número maior de realização de missões, não representaram o maior impacto financeiro. Isso ocorre em decorrência de muitas fiscalizações serem realizadas em locais onde há regionais do Banco Central do Brasil e, portanto, os servidores fazem jus apenas à Indenização de Transporte, que possuem um custo bastante reduzido. PO: Regulamentação do Sistema Financeiro Nacional Em 2014 foram editados 203 atos normativos, sendo 98 resoluções, 46 circulares e 59 cartas circulares. Considerando a meta inicial, foram editados 23 atos normativos a mais, o que corresponde a 12,7%. No entanto, tal como no exercício anterior, a extrapolação do quantitativo planejado não implicou aumento de custo, pois os estudos e proposições dos quais resultaram os normativos foram desenvolvidos com os recursos financeiros e quadro de pessoal disponíveis, sem necessidade de aportes orçamentários adicionais. PO: Organização do Sistema Financeiro Nacional Em 2014, foram solucionados 2.868 processos, o que representa 89,6% do total das 3.200 decisões processuais estimadas para o ano. Ressalte-se que o atingimento da meta depende, em boa parte, do número de pleitos efetivamente apresentados pelas instituições, o quantitativo de processos solucionados em 2014 está compatível com a demanda projetada para o período. Ação: 2089 - Sistema de Informações Banco Central do Brasil – SISBACEN A Ação Sisbacen provê recursos para o complexo de tecnologia da informação destinado a manter a infraestrutura tecnológica que suporta os sistemas computacionais do Banco Central utilizados no esforço institucional para a manutenção da solidez e da eficiência do Sistema Financeiro Nacional. Os recursos financeiros aplicados em 2014, por meio da Ação Sisbacen, ajudaram o Banco Central a cumprir sua missão institucional e os objetivos estratégicos previstos para aquele ano. No exercício de 2014 foram aplicados 98,14% dos recursos liberados em custeio, para fazer frente às 143 despesas vigentes, decorrentes dos contratos de atualização, suporte e manutenção desse ambiente tecnológico. O quadro comparativo da execução da Ação Sisbacen demonstra diminuição entre os valores executados em 2013 e 2014. TABELA 6 - EXECUÇÃO DA AÇÃO SISBACEN SISTEMA DE INFORMAÇÕES BANCO CENTRAL DO BRASIL - SISBACEN 1 Serviços de comunicação 2 Serviços de informações por meio eletrônico 3 Instalação, manutenção, conservação e reforma de bens móveis 4 Serviços, softwares e soluções de informática 5 Aquisição de equipamentos para informática 6 Supervisão Infraestrutura de TI 7 Aquisição/desenvolvimento de software 8 Outras despesas correntes Total 2014 8,10 7,06 4,78 24,31 0,12 10,02 7,92 2,45 64,76 2013 5,44 8,33 4,57 25,87 3,73 8,65 9,06 5,65 71,30 A redução do ritmo de execução em 2015, conforme observado em 2014, pode comprometer o atendimento da demanda crescente para a implementação de novos sistemas computacionais e manutenção dos sistemas existentes, bem como a atualização e garantia de funcionamento do ambiente tecnológico. Ação: 10GQ - Construção do Edifício Sede do Banco Central do Brasil em Porto Alegre Execução das metas Em função do demasiado atraso na aprovação do projeto pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, a Meta Física de 15%, que previa o início da construção do prédio em 2014, não foi atingida, tendo sido realizado apenas 0,2%, referente à continuidade do desenvolvimento do projeto executivo. Fatores intervenientes A baixa execução orçamentária decorreu de o projeto ter sido aprovado pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre apenas em abril/2014 e da necessidade de revisão dos projetos executivos para adequá-los às exigências da Prefeitura. Ação: 1I86 - Construção do Edifício Sede do Banco Central do Brasil em Salvador - BA Execução das metas A meta original para o ano de 2014 era de 65%. No entanto, devido aos contingenciamentos orçamentários ocorridos no segundo semestre de 2013 e no primeiro semestre de 2014, que ocasionaram a desmobilização de equipes e a diminuição significativa do ritmo dos trabalhos no canteiro de obras, realizou-se em 2014 apenas 34,0% da meta física. A base de cálculo do percentual de execução física foi ajustada com a soma dos valores dos aditivos e reajustes contratuais. O percentual de execução física acumulado é de 76,4%. 144 Fatores intervenientes Ao valor inicial de R$ 35.000.000,00, foram acrescentados para esta ação R$10.500.000,00 da Ação 7686 – “Construção de Edifício para o Meio Circulante no Rio de Janeiro”. Ação: 7686 - Construção de Edifício para o Meio Circulante no Rio de Janeiro – RJ Execução das metas A execução das fundações e da superestrutura sob a Casa Forte foram reiniciadas após as liberações da área pelo IPHAN em maio/2014 e outubro/2014, impactando diretamente no percentual de execução física da obra. A base de cálculo do percentual de execução física foi ajustada com a soma dos valores dos aditivos e reajustes contratuais. O percentual de execução física acumulado é de 52%. Da dotação inicial de R$ 35.000.000,00, foram remanejados R$ 10.500.000,00 para a Ação 1I86 – “Construção de Edifício Sede do Banco Central do Brasil em Salvador – BA”, em função do bom andamento da execução dessa obra. Fatores intervenientes Os serviços de arqueologia impactaram substancialmente no andamento da obra. A liberação das áreas em discussão, em maio/2014 e outubro/2014 pelo IPHAN, permitiu a retomada da execução de estacas, blocos, cintas e paredes das caixas fortes, impactando positivamente no percentual de execução física. A Engefort Construtora, empresa responsável pela obra, permanece em processo de recuperação judicial. Ação: 2000 - Administração da Unidade PO: Administração da Unidade Os gastos de ação da unidade totalizaram um valor aproximado de R$ 85 milhões. Valores mais significativos são gastos com energia elétrica (10 milhões), manutenção predial (18 milhões), limpeza/conservação (12 milhões) e secretariado (8 milhões). PO: Capacitação de Servidores Públicos Federais em Processo de Qualificação e Requalificação Foram 571 turmas previstas inicialmente no Plano Anual de Capacitação do Banco Central em 2014, sendo ofertadas 649, representando uma realização de 114%. A quantidade de turmas previstas no Plano Anual de Capacitação foi ajustada para o limite orçamentário disponibilizado. Foram capacitados 2.123 servidores em 6.430 oportunidades de capacitação. Destas, 4.501 foram ofertadas com facilitador interno, representando 70% do total de oportunidades. Das oportunidades de capacitação realizadas, 51,02% contaram com a participação de servidores lotados no Distrito Federal e 48,98% por servidores lotados nas praças onde o Banco Central mantem representação. PO: Conselho de Estabilidade Financeira, via Banco para Compensações Internacionais Os recursos foram alocados para cobrir as contribuições do Brasil, como membro do Conselho de Estabilidade Financeira – FSB. Não obstante, o FSB celebrou convênio com o Banco de Compensações Internacionais - BIS em 2013, e desde então o BIS tem financiado a totalidade das despesas do FSB, de forma que não houve necessidade de utilização dos recursos alocados. 145 Ação – 00LW - Contribuição a Organismos Nacionais PO: Contribuição ao Comitê Nacional Brasileiro do ICOM Em 2014, o Museu de Valores participou da reunião anual do International Committee for Money and Banking Museums, no National Bank of Serbia, em Belgrado. Além disso, contribuiu para exposição Educate to win apresentando o Programa Museu Escola e as publicações distribuídas às escolas. Durante a reunião, vários assuntos relacionados com museus monetários foram abordados e ao final foi realizada uma oficina que permitiu aos participantes a oportunidade de discutir sobre os desafios de exposições em museus e exposições de métodos de entrega de conteúdo sobre apresentação de texto, apresentação visual e o uso de outros meios de comunicação quando não há espaço de exposição para se comunicar e apresentar a coleção para o público. O intercâmbio de ideias e a possibilidade de um diálogo multicultural enriqueceu muito o conhecimento na área museológica. Como resultado de diálogo multicultural, em conversa com os colegas do Banco de Angola e Moçambique, surgiu a ideia de promovermos um congresso com os museus de bancos centrais da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa para troca de experiências e possíveis cessões de acervo. PO: Contribuição à União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde – UNIDAS A contribuição mensal referente ao Programa de Saúde (FASPE/PASBC) paga à União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (UNIDAS) em 2014 ocorreu de acordo com a previsão inicial. PO: Contribuição à Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior – FUNCEX O limite orçamentário aprovado para a ação 00LW foi R$ 30.000,00, no entanto a Diretoria Colegiada deste Banco Central autorizou o pagamento no valor de R$ 15.000,00 – voto nº 89/2014, de 11.06.2014. Ação – 00IB - Contribuição à Fundação para Padronização de Relatórios Financeiros Internacionais - IFRS/IASC Em 2014, foi realizada a contribuição anual à International Accounting Standards Committee Foundation (IASC Foundation), que se configura como uma entidade independente, privada e sem fins lucrativos, que tem como objetivo precípuo desenvolver, por intermédio do organismo normativo a ela vinculado, o International Accounting Standards Board (IASB), um único conjunto de normas internacionais de contabilidade, de elevada qualidade, de modo a auxiliar os participantes dos mercados financeiro, de capitais e outros usuários a tomar decisões econômicas. Oportuno destacar que esse conjunto de normas é utilizado como um dos parâmetros para elaboração de normas contábeis para o Sistema Financeiro Nacional. 146 Tendo em vista que as ações contidas neste item referem-se a funções clássicas da área de Recursos Humanos, foi seguido todo o arcabouço normativo referente ao tema. Destacamos que os valores estão dentro da variância esperada para as atividades, não há metas físicas atreladas - apenas realização - e não existem valores inscritos em restos a pagar processados ou a processar. As metas orçamentárias do exercício foram cumpridas integralmente, sem qualquer problema na sua execução. Ressaltamos que, ao início do ano de 2014, o quadro funcional era de 4003 servidores ativos, aos quais foram incorporados 315 novos servidores e o exercício encerrou-se com 4082. A diferença observada refere-se às aposentadorias (202), exonerações, vacâncias e eventuais falecimentos ocorridos ao longo de 2014. Ação – 00M1 - Benefícios Assistenciais decorrentes do Auxílio-Funeral e Natalidade PO: Auxílio-Funeral e Natalidade de Civis O Auxílio-Natalidade em 2013 foi de R$ 62.679,38, alcançou R$ 65.862,65 em 2014, resultando num aumento de 4,83%, e abrangeu 115 beneficiários. O Auxílio-Funeral para inativos totalizou R$ 1.757.292,98 em 2013 e alcançou R$ 2.196.458,17 em 2014, o que representa um aumento de 19,99% relativos ao falecimento de 70 servidores ativos e aposentados. Para servidores ativos em 2013 foi de R$ 106.952,19, com uma redução em 2014 para R$ 42.985,91. Ação: 09HB - Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais No caso da Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais, foram realizados 113.911 pagamentos, perfazendo o valor total de R$ 197.602.805,52. Ação: 2004 - Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes PO: Assistência Médica e Odontológica Civis - Complementação da União Com relação aos pagamentos referentes à Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e seus Dependentes, as contribuições patronais para o Programa de Saúde – FASPE/PASBC totalizaram 30.243 beneficiados ao longo do ano e o pagamento total de R$ 84.510.817,99. Foi necessário reforço na dotação inicial, em virtude da entrada em exercício dos servidores aprovados no último concurso, em junho e novembro (total de 315 novos servidores) e do reajuste salarial concedido, que não estava consignado na proposta orçamentária de 2014. PO: Exames Periódicos - Civis Em relação ao Plano Orçamentário 0002 - Exames Periódicos – Civis, cuja despesa foi de R$ 128.869,29, foram emitidas guias para 1.367 servidores, de um total de 2.343 servidores convocados. O valor executado foi inferior ao previsto, uma vez que o processo é voluntário e de difícil previsão, apesar de toda campanha de comunicação realizada. Além disso, o pagamento do exame depende do envio de documentação por parte de prestadores contratados. 147 Ação: 2010 - Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares A Assistência Pré-Escolar aos Dependentes dos Servidores Civis, Empregados e Militares alocou R$ 575.252,25 em 2013, e R$ 588.559,50 em 2014, perfazendo um total de 7.414 pagamentos efetuados ao longo do ano. Foi solicitada dotação superior, face ao aumento do número de servidores e potenciais dependentes na condição de fazer jus ao benefício. Ação: 2011 - Auxílio-Transporte aos Servidores Civis, Empregados e Militares O Auxílio-Transporte dispendeu R$ 69.472,46 em 2013, com gastos de R$ 74.228,28 em 2014, realizando 60 pagamentos ao longo de 2014. Ação: 2012 - Auxílio-Alimentação aos Servidores Civis, Empregados e Militares O Auxílio-Alimentação variou de R$ 18.791.141,45 em 2013 para R$ 17.899.716,00 em 2014, alcançando 48.158 pagamentos ao longo do ano. A redução do valor realizado deveu-se ao expressivo número de aposentadorias e ao descasamento destas com o início de exercício de novos servidores. Ação: 20TP - Pagamento de Pessoal Ativo da União No Pagamento de Pessoal Ativo da União foi concedida a 2ª parcela do reajuste da remuneração da Carreira de Especialista (Analista e Técnico) do Banco Central, definido pela Lei nº 12.808, de 8 de maio de 2013. Foram realizados 48.458 pagamentos ao longo do ano Ação: 0181 - Pagamento de Aposentadorias e Pensões - Servidores Civis Relativamente ao Pagamento de Aposentadorias e Pensões – Servidores Civis foram realizados 66.449 pagamentos ao longo do ano, que totalizou o valor de R$1.212.013.532,16. O incremento do valor realizado em relação ao valor inicial (R$ 1.078.821,00) deveu-se ao expressivo número de aposentadorias ocorridas no exercício (202). Ação: 0536 - Pensões Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais Quanto à ação relativa às Pensões Decorrentes de Legislação Especial e/ou Decisões Judiciais, a despesa resulta de obrigações determinadas por medidas judiciais (2 ações judiciais), impactada pelo reajuste do salário mínimo em janeiro de 2014, abaixo do previsto. Ação: 0005 - Cumprimento de Sentença Judicial Transitada em Julgado (Precatórios) Ação: 00G5 - Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais decorrente do Pagamento de Precatórios e Requisições de Pequeno Valor O Banco Central não possui responsabilidade orçamentária sobre o pagamento de Precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPV) devidos pela Autarquia. 148 De acordo com o § 6º do art. 100 da Constituição Federal combinado com o art. 28 da Lei nº 12.919, de 24 de dezembro de 2013, os créditos para pagamento de RPV e precatórios, após a publicação da Lei Orçamentária Anual, são descentralizados aos tribunais que proferiram as decisões exequendas, os quais se tornam, a partir de então, responsáveis por sua execução. No entanto, a Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil (PGBC) busca informações junto aos diversos tribunais a respeito das requisições e seus pagamentos e acompanha sua execução com o intuito de corrigir irregularidades porventura existentes. A rotina de conferência encontra-se estabelecida na Ordem de Serviço nº 4.835, de 21 de junho de 2013. Referente ao exercício de 2014, a PGBC recebeu informações dos tribunais a respeito do pagamento de R$ 34,4 milhões, a título de precatórios e R$ 937 mil, a título de RPV. 5.3. Medidas de eficiência com base na gestão de custos de produtos e serviços O custeio baseado em atividades – Activity Based Costing – ABC – é a metodologia de custeio utilizada no modelo de custos do Banco Central. Esta metodologia é composta por três dimensões principais: os recursos, as atividades e os objetos de custo. Os objetos de custo, representados pelos produtos ou serviços que se deseja mensurar, para serem oferecidos, demandam a execução de atividades que, por sua vez, necessitam dos recursos envolvidos em todos os dispêndios decorrentes da gestão e operação do negócio. Dessa forma, por meio do estabelecimento de direcionadores de custos (taxas de consumo/alocação de recursos) de recursos para atividades e de atividades para objetos de custos, obtêm-se o custo dos objetos de custo. Para a mensuração do custeio dos produtos e serviços oferecidos pelo Banco Central foi estruturado um modelo com quatro níveis, de modo a refletir a realidade dos processos desempenhados pelas diversas unidades administrativas. Para esse fim, conceituou-se como objeto de custo de uma unidade os serviços ou produtos finais resultantes do conjunto de suas atividades. Esse modelo pode ser resumido no seguinte esquema: FIGURA 7 - MODELO DE CUSTEIO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS PELO BCB Recursos Atividades Processos das unidades (OC nível 4) Processos Bacen (OC 3) Macroatividades (OC 2) Macroprocessos (OC 1) Os objetos de custo de nível 1, os mais agregados entre eles, são os produtos finais da ação do Banco Central e são representados pelos seus macroprocessos institucionais, a saber: • Formulação e gestão das políticas Monetária e Cambial • Regulamentação e supervisão do SFN • Administração do SPB e Meio Circulante Adicionalmente aos macroprocessos do Banco, foram criados os seguintes objetos de custo de nível 1: • Atendimento ao TN e administração de fundos e programas • Afastados • Aposentados • Institucional Cabe salientar que estes macroprocessos institucionais não são os atualmente definidos na Cadeia de Valor do Banco Central. Está prevista a substituição dos atuais objetos de custo pelos processos desta Cadeia de Valor. 149 Esses itens foram incluídos para tornar visível o gasto com cada um desses elementos, que não devem ser confundidos com os macroprocessos anteriormente destacados. O atendimento ao Tesouro Nacional é um conjunto de processos específicos e desempenhados com o fim de atender ao Tesouro, assim como a Administração de fundos e programas. Da mesma forma, conhecer, destacadamente, o custo que o Banco incorre com os servidores aposentados e afastados é importante uma vez que são valores relevantes e a administração desses servidores requer esforço da Instituição. Esse esforço é quantificado, sendo considerado no cálculo, o custo dos servidores do Banco que executam atividades voltadas para tais grupos. Finalmente, o objeto de custo denominado Institucional recebe os recursos comuns à organização, os chamados recursos corporativos, tais como: depreciação e gastos com o uso de área comum de imóveis (auditórios, hall de entrada, gastos com imóveis funcionais não ocupados). É importante salientar que todas as unidades administrativas da área-fim do Banco realizam, também, atividades características de suporte, ou seja, trabalhos administrativos necessários ao seu funcionamento. Esses custos são apropriados aos objetos de custo ligados ao principal objetivo da existência da unidade. A tabela seguinte mostra os valores relativos aos objetos de custo de nível 1 citados acima, comparando valores totais em 2014 com os de 2013 e 2012. Produtos/Serviços Formulação e Gestão das Pol. Mon. e Cambial Regulamentação e Supervisão do SFN Administração do SPB e do Meio Circulante Atendimento ao TN e Adm. de Fundos e Programas Servidores afastados Aposentadorias TABELA 7 - VALORES DOS OBJETOS DE CUSTO Valores em R$1.000,00 Variação % Custo Economia Economia Custo total Unitário Total Total 2014 com 2014 com 2014 / 2014 / base em base em 2014 2013 2012 2013 2012 2013 2012 231.243 237.582 226.892 -2,7% 1,92% 6.339 -4.351 536.382 529.916 546.423 1,2% -1,84% -6.466 10.041 918.096 2.542.681 1.093.509 -63,9% -16,04% 1.624.585 175.413 27.778 26.922 25.545 3,2% 8,74% -856 -2.233 121.659 147.564 97.414 -17,6% 24,89% 25.905 -24.245 1.271.668 1.150.594 1.037.108 10,5% 22,62% -121.074 -234.560 -1,5% 39,89% 10.949 -209.364 Institucional 734.210 745.159 Fonte: SCIG/MIG-Banco Central 524.846 150 5.4. Apresentação e análise de indicadores de desempenho O Banco Central do Brasil, por decisão de sua Diretoria Colegiada e consoante orientação do Tribunal de Contas da União (TCU), estruturou sistema específico para acompanhamento dos indicadores de gestão da autarquia, denominado Sistema de Indicadores Gerenciais do Banco Central (SIGBC). Os registros são acompanhados mensalmente pelas unidades do Banco por meio de sistema informatizado, que permite maior transparência ao processo e possibilita a visualização das informações por todas as unidades interessadas. Os indicadores existentes retratam a performance institucional decorrente dos atos de gestão no Banco Central e são expressos em termos numéricos ou percentuais, fornecendo dados que permitem avaliar o desempenho da instituição relativamente aos aspectos da eficiência, da eficácia e da efetividade. Os indicadores têm por finalidade expressar os resultados dos serviços prestados pela autarquia à Sociedade, tendo em vista as metas pretendidas para o exercício. Foi aprovado o voto 083/2014 pela Diretoria Colegiada do BCB em 04 de junho de 2014 com a relação de 69 (sessenta e nove) indicadores de gestão registrados no SIGBC em vigor no exercício de referência. Dessa forma, são apresentados, na tabela a seguir, os indicadores de gestão do Banco Central organizados por área e os respectivos resultados alcançados em 2014, contemplando os seguintes requisitos: a) Unidade responsável pelo cálculo/medição; b) Régua de Pontuação; c) Forma de Acumulação; d) Periodicidade; e) Resultado apurado no exercício anterior; f) Valor aceitável para o resultado do indicador; g) Meta; h) Valor apurado em 2014; i) Fórmula de Cálculo; j) Observações relevantes ou as justificativas com as razões pelas quais o indicador apresentou resultado fora do limite aceitável, considerando a meta estabelecida no início do exercício. O alerta está representado por figuras geométricas, que indicam: Alcançou a meta estabelecida Alcançou parcialmente a meta estabelecida Não alcançou a meta estabelecida 151 TABELA 8 - RELATÓRIO GERAL DOS INDICADORES (MÊS DE APURAÇÃO ACUMULADA: DEZ-14) Diretoria Indicador DIFIS IDCI - Índice de Desempenho de Captação de Informações Unidade DECON Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 91,00 94,35 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 65,00 Mensal 94,80 81,00 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo Total dos documentos recebidos/Total dos documentos esperados x 100 Diretoria Indicador DIFIS Índice de execução do Plano de Ação da Supervisão - PAS (Desuc) Unidade DEGEF Régua de Pontuação Quanto maior melhor Mensal 71,30 65,00 Alerta 79,00 Fórmula de Cálculo (Número de ações planejadas concluídas no período) / (Número de ações planejadas que deviam ter sido terminadas até a data) x 100 Diretoria Indicador DIFIS Índice de execução do Plano de Ação da Supervisão - PAS (Desup) Unidade DEGEF Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 75,00 Mensal 75,30 75,00 Apurado Alerta 87,80 Fórmula de Cálculo (Número de ações planejadas concluídas no período) / (Número de ações planejadas que deviam ter sido terminadas até a data) x 100 Diretoria Indicador DIFIS Nível de enquadramento às exigências de capitalização por parte das instituições do SFN Unidade DEGEF Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 98,80 Mensal 99,80 98,00 Apurado Alerta 99,90 152 Fórmula de Cálculo {PRE do SFN* - (PRE das Instituições Desenquadradas - PR das Instituições desenquadradas do SFN)}/PRE do SFN* Observação Indicador apurado em Dezembro referente a data base outubro de 2014. Diretoria Indicador DIFIS ISM - Índice de Sinalizações Microprudenciais Unidade DESIG Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 0,75 Mensal 0,85 0,70 Apurado Alerta 0,79 Fórmula de Cálculo (Quantidade de sinalizações consideradas procedentes por Desup e Desuc nos últimos 3 meses / Total de sinalizações emitidas pelo Desig e analisadas pelo Desup e Desuc nos últimos 3 meses) Diretoria Indicador DINOR Índice de realização de estudos para regulação dos mercados de câmbio e capitais internacionais Unidade DEREG Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Soma 12,00 Anual 8,40 10,00 Apurado Alerta 11,00 Fórmula de Cálculo (número AL * 1,4 + número NGENCE * 1,0 + número NOUTRAS * 1,2) Observação As normas utilizadas para o cálculo foram: a) 4 estudos para fornecimento de subsídio para alteração legislativa (AL) 1. Projeto de Lei do Senado (PLS) n° 16/12 alterando o § 7º do art. 23 da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962, de forma a elevar o valor das operações de câmbio que não necessitam de contrato de câmbio de US$ 3 mil para US$ 10 mil. 2. Projeto de Lei do Senado nº 236, de 2012 (PLS), que reforma o Código Penal Brasileiro. 3. Proposta de Emenda à Constituição (PEC 410/2014), de autoria do Dep. Mário Feitoza, que propõe submeter à apreciação prévia do Congresso Nacional a concessão de empréstimos a governos estrangeiros e a aquisição de bens imóveis ou instalações industriais e comerciais pelo país em território estrangeiro. 4. Projeto de Lei 5.120/01, que dispõe sobre as atividades das Agências de Viagens e de Turismo. b) 1 norma sem envolvimento direto de outras Unidades do Banco ou de entidades externas (NGENCE) 1. Comunicado 25.752, de 2/5/2014: Informações para o aplicativo Câmbio Legal. c) 4 normas com envolvimento direto de outras Unidades do Banco ou de entidades externas (NOUTRAS) 1. Resolução nº 4.373, de 29 de setembro de 2014: Dispõe sobre aplicações de investidor não residente no Brasil nos mercados financeiro e de capitais no País e dá outras providências. 2. Resolução nº 4.319, de 27 de março de 2014: Regulamenta as transferências internacionais em reais em contas de depósito em moeda nacional tituladas por organismo internacional acreditado pelo Governo brasileiro, domiciliado ou com sede no exterior. 3. Circular nº 3.702, de 28 de março de 2014: Altera a Circular nº 3.691, de 16 de dezembro de 2013, que regulamenta o mercado de câmbio, para dispor sobre a documentação de operações de organismos internacionais e sobre o prazo de registro das transferências internacionais em reais. 4. Comunicado 25.142, de 20/1/2014: Entrega da base de dados do antigo Sistema Câmbio. Diretoria Indicador 153 DIORF Unidade DECAP Tempo médio de processo administrativo punitivo Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 12,00 Mensal 8,15 15,00 Apurado Alerta 8,19 Fórmula de Cálculo Média Interna - 90% centrais Diretoria Indicador DIORF Prazo de publicação do quadro de credores de instituições financeiras submetidas a regime especial Unidade DELIQ Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 900,00 Anual 1.364,00 1.000,00 Apurado Alerta 528,00 Fórmula de Cálculo Prazo = Somatório [(dt-pqgc1 - dt-liq1)+(dt-pqgc2 - dt-liq2) ...+..(dt-pqgcn - dt-liqn)]/nº empresas Diretoria Indicador DIORF Prazo de ajuizamento do pedido de falência Unidade DELIQ Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 150,00 Anual 115,00 180,00 Apurado Alerta 178,00 Fórmula de Cálculo prazo = Somatório [(dt.pfal1- dt.aut1)+(dt.pfal2 - dt.aut2)...+...(dt.pfaln - dt.autn)]/nº empresas Observação O prazo para ajuizamento ficou dentro do limite aceitável. Deve-se ressaltar que alguns motivos pontuais elevaram a média acima da meta: a) Banco Morada, com média de 629 dias (a decisão de ajuizamento da falência foi alterada para elaboração do quadro geral de credores - convocação de credores foi deferida em 30.7.2013 e A chamada de credores foi realizada de 23.09 a 22.10.2013. Atualmente, o liquidante está na fase final de análise dos recursos); b) Perfil DTVM, com média de 354 dias (o liquidante foi substituído por não ter realizado o ajuizamento da falência). Diretoria Indicador DIORF IPF - Índice de Produtividade Física de Processos do Ordenamento do SFN Unidade DEORF Régua de Pontuação Quanto maior melhor com limite Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 0,85 Trimestral 0,86 0,75 Apurado Alerta 0,84 154 Fórmula de Cálculo IPF = Pt Soluc./(Pt Entr. + Est. anterior) Diretoria Indicador DIORF Divulgação das Atualizações do Manual de Crédito Rural - MCR Unidade DEROP Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 95,00 Semestral 0,00 90,00 Apurado Alerta 82,50 Fórmula de Cálculo Data de publicação do MCR menos data de publicação da Norma Observação Vigência a partir de 2014 Diretoria DIORF Unidade DEROP Indicador Prazo médio decorrido entre os registros de solicitação de coberturas pelas IF e a efetivação dos pagamentos de indenizações e demais despesas do Proagro Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 20,00 16,26 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Média 95,00 Mensal 19,84 30,00 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo data do efetivo pagamento - data de registro das informações <= 20 dias Observação Vigência a partir de 2014. Diretoria Indicador DIORF Processamento de dados/informações operacionais, contábeis e financeiros (TI) Unidade DEROP Régua de Pontuação Quanto maior melhor Mensal 0,00 85,00 Alerta 98,33 Fórmula de Cálculo Número dias processamento regular/número dias úteis >= 95% Observação Vigência a partir de 2014 155 Diretoria Indicador DIORF Saldo diário não aplicado em Títulos Públicos Federais (TPF) Unidade DEROP Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 95,00 100,00 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 12,00 Mensal 0,00 85,00 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo Saldo em R$/PU (preço unitário) <= 3 PU Observação Vigência a partir de 2014 Diretoria Indicador DIPEC Índice de qualidade dos modelos de projeção Unidade DEPEP Régua de Pontuação Quanto maior melhor Anual 13,30 10,00 Alerta 12,50 Fórmula de Cálculo IQMP = modelos produzidos * 0,25 + modelos finalizados * 0,50 + modelos utilizados * 0,25 Diretoria Indicador DIPEC Produtividade e qualidade de estudos e pesquisas Unidade DEPEP Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 1,10 Semestral 1,85 0,70 Apurado Alerta 1,45 Fórmula de Cálculo P&Q = produzidos * 0,8 + submetidos * 0,5 + apresentados * 0,4 + publicados * 0,3 / nº de pesquisadores Diretoria Indicador DIPEC Indicador do Sistema Expectativas de Mercado Unidade GERIN Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 100,00 Trimestral 100,00 90,00 Apurado Alerta 100,00 156 Fórmula de Cálculo PRSEM = 40*(FRM/k) + 40*(TOP5/m) + 20*(FG/n) Diretoria Indicador DIPOM DRDC - Índice de Disponibilidade do Sistema Redesconto. Unidade DEBAN Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 99,80 99,96 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 99,80 Mensal 99,94 99,30 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo DRDC= (HrDispRDC / HrPrevRDC) x 100 Diretoria Indicador DIPOM DSTR - Índice de Disponibilidade do Sistema de Transferência de Reservas Unidade DEBAN Régua de Pontuação Quanto maior melhor Mensal 99,94 99,30 Alerta 99,96 Fórmula de Cálculo DSTR= (HrDispSTR/ HrPrevSTR) x 100 Diretoria Indicador DIPOM IDP - Índice de execução das atividades de divulgação das publicações a cargo do Deban Unidade DEBAN Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 80,00 Trimestral 90,84 60,00 Apurado Alerta 95,38 Fórmula de Cálculo IDP= (DAx1,42) + 100 Observação Memória de cálculo: - 3 atualizações mensais de cada uma das 4 Câmaras (12 observações): Compe; Cip; BM&F A, C e D; e Cetip= 48 dias de atraso; - Total de dias de atraso = 48 - Total de observações = 12 DA= 48/12= dias de média de atraso IDP= ((-4,0*1,42)+100)= 94,32 Diretoria DIPOM Indicador IEO - Eficácia operacional na implementação de medidas relacionadas aos recolhimentos compulsórios e direcionamentos obrigatórios 157 Unidade DEBAN Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 85,00 90,00 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 0,00 9,99 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 99,80 99,87 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 1,00 Semestral 90,00 75,00 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo IEO= 100-10A-5M-1B Observação Memória de cálculo: I=100-10A-5M-1B A=1 M=0 B=0 I= 100-10 = 90 Diretoria Indicador DIPOM Índice de consecução da meta da Taxa Selic(3) Unidade DEMAB Régua de Pontuação Quanto menor melhor com limite Mensal 10,48 20,00 Alerta Fórmula de Cálculo ICMTS(3)=|TE-TM|*100 Diretoria Indicador DIPOM Índice de Disponibilidade do Selic - IDS Unidade DEMAB Régua de Pontuação Quanto maior melhor Mensal 99,92 99,00 Alerta Fórmula de Cálculo IDS = TO/TT Diretoria Indicador DIPOM Índice de Rentabilidade da Gestão Ativa das Reservas Internacionais Unidade DEPIN Régua de Pontuação Quanto maior melhor Trimestral 1,00 1,00 Alerta 1,00 Fórmula de Cálculo (Retorno percentual da carteira efetiva + 1) / (Retorno percentual da carteira referência + 1) Diretoria Indicador 158 DIRAD Unidade DEAFI Índice de pagamentos até um dia útil ou no vencimento caso seja superior Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 100,00 Mensal 100,00 99,00 Apurado Alerta 99,97 Fórmula de Cálculo Acompanhar os indicadores mensais de pagamentos coletados pelo Deafi/Divex em Brasília Observação Foram pagas 1652 AP's no período de 01/12 a 31/12/2014. Não foi efetuada nenhuma alteração nas datas previstas para pagamento no período. Diretoria DIRAD Unidade DEAFI Indicador Índice de Relatório de Retenção Efetuada (RRE) referentes a Brasília encaminhados ao GDF nos prazos previstos Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 100,00 Mensal 100,00 98,00 Apurado Alerta 100,00 Fórmula de Cálculo Verificar mensalmente a data de encaminhamento ao GDF do e-mail com a RRE Observação Enviado para o GDF e-mail com o relatório RRE, referente ao mês de dezembro de 2014, no dia 13/01/2015. Diretoria Indicador DIRAD Índice de Demonstrações Financeiras encaminhadas à Dirad nos prazos previstos Unidade DEAFI Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 100,00 Mensal 100,00 98,00 Apurado Alerta 100,00 Fórmula de Cálculo Verificar mensalmente a data de encaminhamento das Demonstrações à Dirad Observação As demonstrações financeiras do Banco Central do Brasil referentes a 30 de novembro de 2014, previstas para serem entregues até 19 de dezembro de 2014, foram entregues em 11 de dezembro de 2014, respeitando, portanto, o prazo regulamentar. Diretoria Indicador DIRAD Índice de informações de valores pagos pelo Deafi aos segurados do RGPS 159 Unidade DEAFI Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 100,00 Mensal 100,00 98,00 Apurado Alerta 100,00 Fórmula de Cálculo Verificar mensalmente a data de inclusão da TI@tende Observação Requisição 76746, de 6/1/2014 - Solicitação da geração do relatório referente a dezembro/2014. Diretoria Indicador DIRAD Disponibilidade da infraestrutura do Sistema Pagamento Brasileiro Unidade DEINF Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 99,80 99,95 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Soma 90,00 94,00 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 95,00 Mensal 99,96 99,30 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo D=HA/HT Diretoria Indicador DIRAD Número de projetos concluídos no âmbito do Plano Diretor de TI Unidade DEINF Régua de Pontuação Quanto maior melhor Anual 86,00 80,00 Alerta Fórmula de Cálculo Soma Cumulativa Observação Vigência a partir de 2014 Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Efetividade do Registro Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto maior melhor Semestral 100,00 90,00 Alerta 99,11 Fórmula de Cálculo 160 Número de Aposentadorias Concedidas Registradas no SISAC até 30 Dias contados da publicação no DOU / Número de Aposentadorias Concedidas no Período Diretoria DIRAD Unidade DEPES Indicador CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Efetividade do Registro Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 95,00 Semestral 100,00 90,00 Apurado Alerta 94,12 Fórmula de Cálculo Número de Pensões Civis Concedidas Registradas no SISAC até 30 Dias contados da publicação no DOU / Número de Pensões Civis Concedidas no Período Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Índice de Solicitação de Aposentadorias Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 0,00 Semestral 0,00 20,00 Apurado Alerta 9,00 Fórmula de Cálculo Número de Solicitações para Retificação de Registros / Número de Aposentadorias Concedidas Auditados pela CGU Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Índice de Retificação Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 0,00 Semestral 0,00 20,00 Apurado Alerta 0,00 Fórmula de Cálculo Número de Solicitações para Retificação de Registros / Número de Pensões Civis Concedidas Auditados pela CGU Observação CGU solicitou diligências em relação a 1 processo de pensão, entretanto, não houve necessidade de retificação do ato Sisac. Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Registro no Sisac 161 Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 30,00 Semestral 15,30 45,00 Apurado Alerta 16,17 Fórmula de Cálculo Somatório do Número de Dias Até o Registro no Sisac da Aposentadoria Concedida (contados da data de publicação no DOU) / Número de Aposentadorias Concedidas Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Registro de Sisac Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 30,00 Semestral 11,15 45,00 Apurado Alerta 15,39 Fórmula de Cálculo Somatório do Número de Dias Até o Registro no Sisac da Pensão Civil Concedida (contados da data de publicação no DOU) / Número de Pensões Civis Concedidas Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (APOSENTADORIA) - Efetividade Interna Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 10,00 Semestral 2,06 15,00 Apurado Alerta 3,56 Fórmula de Cálculo Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no setor e a publicação das concessões, no período / Número de requerimentos no período Diretoria Indicador DIRAD CONCESSÕES (PENSÃO CIVIL) - Efetividade Interna Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 10,00 Semestral 1,48 15,00 Apurado Alerta 3,05 Fórmula de Cálculo Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no setor e a publicação das concessões, no período / Número de requerimentos no período 162 Diretoria Indicador DIRAD AVERBAÇÃO - Efetividade Interna Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 10,00 Semestral 0,54 15,00 Apurado Alerta 0,38 Fórmula de Cálculo Somatório dos dias transcorridos entre a chegada dos requerimentos no Setor e o registro das averbações no Siarh, no período/ Número de requerimentos no período Diretoria Indicador DIRAD Acidentes de trabalho - indicador de ocorrência Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 0,01 Anual Novo 0,02 Apurado Alerta 0,0003 Fórmula de Cálculo Total de dias de afastamento por acidentes de trabalho dividido pela média de servidores no ano multiplicado pela quantidade de dias corridos do ano Observação Vigência a partir de 2014 Diretoria Indicador DIRAD FORÇA DE TRABALHO - Efetividade Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 90,00 Semestral 88,24 87,50 Apurado Alerta 87,38 Fórmula de Cálculo Total de Dias Efetivamente Trabalhados / Expectativa de Dias Trabalhados no Período Pela Força Total Contratada Justificativas para o desenquadramento Algumas das ausências não consideradas como cessões, ações de educação corporativa, licença interesse, etc, de uma forma ou de outra oneram a força de trabalho do Banco. O indicador pode fornecer importante subsídio sobre a real dimensão da força de trabalho com que contamos no dia-a-dia – o que pode ser importante, por exemplo, para nossa política de ressuprimento de quadros. Efetividade: em 2014, o índice de efetividade da força de trabalho foi de 87,37%, pouco abaixo da meta de 90%. Os resultados decorreram de aumentos significativos do exercício dos diretos de licença capacitação, de utilização de folga eleitoral, de licença para acompanhamento de cônjuge e ainda, de afastamentos para cursos de pós-graduação e participação em ações educacionais internas. 163 Diretoria Indicador DIRAD FORÇA DE TRABALHO - Índice Interno de Absenteísmo Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 6,00 Semestral 6,28 8,00 Apurado Alerta 6,81 Fórmula de Cálculo Total de Dias Faltados no Período pelo Conjunto dos Servidores / (Dias úteis X Número Médio de Servidores no Período) Diretoria Indicador DIRAD FORÇA DE TRABALHO - Média Individual de Absenteísmo Unidade DEPES Régua de Pontuação Quanto menor melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 20,00 Semestral 18,16 22,50 Apurado Alerta 19,72 Fórmula de Cálculo Total de Dias Faltados no Período por Todos os Servidores / Total de Servidores Faltantes no Período Diretoria Indicador DIRAD Nível de Maturidade em Gestão de Projetos Unidade DEPOG Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 3,80 3,90 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 0,80 Anual 3,80 3,50 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo Aplicação do modelo, que consiste de um questionário. Diretoria Indicador DIRAD IDPort (índice do portfólio) - cesto Negócio Unidade DEPOG Régua de Pontuação Quanto maior melhor Trimestral 0,74 0,60 Alerta 0,84 Fórmula de Cálculo Média dos índices apurados trimestralmente no SGPro coluna IDPort [p] 164 Observação Vigência a partir de 2014 Diretoria Indicador DIRAD IDPort (índice do portfólio) - cesto Fortalecimento Institucional Unidade DEPOG Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 0,80 0,70 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 0,80 Trimestral 0,84 0,60 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo Média dos índices apurados trimestralmente no SGPro coluna IDPort [p] Observação Vigência a partir de 2014 Diretoria Indicador DIRAD IDPort (índice do portfólio) - cesto Governança Unidade DEPOG Régua de Pontuação Quanto maior melhor Trimestral 0,81 0,60 Alerta 0,88 Fórmula de Cálculo Média dos índices apurados trimestralmente no SGPro coluna IDPort [p] Observação Vigência a partir de 2014 Diretoria Indicador DIRAD Nível de participação da receita própria no total do orçamento organizacional (NPRP) Unidade DEPOG Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 110,00 Mensal 219,85 100,00 Apurado Alerta 206,43 Fórmula de Cálculo Total receitas não-financ. Dir. arrec. fte 250 (- Centrus) / Total despesas conting. realizadas (exceto repasses por cessão de parte dos edifícios) Observação Receita considerada: R$ 631.260.413 Despesa Discricionária: R$ 222.345.570 165 Diretoria Indicador DIRAD IDS - Índice de Desenvolvimento em Segurança Unidade DESEG Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 57,80 Mensal 52,47 56,89 Apurado Alerta 56,84 Fórmula de Cálculo Ponderação das dimensões apresentadas e cruzamento dos pesos atribuídos. Justificativas para o desenquadramento O IDS não atingiu a meta estimada em função dos seguintes Projetos: - Projeto Controle de Acesso: que contou com a rescisão contratual por parte do BC, justificada por Processo Administrativo aberto por descumprimento parcial do contrato pela contratada. Com base nas entregas, o Projeto gerou 60% dos benefícios esperados; - Projeto Aprimoramento da Gestão: o produto Capacitação gerou 90% dos benefícios estimados, uma vez que não foram realizados todos os treinamentos previstos; - Projeto Equipamentos de Segurança: o produto Equipamentos de Raios-X e Detectores de Metais foi entregue parcialmente. Diretoria Indicador DIRAD Disponibilidade de Troco Unidade MECIR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 22,86 Mensal 22,10 21,86 Apurado Alerta 23,40 Fórmula de Cálculo Quantidade cédulas R$ 1, R$ 2 e R$ 5, moedas R$1/habitantes população brasileira-último dia útil do ano Diretoria Indicador DIRAD Moedas por Habitante Unidade MECIR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 114,96 116,00 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 25,00 Mensal 111,60 114,00 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo Quantidade de moedas metálicas em circulação / habitantes da população brasileira Diretoria Indicador DIRAD Cédulas em Estoque Unidade MECIR Régua de Pontuação Quanto menor melhor Mensal 18,00 30,00 Alerta 16,00 Fórmula de Cálculo 166 Valor Financeiro do estoque de cédulas no BC / Valor Financeiro de cédulas em circulação, no último dia útil do ano Diretoria Indicador DIRAD Fiscalização da Custódia Unidade MECIR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 74,50 Mensal 86,20 61,40 Apurado Alerta 87,10 Fórmula de Cálculo Valor Financeiro do estoque médio anual nas dependências custodiantes fiscalizadas / Valor Financeiro do estoque anual em custódia Diretoria Indicador DIRAD Grau de Satisfação de Disponibilidade de Cédulas Unidade MECIR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 60,00 Bianual 87,00 40,00 Apurado Alerta 87,00 Fórmula de Cálculo Ver observações Observação Pesquisa realizada a cada dois em dois anos. Não realizada em 2014. Incluído no campo Apurado o valor da pesquisa realizada em 2013. Diretoria Indicador DIRAD Grau de Satisfação de Disponibilidade de Moedas Unidade MECIR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 50,00 Bianual 70,00 40,00 Apurado Alerta 70,00 Fórmula de Cálculo Ver observações Observação Pesquisa realizada a cada dois em dois anos. Não realizada em 2014. Incluído no campo Apurado o valor da pesquisa realizada em 2013. Diretoria Indicador DIRAD Grau de Satisfação de Conservação das cédulas Unidade Régua de Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Meta Apurado 167 MECIR Pontuação Quanto maior melhor Acumulação Pontual Anterior Bianual 57,00 Alerta 30,00 40,00 57,00 Fórmula de Cálculo Ver observações Observação Pesquisa realizada a cada dois em dois anos. Não realizada em 2014. Incluído no campo Apurado o valor da pesquisa realizada em 2013. Diretoria Indicador DIRAD Realização de T&D Unidade UNIBC Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 75,00 110,75 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Média 50,00 Mensal 116,75 50,00 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo Oportunidades de Treinamento Realizadas / Oportunidades de Treinamento Projetadas Observação No ano de 2014, foram realizadas 117% das oportunidades previstas pelo PAC. Diretoria Indicador DIRAD Conhecimento Interno em T&D Unidade UNIBC Régua de Pontuação Quanto maior melhor Mensal 56,25 20,00 Alerta 59,50 Fórmula de Cálculo Oportunidades de Treinamento Realizadas com Facilitador Interno / Oportunidades de Treinamento Realizadas Observação 61% das oportunidades de capacitação foram realizadas por meio de facilitadores internos. Diretoria Indicador DIREC Índice Mensal de Encerramento de Demandas do Registro de Demandas e Reclamações (RDR) Unidade DEATI Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 85,00 Mensal 97,90 80,00 Apurado Alerta 98,20 Fórmula de Cálculo {Demandas encerradas em [(N-1)+(N)]/Demandas abertas em (N-1)}x100 168 Observação Realizado em 8.1.2015. Fonte: Relatório de Índice Mensal de Encerramento de Denúncias e Reclamações do RDR Posição 7.1.2015. Diretoria Indicador DIREC Número de participantes nos eventos do Programa de Educação Financeira Unidade DEPEF Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Soma Anual 3.857,00 3.000,00 Meta Apurado Alerta 4.000,00 10.416,00 Fórmula de Cálculo Soma do número de cidadãos participantes nos eventos do Programa de Educação Financeira Diretoria Indicador DIREC Número de visitantes atendidos pelo projeto Museu-Escola Unidade DEPEF Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Soma Anual 14.511,00 5.000,00 Meta Apurado Alerta 8.000,00 11.385,00 Fórmula de Cálculo Soma do número de visitantes atendidos nas visitas monitoradas Diretoria Indicador DIREC Número de visitantes atendidos pelo Museu de Valores (exceto Projeto Museu-Escola) Unidade DEPEF Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Soma Anual 6.235,00 3.000,00 Meta Apurado Alerta 3.500,00 6.446,00 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Soma 100,00 Fórmula de Cálculo Soma do número de visitantes avulsos Diretoria Indicador PRESI Demandas Parlamentares Unidade ASPAR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Anual 100,00 90,00 Alerta 100,00 Fórmula de Cálculo Número de demandas recebidas/número de demandas atendidas 169 Diretoria Indicador PRESI Divulgação de Informativos Unidade ASPAR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Soma 100,00 100,00 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Soma 100,00 100,00 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Soma 100,00 100,00 Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Apurado Pontual 95,00 Anual 100,00 90,00 Apurado Alerta Fórmula de Cálculo Número de matérias e eventos ocorridos / número de matérias e eventos divulgados Diretoria Indicador PRESI Requerimentos de Informações Unidade ASPAR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Anual 100,00 95,00 Alerta Fórmula de Cálculo Número de RI's apresentados / Número de RI's respondidos Diretoria Indicador PRESI Proposições Legislativas Unidade ASPAR Régua de Pontuação Quanto maior melhor Anual 100,00 95,00 Alerta Fórmula de Cálculo Proposições Legislativas de Interesse do BC Apresentadas/Proposições Acompanhadas Diretoria Indicador PRESI Atendimento das auditorias externas Unidade AUDIT Régua de Pontuação Quanto maior melhor Mensal 100,00 90,00 Alerta 100,00 Fórmula de Cálculo IAADAE = {[( TDAEREP / TDAER) * 100] + [(TREAEP / TERDAE) * 100]} / 2 Diretoria Indicador PRESI Cumprimento do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint) 170 Unidade AUDIT Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Pontual 100,00 Anual 89,00 90,00 Apurado Alerta 100,00 Fórmula de Cálculo ICP = (TAR / TAP) * 100 Observação Auditorias Iniciadas no ano: 17. Auditorias ordinárias previstas no Anexo VII do Paint: 15. Auditorias ordinárias iniciadas e concluídas: 12. Auditorias ordinárias canceladas: 3. Auditorias extraordinárias iniciadas: 5. Auditorias extraordinárias a terminar em 2015: 2. Cálculo: (auditorias iniciadas no ano / auditorias previstas no Anexo VII do Paint). Cálculo: 17/15 = 113,3%. Diretoria Indicador PRESI Nível de satisfação das áreas clientes da Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC) Unidade PGBCB Régua de Pontuação Quanto maior melhor Forma de Periodicidade Exer. Aceitável Acumulação Anterior Meta Média 9,00 Anual 9,00 8,00 Apurado Alerta 9,00 Fórmula de Cálculo Média aritmética das notas recebidas pelos diversos departamentos Observação Resultado obtido calculando-se a média das respostas dadas na pesquisa de satisfação da PGBC, aplicada de 22.12.2014 a 27.1.2015, que contou com a participação de 70 Diretores, Chefes de Unidades e Chefes Adjuntos. 5.4.1. Indicadores específicos O subitem não se aplica pois, de acordo com as instruções do documento “Estrutura dos conteúdos do Relatório de Gestão estabelecida no novo Sistema de Prestação de Contas (e-Contas) para as contas do exercício de 2014” divulgado pelo TCU na Comunidade de Prestação de Contas, esse tópico aplica-se apenas a: Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); Indústrias Nucleares do Brasil S.A (INB); Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM). 5.4.2. Informações e indicadores sobre desempenho operacional O subitem não se aplica pois, de acordo com as instruções do documento “Estrutura dos conteúdos do Relatório de Gestão estabelecida no novo Sistema de Prestação de Contas (e-Contas) para as contas do exercício de 2014” divulgado pelo TCU na Comunidade de Prestação de Contas, esse tópico aplica-se apenas a: Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobrás); Furnas Centrais Elétricas S.A. (Furnas); Eletrobrás Termonuclear S.A. (Eletronuclear); Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). 171 5.5.Outros resultados da gestão Para oferecer um clima organizacional saudável, o BC busca constantemente melhorar as condições de trabalho de seu corpo funcional, essencial para que a instituição continue a ser uma referência para a sociedade brasileira. O BC elabora e executa o Plano Corporativo de Melhoria do Clima Organizacional, promove ações setoriais para incentivar a manutenção de um ambiente de trabalho saudável, acompanha e pesquisa a qualidade do clima organizacional dentro da instituição e age para superar desafios. Entre as iniciativas realizadas pelo BC nesse sentido, destacam-se a Gestão da Cultura Organizacional, que promove os valores institucionais do órgão, e as pesquisas com grupos focais para aprofundar diagnósticos e propor novas ações de melhoria. O Comitê Estratégico de Gestão de Pessoas (CGP) também contribui para a articulação e envolvimento das áreas do BC nas discussões relacionadas às políticas de recursos humanos. O Comitê tem caráter consultivo e se reúne a cada dois meses. Todos os servidores podem participar enviando sugestões e críticas por e-mail, e, também, servidores especialistas podem ser convidados a prestar informações e assessoria às reuniões. A Cadeia de Valor do Banco Central tem um papel fundamental na atividade da instituição, ao relacionar, de forma lógica, todos os processos desempenhados internamente no BC e a relação de cada um deles com a missão da autarquia. O documento reforça a cultura de compromisso do corpo funcional com a manutenção do poder de compra da moeda brasileira e com a solidez do sistema financeiro nacional. Por meio dos processos listados na Cadeia de Valor, o BC consegue avaliar com mais clareza oportunidades de melhoria nos processos desempenhados e nos produtos entregues à sociedade. O documento conecta os processos de comunicação, de mapeamento de riscos operacionais, de levantamento de necessidades de treinamento e desenvolvimento de pessoas, de gestão da informação, de gestão da documentação e de gestão de projetos, entre outros. O Escritório de Projetos completou dez anos como um dos melhores do Brasil. Com mais de 250 projetos realizados ao longo de sua história, o Escritório de Projetos do BC foi eleito o melhor do Brasil em 2014, segundo a principal publicação brasileira sobre gestão de projetos. O Escritório busca dar suporte a ideias com potencial para orientar o futuro da instituição, além de desenvolver competências que possam ser preservadas e multiplicadas dentro do BC. Seu portfólio contempla a criação do Sistema de Transferência de Reservas (STR), da Central de Risco de Crédito e a implementação no Brasil das normas sugeridas pelo acordo de Basileia. Com uma cultura consolidada de gerenciamento de projetos corporativos e mais de cinquenta servidores, em toda a instituição, certificados na metodologia, o BC tornou-se referência no setor público no gerenciamento de projetos. 172 5.B. Gestão de Fundos no contexto de atuação da unidade O item “Gestão de Fundos no contexto de atuação da unidade” foi incluído no Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil devido a sua inserção no Sistema de Prestação de Contas do TCU (e-contas), conforme disposto na Decisão Normativa – TCU No 143, de 18 de março de 2015. Os subitens 5.B.2 e 5.B.3. não se aplicam, pois o Banco Central não possui fundos de aval ou garantidores de créditos e fundos de investimento. 5.B.1. Identificação e informações gerais dos fundos do contexto da unidade O Banco Central, em seu contexto de atuação, administra três fundos, o Fundo da Reserva Monetária (RM), o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) e a Reserva para Desenvolvimento Institucional da Banco Central (Redi-BC). As unidades responsáveis pelos três fundos elaboram relatórios de gestão individualizados, conforme DN TCU N° 143. A RM foi criada pela Lei nº 5.143, de 20 de outubro de 1966, e tinha por finalidade assegurar a normalidade dos mercados financeiros e de capitais, conforme o art. 12, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.342, de 28 de agosto de 1974. Esse mesmo dispositivo estabelecia como sua fonte de recursos a receita líquida do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em decorrência da edição do Decreto-Lei nº 2.471, de 1º de setembro de 1988, que determinou a transferência da cobrança e da administração do IOF para a Secretaria da Receita Federal, incorporando o tributo ao Tesouro da União, a Reserva Monetária continuou com a sua função, mas deixou de receber novos ingressos originários da arrecadação daquele imposto, embora os valores recuperados pelo BCB, referentes às aplicações feitas anteriormente no saneamento do mercado financeiro, continuassem a ingressar. Como administrador da Reserva Monetária, realizando todas as operações em seu nome, o BCB é ressarcido dos custos incorridos na sua gestão com uma taxa de administração calculada por meio de seu Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG). No âmbito do BCB o Departamento de Liquidações Extrajudiciais (Deliq) é o responsável pela gestão da Reserva Monetária. Posteriormente, a Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), em seu artigo 28, proibiu a utilização de recursos públicos para socorrer instituições financeiras, a não ser mediante a edição de lei específica. Após a edição dessa Lei Complementar, o BCB deixou de utilizar os recursos da Reserva Monetária, restringindo-se a gerir seus ativos remanescentes, em especial os créditos oriundos do refinanciamento proposto pela Lei nº 8.727/93, os créditos contra o Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS) e os títulos CVS decorrentes de sua novação e as cotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND). O Proagro é um instrumento de política agrícola do Governo Federal, em permanente funcionamento desde 1975, oferecendo permanente proteção aos produtores rurais, principalmente os pequenos e médios, por meio de atividades assemelhadas às praticadas pelo mercado segurador, no ramo agrícola. O Proagro, na forma da Lei n° 8.171, de 17 de janeiro de 1991(Lei Agrícola), contribui para a estabilidade da renda do produtor rural e para o desenvolvimento agropecuário. Ao Banco Central, na forma do art. 66-A da Lei nº 8.171, de 1991, outorgou-se a atribuição de administrar o Programa, com base nas diretrizes fixadas pelo Decreto nº 175, de 10 de maio de 1991, e pelo Conselho Monetário Nacional. Porém, dada a conexão entre o Proagro e o investimento rural, e ante a falta de capilaridade desta Autarquia, nos termos do art. 65-B da Lei nº 8.171, de 1990, sua operacionalização fica a cargo dos agentes do Proagro, isto é, instituições financeiras e cooperativas que venham a aderir às condições do programa, encarregando-se de efetuar a adesão dos beneficiários, a verificação das perdas e a análise do pedido de cobertura – em 173 decisão recorrível, em única instância, à Comissão Especial de Recursos (CER), órgão colegiado vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Regimento Interno do Banco Central do Brasil, no seu art. 83, aprovado pela Portaria nº 43.003, de 31 de janeiro de 2008, estabelece as competências para a administração do Proagro, que são exercidas pelo DEROP-Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro, criado pela Portaria nº 72.073, de 2 de agosto de 2012, o qual está subordinado ao Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural. Nos termos do art. 60 da Lei nº 8.171, de 1990, o Proagro é custeado por recursos provenientes da participação dos produtores rurais denominados de “adicional”, por recursos do Orçamento da União e outros recursos que vierem a ser alocados ao programa, além de outras receitas auferidas da aplicação desses recursos. O Proagro não se constitui em um fundo especial de natureza contábil ou financeira de que trata o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Seus recursos são lançados em Conta Caixa Única, embora as diversas fontes estejam segregadas em contas distintas para fins de controle contábil. A Redi-BC foi regulamentada pela Resolução CMN nº 3.074, de 24 de abril de 2003, e pelo Voto BCB nº 234, de 20 de agosto de 2003. Incorporou o patrimônio da extinta Reserva para a Promoção da Estabilidade da Moeda e do Uso do Cheque (Recheque). Como a Redi-BC não possui personalidade jurídica, o Banco Central do Brasil atua como seu administrador, realizando todas as operações em seu nome, sendo o Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão do Banco Central (Depog) responsável pela sua gestão. Compete ao Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog) gerir a utilização dos recursos da Reserva para o Desenvolvimento Institucional do Banco Central do Brasil (Redi-BC). A Redi-BC, regulamentada pela Portaria 79.237, de 13.12.2013, e pela Ordem de Serviço 4.885, de 30.04.2014, é um fundo especial, destinado ao desenvolvimento institucional do Banco Central do Brasil (BCB), que visa implementar as estratégias definidas no âmbito do planejamento estratégico. Os três fundos, conforme Decisão Normativa – TCU No 143, de 18 de março de 2015, são apresentados em relatórios individualizados pelas unidades responsáveis. 5.B.2. Informações sobre fundos de aval ou garantidores de crédito O subitem não se aplica pois o Banco Central não possui fundos desta natureza. 5.B.3. Informações sobre fundos de investimento O subitem não se aplica pois o Banco Central não possui fundos desta natureza. 174 6. Tópicos Especiais da Execução Orçamentária e Financeira Os subitens 6.1.3.2 e 6.1.3.4, conforme solicitado na DN-TCU 134/2014 e Portaria TCU 90/2014, devem ser preenchidos se a unidade jurisdicionada contemplar em sua estrutura UG na qual tenham sido registrados contabilmente os créditos da UO, mas não constitua a única jurisdicionada a ter as despesas concernentes suportadas por tais recursos. Tais subitens não se aplicam ao Banco Central, uma vez que não existem recursos diretamente executados por unidades jurisdicionadas. Por sua vez, o subitem 6.7, Renúncias sob a Gestão da UJ, não se aplica pois não há renúncias de receitas sob a gestão do Banco Central. 6.1. Demonstração da execução das despesas 6.1.1. Programação das despesas O valor total aprovado para o Banco Central para o exercício de 2014 foi de R$ 2.791,1 milhões, sendo: R$ 2.300,8 milhões para despesas de pessoal, R$ 360,5 milhões para despesas de custeio e R$ 129,9 milhões para despesas de investimento. QUADRO 7 (A.6.1.1) – PROGRAMAÇÃO DE DESPESAS Unidade Orçamentária: Banco Central do Brasil Código UO: 25201 UGO: 173057 Grupos de Despesa Correntes Origem dos Créditos Orçamentários 2 – Juros e 3- Outras Despesas Encargos da Dívida Correntes 2.300.837.540,00 360.456.121,00 140.073.127,00 10.641.942,00 905.648,00 3.761.156,00 Dotação final 2014 (A) 2.440.005.019,00 367.336.907,00 Dotação final 2013(B) 2.325.865.746,00 Variação (A/B-1)*100 4,9 DOTAÇÃO INICIAL Suplementares CRÉDITOS 1 – Pessoal e Encargos Sociais Especiais Extraordinários Abertos Reabertos Abertos Reabertos Créditos Cancelados Outras Operações 0,00 354.819.279,00 3,5 Grupos de Despesa Capital Origem dos Créditos Orçamentários 18.788.058,00 CRÉDITOS Suplementares Extraordinários 5 – Inversões Financeiras 129.856.179,00 DOTAÇÃO INICIAL Especiais 4– Investimentos 9 - Reserva de 6- Amortização Contingênc da Dívida ia Abertos Reabertos Abertos Reabertos 175 Créditos Cancelados 10.500.000,00 Outras Operações Dotação final 2014 (A) 138.144.237,00 Dotação final 2013(B) 115.893.790,00 Variação (A/B-1)*100 Fonte: Siafi Gerencial 19,2 6.1.1.1. Análise Crítica O valor total de créditos suplementares relativos a despesas de pessoal foi de R$ 140 milhões, dos quais R$ 134,1 milhões referem-se à ação 0181 – Pagamento de Aposentadorias e Pensões – Servidores Civis, incluído diretamente pela Secretaria de Orçamento Federal – SOF no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento – SIOP ao longo do exercício. Os demais valores suplementados referem-se à ação 09HB – Contribuição da União, de suas Autarquias e Fundações para o Custeio do Regime de Previdência dos Servidores Públicos Federais. Com relação às outras despesas correntes, os créditos suplementares referem-se principalmente à ação 2004 – Assistência Médica e Odontológica aos Servidores Civis, Empregados, Militares e Seus Dependentes, no valor de R$ 6,1 milhões. Tal crédito decorre do ingresso de novos servidores, da concessão da 2ª. parcela do reajuste da remuneração da carreira de Especialista (Analista e Técnico) do Banco Central, definido na Lei no. 12.808, de 08.05.2013, e do aumento da remuneração dos cargos da área jurídica, conforme a Lei no. 12.775, de 28.12.2012. No que tange às despesas de capital, os créditos suplementares devem-se principalmente às ações 20ZA – Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária e 1I86 – Construção do Edifício Sede do Banco Central do Brasil em Salvador – BA. O crédito suplementar para a Ação Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária, no valor de R$ 12,6 milhões, visa, principalmente, garantir que a infraestrutura de TI, que dá suporte aos serviços críticos do Banco Central, esteja atualizada e em perfeito funcionamento, por meio de aquisição de contratação da garantia de atualização e de suporte técnico das soluções de hardware e de software existentes, bem como de aquisição de novas soluções. Além disso, cabe registrar a imprescindível contratação de soluções relacionadas à segurança de TI. Quanto ao crédito suplementar da ação Construção do Edifício Sede do Banco Central do Brasil em Salvador – BA, no valor de R$ 10,5 milhões, decorre da necessidade de conclusão da obra com a maior brevidade possível, para sanar a inadequação das atuais instalações do Banco Central em Salvador com relação à segurança das atividades de administração do Meio Circulante. 6.1.2. Movimentação de Créditos Interna e Externa O Banco Central do Brasil possui acordos de cessão de uso de áreas de seus edifícios com a Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, Advocacia Geral da União – AGU e Agência Brasileira de Inteligência – ABIN. Mensalmente, as despesas condominiais são rateadas proporcionalmente às áreas ocupadas para posterior destaque desses recursos para o Banco Central. No exercício de 2014, o valor desses destaques totalizou R$ 4,6 milhões. Adicionalmente, esta autarquia recebeu do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão R$ 1,5 milhão relativos às ações Contribuição ao Centro de Estudos Monetários Latino-Americano – CEMLA (MF) – no Exterior, Contribuição à Associação dos Supervisores Bancários das Américas – ASBA (MF) – no Exterior e Contribuição ao Instituto Internacional de Finanças – IIF (MF) – no 176 Exterior. A administração desses recursos é de responsabilidade do MP, entretanto, a partir de 2014, esse órgão passou a descentralizar para as unidades interessadas o pagamento dessas despesas. O quadro 6.1.2.1 denominado “movimentação orçamentária interna por grupo de despesa” compreende as descentralizações de crédito dentro de mesma Unidade Orçamentária entre Unidades Jurisdicionadas Distintas e movimentação entre Unidades Orçamentárias do mesmo Órgão. No caso do Banco Central, não há conteúdo a ser informado no que se refere à movimentação dentro de mesma Unidade Orçamentária entre Unidades Jurisdicionadas Distintas, pois tal situação não se aplica a esta Autarquia, uma vez que não existem recursos diretamente executados por unidades jurisdicionadas. QUADRO 8 (A.6.1.2.1) – MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA INTERNA POR GRUPO DE DESPESA Origem da Movimentação Movimentação entre Unidades Orçamentárias do mesmo Órgão UG Despesas Correntes Classificação da 1 – Pessoal e 2 – Juros e ação Concedente Recebedora Encargos Encargos da Sociais Dívida 3 – Outras Despesas Correntes Concedidos Recebidos 173039 173057 25208.04.122.2110.2 000 UG Origem da Movimentação Concedente 2.581.058,85 Despesas de Capital Recebedora Classificação da ação 4– Investimentos 5 – Inversões Financeiras 6– Amortização da Dívida Concedidos Recebidos QUADRO 9 (A.6.1.2.2) – MOVIMENTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA EXTERNA POR GRUPO DE DESPESA UG Origem da Movimentação Concedente Recebedora Despesas Correntes Classificação da ação 1 – Pessoal e Encargos Sociais 2 – Juros e Encargos da Dívida 3 – Outras Despesas Correntes Concedidos Recebidos 110120 173057 20118.06.183.2101.2684 497.999,70 110060 173057 63101.03.092.2038.2674 1.478.009,01 201002 173057 71102.28.846.0910.00AV 207.776,00 201002 173057 71102.28.846.0910.0100 99.023,00 201002 173057 71102.28.846.0910.0099 1.174.651,00 Concedidos Recebidos Concedidos Recebidos Concedidos Recebidos Concedidos Recebidos UG Origem da Movimentação Concedente Recebedora Despesas de Capital Classificação da ação 4– Investimentos 5 – Inversões Financeiras 6– Amortização da Dívida Concedidos Recebidos 177 6.1.3. Realização da Despesa 6.1.3.1. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos Originários - Total Verifica-se que as despesas do exercício de 2014 foram 6,26% maiores do que as de 2013, mostrando-se compatível com o índice de inflação apurado de 6,41% a.a. As despesas relativas ao item 5 – Outros compreendem gastos com ressarcimento de despesas de locomoção, contribuições fundo a fundo, despesas de exercícios anteriores, entre outros. QUADRO 10 (A.6.1.3.1) – DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL Unidade Orçamentária: Banco Central do Brasil Código UO: 25201 UGO: 173057 Despesa Liquidada Modalidade de Contratação 1. Modalidade (a+b+c+d+e+f+g) de 2014 2013 157.593.249,57 195.360.078,54 157.593.249,57 0,00 2.586,24 0,00 2.586,24 80.000,00 0,00 80.000,00 0,00 42.514.380,67 31.033.867,49 42.514.380,67 31.033.867,49 152.640.346,53 126.425.235,27 152.640.346,53 126.425.235,27 125.351,34 131.560,57 125.351,34 131.560,57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Contratações Diretas (h+i) 64.587.377,27 61.325.288,38 65.587.377,27 61.166.536,48 h) Dispensa 17.086.699,96 14.131.641,56 17.086.699,96 14.112.905,71 i) Inexigibilidade 47.500.677,31 47.193.646,82 47.500.677,31 47.053.630,77 Regime de Execução Especial 289.357,53 269.550,48 289.357,53 269.550,48 j) 289.357,53 269.550,48 289.357,53 269.550,48 c) Concorrência d) Pregão e) Concurso f) Consulta g) Regime Diferenciado Contratações Públicas 4. 2014 195.360.078,54 b) Tomada de Preços 3. 2013 Licitação a) Convite 2. Despesa paga de Suprimento de Fundos Pagamento de Pessoal (k+l) 2.527.123.241,90 2.399.617.010,99 2.527.123.241,90 2.399.617.010,99 k) 2.521.762.613,71 2.396.037.885,18 2.521.762.613,71 2.396.037.885,18 Pagamento em Folha l) Diárias 5.360.628,19 3.579.125,81 5.360.628,19 3.579.125,81 5. Outros 6.855.996,87 10.769.658,09 6.855.996,87 10.769.658,09 6. Total (1+2+3+4+5) 2.794.216.052,11 2.629.574.757,51 2.794.216.052,11 2.629.416.005,61 6.1.3.2. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos Originários – Executados diretamente pela UJ Não se aplica ao Banco Central. 6.1.3.3. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Total Com relação às despesas de pessoal, verifica-se que as despesas mantiveram-se constantes, com um aumento de 5,18% em relação ao ano anterior, abaixo do índice de inflação apurado de 6,41% a.a. 178 Também, no que concerne às despesas correntes, a variação em relação a 2013 foi inferior à inflação, computando apenas 4,84%. Destacam-se, principalmente, as despesas com auxílioalimentação, que apresentaram decréscimo de 4,74%. No que tange às despesas de capital, nota-se um aumento de 56,1% em relação ao ano anterior, devido, em parte, ao aumento de despesas de capital da ação Fortalecimento das Ações de Autoridade Monetária. Adicionalmente, a realização de despesas correntes abaixo da inflação, permitiu o redirecionamento de recursos de custeio para investimento. 179 QUADRO 11 (A.6.1.3.3) – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS ORIGINÁRIOS – TOTAL Unidade Orçamentária: Banco Central do Brasil Código UO: 25201 UGO: 173057 DESPESAS CORRENTES RP não Grupos de Despesa Empenhada Liquidada Valores Pagos processados 1. Despesas de Pessoal 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 APOSENT.RPPS, RESER.REMUNER. 1.131.951.842,35 1.029.612.323,50 1.131.951.842,35 1.029.612.323,50 1.131.951.842,35 1.029.612.323,50 E REFOR.MILITAR VENCIMENTOS E VANTAGENS 1.002.818.726,34 995.325.544,38 1.002.818.726,34 995.325.544,38 1.002.818.726,34 995.325.544,38 FIXAS - PESSOAL CIVIL OBRIGACOES PATRONAIS 198.030.838,74 196.989.943,16 198.030.838,74 196.989.943,16 198.030.838,74 196.989.943,16 Demais elementos do grupo 83.255.709,97 75.177.249,50 83.255.709,97 75.177.249,50 83.255.709,97 75.177.249,50 2. Juros e Encargos da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 3. Outras Despesas Correntes OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - PJ INDENIZACOES E RESTITUICOES AUXILIO-ALIMENTACAO Demais elementos do grupo 156.373.339,49 152.019.562,27 156.373.339,49 152.019.562,27 156.373.339,49 152.019.562,27 84.437.551,43 17.899.716,00 28.796.289,99 78.939.463,66 18.791.141,45 24.643.939,36 84.437.551,43 17.899.716,00 28.796.289,99 78.939.463,66 18.791.141,45 24.643.939,36 84.437.551,43 17.899.716,00 28.796.289,99 78.939.463,66 18.791.141,45 24.643.939,36 DESPESAS DE CAPITAL Grupos de Despesa 4. Investimentos OBRAS E INSTALACOES OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS Empenhada 2014 38.993.495,17 36.249.858,83 2013 27.923.330,97 20.783.015,23 Liquidada 2014 38.993.495,17 36.249.858,83 2013 27.923.330,97 20.783.015,23 RP não Processados 2014 2013 Valores Pagos 2014 2013 38.993.495,17 27.923.330,97 36.249.858,83 20.783.015,23 180 - PJ EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE Demais elementos do grupo 15.399.066,60 9.340.250,92 15.399.066,60 9.340.250,92 15.399.066,60 9.340.250,92 9.617,20 28.993,11 9.617,20 28.993,11 9.617,20 28.993,11 5. Inversões Financeiras 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 6. Amortização da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 181 6.1.3.4. Despesas por Grupo e Elemento de Despesa – Créditos Originários – Valores executados diretamente pela UJ Não se aplica ao BC. 6.1.3.5. Despesas Totais por Modalidade de Contratação – Créditos de Movimentação As despesas relativas a créditos de movimentação aumentaram 68,9% em relação ao exercício de 2013. Este fato deve-se, principalmente, à descentralização dos pagamentos a organismos internacionais feito pelo MP, não existente em 2013. QUADRO 12 (A.6.1.3.5) – DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO Valores em R$ 1,00 Despesa Liquidada Despesa paga Modalidade de Contratação 2014 2013 2014 2013 1.Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f+g) 913.084,09 913.084,09 a) Convite b) Tomada de Preços c) Concorrência d) Pregão 913.084,09 913.084,09 e) Concurso f) Consulta g) Regime Diferenciado de Contratações Públicas 2. Contratações Diretas (h+i) 4.211.762,36 2.419.022,83 4.211.762,36 2.419.022,83 h) Dispensa 1.412.416,30 298.618,72 1.412.416,30 298.618,72 i) Inexigibilidade 2.799.346,06 2.120.404,11 2.799.346,06 2.120.404,11 3. Regime de Execução Especial j) Suprimento de Fundos 4. Pagamento de Pessoal (k+l) k) Pagamento em Folha l) Diárias 5. Outros 1.417.753,15 1.417.753,15 6. Total (1+2+3+4+5) 5.629.515,51 3.332.106,92 5.629.515,51 3.332.106,92 6.1.3.6. Despesas Totais pro Grupo e Elemento de Despesa – Créditos de Movimentação Os créditos de movimentação recebidos por esta Autarquia referem-se apenas ao Grupo Natureza de Despesa 3 – Outras Despesas Correntes, por se tratar de rateio de despesas condominiais e de contribuição a organismos internacionais. 182 QUADRO 13 (A.6.1.3.6) – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA – CRÉDITOS DE MOVIMENTAÇÃO DESPESAS CORRENTES 2014 2013 Liquidada 2014 2013 RPNP 2013 Empenhada 2014 Grupos de Despesa Valores Pagos 2014 2013 1. Despesas de Pessoal 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 2. Juros e Encargos da Dívida 1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 3. Outras Correntes Despesas OUTROS SERVICOS 4.211.762,36 3.332.106,92 DE TERCEIROS - PJ 4.211.762,36 3.332.106,92 4.211.762,36 3.332.106,92 CONTRIBUICOES FUNDO A FUNDO 1.417.753,15 1.417.753,15 - 1.417.753,15 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo 6.1.3.7. Análise crítica da realização da despesa Os valores pagos no elemento de despesa “Contribuições – Fundo a Fundo” referem-se a contribuições a organismos internacionais de interesse do BC. Até 2013, essas despesas eram concentradas no MP. Entretanto, a partir de 2014, aquele órgão passou a descentralizar o pagamento dessas despesas, repassando os recursos para as unidades orçamentárias pertinentes. 183 6.2. Informações sobre ações de publicidade e propaganda Publicidade QUADRO 14 (A.6.2) – DESPESAS COM PUBLICIDADE Programa/Ação orçamentária Valores empenhados Valores pagos Institucional 0,00 0,00 0,00 Legal 4641 142.607,61 142.607,61 Mercadológica 0,00 0,00 0,00 Utilidade pública 4641 1.181.967,19 1.181.967,19 182.089,74 182.089,74 Utilidade pública Orçamento Autoridade Monetária O Banco Central, por sua natureza pública, tem obrigação de dar publicidade aos seus atos. Diferentemente de alguns órgãos, essa obrigação limita-se a temas de utilidade pública, que tem impacto direto na população. É o caso da comunicação sobre o dinheiro brasileiro sobre a declaração obrigatória de capitais brasileiros no exterior sobre educação financeira, sobre suas funções, entre outros. Tornar a missão do BC conhecida e como sua atuação impacta o cidadão é condição para que a política monetária tenha êxito, uma vez que o cidadão educado faz escolha mais conscientes e mais acertadas para a economia. O tema mais abordado nas ações de publicidade de utilidade pública do Banco Central é o dinheiro brasileiro: lançamento de cédulas e moedas, e incentivo à circulação de moedas e ao hábito de conferência dos elementos de segurança. Especificamente sobre o hábito de conferência da autenticidade das cédulas, apesar de pesquisas de recall demonstrarem ganho gradativo com as campanhas, ainda é assunto que merece atenção especial, visto que mudança comportamental não se dá do dia para a noite. O Banco Central, seguindo orientações da Secom, tem a preocupação de usar linguagem simples em suas campanhas, didática, ilustrar com situações cotidianas para gerar afinidade com o público. Com relação à mídia, procura diversificar (dentro das possibilidades orçamentárias) e regionalizar, para que mais pessoas tenham acesso à informação. Em 2014, o Banco Central encerrou o contrato de prestação de serviços de publicidade de utilidade pública com a agência Giovanni+Draft FCB Ltda. e firmou novo contrato com a agência nova/sb Ltda. Como o contrato antigo foi finalizado somente em abril de 2014 (houve rescisão contratual por ambas as partes antes do prazo final do contrato), alguns trabalhos foram realizados pela Giovanni+Draft FCB Ltda e outros pela nova/sb Ltda, conforme demonstrativo abaixo. 184 Publicidade de Utilidade Pública Agência: Giovanni+Draft FCB Ltda Contrato: Bacen/Demap 1251-2/2009 vigente até 11/04/2014 Valor do Contrato (proporcional até a data da rescisão do contrato): R$3.857.640,89 TABELA 9 - UTILIDADE PÚBLICA - DESPESAS POR ORÇAMENTO Despesas do orçamento de receitas e encargos das operações de Autoridade Monetária do Banco Central 1 – Lançamento Segunda Família do Real (R$5 e R$2) Mídia R$16.409,94 Produção R$165.679,80 Total R$182.089,74 Despesas do Orçamento Geral da União 2 – CBE 2014 (Censo de Capitais Brasileiros no Exterior) Mídia R$389.122,37 Produção R$27.682,34 Total R$416.804,71 Publicidade de Utilidade Pública Agência: nova/sb Ltda. Contrato: Bacen/Demap 50302/2014 com vigência de até 13/04/2015 Valor do Contrato anual: R$31.750.000,00 TABELA 10 - PUBLICIDADE E UTILIDADE PÚBLICA – DESPESAS POR ORÇAMENTO Despesas do Orçamento Geral da União 1 – Campanha de publicidade interna sobre Planejamento Estratégico 2016-2019 (primeira fase) Mídia R$0,00 Produção R$765.162,48 Total R$765.162,48 Publicidade legal Empresa contratada: Empresa Brasil de Comunicação – EBC Contrato: Bacen/Demap n° 50312/2013, com vigência de 19.3.2014 a 18.3.2015 (Primeiro Aditivo) Valor do contrato aditivado: R$ 250.000,00 Total dos gastos com Publicidade Legal na Imprensa Comum, durante o ano de 2014 = R$ 142.607,61 O Banco Central não fez uso de publicidade institucional e de publicidade mercadológica. 185 6.3. Demonstração e justificação de eventuais obrigações assumidas sem respectivo crédito autorizado no orçamento Não houve registros nas rubricas 2.1.2.1.1.04.00, 2.1.2.1.1.11.00, 2.1.2.1.2.11.00, 2.1.2.1.3.11.00, 2.1.2.1.5.22.00, 2.1.2.1.9.08.11, 2.1.2.1.9.22.00 e 2.2.2.4.3.00.00, no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI em 2014. Ao final desse exercício, as contas apresentavam saldo igual a zero. 6.4. Demonstração da movimentação e os saldos de restos a pagar de exercícios anteriores QUADRO 15 (A.6.4) – RESTOS A PAGAR INSCRITOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES Valores em R$ 1,00 Restos a Pagar não Processados Ano de Inscrição Montante 01/01/2014 Pagamento Cancelamento Saldo a pagar 31/12/2014 2013 2012 ... Restos a Pagar Processados Ano de Inscrição 2013 Montante 01/01/2014 Pagamento 1.143.789,30 Cancelamento 1.143.789,30 Saldo a pagar 31/12/2014 0,00 2012 ... 6.4.1. Análise Crítica O valor inscrito em 01/01/2014 já havia sido pago e devidamente contabilizado no sistema contábil do Banco Central do Brasil. Porém, em virtude de não acionamento de evento contábil específico no Siafi, os saldos não haviam sido baixados naquele sistema. A regularização das informações no Siafi foi providenciada em 07/2014. 6.5. Informações sobre transferências de recursos As informações relativas à gestão de pessoas referem-se ao convênio nº 2204/2008 entre o Bacen e a Inspetoria São João Bosco / Centro Salesiano do Menor – Cesam-DF, encerrado em 5 de maio de 2014. O convênio foi substituído por instrumento contratual firmado com o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE, cujas informações se encontram em item específico. 6.5.1. Relação dos Instrumentos de Transferência Vigentes no Exercício A vigência do convênio 2204/2008 inicialmente se encerraria no dia 5.11.2013. Entretanto, em virtude das disposições do Decreto 8.062, de 29 de julho de 2013 - regulado pela Portaria nº 268, de 30 de julho de 2013, do MPOG, e pela Portaria nº 77.833, de 12 de agosto de 2013, do Bacen - foi necessário prorrogar o convênio, ao amparo do art.57, §4º, da Lei 8.666/93. Tal 186 dispositivo permite, em caráter excepcional, que a duração de contratos regidos pelo normativo ultrapasse a vigência dos créditos orçamentários em até 12 meses, mediante justificativa e autorização da autoridade superior. Essa solução foi adotada para evitar lapso de continuidade nos serviços prestados pelos aprendizes e o consequente pagamento de indenizações. Nesse contexto, ressalta-se que o valor global de R$ 390.123,24 considera o valor previsto para a prorrogação do convênio, no período de 6.11.2013 a 5.5.2014, para 50 aprendizes e um educador. 187 QUADRO 16 (A.6.5.1) – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS DOS INTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA Posição em 31.12.2014 Unidade Concedente ou Contratante Nome: Banco Central do Brasil – Departamento de Gestão de Pessoas CNPJ: 00.038.166/0001-05 UG/GESTÃO: 173057 Informações sobre as Transferências Valores Pactuados Modalidade Nº do instrumento 1 2204/2008 Valores Repassados Vigência Beneficiário Global Inspetoria São João Bosco / Centro Salesiano do Menor – Cesam-DF (33.592/0048/34) 390.123,24* Contrapartida No Exercício 0,00 203.536,79 Acumulado até o Exercício 8.810.349,25 Início Fim 6.11.2008 5.5.2014 Sit. 4 LEGENDA Modalidade: 1234- Convênio Contrato de Repasse Termo de Cooperação Termo de Compromisso Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado Fonte: Depes/Geape/Diaft/Sudec *O valor refere-se ao ano de 2014. A diferença entre o valor previsto e o efetivamente gasto deve-se ao fato de que a última prorrogação foi de apenas 6 meses, para atender aos aprendizes que ainda estavam em atividade na autarquia e que foram, pouco a pouco, se desligando do programa. Ao final a quantidade de aprendizes era muito pequena, o que explica os valores pagos a menos do que o previsto. 188 QUADRO 17 (A.6.5.1) – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCO DE REFERÊNCIA Posição em 31.12.2014 Unidade Concedente ou Contratante Nome: Banco Central do Brasil CNPJ: 00.038.166/0001-05 UG/GESTÃO: UG/GESTÃO: 173057 Informações sobre as Transferências Valores Pactuados Modalida de Nº do instrumento Valores Repassados Vigência Beneficiário Global Contrapartida No Exercício Acumulado até o Exercício Início Sit. Fim 1 676/2010 Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul 1.800.000,00 - 360.000,00 1.440.000,00 28.12.2010 27.12.2015 1 1 257/2010 Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia 1.718.455,54 - 517.002,84 1.692.700,04 22.04.2010 21.04.2015 1 1 50819/2013 Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará 1.750.000,00 - 150.000,00 03.06.2013 02.06.2018 1 1 50.564/2013 Polícia Militar do Distrito Federal 6.798.460,16 - 2.739.213,20 15.04.2013 14.04.2018 1 1 50617/2011 Estado do Rio de Janeiro 22.282.821,12 - 2.143.068,92 3.652.267,92 12.265.533,09 12.08.2011 11.8.2016 1 1 50123/2014 Polícia Militar do Estado de Minas Gerais 3.665.687,55 - 377.023,66 377.023,66 01.03.2014 28.2.2019 1 1 50739/2012 Estado do Pará 2.314.815,60 - 646.444,18 1.388.889,36 15.06.2012 14.06.2017 1 1 50398/2011 Secretaria de Defesa Social de Pernambuco 1.279.357,20 - 255.871,44 1.023.485,76 01.06.2011 31.05.2016 1 850.000,00 LEGENDA Modalidade: 123- Convênio Contrato de Repasse Termo de Cooperação Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Inadimplência Suspensa 189 4- Termo de Compromisso 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado Fonte: Departamento de Segurança 190 6.5.2. Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos Três Últimos Exercícios A quantidade de instrumentos de transferências celebrados pelo Banco Central do Brasil e os montantes repassados já haviam sofrido redução em 2013, em virtude dos cortes orçamentários ocorridos no exercício e do encerramento de dois convênios para contratação de estagiários – com o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE e com o Instituto Euvaldo Lodi – IEL. Em 2014, os valores foram reduzidos novamente em função de novos cortes orçamentários e a vigência do convênio encerrou-se em 05.05.2014. Além disso, o quantitativo de aprendizes foi sendo reduzido, mês a mês, sem reposição nas situações de desligamento. QUADRO 18 (A.6.5.2) – RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS Unidade Concedente ou Contratante Banco Central do Brasil – Departamento de Gestão de Pessoas Nome: 00.038.166/0001-55 CNPJ: 173057 UG/GESTÃO: Quantidade de Instrumentos Montantes Repassados em Cada Exercício, Independentemente do ano Celebrados em Cada de Celebração do Instrumento (em R$ 1,00) Modalidade Exercício 2014 2013 2012 2014 2013 2012 1 1 3 203.536,79 1.533.256,45 1.821.212,32 Convênio Contrato de Repasse Termo de Cooperação Termo de Compromisso 1 1 3 203.536,79 1.821.212,32 1.811.621,47 Totais Fonte: Depes/Geape/Diaft/Sudec QUADRO 19 (A.6.5.2) – RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS Unidade Concedente ou Contratante Banco Central do Brasil Nome: 00.038.166/0001-05 CNPJ: UG/GESTÃO: Quantidade de Instrumentos Montantes Repassados em Cada Exercício, Independentemente do ano de Celebrados em Celebração do Instrumento (em R$ 1,00) Modalidade Cada Exercício 2014 2013 2012 2014 2013 2012 1 2 1 8.103.692,96 6.822.482,54 4.477.243,04 Convênio Contrato de Repasse Termo de Cooperação Termo de Compromisso 1 2 1 8.103.692,96 6.822.482,54 4.477.243,04 Totais Fonte: Departamento de Segurança 191 6.5.3. Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios e Contratos de Repasse As contas do único convênio da área de gestão de pessoas em vigor em 2014 foram prestadas tempestivamente. QUADRO 20 (A.6.5.3) – RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS PELA UJ NA MODALIDADE DE CONVÊNIO, TERMO DE COOPERAÇÃO E DE CONTRATOS DE REPASSE Valores em R$ 1,00 Unidade Concedente Nome: Banco Central do Brasil – Departamento de Gestão de Pessoas CNPJ:00.038.166/0001-05 UG/GESTÃO: 173057 Exercício da Prestação das Contas Quantitativos e Montante Repassados Contas Prestadas 2014 Contas NÃO Prestadas Contas Prestadas 2013 Contas NÃO Prestadas Contas Prestadas 2012 Contas NÃO Prestadas Anteriores a 2012 Contas NÃO Prestadas Quantidade Montante Repassado Quantidade Montante Repassado Quantidade Montante Repassado Quantidade Montante Repassado Quantidade Montante Repassado Quantidade Montante Repassado Quantidade Montante Repassado Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado) Convênios Contratos de Repasse 1 203.536,79 1 1.533.256,45 3 1.821.212,32 0 Fonte: Depes/Geape/Diaft/Sudec 6.5.4. Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de Contratos de Repasse As contas do convênio em vigor em 2014 foram devidamente aprovadas, após análise pelos servidores da área de gestão de pessoas. 192 QUADRO 21 (A.6.5.4) – VISÃO GERAL DA ANÁLISE DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE REPASSE Posição 31/12 (em R$ 1,00) Unidade Concedente ou Contratante Nome: Banco Central do Brasil – Departamento de Gestão de Pessoas CNPJ: 00.038.166/0001-05 Exercício da Prestação das Contas UG/GESTÃO: 173057 Instrumentos Quantitativos e Montantes Repassados Convênios Quantidade de Contas Prestadas Com Prazo de Análise ainda não Vencido Contas Analisadas Contas NÃO Analisadas 2014 Contratos de Repasse 1 Quantidade Aprovada 1 Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0 Montante Repassado (R$) R$ 203.536,79 Quantidade Montante Repassado (R$) Quantidade Aprovada Com Prazo de Análise Vencido Contas Analisadas Contas Analisadas Contas NÃO Analisadas 2012 Exercício Anterior a 2012 Contas analisadas Quantidade de TCE Montante Repassado (R$) Contas NÃO Analisadas 2013 Quantidade Reprovada Quantidade Montante Repassado (R$) Quantidade de contas prestadas 1 Quantidade Aprovada 1 Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0 Montante repassado R$ 1.533.256,45 Quantidade Montante repassado (R$) Quantidade de Contas Prestadas 3 Quantidade Aprovada 3 Quantidade Reprovada 0 Quantidade de TCE 0 Montante Repassado R$1.821.212,32 Contas NÃO Analisadas Quantidade Contas NÃO Analisadas Quantidade Montante Repassado Montante Repassado Fonte: Depes/Geape/Diaft/Sudec 193 6.5.5. Análise Crítica Análise crítica das informações relacionadas às transferências de recursos para Gestão de Pessoas: Não houve nenhum tipo de inadimplência no convênio 2204/2008 em 2014. Conforme informações constantes no Quadro A.6.5.2, de 2013 para 2014, houve drástica redução de montantes repassados. As medidas para gestão e estrutura de controle das transferências no exercício de 2014 permaneceram iguais às anteriormente adotadas, observando-se o disposto na legislação em vigor e nas orientações contidas no Manual de Serviço do Patrimônio – MPA. Em relação ao convênio para prestação de serviços de aprendizes, foram encaminhados pelo CESAM, mensalmente, todos os documentos exigidos para controle e os planos de trabalho contratados foram fiscalizados. A prestação de contas relativa ao exercício de 2014 foi entregue tempestivamente, atendendo ao disposto na legislação em vigor. Os objetivos sociais a que o Cesam se propunha considerando que o público-alvo encontra-se, na quase totalidade dos casos, em situação de risco ou vulnerabilidade social - foram alcançados, dentro das limitações impostas, tanto pelo poder público, quanto por sua natureza de entidade sem fins lucrativos, vinculada à filosofia salesiana. A estrutura da instituição permitiu o atendimento dos adolescentes de forma eficiente e eficaz. 6.5.6. Integridade das informações dos contratos e convênios nos sistemas estruturantes da Administração Pública Federal QUADRO 22 (A.11.5) – DECLARAÇÃO DE INSERÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE DADOS NO SIASG E SICONV DECLARAÇÃO Eu, Antonio Carlos Mendes Oliveira, CPF n° 050.218.985-15, Chefe de Unidade, exercido no Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todas as informações referentes a contratos, convênios e instrumentos congêneres firmados até o exercício de 2014 por esta Unidade estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais – SIASG e no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV, conforme estabelece a LDO 2014 e suas correspondentes em exercícios anteriores. Brasília, 15 de fevereiro de 2015. Antonio Carlos Mendes Oliveira (CPF nº 050.218.985-15) Chefe de Unidade / Banco Central do Brasil 194 6.6. Informações sobre suprimento de fundos, contas bancárias tipo B e cartões de pagamento do governo federal 6.6.1. Concessão de Suprimento de Fundos Exercício Financeiro 2014 2013 2012 QUADRO 23 (A.6.6.1) – CONCESSÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS Meio de Concessão Unidade Gestora (UG) do Cartão de Pagamento do SIAFI Conta Tipo B¹ Governo Federal Quantidade Valor Total Quantidade Valor Total Valor do maior limite individual concedido2 Código Nome ou Sigla 178280 BACENINTEGRACAO 45 90.000,00 3.000,00 173057 BANCO CENTRAL DO BRASIL 337 479.870,06 8.000,00 178280 BACENINTEGRACAO 49 96.040,00 3.000,00 173057 BANCO CENTRAL DO BRASIL 379 472.334,91 9.000,00 178280 BACENINTEGRACAO 49 96.414,57 3.000,00 173057 BANCO CENTRAL DO BRASIL 332 417.594,32 14.040,00 Fonte: Contábil - O BCB não realiza suprimento de fundos com a utilização da conta tipo “B”. - Os valores de limites concedidos informados são os registrados pelos Centros de Custo em contas de controle criados com essa finalidade na contabilidade do BCB. 6.6.2. Utilização de Suprimento de Fundos Exercício 2014 2013 QUADRO 24 (A.6.6.2) – UTILIZAÇÃO DE SUPRIMENTO DE FUNDOS Cartão de Pagamento do Governo Federal Unidade Gestora (UG) do Conta Tipo B¹ SIAFI Saque Fatura Total Valor Valor dos Valor das (a+b) Código Nome ou Sigla Quantidade Quantidade Total Saques (a) Faturas (b) 178280 BACENINTEGRACAO 1 173057 BANCO CENTRAL DO BRASIL 410 178280 BACENINTEGRACAO 6 173057 BANCO CENTRAL DO BRASIL 429 70,00 0,00 70,00 61.411,80 228.762,11 290.173,91 786,79 130,00 916,79 48.748,41 223.134,68 271.883,09 Fonte: Contábil 195 (1) O BCB não realiza suprimento de fundos com a utilização da conta tipo “B” 6.6.3 Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos QUADRO 25 (A.6.6.3) – CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS COM SUPRIMENTO DE FUNDOS NO EXERCÍCIO DE REFERÊNCIA Unidade Gestora (UG) do Classificação do Objeto Gasto SIAFI Código 173057 Nome ou Sigla Elemento de Despesa BANCO 30 - MATERIAL CENTRAL DO DE CONSUMO BRASIL Subitem da Despesa Total 01 - COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES AUTOMOTIVOS 177,42 04 - GAS E OUTROS MATERIAIS ENGARRAFADOS 276,00 07 - GENEROS DE ALIMENTACAO 514,90 16 - MATERIAL DE EXPEDIENTE 16.517,29 17 - MATERIAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS 1.017,40 21 - MATERIAL DE COPA E COZINHA 3.299,52 22 - MATERIAL DE LIMPEZA E PROD. DE HIGIENIZACAO 1.412,62 24 - MATERIAL P/ MANUT.DE BENS IMOVEIS/INSTALACOES 25 - MATERIAL P/ MANUTENCAO DE BENS MOVEIS 28 - MATERIAL DE PROTECAO E SEGURANCA 195.758,87 10.963,11 2.827,13 39 - MATERIAL P/ MANUTENCAO DE VEICULOS 700,00 44 - MATERIAL DE SINALIZACAO VISUAL E OUTROS 368,80 46 - MATERIAL BIBLIOGRAFICO 176,99 50 - BANDEIRAS, FLAMULAS E INSIGNIAS 375,00 99 - OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 15.333,91 32 - MATERIAL, BEM OU SERVICO P/ DISTRIB. GRATUITA 04 - MATERIAL EDUCACIONAL E CULTURAL 169,80 33 - PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOCAO 09 - TRANSPORTE DE SERVIDORES 836,47 39 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROSPESSOA 01 - ASSINATURAS DE PERIODICOS E ANUIDADES 16 - MANUTENCAO E CONSERV. DE BENS IMOVEIS 98,00 2.115,00 196 JURIDICA 17 - MANUT. E CONSERV. DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 19 - MANUTENCAO E CONSERV. DE VEICULOS 240,00 47 - SERVICOS DE COMUNICACAO EM GERAL 157,00 66 - SERVICOS JUDICIARIOS 69 - SEGUROS EM GERAL 78 - LIMPEZA E CONSERVACAO 83 - SERVICOS DE COPIAS E REPRODUCAO DE DOCUMENTOS 99 - OUTROS SERVICOS DE TERCEIROSPESSOA JURIDICA 02 - RESTITUICOES 93 INDENIZACOES E RESTITUICOES 10 - TAXAS 47 OBRIGACOES TRIBUTARIAS E CONTRIBUTIVAS BACEN99 - OUTRAS INTEGRACAO OPERAÇÕES 35,00 20 - MANUT.E CONS.DE B.MOVEIS DE OUTRAS NATUREZAS 58 - SERVICOS DE TELECOMUNICACOES 178280 4.200,37 00 1.498,06 22.859,98 425,00 1.320,00 208,70 3.093,62 24,13 2.430,46 70,00 Fonte: Contábil Observações: 1) Para o titular CPGF referente à matrícula 1.117.128-6 efetuou-se uma despesa de R$65,00 com o cartão em dezembro de 2013, valor que foi classificado contabilmente naquele mesmo ano (Elemento de Despesa 30 – Material de Consumo), mas só foi cobrado na fatura do cartão em fevereiro de 2014. 2) Para o titular CPGF referente à matrícula 1.117.128-6 efetuou-se uma classificação contábil a menor em R$0,80 no mês de maio de 2014 (Elemento de Despesa 30 – Material de Consumo). O valor será contabilizado em 2015. 3) Para o titular CPGF referente à matrícula 9.450.048-7 efetuou-se despesas nos montantes de R$4,50 em julho de 2014 (Elemento de Despesa 39 - Outros Serviços de Terceiros-Pessoa Jurídica) e R$40,00 em setembro de 2014 (Elemento de Despesa 39 - Outros Serviços de Terceiros-Pessoa Jurídica) que não foram classificadas contabilmente em 2014. Os valores serão contabilizados em 2015. 4) Para o titular CPGF referente à matrícula 1.918.092-6 efetuou-se a classificação contábil a maior no valor de R$4,98 (Elemento de Despesa 30 – Material de Consumo), que foram sacados e devolvidos pela não utilização. A correção contábil será realizada em 2015. 5) Para o titular CPGF referente à matrícula 8.712.709-1 efetuou-se despesas no montante total de R$638,04 ao longo do ano (Elemento de Despesa 39 - Outros Serviços de TerceirosPessoa Jurídica) que não foram classificados contabilmente em 2014. Os valores serão contabilizados em 2015. 197 6.6.4. Análise Crítica O Banco Central utiliza o cartão de pagamento do Governo Federal – CPGF apenas na sistemática de suprimento de fundos para realização de despesas excepcionais que não possam subordinar-se ao processo normal de aquisição. O controle dos gastos é efetuado mensalmente com o objetivo de que a atividade esteja sempre em conformidade com a legislação vigente. Relativamente às divergências apontadas nas Observações do item 6.6.3, informamos que foram instruídos processos para apurar o ocorrido e aprimorar os controles. 6.7. Informações sobre renúncia de receitas O subitem 6.7 não se aplica ao BCB. 6.7.1. Destaques sobre renúncia tributária O subitem 6.7.1. não se aplica ao BCB. 6.8. Gestão do Orçamento de Autoridade Monetária O Decreto-Lei nº. 2.376, de 25.11.1987, ao dar nova redação ao inciso XXVII do art. 4º. da Lei 4.595, de 31.12.1964, definiu a competência do Conselho Monetário Nacional (CMN) para decidir sobre o Orçamento do Banco Central, mais precisamente, o Orçamento de Receitas e Encargos de Operações de Autoridade Monetária - OAM. Cabe ressaltar que, por força da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), as despesas administrativas, assim entendidas as necessárias ao funcionamento desta Autarquia, estão incluídas no Orçamento Geral da União. Nesse sentido, o legislador estabeleceu uma clara diferenciação entre os encargos incorridos com as operações realizadas na execução das políticas monetária e cambial e os gastos com a “máquina administrativa”, que por conceito e natureza fazem parte dos orçamentos fiscal, de investimento e da seguridade social, conforme determina o art. 165 da Constituição. No caso da administração do meio circulante, em especial, essa diferenciação fica mais evidente à luz do art. 164 da Constituição: “a competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central”. Deve-se ter em vista que o OAM compreende diversas operações da autoridade monetária e não apenas aquelas associadas à administração do meio circulante. Compreende, por exemplo, as operações de mercado aberto (compromissadas e gestão da carteira de títulos do Banco Central), da área externa (administração das reservas internacionais) e do Tesouro Nacional (remuneração da Conta Única e equalização cambial). Orçamento de Autoridade Monetária em 2014 A proposta orçamentária para o exercício de 2014, referente ao Orçamento de Autoridade Monetária, foi aprovada pela Diretoria Colegiada em 20.12.2013, por intermédio do Voto BCB 290/2013, tendo sido submetida ao CMN e aprovada por intermédio do Voto CMN 148/2013, de 20.12.2013. A mencionada proposta foi elaborada com base nos saldos contábeis de 31.10.2013 e em parâmetros econômicos estimados para 2014, baseados nas expectativas de mercado constantes do Relatório Focus de 1º.11.2013. Em 2014, as receitas com operações de Autoridade Monetária totalizaram R$ 546.907.756.847,23 e os encargos foram de R$ 514.420.406.240,78, conforme o quadro abaixo: 198 TABELA 11 - RESUMO DA EXECUÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS Discriminação Estimativa/Dotação Realizado em 31.12.2014 Receitas com Operações de Autoridade Monetária R$ 557.275.038.513,59 R$ 546.907.756.847,23 TESOURO NACIONAL R$ 163.944.226.000,00 R$ 156.734.325.186,53 OUTRAS OPERAÇÕES MERCADO ABERTO CRÉDITOS E TÍTULOS A RECEBER R$ 3.811.215.000,00 R$ 653.834.538,42 R$ 157.787.861.000,00 R$ 157.787.860.608,69 R$ 5.451.366.839,15 R$ 5.451.366.839,15 R$ 226.280.369.674,44 R$ 226.280.369.674,44 Encargos com Operações de Autoridade Monetária R$ 538.751.990.061,04 R$ 514.420.406.240,78 TESOURO NACIONAL R$ 225.287.336.000,00 R$ 224.319.743.189,15 ÁREA EXTERNA OUTRAS OPERAÇÕES MERCADO ABERTO MEIO CIRCULANTE R$ 2.063.323.762,02 R$ 2.059.292.442,51 R$ 140.055.227.169,04 R$ 140.055.227.169,04 R$ 486.526.362,00 R$ 486.360.321,56 ÁREA EXTERNA R$ 142.675.670.767,98 R$ 119.315.878.008,16 ÁREA BANCÁRIA R$ 28.183.906.000,00 R$ 28.183.905.110,36 Fonte: Sistema Orcaut/Bacen Os itens representativos das receitas de operações de Autoridade Monetária são: I – Operações de Mercado Aberto – constituem-se, basicamente, dos rendimentos da carteira de títulos do Banco Central; II – Operações da Área Externa – decorrem, principalmente, da variação cambial sobre ativos em moedas estrangeiras; III – Operações com o Tesouro Nacional – compreendem o resultado positivo projetado para a operação de equalização cambial com o TN no 2º. Semestre de 2014 e a remuneração do resultado positivo para a operação de equalização cambial com o TN no 2º. Semestre de 2013, que é atualizado pela mesma taxa que remunera a Conta Única até a data do seu efetivo recebimento; IV – Outras Receitas – decorrem da remuneração dos créditos do Banco Central com as instituições em liquidação. Os itens representativos dos encargos de operações de Autoridade Monetária são: I – Operações de Mercado Aberto – constituem-se, basicamente, das despesas com operações compromissadas; II – Operações da Área Externa – decorrem, principalmente, da variação cambial sobre os passivos em moedas estrangeiras; III – Operações com o Tesouro Nacional – referem-se à remuneração dos recursos do TN depositados no BC e o resultado projetado para a operação de equalização cambial com o TN no 1º. Semestre de 2014; IV – Operações da Área Bancária – compreendem as despesas com a remuneração dos depósitos de instituições financeiras do Banco Central (compulsórios); V – Outras Despesas – incluem, basicamente, as despesas de marcação a mercado dos créditos com Instituições Financeiras em liquidação; e VI – Meio Circulante – referem-se aos encargos previstos com os itens relacionados abaixo: a. Aquisição de numerário – refere-se à aquisição de cédulas e moedas necessárias ao atendimento da demanda da sociedade, bem como à fabricação de moedas comemorativas; b. Acondicionamento e guarda de numerário – refere-se, basicamente, às despesas de segurança do meio circulante, tais como contratos de vigilância, sistemas de alarme e monitoramento remoto; 199 c. Distribuição de numerário – refere-se ao fretamento de aeronaves, à escolta policial e a outras despesas necessárias para disponibilizar cédulas e moedas a diversos pontos do País; d. Atendimento a rede bancária e destruição de numerário – referem-se às despesas necessárias para viabilização o fluxo de numerário para o público, incluindo a conferência, a seleção e a destruição de cédulas; e. Divulgação de assuntos relacionados ao meio circulante – considera a contratação de campanhas de divulgação para lançamento de novas cédulas e para sensibilização da população quanto à importância de se colocar moedas guardadas novamente em circulação. Em 2014, os encargos com as atividades relacionadas ao Meio Circulante foram de R$ 486.360.321,56 conforme tabela abaixo: TABELA 12- ENCARGOS COM O MEIO CIRCULANTE Dotação Realizado em 31.12.2014 Encargos com Administração do Meio Circulante R$ 486.526.362,00 R$ 486.360.321,56 AQUISIÇÃO DE NUMERÁRIO R$ 349.718.001,64 R$ 349.718.001,64 ACONDICIONAMENTO E GUARDA DE NUMERÁRIO R$ 79.436.928,54 R$ 79.436.924,86 DISTRIBUIÇÃO DE NUMERÁRIO R$ 42.275.403,81 R$ 42.109.368,05 SELEÇÃO DE NUMERÁRIO R$ 12.024.787,94 R$ 1.286.830,51 R$ 12.024.787,94 R$ 182.090,74 R$ 182.089,74 R$ 23.390,52 R$ 23.390,52 R$ 1.578.928,30 R$ 1.578.928,30 DESTRUIÇÃO DE NUMERÁRIO DIVULGAÇÃO E PESQUISA DE ASSUNTOS DE MEIO CIRCULANTE ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA PARA COMBATE A FALSIFICAÇÃO DE NUMERÁRIO ROYALTIES PELA VENDA DE MOEDAS COMEMORATIVAS Fonte: Sistema Orcaut/Bacen R$ 1.286.830,51 Despesas Totais Por Modalidade de Contratação O orçamento de autoridade monetária apresentou o seguinte quadro de despesas por modalidade de licitação: TABELA 13- DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO Modalidade de Contratação 1. Modalidade de Licitação (a+b+c+d+e+f) a) Convite b) Tomada de Preços c) Concorrência d) Pregão e) Concurso f) Consulta 2. Contratações Diretas (g+h) g) Dispensa h) Inexigibilidade Despesa Liquidada 2014 2013 119.780.632,47 150.643.844,51 R$ 1,00 Despesa Paga 2014 2013 119.780.632,47 150.643.844,51 24.712.858,35 48.454.357,23 10.270,80 23.807,70 182.089,74 94.875.413,58 102.153.137,76 12.541,82 360.142.808,20 1.240.255.821,52 24.712.858,35 48.454.357,23 10.270,80 23.807,70 182.089,74 94.875.413,58 102.153.137,76 12.541,82 360.142.808,20 1.240.255.821,52 3.939.324,86 2.719.551,20 356.203.483,34 1.237.536.270,32 3.939.324,86 2.719.551,20 356.203.483,34 1.237.536.270,32 200 3. Regime de execução 70,00 227.344,37 70,00 227.344,37 especial 70,00 227.344,37 70,00 227.344,37 i) Suprimento de Fundos 4. Pagamento de Pessoal (j) j) Pagamento em Folha 5. Outros (k+l) 47.200.463,14 50.276.766,08 47.200.463,14 50.276.766,08 k) Diárias 321.065,72 607.915,93 321.065,72 607.915,93 l) Demais 46.879.397,42 49.668.850,15 46.879.397,42 49.668.850,15 6. Total (1+2+3+4+5) 527.123.973,81 1.441.403.776,48 527.123.973,81 1.441.403.776,48 Obs.: (h) As principais despesas na modalidade de licitação “inexigibilidade” referem-se à aquisição de numerário (cédulas e moedas), no valor de R$ 288.011.898,94 em que o favorecido é a Casa da Moeda. Além dos encargos com a administração do Meio Circulante, as demais despesas primárias do OAM referem-se às seguintes atividades: despesas com Ouro (Processamento, Transporte e Custódia); despesas com correspondentes e valores em Moedas Estrangeiras; taxas de administração das Reservas Internacionais; Comissões e Encargos sobre Operações com Moedas Estrangeiras; despesas com suprimento de recursos das instituições em regime especial e devolução de multas e outras penalidades. 6.9. Informações sobre a gestão das multas aplicadas em decorrência da atividade de fiscalização realizada pela unidade jurisdicionada Tendo em vista o conteúdo do Ofício 0111/2015-TCU/SecexFazenda, de 18 de março de 2015, transcrito abaixo, as tabelas 14, 15, 16 e 17 consolidam as informações sobre aplicação de multas administrativas do BCB, conforme modelo encaminhado pelo Tribunal de Contas da União (TCU): “Com fulcro no item 64 do anexo II, parte B, da Decisão Normativa-TCU 134, de 4 de dezembro de 2013, e na Portaria-TCU 90, de 16 de abril de 2014, solicito a Vossa Senhoria que sejam apresentadas preenchidas, no relatório de gestão de 2014, as planilhas em anexo. Ademais, solicito que, quando do encaminhamento do relatório de gestão, as referidas planilhas preenchidas sejam enviadas também, para o e-mail [e-mail da UT], com cópia para [email protected]. 2. Essa solicitação decorre de Monitoramento, efetuado pelo Tribunal de Contas da União (TC 019.872/2014-3), com o objetivo de analisar a viabilidade, inclusive sob o aspecto da relação custo/benefício, de eventual padronização dos regimes contábeis para apuração das receitas com arrecadação de “multas exigíveis e definitivamente constituídas” e “multas aplicadas”. Esse monitoramento cumpriu determinação contida no subitem 9.6 do Acórdão 482/2012-TCU-Plenário, nos termos do subitem 9.7.3 do Acórdão 1.665/2014-TCU-Plenário. 3. Por conseguinte, foi elaborado, acordado e testado junto às entidades federais de fiscalização e regulação que têm competência para a aplicação de multas administrativas, ao longo do segundo semestre de 2014, o formato das planilhas referentes ao acompanhamento de arrecadação dessas multas.” 201 TABELA 14 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Quantidade de multas) Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Canceladas Administrativamente Arrecadadas Exercícios Exercícios 2014 2.367 1.881 - - - 0 2013 2.387 89 2.059 - - 1 0 2012 2.692 19 64 2.443 - 0 0 22 2011 4.320 5 2 133 3.803 2 0 0 Total 11.766 1.994 2.125 2.576 3.803 3 0 22 220 Validação do Estoque de Multas Aplicadas 11.766 9.399 7.012 4.320 [...] CONTINUAÇÃO DA TABELA ACIMA Qtde Multas Aplicadas 2013 2012 2011 Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Exercícios Qtde 2014 2013 - 2012 - 2011 2014 2.367 156 - 2013 2.387 20 74 2012 2.692 8 15 137 - 2011 4.320 113 98 100 245 Total 11.766 297 187 237 245 - Multas com Risco de Prescrição Executória Outras Total das Multas Exigíveis e Definitivamente Constituídas Exercícios Exercícios Exercícios Exercícios 2014 2013 2012 2011 2014 2013 2012 2011 2014 2013 2012 2011 2014 2013 2012 2011 2014 2013 2012 2011 2014 2013 2012 2011 - - - 277 - - - 0 - - 186 207 - - 0 0 - 122 126 84 - 0 0 0 36 40 59 47 0 0 0 621 373 143 47 0 0 0 220 - - - 0 - - 0 0 - - 53 - - 32 - 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 47 - - 53 - - 32 - 14 22 6 0 6 24 5 0 105 93 11 47 - - - - - 14 22 6 5 6 24 5 5 5 105 93 11 5 - Observações: a) Informações com vistas ao cumprimento das determinações contidas no item 9.6 do Acórdão 482/2012TCU-Plenário; Multas Aplicadas por Período b) Nos quadros acima, os campos estão preenchidos apenas com quantitativos, ou seja, não estão inseridos Competência valores monetários; 2014 2013 2012 2011 c) Quantitativos relativos aos exercícios de 2014, 2013, 2012 ou 2011, de acordo com o período de competência; 2.367 d) Quantitativos consolidados referentes aos números globais do Banco Central; 2.387 2.387 e) A coluna "Validação" representa a confirmação das quantidades inseridas na coluna "Aplicadas" distribuídas pelas demais colunas; 2.692 2.692 2.692 f) A coluna "Demais Situações" refere-se aos casos em que as multas não foram canceladas ou suspensas 4.320 4.320 4.320 4.320 administrativamente, não estão exigíveis e definitivamente constituídas e não foram arrecadadas; g) Nos casos de parcelamentos, considera-se a multa como arrecadada; h) As multas informadas na coluna "Multas com Risco de Prescrição Executória" não estão inseridas em outros campos, para evitar a dupla contagem. Validação Demais Situações Período de Competência Multas não inscritas no CADIN Exercícios Período de Competência 2014 Suspensas Administrativamente CONTINUA NA TABELA ABAIXO [...] Multas Exigíveis e Definitivamente Constituídas Multas Aplicadas - 202 Descontos Arrecadadas Canceladas Administrativamente Exercícios Exercícios Exercícios Período de Competência Valores 2014 199.516.406,61 2013 79.781.978,74 2012 18.676.180,79 0,00 0,00 0,00 2011 25.654.466,20 0,00 0,00 0,00 Total 323.629.032,34 0,00 0,00 0,00 2014 2013 2012 2011 0,00 - - - 3.246.719,34 0,00 0,00 - - 479.136,24 3.926.839,98 - 86.977,92 171.967,56 2.148.325,14 0,00 37.163,61 7.414,91 855.822,74 0,00 3.849.997,11 4.106.222,45 323.629.032,34 124.112.625,73 [...] CONTINUAÇÃO DA TABELA ACIMA Validação do Estoque de Multas Aplicadas 2014 2013 2012 2011 2014 2013 2012 2011 - - - 0,00 - - 5.437,05 0,00 - - - - - - 0,00 0,00 9.600,00 - 1.999.019,63 125.000,00 0,00 0,00 43.980,64 3.004.147,88 1.999.019,63 130.437,05 0,00 9.600,00 43.980,64 44.330.646,99 25.654.466,20 Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Multas Aplicadas Período de Competência Suspensas Administrativamente Multas Exigíveis e Definitivamente Constituídas Exercícios Exercícios Valores 2013 2012 2011 2014 2013 2012 2011 2014 199.516.406,61 128.528.950,67 2014 - - - 16.943.148,87 - - - 2013 79.781.978,74 46.942.120,43 47.094.064,03 - - 28.243.077,89 28.650.794,74 - - 2012 18.676.180,79 13.791.475,97 14.046.454,47 11.244.925,31 - 1.497.362,63 2.180.617,03 358.465,73 2011 25.654.466,20 7.888.251,06 8.847.968,80 11.319.403,33 8.770.918,63 13.512.652,82 13.821.728,56 11.200.947,98 Total 323.629.032,34 197.150.798,13 69.988.487,30 22.564.328,64 8.777.918,63 60.196.242,21 44.653.140,33 11.559.413,71 11.200.947, 98 11.200.947,98 CONTINUA NA TABELA ABAIXO [...] Multas Aplicadas CONTINUA NA TABELA ABAIXO [...] TABELA 15 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Montante Financeiro - R$) 203 [...] CONTINUAÇÃO DA TABELA ACIMA Processo Administrativo (Não Arrecadadas) Validação Multas Aplicadas Multas Aplicadas por Período de Competência Demais Situações Período de Competência Exercícios Valores 2014 2013 2012 2011 - - - - - 2014 199.516.406,61 50.797.587,73 2013 79.781.978,74 185.367,15 110.279,99 2012 18.676.180,79 970.471,57 119.216,59 4.914.864,61 2011 25.654.466,20 1.185.160,79 Total 323.629.032,34 53.138.587,24 78.530,92 235.291,88 3.639.599,32 308.027,50 5.150.156,49 3.639.599,32 2014 2013 2012 2011 199.516.406,61 - - - 79.781.978,74 79.781.978,74 - - 18.676.180,79 18.676.180,79 18.676.180,79 - 25.654.466,20 25.654.466,20 25.654.466,20 25.654.466,20 - - - - Observações: a) Informações com vistas ao cumprimento das determinações contidas no item 9.6 do Acórdão 482/2012-TCU-Plenário; b) Os campos estão preenchidos com os valores monetários nominais (sem atualização, multa de mora e encargos legais); c) Valores monetários relativos aos exercícios de 2014, 2013, 2012 ou 2011, de acordo com o período de competência; d) Valores consolidados referentes ao montante total de multas aplicadas pelo Banco Central; e) A coluna "Validação" representa a confirmação dos valores inseridos na coluna "Aplicadas" distribuídos pelas demais colunas; f) A coluna "Demais Situações" refere-se aos casos em que as multas não foram canceladas ou suspensas administrativamente, não estão exigíveis e definitivamente constituídas e não foram arrecadadas; g) Nos casos de parcelamentos, considera-se a parte paga como valor arrecadado e o saldo ainda inadimplente na coluna "Demais situações". 204 TABELA 16 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Arrecadação Efetiva - R$) Valores efetivamente arrecadados Período de Competência da Multa Aplicada Exercícios 2011 2011 2.002.427,32 2012 10.047,86 44.490,39 2.149.697,26 178.168,44 92.803,72 3.926.839,98 497.618,09 - 2013 - - 2014 - - 2.002.427,32 2014 856.386,49 2012 Total 2013 3.006.083,75 4.115.056,28 3.254.262,38 634.912,20 Observações: a) Informações com vistas ao cumprimento das determinações contidas no item 9.6 do Acórdão 482/2012-TCU-Plenário; b) Valores correntes efetivamente arrecadados; c) Valores monetários relativos aos exercícios de 2014, 2013, 2012 ou 2011, de acordo com o período de competência da multa aplicada; d) Valores consolidados referentes aos quantitativos globais do Banco Central; 205 TABELA 17 - ACOMPANHAMENTO DA ARRECADAÇÃO DE MULTAS (Indicadores) Indicadores de Multas das Entidades Fiscalizadoras - Acórdão 482/2012-TCU-Plenário Subitem do Acórdão Unid. Qtde 9.6.1 Número absoluto e percentual de pessoas físicas ou jurídicas pendentes de Qtde inscrição no Cadin. % Qtde 9.6.2 Número absoluto e percentual de processos de cobrança de multas que (...) Qtde sofram maiores riscos de prescrição. % 9.6.3 (a) Quantidade de multas Qtde canceladas em instâncias Qtde administrativas, os valores associados a % estas multas e os percentuais de R$ cancelamento em relação ao total de R$ multas aplicadas anualmente. % Qtde 9.6.3 (b) Quantidade de multas Qtde suspensas em instâncias administrativas, % os valores associados a estas multas e os R$ percentuais de suspensão em relação ao R$ total de multas aplicadas anualmente. % Qtde Qtde 9.6.4 Percentuais de recolhimento de % multas (em valores e em número de R$ multas recolhidas) R$ % Multas Não inscritas no Cadin Exígíveis e Definitivamente Constituídas Físico Risco de Prescrição Executória Exígíveis e Definitivamente Constituídas Físico Canceladas Aplicadas Físico Canceladas Aplicadas Financeiro Suspensas Aplicadas Físico Suspensas Aplicadas Financeiro Arrecadadas Aplicadas Físico Arrecadadas Aplicadas Financeiro Fórm. a b a/b x 100 a b a/b x100 a b a/b x 100 c d c/d x 100 a b a/b x 100 c d c/d x 100 a b a/b x 100 c d c/d x 100 2011 0 2012 0 2013 0 2014 0 5 11 93 105 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 5 11 93 105 0,00%! 0,00% 22 0 7.012 9.399 0,31% 0,00% 9.600,00 0,00 44.330.646,99 124.112.625,73 0,02% 0,00% 143 373 7.012 9.399 2,04% 3,97% 22.564.328,64 69.988.487,30 44.330.646,99 124.112.625,73 50,90% 56,39% 2.576 2.125 7.012 9.399 36,74% 22,61% 3.004.147,88 4.106.222,45 44.330.646,99 124.112.625,73 6,78% 3,31% 0,00% 3 11.766 0,03% 130.437,05 323.629.032,34 0,04% 621 11.766 5,28% 197.150.798,13 323.629.032,34 60,92% 1.994 11.766 16,95% 3.849.997,11 323.629.032,34 1,19% 0,00% 220 4.320 5,09% 43.980,64 25.654.466,20 0,17% 47 4.320 1,09% 8.770.918,63 25.654.466,20 34,19% 3.803 4.320 88,03% 1.999.019,63 25.654.466,20 7,79% 206 7. Gestão de pessoas, terceirização de mão-de-obra e despesas relacionadas Em 2014, o Banco Central do Brasil intensificou as ações iniciadas em 2009 para mitigar o risco operacional em recursos humanos. Esse risco concentra-se, sobretudo, no expressivo número de aposentadorias previsto para o período 2009-2015. No exercício, aposentaram-se 202 servidores, o que reforçou o número elevado de aposentadorias dos últimos anos: 270 em 2009, 331 em 2010, 382 em 2011, 378 em 2012, 343 em 2013 e 202 em 2014, totalizando 1.906 servidores. No momento, 481 servidores já possuem direito à aposentadoria, e, até 2016, 192 servidores adquirem o direito, perfazendo 16% da força de trabalho (673 servidores). Outras saídas (exoneração, demissão, falecimento, vacância) totalizaram 290 servidores no período de 2009 a 2014, o que comprometeu ainda mais a situação da força de trabalho da Instituição. Para fazer face ao cenário de crescente escassez da força de trabalho, frente ao aumento da demanda por serviços, foram adotadas medidas e técnicas modernas para aumento da produtividade e da racionalização de processos de trabalho, inclusive com o uso intensivo de tecnologia da informação, e ainda a utilização de estratégias de gestão focadas em resultados e de critérios de alocação de servidores baseados em modelo de competências. Além disso, foram permitidas reversões de aposentadorias (44 servidores entre 2009 e 2014). A preocupação com o risco operacional de recursos humanos foi objeto de ampla análise, que culminou com o Voto BCB-320/2008, aprovado pela Diretoria Colegiada do Banco Central. Em consequência, propôs-se ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) um plano plurianual de reposição do quadro de pessoal, para um período de 5 anos (2009 a 2013). O Plano previa a realização de concursos públicos anuais, para reposição de cerca de 80% das aposentadorias e afastamentos a cada ano do período. Em 2009, o MP autorizou a realização de concurso público para o provimento de 350 Analistas, 150 Técnicos e 20 Procuradores. O ingresso de novos servidores teve início em 2010 e se encerrou em 2012, com o ingresso no triênio de 887 servidores. Por decisão judicial em 2013 mais 2 servidores ingressaram nos quadros. Posteriormente, apenas em 2013, o MP aprovou nova realização de concursos para a Autarquia. O ingresso de novos servidores teve início em 2014 e se encerrará em 2015, com o ingresso autorizado de 515 servidores, sendo possível autorização adicional de provimento de até 535 vagas. Por decisão judicial, em 2014, mais sete (7) Analistas ingressaram nos quadros. Em 25 de setembro de 2012, por meio do Aviso 106-BCB/2012, dirigido à Ministra de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Presidente do Banco Central encaminhou pedido de autorização para realizar concursos públicos para 1.850 vagas, das quais 1.330 para o cargo de analista, 400 para o cargo de técnico e 120 para o cargo de procurador, para ingresso nos exercícios de 2013 e 2014. O documento que fundamentou o pedido relatou a já sabida dificuldade que atravessa a autarquia em face do reduzido quadro de pessoal, frente aos cenários nacional e internacional, que estão exigindo do Banco Central esforço crescente no sentido de oferecer ao sistema-cliente (cidadãos e instituições financeiras) “a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente”, como preconiza sua missão. Foram ali destacados processos, projetos e ações institucionais em andamento que implicam, em caráter permanente, novas atividades e novas rotinas, com a decorrente implantação de novos processos de trabalho, de novas estruturas e de novos instrumentos de atuação, o que aumenta a demanda por admissão de servidores, com qualificações específicas. A Portaria nº 81, de 22 de março de 2013, autorizou o provimento de quatrocentos (400) cargos de Analista, cem (100) de Técnico e quinze (15) de Procurador do Banco Central do Brasil. Para o provimento das vagas de Técnico e Analista o certame foi aberto pelo Edital nº 1/2013 BCB/DEPES, de 15 de agosto de 2013. Em 28 de março de 2014, foi publicado o resultado 207 final do certame. Por meio da Portaria nº 148, de 8 de maio de 2014 foi autorizado o provimento de apenas duzentos (200) cargos de Analista e cinquenta (50) cargos de Técnico, e, em 10 de outubro de 2014, por meio da Portaria nº 353, mais cinquenta (50) vagas de Analista, totalizando trezentas (300) vagas de Analista e (50) vagas de Técnico, número que sequer completou o total de 500 vagas inicialmente autorizado pelo Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, situação que deixou o Banco Central em condições ainda mais precárias para o cumprimento de sua missão institucional. Para o provimento das vagas de Procurador o concurso foi aberto pelo Edital nº 1/2013BCB/PGBC-DEPES, de 6 de agosto de 2013. Em 24 de junho de 2014 foi homologado o resultado final do certame com cinquenta (50) candidatos aprovados. Por meio da Portaria nº 351, de 10 de outubro de 2014, foi autorizado o provimento de quinze (15) cargos de Procurador. No ano de 2014, foram removidos internamente 365 servidores, aproximadamente 8,9% do quadro. Neste número são consideradas somente as mobilidades internas (praça, departamento, de oficio e a pedido), excetuando reestruturações e retorno de pós-graduação. A mobilidade no Banco Central busca estabelecer um equilíbrio entre a qualidade de vida no trabalho dos servidores e a efetividade organizacional, dentro do entendimento de que a alocação correta melhora a motivação e tem como consequência o aumento de produtividade. Com base nas vagas autorizadas para o concurso, foi realizado um Programa de Mobilidade Interna a partir do mapeamento das demandas para conciliar as necessidades da organização com os interesses dos servidores, Os servidores selecionados neste processo de mobilidade foram movidos em 2014, após o ingresso dos novos concursados. Em 2014 o Comitê Estratégico de Gestão de Pessoas (CGP), definiu diretrizes para o processo de mobilidade interna. Essas diretrizes têm o objetivo de aprimorar o processo de mobilidade, conferindo regras mais claras e transparentes, além de evitar perda de conhecimento por parte dos departamentos, limitando as perdas e a rotatividade. Entre as diretrizes vale citar a criação de concurso interno, periódico, definição de vagas por perfil e banda de variação (em relação ao quantitativo de cada departamento) com liberação compulsória se dentro da banda e limitada se fora da banda e, para garantir a governança do processo, criar uma comissão de mobilidade (conforme Portaria BCB 83.177, de 12 de dezembro de 2014). Como forma de aprimorar os serviços prestados aos servidores na área de Gestão de Pessoas, em 2014, foi implantada a Central de Relacionamento “Direto ao Ponto”, em Brasília. A Central vem obtendo significativos avanços no controle de atendimento das demandas na rastreabilidade do andamento das requisições, na criação de uma base de dados de solicitações. Além disso, tem contribuído para aperfeiçoar as ações de redesenho de processos e de comunicação. De 19.5.2014 até 31.12.2014 foram atendidos 5.093 pedidos. Em dezembro de 2014, pesquisa efetuada revelou que o índice de satisfação com o serviço de atendimento presencial é de 99,5%. Em conformidade com o Planejamento Estratégico, as áreas de Gestão de Pessoas e de Comunicação desenvolveram o plano de comunicação em Gestão de Pessoas. Outro ponto importante foi a implantação da nova rede interna de comunicação do Banco Central (Intranet), com área específica de gestão de pessoas, o que aperfeiçoa a divulgação de informações para o corpo funcional. Em 2014, a Política de Qualidade de Vida no Trabalho no Banco foi implantada, com o de objetivo promover continuamente o bem-estar e a efetividade organizacional. Neste sentido, foram promovidas ações como a ginástica laboral, semana da saúde, exame periódico, campanha de vacinação contra a gripe, entrevistas admissionais psicossociais, criação de sala de apoio à amamentação, avaliação de ambientes de trabalho (no Departamento do Meio Circulante – MECIR e no Departamento de Atendimento Institucional – DEATI), avaliações ergonômicas de estações de trabalho, semana da mulher e eventos de saúde preventiva (dia internacional da mulher - saúde da mulher, dia mundial de combate ao glaucoma, dia mundial de combate ao câncer, dia nacional de 208 prevenção e combate à hipertensão, dia mundial de combate ao fumo, outubro rosa - prevenção e tratamento do câncer de mama, dia nacional de combate ao diabetes, novembro azul - saúde do homem / retinopatia diabética). Em conformidade com a orientação estratégica de aperfeiçoar os processos de trabalho e agregar tecnologia à gestão ao longo de 2014, vários projetos foram desenvolvidos para dar suporte à área de saúde, de forma a minimizar riscos e custos e proporcionar maior qualidade na oferta de serviços assistenciais. Foi desenvolvido e implantado o projeto de Faturamento Eletrônico com a rede credenciada e foram adotados os padrões da Agência Nacional de Saúde (ANS): Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS) e Terminologia Unificada em Saúde Suplementar – (TUSS). Em linha com aquela estratégia, foi desenvolvido o Projeto Saúde Banco Central – (PSBC), que visa à elaboração de avaliação econômico-financeira do Programa de Assistência à Saúde do Banco Central (PASBC), por meio de cálculo atuarial e revisão do modelo de gestão atualmente aplicado. Os subitens 7.1.4. e 7.3.5 não se aplicam ao Banco Central pois, de acordo com as instruções divulgadas pelo TCU no E-Contas para o preenchimento, esses tópicos aplicam-se apenas, respectivamente, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e ao Hospital Federal de Bonsucesso (HFB). 7.1. Informações sobre a estrutura de pessoal O exercício das competências do Banco Central do Brasil é privativo de servidores das carreiras. O quadro de pessoal é formado pela carreira de Especialista - composta dos cargos de Técnico e Analista - e da carreira de Procurador, com o cargo de Procurador. De acordo com a Lei nº 9.650, de 1998, o quadro de pessoal do Banco Central foi fixado em 5.309 Analistas, de nível superior, em 861 Técnicos, de nível médio, além de 300 Procuradores, totalizando 6.470 cargos. Em 31 de dezembro de 2014, o quadro de pessoal da instituição totalizava 4.082 servidores, assim distribuídos: 3.346 analistas, 551 técnicos e 185 procuradores. Ou seja, apesar do esforço desenvolvido nos últimos anos, em 31 de dezembro de 2014, o quadro de pessoal do Banco Central registrou uma das menores posições históricas desde meados da década de 1970, quando consolidou seu quadro de pessoal, período em que chegou a contar com 7082 servidores. 7.1.1 Demonstração e Distribuição da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada O efetivo de servidores ativos em 31/12/2014 representava apenas 63% do total autorizado em lei para a unidade. QUADRO 26 (A.7.1.1.1) – FORÇA DE TRABALHO DA UJ Ingressos no Exercício Lotação Tipologias dos Cargos Autorizada 1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 1.1. Membros de poder e agentes políticos 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado 1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e Efetiva Egressos no Exercício 6.470 Não há 6.470 6.470 4.082 0 4.082 4.082 336 0 336 336 258 0 258 258 Não há Não há Não há 0 0 0 0 0 0 0 0 0 209 esferas 2. Servidores com Contratos Temporários 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 4. Total de Servidores (1+2+3) Fonte: Sistemas Siarh e AFT em 31/12/2014 Não há 0 0 0 Não há 2 4.084 0 336 0 258 QUADRO 27 (A.7.1.1.2) – DISTRIBUIÇÃO DA LOTAÇÃO EFETIVA Lotação Efetiva Tipologias dos Cargos Área Meio Área Fim 1. Servidores de Carreira (1.1) 1.128 2.783 1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.128 2.783 1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1.128 2.783 1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não há Não há 1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório Não há Não há 1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não há Não há 2. Servidores com Contratos Temporários Não há 0 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública Não há 2 4. Total de Servidores (1+2+3) 3.913* Fonte: Sistemas Siarh e AFT *Nota: em 31.12.2014, haviam 171 servidores do Banco Central cedidos a outros órgãos públicos, completando o quadro total de 4.084 servidores ativos. QUADRO 28 (A.7.1.1.3) – DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DA UJ Lotação Ingressos Egressos Tipologias dos Cargos em Comissão e das no no Funções Gratificadas Autorizada Efetiva Exercício Exercício 1. Cargos em Comissão 9* 8 0 0 1.1. Cargos Natureza Especial 9* 8 0 0 1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior Não há 0 0 0 1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão Não há 0 0 0 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado Não há 0 0 0 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas Não há 0 0 0 1.2.4. Sem Vínculo Não há 0 0 0 1.2.5. Aposentados Não há 0 0 0 2. Funções Gratificadas 1.246 1.220 179 174 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 174 1.246 1.220 179 2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado Não há 0 0 0 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas Não há 0 0 0 3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 1.220 179 174 Fonte: Sistemas Siarh e AFT de 31/12/2014 em 30.01.2015 *Nota: conforme Decreto nº 91.961, de 19 de novembro de 1985 210 Análise crítica O exercício das funções gratificadas do Banco Central do Brasil é privativo de servidores da carreira. Apenas os cargos de natureza especial (Diretores) são de livre provimento. Em dezembro de 2014, seis dos oito cargos de diretores estavam preenchidos por servidores da carreira. 7.1.2. Qualificação e capacitação da Força de Trabalho QUADRO 29 (A.7.1.2) - QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO Áreas das ações educacionais Formular políticas monetária e de crédito Executar e acompanhar as políticas monetária e de crédito Executar e acompanhar a política cambial Administrar as reservas internacionais Formular diretrizes para estabilidade e eficiência do SFN Regular o SFN Organizar o SFN Fiscalizar o SFN Sanear o SFN Prover meio circulante Prover sistemas de compensação e de liquidação Efetuar vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro Atender a demandas dos poderes públicos Manter relacionamento com a sociedade Conduzir relacionamento internacional Promover planejamento, organização e acompanhamento da gestão Realizar a gestão da ética e a correição disciplinar Gerenciar riscos corporativos e continuidade de negócio Realizar auditoria interna Gerir comunicação Prover e gerenciar tecnologias de informação e comunicação (TIC) Administrar orçamento, finanças e contabilidade Administrar patrimônio e serviços de apoio Gerir pessoas Prover educação corporativa Prover segurança institucional Exercer procuratório e prestar consultoria jurídica Elaborar estudos, pesquisas, relatórios e estatísticas Transversais (Ações que atendem a todos os processos) Idiomas Total Fonte: Sistema de Gestão de ações educacionais (GAE) Quantidade de Oportunidades de Capacitação Servidores previstas no Plano Capacitados Anual de Capacitação 3 196 33 5 23 706 77 2147 34 45 172 70 40 75 31 6 6 24 15 43 7 14 96 32 170 140 183 91 750 609 5843 2 45 42 6 46 221 78 2475 57 46 21 9 86 100 25 27 5 24 33 43 27 57 88 68 30 32 48 102 1087 939 5869 211 Análise Crítica As demandas por capacitação para desenvolvimento dos diversos processos do Banco Central do Brasil foram atendidas, em sua maioria. Numerosas demandas envolviam por ações educacionais típicas do BCB, em que o facilitador interno era necessário e, por isso, parte delas não pôde ser atendida, em função da indisponibilidade de facilitadores. Por outro lado, houve compensação da restrição acima, com a ampliação do atendimento de outras demandas pelos os facilitadores internos disponíveis. Além disso, houve um grande apoio ao desenvolvimento de cursos de formação continuada nas áreas de Fiscalização e Regulação, o que permitiu convergir demandas e gerar economia de escala. No caso de idiomas, a utilização da modalidade EaD permitiu o acesso de mais servidores às ações de capacitação. 7.1.3. Indicadores Gerenciais sobre Recursos Humanos Em consonância com as diretrizes estabelecidas para o objetivo estratégico “Aprimorar a governança, a estrutura e a gestão da Instituição”, a área de gestão de pessoas vem envidando esforços para a melhoria dos processos de trabalho, dos controles internos e da informatização de suas rotinas, criação de novos indicadores e aperfeiçoamento da gestão do conhecimento na unidade. O Índice Interno de Efetividade nas Averbações de Tempo de Serviço - que mede a capacidade de resposta do setor de concessões nos processos de averbações de tempo de serviço alcançou novo recorde, desde o início de sua medição em 2007, com tempo médio de 0,38 dias para processamento das averbações. Esse resultado ficou abaixo da meta estipulada para o período, que era de 10 dias. Relativamente à concessão de aposentadorias, são acompanhados: o percentual de efetividade do registro no SISAC em até 30 dias; o índice de retificação de aposentadorias concedidas; o índice interno de efetividade nas concessões e o tempo médio de registro de SISAC. Esses índices evidenciam melhoria e adequação dos processos de trabalho e dos controles internos vigentes, conforme se demonstra: Índice de Efetividade do Registro no SISAC em até 30 dias: a meta de registrar no SISAC em até 30 dias 95% das aposentadorias concedidas foi superada, alcançando 97,34% das aposentadorias. Índice de Retificação de Aposentadorias Concedidas: A meta para 2014 era de que não houvesse qualquer solicitação de retificação da CGU. Todavia, no período foram retificados 9 atos de aposentadoria, em virtude de mudança de entendimento no âmbito do TCU e da SEGEP/MP (Orientação Normativa nº 15 e 16 de 2013) sobre a contagem de tempo especial, para fins de aposentadoria. Índice Interno de Efetividade nas Concessões de Aposentadoria: a média para a concessão é de 3,56 dias, a contar da data de entrada da solicitação até a concessão (publicação no DOU). Tal resultado situou-se abaixo da meta estipulada, que era de 10 dias, para 2014; Tempo Médio de Registros de SISAC: a meta de registro no SISAC das aposentadorias concedidas em até 30 dias foi superada, uma vez que a média de registro ficou em 16 dias. 212 No que se refere à concessão de pensões civis, os índices aplicáveis evidenciam melhoria e adequação dos processos de trabalho e dos controles internos vigentes, conforme se observa: Efetividade do Registro no SISAC em até 30 dias: 97% dos processos de concessão de pensão civil foram registrados no SISAC em até trinta dias, sendo que a meta anual de 2014 era de 95%. Vale registrar que o prazo legal para tal registro é de até sessenta dias. Índice de Retificação de Pensões Civis Concedidas: em 2014, não houve nenhuma solicitação pela CGU de retificação dos atos registrados no SISAC; Prazo do Índice Interno de Efetividade nas Concessões de Pensão: a média da data da entrada do requerimento até a concessão da pensão foi de 3,05 dias. Tal resultado ficou abaixo da meta, que era de até 10 dias. Tempo Médio de Registro no SISAC: o tempo médio do registro da concessão de pensão no SISAC foi de 15,39 dias, abaixo da meta, que era de até 30 dias. Os indicadores “Força de Trabalho – Índice Interno de Absenteísmo” e “Força de Trabalho – Média Individual de Absenteísmo” tiveram sua composição reformulada em dezembro de 2010, de modo a atender a demanda da Auditoria Interna do Banco Central do Brasil. O indicador que mede a “Força de Trabalho - Efetividade” foi criado em 2012, com apuração nas datas-bases de junho e dezembro. Esses indicadores apresentaram os seguintes resultados: Força de Trabalho – Índice Interno de Absenteísmo: em 2014, este índice ficou próximo da meta (6,0%), apresentando um resultado de 6,82%. Força de Trabalho – Média Individual de Absenteísmo: em 2014, tal índice ficou dentro da meta de 20 dias, apresentando um prazo médio de 19,73 dias. Força de Trabalho – Efetividade: em 2014, o índice de efetividade da força de trabalho foi de 87,37%, pouco abaixo da meta de 90%. Os resultados decorreram de aumentos significativos do exercício dos diretos de licença capacitação, de utilização de folga eleitoral, de licença para acompanhamento de cônjuge e ainda, de afastamentos para cursos de pós-graduação e participação em ações educacionais internas. Acidentes de Trabalho - Indicador de Ocorrência – Foi apurado um impacto das ocorrências de acidente de trabalho de 0,0003%, expressivamente inferior à meta, de 0,005%. 7.1.4. Informações específicas sobre pessoal O subitem não se aplica, pois de acordo com as instruções divulgadas pelo TCU no EContas para o preenchimento, esse tópico aplica-se apenas a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). 213 7.2. Informações sobre as despesas com pessoal QUADRO 30 (A.7.1.3) - CUSTOS DO PESSOAL Despesas Variáveis Tipologias/ Exercícios Vencimentos e Vantagens Fixas Retribuições Gratificações Adicionais Membros de poder e agentes políticos (1) 1.222.348,20 1.119.299,67 194.913,02 56.063,23 2014 Exercícios 1.163.033,40 1.061.285,11 185.215,63 43.906,56 2013 Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade jurisdicionada (2) 48.260.407,25 72.620.496,37 21.838.605,67 2014 824.356.568,74 Exercícios 45.642.324,97 70.234.546,22 21.866.676,65 2013 811.021.161,16 Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade jurisdicionada 0,00 0,00 0,00 0,00 2014 Exercícios 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários) 0,00 0,00 0,00 0,00 2014 Exercícios 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 Servidores cedidos com ônus (3) 15.011.608,64 10.733,24 1.201.073,33 402.754,96 2014 Exercícios 17.058.654,48 12.960,55 1.160.295,55 407.812,07 2013 Servidores com contrato temporário 0,00 0,00 0,00 0,00 2014 Exercícios 0,00 0,00 0,00 0,00 2013 Benefícios Indenizações Assistenciais e Previdenciários Demais Despesas Variáveis Despesas de Exercícios Anteriores Decisões Judiciais Total 421.928,02 401.735,43 87.397,83 83.156,97 0,00 0,00 41.734,32 38.708,94 0,00 0,00 3.143.684,29 2.977.042,04 25.305.362,09 25.578.685,39 14.100.297,68 16.244.173,38 5.587.990,76 9.011.698,40 278.030,14 2.554.007,96 34.603,76 34.133,05 1.012.382.362,46 1.002.187.407,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 282.102,13 324.395,81 240.086,09 313.183,30 0,00 3.832,17 15.385,80 235.917,25 0,00 0,00 17.163.744,19 19.517.051,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Fonte: Sistema Siarh e de Orçamento(ORCAR) e Procuradoria Geral do Banco Central do Brasil (PGBCB) Notas: 1 – Inclui os ocupantes de Cargos de Natureza Especial (Presidente e Diretores sabatinados pelo Senado Federal), nos termos do Decreto nº 91.961, de 19 de novembro de 1985 (ver análise crítica do quadro A.7.1.1.3). 2 – Inclui servidores de carreira, ocupantes e não ocupantes de funções comissionadas. 3 – Inclui servidores licenciados nas suas diversas modalidades (inclusive para servir em organismos internacionais). 214 7.3. Informações sobre os controles para mitigar riscos relacionados a pessoal 7.3.1. Irregularidades na área de pessoal A apuração de infrações disciplinares no âmbito do Banco Central do Brasil compete à Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (Coger), no caso de servidores da Carreira de Especialista, e à Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), no caso dos servidores da Carreira de Procurador. Os casos em que foram identificadas irregularidades, especificamente quanto ao possível acúmulo ilegal de cargos, funções ou empregos públicos, durante o exercício de 2014, encontram-se descritos no tópico 7.3.2. Não foram verificadas irregularidades relacionadas à terceirização de mão-de-obra no exercício de 2014, pois contratos dessa natureza não se aplicam aos cargos do Banco Central, como informado no tópico 7.3.3. 7.3.2. Acumulação Indevida de Cargos, Funções e Empregos Públicos Por ocasião da posse em cargo efetivo no Banco Central do Brasil, o Departamento de Gestão de Pessoas (Depes), em relação aos especialistas, e a Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), em relação aos procuradores, exige dos servidores declaração relativa ao exercício de cargo, emprego ou função na Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal. Em caso positivo, o servidor deve comprovar a vacância ou exoneração do respectivo cargo, ou demonstrar que se trata de hipótese de acumulação autorizada pela Constituição. A Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (Coger) e a PGBC, responsáveis pela adoção de medidas disciplinares, não dispõem de meios que possibilitem o cruzamento de dados visando a identificar acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas dos servidores desta Autarquia. Porém, levantamentos da espécie vêm sendo efetuados pela ControladoriaGeral da União (CGU), que comunica os resultados ao Banco Central do Brasil, para adoção das providências cabíveis. No ano de 2014, foram detectados 2 (dois) possíveis casos de acumulação ilegal de cargos, funções ou empregos públicos no quadro de pessoal do Banco Central do Brasil. Quanto a um deles, a averiguação preliminar culminou no arquivamento do processo. No que tange ao outro, o processo até o final do exercício se encontrava sob análise da PGBC. A PGBC ainda está sujeita ao disposto na Portaria Interministerial nº 20, de 2 junho de 2009, firmada pelos Ministros de Estado Advogado-Geral da União, da Fazenda e Presidente do Banco Central do Brasil, que dispõe sobre o exercício da atividade de magistério por procuradores da Autarquia e membros de outras carreiras. O assunto é regulamentado, no âmbito da unidade, pela Ordem de Serviço nº 4.485, de 5 de agosto de 2009, a qual determina a obrigatoriedade de os procuradores que exerçam atividades de magistério elaborarem, no início de cada semestre, um planejamento individual de tais atividades, que será avaliado quanto à compatibilidade com o exercício das atribuições do cargo de procurador e com a jornada semanal de trabalho de quarenta horas a que estão sujeitos. Em 2014, não foi identificada nenhuma ilicitude relacionada ao exercício de atividades de magistério por Procuradores do Banco Central. 215 7.3.3. Terceirização Irregular de Cargos No Banco Central do Brasil inexistem contratações de terceirizados para cargos e atividades próprias do plano de carreira, não havendo, portanto conteúdo a ser declarado. 7.3.4. Riscos identificados na gestão de pessoas O Departamento de Gestão de Pessoas, em conjunto com o Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais, trabalha no sentido de identificar riscos que comprometam a continuidade de negócio e o cumprimento da missão institucional do Banco Central do Brasil. Nesse sentido, com relação à gestão de pessoas, entre os riscos identificados, encontram-se o risco de RH, o risco de pandemia e o risco de perda de conhecimento, entre outros. Sob o ponto de vista de gravidade, urgência e tendência, o maior risco identificado na gestão de pessoas do Banco Central é o grande número de aposentadorias com pouca ou nenhuma reposição de pessoal. Essa situação tem gerado risco de perda de conhecimento institucional e até mesmo de descontinuidade operacional, o que poderá agravar-se, caso se concretize a aposentadoria dos servidores que já tem direito adquirido, ou vão adquiri-lo até 2016, que somados, correspondem a 16% do quadro efetivo atual, conforme relatado nos itens 7, 7.1 e 7.1.1. Importa registrar que a sucessiva leva de aposentadorias de servidores, em especial entre os mais qualificados e experientes, vem gerando tendência de gradativa perda de qualidade e de tempestividade das ações da instituição, mercê da significativa perda de conhecimento e experiência profissional e gerencial, contingência que os concursos públicos, por mais eficazes que sejam, não podem mitigar. 7.3.5 Informações específicas relacionadas à acumulação de cargos objeto do Acórdão 2.919/2012-TCU-1ª Câmara O subitem não se aplica, pois de acordo com as instruções divulgadas pelo TCU no EContas para o preenchimento, esse tópico aplica-se apenas ao Hospital Federal de Bonsucesso (HFB). 7.4. Informações sobre a contratação de mão de obra de apoio e sobre a política de contratação de estagiários O Banco Central do Brasil vem adotando ações que expressam o valor Responsabilidade Social, por meio da contratação de adolescentes-aprendizes e estagiários. No âmbito do Banco Central do Brasil são objeto de contratação (execução indireta) somente as atividades materiais acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos de competência legal do Banco, tais como as atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações, conforme disposto no artigo 1º do Decreto nº 2.271, de 1997. 216 7.4.1. Contratação de Serviços de Limpeza, Higiene e Vigilância QUADRO 31 (A.7.2.1) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOES DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA Unidade Contratante Nome: BANCO CENTRAL DO BRASIL – Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial UG/Gestão: 173057 CNPJ: 00.038.166/0001-5 Informações sobre os Contratos Período Contratual de Execução das Ano do Identificação do Empresa Contratada Área Natureza Atividades Contratadas Contrato Contrato (CNPJ) Início Fim Brasília - Sede Demap/Dilog 2012 L O 50140/2012 13.871.959/0001-44 Observações: Redução dos postos em função de adequação orçamentária. Gerência Administrativa em Belém 2009 2014 2009 2014 Observações: 1) V V L L O O O O 329/2009 (1) 51097/2014 (1) 407/2009 (2) 51556/2014 (2) 00.687.730/0001-02 00.687.730/0001-02 02.589.131/0001-81 02.589.131/0001-81 P Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados F M S C P C P 1/3/2012 28/2/2015 149 143 24/2/2009 1/11/2014 2/3/2009 2/1/2015 30/10/2014 31/10/2015 1/1/2015 1/1/2016 56 58 NA NA 56 58 NA NA Sit. C P NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA E A E A No que diz respeito ao contrato de vigilância, há a indicação de dois contratos: 329/2009 que vigorou até 31.10.2014 e já estava com prorrogação excepcional (além dos 60 meses); e o contrato 51097/2014, resultado do processo licitatório concluído no mês de agosto de 2014. 1.a) A empresa vencedora dessa licitação foi a mesma que já prestava serviços no contrato anterior. Desse modo, manteve-se a mão-de-obra contratada com a adição de mais dois colaboradores, referentes a dois novos postos criados com o novo contrato (vigilante-condutor). Não foram observados durante o último ano maiores dificuldades na condução dos contratos de prestação dos serviços. 2) A situação do contrato de limpeza é semelhante ao da vigilância, onde há indicação de dois contratos: o 407/2009 que vigorou até 01.01.2015 e já estava com prorrogação excepcional (além dos 60 meses); e o contrato 51556/2014, cuja licitação foi concluída em Dezembro/2014, sendo que a empresa vencedora da licitação foi a mesma que já prestava serviços no contrato anterior. A mão de obra, também foi mantida, tendo sido acrescidos os serviços de copa, fornecimento de água mineral e dedetização. 2.a) Não há exigência de escolaridade para o contrato de Limpeza e Higiene. 2.b) Até o momento não foram encontradas dificuldades na condução desse contrato de prestação de serviços. Gerência Administrativa em Curitiba 2009 L O 2464/2009 73.281.404/0001-74 19/12/2009 18/6/2015 NA NA NA NA NA NA P 217 Observações: Contrato 2464/2009: 15 trabalhadores previstos e efetivamente contratados, sem exigência de escolaridade. Gerência Administrativa em Belo Horizonte 2013 L E 51689/2013 11.312.296/0001-00 2/9/2013 28/2/2014 25 24 0 0 0 0 E 2014 L O 50053/2014 (1) 04.552.404/0001-49 1/3/2014 28/2/2015 25 25 0 0 0 0 A O presente contrato trata de prestação de serviços de limpeza e conservação predial interna e externa, e serviços de lavanderia, com disponibilização de todos equipamentos e fornecimento de todos materiais necessários. Gerência Administrativa em Fortaleza 2013 L O 50177/2013 11.088.660/0001-92 1/4/2013 31/3/2015 NA NA NA NA NA NA P 2012 V O 51971/2012 03.983.016/0001-50 21/12/2012 20/12/2015 NA NA NA NA NA NA P Gerência Administrativa em Porto Alegre 2013 L E 51593/2013 02.095.393/0001-90 13/8/2013 31/1/2014 14 14 E 2014 L O 50011/2014 08.862.985/0001-76 3/2/2014 2/2/2016 17 17 P Gerência Administrativa em Recife 2012 V O 51228/2012 05.194.878/0001-29 1/9/2012 31/8/2015 NA NA NA NA NA NA P 2011 L O 2011/3 03.822.268/0001-05 3/1/2011 2/1/2016 NA NA NA NA NA NA P Gerência Administrativa no Rio de Janeiro 52010/2013 2013 L O 08.543.708/0001-09 4/12/2013 3/12/2015 NA NA NA NA NA NA A Gerência Administrativa em Salvador 2011 L O 2011/33 00.403.982/0001-62 1/2/2011 31/1/2015 8 8 1 1 0 0 P Gerência Administrativa em São Paulo 2011 V O 2011/236 17.428.731/0001-35 11/3/2011 10/3/2015 168 168 P 2011 L O 2011/89 07.409.625/0001-50 26/1/2011 25/1/2012 NA NA NA NA NA NA E Observações: Vigilância: Os funcionários estão distribuídos em postos, sendo 25 de escala 5 x 2, 30 de escala 12 x36 diurna, 27 de escala 12 x 36 noturna, 5 de supervisores e 1 de preposto. LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 218 QUADRO 32 (A.7.2.1) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOES DE LIMPEZA E HIGIENE E VIGILÂNCIA OSTENSIVA Unidade Contratante Nome: BANCO CENTRAL DO BRASIL – Departamento de Segurança UG/Gestão: 173057 CNPJ: 00.038.166/0001-5 Informações sobre os Contratos Período Contratual de Execução das Atividades Ano do Identificação do Empresa Contratada Área Natureza Contratadas Contrato Contrato (CNPJ) Início Fim 2008 2013 2011 2009 2014 2013 2014 2014 2013 2012 2008 2014 2014 2012 2011 2009 2014 2011 2012 2012 V V V V V V V V V V V V V V V V V V V V O O O O O E E O O O O O O O O O O O O O 677/2008 52106/2013 51484/2011 329/2009 51097/2014 51613/2013 50165/2014 50186/2014 50453/2013 51971/2012 921/2008 50993/2014 51035/2014 51228/2012 50872/2011 2296/2009 51325/2014 236/2011 50015/2012 50017/2012 12.066.015/0003-01 00.687.730/0001-02 01.437326/0002-24 00.687.730/0001-02 00.687.730/0001-02 07.705.117/0001-10 07.705.117/0001-10 31.546.484/0007-98 09.039.434/0001-70 03.983.016/0001-50 82.949.652/0010-22 10.853.830/0001-15 10.853.830/0001-15 17.428.731/0143-57 02.060.306/0001-69 02.060.306/0001-69 02.060.306/0001-69 17.428.731/0085-43 17.428.731/0042-03 34.324.913/0001-85 01.07.2008 01.122013 01.12.2011 24.02.2009 01.11.2014 01.09.2013 28.02.2014 01.04.2014 01.05.2013 21.12.2012 15.09.2008 15.09.2014 15.09.2014 01.09.2012 19.09.2011 01.12.2009 01.12.2014 11.03.2011 19.02.2012 19.02.2012 30.06.2014 30.11.2015 30.11.2015 23.02.2015 31.10.2015 27.02.2014 27.07.2014 31.03.2015 30.04.2015 20.12.2015 14.09.2014 14.09.2015 14.09.2015 31.08.2015 18.09.2015 30.11.2014 30.11.2015 10.03.2015 18.02.2015 18.02.2015 Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados F M S P C P C P C Sit. 64 226 64 226 23 45 30 56 32 58 43 65 43 65 43 65 29 58 30 52 34 59 15 26 18 32 27 43 82 146 36 57 36 57 88 165 16 32 9 17 E P P E A E E P P P E A A P P E A P P P - - - - Observações: Na coluna P informamos o número de postos contratados e na coluna C o número de funcionários necessários à cobertura destes postos. Os contratos Bacen/Demap nº 677/2008, 329/2009 e 50165/2014 foram rescindidos antes do final da vigência. LEGENDA Área: (L) Limpeza e Higiene; (V) Vigilância Ostensiva. Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. 219 Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Fonte: Departamento de Segurança 220 7.4.2. Locação de Mão-de-Obra para Atividades não Abrangidas pelo Plano de Cargos do Órgão Com relação à contratação de adolescentes-aprendizes, o contrato nº 50094/2014, firmado com o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE, em Brasília, iniciou-se em 6.3.2014, resultante de processo licitatório na modalidade pregão, e substituiu o convênio anterior (2204/2008), firmado com a Inspetoria São João Bosco/Centro Salesiano do Menor – CESAM – DF. A sobreposição dos instrumentos no período de 6.3.2014 a 5.5.2014 foi necessária para que não houvesse interrupção dos contratos com os adolescentes-aprendizes vinculados ao convênio com o CESAM. O contrato em vigor prevê ações educativas e de cidadania para os adolescentes, bem como capacitação, com o objetivo de prepará-los para o mercado de trabalho. O contrato garante a participação majoritária de adolescentes em situação de risco ou vulnerabilidade social. 221 QUADRO 33 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA Unidade Contratante Nome: Banco Central do Brasil UG/Gestão: 173057 Informações sobre os Contratos Ano do Contrato Área 2014 11 CNPJ: 00.038.166/0001-5 Natureza Identificação do Contrato Empresa Contratada (CNPJ) O 50009/2014 61.600.839.0001-55 LEGENDA Área: 1. Segurança; 2. Transportes; 3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móveis 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras Fonte: Depes/Diaft/Sudec Período Contratual de Execução das Atividades Contratadas Início 6.3.2014 Fim 5.3.2016 Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados F M S P C P C P C 110 110 Sit. A Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. 222 QUADRO 34 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA Unidade Contratante Nome: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial UG/Gestão: 173057 Ano do Contrato Área Natureza Identificação do Contrato CNPJ: 00.038.166/0001-5 Informações sobre os Contratos Período Contratual de Execução das Atividades Empresa Contratadas Contratada (CNPJ) Início Fim Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados F M S P C P C P C Brasília - Sede Demap/Didoc 2010 12 O 800/2010 05.036.246/0001-37 7/12/2014 6/12/2015 2011 12 O 422/2011 06.234.467/0001-82 28/8/2014 27/8/2015 Demap/Coges 2014 12 O 2009/498 06.090.065/0001-51 19/3/2009 31/5/2014 2014 12 E 50570/2014 01.588.672/0001-22 2/6/2014 1/12/2014 2014 12 E 51438/2014 01.588.672/0001-22 2/12/2014 1/6/2015 2014 11 O 50094/2014 61.600.839/0001-55 6/3/2014 5/3/2016 20 Demap/Dilog 2010 12 O 156/2010 02.719.342/0001-91 26/3/2010 25/3/2015 9 7 2012 2 O 51456/2012 03.872.382/0001-31 2/10/2012 1/10/2015 25 21 2011 12 O 302/2011 04.356.735/0001-03 30/3/2011 29/3/2015 21 21 2010 7 O 499/2010 09.267.699/0001-25 01/9/2010 31/8/2015 9 7 2014 12 O 50099/2014 00.032.227/0001-19 14/2/2014 13/2/2015 9 9 2013 12 O 51418/2013 05.058.935/0001-42 1/9/2013 31/8/2015 8 6 2013 4 O 50482/2013 00.636.712/0001-00 20/5/2013 19/5/2015 20 18 Observações: Contratos 51456/2012, 499/2010, 51418/2013 e 50482/2013: Redução dos postos em função de adequação orçamentária. Contrato 156/2010: Redução de dois postos devido à diminuição da demanda do serviço. Demap/Infra 2010 9 O 553 37.168.960/0001-75 28/9/2010 27/9/2015 NA NA 2012 9 O 51662 00.681.882/0001-06 15/1/2014 14/1/2019 NA NA 2014 9 O 51184 01.092.686/0001-50 21/12/2014 20/12/2019 NA NA 2012 9 O 50296 03.613.542/0001-28 30/4/2012 29/4/2017 NA NA Observações: Contrato 2010/553 – 55 trabalhadores previstos e 61 efetivamente contratados. Há exigência de escolaridade mínima para 9 postos previstos, ininterruptos, por isso ocupados por mais de um funcionário da empresa. Desta forma, o número e contratados supera o número previsto de postos. Sit. 5 24 5 24 2 2 P P 70 72 72 70 72 72 90 51 52 52 51 52 52 E E A A P P P P A P P NA NA NA NA NA NA NA NA 9 1 NA 1 6 1 NA 1 P P A P e entre estes há 6 contratados. Alguns postos são 223 Contrato 2014/51184 – 4 trabalhadores previstos e efetivamente contratados, sem exigência de escolaridade mínima. Contrato 2010/553 – 15 trabalhadores previstos e 21 efetivamente contratados. Há exigência de escolaridade mínima para 1 posto previsto, efetivamente contratado. Alguns postos são ininterruptos, por isso ocupados por mais de um funcionário da empresa. Desta forma, o número e contratados supera o número previsto de postos. Contrato 2012/50296 – 15 trabalhadores previstos e 16 efetivamente contratados. Há exigência de escolaridade para 1 posto previsto e efetivamente contratado. Existe 01 trabalhador contratado a mais que o previsto para suprir o período de férias dos demais. Gerência Administrativa em Belém 2008 9 2013 9 2011 12 2011 12 O O O O 2011 2;5;12 O Gerência Administrativa em Belo Horizonte 2013 2,3,4,5 E 1883/2009 51662/2013 50.998/2011 03.543.374/0001-41 84.113.349/0001-20 02.589.131/0001-81 13/9/2009 26/8/2013 5/9/2011 12/8/2015 25/8/2015 4/9/2015 4 05 04 4 05 04 7 NA NA 7 NA NA 2 NA NA 2 NA NA P P P 51878/2011 51002/2011 73.887.424/0001-93 21/12/2011 20/12/2015 NA NA 2 2 2 2 P 02.589.131/0001-81 5/9/2011 4/9/2015 11 11 NA NA NA NA P 51686/2013 (1) 05.489.385/0001-16 20/9/2013 28/2/2014 1 18 18 0 0 E 2 22 20 0 0 A 2 16 0 3 0 3 1 2 1 2 E P 2014 2,3,4,5 O 50.192/2014 (2) 97.382.477/0001-10 20/3/2014 19/3/2015 2011 2012 12 9 O O 2011/51373 (4) 50396/2012 (5) 97.481.220/0001-16 33.158.874/0010-11 1/11/2011 18/4/2012 13/1/2015 17/4/2015 1 2 (3) 2 16 (1) Contrato Emergencial Bacen/ADBHO-51686/2013, referente a prestação de serviços auxiliares para o BACEN, em Belo Horizonte, incluindo os serviços de encarregado de copa (01), recepção/atendimento (12), serviços gerais (01), supervisão (01), técnico em informática (02) e motorista (02), firmado com WCA RH Belo Horizonte Ltda, de 02/09/2013 a 28/02/2014. (2) Contrato Bacen/ADBHO-50.192/2014 referente a prestação de serviços auxiliares para o BACEN, em Belo Horizonte, incluindo os serviços de encarregado de copa (01), copeiro (01), recepção/atendimento (12), recepção/apoio administrativo (04), supervisão (01), técnico em informática (02) e motorista (03), firmado com Terceiriza Serviços Ltda. (3) Não há exigência de escolaridade para o posto de copeiro. (4) Contrato Bacen/ADBHO-2011/51373 com a empresa SETSYS SERVIÇOS GERAIS EIRELI, referente a prestação de serviços de jardinagem para o BACEN, em Belo Horizonte, 03 postos: incluindo os serviços 1 (um) jardineiro residente, 1 (um) jardineiro não residente e por 1 (um) engenheiro agrônomo não residente. (5) Os serviços a serem executados englobam, além da parte estrutural/civil (alvenaria, serralheria, marcenaria, pintura e demais itens descritos nestas especificações), os sistemas especializados de energia, telefonia, lógica, sonorização, vídeo, iluminação de emergência e grupo motogerador; sistema mecânico e eletromecânico; sistema hidrossanitário de distribuição de água, irrigação e coleta de esgoto; sistema de detecção e combate a incêndio; sistemas de ar condicionado, ventilação, exaustão, controle da qualidade do ar e tratamento químico da água. De 28/02/2014 a 20/03/2014 não houve a prestação de serviços auxiliares, intervalo entre o término Contrato Emergencial Bacen/ADBHO-51686/2013 (improrrogável) e a assinatura do Contrato Bacen/ADBHO-50.192/2014. Gerência Administrativa em Curitiba 2011 12 O 68/2011 03.502.533/0001-60 21/1/2011 20/1/2015 - - 1 1 4 4 P 224 2011 2; 5; 11; 12 O 448/2011 04.970.088/0001-25 2/5/2011 2011 12 O 51298/2011 79.283.065/0003-03 17/10/2011 2012 9 O 50862/2012 00.192.707/0001-47 2/7/2012 Observações: Contratos com trabalhadores previstos e efetivamente contratados sem exigência de escolaridade: Contrato 448/2011 – 3 trabalhadores Contrato 50862/2012 – 7 trabalhadores 1/5/2015 16/10/2015 1/7/2015 - - 11 - 11 - 1 1 1 1 P P P Gerência Administrativa em Fortaleza 2012 4 O 2012/50714 09.019.150/0001-11 4/6/2012 3/6/2015 NA NA NA P 2013 12 O 50838/2013 06.234.467/0001-82 3/6/2013 2/6/2015 NA 4 4 NA P 2013 9 O 51139/2013 72.424.062/0001-31 1/7/2013 30/6/2015 NA NA NA P 2013 9 O 51199/2013 73.624.165/0001-08 15/7/2013 14/7/2015 NA NA 1 1 P 2013 5 e 12 O 52144/2013 13.062.767/0001-97 20/12/2013 19/12/2015 2 2 5 5 NA P 2013 9 O 50257/2013 31.245.376/0001-90 8/3/2013 7/3/2015 NA 1 1 1 1 P 2012 12 O 52015/2012 05.485.352/0001-06 2/1/2013 1/1/2016 NA NA NA P 2014 12 O 50268/2014 07.767.071/0001-63 22/4/2014 21/4/2015 NA 1 1 2 2 A Gerência Administrativa em Porto Alegre 2009 9 O 2391/2009 (1) 28.462.935/0001-09 1/12/2009 30/11/2014 NA NA NA E 2010 11 O 500/2010 02.294.475/0001-63 18/8/2010 17/8/2015 6 6 11 12 P 2011 12 O 51573/2011 (2) 88.342.712/0001-30 1/12/2011 30/11/2015 NA NA NA P 2011 7 O 51665/2011 10.583.794/0001-17 1/12/2011 30/11/2015 4 2 P 2013 9 O 50185/2013 (3) 04.056.257/0001-16 1/3/2013 28/2/2015 NA NA NA P 2013 12 O 50199/2013 00.196.526/0001-99 18/3/2013 17/3/2015 1 1 3 2 P 2013 9 O 50273/2013 (4) 01.002.140/0001-61 11/3/2013 10/3/2015 NA NA NA P 2013 11 O 51151/2013 02.294.475/0001-63 25/6/2013 24/6/2015 16 11 1 1 P 2013 9 O 51891/2013 (5) 02.886.275/0001-08 1/11/2013 31/10/2015 NA NA NA P 2013 4 O 51956/2013 11.057.118/0001-72 6/11/2013 5/11/2015 1 1 P 2014 12 O 50376/2014 (6) 05.462.743/0001-05 5/5/2014 4/5/2015 NA NA NA A 2014 9 O 50855/2014 00.192.707/0001-47 21/8/2014 20/8/2015 6 6 1 1 A 2014 9 O 51297/2014 (7) 16.814.596/0001-01 1/12/2014 30/11/2015 NA NA NA A Observações: (1) Contrato mantido com a empresa Andrômeda Instalação e Manutenção Industrial Ltda. para a manutenção de grupos geradores, sem a previsão de mão-de-obra residente. (2) Contrato mantido com a empresa Giulian Transportes Ltda. para transporte, carga e descarga de numerário, sem a previsão de mão-de-obra residente. (3) Contrato mantido co m a empresa Advance Elevadores Ltda. para a manutenção dos elevadores do edifício-sede em Porto Alegre, sem a previsão de mão-de-obra residente. (4) Contrato mantido com a empresa Nalc Comércio e Indústria Ltda. para a manutenção dos elevadores do prédio do Mecir em Porto Alegre, sem a previsão de mão-de-obra residente. (5) Contrato mantido com a empresa Epavi-SIS Sistemas Informatizados de Segurança Ltda. para a manutenção dos sistemas de alarmes dos prédios em Porto Alegre, sem a previsão de mão-de- 225 obra residente. (6) Contrato mantido com a empresa Aborgama do Brasil Ltda. para serviços de coleta dos resíduos sólidos produzidos pelas atividades do obra residente. Contrato mantido com a empresa Tonatto Lorensi & Cia Ltda. para a manutenção de grupos geradores, sem a previsão de mão-de-obra residente. Gerência Administrativa em Recife 2009 02 O 2009/1326 24.126.948/0001-56 25/5/2009 24/5/2014 02 02 2014 02 O 50455/2014 70.244.082/0001-03 25/5/2014 24/5/2015 02 02 2010 05 O 2010/193 05.305.430/0001-35 01/4/2010 31/3/2015 05 05 2011 09 O 2011/225 01.092.686/0001-50 8/3/2011 7/3/2015 NA NA 2011 09 O 2011/336 01.880.463/0001-58 25/3/2011 24/3/2015 NA NA 2012 12 O 51027/2012 70.244.082/0001-03 27/7/2012 26/7/2014 NA NA 2013 09 O 51407/2013 09.003.609/0001-99 18/7/2013 17/7/2015 NA NA 2011 12 O 51596/2011 00.706.148/0001-46 5/12/2011 4/12/2014 01 01 2014 12 O 51028/2014 00.001.275/4301-90 1/12/2014 30/11/2015 NA NA Gerência Administrativa no Rio de Janeiro 14/2010 2010 4 O 01.436.782/0001-79 7/01/2010 6/1/2015 NA NA 2011 8/9 O 2012 8/9 O 2014 8/9 O 2009 9 O 2009 5 O 2014 5 O 2012 12 O 2009 8 O 2014 8 O 2014 12 E 2014 12 O 241/2011 Mecir em Porto Alegre, sem a previsão de mão-de- NA NA 13 01 10 NA NA 01 08 NA NA 13 01 10 NA NA 01 08 NA NA NA NA 02 NA NA NA NA NA NA NA NA 02 NA NA NA NA E A P P P P P P A NA NA NA NA E 02.566.106/0001-82 15/3/2011 14/3/2015 16 16 68 68 5 5 P 50439/2012 50322/2014 39.128.525/0001-42 30/4/2012 29/4/2014 3 3 2 2 NA NA E 07.306.082/0001-46 30/4/2014 29/4/2015 3 3 2 2 NA NA A 2152/2009 29.739.737/0054-14 10/9/2009 9/9/2015 NA NA 1 1 NA NA P 00.277.106/0001-37 5/5/2009 4/5/2014 NA NA 14 14 NA NA E 00.277.106/0001-37 1/7/2014 30/6/2015 NA NA 14 14 NA NA A 06.090.065/0001-51 8/11/2012 31/5/2014 48 48 NA NA NA NA E 10.614.889/0001-50 4/11/2009 03/11/2014 NA NA 3 3 1 1 E 10.614.889/0001-50 4/11/20014 3/11/2015 NA NA 3 3 1 1 A 03.062.394/0001-09 2/6/2014 31/10/2014 48 48 NA NA NA NA E 07.060.373/0001-05 3/11/2014 2/11/2015 48 48 NA NA NA NA A 1053/2009 50.646/2014 51744/2012 2251/2009 51025/2014 50569/2014 51093/2014 226 2010 2 O 2014 5 O 2011 12 O 2010/635 51029/2014 51699/2011 07.186.022/0001-37 1/11/2013 31/10/2014 9 2 0 7 0 0 P 40.282.584/0001-50 12/1/2015 11/1/2016 NA NA 12 10 NA NA P 01.227.113/0001-97 9/12/2011 8/12/2015 NA NA 2 2 7 7 P A empresa PH (contrato BACEN/ADRJA 51744/2012) encerrou subitamente suas atividades ensejando a contratação emergencial da empresa Milênio (contrato Bacen/ADRJA 50569/2014). Optou-se por não renovar o contrato com a empresa Cetest (Bacen/ADRJA 50439/2012). Foi feita nova licitação que resultou na contratação da empresa J.Parice (Bacen/ADRJA-50322/2014 ). As demais dificuldades dos contratos são usuais e estão sendo tratadas pela fiscalização nos termos contratuais e previstos no MPA. Gerencia Administrativa em Salvador 2011 5 O 2011/34 32.624.116/0001-98 1/2/2011 31/1/2015 2011 * 12 O 2011/34 32.624.116/0001-98 1/2/2011 31/1/2015 2010 9 O 2010/577 00.192.707/0001-47 1/10/2010 30/9/2015 2013 ** 12 O 2013/50712 02.726.717/0001-40 10/5/2013 9/5/2015 Observações: * contempla postos de serviços de motorista, auxiliar de almoxarifado, carregador, contínuo, secretária e supervisor ** contempla médico, assistente social e técnico de enfermagem Gerência Administrativa em São Paulo 2014 4 O 50154/2014 09.003.772/0001-51 25/2/2014 24/2/2015 2012 2 O 50903/2012 07.186.022/0001-37 10/7/2012 09/7/2013 2012 12 O 50486/2012 02.780.863/0001-54 26/4/2012 25/4/2013 2013 12 O 51548/2013 01.598.150/0001-01 5/8/2013 4/2//2014 2011 5 O 51.770/2011 11.015.977/0001-07 9/12/11 8/12/14 2012 9 O 51434/2012 7.018.158/0002-19 27/9/2012 26/9/2017 2010 9 O 633/2010 68.287.143/0001-60 4/10/2010 3/10/2015 2010 9 O 684/2010 52.138.757/0001-40 21/10/2010 20/10/2015 2009 9 O 1763/2009 3.613.542/0001-28 6/6/2009 5/6/2015 2010 7 O 752/2010 10.312.101/0001-51 22/11/2010 22/11/2015 2013 11 O 50089/2013 03.022.122/0001-77 1/2/2013 31/1/2014 Observações: 0 14 0 0 NA 10 6 NA 2 7 4 0 14 0 0 8 5 6 1 8 5 6 1 0 0 1 2 0 0 1 2 P P P P NA 2 6 NA 2 7 4 NA NA 7 2 NA 3 8 21 12 4 1 63 NA NA 1 NA 1 3 3 3 - NA 1 3 3 3 - A A A P E P P P P P P 2 NA 3 8 21 12 4 1 63 227 LEGENDA Área: 1. Segurança; 2. Transportes; 3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móveis 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 228 QUADRO 35 (A.7.2.2) – CONTRATOS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS COM LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA Unidade Contratante Nome: BANCO CENTRAL DO BRASIL – Departamento do Meio Circulante UG/Gestão: 173057 CNPJ: 00.038.166/0001-5 Informações sobre os Contratos Período Contratual de Ano do Identificação do Execução das Atividades Empresa Área Natureza Contrato Contrato Contratadas Contratada (CNPJ) Início Fim 2010 12 Bacen-Mecir02.648.810/000113/01/2010 12/01/2016 O 25/2010 84 2010 2 Bacen-Mecir39.413.414/00011/11/2010 O 670/2010 88 31/10/2014 2011 8 Bacen-Mecir02.648.810/000117/10/2011 16/10/2015 O 51.294/2011 84 2013 12 Bacen-Mecir29.212.545/0001/ 18/3/2013 17/3/2015 O 50.156/2013 43 2014 2 Bacen-Mecir10.256.548/000103/11/2014 02/11/2015 O 51.192/2014 50 2010 2 00.732.649/000128/09/2010 27/09/2015 O ADCUR 619/2010 05 2014 12 ADCUR 82.225.954/000105/11/2014 04/11/2019 O 51288/2014 64 2014 12 ADCUR 14.010.744/000113/01/2014 12/01/2019 O 20010/2014 00 Observações: Nível de Escolaridade Exigido dos Trabalhadores Contratados F M S P C P C P C Sit. 51 51 20 20 - - P 37 14 - 22 1 2 P - - - - - 2 P 35 15 - 20 - - P 27 24 - 3 - - A - - - - - - P - - - - - - A - - - 5 - - P 229 LEGENDA Área: 1. Segurança; 2. Transportes; 3. Informática; 4. Copeiragem; 5. Recepção; 6. Reprografia; 7. Telecomunicações; 8. Manutenção de bens móvies 9. Manutenção de bens imóveis 10. Brigadistas 11. Apoio Administrativo – Menores Aprendizes 12. Outras Natureza: (O) Ordinária; (E) Emergencial. Nível de Escolaridade: (F) Ensino Fundamental; (M) Ensino Médio; (S) Ensino Superior. Situação do Contrato: (A) Ativo Normal; (P) Ativo Prorrogado; (E) Encerrado. Quantidade de trabalhadores: (P) Prevista no contrato; (C) Efetivamente contratada. Fonte: Meio Circulante 230 7.4.3. Análise Crítica dos itens 7.4.1 e 7.4.2 Análise Demap: Os contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra são indispensáveis ao desenvolvimento das atividades do Banco. Houve alguns problemas na continuidade da prestação de serviços continuados essenciais, tais como limpeza e secretariado, tanto em contratos da sede e como das regionais, não tendo a empresa efetuado o pagamento de salários, direitos trabalhistas, previdenciários e rescisórios de seus trabalhadores. Em algumas situações o Banco realizou o pagamento diretamente aos funcionários com os saldos de faturas, repactuações e garantias. Processos administrativos foram instaurados contra as empresas faltantes. As contratações de serviços continuados na modalidade pregão por menor preço têm exigido das empresas a apresentação de planilhas de custos cada vez mais enxutas comprometendo a continuidade dos contratos. Nos novos contratos já foi implementada a obrigatoriedade da abertura de conta vinculada, conforme o disposto na IN SLTI/MP nº 2, de 2008. (Ordem de Serviço nº 4.905, de 8 de agosto de 2014) Análise Deinf: O Deinf não possui contratos de prestação de serviços com locação de mão de obra. Os contratos existentes são de serviços de TIC. 7.4.4. Contratação de Estagiários O aumento gradativo no quantitativo de estagiários observado no decorrer do ano de 2014 deveu-se à recomposição do quadro após o contingenciamento orçamentário vivenciado a partir do último mês do terceiro trimestre de 2013, em virtude das determinações contidas no Decreto 8.062, de 29 de julho de 2013, e na Portaria nº 268, de 30 de julho de 2013, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. QUADRO 36 (A.7.2.4) – COMPOSIÇÃO DO QUADRO DE ESTAGIÁRIOS Quantitativo de contratos de estágio vigentes Despesa no exercício Nível de escolaridade (em R$ 1,00) 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 58 57 88 119 464.566,36 1. Nível superior 1.1 Área Fim 35 30 52 75 292.793,92 1.2 Área Meio 23 27 36 44 171.772,44 0 0 0 1 302,63 2. Nível Médio 2.1 Área Fim 0 0 0 1 302,63 2.2 Área Meio 0 0 0 0 0 58 57 88 120 464.868,99 3. Total (1+2) Fonte: Depes/Geafi/Diaft/Sudec Análise Crítica Ainda que a contratação de estagiários tenha sido crescente no decorrer do ano, o Banco Central do Brasil ainda conta com quantitativo muito aquém do máximo de estagiários facultado pela Orientação Normativa nº 4, de 4 de julho de 2014, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - 20% em relação à força de trabalho total. No caso do Banco Central, representaria em torno de 800 estagiários, atualmente, número que, na situação crítica em que se encontra o Banco Central em relação a seu contingente de servidores, poderia representar alívio temporário significativo. 231 7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento Foi realizada a divulgação do assunto para as unidades do BCB gestoras de contratos e solicitado levantamento preliminar dos contratos firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento. Posteriormente, foram transmitidas as orientações disponibilizadas pela Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI/MP quanto aos procedimentos a serem adotados para a revisão dos contratos que envolvem Tecnologia da Informação (TI) e realizados estudos para definir critérios e procedimentos com vistas à condução do assunto para os demais contratos. O levantamento realizado no Deinf não identificou contratos na unidade que se enquadram nas alíneas elencadas no item 2 das ‘orientações e procedimentos para fins de cumprimento das disposições dos Acórdãos nº 2859/2013 – TCU e nº 1212/2014 – TCU, ambos Plenários’ da SLTI/MP, publicada em 10 de julho de 2014 no sítio http://www.comprasgovernamentais.gov.br/, referente à desoneração estabelecida pelo art. 7º da Lei nº 12.546/2011 e do art. 2º do Decreto nº 7.828/2012. Ocorre que, em 1º de abril de 2015, a SLTI/MP informou, no Comprasnet, que foi conhecido o pedido de reexame com efeito suspensivo em relação aos itens 9.2 e 9.3 do Acórdão do TCU nº 2.859/2013 – Plenário, nos termos do Despacho do Relator, Ministro Raimundo Carreiro (Processo TC 013.515/2013-6). Dessa forma, tem-se que a SLTI/MP expedirá orientações aos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional integrantes do SISG, após o exame final da matéria pelo TCU. Assim, o BCB aguarda decisão definitiva sobre o assunto, a fim de dar prosseguimento à adoção das providências necessárias. 7.6 Unidades jurisdicionadas patrocinadas de entidade fechada de previdência complementar A. Informações sobre as entidades fechadas de previdência complementar patrocinadas, em especial quanto à correta aplicação dos recursos repassados e à conformidade com a legislação pertinente e com os objetivos a que se destinarem. 1) Identificação da Entidade. Nome/Razão Social: Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus CNPJ: 00.580.571/0001-42 A Centrus administra os seguintes planos: I - Plano Básico de Benefícios - PBB Instituído em 1980, na modalidade de benefício definido e patrocinado pelo Banco Central, está registrado no Cadastro Nacional de Planos de Benefícios - CNPB sob o nº 1980.0004-92. Teve o ingresso de novos participantes suspenso por força de decisão do Supremo Tribunal Federal STF (ADIn nº 449-2), de 29.8.1996, ratificada pela Lei nº 9.650, de 27.5.1998, pela qual os servidores do Banco Central passaram a integrar o Regime Jurídico Único - RJU. Participam desse 232 plano somente os ex-funcionários daquela Autarquia que se aposentaram até 1990. II - Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC Instituído em 2011, na modalidade de benefício definido, é patrocinado pela Centrus e está registrado no CNPB sob o nº 2011.0008-74. Participam desse plano os empregados e exempregados da Fundação. III - Plano de Contribuição Definida - PCD Implantado em 2014, na modalidade de contribuição definida, está registrado no CNPB sob o nº 2002.0048-38. Trata-se de plano de benefícios com patrocínio não contributivo do Banco Central para seus servidores e contributivo pela Centrus para seus empregados, esses desde que não participantes do PBDC. O PCD tem os seguintes objetivos: a) para os servidores do Banco Central, é um plano complementar aos benefícios de aposentadoria previstos no Regime Próprio da Previdência Social - RPPS e no Regime de Previdência Complementar, por meio da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo - Funpresp-Exe; e b) para os empregados da Centrus representa complementação ao RGPS. IV - Plano de Gestão Administrativa - PGA O Plano de Gestão Administrativa - PGA, instituído em janeiro de 2010, tem como objetivo a cobertura das despesas da Centrus na administração dos planos de benefícios de acordo com regulamento próprio aprovado pelo Conselho Deliberativo. 2) Demonstrativo Anual Consolidado - Posição: 31.12.2014 2.1) Valor total da folha de pagamento dos empregados participantes. 2.1.1) Quantidade de participantes assistidos (em gozo de benefícios). TABELA 18 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB Discriminação 2013 2014 Assistidos 1.492 1.450 Aposentados 724 691 Pensionistas 768 7591/ Dependentes 697 659 Total 2.189 2.109 1/ Corresponde a 682 grupos familiares. ∆% -2,8 -4,6 -1,2 -5,5 -3,7 TABELA 19 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC Discriminação 2013 2014 ∆% 233 Assistidos Aposentados Pensionistas1/ Participantes ativos Vinculados à Centrus Autopatrocinados Benefício Proporcional Diferido Dependentes Total 1/ Corresponde a 3 grupos familiares. 16 13 3 102 85 17 19 18,8 16 23,1 3 98 -3,9 80 -5,9 18 5,9 3 3 - 203 324 207 327 2,0 0,9 TABELA 20 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD Patrocinador Discriminação Banco Centrus Total Central Participantes ativos 6 307 313 Assistidos 170 170 Aposentados 169 169 Pensionistas 1/ 1 1 Dependentes 11 659 670 TOTAL 1/ Corresponde a 1 grupo familiar. 17 1.136 1.153 2.1.2) Valor total da folha de pagamento de benefícios (despesas previdenciais): TABELA 21 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB Em R$ mil ∆ Benefícios pagos 2013 2014 % Aposentadorias 173.970,2 176.959,8 1,7 Pensões por morte 105.609,8 112.931,6 6,9 Abono de Natal1/ 23.302,8 24.270,9 4,2 Pecúlios 5.797,1 6.004,7 3,6 Total das despesas (custo do Plano) 308.679,9 320.167,0 3,7 Adiantamento de benefícios do INSS por conta da Centrus2/ 43.230,2 42.808,6 -1,0 1/ Valor provisionado mensalmente, referente aos benefícios de aposentadoria e de pensão por morte. 2/ O adiantamento é cobrado do participante no mês subsequente. TABELA 22 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC Em R$ mil Benefícios pagos Aposentadorias Pensões por morte Auxílio-doença Abono de Natal1/ Pecúlios 2013 2014 1.233,6 31,4 88,9 115,1 7,6 1.632,0 33,3 262,0 161,0 5,6 ∆% 32,3 6,3 194,7 39,9 -26,0 234 Total das despesas (custo do Plano) Adiantamento dos benefícios do INSS por conta da Centrus2/ 1.476,6 684,1 2.093,9 927,9 41,8 38,9 1/ Valor provisionado mensalmente, referente aos benefícios de aposentadoria e pensão. 2/ O adiantamento é cobrado do participante no mês subsequente. TABELA 23 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD Em R$ mil junho a Benefícios pagos dezembro Aposentadorias Pensões Institutos (resgate e portabilidade) TOTAL 7.005,6 2,0 987,7 7.995,3 2.2) Valor total das contribuições pagas pelos Patrocinadores e empregados participantes. 2.2.1) Quantidade de participantes ativos dos planos de benefícios administrados pela Centrus. TABELA 24 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB Assistidos Faixa etária Aposentados Pensionistas em anos M F M F 0 a 241/ 12 13 25 a 49 8 15 50 a 54 1 15 55 a 59 3 5 25 60 a 64 4 4 2 48 65 a 69 10 1 2 60 70 a 74 62 5 1 80 75 a 79 176 4 3 118 80 a 84 189 23 2 161 85 a 89 132 13 3 130 90 a 94 54 3 2 43 95 a 99 8 7 Acima de 99 3 Total 638 53 41 718 1/ Benefícios temporários. Total 25 23 16 33 58 73 148 301 375 278 102 15 3 1.450 TABELA 25 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC Assistidos Ativos e Faixa etária Autopatrocinados Aposentados Pensionistas /1 em anos M F M F M F 25 a 49 33 28 1 50 a 54 10 10 1 2 1 55 a 59 5 1 3 2 60 a 64 8 1 3 2 65 a 69 3 2 1 70 a 74 1 1 1 Total 62 24 11 14 6 3 235 Total 60 1/ Benefícios vitalícios 41 9 7 1 2 120 TABELA 26 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD Assistidos Ativos Faixa etária Total Aposentados Pensionistas em anos M F M F M F 0 a 24 1 1 25 a 49 69 28 97 50 a 54 26 6 32 55 a 59 19 6 6 2 33 60 a 64 57 26 33 13 129 65 a 69 38 11 45 12 106 70 a 74 20 6 46 5 1 78 75 a 79 7 7 Total 229 84 137 32 - 1 483 2.2.2) Valor total das contribuições (Receitas Previdenciárias) pagas pelos Patrocinadores e Participantes dos planos de benefícios administrados pela Centrus: PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB Os assistidos e o patrocinador Banco Central estão dispensados do recolhimento de contribuições para o plano desde fevereiro de 2008, razão pela qual no exercício de 2014, a exemplo de anos anteriores, não houve registro de receitas dessa natureza. TABELA 27 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC Em R$ mil ∆% Contribuições 2013 2014 Centrus Participantes ativos Vinculados à Centrus Autopatrocinados 1.249,8 1.218,3 646,9 571,4 1.392,4 11,4 1.305,3 7,1 721,2 11,5 584,1 2,2 Total 2.468,1 2.697,7 9,3 TABELA 28 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD Em R$ mil maio a dezembro Contribuições Normal Voluntária Total Centrus 3,3 3,3 Participantes Ativos 1.544,9 124.753,9 /1 126.298,8 236 Portabilidade 1.892,0 1.892,0 TOTAL 1.548,2 126.645,9 128.194,1 /1 Inclui aportes iniciais de R$ 123.201,2 mil, provenientes de fração patrimonial. 2.3) Valor total de outros recursos repassados pelos patrocinadores. o Banco Central: 0,00 o Centrus: 0,00 o Autopatrocinados: 0,00 Não houve repasse de outros valores. 2.4) Discriminação da razão ou motivo do repasse que não sejam contribuições. o Banco Central: não há. o Centrus: não há. o Autopatrocinados: não há. Não houve repasse de outros valores. 2.5) Valor total por tipo de aplicação e respectiva fundamentação legal. Com base na Resolução CMN nº 3.792, de 24.9.2009, relacionamos a seguir a posição atualizada do enquadramento dos investimentos: Enquadramento das Carteiras de Investimentos do Plano Básico de Benefícios - PBB, do Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC, do Plano de Contribuição Definida - PCD e do Plano de Gestão Administrativa - PGA em dezembro de 2014. a) Plano Básico de Benefícios - PBB 237 TABELA 29 - PLANO BÁSICO DE BENEFÍCIOS - PBB Valores em R$ milhões Contábil Discriminação Valor Recursos Garantidores (a+b+c+d+e+f) a - Investimentos b - Disponível c - Contas a Pagar Investimentos d - Exigível Contingencial Investimentos e - Portaria 2.644 - Patrocinador f - Destinação Superávit Participante 6.017,4 0,02 -0,5 -12,4 - - - 4.911,9 81,8% 100% 4.911,9 81,8% 100% - - 80% 6.017,4 Investimentos Ajustados (a+b+c+d+e+f) 5.957,8 Títulos Públicos (Carteira e FIRF) Depósitos a Prazo com Garantia Especial b - Renda Variável Limite - 6.004,5 Investimentos a - Renda Fixa % sobre RG 929,8 15,5% 70% 929,8 15,5% 70% Novo Mercado da BM&FBovespa 209,0 3,5% 70% Nível 2 da BM&FBovespa 171,4 2,9% 60% Nível 1 da BM&FBovespa 296,5 4,9% 45% Empresas sem IGC da BM&FBovespa 252,9 4,2% 35% 4,7 0,1% 20% d - Imóveis 65,2 1,1% 8% e - Operações com Participantes 40,7 0,7% 15% Empréstimos 13,6 0,2% 15% Financiamentos Imobiliários 27,1 0,5% 15% 5,5 0,1% Ações c - Investimentos Estruturados f - Outros Realizáveis - 238 Em R$ milhões Empresa Tipo PBB Valor Limite Enquadramento Regulamentar Novo Mercado ////////////////// 209,0 3,5% 70% Banco do Brasil ON 35,8 0,6% 10% BRF ON 150,8 2,5% 10% CCR ON 10,7 0,2% 10% Cielo ON 11,7 0,2% 10% ////////////////// 171,4 2,9% 60% ON 171,4 2,9% 10% ////////////////// 296,5 4,9% 45% Bradesco PN 21,4 0,4% 10% Cemig PN 1,2 0,0% 10% PNB 1,2 0,0% 10% Gerdau PN 61,2 1,0% 10% Itaúsa PN 16,9 0,3% 10% Oi PN 2,4 0,0% 10% PNA 36,2 0,6% 10% Vale ON 44,8 0,7% 10% Vale PNA 111,2 1,9% 10% 252,9 4,2% 35% 50,8 0,8% 10% Nível 2 Marcopolo Nível 1 Eletrobras Usiminas Empresas sem IGC BM&FBovespa ////////////////// Ambev ON Petrobras PN 202,1 3,4% 10% A Centrus não possui participações acionárias que ultrapassem 25% do capital votante e total das Companhias e 10% dos Recursos Garantidores dos Planos. 239 b) Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC TABELA 30 - PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO CENTRUS - PBDC Valores em R$ milhões Contábil Discriminação Valor Recursos Garantidores (a+b+c+d+e+f) a - Investimentos b - Disponível c - Contas a Pagar Investimentos d - Exigível Contingencial Investimentos e - Portaria 2.644 - Patrocinador f - Destinação Superávit Participante % sobre RG - 317,7 318,1 0,003 -0,1 -0,3 - Limite - - 242,4 76,3% 100% 220,1 69,3% 100% 22,3 7,0% 80% 69,5 21,9% 70% 69,5 21,9% 70% 27,4 8,6% 70% Nível 2 da BM&FBovespa 4,7 1,5% 60% Nível 1 da BM&FBovespa 23,5 7,4% 45% Empresas sem IGC da BM&FBovespa 13,9 4,4% 35% c - Investimentos Estruturados 0,1 0,04% 20% d - Imóveis 1,7 0,5% 8% e - Operações com Participantes 2,5 0,8% 15% Empréstimos 2,3 0,7% 15% Financiamentos Imobiliários 0,2 0,1% 15% 0,2 0,05% Investimentos 318,1 Investimentos Ajustados (a+b+c+d+e+f) 316,4 a - Renda Fixa Títulos Públicos (Carteira e FIRF) Depósitos a Prazo com Garantia Especial b - Renda Variável Ações Novo Mercado da BM&FBovespa f - Outros Realizáveis - 240 Em R$ milhões Empresa Tipo PBDC Valor Limite Regulamentar Enquadramento Novo Mercado ////////////////// 27,4 8,6% 70% Banco do Brasil ON 4,6 1,5% 10% BB Seguridade ON 0,4 0,1% 10% BRF ON 9,4 3,0% 10% BRMALLS ON 1,8 0,6% 10% BM&FBovespa ON 2,2 0,7% 10% CCR ON 3,0 1,0% 10% Cielo ON 5,4 1,7% 10% Kroton ON 0,4 0,1% 10% Nível 2 ////////////////// 4,7 1,5% 60% ON 4,7 1,5% 10% ////////////////// 23,5 7,4% 45% Bradesco PN 6,2 2,0% 10% Cemig PN 0,1 0,0% 10% Copel PNB 2,5 0,8% 10% Marcopolo Nível 1 Gerdau PN 1,6 0,5% 10% Itaúsa PN 5,2 1,6% 10% Oi PN 0,4 0,1% 10% Usiminas PNA 0,9 0,3% 10% Vale ON 3,7 1,1% 10% Vale PNA 3,0 0,9% 10% 13,9 4,4% 35% 6,3 2,0% 10% Empresas sem IGC BM&FBovespa ////////////////// Ambev ON Petrobras PN 7,6 2,4% 10% A Centrus não possui participações acionárias que ultrapassem 25% do capital votante e total das Companhias e 10% dos Recursos Garantidores dos Planos. 241 c) Plano de Contribuição Definida - PCD TABELA 31 - PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA - PCD Valores em R$ milhões Contábil Discriminação Valor Recursos Garantidores (a+b+c+d+e+f) a - Investimentos b - Disponível c - Contas a Pagar Investimentos d - Exigível Contingencial Investimentos e - Portaria 2.644 - Patrocinador f - Destinação Superávit Participante 127,4 0,003 - - - 109,1 85,7% 100% 109,1 85,7% 100% 127,4 Investimentos Ajustados (a+b+c+d+e+f) 127,3 Títulos Públicos (Carteira e FIRF) Depósitos a Prazo com Garantia Especial b - Renda Variável Ações - - 80% 18,2 14,3% 70% 18,2 14,3% 70% 9,6 7,6% 70% - 60% Novo Mercado da BM&FBovespa Nível 2 da BM&FBovespa Limite - 127,4 Investimentos a - Renda Fixa % sobre RG - Nível 1 da BM&FBovespa 5,8 4,5% 45% Empresas sem IGC da BM&FBovespa 2,8 2,2% 35% c - Investimentos Estruturados - - 20% d - Imóveis - - 8% e - Operações com Participantes - - 15% Empréstimos - - 15% Financiamentos Imobiliários - - 15% - - f - Outros Realizáveis - 242 d) Plano de Gestão Administrativa - PGA TABELA 32 - PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA - PGA Em R$ milhões Carteira Recursos Garantidores Investimentos Disponível Renda Fixa Títulos Públicos Imóveis Investimentos Valor (% sobre Recursos Garantidores) Verificado Permitido 283,5 - - 283,5 - - 0,01 - - 273,4 96,4% 100% 273,4 96,4% 100% 10,1 283,5 3,6% - 8% - 2.6) Manifestação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC. Conforme prevê o artigo 4º da Instrução MPS/SPC nº 34, de 24.9.2009, as Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC deverão encaminhar até 31 de março do exercício social subsequente ao ano de referência as demonstrações contábeis anuais, na forma estabelecida pela Resolução CGPC nº 8, de 31.10.2011. Ainda, não houve manifestação da Previc quanto ao exame das demonstrações contábeis da Centrus relativas a 31.12.2014. 2.7) Política de Investimentos da entidade fechada de previdência complementar correspondente ao exercício de 2014. A Política de Investimentos dos planos administrados pela Centrus consiste na proposta de administração dos respectivos recursos garantidores, em que são estabelecidas as diretrizes para aplicação que atendam a diversificação compatível com a regulamentação emanada do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Conselho Nacional da Previdência Complementar - CNPC e da Previc. Os princípios norteadores da decisão de alocação em investimentos de curto, médio e longo prazos têm como objetivo formar carteira compatível com o passivo atuarial dos planos de benefícios, de modo que a Fundação cumpra com segurança o pagamento da complementação das aposentadorias e pensões de seus participantes e assistidos. Em observância ao Regulamento de Aplicações dos Recursos Garantidores das Reservas, Fundos e Obrigações, as propostas de investimentos são submetidas ao Comitê de Investimentos e Gestão - CIG, integrado pelos diretores e pelos gerentes das áreas de investimentos da Fundação. As deliberações do CIG são submetidas à Diretoria-Executiva e ao Conselho Deliberativo. No nível tático-operacional, as decisões sobre aplicações ou resgates em renda fixa ou em renda variável são, no dia a dia, de responsabilidade do Comitê de Aplicações - CAP, o qual é presidido pelo diretor de Aplicações, que tem voto de qualidade, e conta com a participação dos gerentes vinculados à Diretoria de Aplicações - Dirap, com direito a voto, e de representante da Diretoria de Controle, Logística e Informação - Diaco. 243 As negociações envolvendo imóveis são entabuladas e avaliadas pelo Comitê de Alienação de Imóveis - Comai, constituído por representantes da Diaco, da Dirap e da Consultoria Jurídica Cojur, e, após analisadas pelo CIG, as propostas resultantes encaminhadas à decisão final da Diretoria-Executiva ou do Conselho Deliberativo, observada a competência regulamentar. As operações com participantes, realizadas sob a forma de assistência creditícia, observam as regras próprias estabelecidas no Regulamento de Empréstimos e de Financiamentos Imobiliários e a regulamentação específica em vigor. Os parâmetros operacionais, especialmente aqueles que dizem respeito a taxas e limites, são objeto de avaliações no âmbito do CIG e as decisões são tomadas pelas instâncias colegiadas da Centrus. A Política de Investimentos da Centrus para o período de 2014 a 2018, foi aprovada na reunião da Diretoria-Executiva de 18.11.2013 e pelo Conselho Deliberativo em 21.11.2013 por intermédio do Voto CENTRUS 2013/033. 2.8) Conclusões contidas no parecer da auditoria independente sobre as contas da Centrus. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da FUNDAÇÃO BANCO CENTRAL DE PREVIDÊNCIA PRIVADA – CENTRUS e individual por plano de benefício em 31 de dezembro de 2014 e o desempenho consolidado e por plano de benefício de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC. Brasília, 19 de fevereiro de 2015. BAKER TILLY BRASIL MG AUDITORES INDEPENDENTES CRC/MG - 005455/O-1 “S” DF 2.9) Conclusões do último estudo atuarial (Relatório Atuarial) Parecer Atuarial. a) Plano Básico de Benefícios - PBB Conforme Parecer Atuarial 76/15, de 24.2.2015, emitido pela Gama Consultores Associados, a situação econômico-atuarial do Plano Básico de Benefícios - PBB, em 31.12.2014, é superavitária em R$ 1.582.262.753,41, verificado pelo confronto entre as Providências Matemáticas do Plano e o Patrimônio de Cobertura do Plano, sendo que desse montante, R$ 858.285.143,54 , foi alocado em Reserva de Contingência, e R$ 723.977.609,87 alocado em Reserva Especial para Revisão do Plano. b) Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC Conforme Parecer Atuarial 39/15, de 12.2.2015, emitido pela Gama Consultores Associados, a situação econômico-atuarial do Plano de Benefício Definido Centrus - PBDC, em 31.12.2014, é 244 superavitária em R$ 61.593.854,88, verificado pelo confronto entre as Providências Matemáticas e o Patrimônio de Cobertura do Plano, sendo que desse montante, R$ 46.961.459,48 foi alocado em Reserva de Contingência, e R$ 14.632.395,40, alocado em Reserva Especial para Revisão do Plano. c) Plano de Contribuição Definida - PCD Conforme Parecer Atuarial 41/15, de 12.2.2015, emitido pela Gama Consultores Associados, a situação econômico-atuarial do Plano de Contribuição Definida - PCD, em 31.12.2014, é de equilíbrio atuarial. B. Informações sobre as ações de fiscalização empreendidas no exercício, com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalização efetuada, a data que ocorreu, as principais constatações e as providências adotadas para sanar as irregularidades verificadas. a) Auditoria Interna do Banco Central do Brasil - Audit Com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001, e tendo em vista o previsto no art. 41, § 2º, da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, foi realizado trabalho de auditoria no processo auditável denominado “Demonstrações Financeiras Consolidadas da Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus”. Referida ação estava prevista no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint) de 2014, aprovado pela Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, por meio do Voto BCB 286/2013, de 17 de dezembro de 2013. O trabalho de auditoria foi realizado no período de 21 de janeiro a 23 de julho de 2014, tendo por objetivos: I - confirmar se as demonstrações contábeis, encerradas em 31 de dezembro de 2013, representam adequadamente a posição patrimonial e financeira da Fundação, o resultado de suas operações e seus fluxos financeiros durante o exercício de 2013; II - verificar a observância à legislação e às normas que regulam os procedimentos contábeis aplicáveis aos fundos de pensão; III - identificar e analisar os fatos ocorridos durante o exercício de 2013 que foram relevantes para o resultado apresentado pela Fundação; e IV - recomendar melhorias nos controles internos, se necessário. Os exames foram realizados consoante normas e procedimentos de auditoria, aplicados na extensão julgada necessária à obtenção das evidências e dos elementos de convicção sobre a adequação das demonstrações contábeis da Fundação e tiveram por base as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Como resultado do trabalho, foi emitido o Relatório de Auditoria 2014/005, de 23 de julho de 2014, por meio do qual foi consignada a opinião da Auditoria Interna do Banco Central do Brasil de que as demonstrações da Centrus representavam adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação em 31 de dezembro de 2013, bem como o resultado de suas operações e de seus fluxos financeiros durante o exercício de 2013. Entretanto, a aplicação do programa de auditoria e o resultado da avaliação dos riscos revelaram que, para o aprimoramento dos processos de gestão de riscos, de controle e de 245 governança, os assuntos a seguir relacionados eram merecedores de ajustes, aperfeiçoamentos ou retificações. Assunto 1: Contabilização em duplicidade de Títulos Públicos Federais já bloqueados na conta de Depósito em Garantia. Assunto 2: Apresentação inadequada de títulos bloqueados nos demonstrativos contábeis. Assunto 3: Ausência de avaliação sobre a possibilidade de geração de benefícios econômicos futuros pelos títulos públicos bloqueados. Assunto 4: Desproporcionalidade dos percentuais adotados como critério de avaliação de Ativos e Passivos Contingentes. Assunto 5: Dúvidas quanto à aplicação da Resolução CGPC nº 26, de 2008, à revisão do plano PBB que resultou na melhoria de benefício por morte e na constituição de valores a pagar ao patrocinador. Assunto 6: Intempestividade na apropriação contábil da atualização dos saldos da conta “2119013000000000000.0 - ALTERACAO -PORTARIA 2644 - 12/08”. Assunto 7: Dúvidas quanto às proporcionalidades utilizadas na cisão do PBB para a constituição dos saldos das rubricas “2119014000000000000.0 - DESTINACAO SUPERAVIT PATR.-A PAG” e “2323030000000000000.0 - FUNDO COBERT.FINANCIAMENTO IMOBI” e quanto à aderência na forma de pagamento dos saldos daquela rubrica à Resolução CGPC nº 26, de 2008. Assunto 8: Existência de saldo registrado no passivo da Fundação sem que haja provável desembolso futuro de recursos para liquidá-lo e manutenção indevida de recursos do PGA no PBDC. Assunto 9: Inadequação da atribuição de proporcionalidades utilizadas no rateio da reversão do saldo de provisão de IRPJ e constituição indevida de passivo a pagar por “Fração Patrimonial”. Assunto 10: Ausência de segregação de saldos registrados no PGA entre os planos PBB e PBDC. Assunto 11: Dúvidas quanto ao programa de remuneração variável e dúvida quanto à aplicabilidade da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, à Entidade. Assunto 12: Apropriação de depreciação indevida. Assunto 13: Inconsistências nas demonstrações contábeis, conforme Notas de Auditoria 2014005-001 e 2014-005-002, de 21 e 27 de fevereiro de 2014, respectivamente. Adicionalmente, ao tempo que se registrou no Relatório de Auditoria que os fatos apontados não eliminavam a necessidade de extensão de medidas corretivas a outros de mesma espécie, quando for o caso, considerando que foram apurados por processo de amostragem, foram destacados os assuntos 5, 7, 8, 9 e 10, bem como os possíveis desdobramentos de suas recomendações. No que se refere às principais providências adotadas para sanar as irregularidades e fragilidades identificadas a partir do trabalho de auditoria realizado em 2014, cabe apresentar as seguintes observações consolidadas até 31 de dezembro de 2014: I - os pontos de auditoria identificados como assuntos 1, 3, 9, 12 e 13 foram equacionados pela Centrus no decorrer do ano de 2014, com encerramento das respectivas recomendações; 246 II - os pontos de auditoria identificados como assuntos 2, 6, 8 e 10 encontram-se em fase de implementação, observando-se os prazos acordados com as unidades gestoras; e III - os pontos de auditoria identificados como assuntos 4, 5, 7 e 11 foram registrados no Relatório, mas sem recomendações. A propósito, cabe destacar que se encontra em fase de implementação, o assunto 7 – Ausência de metodologia de constituição de provisão dos valores registrados na conta “Adiantamentos para Cobrir Benefícios Encerrados”, do Relatório de Auditoria 2012/003, de 17 de fevereiro de 2012. Referido assunto, guarda relação com o assunto 4 do Relatório de Auditoria 2014/005, de 2014. Importante registrar que as recomendações da auditoria interna são sistematicamente monitoradas, mediante a constituição de processos específicos e por meio de registro em sistema informatizado, que permite o acompanhamento de todas as ações adotadas ou em andamento, bem como de eventuais planos de ação, definidos para a regularização das deficiências apontadas. Referido registro contempla ainda os prazos estabelecidos, a criticidade das recomendações e a situação quanto ao seu atendimento. O processo de acompanhamento das recomendações tem por objetivo garantir que as recomendações resultantes dos trabalhos de auditoria interna sejam implementadas, buscando, assim, melhorar os controles internos dos processos de trabalho da instituição e garantir a mitigação de riscos que possam comprometer a eficiência das operações. b) Conselho Fiscal da Centrus Em 25.2.2015, o Conselho Fiscal, consoante o disposto no art. 41 do Estatuto da Centrus, examinou as Demonstrações Contábeis do exercício social findo em 31.12.2014 e emitiu o PARECER COFIS 001/015, contendo a seguinte conclusão: “Com base nas análises realizadas no decorrer do exercício e nos documentos acima mencionados, este Conselho entende que as demonstrações contábeis da Centrus do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, estão de acordo com as normas legais e, refletem adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira.” c) Conselho Deliberativo da Centrus - Voto do Conselheiro Relator sobre o exame das contas de 2014 da Centrus – Voto CONSE-2015/01, de 26.2.2015, aprovado pelo Colegiado na mesma data. “No exercício da competência estabelecida pelo inciso VII do art. 8º do Regimento Interno da Centrus, o Senhor Presidente deste Colegiado designou este Conselheiro para relatar a apreciação do balanço geral e do relatório anual dos atos e contas da Diretoria-Executiva da Fundação, referentes ao exercício de 2014, para os efeitos de que trata o art.22 do Estatuto da Centrus.” (...) “10. Dadas as considerações e informações mencionadas, manifesto o entendimento de que as contas da Centrus relativas ao exercício de 2014 encontram-se em condições de serem aprovadas por este Colegiado.” b) Informações sobre as ações de fiscalização empreendidas no exercício, com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108/2001, demonstrando o tipo de fiscalização 247 efetuada, a data que ocorreu, as principais constatações e as providências adotadas para sanar as irregularidades verificadas. Com base no disposto no art. 25 da Lei Complementar nº 108, de 29 de maio de 2001, e tendo em vista o previsto no art. 41, § 2º, da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, foi realizado trabalho de auditoria no processo auditável denominado “Demonstrações Financeiras Consolidadas da Fundação Banco Central de Previdência Privada - Centrus”. Referida ação estava prevista no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (Paint) de 2014, aprovado pela Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, por meio do Voto BCB 286/2013, de 17 de dezembro de 2013. O trabalho de auditoria foi realizado no período de 21 de janeiro a 23 de julho de 2014, tendo por objetivos: I- confirmar se as demonstrações contábeis, encerradas em 31 de dezembro de 2013, representam adequadamente a posição patrimonial e financeira da Fundação, o resultado de suas operações e seus fluxos financeiros durante o exercício de 2013; II- verificar a observância à legislação e às normas que regulam os procedimentos contábeis aplicáveis aos fundos de pensão; III- identificar e analisar os fatos ocorridos durante o exercício de 2013 que foram relevantes para o resultado apresentado pela Fundação; e IV- recomendar melhorias nos controles internos, se necessário. Os exames foram realizados consoante normas e procedimentos de auditoria, aplicados na extensão julgada necessária à obtenção das evidências e dos elementos de convicção sobre a adequação das demonstrações contábeis da Fundação e tiveram por base as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às entidades fiscalizadas pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Como resultado do trabalho, foi emitido o Relatório de Auditoria 2014/005, de 23 de julho de 2014, por meio do qual foi consignada a opinião da Auditoria Interna do Banco Central do Brasil de que as demonstrações da Centrus representavam adequadamente, em seus aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação em 31 de dezembro de 2013, bem como o resultado de suas operações e de seus fluxos financeiros durante o exercício de 2013. Entretanto, a aplicação do programa de auditoria e o resultado da avaliação dos riscos revelaram que, para o aprimoramento dos processos de gestão de riscos, de controle e de governança, os assuntos a seguir relacionados eram merecedores de ajustes, aperfeiçoamentos ou retificações. Assunto 1: Contabilização em duplicidade de Títulos Públicos Federais já bloqueados na conta de Depósito em Garantia. Assunto 2: Apresentação inadequada de títulos bloqueados nos demonstrativos contábeis. Assunto 3: Ausência de avaliação sobre a possibilidade de geração de benefícios econômicos futuros pelos títulos públicos bloqueados. Assunto 4: Desproporcionalidade dos percentuais adotados como critério de avaliação de Ativos e Passivos Contingentes. Assunto 5: Dúvidas quanto à aplicação da Resolução CGPC nº 26, de 2008, à revisão do plano PBB que resultou na melhoria de benefício por morte e na constituição de valores a pagar ao patrocinador. 248 Assunto 6: Intempestividade na apropriação contábil da atualização dos saldos da conta “2119013000000000000.0 - ALTERACAO -PORTARIA 2644 - 12/08”. Assunto 7: Dúvidas quanto às proporcionalidades utilizadas na cisão do PBB para a constituição dos saldos das rubricas “2119014000000000000.0 - DESTINACAO SUPERAVIT PATR.-A PAG” e “2323030000000000000.0 - FUNDO COBERT.FINANCIAMENTO IMOBI” e quanto à aderência na forma de pagamento dos saldos daquela rubrica à Resolução CGPC nº 26, de 2008. Assunto 8: Existência de saldo registrado no passivo da Fundação sem que haja provável desembolso futuro de recursos para liquidá-lo e manutenção indevida de recursos do PGA no PBDC. Assunto 9: Inadequação da atribuição de proporcionalidades utilizadas no rateio da reversão do saldo de provisão de IRPJ e constituição indevida de passivo a pagar por “Fração Patrimonial”. Assunto 10: Ausência de segregação de saldos registrados no PGA entre os planos PBB e PBDC. Assunto 11: Dúvidas quanto ao programa de remuneração variável e dúvida quanto à aplicabilidade da Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000, à Entidade. Assunto 12: Apropriação de depreciação indevida. Assunto 13: Inconsistências nas demonstrações contábeis, conforme Notas de Auditoria 2014005-001 e 2014-005-002, de 21 e 27 de fevereiro de 2014, respectivamente. Adicionalmente, ao tempo que se registrou no Relatório de Auditoria que os fatos apontados não eliminavam a necessidade de extensão de medidas corretivas a outros de mesma espécie, quando for o caso, considerando que foram apurados por processo de amostragem, foram destacados os assuntos 5, 7, 8, 9 e 10, bem como os possíveis desdobramentos de suas recomendações. No que se refere às principais providências adotadas para sanar as irregularidades e fragilidades identificadas a partir do trabalho de auditoria realizado em 2014, cabe apresentar as seguintes observações consolidadas até 31 de dezembro de 2014: IV - os pontos de auditoria identificados como assuntos 1, 3, 9, 12 e 13 foram equacionados pela Centrus no decorrer do ano de 2014, com encerramento das respectivas recomendações; V - os pontos de auditoria identificados como assuntos 2, 6, 8 e 10 encontram-se em fase de implementação, observando-se os prazos acordados com as unidades gestoras; e VI - os pontos de auditoria identificados como assuntos 4, 5, 7 e 11 foram registrados no Relatório, mas sem recomendações. A propósito, cabe destacar que se encontra em fase de implementação, o assunto 7 – Ausência de metodologia de constituição de provisão dos valores registrados na conta “Adiantamentos para Cobrir Benefícios Encerrados”, do Relatório de Auditoria 2012/003, de 17 de fevereiro de 2012. Referido assunto, guarda relação com o assunto 4 do Relatório de Auditoria 2014/005, de 2014. Importante registrar que as recomendações da auditoria interna são sistematicamente monitoradas, mediante a constituição de processos específicos e por meio de registro em sistema informatizado, que permite o acompanhamento de todas as ações adotadas ou em andamento, bem como de eventuais planos de ação, definidos para a regularização das deficiências apontadas. Referido registro contempla ainda os prazos estabelecidos, a criticidade das recomendações e a situação quanto ao seu atendimento. O processo de acompanhamento das recomendações tem por objetivo garantir que as recomendações resultantes dos trabalhos de auditoria interna sejam implementadas, buscando, 249 assim, melhorar os controles internos dos processos de trabalho da instituição e garantir a mitigação de riscos que possam comprometer a eficiência das operações. 250 8. Gestão do Patrimônio Mobiliário e Imobiliário 8.1 Gestão da frota de veículos próprios e locados de terceiros FROTA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES DE PROPRIEDADE DO BCB a) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos Lei nº 9.650, de 27.5.1998, art. 5º, IX, § 1º e alterações, Decreto nº 6.403, de 17.3.2008, e Manual de Serviço do Patrimônio - MPA 6 - Transportes; b) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UJ; A frota de veículos é imprescindível para a realização das atividades desenvolvidas pelo Banco, especialmente na distribuição de numerário e suporte de segurança. Além disso: - o veículo de representação é utilizado para a locomoção do Presidente do Banco, no desempenho de suas atribuições; - os veículos de serviço comum/transporte de pessoal são utilizados no transporte do corpo funcional do Banco Central nas atividades externas, bem como nas atividades relativas à segurança; - os veículos de serviço comum/carga são utilizados no transporte de numerário, de pequenas cargas e nas atividades de segurança. Observação: consideramos os veículos utilitários como de uso misto: transporte de pessoal e pequena carga. c) Quantidade de veículos em uso ou na responsabilidade do BCB, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja dada pelo BCB (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral; TABELA 33 - QUANTIDADE DE VEÍCULOS EM USO OU NA RESPONSABILIDADE DO BCB Veículos (Sede e Regionais) Próprios Representação Brasília - 3 ADPAL - 1 Institucional ADBHO - 1 ADFOR - 1 ADSPA - 5 Serviço comum / transporte de pessoal ADSAL – 4 ADBHO - 5 ADFOR - 3 ADPAL - 3 ADCUR - 2 ADBEL - 3 ADREC - 5 Serviço comum / carga Brasília – 4 (BCB/Mecir) ADBHO - 3 251 ADPAL - 2 ADCUR - 1 ADBEL - 4 ADSPA - 5 Total 55 (próprios) Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial Obs.: ADBEL: Desses 7 veículos, 1 de serviço comum/transporte pessoal e 1 de serviço comum/carga encontram-se fora de uso, mas sob a responsabilidade desta ADBEL. Portanto, foram desconsiderados nos cálculos das médias. Brasília/sede – tem ainda 3 caminhonetes inservíveis, que atualmente se encontram no depósito do SIG para alienação. d) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação contida na letra “c” supra; TABELA 34 - MÉDIA ANUAL DE QUILÔMETROS RODADOS POR GRUPOS DE VEÍCULOS Veículos (Sede e Regionais) Próprios (Km) Representação Brasília - 17.332 ADPAL - 1.901 Institucional ADBHO - 8.583 ADFOR - 800 ADSPA - 29.685 Serviço comum / transporte de pessoal ADSAL - 63.000 ADBHO - 6.967 ADFOR - 4.150 ADPAL - 3.661,66 ADCUR - 6.300 ADBEL - 2.762,5 ADREC - 9.500 ADSPA - 28.045 Serviço comum / carga Brasília - 239.396 (Mecir/BCB) ADBHO - 10.698 ADPAL - 1.347,5 ADCUR - 1.100 ADBEL - 2.744 ADSPA - 13.389 Total 451.361,66 Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 252 e) Idade média da frota, por grupo de veículos; TABELA 35 - IDADE MÉDIA DA FROTA POR GRUPOS DE VEÍCULOS (EM ANOS) Veículos (Sede e Regionais) Próprios (em anos) Representação Brasília - 5,3 ADPAL - 4 Institucional ADBHO - 5 ADFOR - 6 ADSPA - 5 Serviço comum / transporte de pessoal ADSAL - 9 ADBHO - 11,2 ADFOR - 5,6 ADPAL - 4,5 ADCUR - 4 ADBEL - 11,33 ADREC - 7 Serviço comum / carga Brasília – 21 (Mecir/BCB) ADBHO - 23,6 ADPAL - 25 ADCUR - 7 ADBEL - 22 ADSPA - 26 Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial f) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre outros); TABELA 36 - CUSTOS ASSOCIADOS À MANUTENÇÃO DA FROTA (próprios) Veículos (Sede e Regionais) Manutenção (R$) Abastecimento (R$) Representação Institucional Serviço comum / transporte de pessoal Brasília - 13.482,00 Brasília - 31.337,00 ADPAL - 627,60 ADPAL - 2.220,10 ADBHO - 55,00 ADBHO - 3456,52 ADFOR - 220,00 ADFOR - 490,00 ADSAL - 5050,00 ADSAL - 17.000,00 ADBHO - 3204,34 ADBHO - 4.239,78 ADFOR - 3.300,00 ADFOR - 7.570,00 ADPAL - 1.049,73 ADPAL - 2.766,73 253 Serviço comum / carga Total ADCUR - 0 ADCUR - 2.348,42 ADBEL - 2.023,00 ADBEL - 3.016,55 ADREC - 14.600,43 ADREC - 9.069,73 Brasília - 315.815,00 Brasília - 115.092,00 ADBHO - 1320,00 ADBHO - 6.293,53 ADPAL - 1.522,50 ADPAL - * ADCUR - 0 ADCUR - 131,00 ADBEL - 25.312,78 ADBEL - 5.285,91 71.961,38 196.641,27 Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial * Obs. 1: ADPAL - Os veículos de carga (dois caminhões Scania para transporte do numerário) já possuem seus custos de abastecimento incluídos no contrato Adpal nº 51573/2011, relativo aos serviços de transporte, carga e descarga de numerário. g) Plano de substituição da frota; Não há plano de substituição da frota h) Razões de escolha da aquisição em detrimento da locação; Racionalização de custos i) Estrutura de controles de que a UJ dispõe para assegurar uma prestação eficiente e econômica do serviço de transporte. A estrutura de controle inclui os normativos (Título 6 – Transportes) do Manual de Serviço do Patrimônio, as atribuições e competências previstas no Regimento Interno e Manual de Organização Administrativa. O controle da utilização de veículos é realizado por meio de Formulário de Requisição de Veículos e conferido e acompanhado diariamente pelos servidores encarregados da gestão dos serviços de transporte; Na regional de Belém é utilizada a plataforma Sharepoint para o planejamento e registro das: requisições de veículos, designação dos motoristas, aprovação de uso. Tal plataforma permite a manutenção do histórico, assim como visualização da utilização da frota e deste modo permite otimizar os deslocamentos. FROTA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES A SERVIÇO DA UJ, MAS CONTRATADA DE TERCEIROS Não se aplica para as seguintes regionais: ADBHO, ADFOR, ADPAL, ADCUR, ADBEL, ADREC, ADSAL. a) Estudos técnicos realizados para a opção pela terceirização da frota e dos serviços de transporte; A opção pela terceirização da frota e dos serviços de transporte ocorreu em anos anteriores. b) Nome e CNPJ da empresa contratada para a prestação do serviço de transporte; 254 Brasília - Máxima Serviços e Transporte Ltda, CNPJ: 03.872.382.0001-31 ADSPA - GMC LOCADORA DE VEÍCULOS LTDA, CNPJ 07.186.022/0001-37 ADRJA - GMC LOCADORA DE VEÍCULOS LTDA, CNPJ 07.186.022/0001-37 c) Tipo de licitação efetuada, nº do contrato assinado, vigência do contrato, valor contratado e valores pagos desde a contratação até o exercício de referência do Relatório de Gestão; TABELA 37 - TIPO DE LICITAÇÃO EFETUADA, Nº DO CONTRATO ASSINADO, VIGÊNCIA DO CONTRATO, VALOR CONTRATADO E VALORES PAGOS (Sede e Regionais) Tipo de licitação Nº do Vigência Valor Valor pago até contrato contratado (R$) dez/2014 (R$) Brasília - sede Pregão eletrônico 51456/2012 2.10.2012 a 1.10.2015 (1) 1.948.098,84 5.363.925,40 579.092,34 3.224.000,83 591.090,12 669.905,01 Gerência Administrativa no Rio de Janeiro Pregão Eletrônico 2010/635 1/11/2010 a 31/10/2015 Gerência Administrativa em São Paulo Pregão 50903/2012 9/7/2012 a 8/7/2015 Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial (1) valor pago desde o início da vigência d) Legislação que regula a constituição e a forma de utilização da frota de veículos; Lei nº 9.650, de 27.5.1998, art. 5º, IX, § 1º e § 3º e suas alterações e Decreto nº 6.403, de 17.3.2008, art. 3º, § 1º e 2º e Manual de Serviço do Patrimônio - MPA - Título 6 - Transportes; e) Importância e impacto da frota de veículos sobre as atividades da UJ; A frota de veículos contratada dá suporte às atividades do Banco - os veículos de transporte institucional conduzem as autoridades nas suas atividades; - os veículos de serviço comum/transporte de pessoal são utilizados no transporte do corpo funcional do Banco Central para desempenho das atividades externas, bem como nas atividades relativas à segurança; - os veículos de serviço comum/carga são utilizados no transporte de pequenas cargas e nas atividades de segurança, bem como o transporte de numerário para o Mecir. f) Quantidade de veículos existentes, discriminados por grupos, segundo a classificação que lhes seja dada pela UJ (por exemplo, veículos de representação, veículos de transporte institucional etc.), bem como sua totalização por grupo e geral (data base: dezembro de 2014); 255 TABELA 38 - QUANTIDADE DE VEÍCULOS EXISTENTES, DISCRIMINADOS POR GRUPOS (Sedes e Regionais) Veículos Contratados Representação Brasília - 1 ADRJA - 0 ADSPA - 3 Institucional Brasília - 10 ADRJA - 1 Serviço comum / transporte de pessoal Brasília - 6 ADRJA - 5 ADSPA - 2 Serviço comum / carga Brasília - 2 ADRJA - 2 ADSPA - 1 Total 33 Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial g) Média anual de quilômetros rodados, por grupo de veículos, segundo a classificação referida no atendimento da letra “f” supra; TABELA 39 - MÉDIA ANUAL DE QUILÔMETROS RODADOS, POR GRUPO DE VEÍCULOS (Sede e Regionais) Veículos Quilometragem (Km) Representação Brasília - 12.132 ADSPA - 29.685 Institucional Brasília - 89.891 ADRJA - 300 Serviço comum / transporte de pessoal Brasília - 82.331 ADRJA - 6.000 ADSPA - 28.045 Serviço comum / carga Brasília - 20.988 ADRJA - 800 ADSPA - 13.389 Total 28.3561 Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 256 h) Idade média anual, por grupo de veículos; TABELA 40 - IDADE MÉDIA ANUAL, POR GRUPO DE VEÍCULOS (em anos, Sede e Regionais) Veículos Contratados Representação Brasília - 2 ADSPA - 0,7 Institucional Brasília - 2 ADRJA - 2 Serviço comum / transporte de pessoal Brasília - 2 ADRJA - 2 ADSPA - 1 Serviço comum / carga Brasília - 2 ADRJA - 2 ADSPA - 2 Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial i) Custos associados à manutenção da frota (Por exemplo, gastos com combustíveis e lubrificantes, revisões periódicas, seguros obrigatórios, pessoal responsável pela administração da frota, entre outros), caso tais custos não estejam incluídos no contrato firmado; Os contratos de terceirização, em Brasília e Rio de Janeiro, incluem as despesas com disponibilização de veículos, condutores, abastecimento, manutenção, seguro e lavagem. O pagamento é feito por Km rodado. Em São Paulo as despesas com combustível não foram incluídas no contrato de serviços de transporte, são pagas por meio do contrato de fornecimento de combustíveis Bacen/Demap 50.466/2012 (TICKET). As demais despesas estão incluídas no contrato a exemplo do que ocorre em Brasília e no Rio de Janeiro. ADSPA - Valores gastos com combustíveis, lubrificantes, revisões periódicas e corretivas (TICKET) em especial as revisões preventivas dos caminhões de transporte de valores, pagos durante o ano de 2014: R$. 95.567,55. j) Estrutura de controle existente na UJ para assegurar a prestação do serviço de transporte de forma eficiente e de acordo com a legislação vigente. A estrutura de controle inclui os normativos (Título 6 – Transportes) do Manual de Serviço do Patrimônio, além das atribuições e competências previstas no Regimento Interno e Manual de Organização Administrativa; nas praças (Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro) em que o serviço de transporte é contratado de terceiros existe um sistema informatizado de controle e pelos servidores encarregados da gestão e fiscalização dos serviços e contratos de transporte. 257 8.2 Gestão do patrimônio imobiliário da União 8.2.1 Distribuição Espacial dos Bens Imóveis de Uso Especial QUADRO 37 (A.8.2.1) – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL DE PROPRIEDADE DA UNIÃO QUANTIDADE DE IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO DE LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA RESPONSABILIDADE DA UJ EXERCÍCIO 2014 EXERCÍCIO 2013 BRASIL PARÁ Belém MINAS GERAIS Belo Horizonte DISTRITO FEDERAL Brasília PARANÁ Curitiba CEARÁ Fortaleza RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre PERNAMBUCO Recife RIO DE JANEIRO Rio de Janeiro BAHIA Salvador SÃO PAULO São Paulo Subtotal Brasil EXTERIOR Subtotal Exterior Total (Brasil + Exterior) 1 1 1 1 5 5 1 1 1 1 3 3 1 1 5 5 1 1 2 21 0 0 21 2 21 0 0 21 Fonte: Sistema de Informações Banco Central – SISBACEN/Contábil 258 8.2.2 Imóveis Sob a Responsabilidade da UJ, Exceto Imóvel funcional QUADRO 38 (A.8.2.2.1) – IMÓVEIS DE PROPRIEDADE DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DA UJ, EXCETO IMÓVEL FUNCIONAL Valor do Imóvel Despesa no Exercício Estado de Conserva Data da UG RIP Regime ção Valor Histórico Avaliação Valor Reavaliado Com Reformas Com Manutenção 173045/ADBEL 05965.0000-7 / 0427.00922.500-2 21 3 19.016.179,12 26/3/2003 19.978.768,31 1.000.735,96 (**) 2.272.868,12 (*) 173051/ADRJA 05942.0000-0 / 6001.04554.500-7 21 4 7.900.446,61 3/2/2003 15.416.000,00 396.015,73 1.117.653,42 173051/ADRJA 05945.0000-9 / 6001.04568.500-3 21 3 102.612.068,36 3/2/2003 70.210.000,00 173051/ADRJA 05978.0000-5 / 6001.04560.500-0 9 - 1.355.396,26 29/8/2003 173051/ADRJA 06032.0000-1 / 6001.04564.500-1 23 Terreno 10.837.569,50 29/8/2003 475.000,00 O imóvel encontra-se em processo de alienação onerosa à Prefeitura do RJ pelo valor de R$2.834.163,50. 10.587.000,00 8.122.521,50 - 173051/ADRJA 06056.0000-1 / 6001.04558.500-9 21 4 1.556.120,53 21/2/2003 173051/ADRJA 05974.0000-3 / 6001.04556.500-8 21 4 538.399,08 13/12/2011 173047/ADCUR 173053/ADSPA 173053/ADSPA 173048/ADFOR 173049/ADPAL 173049/ADPAL 173049/ADPAL 173050/ADREC 173044/ADBHO 173052/ADSAL 173057/Brasília 173057/Brasília 173057/Brasília 05943.0000-3 / 7535.00505.500-0 05947.0000-5 / 7107.01052.500-0 06059.0000-0 / 7107.01050.500-0 05944.0000-6 / 1389.00659.500-2 05940.0000-4 / 8801.00814.500-0 05966.0000-0 / 8801.00812.500-0 05973.0000-0 / 8801.00816.500-1 05946.0000-2 / 2531.00946.500-9 05951.0000-6 / 4123.00663.500-5 05938.0000-9 05982.0000-6 / 9701.31189.500-1 05992.0000-5 / 9701.31197.500-5 05963.0000-1 / 9701.31193.500-2 21 21 21 21 21 21 23 21 21 23 21 21 21 2 4 4 2 4 3 Terreno 3 2 Terreno 4 2 2 28.367.315,60 223.918.013,77 1.874.780,76 13.430.284,86 1.633.967,76 8.910.064,02 2.222.355,68 14.504.058,16 31.124.302,58 533.819,69 19.263.627,45 26.624.086,94 207.930.590,83 8/4/2011 23/10/2003 23/10/2003 1/4/2003 27/3/2003 27/3/2003 27/3/2003 30/4/2003 8/4/2003 27/3/2003 1/12/2003 1/12/2003 1/12/2003 4.531.000,00 5.262.036,28 31.864,40 4.346.509,99 259.401,77 638.000,00 Imóvel utilizado como estacionamento do prédio do Mecir (RIP 6001.04554.500-7 e tratado como seu anexo, não havendo alocação individualizada de custos para o mesmo. 41.195.924,83 0,00 639.116,44 80.023.000,00 5.386.669,49 5.112.982,31 2.480.000,00 0 269.104,33 10.950.000,00 5.045.437,35 1.455.617,81 3.628.610,44 0,00 142.375,08 6.246.929,12 952.697,04 321.367,35 4.261.977,00 0,00 0,00 12.405.000,00 2.011.539,55 1.065.393,43 23.082.626,12 3.416.908,05 1.080.589,57 2.700.000,00 0 0 55.000.000,00 4.074.807,49 1.111.170,79 55.000.000,00 0,00 36.000,00 210.000.000,00 12.832.546,08 4.651.582,38 259 173057/Brasília 173057/Brasília 05980.0000-0 / 9701.31191.500-2 05993.0000-8 / 9701.31195.500-4 21 21 4 3 647.245,81 3.194.432,54 1/12/2003 1/12/2003 3.300.000,00 8.000.000,00 0,00 0,00 35.286,32 167.154,77 Total 49.805.911,08 22.812.041,72 Fonte: Sistema de Informações Banco Central - SISBACEN e Sistema de Gerenciamento dos Imóveis de Uso Especial da União - Spiunet RIP: código de Registro Imobiliário Patrimonial – RIP do imóvel gerado de acordo com lei de formação estabelecida pela SPU. Obs. Cabe esclarecer que o valor reavaliado dos imóveis corresponde aos valores constantes na contabilidade do Bacen, que desde 2007 adota as normas internacionais de contabilidade (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standard Board – IASB, conforme determinado pelo voto CMN nº 53/2002, de 27.6.2002, razão pela qual o Banco não cumpre a Orientação Normativa – ON GEADE 004/03, que trata da avaliação técnica de imóveis da União. (Informações e despachos, Deafi/Diaco-2011/079, de 8.9.2011 ADBEL : (*) Valor referente à soma da reforma de recuperação da fachada (R$ 1.957.857,47) e parte da reforma do auditório (R$ 315.010,65). (**) Valor referente à soma dos contratos de manutenção (predial e ar condicionado) e as despesas com material de consumo gastos na manutenção do imóvel. 260 QUADRO 39 (A.8.2.2.2) – CESSÃO DE ESPAÇO FÍSICO EM IMÓVEL DA UNIÃO NA RESPONSABILIDADE DA UJ Brasília - Sede Caracterização do imóvel Objeto de Cessão Identificação do Cessionário Caracterização da Cessão RIP Endereço 05963.0000-1 / 9701.31193.500-2 SBS – Quadra 3 – Bloco B 70074-900 – Brasília/DF CNPJ 00.000.000/0001-91 Nome ou Razão Social BANCO DO BRASIL S.A. Atividade ou Ramo de Atuação Banco / Serviços Financeiros Forma de Seleção do Cessionário Não se aplica Finalidade do Uso do Espaço Cedido Realização das operações financeiras do órgão Prazo da Cessão 15/10/2018 Caracterização do espaço cedido Área de escritório Valores e Benefícios Recebidos pela UJ Cedente Realização das operações financeiras do órgão Tratamento Contábil dos Valores ou Benefícios Não se aplica Forma de utilização dos Recursos Recebidos Não se aplica Forma de Rateio Não se aplica dos Gastos Relacionados ao Imóvel Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 261 Brasília - Sede Caracterização do imóvel Objeto de Cessão Identificação do Cessionário Caracterização da Cessão RIP Endereço 05963.0000-1 / 9701.31193.500-2 SBS – Quadra 3 – Bloco B 70074-900 – Brasília/DF CNPJ 34.028.316/0007-07 Nome ou Razão Social EMPRESA BRASILEIRA TELÉGRAFOS - ECT Atividade ou Ramo de Atuação Correios Forma de Seleção do Cessionário Não se aplica Finalidade do Uso do Espaço Cedido Transporte de correspondências/documentos do órgão Prazo da Cessão 31/12/2019 Caracterização do espaço cedido Área de escritório Valores e Benefícios Recebidos pela UJ Cedente Transporte de correspondências/documentos do órgão Tratamento Contábil dos Valores ou Benefícios Não se aplica Forma de utilização dos Recursos Recebidos Não se aplica DE CORREIOS E Forma de Rateio Não se aplica dos Gastos Relacionados ao Imóvel Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 262 Brasília - Sede Caracterização do imóvel Objeto de Cessão Identificação do Cessionário Caracterização da Cessão RIP Endereço 05963.0000-1 / 9701.31193.500-2 SBS – Quadra 3 – Bloco B 70074-900 – Brasília/DF CNPJ 02.314.982/0001-11 Nome ou Razão Social ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO BANCO CENTRAL Atividade ou Ramo de Atuação Clube / Associação de Servidores Forma de Seleção do Cessionário Não se aplica Finalidade do Uso do Espaço Cedido Atendimento aos servidores associados Prazo da Cessão Indeterminado Caracterização do espaço cedido Área de escritório Valores e Benefícios Recebidos pela UJ Cedente Atendimento aos servidores associados Tratamento Contábil dos Valores ou Benefícios Não se aplica Forma de utilização dos Recursos Recebidos Não se aplica Forma de Rateio Não se aplica dos Gastos Relacionados ao Imóvel Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 263 Brasília - Sede Caracterização do imóvel Objeto de Cessão Identificação do Cessionário Caracterização da Cessão RIP Endereço 05963.0000-1 / 9701.31193.500-2 SBS – Quadra 3 – Bloco B 70074-900 – Brasília/DF CNPJ 24.929.614/0001-10 Nome ou Razão Social MIRANDA TURISMO E REPRESENTAÇÕES LTDA Atividade ou Ramo de Atuação Passagens Aéreas / Turismo Forma de Seleção do Cessionário Licitação Finalidade do Uso do Espaço Cedido Atendimento das requisições corporativas de viagem Prazo da Cessão 03/07/2015 Caracterização do espaço cedido Área de escritório Valores e Benefícios Recebidos pela UJ Cedente Atendimento das requisições corporativas de viagem Tratamento Contábil dos Valores ou Benefícios Não se aplica Forma de utilização dos Recursos Recebidos Não se aplica Forma de Rateio Não se aplica dos Gastos Relacionados ao Imóvel Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 264 Gerência Administrativa em Belém - ADBEL Caracterização do imóvel Objeto de Cessão RIP Endereço CNPJ Identificação do Cessionário Nome ou Razão Social 05965.0000-7 Boulevard Castilhos França, nº 708 26.994.558/0001-23 - Advocacia Geral da União- Procuradoria da União no Estado do Pará - AGU(1) - Procuradoria Geral Federal -PGF(2) Atividade ou Ramo de Atuação Advocacia Pública Forma de Seleção do Cessionário Contratação direta. A solicitação foi efetuada através de Ofício encaminhado ao Banco Central em Belém. Finalidade do Uso do Espaço Cedido Instalação dos serviços meios da AGU/PGF, compreendendo: administração, pessoal, benefícios, biblioteca, comissão de licitações e sindicância, serviços gerais, etc. Prazo da Cessão 1 – AGU: desde 01.01.2006 e prorrogado até 31.12.2015 2 – PGF: desde 01.06.2005 e prorrogado até 30.11.2015 Espaço destinado à área de escritórios, constituído de: secretaria, gabinete, áreas comuns, banheiros e copa. Caracterização do espaço cedido 1) AGU - Área cedida: 4º, 5º e 6º pavimentos, correspondentes a 2.145,30 m2. 2) PGF - Área cedida: 3º pavimento, correspondente a 715,10 m2 Caracterização da Cessão Valores e Benefícios Recebidos pela UJ Cedente Aproximadamente R$ 88.672,31/mês (média dos últimos 06 meses – Julho a Dezembro/2014) pela cessão dos quatro pavimentos. Tratamento Contábil dos Valores ou Benefícios SIAFI UG 173045, Gestão 17804 (Banco Central do Brasil) Forma de utilização dos Recursos Recebidos Os recursos são repassados para a UG do Banco via DEPOG que por sua vez são repassados ao DEMAP para cobrir despesas de custeio do Banco. Forma de Rateio dos Gastos Relacionados ao Imóvel 5,11% por andar das despesas comuns oriundas dos contratos compartilhados de manutenção predial, ar condicionado, limpeza, segurança, apoio administrativo, água e luz. Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 265 Gerência Administrativa em Curitiba - ADCUR Caracterização do imóvel Objeto de Cessão Identificação do Cessionário Caracterização da Cessão RIP 05943.0000-3 / 7535.00505.500-0 Avenida Cândido de Abreu, 344 – Centro Cívico – Curitiba - PR Endereço CNPJ 33.350.620/0001-00 Nome ou Razão Social Associação dos Servidores do Banco Central – ASBAC Atividade ou Ramo de Atuação Associação de funcionários Forma de Seleção do Cessionário Não se aplica. Finalidade do Uso do Espaço Cedido Atendimento dos servidores Prazo da Cessão Indeterminado Caracterização do espaço cedido Área no 3º andar correspondente a 28,83 m² Valores e Benefícios Recebidos pela UJ Cedente Não se aplica Tratamento Contábil dos Valores ou Benefícios Não se aplica Forma de utilização dos Recursos Recebidos Não se aplica Não se aplica Forma de Rateio dos Gastos Relacionados ao Imóvel Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 266 Gerência Administrativa em Curitiba - ADCUR Identificação do Cessionário Caracterização da Cessão CNPJ 00.000.000/0001-91 Nome ou Razão Social Banco do Brasil S/A Atividade ou Ramo de Atuação Posto de Atendimento Bancário Forma de Seleção do Cessionário Contrato Bacen/Demap nº 1699/2008, de 15/12/2008 Finalidade do Uso do Espaço Cedido Prestação de serviços de pagamentos, recebimentos e cobranças eletrônicas, sem qualquer ônus para o Banco Central em Curitiba, e para pagamentos de proventos dos servidores ativos, inativos e pensionistas. Prazo da Cessão Indeterminado Caracterização do espaço cedido Área no 2º andar correspondente a 51,69 m² Valores e Benefícios Recebidos pela UJ Cedente Os serviços prestados pelo Banco do Brasil ao Banco Central não têm ônus. Tratamento Contábil dos Valores ou Benefícios Não se aplica Forma de utilização dos Recursos Recebidos Não se aplica Não se aplica Forma de Rateio dos Gastos Relacionados ao Imóvel Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 267 Gerência Administrativa de Belo Horizonte - ADBHO Caracterização do imóvel Objeto de Cessão Identificação do Cessionário Caracterização da Cessão RIP Endereço 5951.0000-6/4123.00663.500-5 Av. Álvares Cabral, 1.605, Santo Agostinho, Belo Horizonte - MG CNPJ 01.175.497/0001-41 Nome ou Razão Social Agência Brasileira de Inteligência Atividade ou Ramo de Atuação Inteligência Nacional Forma de Seleção do Cessionário Ofício demandando uso do espaço Finalidade do Uso do Espaço Cedido Representação Regional da ABIN em MG Prazo da Cessão 60 meses Caracterização do espaço cedido Um andar tipo – escritórios Valores e Benefícios Recebidos pela UJ Cedente R$ 531.723,90 Tratamento Contábil dos Valores ou Benefícios SIAFI UG 173057, Gestão 17804 (Banco Central do Brasil) Forma de utilização dos Recursos Recebidos Tesouro Nacional Forma de Rateio 6,28% das despesas comuns de Administração do dos Gastos Prédio Relacionados ao Imóvel Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 268 8.2.3 Imóveis Funcionais da União sob Responsabilidade do BC QUADRO 40 (A.8.2.3) – DISCRIMINAÇÃO DE IMÓVEIS FUNCIONAIS DA UNIÃO SOB RESPONSABILIDADE DO BCB (RESIDENCIAIS) Valor do Imóvel Despesa no Exercício Estado de Situação RIP Valor Data da Valor Com Com Conservação Histórico Avaliação Reavaliado Reformas Manutenção Vazio 05949.0002-5 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 05949.0004-9 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 05949.0005-6 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 05949.0006-3 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 05949.0007-0 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 05949.0008-7 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 05949.0009-4 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 05949.0010-4 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 05949.0011-1 6 – ruim 328.510,72 1/1/2007 550.000,00 0,00 0,00 Vazio 81002.5200-4 6 – ruim 148.960,32 1/1/2007 275.000,00 0,00 0,00 Vazio 81002.5400-2 6 – ruim 148.960,32 1/1/2007 275.000,00 0,00 0,00 Vazio 81002.6200-1 6 – ruim 148.960,32 1/1/2007 275.000,00 0,00 0,00 Vazio 81003.9500-2 6 – ruim 148.960,32 1/1/2007 275.000,00 0,00 0,00 Vazio 81004.0000-7 6 – ruim 148.960,32 1/1/2007 275.000,00 0,00 0,00 81004.0600-1 6 – ruim 148.960,32 1/1/2007 Vazio Fonte: Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial 275.000,00 0,00 0,00 8.2.4 Análise Crítica A gestão do patrimônio imobiliário do Banco Central do Brasil compreende: a) os imóveis de uso especial, incluindo os terrenos, edifícios para suas representações e prédios de instalações de apoio, como depósitos e garagem; b) os imóveis funcionais (residenciais) da reserva técnica; Imóveis de uso especial O Banco, pelas características de suas atividades, necessita de edificações especialmente projetadas e construídas, notadamente com relação aos aspectos de segurança envolvidos nas atividades do Meio Circulante. Para tanto, foi instituído o Programa Geral de Construções. Atualmente, apenas as praças do Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre não dispõem de instalações adequadas. A construção dos edifícios no Rio de Janeiro e Salvador está em andamento. O projeto para construção do edifício em Porto Alegre foi aprovado pela Prefeitura e o projeto executivo está em fase final de desenvolvimento. O Banco Central tem por política a preservação, conservação e modernização de seus imóveis, tendo instituído um programa de revitalização que abrange todos os imóveis utilizados nas suas atividades. Na medida da disponibilidade orçamentária, o Banco tem realizado reformas e revitalizações, visando oferecer instalações adequadas aos usuários, com ênfase nos aspectos de economicidade e ergonomia. Tais imóveis tem boa avaliação quanto ao seu estado de conservação. 269 Alguns imóveis, que obtiveram baixa avaliação quanto ao estado de conservação, referem-se a edificações que eram utilizadas como áreas de apoio e não têm recebido investimentos em reformas, tendo em vista que sua destinação e ocupação dependem de estudos técnicos ora em andamento. Imóveis funcionais (residenciais) Os imóveis funcionais (residenciais) são classificados em: a) reserva técnica; e b) não destinados a uso. Os imóveis funcionais que compõem a reserva técnica foram definidos pelo Voto BCB nº 495/98, de 8.12.1998, podem ser utilizados por servidores com função comissionada igual ou superior à de Chefe Adjunto de Unidade, e compõem-se de 15 unidades. Os apartamentos estão desocupados há vários anos, principalmente em virtude das condições precárias em que se encontram, não reunindo condições mínimas de ocupação. Para que esses imóveis tornem-se habitáveis, há necessidade de reformas importantes. 8.3 Informações sobre imóveis locados de terceiros QUADRO 41 (A.8.3) – DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS BENS IMÓVEIS DE USO ESPECIAL LOCADOS DE TERCEIROS Quantidade de Imóveis Locados de Terceiros dela UJ LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Exercício 2014 Exercício 2013 BRASIL 2 2 Subtotal Brasil 2 2 Subtotal Exterior 0 0 Total (Brasil + Exterior) 2 2 ADSAL – Salvador/BA Fonte: Demap Análise Crítica: Somente a regional de Salvador não ocupa edificação de propriedade do Banco Central, mas a construção das futuras instalações encontra-se em estágio avançado e dentro do cronograma, com previsão de término contratual em setembro de 2015. 270 9. Gestão da tecnologia da informação O subitem 9.2 contém as informações solicitadas no parágrafo 9.5 do acórdão nº 1059/2014 -TCU – Plenário. 9.1. Informação sobre os principais sistemas computacionais Manteve-se o padrão de excelência dos sistemas de informática que dão suporte à missão institucional do Banco Central. No ano de 2014, o índice médio de disponibilidade desses sistemas foi de 99,95%. Em março de 2014, foi lançada a nova Intranet. A nova Intranet representa um avanço na consolidação de conteúdos que estavam espalhados em várias tecnologias e desestruturados. Trouxe também uma nova identidade visual, melhores recursos de interação e navegação. Como principal inovação, a nova Intranet introduziu recursos para busca avançada, comunicação interativa, colaboração, personalização da experiência de cada usuário. Os recursos inteligentes de busca facilitaram então a rápida adoção deste novo ambiente. Além dos 5 portais institucionais e dos portais para o Conexão Real e TV Bacen, a nova Intranet expandiu-se para hospedar 24 portais para departamentos e diretorias, e 92 áreas de colaboração até o momento. A média mensal de acessos hoje ultrapassa 1 milhão e 300 mil. Houve também investimentos no sentido de melhorar desempenho e confiabilidade para a plataforma de suporte do site do Banco Central. No primeiro semestre de 2014, as páginas do site foram acessadas 386 milhões de vezes, por 32,7 milhões de usuários (números aproximados), atingindo 99,87% de disponibilidade média. Em junho de 2014, o Banco Central lançou o aplicativo Dinheiro Brasileiro, elaborado em uma cooperação de três departamentos: COMUN, DEINF e MECIR. O aplicativo apresenta, de forma interativa, os mecanismos de segurança e as características das duas famílias de cédulas do Real, visando disseminar essa informação com uma maior parte da população, incluindo grupos não atingidos anteriormente, como estrangeiros e deficientes visuais. Durante o ano de 2014, foram feitos mais de cento e quinze mil downloads nas plataformas Android e iOS. Também em meados de junho foi lançada a segunda versão do aplicativo Câmbio Legal, acrescentando funcionalidades inspiradas nas sugestões de usuários, tais quais: conversão de moedas utilizando a PTAX; consulta do ranking do VET; consulta da cotação e conversão de moedas. Desde o lançamento, o Câmbio Legal já foi baixado por cerca de noventa mil usuários. A prestação de serviços de atendimento aos usuários internos e externos registrou 69.500 solicitações sendo que dessas, 43.418 foram solucionadas pelo atendimento telefônico e 26.082 foram encaminhadas para atendimento presencial na sede e nas Gerências Administrativas do Banco Central do Brasil. Principais sistemas mantidos: Sistema de Transferência de Reservas: O Sistema de Transferência de Reservas (STR) realiza a transferência de recursos entre instituições financeiras. É o sistema central do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), responsável pela transferência de fundos com liquidação bruta em tempo real (LBTR). No ano, o STR registrou giro médio diário de R$ 1,268 trilhão. Isso equivale à movimentação de montante semelhante ao PIB brasileiro a cada quatro dias. Para participar do STR, é necessário que a instituição tenha conta no Banco Central. No ano, sete instituições abriram contas junto à autoridade monetária. O Banco Central trabalha para manter a plena operacionalidade e disponibilidade do STR, dada a importância do sistema para que 271 pessoas e empresas realizem seus pagamentos e transferências. Em 2014, a disponibilidade média do STR foi de 99,96 %. O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) funcionou de forma eficiente e segura ao longo do semestre. Nos sistemas de transferência de fundos, a liquidez intradia agregada disponível continuou acima das necessidades das instituições participantes, o que garante liquidações com tranquilidade, sobretudo no que diz respeito ao STR. Sistema PTAX: Um aspecto importante na realização de operações financeiras de câmbio é a definição da taxa que será usada na liquidação dessas operações. As moedas conversíveis participam de um mercado global de câmbio e possuem liquidez suficiente em diversas plataformas de negociação e em diversos horários, permitindo o cálculo de taxas de referência confiáveis e amplamente disponíveis a partir de transações reais ou de um grande número de ofertas de compra e venda providas por uma diversidade de bancos, corretoras e demais participantes (dealers). No caso do Real, fatores como a restrição do número de participantes no mercado de câmbio à vista acabam diminuindo a liquidez das negociações e facilitando distorções, bem como tentativas de manipulação de preços ou ausência de cotações representativas em horários de poucas negociações. Nesta situação, a estipulação de uma taxa de referência que tente contornar tais distorções auxilia os participantes de mercado a estabelecerem uma taxa justa para seus contratos e operações de câmbio. Assim, o Sistema PTAX, calcula e divulga a cotação PTAX, a qual cumpre esse papel de referência e tem atendido aos requisitos básicos para uma taxa desse tipo que são: 1. Credibilidade do agente responsável pela divulgação; 2. Metodologia que resulte em um preço justo; 3. Resistência a tentativas de manipulação. Em relação aos requisitos citados, a credibilidade do BC em relação à PTAX é crítica para a sua aceitação ampla pelo mercado financeiro local, sendo assim, é de extrema importância que a PTAX seja divulgada sempre no horário previsto e com o mínimo possível de falhas e intervenções manuais no processo. Sistema Especial de Liquidação e de Custódia: O Selic é um sistema eletrônico desenvolvido e administrado pelo Banco Central que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos. O sistema é depositário central de cerca de 99% da dívida pública mobiliária federal interna (posição em 28/11/2014). A média diária de compras e vendas de títulos entre instituições de mercado foi de R$883,1 bilhões, dos quais R$16,3 bilhões corresponderam a operações definitivas e R$866,8 bilhões, a operações com compromisso de revenda e recompra. Considerando-se o universo das operações registradas no Selic – em que se inserem o retorno das compromissadas, as operações de redesconto do Banco Central e as emissões primárias de títulos –, as médias diárias foram superiores a R$2,2 trilhões e a 15,8 mil operações. No tocante às ofertas públicas (leilões de títulos) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), foram processados 545 eventos no ano (média mensal de 45,4), que movimentaram o montante de R$484,4 bilhões (média mensal de R$40,4 bilhões). O Banco Central realizou duas ações com o objetivo de trazer melhorias ao mercado de títulos públicos federais: a) implantação do Módulo de Negociação Eletrônica de Títulos do Selic, que permite às instituições dealers realizarem negócios por meio do cadastramento de ofertas de compra e de venda definitivas de títulos, facilitando a operacionalização das negociações, aumentando a transparência e contribuindo para o incremento da liquidez do mercado secundário; e 272 b) divulgação em tempo real, inclusive na página do Banco Central na internet, dos preços de negociação dos títulos no mercado secundário, no momento do registro das operações no Selic o que aumenta a transparência dos negócios com títulos federais. Sistema de Administração de Reservas: As reservas internacionais são ativos financeiros externos, plenamente conversíveis, denominados em moeda estrangeira, controlados por banco central ou autoridade monetária de um país e prontamente disponíveis para uso. As principais razões para a acumulação de reservas internacionais são: dar suporte à execução da política monetária e cambial pelo banco central, incluindo a capacidade de intervenção no mercado de câmbio, para defender o poder de compra da moeda nacional; manter a confiança dos agentes econômicos na execução da política monetária e cambial; reduzir a vulnerabilidade externa do país, por meio da manutenção de liquidez em moeda estrangeira, a fim de absorver choques causados por crises, ou quando o acesso ao financiamento externo sofre restrições, preservando, com isso a confiança dos mercados na capacidade do país cumprir suas obrigações externas. Nos últimos anos, com o crescente aumento no volume das reservas internacionais, houve a necessidade de modernização dos sistemas que davam suporte às atividades de sua administração. Já existiam diversos sistemas com este propósito, porém com baixo nível de integração e desenvolvidos em diferentes plataformas. Neste contexto, as informações sobre a posição das carteiras em tempo real eram insuficientes e a inserção de novos tipos de instrumentos era complexa, dificultando a operação e a diversificação das aplicações das reservas internacionais com implicação direta no aumento de risco operacional. Diante desse cenário o Banco Central desenvolveu o Sistema de Administração das Reservas Internacionais (SAR) com objetivo de administrar as reservas internacionais. Hoje, trata-se de um sistema integrado para a gestão das reservas internacionais, seguindo o conceito de Straight Through Processing (STP), ou seja, contemplando todas as atividades no ciclo de vida das aplicações realizadas, permitindo assim uma melhor alocação dos investimentos, com diversos instrumentos disponíveis, além da redução do risco operacional e aumento da capacidade, itens estes importantes para atender os volumes administrados atualmente. A evolução do sistema com o desenvolvimento das novas funcionalidades irá fornecer ferramentas gerenciais para os gestores das carteiras terem um melhor controle dos ativos disponíveis em caixa e controle de fluxo. As reservas internacionais totalizaram US$374,05 bilhões em 31/12/2014, sendo que no período de 01/01/2014 a 31/12/2014 foram registradas 17.800 operações e tratadas 106.700 mensagens Swift, movimentando um valor equivalente a US$ 4,9 trilhões e gerando 641.000 lançamentos contábeis. Sistema de Pagamentos em Moeda Local: O SML é um sistema de pagamentos que permite aos seus usuários finais a realização de pagamentos e recebimentos em suas respectivas moedas e aos bancos centrais participantes o pagamento pelo valor líquido das operações cursadas entre si. Desde 2008, o BCB mantém um SML com o Banco Central da República Argentina (BCRA) e desde Dez/2014 um outro SML com o Banco Central do Uruguai. O SML movimentou BRL 2,32 bilhões no ano de 2014, valor 10,44% inferior à 2013. As transações realizadas desde o início do seu funcionamento, em outubro de 2008, superam R$ 10 bilhões. Para viabilizar o fluxo de pagamentos aos usuários finais do SML em situações excepcionais que impeçam a compensação entre os bancos centrais, como feriados na praça de liquidação, foi estabelecido o mecanismo da margem de contingência, que concede um crédito de curtíssimo prazo ao banco central devedor no sistema. Em 5 de junho de 2013, foi sancionada a Lei nº 12.822, que autoriza o Banco Central do Brasil a conceder crédito ao Banco Central do Uruguai (BCU), sob a forma de margem de contingência, para utilização no âmbito do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML). A linha de crédito do 273 SML com a Argentina tem aprovado o limite de US$ 120 milhões, em vigor desde a publicação da Lei 11.803, de 5.11.2008. A Lei 12.822 ratifica esse valor para a Argentina e permite ao BC conceder uma Margem de Contingência ao Uruguai até o montante de US$ 40 milhões. Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos: O Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) é um sistema multilateral de pagamentos, operado pelos países integrantes da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), exceto Cuba, e República Dominicana. O CCR possui como objetivos estimular as relações financeiras entre os países da região, facilitar a expansão do comércio recíproco e sistematizar as consultas mútuas em matérias monetárias, cambiais e de pagamentos. O Convênio de Pagamentos e Créditos Recíprocos (CCR) movimentou, de janeiro a dezembro 2014, cerca de USD 2,33 bilhões em recebimentos de exportações brasileiras (Conta “A”) e USD 146,95 milhões em pagamentos de importações (Conta “B”). Os novos sistemas informatizados desenvolvidos no Banco Central do Brasil são implementados por meio de projetos. O Banco Central tem concluído nos últimos três anos uma média de 89,5 projetos de TI. Atualmente encontram-se em desenvolvimento 85 projetos de TI, desses 71 tem previsão de término em 2015. Adicionalmente 41 projetos de TI encontram-se na fase de Proposta podendo estes serem iniciados a qualquer tempo. A quantidade de projetos de TI em execução ou fase de proposta não impede que, em função de novas necessidades do Negócio, novos projetos sejam iniciados, desde que respeitado o processo de priorização de projetos de TIC. Com relação aos recursos necessários para sua implementação o Banco Central utiliza-se de desenvolvimento interno e de Fábricas de Software terceirizadas, sendo que a inteligência de negócio permanece com os servidores do Banco. Cabe salientar que os sistemas desenvolvidos atendem as necessidades das áreas de negócio de todas as Unidades do Banco Central. No quadro abaixo, informamos o montante das despesas realizadas nos dez principais contratos custeados com recursos da Ação Sisbacen, referentes a aquisição de equipamentos, pagamento de licenças e manutenção de software, de provedores de conectividade, de provedores de informação e dos prestadores de serviços técnicos de informática. QUADRO 42 (A.9.1) – CONTRATOS NA ÁREA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO EM 2014 Fornecedores Valores Nº do Objeto Vigência Custo Desembolsados CNPJ Denominação Contrato 2014 2012/51702 Prestação de Serviços Técnicos de Informática Novo Contrato A partir de 2013 01/11/2012 a 31/10/2015 65.599.953/00 04-06 CPM Braxis R$ 33.637.500,00 R$ 10.017.702,28 2013/52122 Aquisição de Desktops 2014 30/12/2013 a 29/12/2014 72.381.189/00 06-25 Dell R$ 7.364.418,00 R$ 7.364.418,00 2011/99 Prestação de Serviços Técnicos de InformáticaInvestimento 28/01/2011 a 27/01/2016 03.143.181/00 01-01 Cast R$ 102.811.938,0 3 R$ 6.575.405,52 2012/51466 Software Adabas, Entire-X, Natural etc - manutenção 28/09/2012 a 27/09/2016 07.594.862/00 01-39 Software AG R$ 20.355.700,00 R$ 5.490.375,51 2014/50907 Fornecimento de 21/08/2014 00.710.799/00 Allen R$ R$ 274 Licenças Perpétuas de Software Microsoft e Garantia de Atualização (Software Assurance) para estações de trabalho e para servidores de informática. a 20/08/2017 01-00 Informática 14.995.291,98 4.998.430,66 2014/50642 Licenciamento de uso de Programas IBM para computador mainframe 23/06/2014 a 22/06/2016 33.372.251/00 01-56 IBM R$ 24.577.333,68 R$ 4.482.492,69 2010/419 Software S/390 IBM - Licença 23/06/2010 a 22/06/2014 33.372.251/00 62-78 IBM R$ 75.922.063,60 R$ 4.175.604,92 2012/50014 Serviço de Informações 19/01/2012 a 07/08/2015 EX003BLOO Bloomberg R$ 12.790.092,76 R$ 3.703.132,53 2013/51951 Nova Solução de Videoconferência - Invest. 18/11/2013 a 17/11/2018 15.109.770/00 01-44 Medidata R$ 3.882.628,72 R$ 3.655.436,92 2010/493 Plataforma z/OS Terceirização Serviços 30/07/2010 a 29/07/2014 IBM R$ 30.559.176,00 33.372.251/00 01-56 R$ 3.314.328,39 Destacamos que as empresas IBM e SOFTWARE AG – SAG – fornecem licenciamento e suporte para a infraestrutura dos mainframes onde são processados os sistemas críticos do Banco Central, como por exemplo, o Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB, o Sistema de Transferência de Reservas - STR e o Sistema de Informações de Crédito - SCR. A empresa HP foi responsável pelo fornecimento de notebooks e licenças de software necessárias aos sistemas do Banco. A empresa Allen Informática é responsável pelo fornecimento dos produtos Microsoft, amplamente utilizados no Banco Central, como por exemplo: Windows, Word, Excel, Powerpoint, Project, entre outros. Foram adquiridos 2.200 desktops da marca Dell visando substituir as estações de trabalho que estavam com as garantias de manutenção vencidas, reduzindo os riscos de continuidade dos serviços. As novas estações também trazem novas tecnologias que oferecem maior capacidade de processamento e armazenamento de dados para os usuários internos do Banco Central. Recentemente o Banco Central promoveu uma atualização completa de seu parque de videoconferência. Os equipamentos antigos já não contavam com suporte nem manutenção do fabricante, além de estarem tecnologicamente defasados. Os novos equipamentos permitem a realização de conferências com melhor qualidade de som e imagem e ainda permitem funcionalidades avançadas como a integração com outras tecnologias de comunicação unificada. Por sua vez, a BLOOMBERG provê informações em tempo real do mercado financeiro mundial para as áreas de negócio, em especial, aquelas que atuam no mercado nacional e internacional. Essas informações são necessárias para a aplicação das Reservas Internacionais e, 275 também, na formulação de ações para atuação tempestiva da autoridade monetária, em especial, nos momentos de crise. A empresa CPM Braxis realiza prestação de serviços técnicos de suporte à infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação. Dentre esses serviços prestados destaca-se: Monitoração de todo ambiente do Banco Central em regime de 24 horas por dia, em 7 dias por semana (24 x 7); Administração da rede local e de longa distância; Suporte a bancos de dados, servidores de aplicação, sistemas operacionais e softwares básicos; Instalação e o gerenciamento do cabeamento; distribuição de estações de trabalho no Banco Central; e Implementação de rotinas e procedimentos relativos à segurança da informação. Também, durante o exercício de 2014, parte importante do desenvolvimento e manutenção de sistemas que compõem o Sisbacen foram realizados pela empresa CAST. Os gastos desta ação, em conformidade com o estatuído na Lei de Licitações, estão aderentes aos valores praticados no mercado. Haja vista as atribuições sui generis do Banco Central, não há paradigma de comparação de retorno de investimento e desempenho em tecnologia da informação. No entanto, o custeio e o investimento realizados são de suma importância para a atuação efetiva das áreas de negócio do Banco Central, bem como para a sociedade, na medida em que a solidez do Sistema Financeiro Nacional deve ser mantida. A consecução da Ação Sisbacen também viabiliza que o Banco Central possa garantir os acordos de nível de serviço estabelecidos para o processamento ininterrupto dos programas e aplicativos que suportam o Sistema de Informações Banco Central (Sisbacen), em especial, os sistemas estratégicos: Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB), Sistema de Informações de Crédito (SCR), Sistema Câmbio, Sistema de Administração de Reservas (SAR), Sistema de Leilão de Câmbio, Sistema de Transferência de Reservas (STR), Sistema do Convênio e Créditos Recíprocos (CCR), entre muitos outros de igual importância que compõem o portfólio de soluções de tecnologia disponibilizado pelo Banco em face dos requerimentos próprios da atuação da autoridade monetária. Nesse sentido, o planejamento do Banco Central concretiza-se numa miríade de projetos, ora em andamento, que se utilizam largamente dos serviços de TI que são executados dentro da citada ação. 9.2. Gestão da Tecnologia da Informação (TI) e gestão do conhecimento Contém as informações solicitadas no acórdão nº 1059/2014 -TCU – Plenário cujo item 9.5 determina ao Banco Central do Brasil que inclua nos relatórios de gestão dos exercícios vindouros informações específicas que permitam o acompanhamento pelos órgãos de controle das ações afetas à governança de TI, conforme orientações contidas no item 7 e seus subitens do Anexo Único da Portaria-TCU 175/2013. O Quadro a seguir, denominado Gestão da Tecnologia da Informação da unidade jurisdicionada, está organizado de forma a se obter um conjunto de informações que permita, de uma maneira geral, analisar a estrutura de governança corporativa e de TI do Banco Central do Brasil. O referido quadro está subdividido em 9 (nove) blocos de questões nas quais o gestor escolheu a opção que melhor representa a realidade da organização. A gestão da TIC corporativa do Banco Central cabe ao Departamento de Tecnologia da Informação – Deinf. 276 9.2.1. Gestão da Tecnologia da Informação (TI) QUADRO 43 (A.9.2.1) – GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UNIDADE JURISDICIONADA Quesitos a serem avaliados 1. Em relação à estrutura de governança corporativa e de TI, a Alta Administração da Instituição: X Aprovou e publicou plano estratégico institucional, que está em vigor. X monitora os indicadores e metas presentes no plano estratégico institucional. X Responsabiliza-se pela avaliação e pelo estabelecimento das políticas de governança, gestão e uso corporativos de TI. X aprovou e publicou a definição e distribuição de papéis e responsabilidades nas decisões mais relevantes quanto à gestão e ao uso corporativos de TI. X aprovou e publicou as diretrizes para a formulação sistemática de planos para gestão e uso corporativos de TI, com foco na obtenção de resultados de negócio institucional. X aprovou e publicou as diretrizes para gestão dos riscos aos quais o negócio está exposto. X aprovou e publicou as diretrizes para gestão da segurança da informação corporativa. aprovou e publicou as diretrizes de avaliação do desempenho dos serviços de TI junto às unidades usuárias em termos de resultado de negócio institucional. X aprovou e publicou as diretrizes para avaliação da conformidade da gestão e do uso de TI aos requisitos legais, regulatórios, contratuais, e às diretrizes e políticas externas à instituição. X Designou formalmente um comitê de TI para auxiliá-la nas decisões relativas à gestão e ao uso corporativos de TI. X Designou representantes de todas as áreas relevantes para o negócio institucional para compor o Comitê de TI. Monitora regularmente o funcionamento do Comitê de TI. 2. Em relação ao desempenho institucional da gestão e de uso corporativos de TI, a Alta Administração da instituição: X Estabeleceu objetivos de gestão e de uso corporativos de TI. X Estabeleceu indicadores de desempenho para cada objetivo de gestão e de uso corporativos de TI. X Estabeleceu metas de desempenho da gestão e do uso corporativos de TI, para 2013. X Estabeleceu os mecanismos de controle do cumprimento das metas de gestão e de uso corporativos de TI. X Estabeleceu os mecanismos de gestão dos riscos relacionados aos objetivos de gestão e de uso corporativos de TI. X Aprovou, para 2014, plano de auditoria(s) interna(s) para avaliar os riscos considerados críticos para o negócio e a eficácia dos respectivos controles. X Os indicadores e metas de TI são monitorados. X Acompanha os indicadores de resultado estratégicos dos principais sistemas de informação e toma decisões a respeito quando as metas de resultado não são atingidas. Nenhuma das opções anteriores descreve a situação desta instituição. 3. Entre os temas relacionados a seguir, assinale aquele(s) em que foi realizada auditoria formal em 2014, por iniciativa da própria instituição: Auditoria de governança de TI. Auditoria de sistemas de informação. X Auditoria de segurança da informação. X Auditoria de contratos de TI. X Auditoria de dados. Outra(s). Qual(is)? Não foi realizada auditoria de TI de iniciativa da própria instituição em 2014. 4. Em relação ao PDTI (Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação) ou instrumento congênere: A instituição não aprovou e nem publicou PDTI interna ou externamente. X A instituição aprovou e publicou PDTI interna ou externamente. X A elaboração do PDTI conta com a participação das áreas de negócio. X A elaboração do PDTI inclui a avaliação dos resultados de PDTIs anteriores. X O PDTI é elaborado com apoio do Comitê de TI. X O PDTI desdobra diretrizes estabelecida(s) em plano(s) estratégico(s) (p.ex. PEI, PETI etc.). X O PDTI é formalizado e publicado pelo dirigente máximo da instituição. X O PDTI vincula as ações (atividades e projetos) de TI a indicadores e metas de negócio. 277 O PDTI vincula as ações de TI a indicadores e metas de serviços ao cidadão. X O PDTI relaciona as ações de TI priorizadas e as vincula ao orçamento de TI. O PDTI é publicado na internet para livre acesso dos cidadãos. Se sim, informe a URL completa do PDTI: _______________________________________________________________________________ 5. Em relação à gestão de informação e conhecimento para o negócio: X Os principais processos de negócio da instituição foram identificados e mapeados. X Há sistemas de informação que dão suporte aos principais processos de negócio da instituição. X Há pelo menos um gestor, nas principais áreas de negócio, formalmente designado para cada sistema de informação que dá suporte ao respectivo processo de negócio. 6. Em relação à gestão da segurança da informação, a instituição implementou formalmente (aprovou e publicou) os seguintes processos corporativos: X Inventário dos ativos de informação (dados, hardware, software e instalações). X Classificação da informação para o negócio, nos termos da Lei 12.527/2011 (p.ex. divulgação ostensiva ou classificação sigilosa). X Análise dos riscos aos quais a informação crítica para o negócio está submetida, considerando os objetivos de disponibilidade, integridade, confidencialidade e autenticidade. X Gestão dos incidentes de segurança da informação. 7. Em relação às contratações de serviços de TI: utilize a seguinte escala: (1) nunca (2) às vezes (3) usualmente (4) sempre ( 4 ) são feitos estudos técnicos preliminares para avaliar a viabilidade da contratação. ( 4 ) nos autos são explicitadas as necessidades de negócio que se pretende atender com a contratação. ( 3 ) são adotadas métricas objetivas para mensuração de resultados do contrato. ( 4 ) os pagamentos são feitos em função da mensuração objetiva dos resultados entregues e aceitos. ( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, os artefatos recebidos são avaliados conforme padrões estabelecidos em contrato. ( 4 ) no caso de desenvolvimento de sistemas contratados, há processo de software definido que dê suporte aos termos contratuais (protocolo e artefatos). 8. Em relação à Carta de Serviços ao Cidadão (Decreto 6.932/2009): (assinale apenas uma das opções abaixo) O Decreto não é aplicável a esta instituição e a Carta de Serviços ao Cidadão não será publicada. Embora o Decreto não seja aplicável a esta instituição, a Carta de Serviços ao Cidadão será publicada. A instituição a publicará em 2014, sem incluir serviços mediados por TI (e-Gov). A instituição a publicará em 2014 e incluirá serviços mediados por TI (e-Gov). X A instituição já a publicou, mas não incluiu serviços mediados por TI (e-Gov). A instituição já a publicou e incluiu serviços mediados por TI (e-Gov). 9. Dos serviços que a UJ disponibiliza ao cidadão, qual o percentual provido também por e-Gov? X Entre 1 e 40%. Entre 41 e 60%. Acima de 60%. Não oferece serviços de governo eletrônico (e-Gov). Comentários Registre abaixo seus comentários acerca da presente pesquisa, incluindo críticas às questões, alerta para situações especiais não contempladas etc. Tais comentários permitirão análise mais adequada dos dados encaminhados e melhorias para o próximo questionário. 9.2.2. Análise Crítica O Banco Central do Brasil possui um PDTI com duração de 3 anos e vigência no período compreendido entre 2013-2015, aprovado por sua Diretoria Colegiada a qual representa as suas áreas de negócio, atendendo as recomendações da Instrução Normativa nº4/2010. As contratações de TIC do Banco Central do Brasil atendem à legislação vigente. Ressaltamos que na organização existe normativo interno disciplinando as contratações, inclusive as de TIC. 278 10. Gestão do uso dos recursos renováveis e sustentabilidade ambiental O Banco Central do Brasil (BCB) como instituição pública tem como política, dentre seus valores organizacionais a prática da responsabilidade social e de sustentabilidade ambiental em suas licitações de compra de material de consumo, aquisição de equipamentos de informática, mobiliário em geral, e, também em construção de edifícios. 10.1 Adoção de critérios de sustentabilidade na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras Neste contexto, temos também as ações voltadas para economia de energia, água e papel A4. QUADRO 44 (A.10.1) – ASPECTOS DA GESTÃO AMBIENTAL Aspectos sobre a gestão ambiental e Licitações Sustentáveis 1. Sua unidade participa da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P)? 2. Na unidade ocorre separação dos resíduos recicláveis descartados, bem como sua destinação a associações e cooperativas de catadores, conforme dispõe o Decreto nº 5.940/2006? As contratações realizadas pela unidade jurisdicionada observam os parâmetros estabelecidos no Decreto nº 7.746/2012? A unidade possui plano de gestão de logística sustentável (PLS) de que trata o art. 16 do Decreto 7.746/2012? Caso a resposta seja positiva, responda os itens 5 a 8. A Comissão gestora do PLS foi constituída na forma do art. 6º da IN SLTI/MPOG 10, de 12 de novembro de 2012? O PLS está formalizado na forma do art. 9° da IN SLTI/MPOG 10/2012, atendendo a todos os tópicos nele estabelecidos? O PLS encontra-se publicado e disponível no site da unidade (art. 12 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? 3. 4. 5. 6. 7. 8. Avaliação Sim Não X X X X X X X Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual o plano pode ser acessado. http://www.bcb.gov.br/adm/plan/port/pdf/logisticasustentavel_042013.pdf Os resultados alcançados a partir da implementação das ações definidas no PLS são publicados semestralmente no sítio da unidade na Internet, apresentando as metas alcançadas e os resultados medidos pelos indicadores (art. 13 da IN SLTI/MPOG 10/2012)? Caso positivo, indicar o endereço na Internet no qual os resultados podem ser acessados. X Considerações Gerais 279 11. Atendimento de exigências legais e normativas e demandas de órgãos de controle 11.1 Tratamento de determinações do TCU 11.1.1 Deliberações do TCU Atendidas no Exercício QUADRO 45 (A.11.1.1) – CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Deliberações do TCU Ordem Processo 01 015.738/2013-2 Deliberações Expedidas pelo TCU Acórdão Item Tipo 450/2014 – TCU – 9.1, 9.3, 9.4, DE/RE Plenário 9.7 e 9.8 Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Comunicação Expedida Ofício nº 159/2014/TCU/SecexAmbiental Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.1. determinar ao Banco Central do Brasil que: 9.1.1. publique, ao final de cada exercício, relatório circunstanciado das atividades do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), consoante previsto na letra ‘f’ do Item 16-1-3 do Manual de Crédito Rural (MCR); 9.1.2. calcule, mediante a adoção de critérios e metodologias atuariais, as alíquotas de equilíbrio do Proagro em nível, no mínimo, municipal e por produto, e passe a utilizá-las para o dimensionamento e solicitação dos recursos orçamentários necessários para fazer frente às despesas com as coberturas de possíveis sinistros e demais despesas associadas; 9.1.3. estabeleça cronograma de fiscalizações (inspeções), com periodicidade mínima anual, nas atividades desenvolvidas pelos operadores do Proagro, priorizando as que tenham maior volume de valor enquadrado; 9.3. determinar ao Banco Central do Brasil, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que, conjuntamente: 9.3.1. uniformizem os procedimentos para a quantificação do percentual de perdas no âmbito do Proagro, visando à operacionalização dos serviços de comprovação de sinistros, constante do art. 65-B da Lei nº 8.171/1991; 9.3.2. estabeleçam sistemática para que os agentes financeiros orientem os produtores rurais sobre as regras do Proagro, em particular quanto: 9.3.2.1. à contratação do Proagro em consequência do financiamento tomado por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); 9.3.2.2. ao direito de obter indenização nos casos de ocorrência de perdas nas lavouras em decorrência de sinistros causados por intempéries climáticas e outras causas, conforme a contratação; 9.3.2.3. às regras do programa em relação à época correta de plantio e de colheita e à aplicação devida dos insumos recomendados para a lavoura, entre outras práticas recomendadas; 9.3.2.4. ao prazo legal para a comunicação de perdas em caso de sinistros; e 9.3.2.5. às regras de guarda dos documentos fiscais para a comprovação da aquisição dos insumos utilizados na lavoura; 9.3.3. desenvolvam indicadores de desempenho que traduzam as diretrizes constantes dos objetivos do Proagro e do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), contendo, no mínimo: 9.3.3.1. rotinas, método e fonte das coletas de dados; 9.3.3.2. planos de metas de curto, médio e longo prazo para as regiões abrangidas pelos instrumentos; e 9.3.3.3. revisão periódica das estratégias adotadas em conformidade com os resultados dos indicadores; 9.3.4. adotem as medidas necessárias ao cumprimento do parágrafo único do art. 65-C da Lei nº 8.171/1991; 9.4. recomendar ao Banco Central do Brasil que avalie a conveniência e a oportunidade de utilizar a tecnologia desenvolvida pela Febraban, de monitoramento de empreendimentos do Proagro, como instrumento auxiliar, em adição aos procedimentos atuais de comprovação de perdas no âmbito desse programa; 9.7. recomendar ao Banco Central do Brasil, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário que harmonizem sua atuação em relação ao Proagro, estabelecendo: 280 9.7.1. definição clara dos objetivos de cada instituição no planejamento, operacionalização e controle do programa, incluindo-se as atribuições das unidades regionais do Mapa e do MDA; 9.7.2. fóruns de discussão periódicos ou permanentes, que envolvam as três instituições, destinados à tomada de decisões gerenciais e planejamento conjunto do programa; 9.8. determinar, ainda, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ao Banco Central do Brasil que encaminhem ao Tribunal, no prazo de 90 (noventa) dias, plano de ação detalhando as medidas necessárias à implementação das deliberações que lhes foram encaminhadas acima, com definição dos respectivos responsáveis, prazos e atividades. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do 068805 Proagro (Derop) Síntese da Providência Adotada Determinação 9.1.1: O Relatório Circunstanciado relativo ao período 2004 a 2012 encontra-se disponível no site do Banco Central desde 1º de dezembro de 2014. Determinação 9.1.2: Atendida a determinação quando da entrega dos cálculos atuariais no prazo e na forma estabelecidos pelo CMN. Determinação 9.8: O Banco Central do Brasil encaminhou o plano de ação requerido no item 9.8, conforme o Parecer 2330/2014 BCB/Derop, de 10 de julho de 2014, para atendimento das recomendações e das determinações contidas nos itens 9.1, 9.3, 9.4 e 9.7 do Acórdão nº 450/2014 TCU – Plenário. As medidas propostas que envolvem a participação do Mapa e do MDA foram previamente acordadas com os respectivos ministérios. Posteriormente, de modo a complementar a documentação anteriormente enviada, foi encaminhada a Nota 1122/2014-BCB/Derop, de 7 de novembro de 2014. 281 QUADRO 46 (A.11.1.1) – CUMPRIMENTO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo 02 039.811/2012-3 Acórdão 453/2014 – TCU – Plenário Item Tipo 9.1.7 DE/RE Comunicação Expedida Ofício nº 15/2014/AECI/GMF/MF-DF Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.1. determinar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que: [...] 9.1.7. desenvolva e implante, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Banco Central do Brasil, rotinas de trabalho, com base nos princípios da transparência e da eficiência na Administração Pública, destinadas ao desenvolvimento de sistema de informação e disponibilização de dados necessários à precificação e ao desenvolvimento de produtos de seguro rural constantes de bases públicas, a exemplo de: I - sistema Sisser sobre a subvenção ao prêmio do seguro rural; II - dados meteorológicos do INMET; III - confecção do Zoneamento Agrícola de Risco Climático; IV - pagamentos de indenizações de sinistros; V - contratações do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); VI - adesão ao Fundo Garantia Safra; VII - pagamentos de indenizações de sinistros e de prêmios subvencionados das seguradoras; e VIII - crédito rural oficial, entre outros; 9.2. recomendar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que: [...] 9.2.6. em conjunto com o Banco Central do Brasil, realizem o planejamento de suas atividades utilizando-se do compartilhamento de suas bases de dados relativas ao Proagro e ao PSR, para definir o público alvo de cada política, evitando a sobreposição e a concorrência entre os dois programas governamentais. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop) Código SIORG 068805 Síntese da Providência Adotada Conforme Nota 487/2014-BCB/Derop, de 22 de maio de 2014, o Banco Central do Brasil participou, a convite da Casa Civil, de 2 (duas) reuniões em conjunto com o Mapa e outros órgãos arrolados no Acórdão 453/2014, e de uma reunião no Mapa, juntamente com o MDA, que tratou inclusive dos assuntos da recomendação e da determinação em tela. Ademais, cabe exclusivamente ao Mapa a apresentação do plano de ação ao TCU, em consonância ao item 9.5 do referido Acórdão. 282 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo 03 018.660/2008-7 Acórdão 742/2014 – TCU – 1ª Câmara Item 9.1 e 9.2 Tipo Comunicação Expedida DE Ofício nº 1554/2014-TCU-Sefip Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.1. conhecer dos presentes embargos de declaração para, no mérito, rejeitá-los; 9.2. dar ciência desta deliberação aos embargantes. Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento Setor Responsável pela Implementação Departamento de Gestão de Pessoas (Depes) Código SIORG 020723 Síntese da Providência Adotada Segundo o documento “Informações e Despachos”, de 2 de maio de 2014, elaborado pelo Depes e encaminhado pelo Banco Central ao Tribunal de contas da União (TCU), por meio do Ofício 6390/2014-BCB/Audit/Corex, de 5 de maio de 2014, o Acórdão nº 742/2014 – TCU – 1ª Câmara conheceu os embargos de declaração opostos contra os termos do Acórdão 3363/2012 – 1ª Câmara, para, no mérito, rejeitá-los. Este último trata de exame de embargos de declaração opostos contra a decisão proferida no Acórdão nº 3507/2010 – TCU – 1ª Câmara, no qual, por sua vez, foi rejeitado o pedido de reexame interposto em face do Acórdão nº 5255/2008 – TCU – 1ª Câmara. Em consequência foi mantido o julgamento pela ilegalidade das aposentadorias de 9 servidores. Dessa forma, embora não tenha havido reiteração das determinações contidas no Acórdão nº 5255/2008 – TCU – 1ª Câmara, em razão da rejeição dos embargos, este voltou a prevalecer, de modo que foram tomadas as providências ali contidas, com exceção dos servidores ressalvados pelo próprio TCU, ora amparados por medidas judiciais. Assim, após ciência aos demais servidores, foram cessados os pagamentos decorrentes dos atos considerados ilegais. Nesse sentido, convém ressaltar que, em 31 de dezembro de 2014, a situação configurava-se da seguinte forma: - 6 servidores encontravam-se amparados judicialmente e, por isso, não retornaram à atividade; - 1 servidor optou pela redução de seus proventos de aposentadoria, o que ocasionou a publicação de portaria modificando a fundamentação legal da aposentadoria concedida: de proventos integrais para proporcionais; e - 2 servidores retornaram à atividade, sendo que a um deles foi posteriormente concedida aposentadoria proporcional (outrora aposentadoria integral). 283 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão 04 023.048/2013-1 1059/2014 – TCU – Plenário Item 9.1.1, 9.1.2 e 9.1.3.2 Tipo Comunicação Expedida RE Aviso nº 409 – GP/TCU Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.1. recomendar ao Banco Central do Brasil que: 9.1.1. aperfeiçoe os seus processos de governança e de gestão de TI a fim de viabilizar a identificação e correção de desvios em relação às metas estabelecidas, bem como a divulgação interna e externa do alcance das metas, ou dos motivos de não as ter alcançado, com fundamento no art. 37, da Constituição Federal e no art. 6º, I e V, do DecretoLei 200/1967, e em consonância com o item 9.2 do acórdão 1233/2014-TCU-Plenário; 9.1.2. institua procedimentos para avaliação prévia sistemática de projetos e ações de TI quanto à sua relação custobenefício, a fim de analisar sua viabilidade e apoiar sua priorização, considerando os objetivos estratégicos da entidade, com fundamento nas orientações contidas no Cobit 5, Práticas de Governança EDM02.01 – Evaluate value optimisation e EDM02.02 – Direct value optimisation; 9.1.3. institua processo de gestão de nível de serviço de TI, à semelhança das orientações contidas no Cobit 5, processo APO09 – Manage service agreements e na seção 6.1 da ABNT NBR ISO/IEC 20000-2;2008, prevendo: 9.1.3.2. a avaliação da necessidade de estabelecimento de acordos formais de níveis de serviço entre as áreas de negócio e as áreas clientes de TI, além de diretrizes e normativos que definam responsabilidades e procedimentos para identificação e estabelecimento desses acordos, de forma a assegurar que níveis adequados de serviço sejam entregues aos clientes internos de acordo com as prioridades do negócio e dentro do orçamento estabelecido, com fundamento no Cobit 5, APO09.03, e no item 6.1.3.3 da norma ABNT NBR ISO/IEC 20000-2. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) Código SIORG 083686 Síntese da Providência Adotada O Banco Central do Brasil encaminhou plano de ação, constante no documento “Informações e Despachos” do Deinf, por meio do Ofício nº 10276/2014-BCB/Audit/Corex, de 7 de julho de 2014. Quadro-resumo do Plano de Ação (etapas concluídas) Recomendação Etapa Providências 9.1.1 aperfeiçoe os seus processos de Instituição de processo de acompanhamento das metas e governança e de gestão de TI a fim de indicadores do Plano Diretor de Tecnologia da Informação – viabilizar a identificação de correção PDTI do Banco Central do Brasil de desvios em relação às metas Etapa única Atualização e publicação do processo no MPR do Deinf estabelecidas 284 9.1.2 institua procedimentos para avaliação prévia sistemática de projetos e ações de TI quanto à sua relação custo-benefício, a fim de analisar sua viabilidade e apoiar sua priorização. Implementação de modelo de priorização de projetos de TI, em três etapas: Elaborar o Guia de Priorização, parte constituinte do Etapa 1 Processo Padrão para Gerenciamento de Projetos de TI (PPGP) Aprovação pela Chefia do Deinf Etapa 2 Aprovação pela Diretoria Colegiada Etapa 3 9.1.3.2 a avaliação da necessidade de Estudos em âmbito corporativo, envolvendo as áreas de Etapa única estabelecimento de acordos formais negócio e o Deinf, acerca da necessidade do estabelecimento de níveis de serviço entre as áreas de de acordos de nível de serviço de TI. negócio e as áreas clientes de TI. 285 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo 05 023.048/2013-1 Acórdão 1059/2014 – TCU – Plenário Item Tipo Comunicação Expedida 9.1.4 RE Aviso nº 409 – GP/TCU Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.1.4. avalie os resultados da pesquisa feita com os gestores das áreas de negócio a fim de identificar as causas que originaram a baixa satisfação dos clientes do setor de TI da entidade em relação ao tempo de atendimento das demandas de sistema (manutenções corretivas e evolutivas), com o objetivo de aprimorar os serviços prestados pelo setor, com fundamento no art. 37 da Constituição Federal e à semelhança das orientações contidas no Cobit 5, Prática de Gestão APO08.05 – Provide input to the continual improvement of services; Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) Departamento de Gestão de Pessoas (Depes) Código SIORG 083686 020723 Síntese da Providência Adotada Em virtude da situação de demanda crescente e de recursos humanos reduzidos para atender as demandas em prazo satisfatório, o Banco Central do Brasil vem priorizando atividades e projetos com eventual postergação de outros. No intuito de recompor o quadro de pessoal da instituição, foi solicitado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão a contratação de novos servidores, para provimento de 1.850 cargos vagos de Analista, Técnico e Procurador, sendo autorizada, pelo citado Ministério, a nomeação de 200 Analistas e 50 Técnicos, por meio da Portaria nº 148, de 8 de maio de 2014, e a nomeação de 50 Analistas, por meio da Portaria nº 353, de 10 de outubro de 2014. 286 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo 06 023.048/2013-1 Acórdão 1059/2014 – TCU – Plenário Item Tipo Comunicação Expedida 9.5 DE Aviso nº 409 – GP/TCU Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.5. determinar ao Banco Central do Brasil que inclua nos relatórios de gestão dos exercícios vindouros informações específicas que permitam o acompanhamento pelos órgãos de controle das ações afetas à governança de TI, conforme orientações contidas no item 7 e seus subitens do Anexo Único da Portaria-TCU 175/2013; Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) Código SIORG 083686 Síntese da Providência Adotada A determinação já se encontra atendida nas págs. 269-271 do Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil de 2013 (http://www.bcb.gov.br/Pre/audit/relgest/Relatorio_de_Gestao_BC_2013.pdf), publicado em março de 2014. As citadas informações também serão incluídas nos exercícios seguintes. 287 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo 07 024.625/2006-7 1216/2014 – TCU – 1ª Câmara 9.2 e 9.3 DE Comunicação Expedida Aviso nº44 – Seses-TCU-1ª Câmara e Ofício nº 3178/2014 – TCU/SEFIP Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.2. determinar o Banco Central do Brasil que, nos termos do art. 133 da Lei nº 8.112/90, notifique, desde já, o servidor para que faça a opção entre a remuneração do cargo efetivo junto a essa autarquia ou os proventos de aposentadoria no cargo de Ministério da Fazenda; 9.3. determinar ao Banco Central do Brasil e ao Ministério da Fazenda que, conforme a opção que o servidor faça, nos termos do subitem anterior, providenciem o desconto dos valores por ele recebidos a mais desde de a data da acumulação indevida sobre os pagamentos que remanescerem, observada a forma prevista na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento Setor Responsável pela Implementação Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil (Coger) Código SIORG 089802 Síntese da Providência Adotada Em decorrência de decisões prolatadas pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região e do contido na Nota Jurídica 1055/2014-BCB/PGBC, de 18 de março de 2014, o Banco Central do Brasil já havia tomado a providência referente ao item 9.2, por meio de solicitação à Procuradoria da União no Estado do Rio Grande do Norte para notificar o servidor a apresentar opção por uma das remunerações. Devido à admissibilidade dos embargos de declaração em representação impetrados pelo servidor, conferindo efeito suspensivo aos itens 9.2 a 9.5 do Acórdão 1216/2014, esta Autarquia aguarda novo posicionamento do TCU sobre o caso 288 Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo 1692/2014 – TCU – 08 002.665/2011-5 9.5 RE Plenário Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Comunicação Expedida Ofício nº 174/2014/SecexFazenda Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.5 nos termos do art. 250, inciso III, do Regimento Interno deste Tribunal, recomendar ao Banco Central do Brasil que, no exercício de seu poder regulador, oriente os demais bancos sob controle da União acerca da determinação expressa no subitem 9.4 do presente Acórdão; Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Diretoria de Fiscalização (Difis) Código SIORG 020728 Síntese da Providência Adotada O assunto foi encaminhado à Procuradoria-Geral do Banco Central do Brasil (PGBC) que, após análise jurídica, manifestou-se no sentido de que o Banco Central carece de competência para regulamentar e fiscalizar o cumprimento das disposições do art. 2º da Lei 11.908, de 3 de março de 2009. Entretanto, a título de colaboração com o Tribunal de Contas da União, prestigiando o interesse público, e conforme orientação da PGBC, foi encaminhado ao Banco do Brasil S.A. e à Caixa Econômica Federal o Ofício nº 15035/2014-BCB/Decon, de 22 de setembro de 2014, com o teor resumido do Acórdão em referência e a recomendação daquela Corte de Contas. 289 11.1.2 Deliberações do TCU Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício QUADRO 47 (A.11.1.2) – SITUAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 02 015.738/2013-2 450/2014 – TCU – Plenário 9.1, 9.3, 9.4, 9.7 e 9.8 DE/RE Ofício nº 159/2014/TCU/SecexAmbiental Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Deliberação 9.1. determinar ao Banco Central do Brasil que: 9.1.1. publique, ao final de cada exercício, relatório circunstanciado das atividades do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), consoante previsto na letra ‘f’ do Item 16-1-3 do Manual de Crédito Rural (MCR); 9.1.2. calcule, mediante a adoção de critérios e metodologias atuariais, as alíquotas de equilíbrio do Proagro em nível, no mínimo, municipal e por produto, e passe a utilizá-las para o dimensionamento e solicitação dos recursos orçamentários necessários para fazer frente às despesas com as coberturas de possíveis sinistros e demais despesas associadas; 9.1.3. estabeleça cronograma de fiscalizações (inspeções), com periodicidade mínima anual, nas atividades desenvolvidas pelos operadores do Proagro, priorizando as que tenham maior volume de valor enquadrado; 9.3. determinar ao Banco Central do Brasil, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que, conjuntamente: 9.3.1. uniformizem os procedimentos para a quantificação do percentual de perdas no âmbito do Proagro, visando à operacionalização dos serviços de comprovação de sinistros, constante do art. 65-B da Lei nº 8.171/1991; 9.3.2. estabeleçam sistemática para que os agentes financeiros orientem os produtores rurais sobre as regras do Proagro, em particular quanto: 9.3.2.1. à contratação do Proagro em consequência do financiamento tomado por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); 9.3.2.2. ao direito de obter indenização nos casos de ocorrência de perdas nas lavouras em decorrência de sinistros causados por intempéries climáticas e outras causas, conforme a contratação; 9.3.2.3. às regras do programa em relação à época correta de plantio e de colheita e à aplicação devida dos insumos recomendados para a lavoura, entre outras práticas recomendadas; 9.3.2.4. ao prazo legal para a comunicação de perdas em caso de sinistros; e 9.3.2.5. às regras de guarda dos documentos fiscais para a comprovação da aquisição dos insumos utilizados na lavoura; 9.3.3. desenvolvam indicadores de desempenho que traduzam as diretrizes constantes dos objetivos do Proagro e do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC), contendo, no mínimo: 9.3.3.1. rotinas, método e fonte das coletas de dados; 9.3.3.2. planos de metas de curto, médio e longo prazo para as regiões abrangidas pelos instrumentos; e 9.3.3.3. revisão periódica das estratégias adotadas em conformidade com os resultados dos indicadores; 9.3.4. adotem as medidas necessárias ao cumprimento do parágrafo único do art. 65-C da Lei nº 8.171/1991; 9.4. recomendar ao Banco Central do Brasil que avalie a conveniência e a oportunidade de utilizar a tecnologia desenvolvida pela Febraban, de monitoramento de empreendimentos do Proagro, como instrumento auxiliar, em adição aos procedimentos atuais de comprovação de perdas no âmbito desse programa; 9.7. recomendar ao Banco Central do Brasil, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário que harmonizem sua atuação em relação ao Proagro, estabelecendo: 290 9.7.1. definição clara dos objetivos de cada instituição no planejamento, operacionalização e controle do programa, incluindo-se as atribuições das unidades regionais do Mapa e do MDA; 9.7.2. fóruns de discussão periódicos ou permanentes, que envolvam as três instituições, destinados à tomada de decisões gerenciais e planejamento conjunto do programa; 9.8. determinar, ainda, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e ao Banco Central do Brasil que encaminhem ao Tribunal, no prazo de 90 (noventa) dias, plano de ação detalhando as medidas necessárias à implementação das deliberações que lhes foram encaminhadas acima, com definição dos respectivos responsáveis, prazos e atividades. Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento Setor Responsável pela Implementação Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop) Código SIORG 068805 Justificativa para o seu não Cumprimento O Banco Central do Brasil encaminhou o plano de ação requerido no item 9.8, conforme o Parecer 2330/2014 – BCB/DEROP, de 10 de julho de 2014, para atendimento das recomendações e das determinações contidas nos itens 9.1, 9.3, 9.4 e 9.7 do Acórdão nº 450/2014 TCU – Plenário. As medidas propostas que envolvem a participação do Mapa e do MDA foram previamente acordadas com os respectivos ministérios. Posteriormente, de modo a complementar a documentação anteriormente enviada, foi encaminhada a Nota 1122/2014-BCB/Derop, de 7 de novembro de 2014. A recomendação 9.1.2 encontrava-se atendida ao término do exercício de 2014. Quadro-resumo do Plano de Ação Acórdão 450/2014 Determinação 9.1.1 – Relatório Circunstanciado Determinação 9.1.3 – Cronograma de Fiscalização Determinação 9.3.1 – Normativos quantificação de perdas Determinação 9.3.2 – Normativos orientações aos beneficiários Determinação 9.3.3 – Indicadores do Proagro Atividades/Propostas 1 – Relatório Circunstanciado 2004 a 2011 – Revisão e Publicação. 2 - Relatório Circunstanciado 2012 – Revisão e Publicação.. 3 - Relatório Circunstanciado 2013 – Elaboração e Publicação. 4 - Relatório Circunstanciado 2014 – Elaboração e Publicação Proposta: redefinir o conteúdo da determinação. Responsável BCB/Derop Prazo 30.9.2014 Atendida 30.11.2014 Atendida 31.3.2015 30.9.2015 BCB/Derop A critério do TCU. Aprimoramento das normas contidas no MCR 16-4 e Documento 19 do MCR. BCB/Derop, Mapa e MDA 30.9.2015 1. Aprimoramento das normas contidas na Seção 16-2 do MCR e do Documento 23 do MCR. BCB/Derop; Mapa e MDA 30.9.2015 2. Cartilha orientações ao beneficiário. Elaboração de Indicadores de desempenho do Proagro e ZARC. 30.9.2016 BCB/Derop, Mapa e MDA 30.6.2016 291 Quadro-resumo do Plano de Ação Acórdão 450/2014 Determinação 9.3.4 – Portaria Interministerial – Art. 65-C da Lei nº 8.171/1991 Recomendação 9.4 – Sensoriamento Remoto – IBDAgro. Recomendação 9.7.1 definição clara dos objetivos de cada instituição no planejamento, operacionalização e controle do programa, incluindo-se as atribuições das unidades regionais do Mapa e do MDA. Recomendação 9.7.2 – Articulação dos entes responsáveis pelo Proagro Atividades/Propostas Responsável BCB/Derop Proposta 1: considerar atendida a determinação quanto à participação do BCB, parte articulada do processo, e, consequentemente redefinir a determinação quanto ao encaminhamento e providências afetas ao MDA e ao Mapa. Proposta 2: iniciar o intercâmbio de BCB, Mapa e MDA informações. Prazo A critério do TCU. Um ano a contar da publicação da referida portaria interministerial. 30.6.2015 Avaliar o desenvolvimento do sistema pelo BCB/Derop, Mapa e IBDAgro e da metodologia de MDA monitoramento por sensoriamento remoto, em adição aos procedimentos atuais para aferição de perdas, e, se for o caso, elaborar normas para aprovação pelo CMN. BCB/Derop A critério do TCU Proposta: considerar atendida a recomendação, nos termos da legislação em vigor, no que se refere ao BCB e, consequentemente, redefinir a recomendação quanto aos objetivos afetos ao Mapa e MDA. Edição de decreto que regulamenta o BCB/Derop, Mapa e Proagro e a criação e o funcionamento do MDA CAP. 30.9.2015 292 QUADRO 48 (A.11.1.2) – SITUAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES DO TCU QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Deliberações do TCU Deliberações Expedidas pelo TCU Ordem Processo Acórdão Item Tipo Comunicação Expedida 1059/2014 – TCU – 03 023.048/2013-1 9.1.3.1 RE Aviso nº 409 – GP/TCU Plenário Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Deliberação 9.1.3. institua processo de gestão de nível de serviço de TI, à semelhança das orientações contidas no Cobit 5, processo APO09 – Manage service agreements e na seção 6.1 da ABNT NBR ISO/IEC 20000-2;2008, prevendo: 9.1.3.1. a elaboração e publicação de um catálogo de serviços de TI, com fundamento no Cobit 5, APO09.02 e no item 6.1.3.2 da norma ABNT NBR ISO/IEC 20000-2. Justificativa Apresentada pelo seu não Cumprimento Setor Responsável pela Implementação Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) Código SIORG 083686 Justificativa para o seu não Cumprimento O Banco Central do Brasil encaminhou Plano de Ação, constante no documento “Informações e Despachos” do Deinf, por meio do Ofício nº 10276/2014-BCB/Audit/Corex, de 7 de julho de 2014. A construção do Catálogo de Serviços de TI será realizada de acordo com as etapas descritas a seguir: Providências Etapa Prazo Definição da estratégia, identificação e categorização dos Serviços. 1 31.7.2015 Prospecção, aquisição e implantação do Software. 2 31.12.2015 Implantação e publicação do Catálogo de Serviços. 3 31.10.2015 293 11.2 Tratamento de Recomendações do Órgão de Controle Interno (OCI) 11.2.1 Recomendações do Órgão de Controle Interno Atendidas no Exercício QUADRO 49 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 01 Identificação do Relatório de Auditoria 201203841 Item do RA Comunicação Expedida 1.1.2.1 Ofício 28649/2012/DEFAZ I/DE/SFC/CGU-PR Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Priorizar as ações de implementação da estrutura da Gerência Executiva de Riscos Corporativos e Referências Operacionais (Geris), dotando-a dos elementos necessários para o cumprimento do seu escopo de atuação, conforme estabelecido no Voto 213/2011–BCB, de 8 de setembro de 2011. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog) Código SIORG 114752 Síntese da Providência Adotada Recomendação 01: As ações de implementação de estruturas organizacionais demandam disponibilidade de efetivo de pessoal, da alocação de recursos orçamentários para as tarefas e, em algumas situações, de funções em comissão para uma adequada estrutura de comando. Nesse sentido, quando foi criada, a Geris contava com 10 servidores. No final de 2011, contava com 16 servidores. Em 2012, esse número subiu para 23 e, em dezembro de 2014, a unidade contava com 25 servidores (conforme dados dos sistemas do Banco Central). Por meio do Voto BCB 037/2013, de 20 de fevereiro de 2013, a Geris recebeu três funções comissionadas, necessárias à conclusão de sua estruturação: uma FDT-1 (Chefe de Subunidade) e duas FDO-1 (Coordenador). Na mesma ocasião, a denominação Geris foi alterada para Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais (Deris), a fim de melhor adequar a nomenclatura da Unidade à realidade de suas competências. A estruturação do departamento se deu por meio do PT 1001474219, em setembro de 2013, no qual foi encaminhada proposta para implantação da nova estrutura, composta por três subunidades, definidas com base nos três principais processos da Cadeia de Valor do departamento: gerenciar riscos financeiros corporativos, coordenar gerenciamento de riscos não financeiros corporativos e gerenciar continuidade de negócio. Além das três divisões, foi proposta a criação de duas coordenações e duas representações (em São Paulo e no Rio de Janeiro). Apenas a segunda representação ainda não foi implementada, sendo a regional do Rio de Janeiro atendida pela representação de São Paulo. 294 QUADRO 50 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 02 Identificação do Relatório de Auditoria 201305705 Item do RA Comunicação Expedida Item 1.1.1.1 Ofício 30089/2013/DEFAZ I/DE/SFC/CGU-PR Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Que o Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rurais e do Proagro (Derop) identifique os principais produtos e os insumos utilizados em seus processos organizacionais. Recomendação 02: Que o Derop, a partir do resultado da recomendação anterior, observada a respectiva análise de risco, elabore indicadores de gestão com a finalidade de mensurar o desempenho de seus processos organizacionais, em termos de eficácia e eficiência. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rurais e do Proagro (Derop) Síntese da Providência Adotada Código SIORG 068805 Recomendações 01 e 02: O Parecer DEROP/DINAP-2014/009833, de 27 de fevereiro de 2014, informa que foram identificados os principais insumos, os produtos e os três processos organizacionais relativos ao Proagro: I – Normatização do Proagro; II – Processamento de Dados/Informações referentes aos Enquadramentos das Operações/Adesões (TI); e III – Elaboração de Relatórios. Com base nessas informações, foram elaborados indicadores de gestão com a finalidade de mensurar o desempenho desses processos organizacionais, em termos de eficácia e eficiência. Entre esses indicadores pode-se destacar: “Divulgação das Atualizações do MCR”, “Processamento dos Dados/Informações”, “Prazo Médio decorrido entre os Registros de Solicitação de Coberturas pelas IF e os de Pagamentos” e “Saldo Médio não Aplicado em Títulos Públicos Federais (TFP)”. Além disso, embora não previstas nas recomendações da CGU, foram definidas metas relativas aos referidos processos organizacionais. Por oportuno, destaca-se que o Derop será submetido à avaliação para implantação da Política de Gestão Integrada de Riscos Corporativos do Banco Central do Brasil (PGR-BCB), executada pelo Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais (Deris), conforme ordenamento das unidades definido no Voto 79/2012-BCB, de 19 de abril de 2012. 295 QUADRO 51 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem 03 Identificação do Relatório de Auditoria 201305705 Item do RA Comunicação Expedida Item 1.2.1.1 Ofício 30089/2013/DEFAZ I/DE/SFC/CGU-PR Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Elaborar para cada um dos tópicos definidos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para o Relatório de Gestão, quando aplicável, seção específica para divulgação das informações sobre a execução do Orçamento da Autoridade Monetária (OAM), com nível de detalhamento semelhante ao montante executado por meio da LOA, observado o eventual sigilo de determinadas informações. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog) Código SIORG 114752 Síntese da Providência Adotada Recomendação 01: Conforme o documento Depog/Gabin-2014/010, de 29 de maio de 2014, foram implementadas todas as providências necessárias ao atendimento da recomendação. Já no processo de prestação de contas de 2013 foi incluído item específico no Relatório de Gestão contemplando as informações relativas à execução do Orçamento de Autoridade Monetária (subitem 4.7 do Relatório de Gestão BCB 2013). 296 QUADRO 52 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Ordem Recomendações Expedidas pelo OCI Identificação do Relatório de Item do RA Auditoria 04 201305705 Item 2.1.1.1 Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Comunicação Expedida Ofício 30089/2013/DEFAZ I/DE/SFC/CGU-PR Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Que o Banco Central crie procedimento de controle que preveja, como requisito de habilitação, a exigência de que os licitantes apresentem composição de seu quadro societário com poder de decisão na sociedade empresária, bem como os contratados apresentem periodicamente tal informação, quando da alteração societária ocorrida durante a vigência de contrato com o Banco Central. Recomendação 02: Que o Banco Central avalie os riscos (operacional e de compliance) associados ao evento citado, por meio de estudo específico a ser entregue à Controladoria-Geral da União (CGU), promovendo outras medidas de aprimoramento da estrutura de controles internos administrativos, se for o caso. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Infraestrutura e Gestão Patrimonial (Demap) Código SIORG 020724 Síntese da Providência Adotada Recomendação 01: Foram adotadas as seguintes providências: a) avaliação da legislação, discussões e consulta à área responsável pelas licitações e contratações, decidiu-se por acatar o recomendado sem registro formal de tais processos de trabalho; b) proposta de alteração do modelo de contrato de prestação de serviços continuados, incluindo, entre outros, o assunto em tela, submetida à Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC), instruída no PE 8470, resultando na Nota Jurídica 752/2014-BCB/PGBC, de 27 de maio de 2014, que aprovou o texto final do modelo citado; e c) divulgação da atualização nº 404, de 17 de março de 2014, do Manual de Serviço do Patrimônio (MPA). Recomendação 02: Para promover as alterações no MPA e no modelo de contrato de serviços continuados, não foi desenvolvido estudo específico formalmente apresentado. Caso se verifique posteriormente que as alterações implementadas não evitaram ocorrência de novas situações, outras providências serão adotadas. 297 QUADRO 53 (A.11.2.1) – RELATÓRIO DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida 05 201407573 1.1.1.4 Ofício 25661/2014/DEFAZI/ DE/SFC/CGU-PR Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Implementar mecanismos de proteção dos campos nas planilhas eletrônicas utilizadas no cálculo de risco de contágio. Recomendação 02: Informar à Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit) e à Controladoria-Geral da União (CGU) dos resultados do estudo realizado pela Consultoria de Estudos e Pesquisas (Conep) do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban) sobre o cálculo do risco de contágio para a Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe) e para o Sistema de Liquidação Diferida das Transferências Interbancárias de Ordens de Crédito (Siloc) no Projeto Vigilância. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban) Código SIORG 020791 Síntese da Providência Adotada Recomendação 01: Foi providenciada a proteção das células (campos) e a automatização de novo bloqueio a cada consulta realizada, uma vez que a planilha utiliza queries (comandos de consulta à base de dados) para o seu preenchimento. Recomendação 02: A Nota Técnica 137/2014-BCB/DEBAN, concluiu que a avaliação separada das grades de liquidação matutinas e vespertinas de Compe e Siloc traz uma nova visão na abordagem de risco que deve ser agregada às demais avaliações. A Nota Técnica também tratou da sugestão da Conep de simular duas quebras exógenas simultâneas, além de outras melhorias. 298 11.2.2 Recomendações do OCI Pendentes de Atendimento ao Final do Exercício QUADRO 54 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Ordem 01 Recomendações Expedidas pelo OCI Identificação do Relatório de Item do RA Comunicação Expedida Auditoria 201407573 1.1.1.3 Ofício nº 109/2014/AECI/GMF/MF-DF Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Informar à Auditoria Interna do Banco Central do Brasil quando da finalização do modelo de arquivo padrão para envio, pelas câmaras e pelos prestadores de serviços de compensação e de liquidação, de informações utilizadas na análise do tipo backtesting. Recomendação 02: Incluir o período de referência nos relatórios de análise do tipo backtesting. Recomendação 03: Aperfeiçoar os controles de verificação da conformidade dos dados enviados pelas câmaras e pelos, prestadores de serviços de compensação e de liquidação e utilizados nos relatórios de análise do tipo backtesting. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Operações Bancárias e de Sistemas de Pagamentos (Deban) Código SIORG 020791 Justificativa para o seu não Cumprimento O Banco Central do Brasil encaminhou à Controladoria-Geral da União (CGU) o Ofício 17617/2014-BCB/Audit/Corex, de 7 de novembro de 2014, com o Plano de Providências Permanente elaborado pelo Deban, que informa o seguinte: Recomendação 01: Os modelos de arquivo padrão já estão em fase de homologação com as IMFs. Recomendação 02: Foi incluído no cabeçalho do relatório o período de referência a fim de atender a recomendação. A alteração já pode ser identificada no relatório relativo a setembro/2014. Recomendação 03: No âmbito das inspeções nas câmaras, foi solicitada às Auditorias Internas a realização de trabalho específico para verificação da qualidade dos dados enviados ao Banco Central. O Ofício 14415, de 12 de setembro de 2014, enviado à Cetip, foi o primeiro a tratar do assunto e solicita, em seu parágrafo quinto, alínea "e": Enviar plano para a realização, por meio da Auditoria Interna, de trabalho de verificação detalhada dos processos de geração de dados da Cetip para o BCB, que deverá estar concluído até abril de 2015. 299 As inspeções na BM&FBOVESPA e na CIP serão realizadas ainda no segundo semestre de 2014 e também irão conter essa solicitação. Ademais, espera-se que a implantação do novo modelo de envio de dados tratado na alínea "a" contribua para o aperfeiçoamento dos controles em comento. Prazo de atendimento: 4 de maio de 2015. A CGU concordou com o prazo sugerido. 300 QUADRO 55 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Ordem 02 Recomendações Expedidas pelo OCI Identificação do Relatório de Item do RA Comunicação Expedida Auditoria 201407573 1.1.1.5 Ofício nº 109/2014/AECI/GMF/MF-DF Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Estabelecer que a subunidade que acompanhará a empresa em regime especial não participe diretamente da indicação de nomes para a sua condução e não participe do julgamento de recursos interpostos contra atos do seu responsável, em atendimento ao princípio da segregação de funções. Recomendação 02: Instituir formalmente parâmetros objetivos que caracterizem a necessidade de comunicação aos escalões superiores, principalmente ao Chefe do Departamento de Liquidações Extrajudiciais (Deliq) ou ao Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural (Diorf), sobre situações de exceção detectadas no acompanhamento de empresas em regime especial, podendo ser utilizado para referida comunicação, por exemplo, o Relatório Gerencial da área. Recomendação 03: 1. 2. Instituir formalmente critérios de avaliação de desempenho para os responsáveis por empresas em regime especial, bem como monitorar e registrar o desempenho em função dos critérios adotados. Fazer pontuar como critério de avaliação de desempenho qualquer irregularidade na prestação de contas, bem como o atraso na prestação. Recomendação 04: 1. 2. 3. Estabelecer formalmente limites para os atrasos na entrega de documentos ou de informações, bem como definir providências mais rigorosas para coibir os atrasos cujas justificativas não sejam aceitas pela Unidade. Fazer levantamento de todos os responsáveis pelos regimes especiais que deixaram suas funções nos últimos cinco anos sem prestar contas e adotar contra eles ações administrativas, cíveis e penais cabíveis. Para os casos de atrasos já verificados, que se provoque a Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC) para que se adotem as medidas judiciais cabíveis; e que se altere os manuais do Deliq de modo que: 1. Contemple o entendimento veiculado no parecer; e 2. Registre o prazo que o Deliq terá para solicitar a ação judicial à PGBC. 4. Encaminhar à Controladoria-Geral da União (CGU) o resultado dessas ações. 301 Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Liquidações Extrajudiciais (Deliq) Código SIORG 020755 Justificativa para o seu não Cumprimento O Banco Central do Brasil encaminhou à Controladoria-Geral da União (CGU) o Ofício 17617/2014-BCB/Audit/Corex, de 7 de novembro de 2014, com o Plano de Providências Permanente elaborado pelo Deliq, que informa o seguinte: Recomendação 01: Providências a serem implementadas: alteração do Manual de Procedimentos e Rotinas (MPR) e criação de cadastro de liquidantes. Prazo de atendimento: 31 de dezembro de 2015. Recomendação 02: Providências a serem implementadas: alteração do MPR. Prazo de atendimento: 30 de junho de 2015. Recomendação 03: Providências a serem implementadas: alteração do MPR. Prazo de atendimento: 31 de dezembro de 2015. Recomendação 04: Providências a serem implementadas: alteração do MPR, levantamento das pendências e encaminhamento à PGBC de eventuais casos em que houver necessidade de ajuizamento de ações. Prazo de atendimento: 31 de dezembro de 2015. A CGU concordou com os prazos sugeridos. 302 QUADRO 56 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Ordem 03 Recomendações Expedidas pelo OCI Identificação do Relatório de Item do RA Comunicação Expedida Auditoria 201407573 1.1.1.6 Ofício nº 109/2014/AECI/GMF/MF-DF Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Alterar o Manual de Serviço de Contabilidade e Execução Financeira (MSF), no título 76 - orçamento de receitas e encargos de operações de autoridade monetária, com o objetivo de especificar objetivamente as despesas que devem e as que não devem ser financiadas com o Orçamento da Autoridade Monetária (OAM). Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog) Código SIORG 114752 Justificativa para o seu não Cumprimento Recomendação 01: O Banco Central do Brasil encaminhou à Controladoria-Geral da União (CGU) o Ofício 17617/2014-BCB/Audit/Corex, de 7 de novembro de 2014, com o Plano de Providências Permanente elaborado pelo Depog, que informa que o atendimento da recomendação se dará no contexto do trabalho de revisão e de atualização do processo orçamentário do Banco Central, no âmbito do Projeto Corporativo Siorc (Sistema Integrado de Orçamento do Banco Central), com a sua implantação e a sua operacionalização previstas para o primeiro semestre de 2015. No referido Plano é ressaltado que serão observadas, como referência, as ponderações apresentadas pela CGU no Relatório Anual de Contas, exercício 2013, e os parâmetros fixados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no Acórdão nº 8128, de 7 de dezembro de 2010. Prazo de atendimento: 30 de junho de 2015. A CGU concordou com o prazo sugerido. 303 QUADRO 57 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Ordem 04 Recomendações Expedidas pelo OCI Identificação do Relatório de Item do RA Comunicação Expedida Auditoria 201407573 3.1.4.1 Ofício nº 109/2014/AECI/GMF/MF-DF Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Instituir formalmente, mediante portaria ou instrumento equivalente, o Comitê Executivo do Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), constando deste sua finalidade, natureza, competências, composição e demais regras de funcionamento. Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Tecnologia da Informação (Deinf) Código SIORG 083686 Justificativa para o seu não Cumprimento Recomendação 01: O Banco Central do Brasil encaminhou à Controladoria-Geral da União (CGU) o Ofício 17617/2014-BCB/Audit/Corex, de 7 de novembro de 2014, com o Plano de Providências Permanente elaborado pelo Deinf, o qual informa que a respectiva unidade fará estudos para delimitar objetivamente as competências e as atribuições atinentes ao Comitê Executivo do PDTI, pois o instrumento legal dependerá da sua abrangência normativa. Após essas fases, será possível definir o conteúdo e o prazo para a edição do normativo. Prazo de atendimento: 31 de janeiro de 2015. A CGU concordou com o prazo sugerido. 304 QUADRO 58 (A.11.2.2) – SITUAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES DO OCI QUE PERMANECEM PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCÍCIO Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG Banco Central do Brasil 000089 Recomendações do OCI Ordem 05 Recomendações Expedidas pelo OCI Identificação do Relatório de Item do RA Comunicação Expedida Auditoria 201407578 1.1.1.1 Ofício nº 109/2014/AECI/GMF/MF-DF Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Banco Central do Brasil Código SIORG 000089 Descrição da Recomendação Recomendação 01: Elaborar estudo conclusivo sobre as condições dos pedidos de cobertura ao Proagro, com o objetivo de se verificar, com base em todas as evidências disponíveis, se na data do balanço já reúnem as condições prováveis de saída de recursos. Com base nessas evidências, alterar os normativos da atividade de controle de modo a reconhecer os seguintes procedimentos: a) quando for provável que uma obrigação presente exista na data do balanço, reconhecer uma provisão para cobertura a liquidar e reportarem Notas Explicativas; e b) quando for possível que uma obrigação presente exista na data do balanço, divulgar em Notas Explicativas. Recomendação 02: Dentro do estudo conclusivo, verificar à luz da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, e dos entendimentos da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a pertinência da contabilização orçamentária dos pedidos de cobertura “em análise” ou como despesa de exercício anterior ou como restos a pagar. 305 Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Departamento de Regulação, Supervisão e Controle das Operações do Crédito Rural e do Proagro (Derop) Código SIORG 068805 Justificativa para o seu não Cumprimento O Banco Central do Brasil encaminhou à Controladoria-Geral da União (CGU) o Ofício 183027/2014BCB/Audit/Corex, de 19 de novembro de 2014, com o Plano de Providências Permanente elaborado pelo Derop, que informa o seguinte: Recomendação 01: Providências a serem implementadas: a) elaboração de estudos, no âmbito do Banco Central, acerca da contabilização de provisões e procedimentos de administração orçamentária; b) discussão de metodologia contábil-orçamentária e respectivos procedimentos operacionais com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN); e c) caso seja necessário, proposição de alteração de normas ao Conselho Monetário Nacional (CMN), especialmente com relação ao Voto 050, de 23 de maio de 2012 (Voto BCB 098, de 17 de maio de 2012). Recomendação 02: Providências a serem implementadas: a) elaboração de estudos, no âmbito do Banco Central, acerca da contabilização de provisões e procedimentos de administração orçamentária; b) discussão de metodologia contábil-orçamentária e respectivos procedimentos operacionais com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN); e c) caso seja necessário, proposição de alteração de normas ao Conselho Monetário Nacional (CMN), especialmente com relação ao Voto 050, de 23 de maio de 2012 (Voto BCB 098, de 17 de maio de 2012). Prazo de atendimento: 31 de dezembro de 2016. A CGU concordou com o prazo sugerido. 11.3 Cumprimento das obrigações relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas Compete ao Departamento de Gestão de Pessoas (Depes) gerenciar o cumprimento das obrigações de entrega da Declaração de Bens e Rendas (DBR) por parte das autoridades e servidores públicos relacionados no art. 1° da Lei nº 8.730/93. Para o cumprimento dessa obrigação, as autoridades e servidores públicos relacionados no art. 1° da Lei nº 8.730/93, devem apresentar o formulário de autorização de acesso aos Dados de Bens e Rendas das Declarações de Ajuste Anual do Imposto de Renda da Pessoa Física ou a DBR (essa última quando da ocorrência da obrigação de entregar). O acompanhamento é efetuado por meio do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIARH). 306 11.3.1 Situação do Cumprimento das Obrigações Impostas pela Lei 8.730/93 QUADRO 59 (A.11.3) – DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO, POR AUTORIDADES E SERVIDORES COMISSIIONADOS DO BCB, DA OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR A DBR Momento da Ocorrência da Obrigação de Entregar a DBR Detentores de Cargos e Situação em Relação às Posse ou Início Final do Funções Obrigados a Exigências da Lei nº Final do do Exercício de Exercício de 8.730/93 Exercício Entregar a DBR Cargo, Emprego Cargo, Emprego Financeiro ou Função ou Função Autoridades (Incisos I a VI do art. 1º da Lei nº 8.730/93) Obrigados a entregar a DBR 0 0 1 Entregaram a DBR 0 0 0 Autorizaram o acesso 0 0 1 Não cumpriram a obrigação 0 0 0 Obrigados a entregar a DBR - - - Entregaram a DBR - - - Autorizaram o acesso - - - Não cumpriram a obrigação - - - Obrigados a entregar a DBR 179 174 1227 Entregaram a DBR 1 1 1 Autorizaram o acesso 178 173 1226 Não cumpriram a obrigação 0 0 0 Cargos Eletivos Funções Comissionadas (Cargo, Emprego, Função de Confiança ou em comissão) Fonte: Sistemas SIARH e AFT de 31/12/2014 11.3.2 Situação do Cumprimento das Obrigações Em 2014, não houve o descumprimento da obrigação imposta pela Lei 8.730/93 pelos ocupantes de função comissionada e pela autoridade do BCB. Um dos detentores de função comissionada não autorizou o acesso à Declaração de Bens e Rendas, mas entregou a DBR impressa. Os demais comissionados autorizaram o acesso à Declaração de Bens e Rendas. No momento da ocorrência da obrigação de entregar a DBR “final do exercício financeiro”, foram considerados a autoridade e os detentores de função comissionada que em 31/12/2014 estavam nessa situação. Destacamos que os controles descritos no Relatório Gestão de 2013 foram cumpridos e sofreram aperfeiçoamento. 307 11.4. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao erário QUADRO 60 (A.11.4.) – MEDIDAS ADOTADAS EM CASO DE DANO AO ERÁRIO EM 2014 Tomadas de Contas Especiais Não instauradas Instauradas Dispensadas Não remetidas ao TCU Arquivamento Casos de dano objeto de medidas administrativas internas Pt. 1301582776 – aplicação da penalidade de demissão do servidor, conforme Portaria nº 79.965, de 22 de janeiro de 2014, publicada no Diário Oficial da União em 23 de janeiro de 2014. O devido Processo Administrativo Disciplinar foi instaurado por meio da Portaria nº 77.087, de 24 de junho de 2013. Por oportuno, vale salientar que foi determinada a adoção de providências visando à cobrança do valor subtraído, qual seja, R$ 135.000,00 (cento e trinta e cinco mil reais); Pt. 1401593644 – instauração de Processo Administrativo Disciplinar, por intermédio da Portaria nº 80.476, de 19 de março de 2014. O referido processo resultou na penalidade de demissão da servidora, consubstanciada na Portaria nº 82.456, de 1 de outubro de 2014, publicada no Diário Oficial da União em 3 de outubro de 2014. O Departamento do Meio Circulante do Banco Central do Brasil - MECIR está apurando o valor do dano ao Erário, para possibilitar adoção das providências cabíveis visando à respectiva cobrança. Fonte: Corregedoria –Geral do Banco Central do Brasil Débito < Prazo > RS 10 anos 75.000 Outros Casos* Recebimento Não Débito < RS Débito Comprovação 75.000 Não enviadas > 180 dias do exercício instauração Remetidas ao TCU No exercício de 2014 não foi instaurado, pela Corregedoria-Geral do Banco Central do Brasil, nenhum processo relativo a Tomada de Contas Especial. 308 Relativamente ao exercício de 2014, foram realizados 2 (dois) procedimentos administrativos disciplinares relacionados a ocorrências de possíveis danos ao Erário, ambos envolvendo ocupantes do cargo de Analista, da Carreira de Especialista do Banco Central do Brasil, como segue: • aplicação da penalidade de demissão do servidor, conforme Portaria nº 79.965, de 22 de janeiro de 2014, publicada no Diário Oficial da União em 23 de janeiro de 2014. O devido Processo Administrativo Disciplinar foi instaurado por meio da Portaria nº 77.087, de 24 de junho de 2013 (pt. 1301582776). Por oportuno, vale salientar que estão sendo adotadas providências visando à cobrança do valor subtraído, qual seja, R$ 135.000,00 (cento e trinta e cinco mil reais). Em 26 de dezembro de 2014, a PGBC determinou a lavratura de Termo de Inscrição em Dívida Ativa, com a correspondente extração da certidão, bem como o posterior protesto extrajudicial do título. Determinou, ainda, que, em caso de não pagamento da dívida no prazo de 120 dias, fixado no caput do art. 4º da Portaria PGBC n° 80.606, de 1º de abril de 2014, a Procuradoria-Regional do Banco Central em São Paulo (PR3SP) deverá avaliar a possibilidade de ajuizamento da competente ação de execução fiscal. • instauração de Processo Administrativo Disciplinar, por intermédio da Portaria nº 80.476, de 19 de março de 2014 (pt. 1401593644). O referido processo resultou na penalidade de demissão da servidora, consubstanciada na Portaria nº 82.456, de 1 de outubro de 2014, publicada no Diário Oficial da União em 3 de outubro de 2014. O Departamento do Meio Circulante do Banco Central do Brasil (Mecir) está apurando o valor do dano ao Erário, para possibilitar a adoção das providências cabíveis visando à respectiva cobrança. As informações relativas aos citados procedimentos administrativos disciplinares foram repassadas à Corregedoria-Geral da União, em virtude da inclusão, no Sistema CGU/PAD, da seguinte documentação: a) Quanto ao pt. 1301582776: - Relatório Final da Comissão Processante encarregada de apurar os fatos, de 27 de agosto de 2013 (registro efetuado no Sistema CGU/PAD em 9 de outubro de 2013); - Nota Corregedoria 2013/57, de 7 de outubro de 2013 (registro efetuado no Sistema CGU/PAD em 23 de janeiro de 2014); - Portaria nº 79.965, de 22 de janeiro de 2014 - conclusão do processo (registro efetuado no Sistema CGU/PAD em 23 de janeiro de 2014); b) Quanto ao pt. 1401593644: - Relatório Final da Comissão Processante encarregada de apurar os fatos, de 17 de julho de 2014 (registro efetuado no Sistema CGU/PAD em 22 de outubro de 2014); - Nota Corregedoria 2014/49, de 25 de agosto de 2014 (registro efetuado no Sistema CGU/PAD em 22 de outubro de 2014); 309 - Portaria nº 82.456, de 1 de outubro de 2014 - conclusão do processo (registro efetuado no Sistema CGU/PAD em 22 de outubro de 2014). Por último, vale registrar que, no ano de 2014, não foram instaurados pela CorregedoriaGeral do Banco Central do Brasil (Coger) ou pela Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC) nenhum processo relativo a Tomada de Contas Especial. 11.5. Alimentação SIASG E SICONV O subitem “Alimentação SIASG e SICONV” encontra-se no subitem 6.5.6 “Alimentação SIASG e SICONV (Integridade das informações dos contratos e convênios nos sistemas estruturantes da Administração Pública Federal)” deste Relatório, conforme Sistema de Prestação de Contas (E-Contas). 310 12. Informações contábeis 12.1 Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos Na forma do inciso XXVII do art. 4º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, compete ao Conselho Monetário Nacional (CMN) decidir sobre os sistemas de contabilidade deste Banco Central do Brasil (BCB). O CMN, por meio do Voto nº 053/2002, de 27 de junho de 2002, estabeleceu que esta autarquia passasse a adotar as normas divulgadas pelo International Accounting Standards Board (IASB), para elaboração das demonstrações financeiras, compreendendo os seguintes relatórios: Balanço Patrimonial; Demonstração do Resultado; Demonstração do Resultado Abrangente; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e Demonstração dos Fluxos de Caixa de Moedas Estrangeiras. Nas notas explicativas 2 e 3 das demonstrações financeiras do BCB, elaboradas segundo as normas divulgadas pelo IASB, encontram-se as informações acerca das bases e das principais políticas contábeis utilizadas na elaboração dessas demonstrações, incluindo os critérios de depreciação na nota explicativa 3.6 e de mensuração de ativos e passivos nas notas explicativas 3.3, 3.4, 3.5 e 3.7. Balanço Patrimonial No Balanço Patrimonial, são apresentados os saldos das contas representativas de ativos e de passivos, segregados em moedas estrangeiras e moeda local, além do patrimônio líquido, no final do exercício. Os ativos em moedas estrangeiras são representados basicamente por instrumentos financeiros referentes à aplicação das reservas internacionais, sob a forma de títulos, depósitos a prazo em instituições financeiras, operações compromissadas, ouro, entre outros tipos de operações. Nos ativos em moedas estrangeiras, também estão incluídos valores relativos a participações em organismos financeiros internacionais – Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco de Compensações Internacionais (BIS) – e a créditos a receber do FMI referentes a empréstimos concedidos com o objetivo de reforçar a capacidade financeira do organismo. No grupo de ativos em moeda local, parcela relevante (quase 97%) corresponde à carteira de títulos públicos federais, mantida pelo BCB como meio de viabilizar a execução da política monetária. Nesse grupo, destacam-se ainda os créditos a receber de instituições em liquidação, originários de operações de assistência financeira (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional – Proer) e de saldos decorrentes de saques a descoberto na conta Reservas Bancárias. Em relação aos passivos, os lastreados em moedas estrangeiras são pouco representativos em relação aos demais grupos, e incluem depósitos e créditos de organismos financeiros internacionais, em particular do FMI, e operações compromissadas (compromisso de recompra) realizadas na gestão das reservas internacionais. Os passivos em moeda local, por outro lado, registram principalmente os relativos: às obrigações com o governo federal, referentes às disponibilidades do Tesouro Nacional depositadas no BCB (Conta Única) e aos resultados da equalização cambial e do BCB, referentes ao 2º semestre de 2014, a serem transferidos ao Tesouro Nacional; 311 ao saldo de operações compromissadas (compromissos de recompra), lastreadas por títulos públicos federais da carteira do BCB, realizadas com fins de execução da política monetária; e aos depósitos de instituições financeiras, constituídos principalmente pelos recolhimentos compulsórios, os quais representam tradicional instrumento de política monetária, desempenhando função de estabilizadores da liquidez da economia. Para efeitos de posição patrimonial, também é tratado como passivo do BCB o meio circulante, que corresponde ao saldo de papel-moeda e moedas metálicas em circulação, em poder do público e das instituições financeiras, registrado pelo valor de emissão. Demonstração do Resultado A Demonstração do Resultado evidencia as receitas e as despesas da entidade durante o exercício, observando-se o regime de competência. O ganho apresentado em relação às operações em moedas estrangeiras decorreu principalmente pelos efeitos da variação cambial sobre o saldo das reservas internacionais. Em menor grau, também contribuíram para esse resultado a incorporação de juros e a marcação a mercado dos ativos de reserva. Já no caso das operações em moeda local, não obstante o resultado líquido positivo obtido no confronto entre receitas e despesas de juros relacionadas aos títulos em carteira e às operações compromissadas, foram apuradas perdas líquidas, decorrentes principalmente de: remuneração dos créditos do governo federal mantidos no BCB, em especial a Conta Única; remuneração dos depósitos compulsórios recolhidos das instituições financeiras; e o resultado líquido da equalização cambial – mecanismo de transferência do resultado do carregamento das reservas internacionais e das operações de swap cambial, conforme já destacado. Resultado Abrangente e Mutações do Patrimônio Líquido Na Demonstração do Resultado Abrangente são evidenciados os efeitos de variações patrimoniais que, de acordo com as normas contábeis, não transitam na Demonstração do Resultado, enquanto na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido é contemplada a movimentação das contas do patrimônio líquido durante o exercício social, evidenciando, inclusive, a destinação do resultado apurado. Demonstração dos Fluxos de Caixa de Moedas Estrangeiras Por fim, completando o conjunto de relatórios contábeis, é apresentada a Demonstração dos Fluxos de Caixa de Moedas Estrangeiras, que descreve todos os fluxos de caixa e equivalentes de caixa verificados durante o ano, principalmente os relacionados à administração das reservas internacionais, tais como: recebimentos e pagamentos de juros; compras e vendas de títulos e de moedas; aplicações e resgates de depósitos e operações compromissadas; entre outros. Pelo fato de o BCB ser a instituição responsável pela liquidez do sistema financeiro, portanto, detentor do direito de emissão, optou-se por não produzir Demonstração dos Fluxos de Caixa de Moeda Local, tendo em vista que não atenderia ao propósito desse tipo de demonstração, qual seja, evidenciar a capacidade da entidade de gerar caixa para fazer face às suas necessidades de liquidez. 312 Senhoriagem O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou, em 2011, que o BCB evidenciasse os fluxos relativos às receitas de senhoriagem obtidas na emissão monetária. Tendo em vista não haver uma metodologia única para esse fim, o BCB considera os termos da recomendação do TCU e utiliza, para efeitos de divulgação, a “senhoriagem monetária”, que equivale ao poder de compra da nova moeda emitida, e pode ser medida pela variação da base monetária, em termos reais. A tabela a seguir apresenta os valores calculados da senhoriagem de 2013 e 2014, considerando, inclusive, a dedução das despesas de produção e emissão de moedas. TABELA 41 - SENHORIAGEM NOS ANOS 2013 E 2014 (Em milhões de Reais) Variação do Meio Circulante Variação dos Compulsórios sobre Depósitos à Vista = Variação da Base Monetária IPCA Receita de Senhoriagem Despesas de produção e emissão de moedas = Lucro de Senhoriagem 2013 16.617 (479) 16.138 5,91% 15.238 (1.399) 13.839 2014 16.801 (2.782) 14.019 6,41% 13.175 (487) 12.688 Na contabilidade, a base monetária é tratada como passivo do BCB, sendo seu registro associado ao aumento de um ativo, o que é mais comum, ou à redução de outro passivo. Assim, o ganho de senhoriagem é reconhecido contabilmente de forma indireta – as receitas obtidas com os ativos incorporados ao patrimônio líquido ou a redução das despesas associadas ao passivo eliminado em contrapartida ao reconhecimento do aumento da base monetária. Em síntese, embora a senhoriagem, em seu conceito monetário, se origine no momento da emissão de moeda, do ponto de vista contábil a receita só é reconhecida em função da valorização dos ativos originados pelo aumento da base monetária. Isso se justifica pelo fato de que o aumento da base monetária caracteriza um fato permutativo, não resultando em aumentos do patrimônio líquido, condição básica para o reconhecimento de uma receita contábil. 12.2 Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade O Banco Central do Brasil utiliza para a apuração dos custos o Sistema de Custos e Informações Gerenciais (SCIG) que foi concebido para ser um instrumento de apoio à gestão, permitindo a apuração, o detalhamento e a análise dos custos do Banco Central, em nível de diretorias, unidades, subunidades, atividades, serviços e macroprocessos. Implantado em 2003, o SCIG atendeu aos seguintes dispositivos legais: - Lei de Responsabilidade Fiscal, a qual, em seu artigo 51, parágrafo 3º, determina: “A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial”; - Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2000, que exigia que o Poder Executivo desenvolvesse um sistema de apropriação de despesas, a fim de demonstrar o custo de cada ação desenvolvida no âmbito dos programas do Plano Plurianual (PPA). 313 a) Identificação da estrutura orgânica da unidade jurisdicionada responsável pelo gerenciamento de custos (subunidade, setor etc.), bem como da setorial de custos a que se vincula, se for o caso; O SCIG, cuja gestão encontra-se sob responsabilidade da Gerência Administrativa em Belo Horizonte – ADBHO, subordinada à Diretoria de Administração, tem processamento mensal e possibilita o conhecimento e controle do custo de todas as atividades e projetos desenvolvidos no Banco para o cumprimento de sua missão institucional e para o alcance da visão de futuro definida em seu planejamento. b) Identificação das subunidades administrativas da unidade jurisdicionada das quais os custos são apurados; No modelo adotado pelo Banco Central todas as unidades da Instituição têm seu custo apurado. As informações que alimentam o SCIG provêm de diversos sistemas informatizados (RH, Contabilidade, Orçamento, entre outros) além daquelas relativas ao registro do esforço despendido em atividades e projetos que são fornecidas diretamente por todos os servidores por meio de preenchimento mensal de informações no Módulo de Apontamentos. c) Descrição sucinta do sistema informatizado de apuração dos custos; O Banco Central do Brasil desenvolveu e implantou, no período de abril de 2002 a março de 2003, Sistema de Custos e Informações Gerenciais, utilizando o método de custeio baseado em atividades - Activity Based Costing (ABC), destinado a apurar os custos das atividades, dos projetos, dos processos e dos produtos e serviços ofertados pela Instituição, distribuídos pela sua estrutura organizacional. O sistema, mais do que um enfoque voltado para o simples controle e redução de custos, constitui-se em significativo instrumento de apoio gerencial, ao propiciar a utilização mais racional de todos os recursos consumidos. Ao realizar esse esforço para a implantação de um Sistema de Custos, o Banco Central busca sempre a sintonia com a tendência crescente de fortalecer no setor público nacional os princípios gerenciais da eficácia, eficiência, economicidade e avaliação de resultados, tendo sempre em foco as dimensões do planejamento, orçamento e gestão, fundamentais no processo de fornecimento dos serviços públicos. Dessa forma, criação do SCIG torna cada vez mais transparente ao Gestor o custo dos seus principais produtos e serviços (Formulação e Gestão das Políticas Monetária e Cambial; Regulamentação e Supervisão do SFN; e Administração do SPB e do Meio Circulante), bem como de serviços específicos, a exemplo do Sistema de Informações do Banco Central - Sisbacen, administração de fundos e programas, atendimento ao Tesouro Nacional e Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB. Alguns dos custos apurados são tomados como base para efeito de ressarcimento por parte dos usuários, como o Sistema Financeiro Nacional - SFN e o Governo Federal. Novas possibilidades de utilização gerencial do SCIG vêm sendo gradativamente difundidas junto aos gestores do Banco: uso das informações para estudos de racionalização da alocação de mão de obra; mapeamento de processos de trabalho; benchmarking etc. Metodologia adotada A metodologia adotada pelo Banco para o desenvolvimento do SCIG foi o Custeio Baseado em Atividades – ABC (Activity Based Costing) por sua maior adequação a organizações prestadoras de serviço e pela geração de informações gerenciais para além de aspectos contábeis, notadamente no que se refere à utilização da força de trabalho. Assim, pode-se afirmar que o SCIG foi idealizado para ser uma ferramenta gerencial que permita uma melhor gestão dos recursos disponíveis, racionalizando a operacionalização das ações (atividades e projetos) e a produção dos objetos de custo (bens e serviços que resultam das atividades e projetos desenvolvidos pelo Banco). 314 Fontes de informações para o SCIG No modelo adotado pelo Banco Central todas as unidades da Instituição têm seu custo apurado. As informações que alimentam o SCIG provêm de diversos sistemas informatizados (RH, Contabilidade, Orçamento, entre outros) além daquelas relativas ao registro do esforço despendido em atividades e projetos que são fornecidas diretamente pelos servidores por meio de preenchimento mensal de informações no Módulo de Apontamentos. Com isso, busca-se maior precisão na alocação do custo dos recursos de pessoal para as atividades e projetos. Os apontamentos direcionam ainda outros custos de recursos que sejam passíveis de apropriação com base na mão de obra e o sistema exige que todos os servidores ativos da instituição apontem mensalmente. O procedimento de apontamento mensal por parte de cada servidor é regulado pela Ordem de Serviço nº 3.839, de 17/3/2003. Módulo de Informações Gerenciais – MIG Para atender às necessidades de informações de custos por parte dos gestores do Banco Central foi desenvolvido no âmbito do SCIG o Módulo de Informações Gerenciais - MIG. Desenvolvido com tecnologia de banco de dados Data Warehouse, em ambiente Web a ferramenta possibilita variadas análises comparativas e o acompanhamento de sua evolução ao longo do tempo, auxiliando, desta forma, o processo decisório. O MIG permite a criação de relatórios pelos usuários e possui relatórios pré-formatados, tais como: custo dos recursos, custo das ações, custo dos objetos de custo, custo dos projetos, entre outros. As informações podem ser visualizadas até o nível de subunidade ou praça. Os relatórios podem apresentar também a informação de FTE (Full Time Equivalent), que equivale ao quantitativo mensal de servidores para a realização de uma atividade. O valor é obtido a partir dos percentuais das horas apontadas pelos servidores para uma determinada atividade, tendo como base 176 horas de trabalho por mês. d) práticas de tratamento e alocação utilizadas no âmbito das subunidades ou unidades administrativas para geração de informações de custos; Todas as unidades da Instituição têm seu custo apurado. Seja por meio do apontamento mensal ou diário de todos os servidores, que devem informar o esforço dispendido em cada projeto ou atividade no Módulo de Apontamentos do SCIG, seja por meio da integração com os diversos sistemas informatizados (RH, Contabilidade, Orçamento, entre outros). e) impactos observados na atuação da unidade jurisdicionada, bem como no processo de tomada de decisões, que podem ser atribuídos à instituição do gerenciamento de custos; Decisões gerenciais adotadas no Banco Central, tais como realocação de servidores ou revisões da estrutura organizacional, podem ser subsidiadas por análises de informações originadas do SCIG. f) relatórios utilizados pela unidade jurisdicionada para análise de custos e tomada de decisão O MIG, desenvolvido utilizando tecnologia de banco de dados Data Warehouse, possui diversos relatórios pré-formatados, disponíveis aos usuários. Muitas unidades possuem esse tipo de 315 relatório, específico para suas necessidades e existem outros relatórios cujas consultas abrangem toda a instituição. Dentre eles, podemos destacar: Atividades de apoio/Ações – 10 maiores índices Custo das ações Custo dos objetos de custo Custo dos recursos (exceto pessoal) Custo de pessoal Despesas gerais por servidor Índice de serviços de terceiros Índice de viagens Móveis por servidor Além dos relatórios pré-formatados, o MIG permite a geração de novos relatórios de acordo com as necessidades do usuário. 12.3 Informações sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial A conformidade contábil do Banco Central do Brasil é elaborada na Divisão de Controle do Departamento de Contabilidade e Execução Financeira. Na conformidade contábil é verificado se as informações registradas no sistema contábil do Banco Central estão refletidas no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi. A conformidade contábil, após a sua elaboração, é conferida pela Gerência de Execução Financeira e Controle. Caso essa gerência esteja de acordo, o processo de conformidade contábil é encaminhado para o Chefe do Departamento, o qual possui a competência para o registro da conformidade contábil no Siafi. Relativamente ao Órgão 25201 - Banco Central do Brasil-Orçamento Fiscal/Seguridade Social, ocorreram as seguintes restrições no exercício de 2014, sendo que todas já foram solucionadas: Mês da Conformidade Código da Restrição Maio 653 Julho 715 Agosto 653/727 Em relação ao Órgão 25280 - Banco Central do Brasil, em todos os meses a conformidade contábil apresentou as restrições 601, 607, 658 e 718. Elas aconteceram em virtude de não existirem contas específicas no Siafi para as operações do Banco Central. Dessa forma, os saldos dessas operações eram registradas em contas de "outros valores". 316 12.4 Declaração do Contador Atestando a Conformidade das Demonstrações Contábeis 12.4.1 Declaração Plena QUADRO 61 (A.12.4.1) – DECLARAÇÃO DO CONTADOR AFIRMATIVA DA FIDEDIGNIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL 12.5 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008 As demonstrações contábeis e notas explicativas previstas na Lei nº 4.320, de 1964, e pela NBC T 16.6, aprovada pela Resolução CFC nº 1.133, de 2008, encontram-se no Anexo I deste Relatório. 12.6 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas exigidas pela Lei nº 6.404/1976 Conforme o previsto na Lei nº 4.595, de 1964, o CMN estabeleceu, por meio do Voto nº 053/2002, que as demonstrações contábeis do BCB fossem elaboradas de acordo com as normas divulgadas pelo IASB. Essas demonstrações contábeis e as notas explicativas correspondentes 317 encontram-se publicadas no sítio do BCB na internet, http://www.bcb.gov.br/htms/inffina/be201412/Demonstrações_31dez2014.pdf. no endereço 12.7 Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis A empresa de auditoria independente manifestou-se com um parecer sem ressalvas, como vem fazendo desde a implementação integral das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB. A íntegra do relatório de auditoria independente encontra-se no Anexo II deste Relatório. 318 13. Outras informações sobre a gestão O Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog) é incumbido de elaborar o Relatório de Gestão, que integra a prestação de contas do Presidente do Banco Central ao Tribunal de Contas da União, mediante consolidação das informações fornecidas pelas diversas unidades do BCB. Consoante o disposto no art. 57, inciso II, alínea a, do Regimento Interno do BCB, aprovado pela Portaria nº 84.287, de 27 de fevereiro 2015, é atribuição do Chefe do Depog assinar o Relatório de Gestão. 319 14. Considerações Finais O Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil (BCB) faz parte do processo de Prestação de Contas do Presidente do BCB para julgamento pelo Tribunal de Contas da União – TCU, nos termos do art. 70 da Constituição Federal. O relatório foi confeccionado pelo Departamento de Planejamento, Orçamento e Gestão (Depog), mediante consolidação das informações fornecidas pelas diversas áreas do BCB, de acordo com as disposições emanadas pelo TCU. Cabe ressaltar que o Banco Central administra três fundos, o Fundo da Reserva Monetária (RM), o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (PROAGRO) e a Reserva para Desenvolvimento Institucional do Banco Central (Redi-BC). Todavia, as informações detalhadas sobre cada um constam em relatórios de gestão individualizados elaborados pelas unidades responsáveis, conforme DN TCU N° 143. No que tange aos resultados, o Banco Central alcançou as duas metas de sua responsabilidade no PPA 2012-2015: manter a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA no intervalo estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional e promover o enquadramento das Instituições do Sistema Financeiro Nacional às exigências de capitalização. A taxa de inflação medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 alcançou 6,41%, posicionando-se dentro do intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais acima ou abaixo da meta central de 4,5% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Já o indicador de Nível de Enquadramento às Exigências de Capitalização apresentou resultado de 99,99% de enquadramento para a data-base. Se analisar o comportamento desse indicador mais detalhadamente, percebe-se que ele teve desempenho superior à meta de 98,8% durante todos os meses do ano, oscilando entre 99,79 e 99,99%. Conforme Regimento Interno do Banco Central do Brasil, é atribuição do Chefe do Depog assinar e encaminhar o Relatório de Gestão do Banco Central do Brasil (BCB) à Auditoria Interna do Banco Central do Brasil (Audit). __________________________________________________________ Adalberto Felinto da Cruz Júnior Chefe do Departamento de Planejamento, Orçamento de Gestão 320 ANEXO I Demonstrações contábeis e notas explicativas previstas na Lei no 4.320/1964 e pela NBC T 16.6 aprovada pela resolução CFC no 1.133/2008 321 322 323 324 ANEXO II Relatório de Auditoria Independente 325 326 327 328 ANEXO III Resultados dos Projetos da REDI-BC encerrados em 2014 329 Projetos Pré-Acórdão encerrados em 2014 e seus produtos Projeto Resultados Segundo a Ata de Reunião do Comitê Executivo do Programa de Segurança Institucional (do qual o projeto APG faz parte), de 23.10.2014, onde estavam presentes os chefes e representantes do Deseg, Depog, Deinf, Depes, Mecir, Unibacen e Demap, foi considerado que “o projeto gerou um benefício de 90% do estimado. Isso ocorreu em função da parceria estabelecida com a Unibacen que, ao longo da existência do projeto, possibilitou a conclusão de 16 dos 20 cursos listados como prioritários pelo Deseg e outras ações educacionais complementares. Os cursos que não foram realizados abordavam temas diversos ao da segurança, por isso tiveram menor impacto na capacitação pretendida, foram eles: SQL Server, Gerenciamento de Programas, Comunicação: Português Instrumental e Noções Básicas de Direito”. Diz ainda a Ata que “com essas ações, os servidores do Departamento de Segurança sentiram-se mais capacitados e mais confiantes para exercerem suas atribuições. Os treinamentos abrangeram diversas áreas como inteligência, segurança de autoridades, vigilância eletrônica e fiscalização de APG contratos de segurança. Além disso, as palestras, participações em feiras com colegas do Deinf e cursos de brigadistas possibilitaram a disseminação dos temas que envolvem a segurança aos demais servidores do BC, consolidando uma cultura de segurança institucional”. O Gerente de Projeto analisa que o Comitê Executivo avaliou o percentual de benefício em 90%, considerando apenas a área de Capacitação, devido aos 4 cursos não executados não abordarem temas diretamente relacionados à segurança, dessa forma, teriam peso menor que os cursos executados. Deve-se lembrar que o Projeto tinha mais dois escopos considerados entregues em dezembro de 2012: “Remessas de Numerário” e “Contratos e Convênios”. Em ambos, foram realizadas viagens às Gerências Regionais e analisados os processos de trabalho. Foram gerados relatórios apresentados à Chefia de Unidade, apresentando pontos fortes e fracos, sugerindo melhorias e mudanças de procedimentos. Assim sendo, o Gerente do Projeto acredita que os benefícios gerados pelo Projeto atenderam às demandas dos stakeholders, tendo cumprido seu papel. O Perfil de Liderança aprovado mostrou-se adequado referencial para o desenvolvimento das habilidades gerenciais dos líderes do Banco Central e permitiu a construção de uma trilha de aprendizagem para o desenvolvimento das competências definidas, dando origem à Escola de Liderança. Com a existência da Escola de Liderança, foi obtida a centralização das iniciativas de capacitação de líderes que, anteriormente ao projeto, haviam APL ocorrido de forma dispersa, adotando-se, a partir de agora, os procedimentos estabelecidos pela UniBacen, com adequado alinhamento entre as unidades envolvidas. O projeto propiciou avanço inédito na formação dos líderes de três níveis hierárquicos, potenciais sucessores e futuros líderes, sendo desenvolvidas e implantadas 44 ações educacionais no âmbito do projeto, oferecendo-se 2503 330 BCJUR-II Controle Acesso oportunidades de capacitação e obtendo-se 1930 participações efetivas. Os resultados das avaliações das ações educacionais mostram elevadas médias de avaliação dos participantes e adequada transferência e aplicação das competências adquiridas após 3 a 6 meses dos treinamentos, mostrando que as ações da Escola de Liderança foram adequadas para o desenvolvimento das competências do perfil de liderança. Portanto, justifica-se a continuidade da Escola de Liderança como um programa de formação continuada, capaz de permanecer ao longo do tempo, trazendo benefícios consistentes para a gestão do Banco Central com foco em resultados, conforme foi entregue pelo projeto. No curso do Projeto BCJUR-II, realizou-se o mapeamento e redesenho dos processos de trabalho da Procuradoria-Geral do Banco Central (PGBC). Por meio dessa ação, foi possível compreender os principais processos de trabalho da PGBC e identificar pontos para sua melhoria, notadamente os relacionados à automação de rotinas. Esta etapa do trabalho forneceu subsídios para o desenvolvimento do novo sistema de registros jurídicos e controles financeiros. Por meio da disponibilização do módulo “Consultoria Legal”, a PGBC avançou significativamente no controle e no acompanhamento das demandas de consultoria. Com o novo sistema, em um único ambiente, tornou-se possível a realização do registro de consultas, a distribuição de demandas, o controle de prazos e a elaboração de manifestações, inclusive no que concerne a supervisão das peças pelas chefias. Criou-se, assim, o conceito de mesa de trabalho eletrônica, de modo que procuradores e seus chefes passaram a acompanhar todas as demandas de consultoria distribuídas à PGBC diretamente no novo sistema, sem a necessidade de controles físicos paralelos. A alteração do processo de trabalho permitiu reduzir, inclusive, o trânsito de documentos e processos físicos, em razão da integração do novo sistema com o e-BC. A partir da entrega da ferramenta “Manifestação Avulsa”, a maior parte dos benefícios decorrentes da implantação do módulo “Consultoria Legal” pode ser estendida a várias outras atividades realizadas pela PGBC, especialmente as do contencioso judicial. Foram entregues, ainda, no curso do Projeto, funcionalidades relativas ao módulo “Gestão de Créditos”, o que permitiu aos calculistas dispor de um ambiente para consultar os créditos inscritos em dívida ativa, registrar honorários fixados e atualizá-los de forma automática, reduzindo-se, assim, o tempo despendido com a geração de demonstrativos de créditos. Em 31.12.2014, encerrou-se o Projeto BCJUR-II com a entrega, em ambiente de homologação, dos módulos “Feitos Judiciais” e “Gestão de Créditos” e de 93% das funcionalidades dos módulos “Provisão” e “Precatórios”. Registre-se que, por força de recomendação do Comitê de Projetos Corporativos (CPC), aprovada por meio do Voto nº 216/2013-BCB, de 10.10.2013, a efetiva disponibilização dessas funcionalidades para uso pela PGBC ocorrerá no curso de novo projeto (BCJUR-III), iniciado em 2.1.2015. O projeto objetivava aumentar a eficácia do Sistema de Segurança do BC por meio da implantação de um novo Sistema de Controle de Acesso em todos os edifícios, incluindo as regionais. No início de sua implantação, poucas 331 Cultura e Clima Equipamentos de Segurança regionais possuíam controle de acesso eletrônico, com a finalização do projeto, todas as regionais, com exceção do Rio de Janeiro, passaram a ter o acesso controlado eletronicamente. Essa nova forma de controle aperfeiçoou e deu mais credibilidade às ações da segurança. Por razões que extrapolaram as intervenções das áreas envolvidas no projeto, o contrato com a empresa responsável pela implantação do sistema foi rescindido unilateralmente pelo BC e foi aberto Processo Administrativo por descumprimento parcial do contrato onde foram também aplicadas as sanções cabíveis. Assim, apesar dos esforços, não houve condições de receber integralmente o produto como previsto em contrato. Dessa forma, analisando a situação inicial e a final, anterior à rescisão contratual, o BC obteve um benefício de 60% do esperado para o projeto. O projeto alcançou os seguintes resultados: Servidores capacitados para: • Gerir o tema cultura e clima organizacionais no BC; • Aplicar pesquisas de clima e cultura e analisar os resultados de modo qualitativo e quantitativamente com a realização de grupos focais para aprofundamento do diagnóstico; • Realizar serviços de consultores internos em Gestão. Metodologia definida para a gestão da cultura e clima organizacional para BC. Absorvidas as atividades decorrentes da implantação da metodologia pelo Escritório de Comportamento Organizacional/Depog. Como exemplo de transição: o alinhamento cultural dos gerentes para recepção dos novos servidores, a distribuição aos novos servidores de cadernos que descrevem as práticas dos valores organizacionais, bem como avaliação do alinhamento de instrumentos de gestão aos valores organizacionais. Eficácia da metodologia definida no projeto com a mensuração da maturidade e da efetividade da gestão da cultura e do clima organizacional. Foram duas avaliações: (i) em 2011, referente ao início do projeto, com resultado 58 (nível 2 de maturidade); e (ii) em 2014, no final do projeto, com resultado 83 (nível 4 de maturidade). Com o projeto, houve uma evolução em 2 níveis na maturidade da gestão da cultura e do clima organizacional (escala de 1 a 5). Melhoria da percepção da prática dos valores organizacionais, principalmente, em razão da realização da II e da III Semanas da Cultura Organizacional, bem como de alinhamento dos valores com alguns instrumentos de gestão. Implantada a atividade de divulgação dos resultados gerais da pesquisa de clima e da prática de valores para todos os servidores do BC, acompanhadas de propostas de melhoria do clima. Alinhamento da nova metodologia com todo o BC por meio de matéria na Intranet, de oficinas e da distribuição de cartilhas para todas as unidades do BC com o detalhamento da metodologia. O Projeto entregou os seguintes produtos: veículos blindados, trajes apropriados à atividade de segurança, coletes à prova de bala, equipamentos de suporte às atividades da brigada e portais detectores de metais. Com isso, a segurança orgânica do Banco Central do Brasil foi dotada de novos e modernos equipamentos, de maneira a possibilitar aos seus servidores maior efetividade no cumprimento de sua missão institucional de garantir a 332 segurança das pessoas, do patrimônio, dos valores e das informações. Os objetivos do projeto eram disponibilizar à Diretoria do Banco Central do Brasil ferramentas que auxiliassem à tomada de decisões ao possibilitar: 1. Análises macroeconômicas fundamentadas em modelos atualmente na fronteira da pesquisa econômica que incorporem aspectos financeiros — como mecanismos amplificadores do ciclo econômico, spread bancário, formação de bolhas e crédito direcionado —, cuja importância é crescente na economia brasileira. 2. Análises de coordenação de políticas fiscal e monetária tendo em vista um melhor resultado macroeconômico. Além da diretoria colegiada, foram também definidos como público alvo a comunidade acadêmica e organismos internacionais. O projeto realizou entregas de modelos que analisaram as questões supramencionadas, e os modelos foram apresentados em conferências e seminários onde especialistas externos ao BCB estavam presentes. O grande volume de aceites em conferências internacionais certifica a qualidade dos trabalhos desenvolvidos sob a ótica da comunidade acadêmica. Por meio destas realizações, o Bacen fortalece sua inserção internacional, sendo este um dos objetivos estratégicos da instituição. Os modelos DSGE com fatores financeiros desenvolvidos na etapa “Crédito, Spread Bancário e Crédito Direcionado” foram utilizados na análise do impacto do adicional de capital contracíclico, dentro dos trabalhos conduzidos pelo GT do Buffer Contracíclico. Fatores financeiros Adicionalmente, estes modelos foram também utilizados nos trabalhos do CCA Research Network on Introducing Financial Stability Considerations e fiscais into Central Bank Policy Models constituído pelo BIS com o propósito de gerar instrumental para análise de políticas macroprudenciais e questões de estabilidade financeira em países do continente americano. Fizeram parte deste Research Network os bancos centrais da América Latina e América do Norte, incluindo Estados Unidos e Canadá. Estes modelos também atraíram a atenção de bancos centrais em outros continentes. A atenção minuciosa dada à modelagem do colateral do crédito, cujo propósito era trazer para o modelo a realidade do mercado de crédito brasileiro, conjugada à diversidade de instrumentos macroprudenciais incluídos no modelo, foi avaliada como pertinente à realidade com que se deparam o ECB, o Banco da Turquia, a European Comission, e o Banco da Inglaterra. Esse interesse foi demonstrado quando da apresentação dos modelos em conferências especializadas e na solicitação de envio do modelo para pesquisadores dessas instituições. A divulgação dos trabalhos do projeto gerou também ganhos de reputação ao Bacen pela comunidade acadêmica nacional. Os servidores envolvidos com esses trabalhos foram convidados a participar de bancas de mestrado e doutorado nas melhores instituições de ensino de economia do país, e, em conversas informais, têm sido apontados como núcleo de excelência no país no que diz respeito à pesquisa e modelagem no ambiente de modelos DSGE. Um desses servidores foi inclusive convidado a apresentar um dos trabalhos realizados no projeto em evento de destaque no Federal Reserve Bank. 333 A experiência obtida com o desenvolvimento dos modelos entregues no projeto tem sido compartilhada com outras unidades do BCB. Como exemplo, os pesquisadores envolvidos na produção de modelos DSGE com fatores financeiros têm sido requisitados a compartilhar experiências e conhecimento nesse tipo de modelagem com equipes da Dinor envolvidas com o buffer contracíclico e políticas macroprudenciais. Mesmo dentro do Departamento de Pesquisas, os pesquisadores envolvidos no projeto foram solicitados a compartilhar conhecimento obtido no projeto para auxiliar no aprimoramento de produtos de outros projetos Redi-BC. Além disso, o treinamento da equipe viabilizado pelo projeto transcende os trabalhos específicos do projeto. Como o conhecimento adquirido é imediatamente utilizável nos demais trabalhos do Depep e em trabalhos desenvolvidos em outras unidades do BCB, em particular da Dipec, Difis, Direx e Dinor, a colaboração entre os pesquisadores do projeto e outras equipes do BCB traz ganhos de produtividade generalizados, bem como a disseminação de conhecimento e experiência técnica. Uma das etapas do projeto se referia à contratação de consultor para avaliação dos trabalhos produzidos no projeto. Além da avaliação propriamente dita dos trabalhos, o consultor forneceu orientações sobre como melhorar os produtos e destacou, desta vez para todos os pesquisadores do Depep, condições importantes para que os trabalhos sejam aceitos para publicação nas melhores revistas científicas do mundo. Note-se que a publicação dos trabalhos do banco nesse tipo de veículo amplia sobremaneira a exposição positiva do BCB, criando ganhos de reputação e inserção internacional da instituição, abrindo espaço para a participação da instituição em fóruns especializados. Finalmente, destaca-se o fato de que alguns dos modelos produzidos no projeto serão incluídos em rotinas específicas do Depep, como, por exemplo, na produção de análises para o Comitê de Estabilidade Financeira e no aprimoramento de blocos do modelo DSGE de projeções de inflação (Samba). Essa inclusão vai ao encontro do objetivo de “disponibilizar ferramentas que auxiliem à tomada de decisões da Diretoria”. Conclui-se, dessa forma, que o projeto trouxe benefícios importantes tanto para o Departamento de Estudos e Pesquisas quanto para outras unidades do BCB, provendo novos instrumentos para auxílio à tomada de decisão no BCB, com impacto positivo sobre a inserção internacional da instituição e com ganhos de reputação no que diz respeito à produção de modelos DSGE com fatores financeiros e fiscais para suporte às decisões de política econômica. O projeto Sistema de Gerenciamento do Risco de Segurança (GRS) objetivava aumentar a qualidade dos serviços prestados pelo Departamento de Segurança (Deseg), por meio do desenvolvimento de três soluções tecnológicas: GRS - a ferramenta de Gerenciamento de Continuidade de Negócios – com a finalidade de dar suporte à construção e testes de Planos de Continuidade de Negócios e de Emergência, e à gestão do processo de Continuidade de Negócios do Banco Central; 334 - o módulo de Gerenciamento do Risco de Segurança – para auxiliar na identificação, análise e gerenciamento dos riscos de segurança, permitindo a identificação de ameaças relativas aos processos, a classificação e quantificação dessas ameaças, a construção de matrizes de risco, o apoio aos planos de mitigação, o acompanhamento de indicadores-chave de risco e a gestão de incidentes de segurança; e - a ferramenta de Registro de Incidentes - visando gerar uma base de dados para armazenamento e tratamento de incidentes de segurança, constituindo-se com o tempo em instrumento de realimentação do processo de Gestão de Riscos de Segurança. Gerenciamento de Continuidade de Negócios: seu desenvolvimento foi descontinuado, em virtude da absorção da atividade pelo Departamento de Riscos Corporativos e Referências Operacionais (Deris). Gerenciamento do Risco de Segurança: foi desenvolvido o módulo de Análise Qualitativa atendendo à finalidade de auxiliar na identificação, análise e gerenciamento dos riscos de segurança, permitindo a identificação de ameaças relativas aos processos, a classificação e quantificação dessas ameaças e a construção de matrizes de risco. Porém, frente aos diversos desafios enfrentados durante a execução do Projeto, tais como alteração da estrutura organizacional, transferência do desenvolvimento para fábrica de software contratada e mudanças na equipe do projeto nos dois departamentos (Deseg e Deinf), decidiu-se pelo desenvolvimento dos módulos faltantes em projeto futuro. Registro de Incidentes: foi desenvolvida e divulgada a toda a população do BC, atendendo aos requisitos de qualidade (base de dados para armazenamento e tratamento de incidentes de segurança). No primeiro relatório semestral relativo à utilização do sistema, foi observado que os benefícios esperados estão sendo alcançados. Inclusão Financeira II Considerando-se o acima exposto, constatou-se que a ferramenta de Gerenciamento do Risco de Segurança gerou 70% dos benefícios esperados, tendo em vista o desenvolvimento do módulo com maior nível de complexidade quanto às funcionalidades, e que o produto Registro de Incidentes alcançou 100% dos benefícios esperados. O Projeto Inclusão Financeira II (PIF II) tinha como objetivo “aprimorar condições para promoção da adequada inclusão financeira no País, por meio do mapeamento da demanda e oferta de serviços financeiros e propostas de aperfeiçoamento regulatório”. O objetivo foi traçado com base nos resultados alcançados com o Projeto Inclusão Financeira I (PIF I), que identificou pontos fortes, problemas a serem equacionados e alternativas para a busca adequada da inclusão financeira ao mesmo tempo. Ao fazer um balanço do projeto, identificou-se que o PIF II gerou uma série de produtos e benefícios específicos, mas também benefícios de caráter institucional, como consequência de todo o processo de mobilização e do amplo debate gerado ao longo do projeto. 335 De forma mais ampla, o PIF II colaborou para fortalecer o ambiente institucional e consolidar a articulação e o debate nacional e internacional, iniciado com o PIF II, com vistas a promoção da inclusão financeira no país, mobilizando todas as esferas da sociedade – governo, reguladores, acadêmicos e mercado - e o Banco Central como um todo, por meio do desenvolvimento de eventos e estabelecimento de parcerias. Nesse sentido, no âmbito do PIF II, foram realizados três edições do Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira, que se consagrou como um dos mais relevantes eventos sobre inclusão financeira no país, após seis edições contínuas, desde 2009. O Fórum trouxe como grande contribuição a disponibilização de um espaço de discussão plural e democrático sobre o tema, no qual foi possível compartilhar experiências nacionais e internacionais; discutir gargalos e possíveis alternativas para um adequado processo de inclusão financeira e dar visibilidade às ações do Banco Central, tornando mais transparente a sua atuação na busca por um sistema financeiro eficiente e inclusivo. Ademais, cabe destacar o reconhecimento da importância do Fórum dentro do Banco Central, com a participação, em peso, da Diretoria Colegiada em todas as edições do Fórum e de expressivo volume de servidores, representando várias unidades, em especial, relativas à regulação e à supervisão. Nesses encontros, foi possível a identificação de atores que pudessem cooperar com os objetivos do PIF II. Várias parcerias foram firmadas com diferentes órgãos para o desenvolvimento de ações conjuntas, com base em três pilares (a) diagnóstico para inclusão financeira, (b) aperfeiçoamento do ambiente regulatório e (c) educação financeira e proteção ao consumidor, como resultado da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF), um dos produtos do PIF II Essa Parceria permitiu o desenvolvimento de ações conjuntas, que geraram sinergias para catalisar a entrega de produtos e forneceram condições para fortalecer o ambiente institucional para promoção da inclusão financeira, por meio do desenvolvimento de ações regulatórias e do diagnóstico da inclusão financeira. Exemplo contundente, no campo regulatório, foi a edição da Lei 12.865, em 9 de outubro de 2013, proposta pelo Grupo de Trabalho formado pelo Banco Central do Brasil (BCB), o Ministério das Comunicações (MC) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que trouxe maior segurança jurídica ao lançar as bases para a regulação dos arranjos e instituições e deu poder ao Banco Central do Brasil para regulamentar o setor para promover o funcionamento eficiente e seguro do sistema de pagamentos. Relevante também citar a edição pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) das Resoluções CMN nº 4.152 e nº 4.153, que aprimoraram o marco regulatório de microcrédito, com a harmonização do seu conceito. No campo do diagnóstico, pode-se citar que o PIF II possibilitou a elaboração de um Mapa da inclusão financeira ao fornecer uma visão global e ampla da inclusão financeira, tanto da oferta quanto da demanda por serviços financeiros, que gerou subsídios para a elaboração de ações pelo Banco e outros reguladores e permitiu monitorar, de forma contínua, a evolução da inclusão financeira. 336 Nesse sentido o Relatório de Inclusão Financeira II (RIF II) contribuiu ao concentrar dados sobre uso e acesso de instituições reguladas de forma sistematizada oriunda de bases de competência de diversas unidades do Banco Central, se tornado uma referência no tema. Ao aprofundar ainda mais o processo de diagnóstico, avaliou-se que seria necessário avançar para a formação de um grupo de estatísticas sobre inclusão financeira, com informações do ponto de vista das instituições financeiras e da população. Pela complexidade de todo o trabalho, elaborou-se outro projeto, o “Estatísticas de Inclusão Financeira”, que visa garantir maior consistência e convergência das estatísticas sobre inclusão financeira. Os dados gerados serão publicados na próxima edição do Relatório de Inclusão Financeira, em 2015. Os dados da demanda para o Mapa foram obtidos por intermédio da realização de pesquisas, com enfoque na ótica do cidadão. Estas ajudaram a aprofundar o conhecimento sobre a demanda sobre serviços financeiros quanto ao acesso, uso, mas principalmente quanto à qualidade dos serviços por parte das instituições financeiras e pelos órgãos de defesa do consumidor. Também permitiu entender o processo de endividamento da população. Ainda, no âmbito da Parceria, é relevante mencionar que os temas educação financeira e proteção ao consumidor foram incorporados como condições para a consecução da adequada inclusão financeira do brasileiro, trazendo o debate nacional para um maior nível de maturidade. Além dos benefícios gerados pelos produtos, pode-se mencionar que o Projeto também colaborou para uma mudança na forma de atuação do Banco Central. Desde 2010, o tópico da inclusão financeira está incorporado nos objetivos estratégicos, o que mostrou a necessidade de constituir equipe especializada no departamento de regulação, que, mais tarde, deu origem ao Departamento de Educação Financeira, em 2012, com a atribuição específica de desenvolver ações e estudos sobre educação e inclusão financeira. A evolução do debate ainda estimulou uma atuação de outros departamentos em prol da inclusão financeira, no âmbito de suas competências. O engajamento do Banco Central também alcançou o nível internacional, com a sua participação destacada como membro do Comitê Diretor na Alliance for Financial Inclusion, a mais importante rede global de reguladores e formuladores de políticas públicas para a promoção e acesso a serviços financeiros. Ainda contribuiu para que o tema alcançasse o status de política pública integrada, com a criação Subcomitê de Inclusão Financeira pelo Comitê de Regulação e Fiscalização dos Mercados Financeiro, de Capitais, de Seguros, de Previdência e Capitalização (Coremec), com a missão de desenvolver propostas de regulação para a promoção da inclusão financeira no Brasil, em caráter permanente. Por fim, o PIF II colaborou para a promoção de um sistema financeiro inclusivo e eficiente, que, por sua vez, favorece o processo de desenvolvimento econômico do país e da redução das desigualdades sociais ao oferecer condições para que os cidadãos tenham acesso e condições de uso dos serviços financeiros adequados às suas necessidades. 337 Maturidade Consolidação PLD CFT As principais entregas submetidas à apreciação do Comitê Executivo por ocasião do encerramento do projeto: • Consolidação da Metodologia de Gestão de Portfólio • Mais de 50 servidores certificados como PMP • Curso Gestão Avançada de Projetos da Fundação Dom Cabral para executivos do Banco • Encontros regulares da Comunidade de Gerenciamento de Projetos do BC • MGPro 4.0 – Projetos, Programas e Portfólio Solução SGPro • Cursos de Gestão em Projetos • Solução Conhecer Projetos somadas às demais entregas que não vão mencionadas aqui, contribuíram para que a meta 3.8, estabelecida para o nível de maturidade em gerenciamento de projetos no Bacen fosse ultrapassada, chegando a 4.2. Esse nível de maturidade pode ser observado como benefícios: • pela aderência dos projetos às melhores práticas definidas na MGPro; • pela internalização dos conceitos e da cultura de gerenciamento de projetos por toda a organização, com destaque para a Comunidade de Gerenciamento de Projetos do BC com mais de 600 integrantes; • pelo nível de governança consistente e estável para os projetos: comitês executivos, Comitê de Projetos Corporativos, Diretoria Colegiada; • pela alta utilização do sistema SGPro, que hospeda informações de todos os projetos corporativos e implementa fluxo de trabalho dando segurança e rastreabilidade em todo o ciclo de vida dos projetos; • pelo alto nível de controle sobre os recursos orçamentários e financeiros e também sobre as entregas e atividades; • pelos resultados estratégicos e corporativos entregues pela carteira de projetos • pela maior integração entre as diversas Áreas do Banco, observada tanto nas reuniões dos Comitês Executivos dos projetos quanto nos trabalhos técnicos das equipes de projeto; • pela otimização na utilização dos recursos humanos e financeiros do Banco, resultantes dos processos e ritos de portfólio corporativo. As atividades de capacitação, comunicação e integração permitiram uma maior disseminação do conhecimento de PLD/CFT com as diversas unidades do Banco Central envolvidas com o assunto, além de permitir também uma maior interação com os agentes de mercado. Os aprimoramentos normativos implementados e as ações tomadas no âmbito do projeto possibilitaram ao Banco Central estar aderente às recomendações do GAFI, o que pode ser verificado em processo de follow-up realizado pelo GAFI ao longo do projeto. A entrega do Sistema PLD/CFT – SisPLD – permitiu que as equipes de fiscalização direta de PLD/CFT tenham acesso às comunicações enviadas ao COAF em um ambiente seguro e customizado para as necessidades do Banco Central. O Sistema Integrado de Suporte e Comunicação da Supervisão – SisCom – permitiu que fossem realizadas inspeções remotas de PLD/CFT e outros assuntos, possibilitando atingir todo universo fiscalizável de maneira sistemática e com automação dos processos de trabalho de fiscalização. 338 Pro-Infra PROSEG O principal benefício gerado pelo projeto foi a revitalização geral dos edifícios sedes do Banco, há anos sem condições de serem executadas melhorias, visto as restrições orçamentárias. Nas revitalizações em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Belém os edifícios estavam bastante deteriorados nas áreas de escritórios e demais instalações e hoje estão plenamente em condições ideais de uso. Também, foram reformados os banheiros e copas em vários edifícios, com adequação para atendimento de pessoas com necessidades especiais, equipamentos que geram economia de água, modernização e melhores condições de higiene destas áreas, casos de Recife, Fortaleza, Belém, São Paulo. Um caso emblemático de melhoria com grande economia de consumo de energia foi a obra de revitalização das fachadas do Edifício em Fortaleza, com utilização de vidros de laminados com alta eficiência de reflexibilidade e empenas com revestimento com insertes metálicos – fachada ventilada – o que na prática produziu substancial economia mensal de energia. Os auditórios em várias Regionais e em Brasília foram remodelados, com seus equipamentos modernizados e atualizados com ótimo padrão de excelência. Houve substancial melhoria na infraestrutura dos edifícios, proporcionando total confiabilidade quanto a cortes de energia e consequente desligamento de sistemas, com a instalação de novos geradores, mais modernos e eficientes, também em várias praças. Melhoria com a reforma e/ou substituição de sistemas de condicionamento de ar em muitas Regionais e Brasília, que também proporcionaram grande melhoria na qualidade do ar e economia de energia e água. Finalmente, com aquisição de mobiliário mais moderno e com melhor ergonometria, proporcionou maior racionalidade na utilização de espaços de área de trabalho, possibilitando melhor e mais confortável acomodação dos funcionários. O Programa de Segurança Institucional (Proseg) surgiu com o objetivo de aprimorar as competências e ações da área de segurança corporativa do Banco Central do Brasil, maximizando os resultados e minimizando as deficiências constatadas à época. Por meio de oito projetos inter-relacionados que foram gerenciados de modo coordenado, focou na obtenção dos benefícios que seriam capazes de prevenir, detectar e controlar situações que pudessem comprometer a Segurança Institucional, elevando o Índice de Desenvolvimento em Segurança (IDS) para o patamar (4). Com o Proseg a segurança institucional: • Mapeou e aperfeiçoou os processos relativos a Contratos e Convênios, reduzindo os riscos de irregularidades e aumentando a eficácia e eficiência; • Mapeou e aperfeiçoou os processos relativos à Segurança das Remessas de Numerário, reduzindo os riscos e aumentando a eficácia e eficiência; • Testou um processo de autorregulação, as inspeções de segurança, buscando prevenir a irregularidades, antes da participação dos órgãos de auditoria (CGU, TCU etc); • Capacitou os servidores do Departamento de Segurança que se sentiram 339 Reclassificação acervo RSA DO SF mais aptos e mais confiantes para exercerem suas atribuições; • Padronizou e uniformizou as ações de Inteligência, ampliando a capacidade do Deseg de antever ameaças e adotar ações preventivas; • Ampliou o debate de ações e estimulou o relacionamento entre as Gerências Regionais de Segurança; • Estreitou o relacionamento entre o Deseg e as áreas responsáveis pela organização de eventos no BC, redefinindo e aprimorando ações; • Institucionalizou a segurança e padronizou procedimentos por meio do desenvolvimento de normas; • Elevou os padrões de segurança do BC ampliando a efetividade das ações em razão da aquisição de equipamentos de segurança modernos; • Elaborou ferramentas capazes de gerar relatórios gerenciais de forma mais rápida e eficiente a partir da seleção de dados obtidos nas fases de análise e avaliação de riscos, aprimorando a gestão de riscos e de criar banco de dados de incidentes que auxiliará a atuação do Deseg; • Desenvolveu solução tecnológica que melhorou o fluxo de informações entre os servidores e colaboradores e o Departamento de Segurança, e contribuiu para melhor acompanhamento das providências tomadas quanto às ocorrências de segurança, e; Modernizou o monitoramento de imagens e a tecnologia de alarmes e sensores (vigilância eletrônica) por meio da adoção de solução tecnológica. O projeto alcançou os seguintes resultados: - atualização do valor financeiro das obras para efeitos de seguro; - complementação de informações a respeito das obras e seus artistas com registro no Sistema Acervo; - maior divulgação do acervo de arte, cujo segmento museológico vem sendo exposto em mostras sucessivas na Galeria de Arte em Brasília; e em catálogo impresso. Considerando o caráter inovador do tema “responsabilidade socioambiental no sistema financeiro”, o projeto propiciou uma oportunidade de se estabelecer um amplo diálogo com a indústria, com a Academia, com organismos e reguladores internacionais, e com a sociedade em geral, por meio da realização de consulta pública, da participação em reuniões, seminários, e workshops, além da viabilização de curso interno de capacitação. No BCB, a elaboração do principal produto do projeto, isto é, a Resolução n. 4.327, de 25 de abril de 2014, gerou, como benefício direto, uma disseminação de informações sobre as diversas nuances do projeto em diversas áreas envolvidas. Nesse sentido, deve-se destacar os diversos eventos de grande adesão por parte dos servidores do BCB e, em especial, o curso de capacitação realizado nas dependências do BCB em São Paulo (SP), em período de novembro de 2014, e que contou com a participação de servidores das áreas de regulação, fiscalização e da procuradoria-geral. A realização deste curso revestiu-se de grande importância, uma vez que a nova regulamentação passa a ser alvo de fiscalização e controle por parte deste Banco Central. O processo de consulta pública também gerou benefícios à organização, não somente pelo envolvimento direto da instituição em uma agenda positiva 340 Simulador de Crédito importante para a sociedade, mas também pela ampliação do diálogo entre esta Autarquia e outras partes interessadas, como a administração pública em geral. A esse propósito, a discussão ampla e transparente da agenda regulatória permitiu novas perspectivas de harmonizar a atuação deste BCB com outras em sintonia com políticas públicas orientadas ao desenvolvimento econômico sustentável. Em relação à edição da referida regulamentação, a nova disciplina tende a aprimorar rotinas e processos nas instituições financeiras, como estruturas de governança e gestão de riscos, colaborando para maior eficiência e solidez do SFN. Oportuno ressaltar ainda o estreitamento de relações com entes globais, com o propósito de discutir uma agenda estratégica relacionada ao tema relativamente ao sistema financeiro internacional. A par de permitir maior inserção deste BCB na discussão do tema, o pioneirismo e o engajamento do BCB permite traçar novas ações com o propósito de capacitar esta Autarquia para, em sintonia com os objetivos do presente projeto, assegurar um sistema financeiro ainda mais eficiente. Como exemplo de benefícios decorrentes do projeto, destacamos a aprovação do Voto BCB 217/2014, em 20 de novembro de 2014, que autoriza este Banco Central a firmar acordo de cooperação técnica com o International Finance Corporation (IFC), que está desenvolvendo a denominada Sustainable Banking Network, com o propósito de disseminar as práticas regulatórias entre diversos bancos centrais e agências de supervisão de sistemas financeiros com foco em ações socioambientais e mitigação de riscos. No âmbito do acordo, nossa participação na rede de reguladores permite-nos acessar a estrutura do IFC visando à capacitação e treinamento de servidores no tocante à área de gestão de riscos socioambientais no sistema financeiro, abarcando inclusive a experiência internacional em aprimorar disciplina de mercado (estudos de casos de relatos e indicadores de eficiência socioambiental de instituições financeiras, etc). A revisão de processos de trabalho no Denor e em outras áreas envolvidas no projeto é algo contínuo, dado o caráter de vanguarda dos assuntos envolvidos no debate do tema no Brasil e no mundo. O objetivo do projeto visou construir um sistema informatizado para simular os impactos da política monetária sobre o crédito e seus efeitos sobre a economia, possibilitando avaliar as decisões de política monetária e de crédito com as seguintes características: • Conceito modular, expansível e atualizável consolidando diversas variáveis; • Modelo teórico com as principais inter-relações das variáveis macroeconômicas e as variáveis de crédito; • Modelo econométrico ajustado e incorporado em um sistema informatizado que relaciona as principais variáveis do mercado de crédito; • Investimento em capital humano; • Aquisição de softwares e hardware para execução de simulações; • Implementação dos modelos em ferramenta existente no mercado e customizada pela própria equipe do projeto. Tendo em vista de não se tratar de um modelo definitivo, mas de uma linha mestra, este sistema apresentará condições de inclusão de novas implementações, conforme novas demandas 341 assim requisitarem. Os produtos gerados pelo Projetos foram: - Treinamento da equipe em cinco áreas temáticas: * * Área 1: Modelagem econômico-estatística – 5 cursos ministrados por facilitadores internos; * * Área 2: Métodos bayesianos e de simulação – 2 cursos (ministrados por professores reconhecidos internacionalmente e turma exclusiva para o BCB); * * Área 3: Modelos lineares generalizados mistos, modelos hierárquicos, equações estruturais e redes neurais - 7 cursos (ministrados por professores reconhecidos internacionalmente, sendo três desses cursos com turmas exclusivas do BCB e três organizados por outros bancos centrais. * * Área 4: Curso de software estatístico (Dynare) * * Área 5: Cursos de software de simulação (Anylogic) - Apresentação de resultados parciais do projeto em nove congressos e seminários internacionais, permitindo uma discussão da metodologia e de resultados com especialistas. - Aquisição diversas: hardware (aquisição de servidor, expansão de memória), software (software estatístico e de software de simulação), livros - Elaboração de quatro classes de modelos integrados em um sistema informatizado com interface com o usuário final: ** VAR Estruturais – 159 modelos – Vantagens: Boa capacidade preditiva, possibilidade identificação dos principais efeitos e avaliação de políticas. Restrições: Por ser uma forma reduzida, não possibilita avaliar o canal de transmissão. Número reduzido de variáveis preditivas. Os modelos VAR Estruturais possibilitam a previsão de 11 segmentos de crédito diferentes entre Pessoa Física e Pessoa Jurídica (exemplos: crédito pessoal consignado, crédito habitacional, crédito livre para grandes empresas, crédito para micro e pequena empresa na modalidade capital de giro, etc.) ** VAR Estatísticos – 280.024 modelos – Vantagens: Boa capacidade preditiva, possibilidade identificação dos principais efeitos. Restrições: Por ser uma forma reduzida, não possibilita avaliar o canal de transmissão. Utilização de maior número de variáveis, contudo, número de variáveis preditivas por modelo continua reduzido. Foi utilizada a mesma segmentação dos VAR Estruturais para previsão ** FAVAR e FAVAR Canônico – 222.642 modelos – Vantagens: Boa capacidade preditiva, possibilidade de utilização de um grande número de variáveis preditivas. Restrições: Dificuldade de avalição dos efeitos isolados de cada variável e dos canais de transmissão. O FAVAR Canônico é uma metodologia nova desenvolvida no BCB e com capacidade preditiva superior aos modelos FAVAR tradicionais. Utiliza 414 séries do Sistema de Séries Temporais do Banco Central para realizar previsões de 21 variáveis de crédito (por exemplo: concessões de crédito para Pessoa Física com recursos livres, saldo da carteira de crédito para Pessoa Jurídica com recursos direcionados, saldo da carteira de crédito do BNDES, taxa de inadimplência da carteira de crédito para Pessoa Física com recursos livre, taxa média de juros das operações de crédito total com recursos livres) ** Semi-estruturado – 1 modelo – Vantagens: Possibilidade de avaliação do canal de transmissão e de políticas. Restrição: Capacidade preditiva mediana. 342 SLC Sondagem Serviços Modelo semi-estruturado combina evidências empíricas, por meio de estimações econométricas tradicionais, mínimos quadrados ou variáveis instrumentais, com estruturas teóricas já consagradas na literatura ou em outros modelos estruturais (DSGE) e semiestruturais, mediante equações de oferta e demanda em forma reduzida. Utiliza modelo de equilíbrio geral, com setores reais (oferta e demanda agregadas e mercado de trabalho), política monetária e políticas macroprudenciais bancárias, setor externo e setor bancário (crédito livre a PF e PJ). Possui 47 variáveis endógenas/equações. Esse modelo tem como produto as funções impulso-resposta para choques de políticas ou produtividade e também possibilita previsões fora da amostra para todas as variáveis. Dentre os benefícios aos negócios e processos de trabalho do BCB, destacamse: - Qualificação do corpo técnico do BCB viabilizando a realização de estudos de interesse da instituição; - Disponibilização de uma infraestrutura capaz de realizar estimações e simulações com grandes bases de dados; - Disponibilidade de um grande conjunto de modelos para previsão das principais variáveis do mercado de crédito com vistas a subsidiar as decisões do COPOM e COMEF; - Sistema informatizado apresentando os resultados dos diferentes modelos para o usuário final de forma amigável, com possibilidade de simulação de diferentes cenários. O projeto propiciou uma ampla discussão entre as unidades envolvidas não só no âmbito do Banco Central do Brasil, mas também entre esta Autarquia e outras agências e órgãos fiscalizadores, especialmente a Comissão de Valores Mobiliários sobre o processo administrativo sancionador e suas funções, os meios coercitivos administrativos e as alternativas à disposição das autoridades administrativas e os instrumentos disponíveis. Foi possível realizar um amplo benchmarking sobre as melhores práticas, no Brasil e no exterior, sobre os temas apontados. Também houve troca de experiência internacional, notadamente com os bancos centrais da Espanha e de Portugal, inclusive com a realização de seminário internacional sobre processo administrativo sancionador. A equipe do projeto elaborou minuta de proposta de alteração legislativa minuta de projeto de lei e de circular regulamentado o tema no âmbito infra legal – visando a modernizar os instrumentos legais coercitivos punitivos disponíveis para o Banco Central do Brasil. O projeto Sondagem do Setor de Serviços realizado com a parceira entre Banco Central do Brasil (BCB) e Fundação Getúlio Vargas (FGV) contribuiu decisivamente para o sucesso no acompanhamento do setor de serviços no país. O projeto deve início em 2009, com informações divulgadas ao público a partir de maio de 2010 e imediata aceitação na comunidade acadêmica e em consultorias e acompanhamento macroeconômico. O projeto preencheu importante carência de indicadores de curto prazo relacionados ao setor de maior peso relativo na economia, consistindo hoje em importante subsídio à tomada de decisões nos âmbitos público e privado. Ao longo do projeto, o corpo funcional do BCB teve contato direto com a 343 STR - Sisgemon metodologia aplicada e com as melhores práticas mundiais sobre sondagens empresarias. Houve envolvimento e participação em cursos e seminários que permitiu o uso de forma mais eficiente das informações divulgadas mensalmente pela respectiva pesquisa. Atualmente, os dados são utilizados em alguns modelos de previsão macroeconômica pela equipe do Depec, que teve a oportunidade de melhoria das práticas econométricas, além do conhecimento mais aprofundado das diversas variáveis disponibilizadas pelo sistema de sondagens empresariais conduzidas pela FGV. Podemos avaliar os benefícios do Projeto em relação aos produtos que foram entregues, quais sejam: 1. Sistema de Monitoramento Gerencial do STR (“Linha do Tempo”); 2. Sistema Gráfico de Acompanhamento dos Participantes e do STR (“Monitoramento Analítico”); e 3. Mecanismo de Contingência Off-line (Sistema Alternativo de Liquidação de Transações – SALT). Quanto ao produto A (Sistema de Monitoramento Gerencial do STR), essa ferramenta permitiu aos gestores do STR a visualização e a análise, de uma forma consolidada, das informações críticas dos principais sistemas que liquidam no STR, que anteriormente estavam dispersas e sem enfoque gerencial. Essas informações são essenciais, pois são a base para que os gestores do STR possam tomar decisões com relação às liquidações dos principais sistemas de compensação e liquidação no Brasil, além do próprio STR e dos seus sistemas vinculados (Compensação de Cheques, Redesconto etc.). Também permitiu que níveis hierárquicos superiores não dedicados somente ao monitoramento, passassem a ter, numa visão de um só relance, o acompanhamento de todos os processos. O produto B (Sistema Gráfico de Acompanhamento dos Participantes e do STR) permitiu a integração dos dados disponíveis na tela do centro de monitoramento do STR (informações em tempo real) e do banco de dados, que possui a base histórica da movimentação dos participantes e do próprio STR. Os monitores agora recebem alertas em caso de desvios de comportamento dos participantes e do STR em relação à parâmetros estatísticos, e podem fazer uma análise tempestiva e com maior qualidade do comportamento desses componentes. A análise de comportamento, agregada com os alertas, tem permitido uma melhor atuação por parte dos gestores do STR em caso de falhas operacionais ou problemas de liquidez. Quanto ao produto C (Mecanismo de Contingência Off-line - Sistema Alternativo de Liquidação de Transações – SALT), a sua implementação permitiria a liquidação de operações críticas no STR em caso de uma indisponibilidade severa nesse sistema. Em função da previsão de reformulação da estrutura tecnológica do STR, prevista para iniciar no 1º semestre de 2015, houve mudança de escopo do Projeto Sisgemon para que a construção do SALT ocorra em paralelo com a reformulação da estrutura tecnológica do STR, evitando retrabalhos na construção desse produto com a estrutura tecnológica atual do STR e na próxima estrutura. 344 Vigilância 1 – Informações gerais: Visando a permitir a mensuração da efetividade dos produtos do Projeto Vigilância, e os benefícios efetivamente gerados pelas suas entregas, foram propostos os seguintes indicadores de desempenho: I - Prazo para elaboração do Relatório de Vigilância; II - Percentual de alterações dos normativos que tratam da vigilância com o total de mudanças sugeridas no projeto; III - Grau de aderência dos sistemas de compensação e de liquidação a padrões de integridade, de segurança e de eficiência definidos pelo BC; IV - Grau de aderência dos sistemas de compensação e de liquidação a padrões de continuidade de negócios definidos pelo BC; e V - Percentual de alterações dos procedimentos e rotinas existentes nos sistemas de compensação e de liquidação em comparação com o total de mudanças sugeridas no Relatório de Vigilância. 2 - Sobre os indicadores propostos: Considerando mudanças de contexto durante a execução do projeto, refletidas nos objetivos do Relatório de Vigilância do Sistema de Pagamentos Brasileiro, revela-se necessário ajustar o indicador que trata dos impactos do documento nos sistemas de compensação e de liquidação (V). O indicador proposto passa a ser a “avaliação dos impactos da publicação do Relatório de Vigilância nos interessados (stakeholders)”, já que o Relatório não endereça somente assuntos de sistemas de compensação e de liquidação (infraestruturas do mercado financeiro), mas também de arranjos de pagamentos. 3 - Sobre os prazos para mensuração dos indicadores: Tendo em conta que o término do projeto ocorreu em junho de 2014 e que a efetiva maturação (impactos) de alguns dos seus produtos ocorrerá em momento posterior, consideramos que a mensuração dos indicadores precisa ocorrer em momento oportuno, a fim de garantir que apontem o efetivo resultado para o que se propõem. Ante o exposto, propomos que os referidos indicadores sejam mensurados conforme cronograma abaixo: I - Prazo para elaboração do Relatório de Vigilância – Realizar uma mensuração, abordando os dois primeiros relatórios produzidos, até o final de junho de 2015. Justificativa: conforme comunicação 35/2014-BCB, de 13/3/2014, deliberouse que o Relatório de Vigilância deve ser elaborado até o dia 30 de abril de cada ano. Desta feita, apresentaremos a informação para os dois primeiros documentos produzidos (1º relatório foi divulgado em julho/2014 e o segundo será produzido em 2015). O prazo proposto, pois, permite avaliar os processos de elaboração dos dois documentos, e o cumprimento dos prazos previstos. II - Percentual de alterações dos normativos que tratam da vigilância com o total de mudanças sugeridas no projeto – Realizar uma mensuração ao final do projeto (informação será entregue até o final de outubro de 2014) e outra até o final de junho de 2015; Justificativa: apesar de observarmos que alguns normativos já foram publicados e/ou alterados em virtude dos trabalhos do projeto, entre os quais a 345 Lei 12.865, de 9/10/2013, algumas propostas envolvendo a regulamentação ainda tramitam, inclusive em instâncias do Bacen (PGBCB). Desta feita, o prazo proposto visa a conferir tempo hábil para que todas as propostas envolvendo normativos discutidas no âmbito do projeto sejam tratadas, com especial destaque para as minutas da LIMF e CIMF. III- Grau de aderência dos sistemas de compensação e de liquidação a padrões de integridade, de segurança e de eficiência definidos pelo BC – Até o final de dezembro de 2015. Justificativa: O Deban possui cronograma anual de vigilância dos sistemas de compensação e de liquidação sob sua responsabilidade. Desta feita, ao longo de cada ano são distribuídas as ações de avaliação dos referidos sistemas por meio de mecanismos de “assessment” e por inspeções. Considerando que as ferramentas desenvolvidas no âmbito do projeto, visando a verificar o grau de aderência desses sistemas a padrões de integridade, de segurança e eficiência, apenas serão utilizadas em sua plenitude durante o ano de 2015, a consolidação das informações poderá ser realizada apenas no final do ano de 2015. IV - Grau de aderência dos sistemas de compensação e de liquidação a padrões de continuidade de negócios definidos pelo BC – Até o final de dezembro de 2015. Justificativa: O Deban possui cronograma anual de vigilância dos sistemas de compensação e de liquidação sob sua responsabilidade. Desta feita, ao longo de cada ano são distribuídas as ações de avaliação dos referidos sistemas por meio de mecanismos de “assessment” e por inspeções. Considerando que as ferramentas desenvolvidas no âmbito do projeto, visando a verificar o grau de aderência desses sistemas aos padrões de continuidade de negócios definidos pelo BC, apenas serão utilizadas em sua plenitude durante o ano de 2015, a consolidação das informações poderá ser realizada apenas no final do ano de 2015. V - Avaliação dos impactos da publicação do Relatório de Vigilância nos interessados (stakeholders) – Até o final de dezembro de 2015. Justificativa: Com o intuito de receber informações sobre o impacto inicial da publicação do Relatório de Vigilância, foi realizada reunião com representantes das infraestruturas do mercado financeiro, associações de bancos, cartões, vouchers e outras, em Brasília, no dia 8 de setembro passado. O encontro também permitiu traçar, em linhas gerais, junto com os stakeholders, um plano de ação para cumprimento das políticas propostas. Por conseguinte, a aferição da efetividade na implementação das medidas propostas no Relatório de 2013, sugere-se, será feita por ocasião da próxima edição do documento, a ser publicada ao final do primeiro semestre de 2015, quando as novas propostas de ações e políticas para o Relatório de 2014 serão alusivas àquelas explicitadas no Relatório de 2013, e assim sucessivamente. Considerando que será necessário realizar a coleta de dados após a edição da segunda edição do documento, observa-se que a consolidação das informações poderá ser realizada apenas no final do ano de 2015 346 Projetos Pós-Acórdão encerrados em 2014 e seus produtos Projeto Resultados Ampliação da inserção do Brasil nas Américas, aumentando sua influência na região e ocupando um espaço maior, que até então vinha sendo ocupado pelos Estados Unidos e Espanha. ASBA Aproximação da prática de supervisão dos países membros da Associação ao modelo brasileiro, o que tende a contribuir para maior inserção dos bancos e empresas do Brasil na região, favorecendo o desenvolvimento econômico de ambos. Apesar da difícil aferição dos resultados de eventos como as reuniões objeto deste projeto, ambas foram muito bem avaliadas por todas as unidades envolvidas, inclusive pelo Gabinete da Presidência, que fez uma avaliação muito positiva da organização das Reuniões de Governadores, Junta de Governo e Assembleia. Além disso, considerando o alto nível de comparecimento às Reuniões de São Cemla 2014 Paulo, que contou com 21 Presidentes de Bancos Centrais e Superintendências de Bancos, número recorde em Reuniões do CEMLA, é inegável que o evento contribuiu para o objetivo estratégico número 8, da maior inserção do BCB no Cenário Internacional. Por fim, o projeto atingiu todos os indicadores propostos, com irrefutável satisfação do Gabinete da Presidência e da Direx. As reuniões dos Colleges do Banco do Brasil e do Itaú Unibanco permitiram um melhor entendimento dos perfis de risco das instituições como conglomerado global. As IFs em questão têm atuação em diversos países. Conforme orientações de organismos multilaterais como Banco Mundial e FMI, os supervisores das instituições financeiras devem buscar a constante troca de informações para Colleges BB e Itaú aperfeiçoamento do processo de fiscalização. Como impacto aos negócios, as reuniões permitiram a intensificação do relacionamento com órgãos reguladores internacionais. Como impacto aos processos de trabalho, a organização dos eventos com a metodologia de um projeto institucional implicou na revisão de todas as suas etapas e na melhoria do fluxo de processos para sua elaboração. O projeto de Efetividade da Ação de Fiscalização gerou os seguintes benefícios: 1. Os conceitos que tinham centralidade para o projeto, como foi o caso dos conceitos de efetividade, ação de fiscalização, solidez, eficiência e instituições supervisionadas pelo BCB foram harmonizados e definidos de forma mais precisa; 2. Uma ampla pesquisa bibliográfica foi realizada no início do projeto, sendo EAFis que os textos que abordavam a questão da efetividade em bancos centrais, foram sumarizados e disponibilizados para o GT, o que permitiu um aprofundamento do conhecimento sobre o tema por parte dos seus integrantes; 3. Proposição de um portfólio composto por oito indicadores de efetividade, com ênfase em indicadores vinculados a ações preventivas. Esse novo portfólio de indicadores se junta aos indicadores da Difis já existentes e com isso praticamente todos os processos finalísticos de 3º nível estarão sendo 347 acompanhados por indicadores. Encontro de Estatisticas FSB • Por meio da execução do projeto promoveu-se maior integração entre os departamentos de estatísticas e análises econômicas dos Bancos Centrais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (construção e estreitamento de rede de relacionamentos). • A partir das apresentações houve troca de informações sobre metodologias e dados produzidos e disponibilizados por cada Banco Central. • O Encontro produziu relatório de conclusões e recomendações que sintetiza o apresentado e discutido, de modo que o produto não se perde. • Acordou-se a criação de secretaria permanente rotativa para o Fórum de Estatísticas dos Bancos Centrais que coordenará a implementação das recomendações aprovadas em cada Encontro; dinamizará a articulação entre os vários bancos centrais no domínio da função estatística; disseminará as informações sobre iniciativas de interesse comum e promoverá a articulação com outros fora de cooperação entre os BCs de língua portuguesa. O BCB exercerá a primeira secretaria. • Dada a relevância da compilação e da divulgação de estatísticas consistentes, abrangente e tempestivas para as decisões de política econômica e para sua credibilidade, a realização do Encontro estimula essas práticas e contribui para sua disseminação; • A execução do projeto atendeu aos objetivos estratégicos de promover melhorias na comunicação e no relacionamento e fortaleceu a inserção internacional da instituição; • A participação de 100% dos envolvidos e a elevada avaliação do Encontro apontam a relevância atribuída ao Encontro e ao atendimento de seus objetivos. As entregas do projeto consistiram na realização de duas reuniões, em dezembro de 2013, no Rio de Janeiro, dos seguintes grupos regionais: 1) Regional Consultative Group for the Americas (RCG Americas) do Financial Stability Board (FSB), sob a coordenação do Presidente do Banco Central do Brasil, co-chair desse grupo, e 2) Consultative Group of Directors of Financial Stability do Consultative Council for the Americas (CCA) do Bank for International Settlements (BIS), reunião coordenada pelo Diretor de Regulação, chair desse grupo. O Brasil vem sendo um ator relevante nas discussões da agenda regulatória realizadas no âmbito do G 20, do FSB e do BIS. A participação no grupo regional do FSB, liderado pelo Presidente do Banco Central, é fundamental para garantir o envolvimento do País nessas discussões. Na segunda reunião discutiu-se questões técnicas sobre temas importantes ligados à estabilidade financeira. Diferentemente de outras áreas da política econômica, a estabilidade financeira ainda não é objeto de consenso, teórico ou prático. Assim, a participação nesse tipo de grupo permite o intercâmbio de conhecimentos técnicos e a troca de opiniões e análises em um âmbito restrito, com interlocutores de outros países que possuem funções e preocupações semelhantes, contribuindo para sedimentar um consenso quanto às melhores práticas sobre o assunto. 348 A realização dessas reuniões fortaleceu a inserção internacional do Banco Central e contribuiu para a liderança brasileira nas discussões internacionais sobre temas ligados à agenda de reformas regulatórias e à estabilidade financeira. A participação ativa do Banco Central nessas discussões realizadas no âmbito do FSB e do BIS fortalece e divulga o padrão de excelência em regulação e em supervisão financeiras atingido pelo Banco Central, conforme ratificado por recentes avaliações internacionais, como, por exemplo, o Financial Sector Assessment Program – FSAP (conduzido pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco Mundial) e o Regulatory Consistency. Assessment Programme – RCAP (coordenado pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basileia). A realização dessas reuniões internacionais conferiu ao Banco Central um novo patamar de atuação, tendo em conta a maior visibilidade brasileira no FSB, consolidando nosso papel de liderança regional. Esses eventos foram etapas importantes para uma participação cada vez mais ativa nas discussões internacionais sobre temas financeiros. A realização do IV Encontro Emissão PLOP’S ensejou a troca de experiências e o estreitamento das relações entre os bancos centrais dos países participantes, o que contribuirá para a adoção das melhoras práticas na área IV Encontro de emissão e tesouraria. Emissão PLOPS Como resultado do IV Encontro foi acordado um modelo de compartilhamento de informações similar ao utilizado no âmbito dos países latino-americanos membros do CEMLA (Centro de Estudos Monetários Latino-Americano, desde 2010. O evento foi bem avaliado por todas as unidades envolvidas, inclusive pelo Gabinete do Presidente. Além disso, atingiu todos os indicadores propostos. Com relação ao comparecimento ao evento, tivemos o comparecimento de 10 Reunião do CCA - Bancos Centrais e 14 instituições financeiras da região, número superior à BIS meta do indicador. Além disso, é irrefutável a satisfação do Gabinete do Presidente e da Direx com relação ao evento e sua consequente contribuição à exposição internacional do BCB. O seminário logrou qualificar os reguladores financeiros dos mercados bancários, de valores mobiliários e de seguros dos países participantes em temas essenciais para as discussões de serviços financeiros na OMC – incluindo o impacto das propostas em discussão no BC, CVM e Susep – bem como para as consequências desses temas nas negociações internacionais de serviços financeiros. Os reguladores financeiros presentes, com destaque para os especialistas de Seminário Internacional do bancos centrais, constataram que acordos negociados internacionalmente Mercosul sobre podem afetar a capacidade de regular ao mesmo tempo em que regulações típicas de banco central podem até ser consideradas descumprimentos de OMC – 2014 compromissos assumidos na OMC/GATS e, principalmente, em APPIs (Acordos de Proteção e Promoção a Investimentos que, em geral, incluem cláusulas que limitam a capacidade de regular sobre as atividades que visam “proteger”, inclusive sobre as transferências financeiras internacionais) e outros Acordos Preferenciais de Comércio com “listas negativas: Medidas que impeçam ou dificultem a aquisição de uma IF por outra – 349 mesmo por motivos de defesa da concorrência. Exigências para que IFs sejam constituídas como personalidade jurídica específica. Regulamentações (prudenciais) limitando a capacidade de uma IF ter ativos ou manter parte da carteira aplicada no exterior. Aplicação de tratamento diferenciado a IFs segundo a nacionalidade, mesmo que em atendimento a recomendações de instituições ou fóruns definidores de padrões internacionais como G-20, FSB, IASB, IAIS, IOSCO, GAFI-GAFISUD, BIS e seus Comitês. Controles de fluxos de capitais. Restrição a operações financeiras internacionais por internet (o que pode impedir que transações financeiras internacionais por internet sejam limitadas). Os participantes constataram, também, que a OMC estabelece “Exceções Cautelares” (Prudential Carve Out), afirmando que o Acordo (GATS) não impede os países de adotarem medidas por motivos cautelares. Entretanto, completa que essas medidas não poderão ser adotadas para descumprir compromissos assumidos. Assim, existe espaço para um potencial conflito que ainda não foi interpretado pelo sistema de controvérsias da OMC, com o risco de que regulações do BCB, da CVM e da Susep possam ser objeto de questionamentos e arbitragens internacionais. Adicionalmente, os participantes do SGT-4 adquiriram o conhecimento necessário à montagem de mapas de assimetrias e listas de ofertas, o que permitirá o aperfeiçoamento do trabalho conjunto à Comissão de Serviços Financeiros, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Comissão de Seguros em execução no SGT-4, desenvolvido por BCB/Dereg, CVM e Susep pelo Brasil e suas congêneres de Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. 350