A PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO EM CONTEXTO ESCOLAR Relatório das Jornadas de Trabalho Janeiro de 2015 Ficha Técnica Título A Psicologia e Orientação em Contexto Escolar Relatório das jornadas de trabalho Autores Edgar Pereira Graça Breia Hélia Moura Isabel Henriques João Ribeiro Paulo Fonseca Supervisão Filomena Pereira Edição DGE Índice Índice ............................................................................................................................................................ 7 Índice de Gráficos e Quadros ....................................................................................................................... 8 1. ENQUADRAMENTO .................................................................................................................................. 1 2. OBJETIVOS ................................................................................................................................................ 2 3. LOCAL E DATA DE REALIZAÇÃO ................................................................................................................ 2 4. DIVULGAÇÃO E INSCRIÇÃO ....................................................................................................................... 2 5. PARTICIPANTES ......................................................................................................................................... 3 6. METODOLOGIA DE TRABALHO ................................................................................................................. 3 7. CONCLUSÕES DOS TEMAS ........................................................................................................................ 5 7.1 Prática de Intervenção: Apoio na Procura de Emprego - Escola Secundária Fonseca Benevides ...... 5 7.1.1 Grupos de Trabalho Inter-regionais ............................................................................................ 5 7.1.2 Grupos de Trabalho Intrarregionais ............................................................................................ 7 7.2 Prática de Intervenção: Job Shadowing: Queres conhecer uma profissão? - Escola Poeta António Aleixo ....................................................................................................................................................... 8 7.2.1 Grupos de Trabalho Inter-regionais ............................................................................................ 8 7.2.3 Grupos de Trabalho Intrarregionais ............................................................................................ 9 7.3 Prática de Intervenção: Indisciplina(s) na escola: Para uma prática integrada e sustentada de intervenção – Agrupamento de Escolas de Frazão ................................................................................ 10 7.3.1 Grupos de Trabalho Inter-regionais .......................................................................................... 10 7.3.3 Grupos de Trabalho Intrarregionais .......................................................................................... 11 7.4 Prática de Intervenção: Semana do Empreendedorismo e das Profissões - Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos ........................................................................................................................... 12 7.3.1 Grupos de Trabalho Inter-regionais .......................................................................................... 12 7.4.3 Grupos de Trabalho Intrarregionais .......................................................................................... 13 8. AVALIAÇÃO DAS JORNADAS DE TRABALHO ........................................................................................... 14 8.1 Apreciação Geral das Jornadas de Trabalho .................................................................................... 14 8.2 Avaliação por parâmetro e por local das Jornadas de Trabalho ...................................................... 15 8.2.1 Avaliação Global ....................................................................................................................... 15 8.2.2 Condições do Espaço Físico ...................................................................................................... 16 8.2.3 Dinâmica de Trabalho ............................................................................................................... 16 8.2.4 Interesse das Temáticas ............................................................................................................ 17 8.3 Análise das Sugestões dos Participantes .......................................................................................... 17 9. CONCLUSÕES .......................................................................................................................................... 19 Anexos ........................................................................................................................................................ 22 Índice de Gráficos e Quadros Gráfico 1 – Participantes nas Jornadas de Trabalho por Regiões orgânicas ................................................ 3 Quadro 1: Práticas de Intervenção apresentadas nas Jornadas de Trabalho .............................................. 5 Gráfico 2 – Apreciação Geral das Jornadas de Trabalho ............................................................................ 15 Gráfico 3 - Avaliação por Jornada de Trabalho / Região (Valores Médios) ................................................ 15 Gráfico 4 – Avaliação Global, por região, das Jornadas de Trabalho.......................................................... 16 Gráfico 5 – Avaliação das Condições do Espaço Físico, por região, das Jornadas de Trabalho .................. 16 Gráfico 6 – Avaliação da Dinâmica de Trabalho, por região, das Jornadas de Trabalho ............................ 17 Gráfico 7 – Avaliação do Interesse das Temáticas, por região, das Jornadas de Trabalho ........................ 17 Quadro 2 – Comentários e sugestões......................................................................................................... 18 1. ENQUADRAMENTO A Direção-Geral da Educação (DGE), através da Direção de Serviços de Educação Especial e Apoios Socioeducativos (DSEEAS), desenhou e implementou um Plano de Trabalho a desenvolver com os Serviços de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar. Este Plano, em vigor até ao final do presente ano letivo, tem como objetivo dinamizar e enquadrar tecnicamente, à luz das linhas norteadoras estabelecidas, tanto a nível nacional como a um nível comunitário, a atividade destes Serviços nos domínios da orientação, da promoção do sucesso educativo e da resposta às necessidades do mercado de trabalho. As Jornadas de Trabalho, sobre as quais incide este relatório, são um dos produtos emergentes do Plano de Trabalho referido, correspondendo em termos gerais, à necessidade de reforçar o acesso e capacitar os profissionais destes serviços com os conhecimentos, as metodologias e as estratégias que lhes permitam desenvolver a sua atividade com qualidade. De uma forma particular, as Jornadas de Trabalho acrescentam valor através da partilha da experiência prática dos técnicos. Constituem-se como espaços de reflexão e de aprendizagem interpares, afirmando-se desta forma como um dos meios mais eficazes para o debate e implementação de novos procedimentos de resposta aos desafios do dia-a-dia. O facto de as Jornadas de Trabalho agregarem psicólogos de todas as regiões do país confere uma riqueza ao nível da diversidade de contextos, regionais e socioeconómicos, permitindo que práticas diferenciadas possam ser apresentadas, discutidas e transferidas para outras realidades. As Jornadas de Trabalho realizadas em 2014 deram continuidade aos trabalhos realizadas no ano anterior e tiveram como foco a apresentação de práticas de intervenção em Psicologia e Orientação em contexto escolar. Foram apresentadas, pelas psicólogas que com elas desenvolveram o seu trabalho, quatro práticas de intervenção1, que constituíram os temas em debate. Posteriormente e em linha com os pressupostos que sustentam a mais-valia deste tipo de eventos, os temas debatidos, deram origem a uma síntese conclusiva que integrou os diferentes contributos dos psicólogos participantes, em torno de cada uma das práticas de intervenção apresentadas. 1 Realizaram-se duas Jornadas de Trabalho, em Lisboa e Stª Maria da Feira, tendo em cada uma delas sido apresentadas duas práticas de intervenção. 1 O presente relatório descreve o trabalho desenvolvido nas Jornadas, apresenta os resultados da avaliação pelos participantes e faz propostas para a melhoria da intervenção dos Serviços de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar. 2. OBJETIVOS Com as Jornadas de Trabalho sobre Práticas de Intervenção pretendeu-se: a modelação das intervenções dos psicólogos em contexto escolar através da partilha interpares; a promoção da análise crítica enquanto elemento de melhoria das intervenções e das práticas; o redesenho das intervenções através dos outputs derivados de realidades, conceptualizações e contextos diversificados; a promoção da transferibilidade das intervenções e das práticas, bem como a sua adaptação em função dos contextos de cada Escola; fomentar a inter-relação dos psicólogos das diferentes zonas do país; promover a partilha e a disseminação de boas-práticas; contribuir para a melhoria contínua e para a qualidade da intervenção do SPO em contexto escolar. 3. LOCAL E DATA DE REALIZAÇÃO Realizaram-se duas jornadas, com a duração de um dia e meio, em Lisboa e St.ª Maria da Feira, respetivamente nos dias 13 e 14 de outubro e 27 e 28 de outubro. 4. DIVULGAÇÃO E INSCRIÇÃO Os Jornadas e respetivo Programa foram divulgados na página eletrónica da DGE, no final do mês de setembro. As inscrições processaram-se online, tendo a seleção dos participantes sido feita por ordem de inscrição. 2 5. PARTICIPANTES Os destinatários das jornadas foram os psicólogos a exercer funções em Escolas ou Agrupamentos de Escolas do continente e da rede pública. Em cada uma das Jornadas participaram psicólogos de diferentes regiões abrangendo na totalidade 122 psicólogos (Anexo 1), com a seguinte distribuição: 47 Psicólogos de unidades orgânicas dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria, Santarém e Viseu. 34 Psicólogos de unidades orgânicas dos distritos de Braga, Bragança, Chaves, Porto, Viana do Castelo e Vila Real. 41 Psicólogos de unidades orgânicas dos distritos de Beja, Évora, Faro, Lisboa e Setúbal. Gráfico 1 – Participantes nas Jornadas de Trabalho por Regiões orgânicas 6. METODOLOGIA DE TRABALHO Nestas Jornadas privilegiou-se uma metodologia de trabalho facilitadora da partilha e análise crítica das práticas de intervenção apresentadas. Desta forma, assegurou-se a recolha de sugestões e propostas concretas, integrando, através de uma lógica de redesenho e transferibilidade, as práticas de intervenção com as diferentes especificidades dos contextos em que os vários participantes desenvolvem a sua atividade profissional. A metodologia de trabalho permitiu identificar, relativamente às práticas apresentadas, quer as necessidades de adaptação a fim de possibilitar a sua transferibilidade, quer os constrangimentos próprios de cada contexto regional. Os trabalhos contemplaram duas sessões plenárias e grupos de trabalho (Anexo 2). Na primeira sessão plenária foi feita a apresentação das práticas pelas psicólogas que a 3 desenvolveram no seu trabalho quotidiano. Na segunda sessão plenária foram apresentadas as principais conclusões do trabalho dos grupos, tendo estas sido plasmadas pela equipa coordenadora dos trabalhos, um elemento da task-force e as duas psicólogas. Os grupos de trabalho tiveram uma dinamização que assentou em grupos de trabalho inter e intrarregionais. Os Grupos de Trabalho inter-regionais foram constituídos por elementos oriundos das diferentes regiões dos participantes, tendo-se tentado que os mesmos fossem equivalentes em termos de representatividade geográfica e de contexto socioeconómico. A duração dos trabalhos foi de 180 minutos, tendo estes sido desenvolvidos a partir de um guião para a discussão, suportado pelas Fichas de Trabalho (Anexo 3). Estas englobaram uma descrição sucinta da Prática de Intervenção e também a análise dos seguintes parâmetros: (i) aspetos relevantes tendo em consideração o modelo ou paradigma subjacente; (ii) propostas de melhoria; (iii) práticas complementares. O resultado do trabalho de cada grupo inter-regional, relativamente a cada uma das Práticas de Intervenção, ficou inscrito numa Ficha Global que esteve afixada até ao fim das Jornadas. Ilustração 1 - Parâmetros de análise nos grupos Inter-regionais Os Grupos de Trabalho Intrarregionais englobaram elementos da mesma região ou com proximidade geográfica, tendo a duração dos trabalhos sido de 90 minutos. Nestes grupos, a discussão das práticas, incidiu sobre os seguintes aspetos: (i) possibilidade de transferibilidade e (ii) adaptações necessárias (Anexo 3). Ilustração 2 - Parâmetros de análise nos grupos Intrarregionais A dinamização dos grupos, tanto inter, como intrarregionais, foi assegurada por um conjunto de facilitadores que criaram um clima promotor de discussão aberta e profícua, facilitando-se que, a experiência individual dos participantes, se manifestasse através de diferentes pontos de vista sobre as práticas apresentadas e discutidas. 4 7. CONCLUSÕES DOS TEMAS O objeto de trabalho das Jornadas consistiu na apresentação de quatro práticas de intervenção, duas em Lisboa e duas em Stª Maria da Feira (Anexo 4). Quadro 1: Práticas de Intervenção apresentadas nas Jornadas de Trabalho Práticas de Intervenção Lisboa Stª Maria da Feira Apoio na Procura de Emprego Semana do Empreendedorismo e das Profissões Job shadowing: queres conhecer uma profissão? Indisciplina (s) na escola: Para uma prática integrada e sustentada de intervenção Tal como exposto anteriormente, cada uma das práticas foi debatida, nos grupos de trabalho, tendo estes assumido dois tipos de constituição com níveis de análise diferentes. As conclusões de cada um dos temas, quer nos grupos inter como nos grupos intrarregionais, foram trabalhadas pelos elementos da task-force e pelas psicólogas responsáveis pela apresentação das práticas, tendo-se em cada jornada, produzido um documento único para cada um dos temas. Com base nesses documentos e após análise dos mesmos foi elaborada uma síntese que seguidamente se apresenta. 7.1 Prática de Intervenção: Apoio na Procura de Emprego - Escola Secundária Fonseca Benevides Esta prática de intervenção foi apresentada nas Jornadas (Anexo 4) como resposta de um SPO às dificuldades que os alunos da Escola onde se desenvolveu a intervenção apresentavam na construção do seu curriculum vitae e na transição para a vida ativa, nomeadamente ao nível do reconhecimento da importância e desenvolvimento das soft skills. Entre outros objetivos, esta prática teve a intenção de capacitar os alunos para adotarem comportamentos e envolveremse em experiências que contribuam para o desenvolvimento das suas soft skills (como o voluntariado) e também para tomarem consciência da importância da otimização e exploração de estratégias eficazes e instrumentos de procura de emprego. 7.1.1 Grupos de Trabalho Inter-regionais Aspetos relevantes tendo em consideração o modelo/paradigma subjacente Oportunidade para melhorar o autoconhecimento, processo de reflexão dos jovens. 5 Criar "instrumentos" que ajudem os alunos a desenvolver o saber fazer, saber estar e saber ser (Materiais e atividades atraentes: vídeos + BD seguido de reflexão / dinâmica grupo). Utilizar o modelo das soft-skills . Desenvolver atividades de voluntariado integradas no programa (autoconhecimento / cidadania / participação ativa / tomada de decisão / motivação). Resposta às necessidades identificadas, nomeadamente o apoio à transição para o mercado de trabalho dos alunos de cursos profissionais / outros. Promoção de competências pessoais e interpessoais para integrar o mercado de trabalho, não trabalhado no espaço curricular. Eficiência no design do projeto utilizando os recursos disponíveis da escola e da comunidade. Contacto com agentes fulcrais no desenvolvimento profissional e social. Consciência do papel ativo de cada aluno no seu percurso de vida. Propostas de Melhoria Utilizar as redes sociais e as TIC para facilitar o acesso aos conteúdos pelos alunos e técnicos de orientação. Considerar outras medidas além da integração imediata no mercado de trabalho e outras soft-skills. Implementar o programa mais cedo, ao nível do 3º ciclo / Aplicar a diferentes público-alvo. Atividades com as famílias. Os próprios jovens gravarem as entrevistas simuladas. Articulação com os professores (participação em equipas de trabalho pedagógico) e com os currículos para integrar atividades de desenvolvimento de soft-skills. Portefólio (vídeo / cd). Testemunho antigos alunos / profissionais e estudantes mais graduados. Trabalhar competências ao nível da inteligência emocional / adaptação à mudança. Narrativa de vida. Promoção mobilidade (estágios, emprego, estudos no estrangeiro). Práticas complementares Estágios no estrangeiro. Parcerias com empresas / IEFP. 6 Painéis com convidados / Apresentação por parte de um técnico do Centro de Emprego dos sites fidedignos e inscrição no Net Emprego. Testemunho de antigos alunos e de profissionais. Empreendedorismo, criação do próprio emprego. Narrativas de vida. Visitas de estudo / Construção de portefólio. Motivar para o desenvolvimento de experiências diversas (ex. desporto, arte e voluntariado) no sentido de desenvolver competências / Currículo criativo. Divulgar a oferta formativa das escolas com participação dos alunos. 7.1.2 Grupos de Trabalho Intrarregionais Possibilidade de transferibilidade atendendo ao contexto específico Cursos Profissionais, Vocacionais, CEF, 9ºano. Inteligência emocional, outras modalidades de recrutamento (outsourcing). Aplicação precoce. Possíveis constrangimentos à implementação (horário do SPO, resistência dos professores por ex. no secundário…). Adaptações Necessárias Competências pessoais e sociais, motivação dos jovens para outras competências. Construção de portfolio para acompanhar o currículo . Trabalho de sensibilização da Direção da escola. Portfolio. Parceria da escola com outras entidades (Câmara, Associação de Pais). Condições para a implementação (tempo no horário dos alunos para OV, implicando diretrizes superiores/legislação). 7 7.2 Prática de Intervenção: Job Shadowing: Queres conhecer uma profissão? - Escola Poeta António Aleixo A prática de intervenção Job Shadowing: queres conhecer uma profissão? (Anexo 4), foi desenvolvido na Escola Poeta António Aleixo, tendo sido desenhado para fazer face à insatisfação sentida com os modelos clássicos da intervenção vocacional (testes de avaliação psicológica, sessões de informação escolar e profissional, programas de intervenção implementados de forma aditiva pelo SPO). Aproveitando a experiência com modalidades novas, como o job shadowing, já utilizadas em pequenos projetos de turma ou em situações de atendimento individual, a responsável pela implementação desta prática pretendeu construir uma proposta de intervenção vocacional capaz de dar visibilidade e notoriedade à intervenção vocacional em contexto escolar, a partir da valorização dos processos e reconhecimento dos resultados. 7.2.1 Grupos de Trabalho Inter-regionais Aspetos relevantes tendo em consideração o modelo/paradigma subjacente Prioridade à escolha profissional do aluno. Visão realista da profissão (profissional que acolhe o aluno prepara um dia que represente o seu dia a dia…). Consciencialização dos alunos (projeto de vida). Experienciar a realidade profissional, contacto direto. Próprio olhar / partilha, olhares dos outros, comunidade. Participação pró-ativa. Equipa (pais, professores, profissionais, SPO, mecenas). Tempos livres, relação com a escolha vocacional. Promoção da autonomia dos alunos. Propostas de Melhoria Aplicar a outros níveis e tipologias. Mais tempo (por exemplo, 1 semana). Alargar o domínio – refletir sobre o conceito de trabalho. 8 Práticas complementares Visitas a contextos de trabalho (desde o 1º ciclo). Registo fotográfico (profissionais). Observatório, acompanhamento da tomada de decisão. Usar o material produzido para atividades de exploração – alunos mais novos. Base de dados para uso pelos alunos da escola/agrupamento. Envolvimento do tecido empresarial. Reflexão sobre características pessoais. Reflexão, noutras experiências de exploração e trabalho (estágios, trabalho de férias). Atividades com pais (sensibilização para experiências de trabalho, painéis). Testemunhos de antigos alunos. 7.2.3 Grupos de Trabalho Intrarregionais Possibilidade de transferibilidade atendendo ao contexto específico Possível, 9º ano. Difícil de implementar. Constrangimentos (professores, EE…; resistência do tecido empresarial; rede de transportes públicos). Adaptações Necessárias Colaboração de outras entidades (Câmara, IEFP). Tempo no horário para Orientação Vocacional. Não responder apenas aos interesses dos alunos, mas também responder às ofertas laborais da região. Adaptações de logística, recursos financeiros e humanos. Carta de motivação (triagem para seleção dos alunos). Ficha da profissão (competências, capacidades necessárias). 9 7.3 Prática de Intervenção: Indisciplina(s) na escola: Para uma prática integrada e sustentada de intervenção – Agrupamento de Escolas de Frazão Esta prática, desenvolvida no Agrupamento de Escolas de Frazão em Paços de Ferreira, teve como objetivos gerais melhorar o clima psicossocial da escola e também, contribuir para a redução das ocorrências disciplinares dentro e fora da sala de aula. O trabalho da psicóloga responsável pela sua implementação consistiu na organização de processos de consultadoria / formação, através das modalidades de Oficina de Formação e Seminário. Esta prática de intervenção contemplou objetivos, níveis de escolaridade e espaços distintos e no seu conjunto, deu corpo a um projeto integrado de promoção dos comportamentos positivos a implementar. 7.3.1 Grupos de Trabalho Inter-regionais Aspetos relevantes tendo em consideração o modelo/paradigma subjacente Avaliação das necessidades da escola. Fundamentação teórica e científica da intervenção. Transversalidade da intervenção. Modelos de intervenção adotados. Modalidades diversificadas de formação. Alargamento da ação do SPO. Estímulo à reflexão interna. Avaliação da intervenção com definição de indicadores. Resultados conseguidos. Continuidade dos projetos. Candidatura a apoios/prémios. Formação interna creditada. Envolvimento de vários agentes educativos na mudança organizacional. Valorização de comportamentos positivos no aluno. Clarificação das formas de atuação. Animação de espaços diversificados. 10 Propostas de Melhoria Alargamento da formação a outros intervenientes educativos. Envolvimento das famílias. Constituição de Equipas Multidisciplinares. Calendarização da formação - Início do ano. Divulgação do projeto na comunidade. Reuniões locais entre psicólogos. Práticas complementares Registo de dados. Atribuição de prémios (“A melhor turma”; “Diploma de Mérito”). Reforço do papel e participação do Delegado de Turma. Dinamização de Assembleias de Delegados de Turma. Formação dos alunos. Formação/Educação parental. Articulação interna (entre ciclos e escolas; com outras estruturas, serviços e projetos). Articulação interinstitucional (CPCJ; Escola Segura;…). 7.3.3 Grupos de Trabalho Intrarregionais Possibilidade de transferibilidade atendendo ao contexto específico A definir em função das necessidades e prioridades de cada escola. Formação para professores e para pais. Criação de momentos de reflexão com grupos diversificados. Acompanhar longitudinalmente uma turma. Utilização da modalidade de formação em equipa pedagógica de Cursos Vocacionais. 11 Adaptações Necessárias Adequar às necessidades e aos objetivos de cada escola. Considerar a flexibilidade e recetividade da direção. Promover a motivação e disponibilidade dos professores. Incluir no currículo temáticas relacionadas com as “competências sociais”. Implementar planos individuais de educação e formação dirigidos a alunos com comportamentos de risco. Definir as prioridades da intervenção do psicólogo em função das necessidades da escola. 7.4 Prática de Intervenção: Semana do Empreendedorismo e das Profissões Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos A Semana do Empreendedorismo e das Profissões surge enquanto intervenção de um SPO, para dar resposta à constatação de que, no contexto regional onde se insere o Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos, se verifica um número significativo de jovens que, mesmo terminando o ensino secundário não tinham emprego nem continuavam a estudar. Esta prática de intervenção vem dar resposta à necessidade de capacitar os jovens para a fixação na região e criação do próprio emprego. Entre outros objetivos pretendeu desenvolver estratégias de intervenção psicopedagógica para o combate ao abandono e insucesso escolares, à desertificação e também alargar o leque de oportunidades formativas e profissionais disponíveis para os alunos deste contexto regional. 7.3.1 Grupos de Trabalho Inter-regionais Aspetos relevantes tendo em consideração o modelo/paradigma subjacente Identificação das necessidades e potencialidades da região para a definição de oferta educativa. Metodologia de projeto envolvendo diferentes parceiros. Visão integradora do trabalho da OEP: concentração das atividades numa semana. Implicar os próprios alunos (formação pelos pares/conversas com ex-alunos e envolvimento dos mesmos como modelos positivos). Acompanhamento dos ex-alunos, além do ensino secundário. Associação da OEP à criação do 1º emprego. Articulação entre o processo de orientação vocacional e o projeto do empreendedorismo. 12 Integração de projetos europeus sobre empreendedorismo. Inclusão de informação prática (Workshops temáticos). Valorização das potencialidades dos alunos que frequentam os cursos profissionais. Entrega de prémios no concurso de ideias: valorização de outras competências. Divulgação das atividades - visibilidade do trabalho do SPO. Continuidade das ações ao longo dos anos letivos. Propostas de Melhoria Alargar o projeto de empreendedorismo ao pré-escolar e 1º ciclo. Incluir mobilidade (nacional e transnacional). Fomentar a articulação com as associações empresariais e IEFP. Reforçar o envolvimento dos pais. Trabalho em rede com outros psicólogos. Ter em conta populações específicas (projeto vocacional). Práticas complementares Ações complementares focadas nas soft skills. Experiências laborais (voluntariado, estágios, etc). Trabalhar questões de igualdade de género. Visitas de estudo/Laboratórios (cursos profissionais). Construção de um portefólio. Orientação on-line. Job Shadowing. 7.4.3 Grupos de Trabalho Intrarregionais Possibilidade de transferibilidade atendendo ao contexto específico É preciso adequar os programas aos contextos. Existem variáveis próprias de cada contexto que têm de ser tidos em conta. 13 Não é possível transferir completamente o projeto de uma região para outra. Necessidade de adaptação em função dos parceiros locais. Envolvimento de outros parceiros. Facilitação da realização das atividades - criação de uma rede concelhia. Definição tardia da rede escolar (apresentação da oferta formativa). Adaptações Necessárias Articulação com a autarquia. Inserir as atividades no PAA com cronograma de realização. Formação para professores. 8. AVALIAÇÃO DAS JORNADAS DE TRABALHO Com o objetivo de avaliar o grau de satisfação dos participantes nas Jornadas de Trabalho, foilhes solicitado o preenchimento do Questionário de Avaliação (Anexo 5). O questionário de avaliação era composto por quatro itens, medindo, por recurso a uma escala de tipo Likert que variava de 1 a 4 (sendo que 1 é “fraco” e 4 “excelente”),o grau de satisfação dos seguintes parâmetros: interesse das temáticas apresentadas; dinâmica de trabalho; condições do espaço físico e avaliação global das Jornadas de Trabalho. O questionário integrava ainda, um campo de Sugestões, pretendendo este recolher opiniões e sugestões, relativamente à organização das Jornadas e a futuras ações similares. De um total de 122 participantes 118 (97%) preencheram o questionário. 8.1 Apreciação Geral das Jornadas de Trabalho Analisando globalmente a avaliação efetuada pelos participantes, quer em Lisboa, quer em Stª Maria da Feira, verifica-se que o “Interesse das Temáticas” foi o parâmetro com o maior número de avaliações máximas (57% dos respondentes consideraram “excelente”), enquanto “Condições do Espaço Físico” foi o parâmetro onde menos se registou este tipo de avaliação (34% dos respondentes consideraram este aspeto como “excelente”) e onde se registou 14 também, o maior número de avaliações do tipo “suficiente” (25%) e “fraco” (2%). Os parâmetros “Dinâmica de Trabalho” e “Avaliação Global”, foram considerados como “bons” ou “excelentes”, para 93% (n=116) e 94% (n=118) dos participantes, respetivamente. Gráfico 2 – Apreciação Geral das Jornadas de Trabalho 8.2 Avaliação por parâmetro e por local das Jornadas de Trabalho Numa análise por região e analisando os valores médios, da pontuação atribuída pelos participantes a cada parâmetro da avaliação (1 – “Fraco” e 4 – “Excelente”), constata-se através do Gráfico 2 que, em Lisboa, os participantes atribuíram a pontuação mais elevada às “Condições do Espaço Físico” (média = 3,6) e a menos elevada à “Dinâmica de Trabalho” (média = 3). Em Stª Maria da Feira, os participantes avaliaram o “Interesse das Temáticas” com a pontuação mais elevada (média = 3,6), atribuindo às “Condições do Espaço Físico” a pontuação menos elevada (média = 2,8). Gráfico 3 - Avaliação por Jornada de Trabalho / Região (Valores Médios) 8.2.1 Avaliação Global De acordo com os dados presentes no Gráfico 3, constata-se que nas Jornadas de Trabalho de Stº Maria da Feira, 48% (n=39) dos participantes avaliou globalmente as mesmas como sendo 15 “Excelentes”, enquanto nas Jornadas de Trabalho de Lisboa, esta apreciação foi manifestada por 33% (n=12) dos participantes. Em Stª Maria da Feira, 5% (n=4) dos participantes, avaliaram globalmente as Jornadas de Trabalho como “Suficiente”, enquanto em Lisboa esta avaliação foi expressa por 8% (n=3) dos respondentes ao questionário. Gráfico 4 – Avaliação Global, por região, das Jornadas de Trabalho 8.2.2 Condições do Espaço Físico Da avaliação deste parâmetro e, com base no Gráfico 4, observa-se que em Lisboa, 64% (n=23) dos participantes nas Jornadas de Trabalho, consideraram que as Condições do Espaço Físico foram excelentes, enquanto 8% (n=3) consideraram que estas foram apenas suficientes. Em Stª Maria da Feira, 64% (n=37) dos respondentes consideraram as Condições do Espaço Físico como sendo Boas, 32% (n=26) como sendo suficientes e 2% (n=2) como sendo Fracas. Gráfico 5 – Avaliação das Condições do Espaço Físico, por região, das Jornadas de Trabalho 8.2.3 Dinâmica de Trabalho De acordo com os dados presentes no Gráfico 5, constata-se que nas Jornadas de Trabalho de Stº Maria da Feira 52% (n=42) dos participantes consideraram a Dinâmica de Trabalho como sendo “Excelente”, 46% (n=37) como sendo “Boa” e 2% (n=2) como sendo “Suficiente”. Nas 16 Jornadas de Trabalho de Lisboa, a Dinâmica de Trabalho foi considerada para 3% (n=1) dos participantes como sendo “Fraca”, “Suficiente” para 14% (n=5), “Boa” para 51% (n=18) e “Excelente” para 31% (n=11) dos participantes. Gráfico 6 – Avaliação da Dinâmica de Trabalho, por região, das Jornadas de Trabalho 8.2.4 Interesse das Temáticas Relativamente às temáticas apresentadas nas Jornadas de trabalho, em Lisboa, 44% (n=16) dos participantes consideraram “Excelente” o interesse das mesmas, 47% (n=17) consideraram como “Bom” e 8% (n=3) como “Suficiente”. Em Stª Maria da Feira, o Interesse das Temáticas, foi considerado como sendo “Excelente” para 63% (n=51), “Bom” para 31% (n=25) e “Suficiente” para 6% (n=5) dos participantes. Gráfico 7 – Avaliação do Interesse das Temáticas, por região, das Jornadas de Trabalho 8.3 Análise das Sugestões dos Participantes Partindo do contributo dos Psicólogos que estiveram presentes nas Jornadas, agruparam-se as suas sugestões em 3 categorias diferenciadas, categorizando-se as mesmas relativamente a: Organização e Funcionamento das Jornadas; Edições futuras e ações subsequentes, Produto do Plano de Trabalho da DGE junto dos SPO. 17 Ações subsequentes Jornadas futuras Organização e funcionamento das Jornadas Quadro 2 – Comentários e sugestões Observações / Sugestões Sem nenhuma sugestão ou observação Grupos de trabalho em salas separadas Dinâmica de trabalho pouco eficaz Dinâmica de trabalho repetitiva Pouco tempo nas Jornadas para executar todo o trabalho Divulgação mais atempada Mais tempo para apresentação das práticas de intervenção Relevância das temáticas Mérito da iniciativa "Jornadas SPO" Mais tempo para apresentação das práticas de intervenção Temáticas mais específicas dentro da psicologia em contexto escolar Compilar e divulgar a documentação produzida Temáticas na prática da psicologia escolar (modelos de relatórios de avaliação e atuação na crise) Alargamento das temáticas à colaboração SPO / Educação Especial Jornadas com carater mais regional Divulgação das conclusões às Direções da Escola Tempo para serem ouvidos (catarse) Aumentar o nº de práticas apresentadas Conhecimento prévio dos documentos a abordar Dar continuidade à iniciativa das jornadas Repetir mais regularmente estes encontros/jornadas Criação das Comunidades de Prática Maior articulação entre tutelas (DGE, DGEstE) para maior uniformização da intervenção dos SPO Maior aposta na página do euroguidance Ações de formação com temáticas sobre avaliação psicológica Ações de formação com temáticas sobre OEP Ações de formação com temáticas sobre instrumentos de avaliação / programas Ações de formação com temáticas sobre Bullying Ações de formação na área da saúde mental Maior ligação às Faculdades de Psicologia nº de registos 45 5 3 3 1 1 2 1 11 2 4 1 1 1 1 3 3 3 3 14 7 2 1 1 4 1 1 1 2 4 % 35% 4% 2% 2% 1% 1% 2% 1% 8% 2% 3% 1% 1% 1% 1% 2% 2% 2% 2% 11% 5% 2% 1% 1% 3% 1% 1% 1% 2% 3% Do grupo de participantes que responderam ao questionário de avaliação (97%), 35% não fizeram qualquer sugestão relativamente a melhorias ou outro tipo de contributos, considerados importantes para realizações de futuros eventos deste tipo. A maior parte das sugestões e comentários incidiu sobre “Dar continuidade à iniciativa das jornadas” 11% (n=14), “Mérito da iniciativa Jornadas SPO” 8% (n=11) e “Repetir mais regularmente estes encontros / Jornadas” 5% (N=7). Relativamente a próximas edições das Jornadas, 3% (N=4) das sugestões dos participantes manifestaram a necessidade de que futuros encontros deste tipo abordem “Temáticas mais específicas dentro da psicologia em contexto escolar”, sendo que a avaliação psicológica, aparecem como a área de formação mais sugerida (3%, N=4). Relativamente à organização das Jornadas, 4% (N=5) dos participantes, como proposta de melhoria, sugerem “Grupos de trabalho em salas separadas”. Destaca-se ainda que, no que diz respeito a ações subsequentes, os participantes sugerem (3%, N=4) uma “ Maior ligação às Faculdades de Psicologia”. 18 9. CONCLUSÕES Do trabalhado que foi desenvolvido nas Jornadas é possível realçar alguns dos aspetos mais relevantes, designadamente aqueles que se prendem com: As conclusões dos participantes sobre as práticas de intervenção apresentadas; A avaliação das jornadas, feita pelos psicólogos que nelas participaram; O desenvolvimento do plano de trabalho da DGE com os Serviços de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar. No que às conclusões dos grupos de trabalho diz respeito é evidente, desde logo, a consciência de que os psicólogos se constituem como um importante recurso da Escola na prossecução dos objetivos, nacionais e comunitários, ao nível da promoção do sucesso educativo e da prevenção do abandono escolar, contribuindo-se consequentemente, para um melhor ajustamento das qualificações da população às necessidades do mercado de trabalho. Esta consciência do papel dos Serviços de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar, estende-se à ideia de que este recurso é maximizado através das parcerias e do trabalho em rede com outros agentes da comunidade educativa. Assim, a um nível inter-regional, os grupos de trabalho identificaram como aspetos de relevo nas práticas apresentadas nas Jornadas: A visibilidade e o alargamento do campo de intervenção dos psicólogos em contexto escolar; A promoção da autonomia dos alunos, através da consciencialização e implicação destes na construção do seu projeto de vida; A utilização dos recursos disponíveis da Escola e da comunidade com vista ao envolvimento destes agentes educativos na mudança organizacional; O contato com agentes fulcrais no desenvolvimento profissional e social, com o objetivo de promover competências pessoais e interpessoais, não trabalhadas no espaço curricular, direcionadas para a integração no mercado de trabalho. Os grupos de trabalho intrarregionais chegaram a conclusões que permitem perceber um elevado potencial de transferibilidade das práticas apresentadas. Estes grupos realçaram este mesmo potencial, operacionalizando a forma de o adaptar às diferentes realidades regionais, mediante ajustes tais como: 19 O envolvimento e a articulação com outros parceiros como Associações empresariais, IEFP, Municípios e Associações de Pais. Além da resposta aos interesses dos alunos, os psicólogos que desenvolvem o seu trabalho em contexto escolar, deverão também responder às ofertas laborais da região. Definição das prioridades da intervenção do psicólogo em função das necessidades da Escola. Ultrapassar possíveis constrangimentos à implementação das práticas apresentadas, através de: aumento da carga horária disponível para os psicólogos trabalharem na área da Orientação Vocacional; implementação de estratégias para ultrapassar as resistências a mudanças organizacionais e desenvolvimento de legislação no sentido de facilitar uma implementação plena das propostas de intervenção dos Serviços de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar. Da avaliação que os psicólogos fizeram das Jornadas, sobressai uma valoração claramente positiva das mesmas. Os profissionais que nelas participaram atribuem um valor elevado a este tipo de encontros, realçando as vantagens do trabalho interpares, bem como as valências que este acrescentou às temáticas apresentadas, tendo estas, em si mesmas, sido consideradas como muito interessantes. Esta avaliação demonstra que existe uma intenção, por parte dos psicólogos que intervêm em contexto escolar, de que estes eventos tenham continuidade. O trabalho desenvolvido nas Jornadas, bem como a avaliação que foi feita das mesmas, tem ainda implicações ao nível do plano de trabalho elaborado pela DGE, designadamente: A aposta na área da formação interpares deve continuar; Deverão ser mantidos encontros destes profissionais, de caráter regional, operacionalizados através da implementação das Comunidades de Prática; Deve continuar a existir uma aposta na formação de psicólogos, indo ao encontro das necessidades manifestadas por estes profissionais e possibilitando-lhes uma maior ligação ao estado da arte do conhecimento científico; Deverá ser produzido um documento de enquadramento técnico; Deverá ser produzido e implementado um referencial de suporte à formação inicial e contínua dos técnicos; 20 A DGE deve continuar a assumir um papel de relevo no processo de monitorização e acompanhamento, do trabalho desenvolvido pelos Serviços de Psicologia e Orientação em Contexto Escolar. 21 Anexos 22 Anexo 1: Lista de Participantes Lisboa Ana Margarida Coutinho Q. da Cunha Forte Julieta Maria Guerra Coito Ana Maria Henriques Domingos Lídia Maria da Graça Mendes Dias Ana Paula Rodrigues Gomes Liliana Fernandes Ana Rosa da Cruz Dias Marques Linda Vaz Ana Tavares Medeiros Dias Luísa Mota Anabela da Conceição Lôpa e Queda Madalena Soczka Anabela Figueiredo Coelho Manuel António do Vale António José Rodrigues Rebelo Margarida Maria Alves Francisco Sales Rodrigues Carla Isabel Mesquita Corgas Nobre Paixão Maria do Rosário Mimoso de Almeida Pericão Figueira Célia de Fátima de Figueiredo Madruga Maria do Rosário Ramalho da Conceição Elisabete Cristiana Alves Ribeiro Maria José de Almeida Costa Sousa Elisabete Dulce Mordido Samora Baptista Maria José Rebordão Filipa Maria dos Santos Cruz Maria Luísa Coutinho Monteiro Marques Graça Maria Feliciano de Noronha Martins Marisa Simões Carvalho Graça Maria Varino Leitão Pires dos Reis Paula Cristina Baptista Mendes Helena Maria Ferreira Franco Paula Fernanda Henriques dos Santos Rato Inácio António Henriques Terrinca Tânia Sofia Martins dos Santos Isabel Carvalho Vanda Carla Silva Mendes de Oliveira Isabel do Vale Virgínia Martins Isabel Maria Oliveira Cruz Carvalho João Paulo Pinha Alvarez Stª Maria da Feira Alexandra Sofia do Nascimento Teixeira Santos Ana Cristina Rodrigues da Cunha Francisco Alice Rodrigues Ana Paula Casegas Pardal Duarte Freitas Ana Margarida Izeda Mesquita Cardoso Beatriz Gaspar Ana Maria Baptista da Costa Peixoto Cláudia Morais de Sá Ana Maria Esteves Folgado Cristina Maria Martins Pereira Neto Isabel Maria Correia Carvalho Helena Maria Guerner Dias Isabel Maria Mendes Morais Joana Monteiro João Carlos Fernandes Lopes Júlio Martins França Liliana Cristina Gomes Nunes Laura Maria Diogo Baptista Maria Cristina Quadros Silva Gonçalves Maria Cecília Morais Pereira Maria de Fátima Rocha Alçada Maria Joana Romão Cachucho Maria Edite Santos Ramalho Silva Maria Paula Vasconcelos Graça Martina Konigstedt Paula Cristina Bandeiras Garcia Natalina Lopes Lima Araújo Paula Maria Carvalho da Silva Paula Maria Rodrigues de Sousa Rosa da Silva Marques Pereira Pedro Alexandre Costa Magalhães Leão Rosa Maria Carreira da Conceição Sílvia Manuela Marques Silva Susana Maria dos Santos de Brito Nogueira Ana Paula Barreiros Ana Alexandra Almeida Moreira Santos Ana Paula da Silva Neto Carla Manuela Loureiro Viana de Sousa e Magalhães Ana Paula de Bastos Sampaio Carolina Alexandra Mota da Cunha Carvalheiras Carla Maria Vieira Rodrigues Fonseca Carolina da Conceição Costa Prazeres Sanches Cristina Maria Marques Martins Joana Marta Lopes Simões Emília Maria Sebastião Marques Jorge Manuel Mira Marques Inácio da Silva Monteiro de Castro Lúcia Rodrigues Laurinda Manuela da Costa Freitas Maria Amélia Moura dos Santos Manuel Paulo Ferreira Pereira Maria Cristina da Silva Almeida Maria do Carmo Ferreira de Almeida Amorim Maria da Conceição Martins Coelho Mota Maria Manuela Matos Macedo Rios dos Santos Maria Paula Corte Real Cabral Olga Maria Mendes Pereira Laurentino Marta Isabel Pereira Silva Sério Fernandes Regina Maria Fernandes Almeida Fernandes Micaela Nogueira Braz Rui José Jaria de Sousa Pinto Paula Cristina de Vasconcelos Sarah Liliana Pereira Reis Paula Cristina Gomes Jerónimo Sílvia Marina Costa Lourenço Sílvia Maria Duarte Prazeres Vera Maria Soares de Paiva Cardoso Alexandrina Maria Duarte de Oliveira Anabela M.ª Oliveira Borges Ferreira Marques Brazelina Marques Conceição Manuela Prisco Rocha Almeida Eulália Maria D´Ascensão Gonçalves Isabel Maria Moreira Leitão Joana Isabel da Piedade Pena de Oliveira Minderico Joel Gonçalves Lúcia Maria Mendes Fragoso Neves Maria da Conceição de Pina Cabral Maria da Conceição Osório Ribeiro Maria da Graça Tavares Batista Maria de Fátima Ferreira Cosme Maria Emília de Sousa e Silva Barbosa Kumar Susana Maria Franco Orosa Teresa Maria Queiroz Fernandes Vera Maria Martins Felício Anabela de Oliveira Duarte da Cruz Carvalho Anexo 2: Programas Jornadas de trabalho sobre Práticas de Intervenção 2014 PROGRAMA LISBOA 1.º dia 13 de outubro 10h 30m - Abertura Apresentação da Agenda de Trabalho 10h 45m – Práticas de Intervenção: Apresentação e Debate 12h 15m - Grupos de Trabalho inter-regiões 13h 15m - Almoço 14h 30m - Grupos de Trabalho inter-regiões 16h 30m - Pausa 17h - Grupos de Trabalho intrarregiões 20h – Jantar 2.º dia 14 de outubro 9h 00m - Conclusões dos Grupos de Trabalho e Debate 12h 00m - Comunidades de Prática 13h 00m - Almoço 14h 30m - Fórum Estudante: projeto CV Junior Europass 15h 00m – Encerramento Jornadas de trabalho sobre Práticas de Intervenção 2014 PROGRAMA STª MARIA DA FEIRA 1.º dia 27 de outubro 10h 30m - Abertura Apresentação da Agenda de Trabalho 10h 45m – Práticas de Intervenção: Apresentação e Debate 12h 15m - Grupos de Trabalho inter-regiões 13h 15m - Almoço 14h 30m - Grupos de Trabalho inter-regiões 16h 30m - Pausa 17h - Grupos de Trabalho intrarregiões 20h – Jantar 2.º dia 28 de outubro 9h 30m - Conclusões dos Grupos de Trabalho e Debate 11h 00m - Pausa 11h 15m- Comunidades de Prática 13h – Encerramento 13h 15 – Almoço ANEXO 3: Fichas de Trabalho Grupos Intrarregionais Estabelecimentos de Ensino Possibilidade de Transferibilidade atendendo ao seu contexto específico Adaptações Necessárias Grupos Inter-regionais PRÁTICAS COMPLEMENTARES ASPETOS RELEVANTES TENDO EM CONSIDERAÇÃO O MODELO OU O PARADIGMA SUBJACENTE DESCRIÇÃO DA PRÁTICA PROPOSTAS DE MELHORIA ANEXO 4 :Práticas de Intervenção Apoio na Procura de Emprego - Escola Secundária Fonseca Benevides Job Shadowing: Queres conhecer uma profissão? - Escola Poeta António Aleixo Indisciplina(s) na escola: Para uma prática integrada e sustentada de intervenção – Agrupamento de Escolas de Frazão … Semana do Empreendedorismo e das Profissões - Agrupamento de Escolas de Figueiró dos Vinhos Anexo 5:Ficha de avaliação Jornadas de trabalho sobre Práticas de Intervenção 2014 Ficha de avaliação Porque a sua opinião é importante, queremos que avalie a qualidade desta Jornada. Registe a sua opinião de acordo com a escala que se apresenta (1 - fraco e 4 - excelente) 1 2 3 4 1. Interesse das Temáticas 2. Dinâmica de trabalho 3. Condições do espaço físico 4. Avaliação global Registe as suas sugestões (a sua opinião é importante para a organização de futuras ações) Obrigada