PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO BACHAREL EM
CIÊNCIAS CONTABEIS
PARAÍSO DO NORTE – PR
2011
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
1
Sumário
1 IDENTIFICAÇÃO DA IES ......................................................................................... 5
1.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 5
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................................................. 7
2.1 PERFIL DO CURSO ............................................................................................. 7
2.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO .......................................................... 7
2.2 CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................. 10
2.3 METODOS DE ENSINO APRENDIZAGEM. ....................................................... 11
2.4 PERFIL PEDAGÓGICO DOS PROFESSORES. ................................................ 16
2.5 A FORMAÇÃO DO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS............................ 18
2.5.1 Habilidade Técnica ................................................................................. 19
2.5.2 Habilidade Humana ................................................................................ 20
2.5.3 Habilidade Conceitual ........................................................................... 20
2.6 VISÃO DO CURSO ............................................................................................. 21
2.7 MISSÃO DO CURSO .......................................................................................... 21
2.8 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 21
2.9 OBJETIVOS ESPECIFICOS ............................................................................... 21
3 ATIVIDADES DO CURSO ...................................................................................... 22
3.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................... 22
4 PERFIL DO EGRESSO.......................................................................................... 22
4.1 CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL........................................................... 24
4.2 MERCADO DE TRABALHO ............................................................................... 25
4.3 O EQUILÍBRIO ENTRE TEORIA E PRÁTICA .................................................... 25
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
2
4.4
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSINO NO CURSO DE CIÊNCIAS
CONTÁBEIS. ................................................................................................ 26
4.4.1 Integração Curricular ............................................................................... 26
4.4.2 Das Atividades de Extensão .................................................................... 26
4.5 CONTEÚDOS CURRICULARES ....................................................................... 27
4.6 Disciplinas Optativas .......................................................................................... 27
4.7 Disciplinas Política Ambiental ............................................................................. 27
4.8 Relações Étnico-Raciais ..................................................................................... 27
5 A GRADE CURRICULAR, OBJETIVOS, EMENTAS E REFERÊNCIAS. .............. 28
5.1 CONTEÚDOS CURRICULARES ....................................................................... 28
5.1.1 Diretrizes Curriculares ........................................................................ 28
5.1.2 Organização Curricular ....................................................................... 28
5.2 O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ............................................................. 33
5.3 GRADE CURRICULAR ...................................................................................... 35
6 FORMA DE ACESSO AO CURSO ........................................................................ 37
7 SISTEMA DE AVAL. DO PROCESSO DE ENS. E APRENDIZAGEM. ................. 37
8 EMENTARIOS E BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR. .......................................... 37
9 METODOLOGIA..................................................................................................... 38
10 POLÍTICAS DE ESTÁGIO.................................................................................... 40
11 ORGANIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE ESTAGIO –
TFE ............................................................................................................... 41
12 INTERFACE DO CURSO DE GRAD. COM A PÓS-GRADUAÇÃO. .................... 41
13 GESTÃO DE CARREIRAS .................................................................................. 42
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
3
14 ANEXO I = Regulamenta Procedimentos Operativos de Atividades
Acadêmicas Complementares. ..................................................................... 44
15 ANEXO II - Regulamenta os procedimentos operativos de ingressos aos
Cursos de Graduação .................................................................................. 50
16 ANEXO - III - Regulamenta Procedimentos Operativos dos padrões de
avaliações e do aproveitamento escolar. ..................................................... 60
17 ANEXO – IV - EMENTAS ..................................................................................... 67
18 ANEXO – V – Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado I, II, e III. ...... 68
19 - ANEXO - VI – Regulamenta o trabalho final de estágio - TFE........................... 78
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
4
TÓPICO 1 - IDENTIFICAÇÃO DA IES
1 IDENTIFICAÇÃO DA IES
Número de referência
Processo(s) nº(s):
Instituição: Faculdade de Agronegócio de
FAPAN
Curso: Bacharel em Ciências Contábeis
Paraíso do Norte –
Mantenedora
Nome: Instituto Paraíso do Norte de Educação e Cultura Ltda. –
IPNEC
Endereço: Rua Olavo Bilac, 78 Centro
Cidade: Paraíso do Norte
Estado: Paraná
CEP:
Fone: 44 3431-1212
Fax:
E-mail:
Mantida
Nome: Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN
Dirigente da FAPAN
Nome: Marco Aurélio Claudiano da Silva
Endereço Residencial: Rua Roberto Simonsel 125 – Paraíso do Norte –
Pr.
Fone: (44) 3431-1212
Fax:- (44) – 3431-2211
E-mail: [email protected]
Nome do Coordenador do Curso
Nome: CELIA MARTELLI BIAZEBETE
Endereço: Rua Carnelós, 50 – Vila Carnelós – Mandaguaçu-PR
Titulação: (x) Graduação em Ciências Contábeis,
FONE: (44) 3245-1861
Especialista em Gestão Contábil e Financeira
1.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN é um
projeto de educadores e profissionais liberais obstinados e dispostos a
trabalhar e lutar pelo ideal de implementar em Paraíso do Norte
uma modelar instituição de ensino superior.
Esse ideal está consubstanciado no propósito firmemente declarado
de se ter uma escola de Ensino Superior que funcione adaptada às
necessidades e peculiaridades do meio, com conteúdo curricular e
método pedagógico sob permanente avaliação e cujo desempenho
redunde em benefício de nossa realidade educacional e em progresso
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
5
das estruturas sócio-econômicas da região de atuação. É um ideal em
busca de realização.
O processo de credenciamento da Faculdade de Agronegócio de
Paraíso do Norte - FAPAN e os projetos de autorização de
funcionamento de seus cursos de graduação foram instruídos com
base no plano diretor (VATTIMO, Gianni "La Società Trasparente",
Itália, Garzanti, 1989) visando oferecer às comunidades situadas no
entorno Paraíso do Norte, 29 Municípios da Região, um modelar
estabelecimento de ensino.
Poder-se-ia acrescentar que a Faculdade deseja ter uma contribuição
diferencial na formação de recursos humanos qualificados,
destacando-se na descoberta de uma renovada visão de mundo e de
ativo espírito crítico, reflexivo sobre o homem e a realidade regional.
Surge assim, a Faculdade de Agronegócio de Paraíso
FAPAN, da necessidade de prestar à comunidade local
uma educação inovadora, com parâmetros avançados
despertando em nossos futuros alunos a importância da
crítica-analítica, pautada na análise e reflexão.
do Norte e regional,
de ensino,
consciência
O ideal de educação humanística impulsionou o surgimento da
Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN como
centro de produção de conhecimento e cultura, objetivando a
inserção social de uma comunidade que reclama sua afirmação como
pólo regional de produção de bens e serviços.
A Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN,
firma o compromisso com a qualidade do ensino, preparando os
jovens que, indubitavelmente, farão muito sucesso e estarão na
vanguarda de todos esses avanços.
Um dos passos mais importantes, certamente, foi à criação da
Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, objeto
do
Plano
de
Desenvolvimento
Institucional,
instalada
especialmente para fins educacionais, atendendo a uma solicitação
antiga de pais e alunos.
No tópico sobre justificativa e necessidade social dos cursos
requeridos pela Faculdade, prova-se, com elementos de convicção,
que se recomenda o credenciamento que se examina, inclusive como
forma de satisfazer as demandas profissionais da Região em que esta
inserida a cidade de Paraíso do Norte.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
6
O entorno geo-educacional da Instituição congloba cerca de 07 (sete)
municípios, com uma rede de escolas públicas e privadas, nos níveis
Fundamentais e Médios, em número e qualidade suficientes para
formar, anualmente, uma massa reprimida de estudantes à espera de
oportunidade para ingressar em curso universitário.
O histórico da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte FAPAN é feito, portanto, de sonhos e ideais que serão transformados
em realidade mediante a vocação educacional de seus criadores.
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Denominação
Bacharel em Ciências Contábeis
Total de vagas anuais
50
Número de alunos por turma
50
Turnos de funcionamento
Regime de matrícula
Noturno
Seriado semestral Modular
Carga horária total do curso
Integralização
horária
da
Bases legais do curso
3.079 horas
carga Tempo Mínimo:
Máximo: 7 anos
4
anos
-
Tempo
Resolução nº 2/93 do CFE
Portarias 640/97 e 641/97 – MEC
Parecer CNE/CES 146/2002
CNE/CES nr 1 de 02 de fevereiro de
2004
PARECER CNE/CES Nº 329/2004,
aprovado em 11/11/2004 e
RESOLUÇÃO nr 4 de 13 de Julho de
2.005
Valor
Proposto
para 2009 - 400,00
anuidade relativo ao ano de: 2010 – 400,00
2011 – 400,00
2012 – 400,00
2.1 PERFIL DO CURSO
2.1 JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
7
O Projeto Político Pedagógico do curso de Bacharelado em Ciências
Contábeis é o documento que imprime direção com especificidades e
singularidades, apresentando de forma clara o funcionamento do
curso, determinando suas prioridades e estabelecendo estratégias de
trabalho.
O ensino de graduação, voltado para a construção do conhecimento,
não pode pautar-se por uma estrutura curricular rígida.
A flexibilidade desperta, então, como elemento indispensável à
estruturação curricular, de modo a atender tanto às demandas da
sociedade tecnológica moderna quanto àquelas que direcionam a uma
dimensão criativa e libertária para existência humana.
Por isso, tornou-se indispensável para a FAPAN um estudo visando
criar um currículo moderno que possibilita atingir seus objetivos.
Neste contexto, a FAPAN entende que flexibilização curricular é
condição necessária à efetivação de um projeto de ensino de
qualidade.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico buscou fazer com que
cada um dos envolvidos no curso de Ciências Contábeis torna-se
intrinsecamente ligado pelo desafio que representa a construção e
ação acadêmica.
Sua caracterização, vitalidade, avaliação e atualização por certo
dependerão do compromisso coletivo com o que nele está proposto e
com as transformações da academia e da sociedade.
A comunidade acadêmica do curso de Ciências Contábeis, desejando
contribuir para a sustentação de prioridades e o enfrentamento de
desafios, com senso de empreendimento e determinação em pensar
constantemente sobre suas próprias ações avaliando resultados e
perspectivas, apresenta este Projeto Político Pedagógico, que
norteará as ações do curso com base em aspirações coletivas.
Buscando estes objetivos a Faculdade de Agronegócio de Paraíso
do Norte - FAPAN desenvolveu um projeto acadêmico para o curso
de Bacharelado em Ciências Contábeis buscando atender às
necessidades atuais de formação de profissionais da área,
particularmente, na Comunidade Regional do Norte do Paraná,
antecipando problemas que, a curto, médio e longo prazo, exigirão
solução acadêmica e considerando que o mundo contemporâneo
passa por profundas mudanças, especialmente com a tecnologia que
invade todas as áreas do saber e o fenômeno da globalização que
elimina as fronteiras tradicionais.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
8
Inúmeras são as opções oferecidas pelo mercado de trabalho aos
bacharéis em Ciências Contábeis, não havendo dúvida, entretanto, de
que para atuar em qualquer uma delas há que se apreender e
aprofundar a consciência da função social que desempenham como
elemento transformador da sociedade, da qual jamais poderá
apartar-se.
O profissional de Contabilidade deve estar adequadamente
preparado, com uma formação que compreenda a síntese do
humanístico, teórico e do prático no que diz respeito aos
conhecimentos básicos, mas sem esquecer a sua qualidade de
cidadão ou alhear-se da realidade social que os acolhe. Não precisam
dedicar-se à erudição excessiva, mas não pode ignorar os ideais
humanitários e éticos imprescindíveis a sua plena formação.
A multiplicação das interferências intersubjetivas do mundo
globalizado também não pode ser esquecida. Produzir conhecimento
diversificado e difundi-lo na sociedade há de ser objetivo basilar das
instituições voltadas ao ensino da contabilidade.
É preciso que o profissional da Contabilidade seja capaz de refletir
sobre a necessidade de aliar conhecimentos técnicos - não raras
vezes distanciado dos fatos da vida - a uma orientação acadêmica
capaz
de
assegurar
o
pleno
desenvolvimento
das suas
potencialidades, garantindo-lhe um leque de opções na vida
profissional.
Desse modo, a formação acadêmica na Faculdade de Agronegócio
de Paraíso do Norte - FAPAN busca um modo diferenciado, para
que o Contador possa conciliar informação técnicas com uma
orientação pragmática, humanística, profissional e capaz de provocar
o surgimento de um novo profissional.
Um profissional ciente de que os fatos são dinâmicos e, por isso
mesmo, em transformação, exigindo-lhe o permanente exercício de
tarefa reflexiva que o capacite à síntese dos instrumentos conceituais,
técnicos, metodológicos e práticos compatíveis com a função pública
e social que o contador desempenha na comunidade.
Em razão disso e ciente do seu papel, a FAPAN está instituindo em
caráter permanente um programa que avaliará e orientará os seus
métodos de formar os Contadores que irão atuar nessa sociedade,
visto que o pluralismo Contábil e a diversidade do conhecimento são
fatores presentes na realidade vivenciada neste início de século,
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
9
impondo a revisão dos métodos de conhecimento tradicionalmente
consagrados.
Atenta às normas fixadas nos competentes diplomas legais, a FAPAN
preocupou-se em criar um Projeto Pedagógico atual e ajustado às
exigências legais, fixando em seu âmbito variados itens e
subprojetos, buscando a integral formação do acadêmico, de modo a
ajustá-los ao mercado de trabalho como um empreendedor o que lhe
abre um leque significativo de opções profissionais, das quais a
Contabilidade é apenas uma via ao lado de tantos outros setores.
O Projeto Pedagógico incorpora uma atenção relativa ao corpo
docente, cuja qualificação deve ser sempre desenvolvida e
aprimorada, sendo relevante ressaltar a participação democrática dos
acadêmicos programada para o processo de avaliação periódica dos
seus membros.
Por fim, foi estabelecido um plano periódico e permanente de
avaliação para todos os aspectos relacionados com a vida acadêmica
da instituição e do Curso de Bacharel em Ciências Contábeis, tanto
nos aspectos curriculares quanto institucionais.
2.2 CONCEPÇÃO DO CURSO
A implantação do Curso de Ciências Contábeis da Faculdade de
Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, mantida pelo Instituto
Paraíso do Norte de Educação e Cultura - IPNEC fundamenta-se
no conjunto de exigências estabelecidas para a formação de
profissionais da contabilidade, conforme diretrizes curriculares que a
compreendem como um processo que prioriza a construção de
competências e habilidades indispensáveis ao desenvolvimento
profissional do contador e ao seu papel na conquista da cidadania.
A filosofia da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte FAPAN está consubstanciada na sua missão que é desenvolver um
trabalho que priorize o ensino e a extensão como forma a interagir
com a sociedade proporcionando melhores condições de vida aos
cidadãos.
Tem-se a partir dessas premissas, direcionadores para a formação
dos contadores face à necessidade de oferecer aos alunos
conhecimentos
que
proporcionem
condições
para
analisar,
compreender e interferir no meio social que porventura venham a
exercer as suas atividades.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
10
A partir da assimilação dos conhecimentos oferecidos ao longo do
curso espera-se que o educando possa compreender o seu papel
enquanto agente de mudanças da sociedade em que está inserido.
Desta forma, cumpre-se o propósito maior de todo processo
ensino/aprendizagem do curso de Ciências Contábeis da Faculdade
de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN que é o de formar
cidadãos com consciência crítica e capacidade para absorver as
transformações que estão ocorrendo na sociedade.
Para tanto, as linhas de ação do curso estão orientadas para uma
educação integral de qualidade, e que esteja integrada aos anseios da
comunidade, promovendo a cultura através da iniciação científica e da
extensão. Nessa direção, têm-se como pressupostos básicos os que
seguem:
I.
II.
III.
IV.
A formação de um contador capaz de compreender a
importância da informação no processo de gestão das
organizações, bem como a interação entre esse processo e as
inovações da área de gerenciamento das organizações.
A produção de novos conhecimentos na área contábil, que
favoreçam o avanço da ciência e a inserção do aluno no
contexto da investigação científica.
A viabilização do acesso aos conhecimentos e competências
necessárias à interpretação crítica da realidade micro e macro
social.
A formação geral capaz de preparar os profissionais a agirem
com ética e respeito em relação às pessoas e ao meio
ambiente.
2.3 METODOS DE ENSINO APRENDIZAGEM.
O perfil do egresso baseado em competência exige a adoção de uma
prática pedagógica centrada no interacionismo independentemente do
tipo de organização curricular optada pelo curso.
O conhecimento não é inato nem é transmitido; não está só sujeito
nem é dado apenas pelo objeto, mas se forma e se transforma pela
interação de ambos. O acadêmico não é passivo nem o professor é
simples transmissor de conhecimento.
Para Andrade e Amboni (2004), O conhecimento resulta de uma
construção contínua, entremeada pela invenção e pela descoberta. O
conhecimento se produz a partir do desenvolvimento por estágios
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
11
sucessivos por meio de conteúdos integrados de forma progressiva e
cumulativa.
Kelvin Miller afirma que estudante adulto retém apenas 10% do que
ouvem, após 72 horas. Entretanto serão capazes de lembrar-se de
85% do que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Ele
observou ainda que as informações mais lembradas são aquelas
recebidas nos primeiros 15 minutos de uma aula ou palestra.
Para melhorar estes números, faz-se necessário conhecer as
peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos
didáticos para serem usados nesta população específica.
Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem
transformações:
I.
II.
III.
IV.
V.
Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e
substrato de seu aprendizado futuro;
Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o
desenvolvimento das habilidades que utiliza no seu papel social,
na sua profissão;
Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que
aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem
úteis num futuro distante;
Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais
que aprender simplesmente um assunto;
Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma
promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação
recem-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas
como notas em provas, por exemplo.
Partindo destes princípios assumidos por Knowles, inúmeras
pesquisas foram realizadas sobre o assunto. Em 1980, Brundage e
MacKeracher estudaram exaustivamente a aprendizagem em adultos
e identificaram trinta e seis princípios de aprendizagem, bem como as
estratégias para planejar e facilitar o ensino.
Wilson e Burket (1989) revisaram vários trabalhos sobre teorias de
ensino e identificaram inúmeros conceitos que dão suporte aos
princípios da Andragogia. Também Robinson (1992), em pesquisa por
ele realizada entre estudantes secundários, comprovou vários dos
princípios da Andragogia, principalmente o uso das experiências de
vida e a motivação intrínseca em muitos estudantes.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
12
Comparando o aprendizado de pedagogia e de andragogia, se
destacam as seguintes diferenças:
Quadro 1 Pedagogia e Andragogia.
Características
da Pedagogia
Aprendizagem
Professor é o centro das
ações, decide o que
ensinar, como ensinar e
avalia a aprendizagem
A
aprendizagem
adquire
uma
característica
mais
centrada no aluno, na
independência e na
auto-gestão
da
aprendizagem.
Crianças (ou adultos)
devem aprender o que a
da sociedade espera que
saibam (seguindo um
curriculo padronizado)
Pessoas aprendem o
que
realmente
precisam
saber
(aprendizagem para a
aplicação prática na
vida diária).
O ensino é didático,
padronizado
e
a
experiência do aluno
tem pouco valor
A experiência é rica
fonte
de
aprendizagem,
através da discussão
e
da
solução
de
problemas em grupo.
Relação
Professor/Aluno
Razões
Aprendizagem
Experiência do Aluno
Aprendizagem
assunto ou matéria
Orientação
Aprendizagem
Andragogia
da
por Aprendizagem
baseada
em
problemas,
exigindo
ampla
gama
de
conhecimentos
para
se chegar a solução.
Fonte: Cavalcanti, 1999.
A Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN exige
de seus professores a adoção de práticas pedagógicas centradas nas
iniciativas dos alunos.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
13
Os métodos utilizados, além de propiciar o diálogo, respeitar os
interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos
acadêmicos, devem favorecer a autonomia e a transferência de
aprendizagem, visando não apenas ao saber fazer, mas, sobretudo,
ao saber o porquê está fazendo.
As práticas pedagógicas exigidas pela FAPAN deverão contribuir para
o desenvolvimento de habilidades e competência relativas ao ato de
se relacionar, de liderar, de valorizar a busca do conhecimento
permanente, de iniciativa, de flexibilidade, de criatividade, de
persistência, de conduta ética e de responsabilidade social e de
cidadania, de analisar contextos, de planejamento e organização, de
resultado com a qualidade, de empreender, de gerenciar pessoas e
recursos escassos, de tomada de decisão, de negociação, de
comunicação e raciocínio lógico, analítico e crítico.
As práticas pedagógicas exigidas pela FAPAN condizem com a
proposta pedagógica do curso, principalmente no que concerne:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
ao contexto em que se encontra inserido o curso;
aos objetivos do curso;
ao perfil do acadêmico baseado em competências;
ao perfil do professor;
aos conteúdos curriculares; e
com a sistemática de avaliação.
Elas favorecem a contextualização e a interdisciplinaridades dos
conteúdos programáticos para os acadêmicos perceberem a sua
aplicabilidade junto às organizações e o meio.
Para que haja interdisciplinaridade dos conteúdos ministrados, as
práticas de ensino-aprendizagem utilizadas pela FAPAN são
favoráveis ao diálogo permanente com outros conteúdos do próprio
semestre e com os conteúdos dos semestres anteriores e posteriores.
Um diálogo que pode ser de questionamento, de confirmação, de
complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de
aspectos não distinguidos.
As ações pedagógicas propostas pela FAPAN inclui, estudo de caso,
estágios curriculares, relatos de experiências, painel de debates e
pesquisa de campo, desta forma prioriza o favorecimento a
integração da teoria com a prática, visando à demonstração da
utilidade e da aplicabilidade dos conteúdos ministrados em sala de
aula.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
14
I.
estudos de caso: o aprendizado através de cases pode se dar,
basicamente, por três modos – preparação individual, pequenos
grupos de discussão e grandes grupos de discussão;
II.
pesquisas de campo na modalidade “case avaliativo” :
tem por objetivo a intervenção;
III.
relatos de experências: os relatos de experiências
vivenciados pelos discentes e professores podem servir de
exemplos para favorecer a integração da teoria com a prática;
IV.
painéis de debates: os painéis de debates de caráter teórico
e/ou prático ajudam o acadêmico a compreender com mais
facilidade os diferentes pontos de vistas dos colegas e do
professor como coordenador do fechamento do debate;
V.
metacognição: o desenvolvimento das estratégias de
metacognição representa, sem dúvida um grande desafio no
campo da educação. Ajudar o acadêmico a incrementar o
próprio processo de aprender, a ter controle sobre sua
capacidade de processar informações, não é tarefa fácil.
Considerando os avanços nessa área de conhecimento, Burochovith
(1993), apresenta seis tipos de estratégias metacognitivas aos quais
correspondem procedimentos de ensino que, uma vez agilizados,
podem contribuir para o desenvolvimento de competências.
I.
estratégias de ensaio: envolvem a capacidade de reconstruir
o objetivo aprendizado. Essa capacidade pode facilmente ser
solidificada mediante a elaboração de sínteses e resumos;
II.
estratégias de elaboração: implicam o estabelecimento de
relações e conexões entre o conhecimento já adquirido e o
assunto novo, sem que o professor estimule os acadêmicos a
elaborar resenhas e analogias, a criar perguntas e formular
respostas;
III.
estratégias
de
monitoramento:
da
compreensão
pressupõem que o acadêmico acompanhe, passo a passo, o
processo de aprendizagem, identificando os diferentes graus de
sua assimilação de conteúdos.
IV.
estratégias afetivas: consistem em manter a motivação e a
concentração necessária à aprendizagem.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
15
V.
estratégias de solução de problemas: relacionam-se à
aplicação correta de mecanismos para solução dos problemas
propostos nas diferentes disciplinas ou áreas de conhecimento.
VI.
estratégias de organização: referem-se à compreensão da
estrutura dos fenômenos ou processos, levando à captação de
suas diferentes partes e das relações de subordinação
existentes.
A FAPAN entende que as diferentes estratégias de ensinoaprendizagem só terão valor, na prática se os professores de cada
módulo integrado de conhecimento desenvolverem em conjunto um
planejamento sequencial e cumulativo dos conteúdos, dos métodos
de ensino e do sistema de avaliação para facilitar o processo de
ensino-aprendizagem. Esta concepção exige um diálogo permanente
dos docentes antes, durante e após a conclusão de cada
semestre/modulo integrado de conhecimento.
Desta forma a FAPAN, exige uma postura profissional de seus
professores para que os mesmos possam fazer frente ao processo de
ensino-aprendizagem dos discentes.
2.4 PERFIL PEDAGÓGICO DOS PROFESSORES.
O sucesso do projeto pedagógico do curso de Ciências Contábeis da
FAPAN está alicerçado em vários pontos, tais como:
condições adequadas para o exercício das atividades de ensino (salas
de aulas, e demais ferramentas de apoio aos docentes);
adequada estrutura de apoio ao ensino, envolvendo biblioteca, salas
de estudos, recursos computacionais e audiovisuais, etc;
disposição dos acadêmicos em alcançar um nível de conhecimento de
boa qualidade;
qualificação do corpo docente.
Entretanto, um dos pontos de apoio mais importantes de um projeto
pedagógico é o equilíbrio entre a proposta e a forma de
implementação. São eles os responsáveis por cativar os acadêmicos e
levá-los a compreender a importância do conhecimento no contexto
atual.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
16
São eles que muitas vezes serão tomados como exemplos positivos
ou negativos na formação dos profissionais. Assim sendo, espera-se
que os professores responsáveis pela implementação do projeto
pedagógico do curso de Bacharel em Ciências Contábeis da FAPAN
possam:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
XIII.
XIV.
XV.
XVI.
atuar como um facilitador e orientador do processo de ensinoaprendizagem;
manter diálogo permanente com os professores do módulo
integrado de conhecimento para facilitar o planejamento, e
organização e a adaptação dos conteúdos, métodos de ensino e
do sistema de avaliação;
estar consciente de que a educação é uma prática social
transformadora;
aliar a competência técnica a um compromisso político, com o
intuito de orientá-lo na escolha das prioridades em educação,
não só quanto ao conteúdo transmitido, mas também quanto á
maneira de ensinar, tendo em vista objetivos que não se
separam da realidade concreta vivida;
promover a socialização do saber por meio da apropriação do
conhecimento produzido histórica e socialmente;
utilizar dados brutos e fontes primárias junto com materiais
físicos, manipulativos e interativos;
permitir aos acadêmicos respostas para dirigir lições, mudar
estratégias instrutivas e alterar conteúdos;
encorajar os acadêmicos a se engajar em diálogo com o
professor e com os outros acadêmicos;
engajar os acadêmicos em experiências que podem engendrar
contradições às suas hipóteses inicias para estimular a
discussão;
estabelecer um tempo de espera, após a colocação das
perguntas;
estipular tempo necessário para os acadêmicos poderem
estabelecer relações entre os conteúdos, assim como criarem
metáforas;
possuam adequada formação em sua área de conhecimento;
estejam dispostos e participar de programas de educação
continuada;
demonstrem comprometimento com a qualidade do curso, com
os colegas e instituição;
demonstrem interesse em conduzir seus acadêmicos à
investigação que envolva o relacionamento teoria e prática;
estimulem o desenvolvimento do acadêmico, não se limitando a
repassar conhecimento;
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
17
XVII.
XVIII.
XIX.
XX.
XXI.
trabalhem o conhecimento pelo método construtivista e não
reprodutivista;
busquem alternativas para favorecer o aprendizado;
busquem aprimorar seus conhecimentos acadêmicos em
vivências reais, de forma a repassar aos alunos a adequada
relação teoria e prática;
foco na obtenção de resultados e na geração de capacidade;
utilizar de modo contínuo o modelo de ciclo de aprendizagem.
Desta forma, espera-se que além das competências acima
enumeradas os professores que trabalhar na FAPAN deverão
apresentar ainda as seguintes qualidades complementares:
I.
visão: idealismo, visão de longo prazo, acreditar nas pessoas,
estabelecer expectativas, realizador, e pensar estratégico.
II.
disciplina: realismo, concentração, execução, constância,
tomada de iniciativas, autonomia, dedicação, tenacidade,
disposição para o sacrifício, autodisciplina, competência,
coerência, pontual, comprometido e decisão.
III.
paixão: otimismo, esperança, sinergia, coragem, ênfase,
afirmação, destemor, sensível, desafiador, motivador, e voltado
para as pessoas.
IV.
consciência: entusiasmo, intuição, responsável, sábio, integro,
humildade, justo, respeitoso, ético, moral, negociador,
facilitador, orientador, mediador e voltado para as causas.
2.5 A FORMAÇÃO DO BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
A formação do Contador tem provado que a aquisição das habilidades
básicas, em especial a habilidade conceitual, cria alternativas para o
indivíduo, em termos de carreira e de vida.
As habilidades adquiridas pelo profissional facilitam a execução de
suas tarefas, enriquecendo sua compreensão diante da vida: pessoas
com mais e melhores conhecimentos e com habilidades desenvolvidas
tornam-se autoconfiantes e contribuem para a criação de um clima
organizacional seguro.
Gerenciar é pensar, decidir, agir, é fazer acontecer, obter resultados,
que, além de serem definidos, previstos, analisados e avaliados, têm
a característica especial de serem alcançados através de pessoas
envolvidas, em constante interação num contexto sistêmico.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
18
O Contador quer pertença a uma empresa pequena, média ou
grande, quer atue na área industrial, de serviços, ou comercial, deve
estar orientado para a efetividade.
Ele deve estar preocupado em aumentar continuamente sua
competência técnica, humana e conceitual. Deve ter consciência de
que as situações não são mais ordenadas e estruturadas como há
tempos atrás. Deve ainda estar consciente de que o sucesso não é
mais só de sua competência, mas de sua interação com o grupo,
integrando informações e compartilhando responsabilidades.
A FAPAN acredita que a faculdade é o local de apropriação do
conhecimento, por meio da transmissão de conteúdos, dando-se
ênfase na intervenção do professor, sendo o aluno um ser passivo,
um receptáculo de conhecimentos escolhidos e elaborados por outros
para que ele se aproprie destes. Todo esse panorama pode ser
mudado se trabalhar melhor nosso raciocínio sistêmico e
principalmente os inter-relacionamentos.
Estabelecido como ponto de partida o quadro da realidade brasileira,
bem como as realidades regionais e a necessidade de produzir
respostas adequadas às necessidades verificadas no mercado no que
se refere à formação de profissionais altamente qualificados, foi
identificado como fator relevante nesse processo a necessidade de
uma formação ampla e flexível, que contribua para uma postura
dinâmica e ética do contador.
Além disso, a FAPAN definiu como conduta institucional e acadêmica
uma linha de pensamento democrática, em respeito à individualidade
e às minorias, voltada para os princípios éticos e comunitários, com
vistas à produção de conhecimentos sólidos e de elevado nível técnico
e social.
Dessa forma, o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da
FAPAN, tem como orientação os seguintes fundamentos na formação
dos seus acadêmicos:
2.5.1 Habilidade Técnica
Pode-se entender que esta habilidade leva a compreensão e ao
domínio de um determinado tipo de atividade. Envolve conhecimento
especializado, habilidade analítica dentro da especialidade e facilidade
no uso das técnicas e do instrumental da disciplina específica.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
19
Esta é a habilidade típica de um profissional que executa seu trabalho
pessoalmente, como um engenheiro, professor, mecânico ou
motorista. Quando os Contadores iniciam suas carreiras nas
empresas, normalmente utilizam em maior proporção à habilidade
técnica. Esta habilidade é adquirida por meio de experiência,
educação e treinamento profissional, dentro ou fora da acadêmica.
2.5.2 Habilidade Humana
É a habilidade que demonstra a capacidade das pessoas trabalharem
com eficácia como membros de um grupo e de conseguirem esforços
cooperativos nos grupos no sentido de alcançarem os objetivos
definidos.
Refere-se às aptidões para trabalhar com pessoas e para obter
resultados através destas pessoas. Requer capacidade para criar uma
atmosfera de segurança, para comunicar e encorajar a comunicação
entre subordinados e para compreender as necessidades e
motivações dos membros do grupo.
2.5.3 Habilidade Conceitual
A Habilidade conceitual, que pode também ser entendida como visão
sistêmica e que envolve a habilidade de visualizar a organização
como um conjunto integrado, implica na capacidade de se posicionar
no ponto de vista da organização, perceber como as várias funções
são interdependentes e como uma alteração em uma delas afeta
todas as demais.
Implica ainda na capacidade de visualizar a organização dentro do
seu ambiente externo, e compreender as forças políticas,
econômicas, tecnológicas e sociais que atuam sobre ela.
Implica, não só em reconhecer essas relações, mas em saber
destacar os elementos significativos em cada situação, e em
identificar a alternativa mais adequada para ação ou decisão,
considerando todos os aspectos acima.
Como parte das habilidades conceituais, o contador tem de saber
conviver, compreender e lidar com situações complexas e ambíguas.
Isso requer maturidade, experiência e capacidade para analisar
pessoas e situações.
Deve existir um cuidado maior na avaliação da importância do
desenvolvimento da habilidade conceitual, tendo em vista que a
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
20
evolução desta habilidade chega ao pensamento sistêmico, embora
não se deva deixar de lado as demais habilidades, principalmente a
habilidade humana.
2.6 VISÃO DO CURSO
A Visão do curso de Ciências Contábeis da FAPAN é ser reconhecido
como um curso de excelência na área contábil.
2.7 MISSÃO DO CURSO
A missão do curso é formar profissionais que valorizem a ética e a
excelência no exercício da profissão, dentro de uma visão gerencial,
com a geração de informações voltadas para o processo de tomada
de decisões, inseridos na contínua busca para a valorização do ser
humano, bem como de responsabilidade ambiental e social,
plenamente inseridos no desenvolvimento local, regional e nacional
da comunidade.
2.8 OBJETIVO GERAL
Formar contadores, capacitados e qualificados ao exercício
profissional, dotados de senso analítico e crítico, orientados pelos
valores morais de nossa sociedade e pela instituição, com o objetivo
de contribuir para o desenvolvimento das sociedades, com
competência técnico-acadêmica da profissão.
2.9 OBJETIVOS ESPECIFICOS
O Curso se propõe, entre outros, alcançar, prioritariamente, os
seguintes objetivos específicos:
I.
II.
III.
Proporcionar visão ampla e abrangente dos sistemas de
informações contábeis e gerenciais, habilitando o aluno a
compreender, analisar e processar essas informações,
incentivando-o a agir dentro dos princípios éticos, morais e
legais.
Promover o bom relacionamento humano, dotando o aluno de
competências e habilidades que viabilizem os agentes
econômicos e seus prepostos, o pleno cumprimento de
responsabilidades perante a sociedade.
Capacitar e preparar o aluno na assimilação da cultura e dos
objetivos organizacionais, de interpretar tendências de
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
21
IV.
V.
mercado, sem perder a consciência e a dimensão das questões
éticas, humanas e sociais.
Prepará-los para a compreensão das especialidades da profissão
contábil, tornando-os capazes de absorver as informações
necessárias para se tornar especialista em qualquer uma das
áreas de ação desta profissão.
Oferecer formação humanística adequada ao exercício
profissional, habilitando-o a uma compreensão do meio em que
vive, seja social, político, econômico ou cultural.
3 ATIVIDADES DO CURSO
3.1 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Cada acadêmico será obrigado a cumprir durante os anos de
integralização de seu currículo pleno, atividades complementares,
conforme previsto no projeto pedagógico de cada curso de graduação
da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte.
Obs. Verificar resolução completa RESOLUÇÃO N° 009/08 – CONDI.
(anexo 1)
4 PERFIL DO EGRESSO
O perfil desejado para os egressos do Curso de Ciências Contábeis da
Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte foi estruturado a partir
de subsídios das Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução nº. 10
CNE/CES, de 16/12/2004), a qual sugere que estes deverão ao final
do curso estar dotados de competências e habilidades que os tornem
aptos a atenderem as demandas dos agentes econômicos e gestores
patrimoniais,
favorecendo
o
pleno
cumprimento
de
sua
responsabilidade de prestar contas da gestão perante a sociedade.
Logo, deverá o profissional graduado em Ciências Contábeis pela
FAPAN:
II.
III.
IV.
Ter uma visão global quanto às questões científicas, técnicas,
sociais, econômicas e financeiras, em âmbito nacional e
internacional e suas influências nas alterações patrimoniais, nos
diferentes modelos organizacionais;
Ter uma visão dinâmica da empresa, pela interpretação dos
registros das mutações patrimoniais;
Possuir pleno domínio das responsabilidades funcionais
envolvendo apurações, auditorias, perícias, arbitragens, noções
de atividades atuariais e de quantificações de informações
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
22
V.
VI.
financeiras, patrimoniais e governamentais, com a plena
utilização de inovações tecnológicas;
Servir de apoio à Contabilidade superior (pelo conhecimento de
técnicas estatísticas e de economia de mercado e pela visão
financeira e de produção) os processos decisórios e de
controladoria,
revelando
capacidade
crítico-analítica
de
avaliação, quanto às implicações organizacionais com o advento
da tecnologia da informação;
Colaborar por meio da sugestão de metas e estratégias, para
que a empresa alcance os seus objetivos (que poderão incluir a
maximização do lucro) e sua maior participação social da
coletividade.
Principais habilidades e competências adquiridas pelos graduados de
Ciências Contábeis da FAPAN:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
Utilizar, de forma correta a linguagem contábil e atuarial, sob a
abordagem da teoria da comunicação;
Desenvolver visão sistêmica, holística e interdisciplinar da
atividade contábil;
Elaborar relatórios que contribuam para o desempenho eficiente
e eficaz de seus usuários, quaisquer que sejam os modelos
organizacionais;
Articular, motivar e liderar equipes multidisciplinares para a
captação de dados, geração e disseminação de informações
contábeis, com reconhecido nível de precisão;
Utilizar raciocínio lógico e crítico-analítico para a solução de
problemas;
Gerar informações para a tomada de decisão, organização de
atitudes e construção de valores orientados para a cidadania.
Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis;
Exercer suas responsabilidades com o expressivo domínio das funções
contábeis, incluindo noções de atividades atuariais e de quantificações
de informações financeiras, patrimoniais e governamentais, que
viabilizem aos agentes econômicos e aos administradores de qualquer
segmento produtivo ou institucional o pleno cumprimento de seus
encargos quanto ao gerenciamento, aos controles e à prestação de
contas de sua gestão perante a sociedade;
Desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e
de controle gerencial, revelando capacidade crítico analítica para
avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da
informação;
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
23
I.
Exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas
que lhe são prescritas por meio da legislação específica,
revelando domínios adequados aos diferentes modelos
organizacionais.
4.1
CAMPO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
A profissão do contador foi regulamentada pelo Decreto-Lei
9.295/1946, que criou o Conselho Federal de Contabilidade – CFC e
definiu as atribuições do contador e do técnico de contabilidade.
A referida regulamentação traz em seu texto legal que, somente
poderão exercer a profissão aqueles que estiverem devidamente
registrados no órgão competente do Ministério da Educação e no
Conselho Regional de Contabilidade – CRC a que estiverem sujeitos.
Cabe destacar que outras resoluções posteriores emanadas pelo CFC
objetivaram delinear e regulamentar a atuação do profissional
contábil, com destaque para a Resolução CFC 560/83, que delimitou a
atuação em comum do contador e do técnico, bem como as
atribuições privativas dos contadores.
O contador pode exercer suas atividades na condição de autônomo,
profissional liberal, empregado regido pela CLT, servidor público,
militar, empresário individual, sócio de qualquer tipo de sociedade,
diretor ou conselheiro de quaisquer entidades, ou em qualquer outra
situação jurídica, podendo exercer qualquer tipo de função, conforme
preceitua a Resolução CFC nº 560/83.
Para tanto, o profissional deve possuir diversas habilidades. No
cenário atual, a modernização do conhecimento é uma necessidade.
Como exemplo, observa-se uma demanda crescente de profissionais
para o terceiro setor; outro exemplo, é a demanda por contadores
com conhecimentos em contabilidade ambiental.
Como fato recente, destaca-se a alteração na legislação das
sociedades anônimas, que exige dos profissionais conhecimentos em
contabilidade internacional, principalmente das práticas adotadas pelo
International Accounting Standards Board – IASB.
Como se vê, o campo de atuação é muito vasto. Sua atuação está
inserida da microempresa à empresa de grande porte; das atividades
pastoris ao e-business. Abaixo, são citadas algumas áreas de atuação
do profissional contábil:
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
24
Em empresas: planejador tributário, analista financeiro, contador
geral, cargos administrativos, auditor interno, contador de custos,
contador gerencial, atuário, controller, etc.
Como profissional independente (autônomo): auditor independente,
consultor, empresário contábil, perito contábil, investigador de
fraudes, etc.
No
ensino:
professor,
coordenador,
parecerista, conferencista, etc.
pesquisador,
escritor,
Em órgãos públicos: contador público, agente de fiscalização,
diversos cargos de controladoria e finanças, tribunal de contas, oficial
contador (forças armadas e polícia), etc.
4.2
MERCADO DE TRABALHO
O mercado de trabalho do contador é bastante amplo e atrativo.
Como toda pessoa jurídica (empresa) necessita de, no mínimo, um
contador, a área de perícia contábil e auditoria tornam-se pontos
fortes entre as opções de emprego que estão em alta nesta área.
Também, para os profissionais que já têm alguma experiência na
área, é bastante comum abrirem consultorias próprias, onde prestam
serviços para empresas, fazendo demonstrações financeiras,
consultoria tributária, entre outras.
4.3
O EQUILÍBRIO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
A relação teoria e prática é o ponto de partida para a
estruturação que qualquer projeto pedagógico. Partindo-se da idéia
que a teoria explica e orienta a prática, tem-se como ponto de partida
para a organização de qualquer curso superior à necessária
integração entre os conhecimentos teóricos apreendidos em sala de
aula e a prática predominante na sociedade em geral.
A forma de relacionamento entre o docente e seus alunos reflete os
valores e crenças que o orientam no campo teórico e metodológico.
Mesmo sem explicitar seus objetivos, valores e crenças, eles se
evidenciam no comando diário de seu trabalho com os alunos. A
própria disposição espacial da sala de aula reflete essa realidade.
Carteiras em fileiras, impossibilitando a interação entre os alunos
transmitem o entendimento de que a crença que domina o docente é
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
25
a de que o aluno aprende individualmente em contato com o
conteúdo passado pelo professor que, em tese, é o detentor do
conhecimento.
Por outro lado à disposição das carteiras em grupos, favorecendo a
interlocução entre os alunos e possibilitando trabalhos diversificados,
evidencia o valor dado pelo docente à construção coletiva de
conhecimento, entendendo que os alunos têm diferentes formas de
construir conceitos, significados e valores.
Conhecer bem diferentes teorias é muito importante para que
docentes do curso reflitam sobre a prática e, se necessário, a
redirecionem, procurando nas várias teorias os pontos convergentes
e complementares.
4.4
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ENSINO NO CURSO DE
CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
O projeto pedagógico do curso de Ciências Contábeis da Faculdade
de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN traz no seu bojo
um currículo voltado para a formação de profissionais conscientes do
seu papel enquanto agentes de mudança da sociedade aonde vierem
a atuar. Desta forma a relação teoria e prática incluindo a
experimentação vivenciada pelos professores e alunos ao longo da
vida acadêmica e profissional.
4.4.1
Integração Curricular
As diversas áreas do saber contempladas na organização curricular
devem estar integradas de forma que nenhuma disciplina deva se
considerar auto-suficiente nem enclausurar os conhecimentos em
compartimentos, como se estanques fossem.
4.4.2
Das Atividades de Extensão
As atividades de extensão visam à integração do acadêmico de
Ciências Contábeis com a comunidade, especialmente a empresarial,
em todas as suas dimensões, mediante o desenvolvimento do ensino
em suas diversas modalidades de pesquisa e extensão.
A extensão de serviços far-se-á por meio de programas de estudo e
treinamento, diagnóstico empresarial, elaboração e orientação de
projetos de natureza técnica, científica, cultural, sob a coordenação
do curso.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
26
4.5
CONTEÚDOS CURRICULARES
O curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Agronegócio de
Paraíso do Norte - FAPAN tem a sua grade curricular elaborada a
partir das diretrizes e bases da educação, e sua organização é
resultante de análises cuidadosas buscando um encadeamento lógico
de conteúdos que priorizem o raciocínio e a prática contábil, de forma
que o educando possa compreender que os fundamentos são de vital
importância para o entendimento da prática, pois é a teoria que a
orienta e a prediz.
4.6
DISCIPLINAS OPTATIVAS
O Curso de Administração oferece a disciplina de LIBRAS-Linguagem
Brasileira de Sinais como OPTATIVA com uma carga horária de 72
horas.
Busca-se então manter uma base sólida na formação acadêmica,
propondo alternativa como disciplina complementar dentro de uma
abordagem humanística.
Na disciplina optativa livre (72 horas), o acadêmico deverá realizar
sua opção quando da matricula semestral conforme quadro curricular.
A oferta de disciplinas optativas aprovada pelo Colegiado de Curso,
após consulta formal aos alunos, quando não oferecidas em outros
cursos, somente ocorrerão se tiverem, no mínimo, 20 alunos
matriculados.
4.7
DISCIPLINAS POLÍTICA AMBIENTAL
Para fazer cumprir a lei de Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795,
de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002),
implantamos na grade curricular do curso a disciplina de Desenvolvimento,
Sustentabilidade e Cooperativismo.
4.8
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
Para fazer cumprir o que relata a Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de
junho de 2004, que \"institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que
atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por
Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de
professores\". O NDE analise e definiu que este conteúdo será ministrado na
disciplina de Sociologia Aplicada.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
27
5
A
GRADE
REFERÊNCIAS.
5.1
5.1.1
CURRICULAR,
OBJETIVOS,
EMENTAS
E
CONTEÚDOS CURRICULARES
Diretrizes Curriculares
O curso conta com uma carga horária total de 3.079 horas, e esta,
distribuído da seguinte forma: Conteúdos de formação básica 828
horas, Conteúdos de formação profissional 972 horas, Conteúdos de
Estudos Quantitativos e suas Tecnologias 324, Conteúdos de
Formação Complementar 216, Estágio Supervisionado 300 horas,
Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares 295 e 72 horas
de disciplina de libras opcional, desta forma cumpri-se as diretrizes
curriculares nacionais do curso de Graduação em Ciências Contábeis,
fixadas pela Resolução CNE/CES nº 1 de 02 de fevereiro de 2004. E
PARECER CNE/CES Nº 329/2004, aprovado em 11/11/2004.
As diretrizes curriculares do curso estão organizadas em torno de dois
eixos, um central e outro de apoio, formando uma estrutura matricial
para organização dos constructos e formalização das disciplinas. O
primeiro, central, constitui-se no eixo principal e aglutina os
(Conteúdos de Formação básica, Conteúdos de Formação profissional,
Conteúdos de Formação Quantitativos e suas Tecnologias). O
segundo, de apoio, é composto (Conteúdos de Linhas de Formação
especifica).
O curso está organizado em 08 (oito) semestres letivos e os núcleos
de conhecimentos são trabalhados ao longo desses semestres, sendo
que o eixo de formação básica, formação profissional e de conteúdos
de formação quantitativos e suas tecnologias perpassa, entre o
primeiro e quinto semestre, já o eixo das linhas formação perpassa,
entre o sexto o sétimo e o oitavo semestre e são dedicados ao
aprofundamento dos conhecimentos dos acadêmicos. O estágio será
desenvolvido no sexto, sétimo e oitavo semestre.
5.1.2
Organização Curricular
A nova legislação para a educação profissional prevê que os currículos
dos cursos devem ser construídos pela própria Faculdade, em torno
de competências gerais por área, acrescida de competências
específicas para cada linha de formação específica. Essa estrutura
implica em uma permanente atualização do currículo de acordo com
as transformações que vão se processando no mercado de trabalho.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
28
A FAPAN verificou que esse modelo supõe, também, a adoção de um
novo paradigma pedagógico, no qual a atenção se desloca do ensino
para o processo de aprendizagem. A prática pedagógica orientadora
desse paradigma deverá se pautar na valorização das experiências
pessoais dos acadêmicos seja elas acadêmicas ou de vida. Nesse
sentido, a FAPAN tem a convicção e a responsabilidade profissional
de ampliar os horizontes dos acadêmicos, devido que esse modelo
exige novas formas de organização curricular, novo conteúdos e
metodologias que coloquem o acadêmico como sujeito ativo do
processo de aprendizagem.
A FAPAN compreende que a ênfase na competência implica,
portanto, rupturas na dinâmica interna, que não se desenvolvem
competências profissionais a partir da mera aplicação instrumental
dos conteúdos (bases tecnológicas), ou sem incluir o exercício de
atividades concretas de trabalho. Ao mesmo tempo, não se pode
prescindir dos conteúdos como meios para atingir as competências
pretendidas. As buscas pelos conteúdos precisam ser significativas e
atualizadas, vistos como recursos e não finalidade da educação,
assimilados pelos alunos de forma crítica e dinâmica e mobilizados
para a solução de situações concretas de trabalho.
A FAPAN entende que modularização é uma das formas de
flexibilizar e organizar um currículo centrado na aprendizagem do
acadêmico e na ampliação de suas competências.
A FAPAN acredita que os módulos podem ser entendidos como um
conjunto
de
conhecimentos
profissionais
que,
estruturados
pedagogicamente, respondem a uma etapa do processo de formação.
Eles representam uma fase significativa do processo de aprendizagem
e/ou constituem unidades básicas para a avaliação.
A estruturação modular escolhida pela FAPAN tem como objetivo
garantir a relação entre os conhecimentos teóricos e práticos
necessários ao desempenho competente da ocupação. O contorno
adquirido por um módulo, composto por um conjunto de disciplinas
afins tem o intuito de sistematizar as ações didático-pedagógicas,
articuladas para propiciar o enfrentamento de situações-problema e o
desenvolvimento de projetos coerentemente planejados.
A FAPAN buscou movimentar a adequação estrutural do currículo por
competências e a concepção dos módulos perseguindo três princípios:
flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização. A flexibilidade
reflete na construção dos currículos em diferentes perspectivas: na
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
29
oferta dos cursos, na organização de conteúdos por módulos,
disciplinas, atividades nucleadoras e projetos.
A FAPAN acredita que a flexibilidade curricular permite que os
acadêmicos construam itinerários diversificados, segundo seus
interesses e possibilidades, não só para fases circunscritas de
formação como também com vistas à educação continuada,
simultânea ou alternadamente à fases do exercício profissional.
A
organização
curricular
flexível
traz
em
sua
raiz
a
interdisciplinaridade, proposta que pretende romper com a
fragmentação do conhecimento e as segmentações presentes na
organização linear-disciplinar adotada anteriormente.
No paradigma interdisciplinar, as disciplinas foram compostas de
forma integrada e estão voltadas para a participação ativa dos
acadêmicos no seu processo de aprendizagem. Desta forma os
conhecimentos transformam-se em insumos, e o desafio maior para o
professor reside na sistematização da atuação do acadêmico.
A interdisciplinaridade, para FAPAN, deve ir além da justaposição de
disciplinas, abrindo-se a possibilidade de relacioná-las em atividades
ou projetos de estudos, pesquisa e ação, para dar conta do
desenvolvimento de competências afins.
A legislação permite, na organização curricular, o uso de disciplinas
ou de agrupamentos de competências correlatas, desde que tal
organização seja consistente, para garantir a aquisição das
competências profissionais exigidas, e mostre-se didaticamente
oportuna.
A interdisciplinaridade favorece a revisão e a atualização
permanentes do currículo, facilita o planejamento integrado e valoriza
os aspectos qualitativos sobre os quantitativos no processo de
aprendizagem dos alunos.
A contextualização, por sua vez, garante estratégias favoráveis à
construção de significações. Um plano de curso elaborado em
consonância com o contexto, com a realidade do aluno e do mundo
do trabalho possibilita, sem dúvida, a realização de aprendizagens
que façam sentido para o aluno. Essa contextualização deverá
ocorrer, também, no próprio processo de aprendizagem, integrando a
teoria à vivência do aluno e à sua prática profissional.
No desenho dos itinerários profissionais – sequencia de módulos
ordenada pedagogicamente, cujo fim é capacitar para o desempenho
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
30
de uma ocupação – é importante definir módulos em que se
desenvolvam os seguintes tipos de competências: profissionais
gerais; profissionais específicas de uma ocupação, assim como as
relacionadas aos processos de trabalho e aquelas trazidas da
educação básica.
De acordo com a legislação vigente, o sistema modular optado pela
FAPAN é com terminalidade que refere-se à preparar o acadêmico
para exercer atividade profissional, para ocupar uma função
reconhecidamente existente no mercado de trabalho. A identidade
desse módulo foi claramente definido na estrutura curricular do
projeto pedagógico, através do componente curricular de cada
modulo, o qual visou incluir no processo de aprendizagem situações
concretas de trabalho relativas à ocupação escolhida. Ao completar o
módulo da qualificação, o acadêmico terá direito à certificação e
estará apto a ingressar no mercado de trabalho. O conjunto de
certificados de competência equivalente a todos os módulos que
integram a linha de formação especifica profissional dará direito ao
diploma de Bacharel em Ciências Contábeis.
As durações dos módulos foram concebidas analisando a natureza das
competências que se pretendem desenvolver dentro do curso de
Bacharel em Ciências Contábeis da FAPAN, permitirá a construção de
itinerários diversificados, tanto na formação inicial como nos
processos de educação continuada. Os tempos de aula, antes rígidos
e exclusivos, devem ser planejados em conjunto com os professores
de um mesmo módulo e distribuídos, conforme segue:
I.
Tempo de investigação – corresponde ao momento em que os
acadêmicos enfrentam os problemas sem companhia do(s)
professor (es). Nessa etapa, os alunos atuam mais ativamente
no seu processo de aprendizagem e devem exercer
intensamente
sua
autonomia,
envolvendo-se
com
a
investigação, o levantamento de dados e a formulação de
propostas;
II.
Tempo de orientação – constitui a fase em que os alunos estão
com o(s) professor(es) em atividades de orientação. Nesse
momento, estabelece-se a relação dialógica entre o sujeito que
ensina e o sujeito que aprende, sendo o aluno, um propositor e
o professor, os mediadores do processo, segundo as
necessidades por eles identificadas;
III.
Tempo de sistematização – é a etapa em que alunos e
professores estão juntos para realizar atividades de
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
31
sistematização dos conteúdos. “Apesar da necessidade da
manutenção da relação dialógica, nesse momento o professor
se torna protagonista, selecionando e aprofundando os
conteúdos a serem trabalhados sistematicamente, inclusive por
meio da exposição didática.”
É mister salientar que a FAPAN optou por elaborar um currículo com
um sistema modular por competências, visto entender ser a melhor
forma metodológica. Buscou pautar pela identificação de ações ou
processos de trabalho do sujeito que aprende e devem incluir
projetos, provocados por desafios e/ou problemas, que coloquem o
acadêmico diante de situações simuladas ou, sempre que possível, e
preferencialmente, reais. A escolha também permite ações
resolutivas por parte do acadêmico, como as de pesquisa e estudo de
conteúdos que podem estar reunidos em disciplinas ou trabalhados
em seminários, ciclos de debates, atividades experimentais,
laboratoriais e de campo.
Outra questão relevante que a FAPAN entende que na organização
dos módulos é o tipo de vínculo estabelecido entre os projetos de
trabalho e os conteúdos de ensino. É necessário que os projetos
remetam para a aprendizagem de conteúdos relevantes, quer
estejam ou não estruturados em disciplinas. Assim, na organização
dos módulos, o que importa não é o tipo de opção por uma ou outra
forma didática de sistematização dos recortes de conhecimento. O
importante é que os projetos garantam a aprendizagem de conteúdos
que tenham sido objeto de reflexão sobre seu significado para o
desempenho profissional do indivíduo
Assim sendo, o que segue é a grade curricular cuja implementação
será efetuada levando-se em consideração os pontos balizadores
evidenciado ao longo deste projeto pedagógico:
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
32
5.2
– O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA
Matéria
CARGA
HORÁRIA
72
Disciplina
Economia
Teoria
Geral
Contabilidade
Economia
Evolução
do
Pensamento
de Administrativo I
Evolução do Pensamento
Administrativo II
Comunicação
Direito
Gestão do Agronegócio
Filosofia
Sociologia
Psicologia
Gestão Financeira
Total
I
72
72
Comunicação Empresarial
36
Direito Empresarial I
36
Direito Empresarial II
36
Direito do Trabalho
36
Gestão do Agronegócio I
Gestão do Agronegócio II
Filosofia
Ética Profissional em
Contabilidade
Sociologia Aplicada
Psicologia Organizacional
Gestão Financeira
72
72
72
36
72
72
72
828
CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Contabilidade
Contabilidade de Custos
Planejamento Tributário
Contabilidade Publica
Contabilidade I
Contabilidade II
Contabilidade Internacional
Contabilidade de Custos
Analise de Custos
Contabilidade e Planejamento
Tributário
Contabilidade
Publica
e
Orçamento
Teoria Contábil
Teoria Contábil
Contabilidade
do
Contabilidade do Agronegócio
Agronegócio
Contabilidade Gerencial Contabilidade
Gerencial
e Controladoria
Controladoria
Auditoria I
Auditoria
Auditoria II
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
72
72
36
72
72
72
72
72
72
e
72
72
72
33
Analise
das
Analise
das
Demonstrações
Demonstrações
72
Contábeis
Contábeis
Atuaria
Noções de Atuarias
36
Pericia
Pericia Contábeis
36
Total
972
CONTEÚDOS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS
Métodos Quantitativos I
72
Matemática
Métodos Quantitativos II
72
Matemática Financeira
Matemática Financeira
72
Estática
Estática Aplicada
36
Inovação Tecnologica I
36
Inovação Tecnologica
Inovação Tecnologica II
36
Sistema de Informação
Sistema de Informação Contábil
Total
72
396
CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
Metodologia e Técnica de Pesquisa
Metodologia da Pesquisa
em Ciências Sociais
Desenvolvimento,
Desenvolvimento,
Sustentabilidade
e
Sustentabilidade e Cooperativismo
Cooperativismo
Tópicos Especiais
Tópicos Especiais
Total
72
72
72
216
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Estágio Supervisionado – Pratica
Contábil I
Estágio Supervisionado – Pratica
Estágio Supervisionado
Contábil II
Estagio Supervisionado – Pratica
Contábil III
Total
AACC
Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares
Libras Opcional
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
72
72
156
300
295
72
3079
Resolução CNE/CES nr 1/2004, art. 5º.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
34
5.3
GRADE CURRICULAR
Disciplina
Métodos Quantitativos I
Sociologia Aplicada
Evolução do Pensamento
Administrativo I
Contabilidade Geral I
Direito Empresarial I
Inovação Tecnologica I
Subtotal
Carga Horária
Disciplina
Métodos Quantitativos II
Filosofia
Evolução do Pensamento
Administrativo II
Contabilidade Geral II
Direito Empresarial II
Inovação Tecnologica II
Subtotal
Carga Horária
1° Semestre
Carga Horária
Teórica
36
36
72
36
36
36
252
360
2° Semestre
Carga Horária
Teórica
36
72
36
36
36
36
252
360
3° Semestre
Carga Horária
Disciplina
Teórica
Gestão de Agronegócio I
36
Contabilidade de Custos
36
Psicologia Organizacional
36
Matemática Financeira
36
Metodologia e Técnicas de Pesquisa
36
Subtotal
180
Carga Horária
360
4° Semestre
Carga Horária
Disciplina
Teórica
Gestão Financeira
36
Economia
36
Analise de Custo
36
Estatística Aplicada
18
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
Carga Horária
Prática
36
36
36
108
Carga Horária
Prática
36
36
36
108
Carga Horária
Prática
36
36
36
36
36
180
Carga Horária
Prática
36
36
36
18
35
Gestão de Agronegócio II
Subtotal
Carga Horária
36
162
324
36
162
5° Semestre
Carga Horária
Teórica
Carga Horária
Disciplina
Prática
Contabilidade e Planejamento
Tributário
36
36
Desenvolvimento, Sustentabilidade e
Cooperativismo
72
Sistema de Informação Contábil
36
36
Comunicação Empresarial
36
Contabilidade Publica e Orçamento
36
36
Subtotal
252
108
Carga Horária
324
6° Semestre
Carga Horária
Carga Horária
Disciplina
Teórica
Prática
Estágio Sup. I – Prática Contábil
36
36
Teoria Contábil
36
36
Direito do Trabalho
18
18
Contabilidade de Agronegócio
36
36
Contabilidade Gerencial e
Controladoria
36
36
Subtotal
162
162
Carga Horária
324
7° Semestre
Carga Horária
Carga Horária
Disciplina
Teórica
Prática
Estágio Sup.II – Prática Contábil
36
36
Auditoria I
36
36
Analise das Demonstrações Contábeis
36
36
Ética Profissional em Contabilidade
36
Noções de Atuária
18
18
Pericia Contábil
18
18
Subtotal
180
144
Carga Horária
324
8° Semestre
Carga Horária Carga Horária
Disciplina
Teórica
Prática
Estágio Sup.III – Prática Contábil
156
Tópicos Especiais
36
36
Auditoria II
36
36
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
36
Contabilidade Internacional
Subtotal
Carga Horária
18
90
336
18
246
CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO BÁSICA
CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO
PROFISSIONAL
CONTEÚDOS DE ESTUDOS
QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS
CONTEÚDOS
DE
FORMAÇÃO
COMPLEMENTAR
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
AACC
LIBRAS (OPCIONAL)
828
972
396
216
300
295
72
TOTAL
3079
6 FORMA DE ACESSO AO CURSO
Ingresso aos Cursos de Graduação da Faculdade de Agronegócio de
Paraíso do Norte - FAPAN, por meio de Vestibular, Transferência
Interna, Transferência Externa, Reingresso após Abandono, Retorno
aos Portadores de Diploma de Curso de Graduação, Retorno para
novo curso de graduação, matrícula de aluno extraordinário,
rematricula, transferência de turno, ENEM, Avaliação Seriada no
Ensino Médio, Teste/Prova/Avaliação de Conhecimentos, e Avaliação
de dados pessoais/profissionais é regido pela presente Resolução e
demais normas aplicáveis.
Obs. Verificar RESOLUÇÃO Nº 002/2010 – CONDI – ANEXO II
7
SISTEMA
DE
APRENDIZAGEM.
AVAL.
DO
PROCESSO
DE
ENS.
E
Obs. Verificar RESOLUÇÃO Nº 002/2008 – CONDI – ANEXO III
8 EMENTARIOS E BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.
Conforme Anexo IV
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
37
9 METODOLOGIA
O desenvolvimento social, político, econômico tecnológico imprime
alterações significativas na estrutura produtiva das instituições.
Com o objetivo de propiciar o ensino construtivista, sócio-interativo e
holístico, e tendo como premissa básica o desenvolvimento
econômico, humanístico, social, cultural e ambiental, para elevação
da qualidade de vida e adaptação às exigências atuais e futuras do
mercado globalizado, o curso de Contabilidade da FAPAN, em um
processo de inovação permanente, a partir da articulação entre
ensino e extensão, valoriza a integração acadêmica com o trabalho
por meio da elaboração de projetos e de programas organizados em
torno de uma estratégia de desenvolvimento.
Para aprender a aprender, segundo Buruchovitch (1993), existem
seis tipos de estratégias metacognitivas às quais correspondem aos
procedimentos de ensino que, uma vez implementados, podem
contribuir para a regulação dos processos cognitivos, a saber:
I.
Estratégia de Ensino: Envolvem a capacidade de reconstruir o
objeto aprendido. Esta capacidade pode ser solidificada
mediante a elaboração de sínteses e resumos.
II.
Estratégias de Elaboração: Implicam no estabelecimento de
relações e de conexões entre os conhecimentos já adquiridos e
o assunto novo, sem que o professor estimule os alunos.
Elaborar resenhas e analogias, criar perguntas e formular
respostas, são algumas destas estratégias.
III.
Estratégias
de
Monitoramento
da
Compreensão:
Pressupõem que o aluno acompanhe, passo a passo, o processo
de aprendizagem, identificando os diferentes graus de sua
assimilação dos conteúdos. Para auxiliar nesse processo,
convém incentivar a auto-avaliação quanto ao alcance dos
objetivos propostos e a tomada de providências em face de
dificuldades.
IV.
Estratégias Afetivas: Consistem em manter a motivação e a
concentração necessária à aprendizagem. Nesse sentido, o
professor pode contribuir orientando os alunos a planejar seu
próprio desempenho.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
38
V.
Estratégias de Solução de Problemas: Relaciona-se à
aplicação correta de mecanismos para solução de problemas
propostos nas diferentes disciplinas ou áreas de conhecimento.
Os estudos de caso, as simulações empresariais, as
dramatizações, a análise de erros mais frequentes, entre outros
procedimentos, colaboram na elaboração desses mecanismos.
VI.
Estratégias de Organização: Referem-se à compreensão da
estrutura dos fenômenos ou processos, levando às relações de
subordinação existentes. Analisar os diferentes tópicos de um
texto, por exemplo, podem revelar as relações entre os
fenômenos.
O Curso de Contabilidade busca adotar de forma sistemática essas
práticas, abolindo a metodologia arcaica em que o professor
representa o centro do saber, incentivando além da tradicional
exposição didática, estudos de casos, jogos de empresas, exercícios
práticos em sala de aula, seminários, palestras, visitas técnicas,
dramatizações, trabalhos de campo e ocasionalmente, conferências e
multimídia, voltadas a um conhecimento construtivista e sóciointeracionista.
Todo esse esforço só tem sentido se o homem for o objeto do
desenvolvimento integrado, e sua melhor qualidade de vida for uma
conquista do processo. Para uma melhor absorção do conhecimento,
para o reconhecimento do aluno como pessoa humana, para o
desenvolvimento de sua segurança no futuro e do aprendizado em
desafiar o próprio conhecimento, a “Educação” para o Curso de
Contabilidade não é mais apenas prioridade, é a própria estratégia.
As mudanças verificadas no mercado de trabalho exigem alterações
significativas no que concerne ao desenvolvimento social, político,
econômico e tecnológico, fazendo com que a estratégia tenha seu
foco de ação nas organizações, a fim de desenvolver a economia local
e regional, sustentar seu desenvolvimento, promover a visão holística
e prover recursos humanos para uma convivência harmônica.
ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS
I.
O Curso de Contabilidade tem sua sustentação alicerçada no
ensino, e extensão e possui um instrumental de ação didáticopedagógica própria capaz de atender aos reclamos sociais,
políticos e econômicos da sociedade.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
39
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
Buscar métodos eficientes e aplicar técnicas modernas em cada
disciplina, privilegiando sempre a relação teórico/prática e a
interdisciplinaridade.
Oportunizar o aperfeiçoamento contínuo dos professores.
Avaliar continuamente a dinâmica curricular.
Desenvolver práticas empreendedoras em todas as áreas de
ação.
Colocar em funcionamento o projeto de monitoria, visando
propiciar aos acadêmicos oportunidades para vivenciar a prática
do ensino, buscando despertar a vocação para a docência.
Desenvolver a política de Educação Continuada oferecendo
como atividade de extensão, a ritualização de conhecimento
para os egressos do curso de Contabilidade.
Promover atividades extracurriculares tais como visitas a
empresas, semana do administrador, seminários e vídeos
conferências, viagens de estudo, intercâmbios e montar a feira
do empreendedor, etc.
Realização permanente de feedback junto aos alunos,
professores, egressos, mercado de trabalho, visando ao
contínuo aperfeiçoamento do curso.
Buscar a interface entre a comunidade acadêmica de graduação
com a de pós-graduação, por meio de seminários e workshops,
divulgação da produção de ambas as comunidades visando à
troca de experiência e à educação continuada.
Realizar parcerias com empresas públicas, privadas ou
filantrópicas, objetivando colocar o discente em contato com a
realidade das empresas cujo objetivo é o de observar aprender
os processos desenvolvidos, os quais trazem bons resultados
organizacionais. e ainda detectar possíveis problemas.
Fortalecer a parceria com instituições capazes de auxiliar no
desenvolvimento do curso, tais como órgãos públicos,
Associações, Sindicatos e outras entidades coletivas, públicas e
privadas e do Terceiro Setor, visando à abertura de espaço para
atuação e treinamento da comunidade acadêmica.
10 POLÍTICAS DE ESTÁGIO
Conforme anexo V
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
40
11 ORGANIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO TRABALHO FINAL DE
ESTAGIO – TFE
Conforme anexo VI
12 INTERFACE DO CURSO DE GRAD. COM A PÓS-GRADUAÇÃO.
A Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN
elegeu como forma de assegurar a interface da graduação com a pósgraduação o que segue:
I.
estimular a disseminação e divulgação da produção científica da
pós-graduação (artigos, cases, pesquisas) nos meios de
comunicação da FAPAN (internet, jornal, revista eletrônica,
revista impressa e televisão);
II.
envolver os acadêmicos de graduação em atividades de
monitor, tutor, pesquisas auxiliar, integrar os acadêmicos da
graduação com a pós-graduação através da promoção conjunta
de seminários, debates, fóruns, workshops e outros eventos,
pesquisas, troca de informações e experiências;
assegurar a participação dos mestrados nas atividades da
graduação e dos graduandos nas atividades de pós, visando ao
intercâmbio de experiências e informações;
III.
IV.
incentivar a discussão em conjunto dos conteúdos com os da
pós-graduação de modo a identificar conteúdos afins, revisar
e/ou aprofundar conhecimentos;
V.
incentivar a formação de grupos de estudos da pós-graduação
em nível regional, de modo a discutir problemas, trocar
experiências e idéias, visando à melhoria da qualidade dos
cursos.
AVALIAÇÃO
A avaliação do Currículo precisa se desenvolver como um processo
que leve à melhoria e proposição de novas políticas e/ou práticas que
fortaleçam o processo de ensino-aprendizagem.
O processo a ser desenvolvido pelo Curso de Ciências Contábeis
deverá incluir as seguintes dimensões:
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
41
Avaliação pelo Colegiado de curso, com a finalidade de acompanhar o
desenvolvimento, considerando aspectos como: integralização
curricular e cumprimento dos objetivos, adequação da grade
curricular, conteúdos e disciplinas da parte flexível, disciplinas e
atividades complementares, estágio supervisionado e estratégias
pedagógicas.
A periodicidade da avaliação pelo Colegiado é variável. A parte fixa
fica com sua avaliação condicionada a uma nova reforma curricular, a
parte flexível deverá ser avaliada sistematicamente, a cada início de
semestre, e as estratégias pedagógicas sofrerão avaliação durante o
seu desenvolvimento.
Avaliação Institucional, que deverá ser resgatada como instrumento
de avaliação de processo e ser utilizada para reformular a prática
pedagógica desenvolvida pelo Curso. A partir das informações
geradas pelo sistema de Avaliação Institucional, deverão ser
incorporadas medidas corretivas tanto no desenvolvimento das
disciplinas e seus conteúdos, como na prática pedagógica.
13 GESTÃO DE CARREIRAS
A Gestão Carreira da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do
Norte - FAPAN é uma programa de apoio profissional oferecido aos
acadêmicos, cujo principal objetivo é orientar e aconselhar quanto à
escolha e planejamento de carreira, atuando como um agente
facilitador entre o plano acadêmico e o mercado.
A FAPAN desenvolve um programa específico da Gestão de Carreira
as turmas dos cursos de graduação em Ciências Contábeis. Através
deste programa, nossos acadêmicos terão acesso a um conjunto de
atividades como seminários, workshops e dinâmicas de grupo, além
do acesso às vagas de estágio.
A ação do programa de Gestão de Carreira encontra-se
absolutamente integrada ao currículo do curso de Ciências Contábeis
da FAPAN, seguindo sempre a diretriz fundamental de fornecer uma
educação integral ao aluno.
Entre os principais objetivos do Programa de Orientação de Carreiras
estão:
Aproximação e estreitamento do vínculo da academia com o mercado
de trabalho, identificando, compreendendo e suprindo eventuais
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
42
deficiências entre as requisições do mercado e o perfil profissional
desenvolvido pela FAPAN;
O desenvolvimento das habilidades comportamentais do aluno buscase alinhar o perfil do aluno às necessidades do mercado e,
conseqüentemente, maximizar as possibilidades de sucesso de sua
escolha;
A criação de um ambiente que propicie o estabelecimento de uma
identidade de equipe e cultura estudantis, sintonizada com os
propósitos e filosofia de trabalho do IPNEC.
O Programa de Gestão de Carreira foi desenvolvido pela FAPAN
especificamente para os acadêmicos do curso de graduação em
Ciências Contábeis, podendo ser estendido a outros, conforme
disponibilidade e interesse dos acadêmicos.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
43
14 ANEXO I = Regulamenta Procedimentos Operativos de
Atividades Acadêmicas Complementares.
RESOLUÇÃO N° 009/08 - CONDI
Regulamenta Procedimentos Operativos de Atividades Acadêmicas
Complementares da Faculdade de Agronegócios de Paraíso do Norte –
FAPAN.
O Conselho Diretor - CONDI aprovou em 06 de Novembro de 2008, e
Eu, Prof. Marco Aurélio Claudiano da Silva, Diretor da Faculdade de
Agronegócio de Paraíso do Norte, no uso de minhas atribuições
estatutárias e regimentais, sanciona o seguinte regulamento:
Art. 1º - Cada acadêmico será obrigado a cumprir durante os anos
de integralização de seu currículo pleno, atividades complementares,
conforme previsto no projeto pedagógico de cada curso de graduação
da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte.
Art. 2º - As Atividades Complementares da Faculdade de
Agronegócio de Paraíso do Norte serão classificadas em cinco grupos,
assim discriminados:
I.
II.
III.
IV.
V.
Grupo
Grupo
Grupo
Grupo
Grupo
1
2
3
4
5
-
Atividades de Ensino;
Atividade de Extensão;
Atividade de Iniciação Científica;
Atividade de Serviço Comunitário;
Atividade de Representação Estudantil.
Art. 3° – São consideradas atividades de Ensino:
I.
A freqüência e o aproveitamento em disciplinas não incluídas no
currículo pleno do curso ao qual o acadêmico está matriculado e
oferecido pela Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte;
II.
O exercício efetivo de monitoria no Curso, com formalização
institucional e exigência de parecer final favorável do docente
responsável pela disciplina;
III.
O efetivo exercício de estágio extracurricular em entidade
pública ou privada, como processo de complementação da
formação, mediante a apresentação de relatório de realizações
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
44
e comprovação fornecida pela instituição em que o acadêmico
completou o estágio.
Art. 4º - São consideradas atividades de Extensão:
I.
A participação em atividades de extensão universitária,
promovidas pela Coordenação de Pesquisa e Extensão ou pelas
Coordenações de Cursos da Faculdade de Agronegócio de
Paraíso do Norte;
II.
A participação como colaborador ou membro da Empresa Júnior
ou organização similar existente na Faculdade, devidamente
comprovado com declaração do professor que orienta os
trabalhos da referida organização;
III.
A participação em atividades extraclasse promovidas como
parte da formação integral do acadêmico, como por exemplo:
Semanas Acadêmicas, Palestras, Viagens de Estudo, Visitas
Técnicas, Jornadas, Seminários, Simpósios, Exposições,
Debates, Exibição e Discussão de filmes e vídeos, Oficinas,
Lançamento de Livros e eventos similares;
IV.
A realização de cursos de línguas estrangeiras, limitados há 50
horas/aula e para até duas línguas;
V.
O comparecimento comprovado a eventos científico-culturais,
realizados fora do âmbito da Faculdade de Agronegócio de
Paraíso do Norte, cujo conhecimento teórico ou técnico seja
conexo ao perfil e às habilidades da profissão.
Art. 5º - São consideradas atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA:
I.
A participação em projetos institucionalizados de Iniciação
Científica junto à Coordenação de Pós Graduação e Extensão da
Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte, como
acadêmico-colaborador; a participação em projetos de iniciação
científica, orientado por docente da Instituição, com ou sem
financiamento de instituições públicas ou privadas; ou, ainda, a
participação em programas de pesquisa promovidos no âmbito
da Coordenadoria de Pós Graduação e Extensão da Faculdade;
ou, finalmente, a participação em qualquer outra espécie de
projeto de pesquisa acadêmica, comprovado e reconhecido pela
Coordenação de Pós Graduação e Extensão da Faculdade de
Agronegócio de Paraíso do Norte, com duração não inferior a
um (1) semestre.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
45
II.
O trabalho de Iniciação Científica e redação de artigo ou ensaio,
publicado efetivamente em jornal ou revista acadêmica,
impressa ou eletrônica, do qual será procedida a juntada de
documento comprobatório respectivo.
III.
A participação em grupos de estudo, coordenados ou orientados
por docentes da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte.
IV.
A apresentação comprovada de trabalhos ou comunicações em
eventos culturais ou científicos, individual ou coletivamente,
seja em semanas acadêmicas ou de iniciação científica,
congressos, seminários e outros, organizados no âmbito da
Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte ou em outras
instituições de ensino superior, ou até mesmo fora do âmbito
universitário, desde que sobre tema ligado ao curso ao qual o
acadêmico esteja matriculado.
Art. 6 º - É considerada atividade de Serviço Comunitário:
I.
A participação efetiva em programas ou projetos de serviço
comunitário e ou de promoção social, patrocinados, promovidos
pelo órgão responsável por assuntos comunitários da Faculdade
de Agronegócio de Paraíso do Norte.
Art. 7º - É considerada atividade de Representação Estudantil:
I.
O exercício de cargo de representação estudantil em entidade
nacional ou estadual, na diretoria de Diretórios Acadêmicos dos
diversos cursos e ainda a participação nos órgãos colegiados
dos Cursos da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte
por período não inferior a seis meses, computado apenas o
período em que estiver efetivamente matriculado.
Art. 8º - A carga horária das Atividades Complementares será
distribuída ao longo do curso e não poderá ser preenchida com um só
tipo de atividade.
Art. 9° - Os casos omissos serão decididos pelas Coordenações de
Cursos, sendo que a validação das Atividades Acadêmicas
Curriculares Complementares deverá sempre ser fundada no objetivo
de flexibilizar o currículo do curso de graduação e de propiciar ao
graduando aprofundamento do saber interdisciplinar, diversificação
temática e maior qualidade curricular.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
46
Art. 10 - Veda-se o cômputo concomitante e sucessivo de atividades
complementares com atividade desenvolvida para o programa da
carga horária exigida para o estágio curricular e para a elaboração e
defesa do Trabalho Final de Estágio (TFE) do curso de graduação,
salvo quando tais atividades sejam desenvolvidas dentro de projetos
patrocinados pela Coordenação de Pós Graduação e Extensão ou pela
Coordenadoria do Curso.
Art. 11 - As atividades complementares podem ser desenvolvidas em
qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias
escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no
entanto, de quaisquer das atividades de ensino ministrado nos
Cursos, que são prioritárias.
Art. 12 - A validação e controle das atividades complementares é
atribuição do Coordenador do Curso ou de um professor, para tanto
designado, sendo a Secretaria Acadêmica o órgão competente para
processar o registro dessas atividades complementares depois de
verificada sua compatibilidade com as regras do presente
Regulamento.
Parágrafo Único. Os critérios de pertinência e de aproveitamento de
cada
grupo
de
atividades,
assim
como
as
codificações
correspondentes para registro acadêmico, estão indicados no quadro
do art. 20º deste regulamento.
Art. 13 - A validação das atividades complementares será requerida
pelo graduando interessado, em formulário próprio, justificado,
assinado e instruído com comprovante de frequência e com todas as
demais provas inerentes às exigências formais e materiais de cada
uma das temáticas dos Grupos.
Parágrafo Único - Os requerimentos de validação e registro de
atividades complementares deverão ser apresentados pelo acadêmico
a cada semestre, logo após o período destinado às matrículas. Cabe à
Secretaria Acadêmica informar ao acadêmico a cada semestre, no
bojo do "mini-histórico" fornecido com os resultados das disciplinas
cursadas a cada período, o total de horas já registradas em
"Atividades Acadêmicas Curriculares Complementares (AACC)".
Art. 14 - Serão consideradas válidas, independentes, de justificativa
ou de exame de compatibilidade com os fins do curso, as atividades
complementares oferecidas pelo Curso, juntando-se apenas o
certificado de frequência, que poderá consistir simplesmente na
assinatura em lista de presença específica para esse fim.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
47
Art. 15 - Será respondido em decisão fundamentada do Coordenador
do Curso, no prazo de cinco dias úteis, pedido ou consulta
formalmente justificados, em que o graduando interessado indaga se
determinada atividade complementar que deseja desenvolver se
insere no elenco dos Grupos do presente Regulamento.
Art. 16 - As atividades complementares serão consolidadas em ficha
individual do acadêmico, a cada semestre, com registro sucinto da
atividade, conforme o grupo e o número de horas creditado no
período e por atividade, devidamente lançado no histórico escolar
pela Secretaria Acadêmica, sob o título "Atividades Acadêmicas
Curriculares
Complementares
(AACC)".
A
documentação
comprobatória da realização dessas atividades permanecerá
arquivada na pasta do acadêmico na Secretaria Acadêmica, podendo
ser retirada quando da entrega do Diploma, contra assinatura de
recibo.
Art. 17 - Os acadêmicos que ingressarem nos Cursos por
transferência de outras instituições poderão ter aproveitamento
integral da carga horária em atividades complementares que já tenha
sido devidamente computada em seu histórico ou documento
equivalente, segundo as normas vigentes na instituição de origem.
Art. 18 - Os acadêmicos deverão requerer a integração da
carga horária das atividades definidas como complementares aos
seus processos, instruindo o requerimento com o original e a cópia do
certificado da atividade, para que a secretaria possa autenticar.
Art. 19 - Não serão computadas as atividades ocorridas no período
em que o acadêmico estiver com sua matrícula trancada.
Art. 20 - Ficam definidos os grupos, cargas horárias e critérios deste
artigo.
§ 1º Os grupos e a carga horária da atividade são:
Monitoria
Até
30
horas
por
ano
completo e no total
GRUPO 1 Disciplinas isoladas de Total da carga horária da
outros cursos
disciplina, até o total de 60
horas.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
48
Participação
em
eventos:
seminários,
congressos,
conferências, encontros
nacionais
estudantis,
cursos de atualização.
GRUPO 2
Núcleos temáticos
Atividades de extensão
GRUPO 3
GRUPO 5
Até 30 horas por ano e 50
horas no total
Até 30 horas por ano e 50
horas no total
Estágios
extracurriculares
reconhecidos
pela
Instituição
Atividades de pesquisa e Até 30 horas por ano e 50
iniciação científica
horas no total
Trabalhos publicados
GRUPO 4
Local: 4 horas por dia; 10
horas
com
trabalho
apresentado.
Fora da cidade: 10 horas por
dia; 20 horas com trabalho
apresentado.
Até 30 horas para cada e até
80 horas no total
Até 50 horas no total
10 horas para cada
Participação
em Até 15 horas por ano e 30
programas ou projetos horas no total
de serviço comunitário
ou de promoção social.
Administração
e Até 15 horas por ano e 30
representação
em horas no total
entidades estudantis
Representação
colegiados da IES
em Até 15 horas por ano e 30
horas no total
Art. 21 - Os casos omissos na aplicação desta Resolução serão
resolvidos pelo Conselho Diretor - CONDI, ouvido a Secretária
Acadêmica e Coordenação de Curso.
Art. 22 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
49
15 ANEXO II - Regulamenta os procedimentos operativos de
ingressos aos Cursos de Graduação
RESOLUÇÃO Nº 002/2010 - CONDI
Regulamenta os procedimentos operativos de ingressos aos Cursos de
Graduação da Faculdade de Agronegócios de Paraíso do Norte – FAPAN.
O Conselho Diretor - CONDI, aprovou em 25 de Fevereiro de 2010, a
alteração da resolução N° 010/2009, e eu, Prof. Marco Aurélio
Claudiano da Silva, Diretor da Faculdade de Agronegócio de Paraíso
do Norte - FAPAN, no uso de minhas atribuições estatutárias e
regimentais, sanciono o regulamento a seguir.
R E S O L V E:
Art. 1° - O ingresso aos Cursos de Graduação da Faculdade de
Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, por meio de Vestibular,
Transferência Interna, Transferência Externa, Reingresso após
Abandono, Retorno aos Portadores de Diploma de Curso de
Graduação, Retorno para novo curso de graduação, matrícula de
aluno extraordinário, rematricula, transferência de turno, ENEM,
Avaliação Seriada no Ensino Médio, Teste/Prova/Avaliação de
Conhecimentos, e Avaliação de dados pessoais/profissionais é regido
pela presente Resolução e demais normas aplicáveis.
CAPÍTULO I - Dos requisitos para ingresso
Art. 2º - Para ingresso nos Cursos de Graduação da FAPAN nas
modalidades previstas nesta Resolução, é necessário:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
existência de vagas, demonstrada em Edital específico;
ingressar com a solicitação em período e local pré-definidos em
Edital específico apresentando a documentação exigida;
ser aprovado e classificado em processo seletivo próprio;
ter condições de integralizar o Currículo Pleno do Curso
pretendido no prazo fixado pela legislação pertinente;
ter efetuado o ENEM - Exame Nacional de Curso do Ensino
Médio;
atender a outras condições previstas nesta Resolução ou no
Edital específico.
Parágrafo único - Para efeitos do que dispõe o inciso IV, nos casos
de Transferência Interna, Transferência Externa e Reingresso após
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
50
Abandono, o prazo passa a contar do período letivo em que o aluno
ingressou no Curso através do Concurso Vestibular, descontados os
períodos de trancamento de matrícula e de abandono, quando for o
caso.
Art. 3º - Entende-se por:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
Vestibular - processo seletivo tradicionalmente utilizado para
ingresso na FAPAN.
Transferência Interna - a mudança de um curso para outro;
Transferência E xterna - a admissão de aluno procedente de
outra Instituição de Ensino Superior;
Reingresso após Abandono – o retorno ao curso de origem,
mediante nova matrícula ou novo processo seletivo de aluno
que tenha se desligado do curso por cancelamento ou
abandono;
Retorno Portador de Diploma de Curso de Graduação matrícula de alunos que já tenham um curso de graduação
concluído;
Retorno Para Novo Curso de Graduação - matrícula de
alunos que já tenham um curso de graduação concluído na
FAPAN;
Rematrícula – o ato do aluno renovar seu contrato de
prestação de serviços educacionais semestralmente;
Transferência de Turno - a mudança de um turno para
outro turno no mesmo curso;
Aluno Extraordinário – alunos diplomados ou advindos
de outra IES que solicitem matricula em disciplinas isoladas
e;
ENEM – alunos que tenham feito o Exame Nacional do Ensino
Médio.
Avaliação Seriada no Ensino Médio - modalidade de acesso
que possibilita que o estudante do ensino médio o acesso à
FAPAN de forma gradual e progressiva.
Avaliação de dados pessoais/profissionais - processo
seletivo para ingresso na FAPAN que substituirá a realização de
provas.
CAPÍTULO II -Das vagas
Art. 4° - A existência de vaga no Turno, Curso e/ou Linha de
Formação, após a matrícula dos alunos regulares e dos aprovados no
Concurso Vestibular, é condição primeira para ingresso de alunos
pelas modalidades previstas nesta Resolução.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
51
§ 1° - Considera-se existência de vaga, para efeito desta Resolução,
a não ocupação do número total de vagas fixado pelos órgãos
competentes.
§ 2° - O número total de vagas de um Turno, Curso e/ou Linha de
Formação, para um determinado semestre, deverá ser calculado,
conforme a equação abaixo:
NT = DS + AB + OB + TF + VNP
NT: Número total de vagas no Turno, Linha de Formação e/ou Curso;
DS: Desistência;
AB: Abandono;
OB: Óbito;
TF: Transferência para outra IES;
VNP: Vagas não preenchidas no último vestibular do curso,
bem como as vagas não preenchidas por Transferência Interna,
Transferência Externa, Reingresso após Abandono, Retorno aos
Portadores de Diploma de Curso de Graduação, Retorno para novo
curso de graduação, matrícula de aluno extraordinário, rematricula,
transferência de turno, ENEM, Avaliação Seriada no Ensino Médio,
Teste/Prova/Avaliação de Conhecimentos, e Avaliação de dados
pessoais/profissionais.
Onde:
DS; AB; OB; TF, VNP: número correspondente ao semestre letivo em
curso, referente ao mesmo semestre da publicação do Edital.
Art. 5° - Semestralmente, após o período de cancelamento de
disciplinas e trancamento de matrícula, a Coordenadoria de Assuntos
Acadêmicos - CAA calculará o número de vagas para atendimento as
Transferência Interna, Transferência Externa, Reingresso após
Abandono, Retorno aos Portadores de Diploma de Curso de
Graduação, Retorno para novo curso de graduação, matrícula de
aluno extraordinário, rematricula, transferência de turno, ENEM,
Avaliação Seriada no Ensino Médio, Teste/Prova/Avaliação de
Conhecimentos, e Avaliação de dados pessoais/profissionais, para o
semestre letivo subsequente.
Art. 6° - O número de vagas, calculado conforme o § 2º do Artigo
4°, desta Resolução, será publicado em edital público, específico, pela
Coordenadoria de Assuntos Acadêmicos, de acordo com calendário
acadêmico.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
52
Parágrafo único – Nos cursos onde o oferecimento de vagas ocorre
em turnos diferentes, à vaga a ser ocupada por Transferência Interna
por mudança de Turno, na mesma Linha de Formação, será
imediatamente remanejada dentro do total de vagas do Curso
publicadas em Edital público.
Art. 7º - O número de vagas oferecidas inclui todas as modalidades
de ingresso e suas respectivas especificidades e serão preenchidas
conforme as modalidades de ingressos e critérios estabelecidos nesta
Resolução.
Parágrafo Único – O total de vagas disponíveis nas etapas do
processo de ingresso é o mesmo, do início ao fim. O saldo de vagas é
sempre remanejado para os critérios de prioridades dentro de uma
mesma etapa ou de uma etapa para a outra.
CAPÍTULO III - Das transferências
Art. 8º - Serão permitidas as transferências de alunos que, no
momento da solicitação:
I.
tenham concluído, com aproveitamento, todas as disciplinas do
primeiro semestre do Curso de origem ou do primeiro ano.
CAPÍTULO IV – Vestibular
Art. 9º - O Vestibular consiste no processo seletivo tradicionalmente
utilizado para ingresso na FAPAN. Compreende provas que deverão
cobrir os conteúdos das disciplinas cursadas no ensino médio (língua
portuguesa, matemática e conhecimentos gerais) e uma prova de
redação. Os alunos são convocados através de edital.
CAPÍTULO V - Da transferência interna
Art. 10º - A transferência interna, que consiste na mudança de
Turno, de Linha de Formação, de Curso ou de Centro, será concedida
uma única vez.
Parágrafo único – É vedada a Transferência Interna ao acadêmico
que ingressar na FAPAN por Transferência Externa, por convênio, ou
através de retorno a portador de Diploma de Curso de Graduação,
bem como para aquele que não tenha condições de integralizar o
Currículo Pleno do Curso pleiteado no prazo fixado pela legislação
pertinente.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
53
CAPÍTULO VI - Da transferência externa
Art. 11º - Considera-se transferência externa a possibilidade de um
aluno de outra Instituição de Ensino Superior dar prosseguimento e
continuidade aos seus estudos na FAPAN, enquadrando-se nas
normas legais vigentes na FAPAN.
Art. 12º - A transferência externa só será permitida:
I.
se o aluno estiver regularmente matriculado ou com matrícula
trancada na instituição de origem, em Curso autorizado ou
reconhecido pela legislação vigente;
II. se a transferência for:
a. para o mesmo Curso da instituição de origem; ou
b. para Curso afim.
Parágrafo único - Consideram-se cursos afins aqueles que se
desenvolvem de um mesmo tronco de matérias e que conduzem as
linhas de formações profissionais incluídas na mesma área de
conhecimento.
CAPÍTULO VI - Do reingresso após abandono de Curso
Art. 13º - Considera-se reingresso após abandono de Curso a
possibilidade de um aluno retomar seus estudos em um determinado
Curso da FAPAN, após tê-lo abandonado.
Art. 14º - Considera-se que o aluno incorreu em abandono do Curso,
quando:
I.
II.
não renovar matrícula no período letivo regular, dentro do
período fixado;
tendo realizado trancamento, não renovar matrícula no
semestre seguinte ao do término do seu período de
trancamento.
Art. 15º - O reingresso após abandono só será permitido:
I.
II.
para o mesmo Curso; e
caso o período de abandono não tenha excedido 4 (quatro)
semestres.
CAPÍTULO VII - Portadores de Diplomas de graduação
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
54
Art. 16º - O portador de Diploma de Curso Superior devidamente
registrado pode retornar a outra Linha de Formação no mesmo Curso
ou a um Curso de Graduação de seu interesse, independente de
afinidade entre as áreas de conhecimento objeto de cada um dos
Cursos.
Parágrafo único - O prazo de integralização curricular do Curso para
o qual obteve retorno começará a ser computado a partir de seu
ingresso neste.
CAPÍTULO VIII - Do Retorno para novo Curso de Graduação
Art. 17º - Esta modalidade contempla alunos concluintes da FAPAN
que desejam cursar novo Curso de Graduação que possuam
licenciatura e bacharelado na FAPAN.
§ 1° - Para realizar a matricula o aluno terá que apresentar
documentação que ateste a conclusão do curso no qual era
concluinte.
§ 2° - O prazo de integralização curricular do Curso para o qual
obteve nova opção começará a ser computado a partir de seu
ingresso neste.
CAPÍTULO IX - Matricula de Aluno Extraordinario.
Art. 18º - Esta modalidade contempla alunos diplomados ou
advindos de outra IES que solicitem matricula em disciplinas isoladas.
Art. 19º - As vagas para alunos extraordinários são consideradas nas
disciplinas isoladas, sendo limitado ao número de 2 (duas) disciplinas
por semestre.
Art. 20º - Cumprida com aprovação uma disciplina, o aluno
extraordinário tem direito a requerer o correspondente Certificado de
Matrícula e Aprovação, do qual devem constar os seguintes registros:
I.
II.
III.
dados pessoais;
resultado de frequência e rendimento na disciplina;
informação sobre a condição de aluno extraordinário, na qual o
aluno cumpriu a disciplina.
Art. 21º - O aproveitamento das disciplinas cursadas na condição de
aluno extraordinário
é
concedido,
mediante
solicitação
à
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
55
Coordenadoria de Assuntos Acadêmicos – CAA aluno que passe
à condição de aluno regular por uma das seguintes formas:
processo seletivo;
I.
II.
III.
transferência de outra instituição de ensino superior;
matrícula de portador de diploma de curso superior;
reingresso
CAPÍTULO X - Rematricula
Art. 22º - Esta modalidade contempla o ato do aluno renovar seu
contrato de prestação de serviços educacionais semestralmente.
CAPÍTULO XI - Transferência de Turno
Art. 23º - Esta modalidade contempla o aluno que queira fazer a
mudança de um turno para outro turno no mesmo curso.
CAPÍTULO XII - ENEM
Art. 24º - Esta modalidade contempla o aluno que tenha feito Exame
Nacional do Ensino Médio, realizado pelo INEP, ao qual os alunos
concluintes ou egressos do ensino médio poderão submeter-se
voluntariamente. Esta modalidade cobre o conteúdo estudado em
todo o ensino médio, através de questões objetivas que procuram
integrar as várias disciplinas do currículo escolar e de uma redação,
tentando identificar processos de reflexão e habilidades intelectuais
adquiridos pelos alunos. A FAPAN utilizará os resultados do ENEM
como do processo seletivo de acesso ao ensino superior.
CAPÍTULO XII - Avaliação Seriada no Ensino Médio
Art. 25º - Esta modalidade de acesso possibilitará que o estudante
do ensino médio o acesso à FAPAN de forma gradual e progressiva,
compreendendo avaliações realizadas ao término de cada uma das
três séries. O participante do programa não está impedido de
concorrer também ao vestibular tradicional, ao concluir a terceira
etapa do processo.
CAPÍTULO XIII - Ordem de Prioridade na Matrícula
Art. 26º - O atendimento das matrículas pela Coordenadoria de
Assuntos Acadêmicos – CAA deve favorecer como ordem de
prioridade, sucessivamente, os seguintes processos:
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
56
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
XI.
XII.
vestibular;
rematrícula;
transferência de turno;
transferência interna;
reingresso;
ENEM;
retorno para novo curso de graduação;
transferência externa;
portador de diploma de curso superior;
aluno extraordinário;
Avaliação Seriada no Ensino Médio;
Avaliação de dados pessoais/profissionais.
Art. 27º - Os documentos necessários para efetuar a matrícula
são:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
RG;
CPF;
Titulo de Eleitor;
Histórico Escolar;
Certidão de Nascimento ou Casamento;
Comprovante de alistamento militar;
Atestado de vacina Atualizado.
Art. 28º - Para qualquer dos casos da presente Resolução, a
solicitação deverá ser feita na Coordenadoria de Registro e
Controle Acadêmico –, atendimento, nos prazos previstos pelo
Calendário Acadêmico e com apresentação da documentação exigida,
em consonância com a legislação pertinente.
§ 1º - Devem ser observadas previamente as exigências financeiras
da FAPAN, para o deferimento e processamento dos pedidos.
§ 2º - Na transferência externa, constatando-se que, por qualquer
razão, o vínculo com a instituição de origem foi interrompido, não
sendo possível a remessa da guia da transferência, será aceita a
certidão de estudos realizados pelo aluno desligado, para que
possa prosseguir seus estudos na FAPAN.
Art. 29º - Deferido o pedido, o interessado deve observar para a
matrícula a orientação curricular de responsabilidade da FAPAN, a
qual vinculará o aluno ao currículo vigente nos termos do Regimento
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
57
Geral da Faculdade.
CAPÍTULO XII - Da tramitação das solicitações
Art. 30º - O candidato a ingresso por uma das modalidades referidas
nesta Resolução, deverá inscrever-se na Coordenadoria de Registro e
Controle Acadêmico.
Parágrafo único - A inscrição poderá ser feita por via postal, através
de correspondência registrada, valendo, neste caso, a data de
postagem nos Correios como data de inscrição.
Art. 31º - Quando do recebimento das inscrições, a Coordenadoria
de Registro e Controle Acadêmico - deverá organizar por modalidade
e especificidade a solicitação de transferência.
Art. 32º - Até 10 (dez) dias depois de finalizado o prazo de
inscrições, a Coordenadoria de Registro e Controle Acadêmico deverá instruir tecnicamente as solicitações apresentadas, apontando
tacitamente aquelas que não atendem os dispositivos desta Resolução
ou outra norma legal e, indeferir as que não cumpram a integralidade
das exigências estabelecidas.
Parágrafo único - A Coordenadoria de Registro e Controle
Acadêmico - deve notificar os candidatos cujas inscrições forem
indeferidas.
Art. 33º - Cabe à Coordenadoria de Registro e Assuntos Acadêmicos
- elaborar um calendário próprio, a ser divulgado nos âmbitos dos
Centros, para a realização do processo seletivo em cada uma das
etapas mencionadas no Art. 26º desta Resolução, desde que haja
vaga remanescente para a segunda etapa.
Art. 34º - Compete à Coordenadoria de Registro e Controle
Acadêmico - divulgar os resultados do processo seletivo homologadas
pela Direção da FAPAN.
Art. 35º - Compete à Direção da FAPAN supervisionar a tramitação
dos processos, nos termos desta Resolução.
CAPÍTULO XII - Dos alunos ingressantes
Art. 36º - Compete à Coordenação de Curso orientar a elaboração do
plano de estudo para adaptação ao currículo a ser cumprido pelos
alunos ingressantes.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
58
CAPÍTULO XIII -Das disposições finais
Art. 37º - As peculiaridades de cada Curso podem ser
regulamentadas por normas complementares, emanadas do
respectivo Colegiado, desde que não contrariem o disposto na
presente Resolução.
Art. 38º - Os casos omissos serão analisados pelo CONDI,
Art. 39º - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as
disposições em contrário.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
59
16 ANEXO - III - Regulamenta Procedimentos Operativos dos
padrões de avaliações e do aproveitamento escolar.
RESOLUÇÃO Nº 002/08 - CONDI
Regulamenta Procedimentos Operativos dos padrões de avaliações e do
aproveitamento escolar da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte –
FAPAN.
O Conselho Diretor - CONDI, aprovou em 05 de novembro de 2008, e
eu, Marco Aurélio Claudiano da Silva, Diretor da Faculdade de
Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, no uso de minhas
atribuições estatutárias e regimentais, sanciono o regulamento a
seguir.
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE DISCIPLINAS
Art. 1º - Seguem abaixo os padrões da FAPAN para avaliação
do desempenho dos acadêmicos. Esses padrões devem ser
incorporados a toda e qualquer avaliação feita pelo professor.
I.
todos os aspectos do desempenho de um acadêmico devem ser
avaliados conforme especificado no módulo da disciplina
(papers, estudos dirigidos, trabalhos, participação e postura em
sala de aula, simulados, avaliações, entre outros);
II.
o professor deve, no mínimo, garantir que o método
selecionado para atribuição de nota ou conceito seja claramente
entendido pelo acadêmico. O método deve explicar como cada
conceito é determinado e, delinear, o que o acadêmico deve
fazer para alcançar um conceito;
III.
a avaliação deve ser simples e de fácil entendimento;
IV.
a crítica construtiva ao acadêmico
contínua;
deve ser oportuna e
V.
o acadêmico deve ser informado logo no início da disciplina
sobre os critérios de avaliação de desempenho;
VI.
as avaliações devem basear-se em critérios imparciais de
desempenho no decorrer da disciplina.
DO OBJETIVO
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
60
Art. 2º - Orientar o processo de avaliação da aprendizagem em todas
as disciplinas a serem lecionadas, com o objetivo de explicitar as
questões adicionais e os procedimentos administrativos que forem
cabíveis.
DO RESPONSÁVEL
Art. 3º - Cabe ao docente, a responsabilidade pela avaliação da
aprendizagem na disciplina que estiver lecionando.
Art. 4º - A supervisão geral do sistema de avaliação compete ao
CONDI, cabendo aos Coordenadores de Curso, o acompanhamento da
aplicação de todos os procedimentos previstos.
DA DEFINIÇÃO
Art. 5º – As diretrizes a seguir têm por função principal assegurar a
unidade da ação pedagógica, bem como a coerência com os
princípios, concepções e linhas de ação consoantes aos Princípios da
Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte.
I.
II.
III.
IV.
V.
promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade
e ética, tendo como ponto de referência o planejamento de
ensino apresentado;
conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao
docente e ao acadêmico condições para que ambos possam
posicionar-se ante a realidade, assumindo-a e transformandoa;
valorização do envolvimento dinâmico entre docente e
acadêmico por meio da auto-avaliação, na perspectiva do
autoconhecimento e do auto-desenvolvimento;
respeito aos direitos individuais e coletivos do acadêmico pelo
docente, face à relação que se estabelece entre ambos, na
busca de desenvolvimento pessoal a partir do ensino
aprendizagem;
valorização de conteúdos significativos para a aquisição da
produção e desenvolvimento de conhecimentos, competências e
habilidades que conduzam os acadêmicos ao pleno exercício
profissional.
DAS CARACTERÍSTICAS BÁSICAS PARA AVALIAÇÃO
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
61
Art. 6º - As características básicas para avaliação no âmbito da
FAPAN consistem em considerar que:
I.
II.
III.
IV.
a avaliação é um processo contínuo e sistemático, portanto, não
pode ser esporádica
nem improvisada, mas deve
ser
constante tendo como ponto de referência o planejamento
de ensino elaborado pelo docente;
a avaliação é funcional, já que se realiza em função de objetivos
e estes constituem o elemento norteador da avaliação. Consiste
em verificar em que medida os acadêmicos estão atingindo os
objetivos previstos;
a avaliação é orientadora, pois não visa eliminar acadêmicos,
mas sim, orientar seu processo de aprendizagem para que
possam atingir os objetivos previstos, permitindo ao acadêmico
conhecer seus erros e acertos, auxiliando-o na correção dos
desvios do processo ensino-aprendizagem;
a avaliação é integral, pois analisa e julga todas as dimensões
do comportamento, considerando o acadêmico como um todo.
Assim, incide não apenas sobre os elementos cognitivos, mas
também sobre os aspectos afetivos e sociais.
DOS PADRÕES E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Art. 7º - As disciplinas deverão ter, no mínimo, duas notas periódicas
excluídas a nota da avaliação final, quando esta se fizer necessária.
Art. 8º - Ao final do período letivo será atribuída ao acadêmico, em
cada disciplina/turma cursada, uma Nota Final (NF) correspondente à
média das avaliações periódicas realizadas.
Art. 9º - Nas avaliações da aprendizagem, o docente limitar-se-á aos
tópicos constantes do programa ministrado na disciplina.
Parágrafo Único - Entende-se por avaliação da aprendizagem as
atividades desenvolvidas pelo acadêmico, por meio de provas e/ou
trabalhos exigidos, de acordo com o critério de avaliação aprovado
para a disciplina/turma.
Art. 10 - As avaliações da aprendizagem deverão ser realizadas em
dia letivo, no horário de aulas da disciplina/turma, conforme
calendário aprovado pelo CONDI.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
62
Parágrafo Único - As avaliações da aprendizagem em dias, horários,
locais e duração diversa do estabelecido neste artigo poderão ocorrer
desde que haja anuência da coordenação de curso de todos os
acadêmicos a serem avaliados, cujo documento comprobatório
deverá ser anexado ao Diário de Classe respectivo.
Art. 11 - As datas de realização das avaliações da aprendizagem
deverão ser estabelecidas e comunicadas aos acadêmicos, através do
calendário acadêmico aprovado pelo CONDI.
Art. 12 - A nota periódica deverá ser publicada no prazo máximo de
7 (sete) dias úteis após a aplicação da última avaliação da
aprendizagem que compõe a respectiva nota.
I.
II.
quando se tratar da última nota periódica, o prazo para
publicação a que se refere este artigo fica reduzido para 3
(três) dias, no máximo, sendo, também este o prazo para a
publicação do Edital contendo a Nota Final (NF) do acadêmico e
o registro de sua frequência;
o docente deverá permitir ao acadêmico o livre acesso ao
instrumento de sua avaliação, desde que na Instituição e em
horário compatível às atividades docentes e acadêmicas.
DA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS
Art. 13 - O resultado da avaliação da aprendizagem, das notas
periódicas, da Nota Final (NF), bem como da Nota Média Final (NMF),
deverá ser expresso em notas, de valor numérico na escala de 0
(zero) a 10 (dez), com intervalos de 0.5 (meio) ponto.
Parágrafo Único - Será registrada no histórico escolar do
acadêmico, a sua Nota Final (NF) ou a Nota Média Final (NMF),
quando esta se fizer necessário, bem como sua frequência na
disciplina.
Art. 14 - Na hipótese de ausência do acadêmico às avaliações da
aprendizagem, assim como de não realização de trabalhos exigidos
de acordo com o critério de avaliação da disciplina/turma, o docente
registrará o não comparecimento com o símbolo NC no Edital de
notas periódicas.
Parágrafo Único - A ausência do acadêmico em todas as avaliações
da aprendizagem, bem como a não realização de todos os trabalhos
exigidos no decorrer do período letivo, implicará no registro da nota
0,0 (zero vírgula zero), no Edital de Nota Final (NF).
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
63
DO RESULTADO FINAL
Art. 15 - Será considerado aprovado na disciplina matriculada o
acadêmico que tiver:
I.
média final igual 7,0, frequência mínima de 75%;
Art. 16 - Será reprovado, em qualquer disciplina, o acadêmico que
não se enquadrar em qualquer uma das opções do Art. 15 ou após a
realização da avaliação final, obtiver Nota Média Final (NMF) inferior a
5,0 (cinco vírgula zero), o que caracteriza a reprovação por nota.
Art. 17 - No caso de disciplinas com características especiais, como
estágios supervisionados, práticas de ensino, trabalhos de graduação,
monografias entre outras, o resultado final da avaliação da
aprendizagem deverá obedecer às normas específicas, aprovadas
pelo CONDI.
Art. 18 - Os diários de classe contendo o registro de freqüência, o
edital de Notas Finais (NF) e o edital contendo as Médias Finais (MF),
quando este se fizer necessário, deverão ser encaminhados à
Secretaria Acadêmica nos prazos estabelecidos em calendário
acadêmico, sob pena do não encerramento do período letivo
correspondente para a referida disciplina.
Art. 19 - Os diários de classe e editais finais deverão ser guardados
na Secretaria Acadêmica, em conformidade com a legislação vigente.
DA AVALIAÇÃO FINAL
Art. 20 - Deverá realizar avaliação final o acadêmico que, tendo
freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da
carga horária da disciplina, tiver alcançado, nas avaliações periódicas
da disciplina cursada, Nota Final (NF) inferior a 7,0 (sete vírgula
zero).
Art. 21 - A avaliação final deverá ser realizada em dia útil, em
horário e local de aulas, nos prazos estabelecidos em calendário
acadêmico para o referido período letivo, sob pena de inviabilidade
dos atos praticados.
Parágrafo Único - A realização da avaliação final em dia, horário e
local diversos do estabelecido neste artigo poderá ocorrer desde que
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
64
haja anuência, por escrito, da Coordenação de Curso e de todos os
acadêmicos a serem avaliado, cujo documento comprobatório deverá
ser anexado ao edital contendo a Média Final (MF), desde que dentro
do período letivo estabelecido em calendário acadêmico.
DA REVISÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Art. 26 - A revisão de avaliação da aprendizagem só poderá ser
requerida quando o instrumento de sua aplicação for por escrito.
Art. 27 - O acadêmico que se julgar prejudicado poderá requerer
revisão de avaliação da aprendizagem ou avaliação final à
Coordenação de Curso em que esteja lotada a disciplina/turma,
mediante exposição de motivos.
I.
II.
o pedido de revisão deverá ser apresentado junto à Tesouraria
da FAPAN, até 3 (três) dias úteis, após a publicação da
respectiva nota;
pedido será liminarmente indeferido se, na exposição de
motivos, faltar a especificação, devidamente fundamentada, do
conteúdo em que se julgar prejudicado, não cabendo, neste
caso, recurso.
Art. 28 - Em caso de deferimento do pedido, a revisão será feita por
banca constituída por 3 (três) docentes, designados
pela
Coordenação de Curso,
vedada a participação do docente
responsável pela disciplina/turma, a qual deverá lavrar ata detalhada
e fundamentada dos trabalhos de revisão, cuja cópia deverá ser
anexada ao requerimento.
I.
II.
a ata de que trata este artigo deverá ser publicada no prazo
máximo de 3 (três) dias úteis, contados a partir da entrada do
requerimento na Coordenação de Curso e deverá conter a data
de sua publicação;
não caberá pedido de recurso contra a decisão da banca
designada pela Coordenação de Curso, salvo nos casos de
arguição de ilegalidade.
Art. 29 - Os comprovantes das avaliações da aprendizagem, bem
como da avaliação final, deverão ser guardados na Secretaria
Acadêmica em que estiver lotada a disciplina, durante o prazo
recursal ou de pendência de recurso referente à respectiva avaliação,
após o que, poderão ser inutilizados.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
65
DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DOS
CURRICULARES DIVERSOS DE DISCIPLINAS
COMPONENTES
Art. 30 - Cada componente curricular diverso de disciplina deverá ter
objetivos, programa e critérios de avaliação aprovados pelo Colegiado
de Curso.
Art. 31 - Os instrumentos de avaliação dos componentes curriculares
diversos de disciplinas deverão estar previamente estabelecidos no
Projeto Pedagógico do Curso.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 32 - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Diretor –
CONDI.
Art. 33 – Serão incineradas todas as avaliações a partir de sessenta
dias (60) dias após a publicação dos resultados.
Art. 34 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
66
17 ANEXO – IV - EMENTAS
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
67
18 ANEXO – V – Regulamento
Supervisionado I, II, e III.
do
Estágio
Curricular
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO I II E III
O Colegiado do Curso de Graduação em Contabilidade, bacharelado
da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte - Fapan, no uso de
suas atribuições aprovou em 02 de Julho de 2011, eu, Prof. Marco
Aurélio Claudiano da Silva, Diretor Acadêmico da Faculdade de
Agronegócio de Paraíso do Norte - FAPAN, no uso de minhas
atribuições estatutárias e regimentais, sanciono o presente
regulamento o que segue:
RESOLVE:
Capítulo I - Da Natureza
Art. 1º. De acordo com a Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de
dezembro de 2004, o Curso de Ciências Contábeis deve desenvolver
nos acadêmicos a capacidade de compreender as questões científicas,
técnicas, sociais, econômicas e financeiras e de seu gerenciamento
observados os níveis graduais do processo de tomada de decisão,
apresentando
flexibilidade
intelectual
e
adaptabilidade
contextualizada no trato de situações diversas, presentes ou
emergentes, nos vários segmentos do campo de atuação do contador.
Art. 2º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar a
realização das atividades do Estágio Curricular Supervisionado I,
Estágio Curricular Supervisionado II e Estágio Curricular III, conforme
estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis
da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte, e de acordo com a
Resolução CNE/CES nº 10, de 16 de dezembro de 2004.
Capítulo II - Dos Objetivos
Art. 3º O Estágio Curricular Supervisionado I, II e III do Curso de
Ciências Contábeis tem como objetivos:
I.
assegurar a consolidação e articulação das competências
estabelecidas como aprendizagem profissional, social e cultural,
que foram vivenciadas pelo acadêmico no curso;
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
68
II.
III.
IV.
propiciar a consolidação das habilidades e competências dos
Acadêmicos,
possibilitando
experiência
profissional
supervisionada;
aprofundar a relação teorico-prática dos conhecimentos teóricos
aprendidos no decorrer do curso;
favorecer aos Acadêmicos seu aprimoramento pessoal e
profissional, incentivando-os a conhecer e utilizar novas
tecnologias, manter a integração entre as empresas e a
comunidade acadêmica, bem como estabelecer sua atuação como
profissional da área de Ciências Contábeis.
Capítulo III - Dos Aspectos Legais
Art. 4º. O Estágio Curricular Supervisionado I o Estágio Curricular
Supervisionado II e o Estágio Curricular III são obrigatórios para a
integralização curricular do curso de Ciências Contábeis da FAPAN,
sendo que sua duração mínima é de 300 horas, dispostas em três
semestres consecutivos, respectivamente no 6º 7º e 8º períodos,
atendendo sempre a seqüência orientada do plano de execução
curricular.
Art. 5º. O Estágio Curricular Supervisionado I, II e III devem seguir
aspectos legais, conforme estabelecido nos seguintes parágrafos:
§ 1º - o Estágio Curricular Supervisionado deve estar vinculado a
uma organização ou a grupos de empresa, por intermédio da
assinatura de convênio com a Faculdade de Agronegócio de Paraíso
do Norte- FAPAN, desde que apresentem condições para: (a)
planejamento, execução e avaliação conjuntas das atividades do
Estágio Curricular Supervisionado; (b) aprofundamento que permitam
e ofereçam condições para a realização do Estágio Curricular
Supervisionado;
§ 2º - a formalização de termo de compromisso entre a organização e
a Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte para o cumprimento
do Estágio Curricular Supervisionado, desde que propicie aos
acadêmicos conhecimentos teórico-práticos, através de vivência
efetiva de situações reais de trabalho profissional, numa área
específica das Ciências Contábeis;
§ 3º - o Estágio Curricular Supervisionado poderá ser realizado na
própria instituição de ensino, no caso de haver laboratórios que
congreguem as diversas ordens práticas correspondentes aos
diferentes pensamentos das Ciências Contábeis;
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
69
§ 4º - o Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado de
forma individual;
§ 5º - o Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências
Contábeis deve estar relacionado a uma das áreas abrangidas pelo
campo de atuação profissional do contador;
§ 6º - os acadêmicos que ingressarem no curso de Ciências Contábeis
da FAPAN, por meio de transferência ou outro dispositivo legal,
devem se sujeitar ao cumprimento da carga horária estabelecida pelo
Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis, não podendo
solicitar aproveitamento de créditos para estas disciplinas;
§ 7º - são áreas de formação profissional para o desenvolvimento do
Estágio Curricular Supervisionado do curso de Ciências Contábil
aquelas previstas nas linhas de pesquisa do Curso.
Capítulo IV - Da Comissão do Estágio Curricular
Supervisionado
Art. 6º. A dinamização do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de
Ciências Contábeis dar-se-á por meio de equipe multiprofissional
constituída pelo coordenador dos estágios supervisionados, pelos
professores orientadores, pelos supervisores de campo e pelos
acadêmicos estagiários.
Art. 7º. A Comissão do Estágio Curricular Supervisionado do Curso de
Ciências Contábeis é composta pelo Coordenador do Curso de Ciências
Contábeis e pelo Coordenador do Estágio Curricular Supervisionado.
Art. 8º. A Comissão do Estágio Curricular Supervisionado caberá
estabelecer as diretrizes e acompanhar a organização e dinâmica dos
estágios curriculares supervisionados, em trabalho cooperativo com os
professores orientadores, com os acadêmicos estagiários e com os
profissionais responsáveis pelos estágios nas organizações e/ou campos
de atuação.
Capítulo V - Da Coordenação do Estágio Curricular
Supervisionado
Art. 9º. A coordenação do Estágio Curricular Supervisionado caberá ao
professor indicado pelo Coordenador do Curso de Ciências Contábeis.
Art. 10. O Coordenador do Estágio Curricular Supervisionado terá as
seguintes atribuições:
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
70
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
convocar e presidir reuniões da Comissão de Estágio;
elaborar e propor à Comissão de Estágio normas para o Estágio
Curricular Supervisionado I, II e III de acordo com este
regulamento;
elaborar e propor roteiro para a realização do Estágio Curricular
Supervisionado;
indicar e divulgar os professores orientadores para cada área de
Estágio;
informar aos professores orientadores e acadêmicos sobre o
processo do Estágio, principalmente no que diz respeito as suas
normas;
orientar os acadêmicos para a efetivação de seus Estágios
Curricular Supervisionados;
propor a composição das bancas de avaliação;
fixar datas para apresentação e avaliação do Estágio; e
substituir professores indicados em bancas ou orientações,
quando necessário.
Capítulo VI - Das Atividades do Estágio Curricular
Supervisionado I II e III
Art. 11. O Estágio Curricular Supervisionado I tem como objetivo a
elaboração do projeto de pesquisa ou planejamento, com modelo padrão
normatizado pelo o curso, desenvolvido em disciplinas, aplicada à área
diagnosticada, relacionando teoria e prática e inserção no campo
profissional.
O Projeto de Pesquisa deverá ser constituído das seguintes etapas:
I.
II.
III.
IV.
V.
A escolha do campo de estudo: o acadêmico escolhe um tema de
pesquisa específico a partir de temas sugeridos pelo professor
orientador ou do interesse do acadêmico.
O problema de pesquisa: este deve ser extraído após a escolha do
tema de pesquisa e deverá estar adequado aos assuntos
pertinentes ao curso de Ciências Contábeis.
O referencial teórico deve apoiar a tomada de decisão referente ao
problema de pesquisa, a definição do método de pesquisa e a
elaboração da análise dos dados e conclusões;
A metodologia deve identificar e determinar as técnicas mais
adequadas à coleta, a análise e à interpretação dos dados para a
realização da pesquisa.
O cronograma como instrumento de organização e controle das
atividades determinadas na metodologia.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
71
Art. 12. O Estágio Curricular Supervisionado II tem como objetivo a
elaboração dos relatórios parciais da pesquisa, proposto no Estágio
Curricular Supervisionado I.
Art.13. O Estágio Curricular Supervisionado III tem como objetivo a
elaboração do relatório final da pesquisa, proposto no Estágio Curricular
Supervisionado I.
Art. 14. As normas para elaboração e formatação dos trabalhos das
Disciplinas de Práticas deverão seguir o padrão estabelecido pelo Manual
para Trabalhos de Conclusão de Curso, utilizado pelo Curso de Ciências
Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte- FAPAN
Art. 15. Para a realização da matrícula no Estágio Curricular
Supervisionado II o acadêmico deverá ter sido aprovado na disciplina de
Estágio Curricular Supervisionado I.
Art. 16. Para a realização da matrícula no Estágio Curricular
Supervisionado III o acadêmico deverá ter sido aprovado na disciplina
de Estágio Curricular Supervisionado II.
Capítulo VII
Estágios
-
Da
Avaliação
das
Disciplinas
de
Art. 17. Na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I, a
avaliação estará centrada na participação e elaboração do projeto de
pesquisa.
§ 1º. O acadêmico deverá entregar as análises para o professor da
disciplina que será o responsável pela avaliação e atribuição de nota.
§ 2º. O acadêmico deverá apresentar o projeto de pesquisa para o
professor da disciplina que será responsável pela avaliação e
atribuição de nota.
Art. 17. Na disciplina Estágio Curricular Supervisionado II, a avaliação
será centrada na elaboração e apresentação dos relatórios parciais
do desenvolvimento do trabalhos
Art. 18. Na disciplina Estágio Curricular Supervisionado III, a
avaliação será centrada na elaboração e apresentação do trabalho
final do estágio. A avaliação acontecerá em três momentos:
§ 1º. Avaliação processual realizada pelo professor orientador onde é
avaliado o desempenho do acadêmico durante a elaboração do
trabalho.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
72
§ 2º. Avaliação do trabalho em banca composta pelo professor
orientador e por dois professores convidados pela Comissão de
Estágio Curricular Supervisionado para que avaliem o trabalho dentro
dos critérios definidos pelo regulamento.
§ 3º. A nota final da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado
III será determinada a partir da média aritmética simples das notas
atribuídas pelos professores integrantes da banca.
Art. 19. Para o desenvolvimento das atividades do Estágio Curricular
Supervisionado II será necessário que o acadêmico escolha um
professor orientador com habilitação compatível com a área de
conhecimento do tema de pesquisa escolhido.
Art. 20. Os professores orientadores devem ser lotados no Curso de
Ciências Contábeis, podendo, entretanto, ser indicados professores de
outros cursos da FAPAN desde que devidamente habilitados para a
área de conhecimento das atividades de Estágio e aprovados pela
Comissão de Estágio Curricular Supervisionado.
Art. 21. O campo de estágio é o local de estágio, sendo formado
pelas empresas e/ou organizações, de direito publico ou privado, que
tenham firmado convênios e/ou parcerias com a FAPAN , bem como
laboratórios de ensino desta instituição.
Art. 22. A supervisão no campo de estágio deve ser exercida por uma
pessoa do quadro de colaboradores da organização concedente de
estágio, cabendo-lhe o acompanhamento do estagiário, com a
finalidade de garantir que o estudo esteja de acordo com os
interesses da organização, com a finalidade do Estágio Curricular
Supervisionado I , II e III e com os objetivos do Curso de Ciências
Contábeis da FAPAN
Capítulo VIII - Da Orientação
Art. 23. O professor Orientador tem como atribuições:
I.
II.
acompanhar a aplicação do projeto e desenvolvimento o relatório
parcial e final das atividades propostas para o Estágio Curricular
Supervisionado II e III
auxiliar o acadêmico a superar as dificuldades técnicas e
metodológicas de acordo com a finalidade deste Regulamento
para o Estágio Curricular Supervisionado I ,II e III
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
73
III.
IV.
V.
VI.
avaliar as atividades e os resultados obtidos pelo acadêmico,
demonstrados pela aquisição de perfil profissional correspondente
ao egresso do Curso de Ciências Contábeis;
participar das reuniões referentes às disciplinas de Estágio
Curricular Supervisionado I ,II e III
acatar e fazer executar as decisões da Comissão de Estágio
Curricular Supervisionado;
responsabilizar-se pela qualidade do projeto definido na disciplina
de Estágio Curricular Supervisionado I , pelo relatório parcial
desenvolvido na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II,
e pelo trabalho final desenvolvido na disciplina de Estágio
Supervisionado III, avaliado pela banca examinadora e,
posteriormente, em versão definitiva que deve ser entregue a
Comissão de Estágio Curricular Supervisionado.
Art. 24. Cada professor orientador deverá atender no máximo 10 (dez )
acadêmicos por semestre letivo. O acadêmico deverá estar devidamente
matriculado na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado I, I I e III
bem como, comparecer em local e horário preestabelecidos para
orientação, com designação e/ou conhecimento prévio da Comissão de
Estágio Curricular Supervisionado.
§ ÜNICO - O professor orientador deverá dedicar duas horas mensais,
com atendimento quinzenal durante o semestre letivo, a cada
acadêmico/orientando da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado
II e III.
Art. 25. Para exercer as funções de orientador o professor deverá ter
formação e experiência nas áreas de estudo, bem como
conhecimento em metodologia científica e habilidades em orientação
do trabalho científico.
Capítulo X - Dos
Supervisionado
Locais
do
Estágio
Curricular
Art. 26. As empresas consideradas como locais para realização dos
Estágios serão aquelas escolhidas e indicadas pelo acadêmico ou
aquelas
indicadas
pela
Comissão
de
Estágio
Curricular
Supervisionado, sendo que essas empresas e/ou locais de estágio
deverão preencher os seguintes requisitos:
§ 1º - Oferecer condições de trabalho ao acadêmico para o pleno
desenvolvimento das atividades previstas no Estágio Curricular
Supervisionado I ,II e III ;
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
74
§ 2º - Participar da Comissão de Estágio, quando solicitado, através
de representante indicado pela empresa e/ou local de estágio;
§ 3º - Comunicar a Comissão de Estágio Curricular Supervisionado
qualquer irregularidade que venha a ocorrer durante a realização do
estágio.
Art. 27 – São considerado campo de Estágio Curricular
Supervisionado as instituições de direito público e/ou privado, as
instituições de ensino, as organizações não-governamentais, contador
autônomo, a comunidade em geral e ainda a própria instituição de
ensino, no caso desta possuir laboratórios que congreguem as
diversas ordens práticas correspondentes aos diferentes pensamentos
das Ciências Contábeis;
Capítulo XI - Dos Acadêmicos
Art. 28. Os acadêmicos de Estágio Curricular Supervisionado I , II e III
têm as seguintes atribuições:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
encaminhar as tratativas junto ao campo de estágio indicado, por
meio de contatos com a equipe diretiva e supervisor de campo,
definindo as necessidades administrativas para a realização do
estágio, no que compete à responsabilidade enquanto acadêmico
estagiário;
encaminhar ao coordenador de Estágio Curricular Supervisionado
do Curso as informações relativas ao contexto onde vai realizar o
estágio (pesquisa de campo), para facilitar o encaminhamento do
seu projeto;
planejar e desenvolver as atividades de estágio, a partir da
proposta apresentada;
elaborar relatório de pesquisa que revelem o conhecimento
construído a partir de sua prática reflexiva;
apresentar sugestões ou solicitações que venham contribuir para o
melhor
desempenho
de
suas
atividades
durante
o
desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado I , II e III ;
observar os regulamentos e exigências das empresas e/ou locais
de estágio;
participar de atividades afins, conforme solicitação de algum
membro da Comissão de Estágio;
comunicar e justificar com antecedência ao professor orientador, e
na ausência deste ao Coordenador de Estágio Curricular
Supervisionado, quaisquer alterações das atividades previstas; e
receber orientação para realizar as atividades curriculares
previstas, de acordo com o estabelecido neste regulamento.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
75
Capítulo XII - Das Proibições
Art. 29. Aos professores orientadores e acadêmicos estagiários são
proibições, de par com outras estabelecidas e sancionadas pelo Código
de Ética do Contador e demais normas vigentes, o seguinte:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
proceder de forma desidiosa quanto à guarda e devolução de
informações, documentos e papéis relacionados com o estágio;
solicitar ou receber, a qualquer título, quantia, valores ou bens,
em razão de suas funções ou aceitar promessa de tais vantagens;
valer-se do estágio para captação de clientela em proveito próprio
ou alheio;
assumir, sob qualquer argumento ou pretexto, o patrocínio
particular do interesse de partes pretendentes ao serviço;
utilizar-se do documento comprobatório de sua condição de
estagiário para fins diferentes do exercício do estágio; e
proceder com improbidade mediante prática de atos incompatíveis
com os princípios éticos que presidem ao desempenho
profissional.
Capítulo XIII - Das Penalidades Disciplinares
Art. 23. O não cumprimento de quaisquer disposições contidas neste
Regulamento está sujeitas as seguintes penalidades disciplinares:
I.
II.
III.
IV.
advertência;
subtração de carga horária;
suspensão;
exclusão.
§ 1º. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza da
falta e a gravidade dos seus efeitos sobre a disciplina e funcionamento
do Estágio Curricular Supervisionado I , II e III ;
§ 2º. No exercício de atividades vinculadas direta ou indiretamente aos
estágios, aplicam-se aos estagiários do Curso as normas do Código de
Ética e disciplina dos profissionais de Ciências Contábeis;
§ 3º. Quando infringida qualquer norma do Código de Ética, referido no
parágrafo anterior por parte de acadêmico, deverá ser seguido o
procedimento e as sanções previstas no Regimento dos Cursos de
Graduação da FAPAN que trata do regime disciplinar do corpo discente.
Capítulo XIV - Das Disposições Gerais
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
76
Art. 31. As despesas de deslocamento, alimentação e hospedagem dos
professores orientadores do Estágio Curricular Supervisionado I , II e
III serão de responsabilidade do acadêmico, quando a orientação for
realizada fora do perímetro urbano do município sede da Faculdade de
Agronegócio de Paraíso do Norte.
Art. 33. Os casos omissos neste Regulamento serão analisados e
julgados pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado e
encaminhados aos órgãos competentes para solução, quando exceder o
poder de decisão dos mesmos.
Art. 34. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação
pela Coordenação do Curso de Ciências Contábeis.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
77
19 - ANEXO - VI – Regulamenta o trabalho final de estágio TFE
REGULAMENTO DO TRABALHO FINAL DE
ESTÁGIO - TFE
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Capítulo I - Da Natureza
Art. 1º. De acordo com a Resolução CNE/CES nº 10 de 16 de
Dezembro de 2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Ciências Contábeis, e dá outras providências,
o Curso de Ciências Contábeis deve desenvolver nos acadêmicos a
capacidade de compreender as questões científicas, técnicas, sociais,
econômicas e financeiras e de seu gerenciamento, observados os
níveis graduais do processo de tomada de decisão, apresentando
flexibilidade intelectual e adaptabilidade contextualizada no trato de
situações diversas, presentes ou emergentes, nos vários segmentos
do campo de atuação do contador.
Art. 2º. A construção do Trabalho de Final de Estágio compreende o
Estágio Curricular Supervisionado III.
Art. 3º. O presente Regulamento tem por finalidade normatizar e
orientar a realização das atividades de Trabalho Final de Estágio,
conforme estabelecido no Projeto Pedagógico do Curso de Ciências
Contábeis da Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte e de
acordo com a Resolução nº CNE/CES nº 10 de 16 de Dezembro de
2004.
Capítulo II - Dos Objetivos
Art. 4º A disciplina que compreende a elaboração do TFE têm como
objetivos:
I.
II.
Assegurar a consolidação e articulação das competências
estabelecidas como aprendizagem profissional, social e cultural,
que foram vivenciadas pelo acadêmico no curso;
Propiciar a complementação das habilidades e competências dos
acadêmicos,
possibilitando
experiência
profissional
supervisionada;
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
78
III.
IV.
V.
Oportunizar a aplicação na prática dos conhecimentos teóricos
aprendidos no decorrer do curso;
Integrar o processo de ensino-aprendizagem; e
Favorecer aos acadêmicos seu aprimoramento pessoal e
profissional, incentivando-os a conhecer e utilizar novas
tecnologias, manter a integração entre as empresas e a
comunidade acadêmica, bem como estabelecer sua atuação como
profissional da área de Ciências Contábeis.
Capítulo III - Dos Aspectos Legais
Art. 5º. A construção do TFE é um componente curricular obrigatório
para a integralização do Curso de Ciências Contábeis da FAPAN,
sendo que sua duração mínima é de 156 e está disposta no oitavo
semestre.
Capítulo IV - Da Coordenação do TFE
Art. 6º. A coordenação do TFE caberá a Comissão de Estágio integrada
pelo Coordenador do Curso de Ciências Contábeis e pelo Coordenador do
Estágio Curricular Supervisionado.
Art. 7º. A Comissão de Estágio terá as seguintes atribuições:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
Convocar e presidir reuniões do Curso de Ciências Contábeis
quando o assunto for os estágios;
Elaborar as normas para o estágio de acordo com este
regulamento;
Elaborar o roteiro para a realização do TFE;
Indicar e divulgar os professores orientadores para cada área de
TFE;
Informar aos professores orientadores e acadêmicos sobre o
processo de TFE, principalmente no que diz respeito as suas
normas;
Orientar os acadêmicos para a efetivação de suas disciplinas de
práticas;
Propor a composição das comissões de avaliação dos trabalhos;
Fixar datas para apresentação e avaliação de TFE e;
Substituir professores indicados em avaliação ou orientações,
quando necessário.
Capítulo V - Das Condições
Art. 8º. Para o desenvolvimento das atividades do Estágio Curricular
Supervisionado III será designado pela Comissão de Estágios o
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
79
professor orientador de cada Acadêmico, com formação compatível
com a área de conhecimento do trabalho a ser realizado.
Art. 9º. Os professores orientadores devem ser lotados no Curso de
Ciências Contábeis, podendo, entretanto, ser indicados professores de
outros cursos da FAPAN desde que devidamente habilitados para a
área de conhecimento das atividades de Estágio e aprovados pela
Comissão de Estágio Curricular Supervisionado.
Capítulo VI - Das Atividades de Estágio Curricular
Supervisionado III Classificada como TFE
Art. 10. O Estágio Curricular Supervisionado III têm como objetivo a
elaboração Trabalho de Final de Estágio, composto pelo relatório final da
pesquisa, proposto no Estágio Curricular Supervisionado I.
Art. 11. As normas para elaboração e formatação dos trabalhos de
Prática deverão seguir o padrão estabelecido pelo Manual de
Normatização dos Trabalhos Acadêmicos do Curso de Ciências
Contábeis, utilizado pela Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte
Art. 12. Para a realização da matrícula no Estágio Curricular
Supervisionado III o acadêmico deverá ter cursado e sido aprovado no
Estágio Curricular Supervisionado II do Curso de Ciências Contábeis da
FAPAN.
Capítulo VII - Da Avaliação do TFE
Art. 13. No Estágio Curricular Supervisionado III, a avaliação será
centrada na elaboração e apresentação do Trabalho de Final de
Estágio. A avaliação acontecerá em três momentos:
§ 1º. Avaliação processual realizada pelo professor orientador onde é
avaliado o desempenho do Acadêmico durante a elaboração do
trabalho;
§ 2º. Avaliação do Trabalho Final de Estágio será objeto de
apresentação e defesa oral pelo estagiário em reunião aberta,
conforme calendário a ser divulgado com antecedência, e será
avaliado por uma Banca Examinadora constituída pelo professor
Orientador do Acadêmico e por dois professores convidados pela
Comissão de Estágio Curricular Supervisionado.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
80
§ 3º. A nota final da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado
III será determinada a partir da média aritmética simples das notas
atribuídas pelos professores integrantes da banca.
Capítulo VIII - Da Orientação
Art. 14. O professor Orientador tem como atribuições:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
Acompanhar a aplicação do projeto e desenvolvimento do
Trabalho Final de Estágio, das atividades propostas para o
Estágio Curricular Supervisionado III;
Auxiliar o Acadêmico a superar as dificuldades técnicas e
metodológicas de acordo com a finalidade deste Regulamento;
Avaliar as atividades e os resultados obtidos pelo Acadêmico,
demonstrados
pela
aquisição
de
perfil
profissional
correspondente ao egresso do Curso de Ciências Contábeis;
Participar das reuniões referentes às disciplinas de estágios;
Acatar e executar as decisões da Comissão de Estágios; e
Responsabilizar-se pela qualidade do Trabalho de Conclusão de
Curso desenvolvido no Estágio Curricular Supervisionado III,
avaliado pelos professores examinadores e, posteriormente, em
versão definitiva que deve ser entregue a Comissão de Estágio
Curricular Supervisionado.
Art. 15. Cada professor orientador deverá atender no máximo 10
(dez) acadêmicos por semestre letivo. O acadêmico deverá estar
devidamente matriculado no Estágio Curricular Supervisionado III,
bem como, comparecer em local e horário preestabelecidos para
orientação, com designação e/ou conhecimento prévio da Comissão
de Estágio Curricular Supervisionado.
§ 1º - O professor orientador deverá dedicar duas horas mensais,
com atendimento semanal durante o semestre letivo, a cada
Acadêmico/orientando do Estágio Curricular Supervisionado III.
Art. 16. Para exercer as funções de orientador o professor deverá ter
formação e experiência nas áreas de estudo, bem como
conhecimento em metodologia científica e habilidades em orientação
do trabalho científico.
Capítulo IX - Dos Acadêmicos
Art. 17º. Os acadêmicos de TFE têm as seguintes atribuições:
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
81
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
X.
Planejar e desenvolver as atividades, a partir da proposta
apresentada no projeto de pesquisa elaborado no Estágio
Curricular Supervisionado I;
Executar o cronograma do TFE, respeitando os prazos
estipulados pela Coordenação de Estágios e pelo professor
orientador, com assiduidade e pontualidade;
Realizar as pesquisas bibliográficas, levantamento de dados,
visitas e demais atividades necessárias para a elaboração do
trabalho;
Submeter as atividades desenvolvidas à análise do professor
orientador, realizando os ajustes por ele recomendados;
Apresentar sugestões ou solicitações que venham contribuir
para o melhor desempenho de suas atividades durante o
desenvolvimento das disciplinas de TFE;
Participar de atividades afins, conforme solicitação de algum
membro da Comissão de Estágio Curricular Supervisionado;
Comunicar e justificar com antecedência ao professor
orientador, e na ausência deste a Comissão de Estágio
Curricular Supervisionado, quaisquer alterações das atividades
previstas;
Elaborar relatório de pesquisa que revele o conhecimento
construído a partir de sua prática reflexiva;
Obter autorização, por escrito, da entidade quando forem
utilizados e mencionados dados internos não disponibilizados ao
público; e
Apresentar e defender o TFE perante a banca examinadora.
Capítulo X - Das Proibições
Art. 18º. Aos professores orientadores, campos de atuação e
acadêmicos estagiários são proibições, de par com outras estabelecidas
e sancionadas pelo Código de Ética do Contador e demais normas
vigentes, o seguinte:
I.
II.
III.
IV.
V.
Proceder de forma desidiosa quanto à guarda e devolução de
informações, documentos e papéis relacionados com o TFE;
Solicitar ou receber, a qualquer título, quantia, valores ou bens,
em razão de suas funções ou aceitar promessa de tais vantagens;
Valer-se do TFE para captação de clientela em proveito próprio ou
alheio;
Assumir, sob qualquer argumento ou pretexto, o patrocínio
particular do interesse de partes pretendentes ao serviço;
Utilizar-se do documento comprobatório de sua condição de
acadêmico para fins diferentes do exercício do estágio;
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
82
VI.
Proceder com improbidade mediante prática de atos incompatíveis
com os princípios éticos que presidem ao desempenho
profissional.
Capítulo XI Das Penalidades Disciplinares
Art. 19º. O não cumprimento de quaisquer disposições contidas neste
Regulamento está sujeitas as seguintes penalidades disciplinares:
I.
II.
III.
IV.
Advertência;
Subtração de carga horária;
Suspensão;
Exclusão.
§ 1º. Na aplicação das penalidades será considerada a natureza da falta
e a gravidade dos seus efeitos sobre a disciplina e funcionamento das
disciplinas de estágios;
§ 2º. No exercício de atividades vinculadas direta ou indiretamente às
disciplinas de estágios, aplicam-se aos acadêmicos do Curso as normas
do Código de Ética dos profissionais de Ciências Contábeis;
§ 3º. Quando infringida qualquer norma do Código de Ética, referido no
parágrafo anterior por parte de acadêmico, deverá ser seguido o
procedimento e as sanções previstas no Regimento dos Cursos de
Graduação da FAPAN que trata do regime disciplinar do corpo discente.
Capítulo XII - Das Disposições Gerais
Art. 20. É vedada a realização em grupo das atividades da disciplina
de TFE.
Art. 21. Os casos omissos neste Regulamento serão analisados e
julgados pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado e
encaminhados aos órgãos competentes para solução, quando exceder
o poder de decisão dos mesmos.
Art. 22º. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação
pela Comissão de Estágio Curricular Supervisionado do Curso de
Ciências Contábeis.
Rua Olavo Bilac 78 – Centro Paraíso do Norte – Pr.
83