Lista 8: Análise do comportamento de funções - Cálculo Diferencial e Integral I - Turma D Professora: Elisandra Bär de Figueiredo 1. Seja f (x) = x5 + x + 1. Justique a armação: f tem pelo menos uma raiz no intervalo [−1, 0]. Determine um intervalo de amplitude 0,25 que contenha a raiz. 1 2. Prove que a equação x3 − 4 = 0 admite ao menos uma raiz real. Determine um intervalo de amplitude x +1 0,25 que contenha a raiz. 3. Prove que cada um dos conjuntos abaixo admite máximo e mínimo absolutos. { (a) A = { (b) A = x / −2≤x≤2 x2 + 1 } x2 + x / −1≤x≤1 x2 + 1 } 4. Prove a seguinte Proposição: Sejam f (x) uma função denida em um intervalo aberto (a, b) e c ∈ (a, b) um ponto extremo relativo de f (x). Se f ′ (x) existe para todo x ∈ (a, b), então f ′ (c) = 0. 5. Seja f : [−1, 1] → R dada por f (x) = x2 + x . x2 + 1 (a) Prove que f (1) é o valor máximo de f. (b) Prove que existe c ∈ (−1, 0) tal que f (c) seja o valor de mínimo absoluto de f. √ 6. Considere a função f (x) = 2x3 − x2 + 3x. (a) Verique que f (x) é contínua em [0, +∞). (b) Determine todas as raízes de f. (c) Determine os intervalos em que f (x) > 0 e f (x) < 0. 7. Prove que a equação x3 − 3x2 + 6 = 0 admite uma única raiz real. Determine o intervalo de amplitude 1 que contenha a raiz. 8. Prove que a equação x3 +x2 −5x+1 = 0 admite três raízes reais distintas. Localize intervalos de amplitude 1 que contenham tais raízes. 9. Determine condições sobre a ∈ R para que a equação x3 + 3x2 − 9x + a = 0 admita: (a) uma única raiz real. (b) duas raízes reais distintas. (c) três raízes reais distintas. 10. Considere f (x) = x3 x . Existe c ∈ [−2, −1] tal que f (c) = 0? Justique. −x+1 11. Considere f (x) = x−2 . Podemos usar o Teorema de Rolle para concluir que existe c ∈ [−2, 2] tal que f ′ (c) = 0? Justique. 12. Em cada caso, examine se as funções satisfazem as condições e vericam o Teorema de Rolle e justique sua resposta. (a) f (x) = 2x2 + x sobre o intervalo [1 ] 2, 1 ; √ (b) f (x) = 1 − 3 x2 sobre o intervalo [−1, 1]; 1 (c) f (x) = tan (x) sobre o intervalo [0, π]; (d) f (x) = (x − 1) (x − 2) (x − 3) sobre o intervalo [1, 3]; (e) f (x) = sin2 (x) sobre o intervalo [0, π]. 13. Sabendo que f (x) = 4x3 − 4x + x2 − 1 tem raízes −1 e 1, pelo teorema de Rolle é possível armar que a derivada tem alguma raiz entre −1 e 1? Justique. 14. Em cada caso, examine se as funções satisfazem as condições e vericam o Teorema do Valor Médio (de Lagrange). Justique. √ (a) f (x) = 3 x2 − 5x + 6 sobre o intervalo [−3, 4]; √ (b) f (x) = 1 − 5 x4 sobre o intervalo [0, 2]; 4 (c) f (x) = x 3 sobre o intervalo [−1, 1]; (d) f (x) = sin ( πx ) 2 sobre o intervalo [0, 1]; 1 sobre o intervalo [−1, 1]; x 1 (f) f (x) = sobre o intervalo [0, 1]. (x − 2)2 (e) f (x) = 15. Através do teorema de Rolle é possível armar que a função f (x) = 2 − |3 − x| possui um ponto crítico no intervalo [1, 5]? Justique. 16. Use algum dos teoremas estudados para determinar em que ponto da curva f (x) = x3 − 2x2 − 1 a reta normal a esta curva é perpendicular a reta que passa pelos pontos A (1, −2) e B (0, −1). 17. Utilize o Teorema de Lagrange para demonstrar as desigualdades: (a) (b) (c) (d) ex ≥ 1 + x, para x ≥ 0; arctan (x) < x, para x > 0; bn − an < nbn−1 (b − a), para b > a, n ∈ N; |sin θ − sin α| ≤ |θ − α|, para α e θ ∈ R. 3, se x = 0 −x2 + 3x + a, 0 < x < 1 satisfaz o teorema do Valor 18. Para que valores de a, m e b a função f (x) = mx + b, se 1 ≤ x ≤ 2 Médio no intervalo [0, 2]? Justique. 19. Em que ponto da curva f (x) = xn a tangente a curva é paralela a corda que une os pontos A (0, 0) e B (a, an )? 20. Seja g a função denida por g (x) = √ 4 − x2 . (a) Usando um dos teoremas estudados, determine o ponto em que a reta normal à curva y = g (x) também é normal a reta que passa pelos pontos A (−2, 0) e B (0, 2). √ (b) A função y = f (x) = 16 − x4 .g ′ (x), verica o teorema de Rolle entre as raízes da função g ? Justique. 21. Seja p (x) = Ax2 + Bx + C , onde A, B e C são constante reais e A ̸= 0. Mostre que para qualquer intervalo [a, b], o valor de c cuja existência é garantida pelo Teorema de Lagrange, é o ponto médio do intervalo. 22. Arma-se que f (0) = −3 e f ′ (x) ≤ 5, para todo x real, então pelo Teorema do Valor Médio (ou de Lagrange) o maior valor possível para f (2) é 7. Pergunta-se: é verdade? Justique. 2 23. Em cada caso, determine os intervalos onde f (x) é crescente e decrescente bem como todos os pontos de máximo e mínimo: 16 x (e) f (x) = (a) f (x) = 2 x (4 − x ) (x − 2) (8 − x) (f) f (x) = x2 2 x (g) f (x) = √ 2 x −1 (x − 8)(x + 2) (b) f (x) = x + sin x (c) f (x) = x ln x (d) f (x) = xe−x 24. Em cada caso, determine todos os intervalos de concavidade para baixo e para cima bem como os pontos de inexão. 16 x (c) f (x) = (a) f (x) = x (4 − x2 ) (x − 8)(x + 2) x2 x2 − 1 (b) f (x) = xe−x (d) f (x) = √ 25. Em cada caso, determine a equação de todas as assíntotas. 16 x (4 − x2 ) x2 (b) f (x) = √ 2 x −1 sin x x2 cos(x2 − 1) − 2x (d) f (x) = x−1 (a) f (x) = (c) f (x) = 26. Faça a análise e construa o gráco de cada uma das funções: ln x x 6x2 − x4 f (x) = 9 x f (x) = 4 x −4 √ f (x) = 3 2x − x3 1 f (x) = 1 − ex 2 f (x) = e−x + 2 (a) f (x) = (i) f (x) = xex (b) (j) f (x) = x + (r) f (x) = (k) (l) (s) (c) (d) (e) −2 (m) (n) (f) 1 (g) f (x) = e x (h) f (x) = 1 (x − 2)2 (o) (p) ( 1 x f (x) = 2x + 1 + e−x f (x) = x2 e1−x 1 f (x) = 2x + 2 √ x f (x) = 2 x − x x2 − 1 f (x) = 2 x +1 16x3 1 f (x) = + 3 x (q) f (x) = (x − 1) ex (t) (u) (v) (w) (x) (y) √ √ 2 x+ √ −2 2 x 1 f (x) = x − x f (x) = x ln(x2 ) f (x) = xe−x f (x) = x + ln x f (x) = cot (x) , ∀x ∈ (−π, π) f (x) = sec (x) ∀x ∈ (−2π, 2π) f (x) = ln (cos (2x)) , ∀x ∈ (0, 2π) ) 27. Dada a função f (x) = ln x2 + 1 , explique, usando o Teorema de Rolle, porque é[ possível armar que ] existe um possível ponto de inexão no gráco da curva de y = f (x), no intervalo 21 , 2 . 28. Seja f (x) = 2ax3 + bx2 − cx + d uma função. (a) Determine uma relação entre as constantes a, b, c e d para que f (x) tenha pontos críticos em x = 0 e x = 1. (b) Se a > 0 em qual dos pontos críticos a função terá máximo e/ou mínimo? 29. Considere a função f (x) = x8 + 2x7 − 8x6 + x5 − 2x4 + 2x3 + 4x2 . Arma-se que no intervalo (0, 1) esta função tem pelo menos um ponto crítico. Pergunta-se: é verdade ? Justique sua resposta. 30. Determinar os coecientes a e b de forma que a função f (x) = x3 + ax2 + b tenha um extremo relativo no ponto (−2, 1). 31. Esboce o gráco da função f (x) que satisfaz as seguintes condições: i. f (0) = 1; ii. y = 1 é uma assíntota horizontal de f ; 3 iii. iv. v. vi. f não possui assíntota vertical. f ′ (x) > 0 para todo x ∈ (−∞, −1) ∪ (1, +∞) ; f ′ (x) < 0 para todo x ∈ (−1, 1) ; √ ) ( √ ) ( f ′′ (x) > 0 para todo x ∈ −∞, − 3 ∪ 0, 3 ; ( √ ) (√ ) vii. f ′′ (x) < 0 para todo x ∈ − 3, 0 ∪ 3, +∞ . Determine os pontos de máximo(s) e/ou mínimo(s) e o(s) ponto(s) de inexão. Justique cada um desses itens. 32. Construa o gráco de uma função que satisfaz as seguintes condições: f ′ (−1) = f ′ (1) = 0; f ′ (x) < 0 se |x| < 1; f ′ (x) > 0 se 1 < |x| < 2; f ′ (x) = −1 se |x| > 2; f ′′ (x) < 0 se −2 < x < 0; o ponto P (0, 1) é um ponto de inexão. 33. Construa o gráco de uma função contínua em R que satisfaz as seguintes condições: i. f ′ (x) > 0 se |x| < 2; f ′ (x) < 0 se |x| > 2; f ′ (2) = 0; ii. lim f (x) = 1 e f (−x) = −f (x) ; x→+∞ f ′′ (x) iii. < 0 se 0 < x < 3; iv. P (3, f (3)) é ponto de inexão. 34. Seja f a função cujo gráco está representado na gura a seguir. y x Faça a análise gráca de f , observando, se existir(em), assíntota(s) vertical(is) e assíntota(s) horizontal(is), os intervalos em que f ′ (x) > 0 e f ′ (x) < 0 , os intervalos em que f ′′ (x) > 0 e f ′′ (x) < 0 , pontos de máximo(s) e/ ou mínimo(s) relativos, o(s) ponto(s) de inexão, descontinuidades e raízes. Justique cada item. 35. Sabe-se que f é uma função contínua em R. Construa o gráco de f de tal forma que sua primeira derivada apresente o comportamento abaixo ilustrado. Além disso, descreva o que pode ser concluído sobre o gráco de f ′′ (x). Justique suas conclusões. 4 y x 36. Esboce o gráco da função f,, contínua em R, sabendo que o gráco da primeira derivada de f está representado na gura a seguir e as raízes de f estão em x = −2, x = 0 e x = 2. y x Respostas: 1. Use o TVM ou o Teorema Bolzano; c ∈ (−1, −0.75) 2. Use o TVM ou o Teorema Bolzano; c ∈ (0.75, 1) 3. Use o Teorema de Weiertrass. 4. Dica: Suponha que x = c é um ponto de mínimo local, use a denição de ponto de mínimo e a denição de derivadas laterais para concluir que f−′ (c) ≤ 0 e f+′ (c) ≥ 0, logo f ′ (c) = 0. 5. Use o Exercício 4 e o Teorema de Weiertrass. 6. 7. Use o Teorema de Bolzano e o Exercício 4; [−2, −1] 8. Use o Teorema de Bolzano ou o Exercício 4; [−3, −2], [0, 1], [1, 2] 9. . (a) a < −27 ou a > 5. (b) a = −27 ou a = 5. (c) −27 < a < 5. 10. Não. 5 11. Não. 12. (a) não; (b) não; (c) não; (d) sim; (e) sim. 13. Sim. 14. (a) não; (b) sim; (c) sim; (d) sim; (e) não; (f) sim. 15. Não. f ′ não existe em x = 3. 16. (1 32 3 , − 27 ) 17. Dica: Primeiro encontre a função e o intervalo para aplicar o TVM. 18. a = 3, ( b=4 e m = 1. ) an a √ √ , n−1 n n−1 nn ( √ √ ) 20. (a) − 2, 2 ; (b) não. 19. 21. 22. A armação é verdadeira. 23. . (a) (b) (c) (d) Decrescente no domínio Crescente no domínio Decrescente em (0, e−1 ] e crescente em [e−1 , +∞) Decrescente em [1, +∞) e crescente em (−∞, 1] ( ) (e) Crescente em −∞, − √23 ∪ ( √2 , +∞ 3 ) ( e decrescente em − √23 , √23 ) (f) Decrescente em (−∞, 0) ∪ [3.2, +∞) e crescente em (0, 3.2) √ √ √ √ (g) Decrescente em (−∞, − 2) ∪ (1, 2) e crescente em (− 2, −1) ∪ ( 2, +∞). 24. . (a) (b) (c) (d) Côncava para cima em (−2, 0] ∪ (8, +∞) e côncava para baixo em (−∞, −2) ∪ (0, 8) Côncava para baixo em (−∞, 2] e côncava para cima em [2, +∞) Côncava para cima em (−∞, −2) ∪ (0, 2) e côncava para baixo em (−2, 0) ∪ (2, +∞) Côncava para cima em todo seu domínio (a) (b) (c) (d) y = 0, x = −2, x = 0 e x = 2 25. . y = x, y = −x, x = −1 e x = 1 y=0 e x=0 y = −2x e x = 1 26. Estão no nal. 27. Sugestão: Aplique o Teorema de Rolle para a função g (x) = f ′ (x) . 28. (a) b = −3a, c = 0 e d ∈ R. (b) P1 (0, f (0)) e P2 (1, f (1)) são pontos de máximo e mínimo relativo, respectivamente. 29. Armação verdadeira. 6 30. a = 3 e b = −3. 31. 32. 33. 34. . Assíntotas verticais: x = −1 e x = 0 Assíntotas Horizontais: não tem f ′ (x) < 0 ⇒ x ∈ (−∞, −2] ∪ [− 12 , 0) f ′ (x) > 0 ⇒ x ∈ [−2, −1) ∪ (−1, − 12 ] ∪ (0, +∞) f ′′ (x) < 0 ⇒ x ∈ (−∞, −3.1] ∪ [−2, 0) ∪ (0, +∞) f ′′ (x) > 0 ⇒ x ∈ [−3.1, −2) Ponto de mínimo: (−2, f (−2)) Ponto de máximo: (−1/2, f (−1/2)) Ponto de inexão: (−3.1, f (−3.1)) Descontinuidades: x = −1 e x = 0 Raiz: x = 5/4 35. Pelo gráco de f ′ (x) pode-se concluir que f (x) tem um mínimo em x = 0 e pontos de inexão em (−1, f (−1)) e (1, f (1)). Sendo côncava para baixo em (−∞, −1] ∪ [1, +∞) e côncava para cima em [−1, 1]. Também podemos concluir que as únicas raízes de f ′′ (x) são x = −1 e x = 1, sendo f ′′ (x) < 0 se x ∈ (−∞, −1) ∪ (1, +∞) e f ′′ (x) > 0 se x ∈ (−1, 1). 36. Temos que f (−2) = f (0) = f (−2) = 0 f (x) < 0 se x ∈ (−∞, −2) ∪ (0, 2) f (x) > 0 se x ∈ (−2, 0) ∪ (2, +∞) f (x) é crescente se x ∈ (−∞, −1] ∪ [1.5, +∞) f (x) é decrescente se x ∈ [−1, 1.5] Ponto de mínimo: (1.5, f (1.5)) Ponto de máximo: (−1, f (−1)) Pontos de inexão: (0, 0), (2, 0) e (3, f (3)) f (x) tem um "pico"em x = 0 e uma tangente vertical em x = 2 26. 7 (a) (b) y y x x y (c ) y (d) x x y (f) (e) y x x y (g) x 8 y (h) y (i) x x y (j) y (k) x x y (l) y (m) x x (n) (o) y x y x 9 (p) y y (q) x x (r) y y (s) x x y (t) (u) y x x 10 y y (w) (v) x x (x) x x (y) y x 11