02
Compatibilizações entre especificações e
projeto
11/06/08
EGBR-2
01
Conforme PT 514EV1 – EGBR - 1
14/05/07
Tecnosolo
REV.
MODIFICAÇÃO
DATA
PROJETISTA
JM
DESENHISTA
APROVO
RESPONSÁVEiS TÉCNICOS:
ENG. ANDRÉ CAMACHO –CREA/RJ – 891018159/D
ENG. IBRAHIM LASMAR – CREA/RJ – 6194/D
ENG. JOSE EDUARDO MERCIER MEDINA – CREA/RJ – 35092/D
ENG. LUIZ PAIXÃO – CREA/RJ – 851072041/D
ENG. MARCOS FERREIRA – CREA/RJ – 34690/D
ARQ. MARGARETE ROCHA TONCHIS – CREA/SP – 5060910351/D
Empresa
Brasileira
de Infra-Estrutura
Aeroportuária
ESCALA
DATA
S / ESCALA
GESTOR DO CONTRATO
DESENHISTA
CLEYTON TEODORO
ERICO VIEIRA
ÁREA DO SÍTIO
SAAP – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
POTÁVEL
ESPECIALIDADE / SUBESPECIALIDADE
GERAL
CREA
CREA
-
UF
TIPO ESPECIFICAÇÃO DE DOCUMENTO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
6486/D - DF
-
UF
TIPO DE OBRA
11647/D - DF
10449/D - DF
APROVO DA FISCALIZAÇÃO
N°. DO MICROFILME
AEROP. INTERNACIONAL DE BRASÍLIA – D. F.
AGOSTO/06
ERASMO AIMONE PINTO JUNIOR
FISCAIS DO CONTRATO
SÍTIO
CONSTRUÇÃO
SUBSTITUÍ A
N°. DA MAPOTECA
CLASSE DE PROJETO
EXECUTIVO
SUBSTITUÍDA POR
CODIFICAÇÃ0
BR. 17/000.92/20341/02
INFRAERO
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ÍNDICE:
1.0. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 5
2.0. NORMAS ADOTADAS ......................................................................................................6
3.0. SERVIÇOS PRELIMINARES............................................................................................ 7
3.1. Desmatamento, Destocamento e Limpeza ....................................................................... 7
3.2. Locação da Obra .............................................................................................................. 7
3.3. Instalação do Canteiro ......................................................................................................8
3.4. Instalações Provisórias..................................................................................................... 9
3.5. Administração ...................................................................................................................9
4. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS ............................................................................... 11
4.1. Infra-estrutura........ ......................................................................................................... 11
4.1.1. Terraplanagem .............................................................................................................10
4.1.2. Drenagem....... ............................................................................................................. 14
4.1.3. Pavimentação .............................................................................................................. 17
4.1.4. Sinalização Horizontal ................................................................................................. 24
4.2. Fundações e Estruturas.................................................................................................. 25
4.2.1. Estrutura do Concreto Armado.....................................................................................26
4.2.2. Estrutura Metálica ........................................................................................................31
4.2.2.1. Escadas e Plataforma................................................................................................31
4.3. Impermeabilizações ........................................................................................................ 31
4.3.1. Impermeabilização das cintas baldrame...................................................................... 31
4.3.2. Impermeabilização da calha de água pluvial ............................................................... 31
4.4. Paisagismo............. ........................................................................................................ 32
4.4.1. Proteção Vegetal ......................................................................................................... 32
4.5. Arquitetura........ .............................................................................................................. 33
4.5.1. Paredes em Alvenaria de blocos de concreto.............................................................. 33
4.5.2. Revestimentos ............................................................................................................. 33
4.5.3. Esquadrias................................................................................................................... 36
4.5.4. Acabamentos e Arremates .......................................................................................... 36
4.6. Instalações Hidráulicas ................................................................................................... 37
4.6.1. Água Potável. .............................................................................................................. 37
4.6.2. Sistema Proposto para o SAAP ................................................................................... 40
4.6.3. Funcionamento do Sistema do SAAP...........................................................................42
4.6.4. Água Pluvial....... .......................................................................................................... 41
4.7. Instalações Eletroeletrônicas .......................................................................................... 42
4.7.1. Elétricas......... .............................................................................................................. 42
4.7.2. Características do Funcionamento .............................................................................. 44
4.7.3. Testes de ensaios do equipamento ............................................................................. 47
4.7.4. Fiação e blocos terminais ............................................................................................ 48
4.7.5. Tratamento da chapa de pintura do painel .................................................................. 49
4.7.6. Instrumentos.50
4.7.7. Proteção........ .............................................................................................................. 50
4.7.8. Locação de Instalação e Equipamentos ......................................................................53
4.7.9. Especificações de materiais e serviços ....................................................................... 52
5.0. OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES ........................................................................ 53
6.0. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DO SERVIÇO........... 54
7.0. QUALIDADE E GARANTIAS .......................................................................................... 54
8.0. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES..............................................................................56
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8.1. Ferramentas e Equipamentos .........................................................................................56
8.2. Elementos de Segurança do Trabalho............................................................................ 55
8.3 Diário de Obras........................................................................................................ ........56
9.0. DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO. ............................................ 57
10.0. LICENÇAS E FRANQUIAS........................................................................................... 57
11.0. ASSISTÊNCIA TÉCNICA ............................................................................................. 57
12.0. EQUIPAMENTOS ......................................................................................................... 58
13.0. RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO.............................................. 58
14.0. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE.......................................................................... 58
15.0. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS ........................................................... 59
16.0. INSTALAÇÕES, ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS............ 59
17.0. DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETO. ................................................................61
18.0. MATERIAIS E SERVIÇOS............................................................................................ 61
19.0. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS........................................................................... 61
20.0. CONTROLE TECNOLÓGICO ...................................................................................... 61
21.0. TRANSPORTE ............................................................................................................. 62
22.0. PRAZO DE EXECUÇÃO .............................................................................................. 62
23.0. ANEXOS....................................................................................................................... 63
23.1. Lista de Materiais Hidráulica .........................................................................................64
23.2. Lista de Materiais Elétrica .............................................................................................66
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INTRODUÇÃO
A presente Especificação Técnica contém as descrições dos serviços para
execução do objeto contratual orientando, descrevendo e disciplinando todos os
procedimentos e critérios que estabelecerão o relacionamento técnico entre a
CONTRATADA e a INFRAERO.
É objeto contratual a execução dos SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS
PARA A CONSTRUÇÃO DO SAAP – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
POTÁVEL PARA AERONAVES DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA PRESIDENTE JUSCELINO KUBISTCHEK, EM BRASÍLIA-DF.
Definições:
CONTRATANTE
:
INFRAERO – EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA.
FISCALIZAÇÃO
:
ATIVIDADE EXERCIDA PELA EGBR – GERÊNCIA DE
ENGENHARIA DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL
DO CENTRO-OESTE, ATRAVÉS DE PESSOA OU
GRUPO
DE
PESSOAS
ESPECIALMENTE
DESIGNADAS.
CONTRATADA
:
PESSOA
JURÍDICA
CONTRATADA
EXECUÇÃO
DOS
SERVIÇOS
ESPECIALIZADOS DE ENGENHARIA.
PARA
A
TÉCNICOS
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INSTRUÇÕES DE SERVIÇOS
1.0. APRESENTAÇÃO
Têm por objetivo direcionar a execução dos serviços de CONSTRUÇÃO DO SAAP –
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL PARA AERONAVES DO
AEROPORTO INTERNACIONAL DE BRASÍLIA - PRESIDENTE JUSCELINO
KUBISTCHEK, EM BRASÍLIA-DF.
RESUMO DA OBRA:
- Limpeza do terreno
- Locação de obra
- Infraestrutura
- Fundação e estrutura de concreto armado
- Estrutura Metálica (estrutura, cobertura e escadas)
- Impermeabilizações
- Paredes de alvenaria interna e externa - blocos de concreto
- Esquadrias de alumínio
- Cobertura em Estrutura Metálica
- Revestimentos de paredes e pisos.
- Instalações hidráulicas
- Instalações elétricas e eletrônicas
- Instalações mecânicas
1.1. Considerações Gerais
- A CONTRATADA deverá prever em seu orçamento, todas as despesas diretas e
indiretas, assim como prever todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a
perfeita execução e conclusão dos serviços listados.
- A INFRAERO não aceitará quaisquer reclamações oriundas da falta de
conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da CONTRATADA para a
execução dos serviços previstos em Planilha.
- Na Proposta para a execução das obras, a CONTRATADA deverá apresentarcomposições de Custos Unitários para todos os serviços, bem como a composição da
parcela referente aos Benefícios e Despesas Indiretas BDI.
- Nos preços unitários finais deverão estar incluídas todas as despesas diretas e
indiretas, tais como: aquisição de materiais, emprego de equipamentos, instalações e
manutenção de canteiro, mão-de-obra, encargos sociais, seguros, controles
tecnológicos e topográficos, construção de caminhos de acesso, etc.
- O BOTA-FORA de materiais inservíveis é de responsabilidade e ônus da
CONTRATADA, externo à área do Aeroporto, em local apropriado e previsto pela
Administração de BRASÍLIA.
- Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos desenhos, deverá sempre ser
consultada a FISCALIZAÇÃO.
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- Caso haja divergência entre o projeto e as especificações, prevalecerá o
estabelecido nas especificações, salvo quando houver recomendação explícita em
contrário.
- Todos os ensaios seguirão as Normas da ABNT, salvo indicações em contrário
direcionadas pelas Especificações Técnicas.
- Todos os desenhos e demais elementos do projeto a serem fornecidos à
CONTRATADA serão entregues sob reserva de qualquer ocasional imperfeição que
porventura contenham que não servirão de argumento para que a mesma se exclua
da responsabilidade da perfeita execução dos serviços.
- É obrigatória a visita prévia dos licitantes ao local da futura obra, a fim de melhor
avaliarem os serviços que serão executados, e aferirem os quantitativos reais
minuciosamente, que deverão diluídos nos itens da planilha do Edital.
- As obras deverão ser entregues em condições de funcionar plenamente.
- Quando qualquer material tiver sido entregue no local das obras ou incorporado
aos serviços, não obedecendo às exigências das especificações ou projetos, ou
quando qualquer serviço for considerado de qualidade inferior, serão considerados
insatisfatórios, com a conseqüência obrigatória de ser removidos e refeitos
(substituídos) sem ônus para a CONTRATANTE.
- Todos os serviços poderão ser executados em qualquer período do dia: noturno,
diurno, sábados e/ou domingos, dependendo exclusivamente das necessidades de
cumprimento do prazo da obra, e cumprimento das etapas mensais estipuladas no
cronograma físico-financeiro integrante do contrato.
- Para ACESSO ao local da obra todos os funcionários da CONTRATADA deverão
ser previamente credenciados pelo setor de Identificação da Infraero, que após
análise da documentação apresentada emitirá, com ônus para a Contratada (taxa a
ser paga na Tesouraria do Aeroporto) – caso não haja nenhuma restrição – os
crachás, que ao final da obra, ou da participação do funcionário, deverão ser
restituídos à Infraero.
- Os veículos que a CONTRATADA necessitar utilizar, circulando pela área restrita,
deverão também ser credenciados pela Identificação.
- Apenas se excetuam, em relação ao credenciamento, profissionais e/ou veículos
que venham a prestar serviços eventuais e de curta duração na obra, cujo acesso
deverá ser autorizado previamente.
- Todas as medidas necessárias à realização dos serviços deverão ser conferidas no
local.
- Será sempre empregado o Sistema Internacional de Unidades (SI), devendo ser
utilizado em todos os documentos, sejam técnicos, administrativos ou financeiros.
2.0. NORMAS ADOTADAS
Além do que estiver explicitamente indicado nestas Especificações Técnicas, e nos
desenhos referentes ao projeto, para fins de execução da obra, serão obedecidas as
seguintes Normas:
• Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
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• Códigos, Normas, Leis, Decretos, Portarias e Regulamentos dos Órgãos Públicos
e Concessionários que estejam em vigor e sejam referentes à execução dos
serviços.
As informações contidas neste texto prevalecem, em caso de interpretações dúbias,
sobre quaisquer outras normas ou especificações.
3.0. SERVIÇOS PRELIMINARES
3.1. Desmatamento, Destocamento e Limpeza
Compreendem os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza de terreno,
que objetivam a remoção, na área destinada à implantação da obra, das obstruções naturais
ou artificiais, tais como arbustos, tocos, raízes, entulhos, matacões, etc. Os serviços deverão
ser efetuados em toda a área de abrangência da edificação, com dimensões totais iguais a
8,60 x 58,0 metros totalizando 488.80m2 de área.
As operações de desmatamento, destocamento e limpeza, compreendem o corte e a
remoção de toda a vegetação e serão executadas mediante utilização de equipamentos
mecânicos adequados, função da densidade e tipo de vegetação, complementadas com o
emprego de serviços manuais, devendo ser atingida a espessura média de 15 cm de
camada de restos vegetais – orgânicos, abaixo do nível do terreno natural.
O destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação e remoção
total dos tocos e a remoção da camada de solo orgânico, na profundidade indicada pela
Fiscalização. O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza do
terreno deve ser feito por apreciação visual da qualidade dos serviços.
É encargo do executor a remoção regular, transporte e espalhamento do material
inservível para área de bota-fora externo à área do Aeroporto (autorizado pela Administração
de Brasília) sob ônus e responsabilidade da Contratada.
Os caminhos de serviço, dentro da área aeroportuária, serão estudados e designados
pela Gerência de Operações do Aeroporto e serão aqueles que menores transtornos
causem à operação das aeronaves e ao meio ambiente.
Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os
demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma específica do
DNIT.
No preço unitário deverão estar incluídos a escavação, a carga do material, o
transporte, a descarga e o espalhamento do material em local de bota-fora e demais
serviços necessários à completa execução.
Deverá ser cotado preço por metro quadrado (m²) de área desmatada, destocada e
limpa.
3.2. Locação da Obra
Este serviço consiste na locação da obra, que será executada por profissional
habilitado (utilizando instrumentos e métodos adequados), que deverá implantar marcos
(estacas de posição) com cotas de nível perfeitamente definidas para a demarcação dos
eixos. A locação terá de ser global sobre um ou mais quadros de madeira (gabaritos), que
envolvam o perímetro da obra. As tábuas que compõem este quadro deverão ser niveladas,
bem fixadas e travadas para resistirem à tensão dos fios de demarcação, sem oscilar nem
fugir da posição correta.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de
materiais, ferramentas, equipamentos e mão de obra necessária à completa execução dos
serviços para a marcação e locação da obra, inclusive das fundações, abrangendo os
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trabalhos de topografia e o fornecimento e aplicação de materiais auxiliares, tais como
tábuas, sarrafos, pregos, linhas e outros.
A medição será executada por metro quadrado (m²), apurando-se a área de projeto
de cada edificação, medida em planta, conforme o projeto, descontando-se os beirais, áreas
de ventilação e iluminação.
3.3. Instalação do Canteiro
Placa da obra
Na obra, em local visível, será obrigatória a colocação de placa medindo 1,65x1,10m,
no padrão (modulação) oficial do Governo Federal contendo o nome da empresa contratada
para a execução da Obra e o nome completo e registro no CREA do responsável técnico
pela empresa CONTRATADA – ver modelo a seguir.
Tapumes
Os tapumes, salvo instruções em contrário da INFRAERO ou exigências da
administração local, apresentarão as seguintes características:
- A altura do tapume será de 2,20m;
- Os montantes principais - peças inteiras e maciças com 75mm x 75mm de seção
transversal - espaçados de 1,1m, serão de peroba-rosa ou madeira
equivalente solidamente fixados ao solo;
- Os montantes intermediários e as travessas - peças inteiras e maciças com 50 mm
x 50 mm de seção transversal, serão de pinho-do-paraná ou madeira equivalente;
- Os rodapés serão de tábua de pinho-do-paraná ou madeira equivalente com 300 mm x 25 mm
de seção transversal;
- Os chapins - a guisa de pingadeira - terão características idênticas às dos rodapés
referidos no parágrafo anterior;
- Os mata-juntas - sarrafos de pinho-do-paraná - com 50 mm x 50 mm ou ripas de
peroba com 50 mm x 10 mm, de seção transversal, serão fixados nos encontros das
chapas de vedação;
- As chapas de vedação serão de madeira compensada laminada de 6 mm ou 8 mm
de espessura, com revestimento plástico em uma ou ambas as faces,
respectivamente;
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- Portão, alçapões e porta - para descarga de materiais e acesso de operários,
respectivamente - terão as mesmas características do tapume, com esquadrias de
canela-parda ou madeira equivalente devidamente contra ventadas, ferragens
robustas, de ferro, com trancas de segurança;
- Todo o tapume, inclusive os montantes, rodapés, chapins, mata-juntas, portão,
alçapões e porta, deverão ser imunizados com produto que garanta sua integridade
contra ataque de cupins e outras pragas.
- Externamente, todo o tapume receberá pintura protetora e decorativa a base de
PVA;
- A construção do tapume, de acordo com as especificações acima, será executada
em todo o perímetro do terreno. Ver figura a seguir.
Escritório, almoxarifado e sanitários
Em função da localização do canteiro de obras e da relativamente curta duração do
contrato, optou-se pela utilização de containeres para o escritório, almoxarifado e
sanitários/vestiários. Assim, foram dimensionados dois containeres para a utilização por 4
(quatro) meses, o que explica o quantitativo de planilha.
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3.4. Instalações Provisórias
Instalações Provisórias de Água
A ligação provisória de água obedecerá às descrições e exigências da administração
local. Deverá haver reservatórios, dotados de tampa, com capacidade dimensionada para
atender sem interrupção de fornecimento, a todos os pontos previstos no canteiro de obras.
Cuidado especial será tomado pela CONTRATADA quanto à previsão de consumo de água
para confecção de concreto, alvenaria, pavimentação e revestimento da obra. Os tubos e
conexões serão do tipo rosqueável para instalações prediais de água fria, em PVC rígido.
O abastecimento de água ao canteiro será efetuado, obrigatoriamente, sem
interrupção, mesmo que a CONTRATADA tenha que se valer de caminhão-pipa.
Instalação Provisória de Esgoto Sanitário
Caberá a CONTRATADA a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do
canteiro de obras, a rede local do aeroporto.
Se não houver rede de esgotos suficientemente próxima para a ligação, e
dependendo de autorização da FISCALIZAÇÃO, a CONTRATADA instalará fossa séptica ,
de acordo com as prescrições mínimas estabelecidas, que deverá ser removida/desativada
ao final da obra.
Instalação Provisória de Energia Elétrica
A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerá, rigorosamente, as
prescrições da concessionária local de energia elétrica.
Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por
camadas termoplásticas, devidamente dimensionadas para atender as respectivas
demandas dos pontos de utilização. Os condutores aéreos serão fixados em postos de
madeira com isoladores de porcelana. As emendas de fios e cabos serão executadas com
conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante. Não serão admitidos fios
desencapados. As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e
equipamentos serão protegidas por eletro dutos. Todos os circuitos serão dotados de
disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipamento receberá proteção individual, de
acordo com a respectiva potência, por disjuntor termomagnético, fixado próximo ao local de
operação do equipamento, devidamente abrigada em caixa de madeira com portinhola.
A FISCALIZAÇÃO exercerá enérgica vigilância das instalações provisórias de energia
elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curtos-circuitos que venham prejudicar o
andamento normal dos trabalhos.
3.5. Administração
Engenheiro Residente
O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no
CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual
esteja jurisdicionada a obra. A condução do trabalho de construção será exercida de
maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional. Será devidamente
comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu engenheiro residente,
adquirida na supervisão de obras de características semelhantes à CONTRATADA.
A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro
residente, desde que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do
empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações constantes do
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Caderno de Encargos, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem
prorrogação do prazo final da obra.
Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será, de preferência,
procedido, através do engenheiro residente.
Encarregado Geral
O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos de
construção. O elemento para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada
mínima de dez anos, adquirida no exercício de função idêntica, em obras de características
semelhantes à contratada. Deverá possuir, no mínimo, grau de escolaridade média ou
treinamento especializado no SENAI.
Hábitos sadios de conduta serão exigidos ao encarregado geral.
A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA e substituição do encarregado geral se
o profissional possuir vício de alcoolismo ou demonstrar incompetência para o cargo.
Elementos Auxiliares
O dimensionamento da equipe de encarregados auxiliares, que deverão ter
experiência mínima de cinco anos em suas funções, ficará a cargo da CONTRATADA, de
acordo com o plano de construção previamente estabelecido.
Os demais elementos da administração do canteiro de obras, tais como: almoxarifes,
apontadores, vigias etc, possuirão, obrigatoriamente, experiência mínima de três anos,
adquirida no exercício de idênticas funções.
A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição de qualquer profissional
do canteiro de obras desde que verificada a sua incompetência para execução das tarefas,
bem como apresentar hábitos de conduta nociva a boa administração do canteiro.
A substituição de quaisquer elementos será processada, no máximo, 48 horas após a
comunicação, por escrito, da FISCALIZAÇÃO.
4. ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
A edificação objeto desta especificação é uma construção térrea (área reservatórios)
com 99,33m2 de área construída e uma área coberta de abastecimento de veículos de
60,60m2 a ser implantada em uma área total de aproximadamente 1021,80m2, próxima à
Pista de Táxi Q na Primeira Pista de Pouso e Decolagem 11L/29R do Aeroporto
Internacional de Brasília.
4.1. Infra-estrutura
4.1.1. Terraplenagem
Preparo do Terreno
A CONTRATADA deverá efetuar previamente a limpeza do terreno, removendo
pavimentações existentes, redes subterrâneas e qualquer material que venha a existir no
local destinado à referida obra, de modo a liberar a área para os serviços de terraplenagem.
Cortes
Toda
a
terraplenagem
necessária
à
Implantação
da
obra
será executada pela CONTRATADA.
A escavação do material constituinte do terreno natural deve ser executada até o nível
do greide de terraplenagem fixado no projeto. A escavação deve ser executada mediante a
utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços
de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.
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Nas áreas pavimentadas, abaixo da camada final de terraplenagem indicada em
projeto, deverá ser removida uma camada de solo de 0,10m, onde será assentada uma
camada de areia, constituindo o subleito do pavimento. Somente devem ser aproveitados na
construção dos aterros os materiais que, pela classificação e caracterização efetuadas nos
cortes, sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto. Constatada a
conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados nos cortes, para a
confecção das camadas finais de aterro, devem ser compatíveis com as especificações
constantes do projeto;
Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a juízo da
FISCALIZAÇÃO, o material excedente dos cortes, que resultarem em bota-fora, poderá ser
integrado aos aterros, constituindo alargamento do leito e no adoçamento dos taludes;
O material excedente que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior
deverá ser removido para área de bota-fora aprovado pela FISCALIZAÇÃO;
Os taludes dos cortes devem apresentar, após terraplenagem, a inclinação indicada
no projeto, para cuja definição devem ter sido consideradas as indicações provenientes das
investigações geológicas e geotécnicas.
Qualquer alteração posterior da inclinação só será efetivada caso o controle
tecnológico, durante a execução, a fundamentar. As superfícies dos taludes, obtidas pela
normal utilização do equipamento de escavação, devem se apresentar desempenadas.
Aterros
O material a ser empregado na elaboração dos aterros será oriundo de áreas de
empréstimo. Não serão aceitos para aterros, ou reaterro de cavas, materiais resultantes de
demolições ou mesmo solo que contenha mistura com os mesmos.
As operações de execução de aterros compreendem umedecimento ou aeração
homogeneizada e compactação de materiais oriundos de cortes.
Os materiais para aterro devem provir de cortes. A substituição desses materiais por
outros de qualidade nunca inferior, quer por necessidade de serviço, quer por interesse da
CONTRATADA, somente deve ser processada após prévia autorização da FISCALIZAÇÃO.
Os solos para os aterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e
diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não deverão ser utilizadas em aterros.
Na execução do corpo dos aterros só será permitido o emprego de solos com
CBR≥8% e de expansão inferior a 1%. A camada final dos aterros deve ser constituída de
solos de melhor qualidade. Não deve ser permitido emprego de solos de expansão superior
a 1%.
A execução dos aterros deve observar os elementos técnicos fornecidos à
CONTRATADA, em conformidade com o projeto.
Sempre que possível, a primeira camada de um aterro deverá ser constituída de
material granular permeável, na espessura prevista no projeto, que funcione como dreno
para as águas de infiltração e percolação.
O lançamento do material para a construção dos aterros deverá ser feito em camadas
sucessivas, em toda a largura da seção transversal, em extensões tais que permitam seu
umedecimento e compactação de acordo com o previsto nas Especificações Gerais do
DNER.
Para o corpo dos aterros, a espessura da camada compactada não deverá
ultrapassar 0,20 m.
Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar 0,15 m.
Durante a execução da obra, os serviços já executados devem ser mantidos com boa
conformação e permanente drenagem superficial.
Devem ser procedidos os seguintes ensaios de controle tecnológico:
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- um ensaio de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e
granulometria, respectivamente segundo os métodos NBR 6459, NBR 7180 e
DNER-ME 80/64), para as camadas finais de aterro, para cada grupo de quatro
amostras submetidas ao ensaio de compactação segundo alínea b;
- um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DNER ou DIRENGME 01-87, para o corpo do aterro/subleito, para cada grupo de 10 amostras
submetidas ao ensaio de compactação indicado nas alíneas a e c;
- um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DNER ou DIRENGME 01-87, para as camadas finais, para cada grupo de quatro amostras submetidas
ao ensaio de compactação, indicado na alínea b.
Aceitação
Os valores máximo e mínimo, decorrentes da amostragem do grau de compactação
ou compacidade, do Índice Suporte Califórnia e da expansão volumétrica, deverão
confrontar com os valores calculados pelos métodos das Especificações Gerais do DNER.
O grau de compactação deverá atender à seguinte consideração: camada final de
terraplenagem e corpo do aterro com densidade superior a 95% PM (ensaio Proctor
Modificado).
A FISCALIZAÇÃO deverá acompanhar e aprovar o controle tecnológico da
compactação.
Medição
Cortes:
O volume escavado deve ser medido no corte ou na cava de empréstimo, e a
distância de transporte medida entre este e o local de destino, obedecido as seguintes
condições:
1) Cálculo dos volumes deve ser resultante da aplicação do método da “média das
áreas”;
2) À distância de transporte deve ser medida em projeção horizontal, ao longo do
percurso seguido pelo equipamento transportador, entre os centros de gravidade das
massas. Referido percurso, cuja definição é subordinada a critérios técnicos e
econômicos, será objeto de aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
Aterros:
O volume transportado para os aterros já deve ter sido objeto de medição, por
ocasião da execução dos cortes e dos empréstimos. Para efeito de medição, considera-se o
volume de aterro compactado determinado, topograficamente, de acordo com a seção
transversal do projeto.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a
medição referida no item anterior, que remuneram além do umedecimento ou aeração, da
homogeneização e da compactação, os custos diretos e indiretos de todas as operações,
equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa
execução dos serviços. Os preços indenizam também os encargos de manutenção dos
caminhos de serviço, conformação de taludes e sarjetas
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4.1.2 Drenagem
4.1.2.1 Escavação de Valas
A escavação de valas deverá ser via de regra executada de jusante para montante,
obedecendo-se às dimensões, cotas e declividades indicadas em projeto. A largura das
valas quando não indicada, deverá ser a mínima considerando espaço necessário para
execução dos trabalhos e em condições de segurança. Onde for necessária, a escavação
deverá ser precedida de preparo do terreno, consistindo, no caso, basicamente de limpeza.
O material escavado e passível de reaproveitamento para reaterro será, sempre que
possível colocado ao lado da vala obedecendo-se aos seguintes critérios:
- Quando a vala possuir escoramento, deverá ser deixada uma distância mínima de
0,60 m entre a borda da escavação e o pé do monte de material escavado.
- Quando não houver escoramento a distância mínima será igual à profundidade da
vala.
- Quando por necessidade da obra, o material escavado não puder ser colocado ao
lado da vala, será o mesmo removido a um local de estocagem indicado pela
FISCALIZAÇÃO. O material não aproveitável para o reaterro será transportado ao
local de bota-fora.
No caso onde o projeto não indicar berços, o fundo da vala deverá ser regularizado e
apiloado, preenchendo-se os excessos de escavação e/ou depressões com areia, pó de
pedra ou outro material de boa qualidade, aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
As paredes das valas serão escoradas quando necessário e a critério da
FISCALIZAÇÃO.
Os escoramentos a serem utilizados compreendem basicamente dois tipos (contínuo
e descontínuo), devendo sua execução obedecer ao adiante indicado.
Será empregado escoramento descontínuo onde o solo ocorrente revelar alguma
coesão. Serão utilizadas estacas de madeira, distanciadas no máximo 1,00 m entre si,
sustentadas por longarinas e estroncas.
As valas serão controladas no que diz respeito às cotas, alinhamentos, dimensões e
locação, topograficamente, antes e após a conclusão dos serviços.
4.1.2.2 Instalações e assentamento de Tubulações
As bases de apoio para tubulações enterradas devem ser executadas conforme
indicado nos desenhos de projeto.
Todas as redes do sistema e seus respectivos acessórios serão implantados
conforme indicado nos desenhos de projeto e observadas as normas recomendadas pelo
fabricante para cada tipo de material.
No transporte, estocagem e manuseio das diversas tubulações devem ser tomados
atenção especial para evitar choques ou cargas que afetem a integridade do material, e
respeitadas as normas recomendadas pelo Fabricante.
Toda a tubulação será assentada a partir do ponto mais baixo do sistema ou em
pontos pré-estabelecidos, não sendo permitidas deflexões maiores que as previstas nos
desenhos de projeto. As tubulações que apresentarem trincas ou quebras não poderão ser
utilizadas no sistema. No cruzamento de tubulações, o assentamento destas em nível
superior só será executado após o assentamento, testes e compactação dos tubos no nível
inferior.
Os tubos de concreto deverão ser do tipo e dimensões indicadas no projeto e de
encaixe tipo ponto e bolsa, obedecendo às exigências da ABNT EB-6, ABNT MB-227, ABNT
EB-103 e ABNT MB-228, consolidadas pela ABNT – NBR-9794, para os tubos de concreto
armado. No caso de tubos de concreto simples ABNT NBR-9793.
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Particular importância deverá ser dada a qualidade dos tubos, com relação à
resistência quanto à compressão diametral, adotando-se tubos indicados no projeto
(categoria CA-2). O concreto usado na fabricação dos tubos deverá obedecer às normas
ABNT NBR-6118 e NBR-7187.
O rejuntamento dos tubos deverá ser efetuado com argamassa de cimento e areia no
traço 1:3, de modo a atingir toda a circunferência da tubulação. Somente deverá ser
efetuado o serviço de rejuntamento após a verificação e a aprovação por parte da
FISCALIZAÇÃO do alinhamento e nivelamento da rede de acordo com o projeto executivo.
Ao final de cada dia de trabalho, ou quando necessário, serão colocados tampões ou
barragens em todas as aberturas de tubos para protegê-los. Especial atenção deverá ser
dada a fim de evitar a possibilidade de material estranho penetrar nos tubos e comprometer
o perfeito funcionamento dos mesmos.
4.1.2.3 Reaterro de Valas
Para realização do reaterro das valas, deverão ser tomados cuidados especiais em
relação aos métodos de compactação e equipamento de forma a garantir uniforme
distribuição de cargas sobre as tubulações.
O material a ser utilizado no reaterro da vala até um nível de 0,20 m acima da geratriz
superior externa das tubulações deverá ser selecionado, isento de pedras, materiais
orgânicos e corpos estranhos.
A compactação do material sobre o berço e até 0,20 m acima da geratriz superior
externa da tubulação será executada em camadas de 0,20 m cuidadosamente adensadas,
evitando-se choques com as tubulações e garantindo a estabilidade transversal e
longitudinal das redes. Em cada camada será realizado adensamento manual junto às
laterais dos tubos. Os resultados obtidos deverão ser superior a 95% Proctor Modificado
método NBR-7182 da ABNT.
A complementação do reaterro depois de alcançado o nível indicado de 0,20 m acima
da geratriz externa superior do tubo, deverá ser liberado pela FISCALIZAÇÃO depois de
verificados os serviços antecedentes. Este reaterro será realizado em camadas de 0,20 m
bem compactadas, de modo a que a sua densidade resulte aproximadamente igual a do solo
que se apresenta nas paredes da vala.
Quando tiver sido realizado escoramento da vala, este só será retirado após
preenchimento do reaterro até 0,60 m acima da geratriz superior da tubulação de forma a
evitar problemas de perturbação e conseqüente perda da capacidade reativa do reaterro.
4.1.2.4 Medição
Os serviços serão medidos, quando aplicável, pelo comprimento, determinado em
metros lineares, acompanhando suas declividades.
Os volumes removidos para execução dos elementos de drenagem serão medidos
em metros cúbicos escavados e transportados, medidos topograficamente no aterro.
Também em volume serão medidas as camadas, enchimentos e berços efetivamente
executados.
No caso de necessidade de escoramento de valas, os serviços serão medidos por
metro quadrado de seção de escoramento, obedecendo ao tipo de escoramento, contínuo
ou descontínuo. Os serviços de escoramento deverão ser previamente autorizados pela
FISCALIZAÇÃO, sempre atendendo a NBR 9061.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a
medição referida no item anterior, que incluem o fornecimento de materiais, assentamento e
rejuntamento dos tubos, bem como testes de funcionamento da rede, além de transporte,
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cura, controle e acabamento do concreto utilizado para lastros e berços. Serão remunerados
os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos sociais, mãode-obra e leis sociais necessárias à completa execução dos serviços.
Execução dos Dispositivos de Drenagem
Caixas de Passagem
Para efeito deste procedimento serão adotadas as seguintes definições de acordo
com as especificações do DNER ES-287/97 e DNER ES-293/97:
Caixas Coletoras: dispositivos construídos ao longo dos bueiros de forma a permitir a
captação e transferência dos deflúvios, conduzindo-os para canalizações em nível inferior ao
da captação.
Os materiais a serem empregados na construção das caixas, berços, bocas de lobo,
muros de ala e demais dispositivos de captação e transferência de deflúvios, deverão
atender as prescrições e exigências previstas nas normas da ABNT.
Os dispositivos de drenagem, constituídos por caixas coletoras e as alas deverão
obedecer às indicações do projeto. As caixas coletoras deverão obedecer às dimensões de
projeto. As escavações deverão ser feitas de modo a permitir a instalação dos dispositivos
previstos, adotando-se uma sobre largura conveniente nas cavas de assentamento.
Concluída a escavação e preparada a superfície do fundo será feita à compactação para
fundação do dispositivo. Os dispositivos serão assentados sobre base de concreto dosada
para a resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias de 10 MPa.
Sobre o Lastro de Concreto Magro a laje de fundo do dispositivo deverá ser
executada com uma camada de concreto armado dosado para a resistência à compressão
(fckmin), aos 28 dias 25 MPa.
As paredes serão executadas com alvenaria de tijolos maciços, assentes com
argamassa de cimento-areia no traço 1:3 e SIKA 1 e água (1:12), sendo internamente
revestidas com chapisco 1:2 (cimento e areia) e SIKA 1 e água (1:2) mais emboço no traço
1:3 e SIKA 1 e água (1:12), desempenada e alisada à colher. A parte superior da alvenaria
será fechada com uma cinta de concreto armado dosado para uma resistência à
compressão (fckmin), aos 28 dias de 25MPa, sobre a qual será fixado o quadro para
assentamento da grelha / tampa.
A grelha poderá ser de ferro fundido ou de concreto armado e deverá ter as
dimensões e formas fixadas no projeto. Sendo a grelha de concreto armado, este deverá ser
dosado para resistência à compressão (fckmin), aos 28 dias de 25MPa. As grelhas metálicas
deverão ser do tipo PS-403, fabricação Saby-Metal ou similar.
Ensaios e Testes nas tubulações
Após instalação dos diversos sistemas, serão os mesmos ensaiados para verificação
da sua estanqueidade. Os testes seguirão a forma descrita nesta especificação e/ou normas
correspondentes.
Os resultados dos ensaios serão documentados e elaborados planilha/relatório de
aceitação da FISCALIZAÇÃO.
Os testes, sempre que possível, deverão ser executados em condições constantes de
temperatura. Antes do início dos ensaios será verificada a perfeita instalação das redes,
acessórios, equipamentos e sua perfeita fixação ou ancoragem conforme definido pelo
projeto. Todas as tubulações em ensaio devem ter suas juntas expostas para permitir a
inspeção.
A aceitação provisória e/ou definitiva pela FISCALIZAÇÃO, será a seu critério e
depende dos resultados dos ensaios e da inspeção realizada.
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Aceitação
Os sistemas de drenagem serão aceitos se:
- Realizados os ensaios, as instalações tenham sido aprovadas;
- Se constatadas na inspeção visual que todos os materiais, serviços e acabamentos
estão de acordo com o especificado nos desenhos de projeto e/ou solicitado pela
FISCALIZAÇÃO;
-Tenham sido introduzidas nos desenhos de projeto as alterações de campo
aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
Medição dos Serviços
Escavação para implantação dos dispositivos de drenagem / apiloamento:
- Os volumes removidos para a implantação dos elementos de drenagem serão
medidos em metros cúbicos (m³), escavados e transportados. Também em volume
será medida as camadas de apiloamento e enchimentos efetivamente executados,
evidentemente tomando-se como referência o volume estimado em projeto.
Tubos de concreto:
Os tubos serão medidos pelo seu comprimento, determinando em metros,
acompanhando as declividades executadas, incluindo fornecimento, assentamento,
materiais, bem como, a mão de obra e respectivos encargos, equipamentos, ferramentas e
eventuais necessários à sua execução.
Base de apoio para Tubulações / Dispositivos de Drenagem:
Serão medidos em metros cúbicos, os volumes das camadas de berço e lastro de
apoio de tubos e dispositivos de drenagem, considerando-se como referência os volumes
estimados em projeto.
Caixas Coletoras:
Estes dispositivos serão medidos por unidade executada, desde que executadas de
acordo com as dimensões estabelecidas no projeto.
4.1.3.Pavimentação
Regularização do Subleito
Materiais
Os materiais empregados na regularização do subleito podem ser os do próprio
subleito. Em caso de substituição ou adição de material, estes deverão ser provenientes de
ocorrências de materiais indicadas no projeto e apresentar as seguintes características:
-Provir de jazidas indicadas no projeto ou empréstimos aprovados pela
FISCALIZAÇÃO;
-Ser constituído de partículas de diâmetro máximo não superior a 76 mm;
- Apresentar características iguais ou superiores às do material de subleito
considerado no dimensionamento do pavimento;
- Apresentar expansão inferior a 2%.
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Execução
Após a execução dos cortes, ou da adição de material necessário para atingir o greide
de projeto, deve-se proceder a uma escarificação geral até a profundidade de 20 cm,
seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.
As adições de material de espessura superior a 0,20 m devem ser executadas de
acordo com as especificações de terraplenagem.
A regularização do subleito deve ser feita até 1 m além das bordas da área a ser
pavimentada.
O grau de compactação deve ser no mínimo, 95% em relação à massa especifica
aparente seca máxima, obtida no ensaio Proctor Modificado, e o teor de umidade deve ser o
ótimo, do ensaio citado, aproximadamente 2%.
Controle Tecnológico
Para controle tecnológico dos trabalhos de regularização do subleito, serão
procedidos os seguintes ensaios:
- Determinação da massa específica aparente in situ nos pontos onde forem
coletadas as amostras para os ensaios de compactação.
- Determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 500 m2 de área,
imediatamente antes da compactação;
Controle Geométrico
Após a execução da regularização do subleito, devem ser procedidas a relocação e
nivelamento do eixo, e de alinhamentos paralelos entre si, permitindo-se as seguintes
tolerâncias:
- 0,02 m para mais ou para menos, em relação às cotas do projeto;
- +0,10 m quanto à largura, não se tolerando falta.
Medição
A medição dos serviços de regularização do subleito deve ser feita por metro
quadrado de subleito regularizado, em conformidade com o projeto.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a
medição referida no item anterior, que incluem os materiais, o espalhamento, a mistura, a
pulverização, o umedecimento ou secagem, a compactação e o acabamento. Serão
remunerados os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos
sociais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à completa execução dos serviços.
Reforço de Subleito
O reforço do subleito deve ser executado com materiais que apresentem
características superiores às dos materiais do subleito. O índice de Suporte Califórnia
mínimo, determinado segundo o método DIRENG-ME 01-87, deve ser superior ao Índice
Califórnia do subleito. A expansão máxima, no citado método, deve ser 1%.
Deverão ser utilizados equipamentos para a execução do reforço, compatíveis com as
necessidades operacionais do Aeroporto e que atendam os requisitos estipulados nesta
especificação. Os equipamentos de compactação e mistura, serão escolhidos de acordo
com o tipo de material empregado.
A execução do reforço de subleito compreende as operações de espalhamento,
pulverização, umedecimento ou secagem, homogeneização, compactação e acabamento do
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material importado, no leito já regularizado, obedecendo à espessura fixada no
dimensionamento do pavimento, em camadas de, no mínimo, 10 cm e, no máximo, 20 cm de
espessura, após a compactação.
A compactação deve progredir dos bordos para o centro da faixa nos trechos retos e
da borda mais baixa para a mais alta nas curvas, paralelamente ao eixo do pavimento.
O grau de compactação deve ser, no mínimo, 95% da massa específica aparente
seca, máxima, obtida no ensaio de compactação (NBR 7182), com a energia modificada, e o
teor da umidade de compactação deve ser situar em faixa, previamente determinada em
laboratório, contida no intervalo estabelecido pela umidade ótima, do ensaio citado, ±2%
Quando o reforço do subleito for executado com material arenoso - com menos de 5%
passando na peneira n.º 200 - a compactação deve ser realizada com o material saturado e
o controle da compactação executado pela avaliação da compacidade. Para tanto, devem
ser determinadas em laboratório às densidades aparentes, máxima e mínima, da areia,
através da média de, pelo menos quatro ensaios. O grau de compacidade a ser obtido deve
ser de 100% da densidade aparente máxima.
Controle Tecnológico
Devem ser procedidos:
- uma determinação da massa específica aparente, in situ, após compactação, pelo
método DNER-ME 92/64, a cada 500 m2 de área, no máximo, nos pontos onde
forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação;
- uma determinação do teor de umidade, pelo método DNER-ME 52/64 ou DNERME 88/64, utilizando, pelo menos, 3 amostras coletadas a cada 500 m2 de área,
imediatamente antes da compactação;
- um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, segundo o método DIRENG-ME 01-87,
na área a ser executada;
- um ensaio de compactação (NBR 7182), com a energia modificada, para
determinação da massa especificada aparente seca, máxima pelo menos a cada
500 m2 de área.
O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, a critério da
FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.
Controle Geométrico
Não será tolerado nenhum valor individual fora do intervalo de ±3,0 cm em relação à
espessura do projeto. No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada
de reforço com espessura inferior à de projeto, a diferença será acrescida à camada
imediatamente superior.
No caso de aceitação de camada de reforço, dentro das tolerâncias, com espessura
média superior à de projeto, a diferença não será deduzida da espessura de projeto da
camada imediatamente superior.
Medição
O reforço do subleito deve ser medido por metro cúbico (m³) de material compactado,
no local, e segundo a seção transversal de projeto.
No cálculo dos volumes, obedecidos às tolerâncias fixadas, deve ser considerada a
espessura média calculada estatisticamente.
Quando valor médio for inferior à espessura de projeto, deve ser considerado o valor
médio, desde que atenda aos coeficientes estruturais acima do mínimo, e quando valor
médio for superior à espessura de projeto, deve ser considerada a espessura de projeto.
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Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a
medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais, do
transporte, do espalhamento, da mistura e pulverização, do umedecimento ou secagem,
homogeneização, compactação e acabamento, os custos diretos e indiretos de todas as
operações, equipamentos, encargos sociais, mão-de-obra e leis sociais, necessários à
completa execução dos serviços.
Sub-base em solo estabilizado granulometricamente
Execução de sub-base de solo estabilizado granulometricamente, com material
situado no local indicado pela Contratada e aprovado pela Fiscalização.
O material a ser empregado como sub-base deverá ter CBR não inferior a 20%,
expansão inferior a 2% e Índice de Grupo igual a zero. Será executado em camadas de
espessura máxima de 20 cm, até atingir a densidade maior ou igual a 100% da energia do
Proctor Modificado.
Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os
demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma específica das
Especificações Gerais do DNER.
Materiais
Os materiais constituintes são solos, mistura de solos, escória e materiais britados ou
produtos provenientes de britagem. Os materiais destinados à confecção da base devem
apresentar as características citadas a seguir:
- Quando submetidos aos ensaios DNER-ME 080, 122, 082 e 054: deverão possuir
composição granulométrica satisfazendo uma das faixas do quadro a seguir de
acordo com o no N de tráfego do DNER:
Tipos
Peneiras
2”
1”
3/8”
No 4
No 10
No 40
No 200
Para N > 5 x 106
A
B
% em peso passando
100
100
75 – 90
30 – 65
40 – 75
25 – 55
30 – 60
15 – 40
20 – 45
8 – 20
15 – 30
2-8
5 - 15
C
D
Para N < 5 x 106
E
F
100
50 – 85
35 – 65
25 – 50
15 - 30
5 - 15
100
60 - 100
50 - 85
40 - 70
25 - 45
10 - 25
100
55 - 100
40 - 100
20 - 50
6 - 20
100
10 - 100
55 - 100
30 - 70
8 - 25
Tolerâncias
da faixa de
projeto
±7
±7
±7
±5
±5
±2
±2
Execução
A execução da sub-base compreende as operações de mistura e pulverização,
umedecimento ou secagem dos materiais realizados na pista ou em central de mistura, bem
como o espalhamento, compactação e acabamento na pista, esta devidamente preparada
na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a
espessura projetada.
Controle Tecnológico
Devem ser procedidos:
- Ensaios de caracterização e de equivalente de areia do material espalhado na pista
pelos métodos DNER-ME 054, 080, 082 e 122.
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- Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (método B ou C), com
materiais coletados na pista;
- No caso de utilização de material britado ou mistura de solo e material britado, a
energia de compactação de projeto deverá ser modificada quanto ao número de
golpes;
- Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e expansão pelo método do DNERME 049, na energia de compactação indicada em projeto, para o material coletado
na pista.
- Ensaios de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da
compactação por camada (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088);
- Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos
aleatoriamente, por camada, para o cálculo do grau de compactação - GC;
Aceitação
Os valores máximos e mínimos decorrentes de amostragem, a confrontar com os
valores especificados, devem ser calculados estatisticamente.
No caso de não aceitação dos serviços pela análise estatística, à área considerada
será subdividida em subáreas, fazendo-se um ensaio com o material coletado, ou uma
determinação, em cada uma delas.
Controle Geométrico
Após a execução da base, proceder a relocação e ao nivelamento do eixo e dos
bordos permitindo-se as seguintes tolerâncias:
- ±10cm, quanto à largura da obra;
- até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento.
- ±10%, quanto à espessura do projeto da camada.
Medição
A sub-base deve ser medida por metro cúbico de material compactado, medido
topograficamente, no local.
Quando “X” for inferior à espessura de projeto, deve ser considerado o valor “X”, e
quando “X” for superior à espessura de projeto, será ela considerada a espessura de projeto.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a
medição referida no item anterior, que remuneram, além do fornecimento dos materiais, da
mistura em central, do espalhamento, do transporte, da pulverização, do umedecimento ou
secagem, da homogeneização e da compactação e acabamento, os custos diretos e
indiretos de todas as operações, equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais,
necessários à completa execução dos serviços.
Base de Laterita
Os materiais lateríticos de graduação graúda “in natura” ou beneficiados, destinados à
construção da base, quando submetidos aos ensaios DNER-ME 054/97, DNER – ME
080/94, DNER – ME 082/94 e DNER - ME 122/94 devem apresentar a seguinte
característica:
TIPOS
Possuir composição granulométrica satisfazendo uma das faixas do quadro a
seguir:
FAIXAS
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Peneiras
A
B
2”
1”
3/8”
Nº 4
Nº 10
Nº 40
Nº 200
100
30-65
25-55
15-40
8-20
2-8
100
75-90
40-75
30-60
20-45
15-30
5-15
C
D
% em peso passando
100
100
50-85
60/100
35-65
50-85
25-50
40-70
15-30
25-45
5-15
10-25
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Tolerâncias
+/- 7
+/- 7
+/- 7
+/- 5
+/- 5
+/- 2
+/- 2
Execução da base
Compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem
dos materiais realizados na pista, ou em central de mistura, bem como o espalhamento,
compactação e acabamento da pista, devidamente preparada na largura desejada, e nas
quantidades de material que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.
Quando houver necessidade de se executar camada base com espessura final
superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de
qualquer camada de base é de 10 cm, após a compactação.
Controle de material
Deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
- No caso da utilização de material laterítico britado, com ou sem mistura de solo, a
energia de compactação de projeto deverá ser modificada quanto ao número de
golpes, de modo a se atingir o máximo da densificação, determinada em trechos
experimentais em condições reais de trabalho no campo.
- Realizar ensaios de Índice suporte Califórnia – ISC e expansão pelo método
DNER-ME 049/94, na energia de compactação, indicada nesta Norma, para o
material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente.
O número de ensaios e determinações de controle do material será definido pelo
Executante em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade,
conforme a Tabela seguinte:
Tabela de amostragem variável
n 5
6
7
8
9
10 11
12
13
14
15 16 17 19 21
K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13
1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01
x 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,13 0,10 0,08
0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
N = amostras
K
=
coeficiente X = risco do executante
multiplicador
Controle da execução
Ensaios de umidade higroscópica do material imediatamente antes da compactação,
por camada, para cada 100m de pista a ser compactada, em locais escolhidos
aleatoriamente (método DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 088/94). As tolerâncias admitidas
para a umidade higroscópica serão de +/- 25 em torno da umidade ótima.
Ensaio de massa específica aparente seca “in situ” em locais escolhidos
aleatoriamente, por camada, para cada 100m de extensão, pelos métodos DNER-ME 036/94
e DNER-ME 092/94. Sendo a pista de extensão pequena deverá ser feita pelo menos 1
determinação para o cálculo do grau de compactação – GC. Os cálculos do grau de
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compactação, GC > 100%, serão realizados utilizando-se os valores da massa específica
aparente obtida no laboratório e da massa específica aparente “in situ” obtida no campo.
O número de determinações do Grau de Compactação – GC – será definido em
função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pelo Executante.
Os valores dos ensaios de limite de liquidez e do limite de plasticidade devem estar de
acordo com esta especificação, apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 40% e índice
de plasticidade inferior ou igual a 15%.
A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado no
máximo 0,5%.
Controle Geométrico
Após a execução da base, proceder a relocação e ao nivelamento do eixo e dos
bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:
a) +/- 10 cm, quanto à largura da plataforma;
b) Até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
c)
+/- 10%, quanto à espessura do projeto da camada.
Medição
Os serviços aceitos serão medidos de acordo com o disposto a seguir:
- A base será medida em metros cúbicos de material espalhado e compactado na
pista, conforme a seção transversal de projeto, incluindo mão-de-obra, materiais,
equipamentos e encargos, além das operações de limpeza e expurgo de ocorrência
de materiais, escavação, transporte, espalhamento, mistura e pulverização,
umedecimento ou secagem, compactação e acabamentos na pista.
- No cálculo dos valores dos volumes serão consideradas as larguras e espessuras
médias obtidas no controle geométrico.
- Não serão considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados em
projeto.
O pagamento será feito pelo preço unitário contratual apresentado para este serviço,
representando o mesmo, o custo total de todas as operações, inclusive materiais, mão-deobra e encargos, equipamentos relativos a este serviço, assim como transporte dos
agregados e benefícios diretos e indiretos.
Imprimação Impermeabilizante Betuminosa
Materiais e equipamentos
O material de imprimação a ser utilizado deve ser o asfalto diluído do tipo CM - 30. A
taxa de aplicação, que depende do tipo de material da imprimação e da textura da base, é
aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas. Deve ser determinada
experimentalmente no local e ficar compreendida entre 0,8 l/m² e 1,6 l/m².
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora
de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
asfáltico em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que
possibilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em
locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas
superfícies e correções localizadas.
Execução
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Após a perfeita conformação geométrica da base, procede - se à varredura da sua
superfície, de modo a eliminar pó e material solto remanescente. Aplica-se, a seguir, o
material asfáltico a uma temperatura que deve ser fixada para cada tipo, em função da
relação temperatura-viscosidade e que proporcione a melhor viscosidade para
espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento de asfalto diluído é
de 20 a 60 segundos Saybolt-Furol (40 cS a 120 cS).
O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver
abaixo de 10º C, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.
A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações,
devem - se colocar na superfície a imprimar, faixas de papel, transversalmente, de modo
que, o início e o término da aplicação do material asfáltico situem - se sobre essas faixas, as
quais serão, a seguir, retiradas. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base
deve se encontrar levemente úmida.
Medição
A imprimação será medida através da área em metros quadrados (m2) da superfície
imprimada.
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a
medição referida no item anterior, que incluem fornecimento e aplicação do material
asfáltico. Serão remunerados os custos diretos e indiretos de todas as operações e
equipamentos, encargos gerais, mão-de-obra e leis sociais necessários à completa
execução dos serviços.
Manejo Ambiental
Atender às recomendações preconizadas nas Especificações DNER_ES 281 e
DNER_ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental.
4.1.4 Sinalização Horizontal
Normas Técnicas
Esta especificação foi elaborada com base nas seguintes normas técnicas:
- NBR-8169 – Tinta para sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos;
- NB-763 – Execução de sinalização horizontal de pistas e pátios em aeroportos –
Procedimento;
Material
A tinta deve:
- Ser à base de resina acrílica estirenada;
- Ser antiderrapante;
- Permitir boa visibilidade sob iluminação natural e artificial;
- Manter inalteradas as cores por um período mínimo de doze meses sem
esmaecimento ou descoloração;
- Ser inerte à ação da elevada temperatura causada pelo atrito entre os pneus dos
veículos e o revestimento da pista;
- Ser inerte à ação da temperatura, combustíveis, lubrificantes, luz e intempéries;
- Garantir boa aderência ao pavimento;
- Ser de fácil aplicação e secagem rápidas;
- Ser passível de remoção intencional, sem danos sensíveis à superfície onde for
aplicada;
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- Ser suscetível de rejuvenescimento ou de restauração mediante aplicação de nova
camada;
- Ter possibilidade de ser aplicada, em condições ambientais, em uma faixa de
temperatura de 3 a 35oC e umidade relativa do ar de até 90%, sem precauções
iniciais, sobre pavimentos cuja temperatura esteja entre 5 e 60oC;
- Não possuir capacidade destrutiva ou desagregadora ao pavimento onde será
aplicada;
- Não modificar as suas características ou deteriorar-se após estocagem durante
seis meses, à temperatura máxima de 35oC em seu recipiente;
- Ser fornecida embalada em recipientes metálicos cilíndricos, possuindo tampa
removível com diâmetro igual ao da embalagem.
Execução
Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar será limpa e seca, não podendo
conter sujeira ou qualquer material que possa prejudicar a aderência da tinta ao pavimento,
tais como óleos, graxas, etc. Se necessário for, a superfície será escovada com aplicação de
uma solução adequada, até que fique perfeitamente limpa, segundo critérios da
FISCALIZAÇÃO. Após a limpeza da superfície, serão locadas todas as marcas a serem
pintadas na área.
A pintura deverá ser executada somente quando a superfície estiver seca e limpa e
quando a temperatura atmosférica estiver acima de 4°C e quando não estiver com ventos
excessivos, poeira ou neblina.
A tinta deverá ser misturada de acordo com as instruções do fabricante antes da
aplicação. A tinta deverá ser totalmente misturada e aplicada na superfície do pavimento
com equipamento apropriado na sua consistência original sem adição de solventes. Se a
tinta for aplicada com pincel, a superfície deverá receber duas camadas sendo que a
primeira deverá estar totalmente seca antes da aplicação da segunda.
Medição
A medição será feita por metro quadrado de pintura executada e aceita.
O pagamento será feito pelo preço unitário apresentado para cada tipo de pintura,
estando aí incluídos, todo o equipamento, materiais, mão-de-obra e incidentais necessários
à perfeita execução dos serviços, bem como benefícios diretos e indiretos.
4.2. Fundações e Estruturas
4.2.1. Estrutura de Concreto Armado
Fundações
Devido às características do solo reveladas por sondagens de terrenos vizinhos (spt
menor que 4 - baixa resistência), verifica-se elevado índice de vazios (poroso), sendo um
solo colapsível com alta permeabilidade, considerou-se indicado construir fundação das
estruturas de concreto armado por meio de ESTACAS TIPO STRAUSS d= 30 cm com as
seguintes profundidades estimadas:
• ÁREA DE ABASTECIMENTO - 15 metros de profundidade.
• ÁREA DE RESERVATÓRIOS - 15 metros de profundidade.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento
dos materiais, equipamentos e mão-de-obra necessários para escavação, armação e
concretagem, incluindo mobilização e desmobilização do equipamento, carga, transporte,
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descarga e espalhamento do material escavado em área de bota-fora definido pela
fiscalização e demais serviços complementares.
A fim de assegurar a eficiência da fundação em questão, deve ser realizada pela
CONTRATADA sondagem específica no local, pelo standard penetration test (SPT) com no
mínimo três furos e apresentação de laudo de sondagem emitido por profissional habilitado.
Para efeito de quantificação, adotou-se em planilha uma profundidade média dos furos de
20 (vinte) metros.
A partir do resultado da sondagem, deverá ser feito projeto executivo específico,
ratificando o constante da documentação entregue ou propondo nova solução, que será
analisada pela FISCALIZAÇÃO.
A medição das estacas e da sondagem será efetuada pela profundidade executada,
em metros (m). O projeto será medido por prancha.
Lastro
Deverá ser utilizado lastro de concreto não estrutural fck=11,0 MPa com espessura
de 5,0 cm em toda a extensão das cintas baldrame, evitando o contato da ferragem com o
solo.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento
dos materiais, equipamentos e mão-de-obra necessária à execução do lastro, incluindo o
preparo e a regularização manual do fundo das valas, preparo, lançamento, adensamento e
acabamento da camada de concreto para o lastro.
A medição será feita pelo volume obtido através das dimensões indicadas no projeto,
em metros cúbicos (m3).
Formas
As formas deverão adaptar-se às formas e dimensões das peças de estrutura
constantes dos respectivos desenhos.
Deverão ser construídas de modo a não se deformar sensivelmente sob a ação das
cargas atuantes, entre as quais, as produzidas pelo concreto fresco lançado.
As formas deverão ser dimensionadas e executadas obedecendo-se às normas
pertinentes, no caso do emprego de madeira ou aço.
Em alguns locais tais como bases de colunas e de paredes, as formas deverão ter
aberturas temporárias (janelas) para permitir a limpeza e inspeção antes do lançamento do
concreto. Estas janelas serão abertas também a intervalos suficientes, para permitir o
lançamento do concreto, reduzindo a altura de queda e evitando-se a segregação dos
agregados.
Escoramento
O escoramento deverá ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso,
do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da
obra, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no
concreto na fase de endurecimento.
Não serão admitidos pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção
retangular, inferior a 7 cm.
O teor de umidade natural da madeira usada nas formas e escoramento deverá ser
compatível com o tempo a decorrer entre a execução das formas e do escoramento e a
concretagem da estrutura.
Precauções anteriores ao lançamento do concreto
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Antes do lançamento do concreto deverão ser verificadas topograficamente, as
medidas e a posição das formas, a fim de assegurar que a geometria da estrutura
corresponda ao projeto.
Proceder-se-á à limpeza do interior das formas e à vedação das juntas, de modo a
evitar a fuga da pasta. Nas formas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas dever – se á deixar aberturas próximas ao fundo para limpeza, as quais deverão ser fechadas antes do
início da concretagem.
As formas absorventes deverão ser molhadas até a saturação fazendo-se furos para
o escoamento da água em excesso.
No caso em que as superfícies das formas sejam tratadas com produtos
antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, esse tratamento deverá ser feito antes
da colocação da armadura. Os produtos empregados não deverão deixar, na superfície do
concreto, resíduos que sejam prejudiciais ou possam dificultar a retomada de concretagem,
a aplicação do revestimento, ou deixar cor diferente da do concreto natural.
Armadura
Somente barras de aço que satisfaçam as normas da ABNT para armar concreto
(NBR-7480) serão consideradas. Os aços empregados serão aqueles indicados nos
desenhos de armação.
A substituição dos aços indicados por outros de qualidade ou diâmetros diferentes
dos especificados no projeto requererá a aprovação prévia da Fiscalização.
As barras de aço deverão ser convenientemente limpas de qualquer substância
prejudicial à aderência, retirando-se também as escamas eventualmente provocada por
oxidação.
O dobramento ou corte das barras, deverão ser feitos com raios de curvatura e
comprimentos previstos no projeto e sempre feitos a frio ou por processos que não alterem
as características mecânicas do material.
As emendas das barras, quando necessário, deverão ser feitas de acordo com o
previsto no projeto.
Se os desenhos não indicarem as posições das emendas, estas deverão ser
executadas, sempre que possível, em regiões de menor solicitação, porém, quando isso não
for possível, as emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança.
A armadura deverá ser colocada no interior das formas de modo que durante o
lançamento do concreto se mantenham na posição indicada no projeto, conservando-se
inalteradas as distâncias das barras entre si e às faces internas das formas. Permitir-se-á,
para isso, o uso do arame e de tarugos de aço ou de tacos espaçadores de concreto ou
argamassa.
Nas lajes deverá ser feita amarração das barras, de modo que em cada uma delas o
afastamento entre duas amarrações não exceda de 0,35m.
Quando os desenhos de armação não indicarem espaçadores ou apoios para as
armações de lajes e paredes, estas deverão ser previstas pela Contratada, de forma
adequada, a fim de não permitir deslocamentos das posições das armaduras no interior das
formas, antes e durante a concretagem.
Antes e durante o lançamento do concreto as plataformas de serviço deverão estar
dispostas de modo a não acarretarem deslocamentos das armaduras.
As barras de espera deverão ser devidamente protegidas contra oxidação. Na
retomada da concretagem deverão ser perfeitamente limpas de modo a permitir boa
aderência.
Preparo do concreto
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A resistência característica fck vale tanto para o preparo do concreto na obra, quanto
para o concreto pré-misturado.
O amassamento será mecânico por betoneiras elétricas ou diesel no canteiro e
deverá durar sem interrupção, o tempo necessário para permitir a homogeneização da
mistura de todos os elementos, inclusive eventuais aditivos. Após a adição de água não
deverá decorrer mais de 30 minutos até o início do lançamento nas formas.
Materiais
Somente cimentos que obedeceram as normas da ABNT NBR-5732 e EB-2, serão
aqui considerados. Outros tipos de cimento poderão ser usados na obra, desde que suas
propriedades características sejam estudadas suficientemente por laboratório nacional
idôneo, e que para eles sejam elaboradas especificações, tendo como base os resultados
obtidos nos ensaios.
A areia deverá ser limpa, lavada, áspera, de granulação grossa ou média, conforme o
traço do concreto, e de procedência conhecida. Deverá satisfazer as especificações EB-4 da
ABNT.
A brita deverá ser extraída de rocha viva, lavada, isenta de capa de pedreira, pó de
pedra e de material orgânico. Sua procedência deverá ser conhecida e suas características
deverão se enquadrar na EB-4 da ABNT.
A água para concreto deverá ser limpa e isenta de teores prejudiciais de substâncias
estranhas como sais, metais, óleos, ácidos, álcalis, matéria orgânica, etc. Serão satisfatórias
as águas potáveis.
Concretagem
Transporte
O concreto deverá ser transportado do local do amassamento para o de lançamento
num tempo compatível com o prescrito no item seguinte; o meio utilizado não deverá
acarretar desagregação ou segregação de seus elementos, ou perda sensível de quaisquer
deles, por vazamento ou evaporação. Não deverão ser aceitos caminhões tipo basculante.
No caso de transporte por bombas, o diâmetro interno do tubo deverá ser no mínimo igual a
três vezes o diâmetro máximo do agregado. O sistema de transporte deverá sempre que
possível, permitir o lançamento direto nas formas; se for necessário depósito intermediário
no manuseio do concreto, deverão ser tomadas medidas para evitar a desagregação.
Os veículos de transporte deverão ser limpos internamente, constantemente, para se
evitar o transporte de pesos mortos. A limpeza deve ser feita em local adequado, fora do
Sítio Aeroportuário, evitando o acúmulo de argamassas endurecidas em áreas indevidas.
Lançamento
O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, evitando-se demoras entre
o fim do amassamento e o lançamento; de acordo com as características do aditivo, poderá
ser aumentado o prazo. Não é permitido o lançamento de concreto pré-misturado. O
concreto deverá ser lançado o mais próximo possível de sua posição final, evitando-se
incrustações de argamassa nas paredes das formas e na armadura. Deverá ser mantida a
homogeneidade do concreto. A altura de queda livre não deverá ultrapassar 2 metros.
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Consolidação do concreto novo/antigo
Todos os elementos necessários para uma perfeita consolidação do concreto
novo/antigo (argamassas especiais, aditivos, adesivos, etc.) devem estar inclusos no custo
de fornecimento do concreto.
Adensamento
Durante, e imediatamente após o lançamento, o concreto deverá ser vibrado,
contínua e energicamente com equipamento adequado a trabalhabilidade do concreto. O
adensamento deverá ser cuidadoso para que o concreto preencha todos os recantos da
forma. Durante o adensamento deverão ser tomadas as precauções necessárias para que
não formem “ninhos” ou haja segregação dos materiais; deverá se evitar a vibração da
armadura para que não se formem vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência.
Juntas de Concretagem
Quando o lançamento do concreto for interrompido e, assim, formar-se uma junta de
concretagem, prevista ou não, deverão ser tomadas precauções necessárias para garantir,
ao reiniciar-se o lançamento, a ligação suficiente do concreto já endurecido com o do novo
trecho. Antes de iniciar-se o lançamento, deverá ser removida a nata e proceder-se ao
apicoamento e limpeza da superfície e da junta. Deverão ser tomadas precauções para
garantir a resistência aos esforços que poderão agir na superfície da junta. A posição das
juntas de concretagem deverá ser acordada entre a Contratada e a Fiscalização.
Cura, Retirada de Formas e do Escoramento
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido
contra agentes prejudiciais, tais como, mudanças bruscas de temperatura, secagem, chuva,
água torrencial, agentes químicos, choques e vibrações na massa do concreto, ou que
possam prejudicar a sua aderência à armadura.
A proteção contra a secagem prematura, pelo menos durante os 7 (sete) primeiros
dias após o lançamento do concreto, poderá ser feita mantendo-se umedecida a superfície
ou protegendo-se com uma película impermeável. O endurecimento do concreto poderá ser
antecipado por meio de tratamento térmico adequado e devidamente controlado, não se
dispensando medidas de proteção contra a secagem.
A retirada das formas e do escoramento só poderá ser feita quando o concreto se
achar suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele atuam.
Desde que não seja usado cimento de alta resistência ou processos que acelerem o
endurecimento, a retirada das formas e do escoramento não deverá dar-se antes dos
seguintes prazos:
- faces laterais de vigas e pilares: 03 dias.
-faces inferiores de vigas, deixando-se pontaletes bem encunhados e
convenientemente espaçados: 14 dias.
- faces inferiores de vigas e lajes, sem escoramento: 21 dias.
A retirada do escoramento e das formas deverá ser efetuada sem choques e
obedecer a um programa elaborado pela Contratada previamente aprovado pela
Fiscalização.
A partir de resultados satisfatórios de ensaios de rompimento de corpos de prova a
Contratada poderá, solicitar a Fiscalização a deforma antecipada. Caberá à Fiscalização, a
liberação, ou não, a seu exclusivo critério.
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Controle do Concreto
Considerando-se necessário o controle sistemático da resistência do concreto à
compressão. A critério da Fiscalização poderá ser solicitada também a medida do “slump”.
A cada lote de concreto corresponderá uma amostra com exemplares, conforme
padrão de Fiscalização, retirados de maneira que a amostra seja representativa do lote
todo. Cada exemplar será constituído por dois corpos de prova de mesma massada e
moldados no mesmo ato, tomando-se como resistência do exemplar o maior dos valores
obtidos no ensaio. Quando a moldagem, a cura inicial e o transporte dos corpos de prova
forem realizados por pessoal especializado, cada exemplar poderá ser constituído por um
único corpo de prova.
A retirada das amostras dos corpos de prova deverá ser feita no local da aplicação.
4.2.2. Estrutura Metálica (Estrutura e Cobertura)
A cobertura das edificações que compõem o projeto será com telha metálica
trapezoidal pré-pintada em cor branca montadas sobre estrutura metálica.
Esta cobertura metálica, bem como a estrutura (pilares e vigas) da área de
abastecimento dos veículos é detalhada no Projeto de Estrutura Metálica
(BR.17/301.08/20350/01)
A telha a ser utilizada foi especificada como Tuper Telha Trapezoidal - TPR-40, chapa
de 0,65mm, com pintura na cor branca em ambas as faces.
A Estrutura Metálica será executada conforme projeto com aços SAE 1020 e ASTMA36, e a Solda seguirá a norma AWS 7018, devendo ser pintada na cor branca.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, equipamentos e mão-de-obra necessária à execução dos serviços, incluindo
carga, descarga, montagem, içamento, pintura e colocação final, bem como peças
complementares, e considerada ainda a perda de material.
A medição será efetuada pela área de projeção da cobertura no plano horizontal,
conforme projeto, em metros quadrados (m²).
4.2.2.1. Escadas e plataforma
O projeto contempla cinco escadas e uma plataforma de manutenção, a saber:
-
Na área dos reservatórios:
Plataforma de manutenção, em chapa metálica antiderrapante fixada em
tubo galvanizado de 40mm, medindo 5,00x0,70m. Situar-se-á entre os
dois reservatórios, a uma altura de 3,65m do piso acabado, ficando o piso
da plataforma a 4,00m de altura, a fim de facilitar a manutenção dos
reservatórios. Será dotada de corrimão (guarda-corpo) com altura de 85 cm
em tubo galvanizado dos dois lados (ver prancha BR.17/201.01/20343/02
– planta baixa e cortes 2 e 3).
Escada de acesso à plataforma de manutenção, em formato de “L”, sendo
os degraus feitos em chapa metálica antiderrapante com largura de 70cm
(ver prancha BR.17/201.01/20343/02 – planta de cobertura e corte 2).
Escada de marinheiro para acesso à laje de cobertura do “armário de
hidrômetros”.
-
Na área de abastecimento:
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Escada de acesso à plataforma de abastecimento, sendo os degraus
feitos em chapa metálica antiderrapante com largura de 80cm (ver prancha
BR.17/201.01/20414/02 – planta baixa, elevação 3 e corte 1).
Escada metálica pantográfica para acesso ao braço de carregamento, com
quatro degraus.
A medição será efetuada por unidade, no caso das escadas, e por área em metros
quadrados (m²) no caso da plataforma.
4.3. Impermeabilizações
4.3.1. Impermeabilização das cintas baldrame
Deverão ser impermeabilizadas utilizando NEUTROL 45 OTTO BAUMGART ou
similar. O NEUTROL 45 forma uma película impermeável que protege o concreto contra a
umidade e águas agressivas. As superfícies de concreto a serem tratadas deverão estar
completamente secas, devendo ser ásperas e desempenadas, para que haja boa aderência
do produto. NEUTROL 45 é aplicado à brocha ou vassourão em uma demão de penetração
e uma a duas demãos de cobertura. Na demão de penetração, esfregar bem o material
sobre o substrato, usando o NEUTROL 45 escassamente. Após a secagem da primeira
demão, dá-se uma ou duas demãos fartas, sempre uma após a secagem da anterior –
mínimo de 24 horas.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento
dos materiais, ferramentas e mão-de-obra para a aplicação da emulsão betuminosa, em
duas demãos.
A medição será efetuada pela área, conforme projeto, em metros quadrados (m²).
4.3.2. Impermeabilização da calha de água pluvial
Sobre a laje de concreto que compõe a calha, deverá ser utilizado revestimento com
argamassa traço 1:3 (cimento e areia) em volume adicionando 2 litros de VEDACIT da
OTTO BAUMGART ou similar, por saco de cimento. O VEDACIT é dissolvido na água de
amassamento. O acabamento deve ser executado com desempenadeira de madeira,
evitando-se deixar poças ou desníveis. Os cantos e arestas necessitam ser arredondados
com raio mínimo de 8 cm.
Após a cura da argamassa impermeável e com a superfície perfeitamente limpa,
aplicar o VEDAPREN OTTO BAUMGART ou similar, executando o serviço na seguinte
ordem:
- Primeira demão de VEDAPREN (imprimação), diluído em 10% de água e aplicada
com rolo ou escovão diretamente sobre o contra piso.
- No dia seguinte, repete-se a aplicação, desta vez sem diluição. Na mesma
operação, aproximadamente meio metro atrás, é aplicado o tecido VEDATEX OTTO
BAUMGART ou similar, desenrolando-o e comprimindo-o no VEDAPREN com
auxílio de rodo de borracha.
- O tecido de VEDATEX será colocado em toda a superfície com as abas
perfeitamente aderidas. Observar um trespasse de 10 cm.
- Após 24 horas, aplicar mais uma demão de VEDAPREN puro.
- Um dia depois, é dada a demão de acabamento.
- A impermeabilização subirá sem descontinuidade nas laterais da calha, descendo
nos buzinotes de saída da água.
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- Sete dias após o término da impermeabilização, fazer a sua proteção utilizando o
VEDAPREN BRANCO OTTO BAUMGART ou similar, aplicado em três demãos. O
VEDAPREN BRANCO é uma membrana líquida, base acrílica, de aplicação a frio,
pronta para uso e moldada no local, proporcionando um excelente acabamento,
além de refletir os raios solares reduzindo assim parte do calor absorvido pela
estrutura. A aplicação deve ser feita com escovão de pelo macio ou broxa,
espalhando uniformemente o produto sobre a superfície, em intervalos de 6 horas
entre as demãos.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento
dos materiais, ferramentas e mão-de-obra para a aplicação da emulsão betuminosa, em
duas demãos.
A medição será efetuada pela área, conforme projeto, em metros quadrados (m²).
4.4. Paisagismo
4.4.1. Proteção Vegetal
Execução de proteção vegetal, através do plantio de grama por mudas na área
externa delimitada internamente pela área pavimentada e externamente pela área em
metros quadrados (área de abrangência do SAAP).
As mudas serão condicionadas em elementos de fixação no solo, adubos e nutrientes
necessários ao seu crescimento.
Os materiais empregados serão: terra vegetal, adubos e fertilizantes químicos
encontrados no comércio, mudas de gramíneas do tipo "Paspalum Notatum" (grama
batatais), e vegetação morta. Caso se utilize adubo de origem animal, este deverá ser inerte
e não poderá conter sementes de ervas daninhas quaisquer, palhas, pedras ou outros
materiais estranhos.
Os equipamentos utilizados no plantio serão ferramentas usuais agrícolas como pá,
enxada, carrinho de mão, ancinho, cavadeira, caminhões-tanque, regadores, etc.
Deverá haver prévio espalhamento de terra vegetal, na espessura igual ou superior a
10 cm (obrigatoriamente), nas áreas a gramar, incluindo as saias das camadas inferiores do
pavimento, já conformadas e regularizadas geometricamente.
Após o plantio, toda a superfície da faixa será coberta com vegetação morta ou outro
protetor apropriado e, em seguida, irrigada abundantemente.
Os serviços serão medidos pelos preços unitários contratuais, em m², após a garantia
da “pega” satisfatória das mudas, denotada exclusivamente pelo florescimento das
sementes.
O preço unitário deverá ter sido formado incluindo, além do plantio das mudas, as
operações de importação e espalhamento de terra vegetal, a cobertura com vegetação
morta e irrigação, os custos diretos e indiretos de todas as operações, equipamentos,
encargos gerais, mão de obra e leis sociais, e quaisquer outros necessários à completa
execução dos serviços.
Todas as determinações de execução, incluindo os controles tecnológicos e os
demais de ordem geral, deverão seguir as recomendações gerais da Norma - DNER-ES
341/97.
A medição será efetuada pela área da superfície protegida, conforme projeto, em
metros quadrados (m²).
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4.5. Arquitetura
4.5.1. Paredes em Alvenaria de blocos de concreto
Serão utilizados Blocos de Concreto Reago ou Similar, com dimensões de
09x19x39cm e 19x19x39cm. Os blocos serão abundantemente molhados, antes de sua
colocação. Os blocos serão assentados com argamassa mista de cimento e areia comum,
traço 1:6 em volume.
As fiadas serão perfeitamente aprumadas e as juntas terão espessura máxima de 12
mm, rebaixadas à ponta de colher, com amarração alternada. A espessura final das
paredes, sem acabamento, será de 15 e 19 cm, conforme projeto.
Todas as alvenarias serão reforçadas com a introdução de elementos estruturais,
seguindo os seguintes critérios:
- Todos os vãos previstos para esquadrias terão vergas na face superior e contra
vergas na face interior.
- Todas as alvenarias internas levarão percintas de amarração no topo superior.
- As superfícies finais das paredes deverão se apresentar uniforme, plana, sem
ressaltos ou falhas, apresentando alinhamentos e prumos perfeitos.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes decorrente do
fornecimento dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessária para a
perfeita execução da alvenaria, inclusive argamassa de assentamento, cintas, vergas,
encunhamento, pilaretes, arremates, andaimes, limpeza, perdas e demais serviços auxiliares
nas alvenarias.
A medição será feita por área em metros quadrados (m²), apurando-se a área
conforme as dimensões indicadas no projeto e descontando-se as áreas de vazios e vãos
que ultrapassem 2,00 m².
4.5.2. Revestimentos
4.5.2.1. De Piso
4.5.2.1.1. Piso em agregado rochoso
Este piso será aplicado nas áreas especificadas no projeto.
É constituído de piso em agregados rochosos de alta resistência com agregado cinza
PSP1 moldado no local – popularmente denominado de “marmorite Cinza”.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes ao fornecimento de
material, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessária à execução dos serviços,
incluindo contrapiso, argamassa, rejuntamento, recortes, requadrações, nivelamento,
arremates, acabamentos, polimentos, limpeza e demais serviços auxiliares.
A medição será feita pela área de piso, conforme as dimensões indicadas no projeto,
em metros quadrados (m²), sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências que
excedam 0,50 m².
4.5.2.1.2. Piso de concreto desempenado aparente
Piso externo utilizado nos passeios, nas áreas de entorno e acessos do prédio.
O concreto terá resistência característica fck:18 MPa e espessura de 10cm e deverá
ser executado sobre terreno compactado.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução do piso,
incluindo preparo e aplicação de argamassa, juntas, desempeno, arremates, acabamento e
limpeza.
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A medição será efetuada pela área de piso, conforme as dimensões indicadas no
projeto, em metros quadrados (m²), sendo descontadas as áreas de vazios ou interferências
que excederem a 0,50 m².
4.5.2.2. Revestimentos de Parede
4.5.2.2.1. Chapisco com argamassa de cimento e areia
Todas as alvenarias e superfícies de concreto previstas para posterior revestimento
receberão chapisco comum, com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, espessura
máxima de 5 mm.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução do
revestimento, incluindo preparo e aplicação da argamassa, andaimes e demais serviços
auxiliares.
A medição será efetuada em metros quadrados (m²), obtendo-se a área de acordo
com o projeto, descontando-se os vãos maiores que 2,00m², áreas de vazios ou
interferências.
4.5.2.2.2. Emboço para superfícies internas e externas
Todas as alvenarias internas e externas previstas no projeto para receber pintura
serão rebocadas com argamassa paulista. Após a pega do chapisco prévio, será aplicada
uma camada de emboço, constituído de cimento e areia, traço 1:6. O paramento final deverá
apresentar superfície lisa.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução do
revestimento, incluindo preparo, aplicação da argamassa, desempeno e acabamento,
andaimes e demais serviços auxiliares.
A medição será efetuada em metros quadrados (m²), obtendo-se a área de acordo
com o projeto, descontando-se os vãos maiores que 2,00m², áreas de vazios ou
interferências.
4.5.2.2.3. Platibandas
A Platibanda de recobrimento da edificação de reservatório e controle será constituída
de telhas trapezoidais de mesma especificação das usadas na cobertura, com exceção da
cor, que deverá ser azul frança (padrão INFRAERO), tendo uma altura de 100cm e cobrindo
todo o perímetro da edificação. No caso da área coberta de abastecimento, será feito o
mesmo tipo de revestimento, alterando-se apenas a altura, que será de 50cm.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à aplicação das telhas,
incluindo recortes, requadrações, limpeza, andaimes e demais serviços auxiliares.
A medição será efetuada em metros (m).
4.5.2.2.4. Cerâmica para fachada
As paredes externas das salas de controle, sala dos reservatórios e paredes de
fechamento do braço de carregamento na área de abastecimento serão revestidas com
cerâmicas 9,50 X 9,50 cm – Portobello, Linha Arquiteto, cor branco gelo, conforme
especificação técnica da fábrica e projeto.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à aplicação dos azulejos,
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incluindo argamassa de assentamento, rejuntamento, recortes, requadrações, limpeza,
andaimes e demais serviços auxiliares.
A medição será efetuada em metros quadrados (m²), descontando-se no que
excederá a 1,00m² os vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas.
4.5.2.2.5. Cerâmica para parede interna
As paredes internas da sala de reservatórios serão revestidas com cerâmicas
9,50X9,50 cm – Portobello, Linha arquiteto, cor branco gelo, conforme especificação técnica
da fábrica e projeto.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à aplicação dos azulejos,
incluindo argamassa de assentamento, rejuntamento, recortes, requadrações, limpeza,
andaimes e demais serviços auxiliares.
A medição será efetuada em metros quadrados (m²), descontando-se no que
excederá a 1,00m² os vazios cujas superfícies de topo não sejam revestidas.
4.5.2.3. Pintura
4.5.2.3.1. Pintura interna das paredes
Todas as alvenarias internas, após chapiscadas e rebocadas deverão receber pintura
acrílica semi brilho "Suvinil" ou similar na cor Branco Gelo, conforme projeto.
A tinta deverá ser aplicada em no mínimo 2 demãos sobre massa corrida “Suvinil” ou
similar.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da pintura,
incluindo a preparação da superfície, aplicação da tinta, andaimes, proteção, limpeza e
demais serviços complementares.
A medição será efetuada em metros quadrados (m²), descontando-se apenas o que
exceder a 2,00m², áreas de vazios ou interferências.
4.5.2.3.2. Pintura de teto
Todos os tetos dos ambientes internos, após chapiscados e rebocadas deverão
receber pintura acrílica semi brilho "Suvinil" ou similar na cor Branco Neve, conforme projeto.
A tinta deverá ser aplicada em no mínimo 2 demãos sobre massa corrida “Suvinil” ou
similar.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da pintura,
incluindo a preparação da superfície, aplicação da tinta, andaimes, proteção, limpeza e
demais serviços complementares.
A medição será efetuada em metros quadrados (m²), descontando-se apenas o que
exceder a 2,00m², áreas de vazios ou interferências.
4.5.2.3.2. Pintura de estrutura metálica
Toda a estrutura metálica deverá ser pintada com esmalte sintético brilhante na cor
branca, com exceção dos pilares, que deverão ser pintados na cor azul frança (padrão
Infraero)
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução da pintura,
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incluindo a preparação da superfície, aplicação da tinta, andaimes, proteção, limpeza e
demais serviços complementares.
A medição será efetuada em metros quadrados (m²) de projeção da estrutura.
4.5.3. Esquadrias
4.5.3.1. Porta de alumínio
Código
P1
Dimensões (cm)
80X210
Descrição do Material
porta em alumínio anodizado natural, linha Suprema Alcan, com
uma folha de abrir com veneziana, conforme projeto.
As portas não poderão apresentar sinais de empenamento, deslocamento,
desigualdades e outros defeitos.
As maçanetas em aço ref. 330-ST, 55 mm com mola reforçada, de cilindro ref. 234,
maçaneta latão ref.303-R, entrada de cilindro ref. 303-EC, acabamento cromado na cor
preto, ref. CRP, La Fonte ou similar. Serão localizadas a 1,05m do piso acabado interno.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução dos serviços,
incluindo fixação, ajustes, arremates, ferragens, andaimes e demais serviços auxiliares.
A medição será efetuada por unidade.
4.5.3.2. Janelas em alumínio
Código
JA1
Dimensões (cm)
Descrição do Material
240x60
Janela em alumínio anodizado natural com 4 folhas fixas de
PEIT. = 240 cm. alumínio com veneziana.
A janela não poderá apresentar sinais de empenamento, deslocamento e outros
defeitos.
A janela será fabricada em alumínio anodizado natural - linha Suprema Alcan, sendo
localizada na sala de controle das bombas, com peitoril de 2.40 metros, do piso acabado
interno.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à execução dos serviços,
incluindo fixação, ajustes, arremates, ferragens, andaimes e demais serviços auxiliares.
A medição efetuada por unidade, conforme as dimensões indicadas no projeto.
4.5.4. Acabamentos e Arremates
4.5.4.1. Soleiras das portas
As soleiras das portas de alumínio deverão ser em granito cinza andorinha ou similar,
2 cm de espessura.
A sua largura será de 15 e 20 cm, dependendo da espessura da parede.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à sua colocação,
conforme especificações, incluindo arremates, limpeza e demais serviços complementares.
O pagamento será efetuado por área medida em metros quadrados (m²), conforme
projeto.
4.5.4.2. Peitoril das janelas
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O peitoril da janela de alumínio deverá ser em granito cinza andorinha ou similar, 2
cm de espessura. A sua largura será de 21 cm, para a pingadeira.
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à sua colocação,
conforme especificações, incluindo arremates, limpeza e demais serviços complementares.
O pagamento será efetuado por área medida em metros quadrados (m²), conforme
projeto.
4.5.4.3. Rodapés
O rodapé da sala de controle será em agregado rochoso tipo “marmorite” cinza
moldado in loco, h = 10 cm de espessura, conforme especificado em projeto (igual ao piso
interno).
Este preço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à sua colocação,
conforme especificações, incluindo arremates, limpeza e demais serviços complementares.
O pagamento será efetuado por área medida em metros quadrados (m²), conforme
projeto.
4.6. Instalações Hidráulicas
4.6.1. Água Potável
4.6.1.1. Escavações
As escavações para a valeta da rede de alimentação serão executadas manualmente
em material de primeira categoria e de seção retangular conforme projeto.
A profundidade do ramal de alimentação deverá obedecer à profundidade mínima de
45 cm, que deverá ser aquela que assegure o envelopamento da rede de alimentação
proveniente da concessionária local.
A profundidade do ramal de alimentação do braço de carregamento deverá obedecer
à profundidade mínima de 15 cm, referenciado ao centro da tubulação, que deverá ser
aquela que assegure o adequado envelopamento da rede, considerando o tráfego sobre o
local. A vala de assentamento deverá ter medida mínima de 30 cm de largura por 25 cm de
profundidade.
Para o reaterro da vala deverá ser utilizado concreto simples para o envelopamento
da tubulação até 0,20m acima da geratriz superior externa do tubo. O restante do material
proveniente do corte deverá ser empregado na execução do reaterro da vala em camadas
de 0,20 m bem compactadas.
O material excedente, caso existente, deverá ser destinado à área de bota-fora.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de
ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços de escavação
manual até a cota indicada no projeto, incluindo depósito do material ao lado da vala para
posterior reaterro, carga, transporte até a área de bota-fora definida pela Fiscalização,
descarga e espalhamento do material excedente.
Deverá ser cotado preço por metro cúbico (m3), medido no corte.
4.6.1.2. Tubos e Conexões
Os tubos serão em aço carbono galvanizado a fogo sem costura, classe N, série 40,
pontas roscadas, conforme ABNT NBR 5590. As conexões serão em aço carbono
galvanizado a fogo, classe 125 lbs., roscável, conforme ABNT NBR 6943.
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A montagem da tubulação deverá obedecer às recomendações contidas na norma
ABNT NBR 9256 e ABNT NBR 5626.
Na montagem da tubulação não devem ser empregados produtos químicos de
vedação que possam alterar a potabilidade da água tais como o zarcão.
Os tubos enterrados em áreas ajardinadas devem ser protegidos por tinta
betuminosa, fita plástica de polietileno ou polivinil ou outros materiais que assegurem a
proteção da tubulação do contato constante com a umidade de forma a preservá-la da
degradação por corrosão. Devem ser prevenidos os contatos dos tubos galvanizados com
outros metais, em especial com o cobre e suas ligas, de forma a evitar a formação de par
galvânico que degrade a cobertura de zinco. É aceitável, contudo, a instalação de
componentes de pequenas dimensões confeccionados em latão ou bronze (ligas de cobre),
tais como válvulas e registros.
4.6.1.3. Envelopamento
Para proteção dos tubos contra choques mecânicos, deverá ser executado
envelopamento conforme detalhe no projeto e as prescrições da norma ABNT NBR 5626.
Os tubos de alimentação pela concessionária, deverão ter envelopamento, de forma
que o fundo da vala será compactado para receber lastro de concreto, fck=9,0 MPa, com
espessura de 10 (dez) centímetros. Em seguida, envolve-se o tubo com concreto simples,
numa camada de 10 (dez) centímetros, para em seguida selar com concreto fck=9,0 MPa, e
a execução do reaterro.
Para a proteção da tubulação de alimentação do braço de carregamento, o fundo da
vala será compactada e nivelada de forma a criar uma superfície firme e contínua e
preenchido com material granulado fino com espessura de 5 cm. Em seguida, envolve-se o
tubo com concreto simples, numa camada de 10 cm, para em seguida executar o reaterro.
Este serviço será medido por metro linear de envelopamento executado.
4.6.1.4. Reaterro
O reaterro deverá ser executado utilizando o material cuidadosamente selecionado
retirado durante o processo de escavação. Deverá estar isento de pedras e corpos
estranhos e adensados em camadas de 20 (vinte) centímetros, até atingir a cota do terreno.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de
ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços, incluindo seleção
dos materiais, carga, transporte, lançamento, espalhamento e compactação mecânica em
camadas, nivelamento e arremate para reaterro das valas e junto às estruturas de concreto
ou instalações.
A medição será efetuada pelo volume compactado em m3, medido na vala.
4.6.1.5. Registros e Válvulas
Os registros de gaveta são mecanismos de bloqueio, destinados a funcionar
completamente abertos ou fechados, apresentando reduzida perda de carga quando
totalmente abertos.
Os registros de gaveta são fabricados segundo NBR 70.072/78 da ABNT, em bronze,
diâmetros conforme projeto classe de pressão 125 lbs.
Serão utilizados nos ramais do sistema registros de gaveta com acabamento bruto.
O sistema contará com válvulas de controle e comando conforme abaixo:
- Válvulas de retenção de disco tipo wafer com obturador de disco e mola, DN 3”, ref.
ASCA RD 35 N.
- Válvula solenóide de duas vias DN 3”, ref. ASCO REDHAT 8210B051.
- Válvula de recirculação PN 10-16, DN 80 x 80 x 40 mm, ref. ASCA PSG.
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- Válvula de bóia de alta vazão
4.6.1.6. Hidrômetro
Serão instalados hidrômetros mecânicos do tipo Woltmann com saída de pulsos
eletrônicos para medição remota destinados a medir o consumo dos concessionários
abastecedores. Para maior proteção, devido ao tipo de instalação, foi definido que os
hidrômetros ficarão alojados em nicho de alvenaria formando uma central de medição. Essa
central de medição ficará localizada na parte externa da edificação da SAAP em local de
fácil acesso. Cada hidrômetro terá sua caixa de acesso individual de tamanho 25X25X15
cm, metálica com anel para colocação de tranca, sendo cada concessionário responsável
pelo trancamento de seu acesso aos hidrômetros.
Não será feita a instalação eletrônica dos mesmos nesta etapa, mas deverá ser feita
uma pré-disposição, havendo em cada caixa um eletroduto de ½” com guia interno para
passagem de fiação futura, ligado a um condulete
Os instrumentos deverão ser instalados com o indicador voltado para a parte externa
da central ficando o centro do mostrador localizado a 120 cm do piso acabado.
O hidrômetro de referência é o ELSTER H4000 Woltmann, DN 80 mm, com vazão
nominal de 40 m³/h conforme ISO 4064 e vazão permanente específica de 120m³/h.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento
dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação do
aparelho, incluindo metais e pertences, acessórios de fixação, serviços auxiliares de
construção civil, vedações, limpeza e outros.
A medição será efetuada por unidade instalada.
4.6.1.7. Reservatórios
Os reservatórios serão do tipo vertical externo, construídos em fibra de poliéster
reforçado com fibra de vidro marca SAILER ou similar, com capacidade para 30.000 litros,
cada, atendendo a demanda do consumo normal. Devem ser construídos com materiais de
comprovada qualidade e estanques. Os materiais empregados na construção e
impermeabilização não devem transmitir à água substâncias que possam poluí-la.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento dos
materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação do aparelho,
incluindo metais e pertences, acessórios de fixação, serviços auxiliares de construção civil,
vedações, limpeza e outros.
A contratada deverá observar os prazos de entrega do fornecedor ao fazer seu
planejamento, a fim de evitar atrasos no andamento da obra.
A medição será efetuada por unidade instalada.
4.6.1.8. Bombas
Bomba centrífuga de execução horizontal, estágio único, sucção simples horizontal,
recalque vertical para cima, DN sucção 4”, DN recalque 2 ½”, com vazão nominal de 70m³/h
e altura manométrica de 25 mca, equipada com motor trifásico 380V, 12,5 CV. Ref. KSB
MEGANORM 65-250.
4.6.1.9. Braço de Carregamento
O Braço de carregamento deverá ser executado em tubos metálicos leves, DN 3”,
com tratamento anti - corrosivo interno e externo, e pintura eletrostática na cor cinza
MUNSELL 6 na parte externa, constituído com 4 juntas giratórias que permitam movimento
nos 3 eixos mais a extensão do braço. O tubo de abastecimento deverá ter comprimento não
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superior a 500 mm. O conjunto deverá possuir mola de contrabalanço para permitir uma
operação suave e com baixo esforço do operador e que permita a fixação do posicionamento
do braço em qualquer posição entre 60° e -20° em relação à horizontal. Deverá ainda,
possuir válvula de corte com operação através de comando mecânico remoto. Ref.:
REDLANDS C-32-F.
A contratada deverá observar os prazos de entrega do fornecedor ao fazer seu
planejamento, a fim de evitar atrasos no andamento da obra.
4.6.2. Sistema Proposto para o SAAP
O sistema do SAAP será composto por dois reservatórios fabricados em fibra de
poliéster reforçado com fibra de vidro com capacidade nominal unitária de reservação de
30m³ (30.000 litros), totalizando 60m³. Esses reservatórios possuirão conexões de saída e
comunicação através de flanges ANSI 4”, categoria 125 lbs; de entrada através de flange
ANSI 3”, categoria 125 lbs e de recirculação através de flange ANSI 1½”, categoria 125 lbs.
O abastecimento dos reservatórios será realizado por água de fornecimento da
concessionária local. A tubulação de abastecimento será derivada para os dois
reservatórios. Cada derivação contará com um registro de gaveta 3” de haste não
ascendente e com uma válvula de bóia de alta vazão 3”, de forma a permitir alimentação
independente e isolamento dos reservatórios para manutenção sem a interrupção do
fornecimento.
A saída de cada reservatório convergirá para uma tubulação única que alimentará as
bombas do sistema. Cada saída será provida de um registro de gaveta 4” que permitirá
isolar a saída do reservatório para manutenção. A comunicação dos reservatórios também
contará com um registro de gaveta 4” para fechá-la e permitir o isolamento dos
reservatórios.
A tubulação de recirculação também contará com registros individuais que permitirão
o seu isolamento.
O sistema contará com duas motobombas centrífugas de execução horizontal, estágio
único, sucção simples horizontal DN 4”, e recalque vertical para cima DN 3”, equipadas com
motores trifásicos 380V, 12,5CV. As bombas trabalharão em paralelo em ciclo individual
alternado: a bomba que realizou um abastecimento fica desativada no próximo e assim
sucessivamente. Isso permite um tempo médio de trabalho de cada bomba
aproximadamente igual e distribui a carga de trabalho, otimizando a sua manutenção. A
sucção de cada bomba será dotada de um registro de gaveta que permitirá seu isolamento
em situações de manutenção.
O recalque das bombas contará com uma válvula de recirculação que permitirá o
funcionamento das bombas sem que o braço de carregamento esteja aberto, diminuindo a
carga mecânica sobre elas nesta situação. As válvulas de recirculação funcionam ainda
como válvula de retenção, não permitindo o fluxo reverso de água quando a bomba estiver
em ciclo de pausa. A saída de recirculação, com DN 1½”, é ligada aos reservatórios.
A saída das válvulas de recirculação é ligada a uma tubulação do tipo manifold e que
abastece todas as linhas de medição (hidrômetros). Cada linha de medição derivada do
manifold conta com uma válvula solenóide de 2 vias DN 3”. Essa válvula, acionada pelo
comando do sistema, controla a liberação do fluxo de água através do hidrômetro e a sua
conseqüente medição.
A medição é realizada por um hidrômetro de alta vazão do tipo Woltmann, DN 80mm,
com vazão nominal mínima de 40m³/h (conforme ISO 4064-2/2005). O registro da medição
será local, através do mostrador do hidrômetro, devendo ser disponibilizado pulsador ótico
ou pulsador tipo “seco” (volt-free), com contagem de 1 a 10 litros/pulso.
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A saída do hidrômetro estará ligada a uma válvula de retenção com mola de forma a
impedir o fluxo reverso de água através do hidrômetro e a pressurização da válvula
solenóide em sentido inadequado.
Todas as linhas de medição alimentam outro manifold que irá alimentar o braço de
carregamento situado na área de carga. O braço de carregamento é constituído por tubos,
juntas giratórias, uma mola de equilíbrio e uma válvula que permitem um posicionamento
flexível e a regulagem adequada do abastecimento.
4.6.3. Funcionamento do sistema do SAAP
Cada operador acessa sua caixa com interruptor (fechado com cadeado) e, ao
pressioná-lo, libera a válvula solenóide referente ao seu hidrômetro e habilita uma das
bombas. O interruptor de acionamento será do tipo cogumelo com retenção. Ao chegar junto
ao braço de carregamento, o operador liga o sistema através de uma botoeira, ligando a
bomba habilitada.
Enquanto a válvula do braço de carregamento permanecer fechada o sistema entra
em modo de recirculação. O operador posiciona o braço de carregamento e abre a sua
válvula, iniciando o fluxo através da linha, abastecendo o reservatório do veículo ou o
reboque.
A operação através dessa válvula permite um controle gradual do processo de
abastecimento e reduz ou elimina os golpes de aríete sobre as válvulas, causados pelo corte
abrupto da alimentação pelas bombas. Isso reduz o desperdício de água, causado pelo
descontrole no tempo de desligamento do sistema e pelo sifonamento da água na tubulação
após o corte das bombas.
Cada linha de medição será numerada em seqüência de 1 a 10. As linhas de nº 9 e
10 ficam reservadas para uso exclusivo da Infraero.
4.6.4. Água Pluvial
4.6.4.1. Escavações
As escavações para as valetas da rede de água pluvial serão executadas manualmente
em material de primeira categoria e de seção retangular conforme projeto.
O material proveniente do corte deverá ser empregado na execução do reaterro da
vala.
O material excedente, caso existente, deverá ser destinado à área de bota-fora.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de
ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços de escavação
manual até a cota indicada no projeto, incluindo depósito do material ao lado da vala para
posterior reaterro, carga, transporte até a área de bota-fora definida pela Fiscalização,
descarga e espalhamento do material excedente.
Deverá ser cotado preço por metro cúbico, medido no corte.
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4.6.4.2. Calhas e Rufos
A calha para a cobertura metálica será em concreto (estrutura) com dimensões
conforme projeto, revestida com argamassa impermeável 1:3 (cimento e areia) utilizando
Vedacit (Otto Baumgart ou similar) na proporção de 2 (dois) litros por saco de cimento.
Sobre o revestimento aplicar impermeabilização com manta elástica moldada in loco do tipo
Vedapren (Otto Baumgart ou similar) aplicado em 4(quatro) camadas finas (demãos). Entre
a primeira e a segunda camada de Vedapren utilizar véu de poliéster Vedatex (Otto
Baumgart ou similar). Deverá ser aplicado como acabamento e proteção Vedapren Branco
(Otto Baumgart ou similar) em 3(três) demãos. Deverá ser adotada inclinação mínima de 1%
para o caimento da calha de concreto que deverá ser executada com argamassa traço 1:3
(cimento e areia).
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento
dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra necessários à instalação, incluindo
carga e transporte até o local da instalação conforme projeto, inclusive todos os materiais
acessórios tais como: massa de vedação, eletrodos quando for o caso, rasgos em alvenaria
e/ou concreto, isolamento térmico, eventuais escavações e demais serviços necessários.
A medição será efetuada por metro executado..
4.6.4.3. Tubos
A drenagem pluvial será encaminhada à rede existente, por meio de tubulação de
concreto armado classe CA-2, com diâmetro de 300mm.
A medição será efetuada por metro de tubo assentado
4.6.4.4. Reaterro
O reaterro deverá ser executado utilizando o material cuidadosamente selecionado
retirado durante o processo de escavação. Deverá estar isento de pedras e corpos
estranhos e adensados em camadas de 20 (vinte) centímetros, até atingir a cota do terreno.
Este serviço deverá compreender todas as despesas decorrentes do fornecimento de
ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para execução dos serviços, incluindo seleção
dos material, carga, transporte, lançamento, espalhamento e compactação mecânica em
camadas, nivelamento e arremate para reaterro das valas e junto às estruturas de concreto
ou instalações.
A medição será efetuada pelo volume compactado em metros cúbicos (m3), medido na
vala..
4.7. Instalações Eletroeletrônicas
4.7.1. Elétricas
4.7.1.1. Concepção Básica do Sistema
As instalações elétricas, escopo deste fornecimento, compreendem as diretrizes,
definições, especificações técnicas, fornecimentos e serviços que atendem a todos os
objetos abaixo:
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Sistema de Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Sistema completo de
alimentação de energia em Baixa Tensão, desde padrão do consumidor até o Quadro Geral
de iluminação e força do SAAP.
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4.7.1.1.1. Normas de Referência
O projeto, especificações, teste de equipamentos e materiais das instalações elétricas,
deverão estar de acordo com as normas técnicas, recomendações e prescrições a seguir
relacionadas.
Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as
normas do ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas e normas locais da
Concessionária de Energia Elétrica – CEB, tais como:
NBR 11301 – ABNT – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados
em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento.
NBR 11840 – ABNT – Dispositivos fusíveis de baixa tensão – Especificação.
NBR 12912 – ABNT – Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização.
NBR/IEC 60947 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Industrial – Especificação.
NBR/IEC 60898 - ABNT – Disjuntores de Baixa Tensão Residencial – Especificação.
NBR 5413 - ABNT – Iluminância de interiores – Procedimento.
 NBR 5598 - ABNT – Eletroduto rígido de aço-carbono, com revestimento protetor, com
rosca NBR 6414 Especificação.
NBR 5624 - ABNT – Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, com revestimento
protetor e rosca NBR 8133 – Especificação.
NBR 6146 – ABNT – Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção. Especificação.
NBR 6148 – ABNT – Condutores isolados com isolação extrudada de cloreto de polivinila
(PVC) para tensões até 750 V – Sem cobertura – Especificação.
NBR 6150 – ABNT – Eletroduto de PVC rígido – Especificação.
NBR 6151 – ABNT – Classificação de equipamentos elétricos e Eletrônicos quanto à
proteção contra os choques elétricos – Classificação.
NBR 6184 – ABNT – Produtos de cobre e ligas de cobre em chapas e tiras – Requisitos
gerais – Especificação.
NBR 6812 – ABNT – Fios e Cabos elétricos- Queima Vertical (fogueira) – Método de ensaio.
 NBR 5410 – Instalações elétricas em baixa tensão.
NBR 5456 – Eletricidade geral – terminologia
NBR 6880 – Condutores de cobre mole para fios e cabos isolados – Características.
NBR 5361 – Disjuntor de baixa tensão - especificação.
NBR 8176 – Disjuntor de baixa tensão – método de ensaio.
Sempre com a aprovação do INFRAERO, poderão ser aceitas outras normas de
reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado.
Em sua PROPOSTA, o PROPONENTE deverá informar quais as normas técnicas
aplicáveis a cada produto.
Os projetos foram elaborados considerando a relação de normas acima, porém a
Instaladora /construtora responsável pela execução dos serviços, deve efetuar verificação
criteriosa, na época da contratação, sobre novas normas ou alterações de normas que
tenham entrado em vigor ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas.
Para efeito de aprovação, será sempre dada prioridade a materiais e/ou serviços que
apresentem certificado de homologação das normas ISO 9000.
4.7.1.1.2. Legenda
SAAP – Sistema de abastecimento de água potável;
Q – Disjuntor-Motor;
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K – Contator de Força;
KA - Contator Auxiliar;
S – Válvula Solenóide;
S-C – Chave de status do concessionário;
C - Chave de acionamento do concessionário;
CH-A00 - Chave de acionamento das Bombas ”desliga”;
CH-A01 - Chave de desacionamento das Bombas ”liga”;
CS - Chave seletora de Bomba 01 ou Bomba 02;
TS - Chave de teste local das bombas;
LS - Lâmpada de sinalização da Bomba;
QGILF - Quadro Geral de Iluminação e Força do SAAP;
DJ - Disjuntor de baixa tensão – painéis;
SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia.
PC – Padrão do consumidor.
4.7.1.2.3. Características gerais das instalações
Os equipamentos, descritos neste memorial, deverão ser projetados para instalação
em local abrigado, sob as seguintes condições ambientais:
- Temperatura máxima 40° C;
- Temperatura mínima 10° C;
- Altitude - não superior a 1000m;
- Umidade relativa do ar - até 95%.
O local da instalação é de média umidade e em altitude não superior a 1000m.
Deve ser dispensado ao equipamento, o máximo cuidado na sua pintura,
tropicalização, de modo a minimizar a possibilidade de danos decorrentes dos fatores
ambientais.
4.7.1.2.4. Sistema de energia elétrica – configuração do sistema
Com a construção do SAAP, para a utilização do abastecimento de água, será
construída uma rampa de abastecimento e uma unidade de Gerenciamento onde ficarão as
válvulas de controle de fluxo, os hidrômetros e as bombas de abastecimento sendo uma
bomba principal e outra reserva ambas 5HP-4polos-220/380V-60Hz, as quais são acionadas
pelos concessionários através de uma chave individual do próprio concessionário.
A energia elétrica do SAAP é suprida por um PC (Padrão do Consumidor) em 380 V
vindo diretamente da concessionária local (CEB).
4.7.2. Características do Funcionamento
4.7.2.1. Lógica de funcionamento do quadro de comando
Obs.: para acompanhar as descrições aqui mencionadas ver desenho BR.
17/400.23/20347/02 (Diagrama de comando das bombas).
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a) Para teste da bomba 01 selecione a chave TS na posição1 e a chave CS na
posição Bomba 01, para finalizar o teste volte à chave TS para a posição 00.
b) Para teste da bomba 02 selecione a chave TS na posição 01 e CS na posição
Bomba 02, para finalizar o teste volte à chave TS para a posição 00;
c) Para que o concessionário 01 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C01 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C01 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
Bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C01 para posição 00;
d) Para que o concessionário 02 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C02 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C02 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C02 para posição 00;
e) Para que o concessionário 03 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C03 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C03 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C03 para posição 00;
f) Para que o concessionário 04 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C04 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C04 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C04 para posição 00;
g) Para que o concessionário 05 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C05 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C05 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C05 para posição 00;
h) Para que o concessionário 06 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C06 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
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condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C06 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C06 posição 00;
i) Para que o concessionário 07 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C07 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C07 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C07 para posição 00;
j) Para que o concessionário 08 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C08 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C08 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C08 para posição 00;
k) Para que o concessionário 09 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C09 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C09 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte até a chave C09 para posição 00;
l) Para que o concessionário 10 utilize o sistema, o concessionário deverá acionar
a chave individual C10 para ativar o registro de água do seu hidrômetro e liberar o
comando para acionamento das bombas; feito isso se o concessionário estiver em
condições de utilizar o sistema, tal condição é dado pela chave de status S-C10 que
se encontra na porta do painel de comando, acione a chave CH-A01 para ligar a
bomba 01 ou 02 que depende da posição pré-determinada pela chave seletora CS1.
Para desligar o sistema acione a chave CH-A00, após o abastecimento para finalizar
todo o processo volte ate a chave C10 para posição 00;
m) Obs: A chave de status só será acionada se o concessionário estiver
inadimplente ou se houver algum outro motivo que a Gerência do SAAP julgue
necessário à interrupção do concessionário quanto a utilização do sistema de
abastecimento.
4.7.2.2. Bomba de abastecimento
- O motor elétrico de acionamento da bomba deverá ser previsto para instalação ao
tempo, trifásico, de 5 HP, tensão 220/380 V-60Hz, corrente nominal 12.7 / 7.35 A a
100% da carga e 5.10 / 2.95 A a vazio, Carcaça 100L, isolamento classe F, grau de
proteção mínimo IP55;
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- O tratamento, tanto da bomba quanto do motor, deverá ser a base de jateamento,
devendo ser completado por duas demãos de tinta anticorrosiva. O acabamento será
em tinta sintética, na cor padrão azul.
4.7.2.3. Dados de instalação
- As bombas deverão ser acionadas através de comandos a distância que serão
instalados próximo ao braço de abastecimento.
- Sendo acionadas nos quadros somente para teste do sistema.
- O sistema deverá ser provido de elemento para acionamento através do sistema
SIGUE.
4.7.2.4. Fiação de controle
- Deverá ser feita através de cabos de cobre, encordoados, formação mínima 7 fios,
classe de tensão de isolamento 0,6/1kV, e classe de isolamento compatível com a
temperatura de trabalho do condutor e do local de instalação;
- A seção mínima para os cabos de controle deverá ser de 1.5 mm²;
- Deverá ser previsto borne sindal instalada na base do quadro de comando, para
interligação das caves CH-A01 e CH-A00 e também as válvulas solenóide, as quais
serão instaladas próximas as bombas de abastecimento e as chaves serão
instaladas junto ou próximo ao braço de abastecimento.
4.7.3. Testes de ensaios do equipamento
A fim de garantir que estão de acordo com os requisitos das especificações técnicas,
os equipamentos, materiais e acessórios, objeto do fornecimento, deverão ser submetidos
aos seguintes testes e ensaios.
4.7.3.1. Ensaios sobre materiais e componentes
Deverão ser fornecidos, sempre que solicitados, os resultados dos ensaios realizados
sobre os materiais ou componentes empregados na fabricação dos equipamentos, de modo
a comprovar a qualidade dos mesmos.
Os ensaios deverão ser realizados obedecendo às prescrições das normas ABNT
ASTM aplicáveis.
4.7.3.1.1. Teste de tipo
Deverão ser fornecidos certificados de exame de tipo, realizados em laboratórios de
reconhecida idoneidade, de até 5 anos até a data da proposta sobre protótipos de idênticas
características as dos equipamentos ofertados, seguindo as normas ABNT, IEC e ANSI
aplicáveis. s ensaios de tipo deverão ser os seguintes:
a) Para os Motores Elétricos Auxiliares (bomba de partida)
- resistência do enrolamento;
-resistência de isolamento;
- tensão aplicada;
- aquecimento.
OBS: Mesmo que não relacionados aqui, outros testes poderão ser solicitados, desde que
especificados pelas normas aqui descritas. Os ensaios de rotina serão feitos no conjunto
montado nas dependências da montadora e serão assistidos por inspetores a serem
designados pela CONTRATANTE.
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4.7.3.1.2. Normas
Na fabricação, montagem e na execução dos testes dos equipamentos, objeto desta
especificação, o FORNECEDOR, deverá obedecer às normas referenciadas no item 02
deste documento, exceto quando claramente indicado de outra forma neste documento.
Deverão ser sempre consideradas as últimas revisões das normas vigentes. Em todos
os casos, quando os requisitos específicos estipulados nos itens subseqüentes desta
especificação exceder aquelas das normas aplicáveis, deverão prevalecer estes requisitos.
4.7.4. Fiação e blocos terminais
a) Toda a fiação de controle e força deve vir instalada, incluindo a fiação de
interligação de módulos e para dispositivos que tenham previsão para instalação.
Também deve ser prevista fiação e blocos terminais para módulos futuros e
monitoração remota dos parâmetros de estado do SIGUE.
b) Os condutores deverão ser de cobre trançado, com isolamento termoplástico não
propagador de chama e classe de tensão compatível com a tensão de serviço.
c) A fiação não pode possuir emendas.
d) Todas as extremidades de fios e cabos condutores devem ser providas de
terminais apropriados e identificados através de anilhas de plástico, contendo
números ou letras iguais aos dos terminais a que se destinam.
e) Os fios condutores para circuitos de baixa potência devem ser do tipo flexível.
f) A fiação deve ser livre, acondicionada em calhas ou canaletas. Na impossibilidade
de utilizar o processo acima, a fiação pode correr em tubos plásticos flexíveis ou ser
presa em chicotes, através de cintas plásticas.
g) Os blocos terminais devem ser do tipo moldado, com parafusos do tipo pressão.
Devem ser deixados terminais vagos, num mínimo de quatro, em cada régua de
blocos terminais, devidamente identificados.
h) Os blocos terminais devem ser compatíveis com a bitola dos fios e cabos
utilizados.
4.7.4.1. Contatores
a) Devem ser capazes de operar com 85% da tensão nominal e não desligarem com
uma queda de tensão de até 20% em relação ao valor nominal. Devem também
suportar, continuamente, o valor de 111% da tensão nominal. A dissipação de
energia na bobina dos contatores não deve ultrapassar a 80% da sua potência
nominal, considerando tensão de alimentação nominal.
b) Devem ser adequados para montagem em quadros fechados com ventilação
natural.
c) Os contatos auxiliares devem ser de acionamento mecânico provocado pela
movimentação dos contatos ou pólos principais.
d) Características
- Número de fases: 3;
- Classe de tensão de isolamento: 600 V (NEMA) ou 500 V (IEC);
- Tensão nominal: 380/220 V;
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- Freqüência: 60 HZ;
- Número mínimo de operações à corrente nominal: 500.000.
e) Normas aplicáveis: VDE 0660, IEC 158-1, VDE 3110, NB 222.
4.7.4.2. Disjuntor - Motor
a) Devem ser de confiabilidade, do tipo de encaixe (plug-in), providos de argola
retentora de pressão ou dispositivo de efeito equivalente, a fim de que seja
assegurado, sempre, um bom contato elétrico.
Todos os contatos devem ser rigorosamente protegidos contra penetração de poeira e
umidade.
4.7.4.3. Alimentação para as bombas de abastecimento
Deverá ser prevista, no QGILF, uma saída protegida por disjuntor, para alimentar o
sistema de comando da bomba de abastecimento de água. Esta saída deverá ser trifásica, 4
fios, com disjuntor Siemens ou equivalente que atenda as necessidades.
4.7.4.4. Demais componentes elétricos
a) Todos os componentes devem ser dimensionados conforme suas condições
específicas e para operar continuamente a 45ºC de temperatura ambiente. As
inconveniências ou restrições de um determinado componente deve ser considerado
em sua aplicação. Como folga mínima devem ser utilizados, no máximo, 80% das
potências ou capacidades máximas das partes dos componentes, incluindo contatos
elétricos, especificados pelo Fabricante.
b) Bandejas, módulos em geral e todos os painéis de montagem devem ser
convenientemente aterrados.
c) As lâmpadas podem trabalhar entre 70% e 80% de sua tensão nominal.
4.7.4.5. Distribuição de componentes
Simplicidade e curto percurso de barramentos e/ou cabeamento, sobretudo nos casos
possíveis de induzirem ou captarem radiações indesejáveis.
Restringir, ao mínimo possível, as possibilidades de curto-circuito provocadas por
descuido do operador na utilização de ferramentas.
a) Os instrumentos de medição, lâmpadas, chaves manuais e botões, devem ser
embutidos no painel basculante, sendo possível à visão e acesso total a esses
componentes, mesmo com a porta do gabinete fechada.
4.7.5. Tratamento da chapa de pintura do painel
Todas as partes deverão sofrer tratamento superficial mediante limpeza mecânica
combinada com tratamento químico. A limpeza mecânica deverá ser executada através de
jateamento ou lixa mento, enquanto que o tratamento químico deverá passar por um
processo de desengraxa mento, decapagem e fosfatização.
A pintura de fundo deverá ser realizada aplicando-se "Wash-Primer" ou qualquer tinta
antioxidante ou equivalente técnico normatizado.
A pintura de acabamento deverá ser realizada aplicando-se duas demãos de tinta
epóxi, a pistola, em ambiente isento de partículas de poeira em suspensão. Poderá também
ser adotado o processo eletrostático para aplicação da pintura epóxi de acabamento,
mantendo-se os processos de tratamento superficial da chapa.
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A cor de acabamento deverá ser em cinza, padrão Munsell N 6,5.
O acabamento deverá apresentar aspecto limpo e uniforme, sem manchas na pintura e
apresentar qualquer irregularidade decorrente de imperfeições na chapa ou do processo de
pintura.
A medição será feita por unidade de quadro instalado, executado conforme o projeto.
Para fins de orçamentação, considerar os componentes (disjuntores, barramentos, etc)
relacionados no anexo 23.1.2.3 (lista de materiais elétrica).
4.7.6. Instrumentos
4.7.6.1. Botoeiras
S-C – Chave de status do concessionário;
C - Chave de acionamento do concessionário;
CH-A00 - Chave de acionamento das Bombas ”desliga”;
CH-A01 - Chave de desacionamento das Bombas ”liga”;
CS - Chave seletora de Bomba 01 ou Bomba 02;
TS - Chave de teste local das bombas;
LS - Lâmpada de sinalização da Bomba;
4.7.6.2. Sinalização (Visual)
O estado operacional do sistema sob supervisão do quadro de comando das bombas
de abastecimento de água deverá ser sinalizado através de lâmpadas verdes ou vermelhas,
com a seguinte codificação para:
- Bomba 01 desligada - lâmpada 01 apagada;
- Bomba 01 ligada - lâmpada 01 acesa;
- Bomba 02 desligada - lâmpada 02 apagada;
- Bomba 02 ligada - lâmpada 02 acesa.
4.7.7. Proteção
- Disjuntor de alimentação CA provenientes do quadro geral de iluminação e força.
- Disjuntor-motor Siemens na entrada do contator em alimentação CA.
- Contator Siemens na saída do disjuntor-motor em alimentação CA.
- Disjuntores 5SX Siemens para o circuito de comando ou auxiliares.
4.7.7.1. Comandos manuais
- Chave Seletora de Operação.
- Manual - todos os comandos deverão ser executados através da atuação do
operador.
- Teste - o sistema funciona em vazio, por tempo determinado pelo operador,
testando apenas o funcionamento das bombas.
- Automático - os comandos deverão ser executados através do acionamento do
sistema SIGUE da Infraero.
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4.7.7.2. Componentes
-Quadro de comando;
-Contatores de força;
-Contatores auxiliares;
-Disjuntor-Motor;
-Disjuntor de alimentação;
-Lâmpadas de sinalização;
-Chave de acionamento;
-Chave de status;
-Borne sindal;
-Cabos de alimentação;
-Cabos de comandos.
Todos os componentes de quadro deverão ser rigorosamente montados, porém com
facilidade de remoção quando necessário.
4.7.7.3. Identificação dos componentes
Todas as chaves, botoeiras e sinalizadores deverão ser identificados com plaquetas de
acrílico preto com caracteres brancos.
Os componentes internos do painel deverão ser identificados com fitas adesivas,
resistentes às altas temperaturas.
Serigrafia aplicada diretamente nos bornes terminais do painel.
Placa funcional, localizada na parte interna inferior da porta frontal, com inscrições
indeléveis.
4.7.7.4. Informações disponíveis para o SIGUE
O sistema está concebido para que todas as cargas sejam controladas (ligar e desligar)
pelo SIGUE. Para isto deverá haver contatos auxiliares nos equipamentos e pontos de
leitura para os barramentos.
O controle será feito através dos contatores auxiliares dependendo da potência do
equipamento a ser acionado.
OBS.: As chaves seletoras deverão ter contatos para sinalizar ao SIGUE à posição em que
se encontram.
4.7.7.5 Manuais Técnicos e Projetos
Deverá ser fornecido um jogo de 2 cópias do manual técnico de instalação, operação,
manutenção por equipamento entregue no local de instalação.
Deverão ser fornecidos, ainda, dois jogos de manuais técnicos completos.O conteúdo
técnico dos manuais deverá ser submetido à análise da Fiscalização.
Todos os manuais, esquemas, folhetos e outros documentos que acompanhem os
equipamentos instalados deverão ser entregues à Infraero.
Os diagramas dos quadros elétricos deverão ser colocados dentro dos mesmos, na
parte interna das portas, para fácil consulta.Serão fornecidas placas características com o
ano de fabricação.
OBS: Os projetos foram elaborados considerando a relação de normas relacionadas neste
documento, porém a Instaladora / construtora responsável pela execução dos serviços, deve
efetuar verificação criteriosa, na época da contratação, sobre novas normas ou alterações
de normas que tenham entrado em vigor ou ainda que não se encontrem aqui relacionadas.
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Para efeito de aprovação, será sempre dada prioridade a materiais e/ou serviços que
apresentem certificado de homologação das normas ISO 9000.
Os equipamentos deverão ser fornecidos estritamente dentro das especificações e em caso
de divergências, estas deverão ser claramente mencionadas na Proposta como Desvio à
Especificação.
4.7.8. Locação de Instalações e Equipamentos
a) A CONTRATADA procederá à aferição das dimensões, dos alinhamentos, dos
ângulos e de quaisquer outras indicações constantes do projeto com as reais
condições encontradas no local.
b) Havendo discrepâncias, que não possam ser sanadas na obra, ou modificações
significativas ocorridas após a conclusão e o recebimento do projeto, a ocorrência será
comunicada à Fiscalização, que decidirá a respeito.
c) A locação dos componentes, tais como quadros, luminárias, refletores, tomadas,
etc, será feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos fixos tais como forros,
pilares, montantes das esquadrias, paredes de alvenaria etc.
4.7.9. Especificações de materiais e serviços
a) O fornecimento de materiais, bem como a execução dos serviços obedecerá
rigorosamente ao constante nos documentos:
•
Normas da ABNT;
•
Prescrições e recomendações dos fabricantes;
•
Normas internacionais consagradas, na falta das citadas;
•
Estas especificações e desenhos do projeto.
•
Práticas SEDAP.
b) Os materiais ou equipamentos especificados admitem equivalentes. O uso destes
produtos será previamente aprovado pela CONTRATANTE.
c) A existência de FISCALIZAÇÃO, de modo algum, diminui ou atenua a
responsabilidade da CONTRATADA pela perfeição da execução de qualquer serviço.
d) Ficará a critério de a FISCALIZAÇÃO recusar qualquer serviço executado que não
satisfaça às condições contratuais, às especificações e ao bom padrão de
acabamento.
e) A CONTRATADA ficará obrigada a refazer os trabalhos recusados pela
FISCALIZAÇÃO.
f) Caberá à CONTRATADA manter o DIÁRIO DE OBRAS, no qual se farão todos os
registros relativos à pessoal, materiais retirados e adquiridos, andamento dos serviços
e demais ocorrências.
g) O local do serviço será mantido limpo e a retirada do entulho será feita diariamente.
h) Caberá à CONTRATADA a responsabilidade por qualquer acidente de trabalho,
bem como danos ou prejuízos causados à CONTRATANTE e a terceiros.
i) Todas as medidas serão conferidas no local.
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j) A quantificação é de responsabilidade das empresas LICITANTES que serão
obrigadas a contemplar todos os itens constantes do projeto.
k) Todos os materiais serão novos, comprovadamente de primeira qualidade.
l) A CONTRATADA apresentará, antes de iniciar o serviço, a devida Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) pela execução, registrada no CREA.
m) Obriga-se a CONTRATADA a retirar do recinto da obra os materiais impugnados
pela FISCALIZAÇÃO dentro de 72 horas a contar da Ordem de Serviço.
n) Toda a mão-de-obra será fornecida pela CONTRATADA e deverá ser devidamente
qualificada na execução dos trabalhos.
o) A CONTRATADA designará responsável técnico pela execução, obrigatoriamente
detentor de acervo técnico, comprovado por meio de atestado de aptidão emitido por
pessoa jurídica de direito público ou privado, para a qual tenha prestado serviço
compatível com o objeto desta licitação em quantidade e característica devidamente
registradas no CREA. Este profissional deverá assumir pessoal e diretamente a
execução dos serviços, devendo estar no local da obra durante todo o tempo de sua
realização.
p) Todas as instalações serão executadas com esmero e bom acabamento, formando
um conjunto mecânica e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.
q) As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão
protegidas contra acidentes, seja por um invólucro protetor, seja pela sua colocação
fora do alcance normal de pessoas não qualificadas.
r) Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde o
material possa sofrer ação dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serão usados
métodos de instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa
finalidade.
s) Somente em caso claramente autorizado pela Fiscalização será permitido que
equipamentos e materiais sejam instalados de maneira diferente da especificada ou
indicada por seu fabricante. Esta recomendação cobre também os serviços de
comissionamento e os testes de desempenho de cada equipamento, que deverão ser
realizados de acordo com as indicações de seus fabricantes.
5.0. OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
Quando não for possível a utilização dos materiais especificados na presente
Especificação dos Serviços, poderão ser utilizados materiais similares, desde que obedeçam
as seguintes condições:
a) Os materiais sejam equivalentes em: dimensões,
características técnicas que atendam às normas da ABNT.
qualidade
e
demais
b) Quando for utilizado material ‘similar' ao especificado, o novo material deverá ser
apresentado à Fiscalização da INFRAERO - SBBR, com documentação técnica e
experiências de clientes em obras significativas, onde exista há pelo menos 5 (cinco)
anos, para aprovação.
c) Quando da utilização de materiais "similares", os eventuais incrementos nos custos
decorrentes da utilização destes materiais serão de ônus total da CONTRATADA.
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d) Quando exigido, a CONTRATADA deverá submeter à aprovação da INFRAERO
amostras significativas dos materiais e, sempre que for o caso, enviar os desenhos de
fabricação detalhados antes da sua execução, instalação ou montagem.
IMPORTANTE
A CONTRATADA deverá manter na obra um engenheiro residente. A INFRAERO
considera engenheiro residente aquele que permaneça na obra durante todo o expediente
anteriormente mencionado, enquanto qualquer serviço contratado estiver sendo executado.
O não atendimento a esta determinação implicará paralisação dos serviços por parte da
Contratante, e a Contratada será notificada do descumprimento contratual.
6.0. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DOS DIVERSOS ITENS DO SERVIÇO
A CONTRATADA será responsável pelos valores inseridos nas Planilhas de Serviços e
Preços integrantes desta Especificação, devendo levantar cuidadosamente todas as
quantidades de serviços mesmo que não listados nas Planilhas já referidas, embutindo em
seus custos qualquer serviço não listado ou mesmo variações de quantidades, tendo em
vista a plena realização do objeto de licitação.
A PROPONENTE, antes da confecção de sua proposta, deverá visitar o local onde
serão desenvolvidos os trabalhos a fim de fazer um levantamento minucioso das instalações
e/ou equipamentos existentes, e computar nos seus preços todos os materiais, peças,
acessórios, produtos e tudo mais que for necessário à completa execução de tais serviços.
A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços que no
futuro apareçam para a completa execução das obras, por alegação do desconhecimento. A
CONTRATANTE não arcará com quaisquer ônus decorrentes da não observação das
condições anteriores.
7.0. QUALIDADE E GARANTIAS
A CONTRATADA deverá garantir que a mão-de-obra empregada seja de primeira
qualidade, conduzindo a um ótimo acabamento e aparência, sendo as tolerâncias, ajustes e
métodos de execuções compatíveis com as melhores práticas modernas aplicáveis a cada
caso.
A CONTRATADA deverá garantir que serão prontamente reparadas e substituídas, as
suas próprias custa, toda à parte que acusarem defeito ou quaisquer anormalidades do
funcionamento durante o período de garantia.
A garantia mínima deverá ser de 05 (cinco) anos para as obras civis, a partir do
término dos serviços.
Será de uso obrigatório para os operários contratados o uso permanente de
equipamentos de proteção individual, conforme descrito no item 4.7.8, d, NR 18.
Os serviços, materiais e transporte necessários à correção de anormalidades,
apresentados pelos materiais e instalações fornecidas, dentro do prazo de garantia, correrão
por conta da CONTRATADA.
8.0. INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES
8.1. Ferramentas e Equipamentos
Normas
Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho,
contidas na Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do
Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).
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Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes
móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas
sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o respeito
ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada
de corrente.
Caracterização
As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados,
especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção,
observadas as especificações estabelecidas.
8.2. Elementos de Segurança do Trabalho
a) Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho,
contidas na Norma Regulamentadora NR-18 e outras, aprovadas pela Portaria 3214,
de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).
b) Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes
móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas
sobre passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o
respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na
mesma tomada de corrente.
c) As ferramentas e equipamentos de uso nas obras serão dimensionados,
especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de
construção, em perfeito estado, prontas para o uso e atendendo aos graus de
segurança exigidos para cada caso.
d) A Contratada deverá apresentar, antes do início dos Serviços, a Análise Preliminar
de Risco (APR), bem como o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais),
para análise e avaliação do SESMT / INFRAERO.
8.2.1. Equipamentos de Proteção Individual
Serão de uso obrigatório os seguintes equipamentos, obedecidos ao disposto na
Norma Regulamentadora NR-18:
Equipamentos para proteção da cabeça:
- capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões
decorrentes de queda ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de
outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de
trabalhos realizados junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso
de capacete especial;
- protetores faciais: para trabalhos que ofereçam perigo de lesão por projeção de
fragmentos e respingos de líquidos, bem como por radiações nocivas;
- óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar
ferimentos nos olhos;
- óculos de segurança contra radiações para trabalhos que possam causar irritação
nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de radiações;
- óculos de segurança contra respingos: para trabalhos que possam causar
irritações nos olhos e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos;
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Equipamentos para proteção das mãos e braços:
- luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato
com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes,
equipamentos energizados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas.
Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de
neoprene.
Equipamentos para proteção dos pés e pernas:
- botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou
lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;
- calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do
pé;
Equipamentos para proteção contra quedas com diferença de nível:
- cintos de segurança: para trabalhos em que haja risco de queda.
Equipamentos para proteção auditiva:
- protetores auriculares, para trabalhos, realizados na NR-17.
Equipamentos para proteção respiratória:
- respiradores contra poeira: para trabalhos que impliquem produção de poeira;
- máscaras para jato de areia: para trabalhos de limpeza por abrasão, através de
jato de areia;
- respiradores e máscaras de filtro químico: para trabalhos que ofereçam riscos
provenientes de ocorrência de poluentes atmosféricos em concentrações
prejudiciais a saúde;
Equipamentos para proteção de tronco:
- avental de raspa, para trabalhos de soldagem e corte a quente e de dobragem e
armação de ferros.
8.2.2. Equipamentos de Proteção Coletiva
Transporte vertical
- transporte vertical de materiais e de pessoas, objeto de subtítulo especifico na
NR-18, será executado com os equipamentos e as precauções ali preconizados.
- é terminantemente proibido o transporte simultâneo de cargas e pessoas.
Proteção e combate a incêndio
Em locais determinados pela FISCALIZAÇÃO serão colocados, pela CONTRATADA,
extintores de incêndio para proteção das instalações do canteiro de obras.
Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir
riscos de incêndio ao canteiro de obra. Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar
necessário, ordenar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de
materiais que ofereçam riscos de incêndio as obras.
8.3 Diário de Obras
É o livro, fornecido pela CONTRATADA, que deverá ser mantido permanentemente
no escritório de campo, e onde serão anotadas, diariamente, as ordens, observações e
informações da FISCALIZAÇÃO e da CONTRATADA.
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O Livro Diário de Obras deverá conter as informações do andamento dos serviços,
o nome da CONTRATADA e da CONTRATANTE, bem como o número do Contrato com a
data do início das obras.
O Livro Diário de Obras terá suas folhas em 3 (três) vias. As 2 (duas) primeiras
vias são picotadas para serem facilmente removidas do Diário, ficando a 1ª em poder da
FISCALIZAÇÃO, a 2ª com a CONTRATADA e a 3ª, que não será picotada, permanecerá do
Diário. As folhas do Diário são numeradas seguidamente e devem conter o n° do contrato, o
número do Diário e a data do respectivo dia, sendo rubricadas diariamente pelo engenheiro
da CONTRATADA e da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO. A substituição do Diário, após
totalmente preenchido, deve ser rotineira, procedida pela CONTRATADA às suas expensas
e sob sua responsabilidade cabendo a mesma a responsabilidade pela guarda e
conservação dos mesmos até sua entrega à FISCALIZAÇÃO. Serão empregadas folhas de
papel carbono para preenchimento das 2ª e 3ª vias das folhas do Diário, cabendo à
CONTRATADA manter o Livro Diário com esse papel.
O Engenheiro Residente deverá carimbar/ assinar e preencher diariamente as
folhas do Diário de Obras.
9.0. DISCREPÂNCIAS, PRIORIDADES E INTERPRETAÇÃO.
Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos de projeto, fica
estabelecido que:
a) Em caso de divergências entre as Especificações de Materiais e Normas de
Especificação de Serviços, prevalecerão sempre às primeiras.
b) Em caso de divergências entre as Normas e Especificação de Serviços e os
Desenhos de anteprojeto ou executivo, prevalecerão sempre às primeiras.
c) Em caso de divergências entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas
em escala, prevalecerão sempre as primeiras.
d) Em caso de divergências entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão
sempre os de menor escala.
e) Em caso de divergências entre os desenhos de datas diferentes, prevalecerão
sempre os mais recentes.
10.0. LICENÇAS E FRANQUIAS
a) É a CONTRATADA obrigada a obter todas as licenças e franquias necessárias à
execução das obras e serviços, pagando os emolumentos prescritos por lei e
observando todas as leis, regulamentos e posturas referentes à obra e à segurança
pública, bem como atender ao pagamento de seguro de seu pessoal, despesas
decorrentes das leis trabalhistas e de consumo de telefone, água, luz e força que
digam respeito às obras e serviços contratados.
b) É obrigada, também, ao cumprimento de quaisquer formalidades e ao
pagamento, a sua custa, das multas porventura impostas pelas autoridades.
c) A observância de leis, regulamentos e posturas, a que se refere o parágrafo,
precedente, abrange também as exigências do Conselho Regional de Engenharia
Arquitetura e Agronomia e de outros órgãos legais.
11.0. ASSISTÊNCIA TÉCNICA
a) Para perfeita execução do completo acabamento das obras e serviços
contratados, a CONTRATADA se obriga a prestar à CONTRATANTE toda a
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assistência técnica e administrativa necessária para assegurar andamento
conveniente dos trabalhos.
12.0. EQUIPAMENTOS
a) Os equipamentos necessários à execução dos trabalhos deverão ser
providenciados pela CONTRATADA sob sua exclusiva responsabilidade.
b) A CONTRATADA deverá providenciar todos os equipamentos relacionados na
sua proposta, devendo estar em perfeito funcionamento.
c) O número de equipamentos de cada categoria deverá ser sempre proporcional à
quantidade de serviço a executar, de acordo com os prazos previstos.
d) A CONTRATADA deverá proporcionar todos os equipamentos de segurança
individuais e coletivos, necessários ao bom relacionamento dos trabalhos, de modo
a evitar acidentes de qualquer natureza.
13.0. RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO
a) A CONTRATADA deverá fornecer, a qualquer momento, todas as informações
de interesse, para execução das obras, que a FISCALIZAÇÃO julgar necessário
conhecer ou analisar.
b) Em todas as ocasiões em que for requisitada, a contratada, através de seu
representante, deve apresentar-se às convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus
escritórios ou no canteiro.
c) Caberá à FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que
serão tratados, cabendo à CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não
atendimento da convocação.
d) A FISCALIZAÇÃO terá, a qualquer tempo, livre acesso às diversas obras e a
todos os locais onde o trabalho estiver em andamento.
e) A programação da execução dos serviços deverá obedecer às orientações da
FISCALIZAÇÃO e em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do
Aeroporto.
f) A CONTRATADA deverá prever veículo leve no local, permanente, devidamente
credenciado, para transporte de pessoal e comboio de caminhões e máquinas
necessários à boa realização dos serviços.
14.0. PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE
a) A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução das obras para evitar
prejuízos, danos e perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades
adjacentes ou outras de quaisquer naturezas.
b) A CONTRATADA será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a
essa propriedade que resulte de suas operações.
c) A CONTRATADA deverá reparar, substituir ou restaurar qualquer bem ou
propriedade que for prejudicada ou julgada danificada ou perdida de maneira a
readquirir suas condições anteriores.Caso estas providências não sejam efetuadas
pela CONTRATADA, a FISCALIZAÇÃO poderá, por sua livre escolha, fazer com
que a reparação, substituição, restauração ou conserto seja executado por
terceiros. O custo relativo a estas providências deverá ser deduzido da dívida
existente para com a CONTRATADA.
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d) A CONTRATADA deverá tomar cuidado em localizar qualquer construção, obras
ou benfeitorias que possam ser afetadas por suas operações e será responsável
pelos danos a essas construções, obras ou benfeitorias.
15.0. COOPERAÇÃO COM OUTROS CONTRATOS
a) A INFRAERO poderá, a qualquer tempo, executar ou fazer executar outros
trabalhos de qualquer natureza, por si própria, por outros contratados ou grupos de
trabalho, no local ou próximo ao local das obras. A CONTRATADA, nesse caso,
deverá conduzir suas operações de maneira a nunca provocar atraso, limitação ou
embaraço no trabalho destes terceiros.
b) Quando outras empresas estiverem executando trabalhos em lugares
adjacentes, de acordo com outros contratos na INFRAERO, a CONTRATADA será
responsável por qualquer atraso ou embaraço por ela provocado.
16.0. INSTALAÇÕES, ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO E OBRIGAÇÕES GERAIS
a) Caberá a CONTRATADA da construção, operação, manutenção e segurança do
canteiro, bem como a vigilância destas instalações, a organização e manutenção
do esquema de prevenção de incêndio, estando entendido que os custos relativos
a estes serviços estão inseridos nos preços apresentados.
b) As instalações da CONTRATADA, relativas ao canteiro de obras, ocuparão a
área a ser indicada pela FISCALIZAÇÃO.
c) As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter
edificações absolutamente necessárias para atender as obras e serviços previstos.
d) Os despejos das pias e dos sanitários, se possível, serão lançados no sistema
de esgotos existentes. Caso contrário deverá ser instalado fossas sépticas com
efluentes escoando para o local estudado pela CONTRATADA e aprovado pela
FISCALIZAÇÃO.
e) A água para as instalações do canteiro terá alimentação a partir da rede
existente, ou por caixas de água prediais por meio de carro tanque, às expensas
pela CONTRATADA. Deverá ser previsto, pela Contratada, ponto de água potável
ou outro meio para todo o pessoal da obra.
f) A energia elétrica será obtida a partir do ponto indicado pela FISCALIZAÇÃO,
cabendo à CONTRATADA as instalações e ligações necessárias.
g) As instalações do canteiro deverão ser executadas economicamente e deverão
obedecer as normas de segurança e de higiene do trabalho.
h) A CONTRATADA será responsável pelo estudo e execução de todas as
instalações do canteiro necessárias a execução das obras serviços contratados,
correndo por sua conta todas as despesas necessárias.
i) A CONTRATADA deverá conduzir os trabalhos de modo que as comunicações e
o escoamento de águas e condições sanitárias sejam assegurados
permanentemente. Correrão por sua conta as obras necessárias a este fim.
j) A CONTRATADA será responsável pela organização e boa ordem dos trabalhos,
obrigando-se a observar todas as prescrições da FISCALIZAÇÃO neste sentido.
Em caso de greve ou ameaça de greve, caberá a CONTRATADA solicitar
intervenção das autoridades, se for o caso, para manutenção da ordem do canteiro
e proteção dos trabalhadores dispostos a continuar o trabalho.
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k) Antes de efetuar qualquer pagamento, a INFRAERO poderá exigir da
CONTRATADA a comprovação de que está obedecendo à regulamentação
referente à legislação do trabalho e à segurança social de seus empregados.
l) A CONTRATADA será inteiramente responsável pelos serviços médicos,
assistenciais, seguros, indenizações e demais obrigações decorrentes da
legislação vigente, devidas aos empregados acidentados no canteiro.
m) A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro,
incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção.
n) As presentes recomendações poderão ser completadas por instruções
particulares para cada caso.
o) A CONTRATADA estará obrigada à plena e incondicional observância de todas
as normas legais vigentes no país, assim como as normas de segurança da
INFRAERO.
p) A CONTRATADA deverá iniciar a instalação do canteiro de obras imediatamente
após a assinatura do Contrato, estando incluído o período de instalação dentro do
prazo total para execução do objeto contratual.
17.0. DOCUMENTOS GRÁFICOS DE PROJETO
Para a execução dos serviços previstos deverá ser observado o seguinte:
a) Os serviços deverão ser realizados obedecendo à estrita e integralmente os
projetos fornecidos pela INFRAERO, a fim de que sejam respeitados os
objetivos e conceitos de engenharia, sejam eles aspectos funcionais, técnicos
ou econômicos.
b) Entende-se como projeto os desenhos, especificações técnicas, instruções de
serviços e outros documentos afins, que indiquem como os serviços ou obras
devam ser executados.
c) Nenhuma alteração poderá ser feita nos projetos em vigor, sem aprovação
prévia, por escrito, da INFRAERO, através de sua FISCALIZAÇÃO. Os casos
omissos deverão ser objetos de prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO.
d) A aprovação por parte da CONTRATANTE dos detalhes de projeto fornecidos
pela CONTRATADA, não a desobrigará de sua plena responsabilidade com
relação à boa execução dos serviços e à entrega dos mesmos, completos, sem
falhas ou omissões que venham prejudicar a qualidade exigida dos serviços ou
o desenvolvimento dos demais trabalhos.
e) Respeitadas as disposições precedentes, a CONTRATADA deverá ater-se
estritamente aos desenhos e especificações que lhes serão encaminhados pela
FISCALIZAÇÃO
f) São os seguintes os desenhos relativos ao projeto em pauta:
1. BR.17/101.18/20342/01 – Levantamento topográfico/locação do SAAP
2. BR.17/201.01/20343/02 – Arquitetura: casa de bombas e reservatórios
3. BR.17/201.01/20414/02 – Arquitetura: área de abastecimento
4. BR.17/302.13/20349/01 – Estrutura de concreto: PB, detalhes, quadro de
ferros
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5. BR.17/301.08/20350/01 – Estrutura metálica: PB, cortes, vistas e detalhes
6. BR.17/501.08/20344/01 – Hidráulica: rede de água potável
7. BR.17/501.17/20345/01 – Hidráulica: isométrico
8. BR.17/501.17/20527/00 – Hidráulica: águas pluviais
9. BR.17/501.08/20528/00 – Hidráulica/Mecânica: braço de carregamento
10. BR.17/400.23/20346/02 – Elétrica: iluminação e tomadas
11. BR.17/400.23/20347/02 – Elétrica: quadro de comando das bombas
12. BR.17/400.23/20348/01 – Elétrica: diagrama QGILF
18.0. MATERIAIS E SERVIÇOS
a) Serão aceitos somente os materiais especificados ou, em caso da inexistência
dos mesmos, materiais similares, desde que sejam aprovados pela INFRAERO.
b) Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas
da ABNT, às normas dos fabricantes de materiais e de equipamentos. Na falta de
normalização nacional, serão adotadas normas técnicas de origem estrangeira.
c) À FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou
material que a seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.
d) Todo o material fornecido deverá ser de primeira qualidade e novo.
e) A mão-de-obra empregada deverá ser de primeira qualidade devendo os
acabamentos, tolerâncias e ajustes serem fielmente cumpridos.
f) A aceitação pela FISCALIZAÇÃO de qualquer material ou serviço não eximirá a
CONTRATADA da total responsabilidade sobre toda e qualquer irregularidade
porventura existente, respeitando-se os prazos de garantia.
19.0. ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
O armazenamento de materiais, seu controle e guarda, quer aqueles fornecidos pela
CONTRATADA, ou aqueles fornecidos pela INFRAERO, serão de responsabilidade
exclusiva da CONTRATADA.
As despesas decorrentes serão consideradas incluídas nos preços unitárias das
obras contratadas.
20.0. CONTROLE TECNOLÓGICO
a) Caberá à CONTRATADA a execução, em campo ou em laboratório, de todos os
testes, provas e ensaios dos materiais e componentes a serem empregados,
segundo as normas brasileiras e, na falta dessas, para determinados casos,
segundo as normas previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
b) A CONTRATADA poderá instalar seu laboratório no Canteiro de obras ou
contratar laboratório idôneo para proceder aos ensaios, testes ou provas
necessários.
c) Fica entendido que a CONTRATADA incluirá os custos destes trabalhos nos
preços apresentados em suas propostas.
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21.0. TRANSPORTE
Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual será
responsabilidade da CONTRATADA sem ônus adicional para a INFRAERO.
22.0. PRAZO DE EXECUÇÃO
a) O prazo previsto para execução dos serviços será de 120 (cento e vinte) dias
consecutivos a serem contados a partir da emissão da Ordem de Serviço.
b) A CONTRATADA deverá ter o maior cuidado no planejamento da obra, pois
esse período razoavelmente longo para o porte da obra foi fixado em função de
informações sobre prazo de entrega de alguns materiais especiais da obra,
notadamente na instalação hidráulica.
c) Ressalvados os casos de força maior, devidamente comprovados, a juízo da
INFRAERO, a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato
firmado entre a INFRAERO e a CONTRATADA.
d) Serão considerados como força maior para efeitos de isenção de multas
previstas:
- Greve dos empregados da CONTRATADA;
- Interrupção dos meios de transporte;
- Calamidade pública;
- Acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da
CONTRATADA.
- Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento dos equipamentos;
- Chuvas copiosas, inundações e suas conseqüências;
- Casos que se enquadrem no parágrafo único do Artigo 1058 do Código Civil
Brasileiro.
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QUANT.
23.0. ANEXOS
23.1. Lista de materiais hidráulica
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DESCRIÇÃO
1
Tubo em aço carbono galvanizado a fogo sem costura,
classe N, série 40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR
5590, DN 4”
br
3
2
Tubo em aço carbono galvanizado a fogo sem costura,
classe N, série 40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR
5590, DN 3”
br
10
3
Tubo em aço carbono galvanizado a fogo sem costura,
classe N, série 40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR
5590, DN 1 ½”
br
3
4
Curva 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme
NBR 6943, DN 4”
pç
3
5
Curva 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme
NBR 6943, DN 3”
pç
17
6
Curva 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme
NBR 6943, DN 1 ½”
pç
4
7
Tê 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR
6943, DN 4”
pç
2
8
Tê 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR
6943, DN 3”
pç
20
9
Tê 90° em ferro fundido maleável com rosca, conforme NBR
6943, DN 1 ½”
pç
2
10
Flange com sextavado em ferro fundido maleável com rosca,
conforme NBR 6943, DN 4”
pç
2
11
Flange com sextavado em ferro fundido maleável com rosca,
conforme NBR 6943, DN 3”
pç
50
12
Flange com sextavado em ferro fundido maleável com rosca,
conforme NBR 6943, DN 1 ½”
pç
4
13
Registro de gaveta em bronze com haste não ascendente,
conforme NBR 70.072, classe 125 lbs., DN 4”
pç
4
pç
3
pç
2
pç
10
pç
10
14
15
16
17
Registro de gaveta em bronze com haste não ascendente,
conforme NBR 70.072, classe 125 lbs., DN 3”
Registro de gaveta em bronze com haste não ascendente,
conforme NBR 70.072, classe 125 lbs., DN 1 ½”
Válvulas de retenção de disco tipo wafer com obturador de
disco e mola, DN 3”, Ref. ASCA RD 35 N ou equivalente
técnico
Válvula solenóide de duas vias DN 3” Ref. ASCO REDHAT
8210B051 ou equivalente técnico
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DESCRIÇÃO
8210B051 ou equivalente técnico
Válvula de recirculação PN 10-16, DN 80 x 80 x 40 mm
Ref. ASCA PSG ou equivalente técnico
Válvula de bóia de alta vazão DN 4”
Hidrômetro mecânico do tipo Woltmann com saída de pulsos
eletrônicos para medição remota, DN 80 mm, com vazão
nominal de 40 m³/h conforme ISO 4064 e vazão permanente
específica de 120m³/h.
Ref.: ELSTER H4000 Woltmann ou equivalente técnico
Reservatório tipo vertical externo, construídos em fibra de
poliéster reforçado com fibra de vidro, capacidade 30.000
litros. Ref.: SAILER ou equivalente técnico
Bomba centrífuga de execução horizontal, estágio único,
sucção simples horizontal, recalque vertical para cima, DN
22 sucção 4”, DN recalque 2 ½”, com vazão nominal de 70m³/h
e altura manométrica de 25 mca, equipada com motor
trifásico 380V, 5 CV - Ref.: KSB ou equivalente técnico
Braço de carregamento executado em tubos metálicos, DN
3”, com tratamento anticorrosivo interno e externo, e pintura
eletrostática na cor cinza MUNSELL 6 na parte externa,
constituído com 4 juntas giratórias que permitam movimento
nos 3 eixos mais a extensão do braço, tubo de
abastecimento com comprimento não superior a 500 mm. O
23 conjunto deverá possuir mola de contrabalanço para permitir
uma operação suave e com baixo esforço do operador e que
permita a fixação do posicionamento do braço em qualquer
posição entre 60° e -20° em relação à horizontal. Deverá
ainda, possuir válvula de corte com operação através de
comando mecânico remoto.
Ref.: REDLANDS C-32-F ou equivalente técnico
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QUANT.
pç
2
pç
2
pç
10
pç
2
un
2
un
1
Notas
a) Os tubos foram contados em múltiplos inteiros de barras de 6 metros e com uma
margem de 10% de reserva, para compensar eventuais perdas.
b) As conexões estão acrescidas de uma unidade para cada tipo quando a
quantidade em projeto exceder 5 unidades.
c) Os tubos serão em aço carbono galvanizado a fogo sem costura, classe N, série
40, pontas roscadas, conforme ABNT NBR 5590. As conexões serão em aço
carbono galvanizado a fogo, classe 125 lbs, roscável, conforme ABNT NBR 6943.
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23.2. Lista de materiais elétrica
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DESCRIÇÃO
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QUANT.
1
Lâmpada fluorescente linear,T-8, 1x40W. Ref.: Lumilux
40W/OSRAM ou equivalente técnico
pç
4
2
Reator eletrônico 1x40w, digital turbo, 230V. Ref.: QTIS B 1x40WFL40W da OSRAM ou equivalente técnico
pç
4
3
Luminária tubular continua, com refletor em alumínio anodizado, alto
brilho, para facho simétrico, com proteção para evitar vazamento de
luz, pintura na cor Bege.
pç
12
4
Lâmpada cilíndrica vapor de sódio de 250w. Ref.: Philipps ou
equivalente técnico
pç
8
pç
8
pç
3
pç
3
pç
4
pç
5
pç
3
pç
8
br
5
m
200
br
12
pç
25
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Reator eletromagnético para lâmpada vapor de 250w, simples,
230V. Ref.: OSRAM ou equivalente técnico
Luminária pública tipo pétala fechada, alojamento: aro em alumínio
injetado Refletor: vidro plano temperado Encaixe: 60,3mm
Soquete de Porcelana rosca E-40. Ref.: Shomei SB-121 ou
equivalente técnico
Poste reto altura útil de 6m, topo Ø 60.3, base Ø88.9 com suporte
central SBS-925 Ref.: Shomei SBP-800/60GJ ou equivalente
técnico
Luminária decorativa, com suporte tipo arandela em tubo retangular
para fixação em parede. Corpo / alojamento e aro em chapa de aço.
Pintura eletrostática na cor preta texturizada.
Vidro: Plano temperado; Refletor: Alumínio alto brilho; Soquete: E40; Dimensões: 700x380x150mmm Ref.: SBD-227M ou equivalente
técnico
Tomada simples universal com pino terra, com espelho de
acabamento para caixa 4” x 2” Ref.: PIAL ou equivalente técnico
Interruptor de uma seção com espelho de acabamento para caixa
4×2” Ref.: Fame ou equivalente técnico
Caixa de passagem de ferro esmaltado de 4” x 4”
Eletroduto de aço carbono, ABNT NBR-5598, com costura livre de
rebarbas, diâmetro nominal 50 mm, classe média, zincado a quente
com rosca gás em barra de 3 metros, com uma luva em rosca
cilíndrica em uma das extremidades. Ref.: Pérsico Pizziamiglio, Cia.
Sid. Mannesmann ou equivalente técnico
Tubo de PVC Ø75mm
Eletroduto de PVC rígido, roscável, classe A, c/ uma luva, NB R6150, em barras de 3 m, TN 19 mm (3/4"), com acessórios.
Ref.: Pérsico Pizziamiglio, Cia. Sid. Mannesmann ou equivalente
técnico
Chumbador de aço com parafuso, constituído de castanha e bucha
expansora com rosca M6. Ref.: OMM-14040 na Tecnart, CB-M06050 da Walsywa ou equivalente técnico
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DESCRIÇÃO
Quadro de Iluminação e Força, Tipo auto-sustentável ou “sobrepor”,
com as seguintes dimensões (máximas):
- Largura 500 mm; Altura 750 mm; Profundidade 200 mm
Entrada e saída dos cabos pela parte superior e/ou inferior do
quadro. Porta-documentos tasco A4 ou similar fixado na parte
interna da porta do quadro.
Detalhes no desenho: BR. 17/400.23/20346/00
Barramento trifásico, com neutro isolado e um de terra,
• Tensão nominal
: 380/220 VCA
• Classe de tensão : 600 VCA
• Corrente nominal : 50 A
• Capacidade Térmica do curto circuito: 5,4 x 106A2 seg
• Freqüência nominal : 60 Hz
Quadro de comando, Tipo auto-sustentável ou “sobrepor”, com as
seguintes dimensões (máximas):
- Largura 1000 mm; Altura 1300 mm; Profundidade 300 mm
Entrada e saída dos cabos pela parte superior e/ou inferior do
quadro. Porta-documentos tasco A4 ou similar fixado na parte
interna da porta do quadro.
Detalhes no desenho BR. 17/400.23/20347/00
Barramento monofásico, com neutro isolado e um de terra,
• Tensão nominal
: 380 VCA
• Classe de tensão : 600 VCA
• Corrente nominal : 32 A
• Capacidade Térmica do curto circuito: 5,4 x 106A2 seg
Freqüência nominal : 60 Hz
Disjuntor sem dispositivo de proteção, tripolar, em caixa moldada,
Tensão nominal 380 VCA Freqüência nominal 60 Hz Corrente
nominal 50 A, Capacidade de interrupção simétrica 6,0 KA,
Montagem embutida. Referência TERASAKI – GE ou equivalente
técnico
Disjuntor termo-magnético tripolar, Tensão nominal 220 VCA,
Freqüência 60 Hz, Corrente nominal 32 A, Capacidade de
interrupção simétrica 6 KA. Referência: SIEMENS ou equivalente
técnico
Disjuntor termo-magnético monopolar Tensão nominal 220 VCA,
Freqüência 60 Hz, Corrente nominal 16A, Capacidade de
interrupção simétrica 6 KA. Referência: SIEMENS ou equivalente
técnico
Disjuntor termo-magnético monopolar, Tensão nominal 220 VCA,
Freqüência 60 Hz, Corrente nominal 20 A, Capacidade de
interrupção simétrica 6 KA. Referência: SIEMENS ou equivalente
técnico
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 16.0 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
UN
QUANT.
pç
01
pç
01
pç
01
pç
02
pç
09
pç
07
m
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DESCRIÇÃO
PVC na cor preta, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax – Pirelli ou
equivalente técnico
UN
QUANT.
23
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 16.0 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor azul, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax – Pirelli ou
equivalente técnico
m
70
24
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 16.0 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor verde, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli
ou equivalente técnico
m
70
25
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 6.0 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor preta, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli
ou equivalente técnico
m
180
26
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 0,6/1 kV, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 6.0 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor azul, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou
equivalente técnico
m
180
27
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor azul, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou
equivalente técnico
m
100
28
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor vermelha, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax Pirelli ou equivalente técnico
m
100
29
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor azul, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli ou
equivalente técnico
m
100
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DESCRIÇÃO
UN
QUANT.
30
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor cinza, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli
ou equivalente técnico
m
50
31
Cabo singelo (unipolar), classe de tensão 750 V, cobre, tempera
mole, compactado redondo, seção nominal 2.5 mm², formação 7
fios, classe de encordoamento 2, temperatura de serviço 70oC,
tratamento anti - chama, isolamento de PVC branco, capa externa
PVC na cor verde, ABNT NBR 6880-7290. Ref. Sintenax - Pirelli
ou equivalente técnico
m
80
32
Bloco de sinalização com LED integrado
pç
03
33
Contator CWM Ref. Weg ou equivalente técnico
pç
02
34
Disjuntor-Motor MPW25 regulagem de 4-10A ou equivalente
técnico
pç
02
35
Chave de comando 2 pólos NO/NC, com chave de segurança.
pç
25
36
Chave de comando 1 pulso NC, na cor vermelha.
pç
01
37
Chave de comando 1 pulso NO, na cor verde.
pç
01
38
Caixa de aço galvanizado 250x250mm (dimensões a ajustar na
obra) para abrigo dos hidrômetros e das chaves dos
concessionários.
pç
10
39
Cabo de cobre flexível isolação de 750 V 1.0mm2
m
100
40
Terminal de prensa rápida na cor vermelha de 1-1.5mm2
un
200
41
Terminal de prensa rápida na cor amarela de 6-10mm2
un
30
42
Caixa metálica, com trinco para cadeado, para abrigo dos
hidrômetros e para fechamento das chaves de acionamento do
braço de carregamento. Medidas 25x25x15cm, a serem conferidas
in loco.
un
10
Notas
a) Os materiais, tais como, eletrodutos, braçadeiras, buchas, parafusos, chumbadores, e
fios, foram considerados com 10% de reserva, para compensar eventuais perdas.
b) A referência de cores para os fios, nesta Lista de Material, obedece às recomendações
dadas pela NBR-5410 que são:
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- condutor fase – vermelho (optativa)
- condutor neutro – azul-claro
- condutor retorno – preta (optativa)
- condutor proteção - verde
c) As lâmpadas estão acrescidas de uma unidade para cada tipo de luminária.
d) Todas as ferragens especificadas nesta lista deverão ser galvanizadas a fogo conforme
NBR-6323.
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Especificaes SAAP