n II r CO 1 1E Orggo vinculado a Associa" dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná (DISTRIBUIÇÃO GRATUITA INTERNA) O ICMS e a nossa arrecadação A energia elétrica, os combustíveis e a comunicação são os grandes responsáveis pelo bom desempenho da arrecadação do ICMS no Paraná. O reflexo deste novo tributo teve início a partir do mês de abril de 1989, devido aos recolhimentos dos contribuintes enquadrados no regime normal de pagamento e, no mês de maio, dos que possuem dilação de prazo, refletindo na participação dos setores da indústria e do comércio no total da PÁGINA 36 arrecadação do ICMS do Estado. Newton D'Á vila, inspetor geral de Arrecadação. Carta-rdF"64 ide Jesus Sarrão Como você gasta o salário-família? Economia paralela Nesta edição, Lindolfo Timm (foto), inspetor regional de Fiscalização em Cascavel, analisa de maneira circunstanciada esta anomalia que o Página 13 país está vivendo . Na degringolada descendente dos nossos vencimentos, que se evaporam e são insuficientes para saldar a escalada ascendente das nossas impreteríveis dívidas do mês,. o salário-família permaneceu intacto e à margem de qualquer atualização monetária. PÁGINA 9 Elisabete R. Jorge, técnica da inspetoria geral de Tributação Comissão propõe alterações salariais à classe fiscal AlkefflA 33 '.f • Página 2 Julho/1989 NOTIFISCO TYPEP Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná' Demonstrativo das Receitas referentes aos meses de Janeiro a maio de 1989 EXPEDIENTE NOTI FISCO órgão de divulgação da AFFEP Informativo técnico, cultural e recreativo Rua Angelo Sampaio, 1.793 CEP 80.420 - Fone 223-7414 CURITIBA - PR DIRETOR RESPONSÁVEL Mário Grott SUPERVISÃO GERAL Joeci Ehlke Santi Matos DIRETORIA ATUAL DA AFFEP CONSELHO DELIBERATIVO PRESIDENTE José Carlos de Carvalho VICE-PRESIDENTE José Roberto dos Santos 19 SECRETÁRIO Maxim iamo T. Ishida CONSELHO DIRETOR PRESIDENTE José Laudelino Azzolin 19 VICE-PRESIDENTE Pedro Luiz de Paula Neto 29 VICE-PRESIDENTE Cleto Tamanini 19 SECRETÁRIO Geraldo Damasceno 29 SECRETÁRIO José Luiz Maia 19 TESOUREIRO José Marçal Kaminski 29 TESOUREIRO Cleonice Stefani Salvador DIRETORES DE DEPARTAMENTO DIRETOR ADMINISTRATIVO COMERCIAL Pedro Carlos Antun DIRETOR DE PATRIMÔNIO Ileomar Antonio Uba DIRETORA SOCIAL Joeci Ehlke Santi Matos DIRETOR DE ESPORTES Giancarlo S. de Almeida Torres DIRETOR CULTURAL Júlio Cezar Michelato DIRETOR DE IMPRENSA E DIVULGAÇÃO Mário Grott CHEFE DO DEPTO. DE RELAÇÕES INTER-CLASSES Roberto Aparecido Piekarczyk CHEFE DEPTO. MEDICO Douglas Júlio S. de Macedo CHEFE DEPTO. REGIÃO SUL João Manoel Delgado Lucena CHEFE DEPTO. REGIÃO SUDESTE Valdir Antonio Kurquievicz CHEFE DEPTO. REGIÃO NORTE Nelson Mitsuo Suzuki CHEFE DEPTO. REGIÃO NOROESTE Elio Aparecido Sanzovo JORNALISTA RESPONSA/EL Júlio Zaruch Reg . Prof. n9 532 ZRT - PR 742 DIAGRAMAÇÃO, COMPOSIÇÃO ARTE E FOTOLITO Standart Originais Gráficos Rua Jaime Reis, 278 - Cj. 02 Tel.: (041) 232-5307 - Curitiba - PR IMPRESSÃO Jornal "O Estado do Paraná Os artigos aqui publicados não estão vinculados , sendo , portanto , de INTEIRA responsabilidade dos signatários. Os text-s não assinados e sem identificação de origem são de responsabilidade de Mário Grott e Joeci E.S. Matos. O "NOTIF ISCO" está registrado no 1.° Ofício de Registro Civil, de Pessoas Jurídicas e Registro de Títulos e Documentos - Apontamento n° 493.130, Prot. "A" n° 14 sob n° de •Ordem 106 do Livro "B" - "P" 03/01/84. Receitas c/ Reservas Colonia Receitas c/ Arrendamento Restaurante Receitas c/ Mensalidades Receitas c/ Seguros Receitas c/ Taxas de Manutenção Receitas Diversas Receitas c/ Transferências de Títulos Receitas c/ Confecção de Carteiras Receitas c/ Exames Médicos Receitas c/ Taxas de Títulos Definitivos Receitas c/ Habitação Receitas c/ Taxas de Expediente Receitas c/ Reativação de Títulos Subvenção de órgãos Públicos Receitas c/ Pecúlios Receitas c/ Hotel Rota do Sol Receitas c/ Restaurante Colonia Receitas c/ Publicidade Receitas c/ Alimentação Juros Recebidos Dividendos s/ Ações Rendas c/ Aplic. Open/Over - Bánestado XV. . Rendas c/ Aplic. Open/Over - Bamerindus Rendas s/ Aplic. Open/Over - Banco Real S/A . Rendas c/ Aplicações Contas Remuneradas Resultado de Conversão Passiva Ordenados e Salários (Sede) Contribuições Previdenciárias (Sede) Rescisões Contratuais Contribuições Previdenciárias (Guaratuba) Férias (Sede) Honorários Diversos: Médicos Odontológicos Contábeis Advocatícios Serviços Prestados Pessoas Física e Jurídica . Férias (Guaratuba) Ordenados e Salários (Guaratuba) Água, Luz, Telefone (Sede) Material de Limpeza Material de Expediente Despesas c/ Veículos Conduções, Fretes, Carretos Portes e Telegramas Despesas c/ Viagens e Representações Aluguéis Despesas c/ Refeições p/ Funcionários Publicações, Anúncios, Revistas, Livros Despesas c/ Comissões s/ Cobranças Auxílios Diversos: Hospitalar Funeral Impostos e Taxas Consertos, Reparos e Conservação Geral Despesas c/ Materiais Odontológicos Seguros Diversos Gás e Combustível Despesas c/ Cartórios Despesas Diversas Agua, Luz, Telefone (Guaratuba) Material de Consumo Despesas c/ Confraternizações Despesas c/ Materiais Esportivos Utensílios Doações: Associação Fiscais de Cornélio Procópio Associação Fiscais de União da Vitória Perdas com Sócios Despesas c/ Hotel Rota do Sol Repasse de Verbas Desp. c/ Administração Cartões de Crédito Despesas c/ Restaurante Colonia Benfeitorias em Andamento Juros e Multas Pagas Despesas Bancárias Despesas c/ Custos Operacionais IPTU - Imposto Predial e Territorial Urbano .. . PIS - Folha de Pagamento Resultado de Conversão Ativa Soma 22.416,40 260,00 79.368,72 44.766,15 213.104,20 967,30 2.196,00 45,00 1.446,90 30,00 49,76 23.174,61 382,00 27.330,01 1.500,00 89.771,49 7.925,23 6.050,00 66,00 49,25 643,32 9.130,00 4.876,30 2,365,68 1.309,78 43,93 10.366,36 5.294,66 4.875,10 5.991,54 454,82 1.090,54 3.973,53 1.405,75 1.480,65 622,63 2.000,00 600,00 350,00 7.950,47 6.007,61 529,05 16.947,33 4.488,29 726,45 3.141,02 2.690,57 113,49 143,58 10.557,43 500,00 6.266,20 9.667,57 56.483,01 2.622,63 511,03 2.700,78 219,41 49.670,00 1.858,53 139,30 1.613,51 13.760,97 356,53 2.030,81 1.967,25 2.725,02 950,00 100,00 46.919,12 27.330,01 150,90 8.469,89 32.991,50 696,65 494,18 122,08 154,45 305,91 110,33 352,165,34 RESULTADO (POSITIVO) INCORPORÁVEL EM CONTAS PATROMONIAIS 187.102 69 Curitiba, 31 de maio de 1989 JOSÉ LAUDELINO AllOLIN Presidente 539,268,03 AURÉLIO VIEIRA MOREIRA CRC. 10.138 - PR. Julho/1989 NOTI FISCO Página 3 Azzolin normaliza procedimentos da AFFEP ATO N9 09/89 ATO NP 11/89 A Diretoria Administrativa da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela al fnea "b" do artigo 29 dos Estatutos Sociais, e ouvido o Conselho Deliberativo, RESOLVE: 1. Instituir o Fundo de Assistência Económica - FAE, que corresponderá a quatro vezes o valor das receitas provenientes da contribuição mensal dos associados, deduzidas das parcelas do: 1.1. Fundo de Assistência Hospitalar - FAH; 1.2. Fundo de Repasses às Regionais - FRR; 1.3. Fundo Auxílio Funeral - FAF; 2. Os recursos existentes no FAE serão utilizados para atendimento dos associados em até 30 por cento de sua remuneração bruta mensal. 3. O associado poderá recorrer ao Fundo até o máximo de seis vezes ao ano. 4. A devolução, por parte do associado, dar-se-á em até três vezes, ficando-lhe vedado novo atendimento enquanto perdurar o anterior. 5. Por ocasião do atendimento, o associado contribuirá ao FAE com taxa de expediente fixada pelo Conselho Deliberativo. 6. As limitações previstas nos itens 2, 3 e 4 poderão ser reavaliadas pela Presidência, verificada a hipótese de existência de saldos no FAE. José Laudelino Azzolin José Marçal Kaminski Presidente Tesoureiro A Diretoria da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela alínea "b" do artigo 35 e alínea "f" do artigo29 dos Estatutos Sociais, e ouvido o Conselho Deliberativo, RESOLVE: 1. Instituir o Fundo de Repasses às Regionais - FRR, com as seguintes finalidades: 1.1. fazer às despesas de custeio havidas em razão da manutenção das respectivas sedes sociais; 1.2. dotar as regionais de recursos destinados à realização de benfeitorias e construção de imobilizado e aquisição de mobil izado. 2. O repasse da verba mencionada no subitem 1.1. será efetuado mensalmente, considerando a seguinte discriminação: 2.1. um Piso Nacional de Salário; 2.2. 23,8% incidente sobre o valor do subitem 2.1., correspondente à contribuição do I APAS; 2.3. 1%, do incidente sobre o valor do subitem 2.1., correspondente à contribuição ao PIS; 2.4. 1/12, incidente sobre o valor do subitem 2.1., correspondente à antecipação do 139 salário. 3. Ficam excluídos do benefício previsto no item anterior as unidades com sede em Curitiba e Londrina. 4. O repasse da verba mencionada no subitem 1.2., corresponderá a 20% do valor das receitas provenientes da contribuição mensal dos associados, deduzidas das parcelas: 4.1. correspondente ao valor que decorrer dos subitens 2.1., 2.2., 2.3. e 2.4. 4.2. do Fundo de Assistência Hospitalar; FAH; 4.3. do Fundo Auxílio Funeral - FAF. 5. O valor do repasse da verba mencionada no item 4 será efetuada mensalmente às Regionais da seguinte maneira: 5.1. 8% de seu total, em ordem diretamente proporcional ao número de associados ativos de cada Regional, conforme percentual constante da coluna 5, do anexo I; 5.2. 20% de seu total, em percentuais definidos no Anexo II, de acordo com a classificação constante na coluna 6 do Anexo I, que determina a potencialidade e a sua exploração. 6. Trimestralmente, serão revistos os percentuais do anexo I, em decorrência de inclusões ou desinclusões de associados 7. Para fazer jus aos benefícios a que o presente se refere, as regionais deverão manter junto à AFFEP cópia dos Estatutos Sociais e Ata da posse da Diretoria, em exercício. 8. O presente ato entra em vigor no dia 19 de julho de 1989, ficando revogados o ato n9 08/89 e as demais disposições em contrário. ATO NP 10/89 A Diretoria da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela alínea "b" do artigo 35 e alínea "f" do artigo 29 dos Estatutos Sociais, e ouvido o Conselho Deliberativo, RESOLVE : 1. Instituir o Plano de Assistência Hospitalar para ressarcimento parcial de despesas, na forma do presente ato. 2. Ao associado da AFFEP será concedido auxílio hospitalar correspondente a NCz$ 30,00 (trinta cruzados novos) por dia de internação. 2.1. ao cônjuge do associado será concedido auxilio hospitalar correspondente a NCz$ 15,00 (quinze cruzados novos) por dia de internação. 3. Excluem-se da assistência hospitalar prevista no item 2 e sem subitem. 3.1. casos clínicos crônicos, inclusive geriátricos; 3.2. cirurgia não ética; 3.3. cirurgia plástica, desde que não decorrente de acidente ou de outra cirurgia, assim como as despesas hospitalares e serviços correspondentes; 3.4. internação e tratamento de doenças infecto-contagiosas de natureza epidêmica ou de notificação provisória; 3.5. cosmetologia, epilação (implanta de cabelos) e esclerose de varizes; 3.6. "chek-up" preventivo; 4. Para fazer jus ao auxílio hospitalar, o associado deverá apresentar ao departamento médico fotocópia da nota fiscal emitida pelo estabelecimento hospitalar onde conste, necessariamente, o número de dias de internamento. 4.1. verificada a hipótese de a despesa não atingir os valores fixados pelo item 2 e seu subitem, fica o auxílio limitado ao total da despesa. 5. 10% (dez por cento) das receitas provenientes da contribuição mensal dos associados constituir-se-á em Fundo de Assistência Hospitalar - FAH. 5.1. os recursos existentes no FAH serão para atei,uimento aos associados, em importância diretamente proporcional ao seu volume e ao das despesas havidas pelos associados no mês anterior. 5.2. a devolução, por parte do associado, dar-se-á em até três vezes e o benefício pode ser concedido no máximo por três vezes no ano. 5.3. por ocasião do atendimento, o associado contribuirá ao FAH com taxa de expediente fixada pelo Conselho Deliberativo. 6. Este ato entra em vigor nesta data, surtindo seus efeitos a partir do dia 1° de julho de 1989. Curitiba, 03 de julho de 1989 José Laudelino Azzolin José Marçal Kaminski Presidente Tesou rei ro Douglas Julio Simile de Macedo Diretor Dep. Médico-Odontológico Curitiba, 03 de julho de 1989 José Laudelino Azzolin Presidente José Marçal Kaminski Tesou rei ro Os sócios ativos deverão procurar os titulares do Conselho Deliberativo da AFFEP em cada Regional. Os sócios inativos deverão entrar em contacto com a INES, na Associação. O prazo de reserva vai até o dia 10 de agosto. Não perca o prazo; ele é importante para você. 1 ANEXO I ATO N. 11/89 FUNDO DE REPASSES ÀS REGIONAIS MÊS JULHO DE 1989 Mensalidade junho - 1 Item 2 Ato n. 11/89 ( - ) Fundo de Assistência Hospitalar ( - 1 Fundo Auxílio Funeral TOTAL 20% de Fundo Repasse às Regionais UNIDADES Curitiba P. Grossa U. Vitória Guarapuava Jacarezinho C. Procópio Londrina Maringá Paranavaí C. Oeste C. Mourão Cascavel P. Branco Apucarana Paranaguá 80% = 2.897 % Valor 36.2 1.048 124 4.3 127 4.4 3.1 89 141 4.9 127 4.4 176 6.1 7.3 211 3.3 95 4.0 115 81 2.8 228 7.9 2.7 78 3.5 101 4.5 130 24.886 (2.437) (2.488) (1.853) 18.108 3.621 TOTAL 20% = 724 Valor em NCz$ 4 29 1.077 3.3 23 147 9 65 192 94 13 183 2.4 17 158 7 50 177 5 212 36 6 43 254 3.1 22 117 194 11 79 12 79 160 8 57 285 2.7 97 19 10 72 173 3.5 25 155 ANEXO II ATO N. 11/89 Atenção para as reservas da Colônia de Férias José Laudelino Azzolin 19 lugar 29 lugar 39 lugar 4° lugar 59 lugar 69 lugar 7° lugar 89 lugar 99 lugar 109 lugar 119 lugar 129 lugar 139 lugar 149 lugar 159 lugar TOTAL 13% 12% 11% 10% 9% 8% 7% 6% 5% 4% 3.5% 3.3% 3.1% 2.7% 2.4% 100% Regional N9 AF Sócios 12 SE FA 35 72 CR E 96 97 135 1a DRR 161 121 DRR 427 302 Curitiba P. Grossa 57 36 U. Vitória 48 37 26 Guarapuava 28 41 Jacarezinho 90 C. Procópio 50 37 Londrina 70 51 Maringá 83 61 Paranavaí 28 50 C. Oeste 34 9 24 C. Mourão 26 86 66 Cascavel P. Branco 47 23 Apucarana 36 30 Paranaguá 54 38 TOTAL 1.191 834 Sócios AF Ativo 70.7 63.1 77.0 92.8 45.5 74.0 72.8 73.4 56,0 87.1 92.3 76.7 48.9 83.3 70.3 70.0 n. sócios Classif. coluna 4 834 36,2 4.3 4.4 3.1 4.9 4.4 6.1 7.3 3.3 4.0 2.8 7.9 2.7 3.5 4.5 100 109 129 59 19 159 79 99 89 139 39 29 69 149 49 119 ATO N° 12/89 A Diretoria da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela alínea "b" do artigo 35 e alínea "f" do artigo29 dos Estatutos Sociais, e ouvido o Conselho Deliberativo, RESOLVE: 1. Instituir o Fundo de Auxílio Funeral - FAF, que corresponderá a NCz$ 1,08 (hum cruzado novo e oitenta centavos) de cada associado, já incluso no desconto da mensalidade social. 2. Ao cônjuge, por ocasião do falecimento do associado, caberá um auxílio funeral no valor de NCz$ 500,00 (quinhentos cruzados novos) que será pago mediante apresentação do atestado de óbito junto ao Departamento Médico. 2.1. à hipótese de o associado ser viúvo, o auxílio será concedido aos filhos. 3. O presente ato entra em vigor nesta data, revogando-se as disposições em contrário. Curitiba, 03 de julho de 1989 José Laudelino Azzolin José Marçal Kaminski Tesoureiro Presidente Douglas Julio Simile de Macedo Diretor Dep. Médico-Odontológico Página 4 Julho/1989 Vamos resgatar a função pública VI José Laudelino Azzolin res aos pagos pelo Poder Executivo. Em complemento a esses dispositivos, o parágrafo 19 do artigo 39 consagra o princípio da isonom:a entre as funções e cargos públicos, da seguinte forma: § 19 — A lei assegurará aos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos para cargos de atribuiçces iguais ou assemelhados do mesmo Poder ou entre servidores dos Poderes Executivos, Legislativo e Judiciário, ressalvadas as vantagens de caráter individual e os relativos à natureza ou ao local de trabalho. José Laudelino Azzolin "Existe uma sociedade composta de classes heterogêneas, iguais em direito, todavia desiguais de fato. Essa situação contradiz o postulado de absoluta igualdade dos indivíduos em face da lei, que a Revolução Francesa pretendera assegurar". (Riva Sanseverino - Curso de Direito do Trabalho - Tradução de Elson Gottschalk - S. Paulo - LTr, 1976). A análise dos incisos X, XI e XII, do artigo 37 da Constituição Federal, coloca-nos perante um dos maiores quebra-cabeças criados pelos nossos constituintes, no que se refere à remuneração do servidor público. Nada melhor, portanto, do que trazer a opinião do emitente ;urista Miguel Reale: "por mais que fizesse apelo aos sortilégios hermenêuticos não consegui conciliá-los, esper ando que algum jurista feliz consiga fazê-lo". (Em artigo veiculado na Folha de São Paulo de 06/11/88). Eis os mandamentos que se devem citar para o devido confronto: Xl — a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a. maior e á menor remuneração dos se rvidores públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos poderes, os valores percebidos couto remuneração, em espécie, a . 1 !alquer título, por membros do .congresso Nacional, ministros de L'stado e ministros do Supremo Tribunal Federa! e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito; XII — os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superio- Por uma razão de ordem lógica devemos da;- precedência ao inciso XII do artigo 37, perguntando como será possível conciliá-lo com o item anterior. tes, pretendendo diminuir as aberracões salariais sem dúvida existentes no país. Seguramente com esse objetivo vieram as normas do artigo 37, XI, XII que impõem o dever de elaborar lei estabelecendo o limite máximo e a relação de valores entre a maior e menor remuneração dos servidores públicos; nessa lei, esses limites serão postos tomando-se como paradigmas os mais altos cargos dos poderes da União, Estados e Municípios em seus níveis de competência, mas não podendo exceder os va l ores pagos pelei Poder Executivo. A tendência igualitária e moralizada a que se refere o eminente parecerista decorre do impacto do tão agitado "problema dos marajás" sob o qual nossos constituintes legislaram. Continua o professor Miguel Reale: "em verdade, se os servidores civis dos três Poderes, Legislativo, Judiciário e Executivo, não podem ter remuneração excedente à paga por este, como é possível que a lei venha a fixar vencimento máximo em função de três parâmetros de valores distintos, tais como o são os valores percebidos, a qualquer título, respectivamente, pelos deputados e senadores, pelos ministros do Superior Tribunal Federal e pelos ministros de Estado? A rigor, tal disparidade não poderia logicamente ocorrer. Ou será que, em se tratando dos vencimentos mais altos, deve deixar de haver paridade com os vencimentos atribuídos aos servidores do Executivo? Não faltarão sofismas para legitimar essa exceção, valendo a equiparação tão-somente para os cargos de menor categoria." Foi esse "tema idiota dos marajás", na expressão de Paulo Francis, que levou nossos legisladores a tentar coibir abusos, sem se aperceberem das contradições em que se enredavam e que nos deixam envolvidos. Completando, Rogério Distéfano afirma que "a execução desses dispositivos resultará em equiparação remuneratória , orçada, de maneira que sejam quais forem os valores que excedam os limites dos tetos salariais, eles serão reduzidos a esses limites. Não haverá, nesse primeiro momento, a relação de valores determinada no artigo 37, Xl. Uma igualdade forçada, de mesmo nível e idênticos valores, esse será o resultado de execução do artigo 17 das disposições transitórias". Com base nessas afirmações, dentre outros, foi lavrado parecer nP 563/88 - PGE que tem a seguinte Logo após o advento na nova Constituição, o Estado do Paraná entendia ser autoaplicável o disposto no inciso XI, do artigo 37. "Constituição Federal. Art. 37, Xl.limitação - teto - para remuneração dos servidores públicos. A regra do artigo 37, Xl, da CF, em que pese o disposto no artigo 17 das disposições transitórias, não pode sofrer aplicações imediatas no Estado do Paraná". Através de reuniões levadas a efeito pelo doutor Wagner Brússolo Pacheco, nosso estimado procurador geral, das quais participamos, inclusive com desenvolvimento de trabalho por escrito (vide NOTI F ISCO n9 45 de dezembro de 1988), conseguimos modificar o entendimento do Estado do Paraná. O processo n0 528.170-9 traz, dentre outros, o parecer do doutor procurador Rogério Distéfano. "No que tange a remuneração dos servidores públicos, a Constituição foi produzida sob o influxo de tendências igualitárias e moralizan- ementa: A Associação e o Sindicato tiveram efetiva participação nessa decisão (veja-se of. n9 309/88 - PGE/ GP, NOT I F ISCO nP 45, de dezembro de 1988). Nosso trabalho não pode parar aí. Pretende o Governo regulamentar esse dispositivo constitucional. Valer-nos-emos, novamente, do ensinamento do mestre Miguel Reale: "se estamos perante três níveis da vencimento, cada um deles sujeito a um padrão diferente de refe- rências, (e com diferenças vultosas) haverá "marajás" no Legislativo sob prisma de servidor menos feliz que preste seu trabalho na esfera do Executivo. O mesmo acontecerá em confronto com o Judiciário. Como, por outro lado, o artigo 39 exige obediência ao princípio da isonomia, não deverá prevalecer o padrão mais alto como regra de igualdade? Mas, se assim acontecer, a que ficará reduzida a disposição que exige os vencimentos menores, pagos pelo Executivo, em padrão universal de referência?" Vê-se que estamos diante de uma contradição constitucional. Como já foi dito, tomada em decorrência de uma situação de inconformismo popular. Não há, portanto, como se apl. car o dispositivo, nem automaticamente, nem através de lei. A aplicação do texto constitucional não pode ser um ato de violência, o que seria a mais grave das contradições. Na contradição entre as normas, há de prevalecer aquela que assegura a vigência do ordenamento jurídico e é uma das bases da liber dade: a regra da igualdade. Todos os que são iguais são iguais perante a Lei. Tratar com igualdade os desiguais é consagrar a desigualdade; isso já era dito por Ruy Barbosa. Assim, no dizer do professor Miguel Reale, "a rigor, o único remédio seria a imediata revisão do texto constitucional, sob pena de nos perdermos num labirinto d. "distinguos" ou de "jeitinhos", à margem dos imperativos éticos que devem presidir a vida do direito". Já o inciso X determina que: "A revisão geral da remuneração dos servidores públicos, sem distinção de índices entre servidores públicos civis e militares, far-se-á sempre na mesma data". Significa que na data base, o índice de reajuste anual a ser estabelecido na denominada "lei do aumento", deve ser idêntico para todos, excluídas as antecipações ocorridas no curso do ano base. Como o dispositivo está inserto no artigo 39, que trata da Administração Pública, e esta é direta, indireta ou funcional, não pode haver índice diferente da revisão para nenhum servidor ou empregado público. Diminui-se o poder discricionário do governante que, via de regra, se torna discriminatório, para colocá-lo no caminho da eqüidade e da justiça. NOÏIFISCO A Página 5 tempo de crescer Olavo Pires Pereira distinção, isto porque, a maior responsabilidade no processo social não está em quem faz a lei, mas sim naquele que a aplica, e esta função não está com o "fiscal elitizado", aquele que tem oportunidade de diariamente aperfeiçoar-se nos corredores de Brasília e na confecção de leis, convênios etc., mas sim daqueles que diuturnamente têm que visitar os contribuintes e conscientizá-los da importância do tributo, para que o Estado possa atingir seus objetivos. As caríssimas propagandas do Governo no horário nobre da T.V., têm seu pagamento através da arrecadação estadual; no entanto, não existem verbas para o aperfeiçoamento dos funcionários responsáveis por essa receita. Também temos o direito de saber onde e porque as coisas são feitas. Somente saindo da condição de robôs, participando e nos especializando, cresceremos e conseguiremos desempenhar com dignidade nossa função. Dentro do espírito participativo desenvolvido pela atual Administração da •1 DRR e da CRE, ofereceram-nos a oportunidade de participar com as colegas Elisabete M. R. Jorge e Dirce M. Kulka, do IV Congresso Brasileiro de Direito Tributário, no período de 12 a 14 de junho, na cidade de São Paulo. Assistirmos evento de tamanha importância no cenário nacional, ao iniciar-se a implantação do novo Sistema Tributário Nacional, com a:; novas regras da Constituição promulgada em 05 de outubro de 1988, foi sem sombra de dúvida uma experiência nova. A presença de juristas e tributaristas do quilate de um Souto Maior Borges, Gilberto Ulhoa Canto, Geraldo Ataliba e tantos outros, procurando com o saber jurídico de que são dotados, levar-nos ao estudo e à meditação do texto constitucional, foi deveras compensador. Gostaríamos de dizer ao Senhor Diretor e principalmente à incansável Ester, que esta oportunidade deveria estender-se a todos os funcionários da CRE sem Na segunda fila: Olávio, Dirce e Elisabete. Página 6 NOTIFISCO Julho/1989 Agente Fiscal não é custo. É investimento Em qualquer empreendimento, o material humano representa o sustentáculo para o seu sucesso. Temos observado que, as grandes empresas, onde as multinacionais representam maioria absoluta, têm na preparação de seus funcionários, sua maior preocupação. Para que estes vivam a organização, é-lhes dado condições p-ara crescimento e auto-realização. Em contrapartida, esta recebe todo o potencial que o funcionário dispõe, transformando em resultado efetivo. Na CRE, não pode ser diferente: para obtenção do resultado, para o sucesso da Organização, é imprescindível que o nível de satisfação do funcionário esteja sendo alimentado. Como poderemos esperar resultado positivo, resposta adequada, de um funcionário despreparado, fora de sua função, insatisfeito e outras vezes carregando o andor? Há solução? Sim e é perceptível. Está próxima de nós. Basta vontade e o propósito de pó-la em prática. Em princípio entendemos que se faz necessário a redistribuição e adequação dos funcionários que hoje fazem parte do quadro ativo, colocando o fiscal em sua verdadeira função. Isto realizado, muita carência de funcionários vivida por diversas delegias regionais, seria amenizada. O treinamento constante destes funcionários, suprirá os desní- veis hoje existentes dentro do quadro, que dificultam o gerenciamento do material humano disponível. Finalmente, urge a necessidade de realização do concurso para preenchimento das vagas existentes, a fim de possibilitar condições adequadas e racionais de trabalho, a todos os indivíduos que representam a Organização. • A receita orçamentária do Estado, é constituída por diversas fontes, onde o ICMS representa 80 por cento deste bolo. Ora, com este percentual nada mais corrente que se manter a vigilância constante dos que contribuem para esta rubrica. E para realizar esta vigilância, se faz necessário a dotação de recursos à Organização, principalmente humanos. Os funcionários da CRE, dentro do universo funcional do Estado, representam o sustentáculo no cumprimento da dotação orçamentária, sendo os únicos que têm a possibilidade de auto-pagamento. Enfim, entendemos que o Agente Fiscal não representa custo ao Estado, constituindo, se racionalmente aproveitado, um investimento. PROMOÇÃO! SEJA BENVINDA! Que batalha difícil! A luta destemida de nossos representantes associados à vontade do secretário Hauly, culminou com a aprovação da tão almejada promoção. A possibilidade e expectativa de ascensão na carreira funcional, são motivadores que estão impregnados no ser de cada funcionário. Por este motivo é que, os funcionários da 14 a. DRR, receberam do Delegado Saudino Barbiero, com grande entusiasmo, a informação da aprovação das promoções. Resta agora a expectativa da publicação oficial e doravante, do cumprimento da Lei 7.051, no que tange às promoções semestrais. CONCURSO "AGÊNCIA MODELO — 1.989" Instituído pelo delegado Saudino Barbiero quando assumiu a 14a DRR, em 1.987, o Concurso Agência Modelo proporcionou oportunidades aos chefes e funcionários das Agências de Rendas, para desenvolveres sua criatividade na organização e apresentação de suas repartições. A cada concurso observou-se o crescente entusiasmo de todos procurando dar à sua repartição, o título de "Agência Modelo". Nos concursos realizados, depois da difícil tarefa dos avaliadores, haja visto o nível de dedicação dos participantes, foram eleitas as agências de rendas de Capanema, chefiada pelo saudoso colega Célio Bertolino da Silva 14P DRR - P. Branco Duarte, em 1.987, e de Renascença, chefiada na época por Annéris P. Tornasoni, em 1.983. Para o concurso Agência Modelo — 1.989, está sendo formada a Comissão de Avaliação, através de Ato a ser baixado pelo Delegado Regional. Valeu Saudino, hoje pode-se dizer que as Agências de Rendas da 14a. DRR, estão entre as melhores do Estado em termos de organização e apresentação. RECEPÇÃO DE GIAS Em sintonia com a filosofia de trabalho do secretário Hauly, o delegado regional Saudino Barbiero, vem coordenando mensalmente a recepção de GIAS em municípios criteriosamente escolhidos. No mês de junho, o sistema TAF e o Assessor de Resultados, estiveram realizando ótimo trabalho nos municípios de São João, Salto do Lontra, Nova Prata do Iguaçu, Salgado Filho e Enéas Marques, dando especial atenção aos municípios que tiveram suas ARs desativadas. Este trabalho tem propiciado um aumento considerável da Arrecadação, com resultados imediatos, além da aproximação do Fisco com os Contabilistas e Empresários. Secretário visita sudoeste pela • vez Demostrando o profundo ..arinho que tem pela região sudoestina, o secretário Luiz Carlos Hauly, atendendo ao convite do CEAG, esteve na cidade de Dois Vizinhos, onde proferiu proveitosa palestra, por ocasião do encerramento da semana de Informação Empresarial. Na oportunidade, referindo-se ao quadro funcional da CRE, o secretário teceu elogios ao trabalho desenvolvido pelo Fisco Paranaen- se, enaltecendo de público o administradcrr Saudino Barbiero, posicionando-o dentre os melhores Delegados Regionais. De acordo com as afirmações e comentários de empresários e participantes do evento, foram de grande valia as informações e esclarecimentos prestados pelo palestrista. Sensibilizada, a Equipe de funcionários da 14a DRR agradece a distinção recebida de parte do secretário Hauly. E dá-lhe fisco! No mês de junho, toda a equipe de funcionários da IR F - 14a DRR, empenhou-se diuturnamente na busca de resultados fiscais, sejam em volantes, recepção de GIAS e auditoria fiscal. Dentre os funcionários que sobressaíram-se neste mês, destacamos os seguintes resultados: NOME ICM MULTA TOTAL VALOR ATUALIZADO 19 - Antonio Zair Stival 29 - Vilmar Biancheri 30 - Orlando C. Ribeiro 4.° - Ivan P. Arcego 30.810,00 8.410,00 16.394,00 15.594,00 67.695,00 20.367,00 9.836,00 9.483,00 98.505,00 28.777,00 25,234,00 25.077,00 125,458,00 47.982,00 41.315,00 37.420,00 • r r' NOTIFISCO Julho/1989 A participação na arrecadação O artigo 38 do anteprojeto da Constituição Estadual reza que "é vedada a participação de servidores públicos no produto de arrecadação de tributos e multas, inclusive da dívida ativa". Os deputados Homero Oguido e Nilton Barbosa, através da interferência do SAFITE, apresentaram a emenda modificativa n9 064, com a seguinte redação: "a lei regulamentará a participação de servidores públicos no produto da arrecadação de tributos e multas, inclusive da dívida ativa". A emenda, na comissão constitucional, teve voto contrário do relator, deputado Caito Quintana e foi rejeitada, apesar dos nossos esforços e do ânimo do Secretário H auly. Resta-nos reapresentá-la no terceiro turno e o faremos, quando, então, mobilizaremos a classe para o devido corpo a, corpo com os senhores deputados. REPRODUÇÃO DO ANTEPROJETO APRESENTADO O artigo 38 do anteprojeto da Constituição Estadual passa a viger com a seguinte redação: "A lei regulamentará a participação de servidores públicos no produto da arrecadação de tributos e multas, inclusive da dívida ativa." PORTA RETRATOS Rose Marie Heidemann Cardoso ROSE MARIE HEIDEMANN CARDOSO — nasceu em Maringá e é casada com Paulo Sérgio Cardoso e mãe de 5 filhos. Formada em pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras de Jacarezinho. Antes de ser Agente Fiscal, foi professora, tendo lecionado no Colégio Estadual Barão do Rio Branco em Cornélio Procópio. Foi também funcionária da Copasa e da Sanepar. E participante ativa no processo de evangelização infantil na doutrina espírita no Lar Anália Franco e no Centro Espírita Nosso Lar. Nas artes, tem muita habilidade em técnica de pintura em telha e relevo em metal. Tem como hobby a leitura. Está na CR E — desde agosto de 1985, tendo iniciado a sua carreira funcional no Posto Fiscal Passos do Leite, passando em 87, a chefiar o Posto Fiscal Waldomiro Vargas, ambos da jurisdição da 6'? DR R. Foi transferida para a 8 a. DRR em março de 1988, tendo sido CHEFE da A.R. SEDE. Hoje preside o Grupo Integrativo do SIAP a nível regional, e o Grupo Intermediário a nível estadual. Falar de Rose como pessoa e como colega não tem nenhum segredo e é extremamente fácil, justamente por ser uma pessoa muito simples. Fácil, porque o seu traço marcante é a solidariedade humana. Fácil, porque é uma pessoa alegre e comunicativa. Fácil, porque é uma pessoa sorridente. Ela possui uma arma poderosa e um meio excelente de criar uma alma amiga: O SORRISO RASGADO E CLARO. E nesta hora que a gente percebe a força que tem um sorriso. Aquele sorriso com força de apaziguamento, de doçura, de calma e de força de irradiação. A sua contagiante alegria então, é a virtude mais preciosa do seu espírito cristão. Ela como gente, é aquela pessoa que tem fé na sua missão, que possui espírito de decisão, de iniciativa e de companheirismo. O seu espírito é de benevolência, de previdência, de justiça e de respeito a dignidade humana. Na foto ao lado o Deputado Homero Oguido e José Laudelino Azzolin Presidente do SAFITE JUSTIFICATIVA Historicamente no Brasil, a única constituição que vedou a participação de servidores públicos no produto da arrecadação de tributos e multas, foi a de 1967 e ainda assim só após a emenda constitucional n9 1, de 17/10/89, outorgada pela triunvirato militar, a qual inaugurou o período de exceção e arbítrio, que perdurou até 1985, com a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, que veio promulgar a atual constituição em 05/10/ 88. Portanto, no país, dentro de sua história constitucional iniciada em 1824, com a constituição imperial, só no período da ditadura militar, tão combatido e criticado pelos políticos nacionais, e por apenas 19 anos (1969/1988) houve tal vedação a nível constitucional. A atual Constituição Federal não a veda, portanto, permite na forma que vier a ser regulamentada por lei, o que não quer dizer que ve.iha a ser instituída. A Assembléia Legislativa caberá, portanto, a regulamentação d. participação no produto de arrecadação. Com certeza, quando da discussão da matéria, r,ão se retornará às antigas e superadas formas de participação individual e indiscriminada. Ao contrário, possibilitar-se-á a utilização dessa sistemática em formas modernas e coletivas, de modo a aperfeiçoar a cobrança do critério tributário decorrente de fraudes, contrabando, descaminho e atos que atentem contra a ecologia e meio ambiente. P E Página 8 (, • Julhb/1989 NOT-118CO Promoção aos colegas preteridos Miguel A. Ramos 8P DRR A promoção de fevereiro de 1.984 foi realizada de forma incorreta, pois foram promovidos colegas que não tinham direito e, preterindo, conseqüentemente, outros que tinham esse direito. Eu descobri essa falha somente em setembro de .1.987, e durante a realização da FISCALIADAS daquele ano fiz contato com diversos colegas que tinham sido preteridos e pedi que fosse dada uma procuração a um advogado para que fosse pleiteado esse direito administrativa ou judicialmente. Um grupo outorgou a procuração e outro preferiu diretamente também fazer o mesmo pedido. O grupo que constituiu o advogado entreou com requerimento em 14.12.87, junto a SEAD, que para julgar o requerimento, solicitou que a SEFA se pronunciasse. Apesar do erro ser facilmente percebido, o então chefe do CENPRE entendeu que a promoção tinha sido realizada de forma correta e legal. A advogada da SEAD baseada apenas nessa informação, sem sequer analisar a Lei n. 7.787, opinou pelo indeferimento. Inconformado com essa decisão, o advogado, no dia 10.05.88, renovou o pedido e solicitou que a PGE fosse ouvida. Apesar desse processo ter sido acompanhado de perto pelos colegas Sueli Ramos Araujo e José Marcai Antonio, demorou mais de um ano e meio para ser deferido favoravelmente. • Através dos decretos 5.254 e 5.255, publicados no D.O. de 28. 06.89 os colegas que requereram foram promovidos com efeitos a partir de FEVEREIRO/84, portanto com o direito de receber a diferença atrasada devidamente corrigida. Diante desses decretos entrei em contato com o Azzolin, para que, como presidente da Associação e do Sindicato, solicitasse rue a SEFA ou a SEAD promovessem todos os colegas que foram preteridos. Entretanto o presidente argumentou que não poderia apoiar alguns associados em detrimento de outros. Depois falei com o Delcides que ficou sensibilizado e conversou com o Clóvis, porém o nosso Diretor não achou possível fazer por iniciativa da Administração, pedindo que cada um fizesse seu requerimento. Como tenho certeza que nem todos os colegas sabem que foram preteridos, estou fazendo uma relação e um modelo de requerimento para ser enviado a SEAD. Entretanto se alguns colegas que não estão nessa relação sentirem prejudicados, poderão requerer, pois não sei porque motivo que nesses decretos de JUNHO/89 colegas sem direito algum foram promovidos. Colegas que podem ir para AF1L3-IV a partir de 02/84 e que deverão ir para AF-1C na promoção que será realizada ainda neste mês: Celso Apparecido Athayde, Idair Ma- rion, José Valdir Rodrigues, José Carlos Lara Demeu, Paulo Ferreira Cunha, Astolpho Souza Cavallin, Hermenegildo Furlanetto, Antonio Silva de Paulo, Ambrosio Selonk, Thairson J. Marques da Silva e Claudio Renato Rocha. Colegas que podem ir para AF1 B- I V a partir de 02/84: Jacir Ferreira Martins, Jorge Benito Soresini, José Ribeiro de Vasconcelos, Augusto Cedor Lascoski, Maria de Lourdes D. de Aguiar, Ozires de Mello, Paulo Romero Mendes Paim, Mauricio Correa Machado, Isaac Rodrigues da Silva, Irane Paulo Venancio, Olavo Pires Pereira, Marcos Liebel, Rosicler Pacheco, Pedro Luiz de Paula Neto, Divone Silva Ferreira, Osvaldo da Silva, Gilson de Souza, José Carlos Castelli, Aroldo Gaspar Teixeira, Marco Polo Abdala e Mirian de Lourdes Hulmann Batista. Colegas que podem ir para 2CIV a partir de 02/84: Unias da Silva, Eliza fl eti Baldin, Rosedete Masca- leski, Mario datin, Batista Scaloni, Edegar Stabile, Lucia Strasser Lopez, Maria de Loudes M. de M. Sarmento, Janete Vernizi Lanzuolo, José ,Alanderlei Coelho, Arlindo Ardu ino, Irasema Maria Monzzo, João Carlos Neiva, Juacyr Fahad, Luiz Fernando de Brito, Mauricio Josaphat Resende, Valdir de Paulo, Nair Gonçalves, Airton Norbal Ramos Junior, Nelson Augusto Rodrigues de Oliveira e José Ramos Napoleão. Na última vaga ficaram empatados Eudinir José Araujo, Luiz Galdino Tosin, Sebastião Ferreira de Mello, Paulo Baitala e Antero Bombassaro, sendo que o critério de desempate é o de maior prole e depois o mais velho. Colegas que podem ir para 2BIV a partir de 02/84: Ricardo Pianowski, Jairo Ferreira de Camargo, Paulo Noboru lonue, Ezequiel Gomes, Ramiro Raimundo Lionço, Georges Jean Bruel Filho, José da Silva Carvalho, Luiz Carlos Vieira, Ronaldo l3remer, Romualdo Capignano, Fernando Takeshi Ishikawa, Crisionardo Aparecido Carneiro, Luiz Carlos Barboza 3atista, Antonio Rugeski, Hilario Schelbauer, Antonio Zuanazzi Sobrinho, n,Vladimir Correa Silvestre, Elisabeth Ignes Riehs, Igor Luiz Nowicki, Cesar Augusto dos Santos, Altevir Rasoto, Antonio Correa Graminho Filho, Valderes Ribeiro de Lima de Souza, Carlos Marergo, Rui Antunes dos Santos, Aristides Torão Futata, Djalma Rodrigues Reys, Osmar de Araujo Gomes, Ione Pavelski, Matheus Rodrigues da Costa, Jão Ramos da Silva, Jorge Toshihiko Myasava, Waldir Rudolfo Emilio Kunze, João Almir Celezinsky, Rafael Martins Caparroz, Robsin Franco de Oliveira, Francisco Brito Sobrinho, Rosane Clara Simão Pinto de Souza, Sebastião Almeida da Silva, Joel Nisio, Evaldo José Magalhães e Viviane de Fatima Dogbinski Silva. OBS.: Mesmo os colegas aposentados ou os herdeiros deverão requerer a promoção e a revisão no cálculo da aposentadoria ou pensão. MODELO DE REQUERIMENTO ILMO. SR. SECRETÁRIA DO ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO Eu, abaixo assinado, brasileiro (a), funcionário(a) público(a), AF.. RG n . . , lotado na D.R.R. de , tendo sido preterido na promoção instituída pela Lei n. 7.787 de 21 de dezembro de 1.983, realizada através do decreto n. 2.592, de 06 de fevereiro de 1.984 e de acordo com os pareceres ns. 195/89 e 240/89 da Procuradoria Geral do Estado e o contido nos protocolados sob n. 474.883/88 e 521.313/88, venho pelo presente solicitar que seja retificada a minha promoção de AF para AF. e o pagamento da direrença atrasada devidamente corrigida. Nestes Termos Pede Deferimento. Local de julho de 1.989 NOME Julho/1989 Página 9 NOTIFISCO Como você gasta o salário-família ? recente enxurrada de leis que invadiu o país em decorrência da nova carta constitucional não é um problema localizado no, tempo nem mesmo causa estranheza à maioria dos cidadãos brasileiros. No rincão auriverde tudo se resolve com a ediçZo de uma lei. Ou, ao menos, pretende-se resolver. No cipoal de problemas da Amazônia, as leis protegem o jacaré de virar sapato, o extermínio do nosso mico dourado e até dá a condição de mini fundiário ao indiozinho que nasce. Isto apenas como exemplo! O problema é crítico, na medida em que nos penitenciamos de regionalismos preciosos que regulamentam o tratamento tributário do boi gordo ou as regras instantâneas para as operações com pintos de um dia, quando a interpretação obriga ao entendimento de que no segundo dia ele já envelheceu. Quando determinadas leis são estudadas ou ajustadas ao funcionamento do sistema constitucional, o resultado deixa-nos indignados por nos confundir ou por nos forçar uma realidade que parecia clara e reveladora. Reveladora dos ditames constitucionais, como princípios asseguradores dos nossos direitos e deve- A a I res, porém muito mais reveladora das feridas expostas da sociedade e do governo que não propugnam conscientemente por uma solução eficiente e eficaz. Assistimos impotentes, a derrota acachapante da credibilidade pública e a dignidade do impávido colosso. Já está na hora de olharmos com mais respeito a situação do Homem brasileiro, que é o princípio e o fim da vida nacional. O problema de hoje é o produto do ontem e o retrato do amanhã. Querem um exemplo? Consultem o contra-cheque. Código 025 — SALARIO FAMÍLIA — NCz$ 1,74 Busquemos uma definição: — "O salário familiar é também um salário mínimo; é aquele que tem por finalidade satisfazer as necessidades mínimas não só do empregado como de sua família... O próprio regulamento da lei n9 4.266 de 30.10.1963, em seu artigo 41, esclareceu que o salário-mínimo em si só atende as necessidades normais do trabalhador sem filhos, de modo que o direito ao salário-família é a sua complementação. Na degringolada descendente dos nossos vencimentos, que se evaporam e são insuficientes para saldar a escalada ascendente das nossas impreteríveis dívidas do mês, o salário-família permaneceu intacto e à margem de qualquer atualização monetária. Mísero, não tem condições de cumprir a finalidade para qual foi instituído. Sequer diminui ou colabora para minorar o quanto custa para formar um filho e tornálo apto para suas funções de cidadão de amanhã. Incongruência? Se valessem os motivos para o qual foi criado, a administração estadual paranaense poderia exportar o mais eficaz controle de natalidade até hoje existente. Ê preciso que tomemos uma de- Elisabeth R. Jorge IGT cisão e partamos para a luta. Sabem como? Através da correspondência. Instituamos um concurso, serão dezenas de cartas chegando ao NOTIFISCO, testando a criatividade dos nossos colegas e ajudandonos a empregar, criteriosamente o salário-família. Responda a pergunta: — COMO VOCÊ GASTA O SALÁRIO FAMÍLIA? O apelo não coloca em questão o senso de responsabilidade do jornal, mas espero que ele se niantenha na condição de transmissor da verdade, doa a quem doer. A COZINHA EXPERIMENTAL DONA BENTA é um órgão de assessoria das empresas alimentícias do Grupo J. Macêdo. • Foi criada em 1983, vindo a preencher uma • A marca DONA BENTA, detentora de 14% do lacuna no contexto de aprimoramento e conmercado de farinha de trigo, primeira marca trole de qualidade dos produtos Dona Benta e nacional, tem a responsabilidade de manter o Fama. • Hoje, adaptada aos novos conceitos de markemesmo padrão de qualidade de norte a sul do ting, a Cozinha Experimental Dona Benta, País. além de assessoria técnica, mantém um elo de • Comprometimento com a comunidade, respeiligação com as consumidoras através do envio to à consumidora, qualidade e crescimento de receitas práticas, dicas e sugestões úteis e constante, fazem parte dos princípios filosófinecessárias à vida moderna. cos do Grupo J. Macêdo e a Cozinha Experi• Apesar de concentrar sua coordenação em São Paulo (capital), supervisiona a atuação regiomental Dona Benta estará sempre atenta aos detalhes e mutações do mercado para satisfanal nos outros 7 Estados onde o Grupo J. Mazer as necessidades e os sentimentos do noscêdo mantém unidades de fabricação de produtos alimentícios, sempre respeitando a culso maior patrimônio... Você. tura e os hábitos regionais. Desenvolver novas formas de uso para toda linha de produtos do Grupo, devidamente capacitada, atende aos anseios de cada tipo de consumidor. 1,6410• 50 ANOS ... **Me ..... Me. ..“..00411•4,500• MOINHO LONDRINA FAMA INDUSTRIAL S.A. ..... 111,94004~100 0•1010 ..... 4114101, GRUPO J.MACÊDO 't NO+IWIsco Página 10 Palestras e seminários, meta e exemplo da R', D.R.R. O contribuinte em 1° lugar Visando manter a comunidade empresarial bem informada sobre as alterações no sistema tributário, a 8.a DRR, sob a liderança de CLAUDINE DE OLIVEIRA, Delegado Regional, implantou um sistema de divulgação e esclarecimento sobre I.C.M.S, Este tributo, que vem ocupando constantemente grandes espaços, nos melhores jornais do país, tem sido objeto de atenção especial na 8':9 DRR. Contando com uma equipe bem preparada, na IRT, I RF , IRA e AGENCIA DE RENDAS que são dotadas de estudiosos do assunto, esta Seminários Laércio Rodrigues de Oliveira 8? DRR Delegacia pelos resultados obtidos, vem se transformando em exemplo para a classe fiscal, principalmente nestes tempos de contestação da eficácia do Estado. Além do Plantão fiscal permanente, que funciona com técnicos bem preparados, foi elaborado um cronograma de atividades para ser executado fora dos ambientes físicos da Instituição. Deste cronograma, constam SEM INAR IOS, PALESTRAS e reuniões envolvendo Empresários, Autoridades municipais e técnicos da área inclusive de fora de sua região. Aqui estão alguns dos eventos já realizados. Semana de Informação Empresarial Realização: CEAG — Centro de Apoio a Pequena e Média Empresa Promoção: Prefeitura Municipal de Ibiporg, BA DEP, BANESTA DO e Associação Comercial de Ibiporã. Solenidade de Abertura. Representando a 8:9 DRR: Claudinê de Oliveira — Delegado Regional, Aparecido Godoy Bueno e José Nivaldo Saconato — IRT, Oswaldo Chocorosqui — agência de Rendas de Ibiporã, Sr. José Maria Ferreira — Prefeito Municipal de Ibiporã, Sr. Nelson Rocha — Gerente do CEAG - Londrina, Sr. Wadilson Fernandes Pinheiros — Presidente da Associação Comercial e Sr. Antonio Maggi — Gerente do BANESTA DO - Ibiporá: Palestra: Srs. José Nivaldo Saconatto - Apoio Técnico - I RT,. Aparecido Godoi Bueno - Insp. Tributação Osvaldo Chocorosqui - Chefe AR Ibiporá,- e Claudinê de Oliveira - Delegado Regional • Julho/1989 Semana de Informação Empresarial Ibiporã Palestra — 1. C.M.S. — 253 participantes: empresários, técnicos da área e autoridades municipais. Delegado Regional, sr. Claudinê de Oliveira. Palestra s/ ICMS e a Relação Fisco/Contribuinte em Ibiporã Participantes: 253 empresários e técnicos da área. Aspecto geral do público em uma das palestras Semana de Informação Empresarial Cambé Realização: CEAG - Centro de Apoio a Pequena e Média Empresa, Promoção: Prefeitura Municipal de Cambé, Banestado, Badep, Associação Comercial e Industrial de Cambé e CIND — Conselho Industrial de Cambé. Abertura do Evento: Autoridades presentes — José do Carmo Garcia Prefeito Municipal de Cambé e Presidente da Associação dos Municípios do Paraná. Claudinê de Oliveira - Delegado Regional da 8:3 DR R - Londrina, Nelson Rocha - Gerente do CEAG - Lcndrina, José Fernandes - Presidente da Associação Comercial e Industrial de Cambé, Klaus Nixdorf - Presidente do COIND - CAMBE Aparecido Godoy Bueno, e José Nivaldo Saconato - IR T - Londrina e várias autoridades municipais e empresariais. Aspecto do público — Semana Empresarial de Cambé. Loca( - Salãc Paroquial. Participação: 321 participantes — empresários, contadores, autoridades municipais e estudantes do curso de contabilidade. Semana de Informação Empresarial — Palestra técnica sobre Aspecto geral do público — 321 participantes — empresários, técnicos e convidados. NOTI FISCO Julho/1989 Visando manter o bom entrosamento com a classe dos CONTABILISTAS e esclarecer as dúvidas referentes a nova sistemática tributária, a 1:1? DRR, realizou palestras sobre os seguintes assuntos: IPI na BASE DE CALCULO, Ah-quotas Diferenciadas, Regras para Máquinas Registradóras, Transportes e os critérios relativos a Microempresa. LONDRINA Em Londrina, na Associação Comercial e Industrial de Londrina, corr a presença de cerca de 260 contabilistas. Abertura: Claudinê de Oliveira - Delegado Regional, Nelson Suzuki - Inspetor de Fiscalização, Aparecido Godoi Bueno - Inspetor de Tributação, Edvaldo Bianchi Inspetor de Arrecadação, José Nivaldo Saconatto e Miguel Antonio Ramos - Apoio Técnico IRT e o sr. José Joaquim M. Ribeiro - Presidente do Sindicato dos Contabilistas de Londrina. Público 1,resente:contadoo.s e técnicos na palestra sobre Local:Auditório da Associação Comercial de Londrina. ." V DIA Palestra II — ROLA] Promoção — Associação Comercial e Industrial de Rolância Presenças: Evaldo Ulinski — Presidente da Associação Comercial de Rolândia; Claudinê de Oliveira — Delegado Regional da 8? DRR - Londrina; Aparecido Godoi Bueno e José Nivaldo Saconato - I RT; Juarez de Paula Ladeia - Chefe da Agência de Rendas, autoridades locais, empresários e técnicos da área. Aspecto do público participante visto por outro ângulo. Conclusão ( Analisando pelo alto índice de presenças em todos eventos e o grau de interesse demonstrado durante a exposição dos assuntos, podemos concluir que os esforços da 8a DRR, para levar empresários, técnicos da área e demais interessados, informações sobre tributação, por certo trarão grandes benefícios para a RECEITA DO ESTADO. Reportagens elaboradas por: José Nivaldo Saconato e Laércio Rodrigues de Oliveira Palestra em Rolândia — Aspecto do pubilcu participante; empresários e contabilistas e advogados tributaristas — 73 participantes. — Julho/1989 NOTI F ISCO Economia paralela emos observado que, nos período mais recentes, tem crescido brutalmente um gigante que sempre se fez presente na economia do País, embora em épocas passadas de forma bem mais moderado. Chamase ele de "economia paralela". Constitui aquilo que, em nosso meio, chamamos de "economia .negra" que, na verdade tem suas raizes na sonegação de tributos. Nossos meios de comunicação têm divulgado que tal segmento da economia pode estar representando hoje mais de 40 por cento do nosso produto interno bruto. O assunto torna-se extremamente preocupante quando observa-se que personalidades importantes da área econômica do Governo Federal começam a considerar positiva e aliviante a existência da economia paralela. Ela passa a ser bem vista por muitos porque tem sido responsável pela manutenção do nível de emprego no País. De uma certa forma ela supre, com relação ao emprego e salários, a deficiência da economia formalizada, que, devido aos seus desacertos, não consegue se equilibrar. Acontece que se tal situação passar a ser admitida como normal, corremos o risco de nos vermos diante da desorganização da economia por inteiro. O Setor Público, em sua crise sem precedentes, é que mais sofre os efeitos da economia paralela. Necessita ele manter estrutura e oferecer serviços para a sociedade como um todo. A situação torna-se complicada quando consideramos que o segmento que não contribui também usufrui ou manifesta seu desejo de também usufruir. E verdade que existe um fator determinante que conduz o cidadão a se julgar no direito de atuar na economia paralela. Observamos todos que os recursos tributários T têm sido utilizados sem muito critério pelos governos, isso é indiscutível. Entretanto existem outros fatores que vêm determinando a ocorrência desse fenômeno que hoje observamos. Muitos desses fatores dizem respeito à atuação do Fisco, Não podemos fugir dessa realidade. Em nosso País as leis tributárias e sua regulamentação somam um número tão elevado de normas e atingem um grau de complexidade que chegam a se tornar irritantes. Com a reforma tributária advinda da nova Constituição Federal esse problema tornou-se ainda maior. O problema não é sentido somente a nível de contribuintes. O próprio Fisco encontra enormes dificuldades para se posicionar. Em nosso Estado a matéria tributária relativa ao nosso principal tributo nunca foi objeto de tantas interpretações divergentes como agora. Estamos deixando para trás alguns princípios que eram considerados firmados em termos da legislação do antigo ICM, princípios estes que norteavam de forma lógica a interpretação daquela legislação. Diante de tantos entendimentos divergentes tornou-se perigoso hoje distribuir orientação e esclarecer dúvidas dos contribuintes, atribuição esta que consideramos essencial dentro da atividade fiscal. Paralelamente a isso convivemos com o problema da lotação dos nossos Agentes Fiscais. Levantamento recente realizado pela IGF revelou que do total de Fiscais disponíveis na CR E, nem mesmo 25 por cento deles encontram-se atuando diretamente na fiscalização junto às Inspetorias Regionais. Falamos muito em necessidade de mais pessoal, em necessidade de novo concurso. No entanto não procuramos utilizar o mais racionalmente possível o nosso pessoal disponível. Contamos hoje com um número Página 13 Lindolfo Timm 13 DRR • excessivo de Agências de Rendas em nosso Estado, algumas delas praticamente sem função alguma. Até mesmo a possibilidade de extinção de algumas Delegacias Regionais precisa ser considerada. Temos funcionários de alto nível lotados. em nossos Postos Fiscais, desenvol-• vendo trabalhos exclusivamente nestes locais. Na maioria dos nossos Postos a lotação é completamente formada por Agentes Fiscais. Será que isso é necessário? Será que todas as tarefas nos Postos necessitam ser executadas exclusivamente por Fiscais? Precisamos também rever a nossa burocracia interna. Ocupamos muita gente preenchendo relatórios, uns se sobrepondo a outros, fazendo controles que muitas vezes nem sabemos para que servem. E necessário que cada um de nós, na atividade que exerce, esteja atento a esse tipo de problema. Temos muita coisa a ser rediscutida, a ser reanalisada, a ser, enfim, racionalizada. LEIA COM ATENÇÃO Cuidado com os falsos vendedores de seguros. Estão usando o nome da AFFEP para fazerem seguros de outras associações. Observe ao assinar a autorização para desconto em folha se refere-se ao nosso código 5ML. Abaixo as pessoas credenciadas pela AFFEP: Odilon Ribas Filho, José Carlos Romagnolo Coltro, Fernando Cezar Amaral, Sandro Knauber e Airton José Fernandes COLEGAS. Levem vantagem fazendo seu seguro de automóvel na apólice coletiva da Associação. Procure a Sul América Seguros em todo o Estado ou pelo telefone (041) 232-2344 ramal 257 com o Odilon, José Carlos ou Louríval. OBS.. Quando houver necessidade de receber indenizações de seguros e/ou pensões, comuniquem-se com o Odilon ou José Carlos. Estes irão auxiliá-los no que for preciso. Página 14 NOTIFISCO Julho/1989 Estamos engatinhando.. E de aniversário!!!! Suely Niehues Presidente da ASSE FACRE m agosto estaremos comemorando o nosso primeiro aniversário. E para a comemoração as Diretorias de Esporte e Sócio-Cultural estão organizando uma confraternização a grande estilo. Estaremos disputando algumas modalidades de esportes, curtindo uma roda de samba e descobrindo alguns talentos musicais, teatrais, mímicos etc., que estão ocultos em nosso meio. As Diretorias precisam do seu apoio, de suas idéias e do seu trabalho. Venha somar conosco para podermos dividir o primeiro bolo de aniversário da ASSEFACRE. E —União (dá) — Vitória o dia 23 de junho do corrente foi realizada uma grande festa, com pipoca, quentão, xixo (espetinho) e pinhão. Estas guloseimas puderam ser degustadas na 1 a. FESTA JUNINA promovida pela ASSEFACRE na 4a Regional, de União da Vitória. O lucro financeiro foi tímido, mas, a participação e colaboração foram os pontos altos da festa. Prova de que a união faz a força, pois, mesmo com um grupo pequeno de pessoas envolvidas, ela foi um sucesso. O bingo atraiu a atenção de todos os presentes e foram entregues doze (12) lotes de prêmios recebidos por doação do comércio local, o qual aproveitamos para agradecer. Curitiba esteve presente ao acontecimento com a Presidenta Suely em companhia dos associados Mafra, João Orlando e Nilson, que gentilmente contribuiram com os colegas da comunidade. Em nome dos demais membros da diretoria, a ASSEFACRE parabeniza a 4 a. Coordenação Regional pela iniciativa e o sucesso alcançado, esperando que nos próximos anos este sucesso seja redobrado com a participação maciça dos companheiros. Necessário se faz registrar agradecimento especial aos colegas Alcides Pacheco, nosso 29 vice-presidente e sua esposa Cristina; Adalgisa, nossa Coordenadora Regional e sua mamãe; Roseli e mamãe e nosso colega lsaulino Cordeiro, da AR de Mallet e sua esposa. A DIRETORIA rASSEFACRE avalia movimento num dos trechos do Manifesto do Comitê Estadual de Defesa da Democracia e dos Direitos dos Trabalhadores encontramos os dizeres: "...selvagem não é a greve legítima dos trabalhadores... selvagem é a brutal exploração que se abate sobre à população e que o governo insiste em preservar". E foi para manifestar a sua insatisfação com a atual situação que os servidores públicos do Paraná fizeram uma paralisação de 48 horas. O movimento, tanto para as Associações e Sindicato quanto para os funcionários de maneira geral, foi um grande aprendizado. Foi possível constatar a força de mobilização, a união e a vontade de lutar que impera em nosso meio. Esta foi, sem dúvida alguma uma grande vitória, vitória do movimento global e, em especial, do movimento da ASSEFACRE. Os 16 núcleos regionais da ASSEFACRE receberam as informações e, sempre que possível, foram transmitidas a núcleos de outras Secretarias, com o objetivo de unificar o movimento no interior do Estado. Alguns problemas foram, a prin- cípio, constatados nas regionais de Cascavel e Paranaguá, mas nos demais núcleos, com maior ou menor intensidade, com maior ou menor força de mobilização, a paralisação ocorreu. Em Curitiba, o dia 31 de maio será lembrado como uma data histórica. Surpreendeu-nos a adesão, embora contássemos com algumas decepções pré-anunciadas. No geral, no entanto, o movimento superou as expectativas. As pressões? Elas não poderiam deixar de surgir e desmobilizar alguns funcionários. Mas, isto não nos abateu e a passeata realizada no dia 19 de junho esteve repleta com a presença de servidores, inclusive do interior, como demonstração de união. Aos que não puderam honrar o compromisso assumido em Assembléia Geral, pedimos que reflitam sobre os acontecimentos desses dois dias e que venham somar forças, fazendo da nossa Associação e do Sindicato órgãos verdadeiramente representativos das nossas aspirações e reconhecidos pelo nosso Governo. A DIRETORIA Diretoria de Esportes da ASSEFACRE, comunica a todos os associados, que em data de 21 de junho do corrente, recebeu a título de doação, da Secretaria de Esportes, 9 (nove) bolas, sendo 4 (quatro) de futebol de salão, 3 (três) de vôlei e 2 (duas) de basquete, e, uma rede de vôlei, o que nos deixou muito honrados e mostrou acima de tudo, total confiança em nossos trabalhos, que lentamente vai caminhando, no intuito de oferecer o melhor para os associados. Aproveitamos a oportunidade para agradecer o Exmo. Senhor Onildo Benvenho do Centro de Controle de Capitais da Secretaria da Fazenda e o Senhor Paulo Roberto de Oliveira, Diretor Técnico da Secretaria de Esportes, através dos quais conseguimos o material supra citado. Independente disto, o Departamento de Esportes continua ainda com muita carência de material esportivo, razão pela qual está pedindo a todos os associados da ASSEFACRE, que queiram colaborar com o Departamento, que entrem em contato com o telefone (041) 252.9586 com Ivo ou Ingrid. A final, todo este material é seu, associado!! A DIRETORIA DE ESPORTES Contra -cheque de outubro de 1987 Ó < 11.1 A PRESIDENTA Departamento de Esportes: Bolas para ASSEFACRE w A VALOR I ZACAO DO SERVIDOR PUBLICO E • META DO ATUAL GOVERNO. ESTAMOS TRABALHANDO PARA ISSO. furmtfccc:ót)owl,7 1.VI• Julho/1989 NOTI F ISCO Página 15 Tudo a seu tempo Olávio Pires Pereira Presidente do G1 da 1 g DRR E • no maior de todos os livros existentes na face do planeta que nos deparamos com a ordem natural da vida. Ali diz o profeta que todas as coisas têm seu tempo, e todas elas passam debaixo do céu segundo o tempo que a cada um foi prescrito. Assim é que: Há tempo de crescer, e tempo de morrer. Há tempo de plantar, e tempo de colher. Há tempo de matar, e tempo de sarar. Há tempo de destruir, e tempo de edificar. Há tempo de chorar, e tempo de rir. Há tempo de adquirir, e tempo de perder:1-1á tempo de amor, e tempo de ódio. Há tempo de calar, e tempo de falar e nós acrescentaríamos que há tempo para estagnar, e tempo para crescer. O último número do NOTIF ISCO, deixa claro que na Coordenação da Receita do Estado, estamos todos impregnados da vontade de sair do estado pastoso que nos encontrávamos para um estágio superior, na busca do crescimento hollstico. Destacar qualquer dos artigos ali inseridos, seria correr o risco de não ter a capacidade de penetrar fundo em cada um de per si, porém, são unânimes em afirmar: — queremos crescer, não no sentido material, mas no mais importante para o homem, que é o crescimento intelectual e o moral. Nos atrevemos a afirmar que nunca nos vinte e oito anos de funcão p ública tivemos o prazer de ver uma Administração tão voltada para aquilo que realmente engrandece o Homem, e é a sua razão maior de.ser — a "dignidade" perante a sociedade em que vive. Somente quando compreendemos nosso valor como seres humanos singulares, podemos começar a desenvolver um senso de dignidade por nosso lugar na vida. Poucos são os que nos animam a tentar, a arriscar, ou nos oferecem o desafio da maravilha dos nossos eus não descobertos. A mente humana é um milagre. Uma vez tendo aceito uma nova idéia ou aprendido um novo fato, ela evolui e jamais volta à dimensão anterior. É ilimitada. Ninguém até hoje descobriu seu potencial. Contudo, passamos a vida delineando nossa potencialidade, até mesmo definindo seu limite. Muitas vezes, nem percebemos o quanto é importante que tomemos parte no bem-estar e no crescimento da nossa Organização. É muito fácil cruzar os braços e perguntar: "O que eu posso fazer?" ou dizer a frase tão comum "Sinto muito, não tenho tempo". Não posso deixar de concordar que, o momento da vida brasileira não é dos mais propícios, porém os vencedores são unânimes em afirmar 'que: Não existe maior alegria na vida ido que encontrarmos meios para vencer nossas fraquezas. Nós todos conhecemos a embriaguez da vitória e a agonia da derrota. Existem obstáculos e muitos. Contudo, com o preparo e a evolução intelectual, com um pouco de crença em nós mesmos podemos dar grandes passos na direção da conquista dos nossos objetivos. O maior fracasso do homem está precisamente em não tentar. Com um pouco de persistência e paciência, chegaremos lá. Quase sempre, quando tudo parece perdido, quando tudo indica fracasso, nesse momento abre-se o caminho. O SIAP (Sistema Intermediário de Administração Participativa) temos certeza, é uma evolução que nasceu para definitivamente afastar de nossa mente frases como: "não vale a pena", "não posso", "eu desisto", "não acredito". A falta de coragem para com o novo é humano. Na verdade, pode ser o desafio que precisávamos para nos alertar para a nossa força: porém agora de forma científica, gerencialmente»dirigida, investidos na condição de administradores, poderemos entender que todos os problemas têm várias soluções. Só as pessoas realmente saudáveis têm várias alternativas de comportamento, com a ADP, chegou finalmente o momento do grande passo: precisamos fazer alguma coisa. A ação nos proporciona o verdadeiro conhecimento e a sensação de liberdade. Nunca nos sentiremos encurralados. Muitas vezes é quase impossível fugir à sensação de falta de crença, porém permanecermos inertes quando a "oportunidade" nos bate a porta, é desperdício de tempo, de energia e de vida. Pretende o Sistema Participativo que cada um de nós, independente do Q.I. (quem indica), tenhamos reconhecidas as nossas qualidades, que os talentos da Organização não passem despercebidas e que todos tenhamos igualdade de oportunidades, por isso afirmo que TUDO A SEU TEMPO, e que a Administração está nos propiciando oportunidade de mostrar as nossas reais qualidades, e esse é o SEU TEMPO. FIPAL Distribuidora de veículos Ltda. MATRIZ: Av. Brasil, 2001-A CEP 3033 - Fone: (0452) 23-2523 85.800 - CASCAVEL - PARANÁ FILIAL: Av. Parigot de Souza, 1500 CP 227 - Fone: (0452) 52-3305 85.900 - TOLEDO - PARANÁ Telex 451-061 - FPDV Página 16 Julho/1989 ( p j 1? D.R.R. em foco or diversas ocasiões tem-se João Manoel Delgado Lucena Assessor da 'I@ DRR ouvido colegas nossos que trabalham no interior, demonstrar interesse em vir colaborar e desempenhar suas atividades fiscais na la D.R.R., ou seja, trabalhar na Capital é um dos objetivos dos fiscais que labutam por este grande Paraná. Mas você que tem esse objetivo conhece as características e peculiaridades desta Regional? Nós, quando fomos convidado pelo senhor Diretor da CRE, para assumirmos a Assessoria de Resultados, aliás convite que muito nos honrou, tínhamos conhecimento de Delegacias do Interior, pois foi no interior do Estado que tivemos nosso desenvolvimento técnicoprofissional e então vimos para cá e nos deparamos com essa enorme Delegacia, com muitas peculiaridades que a difere das demais, pois além de representar cerca de 35 por cento da arrecadação do estado, funciona com uma única Agência de Rendas, média são protocolados 650 profissional. Bem como , o Dr. físico quantitativo, utilizando-ss processos por mês. Circulam mais Clóvis Rogge tem sido uma pessoa também os microcoletores de compreensiva bando todo o apoio dados. m2, possuindo hoje 183 de 1500 documentos pelo setor de protocolo mensalmente. funcionários, sendo que destes 60 encontram-se desenvolvendo serviço Como já citamos anteriormente, possuímos somente uma Agência de duas pessoas no comando e face a afinidade existente entre ambos, de campo. Possui setor próprio de Almoxarifado, de controle de veículos Oficiais, de Zona Franca de Manaus, para o Dossiê de Empresas, para a Recepção de GlAs e para Controle de C.T.E.M.s. A I.R.F. é composta de 04 grupos Rendas, a qual, é maior que algumas Delegacias, ou então vejamos: Funciona em uma área de 900m2, com 43 funcionários, possuindo cadastrado aproximadamente 27.000 temos conseguido grandes conquistas no que tange ao apoio logístico, para que possamos desenvolver nossas atividades a contento. A Agência de Rendas, hoje, está totalmente informatizada, com mas vamos aos fatos. A 1 a. Delegacia desenvolve suas atividades em uma área de 2000 de Trabalho, para melhor desenvolver o serviço de fiscalização. No mês de junho foram lavrados 295 autos de Infração, totalizando uma produção de NCz$ 1.950.477,45. Foram emitidos 53 parcelamentos, sendo que hoje totalizam 1285 parcelamentos em pagamento na I.R.A. Esta Regional foi a primeira a ser integrada ao Sistema de Protocolo Integrado, sendo que em contribuintes ativos, mensalmente são manuseados mais de 150.000 possível a esta regional. Com estas cinco terminais de computador, E o pessoal? Hoje, temos uma equipe unida que está consciente de sua capacidade profissional, bem como, de sua responsabilidade no contexto global da organização. Muitas pessoas tem se destacado no nosso meio e tem sido convocado pelo nosso ilustre Diretor a prestar seu serviço junto a administração central da C.R.E. Aqui, trabalhamos dentro dos documentos de arrecadação, são concedidas em médias 500 onde são concedidas AIDF, GRs, Certidões Negativas, entre outros ditames da Administração da CRE, inscrições e 300 alterações de cad astro. documentos. organização, bem como, manter e A Delegacia conta com três terminais e três microcomputadores que através destes últimos são feitos todos os controles gerenciais da regional, no ampliar o nível de trabalho da regional, manter a primeira em primeiro, sempre é o objetivo. que tange a viaturas, máquinas, equipamentos, material de se você quer conhecê-la melhor, estamos sempre com as portas consumo, autos de infração lavrados, bem como, levantamentos abertas para receber os amigos. Esses números são apenas uma amostra do gigantismo de nossa Delegacia, mas com a liderança do Dr. Mário Grott, o qual de todas as formas tem procurado dar "condições de trabalho a seus comandados e incentivá-los com a sua compreensão e apoio moral e procurando fazer crescer a Esta é uma síntese da 1 Delegacia Regional da Receita, mas VENHA. Julho/1989 NOTIF ISCO Página 17 L'Esprit Adepiste 1) Todos devem ver um ao outro como pessoas com qualidades e potenciais próprios, apenas com papéis diferentes. 28) Devemos lutar para a construção de portas horizontais, em oposição a apenas portas verticais. 29) Na dose e atmosfera certas, é bom que cada um perceba que outros estão buscando saber quão "bom" ele/ela é e quanto trabalha. 2) Se alguém não consegue algo, deve receber uma explicação. O funcionário deve ter um sentimento de que significa algo para a organização. 30) Devisar mecanismos para identificar os mais carentes de treinamento. 3) No que concerne ao trabalho que faz e ao clima organizacional, o funcionário não deve preocupar-se com as conseqüências amanhã, se quiser dizer algo hoje. 4) Todos devem ter um sentimento de que são partes do que está acontecendo. 5) O grupo para qualquer tarefa deve operar como time, não como chefe e subordinados, independentemente das categorias funcionais dos membros no grupo. 6) Todos devem estar preparados para falar de suas contribuições organizacionais sobre: produtividade, resolução de problemas, liderança e relacionamentos interpessoais. 7) A missão é mais importante que o uso do tempo. Provisões para o horário-flexível devem ser incentivados. 8) Uma vez por semana, os grupos devem reunir-se para falar abertamente sobre o que acham bom e o que acham ruim. 9) Identificação, socialização e treinamento de sucessores, para qualquer trabalho, devem tornar-se rotinizadas. 10) A CRE deve, tanto quanto possível, consistir de partes intercambiáveis a não depender de personalidades excepcionais. 31) Desenvolver um Grupo Recurso aos funcionários de cada unidade da CRE, para ajudar a resolver "problemas" de funcionários e suas famílias (alcoolismo, drogas, problemas maritais, saúde, finanças etc). 14) Estimular o princípio de que os funcionários são pessoas responsáveis, mesmo no ambiente de trabalho. Facilitar para que elas decidam por si mesmas sobre o que vão fazer. 15) Vamos fazer da CRE uma ORGANIZAÇÃO TRELIÇA, em que: Chefes são apoiadores, não patrões; — a liderança seja natural; — o companheirismo seja também adotivismo; — a comunicação seja de pessoa-apessoa; — os objetivos sejam estabelecidos por aqueles que devem fazê-los acontecer; e — as tarefas e funções sejam organizadas através de cometimentos. 11) A busca de talentos deve ser uma constante no trabalho dos implantadores do SIAP. 16) Transmitir sempre a idéia e a convicção de que a ADP é democrática, mas não desorganizada. Com ADP haverá mais normas comportamentais que anteriormente. 12) As normas comportamentais, oriundas dos instrumentos de AVD deverão estar nas mãos de todos os funcionários da CRE, antes da próxima avaliação em Setembro/ 89. 17) A responsabilidade do indivíduo deve ser maior com os demais membros do seu grupo que com a Organização. 13) Quanto menor a presença do sentimento de autoridade nas atuações em grupo, mais fácil a comunicação. 18) A determinação de quando promover alguém deve ter suas raízes no grupo a que ele pertence. 19) As decisões do grupo devem sempre ser unânimes. Enquanto houver discrepâncias deve haver discu ssões. 20) Enquanto você confiar na autoridade da sua posição, você é uma autoridade questionável. 21) Se você não consegue que as pessoas aceitem suas idéias, quando são convincentes, e se você não está querendo aceitar uma idéia, porque é convincente, então você não está preparado para liderar. 22) Devisar mecanismos para reconhecer a dignidade e valor pessoal de cada funcionário. 23) Devisar mecanismos que materializem a idéia de que o trabalho fiscal e seus corolários são diretas contribuições à sociedade. 24) Incentivar um reconhecimento da responsabilidade de todos para com a comunidade da Delegacia. 25) Desenvolver e encorajar um melhor entendimento da natureza da TAF. Todos devem entendê-la com uma medida da contribuição da CRE à sociedade e ao Paraná. 26) Devisar mecanismos para implementação ' da meritocracia, que vá além da compensação salarial. 32) Estimular o sentimento de "pequena organização" empurrando responsabilidade para baixo e formando muitos pequenos grupos. 33) Expandir a descrição de trabalhos, de forma que mais pessoas possam fazer mais tarefas. 34) Desencorajar conformismo, uniformidade e centralização. 35) Lutar pela disseminação da idéia central e ADP, de que as pessoas que melhor sabem sobre o trabalho a ser feito são aquelas que o estão fazendo. 36) Favorecer a visibilidade tanto física como abstrata. Ninguém deve ficar escondido, nem esconder desempenho: quando baixo, precisa ser conhecido; quando alto, reconhecido. 37) Encontrar mecanismos para desenvolver f i I ogenia. Encorajar companheiros d iáticos. 38) Um toque de mãos de um implantador de ADP deve ser melhor que um contrato. 39) Incentivar auto-disciplina e auto-motivação. Pessoas que têm sucesso sucedem mais. 40) Cada grupo de ADP deve ser quase uma irmandade. Um dá cobertura ao outro. ADP é mais do que uma maneira de trabalhar — é uma maneira de pensar. Londrina, 17 de janeiro de 1989. 27) A competição de desempenho deve estar embutida no SIAP. Alexandre do Esprrito Santo NOTIFISCO Neina 18 A contabilidade a serviço do Agente Fiscal ciência contábil tem evoluído de maneira a demonstrar, através de seus registros, os resultados de um exercício social. Esses registros nas empresas comerciais, industriais e transportadoras, são importantes componentes da fiscalização do ICMS. O plano geral de trabalho da IGF se fundamenta em diversos fatores, e um deles tem relacionamento direto com a contabilidade: o corpo técnico disponível. Como um dos critérios estabelecidos pela IGF para se proceder a Auditoria Tributária, todo e qualquer serviço levantamento fiscal deve ser realizado, sempre que possível, por Agente Fiscal com capacitação/ especialização técnica no ramo de atividade do contribuinte sob auditoria. Esta capacitação/especialização A técnica pressupõe conhecimento da atividade contábil, porque está relacionada diretamente com a auditoria fiscal e a verificação dos fatos ocorridos na circulação de mercadorias. Os procedimentos específicos por ramo de atividade em elaboração pela IGF, além do serviço fiscal pertinente, deve incluir a verificação contábil, e aí é que o Agente Fiscal vai demonstrar o seu conhecimento. Para que se concretize com efetividade os serviços fiscais de auditoria tributária, o Agente Fiscal deve estar devidamente preparado e é neste momento que o CENPRE (Centro Paranaense de Desenvolvimento do Pessoal da Receita) vai dar a sua contribuição, instrumentalizando-o devidamente para a plena execução das tarefas. A interligação mais direta entre a IGF e o CENPRE é de extrema importância na verificação do potencial técnico do Agente Fiscal, para que sejam programados os cursos necessários. Como bem enfocou nossa colega Ester, que por sinal vem fazendo um excelente trabalho a frente do CENPRE, o treinamento ativo vai além da disseminação de informações e introduz após as aulas teóricas o estágio à atividade supervisionada do treinamento em atividades que estejam sendo desempenhadas na Organização. É por demais sabido que a evolução tecnológica, principalmente nas atividades operacionais das empresas, e cujos controles são efetuados pela técnica computacional, não estão sendo acompanhadas no mesmo ritmo pela CRE, carecendo esta de um melhor aperfeiçoamento de seus técnicos, pois esses talentos estão subjacentes na Organização, urge portanto descobri-los, treiná-los e colocá-los a campo. Nesse aspecto torna-se de Julho/1989 Moacir Carlos Baggio Membro da Comissão Central do SIAP. grande valia o trabalho que está sendo desenvolvido pelos Assessores de Resultados das "P., e 16 Delegacias Regionais da Receita e diretamente ligado ao SIAP — Sistema Intermediário de Administração Participativa e tratando-se do "Inventário de Habilidades", de cuja pesquisa deverão ser descritas as aptidões, potencialidades e experiências dos funcionários, conhecer os Recursos Humanos da CRE e a sua alocação de acordo com suas habilidades. Concluindo, todos os setores ligados diretamente à IGF devem colaborar para o pleno êxito do Plano Geral de Trabalho, cujos benefícios incidirão não só para a Organização, mas particularmente aos próprios Agentes Fiscais, os quais sentir-se-ão mais úteis e cometidos ao trabalho fiscal e tendo um enriquecimento de conhecimentos técnicos à sua carreira. POUPANÇA BANESTADO FAZ SEU NH VIRAR REALIDADE • Julho/1989 NOTI FISCO Página 19 Ao arrepio da corrente Ed ivino Ferrari 'P DR R S oponhamos que estamos em veleiro em mar tempestuoso e que temos de velejar com ventos contrários. Nem é preciso dizer que a luta pela sobrevivência é grande e, muitas vezes, os esforços dispendidos com habilidade não são suficientes para evitar o desastre. O barco vai a pique e nós morremos. Eis um aspecto da existência que precisa ser levado em conta, toda vez que sentimos dificuldades nos passos da vida. Ninguém está fora da possibilidade de uma colisão. O risco faz parte do viver. Vivemos momentos difíceis em nosso país. Basicamente, nossos conflitos são resultantes de crescimento. O país cresceu, agigantou-se mas de forma desconjunturada. Explico. Enquanto aspectos da Nação evoluíram de maneira surpreendente, saltando quase que da Idade da Pedra para a mais avançada tecnologia de ponta, outros aspectos, como o político, petrificaram-se no tempo. A falta de desenvolvimento político é que vem avolumando a crise. E como se estivesse transportando o mais delicado e sofisticado equipamento eletrônico numa carroça de rodas chapeadas tiradas por cavalos bravos numa estrada de chão toda esburacada. Não há como evitar danos; o que se precisa é tomar os cuidados que previnam estragos irreparáveis. E essa é a tarefa da sociedade brasileira no momento. Políticos, empresários e trabalhadores têm de se dar as mãos para se impedir que a casa desabe sobre todos nós. E certo que entre nós está difundida a idéia de que os políticos são os únicos responsáveis pela condução do país e também os únicos causadores de todos os males crônicos de que padecemos. Por toda parte, especialmente nos dias atuais, os políticos se tornaram judas-de-malhação. Quando se fala dos problemas que nos afligem, as referências desabonadoras sempre se fazem aos políticos, isto é, a "eles", como sendo algo abstrato, fora e acima da Nação. E de cambulhada também foram incluídos os funcionários públicos, numa provável tentativa de se afastar do político a rejeição que se lhe pespegou por parte da população. O que se está contando, como resultado, é que os funcionários públicos caíram em descrédito, sem que o político se tenha reabilitado; apenas aumentou o número dos detestáveis. Diz um ditado: "onde não há pão todos brigam e nenhum tem razão". E isso não pode ser descartado quando se levou em conta os diversos aspectos da comunidade nacional, especialmente o aspecto atinente aos princípios de justiça. E inerente ao ser humano procurar afastar de si toda e qualquer situação que, a seu ver, o diminui aos olhos dos demais. E o instinto de defesa também a se manifestar na moralidade humana. E da própria natureza do homem não suportar o que quer que seja que lhe traga desconforto. Daí por que todo mundo tem dificuldade em aceitar serenamente as próprias limitações, os próprios erros. Por isso que é comum o jogo de empurra-empurra entre pessoas quando se trata de assumir responsabilidade. E a tentativa de fuga da sua suposição de humilhação. Na esmagadora maioria .Jos casos, isso nada mais é do que infantilisnno. Nós, seres humanos, ainda estamos engatinhando na direção do amadurecimento. Mas, se tal é uma realidade, não significa que devemos aceitá-lo passivamente. Temos de abrir caminhos, e abrir caminhos é não fazermos aquilo que criticamos nos outros. Voltando à vaca fria, a força de uma categoria não está no que diz, mas, sim, no como age. Os seres humanos só se convencem vendo, pelos fatos. Jesus Cristo sentencia: "ninguém colhe uvas de espinheiros". Parece claro que o texto expressa não ser pelo que uma pessoa diz, que chegamos a saber quem ela é mas pelo que faz, pela forma como age. E Exuperry pergunta e responde no livro Terra dos Homens: "A filosofia da laranjeira? A filosofia da laranjeira é produzir laranjas". E evidente que o texto citas quer nos dizer o seguinte: um ente (coisa), seja ele qual for, só tem finalidade enquanto se mantiver na sua função vital. Desviado, ou volta a seu curso, ou elimina-se. Dentro do contexto em que vivemos, um círculo vicioso se pós: os políticos são eleitos pelo povo; portanto, é sua expressão, mas esse mesmo povo não aceita o que fazem; rejeita-os. Elege outros que agem tais quais os anteriores, e a cadeia de equívocos se repete no tempo como módulos enigmáticos, indecifráveis. Todos querem mudanças, mas que mudanças? Mudanças físicas? Ou mentais? Nesse emaranhado de situações conflitantes, se me parece fundamental que é necessário a categoria manter-se unida em torno do que lhe é essencial, isto é, do seu valor dentro do contexto, de sua dignidade como cidadãos. Mas é preciso termos presente que esses parâmetros existenciais só se conseguem a partir da situação de cada um no sentido de validade, de respeito de seus concidadãos. Assim, podemos avançar na direção de uma sociedade em que os deveres e direitos das pessoas sejam equacionados com mais justiça. 15 ;1, :!F!..I \, :4:i11"1".'W NOTI FISCO Página 20 Julho/1989 Porque não dá certo Ademir Furlanetto CRE - IGT nfelizmente, vivemos num país onde impera a soberania dos poderosos e o malogro dos mais fracos; onde muitos mandam, outros tantos decidem, mas ninguém governa nada. E tudo isto a despeito de toda sorte de "ismos" que toma conta dos destinos da Nação brasileira, tais como egoísmo, badernismo, populismo, improdutivismo, aculturalismo, falso moralismo e falso patriotismo. Não há quem possa consertar esta situação que está aí, porque todos só querem saber de usar o tão mal-fadado quanto incongruente e inconsequente "jeitinho brasileiro", e tirar vantagem de todas e quaisquer oportunidades, não importando quem ou a quantidade de atingidos, desde que se fique numa posição confortável e privilegiada e que sirva a si próprio ou a familiares, parentes, amigos, compadres e outros mais próximos. E é por isto que "Plano Cruzado", "Plano Bresser" ou "Plano Verão" algum poderá dar resultado. E a culpa é de todos nós. Desde o Governo, que não tem crédito qualquer, passando por políticos (estes, então, nem se fala), até o mais miserável da população. E isto porque este povo não sabe como proceder para mudar as coisas, não tem cultura suficiente para entender o que está certo e o que está errado, e também não quer, ao que parece, procurar as saídas claras e lógicas para as soluções dos problemas. Nós temos aqui um empresariado ganancioso e explorador, que só visa o lucro fácil e farto, à custa do trabalhadcr desta terra. Nós temos aqui um Governo inoperante, com falta de independência para agir porque está compromissado e comprometido politicamente com toda a sorte de pessoas que têm algum poder de decisão, principalmente no campo econômico-financeiro. E para coroEr, nós temos um povo que acata a todas as sentenças de morte que caem sobre suas cabeças, esperando que Deus venha salvá-las. E quando procura manifestar seu descontentamento, sua revolta, sua repugnância, o faz de forma equivocada e apela para a violência, para a desestruturação, que no fundo só faz atingir a si próprio e a provocar consequências contra si mesmo. Não é disto que precisamos. Não é isto que queremos. Todos querem uma vida melhor, uma vida condigna, mas não é assim que haverão de conseguí-la. Não é se aproveitando das oportunidades em épocas eleitoreiras, vendendo seu voto por um jogo de camisa para time de futebol, por uma bola, que chegarão lá. E justamente combatendo estes desmandos que tudo se ajeitará. E exigindo, de maneira pacífica e ordenada, o cumprimento das leis por todos aqueles que estão a elas subordinados, e a fiscalização deste mesmo cumprimento por aqueles que por isto são responsáveis. Vamos inverter aquela máxima da "piadinha" de que quando Deus fez o mundo colocou tudo de bom e de melhor neste nosso querido Brasil, e quando interpelado do porquê deste beneplácito, respondeu: "Olha só o povinho que vai habitar esta terra". E nós... como ficamos? Lei dos Engenheiros Beneficia Magistrados Ary Queiroz, governador em exercício, sancionou a lei decretada pela Assembléia Legislativa, que atribui aos engenheiros ocupantes dos cargos de nível universitário da administração direta e autárquica do estado, extensivo aos inativos, a gratificação de responsabilidade técnica no percentual de 40 por cento sobre seus vencimentos. Na oportunidade Ary Queiroz, que também é engenheiro, disse que "este é o reconhecimento do governador Alvaro Dias aos profissionais que efetivamente assumem a responsabilidade de construir o nosso país, o nosso estado". A Comissão Constitucional aprovou por unanimidade, emenda do deputado Lindolfo Júnior que altera a redação do artigo 56 do anteprojeto da Constituição Estadual, assegurando aos magistrados paranaenses vencimentos fixados com diferença de cinco por cento, de uma para outra entrância. O parlamentar disse que a medida atende às mais justas reivindicac5es do Ministério Público do Estado. Julho/1989 Página 21 NOTI FISCO r Transparência e \ - participação Giancarlo Schetini de Almeida Torres Comissão Central - SIAP Adequando-se a filosofia participativa que hoje floresce na Coordenação da Receita do Estado, a Administração do órgão, na pessoa do Diretor, Prof, Clóvis Rogge, adotou urna medida inédita em termos organizacionais — refiro-me à publicidade prévia das relações de promoções e acessos advindos com a Lei n9 8993 de 02,06.89, possibilitando a tcdos o exame de sua situação à luz dos critérios constantes do diploma legal. O ineditismo da medida pode parecer estranho para muitos, mas deve merecer uma reflexão sob o ponto de vista da transparência na condução de assuntos de interesse" da classe. Entendo que a possibilidade do conhecimento prévio e, mais importante, a correção de possíveis falhas, significa der tratamento justo e democrático para o processo, além de representar um avanço no sentido da participação pela qual trabalhamos. rEstás pronto ? "'DOsmahir Pereira Rosa IGF/CRE Se nesse exato momento te aparecesse DEUS e dissesse: "Muito bem! Estás pronto!..., morrerás imediatamente, nem mais um segundo de vida, pois o que podias fazer, já o fizestes... OK"; Pergunto: ESTAS PRONTO? Como está teu livro de créditos e débitos? Examine a tua consciência, o teu juiz "está pronto" para o julgamento; justiça e pena imediata, com valoração de atos e bons e maus por ti mesmo, mas o julgador será o teu "EU" interno, aquele que tudo vê e que tudo viu, tanto as coisas que fizestes à luz do dia e mesmo as que executastes nas sombras da noite e hoje estão esquecidas, inclusive pela tua memória... Imagines aquilo que deixavas de fazer 'sempre amanhã' e agora não existe mais amanhã; as pessoas que enganastes, as que ignorastes, as que maltratastes e as que não perdoastes... A palavra é tua... PS. E tempo de renascer, inicies a cada dia um novo dia e procures, pelo menos, ser justo e estarás pronto... OK! moina )72, ' 10E1 NOTIFISCO Jiiii;c1/1989' Curso sobre ICMS PROMOVIDO PELO CENTRO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO DO PESSOAL DA RECEITA (CENPRE), FOI REALIZADO NOS DIAS 20 E 21 PP, EM HORÁRIO INTEGRAL — COM APOIO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E AGRÍCOLA DE PARANAGUÁ (ACIAP), QUE GENTILMENTE CEDEU SUAS INSTA LAÇO ES — UM CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM ICMS, REUNINDO TODOS OS FUNCIONÁRIOS FISCAIS DA 16? DRR, COM A PARTICIPAÇÃO DE COLEGAS DA 2?, 1 e 13? DRR. NA ABERTURA DO CURSO O SR. GILBERTO DELLA COLETTA, DELEGADO REGIONAL DE PARANAGUÁ, APRESENTOU OS COLEGAS INSTRUTORES APARECIDO GODOY BUENO E JOSÉ NIVALDO SACONATTO, DA 8? DRR, MARA RITA, RESPONSÁVEL TÉCNICA E SRA. ESTER VIANA PERFEITO, ELOGIANDO SEU TRABALHO COMO COORDENADORA DO CENPRE, O QUAL VEM APRESENTANDO OTIMOS RESULTADOS NO APERFEIÇOAMENTO DA CLASSE FISCAL. EM SUA FALA, DELLA COLETTA ENFATIZOU AINDA, A IMPORTÂNCIA DA ATUALIZAÇÃO DOS AGENTES DO FISCO, ADAPTANDO-SE AO NOVO SISTEMA TRIBUTÁRIO, NO CONTEXTO DA NOVA CONSTITUIÇÃO. MUITO BEM ELABORADO E EXPOSTO DE MANEIRA CLARA, EM QUE PESE A COMPLEXIDADE DA MATÉRIA, O CONTEÚDO DO CURSO PROPICIOU IMPORTANTES DEBATES ACERCA DA INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO SOBRE O ICMS NO PARANÁ. Fogões Petrycoski om área construída de 11.631 metros quadrados em terreno de mais de 143.000 metros quadrados, localizada na Cidade Industrial de Pato Branco, está a Indústria de Fogões Petrycoski, hoje a maior indústria de fogões à lenha do Paraná e uma das maiores do Brasil. Fundada em 1949, pelo sr. Theophllo Petrycoski, a empresa chega aos 40 anos de existência, hoje sob o comando de seu filho Cláudio Petrycoski, à frente de mais de 400 funcionários. Detentora absoluta do know-how da fabricação de fogões à lenha dentro do seu plano de expansão de seu parque industrial, comprou e incorporou a seu patrimônio, em junho de 1988, o ferramental, maquinários e direito de fabricação da tradicional marca Walter. Também foi adquirido do grupo industrial Mueller Irmãos S.A., o ferramenta) e marca Marumby. Estas aquisições trouxeram o início da tecnologia de fabricação de fogões a gás, que viria a ser desenvolvida eficientemente nos meses seguintes, resultando no lançamento em outubro do mesmo ano dos modelos, já aprimorados, Realce, Piá e Piazito, no mercado nacional. Não satisfeita com o simples domínio da tecnologia necessária, a empresa decidiu, mesmo em tempos difíceis, investir em equipamentos modernos e pessoal especializado, com o objetivo de desenvolver o projeto de um fogão de design avançado, que acompanhasse as tendências atuais de mercado. Este projeto culminou com o lançamento do modely CRY STA L, que em breve estará nas principais lojas do País. C Julho/1989 NOTIFISCO ( E a GIA? Página 23 NI poderia externar minha credibilidade. Anote, contudo, que a manifestação tem cunho pessoal até caótico, não radical. Vejo a contemporânea G IA1CM contemptível sob a ótica, a verdadeira utilidade fiscal; louvo, assim, os esforços dos administradores centrais de crescimento impetuoso e ímpar em reformu lá- la. A nova GIA, por fim, pedirá dados importantíssimos que levados a processamento eletrônico de dados de arquivos do tipo dos criados e gerenciados pelo "software" do dBASE, de alta eficiência e confiabilidade será sem dúvida paradisíaco à fiscalização. Ao prisma desse tentendimento, o usuário terá à disposição um mundo maravilhoso, um mundo eletrônico de dados processados. Hoje, creio, sem admoestação, que é escolhida uma empresa comercial para o devido levantamento fiscal competente, e muitas vezes, o resultado é aleatório. Já com apoio na funcional e eficiente informática, procederemos comparações entre as empresas sob igual ramo de atividade (dentro da mesma geo-econômica) e prioridade para o levantamento será dada às empresas que oferecerem valor adicionado inferior às congêneres. De logo, é de sublinhar-se da ritual importância para que não haja exício ao sistema, que as informações estejam exatas. Assim, especializados (agentes fiscais) procederão por amostragem, José Ribeiro de Vasconcelos ainda AFIA - DRR cotejamentos entre os dados constantes dos livros fiscais e os transportados para as G IA's- icms. Provavelmente teremos no mínimo três situações: empresas com grande, médio e pequeno valor adicionado. As de médio lucro seriam comunicadas de que o fisco está de sobreaviso em razão de que outras empresas comerciais (do mesmo ramo) apresentam maiores resultados. Será, inclusive, solicitado que se proceda justificativas ao fisco. Quanto às empresas de gritante diferença (baixo lucro) terão de ser submetidas a uma auditoria (composta de pelo menos três funcionários: distribuição de serviços, agilidade...): Caixa, capital de giro, fornecedores, contas correntes, proporcionalidade entre o lucro da isenta e da mercadoria tributada, rotação das disponibilidades... O serviço fiscal não mais será sem indicador fiscal, pela informática. Nem sei se uma das razões da nova GIA é a esposada. Todavia, certo é que muito em breve o fiscal receberá, da empresa, um disquete, nele contendo informações fiscais. Assim, haverá de se justificar a nível Estadual o aperfeiçoamento. Depreende-se do exposto, pois, que processar dados eletronicamente significa manipular através de computador, elementos de informação definidos como tais (dados) sobre quaisquer assuntos tributários. ... com grande economia de espaço, de pessoal (hoje tão carente), não dependendo de "gênios especialistas na matéria". Incompreensão GOVERNO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA • esmo não sendo "ex-professo", diante de um fac-simile de nova GIA , não Terrível incompreensão pela qual os que se conhecem ignoram um ao outro; os que se amam, se odeiam; os que mendigam amor, são, muitas vezes, repletos de ego ísmo; os que tudo exigem, DEPARIAMENIO DE ADMINISIRAC/10 ERIBUWIA GABINETE DO DIRETOR Amigo Mario Grott, Por deferencia do prezado amigo temos recebido alguns números do NOTIFISCO que nos permite, com prazer, acompanhar deste tão longfguo Es tado os acontecimentos relacionados a nossa classe. É nos grato ver através das matérias publicados a luta que rios colegas vem desenvolvendo para a conquista de diversas melhorias o grupo TAF. Colaboração de NOEL S.R. Mendes — AAA vã par a Gostariamos de continuar recebendo o NOTIFISCO com regularída de, sendo que o último que, recebemos foi o de nQ 48 e não recebemos o de n(2 47. COLEGAS Para que todos possam participar do NOTIFISCO, solicitamos que os artigos não ultrapassErn a duas laudas datilografadas em espaço dois. nada sabem oferecer; e os que são mestres em observar os outros nunca analisam o seu íntimo. Tristes vítimas do egoísmo. Que desespero estender os braços e apertá-los... vazios. Encher os olhos de ternura para observar a indiferença e contemplar o desprezo. Semear a dolorosa ilusão para colher ironia. Oferecer o melhor de si para receber, mal e mal, migalhas do outro, com atitudes que fazem sangrar a alma... Ser compreendido. Eis a torturante ânsia de todo o coração. Tudo se torna possível com a compreensão. Mas, quem pode afirmar de ser perfeitamente compreendido? Entretanto, da compreensão depende o amor e a felicidade. Mas eu, tão sedento de compreensão, posso dizer que sou compreensivo? Momento de reflexão Tuponi 13? DRR Não se esqueça de que qualquer que seja sua posição na vida, há sempre dois níveis a observar: os que estão acima e os que estão abaixo de você. Procure colocar-se algumas vezes na posição de seus chefes; e outras vezes na posição de seus subordinados. Assim, você poderá compreender ao vivo os problemas que surgem dos dois lados. E dessa forma, poderá ajudar melhor a uns e a outros. J Bina 24 O SIAP realiza em Foz do Iguaçu o II Seminário de Participantes do congre Clb4 Espírito Santo, Haw, Clóvis. Professor Sonin Mário Grott Saud in Pedro Angelo, Élio Sanzovo e Ma: S DOMlflgO uns Página 25 _Iritrodução as Habilidades Gerenciais em O Sistema Intermediário de Administração Participativa — SIAP realizou em Foz do Iguaçu, de 28 a 30 de junho, o II Seminário dos Delegados Regionais e Inspetores Gerais da Receita Estadual. O tema desenvolvido foi "Habilidades Gerenciais em Sistemas Participativos". O palestrante foi o prof. Alexandre do Espírito Santo, ph.d., presidente da Comissão Central do SIAP, atuando como moderador o prof. Clóvis Rogge, diretor da CRE. Participaram do evento os delegados regionais, os inspetores gerais, o assessor de Desenvolvimento de Recursos Humanos, a diretora do CENPR E, a presidenta do Grupo Intermediário e um membro da Comissão Central do SIAP, o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Haully, esteve presente em alguns momentos do seminário e procedeu ao seu encerramento. O encontro faz parte do programa de implantação da administração participativa na CRE e visou instrumentalizar as chefias intermediárias (delegados e inspetores gerais) a participarem ativamente do processo, desenvolvendo habilidades para gerenciar sistemas participativos. Nos três dias do seminário pôde-se observar o interesse despertado pela análise das vantagens da administração participativa, em comparação com outros sistemas de gerência, na busca da valorização do homem, no pleno desenvolvimento e aproveitamento de suas potencialidades, culminando na eficácia organizacional. Houve amplo envolvimento dos presentes nos debates, notando-se o interesse do prof. Clóvis Rogge nos assuntos abordados. O secretário da Fazenda falou de seu empenho em ver a administração participativa implantada na CRE, por reconhecer ser esta a melhor forma de gerenciar, já praticada, empiricamente, quando esteve à frente da prefeitura de Cambé, com excelentes resultados, tendo agora, nos extensos conhecimentos do prof. Alexandre do Espírito Santo, seu imprescindível embasamento científico. Ao final do evento os participantes manifestaram seu desejo de manterem-se mais envolvidos nas atividades do SIAP, propondo-se alguns delegados a participar, junto com os representantes dos Grupos ntegrativos — GIS, dos próximos seminários para presidente de GIS, a fim de não perderem o ensejo dos treinamentos nesta área. Com a colaboração ativa dos chefes intermediários (delegados e inspetores gerais) aguarda-se agora uma ampla difusão dos conhecimentos básicos necessários a implantação do SIAP que, em agosto, inicia a coleta, para análise dos problemas existentes em cada segmento da coordenação da Receita do Estado, visando a gradual atualização do Sistema Administrativo da Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná. I Claudinê, iro e Reni. rifla Julho/19% NOTI FISCO Página 26 — Apostando na "Prata da Casa'' - de presti pol su política sua iel giar e promover a "prata da casa", o Delegado G I L3ERTO DELLA COLETTA procedeu a estudos e remanejamento de pessoal, com o objetivo de cobrir a lacuna deixada pela saída do Inspetor Regional de Tributação, ROBERTO P I ZZATTO convidado que foi para exercer relevante função junto à IGF/CR E. Buscando colocar o homem certo no lugar certo — muito embora nem sempre seja possível — Gilberto conversou com vários funcionários desta Regional, sondando suas tendências, aptidões e experiências, usando critérios que são frutos da ADP. Com base nesses fatores, RONALDO MILLE0 GOMES, Chefe da A. R. Paranaguá, foi designack) para assumir a Inspetoria Regional de Tributação, sendo substituído à altura pelo "caçula" MARCO AURELIO AMARAL PETROCINI, cuja possível falta de experiência será facilmente suplantada pela sua peculiar dedicação ao trabalho. Assim sendo, nossos colegas foram empossados em seus novos cargos no dia 01 de junho, recebendo os cumprimentos da família ASF UG UANA. A comemoração aconteceu na sede da ASFUGUA, com suculenta picanha e delicioso galeto. F .Ç.4 , 1 )t, Julho/1989 FOTO DE L , CARNAVA GRUP O S ''GGA Lr EiNii:EAS fidGirm 7a uploSTA RdoSsn'it)'nri:0,,, da esquerd pa 0Psal 4è a ddi oreita: 2? A s (oersa da (ais Éses R/a caixati IAa p cai Umuarama), Embaixo, da e direita:59 LEDA Em pé, da esquerda para a direita: 79 — GLEIDJ (Assessora da 7:9 DR R); ajoelhada, da esquerda para a direita, — LÉA (Esposa do Toninho, Caixa da AR Umuarama). Julho/1989 NOTI FISCO Página 28 Reunião do Siap em Umuarama Robinson Franco de Oliveira 11? DRR Durante os dias 13 e 14 de junho, estiveram reunidos em Umuarama, a Comissão Central (CeCom) e o Grupo Intermediário de Administração Participativa (G IAP), sob a liderança do professor Alexandre do Espirito Santo, Presidente da Comissão, para discutir estratégias administrativas visando ao terceiro estágio do sistema. O sistema possuí cinco estágios diferenciados de treinamento: 19 a concepção; 29 a incubação; 3? a implementação; a transição e 59 a maturação. O SIAP encontra-se em atividade a mais de um ano, tempo necessário à transmissão e absorção dos dois primeiros estágios do programa. Em linhas gerais, o SIAP visa treinar os funcionários para participarem mais ativamente da administração, tomando conhecimento dos problemas organizacionais e contribuindo de forma efetiva para a resolução destes problemas. Pretende valorizar e promover as condições adequadas ao seu crescimento com consequente agilização e melhoria dos serviços internos e externos da organização. A implantação do sistema é gradativa. Atualmente, 160 Agentes Fiscais e Funcionários Celetistas estão em treinamento em todo o Estado, mas a meta é atingir 70 por cento do quadro funcional a longo prazo, na CR E e nas Delegacias Regionais da Receita. Em pé, da esquerda para a direita: Júlio, Thals, Lilána, Rose, Robinson Abel, Clarimont • sentados, da esquerda para a direita: David, Guarise Alexandre e Baggio. \/ • 1'. Julho/1989 Ir Página 29 NOTIFISCO Fiscal escaldado tem medo de água fria Georges Jean Sruel IGT á muitos e muitos anos, no reino encantado de AVICRE, habitava um diligente fiscal, inconformado com a sorte. Toda vez que o Conselho do Reino se reunia em Assembléia Geral, João A.F. 2, era este o seu nome, esbravejava e esperneava, gritando a plenos pulmões: —Quero ser AF-1! —Quero ser AF-1! —Quero ser AF-1! Até que um dia, de saco cheio, o rei desabafou: — Esse maldito súdito está reivindicando em causa própria e a pena para tal crime, segundo a Lei 7051, é: — MASMORRA A PÃO E AGUA!!! — Levem-no imediatamente! Cercado de guardas por todos os lados, lá se foi o malfadado João. E bem verdade que embora preso, acorrentado, humilhada, não se emendou e sempre que uma oportunidade surgia, o reino inteiro ouvia o conhecido brado, vindo lá do fundo das úmidas galerias: —Quero ser AF-1! — Quero ser AF-1! O que ninguém sabia é que entre um grito e outro, João tinha H tempo para filosofar: — Caramba, por que essa maldita diferença entre o valor da diária do AF-2 e do AF-1? — Eles viajam juntos para realizar um mesmo trabalho, hospedam- Liberdade Há tanta coisa errada neste mundo Mas há tanta injustiça, Há tantos homens imundos. Emerson L. Santos (colaboraçâo) Ai Deus, há tanto mal, sobre a terra Não há liberdade. Há tanta porcaria, e persiste o engano terrível do homem animal. Quantas crianças que choram e quantas Mães desoladas sem lar Quantos pais que não prestam, Vagabundosi Quantos horrores habitam o Universo, enchendo cada lar de perdição Mas há tantas coisas às avessas Tanto ódio em cada coração Deus, que vergonha ter nascido Que vergonha ter vivido e ver tanta Nulidade Querem acabar com tudo e não posso fugir deste mundo. Luto pela minha liberdade, ó liberdade! se no mesmo hotel, comem no mesmo restaurante. Ombreiam de igual para igual na hora de carregar o piano. Por que a diferença...? — Não seria mais justo ... — Cala-te João que reivindicar em causa própria, na reincidência, é masmorra em dobro. Nota do autor: João só me contou esta estória depois da publicação da Lei nP 8993/89. • Julho/1989 NOTI FISCO Página 30 Poder não é só privilégi mas maldição também Guarapuava C promove alerta fiscal Delegacia Regional da Receita, sediada na cidade A de Guarapuava, promoveu, de 24 a 28 de julho, um Alerta Fiscal, objetivando conscientizar a comunidade tributária local das novas regras impostas pelo ICMS. Ao todo, participaram 45 agentes fiscais, oriundos de todo o Estado, que receberam a orientação para somente expedirem autos de infração em caso de "flagrante delito". Ainda assim, foram lavrados 63 autos de infração, que perfizeram um montante de NCz$ 43.854,59. Participaram ativamente do alerta, os delegados: Antonio Bonin, de Guarapuava; Renê Castanheira, de Cascavel; Ranulfo Dagmar Mendes, de Campo Mourão; Saudino Barbiero, de Pato Branco, e, ainda, Leonardo Pogogelski, assessor de resultados de União da Vitória, Reni A. Pires e Osmahir Pereira Rosa, representando a IG F. ocê queria ser Faraó e ficar imóvel como estátua sobre o carro monumental durante as doze horas do desfile da vitória? E repara que no Egito tinha muita mosca! Você gostaria de apertar milhares de mãos e sorrir milhares de vezes por dia — para um mundo de pessoas desconhecidas? Você acha que é fácil fazer sempre cara de quem está entendendo tudo o que está acontecendo, e cara de quem está sempre controlando a situação? E assinar duzentos papéis por dia — sem saber o que está assinando? E fazer discurso que não foi você que escreveu? E viver sempre com meia dúzia de guarda-costas — e sempre esperando que alguém te assassine? Mais difícil que tudo isso, porém, é agüentar todos os dias, milhares e •milhares de vezes, pedidos, queixas, •reclamações, críticas, xingamentos, acusações... E toda esta enxurrada de coisas desagradáveis vem cheia de amargura, desencanto, ambição, inveja, frustração.. Você pensa que é fácil ser CULPADO por tudo o que acontece? Claro que depois desta tortura, É PRECISO que haja alguma compensação, senão seria preciso caçar chefes a laço — porque ninguém aceitaria. E que adianta ter belas coisas sem ter tempo nem disposição para gozar delas? V As pessoas precisam começar a compreender que NÃO FOI O CHEFE QUEM FEZ O GRUPO mas sim que FOI O GRUPO QUE FEZ O CHEFE. Diz o Gatarza que, só do seu velho e querido Jung ouviu esta heresia tão esclarecedora. O chefe está proibido de ter fraquezas, de zangar à toa por aí, de fazer ou dizer o que lhe dá na cabeça. Onde quer que se encontre, ei-lo sempre vigiado, policiado, controlado, cobrado. Além do mais — e principalmente — o chefe TEM QUE assumir a responsabilidade por todas as grandes decisões. Para isso ele existe — é o que se DIZ. Mas DEPOIS ele TEM QUE ouvir tudo o que o povo quiser dizer a respeito das decisões que tomou. Ouvir a respeito de sua ignorância, inépcia, burrice, falta de coragem, moleza — ou dureza — má-fé, venalidade, corrupção. Desde sempre o povo elegeu um CHEFE a fim de dispor de um BODE EXPIATÓRIO OFICIAL. O chefe é quem absorve o descontentamento, a frustração, a irresponsabilidade e a consciência DE TODOS. Antonio Bonin, delegado de Guarapuava; Clóvis Rogge, diretor da CR E e L ldio Franco Samways, inspetor geral de Fiscalização. Compilado por: Ester A.V. Perfeito do livro de JOSÉ ANGELO GARZA da Summus Editorial:TRATADO GERAL SOBRE A FOFOCA — Uma análise da desconfiança Humana. • INFORMA CENPRE ATIVIDADES DO MÊS JUNHO/89 Seminário de Informática e Automação — UEPG/3 DRR Curso D'Base II I Plus — 13 DRR Aperfeiçoamento para Auxiliares Administrativos — SENAC/8 DRR Atualização em ICMS — Lei 8933 — CENPRE •1 DRRs Comércio Exterior — CENPRE /13, LP e 5• DRRs Introdução Habilidades Gerenciais — CENPRE/SIAP/Todos os Delegados Regionais e Inspetores Gerais. Total de Treinados: 203 Funcionários presentes ao Alerta. Em primeiro plano, Renê Castanheira, delegado de Cascavel e Saudino Barbiero, delegado de Pato Branco. NOTA FISCAL NOTA FISCAL VOCÊ EXIGE. RECEITA ESTADUAL. O PARANÁ CRESCE. VOCÊ EXIGE. RECEITA ESTADUAL O PARANÁ CRESCE. Julho/1989 NOTI FISCO Página 31 (s-Sacrificando o útil-3 emos visto com muita freqüência a anomalia gerencial que se comete com o funcionário útil à organização, a injustiça que se pratica com aquele servidor produtivo, que tem sido sempre fonte de solução e nunca nascente de problemas. É preciso ter mais consideração com aquele servidor produtivo, que está sempre procurando fazer mais do que lhe é exigido e que através de esforço próprio, busca e amplia conhecimentos que resultam em melhoria pessoal e do seu trabalho. A pessoa do funcionário útil, está sendo injustamente sacrificada pela inoperância do servidor improdutivo, o incansável inútil. O inútil ou aquele que só se interessa pela organização quando pode beneficiar-se pessoalmente dela, é quem produz o mal que vai arruinando e precipitando o enfraquecimento da instituição e a destruição do princípio da autoridade. Na CR E — felizmente, eles não são muitos. Em tese, embora sendo perfeitamente dispensáveis daquilo que fazem, jamais poderão ser isolados, porque são pessoas inteligentes, e que apenas cultivam a preguiça no horário de expediente. Temos ouvido lamúrias de colegas que necessitam de transferências, a fim de melhor adequarem as suas famílias e proporcionarem condições melhores de estudos para seus filhos e, justamente, por estarem cumprindo fiel e religiosamente as suas obrigações, estão tendo dificuldades em solucionarem problemas desta natureza. O funcionário eficiente e produtivo, será sempre assim em qualquer lugar, independente destE ou daquela Chefia. Aqueles que ocupam posição de mando, e que por conseguinte exercem cargos comissionados, e que podem escolher o seu destino caso sejam dispensados, devem repensar esta posição gerencial de procedimento, pois caso contrário, poderão influenciar decisivamente, de forma negativa, tanto no destino profissional como familiar do funcionário. Os funcionários úteis têm sido sobrecarregados pelos servidores sem préstimos ou aqueles que fazem muito pouco e que por isso dispõem de tempo para pesquisarem às ocultas a vida daquelas pessoas que se opõem aos seus interesses mais escusos. São pessoas sem nenhuma intenção séria de edificar nada. São pessoas da turma do "enquanto pior, melhor". A insatisfação dos agentes fiscais de Londrina s Agentes Fiscais lotados na DRR, em atendimento a proposta feita pelo colega Miguel Antonio Ramos, através do último NOTI FISCO, realizaram urna reunião no dia 04 de julho p.p., tendo comparecido em torno de 60 por cento dos funcionários. Analisando a situação salarial constataram que o maior salário em relação ao salário mínimo no mês de MARÇO/87, com relação a OTN e ao DO LAR ocorreu no mês de JANEIRO/88, de acordo com os dados abaixo: AF-3A-I, com menos de 5 anos. Em 03/87, 21,82 sal; em 01/88, 130,64 OTNs e em 01/88, 935,03 dólares. AF-2A-IV, com 15 anos. Em 03/87, 30,00 sal; em 01/88, 186,12 OTNs e em 01/88, 1.332,18 dólares AF-1A-IV, com 20 anos. Em 03/87, 36,77 sal; em 01/88, 224,75 OTNs e em 01/88, 1.608,63 dólares AF-1C-IV, com mais de 34 anos Em 03/87, 47,25 sal; em 01/88 327,35 OTNs e em 01/88, 2.343,05 :Miares. Dessa forma como o salário mínimo em JULHO/89 é de NCz$ 149,80, um AF-3A-I, com menos r:laudinê de Oliveira 89 DRR Miguel A. Ramos 89 DRR grande achatamento salarial que houve de 1.987 para 1.989. Após a esplanação acima os agentes fiscais aprovaram, com apenas um voto contra, a proposta abaixo, que será levada ao conhecimento das demais Delegacias e que deverá ser apresentada na próxima Assembléia da classe. de 5 anos deveria receber em JULHO/89 NCz$ 3.268,63, um AF2A-IV, com 1" anos NCz$ 4.494,00, um AF-1A-IV, com 20 anos NCz$ 5.508,14 e um AF-1CIV, com mais de 34 anos NCz$ 7.078,05. Uma das maiores desculpas do governo quando se fala em aumento salarial é que a arrecadação não tem acompanhado a inflação ou que a arrecadação tem diminuído, porém analisando a arrecadação va- mos verificar o seguinte: em 1986, ano em que foi implantado o Plano. Cruzado e cuja arrecadação foi atípica, o total arrecadado em OTN foi de 98.843,829, em 1987 foi de 86.939,636, no ano de 1.988 foi de 93.331.127 e até JULHO/89 foi arrecadado aproximadamente 51.895,174 e, nós sabemos que a arrecadação do segundo semestre foi sempre maior que a do primeiro, dessa maneira a quada da arrecadação não é justificativa pelo 1. Levantar, através do DIEESe, exatamente a perda salarial nesses últimos anos, para que se possa fazer a reivindicação salarial; 2. Essa reivindicação aprovada em Assembléia será levada diretamente às mãos do Sr. Governador, por uma comissão formada pela Assembléia; 3. Dar um prazo de 10 a 15 dias para o Governador dar uma resposta; 4. Se a resposta for negativa ou a contra-proposta não for aceita, será realizada uma paralização de dois dias; 5. Realizar uma nova Assembléia, logo em seguida, para decidir o que fazer daí para frente. OBS.: Pedimos que os colegas das Outras Delegacias promovam o mais rápido possível as suas reuniões e as transmitam para as demais Delegacias. Página 32 NOTI F ISCO Julho/1989 Carta-resposta de Jesus Sarrão Senhor Diretor Responsável Periódico Notifisco, de que Vossa Senhoria é Diretor Responsável, em seu número 51, de maio deste ano publicou, à primeira página, manchete nestes termos "O Repúdio da Classe Fiscal a Jesus Sarrão", com chamada para a página 32, onde consta carta encimada pelo título "o repúdio da classe fiscal", subscrita pelo Senhor José Laudelino Azzolin, presidente da Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná e datada de 09 de junho de 1989, que me foi endereçada na qualidade de Diretor-Geral do DETRAN. O Senhor Azzolin, em nome da classe fiscal, sentiu-se agastado com a expressão "Fiscal da Receita Estadual envolvido em caso de corrupção", que usei no Programa Canal Livre, transmitido ao vivo pela Emissora Rádio e Televisão OM Ltda., no dia 08 de junho de 1989. Assevera, ainda, Sua Senhoria, que usei essa expressão "inoportuna, imprópria e i nconseqüentemente", desmoralizando "o Governo e uma classe laboriosa", qual seja a dos fiscais do Estado do Paraná. Discordo, enérgica e peremptóriamente, de Sua Senhoria. Pobre do Governo que se sentisse desmoralizado por eventual referência a caso de corrupção. Corrupção sempre existiu, existe e existirá. O importante é apurá-la e punir exemplarmente seus autores. A bem da verdade, em nada desmerece ou desmoraliza a classe dos fiscais a menção de envolvimento de fiscal da Receita Estadual em caso de corrupção. Quem se desmerece e se desmoraliza é o corrupto e não a O nobre e digna classe dos fiscais, integrada, na sua quase totalidade, por pessoas de bem, por pessoas honradas e cumpridoras de seus deveres. Os casos de corrupção registrados, abrangendo fiscais, são exceções que confirmam a regra geral de que os agentes fiscais do Estado são pessoas probas, de procedimento limpo, sem mácula. Ao final de sua carta, o Senhor José Laudelino Azzolin, dizendo falar em nome da classe fiscal, afirma que minhas colocações são inconsistentes, por se originar de "pessoa que, além de exercer cargo público efetivo, hoje é ocupante de cargo comissionado de primeiro escalão que acusa ostensivamente cidadõos sem indicar seus nomes que possam se defender e, ainda mais, sem apresentação de provas, o que caracteriza atitude vazia e leviana". Pelo só fato de ser titular de cargo público efetivo, ou ocupar cargo comissionado, as "colocações" de qualquer servidor não podem, não devem ser acoimadas de inconsistentes e muito menos de caracterizarem atitude vazia e leviana. Resta, então, examinar a assertiva do Senhor José Uudelino Azzolin de iue eu teria sido leviano e vazio ao ousar cidadãos sem indicar seus nomes para que pudessem se defender e sem apresentação de provas. Em momento algum do programa acusei . ostensivamente cidadãos. O emprego do vocábulo "cidadãos" no plural, fica por conta do Senhor José Laudelino Azzolin. Usei o termo "fiscal" no singular porque tinha conhecimento de caso de fiscal envolvido em corrupção. Não citei seu nome, nem indiquei Curitiba, 06 de julho de 1989 provas por se tratar de caso de corrupção recente e praticamente do domínio público, em decorrência da ampla divulgação que lhe deu os meios de comunicação, ocorrido em 11 de março deste ano, no Posto Fiscal de Tijucas do Sul, referente a um carregamento de arroz em casca. Para que não paire qualquer dúvida sobre a veracidade do que afirmei, estou encaminhando ao Senhor José Laudelino Azzolin, cópia do Auto de Prisão em Flagrante relativo ao caso de corrupção, que se verificou no Posto Fiscal de Tijucas do Sul. Nesse auto de prisão em flagrante constam os nomes dos agentes fiscais envolvidos e as circunstâncias em que o ato de corrupção se deu. Se, de qualquer modo, houver o entendimento de que será necessária ou útil, nova divulgação, dos fatos e dos nomes dos implicados, deixo a critério do Senhor Azzolin fazê-lo ou não. Estou encaminhando, também, cópia de outro auto de prisão em flagrante envolvendo agente fiscal, ficando também a cargo do Senhor Azzolin, divulgá-la ou não novamente, o que seria desnecessário, pois os meios de comunicação já o fizeram intensamente. Há pouco tempo, ocorreu, no DETRAN, autarquia que tenho honra de dirigir, a prisão de três servidores por envolvimento em corrupção. E, na semana passada, a Justiça decretou a prisão preventiva de outLp servidor do DETRAN, também acusado de envolver-se em corrupção. Os 'nomes desses servidores e as circunstâncias em que os fatos se Homenagem a vocês verificaram foram divulgados com grande destaque pelos meios de comunicação. Não me consta que os servidores honestos do DETRAN tenham se sentido desmoralizados, mesmo porque são, na sua grande maioria, pessoas honestas e honradas como o são os integrantes da nobre classe dos funcionários fiscais do Estado. Senhor Diretor, a Constituição Federal, em seu Art. 59, inciso V, diz que "é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem". Por sua vez, a Lei da Imprensa, sob n9 5.250, de 09.2.67, disciplina o exercício do direito de resposta em seus diversos artigos. Com base nos diplomas legais citados, solicito seja esta carta publicada no próximo número do Periódico Notifisco, com manchete na primeira página sob o título "Carta resposta de Jesus Sarrão" e chamada para a página 32, onde deverá ser esta publicada, conforme assegura o art. 30, I, da Lei de Imprensa. Certo de que Vossa Senhoria publicará esta carta, em atendimento aos dispositivos legais citados e no modo ora solicitado, aproveito o ensejo para apresentar protestos de estima e consideração. JESUS SARRAO Diretor-Geral DETRAN/PR. Ilustríssimo Senhor MAR 10 GROTT Mui Digno Diretor Responsável pelo Periódico Notifisco, órgão Vinculado à Associação dos Funcionários Fiscais do Estado do Paraná, NESTA CAPITAL. Laertes Ferreira da Cruz Chefe do Posto Fiscal Não obstante as enormes dificuldades encontradas pelos funcionários do Posto Fiscal Melo Peixoto, devido à falta de material humano, haja visto que estamos trabalhando com 1/4 da quantidade de pessoal, demonstramos aqui a grande dedicação dos poucos que aqui labutam conseguindo no primeiro semestre deste ano emitir mais de vinte e cinco mil documentos. Expressamos o nosso agradecimento a estes valentes colegas, que mesmo contra as dificuldades têm se esmerado no trabalho. Não citaremos nomes, pois tal atitude seria injusta, pois a homenagem é para todos que compartilham desta luta e são vocês merecedores de todo o respeito da sociedade e da administrarão. Obrigado a vocês que desempenham o seu papel com responsabilidade e espírito profissional. Julho/1989 NOTIF ISCO Página 33 (-Comissão propõe alterações salariais à classe fiscal) dição salarial da classe e reconheceu ser premente, que algo fosse feito nesse sentido. Posteriormente, Vossa ExcelênSenhor Secretário: cia, exprimiu à comissão que o enEm reunião realizada no dia 16 caminhamento das propostas devede maio de 1.989, na cidade de ria agregar-se às da Procuradoria GePonta Grossa, presentes a Direção ral do Estado, ou às de qualquer ouda CRE, Inspetores Gerais, Assessotro órgão da administração direta res e Delegados Regionais, questio- do Estado. nou-se a necessidade urgente de se Em audiência com o senhor Seencontrar mecanismos conducentes cretário da Administração, deputaà elevação da remuneração do fisco, do Mário Pereira, a comissão cientia fim de compatibilizá-la ao merca- ficou-se que dentro da política sado, à remuneração de outros esta- larial do Governo do Estado, prevêdos da Federação, à sua responsabi- se, para este mês, somente o encalidade em relação à política fiscal minhamento de mensagem de lei redo estado e às suas expectativas lativa à adequação salarial dos inteprofissional e pessoal. grantes da P.G.E. e da CRE, maniO senhor Diretor da CRE indi- festando-se favorável à medida. cou uma comissão para tratar do asEm consultas formuladas junto sunto, composta por Aguimar Aran- a juristas do estado e do país, para tes, José Aparecido Camargo, Mário fundamentação legal e constitucioGrott, José Laudelino Azzolin, nal das propostas, preocupada com Claudinê de Oliveira e Reni Athaide aplicação do principio da isonom ia, a comissão obteve como resposta Pires. A comissão, após sucessivas reu- que, por força do parágrafo 19 do niões, manteve audiência com Vos- artigo 39, da Constituição Federal, sa Excelência apresentando as alter- o princípio não será ferido em nenativas constantes dos anteprojetos nhuma das hipóteses constantes das de lei em anexo, embasadas nas suas alternativas. ponderações e considerações, Cumpre-nos alertar, como já é naquela oportunidade. de seu conhecimento, que a classe Na ocasião, Vossa Excelência fiscal está no limite de sua tolerânmanifestou preocupação com a con- cia, compreensão e aceitação, o que Curitiba, 19 de julho de 1.989. DRR nos leva a pleitear de Vossa Excelência a decisão imediata do assunto, sob pena de reflexos altamente negativos à adminstração fazendária do Estado, com consequências imprevisíveis. Por outro lado, a implementação do pleito resultará, sem sombra de dúvida, no amplo reconhecimento e gratidão da classe. Informamos a Vossa Excelência que as propostas anexas foram, também encaminhadas ao Excelentíssimo Senhor Secretário da Administração, Deputado Mário Pereira. Concluindo, a comissão manifesta seu sentimento e convicção do interesse permanente de Vossa Excelência na valorização do Agente Fiscal e na resolução definitiva de seu problema. Clóvis A. Rogge Mário Grott José Laudelino Azzolin Reni Athaide Pires . Aguimar Arantes José A. Camargo Claudinê de Oliveira ALTERNATIVA 1 MINUTA DO ANTEPROJETO DE LEI Art. 1? – O parágrafo único, do artigo 124 e o parágrafo único, do artigo 126, da Lei n? 7.051/78, de 04 de dezembro de 1.978, passam a ter a seguinte redação: "Art. 124 – Parágrafo Único – O vencimento do cargo de Diretor da Coordenação da Receita do Estado – CRE, categoria A, passa a ser o fixado para o símbolo DAS-5". "Art. 126 – Parágrafo Único – O vencimento de Agente Fiscal 1, classe "C", referência IV, é fixado em 84% (oitenta e quatro por cento) do vencimento do cargo de Diretor da CRE". Art. 2c.) – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. ALTERNATIVA 2 MINUTA DO ANTEPROJETO DE LEI Art. 1? – O artigo 96, da Lei n? 7.051, de 04 de dezembro de 1.978, alterado pela Lei n? 8.347, de 1? de janeiro de 1.986, passa a ter a seguinte redação: "Art. 96 – O prêmio de produtividade é constituido de quotas e cada uma corresponderá a 0,03 (três centésimos) a partir do primeiro dia do mês subsequente ao da vigência desta Lei, passando a 0,04 (quatro centésimos) no mês seguinte e a 0,05 (cinco centésimos) no mês subseqüente, do valor do vencimento do respectivo cargo efetivo ou do vencimento que o funcionário estiver recebendo em razão do exercício de cargo em comissão, da estrutura da CRE, acrescido, em ambos os casos, da gratificação prevista no inciso III do artigo 98". Art. – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. em ação--- A atividade fiscalizadora é uma das tarefas mais exigentes dentro do contexto da CRE, haja vista cm deve ser constante e sua ação é por demais abrangente, exigindb grande número de agentes fiscais e uma atualização permanente da legislação tributária, a qual hoje após a implantação da nova lei do ICMS passa por um período conturbado de adequação às novas regras. Em que pese as grandes dificuldades hoje existentes, fruto do reduzido número de pessoal, a IRF da 2 .? DRR contando com o apoio da IGF, vem realizando com frequência e sucesso trabalhos de fiscalização volante nas . rodovias estaduais e federais e fiscalização em empresas, utilizando o trabalho voluntário dos funcionários lotados em Postos Fiscais, os quais nos intervalos dos plantões não medem esforços no sentido de levar a bom termo as determinações da Inspetoria, com o objetivo único de coibir o ilícito fiscal e consequentemente aumentar a receita pública de impostos. A título de informação publicamos abaixo um quadro relativo aos números de produção dos trabalhos desenvolvidos no primeiro semestre deste ano, nos Postos Fiscais de maior tráfego da DRR, lembrando que hoje as escalas funcionam com quatro a cinco elementos, ou seja, bem aquém da lotação prevista. GASTÃO ROGÉRIO SEGALLA DRR PRODUÇÃO 1? SEMESTRE/89 N? AI lavrados ICMS em NCz$ Multa em NCz$ Total em NCz$ GR -1 emitidas GR-3 emitidas CETM emitidas NF avulsa NF produtor inter. POSTO FISCAL Querubino P. Silva M. Bianchini 366 43.387,06 163 382 11 206.769 17 404 402 8.982 8 15 180 51.443,33 118.877 65 170.320,88 164 23 8.134 94 Página 34 NOTIFISCO Aprender nunca é demais ',1111:1~111011.?t, 4, Julho/1989 Os funcionários que compõem os Grupos I ntegrativos da sede da CRE, l a., 2a. e 3.a DR Rs, têm um encontro marcado, todas as segundas-feiras, na sala de aulas do CENPRE. Cientes do clima de mudança organizacional, é crescente o número de funcionários interessados em ampliar seus conhecimentos, com o objetivo de contribuir na implantação do Sistema de Administração Participativa na CRE. Do programa pré-estabelecido para esses eventos, já foram ministradas aulas, desde o início do mês de junho, sobre Motivação, Percepção, Aprendizagem, Burocracia, Desenvolvimento Gerencial e Eficácia Organizacional, ministradas pelos colegas Guarise, Cleonice, Thals, Joeci, Zeila, Elisabete Jorge e Baggio. Flagrante da aula sobre Desenvolvimento Gerencial e Liderança. Alguns dos funcionários da sede da CRE, . la 2? e 3? DR Rs, que participam das aulas ministradas no CENPI-?E. Zeila L. N. Prestes, chefe do SAA da 2? DR R, tem demonstrado muita competência, empenho e dedicação, que ficou demonstrado pela sua aula sobre Liderança. Julho/1989 NOTI F ISCO Página 35 . Cooperação técnica internacional SEMINÁRIO MOSTRA COMO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA ALEMANHA MANTÉM SUA PERFORMANCE SEMPRE EM ALTA O Projeto Alemão de Cooperação Técnica de Pernambuco realizou / de 19 a 23 de junho ro Seminário de Introdução às Técnicas Modernas de Controle da Eficácia Organizacional. O evento foi monitorado em língua alemã, com tradução simultânea, pelos instrutores Hans-Jürgen lVleyer e Klaus Brückner do Estado de Nordrhein Westfalen da República Federal da Alemanha. O gerente do Projeto Alemão do Paraná, Mário Grott e o diretor da CRE, Clovis Rogge, foram convidados e participaram do evento realizado em Recife, juntamente com outros colegas dirigentes fazendários de diversos Estados brasileiros. Sobre o evento, o diretor da CRE, Clóvis Rogge, destacou, com exclusividade para o NOTIF ISCO: "Oe certa forma já conhecia a essência da administração fazendária alemã, fruto de duas visitas àquele país em missão de trabalho. O impressionante aparato organizacional exercitado pela administração pública alemã tem explicação: metodologia científica na administração. Neste seminário pudemos verificar com detalhes um método sistemático, capaz de reformular ou alterar procedimentos da estrutura organizacional. A plenitude da aplicabilidade do método descrito decorre de um conjunto enorme de fatores que envolvem desde condições de trabalho e formação profissional adequadas até a estabilidade política e econômica do país. A preocupação com a eficácia organizacional demonstrada pelos alemães, em muitas vezes, extrapola nossa compreensão. Mas isto é aceitável se avaliarmos aspectos sócio- culturais e o status quo reinante no 3rasil e na Alemanha. Planejadores e dirigentes brasileiros se defrontam com uma realidade extraordinariamente dinâmica em relação aos alemães. Isso dificulta sua ação. Evidentemente que vamos envidando esforços no sentido do aprimoramento. Assim foi com o Projeto Parâmetros e com o Dossiê das Empresas que já implementamos nos últimos quatro anos, fruto da cooperação técnica internacional. O conteúdo do modelo do método alemão de controle dos procedimentos organizacionais, demonstrado com riqueza de detalhes neste seminário, exige de nós uma reflexão constante no sentido de, paralelamente à nossa própria experiência, introduzirmos ao longo do tempo metodologia científica de eficácia comprovada, de forma a mudarmos nossos padrões e comportamentos administrativos, no sentido da modernidade. Gradativamente devemos substituir o empirismo por ciência. O SIAP e o Programa AVO — Avaliação de Desempenho são um bom exemplo disso". O diretor da CRE mencionou ainda a significativa importância da cooperação técnica com a Alemanha, cujo governo tem arcado com todos os custos do Projeto e outros importantes eventos de aprendizagem no âmbito fazendário. "E profundamente admirável o desprendimento, o espírito de doação e a disposição dos alemães em colaborar com povos do terceiro mundo, fato notório nos mais de cinquenta projetos da GTZ, nas mais diversas áreas, somente no Brasil', finalizou Clóvis. Klaus Bückner, técnico alemão, Mário Grott, Hans Jurg en Meyer, técnico alemão e Clóvis Rogge. Clóvis Rogge, diretor da CRE e Mário Grott, gerente do Projeto BrasilA lemanha. O diretor geral da Secretaria da Fazenda de Pernambuco, em conversa com o diretor da CRE, Clóvis Rogge. Participantes do Seminário. Julho/1989 NOTIFISCO Página 36 Arrecadação: Reflexos da reforma tributária Newton D'Avila Inspetor Geral de Arrecadação EVOLUCAO DA ARRECADACAO TRIBUTOS ESTADUAIS (JAN A MAl — 89/88) 1.4 DIA 1087,7"22 2000 RR 1600 - E-, 1200 PzA 800 400 1 2 3 4 5 3 7 8 9 10 11 12 13. 14 15 16 D RE Inflação acumulada nos últimos 12 meses: 918,885 IPVA 2,3% ITBI/ITCMD AIR 0,7% nas A gências de Rendas e aprimorar o sistema de controle do Adicio- 0,5% nal do Imposto de Renda. O Adicional do Imposto de O reflexo da arrecadação do ICMS teve início a partir do mês de abril de 1989 devido aos recolhimentos dos contribuintes enquadradados no regime normal de pagamento, e no mês de maio dos que possuem Dilação de Prazo, refletindo na participação dos setores da, indústria e do comércio no total da arrecadação do ICMS do Estado. O comércio que era responsável por cerca de 43%, caiu para 37% e a indústria passou de 38% para 43%. A energia elétrica, os combustíveis e a comunicação são os grandes responsáveis pelo bom desempenho da arrecadação do ICMS, tendo repercutido diretamente na arrecadação da fa e 2:3 Delegacia Regional Os produtos primários que mais representam na arrecadação do !CIVIS, em 1989, são os seguintes: Operações internas: Soja Trigo Algodão 30% 28% 13% Café 11% nas exportações: exportações: Soja 80% Café 13% Com relação à participação de cada tributo na arrecadação orçamentária do Estado, no período de janeiro a maio/89, temos a seguinte composição: ICMS. 94,0% TAXAS 2,5% da Receita. PARTICIPAÇÃO DOS GRUPOS NO TOTAL DA ARRECADAÇÃO DO ICMS Renda — AI R, apresentou no mês de março/89 urna arrecadação pequena, no entanto, vem apresentando uma evolução mensal considerável. E X/89 COMBUSTÍVEIS COMUNICAÇÃO Abril Maio Junho 1,49% 7,84% 6,52% 3,82% 4,42% 7,02% 0,37% 2,80% 2,53% oria Geral de Tributação para criação da Guia Nacional de Recolhimento, visando facilitar aos contribuintes do ICMS e AIR localizados A Guia de Recolhimento, mo delo 2 — GR-2, documento exclusivo de recolhimento de taxas, está sendo utilizada também para o oagamerto do AIR. Este imposto em outros Estados da Federação no recolhimento destes impostos. ,/em aumentando cada mês o seu volume de documentos de recolh ,mento, que hoje gira em torno de 2000 doc/mês, causando dificu Idades para o sistema de co ntrole. Por este motivo estamos e m conjunto ICM. Isto implicou num aumento de 25% da receita de ICMS para os municípios e perda 6,25% para o Estado. No dia 10 de janeiro de 1989 foi repassado aos municípios do Paraná NCz$ 5,6 milhões e no com a Assessoria de Informática dia 10 de julho NCz$ 31.6 milhões, desenvolvendo um m odeio próprio representando um incremento de de GR (GR-6), para o recolhimento 464%. São os reflexos da reforma deste imposto, visa ndo assim facilitar e dinamizar o s procedimentos tributária não só nos Estados mas 11, ENERGIA ELÉTRICA Com a reforma tributária, aprese ntamos proposta através da Inspe- .A1 Us municípios estão recebendo 25% do ICMS contra os 20% do principalmente nos municípios. V "O fiscal é maior que o trabalho que está fazendo" Professor Espírito Santo 1 Julho/1989 Página 37 Rumo à solução dos problemas da CRE Joeci Ehlke Santi Matos ando continuidade à programação elaborada para desenvolvimento da Administração Participativa na CRE, realizou-se em Maringá, de 17 a 21 de julho, o IV Seminário Operativo de Presidentes de Grupos Integrativos, com o intuito de formar pesquisadores na área de estudo e aná- lise de problemas organizacionais. Mas, para a operacionalização dessas pesquisas no âmbito da organização, torna-se imprescindível um profundo conhecimento .de sua cultura e demais aspectos que constituem a base para o diganóstico, adequando os métodos utilizados à realidade. E é somente através da aprendizagem que as equipes de trabalho poderão vencer desafios, na busca de soluções para os problemas atuais da CRE, com muita vontade de contribuir e melhorar o desempenho organizacional. Na medida em que os Grupos Integrativos da sede da CRE e de todas as Delegacias Regionais da Receita absorvam a metodologia, conhecimentos e tecnologia empregados, contando com o apoio da cúpula diretiva, poder-se-á "atacar" os problemas, com o interesse comum de renovar-se e evoluir. Os passos iniciais foram dados em Maringá, nessa semana de estudos, onde cada participante mani- festou o desejo de conhecer, estudar e aprender a analisar problemas, para depois atuar, cooperando nessa fase de mudanças. O primeiro resultado ficou evidente a todos os integrantes das equipes de funcionários que lá estiveram: "Quanto mais se participa mais se aprende". E esse processo será contínuo, atingindo sua maturidade no momento em que mais pessoas se conscientizem da importância e necessidade da implantação de um novo sistemà administrativo na CRE, en*volvendo-se, "fazendo parte" e colaborando para a eficácia de nossa organização. Participaram do IV Seminário Operativo de Presidentes de Grupos Integrativos: Prof. Anexandre do Espírito Santo; Luís Antonio Guarise, Moacir Carlos í3aggio, Giancarlo S. de Almeida Torres e Júlio Michelato (CECOM); Elisabete R. Jorge (IGT); Roberto Pizzatto (IGF); Cleonice Stefani Salvador e Regina Schich- ting (IGA); Olávio Pereira Pires, Dirce Montanha Kulka, Joeci Ehlke Santi Matos e Thaís Schaia Ribeiro (1 DRR); Zeila L. N. Prestes e Roberto Piekarczyki (2 DRR); José Leocádio da Cruz e José Cláudio Alves (3:'' DRR); Ditmar A. Back e Wladimir C. Silvestre (4 DRR); José Abel B. Olivo (5? .DRR); Maria Helena Medeiros, Lúcia Suzuki e Paulo Pereira de Carvalho (6 DRR); Joãi Ramos, Jacfueline Tramontin e José Maria de Carvalho (7 DRR); Rose Marie H. Cardoso e Laércio de-Oliveira (8 DRR); Liliana M. Trevisan, Elisete G. Crispim, Ignês Bruchês, Marlene Sartor eEduardo de Mello (9? DRR); Virgílio Felício (10? DRR); Robinson de Oliveira e Alcedino B. Rezende (11a DRR); Joaquim S. Maia e José Carvalho (12 DRR) Maria Helena Kosechen e Kleide Dambros (13 DRR); Clarimont Trizotto e 3ertolino da Silva (14? DRR) Eleozir Navarro (1 DRR); Milton José de Ré e Ronaldo Milléo Gomes (16a DRR). Hotel Cidade Verde, em Maringá. Participantes do IV Seminário Operativo de Presidentes de Grupos Integrativos, realizado no Hotel Página 38 Julho/1989 Seminário do SIAP Liliana M. Trevisan DRR em Maringá Se você quiser ser participativo É só ter às mãos temas de AdP Praticando agora Aqui e lá fora Se você quiser saber e conhecer não apenas ouça Observar é bom Há um mundo enorme Prá você entender Se você quiser ver um adepista não procure longe Foram cinco dias de aprendizado Conceito adepista tão bem ministrado pelo Alexandre O nosso mentor. olhe o seminarista que existe em você Se você quiser Prof. Alexandre do Espírito Santo, Elio Sanzovo, delegado da DRR e Clóvis Rogge, diretor da CRE, na solenidade de abertura do IV Seminário de Presidentes de Grupos Integrativos do SIAP. conhecer um Posto onde o céu é lindo Trabalhar é bom Vá ao Pontal do Tigre Tire lá um plantão Se você quiser ser da Globo ator remeanms. Aos seminaristas nosso abraço amigo Sua companhia no seminário tem saudades deixará empresários bons Júlio Michelato Mas será sempre benvindo aqui em Maringá. Pizzatto, o cantor Parabéns à Liliana M. Trevisan, presidente do Grupo Integrativo da 9:9 DRR e coordenadora geral do evento, Elisete, Eduardo, Marlene e Ignês, integrantes do G.I., pela organização do Seminário, com a costumeira hospitalidade de Fracaro, presidente da AFFISMAR, o apoio do Delegado Regional Elio Sanzovo e o empenho e dedicação de todos os colegas que contribuíram para o sucesso do encontro na cidade-canção. NOTA FISCAL RECEITA ESTADUAL VOCÊ EXIGE. O PARANÁ CRESCE. RECEITA ESTADUAL NOTA FISCAL RECEITA ESTADUAL SEGURO DE VIDA EM GRUPO E ACIDENTES PESSOAIS SÓ PARA AFFEP • Sem jóia e sem carência • Cobertura nas 24 horas do dia • Não entra em inventário • Livre indicação de Beneficiários • Não responde por dívidas do segurado. Cia.União de Seguros Gerais ATUALIZE SEU SEGURO • ESCOLHA SEU PLANO NA TABELA AO LADO IMPORTANTE: Exija a identificação do agenciador. VOCÊ EXIGE. O PARANÁ CRESCE. VOCÊ EXIGE. O PARANÁ CRESCE. ATÉ 50 ANOS, 5 MESES E 29 DIAS Morte Morte Acidental Inv. 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DRR, assunto este que vinha sendo discutido muito levemente "por trás dos bastidores': Realmente Claudinê, os vários aspectos que possivelmente levariam o funcionário da CRE, a estar sujeito à lotação na 17a. DR R, são provocadores de muito pensar. No entanto, a estrutura do próprio serviço público, infelizmente, levaria o funcionário a essa possibilidade, senão vejamos: a. comodismo: pelo fato de existir a figura da estabilidade, após o decurso do estágio probatório; b. protecionismo : praticado quase que hereditariamente dentro da estrutura do serviço público; c. paternalismo: uma existência real, quase um câncer dentro de qualquer organização pública; d. omissões: dentro da organização de um sistema rotineiro de treinamento e avaliação, que existindo estaria sempre provocando o funcionário a se "mexer"; talvez o SIAP resolva em parte esse nosso problema, mas veja que as oposições ao SIAP, florescem em cada canto do Estado, em razão logicamente do comodismo que vai contaminando o funcionário público; opositores esses que não querem ser avaliados, nem avaliar, para não correrem o risco de serem cobrados ou questionadcs etc etc; e. indisciplina: geralmente existente, provocada pela proteção que se dá a alguém e não se dá a outrem, provocando até a rebeldia de alguns funcionários menos preparados, que acham que tudo deve ser resolvido no grito, na valentona etc. Hoje são bem menores os casos, mas não muito longe no tempo, vai daí que alguém teve essa idéia de sugerir a criação da 17? DRR, para onde iriam esses "indesejáveis", onde passariam possivelmente por uma "recuperação" e então voltariam à lutar, com a motivação renovada. Concordamos plenamente com a posição do Claudinê, realmente esse caminho pode ser evitado, desde que a nossa administração, aceite as sugestões do ilustre Delegado da 8? DRR, pois é sempre provado que "é melhor recuperar do que punir". 4TOWIA E Tuponi 13P DRR CE SESDMAIS k411„», Clóvis Rogge Diretor da CRE COLEGA N enhum serviço público Você continua sendo a razão do NOT I F ISCO! Participe! Colabore com o seu jornal! Suas matérias devem ser enviadas a Joeci Ehlke Santi Matos — 1a DRR e, sempre que possível, acompanhadas de fotografias em preto e branco. Aguardamos por você! pode ser aprimorado sem a crítica dos seus usuários 0,11•••nnn Elizabeth R. Jorge IGT NOTA FISCAL RECEITA ESTADUAL VOCÊ EXIGE. O PARANÁ CRESCE. •••n••." Que não se deixe para mais tarde a responsabilidade de formação de uma geração sadia para o Brasil, ainda mais quando é ela a herdeira de tão tenebroso descalabro, de tão fundo abismo, 0e tanta desesperança. Página 40 Julho/1989 NOTIFISCO Conselho Regional de Contabilista do Paraná agradece debate sobre ICMS realizado pela 1? DRR ADOMem...1•==ffli..15.21.- Of. SEC 612/89 Curitiba, 9 de junho de 1989 Público e evidente o sucesso alcançado na reunião em que se interpretou é questionou a nova legislação do ICMS, com a participação de V. S e tributaristas da Coordenação da Receita do Estado, que proporcionaram invejáveis debates com uma platéia de contabilistas ávida por conhecer o que dispõe a matéria. Tão exitoso o encontro que sugere a realização de outros, inclusive, o presente já tem por finalidade traduzir nosso convite para, em data oportuna e que seja próxima, continuar o exame da aludida legislação. Sugere-se, como consequência e didáticaface o sucesso do primeiro encontro, que se ratifique a análise da legislação, através de perguntas e respostas imediatas, visto que é o meio mais real para assimilação dos ensinamentos. Finalmente, mesmo que dispensável afirmar, singelo é que esses eventos são de interesse comum, diante do óbvio que o contabilista é o liame entre o fisco e o contribuinte. Reiterando-se a satisfação pelo êxito obtido no primeiro debate e solicitando-lhe que transmita nossa gratidão aos componentes desse Orgão que participaram do mesmo, subscrevemo-nos Atenciosamente Riles Mário Kops Presidente Anexa-se exemplar do Jornal do CRC-PR n°. 89, que documentou o primeiro encontro. I Imo. Sr. CLOVIS ROGGE - MD. Diretor da Coordenação da Receita do Estado Curitiba -- PR Ademar Huzioka, inspetor regional de tributação, discorreu sobre o ICMS. Laérzio Chiesorin Júnior, chefe da A.R. Centro, posicionou-se em relação aos reflexos da nova legislação e o atendimento aos contribuintes da Capital. nfr, Julho/1989' Página 4 NOTI FISCO A entrega do 1° prêmio da Campanha ( "O BOM DE NOTA" Alegria da garotada de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, na entrega da caderneta de poupança à aluna Ardressa Montilla dos Santos, da Escola Dona Maria Chalkoski, e demais contemplados daquele município. Num clima de festa junina, com as guloseimas características, muita alegria e descontração, o evento contou com a presença marcante do Delegado Regional Pedro Luiz de Paula Neto, tendo também a participação da Chefe do SAA, Zeila L. N. Prestes e Rui Vieira, responsável pela Campanha na DR R. Pedro Luiz de Paula Neto, Delegado da 2? DRR, com a menina Andressa, contemplada com o primeiro prêmio, e sua mãe. Cruzado novo Alunos da Escola Dona Maria Chalkoski, na festa de entrega dos prêmios da Campanhã O BOM DE NGTA em Piraquara. Tabela de equivalência Colaboração: José Lima Trevisan W DR R Cruzeiro (com centavos) Cruzeiro (sem centavos) Cruzeiro Novo Cruzeirc (com centavos) Cruzeiro (sem centavos) Cruzado Cruzado Novo Cr$ Cr$ NCr$ Cr$ Cr$ Cz$ NCz$ De 01.11.42 a 01.12.64 De 02.12.64 a 12.02.67 De 13.02.67 a 14.05.70 De 15.05.70 a 15.08.84 De 16.08.84 a 27.02.86 De 28.02.86 até a 15D1.89 De 15.01.89 até hoje 10.000.000,00 cruzeiros 1.000.000,00 cruzeiros 100.000,00 cruzeiros 10.000,00 cruzeiros 1.000,00 cruzeiros 10.000.000 cruzeiros 1.000.000 cruzeiros 100.000 cruzeiros 10.000 cruzeiros 1.000 cruzeiros 10.000,00 cruzeiros novos 1.000,00 cruzeiros novos 100,00 cruzeiros novos 10,00 cruzeiros novos 1,00 cruzeiro novo 500 cruzeiros 50 centavos 50 cruzeiros 10 cruzeiros 5 centavos 1 centavo 10.000 cruzeiros 1.000 cruzeiros 100 cruzeiros 10 cruzeiros 1 cruzeiro extinto extinto extinto 10,00 cruzados 1,00 cruzados 10 centavos 1 centavo extinto -. — — 1 Centavo Extinto 500,00 cruzeiros 50,00 cruzeiros 10.000,00 cruzeiros 1.000,00 cruzeiros 100,00 cruzeiros 10,00 cruzeiros 1,00 cruzeiro 50 centavos 5 centavos 1 centavo 10,00 cruzeiros cnni-r c nrinn / — II lAll-In /RO _ lg Página 42 NOTIFISCO Julho/1989 Maringá sedia reunião do CODEL Dia 20 de julho, o Colégio de Delegados — CODEL, presidido por Domingos Martins, titular da 15? DRR, reuniu-se uma vez mais para tratar de assuntos pertinentes à nossa organização. O encontro deu-se na cidade de Maringá e, como é de costume, ao findar o evento, foi elaborada uma síntese dos assuntos abordados e encaminhada ao diretor da CRE. Antonio Bonin (5? DRR), Domingos Martins, presidente da CODEL, e Elio Sanzovo (9g DRR). Moacyr Martins (10? DRR), Jorge Soresine (6g DRR), Pedro L. de Paula Neto (2? DRR), Miguel Dias (7g DRR), Maurício Corrêa Machado (11g DRR) e Gilberto Della Coletta (169 DRR). Miguel Dias (7? DRR), Bonin (5? ORM, Maurício Corrêa Machado (11? DRR) e Gilberto Della Coíetta (16g DRR). Domingos Martins presidindo a reunião do CODEL, rondo-se à dfreita:Élio Sanzono (. DRR), Moacyr Martins (10 DRR), Claudincs' de Oliveira (8g ton Brandão (3g DRR). DAR) e Air- . . . .„. . Julho/1989 Quadro demonstrativo das promoções I---) CARGOS CLASSES AF1 PROMOÇÕES EXISTENTES OCUPADOS 80 120 45 78 249 (49) —x— 372 28 —x— 45 136 55 66 AF28 para AF2C 14 38 AF2A para AF2B 250 73 177 254 246 C 500 134 13 121 B 201 65 136 412 747 314 392 98 355 D 172 118 54 C B 12 12 —x— 196 1.943 28 12 —x— 158 1.176 C B A 200 SUB-TOTAL 400 100 C B VAGOS 35 42 AF2 A SUB-TOTAL AF3 A SUB-TOTAL AF4 A SUB-TOTAL TOTAL ACESSOS (--I NOVA SITUAÇÃO CARGOS OCUPADOS 53 AF1B para AF1C 160 AFIA para AF1B —x— —x— 61 AF3B para AF3C 55 AF3A para AF3C —x— —x— 11AF2C para AFIA 36AF28 para AFIA 34 AF2A sara AF 1A 98 185 170 (18) (65) 30 453 —x— (53) 100 —x 1 AF3C para AF2B 1 AF35 para AF2B 76 AF3A para AF2B 150 —x- 2 AF4D para AF 2A . iF .t. o. . AF A 179 71 429 71 134 —x- 20 181 7 405 586 —x— 6 AF4D para AF3C 10 AF4D para AF3B 5 AF4C para AF3B 2 AF4B para AF3B —x— —x— —x— —x— —x— 161 133 —x— —x— —x— —x— —x— —x— 12 12 —x— —x— 468 —x— —x— 360 —x— 133 1.176 —x63 667 23 AF4C para AF4D 10 AF4B para AF4D (16) —x— —x— 38 667 VAGOS 39 Ganhos reais oriundos da lei 8993/8 — promoções 53 AF 1B IV 159 AF 1A IV 1 AF 1A 1 1 AF 1A 1 11 AF 2C IV 36 AF 2B IV 34 AF 2A IV 66 AF 2B IV 36 AF 2A IV 2 AF 2A I 1 AF 3C IV 1 AF 3B IV promovidos para AF 1C IV promovidos para AF 1B IV promovido para AF 1B IV promovido para AF 1A IV promovidos para AF 1A IV promovidos para AF 1A IV promovidos para AF 1A IV promovidos para AF 2C IV promovidos para AF 2B IV promovidos para AF 2B IV promovido para AF 2B IV promovido para AF 2B IV 4,165 % 4,351 % 7,866 % 3,369 % 4,544 % 9,521 % 14,995 % 4,760 % 4,998 % 9,092 % 10,529 % 16,668 % 76 AF 3A 1 2 AF 4D 176 AF 3A 1 1 AF 3C I 61 AF 3B IV 55 AF 3A I 6 AF 4D 10 AF 4D 5 AF 4C 2 AF 4B 23 AF 4C 10 AF 4B promovidos para AF 2B IV promovidos para AF 2A IV promovidos para AF 2A IV promovido para AF 3C IV promovidos para AF 3C IV promovidos para AF 3C IV promovidos para AF 3C IV promovidos para AF 3B IV promovidos para AF 35 IV promovidos para AF 3B IV promovidos para AF 4D promovidos para AF 4D Total de funcionários promovidos: 828 que representa 70,41 % dos agentes riscais com ganho real médio de 15,110 % Não tiveram promoção 348 funcionários, sendo: 45 AF 1 C IV 34 AF 2 C IV 11 AF 3 C IV 100 AF 4 D 39 sob processo administrativo, e 119 pela inexistência de vagas. 29,234 % 96,614 % 23,082 % 4,107 % 5,554 % 16,923 % 86,776 % 76,948 % 90,258 % 119,538 % 7,521 % 24,069 % r . ., . . . . . . . ., 4r at111 NO Julho/`1989 O justo protesto da 14.a DRR por u Lutando • ( 'melhores salários ) Senhor Diretor: Formulamos o presente para tecer considerações em relação ao "NOTIF ISCO" edição especial do mês de maio de 1989. Em relação ao resultado do futebol entre as Delegacias de Pato Branco e Guarapuava, publicado às fls. 07, queremos retificar. O resultado foi 3 à 1 e não 2 à 1. Lamentamos também que à fls. 05, onde estão relacionadas as pessoas que procederam a entrega de donativos, não consta os nomes das Sras. Edi Barbiero, esposa do Delegado Saudino Barbiero, lara-Xavier de Oliveira, esposa do Inspetor Francisco Xavier de Oliveira, e a Sra. Leda Fracaro da Silva, esposa do Inspetor Bertolino da Silva. Eram estas as considerações que tinhamos a fazer, e aproveitamos o ensejo para reiterar nossas. Cordiais Saudações. i,a , 1 111 _ Pato Branco, 21 de julho de 1989. Ofício n9 117/89 GABINETE • Saudino Barbiero DELEGADO REGIONAL DA RECEITA A Ilmo. Sr. Doutor MARIO G ROTT MD. Diretor Responsável do Notifisco CURITIBA—PR . Na foto acima, vemos nossos colegas Cândido, Gilmar, Cleto, Pio, Clóvis, Azzolin, Mário Grott e Kaminski que, entre outros, vêm trabalhan do diutumamente por melhores salários para a classe fiscal. Estranho... muito estranho Ofício 787/89/SEAD Jacarezinho, 20 de julho de 1989 Curitiba, 19 de junho de 1989 Senhor Governador: Ao Notifisco Curitiba - PR Vimos propor a Vossa Excelência que sejam concedidos à Fundação de Esportes e Turismo 25% do total de sua folha de pessoal, destinados a antecipação salarial e 15%, a promoções de seus funcionários. Sr. editor Atenciosament e Venho por meio da presente, colocar diante de V.Sa. um demonstrativo do serviço executado durante o primeiro semestre do corrente ano pelo Posto Fiscal Melo Peixoto, solicitando a este órgão de comunicação se digne publicar o presente quadro e juntamente uma mensagem aos colegas que neste Posto trabalham. Quero aproveitar o ensejo, para felicitar as pessoas que colaboram com o Notifisco pelo excelente trabalho que desempenham na execução de sua tarefa de comupicar. Agradecendo a atenção, e ao inteiro dispor, subscrevo-me, mui ANTONIO ACIR BREDA Chefe da Casa Civil LUIZ CARLOS HAULY Secretário de Estado da Fazenda DEPUTADO MARÇO PEREIRA Secretário de Estado da Administração Atenciosamente LAERTES FERREIRA DA CRUZ Chefe do Posto Fiscal — Melo Peixoto — Excelentíssimo Senhor ALVARO FERNANDES DIAS DD. Governador do Estado do PR Posto fiscal Mello Peixoto Relatório de atividades do primeiro semestre/89 G.R.-1 G.R. 3 A.Is. LAVRADOS NOTAS FISCAIS DE PRODUTOR - INTEREST. NOTAS FISCAIS - AVULSA C.E.T.Ms. - EMITIDOS VALOR ARRECADO EM NCz$ OBS.: JANEIRO FEVEREIRO *MARÇO ABRIL MAIO JUNHO TOTAL 15 31 16 02 01 1.864 3.295,32 28 35 28 08 1.352 1.817 33 41 10 2.046 28 22 13 6.314 1.576 7.012,04 2.043 24.161,77 1.056 35 32 07 01 3.630 19.422,04 5.465 57.602,07 3.710 107.734,05 45 17 04 * MÊS DE IMPLANTAÇÃO DO ICMS. — Documentos emitidos 35.011 (vinte e cinco mil e onze) — Valor arrecadado = NCz$ 219.227,29 (duzentos e dezenove mil, duzentos e vinte e sete cruzados novos e vinte e nove centavos) — Na linha referente a VALOR ARRECADADO não constam os Ais. não pagos no ato e os pagos nas ARs ou Bancos. 207 156 44 02 18 288 219.227 29 __..._ Julho/1989 NOTI F ISCO Página 45 COLUNA LIVRE O merecido descanso Após 30 anos de serviços prestados ao Estado, com muito afinco e dedicação, a nossa colega Maria Ruth da Silva requereu a sua aposentadoria, tendo recebido uma justa homenagem de seus colegas da Inspetoria Geral de Arrecadação. A você, Maria Ruth, o reconhecimento da organizaçã o e os votos de uma vida feliz na "inatividade". No flagrante, um momento de descontração na despedida. A reeleição do presidente Bodas de prata _— ésar, Parabéns, Baggio e Salete, pelos 25 anos de união, comemorados no dia 04 de julho, junto com os filhos Carlos C, Sérgio Ricardo e Pkrigela (foto) e demais familiares e convidados. Domingos Martins (foto), delegado da Receita de Apucarana, foi reeleito para a presidência do Colégio de Delegados — CODEL. Em seu pronunciamento de posse, na cidade de Foz do Iguaçu, Domingos Martins comprometeu-se em dar um dinamismo ainda maior para o CODEL na sua segunda gestão. Página 46 NOTIFISCO Julho/19891 COLUNA LIVRE O bom desempenho Em dias de crise, gerenciar bem os recursos disponíveis é, antes de tudo, um dom que muitos gostariam de ter, mas poucos o conseguem. O esmero, dedicação e competência com que José Marçal Kaminski, tesoureiro da A FFEP, vem demonstrando no desempenho de sua função, nos dá a certeza da escolha do homem certo para o lugar certo. Alerta Curitiba L ((lio Samways e Á/varo Rodrigues estudam alguns detalhes da operação "Alerta Curitiba", que pelas suas peculiaridades, merece sempre uma atenção especial O susto do guerreiro A 1:a DR R teve um GOL furtado do estacionamento. Passados 25 dias, o carro reapareceu intacto, fazendo a felicidade do Cherpinski, inspetor regional de Fiscalização, que tinha assinado termo de responsabilidade do veículo. Na foto, Cherpinski e Lucena, com a liberação do veículo feita pela polícia, após a competente peritagem. Projeto Alemão A CRE como um todo, vem procurando prorrogar o Convênio Brasil—Alemanha, por mais um ano, o que daria a oportunidade para mais três colegas nossos estagiarem naquele país. Pela sua vasta experiência na área, coube a Paulo Alceu Habinoski (foto) elaborar o trabalho nesse sentido, o qual já foi encaminhado a Brasília. Face às ponderações apresentadas, a clareza de seus objetivos e a importância para a área fazendária do Paraná, externada de maneira bastante sutil, acreditamos que, para o ano que vem, tenhamos mais três colegas nossos especializando-se na Europa. Julho/1989 _Página 47 NO11FISCO COLUNA LIVRE entendimento m O bo Microempresa Governador Álvaro Dias, secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly e Clóvis Rogge, diretor da CRE, em recente encontro no Palácio lguaçú. No encontro de Fóz do lguaçú, Reni, Lfdio e Paulo Alceu (foto) debateram com os Delegados da Receita sobre microempresa, tendo por objetivo um delineamento final para o assunto. Tribuna Faísc e Fumaça F 1.117180, continuam percorrendo as Delegacias OJosé Carlos e o Odilon, mais conhecidos como Falsca e da Receita, levando ótimas propostas de seguros. Segure-se fazendo seguro. No encontro realizado em Fóz do /guaçú, o Hotel esmerou-se no atendimento aos Delegados. Para cada orador tinha uma "tribuna proporcional ao seu tamanho': Página 48 NOTI F ISCO Julho/1989 Receita responde à grita dos municípios contra sonegadores d~eimeerTranscrito da Folha de Londrina — 28/7/89 O coordenador da Receita Estadual, Clóvis Rogge, reagiu à grita dos prefeitos e Secretários de municípios do Norte Pioneiro que apontaram a região como "o paraíso dos sonegadores". "Um prefeito que afirmar que sonegação na cidade dele e não agir, está se omitindo" — disse Rogge, lembrando que todas as Prefeituras que reclamaram firmaram convênio com o Governo do Estado, assumindo a prerrogativa de fiscalizar os estabelecimentos industriais e comerciais instalados em seu território. CURITIBA (Da Sucursal) — O coordenador da Receita Estadual, Clóvis Rogge, reagiu à grita dos prefeitos e secretários de municípios do Norte Pioneiro, que apontaram a região como o paraíso dos sonegadores. "Um prefeito que disser que tem sonegação na cidade dele e não agir, está se omitindo", afirma Clóvis Rogge, dizendo que todas as prefeituras citadas em matérias publicadas na Folha de domingo e quarta-feira assinaram convênio com o Governo do Estado no início do ano, assumindo a prerrogativa de fiscalizar os estabelecimentos industriais e comerciais instalados em seu território. O diretor da Receita diz que além da prerrcgativa de agir contra a sonegação, os municípios também recebem treinamento dos funcionários destinados a este serviço e suporte fiscal do Estado, quando necessário. Ele justifica a transferência de poder dizendo que as estruturas do fisco federal e estadual "não têm condições de estar em todos os lugares", já que a sonegação não se limita ao ICMS (estadual), mas se estende aos tributos federais. "Os 800 fiscais do Estado não podem acompanhar as circulações pequenas de mercadorias até os cerealistas. Por isto, o convênio", afirma Clóvis Rogge. Ele atribui as queixas dos prefeitos ou secretários de Japira, Curiúva, Jaboti e Tomazina ao fato destes pequenos municípios não terem conseguido aumentar, seu percentual no Fundo de Participação dos Municípios, que agora representa 25% do ICMS recolhido no Estado. "As prefeituras cujos administradores se cuidaram no passado estão com índices melhorados para 90" — observa. DORMINDO Com uma ponta de ironia, Rogge declarou "enaltecer que os prefeitos do Norte Pioneiro tenham 'acordado' para a caça à sonegação, embora um pouco tarde, porque prefeitos de outras regiões já acordaram e instalaram aparatos junto com a Receita Estadual". E chega a observar que os poderes municipais podem instalar até guaritas nas portas de frigoríficos ou laticínios para evitar saldas irregulares, se quiserem". A estrutura da Receita Estadual, hoje, está direcionada à fiscalização de grandes empresas agroindustriais e às saídas de produtos pelas fronteiras paranaenses. Segundo Rogge, as maiores empresas do Estado representam 69,8% da arrecadação de ICMS de 89 (em 88 representaram 68%), o que corresponde a um valor acumulado de janeiro a junho de NCz$ 495 milhões. Entrando nos detalhes das acusações dos prefeitos da região, o diretor da Receita diz que no caso do Frigorífico Líder, de Joaquim Távora, já está existindo uma fiscalização intensa dentro da empresa. "Com indícios claros de sonegação" Ele tem certeza que haverá punição no final do processo, e confirma que esta não é a primeira vez que a empresa sofre a investida do fisco. Quanto ao Laticínio Incolaq, de propriedade do vice-prefeito de Quatigrá, Francisco Theodoro Teixeira, acusado de sonegação e de provocar o fechamento de estabelecimentos similares nos municípios vizinhos, Rogge declara que a situação não é bem esta, apesar de não garantir que não exista qualquer sonegação. Nos relatórios da Secretaria da Fazenda, o Incolaq representa 28% da arrecadação de Quatiguá e o volume arrecadado nos últimos anos tem sido crescente. Em maio deste ano a empresa recolheu NCz$ 17 mil de ICMS, enquanto que em maio de 88, apenas NCz$ 1.267,00. Já a Cooperativa Norte Pioneiro, defendida pelo Agricultor e exvereador Marcílio dos Santos, de Jaboti, tem um desempenho fraco e estagnado no que se refere ao ICMS. "Ela está na lista para ser fiscalizada pela Receita Estadual", avisa Rogge. Os dados do fisco mostram que em maio a empresa recolheu apenas NCz$ 1.349,00 e, no mesmo período do ano passado, NCz$ 234,00. QUEDA NA PRODUÇÃO O que os prefeitos precisam fazer, segundo Rogge, é acompanhar de perto a entrega das Declarações F isco-Contábeis (O FC) pelas empresas do oficial que vai gerar a cota de ICIVIS, que caberá ao município no ano seguinte (a entrega é anual, como no IR). Os índices provisórios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para 90 já estão prontos e os prefeitos tinham só mais 4 dias (até 31 de julho) para apresentar recursos que possam alterar as cotas pré-definidas. No FPM, a região Norte Pioneiro, junto com o Noroeste do Estado, são as que compreendem os municípios que menor parcela vão receber em 90. A justificativa é técnica: são municípios em queda na produção primária e, em muitos casos, não contam com indústrias de transformação agrícola ou pecuária. O produto primário não paga imposto, a não ser quando beneficiado ou transformado em cerealistas, frigoríficos ou laticínios. Outro fator de baixo índice do FPM é que na maioria das vezes os estabelecimentos comerciais, até a nova lei, eram enquadrados como microempresas. Micro não paga imposto até as novas regras, que entram em vigor neste mês, prevendo escalonamento para esse tipo de atividade. Os dados da Receita apontam que em Japira existem 57 contribuintes cadastrados na Receita, mas 45 destes são microempresas que não pagam imposto. Tomazina tem 129 estabelecimentos comerciais, mas 96 são micros. Já Quatigruá, que nos 3 últimos anos tem crescido sua participação no bolo tributário, dispõe de 134 empresas cadastradas e apenas 53 são micros. Curiúva, 28 micros das 37 empresas cadastradas. Rogge observou que uma operação conjunta entre a Receita e a Prefeitura da cidade, em junho, fez aumentar em 113% a arrecadação em relação a maio. Delegado substituto • É justo?. EMENDA N9 0738 AUTOR:TADEU LUCI() MACHADO ORIGEM: PMDB DISPOSITIVO: Das Disposições Gerais e Transitórias EMENDA: Aditiva "Inclua-se onde couber" Art. — Os atuais servidores lotados na Secretaria de Estado da Fazenda, abrangidos pela regra prevista no artigo 19 das Disposições Transitórias da Constituição Federal, poderão no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da promulgação desta Constituição, optar pelo enquadramento no Quadro Próprio da Coordenação da Receita do Estado. § 19 — Para atender ao disposto neste artigo, o Poder Executivo transformará os cargos e empregos públicos ocupados pelos servidores nele abrangidos, em cargos do Quadro Próprio da Coordenação da Receita do Estado, necessários ao respectivo enquadramento. § 29 — O enquadramento de que trata este artigo será processado observandose, exclusivamente, a habilitação profissional exigida para o exercício do cargo. (a) TADEU LÚCIO MACHADO JUSTIFICATIVA: E de conhecimento público a falta de Agentes Fiscais, fato que vem contribuindo para a queda da arrecadação do ICMS do Estado. Airton Brandão, assessor de resultados da 3P DRR, assumiu interinamente o cargo de delegado regional da Receita em Ponta Grossa, em substituição ao titular Luiz Alves de Oliveira, que entrou em gozo de férias no mês de julho. •