PREFEITURA MUNICIPAL DE EDEALINA/GO
MEMORIAL DESCRITIVO
PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA – PARQUE DOS YPES
o PAVIMENTAÇÃO
ASFÁLTICA EM TSD – TRATAMENTO
SUPERFICIAL DUPLO COM MICRO REVESTIMENTO ASFÁLTICO.
Outubro/2015
ÍNDICE GERAL
1.
LOCALIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO ............................................................................................... 3
2.
MEMORIAL DESCRITIVO ............................................................................................................. 4
2.1 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO ............................................................................................... 4
2.1.2 Equipamentos para Regularização do subleito............................................................................. 4
2.1.3 Execução da Regularização do subleito ...................................................................................... 4
2.2 BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE ...................................................................... 4
2.2.1 Materiais para a Base Estabilizada Granulometricamente ............................................................. 6
2.2.2 Equipamentos para a Base Estabilizada Granulometricamente ..................................................... 6
2.2.3 Execução da Base Estabilizada Granulometricamente ................................................................. 6
2.3 IMPRIMAÇÃO ............................................................................................................................. 6
2.3.1 Materiais para a Imprimação ...................................................................................................... 7
2.3.2 Equipamentos para a Imprimação .............................................................................................. 7
2.3.3 Execução da Imprimação .......................................................................................................... 7
2.4 TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO (TSD) ............................................................................... 7
2.4.1 Materiais para o Tratamento Superficial Duplo (TSD) ................................................................... 7
2.4.2 Equipamentos para o Tratamento Superficial Duplo (TSD) ........................................................... 8
2.4.3 Execução do Tratamento Superficial Duplo (TSD) ........................................................................ 9
2.5 MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO .......................................................................................... 9
3.
SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS PELA PREFEITURA ........................................................... 11
1. LOCALIZAÇÃO DA INTERVENÇÃO
2. MEMORIAL DESCRITIVO
Analisando o tráfego na região chegou se a conclusão que pavimento ideal é constituído por
camadas de Regularização do Sub-leito, Base Estabilizada Granulometricamente com espessura de 20,0 cm
e revestimento em TSD (Tratamento Superficial Duplo) mais camada protetora e impermeabilizante de
Microrestimento de 0,8 cm.
Além de oferecer aos usuários das via a segurança e o conforto proporcionados por vias
pavimentadas a administração pública visa garantir melhoria na qualidade de vida da população destes
bairros.
2.1 REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
Nesta etapa será realizada compactação a 100% do Proctor Normal e a conformação do leito à
plataforma da via, transversal e longitudinalmente. Após realização da regularização do subleito pode-se
executar as camadas subjacentes do pavimento, que neste projeto são a base e o revestimento asfáltico.
2.1.2 Equipamentos para Regularização do subleito
Nesta etapa utiliza-se os seguintes equipamentos.
a)
b)
c)
d)
Motoniveladora;
Grade de Discos;
Caminhões distribuidores de água;
Rolos compactadores poderão ser utilizados, em conjunto ou separadamente do tipo liso
vibratório/pé de carneiro vibratório/liso pneumático);
2.1.3 Execução da Regularização do subleito
O procedimento para regularização do subleito segue etapas bem definidas, conforme
determinações constantes do caderno de Especificações Gerais para Obras Rodoviária da AGETOP sob
código n° ES-P 01/01 sendo elas:
123456-
Escarificação e Espalhamento dos Materiais;
Homogeneização dos Materiais Secos;
Umedecimento (ou Aeração) e Homogeneização da Umidade;
Compactação;
Acabamento;
Liberação ao Tráfego.
2.2 BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
A base é uma camada estrutural do pavimento, localizada imediatamente abaixo do revestimento
asfáltico constituída por solos, produtos de britagem ou a mistura de ambos. Neste projeto a base será
executada com espessura de 20,0 cm com material granular do tipo “cascalho laterítico” proveniente de
jazida. A função da base é resistir aos esforços aos quais o pavimento está submetido cumprindo seu papel
de estabilidade através de uma correta compactação sem a necessidade de aditivos.
A espessura da camada da base foi dimensionada através do método de dimensionamento do
DNER/DNIT, baseado no Índice de Suporte California (CBR) do Subleito e no numero de solicitações de
tráfego, referente ao eixo padrão de 8,2t, conhecido como Numero N.
A avaliação estatística do tráfego constatou o Numero N= 2x10^4, e o estudo geotécnico apresentou
CBR do subleito = 10%.
Desta forma, utilizando o ábaco de dimensionamento do método, mostrado abaixo, chegamos a
espessura acima do subleito, ou seja, espessura total do pavimento, formado por camada de base e
revestimento em TSD (Hp) de 22 cm.
Considerando a opção por Tratamento Superficial Duplo, espessura mínima (Hr) de 2,5 cm, temos
que:
Coeficiente estrutural do revestimento (Kr) = 1,2
Coeficiente estrutural da base (kb) = 1,0 CBR 60%
Assim a espessura da base (Hb) é definida por (Kr x Hr) + (Kb x Hb) >= Hp
Desta equação:
(1,2 x 2,5) + HB >=17,5, então HB = 18,25 cm, adotamos 20,0 cm.
ÁBACO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLÉXIVEL
MÉTODO DNER-1966/79
2.2.1 Materiais para a Base Estabilizada Granulometricamente
A especificação de serviço da Agetop, ES-P-04/01, define os tipos de base estabilizada
granulometricamente como sendo: Base de Solo Estabilizado sem Mistura, Base de solo Estabilizado com
Mistura, Base de Solo-Brita, Base de Brita-Graduada. Desta forma os materiais constituintes da base são
solos ou sua mistura e materiais britados. Neste projeto adotaremos base de 15,0 cm executada com
“cascalho laterítico”.
2.2.2 Equipamentos para a Base Estabilizada Granulometricamente
Para produção e execução da base estabilizada granulometricamente são utilizados os seguintes
equipamentos:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
Usina de Solos, quando necessário, de acordo com especificação de serviço Agetop-ES-P-03/01.
Distribuidor de solos,
Motoniveladora,
Grade de discos;
Caminhões Distribuidores de Água;
Rolos Compactadores, podem ser usados isoladamente ou uma combinação de rolos lisos
vibratórios e rolos lisos pneumáticos.
2.2.3 Execução da Base Estabilizada Granulometricamente
A mistura será realizada diretamente na pista por se tratar de base de até dois componentes, o que
dispensa o uso de Usina de Solos.
Neste caso a execução da base segue etapas, conforme descrito na especificação de serviço
Agetop-ES-P-03/01 e são elas:
123456-
Espalhamento;
Homogeneização dos materiais secos;
Umedecimento ou aeração e homogeneização da mistura;
Compactação;
Acabamento;
Liberação do tráfego.
2.3 IMPRIMAÇÃO
Após a execução da base de um pavimento, objetivando evitar a desagregação em níveis
alarmantes da superfície da base e atingir certo grau de impermeabilidade realiza-se a imprimação da
mesma. Também é de suma importância que haja aderência entre a base de um pavimento e seu
revestimento asfáltico, para promover tal coesão é necessário impregnar com asfalto diluído em querosene a
camada superior da base. O revestimento asfáltico realizado por penetração, como é o caso dos tratamentos
superficiais, são executados diretamente sobre as bases imprimadas sem necessidade de pintura de ligação.
A imprimação é a operação que consiste em impregnar com asfalto a parte superior da base, sendo
que a profundidade de penetração do asfalto diluído varia de 3,0 a 20,0 mm, dependendo da permeabilidade
da base. Todo o processo executivo da base terá como norma a especificação de serviço AGETOP - ES-P
07/01.
2.3.1 Materiais para a Imprimação
O ligante asfáltico indicado para a imprimação da base é o asfalto diluído tipo CM-30, admitindo-se o
CM-70 em bases com alta permeabilidade. A taxa de aplicação do asfalto diluído é de 0,7 a 1,6 Kg/m 2.
Sabendo que a taxa ideal é a que pode ser absorvida pela superfície em 24 hs sem deixar excessos.
2.3.2 Equipamentos para a Imprimação
Os equipamentos necessários para execução da imprimação de uma base são:
a) Vassouras mecânicas ou manuais para varredura da superfície a ser imprimada;
b) Caminhão espagidor dotado de bombas reguladoras de pressão e bicos distribuidores, quando
utilizado o asfalto diluído CM-70 é necessário que o veículo conte com aquecedores.
c) Espagidor manual para correção de falhas localizadas;
d) Tanques para armazenamento do asfalto diluído.
2.3.3 Execução da Imprimação
Conforme a especificação de serviço: AGETOP - ES-P 07/01 o procedimentos para a execução da
imprimação são a varredura da superfície a fim de eliminar o pó e material solto existente e posterior
aplicação do ligante asfáltico adequado. Não deve se aplicar o ligante asfáltico quando a temperatura for
inferior a 10°C. O período de exposição de uma base imprimada ao transito de veículos não deve ser
superior a 30 dias.
2.4 TRATAMENTO SUPERFICIAL DUPLO (TSD)
O tratamento superficial duplo é um revestimento asfáltico executado sobre uma base imprimada ou
que tenha recebido pintura de ligação que corresponde a dois tratamentos superficiais simples. Neste tipo de
revestimento a superfície imprimada recebe um banho e asfalto e posteriormente uma camada de agregado
que será compactado com rolos proporcionando a adesão completa do agregado ao asfalto e a base.
2.4.1 Materiais para o Tratamento Superficial Duplo (TSD)
2.4.1.1 Agregados
Executar o tratamento superficial duplo é o mesmo que executar tratamento superficial com
agregados de diâmetro D1/d1 e sobre este executar tratamento superficial com agregados de diâmetro
D2/d2. Sendo que as letras “D” correspondem ao limites superiores dos diâmetros dos agregados e as letras
“d” correspondem ao limite inferior dos diâmetros dos agregados. Para isso temos a relação entre os
diâmetros dos agregados das camadas como sendo d1=D2 no caso de composições granulométricas
contínuas. Outra opção são composições granulométricas descontínuas onde o limite superior do diâmetro
dos agregados da segunda camada é um pouco superior ao limite inferior do diâmetro dos agregados da
primeira camada, nesta composição há economia de asfalto mas em contra partida a maior risco de
exudação nesta composição.
As composições usuais, que atendem satisfatoriamente as necessidades de execução do TSD são:
Neste projeto adotaremos a composição granulométrica “b”, correspondente a Brita 1 na primeira
camada e Brita 0 na segunda camada e indicada para tráfego médio (5 x 105 < N < 106) conforme
especificação de serviço AGETOP - ES-P 10/01.
Os agregados para o TSD devem estar limpos, livres de torrões de argila ou outros compostos
moles ou orgânicos que atrapalhem a adesão ao asfalto. Quando utilizado agregado produto de britagem de
calcareos e arenitos estes devem ser lavados, já no caso de utilização de agregados oriundos de basaltos o
cuidado deve ser quanto a sua forma lamelar o que compromete sua adesão.
2.4.1.2 Ligante Asfáltico
O ligante ideal para o TSD é o RR- 2C à base de CAP-50/60, isso porque chegar a viscosidade ideal
necessita de aquecimento somente até 60°C, a ruptura da emulsão ocorre após o contato com o agregado o
que contribui para a execução aumentando o tempo de espera após o espargimento. Neste projeto, de
acordo com a composição granulométrica adotada, a expectativa de consumo de RR-2C é de 1,0 a 1,2 l/m2
no primeiro banho e de 1,5 a 1,7 l/m2 no segundo banho. Conforme especificação de serviço AGETOP - ESP 10/01.
2.4.2 Equipamentos para o Tratamento Superficial Duplo (TSD)
Os equipamentos necessários para execução do TSD são:
a)
b)
c)
d)
e)
Carros distribuidores de ligante asfáltico - Espargidores;
Distribuidores de agregado – Spreaders;
Caminhão basculante;
Rolos Lisos Tandem/Rolos Pneumáticos;
Vassouras mecânicas.
2.4.3 Execução do Tratamento Superficial Duplo (TSD)
Segundo a especificação de serviço AGETOP - ES-P 10/01, os procedimentos para a execução do
TSD são:
12345678-
Limpeza da superfície adjacente;
1º espargimento do ligante asfáltico (1º banho);
1ª distribuição dos agregados (1ª camada);
Compressão da 1ª camada;
2º espargimento do ligante asfáltico (2º banho);
2ª distribuição dos agregados (2ª camada);
Compressão da 2ª camada;
Liberação ao tráfego;
9- Eliminação dos rejeitos.
2.5 MICROREVESTIMENTO ASFÁLTICO
O Microrevestimento Asfáltico a Frio é a associação de agregados britados de alta qualidade,
material de enchimento (filler), emulsão asfáltica modificada por polímero de ruptura controlada, água,
aditivos se necessário, com consistência fluída, uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente
preparada. O objetivo do Micro Revestimento é selar, impermeabilizar e rejuvenescer pavimentos asfálticos.
Neste projeto adotaremos espessura de 0,8 cm de micro revestimento sobre o pavimento executado
em Tratamento Superficial Suplo (TSD).
2.5.1. Materiais para Microrevestimento
Com base na NORMA DNIT 035/2005-ES, os constituintes do microrevestimento asfáltico a frio são:
agregado miúdo, material de enchimento (filler), emulsão asfáltica modificada por polímero do tipo SBS
(estireno-butadieno-estireno) que é um polímero do tipo elasto-termoplástico, na ação do calor, tem
comportamento termoplástico (amolecimento reversível) e sob baixa temperatura, tem propriedades elásticas
(flexibilidade). Desta forma o asfalto modificado por polímero é mais resistente por apresentar maior
resiliência prolongando a vida últil do pavimento.
Podem ser utilizados aditivos para retardar ou acelerar a ruptura da emulsão do microrevestimento
asfáltico a frio. A água adicionada à mistura deve ser limpa e livre de substancias prejudiciais à ruptura da
emulsão.
A composição da mistura de agregados é definida de forma a enquadrar a faixa granulométrica
dentro do especificado na NORMA DNIT 035/2005-ES, estas faixas de trabalho são definidas de acordo com
a solicitação das vias, neste caso adotamos a faixa I destinada a vias urbanas.
Os agregados devem ser resistentes, livres de torrões de argila ou qualquer outra substância.
Outras característica preponderantes dos agregados são: Desgaste por abrasão Los Angeles não superior a
40% (referente ao agregado antes da britagem), quanto à durabilidade, a perda deve ser inferior a 12% e
equivalente de areia igual ou superior a 60%. Estes dados são extraídos dos ensaios descritos
Quando necessário utiliza-se material de enchimento (filler) que pode ser pó de pedra, cimento
Portland, Cal extinta ou pós calcários.
2.5.2. Equipamentos para Micro Revestimento
Para produção e execução do microrevestimento asfáltico são utilizados os seguintes equipamentos:
g) Equipamento de limpeza da superfície, que podem ser vassouras mecânicas, jatos de ar
comprimido ou outros.
h) Usina de microrevestimento rebocável, dotada de no mínimo:
- Silo para agregado miúdo;
- Depósitos separados para água, emulsão asfáltica e aditivos;
- Depósito para filler, com alimentador automático;
- Sistema de alimentação e circulação do ligante asfáltico de forma a assegurar a precisão
do traço;
- Sistema misturador ;
- Caixa distribuidora;
-borracha de acabamento.
i) Cavalo Mecânico.
2.5.3. Execução do Microrevestimento
A aplicação do microrevestimento não pode ser realizada em dias chuvosos. Em geral a aplicação é
bastante simples, sendo que deve ser observada a constância da velocidade durante o processo. Deve-se
cuidado especial quanto à uniformidade da mistura, fazendo os ajustes necessários através de ajustes no
alimentador d´água. Outro cuidado importante é relativo a manutenção da quantidade ideal de massa na
caixa distribuidora.
É comum ocorrerem falhas nas faixas de emenda da aplicação, neste caso os excessos ou faltas de
massa devem ser corrigidas imediatamente.
A seção transversal típica abaixo demostra o pavimento composto por camadas conforme abaixo:
1)
2)
3)
4)
5)
Regularização e compactação do subleito
Base estabilizada granulometricamente
Imprimação
Tratamento Superficial Duplo
MIcrorevestimento
3. SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS PELA PREFEITURA
Com vistas à redução de custos para realização do empreendimento apresentado e possibilitar a
abrangência de maior área beneficiada, a Prefeitura Municipal de Edealina executará os seguines abaixo
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Memorial Descritivo - Prefeitura de Edealina