644 Trabalho 1112 - 1/3 ENFERMAGEM: UMA QUESTÃO AMBIENTAL CAVALCANTE, Rochelle da Costa AQUINO, Wislla Ketlly Menezes CAMPOS, Antonia do Carmo Soares INTRODUÇÃO: A enfermagem é impar por causa do amplo foco sobre a compreensão e o gerenciamento da saúde de uma pessoa, sendo assim compete o conhecimento das características físicas, biopsicossociais e comportamentais, relacionando com o cuidado e implementações das terapias com segurança, a fim de prestar uma assistência individualizada e de qualidade. Não se esquecendo de relevar a influência do ambiente, pois a enfermagem, no seu cotidiano, percebeu-se, que ainda não foi traçado um paralelo dentro de uma visão ecológica, mostrando que os efeitos do ambiente estão relacionados aos estilos de vida e a saúde do individuo intrinsecamente. A questão ecológica tem sido bastante discutida, principalmente a partir da última década, já que diz respeito à possibilidade de desfrutar de vida saudável, na atualidade e para as gerações futuras. Pois os ambientes físicos e sociais exercem influência sobre as percepções e os comportamentos do individuo, atuando sobre a saúde, seja como mediador de transmissão de doenças, como estressor, como local tranqüilo ou de risco ou ainda como provedor de comportamentos saudáveis. Diante dessa realidade, a enfermagem tem o papel de promover saúde, mostrando a importância de um ambiente saudável, para que seja possível proporcionar uma melhor qualidade de vida, garantindo também informações e conscientização dos pacientes, resultando em um desenvolvimento sustentável. OBJETIVO: Reconhecer que o papel de enfermagem tem que estar envolvido numa visão ecológica, dessa forma demonstrar a importância do enfermeiro tornar se um agente propiciador da proteção ambiental. METODOLOGIA: O presente trabalho constitui um estudo bibliográfico do tipo descritivo, para tanto, realizou-se uma busca em periódicos e nas bases de dados Scielo e Bireme de artigos publicados Acadêmica de Enfermagem do 6º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista do Programa de Iniciação Científica (PIBIC/UNIFOR/CNPq). [email protected] Acadêmica de Enfermagem do 5º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico/FUNCAP. Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. (UNIFOR). Líder do Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq. Pesquisadora e Vice-Lider do Grupo Saúde Coletiva-UNIFOR/CNPq. 645 Trabalho 1112 - 2/3 durante o período de 2002 e 2008, acerca da temática. O levantamento de informações aconteceu durante os meses de junho a julho de 2009. RESULTADOS: Na atualidade o tema de grandes discussões, a nível mundial, são as repercussões da deterioração contínua do meio ambiente e suas conseqüências para a saúde da população, particularmente nos grandes centros urbanos. Diante dessa realidade, a dimensão ambiental pode e deve ser incorporada nas muitas áreas da saúde gerenciada pelo o profissional de enfermagem. E assim, cabe ao enfermeiro assumir a responsabilidade de amenizar e prevenir o ambiente da ocorrência de novas alterações, mas percebeu-se que há ainda muito que ser realizado, pois estudos afirmam que os acadêmicos e profissionais mostram-se preocupados com o meio ambiente, no entanto não assumem atitudes favoráveis à sua conservação. Desse modo, sentimos a necessidade do desenvolvimento de novas metodologias para a avaliação de riscos ambientais, programas de incentivos e estratégias educativas, para começarmos a agir a favor do meio ambiente. Foram criadas algumas medidas por equipes de enfermagem, como por exemplo: diminuição da produção e a triagem para reciclagem dos resíduos hospitalares gerados dos procedimentos, seleção de produtos menos danosos ao meio ambiente. Mas para isso, ressalta-se a necessidade do envolvimento de todos e o incentivo do governo, para que o mais rápido possível essas medidas façam parte da rotina hospitalar em todo o mundo. E dentro dos estabelecimentos de assistência á saúde deve existir a multidisciplinaridade, na intenção de prestar um cuidado integral inserido em uma visão ecológica. Outro ponto que deve ser discutido e relembrado para o profissional de enfermagem, é a busca de dados da historia ambiental do paciente, como o domiciliar, para saber a exposição com poluentes que possam afetar a saúde, existência de alta criminalidade que impeça o cliente de caminhar pela vizinhança e os recursos disponíveis para manutenção de uma vida saudável. Pois todos esses fatores irão contribuir para o um cuido individualizado, ajudando a enfermeira a responder as necessidades do cliente de Acadêmica de Enfermagem do 6º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista do Programa de Iniciação Científica (PIBIC/UNIFOR/CNPq). [email protected] Acadêmica de Enfermagem do 5º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico/FUNCAP. Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. (UNIFOR). Líder do Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq. Pesquisadora e Vice-Lider do Grupo Saúde Coletiva-UNIFOR/CNPq. 646 Trabalho 1112 - 3/3 maneira razoável e adequado. CONCLUSÃO: Concluiu-se com o presente trabalho que a enfermagem e a questão ambiental são assuntos de grande importância, porém percebeu-se a pouca ênfase dada pelo setor de saúde e profissionais da área no Brasil, talvez pela falta de sensibilização, incentivo e políticas públicas, já que é um assunto bastante abrangente. E mais, deve-se ser reivindicada a inclusão de questões ambientalistas nos cursos de enfermagem. REFERENCIAS: FRAGELLI, Thaís Branquinho Oliveira; GUNTHER, Isolda de Araújo. A Promoção de Saúde na perspectiva Social Ecológica. Rev. Bras. de Promoção da Saúde, v. 21, nº 2, 2008. RIBEIRO, Maria Celeste Soares; BERTOLOZZI, Maria Rita. Reflexões sobre a Participação da Enfermagem nas Questões Ecológicas. Ver. Esc. Enferm USP 2002; 36(4):300-8. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v36n4/v36n4a01.pdf. Acesso em: 28 jun 2009. CAMPONOGARA, Silviamar; KIRCHHOH, Ana Lucia Cardoso; RAMOS, Flávia Regina Souza. Uma Revisão Sistemática sobre a Produção Científica com ênfase na Relação entre Saúde e Meio Ambiente. Rev. Ciência & Saúde Coletiva, v 13, nº 2, 2008. DESCRITORES: enfermagem; meio ambiente; estilo de vida; ecologia; promoção da saúde. Acadêmica de Enfermagem do 6º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista do Programa de Iniciação Científica (PIBIC/UNIFOR/CNPq). [email protected] Acadêmica de Enfermagem do 5º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico/FUNCAP. Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. (UNIFOR). Líder do Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq. Pesquisadora e Vice-Lider do Grupo Saúde Coletiva-UNIFOR/CNPq.