VIII Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal II Congresso Internacional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal 30, 31 de outubro e 1o novembro de 2013 Florianópolis - Santa Catarina - Brasil A INCUBADORA UMIDIFICADA COMO INSTRUMENTO DE MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL DO RECÉM-NASCIDO PREMATURO Wandra Camila Penaforte da Silva1 Mylena Nonato Costa Gomes2 Andréa Lopes Barbosa3 Eloah de Paula Pessoa Gurgel4 Karla Maria Carneiro Rolim5 INTRODUÇÃO: A incubadora é um recurso tecnológico utilizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) que serve para manter a vida do recémnascido prematuro (RNPT). Esta protege o RNPT de interferências do ambiente como exposição ao frio promovendo um ambiente térmico neutro, evitando percas insensíveis de água. Na tentativa de promover essa homeostase da termorregulação o bebê prematuro pode ser posto em incubadora umidificada, que segundo estudos tanto a temperatura corpórea 1 Relatora. Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand e do Hospital Antônio Prudente. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 2 Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza. Especialista em Enfermagem Pediátrica e Neonatal pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand e do Hospital Comunidade Espírita Nosso Lar. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 3 Mestre em Promoção da Saúde pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC/UFC). Docente do Centro de Ensino Estácio de Sá. [email protected] 4 Doutoranda pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 5 Orientadora. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Líder do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] como as perdas transepidérmicas de água podem ser reduzidas de acordo com a umidade estabelecida e a idade gestacional. Quando submetidas a alta umidade (cerca de 85%), as perdas de água são reduzidas significativamente, se comparando com bebês de idade gestacional maior. OBJETIVO: Mostrar a eficácia da incubadora umidificada na redução da hipotermia nos recémnascidos prematuros. MÉTODOS: É uma revisão sistemática, descritiva de abordagem qualitativa colecionada em literatura nacional e internacional, realizada no período de Abril de 2013. Tem como Descritores Neonatologia. Tecnologia. Regulação da Temperatura Corporal. Recém-Nascido. Prematuro. RESULTADOS: A termorregulação é uma função fisiológica intimamente relacionada com a transição e sobrevivência dos recém-nascidos (RN). Estes têm a capacidade de controlar a temperatura corpórea, porém, em condições extremas de temperatura (muito baixas ou muito altas), esta condição é prejudicada pela incapacidade física de manter a homeostase devido a prematuridade. Isto pode acarretar em percas de água transepidérmicas, resultando em hipotermia, desidratação, e hiperosmolalidade. Os equipamentos mais empregados para o aquecimento do RNPT são a incubadora (aquecimento por convecção) e o berço aquecido (calor radiante). A incubadora umidificada contribui para a manutenção da vida dos neonatos ao manter a umidade relativa acima de 75%, adaptando a temperatura da incubadora à temperatura ambiente, ao peso e ao acondicionamento (temperatura de RN vestidos deve ser aproximadamente 0,5ºC menor em relação aos nus). A perda de líquidos pela pele pode ser expressa de maneira mais precisa pela medida da superfície corpórea ou pode ser relacionada ao 1 Relatora. Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand e do Hospital Antônio Prudente. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 2 Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza. Especialista em Enfermagem Pediátrica e Neonatal pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand e do Hospital Comunidade Espírita Nosso Lar. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 3 Mestre em Promoção da Saúde pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC/UFC). Docente do Centro de Ensino Estácio de Sá. [email protected] 4 Doutoranda pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 5 Orientadora. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Líder do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] peso. Dentre os fatores relacionados à perda de água transepidérmica, a idade gestacional, o tempo de vida, os fatores ambientais (umidade e temperatura) e o peso são os principais A incubadora umidificada disponibiliza a função de alta umidade relativa do ar, com servocontrole das temperaturas. Esta tem um reservatório onde é colocado água destilada que irá promover a umidificação adequada. Em níveis altos de umidade dentro da cúpula da incubadora (tipicamente maiores que 60%), a condensação pode se formar nas paredes internas da cúpula. A concentração nas paredes está diretamente relacionada com a umidade interna na incubadora e temperatura ambiente. CONCLUSÃO: Portanto, a incubadora citada mantém um nível de umidade relativa que influencia no desenvolvimento das barreiras da pele proporcionando seu crescimento e amadurecimento mais acelerado. Devido à evaporação de água da superfície da pele levar à conseqüente perda de calor, a redução das percas transepidérmicas também melhora o equilíbrio térmico de recém nascidos. Descritores: Neonatologia. Tecnologia. Regulação da Temperatura Corporal. Recém-Nascido. Prematuro 1 Relatora. Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand e do Hospital Antônio Prudente. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 2 Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza. Especialista em Enfermagem Pediátrica e Neonatal pela Faculdade Metropolitana da Grande Fortaleza (FAMETRO). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand e do Hospital Comunidade Espírita Nosso Lar. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 3 Mestre em Promoção da Saúde pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Enfermeira Assistencial da Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC/UFC). Docente do Centro de Ensino Estácio de Sá. [email protected] 4 Doutoranda pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Membro do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected] 5 Orientadora. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará. Líder do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). [email protected]