Hábitos de solidariedade dos portugueses
Oferta de dinheiro e de bens
Turma de 1º ano da Licenciatura em Gestão de Marketing
Orientação: Profª Doutora Irina Saur-Amaral
IPAM Aveiro
17 de dezembro de 2014
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Hábitos de oferta de dinheiro
70,1% dos inquiridos costumam
oferecer ou já oferecerem
dinheiro.
As principais razões para não
oferecer dinheiro são:
• desconhecer o destino dado ao
dinheiro
• o dinheiro custa a ganhar
• acreditar que o dinheiro não
resolve a questão
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Costum a oferecer ou já ofereceu dinheiro?
Sim
232
70,1%
Não
99
29,9%
Total
331
100,0%
29,9%
70,1%
Hábitos de oferta de dinheiro: último donativo
No último donativo, que ocorreu para 42,4% dos inquiridos há menos
que um mês e 92,3% dos inquiridos ofereceram menos de 50 euros.
Últim o donativo em dinheiro
há menos que um mês
97
42,4%
há 1-2 meses
60
26,2%
este ano
21
9,2%
há 3-6 meses
18
7,9%
7,9%
o ano passado
17
7,4%
7,4%
há dois anos ou mais
7
3,1%
3,1%
não me recordo
7
3,1%
3,1%
há bastante tempo
2
0,9%
229
100,0%
Total
42,4%
26,2%
9,2%
0,9%
45% dos inquiridos fizeram este donativo na rua e 30% fizeram-no no
centro comercial.
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Hábitos de oferta de dinheiro: último donativo
Na oferta de dinheiro no último donativo, 24% dos inquiridos
ofereceram entre 5 e 8 euros, 20,8% ofereceram entre 1 e 2 euros.
Qual foi o m ontante deste donativo?
Média = 16,45 Desvio-padrão = 52,67
Mediana = 5,00
Mín = 0,20 Máx = 500,00
De 5,00 a 8,00
53
24,0%
De 1,00 a 2,00
46
20,8%
De 10,00 a 15,00
30
13,6%
De 2,00 a 2,50
28
12,7%
De 25,00 a 200,00
21
9,5%
9,5%
De 15,00 a 25,00
21
9,5%
9,5%
De 2,50 a 5,00
12
5,4%
Menos de 1,00
5
2,3%
200,00 e mais
4
1,8%
De 8,00 a 10,00
1
0,5%
221
100,0%
Total
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24,0%
20,8%
13,6%
12,7%
5,4%
2,3%
1,8%
0,5%
Hábitos de oferta de dinheiro: situações
As situações mais frequentes em que os inquiridos oferecem dinheiro são:
• Oferta no centro comercial (30%)
• Oferta na rua (25,3%)
• Oferta a uma instituição (12,5%)
• Banco alimentar (6,7%)
• Campanha no local de trabalho (5,1%)
Os inquiridos tomam conhecimento dessas situações (resposta múltipla):
• Na rua (44,1%)
• No Facebook (31,7%)
• Na TV/Rádio (29%)
• No centro comercial (28,1%)
• Via email (11,2%)
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Hábitos de oferta de dinheiro: frequência
A frequência de oferta de
dinheiro é muito variada.
Para 81,6% dos inquiridos, não
há uma altura específica em
que oferecem mais dinheiro,
sendo que 16,4% dos inquiridos
oferecem mais dinheiro no
Natal.
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Com que frequência costum a oferecer dinheiro?
cada 2-3 meses
56
24,1%
sensivelmente 1 vez por ano
43
18,5%
18,5%
mais que 1 vez por mês
41
17,7%
17,7%
cada 6 meses
40
17,2%
17,2%
não sei / não quero responder
40
17,2%
17,2%
menos que uma vez por ano
12
5,2%
232
100,0%
Total
24,1%
5,2%
Hábitos de oferta de dinheiro
Em média, 86,6% dos inquiridos costumam oferecer menos de 20 euros,
sendo que 29,7% oferece entre 5 e 10 euros, 22,4% oferecem entre 1 e
2 euros e 14,2% oferecem entre 2 e 3 euros.
Quanto costum a oferecer, em m édia, em cada situação?
Média = 9,18 Desvio-padrão = 18,50
Mediana = 5,00
Mín = 0,50 Máx = 200,00
De 5,00 a 10,00
69
29,7%
De 1,00 a 2,00
52
22,4%
De 2,00 a 3,00
33
14,2%
De 10,00 a 15,00
30
12,9%
De 15,00 a 35,00
23
9,9%
35,00 e mais
12
5,2%
De 3,00 a 5,00
10
4,3%
Menos de 1,00
3
1,3%
232
100,0%
Total
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29,7%
22,4%
14,2%
12,9%
9,9%
5,2%
4,3%
1,3%
Hábitos de oferta de dinheiro: o maior donativo
O donativo de maior valor para 59,2% dos inquiridos situa-se abaixo de
25 euros.
30,3% dos inquiridos tiveram um donativo máximo entre entre 5 e 9 euros,
18,5% ofereceram no máximo entre 10 e 14 euros, sendo que 14,2% dos
inquiridos ofereceram mais de 100 euros.
Indique-nos, por favor o m ontante m áxim o que já ofereceu:
Média = 50,36 Desvio-padrão = 137,13
Mediana = 10,00
Mín = 1 Máx = 1 000
De 5 a 9
64
30,3%
De 10 a 14
39
18,5%
De 20 a 24
22
10,4%
De 100 a 299
20
9,5%
De 50 a 99
19
9,0%
9,0%
Menos de 5
19
9,0%
9,0%
De 25 a 49
11
5,2%
300 e mais
10
4,7%
De 15 a 19
7
3,3%
211
100,0%
Total
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30,3%
18,5%
10,4%
9,5%
5,2%
4,7%
3,3%
Hábitos de oferta de dinheiro: o maior donativo
As situações mais mencionadas pelos inquiridos para este donativo de
maior valor são:
• Oferta nas campanhas de solidariedade (17,2%)
• Oferta na rua (14,1%)
• Doença (10,1%)
• Liga contra o cancro, inclusive IPO (9,1%)
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Hábitos de oferta de bens
97,6% dos inquiridos
costumam oferecer ou já
oferecerem bens novos ou
usados. 79,3% desses
inquiridos compra bens para
oferecer.
As principais razões para
não oferecer bens são:
• uso dos bens até final da
vida útil
• desconfiança no destino
dos bens oferecidos
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Costum a oferecer ou já ofereceu bens novos ou usados (roupa,
brinquedos, sapatos etc.)
sim
323
97,6%
não
8
2,4%
Total
331
100,0%
97,6%
2,4%
Com pra bens para oferecer?
sim
256
79,3%
não
67
20,7%
Total
323
100,0%
79,3%
20,7%
Hábitos de oferta de bens
31,3% dos inquiridos oferecem
bens cada 6 meses, mas também
cada 2-3 meses ou 1 vez por ano
(24,8% cada).
Último donativo foi feito há menos
que um mês (45,8%) e envolveu:
• roupa/sapatos/acessórios
(38,9% dos inquiridos)
• alimentos (28,9% dos inquiridos)
• brinquedos (21,4% dos
inquiridos)
• comida para animais (8,2% dos
inquiridos)
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Com que frequência costum a oferecer bens?
cada 6 meses
101
31,3%
sensivelmente 1 vez por ano
80
24,8%
24,8%
cada 2-3 meses
80
24,8%
24,8%
não sei / não quero responder
35
10,8%
mais que 1 vez por mês
20
6,2%
7
2,2%
323
100,0%
menos que uma vez por ano
Total
31,3%
10,8%
6,2%
2,2%
ultim o donativo especie
há menos que 1 mês
131
45,8%
este ano
42
14,7%
14,7%
há 1-2 meses
41
14,3%
14,3%
há 3-6 meses
37
12,9%
12,9%
não me lembro
18
6,3%
6,3%
Ano passado
17
5,9%
5,9%
286
100,0%
Total
45,8%
Hábitos de oferta de bens
As situações em que os inquiridos oferecem bens são:
•
•
•
•
Situações individuais – pessoas carenciadas (36,7%)
Campanhas de solidariedade nacionais (36,6%)
Situações individuais – doenças (10,5%)
Campanhas de solidariedade internacionais (10,1%)
Os inquiridos tomaram conhecimento dessas situações:
•
•
•
•
•
•
Na rua (23%)
Através de Facebook (19,8%)
No Centro comercial (19,7%)
Através da TV/Rádio (17,1%)
Email (7,2%)
Através de amigos, conhecidos e familiares (6,3%)
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Hábitos de oferta de bens
Para 85,4% dos inquiridos, não há uma altura específica em que
oferecem mais dinheiro, sendo que 11,7% dos inquiridos oferecem mais
bens no Natal.
Altura especifica bens
não há uma altura específica
270
85,4%
37
11,7%
na Páscoa
6
1,9%
1,9%
Quando me lembro
1
0,3%
0,3%
no verão
1
0,3%
0,3%
na altura de campanhas
1
0,3%
0,3%
316
100,0%
no Natal
Total
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85,4%
11,7%
Conclusões
A maioria dos inquiridos têm hábitos de oferecer dinheiro ou doar bens,
sendo que há 29,9% que não oferecem dinheiro, essencialmente por desconfiar
do destino desse dinheiro.
Os contatos diretos na rua e no centro comercial surgem como aqueles em que
a maioria dos inquiridos deu dinheiro ou ofereceu bens no último donativo.
O contacto na rua, centro comercial ou Facebook são as fontes de informação
mais usadas pelos inquiridos para tomar conhecimento das situações de
necessidade.
A oferta em dinheiro ronda os 5 euros, mas varia muito entre os inquiridos, de
20 cêntimos até 200 euros. As situações de doença, campanhas e contacto na
rua foram aquelas que motivaram os maiores donativos.
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Conclusões
Na oferta de bens, há hábitos de oferecer bens usados e de comprar bens para
oferecer.
O que mais é oferecido pelos inquiridos são: roupas/sapatos/acessórios,
brinquedos e alimentos. As ofertas para animais registam menos importância.
As situações mais comuns para oferta de bens são as situações individuais de
pessoas carenciadas e as campanhas de solidariedade nacionais.
As fontes de informação são: na rua, através de Facebook, no Centro comercial
ou através da TV/Rádio.
Por fim, os inquiridos não têm alturas específicas em que se sentem mais
solidários, habitualmente qualquer altura do ano serve. A altura do Natal
sensibiliza mais uma parte pequena dos inquiridos.
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Ficha técnica
Recolha de dados: 10 a 17 de dezembro de 2014
Tipo de pesquisa: online survey
População: cidadãos portugueses maiores de 18 anos
Amostra: 331 inquiridos, maioritariamente mulheres (67,7%) e
solteiros(as) (59,2%) jovens - idades inferiores a 45 anos (86,2%),
residentes nas zonas centro e norte (85,9%)
Margem de erro teórica para uma amostra representativa de 331
inquiridos: 5,39% com nível de confiança de 95%.
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