A UTILIZAÇÃO DO BINGO QUÍMICO COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DAS FUNÇÕES ORGÂNICAS NA ESCOLA ANA PONTES FRANCÊZ NO MUNICÍPIO DE TUCURU-PA Alirio Gaia de LIMA1, Jair Gomes de SOUSA2, Djalma Santos NUNES2, Heriberto Rodrigues BITENCOURT3, José Ciríaco PINHEIRO4, Geziel Nascimento de MOURA5, Victor Wagner Bechir DINIZ6. 1 Discente/UFPA/ICEN/FAC QUÍMICA ([email protected]); 2Discente/UFPA/ICEN/ QUÍMICA-EAD ([email protected]); 3UFPA/ICEN/FAC QUÍMICA ([email protected]); 4UFPA/ICEN/FAC QUÍMICA ([email protected]); 5SEDUC ([email protected]); 6UEPA ([email protected]). RESUMO: Este trabalho é uma proposta de atividade lúdica para o ensino do principal conteúdo do currículo de Química no 3º ano do ensino médio: as funções orgânicas. A pesquisa está baseada em experiências bem sucedidas de autores que utilizaram o método do bingo químico para a abordagem das temáticas os elementos da tabela periódica e química orgânica. Com o intuito de verificar a viabilidade da proposta para o estudo/revisão das funções orgânicas numa escola de ensino público da cidade de Tucuruí, foram realizadas diversas pesquisas bibliográficas relacionadas ao tema, assim como elaboração e confecção do material didático utilizado na pesquisa de campo. Diante dos resultados que foram obtidos, com a aplicação dos jogos, pode-se inferir que entre as muitas funções da educação, a principal delas é a de referendar a inclusão dos adolescentes independentemente da origem de sua classe social. Atividades lúdicas como o bingo das funções orgânicas é uma proposta pedagógica que propicia situações de aprendizagem significativas aos estudantes da escola pública, de modo geral, pauperizados economicamente, e, em consequência, pauperizados cultural e socialmente. Pode-se dizer que o bingo das funções é uma ferramenta para a educação, ou seja, como um aliado do educador, uma vez que o jogo faz parte da vivência do aluno, e a sua utilização serve para facilitar a aprendizagem e melhorar o aproveitamento das aulas e que tem uma grande aceitação e que a mesma melhora a alto estima do aluno, a relação com o professor e há uma maior interatividade do aluno. PALAVRAS-CHAVE: Bingo químico. Funções orgânicas. Atividade lúdica. ENSINO DA QUÍMICA (ENQUI) INTRODUÇÃO: O ensino da Química Orgânica, em função da grande diversidade de conhecimentos de cunho teórico-conceitual como grupos funcionais, nomenclaturas e estruturas dos compostos, quase sempre é desenvolvido através do método da exposição oral tradicional do conteúdo, um processo de transmissão-recepção que promove uma educação pouco ou nada motivadora para os alunos, contrapondo o que se estabelece nos PCN+ (BRASIL, 2002, p.87): [...] a Química pode ser um instrumento da formação humana que amplia os horizontes culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprios, e como construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos da vida em sociedade. O jogo didático ou pedagógico (OLGUIN et al., 2008), utilizado como um recurso para preencher lacunas no processo de aprendizagem do aluno, tem sua importância justificada no 220 ambiente escolar pela sua capacidade de impulsionar o aluno a construir ativamente seu aprendizado, levando-o ao prazer e ao esforço espontâneo. Acredita-se assim que os aspectos lúdico e cognitivo presentes no jogo são importantes estratégias para o ensino e a aprendizagem de conceitos abstratos e complexos, favorecendo a motivação interna, o raciocínio, a argumentação e a interação entre os alunos e o professor (MARCIANO et al., 2010). Para Santana (2008) o objetivo da atividade lúdica não é apenas levar o aluno a memorizar mais facilmente o assunto abordado, mas sim induzir o raciocínio do aluno, a reflexão, o pensamento e consequentemente a construção do seu conhecimento, onde promove a construção do conhecimento cognitivo, físico, social e psicomotor, além do desenvolvimento de habilidades necessárias às práticas educacionais da atualidade. De acordo com Freitas et al. (2011), as atividades lúdicas são instrumentos utilizados para atrair a atenção dos alunos e estimular o processo de construção do conhecimento. Zanon, Guerreiro e Oliveira (2008) afirmam que o jogo didático no Ensino Médio pode constituir-se em um importante recurso para o professor ao desenvolver a habilidade de resolução de problemas, favorecer a apropriação de conceitos e atender às características da adolescência. Decorrendo sobre as vantagens da metodologia em questão no artigo Bingo Orgânico: Uma Ferramenta para o Ensino da Química Orgânica, Silva, Santos e Lima (2011) afirmam que: O jogo é de fácil confecção e aplicação. Sendo uma alternativa na busca do aumento da interação entre os alunos e o professor, podendo proporcionar maior envolvimento e disposição para compreensão e aprendizagem dos conteúdos relacionados à Química Orgânica e a uma temática presente no contexto social. Portanto, a justificativa do presente trabalho está fundamentada na necessidade de se trabalhar funções orgânicas, através de uma metodologia mais instigante e prazerosa, mas que preserve seu caráter pedagógico. Segundo Kishimoto (1994, apud. SANTANA, 2008), o jogo possui duas funções: a lúdica e a educativa, onde as mesmas devem coexistir em equilíbrio. Se a função lúdica prevalecer, não passará de um jogo e se a função educativa for predominante será apenas um material didático. Os compostos orgânicos se diferenciam por apresentarem átomos de carbono distribuídos em cadeias e/ou átomos de carbono ligados diretamente a hidrogênio. As substâncias orgânicas com propriedades químicas semelhantes são agrupadas em funções orgânicas, elas podem até possuir características estruturais comuns, mas se diferenciam pelo grupo funcional. Veja a seguir um quadro resumo das principais funções orgânicas. Esta classificação surgiu da necessidade de organizar o grande número de compostos orgânicos em classes subdivididas que obedecem a propriedades químicas comuns (Quadro 1). Quadro 1: Resumo das principais funções orgânicas FUNÇÃO ORGÂNICA GRUPO FUNCIONAL ÁLCOOL **R OH FENOL Ar OH CETONA O R C NOMENCLATURA (IUPAC) HIDROCARBONETO – O + OL HIDRÓXI – Nome do HIDROCARBONETO AROMÁTICO ligado ao grupo OH HIDROCARBONETO – O + ONA R1 221 ALDEÍDO *R O HIDROCARBONETO – O + AL O Inicia-se o nome com a palavra ÁCIDO ... HIDROCARBONETO – O + ÓICO C H ÁCIDO CARBOXILICO *R C OH O ÉSTER HIDROCARBONETO – O + OATO de nome do radical ligado ao oxigênio + A *R C ÉTER R O R R1 AMINA R N R* O R* AMIDA HIDROCARBONETO – O + AMIDA O R C Prefixo de R + ÓXI + Nome de R1 como se fosse um HIDROCARBONETO Nome dos RADICAIS CARBÔNICOS ligados ao NITROGÊNIO + AMINA N R* R* OBSERVAÇÕES: R é um radical alquila (não aromático) ou arila (aromático) R* pode ser um hidrogênio (H) ou um radical alquila (não aromático) ou arila (aromático) R** é um radical alquila (não aromático) Ar é um radical arila (aromático) OBJETIVOS: O objetivo central deste trabalho é o de contribuir para o processo de aprendizagem a cerca das funções orgânicas em turmas do 3º ano do Ensino Médio na escola Ana Pontes Francêz através de uma atividade divertida, cuja elaboração seja fácil, assim como seja acessível e de baixo custo os recursos materiais para os professores que optarem pela metodologia proposta. METODOLOGIA: Visando uma boa fundamentação para este trabalho, realizou-se um levantamento prévio de obras que versam sobre jogos lúdicos, de diferentes autores. Posteriormente, procurou-se obter informações sobre a metodologia do Bingo como ferramenta de ensino, os resultados, sua aplicação, vantagens e possíveis desvantagens, assim como buscou-se também o conhecimento teóricocientífico do conteúdo Funções Orgânicas. Por fim, realizou-se a pesquisa de campo, composta pela aplicação do jogo em duas turmas de 3º ano do Ensino Médio, seguida de avaliação por meio de questionário semi-estruturado (anexo 1) com foco na abordagem qualitativa dos resultados. Para avaliar os resultados aplicou-se um questionário com 5 questões objetivas para cada aluno das turmas sobre a aplicação do método e sua eficácia para entendimento do conteúdo abordado. Para elaboração das estruturas moleculares usou-se um computador com a ferramenta ChemDraw Ultra 10.0 e uma impressora para imprimir as cartelas e a listagem. Os recursos materiais utilizados na confecção das cartelas e das peças foram: papel A4; papel cartão para servir de base para as cartelas; cola branca pra fixar as cartelas no papel cartão; tesoura para recortar as cartelas e as peças do bingo; caixa de sapato para colocar as peças do sorteio. 222 O método foi desenvolvido a partir da classificação das diversas funções orgânicas, em consonância com o conteúdo ministrado pelo professor de Química das turmas durante o 2º bimestre. Assim, como o professor trabalhou até a função amida, o bingo contemplou, sequencialmente, de hidrocarbonetos a amidas. A preocupação com a seleção do conteúdo revela a intenção de garantir que ele não fosse tão difícil a ponto de os alunos não conseguirem aprendê-lo, nem tão fácil que pudesse tornar-se decepcionante (DOLL, 1974, p. 67, 68; apud SAVIANI, 2009, p. 125). O diferencial do jogo com relação a propostas pesquisadas da mesma metodologia é o fato de as cartelas serem concebidas nos moldes de um bingo tradicional, com 24 números - em nosso caso, estruturas moleculares - distribuídos em colunas verticais. No bingo convencional, cada coluna possui quinze valores possíveis, que são dispostos aleatoriamente nas colunas das letras B, I, N, G e O, somando um total de 75 números possíveis para cada cartela. Em nosso trabalho esses números foram estrategicamente substituídos pelas fórmulas estruturais das substâncias sem a identificação/nomenclatura das mesmas, ficando para cada letra (B,I,N,G e O) 15 possíveis estruturas dentro de uma determinada função orgânica. A ordem dessa distribuição é a seguinte (Quadro 2): Quadro 2: Distribuição das funções orgânicas nas cartelas do bingo Coluna B Coluna I Coluna N Coluna G ALDEÍDOS, HIDROCARBONETOS ÁLCOOIS FENÓIS e CETONAS e ÁLCOOIS ÉTERES ÉSTERES Coluna O ÁCIDOS CARBOXÍLICOS AMINAS e AMIDAS Os compostos selecionados são todos de cadeia normal, isto é, não apresentam ramificações por razões didáticas, pois estruturas ramificadas demandariam por parte dos alunos mais tempo para poderem identificá-las, o que comprometeria a dinâmica do jogo, além de ocupar muito espaço nas cartelas, dificultando a elaboração do material. Uma listagem com os nomes de todos os 75 compostos conforme regras da IUPAC se torna necessário para confecção das “pedras do bingo”. Para construção das moléculas utiliza-se o programa ChemDraw Ultra 10.0, com procedimento de cópia e colagem para o Word. Dividiu-se os alunos em grupos de três componentes. Cada grupo recebeu uma cartela na qual poderia marcar com lápis ou caneta. Antes de iniciar o jogo, revisou-se as funções orgânicas, com ênfase nos grupos funcionais e na nomenclatura. Fez-se uma tabela resumo no quadro para melhor visualizarem o assunto. Fez-se vários exemplos de cada grupo orgânico a fim de que obtivessem um domínio básico do conteúdo. Reservou-se ainda um pequeno momento destinado para tirar dúvidas remanescentes dos alunos. Como estratégia de motivação extra, foi oferecido ao grupo vencedor um saco de balas de chocolate como prêmio simbólico. Na sequência, depois de sanadas as dúvidas, passou-se a explicar as regras do jogo, que estão mencionadas abaixo: 1. Uma cartela para cada grupo de três alunos da turma; 2. Ao ser “cantada” a pedra pelo professor, os grupos deveriam procurar a estrutura em sua cartela e marcar com lápis ou caneta caso a possuíssem; 3. Seria permitido a eles consultar entre os grupos e em livros didáticos, cadernos ou qualquer outro material disponível; 4. O vencedor seria quem primeiro “fechasse a cartela” ou quem conseguisse completar uma linha em horizontal ou vertical, dependendo do acordo em cada rodada do jogo; 5. O grupo ganhador deveria avisar que ganhou gritando “bingo!”, interrompendo imediatamente o sorteio para que o professor conferisse a cartela. 223 RESULTADOS E DISCUSSÃO: Como se pode verificar através do quadro (Quadro 3), em todas as questões obteve-se como resposta majoritária o “sim”. Esta é uma evidência relevante da eficácia do método proposto neste trabalho e da aceitação maciça dos alunos participantes. É possível perceber que há uma variação discreta entre os gráficos das duas turmas, o que não chega a afetar a credibilidade dos dados. É importante, no entanto, observar que alguns poucos alunos não fizeram questão de se envolver tanto quanto os demais no jogo, apesar de todo o estímulo que receberam dos estagiários. Evidentemente não seria correto também obrigá-los a participar do jogo. Isso deve acontecer com espontaneidade. Mas alguns preferiram ficar mexendo no celular, rabiscando em cadernos ou conversando com o outro colega. Esta situação certamente teve reflexo nos números do questionário, pois um aluno que não está interagindo adequadamente na atividade dificilmente detectará os seus aspectos positivos. Assim, analisando a questão 3 dos gráficos cuja pergunta foi você compreendeu melhor o conteúdo com o uso do bingo?, percebe-se que no 3º EG 2 o aproveitamento foi ligeiramente menor, o que pode ter relação com o fato de que naquela turma a participação foi menos efetiva que no 3º EG 1. Um contexto que reforça a ideia de a aprendizagem está diretamente ligada à motivação. Quadro 3: Quadro de exibição das respostas do questionário aplicado nas turmas 3º EG 1 3º EG 2 PERGUNTA 1 O jogo foi divertido? 25 02 27 26 02 Tota l 28 2 Foi mais fácil estudar as funções orgânicas através do jogo? Você compreendeu melhor o conteúdo com o uso do bingo? Você gostaria que as aulas de Química tivessem mais atividades lúdicas? É possível se divertir e aprender Química ao mesmo tempo? 24 03 27 27 01 28 26 01 27 22 06 28 25 02 27 23 05 28 23 04 27 26 02 28 3 4 5 sim não total sim Não De modo geral, atingiu-se um excelente nível de motivação e participação em ambas as turmas, resultando em momentos divertidos e de descontração entre os participantes. O bingo das funções promoveu uma interação bastante positiva nas turmas e fez com que o conteúdo funções orgânicas fosse estudado de forma mais excitante, numa abordagem diferente da qual estavam habituados. A respeito do uso de atividades lúdicas nas aulas de Química, Vilela et al. (2009) concluem que é muito importante para a aprendizagem, uma vez que eles (os alunos) podem interagir e aprender brincando, quebrando a rotina das aulas tradicionais. Pode-se dizer que o bingo das funções é uma ferramenta para a educação, ou seja, como um aliado do educador, uma vez que o jogo faz parte da vivência do aluno, e a sua utilização serve para facilitar a aprendizagem e melhorar o aproveitamento das aulas (NEIVA et al., 2010). CONCLUSÕES Diante dos resultados obtidos, com a aplicação dos jogos, pode-se inferir que entre as muitas funções da educação, a principal delas é a de referendar a inclusão dos adolescentes, independentemente de sua origem de classe social. Atividades lúdicas como o bingo das funções orgânicas é uma proposta pedagógica que propicia situações de aprendizagem significativas aos 224 estudantes da escola pública, de modo geral, pauperizados economicamente, e, em consequência, pauperizados cultural e socialmente. As atividades lúdicas no ensino da química são uma inovação na educação, que permite ao estudante uma formação para entender esse mundo globalizado com novas tecnologias. Assim, com esse conhecimento, pode ser absorvido pelas grandes empresas que buscam profissionais com capacidade de atuação num mercado competitivo e, em rápida transformação. REFERÊNCIAS SANTANA, Eliana Moraes de. Bingo químico: uma atividade lúdica envolvendo símbolos e nomes dos elementos. Disponível em www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos.../TerxaTema1Poster2.pdf, visitado em 11.06.12. FREITAS, E. S; SAMPAIO, G. C. D.; DINIZ, V. W. B.; SOUZA, J. R. T. Utilizando o bingo como um jogo didático para o ensino da tabela periódica; 51º congresso brasileiro de química, São Luís/MA, 2011, disponível em www.abq.org.br/cbq/2011/trabalhos/6/6-382-10332.htm, visitado em 13.06.12. OLGUIN, Conceição de Fátima Alves; FRAPORTI, Álisson Dadalt; FURTADO, Damaris Fidelis; COSTA, Francielle Silva da; WOLFART, Franciele; FERREIRA, José Domingos Lopes. Jogos didáticos como recurso facilitador da aprendizagem de alguns conteúdos de Química Orgânica para o Ensino Médio. Disponível em www.cienciamao.usp.br/.../exibir.php?...jogosdidaticoscomorecurs, visitado em 12.06.12. ZANON, Dulcimeire Aparecida Volante; GUERREIRO, Manoel Augusto da Silva; OLIVEIRA, Robson Caldas de. Jogo didático ludo químico para o ensino de nomenclatura dos compostos orgânicos: projeto, produção, aplicação e avaliação. Disponível em www.cienciasecognicao.org/pdf/v13/cec_v13-1_m318239.pdf, visitado em 14.06.12. SILVA, Gisleine Souza da; SANTOS, Danilo Oliveira; LIMA, João Paulo Mendonça. Bingo orgânico: uma ferramenta para o ensino da química orgânica. Disponível em sec.sbq.org.br/cdrom/34ra/resumos/T2759-1.pdf, visitado em 10.06.12. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec). PCN + Ensino médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2002. SAVIANI, Nereide. A conversão do saber científico em saber escolar. In: Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidade conteúdo/método no processo pedagógico. 4ª ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2003. (Coleção educação contemporânea). Disponível em www.webartigos.com/...saber-escolar-curriculo-e-didatica.../69986/, visitado em 20.06.12. MARCIANO, Eloah da Paixão MARCIANO; BRITO, Lya Christina da Costa; SOUSA, Régis Marcus de; CARNEIRO, Glauce Michelle Bezerra; TAVARES, Simara Maria Nunes. Construindo com funções: jogo didático para o ensino de química orgânica no ensino-médio. Disponível em www.xveneq2010.unb.br/resumos/R1227-1.pdf, visitado em 19.06.12. VILELA, R. F.; OLIVEIRA NETO, E. L.; LIMA, F. S.; BRANDÃO, E. M.; MEDEIROS, M. G. N.; QUEIROZ, M. F. V. Bingo químico: uma maneira interativa e lúdica de ensinar e aprender química. Disponível em www.abq.org.br/simpequi/2009/trabalhos/98-5904.htm, visitado em 12.06.12. 225 NEIVA, Ariane Maciel; FILHO, Edemar Benedetti; SOUZA, Maria Bruna de; PINHO, Edimara Cantú de. O emprego de atividades lúdicas como motivador para o ensino-aprendizagem. Disponível em periodicos.uems.br/index.php/semex/article/view/2233, visitado em 13.06.12. 226