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Trabalho 1112 - 1/3
ENFERMAGEM: UMA QUESTÃO AMBIENTAL
CAVALCANTE, Rochelle da Costa
AQUINO, Wislla Ketlly Menezes
CAMPOS, Antonia do Carmo Soares
INTRODUÇÃO: A enfermagem é impar por causa do amplo foco sobre a
compreensão e o gerenciamento da saúde de uma pessoa, sendo assim
compete
o
conhecimento
das
características
físicas,
biopsicossociais
e
comportamentais, relacionando com o cuidado e implementações das terapias
com segurança, a fim de prestar uma assistência individualizada e de qualidade.
Não se esquecendo de relevar a influência do ambiente, pois a enfermagem, no
seu cotidiano, percebeu-se, que ainda não foi traçado um paralelo dentro de uma
visão ecológica, mostrando que os efeitos do ambiente estão relacionados aos
estilos de vida e a saúde do individuo intrinsecamente. A questão ecológica tem
sido bastante discutida, principalmente a partir da última década, já que diz
respeito à possibilidade de desfrutar de vida saudável, na atualidade e para as
gerações futuras. Pois os ambientes físicos e sociais exercem influência sobre as
percepções e os comportamentos do individuo, atuando sobre a saúde, seja como
mediador de transmissão de doenças, como estressor, como local tranqüilo ou de
risco ou ainda como provedor de comportamentos saudáveis. Diante dessa
realidade, a enfermagem tem o papel de promover saúde, mostrando a
importância de um ambiente saudável, para que seja possível proporcionar uma
melhor qualidade de vida, garantindo também informações e conscientização dos
pacientes,
resultando
em
um
desenvolvimento
sustentável.
OBJETIVO:
Reconhecer que o papel de enfermagem tem que estar envolvido numa visão
ecológica, dessa forma demonstrar a importância do enfermeiro tornar se um
agente propiciador da proteção ambiental. METODOLOGIA: O presente trabalho
constitui um estudo bibliográfico do tipo descritivo, para tanto, realizou-se uma
busca em periódicos e nas bases de dados Scielo e Bireme de artigos publicados
Acadêmica de Enfermagem do 6º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo
de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista do
Programa de Iniciação Científica (PIBIC/UNIFOR/CNPq). [email protected]
Acadêmica de Enfermagem do 5º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo
de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista da
Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico/FUNCAP.
Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. (UNIFOR). Líder
do Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho
(UNIFOR/CNPq. Pesquisadora e Vice-Lider do Grupo Saúde Coletiva-UNIFOR/CNPq.
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Trabalho 1112 - 2/3
durante o período de 2002 e 2008, acerca da temática. O levantamento de
informações aconteceu durante os meses de junho a julho de 2009.
RESULTADOS: Na atualidade o tema de grandes discussões, a nível mundial,
são as repercussões da deterioração contínua do meio ambiente e suas
conseqüências para a saúde da população, particularmente nos grandes centros
urbanos. Diante dessa realidade, a dimensão ambiental pode e deve ser
incorporada nas muitas áreas da saúde gerenciada pelo o profissional de
enfermagem. E assim, cabe ao enfermeiro assumir a responsabilidade de
amenizar e prevenir o ambiente da ocorrência de novas alterações, mas
percebeu-se que há ainda muito que ser realizado, pois estudos afirmam que os
acadêmicos e profissionais mostram-se preocupados com o meio ambiente, no
entanto não assumem atitudes favoráveis à sua conservação. Desse modo,
sentimos a necessidade do desenvolvimento de novas metodologias para a
avaliação de riscos ambientais, programas de incentivos e estratégias educativas,
para começarmos a agir a favor do meio ambiente. Foram criadas algumas
medidas por equipes de enfermagem, como por exemplo: diminuição da produção
e
a
triagem
para
reciclagem
dos
resíduos
hospitalares
gerados
dos
procedimentos, seleção de produtos menos danosos ao meio ambiente. Mas para
isso, ressalta-se a necessidade do envolvimento de todos e o incentivo do
governo, para que o mais rápido possível essas medidas façam parte da rotina
hospitalar em todo o mundo. E dentro dos estabelecimentos de assistência á
saúde deve existir a multidisciplinaridade, na intenção de prestar um cuidado
integral inserido em uma visão ecológica. Outro ponto que deve ser discutido e
relembrado para o profissional de enfermagem, é a busca de dados da historia
ambiental do paciente, como o domiciliar, para saber a exposição com poluentes
que possam afetar a saúde, existência de alta criminalidade que impeça o cliente
de caminhar pela vizinhança e os recursos disponíveis para manutenção de uma
vida saudável. Pois todos esses fatores irão contribuir para o um cuido
individualizado, ajudando a enfermeira a responder as necessidades do cliente de
Acadêmica de Enfermagem do 6º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo
de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista do
Programa de Iniciação Científica (PIBIC/UNIFOR/CNPq). [email protected]
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de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista da
Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico/FUNCAP.
Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. (UNIFOR). Líder
do Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho
(UNIFOR/CNPq. Pesquisadora e Vice-Lider do Grupo Saúde Coletiva-UNIFOR/CNPq.
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Trabalho 1112 - 3/3
maneira razoável e adequado. CONCLUSÃO: Concluiu-se com o presente
trabalho que a enfermagem e a questão ambiental são assuntos de grande
importância, porém percebeu-se a pouca ênfase dada pelo setor de saúde e
profissionais da área no Brasil, talvez pela falta de sensibilização, incentivo e
políticas públicas, já que é um assunto bastante abrangente. E mais, deve-se ser
reivindicada a inclusão de questões ambientalistas nos cursos de enfermagem.
REFERENCIAS: FRAGELLI, Thaís Branquinho Oliveira; GUNTHER, Isolda de
Araújo. A Promoção de Saúde na perspectiva Social Ecológica. Rev. Bras. de
Promoção da Saúde, v. 21, nº 2, 2008.
RIBEIRO, Maria Celeste Soares;
BERTOLOZZI, Maria Rita. Reflexões sobre a Participação da Enfermagem nas
Questões Ecológicas. Ver. Esc. Enferm USP 2002; 36(4):300-8. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v36n4/v36n4a01.pdf. Acesso em: 28 jun 2009.
CAMPONOGARA, Silviamar; KIRCHHOH, Ana Lucia Cardoso; RAMOS, Flávia
Regina Souza. Uma Revisão Sistemática sobre a Produção Científica com
ênfase na Relação entre Saúde e Meio Ambiente. Rev. Ciência & Saúde
Coletiva, v 13, nº 2, 2008.
DESCRITORES: enfermagem; meio ambiente; estilo de vida; ecologia; promoção
da saúde.
Acadêmica de Enfermagem do 6º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo
de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista do
Programa de Iniciação Científica (PIBIC/UNIFOR/CNPq). [email protected]
Acadêmica de Enfermagem do 5º semestre da Universidade e Fortaleza (UNIFOR). Membro efetivo do Grupo
de Pesquisa Saúde e Qualidade de vida do binômio Mãe-Filho (UNIFOR/CNPq). Pesquisadora Bolsista da
Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico/FUNCAP.
Doutora em Enfermagem. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza. (UNIFOR). Líder
do Grupo de Pesquisa Grupo de Pesquisa Saúde e Qualidade de Vida do Binômio Mãe-Filho
(UNIFOR/CNPq. Pesquisadora e Vice-Lider do Grupo Saúde Coletiva-UNIFOR/CNPq.
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enfermagem: uma questão ambiental