02 Compatibilizações entre especificações e projeto 11/06/08 EGBR-2 01 Conforme PT 514EV1 – EGBR - 1 14/05/07 Tecnosolo REV. MODIFICAÇÃO DATA PROJETISTA JM DESENHISTA APROVO RESPONSÁVEiS TÉCNICOS: ENG. ANDRÉ CAMACHO –CREA/RJ – 891018159/D ENG. IBRAHIM LASMAR – CREA/RJ – 6194/D ENG. JOSE EDUARDO MERCIER MEDINA – CREA/RJ – 35092/D ENG. LUIZ PAIXÃO – CREA/RJ – 851072041/D ENG. MARCOS FERREIRA – CREA/RJ – 34690/D ARQ. MARGARETE ROCHA TONCHIS – CREA/SP – 5060910351/D Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária ESCALA DATA S / ESCALA GESTOR DO CONTRATO DESENHISTA CLEYTON TEODORO ERICO VIEIRA ÁREA DO SÍTIO SAAP – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE GERAL CREA CREA - UF TIPO ESPECIFICAÇÃO DE DOCUMENTO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA 6486/D - DF - UF TIPO DE OBRA 11647/D - DF 10449/D - DF APROVO DA FISCALIZAÇÃO N°. DO MICROFILME AEROP. INTERNACIONAL DE BRASÍLIA – D. F. AGOSTO/06 ERASMO AIMONE PINTO JUNIOR FISCAIS DO CONTRATO SÍTIO CONSTRUÇÃO SUBSTITUÍ A N°. DA MAPOTECA CLASSE DE PROJETO EXECUTIVO SUBSTITUÍDA POR CODIFICAÇÃ0 BR. 17/000.92/20341/02 INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 2/69 2 ÍNDICE: 1.0. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 5 2.0. NORMAS ADOTADAS ......................................................................................................6 3.0. SERVIÇOS PRELIMINARES............................................................................................ 7 3.1. Desmatamento, Destocamento e Limpeza ....................................................................... 7 3.2. Locação da Obra .............................................................................................................. 7 3.3. Instalação do Canteiro ......................................................................................................8 3.4. Instalações Provisórias..................................................................................................... 9 3.5. Administração ...................................................................................................................9 4. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ............................................................................... 11 4.1. Infra-estrutura........ ......................................................................................................... 11 4.1.1. Terraplanagem .............................................................................................................10 4.1.2. Drenagem....... ............................................................................................................. 14 4.1.3. Pavimentação .............................................................................................................. 17 4.1.4. Sinalização Horizontal ................................................................................................. 24 4.2. Fundações e Estruturas.................................................................................................. 25 4.2.1. Estrutura do Concreto Armado.....................................................................................26 4.2.2. Estrutura Metálica ........................................................................................................31 4.2.2.1. Escadas e Plataforma................................................................................................31 4.3. Impermeabilizações ........................................................................................................ 31 4.3.1. Impermeabilização das cintas baldrame...................................................................... 31 4.3.2. Impermeabilização da calha de água pluvial ............................................................... 31 4.4. Paisagismo............. ........................................................................................................ 32 4.4.1. Proteção Vegetal ......................................................................................................... 32 4.5. Arquitetura........ .............................................................................................................. 33 4.5.1. Paredes em Alvenaria de blocos de concreto.............................................................. 33 4.5.2. Revestimentos ............................................................................................................. 33 4.5.3. Esquadrias................................................................................................................... 36 4.5.4. Acabamentos e Arremates .......................................................................................... 36 4.6. Instalações Hidráulicas ................................................................................................... 37 4.6.1. Água Potável. .............................................................................................................. 37 4.6.2. Sistema Proposto para o SAAP ................................................................................... 40 4.6.3. Funcionamento do Sistema do SAAP...........................................................................42 4.6.4. Água Pluvial....... .......................................................................................................... 41 4.7. Instalações Eletroeletrônicas .......................................................................................... 42 4.7.1. Elétricas......... .............................................................................................................. 42 4.7.2. Características do Funcionamento .............................................................................. 44 4.7.3. Testes de ensaios do equipamento ............................................................................. 47 4.7.4. Fiação e blocos terminais ............................................................................................ 48 4.7.5. Tratamento da chapa de pintura do painel .................................................................. 49 4.7.6. Instrumentos.50 4.7.7. Proteção........ .............................................................................................................. 50 4.7.8. Locação de Instalação e Equipamentos ......................................................................53 4.7.9. Especificações de materiais e serviços ....................................................................... 52 5.0. OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES ........................................................................ 53 6.0. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DO SERVIÇO........... 54 7.0. QUALIDADE E GARANTIAS .......................................................................................... 54 8.0. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES..............................................................................56 INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 3/69 2 8.1. Ferramentas e Equipamentos .........................................................................................56 8.2. Elementos de Segurança do Trabalho............................................................................ 55 8.3 Diário de Obras........................................................................................................ ........56 9.0. DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO. ............................................ 57 10.0. LICENÇAS E FRANQUIAS........................................................................................... 57 11.0. ASSISTÊNCIA TÉCNICA ............................................................................................. 57 12.0. EQUIPAMENTOS ......................................................................................................... 58 13.0. RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO.............................................. 58 14.0. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE.......................................................................... 58 15.0. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS ........................................................... 59 16.0. INSTALAÇÕES, ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS............ 59 17.0. DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETO. ................................................................61 18.0. MATERIAIS E SERVIÇOS............................................................................................ 61 19.0. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS........................................................................... 61 20.0. CONTROLE TECNOLÓGICO ...................................................................................... 61 21.0. TRANSPORTE ............................................................................................................. 62 22.0. PRAZO DE EXECUÇÃO .............................................................................................. 62 23.0. ANEXOS....................................................................................................................... 63 23.1. Lista de Materiais Hidráulica .........................................................................................64 23.2. Lista de Materiais Elétrica .............................................................................................66 INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 4/69 2 INTRODUÇÃO A presente Especificação Técnica contém as descrições dos serviços para execução do objeto contratual orientando, descrevendo e disciplinando todos os procedimentos e critérios que estabelecerão o relacionamento técnico entre a CONTRATADA e a INFRAERO. É objeto contratual a execução dos SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO SAAP – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PARA AERONAVES DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA PRESIDENTE JUSCELINO KUBISTCHEK, EM BRASÍLIA-DF. Definições: CONTRATANTE : INFRAERO – EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA. FISCALIZAÇÃO : ATIVIDADE EXERCIDA PELA EGBR – GERÊNCIA DE ENGENHARIA DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO CENTRO-OESTE, ATRAVÉS DE PESSOA OU GRUPO DE PESSOAS ESPECIALMENTE DESIGNADAS. CONTRATADA : PESSOA JURÍDICA CONTRATADA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE ENGENHARIA. PARA A TÉCNICOS INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 5/69 2 INSTRUÇÕES DE SERVIÇOS 1.0. APRESENTAÇÃO Têm por objetivo direcionar a execução dos serviços de CONSTRUÇÃO DO SAAP – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PARA AERONAVES DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA - PRESIDENTE JUSCELINO KUBISTCHEK, EM BRASÍLIA-DF. RESUMO DA OBRA: - Limpeza do terreno - Locação de obra - Infraestrutura - Fundação e estrutura de concreto armado - Estrutura Metálica (estrutura, cobertura e escadas) - Impermeabilizações - Paredes de alvenaria interna e externa - blocos de concreto - Esquadrias de alumínio - Cobertura em Estrutura Metálica - Revestimentos de paredes e pisos. - Instalações hidráulicas - Instalações elétricas e eletrônicas - Instalações mecânicas 1.1. Considerações Gerais - A CONTRATADA deverá prever em seu orçamento, todas as despesas diretas e indiretas, assim como prever todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução e conclusão dos serviços listados. - A INFRAERO não aceitará quaisquer reclamações oriundas da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da CONTRATADA para a execução dos serviços previstos em Planilha. - Na Proposta para a execução das obras, a CONTRATADA deverá apresentarcomposições de Custos Unitários para todos os serviços, bem como a composição da parcela referente aos Benefícios e Despesas Indiretas BDI. - Nos preços unitários finais deverão estar incluídas todas as despesas diretas e indiretas, tais como: aquisição de materiais, emprego de equipamentos, instalações e manutenção de canteiro, mão-de-obra, encargos sociais, seguros, controles tecnológicos e topográficos, construção de caminhos de acesso, etc. - O BOTA-FORA de materiais inservíveis é de responsabilidade e ônus da CONTRATADA, externo à área do Aeroporto, em local apropriado e previsto pela Administração de BRASÍLIA. - Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos, deverá sempre ser consultada a FISCALIZAÇÃO. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 6/69 2 - Caso haja divergência entre o projeto e as especificações, prevalecerá o estabelecido nas especificações, salvo quando houver recomendação explícita em contrário. - Todos os ensaios seguirão as Normas da ABNT, salvo indicações em contrário direcionadas pelas Especificações Técnicas. - Todos os desenhos e demais elementos do projeto a serem fornecidos à CONTRATADA serão entregues sob reserva de qualquer ocasional imperfeição que porventura contenham que não servirão de argumento para que a mesma se exclua da responsabilidade da perfeita execução dos serviços. - É obrigatória a visita prévia dos licitantes ao local da futura obra, a fim de melhor avaliarem os serviços que serão executados, e aferirem os quantitativos reais minuciosamente, que deverão diluídos nos itens da planilha do Edital. - As obras deverão ser entregues em condições de funcionar plenamente. - Quando qualquer material tiver sido entregue no local das obras ou incorporado aos serviços, não obedecendo às exigências das especificações ou projetos, ou quando qualquer serviço for considerado de qualidade inferior, serão considerados insatisfatórios, com a conseqüência obrigatória de ser removidos e refeitos (substituídos) sem ônus para a CONTRATANTE. - Todos os serviços poderão ser executados em qualquer período do dia: noturno, diurno, sábados e/ou domingos, dependendo exclusivamente das necessidades de cumprimento do prazo da obra, e cumprimento das etapas mensais estipuladas no cronograma físico-financeiro integrante do contrato. - Para ACESSO ao local da obra todos os funcionários da CONTRATADA deverão ser previamente credenciados pelo setor de Identificação da Infraero, que após análise da documentação apresentada emitirá, com ônus para a Contratada (taxa a ser paga na Tesouraria do Aeroporto) – caso não haja nenhuma restrição – os crachás, que ao final da obra, ou da participação do funcionário, deverão ser restituídos à Infraero. - Os veículos que a CONTRATADA necessitar utilizar, circulando pela área restrita, deverão também ser credenciados pela Identificação. - Apenas se excetuam, em relação ao credenciamento, profissionais e/ou veículos que venham a prestar serviços eventuais e de curta duração na obra, cujo acesso deverá ser autorizado previamente. - Todas as medidas necessárias à realização dos serviços deverão ser conferidas no local. - Será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI), devendo ser utilizado em todos os documentos, sejam técnicos, administrativos ou financeiros. 2.0. NORMAS ADOTADAS Além do que estiver explicitamente indicado nestas Especificações Técnicas, e nos desenhos referentes ao projeto, para fins de execução da obra, serão obedecidas as seguintes Normas: • Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 7/69 2 • Códigos, Normas, Leis, Decretos, Portarias e Regulamentos dos Órgãos Públicos e Concessionários que estejam em vigor e sejam referentes à execução dos serviços. As informações contidas neste texto prevalecem, em caso de interpretações dúbias, sobre quaisquer outras normas ou especificações. 3.0. SERVIÇOS PRELIMINARES 3.1. Desmatamento, Destocamento e Limpeza Compreendem os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza de terreno, que objetivam a remoção, na área destinada à implantação da obra, das obstruções naturais ou artificiais, tais como arbustos, tocos, raízes, entulhos, matacões, etc. Os serviços deverão ser efetuados em toda a área de abrangência da edificação, com dimensões totais iguais a 8,60 x 58,0 metros totalizando 488.80m2 de área. As operações de desmatamento, destocamento e limpeza, compreendem o corte e a remoção de toda a vegetação e serão executadas mediante utilização de equipamentos mecânicos adequados, função da densidade e tipo de vegetação, complementadas com o emprego de serviços manuais, devendo ser atingida a espessura média de 15 cm de camada de restos vegetais – orgânicos, abaixo do nível do terreno natural. O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação e remoção total dos tocos e a remoção da camada de solo orgânico, na profundidade indicada pela Fiscalização. O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza do terreno deve ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços. É encargo do executor a remoção regular, transporte e espalhamento do material inservível para área de bota-fora externo à área do Aeroporto (autorizado pela Administração de Brasília) sob ônus e responsabilidade da Contratada. Os caminhos de serviço, dentro da área aeroportuária, serão estudados e designados pela Gerência de Operações do Aeroporto e serão aqueles que menores transtornos causem à operação das aeronaves e ao meio ambiente. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma específica do DNIT. No preço unitário deverão estar incluídos a escavação, a carga do material, o transporte, a descarga e o espalhamento do material em local de bota-fora e demais serviços necessários à completa execução. Deverá ser cotado preço por metro quadrado (m²) de área desmatada, destocada e limpa. 3.2. Locação da Obra Este serviço consiste na locação da obra, que será executada por profissional habilitado (utilizando instrumentos e métodos adequados), que deverá implantar marcos (estacas de posição) com cotas de nível perfeitamente definidas para a demarcação dos eixos. A locação terá de ser global sobre um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que envolvam o perímetro da obra. As tábuas que compõem este quadro deverão ser niveladas, bem fixadas e travadas para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem fugir da posição correta. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de materiais, ferramentas, equipamentos e mão de obra necessária à completa execução dos serviços para a marcação e locação da obra, inclusive das fundações, abrangendo os INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 8/69 2 trabalhos de topografia e o fornecimento e aplicação de materiais auxiliares, tais como tábuas, sarrafos, pregos, linhas e outros. A medição será executada por metro quadrado (m²), apurando-se a área de projeto de cada edificação, medida em planta, conforme o projeto, descontando-se os beirais, áreas de ventilação e iluminação. 3.3. Instalação do Canteiro Placa da obra Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de placa medindo 1,65x1,10m, no padrão (modulação) oficial do Governo Federal contendo o nome da empresa contratada para a execução da Obra e o nome completo e registro no CREA do responsável técnico pela empresa CONTRATADA – ver modelo a seguir. Tapumes Os tapumes, salvo instruções em contrário da INFRAERO ou exigências da administração local, apresentarão as seguintes características: - A altura do tapume será de 2,20m; - Os montantes principais - peças inteiras e maciças com 75mm x 75mm de seção transversal - espaçados de 1,1m, serão de peroba-rosa ou madeira equivalente solidamente fixados ao solo; - Os montantes intermediários e as travessas - peças inteiras e maciças com 50 mm x 50 mm de seção transversal, serão de pinho-do-paraná ou madeira equivalente; - Os rodapés serão de tábua de pinho-do-paraná ou madeira equivalente com 300 mm x 25 mm de seção transversal; - Os chapins - a guisa de pingadeira - terão características idênticas às dos rodapés referidos no parágrafo anterior; - Os mata-juntas - sarrafos de pinho-do-paraná - com 50 mm x 50 mm ou ripas de peroba com 50 mm x 10 mm, de seção transversal, serão fixados nos encontros das chapas de vedação; - As chapas de vedação serão de madeira compensada laminada de 6 mm ou 8 mm de espessura, com revestimento plástico em uma ou ambas as faces, respectivamente; INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 9/69 2 - Portão, alçapões e porta - para descarga de materiais e acesso de operários, respectivamente - terão as mesmas características do tapume, com esquadrias de canela-parda ou madeira equivalente devidamente contra ventadas, ferragens robustas, de ferro, com trancas de segurança; - Todo o tapume, inclusive os montantes, rodapés, chapins, mata-juntas, portão, alçapões e porta, deverão ser imunizados com produto que garanta sua integridade contra ataque de cupins e outras pragas. - Externamente, todo o tapume receberá pintura protetora e decorativa a base de PVA; - A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será executada em todo o perímetro do terreno. Ver figura a seguir. Escritório, almoxarifado e sanitários Em função da localização do canteiro de obras e da relativamente curta duração do contrato, optou-se pela utilização de containeres para o escritório, almoxarifado e sanitários/vestiários. Assim, foram dimensionados dois containeres para a utilização por 4 (quatro) meses, o que explica o quantitativo de planilha. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 10/69 2 3.4. Instalações Provisórias Instalações Provisórias de Água A ligação provisória de água obedecerá às descrições e exigências da administração local. Deverá haver reservatórios, dotados de tampa, com capacidade dimensionada para atender sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras. Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo de água para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra. Os tubos e conexões serão do tipo rosqueável para instalações prediais de água fria, em PVC rígido. O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem interrupção, mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa. Instalação Provisória de Esgoto Sanitário Caberá a CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do canteiro de obras, a rede local do aeroporto. Se não houver rede de esgotos suficientemente próxima para a ligação, e dependendo de autorização da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA instalará fossa séptica , de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas, que deverá ser removida/desativada ao final da obra. Instalação Provisória de Energia Elétrica A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as prescrições da concessionária local de energia elétrica. Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas termoplásticas, devidamente dimensionadas para atender as respectivas demandas dos pontos de utilização. Os condutores aéreos serão fixados em postos de madeira com isoladores de porcelana. As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios desencapados. As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos serão protegidas por eletro dutos. Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigada em caixa de madeira com portinhola. A FISCALIZAÇÃO exercerá enérgica vigilância das instalações provisórias de energia elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o andamento normal dos trabalhos. 3.5. Administração Engenheiro Residente O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja jurisdicionada a obra. A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional. Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu engenheiro residente, adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à CONTRATADA. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 11/69 2 Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final da obra. Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência, procedido, através do engenheiro residente. Encarregado Geral O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de construção. O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada mínima de dez anos, adquirida no exercício de função idêntica, em obras de características semelhantes à contratada. Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou treinamento especializado no SENAI. Hábitos sadios de conduta serão exigidos ao encarregado geral. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA e substituição do encarregado geral se o profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo. Elementos Auxiliares O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares, que deverão ter experiência mínima de cinco anos em suas funções, ficará a cargo da CONTRATADA, de acordo com o plano de construção previamente estabelecido. Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes, apontadores, vigias etc, possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de três anos, adquirida no exercício de idênticas funções. A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional do canteiro de obras desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas, bem como apresentar hábitos de conduta nociva a boa administração do canteiro. A substituição de quaisquer elementos será processada, no máximo, 48 horas após a comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO. 4. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS A edificação objeto desta especificação é uma construção térrea (área reservatórios) com 99,33m2 de área construída e uma área coberta de abastecimento de veículos de 60,60m2 a ser implantada em uma área total de aproximadamente 1021,80m2, próxima à Pista de Táxi Q na Primeira Pista de Pouso e Decolagem 11L/29R do Aeroporto Internacional de Brasília. 4.1. Infra-estrutura 4.1.1. Terraplenagem Preparo do Terreno A CONTRATADA deverá efetuar previamente a limpeza do terreno, removendo pavimentações existentes, redes subterrâneas e qualquer material que venha a existir no local destinado à referida obra, de modo a liberar a área para os serviços de terraplenagem. Cortes Toda a terraplenagem necessária à Implantação da obra será executada pela CONTRATADA. A escavação do material constituinte do terreno natural deve ser executada até o nível do greide de terraplenagem fixado no projeto. A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 12/69 2 Nas áreas pavimentadas, abaixo da camada final de terraplenagem indicada em projeto, deverá ser removida uma camada de solo de 0,10m, onde será assentada uma camada de areia, constituindo o subleito do pavimento. Somente devem ser aproveitados na construção dos aterros os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto. Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes, para a confecção das camadas finais de aterro, devem ser compatíveis com as especificações constantes do projeto; Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a juízo da FISCALIZAÇÃO, o material excedente dos cortes, que resultarem em bota-fora, poderá ser integrado aos aterros, constituindo alargamento do leito e no adoçamento dos taludes; O material excedente que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deverá ser removido para área de bota-fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO; Os taludes dos cortes devem apresentar, após terraplenagem, a inclinação indicada no projeto, para cuja definição devem ter sido consideradas as indicações provenientes das investigações geológicas e geotécnicas. Qualquer alteração posterior da inclinação só será efetivada caso o controle tecnológico, durante a execução, a fundamentar. As superfícies dos taludes, obtidas pela normal utilização do equipamento de escavação, devem se apresentar desempenadas. Aterros O material a ser empregado na elaboração dos aterros será oriundo de áreas de empréstimo. Não serão aceitos para aterros, ou reaterro de cavas, materiais resultantes de demolições ou mesmo solo que contenha mistura com os mesmos. As operações de execução de aterros compreendem umedecimento ou aeração homogeneizada e compactação de materiais oriundos de cortes. Os materiais para aterro devem provir de cortes. A substituição desses materiais por outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade de serviço, quer por interesse da CONTRATADA, somente deve ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO. Os solos para os aterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não deverão ser utilizadas em aterros. Na execução do corpo dos aterros só será permitido o emprego de solos com CBR≥8% e de expansão inferior a 1%. A camada final dos aterros deve ser constituída de solos de melhor qualidade. Não deve ser permitido emprego de solos de expansão superior a 1%. A execução dos aterros deve observar os elementos técnicos fornecidos à CONTRATADA, em conformidade com o projeto. Sempre que possível, a primeira camada de um aterro deverá ser constituída de material granular permeável, na espessura prevista no projeto, que funcione como dreno para as águas de infiltração e percolação. O lançamento do material para a construção dos aterros deverá ser feito em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação de acordo com o previsto nas Especificações Gerais do DNER. Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar 0,20 m. Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar 0,15 m. Durante a execução da obra, os serviços já executados devem ser mantidos com boa conformação e permanente drenagem superficial. Devem ser procedidos os seguintes ensaios de controle tecnológico: INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 13/69 2 - um ensaio de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria, respectivamente segundo os métodos NBR 6459, NBR 7180 e DNER-ME 80/64), para as camadas finais de aterro, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação segundo alínea b; - um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DNER ou DIRENGME 01-87, para o corpo do aterro/subleito, para cada grupo de 10 amostras submetidas ao ensaio de compactação indicado nas alíneas a e c; - um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DNER ou DIRENGME 01-87, para as camadas finais, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, indicado na alínea b. Aceitação Os valores máximo e mínimo, decorrentes da amostragem do grau de compactação ou compacidade, do Índice Suporte Califórnia e da expansão volumétrica, deverão confrontar com os valores calculados pelos métodos das Especificações Gerais do DNER. O grau de compactação deverá atender à seguinte consideração: camada final de terraplenagem e corpo do aterro com densidade superior a 95% PM (ensaio Proctor Modificado). A FISCALIZAÇÃO deverá acompanhar e aprovar o controle tecnológico da compactação. Medição Cortes: O volume escavado deve ser medido no corte ou na cava de empréstimo, e a distância de transporte medida entre este e o local de destino, obedecido as seguintes condições: 1) Cálculo dos volumes deve ser resultante da aplicação do método da “média das áreas”; 2) À distância de transporte deve ser medida em projeção horizontal, ao longo do percurso seguido pelo equipamento transportador, entre os centros de gravidade das massas. Referido percurso, cuja definição é subordinada a critérios técnicos e econômicos, será objeto de aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO. Aterros: O volume transportado para os aterros já deve ter sido objeto de medição, por ocasião da execução dos cortes e dos empréstimos. Para efeito de medição, considera-se o volume de aterro compactado determinado, topograficamente, de acordo com a seção transversal do projeto. Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram além do umedecimento ou aeração, da homogeneização e da compactação, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. Os preços indenizam também os encargos de manutenção dos caminhos de serviço, conformação de taludes e sarjetas INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 14/69 2 4.1.2 Drenagem 4.1.2.1 Escavação de Valas A escavação de valas deverá ser via de regra executada de jusante para montante, obedecendo-se às dimensões, cotas e declividades indicadas em projeto. A largura das valas quando não indicada, deverá ser a mínima considerando espaço necessário para execução dos trabalhos e em condições de segurança. Onde for necessária, a escavação deverá ser precedida de preparo do terreno, consistindo, no caso, basicamente de limpeza. O material escavado e passível de reaproveitamento para reaterro será, sempre que possível colocado ao lado da vala obedecendo-se aos seguintes critérios: - Quando a vala possuir escoramento, deverá ser deixada uma distância mínima de 0,60 m entre a borda da escavação e o pé do monte de material escavado. - Quando não houver escoramento a distância mínima será igual à profundidade da vala. - Quando por necessidade da obra, o material escavado não puder ser colocado ao lado da vala, será o mesmo removido a um local de estocagem indicado pela FISCALIZAÇÃO. O material não aproveitável para o reaterro será transportado ao local de bota-fora. No caso onde o projeto não indicar berços, o fundo da vala deverá ser regularizado e apiloado, preenchendo-se os excessos de escavação e/ou depressões com areia, pó de pedra ou outro material de boa qualidade, aprovado pela FISCALIZAÇÃO. As paredes das valas serão escoradas quando necessário e a critério da FISCALIZAÇÃO. Os escoramentos a serem utilizados compreendem basicamente dois tipos (contínuo e descontínuo), devendo sua execução obedecer ao adiante indicado. Será empregado escoramento descontínuo onde o solo ocorrente revelar alguma coesão. Serão utilizadas estacas de madeira, distanciadas no máximo 1,00 m entre si, sustentadas por longarinas e estroncas. As valas serão controladas no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços. 4.1.2.2 Instalações e assentamento de Tubulações As bases de apoio para tubulações enterradas devem ser executadas conforme indicado nos desenhos de projeto. Todas as redes do sistema e seus respectivos acessórios serão implantados conforme indicado nos desenhos de projeto e observadas as normas recomendadas pelo fabricante para cada tipo de material. No transporte, estocagem e manuseio das diversas tubulações devem ser tomados atenção especial para evitar choques ou cargas que afetem a integridade do material, e respeitadas as normas recomendadas pelo Fabricante. Toda a tubulação será assentada a partir do ponto mais baixo do sistema ou em pontos pré-estabelecidos, não sendo permitidas deflexões maiores que as previstas nos desenhos de projeto. As tubulações que apresentarem trincas ou quebras não poderão ser utilizadas no sistema. No cruzamento de tubulações, o assentamento destas em nível superior só será executado após o assentamento, testes e compactação dos tubos no nível inferior. Os tubos de concreto deverão ser do tipo e dimensões indicadas no projeto e de encaixe tipo ponto e bolsa, obedecendo às exigências da ABNT EB-6, ABNT MB-227, ABNT EB-103 e ABNT MB-228, consolidadas pela ABNT – NBR-9794, para os tubos de concreto armado. No caso de tubos de concreto simples ABNT NBR-9793. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 15/69 2 Particular importância deverá ser dada a qualidade dos tubos, com relação à resistência quanto à compressão diametral, adotando-se tubos indicados no projeto (categoria CA-2). O concreto usado na fabricação dos tubos deverá obedecer às normas ABNT NBR-6118 e NBR-7187. O rejuntamento dos tubos deverá ser efetuado com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, de modo a atingir toda a circunferência da tubulação. Somente deverá ser efetuado o serviço de rejuntamento após a verificação e a aprovação por parte da FISCALIZAÇÃO do alinhamento e nivelamento da rede de acordo com o projeto executivo. Ao final de cada dia de trabalho, ou quando necessário, serão colocados tampões ou barragens em todas as aberturas de tubos para protegê-los. Especial atenção deverá ser dada a fim de evitar a possibilidade de material estranho penetrar nos tubos e comprometer o perfeito funcionamento dos mesmos. 4.1.2.3 Reaterro de Valas Para realização do reaterro das valas, deverão ser tomados cuidados especiais em relação aos métodos de compactação e equipamento de forma a garantir uniforme distribuição de cargas sobre as tubulações. O material a ser utilizado no reaterro da vala até um nível de 0,20 m acima da geratriz superior externa das tubulações deverá ser selecionado, isento de pedras, materiais orgânicos e corpos estranhos. A compactação do material sobre o berço e até 0,20 m acima da geratriz superior externa da tubulação será executada em camadas de 0,20 m cuidadosamente adensadas, evitando-se choques com as tubulações e garantindo a estabilidade transversal e longitudinal das redes. Em cada camada será realizado adensamento manual junto às laterais dos tubos. Os resultados obtidos deverão ser superior a 95% Proctor Modificado método NBR-7182 da ABNT. A complementação do reaterro depois de alcançado o nível indicado de 0,20 m acima da geratriz externa superior do tubo, deverá ser liberado pela FISCALIZAÇÃO depois de verificados os serviços antecedentes. Este reaterro será realizado em camadas de 0,20 m bem compactadas, de modo a que a sua densidade resulte aproximadamente igual a do solo que se apresenta nas paredes da vala. Quando tiver sido realizado escoramento da vala, este só será retirado após preenchimento do reaterro até 0,60 m acima da geratriz superior da tubulação de forma a evitar problemas de perturbação e conseqüente perda da capacidade reativa do reaterro. 4.1.2.4 Medição Os serviços serão medidos, quando aplicável, pelo comprimento, determinado em metros lineares, acompanhando suas declividades. Os volumes removidos para execução dos elementos de drenagem serão medidos em metros cúbicos escavados e transportados, medidos topograficamente no aterro. Também em volume serão medidas as camadas, enchimentos e berços efetivamente executados. No caso de necessidade de escoramento de valas, os serviços serão medidos por metro quadrado de seção de escoramento, obedecendo ao tipo de escoramento, contínuo ou descontínuo. Os serviços de escoramento deverão ser previamente autorizados pela FISCALIZAÇÃO, sempre atendendo a NBR 9061. Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que incluem o fornecimento de materiais, assentamento e rejuntamento dos tubos, bem como testes de funcionamento da rede, além de transporte, INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 16/69 2 cura, controle e acabamento do concreto utilizado para lastros e berços. Serão remunerados os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos sociais, mãode-obra e leis sociais necessárias à completa execução dos serviços. Execução dos Dispositivos de Drenagem Caixas de Passagem Para efeito deste procedimento serão adotadas as seguintes definições de acordo com as especificações do DNER ES-287/97 e DNER ES-293/97: Caixas Coletoras: dispositivos construídos ao longo dos bueiros de forma a permitir a captação e transferência dos deflúvios, conduzindo-os para canalizações em nível inferior ao da captação. Os materiais a serem empregados na construção das caixas, berços, bocas de lobo, muros de ala e demais dispositivos de captação e transferência de deflúvios, deverão atender as prescrições e exigências previstas nas normas da ABNT. Os dispositivos de drenagem, constituídos por caixas coletoras e as alas deverão obedecer às indicações do projeto. As caixas coletoras deverão obedecer às dimensões de projeto. As escavações deverão ser feitas de modo a permitir a instalação dos dispositivos previstos, adotando-se uma sobre largura conveniente nas cavas de assentamento. Concluída a escavação e preparada a superfície do fundo será feita à compactação para fundação do dispositivo. Os dispositivos serão assentados sobre base de concreto dosada para a resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias de 10 MPa. Sobre o Lastro de Concreto Magro a laje de fundo do dispositivo deverá ser executada com uma camada de concreto armado dosado para a resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias 25 MPa. As paredes serão executadas com alvenaria de tijolos maciços, assentes com argamassa de cimento-areia no traço 1:3 e SIKA 1 e água (1:12), sendo internamente revestidas com chapisco 1:2 (cimento e areia) e SIKA 1 e água (1:2) mais emboço no traço 1:3 e SIKA 1 e água (1:12), desempenada e alisada à colher. A parte superior da alvenaria será fechada com uma cinta de concreto armado dosado para uma resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias de 25MPa, sobre a qual será fixado o quadro para assentamento da grelha / tampa. A grelha poderá ser de ferro fundido ou de concreto armado e deverá ter as dimensões e formas fixadas no projeto. Sendo a grelha de concreto armado, este deverá ser dosado para resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias de 25MPa. As grelhas metálicas deverão ser do tipo PS-403, fabricação Saby-Metal ou similar. Ensaios e Testes nas tubulações Após instalação dos diversos sistemas, serão os mesmos ensaiados para verificação da sua estanqueidade. Os testes seguirão a forma descrita nesta especificação e/ou normas correspondentes. Os resultados dos ensaios serão documentados e elaborados planilha/relatório de aceitação da FISCALIZAÇÃO. Os testes, sempre que possível, deverão ser executados em condições constantes de temperatura. Antes do início dos ensaios será verificada a perfeita instalação das redes, acessórios, equipamentos e sua perfeita fixação ou ancoragem conforme definido pelo projeto. Todas as tubulações em ensaio devem ter suas juntas expostas para permitir a inspeção. A aceitação provisória e/ou definitiva pela FISCALIZAÇÃO, será a seu critério e depende dos resultados dos ensaios e da inspeção realizada. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 17/69 2 Aceitação Os sistemas de drenagem serão aceitos se: - Realizados os ensaios, as instalações tenham sido aprovadas; - Se constatadas na inspeção visual que todos os materiais, serviços e acabamentos estão de acordo com o especificado nos desenhos de projeto e/ou solicitado pela FISCALIZAÇÃO; -Tenham sido introduzidas nos desenhos de projeto as alterações de campo aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. Medição dos Serviços Escavação para implantação dos dispositivos de drenagem / apiloamento: - Os volumes removidos para a implantação dos elementos de drenagem serão medidos em metros cúbicos (m³), escavados e transportados. Também em volume será medida as camadas de apiloamento e enchimentos efetivamente executados, evidentemente tomando-se como referência o volume estimado em projeto. Tubos de concreto: Os tubos serão medidos pelo seu comprimento, determinando em metros, acompanhando as declividades executadas, incluindo fornecimento, assentamento, materiais, bem como, a mão de obra e respectivos encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à sua execução. Base de apoio para Tubulações / Dispositivos de Drenagem: Serão medidos em metros cúbicos, os volumes das camadas de berço e lastro de apoio de tubos e dispositivos de drenagem, considerando-se como referência os volumes estimados em projeto. Caixas Coletoras: Estes dispositivos serão medidos por unidade executada, desde que executadas de acordo com as dimensões estabelecidas no projeto. 4.1.3.Pavimentação Regularização do Subleito Materiais Os materiais empregados na regularização do subleito podem ser os do próprio subleito. Em caso de substituição ou adição de material, estes deverão ser provenientes de ocorrências de materiais indicadas no projeto e apresentar as seguintes características: -Provir de jazidas indicadas no projeto ou empréstimos aprovados pela FISCALIZAÇÃO; -Ser constituído de partículas de diâmetro máximo não superior a 76 mm; - Apresentar características iguais ou superiores às do material de subleito considerado no dimensionamento do pavimento; - Apresentar expansão inferior a 2%. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 18/69 2 Execução Após a execução dos cortes, ou da adição de material necessário para atingir o greide de projeto, deve-se proceder a uma escarificação geral até a profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento. As adições de material de espessura superior a 0,20 m devem ser executadas de acordo com as especificações de terraplenagem. A regularização do subleito deve ser feita até 1 m além das bordas da área a ser pavimentada. O grau de compactação deve ser no mínimo, 95% em relação à massa especifica aparente seca máxima, obtida no ensaio Proctor Modificado, e o teor de umidade deve ser o ótimo, do ensaio citado, aproximadamente 2%. Controle Tecnológico Para controle tecnológico dos trabalhos de regularização do subleito, serão procedidos os seguintes ensaios: - Determinação da massa específica aparente in situ nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação. - Determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 500 m2 de área, imediatamente antes da compactação; Controle Geométrico Após a execução da regularização do subleito, devem ser procedidas a relocação e nivelamento do eixo, e de alinhamentos paralelos entre si, permitindo-se as seguintes tolerâncias: - 0,02 m para mais ou para menos, em relação às cotas do projeto; - +0,10 m quanto à largura, não se tolerando falta. Medição A medição dos serviços de regularização do subleito deve ser feita por metro quadrado de subleito regularizado, em conformidade com o projeto. Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que incluem os materiais, o espalhamento, a mistura, a pulverização, o umedecimento ou secagem, a compactação e o acabamento. Serão remunerados os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos sociais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. Reforço de Subleito O reforço do subleito deve ser executado com materiais que apresentem características superiores às dos materiais do subleito. O índice de Suporte Califórnia mínimo, determinado segundo o método DIRENG-ME 01-87, deve ser superior ao Índice Califórnia do subleito. A expansão máxima, no citado método, deve ser 1%. Deverão ser utilizados equipamentos para a execução do reforço, compatíveis com as necessidades operacionais do Aeroporto e que atendam os requisitos estipulados nesta especificação. Os equipamentos de compactação e mistura, serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado. A execução do reforço de subleito compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou secagem, homogeneização, compactação e acabamento do INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 19/69 2 material importado, no leito já regularizado, obedecendo à espessura fixada no dimensionamento do pavimento, em camadas de, no mínimo, 10 cm e, no máximo, 20 cm de espessura, após a compactação. A compactação deve progredir dos bordos para o centro da faixa nos trechos retos e da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo do pavimento. O grau de compactação deve ser, no mínimo, 95% da massa específica aparente seca, máxima, obtida no ensaio de compactação (NBR 7182), com a energia modificada, e o teor da umidade de compactação deve ser situar em faixa, previamente determinada em laboratório, contida no intervalo estabelecido pela umidade ótima, do ensaio citado, ±2% Quando o reforço do subleito for executado com material arenoso - com menos de 5% passando na peneira n.º 200 - a compactação deve ser realizada com o material saturado e o controle da compactação executado pela avaliação da compacidade. Para tanto, devem ser determinadas em laboratório às densidades aparentes, máxima e mínima, da areia, através da média de, pelo menos quatro ensaios. O grau de compacidade a ser obtido deve ser de 100% da densidade aparente máxima. Controle Tecnológico Devem ser procedidos: - uma determinação da massa específica aparente, in situ, após compactação, pelo método DNER-ME 92/64, a cada 500 m2 de área, no máximo, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação; - uma determinação do teor de umidade, pelo método DNER-ME 52/64 ou DNERME 88/64, utilizando, pelo menos, 3 amostras coletadas a cada 500 m2 de área, imediatamente antes da compactação; - um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DIRENG-ME 01-87, na área a ser executada; - um ensaio de compactação (NBR 7182), com a energia modificada, para determinação da massa especificada aparente seca, máxima pelo menos a cada 500 m2 de área. O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material. Controle Geométrico Não será tolerado nenhum valor individual fora do intervalo de ±3,0 cm em relação à espessura do projeto. No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de reforço com espessura inferior à de projeto, a diferença será acrescida à camada imediatamente superior. No caso de aceitação de camada de reforço, dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não será deduzida da espessura de projeto da camada imediatamente superior. Medição O reforço do subleito deve ser medido por metro cúbico (m³) de material compactado, no local, e segundo a seção transversal de projeto. No cálculo dos volumes, obedecidos às tolerâncias fixadas, deve ser considerada a espessura média calculada estatisticamente. Quando valor médio for inferior à espessura de projeto, deve ser considerado o valor médio, desde que atenda aos coeficientes estruturais acima do mínimo, e quando valor médio for superior à espessura de projeto, deve ser considerada a espessura de projeto. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 20/69 2 Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais, do transporte, do espalhamento, da mistura e pulverização, do umedecimento ou secagem, homogeneização, compactação e acabamento, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos sociais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. Sub-base em solo estabilizado granulometricamente Execução de sub-base de solo estabilizado granulometricamente, com material situado no local indicado pela Contratada e aprovado pela Fiscalização. O material a ser empregado como sub-base deverá ter CBR não inferior a 20%, expansão inferior a 2% e Índice de Grupo igual a zero. Será executado em camadas de espessura máxima de 20 cm, até atingir a densidade maior ou igual a 100% da energia do Proctor Modificado. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma específica das Especificações Gerais do DNER. Materiais Os materiais constituintes são solos, mistura de solos, escória e materiais britados ou produtos provenientes de britagem. Os materiais destinados à confecção da base devem apresentar as características citadas a seguir: - Quando submetidos aos ensaios DNER-ME 080, 122, 082 e 054: deverão possuir composição granulométrica satisfazendo uma das faixas do quadro a seguir de acordo com o no N de tráfego do DNER: Tipos Peneiras 2” 1” 3/8” No 4 No 10 No 40 No 200 Para N > 5 x 106 A B % em peso passando 100 100 75 – 90 30 – 65 40 – 75 25 – 55 30 – 60 15 – 40 20 – 45 8 – 20 15 – 30 2-8 5 - 15 C D Para N < 5 x 106 E F 100 50 – 85 35 – 65 25 – 50 15 - 30 5 - 15 100 60 - 100 50 - 85 40 - 70 25 - 45 10 - 25 100 55 - 100 40 - 100 20 - 50 6 - 20 100 10 - 100 55 - 100 30 - 70 8 - 25 Tolerâncias da faixa de projeto ±7 ±7 ±7 ±5 ±5 ±2 ±2 Execução A execução da sub-base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou em central de mistura, bem como o espalhamento, compactação e acabamento na pista, esta devidamente preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada. Controle Tecnológico Devem ser procedidos: - Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do material espalhado na pista pelos métodos DNER-ME 054, 080, 082 e 122. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 21/69 2 - Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (método B ou C), com materiais coletados na pista; - No caso de utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a energia de compactação de projeto deverá ser modificada quanto ao número de golpes; - Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e expansão pelo método do DNERME 049, na energia de compactação indicada em projeto, para o material coletado na pista. - Ensaios de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação por camada (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088); - Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, para o cálculo do grau de compactação - GC; Aceitação Os valores máximos e mínimos decorrentes de amostragem, a confrontar com os valores especificados, devem ser calculados estatisticamente. No caso de não aceitação dos serviços pela análise estatística, à área considerada será subdividida em subáreas, fazendo-se um ensaio com o material coletado, ou uma determinação, em cada uma delas. Controle Geométrico Após a execução da base, proceder a relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos permitindo-se as seguintes tolerâncias: - ±10cm, quanto à largura da obra; - até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento. - ±10%, quanto à espessura do projeto da camada. Medição A sub-base deve ser medida por metro cúbico de material compactado, medido topograficamente, no local. Quando “X” for inferior à espessura de projeto, deve ser considerado o valor “X”, e quando “X” for superior à espessura de projeto, será ela considerada a espessura de projeto. Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais, da mistura em central, do espalhamento, do transporte, da pulverização, do umedecimento ou secagem, da homogeneização e da compactação e acabamento, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços. Base de Laterita Os materiais lateríticos de graduação graúda “in natura” ou beneficiados, destinados à construção da base, quando submetidos aos ensaios DNER-ME 054/97, DNER – ME 080/94, DNER – ME 082/94 e DNER - ME 122/94 devem apresentar a seguinte característica: TIPOS Possuir composição granulométrica satisfazendo uma das faixas do quadro a seguir: FAIXAS INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 Peneiras A B 2” 1” 3/8” Nº 4 Nº 10 Nº 40 Nº 200 100 30-65 25-55 15-40 8-20 2-8 100 75-90 40-75 30-60 20-45 15-30 5-15 C D % em peso passando 100 100 50-85 60/100 35-65 50-85 25-50 40-70 15-30 25-45 5-15 10-25 FOLHA REV. 22/69 2 Tolerâncias +/- 7 +/- 7 +/- 7 +/- 5 +/- 5 +/- 2 +/- 2 Execução da base Compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista, ou em central de mistura, bem como o espalhamento, compactação e acabamento da pista, devidamente preparada na largura desejada, e nas quantidades de material que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada. Quando houver necessidade de se executar camada base com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada de base é de 10 cm, após a compactação. Controle de material Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: - No caso da utilização de material laterítico britado, com ou sem mistura de solo, a energia de compactação de projeto deverá ser modificada quanto ao número de golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada em trechos experimentais em condições reais de trabalho no campo. - Realizar ensaios de Índice suporte Califórnia – ISC e expansão pelo método DNER-ME 049/94, na energia de compactação, indicada nesta Norma, para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. O número de ensaios e determinações de controle do material será definido pelo Executante em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a Tabela seguinte: Tabela de amostragem variável n 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 21 K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 x 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 N = amostras K = coeficiente X = risco do executante multiplicador Controle da execução Ensaios de umidade higroscópica do material imediatamente antes da compactação, por camada, para cada 100m de pista a ser compactada, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 088/94). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de +/- 25 em torno da umidade ótima. Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, para cada 100m de extensão, pelos métodos DNER-ME 036/94 e DNER-ME 092/94. Sendo a pista de extensão pequena deverá ser feita pelo menos 1 determinação para o cálculo do grau de compactação – GC. Os cálculos do grau de INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 23/69 2 compactação, GC > 100%, serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente obtida no laboratório e da massa específica aparente “in situ” obtida no campo. O número de determinações do Grau de Compactação – GC – será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante. Os valores dos ensaios de limite de liquidez e do limite de plasticidade devem estar de acordo com esta especificação, apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 40% e índice de plasticidade inferior ou igual a 15%. A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado no máximo 0,5%. Controle Geométrico Após a execução da base, proceder a relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias: a) +/- 10 cm, quanto à largura da plataforma; b) Até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta; c) +/- 10%, quanto à espessura do projeto da camada. Medição Os serviços aceitos serão medidos de acordo com o disposto a seguir: - A base será medida em metros cúbicos de material espalhado e compactado na pista, conforme a seção transversal de projeto, incluindo mão-de-obra, materiais, equipamentos e encargos, além das operações de limpeza e expurgo de ocorrência de materiais, escavação, transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamentos na pista. - No cálculo dos valores dos volumes serão consideradas as larguras e espessuras médias obtidas no controle geométrico. - Não serão considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados em projeto. O pagamento será feito pelo preço unitário contratual apresentado para este serviço, representando o mesmo, o custo total de todas as operações, inclusive materiais, mão-deobra e encargos, equipamentos relativos a este serviço, assim como transporte dos agregados e benefícios diretos e indiretos. Imprimação Impermeabilizante Betuminosa Materiais e equipamentos O material de imprimação a ser utilizado deve ser o asfalto diluído do tipo CM - 30. A taxa de aplicação, que depende do tipo de material da imprimação e da textura da base, é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas. Deve ser determinada experimentalmente no local e ficar compreendida entre 0,8 l/m² e 1,6 l/m². A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante. Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. Execução INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 24/69 2 Após a perfeita conformação geométrica da base, procede - se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar pó e material solto remanescente. Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura que deve ser fixada para cada tipo, em função da relação temperatura-viscosidade e que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento de asfalto diluído é de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol (40 cS a 120 cS). O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, em dias de chuva, ou quando esta for iminente. A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem - se colocar na superfície a imprimar, faixas de papel, transversalmente, de modo que, o início e o término da aplicação do material asfáltico situem - se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar levemente úmida. Medição A imprimação será medida através da área em metros quadrados (m2) da superfície imprimada. Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição referida no item anterior, que incluem fornecimento e aplicação do material asfáltico. Serão remunerados os custos diretos e indiretos de todas as operações e equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa execução dos serviços. Manejo Ambiental Atender às recomendações preconizadas nas Especificações DNER_ES 281 e DNER_ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental. 4.1.4 Sinalização Horizontal Normas Técnicas Esta especificação foi elaborada com base nas seguintes normas técnicas: - NBR-8169 – Tinta para sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos; - NB-763 – Execução de sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos – Procedimento; Material A tinta deve: - Ser à base de resina acrílica estirenada; - Ser antiderrapante; - Permitir boa visibilidade sob iluminação natural e artificial; - Manter inalteradas as cores por um período mínimo de doze meses sem esmaecimento ou descoloração; - Ser inerte à ação da elevada temperatura causada pelo atrito entre os pneus dos veículos e o revestimento da pista; - Ser inerte à ação da temperatura, combustíveis, lubrificantes, luz e intempéries; - Garantir boa aderência ao pavimento; - Ser de fácil aplicação e secagem rápidas; - Ser passível de remoção intencional, sem danos sensíveis à superfície onde for aplicada; INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 25/69 2 - Ser suscetível de rejuvenescimento ou de restauração mediante aplicação de nova camada; - Ter possibilidade de ser aplicada, em condições ambientais, em uma faixa de temperatura de 3 a 35oC e umidade relativa do ar de até 90%, sem precauções iniciais, sobre pavimentos cuja temperatura esteja entre 5 e 60oC; - Não possuir capacidade destrutiva ou desagregadora ao pavimento onde será aplicada; - Não modificar as suas características ou deteriorar-se após estocagem durante seis meses, à temperatura máxima de 35oC em seu recipiente; - Ser fornecida embalada em recipientes metálicos cilíndricos, possuindo tampa removível com diâmetro igual ao da embalagem. Execução Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar será limpa e seca, não podendo conter sujeira ou qualquer material que possa prejudicar a aderência da tinta ao pavimento, tais como óleos, graxas, etc. Se necessário for, a superfície será escovada com aplicação de uma solução adequada, até que fique perfeitamente limpa, segundo critérios da FISCALIZAÇÃO. Após a limpeza da superfície, serão locadas todas as marcas a serem pintadas na área. A pintura deverá ser executada somente quando a superfície estiver seca e limpa e quando a temperatura atmosférica estiver acima de 4°C e quando não estiver com ventos excessivos, poeira ou neblina. A tinta deverá ser misturada de acordo com as instruções do fabricante antes da aplicação. A tinta deverá ser totalmente misturada e aplicada na superfície do pavimento com equipamento apropriado na sua consistência original sem adição de solventes. Se a tinta for aplicada com pincel, a superfície deverá receber duas camadas sendo que a primeira deverá estar totalmente seca antes da aplicação da segunda. Medição A medição será feita por metro quadrado de pintura executada e aceita. O pagamento será feito pelo preço unitário apresentado para cada tipo de pintura, estando aí incluídos, todo o equipamento, materiais, mão-de-obra e incidentais necessários à perfeita execução dos serviços, bem como benefícios diretos e indiretos. 4.2. Fundações e Estruturas 4.2.1. Estrutura de Concreto Armado Fundações Devido às características do solo reveladas por sondagens de terrenos vizinhos (spt menor que 4 - baixa resistência), verifica-se elevado índice de vazios (poroso), sendo um solo colapsível com alta permeabilidade, considerou-se indicado construir fundação das estruturas de concreto armado por meio de ESTACAS TIPO STRAUSS d= 30 cm com as seguintes profundidades estimadas: • ÁREA DE ABASTECIMENTO - 15 metros de profundidade. • ÁREA DE RESERVATÓRIOS - 15 metros de profundidade. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários para escavação, armação e concretagem, incluindo mobilização e desmobilização do equipamento, carga, transporte, INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 26/69 2 descarga e espalhamento do material escavado em área de bota-fora definido pela fiscalização e demais serviços complementares. A fim de assegurar a eficiência da fundação em questão, deve ser realizada pela CONTRATADA sondagem específica no local, pelo standard penetration test (SPT) com no mínimo três furos e apresentação de laudo de sondagem emitido por profissional habilitado. Para efeito de quantificação, adotou-se em planilha uma profundidade média dos furos de 20 (vinte) metros. A partir do resultado da sondagem, deverá ser feito projeto executivo específico, ratificando o constante da documentação entregue ou propondo nova solução, que será analisada pela FISCALIZAÇÃO. A medição das estacas e da sondagem será efetuada pela profundidade executada, em metros (m). O projeto será medido por prancha. Lastro Deverá ser utilizado lastro de concreto não estrutural fck=11,0 MPa com espessura de 5,0 cm em toda a extensão das cintas baldrame, evitando o contato da ferragem com o solo. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos e mão-de-obra necessária à execução do lastro, incluindo o preparo e a regularização manual do fundo das valas, preparo, lançamento, adensamento e acabamento da camada de concreto para o lastro. A medição será feita pelo volume obtido através das dimensões indicadas no projeto, em metros cúbicos (m3). Formas As formas deverão adaptar-se às formas e dimensões das peças de estrutura constantes dos respectivos desenhos. Deverão ser construídas de modo a não se deformar sensivelmente sob a ação das cargas atuantes, entre as quais, as produzidas pelo concreto fresco lançado. As formas deverão ser dimensionadas e executadas obedecendo-se às normas pertinentes, no caso do emprego de madeira ou aço. Em alguns locais tais como bases de colunas e de paredes, as formas deverão ter aberturas temporárias (janelas) para permitir a limpeza e inspeção antes do lançamento do concreto. Estas janelas serão abertas também a intervalos suficientes, para permitir o lançamento do concreto, reduzindo a altura de queda e evitando-se a segregação dos agregados. Escoramento O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento. Não serão admitidos pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular, inferior a 7 cm. O teor de umidade natural da madeira usada nas formas e escoramento deverá ser compatível com o tempo a decorrer entre a execução das formas e do escoramento e a concretagem da estrutura. Precauções anteriores ao lançamento do concreto INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 27/69 2 Antes do lançamento do concreto deverão ser verificadas topograficamente, as medidas e a posição das formas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura corresponda ao projeto. Proceder-se-á à limpeza do interior das formas e à vedação das juntas, de modo a evitar a fuga da pasta. Nas formas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas dever – se á deixar aberturas próximas ao fundo para limpeza, as quais deverão ser fechadas antes do início da concretagem. As formas absorventes deverão ser molhadas até a saturação fazendo-se furos para o escoamento da água em excesso. No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deverá ser feito antes da colocação da armadura. Os produtos empregados não deverão deixar, na superfície do concreto, resíduos que sejam prejudiciais ou possam dificultar a retomada de concretagem, a aplicação do revestimento, ou deixar cor diferente da do concreto natural. Armadura Somente barras de aço que satisfaçam as normas da ABNT para armar concreto (NBR-7480) serão consideradas. Os aços empregados serão aqueles indicados nos desenhos de armação. A substituição dos aços indicados por outros de qualidade ou diâmetros diferentes dos especificados no projeto requererá a aprovação prévia da Fiscalização. As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando-se também as escamas eventualmente provocada por oxidação. O dobramento ou corte das barras, deverão ser feitos com raios de curvatura e comprimentos previstos no projeto e sempre feitos a frio ou por processos que não alterem as características mecânicas do material. As emendas das barras, quando necessário, deverão ser feitas de acordo com o previsto no projeto. Se os desenhos não indicarem as posições das emendas, estas deverão ser executadas, sempre que possível, em regiões de menor solicitação, porém, quando isso não for possível, as emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança. A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o lançamento do concreto se mantenham na posição indicada no projeto, conservando-se inalteradas as distâncias das barras entre si e às faces internas das formas. Permitir-se-á, para isso, o uso do arame e de tarugos de aço ou de tacos espaçadores de concreto ou argamassa. Nas lajes deverá ser feita amarração das barras, de modo que em cada uma delas o afastamento entre duas amarrações não exceda de 0,35m. Quando os desenhos de armação não indicarem espaçadores ou apoios para as armações de lajes e paredes, estas deverão ser previstas pela Contratada, de forma adequada, a fim de não permitir deslocamentos das posições das armaduras no interior das formas, antes e durante a concretagem. Antes e durante o lançamento do concreto as plataformas de serviço deverão estar dispostas de modo a não acarretarem deslocamentos das armaduras. As barras de espera deverão ser devidamente protegidas contra oxidação. Na retomada da concretagem deverão ser perfeitamente limpas de modo a permitir boa aderência. Preparo do concreto INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 28/69 2 A resistência característica fck vale tanto para o preparo do concreto na obra, quanto para o concreto pré-misturado. O amassamento será mecânico por betoneiras elétricas ou diesel no canteiro e deverá durar sem interrupção, o tempo necessário para permitir a homogeneização da mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. Após a adição de água não deverá decorrer mais de 30 minutos até o início do lançamento nas formas. Materiais Somente cimentos que obedeceram as normas da ABNT NBR-5732 e EB-2, serão aqui considerados. Outros tipos de cimento poderão ser usados na obra, desde que suas propriedades características sejam estudadas suficientemente por laboratório nacional idôneo, e que para eles sejam elaboradas especificações, tendo como base os resultados obtidos nos ensaios. A areia deverá ser limpa, lavada, áspera, de granulação grossa ou média, conforme o traço do concreto, e de procedência conhecida. Deverá satisfazer as especificações EB-4 da ABNT. A brita deverá ser extraída de rocha viva, lavada, isenta de capa de pedreira, pó de pedra e de material orgânico. Sua procedência deverá ser conhecida e suas características deverão se enquadrar na EB-4 da ABNT. A água para concreto deverá ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas como sais, metais, óleos, ácidos, álcalis, matéria orgânica, etc. Serão satisfatórias as águas potáveis. Concretagem Transporte O concreto deverá ser transportado do local do amassamento para o de lançamento num tempo compatível com o prescrito no item seguinte; o meio utilizado não deverá acarretar desagregação ou segregação de seus elementos, ou perda sensível de quaisquer deles, por vazamento ou evaporação. Não deverão ser aceitos caminhões tipo basculante. No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo igual a três vezes o diâmetro máximo do agregado. O sistema de transporte deverá sempre que possível, permitir o lançamento direto nas formas; se for necessário depósito intermediário no manuseio do concreto, deverão ser tomadas medidas para evitar a desagregação. Os veículos de transporte deverão ser limpos internamente, constantemente, para se evitar o transporte de pesos mortos. A limpeza deve ser feita em local adequado, fora do Sítio Aeroportuário, evitando o acúmulo de argamassas endurecidas em áreas indevidas. Lançamento O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, evitando-se demoras entre o fim do amassamento e o lançamento; de acordo com as características do aditivo, poderá ser aumentado o prazo. Não é permitido o lançamento de concreto pré-misturado. O concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando-se incrustações de argamassa nas paredes das formas e na armadura. Deverá ser mantida a homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não deverá ultrapassar 2 metros. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 29/69 2 Consolidação do concreto novo/antigo Todos os elementos necessários para uma perfeita consolidação do concreto novo/antigo (argamassas especiais, aditivos, adesivos, etc.) devem estar inclusos no custo de fornecimento do concreto. Adensamento Durante, e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado, contínua e energicamente com equipamento adequado a trabalhabilidade do concreto. O adensamento deverá ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da forma. Durante o adensamento deverão ser tomadas as precauções necessárias para que não formem “ninhos” ou haja segregação dos materiais; deverá se evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência. Juntas de Concretagem Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, formar-se uma junta de concretagem, prevista ou não, deverão ser tomadas precauções necessárias para garantir, ao reiniciar-se o lançamento, a ligação suficiente do concreto já endurecido com o do novo trecho. Antes de iniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata e proceder-se ao apicoamento e limpeza da superfície e da junta. Deverão ser tomadas precauções para garantir a resistência aos esforços que poderão agir na superfície da junta. A posição das juntas de concretagem deverá ser acordada entre a Contratada e a Fiscalização. Cura, Retirada de Formas e do Escoramento Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido contra agentes prejudiciais, tais como, mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva, água torrencial, agentes químicos, choques e vibrações na massa do concreto, ou que possam prejudicar a sua aderência à armadura. A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 (sete) primeiros dias após o lançamento do concreto, poderá ser feita mantendo-se umedecida a superfície ou protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto poderá ser antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se dispensando medidas de proteção contra a secagem. A retirada das formas e do escoramento só poderá ser feita quando o concreto se achar suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam. Desde que não seja usado cimento de alta resistência ou processos que acelerem o endurecimento, a retirada das formas e do escoramento não deverá dar-se antes dos seguintes prazos: - faces laterais de vigas e pilares: 03 dias. -faces inferiores de vigas, deixando-se pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados: 14 dias. - faces inferiores de vigas e lajes, sem escoramento: 21 dias. A retirada do escoramento e das formas deverá ser efetuada sem choques e obedecer a um programa elaborado pela Contratada previamente aprovado pela Fiscalização. A partir de resultados satisfatórios de ensaios de rompimento de corpos de prova a Contratada poderá, solicitar a Fiscalização a deforma antecipada. Caberá à Fiscalização, a liberação, ou não, a seu exclusivo critério. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 30/69 2 Controle do Concreto Considerando-se necessário o controle sistemático da resistência do concreto à compressão. A critério da Fiscalização poderá ser solicitada também a medida do “slump”. A cada lote de concreto corresponderá uma amostra com exemplares, conforme padrão de Fiscalização, retirados de maneira que a amostra seja representativa do lote todo. Cada exemplar será constituído por dois corpos de prova de mesma massada e moldados no mesmo ato, tomando-se como resistência do exemplar o maior dos valores obtidos no ensaio. Quando a moldagem, a cura inicial e o transporte dos corpos de prova forem realizados por pessoal especializado, cada exemplar poderá ser constituído por um único corpo de prova. A retirada das amostras dos corpos de prova deverá ser feita no local da aplicação. 4.2.2. Estrutura Metálica (Estrutura e Cobertura) A cobertura das edificações que compõem o projeto será com telha metálica trapezoidal pré-pintada em cor branca montadas sobre estrutura metálica. Esta cobertura metálica, bem como a estrutura (pilares e vigas) da área de abastecimento dos veículos é detalhada no Projeto de Estrutura Metálica (BR.17/301.08/20350/01) A telha a ser utilizada foi especificada como Tuper Telha Trapezoidal - TPR-40, chapa de 0,65mm, com pintura na cor branca em ambas as faces. A Estrutura Metálica será executada conforme projeto com aços SAE 1020 e ASTMA36, e a Solda seguirá a norma AWS 7018, devendo ser pintada na cor branca. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, equipamentos e mão-de-obra necessária à execução dos serviços, incluindo carga, descarga, montagem, içamento, pintura e colocação final, bem como peças complementares, e considerada ainda a perda de material. A medição será efetuada pela área de projeção da cobertura no plano horizontal, conforme projeto, em metros quadrados (m²). 4.2.2.1. Escadas e plataforma O projeto contempla cinco escadas e uma plataforma de manutenção, a saber: - Na área dos reservatórios: Plataforma de manutenção, em chapa metálica antiderrapante fixada em tubo galvanizado de 40mm, medindo 5,00x0,70m. Situar-se-á entre os dois reservatórios, a uma altura de 3,65m do piso acabado, ficando o piso da plataforma a 4,00m de altura, a fim de facilitar a manutenção dos reservatórios. Será dotada de corrimão (guarda-corpo) com altura de 85 cm em tubo galvanizado dos dois lados (ver prancha BR.17/201.01/20343/02 – planta baixa e cortes 2 e 3). Escada de acesso à plataforma de manutenção, em formato de “L”, sendo os degraus feitos em chapa metálica antiderrapante com largura de 70cm (ver prancha BR.17/201.01/20343/02 – planta de cobertura e corte 2). Escada de marinheiro para acesso à laje de cobertura do “armário de hidrômetros”. - Na área de abastecimento: INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 31/69 2 Escada de acesso à plataforma de abastecimento, sendo os degraus feitos em chapa metálica antiderrapante com largura de 80cm (ver prancha BR.17/201.01/20414/02 – planta baixa, elevação 3 e corte 1). Escada metálica pantográfica para acesso ao braço de carregamento, com quatro degraus. A medição será efetuada por unidade, no caso das escadas, e por área em metros quadrados (m²) no caso da plataforma. 4.3. Impermeabilizações 4.3.1. Impermeabilização das cintas baldrame Deverão ser impermeabilizadas utilizando NEUTROL 45 OTTO BAUMGART ou similar. O NEUTROL 45 forma uma película impermeável que protege o concreto contra a umidade e águas agressivas. As superfícies de concreto a serem tratadas deverão estar completamente secas, devendo ser ásperas e desempenadas, para que haja boa aderência do produto. NEUTROL 45 é aplicado à brocha ou vassourão em uma demão de penetração e uma a duas demãos de cobertura. Na demão de penetração, esfregar bem o material sobre o substrato, usando o NEUTROL 45 escassamente. Após a secagem da primeira demão, dá-se uma ou duas demãos fartas, sempre uma após a secagem da anterior – mínimo de 24 horas. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas e mão-de-obra para a aplicação da emulsão betuminosa, em duas demãos. A medição será efetuada pela área, conforme projeto, em metros quadrados (m²). 4.3.2. Impermeabilização da calha de água pluvial Sobre a laje de concreto que compõe a calha, deverá ser utilizado revestimento com argamassa traço 1:3 (cimento e areia) em volume adicionando 2 litros de VEDACIT da OTTO BAUMGART ou similar, por saco de cimento. O VEDACIT é dissolvido na água de amassamento. O acabamento deve ser executado com desempenadeira de madeira, evitando-se deixar poças ou desníveis. Os cantos e arestas necessitam ser arredondados com raio mínimo de 8 cm. Após a cura da argamassa impermeável e com a superfície perfeitamente limpa, aplicar o VEDAPREN OTTO BAUMGART ou similar, executando o serviço na seguinte ordem: - Primeira demão de VEDAPREN (imprimação), diluído em 10% de água e aplicada com rolo ou escovão diretamente sobre o contra piso. - No dia seguinte, repete-se a aplicação, desta vez sem diluição. Na mesma operação, aproximadamente meio metro atrás, é aplicado o tecido VEDATEX OTTO BAUMGART ou similar, desenrolando-o e comprimindo-o no VEDAPREN com auxílio de rodo de borracha. - O tecido de VEDATEX será colocado em toda a superfície com as abas perfeitamente aderidas. Observar um trespasse de 10 cm. - Após 24 horas, aplicar mais uma demão de VEDAPREN puro. - Um dia depois, é dada a demão de acabamento. - A impermeabilização subirá sem descontinuidade nas laterais da calha, descendo nos buzinotes de saída da água. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 32/69 2 - Sete dias após o término da impermeabilização, fazer a sua proteção utilizando o VEDAPREN BRANCO OTTO BAUMGART ou similar, aplicado em três demãos. O VEDAPREN BRANCO é uma membrana líquida, base acrílica, de aplicação a frio, pronta para uso e moldada no local, proporcionando um excelente acabamento, além de refletir os raios solares reduzindo assim parte do calor absorvido pela estrutura. A aplicação deve ser feita com escovão de pelo macio ou broxa, espalhando uniformemente o produto sobre a superfície, em intervalos de 6 horas entre as demãos. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas e mão-de-obra para a aplicação da emulsão betuminosa, em duas demãos. A medição será efetuada pela área, conforme projeto, em metros quadrados (m²). 4.4. Paisagismo 4.4.1. Proteção Vegetal Execução de proteção vegetal, através do plantio de grama por mudas na área externa delimitada internamente pela área pavimentada e externamente pela área em metros quadrados (área de abrangência do SAAP). As mudas serão condicionadas em elementos de fixação no solo, adubos e nutrientes necessários ao seu crescimento. Os materiais empregados serão: terra vegetal, adubos e fertilizantes químicos encontrados no comércio, mudas de gramíneas do tipo "Paspalum Notatum" (grama batatais), e vegetação morta. Caso se utilize adubo de origem animal, este deverá ser inerte e não poderá conter sementes de ervas daninhas quaisquer, palhas, pedras ou outros materiais estranhos. Os equipamentos utilizados no plantio serão ferramentas usuais agrícolas como pá, enxada, carrinho de mão, ancinho, cavadeira, caminhões-tanque, regadores, etc. Deverá haver prévio espalhamento de terra vegetal, na espessura igual ou superior a 10 cm (obrigatoriamente), nas áreas a gramar, incluindo as saias das camadas inferiores do pavimento, já conformadas e regularizadas geometricamente. Após o plantio, toda a superfície da faixa será coberta com vegetação morta ou outro protetor apropriado e, em seguida, irrigada abundantemente. Os serviços serão medidos pelos preços unitários contratuais, em m², após a garantia da “pega” satisfatória das mudas, denotada exclusivamente pelo florescimento das sementes. O preço unitário deverá ter sido formado incluindo, além do plantio das mudas, as operações de importação e espalhamento de terra vegetal, a cobertura com vegetação morta e irrigação, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão de obra e leis sociais, e quaisquer outros necessários à completa execução dos serviços. Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma - DNER-ES 341/97. A medição será efetuada pela área da superfície protegida, conforme projeto, em metros quadrados (m²). INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 33/69 2 4.5. Arquitetura 4.5.1. Paredes em Alvenaria de blocos de concreto Serão utilizados Blocos de Concreto Reago ou Similar, com dimensões de 09x19x39cm e 19x19x39cm. Os blocos serão abundantemente molhados, antes de sua colocação. Os blocos serão assentados com argamassa mista de cimento e areia comum, traço 1:6 em volume. As fiadas serão perfeitamente aprumadas e as juntas terão espessura máxima de 12 mm, rebaixadas à ponta de colher, com amarração alternada. A espessura final das paredes, sem acabamento, será de 15 e 19 cm, conforme projeto. Todas as alvenarias serão reforçadas com a introdução de elementos estruturais, seguindo os seguintes critérios: - Todos os vãos previstos para esquadrias terão vergas na face superior e contra vergas na face interior. - Todas as alvenarias internas levarão percintas de amarração no topo superior. - As superfícies finais das paredes deverão se apresentar uniforme, plana, sem ressaltos ou falhas, apresentando alinhamentos e prumos perfeitos. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes decorrente do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessária para a perfeita execução da alvenaria, inclusive argamassa de assentamento, cintas, vergas, encunhamento, pilaretes, arremates, andaimes, limpeza, perdas e demais serviços auxiliares nas alvenarias. A medição será feita por área em metros quadrados (m²), apurando-se a área conforme as dimensões indicadas no projeto e descontando-se as áreas de vazios e vãos que ultrapassem 2,00 m². 4.5.2. Revestimentos 4.5.2.1. De Piso 4.5.2.1.1. Piso em agregado rochoso Este piso será aplicado nas áreas especificadas no projeto. É constituído de piso em agregados rochosos de alta resistência com agregado cinza PSP1 moldado no local – popularmente denominado de “marmorite Cinza”. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes ao fornecimento de material, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessária à execução dos serviços, incluindo contrapiso, argamassa, rejuntamento, recortes, requadrações, nivelamento, arremates, acabamentos, polimentos, limpeza e demais serviços auxiliares. A medição será feita pela área de piso, conforme as dimensões indicadas no projeto, em metros quadrados (m²), sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excedam 0,50 m². 4.5.2.1.2. Piso de concreto desempenado aparente Piso externo utilizado nos passeios, nas áreas de entorno e acessos do prédio. O concreto terá resistência característica fck:18 MPa e espessura de 10cm e deverá ser executado sobre terreno compactado. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução do piso, incluindo preparo e aplicação de argamassa, juntas, desempeno, arremates, acabamento e limpeza. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 34/69 2 A medição será efetuada pela área de piso, conforme as dimensões indicadas no projeto, em metros quadrados (m²), sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que excederem a 0,50 m². 4.5.2.2. Revestimentos de Parede 4.5.2.2.1. Chapisco com argamassa de cimento e areia Todas as alvenarias e superfícies de concreto previstas para posterior revestimento receberão chapisco comum, com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, espessura máxima de 5 mm. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução do revestimento, incluindo preparo e aplicação da argamassa, andaimes e demais serviços auxiliares. A medição será efetuada em metros quadrados (m²), obtendo-se a área de acordo com o projeto, descontando-se os vãos maiores que 2,00m², áreas de vazios ou interferências. 4.5.2.2.2. Emboço para superfícies internas e externas Todas as alvenarias internas e externas previstas no projeto para receber pintura serão rebocadas com argamassa paulista. Após a pega do chapisco prévio, será aplicada uma camada de emboço, constituído de cimento e areia, traço 1:6. O paramento final deverá apresentar superfície lisa. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução do revestimento, incluindo preparo, aplicação da argamassa, desempeno e acabamento, andaimes e demais serviços auxiliares. A medição será efetuada em metros quadrados (m²), obtendo-se a área de acordo com o projeto, descontando-se os vãos maiores que 2,00m², áreas de vazios ou interferências. 4.5.2.2.3. Platibandas A Platibanda de recobrimento da edificação de reservatório e controle será constituída de telhas trapezoidais de mesma especificação das usadas na cobertura, com exceção da cor, que deverá ser azul frança (padrão INFRAERO), tendo uma altura de 100cm e cobrindo todo o perímetro da edificação. No caso da área coberta de abastecimento, será feito o mesmo tipo de revestimento, alterando-se apenas a altura, que será de 50cm. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à aplicação das telhas, incluindo recortes, requadrações, limpeza, andaimes e demais serviços auxiliares. A medição será efetuada em metros (m). 4.5.2.2.4. Cerâmica para fachada As paredes externas das salas de controle, sala dos reservatórios e paredes de fechamento do braço de carregamento na área de abastecimento serão revestidas com cerâmicas 9,50 X 9,50 cm – Portobello, Linha Arquiteto, cor branco gelo, conforme especificação técnica da fábrica e projeto. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à aplicação dos azulejos, INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 35/69 2 incluindo argamassa de assentamento, rejuntamento, recortes, requadrações, limpeza, andaimes e demais serviços auxiliares. A medição será efetuada em metros quadrados (m²), descontando-se no que excederá a 1,00m² os vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas. 4.5.2.2.5. Cerâmica para parede interna As paredes internas da sala de reservatórios serão revestidas com cerâmicas 9,50X9,50 cm – Portobello, Linha arquiteto, cor branco gelo, conforme especificação técnica da fábrica e projeto. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à aplicação dos azulejos, incluindo argamassa de assentamento, rejuntamento, recortes, requadrações, limpeza, andaimes e demais serviços auxiliares. A medição será efetuada em metros quadrados (m²), descontando-se no que excederá a 1,00m² os vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas. 4.5.2.3. Pintura 4.5.2.3.1. Pintura interna das paredes Todas as alvenarias internas, após chapiscadas e rebocadas deverão receber pintura acrílica semi brilho "Suvinil" ou similar na cor Branco Gelo, conforme projeto. A tinta deverá ser aplicada em no mínimo 2 demãos sobre massa corrida “Suvinil” ou similar. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da pintura, incluindo a preparação da superfície, aplicação da tinta, andaimes, proteção, limpeza e demais serviços complementares. A medição será efetuada em metros quadrados (m²), descontando-se apenas o que exceder a 2,00m², áreas de vazios ou interferências. 4.5.2.3.2. Pintura de teto Todos os tetos dos ambientes internos, após chapiscados e rebocadas deverão receber pintura acrílica semi brilho "Suvinil" ou similar na cor Branco Neve, conforme projeto. A tinta deverá ser aplicada em no mínimo 2 demãos sobre massa corrida “Suvinil” ou similar. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da pintura, incluindo a preparação da superfície, aplicação da tinta, andaimes, proteção, limpeza e demais serviços complementares. A medição será efetuada em metros quadrados (m²), descontando-se apenas o que exceder a 2,00m², áreas de vazios ou interferências. 4.5.2.3.2. Pintura de estrutura metálica Toda a estrutura metálica deverá ser pintada com esmalte sintético brilhante na cor branca, com exceção dos pilares, que deverão ser pintados na cor azul frança (padrão Infraero) Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da pintura, INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 36/69 2 incluindo a preparação da superfície, aplicação da tinta, andaimes, proteção, limpeza e demais serviços complementares. A medição será efetuada em metros quadrados (m²) de projeção da estrutura. 4.5.3. Esquadrias 4.5.3.1. Porta de alumínio Código P1 Dimensões (cm) 80X210 Descrição do Material porta em alumínio anodizado natural, linha Suprema Alcan, com uma folha de abrir com veneziana, conforme projeto. As portas não poderão apresentar sinais de empenamento, deslocamento, desigualdades e outros defeitos. As maçanetas em aço ref. 330-ST, 55 mm com mola reforçada, de cilindro ref. 234, maçaneta latão ref.303-R, entrada de cilindro ref. 303-EC, acabamento cromado na cor preto, ref. CRP, La Fonte ou similar. Serão localizadas a 1,05m do piso acabado interno. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução dos serviços, incluindo fixação, ajustes, arremates, ferragens, andaimes e demais serviços auxiliares. A medição será efetuada por unidade. 4.5.3.2. Janelas em alumínio Código JA1 Dimensões (cm) Descrição do Material 240x60 Janela em alumínio anodizado natural com 4 folhas fixas de PEIT. = 240 cm. alumínio com veneziana. A janela não poderá apresentar sinais de empenamento, deslocamento e outros defeitos. A janela será fabricada em alumínio anodizado natural - linha Suprema Alcan, sendo localizada na sala de controle das bombas, com peitoril de 2.40 metros, do piso acabado interno. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução dos serviços, incluindo fixação, ajustes, arremates, ferragens, andaimes e demais serviços auxiliares. A medição efetuada por unidade, conforme as dimensões indicadas no projeto. 4.5.4. Acabamentos e Arremates 4.5.4.1. Soleiras das portas As soleiras das portas de alumínio deverão ser em granito cinza andorinha ou similar, 2 cm de espessura. A sua largura será de 15 e 20 cm, dependendo da espessura da parede. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à sua colocação, conforme especificações, incluindo arremates, limpeza e demais serviços complementares. O pagamento será efetuado por área medida em metros quadrados (m²), conforme projeto. 4.5.4.2. Peitoril das janelas INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 37/69 2 O peitoril da janela de alumínio deverá ser em granito cinza andorinha ou similar, 2 cm de espessura. A sua largura será de 21 cm, para a pingadeira. Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à sua colocação, conforme especificações, incluindo arremates, limpeza e demais serviços complementares. O pagamento será efetuado por área medida em metros quadrados (m²), conforme projeto. 4.5.4.3. Rodapés O rodapé da sala de controle será em agregado rochoso tipo “marmorite” cinza moldado in loco, h = 10 cm de espessura, conforme especificado em projeto (igual ao piso interno). Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à sua colocação, conforme especificações, incluindo arremates, limpeza e demais serviços complementares. O pagamento será efetuado por área medida em metros quadrados (m²), conforme projeto. 4.6. Instalações Hidráulicas 4.6.1. Água Potável 4.6.1.1. Escavações As escavações para a valeta da rede de alimentação serão executadas manualmente em material de primeira categoria e de seção retangular conforme projeto. A profundidade do ramal de alimentação deverá obedecer à profundidade mínima de 45 cm, que deverá ser aquela que assegure o envelopamento da rede de alimentação proveniente da concessionária local. A profundidade do ramal de alimentação do braço de carregamento deverá obedecer à profundidade mínima de 15 cm, referenciado ao centro da tubulação, que deverá ser aquela que assegure o adequado envelopamento da rede, considerando o tráfego sobre o local. A vala de assentamento deverá ter medida mínima de 30 cm de largura por 25 cm de profundidade. Para o reaterro da vala deverá ser utilizado concreto simples para o envelopamento da tubulação até 0,20m acima da geratriz superior externa do tubo. O restante do material proveniente do corte deverá ser empregado na execução do reaterro da vala em camadas de 0,20 m bem compactadas. O material excedente, caso existente, deverá ser destinado à área de bota-fora. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços de escavação manual até a cota indicada no projeto, incluindo depósito do material ao lado da vala para posterior reaterro, carga, transporte até a área de bota-fora definida pela Fiscalização, descarga e espalhamento do material excedente. Deverá ser cotado preço por metro cúbico (m3), medido no corte. 4.6.1.2. Tubos e Conexões Os tubos serão em aço carbono galvanizado a fogo sem costura, classe N, série 40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR 5590. As conexões serão em aço carbono galvanizado a fogo, classe 125 lbs., roscável, conforme ABNT NBR 6943. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 38/69 2 A montagem da tubulação deverá obedecer às recomendações contidas na norma ABNT NBR 9256 e ABNT NBR 5626. Na montagem da tubulação não devem ser empregados produtos químicos de vedação que possam alterar a potabilidade da água tais como o zarcão. Os tubos enterrados em áreas ajardinadas devem ser protegidos por tinta betuminosa, fita plástica de polietileno ou polivinil ou outros materiais que assegurem a proteção da tubulação do contato constante com a umidade de forma a preservá-la da degradação por corrosão. Devem ser prevenidos os contatos dos tubos galvanizados com outros metais, em especial com o cobre e suas ligas, de forma a evitar a formação de par galvânico que degrade a cobertura de zinco. É aceitável, contudo, a instalação de componentes de pequenas dimensões confeccionados em latão ou bronze (ligas de cobre), tais como válvulas e registros. 4.6.1.3. Envelopamento Para proteção dos tubos contra choques mecânicos, deverá ser executado envelopamento conforme detalhe no projeto e as prescrições da norma ABNT NBR 5626. Os tubos de alimentação pela concessionária, deverão ter envelopamento, de forma que o fundo da vala será compactado para receber lastro de concreto, fck=9,0 MPa, com espessura de 10 (dez) centímetros. Em seguida, envolve-se o tubo com concreto simples, numa camada de 10 (dez) centímetros, para em seguida selar com concreto fck=9,0 MPa, e a execução do reaterro. Para a proteção da tubulação de alimentação do braço de carregamento, o fundo da vala será compactada e nivelada de forma a criar uma superfície firme e contínua e preenchido com material granulado fino com espessura de 5 cm. Em seguida, envolve-se o tubo com concreto simples, numa camada de 10 cm, para em seguida executar o reaterro. Este serviço será medido por metro linear de envelopamento executado. 4.6.1.4. Reaterro O reaterro deverá ser executado utilizando o material cuidadosamente selecionado retirado durante o processo de escavação. Deverá estar isento de pedras e corpos estranhos e adensados em camadas de 20 (vinte) centímetros, até atingir a cota do terreno. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços, incluindo seleção dos materiais, carga, transporte, lançamento, espalhamento e compactação mecânica em camadas, nivelamento e arremate para reaterro das valas e junto às estruturas de concreto ou instalações. A medição será efetuada pelo volume compactado em m3, medido na vala. 4.6.1.5. Registros e Válvulas Os registros de gaveta são mecanismos de bloqueio, destinados a funcionar completamente abertos ou fechados, apresentando reduzida perda de carga quando totalmente abertos. Os registros de gaveta são fabricados segundo NBR 70.072/78 da ABNT, em bronze, diâmetros conforme projeto classe de pressão 125 lbs. Serão utilizados nos ramais do sistema registros de gaveta com acabamento bruto. O sistema contará com válvulas de controle e comando conforme abaixo: - Válvulas de retenção de disco tipo wafer com obturador de disco e mola, DN 3”, ref. ASCA RD 35 N. - Válvula solenóide de duas vias DN 3”, ref. ASCO REDHAT 8210B051. - Válvula de recirculação PN 10-16, DN 80 x 80 x 40 mm, ref. ASCA PSG. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 39/69 2 - Válvula de bóia de alta vazão 4.6.1.6. Hidrômetro Serão instalados hidrômetros mecânicos do tipo Woltmann com saída de pulsos eletrônicos para medição remota destinados a medir o consumo dos concessionários abastecedores. Para maior proteção, devido ao tipo de instalação, foi definido que os hidrômetros ficarão alojados em nicho de alvenaria formando uma central de medição. Essa central de medição ficará localizada na parte externa da edificação da SAAP em local de fácil acesso. Cada hidrômetro terá sua caixa de acesso individual de tamanho 25X25X15 cm, metálica com anel para colocação de tranca, sendo cada concessionário responsável pelo trancamento de seu acesso aos hidrômetros. Não será feita a instalação eletrônica dos mesmos nesta etapa, mas deverá ser feita uma pré-disposição, havendo em cada caixa um eletroduto de ½” com guia interno para passagem de fiação futura, ligado a um condulete Os instrumentos deverão ser instalados com o indicador voltado para a parte externa da central ficando o centro do mostrador localizado a 120 cm do piso acabado. O hidrômetro de referência é o ELSTER H4000 Woltmann, DN 80 mm, com vazão nominal de 40 m³/h conforme ISO 4064 e vazão permanente específica de 120m³/h. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação do aparelho, incluindo metais e pertences, acessórios de fixação, serviços auxiliares de construção civil, vedações, limpeza e outros. A medição será efetuada por unidade instalada. 4.6.1.7. Reservatórios Os reservatórios serão do tipo vertical externo, construídos em fibra de poliéster reforçado com fibra de vidro marca SAILER ou similar, com capacidade para 30.000 litros, cada, atendendo a demanda do consumo normal. Devem ser construídos com materiais de comprovada qualidade e estanques. Os materiais empregados na construção e impermeabilização não devem transmitir à água substâncias que possam poluí-la. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação do aparelho, incluindo metais e pertences, acessórios de fixação, serviços auxiliares de construção civil, vedações, limpeza e outros. A contratada deverá observar os prazos de entrega do fornecedor ao fazer seu planejamento, a fim de evitar atrasos no andamento da obra. A medição será efetuada por unidade instalada. 4.6.1.8. Bombas Bomba centrífuga de execução horizontal, estágio único, sucção simples horizontal, recalque vertical para cima, DN sucção 4”, DN recalque 2 ½”, com vazão nominal de 70m³/h e altura manométrica de 25 mca, equipada com motor trifásico 380V, 12,5 CV. Ref. KSB MEGANORM 65-250. 4.6.1.9. Braço de Carregamento O Braço de carregamento deverá ser executado em tubos metálicos leves, DN 3”, com tratamento anti - corrosivo interno e externo, e pintura eletrostática na cor cinza MUNSELL 6 na parte externa, constituído com 4 juntas giratórias que permitam movimento nos 3 eixos mais a extensão do braço. O tubo de abastecimento deverá ter comprimento não INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 40/69 2 superior a 500 mm. O conjunto deverá possuir mola de contrabalanço para permitir uma operação suave e com baixo esforço do operador e que permita a fixação do posicionamento do braço em qualquer posição entre 60° e -20° em relação à horizontal. Deverá ainda, possuir válvula de corte com operação através de comando mecânico remoto. Ref.: REDLANDS C-32-F. A contratada deverá observar os prazos de entrega do fornecedor ao fazer seu planejamento, a fim de evitar atrasos no andamento da obra. 4.6.2. Sistema Proposto para o SAAP O sistema do SAAP será composto por dois reservatórios fabricados em fibra de poliéster reforçado com fibra de vidro com capacidade nominal unitária de reservação de 30m³ (30.000 litros), totalizando 60m³. Esses reservatórios possuirão conexões de saída e comunicação através de flanges ANSI 4”, categoria 125 lbs; de entrada através de flange ANSI 3”, categoria 125 lbs e de recirculação através de flange ANSI 1½”, categoria 125 lbs. O abastecimento dos reservatórios será realizado por água de fornecimento da concessionária local. A tubulação de abastecimento será derivada para os dois reservatórios. Cada derivação contará com um registro de gaveta 3” de haste não ascendente e com uma válvula de bóia de alta vazão 3”, de forma a permitir alimentação independente e isolamento dos reservatórios para manutenção sem a interrupção do fornecimento. A saída de cada reservatório convergirá para uma tubulação única que alimentará as bombas do sistema. Cada saída será provida de um registro de gaveta 4” que permitirá isolar a saída do reservatório para manutenção. A comunicação dos reservatórios também contará com um registro de gaveta 4” para fechá-la e permitir o isolamento dos reservatórios. A tubulação de recirculação também contará com registros individuais que permitirão o seu isolamento. O sistema contará com duas motobombas centrífugas de execução horizontal, estágio único, sucção simples horizontal DN 4”, e recalque vertical para cima DN 3”, equipadas com motores trifásicos 380V, 12,5CV. As bombas trabalharão em paralelo em ciclo individual alternado: a bomba que realizou um abastecimento fica desativada no próximo e assim sucessivamente. Isso permite um tempo médio de trabalho de cada bomba aproximadamente igual e distribui a carga de trabalho, otimizando a sua manutenção. A sucção de cada bomba será dotada de um registro de gaveta que permitirá seu isolamento em situações de manutenção. O recalque das bombas contará com uma válvula de recirculação que permitirá o funcionamento das bombas sem que o braço de carregamento esteja aberto, diminuindo a carga mecânica sobre elas nesta situação. As válvulas de recirculação funcionam ainda como válvula de retenção, não permitindo o fluxo reverso de água quando a bomba estiver em ciclo de pausa. A saída de recirculação, com DN 1½”, é ligada aos reservatórios. A saída das válvulas de recirculação é ligada a uma tubulação do tipo manifold e que abastece todas as linhas de medição (hidrômetros). Cada linha de medição derivada do manifold conta com uma válvula solenóide de 2 vias DN 3”. Essa válvula, acionada pelo comando do sistema, controla a liberação do fluxo de água através do hidrômetro e a sua conseqüente medição. A medição é realizada por um hidrômetro de alta vazão do tipo Woltmann, DN 80mm, com vazão nominal mínima de 40m³/h (conforme ISO 4064-2/2005). O registro da medição será local, através do mostrador do hidrômetro, devendo ser disponibilizado pulsador ótico ou pulsador tipo “seco” (volt-free), com contagem de 1 a 10 litros/pulso. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 41/69 2 A saída do hidrômetro estará ligada a uma válvula de retenção com mola de forma a impedir o fluxo reverso de água através do hidrômetro e a pressurização da válvula solenóide em sentido inadequado. Todas as linhas de medição alimentam outro manifold que irá alimentar o braço de carregamento situado na área de carga. O braço de carregamento é constituído por tubos, juntas giratórias, uma mola de equilíbrio e uma válvula que permitem um posicionamento flexível e a regulagem adequada do abastecimento. 4.6.3. Funcionamento do sistema do SAAP Cada operador acessa sua caixa com interruptor (fechado com cadeado) e, ao pressioná-lo, libera a válvula solenóide referente ao seu hidrômetro e habilita uma das bombas. O interruptor de acionamento será do tipo cogumelo com retenção. Ao chegar junto ao braço de carregamento, o operador liga o sistema através de uma botoeira, ligando a bomba habilitada. Enquanto a válvula do braço de carregamento permanecer fechada o sistema entra em modo de recirculação. O operador posiciona o braço de carregamento e abre a sua válvula, iniciando o fluxo através da linha, abastecendo o reservatório do veículo ou o reboque. A operação através dessa válvula permite um controle gradual do processo de abastecimento e reduz ou elimina os golpes de aríete sobre as válvulas, causados pelo corte abrupto da alimentação pelas bombas. Isso reduz o desperdício de água, causado pelo descontrole no tempo de desligamento do sistema e pelo sifonamento da água na tubulação após o corte das bombas. Cada linha de medição será numerada em seqüência de 1 a 10. As linhas de nº 9 e 10 ficam reservadas para uso exclusivo da Infraero. 4.6.4. Água Pluvial 4.6.4.1. Escavações As escavações para as valetas da rede de água pluvial serão executadas manualmente em material de primeira categoria e de seção retangular conforme projeto. O material proveniente do corte deverá ser empregado na execução do reaterro da vala. O material excedente, caso existente, deverá ser destinado à área de bota-fora. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços de escavação manual até a cota indicada no projeto, incluindo depósito do material ao lado da vala para posterior reaterro, carga, transporte até a área de bota-fora definida pela Fiscalização, descarga e espalhamento do material excedente. Deverá ser cotado preço por metro cúbico, medido no corte. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 42/69 2 4.6.4.2. Calhas e Rufos A calha para a cobertura metálica será em concreto (estrutura) com dimensões conforme projeto, revestida com argamassa impermeável 1:3 (cimento e areia) utilizando Vedacit (Otto Baumgart ou similar) na proporção de 2 (dois) litros por saco de cimento. Sobre o revestimento aplicar impermeabilização com manta elástica moldada in loco do tipo Vedapren (Otto Baumgart ou similar) aplicado em 4(quatro) camadas finas (demãos). Entre a primeira e a segunda camada de Vedapren utilizar véu de poliéster Vedatex (Otto Baumgart ou similar). Deverá ser aplicado como acabamento e proteção Vedapren Branco (Otto Baumgart ou similar) em 3(três) demãos. Deverá ser adotada inclinação mínima de 1% para o caimento da calha de concreto que deverá ser executada com argamassa traço 1:3 (cimento e areia). Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação, incluindo carga e transporte até o local da instalação conforme projeto, inclusive todos os materiais acessórios tais como: massa de vedação, eletrodos quando for o caso, rasgos em alvenaria e/ou concreto, isolamento térmico, eventuais escavações e demais serviços necessários. A medição será efetuada por metro executado.. 4.6.4.3. Tubos A drenagem pluvial será encaminhada à rede existente, por meio de tubulação de concreto armado classe CA-2, com diâmetro de 300mm. A medição será efetuada por metro de tubo assentado 4.6.4.4. Reaterro O reaterro deverá ser executado utilizando o material cuidadosamente selecionado retirado durante o processo de escavação. Deverá estar isento de pedras e corpos estranhos e adensados em camadas de 20 (vinte) centímetros, até atingir a cota do terreno. Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços, incluindo seleção dos material, carga, transporte, lançamento, espalhamento e compactação mecânica em camadas, nivelamento e arremate para reaterro das valas e junto às estruturas de concreto ou instalações. A medição será efetuada pelo volume compactado em metros cúbicos (m3), medido na vala.. 4.7. Instalações Eletroeletrônicas 4.7.1. Elétricas 4.7.1.1. Concepção Básica do Sistema As instalações elétricas, escopo deste fornecimento, compreendem as diretrizes, definições, especificações técnicas, fornecimentos e serviços que atendem a todos os objetos abaixo: • Sistema de Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Sistema completo de alimentação de energia em Baixa Tensão, desde padrão do consumidor até o Quadro Geral de iluminação e força do SAAP. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 43/69 2 4.7.1.1.1. Normas de Referência O projeto, especificações, teste de equipamentos e materiais das instalações elétricas, deverão estar de acordo com as normas técnicas, recomendações e prescrições a seguir relacionadas. Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas do ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas e normas locais da Concessionária de Energia Elétrica – CEB, tais como: NBR 11301 – ABNT – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento. NBR 11840 – ABNT – Dispositivos fusíveis de baixa tensão – Especificação. NBR 12912 – ABNT – Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização. NBR/IEC 60947 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Industrial – Especificação. NBR/IEC 60898 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Residencial – Especificação. NBR 5413 - ABNT – Iluminância de interiores – Procedimento. NBR 5598 - ABNT – Eletroduto rígido de aço-carbono, com revestimento protetor, com rosca NBR 6414 Especificação. NBR 5624 - ABNT – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca NBR 8133 – Especificação. NBR 6146 – ABNT – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção. Especificação. NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação. NBR 6150 – ABNT – Eletroduto de PVC rígido – Especificação. NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos quanto à proteção contra os choques elétricos – Classificação. NBR 6184 – ABNT – Produtos de cobre e ligas de cobre em chapas e tiras – Requisitos gerais – Especificação. NBR 6812 – ABNT – Fios e Cabos elétricos- Queima Vertical (fogueira) – Método de ensaio. NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão. NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia NBR 6880 – Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados – Características. NBR 5361 – Disjuntor de baixa tensão - especificação. NBR 8176 – Disjuntor de baixa tensão – método de ensaio. Sempre com a aprovação do INFRAERO, poderão ser aceitas outras normas de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado. Em sua PROPOSTA, o PROPONENTE deverá informar quais as normas técnicas aplicáveis a cada produto. Os projetos foram elaborados considerando a relação de normas acima, porém a Instaladora /construtora responsável pela execução dos serviços, deve efetuar verificação criteriosa, na época da contratação, sobre novas normas ou alterações de normas que tenham entrado em vigor ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas. Para efeito de aprovação, será sempre dada prioridade a materiais e/ou serviços que apresentem certificado de homologação das normas ISO 9000. 4.7.1.1.2. Legenda SAAP – Sistema de abastecimento de água potável; Q – Disjuntor-Motor; INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 44/69 2 K – Contator de Força; KA - Contator Auxiliar; S – Válvula Solenóide; S-C – Chave de status do concessionário; C - Chave de acionamento do concessionário; CH-A00 - Chave de acionamento das Bombas ”desliga”; CH-A01 - Chave de desacionamento das Bombas ”liga”; CS - Chave seletora de Bomba 01 ou Bomba 02; TS - Chave de teste local das bombas; LS - Lâmpada de sinalização da Bomba; QGILF - Quadro Geral de Iluminação e Força do SAAP; DJ - Disjuntor de baixa tensão – painéis; SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia. PC – Padrão do consumidor. 4.7.1.2.3. Características gerais das instalações Os equipamentos, descritos neste memorial, deverão ser projetados para instalação em local abrigado, sob as seguintes condições ambientais: - Temperatura máxima 40° C; - Temperatura mínima 10° C; - Altitude - não superior a 1000m; - Umidade relativa do ar - até 95%. O local da instalação é de média umidade e em altitude não superior a 1000m. Deve ser dispensado ao equipamento, o máximo cuidado na sua pintura, tropicalização, de modo a minimizar a possibilidade de danos decorrentes dos fatores ambientais. 4.7.1.2.4. Sistema de energia elétrica – configuração do sistema Com a construção do SAAP, para a utilização do abastecimento de água, será construída uma rampa de abastecimento e uma unidade de Gerenciamento onde ficarão as válvulas de controle de fluxo, os hidrômetros e as bombas de abastecimento sendo uma bomba principal e outra reserva ambas 5HP-4polos-220/380V-60Hz, as quais são acionadas pelos concessionários através de uma chave individual do próprio concessionário. A energia elétrica do SAAP é suprida por um PC (Padrão do Consumidor) em 380 V vindo diretamente da concessionária local (CEB). 4.7.2. Características do Funcionamento 4.7.2.1. Lógica de funcionamento do quadro de comando Obs.: para acompanhar as descrições aqui mencionadas ver desenho BR. 17/400.23/20347/02 (Diagrama de comando das bombas). INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 45/69 2 a) Para teste da bomba 01 selecione a chave TS na posição1 e a chave CS na posição Bomba 01, para finalizar o teste volte à chave TS para a posição 00. b) Para teste da bomba 02 selecione a chave TS na posição 01 e CS na posição Bomba 02, para finalizar o teste volte à chave TS para a posição 00; c) Para que o concessionário 01 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C01 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C01 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a Bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C01 para posição 00; d) Para que o concessionário 02 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C02 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C02 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C02 para posição 00; e) Para que o concessionário 03 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C03 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C03 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C03 para posição 00; f) Para que o concessionário 04 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C04 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C04 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C04 para posição 00; g) Para que o concessionário 05 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C05 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C05 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C05 para posição 00; h) Para que o concessionário 06 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C06 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 46/69 2 condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C06 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C06 posição 00; i) Para que o concessionário 07 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C07 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C07 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C07 para posição 00; j) Para que o concessionário 08 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C08 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C08 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C08 para posição 00; k) Para que o concessionário 09 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C09 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C09 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte até a chave C09 para posição 00; l) Para que o concessionário 10 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar a chave individual C10 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C10 que se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1. Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar todo o processo volte ate a chave C10 para posição 00; m) Obs: A chave de status só será acionada se o concessionário estiver inadimplente ou se houver algum outro motivo que a Gerência do SAAP julgue necessário à interrupção do concessionário quanto a utilização do sistema de abastecimento. 4.7.2.2. Bomba de abastecimento - O motor elétrico de acionamento da bomba deverá ser previsto para instalação ao tempo, trifásico, de 5 HP, tensão 220/380 V-60Hz, corrente nominal 12.7 / 7.35 A a 100% da carga e 5.10 / 2.95 A a vazio, Carcaça 100L, isolamento classe F, grau de proteção mínimo IP55; INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 47/69 2 - O tratamento, tanto da bomba quanto do motor, deverá ser a base de jateamento, devendo ser completado por duas demãos de tinta anticorrosiva. O acabamento será em tinta sintética, na cor padrão azul. 4.7.2.3. Dados de instalação - As bombas deverão ser acionadas através de comandos a distância que serão instalados próximo ao braço de abastecimento. - Sendo acionadas nos quadros somente para teste do sistema. - O sistema deverá ser provido de elemento para acionamento através do sistema SIGUE. 4.7.2.4. Fiação de controle - Deverá ser feita através de cabos de cobre, encordoados, formação mínima 7 fios, classe de tensão de isolamento 0,6/1kV, e classe de isolamento compatível com a temperatura de trabalho do condutor e do local de instalação; - A seção mínima para os cabos de controle deverá ser de 1.5 mm²; - Deverá ser previsto borne sindal instalada na base do quadro de comando, para interligação das caves CH-A01 e CH-A00 e também as válvulas solenóide, as quais serão instaladas próximas as bombas de abastecimento e as chaves serão instaladas junto ou próximo ao braço de abastecimento. 4.7.3. Testes de ensaios do equipamento A fim de garantir que estão de acordo com os requisitos das especificações técnicas, os equipamentos, materiais e acessórios, objeto do fornecimento, deverão ser submetidos aos seguintes testes e ensaios. 4.7.3.1. Ensaios sobre materiais e componentes Deverão ser fornecidos, sempre que solicitados, os resultados dos ensaios realizados sobre os materiais ou componentes empregados na fabricação dos equipamentos, de modo a comprovar a qualidade dos mesmos. Os ensaios deverão ser realizados obedecendo às prescrições das normas ABNT ASTM aplicáveis. 4.7.3.1.1. Teste de tipo Deverão ser fornecidos certificados de exame de tipo, realizados em laboratórios de reconhecida idoneidade, de até 5 anos até a data da proposta sobre protótipos de idênticas características as dos equipamentos ofertados, seguindo as normas ABNT, IEC e ANSI aplicáveis. s ensaios de tipo deverão ser os seguintes: a) Para os Motores Elétricos Auxiliares (bomba de partida) - resistência do enrolamento; -resistência de isolamento; - tensão aplicada; - aquecimento. OBS: Mesmo que não relacionados aqui, outros testes poderão ser solicitados, desde que especificados pelas normas aqui descritas. Os ensaios de rotina serão feitos no conjunto montado nas dependências da montadora e serão assistidos por inspetores a serem designados pela CONTRATANTE. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 48/69 2 4.7.3.1.2. Normas Na fabricação, montagem e na execução dos testes dos equipamentos, objeto desta especificação, o FORNECEDOR, deverá obedecer às normas referenciadas no item 02 deste documento, exceto quando claramente indicado de outra forma neste documento. Deverão ser sempre consideradas as últimas revisões das normas vigentes. Em todos os casos, quando os requisitos específicos estipulados nos itens subseqüentes desta especificação exceder aquelas das normas aplicáveis, deverão prevalecer estes requisitos. 4.7.4. Fiação e blocos terminais a) Toda a fiação de controle e força deve vir instalada, incluindo a fiação de interligação de módulos e para dispositivos que tenham previsão para instalação. Também deve ser prevista fiação e blocos terminais para módulos futuros e monitoração remota dos parâmetros de estado do SIGUE. b) Os condutores deverão ser de cobre trançado, com isolamento termoplástico não propagador de chama e classe de tensão compatível com a tensão de serviço. c) A fiação não pode possuir emendas. d) Todas as extremidades de fios e cabos condutores devem ser providas de terminais apropriados e identificados através de anilhas de plástico, contendo números ou letras iguais aos dos terminais a que se destinam. e) Os fios condutores para circuitos de baixa potência devem ser do tipo flexível. f) A fiação deve ser livre, acondicionada em calhas ou canaletas. Na impossibilidade de utilizar o processo acima, a fiação pode correr em tubos plásticos flexíveis ou ser presa em chicotes, através de cintas plásticas. g) Os blocos terminais devem ser do tipo moldado, com parafusos do tipo pressão. Devem ser deixados terminais vagos, num mínimo de quatro, em cada régua de blocos terminais, devidamente identificados. h) Os blocos terminais devem ser compatíveis com a bitola dos fios e cabos utilizados. 4.7.4.1. Contatores a) Devem ser capazes de operar com 85% da tensão nominal e não desligarem com uma queda de tensão de até 20% em relação ao valor nominal. Devem também suportar, continuamente, o valor de 111% da tensão nominal. A dissipação de energia na bobina dos contatores não deve ultrapassar a 80% da sua potência nominal, considerando tensão de alimentação nominal. b) Devem ser adequados para montagem em quadros fechados com ventilação natural. c) Os contatos auxiliares devem ser de acionamento mecânico provocado pela movimentação dos contatos ou pólos principais. d) Características - Número de fases: 3; - Classe de tensão de isolamento: 600 V (NEMA) ou 500 V (IEC); - Tensão nominal: 380/220 V; INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 49/69 2 - Freqüência: 60 HZ; - Número mínimo de operações à corrente nominal: 500.000. e) Normas aplicáveis: VDE 0660, IEC 158-1, VDE 3110, NB 222. 4.7.4.2. Disjuntor - Motor a) Devem ser de confiabilidade, do tipo de encaixe (plug-in), providos de argola retentora de pressão ou dispositivo de efeito equivalente, a fim de que seja assegurado, sempre, um bom contato elétrico. Todos os contatos devem ser rigorosamente protegidos contra penetração de poeira e umidade. 4.7.4.3. Alimentação para as bombas de abastecimento Deverá ser prevista, no QGILF, uma saída protegida por disjuntor, para alimentar o sistema de comando da bomba de abastecimento de água. Esta saída deverá ser trifásica, 4 fios, com disjuntor Siemens ou equivalente que atenda as necessidades. 4.7.4.4. Demais componentes elétricos a) Todos os componentes devem ser dimensionados conforme suas condições específicas e para operar continuamente a 45ºC de temperatura ambiente. As inconveniências ou restrições de um determinado componente deve ser considerado em sua aplicação. Como folga mínima devem ser utilizados, no máximo, 80% das potências ou capacidades máximas das partes dos componentes, incluindo contatos elétricos, especificados pelo Fabricante. b) Bandejas, módulos em geral e todos os painéis de montagem devem ser convenientemente aterrados. c) As lâmpadas podem trabalhar entre 70% e 80% de sua tensão nominal. 4.7.4.5. Distribuição de componentes Simplicidade e curto percurso de barramentos e/ou cabeamento, sobretudo nos casos possíveis de induzirem ou captarem radiações indesejáveis. Restringir, ao mínimo possível, as possibilidades de curto-circuito provocadas por descuido do operador na utilização de ferramentas. a) Os instrumentos de medição, lâmpadas, chaves manuais e botões, devem ser embutidos no painel basculante, sendo possível à visão e acesso total a esses componentes, mesmo com a porta do gabinete fechada. 4.7.5. Tratamento da chapa de pintura do painel Todas as partes deverão sofrer tratamento superficial mediante limpeza mecânica combinada com tratamento químico. A limpeza mecânica deverá ser executada através de jateamento ou lixa mento, enquanto que o tratamento químico deverá passar por um processo de desengraxa mento, decapagem e fosfatização. A pintura de fundo deverá ser realizada aplicando-se "Wash-Primer" ou qualquer tinta antioxidante ou equivalente técnico normatizado. A pintura de acabamento deverá ser realizada aplicando-se duas demãos de tinta epóxi, a pistola, em ambiente isento de partículas de poeira em suspensão. Poderá também ser adotado o processo eletrostático para aplicação da pintura epóxi de acabamento, mantendo-se os processos de tratamento superficial da chapa. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 50/69 2 A cor de acabamento deverá ser em cinza, padrão Munsell N 6,5. O acabamento deverá apresentar aspecto limpo e uniforme, sem manchas na pintura e apresentar qualquer irregularidade decorrente de imperfeições na chapa ou do processo de pintura. A medição será feita por unidade de quadro instalado, executado conforme o projeto. Para fins de orçamentação, considerar os componentes (disjuntores, barramentos, etc) relacionados no anexo 23.1.2.3 (lista de materiais elétrica). 4.7.6. Instrumentos 4.7.6.1. Botoeiras S-C – Chave de status do concessionário; C - Chave de acionamento do concessionário; CH-A00 - Chave de acionamento das Bombas ”desliga”; CH-A01 - Chave de desacionamento das Bombas ”liga”; CS - Chave seletora de Bomba 01 ou Bomba 02; TS - Chave de teste local das bombas; LS - Lâmpada de sinalização da Bomba; 4.7.6.2. Sinalização (Visual) O estado operacional do sistema sob supervisão do quadro de comando das bombas de abastecimento de água deverá ser sinalizado através de lâmpadas verdes ou vermelhas, com a seguinte codificação para: - Bomba 01 desligada - lâmpada 01 apagada; - Bomba 01 ligada - lâmpada 01 acesa; - Bomba 02 desligada - lâmpada 02 apagada; - Bomba 02 ligada - lâmpada 02 acesa. 4.7.7. Proteção - Disjuntor de alimentação CA provenientes do quadro geral de iluminação e força. - Disjuntor-motor Siemens na entrada do contator em alimentação CA. - Contator Siemens na saída do disjuntor-motor em alimentação CA. - Disjuntores 5SX Siemens para o circuito de comando ou auxiliares. 4.7.7.1. Comandos manuais - Chave Seletora de Operação. - Manual - todos os comandos deverão ser executados através da atuação do operador. - Teste - o sistema funciona em vazio, por tempo determinado pelo operador, testando apenas o funcionamento das bombas. - Automático - os comandos deverão ser executados através do acionamento do sistema SIGUE da Infraero. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 51/69 2 4.7.7.2. Componentes -Quadro de comando; -Contatores de força; -Contatores auxiliares; -Disjuntor-Motor; -Disjuntor de alimentação; -Lâmpadas de sinalização; -Chave de acionamento; -Chave de status; -Borne sindal; -Cabos de alimentação; -Cabos de comandos. Todos os componentes de quadro deverão ser rigorosamente montados, porém com facilidade de remoção quando necessário. 4.7.7.3. Identificação dos componentes Todas as chaves, botoeiras e sinalizadores deverão ser identificados com plaquetas de acrílico preto com caracteres brancos. Os componentes internos do painel deverão ser identificados com fitas adesivas, resistentes às altas temperaturas. Serigrafia aplicada diretamente nos bornes terminais do painel. Placa funcional, localizada na parte interna inferior da porta frontal, com inscrições indeléveis. 4.7.7.4. Informações disponíveis para o SIGUE O sistema está concebido para que todas as cargas sejam controladas (ligar e desligar) pelo SIGUE. Para isto deverá haver contatos auxiliares nos equipamentos e pontos de leitura para os barramentos. O controle será feito através dos contatores auxiliares dependendo da potência do equipamento a ser acionado. OBS.: As chaves seletoras deverão ter contatos para sinalizar ao SIGUE à posição em que se encontram. 4.7.7.5 Manuais Técnicos e Projetos Deverá ser fornecido um jogo de 2 cópias do manual técnico de instalação, operação, manutenção por equipamento entregue no local de instalação. Deverão ser fornecidos, ainda, dois jogos de manuais técnicos completos.O conteúdo técnico dos manuais deverá ser submetido à análise da Fiscalização. Todos os manuais, esquemas, folhetos e outros documentos que acompanhem os equipamentos instalados deverão ser entregues à Infraero. Os diagramas dos quadros elétricos deverão ser colocados dentro dos mesmos, na parte interna das portas, para fácil consulta.Serão fornecidas placas características com o ano de fabricação. OBS: Os projetos foram elaborados considerando a relação de normas relacionadas neste documento, porém a Instaladora / construtora responsável pela execução dos serviços, deve efetuar verificação criteriosa, na época da contratação, sobre novas normas ou alterações de normas que tenham entrado em vigor ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 52/69 2 Para efeito de aprovação, será sempre dada prioridade a materiais e/ou serviços que apresentem certificado de homologação das normas ISO 9000. Os equipamentos deverão ser fornecidos estritamente dentro das especificações e em caso de divergências, estas deverão ser claramente mencionadas na Proposta como Desvio à Especificação. 4.7.8. Locação de Instalações e Equipamentos a) A CONTRATADA procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais condições encontradas no local. b) Havendo discrepâncias, que não possam ser sanadas na obra, ou modificações significativas ocorridas após a conclusão e o recebimento do projeto, a ocorrência será comunicada à Fiscalização, que decidirá a respeito. c) A locação dos componentes, tais como quadros, luminárias, refletores, tomadas, etc, será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos fixos tais como forros, pilares, montantes das esquadrias, paredes de alvenaria etc. 4.7.9. Especificações de materiais e serviços a) O fornecimento de materiais, bem como a execução dos serviços obedecerá rigorosamente ao constante nos documentos: • Normas da ABNT; • Prescrições e recomendações dos fabricantes; • Normas internacionais consagradas, na falta das citadas; • Estas especificações e desenhos do projeto. • Práticas SEDAP. b) Os materiais ou equipamentos especificados admitem equivalentes. O uso destes produtos será previamente aprovado pela CONTRATANTE. c) A existência de FISCALIZAÇÃO, de modo algum, diminui ou atenua a responsabilidade da CONTRATADA pela perfeição da execução de qualquer serviço. d) Ficará a critério de a FISCALIZAÇÃO recusar qualquer serviço executado que não satisfaça às condições contratuais, às especificações e ao bom padrão de acabamento. e) A CONTRATADA ficará obrigada a refazer os trabalhos recusados pela FISCALIZAÇÃO. f) Caberá à CONTRATADA manter o DIÁRIO DE OBRAS, no qual se farão todos os registros relativos à pessoal, materiais retirados e adquiridos, andamento dos serviços e demais ocorrências. g) O local do serviço será mantido limpo e a retirada do entulho será feita diariamente. h) Caberá à CONTRATADA a responsabilidade por qualquer acidente de trabalho, bem como danos ou prejuízos causados à CONTRATANTE e a terceiros. i) Todas as medidas serão conferidas no local. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 53/69 2 j) A quantificação é de responsabilidade das empresas LICITANTES que serão obrigadas a contemplar todos os itens constantes do projeto. k) Todos os materiais serão novos, comprovadamente de primeira qualidade. l) A CONTRATADA apresentará, antes de iniciar o serviço, a devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) pela execução, registrada no CREA. m) Obriga-se a CONTRATADA a retirar do recinto da obra os materiais impugnados pela FISCALIZAÇÃO dentro de 72 horas a contar da Ordem de Serviço. n) Toda a mão-de-obra será fornecida pela CONTRATADA e deverá ser devidamente qualificada na execução dos trabalhos. o) A CONTRATADA designará responsável técnico pela execução, obrigatoriamente detentor de acervo técnico, comprovado por meio de atestado de aptidão emitido por pessoa jurídica de direito público ou privado, para a qual tenha prestado serviço compatível com o objeto desta licitação em quantidade e característica devidamente registradas no CREA. Este profissional deverá assumir pessoal e diretamente a execução dos serviços, devendo estar no local da obra durante todo o tempo de sua realização. p) Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, formando um conjunto mecânica e eletricamente satisfatório e de boa qualidade. q) As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra acidentes, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal de pessoas não qualificadas. r) Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde o material possa sofrer ação dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serão usados métodos de instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa finalidade. s) Somente em caso claramente autorizado pela Fiscalização será permitido que equipamentos e materiais sejam instalados de maneira diferente da especificada ou indicada por seu fabricante. Esta recomendação cobre também os serviços de comissionamento e os testes de desempenho de cada equipamento, que deverão ser realizados de acordo com as indicações de seus fabricantes. 5.0. OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES Quando não for possível a utilização dos materiais especificados na presente Especificação dos Serviços, poderão ser utilizados materiais similares, desde que obedeçam as seguintes condições: a) Os materiais sejam equivalentes em: dimensões, características técnicas que atendam às normas da ABNT. qualidade e demais b) Quando for utilizado material ‘similar' ao especificado, o novo material deverá ser apresentado à Fiscalização da INFRAERO - SBBR, com documentação técnica e experiências de clientes em obras significativas, onde exista há pelo menos 5 (cinco) anos, para aprovação. c) Quando da utilização de materiais "similares", os eventuais incrementos nos custos decorrentes da utilização destes materiais serão de ônus total da CONTRATADA. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 54/69 2 d) Quando exigido, a CONTRATADA deverá submeter à aprovação da INFRAERO amostras significativas dos materiais e, sempre que for o caso, enviar os desenhos de fabricação detalhados antes da sua execução, instalação ou montagem. IMPORTANTE A CONTRATADA deverá manter na obra um engenheiro residente. A INFRAERO considera engenheiro residente aquele que permaneça na obra durante todo o expediente anteriormente mencionado, enquanto qualquer serviço contratado estiver sendo executado. O não atendimento a esta determinação implicará paralisação dos serviços por parte da Contratante, e a Contratada será notificada do descumprimento contratual. 6.0. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DO SERVIÇO A CONTRATADA será responsável pelos valores inseridos nas Planilhas de Serviços e Preços integrantes desta Especificação, devendo levantar cuidadosamente todas as quantidades de serviços mesmo que não listados nas Planilhas já referidas, embutindo em seus custos qualquer serviço não listado ou mesmo variações de quantidades, tendo em vista a plena realização do objeto de licitação. A PROPONENTE, antes da confecção de sua proposta, deverá visitar o local onde serão desenvolvidos os trabalhos a fim de fazer um levantamento minucioso das instalações e/ou equipamentos existentes, e computar nos seus preços todos os materiais, peças, acessórios, produtos e tudo mais que for necessário à completa execução de tais serviços. A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação do desconhecimento. A CONTRATANTE não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições anteriores. 7.0. QUALIDADE E GARANTIAS A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada seja de primeira qualidade, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e métodos de execuções compatíveis com as melhores práticas modernas aplicáveis a cada caso. A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, as suas próprias custa, toda à parte que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do funcionamento durante o período de garantia. A garantia mínima deverá ser de 05 (cinco) anos para as obras civis, a partir do término dos serviços. Será de uso obrigatório para os operários contratados o uso permanente de equipamentos de proteção individual, conforme descrito no item 4.7.8, d, NR 18. Os serviços, materiais e transporte necessários à correção de anormalidades, apresentados pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão por conta da CONTRATADA. 8.0. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES 8.1. Ferramentas e Equipamentos Normas Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento). INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 55/69 2 Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. Caracterização As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especificações estabelecidas. 8.2. Elementos de Segurança do Trabalho a) Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentadora NR-18 e outras, aprovadas pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento). b) Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. c) As ferramentas e equipamentos de uso nas obras serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, em perfeito estado, prontas para o uso e atendendo aos graus de segurança exigidos para cada caso. d) A Contratada deverá apresentar, antes do início dos Serviços, a Análise Preliminar de Risco (APR), bem como o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), para análise e avaliação do SESMT / INFRAERO. 8.2.1. Equipamentos de Proteção Individual Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecidos ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18: Equipamentos para proteção da cabeça: - capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial; - protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas; - óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos; - óculos de segurança contra radiações para trabalhos que possam causar irritação nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações; - óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos; INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 56/69 2 Equipamentos para proteção das mãos e braços: - luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene. Equipamentos para proteção dos pés e pernas: - botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas; - calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé; Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível: - cintos de segurança: para trabalhos em que haja risco de queda. Equipamentos para proteção auditiva: - protetores auriculares, para trabalhos, realizados na NR-17. Equipamentos para proteção respiratória: - respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira; - máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de jato de areia; - respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações prejudiciais a saúde; Equipamentos para proteção de tronco: - avental de raspa, para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e armação de ferros. 8.2.2. Equipamentos de Proteção Coletiva Transporte vertical - transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo especifico na NR-18, será executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados. - é terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas. Proteção e combate a incêndio Em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA, extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras. Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de incêndio ao canteiro de obra. Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais que ofereçam riscos de incêndio as obras. 8.3 Diário de Obras É o livro, fornecido pela CONTRATADA, que deverá ser mantido permanentemente no escritório de campo, e onde serão anotadas, diariamente, as ordens, observações e informações da FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 57/69 2 O Livro Diário de Obras deverá conter as informações do andamento dos serviços, o nome da CONTRATADA e da CONTRATANTE, bem como o número do Contrato com a data do início das obras. O Livro Diário de Obras terá suas folhas em 3 (três) vias. As 2 (duas) primeiras vias são picotadas para serem facilmente removidas do Diário, ficando a 1ª em poder da FISCALIZAÇÃO, a 2ª com a CONTRATADA e a 3ª, que não será picotada, permanecerá do Diário. As folhas do Diário são numeradas seguidamente e devem conter o n° do contrato, o número do Diário e a data do respectivo dia, sendo rubricadas diariamente pelo engenheiro da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. A substituição do Diário, após totalmente preenchido, deve ser rotineira, procedida pela CONTRATADA às suas expensas e sob sua responsabilidade cabendo a mesma a responsabilidade pela guarda e conservação dos mesmos até sua entrega à FISCALIZAÇÃO. Serão empregadas folhas de papel carbono para preenchimento das 2ª e 3ª vias das folhas do Diário, cabendo à CONTRATADA manter o Livro Diário com esse papel. O Engenheiro Residente deverá carimbar/ assinar e preencher diariamente as folhas do Diário de Obras. 9.0. DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO. Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos de projeto, fica estabelecido que: a) Em caso de divergências entre as Especificações de Materiais e Normas de Especificação de Serviços, prevalecerão sempre às primeiras. b) Em caso de divergências entre as Normas e Especificação de Serviços e os Desenhos de anteprojeto ou executivo, prevalecerão sempre às primeiras. c) Em caso de divergências entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. d) Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre os de menor escala. e) Em caso de divergências entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão sempre os mais recentes. 10.0. LICENÇAS E FRANQUIAS a) É a CONTRATADA obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias à execução das obras e serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança pública, bem como atender ao pagamento de seguro de seu pessoal, despesas decorrentes das leis trabalhistas e de consumo de telefone, água, luz e força que digam respeito às obras e serviços contratados. b) É obrigada, também, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao pagamento, a sua custa, das multas porventura impostas pelas autoridades. c) A observância de leis, regulamentos e posturas, a que se refere o parágrafo, precedente, abrange também as exigências do Conselho Regional de Engenharia Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos legais. 11.0. ASSISTÊNCIA TÉCNICA a) Para perfeita execução do completo acabamento das obras e serviços contratados, a CONTRATADA se obriga a prestar à CONTRATANTE toda a INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 58/69 2 assistência técnica e administrativa necessária para assegurar andamento conveniente dos trabalhos. 12.0. EQUIPAMENTOS a) Os equipamentos necessários à execução dos trabalhos deverão ser providenciados pela CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade. b) A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos relacionados na sua proposta, devendo estar em perfeito funcionamento. c) O número de equipamentos de cada categoria deverá ser sempre proporcional à quantidade de serviço a executar, de acordo com os prazos previstos. d) A CONTRATADA deverá proporcionar todos os equipamentos de segurança individuais e coletivos, necessários ao bom relacionamento dos trabalhos, de modo a evitar acidentes de qualquer natureza. 13.0. RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO a) A CONTRATADA deverá fornecer, a qualquer momento, todas as informações de interesse, para execução das obras, que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário conhecer ou analisar. b) Em todas as ocasiões em que for requisitada, a contratada, através de seu representante, deve apresentar-se às convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus escritórios ou no canteiro. c) Caberá à FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados, cabendo à CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação. d) A FISCALIZAÇÃO terá, a qualquer tempo, livre acesso às diversas obras e a todos os locais onde o trabalho estiver em andamento. e) A programação da execução dos serviços deverá obedecer às orientações da FISCALIZAÇÃO e em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do Aeroporto. f) A CONTRATADA deverá prever veículo leve no local, permanente, devidamente credenciado, para transporte de pessoal e comboio de caminhões e máquinas necessários à boa realização dos serviços. 14.0. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE a) A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução das obras para evitar prejuízos, danos e perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de quaisquer naturezas. b) A CONTRATADA será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a essa propriedade que resulte de suas operações. c) A CONTRATADA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a readquirir suas condições anteriores.Caso estas providências não sejam efetuadas pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, por sua livre escolha, fazer com que a reparação, substituição, restauração ou conserto seja executado por terceiros. O custo relativo a estas providências deverá ser deduzido da dívida existente para com a CONTRATADA. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 59/69 2 d) A CONTRATADA deverá tomar cuidado em localizar qualquer construção, obras ou benfeitorias que possam ser afetadas por suas operações e será responsável pelos danos a essas construções, obras ou benfeitorias. 15.0. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS a) A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A CONTRATADA, nesse caso, deverá conduzir suas operações de maneira a nunca provocar atraso, limitação ou embaraço no trabalho destes terceiros. b) Quando outras empresas estiverem executando trabalhos em lugares adjacentes, de acordo com outros contratos na INFRAERO, a CONTRATADA será responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado. 16.0. INSTALAÇÕES, ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS a) Caberá a CONTRATADA da construção, operação, manutenção e segurança do canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção do esquema de prevenção de incêndio, estando entendido que os custos relativos a estes serviços estão inseridos nos preços apresentados. b) As instalações da CONTRATADA, relativas ao canteiro de obras, ocuparão a área a ser indicada pela FISCALIZAÇÃO. c) As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter edificações absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos. d) Os despejos das pias e dos sanitários, se possível, serão lançados no sistema de esgotos existentes. Caso contrário deverá ser instalado fossas sépticas com efluentes escoando para o local estudado pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO. e) A água para as instalações do canteiro terá alimentação a partir da rede existente, ou por caixas de água prediais por meio de carro tanque, às expensas pela CONTRATADA. Deverá ser previsto, pela Contratada, ponto de água potável ou outro meio para todo o pessoal da obra. f) A energia elétrica será obtida a partir do ponto indicado pela FISCALIZAÇÃO, cabendo à CONTRATADA as instalações e ligações necessárias. g) As instalações do canteiro deverão ser executadas economicamente e deverão obedecer as normas de segurança e de higiene do trabalho. h) A CONTRATADA será responsável pelo estudo e execução de todas as instalações do canteiro necessárias a execução das obras serviços contratados, correndo por sua conta todas as despesas necessárias. i) A CONTRATADA deverá conduzir os trabalhos de modo que as comunicações e o escoamento de águas e condições sanitárias sejam assegurados permanentemente. Correrão por sua conta as obras necessárias a este fim. j) A CONTRATADA será responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos, obrigando-se a observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO neste sentido. Em caso de greve ou ameaça de greve, caberá a CONTRATADA solicitar intervenção das autoridades, se for o caso, para manutenção da ordem do canteiro e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 60/69 2 k) Antes de efetuar qualquer pagamento, a INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a comprovação de que está obedecendo à regulamentação referente à legislação do trabalho e à segurança social de seus empregados. l) A CONTRATADA será inteiramente responsável pelos serviços médicos, assistenciais, seguros, indenizações e demais obrigações decorrentes da legislação vigente, devidas aos empregados acidentados no canteiro. m) A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção. n) As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções particulares para cada caso. o) A CONTRATADA estará obrigada à plena e incondicional observância de todas as normas legais vigentes no país, assim como as normas de segurança da INFRAERO. p) A CONTRATADA deverá iniciar a instalação do canteiro de obras imediatamente após a assinatura do Contrato, estando incluído o período de instalação dentro do prazo total para execução do objeto contratual. 17.0. DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETO Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte: a) Os serviços deverão ser realizados obedecendo à estrita e integralmente os projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos. b) Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de serviços e outros documentos afins, que indiquem como os serviços ou obras devam ser executados. c) Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos em vigor, sem aprovação prévia, por escrito, da INFRAERO, através de sua FISCALIZAÇÃO. Os casos omissos deverão ser objetos de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. d) A aprovação por parte da CONTRATANTE dos detalhes de projeto fornecidos pela CONTRATADA, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com relação à boa execução dos serviços e à entrega dos mesmos, completos, sem falhas ou omissões que venham prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou o desenvolvimento dos demais trabalhos. e) Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela FISCALIZAÇÃO f) São os seguintes os desenhos relativos ao projeto em pauta: 1. BR.17/101.18/20342/01 – Levantamento topográfico/locação do SAAP 2. BR.17/201.01/20343/02 – Arquitetura: casa de bombas e reservatórios 3. BR.17/201.01/20414/02 – Arquitetura: área de abastecimento 4. BR.17/302.13/20349/01 – Estrutura de concreto: PB, detalhes, quadro de ferros INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 61/69 2 5. BR.17/301.08/20350/01 – Estrutura metálica: PB, cortes, vistas e detalhes 6. BR.17/501.08/20344/01 – Hidráulica: rede de água potável 7. BR.17/501.17/20345/01 – Hidráulica: isométrico 8. BR.17/501.17/20527/00 – Hidráulica: águas pluviais 9. BR.17/501.08/20528/00 – Hidráulica/Mecânica: braço de carregamento 10. BR.17/400.23/20346/02 – Elétrica: iluminação e tomadas 11. BR.17/400.23/20347/02 – Elétrica: quadro de comando das bombas 12. BR.17/400.23/20348/01 – Elétrica: diagrama QGILF 18.0. MATERIAIS E SERVIÇOS a) Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência dos mesmos, materiais similares, desde que sejam aprovados pela INFRAERO. b) Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas da ABNT, às normas dos fabricantes de materiais e de equipamentos. Na falta de normalização nacional, serão adotadas normas técnicas de origem estrangeira. c) À FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado. d) Todo o material fornecido deverá ser de primeira qualidade e novo. e) A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os acabamentos, tolerâncias e ajustes serem fielmente cumpridos. f) A aceitação pela FISCALIZAÇÃO de qualquer material ou serviço não eximirá a CONTRATADA da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade porventura existente, respeitando-se os prazos de garantia. 19.0. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, quer aqueles fornecidos pela CONTRATADA, ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade exclusiva da CONTRATADA. As despesas decorrentes serão consideradas incluídas nos preços unitárias das obras contratadas. 20.0. CONTROLE TECNOLÓGICO a) Caberá à CONTRATADA a execução, em campo ou em laboratório, de todos os testes, provas e ensaios dos materiais e componentes a serem empregados, segundo as normas brasileiras e, na falta dessas, para determinados casos, segundo as normas previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. b) A CONTRATADA poderá instalar seu laboratório no Canteiro de obras ou contratar laboratório idôneo para proceder aos ensaios, testes ou provas necessários. c) Fica entendido que a CONTRATADA incluirá os custos destes trabalhos nos preços apresentados em suas propostas. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 62/69 2 21.0. TRANSPORTE Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual será responsabilidade da CONTRATADA sem ônus adicional para a INFRAERO. 22.0. PRAZO DE EXECUÇÃO a) O prazo previsto para execução dos serviços será de 120 (cento e vinte) dias consecutivos a serem contados a partir da emissão da Ordem de Serviço. b) A CONTRATADA deverá ter o maior cuidado no planejamento da obra, pois esse período razoavelmente longo para o porte da obra foi fixado em função de informações sobre prazo de entrega de alguns materiais especiais da obra, notadamente na instalação hidráulica. c) Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovados, a juízo da INFRAERO, a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre a INFRAERO e a CONTRATADA. d) Serão considerados como força maior para efeitos de isenção de multas previstas: - Greve dos empregados da CONTRATADA; - Interrupção dos meios de transporte; - Calamidade pública; - Acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da CONTRATADA. - Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos; - Chuvas copiosas, inundações e suas conseqüências; - Casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil Brasileiro. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 63/69 2 UN QUANT. 23.0. ANEXOS 23.1. Lista de materiais hidráulica ITEM DESCRIÇÃO 1 Tubo em aço carbono galvanizado a fogo sem costura, classe N, série 40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR 5590, DN 4” br 3 2 Tubo em aço carbono galvanizado a fogo sem costura, classe N, série 40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR 5590, DN 3” br 10 3 Tubo em aço carbono galvanizado a fogo sem costura, classe N, série 40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR 5590, DN 1 ½” br 3 4 Curva 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 4” pç 3 5 Curva 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 3” pç 17 6 Curva 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 1 ½” pç 4 7 Tê 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 4” pç 2 8 Tê 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 3” pç 20 9 Tê 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 1 ½” pç 2 10 Flange com sextavado em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 4” pç 2 11 Flange com sextavado em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 3” pç 50 12 Flange com sextavado em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR 6943, DN 1 ½” pç 4 13 Registro de gaveta em bronze com haste não ascendente, conforme NBR 70.072, classe 125 lbs., DN 4” pç 4 pç 3 pç 2 pç 10 pç 10 14 15 16 17 Registro de gaveta em bronze com haste não ascendente, conforme NBR 70.072, classe 125 lbs., DN 3” Registro de gaveta em bronze com haste não ascendente, conforme NBR 70.072, classe 125 lbs., DN 1 ½” Válvulas de retenção de disco tipo wafer com obturador de disco e mola, DN 3”, Ref. ASCA RD 35 N ou equivalente técnico Válvula solenóide de duas vias DN 3” Ref. ASCO REDHAT 8210B051 ou equivalente técnico INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 ITEM 18 19 20 21 *** 000.92 20341/02 DESCRIÇÃO 8210B051 ou equivalente técnico Válvula de recirculação PN 10-16, DN 80 x 80 x 40 mm Ref. ASCA PSG ou equivalente técnico Válvula de bóia de alta vazão DN 4” Hidrômetro mecânico do tipo Woltmann com saída de pulsos eletrônicos para medição remota, DN 80 mm, com vazão nominal de 40 m³/h conforme ISO 4064 e vazão permanente específica de 120m³/h. Ref.: ELSTER H4000 Woltmann ou equivalente técnico Reservatório tipo vertical externo, construídos em fibra de poliéster reforçado com fibra de vidro, capacidade 30.000 litros. Ref.: SAILER ou equivalente técnico Bomba centrífuga de execução horizontal, estágio único, sucção simples horizontal, recalque vertical para cima, DN 22 sucção 4”, DN recalque 2 ½”, com vazão nominal de 70m³/h e altura manométrica de 25 mca, equipada com motor trifásico 380V, 5 CV - Ref.: KSB ou equivalente técnico Braço de carregamento executado em tubos metálicos, DN 3”, com tratamento anticorrosivo interno e externo, e pintura eletrostática na cor cinza MUNSELL 6 na parte externa, constituído com 4 juntas giratórias que permitam movimento nos 3 eixos mais a extensão do braço, tubo de abastecimento com comprimento não superior a 500 mm. O 23 conjunto deverá possuir mola de contrabalanço para permitir uma operação suave e com baixo esforço do operador e que permita a fixação do posicionamento do braço em qualquer posição entre 60° e -20° em relação à horizontal. Deverá ainda, possuir válvula de corte com operação através de comando mecânico remoto. Ref.: REDLANDS C-32-F ou equivalente técnico FOLHA REV. 64/69 2 UN QUANT. pç 2 pç 2 pç 10 pç 2 un 2 un 1 Notas a) Os tubos foram contados em múltiplos inteiros de barras de 6 metros e com uma margem de 10% de reserva, para compensar eventuais perdas. b) As conexões estão acrescidas de uma unidade para cada tipo quando a quantidade em projeto exceder 5 unidades. c) Os tubos serão em aço carbono galvanizado a fogo sem costura, classe N, série 40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR 5590. As conexões serão em aço carbono galvanizado a fogo, classe 125 lbs, roscável, conforme ABNT NBR 6943. INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 65/69 2 23.2. Lista de materiais elétrica ITEM DESCRIÇÃO UN QUANT. 1 Lâmpada fluorescente linear,T-8, 1x40W. Ref.: Lumilux 40W/OSRAM ou equivalente técnico pç 4 2 Reator eletrônico 1x40w, digital turbo, 230V. Ref.: QTIS B 1x40WFL40W da OSRAM ou equivalente técnico pç 4 3 Luminária tubular continua, com refletor em alumínio anodizado, alto brilho, para facho simétrico, com proteção para evitar vazamento de luz, pintura na cor Bege. pç 12 4 Lâmpada cilíndrica vapor de sódio de 250w. Ref.: Philipps ou equivalente técnico pç 8 pç 8 pç 3 pç 3 pç 4 pç 5 pç 3 pç 8 br 5 m 200 br 12 pç 25 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Reator eletromagnético para lâmpada vapor de 250w, simples, 230V. Ref.: OSRAM ou equivalente técnico Luminária pública tipo pétala fechada, alojamento: aro em alumínio injetado Refletor: vidro plano temperado Encaixe: 60,3mm Soquete de Porcelana rosca E-40. Ref.: Shomei SB-121 ou equivalente técnico Poste reto altura útil de 6m, topo Ø 60.3, base Ø88.9 com suporte central SBS-925 Ref.: Shomei SBP-800/60GJ ou equivalente técnico Luminária decorativa, com suporte tipo arandela em tubo retangular para fixação em parede. Corpo / alojamento e aro em chapa de aço. Pintura eletrostática na cor preta texturizada. Vidro: Plano temperado; Refletor: Alumínio alto brilho; Soquete: E40; Dimensões: 700x380x150mmm Ref.: SBD-227M ou equivalente técnico Tomada simples universal com pino terra, com espelho de acabamento para caixa 4” x 2” Ref.: PIAL ou equivalente técnico Interruptor de uma seção com espelho de acabamento para caixa 4×2” Ref.: Fame ou equivalente técnico Caixa de passagem de ferro esmaltado de 4” x 4” Eletroduto de aço carbono, ABNT NBR-5598, com costura livre de rebarbas, diâmetro nominal 50 mm, classe média, zincado a quente com rosca gás em barra de 3 metros, com uma luva em rosca cilíndrica em uma das extremidades. Ref.: Pérsico Pizziamiglio, Cia. Sid. Mannesmann ou equivalente técnico Tubo de PVC Ø75mm Eletroduto de PVC rígido, roscável, classe A, c/ uma luva, NB R6150, em barras de 3 m, TN 19 mm (3/4"), com acessórios. Ref.: Pérsico Pizziamiglio, Cia. Sid. Mannesmann ou equivalente técnico Chumbador de aço com parafuso, constituído de castanha e bucha expansora com rosca M6. Ref.: OMM-14040 na Tecnart, CB-M06050 da Walsywa ou equivalente técnico INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 ITEM 16 17 18 19 20 21 22 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 66/69 2 DESCRIÇÃO Quadro de Iluminação e Força, Tipo auto-sustentável ou “sobrepor”, com as seguintes dimensões (máximas): - Largura 500 mm; Altura 750 mm; Profundidade 200 mm Entrada e saída dos cabos pela parte superior e/ou inferior do quadro. Porta-documentos tasco A4 ou similar fixado na parte interna da porta do quadro. Detalhes no desenho: BR. 17/400.23/20346/00 Barramento trifásico, com neutro isolado e um de terra, • Tensão nominal : 380/220 VCA • Classe de tensão : 600 VCA • Corrente nominal : 50 A • Capacidade Térmica do curto circuito: 5,4 x 106A2 seg • Freqüência nominal : 60 Hz Quadro de comando, Tipo auto-sustentável ou “sobrepor”, com as seguintes dimensões (máximas): - Largura 1000 mm; Altura 1300 mm; Profundidade 300 mm Entrada e saída dos cabos pela parte superior e/ou inferior do quadro. Porta-documentos tasco A4 ou similar fixado na parte interna da porta do quadro. Detalhes no desenho BR. 17/400.23/20347/00 Barramento monofásico, com neutro isolado e um de terra, • Tensão nominal : 380 VCA • Classe de tensão : 600 VCA • Corrente nominal : 32 A • Capacidade Térmica do curto circuito: 5,4 x 106A2 seg Freqüência nominal : 60 Hz Disjuntor sem dispositivo de proteção, tripolar, em caixa moldada, Tensão nominal 380 VCA Freqüência nominal 60 Hz Corrente nominal 50 A, Capacidade de interrupção simétrica 6,0 KA, Montagem embutida. Referência TERASAKI – GE ou equivalente técnico Disjuntor termo-magnético tripolar, Tensão nominal 220 VCA, Freqüência 60 Hz, Corrente nominal 32 A, Capacidade de interrupção simétrica 6 KA. Referência: SIEMENS ou equivalente técnico Disjuntor termo-magnético monopolar Tensão nominal 220 VCA, Freqüência 60 Hz, Corrente nominal 16A, Capacidade de interrupção simétrica 6 KA. Referência: SIEMENS ou equivalente técnico Disjuntor termo-magnético monopolar, Tensão nominal 220 VCA, Freqüência 60 Hz, Corrente nominal 20 A, Capacidade de interrupção simétrica 6 KA. Referência: SIEMENS ou equivalente técnico Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 16.0 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa UN QUANT. pç 01 pç 01 pç 01 pç 02 pç 09 pç 07 m 210 INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 ITEM *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 67/69 2 DESCRIÇÃO PVC na cor preta, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax – Pirelli ou equivalente técnico UN QUANT. 23 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 16.0 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor azul, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax – Pirelli ou equivalente técnico m 70 24 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 16.0 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor verde, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou equivalente técnico m 70 25 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 6.0 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor preta, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou equivalente técnico m 180 26 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 6.0 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor azul, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou equivalente técnico m 180 27 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor azul, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou equivalente técnico m 100 28 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor vermelha, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax Pirelli ou equivalente técnico m 100 29 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor azul, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou equivalente técnico m 100 INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 ITEM *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 68/69 2 DESCRIÇÃO UN QUANT. 30 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor cinza, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou equivalente técnico m 50 31 Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7 fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC, tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa PVC na cor verde, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou equivalente técnico m 80 32 Bloco de sinalização com LED integrado pç 03 33 Contator CWM Ref. Weg ou equivalente técnico pç 02 34 Disjuntor-Motor MPW25 regulagem de 4-10A ou equivalente técnico pç 02 35 Chave de comando 2 pólos NO/NC, com chave de segurança. pç 25 36 Chave de comando 1 pulso NC, na cor vermelha. pç 01 37 Chave de comando 1 pulso NO, na cor verde. pç 01 38 Caixa de aço galvanizado 250x250mm (dimensões a ajustar na obra) para abrigo dos hidrômetros e das chaves dos concessionários. pç 10 39 Cabo de cobre flexível isolação de 750 V 1.0mm2 m 100 40 Terminal de prensa rápida na cor vermelha de 1-1.5mm2 un 200 41 Terminal de prensa rápida na cor amarela de 6-10mm2 un 30 42 Caixa metálica, com trinco para cadeado, para abrigo dos hidrômetros e para fechamento das chaves de acionamento do braço de carregamento. Medidas 25x25x15cm, a serem conferidas in loco. un 10 Notas a) Os materiais, tais como, eletrodutos, braçadeiras, buchas, parafusos, chumbadores, e fios, foram considerados com 10% de reserva, para compensar eventuais perdas. b) A referência de cores para os fios, nesta Lista de Material, obedece às recomendações dadas pela NBR-5410 que são: INFRAERO CÓDIGO DO DOCUMENTO BR.17 *** 000.92 20341/02 FOLHA REV. 69/69 2 - condutor fase – vermelho (optativa) - condutor neutro – azul-claro - condutor retorno – preta (optativa) - condutor proteção - verde c) As lâmpadas estão acrescidas de uma unidade para cada tipo de luminária. d) Todas as ferragens especificadas nesta lista deverão ser galvanizadas a fogo conforme NBR-6323.