PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 RESUMO EXECUTIVO Dezembro 2005 RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 1 INDICE 1.- EIXOS ESTRATÉGICOS DO PLANO DE ACÇÃO ................................................ 3 2.- LINHAS DE ACTUAÇÃO DO PLANO DE ACÇÃO ............................................. 6 3.- PLANO DE ACÇÃO E ACTIVIDADES PARA 2006 ............................................. 9 ANEXO 1: RESPOSTAS ACTUAIS SEGUNDO REGIÕES E DISTRITOS............ 15 1.1 REGIÃO NORTE................................................................................................. 15 1.2 REGIÃO DE SAÚDE – CENTRO ...................................................................... 19 1.3 REGIÃO DE SAÚDE - LISBOA E VALE DO TEJO ....................................... 24 1.4 REGIÃO DE SAÚDE - ALENTEJO .................................................................. 27 1.5 REGIÃO DE SAÚDE - ALGARVE .................................................................... 29 RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 2 1.- EIXOS ESTRATÉGICOS DO PLANO DE ACÇÃO O conjunto de aspectos que definem o modelo e os factores que neste momento perfilam o funcionamento do sistema de saúde permitem identificar cinco grandes eixos estratégicos de actuação para garantir a implementação e desenvolvimento da Rede de Cuidados Continuados Integrados: 1.- IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO MODELO: DIRECÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLO 2.- INSERÇÃO NO SISTEMA DE SAÚDE E SOCIAL ARTICULAÇÃO EM REDE COM OS DIFERENTES NÍVEIS : 3.- RESPOSTAS EM REDE: MODELO DE RELAÇÕES E DE QUALIDADE 4.- MODELO DE GESTÃO FINANCEIRA 5.- PARCERIAS: ARTICULAÇÃO E CORRESPONSABILIDADE Os eixos apresentados constituem os diferentes níveis de intervenção que se deverão considerar no processo de implementação, desenvolvimento e evolução da rede de cuidados para os próximos três anos (2006-2008). Cada um destes eixos tem finalidades específicas, contudo, todos eles são interdependentes. Assim, o progresso e sucesso no desenvolvimento de cada eixo afecta directamente os outros e, portanto, o óptimo avanço no caminho de consolidação da nova rede de cuidados continuados. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 3 A finalidade deste eixo é desenvolver um processo de fortalecimento institucional que assegure os elementos organizativos e de gestão para levar a cabo o desenvolvimento da nova rede de cuidados continuados integrados. 1.- IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO MODELO: DIRECÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLE Deve garantir-se a liderança do âmbito institucional, com o adequado apoio político, e do âmbito técnico através da criação duma estrutura capaz de dirigir, controlar e desenvolver o modelo bem como o ritmo da sua implementação nas diferentes etapas. E permitir a operacionalização da corresponsabilização prevista entre o sector saúde e social e o nível territorial. É necessario assegurar os processos de acompanhamento e controlo da execução da implementação e desenvolvimento do modelo de CCI através do execução duma gestão global dos recursos. 2.INSERÇÃO NO A nova rede de CCI deverá ser definida como parte integrante SISTEMA DE SAÚDE E do conjunto do sistema de saúde e social e a sua finalidade deverá ser a garantia da continuidade dos cuidados. SOCIAL : ARTICULAÇÃO EM REDE E desenvolvida no âmbito dos novos paradigmas de atenção (global, integral e adequação da resposta a cada momento) o COM OS DIFERENTES que significa que se deverão adaptar os diferentes níveis de NÍVEIS cuidados e as respostas actuais. Assim serão desenvolvidas novas modalidades de trabalho e organização, através da adaptação estrutural e funcional que seja necessária em cada zona para garantir o perfil de cuidados e nível de resolubilidade adequado, no âmbito dos cuidados primarios, conceptualizado como núcleo chave da articulação e da continuidade dos cuidados; e no âmbito do internamento hospitalar . Este eixo contempla as diferentes linhas de intervenção que permitirão assegurar a articulação e coordenação das diferentes respostas para cada etapa do processo de desenvolvimento da rede de CCI. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 4 3.- RESPOSTAS EM REDE: A introdução da lógica de contratualização de serviços para operacionalizar a prestação das linhas de cuidados MODELO DE RELAÇÕES continuados significa um apoio claro à descentralização das E DE QUALIDADE responsabilidades aos níveis territoriais. E fortalece o papel territorial no planeamento de necessidades e controlo de gestão das unidades produtivas dos serviços de saúde do seu territorio, facilitando a adaptabilidade do modelo a cada realidade. Através dos instrumentos contratuais, deverão ser definidos objectivos, metas e sistemas de financiamento específicos para cada linha de cuidados e tipologia de prestador e permitir a introdução e o acompanhamento de instrumentos padronizados para o apoio clínico, a articulação e o desenvolvimento do controlo de gestão e da qualidade da prestação. Assim este eixo contempla, as linhas de actuação que permitirão avançar para um modelo de informação integral e compartilhado pelos diferentes agentes envolvidos no novo modelo e o estabelecimento de críterios para a garantia de qualidade da prestação dos cuidados. Para avançar na obtenção de níveis de qualidade e articulação cada vez mais exigentes, é básico o desenvolvimento de estratégias de formação de profissionais, tanto clínicos como gestores, que assegurem a efectiva implementação do modelo. 4.- MODELO DE GESTÃO FINANCEIRA Este eixo pretende desenvolver um modelo de gestão dos recursos financeiros eficaz no desenvolvimento do novo modelo assegurando a sua sustentabilidade e consolidação. As linhas de actuação deverão permitir: • Garantir um financiamento específico e sustentável • Controlar a gestão e distribuição financeira. Baseado num modelo centralizado de integração das fontes de financiamento e distribuição e apoiado em mecanismos de execução territorial através da contratualização de serviços. • Definir e aplicar modelos de pagamento aos prestadores, adaptados às características das linhas de cuidados, a partir de preços adequados às prestações e permitindo o financiamento misto “saúde-segurança social” com participação do utente, nas linhas de serviços com componente de atendimento misto. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 5 5.- PARCERIAS: O modelo de CCI não pode ser concebido sem a corresponsabilização e implicação dos diferentes sectores ARTICULAÇÃO E da sociedade, níveis da administração e dos sistemas de CORRESPONSABILIDADE saúde e social. Neste sentido, as linhas de actuação dever-se-ão centrar na operacionalização da transversalidade, potenciando a transectorialidade tanto institucional como a nível local, por forma a aumentar a capilaridade da rede e oferecer redes locais e regionais de respostas adequadas a partir da optimização das experiências das respostas actuais. Assim, as linhas de actuação deste eixo centrar-se-ão na articulação com os diferentes sectores (governamental, autárquico, sector da saúde, sociedade civil) e no desenvolvimento de políticas de comunicação, informação e sensibilização. 2.- LINHAS DE ACTUAÇÃO DO PLANO DE ACÇÃO Os eixos definidos para a articulação do Plano de Acção desenvolver-se-ão através de diversas linhas de actuação, cada uma delas com objectivos e finalidades diferenciadas mas complementares entre si. O desenvolvimento de cada linha será paralelo no tempo obedecendo, contudo, ao ritmo de execução e evolução específica de cada uma. A seguir relacionamos as linhas propostas e os seus objectivos para cada um dos eixos. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 6 1.- IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO MODELO: DIRECÇÃO, ACOMPANHAMENTO E CONTROLO LINHAS DE ACTUAÇÃO OBJECTIVOS PROGRAMA DE CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS Configurar e desenvolver uma ESTRUTURA INTERMINISTERIAL (Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social) de direcção e liderança para a implementação e desenvolvimento da Rede de CCI . ARTICULAÇÃO COM A SEGURANÇA SOCIAL Estabelecer, no Programa de CCI, os âmbitos de CORRESPONSABILIZAÇÃO E COMPLEMENTARIDADE para o optimo desenvolvimento e sustentabilidade do modelo de CCI . SISTEMA DE CONTROLO DA GESTÃO Desenhar e implementar um sistema de controle de gestão que permita o ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO do desenvolvimento da Rede de CCI (Tableau de bord) IMPLEMENTAÇÃO DE NOVAS LINHAS DE SERVIÇOS ESPECÍFICAS CRIAR E DESENVOLVER PROGRESSIVAMENTE a nível local, regional e central a Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI) segundo o modelo definido. PLANEAMENTO TERRITORIAL Desenvolver o PLANEAMENTO A PARTIR DE CADA REGIÃO (ARS e Segurança Social) para poder formular o DESENVOLVIMENTO GRADUAL do conjunto de linhas de cuidados definidas para o modelo de CCI. 2.- INSERÇÃO NO SISTEMA DE SAÚDE : ARTICULAÇÃO EM REDE COM OS DIFERENTES NÍVEIS LINHAS DE ACTUAÇÃO OBJECTIVOS FORTALECIMENTO DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS Facilitar a integração dos doentes no seu contexto familiar e FOMENTAR A PRESTAÇÃO DE CUIDADOS CONTINUADOS DOMICILIÁRIOS A PARTIR DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS. NÚCLEO CHAVE PARA GARANTIR A ARTICULAÇÃO E A CONTINUIDADE dos cuidados aos doentes. OPTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS HOSPITALARES ADEQUAR E RACIONALIZAR A UTILIZAÇÃO DOS HOSPITAIS para optimizar os recursos. Garantir a CONTINUIDADE dos cuidados e o atendimento no nível e RESPOSTA MAIS ADEQUADA da rede de CCI. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 7 3.- RESPOSTAS EM REDE: MODELO DE RELAÇÕES E DE QUALIDADE LINHAS DE ACTUAÇÃO OBJECTIVOS INSTRUMENTOS DE RELAÇÃO: CONTRATUALIZAÇÃO E MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS NOVAS LINHAS DE CUIDADOS CONTINUADOS Definir os MODELOS DE RELAÇÃO CONTRATUAL com a rede de prestadores segundo as especificidades de cada uma das novas linhas específicas de CC. Dispôr de um MODELO DE MONITORIZAÇÃO E MEDIÇÃO DE RESULTADOS dos “contratos” de prestação de serviços de CC. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Desenhar um Sistema de Informação para os Cuidados Continuados Integrados que permita CONHECER, ACOMPANHAR, MONITORIZAR E CONTROLAR o processo de desenvolvimento do modelo e os resultados. INSTRUMENTOS DE ARTICULAÇÃO CLÍNICA Dispôr das FERRAMENTAS que permitam desenvolver uma CORRECTA ARTICULAÇÃO CLÍNICA entre as diferentes entidades, linhas de serviços e níveis assistenciais. Definir e desenvolver um modelo de qualidade para garantia MODELO DE QUALIDADE E das CARACTERÍSTICAS E CONDIÇÕES DE ACREDITAÇÃO FUNCIONAMENTO das entidades prestadoras de CCI. FORMAÇAO E CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM CUIDADOS CONTINUADOS Fortalecer as capacidades institucionais para o desenvolvimento do novo modelo de Cuidados Continuados Integrados através da FORMAÇÃO DE LÍDERES EM ASPECTOS CLÍNICOS E ORGANIZATIVOS que estimulem o estabelecimento e implementação das novas linhas de cuidados continuados definidas no novo modelo. Promover a existência de PROFISSIONAIS COM FORMAÇÃO ADEQUADA E CONHECIMENTOS ACTUALIZADOS para oferecer cuidados continuados de qualidade 4.- MODELO DE GESTÃO FINANCEIRA LINHAS DE ACTUAÇÃO OBJECTIVOS MODELO DE FINANCIAMENTO SISTEMAS E MECANISMOS DE PAGAMENTO Estabelecimento das FONTES DE FINANCIAMENTO DO NOVO MODELO DE CCI e dos mecanismos de distribuição e locação dos recursos. Desenvolvimento dos MECANISMOS DE RETRIBUIÇÃO ÀS ENTIDADES CONTRATUALIZADAS para prestação de serviços de CCI, incentivando a produção eficiente dos serviços. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 8 5.- PARCERIAS: ARTICULAÇÃO E CORRESPONSABILIDADE LINHAS DE ACTUAÇÃO OBJECTIVOS ARTICULAÇÃO COM O SECTOR GOVERNAMENTAL Articulação do PCCI com outros PROGRAMAS NACIONAIS e outros sectores da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. ARTICULAÇÃO COM O SECTOR AUTÁRQUICO Desenvolver estratégias de ACORDOS A NÍVEL LOCAL para fortalecer e melhorar a prestação de serviços de CCI. ARTICULAÇÃO COM O SECTOR PRIVADO LUCRATIVO E NÃO LUCRATIVO INCLUIR E DIVERSIFICAR PARCEIROS no processo de desenvolvimento da Rede de CCI para assim assegurar a sua capilaridade, aproveitar e optimizar recursos existentes. ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE CIVIL INCLUIR E DIVERSIFICAR PARCEIROS no processo de desenvolvimento da Rede de CCI para assim assegurar a sua capilaridade, aproveitar e optimizar recursos existentes. INCLUIR E DIVERSIFICAR PARCEIROS no processo de PLANO DE COMUNICAÇÃO desenvolvimento da Rede de CCI para assim assegurar a sua TRANSVERSAL capilaridade, aproveitar e optimizar recursos existentes. 3.- PLANO DE ACÇÃO E ACTIVIDADES PARA 2006 Foram priorizadas as intervenções chave para que o trabalho de continuidade a desenvolver em 2006 seja o de estabelecimento das bases estruturais, normativas e instrumentais que permitirão a consolidação da implementação da nova rede de cuidados continuados integrados e o seu pleno desenvolvimento nos exercícios posteriores. Neste sentido, determinaram-se os objectivos que deverão guiar, dentro do que foi estabelecido no Plano de Acção, o trabalho a realizar em 2006. Estes objectivos gerais são: Fortalecer a estrutura ministerial que irá garantir a direcção e controlo do processo de implementação da Rede de CCI. Comprometer as estruturas territoriais (Saúde – Segurança Social) na implementação e desenvolvimento da Rede de CCI. Desenvolver os instrumentos oportunos, eficazes e adaptáveis às especificidades de cada linha de cuidados e ao território para uma prestação de serviços de qualidade. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 9 Melhorar as estratégias de parcerias para apoiar a configuração das redes locais e potenciar a intersectorialidade do modelo. Estabelecr os mecanismos de gestão de recursos financeiros que contribuem para a sustentabilidade do modelo. Implicar os profissionais e outros agentes dos diferentes sectores da admimistração e da sociedade civil. Identificar as necessidades e as bases para desenvolver um sistema de controlo de gestão e informação da nova rede. Os objectivos específicos e metas que orientaram o desenvolvimento das actividades para 2006 são os seguintes: Objectivos específicos 2006 DESENVOLVER A ESTRUTURA PARA DIRECÇÃO E CONTROLO DO DESENVOLVIMENTO DA REDE EXECUTAR AS EXPERIENCIAS PILOTO 2005 E IMPLEMENTAR O PLANO DE NOVAS EXPERIÊNCIAS PARA 2006 FORTALECER A ORGANIZAÇÃO DOS CUIDADOS DOMICILIÁRIOS. DESENHAR OS PLANOS REGIONAIS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DOS CCI. ANALISAR A CAPACIDADE DE ADEQUAÇÃO DAS RESPOSTAS ACTUAIS (Hospitais, Unidades de internamento , UAI) ÀS NOVAS LINHAS DE CUIDADOS CONTINUADOS. ELABORAR OS AVALIAÇÃO. INSTRUMENTOS DE CONTRATUALIZAÇÃO E DEFINIR OS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO. ELABORAR OS INSTRUMENTOS DE ARTICULAÇÃO E QUALIDADE. FORMAR PROFISSIONAIS: NÚCLEO DE LÍDERES. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 10 Metas 2006 • Ter a estrutura do Programa de Cuidados Continuados e em pleno funcionamento. • Ter definidos os mecanismos de articulação dos diferentes níveis. • Ter definidas e estruturadas as plataformas interministeriais saúde-social e de participação dos diferentes actores que permitam o desenvolvimento do modelo da Rede de CCI de forma compartilhada e consensuada. • Ter estruturado e em funcionamento um mecanismo de acompanhamento dos Planos de Acção Regionais. • Ter definido o mecanismo de financiamento do PCCI: Distribuição e controlo de verbas 2006 e previsão para 2007. • Ter elaborado os normativos legislativos necessários. • Dispôr de modelos efectivos de contratualização com objetivos e metas para os protocolos do ano 2006 e 2007 das novas linhas de cuidados implementadas. • Dispôr do sistema de pagamento das linhas de cuidados a desenvolver durante o ano 2006 e da informação necessária para a sua evolução no ano 2007. • Finalizar as Fases 2 das experiências piloto com o inicio de funcionamento de novas linhas de serviços • Ter em execução novas experiências (Fases 1 de novas iniciativas exequíveis) • Dispôr de um grupo de profissionais capacitados que se constituam como líderes iniciais da implementação do novo modelo e das linhas de cuidados definidas. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 11 PLANO DE ACTIVIDADES 2006 DESENVOLVER A ESTRUTURA PARA DIRECÇÃO E CONTROLO DO DESENVOLVIMENTO DA REDE EXECUTAR AS EXPERIENCIAS PILOTO 2005 E IMPLEMENTAR O PLANO DE NOVAS EXPERIÊNCIAS PARA 2006 FORTALECER ORGANIZAÇÃO CUIDADOS DOMICILIÁRIOS. A DOS Estruturação e desenvolvimento do Programa de Cuidados Continuados Integrados (PCCI): Definição de funções e âmbitos de trabalho centrais e territoriais, do sector saúde e sector social e da estrutura do Programa: Orgãos de direcção e execução e perfis profissionais, definição e desenvolvimento de instrumentos de apoio. Criação de Concelhos / Comissões consultivas e técnicas do programa como plataformas de participação, consenso e assessoria. Definição do modelo e mecanismos de relação com e entre os níveis centrais e territoriais. Elaboração dos apoios legislativos e normativas. Estruturação dos orçamentos do PCCI para 2006 e 2007. Continuidade na execução das experiências piloto priorizadas no ano 2005 (definição da Fase 2 das Experiências piloto 2005) Determinação do Plano de implementação 2006 de novas experiências. Formulação do Programa de cuidados continuados domiciliários nos cuidados primários e implementação nas experiências 2006 através da coordenação com a Unidade de Missão de Cuidados Primários. Reforço e alargamento das actuais respostas de Apoio Domiciliário da saúde e social para implementação dos cuidados continuados primários articulados com a Seguraça Social. Definição de Planos regionais através das estruturas territoriais das ARS e SS. DESENHAR OS PLANOS REGIONAIS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA REDE DOS CCI. Elaboração do Plano financeiro/orçamental de desenvolvimento da rede segundo os Planos regionais. ANALISAR A CAPACIDADE DE ADEQUAÇÃO DAS Analisar a capacidade instalada dos projectos RESPOSTAS ACTUAIS financiados pela Saúde XXI no contexto do (Hospitais, Unidades de desenvolvimento dos planos regionais para a internamento , UAI) ÀS implementação da rede. NOVAS LINHAS DE CC. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 12 PLANO DE ACTIVIDADES 2006 (continuação) ELABORAR OS INSTRUMENTOS DE CONTRATUALIZAÇÃO E AVALIAÇÃO. DEFINIR OS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO. ELABORAR INSTRUMENTOS ARTICULAÇÃO QUALIDADE. OS DE E FORMAR PROFISSIONAIS: NÚCLEO DE LÍDERES. Definição dos diferentes modelos de protocolos para contratualização das linhas de cuidados continuados implementadas ao longo do ano 2006 e 2007. Introdução dos novos modelos de protocolos nas novas linhas de cuidados implementadas no ano 2006. Elaborar novos acordos para as Misericórdias Portuguesas abrangidos pelo Protocolo de colaboração vigente orientando a prestação de serviços para as novas linhas de cuidados definidas no modelo de CCI. Desenho de Instrumentos de controlo para acompanhamento e avaliação dos protocolos a celebrar em 2006. Criação do sistema de controlo de gestão da contratualização (Tableau de bord) Acompanhamento e Avaliação de resultados 2006 e propostas de melhoria para 2007. Definição do modelo de gestão financeira para o PCCI 2006 e proposta para 2007. Definição de um sistema de pagamento provisório para 2006 com capacidade de evolução. Acompanhamento do sistema de pagamento ao longo de 2006 a partir da obtenção e análise sistemática de informação. Definição do preço médio para as diferentes tipologias e linhas de cuidados continuados para implementar no ano 2007. Formulação de propostas de critérios para o Controle de Qualidade estruturais e de funcionamento das linhas de cuidados desenvolvidas no 2006, para posterior acreditação de prestadores. Fixar objectivos e actividades comuns e transversais com os Programas Nacionais do Plano Nacional de Saúde Promover a participação activa de doentes, famílias e cuidadores, associações, para o alargamento da rede de solidariedade social (voluntariado) no âmbito do novo modelo de CCI Elaboração e desenvolvimento dum plano de comunicação 2006 centrado na difusão do novo modelo e na promoção do envolvimento do conjunto de parceiros. Desenvolvimento de actividades de formação de carácter teórico-prático para profissionais das estruturas administrativas central e territoriais e profissionais prestadores de cuidados envolvidos nas experiências 2006. RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 13 CRONOGRAMA DO PLANO DE ACÇÃO 2006 RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 14 ANEXO 1: RESPOSTAS ACTUAIS SEGUNDO REGIÕES E DISTRITOS 1.1 REGIÃO NORTE RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 15 1.1.1 Sub-região de Saúde – Braga 1.1.2 Sub-região de Saúde – Bragança RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 16 1.1.3 Sub-região de Saúde - Porto 1.1.4 Sub-região de Saúde - Viana do Castelo RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 17 1.1.5 Sub-região de Saúde - Vila Real RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 18 1.2 REGIÃO DE SAÚDE – CENTRO RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 19 1.2.1 Sub-região de Saúde - Aveiro 1.2.2 Sub-região de Saúde - Castelo Branco RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 20 1.2.3 Sub-região de Saúde - Coimbra 1.2.4 Sub-região de Saúde – Guarda RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 21 1.2.5 Sub-região de Saúde - Leiria RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 22 1.2.6 Sub-região de Saúde – Viseu RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 23 1.3 REGIÃO DE SAÚDE - LISBOA E VALE DO TEJO RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 24 1.3.1 Sub-região de Saúde - Lisboa RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 25 1.3.2 Sub-região de Saúde - Santarém 1.3.3 Sub-região de Saúde – Setúbal RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 26 1.4 REGIÃO DE SAÚDE - ALENTEJO 1.4.1 Sub-região de Saúde - Beja RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 27 1.4.2 Sub-região de Saúde - Évora 1.4.3 Sub-região de Saúde – Portalegre RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 28 1.5 REGIÃO DE SAÚDE - ALGARVE 1.5.1 Sub-região de Saúde – Faro RESUMO EXECUTIVO. Dezembro 2005 PLANO DE ACÇÃO DOS CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS E PLANO DE ACÇAO 2006 29