Familiar dos
Esposendenses
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
O Orçamento
ACICE – Associação comercial e Industrial do Concelho de Esposende
Curso EFA – Nível Secundário - Técnico de Apoio à Gestão
1
ÍNDICE
Introdução .....................................................................................................................3
1.
Análise de Dados...................................................................................................4
1.1.1.
Sexo.................................................................................................................4
1.1.2.
Faixa etária ......................................................................................................4
1.1.3.
Nível Escolar....................................................................................................5
1.1.4.
Nacionalidade ..................................................................................................6
1.1.5.
Entidade Patronal ............................................................................................7
1.1.6.
Agregado familiar.............................................................................................7
1.1.7.
Orçamento familiar ..........................................................................................8
1.2. Distribuição do Orçamento Familiar .....................................................................9
1.2.1.
Despesas fixas mensais ..................................................................................9
1.2.2.
Renda/ Empréstimo Habitação ......................................................................10
1.2.3.
Saúde ............................................................................................................11
1.2.4.
Educação.......................................................................................................13
1.2.5.
Internet...........................................................................................................14
1.2.6.
Bens Culturais ...............................................................................................15
1.2.7.
Férias.............................................................................................................16
1.2.8.
Bens Supérfluos ............................................................................................16
1.3. Estratégias de Gestão do Orçamento Familiar...................................................19
1.3.1.
Lista de compras ...........................................................................................19
1.3.2.
Marcas brancas .............................................................................................19
1.3.3.
Cartão de crédito ...........................................................................................20
1.3.4.
Poupança.......................................................................................................21
1.3.5.
Extracto Bancário ..........................................................................................21
1.3.6.
Produtos em Promoção .................................................................................22
1.3.7.
Direitos dos Consumidores............................................................................23
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
1.1. Caracterização .....................................................................................................4
Conclusão ...................................................................................................................24
2
Introdução
Como formandos do curso de Técnico de Apoio à Gestão, promovido pela ACICE no
âmbito do programa POPH, realizamos um inquérito como actividade integradora,
sobre orçamento familiar no concelho de Esposende. Este efectuou-se nos dias 07 e
10 de Dezembro de 2010.
Este inquérito é uma pesquisa por amostragem, junto da população de Esposende
com o objectivo de caracterizarmos o nível e a estrutura dos rendimentos e despesas
do orçamento. Pretendemos ainda, retirar algumas informações a nível sociohabitantes.
Para atingir este objectivo, recolhemos através do inquérito dados sobre elementos
como:
a
educação,
saúde,
emprego,
habilitações
literárias,
faixa
etária,
nacionalidade, sexo, hábitos de consumo, férias e bens supérfluos, poupanças e
direitos de consumidores.
O inquérito foi aplicado a 254 Esposendenses, estes dados depois de analisados, por
nós formandos, e introduzidos no Excel, deram a possibilidade de elaborarmos
gráficos que forneceram uma visualização mais concreta dos resultados e permitiram
retirar algumas conclusões.
Ao longo da elaboração deste trabalho concluímos, que este não estaria completo
sem o enquadrarmos com a realidade nacional. Desta forma, decidimos comparar os
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
económico, com a finalidade de obter vários indicadores das condições de vida dos
dados obtidos com informações e pesquisas realizadas na Internet.
Consideramos que este trabalho trata de uma forma muito simples a questão do
orçamento familiar e todas as problemáticas daí decorrentes.
3
1. Análise de Dados
1.1. Caracterização
Com este inquérito pretendíamos caracterizar a população inquirida, relativamente ao
sexo, à idade, à nacionalidade, constituição do agregado familiar e como está a
situação profissional.
Passamos a apresentar os dados retirados do inquérito, assim como, a análise e as
1.1.1. Sexo
Relativamente à caracterização do sexo dos inquiridos, 70% são do sexo feminino e
30% do sexo masculino, ou seja, 178 mulheres e 76 homens. Apresentamos o
seguinte gráfico a demonstrar esta realidade:
Género
30%
Feminino
Masculino
70%
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
conclusões que conseguimos retirar dos mesmos.
1.1.2. Faixa etária
Os dados retirados, relativamente à faixa etária, são os seguintes:
Dos 35 aos 44 anos são 89 Inquiridos, representando 35% do universo;
Dos 25 aos 34 anos são 64 inquiridos, representando 25,2% do universo;
Dos 45 aos 54 anos são 41 inquiridos, representando 16,2% do universo;
4
Dos 55 aos 64 anos são 33 inquiridos, representando 13% do universo;
Dos 20 aos 24 anos são 18 inquiridos, representando 7,1% do universo;
Dos 65 anos ou mais são apenas 9 inquiridos, representando 3.5% do universo.
Dos dados apresentados, concluímos que a maioria dos inquiridos situa-se na faixa
etária dos 35 aos 44 anos, provavelmente população activa do concelho, uma vez
que também é a população com maior número de inquiridos, como verificamos nos
De seguida, são apresentados os dados graficamente.
Faixa Etária
120
89
100
64
80
60
40
41
33
18
9
20
0
20-24
25-34
35-44
45-54
55-64
65 ou mais
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
dados apresentados neste mesmo relatório.
1.1.3. Nível Escolar
Na análise do nível escolar das pessoas do concelho de Esposende concluímos que
a maior parte dos inquiridos possui o ensino básico e secundário completo, 67 e 62
pessoas, respectivamente. Seguidamente temos 38 pessoas com o primeiro ciclo, 35
com o ensino superior completo, 24 com o ensino básico incompleto, 23 com o
secundário incompleto e apenas 5 pessoas com o ensino superior incompleto.
Fazendo uma análise ao nível escolar dos inquiridos, verificamos que possuem na
sua maioria um nível de escolaridade razoável, podendo ser a razão de os inquiridos
5
fazerem compras em promoções, gerindo da melhor maneira o seu orçamento
familiar.
91
100
85
90
80
70
60
40
38
50
40
20
10
0
Primeiro Ciclo
Ensino Básico
Ensino Secundário
Ensino Superior
1.1.4. Nacionalidade
Das 254 pessoas inquiridas neste estudo, questionamos 245 de nacionalidade
portuguesa e 9 de diferentes nacionalidades, das quais: 4 pertenciam a países
lusófonos, 2 de origem chinesa e 3 de outras nacionalidades.
N aci o nal id ad e
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
30
245
250
200
150
100
4
50
2
3
0
Por t uguesa
Paí ses
Chinesa
Out r a
Lusóf onos
6
1.1.5. Entidade Patronal
Quanto ao tipo de vínculo profissional agrupamos os inquiridos em quatro categorias:
trabalhador por conta de outrem, por conta própria, desempregad@1 e reformad@.
Assim, do total dos inquiridos apenas 1 (0.4%) não respondeu à questão, 131 (51.5%)
trabalham por contra de outrem, 68 (26.8%) trabalham por conta própria, 38 (15%)
encontram-se desempregad@s, e quanto à situação de reforma inquirimos apenas 16
(6.2%).
Como constatamos anteriormente, a população mais inquirida são pessoas activas
131
140
120
100
80
68
60
38
40
16
20
1
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
com idades entre os 35 e os 44 anos e com o ensino básico.
0
Conta Própia
Conta de Outrem
Desempregad@
Reformad@
Não respondeu
1.1.6. Agregado familiar
Da análise dos dados, concluímos que o agregado familiar composto por quatro
pessoas é o mais significativo, confirmado por 85 (33.5%) das respostas obtidas.
Agregados familiares constituídos por três pessoas temos 72 (28.3%) inquiridos; com
duas 43 (17%), com cinco 27 (10.6%); com uma pessoa 16 (6.3%); com mais de seis
responderam 10 (4%) e uma (0.4%) não respondeu.
1
Quando utilizamos o @, referimos à igualdade de género (masculino e feminino).
7
Dos dados apresentados, concluímos que os agregados familiares, são constituídos
pelo casal e dois filhos, contrariando a tendência nacional, segundo o estudo nacional
realizado pelo Diário de Notícias, “actualmente, em Portugal e na Europa mais de
metade das famílias não têm qualquer filho e 24% optam por ter um único filho.
Apenas 3% dos casais têm três ou mais filhos”.
http://www.dn.pt/inicio/interior.aspx?content_id=641401
Apresentamos graficamente os dados retirados do inquérito:
6
N.
R.
s
m
ai
s
pe
ss
5
pe
ss
4
pe
ss
3
oa
oa
s
oa
s
2
pe
ss
oa
oa
pe
ss
1
s
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 pessoa
2 pessoas
3 pessoas
4 pessoas
5 pessoas
6 mais
N.R.
1.1.7. Orçamento familiar
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
Agregado Familiar
De acordo com os dados retirados dos inquéritos realizados, concluímos que o
rendimento familiar mensal de 137 (54%) dos inquiridos é até 1000€, enquanto 116
(45.6%) auferem mais de 1000€ e 1 (0.4%) não respondeu.
Orçamento familiar
0,4%
45,7%
53,9%
Mais de 1000€
Até 1000€
Não respondeu
8
Do exposto, podemos caracterizar os inquiridos como sendo na sua maioria, do sexo
feminino, com idades entre os trinta e cinco e os quarenta e quatro anos, empregados
por contra de outrem, portanto população activa, com o nível de escolaridade entre o
ensino básico e secundário concluído de nacionalidade portuguesa e na sua maioria
com um agregado familiar constituído por quatro pessoas, como um rendimento
familiar até 1000€.
1.2.1. Despesas fixas mensais
Quando nos referimos às despesas fixas, falamos de despesas como: água, luz,
alimentação, gás, telefone e transportes.
No universo dos 254 inquiridos, verificamos que 134 (52.7%) famílias gastam mais de
400€ em despesas fixas mensais, sendo que, 28 (11%) em média gastam de 100€ a
199€, 34 (13.4%) dos inquiridos dispensam entre 200€ a 299€, 54 (21.3%) de 300€ a
399€ e que 4 (1.6%) não responderam.
Despesas fixas mensais
160
140
134
120
mais de 400€
100
de 300€ a 399€
80
60
40
20
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
1.2. Distribuição do Orçamento Familiar
de 200€ a 299€
54
de 100€ a 199€
34
não respondeu
28
4
0
9
1.2.2. Renda/ Empréstimo Habitação
Nas despesas dos agregados familiares do Concelho de Esposende consideramos
importante saber os gastos mensais com a habitação, ou seja, com a
renda/empréstimo. Das 254 pessoas inquiridas 136 (53.5%) responderam que
gastam menos de metade do seu orçamento familiar, 84 (33.1%) não têm estas
despesas e apenas 34 (13.4%) gastam mais de metade.
33,1%
13,4%
gastam mais de metade
gastam menos de
metade
53,5%
não têm estas despesas
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2008:
Através de uma pesquisa na Internet (www.http//fórum.autohoge.com), comparando com
os nossos dados, verificamos que cerca de 25% dos portugueses fica sem dinheiro
após pagar as despesas mensais.
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
Renda / Empréstimo Habitação
Portugal é, assim, o país com maior número de pessoas sem dinheiro, estando em
segundo lugar os Estados Unidos e a seguir o Reino Unido. Quem consegue ter
dinheiro após pagar as despesas mensais prefere poupa-lo. É o que fazem 46% dos
inquiridos neste estudo. Esta análise foi feita pela consultora “Nielsen”.
EM 29 DEZEMBRO 2009:
O INE indicou, que a taxa de poupança das famílias não sofreu grandes alterações,
ao situar-se nos 8,3% no ano que acabou no terceiro trimestre, contra os 8,5 % no
ano que acabou no segundo semestre.
Webliografia : www.http//fórum.autohoge.com; www.ine.pt
10
ANÁLISE COMPARATIVA
Após os inquéritos analisados verificamos que a população de Esposende consegue
gerir bem o seu orçamento familiar visto que, a maioria dos inquiridos têm
rendimentos até 1000€ e o agregado familiar é composto por 4 pessoas. Com esse
orçamento fazem face às despesas fixas mensais, as quais são superiores a 400€,
sendo que, quase metade deste orçamento é disponibilizada para a renda/
empréstimo.
Concluímos que os habitantes de Esposende administram bem o seu orçamento, pois
1.2.3. Saúde
MEDICAMENTOS
Dos 254 inquiridos, sabemos que 145 gastam mensalmente, menos de 50€ em
medicamentos e que 82 pessoas um valor superior a 50€, no entanto 27 revelaram
não ter quaisquer gastos mensais em medicamentos.
Medicamentos
17%
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
face a todas estas despesas ainda conseguem poupar.
menos 50 €
mais 50 €
53%
30%
NR
11
CONSULTAS
Nos mesmos 254, só 145 gastam em consultas menos de 50€ e 63 inquiridos mais de
50€. Por fim, 46 pessoas manifestaram-se sem gastos.
Consultas
18%
mais 50€
57%
25%
NR
SEGUROS
Ainda na área da saúde, 93 pessoas têm despesas com seguros inferiores a 50€
enquanto 69 têm despesas num valor superior a 50€. Percebemos que 92 inquiridos
não possuem nenhum tipo de seguro.
Seguros
36%
37%
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
menos 50€
menos 50€
mais 50€
NR
27%
12
ANÁLISE COMPARATIVA DOS RESULTADOS ACIMA APRESENTADOS
Através dos resultados obtidos, chegamos à conclusão que os inquiridos têm em
média despesas reduzidas porque são jovens e estes, ainda vivem em conjunto com
o seu agregado familiar.
Na sua globalidade, fez-se notar que as pessoas do concelho de Esposende
usufruem das vantagens da própria Natureza: têm mais qualidade de vida e
conseguem um maior equilíbrio tendo o proveito de adquirir produtos do campo e do
mar com mais abundância e qualidade. Em comparação com as grandes cidades
EM RESUMO
As escolhas alimentares e a actividade física são necessárias para se reduzir os
custos com a saúde e aumentar a expectativa de vida das pessoas. Um estilo de vida
fisicamente activo tem vários benefícios, incluindo redução de doenças psicológicas,
diminuição de stress e depressões.
1.2.4. Educação
Através de 254 inquéritos realizados junto da população do concelho de Esposende
concluímos que 50 pessoas (19,7%) gastam em média, com a educação de 0€ a
49€, 40 (15,7%) destes, reconhecem que dispensam com a educação na ordem dos
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
estão em vantagem, pois a vida destas pessoas torna-se menos agitada.
50€ a 99€ e outros 40 (15,7%) de 100€ a 199€, 56 (22%) gastam 200€ ou mais e 68
(26,8%) não responderam .
Gastos com Educação
70
60
50
40
30
68
50
20
56
40
40
10
0
0€ - 49€
50€ - 99€
100€ - 199€
200€ mais
Não
Respondeu
13
1.2.5. Internet
Em relação à internet concluímos que do total dos inquiridos 44 (17,3%) não
responderam, os restantes 210 apresentam os seguintes resultados:
16 (6,3%) inquiridos gastam de 5€ a 9€;
72 (28,3%) inquiridos gastam de 10€ a 19€;
66 (26%) inquiridos gastam de 20€ a 29€;
15 (6%) inquiridos gastam 50€ ou mais.
Gastos com Internet
80
70
60
50
40
30
20
10
0
5€ - 9€
10€ - 19€
20€ - 29€
30€ - 49€ 50€ - mais
NR
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
41 (16,1%) inquiridos gastam de 30€ a 49€;
EM SUMA
Analisando os inquéritos realizados, conseguimos traçar o perfil dos Esposendenses
em termos educacionais. Constatamos que a maioria das pessoas abordadas são
jovens e que apostam cada vez mais na educação. Pelo grau de escolaridade
frequentado, entre o secundário e o ensino superior completo, leva-nos a acreditar
que cada vez é mais relevante a importância da educação, o que comprovamos
através do valor dispendido do orçamento familiar: 200€ ou mais. Referimos ainda, os
valores despendidos em internet, sendo esta considerada como educativos, 72
(28,3%) dos inquiridos gastam com esta tecnologia, ferramenta importante na
educação, formação e informação, cerca de 20€ mensais.
14
Estes valores reflectem que a população está a projectar um futuro com mais
habilitações e assim erradicar bastantes lacunas que se sente nos dias de hoje.
1.2.6. Bens Culturais
Dos inquiridos observamos que 167 (65.7%)
costumam adquirir bens culturais, sendo que
AQUISIÇÃO DE BENS CULTURAIS
2%
32%
82 (32.3%) não os adquirem e verificamos que
Sim
Não
Não Respondeu
5 pessoas (2%) não responderam.
QUE BENS CULTURAIS?
Na sua globalidade fez-se notar que 103 pessoas usufruem com a ida ao cinema, 90
apreciam música, 21 aproveitam o seu tempo livre para visitar museus e 8 desfrutam
de teatro.
Bens Culturais
120
103
90
100
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
66%
80
60
40
28
21
Teatro
Museus
20
0
Cinema
Música
15
1.2.7. Férias
Na preparação e formulação do inquérito achamos importante saber se em período
de crise as famílias dispõem de verbas para férias anuais. Com a realização dos 254
inquéritos, apuramos que 28 (11%) não responderam e 226 (89%) famílias gozam
férias, com os seguintes resultados:
101 (39%) gastam em média 199€;
38 (15%) gastam 500€ a 999€;
31 (12%) mais de 1000€.
Férias
120
100
80
60
101
40
56
38
20
31
28
0
Gasta em Entre 200€
media 199€
a 499€
Entre 500€
a 999€
Mais de
1000€
Não
repondeu
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
56 (22%) gastam 200€ a 499€;
1.2.8. Bens Supérfluos
No âmbito do mesmo inquérito, constatou-se que as famílias, gastam mensalmente,
em bens supérfluos o que se verificou 18 (7%) não responderam e 236 famílias
apresentam os seguintes resultados:
153 (60%) gastam 0 a 49€;
56 (22%) gastam 50€ a 99€;
16
27 (10%) gastam mais de 100€.
160
140
120
100
80
Gasta entre 0€a 49€
153
Entre 50€a 99€
60
Mais da 100€
40
Não respondeu
56
20
27
18
0
Mais da
100€
Não
respondeu
EM SUMA
Numa primeira análise, verificamos que apesar de a maioria ter um orçamento
familiar baixo (menos de 1000 €) e com um agregado médio de 4 pessoas,
conseguem fazer poupança e ir de férias.
Após a primeira análise, chegamos à conclusão, que as pessoas inquiridas
relativamente às férias, dado que a maioria respondeu que gastava entre 0€ a 199€ e
dado não haver um “item” que confirma-se se as famílias iam ou não de férias, não se
conseguiu obter dados exactos da percentagem que efectivamente usufruía desse
bem. O que concluímos que, os esposendenses poupam, mas fazem muitos cortes
no orçamento familiar.
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
Gasta entre Entre 50€ a
0€ a 49€
99€
Fazendo uma pesquisa em diversos, estudos e textos sobre o tema em causa,
verificamos, designadamente, num estudo publicado pelo jornal JN, que os
portugueses não gastam dinheiro em férias. Refere este jornal que “ (…) Só um em
cada cinco portugueses vai, efectivamente, gastar dinheiro nas suas férias, de acordo
com um estudo de mercado da GFK em parceria com o Wall Street Journal. A boa
notícia é que a maioria dos que gastam vai realmente fazê-lo "cá dentro".
Verificamos também, que, noutro estudo realizado por WALL STREET JOURNAL em
parceria com GFK em 19 países, 66% dos portugueses não sai de casa em férias
“(…) Portugal é um dos países onde menos se gasta em período de lazer, já que
17
dois terços dos portugueses não pretendem fazer despesas, 17 por cento vão gastar
até 500 euros e apenas 7 por cento mais de mil euros. A média dos que vão gastar
mais de mil euros é de 17 por cento na Europa e 12 por cento em Espanha”.
ANÁLISE COMPARATIVA DE BENS SUPÉRFLUOS
Ao fazermos uma pesquisa, verificamos que não se passa o mesmo a nível nacional.
Em crise, os principais alvos de corte são nos bens essenciais, alimentação e
medicamentos, para poderem adquirir bens supérfluos, pois tal como refere o estudo
do Jornal Económico a (…)” Alimentação e medicamentos são os principais alvos de
aguentar bens mais supérfluos, como telemóveis, televisão por cabo ou carros,
tentando manter a aparência do mesmo estilo de vida, avança a Lusa.
A associação de defesa do consumidor Deco foi contactada nos primeiros cinco
meses do ano por 5.500 famílias em situação de sobreendividamento e refere que o
supermercado e a farmácia são os que sofrem mais cortes no orçamento destes
lares. Na alimentação começam a optar por alimentos de marca branca e deixam de
comprar alguns produtos mais caros», explicou à Lusa a responsável da Deco pelo
apoio ao sobreendividamento, Natália Nunes. Confrontadas com menos dinheiro, as
famílias cortam também nos medicamentos, deixando mesmo de adquirir remédios
necessários e prescritos pelo médico. Nem substituem os medicamentos. Pura e
simplesmente deixam de os comprar. A especialista aconselha as famílias a gerir
melhor o dinheiro, assumindo uma postura crítica e activa para gastar menos, por
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
corte nos gastos das famílias portuguesas em crise, que continuam contudo a
exemplo, através da comparação e renegociação de valores com operadores de
telecomunicações e serviços multimédia.”
No seguimento desta nossa análise e, no que diz respeito aos Bens Supérfluos,
concluímos que os esposendeses não despendem do seu orçamento familiar em
bens deste género.
webliografia :
www.jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content
www.hoteis-portugal.pt/?data=pdf.obj&mod=news&aid=1797
www.agenciafinanceira.iol.pt/...alimentacao/
18
1.3. Estratégias de Gestão do Orçamento Familiar
1.3.1. Lista de compras
Na maioria dos casos, os inquiridos redigem uma lista de compras, correspondendo
assim a uma percentagem de 58.7% (149), 40.5% (103) não o fazem e 0.8% (2)
preferiu não responder, sendo que 44.1% (112) respeita a mesma e 18.1% (46) não.
Lista de compras
Respeita-a?
1%
46
Não
112
Sim
58%
0
50
100
150
1.3.2. Marcas Brancas
Concluímos, ainda que 86.7% (220) preferem adquirir produtos de marca branca,
12.6% (32) não adquirem e 0.8% (2) não tem opinião.
Na nossa óptica, dá-se este fenómeno porque estes produtos são mais baratos e com
qualidade iguais aos das marcas líderes no mercado.
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
41%
Marcas Brancas
13%
1%
86%
19
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A LISTA DE COMPRAS E O NÚMERO DE ELEMENTOS DO
AGREGADO FAMILIAR:
Concluímos que, no concelho de Esposende, os agregados familiares são, na sua
maioria compostos por quatro pessoas e que, em grande parte, elaboram uma lista
de compras e respeitam-na.
Se compararmos estes resultados com a tabela da poupança, verificamos que a
maioria dos inquiridos tem uma preocupação com a gestão do orçamento familiar.
Segundo o resultado de um inquérito realizado à literacia financeira do banco de
poupanças, 88% diz que não o faz porque o rendimento não permite, 7% porque não
é uma prioridade e 5% por outra razão, segundo o primeiro estudo do género feito em
Portugal pelo supervisor bancário.
http://aeiou.expresso.pt/so-metade-dos-portugueses-consegue-poupar=f607849
Curioso é verificar que a população esposendense, segundo o que conseguimos
averiguar através dos inquéritos realizados, consegue fazer poupanças (52%).
1.3.3. Cartão de crédito
Nos inquéritos realizados concluímos que 92 (36,22%) pessoas utilizam cartão de
crédito, no entanto não sendo este muito utilizado verificamos que 159 (62,59%) não
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
Portugal pelo “ Exame Expresso”: entre os 48% de cidadãos que admitem não fazer
o usam e 3 (1,18%) dos inquiridos não responderam
Utiliza Cartão de Crédito
159
180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
92
3
Utiliza
Não utiliza
Não respondeu
20
1.3.4. Poupança
Relativamente à poupança verificamos que 140 pessoas disponibilizam uma parte do
orçamento familiar para poupança. No entanto, constatamos que 111 inquiridos não
retiram qualquer valor do seu orçamento familiar com a finalidade de guardar esse
pecúlio financeiro, ou seja, poupar. Nesta questão, tivemos 3 inquiridos que não
responderam.
Desta forma concluímos que 55% da população disponibiliza parte do orçamento
familiar para poupança, 43,7% não disponibiliza qualquer valor para poupança e 1,8%
Disponibiliza Ve rba pa ra Poupa nça
140
120
100
80
140
60
111
40
20
3
0
Sim
Não
Não respondeu
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
não quiseram responder.
1.3.5. Extracto Bancário
No que concerne ao extracto bancário, também verificamos que 158 (62,2%)
inquiridos consultam o extracto bancário semanalmente, 90 (35,4%) mensalmente e 3
(2,4%) das pessoas não responderam.
No final deste inquérito, concluímos que a maioria dos cidadãos do concelho de
Esposende consultam, com frequência, o seu extracto bancário, visto que os que não
responderam são pessoas com idade superior a 65 anos e não utilizam cartão de
crédito nem de débito.
21
Consulta do Extrato Báncario
158
180
90
120
60
3
0
Não Consulta
Não respondeu
1.3.6. Produtos em Promoção
Ao realizar o inquérito consideramos pertinente saber se as famílias do concelho de
Esposende adquirem produtos em promoção. Assim, 232 (91,3%) responderam que
sim, havendo 2 (0,8%) pessoas que não responderam. Desta forma, podemos
concluir que apenas 20 (7,9%) inquiridos não adquirem estes produtos.
ADQUIREM PRODUTOS EM PROMOÇÃO
232
250
200
150
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
Consulta
100
20
50
2
0
Sim
Não
Não respondeu
22
EM COMPARAÇÃO COM OUTROS ESTUDOS
Segundo o director da Kantar, empresa responsável pelo estudo referente ao
consumo em promoção das famílias portuguesas, estas estão "mais racionais", com
81% a procurarem um maior número de produtos em promoção, revela o estudo. "A
grande novidade sobre os hábitos de consumo dos portugueses em 2010 é que
agora, quase toda a gente, procura comprar as suas marcas preferidas quando estas
estão em promoção", Assim, e segundo os números divulgados, 60% dos
portugueses aproveitam para comprar as suas marcas preferidas quando estas estão
promoções através dos folhetos.
Particularmente influenciáveis são os italianos e os húngaros que se deixam seduzir,
fortemente, pelos saldos bonificados (85%), seguidos dos britânicos (83%), polacos e
dos
eslovacos
(78%)
e
apenas
(61%)
dos
portugueses.
Os italianos (82%), os belgas (81%), os espanhóis (79%) e os franceses (75%) são,
por sua vez, mais receptivos aos talões de redução, comparativamente com (61%)
dos portugueses.
Http://economico.sapo.pt/noticias/maioria-dos-portugueses-procura-produtos-empromocao_82378.html
1.3.7. Direitos dos Consumidores
Ao realizarmos o inquérito aos consumidores de Esposende e perguntando aos
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
em promoção, 81% procuram produtos em promoção e 69% informam-se das
inquiridos sobre os seus direitos concluímos que 220 (86,6%) pessoas têm o
conhecimento mínimo sobre os seus direitos e os restantes 34 (13,3%) não têm
nenhum conhecimento.
Com o decorrer do inquérito e da análise realizada, chegamos à conclusão que os
habitantes de Esposende estão cientes da sua responsabilidade enquanto
consumidores, também reflectido pelo grau de formação, visto que 220 (86,6%) dos
inquiridos demonstraram estarem informados sobre os “ Direitos do Consumidor”.
23
Conclusão
Concluímos que esta actividade foi muito útil para as aprendizagens realizadas
no âmbito do curso de Técnico de Apoio à Gestão, pois tivemos oportunidade
de aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo da formação.
Desta forma tivemos possibilidade de aprender a elaborar as questões para o
inquérito, elaborando textos de análise ao tratamento estatístico, utilizar as
novas tecnologias (computador e internet). Relativamente a estas aprendemos
Para conhecer a realidade do concelho de Esposende e como as famílias
gerem o seu Orçamento Familiar, foi elaborado este inquérito, onde podemos
concluir que:
As pessoas que responderam ao inquérito são relativamente jovens;
Os inquéritos revelam que parte do Orçamento Familiar é dedicada à
educação e à saúde;
O inquérito revelou que, lazer e cultura (os bens culturais e férias) não são
uma prioridade da maior parte das famílias do concelho de Esposende, pois
possuem um Orçamento mensal baixo/médio;
O número médio do Agregado Familiar é composto por quatro elementos.
TÉCNICO DE APOIO À GESTÃO
a trabalhar com o programa “Excel” e processador de texto.
Após a análise estatística comparamos os resultados com dados estatísticos a
nível nacional e concluímos que os Esposendenses têm hábitos de poupança
contrariamente à restante população Portuguesa.
24
Download

O Orçamento Familiar dos Esposendenses