As informações contidas neste Prospecto Preliminar estão sob análise da Associação Nacional dos Bancos de Investimento e da Comissão de Valores Mobiliários, as quais ainda não se manifestaram a seu respeito. O presente Prospecto Preliminar está sujeito a complementação e correção. O Prospecto Definitivo será entregue aos investidores durante o período de distribuição. I G TA 3 PROSPECTO PRELIMINAR DE OFERTA PÚBLICA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA DE AÇÕES ORDINÁRIAS DE EMISSÃO DE Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. Companhia Aberta de Capital Autorizado – CVM n.º 2049-4 CNPJ n.º51.218.147/0001-93 – NIRE 35.300.095.618 – Código ISIN: BRIGTAACNOR5 Av. Dr. Chucri Zaidan 920, 16º andar, CEP 04583-110, São Paulo, SP Código de Negociação na BM&F BOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”): “IGTA3” 13.600.000 Ações Ordinárias Valor da Estimado da Oferta – R$378.080.000,00 (com base na cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009) Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. (“IESC” ou “Companhia”) está realizando uma oferta de distribuição pública primária de 13.600.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, todas nominativas, escriturais, sem valor nominal (“Ações”), sob a coordenação do Banco Itaú BBA S.A. (“Coordenador Líder”), do Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. (“BofA Merrill Lynch”), do Banco Santander (Brasil) S.A. ("Santander") e do Citigroup Global Markets Brasil, Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. ("Citi" e, em conjunto com o Coordenador Líder, o BofA Merrill Lynch e o Santander, “Coordenadores”), a ser realizada no Brasil, em mercado de balcão não organizado, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) n.º 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM n.º 400”), e demais disposições legais aplicáveis, com esforços de colocação no exterior, nos Estados Unidos da América, para investidores institucionais qualificados, conforme definidos na Rule 144A, editada pela Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos da América (“SEC”), em operações isentas de registro em conformidade com o disposto no U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”), e nos regulamentos editados ao amparo do Securities Act, e, nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos da América, em conformidade com os procedimentos previstos no Regulation S, editado pela SEC, respeitada a legislação vigente no país de domicílio de cada investidor, em qualquer caso, por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM (“Oferta”). Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade total das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações Adicionais (conforme definido abaixo)) poderá ser acrescida em até 15%, ou seja, até 2.040.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas (“Ações do Lote Suplementar”), conforme opção a ser outorgada no contrato de distribuição da Oferta (“Contrato de Distribuição”) pela Companhia ao Coordenador Líder, as quais serão destinadas a atender eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta (“Opção de Lote Suplementar”). O Coordenador Líder terá o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e por um período de até 30 dias contados, inclusive, da data de publicação do anúncio de início da Oferta (“Anúncio de Início”), de exercer a Opção de Lote Suplementar, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, após notificação aos demais Coordenadores, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação tenha sido tomada em comum acordo pelos Coordenadores. Nos termos do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400, até a data de publicação do Anúncio de Início, inclusive, a quantidade total das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar) poderá, a critério da Companhia, em comum acordo com os Coordenadores, ser acrescida em até 20%, ou seja, até 2.720.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas (“Ações Adicionais”). O Preço por Ação será fixado após a finalização do procedimento de coleta de intenções de investimento de Investidores Institucionais (conforme definido neste Prospecto), conforme previsto no artigo 44 da Instrução CVM 400 (“Procedimento de Bookbuilding”), a ser conduzido pelos Coordenadores. Preço(1) Oferta Por Ação ............................................... Total .................................................... (1) (2) (3) (4) Comissões(1)(2)(3) 27,80 378.080.000,00 0,90 12.287.600,00 Recursos Líquidos(1)(2)(4) 26,90 365.792.400,00 Com base na cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009. Sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais. Para maiores informações sobre outras remunerações não relacionadas à Oferta pagas aos Coordenadores, ver “Relacionamento entre Nós e os Coordenadores” na página 68 deste Prospecto. Sem dedução das despesas da Oferta. A Oferta foi aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, em reunião realizada em 22 de setembro de 2009, cuja ata será arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo (“JUCESP”) e publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo (“DOESP”) e no jornal “Valor Econômico”. O Conselho de Administração da Companhia, previamente à concessão do registro da Oferta pela CVM, em reunião cuja ata será publicada no jornal “Valor Econômico” na data de publicação do Anúncio de Início e será arquivada na JUCESP e publicada no DOESP, aprovará o Preço por Ação. Registro da Oferta pela CVM: CVM/SRE/REM/2009/[•], em [•] de [•] de 2009. Exceto pelo registro da Oferta pela CVM, a Companhia e os Coordenadores não pretendem realizar nenhum registro da Oferta ou das Ações nos Estados Unidos da América e nem em qualquer agência ou órgão regulador do mercado de capitais de qualquer outro país. “O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da Companhia emissora, bem como sobre as Ações a serem distribuídas.” Este prospecto não deve, em nenhuma circunstância, ser considerado uma recomendação de subscrição e integralização das Ações. Ao decidir subscrever e integralizar as Ações, potenciais investidores deverão realizar sua própria análise e avaliação da situação financeira da Companhia, de suas atividades e dos riscos decorrentes do investimento nas Ações. Os investidores devem ler a seção “Fatores de Risco”, iniciada na página 74 deste prospecto, para discussão de certos fatores de risco que devem ser considerados com relação à subscrição das Ações. “A(O) presente oferta pública (programa) foi elaborada(o) de acordo com as normas de Regulação e Melhores Práticas da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, atendendo, assim, a(o) presente oferta pública (programa), aos padrões mínimos de informação exigidos pela ANBID, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora e/ou ofertantes, das Instituições Participantes e dos valores mobiliários objeto da(o) oferta pública (programa). Este selo não implica recomendação de investimento. O registro ou análise prévia da presente distribuição não implica, por parte da ANBID, garantia da veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a qualidade da companhia emissora, bem como sobre os valores mobiliários a serem distribuídos. Coordenadores e Joint Bookrunners Coordenador Líder e Agente Estabilizador A data deste Prospecto Preliminar é 2 de outubro de 2009. (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ÍNDICE Parte I – INTRODUÇÃO Definições........................................................................................................................................... 3 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES ACERCA DO FUTURO ....................20 APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕES.....................22 Mudanças nas Práticas Contábeis Introduzidas pela Lei 11.638 ....................................................22 Dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado ...................................................22 Participação de Mercado e Outras Informações ............................................................................23 Informações Sobre os Nossos Shopping Centers...........................................................................23 Arredondamento..........................................................................................................................23 SUMÁRIO DA COMPANHIA..........................................................................................................24 Visão Geral...................................................................................................................................24 Vantagens Competitivas...............................................................................................................26 Nossa Estratégia ...........................................................................................................................28 SUMÁRIO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS ..............................................30 Informações sobre o resultado .....................................................................................................31 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados ...........................................................32 Reconciliação do EBITDA e do EBITDA Ajustado com o Lucro Líquido...........................................36 Outros Dados Financeiros.............................................................................................................36 SUMÁRIO DA OFERTA ..................................................................................................................37 CRONOGRAMA ESTIMADO DA OFERTA .....................................................................................43 INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA ..........................................................................44 IDENTIFICAÇÃO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES..................................46 Companhia ..................................................................................................................................46 Coordenadores ............................................................................................................................46 Consultores Jurídicos....................................................................................................................47 Auditores Independentes .............................................................................................................47 DESCRIÇÃO DOS COORDENADORES ...........................................................................................49 Itaú BBA – Coordenador Líder ......................................................................................................49 OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA .........................................................................................53 Coordenador Líder .......................................................................................................................53 INFORMAÇÕES SOBRE A OFERTA................................................................................................56 Composição do Capital Social ......................................................................................................56 Descrição da Oferta......................................................................................................................58 Preço por Ação.............................................................................................................................58 Quantidade, Valor, Espécie e Recursos Líquidos............................................................................59 Alocação dos Recursos às Contas Patrimoniais .............................................................................59 Custos da Oferta ..........................................................................................................................59 Aprovações Societárias.................................................................................................................60 Público Alvo .................................................................................................................................60 Cronograma Estimado da Oferta..................................................................................................60 Procedimento da Oferta ...............................................................................................................60 Contrato de Distribuição ..............................................................................................................64 Estabilização do Preço de Ações Ordinárias de Nossa Emissão ......................................................65 Direitos, Vantagens e Restrições das Ações ..................................................................................66 Restrições à Negociação de Ações (Lock-up).................................................................................66 Admissão à Negociação das Ações Ordinárias de Nossa Emissão ..................................................66 Instituição Financeira Escrituradora das Ações Ordinárias de Nossa Emissão .................................66 Alteração das Circunstâncias, Revogação ou Modificação da Oferta.............................................67 Suspensão e Cancelamento da Oferta ..........................................................................................67 Relacionamento entre Nós e os Coordenadores ...........................................................................68 Informações Adicionais ................................................................................................................73 i FATORES DE RISCO .......................................................................................................................74 RISCOS RELACIONADOS À COMPANHIA E AO SETOR DE SHOPPING CENTERS ............................74 Condições econômicas adversas nos locais onde estão localizados nossos shopping centers podem afetar adversamente os níveis de ocupação e locação dos espaços, e, consequentemente, causar um efeito adverso para nós. ............................................................74 Podemos não conseguir executar integralmente nossa estratégia de negócios. ............................75 A construção de novos shopping centers próximos aos nossos poderá requerer investimentos não programados e/ou dificultar a nossa capacidade em renovar locações ou locar espaços para novos lojistas, causando um efeito adverso para nós. ..............................75 Os resultados operacionais dos shopping centers nos quais detemos participação e/ou administramos dependem das vendas geradas pelas lojas neles instaladas. ........................75 O fato de os nossos shopping centers serem espaços públicos pode gerar consequências que fogem do controle de suas respectivas administrações, o que poderá acarretar danos materiais à imagem dos nossos shopping centers, além de poder nos gerar eventual responsabilidade civil. ................................................................................................................76 A operação regular dos nossos shopping centers depende fundamentalmente de serviços públicos, em especial os de água e energia elétrica. Qualquer diminuição ou interrupção desses serviços poderá causar dificuldades na operação dos shopping centers e, consequentemente, nos resultados dos nossos negócios. ..........................................................76 O setor de shopping centers no Brasil é altamente competitivo, o que poderá ocasionar uma redução do volume de nossas operações e nos afetar adversamente. ................................76 Compartilhamos o controle de nossos shopping centers com outros investidores que podem ter interesses divergentes aos nossos. ............................................................................77 A Lei de Locação possui características peculiares e pode gerar riscos à condução dos nossos negócios e causar efeito adverso para nós......................................................................77 Poderemos ser adversamente afetados em decorrência do não pagamento de aluguéis pelos inquilinos, da revisão dos valores dos aluguéis pelos inquilinos ou do aumento de vacância nas lojas dos nossos shopping centers. ........................................................................77 Caso percamos e/ou não sejamos capazes de atrair profissionais qualificadas, nossa capacidade de crescimento e a execução de nossa estratégia de negócios podem causar efeito adverso para nós. ............................................................................................................78 O setor de shopping centers está sujeito a regulamentação, o que poderá implicar maiores despesas ou obstrução do desenvolvimento de determinados empreendimentos, causando um efeito adverso para nós........................................................................................78 Perdas não cobertas pelos seguros por nós contratados podem resultar em prejuízos, o que poderá causar efeitos adversos para nós....................................................................................78 A política de remuneração dos nossos executivos está parcialmente ligada à performance e à geração de resultados da Companhia, o que pode levar a nossa administração a dirigir os nossos negócios e atividades com maior foco na geração de resultados no curto prazo.........................................................................................................................................78 Futuras demonstrações financeiras a serem elaboradas por nós poderão eventualmente vir a ser alteradas de maneira relevante em decorrência de diversos pronunciamentos contábeis previstos para serem emitidos pelo CPC e normatizados pela CVM no decorrer do exercício de 2009 ou posteriormente....................................................................................79 Podemos não ser bem sucedidos nas nossas aquisições ou não ser capazes de realizar aquisições com a regularidade, dimensão, ou mesmo a preços e em condições previstas em nossas estratégia de negócios, o que pode causar um efeito adverso para nós. Adicionalmente, nossas aquisições futuras podem ser contestadas pelas autoridades concorrenciais brasileiras. ..........................................................................................................79 Decisões desfavoráveis em processos judiciais ou administrativos podem causar efeitos adversos para nós. .....................................................................................................................79 ii RISCOS RELACIONADOS A FATORES MACROECONÔMICOS.....................................................80 A atual crise econômica mundial e, em particular, a desaceleração das economias do Brasil e dos Estados Unidos da América podem ter um impacto negativo em nossos resultados operacionais e em nossa condição financeira. ...........................................................80 O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, podem vir a causar um efeito adverso para nós..........................................................81 A flutuação da taxa de juros pode causar um efeito adverso para nós..........................................81 A inflação e certas medidas do Governo Federal para combatê-la podem ter efeitos adversos sobre a economia brasileira, o mercado de capitais brasileiro e para nós. ....................82 A volatilidade do Real em relação ao Dólar pode ter um efeito adverso para a economia brasileira e, consequentemente, para nós. .................................................................................82 Acontecimentos e mudanças na percepção de riscos em outros países, sobretudo em economias desenvolvidas, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários globais, dentre eles o preço de mercado das Ações. ..................................................................82 RISCOS RELATIVOS ÀS AÇÕES E À OFERTA ................................................................................83 A relativa volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar a capacidade de venda de nossas Ações pelo preço e momento desejados. ......83 A participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá impactar adversamente a formação do Preço por Ação, e o investimento nas Ações por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas poderá promover redução da liquidez das ações ordinárias de nossa emissão............................83 A venda de uma quantidade significativa de ações ordinárias de nossa emissão após a consumação da Oferta, ou a expectativa de tal venda, poderá prejudicar o valor de mercado das ações ordinárias de nossa emissão.......................................................................................83 Podemos vir a precisar de capital adicional no futuro, por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em nossas Ações. .......................................................................................................................................84 Podemos não pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas titulares de nossas Ações. .......................................................................................................................84 Nosso Acionista Controlador poderá tomar determinadas decisões em relação aos nossos negócios que podem conflitar com os interesses dos nossos demais acionistas. .........................84 Estamos realizando uma oferta pública de distribuição de Ações no Brasil e no exterior, o que poderá nos deixar expostos a riscos relativos a uma oferta de valores mobiliários nas respectivas jurisdições. Os riscos relativos a ofertas de valores mobiliários no exterior são potencialmente maiores do que os riscos relativos a uma oferta de valores mobiliários no Brasil. ...................................................................................................................................84 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS......................................................................................................86 Parte II – COMPANHIA CAPITALIZAÇÃO ............................................................................................................................89 DILUIÇÃO .......................................................................................................................................90 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS ...........................................................................92 Informações sobre o resultado .....................................................................................................93 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados ...........................................................94 Reconciliação do EBITDA e do EBITDA Ajustado com o Lucro Líquido...........................................98 Outros Dados Financeiros.............................................................................................................98 DISCUSSÃO E ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA E OS RESULTADOS OPERACIONAIS...........................................................................................99 Visão Geral...................................................................................................................................99 Cenário Macroeconômico Brasileiro .............................................................................................100 Efeitos das Condições Econômicas Gerais do Brasil e das Variações Cambiais em nossos Resultados das Operações e Situação Financeira ........................................................................101 Nossas Principais Fontes de Receita ..............................................................................................101 iii Nossos Principais Custos...............................................................................................................102 Fatores da Indústria e Operacionais que Afetam Nossos Resultados..............................................104 Outros Fatores que Afetam Nossos Resultados .............................................................................105 Sazonalidade................................................................................................................................105 Mudanças nas Práticas Contábeis.................................................................................................105 Práticas Contábeis Críticas e Estimativas .......................................................................................106 Apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas ........................................................107 Formação dos Resultados das Operações .....................................................................................108 Receita Bruta de Aluguéis e Serviços.............................................................................................108 Impostos, Contribuições e Outros.................................................................................................110 Receita Líquida de Aluguéis e Serviços..........................................................................................110 Custo dos Aluguéis e Serviços ......................................................................................................110 Lucro Bruto ..................................................................................................................................110 Receitas (Despesas) Operacionais..................................................................................................110 Lucro Operacional ........................................................................................................................111 Resultado não Operacional, Líquido .............................................................................................111 Lucro Antes da Tributação e das Participações..............................................................................111 IR e CSLL ......................................................................................................................................111 Participação dos Minoritários........................................................................................................112 Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício/Período ................................................................................112 Outras Informações financeiras ....................................................................................................112 EBITDA.........................................................................................................................................112 EBITDA Ajustado ..........................................................................................................................112 FFO (Funds from Operations)........................................................................................................113 Resultados Operacionais...............................................................................................................114 Comparação entre os períodos de seis meses encerrados em 30 de junho de 2009 e em 30 de junho de 2008 ........................................................................................................114 Informações sobre o Resultado.....................................................................................................114 Composição da Receita de Aluguéis e Serviços.............................................................................114 Comparação entre os Exercícios Encerrados em 31 de Dezembro de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007...............................................................................................................118 Comparação entre os Exercícios Sociais Encerrados em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 .................................................................................................123 Análise das Principais Variações nas Nossas Contas Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2006, 2007 e 2008...............................................................................................................129 Análise das Principais Variações nas Nossas Contas Patrimoniais em 30 de Junho de 2009 e 31 de dezembro 2008 ............................................................................................................133 Liquidez e Recursos de Capital .....................................................................................................136 Perspectivas Futuras de Investimento............................................................................................137 Endividamento .............................................................................................................................137 Contratos Financeiros...................................................................................................................139 Transações não Refletidas no Balanço Patrimonial ........................................................................140 Informações Qualitativas e Quantitativas sobre Riscos de Mercado...............................................140 VISÃO GERAL DO SETOR ..............................................................................................................142 Histórico da Indústria de Shopping Centers no Mundo .................................................................142 Indústria de Shopping Centers no Brasil .......................................................................................144 Panorama da Indústria de Shopping Centers no Brasil ..................................................................146 Regulamentação Relativa a Shopping Centers ..............................................................................151 ATIVIDADES...................................................................................................................................158 Visão Geral...................................................................................................................................158 Vantagens Competitivas...............................................................................................................160 Nossa Estratégia ...........................................................................................................................161 Eventos Recentes..........................................................................................................................163 Histórico.......................................................................................................................................164 iv Nos três últimos exercícios sociais, concluímos apenas o processo de desinvestimento da Rio Pinheiros Diversões Ltda. A referida decisão de desinvestimento foi tomada para permitir a expansão do shopping Market Place, área em que operava o referido empreendimento. ..........165 Estrutura Societária ......................................................................................................................166 Sociedades Controladas Relevantes ..............................................................................................167 Segmentos e Mercados de Atuação .............................................................................................170 Empreendimentos ........................................................................................................................172 Políticas de Relacionamento com Clientes e Parceiros...................................................................185 Política Comercial.........................................................................................................................185 Política de Inadimplência e Cobrança ...........................................................................................185 Sazonalidade................................................................................................................................186 Premiações - Marca e Qualidade ..................................................................................................186 Propriedade Intelectual.................................................................................................................187 Propriedades ................................................................................................................................188 Responsabilidade Social e Ambiental ............................................................................................189 Empregados e Política de Recursos Humanos ...............................................................................190 Pendências Judiciais e Administrativas ..........................................................................................193 Endividamento .............................................................................................................................200 ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO FISCAL.......................................................................................202 Conselho de Administração..........................................................................................................202 Diretoria.......................................................................................................................................204 Conselho Fiscal.............................................................................................................................206 Remuneração ...............................................................................................................................207 Acordos ou outras Obrigações Relevantes entre a Companhia, seus Conselheiros e Diretores ...........208 Relação familiar entre os administradores, bem como entre os administradores e o Acionista Controlador da Companhia ......................................................................................................208 Ações Detidas, Direta ou Indiretamente, pelos Administradores, Incluindo Outros Valores Mobiliários Conversíveis em Ações de Nossa Emissão ...............................................................208 Plano de Opção de Compra de Ações ..........................................................................................209 PRINCIPAIS ACIONISTAS ...............................................................................................................210 Composição do Capital Social ......................................................................................................210 Acordos de Acionistas ..................................................................................................................211 Alterações Relevantes da Participação do Acionista Controlador nos Últimos Três Exercícios Sociais........................................................................................................................211 OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ...............................................................................212 Contratos com Leasing Mall .........................................................................................................212 Contrato de Prestação de Serviços de Comercialização.................................................................212 Contratos com a Mídia Mall .........................................................................................................213 Contratos com a Anwold Malls ....................................................................................................213 Contratos entre Subsidiárias e Acionista .......................................................................................214 Contratos com a Grande Moinho Cearense S.A. ..........................................................................214 Débito com a Jereissati Participações ............................................................................................214 Contrato com a SISP Participações S.A. ........................................................................................215 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS............................................................................216 Geral............................................................................................................................................216 Contrato de Prestação de Serviços de Formador de Mercado .......................................................216 Ações...........................................................................................................................................216 Debêntures ..................................................................................................................................217 DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL.................................................................................................218 Geral............................................................................................................................................218 Capital Social ...............................................................................................................................218 Histórico do Capital Social............................................................................................................218 Objeto Social................................................................................................................................219 Registro de Nossas Ações .............................................................................................................219 Direitos das Ações Ordinárias .......................................................................................................219 v Assembléias Gerais.......................................................................................................................219 Quorum .......................................................................................................................................221 Convocação .................................................................................................................................222 Competência para Convocar Assembleias Gerais..........................................................................222 Local da Realização de Assembleia Geral ......................................................................................223 Legitimação e Representação .......................................................................................................223 Conselho de Administração..........................................................................................................223 Operações nas quais os Conselheiros tenham Interesse ................................................................224 Conselho Fiscal.............................................................................................................................224 Direito de Retirada e Resgate .......................................................................................................225 Direito de Preferência ...................................................................................................................226 Restrições à Realização de Determinadas Operações por Nós, Nosso Acionista Controlador, Nossos Conselheiros e Nossos Diretores.....................................................................................227 Restrições a Atividades Estranhas aos Interesses Sociais ................................................................227 Cancelamento do Registro de Companhia Aberta ........................................................................227 Saída do Novo Mercado ...............................................................................................................228 Alienação de Controle..................................................................................................................228 Aquisição pela Companhia de Ações Emissão Própria...................................................................228 Divulgação de Informações ..........................................................................................................229 Divulgação de Negociação por Parte de Acionista Controlador, Conselheiro, Diretor ou Membro do Conselho Fiscal.......................................................................................................229 Divulgação de Ato ou Fato Relevante ...........................................................................................230 DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS ..................................................................................231 Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos...............................................................231 Pagamento de Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio ..............................................................233 Dividendos ...................................................................................................................................234 Juros sobre o Capital Próprio........................................................................................................234 PRÁTICAS DIFERENCIADAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA .................................................236 Conselho de Administração..........................................................................................................237 Conselho Fiscal.............................................................................................................................237 Dispersão Acionária em Distribuição Pública.................................................................................237 Percentual Mínimo de Ações em Circulação após Aumento de Capital.........................................237 Alienação do Controle .................................................................................................................238 Negociações de Valores Mobiliários e seus Derivados pelo Acionista Controlador.........................238 Cancelamento de Registro de Companhia Aberta ........................................................................238 Saída do Novo Mercado ...............................................................................................................239 Política de Divulgação de Informações ao Mercado ......................................................................240 Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia.....................................240 Cláusula Compromissória (Arbitragem) ........................................................................................241 Informações Periódicas.................................................................................................................241 Planos de Opções de Compra de Ações........................................................................................243 Contratos com o Mesmo Grupo...................................................................................................243 Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC ................................................................................................243 vi Parte III – ANEXOS ATA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA REALIZADAS EM 24 DE ABRIL DE 2008 ..................................................................................................................249 ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA ...........................................................................................257 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA, REALIZADA EM 22 DE SETEMBRO DE 2009, QUE AUTORIZOU A REALIZAÇÃO DA OFERTA ....................275 MINUTA DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA QUE HOMOLOGARÁ O AUMENTO DE CAPITAL ......................................................................279 MINUTA DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA QUE VERIFICARÁ O AUMENTO DE CAPITAL.............................................................................283 MINUTA DA ATA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA QUE RATIFICARÁ O RESULTADO DO PROCEDIMENTO DE BOOKBUILDING...................................287 INFORMAÇÕES ANUAIS – IAN DA COMPANHIA ........................................................................291 DECLARAÇÃO DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 DA COMPANHIA .............................579 DECLARAÇÃO DO ARTIGO 56 DA INSTRUÇÃO CVM 400 DO COORDENADOR LÍDER .............583 Parte IV – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DA COMPANHIA RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2007 E RESPECTIVO PARECER DA PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES.....589 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DA COMPANHIA RELATIVAS AOS EXERCÍCIOS SOCIAIS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2008 E RESPECTIVO PARECER DA PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES.....659 INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS (ITR) DA COMPANHIA EM 30 DE JUNHO DE 2009 RELATIVAS AOS PERÍODOS DE SEIS MESES ENCERRADOS EM 30 DE JUNHO DE 2008 E 2009 E RESPECTIVOS RELATÓRIO DE REVISÃO ESPECIAL DA PRICEWATEROUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES E DA DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES..............................................................................727 vii (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) Parte I – INTRODUÇÃO (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) DEFINIÇÕES Para fins deste Prospecto os termos “nós” e “nossos” e verbos na primeira pessoa do plural referem-se à Companhia em conjunto com suas sociedades controladas, direta ou indiretamente. Os termos indicados abaixo terão o significado a eles atribuídos nesta seção salvo referência diversa neste Prospecto: ABEP Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. ABL Área bruta locável, que corresponde à soma de todas as áreas disponíveis para a locação, exceto locações temporárias, e áreas de terceiros. Inclui ABL das torres comerciais do shopping Market Place. ABL Própria ABL proporcional à participação da Companhia de todas as áreas disponíveis para locação, exceto locações temporárias e de terceiros. Inclui ABL proporcional à participação da Companhia nas torres comerciais do Market Place. ABRASCE Associação Brasileira de Shopping Centers. Acionista Controlador Acionista detentor do Poder de Controle, que, na data deste Prospecto, é a Jereissati Participações. Ação ou Ações Ações ordinárias de emissão da Companhia, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, objeto da Oferta. Ações Adicionais Até 2.720.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, equivalentes a até 20% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar), que, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400, até a data de publicação do Anúncio de Início, inclusive, poderão, a critério da Companhia, em comum acordo com os Coordenadores, ser acrescidas à Oferta, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas. Salvo se disposto de maneira diversa, as referências às Ações serão também referência às Ações Adicionais. Ações do Lote Suplementar Até 2.040.000 ações ordinárias de emissão da Companhia, equivalentes a até 15% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações Adicionais), que, nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, conforme a Opção de Lote Suplementar, poderão ser acrescidas à Oferta, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas. Salvo se disposto de maneira diversa, as referências às Ações serão também referência às Ações do Lote Suplementar. Administração O Conselho de Administração e a Diretoria, em conjunto. 3 Administradores Conjuntamente, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria. Administradora Gaúcha de Shopping Centers Administradora Gaúcha de Shopping Centers S.A. Agentes de Colocação Internacional Itaú USA Securities, Inc.; Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated; Santander Investments Securities Inc.; e Citigroup Global Markets Inc. Aluguéis mesma área por m² Renda de aluguel das lojas em cada um dos shoppings que a Iguatemi tem participação, considerando somente as lojas da mesma área em ambos os períodos (exclui expansões), independente da mudança de lojistas, divido pela área das lojas consideradas. Análise Vertical ou AV Quando relativa à conta de resultado, consiste em percentual sobre o total da Receita Líquida de Aluguéis e Serviços; quando relativa à conta do ativo no balanço patrimonial, consiste em percentual sobre o total do ativo; e quando relativa à conta do passivo no balanço patrimonial, consiste em percentual sobre o total do passivo. ANBID Associação Nacional dos Bancos de Investimento – ANBID. Âncora Grandes lojas, de 1.000 a 3.000 metros quadrados, conhecidas do público, com características estruturais e mercadológicas especiais, que funcionam como força de atração de consumidores, assegurando permanente afluência e trânsito uniforme destes em todas as áreas do shopping center. Anúncio de Encerramento Anúncio de encerramento da Oferta, nos termos do artigo 29 da Instrução CVM 400. Anúncio de Início Anúncio de início da Oferta, nos termos do artigo 52 da Instrução CVM 400. Anúncio de Retificação Anúncio comunicando a eventual revogação ou qualquer modificação da Oferta, nos termos do artigo 27 da Instrução CVM 400. Anwold Malls Anwold Malls Corporation. Associação de Lojistas Associações, pessoas jurídicas de direito privado, constituídas pelos lojistas e empreendedores de shopping centers próprios que objetivam a satisfação do interesse comum dos lojistas. 4 Aviso ao Mercado Aviso ao mercado sobre a Oferta, nos termos do artigo 53 da Instrução CVM 400, publicado em 7 de outubro de 2009, a ser republicado em 15 de outubro de 2009, no jornal “Valor Econômico”. Banco Central ou BACEN Banco Central do Brasil. BM&FBOVESPA BM&F BOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. BofA Merrill Lynch Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. BOVESPAFIX Sistema para negociação de títulos de renda fixa privada administrado pela BM&FBOVESPA. BR GAAP Práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais são baseadas na Lei das Sociedades por Ações, normas contábeis emitidas pelo IBRACON e resoluções da CVM e do CFC, incluindo aquelas que aprovam os pronunciamentos emitidos pelo CPC. BTNF Bônus do Tesouro Nacional Fiscal. Brasil ou País República Federativa do Brasil. CADE Conselho Administrativo de Defesa Econômica. CAGR Taxa composta de crescimento anual. CEF Caixa Econômica Federal. CETIP CETIP S.A. – Balcão Organizado de Ativos e Derivativos CFC Conselho Federal de Contabilidade. Citi Citigroup Global Markets Brasil, Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. Classe A, Classe B, Classe C e Classe D Classes econômicas segundo o Critério de Classificação Econômica Brasil estabelecido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa. 5 CMN Conselho Monetário Nacional. CNPJ/MF Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica/Ministério da Fazenda. Código Civil Código Civil Brasileiro, introduzido pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e alterações posteriores. COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. Companhia ou IESC Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. Conselho de Administração Conselho de administração da Companhia. Contrato de Colocação Internacional Placement Facilitation Agreement, entre a Companhia e os Agentes de Colocação Internacional. Contrato de Distribuição Contrato de Coordenação, Subscrição e Distribuição de Ações Ordinárias de Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A., entre a Companhia, os Coordenadores e, como interveniente anuente, a BM&FBOVESPA. Contrato de Estabilização Contrato de Prestação de Serviços de Estabilização de Preço de Ações Ordinárias de Emissão Iguatemi Empresas de Shopping Centers S.A., entre a Companhia, o Coordenador Líder e Itaú Corretora de Valores S.A. Contrato de Participação no Novo Mercado Contrato celebrado em 12 de janeiro de 2007 entre a BM&FBOVESPA, a Companhia, seus administradores e o Acionista Controlador, contendo obrigações relativas à listagem da Companhia no Novo Mercado, cuja eficácia teve início em 6 de fevereiro de 2007. Coordenador Líder Itaú BBA. Coordenadores O Coordenador Líder, o BofA Merrill Lynch, o Santander e o Citi. Corella Corella Consultora e Serviços Ltda. CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores ou de Créditos e Direitos de Natureza Financeira. CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Cushman & Wakefield Cushman and Wakefield Semco Consultoria Imobiliária Ltda. 6 CVM Comissão de Valores Mobiliários. Data de Liquidação Data de liquidação física e financeira das Ações (sem considerar as Ações do Lote Suplementar) que deverá ocorrer até o último dia do Período de Colocação. Data de Liquidação das Ações do Lote Suplementar Data da liquidação física e financeira das Ações do Lote Suplementar, que deverá ocorrer até o terceiro dia útil contado da respectiva data de exercício da Opção de Lote Suplementar, mas não antes da data de publicação do Anúncio de Início. Deloitte Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Indepedentes. Dólar, Dólar norte-americano ou US$ Moeda corrente dos Estados Unidos. EBITDA O EBITDA consiste no lucro líquido antes das receitas e despesas financeiras líquidas, IRPJ e CSLL e da depreciação e amortização, sendo esta a definição para o cálculo do EBITDA utilizada pela Companhia. O EBITDA não é medida de desempenho financeiro elaborada segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, tampouco deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido, um indicador do desempenho operacional, uma alternativa aos fluxos de caixa ou como indicador de liquidez. O EBITDA não possui significado padronizado, e nossa definição de EBITDA pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. A nossa administração acredita que o EBITDA fornece uma medida útil de seu desempenho, que é amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho e comparar empresas. Outras empresas podem calcular o EBITDA de maneira diferente da Companhia. Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, as despesas e receitas financeiras, o IRPJ e a CSLL, a depreciação e a amortização, o EBITDA funciona como um indicador de nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações de carga tributária do IRPJ e da CSLL ou alterações nos níveis de depreciação e amortização. Consequentemente, acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreensão não só do nosso desempenho financeiro, como também da nossa capacidade de cumprir com nossas obrigações passivas e obter recursos para nossas despesas de capital e nosso capital de giro. No entanto, o EBITDA apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar de maneira significativa os nossos lucros, tais como despesas financeiras, tributos, depreciação, despesas de capital e outros encargos relacionados. 7 EBITDA Ajustado O EBITDA Ajustado é formado pelo lucro liquido antes IRPJ e CSLL, receitas financeiras, despesas financeiras, depreciação e amortização, e ajustado: (i) pela inclusão do resultado de nossa participação no Esplanada Shopping durante alguns meses de 2007 que foi contabilizado como resultado financeiro por corresponder ao rendimento de debêntures de emissão da Solway que por sua vez detinha participação no Esplanada Shopping, (ii) pela eliminação das despesas não recorrentes com a abertura de capital da Companhia em fevereiro de 2007, e (iii) pela variação cambial de investimentos no exterior. O EBITDA Ajustado não é medida de desempenho financeiro elaborada segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, tampouco deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido, um indicador do desempenho operacional, uma alternativa aos fluxos de caixa ou como indicador de liquidez. O EBITDA Ajustado não possui significado padronizado, e nossa definição de EBITDA Ajustado pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. A nossa administração acredita que o EBITDA Ajustado fornece uma medida útil de seu desempenho, que é amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho e comparar empresas. Outras empresas podem calcular o EBITDA Ajustado de maneira diferente da Companhia. Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, as despesas e receitas financeiras, o IRPJ e a CSLL, a depreciação e a amortização e pelo fato de ser ajustado pela inclusão do resultado do Esplanada Shopping Center, que foi contabilizado como resultado financeiro no exercício 2007, pelas despesas com a abertura de capital da Companhia em fevereiro de 2007 e pela variação cambial de investimentos no exterior, o EBITDA Ajustado funciona como um indicador de nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações de carga tributária do IRPJ e da CSLL ou alterações nos níveis de depreciação e amortização. Consequentemente, acreditamos que o EBITDA Ajustado permite uma melhor compreensão não só do nosso desempenho financeiro, como também da nossa capacidade de cumprir com nossas obrigações passivas e obter recursos para nossas despesas de capital e nosso capital de giro. No entanto, o EBITDA Ajustado apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar de maneira significativa os nossos lucros, tais como despesas financeiras, tributos, depreciação, despesas de capital e outros encargos relacionados. EDRJ47 Participações EDRJ47 Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda. Esplanada Shopping Shopping Center Esplanada, localizado na Avenida Izoraida Marques Peres, 401, na Cidade de Sorocaba, Estado de São Paulo. 8 Estados Unidos ou EUA Estados Unidos da América. Estatuto Social Estatuto Social da Companhia. FA Oliva Oliva PS Administração de Bens Ltda. FFO Medição não contábil usada na industria de shopping centers e imobiliária consistindo no lucro líquido do exercício adicionado das despesas de depreciação e amortização (Funds from Operations). O FFO não é uma medida reconhecida pelo BR GAAP, , IFRS ou USGAAP, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidas por outras companhias. A Companhia divulga o FFO para medir seu desempenho. O FFO não possui significado padronizado, e nossa definição de FFO pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. A nossa administração acredita que o FFO fornece uma medida útil de seu desempenho, que é amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho e comparar empresas. Outras empresas podem calcular o FFO de maneira diferente da Companhia. O FFO não deve ser considerado isoladamente ou como um substituto do lucro (prejuízo) ou da receita operacional, ou do fluxo de caixa gerado pelas operações conforme apresentado na demonstração de fluxo de caixa nem como um indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento de dívida. FGV Fundação Getulio Vargas. Fidelity Investments FMR LLC, com sede em 82, Devenshire Street, Boston, Massachussets, Estados Unidos. Full service No segmento de shopping centers, corresponde à empresa que possui efetiva participação em todas as fases do negócio, cujas atividades abrangem a prospecção de terrenos, planejamento, análises e pesquisas de viabilidade, desenvolvimento, comercialização, supervisão da construção e administração de shopping centers. Fundo de Promoção Fundo instituído nos shopping centers com o objetivo de custear as despesas de promoção e publicidade dos shopping centers. Governo Federal Governo da República Federativa do Brasil. 9 Greenfields Novos projetos desonvolvidos pela Companhia que se encontram em construção ou em fase de aprovação junto a autoridades legais. IASB International Accounting Standards Boards IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. I-Retail I-Retail Serviços de Consultoria de Moda e Participações Ltda. ICMS Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. ICSC International Council of Shopping Centers. IESTA Porto Alegre Estacionamentos Iesta Porto Alegre Estacionamentos Ltda. IFRS International Financial Reporting Standards, correspondente às normas internacionais de contabilidade promulgadas pelo International Accounting Standards Board. IGPM Índice Geral de Preços do Mercado, divulgado pela FGV. Iguatemi Alphaville Shopping Center Iguatemi Alphaville, localizado na Alameda Rio Negro, 111, na Cidade de Barueiri , Estado de São Paulo. Iguatemi Brasília Shopping Center Iguatemi Brasília, localizado no Setor de Habitações Individuais Norte, quadra CA 04, na Cidade de Brasília, Distrito Federal. Iguatemi Campinas Shopping Center Iguatemi Campinas, localizado na Av. Iguatemi 777, na Cidade de Campinas, Estado de São Paulo. Iguatemi Caxias do Sul Shopping Center Iguatemi Caxias do Sul, localizado na RST 453, na Cidade de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. 10 Iguatemi Estacionamentos Iguatemi Estacionamentos Ltda., sociedade limitada com sede na Av. Dr. Chucri Zaidan 920, 16º andar (parte), na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Iguatemi Florianópolis Shopping Center Iguatemi Florianópolis, localizado na Av. Madre Benvenuta 687, na Cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina. Iguatemi Jundiaí Shopping Center Iguatemi Jundiaí, localizado na Rodovia Anhanguera, 58.400, na Cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo. Iguatemi Porto Alegre Shopping Center Iguatemi Porto Alegre, localizado na Rua João Wallig 1800, na Cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Iguatemi Ribeirão Preto Shopping Center Iguatemi Ribeirão Preto, localizado na Av. Luiz Eduardo Toledo Prado, 500, na Cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. Iguatemi Rio Shopping Center Iguatemi Rio de Janeiro, localizado na Rua Barão de São Francisco 236, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Iguatemi São Carlos Shopping Center Iguatemi São Carlos, localizado no Passeio dos Flamboyant 200, na Cidade de São Carlos, Estado de São Paulo. Iguatemi São Paulo Shopping Center Iguatemi São Paulo, localizado na Av. Brig. Faria Lima 2232, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor. INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Instituições Consorciadas Instituições intermediárias autorizadas a operar na BM&FBOVESPA contratadas para efetuar esforços de colocação das Ações exclusivamente aos Investidores Não Institucionais. Instituições Participantes da Oferta Os Coordenadores e as Instituições Consorciadas, em conjunto. Instrução CVM 358 Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, e alterações posteriores. 11 Instrução CVM 361 Instrução CVM nº. 361, de 5 de março de 2002, e alterações posteriores. Instrução CVM 400 Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e alterações posteriores. Instrução CVM 457 Instrução CVM nº 457 de 13 de julho de 2007, e alterações posteriores. Instrução CVM 475 Instrução CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, e alterações posteriores. Investidores Institucionais Os Investidores Institucionais Institucionais Estrangeiros. Investidores Institucionais Estrangeiros Público alvo dos esforços de colocação das Ações no exterior, no âmbito da Oferta Institucional, a serem realizados pelos Agentes de Colocação Internacional, nos termos do Contrato de Colocação Internacional, consistindo, nos Estados Unidos, para investidores institucionais qualificados, conforme definidos na Rule 144A, editada pela SEC, em operações isentas de registro em conformidade com o disposto no Securities Act e nos regulamentos editados ao amparo do Securities Act, e, nos demais países, exceto o Brasil e os Estados Unidos, em conformidade com os procedimentos previstos no Regulation S, editado pela SEC, em cada caso, respeitada a legislação vigente no país de domicílio de cada investidor, por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM. Investidores Institucionais Locais Público alvo dos esforços de colocação das Ações no Brasil, no âmbito da Oferta Institucional, a serem realizados pelos Coordenadores, nos termos do Contrato de Distribuição, consistindo de investidores que não sejam Investidores Não Institucionais. Investidores Não Institucionais Público alvo dos esforços de colocação das Ações no âmbito da Oferta de Varejo, a serem realizados pelas Instituições Participantes da Oferta, nos termos do Contrato de Distribuição, consistindo de investidores residentes, domiciliados ou com sede no Brasil que realizem investimentos em montante entre o valor mínimo de investimento de R$3.000,00 e o valor máximo de investimento de R$300.000,00 e que realizem Pedido de Reserva. IPC Índice de Preços ao Consumidor. 12 Locais e os Investidores IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE. IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano. IR Imposto Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. ISS Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. Itaboraí Itaboraí Participações S.A. Itaú BBA Banco Itaú BBA S.A. Itaú Corretora Itaú Corretora de Valores Mobiliários S.A. Jereissati Participações Jereissati Participações S.A., nova denominação da La Fonte Participações S.A. JK Iguatemi Shopping Center JK Iguatemi, localizado na Av. Presidente Juscelino Kubitchek, 2041, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. JUCESP Junta Comercial do Estado de São Paulo. Lasul Lasul Empresa de Shopping Centers Ltda., sociedade limitada com sede na Av. Brig. Faria Lima 2232, 9º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Leasing Mall Leasing Mall Comercialização, Assessoria e Planejamento de Shopping Centers Ltda., sociedade limitada com sede na Av. Dr. Chucri Zaidan 920, 1º subsolo, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Lei 11.638 Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Lei 11.941 Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alterações posteriores. Lei de Condomínio e Incorporações Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, e alterações posteriores. Lei de Locação Lei n.° 8.245, de 18 de outubro de 1991, e alterações posteriores. 13 Market Place Market Place Shopping Center, localizado na Av. Dr. Chucri Zaidan 902, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Market Place Participações Market Place Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda. Mídia Mall Mídia Mall Consultoria Promocional S/C Ltda., sociedade limitada com sede na Av. Dr. Chucri Zaidan 920, 15º andar (parte), na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Multiplex Complexo de diversas salas de exibição de cinema, geralmente construídas no formato stadium, em que os assentos são dispostos em inclinações de aproximadamente 30 graus, permitindo ao público livre visualização das telas, independentemente da localização do assento. N/A Não aplicável. N/D Não disponível. Nossa Caixa Banco Nossa Caixa S.A. Novo Mercado Segmento especial de negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA, disciplinado pelo Regulamento do Novo Mercado. Odebrecht Odebrecht Empreendimentos Imobiliários Ltda., sociedade limitada com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232, 9º andar, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Oferta Oferta pública de distribuição primária das Ações no Brasil, em mercado de balcão não organizado, nos termos da Instrução CVM 400 e demais disposições legais aplicáveis, com esforços de colocação no exterior para Investidores Institucionais Estrangeiros. Oferta de Varejo Oferta das Ações destinada aos Investidores Não Institucionais. Oferta Institucional Oferta das Ações destinada aos Investidores Institucionais. Offering Memorandum Preliminary Offering Memorandum ou Final Offering Memorandum, relativo aos esforços de colocação das Ações no exterior, pelos Agentes de Colocação Internacional, para Investidores Institucionais Estrangeiros. 14 Opção de Lote Suplementar Opção a ser outorgada no Contrato de Distribuição pela Companhia ao Coordenador Líder, com relação às Ações do Lote Suplementar, as quais serão destinadas a atender eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta. O Coordenador Líder terá o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e por um período de até 30 dias contados, inclusive, da data de publicação do Anúncio de Início, de exercer a Opção de Lote Suplementar, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, após notificação aos demais Coordenadores, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação tenha sido tomada em comum acordo pelos Coordenadores. Overage Nos contratos de locação em shopping centers, consiste na diferença entre o valor do aluguel mínimo e o valor do aluguel efetivamente pago pelo locatário. Paulo Octavio Investimentos Paulo Octavio Investimentos Imobiliários Ltda., com sede em Brasília, no DF, inscrita no CNPJ/MF sob o no 00.475.251/0001-22. Pedido de Reserva Formulário específico para realização de pedido de reserva das Ações pelos Investidores Não Institucionais, no âmbito da Oferta de Varejo. Período de Colocação Prazo para a colocação e subscrição das Ações, de até três dias úteis contados da data de publicação do Anúncio de Início. Período de Reserva Prazo para os Investidores Não Institucionais realizarem Pedido de Reserva, no âmbito da Oferta de Varejo, iniciado em 15 de outubro de 2009 a 21 de outubro de 2009 (inclusive). Pessoas Vinculadas Investidores que sejam (i) controladores ou administradores da Companhia; (ii) controladores ou administradores de quaisquer das Instituições Participantes da Oferta ou de quaisquer dos Agentes de Colocação Internacional; (iii) outras pessoas vinculadas à Oferta; ou (iv) cônjuges, companheiros, ascendentes, descendentes ou colaterais até o segundo grau de qualquer das pessoas referidas nos itens (i), (ii) ou (iii) acima. Petros Fundação Petrobras de Seguridade Social. PIB Produto Interno Bruto do Brasil. PIS Contribuição para o Programa de Integração Social. 15 Plano de Opção Plano de opção de compra de ações de emissão da Companhia. Poder de Controle Significa o poder efetivamente utilizado de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito. Há presunção relativa de titularidade do controle em relação à pessoa ou ao grupo de pessoas vinculado por acordo de acionistas ou sob controle comum (grupo de controle) que seja titular de ações que lhe assegurem a maioria absoluta dos votos dos acionistas presentes nas três últimas Assembléias Gerais da Companhia, ainda que não seja titular das ações que lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante. Praia de Belas Praia de Belas Shopping Center, localizado na Av. Praia de Belas 1181, na Cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Preço por Ação O preço por Ação, a ser fixado após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Previ-BB Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil PREVI. Previ-Banerj Caixa de Previdência dos Funcionários do Sistema Banerj PREVI BANERJ “Em Liquidação Extrajudicial”. PricewaterhouseCoopers PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes. Procedimento de Bookbuilding Procedimento de coleta de intenções de investimento realizado com Investidores Institucionais pelos Coordenadores, conforme previsto no artigo 44 da Instrução CVM 400. Prospecto ou Prospecto Preliminar Este prospecto preliminar da Oferta. Prospecto Definitivo O prospecto definitivo da Oferta. Prospectos O Prospecto Preliminar e o Prospecto Definitivo, em conjunto. RAS Shopping Centers RAS Shopping Centers Ltda. RBS Rede Brasil Sul de Comunicação. 16 Real ou Reais ou R$ Moeda oficial do Brasil. Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado, e alterações posteriores, que disciplina o procedimento de arbitragem ao qual serão submetidos todos os conflitos estabelecidos na cláusula compromissória inserida no Contrato de Participação no Novo Mercado e no Estatuto Social da Companhia e que consta dos termos de anuência do Acionista Controlador e dos administradores da Companhia, nos termos do Regulamento do Novo Mercado. Regulamento do Novo Mercado Regulamento de Listagem do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, que disciplina os requisitos para negociações de valores mobiliários de companhias abertas, estabelecendo regras diferenciadas de governança corporativa para tais companhias. Resolução CMN 2.689 Resolução CMN nº 2.689, de 26 de janeiro de 2000, e alterações posteriores. Rio Pinheiros Diversões Rio Pinheiros Diversões Ltda, sociedade limitada com sede na Av. Nações Unidas 13947, loja 106, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Santander Banco Santander (Brasil) S.A. Satélites Lojas, sem características estruturais e mercadológicas especiais, que normalmente variam entre 30 e 200m² de ABL, localizadas no entorno das Âncoras e destinadas ao comércio em geral. Satélites são normalmente a maior fonte de receita para os empreendimentos, pois os preços pagos por m² de ABL são maiores. SBPE Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. SDE Secretaria de Direito Econômico. SEC Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos. SECOVI-SP Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo. Securities Act U.S. Securities Act of 1933, e alterações posteriores, dos Estados Unidos. 17 SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia. SCRB Shopping Centers Reunidos do Brasil Ltda., localizado na Av. Brig. Faria Lima 2232, 9º andar, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Shopping Galleria Shopping Center Galleria, localizado na Rodovia D. Pedro I, Km 131,5, na Cidade de Campinas, Estado de São Paulo. SISP Participações SISP Participações S.A. Sistel Fundação Sistel de Seguridade Social. Solway Solway Participações S.A. SPW São Paulo Wellness S.A., sociedade por ações controlada pela Y. Takaoka Empreendimentos S.A. e pela JAG – Participação e Desenvolvimento Ltda., com sede na Alameda Madeira, 222, 14º andar, sala 4, cidade de Barueri, Estado de São Paulo. SRF ou Receita Federal Secretaria da Receita Federal do Brasil. Taxa DI A taxa média diária dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, “over extra-grupo”, expressas na forma percentual ao ano, base 252 dias úteis, calculadas e divulgadas diariamente pela CETIP, no informativo diário disponível em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br). Terreno Brasília Terreno localizado no Setor Habitações Individuais Norte – SH/NORTE, Quadra CA-04 do Centro de Atividades, em Brasília, Distrito Federal. Tenant Mix Plano de distribuição dos tipos e tamanhos de lojas pelo shopping center, de modo a gerar conveniência lucrativa para os lojistas e para os empreendedores dos shopping centers. TJLP Taxa de Juros de Longo Prazo, conforme determinada pelo CMN. Vendas mesmas lojas por m² Venda das lojas em cada um dos shoppings em que temos participação considerando somente as lojas que mantiveram a mesma área em ambos os períodos, dividido pela área das lojas consideradas. 18 Vendas mesma área por m² Venda das lojas em cada um dos shoppings em que temos participação, considerando somente as lojas da mesma área em ambos os períodos (exclui expansões), independente da mudança de lojistas, divido pela área das lojas consideradas. WTorre WTorre São Paulo Empreendimentos Imobiliários S.A. WTorre Iguatemi WTorre Iguatemi Empreendimentos Imobiliarios S.A. 19 CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E DECLARAÇÕES ACERCA DO FUTURO Este Prospecto inclui estimativas e declarações acerca do futuro, inclusive, mas não se limitando a, as seções “Fatores de Risco”, “Discussão e Análise da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais” e “Atividades”, nas páginas, 74, 99 e 158, respectivamente, deste Prospecto. Nossas estimativas e declarações futuras têm por embasamento, em grande parte, nossas expectativas atuais e estimativas sobre eventos futuros e tendências que afetam, ou podem potencialmente vir a afetar, nossos negócios e resultados. Embora essas estimativas e declarações futuras encontrem-se baseadas em premissas que consideramos razoáveis, essas estimativas e declarações estão sujeitas a diversos riscos, incertezas e suposições e são feitas com base nas informações de que atualmente dispomos. Nossas estimativas e declarações futuras podem ser influenciadas por diversos fatores, incluindo: • os efeitos da crise financeira e econômica internacional no Brasil; • a conjuntura econômica de negócios e política no Brasil e, em especial, nos mercados geográficos em que atuamos; • inflação e flutuações na taxa de juros e na taxa de câmbio; • flutuação da atividade econômica dos setores de shopping centers, imobiliário e varejista no Brasil; • não implementação integral das nossas estratégias de negócios, incluindo nossa habilidade de (i) adquirir participação adicional nos shopping centers que atualmente detemos participação, (ii) adquirir participação em shopping centers de terceiros, e (iii) identificarmos novas propriedades para a construção de novos shopping centers; e (iv) realizar expansões de shopping centers de nosso portfólio; • capacidade em competirmos com êxito e dirigirmos nossos negócios no futuro; • capacidade em contratarmos novos financiamentos em condições razoáveis; • alterações no desempenho das vendas no mercado de varejo no Brasil; • edição de novas leis e regulamentos e/ou alterações nas leis e regulamentos existentes que se aplicam aos setores de shopping centers, imobiliário e varejista no Brasil, inclusive de caráter ambiental e de zoneamento urbano; • intervenções governamentais resultando em alteração na economia, tributos, tarifas ou ambiente regulatório no Brasil; • concorrência no setor de shopping centers no Brasil como um todo e particularmente em nossas áreas de atuação; • eventos de força maior; e • outros fatores de risco apresentados na seção “Fatores de Risco”, na página 74 deste Prospecto. 20 As palavras “acreditamos”, “entendemos”, “iremos”, “podemos”, “poderemos”, “estimamos”, “continuamos”, “antecipamos”, “pretendemos”, “esperamos”, “buscamos” e palavras similares têm por objetivo identificar estimativas. Tais estimativas referem-se apenas à data em que foram expressas, sendo que não podemos assegurar que atualizaremos ou revisaremos quaisquer dessas estimativas em razão da disponibilização de novas informações, de eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. Estas estimativas envolvem riscos e incertezas e não consistem em garantia de um desempenho futuro, sendo que os reais resultados ou desenvolvimentos podem ser substancialmente diferentes das expectativas descritas nas estimativas e declarações futuras. Tendo em vista os riscos e incertezas envolvidos, as estimativas e declarações acerca do futuro constantes deste Prospecto podem não vir a ocorrer e, ainda, nossos resultados futuros e nosso desempenho podem diferir substancialmente daqueles previstos em nossas estimativas em razão, inclusive, mas não se limitando, dos fatores mencionados acima. Por conta dessas incertezas, o investidor não deve se basear nestas estimativas e declarações futuras para tomar uma decisão de investimento. 21 APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OUTRAS INFORMAÇÕES Mudanças nas Práticas Contábeis Introduzidas pela Lei 11.638 Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei 11.638, que alterou, revogou e introduziu novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações relacionados à preparação e divulgação das demonstrações financeiras. Em 3 de dezembro de 2008, a Medida Provisória nº 449, convertida na Lei 11.941, alterou e complementou alguns aspectos da referida lei e instituiu o regime tributário de transição (RTT), dentre outras providências. As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e as informações financeiras para os períodos intermediários findos em 30 de junho de 2009 e 2008 refletem, em todos os aspectos materiais, as modificações propostas pela Lei 11.638 e pela Lei 11.941, tendo como base as orientações emitidas pelo CPC e aprovadas pela CVM. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 e 2006 apresentadas neste Prospecto foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007, sem incorporar os ajustes decorrentes da aplicação de Lei 11.638 e da Lei 11.941 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC nº 13 - Adoção Inicial da Lei 11.638 e da Lei 11.941, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios. As principais modificações previstas na referida lei, que refletem ajustes nas demonstrações financeiras de 2008 estão descritos a seguir e na Nota Explicativa 2 às demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008, bem como na Nota Explicativa 2 relativa às informações financeiras de 30 de junho de 2009: a) Ajuste a valor presente - Mensuramos o ajuste a valor presente com base em cálculo específico sobre os saldos em aberto, aplicando as taxas de desconto com base nas premissas de mercado existentes na data de transição; b) Opções de compra de ações - Outorgamos opções de compra de ações a parte de seus empregados, as quais somente puderam ser exercidas após o primeiro período de carência, que venceu em 2008, e tem vencimentos subseqüentes de 20% do plano ao ano, até seu término em 2013. Essas opções são valorizadas como base no valor justo e reconhecidas como despesas em contrapartida a reserva de capital a medida que o prazo do período de prestação de serviço é cumprido; c) Reclassificação de saldos originalmente apresentados no Diferido - Reclassificamos a totalidade dos saldos reconhecidos no grupo do ativo diferido relativos a gastos com instalações para o grupo do ativo imobilizado. Dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 foram extraídos das nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas para esses exercícios. As demonstrações financeiras anexas a este Prospecto para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, conforme indicado nos respectivos pareceres também anexos a este Prospecto. Os dados da demonstração de resultado relativos ao período de seis meses encerrados em 30 de junho de 2008 foram extraídos das nossas informações financeiras consolidadas. As informações financeiras consolidadas relativas ao período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008, apresentadas em forma comparativa nas informações financeiras trimestrais de 30 de junho de 2009, foram objeto de revisão especial pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, conforme indicado no seu relatório de revisão limitada, também anexo a este Prospecto. 22 Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos ao período de seis meses encerrado em 30 de junho 2009 foram extraídos das nossas informações financeiras consolidadas. As informações financeiras consolidadas relativas ao período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 foram objeto de revisão especial pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, conforme indicado no seu relatório anexo a este Prospecto. Nossas demonstrações financeiras para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 e as informações financeiras para os períodos de seis meses encerrados em 30 de junho de 2008 e 2009 foram preparadas de acordo com o BR GAAP. As informações financeiras devem ser lidas em conjunto com as nossas demonstrações e demais informações financeiras anexas a este Prospecto, as respectivas notas explicativas e pareceres e relatórios dos auditores independentes, bem como com as seções “Sumário das Informações Financeiras e Operacionais”, “Informações Financeiras Selecionadas” e “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, nas páginas 30, 92 e 99 deste Prospecto. Participação de Mercado e Outras Informações As informações de mercado e sobre a posição competitiva no nosso setor de atuação, incluindo estimativas de mercado, apresentadas ao longo deste Prospecto, foram obtidas por meio de pesquisas internas, pesquisas de mercado, informações públicas e publicações do setor. Fazemos tais declarações com base em informações obtidas de fontes que consideramos confiáveis, tais como ABRASCE, ABEP, Census Bureau, Cushman & Wakefield, IBGE, ICSC, National Research Bureau e Banco Central, dentre outras. Publicações correlatas à nossa atividade e publicações governamentais mencionadas neste Prospecto declaram que as informações foram obtidas em fontes tidas como confiáveis, mas que não garantem a precisão e completude das informações apresentadas. Apesar de não termos motivos para acreditar que quaisquer dessas informações ou publicações sejam imprecisas em qualquer aspecto relevante, não verificamos, independentemente, a posição competitiva, a participação de mercado, o tamanho do mercado, o crescimento do mercado e outras informações constantes de tais publicações. Ao descrever nossos shopping centers, fazemos uso de indicadores utilizados no setor como a ABL. A ABL é um indicador da capacidade de geração de aluguel de um shopping center aos seus empreendedores. Informações Sobre os Nossos Shopping Centers Ao descrever nossos shopping centers, fizemos uso de indicadores utilizados no setor, como a ABL. A ABL é um indicador da capacidade de geração de aluguel de um shopping center aos seus empreendedores. Além disso, ao descrever nossos shopping centers, exceto se de outra forma indicado, fazemos uso de informações e estimativas preparadas pela administração dos próprios shopping centers, como, por exemplo, o número de visitantes, o qual é calculado com base em médias anuais. Ainda, todas as referências aos nossos shopping centers incluem shopping centers cuja propriedade já foi formalmente transferida para nós, e shopping centers cuja propriedade, embora os respectivos contratos de transferência já tenham sido firmados, ainda está em fase de transferência para nós, por meio do respectivo registro no cartório de registro de imóveis, quais sejam: Iguatemi Florianópolis e Shopping Center Galleria. Da mesma forma, as referências aos nossos shopping centers estão descontadas das frações alienadas por nós, cujos adquirentes ainda não tenham solicitado a lavratura da respectiva escritura e/ou o registro das escrituras no cartório de regisro de imóveis competente. Os shopping centers que se encontram nessa situação são: Iguatemi São Paulo e Iguatemi Rio. Arredondamento Alguns dos percentuais e outros valores incluídos neste Prospecto foram arredondados para facilitar a apresentação. Portanto, alguns dos totais constantes das tabelas aqui apresentadas podem não representar uma soma exata dos valores que os precedem. 23 SUMÁRIO DA COMPANHIA Apresentamos a seguir um sumário de nossas atividades, nossas vantagens competitivas e estratégias. Este sumário não contém todas as informações que o investidor deve considerar antes de decidir investir nas Ações. Para uma melhor compreensão das nossas atividades e da presente Oferta, o investidor deverá ler cuidadosa e atentamente todo este Prospecto, incluindo nossas demonstrações financeiras e respectivas notas explicativas, bem como as informações contidas nas seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Sumário de Informações Financeiras”, “Fatores de Risco” e “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, nas páginas 22,74 e 99 deste Prospecto. Visão Geral Somos uma das principais empresas full service no setor de shopping centers do Brasil, em termos de 1 ABL, operando em todos os segmentos do setor . Nossos shopping centers estão estrategicamente localizados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, tendo como público alvo predominantemente as Classes A e B, que representaram 22% da população brasileira e foram responsáveis por mais de R$385 bilhões, do consumo doméstico em 2008. Atualmente detemos participação em onze shoppings centers (nove dos quais sob nossa administração), com aproximadamente 213.000 metros quadrados em nossa ABL Própria, e estamos atualmente desenvolvendo cinco projetos greenfield, com aproximadamente 114.400 metros quadrados de ABL Própria. Nossa carteira premium de shopping centers e a consistência dos serviços que prestamos aos consumidores nos permitiram criar a marca mais reconhecida no setor de shopping centers do Brasil, de acordo com o estudo “As Marcas Mais Valiosas do Brasil”, realizado pela BrandAnalytics/Millward Brown e pela revista Isto É Dinheiro, em 2008 e 2009. As vendas das lojas localizadas em nossos onze shopping centers totalizaram aproximadamente R$5.086 milhões em 2008, representando aproximadamente 7,8% do total de vendas no setor de shopping centers do Brasil, segundo dados da ABRASCE. Nos primeiros seis meses de 2009, as vendas das lojas localizadas em nossos shopping centers totalizaram R$2.390 milhões. Nosso principal shopping center, Iguatemi São Paulo, representou o mais elevado aluguel por metro quadrado da América Latina segundo dados fornecidos pela Cushman & Wakefield in 2008. Desde nossa constituição, há 30 anos atrás, acreditamos que temos demonstrado um histórico de crescimento sustentado e capacidade comprovada de contínua inovação e adaptação às condições do mercado. O Iguatemi São Paulo foi o primeiro shopping center construído no Brasil em 1966 e adquirido por nós em 1979, ano em que fundamos a Companhia. Em 1980, desenvolvemos o primeiro shopping center no interior do Brasil – Iguatemi Campinas – e em 1983 o primeiro shopping center na região Sul do Brasil – Iguatemi Porto Alegre. Construímos, também, o primeiro shopping center de uso misto no Brasil – Market Place – em 1995. Atuamos com foco nas regiões Sudeste e Sul, tendo como público alvo predominantemente as Classes A e B. Historicamente, estas regiões possuem os centros urbanos mais desenvolvidos do país e acreditamos serem representativas do maior potencial de consumo do Brasil. Para melhor atender o nosso público consumidor, desenvolvemos um know-how próprio na implementação e administração de nossos shopping centers, caracterizado por sistemas de gestão informacional que consideramos ser os mais eficientes e mais avançados tecnologicamente dentro do setor. Desde nossa oferta pública inicial em fevereiro de 2007, quase duplicamos nossa ABL Própria, de aproximadamente 120.000 metros quadrados para aproximadamente 213.000 metros quadrados, através de 10 aquisições de participação adicional nos shopping centers de nossa carteira e da aquisição de participação em dois novos shopping centers. Investimos aproximadamente R$510 milhões nestas aquisições. Além disso, anunciamos o desenvolvimento de cinco projetos greenfield e a implantação de quatro projetos de expansão, os quais aumentarão nossa ABL Própria em mais de 50% nos próximos três anos para aproximadamente 335.000 metros quadrados. 1 Conforme relatório “Setor de Shopping Center do Brasil: Evolução Recente e Perspectivas”, emitido pelo BNDES, em setembro de 2007. 24 A tabela a seguir contém informações sobre os shopping centers em que participamos e/ou administramos: Shopping (Estado) Centers Iguatemi São Paulo (SP) Market Place (SP) Iguatemi Campinas (SP) (4) Power Center (SP) Iguatemi São Carlos (SP) Iguatemi Porto Alegre(RS) Praia de Belas (RS) Iguatemi Rio (RJ) (5) Iguatemi Caxias(RS) Iguatemi (6) Florianópolis(SC) Esplanada Shopping (5)(7) Center(SP) Shopping Center (7) Galleria(SP) (8) ABL Própria Subtotal varejo Market Place Tower I (SP) Market Place Tower II (SP) Subtotal comercial Total Período de seis Exercício Social meses encerrado encerrado em em 31 de dezembro de 30 de junho de 2006 2007 2008 2008 2009 Receita Bruta de Aluguéis e (1) Estacionamento (em milhões de R$) Em 30 de junho de 2009 Nossa Part. (9) (%) ABL (m²) Nº Lojas Âncoras (% ABL) Satélites (% ABL) (2) (3) 34.852 4.516 27.040 1.567 45.769 6.134 30.426 1.547 57.130 21.346 34.333 1.946 25.947 7.373 15.301 830 27.338 13.114 16.982 919 50,5% 100,0% 65,0% 77,0% 45,0% 39.799 26.139 54.736 29.176 19.022 300 157 256 4 74 20,6 28,4 35,9 N/A 59,4 79,4 71,6 64,1 N/A 40,6 17.506 8.147 4.400 641 20.474 11.144 8.877 684 20.292 11.677 10.495 755 9.100 5.394 4.823 375 10.054 5.181 5.382 416 36,0% 37,6% 60,7% 8,4% 39.302 27.822 25.978 30.982 268 186 199 129 21,7 47,9 40,8 22,0 78,3 52,1 59,2 78,0 0 2.849 5.140 2.316 2651 30,0% 20.169 158 48,7 51,3 0 1.182 7.914 3722 3834 29,7% 27.628 162 51,2 48,8 1.928 77.109 2117 87.988 50,0% 100,0% 50,4% 23.948 3.678 368.379 132 1 2026 32,1 N/A 35,8 67,9 N/A 64,2 2.610 5796 100,0% 15.685 N/A N/A N/A 1.841 4.451 81.560 4786 10.582 98.570 100,0% 100,0% 54,0% 13.395 29.080 397.459 N/A N/A N/A N/A 35,8 N/A N/A 64,2 0 2.203 4.175 98.669 131.289 175.203 752 0 8.220 572 0 5.933 1.324 0 14.153 99.993 131.289 189.356 (1) Representa nossa receita bruta de aluguéis e estacionamento derivada de nossos shopping centers de acordo com nossa participação societária em cada shopping center. A metragem quadrada apresentada corresponde ao total da área locável dos shopping centers em que participamos. Lojas tendo em geral entre 1.000 e 3.000 metros quadrados de ABL. (4) Localizado adjacente ao Iguatemi Campinas. (5) Este shopping center não é administrador por nós. (6) Este shopping center foi inaugurado em 17 de abril de 2007. (7) Este shopping center foi adquirido em 2007. (8) ABL possuída diretamente por nós ou através de nossas subsidiárias. (9) Os percentuais indicam nossa participação efetiva no recebimento das receitas de aluguéis e estacionamento, embora haja diferença em relação ao percentual de propriedade junto aos cartórios de registro de imóveis conforme indicado nesse Prospecto. (2) (3) 25 O quadro abaixo apresenta as nossas informações financeiras e operacionais consolidadas para os períodos abaixo indicados: Período de seis meses encerrado em Exercício social encerrado em 30 de junho de 31 de dezembro de (valores em milhares de reais, exceto se de outra forma indicado) 2006 2007 2008 2008 2009 107.931 137.004 189.609 81.214 99.806 Receita líquida (1) 73.435 62.496 131.891 53.739 65.542 EBITDA (2) 74.904 100.428 131.891 53.739 65.542 EBITDA Ajustado (3) 68,0% 45,6% 69,6% 66,2% 65,7% Margem de EBITDA (4) 69,4% 73,3% 69,6% 66,2% 65,7% Margem de EBITDA Ajustado Lucro líquido (prejuízo) do 30.377 49.832 76.754 26.488 38.456 exercício/período 28,1% 36,4% 40,5% 32,6% 38,5% Margem Líquida (5) 50.467 76.091 120.764 46.162 53.929 FFO (6) 46,8% 55,5% 63,7% 56,8% 54,0% Margem FFO 2 275.853 348.775 348.229 347.649 368.379 ABL (m ) 2 122.734 165.057 183.424 182.892 185.718 ABL Própria (m ) ________________ (1)(2) Para mais informações sobre a definição e cálculo do EBITDA e do EBITDA Ajustado, vide “Definições”, nas páginas 7 e 8 deste Prospecto. (3) Representa o EBITDA dividido pela receita líquida. (4) Representa o EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida. (5) Para mais informações sobre a definição e cálculo do FFO, vide “Definições”, na página 9 deste Prospecto. (6) Representa FFO dividido pela receita líquida. Vantagens Competitivas Acreditamos que nossas principais vantagens competitivas são as seguintes: Portfólio de shopping centers de alta qualidade estrategicamente localizados. Acreditamos possuir o melhor portfólio de shopping centers do Brasil. Nossos shopping centers localizam-se estrategicamente em áreas historicamente de maior poder aquisitivo e potencial de consumo per capita das regiões Sudeste e Sul, concentrando um público alvo predominantemente nas Classes A e B, caracterizado pela sua fidelidade e exigência de qualidade. Dentre estes grupos de consumidores, somos o principal player em São Paulo e, após a conclusão de nossos projetos greenfield, teremos dez shopping centers no Estado de São Paulo, o que representa 37% do PIB total brasileiro. Profundo conhecimento do setor e administração de atividades. Acreditamos possuir atualmente o melhor entendimento e execução das atividades diárias no setor de shopping centers do Brasil. Somos 1 uma empresa full service no setor de shopping centers , tendo comprovada experiência na identificação de novos locais, planejamento, condução de estudos de viabilidade e levantamentos, incorporação, venda, supervisão de construção e administração de shopping centers. Nossa experiência ímpar e procedimentos operacionais padronizados, aliados a mais 30 anos de experiência, constituem ferramentas fundamentais que nos permitem administrar shopping centers eficiente e produtivamente, de maneira centralizada e consistente. Nesse sentido, buscamos administrar nossos shopping centers (atualmente administramos nove dos onze shopping centers em que participamos), e seremos os administradores de nossos projetos greenfield. Esta abordagem também nos possibilitou desenvolver e fortalecer nossos relacionamentos com um grupo seleto de locatários que apóiam nossa estratégia de crescimento, ao mesmo tempo em que nos permitiu administrar ativamente um mix de lojas em nossos shopping centers. Este conhecimento e experiência são transferidos para todos os níveis de nossa organização, através de programas que desenvolvemos para auxiliar nossos funcionários a compreender e compartilhar nossa cultura, bem como treiná-los em nossos procedimentos operacionais. 1 Conforme relatório “Setor de Shopping Center do Brasil: Evolução Recente e Perspectivas”, emitido pelo BNDES, em setembro de 2007. 26 Marca altamente reconhecida. Somos a única empresa do setor de shopping centers no Brasil que criou uma marca unificada. Acreditamos ser isso um resultado direto de nossa carteira premium de shopping centers, da diversidade e qualidade de nosso mix de lojas e da consistência dos serviços que oferecemos. Em 2008 e 2009, a BrandAnalytics classificou a “Iguatemi” como uma das 50 marcas mais valiosas do Brasil, numa lista que inclui não apenas marcas locais mas também internacionais que operam no país. Estamos aptos a alavancar efetivamente nossa marca para negociar novos projetos de incorporação, aproveitar oportunidades interessantes com parceiros estratégicos e buscar os locatários mais atraentes. Extenso conhecimento de varejo e cultura inovadora. Acreditamos que fornecemos o melhor serviço aos consumidores como consequência de nosso profundo e longo conhecimento do setor de varejo e de shopping centers, bem como nossa cultura corporativa que tem como alvo fornecer experiências superiores em compras. Nosso profundo conhecimento do setor de varejo e dos desejos do consumidor nos permite atrair os melhores locatários, descobrir novos designers e permanecer à frente das tendências da moda. Trazemos produtos e serviços novos constantemente para nossos shopping centers, tais como personal shoppers, hands free shopping e programas de fidelidade para consumidores. Forte geração de caixa, aliada a disciplina financeira. Focalizamos o crescimento de receita e a manutenção de geração de caixa estável e forte, aliada a uma abordagem disciplinada de dívida, cuja combinação acreditamos ter reduzido nossa suscetibilidade a crises de mercado. Devido à estrutura de nossos contratos de locação, que estabelecem pagamentos mensais de aluguel baseados uma participação percentual nas vendas da respectiva loja durante um período de locação pré-determinado, acreditamos gerar um fluxo de caixa forte e elástico. Consideramos que nosso foco de longo prazo no setor de shopping centers nos possibilita construir uma carteira mais sustentável através de itens tais baixo grau de vacância em nossos shopping centers, imóveis com boa manutenção que continuarão a gerar tráfego de consumidores, e baixos custos de ocupação, o que possibilita aos locatários investir em seus negócios e, consequentemente, aumentar as vendas. Equipe de administração experiente e profissionais motivados. Dispomos de uma equipe de administração experiente e equilibrada, consistindo em executivos com registros de trabalhos comprovados no setor de varejo e de shopping centers. Temos procurado, de forma consistente, alinhar os interesses de nossa administração e funcionários com aqueles de nossos acionistas. Nossas políticas em relação aos nossos empregados se baseiam na retenção de empregados qualificados, criação de ferramentas de gestão para melhorar sua eficiência, criação de oportunidades adicionais para promoção interna, programas de treinamento eficientes, avaliação de desempenho e remuneração adequada de nosso quadro de funcionários. Após nossa oferta pública inicial em 2007, implementamos um programa de opções de compra de ações para nossos diretores e empregados, segundo o qual as primeira opções foram concedidas em 2007. Adicionalmente, implementamos uma política de remuneração variável revisada para nossos diretores e empregados em 2009. 27 Nossa Estratégia Nossa meta estratégica é consolidar e expandir nossa posição de liderança no setor de shopping centers através das seguintes estratégias: Foco em nosso crescimento sustentável e lucrativo. Temos uma estratégia de crescimento bem definida que tem como objetivo gerar oportunidades lucrativas e eventuais através de nosso foco nos segmentos de consumidores das Classes A e B das regiões Sudeste e Sul do Brasil. Nosso crescimento se dará por meio de: 1 • Concepção, incorporação e administração de novos shopping centers1. Somos uma empresa full service no setor, com um histórico comprovado no desenvolvimento de shopping centers. Acreditamos que o desenvolvimento de novos shopping centers nos permitirá criar instalações modernas que sejam consistentes com nossa marca e sejam projetadas especificamente para atender as necessidades de nosso público alvo. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos a construção de 3 novos shopping centers, além de termos anunciado mais dois projetos greenfields, que estão em fase de aprovação pelas autoridades competentes. • Expansão dos nossos shopping centers. Podemos expandir diversos de nossos shopping centers atualmente em operação. Expansões estão tipicamente sujeitas a menores riscos e oferecem maiores taxas de retorno, uma vez que reformas normalmente têm uma porcentagem maior de lojas satélites, fortalecendo o shopping center existente e geram tráfego adicional de consumidores para o local. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos expansões em 4 shopping centers, duas já concluídas (Iguatemi Porto Alegre e Iguatemi Caxias) e duas em andamento (Iguatemi São Paulo e Praia de Belas). • Implantação de projetos de uso misto. Acreditamos poder incrementar a lucratividade de nossos shopping centers por meio da implementação de projetos complementares para uso misto, como torres comerciais e projetos residenciais próximos aos shopping centers. Esse tipo de ação, que também pode ser desenvolvida conjuntamente com parceiros estratégicos, cria sinergias recíprocas entre os shopping centers e os projetos de uso misto, aumentando a atratividade de ambos os empreendimentos. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos 5 projetos de uso misto, além dos shoppings Iguatemi Jundiai e Iguatemi Ribeirão que estão em fase de aprovação nas prefeituras locais. • Aquisição de maior participação em nossos shopping centers. Acreditamos que a aquisição de participações adicionais em shopping centers nos quais já detemos uma participação nos possibilita aumentar receitas sem incremento de custos, visto que já administramos e temos pleno conhecimento dos shopping centers. Atualmente, possuímos uma participação média de 55% em nossos shopping centers e pretendemos adquirir participações adicionais nestes shopping centers através de nossos sócios à medida em que surgirem oportunidades. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, aumentamos nossa participação média de 44% para 55%, por meio de dez aquisições de participações adicionais em shopping centers de nossa carteira. • Aquisição de participação em shopping centers existentes e outras companhias que operam no setor de shopping centers. O setor de shopping centers no Brasil é altamente fragmentado, e acreditamos que surgirão oportunidades interessantes à medida em que o setor se consolidar. Pretendemos expandir nosso portfólio por meio da aquisição de participação em shopping centers nos quais não participamos atualmente e de outras companhias que atuam no segmento de shopping centers, o que acreditamos poder incrementar nossa posição estratégica, quando surgirem oportunidades apropriadas. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, adquirimos participação em dois shopping centers nos quais ainda não detínhamos uma participação. Conforme relatório “Setor de Shopping Center do Brasil: Evolução Recente e Perspectivas”, emitido pelo BNDES, em setembro de 2007. 28 Posicionamento e fortalecimento adicionais de nossa marca. Trabalhamos nos últimos 30 anos no desenvolvimento de uma marca forte, e continuaremos a fazê-lo. A marca “Iguatemi” é bem conhecida em todo o Brasil, e simboliza alta qualidade e um mix diverso de produtos e serviços concebidos para os nossos consumidores alvo. Acreditamos que o fato de termos uma marca forte também nos possibilita negociar parcerias de forma bem sucedida, fornecendo uma garantia adicional da consecução de resultados futuros. Isso, por sua vez, nos possibilita posicionar claramente nossa marca e, consequentemente, seu reconhecimento. Foco no controle de custos através de sinergias e eficiência operacional. Nossa carteira homogênea de shopping centers e nosso foco claro nas Classes A e B nos permitem criar diversas sinergias, e quanto mais cresce nossa carteira, mais sinergias conseguimos realizar. Acreditamos poder extrair eficiências de custos superiores no desenvolvimento de lojas, campanhas de vendas e nos serviços que prestamos aos nossos clientes. Através de uma gestão operacional sólida, da manutenção de um rígido controle de custos, aperfeiçoamento de nosso processo de tomada de decisão e uso eficiente da tecnologia buscamos reduzir nossos custos e aumentar a eficiência de nossas atividades e das atividades de nossos shopping centers. Buscamos, também, oportunidades para reduzir as despesas de condomínio e de operação de nossos lojistas para criar oportunidades adicionais para aumentarmos o aluguel. Adicionalmente, estamos particularmente preocupados com nossos empregados e tempos o compromisso de recrutar, treinar e selecionar os melhores profissionais do mercado para mantermos a excelência de nosso quadro de colaboradores. Manutenção da sólida posição financeira. Pretendemos manter nossa solidez financeira como suporte para continuidade de implementação de nossa estratégia de crescimento, por meio do aproveitamento do nosso fluxo de caixa operacional e de instrumentos financeiros que nos sejam atraentes. Entendemos que essa é condição primordial para viabilizar o aproveitamento das oportunidades de crescimento que surgirem e reduzir nossa susceptibilidade às eventuais oscilações no mercado. 29 SUMÁRIO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS As tabelas abaixo apresentam um sumário do balanço patrimonial e da demonstração de resultado, assim como outras informações para os períodos ali indicados. As informações financeiras abaixo devem ser lidas em conjunto com nossas demonstrações financeiras, suas respectivas notas explicativas e pareceres ou relatórios dos auditores independentes anexos a este Prospecto, bem como com as seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Informações Financeiras Selecionadas” e “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, nas páginas 22, 92 e 99, respectivamente, deste Prospecto. Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 foram extraídos das nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas para esses exercícios. As demonstrações financeiras anexas a este Prospecto para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, conforme indicado nos respectivos pareceres também anexos a este Prospecto. Os dados da demonstração de resultado relativos ao período de seis meses encerrados em 30 de junho de 2008 foram extraídos das nossas informações financeiras consolidadas. As informações financeiras consolidadas relativas ao período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008, apresentadas em forma comparativa nas informações financeiras trimestrais de 30 de junho de 2009, foram objeto de revisão especial pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, conforme indicado no seu relatório de revisão limitada, também anexo a este Prospecto. Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos ao período de seis meses encerrado em 30 de junho 2009 foram extraídos das nossas informações financeiras consolidadas. As informações financeiras consolidadas relativas ao período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 foram objeto de revisão especial pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, conforme indicado no seu relatório anexo a este Prospecto. Nossas demonstrações financeiras para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 e as informações financeiras para os períodos de seis meses encerrados em 30 de junho de 2008 e 2009 foram preparadas de acordo com o BR GAAP. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 e 2006 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007, sem incorporar os ajustes decorrentes da aplicação da lei 11.638 e da lei 11.941, e que as mesmas não foram reapresentadas. Por esse motivo, as informações contábeis apresentadas no Prospecto, referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2007, não são totalmente comparáveis com as do exercício findo em 31 de dezembro de 2008. Vide “Mudanças nas Práticas Contábeis Introduzidas pela Lei 11.638”, na página 22 deste Prospecto, descrevendo sumariamente as mudanças nas práticas contábeis aplicadas às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e às informações financeiras do período de seis meses findo em 30 de junho de 2009 e 2008, quando comparadas com exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006. As informações financeiras devem ser lidas em conjunto com as nossas demonstrações e demais informações financeiras anexas a este Prospecto, as respectivas notas explicativas e pareceres e relatórios dos auditores independentes, bem como com as seções “Sumário das Informações Financeiras e Operacionais”, “Informações Financeiras Selecionadas” e “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, nas páginas 30, 92 e 99, respectivamente, deste Prospecto. 30 Informações sobre o resultado Período de seis meses encerrado em 30 de junho de Variação 2009/2008 (%) AV (%) 2009 AV (%) 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos bens e serviços Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Despesas administrativas Receita (Despesas) financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Resultado de equivalência patrimonial Lucro (prejuízo) antes da tributação e da participação Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido (prejuízo) do período 91.588 (10.374) 81.214 (26.105) 55.109 (19.166) (13.666) 1.878 25.011 (23.133) (7.306) (72) 112,8% (12,8)% 100,0% (32,1)% 67,9% (23,6)% (16,8)% 2,3% 30,8% (28,5)% (9,0)% (0,1)% 112.305 (12.499) 99.806 (34.709) 65.097 (15.355) (16.726) (346) 19.649 (19.995) 1.717 - 112,5% (12,5)% 100,0% (34,8)% 65,2% (15,4)% (16,8)% (0,3)% 19,7% (20,0)% 1,7% 0,0 22,6% 20,5% 22,9% 33,0% 18,1% (19,9)% 22,4% (118,4)% (21,4)% (13,6)% (123,5)% N/A 35.943 44,3% 49.742 49,8% 38,4% (9.863) 408 26.488 (12,1)% 0,5% 0,0% 32,62% (11.693) 426 (19) 38.456 (11,7)% 0,4% (0,0)% 38,5% 18,6% 4,4% N/A 45,2% Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos aluguéis e serviços Lucro bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas Amortização de ágio Despesas financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado da equivalência patrimonial Variação cambial de investimento no exterior Ganho (perda) no aumento de participação Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro antes da tributação e das participações Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido do exercício Variação 2008/2007 2007 (%) AV (%) 2008 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 153.535 112,1% 213.527 112,6% 39,1% (16.531) (12,1)% (23.918) (12,6)% 44,7% 137.004 100,0% 189.609 100,0% 38,4% (42.825) (31,3)% (57.186) (30,2)% 33,5% 94.179 68,7% 132.423 69,8% 40,6% (33.018) (24,1)% (37.785) (19,9)% 14,4% (19.270) (14,1)% (27.548) (14,5)% 43,0% (4.348) (3,2)% (13.393) (7,1)% 208,0% 24.501 17,9% 5.330 2,8% (78,3)% 56.248 41,1% 51.077 26,9% (9,2)% (31.747) (23,2)% (45.747) (24,1)% 44,1% 0 0,0% 0 0,0% N/A (2.578) (1,9)% 0 0,0% (100,0)% (623) (0,5)% 279 0,2% (144,8)% (30.700) (22,4)% (2.453) (1,3)% (92,0)% 61.161 44,6% 94.638 49,9% 54,7% (10.401) (7,6)% (19.372) (10,2)% 86,3% (505) (0,4)% 1.529 0,8% (402,8)% (423) (0,3)% (41) (0,0)% (90,3)% 49.832 36,4% 76.754 40,5% 54,0% 31 Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro de Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos aluguéis e serviços Lucro bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas Amortização de ágio Despesas financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Variação cambial de investimento no exterior Ganho (perda) no aumento de participação Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro operacional Resultado não operacional, líquido Lucro antes da tributação e das participações Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido do exercício Variação 2007/2006 2006 (%) AV (%) 2007 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 120.846 112,0% 153.535 112,1% 27,1% (12.915) (12,0)% (16.531) (12,1)% 28,0% 107.931 100,0% 137.004 100,0% 26,9% (39.680) (36,8)% (42.825) (31,3)% 7,9% 68.251 63,2% 94.179 68,7% 38,0% (30.405) (28,2)% (33.018) (24,1)% 8,6% (19.675) (18,2)% (19.270) (14,1)% (2,1)% (7) (0,0)% (4.348) (3,2)% 62.014,3% (12.507) (11,6)% 24.501 17,9% (295,9)% 16.573 15,4% 56.248 41,1% 239,4% (29.080) (26,9)% (31.747) (23,2)% 9,2% (1.469) (1,4)% (2.578) (1,9)% 75,5% 0 0,0% (623) (0,5)% N/A 3.253 3,0% (30.700) (22,4)% (1043,7)% 37.846 35,1% 61.161 44,6% 61,6% 4.232 3,9% 0 0,0% (100,0)% 42.078 39,0% 61.161 44,6% 45,4% (11.911) (11,0)% (10.401) (7,6)% (12,7)% 1.443 1,3% (505) (0,4)% (135,0)% (1.233) (1,1)% (423) (0,3)% (65,7)% 30.377 28,1% 49.832 36,4% 64,1% Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados Exercício social encerrado Período de em seis meses Variação 31 de encerrado em 2009/2008 dezembro 30 de junho (%) de 2008 AV (%) AV (%) de 2009 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Ativo Circulante Disponibilidades Aluguéis a receber Impostos a recuperar e créditos tributários Estoques Empréstimos a receber Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Total do circulante 252.210 36.736 14.813 682 7.598 274 312.313 17,6% 2,6% 1,0% 0,0% 0,1% 0,5% 0,0% 21,8% 204.274 34.195 7.316 751 1.048 16.068 1.470 265.122 13,8% 2,3% 0,5% 0,1% 0,1% 1,1% 0,1% 18,0% (19,0)% (6,9)% (50,6)% N/A 53,7% 111,5% 436,5% (15,1)% Não circulante Realizável a longo prazo Desapropriações a receber Aluguéis e outras contas a receber Créditos com pessoas ligadas Impostos a recuperar e creditos tributários Empréstimos a receber Depósitos judiciais Outros créditos Total do realizável a longo prazo 1.819 2.169 21.700 8.247 1.142 3.894 30.136 69.107 0,1% 0,2% 1,5% 0,6% 0,1% 0,3% 2,1% 4,8% 1.330 3.969 21.064 8.604 3.858 5.477 24.822 69.124 0,1% 0,3% 1,4% 0,6% 0,3% 0,4% 1,7% 4,7% (26,9)% 83,0% (2,9)% 4,3% 237,8% 40,7% (17,6)% 0,0% Permanente Investimentos Imobilizado Intangível Total do permanente Total do não circulante 2.570 961.197 88.169 1.051.936 1.121.043 0,2% 67,1% 6,2% 73,4% 78,2% 1.551 1.052.638 88.169 1.142.358 1.211.482 0,1% 71,3% 6,0% 77,4% 82,0% (39,6)% 9,5% 0,0% 8,6% 8,1% Total do ativo 1.433.356 100,0% 1.476.604 100,0% 3,0% 32 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados Exercício social Período de encerrado em seis meses Variação 31 de encerrado em 2009/2008 dezembro de 30 de junho (%) 2008 AV (%) AV (%) de 2009 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Debêntures Impostos e contribuições Provisão para encargos trabalhistas Contas a pagar Provisão para contingências Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar Débitos com partes relacionadas Total do circulante 3.321 10.702 277 2.127 15.664 3.082 30.879 32.102 47.363 171 145.688 0,3% 0,8% 0,0% 0,2% 1,1% 0,2% 2,1% 2,2% 3,3% 0,0% 10,2% 7.880 12.709 339 1.373 11.793 4.962 44.939 83.995 0,5% 0,9% 0,0% 0,1% 0,8% 0,3% 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 5,7% 137,3% 18,8% 22,4% (35,4)% (24,7)% 61,0% 45,5% N/A N/A N/A (42,3)% Não circulante Financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Debêntures Débitos com partes relacionadas Provisão para contingências Contas a pagar Impostos, taxas e contribuições Receitas diferidas Adiantamento para futuro aumento de capital Total do não circulante 43.746 2.213 199.089 35.026 34.368 15.972 1.965 9.632 606 342.617 3,1% 0,2% 13,9% 2,4% 2,4% 1,1% 0,1% 0,7% 0,0% 23,9% 63.703 1.955 199.174 34.804 66.911 14.909 10.211 16.632 408.299 4,3% 0,1% 13,5% 2,4% 4,5% 1,0% 0,7% 1,1% 0,0% 27,7% 45,6% (11,7)% 0,0% (0,6)% 94,7% (6,7)% 419,6% 72,7% N/A 19,2% 161 0,0% 180 0,0% 11,8% 420.230 456.250 68.410 944.890 29,3% 31,8% 4,8% 0,0% 65,9% 420.230 456.930 68.410 38.560 984.130 28,5% 30,9% 4,6% 2,6% 66,6% 0,0% 0,1% 0,0% N/A 4,2% 1.433.356 100,0 % 1.476.604 100,0 % 3,0% Participação dos minoritários Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucros Lucros acumulados Total do patrimônio líquido Total do passivo 33 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados em 31 de dezembro de Ativo Circulante Disponibilidades Aluguéis a receber Impostos a recuperar e créditos tributários Empréstimos a receber Dividendos a receber Debêntures a receber Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Total do circulante Não circulante Realizável a longo prazo Empréstimos a receber Créditos com partes relacionadas Impostos a recuperar e créditos tributários Adiantamentos para futuro aumento de capital Desapropriações a receber Depósitos judiciais Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Contas a receber Total do realizável a longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Intangível Variação 2008/200 7 (%) 2006 AV (%) 59.281 11.563 11,9% 2,3% 541.419 23.032 40,5% 1,7% 252.210 36.736 17,6% 2,6% 813,3% 99,2% (53,4)% 59,5% 3.942 2.102 450 3.547 872 81.757 0,8% 0,4% 0,1% 0,0% 0,7% 0,2% 16,4% 10.717 907 1.704 5.708 341 583.828 0,8% 0,1% 0,0% 0,1% 0,4% 0,0% 43,6% 14.813 682 7.598 274 312.313 1,0% 0,1% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0% 21,8% 171,9% (56,9)% N/A N/A 60,9% (60,9)% 614,1% 38,2% (24,8)% N/A N/A 33,1% (19,7)% (46,5)% 1.799 18.384 0,4% 3,7% 1.719 16.816 0,1% 1,3% 1.142 21.700 0,1% 1,5% (4,5)% (8,5)% (33,6)% 29,0% 7.217 1,5% 7.077 0,5% 8.247 0,6% (1,9)% 16,5% 2 2.547 996 814 31.759 0,0% 0,5% 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 6,4% 2 2.184 2.384 5.820 1.633 37.635 0,0% 0,2% 0,2% 0,4% 0,1% 0,0% 2,8% 1.819 3.894 30.136 2.169 69.107 0,0% 0,1% 0,3% 2,1% 0,0% 0,2% 4,8% 0,0% (14,3)% 139,4% 615,0% N/A N/A 18,5% N/A (16,7)% 63,3% 417,8% N/A N/A 83,6% 3.809 380.09 2 0,8% 104.345 7,8% 2.570 0,2% 2.639,4% (97,5)% 76,4% 600.085 44,9% 961.197 67,1% 60,2% N/A 0,0% 0,0% 12.197 - 0,9% 0,0% 0,0% 6,2% 77,2% 716.627 53,6% 73,4% 86,6% 46,8% 83,6% 754.262 56,4% 88.169 1.051.9 36 1.121.0 43 57,9% 15.146,3 % N/A 72,8% 81,4% 48,6% 100,0 % 1.338.0 90 100,0 % 1.433.3 56 100,0 % 169,0% 7,1% Total do não circulante 80 383.98 1 415.74 0 Total do ativo 497.49 7 Total do permanente Variação AV AV 2007/200 (%) (%) 6 (%) 2007 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 34 N/A Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados em 31 de dezembro Variação AV AV 2007/2006 (%) (%) (%) 2007 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2008/2007 (%) 2006 AV (%) 2.184 17.647 0,4% 3,5% 4.645 7.862 0,3% 0,6% 3.321 10.702 0,3% 0,8% 112,7% (55,5)% (28,5)% 36,1% 482 5.736 11.607 0,1% 1,2% 2,3% 446 1.666 9.047 0,0% 0,1% 0,0% 0,7% 277 2.127 171 15.664 0,0% 0,2% 0,0% 1,1% (7,5)% N/A N/A (22,1)% (37,9)% 27,7% N/A 73,1% 15.000 600 11.017 23.350 87.623 3,0% 0,1% 2,2% 4,7% 17,6% 44.433 882 62.761 30.098 161.840 3,3% 0,1% 4,7% 2,3% 12,1% 47.363 3.082 30.879 32.102 145.688 3,3% 0,2% 2,1% 2,2% 10,2% 196,2% 47,0% 469,7% 28,9% 84,7% 6,6% 249,4% (50,8)% 6,7% (10,0)% 49.861 10,0% 52.609 3,9% 43.746 3,1% 5,5% (16,8)% 2.295 29.837 343 35.556 25.751 143.643 0,5% 6,0% 0,0% 0,1% 7,1% 5,2% 0,0% 0,0% 28,9% 2.173 32.102 456 37.743 42.419 200.000 367.502 0,2% 2,4% 0,0% 0,0% 2,8% 3,2% 14,9% 0,0% 27,5% 2.213 35.026 606 1.965 34.368 15.972 199.089 9.632 342.617 0,2% 2,4% 0,0% 0,1% 2,4% 1,1% 13,9% 0,7% 23,9% (5,3)% 7,6% N/A 32,9% 6,2% 64,7% 100,0% N/A 155,8% 1,8% 9,1% N/A 330,9% (8,9)% (62,3)% (0,5)% N/A (6,8)% 2.494 0,5% 3 0,0% 161 0,0% (99,9)% 5.266,7% Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de Reavaliação Reserva de lucros Total do patrimônio líquido 216.000 6.162 41.575 263.737 43,4% 1,2% 8,4% 53,0% 312.596 452.082 44.067 808.745 23,4% 33,8% 3,3% 60,4% 420.230 456.250 68.410 944.890 29,3% 31,8% 4,8% 65,9% 44,7% N/A (100,0)% 6,0% 206,6% 34,4% 0,9% N/A 55,2% 16,8% Total do passivo 497.497 100,0% 1.338.090 100,0% 1.433.356 100,0% 169,0% 7,1% Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Encargos sobre debêntures Débitos com partes relacionadas Impostos e contribuições Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar Provisão para encargos trabalhistas Contas a pagar Provisão para contingências Total do circulante Exigível a longo prazo Financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Débitos com partes relacionadas Adiantamento para futuro aumento de capital Impostos e contribuições Provisão para contingências Contas a pagar Debêntures Receitas diferidas Total do exigível a longo prazo Participação dos minoritários 35 Outras Informações Financeiras Reconciliação do EBITDA e do EBITDA Ajustado com o Lucro Líquido Período de seis meses Exercício social encerrado encerrado em 31 de dezembro de em 30 de junho de 2007 2008 2008 2009 2006 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 30.377 49.832 76.754 26.488 38.456 10.468 10.906 17.843 9.455 11.267 20.083 26.259 42.624 19.674 15.473 (16.573) (56.248) (51.077) (25.011) (19.649) 29.080 31.747 45.747 23.133 19.995 73.435 62.496 131.891 53.739 65.542 1.980 33.374 - Lucro líquido (+) Imposto de renda e contribuição social (+) Depreciação e Amortização (-) Receita financeira (+) Despesa financeira (1) EBITDA (2) (+) Debêntures Esplanada (3) (+) Despesas não recorrentes (+) Variação cambial de investimento no (4) exterior 1.469 2.578 EBITDA Ajustado 74.904 100.428 131.891 53.739 65.542 Receita líquida 107.931 137.004 189.609 81.214 99.806 (5) Margem de EBITDA 68,0% 45,6% 69,6% 66,2% 65,7% (6) Margem de EBITDA Ajustado 69,4% 73,3% 69,6% 66,2% 65,7% ________________ (1) .Para mais informações sobre a definição e cálculo do EBITDA, vide “Definições”, na página 7 deste Prospecto. (2) Refere-se aos resultados de nossa participação no Esplanada Shopping durante alguns meses de 2007 que foram contabilizados como resultado financeiro por corresponder ao rendimento de debêntures de emissão da Solway, que por sua vez detinha participação no Esplanada Shopping.. (3) Refere-se às despesas com a abertura de capital em fevereiro de 2007. (4) Trata-se do efeito cambial sobre o patrimônio líquido de nossa controlada no exterior reconhecido até o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. (5) Representa o EBITDA dividido pela receita líquida (6) Representa o EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida Outros Dados Financeiros Período de seis meses encerrado em Exercício social encerrado em 30 de junho de 31 de dezembro de (valores em milhares de reais, exceto se de outra forma indicado) 2006 2007 2008 2008 2009 107.931 137.004 189.609 81.214 99.806 73.435 62.496 131.891 53.739 65.542 74.904 100.428 131.891 53.739 65.542 68,0% 45,6% 69,6% 66,2% 65,7% 69,4% 73,3% 69,6% 66,2% 65,7% Receita líquida (1) EBITDA (2) EBITDA Ajustado (3) Margem de EBITDA (4) Margem de EBITDA Ajustado Lucro líquido (prejuízo) do 30.377 49.832 76.754 26.488 38.456 exercício/período 28,1% 36,4% 40,5% 32,6% 38,5% Margem Líquida (5) 50.467 76.091 120.764 46.162 53.929 FFO (6) 46,8% 55,5% 63,7% 56,8% 54,0% Margem FFO 2 275.853 348.775 348.229 347.649 368.379 ABL (m ) 2 122.734 165.057 183.424 182.892 185.718 ABL Própria (m ) ________________ (1)(2) Para mais informações sobre a definição e cálculo do EBITDA e do EBITDA Ajustado, vide a seção “Definições”, nas páginas 7 e 8 deste Prospecto. (3) Representa o EBITDA dividido pela receita líquida. (4) Representa o EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida. (5) Para mais informações sobre a definição e cálculo do FFO, vide “Definições”, na página 9 deste Prospecto. (6) Representa FFO dividido pela receita líquida. 36 SUMÁRIO DA OFERTA Companhia ou IESC Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. Coordenador Líder Banco Itaú BBA S.A. Coordenadores Coordenador Líder, Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A., Banco Santander (Brasil) S.A. e Citigroup Global Markets Brasil, Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. Instituições Participantes da Oferta Os Coordenadores e as Instituições Consorciadas, considerados em conjunto. Agentes de Colocação Internacional Itaú USA Securities, Inc. e Merrill Lynch, Pierce, Fenner & Smith Incorporated, Santander Investment Securities Inc. e Citigroup Global Markets Inc. Oferta Oferta pública de distribuição primária das Ações no Brasil, em mercado de balcão não organizado, nos termos da Instrução CVM 400 e demais disposições legais aplicáveis, com esforços de colocação no exterior para Investidores Institucionais Estrangeiros. Ações 13.600.000 ações ordinárias de nossa emissão, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, objeto da Oferta. Ações do Lote Suplementar Até 2.040.000 ações ordinárias de nossa emissão, equivalentes a até 15% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações Adicionais), que, nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, conforme a Opção de Lote Suplementar, poderão ser acrescidas à Oferta, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas. Salvo se disposto de maneira diversa, as referências às Ações serão também referência às Ações do Lote Suplementar. Ações Adicionais Até 2.720.000 ações ordinárias de nossa emissão, equivalentes a até 20% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar), que, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400, até a data de publicação do Anúncio de Início, inclusive, poderão, a nosso critério, em comum acordo com os Coordenadores, ser acrescidas à Oferta, nas mesmas condições e preço das Ações inicialmente ofertadas. Salvo se disposto de maneira diversa, as referências às Ações serão também referência às Ações Adicionais. Público Alvo da Oferta Investidores Não Institucionais, no âmbito da Oferta de Varejo, e Investidores Institucionais, no âmbito da Oferta Institucional. 37 Oferta de Varejo O montante de, no mínimo, 10% e, a critério dos Coordenadores, o montante de, no máximo, 15% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais) será destinado prioritariamente à colocação pública para os Investidores Não Institucionais que tenham realizado Pedido de Reserva. Período de Reserva Será concedido aos Investidores Não Institucionais o prazo entre 15 de outubro de 2009 e 21 de outubro de 2009, inclusive, para a realização dos respectivos Pedidos de Reserva. Oferta Institucional As Ações destinadas à Oferta de Varejo que não tiverem sido alocadas serão destinadas à Oferta Institucional, juntamente com as demais Ações da Oferta. Investidores Institucionais que Sejam Pessoas Vinculadas Poderá ser aceita a participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no processo de fixação do Preço por Ação, mediante a participação destes no Procedimento de Bookbuilding, até o limite de 15% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais). Caso seja verificado excesso de demanda superior a um terço das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais), será vedada a colocação de Ações aos Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas. Os investimentos realizados por Pessoas Vinculadas para proteção (hedge) de operações com derivativos (incluindo operações de total return swap) não serão considerados investimentos realizados por Pessoas Vinculadas para os fins da Oferta. A participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá impactar adversamente a formação do Preço por Ação, e o investimento nas Ações por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas poderá promover redução da liquidez das ações ordinárias de nossa emissão no mercado secundário. Para mais informações, ver seção "Fatores de Risco", na página 74 deste Prospecto. Preço por Ação O Preço por Ação será fixado após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Valor Total da Oferta R$378.080.000,00 (com base na cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009 e sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais). Destinação dos Recursos Os recursos obtidos por nós com a Oferta serão utilizados para financiar: (i) a expansão das operações dos shopping centers nos quais temos participação; (ii) a aquisição de maior participação nos shopping centers nos quais temos participação; e (iii) a concepção, a incorporação e a administração de novos shopping centers. Para maiores informações, ver seção “Destinação dos Recursos”, na página 86 deste Prospecto. 38 Data de Liquidação A liquidação física e financeira das Ações ocorrerá até o último dia do Período de Colocação. Data de Liquidação das Ações do Lote Suplementar A liquidação física e financeira das Ações do Lote Suplementar ocorrerá em até três dias úteis contados da respectiva data de exercício da Opção de Lote Suplementar, mas não antes da data de publicação do Anúncio de Início. Garantia Firme de Liquidação Após a publicação do Aviso ao Mercado, a disponibilização do Prospecto Preliminar, o encerramento do Período de Reserva, a realização do Procedimento de Bookbuilding, a concessão do registro da Oferta pela CVM, a publicação do Anúncio de Início e a disponibilização do Prospecto Definitivo, os Coordenadores realizarão a colocação da totalidade das Ações, em regime de garantia firme de liquidação, de forma individual e não solidária, de acordo com os limites individuais indicados no Contrato de Distribuição, observado o disposto no Contrato de Distribuição. Se, ao final do Período de Colocação, as Ações não tiverem sido totalmente liquidadas, cada um dos Coordenadores, de forma individual e não solidária, subscreverá, no último dia do Período de Colocação, pelo Preço por Ação, na proporção e até o limite individual de cada um dos Coordenadores, conforme percentuais indicados no Contrato de Distribuição, a totalidade do respectivo saldo resultante da diferença entre (i) a quantidade de Ações indicada no Contrato de Distribuição; e (ii) a quantidade de Ações efetivamente liquidada pelos investidores que as subscreveram. A proporção prevista acima poderá ser realocada de comum acordo entre os Coordenadores. A garantia firme de liquidação acima descrita é vinculante a partir do momento em que for concluído o Procedimento de Bookbuilding e celebrado o Contrato de Distribuição. Direitos, Vantagens e Restrições das Ações As Ações conferirão aos seus titulares os direitos e as vantagens e estarão sujeitas aos termos da Lei das Sociedades por Ações, do Regulamento do Novo Mercado e do nosso Estatuto Social, dentre os quais: (i) direito de voto nas nossas assembleias gerais, sendo que cada Ação corresponderá a um voto; (ii) direito ao dividendo obrigatório, em cada exercício social, equivalente a 25% do lucro líquido ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; (iii) direito de alienação das Ações nas mesmas condições asseguradas ao acionista controlador alienante, em caso de alienação, direta ou indireta, a título oneroso, do nosso controle, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas (tag along de 100% do preço); e (iv) direito ao recebimento integral de dividendos e demais proventos de qualquer natureza que viermos a declarar a partir da Data de Liquidação da presente Oferta. 39 Restrições a Negociação com Valores Mobiliários de Nossa Emissão (Lock-up) Pelo prazo de 90 dias contados da data do Prospecto Definitivo, nós, nosso Acionista Controlador e nossos Administradores, exceto mediante prévio consentimento por escrito dos Coordenadores e dos Agentes de Colocação Internacional e observadas determinadas outras exceções, estaremos obrigados a não (i) emitir, ofertar, alienar, contratar a venda, onerar, emprestar, conceder qualquer opção de compra, realizar venda a descoberto ou de qualquer outra forma dispor ou outorgar direito ou protocolar ou fazer com que seja protocolado um pedido de registro nos termos do Securities Act ou da legislação brasileira, em qualquer caso com relação às ações ordinárias de nossa emissão ou a qualquer opção ou bônus de subscrição de ações ordinárias de nossa emissão ou outros valores mobiliários conversíveis, permutáveis ou que representem direito de receber ações ordinárias de nossa emissão; ou (ii) realizar qualquer operação de derivativos ou outra operação que transfira a terceiro, no todo ou em parte, qualquer das consequências econômicas da titularidade de ações ordinárias de nossa emissão ou quaisquer valores mobiliários conversíveis, exercíveis ou permutáveis em ações ordinárias de nossa emissão ou bônus de subscrição ou outros direitos de ações ordinárias de nossa emissão; ou (iii) anunciar publicamente intenção de realizar qualquer operação prevista nos itens (i) ou (ii) acima. Acionista Controlador Acionista detentor do Poder de Controle, que, na data deste Prospecto, é a Jereissati Participações S.A. Na data deste Prospecto, nosso Acionista Controlador possui 41.954.281 ações ordinárias de nossa emissão, representando 64,7% do nosso capital social total antes da emissão das Ações. Após a realização da Oferta, as 41.954.281 ações ordinárias de nossa emissão de titularidade do nosso Acionista Controlador representarão 53,48% do nosso capital social total (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais). Free Float Na data deste Prospecto estão em circulação 12.079.037 ações ordinárias da nossa emissão, representando 18,62% do nosso capital social total. Após a Oferta, sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais, estarão em circulação 25.679.037 ações ordinárias de nossa emissão, representando 32,73% do nosso capital social total. Conselho Fiscal Nos termos do nosso Estatuto Social, nosso Conselho Fiscal, de caráter não permanente, somente será instalado quando por solicitação dos acionistas na forma da Lei das Sociedades por Ações, e será composto de três membros e suplentes em igual número, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral em que for requerido o seu funcionamento. Atualmente possuímos um Conselho Fiscal instalado. Para mais informações, vide “Administração e Conselho Fiscal – Conselho Fiscal” na página 206 deste Prospecto. 40 Resolução de Conflitos por Meio de Arbitragem Nos termos do nosso Estatuto Social, nós, nossos acionistas, os membros da nossa Administração e os membros do nosso Conselho Fiscal obrigamo-nos a resolver, por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre nós, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, no nosso Estatuto Social, nas normas editadas pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Contrato de Participação no Novo Mercado e do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado. Aprovações Societárias Nosso Conselho de Administração, em reunião realizada em 22 de setembro de 2009, cuja ata será arquivada na JUCESP e publicada no DOESP e no jornal “Valor Econômico”, aprovou o aumento do nosso capital social, dentro do limite do capital autorizado previsto em nosso Estatuto Social, mediante a emissão das Ações, com a possibilidade de emissão das Ações do Lote Suplementar e das Ações Adicionais, com exclusão do direito de preferência e sem prioridade aos então acionistas, nos termos do artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações, para colocação por meio da Oferta, e autorizou nossa Diretoria a praticar todos os atos e assinar todos os documentos necessários à realização dessas deliberações. Nosso Conselho de Administração, previamente à concessão do registro da Oferta pela CVM, em reunião cuja ata será publicada no jornal “Valor Econômico” na data de publicação do Anúncio de Início e será arquivada na JUCESP e publicada no DOESP, aprovará o Preço por Ação, a ser calculado de acordo com o artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações, e aferido tendo como parâmetro a cotação das ações ordinárias de emissão da Companhia na BM&FBOVESPA e o resultado do Procedimento de Bookbuilding. Inadequação da Oferta a Certos Investidores Não há inadequação específica da Oferta a certo grupo ou categoria de investidor. Como todo e qualquer investimento em valores mobiliários de renda variável, o investimento nas Ações apresenta certos riscos e possibilidade de perdas patrimoniais que devem ser cuidadosamente considerados antes da tomada de decisão de investimento (ver seções “Fatores de Risco” e “Descrição do Capital Social”, nas páginas 74 e 218, respectivamente, deste Prospecto). Fatores de Risco Para uma descrição dos fatores que devem ser considerados antes da decisão de investimento nas Ações, ver a seção “Fatores de Risco” iniciada na página 74 deste Prospecto, além de outras informações incluídas neste Prospecto. Listagem As ações ordinárias de nossa emissão são admitidas à negociação no Novo Mercado da BM&FBOVESPA sob o código “IGTA3”. Instituição Financeira Escrituradora A instituição financeira contratada para a prestação de serviços de escrituração das ações ordinárias de nossa emissão é o Banco Itaú S.A. 41 Veracidade das Informações A nossa declaração e a declaração do Coordenador Líder, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400, estão anexas a este Prospecto, nas páginas 579 e 583, respectivamente. Informações Adicionais Para uma descrição completa das condições aplicáveis à Oferta, ver “Informações Sobre a Oferta”, na página 56 deste Prospecto. Nós e o Coordenador Líder solicitamos o registro da Oferta em 22 de setembro de 2009, estando a Oferta sujeita à análise prévia pela ANBID e à prévia aprovação pela CVM. Mais informações sobre a Oferta poderão ser obtidas com as Instituições Participantes da Oferta nos endereços indicados na seção “Identificação de Administradores, Consultores e Auditores”, na página 46 deste Prospecto. Informações sobre as Instituições Consorciadas poderão ser obtidas na página da BM&FBOVESPA na Internet (www.cblc.com.br). 42 CRONOGRAMA ESTIMADO DA OFERTA Encontra-se abaixo um cronograma estimado das principais etapas da Oferta: Data de Realização/ (1) Evento Data Prevista Protocolo do pedido de registro da Oferta perante a ANBID 22/9/2009 Disponibilização da minuta do Prospecto Preliminar 23/9/2009 2. Publicação do fato relevante divulgando o pedido de registro da Oferta 07/10/2009 3. Publicação do Aviso ao Mercado (sem logotipos das Instituições Consorciadas) Disponibilização do Prospecto Preliminar Início das apresentações para potenciais investidores Início do Procedimento de Bookbuilding 15/10/2009 4. Republicação do Aviso ao Mercado (com logotipos das Instituições Consorciadas) Início do Período de Reserva 21/10/2009 6. Encerramento do Período de Reserva 22/10/2009 7. Encerramento das apresentações para potenciais investidores Encerramento do Procedimento de Bookbuilding Fixação do Preço por Ação Reunião do Conselho de Administração da Companhia para aprovar o Preço por Ação Assinatura do Contrato de Distribuição e de outros contratos relacionados à Oferta Início do prazo para exercício da Opção de Lote Suplementar 23/10/2009 8. Registro da Oferta pela CVM Publicação do Anúncio de Início Disponibilização do Prospecto Definitivo 26/10/2009 9. Início das negociações das Ações objeto da Oferta na BM&FBOVESPA 28/10/2009 10. Data de Liquidação 20/11/2009 11. Encerramento do prazo para exercício da Opção de Lote Suplementar 25/11/2009 12. Data limite para a liquidação das Ações do Lote Suplementar 27/11/2009 13. Data limite para a publicação do Anúncio de Encerramento (1) As datas previstas para os eventos futuros são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações, atrasos e antecipações sem aviso prévio, a nosso critério e a critério dos Coordenadores. N.º 1. 43 INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA Identificação da Companhia Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A., companhia aberta, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 51.218.147/0001-93, e registrada na CVM, desde 2 de fevereiro de 2007, sob o nº 2049-4, com seus atos constitutivos arquivados perante a Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o NIRE 35.300.095.618. Sede Av. Dr. Chucri Zaidan, 920, 16º andar, CEP 04583-110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Diretoria de Relações com Investidores A Diretoria de Relações com Investidores da Companhia localiza-se em sua sede. A Sra. Cristina Anne Betts é a responsável por esta Diretoria e pode ser contatada pelo telefone (11) 3048-7289 e endereço de correio eletrônico [email protected]. Página na Internet www.iguatemi.com.br/ri. As informações constantes da página da Companhia na Internet não são parte integrante deste Prospecto, nem se encontram incorporadas por referência a este. Auditores Independentes PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (para os períodos ate 31 de dezembro de 2008); Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes (para os períodos a partir de 1º de janeiro de 2009). Novo Mercado Em 7 de fevereiro de 2007, as ações da emissão da Companhia foram admitidas à negociação no Novo Mercado, sob o código “IGTA3” e passaram a integrar o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada – IGC da BM&FBOVESPA. Jornais nos quais divulga informações Valor Econômico e Diário Oficial do Estado de São Paulo. Atendimento aos Acionistas Agências do Banco Itaú S.A. especializadas no atendimento a acionistas. 44 Informações Adicionais Informações adicionais sobre a Oferta poderão ser obtidas nos seguintes endereços e páginas da Internet: Companhia – Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A., Av. Dr. Chucri Zaidan 920, 16° andar, CEP 04583-110, São Paulo, SP (www.iguatemi.com.br); Coordenadores – Banco Itaú BBA S.A., Av. Brig. Faria Lima 3400, 4º andar (parte), CEP 04538-132, São Paulo, SP (www.itaubba.com.br/portugues/atividades/prospectos.asp), Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A., Av. Brig. Faria Lima 3400, 18º andar, CEP 04538-132, São Paulo, SP (http://www.merrilllynchbrasil.com.br/); Banco Santander (Brasil) S.A., Rua Hungria 1400, 7º andar, CEP 01455-000, São Paulo, SP (www.superbroker.com.br); e Citigroup Global Markets Brasil, Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A., Av. Paulista 1111, 11º e 14º andares (parte), São Paulo, SP (https://www.brasil.citibank.com/BRCIB/JPS/portal/loadPage.do?path= /staticfiles/portuguese/Prospecto.htm); e Comissão de Valores Mobiliários – CVM, Rua Sete de Setembro 111, 5º andar, CEP 20159-900, Rio de Janeiro, RJ, e Rua Cincinato Braga 340, 2º, 3º e 4º andares, CEP 01333-010, São Paulo, SP (www.cvm.gov.br). Declarações As declarações de veracidade da Companhia e do Coordenador Líder, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400, encontram-se anexas a este Prospecto, nas páginas 579 e 583, respectivamente. 45 IDENTIFICAÇÃO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES Companhia Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. Av. Dr. Chucri Zaidan, 920, 16º andar 04583-110 São Paulo, SP Sra. Cristina Anne Betts – Diretora de Relações com Investidores Telefone: (11) 3048-7289 Fac-símile: (11) 3048-7292 www.iguatemi.com.br/ri Coordenadores Banco Itaú BBA S.A. – Coordenador Líder Av. Brig. Faria Lima, 3400, 4º andar 04538-132 São Paulo, SP Sr. Fernando Iunes Telefone: (11) 3708-8000 Fac-símile: (11) 3708-8107 www.itaubba.com.br/portugues/atividades/prospectos.asp Responsável designado pelo Coordenador Líder, de acordo com o artigo 33, parágrafo 3º, inciso III, da Instrução CVM 400. Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. Av. Brigadeiro Faria Lima, 3400 - 18º Andar 04538-132 São Paulo, SP Sr. João Paulo Torres Telefone: (11) 2188-4285 Fac-símile: (11) 2188-4009 www.merrilllynch-brasil.com.br Banco Santander (Brasil) S.A. Rua Hungria 1400, 7º andar 01455-000 São Paulo, SP Sr. Bruno Saraiva Telefone: (11) 3012-7172 Fac-símile: (11) 3012-7393 www.superbroker.com.br Citigroup Global Markets Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. Av. Paulista 1111, 11º andar 01311-920 São Paulo, SP At.: Sr. Persio Dangot Telefone: (11) 4009-3501 Fac-símile: (11) 2845-2402 http://corporate.citibank.com.br 46 Consultores Jurídicos Consultores Jurídicos da Companhia para o Direito Brasileiro Barbosa, Müssnich & Aragão Advogados Av. Almirante Barroso 52, 29°, 31º 32° e 33º andares 20031-000 Rio de Janeiro, RJ Sr. Luiz Antonio de Sampaio Campos Telefone: (21) 3824-5800 Fac-símile: (21) 2262-5536 www.bmalaw.com.br Consultores Jurídicos da Companhia para o Direito dos Estados Unidos Cleary Gottlieb Steen & Hamilton LLP One Liberty Plaza 10006 New York, NY, EUA Sra. Francesca L. Odell Telefone: (1 212) 225-2000 Fac-símile: (1 212) 225-3999 www.cgsh.com Consultores Jurídicos dos Coordenadores para o Direito Brasileiro Pinheiro Guimarães – Advogados Av. Paulista 1842, 24º andar 01310-923 São Paulo, SP Sr. Francisco Pinheiro Guimarães/Sra. Ivie Moura Alves Telefone: (11) 4501-5000 Fac-símile: (11) 4501-5025 www.pinheiroguimaraes.com.br Consultores Jurídicos dos Coordenadores para o Direito dos Estados Unidos Skadden, Arps, Slate, Meagher & Flom LLP Four Times Square 10036-6522 New York, NY, EUA Sr. Richard S. Aldrich Telefone: (1 212) 735-3000 Fac-símile: (1 917) 777-3000 www.skadden.com Auditores Independentes Auditores Independentes para os Exercícios Sociais Encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 e para o Período de Seis Meses Encerrado em 30 de junho de 2008 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes Av. Francisco Matarazzo 1400 05001-903 São Paulo, SP Sr. Henrique Luz Telefone: (11) 3674-3897 Fac-símile: (11) 3674-2088 www.pwc.com.br 47 Auditores Independentes 30 de junho de 2009 para o Período de Seis Meses Encerrado em Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes R. José Guerra, 127 04719-030 São Paulo, SP Sr. Ismar de Moura Telefone: (11) 5186 1183 Fac-símile: (11) 5186 1654 www.deloitte.com.br As declarações de veracidade da Companhia e do Coordenador Líder, nos termos do artigo 56 da Instrução CVM 400, encontram-se anexas a este Prospecto, nas páginas 579 e 583, respectivamente. 48 DESCRIÇÃO DOS COORDENADORES Itaú BBA – Coordenador Líder Histórico do Itaú BBA O Itaú BBA é o banco de atacado do grupo Itaú Unibanco Banco Múltiplo. Com trajetória marcada por associações bem-sucedidas e visão para oferecer os melhores produtos e serviços para empresas, o Itaú BBA é resultado da fusão dos bancos BBA e das áreas corporate do Itaú e Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. Em 31 de dezembro de 2008, o Itaú BBA apresentou os seguintes resultados: os ativos de R$130,3 bilhões, patrimônio líquido de R$5,9 bilhões e lucro líquido de R$411 milhões. A história do Itaú BBA começa com o BBA Creditanstalt, fundado em 1988 em São Paulo, por Fernão Bracher e Antonio Beltran, em parceria com o Bank Austria Creditanstalt. A atuação do banco estava voltada para operações financeiras bancárias, com características de atacado, e destaque para underwriting, hedge, crédito e câmbio. Em 1991, foi a única instituição brasileira a coordenar o consórcio de bancos estrangeiros para investimentos no programa de privatização de empresas estatais. Ainda no mesmo ano, recebeu autorização do Banco Central para operar subsidiária em Bahamas e atender demanda de clientes na Área Internacional. Em 1994, assinou acordo de cooperação com a administradora de recursos Paribas Capital. No ano seguinte, juntou-se ao Capital Group, de Los Angeles, para formar a administradora de fundos BBA Capital. Adquiriu a Financiadora Mappin e criou a Fináustria, especializada em financiamento de veículos. Nessa época, já contava com sucursais em Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Belo Horizonte. Em 2001, o BBA tem novo parceiro de negócios, em razão da compra do Creditanstalt pelo grupo alemão HVB. No ano seguinte, a associação com o Grupo Icatu fez surgir duas empresas: a BBA Icatu Corretora e a BBA Icatu Investimentos. No final de 2002, ocorreu a associação com o Banco Itaú S.A., surgindo assim uma nova instituição: o Itaú BBA. Com gestão autônoma para conduzir todos os negócios de clientes corporate e banco de investimento do grupo, passa a contar com a base sólida de capital e liquidez do Itaú e a especialização e destacada atuação do BBA no segmento de atacado. Em 2005, o Itaú BBA ampliou as atividades de banco de investimentos e rapidamente consolidou como um importante player de mercado em fusões e aquisições, equities e fixed income local. A partir de 2008, iniciou expansão de suas atividades em fixed income internacional e produtos estruturados. Em 2009, o Banco Central do Brasil aprovou a associação entre o Itaú e o Unibanco. O Itaú BBA uniu-se com a área Corporate do Unibanco, e ainda concentrou as atividades de Tesouraria Institucional do grupo, tendo como desafio ser o melhor banco de atacado, investimento e Tesouraria da América Latina. Atividade de Investment Banking do Itaú BBA A área de Investment Banking do Itaú BBA oferece assessoria a clientes corporativos e investidores na estruturação de produtos de banco de investimento, incluindo renda variável, renda fixa e fusões e aquisições. Em renda variável, o Itaú BBA oferece serviços para estruturação de ofertas públicas primárias e secundárias de ações e de ADRs, ofertas públicas para aquisição e permuta de ações, além de assessoria na condução de processos de reestruturação societária de companhias abertas e trocas de participações acionárias. A condução das operações é realizada em conjunto com a Itaú Corretora, que tem relacionamento com investidores domésticos e internacionais e possui reconhecida e premiada estrutura independente de pesquisa. Em 2008, o Itaú BBA atuou como coordenador e bookrunner de ofertas públicas iniciais e subsequentes que totalizaram R$31,8 bilhões. Nos rankings ANBID e Thomson Finance, o banco fechou o ano de 2008 em primeiro lugar com participação no mercado de 25%. 49 No segmento de renda fixa, o Itaú BBA conta com equipe dedicada para prover aos clientes diversos produtos no mercado doméstico e internacional, tais como: notas promissórias, debêntures, commercial papers, fixed e floating rate notes, fundos de investimento em direitos creditórios (FIDC) e certificados de recebíveis imobiliários (CRI). Em 2008, o Itaú BBA participou de operações de debêntures e notas promissórias que totalizaram R$15,1 bilhões e operações de securitização que atingiram R$2,0 bilhões. De acordo com o ranking ANBID, o Itaú BBA foi classificado em primeiro lugar no ranking 2008 de distribuição de operações em renda fixa e securitização. As participações de mercado somaram, respectivamente, 46% e 42%. Com equipe especializada, a área de fusões e aquisições do Itaú BBA oferece aos clientes estruturas e soluções eficientes para assessoria, coordenação, execução e negociação de aquisições, desinvestimentos, fusões e reestruturações societárias,. A área detém acesso amplo e privilegiado a investidores estratégicos e financeiros para assessorar clientes na viabilização de movimentos societários. De acordo com o ranking de fusões e aquisições da Thomson Finance, com base no volume de operações realizadas em 2008, o Itaú BBA ficou em terceiro lugar, com volume total de transações de R$65,8 bilhões. Adicionalmente, o Itaú BBA, nos últimos dois anos, foi considerado o melhor Banco de Investimento no Brasil, pela revista Global Finance, publicação americana especializada em análises sobre empresas e instituições financeiras dos cinco continentes. BofA Merrill Lynch O Banco Merrill Lynch de Investimentos S.A. está presente no Brasil desde 1953, contando com uma estrutura de aproximadamente 250 funcionários, com foco na intermediação e negociação de títulos de renda fixa e variável, em operações de câmbio e na prestação de serviços de banco de investimentos, incluindo a assessoria financeira em operações de fusões e aquisições, reestruturações e no mercado de capitais. A recente fusão global entre os grupos Merrill Lynch e Bank of America resultou em um dos maiores conglomerados financeiros do mundo, atuando hoje na negociação e intermediação de títulos e valores mobiliários, na prestação de serviços de banco de investimentos e de finanças corporativas, na gestão de ativos e grandes riquezas e na prestação de serviços de gestão de tesouraria. O conglomerado Bank of America Merrill Lynch atende clientes nos segmentos de pessoa física, pequenos e médios negócios e também grandes empresas, oferecendo uma vasta gama de produtos e serviços de banco comercial, banco de investimentos, gestão de ativos e de risco. Sua ampla plataforma nos Estados Unidos da América serve mais de 59 milhões de clientes a partir de suas mais de 6.100 agências, mais de 18.000 ATMs e um sistema online que atende mais de 25 milhões de usuários ativos. O grupo atua em mais de 150 países, possuindo relacionamento com 99% das 500 maiores companhias de acordo com a U.S. Fortune e 83% das 500 maiores companhias de acordo com a Fortune Global. As ações da Bank of America Corporation (NYSE: BAC), controladora do BofA Merrill Lynch, fazem parte do índice Dow Jones Industrial Average e são listadas na New York Stock Exchange. Nas Américas, está entre os principais bancos em emissões de dívida e equity e na assessoria em operações de fusões e aquisições, tendo atingido a maior participação de mercado em investment banking e a primeira posição em levantamento de capital para empresas considerando o valor agregado de operações de equity, bonds e financiamentos no primeiro trimestre de 2009, de acordo com a Dealogic. Foi ainda considerado “Leveraged Loan House” do ano das Américas pelo IFR de 2008. A transferência indireta do controle do BofA Merrill Lynch pelo Bank of America, no Brasil, encontra-se pendente de autorização pelo Banco Central. 50 Santander O Santander Brasil é controlado pelo Santander Espanha, o qual em 2007 participou do consórcio que fechou um importante negócio na história da indústria bancária do mundo ao adquirir 86% das ações do banco holandês ABN AMRO, por 71 bilhões de euros. Fundado em 1857, o Santander Espanha possui atualmente US$1,5 trilhão em ativos, administra quase US$1,6 trilhão em fundos, possui mais de 90 milhões de clientes, mais de 14.196 agências e está presente em 40 países. É um dos principais grupos financeiros da Espanha e da América Latina e desenvolve uma importante atividade de negócios na Europa, região em que alcançou uma presença destacada no Reino Unido, por meio do Abbey National Bank Plc, assim como em Portugal. É líder em financiamento ao consumo na Europa, por meio do Santander Consumer, com presença em 12 países do continente e nos Estados Unidos. No primeiro trimestre de 2009, o Banco Espanha registrou lucro líquido de US$2,729 bilhões. Na América Latina, o Grupo Santander possui 6.089 agências e um total de ativos de US$264 bilhões e registrou um lucro líquido de US$4,3 bilhões. Em 1957, o Grupo Santander entrou no mercado brasileiro por meio de um contrato operacional celebrado com o Banco Intercontinental do Brasil S.A. Em 1997 adquiriu o Banco Geral do Comércio S.A., em 1998 adquiriu o Banco Noroeste S.A., em 1999 adquiriu o Banco Meridional S.A. (incluindo sua subsidiária, o Banco Bozano, Simonsen S.A.), e em 2000 adquiriu o Banespa. Com a compra do Banco Real, realizada em 24 de julho de 2007 e a posterior incorporação de suas ações em 29 de agosto de 2008, o Santander Brasil consolidou-se como o terceiro maior banco privado por ativos do País em 2008 de acordo com o ranking divulgado pelo Banco Central (4T08). O Santander Brasil tem presença ativa em todos os segmentos do mercado financeiro, com uma completa gama de produtos e serviços em diferentes segmentos de clientes - pessoas físicas, pequenas e médias empresas, corporações, governos e instituições. A sua presença está estrategicamente concentrada nas regiões Sul e Sudeste, responsáveis pela maior fatia do PIB nacional. O Santander Brasil possui uma participação de mercado expressiva nessas regiões, com destaque para o Estado de São Paulo, onde é um dos bancos líderes. No primeiro trimestre de 2009, o Santander Brasil possuía uma carteira de mais de 9 milhões de clientes, 3,601 pontos de venda e 18,194 caixas eletrônicos, encerrando o primeiro trimestre de 2009 com um total de ativos de R$305 bilhões e patrimônio líquido de R$49,3 bilhões. O Santander Brasil possui uma participação de 17% do lucro das área de negócio e 21% dos resultados do Grupo Santander no mundo e de 49% no resultado da América Latina. Em 2009, o Santander Brasil atuou comobookrunner e coordenador em importantes ofertas de ações no Brasil. Participou como coordenador da oferta pública inicial de ações da Companhia Brasileira de Meios de Pagamento – Visanet, a maior da história da América Latina, e das ofertas de follow-on da MRV Engenharia e Participações S.A., BRMalls Participações S.A. e Brasil Foods, o maiorfollow-on da América Latina no ano. Em 2008, atuou em operações com valor total superior a US$12 bilhões. Em particular, atuou nobookrunner na oferta secundária da Companhia Vale do Rio Doce em 2008, uma das maiores ofertas de ações da história do Brasil. Citi O Citi é uma empresa pertencente ao grupo Citi, que está presente em mais de 140 países. No Brasil, o Citibank está presente desde 1915, atende diretamente a mais de 400 mil contas de clientes e possui mais de 6 milhões de cartões de crédito emitidos. 51 O Citi foi reativado em 2006, tendo como principais atividades operar em sistema mantido pela BM&FBOVESPA, comprar e vender títulos e valores mobiliários, por conta de terceiros ou por conta própria, encarregar-se da distribuição de valores mobiliários no mercado, administrar recursos de terceiros destinados a operações com valores mobiliários, exercer as funções de agente emissor de certificados, manter serviços de ações escriturais, emitir certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures e emprestar valores mobiliários para venda (conta margem). Em fevereiro de 2009, o Citi adquiriu a Intra S.A. Corretora de Câmbio e Valores, com mais de 15.000 contas ativas de clientes. Com essa aquisição, o Citi ampliou o mercado de atuação e passou a se dedicar também ao segmento de varejo. O Citi tem atuado no segmento de mercado de capitais, tendo participado, recentemente, como coordenador nas ofertas públicas de ações de emissão de Gafisa S.A., no valor de R$1.171 milhões, Redecard S.A., no valor de R$4.643 milhões, BR Malls Participações S.A., no valor de R$664 milhões, Redecard S.A., no valor de R$1.217 milhões, Hypermarcas S.A., no valor de R$612 milhões, Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA, no valor de R$460 milhões, Vale S.A., no valor de R$19,4 bilhões, Redecard S.A., no valor de R$2.213 milhões, BR Malls Participações S.A., no valor de R$836 milhões, Light S.A., no valor de R$772 milhões, Hypermarcas S.A., no valor de R$794 milhões, entre outras operações. 52 OPERAÇÕES VINCULADAS À OFERTA Coordenador Líder Atualmente, o Coordenador Líder é nosso credor ou credor de nosso Acionista Controlador, conforme o caso, nas operações financeiras conforme descrito e pormenorizado na seção “Informações Sobre a Oferta – Relacionamento entre Nós e os Coordenadores” na página 68 deste Prospecto e na tabela abaixo. Linha Fiança em favor do Iguatemi Brasília Fiança em favor do Iguatemi Rio Fiança em favor do Iguatemi São Paulo Fiança em favor do Iguatemi São Paulo CCB com o Acionista Controlador Valor (R$milhões) Vencimento Taxa de Juros Comissão Condições de pagamento 173.624,87 8.3.2010 Não se aplica 1,5% ao ano Não se aplica 932.614,63 Não se aplica 1,5% ao ano Não se aplica 2.354.721,52 30.10.2009 Prazo indeterminado. Não se aplica 1,5% ao ano Não se aplica 531.101,71 5.4.2010 Não se aplica 1,5% ao ano Aproximadamente 4,5 milhões (saldo devedor) 9.11.2009 Taxa DI + 3,5% ao ano Não se aplica Não se aplica Amortização de Principal + Juros no vencimento Garantias Aval da Companhia Aval da Companhia Aval da Companhia Aval da Companhia Não se aplica Finalidade Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Capital de giro Não há quaisquer títulos ou obrigações com o Coordenador Líder concedendo direito de subscrição de ações representativas do nosso capital social, incluindo, mas não se limitando a, bônus de subscrição e/ou opções. A intenção do Coordenador Líder com a concessão dos créditos acima descritos foi receber a remuneração decorrente dos juros e taxas cobrados, não havendo, portanto, qualquer conflito de interesse com a realização da Oferta. Adicionalmente, exceto pela remuneração prevista na seção “Informações Sobre a Oferta – Custos da Oferta”, na página 59 deste Prospecto, e eventuais lucros oriundos da estabilização, não há qualquer outra a ser paga por nós ao Coordenador Líder cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. BofA Merrill Lynch Não existem empréstimos em aberto concedidos pelo BofA Merrill Lynch à Companhia, seus acionistas controladores ou sociedades controladas pela Companhia vinculados à presente Oferta. Não há quaisquer títulos ou obrigações com o BofA Merrill Lynch concedendo direito de subscrição de ações representativas do nosso capital social, incluindo, mas não se limitando a, bônus de subscrição e/ou opções vinculados à presente Oferta. Adicionalmente, exceto pela remuneração prevista na seção “Informações Sobre a Oferta – Custos da Oferta”, na página 59 deste Prospecto, não há qualquer outra a ser paga pela Companhia ao BofA Merrill Lynch cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. Santander Além do relacionamento decorrente da Oferta, mantemos com o Santander, inclusive como sucessor do Banco Real, e outras sociedades do seu conglomerado econômico relações comerciais conosco no curso normal dos nossos negócios, incluindo (i) prestação do serviço de folha de pagamento em condições usuais de mercado; (ii) concessão de crédito consignado aos nossos funcionários; (iii) empréstimos imobiliários; (iv) serviços de cash management – representados pelo serviço de cobrança, pagamento a fornecedores, impostos, entrega de valores e cartão de crédito corporativo; e (v) serviços de aplicações financeiras e investimentos – CDBs. 53 Exceto pelas comissões a serem recebidas no âmbito da Oferta, não há qualquer remuneração a ser paga, por nós ao Santander, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. A intenção do Santander com a concessão dos créditos acima descritos foi receber a remuneração decorrente dos juros e taxas cobrados, não havendo, portanto, qualquer conflito de interesse com a realização da Oferta. Santander Investment Securities Inc. e/ou suas afiliadas poderão celebrar, no exterior, a pedido de seus clientes, operações com derivativos, tendo as Ações como ativo de referência, de acordo com as quais se comprometerão a pagar a seus clientes a taxa de retorno das Ações, contra o recebimento de taxas de juros fixas ou flutuantes (operações com total return swap). Santander Investment Securities Inc. e/ou suas afiliadas poderão adquirir Ações como forma de proteção para essas operações. Tais operações poderão influenciar a demanda e o preço das Ações, sem, contudo, gerar demanda artificial durante a Oferta. O Santander atuou como Coordenador Líder na oferta pública de distribuição de 20.000 debêntures nominativas, escriturais, quirografárias e não conversíveis em ações, com vencimento em 1º de junho de 2014 e com valor nominal unitário de R$10.000,00, perfazendo o valor total de R$200.000.000,00, em 27º de junho de 2007. Financiamento de Crédito Imobiliário com o Santander Na data deste Prospecto, tínhamos contratados quatro financiamentos (crédito imobiliário) com o Santander, como sucessor do Banco Real. Em 08 de agosto de 2006, contratamos com o Banco Real crédito imobiliário para aquisição de imóveis, no valor total de R$5,860 milhões, incidindo sobre tal valor juros de TR + 9,12% a.a. Este crédito deverá ser pago em 72 parcelas, mensais e sucessivas, 24 meses de carência, sendo a primeira em 08 de agosto de 2008 e a última em 08 de agosto de 2016. O saldo devedor em 30 de julho de 2009 somava R$5,396 milhões. Esse financiamento está garantido por alienação fiduciária do imóvel e cessão fiduciária de recebíveis conforme quadro abaixo. Em 31 de agosto de 2006, contratamos com o Banco Real crédito imobiliário para construção de imóveis, no valor total de R$18 milhões, incidindo sobre tal valor juros de TR + 9,12% ao ano. Este crédito deverá ser pago em 72 parcelas, mensais e sucessivas, sendo a primeira em 30 de agosto de 2008 e a última em 30 de agosto de 2016. O saldo devedor em 30 de julho de 2009 somava R$16,773 milhões. Esse financiamento está garantido por alienação fiduciária do imóvel e cessão fiduciária de recebíveis conforme quadro abaixo. Em 27 de outubro de 2006, contratamos com o Banco Real crédito imobiliário para aquisição de imóveis, no valor total de R$15,192 milhões, incidindo sobre tal valor juros de TR + 9,51% ao ano. Este crédito deverá ser pago em 72 parcelas, mensais e sucessivas, 24 meses de carência, sendo a primeira em 27 de setembro de 2008 e a última em 27 de outubro de 2016. O saldo devedor em 30 de julho de 2009 somava R$14,334 milhões. Esse financiamento está garantido por por alienação fiduciária do imóvel e cessão fiduciária de recebíveis conforme quadro abaixo. Em 30 de dezembro de 2008, contratamos com o Banco Real crédito imobiliário para construção de imóveis, no valor total de R$97,518 milhões, incidindo sobre tal valor juros de TR + 11,39% ao ano. Este crédito deverá ser pago em 115 parcelas, mensais e sucessivas, sendo a primeira em 09 de abril de 2009 e a última em 25 de dezembro de 2019. O saldo devedor em 30 de julho de 2009 somava R$54,776 milhões. Esse financiamento está garantido por alienação fiduciária do imóvel e cessão fiduciária de recebíveis conforme quadro abaixo. 54 Citi Na data deste Prospecto, não havia operações de empréstimo concedidas a nós pelo Citi. Não há quaisquer títulos ou obrigações com o Citi concedendo direito de subscrição de ações representativas do nosso capital social, incluindo, mas não se limitando a, bônus de subscrição e/ou opções. Adicionalmente, exceto pela remuneração prevista na seção “Informações Sobre a Oferta – Custos da Oferta”, na página 59 deste Prospecto, e eventuais lucros oriundos da estabilização, não há qualquer outra a ser paga pela Companhia ao Citi cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. 55 INFORMAÇÕES SOBRE A OFERTA Composição do Capital Social Na data deste Prospecto, nosso capital social, totalmente subscrito e integralizado, era de R$420.229.886,12, representado por 64.855.489 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. Nosso capital social poderá ser aumentado independentemente de reforma estatutária, até o limite de 100.000.000 de ações ordinárias, por deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço de emissão, a quantidade de ações ordinárias a serem emitidas e as demais condições de subscrição e integralização das ações dentro do capital autorizado. Na data deste Prospecto, a composição do nosso capital social é a seguinte: Capital Social Subscrito e Integralizado Quantidade 64.855.489 64.855.489 Espécie e Classe Ordinárias Total Após a conclusão da Oferta, a composição do nosso capital social será a seguinte, sem considerar as Ações do Lote Suplementar e sem considerar as Ações Adicionais: Capital Social Subscrito e Integralizado Quantidade 78.455.489 78.455.489 Espécie e Classe Ordinárias Total Após a conclusão da Oferta, a composição do nosso capital social será a seguinte, considerando as Ações do Lote Suplementar e sem considerar as Ações Adicionais: Capital Social Subscrito e Integralizado Quantidade 80.495.489 80.495.489 Espécie e Classe Ordinárias Total Após a conclusão da Oferta, a composição do nosso capital social será a seguinte, considerando as Ações do Lote Suplementar e considerando as Ações Adicionais: Capital Social Subscrito e Integralizado Quantidade 83.215.489 83.215.489 Espécie e Classe Ordinárias Total O quadro a seguir apresenta os acionistas titulares de 5% ou mais das ações ordinárias de nossa emissão, assim como o percentual representativo dessas ações em relação ao nosso capital social (i) na data deste Prospecto; e (ii) após a conclusão da Oferta, sem considerar as Ações do Lote Suplementar e sem considerar as Ações Adicionais. (1) Na Data deste Prospecto Ações Ordinárias % 41.954.281 64,7% 720.624 1,1% 6.485.647 10,0% 3.615.900 5,6% 12.079.037 18,6% 64.855.489 100% Após a Conclusão da Oferta Ações Ordinárias % 41.954.281 53,48% 720.624 0,92% 6.485.647 8,27% 3.615.900 4,61% 25.679.037 32,73% 100,00% 78.455.489 Acionistas Jereissati Participações S.A. La Fonte Telecom S.A. Fundo Petrobras de Seguridade Social Fidelity Investments (2) Outros Total __________ (1) Para mais informações sobre nossos acionistas, ver seção “Principais Acionistas”, na página 210 deste Prospecto. (2) Considera as ações negociadas na BM&FBOVESPA e as ações de titularidade dos nossos Administradores. 56 O quadro a seguir apresenta os acionistas titulares de 5% ou mais das ações ordinárias de nossa emissão, assim como o percentual representativo dessas ações em relação ao nosso capital social (i) na data deste Prospecto; e (ii) após a conclusão da Oferta, considerando as Ações do Lote Suplementar e sem considerar as Ações Adicionais. (1) Na Data deste Prospecto Ações Ordinárias % 41.954.281 64,7% 720.624 1,1% 6.485.647 10,0% 3.615.900 5,6% 12.079.037 18,6% 64.855.489 100% Após a Conclusão da Oferta Ações Ordinárias % 41.954.281 52,12% 720.624 0,90% 6.485.647 8,06% 3.615.900 4,49% 27.719.037 34,44% 100,00% 80.495.489 Acionistas Jereissati Participações S.A. La Fonte Telecom S.A. Fundo Petrobras de Seguridade Social Fidelity Investments (2) Outros Total __________ (1) Para mais informações sobre nossos acionistas, ver seção “Principais Acionistas”, na página 210 deste Prospecto. (2) Considera as ações negociadas na BM&FBOVESPA e as ações de titularidade dos nossos Administradores. O quadro a seguir apresenta os acionistas titulares de 5% ou mais das ações ordinárias de nossa emissão, assim como o percentual representativo dessas ações em relação ao nosso capital social (i) na data deste Prospecto; e (ii) após a conclusão da Oferta, considerando as Ações do Lote Suplementar e considerando as Ações Adicionais. (1) Na Data deste Prospecto Ações Ordinárias % 41.954.281 64,7% 720.624 1,1% 6.485.647 10,0% 3.615.900 5,6% 12.079.037 18,6% 64.855.489 100% Após a Conclusão da Oferta Ações Ordinárias % 41.954.281 50,42% 720.624 0,87% 6.485.647 7,79% 3.615.900 4,35% 30.439.037 36,58% 100,00% 83.215.489 Acionistas Jereissati Participações S.A. La Fonte Telecom S.A. Fundo Petrobras de Seguridade Social Fidelity Investments (2) Outros Total __________ (1) Para mais informações sobre nossos acionistas, ver seção “Principais Acionistas”, na página 210 deste Prospecto. (2) Considera as ações negociadas na BM&FBOVESPA e as ações de titularidade dos nossos Administradores. 57 Descrição da Oferta As Ações serão ofertadas no Brasil, em mercado de balcão não organizado, nos termos da Instrução CVM 400 e demais disposições legais aplicáveis, com esforços de colocação no exterior, para Investidores Institucionais Estrangeiros. Nos termos do artigo 24 da Instrução CVM 400, a quantidade total das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações Adicionais) poderá ser acrescida das Ações do Lote Suplementar, conforme a Opção de Lote Suplementar. O Coordenador Líder terá o direito exclusivo, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e por um período de até 30 dias contados, inclusive, da data de publicação do Anúncio de Início, de exercer a Opção de Lote Suplementar, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, após notificação aos demais Coordenadores, desde que a decisão de sobrealocação das Ações no momento em que for fixado o Preço por Ação tenha sido tomada em comum acordo pelos Coordenadores. Nos termos do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400, até a data de publicação do Anúncio de Início, inclusive, a quantidade total das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar) poderá, a nosso critério, em comum acordo com os Coordenadores, ser acrescida das Ações Adicionais. Preço por Ação O Preço por Ação será fixado após a conclusão do Procedimento de Bookbuilding. Nos termos do artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações, a escolha do critério para determinação do Preço por Ação é justificada pelo fato de que o Preço por Ação não promoverá a diluição injustificada dos nossos acionistas e de que as Ações serão distribuídas por meio de oferta pública, em que o valor de mercado das Ações será aferido tendo como parâmetro (i) a cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA; e (ii) o resultado do Procedimento de Bookbuilding, que refletirá o valor pelo qual os Investidores Institucionais apresentarão suas intenções de investimento no contexto da Oferta. Os Investidores Não Institucionais não participarão do Procedimento de Bookbuilding, e, portanto, não participarão da fixação do Preço por Ação. Poderá ser aceita a participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no processo de fixação do Preço por Ação, mediante a participação destes no Procedimento de Bookbuilding, até o limite de 15% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais). Caso seja verificado excesso de demanda superior a um terço das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais), será vedada a colocação de Ações aos Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas. Os investimentos realizados por Pessoas Vinculadas para proteção (hedge) de operações com derivativos (incluindo operações de total return swap) não serão considerados investimentos realizados por Pessoas Vinculadas para os fins da Oferta. A participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá impactar adversamente a formação do Preço por Ação, e o investimento nas Ações por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas poderá promover redução da liquidez das ações ordinárias de nossa emissão no mercado secundário. 58 Quantidade, Valor, Espécie e Recursos Líquidos Após a conclusão da Oferta, sem considerar as Ações do Lote Suplementar e sem considerar as Ações Adicionais: Oferta (1)(2) Recursos Líquidos (R$) 365.792.400,00 365.792.400,00 Quantidade (1) Valor (R$) 27,80 27,80 (1) Comissões (R$) 12.287.600,00 12.287.600,00 Por Ação 13.600.000 Total 13.600.000 __________ (1) Com base na cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009. (2) Sem dedução das despesas da Oferta. Após a conclusão da Oferta, considerando as Ações do Lote Suplementar, e sem considerar as Ações Adicionais: Oferta (1)(2) Recursos Líquidos (R$) 420.661.260,00 420.661.260,00 Quantidade (1) Valor (R$) 27,80 27,80 (1) Comissões (R$) 14.130.740,00 14.130.740,00 Por Ação 15.640.000 Total 15.640.000 __________ (1) Com base na cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009. (2) Sem dedução das despesas da Oferta. Após a conclusão da Oferta, considerando as Ações do Lote Suplementar, e considerando as Ações Adicionais: Oferta (1)(2) Recursos Líquidos (R$) 493.819.740,00 493.819.740,00 Quantidade (1) Valor (R$) 27,80 27,80 (1) Comissões (R$) 16.588.260,00 16.588.260,00 Por Ação 18.360.000 Total 18.360.000 __________ (1) Com base na cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009. (2) Sem dedução das despesas da Oferta. Alocação dos Recursos às Contas Patrimoniais A totalidade dos recursos líquidos provenientes da Oferta será alocada à nossa conta de capital social. Custos da Oferta Os custos da Oferta serão pagos por nós. A tabela abaixo indica os custos da Oferta, sem considerar as Ações do Lote Suplementar e sem considerar as Ações Adicionais: Custos Comissões Comissão de Coordenação Comissão de Colocação Comissão de Garantia Firme de Liquidação Comissão de Incentivo (2) Despesas Registro da Oferta Advogados Auditores Publicidade Outros Total de Comissões e Despesas (1) (2) Custo Total (R$) (1) 12.287.600,00 1.512.320,00 4.536.960,00 1.512.320,00 4.726.000,00 3.564.870,00 114.870.00,00 1.600.000,00 600.000,00 250.000,00 1.000.000,00 15.852.470,00 % em Relação ao Valor Total (1) da Oferta Custo por (1) Ação (R$) % em Relação ao Preço por (1) Ação 3,25% 0,40% 1,20% 0,40% 1,25% 0,94% 0,03% 0,42% 0,16% 0,07% 0,26% 4,19% 0,90 0,11 0,33 0,11 0,35 0,26 0,01 0,12 0,04 0,02 0,07 1,17 3,25% 0,40% 1,20% 0,40% 1,25% 0,94% 0,03% 0,42% 0,16% 0,07% 0,26% 4,19% Com base na cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009. Despesas estimadas. 59 Além da remuneração prevista acima, nenhuma outra será contratada ou paga aos Coordenadores, direta ou indiretamente, por força ou em decorrência do Contrato de Distribuição sem prévia manifestação da CVM. Aprovações Societárias Nosso Conselho de Administração, em reunião realizada em 22 de setembro de 2009, cuja ata será arquivada na JUCESP e publicada no DOESP e no jornal “Valor Econômico”, aprovou o aumento do nosso capital social, dentro do limite do capital autorizado previsto em nosso Estatuto Social, mediante a emissão das Ações, com a possibilidade de emissão das Ações do Lote Suplementar e das Ações Adicionais, com exclusão do direito de preferência e sem prioridade aos então acionistas, nos termos do artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações, para colocação por meio da Oferta, e autorizou nossa Diretoria a praticar todos os atos e assinar todos os documentos necessários à realização dessas deliberações. Nosso Conselho de Administração, previamente à concessão do registro da Oferta pela CVM, em reunião cuja ata será publicada no jornal “Valor Econômico” na data de publicação do Anúncio de Início e será arquivada na JUCESP e publicada no DOESP, aprovará o Preço por Ação, a ser calculado de acordo com o artigo 170, parágrafo 1º, inciso III, da Lei das Sociedades por Ações, e aferido tendo como parâmetro a cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA e o resultado do Procedimento de Bookbuilding. Público Alvo Os Coordenadores efetuarão a Oferta no Brasil, para Investidores Não Institucionais e Investidores Institucionais Locais. Os Coordenadores poderão efetuar a Oferta de acordo com o disposto no Contrato de Distribuição, por si e/ou por meio das Instituições Consorciadas. Os Agentes de Colocação Internacional realizarão esforços de colocação das Ações no exterior para Investidores Estrangeiros, nos termos do Contrato de Colocação Internacional, sendo que os Investidores Institucionais Estrangeiros deverão observar os mecanismos de investimento regulamentados pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM. Cronograma Estimado da Oferta Ver seção “Sumário da Oferta – Cronograma Estimado da Oferta”, na página 43 deste Prospecto. Procedimento da Oferta As Instituições Participantes da Oferta efetuarão a colocação pública das Ações no Brasil em mercado de balcão não organizado, observado o disposto na Instrução CVM 400 e os esforços de dispersão acionária previstos no Regulamento do Novo Mercado, por meio da Oferta de Varejo e da Oferta Institucional, sendo a Oferta Institucional realizada exclusivamente pelos Coordenadores. O plano da Oferta, organizado pelos Coordenadores, nos termos do artigo 33, parágrafo 3º, da Instrução CVM 400, com a nossa expressa anuência, leva em consideração as relações com clientes e outras considerações de natureza comercial ou estratégica nossa e dos Coordenadores, observado, entretanto, que os Coordenadores deverão (i) assegurar a adequação do investimento ao perfil de risco de seus clientes, o tratamento justo e equitativo aos investidores, e que os representantes de venda das Instituições Participantes da Oferta recebam previamente exemplar do Prospecto Preliminar para leitura obrigatória e que suas dúvidas possam ser esclarecidas por pessoa designada pelo Coordenador Líder; e (ii) realizar os esforços de dispersão acionária previstos no Regulamento do Novo Mercado. 60 Oferta de Varejo No contexto da Oferta de Varejo, o montante de, no mínimo, 10% e, a critério dos Coordenadores, o montante de, no máximo, 15% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais) será destinado prioritariamente à colocação pública para Investidores Não Institucionais que tenham realizado Pedido de Reserva de acordo com as condições ali previstas e o procedimento abaixo indicado: I. durante o Período de Reserva, cada um dos Investidores Não Institucionais interessados em participar da Oferta deverá realizar pedido de reserva de Ações, irrevogável e irretratável, exceto pelo disposto nos incisos IX e X abaixo e no item “— Cancelamento de Pedidos de Reserva e Boletins de Subscrição” na página 63 deste Prospecto, mediante preenchimento de Pedido de Reserva com uma única Instituição Participante da Oferta, observados o valor mínimo de investimento de R$3.000,00 e o valor máximo de investimento de R$300.000,00 por Investidor Não Institucional, sendo que tais Investidores Não Institucionais poderão estipular, no Pedido de Reserva, um preço máximo por Ação como condição de eficácia de seu Pedido de Reserva, sem necessidade de posterior confirmação, sendo que, caso o Preço por Ação seja fixado em valor superior ao valor estabelecido pelo Investidor Não Institucional, o respectivo Pedido de Reserva será automaticamente cancelado. As Instituições Participantes da Oferta somente atenderão Pedidos de Reserva realizados por Investidores Não Institucionais titulares de conta corrente ou de conta-investimento nelas aberta ou mantida pelo respectivo investidor. Recomenda-se aos Investidores Não Institucionais interessados em participar da Oferta que leiam cuidadosamente os termos e condições estipulados no Pedido de Reserva, especialmente os procedimentos relativos à liquidação da Oferta, e as informações constantes do Prospecto Preliminar, e que verifiquem com a Instituição Participante da Oferta de sua preferência, antes de realizar o seu Pedido de Reserva, se essa, a seu exclusivo critério, exigirá a manutenção de recursos em conta corrente ou conta-investimento nela aberta e/ou mantida, para fins de garantia do Pedido de Reserva; II. os Investidores Não Institucionais deverão realizar seus Pedidos de Reserva no Período de Reserva, sendo que os Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas deverão, necessariamente, indicar no Pedido de Reserva a sua condição de Pessoa Vinculada; III. caso seja verificado excesso de demanda superior a um terço das Ações (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais), será vedada a colocação de Ações aos Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas, sendo os Pedidos de Reserva realizados por Investidores Não Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas automaticamente cancelados; IV. caso o total de Ações objeto dos Pedidos de Reserva seja igual ou inferior ao montante de Ações destinadas à Oferta de Varejo, não haverá Rateio (conforme definido abaixo), sendo integralmente atendidos todos os Pedidos de Reserva, de modo que as Ações remanescentes, se houver, serão destinadas aos Investidores Institucionais; V. caso o total de Ações objeto dos Pedidos de Reserva exceda o total de Ações destinadas à Oferta de Varejo, será realizado rateio entre os Investidores Não Institucionais, sendo que (a) até o limite de R$3.000,00, inclusive, o critério de rateio será a divisão igualitária e sucessiva das Ações destinadas à Oferta de Varejo entre os Investidores Não Institucionais que tiverem apresentado Pedido de Reserva, limitada ao valor individual de cada Pedido de Reserva e à quantidade total das Ações destinadas à Oferta de Varejo; e (b) uma vez atendido o critério descrito na alínea (a) acima, as Ações destinadas à Oferta de Varejo remanescentes serão rateadas proporcionalmente ao valor dos respectivos Pedidos de Reserva entre todos os Investidores Não Institucionais, desconsiderando-se, entretanto, em ambos os casos, as frações de Ações da Oferta Brasileira ("Rateio"); 61 VI. até as 16 horas do primeiro dia útil subsequente à data de publicação do Anúncio de Início, serão informados a cada Investidor Não Institucional pela Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o respectivo Pedido de Reserva, por meio do seu respectivo endereço eletrônico, ou, na sua ausência, por fac-símile, telefone ou correspondência, a Data de Liquidação, a quantidade de Ações alocadas (ajustadas, se for o caso, em decorrência do Rateio), o Preço por Ação e o valor do respectivo investimento, sendo que, em qualquer caso, o valor do investimento será limitado àquele indicado no respectivo Pedido de Reserva; VII. até as 10h30min da Data de Liquidação, cada Investidor Não Institucional deverá efetuar o pagamento, em recursos imediatamente disponíveis, do valor indicado no inciso VI acima à Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o respectivo Pedido de Reserva, sob pena de, em não o fazendo, ter seu Pedido de Reserva automaticamente cancelado; VIII. na Data de Liquidação, a Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o respectivo Pedido de Reserva, por meio da BM&FBOVESPA, entregará as Ações alocadas ao respectivo Investidor Não Institucional, de acordo com os procedimentos previstos no Contrato de Distribuição, desde que efetuado o pagamento previsto no inciso VII acima; IX. caso (a) seja verificada divergência relevante entre as informações constantes do Prospecto Preliminar e do Prospecto Definitivo que altere substancialmente o risco assumido pelo Investidor Não Institucional ou a sua decisão de investimento; (b) a Oferta seja suspensa, nos termos do artigo 20 da Instrução CVM 400; e/ou (c) a Oferta seja modificada, nos termos do artigo 27 da Instrução CVM 400, o Investidor Não Institucional poderá desistir do respectivo Pedido de Reserva, devendo, para tanto, informar sua decisão à Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o respectivo Pedido de Reserva até (1) as 12 horas do 5º (quinto) dia útil subseqüente à data de disponibilização do Prospecto Definitivo; e (2) as 12 horas do quinto dia útil subsequente à data em que for comunicada por escrito a suspensão ou a modificação da Oferta, nos casos das alíneas (b) e (c) acima. Caso o Investidor Não Institucional não informe sua decisão de desistência do Pedido de Reserva nos termos deste inciso, o Pedido de Reserva será considerado válido e o Investidor Não Institucional deverá efetuar o pagamento do valor do investimento. Caso o Investidor Não Institucional já tenha efetuado o pagamento nos termos do inciso VII acima e venha a desistir do Pedido de Reserva nos termos deste inciso, os valores depositados serão devolvidos sem juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se for o caso, dos valores relativos aos tributos incidentes, no prazo de três dias úteis contados do pedido de cancelamento do respectivo Pedido de Reserva; e X. caso não haja conclusão da Oferta ou em caso de resilição do Contrato de Distribuição, todos os Pedidos de Reserva serão cancelados e a Instituição Participante da Oferta que tenha recebido o respectivo Pedido de Reserva comunicará ao respectivo Investidor Não Institucional o cancelamento da Oferta, o que poderá ocorrer, inclusive, mediante publicação de aviso ao mercado. Caso o Investidor Não Institucional já tenha efetuado o pagamento nos termos do inciso VII acima, os valores depositados serão devolvidos sem juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se for o caso, dos valores relativos aos tributos incidentes, no prazo de três dias úteis contados da comunicação do cancelamento da Oferta. Oferta Institucional As Ações destinadas à Oferta de Varejo que não tiverem sido alocadas serão destinadas à Oferta Institucional, juntamente com as demais Ações, de acordo com o seguinte procedimento: I. os Investidores Institucionais interessados em participar da Oferta deverão apresentar suas intenções de investimento durante o Procedimento de Bookbuilding, inexistindo pedidos de reserva ou limites máximos de investimento; 62 II. Poderá ser aceita a participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no processo de fixação do Preço por Ação, mediante a participação destes no Procedimento de Bookbuilding, até o limite de 15% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais). Caso seja verificado excesso de demanda superior a um terço das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais), será vedada a colocação de Ações aos Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas. Os investimentos realizados por Pessoas Vinculadas para proteção (hedge) de operações com derivativos (incluindo operações de total return swap) não serão considerados investimentos realizados por Pessoas Vinculadas para os fins da Oferta. A participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá impactar adversamente a formação do Preço por Ação, e o investimento nas Ações por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas poderá promover redução da liquidez das ações ordinárias de nossa emissão no mercado secundário. III. caso as intenções de investimento obtidas durante o Procedimento de Bookbuilding excedam o total de Ações remanescentes após o atendimento da Oferta de Varejo, os Coordenadores darão prioridade aos Investidores Institucionais que, a seu exclusivo critério, melhor atendam o objetivo da Oferta de criar uma base diversificada de investidores, integrada por investidores com diferentes critérios de avaliação das nossas perspectivas, nosso setor de atuação e a conjuntura macroeconômica brasileira e internacional; IV. até as 16 horas do primeiro dia útil subsequente à data de publicação do Anúncio de Início, os Coordenadores informarão aos Investidores Institucionais, a Data de Liquidação, a quantidade de Ações alocadas, o Preço por Ação e o valor do respectivo investimento; e V. a entrega das Ações alocadas deverá ser efetivada na Data de Liquidação, mediante pagamento em moeda corrente nacional, à vista e em recursos imediatamente disponíveis, do Preço por Ação multiplicado pela quantidade de Ações alocadas, de acordo com os procedimentos previstos no Contrato de Distribuição. Cancelamento de Pedidos de Reserva e Boletins de Subscrição Caso haja descumprimento, por qualquer das Instituições Consorciadas, de qualquer das obrigações previstas no instrumento de adesão ao Contrato de Distribuição ou em qualquer contrato celebrado no âmbito da Oferta, ou, ainda, de qualquer das normas de conduta previstas na regulamentação aplicável à Oferta, incluindo, sem limitação, aquelas previstas na Instrução CVM 400 e, especificamente, na hipótese de manifestação indevida na mídia durante o período de silêncio, conforme previsto no artigo 48 da Instrução CVM 400, tal Instituição Consorciada, a critério exclusivo dos Coordenadores e sem prejuízo das demais medidas julgadas cabíveis pelos Coordenadores, (i) deixará de integrar o grupo de instituições responsáveis pela colocação das Ações, devendo cancelar todos os Pedidos de Reserva e todos os boletins de subscrição que tenha recebido e informar imediatamente os respectivos investidores sobre o referido cancelamento; (ii) arcará com quaisquer custos relativos à sua exclusão como Instituição Participante da Oferta, incluindo custos com publicações e honorários advocatícios; e (iii) deixará, por um período de até seis meses contados da data da comunicação da violação, de atuar como instituição intermediária em ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários sob a coordenação de qualquer dos Coordenadores. Negociação de Recibos de Subscrição Não serão negociados recibos de subscrição durante o Período de Colocação. 63 Contrato de Distribuição Nós, os Coordenadores e a BM&FBOVESPA (como interveniente anuente) celebraremos o Contrato de Distribuição, cuja cópia será disponibilizada pelo Coordenador Líder em seu endereço indicado na seção “Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores”, na página 46 deste Prospecto. Nos termos do Contrato de Colocação Internacional, os Agentes de Colocação Internacional realizarão esforços de colocação das Ações no exterior para Investidores Institucionais Estrangeiros, respeitada a legislação vigente no país de domicílio de cada Investidor Institucional Estrangeiro, sendo que tais investidores deverão observar os mecanismos de investimento regulamentados pelo CMN, pelo Banco Central e pela CVM. O Contrato de Distribuição e o Contrato de Colocação Internacional estabelecerão que a obrigação dos Coordenadores e dos Agentes de Colocação Internacional de efetuarem a colocação das Ações estará sujeita a determinadas condições, tais como (i) a entrega de opiniões legais pelos nossos assessores jurídicos e pelos assessores jurídicos dos Coordenadores e dos Agentes de Colocação Internacional; (ii) a assinatura de compromissos de restrição à negociação de ações ordinárias de nossa emissão por nós, nosso Acionista Controlador e pelos membros da nossa Administração; e (iii) a emissão de certos documentos pelos nossos Auditores Independentes. De acordo com o Contrato de Distribuição, nós estaremos obrigados a indenizar os Coordenadores por conta de incorreções ou omissões relevantes nos Prospectos, no Offering Memorandum. Caso qualquer dos Coordenadores venha a sofrer perdas em relação a essas questões, poderá ter direito de regresso contra nós por conta dessa cláusula de indenização. De acordo com o Contrato de Colocação Internacional, nós estaremos obrigados a indenizar os Agentes de Colocação Internacional por conta de incorreções ou omissões relevantes no Offering Memorandum. Caso qualquer dos Agentes de Colocação Internacional venha a sofrer perdas no exterior em relação a essas questões, poderão ter direito de regresso contra nós por conta dessa cláusula de indenização. Adicionalmente, o Contrato de Colocação Internacional possui declarações específicas em relação à legislação dos Estados Unidos, as quais, se descumpridas, poderão dar ensejo a outros potenciais procedimentos judiciais. Para maiores informações, ver “Fatores de Risco – Estamos realizando uma oferta pública de distribuição de Ações no Brasil e no exterior, o que poderá nos deixar expostos a riscos relativos a uma oferta de valores mobiliários nas respectivas jurisdições. Os riscos relativos a ofertas de valores mobiliários no exterior são potencialmente maiores do que os riscos relativos a uma oferta de valores mobiliários no Brasil”, na página 84 deste Prospecto. Período de Colocação A data de início da Oferta Brasileira será divulgada mediante a publicação do Anúncio de Início, em conformidade com o previsto no artigo 52 da Instrução CVM 400. Os Coordenadores terão o prazo de até três dias úteis, contados da data da publicação do Anúncio de Início, para efetuar a colocação pública das Ações (exceto pelas Ações do Lote Suplementar). Data de Liquidação e Data de Liquidação das Ações do Lote Suplementar A liquidação física e financeira das Ações (sem considerar as Ações do Lote Suplementar) deverá ser realizada na Data de Liquidação e a liquidação física e financeira das Ações do Lote Suplementar deverá ser realizada na Data de Liquidação das Ações do Lote Suplementar, de acordo com os procedimentos previstos no Contrato de Distribuição. 64 Garantia Firme de Liquidação Após a publicação do Aviso ao Mercado, a disponibilização do Prospecto Preliminar, o encerramento do Período de Reserva, a realização do Procedimento de Bookbuilding, a concessão do registro da Oferta pela CVM, a publicação do Anúncio de Início e a disponibilização do Prospecto Definitivo, os Coordenadores realizarão a colocação da totalidade das Ações, em regime de garantia firme de liquidação, de forma individual e não solidária, de acordo com os limites individuais indicados no Contrato de Distribuição, observado o disposto no Contrato de Distribuição e a seguinte proporção: Coordenador Coordenador Líder BofA Merrill Lynch Santander Citi Total Quantidade de Ações 6.800.000 3.400.000 2.720.000 680.000 13.600.000 % do Total 50,0% 25,0% 20,0% 5,0% 100% Se, ao final do Período de Colocação, as Ações não tiverem sido totalmente liquidadas, cada um dos Coordenadores, de forma individual e não solidária, subscreverá, no último dia do Período de Colocação, pelo Preço por Ação, na proporção e até o limite individual de cada um dos Coordenadores, conforme percentuais indicados no Contrato de Distribuição, a totalidade do respectivo saldo resultante da diferença entre (i) a quantidade de Ações indicada no Contrato de Distribuição; e (ii) a quantidade de Ações efetivamente liquidada pelos investidores que as subscreveram. A proporção prevista acima poderá ser realocada de comum acordo entre os Coordenadores. A garantia firme de liquidação, acima descrita, é vinculante a partir do momento em que for concluído o Procedimento de Bookbuilding e celebrado o Contrato de Distribuição. Para os fins do disposto no item 5 do Anexo VI à Instrução CVM 400, caso os Coordenadores eventualmente venham a subscrever Ações nos termos acima e tenham interesse em vender tais Ações antes da publicação do Anúncio de Encerramento, o preço de venda de tais Ações será o preço de mercado das ações ordinárias de nossa emissão, limitado ao Preço por Ação, sendo certo, entretanto, que o disposto neste parágrafo não se aplica às operações realizadas em decorrência das atividades de estabilização a que se refere o abaixo. Estabilização do Preço de Ações Ordinárias de Nossa Emissão O Coordenador Líder, por meio da Itaú Corretora, poderá, a seu exclusivo critério, realizar atividades de estabilização do preço de ações ordinárias de nossa emissão pelo prazo de até 30 dias contados, inclusive, da data de publicação do Anúncio de Início, por meio de operações de compra e venda de ações ordinárias de nossa emissão, observadas as disposições legais aplicáveis e o disposto no Contrato de Estabilização, que será previamente aprovado pela BM&FBOVESPA e pela CVM, nos termos do artigo 23, parágrafo 3º, da Instrução CVM 400 e do item II da Deliberação CVM n.º 476, de 25 de janeiro de 2005. Após tais aprovações, cópia do Contrato de Estabilização poderá ser obtida com o Coordenador Líder, no endereço indicado na seção “Identificação dos Administradores, Consultores e Auditores”, na página 46 deste Prospecto. 65 Direitos, Vantagens e Restrições das Ações As Ações conferirão aos seus titulares os direitos e as vantagens e estarão sujeitas às restrições decorrentes da Lei das Sociedades por Ações, do Regulamento do Novo Mercado e do nosso Estatuto Social, dentre os quais: (i) direito de voto nas nossas assembleias gerais, sendo que cada Ação corresponderá a um voto; (ii) direito ao dividendo obrigatório, em cada exercício social, equivalente a 25% do lucro líquido ajustado nos termos do artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações; (iii) direito de alienação das Ações nas mesmas condições asseguradas ao acionista controlador alienante, em caso de alienação, direta ou indireta, a título oneroso, do nosso controle, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas (tag along de 100% do preço); e (iv) direito ao recebimento integral de dividendos e demais proventos de qualquer natureza que viermos a declarar a partir da Data de Liquidação. Restrições à Negociação de Ações (Lock-up) Pelo prazo de 90 dias contados da data do Prospecto Definitivo, nós, nosso Acionista Controlador e nossos Administradores, exceto mediante prévio consentimento por escrito dos Coordenadores e dos Agentes de Colocação Internacional e observadas determinadas outras exceções, estaremos obrigados a não (i) emitir, ofertar, alienar, contratar a venda, onerar, emprestar, conceder qualquer opção de compra, realizar venda a descoberto ou de qualquer outra forma dispor ou outorgar direito ou protocolar ou fazer com que seja protocolado um pedido de registro nos termos do Securities Act ou da legislação brasileira, em qualquer caso com relação às ações ordinárias de nossa emissão ou a qualquer opção ou bônus de subscrição de ações ordinárias de nossa emissão ou outros valores mobiliários conversíveis, permutáveis ou que representem direito de receber ações ordinárias de nossa emissão; ou (ii) realizar qualquer operação de derivativos ou outra operação que transfira a terceiro, no todo ou em parte, qualquer das consequências econômicas da titularidade de ações ordinárias de nossa emissão ou quaisquer valores mobiliários conversíveis, exercíveis ou permutáveis em ações ordinárias de nossa emissão ou bônus de subscrição ou outros direitos de ações ordinárias de nossa emissão; ou (iii) anunciar publicamente intenção de realizar qualquer operação prevista nos itens (i) ou (ii) acima. Tais restrições não são aplicáveis às ações ordinárias de nossa emissão a serem tomadas em empréstimo pelo Coordenador Líder para fins das atividades de estabilização. Sem prejuízo do disposto acima, os membros da nossa Administração poderão, mediante consentimento dos Coordenadores, transferir, ceder ou emprestar valores mobiliários de nossa emissão a corretora registrada na CVM para a realização de atividades de formador de mercado, de acordo com as leis e regulamentos aplicáveis, incluindo a Instrução CVM 384 e o Código ANBID. Nenhuma autorização será necessária caso as atividades de formador de mercado sejam realizadas por corretoras pertencentes ao grupo econômico dos Coordenadores. Admissão à Negociação das Ações Ordinárias de Nossa Emissão No dia útil subsequente à data de publicação do Anúncio de Início, as Ações objeto da Oferta serão negociadas na BM&FBOVESPA sob o código “IGTA3”. Em 7 de fevereiro de 2007, aderimos ao Novo Mercado, segmento especial de negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA disciplinado pelo Regulamento do Novo Mercado, que estabelece regras diferenciadas de governança corporativa a serem observadas por nós, que são mais rigorosas que aquelas estabelecidas na Lei das Sociedades por Ações. Instituição Financeira Escrituradora das Ações Ordinárias de Nossa Emissão A instituição financeira contratada para a prestação de serviços de escrituração das ações ordinárias de nossa emissão é o Banco Itaú S.A. 66 Alteração das Circunstâncias, Revogação ou Modificação da Oferta Nós poderemos requerer que a CVM autorize a modificação ou o cancelamento da Oferta, caso ocorra, a juízo da CVM, alteração substancial, posterior e imprevisível, nas circunstâncias de fato existentes quando da apresentação do pedido de registro da Oferta ou que o fundamentem, acarretando um aumento relevante dos riscos por nós assumidos inerentes à própria Oferta. O requerimento de modificação da Oferta perante a CVM presumir-se-á deferido caso não haja manifestação da CVM em sentido contrário no prazo de dez dias. Adicionalmente, nós poderemos modificar, a qualquer tempo, a Oferta, a fim de melhorá-la em favor dos investidores ou para renúncia a condição da Oferta por nós estabelecida, conforme disposto no artigo 25, parágrafo 3º, da Instrução CVM 400. Caso o requerimento de modificação das condições da Oferta seja deferido, a CVM poderá, por sua própria iniciativa ou por pedido nosso, prorrogar o prazo para distribuição da Oferta por até 90 dias. Se a Oferta for revogada, os atos de aceitação anteriores ou posteriores à revogação serão considerados ineficazes, devendo ser restituídos integralmente aos investidores aceitantes os valores dados em contrapartida às Ações, sem qualquer acréscimo, conforme disposto no artigo 26 da Instrução CVM 400, e com dedução, se for o caso, dos valores relativos aos tributos incidentes. A revogação ou qualquer modificação da Oferta será imediatamente divulgada por meio de Anúncio de Retificação, nos mesmos veículos utilizados para divulgação do Aviso ao Mercado e do Anúncio de Início, conforme disposto no artigo 27 da Instrução CVM 400. Em se tratando de modificação da Oferta, após a publicação do Anúncio de Início, as Instituições Participantes da Oferta deverão acautelar-se e certificar-se, no momento do recebimento das aceitações da Oferta, de que o manifestante está ciente de que a Oferta original foi alterada e de que tem conhecimento das novas condições. Os investidores que já tiverem aderido à Oferta deverão ser comunicados diretamente a respeito da modificação efetuada, para que confirmem, no prazo de cinco dias úteis do recebimento da comunicação o interesse em manter a declaração de aceitação, presumindo-se a manutenção de suas intenções de investimento no Procedimento de Bookbuilding ou seus Pedidos de Reserva em caso de silêncio. Nessa hipótese, as Instituições Participantes da Oferta presumirão que os investidores pretendem manter a declaração de aceitação. Além das hipóteses de revogação da declaração de aceitação da Oferta pelo investidor previstas neste Prospecto e nos artigos 20 e 27 da Instrução CVM 400, não há quaisquer outras hipóteses em que o investidor possa revogar sua declaração de aceitação da Oferta. Suspensão e Cancelamento da Oferta Nos termos do artigo 19 da Instrução CVM 400, a CVM (i) poderá suspender ou cancelar, a qualquer tempo, uma oferta que (a) esteja se processando em condições diversas das constantes da Instrução CVM 400 ou do registro; ou (b) tenha sido havida por ilegal, contrária à regulamentação da CVM ou fraudulenta, ainda que depois de obtido o respectivo registro; e (ii) deverá suspender qualquer oferta quando verificar ilegalidade ou violação de regulamento sanáveis. O prazo de suspensão de uma oferta não poderá ser superior a 30 dias, durante o qual a irregularidade apontada deverá ser sanada. Encerrado tal prazo sem que tenham sido sanados os vícios que determinaram a suspensão, a CVM deverá ordenar a retirada da referida oferta e cancelar o respectivo registro. 67 A suspensão ou o cancelamento da Oferta será informado aos investidores que já tenham aceitado a Oferta, sendo-lhes facultado, na hipótese de suspensão, a possibilidade de revogar a aceitação até o quinto dia útil subsequente ao recebimento da respectiva comunicação. Todos os investidores que já tenham aceitado a Oferta, na hipótese de seu cancelamento, e os investidores que tenham revogado a sua aceitação, na hipótese de suspensão, conforme previsto acima, terão direito à restituição integral dos valores depositados, que serão devolvidos sem juros ou correção monetária, sem reembolso e com dedução, se for o caso, dos valores relativos aos tributos incidentes, no prazo de três dias úteis contados do recebimento da revogação da aceitação ou da comunicação do cancelamento, conforme o caso. Relacionamento entre Nós e os Coordenadores Coordenador Líder Na data deste Prospecto, além do relacionamento referente à Oferta, nós e o Acionista Controlador mantivemos e mantemos relacionamento comercial com o Coordenador Líder e demais instituições financeiras integrantes de seu conglomerado financeiro, no Brasil e no exterior, conforme indicado abaixo e na seção “Operações Vinculadas à Oferta”. Nesse contexto, o Coordenador Líder realiza diversas operações de crédito conosco, além de serviços bancários, tais como serviço de folha de pagamento, serviços de cash management, aplicações financeiras e operações de câmbio. Poderemos, no futuro, contratar o Coordenador Líder ou sociedades de seu conglomerado econômico para a realização de operações financeiras usuais, incluindo, entre outras, investimentos, emissões de valores mobiliários, prestação de serviços de banco de investimento, formador de mercado, crédito, consultoria financeira ou quaisquer outras operações financeiras necessárias à condução das nossas atividades. Sociedades integrantes do grupo econômico do Coordenador Líder eventualmente possuem ações de nossa emissão, diretamente ou em fundos de investimento administrados e/ou geridos por tais sociedades, adquiridas em operações regulares em bolsa de valores a preços e condições de mercado – em todos os casos, participações minoritárias que não atingem e não atingiram, nos últimos 12 meses, 5% do nosso capital social. O Coordenador Líder ou sociedades de seu conglomerado econômico podem celebrar operações de derivativos relacionadas com as Ações, agindo por conta e ordem de seus clientes. Neste sentido, o Coordenador Líder ou sociedades de seu conglomerado econômico podem adquirir Ações na Oferta como forma de proteção (hedge) relacionada com essas operações, o que poderá afetar a demanda, preço ou outras condições da Oferta. Abaixo indicamos informações detalhadas sobre os contratos relevantes celebrados entre nós e o Coordenador Líder Fianças Bancárias Fiança bancária no valor de R$173.624,87, emitida pelo Coordenador Líder em 13 de abril de 2009 e com vencimento em 8 de março de 2010, em favor do Condomínio Civil do Iguatemi Brasília, com a finalidade de garantir divida pecuniária decorrente exclusivamente do pagamento do aluguel, condomínio, IPTU, energia elétrica, seguro de incêndio do imóvel constituído pela unidade 1402, localizada no 14º andar da Torre Oeste do Centro Empresarial VARIG, situado no SCN - Quadra 04 Bloco B, n. 100, no Distrito Federal, Estado de Brasília, com direito ao uso de cinco vagas de garagem, objeto o Contrato - GEA/2008, celebrado em 25 de maio de 2008 com a PETROS. O Coordenador Líder recebe comissão de 1,5% ao ano sobre o valor da fiança. Há garantia de aval da Companhia em favor da afiançada. 68 Fiança bancária no valor de R$932.614,63, emitida pelo Coordenador Líder em 30 de outubro de 2008 e com vencimento em 30 de outubro de 2009, em favor do Condomínio Civil do Iguatemi Rio com a finalidade de garantir a dívida pecuniária decorrente do "Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica", firmado em 12 de janeiro de 2007, entre o referido Condomínio e a Indiavai Energética S.A. O Coordenador Líder recebe comissão de 1,5% ao ano sobre o valor da fiança. Há garantia de aval da Companhia em favor da afiançada. Ademais, o Coordenador Líder emitiu fianças bancárias em favor do Condomínio Civil do Iguatemi São Paulo, a saber: Fiança bancária no valor de R$2.354.721,52, emitida pelo Coordenador Líder em 1º de julho 2009 por prazo indeterminado, em favor da Companhia com a finalidade de garantir a possível dívida pecuniária, oriunda da decisão proferida no Processo Administrativo n.º 08012.006636/1997-43, questionada nos autos da Ação pelo Rito Ordinário (com pedido de antecipação de tutela/cautelar incidental) em curso na Justiça Federal do Distrito Federal que a Companhia promove em face do CADE. O Coordenador Líder recebe comissão de 1,5% ao ano sobre o valor da fiança. Há garantia de aval da Companhia em favor da afiançada. Fiança bancária no valor de R$531.101,71, emitida pelo Coordenador Líder em 23 de março de 2009 e com vencimento em 5 de abril de 2010, em favor do Condomínio Civil do Iguatemi São Paulo com a finalidade de garantir a dívida decorrente do "Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica", firmado em 4 de setembro de 2007, entre o referido Condomínio e a Indiavai Energética S.A. O Coordenador Líder recebe de 1,5% ao ano sobre o valor da fiança. Há garantia de aval da Companhia em favor da afiançada. CCB com o Acionista Controlador Em 13 de novembro de 2008, o Acionista Controlador emitiu cédula de crédito bancário, cujo credor é o Coordenador Líder, para capital de giro, no valor total de R$4.000.000,00, incidindo sobre tal valor a Taxa DI acrescida de juros de 3,5% ao ano. A referida cédula tem vencimento previsto para 9 de novembro de 2009. O saldo devedor em 30 de junho de 2009 somava, aproximadamente, R$4,5 milhões. Cash Management Temos contratado com o Coordenador Líder e com o Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A. convênios de cash management, relativos à prestação de serviços de pagamento a fornecedores e folha de pagamento. Em 2008, o valor pago por nós em decorrência da prestação de tais serviços foi de, aproximadamente, R$60 mil. Atuação em Ofertas Públicas de Valores Mobiliários O Coordenador Líder atuou como Coordenador da Oferta Pública inicial da Companhia realizada em 6 de fevereiro de 2007. Para maiores informações, ver “Títulos e Valores Mobiliários Emitidos – Debêntures”, na página 217 deste Prospecto. 69 Inexistência de Operações Vinculadas à Operação A intenção dos credores acima identificados com a concessão dos créditos acima descritos foi receber a remuneração decorrente dos juros e taxas cobrados, não havendo, portanto, qualquer conflito de interesse com a realização da Oferta. A participação do Coordenador Líder ou sociedades de seu conglomerado econômico como instituição intermediária da Oferta não apresenta qualquer conflito de interesse. Exceto pela remuneração a ser paga em decorrência da Oferta, conforme previsto na seção “Custos de Distribuição”, na página [•] deste Prospecto, não há qualquer remuneração a ser paga, pela Companhia, ao Coordenador Líder ou sociedades do seu conglomerado econômico, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. BofA Merrill Lynch Na data deste Prospecto, além do relacionamento referente à Oferta, não mantemos relacionamento comercial com o BofA Merrill Lynch e/ou com sociedades de seu conglomerado econômico. Poderemos, no entanto, vir a contratar, no futuro, o BofA Merrill Lynch ou sociedades de seu conglomerado econômico para a realização de operações financeiras e bancárias usuais, incluindo, dentre outras, assessoria em operações de fusões e aquisições e no mercado de capitais, extensão de linhas de crédito, intermediação e negociação de títulos e valores mobiliários, consultoria financeira e outras operações necessárias à condução das suas atividades. Sociedades integrantes do grupo econômico do BofA Merrill Lynch eventualmente possuem ações de nossa emissão, diretamente ou em fundos de investimento administrados e/ou geridos por tais sociedades, adquiridas em operações regulares em bolsa de valores a preços e condições de mercado – em todos os casos, participações minoritárias que não atingem e não atingiram, nos últimos 12 meses, 5% do nosso capital social. O Merrill Lynch International ou sociedades de seu conglomerado econômico podem celebrar operações de derivativos relacionadas com as Ações, agindo por conta e ordem de seus clientes. Neste sentido, o Merrill Lynch International ou sociedades de seu conglomerado econômico podem adquirir Ações na Oferta como forma de proteção (hedge) relacionada com essas operações. Tais operações poderão influenciar a demanda e o preço das Ações, sem, contudo, gerar demanda artificial durante a Oferta. A participação do BofA Merrill Lynch ou sociedades de seu conglomerado econômico como instituição intermediária da Oferta não apresenta qualquer conflito de interesses conosco. Exceto pela remuneração a ser paga em decorrência da Oferta, conforme previsto na seção “Custos de Distribuição”, na página [•] deste Prospecto, não há qualquer remuneração a ser paga, pela Companhia, à referida instituição intermediária ou sociedades do seu conglomerado econômico, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. O BofA Merrill Lynch não participou (i) como instituição intermediária de ofertas públicas de valores mobiliários emitidos por nós; e (ii) de operações de financiamento ocorridas nos últimos 12 meses. 70 Santander Atualmente, o Santander é nosso credor nas operações financeiras conforme descrito e pormenorizado na seção “Informações Sobre a Oferta – Relacionamento entre Nós e os Coordenadores da Oferta e entre Nós, os Coordenadores e os Coordenadores Contratados” na página 68 deste Prospecto e na tabela abaixo, que explicita as operações em valor superior a R$1 milhão. Saldo devedor aproximado (R$milhões)(1) 16.773 Vencimento Taxa de Juros Comissão Condições de pagamento Garantias Finalidade 30/08/2016 TR + 9,52% a.a. 1,00% [•] Construção do Shopping Iguatemi Florianópolis Empréstimo imobiliário 5.396 08/08/2016 99% do CDI 1,00% [•] Alienação Fiduciária de: (i) fração de 20% da nossa participaçõa no shopping Iguatemi Florianópolis; (ii) fração ideal de 3,10% da nossa participação no Praia de Belas; (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 3,10% no Praia de Belas. Alienação fiduciária de: (i) a fração ideal de 8,6927 da terceira loja Âncora; (ii) a fração ideal de 4,71875% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas; e (iii) Créditos que detemos em função da nossa participaçõ de 4,71875% no Praia de Belas. Empréstimo imobiliário 14,334 27/10/2016 TR + 9,51% a.a. 1,00% [•] Alienação fiduciária de: (i) a fração ideal de 8,2484% da terceira loja Âncora, (ii) a fração ideal de 11,8695% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas, e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 11,8695% no Praia de Belas. Empréstimo imobiliário 54,776 25/12/2019 TR + 11,39% a.a. 1,00% [•] Alienação Fiduciária de conjuntos comerciais da Torre I do Complexo Market Place, com exceção do conjunto 31 e 161 e a fração ideal de 45% de determinadas lojas, determinados depósitos e cinemas integrantes do Market Place Linha Empréstimo imobiliário Aquisição de fração ideal de 8,6927% da terceira loja Âncora do Praia de Belas e aquisição de 3,775% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas Aquisição de fração ideal de 8,2484% da terceira loja Âncora do Praia de Belas e aquisição de 10% dos demais imóveis de que compõem o Praia de Belas Construção do Shopping Iguatemi Brasília __________________________________ (1) Considerando as parcelas liberadas até a presente data. Não há quaisquer títulos ou obrigações com o Santander concedendo direito de subscrição de ações representativas do nosso capital social, incluindo, mas não se limitando a, bônus de subscrição e/ou opções. Os recursos líquidos obtidos com a Oferta não serão utilizados para pagar as operações de empréstimo imobiliário, acima descritas, no valor total aproximado de R$91,28 milhões. 71 Inexistência de Operações Vinculadas à Operação A intenção do Santander com a concessão dos créditos acima descritos foi receber a remuneração decorrente dos juros e taxas cobrados, não havendo, portanto, qualquer conflito de interesse com a realização da Oferta. Fundos de investimento administrados e/ou geridos por sociedades integrantes do grupo econômico do Santander possuem ações de nossa emissão, adquiridas em operações regulares em bolsa de valores a preços e condições de mercado – em todos os casos, participações minoritárias que não atingem e não atingiram, nos últimos 12 meses, 5% do nosso capital social. O Santander atuou como coordenador líder da nossa primeira emissão de debêntures quirografárias totalizando R$200,0 milhões. Para maiores informações ver a seção "Títulos e Valores Mobiliários Emitidos – Debêntures, na página 217 deste Prospecto. Não há conflito envolvendo nós e o Santander ou sociedades de seu conglomerado econômico, incluindo os relacionados à vinculação das remunerações pagas ao Santander ao Preço por Ação. Exceto pela remuneração a ser paga em decorrência da Oferta, conforme previsto na seção “Custos de Distribuição”, na página [•] deste Prospecto, não há qualquer remuneração a ser paga, pela Companhia, ao Santander ou sociedades do seu conglomerado econômico, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. Citi Exceto pelo relacionamento referente à Oferta, não temos, na data deste Prospecto, qualquer relacionamento com o Citi. Poderemos, no futuro, contratar o Citi ou sociedades de seu conglomerado econômico para nos assessorar na realização de investimentos ou em quaisquer outras operações necessárias para a condução de nossas atividades, incluindo, dentre outras, operações de financiamento, de crédito, de derivativos, de câmbio, de oferta de ações e de assessoria financeira. O Citigroup Global Markets Inc., o Citibank N.A. e/ou suas afiliadas poderão celebrar, no exterior, a pedido de seus clientes, operações com derivativos de Ações com seus clientes. O Citigroup Global Markets Inc., o Citibank N.A. e/ou suas afiliadas poderão adquirir Ações na Oferta como forma de proteção (hedge) para essas operações. Tais operações poderão influenciar a demanda e o preço das Ações, sem, contudo, gerar demanda artificial durante a Oferta. Sociedades integrantes do grupo econômico do Citi eventualmente possuem ações de nossa emissão, diretamente ou em fundos de investimento administrados e/ou geridos por tais sociedades, adquiridas em operações regulares em bolsa de valores a preços e condições de mercado – em todos os casos, participações minoritárias que não atingem e não atingiram, nos últimos 12 meses, 5% do nosso capital social. O Citi atuou como instituição intermediária da nossa primeira emissão de debêntures quirografárias totalizando R$200,0 milhões. Para maiores informações ver a seção "Títulos e Valores Mobiliários Emitidos – Debêntures, na página 217 deste Prospecto. Não há conflito envolvendo nós e o Citi ou sociedades de seu conglomerado econômico. Exceto pela remuneração a ser paga em decorrência da Oferta, conforme previsto na seção “Custos de Distribuição”, na página [•] deste Prospecto, não há qualquer remuneração a ser paga, pela Companhia, ao Citi ou sociedades do seu conglomerado econômico, cujo cálculo esteja relacionado ao Preço por Ação. O Citi não participou de operações de financiamento ocorridas, no mínimo, nos últimos doze meses. 72 Informações Adicionais Não há inadequação específica da Oferta a certo grupo ou categoria de investidor. Como todo e qualquer investimento em valores mobiliários de renda variável, o investimento nas Ações apresenta certos riscos e possibilidade de perdas patrimoniais que devem ser cuidadosamente considerados antes da tomada de decisão de investimento (ver seções “Fatores de Risco” e “Descrição do Capital Social”, nas páginas 74 e 218, respectivamente, deste Prospecto). Os Coordenadores recomendam aos investidores, antes de tomar qualquer decisão de investimento relativa à Oferta, a consulta a este Prospecto. A leitura deste Prospecto possibilita uma análise detalhada dos termos e condições da Oferta, dos fatores de risco e dos demais riscos a ela inerentes. Nós e o Coordenador Líder solicitamos o registro da Oferta em 22 de setembro de 2009, estando a Oferta sujeita à análise prévia pela ANBID e à prévia aprovação pela CVM. Mais informações sobre a Oferta poderão ser obtidas com as Instituições Participantes da Oferta nos endereços indicados na seção “Identificação de Administradores, Consultores e Auditores”, na página 46 deste Prospecto. Informações sobre as Corretoras poderão ser obtidas na página da BM&FBOVESPA na Internet (www.cblc.com.br). 73 FATORES DE RISCO Antes de tomar qualquer tipo de decisão com relação a um investimento nas nossas Ações, o investidor deve considerar e analisar cuidadosa e atentamente todas as informações contidas neste Prospecto e, em especial, os riscos mencionados nesta seção. Caso qualquer dos riscos ou incertezas aqui descritos efetivamente ocorra, nossos negócios, nossa situação financeira e os resultados das nossas operações podem ser afetados de forma substancialmente adversa. O preço de mercado das nossas Ações pode cair devido a quaisquer destes riscos, havendo possibilidade de perda de parte ou de todo o seu investimento. Os riscos descritos abaixo são aqueles que atualmente acreditamos poder ter um efeito adverso para nós. Outros riscos e fatores que não são atualmente do nosso conhecimento, ou que são considerados irrelevantes neste momento, poderão ter um efeito adverso significativo para nós. Para os fins da presente seção, exceto se expressamente indicado ou se o contexto assim o requerer, a indicação de que um risco, incerteza ou problema pode ter ou terá um “efeito adverso para nós” significa que o risco, incerteza ou problema pode ter ou terá um efeito adverso nos nossos negócios, condições financeiras, liquidez, resultados de operações, futuros negócios e/ou valor das Ações. Expressões similares nesta seção devem ser lidas como tendo o mesmo significado. RISCOS RELACIONADOS À COMPANHIA E AO SETOR DE SHOPPING CENTERS Condições econômicas adversas nos locais onde estão localizados nossos shopping centers podem afetar adversamente os níveis de ocupação e locação dos espaços, e, consequentemente, causar um efeito adverso para nós. Nossos resultados operacionais dependem substancialmente da nossa capacidade em locar os espaços disponíveis nos shopping centers nos quais temos participação e/ou administramos. Condições adversas nas regiões em que operamos podem reduzir os níveis de locação, restringir a possibilidade de aumentarmos o preço de nossas locações, bem como diminuir nossas receitas de locação que estão atreladas às receitas dos lojistas. Caso nossos shopping centers não gerem receita suficiente para que possamos cumprir com as nossas obrigações, a nossa condição financeira e resultados operacionais podem ser afetados. Os fatores a seguir, entre outros, podem causar um efeito adverso para nós: • períodos de recessão e aumento dos níveis de vacância nos nossos empreendimentos, ou aumento das taxas de juros podem resultar na queda dos preços das locações ou no aumento da inadimplência pelos locatários, bem como diminuir nossas receitas de locação e/ou administração que estão atreladas às receitas dos lojistas; • percepções negativas dos locatários acerca da segurança, conveniência e atratividade das áreas nas quais nossos shopping centers estão instalados; • incapacidade de atrairmos e mantermos locatários de primeira linha; • inadimplência e/ou não cumprimento das obrigações contratuais pelos locatários; • aumento dos custos operacionais, incluindo a necessidade para incremento do capital; • aumento de tributos incidentes sobre as nossas atividades; e • mudanças regulatórias no setor de shopping centers, inclusive nas leis de zoneamento. 74 Podemos não conseguir executar integralmente nossa estratégia de negócios. Não há como garantirmos que quaisquer de nossas metas e estratégias para o futuro serão integralmente realizadas. Em consequência, podemos não ser capazes de expandir nossas atividades e ao mesmo tempo replicar a nossa estrutura de negócios, desenvolvendo nossa estratégia de crescimento de forma a atender às demandas dos diferentes mercados. Adicionalmente, podemos não ser capazes de implementar padrões de excelência na nossa gestão operacional, financeira e de pessoas. Caso não sejamos bem sucedidos no desenvolvimento de nossos projetos e empreendimentos, o direcionamento da nossa política de negócios será impactado, o que pode causar um efeito adverso para nós. A construção de novos shopping centers próximos aos nossos poderá requerer investimentos não programados e/ou dificultar a nossa capacidade em renovar locações ou locar espaços para novos lojistas, causando um efeito adverso para nós. A construção de shopping centers competitivos em áreas próximas às que se situam os nossos empreendimentos poderá impactar a nossa capacidade em locar nossos espaços em condições favoráveis. O ingresso de novos concorrentes nas regiões em que operamos poderá demandar um aumento não planejado nos investimentos em nossos shopping centers, o que poderá causar um efeito adverso para nós. Adicionalmente, poderemos enfrentar dificuldades para renovar a locação das nossas lojas ou locá-las para novos lojistas, o que poderá gerar uma redução em nosso fluxo de caixa e lucro operacional, tendo em vista a proximidade de concorrentes poderá resultar na mudança dos atuais lojistas dos nossos shopping centers ou novos lojistas para os shopping centers concorrentes, resultando em uma maior possibilidade de haver vacância de espaços em nossos empreendimentos. Os resultados operacionais dos shopping centers nos quais detemos participação e/ou administramos dependem das vendas geradas pelas lojas neles instaladas. Historicamente, o mercado de varejo tem sido suscetível a períodos de desaquecimento econômico geral, que tem levado à queda nos gastos do consumidor. O sucesso das nossas operações depende, entre outros, de vários fatores relacionados ao poder de compra dos consumidores e/ou que afetam a sua renda, inclusive a condição econômica brasileira e, em menor escala, mundial, a situação geral dos negócios, taxas de juros e de câmbio, inflação, disponibilidade de crédito ao consumidor, tributação, confiança do consumidor nas condições econômicas futuras, níveis de emprego e salários. O nosso desempenho depende, em grande parte, do volume de vendas das lojas, assim como da capacidade dos lojistas em gerar movimento de consumidores dos shopping centers nos quais participamos e/ou administramos. Os nossos resultados operacionais e o volume de vendas em nossos shopping centers podem ser negativamente afetados por fatores externos, tais como, entre outros, declínio econômico, abertura de novos shopping centers competitivos em relação aos nossos e o fechamento ou queda de atratividade de lojas em nossos shopping centers. Uma redução no movimento dos nossos shopping centers como resultado de quaisquer desses fatores ou de qualquer outro fator pode resultar em uma diminuição no número de clientes que visitam as lojas desses empreendimentos, e, consequentemente, no volume de suas vendas, o que pode causar um efeito adverso para nós, tendo em vista que a maior parte das nossas receitas provêem do pagamento de aluguel pelos lojistas e merchandising nos espaços de circulação do público em nossos shopping centers. A queda no número de clientes pode gerar perda de rentabilidade dos lojistas, e consequentemente, inadimplência e redução no preço e volume de merchandising em nossos shopping centers. Parcela do aumento das nossas receitas e lucros operacionais dependem do constante crescimento da demanda por produtos oferecidos pelas lojas dos shopping centers por nós administrados ou nos quais temos participação, em especial aqueles produtos de alto valor agregado. Uma queda na demanda, seja em função de mudanças nas preferências do consumidor, redução do poder aquisitivo ou enfraquecimento das economias brasileira e global pode resultar em uma redução das receitas dos lojistas, e, consequentemente, causar um efeito adverso para nós. 75 O fato de os nossos shopping centers serem espaços públicos pode gerar consequências que fogem do controle de suas respectivas administrações, o que poderá acarretar danos materiais à imagem dos nossos shopping centers, além de poder nos gerar eventual responsabilidade civil. Os nossos shopping centers, por serem espaços de uso público, estão sujeitos a uma série de acidentes em suas dependências, que podem fugir do controle da administração do shopping center e de suas políticas de prevenção, e que, consequentemente, podem vir a causar danos aos seus consumidores e freqüentadores. No caso da ocorrência de tais acidentes, o shopping center envolvido pode enfrentar sérios danos de imagem e materiais, tendo em vista que o movimento dos consumidores pode cair em decorrência da desconfiança e insegurança gerada. Além disso, a ocorrência de acidentes pode nos sujeitar à imposição de responsabilidade civil e/ou à obrigação do ressarcimento às vitimas, inclusive por meio do pagamento de indenizações, o que pode ter um efeito adverso para nós. A operação regular dos nossos shopping centers depende fundamentalmente de serviços públicos, em especial os de água e energia elétrica. Qualquer diminuição ou interrupção desses serviços poderá causar dificuldades na operação dos shopping centers e, consequentemente, nos resultados dos nossos negócios. Os serviços públicos, em especial os de água e energia elétrica, são fundamentais para a boa condução da operação dos nossos shopping centers. A diminuição ou interrupção desses serviços pode gerar como consequência natural o aumento dos custos e determinadas falhas na prestação de serviços. Para que consigamos manter tais serviços em funcionamento, como, por exemplo, energia elétrica, é necessária a contratação de empresas terceirizadas e especializadas, o que geralmente representa um gasto excessivo para nós e um aumento significativo em nossas despesas operacionais. Desse modo, qualquer diminuição ou interrupção na prestação dos serviços públicos essenciais à condução dos nossos negócios poderá gerar efeitos adversos para nós. O setor de shopping centers no Brasil é altamente competitivo, o que poderá ocasionar uma redução do volume de nossas operações e nos afetar adversamente. O setor de shopping centers no Brasil é altamente competitivo e fragmentado. O produto shopping center requer constantes pesquisas para definir novos formatos e estratégias de atuação. As mudanças na preferência do consumidor, o aparecimento de sistemas alternativos de varejo e a construção de um número crescente de shopping centers têm levado a modificações nos shopping centers existentes para enfrentar a concorrência. A disputa pelo consumidor e a busca de diferenciação estão estreitamente ligadas às medidas tomadas para revitalizações e redefinição do perfil dos shopping centers. Esses projetos abrangem gastos crescentes de marketing, seleção e/ou modificação da rede de lojistas (tenant mix), Âncoras, promoção de eventos, vagas de estacionamento, projeto arquitetônico, ampliação do número de centros de lazer e serviços, treinamento e modernização e informatização de operações. Outras companhias, inclusive estrangeiras, em alianças com parceiros locais, ou companhias capitalizadas após a realização de ofertas públicas de ações passaram e passarão a atuar ainda mais ativamente no segmento de shopping centers no Brasil nos próximos anos, aumentando a concorrência no setor. Na medida em que um ou mais de nossos concorrentes iniciem uma campanha de marketing ou venda bem sucedida e, em decorrência disso, suas vendas aumentem de maneira significativa, as nossas atividades podem vir a ser afetadas adversamente de maneira relevante. Se não formos capazes de responder a tais pressões de modo tão imediato e adequado quanto os nossos concorrentes, nossa situação financeira e nossos resultados operacionais podem vir a ser prejudicados de maneira relevante. Assim, na hipótese de agravamento desses fatores, uma diminuição do volume de nossas operações poderá vir a ocorrer, influenciando negativamente os nossos resultados. 76 Compartilhamos o controle de nossos shopping centers com outros investidores que podem ter interesses divergentes aos nossos. Dividimos o controle de nossos shopping centers com investidores institucionais, tais como fundos de pensão, e outros investidores que podem ter interesses divergentes aos nossos. Em 30 de junho de 2009, 50,3% da nossa receita total era proveniente de shopping centers controlados por ou conjuntamente com terceiros. Dessa forma, dependemos da anuência desses investidores para a tomada de decisões significativas que afetem tais empreendimentos. Mencionados investidores, co-proprietários em nossos shopping centers, podem ter interesses econômicos diversos dos nossos, podendo agir de forma contrária à nossa política estratégica e aos nossos objetivos. Adicionalmente, caso não sejamos capazes de atingir o quorum necessário para a aprovação destas deliberações, podemos não conseguir implementar adequadamente nossas estratégias de negócio, o que pode causar um efeito adverso para nós. Disputas com nossos sócios podem ocasionar litígios judiciais ou arbitrais, o que pode aumentar nossas despesas e impedir que os nossos administradores mantenham o foco inteiramente direcionado aos nossos negócios, podendo causar efeito adverso para nós. A Lei de Locação possui características peculiares e pode gerar riscos à condução dos nossos negócios e causar efeito adverso para nós. Os contratos de locação com os lojistas em nossos shopping centers são regidos pela Lei de Locação, que, em algumas situações, geram determinados direitos ao locatário, como o direito à renovação compulsória do contrato de locação no caso de serem preenchidos determinados requisitos previstos em lei. Nesse sentido, uma eventual renovação compulsória do contrato de locação pode apresentar dois riscos principais que, caso efetivamente materializados, podem causar efeito adverso para nós. São eles: (i) caso desejarmos desocupar o espaço ocupado por determinado locatário visando renovar e/ou adaptar o mix de lojas de nossos shopping centers, esta ação ficará prejudicada, uma vez que o locatário poderá ter obtido ordem judicial que o permita permanecer em nossos shopping centers por um novo período contratual; e (ii) caso desejarmos, além da desocupação do espaço, a revisão do aluguel para valor maior, esta revisão deverá ocorrer no curso da ação judicial de renovação do contrato de locação, hipótese em que a definição do valor final do aluguel ficará a cargo de sentença judicial. Dessa forma, ficamos sujeitos à interpretação a ser adotada e à decisão a ser proferida pelo Poder Judiciário, podendo ocorrer, inclusive, a definição de um aluguel inferior ao pago anteriormente pelo lojista. A renovação compulsória de contratos de locação e/ou a revisão judicial do aluguel pago por lojistas, se decididos contrariamente aos nossos interesses, podem afetar a condução dos nossos negócios e impactar de forma adversa os nossos resultados operacionais. Poderemos ser adversamente afetados em decorrência do não pagamento de aluguéis pelos inquilinos, da revisão dos valores dos aluguéis pelos inquilinos ou do aumento de vacância nas lojas dos nossos shopping centers. Os aluguéis são a nossa principal fonte de receitas. O não pagamento de aluguéis pelos inquilinos; a revisão que implique redução dos valores dos aluguéis pelos inquilinos ou o aumento de vacância nos nossos shopping centers, inclusive no caso de decisão unilateral do locatário de deixar o imóvel antes do vencimento do prazo estabelecido no seu respectivo contrato de locação, implicarão o não recebimento ou redução de nossa receita. A ocorrência de qualquer desses eventos pode causar um efeito adverso para nós. 77 Caso percamos e/ou não sejamos capazes de atrair profissionais qualificadas, nossa capacidade de crescimento e a execução de nossa estratégia de negócios podem causar efeito adverso para nós. A concretização da nossa estratégia, no que se refere à execução dos nossos negócios, bem como a seleção, estruturação, direcionamento e execução dos nossos investimentos no setor de shopping centers, dependem significativamente do comprometimento e das habilidades de nossa alta administração. Nesse sentido, o nosso sucesso e crescimento futuro estão diretamente relacionados à continuidade dos serviços desses administradores e da nossa capacidade em identificar, atrair e manter em nossos quadros profissionais qualificados. O mercado em que atuamos é competitivo e não podemos assegurar que teremos sucesso em atrair e manter tais profissionais. A perda dos serviços ou o falecimento de qualquer destes profissionais poderá ter um efeito adverso para nós. O setor de shopping centers está sujeito a regulamentação, o que poderá implicar maiores despesas ou obstrução do desenvolvimento de determinados empreendimentos, causando um efeito adverso para nós. As nossas atividades estão sujeitas às leis federais, estaduais e municipais, assim como a regulamentos, autorizações e licenças aplicáveis, dentre outros, à construção, zoneamento, uso do solo, proteção do meioambiente e do patrimônio histórico, locação e condomínio, que afetam as nossas atividades. Somos obrigados a obter e renovar periodicamente licenças e autorizações de diversas autoridades governamentais para desenvolver nossos empreendimentos. Na hipótese de violação ou não cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, ou falha na sua obtenção ou renovação, poderemos vir a sofrer sanções administrativas, tais como imposição de multas, embargo de obras, cancelamento de licenças e revogação de autorizações, além de outras penalidades civis e criminais. Além disso, o poder público pode editar novas normas mais rigorosas ou buscar interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, incluindo as de natureza tributária, ou relacionadas às cláusulas contratuais acordadas com lojistas locatários ou cobrança de estacionamento, o que pode implicar gastos adicionais para nós, de modo a adequar nossas atividades a estas regras. Qualquer ação nesse sentido por parte do poder público poderá ter um efeito adverso para nós. Perdas não cobertas pelos seguros por nós contratados podem resultar em prejuízos, o que poderá causar efeitos adversos para nós. Mantemos contratados seguros, dentro das práticas usuais de mercado, que protegem nossos shopping centers e empreendimentos. Há, no entanto, determinados tipos de perdas que não estão cobertas por nossas apólices, tais como atos de terrorismo, guerras e revoluções civis. Se qualquer dos eventos não cobertos nos termos dos contratos de seguro dos quais somos parte vir a ocorrer, o investimento por nós integralizado pode ser perdido, obrigando-nos a incorrer em custos adicionais para sua recomposição, e resultando em prejuízos em nosso desempenho operacional. Adicionalmente, poderemos ser responsabilizados judicialmente para indenizar eventuais vítimas geradas por eventuais sinistros que venham a ocorrer, o que pode ocasionar efeitos adversos sobre nossos negócios, nossa condição financeira e nossos resultados operacionais. Por fim, podemos não ser capazes de renovar nossas apólices de seguro nas mesmas condições atualmente contratadas. Esses fatores poderão ter um efeito adverso para nós. A política de remuneração dos nossos executivos está parcialmente ligada à performance e à geração de resultados da Companhia, o que pode levar a nossa administração a dirigir os nossos negócios e atividades com maior foco na geração de resultados no curto prazo. Nossa política de remuneração conta com um programa de remuneração variável e um programa de opção de compra de ações (ver item “Plano de Opção de Compra de Ações” na seção “Administração e Conselho Fiscal” na página 209 deste Prospecto). O fato de parte da remuneração de nossos executivos estar ligada à performance e à geração de resultados da Companhia, pode levar a nossa administração a dirigir nossos negócios e atividades com maior foco na geração de resultados no curto prazo, o que poderá não coincidir com os interesses dos nossos demais acionistas que tenham uma visão de investimento de longo prazo em relação às Ações de nossa emissão. 78 Futuras demonstrações financeiras a serem elaboradas por nós poderão eventualmente vir a ser alteradas de maneira relevante em decorrência de diversos pronunciamentos contábeis previstos para serem emitidos pelo CPC e normatizados pela CVM no decorrer do exercício de 2009 ou posteriormente. A Lei 11.638 e a Lei 11.941 modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, com o principal objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência do BR GAAP com as práticas contábeis constantes das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB. A aplicação das alterações introduzidas pela Lei 11.638 e pela Lei 11.941 é obrigatória para as demonstrações financeiras relativas ao exercício social iniciado em 1º de janeiro de 2008. Em decorrência da promulgação da Lei 11.638 e da Lei 11.941, inclusive por conta das Medidas Provisórias que lhes deram origem, durante 2008 foram editados pelo CPC diversos pronunciamentos com aplicação obrigatória para o encerramento das demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 e que foram aplicados em nossas demonstrações financeiras a partir de 2008. Adicionalmente, em continuidade a esse processo de convergência, foram e deverão ser editados novos pronunciamentos contábeis que poderão, eventualmente, trazer impactos relevantes sobre o resultado das operações da Companhia. Não temos controle e não podemos prever quais serão os novos pronunciamentos contábeis a serem emitidos ainda em 2009 e nos anos seguintes, nem os impactos de pronunciamentos de aplicação obrigatória apenas para o encerramento do exercício de 2009. Novos pronunciamentos contábeis foram adotados e estão vigentes, enquanto a emissão de outros é esperada em breve, com aplicação inclusive para demonstrações financeiras comparativas de exercícios anteriores aos de vigência dos pronunciamentos. Os efeitos que a entrada em vigor dessas mudanças terá sobre as nossas demonstrações financeiras podem incluir a redução de receitas, lucro líquido ou lucro operacional reportados ou afetar adversamente o nosso balanço patrimonial, o que pode afetar adversamente o cumprimento para com índices financeiros relativos a contratos de financiamento. Podemos não ser bem sucedidos nas nossas aquisições ou não ser capazes de realizar aquisições com a regularidade, dimensão, ou mesmo a preços e em condições previstas em nossas estratégia de negócios, o que pode causar um efeito adverso para nós. Adicionalmente, nossas aquisições futuras podem ser contestadas pelas autoridades concorrenciais brasileiras. Como parte da nossa estratégia de negócios, temos crescido por meio de aquisições estratégicas participação acionária tanto nos shopping centers do nosso portfólio atual como novos shopping centers, e pretendemos continuar a implementar tal estratégia. A integração com sucesso de novos negócios dependerá da nossa capacidade de gerir tais negócios satisfatoriamente e eliminar custos redundantes e/ou excessivos. Nós podemos não ser capazes de reduzir custos ou de nos beneficiar de outros ganhos esperados com essas aquisições, o que pode nos afetar adversamente. Aquisições também representam risco de exposição a responsabilidades relativas a contingências envolvendo shopping centers ou a sociedade adquirida, sua administração ou passivos incorridos anteriormente à sua aquisição. O processo de auditoria (due diligence) que conduzirmos com relação a uma aquisição e quaisquer garantias contratuais ou indenizações que possamos receber dos vendedores de tais shopping centers podem não ser suficientes para nos proteger ou nos compensar por eventuais contingências. Uma contingência significativa associada a uma aquisição pode nos afetar adversamente. Decisões desfavoráveis em processos judiciais ou administrativos podem causar efeitos adversos para nós. Somos réus em processos judiciais e administrativos, nas esferas cível, tributária, econômica e trabalhista, cujos resultados não podemos garantir que serão favoráveis ou que não sejam julgados improcedentes, ou, ainda, que tais ações estejam plenamente provisionadas. 79 No que se refere à esfera tributária, somos parte em processo administrativo decorrente de auto de infração lavrado pela RFB em novembro de 2006, cujo valor, em 30 de junho de 2009, era de aproximadamente R$125,8 milhões, em que discutimos a incidência do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS nos anos-calendário de 2000 a 2003. Não há depósitos judiciais escriturados nas nossas demonstrações financeiras para fazer frente a eventual perda deste processo. Constituímos provisão no valor de R$5,4 milhões para suportar eventuais perdas relativas a essa autuação. Aguarda-se a publicação do acórdão relativo ao julgamento desse processo em 2ª instância administrativa. Com base nesse julgamento, ainda não definitivo, o montante atualizado da autuação pode ser reduzido em R$105,3 milhões, remanescendo em cobrança a importância de R$20,5 milhões (em 30 de junho de 2009). Eventual decisão final desfavorável a nós relacionada com essa autuação pode causar um efeito adverso e material para nós. Vide “Atividades – Pendências Judiciais e Administrativas – Fiscal”, na página 197 deste Prospecto para maiores informações sobre este processo. Adicionalmente, somos parte em ações judiciais que visam à decretação da nulidade de decisões do CADE que entenderam ser lesivas à ordem econômica a inserção de cláusulas de exclusividade e de raio em contratos de locação do Iguatemi São Paulo, que proibia os locatários do Iguatemi São Paulo de se instalarem em determinados shopping centers da cidade ou em shopping centers localizados a uma determinada distância do Iguatemi São Paulo. Atualmente, decisões judiciais liminares nos permitem continuar com essas práticas, mas não há garantias de que continuaremos autorizados a praticá-la, seja com relação ao Iguatemi São Paulo, seja com relação aos demais shopping centers do nosso portfólio, presentes ou futuros. Para maiores informações sobre nossos processos judiciais ou administrativos, ver seção “Pendências Judiciais e Administrativas”, no capítulo “Atividades”, a página 193 deste Prospecto. RISCOS RELACIONADOS A FATORES MACROECONÔMICOS A atual crise econômica mundial e, em particular, a desaceleração das economias do Brasil e dos Estados Unidos da América podem ter um impacto negativo em nossos resultados operacionais e em nossa condição financeira. Nossos negócios são influenciados por condições econômicas globais. Uma maior deterioração do ambiente econômico pode ter um efeito adverso significativo em nossos resultados e no valor de nossas ações ordinárias, haja vista que, em condições econômicas adversas, os consumidores podem reduzir despesas o que poderia elevar a taxa de inadimplência dos lojistas e reduzir o nível de consumo dos mesmos. Adicionalmente, a crise financeira originada pelo mercado hipotecário de créditos subprime nos Estados Unidos se agravou, afetando a economia mundial, em especial os Estados Unidos, gerando diversos reflexos, que direta ou indiretamente afetam o mercado acionário e a economia do Brasil, tais como oscilações nas cotações de valores mobiliários de companhias abertas, falta de disponibilidade de crédito, desaceleração generalizada da economia mundial, instabilidade cambial e pressão inflacionária, dentre outros, que podem, direta ou indiretamente, ter um efeito adverso para nós. A atual incerteza nos mercados financeiros globais pode afetar de forma negativa e significativa a nossa capacidade e a capacidade de nossos lojistas de acessar o capital necessário para financiar operações comerciais. Além disso, temos contrato com grandes instituições financeiras para auxiliar o financiamento de linhas de crédito e outras obrigações de dívida a curto prazo. Crises financeiras podem impedir o nosso acesso a mercados de crédito e renda fixa quando necessário, afetando seriamente nossas operações comerciais. Os bancos podem não estar dispostos a conceder novas linhas de crédito nas mesmas condições anteriormente existentes, bem como estender ou renovar aquelas já existentes. Em alguns casos, as instituições financeiras podem ser incapazes ou não estar dispostas a honrar seus compromissos. 80 O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, podem vir a causar um efeito adverso para nós. O Governo Federal freqüentemente intervém na economia brasileira e ocasionalmente realiza modificações significativas em suas políticas e normas. As medidas tomadas pelo Governo Federal para controlar a inflação, além de outras políticas e normas, freqüentemente implicaram aumento das taxas de juros, mudança das políticas fiscais, controle de preços, desvalorização cambial, controle de capital e limitação às importações, entre outras medidas. Nossas atividades, situação financeira, resultados operacionais e o preço de mercado das ações de nossa emissão podem vir a ser prejudicados de maneira relevante por modificações nas políticas ou normas que envolvam ou afetem certos fatores, tais como: • política monetária, cambial e taxas de juros; • políticas governamentais aplicáveis às nossas atividades e a nosso setor; • greve de portos, alfândegas e receita federal; • inflação; • expansão ou contração da economia brasileira, de acordo com as taxas de crescimento do PIB; • instabilidade social; • liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos; • política fiscal; • racionamento de energia elétrica. • outros fatores políticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou que o afetem; e As políticas futuras do Governo Federal podem contribuir para uma maior volatilidade no mercado de títulos e valores mobiliários brasileiro e dos títulos e valores mobiliários emitidos no exterior por empresas brasileiras. Adicionalmente, eventuais crises políticas podem afetar a confiança dos investidores e do público consumidor em geral, resultando na desaceleração da economia e prejudicando o preço de mercado das ações das companhias listadas para negociação no mercado de títulos e valores mobiliários brasileiro, o que pode causar um efeito adverso para nós. A flutuação da taxa de juros pode causar um efeito adverso para nós. As dívidas das companhias do segmento de shopping centers, inclusive as nossas, estão sujeitas à variação das taxas de juros no mercado, conforme estabelecidas pelo Banco Central, de acordo com a expansão da economia brasileira, nível de inflação e outras políticas. Na hipótese de elevação das taxas de juros, os custos e pagamentos do serviço da nossa dívida serão aumentados. Adicionalmente, as empresas do setor de shopping centers, assim como grande parte da indústria nacional, dependem do controle exercido pelo Governo Federal sobre as taxas de juros. Nesse sentido, um repentino aumento nas taxas básicas de juros poderá levar a um desaquecimento do Mercado de Varejo e à redução dos gastos do consumidor, o que pode causar um efeito adverso para nós. 81 A inflação e certas medidas do Governo Federal para combatê-la podem ter efeitos adversos sobre a economia brasileira, o mercado de capitais brasileiro e para nós. Ao longo de sua história, o Brasil registrou taxas de inflação extremamente altas. Determinadas medidas adotadas no passado pelo Governo Federal no contexto da política antiinflacionária tiveram um forte impacto negativo sobre a economia brasileira. Desde a introdução do Real em julho de 1994, no entanto, a inflação brasileira tem sido substancialmente menor do que em períodos anteriores. Não obstante, pressões inflacionárias persistem. Medidas adotadas para combater a inflação e especulação sobre as medidas futuras que possam vir a ser adotadas pelo Governo Federal têm gerado ao longo dos últimos anos um clima de incerteza econômica no Brasil e aumentado a volatilidade do mercado de capitais brasileiro. A inflação apurada pelo IGPM foi 25,3% em 2002, 8,7% em 2003, 12,4% em 2004, 1,2% em 2005, 3,8% em 2006, 7,8% em 2007, 9,8% em 2008 e 1,2% nos primeiros seis meses de 2009. Os preços, por sua vez, quando apurados pelo IPCA, aumentaram em 12,5% em 2002, 9,3% em 2003, 7,6% em 2004, 5,7% em 2005, 3,1% em 2006, 4,5% em 2007, 5,9% em 2008 e 2,5% nos primeiros seis meses de 2009. O Brasil pode passar por aumentos relevantes da taxa de inflação no futuro. Pressões inflacionárias podem levar à intervenção do Governo Federal sobre a economia, incluindo a implementação de políticas governamentais que podem ter um efeito adverso para nós e nossos clientes. Ademais, se o Brasil experimentar altas taxas de inflação, podemos não ser capazes de reajustar os preços de nossos produtos de maneira suficiente para compensar os efeitos da inflação em nossa estrutura de custos. A volatilidade do Real em relação ao Dólar pode ter um efeito adverso para a economia brasileira e, consequentemente, para nós. A moeda brasileira tem historicamente sofrido freqüentes desvalorizações. No passado, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e fez uso de diferentes políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, pequenas desvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de câmbio flutuante, controles cambiais e dois mercados de câmbio. As desvalorizações cambiais em períodos de tempo mais recentes resultaram em flutuações significativas nas taxas de câmbio do Real frente ao Dólar e outras moedas. O real desvalorizou 19,6% em 2002 frente ao Dólar e 4,8% em 2003. Em 2004, 2005, 2006 e 2007, a valorização do real foi de 8,8%, 13,4%, 9,5% e 16,3%, respectivamente, frente ao Dólar. Em 2008, o real desvalorizou 31,9% frente ao Dólar e, no período de três meses findo em 31 de março de 2009, o real desvalorizou 0,9% frente ao Dólar. As desvalorizações do Real frente ao Dólar podem criar pressões inflacionárias no Brasil, através do aumento, de modo geral, dos preços dos produtos importados, afetando a economia de modo geral, sendo necessária, assim, a adoção de políticas recessivas por parte do Governo Federal. A valorização do Real frente ao Dólar pode levar à deterioração das contas correntes do País e da balança de pagamentos, bem como a um enfraquecimento no crescimento do produto interno bruto gerado pela exportação. Os potenciais impactos da flutuação da taxa de câmbio e das medidas que o Governo Federal pode vir adotar para estabilizar a taxa de câmbio são incertos. A volatilidade do Real em relação ao Dólar pode ter um efeito adverso para toda a economia brasileira e, consequentemente, para nós. Acontecimentos e mudanças na percepção de riscos em outros países, sobretudo em economias desenvolvidas, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários globais, dentre eles o preço de mercado das Ações. O valor de mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, inclusive economias desenvolvidas e emergentes. Caso a conjuntura econômica desses países seja significativamente diferente da conjuntura econômica do Brasil, a reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários das companhias brasileiras. Crises em outros países de economia emergente ou políticas econômicas diferenciadas podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários das companhias brasileiras, incluindo os valores mobiliários da Companhia, o que poderia prejudicar o preço de mercado das ações ordinárias da Companhia. 82 RISCOS RELATIVOS ÀS AÇÕES E À OFERTA A relativa volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar a capacidade de venda de nossas Ações pelo preço e momento desejados. O mercado de valores mobiliários brasileiro é substancialmente menor, menos líquido, mais volátil e mais concentrado do que os principais mercados de valores mobiliários internacionais. Como exemplo, a BM&FBOVESPA apresentou capitalização bursátil de aproximadamente R$1,8 trilhão em 30 de junho de 2009 e uma média diária de negociação de R$4,9 bilhões no primeiro semestre de 2009. As dez ações mais negociadas em termos de volume contabilizaram cerca de 56,18% de todas as ações negociadas na BM&FBOVESPA no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009, acima dos 53,15% contabilizados em dezembro de 2008. Essas características de mercado podem limitar substancialmente a capacidade dos detentores de Ações de vendê-las ao preço e na ocasião em que desejarem fazê-lo e, consequentemente, poderão vir a afetar negativamente o preço de mercado das Ações. O Preço por Ação, determinado com o Procedimento de Bookbuilding, poderá diferir dos preços que prevalecerão no mercado após a conclusão desta Oferta Brasileira, inclusive em resposta a estes fatores de risco ou a qualquer outro motivo relacionado aos nossos resultados operacionais. A participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá impactar adversamente a formação do Preço por Ação, e o investimento nas Ações por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas poderá promover redução da liquidez das ações ordinárias de nossa emissão. Poderá ser aceita a participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no processo de fixação do Preço por Ação, mediante a participação destes no Procedimento de Bookbuilding, até o limite de 15% das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais). Caso seja verificado excesso de demanda superior a um terço das Ações inicialmente ofertadas (sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais), será vedada a colocação de Ações aos Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas. Os investimentos realizados por Pessoas Vinculadas para proteção (hedge) de operações com derivativos (incluindo operações de total return swap) não serão considerados investimentos realizados por Pessoas Vinculadas para os fins da Oferta. A participação de Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá impactar adversamente a formação do Preço por Ação, e o investimento nas Ações por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas poderá promover redução da liquidez das ações ordinárias de nossa emissão no mercado secundário. A venda de uma quantidade significativa de ações ordinárias de nossa emissão após a consumação da Oferta, ou a expectativa de tal venda, poderá prejudicar o valor de mercado das ações ordinárias de nossa emissão. Pelo prazo de 90 dias contados da data do Prospecto Definitivo, nós, nosso Acionista Controlador e nossos Administradores, exceto mediante prévio consentimento por escrito dos Coordenadores e dos Agentes de Colocação Internacional e observadas determinadas outras exceções, estaremos obrigados a não (i) emitir, ofertar, alienar, contratar a venda, onerar, emprestar, conceder qualquer opção de compra, realizar venda a descoberto ou de qualquer outra forma dispor ou outorgar direito ou protocolar ou fazer com que seja protocolado um pedido de registro nos termos do Securities Act ou da legislação brasileira, em qualquer caso com relação às ações ordinárias de nossa emissão ou a qualquer opção ou bônus de subscrição de ações ordinárias de nossa emissão ou outros valores mobiliários conversíveis, permutáveis ou que representem direito de receber ações ordinárias de nossa emissão; ou (ii) realizar qualquer operação de derivativos ou outra operação que transfira a terceiro, no todo ou em parte, qualquer das consequências econômicas da titularidade de ações ordinárias de nossa emissão ou quaisquer valores mobiliários conversíveis, exercíveis ou permutáveis em ações ordinárias de nossa emissão ou bônus de subscrição ou outros direitos de ações ordinárias de nossa emissão; ou (iii) anunciar publicamente intenção de realizar qualquer operação prevista nos itens (i) ou (ii) acima. 83 Decorrido o prazo acima, a venda de uma quantidade significativa de ações ordinárias de nossa emissão, após a consumação da Oferta, ou a expectativa de tal venda, poderá prejudicar o valor de mercado das ações ordinárias de nossa emissão. Podemos vir a precisar de capital adicional no futuro, por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em nossas Ações. É possível que tenhamos interesse em captar recursos no mercado de capitais, por meio de emissão de ações e/ou colocação pública ou privada de títulos conversíveis em ações. A captação de recursos adicionais por meio da emissão pública de ações, que pode não prever direito de preferência aos nossos atuais acionistas, poderá acarretar diluição da participação acionária do investidor no nosso capital social. Podemos não pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas titulares de nossas Ações. De acordo com nosso Estatuto Social, devemos pagar aos nossos acionistas 25% de nosso lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, sob a forma de dividendo ou juros sobre o capital próprio. Para mais informações, vide “Dividendos e Política de Dividendos” na página 231 deste Prospecto. O lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízo ou então retido, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações, podendo não ser disponibilizado para pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. Podemos não pagar dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício social se nossos administradores manifestarem ser tal pagamento desaconselhável diante de nossa situação financeira. Nosso Acionista Controlador poderá tomar determinadas decisões em relação aos nossos negócios que podem conflitar com os interesses dos nossos demais acionistas. Quando da consumação desta Oferta, o Acionista Controlador será titular de 53,48% do nosso capital social votante, sem considerar as Ações do Lote Suplementar e as Ações Adicionais. Nosso Acionista Controlador poderá tomar medidas que podem ser contrárias aos interesses dos nossos demais acionistas, inclusive reorganizações societárias e condições de pagamento de dividendos. Nosso Acionista Controlador manterá o nosso controle efetivo, elegendo a maioria dos membros de nosso Conselho de Administração. Embora o investidor seja beneficiado pela obrigação que qualquer adquirente de ações representativas do nosso controle tem no sentido de efetivar oferta pública de aquisição das demais ações de sua emissão, nas mesmas condições de aquisição das ações representativas do bloco de controle (tag along), além de proteções específicas relativas as operações entre o Acionista Controlador e as partes relacionadas, a decisão do nosso Acionista Controlador quanto aos nossos rumos pode divergir da decisão esperada por nossos acionistas minoritários. Estamos realizando uma oferta pública de distribuição de Ações no Brasil e no exterior, o que poderá nos deixar expostos a riscos relativos a uma oferta de valores mobiliários nas respectivas jurisdições. Os riscos relativos a ofertas de valores mobiliários no exterior são potencialmente maiores do que os riscos relativos a uma oferta de valores mobiliários no Brasil. A Oferta compreende a oferta pública de distribuição primária das Ações no Brasil, em mercado de balcão não organizado, nos termos da Instrução CVM 400 e demais disposições legais aplicáveis, com esforços de colocação no exterior para Investidores Institucionais Estrangeiros. Os esforços de colocação das Ações no exterior nos expõem a normas relacionadas à proteção de investidores estrangeiros por conta de incorreções relevantes ou omissões relevantes relativas ao Offering Memorandum distribuído no exterior, inclusive no que tange aos riscos de potenciais procedimentos judiciais por parte de investidores. 84 Adicionalmente, somos parte do Contrato de Colocação Internacional, que regula os esforços de colocação de Ações no exterior. O Contrato de Colocação Internacional apresenta uma cláusula de indenização em favor dos Agentes de Colocação Internacional para indenizá-los caso eles venham a sofrer perdas no exterior por conta de incorreções relevantes ou omissões relevantes no Contrato de Colocação Internacional ou no Offering Memorandum. Caso os Agentes de Colocação Internacional venham a sofrer perdas no exterior em relação a essas questões, eles poderão ter direito de regresso contra nós por conta dessa cláusula de indenização. Adicionalmente, o Contrato de Colocação Internacional possui declarações específicas em relação à observância de isenções das leis de valores mobiliários dos Estados Unidos, as quais, se descumpridas, poderão dar ensejo a outros potenciais procedimentos judiciais. Em cada um dos casos indicados acima, procedimentos judiciais poderão ser iniciados contra nós no exterior. Esses procedimentos no exterior, em especial nos Estados Unidos, poderão envolver valores substanciais, em decorrência do critério utilizado nos Estados Unidos para o cálculo das indenizações devidas nestes processos. Além disso, devido ao sistema processual dos Estados Unidos, as partes envolvidas em um litígio são obrigadas a arcar com altos custos na fase inicial do processo, o que penaliza companhias sujeitas a tais processos mesmo que fique provado que nenhuma improbidade foi cometida. Nossa eventual condenação em um processo no exterior em relação a incorreções relevantes ou omissões relevantes no Contrato de Colocação Internacional ou no Offering Memorandum, se envolver valores elevados, poderá causar um efeito adverso para nós. 85 DESTINAÇÃO DOS RECURSOS Os recursos líquidos da Oferta serão de R$365,8 milhões, descontadas as comissões e sem dedução das despesas, com base no valor de R$27,80, correspondente à cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009. O Preço por Ação efetivo será fixado após a conclusão do procedimento de BookBuilding e será informado no Prospecto Definitivo. Pretendemos utilizar os recursos líquidos para financiar (i) a expansão das operações dos shopping centers nos quais temos participação; (ii) a aquisição de maior participação nos shopping centers nos quais temos participação; e (iii) a concepção, a incorporação e a administração de novos shopping centers. A tabela a seguir mostra o percentual do valor destinado a cada uma das estratégias apresentadas acima sobre o total dos recursos líquidos obtidos com a Oferta: (i) (ii) (iii) Destinação Expansão das operações dos shopping centers nos quais a Companhia detém participação Aquisição de participação em shopping centers de terceiros ou nos quais a Companhia detém participação Concepção, a incorporação e a administração de novos shopping centers Percentual Estimado (%) Valor Estimado (em milhões de Reais) 30% 109,7 40% 146,3 30% 109,7 A aplicação dos recursos captados conforme aqui exposto depende de vários fatores que não podemos garantir que venham a se concretizar, dentre os quais, o comportamento do mercado em que atuamos, nossa habilidade de negociar aquisições de novos shopping centers e aumentar participação em nossos shopping centers em condições aceitáveis e, ainda, os demais fatores descritos na seção “Considerações Sobre Estimativas e Declarações Acerca do Futuro”, na página 20 deste Prospecto. A Companhia analisa constantemente oportunidades de aquisição. Contudo, não possuímos, atualmente, nenhum acordo assinado nesse sentido. Adicionalmente, para atingirmos os objetivos acima descritos, podemos utilizar os recursos provenientes de (i) geração de caixa; (ii) emissão, para distribuição pública ou privada, de ações, debêntures, CRIs, bônus de subscrição e outros valores mobiliários, no Brasil ou no exterior; (iii) empréstimos ou financiamentos, no Brasil ou no exterior; ou (iv) outras fontes de financiamento empresarial, no Brasil ou no exterior. Um aumento (redução) de R$1,00 no Preço por Ação de R$27,80, correspondente à cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009, aumentaria (reduziria) em R$13,2 milhões o valor dos recursos líquidos a serem por nós captados em decorrência da Oferta, após a dedução das comissões de distribuição e das despesas estimativas relativas à Oferta. Para informações sobre o impacto dos recursos líquidos auferidos por nós em decorrência da Oferta em nossa situação patrimonial, ver seções “Capitalização” e “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, nas páginas 89 e 99 deste Prospecto. 86 Parte II – COMPANHIA (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) CAPITALIZAÇÃO A tabela a seguir apresenta nossa capitalização em 30 de junho de 2009, ajustada para refletir o recebimento de recursos líquidos relativos à Oferta, descontadas as comissões e sem a dedução das despesas, considerando a colocação da totalidade das Ações, sem considerar as Ações Adicionais e as Ações do Lote Suplementar, com base no valor de R$27,80, correspondente à cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009. O Preço por Ação efetivo será fixado após a conclusão do procedimento de BookBuilding e será informado no Prospecto Definitivo. As informações descritas abaixo na coluna “Real” foram extraídas de nossas informações financeiras consolidadas em 30 de junho de 2009, elaboradas de acordo com o BR GAAP, e objeto de revisão especial pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, conforme indicado no seu relatório anexo a este Prospecto. O investidor deve ler esta tabela em conjunto com as seções “Apresentação das Informações Financeiras”, “Sumário das Informações Financeiras e Operacionais”, “Informações Financeiras Selecionadas”, “Discussão e Análise da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, nas páginas 22, 30, 92 e 99, respectivamente, deste Prospecto, e nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas, constantes deste Prospecto. Em 30 de Junho de 2009 Real Ajustado (valores em milhares de reais) Disponibilidades 204.274 570.066 Financiamentos e Debêntures – Circulante: 14.421 14.421 Financiamentos e Debêntures – Não circulante 264.832 264.832 Débitos com Partes Relacionadas – Circulante Débitos com Partes Relacionadas – Não circulante 34.804 34.804 Patrimônio Líquido Consolidado (1) (2) Total de Capitalização (1) 984.130 1.349.922 1.298.187 1.663.979 Para mais informações sobre o nosso patrimônio líquido, veja a nota explicativa de nossas demonstrações financeiras para o período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009. (2) O total da capitalização representa os financiamentos e debêntures no circulante e no não circulante (inclusive nossos financiamentos e debêntures não sujeitos à liquidação em dinheiro) e passivos com partes relacionadas no circulante e no não circulante mais o patrimônio líquido consolidado. 89 DILUIÇÃO Em 30 de junho de 2009, o valor do nosso patrimônio líquido, calculado a partir das nossas demonstrações financeiras preparadas segundo o BR GAAP era de R$984.130.000,00. O valor patrimonial líquido por ação, que representa o valor contábil do patrimônio líquido em 30 de junho de 2009 dividido pelo número total das ações por nós emitidas (64.855.489) em tal data, correspondia a aproximadamente R$15,17. Considerando a emissão das Ações no âmbito da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e as Ações do Lote Suplementar, ofertadas pelo Preço por Ação de R$27,80, correspondente à cotação das ações ordinárias de nossa emissão na BM&FBOVESPA em 30 de setembro de 2009, o valor de nosso patrimônio líquido ajustado pela Oferta, seria de aproximadamente R$1.349,9 milhões, representando R$17,21 por Ação. Considerando o preço de R$27,80 por Ação, e após a dedução das comissões de colocação mas sem considerar as despesas da Oferta a serem pagas por nós, sem considerar as Ações Adicionais e as Ações do Lote Suplementar, a realização da Oferta representaria um aumento imediato do valor patrimonial contábil por ação correspondente a aproximadamente R$2,03 para os atuais acionistas, representando uma diluição imediata para os novos acionistas de 38,1%. O quadro a seguir ilustra a diluição por ação: na data da Oferta (em Reais, exceto %) 27,80 15,17 17,21 2,03 10,59 38,10% Ações Preço por Ação Valor patrimonial por ação em 30 de junho de 2009 Valor patrimonial por ação ajustado pela Oferta Aumento no valor patrimonial por ação Diluição por ação para novos acionistas (1) Percentual de diluição para os novos investidores (1) Calculado por meio de divisão entre a diluição por Ação para novos acionistas e o Preço por Ação. O Preço por Ação não guarda relação com o valor patrimonial e será fixado com base no Procedimento de Bookbuilding. No contexto da Oferta, sem considerar as Ações Adicionais e as Ações do Lote Suplementar, nossos atuais acionistas sofrerão uma diluição acionária imediata, passando de 100% para aproximadamente 82,67% de participação em nosso capital total. Para mais informações sobre nosso patrimônio líquido, veja nota explicativa de nossas demonstrações financeiras consolidadas para o período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 anexas a este Prospecto. O preço de conversão das ações no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações, conforme indicado na tabela acima, assim como os números e premissas do Plano de Opção de Compra de Ações, são meras estimativas para fins de demonstração da potencial diluição adicional dos seus acionistas na hipótese de emissão de ações decorrentes dos exercícios das respectivas opções de compra. Os reais valores e resultados da conversão de ações decorrentes dos exercícios das opções de compra outorgadas no âmbito do Plano de Opção de Compra de Ações podem ser substancialmente diferentes das estimativas acima, pois estão sujeitos a condições de mercado, as quais a Companhia não poder prever ou controlar. Por conta dessas incertezas, o investidor não deve se basear nestas estimativas para tomar uma decisão de investimento. 90 Descrição Comparativa entre o Preço por Ação e o Preço Pago pelo Acionista Controlador nos últimos 5 anos (em reais por Ação) Em 29 de julho de 2002, aumentamos nosso capital social de duas formas (i) a primeira, com a capitalização de reservas, sem emissão de novas ações, no valor de aproximadamente R$66,4 milhões; e (ii) a segunda, em mais aproximadamente R$45,6 milhões, mediante a emissão de 1.605.768 ações, sendo 779.497 ações ordinárias e 826.271 ações preferenciais, com preço unitário de emissão de R$28,425571, as quais foram integralizadas no momento da subscrição. Com estes dois aumentos, nosso capital social passou a ser de R$250,0 milhões, representado por 10.668.728 ações, sendo 5.178.979 ações ordinárias e 5.489.749 ações preferenciais. Em 29 de setembro de 2006, deliberamos uma redução no nosso capital social em R$34,0 milhões, passando nosso capital social a ser de R$216,0 milhões, mantendo-se inalterado o número de ações de nossa emissão. Em 8 de novembro de 2006, convertemos a totalidade de nossas ações preferenciais em ações ordinárias, bem como desdobramos a totalidade das ações a razão de 1:4, sem modificação do nosso capital social que se manteve em R$216,0 milhões, representado por 42.674.912 ações ordinárias. Em 5 de fevereiro de 2007, nossos conselheiros deliberaram a emissão para subscrição pública de 15.903.694 novas ações ordinárias escriturais ao preço unitário de R$30,00 (dos quais R$5,28 por ação foram destinados à conta de capital e R$24,72 destinados à conta de reserva de capital). Com tal aumento de R$84,0 milhões, nosso capital passou a ser de R$300,0 milhões, dividido em 58.578.606 ações. Em 26 de fevereiro de 2007, nossos conselheiros aprovaram novo aumento do nosso capital social em R$12,6 milhões, mediante emissão de 2.385.554 novas ações ordinárias ao preço de emissão de R$30,00 (sendo R$5,28 por ação destinados à conta de capital social e R$24,72 por ação destinados à reserva de capital, a título de ágio na subscrição de ações), passando nosso capital social a ser de R$312,6 milhões dividido em 60.964.160 ações ordinárias escriturais. Em 23 de abril de 2008, nossos acionistas deliberaram o aumento do nosso capital social em R$107,6 milhões, mediante emissão de 3.891.329 novas ações ordinárias ao preço de emissão de R$27,66, passando nosso capital social a ser de R$420,2 milhões dividido em 64.855.489 ações ordinárias escriturais, nominativas e sem valor nominal. 91 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS SELECIONADAS As tabelas abaixo apresentam um sumário do balanço patrimonial e da demonstração de resultado, assim como outras informações para os períodos ali indicados. As informações financeiras abaixo devem ser lidas em conjunto com nossas demonstrações financeiras, suas respectivas notas explicativas e pareceres ou relatórios dos auditores independentes anexos a este Prospecto, bem como com as seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Informações Financeiras Selecionadas” e “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, nas páginas 22, 92 e 99 respectivamente, deste Prospecto. Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 foram extraídos das nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas para esses exercícios. As demonstrações financeiras anexas a este Prospecto para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 foram auditadas pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, conforme indicado nos respectivos pareceres também anexos a este Prospecto. Os dados da demonstração de resultado relativos ao período de seis meses encerrados em 30 de junho de 2008 foram extraídos das nossas informações financeiras consolidadas. As informações financeiras consolidadas relativas ao período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008, apresentadas em forma comparativa nas informações financeiras trimestrais de 30 de junho de 2009, foram objeto de revisão especial pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, conforme indicado no seu relatório de revisão limitada, também anexo a este Prospecto. Os dados de balanço patrimonial e da demonstração de resultado relativos ao período de seis meses encerrado em 30 de junho 2009 foram extraídos das nossas informações financeiras consolidadas. As informações financeiras consolidadas relativas ao período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 foram objeto de revisão especial pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, conforme indicado no seu relatório anexo a este Prospecto. Nossas demonstrações financeiras para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 e as informações financeiras para os períodos de seis meses encerrados em 30 de junho de 2008 e 2009 foram preparadas de acordo com o BR GAAP. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 e 2006 foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007, sem incorporar os ajustes decorrentes da aplicação da lei 11.638 e da lei 11.941, e que as mesmas não foram reapresentadas. Por esse motivo, as informações contábeis apresentadas no Prospecto, referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006 e 2007, não são totalmente comparáveis com as do exercício findo em 31 de dezembro de 2008. Vide “Mudanças nas Práticas Contábeis Introduzidas pela Lei 11.638”, na página 22 deste Prospecto, descrevendo sumariamente as mudanças nas práticas contábeis aplicadas às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e às informações financeiras do período de seis meses findo em 30 de junho de 2009 e 2008, quando comparadas com exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006. As informações financeiras devem ser lidas em conjunto com as nossas demonstrações e demais informações financeiras anexas a este Prospecto, as respectivas notas explicativas e pareceres e relatórios dos auditores independentes, bem como com as seções “Sumário das Informações Financeiras e Operacionais”, “Informações Financeiras Selecionadas” e “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais”, nas páginas 30, 92 e 99, respectivamente, deste Prospecto. 92 Informações sobre o resultado Período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008 Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos bens e serviços Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Despesas administrativas Receita (Despesas) financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Resultado de equivalência patrimonial Lucro (prejuízo) antes da tributação e da participação Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido (prejuízo) do período 91.588 (10.374) 81.214 (26.105) 55.109 (19.166) (13.666) 1.878 25.011 (23.133) (7.306) (72) AV (%) 2009 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 112,8% 112.305 112,5% (12,8)% (12.499) (12,5)% 100,0% 99.806 100,0% (32,1)% (34.709) (34,8)% 67,9% 65.097 65,2% (23,6)% (15.355) (15,4)% (16,8)% (16.726) (16,8)% 2,3% (346) (0,3)% 30,8% 19.649 19,7% (28,5)% (19.995) (20,0)% (9,0)% 1.717 1,7% (0,1)% 0,0 Variação 2009/2008 (%) 22,6% 20,5% 22,9% 33,0% 18,1% (19,9)% 22,4% (118,4)% (21,4)% (13,6)% (123,5)% N/A 35.943 44,3% 49.742 49,8% 38,4% (9.863) 408 26.488 (12,1)% 0,5% 0,0% 32,62% (11.693) 426 (19) 38.456 (11,7)% 0,4% N/A 38,5% 18,6% 4,4% N/A 45,2% Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos aluguéis e serviços Lucro bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas Amortização de ágio Despesas financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Variação cambial de investimento no exterior Ganho (perda) no aumento de participação Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro antes da tributação e das participações Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido do exercício 153.535 (16.531) 137.004 (42.825) 94.179 (33.018) (19.270) (4.348) 24.501 56.248 (31.747) (2.578) (623) (30.700) AV (%) 2008 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 112,1% 213.527 112,6% (12,1)% (23.918) (12,6)% 100,0% 189.609 100,0% (31,3)% (57.186) (30,2)% 68,7% 132.423 69,8% (24,1)% (37.785) (19,9)% (14,1)% (27.548) (14,5)% (3,2)% (13.393) (7,1)% 17,9% 5.330 2,8% 41,1% 51.077 26,9% (23,2)% (45.747) (24,1)% (1,9)% 0 0,0% (0,5)% 279 0,2% (22,4)% (2.453) (1,3)% 61.161 (10.401) (505) (423) 49.832 44,6% (7,6)% (0,4)% (0,3)% 36,4% 93 94.638 (19.372) 1.529 (41) 76.754 49,9% (10,2)% 0,8% (0,0)% 40,5% Variação 2008/2007 (%) 39,1% 44,7% 38,4% 33,5% 40,6% 14,4% 43,0% 208,0% (78,3)% (9,2)% 44,1% (100,0)% (144,8)% (92,0)% 54,7% 86,3% (402,8)% (90,3)% 54,0% Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro de 2006 Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos aluguéis e serviços Lucro bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas Amortização de ágio Despesas financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Variação cambial de investimento no exterior Ganho (perda) no aumento de participação Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro operacional Resultado não operacional, líquido Lucro antes da tributação e das participações Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido do exercício 120.846 (12.915) 107.931 (39.680) 68.251 (30.405) (19.675) (7) (12.507) 16.573 (29.080) (1.469) 0 3.253 37.846 4.232 42.078 (11.911) 1.443 (1.233) 30.377 Variação 2007/2006 (%) AV (%) 2007 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 112,0% 153.535 112,1% 27,1% (12,0)% (16.531) (12,1)% 28,0% 100,0% 137.004 100,0% 26,9% (36,8)% (42.825) (31,3)% 7,9% 63,2% 94.179 68,7% 38,0% (28,2)% (33.018) (24,1)% 8,6% (18,2)% (19.270) (14,1)% (2,1)% (0,0)% (4.348) (3,2)% 62.014,3% (11,6)% 24.501 17,9% (295,9)% 15,4% 56.248 41,1% 239,4% (26,9)% (31.747) (23,2)% 9,2% (1,4)% (2.578) (1,9)% 75,5% 0,0% (623) (0,5)% N/A 3,0% (30.700) (22,4)% (1043,7)% 35,1% 61.161 44,6% 61,6% 3,9% 0 0,0% (100,0)% 39,0% 61.161 44,6% 45,4% (11,0)% (10.401) (7,6)% (12,7)% 1,3% (505) (0,4)% (135,0)% (1,1)% (423) (0,3)% (65,7)% 28,1% 49.832 36,4% 64,1% Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados Ativo Circulante Disponibilidades Aluguéis a receber Impostos a recuperar e créditos tributários Estoques Empréstimos a receber Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Total do circulante Não circulante Realizável a longo prazo Desapropriações a receber Aluguéis e outras contas a receber Créditos com pessoas ligadas Impostos a recuperar e creditos tributários Empréstimos a receber Depósitos judiciais Outros créditos Total do realizável a longo prazo Permanente Investimentos Imobilizado Intangível Total do permanente Total do não circulante Total do ativo Exercício social Período de seis meses encerrado em encerrado em 30 de junho de 2009 31 de dezembro de 2008 AV (%) AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2009/2008 (%) 252.210 36.736 17,6% 2,6% 204.274 34.195 13,8% 2,3% (19,0)% (6,9)% 14.813 682 7.598 1,0% 0,0% 0,1% 0,5% 7.316 751 1.048 16.068 0,5% 0,1% 0,1% 1,1% (50,6)% N/A 53,7% 111,5% 274 312.313 0,0% 21,8% 1.470 265.122 0,1% 18,0% 436,5% (15,1)% 1.819 0,1% 1.330 0,1% (26,9)% 2.169 21.700 0,2% 1,5% 3.969 21.064 0,3% 1,4% 83,0% (2,9)% 8.247 1.142 3.894 30.136 0,6% 0,1% 0,3% 2,1% 8.604 3.858 5.477 24.822 0,6% 0,3% 0,4% 1,7% 4,3% 237,8% 40,7% (17,6)% 69.107 4,8% 69.124 4,7% 0,0% 2.570 961.197 88.169 1.051.936 1.121.043 1.433.356 0,2% 67,1% 6,2% 73,4% 78,2% 100,0% 1.551 1.052.638 88.169 1.142.358 1.211.482 1.476.604 0,1% 71,3% 6,0% 77,4% 82,0% 100,0% (39,6)% 9,5% N/A 8,6% 8,1% 3,0% 94 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Debêntures Impostos e contribuições Provisão para encargos trabalhistas Contas a pagar Provisão para contingências Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar Débitos com partes relacionadas Total do circulante Exercício social Período de seis meses encerrado em encerrado em 31 de dezembro de 2008 AV (%) 30 de junho de 2009 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2009/2008 (%) 3.321 10.702 0,3% 0,8% 7.880 12.709 0,5% 0,9% 137,3% 18,8% 277 2.127 15.664 3.082 30.879 32.102 0,0% 0,2% 1,1% 0,2% 2,1% 2,2% 339 1.373 11.793 4.962 44.939 - 0,0% 0,1% 0,8% 0,3% 3,0% 0,0% 22,4% (35,4)% (24,7)% 61,0% 45,5% N/A N/A 47.363 171 145.688 3,3% 0,0% 10,2% 83.995 0,0% 0,0% 5,7% N/A (42,3)% Não circulante Financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Debêntures Débitos com partes relacionadas Provisão para contingências Contas a pagar Impostos, taxas e contribuições Receitas diferidas Adiantamento para futuro aumento de capital Total do não circulante 43.746 3,1% 63.703 4,3% 45,6% 2.213 199.089 35.026 34.368 15.972 1.965 9.632 0,2% 13,9% 2,4% 2,4% 1,1% 0,1% 0,7% 1.955 199.174 34.804 66.911 14.909 10.211 16.632 0,1% 13,5% 2,4% 4,5% 1,0% 0,7% 1,1% (11,7)% 0,0% (0,6)% 94,7% (6,7)% 419,6% 72,7% 606 342.617 0,0% 23,9% 408.299 0,0% 27,7% N/A 19,2% Participação dos minoritários 161 0,0% 180 0,0% 11,8% 420.230 456.250 68.410 944.890 29,3% 31,8% 4,8% 0,0% 65,9% 420.230 456.930 68.410 38.560 984.130 28,5% 30,9% 4,6% 2,6% 66,6% 0,0% 0,1% 0,0% N/A 4,2% 1.433.356 100,0% 1.476.604 100,0% 3,0% Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucros Lucros acumulados Total do patrimônio líquido Total do passivo 95 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados em 31 de dezembro de Ativo Circulante Disponibilidades Aluguéis a receber Impostos a recuperar e créditos tributários Empréstimos a receber Dividendos a receber Debêntures a receber Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Total do circulante Variação AV AV 2007/2006 (%) (%) (%) 2007 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2008/2007 (%) 2006 AV (%) 59.281 11.563 11,9% 2,3% 541.419 23.032 40,5% 1,7% 252.210 36.736 17,6% 2,6% 813,3% 99,2% (53,4)% 59,5% 3.942 2.102 450 3.547 0,8% 0,4% 0,1% 0,0% 0,7% 10.717 907 1.704 5.708 0,8% 0,1% 0,0% 0,1% 0,4% 14.813 682 7.598 1,0% 0,1% 0,0% 0,0% 0,5% 171,9% (56,9)% N/A N/A 60,9% 38,2% (24,8)% N/A N/A 33,1% 872 81.757 0,2% 16,4% 341 583.828 0,0% 43,6% 274 312.313 0,0% 21,8% (60,9)% 614,1% (19,7)% (46,5)% 1.799 18.384 0,4% 3,7% 1.719 16.816 0,1% 1,3% 1.142 21.700 0,1% 1,5% (4,5)% (8,5)% (33,6)% 29,0% 7.217 1,5% 7.077 0,5% 8.247 0,6% (1,9)% 16,5% 2 2.547 996 814 0,0% 0,5% 0,2% 0,2% 2 2.184 2.384 5.820 0,0% 0,2% 0,2% 0,4% 1.819 3.894 30.136 0,0% 0,1% 0,3% 2,1% 0,0% (14,3)% 139,4% 615,0% N/A N/A (16,7)% 63,3% 417,8% N/A Não circulante Realizável a longo prazo Empréstimos a receber Créditos com partes relacionadas Impostos a recuperar e créditos tributários Adiantamentos para futuro aumento de capital Desapropriações a receber Depósitos judiciais Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Contas a receber Total do realizável a longo prazo - 0,0% 0,0% 1.633 - 0,1% 0,0% 2.169 0,0% 0,2% N/A N/A 31.759 6,4% 37.635 2,8% 69.107 4,8% 18,5% 83,6% Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Intangível Total do permanente Total do não circulante 3.809 380.092 80 383.981 415.740 0,8% 76,4% 0,0% 0,0% 77,2% 83,6% 104.345 600.085 12.197 716.627 754.262 7,8% 44,9% 0,9% 0,0% 53,6% 56,4% 2.570 961.197 0 88.169 1.051.936 1.121.043 0,2% 67,1% 0,0% 6,2% 73,4% 72,8% 2.639,4% 57,9% 15.146,3% 86,6% 81,4% (97,5)% 60,2% (100,0)% N/A 46,8% 48,6% Total do ativo 497.497 100,0% 1.338.090 100,0% 1.433.356 100,0% 169,0% 7,1% 96 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados em 31 de dezembro Variação AV AV 2007/2006 (%) (%) (%) 2007 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2008/2007 (%) 2006 AV (%) 2.184 17.647 0,4% 3,5% 4.645 7.862 0,3% 0,6% 3.321 10.702 0,3% 0,8% 112,7% (55,5)% (28,5)% 36,1% 482 5.736 11.607 0,1% 1,2% 2,3% 446 1.666 9.047 0,0% 0,1% 0,0% 0,7% 277 2.127 171 15.664 0,0% 0,2% 0,0% 1,1% (7,5)% N/A N/A (22,1)% (37,9)% 27,7% N/A 73,1% 15.000 600 11.017 23.350 87.623 3,0% 0,1% 2,2% 4,7% 17,6% 44.433 882 62.761 30.098 161.840 3,3% 0,1% 4,7% 2,3% 12,1% 47.363 3.082 30.879 32.102 145.688 3,3% 0,2% 2,1% 2,2% 10,2% 196,2% 47,0% 469,7% 28,9% 84,7% 6,6% 249,4% (50,8)% 6,7% (10,0)% 49.861 10,0% 52.609 3,9% 43.746 3,1% 5,5% (16,8)% 2.295 29.837 0,5% 6,0% 2.173 32.102 0,2% 2,4% 2.213 35.026 0,2% 2,4% (5,3)% 7,6% N/A 1,8% 9,1% N/A 343 35.556 25.751 143.643 0,0% 0,1% 7,1% 5,2% 0,0% 0,0% 28,9% 456 37.743 42.419 200.000 367.502 0,0% 0,0% 2,8% 3,2% 14,9% 0,0% 27,5% 606 1.965 34.368 15.972 199.089 9.632 342.617 0,0% 0,1% 2,4% 1,1% 13,9% 0,7% 23,9% 32,9% 6,2% 64,7% 100,0% N/A 155,8% 330,9% (8,9)% (62,3)% (0,5)% N/A (6,8)% 2.494 0,5% 3 0,0% 161 0,0% (99,9)% 5.266,7% Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de Reavaliação Reserva de lucros Total do patrimônio líquido 216.000 6.162 6.162 41.575 263.737 43,4% 1,2% 1,2% 8,4% 53,0% 312.596 452.082 44.067 808.745 23,4% 33,8% 3,3% 60,4% 420.230 456.250 68.410 944.890 29,3% 31,8% 4,8% 65,9% 44,7% 7.236,6% N/A 6,0% 206,6% 34,4% 0,9% N/A 55,2% 16,8% Total do passivo 497.497 100,0% 1.338.090 100,0% 1.433.356 100,0% 169,0% 7,1% Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Encargos sobre debêntures Débitos com partes relacionadas Impostos e contribuições Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar Provisão para encargos trabalhistas Contas a pagar Provisão para contingências Total do circulante Exigível a longo prazo Financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Débitos com partes relacionadas Adiantamento para futuro aumento de capital Impostos e contribuições Provisão para contingências Contas a pagar Debêntures Receitas diferidas Total do exigível a longo prazo Participação dos minoritários 97 Outras Informações Financeiras Reconciliação do EBITDA e do EBITDA Ajustado com o Lucro Líquido Lucro líquido (+) Imposto de renda e contribuição social (+) Depreciação e Amortização (-) Receita financeira (+) Despesa financeira (1) EBITDA (2) (+) Debêntures Esplanada (3) (+) Despesas não recorrentes (4) (+) Variação cambial de investimento no exterior EBITDA Ajustado Receita líquida (5) Margem de EBITDA (6) Margem de EBITDA Ajustado Exercício social encerrado Período de seis meses em 31 de dezembro de encerrado em 30 de junho de 2007 2008 2008 2009 2006 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 30.377 49.832 76.754 26.488 38.456 10.468 10.906 17.843 9.455 11.267 20.083 26.259 42.624 19.674 15.473 (16.573) (56.248) (51.077) (25.011) (19.649) 29.080 31.747 45.747 23.133 19.995 73.435 62.496 131.891 53.739 65.542 1.980 33.374 1.469 2.578 74.904 100.428 131.891 53.739 65.542 107.931 137.004 189.609 81.214 99.806 68,0% 45,6% 69,6% 66,2% 65,7% 69,4% 73,3% 69,6% 66,2% 65,7% (1) Para mais informações, sobre a definição e cálculo do EBTDA, vide “Definições”, na página 7 deste Prospecto. Refere-se aos resultados do Esplanada Shopping lançados no resultado financeiro. Refere-se às despesas com a abertura de capital em fevereiro de 2007. (4) Trata-se do efeito cambial sobre o patrimônio líquido de nossa controlada no exterior reconhecido até o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. (5) Representa o EBITDA dividido pela receita líquida (6) Representa o EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida (2) (3) Outros Dados Financeiros Receita líquida (1) EBITDA (2) EBITDA Ajustado (3) Margem de EBITDA (4) Margem de EBITDA Ajustado Lucro líquido (prejuízo) do exercício/período Margem Líquida (5) FFO (6) Margem FFO 2 ABL (m ) 2 ABL Própria (m ) Exercício social encerrado em Período de seis meses encerrado 31 de dezembro de em30 de junho de 2006 2007 2008 2008 2009 (valores em milhares de reais, exceto se de outra forma indicado) 107.931 137.004 189.609 81.214 99.806 73.435 62.496 131.891 53.739 65.542 74.904 100.428 131.891 53.739 65.542 68,0% 45,6% 69,6% 66,2% 65,7% 69,4% 73,3% 69,6% 66,2% 65,7% 30.377 49.832 76.754 26.488 38.456 28,1% 50.467 46,8% 275.853 122.734 36,4% 76.091 55,5% 348.775 165.057 40,5% 120.764 63,7% 348.229 183.424 32,6% 46.162 56,8% 347.649 182.892 38,5% 53.929 54,0% 368.379 185.718 ________________________________________ (1)(2) Para mais informações sobre a definição e cálculo do EBITDA e do EBITDA Ajustado, vide “Definições”, nas páginas 7 e 8 deste Prospecto. (3) Representa o EBITDA dividido pela receita líquida. (4) Representa o EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida. (5) Para mais informações sobre a definição e cálculo do FFO, vide “Definições”, na página 9 deste Prospecto. (6) Representa FFO dividido pela receita líquida. 98 DISCUSSÃO E ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA E OS RESULTADOS OPERACIONAIS A discussão a seguir é baseada em, e deve ser lida em conjunto com, as demonstrações financeiras consolidadas históricas e as informações financeiras consolidadas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 e para os períodos de seis meses encerrados em 30 de junho de 2008 e 2009, e respectivas notas explicativas anexas a este Prospecto e com as seções “Apresentação das Informações Financeiras e Outras Informações”, “Sumário das Informações Financeiras e Operacionais”, “Informações Financeiras Selecionadas”, nas páginas 22, 30 e 92 deste Prospecto, e com outras informações financeiras apresentadas ao longo deste Prospecto. Esta seção contém discussões sobre estimativas futuras que envolvem riscos e incertezas. Os resultados reais podem diferir significativamente daqueles discutidos nas afirmações sobre estimativas futuras como resultado de diversos fatores, incluindo, entre outros, aqueles previstos nas seções “Considerações Sobre Estimativas e Declarações Acerca do Futuro” e “Fatores de Risco”, nas páginas 20 e 74 deste Prospecto. Visão Geral Somos uma das principais empresas full service no setor de shopping centers do Brasil, em termos de ABL, 1 operando em todos os segmentos do setor . Nossos shopping centers estão estrategicamente localizados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, tendo como público alvo predominantemente as Classes A e B, que representaram 22% da população brasileira e foram responsáveis por mais de R$385 bilhões, do consumo doméstico em 2008. Atualmente detemos participação em onze shoppings centers (nove dos quais sob nossa administração), com aproximadamente 213.000 metros quadrados em nossa ABL Própria, e estamos atualmente desenvolvendo cinco projetos greenfield, com aproximadamente 114.400 metros quadrados de ABL Própria. Nossa carteira premium de shopping centers e a consistência dos serviços que prestamos aos consumidores nos permitiram criar a marca mas reconhecida no setor de shopping centers do Brasil. As vendas das lojas localizadas em nossos onze shopping centers totalizaram aproximadamente R$5.086 milhões em 2008, representando aproximadamente 7,8% do total de vendas no setor de shopping centers do Brasil, segundo dados da ABRASCE. Nos primeiros seis meses de 2009, as vendas das lojas localizadas em nossos shopping centers totalizaram R$2.390 milhões. Nosso principal shopping center, Iguatemi São Paulo, representou o mais elevado aluguel por metro quadrado da América Latina segundo dados fornecidos pela Cushman & Wakefield in 2008. Desde nossa constituição, há 30 anos atrás, acreditamos que temos demonstrado um histórico de crescimento sustentado e capacidade comprovada de contínua inovação e adaptação às condições do mercado. O Iguatemi São Paulo foi o primeiro shopping center construído no Brasil em 1966 e adquirido por nós em 1979, ano em que fundamos a Companhia. Em 1980, desenvolvemos o primeiro shopping center no interior do Brasil – Iguatemi Campinas – e em 1983 o primeiro shopping center na região Sul do Brasil – Iguatemi Porto Alegre. Construímos, também, o primeiro shopping center de uso misto no Brasil – Market Place – em 1995. Atuamos com foco nas regiões Sudeste e Sul, tendo como público alvo predominantemente as Classes A e B. Historicamente, estas regiões possuem os centros urbanos mais desenvolvidos do país e acreditamos serem representativas do maior potencial de consumo do Brasil. Para melhor atender o nosso público consumidor, desenvolvemos um know-how próprio na implementação e administração de nossos shopping centers, caracterizado por sistemas de gestão informacional que consideramos serem os mais eficientes e mais avançados tecnologicamente dentro do setor. 1 Conforme relatório “Setor de Shopping Center do Brasil: Evolução Recente e Perspectivas”, emitido pelo BNDES, em setembro de 2007. 99 Desde nossa oferta pública inicial em fevereiro de 2007, quase duplicamos nossa própria ABL, de aproximadamente 120.000 metros quadrados para aproximadamente 213.000 metros quadrados, através de 10 aquisições de participação adicional nos shopping centers de nossa carteira e da aquisição de participação em dois novos shopping centers. Investimos aproximadamente R$510 milhões nestas aquisições. Além disso, anunciamos o desenvolvimento de cinco projetos greenfield e a implantação de quatro projetos de expansão, os quais aumentarão nossa ABL Própria em mais de 50% nos próximos três anos para aproximadamente 335.000 metros quadrados. Cenário Macroeconômico Brasileiro Desde a posse do atual Governo Federal, em janeiro de 2003, a economia brasileira tem apresentado maior grau de estabilidade e, de maneira geral, o Governo Federal vem dando continuidade à política macroeconômica do governo anterior, priorizando a responsabilidade fiscal. Em 2006, o Banco Central manteve a tendência de redução da taxa básica de juros iniciada em 2005, tendo a taxa SELIC alcançado 13,25% em dezembro de 2006. Nesse período, a inflação medida pelo IPCA foi de 3,1% e o PIB cresceu 4,0% (nova metodologia) em relação a 2005. O Real valorizou-se 8,5% em comparação com o Dólar, alcançando a cotação de R$2,14 para cada US$1,00 em 31 de dezembro de 2006. O Banco Central adotou metas de inflação, a serem medidas pelo IPCA, de 4,5% para os anos de 2006 e 2007, sujeitas a uma variação padrão de 2,0%. Em 2007, a tendência de redução da taxa de juros se manteve, com redução da taxa SELIC para 11,25%, em 31 de Dezembro de 2007. Durante este mesmo período, a inflação medida pelo IPCA foi de 4,5%, e a apreciação do Real frente ao Dólar foi de 17,0%, alcançando o patamar de R$1,77 para cada US$1.00, em 31 de dezembro de 2007. O crescimento do PIB observado neste período foi de 5,7%. Em 2008, devido ao cenário externo bastante desfavorável decorrente da crise econômica mundial iniciada nos Estados Unidos juntamente com a elevação da renda e com o aquecimento da demanda interna, o Banco Central optou por iniciar um período de aperto monetário, elevando a taxa SELIC para 13,75% em 31 de dezembro de 2008. A taxa de inflação em 2008 foi de 5,9%, medida pelo IPCA. A depreciação do Real frente ao Dólar no período foi de 31,9%, fechando o ano em R$2,34 para cada US$1.00. O PIB, neste período cresceu 5,1%. Em reação ao desaquecimento da atividade econômica, no período de seis meses findo em 30 de junho de 2009, o Banco Central iniciou a redução da taxa SELIC, que atingiu o patamar de 9,25% a.a. A taxa de inflação acumulada, neste período, foi de 2,5%, medida pelo IPCA. A apreciação acumulada do Real, este ano, foi de 16,2% até 30 de junho de 2009 frente ao Dólar, alcançando R$2,19 para cada US$1.00. A tabela a seguir fornece os dados do crescimento real do PIB, inflação, taxas de juros e taxa de câmbio do Dólar e a valorização (desvalorização) do Real frente ao Dólar nos períodos indicados. (1) Crescimento real do PIB Inflação (IGP-M) Inflação (IPCA) Taxa SELIC Valorização (Desvalorização) do Real face ao Dólar Taxa de câmbio do fim do período — US$1.00 (1) Taxa de câmbio média — R$por US$1.00 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2006 2007 2008 4,0% 5,7% 5,1% 3,8% 7,8% 9,8% 3,1% 4,5% 5,9% 13,25% 11,25% 13,75% 8,5% R$2,14 R$2,18 Fontes: IBGE, FGV, Banco Central e Bloomberg. (1) Média das taxas de câmbio de cada dia de negociação. 100 17,0% R$1,77 R$1,95 (31,9%) R$2,34 R$1,84 Período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008 2009 6,6% (1,2%) 3,6% 2,5% 12,25% 9,25% 10,2% 16,2% R$1,59 R$1,59 R$1,95 R$2,19 Efeitos das Condições Econômicas Gerais do Brasil e das Variações Cambiais em nossos Resultados das Operações e Situação Financeira Nossos negócios são diretamente afetados pelas condições econômicas gerais no Brasil. Alterações nas taxas de juros de curto e longo prazo, taxa de desemprego, inflação e dos níveis gerais de preços (incluindo os preços de tarifas públicas) poderão reduzir a disponibilidade de crédito e poder de compra do nosso público-alvo, afetando adversamente sua confiança nas condições econômicas futuras no Brasil. Esses efeitos, aliados as baixas taxas de crescimento do PIB, poderão reduzir os índices gerais de consumo nos shopping centers em que participamos e/ou administramos. Tendo em vista que a maioria dos contratos de locação nesses shopping centers, que constituem nossa principal fonte de receita, prevêem que os locatários devem pagar um percentual do total de suas vendas como aluguel, uma diminuição geral do consumo poderá reduzir nossas receitas decorrentes desses contratos de locação. Adicionalmente, a inflação afetou e continuará afetando nossa performance financeira e os nossos resultados operacionais. O aluguel mínimo pago pelos locatários dos nossos shopping centers nos contratos de locação é geralmente ajustado pelo IPC-DI, um índice inflacionário publicado pela Fundação Getúlio Vargas. Uma taxa de inflação mais elevada no Brasil poderá aumentar o aluguel mínimo, porém, tendo em vista que os locatários tendem a repassar aos consumidores quaisquer aumentos nas suas próprias despesas, uma maior inflação poderá resultar na elevação dos preços de vendas praticados pelos locatários para os seus produtos que, em última análise, reduzir as vendas desses locatários e, conseqüentemente, os aluguéis baseados nas suas vendas totais. Nossa exposição atual aos riscos da variação da taxa de câmbio não é significativa. Nossas Principais Fontes de Receita A nossa principal fonte de receita advém da participação proporcional nas receitas geradas pelos shopping centers, calculada de acordo com a porcentagem da nossa posse e/ou propriedade direta e indireta em cada um dos nossos shopping centers. Temos também como fonte de receita a prestação de serviços aos condôminos, inclusive nos nossos próprios shopping centers. No negócio de shopping centers, as principais receitas são provenientes de: • locação de lojas: os empreendedores celebram com lojistas contratos de locação com prazo médio de cinco anos. O aluguel cobrado corresponderá ao maior dentre os seguintes: (i) um aluguel mínimo mensal baseado em valores de mercado e (ii) um aluguel calculado pela aplicação de um percentual incidente sobre o total das vendas da loja no mês. O aluguel é pago pelo lojista mensalmente, sendo que, no mês de dezembro, aplica-se o aluguel mínimo em dobro para alguns lojistas. As receitas por nós obtidas com a locação de lojas em nossos shopping centers representaram 69,5% da nossa receita de aluguéis e serviços no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009; • estacionamento: em alguns shopping centers é cobrada uma taxa por tempo de permanência dos veículos dos clientes nos espaços destinados a estacionamento. As receitas por nós obtidas com a cobrança de taxa de estacionamento em nossos shopping centers representaram 13,3% da nossa receita de aluguéis e serviços no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009; e • locação temporária e merchandising: os empreendedores alugam os espaços nos corredores dos shopping centers para quiosques temporários e para ações de mídia e merchandising. As receitas por nós obtidas com locação temporária de espaços nos corredores e merchandising em nossos shopping centers representaram 5,1% da nossa receita de aluguéis e serviços no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009. 101 As receitas provenientes dos serviços que prestamos nos shopping centers correspondem a: • administração dos empreendimentos e dos seus condomínios: a administradora do empreendimento recebe mensalmente: (i) taxa paga pelos empreendedores, que é calculada pela aplicação de um percentual sobre a receita líquida do shopping center, deduzindo as despesas operacionais incidentes sobre os empreendedores dos shopping centers (excluindo a taxa de administração propriamente dita) da receita bruta total; e (ii) taxas pagas pelos lojistas, que são definidas em função de um percentual que incide sobre o total das despesas do condomínio, essas receitas representaram 6,5% da nossa receita de aluguéis e serviços no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009; e • comercialização dos espaços: taxa paga à administradora do shopping center correspondente a um percentual dos contratos de aluguel, de lojas, quiosques e espaços para merchandising, bem como cessão de direitos, taxa de transferência e imóveis negociados, essas receitas representaram 5,6% da nossa receita de aluguéis e serviços no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009. As nossas receitas de prestação de serviços, na nossa condição de administrador dos shopping centers, sofrem o efeito de consolidação nas nossas demonstrações financeiras. Sendo assim, nos shopping centers onde detemos participação e somos os administradores do empreendimento, elas representam somente as receitas de serviços pagas a nós pelos outros sócios empreendedores, excluindo, portanto, a nossa participação nos shopping centers. Abaixo, apresentamos tabela contendo a contribuição de cada tipo de receita à nossa receita bruta total consolidada nos períodos e exercícios abaixo indicados: 2006 Receita de aluguéis e serviços Receita de shopping centers Receita com outros serviços Exercício Social encerrado em Período de seis meses encerrado 31 de dezembro de em 30 de junho de Receita Receita Receita Receita Receita Total Total Total Total Total (%) (%) (%) (%) (%) 2007 2008 2008 2009 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 120.846 100,0% 153.535 100,0% 213.527 100,0% 91.588 100,0% 112.305 100,0% 99.993 82,7% 131.289 85,5% 189.356 88,7% 81.560 89,0% 98.570 87,8% 20.853 17,3% 22.246 14,5% 24.171 11,3% 10.028 11,0% 13.735 12,2% Nossos Principais Custos Os nossos principais custos são os valores proporcionais dos custos de nossos shopping centers calculados com base na participação societária que detemos nos respectivos empreendimentos. Esses custos são discriminados em nossas demonstrações financeiras como “Custo dos Aluguéis e Serviços” (aos quais referimos como “nossos custos” seguidamente) e são compostos principalmente por custos relacionados a: • pessoal: salários, encargos sociais e benefícios dos funcionários, incluindo a concessão de stock option. Para mais informações, vide “Plano de Opção de Compra de Ações” na seção “Administração e Conselho Fiscal”, na página 202 deste Prospecto; • serviços de terceiros: despesas que incluem serviços prestados por pessoas físicas, por concessionários e consultorias e executados nas operações dos shopping centers; 102 • contribuição do empreendedor ao fundo de promoção do shopping center: o empreendedor contribui com um percentual do total do fundo de promoção arrecadado pelos lojistas para ajudar a custear as despesas de promoção e publicidade dos shopping centers; • comercialização: essas despesas estão relacionadas à corretagem das lojas e dos espaços promocionais comercializados nos shopping centers. Estes serviços são prestados através da Leasing Mall, nossa controlada; • operacionais do estacionamento: estas despesas estão relacionadas com mão-de-obra, manutenção de sistemas, impostos, materiais relacionados à operação de estacionamento e pagamentos ao condomínio comercial; • depreciação: este custo está relacionado à depreciação sobre os bens imobilizados como edifícios e instalações dos empreendimentos em operação. 2006 Depreciação e Amortização Pessoal Serviços de terceiros Aluguel e condomínio Estacionamento Fundo de promoção Impostos, taxas e despesas legais Outros Total Período de seis meses encerrado Exercício social encerrado em em 30 de junho de 31 de dezembro de Variação Variação Variação 2007/2006 2008/2007 2009/2008 (%) (%) (%) 2007 2008 2008 2009 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 17.362 20.555 25.990 4.086 3.412 10.450 1.466 2.922 2.976 2.545 1.424 83 8.017 7.680 9.318 2.345 3.259 3.881 18,4% (16,5)% 99,3% (44,0)% (4,2)% 39,0% 26,4% 206,3% 1,8% (94,2)% 21,3% 19,1% 12.136 4.100 530 49 4.374 1.888 13.762 6.596 2.359 5.360 1.801 13,4% 60,9% 345,1% -100,0% 22,5% -4,6% 768 291 383 3.091 3.282 4.105 39.680 42.825 57.186 (62,1)% 6,2% 7,9% 31,6% 25,1% 33,5% 169 2.859 26.105 572 4.259 34.709 238,5% 49,0% 33,0% Todos os outros custos que incorremos são por nós reconhecidos como despesas administrativas e consistem basicamente no pagamento de salários, encargos sociais e benefícios para o nosso efetivo administrativo e não correspondem a custos diretos da prestação de serviços descrita acima. Fluxo das Receitas do Negócio de Shopping Center. Abaixo apresentamos, esquematicamente, o fluxo de receita e prestação de contas e repasse nos shopping centers que administramos e/ou participamos: 103 Fatores da Indústria e Operacionais que Afetam Nossos Resultados Os nossos negócios e receitas são influenciados por vários fatores importantes que afetam a indústria de shopping centers, incluindo: (i) crescimento do varejo; (ii) crescimento do percentual das vendas do varejo alocados aos shopping centers; (iii) profissionalização dos lojistas e formação de cadeias nacionais; (iv) entradas de novas marcas internacionais no Brasil e surgimento de novas marcas nacionais; e (v) concorrência e necessidade de acordos comerciais. Além disso, os nossos negócios e de nossas controladas são também influenciados pela (i) administração dos contratos de aluguéis; (ii) constante otimização dos recursos operacionais; (iii) manutenção dos ativos com investimentos constantes, acompanhando novas tendências para permanecerem atraentes ao público; e (iv) treinamento da equipe visando à manutenção da excelência na prestação de serviços. 104 Outros Fatores que Afetam Nossos Resultados Sazonalidade Os nossos resultados operacionais estão sujeitos à sazonalidade que afeta a indústria de shopping centers. As vendas na indústria de shopping centers brasileira geralmente aumentam nas seguintes datas comemorativas: Dia das Mães (maio), Dia dos Namorados (junho), Dia dos Pais (agosto), Dia das Crianças (outubro) e Natal (dezembro). Além da sazonalidade das datas comemorativas, no mês de dezembro, os lojistas dos nossos shopping centers, por previsão contratual, em sua grande maioria, pagam aluguel em dobro. Abaixo apresentamos tabela, demonstrando o efeito da sazonalidade sobre nossas receitas brutas no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008: % sobre a Receita Bruta Anual Total de receita bruta de aluguéis e serviços Receita bruta de shopping centers Receita bruta com outros serviços 1º Trimestre 19,0% 16,6% 2,5% Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2008 2º 3º 4º Trimestre Trimestre Trimestre 23,9% 21,6% 2,2% 25,2% 22,0% 3,2% 31,9% 28,5% 3,4% Total Ano 100,0% 88,7% 11,3% Mudanças nas Práticas Contábeis Em 28 de dezembro de 2007 foi promulgada a Lei 11.638, que alterou, revogou e introduziu novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações relacionados à preparação e divulgação das demonstrações financeiras. Em 3 de dezembro de 2008, a Medida Provisória nº 449, convertida na Lei 11.941, alterou e complementou alguns aspectos da referida lei e instituiu o regime tributário de transição (RTT), dentre outras providências. As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008 e as informações financeiras para os períodos intermediários findos em 30 de junho de 2009 e 2008 refletem, em todos os aspectos materiais, as modificações propostas pela Lei 11.638 e pela Lei 11.941, tendo como base as orientações emitidas pelo CPC e aprovadas pela CVM. As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007 e 2006 apresentadas neste Prospecto foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de dezembro de 2007, sem incorporar os ajustes decorrentes da aplicação de Lei 11.638 e da Lei 11.941 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC nº 13 - Adoção Inicial da Lei 11.638 e da Lei 11.941, não estão sendo reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios. As principais modificações previstas na referida lei, que refletem ajustes nas demonstrações financeiras de 2008 estão descritos a seguir e na Nota Explicativa 2 às demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2008, bem como na Nota Explicativa 2 relativa às informações financeiras de 30 de junho de 2009: a) Ajuste a valor presente - Mensuramos o ajuste a valor presente com base em cálculo específico sobre os saldos em aberto, aplicando as taxas de desconto com base nas premissas de mercado existentes na data de transição; b) Opções de compra de ações - Outorgamos opções de compra de ações a parte de seus empregados. Essas opções são valorizadas como base no valor justo e reconhecidas como despesas em contrapartida a reserva de capital a medida que o prazo do período de prestação de serviço é cumprido; c) Reclassificação de saldos originalmente apresentados no Diferido - Reclassificamos a totalidade dos saldos reconhecidos no grupo do ativo diferido relativos a gastos com instalações para o grupo do ativo imobilizado; 105 d) Amortização do ágio atribuído à rentabilidade futura - A parcela do ágio atribuída a rentabilidade futura (goodwill) foi amortizada pelo método linear até 31 de dezembro de 2008 e, a partir do exercício de 2009, passou a ter sua recuperabilidade testada anualmente de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos. As mudanças de práticas contábeis descritas anteriormente afetaram o patrimônio líquido e o resultado do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 e o resultado do período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008, no montante indicado a seguir: Período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008 Resultado dos seis Resultado do meses encerrado nessa Patrimônio Líquido exercício data (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2008 Saldo antes dos ajustes de prática contábil Ajuste ao valor presente Opções de compra de ações Saldo conforme publicado após os ajustes de prática contábil 948.221 (3.331) 944.890 82.015 (3.331) (1.930) 27.632 76.754 26.488 (1.144) Em decorrência da promulgação da Lei 11.638, da e da Lei 11.941, inclusive por conta das Medidas Provisórias que lhes deram origem, durante 2008 foram editados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC diversos pronunciamentos com aplicação obrigatória para o encerramento das demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008. Adicionalmente, em continuidade a esse processo de convergência, foram e deverão ser editados novos pronunciamentos contábeis que poderão eventualmente trazer impactos relevantes sobre o resultado das operações da Companhia. Não temos controle e não podemos prever quais serão os novos pronunciamentos contábeis a serem emitidos ainda em 2009 e nos anos seguintes, nem os impactos de pronunciamentos de aplicação obrigatória apenas para o encerramento do exercício de 2009. Futuras demonstrações financeiras a serem elaboradas por nós poderão eventualmente vir a ser alteradas de maneira relevante em decorrência desses novos pronunciamentos contábeis previstos para serem emitidos pelo CPC e normatizados pela CVM no decorrer do exercício de 2009. Inclusive, tais pronunciamentos podem requerer a aplicação das novas práticas contábeis para as demonstrações de períodos ou exercícios anteriores apresentados comparativamente resultando em ajustes retroativos. Práticas Contábeis Críticas e Estimativas As nossas demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o BR GAAP. As práticas contábeis críticas são aquelas que são importantes para a condição financeira e os resultados das operações e que requerem julgamentos complexos ou subjetivos por parte da administração, usualmente como resultado da necessidade de se elaborarem estimativas sobre os efeitos de assuntos que, inerentemente, envolvem incertezas. A medida que o número de variáveis e premissas que afetam a resolução futura de incertezas aumenta, esses julgamentos se tornam mais subjetivos e complexos. Com o objetivo de prover um entendimento sobre como a administração forma seu julgamento a respeito de eventos futuros, incluindo variáveis e premissas subjacentes às estimativas, identificamos as seguintes principais práticas contábeis críticas: • ajuste ao valor de realização, depreciação e amortização de imobilizado; e • provisões para contingências. 106 Ajuste ao Valor de Realização, Depreciação e Amortização de Imobilizado Periodicamente avaliamos a necessidade de realização de ajuste ao valor de realização dos nossos ativos permanentes baseado em vários indicadores como nível de rentabilidade do negócio e desenvolvimentos no mercado. Quando necessário, na ocorrência de eventos geradores, tais como perda significativa no valor de mercado do imobilizado ou mudança adversa significativa na extensão ou maneira como ativos permanentes estão sendo utilizados, fluxos de caixa devem ser preparados para determinar se o valor contábil do imobilizado será recuperável através dos fluxos de caixa futuros do negócio. Para estimar os fluxos de caixa futuros, utilizamos várias premissas e estimativas, as quais podem ser influenciadas por diferentes fatores internos e externos, tais como tendências econômicas e da indústria, taxas de juros, taxas de câmbio, mudanças nas estratégias de negócios e a oferta de produtos e serviços ao mercado. Dependendo das premissas utilizadas, os resultados das análises de recuperação podem ser significativamente diferentes. Reconhecemos as despesas de depreciação e amortização do nosso imobilizado com base no método linear. A determinação da vida útil de um ativo requer certo grau de julgamento e é inerentemente incerta devido a mudanças na utilização dos diferentes shopping centers, na competição no setor e no posicionamento de mercado de cada shopping center, entre outros fatores, que podem causar a perda de valor antecipada do imobilizado, requerendo eventualmente a análise de recuperação mencionada acima. Como seremos requeridos a avaliar a vida útil dos bens do imobilizado periodicamente a partir de 31 de dezembro de 2009 (inclusive), a despesa de depreciação pode ser diferente. Provisões para Contingências Atualmente estamos sujeitos a contingências de natureza fiscal, trabalhista e cível. Classificamos como “prováveis”, “possíveis” e “remotos” conforme o risco de essas contingências provenientes das ações judiciais se materializarem em reais perdas para nós. Registramos provisão para contingências em nossos livros quando há a expectativa de perda provável. Nós não constituímos provisões para contingências para riscos que consideramos possíveis ou remotos. As estimativas de expectativas de perda são desenvolvidas com base na posição de nossos consultores jurídicos externos e internos e são baseadas na análise dos seus resultados potenciais, assumindo uma combinação de estratégias de questionamento e acordo nos processos. Mudanças nos fatores considerados para avaliar a probabilidade de perda podem requerer uma revisão do saldo das provisões. Apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas As nossas demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com o BR GAAP, as quais incluem a consolidação das seguintes controladas: Controladas Administradora Gaúcha de Shopping Centers SISP Participações S.A. RAS Shopping Centers Ltda EDR47 Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda Solway Amuco Shopping S.A. Market Place Participações W Torre Iguatemi Mahagoni SP Participações S.A. CL Brasil S.A. I-Retail Serviço de Consultoria de Moda e Participações Ltda SCIAlpha Participações Ltda EDRJ74 Participações Fleury Alliegro Imóveis Ltda EDSP66 Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda EDSP74 Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda Participação em 30 de junho de 2009 36,0% 100,0% 34,9% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 50,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 80,0% 100,0% 100,0% 107 Nossas demonstrações financeiras consolidadas refletem a integral consolidação do resultado de nossas subsidiárias e a consolidação proporcional do resultado dos nossos shopping centers. O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultado das nossas controladas corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo e receitas e despesas, segundo a natureza de cada saldo. No caso das participações em shopping centers, os ativos, passivos, receitas e despesas que consolidamos correspondem ao percentual que detemos como participação em cada um dos shopping centers (consolidação proporcional). Nas demonstrações financeiras consolidadas são efetuadas as (i) eliminações da participação no capital, reservas e resultados acumulados e nossas controladas; (ii) eliminações dos saldos de contas correntes e outros saldos, integrantes do ativo e/ou passivo, mantidos entre nossas controladas, inclusive resultados não realizados; e (iii) reconhecimento da participação dos acionistas minoritários nos resultados e no patrimônio das nossas controladas. Formação dos Resultados das Operações Abaixo, encontra-se a discussão dos principais componentes de cada item das nossas demonstrações de resultado: Receita Bruta de Aluguéis e Serviços Nossa receita de aluguéis e serviços advém da nossa receita de aluguéis, que inclui as receitas decorrentes de locação de lojas e locação temporária e merchandising, receitas de estacionamento, receitas de taxa de administração e outras receitas, pricipalmente decorrentes de corretagem referente a comercialização de espaços. Para mais informações, ver “Nossas Principais Fontes de Receita” na página 101, deste Prospecto. 108 109 Iguatemi São Paulo Iguatemi Campinas Market Place Market Place Tower I Market Place Tower II Iguatemi São Carlos Iguatemi Rio Praia de Belas Shopping Center Iguatemi Caxias do Sul Iguatemi Porto Alegre Iguatemi Florianópolis Shopping Center Galleria Shopping Center Esplanada Total receita dos aluguéis Receita com outros Serviços Receita bruta de aluguéis e serviços 34.852 27.040 4.516 752 572 1.567 4.400 8.147 641 17.506 99.993 20.853 120.846 10.886 1.270 12.995 N/A N/A N/A Receita (R$mil) 15.638 35.697 8.585 8.017 7.181 ABL (m²) 2006 100,0% 6,7% 0,5% 14,5% 82,7% 17,3% 28,8% 22,4% 3,7% 0,6% 0,5% 1,3% 3,6% AV (%) N/A 10.450 1.294 13.010 6.052 11.850 7.418 N/A N/A 20.412 35.625 8.397 8.647 15.758 ABL (m²) 153.535 11.144 684 20.474 2.849 2.203 1.182 131.289 22.246 45.769 30.426 6.134 1.547 8.877 100,0% 7,3% 0,4% 13,3% 1,9% 1,4% 0,8% 85,5% 14,5% 29,8% 19,8% 4,0% 0,0% 0,0% 1,0% 5,8% N/A 10.450 1.164 14.169 6.051 11.964 7.230 N/A N/A 20.085 35.609 26.241 15.685 13.395 8.560 15.758 213.527 11.677 755 20.292 5.140 4.175 7.914 189.356 24.171 57.130 34.333 21.346 8.220 5.933 1.946 10.495 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2007 2008 AV (%) Receita (R$mil) ABL (m²) Receita (R$mil) 100,0% 5,5% 0,4% 9,5% 2,4% 2,0% 3,7% 88,7% 11,3% 26,8% 16,1% 10,0% 3,8% 2,8% 0,9% 4,9% AV (%) Os quadros abaixo demonstram a composição da nossa receita bruta de aluguéis e serviços, detalhada por shopping center. 27,1% 36,8% 6,7% 17,0% 31,3% 6,7% 31,3% 12,5% 35,8% (1,3)% 101,8% Variação 2007/2006 (%) 39,1% 4,8% 10,4% (0,9)% 80,4% 89,5% 569,5% 44,2% 8,7% 24,8% 12,8% 248,0% 25,8% 18,2% Variação 2008/2007 (%) Impostos, Contribuições e Outros Os impostos e contribuições incidentes sobre as nossas receitas de aluguéis e serviços são: • PIS: alíquota equivale a 1,65% de todas as receitas auferidas, sendo admitidas determinadas deduções previstas taxativamente em lei (PIS não cumulativo); • COFINS: a alíquota equivale a 7,6% de todas as receitas auferidas, admitidas determinadas deduções previstas taxativamente em lei (não cumulativa); • ISS: incide sobre as nossas receitas de taxa de administração e de estacionamento, cuja alíquota, atualmente, equivale a 5%; e • outros: incluem abatimentos e descontos dados a lojistas previstos contratualmente. Receita Líquida de Aluguéis e Serviços As nossas receitas líquidas de aluguéis e serviços equivalem à receita de aluguéis e serviços, deduzida dos impostos, contribuições e outros incidentes sobre a receita de aluguéis e serviços. Custo dos Aluguéis e Serviços Nossos custos dos aluguéis e serviços são basicamente a nossa participação proporcional nos custos de operação dos shopping centers que estão descritos acima no item “Nossos Principais Custos” acima. Lucro Bruto O lucro bruto equivale à receita líquida de aluguéis e serviços, deduzida do custo dos aluguéis e serviços. Receitas (Despesas) Operacionais Nossas receitas (despesas) operacionais consistem substancialmente em despesas administrativas, receitas financeiras, despesas financeiras, resultado da equivalência patrimonial, variação cambial de investimento no exterior e outras receitas (despesas) operacionais, líquidas: Despesas Administrativas. Tais despesas são relacionadas, principalmente, a despesas com pessoal (salários, encargos sociais e benefícios, incluindo a concessão de stock option. Para mais informações, vide o item “Plano de Opção de Compra de Ações” na seção “Administração e Conselho Fiscal”, na página 209 deste Prospecto) e despesas com terceiros (auditoria, advogados e outros). 2006 Depreciação e Amortização Despesas com Pessoal Serviços de terceiros Aluguel e condomínio Impostos, taxas e despesas legais Outros Total Exercício social encerrado em Período de seis meses encerrado 31 de dezembro de em 30 de junho de Variação Variação Variação 2007/2006 2008/2007 2009/2008 (%) (%) (%) 2007 2008 2008 2009 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 1.131 606 595 (46,4)% (1,8)% 428 1.711 299,8% 6.130 8.745 14.603 42,7% 67,0% 6.668 8.210 23,1% 6.075 4.793 6.433 (21,1)% 34,2% 3.094 2.859 (7,6)% 1.584 2.219 1.685 40,0% (24,0)% 1.134 815 (28,1)% 2.146 2.609 19.675 484 2.424 19.269 933 3.299 27.548 (77,4)% (7,1)% (2,1)% 92,8% 36,1% 43,0% 487 1.855 13.666 1.133 1.998 16.726 132,6% 7,7% 22,4% 110 Receitas Financeiras. Representam o valor líquido das receitas a receber sobre aplicações financeiras assim como ganhos por variação cambial reconhecidos no regime de competência sobre ativos e passivos em moeda estrangeira. Despesas Financeiras. Representam substancialmente os juros, encargos, variações monetárias e as perdas por variação cambial reconhecidas no regime de competência sobre ativos e passivos em moeda nacional e estrangeira. Variação cambial de investimento no exterior. Trata-se do efeito cambial sobre o patrimônio líquido de nossa controlada no exterior reconhecido até o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas. Representam basicamente a amortização do ágio em investimentos, dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo método de custo e resultado obtidos na venda de ativos, revenda de pontos comerciais, reversão de algumas provisões dentre outras receitas e despesas. Lucro Operacional O lucro operacional equivale ao lucro bruto, acrescido ou deduzido das receitas (despesas) operacionais. Resultado não Operacional, Líquido O resultado não operacional líquido é composto pelos seguintes itens: (i) ganhos e perdas com alienação de ativo permanente; (ii) ganhos e perdas com participação societária e outras receitas (despesas) não-recorrentes. A partir do exercício social iniciado em 1º de janeiro de 2008, o resultado não operacional passou a ser apresentado na rubrica Outras receitas e despesas operacionais, conforme alterações introduzidas pela Lei 11.638. Lucro Antes da Tributação e das Participações O lucro antes da tributação e das participações equivale ao lucro operacional, deduzido do resultado não operacional, líquido. IR e CSLL As despesas com IR e CSLL são classificadas em corrente e diferido. Corrente. O IR e CSLL no Brasil, quando escolhida a tributação pelo lucro real, são calculados tomandose por base o lucro tributável à alíquota de 25% (15% mais adicional de 10% sobre lucro excedente a R$240 mil) e 9%, respectivamente. A legislação tributária brasileira permite compensar prejuízos referentes a exercícios passados com lucros de exercícios futuros, sem prazo de prescrição, porém com restrição de utilização limitada a 30% do lucro tributável de cada exercício. As subsidiárias Lasul, Leasing Mall, Mídia Mall e Shopping Centers Reunidos do Brasil optaram pela tributação com base no lucro presumido, para o qual o IR é calculado à razão de 8% e a contribuição social à razão de 2,88% sobre as receitas brutas (32% quando a receita for proveniente de aluguéis e prestação de serviços e 100% das receitas financeiras). Diferido. O IR e CSLL diferidos incluem os efeitos do reconhecimento de prejuízos fiscais e das diferenças temporárias, que são compostas principalmente por provisões normalmente relacionadas ao registro de contingências que não são dedutíveis do lucro real e da base de cálculo da contribuição social ao tempo do registro, mas apenas posteriormente, na data de sua realização financeira. Na apuração do nosso IR, nós reconhecemos todas as provisões registradas como diferenças temporárias. 111 Participação dos Minoritários A participação dos minoritários representa a exclusão do resultado referente à participação de outros acionistas em nossas subsidiárias consolidadas. Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício/Período O lucro líquido do exercício consiste do lucro após a tributação pelo IR e CSLL e exclusão do resultado da participação dos minoritários. Outras Informações financeiras EBITDA O EBITDA consiste no lucro líquido antes das receitas e despesas financeiras líquidas, IRPJ e CSLL e da depreciação e amortização, sendo esta a definição para o cálculo do EBITDA utilizada pela Companhia. O EBITDA não é medida de desempenho financeiro elaborada segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, tampouco deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido, um indicador do desempenho operacional, uma alternativa aos fluxos de caixa ou como indicador de liquidez. O EBITDA não possui significado padronizado, e nossa definição de EBITDA pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. A nossa administração acredita que o EBITDA fornece uma medida útil de seu desempenho, que é amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho e comparar empresas. Outras empresas podem calcular o EBITDA de maneira diferente da Companhia. Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, as despesas e receitas financeiras, o IRPJ e a CSLL, a depreciação e a amortização, o EBITDA funciona como um indicador de nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações de carga tributária do IRPJ e da CSLL ou alterações nos níveis de depreciação e amortização. Consequentemente, acreditamos que o EBITDA permite uma melhor compreensão não só do nosso desempenho financeiro, como também da nossa capacidade de cumprir com nossas obrigações passivas e obter recursos para nossas despesas de capital e nosso capital de giro. No entanto, o EBITDA apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar de maneira significativa os nossos lucros, tais como despesas financeiras, tributos, depreciação, despesas de capital e outros encargos relacionados. EBITDA Ajustado O EBITDA Ajustado é formado pelo lucro liquido antes de imposto de renda e contribuição social, receitas financeiras, despesas financeiras, depreciação e amortização, e ajustado: (i) pela inclusão do resultado de nossa participação no Esplanada Shopping durante alguns meses de 2007 que foi contabilizado como resultado financeiro por corresponder ao rendimento de debêntures de emissão da Solway quem por sua vez detinha participação no Esplanada Shopping, (ii) pela eliminação das despesas não recorrentes com a abertura de capital da Companhia em fevereiro de 2007, e (iii) pela variação cambial de investimentos no exterior. O EBITDA Ajustado não é medida de desempenho financeiro elaborada segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, tampouco deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido, um indicador do desempenho operacional, uma alternativa aos fluxos de caixa ou como indicador de liquidez. O EBITDA Ajustado não possui significado padronizado, e nossa definição de EBITDA Ajustado pode não ser comparável àquelas utilizadas por outras empresas. A nossa administração acredita que o EBITDA Ajustado fornece uma medida útil de seu desempenho, que é amplamente utilizada por investidores e analistas para avaliar desempenho e comparar empresas. Outras empresas podem calcular o EBITDA Ajustado de maneira diferente da Companhia. 112 Em razão de não serem consideradas, para o seu cálculo, as despesas e receitas financeiras, o IRPJ e a CSLL, a depreciação e a amortização e pelo fato de ser ajustado pela inclusão do resultado do Esplanada Shopping Center, que foi contabilizado como resultado financeiro no exercício 2007, pelas despesas com a abertura de capital da Companhia em fevereiro de 2007 e pela variação cambial de investimentos no exterior, o EBITDA Ajustado funciona como um indicador de nosso desempenho econômico geral, que não é afetado por flutuações nas taxas de juros, alterações de carga tributária do IRPJ e da CSLL ou alterações nos níveis de depreciação e amortização. Consequentemente, acreditamos que o EBITDA Ajustado permite uma melhor compreensão não só do nosso desempenho financeiro, como também da nossa capacidade de cumprir com nossas obrigações passivas e obter recursos para nossas despesas de capital e nosso capital de giro. No entanto, o EBITDA Ajustado apresenta limitações que prejudicam a sua utilização como medida de nossa lucratividade, em razão de não considerar determinados custos decorrentes de nossos negócios, que poderiam afetar de maneira significativa os nossos lucros, tais como despesas financeiras, tributos, depreciação, despesas de capital e outros encargos relacionados. A tabela a seguir apresenta a reconciliação do EBITDA e o EBITDA Ajustado com o nosso lucro líquido para os períodos indicados: Período de seis meses Exercício social encerrado encerrado em 31 de dezembro de em 30 de junho de 2007 2008 2008 2009 2006 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Lucro líquido (+) Imposto de renda e contribuição social (+) Depreciação e Amortização (-) Receita financeira (+) Despesa financeira EBITDA (1) (+) Debêntures Esplanada (2) (+) Despesas não recorrentes (+) Variação cambial de investimento no (3) exterior EBITDA Ajustado Receita líquida Margem de EBITDA (4) Margem de EBITDA Ajustado (5) 30.377 10.468 20.083 (16.573) 29.080 73.435 - 49.832 10.906 26.259 (56.248) 31.747 62.496 1.980 33.374 76.754 17.843 42.624 (51.077) 45.747 131.891 - 26.488 9.455 19.674 (25.011) 23.133 53.739 - 38.456 11.267 15.473 (19.649) 19.995 65.542 - 1.469 74.904 107.931 68,0% 69,4% 2.578 100.428 137.004 45,6% 73,3% 131.891 189.609 69,6% 69,6% 53.739 81.214 66,2% 66,2% 65.542 99.806 65,7% 65,7% (1) Refere-se aos resultados de nossa participação no Esplanada Shopping durante alguns meses de 2007 que foram contabilizados como resultado financeiro por corresponder ao rendimento de debêntures de emissão da Solway, que por sua vez detinha participação no Esplanada Shopping.. (2) Refere-se às despesas com a abertura de capital em fevereiro de 2007. (3) Trata-se do efeito cambial sobre o patrimônio líquido de nossa controlada no exterior reconhecido até o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. (4) Representa o EBITDA dividido pela receita líquida (5) Representa o EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida FFO (Funds from Operations) O FFO é uma medição não contábil usada em nossa indústria, consistindo no lucro líquido do exercício antes das despesas de depreciação e amortização. O FFO é uma medida de performance calculada de acordo o BR GAAP, IFRS ou US GAAP e não devem ser considerados como alternativas ao lucro líquido, ou como indicador de performance operacional, ou como alternativa ao fluxo de caixa operacional como indicador de liquidez. O FFO não é calculado segundo uma metodologia padrão e pode não ser comparável às definições de FFO utilizadas por outras companhias. Nós acreditamos que o FFO possibilita melhor entendimento da nossa performance financeira. Contudo, o FFO apresenta limitações que prejudicam o seu uso como medida das nossas receitas, visto que não considera os custos de depreciação e amortização decorrentes dos nossos negócios que podem impactar significativamente nossos resultados. 113 A tabela a seguir apresenta a reconciliação do FFO com o nosso lucro líquido para os períodos indicados: Exercício social encerrado Período de seis meses encerrado em 31 de dezembro de em 30 de junho de 2007 2008 2008 2009 2006 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Lucro líquido 30.377 (+) Depreciação e Amortização 20.083 FFO 50.467 Receita líquida 107.931 (1) Margem FFO 46,8% (1) Representa o FFO dividido pela receita líquida 49.832 26.259 76.091 137.004 55,5% 76.754 42.624 120.764 189.609 63,7% 26.488 19.674 46.162 81.214 56,8% 38.456 15.473 53.929 99.806 54,0% Resultados Operacionais Comparação entre os períodos de seis meses encerrados em 30 de junho de 2009 e em 30 de junho de 2008 Informações sobre o Resultado 2008 Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos aluguéis e serviços Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Despesas administrativas Receita (Despesas) financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Resultado de equivalência patrimonial Lucro (prejuízo) antes da tributação e da participação Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido (prejuízo) do período 91.588 (10.374) 81.214 (26.105) 55.109 (19.166) (13.666) 1.878 25.011 (23.133) (7.306) (72) Período de seis meses encerrado em 30 de junho de Variação 2009/2008 (%) AV (%) 2009 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 112,8% (12,8)% 100,0% (32,1)% 67,9% (23,6)% (16,8)% 2,3% 30,8% (28,5)% (9,0)% (0,1)% 112.305 (12.499) 99.806 (34.709) 65.097 (15.355) (16.726) (346) 19.649 (19.995) 1.717 - 112,5% (12,5)% 100,0% (34,8)% 65,2% (15,4)% (16,8)% (0,3)% 19,7% (20,0)% 1,7% 0,0 22,6% 20,5% 22,9% 33,0% 18,1% (19,9)% 22,4% (118,4)% (21,4)% (13,6)% (123,5)% - 35.943 44,3% 49.742 49,8% 38,4% (9.863) 408 26.488 (12,1)% 0,5% 0,0% 32,62% (11.693) 426 (19) 38.456 (11,7)% 0,4% (0,0)% 38,53% 18,6% 4,4% 45,18% Receita de aluguéis e serviços Nossa receita de aluguéis e serviços no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 foi de R$112,3 milhões, crescimento de 22,6% em relação ao mesmo período de 2008, quando registramos uma receita de aluguéis e serviços de R$91,6 milhões. Composição da Receita de Aluguéis e Serviços 2008 Receita de aluguéis e serviços Receita de aluguéis Receita de estacionamento Receita de taxa de administração Receita de outros 91.588 69.657 12.533 7.168 2.230 Período de seis meses encerrado em 30 de junho de Variação 2009/2008 (%) AV (%) 2009 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) 112,8% 85,8% 15,4% 8,8% 2,8% 114 112.305 83.760 14.992 7.267 6.286 112,5% 83,9% 15,0% 7,3% 6,3% 22,6% 20,2% 19,6% 1,4% 181,9% Nossa receita de aluguéis foi responsável por 83,9% da receita bruta no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009, totalizando R$83,8 milhões, crescimento de 20,2% sobre o mesmo período do ano anterior, quando a receita foi de R$69,7 milhões. O aumento da receita de aluguel no período é decorrente principalmente de: (i) aumento de 8,2% da ABL Própria média em decorrência da expansão do Iguatemi Porto Alegre no 4T08, com aumento de cerca de 3,3 mil m² de ABL, da inauguração da expansão do Iguatemi Caxias no final de abril de 2009 e da aquisição da totalidade do shopping Market Place e das torres comerciais adjacentes ao shopping, ocorrida em abril de 2008; (ii) aumento do aluguel mínimo, devido ao reajuste contratual no aluguel, resultando no crescimento do aluguel mesma área em 8,9%; e (iii) crescimento das locações temporárias (quiosques e mídia) em 20,2%. Nossa receita de estacionamento apresentou crescimento de 19,6% no período encerrado em 30 de junho de 2009, quando atingiu R$15,0 milhões, causada principalmente pelo aumento do ticket médio e do aumento de participação do shopping Market Place, em comparação à receita de R$12,5 milhões do mesmo período do ano anterior. A receita de taxas de administração foi de R$7,3 milhões no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009, crescimento de 1,4%, em relação ao mesmo período de 2008, reflexo do aumento das receitas administradas, que é base de cálculo para recebimento da taxa de administração. O crescimento de outras receitas deve-se principalmente à receita de corretagem. Impostos, Contribuições e Outros No período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 os impostos, contribuições e outros atingiram R$12,5 milhões (11,1% da receita bruta), crescimento de 20,5% em relação ao mesmo período de 2008, quando os impostos e descontos totalizaram R$10,4 milhões. O aumento está em linha com o crescimento de 22,6% da receita bruta de aluguéis e serviços. Receita líquida Face ao exposto acima, nossa receita líquida no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 foi de R$99,8 milhões, crescimento de 22,9% sobre o mesmo período de 2008, quando tal receita foi de R$81,2 milhões. Custo dos aluguéis e serviços Os custos dos aluguéis e serviços somaram R$34,7 milhões no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009, crescimento de 33,0% em relação ao exercício encerrado em 30 de junho de 2008, quando somaram R$26,1 milhões. Dentre os principais itens que contribuíram para o aumento dos custos dos aluguéis e serviços, destacamos: • Aumento do custo de depreciação e amortização em 13,4%, atingindo R$13,8 milhões, principalmente em função do crescimento da nossa ABL Própria; • Aumento das despesas de pessoal que somaram R$6,6 milhões, crescimento de 60,9%, em decorrência principalmente do crescimento do quadro de colaboradores, do dissídio reajustando os salários em 5,8%; • Aumento de 345,1% nos custos com serviços de terceiros, totalizando R$2,4 milhões, decorrente principalmente da maior contração de consultorias para recrutamento e auditorias contábeis, e • Aumento de 22,5% nos custos de estacionamento, totalizando R$5,3 milhções, decorrentes principalmente da maior participação que detemos no Market Place, em 2009. 115 O quadro a seguir demonstra a quebra dos custos de aluguéis e serviços no período indicado. Período de seis meses encerrado em 30 de junho de Variação 2009/2008 (%) 2009 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Depreciação e Amortização Pessoal Serviços de terceiros Aluguel e condomínio Estacionamento Fundo de promoção Impostos, taxas e despesas legais Outros Total 12.136 4.100 530 49 4.374 1.888 169 2.859 26.105 13.762 6.596 2.359 5.360 1.801 572 4.259 34.709 13,4% 60,9% 345,1% N/A 22,5% (4,6)% 238,5% 49,0% 33,0% Lucro bruto Face o exposto acima, no exercício encerrado em 30 de junho de 2009 o lucro bruto acumulou R$65,1 milhões, valor 18,1% superior ao mesmo período de 2008, com margem bruta de 65,2% no ano de 2009, em comparação a 67,9% no mesmo período de 2008. Receitas (Despesas) Operacionais Despesas Administrativas As despesas administrativas somaram R$16,7 milhões no exercício encerrado em 30 de junho de 2009, crescimento de 22,4% em relação ao exercício encerrado em 30 de junho de 2008, quando tais despesas foram de R$13,7 milhões. Dentre os principais itens que contribuíram para o aumento das despesas administrativas, destacamos: • Aumento das despesas de pessoal que somaram R$8,2 milhões, crescimento de 23,1%, em decorrência principalmente do crescimento do quadro de colaboradores, do dissídio reajustando os salários em 5,8%; • As despesas com aluguel e condomínio diminuíram 28,1%, atingindo R$0,8 milhão, queda em função da compra de 100% do Complexo Market Place em abril de 2008, onde está localizada a sede administrativa da companhia; • Aumento das despesas com impostos, taxas e despesas legais em 132,6%, totalizando R$1,1 milhão no primeiro semestre de 2009. O quadro a seguir demonstra a quebra das despesas administrativas no período indicado. Período de seis meses encerrado em 30 de junho de Variação 2009/2008 (%) 2008 2009 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Depreciação e Amortização Pessoal Serviços de terceiros Aluguel e condomínio Impostos, taxas e despesas legais Outros Total 428 6.668 3.094 1.134 487 1.855 13.666 116 1.711 8.210 2.859 815 1.133 1.998 16.726 299,8% 23,1% (7,6)% (28,1)% 132,6% 7,7% 22,4% Receita (Despesa) financeiras, líquidas Nossa receita (despesa) financeira, líquida no exercício encerrado em 30 de junho de 2009 foi de R$0,3 milhão negativo, em comparação à receita líquida de R$1,9 milhões no mesmo período de 2008. As receitas financeiras da companhia totalizaram R$19,6 milhões, redução de 21,4%, em comparação ao mesmo período de 2008, quando registramos receita financeira de R$25,0 milhões, redução explicada principalmente pela redução dos rendimentos de aplicações face a redução de nossas disponibilidades, de R$315,1 milhões em 30 de junho de 2008 para R$204,3 milhões em 30 de junho de 2009. As despesas financeiras somaram R$20,0 milhões no exercício encerrado em 30 de junho de 2009, em comparação a despesa de R$23,1 milhões em 2008. A redução de 13,6% reflete principalmente a redução das variações monetárias de nossas despesas financeiras face à redução das taxas de juros básicos que indexam nossos financiamentos, tendo tal diminuição sido parcilamente compensada pelo aumento de nossos financiamentos, que totalizavam R$277,8 milhões em 30 de junho de 2009, comparado a R$260,2 milhões em 30 de junho de 2008. Período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 2008 (valores em milhares de reais) Receitas financeiras Juros ativos Variações monetárias e cambiais ativas Rendimentos de aplicações financeiras Outras receitas financeiras Despesas Financeiras Juros passivos Variações monetárias e cambiais passivas Atualização de provisão para contingências Rendimentos de debêntures Impostos e taxas Outras despesas financeiras 1.384 4.997 12.933 335 181 1.633 22.885 312 19.649 25.011 (3.434) (433) (2.878) (11.834) (270) (1.146) (3.759) (5.656) (1.874) (11.378) (86) (380) (19.995) (23.133) (346) 1.878 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Nossas outras receitas e despesas operacionais somaram R$1,7milhões no período encerrado em 30 de junho de 2009, em comparação ao resultado de R$7,3 milhões negativos no mesmo período do ano anterior. A reversão positiva ocorrida em 2009 reflete o resultado positivo da revenda de pontos comerciais e também a reversão de provisão de impostos. IR e CSLL (corrente e diferido) Nosso IR totalizou R$11,3 milhões no período encerrado em 30 de junho de 2009, ante despesa de R$9,5 milhões no mesmo período do ano anterior, representando crescimento de 19,2%. Este aumento reflete o aumento do resultado operacional da companhia, base para pagamento de imposto, conforme explicado nas rubricas acima. A taxa efetiva de imposto paga no período encerrado em 30 de junho de 2009 foi de 21,1%, comparado a 26,6% no mesmo período de 2008 Lucro líquido (prejuízo) Nosso lucro líquido no exercício encerrado em 30 de junho de 2009 foi de R$38,5 milhões, crescimento de 45,2% em relação ao mesmo período de 2008, com margem líquida de 38,5%. 117 Outras Informações Financeiras EBITDA Nosso EBITDA nos seis meses findos em 30 de junho de 2009 atingiu R$65,6 milhões, 21,8% superior ao resultado de 2008. A margem foi de 65,7%. Período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008 2009 (valores em milhares de reais) Lucro líquido (+) IR E CSLL (+) Depreciação e Amortização (-) Receita financeira (+) Despesa financeira EBITDA 26.488 9.455 19.674 (25.011) 23.133 53.739 38.456 11.267 15.473 (19.649) 19.995 65.542 Comparação entre os Exercícios Encerrados em 31 de Dezembro de 2008 e em 31 de Dezembro de 2007 Informações sobre o Resultado Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Variação 2008/2007 2007 (%) AV (%) 2008 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos aluguéis e serviços Lucro bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas Amortização de ágio Receitas (Despesas) financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado da equivalência patrimonial Variação cambial de investimento no exterior Ganho (perda) no aumento de participação Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro antes da tributação e das participações Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido (prejuízo) do exercício 153.535 (16.531) 137.004 (42.825) 94.179 (33.018) (19.270) (4.348) 24.501 56.248 (31.747) 0 (2.578) (623) (30.700) 61.161 (10.401) (505) (423) 49.832 118 112,1% (12,1)% 100,0% (31,3)% 68,7% (24,1)% (14,1)% (3,2)% 17,9% 41,1% (23,2)% 0,0% (1,9)% (0,5)% (22,4)% 44,6% (7,6)% (0,4)% (0,3)% 36,4% 213.527 (23.918) 189.609 (57.186) 132.423 (37.785) (27.548) (13.393) 5.330 51.077 (45.747) 0 0 279 (2.453) 94.638 (19.372) 1.529 (41) 76.754 112,6% (12,6)% 100,0% (30,2)% 69,8% (19,9)% (14,5)% (7,1)% 2,8% 26,9% (24,1)% 0,0% 0,0% 0,2% (1,3)% 49,9% (10,2)% 0,8% (0,0)% 40,5% 39,1% 44,7% 38,4% 33,5% 40,6% 14,4% 43,0% 208,0% (78,3)% (9,2)% 44,1% N/A (144,8)% (92,0)% 54,7% 86,3% (402,8)% (90,3)% 54,0% Receita de aluguéis e serviços Nossa receita de aluguéis e serviços no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 foi de R$213,5 milhões, crescimento de 39,1% em relação ao mesmo período de 2007, quando nossa receita de aluguéis e serviços foram de R$153,5 milhões. Composição da Receita de Aluguéis e Serviços Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Variação 2008/2007 2007 (%) AV (%) 2008 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Receita de aluguéis e serviços Receita de aluguéis Receita de estacionamento Receita de taxa de administração Receita de outros 153.535 111.749 18.774 16.484 6.528 112,1% 81,6% 13,7% 12,0% 4,8% 213.527 160.288 27.974 15.043 10.222 112,6% 84,5% 14,8% 7,9% 5,4% 39,1% 43,4% 49,0% (8,7)% 56,6% A receita de aluguel foi responsável por 84,5% da receita bruta de aluguéis e serviços no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 e atingiu R$160,3 milhões, 43,4% superior à mesma receita de 2007, no valor de R$111,8 milhões. O aumento da receita de aluguel no ano é decorrência, principalmente, do (i) aumento de 33,4% da ABL Própria média, devido a expansão do Iguatemi Porto Alegre e aquisição do complexo Market Place, além do efeito das aquisições realizadas ao longio de 2007, (ii), do crescimento do aluguel mesma área em 7,1% e (iii) do crescimento das locações temporárias (quiosques e mídia) em 66,2%. A receita de estacionamento também teve uma contribuição significativa para o aumento da receita no ano, sendo responsável por 14,8% da receita do ano, em 2008 quando atingiu R$28,0 milhões e apresentou crescimento de 49,0% em comparação a 2007, quando tal receita foi de R$18,8 milhões. Os principais fatores que contribuíram para o aumento da receita de estacionamento foram: • Aumento da nossa participação em shopping centers que cobram por esse serviço (Market Place e Iguatemi São Paulo), incrementando R$5,8 milhões na receita; • Aumento de 3% no fluxo veículos; • Aumento de 12% do ticket médio; Nossa taxa de administração foi de R$15,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2008, queda de 8,7% em relação ao exercício de 2007, devido ao aumento de participação nos shopping centers que já administrávamos, ocorrido ao longo de 2007 nos shopping centers Iguatemi São Paulo e Iguatemi Florianópolis e do Complexo Market Place em 2008. Outras receitas atingiram R$10,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, crescimento de 56,6% em relação a 2007, devido principalmente ao aumento da receita de corretagem cobrada do empreendedor na comercialização dos novos shopping centers. Impostos, contribuições e Outros No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 essa rubrica cresceu 44,7% e totalizou R$23,9 milhões, correspondendo a 11,2% da receita bruta, praticamente em linha com o crescimento de 39,1% da nossa receita bruta no período. Receita líquida Em razão das explicações dadas anteriormente nossa receita líquida totalizou R$189,6 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, 38,4% superior ao ano anterior, quando registramos uma receita líquida de aluguéis e serviços de R$137,0 milhões. 119 Custos dos aluguéis e serviços Os custos dos aluguéis e serviços somaram R$57,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, crescimento de 33,5% em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, quando os custos dos aluguéis e serviços somaram R$42,8 milhões. Dentre os principais itens que contribuíram para o aumento dos custos dos aluguéis e serviços, destacamos: • Aumento de depreciação e amortização de 26,4%, totalizando R$26,0 milhões, em virtude do crescimento da ABL Própria em 11,1%; • Aumento das despesas de pessoal que somaram R$10,5 milhões, crescimento de 206,3%, em decorrência principalmente do crescimento do quadro de colaboradores, do dissídio que aumentou os salários em 6,4% e também pela nova contabilização do stock option; • Aumento de 21,3% dos custos de estacionamento que totalizaram R$9,3 milhões, crescimento em função do aumento de participação nos shopping centers Iguatemi São Paulo e Market Place, que cobram por este serviço; O quadro a seguir demonstra a quebra dos custos dos aluguéis e serviços no período indicado. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de Variação 2008/2007 (%) 2007 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Depreciação e Amortização Pessoal Serviços de terceiros Aluguel e condomínio Estacionamento Fundo de promoção Impostos, taxas e despesas legais Outros Total 20.555 3.412 2.922 1.424 7.680 3.259 291 3.282 42.825 25.990 10.450 2.976 83 9.318 3.881 383 4.105 57.186 26,4% 206,3% 1,8% (94,2)% 21,3% 19,1% 31,6% 25,1% 33,5% Lucro bruto No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 o lucro bruto acumulou R$132,4 milhões, valor 40,6% superior ao mesmo período de 2007, quando o valor registrado foi de R$94,2 milhões, com margem bruta de 69,8% em comparação a 68,7% no ano de 2007. Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas As despesas administrativas somaram R$27,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, crescimento de 43,0% em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007. 120 Dentre os principais itens que contribuíram para o aumento das despesas administrativas, destacamos: • Aumento das despesas de pessoal que somaram R$14,6 milhões, crescimento de 67,0%, em decorrência principalmente do crescimento do quadro de colaboradores, do dissídio reajustando o salário em 6,4% e também pela nova contabilização do stock option; • Aumento dos serviços de terceiros que somaram R$6,4 milhões, crescimento de 34,2%, decorrente principalmente do aumento da contratação de consultorias de recrutamento e seleção, consultorias em geral e auditorias para adequação contábil; • As despesas com aluguel e condomínio diminuíram 24,0%, atingindo R$1,7 milhão, queda em função da compra de 100% do Complexo Market Place em abril de 2008, onde está localizada a sede administrativa da companhia; • Aumento das despesas com impostos, taxas e despesas legais em 92,8%, totalizando R$0,9 milhão no ano de 2008. O quadro a seguir demonstra a quebra das despesas administrativas no período indicado. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Variação 2008/2007 (%) 2007 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Depreciação e Amortização Pessoal Serviços de terceiros Aluguel e condomínio Impostos, taxas e despesas legais Outros Total 606 8.745 4.793 2.218 484 2.424 19.270 595 14.603 6.433 1.685 933 3.299 27.548 (1,8)% 67,0% 34,2% (24,0)% 92,8% 36,1% 43,0% Amortização de ágio No período encerrado em 31 de dezembro de 2008 as despesas de amortização de ágio somaram R$13,4 milhões, em comparação a R$4,3 milhões no mesmo período de 2007. O aumento de 208,0% reflete a maior proporção de ágio, obtido através das aquisições realizadas nos exercícios de 2007 e 2008. Receitas (Despesas) financeiras, líquidas Nossa receita financeira, líquida no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 gerou receita de R$5,3 milhões, resultado inferior à receita do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 que foi de R$24,5 milhões. As receitas financeiras totalizaram R$51,1 milhões no período encerrado em 31 de dezembro de 2008, redução de 9,2% em comparação ao mesmo período de 2007. A queda reflete a redução do nossas disponibilidades, que diminuíram de R$541,4 milhões em 31 de dezembro de 2007 para R$252,2 milhões em 31 de dezembro de 2008, que foram utilizadas para pagamento de nossas expansões e aquisições em 2007 e 2008, bem como desembolso referente aos greenfields, que em conseqüencia gerou menor receita de rendimentos de aplicações financeiras. 121 As despesas financeiras somaram R$45,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, aumento de 44,1% em comparação às despesas de 2007, reflexo principalmente do aumento das taxas de juros que corrigem as nossas debêntures e são diretamente impactadas pela variação da taxa Selic, cujo efeito foi parcialmente compesado pela redução de nosso endividamento total que era de R$259,1 milhões em 31 de dezembro de 2008, em comparação a R$264,8 milhões em 31 de dezembro de 2007, assim como pelo término de cobrança de CPMF em 2008, cobrança esta que impactou negativamente nossas despesas financeiroas em 2007. O quadro abaixo demonstra a evolução de nossas receitas e despesas financeiras para os períodos indicados: Exercício Social Encerrado em 31 de Dezembro de Variação 2008/2007(%) 2008 2007 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Receitas financeiras Juros ativos Variações monetárias e cambiais ativas Rendimentos de aplicações financeiras Outras receitas financeiras Despesas financeiras Juros passivos Variações monetárias e cambiais passivas Atualização de provisão para contingências Rendimentos de debêntures Impostos e taxas CPMF Outras despesas financeiras Resultado financeiro líquido 946 1.665 51.328 2.309 56.248 932 7.467 42.672 6 51.077 (1,5)% 348,5% (16,9)% (99,7)% (9,2)% (6.264) (3.500) (5.594) (11.481) (139) (4.516) (253) (31.747) 24.501 (10.996) (3.605) (4.148) (25.964) (98) (50) (886) (45.747) 5.330 75,5% 3,0% (25,9)% 126,2% (29,5)% (98,9)% 250,2% 44,1% (78,3)% Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Nossas outras receitas e despesas operacionais somaram R$2,5 milhões negativos no período encerrado em 31 de dezembro de 2008, em comparação ao resultado negativo de R$30,7 milhões no período encerrado em 31 de dezembro de 2007. A reversão decorre principalmente da não ocorrência das despesas não recorrentes da oferta de abertura de capital da Companhia, ocorrido em 2007 e que totalizaram R$33,4 milhões. IR e CSLL (corrente e diferido) Nosso IR atingiu R$17,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 em comparação a R$10,9 milhões em 2007. O aumento reflete o maior lucro tributável da companhia no período. A taxa efetiva de imposto em 2008 foi de 18,9%. Em 2007 essa taxa foi de 17,8%. Lucro líquido (prejuízo) Nosso lucro líquido foi de R$76,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008, com margem líquida de 40,5%, ante resultado de R$49,8 milhões em 2007, com margem de 36,4%. 122 Outras Informações Financeiras EBITDA e EBITDA Ajustado Nosso EBITDA Ajustado no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008 foi de R$131,9 milhões, 31,3 % superior ao valor apurado em 2007. A margem foi de 69,6%. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 2008 (valores em milhares de reais) Lucro líquido 49.832 76.754 (+) Imposto de renda e contribuição social 10.906 17.843 (+) Depreciação e Amortização 26.259 42.624 (-) Receita financeira (56.248) (51.077) (+) Despesa financeira 31.747 45.747 EBITDA 62.496 131.891 (1) (+) Debêntures Esplanada 1.980 (2) (+) Despesas não recorrentes 33.374 (3) 2.578 (+) Variação cambial de investimento no exterior EBITDA Ajustado 100.428 131.891 (1) Refere-se aos resultados de nossa participação no Esplanada Shopping durante alguns meses de 2007 que foram contabilizados como resultado financeiro por corresponder ao rendimento de debêntures de emissão da Solway, que por sua vez detinha participação no Esplanada Shopping. (2) Refere-se às despesas com a abertura de capital em fevereiro de 2007. (3) Trata-se do efeito cambial sobre o patrimônio líquido de nossa controlada no exterior reconhecido até o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. Comparação entre os Exercícios Sociais Encerrados em 31 de Dezembro de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006 Informações Sobre o Resultado Exercício Social Encerrado em 31 de dezembro de Variação 2007/2006 2006 (%) AV (%) 2007 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Receita de aluguéis e serviços Impostos, contribuições e outros Receita líquida Custo dos aluguéis e serviços Lucro bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas Amortização de ágio Receitas (Despesas) financeiras, líquidas Receitas Financeiras Despesas Financeiras Variação cambial de investimento no exterior Ganho (perda) no aumento de participação Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas Lucro operacional Resultado não operacional, líquido Lucro antes da tributação e das participações Imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social diferidos Participação dos minoritários Lucro líquido (prejuízo) do exercício 120.846 (12.915) 107.931 (39.680) 68.251 (30.405) (19.675) (7) (12.507) 16.573 (29.080) (1.469) 3.253 37.846 4.232 42.078 (11.911) 1.443 (1.233) 30.377 123 112,0% (12,0)% 100,0% (36,8)% 63,2% (28,2)% (18,2)% (0,0)% (11,6)% 15,4% (26,9)% (1,4)% 0,0% 3,0% 35,1% 3,9% 39,0% (11,0)% 1,3% (1,1)% 28,1% 153.535 (16.531) 137.004 (42.825) 94.179 (33.018) (19.270) (4.348) 24.501 56.248 (31.747) (2.578) (623) (30.700) 61.161 61.161 (10.401) (505) (423) 49.832 112,1% (12,1)% 100,0% (31,3)% 68,7% (24,1)% (14,1)% (3,2)% 17,9% 41,1% (23,2)% (1,9)% (0,5)% (22,4)% 44,6% 0,0% 44,6% (7,6)% (0,4)% (0,3)% 36,4% 27,1% 28,0% 26,9% 7,9% 38,0% 8,6% (2,1)% 62.014,3% (295,9)% 239,4% 9,2% 75,5% N/A (1043,7)% 61,6% N/A 45,4% (12,7)% (135,0)% (65,7)% 64,1% Receita de aluguéis e serviços Nossa receita de aluguéis e serviços atingiram R$153,5 milhões no período encerrado em 31 de dezembro de 2007, volume 27,1% superior ao mesmo período em 2006, quando foi de R$120,8 ilhões. Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de Composição da Receita de Aluguéis e Serviços Variação 2007/2006 2006 (%) AV (%) 2007 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Receita de aluguéis e serviços Receita de aluguéis Receita de estacionamento Receita de taxa de administração Receita de outros 120.846 84.343 17.055 12.103 7.344 112,0% 78,2% 15,8% 11,2% 6,8% 153.535 111.749 18.774 16.484 6.528 112,1% 81,6% 13,7% 12,0% 4,8% 27,1% 32,5% 10,1% 36,2% (11,1)% As receitas de aluguéis apresentaram aumento de 32,5% e atingiram R$111,7 milhões, em comparação a R$84,3 milhões em 2006. Esse aumento das receitas de aluguéis resulta (i) do aumento de 33,7% da ABL Própria média, em decorrencia das aquisições realizadas, assim como da inauguração do Iguatemi Florianópolis; (ii) do crescimento do aluguel mesma área de 14%; e (iii) do crescimento das locações temporárias em 55,0%. As receitas de estacionamento totalizaram R$18,8 milhões no período encerrado em 31 de dezembro de 2007, incremento de 10,1% em relação ao exercício anterior, impactada pelas aquisições e aumento de participação em shoppings que cobram por este serviço. As receitas com prestação de serviço e outros aumentaram 18,3%, totalizando R$23,0 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007. Estas receitas são provenientes da prestação de serviços aos shoppings, tais como administração dos condomínios, dos estacionamentos e da comercialização de lojas e espaços de merchandising e reflete o início de nossa administração nos shoppings Iguatemi Florianópolis e Galleria Shopping. Impostos, contribuições e outros Os impostos, contribuições e outros aplicáveis à receita de aluguéis e serviços acumularam R$16,5 ilhões em 2007, representando 10,8% da receita de aluguéis e serviços, crescimento de 28.0% em relação a 2006, quando esta rubrica totalizou R$12,9 milhões, ou 10,7 % da receita bruta. Esse aumento esta em linha com o crescimento de 27,1% em nossa receita de aluguéis e serviços. Receita Líquida Face ao exposto anteriormente, a nossa receita líquida totalizou R$137,0 milhões, representando aumento de 26,9% em comparação ao mesmo período de 2006, quando foi de R$107,9 milhões. Custos dos aluguéis e serviços Os custos somaram R$42,8 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, aumento de 7,9% em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006, quando foi de R$39,7 milhões. 124 Dentre os principais itens que contribuíram para a diminuição dos custos dos aluguéis e serviços, destacamos: • Aumento de 18,4,% de depreciação e amortização, principalmente em função do crescimento de 34,5% da nossa ABL Própria; • Diminuição dos custos de pessoal que somaram R$3,4 milhões, queda de 16,5%, em relação ao ano de 2006; • Aumento dos serviços de terceiros que somaram R$2,9 milhões, aumento de 99,3%, em relação ao ano de 2006; • Diminuição dos custos com aluguéis e condomínios de 44,0%, totalizando R$1,4 milhão em 2007; • Aumento do fundo de promoção de 39,0%, totalizando R$3,3 milhões, por causa do aumento do portfólio de shopping centers durante 2007; • Diminuição das despesas com impostos, taxas e despesas legais em 62,1%, totalizando R$0,3 milhão no ano de 2007. O quadro a seguir demonstra a quebra dos custos dos aluguéis e serviços no período indicado. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Variação 2007/2006 (%) 2006 2007 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Depreciação e Amortização Pessoal Serviços de terceiros Aluguel e condomínio Estacionamento Fundo de promoção Impostos, taxas e despesas legais Outros Total 17.362 4.086 1.466 2.545 8.017 2.345 768 3.091 39.680 20.555 3.412 2.922 1.424 7.680 3.259 291 3.282 42.825 18,4% (16,5)% 99,3% (44,0)% (4,2)% 39,0% (62,1)% 6,2% 7,9% Lucro Bruto No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 o lucro bruto acumulou R$94,2 milhões, valor 38,0% superior ao mesmo período de 2006, com margem bruta de 68,7% em comparação a 63,2% no ano de 2006. Receitas (Despesas) Operacionais Despesas administrativas As despesas administrativas somaram R$19,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, diminuição de 2,1% em relação ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006. 125 Dentre os principais itens que contribuíram para a diminuição das despesas administrativas, destacamos: • Aumento das despesas de pessoal que somaram R$8,7 milhões, crescimento de 42,7%, em decorrência principalmente do crescimento do quadro de colaboradores e do reajuste salarial anual de 4,5%. • Diminuição dos serviços de terceiros que somaram R$4,8 milhões, queda de 21,1%, em relação ao ano de 2006; • Crescimento das despesas com aluguel e condomínio de 40,0%, atingindo R$2,2 milhões; • Diminuição das despesas com impostos, taxas e despesas legais em 77,4%, totalizando R$0,5 milhão no ano de 2007. O quadro a seguir demonstra a quebra das despesas administrativas no período indicado. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Variação 2007/2006 (%) 2006 2007 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Depreciação e Amortização Pessoal Serviços de terceiros Aluguel e condomínio Impostos, taxas e despesas legais Outros Total 1.131 6.130 6.075 1.584 2.146 2.609 19.675 606 8.745 4.793 2.218 484 2.424 19.270 (46,4)% 42,7% (21,1)% 40,0% (77,4)% (7,1)% (2,1)% Amortização de ágio No período encerrado em 31 de dezembro de 2007 as despesas de amortização de ágio somaram R$4,3 milhões, em comparação a R$7 mil no mesmo período de 2006. O aumento reflete o ágio obtido através das aquisições realizadas no exercício de 2007, principalmente após a abertura de capital da companhia. Receita (Despesa) financeira, líquida Nossa receita financeira, líquida foi de R$24,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro 2007, valor muito superior ao resultado negativo de R$12,5 milhões do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006. As receitas financeiras totalizaram R$56,2 milhões no período encerrado em 31 de dezembro de 2007, aumento de 239,4% em comparação ao mesmo período de 2006. O aumento é reflexo principalmente dos rendimentos de aplicações financeiras devido nossa captação na oferta pública de ações, que contribuiu para o aumento de nossas disponibilidades de R$59,3 milhões em 31 de dezembro para R$541,4 milhões em 31 de dezembro de 2007. As despesas financeiras somaram R$31,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, aumento de 9,2% em comparação às despesas de 2006, reflexo principalmente do juros referentes às nossas debêntures emitidas em maio de 2007, no montante de R$200 milhões e conseqüente aumento do nosso endividamento total, que encerrou 2007 em R$264,8 milhões, em comparação a R$67,5 milhões em 31 de dezembro de 2006. 126 O quadro abaixo demonstra a evolução de nossas receitas e despesas financeiras para os períodos indicados: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de Variação 2007/2006(%) 2007 2006 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Receitas financeiras Juros ativos Variações monetárias e cambiais ativas Rendimentos de aplicações financeiras Outras receitas financeiras Despesas financeiras Juros passivos Variações monetárias e cambiais passivas Atualização de provisão para contingências Rendimentos de debêntures Impostos e taxas CPMF Outras despesas financeiras Resultado financeiro líquido 6.247 8.610 1.712 4 16.573 946 1.665 51.328 2.309 56.248 (84,9)% (80,7)% 2.898,1% 57.625,0% 239,4% (10.035) (7.269) (5.866) (2.186) (1.175) (763) (1.786) (29.080) (12.507) (6.264) (3.500) (5.594) (11.481) (139) (4.516) (253) (31.747) 24.501 (37,6)% (51,9)% (4,6)% 425,2% (88,2)% 491,9% (85,8)% 9,2% (295,9)% Outras receitas (despesas) operacionais líquida Nossas outras receitas (despesas) operacionais líquidas, foram R$30,7 milhões negativos no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, em comparação ao resultado positivo de R$3,3 milhões no período encerrado em 31 de dezembro de 2006. Esse aumento de despesas decorre principalmente das despesas não recorrentes da oferta de abertura de capital da Companhia, ocorrido em 2007, que totalizaram R$33,3 milhões. Lucro Operacional O lucro operacional atingiu R$61,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, 61,6% superior ao registrado no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006. A margem operacional, como conseqüência dos resultados explicados acima, saltou de 35,1% para 44,6% da receita líquida, apresentando incremento de 9,5 pontos percentuais. IR e CSLL (corrente e diferido) O IR e contribuição social somaram R$10,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 em comparação ao valor de R$10,5 milhões do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2006. Isto se explica em parte pela melhor estrutura fiscal utilizada nas aquisições de participações, pela amortização de ágio decorrente das mesmas e da declaração de JCP no valor de R$20 milhões. Lucro líquido (prejuízo) Como resultado dos itens explicados, o lucro líquido no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007 atingiu R$49,8 milhões, um crescimento de 64,0% em relação ao exercício de 2006. As despesas referentes á abertura de capital impactaram nosso lucro liquido em 2007 reduzindo o mesmo em R$33,4 milhões. 127 Outras Informações Financeiras EBITDA e EBITDA Ajustado O EBITDA Ajustado totalizou R$100,4 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2007, incremento de 34,1% em relação ao ano de 2006. A margem EBITDA em 2007 foi de 73,3%, o que representa uma melhoria de 3,9 p.p. quando comparada à margem de 69,4% registrada no ano de 2006. A melhoria é resultado das economias de escala gerada pelas aquisições, por melhoria nos indicadores operacionais da Companhia, bem como pelo forte crescimento orgânico de nossas propriedades. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006 2007 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Lucro líquido (+) Imposto de renda e contribuição social (+) Depreciação e Amortização (-) Receita financeira (+) Despesa financeira EBITDA (1) (+) Debêntures Esplanada (2) (+) Despesas não recorrentes (3) (+) Variação cambial de investimento no exterior EBITDA Ajustado 30.377 10.468 20.083 (16.573) 29.080 73.435 1.469 74.904 (1) 49.832 10.906 26.259 (56.248) 31.747 62.496 1.980 33.374 2.578 100.428 Refere-se aos resultados de nossa participação no Esplanada Shopping durante alguns meses de 2007 que foram contabilizados como resultado financeiro por corresponder ao rendimento de debêntures de emissão da Solway, que por sua vez detinha participação no Esplanada Shopping. (2) Refere-se às despesas com a abertura de capital em fevereiro de 2007. (3) Trata-se do efeito cambial sobre o patrimônio líquido de nossa controlada no exterior reconhecido até o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. 128 Análise das Principais Variações nas Nossas Contas Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2006, 2007 e 2008. Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados em 31 de dezembro de Variação AV AV 2007/2006 (%) (%) (%) 2007 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2008/2007 (%) 2006 AV (%) Ativo Circulante Disponibilidades Aluguéis a receber Impostos a recuperar e créditos tributários Empréstimos a receber Dividendos a receber Debêntures a receber Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Total do circulante 59.281 11.563 3.942 2.102 450 3.547 872 81.757 11,9% 2,3% 0,8% 0,4% 0,1% 0,0% 0,7% 0,2% 16,4% 541.419 23.032 10.717 907 1.704 5.708 341 583.828 40,5% 1,7% 0,8% 0,1% 0,0% 0,1% 0,4% 0,0% 43,6% 252.210 36.736 14.813 682 7.598 274 312.313 17,6% 2,6% 1,0% 0,1% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0% 21,8% 813,3% 99,2% 171,9% (56,9)% N/A N/A 60,9% (60,9)% 614,1% (53,4)% 59,5% 38,2% (24,8)% N/A 33,1% (19,7)% (46,5)% Não circulante Realizável a longo prazo Empréstimos a receber Créditos com partes relacionadas Impostos a recuperar e créditos tributários Adiantamentos para futuro aumento de capital Desapropriações a receber Depósitos judiciais Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Contas a receber Total do realizável a longo prazo 1.799 18.384 7.217 2 2.547 996 814 31.759 0,4% 3,7% 1,5% 0,0% 0,5% 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 6,4% 1.719 16.816 7.077 2 2.184 2.384 5.820 1.633 37.635 0,1% 1,3% 0,5% 0,0% 0,2% 0,2% 0,4% 0,1% 0,0% 2,8% 1.142 21.700 8.247 1.819 3.894 30.136 2.169 69.107 0,1% 1,5% 0,6% 0,0% 0,1% 0,3% 2,1% 0,0% 0,2% 4,8% (4,5)% (8,5)% (1,9)% 0,0% (14,3)% 139,4% 615,0% N/A 18,5% (33,6)% 29,0% 16,5% N/A (16,7)% 63,3% 417,8% N/A N/A 83,6% Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Intangível Total do permanente Total do não circulante 3.809 380.092 80 383.981 415.740 0,8% 76,4% 0,0% 0,0% 77,2% 83,6% 104.345 600.085 12.197 716.627 754.262 7,8% 44,9% 0,9% 0,0% 53,6% 56,4% 2.570 961.197 0 88.169 1.051.936 1.121.043 0,2% 67,1% 0,0% 6,2% 73,4% 72,8% 2.639,4% 57,9% 15.146,3% 86,6% 81,4% (97,5)% 60,2% N/A N/A 46,8% 48,6% Total do ativo 497.497 100,0% 1.338.090 100,0% 1.433.356 100,0% 169,0% 7,1% 129 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados em 31 de dezembro Variação AV AV 2007/2006 (%) (%) (%) 2007 2008 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2008/2007 (%) 2006 AV (%) 2.184 17.647 0,4% 3,5% 4.645 7.862 0,3% 0,6% 3.321 10.702 0,3% 0,8% 112,7% (55,5)% (28,5)% 36,1% 482 5.736 11.607 0,1% 1,2% 2,3% 446 1.666 9.047 0,0% 0,1% 0,0% 0,7% 277 2.127 171 15.664 0,0% 0,2% 0,0% 1,1% (7,5)% N/A N/A (22,1)% (37,9)% 27,7% N/A 73,1% 15.000 600 11.017 23.350 87.623 3,0% 0,1% 2,2% 4,7% 17,6% 44.433 882 62.761 30.098 161.840 3,3% 0,1% 4,7% 2,3% 12,1% 47.363 3.082 30.879 32.102 145.688 3,3% 0,2% 2,1% 2,2% 10,2% 196,2% 47,0% 469,7% 28,9% 84,7% 6,6% 249,4% (50,8)% 6,7% (10,0)% 49.861 10,0% 52.609 3,9% 43.746 3,1% 5,5% (16,8)% 2.295 29.837 343 35.556 25.751 143.643 0,5% 6,0% 0,0% 0,1% 7,1% 5,2% 0,0% 0,0% 28,9% 2.173 32.102 456 37.743 42.419 200.000 367.502 0,2% 2,4% 0,0% 0,0% 2,8% 3,2% 14,9% 0,0% 27,5% 2.213 35.026 606 1.965 34.368 15.972 199.089 9.632 342.617 0,2% 2,4% 0,0% 0,1% 2,4% 1,1% 13,9% 0,7% 23,9% (5,3)% 7,6% 32,9% 6,2% 64,7% N/A 155,8% 1,8% 9,1% N/A 330,9% (8,9)% (62,3)% (0,5)% N/A (6,8)% 2.494 0,5% 3 0,0% 161 0,0% (99,9)% 5.266,7% Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de reavaliação Reserva de lucros Total do patrimônio líquido 216.000 6.162 41.575 263.737 43,4% 1,2% 8,4% 53,0% 312.596 452.082 44.067 808.745 23,4% 33,8% 3,3% 60,4% 420.230 456.250 68.410 944.890 29,3% 31,8% 4,8% 65,9% 44,7% N/A N/A 6,0% 206,6% 34,4% 0,9% 55,2% 16,8% Total do passivo 497.497 100,0% 1.338.090 100,0% 1.433.356 100,0% 169,0% 7,1% Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Encargos sobre debêntures Débitos com partes relacionadas Impostos e contribuições Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar Provisão para encargos trabalhistas Contas a pagar Provisão para contingências Total do circulante Exigível a longo prazo Financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Débitos com partes relacionadas Adiantamento para futuro aumento de capital Impostos e contribuições Provisão para contingências Contas a pagar Debêntures Receitas diferidas Total do exigível a longo prazo Participação dos minoritários Ativo Circulante O ativo circulante aumentou 614,1% em 31 de dezembro de 2007 se comparado a 31 de dezembro de 2006 e diminui 46,5% em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao ativo circulante de 31de dezembro de 2007. O valor do ativo circulante foi de R$81,8 milhões em 2006, R$583,8 milhões em 2007 e R$312,3 milhões em 2008, que representou 16,4%, 43,6% e 21,8% do ativo total em 2006, 2007 e 2008, respectivamente. As principais variações em 31 de dezembro 2007 em relação a 31 de dezembro de 2006 foram: o aumento das disponibilidades em 813,3% que encerrou o ano em R$541,4 milhões, devido aos recursos decorrentes do processo de abertura de capital em fevereiro de 2007 e da emissão de debêntures em maio de 2007. Aumento dos aluguéis a receber de 99,2% devido ao aumento do portfólio e aumento de 171,9% de Impostos a recuperar e créditos tributários ocasionados por reversão dos valores pagos a títulos de IR e CSLL, revertidos por ocasião do crédito de juros sobre capital próprio. 130 As principais variações do ativo circulante em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 foram: a redução de 53,4% das disponibilidades em função das aquisições e compra de participações ocorridas em 2007 e o aumento de 59,5% dos aluguéis a receber, devido ao aumento do portfólio. Realizável a longo prazo O ativo realizável a longo prazo aumentou 18,5% em 31 de dezembro de 2007 se comparado a 31 de dezembro de 2006 e 83,6% em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao ativo realizável a longo prazo de 31 de dezembro de 2007. O valor do ativo realizável a longo prazo foi de R$31,8 milhões em 2006, R$37,6 milhões em 2007 e R$69,1 milhões em 2008, que representou 6,4%, 2,8% e 4,8% do ativo total em 2006, 2007 e 2008, respectivamente. As principais variações no ativo realizável a longo prazo de 31 de dezembro de 2007 em relação a 31 de dezembro de 2006 foram: o crescimento de 139,4% em depósitos judiciais e o aumento de 615,0% em outros créditos. As principais variações no ativo realizável a longo prazo de 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 foram: diminuição de 33,6% em empréstimos a receber, aumento de 63,3% dos depósitos judiciais e o aumento de 417,8% em outros créditos, decorrente de recompra de pontos comerciais. Permanente O ativo permanente aumentou 86,6% em 31 de dezembro de 2007, comparado a 31 de dezembro de 2006 e aumentou 46,8% em 31 de dezembro de 2008 se comparado a 31 de dezembro de 2007. O valor do ativo permanente foi de R$384,0 milhões em 2006, R$716,6 milhões em 2007 e R$1.051,9 milhões em 2008, que representou 77,2%, 53,6% e 73,4% do ativo total em 2006, 2007 e 2008, respectivamente. As principais variações em 2007 em relação a 2006 foram: o crescimento dos investimentos por causa das aquisições realizadas no ano de 2007 e o aumento do diferido, decorrente dos gastos incorridos com estudos e projetos relacionados às aquisições e projetos greenfields de 2007. As principais variações no ativo permanente em 31 de dezembro de 2008 em relação a 2007 foram: queda dos investimentos e por determinação da Lei 11.638 não existe contabilização do diferido no balanço, sendo o valor reclassificado do ativo imobilizado para suas respectivas contas e a inclusão da linha de intangível, representando o ágio contabilizado no exercício. Passivo Circulante O passivo circulante aumentou 84,7% em 31 de dezembro de 2007 se comparado a 31 de dezembro de 2006 e diminui 10,0% em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao ativo circulante de 31de dezembro de 2007. O valor do passivo circulante foi de R$87,6 milhões em 2006, R$161,8 milhões em 2007 e R$145,7 milhões em 2008, que representou 17,6%, 12,1% e 10,2% do passivo total em 2006, 2007 e 2008, respectivamente. As principais variações em 31 de dezembro de 2007 em relação a 31 de dezembro de 2006 foram: aumento de 112,7% de fornecedores, diminuição de 55,5% de empréstimos e financiamentos de curto prazo, aumento de 196,2% de dividendos e juros sobre capital próprio a pagar, aumento de 47,0% nas provisões para encargos trabalhistas e aumento de 469,7% de contas a pagar por causa de compras de investimentos. 131 As principais variações no passivo circulante em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 foram: queda de 28,5% em fornecedores, aumento de 73,1% em impostos e contribuições, aumento de 249,4% em provisões para encargos trabalhistas e diminuição de 50,8% em contas a pagar. Exigível a Longo Prazo O exigível a longo prazo aumentou 155,8% em 31 de dezembro de 2007 se comparado a 31 de dezembro de 2006 e diminui 6,8% em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao ativo circulante de 31de dezembro de 2007. O valor do exigível a longo prazo foi de R$143,6 milhões em 2006, R$367,5 milhões em 2007 e R$342,6 milhões em 2008, que representou 28,9%, 27,5% e 23,9% do passivo total em 2006, 2007 e 2008, respectivamente. As principais variações no exigível a longo prazo em 31 de dezembro de 2007 em relação a 31 de dezembro de 2006 foram: aumento de 32,9% de impostos e contribuições, aumento de 64,7% de contas a pagar e a emissão de debêntures no valor de R$200 milhões em maio de 2007. As principais variações no exigível a longo prazo em 31 de dezembro de 2008 em relação a 31 de dezembro de 2007 foram: aumento de 330,9% em impostos e contribuições e diminuição de 62,3% em contas a pagar. Participação dos minoritários A participação dos minoritários em 31 de dezembro de 2006 foi de R$2,5 milhões, em 31 de dezembro de 2007 foi de R$0,0 milhão, em 31 de dezembro de 2008 de R$0,2 milhão, representando em 2006, 2007 e 2008, respectivamente 0,5%, 0,0% e 0,0% do passivo total. Patrimônio Líquido O patrimônio líquido aumentou 206,6% em 31 de dezembro de 2007 se comparado a 31 de dezembro de 2006 e 16,8% em 31 de dezembro de 2008 se comparado ao ativo circulante de 31 de dezembro de 2007. O valor do patrimônio líquido foi de R$263,7 milhões em 2006, R$808,7 milhões em 2007 e R$944,9 milhões em 2008, que representou 53,0%, 60,4% e 65,9% do passivo total em 2006, 2007 e 2008, respectivamente. A principal variação do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2007 se comparado a 31 de dezembro de 2006 foi decorrente da oferta pública inicial de ações realizada em fevereiro de 2007. A rubrica reserva de capital apresentou aumento de R$452,1 milhões, em decorrência da alocação dos recursos líquidos obtidos com a nossa oferta pública inicial de ações na conta de reserva de capital. A principal variação do patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2008 se comparado a 31 de dezembro de 2007 foi devido ao aumento de capital em função da compra do Complexo Market Place e o aumento da reserva da reserva de lucros. 132 Análise das Principais Variações nas Nossas Contas Patrimoniais em 30 de Junho de 2009 e 31 de dezembro 2008 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados Período de seis meses Exercício social encerrado em encerrado em 31 de dezembro de 2008 AV (%) 30 de junho de 2009 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2009/2008 (%) Ativo Circulante Disponibilidades Aluguéis a receber Impostos a recuperar e créditos tributários Estoques Empréstimos a receber Outros créditos Despesas pagas antecipadamente Total do circulante 252.210 36.736 14.813 682 7.598 274 312.313 17,6% 2,6% 1,0% 0,0% 0,1% 0,5% 0,0% 21,8% 204.274 34.195 7.316 751 1.048 16.068 1.470 265.122 13,8% 2,3% 0,5% 0,1% 0,1% 1,1% 0,1% 18,0% (19,0)% (6,9)% (50,6)% N/A 53,7% 111,5% 436,5% (15,1)% Não circulante Realizável a longo prazo Desapropriações a receber Aluguéis e outras contas a receber Créditos com pessoas ligadas Impostos a recuperar e creditos tributários Empréstimos a receber Depósitos judiciais Outros créditos Total do realizável a longo prazo 1.819 2.169 21.700 8.247 1.142 3.894 30.136 69.107 0,1% 0,2% 1,5% 0,6% 0,1% 0,3% 2,1% 4,8% 1.330 3.969 21.064 8.604 3.858 5.477 24.822 69.124 0,1% 0,3% 1,4% 0,6% 0,3% 0,4% 1,7% 4,7% (26,9)% 83,0% (2,9)% 4,3% 237,8% 40,7% (17,6)% 0,0% Permanente Investimentos Imobilizado Intangível Total do permanente Total do não circulante 2.570 961.197 88.169 1.051.936 1.121.043 0,2% 67,1% 6,2% 73,4% 78,2% 1.551 1.052.638 88.169 1.142.358 1.211.482 0,1% 71,3% 6,0% 77,4% 82,0% (39,6)% 9,5% 8,6% 8,1% Total do ativo 1.433.356 100,0% 1.476.604 100,0% 3,0% 133 Informações sobre os Balanços Patrimoniais Consolidados Exercício social Período de seis meses encerrado em encerrado em 31 de dezembro de 2008 AV (%) 30 de junho de 2009 AV (%) (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Variação 2009/2008 (%) Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Debêntures Impostos e contribuições Provisão para encargos trabalhistas Contas a pagar Provisão para contingências Dividendos e juros sobre o capital próprio a pagar Débitos com partes relacionadas Total do circulante 3.321 10.702 277 2.127 15.664 3.082 30.879 32.102 47.363 171 145.688 0,3% 0,8% 0,0% 0,2% 1,1% 0,2% 2,1% 2,2% 3,3% 0,0% 10,2% 7.880 12.709 339 1.373 11.793 4.962 44.939 83.995 0,5% 0,9% 0,0% 0,1% 0,8% 0,3% 3,0% 0,0% 0,0% 0,0% 5,7% 137,3% 18,8% 22,4% (35,4)% (24,7)% 61,0% 45,5% N/A N/A N/A (42,3)% Não circulante Financiamentos Financiamento não sujeito a liquidação em dinheiro Debêntures Débitos com partes relacionadas Provisão para contingências Contas a pagar Impostos, taxas e contribuições Receitas diferidas Adiantamento para futuro aumento de capital Total do não circulante 43.746 2.213 199.089 35.026 34.368 15.972 1.965 9.632 606 342.617 3,1% 0,2% 13,9% 2,4% 2,4% 1,1% 0,1% 0,7% 0,0% 23,9% 63.703 1.955 199.174 34.804 66.911 14.909 10.211 16.632 408.299 4,3% 0,1% 13,5% 2,4% 4,5% 1,0% 0,7% 1,1% 0,0% 27,7% 45,6% (11,7)% 0,0% (0,6)% 94,7% (6,7)% 419,6% 72,7% N/A 19,2% 161 0,0% 180 0,0% 11,8% 420.230 456.250 68.410 944.890 29,3% 31,8% 4,8% 0,0% 65,9% 420.230 456.930 68.410 38.560 984.130 28,5% 30,9% 4,6% 2,6% 66,6% 0,0% 0,1% 0,0% N/A 4,2% 1.433.356 100,0% 1.476.604 100,0% 3,0% Participação dos minoritários Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucros Lucros acumulados Total do patrimônio líquido Total do passivo Ativo Circulante O ativo circulante diminuiu 15,1% em 30 de junho de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008. O valor do ativo circulante em 31 de dezembro de 2008 foi de R$312,3 milhões e em 30 de junho de 2009 foi de R$265,1 milhões, representando, respectivamente, 21,8% e 18,0% do ativo total. As principais variações de 30 de junho de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 foram: diminuição de 19,0% das disponibilidades em função dos gastos com os projetos greenfields e expansões em andamento, diminuição de 6,9% dos aluguéis a receber, diminuição de 50,6% dos impostos a recuperar e créditos tributários, aumento de 53,7% dos empréstimos a receber, e aumento de 111,5% de outros créditos por causa da recompra de pontos comerciais. 134 Realizável a Longo Prazo O ativo realizável a longo prazo permaneceu estável em 30 de junho de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008. O valor do ativo realizável a longo prazo em 31 de dezembro de 2008 foi de R$69,1 milhões e em 30 de junho de 2009 foi de R$69,1 milhões, representando 4,8% e 4,7% do ativo total. As principais variações no ativo realizável a longo prazo de 30 de junho de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 foram: aumento de 83,0% em aluguéis a receber, aumento de 237,8% de empréstimos a receber, aumento de 40,7% de depósitos judiciais, diminuição de 26,9% em desapropriações a receber e diminuição de 17,6% em outros créditos. Permanente O ativo permanente aumentou 8,6% em 30 de junho de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008. O valor do ativo permanente em 31 de dezembro de 2008 foi de R$1.051,9 milhões e em 30 de junho de 2009 foi de R$1.142,4 milhões, representando, respectivamente, 73,4% e 77,4% do ativo total. As principais variações no ativo permanente foram: diminuição de 39,6% em investimentos e aumento de 9,5% no imobilizado em função dos projetos em desenvolvimento. Passivo Circulante O passivo circulante diminuiu 42,3% em 30 de junho de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008. O valor do passivo circulante foi de R$145,7 milhões em 31 de dezembro de 2008 e R$84,0 milhões em 30 de junho de 2009, que representou respectivamente, 10,2% e 5,7% do passivo total. As principais variações em 30 de junho de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 foram: aumento de 137,3% de fornecedores, crescimento de 18,8% de empréstimos e financiamentos de curto prazo, aumento de 61,0% de provisão para encargos trabalhistas decorrente do maior quadro de colaboradores e diminuição de 35,4% dos juros das debêntures, em função da queda da SELIC, pois as debêntures são indexadas ao CDI. Em 31 de dezembro de 2008 o montante de dividendos e juros sobre capital próprio a pagar era de R$47,4 milhões e a provisão para contingências de R$32,1 milhões. Não circulante O passivo não circulante aumentou 19,2% em 30 de junho de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008. O valor do exigível a longo prazo foi de R$342,6 milhões em 31 de dezembro de 2008 e R$408,3 milhões em 30 de junho de 2009, que representou, respectivamente, 23,9% e 27,7% do passivo total. As principais variações foram: o aumento dos financiamentos em 45,6%, principalmente por causa do crédito imobiliário tomado junto ao Abn Amro Bank Real para a construção do Iguatemi Brasília, o aumento de 94,7% das provisões para contingências e o aumento dos impostos, taxas e contribuições a pagar decorrentes de provisões constituídas sobre receitas diferidas. Participação dos minoritários A participação dos minoritários em 31 de dezembro de 2008 foi de R$0,2 milhão e R$0,2 em 30 de junho de 2009. 135 Patrimônio Líquido O patrimônio líquido aumentou 4,2% em 30 de junho de 2009 se comparado a 31 de dezembro de 2008. O valor do patrimônio líquido foi de R$944,9 milhões em 31 de dezembro de 2008 e R$984,1 milhões em 30 de junho de 2009, que representou, respectivamente, 65,9% e 66,6% do passivo total. A principal variação do patrimônio líquido em 30 de junho de 2009 em relação a 31 de dezembro de 2008 foi o lucro acumulado de R$38,6 milhões no primeiro semestre de 2009. Liquidez e Recursos de Capital Origens As nossas principais fontes de liquidez e recursos financeiros são oriundas das operações geradas pelo recebimento de aluguéis e das taxas de administração dos shopping centers sob nossa administração, quer sejam eles próprios ou de terceiros. Somam-se a este montante as receitas advindas da aplicação de seu caixa e disponibilidades. As principais necessidades de liquidez e de recursos financeiros da Companhia são os investimentos em expansões e desenvolvimento de novos ativos, investimentos para manter e modernizar seus ativos, as obrigações de serviço de dívida referentes ao seu endividamento, impostos pagos aos órgãos federais, estaduais e municipais e pagamentos de dividendos e demais distribuições aos acionistas. Aplicações e Investimentos Os nossos recursos são utilizados principalmente para o pagamento de empréstimos, dividendos, investimentos para ampliação e revitalização dos shopping centers, e aquisições de participações nos nossos shopping centers e compra de novos ativos, quer seja pelo aumento de participação em shopping centers de nossa carteira atual, compra de participação de terceiros em shopping centers fora da nossa carteira ou pelo desenvolvimento de novos projetos. Os nossos principais investimentos nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008 e no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008 e 2009 foram da ordem de R$96,7 milhões; R$305,2 milhões; R$331,1 milhões; R$221,0 e R$68,7 milhões, respectivamente, conforme apresentado na tabela abaixo. Exercício Social Encerrado em Período de Seis Meses Encerrado em 31 de Dezembro de 30 de junho de 2006 2007 2008 2008 2009 (valores em milhares de reais) Expansões/Revitalização/Greenfields Aquisição Total 33.140 63.604 96.744 60.933 244.259 305.192 89.373 241.710 331.083 27.162 193.867 221.029 59.872 8.849 68.720 Fluxo de caixa Atividades Operacionais O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais totalizou R$78,4 milhões, no período encerrado em 30 de junho de 2009. Em 2008, e 2007, nosso caixa líquido gerado por nossas atividades operacionais foi de R$125,5 milhões e R$76,4 milhões, respectivamente. O caixa líquido foi gerado principalmente pelo resultado líquido nos Shoping Center do nosso portfolio, que inclui as receitas de aluguéis e estacionamento, além das receitas de taxa de administração. 136 Atividades de Investimento O caixa líquido utilizado em atividades de investimento totalizou R$85,6 milhões no período encerrado em 30 de junho de 2009. Em 2008 e 2007, nosso caixa líquido utilizado em atividades de investimento totalizou R$331,1 milhões e R$305,2 milhões, respectivamente. Esse resiltado líquido foi resultante de nossas aquisições e aumento de participações, com destaque para aquisição do complexio Market Place em 2008 e das aquisições realizadas em 2007, como o Galleria shopping, Espalanada e dos aumentos de participação no Shopping Iguatemi e Iguatemi, Florianópolis, entre outros. Em 2009 o aumento se deve principalmente às construções dos projetos Greenfields. Atividades de Financiamento O valor utilizado em atividades de financiamento no período encerrado em 30 de junho de 2009 totalizou aproximadamente R$40,7 milhões, devido principalmente ao pagamento de dividendos e pagamento de juros da debêntures. Em 2008 e 2007 nosso caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento totalizou R$83,7 milhões e saldo positivo de R$710,9 milhões, respectivamente. Em 2007 o saldo é positivo devido a captação de recursos através de oferta primária de ações e emissão de debêntures, com o conseqüente pagamente de juros, além do pagamento de dividendos, já em 2008 o saldo refere-se a pagamento de juros de empréstimos e dividendos. Perspectivas Futuras de Investimento Nosso objetivo é fazer com que nossos investimentos futuros estejam de acordo com nossas estratégias de crescimento. Temos planejados os seguintes projetos de expansão dos shopping centers do nosso portfólio atual, que, segundo nossas estimativas, representarão para nós um desembolso de aproximadamente R$586,2 milhões até 2011. Os custos reais dos investimentos acima projetados podem variar significativamente com base na avaliação de mercado, inflação e outros fatores. Shopping Center JK Alphaville Brasília Ribeirão Preto Jundiaí Total Estimativa para o Segundo Estimativa Estimativa Semestre de para 2010 para 2011 2009 (valores em milhares de reais) Realizado até 30 de junho de 2009 Realizado no segundo trimestre de 2009 28,1 21,1 51,6 0,3 5,6 17,3 3,7 11,3 32,6 47,3 142,7 15,0 0,8 1,1 102,7 0,4 0,7 24,3 47,5 4,5 9,7 219,2 Total 20092011 Total Greenfields 43,4 - 101,8 167,8 82,9 122,8 180,7 116,5 117,4 100,8 261,5 122,3 111,5 586,2 123,1 112,3 655,2 Endividamento O nosso endividamento bruto encerrou 30 junho de 2009 no montante de R$279,3 milhões, em comparação a R$259,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008. A posição de caixa no final de junho de 2009 era de R$204,3 milhões, resultando em uma posição de dívida líquida de R$75,0 milhões. O prazo médio da nossa dívida é de 4 anos, com custo médio de 107,6% do CDI. No final de junho, assinamos mais um financiamento (crédito imobiliário) com o ABN no valor de R$45 milhões para o Iguatemi Brasília e repactuou o custo da dívida anterior que era de TR + 13,0% para TR + 12,0% ao ano. 137 A parcela de endividamento de curto prazo correspondia a 5,2% do nosso endividamento bruto em 30 de junho de 2009: (valores em milhares de reais) Moeda Período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 Encargos Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 IGP-DI 2.490 2.294 Financiamentos não sujeitos à liquidação em dinheiro R$ Vencimento Amortizável mensalmente contra parte do aluguel pelo uso do imóvel BNDES BNDES BNDES R$ R$ R$ 14/1/2009 16/5/2011 29/2/2012 TJLP + 5,00% a.a. TJLP + 4,40% a.a. TJLP + 2,3% a.a. + 0,55% 199 5.463 9.645 4.336 8.395 ABN AMRO Real ABN AMRO Real ABN AMRO Real ABN AMRO Real Debêntures(1) R$ R$ R$ R$ R$ 8/8/2016 31/8/2016 27/10/2016 26/1/2009 1/6/2014 99% do CDI TR + 9,52% a.a. TR + 9,51% a.a. TR + 12,0% a.a. 110% do CDI 5.871 17.883 15.387 202.127 5.522 16.817 14.484 26.858 200.547 13.106 245.959 14.421 264.832 Curto prazo Longo prazo Dívida total (259.065) (279.253) Disponibilidades 252.210 204.274 Caixa (dívida) líquido(a) (6.855) (74.979) ___________ ¹ O saldo das debêntures em 30 de junho de 2009 inclui os custos de emissão a apropriar no valor de (R$1,1 milhão) O nosso endividamento bruto encerrou o ano de 2008 no montante de R$259, 1 milhões. A posição de caixa no final de dezembro de 2008 era de R$252,2 milhões, resultando em uma posição de dívida líquida de R$6,9 milhões. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de (valores em milhares de reais) Moeda Vencimento Financiamentos não sujeitos à liquidação em dinheiro R$ Amortizável mensalmente contra parte do aluguel pelo uso do imóvel BNDES BNDES BNDES BNDES R$ R$ R$ R$ ABN AMRO Real ABN AMRO Real ABN AMRO Real Debêntures R$ R$ R$ R$ Encargos 2008 2007 IGP-DI 2.490 2.619 15/4/2008 14/1/2009 16/5/2011 29/2/2012 TJLP + 5,13% a.a. TJLP + 5,00% a.a. TJLP + 4,40% a.a. TJLP + 2,3% a.a. + 0,55% 199 5.463 9.645 1.448 2.575 7.700 8.904 8/8/2016 31/8/2016 27/10/2016 1/6/2014 99% do CDI TR + 9,52% a.a. TR + 9,51% a.a. 110% do CDI 5.871 17.883 15.387 202.127 6.032 18.335 15.477 201.666 13.106 245.959 8.308 256.448 Curto prazo Longo prazo (264.756) Dívida total Disponibilidades (259.065) 252.210 Caixa (dívida) líquido(a) (6.855) 138 541.419 276.663 O gráfico a seguir resume o cronograma, em 30 de junho de 2009, de desembolsos para pagamento das dívidas de longo prazo: 76.681 74.582 74.582 Debêntures Financiamentos 11.451 11.377 7.916 6.547 6.348 Prox. 12 meses 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2.823 2.823 2.823 2017 2018 2019 Acreditamos que o perfil e as condições de pagamento do nosso endividamento nos são favoráveis, tendo em vista que parte dos valores que obtivemos foi financiada pelo BNDES, que oferece taxas de juros geralmente inferiores àquelas praticadas no mercado, e 94,9% do nosso endividamento apresenta vencimento de longo prazo. Adicionalmente, acreditamos que o nosso histórico de crescimento de receitas e de forte geração de caixa contribuem para assegurar um volume de recursos suficiente para que os compromissos relacionados ao nosso endividamento sejam cumpridos quando devidos. A maior parte das linhas de crédito que obtivemos foi utilizada para financiar a aquisição de terrenos e a construção dos nossos empreendimentos. Alguns desses contratos foram celebrados com nossas afiliadas e estão descritos na seção “Operações com Partes Relacionadas”. O conjunto do ativo circulante (dos quais a maior parte é caixa ou equivalentes) é 215,6% superior ao passivo de curto prazo, o que nos garante confortável capacidade de pagamentos dos compromissos atuais. Contratos Financeiros Contratos com o Banco Real Nos anos de 2006, 2008 e 2009, contratamos empréstimos imobiliários com o Banco Real no valor total de R$136,5 milhões para a (i) construção do Iguatemi Florianópolis, (ii) aquisição da fração ideal de 16,9411% da terceira loja Âncora do Praia de Belas, (iii) aquisição da fração ideal de 13,775% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas, e (iv) construção do Iguatemi Brasília com prazo de pagamento de onze anos. O saldo dessas dívidas em 30 de junho de 2009 era de R$63,7 milhões. Como garantia do empréstimo celebrado em agosto de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, (i) nossa participação de 20,0% no Iguatemi Florianópolis, (ii) a fração ideal de 3,1% da nossa participação no Praia de Belas, e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 3,1% no Praia de Belas. Como conseqüência do empréstimo, devemos manter apólice de seguros relativa à cobertura de riscos relacionados ao Iguatemi Florianópolis e ao Praia de Belas até que o financiamento seja integralmente quitado. Como garantia do empréstimo celebrado em 8 de agosto de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário (i) fração ideal de 4,71875% da nossa participação no Praia de Belas, (ii) fração ideal de 8,6927% da terceira loja âncora e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 4,71875% no Praia de Belas. 139 Como garantia ao contrato firmado em 27 de outubro de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, (i) a fração ideal de 8,2484% da terceira loja Âncora, (ii) a fração ideal de 11,8695% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas, e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 11,8695% no Praia de Belas. Como garantia aos contratos firmados em 30 de dezembro de 2008 e em 25 de junho de 2009, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, os conjuntos comerciais da Torre I do Complexo Market Place, com exceção do conjunto 31 e 161 e a fração ideal de 45% de determinadas lojas, determinados depósitos e cinemas integrantes do Market Place. Estamos adimplentes com as obrigações destes contratos e não há qualquer evento que possa causar os respectivos vencimentos antecipados. Contratos com o BNDES Em 9 de maio de 2006, celebramos com o BNDES, por meio do Santander, contrato de abertura de crédito no valor de R$10 milhões. Esse contrato de abertura de crédito prevê incidência de juros à taxa de 4,4% ao ano acima da TJLP. O prazo total é de 60 meses, com carência de seis meses e amortização em 54 parcelas, com início em novembro de 2006. A promissória dada ao BNDES foi avalizada pela Jereissati Participações. Os recursos provenientes desse contrato foram utilizados para a ampliação do Iguatemi São Paulo. O saldo da dívida em 30 de junho de 2009 era de R$4,3 milhões. Em 4 de outubro de 2007, celebramos com o BNDES, por meio do Banco Alfa de Investimentos S.A, contrato de abertura de crédito no valor de R$10 milhões. Esse contrato de abertura de crédito prevê incidência de juros à taxa de 2,85% ao ano acima da TJLP. O prazo total é de 60 meses, com carência de doze meses e amortização em 48 parcelas, com início em janeiro de 2008. A promissória dada ao BNDES foi avalizada pela Jereissati Participações. Os recursos provenientes desse contrato foram utilizados para a ampliação do Market Place Shopping Center . O saldo da dívida em 30 de junho de 2009 era de R$8,4 milhões. Estamos adimplentes com as obrigações destes contratos e não há qualquer evento que possa causar os respectivos vencimentos antecipados. Transações não Refletidas no Balanço Patrimonial Não temos nenhum ajuste ou operação relevantes que não estejam refletidos no balanço patrimonial. Não temos nenhuma participação em ou relacionamentos com nenhuma sociedade de propósito específico que não estejam refletidos no balanço patrimonial. Informações Qualitativas e Quantitativas sobre Riscos de Mercado Os riscos dos nossos contratos e direitos sujeitos à variação do mercado são devidos a potenciais flutuações da taxa de câmbio e mudanças nas taxas de juros, conforme descrito abaixo. Risco de Taxas de Juros A totalidade do nosso endividamento está sujeito a taxas de juros variáveis, tais como TJLP, TR e Taxa DI. Conseqüentemente, o nosso resultado é afetado pela variação desses índices na medida em que eventual elevação das taxas de juros resultará em um aumento nos custos e pagamentos do serviço das nossas dívidas. Como medida do nosso risco de mercado com relação à exposição às taxas de juros, um aumento de 1 ponto percentual na taxa de juros média aplicável a nossos financiamentos geraria um aumento de nossas despesas e custos no valor de aproximadamente R$2,8 milhões. 140 Análise de Sensibilidade exigida pela Instrução CVM 475 Em atendimento à Instrução CVM 475, informamos que, em 30 de junho de 2009 e 31 de março de 2009, não possuímos quaisquer instrumentos financeiros derivativos com a finalidade de alavancar suas operações ou com fins especulativos. O único instrumento derivativo contratado com instituição financeira no Brasil (swap de taxa de juros) possui valor nocional de R$5,8 mil com vencimento em 8 de agosto de 2016, que teve como objetivo alterar da TR para o CDI o indexador do financiamento obtido para a aquisição de participação no Praia de Belas. A contra parte deste contrato de swap é o mesmo banco que forneceu o financiamento. Considerando o instrumento derivativo acima mencionado, devenvolvemos a análise de sensibilidade, conforme determinado pela CVM através da Instrução CVM 475, que requer que sejam apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável de risco considerado. Estes cenários poderão gerar impactos nos resultados e/ou nos fluxos de caixa futuros da Companhia, conforme descrito abaixo: Cenário Base: manutenção nos níveis de juros nos mesmos níveis observados em 30 de junho de 2009. Cenário Adverso: deterioração de 25% no fator de risco principal do instrumento derivativo em relação ao nível verificado em 30 de junho de 2009. Cenário remoto: deterioração de 50% no fator de risco principal do instrumento derivativo em relação ao nível verificado em 30 de junho de 2009. Fator de risco Premissas Banco Real Instrumento financeiro Risco Cenário base Cenário adverso Cenário remoto 12,6% 15,8% 18,9% (431) (1.430) Swap de taxa de Aumento da taxa juros do CDI 323 A nossa administração entende que os riscos de mercado originados dos demais instrumentos financeiros não são relevantes. 141 VISÃO GERAL DO SETOR Histórico da Indústria de Shopping Centers no Mundo Os shopping centers surgiram nos Estados Unidos após a segunda guerra mundial, em meados de 1950, como consequência do aumento do poder aquisitivo da população, do desenvolvimento da indústria e da descentralização para as zonas periféricas das grandes metrópoles. Em meados dos anos 80, os outlets, lojas de atacadistas e de grandes fábricas, cresceram fora da área de influência dos shopping centers tradicionais. Atualmente, novas e alternativas formas de comércio despontam, como as lojas de fábrica, clubes de compra, merchandising por vídeo e catálogos e, especialmente, os category killers, grandes lojas temáticas especializadas em determinado ramo. No entanto, os shopping centers ainda são preferidos pelo consumidor pelo fato de fornecerem uma combinação entre consumo e entretenimento. Essa preferência do consumidor resultou em um crescimento gradual da participação dos shopping centers no total do consumo nos principais mercados consumidores mundiais. Em número de unidades, o setor de shopping centers nos Estados Unidos apresentou uma CAGR de 2,9% no período de 1986 a 2005, com um crescimento acentuado de 5,9% no período de 1986 a 1991. O gráfico abaixo demonstra a evolução do número de shopping centers nos Estados Unidos e sua taxa média a cada três anos de crescimento (em unidades) ao longo do período: 10.0% 9.0% 50,000.0 8.0% 7.0% 40,000.0 6.0% 30,000.0 5.0% 4.0% 20,000.0 3.0% 2.0% 10,000.0 1.0% - 0.0% 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 Números de Shopping Centers Fonte: National Research Bureau. 142 Média 3 anos de Crescimento Média 3 de Crescimento Números de Shopping Centers 60,000.0 A ABL total do setor de shopping center nos Estados Unidos acompanhou o crescimento da população, sendo que desde 1999 o índice de ABL per capita situa-se em torno de 1,9 m2/hab. Conforme gráfico abaixo, a evolução de ABL nos shopping centers nos Estados Unidos entre 1970 e 2005, apresenta no período uma CAGR de 1,5%. ABL (m ilhões m ²) CAGR (2000 - 2005) = 1.54% 600.0 ABL (mlhões m²) 500.0 400.0 300.0 200.0 100.0 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 Fonte: National Research Bureau Apesar dos sinais de saturação do setor nos Estados Unidos, ao analisarmos as vendas em shopping centers, sua CAGR foi de 5,0% no período de 1992 a 2005, com recuperação mais forte em 2004 e 2005, como indica o gráfico abaixo. Total de Vendas (trilhões US$) 2.0 1.5 1.1 1.2 1.3 1.3 1.4 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.8 1.9 2.0 2.1 6.0% 5.0% 4.0% 3.0% 1.0 2.0% 0.5 1.0% 0.0% 0.0 92 93 94 95 96 97 98 Vendas (US$ Trilhões) 99 00 01 02 03 04 05 Média 3 anos de Crescimento Fonte: Census Bureau, ICSC Research. Atualmente, as principais empresas de shopping centers nos Estados Unidos são aquelas que lideraram o processo de consolidação deste setor. Organizadas sob a forma de REITs (real estate investment trusts), essas empresas comandaram um período de aquisições através de inúmeras transações desde o início dos anos 90, entre eles: Simon Property Group, General Growth Properties, Kimco Realty Corp., Developers Diversified, The Inland Real Estate Group of Cos., Westfield Group, CBL & Associates Properties, The Macerich Company New Plan Excel Realty Trust e The Mills Corp. 143 Média 3 anos de Crescimento 7.0% 2.5 Indústria de Shopping Centers no Brasil Histórico No Brasil, o primeiro shopping center inaugurado foi o Iguatemi São Paulo, em 1966. Na década de 70, três novos empreendimentos foram iniciados, mas foi na década de 90 em que se construiu o maior número de shopping centers. Em meados da década de 90, observou-se uma onda de crescimento, impulsionado por fatores específicos como (i) sucesso de alguns empreendimentos realizados na década de 80; (ii) a estabilidade econômica oriunda do plano econômico que implementou o Real, a partir de 1994; (iii) o aumento da carteira de fundos de pensão que, como consequência, aumentou seus investimentos em shopping centers, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de novos empreendimentos; (iv) desenvolvimento da estrutura de transportes, facilitando o fluxo de mercadorias e pessoas; e (v) crescimento das vendas no varejo e o aumento da renda bruta disponível. O gráfico abaixo mostra a evolução do número de Shopping Centers no Brasil a partir de1966, data de inauguração do primeiro shopping brasileiro: Evolução do Número de SC 316 338 280 294 304 325 351 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 365 2007 377 384 79 1 4 1966 1970 20 1980 1990 2008 jul/09 Fonte: ABRASCE. Segundo a ABRASCE, existiam, em julho de 2009, aproximadamente 8,9 milhões de m² de ABL distribuídos nos 384 Shopping Centers por todo o Brasil. Atualmente, em termos regionais, cerca de 60% do total de ABL encontra-se na região Sudeste, em consequência dessa região do País ser responsável por maior parte do PIB, concentrando os maiores índices de densidade populacional e de renda per capita. Em uma análise mais detalhada, aproximadamente 40% do total de ABL encontra-se no estado de São Paulo e 14% no estado do Rio de Janeiro, historicamente os estados com melhores bases econômicas e maior concentração populacional, conforme dados encontrados no site da ABRASCE na data deste Prospecto. 144 Os gráficos abaixo apresentam a evolução da ABL do País desde 1966 e sua distribuição regional em 2008: Evolução da ABL (em mil m²) 7.500 8.900 8.300 8.600 6.200 6.500 5.500 5.600 5.100 5.200 2.198 20 47 1966 1970 584 1980 1990 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 jul/09 Fonte: ABRASCE. O gráfico a seguir apresenta a concentração do PIB brasileiro em 2006 por Estado, demonstrando que o sudeste é a região que concentra a maior base econômica do país. PIB ABL Distribuição Regional ABL PIB Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte 55% 20% 14% 9% 2% 57% 16% 13% 9% 5% Fonte: ABRASCE; IBGE 145 #Shopping Centers e % de distribuição de ABL Norte: 910 SC 92,9% da ABL Brasil 95,1% do PIB Brasil 9R$ 7.989 PIB per capita Nordeste: 952 SC 913,7% da ABL Brasil 913,1% do PIB Brasil 9R$ 6.029 PIB per capita Sudeste: 9212 SC, 960,2% da ABL Brasil 956,8% do PIB Brasil 9R$ 16.912 PIB per capita Centro-Oeste: 9 36 SC 9 8,4% da ABL Brasil 9 8,7% do PIB Brasil 9 R$ 15.551 PIB per capita Sul: 974 SC 914.8% da ABL Brasil 916,3% do PIB Brasil 9R$ 14.162 PIB per capita Fonte: IBGE – PIB dos municípios e Abrasce Segundo dados da ABRASCE, desde 1966 o número de empreendimentos vem crescendo de forma acentuada, totalizando em julho de 2009, 384 shopping centers. São vários os fatores de crescimento dos shopping centers, como o crescimento urbano, a necessidade de maior segurança e maior conforto, as características climáticas brasileiras, a entrada da mulher na força de trabalho, a estabilidade econômica com a implantação do Plano Real, aumento da carteira de fundos de pensão que aumentou os investimentos em shopping centers, entre outros. Panorama da Indústria de Shopping Centers no Brasil No Brasil, os Shopping Centers apresentam outros atrativos além da concentração de lojas e serviços diversificados em um só local, da disponibilidade de estacionamentos e da climatização dos ambientes. A sensação de segurança proporcionada e o abrigo contra as chuvas tropicais que irrompem justamente no período das festas natalinas, momento de maior concentração de vendas do ano, são fatores que levam as vendas de shopping centers a crescer em níveis superiores aos do varejo em geral. O gráfico abaixo apresenta das principais motivações para ir ao shopping centers no Brasil em 2009. Outros; 24% Compras; 37% Serviços; 11% Praça de Alimentação; 12% Passeio; 16% Fonte: ABRASCE (2006). 146 Segundo dados ABRASCE, a participação de shopping centers brasileiros representa aproximadamente 18% do volume de vendas do mercado de varejo nacional (excluindo combustíveis, lubrificantes e materiais de construção) no primeiro semestre de 2009, contrastando com percentuais significativamente maiores nos Estados Unidos, Canadá, México e França, como demonstra o gráfico a seguir:. Participação de SCs nas vendas do varejo (%) 66% 51% 50% 28% 18% Canadá EUA México França Brasil Fonte: ICSC e ABRASCE. Adicionalmente, o Brasil apresenta uma baixa relação de ABL por número de habitantes, sendo, em 2007, 39,5m2 de ABL para cada 1.000 habitantes no Brasil, enquanto que nos Estados Unidos a relação é de 1.872m2 de ABL para cada 1.000 habitantes, de acordo com a ABRASCE e o estudo “Setor de Shopping Centers no Brasil; Evolução recente, perspectivas de 2007”. 2.053 303 EUA Japão 285 Malásia 227 Reino Unido 213 204 França Espanha 2 ALB m a cada 100 habitantes EUA Japão Malásia Reino Unido França Espanha Alemanha Itália Bélgica Brasil 2.053 303 285 227 213 204 137 128 85 49 Fonte: ICSC, BNDES, Colliers International (2007) 147 137 Alemanha 128 Itália 85 49 Bélgica Brasil O gráfico a seguir mostra a evolução do faturamento do mercado de shopping centers no Brasil nos anos indicados, através do qual podemos verificar o crescimento das vendas. Evolução do Faturamento do Setor de SC (em R$ Bi) 64,6 58,0 41,6 26,1 2000 28,8 2001 31,7 2002 45,5 50,0 35,9 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Fonte: ABRASCE (2009). Embora bastante pulverizado e diversificado, o segmento de shopping centers do País apresenta um nível de qualidade de especialização que se equipara às melhores do mundo, sendo o Brasil o décimo país do mundo em número de shopping centers construídos, de acordo com a ABRASCE. Nos últimos cinco anos o setor de shopping centers observou uma tendência a buscar nichos de mercado com empreendimentos em formato de vizinhança e comunitários, de menor tamanho, e concentrados, principalmente, nas cidades de médio porte, consolidando uma tendência de interiorização. A ausência de alternativas de financiamento para viabilizar novos empreendimentos nas capitais e grandes centros urbanos motivou os empreendedores a buscar esse caminho com terrenos e construções menores e de menor custo. A tendência recente tem sido também no sentido de ampliar a função social e comunitária dos shopping centers, ofertando variados tipos de serviço, entretenimento, lazer e cultura. O conceito de shopping center se atualiza no tempo, através da alteração de seu perfil ou de formatos diferenciados de atuação. Segundo dados encontrados no site da ABRASCE (http://www.abrasce.com.br) na data deste Prospecto, atualmente a indústria de shopping centers apresenta grande vitalidade, desempenhando importante papel na economia, como geradora de cerca de 720 mil empregos diretos e aumentando expressivamente a integração com a comunidade, por meio de ações sociais. Classificação dos Shopping Centers Os critérios utilizados pela ABRASCE para classificação de um centro comercial como shopping centers são (i) manutenção da propriedade da maior parte das lojas que são locadas aos lojistas, (ii) a existência de vagas de estacionamento compatível com o movimento efetivo e (iii) utilização de Âncoras, ou seja, o uso de lojas, hipermercados, lazer, entre outros, como forma de atrair o público consumidor. 148 Tipos de Shopping Centers Segundo a metodologia aplicada pela ABRASCE, os shopping centers são classificados nas seguintes categorias: • Vizinhança: é projetado para fornecer conveniência na compra de necessidades do dia-a-dia dos consumidores. Tem em geral como Âncora um supermercado, com o apoio de lojas oferecendo outros artigos de conveniência; • Comunitário: geralmente oferece um sortimento mais amplo de vestuário e outras mercadorias. Entre as Âncoras mais comuns estão os supermercados e lojas de departamentos de desconto. Entre os lojistas do shopping center comunitário algumas vezes encontram-se varejistas do tipo off-price, vendendo itens como roupas, objetos e móveis para casa, brinquedos, artigos eletrônicos ou para esporte; • Regional: fornece mercadorias em geral e serviços completos e variados. Suas atrações principais são Âncoras tradicionais, lojas de departamento de desconto ou hipermercados. Um shopping center regional típico é fechado, com as lojas voltadas para um mall interno; • Especializado: voltado para um mix especifico de lojas de um determinado grupo de atividades, tais como moda, decoração, náutica, esportes, automóveis ou outras atividades; • Outlet center: consiste, em sua maior parte, em lojas de fabricantes vendendo suas próprias marcas com desconto, além de outros lojistas do gênero off-price. Comumente apresentam lojas mais simples com aluguéis mais baixos, custo de construção mais reduzido; • Power center: Formado basicamente por lojas Âncoras e poucas lojas Satélites; tal modalidade surgiu no Brasil a partir de 1996 e ainda não está muito difundida. Possui como lojas Âncoras category killers, lojas de departamento de desconto, clubes de compra, lojas off-price; • Discount center: Consiste em um shopping center de descontos, obtidos geralmente através da redução dos custos operacionais. São constituídos por lojas que trabalham com grandes volumes a preços baixos, tais como lojistas varejistas, os quais vendem itens como roupas, objetos e móveis para casa; e • Festival mall: Representa um shopping center voltado para o lazer, cultura e turismo. Este tipo de empreendimento é o menos encontrado no Brasil, estando quase sempre localizado em áreas turísticas e basicamente voltado para atividades de lazer e alimentação, tais como restaurantes, fast-food, cinemas e outras diversões. No Brasil, a maioria dos shopping centers desenvolvidos possuem características de shopping centers regionais, sendo aquele que congrega o mais variado portfólio de lojas, serviços o outras opções de lazer, entretenimento e cultura em geral. Verifica-se, no entanto, o crescimento dos shopping centers temáticos como automotivo, centro têxtil e decoração, entre outros, assim como os projetos de construção de festival malls. Empresas e Grupos Os grupos que atuam no setor o fazem diretamente ou por meio de empresas coligadas, como empreendedores ou administradores. É comum um grupo se ligar a outro na realização de novos projetos, entre outros motivos, porque os recursos para investimentos tornaram-se cada vez mais escassos. Os empreendedores, neste caso, associam-se e criam ou contratam empresas de administração, de locação e de obras e serviços. Os principais grupos, de acordo com a ABRASCE, são Iguatemi, Ancar, Brookfield, BR Malls, Multiplan, Sonae e Aliansce. 149 Âncora e Satélites A existência de Âncora é determinada pela necessidade de atração de público para os shopping centers que, em geral, são desenvolvidos em regiões afastadas dos grandes centros. Em shopping centers melhor localizados é menor a necessidade de Âncoras. As características do shopping center também são fatores determinantes para a necessidade de Âncoras. A Âncora é um elemento importante para o início da operação de um shopping center, pois cria fluxos de público. O tamanho das lojas âncoras varia de 1.000 m² de ABL a 3.000 m² de ABL. Depois que o shopping center se torna um sucesso de vendas, ou quando deseja selecionar seu público, o proprietário pode promover um movimento contrário às Âncoras, dado que ocupam grandes áreas locáveis a preços inferiores daqueles pagos por outros locatários, muitas vezes até gratuitamente. Algumas Âncoras têm por política só participarem do empreendimento como proprietários de suas lojas. Verifica-se, em alguns casos, a instalação de shopping centers na vizinhança de grandes lojas ou supermercados, estabelecendo-se uma sinergia entre as mesmas, mantendo-se, entretanto, a propriedade de cada um. Shopping centers especializados, outlet centers e festival malls em geral não possuem Âncoras. Atualmente, existe uma tendência de substituição de Âncoras (lojas de departamento ou supermercados) por outros pólos de atratividade de público, tais como praças de alimentação, centros médicos, lazer e centro de serviços. As Satélites são lojas sem características estruturais e mercadológicas especiais, que normalmente variam entre 30 e 200m² de ABL, sendo localizadas no entorno das Âncoras e destinadas ao comércio em geral. Satélites são normalmente a maior fonte de receita para os empreendimentos, pois pagam maiores preços de aluguel por m² de ABL. Concorrência O produto shopping center requer constantes pesquisas para definir novos formatos e estratégias de atuação. As mudanças na preferência do consumidor, o aparecimento de sistemas alternativos de varejo e a construção de um número crescente de shopping centers têm levado a modificações nos shopping centers existentes para enfrentar a concorrência, geralmente através da combinação das compras ao lazer e à alimentação. A disputa pelo consumidor e a busca de diferenciação estão estreitamente ligadas às medidas tomadas para revitalizações e redefinição do perfil dos shopping centers. Esses projetos abrangem: (i) gastos crescentes de marketing; (ii) seleção e/ou modificação da rede de lojistas (Tenant Mix); (iii) Âncoras; (iv) promoção de eventos; (v) vagas de estacionamento; (vi) projeto arquitetônico; (vii) ampliação do número de centros de lazer e serviços; (viii) treinamento; e (ix) modernização e informatização de operações. Funcionamento O funcionamento de um shopping center está normalmente sob a responsabilidade de empresas administradoras, freqüentemente associadas aos empreendedores ou sócios-proprietários. A propriedade das lojas confere aos administradores/empreendedores maior poder de decisão e controle na gestão das estratégias estabelecidas em relação aos lojistas individualmente. Outras empresas envolvidas com a operacionalidade das unidades são fornecedores e prestadores de serviços ligados às áreas de computação, paisagismo, decoração, equipamentos de segurança, estacionamento e lazer. 150 Receitas e Despesas A principal receita para os proprietários de shopping centers corresponde ao aluguel cobrado (aluguel mínimo e aluguel percentual), conforme contratos com duração negociada entre as partes ou pelo prazo mínimo estabelecido por lei. O valor deste aluguel é definido por referências de mercado em função da área ou por um valor calculado em função das vendas mensais, individuais ou globais, o que for maior, podendo variar também conforme o ano da locação e o tipo de loja em questão. O acompanhamento mensal, realizado por alguns shopping centers, torna-se um instrumento de auditoria nas lojas, realizada com o objetivo de auferir o real volume de vendas, permitindo maior controle do valor do aluguel cobrado. Vide “Contratos de Locação em Shopping Centers” – “Características Específicas da Locação em Shopping Centers”, na página 154 deste Prospecto. Outras receitas podem ser obtidas com a utilização de áreas comuns, destinando-se a merchandising, para quiosques ou semelhantes, alugadas temporariamente, além do faturamento proveniente da cobrança de estacionamento dos consumidores. Nas partes de uso comum, as despesas são rateadas pelos lojistas, que, além do aluguel, pagam o condomínio e contribuem para um fundo de promoção. Formas de Financiamento O perfil dos investidores de shopping centers veio se alterando ao longo dos anos. Inicialmente, apenas bancos, empresas de participações, construtoras e investidores privados (pessoas físicas) investiam nesse setor. Posteriormente, a partir da década de 80, as empresas de previdência privada (fundos de pensão) começaram a atuar nesse setor e são hoje os principais detentores de participações entre os atuais investidores em shopping centers. De modo geral, os recursos para a implementação nos shopping centers provêm de capitais próprios e de valores providos por terceiros investidores, reunidos em acordos e também de valores oriundos de contratos de abertura de crédito com instituições financeiras fomentadoras, como BNDES e Caixa Econômica Federal. Os investimentos no setor são geralmente feitos mediante a aquisição de cotas-parte. Na fase pré-operacional, há receitas que são derivadas dos contratos de co-participação, através dos quais o empreendedor cobra dos locatários a participação em despesas já incorridas no empreendimento, relativas ao ponto a ser ocupado e locado ao lojista, tais como assessorias arquitetônica e jurídica, instalações especiais, projetos, e outros. Essa cobrança pode, dependendo do caso e a critério do empreendedor, ser dispensada, e, nesse caso, o locatário pagará apenas o aluguel de seu ponto. Os fatores-chave a serem observados para a participação e apoio financeiro a projetos dessa natureza são, principalmente: (i) a localização; (ii) a experiência e o nível de comprometimento e de recursos do empreendedor, do incorporador e do administrador envolvidos; e (iii) o estudo de viabilidade do projeto. A avaliação econômico-financeira de um shopping center já construído obedece à lógica comercial de varejo e sua valorização é normalmente desvinculada dos custos de construção incorridos, sendo elaborada em função de estimativas de fluxo de caixa futuro, determinando-se prováveis rentabilidades. Regulamentação Relativa a Shopping Centers Os shopping centers podem ser constituídos por meio de (i) incorporação imobiliária, com a instituição de um condomínio edilício, conforme previsto no Código Civil e na Lei de Condomínio e Incorporação, hipótese em que cada loja constitui unidade autônoma e as relações entre os condôminos são regidas pela convenção de condomínio e pelo regimento interno, ou (ii) condomínio civil ou condomínio proindiviso, também regulado pelo Código Civil, caso em que o empreendimento constitui um único imóvel e as relações entre os co-proprietários são regidas pelo acordo de co-proprietários. 151 A escritura de normas gerais, a convenção de condomínio, o regimento interno e o acordo de coproprietários, quando houver, constituem os principais instrumentos a regulamentar o funcionamento do shopping centers, os direitos e deveres dos empreendedores e lojistas, bem como a forma de contratação e remuneração da instituição administradora. A organização e a regulamentação da relação entre empreendedor, lojistas e administradora são também regidas por meio de contratos de locação com lojistas, escrituras públicas de normas gerais aos contratos de locação e estatutos das associações de lojistas. Condomínio No Brasil, os shopping centers de maior relevância no mercado são geralmente constituídos através de condomínios edilícios. A diferença essencial entre condomínios civis, também conhecidos como pro-indiviso, e os condomínios edilícios reside no fato de que apenas nos condomínios edilícios as edificações, construídas sob a forma de unidades isoladas entre si, podem ser alienadas pelo empreendedor, no todo ou em parte, sem qualquer anuência, concordância dos proprietários das demais unidades autônomas. É importante destacar que as modalidades de condomínio edilício e condomínio civil podem coexistir. Ou seja, é bastante comum um shopping center constituído sob a forma de condomínio edilício, em que cada loja consiste em um imóvel independente, cada uma dessas lojas possuírem dois ou mais proprietários (condomínio civil). Condomínio Civil Os condomínios civis são regulamentados pelos artigos 1.314 e seguintes do Código Civil. Nesta modalidade de condomínio, dois ou mais co-proprietários do imóvel exercem a propriedade por meio de uma fração ideal de que são titulares, não existindo área privativa de apenas um dos coproprietários. Todos são titulares do imóvel, de forma proporcional à participação de cada um. Dentre os dispositivos aplicáveis a esta modalidade de condomínio, destacam-se os seguintes: • cada condômino poderá alienar a sua parte, respeitado o direito de preferência dos demais; • independentemente da anuência dos demais, poderá o condômino dar em hipoteca sua parte ideal; • o condômino poderá a qualquer tempo exigir a divisão da propriedade. No entanto, os condôminos poderão acordar que o bem fique indiviso por até cinco anos, podendo ser prorrogado; contudo, por razões graves, poderá o interessado requerer judicialmente a divisão antes do prazo; • cada condômino tem o direito de perceber os frutos e rendimentos auferidos pelo bem comum na proporção de sua participação; e • cada condômino tem o dever de participar das despesas do bem comum na proporção de sua participação, ainda que tais despesas sejam contraídas por apenas um dos condôminos se feitas em proveito do bem comum, todos dela deverão participar. Assim, nos shopping centers constituídos sob a forma de condomínio civil, todo o empreendimento consiste em um único imóvel, com uma única matrícula imobiliária, hipótese em que os titulares de participação no imóvel são proprietários de uma fração ideal do empreendimento. 152 Condomínio Edilício Os condomínios edilícios, por sua vez, são disciplinados pelos artigos 1.331 e seguintes do Código Civil. Nesta modalidade de condomínio, há a co-existência de áreas privativas (unidades autônomas), que podem ser de propriedade de um único titular, e áreas comuns, que são de propriedade comum de todos os proprietários das áreas privativas. Assim, nos shopping centers constituídos sob a forma de condomínio edilício, cada uma das lojas constitui uma unidade autônoma, com matrícula imobiliária própria. Neste passo, as áreas de circulação do shopping são, por exemplo, áreas comuns. A tornar-se locatário, o lojista é obrigado a contribuir mensalmente com o Fundo de Promoção para custear os gastos com propaganda e marketing. O empreendedor também faz contribuições mensais para o Fundo de Promoção. Vale ressaltar que no condomínio edilício, ao contrário do condomínio civil, não há a figura do direito de preferência no caso de venda de uma unidade autônoma de propriedade exclusiva aos proprietários das demais unidades. Convenção de Condomínio No condomínio edilício, prevê o Código Civil que o relacionamento entre os proprietários das unidades autônomas é regido pelas disposições legais e pela convenção de condomínio, que pode dispor, entre outros aspectos, sobre o quorum para as deliberações da assembléia dos condôminos. Caso a convenção de condomínio não determine quorum especial, as deliberações condominiais dos shopping centers são aprovadas pelo voto da maioria absoluta dos condôminos, sendo que o valor do voto de cada condômino é calculado proporcionalmente à fração ideal da respectiva loja / unidade autônoma. Todavia, sem prejuízo das disposições condominiais, o Código Civil especifica expressamente os seguintes quoruns para aprovação de deliberações: • maioria dos condôminos para a realização de obras úteis; • 2/3 dos condôminos para: (a) a realização de obras voluptuárias; (b) a realização de obras em partes comuns em acréscimo às já existentes; e (c) a alteração da convenção ou do regimento interno do condomínio; e • unanimidade dos condôminos para: (a) a realização de construção de outro pavimento ou, no solo comum, de outro edifício; e (b) a mudança da destinação do edifício ou da unidade imobiliária. Contrato de Locação em Shopping Centers As locações em shopping centers são regidas pela Lei de Locação, que disciplina os direitos e obrigações dos locadores e locatários nos contratos de locação de imóvel urbano em geral. Características Gerais das Locações Comerciais Renovação Compulsória da Locação. De acordo com a Lei de Locação, o locatário tem direito à renovação compulsória do contrato de locação quando preenchidos, em síntese, os seguintes requisitos, cumulativamente: (i) o contrato de locação tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado de vigência igual ou superior a cinco anos, ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; (ii) o locatário desenvolva o mesmo ramo de atividade há pelo menos três anos; (iii) as obrigações assumidas pelo locatário no contrato tenham sido estritamente cumpridas e (iv) seja ajuízada no interregno de 1 ano a 6 meses da data prevista para o termino da locação. Revisão do Aluguel. A Lei de Locação prevê, também, que tanto o locatário como o locador podem, após três anos de vigência do contrato de locação ou do acordo firmado entre eles, propor ação judicial para revisão do valor pago a título de aluguel, com o objetivo de adequar o aluguel ao seu valor de mercado, em virtude de eventuais circunstâncias que possam ter causado a valorização ou depreciação do aluguel. 153 Direito de Preferência. É assegurado, pela Lei de Locação, ao locatário, quando o contrato de locação tiver sido averbado no cartório do Registro Geral de Imóveis, o direito de preferência na aquisição do imóvel locado em relação a terceiros adquirentes, em igualdade de condições. Características Específicas da Locação em Shopping Center Os contratos de locação em shopping centers possuem peculiaridades próprias, geralmente não encontradas em locações comerciais em geral. Devido ao fato de que a locação em shopping center envolve relações comercias em proporções que extrapolam a simples utilização de um espaço mediante uma remuneração, a Lei de Locação confere expressamente aos empreendedores e lojistas uma maior liberdade contratual no que se refere à definição dos direitos e obrigações das partes durante a locação, determinando que prevalecem as condições pactuadas entre locadores e locatários. Dentre algumas características específicas da locação em shopping center estão (i) a fixação de aluguel em percentual do faturamento do locatário; (ii) a cobrança de aluguel em dobro em determinado mês do ano, de acordo com o ramo de atividade; (iii) a fiscalização das atividades dos lojistas para apuração do faturamento; (iv) a contribuição para fundos de promoções; (v) a vedação à mudança de ramo de atividade; (vi) as limitações à sublocação, cessão e empréstimo do espaço; (vii) a estipulação de cláusula de raio ou de não-concorrência; (viii) a necessidade de aprovação do projeto das lojas pelo locador; (ix) a estipulação de cláusula “degrau” (através da previsão contratual do aumento no valor dos aluguéis); entre outras. O aluguel a ser pago pelo lojista é usualmente estipulado entre o maior dos seguintes (i) um valor fixo, calculado com base na localização e no tamanho da loja ocupada pelo locatário, denominado “aluguel mínimo”; e (ii) um valor variável, correspondente a um percentual do faturamento bruto do lojista, denominado “aluguel percentual”. Direito de Co-Participação. Outra característica das locações em shopping centers refere-se ao direito de co-participação. Ao desenvolver suas atividades no shopping center, o lojista se beneficia do Tenant Mix e da estrutura planejada, construída e implementada pelo empreendedor, o que constitui um fundo de comércio diferenciado em comparação com lojas localizadas fora de shopping centers. Além disso, decorridos cinco anos da locação, e desde que preenchidos alguns requisitos, o locatário tem o direito de renovar seu contrato de locação, o que impede o empreendedor de alterar o mix de lojas quando entender necessário para melhorar o movimento e os negócios do shopping center. Com base nesses direitos e benefícios aproveitados pelos lojistas, o lojista interessado em se instalar no shopping center dispõe-se a adquirir o direito de co-participação na infra-estrutura oferecida pelo shopping center. O valor e as condições de pagamento de tal contribuição são definidos entre o empreendedor e o lojista no momento em que o lojista adere ao empreendimento (seja antes ou depois de concluída a construção), sendo que o calculo é feito com base no período em que o lojista terá à sua disposição o fundo de comércio do shopping center. Escritura de Normas Gerais Além do contrato de locação, a relação entre empreendedor e lojista também é regida pela escritura de normas gerais, que é um instrumento complementar e integrante da locação, que trata da organização e funcionamento do shopping center. Dentre as principais disposições contidas na escritura de normas gerais, encontram-se regras relativas a: • direito de fiscalização, pelo locador, do faturamento do locatário, com a finalidade de apurar o valor de aluguel devido nos casos em que é cobrado o aluguel variável com base no faturamento; • horário de funcionamento das lojas; • realização de promoções e liquidações; 154 • vedação ao locatário à cessão, sublocação ou alteração do seu ramo de comércio, visando à manutenção do Tenant Mix; • aprovação do projeto e layout da loja, bem como para seu prazo de execução; e • penalidades para descumprimento das obrigações do locatário. O objeto da escritura de normas gerais é traçar as diretrizes para o relacionamento entre os empreendedores e os lojistas, inclusive definindo seus direitos e deveres no funcionamento do shopping center, bem como definir as regras gerais a todos que participam, direta ou indiretamente, do empreendimento, incluindo os lojistas, empreendedor e terceiros contratados. Os lojistas aderem à escritura de normas gerais no momento da assinatura do contrato de locação, assumindo desde então o compromisso de cumprir com os seus termos e condições. Acordo de Co-Proprietários (Convenção de Condomínio) A relação entre os co-proprietários nos condomínios civis é definida em lei. Entretanto, podem os coproprietários celebrar contratos que regulamentem os direitos e as obrigações dos interessados em relação à propriedade comum. Este acordo de co-proprietários também é costumeiramente chamado de convenção de condomínio, que não se confunde com a convenção de condomínio prevista em lei para os casos de condomínio edilício. Nos condomínios civis em shopping centers, o Acordo de Co-Proprietários disciplina, entre outros aspectos, os seguintes: (i) regras de uso e administração da propriedade em comum; (ii) funções da administradora; (iii) responsabilidades relativas à locação da propriedade em comum; (iv) gestão e distribuição das receitas; (v) gestão do mix de lojas; e (vi) direito de preferência do locatário. Associação dos Lojistas A Associação de Lojistas é uma pessoa jurídica sem fins econômicos formada pelos lojistas de um mesmo shopping center, cujas finalidades são, dentre outras, amparar e representar os interesses de seus associados perante terceiros, cultivar as relações entre os associados locatários, estabelecer normas éticas e regulamentos disciplinadores das atividades de seus associados, além de realizar, por si ou por terceiros, estudos e serviços de utilidade para os seus associados e, principalmente, promover a divulgação do shopping center. Contrato de Administração e Regimento Interno O empreendedor pode delegar as atividades de administração do shopping center a terceiros, notadamente empresas especializadas na administração e gestão de shopping centers. A administradora funcionará como uma mandatária do empreendedor, que lhe confere amplos poderes de administração, controle, gestão e fiscalização do empreendimento. Caso a administração do shopping center venha a ser exercida por pessoa jurídica diversa do empreendedor, o locatário deverá celebrar com essa administradora um contrato de administração, que será parte integrante do contrato de locação. É usual que as regras relativas à administração do shopping center constem da convenção de condomínio e do próprio contrato de locação. Estes instrumentos deverão prever a possibilidade da administradora introduzir modificações no projeto estrutural da edificação, fiscalizar as atividades do lojista, promover a manutenção das dependências de uso comum e o valor e condições de pagamento da taxa de administração pelo lojista. A administradora do shopping center é responsável, ainda, pela elaboração de um regimento interno que deverá regular de forma detalhada, e subsidiariamente aos demais instrumentos e contratos, as atividades dos lojistas do shopping center. 155 Aspectos Ambientais Licenças e Autorizações Ambientais As atividades relacionadas ao segmento de shopping center estão sujeitas a regulamentos e exigências de licenciamento e controle ambiental federais, estaduais e municipais. O procedimento de obtenção de licenciamento ambiental faz-se necessário tanto para as fases de instalação inicial do empreendimento como nas ampliações nele procedidas, sendo que as licenças concedidas precisam ser periodicamente renovadas. A fiscalização ambiental é realizada por órgãos e agências governamentais que podem impor sanções administrativas por eventual inobservância da legislação. Para os empreendimentos que podem gerar impacto ambiental regional ou que sejam realizados em áreas de interesse ou domínio da União, a competência para licenciar é do IBAMA. Nos demais casos, a competência é dos órgãos ambientais estaduais. O processo de licenciamento ambiental compreende, basicamente, a emissão de três licenças: (i) licença prévia, (ii) licença de instalação, e (iii) licença de operação. Cada uma destas licenças é emitida conforme a fase em que se encontra a implantação do empreendimento e a manutenção de sua validade depende do cumprimento das condicionantes que forem estabelecidas pelo órgão ambiental licenciador. A ausência de licença ambiental, independentemente da atividade estar ou não causando danos efetivos ao meio ambiente, caracteriza a prática de crime ambiental, além de sujeitar o infrator a penalidades administrativas, tais como multas e interdição de suas atividades. Eventuais demoras ou indeferimentos, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação dessas licenças, assim como a eventual impossibilidade de atender às exigências estabelecidas por órgãos ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o caso, a instalação e manutenção regular desses empreendimentos. Cada localidade em que nossas atividades são realizadas possui diferentes condicionantes para obtenção das licenças, conforme estabelecidos pelo próprio órgão ambiental local. Ainda assim, acreditamos que, na data deste Prospecto, possuímos todas as licenças ambientais relevantes e necessárias para a manutenção e realização de nossas atividades,em cada uma destas localidades. Resíduos Sólidos e Tratamento de Efluentes Tendo em vista nosso ramo de atividade, nossos principais focos de controle ambiental estão na disposição final dos resíduos e no tratamento de efluentes. Para tanto, mantemos contratos com empresas privadas e públicas que, após a coleta seletiva de lixo se responsabilizam pela disposição final dos resíduos sólidos gerados pelos empreendimentos em áreas indicadas pelo poder público. No caso dos efluentes líquidos, o tratamento pode ser feito em estações de tratamento de efluentes próprias ou pela concessionária pública local. A legislação ambiental brasileira estabelece regras para a disposição adequada de resíduos, incluindo aqueles oriundos da construção civil. A disposição inadequada dos resíduos ou a falta de tratamento dos efluentes líquidos que venham a causar quaisquer danos ao meio ambiente sujeita o infrator às penalidades mencionadas no subitem “Responsabilização Ambiental” abaixo. 156 Responsabilização Ambiental A legislação ambiental brasileira prevê a imposição de sanções penais e administrativas às pessoas físicas e jurídicas que praticarem condutas caracterizadas como crime ou infração ambiental, independentemente da obrigação de reparar os eventuais danos ambientais causados. As sanções que podem vir a ser aplicadas pela prática de eventuais crimes e infrações ambientais incluem, dentre outras: • imposição de multas que, no âmbito administrativo, podem alcançar até R$50,0 milhões de acordo com a capacidade econômica e os antecedentes da pessoa infratora, bem como a gravidade dos fatos e antecedentes, as quais podem ser aplicadas em dobro ou no triplo em caso de reincidência; • suspensão ou interdição das atividades do respectivo empreendimento; e • perda de benefícios e incentivos fiscais. De acordo com a política nacional do meio ambiente, os danos ambientais envolvem responsabilidade civil solidária e objetiva, direta e indireta. Isso significa que a obrigação de reparação poderá afetar a todos aqueles que direta ou indiretamente derem causa ao dano, independentemente da comprovação de culpa dos agentes. Dessa forma, as atividades potencialmente poluidoras do meio ambiente desenvolvidas por terceiros contratados para realizar qualquer serviço nos empreendimentos (incluindo, por exemplo, a supressão de vegetação e a realização de terraplanagens) não isenta as incorporadoras de responsabilidade por eventuais danos ambientais causados, caso estes não desempenhem suas atividades em conformidade com as normas ambientais. Adicionalmente, a legislação ambiental prevê a desconsideração da personalidade jurídica, relativamente ao controlador, sempre que esta for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente. Áreas Contaminadas Na data deste prospecto, possuímos duas áreas em processo de remediação. Trata-se de duas áreas adjacentes aos Shoppings Iguatemi São Paulo e Campinas, nas quais, no passado, operaram postos de gasolina. No tocante à área localizada na cidade de São Paulo, cumpre esclarecer que todos os resíduos contaminados, incluindo o solo afetado e os tanques de abastecimento utilizados no passado, já foram removidos nos termos da legislação ambiental que trata do gerenciamento de áreas contaminadas, restando apenas o cumprimento de exigências técnicas, feitas pelo órgão ambiental, relacionadas à análise das áreas próximas ao terreno. Além disso, o processo de remediação não tem impactado no desenvolvimento das obras no local. Por fim, com relação à área próxima ao Shopping Iguatemi Campinas, vale frisar que a remediação vem sendo realizada pela Petrobrás, que assumiu a responsabilidade perante as autoridades públicas para recuperação da área degradada. Dessa forma, o processo de remediação não representa qualquer custo para nós. No entanto, a utilização comercial da área ficará condicionada à autorização de uso emitida pela agência ambiental de São Paulo (“CETESB”), após a conclusão da referida remediação. 157 ATIVIDADES Visão Geral Somos uma das principais empresas full service no setor de shopping centers do Brasil, em termos de ABL, operando em todos os segmentos do setor1. Nossos shopping centers estão estrategicamente localizados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, tendo como público alvo predominantemente as Classes A e B, que representaram 22% da população brasileira e foram responsáveis por mais de R$385 bilhões, do consumo doméstico em 2008. Atualmente detemos participação em onze shoppings centers (nove dos quais sob nossa administração), com aproximadamente 213.000 metros quadrados em nossa ABL Própria, e estamos atualmente desenvolvendo cinco projetos greenfield, com aproximadamente 114.400 metros quadrados de ABL Própria. Nossa carteira premium de shopping centers e a consistência dos serviços que prestamos aos consumidores nos permitiram criar a marca mas reconhecida no setor de shopping centers do Brasil. As vendas das lojas localizadas em nossos onze shopping centers totalizaram aproximadamente R$5.086 milhões em 2008, representando aproximadamente 7,8% do total de vendas no setor de shopping centers do Brasil, segundo dados da ABRASCE. Nos primeiros seis meses de 2009, as vendas das lojas localizadas em nossos shopping centers totalizaram R$2.390 milhões. Nosso principal shopping center, Iguatemi São Paulo, representou o mais elevado aluguel por metro quadrado da América Latina segundo dados fornecidos pela Cushman & Wakefield in 2008. Desde nossa constituição, há 30 anos atrás, acreditamos que temos demonstrado um histórico de crescimento sustentado e capacidade comprovada de contínua inovação e adaptação às condições do mercado. O Iguatemi São Paulo foi o primeiro shopping center construído no Brasil em 1966 e adquirido por nós em 1979, ano em que fundamos a Companhia. Em 1980, desenvolvemos o primeiro shopping center no interior do Brasil – Iguatemi Campinas – e em 1983 o primeiro shopping center na região Sul do Brasil – Iguatemi Porto Alegre. Construímos, também, o primeiro shopping center de uso misto no Brasil – Market Place – em 1995. Atuamos com foco nas regiões Sudeste e Sul, tendo como público alvo predominantemente as Classes A e B. Historicamente, estas regiões possuem os centros urbanos mais desenvolvidos do país e acreditamos serem representativas do maior potencial de consumo do Brasil. Para melhor atender o nosso público consumidor, desenvolvemos um know-how próprio na implementação e administração de nossos shopping centers, caracterizado por sistemas de gestão informacional que consideramos serem os mais eficientes e mais avançados tecnologicamente dentro do setor. Desde nossa oferta pública inicial em fevereiro de 2007, quase duplicamos nossa própria ABL, de aproximadamente 120.000 metros quadrados para aproximadamente 213.000 metros quadrados, através de 10 aquisições de participação adicional nos shopping centers de nossa carteira e da aquisição de participação em dois novos shopping centers. Investimos aproximadamente R$510 milhões nestas aquisições. Além disso, anunciamos o desenvolvimento de cinco projetos greenfield e a implantação de quatro projetos de expansão, os quais aumentarão nossa ABL Própria em mais de 50% nos próximos três anos para aproximadamente 335.000 metros quadrados. 1 Conforme relatório “Setor de Shopping Center do Brasil: Evolução Recente e Perspectivas”, emitido pelo BNDES, em setembro de 2007. 158 A tabela a seguir contém informações sobre os shopping centers em que participamos e/ou administramos: Período de seis Exercício Social meses encerrado encerrado em em 31 de dezembro de 30 de junho de 2006 2007 2008 2008 2009 Receita Bruta de Aluguéis e (1) Estacionamento (em milhões de R$) Shopping Centers (Estado) Iguatemi São Paulo (SP) Market Place (SP) Iguatemi Campinas (SP) (4) Power Center (SP) Iguatemi São Carlos (SP) Iguatemi Porto Alegre(RS) Praia de Belas (RS) Iguatemi Rio (RJ) (5) Iguatemi Caxias(RS) Iguatemi (6) Florianópolis(SC) Esplanada Shopping (5)(7) Center(SP) Shopping Center (7) Galleria(SP) (8) ABL Própria Subtotal varejo Market Place Tower I (SP) Market Place Tower II (SP) Subtotal comercial Total Em 30 de junho de 2009 Nossa (9) Part. (%) ABL (m²) Nº Lojas Âncoras (% ABL) Satélites (% ABL) (2) (3) 34.852 4.516 27.040 1.567 45.769 6.134 30.426 1.547 57.130 21.346 34.333 1.946 25.947 7.373 15.301 830 27.338 13.114 16.982 919 50,5% 100,0% 65,0% 77,0% 45,0% 39.799 26.139 54.736 29.176 19.022 300 157 256 4 74 20,6 28,4 35,9 N/A 59,4 79,4 71,6 64,1 N/A 40,6 17.506 8.147 4.400 641 20.474 11.144 8.877 684 20.292 11.677 10.495 755 9.100 5.394 4.823 375 10.054 5.181 5.382 416 36,0% 37,6% 60,7% 8,4% 39.302 27.822 25.978 30.982 268 186 199 129 21,7 47,9 40,8 22,0 78,3 52,1 59,2 78,0 0 2.849 5.140 2.316 2651 30,0% 20.169 158 48,7 51,3 0 1.182 7.914 3.722 3834 29,7% 27.628 162 51,2 48,8 1.928 77.109 2117 87.988 50,0% 100,0% 50,4% 23.948 3.678 368.379 132 1 2026 32,1 N/A 35,8 67,9 N/A 64,2 2.610 5796 100,0% 15.685 N/A N/A N/A 1.841 4.451 81.560 4786 10.582 98.570 100,0% 100,0% 54,0% 13.395 29.080 397.459 N/A N/A N/A N/A 35,8 N/A N/A 64,2 0 2.203 4.175 98.669 131.289 175.203 752 0 8.220 572 0 5.933 1.324 0 14.153 99.993 131.289 189.356 (1) Representa nossa receita bruta de aluguéis e estacionamento derivada de nossos shopping centers de acordo com nossa participação societária em cada shopping center. A metragem quadrada apresentada corresponde ao total da área locável dos shopping centers em que participamos. Lojas tendo em geral entre 1.000 e 3.000 metros quadrados de ABL. (4) Localizado adjacente ao Iguatemi Campinas. (5) Este shopping center não é administrador por nós. (6) Este shopping center foi inaugurado em 17 de abril de 2007. (7) Este shopping center foi adquirido em 2007. (8) ABL possuída diretamente por nós ou através de nossas subsidiárias. (9) Os percentuais indicam nossa participação efetiva no recebimento das receitas de aluguéis e estacionamento, embora haja diferença em relação ao percentual de propriedade junto aos cartórios de registro de imóveis conforme indicado nesse Prospecto (2) (3) 159 O quadro abaixo apresenta as nossas informações financeiras e operacionais consolidadas para os períodos abaixo indicados: Exercício social encerrado em Período de seis meses encerrado 31 de dezembro de em 30 de junho de (valores em milhares de reais, exceto se de outra forma indicado) 2006 2007 2008 2008 2009 107.931 137.004 189.609 81.214 99.806 Receita líquida (1) 73.435 62.496 131.891 53.739 65.542 EBITDA (2) 74.904 100.172 131.891 53.739 65.542 EBITDA Ajustado (3) 68,0% 45,6% 69,6% 66,2% 65,7% Margem de EBITDA (4) 69,4% 73,1% 69,6% 66,2% 65,7% Margem de EBITDA Ajustado Lucro líquido (prejuízo) do 30.377 49.832 76.754 26.488 38.456 exercício/período 28,1% 36,4% 40,5% 32,6% 38,5% Margem Líquida (5) 50.467 76.091 120.764 46.162 53.929 FFO (6) 46,8% 55,5% 63,7% 56,8% 54,0% Margem FFO 2 275.853 348.775 348.229 347.649 368.379 ABL (m ) 2 122.734 165.057 183.424 182.892 185.718 ABL Própria (m ) ________________ (1)(2) Para mais informações sobre a definição e cálculo do EBITDA e do EBITDA Ajustado, vide “Definições” nas páginas 7 e 8 deste Prospecto. (3) Representa o EBITDA dividido pela receita líquida. (4) Representa o EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida. (5) Para mais informações sobre a definição e cálculo do FFO, vide a seção “Definições”, na página 9 deste Prospecto. (6) Representa FFO dividido pela receita líquida. Vantagens Competitivas Acreditamos que nossas principais vantagens competitivas são as seguintes: Portfólio de shopping centers de alta qualidade estrategicamente localizados. Acreditamos possuir o melhor portfólio de shopping centers do Brasil. Nossos shopping centers localizam-se estrategicamente em áreas historicamente de maior poder aquisitivo e potencial de consumo per capita das regiões Sudeste e Sul, concentrando um público alvo predominantemente nas Classes A e B, caracterizado pela sua fidelidade e exigência de qualidade. Dentre estes grupos de consumidores, somos o principal player em São Paulo e, após a conclusão de nossos projetos greenfield, teremos dez shopping centers no Estado de São Paulo, o que representa 37% do PIB total brasileiro. Profundo conhecimento do setor e administração de atividades. Acreditamos possuir atualmente o melhor entendimento e execução das atividades diárias no setor de shopping centers do Brasil. Somos uma empresa full service no setor de shopping centers, tendo comprovada experiência na identificação de novos locais, planejamento, condução de estudos de viabilidade e levantamentos, incorporação, venda, supervisão de construção e administração de shopping centers. Nossa experiência ímpar e procedimentos operacionais padronizados, aliados a mais 30 aos de experiência, constituem ferramentas fundamentais que nos permitem administrar shopping centers eficiente e produtivamente, de maneira centralizada e consistente. Nesse sentido, buscamos administrar nossos shopping centers (atualmente administramos nove dos onze shopping centers em que participamos), e seremos os administradores de nossos projetos greenfield. Esta abordagem também nos possibilitou desenvolver e fortalecer nossos relacionamentos com um grupo seleto de locatários que apóiam nossa estratégia de crescimento, ao mesmo tempo em que nos permitiu administrar ativamente um mix de lojas em nossos shopping centers. Este conhecimento e experiência são transferidos para todos os níveis de nossa organização, através de programas que desenvolvemos para auxiliar nossos funcionários a compreender e compartilhar nossa cultura, bem como treiná-los em nossos procedimentos operacionais. 160 Marca altamente reconhecida. Somos a única empresa do setor de shopping centers no Brasil que criou uma marca unificada. Acreditamos ser isso um resultado direto de nossa carteira premium de shopping centers, da diversidade e qualidade de nosso mix de lojas e da consistência dos serviços que oferecemos. Em 2008 e 2009, a BrandAnalytics classificou a “Iguatemi” como uma das 50 marcas mais valiosas do Brasil, numa lista que inclui não apenas marcas locais mas também internacionais que operam no país. Estamos aptos a alavancar efetivamente nossa marca para negociar novos projetos de incorporação, aproveitar oportunidades interessantes com parceiros estratégicos e buscar os locatários mais atraentes. Extenso conhecimento de varejo e cultura inovadora. Acreditamos que fornecemos o melhor serviço aos consumidores como consequência de nosso profundo e longo conhecimento do setor de varejo e de shopping centers, bem como nossa cultura corporativa que tem como alvo fornecer experiências superiores em compras. Nosso profundo conhecimento do setor de varejo e dos desejos do consumidor nos permite atrair os melhores locatários, descobrir novos designers e permanecer à frente das tendências da moda. Trazemos produtos e serviços novos constantemente para nossos shopping centers, tais como personal shoppers, hands free shopping e programas de fidelidade para consumidores. Forte geração de caixa, aliada a disciplina financeira. Focalizamos o crescimento de receita e a manutenção de geração de caixa estável e forte, aliada a uma abordagem disciplinada de dívida, cuja combinação acreditamos ter reduzido nossa suscetibilidade a crises de mercado. Devido à estrutura de nossos contratos de locação, que estabelecem pagamentos mensais de aluguel baseados uma participação percentual nas vendas da respectiva loja durante um período de locação pré-determinado, acreditamos gerar um fluxo de caixa forte e elástico. Consideramos que nosso foco de longo prazo no setor de shopping centers nos possibilita construir uma carteira mais sustentável através de itens tais baixo grau de vacância em nossos shopping centers, imóveis com boa manutenção que continuarão a gerar tráfego de consumidores, e baixos custos de ocupação, o que possibilita aos locatários investir em seus negócios e, consequentemente, aumentar as vendas. Equipe de administração experiente e profissionais motivados. Dispomos de uma equipe de administração experiente e equilibrada, consistindo em executivos com registros de trabalhos comprovados no setor de varejo e de shopping centers. Temos procurado, de forma consistente, alinhar os interesses de nossa administração e funcionários com aqueles de nossos acionistas. Nossas políticas em relação aos nossos empregados se baseiam na retenção de empregados qualificados, criação de ferramentas de gestão para melhorar sua eficiência, criação de oportunidades adicionais para promoção interna, programas de treinamento eficientes, avaliação de desempenho e remuneração adequada de nosso quadro de funcionários. Após nossa oferta pública inicial em 2007, implementamos um programa de opções de compra de ações para nossos diretores e empregados, segundo o qual as primeira opções foram concedidas em 2007. Adicionalmente, implementamos uma política de remuneração variável revisada para nossos diretores e empregados em 2009. Nossa Estratégia Nossa meta estratégica é consolidar e expandir nossa posição de liderança no setor de shopping centers através das seguintes estratégias: Foco em nosso crescimento sustentável e lucrativo. Temos uma estratégia de crescimento bem definida que tem como objetivo gerar oportunidades lucrativas e eventuais através de nosso foco nos segmentos de consumidores das Classes A e B das regiões Sudeste e Sul do Brasil. Nosso crescimento se dará por meio de: • Concepção, incorporação e administração de novos shopping centers. Somos uma empresa full service no setor, com um histórico comprovado no desenvolvimento de shopping centers. Acreditamos que o desenvolvimento de novos shopping centers nos permitirá criar instalações modernas que sejam consistentes com nossa marca e sejam projetadas especificamente para atender as necessidades de nosso público alvo. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos a construção de 3 novos shopping centers, além de termos anunciado mais dois projetos greenfields, que estão em fase de aprovação pelas autoridades competentes. 161 • Expansão dos nossos shopping centers. Podemos expandir diversos de nossos shopping centers atualmente em operação. Expansões estão tipicamente sujeitas a menores riscos e oferecem maiores taxas de retorno, uma vez que reformas normalmente têm uma porcentagem maior de lojas satélites, fortalecendo o shopping center existente e geram tráfego adicional de consumidores para o local. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos expansões em 4 shopping centers. • Implantação de projetos de uso misto. Acreditamos poder incrementar a lucratividade de nossos shopping centers por meio da implementação de projetos complementares para uso misto, como torres comerciais e projetos residenciais próximos aos shopping centers. Esse tipo de ação, que também pode ser desenvolvida conjuntamente com parceiros estratégicos, cria sinergias recíprocas entre os shopping centers e os projetos de uso misto, aumentando a atratividade de ambos os empreendimentos. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos 5 projetos de uso misto, além dos shoppings Iguatemi Jundiai e Iguatemi Ribeirão que estão em fase de aprovação nas prefeituras locais. • Aquisição de maior participação em nossos shopping centers. Acreditamos que a aquisição de participações adicionais em shopping centers nos quais já detemos uma participação nos possibilita aumentar receitas sem incremento de custos, visto que já administramos e temos pleno conhecimento dos shopping centers. Atualmente, possuímos uma participação média de 55% em nossos shopping centers e pretendemos adquirir participações adicionais nestes shopping centers através de nossos sócios à medida em que surgirem oportunidades. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, aumentamos nossa participação média de 44% para 55%, por meio de dez aquisições de participações adicionais em shopping centers de nossa carteira. • Aquisição de participação em shopping centers existentes e outras companhias que operam no setor de shopping centers. O setor de shopping centers no Brasil é altamente fragmentado, e acreditamos que surgirão oportunidades interessantes à medida em que o setor se consolidar. Pretendemos expandir nosso portfólio por meio da aquisição de participação em shopping centers nos quais não participamos atualmente e de outras companhias que atuam no segmento de shopping centers, o que acreditamos poder incrementar nossa posição estratégica, quando surgirem oportunidades apropriadas. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, adquirimos participação em dois shopping centers nos quais ainda não detínhamos uma participação. Posicionamento e fortalecimento adicionais de nossa marca. Trabalhamos nos últimos 30 anos no desenvolvimento de uma marca forte, e continuaremos a fazê-lo. A marca “Iguatemi” é bem conhecida em todo o Brasil, e simboliza alta qualidade e um mix diverso de produtos e serviços concebidos para os nossos consumidores alvo. Acreditamos que o fato de termos uma marca forte também nos possibilita negociar parcerias de forma bem sucedida, fornecendo uma garantia adicional da consecução de resultados futuros. Isso, por sua vez, nos possibilita posicionar claramente nossa marca e, consequentemente, seu reconhecimento. Foco no controle de custos através de sinergias e eficiência operacional. Nossa carteira homogênea de shopping centers e nosso foco claro nas Classes A e B nos permitem criar diversas sinergias, e quanto mais cresce nossa carteira, mais sinergias conseguimos realizar. Acreditamos poder extrair eficiências de custos superiores no desenvolvimento de lojas, campanhas de vendas e nos serviços que prestamos aos nossos clientes. Através de uma gestão operacional sólida, da manutenção de um rígido controle de custos, aperfeiçoamento de nosso processo de tomada de decisão e uso eficiente da tecnologia buscamos reduzir nossos custos e aumentar a eficiência de nossas atividades e das atividades de nossos shopping centers. Buscamos, também, oportunidades para reduzir as despesas de condomínio e de operação de nossos lojistas para criar oportunidades adicionais para aumentarmos o aluguel. Adicionalmente, estamos particularmente preocupados com nossos empregados e tempos o compromisso de recrutar, treinar e selecionar os melhores profissionais do mercado para mantermos a excelência de nosso quadro de colaboradores. 162 Manutenção da sólida posição financeira. Pretendemos manter nossa solidez financeira como suporte para continuidade de implementação de nossa estratégia de crescimento, por meio do aproveitamento do nosso fluxo de caixa operacional e de instrumentos financeiros que nos sejam atraentes. Entendemos que essa é condição primordial para viabilizar o aproveitamento das oportunidades de crescimento que surgirem e reduzir nossa susceptibilidade às eventuais oscilações no mercado. Eventos Recentes Investimentos de Capital em Andamento Como parte da implementação da nossa estratégia de crescimento, possuímos os seguintes projetos em andamento: (i) Desenvolvimento, implementação e exploração, conjunta com a Paulo Otavio Empreendimentos, de shopping center em construção em terreno localizado na cidade de Brasilia. Após conclusão da obra de construção teremos a participação de 64% do shopping center, o qual também administraremos e tem inauguração prevista para março de 2010; (ii) Desenvolvimento, implementação e exploração de complexo imobiliário composto por shopping center e uma torre de escritórios, em conjunto com a ODEBRECHT, SPW e John George de Carle Gottheiner, e construção em terrenos em regime de aforamento da União, sobre os quais a SPW e John George de Carle Gottheiner detem o domínio útil, localizados no empreendimento denominado Alphaville – Centro Empresarial e Residencial, cidade de Barueri, Estado de São Paulo. Neste complexo imobiliário temos participação de 78% no shopping center, o qual também administraremos, e a ODEBRECHT terá a participação de 80% na torre de escritórios. O shopping tem inauguração prevista para outubro de 2010; (iii) Desenvolvimento, implementação e exploração, conjunta com a WTORRE, de shopping center em construção em terreno de propriedade da WTORRE, localizado na cidade de São Paulo. Teremos a participação de 50% do shopping center, o qual também administraremos, com inauguração prevista para março de 2011; (iv) Desenvolvimento, implementação e exploração, conjunta com a FA OLIVA, de shopping center em construção em terreno de propriedade da FA OLIVA, localizado na cidade de Jundiaí. Após conclusão da obra de construção teremos a participação de 79% do shopping center, o qual também administraremos com inauguração prevista para o último trimestre de 2011; (v) Desenvolvimento, implementação e exploração, conjunta com a Empreendimentos Imobiliários Retiro do Ipê ltda e Vila do Ipê Empreendimentos Ltda, de shopping center em construção em terreno de propriedade da Empreendimentos Imobiliários Retiro do Ipê Ltda e Vila do Ipê Empreendimentos Ltda, localizado na cidade de Ribeirão Preto. Após conclusão da obra de construção teremos a participação de 88% do shopping center, o qual também administraremos, com inauguração prevista para o último trimestre de 2011. 163 O valor total dos investimentos relacionados aos eventos recentes descritos acima, até 30 de julho de 2009, era de R$127 milhões. Para informações sobre o financiamento de tais projetos, ver seção “Discussão e Análise da Administração sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais Endividamento”, na página 137 deste Prospecto. Todos os nossos projetos atualmente em desenvolvimento estão descritos abaixo Previsão de Abertura 2 ABL (m ) Investimento total Estimado % Companhia Outros sócios Status Brasília Alphaville JK Jundiaí Ribeirão março de 2010 32.700 outubro de 2010 31.930 março de 2011 32.576 2011 30.000 2011 32.500 R$182 milhões 64% 36% Em fase final de construção R$181 milhões 78% 22% Obras de fundação em andamento R$187 milhões 50% 50% Obras em andamento R$112 milhões 79% 21% Projeto em aprovação R$123 milhões 88% 12% Projeto em aprovação _________ Fonte: Companhia. Desinvestimentos de Capital em Andamento Atualmente, não estamos realizando qualquer projeto que vise ao desinvestimento de capital, inclusive em relação a participação em sociedades. Histórico Fomos constituídos em 23 de maio de 1979, como uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada, transformada em sociedade anônima em 11 de agosto de 1983. Somos a empresa do Grupo Jereissati para o segmento de shopping centers no Brasil, no qual temos participação em empreendimentos que geram mais de 1.500 empregos diretos e mais de 11.000 empregos indiretos. A Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. tem sua sede social na Av. Dr. Chucri Zaidan, 920, 16º andar, São Paulo, SP. O seu objeto social é a (i) exploração comercial e o planejamento de Shopping Centers; (ii) a prestação de serviços de administração de Shopping Centers regionais e de complexos imobiliários de uso misto; (iii) a compra e venda de imóveis; (iv) a exploração de estacionamentos rotativos; (v) o exercício de outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social, (vi) a participação em outras sociedades como sócia, acionista ou associada por qualquer forma permitida em lei o seu prazo de duração é indeterminado. Estamos registrados na CVM como companhia aberta desde o dia 2 de fevereiro de 2007, sob nº 2049-4. Iniciamos nossas atividades no ramo de shopping centers com a aquisição, em 1979, de todos os ativos da Construtora Alfredo Matias S.A., que incluíam uma participação no Iguatemi São Paulo. O Iguatemi São Paulo foi o primeiro empreendimento deste tipo construído no Brasil, no ano de 1966. Em 30 de junho de 2009, nós detínhamos uma participação efetiva de 50,5% no shopping center. Em maio de 1980, como parte de nossa estratégia no sentido de expandir nossos negócios, inauguramos o Iguatemi Campinas, no qual detínhamos, em 30 de junho de 2009, participação de 65,0% do shopping center. Em abril de 1983, inauguramos o nosso primeiro empreendimento na região Sul do Brasil, o Iguatemi Porto Alegre, empreendimento em que atualmente possuímos uma participação acionária que corresponde a 36,0%. Em outubro de 1991, inauguramos o Praia de Belas, outro importante shopping center na região Sul do Brasil, e no qual detínhamos, em 30 de junho de 2009, participação aproximadamente 37,5% do shopping center. 164 Buscando consolidar nossa estratégia em atender ao público de maior poder aquisitivo, inauguramos, em setembro de 1995, mais um shopping center na cidade de São Paulo, o Market Place. O Market Place foi o nosso segundo shopping center na cidade de São Paulo e nosso primeiro empreendimento imobiliário de uso misto. Em 30 de junho de 2009, detínhamos uma participação de 100,0% no Market Place. Em setembro de 1996, visando ingressar no mercado de consumo do Rio de Janeiro, inauguramos o Iguatemi Rio. Ainda em 1996, inauguramos o Iguatemi Caxias do Sul, nosso terceiro empreendimento na região Sul do Brasil. Em 30 de junho de 2009, detínhamos uma participação de 60,7% no Iguatemi Rio e uma participação de 8,4% no Iguatemi Caxias do Sul. No ano de 1997, concluímos a construção de mais um empreendimento, o Iguatemi São Carlos, nosso segundo shopping center no interior do estado de São Paulo. Por meio deste shopping center, buscamos consolidar nossa posição no interior do estado de São Paulo, na cidade de São Carlos que possuía 218.000 habitantes em 31 de dezembro de 2003, de acordo com estimativas publicadas pelo IBGE. Temos uma participação de 45,0% no Iguatemi São Carlos. Em agosto de 2006, adquirimos uma participação de 20,0% no Iguatemi Florianópolis, inaugurado em 17 de abril de 2007, o que consolidou nossa presença na região Sul do País, estando presentes nas capitais dos três Estados. Em setembro de 2007 compramos mais 10,0% de participação no Iguatemi Florianópolis, totalizando os 30,0% que detínhamos em 30 de junho de 2009. Em fevereiro de 2007, abrimos o nosso capital e realizamos uma oferta pública de ações na BM&FBOVESPA, segmento Novo Mercado. Nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2006, 2007 e 2008, concluímos 15 aquisições, tanto em aumento de participação como em novas propriedades, realizamos um 2 investimento de aproximadamente R$600,0 milhões por 102,4 mil m de ABL de aquisições, conforme tabela abaixo: Shopping Iguatemi Florianópolis Iguatemi Campinas Praia de Belas Iguatemi São Paulo Iguatemi Rio Shopping Galleria Esplanada Shopping Iguatemi Porto Alegre Iguatemi Rio Esplanada Shopping Iguatemi São Paulo Iguatemi Florianópolis Esplanada Shopping Market Place Torres de escritório Data ago/06 set/06 set/06 set/06 abr/07 mai/07 mai/07 jun/07 jun/07 ago/07 ago/07 set/07 nov/07 abr/08 abr/08 ABL adquirida 4.034 8.698 4.032 366 8.152 11.850 7.129 1.301 815 684 4.478 2.017 656 19.130 29.080 % total 20,0% 10,0% 13,8% 0,9% 30,0% 50,0% 25,0% 3,6% 3,0% 2,4% 11,0% 10,0% 2,3% 68,0% 10,0% Nos três últimos exercícios sociais, concluímos apenas o processo de desinvestimento da Rio Pinheiros Diversões Ltda. A referida decisão de desinvestimento foi tomada para permitir a expansão do shopping Market Place, área em que operava o referido empreendimento. 165 Estrutura Societária O organograma a seguir mostra as sociedades relevantes em nossa composição societária, bem como nossa participação nos shopping centers em 30 de junho de 2009: 30% Shopping Center Iguatemi Florianópolis Shopping Centers Reunidos do Brasil Ltda. 100% IESC Direto - 30,66% Shopping Center Iguatemi Rio 30% Shopping Center Iguatemi Porto Alegre Lasul Empresa de Shopping Centers Ltda. 100% 100% 99,87% 36% Leasing Mall Comecialização, Assessoria e Planejamento de Shopping Centers Ltda. Mídia Mall Consultoria Promocional S/C Ltda. EDR47 Participações Ltda. Shopping Center Galleria 100% 50% Shopping Center Iguatemi São Paulo SISP Participações S.A 100% 11,30% IESC Direto - 39,21% RAS Shopping Centers Ltda. 34,86% Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. 1,82% 100% Solw ay Participalções S.A. Amuco Shopping S.A. Esplanada Shopping Center 27% 100% 100% EDRJ74 Participações S.A. 80% IESTA Porto Alegre Estacionamentos Ltda. 100% 36% 50% Administradora Gaúcha de Shopping Centers S.A. WTORRE Iguatemi Empreendimentos Imobiliários S.A. Shopping Center Iguatemi JK 50% Market Place Shopping Center 100% 100% Market Place Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda. Market Place Torre I 100% Market Place Torre II 100% CL Brasil S.A. 100% 100% I-Retail Serviços de Consultoria de Moda e Participações Ltda. Scialpha Participações Ltda. 100% 60% Outros investimentos 100% Shopping Center Iguatemi Campinas 65% Shopping Center Iguatemi São Carlos 45% Praia de Belas Shopping Center 37,55% Shopping Center Iguatemi Caxias 8,40% 166 Shopping Center Iguatemi Alphaville Fleury Alliegro Imóveis Ltda. 0,91% Sociedades Controladas Relevantes Em 30 de junho de 2009, detínhamos participação relevante nas seguintes sociedades: Lasul Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da Lasul Empresa de Shopping Centers Ltda., cujo objeto consiste na exploração de shopping centers, na prestação de serviços nas áreas de pesquisa de mercado, estudos de trânsito e tráfego, de implementações e análogos, de shopping centers e empreendimentos imobiliários, hoteleiros e de lazer em geral, bem como na participação em outras sociedades como sócia, quotista, acionista ou associada por qualquer forma permitida em lei. A Lasul detém 36,0% do shopping center Iguatemi Porto Alegre. SCRB Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da Shopping Centers Reunidos do Brasil Ltda., que administra o Iguatemi São Paulo e as torres de escritórios do Market Place. A SCRB tem como objeto a administração de shopping centers do grupo, exceção feita ao SCESP, SCIPA e SCICx, cuja administração é exercida por terceiros. A SCRB detém 30,0% do empreendimento Iguatemi Florianópolis e 30,0% do empreendimento Iguatemi Rio. Leasing Mall Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da Leasing Mall Comercialização, Assessoria e Planejamento de Shopping Centers Ltda., que tem por objeto o planejamento, assessoria de mercado e comercialização de lojas em shopping centers, a intermediação e comercialização das unidades imobiliárias em geral e em shopping centers e, quando for o caso, a compra e a venda de instalações fixas ou removíveis que as guarnecerem. Mídia Mall Em 30 de junho de 2009, detínhamos 99,9% do capital social total da Mídia Mall Consultoria Promocional Ltda., que tem por objeto a locação de espaços temporários com intuito promocional e de mídia nos shopping centers e em locais de grande circulação de público, bem como a elaboração de estudos, projetos e planejamentos em promoção e merchandising. EDRJ47 Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da EDRJ47 Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda. Esta sociedade tem como objeto principal a (i) a exploração comercial e o planejamento de shopping centers: (ii) a prestação de serviços de administração de shopping centers regionais e de complexos imobiliários de uso misto; (iii) a compra e venda de imóveis; (iv) a exploração de estacionamentos rotativos; e (v) o exercício de outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social. Esta sociedade foi constituída com a finalidade de explorar o empreendimento Galleria Shopping, do qual detém 50,0% de participação. 167 IESTA Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da IESTA Porto Alegre Estacionamentos Ltda. Esta sociedade tem como objeto principal a exploração de estacionamento de veículos, com ou sem manobristas e a participação em outras sociedades como sócia ou acionista. SISP Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da SISP Participações S.A. Adquirida em agosto de 2007, a controlada tem como objeto a participação em shopping centers, notadamente no empreendimento Iguatemi São Paulo, do qual detém 11,0% de participação. 91,9% das ações de nossa titularidade estão empenhadas em favor dos antigos proprietários da SISP. Solway Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da Solway Participações S.A. Esta sociedade tem como objeto principal a participação em shopping centers, notadamente no empreendimento Esplanada Shopping, do qual detém participação indireta de 27,0% por intermédio de sua controlada Amuco Shopping S.A. RAS Em 30 de junho de 2009, detínhamos 34,9% do capital social total da RAS Shopping Centers Ltda. Esta sociedade tem como objeto principal a administração de shopping centers, notadamente no empreendimento Esplanada Shopping, do qual detém 4,85% de participação. A administração da RAS é compartilhada entre a Companhia e a BR Malls Participações S.A. Market Place Participações Em abril de 2008, a Companhia passou a deter 100,0% de participação na MPPart, sociedade como objeto principal específico de aquisição, total ou parcial, e a exploração comercial dos imóveis que compõem o Edifício do Shopping Center São Paulo / São Paulo Market Place, inclusive suas áreas de expansão, e dos imóveis integrantes do Edifício Market Place Tower I e do Market Place Tower II, localizado na Cidade e Estado de São Paulo. Esta sociedade detém participação de 100,0% do complexo MPPart composto pelo shopping center e por duas torres comerciais; 41,20% de participação no empreendimento denominado MPSC; e 100,0% no empreendimento denominado MPT-I. Em abril de 2008 foi realizada a cisão parcial da MPPart, tendo a parcela cindidida, correspondente a 26,8% do MPSC e 100,0% do empreendimento denominado MPT-II, cujo valor naquela data era de aproximadamente R$107,6 milhões, sido vertida para a Companhia.. Em novembro de 2008, a Companhia transferiu suas participações de 58,8% no empreendimento denominado MPSC e de 100,0% do empreendimento denominado MPT-II para a MPPart, a valor contábil de R$145,7 milhões, a título de aumento de capital. Com isso, a MPPart passou a deter 100,0% dos empreendimentos denominados MPSC, MPT-I e MPT-II. 168 WTORRE Iguatemi Em 30 de junho de 2009, detínhamos 50,0% do capital social total da WTorre Iguatemi Empreendimentos Imobiliários S.A. Esta sociedade tem como objeto principal desenvolvimento, implementação e exploração do empreendimento denominado Shopping Center JK Iguatemi. Anwold Malls Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da Anwold Malls. A Anwold Malls foi o veículo de propósito especifico utilizado para que participássemos em um investimento em fundo imobiliário americano. Este investimento já foi realizado e hoje a Anwold Malls é a nossa subsidiária integral no exterior para fins de administração de caixa. Atualmente, a Anwold Malls detém um crédito contra Jereissati Participações. Para mais informações, ver seção “Operações com Partes Relacionadas”, na página 212 deste Prospecto. Administradora Gaúcha de Shopping Centers Em 30 de junho de 2009, detínhamos 36,0% do capital social total da Administradora Gaúcha de Shopping Centers S.A. Esta sociedade tem como objeto principal a administração de centros comerciais de compras, usualmente chamados shopping centers, a compra, a venda, a locação de imóveis integrantes de shopping centers, por conta própria ou de terceirosa administração, de condomínios de imóveis para exploração de shopping centers e estacionamentos em shopping centers. A Administradora Gaúcha de Shopping Centers administra o Iguatemi Porto Alegre de forma compartilhada com outros empreendedores do shopping center. CL Brasil Em 30 de junho de 2009 detínhamos 100,0% do capital social total da CL Brasil S.A. A controlada tem como objeto social a atividade de comércio varejista de artigos do vestuário, exercício de outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social e a participação em outras sociedades como sócia, acionista ou associada por qualquer forma prevista em lei. I-Retail Em 30 de junho de 2009 detínhamos 100,0% do capital social total da I-Retail Serviçoes de Consultoria de Moda e Participações Ltda. Esta sociedade tem como objeto social a participação em outras sociedades, a prestação de serviços diversos na área de consultoria de moda e o comércio varejista de artigos para presentes. SCIAlpha Participações Em 30 de junho de 2009 detínhamos 100,0% do capital social total da SCIAlpha Participações Ltda. Esta sociedade tem como objeto principal (i) a exploração comercial e o planejamento de shopping centers; (ii) a prestação de serviços de administração de shopping centers regionais e de complexos imobiliários de uso misto; (iii) a compra e venda de imóveis; (iv) a exploração de estacionamentos rotatitivos; (v) o exercício de outras atividades afins ou correlatas; e (vi) participação em sociedades. 169 A tabela abaixo representa a composição da nossa receita bruta obtida nos nossos shoppings centers através de cada uma das nossas subsidiárias: Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2007 2008 2006 Período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2008 2009 (valores em milhares de reais, exceto os percentuais) Lasul SCRB IESTA Asministradora Gaucha de SC Anwold Malls EDRJ47 SISP RAS SCIAlpha Participações Solway Leasing mall Midia mall Market Place Part . Wtorre Iguatemi I-Retail CLBrasil 17.506 1.212 485 567 20.474 18.619 577 595 2.203 4.615 278 946 2.245 1.580 - - 20.292 24.761 522 647 4.175 12.482 423 8.069 4.763 1.469 21.093 - 120.846 153.535 213.527 - - 9.100 11.569 288 323 1.928 5.647 173 3.549 855 795 4.958 - 10.375 12.218 183 360 2.117 6.115 194 3.953 1.087 848 23.705 - 91.588 112.305 Segmentos e Mercados de Atuação Atuamos no segmento de shopping centers, participando de e/ou administrando 11 empreendimentos, incluindo o Iguatemi São Paulo, a área comercial mais valorizada da América Latina, segundo a Cushman & Wakefield, e o Iguatemi Porto Alegre, que acreditamos ser a área comercial com o aluguel mais valorizado da região Sul do país. Para a operação dos nossos empreendimentos, constituímos nossos shopping centers sob a forma de condomínios edilícios, com exceção do Iguatemi São Paulo, que foi constituído sob a forma de condomínio civil, estabelecendo regras de interesse comum e normatizando a relação entre os locatários e os empreendedores. As nossas atividades no setor de shopping centers englobam a função de gestora dos shopping centers, participando ainda da administração, planejamento e exploração comercial do empreendimento. A comercialização das lojas e espaços promocionais é realizada por meio de empresas controladas por nós especializadas no segmento, como a Leasing Mall e a Mídia Mall. Nossos shopping centers localizam-se estrategicamente em áreas historicamente de elevado poder aquisitivo e potencial de consumo per capita das regiões Sudeste e Sul. Nossos shopping centers são direcionados a consumidores das Classes A e B, caracterizados pela sua fidelidade e exigência de qualidade. Dentre os shopping centers de nosso portfólio destacam-se o Iguatemi São Paulo, Iguatemi Campinas, Market Place, Iguatemi Rio, Praia de Belas e Iguatemi Porto Alegre. 170 A tabela a seguir contém a descrição dos nossos empreendimentos no segmento de shopping centers: (3) Iguatemi São Paulo Market Place Iguatemi Campinas Power Center Iguatemi São Carlos Iguatemi Porto Alegre Praia de Belas Iguatemi Rio (2) Iguatemi Caxias Iguatemi Florianópolis Esplanada Shopping (2) Center Shopping Center Galleria Área proprietária Subtotal varejo Market Place Tower I Market Place Tower II (1) Part. (%) ABL (m²) 50,5% 100,0% 65,0% 77,0% 45,0% 36,0% 37,6% 60,7% 8,4% 30,0% 29,7% 50,0% 100,0% 50,4% 100,0% 100,0% 100,0% 54,0% ABL Própria (m²) Nº Lojas 39.799 26.139 54.736 29.176 19.022 39.302 27.822 25.978 30.982 20.169 20.102 26.139 35.578 22.466 8.560 14.149 10.447 15.758 2.602 6.051 300 157 256 4 74 268 186 199 129 158 27.628 23.948 3.678 368.379 15.685 13.395 29.080 397.459 8.214 11.974 3.678 185.718 15.685 13.395 29.080 214.798 162 132 1 2026 Âncoras % ABL Satélites % ABL 20,6% 28,4% 35,9% 79,4% 71,6% 64,1% 59,4% 21,7% 47,9% 40,8% 22,0% 48,7% 40,6% 78,3% 52,1% 59,2% 78,0% 51,3% 51,2% 32,1% 48,8% 67,9% 35,8% 64,2% Subtotal comercial Total Notas: (1) A metragem quadrada apresentada corresponde ao total da área locável dos shopping centers em que participamos. (2) O Iguatemi Caxias e o Esplanda Shopping Center não são administrados por nós. (3) Os percentuais indicam nossa participação efetiva no recebimento das receitas de aluguéis e estacionamento, embora haja diferença em relação ao percentual de propriedade junto aos cartórios de registro de imóveis conforme indicado nesse prospecto. Administração de Shopping Centers Somos uma empresa especializada e com excelência na administração de shopping centers. Como uma empresa full-service, atuamos em diferentes fases de implementação dos empreendimentos, seja na fase de elaboração e acompanhamento do planejamento, seja no gerenciamento da estrutura e gestão financeira e jurídica das atividades de nossos shopping centers. Adicionalmente, procuramos manter estreitas relações com os nossos lojistas, oferecendo um diversificado leque de serviços visando aumentar nossas vendas e conquistar novos clientes. Desenvolvemos internamente modelos de planejamento empresarial que visam possibilitar uma gestão eficiente das nossas atividades. Acreditamos que os nossos sistemas de gestão financeira, comercial, de operações, e de locações, são os mais avançados tecnologicamente dentro do segmento. Nesse sentido, desenvolvemos uma gestão financeira e comercial centralizada que, além de possibilitar a otimização da eficiência de nossas atividades, busca (i) contribuir para a manutenção da qualidade de nossos serviços, (ii) assegurar a transparência e segurança nas informações e (iii) melhorar o acesso aos nossos dados operacionais. Acreditamos ser pioneiros na utilização de um sistema de gestão completamente integrado, buscando manter a liderança na aplicação de tecnologias para este fim. Também acreditamos possuir capacidade financeira e de gestão, assim como o know-how em implementação e administração, que entendemos ser necessários para continuar expandindo efetivamente nossos negócios, e que, combinados com a estabilidade do nosso fluxo de caixa, nos torna, na nossa visão, a empresa mais preparada, dentre aquelas no mercado, para um rápido processo de crescimento, atuando como agente consolidador do setor. Adicionalmente, acreditamos dispor de uma notável eficiência em nossas operações, buscando, para tanto, identificar e comparar nossos custos operacionais com os custos operacionais dos nossos concorrentes, através de um monitoramento mensal. 171 Detemos participação relevante e controlamos a administração do Iguatemi São Paulo, do Iguatemi Campinas, do Iguatemi Porto Alegre, do Iguatemi Rio, do Iguatemi São Carlos, do Market Place, do Praia de Belas, do Iguatemi Florianópolis e do Shopping Galleria. Detemos ainda participação nos shoppings centers Iguatemi Caxias do Sul e Esplanada Shopping, que possuem administração de terceiros. Empreendimentos Iguatemi São Paulo Inaugurado em novembro de 1966, o Iguatemi São Paulo está localizado no centro da mais nobre região de São Paulo. Sua área de influência possui cerca de 12% de todos os domicílios de alta renda da cidade (A1/A2/B1), de acordo com o Instituto Geografia de Mercado (2009). Desde 1999, é considerado pela pesquisa Main Streets Across the World, realizada pela Cushman & Wakefield, como a área comercial mais valorizada por metro quadrado da América Latina. Neste cenário de maior potencial de consumo do País, o Iguatemi São Paulo está estrategicamente posicionado, atendendo principalmente as áreas do Jardim Paulistano, Jardim Paulista, Jardim Europa, Jardim América, Morumbi, Vila Nova Conceição, Alto Pinheiros, Itaim Bibi e Higienópolis. Pesquisas que realizamos junto a renomadas companhias de pesquisa de mercado apontam que o público do Iguatemi São Paulo é dividido entre homens (40%) e mulheres (60%), sendo que 50% deste público possui idade entre os 25 e 44 anos e 52% reside na região dos Jardins, Itaim Bibi, Pinheiros e Morumbi, bairros nobres da Cidade de São Paulo. O Iguatemi São Paulo combina, em um único espaço, altas doses de sofisticação, elegância, conforto e charme, sendo o principal pólo lançador de moda do Brasil. Com isto, o público do Iguatemi São Paulo caracteriza-se pela sua fidelidade, exigência em qualidade e por ser formador de opinião, além de possuir um poder aquisitivo maior do que a média brasileira, fato que contribuiu para o sucesso de vendas do shopping center, inclusive em momentos adversos da economia. Voltado para um público majoritariamente de classe alta, representado por 94% de consumidores das Classes A e B, em 2004, o 2 empreendimento possui ABL de 39.799 m , contando com 300 lojas e 1.805 vagas de estacionamento. Possui diversas lojas diferenciadas tais como Salvatore Ferragamo, Diesel, Empório Armani, Tiffany & Co., Louis Vuitton, D&G, Gucci e Louboutin. Iniciamos em 2008 um novo projeto de expansão, cuja construção encontra-se atualmente no segundo pavimento, em que o Iguatemi São Paulo passará por uma expansão de 7.300 m². A previsão para conclusão de tal expansão é julho de 2010. de ABL. O projeto consiste na construção de um novo edifício de 14 andares, sendo quatro de escritórios e os demais de estacionamento, sendo três andares subsolos. No térreo serão estabelecidos, ainda, dois novos restaurantes. Nós administramos o Iguatemi São Paulo desde 1979, e dentre os proprietários do shopping center, somos aquele com maior participação individual, correspondente a efetivamente 50,5% do empreendimento, embora, em decorrência de contratos de alienação de participação não registrados no registro de imóveis, nossa fração ideal constante do respectivo registro seja de 80,8%. Algumas de nossas partes relacionadas detêm uma participação adicional de 3% do Iguatemi São Paulo. Ver seção “Operações com Partes Relacionadas”, na página 212 deste Prospecto. 172 O Iguatemi São Paulo tem como principais concorrentes seis shopping centers (voltados às classes A e B), uma mega-store de alto padrão e um pólo de comércio de rua, são eles: Concorrente Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL 2 (m ) Iguatemi São Paulo Cidade Jardim 1966 2008 1.805 1.500 300 120 39.799 36.300 Morumbi Shopping Shopping Pátio Higienópolis 1982 3.108 481 54.988 1999 1.350 248 26.260 Shopping Villa Lobos 2000 1.507 214 27.320 Shopping Ibirapuera 1976 3.110 435 49.529 Shopping Eldorado 1981 3.500 363 74.254 Daslu Região da Rua Oscar Freire 2005 N/D N/D 15.500 N/A N/A N/A N/A 1995 2.047 157 26.139 Market Place (1) Principais Lojas Salvatore Ferragamo, Diesel, Empório Armani, Tiffany & Co., Louis Vuitton, D&G, Gucci e Louboutin Rolex, Daslu, Montblanc, Hermés Zara, FNAC, Swarovski, Puma, Mont Blanc Fast Shop, Le Lis Blanc, H.Stern, Siciliano, Tommy Hilfiger Zara, Fast Shop, H. Stern, Livraria Cultura Zara, Centauro, Camicado, Fast Shop, H.Stern Camicado, H.Stern, Fast Shop, Siberian Burberry, Louis Vuitton, Chloe, Ferragamo Diesel, Tiffany, Louis Vuitton, C.Dior, Emporio Armani Fast Shop, Livraria Cultura, Le Lis Blanc, Osklen, Mandi&Co _________ (1) A Companhia detém 100% de participação neste shopping center. Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Iguatemi Porto Alegre Em 1983 inauguramos o Iguatemi Porto Alegre, nosso primeiro shopping center da região, e a área comercial com o aluguel mais caro por metro quadrado da região Sul do Brasil. Ao longo de sua trajetória de sucesso, o Iguatemi Porto Alegre construiu uma imagem sólida e conceituada junto aos consumidores e lojistas, tornando-se referência do mercado de varejo da região Sul do país. O Iguatemi Porto Alegre é rodeado pelos principais e mais nobres bairros residenciais da cidade de Porto Alegre, estando localizado no centro geográfico da cidade e sendo freqüentado por um público predominantemente composto das Classes A e B. Sua área de influência possui cerca de 26% de todos os domicílios de alta renda de Porto Alegre (A1/A2/B1), de acordo com o Instituto Geografia de Mercado. 2 2 O Iguatemi Porto Alegre ocupa um terreno de 96.300 m , dos quais e 39.302 m correspondem à ABL do empreendimento e 2.462 de vagas de estacionamento. Sua expansão, ocorrida em 1997, mereceu o Merit Award, certificado de mérito concedido pelo ICSC, em razão do projeto arquitetônico desenvolvido nessa área. Em 2006, recebeu o prêmio “Top of Mind”, pesquisa de opinião realizada pela Revista Amanhã que mostra as marcas mais lembradas pelos gaúchos. Com um total de 268 lojas, o Iguatemi Porto Alegre tem lojas renomadas como Zara, H. Stern, Richards, Lojas Renner, Lojas Colombo, Outback, Le Lis Blanc, entre outras, além do único supermercado que funciona 24 horas por dia do estado, o Supermercado Nacional, pertencente à WalMart. Acreditamos que o Iguatemi Porto Alegre está bem posicionado em sua região primária, formando juntamente com outro shopping center da rede Iguatemi, o Praia de Belas, eixo principal de shopping centers da região Sul do Brasil. Em outubro de 2008 o Iguatemi Porto Alegre passou por uma expansão no cinema, que ganhou 6 salas Multiplex em quase 3.300 metros quadrados de ABL. 173 Somos, juntamente com a Ancar, o maior proprietário individual do Iguatemi Porto Alegre, em que detemos, por meio da Lasul, 36,0% do empreendimento, exceto em relação à área ocupada pela C&A. Além disso, compartilhamos a administração do Iguatemi Porto Alegre com os demais empreendedores do shopping center. O Iguatemi Porto Alegre não possui concorrentes diretos em sua região. Iguatemi Campinas O Iguatemi Campinas foi o primeiro shopping center no Brasil inaugurado em uma região do interior, em maio de 1980 e, desde então, tornou-se um pólo de atração para os moradores de Campinas e de outras 56 cidades vizinhas. Campinas é a porta de entrada para o segundo maior mercado consumidor do país: o interior do Estado de São Paulo. A cidade corresponde isoladamente por 3% de todo o PIB do estado, sendo também o 11º maior PIB de todo o país. Possui uma das mais elevadas rendas per capita entre as regiões metropolitanas do País (R$22.300) segundo o IBGE, caracterizando-se como o pólo mais representativo do interior do estado de São Paulo. Possuía, de acordo com o IBGE, uma população de mais de 1 milhão de habitantes no ano de 2006, e quase 2.000 estabelecimentos industriais, de acordo com o IPDM 2009, abrigando a maioria das principais empresas tecnológicas instaladas no Brasil, tais como IBM, Lucent, Motorola, Compaq, HP, Nortel, Honda, Toyota, Mercedes-Benz, Bosch, Unilever, Procter & Gamble, Danone, Rhodia, Schlumberger, Petrobras, entre outras. Voltado principalmente para um público consumidor concentrado nas Classes A e B, que representavam 88,0% dos consumidores do shopping center em 2003, o Iguatemi Campinas possui 2 uma ABL de 83.912 m e 3.980 de vagas de estacionamento, bem como o Power Center em terreno lindeiro. Pelo seu acesso fácil e pela grande variedade de lojas e serviços que oferece, o Iguatemi Campinas possui um tráfego anual estimado em 22 milhões de visitantes. O shopping conta com 260 lojas, dentre a quais se destacam: Zara, Lojas Renner, Le Lis Blanc, Fast Shop e Outback Steakhouse. O Iguatemi Campinas abrange a área do próprio shopping center e o espaço ocupado pelo Power Center, cada um com uma ABL de 54.736 m2 e 29.176 m2, respectivamente. Detemos uma participação de 65,0% (exceto em relação à área ocupada pela C&A) da área do shopping center e uma participação de 77,0% do Power Centers, o que nos torna o maior proprietário individual do Iguatemi Campinas. Somos também o administrador do shopping center desde sua inauguração em 1980. Sua área de influência possui cerca de 23% de todos os domicílios de alta renda de Campinas (A1/A2/B1), de acordo com o Instituto Geografia de Mercado. 174 O quadro a seguir relaciona os principais concorrentes do Iguatemi Campinas: Concorrente Iguatemi Campinas Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m ) 1980 3.980 260 83.912 2 Principais Lojas Zara, Lojas Renner, Le Lis Blanc, Fast Shop, Outback Steakhouse. Espaço Santa Helena, Farm, Animale, Fast Shop, Lita Mortari Shopping Galleria Parque D. Pedro (1) 1992 2002 1.996 132 8.000 368 23.948 119.970 C&A, Riachuelo, Marisa, Etna, supermercado BIG, Zara, Fenac, Renner, Lojas Americanas, Casas Pernambucanas, Colombo (eletro eletrônico), Casas Bahia, Covenac (veículos Volkswagen), Líder (materiais para construção), Bicho sem Grillo (Pet Shop) _________ (1) A Companhia possui 50% de participação no Shopping Galleria. Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Iguatemi Rio Com o objetivo de ingressar no mercado carioca, inauguramos, em 1996, o Iguatemi Rio. O empreendimento é marcado pela beleza de sua arquitetura, o que lhe valeu o International Design and Development Award, em 1998, única ocasião em que o prêmio foi concedido pelo ICSC a um shopping center brasileiro. Por meio da realização de pesquisas internas, confirmou-se que 44% de seus freqüentadores consideram o Iguatemi Rio o shopping center preferido em sua zona primária, consolidando-se como uma excelente opção de compras e lazer para os habitantes da zona norte do Rio de Janeiro. A área da Grande Tijuca, na qual foi concebido o Iguatemi Rio, congrega um dos maiores adensamentos do Estado do Rio de Janeiro. O Iguatemi Rio possui um público consumidor segmentado em Classe A (27%), Classe B (51%) e Classe C (19%), de acordo com o critério Anep/Brasil. Esse público é predominantemente feminino, representado por 62% de mulheres e 38% de homens, e consiste predominantemente em uma faixa de idade que varia entre 18 e 40 anos (57%). Atualmente, o Iguatemi Rio é um dos maiores shopping centers da cidade, possuindo uma área construída de 93.200 m2 e uma ABL de 25.978 m2 e 1.342 de vagas de estacionamento. Estimamos que o shopping center possui, ainda, um tráfego mensal em torno de um milhão de consumidores que podem contar com as 199 lojas do empreendimento. As suas principais lojas âncoras são Lojas Americanas, C&A, Lojas Renner, Casa & Vídeo, Lojas Marisa, Casas Bahia e Ponto Frio. Além disso, o Iguatemi Rio conta com 7 salas de cinemas operados pelo Grupo Severiano Ribeiro e um parque de diversões de mais de 500 m2 (Magic Games). Em 30 de junho de 2009, detínhamos uma participação de 60,7% no Iguatemi Rio, embora, em decorrência de contratos não registrados no registro de imóveis, nossa fração ideal constante do respectivo registro seja de 67,4%. Nossa participação não abrange a área ocupada pela C&A, cujo imóvel é de propriedade exclusiva da própria C&A. Somos os administradores do shopping center desde a sua concepção. 175 O quadro abaixo identifica os principais shopping centers concorrentes do Iguatemi Rio: Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Iguatemi Rio 1996 1.342 199 25.978 Norte Shopping 1986 4.600 328 97.100 Shopping Nova América 1995 2.572 231 57.068 Shopping Tijuca 1996 1.500 318 30.500 Concorrente Principais Lojas Lojas Americanas, C&A, Lojas Renner, Casa & Vídeo, Lojas Marisa, Casas Bahia e Ponto Frio Carrefour, Casa & Vídeo, Lojas Americanas, C&A, Ponto Frio, Leader Magazine, Lojas Renner, C&C e Casas Bahia Casa & Vídeo, Kalunga, Lojas Americanas e Casas Bahia Lojas Americanas, Ponto Frio, Toque a Campainha, Mega Saraiva _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Praia de Belas Inaugurado em outubro de 1991, o Praia de Belas foi o nosso segundo shopping na região Sul do Brasil, e o segundo na cidade de Porto Alegre. Situado nas margens do Rio Guaíba, o Praia de Belas alia a beleza natural a uma arquitetura moderna, com espaços banhados pela luz natural e amplas áreas de circulação. O Praia de Belas possui uma ABL de 27.822 m2, distribuídos em 186 lojas (incluindo a Saraiva, Brooksfield, Vivara, Lojas Renner, Lojas Americanas e Magazine Luiza) e 1.519 vagas de estacionamento, tornando-se um ponto de referência para as mais de 1,4 milhão de pessoas residentes na capital do Rio Grande do Sul e para os milhares de turistas nacionais ou internacionais vindos do Mercosul que o visitam anualmente. Além disso, o Praia de Belas recebeu os certificados “Top of Mind” e “Destaque do Comércio”, no ano de 2005, concedidos pela Revista Amanhã e pelo Jornal do Comércio, respectivamente, comprovando o reconhecimento e a preferência do publico gaúcho. O Praia de Belas possui um público mensal de 1,1 milhão de visitantes e conta com um público consumidor sócio-economicamente subdividido da seguinte forma: Classe A, que representa 28% dos consumidores, e Classe B, que representa 61% dos consumidores do shopping center. As faixas etárias são predominantemente de pessoas de até 35 anos (62%), sendo que o público feminino compõe a maior parte dos nossos clientes. Acreditamos que o Praia de Belas está bem posicionado em sua região primária, formando, juntamente com outro shopping center da rede Iguatemi, o Iguatemi Porto Alegre, o eixo mais prestigiado de shopping centers da região Sul do Brasil. Somos proprietários com maior participação individual no Praia de Belas, detendo fração ideal equivalente a 37,5% do empreendimento (excetuada a área ocupada pela C&A), e somos seus administradores desde a sua concepção. O Praia de Belas tem uma expansão de 17.624 m² programada para 2010. Com um investimento de R$23,6 milhões, serão 2 novos edifícios de escritório, 88 novas lojas e 8 salas de cinema multiplex, além de um novo estacionamento que, somado às vagas atuais, totalizará 1.800 vagas. A torre comercial encontra-se com a construção em andamento, e as obras estão no 12º andar. A previsão de inauguração da torre e de sua ABL comercial (1.200 m²) é no início de julho/2010, e orestante do projeto para o final do mesmo ano. 176 O quadro abaixo identifica o principal shopping centers concorrente do Praia de Belas: Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Praia de Belas 1991 1.519 186 27.822 BarraShoppingSul 2008 4.000 215 68.187 Concorrente Principais Lojas Saraiva, Brooksfield, Vivara, Lojas Renner, Lojas Americanas e Magazine Luiza Renner, Colombo, Paquetá, FNAC, Fast Shop, Magazine Luiza, C&A Big, Cinemark, Mega Zone _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Market Place Inaugurado em setembro de 1995, na cidade de São Paulo, o Market Place foi o nosso primeiro empreendimento imobiliário de uso misto e o nosso segundo shopping center na cidade de São Paulo. As instalações do Market Place possuem uma arquitetura diferenciada, considerada a característica mais relevante do empreendimento. Privilegiando a luz natural e evocando antigas estações ferroviárias européias, busca dar conforto e uma sensação de bem estar a seus freqüentadores, compostos basicamente por famílias residentes nos bairros de excelente padrão localizados num raio de até 8 km do empreendimento, além de executivos que trabalham nos arredores do próprio shopping center, em uma região onde prosperam alguns dos principais investimentos em imóveis residenciais e comerciais da cidade de São Paulo. 2 O Market Place conta com ABL de aproximadamente 26.139 m , sendo 157 lojas, distribuídas ao longo de três pisos, e 2.047 vagas de estacionamento, bem como possui tráfego mensal estimado em 800.000 consumidores. Dentre as principais lojas estão a Mixed, Farm, Osklen, Le Lis Blanc, Fast Shop, Livraria Cultura, Outback Steakhouse e a Fórmula Academia, além de 8 salas de cinema da rede Cinemark. Somos proprietários de 100% do empreendimento (shopping e torres), e somos os administradores do shopping center desde a sua concepção. Concluímos, em março de 2008, uma expansão iniciada em 2006 que contou com a remoção do supermercado e do parque de diversões, criação de uma nova praça de alimentação, novos restaurantes e 26 novas lojas. O quadro abaixo identifica os principais concorrentes do Market Place: Concorrente Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Principais Lojas Market Place 1995 2.047 157 26.139 Mixed, Farm, Osklen, Le Lis Blanc, Fast Shop, Livraria Cultura, Outback Steakhouse e a Fórmula Academia Morumbi Shopping 1982 3.108 481 54.988 Zara, FNAC, Swarovski, Puma Shopping Jardim Sul 1990 1.104 197 30.503 Livraria Siciliano, C&A, Renner, VR, Fast Shop Shopping Ibirapuera 1976 3.110 435 49.590 Zara, Centauro, Camicado, Fast Shop, H.Stern _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes 177 Iguatemi Caxias do Sul A idéia de lançar um shopping center na região nordeste do Rio Grande do Sul foi uma estratégia mercadológica que se baseou em constantes pesquisas e na valorização dos hábitos e desejos do consumidor gaúcho. Em novembro de 1996, inauguramos, junto com a BR Malls, o Iguatemi Caxias do Sul, na cidade com a segunda maior população do estado do Rio Grande do Sul, que, em 2006, possuía 412.000 habitantes e um PIB per capita de R$20.923, de acordo com o IBGE. Através da participação no Iguatemi Caxias do Sul, consolidamos a força da nossa posição no mercado de shopping centers da região Sul do País. De posse de modernas linhas arquitetônicas, o Iguatemi Caxias do Sul agrega conforto ambiental, segurança e agradabilidade aos seus freqüentadores. Localizado às margens de uma das principais rodovias do estado do Rio Grande do Sul, oferece acesso fácil ao seu público consumidor. De acordo com a Revista Amanhã, Iguatemi Caxias do Sul é o shopping center do interior do Rio Grande do Sul mais lembrado pela população do estado. Voltado para um público majoritariamente das Classes A e B, estas representavam 69,6% dos consumidores do shopping center em 2004, o Iguatemi Caxias do Sul possui uma ABL de 30.982 m2, distribuídos em 129 lojas, e 1.786 de vagas de estacionamento. Tendo passado por uma recente expansão, o shopping ganhou novas marcas como Fast Shop, Centauro, Brooksfield, Applebee’s, Magic Games, Saraiva, C&A, CNS e PBKids, entre outras. O Iguatemi Caxias do Sul destaca-se por apresentar um mix diferenciado de lojas com várias marcas nacionais não presentes em outros locais da sua região de atuação, além de um complexo de seis salas de cinema multiplex e a farta gastronomia em excelentes restaurantes Somos proprietários de fração ideal equivalente a 8,4% do empreendimento, que é atualmente administrado pela BR Malls. O Iguatemi Caxias não possui nenhum shopping concorrente. Apresentamos abaixo um quadro com informações de uma galeria comercial na região: Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Principais Lojas Iguatemi Caxias 1996 1.786 129 30.982 Lojas Renner Carrefour, Saraiva, Fast Shop, C&A Prataviera Shopping 1993 150 60 3.454 N/A Concorrente _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Iguatemi São Carlos Inaugurado em setembro de 1997, o Iguatemi São Carlos foi o nosso segundo shopping center localizado no interior do estado de São Paulo. O Iguatemi São Carlos é um pólo de atração que abrange cerca de 650.000 consumidores residentes em São Carlos e em 60 outras cidades vizinhas, de acordo com o IBGE. A região de São Carlos, situada a 230 km de São Paulo, é uma das mais prósperas do estado de São Paulo e do País, com PIB per capita (R$14.334) acima da média nacional (R$12.688), segundo o censo realizado pelo IBGE realizado em 2006, o que tem como consequência um aumento no potencial de consumo da região. O forte vínculo do Iguatemi São Carlos com a comunidade local se reflete no sucesso da extensa programação de ações comunitárias, culturais e esportivas realizadas em suas dependências. 178 A cidade de São Carlos possuía uma população de cerca de 220 mil habitantes em 2006, sendo considerada um dos pólos tecnológicos, educacionais e científicos mais importantes do Brasil, em função das cerca de 80 empresas de base tecnológica sediadas em São Carlos, além de 670 indústrias, de acordo com informação do IPDM (2009). A cidade é privilegiada em ensino superior, possuindo duas universidades públicas, a Universidade Federal de São Carlos-UFSCAR e a Universidade de São Paulo-USP, além de duas faculdades particulares. Em 2006, foi apontada pela Revista Exame como a 35ª melhor cidade para trabalhar. Notadamente um shopping center do tipo regional, o Iguatemi São Carlos possui um mix de lojas completo, contando com Âncoras como Extra Hipermercados, Lojas Pernambucanas, Ri Happy e M. Officer, oferecendo a variedade e a qualidade que exige um público de alto poder aquisitivo. O Iguatemi São Carlos possui ABL de aproximadamente 19.022 m2, com 74 lojas e 922 de vagas de estacionamento, e um tráfego mensal de consumidores estimado em 450 mil. As principais classes sociais que freqüentam o shopping center são: A, B e C. Somos o maior proprietário individual do Iguatemi São Carlos, com uma fração ideal equivalente a 45,0% do empreendimento. Adicionalmente, somos o administrador do shopping center desde a sua concepção. Em março de 2008 foi inaugurada no Iguatemi São Carlos a loja C&A, com aproximadamente 1.200 metros quadrados de ABL, marcando a modernização do shopping, reforçando seu posicionamento junto a diversos públicos e gerando maior fluxo e vendas. O quadro a seguir relaciona os principais concorrentes do Iguatemi São Carlos: Concorrente Iguatemi Sâo Carlos Lojas de rua do centro da Cidade de São Carlos Shopping Jaraguá Araraquara Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m ) 1997 922 74 19022 N/A N/A 400 N/A 2001 780 60 12.300 2 Principais Lojas C&A, Extra Hipermercados, Lojas Pernambucanas, Ri Happy e M. Officer Casa Bahia, Magazine Luiza, Colombo (eletrodomésticos), Pernambucanas, Seller Magazine, Tanger Magazine e Bernasconi Eletrodomésticos Lojas Americanas, Supermercado Eldorado, PB KID’S _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Iguatemi Florianópolis Situado na capital do estado de Santa Catarina, o Iguatemi Florianópolis visa a contribuir com nossa estratégia de liderança na Região Sul do país. Sua área de influência possuía, em 2005, mais de 400.000 habitantes, segundo o IBGE, estando o shopping center na área com maior renda mensal da cidade. Adicionalmente, o shopping center está localizado próximo às duas maiores universidades da cidade de Florianópolis. A cidade é um dos principais pólos turísticos do Brasil e do Mercosul, tendo recebido mais de 500.000 turistas no verão de 2004, sendo uma parcela de aproximadamente 15,4% composta por estrangeiros, de acordo com SANTUR – Santa Catarina Turismo S.A. Destaca-se por ser a capital brasileira com o melhor índice de desenvolvimento humano (IDH), da ordem de 0,875, segundo relatório divulgado pela ONU em 2000. Esse índice também a torna a quarta cidade brasileira com a melhor qualidade de vida, atrás apenas das cidades de São Caetano do Sul e Águas de São Pedro, no estado de São Paulo e Niterói, no estado do (RJ). Florianópolis é o segundo município mais populoso do estado de Santa Catarina, atrás apenas de Joinville. 179 A Companhia possui 30,0% do Iguatemi Florianópolis, que também é administrado por nós. A aquisição de 10% de tal percentual ainda está em processo de registro perante o Cartório de Registro de Imóveis local. Inaugurado em 2007, conta com ABL de aproximadamente 20.169 m², distribuídos em 158 lojas, dentre as quais: Zara, Saraiva, Le Lis Blanc, Ponto Frio e Lojas Renner, e 918 de vagas de estacionamento. Somos o administrador do shopping center desde a sua inauguração. Sua área de influência possui cerca de 12% de todos os domicílios de alta renda da cidade (A1/A2/B1), de acordo com o Instituto Geografia de Mercado. O quadro abaixo identifica os principais concorrentes do Iguatemi Florianópolis: Centro Comercial Ano de Inauguração Vagas Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Principais Lojas Iguatemi Florianópolis 2007 918 158 20.169 Zara, Saraiva, Le Lis Blanc, Ponto Frio e Lojas Renner Beiramar Shopping 1993 1.200 209 25.838 Lojas Americanas, C&A e Lojas Renner Floripa Shopping 2006 1.200 145 25.241 Centauro, Riachuelo, Marisa e Casas Bahia _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Galleria Shopping Inaugurado em Campinas em 1992, o Galleria Shopping é uma ilha de consumo e lazer altamente qualificado, o qual acreditamos ser um dos mais sofisticados shopping centers do país. São 132 lojas dispostas em três andares, totalizando uma ABL de 23.948 m² e 1.996 de vagas de estacionamento. A área construída chega a 38.920m², num terreno com 78.125 m². A Companhia detém 50,0% de participação, ao lado da família Coutinho Nogueira (Participações e Comércio Anhumas Ltda), que também possui 50,0% do Galleria Shopping. A totalidade de nosso percentual ainda está em processo de registro perante o Cartório de Registro de Imóveis local. Adicionalmente, somos o administrador do shopping. Entre os lojistas, destacam-se Espaço Santa Helena, Farm, Animale, Fast Shop, Lita Mortari, Alcaçuz, entre outros. O Galleria vem passando por uma reformulação de mix e, além de diversas novas lojas já inauguradas, estão previstas Bob Store, Calvin Klein, Badebec, Cosmetics, Viena Express e Tânia Bulhões Perfumes. Além disso, o Galleria tem um forte setor de serviços e uma área de alimentação completa. A arquitetura é marcada por um grande vão central a céu aberto e um tratamento paisagístico, com 2 um jardim interno de mais de 1,5 mil m . Há plantas tropicais, cascatas e pedras decorativas que recriam o conceito de rock garden. O quadro abaixo identifica o principal concorrente do Galleria Shopping: Centro Comercial Galleria Shopping Ano de Inauguração Vagas Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) 1992 1.996 132 23.948 Iguatemi (1) Campinas 1980 3.980 256 35.578 Parque D. Pedro 2002 8.000 368 119.97 0 _________ (1) A Companhia possui 65% de participação no Iguatemi Campinas. Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. 180 Principais Lojas Espaço Santa Helena, Farm, Animale, Fast Shop, Lita Mortari, Alcaçuz Fast Shop, Camicado, Cleusa Presentes, Colombo Premium, H.Stern, Livraria Cultura, Saraiva Mega Store, Marisa C&A, Riachuelo, Marisa, Etna, supermercado BIG, Zara, Fenac, Renner, Lojas Americanas, Casas Pernambucanas, Colombo (eletro eletrônico), Casas Bahia, Covenac (veículos Volkswagen), Líder (materiais para construção), Bicho sem Grillo (Pet Shop) Esplanada Shopping O Esplanada Shopping foi inaugurado em 1991, em Sorocaba, interior de São Paulo, com a proposta de atrair não apenas os consumidores da cidade mas também os da sua microregião. A população estimada de Sorocaba é de aproximadamente 600 mil habitantes (IBGE, 2009), mas sua microrregião, que conta com 14 municípios, soma mais de 1,5 milhão de habitantes. É o terceiro município mais populoso do interior paulista (perdendo somente para Grande São Paulo e Campinas) e o quarto mercado consumidor do estado fora da região metropolitana da capital, com um potencial de consumo per capita anual estimado em 2,4 mil dólares para a população urbana e 917 dólares para a rural (7,2 mil pessoas), e a 29ª cidade brasileira com maior potencial de consumo, de acordo com o Estudo Brasil em Foco do IPC Target (2008). Sorocaba é o 32º maior PIB no ranking de todos os municípios brasileiros, e o 12º do Estado de São Paulo. A cidade possui diversos programas e organizações não governamentais que combatem a miséria e a pobreza, além do grande incentivo da Prefeitura de Sorocaba. Com uma área total de 150 mil m², e ABL de 27.628 m² e 1.950 de vagas de estacionamento, o Esplanada Shopping conta com 162 lojas, tendo como âncoras: Carrefour, Lojas Renner, Dicico, Lojas Americanas, Riachuelo, Magazine Luíza, C&A e Casas Bahia. Em maio de 2008, a Iguatemi adquiriu por um custo total de R$27 milhões um terreno de 45.000 m² de área total localizado ao lado do Shopping Esplanada. Neste terreno será possível construir uma futura expansão do shopping. Na data deste Prospecto detemos 29,7% de participação no Esplanada Shopping. O Esplanada Shopping não possui nenhum shopping concorrente em sua região primária. Apresentamos abaixo um quadro com informações de uma galeria comercial a ser inaugurada na região: Centro Comercial Esplanada Shopping Centers Villagio Ano de Inauguração Vagas Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) 1991 2009 1.950 500 162 98 27.628 7.500 Principais Lojas Carrefour, Lojas Renner, Dicico, Lojas Americanas, Riachuelo, Magazine Luíza, C&A e Casas Bahia N/A _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Iguatemi Brasília Em abril de 2007, anunciamos o desenvolvimento de um shopping center em Brasília/DF, em conjunto com Paulo Octávio Investimentos. O terreno para a construção do empreendimento foi adquirido por nós em abril de 2007 e está localizado na região do Lago Norte da capital federal. Detemos 64% deste Empreendimento. Brasília tem hoje o maior PIB per capita entre as metrópoles brasileiras, representando 3,8% do PIB brasileiro e 31% do PIB do Centro-Oeste, de acordo com IBGE Possui uma frota de veículos de 1,2 milhão, que corresponde a 1 veículo para cada 2,2 habitantes, contra 1 para 8 na média nacional. A cidade é ainda o terceiro pólo de compras do país, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, tendo 47% dos seus domicílios compostos pelas classes A e B (a média brasileira é de 32%). Aliado a tudo isso, temos o fator da escassez de empreendimentos do porte e perfil do que será construído por nós. 181 O pré-lançamento do empreendimento foi no dia 21 de novembro de 2007, e o lançamento comercial em 27 de março de 2008, em Brasília. A construção foi iniciada em março de 2008 e o empreendimento segue na fase final de construção e acabamento, contando com 90% da ABL locada, com importantes marcas internacionais confirmadas, além de lojistas nacionais, tais como Ermenegildo Zegna, Louis Vuitton, Calvin Klein, Carmen Steffens, Hugo Boss, Lacoste, Le Lis Blanc, Lita Mortari, Livraria Cultura, Fast Shop, Mandi & Co, Espaço Santa Helena, Tok & Stok, entre outros O quadro a seguir relaciona os principais concorrentes do Iguatemi Brasília: Centro Comercial Ano de Vagas Nº de Inauguração Estacionamento Lojas ABL (m2) Principais Lojas Casas Bahia, C&A, Lojas Americanas, Zara, Ponto Frio, Conjuto Nacional Brasília 1971 500 280 56.000 Marisa, Riachuelo C&A, Lojas Renner, Riachuelo, Pátio Brasil 1997 1.600 228 33.323 Lojas Amreicanas, Centauro, Park Shopping 1983 3.096 242 43.178 Riachuelo, FNAC, Zara Brasília Shopping 1997 1.200 rotativas 198 18.500 Lojas Americanas e Renner C&A, Americanas, Renner, Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Iguatemi Alphaville Estamos desenvolvendo, em conjunto com a Odebrecht, Y. Takaoka e JAG, um empreendimento comercial de uso misto constituído por um shopping center e uma torre de escritórios. O shopping center estará situado entre as Avenidas Rio Negro e Xingu, a melhor localização da região, na “entrada/saída” de Alphaville, em ponto de passagem constante para moradores e população flutuantes, além de contar com um fácil acesso pela Rodovia Castelo Branco. O shopping terá excelente visibilidade em local altamente conhecido pelos moradores da região. Possuímos participação de 78% no projeto do shopping, com inauguração prevista para outubro de 2010. Com 45% da ABL comercializada, encontra-se atualmente na fase final das fundações. Barueri possui um PIB anual de R$25,5 milhões, representando sozinho 1,1% de todo PIB brasileiro, estando em 9º lugar no ranking dos maiores PIBs do Brasil, atrás apenas das 7 capitais mais expressivas do país (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Manaus e Porto Alegre) e de Guarulhos. De acordo com o IBGE (2006), é o 13º maior PIB per capita (R$95.966) dentre todos os mais de 5.600 municípios brasileiros, e o 1º do ranking quando consideramos as cidades com mais de 200 mil habitantes. Sua principal força vem do setor de serviços e de seu incentivo fiscal, dado que 69% de seu PIB é composto por este setor, 18% são impostos e apenas os 13% faltantes vem de algumas indústrias lá estabelecidas. Tem a 4ª posição do ranking das melhores cidades do país para se trabalhar, de acordo com pesquisa de Fundação Getúlio Vargas, e está em 1º lugar no quesito vigor econômico, deixando todas as demais cidades, inclusive São Paulo, para trás. 182 O quadro a seguir relaciona o principal concorrente do Iguatemi Alphaville: Centro Comercial Ano de Inauguração Vagas Estacionamento Nº de Lojas ABL (m2) 1992 2.000 170 32.100 Shopping Tamboré Principais Lojas C&A, Centauro, C&C, Fast Shop, Americanas, Casas Bahia Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. JK Iguatemi Localizado na cidade de São Paulo, na Av. das Nações Unidas, esquina com Av. Presidente Juscelino Kubitschek, o JK Iguatemi foi criado através de um acordo entre a Companhia e a WTorre. O empreendimento contempla um shopping center com ABL de 32,6 mil m², no qual a Companhia terá participação de 50%. O Master Plan do projeto inclui ainda três torres de escritório Triple-A dentre as quais a torre que foi vendida ao Santander por aproximadamente R$1 bilhão. Nós não deteremos qualquer participação nas referidas torres. O Itaim Nobre está entre os cinco bairros com o metro quadrado mais caro de São Paulo.. O empreendimento estará situado numa confluência onde num raio de dez minutos de deslocamento, moram, aproximadamente, 133,5 mil pessoas, sendo 85,6% da classe A/B, de acordo com a Geografia de Mercado. Além dos moradores, há os profissionais que trabalham na região e os turistas de negócios, público-alvo do hotel. Neste trimestre obtivemos o alvará de construção para continuação da obra e a previsão de inauguração deste projeto é março/2011. O quadro a seguir relaciona os principais concorrentes do JK Iguatemi: Concorrente Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m ) 2 Morumbi Shopping Shopping Pátio Higienópolis 1982 3.108 481 54.988 1999 1.350 248 26.260 Shopping Villa Lobos 2000 1.507 214 27.320 Shopping Ibirapuera 1976 3.110 435 49.529 Shopping Eldorado 1981 3.500 363 74.254 Daslu Região da Rua Oscar Freire 2005 N/D N/D 15.500 N/A N/A N/A N/A Market Place 1995 2.047 157 26.139 1966 2008 1.805 1.500 300 120 39.799 36.300 Iguatemi São Paulo Cidade Jardim (1) (1) A Companhia possui 50,5% de participação no Iguatemi São Paulo. Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. 183 Principais Lojas Zara, FNAC, Swarovski, Puma, Mont Blanc Fast Shop, Le Lis Blanc, H.Stern, Siciliano, Tommy Hilfiger Zara, Fast Shop, H. Stern, Livraria Cultura Zara, Centauro, Camicado, Fast Shop, H.Stern Camicado, H.Stern, Fast Shop, Siberian Burberry, Louis Vuitton, Chloe, Ferragamo Diesel, Tiffany, Louis Vuitton, C.Dior, Emporio Armani Fast Shop, Livraria Cultura, Le Lis Blanc, Osklen, Mandi&Co Salvatore Ferragamo, Diesel, Armani, Tiffany & Co., Louis Vuitton, Gucci e Louboutin Rolex, Daslu, Montblanc, Hermés Iguatemi Jundiaí Faz parte do plano de expansão e do objetivo de fortalecer a empresa em uma das regiões mais importantes do País levar a marca Iguatemi para as cidades do interior de São Paulo por meio de empreendimentos de alta qualidade. Dos dez empreendimentos que possuímos no Estado, o novo shopping center em Jundiaí será o quinto situado no interior, com previsão para inauguração no último trimestre de 2011. O empreendimento, que será o maior complexo imobiliário de Jundiaí, contempla o shopping center, torres comerciais e um complexo residencial de alto padrão. A área total do terreno é de 225 mil metros quadrados, sendo 103,5 mil metros quadrados destinados para a construção do referido shopping center. O shopping center contará com 30 mil metros quadrados de ABL, e ficaremos responsáveis por desenvolver e administrar o shopping center, tendo uma participação de 79% no shopping center e não tendo qualquer participação nas torres comerciais e no complexo residencial. Jundiaí é o 25º maior PIB de todo Brasil, e o 10º do Estado de São Paulo, de acordo com informações do IBGE (2006). Com um PIB per capita de R$32.397, fica atrás apenas de Barueri e Santos dentre as cidades do Estado de São Paulo com mais de 200 mil habitantes. O quadro a seguir relaciona os principais concorrentes do Iguatemi Jundiaí: Centro Comercial Ano de Inauguração Maxi Shopping 1989 Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Vagas Estacionamento Nº de Lojas ABL (m2) 2.254 261 35.500 Principais Lojas Renner, Marisa, M. Officer, Hering Iguatemi Ribeirão Preto Acreditamos que levar a marca Iguatemi para Ribeirão Preto, região com altos investimentos imobiliários de alto padrão nos últimos anos, é um dos principais centros comercial e industrial do interior de São Paulo, fortalecerá a liderança da Companhia no setor. Em um terreno de 100.000 metros quadrados e com previsão de ABL de 32.500 metros quadrados, o shopping será erguido junto ao Condomínio Residencial Vila do Golfe, na zona sul da cidade. O shopping center fará parte de um complexo com condomínios residenciais e verticais para o público de alta renda, um campo de golfe, áreas destinadas a escritórios, a escola Liceu Albert Sabin e mais de 1 milhão de metros quadrados de áreas verdes e de preservação. Teremos participação de 88% no shopping center e seremos responsáveis também pela administração do shopping center, que tem previsão para inaugurar no último trimestre de 2011 Ribeirão Preto é o 26º maior PIB de todo Brasil, e o 11º do Estado de São Paulo, de acordo com informações do IBGE (2006). Com um PIB per capita de R$20.139, é o 11º no ranking dentre as cidades do Estado de São Paulo com mais de 200 mil habitantes. O quadro a seguir relaciona os principais concorrentes do Iguatemi Ribeirão Centro Comercial Ribeirão Shopping Novo Shopping Ribeirão Preto Ano de Inauguração Vagas Estacionamento Nº de Lojas ABL (m2) 1981 3.717 236 39.188 1999 5.500 260 75.000 Center Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. 184 Principais Lojas C&A, Centauro, Fast Shop, Lacoste, Le Lis Blanc, Zara Saraiva, Centauro, Ricardo Eletro, Cinemark, Park&Games Políticas de Relacionamento com Clientes e Parceiros Nós constantemente buscamos oferecer uma ampla e renovada cadeia de serviços no nossos shopping centers com vistas a aumentar o número de visitantes em nossos shopping centers e o volume de vendas dos nossos locatários. As Âncoras têm um importante papel na atratividade de um shopping center, especialmente no início de sua operação, através das intensas campanhas de marketing, que ajudam o shopping center a se posicionar em sua região. Como parte dessa política, nós remodelamos muitas de nossas Âncoras no final da década de 90, substituindo lojas como Mesbla e Mappin por lojas de roupas e moda em geral como Riachuelo, Renner e C&A. Possuímos relacionamentos com grande parte das Âncoras que atualmente operam no Brasil. A maior parte dessas Âncoras opera nos shopping centers do nosso portfólio. Através da administração dos nossos shopping centers, mantemos constante contato com os nossos lojistas. Não apenas com aqueles que já operam em nossos shopping centers, como com aqueles que ainda não operam. A busca por constante renovação dos nossos shopping centers requer constante pesquisa por novos lojistas e novos conceitos de lojas. Acreditamos que a nossa história e tradição no segmento nos auxiliaram a criar uma relação de confiança e lealdade com esses lojistas, o que nos ajudou a ser mais eficientes no prospecção de novas operações. Em nossos empreendimentos mantemos relacionamento com algumas das entidades mais respeitadas do segmento, sejam investidores institucionais, grupos empresariais ou fundos de pensão. Em grande parte dos casos, essas parcerias de sucesso se repetem em mais de um empreendimento, demonstrando a confiança mútua que existe entre nós e nossos sócios. Adicionalmente, a implementação de alianças com os melhores consultores nacionais e internacionais em suas áreas nos permitiu um substancial ganho de experiência que, aplicada aos nossos empreendimentos, refletiu-se na otimização dos resultados e na diminuição dos nossos custos operacionais nos últimos dez anos. Acreditamos que tais políticas foram um dos importantes fatores para o sucesso de nossas operações, pois implementamos diversos programas que se tornaram modelos para o setor nas áreas de manutenção, segurança e estacionamento. Política Comercial A nossa atuação nas atividades de comercialização de lojas e espaços promocionais, planejamento em promoção e merchandising nos shopping centers é realizada pelas nossas subsidiárias Leasing Mall e Mídia Mall. Com isso, asseguramos uma política de comercialização em sintonia com os nossos planos de investimento, assim como uma estratégia global de marketing alinhada com nossos objetivos de comercialização. Política de Inadimplência e Cobrança Apesar do baixo índice de inadimplência que experimentamos (4,6%, 5,2% e 5,3% em 30 de junho de 2009, 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, respectivamente), temos uma política de inadimplência rígida, na qual qualquer inadimplemento, reservados os limites impostos pela Lei de Locação, levam ao pedido de despejo do infrator. As perdas com inadimplência são atenuadas, na grande maioria dos casos, pelo valor do ponto comercial que deixará de ser do lojista inadimplente e será alugado para um novo lojista. Acreditamos contar com uma experiência única no setor no tocante à recuperação de valores devidos. Nas mais de duas décadas de nossa existência, desenvolvemos uma capacidade na elaboração de contratos e prevenção de perdas por inadimplemento. Esta experiência na elaboração dos contratos de locação é a principal razão para o sucesso de nossa política de cobrança. 185 Sazonalidade Para mais informações sobre o impacto da sazonalidade em nossas atividades, ver a seção “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais - Outros Fatores que Afetam os Nossos Resultados - Sazonalidade”, na página 105 deste Prospecto. Premiações - Marca e Qualidade Como reconhecimento da excelência das nossas operações no segmento em que atuamos, obtivemos uma série de prêmios, dentre os quais destacamos: • Prêmio Intangíveis Brasil 2008 (PIB) - Shopping Iguatemi - Vencedor Categoria Luxo • Marcas mais valiosas do Brasil 2008: Iguatemi é a 39ª marca mais valiosa. Ranking BrandAnalytics / MillwardBrown e revista Isto É Dinheiro. • Marcas mais valiosas do Brasil 2009: Iguatemi é a 38ª marca mais valiosa. Ranking BrandAnalytics / MillwardBrown e revista Isto É Dinheiro. • Indicado pela Cushman&Wakefield em 2005 como a área comercial mais valorizada, por metro quadrado, da América Latina - Iguatemi São Paulo – 25º lugar mundial; • Prêmio empresas mais admiradas – categoria shopping center do jornal Diário do Comércio, Indústria e Serviços (2006 e 2005) – Iguatemi São Paulo; • Prêmio melhor empresa do jornal Diário do Comércio, Indústria e Serviços – Iguatemi São Paulo (2005); • Prêmio Master Imobiliário 2006, concedido pela SECOVI-SP – Categoria Hors-Concours – Iguatemi São Paulo; • Selo Brasindoor de Qualidade do Ar 2003, concedido pela Sociedade Brasileira de Meio Ambiente – Iguatemi São Paulo; • Prêmio Alshop/Visa dos anos de 2001 e 2002, como melhor Shopping do Brasil, concedido pela Alshop e VISA – Iguatemi São Paulo; • Merit Awards 2002 (ICSC) – Iguatemi Rio de Janeiro, finalista e menção honrosa; • Prêmio Sodexho Pass 2006, pelo programa de endomarketing – Market Place; • Prêmio Top of Mind dos anos de 2004 e 2005 – shopping center mais lembrado de Porto Alegre, concedido pela Revista Amanhã – Praia de Belas; • Prêmio Top of Mind de 2006 – shopping center mais lembrado de Porto Alegre, concedido pela Revista Amanhã – Iguatemi Porto Alegre; e • Pesquisa Marcas de Sucesso 2006 – shopping center mais lembrado da cidade, concedido pelo Jornal do Comércio – Iguatemi Porto Alegre. 186 Propriedade Intelectual Marcas Somente é possível a obtenção de propriedade de uma marca no Brasil por meio de um registro válido emitido pelo INPI, que assegura o exclusivo uso da marca pelo seu proprietário no Brasil, com relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca. Durante o processo de registro, o requerente possui uma expectativa de direitos sobre a marca, o qual pode não obter o registro da marca pretendida, sem ter, assim, o direito de uso exclusivo da marca e, inclusive, ser demandado por terceiros para a interrupção do seu uso e eventual indenização em caso de existência de direitos conflitantes anteriores em nome de terceiros. De acordo com o banco de dados do INPI, somos titulares no Brasil (individualmente ou por meio de nossas controladas) de aproximadamente 64 registros de marcas, além de aproximadamente 14 pedidos de registro de marca pendentes de análise pelo INPI, em diversas classes. Entre as marcas registradas ressaltamos IGUATEMI, SHOPPING CENTER IGUATEMI e IGUATEMI PARKING. Encontra-se em análise perante o INPI o pedido de reconhecimento do alto renome da marca IGUATEMI, com base nas informações, dados e documentos comprobatórios da fama da nossa marca e seu grau de penetração mercadológica no Brasil. Caso o alto renome da marca IGUATEMI venha a ser declarado pelo INPI, a referida marca terá proteção especial para todos os ramos de atividade, sendo que nenhum outro titular poderá utilizar marca igual ou semelhante à mesma, para nenhum produto ou serviço, ainda que sem qualquer relação aos produtos e serviços indicados no registro da marca, com exceção das marcas já registradas perante o INPI. Promovemos, periodicamente, a renovação desses registros, que possuem validade de 10 anos contados da data da sua concessão, prorrogáveis por períodos iguais e sucessivos, mediante pagamento das taxas correspondentes. Adicionalmente, procuramos obter registros de novas marcas para manter a fidelidade do público consumidor à imagem corporativa da empresa. Além das marcas no Brasil, somos titulares de quatro registros para a marca Iguatemi, validamente expedidos na Espanha. e, ainda de dois pedidos de registro, sendo um na Argentina e outro no Chile. Licenciamos, de forma não exclusiva, o uso de nossas marcas IGUATEMI para shopping centers em Salvador, Florianópolis, Fortaleza e Brasília, conforme descrito abaixo. Em 01 de janeiro de 2008, celebramos contrato de licença de uso da marca IGUATEMI e SHOPPING CENTER IGUATEMI no Estado da Bahia, de forma gratuita, com Ricshopping Empreendimentos e Participações Ltda, Reishopping Empreendimentos e Participações Ltda, LGR Empreendimentos e Participações Ltda e Nacional Iguatemi Bahia Ltda, na condição de licenciadas, e como intervenientes, Bicar Consultores e Administradores S.C Ltda., Zaremshopping Empreendimentos e Participações Ltda, NRM Participações e Empreendimentos Ltda., Hannover Consultoria e Negócios Ltda, Renato Feitosa Rique, Reinaldo Feitosa Rique, Ricardo Feitosa Rique e Luciana Guimarães Rique. Esse contrato tem prazo de vigência de cinco anos improrrogáveis, salvo mediante acordo por escrito entre as partes. Em 31 de dezembro de 1987, celebramos contrato de licença para uso de marcas com Jereissati Centros Comerciais S.A., pelo qual licenciamos, de forma gratuita e com exclusividade somente para o Estado do Ceará, as marcas IGUATEMI (nominativa) e SHOPPING CENTER IGUATEMI (nominativa e mista) para serem usadas em conexão com o Shopping Center Iguatemi Fortaleza. O contrato permanecerá válido enquanto nós ou qualquer outra sociedade a nós coligada, controladora, controlada ou interligada for titular das marcas, ou enquanto a licenciada for proprietária do Shopping Center Iguatemi Fortaleza. Em 31 de agosto de 2006, celebramos contrato de licença de uso de marcas com a empresa Pronta – Empreendimentos e Participações S.A., através do qual licenciamos, de forma gratuita, as marcas SHOPPING CENTER IGUATEMI (nominativa e mista), para serem usadas em conexão com o Shopping Center Iguatemi Florianópolis. O contrato possui prazo de dez anos da data de sua assinatura. 187 Em 28 de janeiro de 2008, celebramos contrato de licença de uso de marca com Condomínio Civil do Shopping Center Iguatemi Brasília através do qual licenciamos, de forma gratuita, as marcas IGUATEMI e SHOPPING CENTER IGUATEMI para serem usadas em conexão com o Shopping Center Iguatemi Brasília. O contrato permanecerá em vigor enquanto detivermos ao menos vinte e cinco por cento de participação no empreendimento. Nomes de Domínio Somos titulares de aproximadamente 95 nomes de domínio, incluindo www.iguatemi.com.br. A nossa controladora La Fonte Participações é titular de 15 nomes de domínio no Brasil, entre eles www.iguatemibrasil.com.br e www.shoppiguatemi.com.br. Softwares de Gestão Detemos as licenças de softwares utilizados em nossas atividades. Por esse motivo, acreditamos não estar violando direitos de terceiros. Direitos Autorais Temos política de controle sobre a documentação elaborada por nós e por nossos subcontratados, fornecedores e fabricantes, incluindo todas as especificações, planos, programações, desenhos e outros documentos finais referentes à Companhia, visando a prever cessão universal de todos os direitos autorais à Companhia. A mídia impressa e audiovisual utilizada por nós também é produzida por agências publicitárias especializadas, contratadas caso a caso. Propriedades Segue abaixo tabela descrevendo ABL dos shopping centers em que participamos, bem como o total de lojas existentes em cada um deles, em 30 de junho de 2009: Propriedades Part. Efetiva em Receitas (%) Fração Registrada (1) (%) Iguatemi São Paulo Market Place Iguatemi Campinas Power Center Iguatemi São Carlos Iguatemi Porto Alegre Praia de Belas Iguatemi Rio (2) Iguatemi Caxias (3) Iguatemi Florianópolis (2) (4) Esplanada Shopping Center (4) Shopping Center Galleria Área proprietária Subtotal varejo Market Place Tower I Market Place Tower II 50,5% 100,0% 65,0% 77,0% 45,0% 36,0% 37,6% 60,7% 8,4% 30,0% 29,7% 50,0% 100,0% 50,4% 100,0% 100,0% 100,0% Subtotal comercial Total 54,0% (1) Os percentuais indicam nossa fração na propriedade dos imóveis competentes. (1) ABL (m²) Nº Lojas 80,8% 39.799 100,0% 26.139 65,0% 54.736 77,0% 29.176 45,0% 19.022 36,0% 39.302 37,6% 27.822 67,4% 25.978 8,4% 30.982 0,0% 20.169 29,7% 27.628 0,0% 23.948 100,0% 3.678 50,4% 368.379 100,0% 15.685 100,0% 13.395 100,0% 29.080 54,0% 397.459 registradas perante os cartórios de Registro 300 157 256 4 74 268 186 199 129 158 162 132 1 2026 2026 de Imóveis Parte de nossa participação nos empreendimentos está vinculada como garantia em favor de nossos credores em contratos financeiros, parcelamentos administrativos de tributos e processos judiciais de natureza fiscal. Para mais informações sobre nossas propriedades, ver item “Empreendimentos”, na página 172 nesta seção deste Prospecto. 188 Seguros Seguro de Riscos Nomeados Possuímos um seguro de riscos nomeados que acreditamos abranger os riscos usuais que podem impactar nossas atividades. Contratado com a Allianz Seguros S.A., a apólice prevê o limite máximo para a indenização de (i) R$180 milhões, relativa aos danos materiais; e (ii) R$132,2 milhões, relativa aos lucros cessantes. O período de cobertura se estende até 28 de setembro de 2010. Seguro de Responsabilidade Civil Geral Possuímos um seguro de responsabilidade civil geral que acreditamos abranger os riscos usuais aplicáveis a nossas atividades. Contratado com a. Allianz Seguros S.A., tal apólice se refere às quantias pelas quais possamos vir a ser responsáveis civilmente, em sentença judicial transitada em julgado ou em acordo de modo expresso pela seguradora, no que diz respeito às reparações por danos involuntários, corporais e/ou materiais, causados a terceiros. O período de cobertura do seguro de responsabilidade civil geral se estende até 28 de setembro de 2010. A importância segurada terá o valor máximo de indenização de R$6 milhões e pode ser dividida em (i) shopping centers; (ii) objetos pessoais de empregados (sub-limite de R$40 mil); (iii) responsabilidade civil do empregador; (iv) riscos contingentes de veículos; (v) danos ao conteúdo das lojas; (vi) falha profissional da área médica (sub-limite de R$600 mil); (vii) responsabilidade civil de garagista incêndio/ roubo de veículo para locais que não possuem sistema de Valet e incêndio/ roubo/ colisão para os locais que possuem sistema de Valet (sublimite de R$250 mil); e (viii) danos morais para todas as coberturas. Responsabilidade Social e Ambiental Programas Ambientais Temos como meta desenvolver atividades econômicas que atendam às necessidades da sociedade sem deixar de lado uma preocupação constante com o meio ambiente. O uso racional dos recursos naturais é uma das formas de exercer essa responsabilidade. Há 10 anos nossos shoppings implementam ações que aumentam a economia de água e reduzem o consumo de energia, o que gera ganhos significativos de eficiência com menor impacto ambiental. Como exemplo, estabelecemos processos para aumentar a reciclagem de resíduos em nossos shoppings, o que resultou em um crescimento de 50,3% no volume reciclado no primeiro semestre de 2009 em comparação com o mesmo período de 2007. Desta forma, reciclamos um volume total de aproximadamente 1 tonelada. As ações sociais de apoio a cooperativas, por sua vez, beneficiam comunidades carentes com o trabalho de separação dos resíduos ou a reutilização de matérias-primas. Desenvolvemos nossos processos logísticos (como, por exemplo, reciclagem ou coleta seletiva) sempre levando em conta o meio ambiente. Cada processo parte de uma de visão, para depois ganhar objetivos, metas e planos de ação. Posteriormente passa a ser controlado por meio de indicadores de desempenho. Foi com esse objetivo que implantamos nosso Plano Estratégico de Sustentabilidade. A responsabilidade socioambiental é um fator cada vez mais integrado às nossas políticas, pois previne e reduz riscos (ambientais, de segurança do trabalho, de higiene de alimentos). Além disso, também serve de estímulo para atrair e reter novos colaboradores, e ainda ajuda a criar um clima de harmonia e motivação. 189 Atuação Social e Cultural O Iguatemi São Paulo, o Iguatemi Campinas, o Iguatemi São Carlos e o Iguatemi Rio de Janeiro, assim como o Market Place e o Praia de Belas, possuem permanentemente em seus corredores stands para exposição e venda de produtos desenvolvidos por associações filantrópicas, organizações não governamentais ou instituições de amparo a pessoas carentes. O projeto desenvolvido nesses empreendimentos é denominado “Balcão da Cidadania”, em que são comercializados produtos ou divulgadas as atuações dessas entidades cadastradas e convidadas a utilizar o espaço. O Balcão da Cidadania oferece a oportunidade a essas entidades de entrar em contato com o fluxo de consumidores e clientes dos shopping centers, possibilitando sua divulgação junto à sociedade, além de lhes possibilitar uma fonte de receita, com os produtos comercializados ou serviços prestados. A utilização do espaço é totalmente livre de cobrança. Além do Balcão da Cidadania, fazemos anualmente doações a instituições de auxílio a pessoas carentes. A principal doação dá-se no programa em que um dia da receita liquida dos estacionamentos do Iguatemi São Paulo, Iguatemi Campinas, Iguatemi Rio de Janeiro e Market Place, conjuntamente, é doada para uma das instituições cadastradas nesse programa. Empregados e Política de Recursos Humanos Em 31 de dezembro de 2006, 2007, 2008 e em 30 de junho de 2009, contávamos, respectivamente, com 53, 70, 93 e 104 empregados diretos, 8, 11, 11 e 10 executivos, 8, 15, 13 e 13 estagiários. Todos os nossos empregados estão localizados na cidade de São Paulo. Sindicatos Os nossos empregados são representados pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais – SECOVI. A nossa relação com os sindicatos é marcada pela análise e discussão de propostas de ambas as partes, objetivando sempre o consenso para a melhoria das condições de trabalho dos nossos empregados. Importante ressaltar que não houve greve nos últimos anos envolvendo os nossos empregados. Acreditamos que isso decorre da boa relação que mantemos com os nossos empregados e com as entidades sindicais que os representam. Política de Treinamento e Comunicação Promovemos constantemente treinamentos técnicos e workshops a nossos empregados, adequados a cargos e funções, sendo que para os empregados de cargos gerenciais, além de encontros anuais destinados a planejamento estratégico, concedemos a oportunidade de participação em treinamentos no exterior. Ademais, possuímos um programa de “endomarketing”, através de jornal interno, caixa postal e cartazes motivadores, além de ações de integração, tais como: troca de funções, cafezinho com gerente geral, café com gestor, “quero ir junto”, prêmio iniciativa, eventos comemorativos e programa “jeito Iguatemi de atender”. Lançamos em 2008 um sistema de educação à distância, a Academia IESC, voltada para todos os nossos empregados (holding e shoppings). O objetivo é proporcionar aprendizado e alinhamento para todos e garantir atualização constante em sistemas, processos e práticas operacionais. Possuímos, ainda, um Código de Conduta Ética, aplicável a todos os nossos empregados, de todos os níveis funcionais. 190 Política de Benefícios Concedemos a todos os nossos empregados os seguintes benefícios: assistência médica para o empregado e dependentes, convênio farmácia, seguro de vida em grupo (cujo custo é parcialmente reduzido, caso seja opção do empregado); vale refeição (o empregado participa com até 20% do valor total), vale transporte (cujo custo é parcialmente reduzido, caso seja opção do empregado). Além desses benefícios, firmamos um “Convênio para a Concessão de Empréstimo/Financiamento mediante consignação em folha sem garantia”, do qual são partes o Banco Real e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo. São elegíveis para a concessão do empréstimo, todos os empregados com contrato de trabalho de, ao menos, 12 meses, sendo que o valor máximo do empréstimo equivale a 2 salários mensais do empregado e o limite máximo da prestação mensal é de até 30% da remuneração. Ademais, possuímos uma política de concessão de automóvel e aparelho celular para os empregados que exercem cargos executivos. São elegíveis à política de compra e uso de automóveis de nossa propriedade, os empregados que exercem os cargos de Vice-Presidente, Diretor, Gerente Geral – Shopping Center e Gerente Corporativo (a critério do Presidente da Companhia). Política Salarial, Promocional e Plano de Carreira A nossa política salarial é baseada na média das remunerações praticadas no mercado, sendo que efetuamos o reajuste das faixas salariais, sempre que necessário e em conformidade com a legislação trabalhista e a data base dos dissídios coletivos inerente à categoria dos empregados. Adicionalmente, concedemos reajustes salariais por mérito, promoção, enquadramento ou equiparação, sempre baseados no desempenho do empregado, nível e posição na faixa salarial. Plano Iguatemi de Bonificação Possuímos o Plano Iguatemi de Bonificação, atrelado ao cumprimento de metas orçamentárias e metas operacionais. Todos os nossos empregados são elegíveis neste plano e o funcionamento do mesmo se dá a partir de nossas metas globais, que uma vez cumpridas, possibilita a elegibilidade dos empregados, que recebe uma nota ponderada entre a performance da empresa e a performance individual, nota esta utilizada para determinar os valores distribuídos O Plano Iguatemi de Bonificação foi remodelado no início de 2009 para alinhar o modelo de remuneração da Companhia às expectativas do mercado, inserindo objetivos de curto, médio prazo e longo prazo. O valor pago aos empregados elegíveis a título de tal plano foi de aproximadamente R$2,6 milhões, referente ao ano de 2008. Plano de Previdência Complementar Privada Contamos com um Plano de Previdência Complementar Privada administrado pelo Unibanco, sendo que para efeitos deste plano, os empregados são divididos em Grupo 1 (empregados que ocupam cargos de diretoria ou gerência) e Grupo 2 (demais empregados). Para os empregados do Grupo 1, a contribuição básica é variável e limitada ao percentual de 4% da diferença entre o salário de participação (salário mensal, excluindo-se 13º salário, horas extras, ajuda de custa ou outros adicionais) e o valor máximo do benefício pago pelo INSS. Com relação ao custeio do plano, o empregado contribui com 100% da “contribuição básica” e nós contribuímos com a “contribuição normal”, equivalente a 100% do valor contribuído pelo empregado. 191 Ainda, para este grupo de empregados, oferecemos um plano de benefícios de risco, segundo o qual, em caso de invalidez total e permanente ou morte, os empregados receberão o saldo de conta projetado, pago em uma única parcela. Neste caso, o empregado contribui com 50% do custeio e nós contribuímos com os 50% restante. Aos empregados do Grupo 2, o benefício é oferecido, em parcela única, no momento da aposentadoria, correspondente ao valor de um salário de participação. O custeio do benefício mínimo garantido aos empregados do Grupo 2 é por nós assumido integralmente. Tanto para os empregados do Grupo 1, como para os empregados do Grupo 2, a idade mínima para aposentadoria e consequente recebimento do benefício pago, de forma vitalícia, é de 62 anos, com um mínimo de 10 anos de vínculo empregatício. Atualmente, existem 13 participantes do Grupo 1 e 90 participantes do Grupo 2, no Plano de Previdência Complementar Privada. Possuíamos um plano de previdência complementar, anterior ao plano descrito acima, também administrado pelo Unibanco AIG Previdência. No plano anterior, o benefício de risco, garantido aos empregados do Grupo 1, no caso de invalidez total ou permanente, era pago, de forma vitalícia, e correspondia a 60% do salário de participação, subtraindo-se o valor máximo do benefício pago pelo INSS. Em caso de morte do empregado, pagaríamos 80% do valor do benefício. Com relação ao benefício concedido aos empregados do Grupo 2, os critérios são os mesmos estabelecidos no novo plano. Atualmente existem 08 participantes neste plano. Contratos com Empresas Terceirizadas Celebramos uma série de contratos com empresas de prestação de serviços de segurança, atendentes e vigilantes noturnos, enfermaria, bombeiros e limpeza, as quais nos disponibilizam aproximadamente 571 empregados. Referidas empresas se responsabilizam pelos contratos de trabalho com seus empregados e procedem ao pagamento das verbas trabalhistas e encargos previdenciários e fiscais, em conformidade com a legislação atual. Segurança e Medicina do Trabalho Não possuímos áreas e/ou atividades insalubres de acordo com a legislação aplicável. Aderimos ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (“PPRA”) para desenvolvimento de laudos que visam manter a segurança e a medicina do trabalho, garantindo um ambiente saudável a nossos empregados e clientes. Da mesma forma, aderimos ao PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que é requerido por lei e consiste em exames obrigatórios realizados conforme a admissão, mudança de posição ou procedimento de demissão. Planos de Opção de Compra de Ações Nosso Plano de Opção, aprovado em Assembléia Geral realizada em 8 de novembro de 2006 é administrado por nosso Conselho de Administração, que pode, a seu exclusivo critério, outorgar opções de compra a nossos administradores, empregados e prestadores de serviço. As opções de compra de ações a serem oferecidas nos termos do Plano de Opção representarão o máximo de 2% do total de ações do nosso capital social existentes na data de lançamento de cada programa, acrescidas das ações existentes caso as opções de compra houvessem sido exercidas. Os termos e as condições das opções serão definidos em Programas de Opção de Compra de Ações, a serem lançados pelo Conselho de Administração. Para mais informações sobre o nosso Plano de Opção de Compra de Ações, ver item “Plano de Opção de Compra de Ações” na seção “Administração e Conselho Fiscal”, na página 209 deste Prospecto. 192 Pendências Judiciais e Administrativas Cível Na data deste Prospecto, estamos envolvidos em cinco processos judiciais cíveis que, individualmente considerados ou agrupados conforme a origem material do litígio, envolvem valores superiores a R$20 milhões. Em caso de julgamento contrário a nossos interesses em tais processos, não necessariamente estaremos obrigados ao valor total envolvido em cada um deles, considerando a existência de litisconsortes ou a nossa participação nos shopping centers envolvidos. O valor total discutido nesses processos atualizado até 30 de junho de 2009 é de cerca de R$95,2 milhões, considerando a proporção da participação da Companhia nas ações movidas contra os shopping centers. Existem depósitos judiciais em nosso favor no valor, atualizado até 30 de junho de 2009, de cerca de R$55,9 milhões, e saldo provisionado, nesta mesma data, no montante de aproximadamente R$95,9 milhões, sendo que o montante de R$53,5 milhões decorre da reclassificação desse valor depositado judicialmente para a conta de provisão. Segue abaixo uma breve descrição dos litígios cíveis que julgamos mais relevantes em que nós e/ou os condomínios que integramos estamos envolvidos, embora nós e/ou os condomínios que integramos também sejamos parte em outras ações cíveis, tais como, mas não se limitando a, indenizatórias por danos materiais e morais, renovatórias de contrato de locação e ações civis públicas declaratórias de nulidade de cláusulas contratuais com lojistas, tal como a cláusula de raio, as quais não serão destacadas abaixo por conta dos valores envolvidos, porque não apresentam riscos às nossas atividades e/ou porque nossos advogados consideram remotas nossas chances de perda. Litígio com a Nossa Caixa Em fevereiro de 1980, celebramos com a Nossa Caixa empréstimo com garantia hipotecária destinado ao financiamento da construção do Iguatemi Campinas, tendo como fiadores a Jereissati Participações e outros. Em fevereiro de 1987, ajuizamos ação alegando que a Nossa Caixa vinha aplicando correção monetária trimestralmente, quando deveria fazê-lo anualmente. O pedido foi julgado procedente por decisão que transitou em julgado em março de 1993, de modo que a Nossa Caixa depositou em juízo o valor, atualizado e reconhecido até 30 de junho de 2009, de cerca de R$55,9, em fase de execução, ainda não levantado por nós. Contra essa decisão, a Nossa Caixa propôs ação rescisória, que foi julgada improcedente, o que a levou a interpor recursos especial e extraordinário. Os Tribunais Superiores mantiveram a improcedência da ação rescisória em caráter definitivo, sendo que, atualmente, não está pendente nenhum recurso. Em setembro de 1994, a Nossa Caixa ajuizou ação de execução contra nós, Jereissati Participações e os outros fiadores, pretendendo o pagamento do valor total atualizado, até 30 de junho de 2009 de aproximadamente R$53,5 milhões correspondente a (i) parcelas do financiamento desde março de 1986 a junho de 1994; (ii) prestações em atraso; (iii) juros de mora de 3% ao mês contados da data do vencimento da primeira prestação não paga; e (iv) multa de 10% sobre o débito. Após a realização da penhora de 72,9% da fração ideal do Iguatemi Campinas, os executados opuseram embargos à execução, julgados improcedentes. Diante disso, os executados interpuseram recurso de apelação, ao qual foi dado parcial provimento para reduzir o valor da execução relativo às prestações em atraso em cerca de R$0,2 milhão, atualizados até 30 de junho de 2009. Em setembro de 1999, os executados interpuseram recurso especial com a finalidade principal de obter a redução do valor cobrado, mediante o reconhecimento da inexigibilidade dos juros de mora, da impossibilidade de cumulação de juros remuneratórios com moratórios e do afastamento da incidência do percentual de 70,3% do IPC para correção monetária de janeiro de 1989, determinando-se sua substituição pelo percentual de 42,7%. 193 A Nossa Caixa também interpôs recurso especial, questionando a redução do valor executado determinada pelo Tribunal de Justiça, o qual foi inadmitido. Contra essa decisão, a Nossa Caixa interpôs agravo de instrumento contra decisão denegatória, o qual foi admitido. Contra a parte não unânime do acórdão, relacionada ao termo inicial da contagem de juros de mora, os executados apresentaram embargos infringentes, acolhidos para que os juros de mora fossem computados apenas a partir da notificação para pagamento, datada de 19 de julho de 1994. Em fevereiro de 2009, os recursos especiais foram julgados, tendo sido dado provimento ao recurso dos executados e não conhecido o recurso da Nossa Caixa, de modo que: (i) foi decretada a prescrição dos juros remuneratórios vencidos há mais de cinco anos da data do ajuizamento da ação, (ii) foi reduzido o índice de correção monetária, no mês de janeiro de 1989, de 70,28% para 42,72%, repercutindo no mês de fevereiro de 1989 índice de 10,14%, (iii) foi afastada a multa moratória e os juros de mora por um determinado período. Dessa forma, o valor de eventual condenação da Companhia será diminuído. A decisão do Superior Tribunal de Justiça ainda está pendente de recurso. Os advogados que patrocinam a ação entendem ser remota a possibilidade de modificação da decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça. Está depositado judicialmente o montante de R$55,9 milhões, sendo que R$53,5 milhões estão classificados como valor de provisão e R$2,4 milhões estão classificados como depósito judicial, de acordo com as demonstrações financeiras de 30 de junho de 2009. Litígio com a Corella Em julho de 1993, celebramos escritura pública de compra e venda de imóvel com o América Football Club, com o objetivo de construir o Iguatemi Rio. Pagamos uma parte em moeda corrente e o restante em um percentual sobre as frações ideais das futuras unidades autônomas do referido shopping center. Obrigamo-nos, ainda, a recomprar ou apresentar compradores interessados nas frações ideais em um período de quatro anos contados da inauguração do shopping center, a um preço pré-estabelecido. Em maio de 2001 a Corella, na condição de cessionária dos direitos relativos à escritura supra mencionada, ajuizou ação de cobrança visando à condenação da Companhia e outros requeridos a pagarem a quantia relativa ao valor da recompra daquela participação imobiliária. A ação foi julgada totalmente procedente por sentença e confirmada pelo Tribunal de Justiça em decisão proferida em sede de apelação. Ainda está pendente de julgamento recurso especial, que ainda não foi julgado. Acreditamos, com base na opinião dos advogados que patrocinam esta ação, serem possíveis as nossas chances de êxito neste processo. Embora o valor envolvido na lide atualizado até 30 de junho de 2009 seja de aproximadamente R$27,7 milhões, de acordo com o critério defendido pela Corella, nossos advogados acreditam no sucesso da defesa da utilização de um critério de correção monetária diferente estimando o valor devido em aproximadamente R$19,3 milhões. O valor provisionado atualizado até 30 de junho de 2009 é de cerca de R$9,2 milhões, em contrapartida ao ativo realizável a longo prazo. Caso sejamos condenados neste processo, passaremos a deter 3,58% a mais de participação no Iguatemi Rio, não havendo impacto negativo no resultado. Litígio com a CEF Em 9 de junho de 2005, o Condomínio Shopping Center Iguatemi São Paulo propôs ação cautelar em face da CEF, objetivando a concessão de liminar para (i) expurgar do saldo devedor de mútuo o reajuste aplicado em abril de 1990, (ii) proceder ao recálculo do saldo do débito com a aplicação do BTNF vigente no dia do aniversário do contrato e (iii) apurar o valor das prestações vincendas. A medida liminar foi concedida. 194 No prazo legal, o condomínio ajuizou ação pelo rito ordinário com os objetos mencionados acima. Ambas as ações foram julgadas procedentes e confirmadas em apelação. A CEF conseguiu reverter essa decisão em recurso especial julgado monocraticamente, obtendo decisão determinando as atualizações do saldo do contrato no mês de março de 1990 pelo IPC. Dessa decisão monocrática, o Condomínio interpôs agravo regimental, ao qual foi negado provimento e embargos de declaração, os quais foram rejeitados. Há agravo de instrumento contra decisão denegatória de recurso extraordinário pendente de julgamento. Na hipótese de perda do processo, o Condomínio será responsável pelas diferenças das prestações do período de julho de 1995 a setembro de 1999, que deverão ser recalculadas com o expurgo da BTNF e a aplicação do IPC até o término do contrato e, após essa data, o montante apurado deverá ser atualizado pela tabela das ações condenatórias da Justiça Federal. O valor envolvido na lide, proporcional à nossa participação no Iguatemi São Paulo, e devidamente provisionado atualizado é de aproximadamente R$33,1 milhões. Os advogados responsáveis por tal ação acreditam que sejam possíveis nossas chances de êxito. Litígios com a PREVI-BANERJ Em 15 de setembro de 1994, foi firmada escritura particular de emissão de debêntures perpétuas da Jereissati Participações, em que a Companhia e a Itaboraí figuraram como fiadoras e principais pagadoras, com o objetivo de captar recursos para a construção do Iguatemi Rio. Em 6 de fevereiro de 1995, a Jereissati Participações emitiu uma nova série de debêntures com vencimento em 1º de julho de 2024. A primeira série de debêntures emitidas estabeleceu remuneração no percentual de 0,01% da receita líquida mensal do Iguatemi Rio, sendo que, se nos seis primeiros anos contados da data de sua inauguração, esses rendimentos não atingissem o montante correspondente a 6% ao ano, a emissora deveria pagar aos debenturistas um prêmio correspondente à diferença apurada. Já a segunda série de debêntures previu remuneração de 3% ao ano, além de um prêmio equivalente à diferença positiva que houvesse entre os juros pagos e 0,01% do montante da receita líquida mensal proveniente do Iguatemi Rio. Todas as debêntures tiveram previsão de atualização monetária pelo IPC-R. Em 21 de setembro de 1994 e em 31 de julho de 1995, PREVI-BANERJ e Iguatemi firmaram instrumentos particulares de compra e venda de 500 debêntures de emissão da Jereissati Participações em cada oportunidade, relacionadas às duas emissões antes mencionadas. Nas mesmas datas, Companhia, Itaboraí e ainda Carlos Jereissati e Maria do Carmo Braga, como garantidores, garantiram à PREVI-BANERJ, por ajustes epistolares, que ao invés dos 6% ao ano de remuneração e/ou prêmio previstos na escritura de emissão de debêntures, estas teriam rendimento, a partir de setembro de 1996, de 12% ao ano sobre o valor investido. Previu-se ainda que, ao final de dez anos, caso fosse apurado que o rendimento total do valor investido não tivesse atingido 12% ao ano, a diferença deveria ser paga no prazo de 30 dias, sob pena de a PREVI-BANERJ receber opção de venda das debêntures pelo valor corrigido na forma prevista na escritura de emissão, acrescido de juros de 12% ao ano. Por outro lado, caso a remuneração tivesse sido corretamente paga, então os ajustes epistolares seriam repactuados nas mesmas condições. Em 15 de outubro de 2004, Jereissati Participações, Companhia e Icatu Holding S.A., sucessora da Itaboraí Participações S.A., propuseram ação contra PREVI-BANERJ e PRECE – Previdência da CEDAE, esta posteriormente excluída por acordo, alegando que, com a extinção do IPC-R pela Medida Provisória nº 1.053/95, o índice de correção monetária do valor das debêntures deveria ser o INPC, conforme previsto na norma, e não o IGP-DI eleito unilateralmente pelos debenturistas, onerando excessivamente a emissora. Diante disso, pediu-se a declaração de inaplicabilidade do IGP-DI como indexador das debêntures, determinando-se a aplicação do INPC e condenando os réus a compensar com a remuneração futuramente devida as eventuais diferenças pagas a maior, o que nos representa, considerando nossa participação no Iguatemi Rio, o montante atualizado de aproximadamente R$7,8 milhões. 195 Em 19 de outubro de 2004, os garantidores propuseram ação requerendo a declaração de inexigibilidade (i) das garantias adicionais previstas nos ajustes epistolares, porque estas seriam acessórias ao prêmio previsto na escritura de emissão de debêntures, prêmio esse que já teria sido pago e, portanto, extinguiria as obrigações acessórias, no valor atualizado de cerca de R$7,8 milhões, considerada apenas nossa participação no Iguatemi Rio, ou, subsidiariamente, a revisão dos parâmetros da garantia de remuneração, e (ii) da obrigatoriedade de repactuação dos ajustes epistolares. Além de apresentar contestação, a PREVI-BANERJ também reconviu, alegando que os garantidores não pagaram os juros de 12% ao ano previstos nos ajustes epistolares, e portanto, alega que poderá exercer sua opção de venda das debêntures. Diante disso, pediu a condenação dos Garantidores a comprarem as debêntures pelo valor corrigido pelo IGP-DI mais 12% de juros ao ano e 6% de juros moratórios ao ano contados da citação. As ações envolvendo a PREVI-BANERJ foram julgadas procedentes. Foi interposto recurso de apelação, o qual ainda está pendente de julgamento. Nossos advogados consideram possíveis nossas chances de êxito. Na data deste Prospecto, o valor provisionado como contas a pagar em relação ao objeto dos processos iniciados contra a PREVI-BANERJ é de aproximadamente R$7,8 milhões. O valor do principal das debêntures também se encontra registrado em nossa contabilidade no montante de aproximadamente R$34,8 milhões, na rubrica de Débitos com Partes Relacionadas – com acionista controlador, considerando que o emissor dessas debêntures é a Jereissati Participações (Acionista Controlador), conforme mencionado anteriormente. Litígio envolvendo a OK ÓLEOS VEGETAIS Em abril de 2007, adquirimos da Paulo Octávio Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“Paulo Octávio”), cerca de 64% da fração ideal do imóvel em que está sendo construído o Shopping Iguatemi Brasília. Anteriormente a nossa aquisição, a Paulo Octávio havia adquirido 33,33% da parte ideal do imóvel da sociedade Alvoran Participações e Empreendimentos Ltda. e 33,33% da sociedade Park Way Automóveis Ltda. (“Park Way”), sendo que o restante (33,33%) já era de sua titularidade. A Park Way, por sua vez, adquiriu sua participação no imóvel como decorrência da aquisição das quotas detidas pela sociedade OK Óleos Vegetais Indústria e Comércio Ltda. (“OK Óleos”) na empresa LPS Participações e Empreendimentos Ltda. (“LPS”), proprietária originária do imóvel, e que tinha como sócios, além da própria OK Óleos, a Paulo Octávio (já com 33,33%) e uma outra sociedade, de quem a Alvoran adquiriu sua participação no imóvel, correspondente a 33,33%. Em 2000, o Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública contra a OK Óleos e outros para apurar dano ao erário público em razão da construção do fórum trabalhista da Cidade de São Paulo. Nos autos, foi decretada a indisponibilidade dos bens de todos os réus. Ao tomar conhecimento da alienação à Park Way das quotas detidas pela OK Óleos na LPS, e da consequente alienação de 33,33% da parte ideal do imóvel em que está sendo construído o Shopping Iguatemi Brasília, o Ministério Publicou requereu e obteve a desconsideração inversa da personalidade jurídica da LPS na Ação Civil Pública, bem como a declaração de nulidade da venda e compra de tais 33,33% do referido imóvel. Contra essa decisão, interpusemos Agravo de Instrumento. No julgamento de referido recurso, a turma julgadora permitiu a convalidação do negócio jurídico mediante depósito judicial provisoriamente arbitrado no valor atualizado de R$16,7 milhões. Para verificar o valor que efetivamente deverá ser depositado, determinou-se a avaliação do imóvel, por perito judicial e, se necessário, o posterior complemento do depósito com a diferença entre 33,33% da avaliação do valor de mercado e o valor depositado. Contra esse acórdão, opusemos Embargos de Declaração requerendo, dentre outros pedidos, a apresentação de fiança bancária em vez de depósito judicial, com base no voto divergente proferido quanto a esse ponto no julgamento do Agravo de Instrumento mencionado acima, os quais pendem de julgamento. 196 Trabalhista Na data deste Prospecto, somos parte em 5 processos judiciais trabalhistas, dos quais 3 referem-se a reclamações trabalhistas movidas por ex-empregados e 2 dizem respeito a demandas proposta por prestadores de serviços terceirizados. O valor envolvido em ambos é de R$96 mil. Os shoppings centers e demais empresas do grupo são parte em 253 processos judiciais trabalhistas, dos quais em 131 há responsabilidade direta, atuando como únicos réus e em 122 há responsabilidade subsidiária eis que referem-se a empregados terceirizados, cujos valores aproximados envolvidos somam respectivamente, R$5,6 milhões e R$1,9 milhões, totalizando R$7.5 milhões em 30 de junho de 2009. Desse valor, R$3,0 milhões foram apurados através dos valores envolvidos de acordo com a avaliação de cada demanda e R$4,5 milhões foram apurados através dos valores atribuídos pelos reclamantes às causas nas respectivas petições iniciais. A provisão constituída para fazer frente a eventuais perdas era de R$167 mil, em 30 de junho de 2009. Ademais, existem 4 dissídios coletivos, nos quais são partes, juntamente com outros 33 e 35 shopping centers, o Condomínio Shopping Center Iguatemi e Condomínio Conjunto Comercial Petros Iguatemi, que tratam de enquadramento sindical, cujos valores atribuídos às causas totalizam R$96,5 mil. Fiscal Somos parte em diversos processos administrativos e judiciais de natureza tributária, cujo valor total envolvido, em 30 de junho de 2009, era de aproximadamente R$134,0 milhões. Em 30 de junho de 2009, mantínhamos, em nossas demonstrações financeiras, provisão para suportar eventuais perdas decorrentes desses processos no montante total de R$30,6 milhões. Na mesma data, contabilizávamos, pelo valor histórico, depósitos judiciais relacionados a esses processos cujo valor atualizado é de R$2,2 milhões, Vide “Discussões e Análise da Administração sobre a situação financeira e resultados operacionais”, na página 99 deste Prospecto, para maiores detalhes a respeito das nossas provisões contábeis para contingências e dos depósitos judiciais por nós efetuados. Os principais processos em que estamos envolvidos encontram-se descritos a seguir. Com exceção dos processos descritos a seguir, entendemos que, na data deste Prospecto, não estamos envolvidos em quaisquer outros processos de natureza tributária que, considerados isoladamente ou em conjunto com outros processos com objeto semelhante, envolvam valores de contingência passiva que possam impactar de forma adversa e relevante nossos resultados. Somos parte em processo administrativo decorrente de auto de infração lavrado pela RFB, que, em 30 de junho de 2009, envolvia o valor de contingência passiva de aproximadamente R$125,8 milhões. Em 30 de junho de 2009, discutia-se, nesse processo, a incidência de tributos (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS), nos anoscalendário de 2000 a 2003, em relação aos seguintes assuntos: (i) IRPJ e CSLL sobre lucro auferido no exterior no ano- calendário de 2003 pela nossa controlada, Anwold Malls, (ii) IRPJ, CSLL, PIS e COFINS sobre juros e variação cambial decorrentes de operações de mútuo realizadas com nossa controlada, Anwold Malls, (iii) dedutibilidade do lucro real e da base de cálculo da CSLL de certas despesas incorridas por nós e (iv) IRPJ e CSLL sobre suposto benefício de reavaliação de bens em operação societária. Nossa impugnação ao auto de infração foi julgada improcedente em 1ª instância administrativa. Ainda na esfera administrativa, interpusemos recurso em face dessa decisão, que foi parcialmente acolhido no julgamento em 2ª instância pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Os advogados responsáveis pelo processo administrativo entendem que, em razão desse julgamento, ainda não definitivo em âmbito administrativo, o montante atualizado da autuação pode ser reduzido em R$105,3 milhões, remanescendo a importância de R$20,5 milhões (em 30 de junho de 2009). Atualmente aguardamos a publicação do acórdão relativo a esse julgamento. Os advogados que patrocinam esse processo avaliam nossa probabilidade de perda como possível em relação a 62,31% do valor objeto do auto de infração e remota em relação a 37,69% do valor objeto do auto de infração. Optamos por parcelar uma parte do valor originalmente objeto desse processo administrativo. Vide “Parcelamentos de débitos tributários” na página 198 deste Prospecto, para informações sobre esse parcelamento. Constituímos provisão no valor de R$5,4 milhões para suportar eventuais perdas relativas a essa autuação, dos quais R$3,5 milhões (em 30 de junho de 2009) referem-se à tributação de lucro auferido no exterior pela investida Anwold Malls, objeto de provisão referente à discussão judicial mencionada abaixo. 197 Também discutimos, em âmbito judicial (mandado de segurança), a tributação pelo IRPJ e pela CSLL de lucros auferidos no exterior pela nossa controlada, Anwold Malls, inclusive em relação ao período objeto de autuação no processo administrativo acima referido. Constituímos provisão para suportar perdas em relação a todos os períodos objeto dessa discussão judicial no valor total de R$6,6 milhões, em 30 de junho de 2009. Além disso, somos parte em processos administrativos e judiciais em que discutimos a incidência de PIS e COFINS sobre receitas decorrentes da locação de espaços para lojistas em nossos shopping centers. Os processos aguardam decisão definitiva em âmbito administrativo ou judicial, conforme o caso. O valor total envolvido, em 30 de junho de 2009, era de R$17,9 milhões, para o qual foi constituída provisão no mesmo valor. A probabilidade de perda dos processos é avaliada como possível pelos respectivos advogados responsáveis. Baseados na opinião dos advogados responsáveis, que consideram o ganho possível, não estamos efetuando o recolhimento do IRPJ e da CSLL incidentes sobre esta parcela de lucro. Nos demais processos de natureza tributária em que somos parte, discutimos a dedutibilidade do lucro real e da base de cálculo da CSLL de despesas com arrendamento mercantil de aeronave, a incidência do ICMS sobre importações efetuadas por meio de leasing, contribuições previdenciárias relativas a alguns shopping centers e incidência do IPTU com progressividade, além de outros assuntos. Parcelamentos de débitos Optamos por parcelar débitos de IRPJ e CSLL dos anos-calendário de 2000 a 2003, no valor de R$1,9 milhões, que, originalmente, eram objeto de auto de infração lavrado contra nós. Vide “Processos tributários” na página [•] deste Prospecto, para informações desse auto de infração. O parcelamento foi pactuado originalmente em 60 parcelas, sendo que, em 30 de junho de 2009, restavam 46 parcelas a vencer. Também em 30 de junho de 2006, o valor total remanescente a pagar, no parcelamento, era de R$1,7 milhões. Os débitos objeto desse parcelamento são atualizados por juros equivalentes à taxa referencial do SELIC, acumulada mensalmente, acrescida de 1% no mês em que o pagamento de cada parcela é efetuado. Além desse parcelamento, uma de nossas controladas parcelou débitos de COFINS e ISS. O valor total remanescente nesse outro parcelamento era de R$0,042 milhões, em 30 de junho de 2009. Os valores objeto desses parcelamentos encontram-se integralmente reconhecidos em nossas demonstrações financeiras, sob a rubrica de “Impostos Parcelados”. CADE Em dezembro de 1998, a Participações Morro Vermelho Ltda. apresentou representação perante o CADE contra Iguatemi São Paulo e Shopping Centers Reunidos do Brasil alegando que a inserção de cláusulas de exclusividade, que proibia seus locatários de se instalarem em determinados shopping centers da cidade de São Paulo, nos contratos de locação das lojas localizadas no Iguatemi São Paulo violaria a ordem econômica. Em abril de 2004, o CADE decidiu contra nós, determinando a imediata cessação de tal prática, além de impor multa ao Iguatemi São Paulo e à Shopping Centers Reunidos do Brasil, correspondente a 1% do faturamento bruto de cada uma delas, registrado em 1997, excluídos os impostos. Além disso, o CADE determinou que comprovássemos no prazo de até 30 dias da publicação da decisão, sob pena de multa diária de R$30 mil, a retirada das cláusulas de exclusividade de todos os contratos de locação das lojas localizadas no Iguatemi São Paulo. 198 Ajuizamos ação para anular a decisão do CADE e, em 21 de junho de 2004, obtivemos medida liminar que suspendeu os efeitos de referida decisão. O valor original envolvido nesse processo era de aproximadamente R$800 mil. Não podemos estimar as perdas futuras resultantes da exclusão das cláusulas de exclusividade nos contratos de locação, ou mesmo em decorrência da eventual redução do número de contratos de locação que tenham cláusula dessa natureza, e não registramos nenhuma provisão nesse sentido. A revogação da medida liminar ou uma decisão final desfavorável a nós nessa ação judicial obrigar-nosia a retirar as cláusulas de exclusividade de todos os contratos de locação das lojas localizadas no Iguatemi São Paulo.Os advogados responsáveis por tal ação acreditam que seja possível a obtenção de uma decisão favorável em tal ação judicial. Em 1997, a Associação dos Lojistas de Shopping de São Paulo e a Procuradoria Geral do CADE apresentaram representação à SDE, alegando que a inserção de cláusulas de raio (i.e., estipulando obrigações que impediriam os lojistas do Iguatemi São Paulo de se instalarem em um raio de 2,5 km desse shopping) nos contratos de locação do Iguatemi São Paulo caracterizaria infração à ordem econômica. Em decisão de setembro de 2007, o CADE entendeu que as cláusulas de raio caracterizariam infração, decidindo pela cessação da prática e impondo multa correspondente a 2% do faturamento do Iguatemi São Paulo, excluídos os impostos. O valor original envolvido nesse processo era de aproximadamente R$1,9 milhões. Em abril de 2008 ajuizamos ação visando a declarar a nulidade do acórdão proferido pelo CADE, e no mesmo mês obtivemos decisão judicial antecipando a suspensão da exigibilidade de mencionado acórdão. Em maio de 2008, o CADE interpôs Agravo de Instrumento contra essa decisão judicial e, em novembro de 2008, obtivemos decisão do Tribunal Federal da 1ª Região, em sede de Medida Cautelar, restabelecendo a suspensão da exigibilidade do acórdão do CADE. A revogação da decisão obtida em sede de Medida Cautelar ou uma decisão final desfavorável a nós nessa ação judicial, obrigar-nos-ia a retirar as cláusulas de raio dos contratos de locação das lojas localizadas no Iguatemi São Paulo. Os advogados responsáveis acreditam que seja possível a obtenção de uma decisão favorável em tal ação judicial. Não podemos, contudo, estimar as perdas futuras resultantes da exclusão das cláusulas de raio nos contratos de locação, ou mesmo em decorrência da eventual redução do número de contratos de locação que tenham cláusula dessa natureza, e não registramos nenhuma provisão nesse sentido. Ambiental Áreas Sob Gerenciamento Ambiental Na data deste prospecto, possuímos duas áreas sob gerenciamento ambiental no âmbito da agência ambiental de São Paulo CETESB. Trata-se de duas áreas adjacentes aos Shoppings Iguatemi São Paulo e Campinas, nas quais, no passado, operaram postos de gasolina. No tocante à área localizada na cidade de São Paulo, o processo de gerenciamento ambiental da área encontra-se em fase final e não tem impactado o desenvolvimento das obras no local. Por fim, com relação à área próxima ao Shopping Iguatemi Campinas, vale frisar que os custos de gerenciamento ambiental da área estão sendo arcados por terceiro que assumiu a responsabilidade perante as autoridades públicas. No entanto, é provável que a utilização comercial da área ficará condicionada à autorização de uso emitida pela CETESB. 199 Endividamento O nosso endividamento bruto, em 30 de junho de 2009, era de aproximadamente R$279,3 milhões, representando 18,9% do passivo total. A parcela de endividamento de curto prazo corresponde a aproximadamente R$14,4 milhões enquanto que a de longo prazo corresponde a aproximadamente R$264,2 milhões. A tabela abaixo detalha os financiamentos contratados e suas características nos encerramentos dos períodos indicados: Juros (ao ano) Vencimento Saldo em Valor em milhares de R$em 30 de Junho de 2009 BNDES / SANTANDER TJLP + 4,4% 16/05/2011 4.336 BNDES / MPSC TJLP + 2,85% 15/10/2012 8.395 SANTANDER 99% do CDI 08/08/2016 5.522 SANTANDER TR + 9,52% a.a. 31/08/2016 16.817 Instituição SANTANDER TR + 9,51% a.a. 31/08/2016 14.484 DEBÊNTURES 110,00% 01/06/2014 200.547 BANCO REAL TR + 12% a.a. 26/12/2019 26.858 Os empréstimos e financiamentos que contratamos consistem em financiamentos com o BNDES e captações para aquisições de investimentos. Todas essas operações foram realizadas com vistas a financiar os nossos empreendimentos. Uma parte significativa desses empréstimos e financiamentos foi celebrado com partes relacionadas. Para mais informações, ver seção “Discussão e Análise da Administração Sobre a Situação Financeira e os Resultados Operacionais – Endividamento” e “Operações com Partes Relacionadas”, nas páginas 137 e 212 deste Prospecto. Contratos Financeiros Contratos com o Banco Real Nos anos de 2007, 2008 e 2009, contratamos empréstimos imobiliários com o Banco Real no valor total de R$136,5 milhões para a (i) construção do Iguatemi Florianópolis, (ii) aquisição da fração ideal de 16,9411% da terceira loja Âncora do Praia de Belas, (iii) aquisição da fração ideal de 13,775% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas, e (iv) construção do Iguatemi Brasília com prazo de pagamento de onze anos. O saldo dessas dívidas em 30 de junho de 2009 era de R$63,7 milhões. Como garantia do empréstimo celebrado em agosto de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, (i) nossa participação de 20,0% no Iguatemi Florianópolis, (ii) a fração ideal de 3,1% da nossa participação no Praia de Belas, e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 3,1% no Praia de Belas. Como conseqüência do empréstimo, devemos manter apólice de seguros relativa à cobertura de riscos relacionados ao Iguatemi Florianópolis e ao Praia de Belas até que o financiamento seja integralmente quitado. Como garantia do empréstimo celebrado em 8 de agosto de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário (i) fração ideal de 4,71875% da nossa participação no Praia de Belas, (ii) fração ideal de 8,6927% da terceira loja âncora e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 4,71875% no Praia de Belas. Como garantia ao contrato firmado em 27 de outubro de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, (i) a fração ideal de 8,2484% da terceira loja Âncora, (ii) a fração ideal de 11,8695% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas, e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 11,8695% no Praia de Belas. Como garantia aos contratos firmados em 30 de dezembro de 2008 e em 25 de junho de 2009, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, os conjuntos comerciais da Torre I do Complexo Market Place, com exceção do conjunto 31 e 161 e a fração ideal de 45% de determinadas lojas, determinados depósitos e cinemas integrantes do Market Place. 200 Estamos adimplentes com as obrigações destes contratos e não há qualquer evento que possa causar os respectivos vencimentos antecipados. Contratos com o BNDES Em 9 de maio de 2006, celebramos com o BNDES, por meio do Santander, contrato de abertura de crédito no valor de R$10 milhões. Esse contrato de abertura de crédito prevê incidência de juros à taxa de 4,4% ao ano acima da TJLP. O prazo total é de 60 meses, com carência de seis meses e amortização em 54 parcelas, com início em novembro de 2006. A promissória dada ao BNDES foi avalizada pela Jereissati Participações. Os recursos provenientes desse contrato foram utilizados para a ampliação do Iguatemi São Paulo. O saldo da dívida em 30 de junho de 2009 era de R$4,3 milhões. Em 4 de outubro de 2007, celebramos com o BNDES, por meio do Banco Alfa de Investimentos S.A, contrato de abertura de crédito no valor de R$10 milhões.. Esse contrato de abertura de crédito prevê incidência de juros à taxa de 2,85% ao ano acima da TJLP. O prazo total é de 60 meses, com carência de doze meses e amortização em 48 parcelas, com início em janeiro de 2008. A promissória dada ao BNDES foi avalizada pela Jereissati Participações. Os recursos provenientes desse contrato foram utilizados para a ampliação do Market Place Shopping Center. O saldo da dívida em 30 de junho de 2009 era de R$8,4 milhões. Estamos adimplentes com as obrigações destes contratos e não há qualquer evento que possa causar os respectivos vencimentos antecipados. 201 ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO FISCAL Somos administrados por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. Estamos sujeitos a determinadas regras relativas à administração que decorrem do Regulamento de Listagem do Novo Mercado, em vigor desde 6 de fevereiro de 2007 e do Contrato de Participação no Novo Mercado, celebrado com a BM&FBOVESPA em 12 de janeiro de 2007, e do nosso Estatuto Social, conforme descrito a seguir. Conselho de Administração O Conselho de Administração é um órgão de deliberação colegiada, responsável pela orientação geral dos nossos negócios, incluindo a nossa estratégia de longo prazo. É responsável, também, dentre outras atribuições, pela eleição de nossos diretores e fiscalização da respectiva gestão. As decisões do Conselho de Administração são tomadas pelo voto favorável da maioria dos seus membros presentes nas respectivas reuniões. As reuniões do Conselho de Administração são realizadas ao menos trimestralmente, ou sempre que necessário, por convocação do presidente do Conselho de Administração ou da maioria de seus membros. De acordo com a Lei das Sociedade por Ações, os membros do Conselho de Administração devem ser necessariamente acionistas da Companhia, muito embora não exista um limite de participação acionária para tanto. O Regulamento do Novo Mercado prevê que o Conselho de Administração deve ter, no mínimo, cinco membros, dos quais, no mínimo, 20% devem ser conselheiros independentes, eleitos pela Assembléia Geral, com mandato unificado de, no máximo, dois anos, sendo permitida a reeleição. O conceito de independência de um conselheiro é determinado por diversos requisitos previstos no Regulamento do Novo Mercado, incluindo a ausência de relação significativa entre nós e a Companhia e o conselheiro ou nosso Acionista Controlador. Nesse sentido, tendo em vista que o nosso Conselho de Administração é composto por até sete membros, ao menos um deles deverá ser independente. Conforme o Regulamento de Listagem do Novo Mercado, todos os novos membros do nosso Conselho de Administração devem celebrar o Termo de Anuência dos Administradores como condição para ingressar em nosso Conselho de Administração. Por conta desse instrumento, os nossos conselheiros são pessoalmente responsáveis pela observância do Contrato de Participação no Novo Mercado, do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Novo Mercado e do Regulamento do Novo Mercado. A qualificação dos nossos conselheiros como conselheiros independentes deve ser expressamente declarada nas atas das Assembléias Gerais de acionistas que os elegeram. Os nossos conselheiros são eleitos em Assembléia Geral de acionistas por um prazo de dois anos, podendo ser destituídos por nossos acionistas reunidos em Assembléia Geral. 202 Apresentamos na tabela abaixo os nomes, idades e posições dos membros efetivos do nosso Conselho de Administração: Nome Idade Cargo Data de eleição Carlos Francisco Ribeiro Jereissati 63 anos Presidente 24.04.2008 Fernando Magalhães Portella 58 anos Luís Carlos Fernandes Afonso 48 anos Rossano Maranhão Pinto 52 anos Carlos Jereissati 38 anos Conselheiro 24.04.2008 Pedro Jereissati 31 anos Conselheiro 24.04.2008 Sidnei Nunes 50 anos Conselheiro 24.04.2008 Conselheiro Independente Conselheiro Independente Conselheiro Independente 24.04.2008 23.04.2009 24.04.2008 Prazo do mandato Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Nossos conselheiros não estão sujeitos a aposentadoria obrigatória por idade. O endereço comercial de nossos conselheiros de administração é na Av. Dr. Chucri Zaidan 920, 16º andar, CEP 04583-110, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos dos nossos atuais conselheiros. Sr. Carlos Francisco Ribeiro Jereissati (63 anos). Presidente. Formado em Economia em 1968 pela Universidade Mackenzie, de São Paulo. É presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da Jereissati Participações desde 1969, sendo o seu principal executivo. É membro do Conselho de Administração da Telemar Participações S.A. e da Tele Norte Leste Participações S.A. Foi conselheiro da BM&FBOVESPA, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Cia. Vidraçaria Santa Maria (Grupo Saint Gobain), membro do Conselho de Diretores da Americel S.A., Presidente do Conselho Deliberativo da ABRASCE e membro do Conselho Consultivo do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo - SECOVI. Sr. Fernando Magalhães Portella (58 anos). Conselheiro Independente. Formado em Engenharia Agronômica em 1975 pela Universidade do Estado de São Paulo (UNESP), com MBA Executivo na Columbia University. Alumni pela Harvard Business School, onde cursou o General Management em 2000. É atualmente CEO do Grupo Jaime Câmara, que atua na área de Midia com faturamento anual de R$300 milhões, tendo 11 geradoras de TV Aberta (afiliada da Rede Globo para Goiás e Tocantins), dois jornais, 8 emissoras de rádio e uma participação societária na Portal S.A, portal especializado em classificados pela internet. Exerceu o cargo de CEO do O Dia Media Group (de 1996 até agosto de 2003), tendo sido presidente da Associação Brasileira de Marketing e Negócios e membro do conselho de administração da Associação Nacional de Jornais. No período de 1987 a 1992 exerceu o cargo de Vice-Presidente de Marketing, Sales and Operations e Membro do Policy Commitee do Citibank, N.A, Divisão Consumer Banking. Sr. Luís Carlos Fernandes Afonso (48 anos). Conselheiro Independente. Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica – PUC, com Pós Graduação em Economia Industrial pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor Financeiro e de Investimentos da Fundação Petrobras de Seguridade Social – PETROS, membro do Conselho de Administração da Perdigão Agro Industrial e da Perdigão S.A. e professor da Faculdade de Campinas – FACAMP. Já foi Secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo, Campinas e Santo André e também exerceu outras funções na Prefeitura, na Faculdade de Campinas e em outras empresas. 203 Sr. Rossano Maranhão Pinto (52 anos). Conselheiro Independente. Formado em Economia pela AEUDF - Brasília em 1979, com mestrado em Economia Política em 1989 pela Máster of Science in Economics da University of Illinois, em Urbana-Champaign, Estados Unidos. É atualmente Diretor Executivo do Banco Safra. Ingressou no Banco do Brasil em 1992 atuando em vários cargos executivos, inclusive em suas subsidiárias e coligadas, exercendo o cargo de Presidente durante o perído de novenbro de 2004 a dezembro de 2006. Foi membro do conselho da Tele Norte Leste - Telemar (1999 a 2003), da Telecomunicações do Rio de Janeiro - Telemar Rio (1998 a 1999) e do Banco Latino Americano de Exportaciones S.A. - BLADEX (1999 a 2000). Sr. Carlos Jereissati (38 anos). Conselheiro e Diretor Presidente da Iguatemi. Formado em Administração de Empresas pela FGV/CEAG - Fundação Getúlio Vargas, São Paulo em 1993. Iniciou a sua carreira no grupo em 1994. Ocupou as seguintes posições na Companhia: Diretor de Marketing, Gerente Geral do Praia de Belas Shopping Center, Diretor de Operações Região Sul e Diretor Superintendente. Desde 2005, ocupa a posição de Diretor da Companhia. Foi presidente da ABRASCE Associação Brasileira de Shopping Centers - entre 2002 e 2004. É membro do ICSC - International Council of Shopping Centers, do ULI - Urban Land Institute e membro conselheiro do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo - SECOVI. Sr. Pedro Jereissati (31 anos). Conselheiro. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP em 2000, com mestrado em Administração de Empresas (MBA) em 2005 pela Kellogg School of Management da Northwestern University, em Chicago, Estados Unidos. No Grupo desde 1995, começou a sua trajetória profissional na área de operações do Grupo Jereissati, especificamente no Iguatemi São Paulo. Em 1998, após a aquisição do controle da Tele Norte Leste Participações S.A. pelo Grupo Jereissati, foi transferido para a empresa de telecomunicações do Grupo Jereissati, a LF Tel S/A. Em 2001 assumiu a posição de Diretor de Novos Negócios da Jereissati Participações. É membro suplente do Conselho de Administração da Telemar Participações S/A, da Telemar Norte Leste S/A, da Contax Participações S.A. e diretor do Instituto Telemar. Em 2003, foi indicado pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva como membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Sr. Sidnei Nunes (50 anos). Conselheiro. Formado em Administração de Empresas em 1982 e formado em Ciências Contábeis em 1984, com Mestrado em Finanças (MBA) pela Universidade de São Paulo - USP (1998). É um executivo voltado para área financeira, tendo atuado na área de Controladoria da Companhia por 17 anos. Ingressou na Companhia em junho de 1989, exerceu o cargo de Diretor Financeiro e atualmente é membro do Conselho de Administração da Companhia e também da La Fonte Telecom, LFTEL S/A, Grande Moinho Cearense S/A. e Diretor do Grupo Jereissati nas empresas Jereissati Participações S.A., La Fonte Telecom S.A. e LF TEL S.A. desde Setembro/ 1995. A partir de Abril de 2009, foi eleito membro efetivo do Conselho Fiscal da CONTAX Participações S.A. Diretoria Nossos diretores são nossos representantes legais, responsáveis principalmente pela administração cotidiana e pela implementação das políticas e diretrizes gerais estabelecidas pela Assembléia Geral de nossos acionistas e pelo nosso Conselho de Administração. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada membro da nossa Diretoria deve ser residente no País, podendo ser acionista ou não. Além disso, até no máximo um terço dos cargos do Conselho de Administração poderá ser preenchido por membros da Diretoria. Os diretores são eleitos pelo nosso Conselho de Administração com prazo de gestão de três anos, podendo, a qualquer tempo, ser por ele destituídos. Compete ao Conselho de Administração fixar as atribuições de cada um dos diretores. 204 De acordo com nosso Estatuto Social, a nossa Diretoria é composta por até seis Diretores, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Financeiro, que cumulará a função de Diretor de Relações com Investidores, um Diretor de Novos Negócios, um Diretor Comercial, um Diretor Jurídico e um Diretor Operacional. Atualmente, nossa Diretoria é formada por seis membros, todos eleitos em reunião do Conselho de Administração realizada em 27 de abril de 2009, com prazo de gestão de três anos até a primeira reunião do Conselho de Administração a ser realizada após a Assembléia Geral Ordinária que deliberará sobre as contas da Administração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro de 2011. Conforme o Regulamento de Listagem do Novo Mercado, todos os novos membros da nossa Diretoria devem celebrar o Termo de Anuência dos Administradores como condição para ingressar em nossa Diretoria. Por conta desse instrumento, os nossos conselheiros são pessoalmente responsáveis pela observância do Contrato de Participação no Novo Mercado, do Regulamento da Câmara de Arbitragem do Novo Mercado e do Regulamento do Novo Mercado. Abaixo apresentamos os nomes, idades e posições dos atuais membros da nossa Diretoria, conforme designações aprovadas em reunião do nosso Conselho de Administração, em 27 de abril de 2009. Nome Idade Cargo Data de Eleição Sr. Carlos Jereissati 38 anos Diretor Presidente 27.04.2009 Sra. Cristina Anne Betts 39 anos Diretora Financeira e de Relações com Investidores 27.04.2009 Sr. Wilson Marques Spinelli 62 anos Diretor de Novos Negócios 27.04.2009 Sr. Rodolpho Freitas Neto 39 anos Diretor Comercial 27.04.2009 Sr. Charles William Krell 49 anos Diretor Operacional 27.04.2009 Sra. Dilene Rodrigues Teixeira 44 anos Diretora Jurídica 27.04.2009 Prazo de Gestão Até a data da 1ª RCA após a AGO de 2012 Até a data da 1ª RCA após a AGO de 2012 Até a data da 1ª RCA após a AGO de 2012 Até a data da 1ª RCA após a AGO de 2012 Até a data da 1ª RCA após a AGO de 2012 Até a data da 1ª RCA após a AGO de 2012 A Diretoria de Relações com Investidores esta localizada na Av. Dr. Chucri Zaidan, 920/ 16° andar, São Paulo, SP. O responsável por esta Diretoria é a Sra. Ana Cristina Anne Betts. O telefone do nosso departamento de relações com investidores é (11) 3048-7289 e o fase (11) 3048-7292, o site na internet é www.iguatemi.com.br/ri e o correio eletrônico [email protected] Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos dos nossos atuais diretores. Sr. Carlos Jereissati (38 anos). Diretor Presidente. O Sr. Carlos Jereissati é o nosso Diretor Presidente desde 2005. Ver “Conselho de Administração”. Sra. Cristina Anne Betts (39 anos). Diretora Financeira e Diretora de Relações com Investidores. Formada em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV em 1991, com MBA pelo INSEAD, na França. Cristina atuou em empresas como PriceWaterhouse, Banco Garantia, Bain Consulting e Tam Linhas Aéreas S.A. Nesta última ocupava a posição de Diretora de Planejamento Estratégico e Controladoria e responsável também pela área de Relações com Investidores. Sr. Wilson Marques Spinelli (62 anos). Diretor de Novos Negócios. Formado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, iniciou sua carreira profissional em 1973 na Hamilton Glueck Engenharia e a partir de 1980 começou sua atuação no setor de shopping centers. Foi responsável pela construção do Ribeirão Shopping e Park Shopping Brasília através da empresa Racional. Foi superintendente do Morumbi Shopping e diretor da Multiplan até 2005, quando foi responsável pela construção de mais dois shopping centers e pelas expansões de shopping centers já existentes. A partir desta data integrou a equipe do Grupo Iguatemi, sendo responsável pela área de Novos Negócios. 205 Sr. Rodolpho Freitas Neto (39 anos). Diretor Comercial. Formado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo – USP, MBA e Especialização em Varejo pela USP/Universidade de Manchester – Reino Unido. Atuou em diversas empresas de bens de consumo e de varejo no Brasil, como Unilever, BomPreço/Royal Ahold e Grupo Pão de Açúcar. Atuou em Gerências de Marketing, Diretorias Comerciais e de Operações. Sr. Charles William Krell (49 anos). Diretor Operacional. Graduado em Administração de Empresas pela Cornell University em 1982. Atua desde 2000 na Companhia, tendo iniciado como Gerente Geral do Iguatemi São Paulo, passando em 2003 à função de Diretor de Operações (Região Sul). Atualmente, exerce o cargo de Vice-Presidente de Operações. Trajetória Profissional: Quatro Rodas Hotéis do Nordeste S/A - Diretor Geral de Rede de 1987 a 1990, Grupo CLC - Diretor de Divisão de 1991 a 1996, Oriflame International S/A - Diretor Geral de 1996 a 1999. Sra. Dilene Rodrigues Teixeira (44 anos). Diretora Jurídica. Formada em Direito em 1987 pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo com especialização na Legal School do International Council of Shopping Centers - ICSC - na Philadelphia e Pós Graduação em Direito Civil pela FADISP Faculdade Autônoma de Direito. Graduada em Letras - Português e Inglês - pela Universidade de São Paulo (1988). Atua no Jurídico Corporativo do Grupo Jereissati desde outubro de 1997, tendo assumido a Diretoria Jurídica em junho de 1998. Atuou no Banco Bandeirantes S/A como Advogada Sênior do Setor Contencioso Civil e Comercial de 1989 a 1992; no escritório Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados como Advogada Sênior do Setor de Fusões e Aquisições e Negócios Imobiliários de 1992 a 1995 e no escritório Saraiva Almeida Advogados durante o ano de 1996. É conselheira da ABRASCE desde 2004. Conselho Fiscal De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e da auditoria externa das companhias. A responsabilidade principal do Conselho Fiscal é rever as atividades gerenciais e as demonstrações financeiras, relatando suas observações aos acionistas. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o nosso Conselho Fiscal não pode conter membros que façam parte do Conselho de Administração, da Diretoria ou do quadro de empregados de uma sociedade controlada ou de uma sociedade do mesmo grupo, tampouco um cônjuge ou parente, até o terceiro grau, dos nossos administradores. Além disso, a Lei das Sociedades por Ações exige que os membros do Conselho Fiscal recebam, a título de remuneração, no mínimo, 10% da média da remuneração paga a cada Diretor, excluindo benefícios, verbas de representação e participações nos lucros e resultados. De acordo com as regras do Regulamento do Novo Mercado, os membros do Conselho Fiscal deverão subscrever, previamente à sua investidura no cargo, termo de anuência dos membros do Conselho Fiscal ao Regulamento do Novo Mercado. De acordo com nosso Estatuto Social, nosso Conselho Fiscal não é permanente e, sempre que instalado, será constituído por três membros e suplentes em igual número. O Conselho Fiscal poderá ser instalado pela Assembléia Geral, a pedido de acionistas que representem, no mínimo, 2% do capital social da Companhia, nos termos da Instrução 324, de 19 de janeiro de 2000 da CVM. Adicionalmente, os acionistas minoritários que representem, no mínimo, 10% das ações ordinárias têm direito de eleger separadamente um membro do Conselho Fiscal e seu suplente, e os demais acionistas poderão eleger 1 membro a mais que o número total de membros eleitos pelos minoritários. 206 Abaixo apresentamos os nomes, idades e posições dos atuais membros do nosso Conselho Fiscal. Nome Sr. Aparecido Carlos Correia Galdino Sr. Sergio Bernstein Sr. Roberto Henrique Grember Sr. Roberto Schneider Sr. Jorge Moyses Dib Filho Sra. Marcia Fernandes Marcondes Godoy Idade Cargo Data de Eleição Prazo de Gestão 58 anos 72 anos 44 anos 59 anos 60 anos 29 anos Efetivo Efetivo Efetivo Suplente Suplente Suplente 23.04.2009 23.04.2009 23.04.2009 23.04.2009 23.04.2009 23.04.2009 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Até a data da AGO de 2010 Resumimos abaixo as ocupações principais e currículos dos membros atuais do nosso Conselho Fiscal. Sr. Aparecido Carlos Correia Galdino (58 anos). Conselheiro Fiscal. Diretor da Jereissati Participações. Formado em Administração de Empresas em 1978 pela Faculdades Integradas Princesa Isabel. É membro do Conselho de Administração da Jereissati Participações, LFTel e Grande Moinho Cearense. E membro do Conselho Fiscal da Companhia, da Telemar Participações, Contax Participações e Tele Norte Celular Participações. Iniciou sua carreira profissional em 1971 na Metalúrgica Jereissati Participações. Atua no Grupo Jereissati há 37 anos, tendo participado de todo o processo de crescimento e evolução até hoje. Sr. Sergio Bernstein (72 anos). Conselheiro Fiscal. Engenheiro formado pela Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (atual UFRJ) com vários cursos de Finanças e Administração no Brasil e no exterior. De 1990 a 2007 foi Vice-Presidente do Grupo Jereissati. Anteriormente, trabalhou por 27 anos na General Electric do Brasil, tendo sido Diretor Controller por 6 anos e Vice-Presidente de Finanças por 4 anos. Sr. Roberto Henrique Grember (59 anos). Conselheiro Fiscal. Economista formado na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, com MBA em Administração de Empresas pela Fordham University em Nova Iorque, EUA e com mestrado em Relações Internacionais pela New School University também em Nova Iorque, EUA. Roberto é Gerente Executivo de Planejamento de Investimentos da PETROS, anteriormente atuou na mesma Fundação como Assistente do Diretor Financeiro e de Investimentos. Nos Estados Unidos, atuou em empresas como Natexis Banque Populaire, Delta National Bank e Banco Real. Sr. Roberto Schneider (59 anos). Conselheiro Fiscal Suplente. Formado em Engenharia Química e Química Industrial Superior em 1975, atuou como executivo em empresas como J.Macedo, Unilever e Arisco. Atualmente é presidente do Grande Moinho Cearense, presidente da Associação dos Moinhos de Trigo do Norte e Nordeste do Brasil e conselheiro da Associação Brasileira da Indústria do Trigo. Sr. Jorge Moyses Dib Filho (60 anos). Conselheiro Fiscal Suplente. Auditor Corporativo da Companhia. Formado em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas - FGV em 1976. Há 16 anos no Grupo Jereissati, atuou em empresas como Du Pont do Brasil S.A., Astra Pharmaceuticals International (como Controller para América Latina e Espanha), Eluma S.A. e DF Vasconcellos S.A., sempre na área de Controle e Finanças. Sra. Marcia Fernandes Marcondes Godoy (29 anos). Conselheira Fiscal Suplente. Administradora formada pelo IBMEC. Analista de Investimento da Fundação Petrobras de Seguridade Social – PETROS, responsável por análise e acompanhamento de investimentos de base imobiliária. Anteriormente foi analista de estudos econômicos da Gafisa e Analista de Preços da Esso Brasileira de Petróleo. Remuneração De acordo com nosso Estatuto Social, é responsabilidade dos nossos acionistas, em Assembléia Geral Ordinária, fixar, anualmente, o montante individual ou global da remuneração dos membros do nosso Conselho de Administração, da nossa Diretoria e do nosso Conselho Fiscal, enquanto estiver em operação. Se fixada globalmente, cabe ao Conselho de Administração deliberar sobre a forma de distribuição do valor fixado entre os seus membros e os da Diretoria. 207 No exercício de 2009, foi fixada uma remuneração global de R$420 mil para o Conselho de Administração e R$6,5 milhões para a Diretoria. Abaixo apresentamos tabela demonstrando a remuneração-base paga ao Conselho de Administração e à Diretoria nos últimos três exercícios sociais encerrados em 2006, 2007 e 2008, respectivamente: 2006 2007 2008 2.120.000 216.000 3.164.242 144.000 5.113.774 Em milhares de Reais Conselho de administração Diretoria A remuneração de nossos administradores é determinada de acordo com as funções e responsabilidades de cada um em relação a outros executivos da nossa Companhia, bem como o desempenho coletivo da equipe de gestão executiva para atingir nosso objetivo de aumentar o valor das ações detidas pelos acionistas. Os acordos de remuneração para os nossos executivos seniores são baseados na recompensa pelo desempenho. Acordos ou outras Obrigações Relevantes entre a Companhia, seus Conselheiros e Diretores A Companhia não é parte em qualquer contrato ou obrigação relevante com os membros do seu Conselho de Administração ou Diretoria. Relação familiar entre os administradores, bem como entre os administradores e o Acionista Controlador da Companhia O diretor Carlos Jereissati é filho do presidente do nosso Conselho de Administração e nosso maior acionista Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, que detém direta ou indiretamente 65,9% das nossas ações ordinárias. Ações Detidas, Direta ou Indiretamente, pelos Administradores, Incluindo Outros Valores Mobiliários Conversíveis em Ações de Nossa Emissão A tabela a seguir indica os nomes e quantidades de ações detidas, direta ou indiretamente, por nossos administradores, na data deste Prospecto: Administradores (1) Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Cargo Ações (unidade) Presidente do Conselho de Administração 49.101 Sidnei Nunes Conselheiro 192 Pedro Jereissati Conselheiro 1 Carlos Jereissati Conselheiro 1 Fernando Magalhães Portella Conselheiro Independente 1 Luís Carlos Fernandes Afonso Conselheiro Independente 1 Rossano Maranhão Pinto Conselheiro Independente 1 Total 49.298 (1) Além de acionista detentor de uma ação ordinária, detém participação indireta na Companhia, uma vez que é titular direto e indireto de ações representativas da Jereissati Participações. Vide “Principais Acionistas”, na página 210 deste Prospecto. 208 Plano de Opção de Compra de Ações Nosso Plano de Opção, aprovado em Assembléia Geral realizada em 8 de novembro de 2006 é administrado por nosso Conselho de Administração, que pode, a seu exclusivo critério, outorgar opções de compra a nossos administradores, empregados e prestadores de serviço. As opções de compra de ações a serem oferecidas nos termos do Plano de Opção representarão o máximo de 2% do total de ações do nosso capital social existentes na data de lançamento de cada programa, acrescidas das ações existentes caso as opções de compra houvessem sido exercidas. Os termos e as condições das opções serão definidos em Programas de Opção de Compra de Ações, a serem lançados pelo Conselho de Administração. Programa 2007 O Programa de Opção de Compra de Ações para o ano de 2007 foi lançado por nosso Conselho de Administração na reunião realizada em 22 de março de 2007 (o “Programa 2007”). Foram celebrados entre os beneficiários do Programa 2007 e a Companhia, em 30 de março de 2007, 24 contratos de outorga de opção de compra de ações, perfazendo um volume total de 888.000 ações ordinárias, representativas de 1,36% de nosso capital social. Adicionalmente, em 2008 foram celebrados 3 novos contratos de outorga de opção de compra de ações, perfazendo um volume de 97.000 ações ordinárias, representativas de 0,15% do nosso capital social e também foram cancelados 2 contratos de outorga por término da relação de emprego, perfazendo um volume de 30.000 ações ordinárias. As opções de compra de ações do Programa 2007 poderão ser exercidas em cinco lotes anuais iguais, cada qual equivalente a 20% do total da opção concedida, a partir da data da assinatura dos contratos de opção por um prazo de 7 anos a contar da data de assinatura do respectivo contrato. O preço de exercício das opções de compra de ações para o Programa 2007 é de R$27,00 por ação, correspondente ao preço de emissão da ação na oferta pública inicial de ações da Companhia na BM&FBOVESPA, ao qual foi aplicado um desconto de 10%, nos termos do Programa 2007. Programa 2008 O Programa de Opção de Compra de Ações para o ano de 2008 foi lançado por nosso Conselho de Administração na reunião realizada em 18 de março de 2008 (o “Programa 2008”). Foram celebrados entre os beneficiários do Programa 2008 e a Companhia, em 18 de março de 2008, 2 contratos de outorga de opção de compra de ações, perfazendo um volume total de 290.907 ações ordinárias, representativas de 0,47% de nosso capital social. As opções de compra de ações do Programa 2008 poderão ser exercidas em cinco lotes anuais iguais, cada qual equivalente a 20% do total da opção concedida, a partir de uma ano da data da assinatura dos contratos de opção por um prazo de 7 anos a contar da data de assinatura do respectivo contrato. O preço de exercício das opções de compra de ações para o Programa 2008 é de R$27,56 por ação, correspondente ao preço médio das ações nos últimos 30 pregões da BM&FBOVESPA anteriores à data de aprovação do Programa 2008. Os acionistas, nos termos do que dispõe o artigo 171, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações, não terão preferência no exercício da opção de compra de ações. Até 30 de junho de 2009, nenhum dos beneficiários do nosso Plano de Opção de Compra de Ações havia exercido as opções outorgadas. 209 PRINCIPAIS ACIONISTAS Composição do Capital Social Na data deste Prospecto, nosso capital social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$420.229.886,12, representado por 64.855.489 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. Nosso capital social poderá ser aumentado independentemente de reforma estatutária, até o limite de 100.000.000 de ações ordinárias, por deliberação do Conselho de Administração, que fixará o preço de emissão, a quantidade de ações ordinárias a serem emitidas e as demais condições de subscrição e integralização das ações dentro do capital autorizado. A tabela abaixo indica o nome e as participações dos acionistas com participação igual ou superior a 5% do nosso capital social na data deste Prospecto. Acionistas Quantidade Participação (%) Jereissati Participações S.A. 41.954.281 64,7 (1) La Fonte Telecom S.A. 720.624 1,1 Fundo Petrobras de Seguridade Social 6.485.647 10,0 Fidelity Investments 3.615.900 5,6 Administradores 49.298 0,08 (2) 12.079.037 18,6 Outros Total 64.855.489 100 (1) Sociedade integrante do grupo de controle da Companhia. (2) Considera as ações negociadas na BM&FBOVESPA e as ações detidas pelos membros do Conselho de Administração e da Diretoria]. Jereissati Participações S.A. Sociedade com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Dr. Chucri Zaidan 920, 16º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.543.816/0001-93. Os acionistas da Jereissati Participações S.A. são: (i) Sociedade Fiduciária Brasileira, titular de 29,33% de suas ações; (ii) JPSul Participações e Representações Comerciais S.A., titular de 4,39% de suas ações; (iii) Caixa de Previdência do Banco do Brasil, titular de 18,42% de suas ações; (iv) Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, titular de 3,33% de suas ações; (v) Southmall Holding Ltda., titular de 9,17% de suas ações; (vi) Fundação Atlântico de Seguridade Social, titular de 12,99% de suas ações; (vii)Itatinga Sociedade Comercial, Industrial e Agrícola S.A., titular de 4,82% de suas ações; e (viii) outros acionistas titulares de 16,91% de suas ações. Os principais acionistas da Sociedade Fiduciária Brasileira são: (i) Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, titular de 57,7% de suas ações; e (ii) Anwold Investments, titular de 42,28% de suas ações. O principal acionista da JPSul Participações e Representações Comerciais S.A. é a Jereissati Sul Participações S.A., titular de 94,97% de suas ações, cujos principais acionistas são Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, titular de 33,33% de suas ações; Vera Ribeiro Jereissati, com 16,67% de suas ações; Diana Jereissati Legey, com 16,67% de suas ações; Lia Ribeiro Jereissati, com 16,67% de suas ações e Hugo Ribeiro Jereissati com 16,67 de suas ações. Os principais acionistas Itatinga Sociedade Comercial, Industrial e Agrícola S.A., são (i) Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, com 76,28% de suas ações; (ii) Carlos Jereissati, com 8,28% de suas ações; (iii) Erika Jereissati Zulo, com 7,72% de suas ações; e (iv) Pedro Jereissati, com 7,72% de suas ações. La Fonte Telecom S.A. Sociedade com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Dr. Chucri Zaidan 920, 16º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 53.790.218/0001-53. Os acionistas da La Fonte Telecom S.A. são a Jereissati Participações, com 79,37% das suas ações e a Caixa de Previdência do Banco do Brasil, titular de 19,78% de suas ações. Sobre os acionistas da Jereissati Participações, vide acima. Fundação Petrobrás de Seguridade Social – Petros. Entidade de previdência complementar, com sede na Rua do Ouvidor, 98, 2º andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 34.053.942/0001-50. Possui 10% do nosso capital social e o objetivo da referida participação societária é estritamente de investimento, não havendo intenção de modificar a composição do controle acionário ou a estrutura administrativa da Companhia. 210 FMR LLC (Fidelity Investments), com sede em 82, Devenshire Street, Boston, Massachussets, Estados Unidos. Possui 5,6% do nosso capital social e o objetivo da referida participação societária é estritamente de investimento, não havendo intenção de modificar a composição do controle acionário ou a estrutura administrativa da Companhia. Acordos de Acionistas Na data deste Prospecto, não havia nenhum Acordo de Acionistas arquivado na sede da Companhia. Alterações Relevantes da Participação do Acionista Controlador nos Últimos Três Exercícios Sociais Não houve alterações significativas na participação acionária do Acionista Controlador nos últimos três exercícios sociais, exceto pela oferta pública de ações descrita em “Títulos e Valores Mobiliários Emitidos”. 211 OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Realizamos, no curso normal de nossos negócios, operações com partes relacionadas que, todavia, são realizadas a preços, prazos, encargos financeiros e demais condições compatíveis com as condições normais de mercado, de acordo com o disposto nos artigos 115 e 245 da Lei das Sociedades por Ações. Conforme nosso Estatuto Social, contratações de operações que envolvam valores superiores a R$10,0 milhões relacionadas com: (i) aquisição, alienação ou oneração de bens imóveis ou investimentos detidos por nós; e (ii) empréstimos ou financiamentos contraídos por nós, tanto como mutuantes ou mutuários, devem ser necessariamente submetidas à prévia aprovação de nosso Conselho de Administração, sejam elas realizadas com partes relacionadas ou não. Segue abaixo, um breve resumo dos contratos celebrados por nós com empresas ou grupos relacionados: Contratos com Leasing Mall A Leasing Mall é uma empresa por nós controlada que tem como objeto social o planejamento, assessoria e comercialização de shopping centers no Brasil e no exterior, prestando serviços de assessoria na implementação de shopping centers e na comercialização de lojas. A Leasing Mall celebrou diversos contratos de prestação de serviços com os shopping centers em que participamos e/ou administramos, visando a comercialização e intermediação de espaços promocionais e de lojas, conforme descrito abaixo. Contrato de Prestação de Serviços Promocionais Contrato celebrado por prazo de 2 anos, cujo objeto é a prestação de serviços de intermediação de espaços promocionais, elaboração de estudos, projetos e planejamento em promoção e merchandising em shopping centers administrados e controlados por nós. Como remuneração pelos serviços prestados, os empreendedores pagavam mensalmente à Leasing Mall o percentual de 15% sobre o valor contratado para cada locação desde que comprovadamente quitado e mediante apresentação da nota fiscal referente ao mês do serviço executado. Em 30 de junho de 2009, não havia saldo a receber desses contratos. Contrato de Prestação de Serviços de Comercialização Contrato celebrado por prazo indeterminado, cujo objetivo é a prestação de serviços de intermediação e comercialização dos espaços ou lojas nos nossos shopping centers. Como remuneração pelos serviços prestados, a Leasing Mall tem direito a receber dos empreendedores pagamentos conforme a sistemática abaixo: • nos casos de lojas com aluguel mínimo mensal, os empreendedores pagam à Leasing Mall uma corretagem sobre o período contratado, correspondente ao valor de um aluguel mínimo, devidamente corrigido, pelo mesmo índice utilizado nos contratos de locação das lojas em shopping centers; • nos casos de Âncoras, os empreendedores pagam à Leasing Mall o correspondente ao valor de um aluguel médio mensal; e • nos casos de lojas com conceito de contribuição mínima mensal, os empreendedores pagam à Leasing Mall o correspondente ao valor de um aluguel mínimo mensal, tomando-se por base a tabela potencial de alugueres. 212 Contratos com a Mídia Mall A Mídia Mall é uma empresa controlada pela Companhia que tem como objeto social a locação de espaços temporários com intuito promocional e de mídia em shopping centers e locais de grande circulação de público, tendo sucedido as obrigações e direitos da Leasing Mall decorrentes do Contrato de Prestação de Serviços Promocionais descrito acima. Em 14 de agosto de 2001, foi celebrado o Instrumento de Prorrogação, Retificação, Ratificação de Contrato de Prestação de Serviços e Outras Avenças, o qual determinou que a remuneração passaria a ser paga da maneira a seguir: • o percentual de 15% sobre o valor contratado para cada locação, desde que comprovadamente quitado; e • o percentual de 20% sobre o valor contratado nos casos de projetos de merchandising, definidos como especiais, tais como: patrocínios (eventos, estacionamento, fraldário, ambulatório) locações de painéis publicitários e qualquer outro tipo de merchandising, desde que comprovadamente solicitado pelos empreendedores e comprovadamente quitado. Em 30 de junho de 2009, não havia saldo a receber desses contratos. Celebramos também empréstimos e financiamentos com o objetivo de financiar os nossos empreendimentos. Uma parte significativa dessas operações é contratada com partes relacionadas, conforme descrito abaixo: Contratos com a Anwold Malls Celebramos, na qualidade de mutuaria ou mutuante, conforme abaixo descrito, Contratos de Mútuo com a Anwold Malls. Considerando o disposto no Pronunciamento Técnico CPC 2 – Efeitos nas Mudanças das Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, considerando que passamos a registrar a Anwald Malls como uma filial e, portanto, todos os seus registros contábeis são efetuados na Companhia, de forma que os contratos existentes entre a Companhia e a Anwold, para fins societários, são demonstrados consolidados e eliminados. Para fins fiscais, considerando a opção pela Companhia do RTT – Regime Tributário Transitório, os registros são tratados como se a Anwald Malls continuasse a ter seus registros contábeis independentes. Celebramos, na qualidade de mutuante, com a Anwold Malls, na qualidade de mutuária, em 30 de junho de 1994, Instrumento Particular de Mútuo, no valor aproximado de R$409 mil, valor este a ser restituído pela mutuária à mutuante até o dia 30 de junho de 2004, acrescido de juros de 12% ao ano. Em 18 de junho de 2004, celebramos o 1º Aditivo do Instrumento Particular de Mútuo, por meio do qual as partes daquele resolveram que o valor mutuado deveria ser restituído até o dia 31 de dezembro de 2008. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 totalizava R$1,6 milhão. Celebramos, na qualidade de mutuante, com a Anwold Malls, na qualidade de mutuária, em 03 de abril de 1994, Instrumento Particular de Mútuo, no valor aproximado de R$888 mil, valor este a ser restituído pela mutuária à mutuante até o dia 31 de março de 1999, e será reajustado com base na variação do índice UFIR até a data do seu efetivo pagamento pela mutuária. Em 1º de julho de 2004, celebramos o 1º Aditivo ao Instrumento Particular de Mútuo, por meio do qual as partes daquele resolveram que o saldo devedor passará a ser reajustado mediante a aplicação de juros de 12% ao ano até a data do seu efetivo pagamento pela mutuária. Em 18 de agosto de 2004, celebramos o 2º Aditivo ao Instrumento Particular de Mútuo, por meio do qual as partes daquele resolveram que o valor mutuado deveria ser restituído até o dia 31 de dezembro de 2008. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 totalizava R$5,0 milhões. 213 Celebramos, ainda, na qualidade de mutuante, com Anwold Malls, na qualidade de mutuária, em 31 de agosto de 1993, Contrato de Mútuo, no montante dos dividendos anuais da mutuária, valor este a ser restituído pela mutuária a mutuante até o dia 31 de agosto de 1998, e que será reajustado com base na variação do índice UFIR até a data do seu efetivo pagamento pela mutuária. Em 1º de julho de 1994, celebramos o 1º Aditivo ao Contrato de Mútuo, por meio do qual as partes resolveram que o saldo devedor passará a ser reajustado mediante a aplicação de juros de 12% ao ano até a data do seu efetivo pagamento pela mutuária (nesta data o saldo da quantia mutuada era de aproximadamente R$288 mil). Em 18 de agosto de 2004, celebramos o 2º Aditivo ao Contrato de Mútuo, por meio do qual as partes daquele resolveram que o valor mutuado deveria ser restituído até o dia 31 de dezembro de 2008. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 totalizava R$1,5 milhão. Celebramos, em 28 de agosto de 1995, na qualidade de mutuante, com a Anwold Malls, na qualidade de mutuária, Contrato de Mútuo, no valor de R$193 mil, sendo que o principal será pago em 22 de agosto de 1996, e será reajustado com base na variação do índice UFIR e juros de 12% ao ano, calculados sobre o principal corrigido monetariamente. Em 18 de agosto de 2004, celebramos o 2º Aditivo ao Contrato de Mútuo, por meio do qual as partes daquele resolveram que o valor mutuado deveria ser restituído até o dia 31 de dezembro de 2008. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 totalizava R$1,1 milhão. Celebramos, em 05 de janeiro de 1999, na qualidade de mutuária, com a Anwold Malls, na qualidade de mutuante, Contrato de Mútuo, no valor de US$3 milhões, sendo que o principal será pago em 14 de janeiro de 1999, e será reajustado mediante a aplicação de juros de 5,5% ao ano na data do vencimento do mútuo. Em 6 de janeiro de 1999, celebramos o 2º Aditivo ao Contrato do Mútuo, por meio do qual as partes daquele resolveram que sobre a quantia mutuada incidirão juros de 5,91% até a data do seu efetivo pagamento pela mutuária, e que o valor mutuado deveria ser restituído até o dia 31 de dezembro de 2008. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 totalizava R$7,4 milhões. Contratos entre Subsidiárias e Acionista Foram celebrados três Instrumentos Particulares de Mútuo entre a nossa subsidiária integral Anwold Malls, na qualidade de mutuante, e a acionista Jereissati Participações, na qualidade de mutuária. O saldo destes contratos em 30 de junho de 2009 era de R$14,2, valor este a ser restituído, em dólares, pela mutuária à mutuante até o dia 3 de novembro de 2011, data de vencimento do terceiro mútuo, acrescido de juros, desde a data de assinatura de cada instrumento, que variam entre PTAX + 4,92%, 5,91% e PTAX + 3% ao ano. Contratos com a Grande Moinho Cearense S.A. Celebramos, na qualidade de mutuante, com a Grande Moinho Cearense S.A., na qualidade de mutuária, em 1º de abril de 2005, Instrumento Particular de Mútuo, no valor de R$3,1 milhões. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 era de R$5,4 milhões, valor este a ser restituído pela mutuária à mutuante até o dia 31 de dezembro de 2009, acrescido de juros calculados à razão de 100% da variação da Taxa DI, desde a data da sua assinatura. Débito com a Jereissati Participações Em 15 de julho de 1994, a Jereissati Participações celebrou Escritura Particular de Emissão de Debêntures tendo como agente fiduciário a Pavarini Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., em que a Companhia e a Itaboraí Participações S.A., são intervenientes, por meio da qual foram emitidas 5.000 debêntures simples, não conversíveis em ações da Jereissati Participações, com valor de emissão de R$55 milhões, e valor nominal de R$11.000,00, com rendimento de 0,01% do montante da receita líquida mensal proveniente do Shopping Center Iguatemi Rio, garantido pelas intervenientes, na qualidade de fiadoras e principais pagadoras. 214 Na mesma data, celebramos, na qualidade de mutuária, com a Jereissati Participações, na qualidade de mutuante, Contrato de Repasse de Recursos captados pela Jereissati Participações com a emissão das debêntures. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 totalizava aproximadamente R$34,8 milhões. Contrato com a SISP Participações S.A. Celebramos na qualidade de mutuante, com a SISP Participações S.A., na qualidade de mutuaria em 17 de setembro de 2007, Instrumento Particular de Mútuo, no valor de R$429.829,27. O valor será restituído em 17 de setembro de 2009, acrescido de juros calculados à razão de 100% da variação do CDI, no período compreendido entre a data da entrega até a data efetiva do pagamento. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 era de R$110.690,09. Adicionalmente, em 30 de outubro de 2008, celebramos na qualidade de mutuante, com a SISP Participações S.A. na qualidade de mutuaria, Instrumento Particular de Mútuo no valor de R$377.089,28, transferido nesta data. O valor mutuado será restituído até o dia 30 de outubro de 2010, acrescido de juros calculados à razão de 100% da variação do CDI. O saldo deste contrato em 30 de junho de 2009 era de R$437.763,16. 215 TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS Geral Mantemos registro de companhia aberta perante a CVM sob o nº 2049-4 desde 2 fevereiro de 2007. Até 7 de fevereiro de 2007, nossas ações não eram negociadas em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado. A partir desta data, nossas ações foram admitidas à negociação no Novo Mercado, sob o código “IGTA3” e passaram a integrar o Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada – IGC da BM&FBOVESPA. Contrato de Prestação de Serviços de Formador de Mercado Celebramos com a Credit Suisse (Brasil) S.A., Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (“CTVM”) e com o Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. Contrato de Prestação de Serviços de Formador de Mercado, cujo objeto consiste na prestação de de Formadora de Mercado, a fim de realizar operações nos mercados de renda variável administrados pela BM&FBOVESPA com a finalidade de fomentar a liquidez de nossas ações. O parâmetros seguidos na prestação de serviços objeto do referido contrato são os seguintes: (i) lote mínimo de cada oferta de 5,0 mil ações; e (ii) spread de 3%. Como remuneração pelos serviços prestados pagamos à CTVM uma remuneração fixa mensal no valor de R$11,0 mil. Caso as nossas ações sejam incuídas nos Índice IBrX da BM&FBOVESPA, a CTVM fará jus a remuneração de sucesso no valor de R$120,0 mil, e caso as nossas ações sejam incluídas no Índice IBOVESPA, da BM&FBOVESPA, a CTVM fará jus a remuneração de sucesso no valor de R$150,0 mil. O referido contrato vigerá por um ano contado a partir de 1º de março de 2009 e poderá ser prorrogado por iguais períodos caso não haja manifestação em contrário por qualquer uma das partes. Ações Em 7 de fevereiro de 2007, realizamos oferta pública de distribuição primária de nossas ações ordinárias por meio da qual distribuímos um total de 18.289.248 ações ordinárias de nossa emissão no Brasil, com esforços de colocação no exterior. Tais ações garantem aos seus titulares todos os direitos e benefícios assegurados às ações de nossa emissão. As Ações foram registradas para negociação no segmento especial de negociação de valores mobiliários da BM&FBOVESPA, disciplinado pelo Regulamento do Novo Mercado. Negociação das Ações de Nossa Emissão na BM&FBOVESPA As negociações na BM&FBOVESPA ocorrem das 10:00h às 17:00h em um sistema eletrônico de negociação chamado Megabolsa. A BM&FBOVESPA também permite negociações das 17:45h às 19:00h por um sistema on-line denominado “after market”, conectado à corretoras tradicionais e à corretoras que operam pela Internet. As negociações no “after market” estão sujeitas a limites regulatórios sobre volatilidade de preços e sobre o volume de ações negociadas pelas corretoras que operam pela Internet. Quando acionistas negociam ações na BM&FBOVESPA, a liquidação ocorre 3 dias úteis após a data de negociação, sem correção monetária do preço de compra. O vendedor deve entregar as ações à BM&FBOVESPA na manhã do terceiro dia útil após a data de negociação. A entrega e o pagamento das ações são realizadas por meio da central depositária da BM&FBOVESPA. A fim de manter um melhor controle sobre a oscilação do Índice IBOVESPA, a BM&FBOVESPA adotou um sistema circuit breaker de acordo com o qual a sessão de negociação é suspensa por um período de 30 minutos ou uma hora sempre que o Índice IBOVESPA cair abaixo dos limites de 10% ou 15%, respectivamente, com relação ao índice de fechamento da sessão de negociação anterior. Para mais informações, ver “Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa” na página 236 deste Prospecto. 216 As tabelas abaixo indicam as cotações mínima, média e máxima de nossas ações a partir da negociação das mesmas: Preço das Ações (Reais por Ação Ordinária) Anos 2007 2008 Trimestres 2007 1T07 2T07 3T07 4T07 2008 1T08 2T08 3T08 4T08 2009 1T09 2T09 3T09 Mínima 22.40 7.77 Mínima Média 28.09 18.43 Máxima Média 26.24 27.70 24.07 22.40 31.78 34.50 32.48 27.78 28.54 30.73 27.25 25.91 23.35 18.89 12.28 7.77 26.81 23.84 20.02 13.69 25.05 21.64 17.43 9.87 10.78 13.50 17,93 13.93 19.49 28,05 12.15 17.42 22,45 Últimos 6 meses abr-09 mai-09 jun-09 jul-09 ago-09 set-09 Máxima 34.50 26.81 Mínima 13.50 16.65 18.80 17,93 21,75 22,40 Máxima 16.40 19.40 19.49 22.39 24,98 28,05 Média 14.99 18.06 19.20 19.68 23,45 24,47 Debêntures Em 1º de junho de 2007, realizamos nossa primeira emissão de debêntures quirografárias e não conversíveis em ações para distribuição pública, em uma única série, no mercado de capitais brasileiro. A primeira emissão é composta por 20,0 mil debêntures com valor nominal unitário, na data de emissão, de R$10,0 mil, totalizando R$200,0 milhões. As debêntures são remuneradas por juros anuais equivalentes à 110% da Taxa DI, calculada a partir da data de emissão das mesmas até a data de vencimento em 1º de junho de 2014. Em 30 de junho de 2009, a totalidade das debêntures encontrava-se em circulação. As Debêntures poderão ter seu vencimento antecipado caso a Companhia não mantenha qualquer dos índices financeiros relacionados a seguir, a serem verificados trimestralmente pelo Agente Fiduciário com base nas informações trimestrais consolidadas divulgadas regularmente pela Companhia (“Índices Financeiros”): (a) Dívida Líquida/EBITDA igual ou inferior a 2,75 (dois inteiros e setenta e cinco centésimos) vezes; e (b) EBITDA/Despesa Financeira Líquida igual ou superior a 1,75 (um inteiro e setenta e cinco centésimos) vez; onde: “Dívida Líquida” corresponde ao somatório das dívidas onerosas da Companhia, em bases consolidadas, menos as disponibilidades (somatório do caixa mais aplicações financeiras); “EBITDA” corresponde ao lucro (prejuízo) operacional, adicionado da depreciação e amortização e diminuído do resultado financeiro; e “Despesa Financeira Líquida" corresponde à diferença entre despesas financeiras e receitas financeiras conforme demonstrativo consolidado de resultado da Companhia. As debêntures estão admitidas para negociação no mercado secundário por meio do SND – Sistema Nacional de Debêntures, administrado e operacionalizado pela CETIP, e do Sistema BOVESPAFIX, administrado pela BM&FBOVESPA. Em maio de 2009 as debêntures tiveram classificação de risco “brAA-“ pela Standard & Poor´s Ratings Services. 217 DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Apresentamos a seguir um resumo de determinadas disposições de nosso Estatuto Social, da Lei das Sociedades por Ações e das normas e regulamentos da CVM e do Novo Mercado referentes ao nosso capital social, administração, informações periódicas e eventuais, bem como de outros aspectos corporativos que se aplicam a nós. Este resumo não é exaustivo com relação a qualquer assunto aqui tratado. Geral Somos uma sociedade por ações, constituída de acordo com as leis do Brasil, com registro de companhia aberta perante a CVM desde 2 de fevereiro de 2007, sob o nº 20494. Em 12 de janeiro de 2007, celebramos Contrato de Participação no Novo Mercado, sendo que, desde 7 de fevereiro de 2007, nossas ações passaram a ser admitidas à negociação no Novo Mercado sob o código IGTA3. Capital Social Na data deste Prospecto, o nosso capital social é de R$420.229.886,12, representado por 64.855.489 ações ordinárias, sob a forma nominativa e sem valor nominal. O capital social da Companhia pode ser aumentado independentemente de reforma estatutária, por deliberação do Conselho de Administração, até o limite de 100.000.000 de ações ordinárias. Os nossos acionistas deverão aprovar em Assembleia Geral qualquer aumento de capital que exceda o limite do capital autorizado mencionado acima. De acordo com as regras do Novo Mercado, a partir da admissão das ações de emissão da Companhia para negociação no segmento do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, a Companhia não poderá emitir ações sem direito a voto ou com direito de voto restrito. Por este motivo, o nosso capital continuará a ser representado exclusivamente por ações ordinárias. Histórico do Capital Social Em 31 de dezembro de 2001, nosso capital social era de R$138,0 milhões, representado por 9.062.960 ações, sendo 4.399.482 ações ordinárias e 4.663.478 ações preferenciais. Em 29 de julho de 2002, foram deliberados dois aumentos do nosso capital social por nossos acionistas (i) de aproximadamente R$66,4 milhões sem a emissão de novas ações, mediante a capitalização de reservas mantidas por nós; e (ii) de aproximadamente R$45,6 milhões mediante a emissão de 1.605.768 ações, sendo 779.497 ações ordinárias e 826.271 ações preferenciais, com preço unitário de emissão de R$28,425571 integralizadas no momento da subscrição. Com estes dois aumentos, nosso capital social passou a ser de R$250,0 milhões, representado por 10.668.728 ações, sendo 5.178.979 ações ordinárias e 5.489.749 ações preferenciais. Em 29 de setembro de 2006, nossos acionistas deliberaram a redução de nosso capital social em R$34,0 milhões, mantendo-se inalterado o número de ações de nossa emissão, passando nosso capital social a ser de R$216,0 milhões. Em 8 de novembro de 2006, convertemos a totalidade de nossas ações preferenciais em ações ordinárias, bem como desdobramos a totalidade das ações à razão de 1:4, passando nosso capital social a ser representado por 42.674.912 ações ordinárias, no valor total de R$216,0 milhões. Em 5 de fevereiro de 2007, nossos conselheiros deliberaram a emissão para subscrição pública de 15.903.694 novas ações ordinárias escriturais ao preço unitário de R$30,00 (dos quais R$5,28 por ação foram destinados à conta de capital e R$24,72 destinados à conta de reserva de capital). Com tal aumento de R$84,0 milhões, nosso capital passou a ser de R$300,0 milhões, dividido em 58.578.606 ações. 218 Em 26 de fevereiro de 2007, nossos conselheiros aprovaram novo aumento do nosso capital social em R$12,6 milhões, mediante emissão de 2.385.554 novas ações ordinárias ao preço de emissão de R$30,00 (sendo R$5,28 por ação destinados à conta de capital social e R$24,72 por ação destinados à reserva de capital, a título de ágio na subscrição de ações), passando nosso capital social a ser de R$312,6 milhões dividido em 60.964.160 ações ordinárias escriturais. Em 23 de abril de 2008, nossos acionistas deliberaram o aumento do nosso capital social em R$107,6 milhões, mediante emissão de 3.891.329 novas ações ordinárias ao preço de emissão de R$27,66, passando nosso capital social a ser de R$420,2 milhões dividido em 64.855.489 ações ordinárias escriturais, nominativas e sem valor nominal. Objeto Social Nosso objeto social, definido no artigo 3º do nosso Estatuto Social, consiste (i) na exploração comercial e o planejamento de Shopping Centers; (ii) na prestação de serviços de administração de shopping centers regionais e de complexos imobiliários de uso misto; (iii) na compra e venda de imóveis; (iv) na exploração de estacionamentos rotativos; (v) no exercício de outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social; e (vi) na participação em outras sociedades como sócia, acionista ou associada por qualquer forma permitida em lei. Registro de Nossas Ações Nossas ações são mantidas sob a forma escritural junto ao Banco Itaú S.A. A transferência de nossas ações é realizada por meio de um lançamento pelo Banco Itaú S.A. em seus sistemas de registro a débito da conta das ações do alienante e a crédito da conta das ações do adquirente, mediante ordem por escrito do alienante ou mediante ordem ou autorização judicial. Direitos das Ações Ordinárias Cada ação ordinária confere ao respectivo titular direito a um voto nas nossas Assembléias Gerais Ordinárias e Assembléias Gerais Extraordinárias. De acordo com nosso Estatuto Social e com o Regulamento do Novo Mercado, não podemos emitir ações sem direito a voto ou com direitos de voto restritos. Além disso, de acordo com o nosso Estatuto Social e com a Lei das Sociedades por Ações, é conferido aos titulares de ações ordinárias direito ao recebimento de dividendos integrais ou outras distribuições realizadas relativamente às ações ordinárias na proporção de suas participações em nosso capital social. Vide “Dividendos e Política de Dividendos – Pagamento de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio”, na página 233 deste Prospecto, para uma descrição mais detalhada a respeito do pagamento de dividendos e outras distribuições com relação às nossas ações ordinárias. No caso de liquidação de nossa Companhia, os acionistas receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital, na proporção de sua participação em nosso capital social, após o pagamento de todas as nossas obrigações. Os acionistas não estão obrigados a subscrever futuros aumentos de capital em nossa Companhia, tendo, contudo, direito de preferência na subscrição de novas ações, na proporção das ações detidas por cada um deles, conforme conferido pela Lei das Sociedades por Ações. Assembléias Gerais De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nas assembleias gerais regularmente convocadas e instaladas, nossos acionistas estão autorizados a decidir sobre todos os negócios relativos ao nosso objeto e a tomar todas as deliberações que julgarem convenientes à nossa defesa e desenvolvimento. Compete exclusivamente aos nossos acionistas aprovar, em Assembleia Geral Ordinária, as nossas demonstrações financeiras, e deliberar sobre a destinação do nosso lucro líquido e a distribuição de dividendos relativos ao exercício social imediatamente anterior. Nossos conselheiros são, em regra, eleitos em Assembléias Gerais de acionistas. Os membros do Conselho Fiscal, na hipótese em que a sua instalação tenha sido solicitada por número suficiente de acionistas, podem ser eleitos em qualquer Assembleia Geral. 219 As Assembléias Gerais Extraordinárias podem ser realizadas concomitantemente com as Assembléias Gerais Ordinárias. Compete aos nossos acionistas decidir exclusivamente em Assembleia Geral, nos termos do Estatuto Social e/ou da Lei das Sociedades por Ações, as seguintes matérias: • reforma do nosso Estatuto Social; • eleição e destituição dos nossos administradores e membros do Conselho Fiscal; • fixação dos honorários globais dos membros do nosso Conselho de Administração e da nossa Diretoria, assim como da remuneração dos membros do Conselho Fiscal, quando instalado; • atribuição de bonificações em ações; • desdobramentos e/ou grupamentos de ações de nossa emissão; • aprovação de planos de opção de compra ou de subscrição de ações; • tomada das contas dos administradores e deliberação sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; • destinação do lucro líquido do exercício e pagamento de dividendos, de acordo com proposta apresentada pela nossa administração; • redução do dividendo obrigatório; • aprovação de resgate e/ou amortização de ações pela Companhia; • mudança de objeto social da Companhia; • autorização para emissão de debêntures, ressalvado o disposto no artigo 59, parágrafo 1º, da Lei das Sociedades por Ações; • participação em grupo de sociedades; • saída do Novo Mercado, exceto nos casos em que a saída resultar do não cumprimento das normas do Novo Mercado; • escolha dentre as instituições qualificadas e indicadas em lista tríplice por nosso Conselho de Administração, a que será responsável pela preparação de laudo de avaliação das ações de nossa emissão, em caso de cancelamento de registro de companhia aberta ou saída do Novo Mercado; • suspensão do exercício dos direitos de acionista que deixou de cumprir obrigação prevista em lei ou em nosso Estatuto Social; • avaliação de bens através dos quais um acionista pretende subscrever e integralizar ações do nosso capital social; • nossa transformação em uma sociedade limitada ou qualquer outra forma prevista na legislação societária; • nossa fusão, incorporação em outra sociedade ou cisão; • nossa dissolução e liquidação, bem como eleição e destituição do liquidante e dos membros do Conselho Fiscal, o qual deverá funcionar durante o período de liquidação, e aprovação das contas apresentadas pelo liquidante; 220 • autorização para que nossos administradores confessem nossa falência ou requeiram nossa recuperação judicial ou extrajudicial; e • resolver os casos omissos no Estatuto Social. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o nosso Estatuto Social e nem tampouco as deliberações adotadas em Assembléia Geral podem privar os nossos acionistas dos seguintes direitos: • direito de participar na distribuição dos lucros; • direito de participar, na proporção da sua participação no nosso capital social, na distribuição de quaisquer ativos remanescentes na hipótese da nossa liquidação; • direito de preferência na subscrição de ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição, exceto em determinadas circunstâncias previstas na Lei das Sociedades por Ações descritas em “Direito de Preferência”; • direito de fiscalizar, na forma prevista na Lei das Sociedades por Ações, a gestão dos negócios sociais; e • direito de retirar-se da nossa Companhia nos casos previstos na Lei das Sociedades por Ações, conforme descrito em “Direito de Retirada e Resgate”. Quorum Como regra geral, a Lei das Sociedades por Ações prevê que a Assembleia Geral será instalada, em primeira convocação, com a presença de acionistas titulares de, pelo menos, 25% do capital social com direito a voto e, em segunda convocação, com qualquer número de acionistas titulares de ações com direito a voto. Caso os acionistas tenham sido convocados para deliberar sobre a reforma do nosso Estatuto Social, o quorum de instalação em primeira convocação será de pelo menos dois terços de nossas Ações e, em segunda convocação, de qualquer número de acionistas. De modo geral, a aprovação de acionistas que comparecerem pessoalmente ou por meio de procurador a uma Assembléia Geral, e que representem no mínimo a maioria das ações ordinárias dos acionistas presentes é necessária para a aprovação de qualquer matéria, sendo que as abstenções não são levadas em conta para efeito deste cálculo. A aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto é necessária, todavia, para a aprovação das seguintes matérias: • redução do dividendo mínimo obrigatório; • mudança do nosso objeto social; • nossa fusão ou incorporação em outra sociedade; • nossa cisão; • nossa participação em um grupo de sociedades (conforme definido da Lei das Sociedades por Ações); • cessação do nosso estado de liquidação; • nossa dissolução; e • incorporação de todas as nossas ações no patrimônio de outra companhia brasileira. 221 A CVM poderá autorizar a redução do percentual de votos necessários à aprovação das matérias acima mencionadas no caso de companhia aberta com a propriedade das ações dispersas no mercado e cujas três últimas Assembléias Gerais tenham sido realizadas com a presença de acionistas representando menos da metade de suas ações com direito a voto. O Regulamento do Novo Mercado, entretanto, exige quoruns diferenciados para deliberação de determinadas matérias. Por exemplo, para a escolha da instituição ou empresa especializada responsável pela determinação do nosso valor econômico nos casos de saída do Novo Mercado ou de cancelamento de registro de companhia aberta exige-se a aprovação em assembleia geral por maioria de votos dos acionistas representantes das ações em circulação presentes naquela assembléia, que, se instalada em primeira convocação, deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% do total de nossas ações em circulação, ou que se instalada em segunda convocação poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das nossas ações em circulação, a partir da apresentação, pelo Conselho de Administração, de lista tríplice, sem computar os votos em branco, e cabendo a cada ação, independentemente de espécie ou classe, um voto. Vide “Cancelamento do Registro de Companhia Aberta”, na página 227 deste Prospecto. Convocação A Lei das Sociedades por Ações exige que todas as nossas Assembléias Gerais sejam convocadas mediante três publicações no Diário Oficial do Estado de São Paulo, veículo oficial do Governo do Estado de São Paulo, bem como em outro jornal de grande circulação, sendo que utilizamos o jornal “Valor Econômico”. O prazo de antecedência da convocação será de, no mínimo, 15 dias da assembléia, em primeira convocação, e de oito dias de antecedência, se em segunda convocação. A CVM poderá, em determinadas circunstâncias, e a pedido de qualquer acionista, ouvida a Companhia, requerer que a primeira convocação para as Assembléias Gerais seja feita com, pelo menos, 30 dias de antecedência da realização da respectiva Assembléia Geral. A CVM poderá ainda, a pedido de qualquer acionista, interromper, por até 15 dias, o curso do prazo de antecedência da convocação da Assembleia Geral Extraordinária, a fim de conhecer e analisar as propostas a serem submetidas à Assembleia. O edital de convocação de Assembleia Geral deverá conter, além do local, data e hora da Assembléia, a ordem do dia e, no caso de alteração do Estatuto Social, a indicação da matéria. Competência para Convocar Assembleias Gerais De acordo com nosso Estatuto Social, compete ao Presidente do nosso Conselho de Administração, individualmente, ou a quatro membros do Conselho de Administração, em conjunto, convocar as Assembleias Gerais, ainda que as mesmas possam ser convocadas pelas seguintes pessoas ou órgãos: • qualquer acionista, quando nossos administradores retardarem, por mais de 60 dias da data em que deveriam tê-la realizado, a convocação contida em previsão legal ou estatutária; • acionistas que representem 5%, no mínimo, do nosso capital social, caso nossos administradores deixem de convocar, no prazo de oito dias, uma assembleia solicitada, através de pedido que apresente as matérias a serem tratadas e esteja devidamente fundamentado; • acionistas que representem 5%, no mínimo, do nosso capital social quando nossos administradores não atenderem, no prazo de oito dias, um pedido de convocação de assembleia que tenha como finalidade a instalação do Conselho Fiscal; e • o nosso Conselho Fiscal, quando instalado, caso nosso Conselho de Administração retarde por mais de um mês da data prevista para sua realização, a convocação da assembleia geral ordinária, sendo que o Conselho Fiscal poderá também convocar uma Assembleia Geral Extraordinária, sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes. 222 Local da Realização de Assembleia Geral Nossas Assembléias Gerais são realizadas em nossa sede social, localizada na Cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo. A Lei das Sociedades por Ações permite que nossas Assembléias Gerais sejam realizadas fora de nossa sede, nas hipóteses de força maior, desde que elas sejam realizadas na Cidade de São Paulo e a respectiva convocação contenha uma indicação expressa e clara do local em que a Assembléia Geral deverá ocorrer. Legitimação e Representação Os nossos acionistas que comparecerem às Assembléias Gerais de acionistas deverão provar a sua condição de acionista e as ações que detém e com as quais pretendem votar. Nossos acionistas podem ser representados na Assembléia Geral por procurador constituído há menos de um ano, que seja nosso acionista, nosso administrador ou advogado, ou ainda por uma instituição financeira. Fundos de investimento devem ser representados pelo seu administrador. Conselho de Administração De acordo com o nosso Estatuto Social e com o Regulamento do Novo Mercado, nosso Conselho de Administração é composto por, no mínimo, cinco e, no máximo, sete membros, bem como o número de suplentes não é superior ao de membros efetivos. Para mais informações sobre nosso Conselho de Administração, vide “Administração e Conselho Fiscal” na página 202 deste Prospecto. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, na hipótese de votação em separado prevista no artigo 141, parágrafo 4º, cumulativamente com a eleição por voto múltiplo, é assegurado pela lei ao acionista ou grupo de acionistas vinculados por acordo de voto que detenham mais que 50% das ações com direito a voto, o direito de eleger conselheiros em número igual ao dos eleitos pelos demais acionistas mais um, independentemente do número de conselheiros que, segundo o estatuto social, componha o órgão. A Lei das Sociedades por Ações permite a adoção do processo de voto múltiplo mediante requerimento por acionistas representando, no mínimo, 10% do capital votante da companhia, atribuindo-se para cada ação tantos votos quantos sejam os membros do Conselho de Administração, sendo reconhecido aos acionistas o direito de cumular os votos em um só candidato ou distribuí-los entre vários. Segundo a Instrução CVM nº 282, de 26 de junho de 1998, conforme alterada, o percentual mínimo do capital votante exigido para que se solicite a adoção do processo de voto múltiplo em companhias abertas pode ser reduzido em função do valor do capital social. Considerando o atual valor do capital social da Companhia, acionistas representando 5% do capital votante poderão requerer a adoção do processo de voto múltiplo para eleição de membros ao Conselho de Administração. Caso não seja solicitada a adoção do voto múltiplo, os conselheiros são eleitos pelo voto majoritário de acionistas titulares de ações ordinárias emitidas pela Companhia, presentes ou representados por procurador, sendo, em qualquer caso, assegurado aos acionistas que comprovarem a titularidade ininterrupta da participação acionária exigida durante o período de três meses, no mínimo, imediatamente anterior à realização da Assembléia Geral e detenham, individualmente ou em bloco, pelo menos 15% (excluído o Acionista Controlador) de nossas ações ordinárias, o direito de indicar, em votação em separado, um conselheiro e seu suplente. 223 Nos termos do Regulamento do Novo Mercado, no mínimo 20% dos membros do Conselho de Administração de uma companhia listada no Novo Mercado devem ser “independentes”. O Regulamento do Novo Mercado define como “independente” o membro do Conselho de Administração que: (i) não tem qualquer vínculo com a companhia, exceto participação de capital; (ii) não é acionista controlador, cônjuge ou parente até segundo grau daquele, ou não é ou não foi, nos últimos três anos, vinculado a sociedade ou entidade relacionada ao acionista controlador (à exceção de pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa); (iii) não tenha sido, nos últimos três anos, empregado ou diretor da companhia, do acionista controlador ou de sociedade controlada pela companhia; (iv) não ser fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da companhia, em magnitude que implique perda de independência; (v) não ser funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à companhia; (vi) não ser cônjuge ou parente até segundo grau de algum administrador da companhia; (vii) não recebeu outra remuneração da companhia além da de conselheiro (proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão excluídos desta restrição). De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada conselheiro deve ser titular de, pelo menos, uma ação de nossa emissão. Operações nas quais os Conselheiros tenham Interesse A Lei das Sociedades por Ações proíbe qualquer conselheiro de: • praticar ato de liberalidade à custa da Companhia, salvo por atos gratuitos razoáveis em benefício dos empregados ou da comunidade de que participe a Companhia, tendo em vista suas responsabilidades sociais, os quais poderão ser autorizados pelo Conselho de Administração; • receber de terceiros, em razão de seu cargo, qualquer tipo de vantagem pessoal direta ou indireta, sem autorização do Estatuto Social da Companhia ou concedida através de assembleia geral; • sem prévia autorização da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração, tomar por empréstimo recursos ou bens da Companhia ou usar, em proveito próprio, de terceiros ou de sociedade em que tenha interesse, os seus bens, serviços ou crédito; e • intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o da Companhia, ou nas deliberações que a respeito tomarem os demais conselheiros. Conselho Fiscal De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e da auditoria externa das companhias. A responsabilidade principal do Conselho Fiscal é rever as atividades gerenciais e as demonstrações financeiras, relatando suas observações aos acionistas. Nosso Conselho Fiscal não é permanente e, sempre que instalado, será constituído por três membros e suplentes em igual número. Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, o Conselho Fiscal poderá ser instalado pela Assembléia Geral, a pedido de acionistas que representem, no mínimo, 10% das ações ordinárias, com período de funcionamento até a primeira Assembléia Geral ordinária seguinte à sua instalação, sendo que este mesmo percentual das ações tem direito de eleger separadamente um membro do Conselho Fiscal. Atualmente temos Conselho Fiscal instalado. Para maiores informações sobre o nosso Conselho Fiscal, vide “Administração e Conselho Fiscal” na página 202 deste Prospecto. 224 O Conselho Fiscal não pode conter membros que façam parte do Conselho de Administração, da Diretoria ou do quadro de empregados de uma sociedade controlada ou de uma sociedade do mesmo grupo, tampouco cônjuge ou parente até o terceiro grau dos nossos Administradores. Além disso, a Lei das Sociedades por Ações exige que os membros do Conselho Fiscal recebam, a título de remuneração, no mínimo, 10% da média da remuneração paga a cada Diretor. Direito de Retirada e Resgate Direito de Retirada Qualquer um de nossos acionistas dissidente de certas deliberações tomadas em Assembleia Geral poderá retirar-se da nossa Companhia, mediante o reembolso do valor de suas ações, com base no valor patrimonial. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o direito de retirada poderá ser exercido, dentre outras, nas seguintes circunstâncias: • nossa cisão em situações específicas (conforme descrito a seguir); • redução do dividendo obrigatório; • mudança do nosso objeto social em situações específicas (conforme descrito a seguir); • nossa fusão ou incorporação em outra sociedade em situações específicas (conforme descrito a seguir); • nossa participação em um grupo de sociedades, conforme definido na Lei das Sociedades por Ações, em situações específicas (conforme descrito a seguir); • nossa transformação societária; • incorporação de todas as ações de nossa emissão no patrimônio de outra sociedade brasileira ou incorporação, por nós, de ações de emissão de outra sociedade em situações específicas (conforme descrito a seguir); e • aquisição, pela Companhia, do controle de outra sociedade, caso o preço de aquisição ultrapasse os limites estabelecidos no artigo 256, parágrafo 2º, da Lei das Sociedades por Ações. A Lei das Sociedades por Ações estabelece, ainda, que uma cisão somente ensejará direito de retirada nos casos em que ela ocasionar: • a mudança do nosso objeto, salvo quando o patrimônio cindido for vertido para sociedade cuja atividade preponderante coincida com a decorrente do nosso objeto social; • a redução do dividendo obrigatório; ou • a nossa participação em um grupo de sociedades (conforme definido na Lei das Sociedades por Ações). Nos casos de fusão ou incorporação em outra sociedade; incorporação de ações na qual estejamos envolvidos, nos termos do artigo 252 Lei das Sociedades por Ações; participação em um grupo de sociedades, conforme definido na Lei das Sociedades por Ações; ou aquisição do controle de outra sociedade por um preço que exceda determinados limites previstos na Lei das Sociedades por Ações, nossos acionistas não terão direito de retirada caso nossas ações tenham: 225 • liquidez, ou seja, integrem o índice geral da BM&FBOVESPA ou o índice de qualquer outra bolsa, conforme definido pela CVM; • dispersão no mercado, de forma que o acionista controlador, a sociedade controladora ou outras sociedades sob controle comum detenham menos da metade das ações da espécie ou classe objeto do direito de retirada. O direito de retirada deverá ser exercido no prazo de até 30 dias, contados da publicação da ata da Assembléia Geral que tiver aprovado o ato que deu origem ao recesso. Adicionalmente, os acionistas em assembléia têm o direito de reconsiderar qualquer deliberação que tenha ensejado direito de retirada nos dez dias subseqüentes ao término do prazo de exercício desse direito, se entenderem que o pagamento do preço do reembolso das ações aos acionistas dissidentes colocaria em risco nossa estabilidade financeira. De acordo com o nosso Estatuto Social, essa reconsideração deverá ser aprovada pela maioria dos votos dos acionistas em nova assembléia, não se computando os votos em branco. No caso do exercício do direito de retirada, os acionistas terão o direito de receber o valor patrimonial de suas ações, com base no último balanço aprovado pela Assembléia Geral. Se, todavia, a deliberação que ensejou o direito de retirada tiver ocorrido mais de 60 dias da data do último balanço aprovado, o acionista poderá solicitar levantamento de balanço especial em data que obedeça ao prazo de 60 dias, para determinação do valor de suas ações. Neste caso, devemos pagar imediatamente 80% do valor de reembolso calculado com base no último balanço aprovado por nossos acionistas, e o saldo no prazo de 120 dias a contar da data da deliberação da Assembléia Geral. Resgate De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nossas Ações podem ser resgatadas mediante determinação dos nossos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária, devendo ser aprovado por acionistas que representem, no mínimo, a metade das ações atingidas. O resgate poderá ser pago com os nossos lucros, as reservas de lucro ou nossas reservas de capital. Em caso de resgate parcial, as ações a serem resgatadas deverão ser selecionadas por sorteio. Direito de Preferência Exceto conforme descrito abaixo, nossos acionistas possuem direito de preferência na subscrição de ações em qualquer aumento de capital, na proporção de sua participação acionária, à época do referido aumento de capital, exceto nos casos de outorga ou de exercício de qualquer opção de compra ou subscrição de ações, bem como nos casos de conversão de debêntures ou bônus de subscrição em ações. Nossos acionistas também possuem direitos de preferência na subscrição de debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição. Concede-se prazo não inferior a 30 dias contados da publicação do aviso aos acionistas referente ao aumento de capital à emissão de debêntures conversíveis em ações ou à emissão de bônus de subscrição, para o exercício do direito de preferência, sendo que este direito pode ser alienado pelo acionista. Nos termos do artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações e do nosso Estatuto Social, o nosso Conselho de Administração poderá excluir ou reduzir o exercício do direito de preferência dos nossos acionistas, nas emissões de ações, emissões de debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, dentro do limite do capital autorizado, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pública ou através de permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle. 226 Restrições à Realização de Determinadas Operações por Nós, Nosso Acionista Controlador, Nossos Conselheiros e Nossos Diretores Nos termos da Instrução CVM 358, nossa Companhia, nossos acionistas controladores, diretos ou indiretos, os membros do nosso Conselho de Administração, da Diretoria, do Conselho Fiscal, quando instalado, dos comitês e de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária, bem como qualquer outra pessoa que tenha conhecimento de informação referente a ato ou fato relevante, sabendo que se trata de informação ainda não divulgada ao mercado, são proibidos de negociar com valores mobiliários de nossa emissão, incluindo operações com derivativos que envolvam valores mobiliários de nossa emissão, antes da divulgação ao mercado de ato ou fato relevante ocorrido nossos negócios. Essa restrição também é aplicável: • aos membros do Conselho de Administração, da Diretoria, do Conselho Fiscal que se afastarem de cargos na administração da Companhia anteriormente à divulgação de negócio ou fato iniciado durante seu período de gestão, por um período de seis meses a contar da data em que tais pessoas se afastaram de seus cargos; • em caso de existência de intenção de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização societária envolvendo a Companhia; • durante o período de 15 dias anteriores à divulgação das informações trimestrais (ITR) das informações anuais (IAN) e das Demonstrações Financeiras Padronizadas – (DFP), exigidas pela CVM, observadas determinadas exceções; • ao Acionista Controlador, membros do Conselho de Administração e da Diretoria, sempre que estiver em curso a aquisição ou a alienação de ações de nossa emissão pela própria Companhia ou por qualquer controlada, coligada ou outra sociedade sob controle comum, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim; e • a nós, caso tenha sido celebrado qualquer acordo ou contrato visando à transferência do nosso controle acionário, ou se houver sido outorgada opção ou mandato para o mesmo fim. Restrições a Atividades Estranhas aos Interesses Sociais A Lei das Sociedades por Ações contém uma disposição estabelecendo que são expressamente vedados, sendo nulos e ineficazes em relação à Companhia, os atos praticados em negócios estranhos ao objeto social, neles incluídos a prestação de fiança, aval, endosso ou quaisquer garantias não relacionadas ao objeto social ou contrários ao disposto no Estatuto Social. Cancelamento do Registro de Companhia Aberta O cancelamento do registro de companhia aberta só pode ocorrer caso o Acionista Controlador ou grupo de acionistas que detiver o Poder de Controle da Companhia ou a própria Companhia realize uma oferta pública de aquisição de todas as ações de sua emissão em circulação, sendo observados os seguintes requisitos: • que o preço mínimo ofertado seja justo, nos termos da Lei das Sociedades por Ações e da Instrução CVM 361; • que seja realizada oferta pública no mínimo pelo Valor Econômico, conforme regulamento do Novo Mercado; e 227 • que os acionistas titulares de mais de dois terços das ações em circulação tenham concordado expressamente com o cancelamento do registro ou aceitado a oferta pública, sendo que, para tanto, consideram-se ações em circulação apenas aquelas ações cujos titulares tiverem concordado expressamente com o cancelamento do registro ou tiverem se habilitado para o leilão de oferta pública. A Lei das Sociedades por Ações define preço justo como sendo aquele apurado com base nos critérios, adotados de forma isolada ou combinada, de patrimônio líquido contábil, de patrimônio líquido avaliado a preço de mercado, de fluxo de caixa descontado, de comparação por múltiplos, de cotação das nossas ações no mercado ou com base em outro critério aceito pela CVM. É assegurada a revisão do valor da oferta, no caso de titulares de no mínimo 10% das ações em circulação no mercado requererem aos nossos administradores que convoquem assembléia especial dos acionistas para deliberar sobre a realização de nova avaliação, pelo mesmo ou por outro critério, para efeito de determinação do valor da nossa Companhia. Tal requerimento deverá ser apresentado no prazo de 15 dias, contados da divulgação do valor da oferta pública, devidamente fundamentado. Os acionistas que requisitarem a realização de nova avaliação, bem como aqueles que votarem a seu favor, deverão nos ressarcir pelos custos incorridos, caso o novo valor seja inferior ou igual ao valor inicial da oferta pública. No entanto, caso o valor apurado na segunda avaliação seja maior, a oferta pública deverá obrigatoriamente adotar esse maior valor. Vide "Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Cancelamento de Registro de Companhia Aberta", na página 238 deste Prospecto, para uma descrição das normas previstas no Regulamento do Novo Mercado para cancelamento do nosso registro de companhia aberta perante a CVM. Saída do Novo Mercado Vide "Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Saída do Novo Mercado" na página 239 deste Prospecto, para uma descrição das normas previstas no Regulamento do Novo Mercado para cancelamento do registro para negociação de nossas ações no Novo Mercado. Alienação de Controle Vide "Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Alienação do Controle" na página 238 deste Prospecto, para uma descrição das normas previstas no Regulamento do Novo Mercado nos casos de alienação do nosso controle. Aquisição pela Companhia de Ações Emissão Própria Nosso Estatuto Social autoriza o nosso Conselho de Administração a aprovar a compra, pela Companhia, de ações de nossa própria emissão. A decisão de comprar ações de emissão própria para manutenção em tesouraria para posterior alienação ou para cancelamento não pode, dentre outras coisas: • resultar na redução do nosso capital social; • requerer a utilização de recursos superiores ao saldo de lucros ou reservas disponíveis (exceto a reserva legal, a reserva de lucros a realizar, a reserva de reavaliação e a reserva especial de dividendos obrigatórios não distribuídos), constantes do último balanço; • criar, direta ou indiretamente, qualquer demanda, oferta ou condição do preço por ação artificial, ou utilizar-se de qualquer prática injusta; • ser utilizada para a compra de ações não integralizadas ou detidas por nosso Acionista Controlador; e • ocorrer enquanto estiver em curso oferta pública de aquisição de nossas ações. 228 Não podemos manter em tesouraria mais do que 10% de nossas ações em circulação no mercado, incluindo as ações detidas por nossas controladas e coligadas. Compete ao nosso Conselho de Administração decidir sobre comprar ações de nossa emissão, especificando (i) o objetivo da operação, (ii) a quantidade de ações a serem adquiridas, (iii) o prazo máximo para a realização das operações autorizadas, que não poderá exceder a 365 dias, (iv) a quantidade de ações em circulação no mercado, e (v) nome e endereço das instituições financeiras que atuarão como intermediárias. Qualquer compra de ações de nossa emissão pela Companhia deve ser realizada em bolsa, não podendo tal compra ser feita por meio de operações privadas, exceto se previamente aprovada pela CVM. Podemos também comprar ações de nossa emissão na hipótese de deixarmos de ser uma companhia aberta. Adicionalmente, podemos adquirir nossas próprias ações para fins de cancelar o nosso registro de companhia aberta, e podemos comprar ou emitir opções de compra ou de venda das ações de nossa emissão. Na data deste Prospecto não possuíamos ações em tesouraria. Divulgação de Informações Devemos atender às exigências relativas à divulgação de informações previstas na Lei das Sociedades por Ações e nos atos normativos expedidos pela CVM. Ainda, em função de nossa listagem no Novo Mercado, devemos também seguir as exigências relativas à divulgação de informações contidas no Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Divulgação de Informações Eventuais e Periódicas A Lei das Sociedades por Ações e a regulamentação editada pela CVM estabelecem que a companhia aberta deve fornecer à CVM e à BM&FBOVESPA determinadas informações periódicas, que incluem as informações anuais, as informações trimestrais e os relatórios da administração e dos auditores independentes. Estas regras prevêem, também, a obrigação de emitir avisos de convocação de assembleias gerais, bem como as atas dessas assembleias gerais. Além dos requisitos de divulgação da legislação societária e da CVM, devemos observar também os requisitos de divulgação de informações impostos pelo Regulamento do Novo Mercado. Ver Seção “Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Informações Periódicas” na página 241 deste Prospecto. Divulgação de Negociação por Parte de Acionista Controlador, Conselheiro, Diretor ou Membro do Conselho Fiscal De acordo com as regras da CVM, os diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal, quando instalado, ou de qualquer outro órgão nosso com funções técnicas ou consultivas, criados por disposições estatutárias, ficam obrigados a comunicar a nós, a titularidade e as negociações realizadas com os valores mobiliários de nossa emissão, ou de emissão de nossas controladas ou nossos controladores que sejam companhias abertas, ou a eles referenciados. Quando se tratar de pessoa física, as informações deverão incluir os valores mobiliários que sejam de propriedade de cônjuge, do qual não esteja separado judicialmente, de companheiro, ou de dependente incluído em sua declaração de imposto de renda e de sociedade controlada direta ou indiretamente por quaisquer dessas pessoas. A comunicação deve conter, no mínimo, as seguintes informações: • nome e qualificação do comunicante; • quantidade, por espécie e classe, no caso de ações, e demais características no caso de outros valores mobiliários, além da identificação da companhia emissora e do saldo da posição detida antes e depois da negociação; e • forma, preço e data das transações. 229 Essas informações devem ser enviadas (i) no primeiro dia útil após a investidura no cargo; (ii) quando da apresentação do pedido de registro da companhia como aberta, e (iii) no prazo de cinco dias após a realização de cada negociação. A companhia deverá enviar as informações acima referidas à CVM e, se for o caso, às bolsas de valores ou às entidades do mercado de balcão organizado em que as ações da companhia sejam admitidas à negociação, no prazo de dez dias, após o término do mês em que se verificarem alterações das posições detidas, ou do mês em que ocorrer a investidura no cargo das pessoas indicadas acima. As informações referidas acima deverão ser entregues de forma individual e consolidada por órgão ali indicado, sendo que as posições consolidadas ficarão disponíveis no sistema eletrônico de Informações Periódicas e Eventuais – IPE. O Diretor de Relações com Investidores é o responsável pela transmissão à CVM e, se for o caso, às bolsas de valores ou às entidades do mercado de balcão organizado em que as ações da companhia sejam admitidas à negociação das informações recebidas pela companhia em conformidade com aqui disposto. Sempre que os acionistas controladores, diretos ou indiretos, e os acionistas que elegem membros do Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal, bem como de qualquer pessoa, física ou jurídica, ou grupo de pessoas atuando em conjunto ou representando um mesmo interesse, atingir participação, direta ou indireta, que corresponda a 5% ou mais das ações da Companhia, tais acionistas ou grupo de acionistas deverão comunicar à BM&FBOVESPA e à CVM as seguintes informações: • nome e qualificação do adquirente das ações, indicando o número de inscrição no CNPJ/MF ou no CPF/MF; • objetivo da participação e quantidade visada, contendo, se for o caso declaração do adquirente de que suas compras não objetivam alterar a composição do nosso controle ou nossa estrutura administrativa; • número de ações, bônus de subscrição, bem como de direitos de subscrição de ações e de opções de compra de ações, por espécie e classe, debêntures conversíveis em ações já detidas, direta ou indiretamente, pelo adquirente ou por pessoa a ele ligada; e • indicação de qualquer acordo ou contrato regulando o exercício do direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários de nossa emissão. Tal comunicação também é obrigatória para a pessoa ou grupo de pessoas representando um mesmo interesse, titular de participação acionária igual ou superior a 5% das ações, sempre que tal participação se eleve ou reduza em 5%. Vide "Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Negociações de Valores Mobiliários e seus Derivativos por Acionista Controlador", na página 238 deste Prospecto, para uma descrição das normas do Regulamento do Novo Mercado aplicáveis às negociações de nossas ações e derivativos por nosso Acionista Controlador. Divulgação de Ato ou Fato Relevante Vide "Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Política de Divulgação de Informações ao Mercado", na página 240 deste Prospecto, para uma descrição das políticas aplicáveis à Companhia para divulgação de informações ao mercado. 230 DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS A Lei das Sociedades por Ações permite que o estatuto social de cada companhia especifique a porcentagem mínima do lucro líquido para distribuição pela Companhia em cada exercício social na forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio. O dividendo obrigatório é equivalente a um percentual determinado do lucro líquido da Companhia, ajustado conforme a Lei das Sociedades por Ações. Nos termos do nosso Estatuto Social atualmente em vigor, pelo menos 25% do nosso lucro líquido apurado no exercício social anterior deverá ser distribuído como dividendo obrigatório. Para fins da Lei das Sociedades por Ações, lucro líquido é definido como o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidos os montantes relativos ao IR e à CSLL e à contribuição social, líquido de quaisquer prejuízos acumulados de exercícios sociais anteriores e de quaisquer valores destinados ao pagamento de participações estatutárias de empregados e administradores no lucro da companhia. Para mais informações sobre o cálculo do montante disponível para ser distribuído aos acionistas, Vide “Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos”, na página 231 deste Prospecto. A Lei das Sociedades por Ações, contudo, permite a suspensão da distribuição obrigatória de dividendos em qualquer exercício social em que os órgãos da administração reportem à Assembléia Geral que a distribuição seria desaconselhável, tendo em vista a situação financeira da companhia. A suspensão está sujeita a aprovação em Assembléia Geral e análise pelos membros do Conselho Fiscal, se estiver instalado na ocasião. Nosso Conselho de Administração deverá apresentar justificativa para a suspensão à CVM, no prazo de cinco dias a contar da Assembléia Geral pertinente. Se o dividendo obrigatório não for pago, os valores correspondentes serão atribuídos a uma conta de reserva especial. Se não forem absorvidos por prejuízos subseqüentes, tais valores serão pagos aos acionistas assim que a situação financeira da companhia permitir. Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos Valores Disponíveis para Distribuição Anteriormente a cada Assembléia Geral Ordinária, nosso Conselho de Administração deverá fazer uma recomendação sobre a destinação do nosso lucro líquido do exercício social anterior, que será objeto de deliberação por acionistas da Companhia. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o valor correspondente ao nosso lucro líquido, conforme ajustado, ficará disponível para distribuição a acionistas em qualquer exercício, podendo ser: • reduzido por valores alocados à reserva legal, até os limites estabelecidos pela Lei das Sociedades por Ações; • reduzido por valores alocados a reservas estatutárias, se houver; • reduzido por valores alocados à reserva de contingência, se houver; • reduzido por valores alocados à reserva de lucros a realizar; • aumentado por reversões de reservas de contingência registradas em anos anteriores; e • aumentado por valores alocados à reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não forem absorvidos por prejuízos. O cálculo do lucro líquido e a destinação para as reservas em qualquer exercício social são determinados com base em nossas demonstrações financeiras auditadas, não consolidadas, referentes ao exercício social imediatamente anterior. Ao subscrever as Ações, o acionista fará jus aos dividendos proporcionais a partir de tal data. 231 Reservas Nos termos da Lei das Sociedades por Ações, as companhias geralmente apresentam duas principais contas de reservas: (i) as reservas de lucros; e (ii) as reservas de capital. Em 30 de junho de 2009 a o valor da reservas de lucros era de R$68,4 milhões e o valor da reservas de capital de R$456,9 milhões. Reservas de Lucros As reservas de lucros compreendem a reserva legal, as reservas estatutárias, a reserva para contingências, as reservas de incentivos fiscais, a reserva de retenção de lucros e a reserva de lucros a realizar. Reserva Legal. Estamos obrigados pela Lei de Sociedades por Ações a manter reserva legal, à qual devemos destinar 5% do lucro líquido de cada exercício social até que o valor da reserva seja igual a 20% do nosso capital social. Não obstante, não somos obrigados a fazer qualquer destinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que a reserva legal, quando acrescida às outras reservas de capital constituídas, exceder 30% do nosso capital social. Os valores da reserva legal devem ser aprovados em Assembléia Geral Ordinária de acionistas e só podem ser utilizados para aumentar o nosso capital social ou compensar prejuízos. Dessa forma, os recursos da reserva legal não são disponíveis para pagamento de dividendos. Em 30 de junho de 2009, o saldo de nossa reserva legal era de R$19,8 milhões. Reserva Estatutária. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o estatuto social poderá criar reserva estatutária de lucros desde que indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade; fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e estabeleça o limite máximo da reserva. A alocação de recursos para reservas estatutárias não poderá ocorrer caso afete o pagamento do dividendo obrigatório. O nosso Estatuto Social não prevê essa espécie de reserva. Reserva para Contingências. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, parte do lucro líquido poderá ser destinada à formação da reserva para contingências com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. A proposta dos órgãos da administração para destinação de parte do lucro líquido à formação desta reserva deverá indicar a causa da perda prevista e justificar a constituição da reserva. Qualquer valor assim destinado em exercício anterior deverá ser revertido no exercício social em que a perda que tenha sido antecipada, não venha, de fato, a ocorrer, ou deverá ser baixado, na hipótese de a perda antecipada efetivamente ocorrer. A alocação de recursos destinados à reserva para contingências está sujeita à aprovação dos acionistas em assembleia geral. Não possuímos reservas para contingências. Reserva de Incentivos Fiscais. A assembleia geral poderá, por proposta da administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. Nosso Estatuto Social não prevê essa espécie de reserva. Reserva de Retenção de Lucros. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a Assembléia Geral poderá, por proposta dos nossos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital que tenha sido previamente aprovado. A alocação de recursos para a reserva de retenção de lucros não poderá ocorrer caso afete o pagamento do dividendo mínimo obrigatório. Em 30 de junho de 2009, o saldo de nossa reserva de retenção de lucro era de R$30,7 milhões. 232 Reserva de Lucros a Realizar. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, no exercício social em que o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder a soma dos seguintes valores: (1) o resultado líquido positivo, se houver, da equivalência patrimonial; e (2) o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar devem ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a sua realização, quando realizados e se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes. Em 30 de junho de 2009, o saldo de nossa reserva de lucros a realizar era igual a zero. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembleia geral deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Os lucros do exercício não destinados de acordo com o disposto acima deverão ser distribuídos como dividendos. Reserva de Capital De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, a reserva de capital compõe-se de reserva de ágio na emissão de ações, reserva especial de ágio na incorporação, alienação de partes beneficiárias, alienação de bônus de subscrição, prêmio na emissão de debêntures, incentivos fiscais e doações e subvenções para investimentos. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, as reservas de capital poderão ser utilizadas, entre outras coisas, para: (i) absorção de prejuízos que excedam os lucros acumulados e as reservas de lucros; (ii) resgate, reembolso, ou compra das nossas próprias Ações; e (iii) incorporação ao nosso capital social. As quantias destinadas à nossa reserva de capital não são consideradas para efeito da determinação do dividendo obrigatório. Em 30 de junho de 2009, o saldo da nossa reserva de capital era de R$456,9 milhões. Pagamento de Dividendos e Juros Sobre Capital Próprio A Lei das Sociedades por Ações exige que o estatuto social de cada companhia especifique a porcentagem mínima dos valores disponíveis para distribuição pela companhia em cada exercício social na forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio, também conhecida como distribuição obrigatória. A distribuição obrigatória toma por base um percentual do lucro líquido. Nos termos do nosso Estatuto Social, pelo menos 25% do nosso lucro líquido, calculado de acordo com o BR GAAP e ajustado em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, com relação ao exercício social anterior, deverá ser distribuído como dividendo anual obrigatório. A Lei das Sociedades por Ações, contudo, permite a redução ou a retenção da distribuição obrigatória de dividendos em qualquer exercício social em que o Conselho de Administração reporte à Assembléia Geral que a distribuição seria desaconselhável, tendo em vista a situação financeira da companhia. A suspensão está sujeita a aprovação em Assembléia Geral e análise pelos membros do Conselho Fiscal, se estiver instalado na ocasião. No caso de companhias abertas, o Conselho de Administração deverá apresentar justificativa para a suspensão à CVM, no prazo de cinco dias a contar da Assembléia Geral pertinente. Se o dividendo obrigatório não for pago, os valores correspondentes serão atribuídos a uma conta de reserva especial. Se não forem absorvidos por prejuízos subseqüentes, tais valores serão pagos aos acionistas assim que a situação financeira da companhia permitir. O dividendo obrigatório pode ser pago também a título de juros sobre o capital próprio, tratado como despesa dedutível para fins de IRPJ e CSLL. 233 Dividendos Nos termos da Lei das Sociedades por Ações e do nosso Estatuto Social, devemos realizar Assembléia Geral Ordinária até o quarto mês subseqüente ao encerramento de cada exercício social, ocasião em que ocorre a deliberação acerca da destinação dos resultados do exercício social e a distribuição dos dividendos. O pagamento do dividendo anual é determinado com base em nossas demonstrações financeiras auditadas do exercício social anterior. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os dividendos deverão ser distribuídos ao proprietário ou usufrutuário de nossas ações registrado na data de declaração de dividendo, no prazo de 60 dias a contar da data em que o dividendo foi declarado, a menos que deliberação dos acionistas estabeleça outra data de distribuição que, em qualquer caso, deverá ocorrer antes do encerramento do exercício social em que o dividendo foi declarado. Dividendos não reclamados não rendem juros, não são corrigidos monetariamente e revertem em nosso favor se não reclamados dentro de três anos após a data em que os colocamos à disposição do acionista. Nosso Conselho de Administração pode declarar dividendos intermediários ou juros sobre capital próprio, à conta de lucros apurados no último balanço semestral. Adicionalmente, o nosso Conselho de Administração pode determinar o levantamento de balanços em períodos inferiores a seis meses e declarar dividendos ou juros sobre o capital próprio com base nos lucros apurados em tais balanços, desde que o total dos dividendos pagos em cada semestre do exercício social não exceda o montante das reservas de capital previstas no artigo 182, parágrafo 1º, da Lei das Sociedades por Ações. Nosso Conselho de Administração poderá, ainda, pagar dividendos intermediários ou juros sobre o capital próprio à conta de lucros acumulados ou de reserva de lucros existentes no último balanço anual ou semestral. Os pagamentos de dividendos intermediários constituem antecipações do valor de dividendos obrigatórios relativos ao lucro líquido do final do exercício em que os dividendos intermediários foram pagos. Os juros sobre capital próprio podem ser considerados antecipação dos dividendos obrigatórios relativos ao lucro líquido do final do exercício. Juros sobre o Capital Próprio Nos termos da legislação tributária brasileira, com vigência a partir de 1º de janeiro de 1996, as companhias brasileiras podem pagar juros sobre o capital próprio a proprietários ou usufrutuários de ações, conforme o caso, e tratar tais pagamentos como despesa operacional para fins do IR brasileiro e, a partir de 1997, para fins de CSLL. A finalidade da alteração da legislação tributária é encorajar o uso de investimento societário, em oposição à dívida, para o financiamento das operações da sociedade. O pagamento de juros sobre o capital próprio poderá ser efetuado a critério do nosso Conselho de Administração. A dedução fica, de modo geral, limitada em qualquer exercício em particular ao maior entre os seguintes valores: • 50% do lucro líquido (após a dedução das provisões de CSLL, mas antes de se levar em conta a provisão de IR e de juros sobre o capital próprio) do período com relação ao qual o pagamento seja efetuado; e • 50% da soma das contas de lucros acumulados e de reserva de lucros no início do exercício com relação ao qual o pagamento seja efetuado. Os juros sobre o capital próprio ficam limitados à variação pro rata die da TJLP. 234 Para fins contábeis, embora o encargo de juros deva estar refletido na demonstração do resultado para ser dedutível de imposto, o encargo é revertido antes do cálculo do lucro líquido nas demonstrações financeiras estatutárias e deduzido do patrimônio líquido de maneira similar ao dividendo. Qualquer pagamento de juros no que respeita as nossas ações está sujeito a imposto de renda à alíquota de 15% (ou 25%, no caso de acionista domiciliado em paraíso fiscal). Caso esses pagamentos sejam contabilizados, a seu valor líquido, como parte de qualquer dividendo obrigatório, pagaremos o imposto por conta dos nossos acionistas quando da distribuição dos juros. Caso realizemos uma distribuição de juros sobre o capital próprio em qualquer exercício, e a distribuição não seja contabilizada como parte de distribuição obrigatória, o pagamento do imposto de renda ficará a cargo dos nossos acionistas. O valor pago a título de juros sobre o capital próprio líquido de imposto de renda poderá ser imputado ao dividendo obrigatório. De acordo com a legislação aplicável, devemos pagar aos acionistas o suficiente para assegurar que a quantia líquida recebida por estes a título de juros sobre o capital próprio, após a retenção de impostos, acrescida da quantia de dividendos declarados, seja ao menos equivalente ao dividendo obrigatório. Juros sobre o capital próprio revertem em nosso favor se não reclamados dentro de três anos após a data em que os colocamos à disposição do acionista. Desde 2002, distribuímos lucros aos nossos acionistas da seguinte forma: (i) em 2002, distribuímos a nossos acionistas lucros no valor total de, aproximadamente, R$431 mil a título de distribuição de dividendos conforme deliberado em Assembléia Geral Ordinária de 30 de abril de 2003; (ii) em 2003, distribuímos dividendos a nossos acionistas no valor de, aproximadamente, R$7,8 milhões, conforme deliberado na Assembléia Geral Ordinária de 30 de abril de 2004; (iii) em 2004, distribuímos lucros no valor total de, aproximadamente, R$15,4 milhões a título de distribuição de dividendos. Em relação ao exercício de 2005, distribuímos lucros a nossos acionistas no valor de, aproximadamente, R$9,8 milhões, a título de juros sobre o capital próprio (sem considerar os efeitos do I R Retido na Fonte) e R$6,5 milhões a título de distribuição de dividendos, conforme aprovação em Assembléia Geral Ordinária realizada em 28 de abril de 2006. Adicionalmente, durante o exercício de 2005 foram pagos R$18,0 milhões em dividendos de resultados de exercícios anteriores. Em 2006, distribuímos lucros a nossos acionistas no valor de R$6,0 milhões, a título de juros sobre o capital próprio (sem considerar os efeitos do IR Retido na Fonte) e R$15,0 milhões a título de distribuição de dividendos, conforme aprovação em Assembléia Geral Ordinária realizada em 25 de abril de 2007. Em 2007, distribuímos lucros a nossos acionistas no valor de R$20,1 milhões, a título de juros sobre o capital próprio (sem considerar os efeitos do IR Retido na Fonte) e R$27,3 milhões a título de distribuição de dividendos, conforme aprovação em Assembléia Geral Ordinária realizada em 24 de abril de 2008. Em 2008, distribuímos lucros a nossos acionistas no valor de R$20,0 milhões, a título de juros sobre o capital próprio (sem considerar os efeitos do IR Retido na Fonte) e R$30,0 milhões a título de distribuição de dividendos, conforme aprovação em Assembléia Geral Ordinária realizada em 23 de abril de 2009. 235 PRÁTICAS DIFERENCIADAS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Essa seção contém informações sobre práticas de governança corporativa aplicáveis à Companhia, e deve ser analisada conjuntamente com as Seções “Descrição do Capital Social”, “Administração e Conselho Fiscal” e “Informações sobre Títulos e Valores Mobiliários Emitidos”, nas páginas 218, 202 e 216, respectivamente, deste Prospecto. Governança Corporativa é o sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, auditores independentes e Conselho Fiscal. A BM&FBOVESPA possui quatro níveis diferentes de práticas de governança corporativa, Nível 1, Nível 2, Novo Mercado e o Bovespamais. Eles diferenciam-se pelo grau das exigências destas práticas. O Novo Mercado é o mais rigoroso deles, exigindo o máximo de práticas de governança corporativa a serem adotadas pela sociedade. O Novo Mercado é um segmento de listagem da BM&FBOVESPA destinado à negociação de ações emitidas por companhias que se comprometem, voluntariamente, com a adoção das práticas de governança corporativa e divulgação de informações adicionais em relação ao que é exigido pela legislação. Em 12 de janeiro de 2007, celebramos o Contrato de Participação no Novo Mercado com a BM&FBOVESPA, reforçando o nosso comprometimento com boas práticas de governança corporativa. Os itens abaixo resumem os principais pontos que caracterizam o Novo Mercado e são aplicáveis a nós: • divisão do capital social exclusivamente em ações ordinárias; • ações que representem no mínimo 25% do capital social devem estar em circulação; • na alienação de controle, ainda que por vendas sucessivas, o negócio deve ficar condicionado a que sejam estendidas aos acionistas minoritários as mesmas condições oferecidas ao acionista controlador, incluindo o mesmo preço (tag-along), por meio de oferta pública de aquisição de ações; • conselho de Administração com, no mínimo, cinco membros, com mandato unificado de até dois anos, sendo, no mínimo, 20% de conselheiros independentes; • demonstração de fluxo de caixa (da Companhia e consolidado) nos ITRs e nas demonstrações contábeis anuais; • a partir do segundo exercício após adesão ao Novo Mercado, a divulgação das demonstrações contábeis também em inglês no mínimo reconciliadas aos padrões internacionais U.S. GAAP ou IFRS passa a ser obrigatória, sendo que, trimestralmente, poder ser encaminhado o ITR traduzido para o idioma inglês; • o cronograma de eventos corporativos deve ser divulgado anualmente, até o final do mês de janeiro; • a saída do Novo Mercado, bem como o cancelamento de registro como companhia aberta, ficam condicionados à efetivação de oferta pública de aquisição pelo acionista controlador ou pela Companhia, das demais ações da Companhia, por valor no mínimo igual ao seu valor econômico; e • resolução de disputas ou controvérsias entre a Companhia, seus administradores e acionistas por meio de arbitragem, utilizando a Câmara de Arbitragem do Mercado. 236 Conselho de Administração O Conselho de Administração de companhias autorizadas a terem suas ações negociadas no Novo Mercado deve ser composto por, no mínimo cinco membros, dos quais, no mínimo, 20% deverão ser conselheiros independentes, eleitos pela Assembléia Geral, com mandato unificado de, no máximo, dois anos, permitida a reeleição. Todos os novos membros do Conselho de Administração e da Diretoria devem subscrever um Termo de Anuência dos Administradores, condicionando a posse nos respectivos cargos à assinatura desse documento. Por meio do Termo de Anuência os novos administradores da Companhia responsabilizam-se pessoalmente a agir em conformidade com o Contrato de Participação no Novo Mercado, com o Regulamento da Câmara de Arbitragem do Mercado e com o Regulamento de Listagem do Novo Mercado. Ainda, na ata de Assembléia Geral que eleger os conselheiros independentes, deve constar expressamente esta qualificação. De acordo com o nosso Estatuto Social, o Conselho de Administração deve ter até sete membros. Os conselheiros são eleitos em Assembléia Ordinária com mandato unificado de 2 anos, podendo ser reeleitos e destituídos a qualquer momento por acionistas da Companhia reunidos em Assembléia Geral. Na Assembléia Geral Ordinária que tiver por objeto deliberar a eleição do Conselho de Administração, tendo em vista o término de seu mandato, os acionistas deverão fixar o número efetivo de membros do Conselho de Administração para o próximo mandato. Vide “Administração e Conselho Fiscal – Conselho de Administração” e “Descrição do Capital Social – Conselho de Administração”, nas páginas 202 e 223 deste Prospecto. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é um órgão independente da administração e da auditoria externa da Companhia. Do mesmo modo que o Conselho de Administração, os membros do Conselho Fiscal têm sua posse condicionada à assinatura do Termo de Anuência dos Membros do Conselho Fiscal previsto no Regulamento do Novo Mercado e por meio dele responsabilizam-se pessoalmente a agir em conformidade com o Contrato de Participação no Novo Mercado, com o Regulamento de Arbitragem e com o Regulamento do Novo Mercado. O Conselho Fiscal da Companhia é de funcionamento não permanente, mas pode ser instalado em qualquer exercício social caso haja requisição por parte de acionistas. Atualmente, a Companhia possui um Conselho Fiscal instalado. Vide “Administração e Conselho Fiscal – Conselho Fiscal” e “Descrição do Capital Social – Conselho Fiscal”, nas páginas 206 e 224, respectivamente, deste Prospecto. Dispersão Acionária em Distribuição Pública Estipula o Regulamento do Novo Mercado que a Companhia deverá envidar melhores esforços com o fim de alcançar dispersão acionária, com adoção de procedimentos especiais, como, por exemplo, garantia de acesso a todos os investidores interessados ou a distribuição a pessoas físicas ou investidores não institucionais de, no mínimo, 10% do total a ser distribuído. Percentual Mínimo de Ações em Circulação após Aumento de Capital De acordo com o Regulamento do Novo Mercado, na ocorrência de um aumento de capital que não tenha sido integralmente subscrito por quem tinha direito de preferência ou que não tenha contado com número suficiente de interessados na respectiva distribuição pública, a subscrição total ou parcial de tal aumento de capital pelo acionista controlador obriga-lo-á a tomar as medidas necessárias para recompor o percentual mínimo de ações em circulação, de 25% das ações do capital social da Companhia nos 6 meses subseqüentes à homologação da subscrição 237 Alienação do Controle Estipula o Regulamento do Novo Mercado que a alienação do controle da Companhia, tanto por meio de uma única operação, como por meio de operações sucessivas, deverá ser contratada sob a condição, suspensiva ou resolutiva, de que o adquirente obrigue-se a efetivar uma oferta pública de aquisição das demais ações dos outros acionistas da Companhia, observando as condições e prazos vigentes na legislação e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao acionista controlador alienante, devendo ser entregue à BM&FBOVESPA declaração contendo o preço e demais condições da operação de alienação de controle da Companhia. Esta oferta ainda será exigida quando houver cessão onerosa de direitos de subscrição de ações e de outros títulos ou direitos relativos a valores mobiliários conversíveis em ações, em que venha resultar na alienação do controle da Companhia, e em caso de alienação de controle de sociedade que detenha o controle da Companhia, sendo que, neste caso, o acionista controlador alienante ficará obrigado a declarar à BM&FBOVESPA o valor atribuído à Companhia nessa alienação e anexar documentos que comprovem esse valor. Segundo o Novo Mercado, aquele que já detiver ações da Companhia e que venha a adquirir o controle da Companhia, em razão de contrato particular de compra e venda de ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo qualquer quantidade de ações, deverá efetivar oferta pública de acordo com o modelo acima referido, e ressarcir os acionistas de quem tenha comprado ações em bolsa nos seis meses anteriores à data da alienação de controle, a quem deverá pagar a diferença entre o preço pago ao acionista controlador alienante e o valor pago em bolsa, por ações da Companhia neste período, devidamente atualizado. O Regulamento do Novo Mercado prevê ainda que o acionista controlador alienante não poderá transferir a propriedade de suas ações, nem a Companhia poderá registrar qualquer transferência de ações representativas do nosso controle, enquanto o acionista adquirente e aqueles que vierem a deter o nosso controle não subscrever o Termo de Anuência dos controladores previsto no Regulamento do Novo Mercado. O comprador deve ainda, quando necessário, tomar as medidas necessárias para recompor o percentual mínimo de ações em circulação, consistente em 25% do total de ações do capital social, dentro dos seis meses subseqüentes à aquisição do Controle. Negociações de Valores Mobiliários e seus Derivados pelo Acionista Controlador O acionista controlador deve comunicar à BM&FBOVESPA, imediatamente após a aquisição do controle, acerca da quantidade e características dos valores mobiliários de emissão da Companhia, de que eles ou pessoas próximas a eles sejam titulares, direta ou indiretamente, inclusive seus derivativos, bem como quaisquer alterações nas suas respectivas participações. Ainda segundo as regras do Novo Mercado, qualquer negociação efetuada com esses valores mobiliários deverá ser comunicada à BM&FBOVESPA. Vide “Descrição do Capital Social – Divulgação de Negociação por Parte de acionista controlador, Conselheiro, Diretor ou Membro do Conselho Fiscal”, na página 229 deste Prospecto. Cancelamento de Registro de Companhia Aberta Conforme o regulamento do Novo Mercado e o nosso Estatuto Social, o cancelamento do registro de companhia aberta exigirá a realização de oferta pública de aquisição de ações a ser efetivada pelo Acionista Controlador ou pela Companhia, tendo como preço mínimo, o valor econômico apurado mediante laudo de avaliação, ou empresa especializada e independente quanto ao poder de decisão da Companhia, seus administradores e/ou Acionista Controlador, satisfazendo os requisitos da lei. 238 Esta instituição ou empresa especializada será escolhida em Assembléia Geral, a partir de lista tríplice apresentada pelo conselho de administração, devendo a respectiva deliberação, não se computando os votos em branco, ser tomada pela maioria dos votos dos acionistas representantes das ações em circulação presentes naquela assembléia, que se instalada em primeira convocação deverá contar com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 20% do total das ações em circulação, ou que se instalada em segunda convocação poderá contar com a presença de qualquer número de acionistas representantes das ações em circulação, tendo seus custos suportados pelo acionista ofertante. O valor econômico das ações, apontados no laudo de avaliação, será o preço mínimo a ser ofertado pelo acionista controlador na oferta pública de aquisição de ações para o cancelamento do registro de companhia aberta. A oferta pública ficará condicionada a que o valor apurado no laudo de avaliação não seja superior ao valor divulgado pelo ofertante. Se o valor econômico das ações for superior ao valor informado pelo ofertante, a decisão de se proceder ao cancelamento do registro de companhia aberta ficará revogada, exceto se o ofertante concordar expressamente em formular a oferta pública pelo valor econômico apurado, devendo o ofertante divulgar ao mercado a decisão que tiver adotado. Caso o laudo de avaliação não esteja pronto até a Assembléia Geral, o acionista controlador informará nessa assembléia o valor por ação pelo qual formulará a oferta pública, ficando a oferta condicionada a que o valor informado não seja inferior ao apurado no laudo de avaliação. No demais, o procedimento para o cancelamento do registro de companhia aberta deve seguir os procedimentos e demais exigências estabelecidas pela legislação vigente e pelas normas editadas pela CVM, respeitados os preceitos contidos no Regulamento do Novo Mercado. Saída do Novo Mercado É permitido à Companhia sair a qualquer tempo do Novo Mercado, desde que a saída seja aprovada em Assembléia Geral, e comunicada à BM&FBOVESPA por escrito com antecedência de 30 dias. A ata de assembléia deve conter o motivo da saída do Novo Mercado, sendo que esta saída não implica a perda da condição de companhia aberta registrada na BM&FBOVESPA. Quando a saída do Novo Mercado ocorrer (i) para que as ações passem a ter registro de negociação fora do Novo Mercado, ou (ii) em razão da reorganização societária da qual as ações da companhia resultante não sejam admitidas para negociação no Novo Mercado, o Acionista Controlador deverá efetivar oferta pública de aquisição das ações dos demais acionistas da Companhia, no mínimo, pelo valor econômico, a ser apurado em laudo de avaliação elaborado de acordo com os requisitos previstos no item “Cancelamento de Registro de Companhia Aberta", nas página 238 deste Prospecto. Caso o controle da Companhia seja alienado nos 12 meses subseqüentes à saída do Novo Mercado, o acionista controlador alienante e o adquirente do controle deverão, conjunta e solidariamente, oferecer aos demais acionistas a aquisição de suas ações, nas mesmas condições e pelo mesmo preço e condições obtidas pelo acionista controlador alienante na alienação de suas próprias ações, devidamente atualizado. Ademais, se o preço obtido pelo acionista controlador alienante na alienação de suas próprias ações for superior ao valor da oferta pública de saída realizada, o acionista controlador alienante e o adquirente ficarão conjunta e solidariamente obrigados a pagar a diferença de valor apurado aos aceitantes da respectiva oferta pública. Após a saída do Novo Mercado, os valores mobiliários da Companhia não poderão retornar a ser listados no Novo Mercado por um período mínimo de dois anos contados da data em que tiver sido formalizado o desligamento, salvo se a Companhia tiver o seu controle acionário alienado após a formalização de sua saída do Novo Mercado. 239 Política de Divulgação de Informações ao Mercado A Companhia possui ainda, conforme a Instrução CVM 358, uma Política de Divulgação e Uso de Informações Relevantes e de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia, que disciplinaa divulgação de informações relevantes e na manutenção de sigilo acerca destas informações que ainda não tenham sido divulgadas ao público, bem como a utilização de tais informações em negociações com valores mobiliários de nossa emissão. Informação relevante consiste em qualquer decisão de acionista controlador, deliberação de Assembléia Geral ou dos órgãos de administração da Companhia, ou qualquer outro ato ou fato de caráter político-administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado aos negócios da Companhia, que possa influir de modo ponderável (i) na cotação dos valores mobiliários; (ii) na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter os valores mobiliários; ou (iii) na determinação de os investidores exercerem quaisquer direitos inerentes à condição de titulares de valores mobiliários. É de responsabilidade do Diretor de Relações com Investidores divulgar e comunicar à CVM e às Bolsas de Valores, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos negócios da Companhia que seja considerado informação relevante, bem como zelar pela ampla e imediata disseminação da informação relevante nas Bolsas de Valores e ao público em geral (através de anúncio publicado no jornal, etc.). A Companhia prevê uma única hipótese de exceção à imediata divulgação de informação relevante. Referida informação só poderá deixar de ser divulgada se sua revelação puder colocar em risco interesse legítimo da Companhia. Todas as pessoas vinculadas (o acionista controlador da Companhia, seus Diretores, membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e de quaisquer outros órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por disposição estatutária, gerentes e funcionários da Companhia que tenham acesso freqüente a informações relevantes e outros que a Companhia considere necessário ou conveniente) deverão assinar termo de adesão à Política de Divulgação e Uso de Informações Relevantes e de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia, e guardar sigilo sobre as informações ainda não divulgadas, sob pena de indenizar a Companhia e as demais pessoas vinculadas dos prejuízos que venham a ocorrer. Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia A Companhia possui, conforme a Instrução CVM 358, uma Política de Divulgação e Uso de Informações Relevantes e de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da Companhia, que disciplina a divulgação de informações relevantes e a manutenção de sigilo acerca destas informações que ainda não tenham sido divulgadas ao público, bem como a utilização de tais informações em negociações com valores mobiliários de nossa emissão. No que se refere à negociação de ações de emissão da Companhia, a nossa Política de Divulgação e Negociação tem por objetivo: (i) coibir e punir as pessoas que tenham acesso e se utilizem de informações privilegiadas em negociações com valores mobiliários de emissão da Companhia e (ii) definir regras relacionadas à negociação de valores mobiliários de nossa emissão, de acordo com a Instrução CVM 358. 240 A nossa Política de Divulgação e Negociação tem também a finalidade de evitar a prática de insider trading (fornecimento de informação privilegiada para que terceiros dela se beneficiem) e promover a transparência na negociação de valores mobiliários de nossa emissão. As regras dessa política de negociação definem períodos nos quais não deverá haver nenhuma negociação de valores mobiliários de nossa emissão, de modo a evitar o questionamento com relação ao uso indevido de informações não divulgadas ao público. A nossa Política de Divulgação e Negociação aplica-se à própria Companhia, aos nosso Acionista Controlador; aos nossos Administradores; membros do nosso Conselho Fiscal; membros de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, criados por disposição estatutária; aos nossos empregados que, em virtude de seu cargo, função ou posição tenham acesso a informações relevantes; além de quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição no nosso Acionista Controlador, nas sociedades por nós controladas e nas nossas coligadas, tenha acesso ou conhecimento de informações relevantes, bem como a prestadores de serviços e qualquer pessoa que tenha aderido expressamente à nossa Política de Divulgação e Negociação. Para uma descrição das políticas aplicáveis à Companhia para divulgação de informações ao mercado vide “Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa – Política de Divulgação de Informações ao Mercado”, na página 240 deste Prospecto. Cláusula Compromissória (Arbitragem) De acordo com o Regulamento do Novo Mercado e com nosso Estatuto Social, nós, nossos acionistas, nossos administradores e os membros do Conselho Fiscal, quando instalado, devemos resolver por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedade por Ações, no nosso Estatuto Social, nas normas editadas pelo CMN, pelo BACEN e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado. Informações Periódicas Demonstrações de Fluxos de Caixa Estipula o Regulamento do Novo Mercado que as demonstrações financeiras da Companhia e as demonstrações a serem elaboradas ao término de cada trimestre e de cada exercício social, devem incluir, no mínimo, as alterações ocorridas no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregadas em fluxos das operações, dos financiamentos e dos investimentos. Demonstrações Financeiras Elaboradas de Acordo com Padrões Internacionais Dispõe o Regulamento do Novo Mercado que após o encerramento de cada exercício social a Companhia deverá elaborar (i) demonstrações financeiras ou demonstrações consolidadas de acordo com os padrões internacionais US GAAP ou IFRS, em reais ou Dólares, as quais deverão ser divulgadas na íntegra, no idioma inglês. Devem ainda ser acompanhadas do relatório de administração, de notas explicativas, que informem inclusive o lucro líquido e o patrimônio líquido apurados ao final do exercício social segundo os princípios contábeis brasileiros e a proposta de destinação do resultado, e do parecer dos auditores independentes; ou (ii) divulgar, no idioma inglês, a íntegra das demonstrações financeiras, relatório da administração e notas explicativas elaboradas de acordo com a legislação societária brasileira acompanhadas de nota explicativa adicional que demonstre a conciliação do resultado do exercício e do patrimônio líquido apurados segundo os práticas contábeis adotadas no Brasil e segundo os padrões internacionais US GAAP ou IFRS, conforme o caso, evidenciando as principais diferenças entre os critérios contábeis, e do parecer dos auditores independentes. De acordo com o Regulamento do Novo Mercado, a adoção destes critérios deve ocorrer a partir da divulgação da demonstrações financeiras referentes ao segundo exercício após a obtenção pela Companhia de autorização para negociar suas ações no Novo Mercado. 241 Informações Trimestrais em Inglês ou elaborada de Acordo com os Padrões Internacionais Ainda de acordo com o Regulamento do Novo Mercado, a Companhia deverá apresentar a íntegra das Informações Trimestrais traduzida para o idioma inglês ou, então, apresentar demonstrações financeiras ou demonstrações consolidadas de acordo com os padrões internacionais US GAAP ou IFRS, conforme estabelecido acima. Esta apresentação de Informações deverá ser acompanhada de Parecer ou de Relatório de Revisão Limitada dos Auditores Independentes e deverá ocorrer a partir da divulgação da primeira demonstração financeira elaborada de acordo com os padrões internacionais acima mencionados. Requisitos Adicionais para as Informações Trimestrais – ITR O Regulamento do Novo Mercado estipula algumas informações complementares que deverão conter no ITR. São elas: (i) apresentar o balanço patrimonial consolidado, a demonstração do resultado consolidado e o comentário de desempenho consolidado, se a Companhia estiver obrigada a apresentar demonstrações ao final do exercício social; (ii) informar a posição acionária de todo aquele que detive mais de 5% do capital social da Companhia, direta ou indiretamente, até o nível da pessoa física; (iii) informar de forma consolidada a quantidade e as características dos valores mobiliários de emissão da Companhia de que sejam titulares, direta ou indiretamente, os grupos de acionista controlador, administradores e membros do Conselho Fiscal; (iv) informar a evolução da participação das pessoas mencionadas no item iii, em relação aos respectivos valores mobiliários, nos doze meses anteriores; (v) apresentar a demonstração dos fluxos de caixa anteriormente mencionados; (vi) informar a quantidade de ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total de ações emitidas; e (vii) a existência e a vinculação à cláusula compromissória de arbitragem. A apresentação das informações previstas em (i) acima deverá ser iniciada, no máximo, 6 meses após a obtenção pela Companhia de autorização para negociar suas ações no Novo Mercado. Requisitos adicionais para as Informações Anuais - IAN São também requisitos do Novo Mercado a inclusão dos itens (iii), (iv), e (vii) do tópico “Requisitos Adicionais para as Informações Trimestrais - ITR” nas Informações Anuais da Companhia no quadro “Outras Informações Consideradas Importantes para Melhor Entendimento da Companhia”. Reunião Pública com Analistas O Regulamento do Novo Mercado estipula que pelo menos uma vez ao ano, a Companhia deve realizar reunião pública com analistas e quaisquer outros interessados, para divulgar informações quanto à sua respectiva situação econômico-financeira, projetos e perspectivas. Calendário Anual O Novo Mercado determina que as companhias e os administradores devem enviar à BM&FBOVESPA e divulgar, até o fim de janeiro de cada ano e atualizar quando preciso, um calendário anual, informando sobre eventos corporativos programados, contendo informações sobre a Companhia, o evento, data e hora de sua realização, a publicação e o envio do documento tratado no evento à BM&FBOVESPA. Acordo de Acionistas A Companhia enviará à BM&FBOVESPA e à CVM até a data da publicação do Anúncio de Início, cópia de todos os acordos de acionistas arquivados em sua sede, e noticiar a mesma sobre as averbações de acordos existentes em seus livros, se existente. 242 Planos de Opções de Compra de Ações A Companhia possui um Plano de Opção de Compra de Ações de emissão da Companhia, aprovado em Assembléia Geral realizada em 8 de novembro de 2006. Para mais informações sobre o Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia ver item “Plano de Opção de Compra de Ações” nas páginas 209 da Seção “Administração e Conselho Fiscal” deste Prospecto. Contratos com o Mesmo Grupo Segundo o Regulamento do Novo Mercado, a Companhia deve enviar à BM&FBOVESPA e divulgar informações de todo qualquer contrato celebrado entre a Companhia e suas controladas e coligadas, seus administradores, seu acionista controlador, e, ainda, entre a Companhia e sociedades controladas e coligadas dos administradores e do acionista controlador, assim como com outras sociedades que com qualquer dessas pessoas integre um mesmo grupo de fato ou direito, sempre que for atingido, num único contrato ou em contratos sucessivos, com ou sem o mesmo fim, em qualquer período de um ano, valor igual ou superior a R$200 mil, ou valor igual ou superior a 1% sobre o patrimônio líquido da Companhia, considerando o maior. Essas informações divulgadas deverão discriminar o objeto do contrato, o prazo, o valor, as condições de rescisão ou de término e a eventual influência do contrato sobre a administração ou a condução dos negócios da Companhia. Vide “Operações com Partes Relacionadas”, na página 212 deste Prospecto. Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC O “Código de Melhores Práticas de Governança Corporativa”, editado pelo IBGC objetiva indicar os caminhos para todos os tipos de sociedade visando (i) aumentar o valor da sociedade; (ii) melhorar seu desempenho; (iii) facilitar seu acesso ao capital a custos mais baixos; e (iv) contribuir para sua perenidade; sendo que os princípios básicos inerentes a esta prática são a transparência, a eqüidade, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. Dentre as práticas de governança corporativa recomendadas pelo IBGC em tal código, adotamos: • emissão exclusiva de ações ordinárias; • política “uma ação igual a um voto”; • contratação de empresa de auditoria independente para a análise de balanços e demonstrativos financeiros, sendo que esta mesma empresa não é contratada para prestar outros serviços, assegurando a total independência; • Estatuto Social claro quanto à (i) forma de convocação da Assembléia Geral; (ii) competências do Conselho de Administração e da Diretoria; (iii) sistema de votação, eleição, destituição e mandato dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria; e (iv) hipóteses de direito de recesso; • elaboração de relatórios anuais das atividades da Companhia no exercício findo, comparativamente aos exercícios anteriores e de acordo com os padrões internacionais de contabilidade; • transparência na divulgação dos relatórios anuais da administração; • convocações de assembléia e documentação pertinente disponíveis desde a data da primeira convocação, com detalhamento das matérias da ordem do dia, sem a inclusão da rubrica “outros assuntos” e sempre visando a realização de assembléias em horários e locais que permitam a presença do maior número possível de acionistas; 243 • regras de votação bem definidas e disponíveis aos acionistas desde a publicação do anúncio de convocação; • fazer constar votos dissidentes nas atas de assembléias ou reuniões, quando solicitado; • vedação ao uso de informações privilegiadas e existência de política de divulgação de informações relevantes; • previsão estatutária de arbitragem como forma de solução de eventuais conflitos entre acionistas e entre estes e a Companhia; • previsão estatutária de que na hipótese de alienação da totalidade do bloco de controle, o adquirente dirigirá oferta pública de aquisição de ações a todos os acionistas nas mesmas condições dadas ao controlador (tag-along); • dispersão de ações (free float), visando a liquidez dos títulos; • divulgação anual das políticas e práticas sociais, ambientais, de segurança do trabalho e saúde adotadas pela Companhia; • a eleição de Conselheiros independentes para compor o nosso Conselho de Administração • conselheiros com experiência em questões operacionais, financeiras e contábeis, com conhecimento das melhores práticas de governança corporativa e experiência em participação em outros conselhos de administração, com prazo de mandato de um ano; e • previsão estatutária de vedação ao acesso de informações e de direito de voto de conselheiros em situações de conflito de interesse. Para informações adicionais sobre as práticas de governança corporativa adotadas pela Companhia, ver as Seções “Descrição do Capital Social” e “Administração e Conselho Fiscal” nas páginas 218 e 202, respectivamente, deste Prospecto. 244 Parte III – ANEXOS (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) ATA DAS ASSEMBLÉIAS GERAIS ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA REALIZADAS EM 24 DE ABRIL DE 2008 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 249 250 251 252 253 254 ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272 ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA, REALIZADA EM 22 DE SETEMBRO DE 2009, QUE AUTORIZOU A REALIZAÇÃO DA OFERTA (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) 275 276 MINUTA DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA QUE HOMOLOGARÁ O AUMENTO DE CAPITAL . (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A. CNPJ/MF nº. 51.218.147/0001-93 NIRE nº 35.300.095.618 Companhia Aberta Capital Autorizado ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM [•] DE [•] DE 2009 DATA, HORA E LOCAL [•] de [•] de 2009, às [•] horas, na sede social, na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 920, 16º andar – parte, na Cidade e Estado de São Paulo. PRESENÇAS E CONVOCAÇÃO Dispensada a convocação, em face da presença da totalidade dos Conselheiros da Companhia, nos termos do art. 12 do Estatuto Social da Companhia. MESA Presidente: Sr. Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Secretário: Sr. [•] ORDEM DO DIA E DELIBERAÇÕES Deliberações tomadas, sem quaisquer reservas ou ressalvas, pela unanimidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia: (1) Homologar o aumento do capital social da Companhia no valor de R$[•] ([•] reais), mediante a emissão para subscrição de [•] ([•]) ações ordinárias escriturais, nominativas, sem valor nominal (“Ações”), dentro do limite do capital autorizado previsto no Estatuto Social da Companhia, ao preço de emissão de R$[•] ([•] reais) por Ação, em consonância com o disposto no art. 170, III, da Lei nº 6.404/76, sendo o valor do aumento inteiramente destinado à conta de capital, conforme aprovado na reunião do Conselho de Administração realizada em [•] de [•] de 2009; (2) Consignar que as Ações possuirão características idênticas àquelas das ações já existentes, e conferirão aos seus titulares os mesmos direitos previstos no Estatuto Social da Companhia e na legislação aplicável, inclusive, no Regulamento do Novo Mercado da BM&F BOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, fazendo jus aos dividendos e juros sobre capital próprio, de forma integral, declarados a partir da data de liquidação da subscrição ora homologada; e (3) Em conseqüência do aumento ora homologado, o capital social da Companhia passa de R$216.000.000,00 ([•] reais] para R$[•] ([•] reais), dividido em [•] ([•]) Ações. ENCERRAMENTO Nada mais havendo a ser tratado e oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e ninguém se pronunciando, foi declarada encerrada a reunião e lavrada e lida a presente ata que representa a vontade dos presentes. ASSINATURAS Presidente: Carlos Francisco Ribeiro Jereissati; Secretário: [•]; Conselheiros: Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, Carlos Jereissati, Pedro Jereissati, Sidnei Nunes, Fernando Magalhães Portella, Luis Carlos Fernandes Afonso e Rossano Maranhão Pinto. Confere com o original lavrado em livro próprio. São Paulo, [•] de [•] de 2009. [•] Secretário 279 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) MINUTA DA ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA QUE VERIFICARÁ O AUMENTO DE CAPITAL. (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A. CNPJ/MF nº. 51.218.147/0001-93 NIRE nº 35.300.095.618 Companhia Aberta Capital Autorizado ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM [•] DE [•] DE 2009 DATA, HORA E LOCAL [•] de [•] de 2009, às [•] horas, na sede social, na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 920, 16º andar – parte, na Cidade e Estado de São Paulo. PRESENÇAS E CONVOCAÇÃO Dispensada a convocação, em face da presença da totalidade dos Conselheiros da Companhia, nos termos do art. 12 do Estatuto Social da Companhia. MESA Presidente: Sr. Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Secretário: Sr. [•] ORDEM DO DIA E DELIBERAÇÕES Deliberações tomadas, sem quaisquer reservas ou ressalvas, pela unanimidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia: (1) Aprovar, dentro do limite do capital autorizado, o aumento do capital social da Companhia em R$[•] ([•] reais), mediante a emissão, para subscrição pública, de [•] [([•]) ações ordinárias escriturais, nominativas e sem valor nominal (“Ações”). As Ações terão características idênticas às demais ações ordinárias de emissão da Companhia já existentes e conferirão aos seus titulares os mesmos direitos previstos no Estatuto Social da Companhia e na legislação aplicável, inclusive, no Regulamento do Novo Mercado da BM&F BOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, fazendo jus aos dividendos e juros sobre capital próprio, de forma integral, declarados a partir da data de liquidação da presente subscrição. (2) Fixar o preço de emissão em R$[•] ([•] reais) por Ação, em consonância com o disposto no art. 170, III, da Lei nº 6.404/76, sendo o valor por Ação inteiramente destinado à conta de capital. (3) Ratificar a exclusão do direito de preferência para a subscrição das Ações pelos acionistas da Companhia, nos termos do art. 172 da Lei nº 6.404/76 e do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO Nada mais havendo a ser tratado e oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e ninguém se pronunciando, foi declarada encerrada a reunião e lavrada e lida a presente ata que representa a vontade dos presentes. ASSINATURAS Presidente: Carlos Francisco Ribeiro Jereissati; Secretário: [•]; Conselheiros: Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, Carlos Jereissati, Pedro Jereissati, Sidnei Nunes, Fernando Magalhães Portella, Luis Carlos Fernandes Afonso e Rossano Maranhão Pinto. Confere com o original lavrado em livro próprio. São Paulo, [•] de [•] de 2009. [•] Secretário 283 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) MINUTA DA ATA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA QUE RATIFICARÁ O RESULTADO DO PROCEDIMENTO DE BOOKBUILDING (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A. CNPJ/MF nº. 51.218.147/0001-93 NIRE nº 35.300.095.618 Companhia Aberta Capital Autorizado ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM [•] DE [•] DE 2009 DATA, HORA [•] de [•] de 2009, às [•] horas, na sede social, na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 920, 16º andar - parte, na Cidade e Estado de São Paulo. E LOCAL PRESENÇAS E Dispensada a convocação, em face da presença da totalidade dos Conselheiros da Companhia, nos termos do art. 12 do Estatuto Social da Companhia. CONVOCAÇÃO MESA Presidente: Sr. Carlos Francisco Ribeiro Jereissati Secretário: Sr. [•] ORDEM DO DIA E DELIBERAÇÕES Deliberações tomadas, sem quaisquer reservas ou ressalvas, pela unanimidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia: (1) Aprovar, dentro do limite do capital autorizado, o aumento do capital social da Companhia em R$ [•] ([•] reais), mediante a emissão, para subscrição pública, de [•] [([•]) ações ordinárias escriturais, nominativas e sem valor nominal (“Ações”). As Ações terão características idênticas às demais ações ordinárias de emissão da Companhia já existentes e conferirão aos seus titulares os mesmos direitos previstos no Estatuto Social da Companhia e na legislação aplicável, inclusive, no Regulamento do Novo Mercado da BM&F BOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, fazendo jus aos dividendos e juros sobre capital próprio, de forma integral, declarados a partir da data de liquidação da presente subscrição. (2) Fixar o preço de emissão em R$ [•] ([•] reais) por Ação, em consonância com o disposto no art. 170, III, da Lei nº 6.404/76, sendo o valor por Ação inteiramente destinado à conta de capital. (3) Ratificar a exclusão do direito de preferência para a subscrição das Ações pelos acionistas da Companhia, nos termos do art. 172 da Lei nº 6.404/76 e do Estatuto Social da Companhia. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e ninguém se pronunciando, foi declarada encerrada a reunião e lavrada e lida a presente ata que representa a vontade dos presentes. ASSINATURAS: Presidente: Carlos Francisco Ribeiro Jereissati; Secretário: [•]; Conselheiros: Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, Carlos Jereissati, Pedro Jereissati, Sidnei Nunes, Fernando Magalhães Portella, Luis Carlos Fernandes Afonso e Rossano Maranhão Pinto. Confere com o original lavrado em livro próprio. São Paulo, [•] de [•] de 2009. [•] Secretário 287 (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) INFORMAÇÕES ANUAIS – IAN DA COMPANHIA (Esta página foi intencionalmente deixada em branco) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 020494 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51218147000193 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR LA FONTE EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S/A 6 - NIRE 7 - SITE 35300095618 http://www.iguatemi.com.br 8 - DATA DE CONSTITUIÇÃO DA CIA 9 - DATA DE REGISTRO DA CIA NA CVM 23/05/1979 02/02/2007 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Avenida Dr. Chucri Zaidan 920 16º Andar Vila Cordeiro 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF 04583-110 São Paulo SP 6 - DDD 7 - TELEFONE 11 8 - TELEFONE 3048-7299 11 - DDD 11 12 - FAX 9 - TELEFONE - - 13 - FAX 14 - FAX - - 3048-7292 10 - TELEX 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS ATENDIMENTO NA EMPRESA 1 - NOME Cristina Anne Betts 2 - CARGO Diretor de Relação com Investidores 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO Avenida Doutor Chucri Zaidan 920 16º andar Vila Cordeiro 5 - CEP 6 - MUNICÍPIO 7 - UF 04583-110 São Paulo SP 8 - DDD 9 - TELEFONE 5511 3048-7270 13 - DDD 14 - FAX 5511 3048-7292 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE - - 15 - FAX 16 - FAX - - 12 - TELEX 17 - E-MAIL [email protected] AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA 18 - NOME Banco Itaú S/A 19 - CONTATO Gercina Bueno 20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO Av. Engenheiro Armando Arruda Pereira, 707 Torre Eudoro Villela Jabaquara 22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF 04344-902 São Paulo SP 25 - DDD 26 - TELEFONE 5511 5029-1919 30 - DDD 31 - FAX 5511 5029-1917 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE - - 32 - FAX 33 - FAX - - 34 - E-MAIL [email protected] 291 29 - TELEX SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE 01 - - 02 - - 03 - - 04 - - 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Cristina Anne Betts 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Avenida Doutor Chucri Zaidan 920 16º Andar Jd. Paulistano 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 04583-110 São Paulo 7 - DDD 6 - UF SP 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 011 3048-7299 3048-7278 3048-7227 12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 011 3048-7292 - 11 - TELEX - 16 - E-MAIL [email protected] 17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF SIM 144.059.448-14 18 - PASSAPORTE 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/2008 31/12/2008 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2009 31/12/2009 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes 00385-9 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO Ismar de Moura 051.550.278-29 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO BVBAAL BVMESB BVPR BVES BVPP BVRG BVRJ BVST X BOVESPA 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 3990 - Emp. Adm. Part. - Sem Setor Principal 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL 6 - AÇÕES PREF. COM CLASSES Administração de Shoppings Centers e Part. em coligadas NÃO 292 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) Debêntures Conversíveis em Ações Notas Promissórias (NP) Ações Resgatáveis BDR Partes Beneficiárias Outros X Debêntures Simples DESCRIÇÃO Bônus de Subscrição Certificado de Investimento Coletivo (CIC) 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 28/04/2009 23/04/2009 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 07/04/2009 24/03/2009 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 Valor Econômico SP 02 DOESP SP 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 02/10/2009 293 294 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A Carlos Jereissati Sidnei Nunes Luís Carlos Fernandes Afonso Fernando Magalhães Portella Rossano Maranhão Pinto Charles William Krell Cristina Anne Betts Dilene Rodrigues Teixeira Rodolpho Freitas Neto Wilson Marques Spinelli 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 531.983.288-53 148.008.808-07 093.555.328-22 144.059.448-14 293.581.675-72 151.467.401-78 748.442.108-15 035.541.738-35 011.355.928-37 146.626.458-67 273.475.308-14 000.365.013-87 3 - CPF 27/04/2009 27/04/2009 27/04/2009 27/04/2009 27/04/2009 24/04/2008 24/04/2008 23/04/2009 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 24/04/2008 DA ELEIÇÃO 4 - DATA 3 anos 3 anos 3 anos 3 anos 3 anos 2 anos 2 anos 1 ano 2 anos 2 anos 2 anos 2 anos 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3 2 2 NÃO NÃO NÃO SIM SIM SIM SIM 5 - PRAZO DO MANDATO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - ELEITO P/ ADMINISTRADOR * CONTROLADOR 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; Pedro Jereissati 02 * CÓDIGO: Carlos Francisco Ribeiro Jereissati 01 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 19 19 19 19 19 27 27 27 22 33 22 20 8 - CARGO /FUNÇÃO Diretor de Novos Negócios Diretor Comercial Diretora Jurídica Diretora Financeira e Rel.c/Investidores Diretor Operacional Conselho de Adm. Independente (Efetivo) Conselho de Adm. Independente (Efetivo) Conselho de Adm. Independente (Efetivo) Conselho de Administração (Efetivo) Conselheiro(Efetivo) e Dir. Presidente Conselho de Administração (Efetivo) Presidente do Conselho de Administração 9 - FUNÇÃO 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 295 Aparecido Carlos Correia Galdino Sergio Bernstein Roberto Henrique Grember Roberto Schneider Jorge Moyses Dib Filho Marcia Fernandes Marcondes Godoy 01 02 03 04 05 06 3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 2 - PERMANENTE SIM 1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO SIM 718.090.238-15 497.214.108-53 497.645.788-53 068.729.258-17 007.296.208-91 666.708.708-25 5 - CPF IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 23/04/2009 23/04/2009 23/04/2009 23/04/2009 23/04/2009 23/04/2009 DA ELEIÇÃO 6 - DATA 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 1 ano 46 46 46 43 43 43 7 - PRAZO DO MANDATO 8 - CARGO /FUNÇÃO C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR 9 - FUNÇÃO 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Conselho de Administração Sr. Carlos Francisco Ribeiro Jereissati. 63 anos. Presidente. Formado em Economia em 1968 pela Universidade Mackenzie, de São Paulo. É presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente da La Fonte Participações desde 1969, sendo o seu principal executivo. É membro do Conselho de Administração da Telemar Participações S.A. e da Tele Norte Leste Participações S.A. Foi conselheiro da Bovespa, VicePresidente do Conselho de Administração da Cia. Vidraçaria Santa Maria (Grupo Saint Gobain), membro do Conselho de Diretores da Americel S.A., Presidente do Conselho Deliberativo da ABRASCE e membro do Conselho Consultivo do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo – SECOVI. Sr. Sidnei Nunes. 50 anos. Conselheiro. Formado em Administração de Empresas em 1982 e formado em Ciências Contábeis em 1984, com Mestrado em Finanças (MBA) pela Universidade de São Paulo - USP (1998). É um executivo voltado para área financeira, tendo atuado na área de Controladoria da Companhia por 17 anos. Ingressou na Companhia em junho de 1989, exerceu o cargo de Diretor Financeiro e atualmente é membro do Conselho de Administração da Companhia e também da La Fonte Telecom, LFTEL S/A, Grande Moinho Cearense S/A. e Diretor do Grupo Jereissati nas empresas Jereissati Participações S.A., La Fonte Telecom S.A. e LF TEL S.A. desde Setembro/ 1995. A partir de Abril de 2009, foi eleito membro efetivo do Conselho Fiscal da CONTAX Participações S.A. Sr. Carlos Jereissati. 38 anos. Conselheiro. Formado em Administração de Empresas pela FGV/CEAG - Fundação Getúlio Vargas, São Paulo em 1993. Iniciou a sua carreira no grupo em 1994. Ocupou as seguintes posições na Companhia: Diretor de Marketing, Gerente Geral do Praia de Belas Shopping Center, Diretor de Operações Região Sul e Diretor Superintendente. Desde 2005, ocupa a posição de Diretor da Companhia. Foi presidente da ABRASCE - Associação Brasileira de Shopping Centers entre 2002 e 2004. É membro do ICSC - International Council of Shopping Centers, do ULI - Urban Land Institute e membro conselheiro do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo - SECOVI. Sr. Pedro Jereissati. 31 anos. Conselheiro. Formado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP em 2000, com mestrado em Administração de Empresas (MBA) em 2005 pela Kellogg School of Management da Northwestern University, em Chicago, Estados Unidos. No Grupo desde 1995, começou a sua trajetória profissional na área de operações do Grupo Jereissati, especificamente no Iguatemi São Paulo. Em 1998, após a aquisição do controle da Tele Norte Leste Participações S/A pelo Grupo Jereissati, foi transferido para a empresa de telecomunicações do Grupo Jereissati, a LF Tel S/A. Em 2001 assumiu a posição de Diretor de Novos Negócios da La Fonte Participações. Ocupa desde 2005 o cargo de Vice-Presidente de Finanças da Companhia. É membro suplente do Conselho de Administração da Telemar Participações S/A, da Telemar Norte Leste S/A, da Contax 296 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Participações S.A. e diretor do Instituto Telemar. Em 2003, foi indicado pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva como membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Sr. Fernando Magalhães Portella. 58 anos. Conselheiro Independente. Formado em Engenharia Agronômica em 1975 pela Universidade do Estado de São Paulo (UNESP), com MBA Executivo na Columbia University. Alumni pela Harvard Business School, onde cursou o General Management em 2000. É atualmente CEO do Grupo Jaime Câmara, que atua na área de Midia com faturamento anual de R$300 milhões, tendo 11 geradoras de TV Aberta (afiliada da Rede Globo para Goiás e Tocantins), dois jornais, 8 emissoras de rádio e uma participação societária na Portal S.A, portal especializado em classificados pela internet. Exerceu o cargo de CEO do O Dia Media Group (de 1996 até agosto de 2003), tendo sido presidente da Associação Brasileira de Marketing e Negócios e membro do conselho de administração da Associação Nacional de Jornais. No período de 1987 a 1992 exerceu o cargo de Vice-Presidente de Marketing, Sales and Operations e Membro do Policy Commitee do Citibank, N.A, Divisão Consumer Banking. Sr. Rossano Maranhão Pinto. 52 anos. Conselheiro Independente. Formado em Economia pela AEUDF - Brasília em 1979, com mestrado em Economia Política em 1989 pela Máster of Science in Economics da University of Illinois, em UrbanaChampaign, Estados Unidos. É atualmente Diretor Executivo do Banco Safra. Ingressou no Banco do Brasil em 1992 atuando em vários cargos executivos, inclusive em suas subsidiárias e coligadas, exercendo o cargo de Presidente durante o perído de novenbro de 2004 a dezembro de 2006. Foi membro do conselho da Tele Norte Leste Telemar (1999 a 2003), da Telecomunicações do Rio de Janeiro - Telemar Rio (1998 a 1999) e do Banco Latino Americano de Exportaciones S.A. - BLADEX (1999 a 2000). Sr. Luis Carlos Fernandes Afonso. 48 anos. Conselheiro Independente. Formado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica – PUC, com Pós Graduação em Economia Industrial pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Diretor Financeiro e de Investimentos da Fundação Petrobras de Seguridade Social – PETROS, membro do Conselho de Administração da Perdigão Agro Industrial e da Perdigão S.A. e professor da Faculdade de Campinas – FACAMP. Já foi Secretário de Finanças da Prefeitura de São Paulo, Campinas e Santo André e também exerceu outras funções na Prefeitura, na Faculdade de Campinas e em outras empresas. Diretoria Sr. Carlos Jereissati. Diretor Presidente. O Sr. Carlos Jereissati é o nosso Diretor Presidente desde 2005. Ver “Conselho de Administração”. Sra. Cristina Anne Betts. 39 anos. Vice Presidente de Finanças e Diretora de Relações com Investidores. Formada em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV em 1991, com MBA pelo INSEAD, na França. Cristina atuou em 297 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR empresas como PriceWaterhouse, Banco Garantia, Bain Consulting e Tam Linhas Aéreas S/A. Nesta última ocupava a posição de Diretora de Planejamento Estratégico e Controladoria e responsável também pela área de Relações com Investidores. Sr. Charles Willian Krell. 49 anos. Vice-Presidente Operacional. Graduado em Administração de Empresas pela Cornell University em 1982. Atua desde 2000 na Companhia, tendo iniciado como Gerente Geral do Iguatemi São Paulo, passando em 2003 à função de Diretor de Operações (Região Sul). Atualmente, exerce o cargo de Vice-Presidente de Operações. Trajetória Profissional: Quatro Rodas Hotéis do Nordeste S/A - Diretor Geral de Rede de 1987 a 1990, Grupo CLC - Diretor de Divisão de 1991 a 1996, Oriflame International S/A - Diretor Geral de 1996 a 1999. Sra. Dilene Rodrigues Teixeira. 44 anos. Diretora Jurídica. Formada em Direito em 1987 pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo com especialização na Legal School do International Council of Shopping Centers - ICSC - na Philadelphia e Pós Graduação em Direito Civil pela FADISP - Faculdade Autônoma de Direito. Graduada em Letras - Português e Inglês - pela Universidade de São Paulo (1988). Atua no Jurídico Corporativo do Grupo Jereissati desde outubro de 1997, tendo assumido a Diretoria Jurídica em junho de 1998. Atuou no Banco Bandeirantes S/A como Advogada Sênior do Setor Contencioso Civil e Comercial de 1989 a 1992; no escritório Tozzini, Freire, Teixeira e Silva Advogados como Advogada Sênior do Setor de Fusões e Aquisições e Negócios Imobiliários de 1992 a 1995 e no escritório Saraiva Almeida Advogados durante o ano de 1996. É conselheira da ABRASCE desde 2004 Sr. Rodolpho Freitas Neto. 39 anos. Vice Presidente Comercial. Formado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo – USP, MBA e Especialização em Varejo pela USP / Universidade de Manchester – Reino Unido. Atuou em diversas empresas de varejo no Brasil, tenho iniciado sua carreira como trainee da Arno, passando pela Gessy Lever (atual Unilever), BomPreço, Sé Supermercados, Grupo Pão de Açúcar e Trio Alimentos. Nas duas últimas empresas ocupou o cargo de Diretor de Operações. Sr. Wilson Marques Spinelli. 62 anos. Diretor de Novos Negócios. Formado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP, iniciou sua carreira profissional em 1973 na Hamilton Glueck Engenharia e a partir de 1980 começou sua atuação no setor de shopping centers. Foi responsável pela construção do Ribeirão Shopping e Park Shopping Brasília através da empresa Racional. Foi superintendente do Morumbi Shopping e diretor da Multiplan até 2005, quando foi responsável pela construção de mais dois shoppings e pelas expansões de shoppings já existentes. A partir desta data integrou a equipe do Grupo Iguatemi, sendo responsável pela área de Novos Negócios. Conselho Fiscal Sr. Aparecido Carlos Correia Galdino. 58 anos. Conselheiro Fiscal. Diretor da Jereissati Participações. Formado em Administração de Empresas em 1978 pela Faculdades Integradas Princesa Isabel. É membro do Conselho de Administração da La Fonte 298 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR Telecom, LFTel e Grande Moinho Cearense. E membro do Conselho Fiscal da Iguatemi, da Telemar Participações, Contax Participações, Amazônia Celular e Tele Norte Celular Participações. Iniciou sua carreira profissional em 1971 na Metalúrgica La Fonte S.A. Atua no Grupo Jereissati há 37 anos, tendo participado de todo o processo de crescimento e evolução até hoje. Sr. Sergio Bernstein. 72 anos. Conselheiro Fiscal. Engenheiro formado pela Escola Nacional de Engenharia do Rio de Janeiro (atual UFRJ) com vários cursos de Finanças e Administração no Brasil e no exterior. De 1990 a 2007 foi Vice-Presidente do Grupo Jereissati. Anteriormente, trabalhou por 27 anos na General Electric do Brasil, tendo sido Diretor Controller por 6 anos e Vice-Presidente de Finanças por 4 anos. Sr. Roberto Henrique Gremler. 44 anos. Conselheiro Fiscal. Economista formado na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, com MBA em Administração de Empresas pela Fordham University em Nova Iorque, EUA e com mestrado em Relações Internacionais pela New School University também em Nova Iorque, EUA. Roberto é Gerente Executivo de Planejamento de Investimentos da Fundação Petrobrás de Seguridade Social – PETROS, anteriormente atuou na mesma Fundação como Assistente do Diretor Financeiro e de Investimentos. Nos Estados Unidos, atuou em empresas como Natexis Banque Populaire, Delta National Bank e Banco Real. Sr. Roberto Schneider. 59 anos. Conselheiro Fiscal Suplente. Formado em Engenharia Química e Química Industrial Superior em 1975, atuou como executivo em empresas como J.Macedo, Unilever e Arisco. Atualmente é presidente do Grande Moinho Cearense, presidente da Associação dos Moinhos de Trigo do Norte e Nordeste do Brasil e conselheiro da Associação Brasileira da Indústria do Trigo. Sr. Jorge Moyses Dib Filho. 60 anos. Conselheiro Fiscal Suplente. Auditor Corporativo da Iguatemi. Formado em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas - FGV em 1976. Há 16 anos no Grupo Jereissati, atuou em empresas como Du Pont do Brasil S/A, Astra Pharmaceuticals International (como Controller para América Latina e Espanha), Eluma S/A e DF Vasconcellos S/A, sempre na área de Controle e Finanças. Sra. Márcia Fernandes Marcondes Godoy. 29 anos. Conselheiro Fiscal Suplente. Administradora formada pelo IBMEC. Analista de Investimento da Fundação Petrobras de Seguridade Social – PETROS, responsável por análise e acompanhamento de investimentos de base imobiliária. Anteriormente foi analista de estudos econômicos da Gafisa e Analista de Preços da Esso Brasileira de Petróleo. 299 300 1 - CLASSE 2 - QUANTIDADE (Unidade) 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 22.141.613 ORDINÁRIAS 10 - QUANTIDADE (Unidade) 23/04/2009 34,10 11 - PERCENTUAL 1.761 0 PREFERENCIAIS 12 - QUANTIDADE (Unidade) NÃO 0,00 13 - PERCENTUAL 0 22.141.613 TOTAL 14 - QUANTIDADE (Unidade) 34,10 15 - PERCENTUAL 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS NÃO 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO 3 - PERCENTUAL 16 - AÇÕES PREFERENCIAIS EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO SIM 9 - EXISTEM AÇÕES EM CIRCULAÇÃO AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO AGO 1 - EVENTO BASE 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 1 - CÓDIGO CVM Data-Base - 31/12/2008 02049-4 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 301 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 999 998 997 004 003 002 001 1,11 0 0 0,00 0,00 5,58 0,00 64.855 100,00 TOTAL 12.079 18,62 OUTROS 0 AÇÕES EM TESOURARIA 3.615 FIDELITY INVESTMENTS 6.486 10,00 0 0 0 0 0 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 FUND. PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL 721 LA FONTE TELECOM S/A 41.954 64,69 11 - ¨% 1,11 0,00 5,58 64.855 100,00 12.079 18,62 0 3.615 6.486 10,00 721 41.954 64,69 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 15/3 - % PREFERENCIAIS 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 15/2 - QTD. AÇÕES PREFERENCIAIS (Mil) 7-% JEREISSATI PARTICIPAÇÕES S/A 15/1 - CLASSE 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 3 - CPF/CNPJ 04/03/2009 24/04/2008 28/04/2008 24/08/2008 34.053.942-0001/50 53.790.218-0001/53 60.543.816-0001/93 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS CONTROLADORES E ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL AMERICANA BRASILEIRA BRASILEIRA BRASILEIRA NÃO NÃO SIM SIM 14 - CONTROLADOR 4 - NACIONALIDADE 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ SP SP SP 5 - UF Legislação Societária 302 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 001011 001010 001009 001008 001007 001004 001003 001002 001001 5,91 3,79 0,01 7.466 1,94 87.613 22,71 14.622 49 44.550 11,55 22.796 50.713 13,14 39.781 10,31 118.232 30,64 39.032 792 4,39 177.582 18,42 31/12/2005 32.123 3,33 09/05/1997 Tesouraria Outros 1,03 9,17 6,75 46.498 4,82 Itatinga Soc Com Ind e Agr S.A. 88.405 Southmall Holding Ltda 0,14 0,63 163.007 16,92 6.098 125.170 12,99 Fundação Atlântico de Seguridade Social 1,61 Carlos Francisco Ribeiro Jereissati 148.385 25,67 6.049 42.357 Caixa de Prev. do Banco do Brasil 80.620 13,95 9.327 282.698 29,33 12 - COMP.CAP.SOC. Jpsul Participações e Repres. Coms SA 0,45 126.869 21,95 2.576 164.466 28,45 Sociedade Fiduciária Brasileira 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 60.956.638-0001/22 61.224.572-0001/49 000.365.013-87 33.754.482-0001/24 53.344.297-0001/79 00.257.427-0001/70 Brasileira Brasileira Brasileira Brasileira Brasileira Brasileira Brasileira 4 - NACIONALIDADE SP SP CE SP SP SP 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 24/08/2008 001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA JEREISSATI PARTICIPAÇÕES S/A 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 303 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 001999 385.822 100,00 578.116 100,00 TOTAL 963.938 100,00 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 24/08/2008 001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA JEREISSATI PARTICIPAÇÕES S/A 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 304 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 001001999 001001004 001001003 001001002 001001001 0,01 0,02 41.758.068 100,00 1.000 9.000 13.547.489 32,44 28.200.579 67,53 0 0 0 0 0 28.200.579 67,53 9.000 0,00 TOTAL 0,00 0,01 41.758.068 100,00 1.000 Cleide Aparecida de Oliveira Corvo 0,00 0,02 13.547.489 32,44 Luiz Rodrigues Corvo 0,00 Anwold Investments 0,00 Carlos Francisco Ribeiro Jereissati 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 262.323.748-43 000.365.013-87 Brasileira Brasileira Ilhas Virgens Brasileira 4 - NACIONALIDADE SP SP IV CE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/2005 001001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA Sociedade Fiduciária Brasileira 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 305 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 001002999 001002002 001002001 9,64 1.524.561 100,00 146.979 1.377.582 90,36 0 0 0 0,00 TOTAL 0,00 Outros 0,00 9,64 1.524.561 100,00 146.979 1.377.582 90,36 Jereissati Sul Participações SA 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 31/12/1998 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 53.390.035-0001/40 Brasileira 4 - NACIONALIDADE SP 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 09/05/1997 001002 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA Jpsul Participações e Repres. Coms SA 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 306 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 001002001999 001002001006 001002001005 001002001004 001002001003 001002001002 001002001001 0,00 0,00 0,00 0,00 500.000 100,00 0 0 0 0 180.000 36,00 320.000 64,00 960.000 64,00 90.000 90.000 90.000 TOTAL 9,00 6,00 6,00 6,00 6,00 1.500.000 100,00 90.000 Lia Ribeiro Jereissati 9,00 Hugo Ribeiro Jereissati 9,00 Vera Jereissati Santos 9,00 Diana Jereissati Legey 180.000 12,00 Carlos Francisco Ribeiro Jereissati 0,00 1.000.000 100,00 90.000 90.000 90.000 90.000 0 640.000 64,00 Maria de Lourdes Ribeiro Jereissati 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 113.005.073-49 068.961.703-87 043.131.943-04 010.328.603-91 000.365.013-87 000.276.693-00 Brasileira Brasileira Brasileira Brasileira Brasileiro Brasileira 4 - NACIONALIDADE CE CE CE CE CE CE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 31/12/1998 001002001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA Jereissati Sul Participações SA 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 307 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 002999 002004 002003 002002 002001 0,00 0,04 336.676.262 100,00 37.091 118.762 66.846.108 19,86 269.674.301 80,10 2.836.735 TOTAL 0,33 543.801.447 100,00 1.783.766 Acionistas Pessoa Jurídica 0,84 207.125.185 100,00 1.746.675 1,31 0,52 107.564.167 19,78 Acionistas Pessoas Físicas 40.718.059 19,66 2.717.973 431.616.779 79,37 30/06/2009 30/06/2009 30/06/2009 CAIXA DE PREV DOS FUNC BANCO BRASIL 161.942.478 78,19 30/06/2009 12 - COMP.CAP.SOC. JEREISSATI PARTICIPAÇÕES S.A. 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 33.754.482-0001/24 60.543.816-0001/93 Brasileira Brasileira 4 - NACIONALIDADE SP SP 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 28/04/2008 002 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA LA FONTE TELECOM S/A 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 308 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 30/06/2009 002001 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA JEREISSATI PARTICIPAÇÕES S.A. 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 309 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 30/06/2009 002002 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA CAIXA DE PREV DOS FUNC BANCO BRASIL 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 310 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 30/06/2009 002003 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA Acionistas Pessoas Físicas 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 311 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 30/06/2009 002004 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA Acionistas Pessoa Jurídica 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 312 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 24/04/2008 003 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA FUND. PETROBRAS DE SEGURIDADE SOCIAL 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 313 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% (Unidades) 12 - COMP.CAP.SOC. 3 - CPF/CNPJ 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 1 - ITEM 7-% 04/03/2009 004 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA FIDELITY INVESTMENTS 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 1 - ITEM 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DOS CONTROLADORES E DOS ACIONISTAS COM 5% OU MAIS DE AÇÕES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 24/04/2008 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Mil) ESCRITURAL 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS 64.855 420.230 420.230 02 PREFERENCIAIS 0 0 0 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 64.855 420.230 420.230 314 315 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 216.000 300.000 312.596 318.329 420.230 29/09/2006 05/02/2007 26/02/2007 18/03/2008 24/04/2008 02 03 04 05 (Reais Mil) 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL 01 ALTERAÇÃO 1- ITEM 2 - DATA DA (Reais Mil) 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 107.634 Subscrição em Bens ou Créditos 5.734 Reserva de Lucro 12.596 Subscrição Pública 84.000 Subscrição Pública (34.000) Redução de capital 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL (Mil) 0 3.981 0 2.386 15.903 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 27,6600000000 0,0000000000 30,0000000000 30,0000000000 0,0000000000 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 04.03 - BONIFICAÇÃO / DESDOBRAMENTO OU GRUPAMENTO DE AÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA APROVAÇÃO 01 3 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO 4 - VALOR NOMINAL POR AÇÃO ANTES DA APROVAÇÃO DEPOIS DA APROVAÇÃO (Reais) (Reais) 08/11/2006 5 - QUANTIDADE DE AÇÕES ANTES DA APROVAÇÃO (Mil) 10.668 316 6 - QUANTIDADE DE AÇÕES DEPOIS DA APROVAÇÃO (Mil) 42.674 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2008 IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR (Mil) 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 100.000 0 08/11/2006 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 01 3 - CLASSE ORDINÁRIAS 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) 100.000 317 318 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 013 012 011 010 007 006 005 004 003 002 001 5 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO DIVIDENDO 49.832 0,0000000000 15/05/2008 31/12/2007 0,0000000000 0,0000000000 01/05/2008 0,0000000000 AGO 0,0000000000 25/04/2008 AGO 0,0000000000 30/09/2007 RCA 0,0000000000 30/09/2007 RCA 0,0000000000 31/03/2007 AGO/E 0,0000000000 30/06/2006 RD 0,0000000000 31/12/2005 AGO 0,0000000000 31/12/2005 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 49.832 0,0000000000 01/05/2008 31/12/2007 0,0000000000 RD 0,0000000000 31/12/2004 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 49.832 31/12/2007 DIVIDENDO 30.377 0,0000000000 16/05/2007 31/12/2006 0,0000000000 RD 0,0000000000 31/12/2004 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 30.377 0,0000000000 30/06/2006 31/12/2006 0,0000000000 DIVIDENDO 23.530 0,0000000000 28/04/2006 31/12/2005 0,0000000000 DIVIDENDO 23.530 0,0000000000 28/04/2006 31/12/2005 0,0000000000 AGO 0,0000000000 31/12/2004 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 23.530 0,0000000000 31/12/2005 31/12/2005 0,0000000000 AGO 0,0000000000 31/12/2004 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 23.530 0,0000000000 31/12/2005 31/12/2005 0,0000000000 DIVIDENDO 9.799 0,0000000000 29/04/2005 31/12/2004 0,0000000000 DIVIDENDO 9.799 0,0000000000 29/04/2005 13 - DATA DE 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO INÍCIO DE ACIONÁRIA P/CRÉDITO PAGAMENTO DO PROVENTO 31/12/2004 12.2 CORREÇÃO/JUROS 0,0000000000 12.1 - VALOR DISTRIBUIDO 1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO 4 - PROVENTO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO SOCIAL (Reais Mil) 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 7 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 24/04/2008 29/11/2007 27/09/2007 25/04/2007 ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA 30/06/2006 ORDINÁRIA A Companhia era S.A. de capital fechado. 28/04/2006 PREFERENCIAL A Companhia era S.A. de capital fechado. 28/04/2006 ORDINÁRIA A Companhia era S.A. de capital fechado. 27/12/2005 PREFERENCIAL A Companhia era S.A. de capital fechado. 27/12/2005 ORDINÁRIA A Companhia era S.A. de capital fechado. 29/04/2005 PREFERENCIAL A Companhia era S.A. de capital fechado. 27.257 10.059 10.059 15.000 6.000 6.459 6.459 9.850 9.850 18.000 18.000 8 - CLASSE 9 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO APROVADO (Reais Mil) 29/04/2005 ORDINÁRIA A Companhia era S.A. de capital fechado. 16 - OBSERVAÇÃO 6 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 0,4500000000 0,1650000000 0,1650000000 0,2460000000 0,3500000000 0,6054814300 0,6054814300 0,9232590800 0,9232590800 1,6871739500 1,6871739500 10 -VALOR DO PROVENTO APROVADO POR AÇÃO 11 - Nº DE PARCELAS DE PGTOS. 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Legislação Societária 319 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 015 014 5 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO DIVIDENDO 48.510 0,0000000000 22/06/2009 31/12/2008 0,0000000000 RCA 0,0000000000 23/04/2009 AGO 0,0000000000 11/11/2008 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO 48.510 0,0000000000 30/04/2009 13 - DATA DE 14 - FATOR CORREÇÃO 15 - DATA POSIÇÃO INÍCIO DE ACIONÁRIA P/CRÉDITO PAGAMENTO DO PROVENTO 31/12/2008 12.2 CORREÇÃO/JUROS 0,0000000000 12.1 - VALOR DISTRIBUIDO 1 - ITEM 2 - TÉRMINO DO 3 - LUCRO OU PREJUÍZO 4 - PROVENTO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO SOCIAL (Reais Mil) 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 23/04/2009 11/11/2008 ORDINÁRIA ORDINÁRIA 7 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 16 - OBSERVAÇÃO 6 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 30.028 19.975 8 - CLASSE 9 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO APROVADO (Reais Mil) 0,4630000000 0,3080000000 10 -VALOR DO PROVENTO APROVADO POR AÇÃO 11 - Nº DE PARCELAS DE PGTOS. 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ 1 0 Legislação Societária 320 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A ORDINÁRIA 0,00000 100,00 NÃO 0,00 14 - CUMULATIVO 24/04/2008 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 8 - TAG ALONG % 100,00 16 - CALCULADO SOBRE 25,00 PLENO 15 - PRIORITÁRIO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA/DIVIDENDO OBRIGATÓRIO 01 13 - R$/AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A VOTO DA AÇÃO SOCIAL 10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE DIVIDENDO 12 - % DIVIDENDO 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 9 - PRIORIDADE NO REEMBOLSO DE CAPITAL 17 - OBSERVAÇÃO 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS (Reais Mil) ADMINISTRADORES SIM 3 - PERIODICIDADE 6.920 ANUAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2008 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2007 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2006 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 0 0 0 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 0 0 0 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 0 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 321 0 0 0 78.776 49.832 30.377 0 0 0 322 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 01 LASUL EMPRESA DE SHOP CENTERS LTDA IGUATEMI ESTACIONAMENTOS LTDA RIO PINHEIROS DIVERSÕES LTDA LEASING MALL COM ASS E PLAN SHOP CENTERS MIDIA MALL CONS PROM S/C LTDA SHOPPING CENTERS REUNIDOS DO BRASIL LTDA EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 07 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 06 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 05 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 04 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 03 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 (Mil) 6.775 01/01/2006 51.693.299/0001-48 01/01/2008 1 01/01/2006 03.823.279/0001-00 01/01/2008 2 01/01/2006 71.586.382/0001-25 01/01/2008 213 01/01/2006 00.449.021/0001-99 01/01/2008 40 01/01/2006 00.971.735/0001-62 01/01/2008 5.000 01/01/2006 30.509.707/0001-99 01/01/2008 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 11 - INÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 3 - CNPJ 7 - TIPO DE EMPRESA 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 31/12/2006 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 31/12/2006 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 31/12/2006 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 31/12/2006 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 31/12/2006 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 31/12/2006 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 15 - FINAL DO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 9 - FINAL ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 4 - CLASSIFICAÇÃO 100,00 99,87 100,00 100,00 100,00 100,00 (Mil) 1 7,53 6.858 1 0,05 1 2 0,14 2 213 0,02 213 40 0,05 47 5.000 2,57 5.000 16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) 10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 323 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 08 EDR47 PARTIC. E EMP. IMOBILIARIOS LTDA IESTA PORTO ALEGRE ESTACIONAMENTOS LTDA ADMINISTRADORA GAUCHA DE SHOP CENTERS SA SISP PARTICIPAÇÕES S/A SOLWAY PARTICIPAÇÕES S/A RAS SHOPPING CENTERS LTDA EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 13 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 12 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 11 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 10 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 09 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01/01/2007 31/12/2007 (Mil) 10.180 01.066.002/0001-46 01/01/2008 48.860 08.529.485/0001-17 01/01/2008 5.931 48.435.754/0001-09 01/01/2008 1.000 91.340.117/0001-70 01/01/2008 1 03.222.242/0001-18 01/01/2008 26.932 08.329.739/0001-53 01/01/2008 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 11 - INÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 3 - CNPJ 7 - TIPO DE EMPRESA 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 15 - FINAL DO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 9 - FINAL ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 4 - CLASSIFICAÇÃO 34,86 100,00 100,00 36,00 99,98 100,00 (Mil) 0 0,41 10.180 0 2,53 49.956 0 1,67 6.441 0 0,07 1.000 0 0,02 1 0 2,84 26.932 16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) 10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 324 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 15 MARKET PLACE PARTICIP.EMPREEND.IMOB.LTDA WTORRE IGUATEMI EMPR.IMOBILIARIOS LTDA SCIALPHA PARTICIPAÇÕES LTDA CL BRASIL S.A. (EX-EDSP57) I-RETAIL SERV CONSULT DE MODA E PART LTD EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 19 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 18 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 17 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 16 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS (Mil) 0 09.168.232/0001-28 01/01/2008 0 08.664.108/0001-90 01/01/2008 0 09.015.646/0001-17 01/01/2008 0 09.087.221/0001-13 01/01/2008 0 09.421.035/0001-79 01/01/2008 14 - INÍCIO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 13 - QTD. AÇÕES PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 11 - INÍCIO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 12 - FINAL PENÚLTIMO EXERC. SOCIAL 8 - INÍCIO ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 3 - CNPJ 7 - TIPO DE EMPRESA 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 FECHADA CONTROLADA 31/12/2008 15 - FINAL DO ANTEPENÚLT. EXERC. SOCIAL 9 - FINAL ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 4 - CLASSIFICAÇÃO 99,99 100,00 100,00 50,00 100,00 (Mil) 0 0,01 1 0 0,01 1 0 0,01 100 0 1,99 37.622 0 31,30 293.449 16 - QTD. AÇÕES ANTEPENÚLTIMO EXERC. SOCIAL (Mil) 10 - QTD. AÇÕES ÚLTIMO EXERC. SOCIAL 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2008 Legislação Societária Reapresentação Espontânea 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 1- ITEM 01 2 - Nº ORDEM 01 3 - Nº REGISTRO NA CVM CVM/SER/DEB/2007/2014 4 - DATA DO REGISTRO CVM 27/06/2007 5 - SÉRIE EMITIDA UN 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/06/2007 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/06/2014 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE SEM PREFERENCIA 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE 110% CDI 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 10.000,00 200.000 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 20.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 20.000 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR 0 (UNIDADE) 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22/04/2008 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 01/11/2009 325 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Visão Geral Somos uma das principais empresas full service no setor de shopping centers do Brasil, em termos de ABL, operando em todos os segmentos do setor. Nossos shopping centers estão estrategicamente localizados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, tendo como público alvo predominantemente as Classes A e B, que representaram 22% da população brasileira e foram responsáveis por mais de R$ 385 bilhões, do consumo doméstico em 2008. Atualmente detemos participação em onze shoppings centers (nove dos quais sob nossa administração), com aproximadamente 213.000 metros quadrados em nossa ABL Própria, e estamos atualmente desenvolvendo cinco projetos greenfield, com aproximadamente 114.400 metros quadrados de ABL Própria. Nossa carteira premium de shopping centers e a consistência dos serviços que prestamos aos consumidores nos permitiram criar a marca mas reconhecida no setor de shopping centers do Brasil. As vendas das lojas localizadas em nossos onze shopping centers totalizaram aproximadamente R$ 5.086 milhões em 2008, representando aproximadamente 7,8% do total de vendas no setor de shopping centers do Brasil, segundo dados da ABRASCE. Nos primeiros seis meses de 2009, as vendas das lojas localizadas em nossos shopping centers totalizaram R$ 2.390 milhões. Nosso principal shopping center, Iguatemi São Paulo, representou o mais elevado aluguel por metro quadrado da América Latina segundo dados fornecidos pela Cushman & Wakefield in 2008. Desde nossa constituição, há 30 anos atrás, acreditamos que temos demonstrado um histórico de crescimento sustentado e capacidade comprovada de contínua inovação e adaptação às condições do mercado. O Iguatemi São Paulo foi o primeiro shopping center construído no Brasil em 1966 e adquirido por nós em 1979, ano em que fundamos a Companhia. Em 1980, desenvolvemos o primeiro shopping center no interior do Brasil – Iguatemi Campinas – e em 1983 o primeiro shopping center na região Sul do Brasil – Iguatemi Porto Alegre. Construímos, também, o primeiro shopping center de uso misto no Brasil – Market Place – em 1995. Atuamos com foco nas regiões Sudeste e Sul, tendo como público alvo predominantemente as Classes A e B. Historicamente, estas regiões possuem os centros urbanos mais desenvolvidos do país e acreditamos serem representativas do maior potencial de consumo do Brasil. Para melhor atender o nosso público consumidor, desenvolvemos um know-how próprio na implementação e administração de nossos shopping centers, caracterizado por sistemas de gestão informacional que consideramos serem os mais eficientes e mais avançados tecnologicamente dentro do setor. Desde nossa oferta pública inicial em fevereiro de 2007, quase duplicamos nossa própria ABL, de aproximadamente 120.000 metros quadrados para aproximadamente 213.000 metros quadrados, através de 10 aquisições de participação adicional nos shopping centers de nossa carteira e da aquisição de participação em dois novos shopping centers. Investimos aproximadamente R$510 milhões nestas aquisições. Além disso, anunciamos o desenvolvimento de cinco projetos greenfield e a implantação de quatro projetos de expansão, os quais aumentarão nossa ABL Própria em mais de 50% nos próximos três anos para aproximadamente 335.000 metros quadrados. 326 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA A tabela a seguir contém informações sobre os shopping centers em que participamos e/ou administramos: Shopping Centers (Estado) Iguatemi São Paulo (SP) Market Place (SP) Iguatemi Campinas (SP) Power Center (SP)(4) Iguatemi São Carlos (SP) Iguatemi Porto Alegre(RS) Praia de Belas (RS) Iguatemi Rio (RJ) Iguatemi Caxias(RS)(5) Iguatemi Florianópolis(SC)(6) Esplanada Shopping Center(SP)(5)(7) Shopping Center Galleria(SP) (7) ABL Própria(8) Subtotal varejo Market Place Tower I (SP) Market Place Tower II (SP) Subtotal comercial Total Período de seis meses encerrado em 30 de junho Exercício Social encerrado de em 31 de dezembro de 2006 2007 2008 2008 2009 Receita Bruta de Aluguéis e Estacionamento(1) (em milhões de R$) 34.852 45.769 57.130 25.947 27.338 4.516 6.134 21.346 7.373 13.114 27.040 30.426 34.333 15.301 16.982 1.567 1.547 1.946 830 919 Nossa Part. (%) 50,5% 100,0% 65,0% 77,0% 45,0% ABL(2) (m²) 39.799 26.139 54.736 29.176 19.022 Nº Lojas 300 157 256 4 74 Âncoras(3) (% ABL) 20,6 28,4 35,9 N/A 59,4 Satélites (% ABL) 79,4 71,6 64,1 N/A 40,6 17.506 8.147 4.400 641 20.474 11.144 8.877 684 20.292 11.677 10.495 755 9.100 5.394 4.823 375 10.054 5.181 5.382 416 36,0% 37,6% 60,7% 8,4% 39.302 27.822 25.978 30.982 268 186 199 129 21,7 47,9 40,8 22,0 78,3 52,1 59,2 78,0 0 2.849 5.140 2.316 2651 30,0% 20.169 158 48,7 51,3 0 1.182 7.914 3.722 3834 29,7% 27.628 162 51,2 48,8 0 98.669 2.203 131.289 4.175 175.203 1.928 77.109 2117 87.988 50,0% 100,0% 50,4% 23.948 3.678 368.379 132 1 2026 32,1 N/A 35,8 67,9 N/A 64,2 752 0 8.220 2.610 5796 100,0% 15.685 N/A N/A N/A 572 1.324 99.993 0 0 131.289 5.933 14.153 189.356 1.841 4.451 81.560 4786 10.582 98.570 100,0% 100,0% 54,0% 13.395 29.080 397.459 N/A N/A N/A N/A 35,8 N/A N/A 64,2 Em 30 de junho de 2009 (1) Representa nossa receita bruta de aluguéis e estacionamento derivada de nossos shopping centers de acordo com nossa participação societária em cada shopping center. A metragem quadrada apresentada corresponde ao total da área locável dos shopping centers em que participamos. Lojas tendo em geral entre 1.000 e 3.000 metros quadrados de ABL. (4) Localizado adjacente ao Iguatemi Campinas. (5) Este shopping center não é administrador por nós. (6) Este shopping center foi inaugurado em 17 de abril de 2007. (7) Este shopping center foi adquirido em 2007. (8) ABL possuída diretamente por nós ou através de nossas subsidiárias. (2) (3) O quadro abaixo apresenta as nossas informações financeiras e operacionais consolidadas para os períodos abaixo indicados: Receita líquida EBITDA(1) EBITDA Ajustado(2) Margem de EBITDA(3) Margem de EBITDA Ajustado(4) Lucro líquido (prejuízo) do exercício/período Margem Líquida FFO (5) Margem FFO (6) ABL (m2) ABL Própria (m2) ________________ Período de seis meses encerrado em Exercício social encerrado em 30 de junho de 31 de dezembro de (valores em milhares de reais, exceto se de outra forma indicado) 2006 2007 2008 2008 2009 107.931 137.004 189.609 81.214 99.806 73.435 62.496 131.891 53.739 65.542 74.904 100.172 131.891 53.739 65.542 68,0% 45,6% 69,6% 66,2% 65,7% 69,4% 73,1% 69,6% 66,2% 65,7% 30.377 49.832 76.754 26.488 38.456 28,1% 50.467 46,8% 275.853 122.734 36,4% 76.091 55,5% 348.775 165.057 40,5% 120.764 63,7% 348.229 183.424 32,6% 46.162 56,8% 347.649 182.892 38,5% 53.929 54,0% 368.379 185.718 327 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA (1)(2) O EBITDA consiste no lucro líquido antes das receitas e despesas financeiras líquidas, IRPJ e CSLL e da depreciação e amortização, sendo esta a definição para o cálculo do EBITDA utilizada pela Companhia. O EBITDA Ajustado é formado pelo lucro liquido antes IRPJ e CSLL, receitas financeiras, despesas financeiras, depreciação e amortização, e ajustado: (i) pela inclusão do resultado de nossa participação no Esplanada Shopping durante alguns meses de 2007 que foi contabilizado como resultado financeiro por corresponder ao rendimento de debêntures de emissão da Solway que por sua vez detinha participação no Esplanada Shopping, (ii) pela eliminação das despesas não recorrentes com a abertura de capital da Companhia em fevereiro de 2007, e (iii) pela variação cambial de investimentos no exterior. (3) Representa o EBITDA dividido pela receita líquida. Representa o EBITDA Ajustado dividido pela receita líquida. (5) Medição não contábil usada na industria de shopping centers e imobiliária consistindo no lucro líquido do exercício adicionado das despesas de depreciação e amortização (Funds from Operations) (6) Representa FFO dividido pela receita líquida. (4) Eventos Recentes Como parte da implementação da nossa estratégia de crescimento, possuímos os seguintes projetos em andamento: (i) Desenvolvimento, implementação e exploração, conjunta com a Paulo Otavio Empreendimentos, de shopping center em construção em terreno localizado na cidade de Brasilia. Após conclusão da obra de construção teremos a participação de 64% do shopping center, o qual também administraremos e tem inauguração prevista para março de 2010; (ii) Desenvolvimento, implementação e exploração de complexo imobiliário composto por shopping center e uma torre de escritórios, em conjunto com a ODEBRECHT, SPW e John George de Carle Gottheiner, e construção em terrenos em regime de aforamento da União, sobre os quais a SPW e John George de Carle Gottheiner detem o domínio útil, localizados no empreendimento denominado Alphaville – Centro Empresarial e Residencial, cidade de Barueri, Estado de São Paulo. Neste complexo imobiliário temos participação de 78% no shopping center, o qual também administraremos, e a ODEBRECHT terá a participação de 80% na torre de escritórios. O shopping tem inauguração prevista para outubro de 2010; (iii) Desenvolvimento, implementação e exploração, conjunta com a WTORRE, de shopping center em construção em terreno de propriedade da WTORRE, localizado na cidade de São Paulo. Teremos a participação de 50% do shopping center, o qual também administraremos, com inauguração prevista para março de 2011; iv) Desenvolvimento, implementação e exploração, conjunta com a FA OLIVA, de shopping center em construção em terreno de propriedade da FA OLIVA, localizado na cidade de Jundiaí. Após conclusão da obra de construção teremos a participação de 79% do shopping center, o qual também administraremos com inauguração prevista para o último trimestre de 2011; (v) Desenvolvimento, implementação e exploração, conjunta com a Empreendimentos Imobiliários Retiro do Ipê ltda e Vila do Ipê Empreendimentos Ltda, de shopping center em construção em terreno de propriedade da Empreendimentos Imobiliários Retiro do Ipê Ltda e Vila do Ipê Empreendimentos Ltda, localizado na cidade de Ribeirão Preto. Após conclusão da obra de construção teremos a participação de 88% do shopping center, o qual também administraremos, com inauguração prevista para o último trimestre de 2011. O valor total dos investimentos relacionados aos eventos recentes descritos acima, até 30 de julho de 2009, era de R$ 127 milhões. 328 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Histórico Fomos constituídos em 23 de maio de 1979, como uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada, transformada em sociedade anônima em 11 de agosto de 1983. Somos a empresa do Grupo Jereissati para o segmento de shopping centers no Brasil, no qual temos participação em empreendimentos que geram mais de 1.500 empregos diretos e mais de 11.000 empregos indiretos. Iniciamos nossas atividades no ramo de shopping centers com a aquisição, em 1979, de todos os ativos da Construtora Alfredo Matias S.A., que incluíam uma participação no Iguatemi São Paulo. O Iguatemi São Paulo foi o primeiro empreendimento deste tipo construído no Brasil, no ano de 1966. Em 30 de junho de 2009, nós detínhamos uma participação efetiva de 50,5% no shopping center. Em maio de 1980, como parte de nossa estratégia no sentido de expandir nossos negócios, inauguramos o Iguatemi Campinas, no qual detínhamos, em 30 de junho de 2009, participação de 65% do shopping center. Em abril de 1983, inauguramos o nosso primeiro empreendimento na região Sul do Brasil, o Iguatemi Porto Alegre, empreendimento em que atualmente possuímos uma participação acionária de 36,0%. Em outubro de 1991, inauguramos o Praia de Belas, outro importante shopping center na região Sul do Brasil, e no qual detínhamos, em 30 de junho de 2009, participação aproximadamente 38% do shopping center. Buscando consolidar nossa estratégia em atender ao público de maior poder aquisitivo, inauguramos, em setembro de 1995, mais um shopping center na cidade de São Paulo, o Market Place. O Market Place foi o nosso segundo shopping center na cidade de São Paulo e nosso primeiro empreendimento imobiliário de uso misto. Em 30 de junho de 2009, detínhamos uma participação de 100,0% no Market Place. Em setembro de 1996, visando ingressar no mercado de consumo do Rio de Janeiro, inauguramos o Iguatemi Rio. Ainda em 1996, inauguramos o Iguatemi Caxias do Sul, nosso terceiro empreendimento na região Sul do Brasil. Em 30 de junho de 2009, detínhamos uma participação de 61,0% no Iguatemi Rio e uma participação de 8,0% no Iguatemi Caxias do Sul. No ano de 1997, concluímos a construção de mais um empreendimento, o Iguatemi São Carlos, nosso segundo shopping center no interior do estado de São Paulo. Por meio deste shopping center, buscamos consolidar nossa posição no interior do estado de São Paulo, na cidade de São Carlos que possuía 218.000 habitantes em 31 de dezembro de 2003, de acordo com estimativas publicadas pelo IBGE. Temos uma participação de 45,0% no Iguatemi São Carlos. Em agosto de 2006, adquirimos uma participação de 20,0% no Iguatemi Florianópolis, inaugurado em 17 de abril de 2007, o que consolidou nossa presença na região Sul do País, estando presentes nas capitais dos três Estados. Em setembro de 2007 compramos mais 10,0% de participação no Iguatemi Florianópolis, totalizando os 30,0% que detínhamos em 30 de junho de 2009. Em fevereiro de 2007, abrimos o nosso capital e realizamos uma oferta pública de ações na BM&FBOVESPA, segmento Novo Mercado. 329 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Desde que abrimos nosso capital, concluímos 12 aquisições, tanto em aumento de participação como em novas propriedades, realizamos um investimento de aproximadamente R$ 510 milhões por 85,7 mil m2 de ABL de aquisições, conforme tabela abaixo: Data ABL adquirida % total Shopping Iguatemi SP mar/07 366 0,9% Iguatemi Rio abr/07 8.152 30,0% Galleria mai/07 11.850 50,0% Esplanada mai/07 7.129 25,0% Porto Alegre jun/07 1.301 3,6% Iguatemi Rio jun/07 815 3,0% Esplanada ago/07 684 2,4% Iguatemi SP ago/07 4.478 11,0% Florianópolis set/07 2.017 10,0% Esplanada nov/07 656 2,3% Market Place abr/08 19.130 68,0% Torres de escritório abr/08 29.080 10,0% 330 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Estrutura Societária O organograma a seguir mostra as sociedades relevantes em nossa composição societária, bem como nossa participação nos shopping centers em 30 de junho de 2009: 30% Shopping Center Iguatemi Florianópolis Shopping Centers Reunidos do Brasil Ltda. IESC Direto - 30,66% Shopping Center Iguatemi Rio 100% 30% Shopping Center Iguatemi Porto Alegre Lasul Empresa de Shopping Centers Ltda. 100% 100% 99,87% 36% Leasing Mall Comecialização, Assessoria e Planejamento de Shopping Centers Ltda. Mídia Mall Consultoria Promocional S/C Ltda. EDR47 Participações Ltda. Shopping Center Galleria 100% 50% Shopping Center Iguatemi São Paulo SISP Participações S.A 100% 11,30% IESC Direto - 39,21% RAS Shopping Centers Ltda. 34,86% Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. 1,82% 100% Solw ay Participalções S.A. Amuco Shopping S.A. Esplanada Shopping Center 27% 100% 100% EDRJ74 Participações S.A. 80% IESTA Porto Alegre Estacionamentos Ltda. 100% 36% 50% Administradora Gaúcha de Shopping Centers S.A. WTORRE Iguatemi Empreendimentos Imobiliários S.A. Shopping Center Iguatemi JK 50% Market Place Shopping Center 100% 100% Market Place Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda. Market Place Torre I 100% Market Place Torre II 100% CL Brasil S.A. 100% 100% I-Retail Serviços de Consultoria de Moda e Participações Ltda. Scialpha Participações Ltda. 100% 60% Outros investimentos 100% Shopping Center Iguatemi Campinas 65% Shopping Center Iguatemi São Carlos 45% Praia de Belas Shopping Center 37,55% Shopping Center Iguatemi Caxias 8,40% 331 Shopping Center Iguatemi Alphaville Fleury Alliegro Imóveis Ltda. 0,91% SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Sociedades Controladas Relevantes Em 30 de junho de 2009, detínhamos participação relevante nas seguintes sociedades: Lasul Empresa de Shopping Centers Ltda. Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da Lasul. Tal sociedade tem por objeto a exploração de shopping centers, a prestação de serviços nas áreas de pesquisa de mercado, estudos de trânsito e tráfego, de implementações e análogos, de shopping centers e empreendimentos imobiliários, hoteleiros e de lazer em geral, bem como a participação em outras sociedades como sócia, quotista, acionista ou associada por qualquer forma permitida em lei. A Lasul detém 36% do shopping center Iguatemi Porto Alegre. SCRB Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da SCRB, que administra o Iguatemi São Paulo e as torres de escritórios do Market Place. A controlada tem como objeto a administração de shopping centers do grupo, exceção feita ao SCESP, SCIPA e SCICx, cuja administração é exercida por terceiros. O SCRB detém 30% do empreendimento Iguatemi Florianópolis e 30% do empreendimento Iguatemi Rio. Leasing Mall Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da Leasing Mall Comercialização, Assessoria e Planejamento de Shopping Centers Ltda., que tem por objeto o planejamento, assessoria de mercado e comercialização de lojas em shopping centers, a intermediação e comercialização das unidades imobiliárias em geral e em shopping centers e, quando for o caso, a compra e a venda de instalações fixas ou removíveis que as guarnecerem. Mídia Mall Em 30 de junho de 2009, detínhamos 99,9% do capital social total da Mídia Mall Consultoria Promocional Ltda., que tem por objeto a locação de espaços temporários com intuito promocional e de mídia nos shopping centers e em locais de grande circulação de público, bem como a elaboração de estudos, projetos e planejamentos em promoção e merchandising. EDRJ47 Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da EDRJ47 Participações e Empreendimentos Imobiliários Ltda. Esta sociedade tem como objeto principal a (i) a exploração comercial e o planejamento de shopping centers: (ii) a prestação de serviços de administração de shopping centers regionais e de complexos imobiliários de uso misto; (iii) a compra e venda de imóveis; (iv) a exploração de estacionamentos rotativos; e (v) o exercício de outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social. Esta sociedade foi constituída com a finalidade de explorar o empreendimento Galleria Shopping, do qual detém 50% de participação. IESTA Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da IESTA Porto Alegre Estacionamentos Ltda. Esta sociedade tem como objeto principal a exploração de estacionamento de veículos, com ou sem manobristas e a participação em outras sociedades como sócia ou acionista. SISP Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da SISP Participações S.A. Adquirida em agosto de 2007, a controlada tem como objeto a participação em shopping centers, notadamente no empreendimento Iguatemi São Paulo, do qual detém 11% de participação. 332 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Solway Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100,0% do capital social total da Solway Participações S.A. Esta sociedade tem como objeto principal a participação em shopping centers, notadamente no empreendimento Esplanada Shopping, do qual detém participação indireta de 27% por intermédio de sua controlada Amuco Shopping S.A. RAS Em 30 de junho de 2009, detínhamos 34,9% do capital social total da RAS Shopping Centers Ltda. Esta sociedade tem como objeto principal a administração de shopping centers, notadamente no empreendimento Esplanada Shopping, do qual detém 4,85% de participação. A administração da RAS é compartilhada entre a Companhia e a BR Malls Participações S.A. Market Place Participações Em abril de 2008, a Companhia passou a deter 100% de participação na MPPart, sociedade como objeto principal específico de aquisição, total ou parcial, e a exploração comercial dos imóveis que compõem o Edifício do Shopping Center São Paulo / São Paulo Market Place, inclusive suas áreas de expansão, e dos imóveis integrantes do Edifício Market Place Tower I e do Market Place Tower II, localizado na Cidade e Estado de São Paulo. Esta sociedade detém participação de 100% do complexo MPPart composto pelo shopping center e por duas torres comerciais; 41,20% de participação no empreendimento denominado MPSC; e 100% no empreendimento denominado MPT-I. A aquisição da MPPart foi efetivada pelo aporte de capital pela Companhia de R$ 143.792 e pela emissão de 3.891.329 novas ações ordinárias pela Companhia, no valor de R$ 107.634, à PETROS, em troca da participação desta na MPPart. Também em abril de 2008 a MPPart cindiu para a Companhia 26,80% do MPSC e 100% do empreendimento denominado MPT-II, cujo valor justo naquela data era de R$ 107.634. Em Novembro de 2008, a Companhia transferiu suas participações de 58,80% no empreendimento denominado MPSC e de 100% do empreendimento denominado MPT-II para a MPPart, no valor contábil de R$ 145.707, a título de aumento de capital. Com isso, a MPPart passou a deter 100% dos empreendimentos denominados MPSC, MPT-I e MPT-II. WTORRE Iguatemi Em 30 de junho de 2009, detínhamos 50,0% do capital social total da WTorre Iguatemi Empreendimentos Imobiliários S.A. Esta sociedade tem como objeto principal desenvolvimento, implementação e exploração do empreendimento denominado Shopping Center JK Iguatemi. Anwold Malls Em 30 de junho de 2009, detínhamos 100% do capital social total da Anwold Malls. A Anwold Malls foi o veículo de propósito especifico utilizado para que participássemos em um investimento em fundo imobiliário americano. Este investimento já foi realizado e hoje a Anwold Malls é a nossa subsidiária integral no exterior para fins de administração de caixa. Atualmente, a Anwold Malls detém um crédito contra Jereissati Participações. Administradora Gaúcha de Shopping Centers Em 30 de junho de 2009, detínhamos 36,0% do capital social total da Administradora Gaúcha de Shopping Centers. Esta sociedade tem como objeto principal a administração de centros comerciais de compras, usualmente chamados shopping centers, a compra, a venda, a locação de imóveis integrantes de shopping centers, por conta própria ou de terceirosa administração, de condomínios de imóveis para exploração de 333 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA shopping centers e estacionamentos em shopping centers. A Administradora Gaúcha de Shopping Centers administra o Iguatemi Porto Alegre de forma compartilhada com outros empreendedores do shopping center. CL Brasil Em 30 de junho de 2009 detínhamos 100,0% do capital social total da CL Brasil S.A. A controlada tem como objeto social a atividade de comércio varejista de artigos do vestuário, exercício de outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto social e a participação em outras sociedades como sócia, acionista ou associada por qualquer forma prevista em lei. I-Retail Serviços de Consultoria de Moda e Participações Ltda. Em 30 de junho de 2009 detínhamos 100,0% do capital social total da I-Retail Serviçoes de Consultoria de Moda e Participações Ltda. Esta sociedade tem como objeto social a participação em outras sociedades, a prestação de serviços diversos na área de consultoria de moda e o comércio varejista de artigos para presentes. SCIAlpha Participações Em 30 de junho de 2009 detínhamos 100,0% do capital social total da SCIAlpha Participações Ltda. Esta sociedade tem como objeto principal (i) a exploração comercial e o planejamento de shopping centres; (ii) a prestação de serviços de administração de shopping centers regionais e de complexos imobiliários de uso misto; (iii) a compra e venda de imóveis; (iv) a exploração de estacionamentos rotatitivos; (v) o exercício de outras atividades afins ou correlatas; e (vi) participação em sociedades. Segmentos e Mercados de Atuação Atuamos no segmento de shopping centers, participando de e/ou administrando [•] empreendimentos, incluindo o Iguatemi São Paulo, a área comercial mais valorizada da América Latina, segundo a Cushman & Wakefield, e o Iguatemi Porto Alegre, que acreditamos ser a área comercial com o aluguel mais valorizado da região Sul do país. Para a operação dos nossos empreendimentos, constituímos nossos shopping centers sob a forma de condomínios edilícios, com exceção do Iguatemi São Paulo, que foi constituído sob a forma de condomínio civil, estabelecendo regras de interesse comum e normatizando a relação entre os locatários e os empreendedores. As nossas atividades no setor de shopping centers englobam a função de gestora dos shopping centers, participando ainda da administração, planejamento e exploração comercial do empreendimento. A comercialização das lojas e espaços promocionais é realizada por meio de empresas controladas por nós especializadas no segmento, como a Leasing Mall e a Mídia Mall. Nossos shopping centers localizam-se estrategicamente em áreas historicamente de elevado poder aquisitivo e potencial de consumo per capita das regiões Sudeste e Sul. Nossos shopping centers são direcionados a consumidores das Classes A e B, caracterizados pela sua fidelidade e exigência de qualidade. Dentre os shopping centers de nosso portfólio destacam-se o Iguatemi São Paulo, Iguatemi Campinas, Market Place, Iguatemi Rio, Praia de Belas e Iguatemi Porto Alegre. 334 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA A tabela a seguir contém a descrição dos nossos empreendimentos no segmento de shopping centers: Part. (%) ABL (m²)(1) ABL Própria (m²)(3) Nº Lojas Iguatemi São Paulo Market Place Iguatemi Campinas Power Center Iguatemi São Carlos Iguatemi Porto Alegre Praia de Belas Iguatemi Rio Iguatemi Caxias (2) Iguatemi Florianópolis Esplanada Shopping Center (2) Shopping Center Galleria Área proprietária Subtotal varejo 50,5% 100,0% 65,0% 77,0% 45,0% 36,0% 37,6% 60,7% 8,4% 30,0% 39.799 26.139 54.736 29.176 19.022 39.302 27.822 25.978 30.982 20.169 20.102 26.139 35.578 22.466 8.560 14.149 10.447 15.758 2.602 6.051 300 157 256 4 74 268 186 199 129 158 29,7% 50,0% 100,0% 50,4% 27.628 23.948 3.678 368.379 8.214 11.974 3.678 185.718 162 132 1 2026 Market Place Tower I 100,0% 15.685 15.685 Market Place Tower II 100,0% 13.395 13.395 Subtotal comercial 100,0% 29.080 29.080 Total Notas: 54,0% 397.459 214.798 Âncoras % ABL Satélites % ABL 20,6% 28,4% 35,9% 79,4% 71,6% 64,1% 59,4% 21,7% 47,9% 40,8% 22,0% 48,7% 40,6% 78,3% 52,1% 59,2% 78,0% 51,3% 51,2% 32,1% 48,8% 67,9% 35,8% 64,2% (1) A metragem quadrada apresentada corresponde ao total da área locável dos shopping centers em que participamos. (2) O Iguatemi Caxias e o Esplanda Shopping Center não são administrados por nós. Administração de Shopping Centers Somos uma empresa especializada e com excelência na administração de shopping centers. Como uma empresa full-service, atuamos em diferentes fases de implementação dos empreendimentos, seja na fase de elaboração e acompanhamento do planejamento, seja no gerenciamento da estrutura e gestão financeira e jurídica das atividades de nossos shopping centers. Adicionalmente, procuramos manter estreitas relações com os nossos lojistas, oferecendo um diversificado leque de serviços visando aumentar nossas vendas e conquistar novos clientes. Desenvolvemos internamente modelos de planejamento empresarial que visam possibilitar uma gestão eficiente das nossas atividades. Acreditamos que os nossos sistemas de gestão financeira, comercial, de operações, e de locações, são os mais avançados tecnologicamente dentro do segmento. Nesse sentido, desenvolvemos uma gestão financeira e comercial centralizada que, além de possibilitar a otimização da eficiência de nossas atividades, busca (i) contribuir para a manutenção da qualidade de nossos serviços, (ii) assegurar a transparência e segurança nas informações e (iii) melhorar o acesso aos nossos dados operacionais. Acreditamos ser pioneiros na utilização de um sistema de gestão completamente integrado, buscando manter a liderança na aplicação de tecnologias para este fim. Também acreditamos possuir capacidade financeira e de gestão, assim como o know-how em implementação e administração, que entendemos ser necessários para continuar expandindo efetivamente nossos negócios, e que, combinados com a estabilidade do nosso fluxo de caixa, nos torna, na nossa visão, a empresa mais preparada, dentre aquelas no mercado, para um rápido processo de crescimento, atuando como agente consolidador do setor. Adicionalmente, acreditamos dispor de uma notável eficiência em nossas operações, buscando, para tanto, identificar e comparar nossos custos operacionais com os custos operacionais dos nossos concorrentes, através de um monitoramento mensal. 335 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Detemos participação relevante e controlamos a administração do Iguatemi São Paulo, do Iguatemi Campinas, do Iguatemi Porto Alegre, do Iguatemi Rio, do Iguatemi São Carlos, do Market Place, do Praia de Belas, do Iguatemi Florianópolis e do Shopping Galleria. Detemos ainda participação nos shoppings centers Iguatemi Caxias do Sul e Esplanada Shopping, que possuem administração de terceiros. Empreendimentos Iguatemi São Paulo Inaugurado em novembro de 1966, o Iguatemi São Paulo está localizado no centro da mais nobre região de São Paulo. Sua área de influência possui cerca de 12% de todos os domicílios de alta renda da cidade (A1/A2/B1), de acordo com o Instituto Geografia de Mercado (2009). Desde 1999, é considerado pela pesquisa Main Streets Across the World, realizada pela Cushman & Wakefield, como a área comercial mais valorizada por metro quadrado da América Latina. Neste cenário de maior potencial de consumo do País, o Iguatemi São Paulo está estrategicamente posicionado, atendendo principalmente as áreas do Jardim Paulistano, Jardim Paulista, Jardim Europa, Jardim América, Morumbi, Vila Nova Conceição, Alto Pinheiros, Itaim Bibi e Higienópolis. Pesquisas que realizamos junto a renomadas companhias de pesquisa de mercado apontam que o público do Iguatemi São Paulo é dividido entre homens (40%) e mulheres (60%), sendo que 50% deste público possui idade entre os 25 e 44 anos e 52% reside na região dos Jardins, Itaim Bibi, Pinheiros e Morumbi, bairros nobres da Cidade de São Paulo. O Iguatemi São Paulo combina, em um único espaço, altas doses de sofisticação, elegância, conforto e charme, sendo o principal pólo lançador de moda do Brasil. Com isto, o público do Iguatemi São Paulo caracteriza-se pela sua fidelidade, exigência em qualidade e por ser formador de opinião, além de possuir um poder aquisitivo maior do que a média brasileira, fato que contribuiu para o sucesso de vendas do shopping center, inclusive em momentos adversos da economia. Voltado para um público majoritariamente de classe alta, representado por 94% de consumidores das Classes A e B, em 2004, o empreendimento possui ABL de 39.799 m2, contando com 300 lojas e 1.805 vagas de estacionamento. Possui diversas lojas diferenciadas tais como Salvatore Ferragamo, Diesel, Empório Armani, Tiffany & Co., Louis Vuitton, D&G, Gucci e Louboutin. Iniciamos em 2008 um novo projeto de expansão, cuja construção encontra-se atualmente no segundo pavimento, em que o Iguatemi São Paulo passará por uma expansão de 7.300 m². A previsão para conclusão de tal expansão é julho de 2010. de ABL. O projeto consiste na construção de um novo edifício de 14 andares, sendo quatro de escritórios e os demais de estacionamento, sendo três andares subsolos. No térreo serão estabelecidos, ainda, dois novos restaurantes. Nós administramos o Iguatemi São Paulo desde 1979, e dentre os proprietários do shopping center, somos aquele com maior participação individual, correspondente a efetivamente 51% do empreendimento, embora, em decorrência de contratos não registrados no registro de imóveis, nossa fração ideal constante do respectivo registro seja de 68%. Algumas de nossas partes relacionadas detêm uma participação adicional de 3% do Iguatemi São Paulo. 336 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA O Iguatemi São Paulo tem como principais concorrentes seis shopping centers (voltados às classes A e B), uma mega-store de alto padrão e um pólo de comércio de rua, são eles: Concorrente Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m2) Principais Lojas Salvatore Ferragamo, Diesel, Iguatemi São Paulo 1966 1.805 300 39.799 Cidade Jardim 2008 1.500 120 36.300 1982 3.108 481 54.988 Empório Armani, Tiffany & Co., Louis Vuitton, D&G, Gucci e Louboutin Morumbi Shopping Shopping Pátio Higienópolis Shopping Villa Lobos Shopping Ibirapuera Shopping Eldorado Daslu Região da Rua Oscar Freire Market Place (1) 1999 2000 1.350 248 1.507 214 26.260 27.320 1976 3.110 435 49.529 1981 3.500 363 74.254 2005 N/D N/D 15.500 N/A 1995 N/A N/A 2.047 157 N/A 26.139 Rolex, Daslu, Montblanc, Hermés Zara, FNAC, Swarovski, Puma, Mont Blanc Fast Shop, Le Lis Blanc, H.Stern, Siciliano, Tommy Hilfiger Zara, Fast Shop, H. Stern, Livraria Cultura Zara, Centauro, Camicado, Fast Shop, H.Stern Camicado, H.Stern, Fast Shop, Siberian Burberry, Louis Vuitton, Chloe, Ferragamo Diesel, Tiffany, Louis Vuitton, C.Dior, Emporio Armani Fast Shop, Livraria Cultura, Le Lis Blanc, Osklen, Mandi&Co _________ (1) A Companhia detém participação neste shopping center. Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Iguatemi Porto Alegre Em 1983 inauguramos o Iguatemi Porto Alegre, nosso primeiro shopping center da região, e a área comercial com o aluguel mais caro por metro quadrado da região Sul do Brasil. Ao longo de sua trajetória de sucesso, o Iguatemi Porto Alegre construiu uma imagem sólida e conceituada junto aos consumidores e lojistas, tornando-se referência do mercado de varejo da região Sul do país. O Iguatemi Porto Alegre é rodeado pelos principais e mais nobres bairros residenciais da cidade de Porto Alegre, estando localizado no centro geográfico da cidade e sendo freqüentado por um público predominantemente composto das Classes A e B. Sua área de influência possui cerca de 26% de todos os domicílios de alta renda de Porto Alegre (A1/A2/B1), de acordo com o Instituto Geografia de Mercado. O Iguatemi Porto Alegre ocupa um terreno de 96.300 m2, dos quais e 39.302 m2 correspondem à ABL do empreendimento e 2.462 de vagas de estacionamento. Sua expansão, ocorrida em 1997, mereceu o Merit Award, certificado de mérito concedido pelo ICSC, em razão do projeto arquitetônico desenvolvido nessa área. Em 2006, recebeu o prêmio “Top of Mind”, pesquisa de opinião realizada pela Revista Amanhã que mostra as marcas mais lembradas pelos gaúchos. Com um total de 268 lojas, o Iguatemi Porto Alegre tem lojas renomadas como Zara, H. Stern, Richards, Lojas Renner, Lojas Colombo, Outback, Le Lis Blanc, entre outras, além do único supermercado que funciona 24 horas por dia do estado, o Supermercado Nacional, pertencente à Wal-Mart. Acreditamos que o Iguatemi Porto Alegre está bem posicionado em sua região primária, formando juntamente com outro 337 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA shopping center da rede Iguatemi, o Praia de Belas, eixo principal de shopping centers da região Sul do Brasil. Em outubro de 2008 o Iguatemi Porto Alegre passou por uma expansão no cinema, que ganhou 6 salas Multiplex em quase 3.300 metros quadrados de ABL. Somos, juntamente com a Ancar, o maior proprietário individual do Iguatemi Porto Alegre, em que detemos, por meio da Lasul, 36,0% do empreendimento, exceto em relação à área ocupada pela C&A. Além disso, compartilhamos a administração do Iguatemi Porto Alegre com os demais empreendedores do shopping center. O Iguatemi Porto Alegre não possui concorrentes diretos em sua região. Iguatemi Campinas O Iguatemi Campinas foi o primeiro shopping center no Brasil inaugurado em uma região do interior, em maio de 1980 e, desde então, tornou-se um pólo de atração para os moradores de Campinas e de outras 56 cidades vizinhas. Campinas é a porta de entrada para o segundo maior mercado consumidor do país: o interior do Estado de São Paulo. A cidade corresponde isoladamente por 3% de todo o PIB do estado, sendo também o 11º maior PIB de todo o país. Possui uma das mais elevadas rendas per capita entre as regiões metropolitanas do País (R$ 22.300) segundo o IBGE, caracterizando-se como o pólo mais representativo do interior do estado de São Paulo. Possuía, de acordo com o IBGE, uma população de mais de 1 milhão de habitantes no ano de 2006, e quase 2.000 estabelecimentos industriais, de acordo com o IPDM 2009, abrigando a maioria das principais empresas tecnológicas instaladas no Brasil, tais como IBM, Lucent, Motorola, Compaq, HP, Nortel, Honda, Toyota, Mercedes-Benz, Bosch, Unilever, Procter & Gamble, Danone, Rhodia, Schlumberger, Petrobras, entre outras. Voltado principalmente para um público consumidor concentrado nas Classes A e B, que representavam 88,0% dos consumidores do shopping center em 2003, o Iguatemi Campinas possui uma ABL de 83.912 m2 e 3.980 de vagas de estacionamento, bem como o Power Center em terreno lindeiro. Pelo seu acesso fácil e pela grande variedade de lojas e serviços que oferece, o Iguatemi Campinas possui um tráfego anual estimado em 22 milhões de visitantes. O shopping conta com 260 lojas, dentre a quais se destacam: Zara, Lojas Renner, Le Lis Blanc, Fast Shop e Outback Steakhouse. O Iguatemi Campinas abrange a área do próprio shopping center e o espaço ocupado pelo Power Center, cada um com uma ABL de 54.736 m2 e 29.176 m2, respectivamente. Detemos uma participação de 65,0% (exceto em relação à área ocupada pela C&A) da área do shopping center e uma participação de 77,0% do Power Centers, o que nos torna o maior proprietário individual do Iguatemi Campinas. Somos também o administrador do shopping center desde sua inauguração em 1980. Sua área de influência possui cerca de 23% de todos os domicílios de alta renda de Campinas (A1/A2/B1), de acordo com o Instituto Geografia de Mercado. 338 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA O quadro a seguir relaciona os principais concorrentes do Iguatemi Campinas: Concorrente Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m2) 1980 3.980 260 83.912 Principais Lojas Zara, Lojas Renner, Le Lis Iguatemi Campinas Blanc, Fast Shop, Outback Steakhouse. Espaço Santa Helena, Farm, Shopping Galleria(1) Parque D. Pedro 1992 2002 1.996 132 8.000 368 23.948 119.970 Animale, Fast Shop, Lita Mortari C&A, Riachuelo, Marisa, Etna, supermercado BIG, Zara, Fenac, Renner, Lojas Americanas, Casas Pernambucanas, Colombo (eletro eletrônico), Casas Bahia, Covenac (veículos Volkswagen), Líder (materiais para construção), Bicho sem Grillo (Pet Shop) _________ (1) A Companhia possui participação no Shopping Galleria. Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Iguatemi Rio Com o objetivo de ingressar no mercado carioca, inauguramos, em 1996, o Iguatemi Rio. O empreendimento é marcado pela beleza de sua arquitetura, o que lhe valeu o International Design and Development Award, em 1998, única ocasião em que o prêmio foi concedido pelo ICSC a um shopping center brasileiro. Por meio da realização de pesquisas internas, confirmou-se que 44% de seus freqüentadores consideram o Iguatemi Rio o shopping center preferido em sua zona primária, consolidando-se como uma excelente opção de compras e lazer para os habitantes da zona norte do Rio de Janeiro. A área da Grande Tijuca, na qual foi concebido o Iguatemi Rio, congrega um dos maiores adensamentos do Estado do Rio de Janeiro. O Iguatemi Rio possui um público consumidor segmentado em Classe A (27%), Classe B (51%) e Classe C (19%), de acordo com o critério Anep/Brasil. Esse público é predominantemente feminino, representado por 62% de mulheres e 38% de homens, e consiste predominantemente em uma faixa de idade que varia entre 18 e 40 anos (57%). Atualmente, o Iguatemi Rio é um dos maiores shopping centers da cidade, possuindo uma área construída de 93.200 m2 e uma ABL de 25.978 m2 e 1.342 de vagas de estacionamento. Estimamos que o shopping center possui, ainda, um tráfego mensal em torno de um milhão de consumidores que podem contar com as 199 lojas do empreendimento. As suas principais lojas âncoras são Lojas Americanas, C&A, Lojas Renner, Casa & Vídeo, Lojas Marisa, Casas Bahia e Ponto Frio. Além disso, o Iguatemi Rio conta com 7 salas de cinemas operados pelo Grupo Severiano Ribeiro e um parque de diversões de mais de 500 m2 (Magic Games). Em 30 de junho de 2009, detínhamos uma participação de 60,7% no Iguatemi Rio. Nossa participação não abrange a área ocupada pela C&A, cujo imóvel é de propriedade exclusiva da própria C&A. Somos os administradores do shopping center desde a sua concepção. 339 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA O quadro abaixo identifica os principais shopping centers concorrentes do Iguatemi Rio: Concorre nte Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Iguatemi Rio 1996 1.342 199 25.978 Norte Shopping 1986 4.600 328 97.100 1995 2.572 231 57.068 Casa & Vídeo, Kalunga, Lojas Americanas e Casas Bahia 1996 1.500 318 30.500 Lojas Americanas, Ponto Frio, Toque a Campainha, Mega Saraiva Shopping Nova América Shopping Tijuca Principais Lojas Lojas Americanas, C&A, Lojas Renner, Casa & Vídeo, Lojas Marisa, Casas Bahia e Ponto Frio Carrefour, Casa & Vídeo, Lojas Americanas, C&A, Ponto Frio, Leader Magazine, Lojas Renner, C&C e Casas Bahia _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Praia de Belas Inaugurado em outubro de 1991, o Praia de Belas foi o nosso segundo shopping na região Sul do Brasil, e o segundo na cidade de Porto Alegre. Situado nas margens do Rio Guaíba, o Praia de Belas alia a beleza natural a uma arquitetura moderna, com espaços banhados pela luz natural e amplas áreas de circulação. O Praia de Belas possui uma ABL de 27.822 m2, distribuídos em 186 lojas (incluindo a Saraiva, Brooksfield, Vivara, Lojas Renner, Lojas Americanas e Magazine Luiza) e 1.519 vagas de estacionamento, tornando-se um ponto de referência para as mais de 1,4 milhão de pessoas residentes na capital do Rio Grande do Sul e para os milhares de turistas nacionais ou internacionais vindos do Mercosul que o visitam anualmente. Além disso, o Praia de Belas recebeu os certificados “Top of Mind” e “Destaque do Comércio”, no ano de 2005, concedidos pela Revista Amanhã e pelo Jornal do Comércio, respectivamente, comprovando o reconhecimento e a preferência do publico gaúcho. O Praia de Belas possui um público mensal de 1,1 milhão de visitantes e conta com um público consumidor sócio-economicamente subdividido da seguinte forma: Classe A, que representa 28% dos consumidores, e Classe B, que representa 61% dos consumidores do shopping center. As faixas etárias são predominantemente de pessoas de até 35 anos (62%), sendo que o público feminino compõe a maior parte dos nossos clientes. Acreditamos que o Praia de Belas está bem posicionado em sua região primária, formando, juntamente com outro shopping center da rede Iguatemi, o Iguatemi Porto Alegre, o eixo mais prestigiado de shopping centers da região Sul do Brasil. Somos proprietários com maior participação individual no Praia de Belas, detendo fração ideal equivalente a 37,5% do empreendimento (excetuada a área ocupada pela C&A), e somos seus administradores desde a sua concepção. O Praia de Belas tem uma expansão de 17.624 m² programada para 2010. Com um investimento de R$ 23,6 milhões, serão 2 novos edifícios de escritório, 88 novas lojas e 8 salas de cinema multiplex, além de um novo estacionamento que, somado às vagas atuais, totalizará 1.800 vagas. A torre comercial encontra-se com a construção em andamento, e as obras estão no 12º andar. A previsão de inauguração da torre e de sua ABL comercial (1.200 m²) é no início de julho/2010, e orestante do projeto para o final do mesmo ano. 340 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA O quadro abaixo identifica o principal shopping centers concorrente do Praia de Belas: Concorrente Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) 1991 1.519 186 27.822 2008 4.000 215 68.187 Praia de Belas BarraShoppingSul Principais Lojas Saraiva, Brooksfield, Vivara, Lojas Renner, Lojas Americanas e Magazine Luiza Renner, Colombo, Paquetá, FNAC, Fast Shop, Magazine Luiza, C&A Big, Cinemark, Mega Zone _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Market Place Inaugurado em setembro de 1995, na cidade de São Paulo, o Market Place foi o nosso primeiro empreendimento imobiliário de uso misto e o nosso segundo shopping center na cidade de São Paulo. As instalações do Market Place possuem uma arquitetura diferenciada, considerada a característica mais relevante do empreendimento. Privilegiando a luz natural e evocando antigas estações ferroviárias européias, busca dar conforto e uma sensação de bem estar a seus freqüentadores, compostos basicamente por famílias residentes nos bairros de excelente padrão localizados num raio de até 8 km do empreendimento, além de executivos que trabalham nos arredores do próprio shopping center, em uma região onde prosperam alguns dos principais investimentos em imóveis residenciais e comerciais da cidade de São Paulo. O Market Place conta com ABL de aproximadamente 26.139 m2, sendo 157 lojas, distribuídas ao longo de três pisos, e 2.047 vagas de estacionamento, bem como possui tráfego mensal estimado em 800.000 consumidores. Dentre as principais lojas estão a Mixed, Farm, Osklen, Le Lis Blanc, Fast Shop, Livraria Cultura, Outback Steakhouse e a Fórmula Academia, além de 8 salas de cinema da rede Cinemark. Somos proprietários de 100% do empreendimento (shopping e torres), e somos os administradores do shopping center desde a sua concepção. Concluímos, em março de 2008, uma expansão iniciada em 2006 que contou com a remoção do supermercado e do parque de diversões, criação de uma nova praça de alimentação, novos restaurantes e 26 novas lojas. O quadro abaixo identifica os principais concorrentes do Market Place: Concorre nte Market Place Morumbi Shopping Shopping Jardim Sul Shopping Ibirapuera Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Principais Lojas 1995 2.047 157 26.139 Mixed, Farm, Osklen, Le Lis Blanc, Fast Shop, Livraria Cultura, Outback Steakhouse e a Fórmula Academia 1982 3.108 481 54.988 Zara, FNAC, Swarovski, Puma 1990 1.104 197 30.503 Livraria Siciliano, C&A, Renner, VR, Fast Shop 1976 3.110 435 49.590 Zara, Centauro, Camicado, Fast Shop, H.Stern _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Iguatemi Caxias do Sul A idéia de lançar um shopping center na região nordeste do Rio Grande do Sul foi uma estratégia mercadológica que se baseou em constantes pesquisas e na valorização dos hábitos e desejos do consumidor gaúcho. Em novembro de 1996, inauguramos, junto com a BR Malls, o Iguatemi Caxias do Sul, na cidade 341 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA com a segunda maior população do estado do Rio Grande do Sul, que, em 2006, possuía 412.000 habitantes e um PIB per capita de R$ 20.923, de acordo com o IBGE. Através da participação no Iguatemi Caxias do Sul, consolidamos a força da nossa posição no mercado de shopping centers da região Sul do País. De posse de modernas linhas arquitetônicas, o Iguatemi Caxias do Sul agrega conforto ambiental, segurança e agradabilidade aos seus freqüentadores. Localizado às margens de uma das principais rodovias do estado do Rio Grande do Sul, oferece acesso fácil ao seu público consumidor. De acordo com a Revista Amanhã, Iguatemi Caxias do Sul é o shopping center do interior do Rio Grande do Sul mais lembrado pela população do estado. Voltado para um público majoritariamente das Classes A e B, estas representavam 69,6% dos consumidores do shopping center em 2004, o Iguatemi Caxias do Sul possui uma ABL de 30.982 m2, distribuídos em 129 lojas, e 1.786 de vagas de estacionamento. Tendo passado por uma recente expansão, o shopping ganhou novas marcas como Fast Shop, Centauro, Brooksfield, Applebee’s, Magic Games, Saraiva, C&A, CNS e PBKids, entre outras. O Iguatemi Caxias do Sul destaca-se por apresentar um mix diferenciado de lojas com várias marcas nacionais não presentes em outros locais da sua região de atuação, além de um complexo de seis salas de cinema multiplex e a farta gastronomia em excelentes restaurantes Somos proprietários de fração ideal equivalente a 8,4% do empreendimento, que é atualmente administrado pela BR Malls. O Iguatemi Caxias não possui nenhum shopping concorrente. Apresentamos abaixo um quadro com informações de uma galeria comercial na região: Concorre nte Iguatemi Caxias Prataviera Shopping Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Principais Lojas 1996 1.786 129 30.982 Lojas Renner Carrefour, Saraiva, Fast Shop, C&A 1993 150 60 3.454 N/A _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes Iguatemi São Carlos Inaugurado em setembro de 1997, o Iguatemi São Carlos foi o nosso segundo shopping center localizado no interior do estado de São Paulo. O Iguatemi São Carlos é um pólo de atração que abrange cerca de 650.000 consumidores residentes em São Carlos e em 60 outras cidades vizinhas, de acordo com o IBGE. A região de São Carlos, situada a 230 km de São Paulo, é uma das mais prósperas do estado de São Paulo e do País, com PIB per capita (R$ 14.334) acima da média nacional (R$ 12.688), segundo o censo realizado pelo IBGE realizado em 2006, o que tem como consequência um aumento no potencial de consumo da região. O forte vínculo do Iguatemi São Carlos com a comunidade local se reflete no sucesso da extensa programação de ações comunitárias, culturais e esportivas realizadas em suas dependências. A cidade de São Carlos possuía uma população de cerca de 220 mil habitantes em 2006, sendo considerada um dos pólos tecnológicos, educacionais e científicos mais importantes do Brasil, em função das cerca de 80 empresas de base tecnológica sediadas em São Carlos, além de 670 indústrias, de acordo com informação do IPDM (2009). A cidade é privilegiada em ensino superior, possuindo duas universidades públicas, a Universidade Federal de São Carlos-UFSCAR e a Universidade de São Paulo-USP, além de duas faculdades particulares. Em 2006, foi apontada pela Revista Exame como a 35ª melhor cidade para trabalhar. 342 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Notadamente um shopping center do tipo regional, o Iguatemi São Carlos possui um mix de lojas completo, contando com Âncoras como Extra Hipermercados, Lojas Pernambucanas, Ri Happy e M. Officer, oferecendo a variedade e a qualidade que exige um público de alto poder aquisitivo. O Iguatemi São Carlos possui ABL de aproximadamente 19.022 m2, com 74 lojas e 922 de vagas de estacionamento, e um tráfego mensal de consumidores estimado em 450 mil. As principais classes sociais que freqüentam o shopping center são: A, B e C. Somos o maior proprietário individual do Iguatemi São Carlos, com uma fração ideal equivalente a 45,0% do empreendimento. Adicionalmente, somos o administrador do shopping center desde a sua concepção. Em março de 2008 foi inaugurada no Iguatemi São Carlos a loja C&A, com aproximadamente 1.200 metros quadrados de ABL, marcando a modernização do shopping, reforçando seu posicionamento junto a diversos públicos e gerando maior fluxo e vendas. O quadro a seguir relaciona os principais concorrentes do Iguatemi São Carlos: Concorrente Iguatemi Sâo Carlos Ano de Inauguração Vagas de Estacionamento Nº de Lojas ABL (m2) 1997 922 74 19022 N/A N/A 400 N/A de São Carlos (eletrodomésticos), Pernambucanas, Seller Magazine, Tanger Magazine e Bernasconi Eletrodomésticos Shopping Jaraguá C&A, Extra Hipermercados, Lojas Pernambucanas, Ri Happy e M. Officer Casa Bahia, Magazine Luiza, Colombo Lojas de rua do centro da Cidade Principais Lojas 2001 780 60 Araraquara 12.300 Lojas Americanas, Supermercado Eldorado, PB KID’S _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Iguatemi Florianópolis Situado na capital do estado de Santa Catarina, o Iguatemi Florianópolis visa a contribuir com nossa estratégia de liderança na Região Sul do país. Sua área de influência possuía, em 2005, mais de 400.000 habitantes, segundo o IBGE, estando o shopping center na área com maior renda mensal da cidade. Adicionalmente, o shopping center está localizado próximo às duas maiores universidades da cidade de Florianópolis. A cidade é um dos principais pólos turísticos do Brasil e do Mercosul, tendo recebido mais de 500.000 turistas no verão de 2004, sendo uma parcela de aproximadamente 15,4% composta por estrangeiros, de acordo com SANTUR – Santa Catarina Turismo S.A. Destaca-se por ser a capital brasileira com o melhor índice de desenvolvimento humano (IDH), da ordem de 0,875, segundo relatório divulgado pela ONU em 2000. Esse índice também a torna a quarta cidade brasileira com a melhor qualidade de vida, atrás apenas das cidades de São Caetano do Sul e Águas de São Pedro, no estado de São Paulo e Niterói, no estado do (RJ). Florianópolis é o segundo município mais populoso do estado de Santa Catarina, atrás apenas de Joinville. A Companhia possui 30% do Iguatemi Florianópolis, que também é administrado por nós. Inaugurado em 2007, conta com ABL de aproximadamente 20.169 m², distribuídos em 158 lojas, dentre as quais: Zara, Saraiva, Le Lis Blanc, Ponto Frio e Lojas Renner, e 918 de vagas de estacionamento. Somos o administrador do shopping center desde a sua inauguração. 343 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Sua área de influência possui cerca de 12% de todos os domicílios de alta renda da cidade (A1/A2/B1), de acordo com o Instituto Geografia de Mercado. 344 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA O quadro abaixo identifica os principais concorrentes do Iguatemi Florianópolis: Ano de Vagas Inauguração Estacionamento Iguatemi Florianópolis 2007 Beiramar Shopping Floripa Shopping Centro Comercial Nº de Lojas ABL (m²) Principais Lojas 918 158 20.169 1993 1.200 209 25.838 Lojas Americanas, C&A e 2006 1.200 145 25.241 Centauro, Riachuelo, Marisa e Zara, Saraiva, Le Lis Blanc, Ponto Frio e Lojas Renner Lojas Renner Casas Bahia _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. Galleria Shopping Inaugurado em Campinas em 1992, o Galleria Shopping é uma ilha de consumo e lazer altamente qualificado, o qual acreditamos ser um dos mais sofisticados shopping centers do país. São 132 lojas dispostas em três andares, totalizando uma ABL de 23.948 m² e 1.996 de vagas de estacionamento. A área construída chega a 38.920m², num terreno com 78.125 m². A Companhia detém 50% de participação, ao lado da família Coutinho Nogueira (Participações e Comércio Anhumas Ltda), que também possui 50% do Galleria Shopping. Adicionalmente, somos o administrador do shopping. Entre os lojistas, destacam-se Espaço Santa Helena, Farm, Animale, Fast Shop, Lita Mortari, Alcaçuz, entre outros. O Galleria vem passando por uma reformulação de mix e, além de diversas novas lojas já inauguradas, estão previstas Bob Store, Calvin Klein, Badebec, Cosmetics, Viena Express e Tânia Bulhões Perfumes. Além disso, o Galleria tem um forte setor de serviços e uma área de alimentação completa. A arquitetura é marcada por um grande vão central a céu aberto e um tratamento paisagístico, com um jardim interno de mais de 1,5 mil m2. Há plantas tropicais, cascatas e pedras decorativas que recriam o conceito de rock garden. Centro Comercial Galleria Shopping Ano de Vagas Nº de Inauguração Estacionamento Lojas 1992 1.996 132 ABL (m²) Principais Lojas Espaço Santa Helena, Farm, Animale, Fast Shop, Lita 23.948 Mortari, Alcaçuz Iguatemi Campinas(1 Fast Shop, Camicado, Cleusa Presentes, Colombo Premium, 1980 3.980 256 35.578 H.Stern, Livraria Cultura, Saraiva Mega Store, Marisa ) C&A, Riachuelo, Marisa, Etna, supermercado BIG, Zara, Fenac, Parque D. Pedro Renner, Lojas Americanas, Casas Pernambucanas, Colombo 2002 8.000 368 119.970 (eletro eletrônico), Casas Bahia, Covenac (veículos Volkswagen), Líder (materiais para construção), Bicho sem Grillo (Pet Shop) _________ (1) A Companhia possui participação no Iguatemi Campinas. Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. O quadro abaixo identifica o principal concorrente do Galleria Shopping: 345 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Esplanada Shopping O Esplanada Shopping foi inaugurado em 1991, em Sorocaba, interior de São Paulo, com a proposta de atrair não apenas os consumidores da cidade mas também os da sua microregião. A população estimada de Sorocaba é de aproximadamente 600 mil habitantes (IBGE, 2009), mas sua microrregião, que conta com 14 municípios, soma mais de 1,5 milhão de habitantes. É o terceiro município mais populoso do interior paulista (perdendo somente para Grande São Paulo e Campinas) e o quarto mercado consumidor do estado fora da região metropolitana da capital, com um potencial de consumo per capita anual estimado em 2,4 mil dólares para a população urbana e 917 dólares para a rural (7,2 mil pessoas), e a 29ª cidade brasileira com maior potencial de consumo, de acordo com o Estudo Brasil em Foco do IPC Target (2008). Sorocaba é o 32º maior PIB no ranking de todos os municípios brasileiros, e o 12º do Estado de São Paulo. A cidade possui diversos programas e organizações não governamentais que combatem a miséria e a pobreza, além do grande incentivo da Prefeitura de Sorocaba. Com uma área total de 150 mil m², e ABL de 27.628 m² e 1.950 de vagas de estacionamento, o Esplanada Shopping conta com 162 lojas, tendo como âncoras: Carrefour, Lojas Renner, Dicico, Lojas Americanas, Riachuelo, Magazine Luíza, C&A e Casas Bahia. Em maio de 2008, a Iguatemi adquiriu por um custo total de R$ 27 milhões um terreno de 45.000 m² de área total localizado ao lado do Shopping Esplanada. Neste terreno será possível construir uma futura expansão do shopping. O Esplanada Shopping não possui nenhum shopping concorrente em sua região primária. Apresentamos abaixo um quadro com informações de uma galeria comercial a ser inaugurada na região: Centro Comercial Ano de Inauguração Vagas Estacionamento Nº de Lojas ABL (m²) Esplanada Shopping 1991 1.950 162 27.628 Centers Principais Lojas Carrefour, Lojas Renner, Dicico, Lojas Americanas, Riachuelo, Magazine Luíza, C&A e Casas Bahia Villagio 2009 500 98 _________ Fonte: ABRASCE e websites de concorrentes. 346 7.500 N/A SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Visão Geral do Setor Histórico da Indústria de Shopping Centers no Mundo Os shopping centers surgiram nos Estados Unidos após a segunda guerra mundial, em meados de 1950, como consequência do aumento do poder aquisitivo da população, do desenvolvimento da indústria e da descentralização para as zonas periféricas das grandes metrópoles. Em meados dos anos 80, os outlets, lojas de atacadistas e de grandes fábricas, cresceram fora da área de influência dos shopping centers tradicionais. Atualmente, novas e alternativas formas de comércio despontam, como as lojas de fábrica, clubes de compra, merchandising por vídeo e catálogos e, especialmente, os category killers, grandes lojas temáticas especializadas em determinado ramo. No entanto, os shopping centers ainda são preferidos pelo consumidor pelo fato de fornecerem uma combinação entre consumo e entretenimento. Essa preferência do consumidor resultou em um crescimento gradual da participação dos shopping centers no total do consumo nos principais mercados consumidores mundiais. Em número de unidades, o setor de shopping centers nos Estados Unidos apresentou uma CAGR de 2,9% no período de 1986 a 2005, com um crescimento acentuado de 5,9% no período de 1986 a 1991. O gráfico abaixo demonstra a evolução do número de shopping centers nos Estados Unidos e sua taxa média a cada três anos de crescimento (em unidades) ao longo do período: 10.0% 9.0% 50,000.0 8.0% 7.0% 40,000.0 6.0% 30,000.0 5.0% 4.0% 20,000.0 3.0% 2.0% 10,000.0 Média 3 de Crescimento Números de Shopping Centers 60,000.0 1.0% - 0.0% 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 Números de Shopping Centers Média 3 anos de Crescimento Fonte: National Research Bureau. A ABL total do setor de shopping center nos Estados Unidos acompanhou o crescimento da população, sendo que desde 1999 o índice de ABL per capita situa-se em torno de 1,9 m2/hab. Conforme gráfico abaixo, a evolução de ABL nos shopping centers nos Estados Unidos entre 1970 e 2005, apresenta no período uma CAGR de 1,5%. 347 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO ABL (m ilhões m ²) CAGR (2000 - 2005) = 1.54% 600.0 ABL (mlhões m²) 500.0 400.0 300.0 200.0 100.0 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 Fonte: National Research Bureau Apesar dos sinais de saturação do setor nos Estados Unidos, ao analisarmos as vendas em shopping centers, sua CAGR foi de 5,0% no período de 1992 a 2005, com recuperação mais forte em 2004 e 2005, como indica o gráfico abaixo. 7.0% 2.0 1.5 1.1 1.2 1.3 1.3 1.4 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.8 1.9 2.0 2.1 6.0% 5.0% 4.0% 3.0% 1.0 2.0% 0.5 1.0% 0.0 0.0% 92 93 94 95 96 97 98 Vendas (US$ Trilhões) 99 00 01 02 03 04 05 Média 3 anos de Crescimento Fonte: Census Bureau, ICSC Research. Atualmente, as principais empresas de shopping centers nos Estados Unidos são aquelas que lideraram o processo de consolidação deste setor. Organizadas sob a forma de REITs (real estate investment trusts), essas empresas comandaram um período de aquisições através de inúmeras transações desde o início dos anos 90, entre eles: Simon Property Group, General Growth Properties, Kimco Realty Corp., Developers Diversified, The Inland Real Estate Group of Cos., Westfield Group, CBL & Associates Properties, The Macerich Company New Plan Excel Realty Trust e The Mills Corp. 348 Média 3 anos de Crescimento Total de Vendas (trilhões US$) 2.5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Indústria de Shopping Centers no Brasil Histórico No Brasil, o primeiro shopping center inaugurado foi o Iguatemi São Paulo, em 1966. Na década de 70, três novos empreendimentos foram iniciados, mas foi na década de 90 em que se construiu o maior número de shopping centers. Em meados da década de 90, observou-se uma onda de crescimento, impulsionado por fatores específicos como (i) sucesso de alguns empreendimentos realizados na década de 80; (ii) a estabilidade econômica oriunda do plano econômico que implementou o Real, a partir de 1994; (iii) o aumento da carteira de fundos de pensão que, como consequência, aumentou seus investimentos em shopping centers, contribuindo significativamente para o desenvolvimento de novos empreendimentos; (iv) desenvolvimento da estrutura de transportes, facilitando o fluxo de mercadorias e pessoas; e (v) crescimento das vendas no varejo e o aumento da renda bruta disponível. O gráfico abaixo mostra a evolução do número de Shopping Centers no Brasil a partir de1966, data de inauguração do primeiro shopping brasileiro: Evolução do Número de SC 280 304 325 294 316 338 2000 2001 2002 2003 2004 2005 351 365 2006 2007 377 384 79 1 4 1966 1970 20 1980 1990 2008 jul/09 Fonte: ABRASCE. Segundo a ABRASCE, existiam, em julho de 2009, aproximadamente 8,9 milhões de m² de ABL distribuídos nos 384 Shopping Centers por todo o Brasil. Atualmente, em termos regionais, cerca de 60% do total de ABL encontra-se na região Sudeste, em consequência dessa região do País ser responsável por maior parte do PIB, concentrando os maiores índices de densidade populacional e de renda per capita. Em uma análise mais detalhada, aproximadamente 40% do total de ABL encontra-se no estado de São Paulo e 14% no estado do Rio de Janeiro, historicamente os estados com melhores bases econômicas e maior concentração populacional, conforme dados encontrados no site da ABRASCE. 349 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Os gráficos abaixo apresentam a evolução da ABL do País desde 1966 e sua distribuição regional em 2008: Evolução da ABL (em mil m²) 7.500 5.500 5.600 5.100 5.200 8.900 8.300 8.600 6.200 6.500 2.198 20 47 1966 1970 584 1980 1990 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 jul/09 Fonte: ABRASCE. O gráfico a seguir apresenta a concentração do PIB brasileiro em 2006 por Estado, demonstrando que o sudeste é a região que concentra a maior base econômica do país. PIB ABL 350 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Distribuição Regional ABL PIB Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte 55% 20% 14% 9% 2% 57% 16% 13% 9% 5% Fonte: ABRASCE; IBGE #Shopping Centers e % de distribuição de ABL Norte: 910 SC 92,9% da ABL Brasil 95,1% do PIB Brasil 9R$ 7.989 PIB per capita Nordeste: 952 SC 913,7% da ABL Brasil 913,1% do PIB Brasil 9R$ 6.029 PIB per capita Sudeste: 9212 SC, 960,2% da ABL Brasil 956,8% do PIB Brasil 9R$ 16.912 PIB per capita Centro-Oeste: 9 36 SC 9 8,4% da ABL Brasil 9 8,7% do PIB Brasil 9 R$ 15.551 PIB per capita Sul: 974 SC 914.8% da ABL Brasil 916,3% do PIB Brasil 9R$ 14.162 PIB per capita Fonte: IBGE – PIB dos municípios e Abrasce Segundo dados da ABRASCE, desde 1966 o número de empreendimentos vem crescendo de forma acentuada, totalizando em julho de 2009, 384 shopping centers. São vários os fatores de crescimento dos shopping centers, como o crescimento urbano, a necessidade de maior segurança e maior conforto, as características climáticas brasileiras, a entrada da mulher na força de trabalho, a estabilidade econômica com a implantação do Plano Real, aumento da carteira de fundos de pensão que aumentou os investimentos em shopping centers, entre outros. Panorama da Indústria de Shopping Centers no Brasil No Brasil, os Shopping Centers apresentam outros atrativos além da concentração de lojas e serviços diversificados em um só local, da disponibilidade de estacionamentos e da climatização dos ambientes. A sensação de segurança proporcionada e o abrigo contra as chuvas tropicais que irrompem justamente no período das festas natalinas, momento de maior concentração de vendas do ano, são fatores que levam as vendas de shopping centers a crescer em níveis superiores aos do varejo em geral. 351 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO O gráfico abaixo apresenta das principais motivações para ir ao shopping centers no Brasil em 2009. Outros; 24% Compras; 37% Serviços; 11% Praça de Alimentação; 12% Passeio; 16% Fonte: ABRASCE (2006). Segundo dados ABRASCE, a participação de shopping centers brasileiros representa aproximadamente 18% do volume de vendas do mercado de varejo nacional (excluindo combustíveis, lubrificantes e materiais de construção) no primeiro semestre de 2009, contrastando com percentuais significativamente maiores nos Estados Unidos, Canadá, México e França, como demonstra o gráfico a seguir:. Participação de SCs nas vendas do varejo (%) 66% 51% 50% 28% 18% Canadá EUA México França Brasil Fonte: ICSC e ABRASCE. Adicionalmente, o Brasil apresenta uma baixa relação de ABL por número de habitantes, sendo, em 2007, 39,5m2 de ABL para cada 1.000 habitantes no Brasil, enquanto que nos Estados Unidos a relação é de 1.872m2 de ABL para cada 1.000 habitantes, de acordo com a ABRASCE e o estudo “Setor de Shopping Centers no Brasil; Evolução recente, perspectivas de 2007”. 352 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO ALB m2 a cada 100 habitantes EUA Japãp Malásia Reino Unido França Espanha Alemanha Itália Bélgica Brasil 2.053 303 285 227 213 204 137 128 85 49 Fonte: ICSC, BNDES, Colliers International (2007) O gráfico a seguir mostra a evolução do faturamento do mercado de shopping centers no Brasil nos anos indicados, através do qual podemos verificar o crescimento das vendas. Evolução do Faturamento do Setor de SC (em R$ Bi) 64,6 58,0 41,6 26,1 2000 28,8 2001 31,7 2002 45,5 50,0 35,9 2003 2004 Fonte: ABRASCE (2009). 353 2005 2006 2007 2008 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Embora bastante pulverizado e diversificado, o segmento de shopping centers do País apresenta um nível de qualidade de especialização que se equipara às melhores do mundo, sendo o Brasil o décimo país do mundo em número de shopping centers construídos, de acordo com a ABRASCE. Nos últimos cinco anos o setor de shopping centers observou uma tendência a buscar nichos de mercado com empreendimentos em formato de vizinhança e comunitários, de menor tamanho, e concentrados, principalmente, nas cidades de médio porte, consolidando uma tendência de interiorização. A ausência de alternativas de financiamento para viabilizar novos empreendimentos nas capitais e grandes centros urbanos motivou os empreendedores a buscar esse caminho com terrenos e construções menores e de menor custo. A tendência recente tem sido também no sentido de ampliar a função social e comunitária dos shopping centers, ofertando variados tipos de serviço, entretenimento, lazer e cultura. O conceito de shopping center se atualiza no tempo, através da alteração de seu perfil ou de formatos diferenciados de atuação. Segundo dados encontrados no site da ABRASCE (http://www.abrasce.com.br), atualmente a indústria de shopping centers apresenta grande vitalidade, desempenhando importante papel na economia, como geradora de cerca de 720 mil empregos diretos e aumentando expressivamente a integração com a comunidade, por meio de ações sociais. Classificação dos Shopping Centers Os critérios utilizados pela ABRASCE para classificação de um centro comercial como shopping centers são (i) manutenção da propriedade da maior parte das lojas que são locadas aos lojistas, (ii) a existência de vagas de estacionamento compatível com o movimento efetivo e (iii) utilização de Âncoras, ou seja, o uso de lojas, hipermercados, lazer, entre outros, como forma de atrair o público consumidor. Tipos de Shopping Centers Segundo a metodologia aplicada pela ABRASCE, os shopping centers são classificados nas seguintes categorias: • Vizinhança: é projetado para fornecer conveniência na compra de necessidades do dia-a-dia dos consumidores. Tem em geral como Âncora um supermercado, com o apoio de lojas oferecendo outros artigos de conveniência; • Comunitário: geralmente oferece um sortimento mais amplo de vestuário e outras mercadorias. Entre as Âncoras mais comuns estão os supermercados e lojas de departamentos de desconto. Entre os lojistas do shopping center comunitário algumas vezes encontram-se varejistas do tipo off-price, vendendo itens como roupas, objetos e móveis para casa, brinquedos, artigos eletrônicos ou para esporte; • Regional: fornece mercadorias em geral e serviços completos e variados. Suas atrações principais são Âncoras tradicionais, lojas de departamento de desconto ou hipermercados. Um shopping center regional típico é fechado, com as lojas voltadas para um mall interno; • Especializado: voltado para um mix especifico de lojas de um determinado grupo de atividades, tais como moda, decoração, náutica, esportes, automóveis ou outras atividades; • Outlet center: consiste, em sua maior parte, em lojas de fabricantes vendendo suas próprias marcas com desconto, além de outros lojistas do gênero off-price. Comumente apresentam lojas mais simples com aluguéis mais baixos, custo de construção mais reduzido; • Power center: Formado basicamente por lojas Âncoras e poucas lojas Satélites; tal modalidade surgiu no Brasil a partir de 1996 e ainda não está muito difundida. Possui como lojas Âncoras category killers, lojas de departamento de desconto, clubes de compra, lojas off-price; 354 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO • Discount center: Consiste em um shopping center de descontos, obtidos geralmente através da redução dos custos operacionais. São constituídos por lojas que trabalham com grandes volumes a preços baixos, tais como lojistas varejistas, os quais vendem itens como roupas, objetos e móveis para casa; e • Festival mall: Representa um shopping center voltado para o lazer, cultura e turismo. Este tipo de empreendimento é o menos encontrado no Brasil, estando quase sempre localizado em áreas turísticas e basicamente voltado para atividades de lazer e alimentação, tais como restaurantes, fast-food, cinemas e outras diversões. No Brasil, a maioria dos shopping centers desenvolvidos possuem características de shopping centers regionais, sendo aquele que congrega o mais variado portfólio de lojas, serviços o outras opções de lazer, entretenimento e cultura em geral. Verifica-se, no entanto, o crescimento dos shopping centers temáticos como automotivo, centro têxtil e decoração, entre outros, assim como os projetos de construção de festival malls. Empresas e Grupos Os grupos que atuam no setor o fazem diretamente ou por meio de empresas coligadas, como empreendedores ou administradores. É comum um grupo se ligar a outro na realização de novos projetos, entre outros motivos, porque os recursos para investimentos tornaram-se cada vez mais escassos. Os empreendedores, neste caso, associam-se e criam ou contratam empresas de administração, de locação e de obras e serviços. Os principais grupos, de acordo com a ABRASCE, são Iguatemi, Ancar, Brookfield, BR Malls, Multiplan, Sonae e Aliansce. Âncora e Satélites A existência de Âncora é determinada pela necessidade de atração de público para os shopping centers que, em geral, são desenvolvidos em regiões afastadas dos grandes centros. Em shopping centers melhor localizados é menor a necessidade de Âncoras. As características do shopping center também são fatores determinantes para a necessidade de Âncoras. A Âncora é um elemento importante para o início da operação de um shopping center, pois cria fluxos de público. O tamanho das lojas âncoras varia de 1.000 m² de ABL a 3.000 m² de ABL. Depois que o shopping center se torna um sucesso de vendas, ou quando deseja selecionar seu público, o proprietário pode promover um movimento contrário às Âncoras, dado que ocupam grandes áreas locáveis a preços inferiores daqueles pagos por outros locatários, muitas vezes até gratuitamente. Algumas Âncoras têm por política só participarem do empreendimento como proprietários de suas lojas. Verifica-se, em alguns casos, a instalação de shopping centers na vizinhança de grandes lojas ou supermercados, estabelecendo-se uma sinergia entre as mesmas, mantendo-se, entretanto, a propriedade de cada um. Shopping centers especializados, outlet centers e festival malls em geral não possuem Âncoras. Atualmente, existe uma tendência de substituição de Âncoras (lojas de departamento ou supermercados) por outros pólos de atratividade de público, tais como praças de alimentação, centros médicos, lazer e centro de serviços. As Satélites são lojas sem características estruturais e mercadológicas especiais, que normalmente variam entre 30 e 200m² de ABL, sendo localizadas no entorno das Âncoras e destinadas ao comércio em geral. Satélites são normalmente a maior fonte de receita para os empreendimentos, pois pagam maiores preços de aluguel por m² de ABL. Concorrência 355 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO O produto shopping center requer constantes pesquisas para definir novos formatos e estratégias de atuação. As mudanças na preferência do consumidor, o aparecimento de sistemas alternativos de varejo e a construção de um número crescente de shopping centers têm levado a modificações nos shopping centers existentes para enfrentar a concorrência, geralmente através da combinação das compras ao lazer e à alimentação. A disputa pelo consumidor e a busca de diferenciação estão estreitamente ligadas às medidas tomadas para revitalizações e redefinição do perfil dos shopping centers. Esses projetos abrangem: (i) gastos crescentes de marketing; (ii) seleção e/ou modificação da rede de lojistas (Tenant Mix); (iii) Âncoras; (iv) promoção de eventos; (v) vagas de estacionamento; (vi) projeto arquitetônico; (vii) ampliação do número de centros de lazer e serviços; (viii) treinamento; e (ix) modernização e informatização de operações. Funcionamento O funcionamento de um shopping center está normalmente sob a responsabilidade de empresas administradoras, freqüentemente associadas aos empreendedores ou sócios-proprietários. A propriedade das lojas confere aos administradores/empreendedores maior poder de decisão e controle na gestão das estratégias estabelecidas em relação aos lojistas individualmente. Outras empresas envolvidas com a operacionalidade das unidades são fornecedores e prestadores de serviços ligados às áreas de computação, paisagismo, decoração, equipamentos de segurança, estacionamento e lazer. Receitas e Despesas A principal receita para os proprietários de shopping centers corresponde ao aluguel cobrado (aluguel mínimo e aluguel percentual), conforme contratos com duração negociada entre as partes ou pelo prazo mínimo estabelecido por lei. O valor deste aluguel é definido por referências de mercado em função da área ou por um valor calculado em função das vendas mensais, individuais ou globais, o que for maior, podendo variar também conforme o ano da locação e o tipo de loja em questão. O acompanhamento mensal, realizado por alguns shopping centers, torna-se um instrumento de auditoria nas lojas, realizada com o objetivo de auferir o real volume de vendas, permitindo maior controle do valor do aluguel cobrado. Outras receitas podem ser obtidas com a utilização de áreas comuns, destinando-se a merchandising, para quiosques ou semelhantes, alugadas temporariamente, além do faturamento proveniente da cobrança de estacionamento dos consumidores. Nas partes de uso comum, as despesas são rateadas pelos lojistas, que, além do aluguel, pagam o condomínio e contribuem para um fundo de promoção. Formas de Financiamento O perfil dos investidores de shopping centers veio se alterando ao longo dos anos. Inicialmente, apenas bancos, empresas de participações, construtoras e investidores privados (pessoas físicas) investiam nesse setor. Posteriormente, a partir da década de 80, as empresas de previdência privada (fundos de pensão) começaram a atuar nesse setor e são hoje os principais detentores de participações entre os atuais investidores em shopping centers. De modo geral, os recursos para a implementação nos shopping centers provêm de capitais próprios e de valores providos por terceiros investidores, reunidos em acordos e também de valores oriundos de contratos de abertura de crédito com instituições financeiras fomentadoras, como BNDES e Caixa Econômica Federal. Os investimentos no setor são geralmente feitos mediante a aquisição de cotas-parte. Na fase pré-operacional, há receitas que são derivadas dos contratos de co-participação, através dos quais o empreendedor cobra dos locatários a participação em despesas já incorridas no empreendimento, relativas ao ponto a ser ocupado e locado ao lojista, tais como assessorias arquitetônica e jurídica, instalações especiais, 356 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO projetos, e outros. Essa cobrança pode, dependendo do caso e a critério do empreendedor, ser dispensada, e, nesse caso, o locatário pagará apenas o aluguel de seu ponto. Os fatores-chave a serem observados para a participação e apoio financeiro a projetos dessa natureza são, principalmente: (i) a localização; (ii) a experiência e o nível de comprometimento e de recursos do empreendedor, do incorporador e do administrador envolvidos; e (iii) o estudo de viabilidade do projeto. A avaliação econômico-financeira de um shopping center já construído obedece à lógica comercial de varejo e sua valorização é normalmente desvinculada dos custos de construção incorridos, sendo elaborada em função de estimativas de fluxo de caixa futuro, determinando-se prováveis rentabilidades. Regulamentação Relativa a Shopping Centers Os shopping centers podem ser constituídos por meio de (i) incorporação imobiliária, com a instituição de um condomínio edilício, conforme previsto no Código Civil e na Lei de Condomínio e Incorporação, hipótese em que cada loja constitui unidade autônoma e as relações entre os condôminos são regidas pela convenção de condomínio e pelo regimento interno, ou (ii) condomínio civil ou condomínio pro-indiviso, também regulado pelo Código Civil, caso em que o empreendimento constitui um único imóvel e as relações entre os coproprietários são regidas pelo acordo de co-proprietários. A escritura de normas gerais, a convenção de condomínio, o regimento interno e o acordo de co-proprietários, quando houver, constituem os principais instrumentos a regulamentar o funcionamento do shopping centers, os direitos e deveres dos empreendedores e lojistas, bem como a forma de contratação e remuneração da instituição administradora. A organização e a regulamentação da relação entre empreendedor, lojistas e administradora são também regidas por meio de contratos de locação com lojistas, escrituras públicas de normas gerais aos contratos de locação e estatutos das associações de lojistas. Condomínio No Brasil, os shopping centers de maior relevância no mercado são geralmente constituídos através de condomínios edilícios. A diferença essencial entre condomínios civis, também conhecidos como pro-indiviso, e os condomínios edilícios reside no fato de que apenas nos condomínios edilícios as edificações, construídas sob a forma de unidades isoladas entre si, podem ser alienadas pelo empreendedor, no todo ou em parte, sem qualquer anuência, concordância dos proprietários das demais unidades autônomas. É importante destacar que as modalidades de condomínio edilício e condomínio civil podem coexistir. Ou seja, é bastante comum um shopping center constituído sob a forma de condomínio edilício, em que cada loja consiste em um imóvel independente, cada uma dessas lojas possuírem dois ou mais proprietários (condomínio civil). Condomínio Civil Os condomínios civis são regulamentados pelos artigos 1.314 e seguintes do Código Civil. Nesta modalidade de condomínio, dois ou mais co-proprietários do imóvel exercem a propriedade por meio de uma fração ideal de que são titulares, não existindo área privativa de apenas um dos co-proprietários. Todos são titulares do imóvel, de forma proporcional à participação de cada um. Dentre os dispositivos aplicáveis a esta modalidade de condomínio, destacam-se os seguintes: • cada condômino poderá alienar a sua parte, respeitado o direito de preferência dos demais; • independentemente da anuência dos demais, poderá o condômino dar em hipoteca sua parte ideal; 357 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO • o condômino poderá a qualquer tempo exigir a divisão da propriedade. No entanto, os condôminos poderão acordar que o bem fique indiviso por até cinco anos, podendo ser prorrogado; contudo, por razões graves, poderá o interessado requerer judicialmente a divisão antes do prazo; • cada condômino tem o direito de perceber os frutos e rendimentos auferidos pelo bem comum na proporção de sua participação; e • cada condômino tem o dever de participar das despesas do bem comum na proporção de sua participação, ainda que tais despesas sejam contraídas por apenas um dos condôminos se feitas em proveito do bem comum, todos dela deverão participar. Assim, nos shopping centers constituídos sob a forma de condomínio civil, todo o empreendimento consiste em um único imóvel, com uma única matrícula imobiliária, hipótese em que os titulares de participação no imóvel são proprietários de uma fração ideal do empreendimento. Condomínio Edilício Os condomínios edilícios, por sua vez, são disciplinados pelos artigos 1.331 e seguintes do Código Civil. Nesta modalidade de condomínio, há a co-existência de áreas privativas (unidades autônomas), que podem ser de propriedade de um único titular, e áreas comuns, que são de propriedade comum de todos os proprietários das áreas privativas. Assim, nos shopping centers constituídos sob a forma de condomínio edilício, cada uma das lojas constitui uma unidade autônoma, com matrícula imobiliária própria. Neste passo, as áreas de circulação do shopping são, por exemplo, áreas comuns. A tornar-se locatário, o lojista é obrigado a contribuir mensalmente com o Fundo de Promoção para custear os gastos com propaganda e marketing. O empreendedor também faz contribuições mensais para o Fundo de Promoção. Vale ressaltar que no condomínio edilício, ao contrário do condomínio civil, não há a figura do direito de preferência no caso de venda de uma unidade autônoma de propriedade exclusiva aos proprietários das demais unidades. Convenção de Condomínio No condomínio edilício, prevê o Código Civil que o relacionamento entre os proprietários das unidades autônomas é regido pelas disposições legais e pela convenção de condomínio, que pode dispor, entre outros aspectos, sobre o quorum para as deliberações da assembléia dos condôminos. Caso a convenção de condomínio não determine quorum especial, as deliberações condominiais dos shopping centers são aprovadas pelo voto da maioria absoluta dos condôminos, sendo que o valor do voto de cada condômino é calculado proporcionalmente à fração ideal da respectiva loja / unidade autônoma. Todavia, sem prejuízo das disposições condominiais, o Código Civil especifica expressamente os seguintes quoruns para aprovação de deliberações: • maioria dos condôminos para a realização de obras úteis; • 2/3 dos condôminos para: (a) a realização de obras voluptuárias; (b) a realização de obras em partes comuns em acréscimo às já existentes; e (c) a alteração da convenção ou do regimento interno do condomínio; e • unanimidade dos condôminos para: (a) a realização de construção de outro pavimento ou, no solo comum, de outro edifício; e (b) a mudança da destinação do edifício ou da unidade imobiliária. 358 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO Contrato de Locação em Shopping Centers As locações em shopping centers são regidas pela Lei de Locação, que disciplina os direitos e obrigações dos locadores e locatários nos contratos de locação de imóvel urbano em geral. Características Gerais das Locações Comerciais Renovação Compulsória da Locação. De acordo com a Lei de Locação, o locatário tem direito à renovação compulsória do contrato de locação quando preenchidos, em síntese, os seguintes requisitos, cumulativamente: (i) o contrato de locação tenha sido celebrado por escrito e com prazo determinado de vigência igual ou superior a cinco anos, ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos seja de cinco anos; e (ii) o locatário desenvolva o mesmo ramo de atividade há pelo menos três anos. Revisão do Aluguel. A Lei de Locação prevê, também, que tanto o locatário como o locador podem, após três anos de vigência do contrato de locação ou do acordo firmado entre eles, propor ação judicial para revisão do valor pago a título de aluguel, com o objetivo de adequar o aluguel ao seu valor de mercado, em virtude de eventuais circunstâncias que possam ter causado a valorização ou depreciação do aluguel. Direito de Preferência. É assegurado, pela Lei de Locação, ao locatário, quando o contrato de locação tiver sido registrado no cartório do Registro Geral de Imóveis, o direito de preferência na aquisição do imóvel locado em relação a terceiros adquirentes, em igualdade de condições. Características Específicas da Locação em Shopping Center Os contratos de locação em shopping centers possuem peculiaridades próprias, geralmente não encontradas em locações comerciais em geral. Devido ao fato de que a locação em shopping center envolve relações comercias em proporções que extrapolam a simples utilização de um espaço mediante uma remuneração, a Lei de Locação confere expressamente aos empreendedores e lojistas uma maior liberdade contratual no que se refere à definição dos direitos e obrigações das partes durante a locação, determinando que prevalecem as condições pactuadas entre locadores e locatários. Dentre algumas características específicas da locação em shopping center estão (i) a fixação de aluguel em percentual do faturamento do locatário; (ii) a cobrança de aluguel em dobro em determinado mês do ano, de acordo com o ramo de atividade; (iii) a fiscalização das atividades dos lojistas para apuração do faturamento; (iv) a contribuição para fundos de promoções; (v) a vedação à mudança de ramo de atividade; (vi) as limitações à sublocação, cessão e empréstimo do espaço; (vii) a estipulação de cláusula de raio ou de nãoconcorrência; (viii) a necessidade de aprovação do projeto das lojas pelo locador; (ix) a estipulação de cláusula “degrau” (através da previsão contratual do aumento no valor dos aluguéis); entre outras. O aluguel a ser pago pelo lojista é usualmente estipulado entre o maior dos seguintes (i) um valor fixo, calculado com base na localização e no tamanho da loja ocupada pelo locatário, denominado “aluguel mínimo”; e (ii) um valor variável, correspondente a um percentual do faturamento bruto do lojista, denominado “aluguel percentual”. Direito de Co-Participação. Outra característica das locações em shopping centers refere-se ao direito de coparticipação. Ao desenvolver suas atividades no shopping center, o lojista se beneficia do Tenant Mix e da estrutura planejada, construída e implementada pelo empreendedor, o que constitui um fundo de comércio diferenciado em comparação com lojas localizadas fora de shopping centers. Além disso, decorridos cinco anos da locação, e desde que preenchidos alguns requisitos, o locatário tem o direito de renovar seu contrato de locação, o que impede o empreendedor de alterar o mix de lojas quando entender necessário para melhorar o movimento e os negócios do shopping center. Com base nesses direitos e benefícios aproveitados pelos lojistas, o lojista interessado em se instalar no shopping center dispõe-se a adquirir o direito de co-participação na infra-estrutura oferecida pelo shopping center. O valor e as condições de pagamento de tal contribuição são definidos entre o empreendedor e o lojista no momento em que o lojista 359 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO adere ao empreendimento (seja antes ou depois de concluída a construção), sendo que o calculo é feito com base no período em que o lojista terá à sua disposição o fundo de comércio do shopping center. Escritura de Normas Gerais Além do contrato de locação, a relação entre empreendedor e lojista também é regida pela escritura de normas gerais, que é um instrumento complementar e integrante da locação, que trata da organização e funcionamento do shopping center. Dentre as principais disposições contidas na escritura de normas gerais, encontram-se regras relativas a: • direito de fiscalização, pelo locador, do faturamento do locatário, com a finalidade de apurar o valor de aluguel devido nos casos em que é cobrado o aluguel variável com base no faturamento; • horário de funcionamento das lojas; • realização de promoções e liquidações; • vedação ao locatário à cessão, sublocação ou alteração do seu ramo de comércio, visando à manutenção do Tenant Mix; • aprovação do projeto e layout da loja, bem como para seu prazo de execução; e • penalidades para descumprimento das obrigações do locatário. O objeto da escritura de normas gerais é traçar as diretrizes para o relacionamento entre os empreendedores e os lojistas, inclusive definindo seus direitos e deveres no funcionamento do shopping center, bem como definir as regras gerais a todos que participam, direta ou indiretamente, do empreendimento, incluindo os lojistas, empreendedor e terceiros contratados. Os lojistas aderem à escritura de normas gerais no momento da assinatura do contrato de locação, assumindo desde então o compromisso de cumprir com os seus termos e condições. Acordo de Co-Proprietários (Convenção de Condomínio) A relação entre os co-proprietários nos condomínios civis é definida em lei. Entretanto, podem os coproprietários celebrar contratos que regulamentem os direitos e as obrigações dos interessados em relação à propriedade comum. Este acordo de co-proprietários também é costumeiramente chamado de convenção de condomínio, que não se confunde com a convenção de condomínio prevista em lei para os casos de condomínio edilício. Nos condomínios civis em shopping centers, o Acordo de Co-Proprietários disciplina, entre outros aspectos, os seguintes: (i) regras de uso e administração da propriedade em comum; (ii) funções da administradora; (iii) responsabilidades relativas à locação da propriedade em comum; (iv) gestão e distribuição das receitas; (v) gestão do mix de lojas; e (vi) direito de preferência do locatário. Associação dos Lojistas A Associação de Lojistas é uma pessoa jurídica sem fins econômicos formada pelos lojistas de um mesmo shopping center, cujas finalidades são, dentre outras, amparar e representar os interesses de seus associados perante terceiros, cultivar as relações entre os associados locatários, estabelecer normas éticas e regulamentos disciplinadores das atividades de seus associados, além de realizar, por si ou por terceiros, estudos e serviços de utilidade para os seus associados e, principalmente, promover a divulgação do shopping center. Contrato de Administração e Regimento Interno O empreendedor pode delegar as atividades de administração do shopping center a terceiros, notadamente empresas especializadas na administração e gestão de shopping centers. A administradora funcionará como 360 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO uma mandatária do empreendedor, que lhe confere amplos poderes de administração, controle, gestão e fiscalização do empreendimento. Caso a administração do shopping center venha a ser exercida por pessoa jurídica diversa do empreendedor, o locatário deverá celebrar com essa administradora um contrato de administração, que será parte integrante do contrato de locação. É usual que as regras relativas à administração do shopping center constem da convenção de condomínio e do próprio contrato de locação. Estes instrumentos deverão prever a possibilidade da administradora introduzir modificações no projeto estrutural da edificação, fiscalizar as atividades do lojista, promover a manutenção das dependências de uso comum e o valor e condições de pagamento da taxa de administração pelo lojista. A administradora do shopping center é responsável, ainda, pela elaboração de um regimento interno que deverá regular de forma detalhada, e subsidiariamente aos demais instrumentos e contratos, as atividades dos lojistas do shopping center. 361 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS Sazonalidade Os nossos resultados operacionais estão sujeitos à sazonalidade que afeta a indústria de shopping centers. As vendas na indústria de shopping centers brasileira geralmente aumentam nas seguintes datas comemorativas: Dia das Mães (maio), Dia dos Namorados (junho), Dia dos Pais (agosto), Dia das Crianças (outubro) e Natal (dezembro). Além da sazonalidade das datas comemorativas, no mês de dezembro, os lojistas dos nossos shopping centers, por previsão contratual, em sua grande maioria, pagam aluguel em dobro. Abaixo apresentamos tabela, demonstrando o efeito da sazonalidade sobre nossas receitas brutas no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008: % sobre a Receita Bruta Anual Total de receita bruta de aluguéis e serviços Receita bruta de shopping centers Receita bruta com outros serviços 1º Trimestre 19,0% 16,5% 2,5% Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2008 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 23,9% 21,7% 2,2% 362 25,2% 22,0% 3,2% 31,9% 28,5% 3,4% Total Ano 100,0% 88,7% 11,3% 363 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A Locações de imóveis Estacionamento Administração Comercialização e venda de mercadorias 01 02 03 04 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 3,20 6,60 13,70 76,50 3 - % RECEITA LÍQUIDA 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO Políticas de Relacionamento com Clientes e Parceiros Nós constantemente buscamos oferecer uma ampla e renovada cadeia de serviços no nossos shopping centers com vistas a aumentar o número de visitantes em nossos shopping centers e o volume de vendas dos nossos locatários. As Âncoras têm um importante papel na atratividade de um shopping center, especialmente no inicio de sua operação, através das intensas campanhas de marketing dessas Âncoras, que ajudam o shopping center a se posicionar em sua região. Como parte dessa política, nós remodelamos muitas de nossas Âncoras no final da década de 90, substituindo lojas como Mesbla e Mappin por lojas de roupas e moda em geral como Riachuelo, Renner, e C&A. Possuímos relacionamentos com grande parte das Âncoras que atualmente operam no Brasil. A maioria dessas Âncoras opera nos shopping centers do nosso portfolio. Através da administração dos nossos shopping centers, mantemos constante contato com os nossos lojistas. Não apenas com aqueles que já operam em nossos shopping centers como com aqueles que ainda não operam. A busca por constante renovação dos nossos shopping centers requer constante pesquisa por novos lojistas e novos conceitos de lojas. Acreditamos que a nossa história e tradição no segmento nos auxiliaram a criar uma relação de confiança e lealdade com esses lojistas o que nos ajudou a ser mais eficientes no prospecção de novas operações. Em nossos empreendimentos mantemos relacionamento com algumas das entidades mais respeitadas do segmento, sejam investidores institucionais, grupos empresariais ou fundos de pensão. Em grande parte dos casos, essas parcerias de sucesso se repetem em mais de um empreendimento, demonstrando a confiança mútua que existe entre nós e nossos sócios. Adicionalmente, a implementação de alianças com os melhores consultores nacionais e internacionais em suas áreas nos permitiu um substancial ganho de experiência que, aplicada aos nossos empreendimentos, refletiu-se na otimização dos resultados e na diminuição dos nossos custos operacionais nos últimos 10 anos. Acreditamos que tais políticas foram um dos importantes fatores para o sucesso de nossas operações pois implementamos diversos programas que se tornaram modelos para o setor nas áreas de manutenção, segurança, estacionamento, dentre outros. Política Comercial A nossa atuação nas atividades de comercialização de lojas e espaços promocionais, planejamento em promoção e merchandising nos shopping centers é realizada pelas nossas subsidiárias Leasing Mall e a Mídia Mall. Com isso, asseguramos uma política de comercialização em sintonia com os nossos planos de investimento, assim como uma estratégia global de marketing alinhada com nossos objetivos de comercialização. Política de Inadimplência e Cobrança Apesar do baixo índice de inadimplência que experimentamos, temos uma política de inadimplência rígida, na qual qualquer inadimplemento, reservados os limites impostos pela Lei de Locação, levam ao pedido de despejo do infrator. As perdas com inadimplência são atenuadas, na grande maioria dos casos, pelo valor do ponto comercial que deixará de ser do lojista inadimplente e será alugado para um novo lojista. Acreditamos contar com uma experiência única no setor no tocante à recuperação de valores devidos. Nas mais de duas décadas de nossa existência, desenvolvemos uma capacidade na elaboração de contratos e prevenção de perdas por inadimplemento. Esta experiência na formatação dos contratos de locação é a principal razão para o sucesso de nossa política de cobrança. 364 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Vantagens Competitivas Acreditamos que nossas principais vantagens competitivas são as seguintes: Portfólio de shopping centers de alta qualidade estrategicamente localizados. Acreditamos possuir o melhor portfólio de shopping centers do Brasil. Nossos shopping centers localizam-se estrategicamente em áreas historicamente de maior poder aquisitivo e potencial de consumo per capita das regiões Sudeste e Sul, concentrando um público alvo predominantemente nas Classes A e B, caracterizado pela sua fidelidade e exigência de qualidade. Dentre estes grupos de consumidores, somos o principal player em São Paulo e, após a conclusão de nossos projetos greenfield, teremos dez shopping centers no Estado de São Paulo, o que representa 37% do PIB total brasileiro. Profundo conhecimento do setor e administração de atividades. Acreditamos possuir atualmente o melhor entendimento e execução das atividades diárias no setor de shopping centers do Brasil. Somos uma empresa full service no setor de shopping centers, tendo comprovada experiência na identificação de novos locais, planejamento, condução de estudos de viabilidade e levantamentos, incorporação, venda, supervisão de construção e administração de shopping centers. Nossa experiência ímpar e procedimentos operacionais padronizados, aliados a mais 30 aos de experiência, constituem ferramentas fundamentais que nos permitem administrar shopping centers eficiente e produtivamente, de maneira centralizada e consistente. Nesse sentido, buscamos administrar nossos shopping centers (atualmente administramos nove dos onze shopping centers em que participamos), e seremos os administradores de nossos projetos greenfield. Esta abordagem também nos possibilitou desenvolver e fortalecer nossos relacionamentos com um grupo seleto de locatários que apóiam nossa estratégia de crescimento, ao mesmo tempo em que nos permitiu administrar ativamente um mix de lojas em nossos shopping centers. Este conhecimento e experiência são transferidos para todos os níveis de nossa organização, através de programas que desenvolvemos para auxiliar nossos funcionários a compreender e compartilhar nossa cultura, bem como treiná-los em nossos procedimentos operacionais. Marca altamente reconhecida. Somos a única empresa do setor de shopping centers no Brasil que criou uma marca unificada. Acreditamos ser isso um resultado direto de nossa carteira premium de shopping centers, da diversidade e qualidade de nosso mix de lojas e da consistência dos serviços que oferecemos. Em 2008 e 2009, a BrandAnalytics classificou a “Iguatemi” como uma das 50 marcas mais valiosas do Brasil, numa lista que inclui não apenas marcas locais mas também internacionais que operam no país. Estamos aptos a alavancar efetivamente nossa marca para negociar novos projetos de incorporação, aproveitar oportunidades interessantes com parceiros estratégicos e buscar os locatários mais atraentes. Extenso conhecimento de varejo e cultura inovadora. Acreditamos que fornecemos o melhor serviço aos consumidores como consequência de nosso profundo e longo conhecimento do setor de varejo e de shopping centers, bem como nossa cultura corporativa que tem como alvo fornecer experiências superiores em compras. Nosso profundo conhecimento do setor de varejo e dos desejos do consumidor nos permite atrair os melhores locatários, descobrir novos designers e permanecer à frente das tendências da moda. Trazemos produtos e serviços novos constantemente para nossos shopping centers, tais como personal shoppers, hands free shopping e programas de fidelidade para consumidores. Forte geração de caixa, aliada a disciplina financeira. Focalizamos o crescimento de receita e a manutenção de geração de caixa estável e forte, aliada a uma abordagem disciplinada de dívida, cuja combinação acreditamos ter reduzido nossa suscetibilidade a crises de mercado. Devido à estrutura de nossos contratos de locação, que estabelecem pagamentos mensais de aluguel baseados uma participação percentual nas vendas da respectiva loja durante um período de locação pré-determinado, acreditamos gerar um fluxo de caixa forte e elástico. Consideramos que nosso foco de longo prazo no setor de shopping centers nos possibilita construir uma carteira mais sustentável através de itens tais baixo grau de vacância em nossos shopping centers, imóveis com boa manutenção que continuarão a gerar tráfego de consumidores, e baixos custos de ocupação, o que possibilita aos locatários investir em seus negócios e, consequentemente, aumentar as vendas. 365 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Equipe de administração experiente e profissionais motivados. Dispomos de uma equipe de administração experiente e equilibrada, consistindo em executivos com registros de trabalhos comprovados no setor de varejo e de shopping centers. Temos procurado, de forma consistente, alinhar os interesses de nossa administração e funcionários com aqueles de nossos acionistas. Nossas políticas em relação aos nossos empregados se baseiam na retenção de empregados qualificados, criação de ferramentas de gestão para melhorar sua eficiência, criação de oportunidades adicionais para promoção interna, programas de treinamento eficientes, avaliação de desempenho e remuneração adequada de nosso quadro de funcionários. Após nossa oferta pública inicial em 2007, implementamos um programa de opções de compra de ações para nossos diretores e empregados, segundo o qual as primeira opções foram concedidas em 2007. Adicionalmente, implementamos uma política de remuneração variável revisada para nossos diretores e empregados em 2009. Nossa Estratégia Nossa meta estratégica é consolidar e expandir nossa posição de liderança no setor de shopping centers através das seguintes estratégias: Foco em nosso crescimento sustentável e lucrativo. Temos uma estratégia de crescimento bem definida que tem como objetivo gerar oportunidades lucrativas e eventuais através de nosso foco nos segmentos de consumidores das Classes A e B das regiões Sudeste e Sul do Brasil. Nosso crescimento se dará por meio de: • Concepção, incorporação e administração de novos shopping centers1. Somos uma empresa full service no setor, com um histórico comprovado no desenvolvimento de shopping centers. Acreditamos que o desenvolvimento de novos shopping centers nos permitirá criar instalações modernas que sejam consistentes com nossa marca e sejam projetadas especificamente para atender as necessidades de nosso público alvo. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos a construção de 3 novos shopping centers, além de termos anunciado mais dois projetos greenfields, que estão em fase de aprovação pelas autoridades competentes. • Expansão dos nossos shopping centers. Podemos expandir diversos de nossos shopping centers atualmente em operação. Expansões estão tipicamente sujeitas a menores riscos e oferecem maiores taxas de retorno, uma vez que reformas normalmente têm uma porcentagem maior de lojas satélites, fortalecendo o shopping center existente e geram tráfego adicional de consumidores para o local. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos expansões em 4 shopping centers, duas já concluídas (Iguatemi Porto Alegre e Iguatemi Caxias) e duas em andamento (Iguatemi São Paulo e Praia de Belas). • Implantação de projetos de uso misto. Acreditamos poder incrementar a lucratividade de nossos shopping centers por meio da implementação de projetos complementares para uso misto, como torres comerciais e projetos residenciais próximos aos shopping centers. Esse tipo de ação, que também pode ser desenvolvida conjuntamente com parceiros estratégicos, cria sinergias recíprocas entre os shopping centers e os projetos de uso misto, aumentando a atratividade de ambos os empreendimentos. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, iniciamos 5 projetos de uso misto, além dos shoppings Iguatemi Jundiai e Iguatemi Ribeirão que estão em fase de aprovação nas prefeituras locais. • Aquisição de maior participação em nossos shopping centers. Acreditamos que a aquisição de participações adicionais em shopping centers nos quais já detemos uma participação nos possibilita aumentar receitas sem incremento de custos, visto que já administramos e temos pleno conhecimento dos shopping centers. Atualmente, possuímos uma participação média de 55% em nossos shopping centers e 1 Conforme relatório “Setor de Shopping Center do Brasil: Evolução Recente e Perspectivas”, emitido pelo BNDES, em setembro de 2007. 366 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO pretendemos adquirir participações adicionais nestes shopping centers através de nossos sócios à medida em que surgirem oportunidades. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, aumentamos nossa participação média de 44% para 55%, por meio de dez aquisições de participações adicionais em shopping centers de nossa carteira. • Aquisição de participação em shopping centers existentes e outras companhias que operam no setor de shopping centers. O setor de shopping centers no Brasil é altamente fragmentado, e acreditamos que surgirão oportunidades interessantes à medida em que o setor se consolidar. Pretendemos expandir nosso portfólio por meio da aquisição de participação em shopping centers nos quais não participamos atualmente e de outras companhias que atuam no segmento de shopping centers, o que acreditamos poder incrementar nossa posição estratégica, quando surgirem oportunidades apropriadas. Desde nossa oferta pública inicial em 2007, adquirimos participação em dois shopping centers nos quais ainda não detínhamos uma participação. Posicionamento e fortalecimento adicionais de nossa marca. Trabalhamos nos últimos 30 anos no desenvolvimento de uma marca forte, e continuaremos a fazê-lo. A marca “Iguatemi” é bem conhecida em todo o Brasil, e simboliza alta qualidade e um mix diverso de produtos e serviços concebidos para os nossos consumidores alvo. Acreditamos que o fato de termos uma marca forte também nos possibilita negociar parcerias de forma bem sucedida, fornecendo uma garantia adicional da consecução de resultados futuros. Isso, por sua vez, nos possibilita posicionar claramente nossa marca e, consequentemente, seu reconhecimento. Foco no controle de custos através de sinergias e eficiência operacional. Nossa carteira homogênea de shopping centers e nosso foco claro nas Classes A e B nos permitem criar diversas sinergias, e quanto mais cresce nossa carteira, mais sinergias conseguimos realizar. Acreditamos poder extrair eficiências de custos superiores no desenvolvimento de lojas, campanhas de vendas e nos serviços que prestamos aos nossos clientes. Através de uma gestão operacional sólida, da manutenção de um rígido controle de custos, aperfeiçoamento de nosso processo de tomada de decisão e uso eficiente da tecnologia buscamos reduzir nossos custos e aumentar a eficiência de nossas atividades e das atividades de nossos shopping centers. Buscamos, também, oportunidades para reduzir as despesas de condomínio e de operação de nossos lojistas para criar oportunidades adicionais para aumentarmos o aluguel. Adicionalmente, estamos particularmente preocupados com nossos empregados e tempos o compromisso de recrutar, treinar e selecionar os melhores profissionais do mercado para mantermos a excelência de nosso quadro de colaboradores. Manutenção da sólida posição financeira. Pretendemos manter nossa solidez financeira como suporte para continuidade de implementação de nossa estratégia de crescimento, por meio do aproveitamento do nosso fluxo de caixa operacional e de instrumentos financeiros que nos sejam atraentes. Entendemos que essa é condição primordial para viabilizar o aproveitamento das oportunidades de crescimento que surgirem e reduzir nossa susceptibilidade às eventuais oscilações no mercado. Concorrência. O produto shopping Iguatemi Center requer constantes pesquisas para definir novos formatos e estratégias de atuação. As mudanças na preferência do consumidor, o aparecimento de sistemas alternativos de varejo e a construção de um número crescente de shopping centers te levado a modificações nos shoppings centers existentes para enfrentar a concorrência, geralmente através da combinação das comprar ao lazer e à alimentação. A disputa pelo consumidor e a busca de diferenciação estão estreitamente ligadas às medidas tomadas para revitalização e redefinição do perfil dos shoppings centers. Estes projetos abrangem: (i) gastos crescentes de 367 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO marketing; (ii) seleção e/ou modificação da rede de lojistas (Tenant Mix); (iii) ampliação do número de centros de lazer e serviços; (viii) treinamentos; e (ix) modernização e informação de operações. 368 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS Propriedade Intelectual Marcas Somente é possível a obtenção de propriedade de uma marca no Brasil por meio de um registro válido emitido pelo INPI, que assegura o exclusivo uso da marca pelo seu proprietário no Brasil, com relação aos produtos ou serviços assinalados pela marca. Durante o processo de registro, o requerente possui uma expectativa de direitos sobre a marca, o qual pode, inclusive, ser demandado por terceiros para a interrupção do uso da marca e eventual indenização em caso de existência de direitos conflitantes anteriores em nome de terceiros. De acordo com o banco de dados do INPI, somos titulares no Brasil (individualmente ou por meio de nossas controladas) de aproximadamente 64 registros de marcas, além de aproximadamente 14 pedidos de registro de marca pendentes de análise pelo INPI, em diversas classes. Entre as marcas registradas ressaltamos IGUATEMI, SHOPPING CENTER IGUATEMI e IGUATEMI PARKING. Encontra-se em análise perante o INPI o pedido de reconhecimento do alto renome da marca IGUATEMI, com base nas informações, dados e documentos comprobatórios da fama da nossa marca e seu grau de penetração mercadológica no Brasil. Caso o alto renome da marca IGUATEMI venha a ser declarado pelo INPI, a referida marca terá proteção especial para todos os ramos de atividade, sendo que nenhum outro titular poderá utilizar marca igual ou semelhante à mesma, para nenhum produto ou serviço, ainda que sem qualquer relação aos produtos e serviços indicados no registro da marca. Promovemos, periodicamente, a renovação desses registros, que possuem validade de 10 anos contados da data da sua concessão, prorrogáveis por períodos iguais e sucessivos, mediante pagamento das taxas correspondentes. Adicionalmente, procuramos obter registros de novas marcas para manter a fidelidade do público consumidor à imagem corporativa da empresa. [Além das marcas no Brasil, somos titulares de quatro registros para a marca Iguatemi, validamente expedidos na Espanha]. Licenciamos, de forma não exclusiva, o uso de nossas marcas IGUATEMI para shopping centers em [Salvador, Florianópolis, Fortaleza, Maceió e Brasília], conforme descrito abaixo. Em 01 de janeiro de 2008, celebramos contrato de licença de uso da marca IGUATEMI e SHOPPING CENTER IGUATEMI no Estado da Bahia, de forma gratuita, com Ricshopping Empreendimentos e Participações Ltda, Reishopping Empreendimentos e Participações Ltda, LGR Empreendimentos e Participações Ltda e Nacional Iguatemi Bahia Ltda, na condição de licenciadas, e como intervenientes, Bicar Consultores e Administradores S.C Ltda., Zaremshopping Empreendimentos e Participações Ltda, NRM Participações e Empreendimentos Ltda., Hannover Consultoria e Negócios Ltda, Renato Feitosa Rique, Reinaldo Feitosa Rique, Ricardo Feitosa Rique e Luciana Guimarães Rique. Esse contrato tem prazo de vigência de cinco anos improrrogáveis, salvo mediante acordo por escrito entre as partes. Em 31 de dezembro de 1987, celebramos contrato de licença para uso de marcas com Jereissati Centros Comerciais S.A., pelo qual licenciamos, de forma gratuita e com exclusividade somente para o Estado do Ceará, as marcas IGUATEMI (nominativa) e SHOPPING CENTER IGUATEMI (nominativa e mista) para serem usadas em conexão com o Shopping Center Iguatemi Fortaleza. O contrato permanecerá válido enquanto nós ou qualquer outra sociedade a nós coligada, controladora, controlada ou interligada for titular das marcas, ou enquanto a licenciada for proprietária do Shopping Center Iguatemi Fortaleza. Em 14 de abril de 1988, celebramos contrato de licença para uso de marcas com a empresa OAS Empreendimentos Ltda., pelo qual licenciamos, de forma gratuita, as marcas IGUATEMI (nominativa) e SHOPPING CENTER IGUATEMI (mista) para serem usadas em conexão com o Shopping Center Iguatemi Maceió. O contrato possui prazo de dez anos, prorrogável por igual período, caso não seja denunciado pelas partes e desde que a administração do Shopping Center Iguatemi Maceió seja exercida pela licenciada e que esta continue detendo 25% das cotas condominiais do referido shopping center. 369 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS No entanto, com a sucessão da empresa OAS Empreendimentos Imobiliários por EMPI Empreendimentos Imobiliários foi celebrado adendo ao referido contrato de licença para fins de substituição da licenciada anterior OAS Empreendimentos Imobiliários por EMPI Empreendimentos Imobiliários, estendendo-lhe a licença, sendo, ainda, intervenientes desse adendo as empresas EPI IV Patrimonial Industrial IV S.A., IRB Instituto de Resseguros do Brasil, AEROS Fundo de Previdência Complementar, REFER – Fundação FERROVIÁRIA de Seguridade Social, Patrimonial Mira Boa Ltda. e Proshopping Consultoria para Shopping Centers Ltda. O novo prazo de vigência da licença de uso da marca expira em 27 de agosto de 2009 para uso naquele empreendimento comercial. Em 31 de agosto de 2006, celebramos contrato de licença de uso de marcas com a empresa Pronta – Empreendimentos e Participações S.A., através do qual licenciamos, de forma gratuita, as marcas SHOPPING CENTER IGUATEMI (nominativa e mista), para serem usadas em conexão com o Shopping Center Iguatemi Florianópolis. O contrato possui prazo de dez anos da data de sua assinatura. Em 28 de janeiro de 2008, celebramos contrato de licença de uso de marca com Condomínio Civil do Shopping Center Iguatemi Brasília através do qual licenciamos, de forma gratuita, as marcas IGUATEMI e SHOPPING CENTER IGUATEMI para serem usadas em conexão com o Shopping Center Iguatemi Brasília. O contrato permanecerá em vigor enquanto detivermos ao menos vinte e cinco por cento de participação no empreendimento. Nomes de Domínio Somos titulares de aproximadamente [95 nomes de domínio], incluindo www.iguatemi.com.br. A nossa controladora [La Fonte Participações é titular de 15 nomes de domínio no Brasil, entre eles www.iguatemibrasil.com.br e www.shoppiguatemi.com.br]. Softwares de Gestão Detemos as licenças de softwares utilizados em nossas atividades. Por esse motivo, acreditamos não estar violando direitos de terceiros. Direitos Autorais Temos política de controle sobre a documentação elaborada por nós e por nossos subcontratados, fornecedores e fabricantes, incluindo todas as especificações, planos, programações, desenhos e outros documentos finais referentes à Companhia, visando a prever cessão universal de todos os direitos autorais à Companhia. A mídia impressa e audiovisual utilizada por nós também é produzida por agências publicitárias especializadas, contratadas caso a caso. 370 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS Propriedades Segue abaixo tabela descrevendo ABL dos shopping centers em que participamos, bem como o total de lojas existentes em cada um deles, em 30 de junho de 2009: Propriedades Iguatemi São Paulo Market Place Iguatemi Campinas Power Center Iguatemi São Carlos Iguatemi Porto Alegre Praia de Belas Iguatemi Rio Iguatemi Caxias (2) Iguatemi Florianópolis (3) Esplanada Shopping Center (2) (4) Shopping Center Galleria (4) Área proprietária Subtotal varejo Market Place Tower I Market Place Tower II Subtotal comercial Total Part. (%) 50,5% 100,0% 65,0% 77,0% 45,0% 36,0% 37,6% 60,7% 8,4% 30,0% 29,7% 50,0% 100,0% 50,4% 100,0% 100,0% 100,0% 54,0% 371 ABL (m²)(1) 39.799 26.139 54.736 29.176 19.022 39.302 27.822 25.978 30.982 20.169 27.628 23.948 3.678 368.379 15.685 13.395 29.080 397.459 Nº Lojas 300 157 256 4 74 268 186 199 129 158 162 132 1 2026 2026 372 Shopping Center Iguatemi São Paulo Market Place Shopping Center Shopping Center Iguatemi Campinas Shopping Center Iguatemi São Carlos Shopping Center Iguatemi Porto Alegre Praia de Belas Shopping Center Porto Alegre 06 Porto Alegre 05 São Carlos 04 Campinas 03 São Paulo 02 São Paulo 01 14 - OBSERVAÇÃO RS RS SP SP SP SP 149,426 112,000 105,175 284,657 114,239 150,987 112,634 107,300 37,716 154,657 149,837 129,748 (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 0 0 0 0 0 0 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NÃO Avenida Praia de Belas, n° 1181 SIM Rua João Wallig, n° 1800 SIM NÃO NÃO NÃO Rua Passeio dos Flamboyant, n° 200 SIM Avenida Iguatemi, n° 777 SIM Avenida Chucri Zaidan, n° 902 SIM Avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 2232 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 6 - ÁREA TOTAL 4 - MUNICÍPIO (MIL M²) 3 - ENDEREÇO 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 5 - UF IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária 373 Shopping Center Iguatemi Rio Shopping Center Iguatemi Florianopolis Shopping Center Galeria Esplanada Shopping Center Sorocaba 11 Campinas 10 Florianópolis 09 RJ SP SP SC RS Shopping Center Iguatemi Caxias do Sul Caxias do Sul 08 Rio de Janeiro 07 14 - OBSERVAÇÃO 132,286 99,430 119,554 114,722 106,909 118,863 98,859 108,291 90,899 87,535 (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 0 0 0 0 0 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO SIM NÃO NÃO Av. Prof. Izoraida Marques Peres 401 SIM Rodovia Dom Pedro I s/n SIM Av. Madre Benvenuta, 687 SIM RST 453 SIM Rua Barão de São Francisco, n° 236 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 6 - ÁREA TOTAL 4 - MUNICÍPIO (MIL M²) 3 - ENDEREÇO 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 5 - UF IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 02049-4 Data-Base - 31/12/2008 1 - CÓDIGO CVM 01.01 - IDENTIFICAÇÃO Reapresentação Espontânea IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 51.218.147/0001-93 3 - CNPJ Legislação Societária SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.01 - PROJEÇÕES EMPRESARIAIS E/OU DE RESULTADOS 374 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA FATORES DE RISCO Antes de tomar qualquer tipo de decisão com relação a um investimento nas nossas Ações, o investidor deve considerar e analisar cuidadosa e atentamente todas as informações divulgadas pela Companhia. Caso qualquer dos riscos ou incertezas aqui descritos efetivamente ocorra, nossos negócios, nossa situação financeira e os resultados das nossas operações podem ser afetados de forma substancialmente adversa. O preço de mercado das nossas Ações pode cair devido a quaisquer destes riscos, havendo possibilidade de perda de parte ou de todo o seu investimento. Os riscos descritos abaixo são aqueles que atualmente acreditamos poder ter um efeito adverso para nós. Outros riscos e fatores que não são atualmente do nosso conhecimento, ou que são considerados irrelevantes neste momento, poderão ter um efeito adverso significativo para nós. Para os fins da presente seção, exceto se expressamente indicado ou se o contexto assim o requerer, a indicação de que um risco, incerteza ou problema pode ter ou terá um “efeito adverso para nós” significa que o risco, incerteza ou problema pode ter ou terá um efeito adverso nos nossos negócios, condições financeiras, liquidez, resultados de operações, futuros negócios e/ou valor das Ações. Expressões similares nesta seção devem ser lidas como tendo o mesmo significado. RISCOS RELACIONADOS À COMPANHIA E AO SETOR DE SHOPPING CENTERS Condições econômicas adversas nos locais onde estão localizados nossos shopping centers podem afetar adversamente os níveis de ocupação e locação dos espaços, e, consequentemente, causar um efeito adverso para nós. Nossos resultados operacionais dependem substancialmente da nossa capacidade em locar os espaços disponíveis nos shopping centers nos quais temos participação e/ou administramos. Condições adversas nas regiões em que operamos podem reduzir os níveis de locação, restringir a possibilidade de aumentarmos o preço de nossas locações, bem como diminuir nossas receitas de locação que estão atreladas às receitas dos lojistas. Caso nossos shopping centers não gerem receita suficiente para que possamos cumprir com as nossas obrigações, a nossa condição financeira e resultados operacionais podem ser afetados. Os fatores a seguir, entre outros, podem causar um efeito adverso para nós: • períodos de recessão e aumento dos níveis de vacância nos nossos empreendimentos, ou aumento das taxas de juros podem resultar na queda dos preços das locações ou no aumento da inadimplência pelos locatários, bem como diminuir nossas receitas de locação e/ou administração que estão atreladas às receitas dos lojistas; • percepções negativas dos locatários acerca da segurança, conveniência e atratividade das áreas nas quais nossos shopping centers estão instalados; • incapacidade de atrairmos e mantermos locatários de primeira linha; • inadimplência e/ou não cumprimento das obrigações contratuais pelos locatários; • aumento dos custos operacionais, incluindo a necessidade para incremento do capital; • aumento de tributos incidentes sobre as nossas atividades; e • mudanças regulatórias no setor de shopping centers, inclusive nas leis de zoneamento. 375 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Podemos não conseguir executar integralmente nossa estratégia de negócios. Não há como garantirmos que quaisquer de nossas metas e estratégias para o futuro serão integralmente realizadas. Em consequência, podemos não ser capazes de expandir nossas atividades e ao mesmo tempo replicar a nossa estrutura de negócios, desenvolvendo nossa estratégia de crescimento de forma a atender às demandas dos diferentes mercados. Adicionalmente, podemos não ser capazes de implementar padrões de excelência na nossa gestão operacional, financeira e de pessoas. Caso não sejamos bem sucedidos no desenvolvimento de nossos projetos e empreendimentos, o direcionamento da nossa política de negócios será impactado, o que pode causar um efeito adverso para nós. A construção de novos shopping centers próximos aos nossos poderá requerer investimentos não programados e/ou dificultar a nossa capacidade em renovar locações ou locar espaços para novos lojistas, causando um efeito adverso para nós. A construção de shopping centers competitivos em áreas próximas às que se situam os nossos empreendimentos poderá impactar a nossa capacidade em locar nossos espaços em condições favoráveis. O ingresso de novos concorrentes nas regiões em que operamos poderá demandar um aumento não planejado nos investimentos em nossos shopping centers, o que poderá causar um efeito adverso para nós. Adicionalmente, poderemos enfrentar dificuldades para renovar a locação das nossas lojas ou locá-las para novos lojistas, o que poderá gerar uma redução em nosso fluxo de caixa e lucro operacional, tendo em vista a proximidade de concorrentes poderá resultar na mudança dos atuais lojistas dos nossos shopping centers ou novos lojistas para os shopping centers concorrentes, resultando em uma maior possibilidade de haver vacância de espaços em nossos empreendimentos. Os resultados operacionais dos shopping centers nos quais detemos participação e/ou administramos dependem das vendas geradas pelas lojas neles instaladas. Historicamente, o mercado de varejo tem sido suscetível a períodos de desaquecimento econômico geral, que tem levado à queda nos gastos do consumidor. O sucesso das nossas operações depende, entre outros, de vários fatores relacionados ao poder de compra dos consumidores e/ou que afetam a sua renda, inclusive a condição econômica brasileira e, em menor escala, mundial, a situação geral dos negócios, taxas de juros e de câmbio, inflação, disponibilidade de crédito ao consumidor, tributação, confiança do consumidor nas condições econômicas futuras, níveis de emprego e salários. O nosso desempenho depende, em grande parte, do volume de vendas das lojas, assim como da capacidade dos lojistas em gerar movimento de consumidores dos shopping centers nos quais participamos e/ou administramos. Os nossos resultados operacionais e o volume de vendas em nossos shopping centers podem ser negativamente afetados por fatores externos, tais como, entre outros, declínio econômico, abertura de novos shopping centers competitivos em relação aos nossos e o fechamento ou queda de atratividade de lojas em nossos shopping centers. Uma redução no movimento dos nossos shopping centers como resultado de quaisquer desses fatores ou de qualquer outro fator pode resultar em uma diminuição no número de clientes que visitam as lojas desses empreendimentos, e, consequentemente, no volume de suas vendas, o que pode causar um efeito adverso para nós, tendo em vista que a maior parte das nossas receitas provêem do pagamento de aluguel pelos lojistas e merchandising nos espaços de circulação do público em nossos shopping centers. A queda no número de clientes pode gerar perda de rentabilidade dos lojistas, e consequentemente, inadimplência e redução no preço e volume de merchandising em nossos shopping centers. Parcela do aumento das nossas receitas e lucros operacionais dependem do constante crescimento da demanda por produtos oferecidos pelas lojas dos shopping centers por nós administrados ou nos quais temos 376 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA participação, em especial aqueles produtos de alto valor agregado. Uma queda na demanda, seja em função de mudanças nas preferências do consumidor, redução do poder aquisitivo ou enfraquecimento das economias brasileira e global pode resultar em uma redução das receitas dos lojistas, e, consequentemente, causar um efeito adverso para nós. O fato de os nossos shopping centers serem espaços públicos pode gerar consequências que fogem do controle de sua administração, o que poderá acarretar danos materiais à imagem dos nossos shopping centers, além de poder nos gerar eventual responsabilidade civil. Os nossos shopping centers, por serem espaços de uso público, estão sujeitos a uma série de acidentes em suas dependências, que podem fugir do controle da administração do shopping center e de suas políticas de prevenção, e que, consequentemente, podem vir a causar danos aos seus consumidores e freqüentadores. No caso da ocorrência de tais acidentes, o shopping center envolvido pode enfrentar sérios danos de imagem e materiais, tendo em vista que o movimento dos consumidores pode cair em decorrência da desconfiança e insegurança gerada. Além disso, a ocorrência de acidentes pode nos sujeitar à imposição de responsabilidade civil e/ou à obrigação do ressarcimento às vitimas, inclusive por meio do pagamento de indenizações, o que pode ter um efeito adverso para nós. A operação regular dos nossos shopping centers depende fundamentalmente de serviços públicos, em especial os de água e energia elétrica. Qualquer diminuição ou interrupção desses serviços poderá causar dificuldades na operação dos shopping centers e, consequentemente, nos resultados dos nossos negócios. Os serviços públicos, em especial os de água e energia elétrica, são fundamentais para a boa condução da operação dos nossos shopping centers. A diminuição ou interrupção desses serviços pode gerar como consequência natural o aumento dos custos e determinadas falhas na prestação de serviços. Para que consigamos manter tais serviços em funcionamento, como, por exemplo, energia elétrica, é necessária a contratação de empresas terceirizadas e especializadas, o que geralmente representa um gasto excessivo para nós e um aumento significativo em nossas despesas operacionais. Desse modo, qualquer diminuição ou interrupção na prestação dos serviços públicos essenciais à condução dos nossos negócios poderá gerar efeitos adversos para nós. O setor de shopping centers no Brasil é altamente competitivo, o que poderá ocasionar uma redução do volume de nossas operações e nos afetar adversamente. O setor de shopping centers no Brasil é altamente competitivo e fragmentado. O produto shopping center requer constantes pesquisas para definir novos formatos e estratégias de atuação. As mudanças na preferência do consumidor, o aparecimento de sistemas alternativos de varejo e a construção de um número crescente de shopping centers têm levado a modificações nos shopping centers existentes para enfrentar a concorrência. A disputa pelo consumidor e a busca de diferenciação estão estreitamente ligadas às medidas tomadas para revitalizações e redefinição do perfil dos shopping centers. Esses projetos abrangem gastos crescentes de marketing, seleção e/ou modificação da rede de lojistas (tenant mix), Âncoras, promoção de eventos, vagas de estacionamento, projeto arquitetônico, ampliação do número de centros de lazer e serviços, treinamento e modernização e informatização de operações. Outras companhias, inclusive estrangeiras, em alianças com parceiros locais, ou companhias capitalizadas após a realização de ofertas públicas de ações passaram e passarão a atuar ainda mais ativamente no segmento de shopping centers no Brasil nos próximos anos, aumentando a concorrência no setor. Na medida em que um ou mais de nossos concorrentes iniciem uma campanha de marketing ou venda bem sucedida e, em decorrência disso, suas vendas aumentem de maneira significativa, as nossas atividades podem vir a ser afetadas adversamente de maneira relevante. Se não formos capazes de responder a tais pressões de modo tão imediato e adequado quanto os nossos concorrentes, nossa situação financeira e nossos resultados 377 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA operacionais podem vir a ser prejudicados de maneira relevante. Assim, na hipótese de agravamento desses fatores, uma diminuição do volume de nossas operações poderá vir a ocorrer, influenciando negativamente os nossos resultados. Compartilhamos o controle de nossos shopping centers com outros investidores que podem ter interesses divergentes aos nossos. Dividimos o controle de nossos shopping centers com investidores institucionais, tais como fundos de pensão, e outros investidores que podem ter interesses divergentes aos nossos. Em 30 de junho de 2009, [•] da nossa receita total era proveniente de shopping centers controlados por ou conjuntamente com terceiros. Dessa forma, dependemos da anuência desses investidores para a tomada de decisões significativas que afetem tais empreendimentos. Mencionados investidores, co-proprietários em nossos shopping centers, podem ter interesses econômicos diversos dos nossos, podendo agir de forma contrária à nossa política estratégica e aos nossos objetivos. Adicionalmente, caso não sejamos capazes de atingir o quorum necessário para a aprovação destas deliberações, podemos não conseguir implementar adequadamente nossas estratégias de negócio, o que pode causar um efeito adverso para nós. Disputas com nossos sócios podem ocasionar litígios judiciais ou arbitrais, o que pode aumentar nossas despesas e impedir que os nossos administradores mantenham o foco inteiramente direcionado aos nossos negócios, podendo causar efeito adverso para nós. A Lei de Locação possui características peculiares e pode gerar riscos à condução dos nossos negócios e causar efeito adverso para nós. Os contratos de locação com os lojistas em nossos shopping centers são regidos pela Lei de Locação, que, em algumas situações, geram determinados direitos ao locatário, como o direito à renovação compulsória do contrato de locação no caso de serem preenchidos determinados requisitos previstos em lei. Nesse sentido, uma eventual renovação compulsória do contrato de locação pode apresentar dois riscos principais que, caso efetivamente materializados, podem causar efeito adverso para nós. São eles: (i) caso desejarmos desocupar o espaço ocupado por determinado locatário visando renovar e/ou adaptar o mix de lojas de nossos shopping centers, esta ação ficará prejudicada, uma vez que o locatário poderá ter obtido ordem judicial que o permita permanecer em nossos shopping centers por um novo período contratual; e (ii) caso desejarmos, além da desocupação do espaço, a revisão do aluguel para valor maior, esta revisão deverá ocorrer no curso da ação judicial de renovação do contrato de locação, hipótese em que a definição do valor final do aluguel ficará a cargo de sentença judicial. Dessa forma, ficamos sujeitos à interpretação a ser adotada e à decisão a ser proferida pelo Poder Judiciário, podendo ocorrer, inclusive, a definição de um aluguel inferior ao pago anteriormente pelo lojista. A renovação compulsória de contratos de locação e/ou a revisão judicial do aluguel pago por lojistas, se decididos contrariamente aos nossos interesses, podem afetar a condução dos nossos negócios e impactar de forma adversa os nossos resultados operacionais. Poderemos ser adversamente afetados em decorrência do não pagamento de aluguéis pelos inquilinos, da revisão dos valores dos aluguéis pelos inquilinos ou do aumento de vacância nas lojas dos nossos shopping centers. Os aluguéis são a nossa principal fonte de receitas. O não pagamento de aluguéis pelos inquilinos; a revisão que implique redução dos valores dos aluguéis pelos inquilinos ou o aumento de vacância nos nossos shopping centers, inclusive no caso de decisão unilateral do locatário de deixar o imóvel antes do vencimento 378 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA do prazo estabelecido no seu respectivo contrato de locação, implicarão o não recebimento ou redução de nossa receita. A ocorrência de qualquer desses eventos pode causar um efeito adverso para nós. Caso percamos e/ou não sejamos capazes de atrair profissionais qualificadas, nossa capacidade de crescimento e a execução de nossa estratégia de negócios podem causar efeito adverso para nós. A concretização da nossa estratégia, no que se refere à execução dos nossos negócios, bem como a seleção, estruturação, direcionamento e execução dos nossos investimentos no setor de shopping centers, dependem significativamente do comprometimento e das habilidades de nossa alta administração. Nesse sentido, o nosso sucesso e crescimento futuro estão diretamente relacionados à continuidade dos serviços desses administradores e da nossa capacidade em identificar, atrair e manter em nossos quadros profissionais qualificados. O mercado em que atuamos é competitivo e não podemos assegurar que teremos sucesso em atrair e manter tais profissionais. A perda dos serviços ou o falecimento de qualquer destes profissionais poderá ter um efeito adverso para nós. O setor de shopping centers está sujeito a regulamentação, o que poderá implicar maiores despesas ou obstrução do desenvolvimento de determinados empreendimentos, causando um efeito adverso para nós. As nossas atividades estão sujeitas às leis federais, estaduais e municipais, assim como a regulamentos, autorizações e licenças aplicáveis, dentre outros, à construção, zoneamento, uso do solo, proteção do meioambiente e do patrimônio histórico, locação e condomínio, que afetam as nossas atividades. Somos obrigados a obter e renovar periodicamente licenças e autorizações de diversas autoridades governamentais para desenvolver nossos empreendimentos. Na hipótese de violação ou não cumprimento de tais leis, regulamentos, licenças e autorizações, ou falha na sua obtenção ou renovação, poderemos vir a sofrer sanções administrativas, tais como imposição de multas, embargo de obras, cancelamento de licenças e revogação de autorizações, além de outras penalidades civis e criminais. Além disso, o poder público pode editar novas normas mais rigorosas ou buscar interpretações mais restritivas das leis e regulamentos existentes, incluindo as de natureza tributária, ou relacionadas às cláusulas contratuais acordadas com lojistas locatários ou cobrança de estacionamento, o que pode implicar gastos adicionais para nós, de modo a adequar nossas atividades a estas regras. Qualquer ação nesse sentido por parte do poder público poderá ter um efeito adverso para nós. Perdas não cobertas pelos seguros por nós contratados podem resultar em prejuízos, o que poderá causar efeitos adversos para nós. Mantemos contratados seguros, dentro das práticas usuais de mercado, que protegem nossos shopping centers e empreendimentos. Há, no entanto, determinados tipos de perdas que não estão cobertas por nossas apólices, tais como atos de terrorismo, guerras e revoluções civis. Se qualquer dos eventos não cobertos nos termos dos contratos de seguro dos quais somos parte vir a ocorrer, o investimento por nós integralizado pode ser perdido, obrigando-nos a incorrer em custos adicionais para sua recomposição, e resultando em prejuízos em nosso desempenho operacional. Adicionalmente, poderemos ser responsabilizados judicialmente para indenizar eventuais vítimas geradas por eventuais sinistros que venham a ocorrer, o que pode ocasionar efeitos adversos sobre nossos negócios, nossa condição financeira e nossos resultados operacionais. Por fim, podemos não ser capazes de renovar nossas apólices de seguro nas mesmas condições atualmente contratadas. Esses fatores poderão ter um efeito adverso para nós. 379 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A política de remuneração dos nossos executivos está parcialmente ligada à performance e à geração de resultados da Companhia, o que pode levar a nossa administração a dirigir os nossos negócios e atividades com maior foco na geração de resultados no curto prazo. Nossa política de remuneração conta com um programa de remuneração variável e um programa de opção de compra de ações. O fato de parte da remuneração de nossos executivos estar ligada à performance e à geração de resultados da Companhia, pode levar a nossa administração a dirigir nossos negócios e atividades com maior foco na geração de resultados no curto prazo, o que poderá não coincidir com os interesses dos nossos demais acionistas que tenham uma visão de investimento de longo prazo em relação às Ações de nossa emissão. Futuras demonstrações financeiras a serem elaboradas por nós poderão eventualmente vir a ser alteradas de maneira relevante em decorrência de diversos pronunciamentos contábeis previstos para serem emitidos pelo CPC e normatizados pela CVM no decorrer do exercício de 2009 ou posteriormente. A Lei 11.638 e a Lei 11.941 modificaram e introduziram novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, com o principal objetivo de atualizar a legislação societária brasileira para possibilitar o processo de convergência do BR GAAP com as práticas contábeis constantes das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB. A aplicação das alterações introduzidas pela Lei 11.638 e pela Lei 11.941 é obrigatória para as demonstrações financeiras relativas ao exercício social iniciado em 1º de janeiro de 2008. Em decorrência da promulgação da Lei 11.638 e da Lei 11.941, inclusive por conta das Medidas Provisórias que lhes deram origem, durante 2008 foram editados pelo CPC diversos pronunciamentos com aplicação obrigatória para o encerramento das demonstrações contábeis referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 e que foram aplicados em nossas demonstrações financeiras a partir de 2008. Adicionalmente, em continuidade a esse processo de convergência, foram e deverão ser editados novos pronunciamentos contábeis que poderão, eventualmente, trazer impactos relevantes sobre o resultado das operações da Companhia. Não temos controle e não podemos prever quais serão os novos pronunciamentos contábeis a serem emitidos ainda em 2009 e nos anos seguintes, nem os impactos de pronunciamentos de aplicação obrigatória apenas para o encerramento do exercício de 2009. Novos pronunciamentos contábeis foram adotados e estão vigentes, enquanto a emissão de outros é esperada em breve, com aplicação inclusive para demonstrações financeiras comparativas de exercícios anteriores aos de vigência dos pronunciamentos. Os efeitos que a entrada em vigor dessas mudanças terá sobre as nossas demonstrações financeiras podem incluir a redução de receitas, lucro líquido ou lucro operacional reportados ou afetar adversamente o nosso balanço patrimonial, o que pode afetar adversamente o cumprimento para com índices financeiros relativos a contratos de financiamento. Podemos não ser bem sucedidos nas nossas aquisições ou não ser capazes de realizar aquisições com a regularidade, dimensão, ou mesmo a preços e em condições previstas em nossas estratégia de negócios, o que pode causar um efeito adverso para nós. Adicionalmente, nossas aquisições futuras podem ser contestadas pelas autoridades concorrenciais brasileiras. Como parte da nossa estratégia de negócios, temos crescido por meio de aquisições estratégicas participação acionária tanto nos shopping centers do nosso portfólio atual como novos shopping centers, e pretendemos continuar a implementar tal estratégia. A integração com sucesso de novos negócios dependerá da nossa capacidade de gerir tais negócios satisfatoriamente e eliminar custos redundantes e/ou excessivos. Nós 380 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA podemos não ser capazes de reduzir custos ou de nos beneficiar de outros ganhos esperados com essas aquisições, o que pode nos afetar adversamente. Aquisições também representam risco de exposição a responsabilidades relativas a contingências envolvendo shopping centers ou a sociedade adquirida, sua administração ou passivos incorridos anteriormente à sua aquisição. O processo de auditoria (due diligence) que conduzirmos com relação a uma aquisição e quaisquer garantias contratuais ou indenizações que possamos receber dos vendedores de tais shopping centers podem não ser suficientes para nos proteger ou nos compensar por eventuais contingências. Uma contingência significativa associada a uma aquisição pode nos afetar adversamente. Decisões desfavoráveis em processos judiciais ou administrativos podem causar efeitos adversos para nós. Somos réus em processos judiciais e administrativos, nas esferas cível, tributária, econômica e trabalhista, cujos resultados não podemos garantir que serão favoráveis ou que não sejam julgados improcedentes, ou, ainda, que tais ações estejam plenamente provisionadas. No que se refere à esfera tributária, somos parte em processo administrativo instaurado pela RFB em novembro de 2006, cujo valor, em 30 de junho de 2009, era de aproximadamente R$ 122,3 milhões, em que discutimos a incidência do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS nos anos-calendário de 2000 a 2003. Não há provisão ou depósitos judiciais escriturados nas nossas demonstrações financeiras para fazer frente a eventual perda deste processo. Aguarda-se decisão em 2ª instância administrativa, sendo que a decisão em 1ª instância administrativa foi favorável à Companhia no valor de R$ [•] e desfavorável à Companhia no valor de R$ [•]. Eventual decisão final desfavorável a nós relacionada com essa autuação pode causar um efeito adverso e material para nós. Adicionalmente, somos parte em ação judicial que visa à decretação da nulidade da decisão do CADE que entendeu ser lesiva à ordem econômica a inserção de cláusula de exclusividade em contratos de locação do Iguatemi São Paulo, que proibia os locatários do Iguatemi São Paulo de se instalarem em determinados shopping centers da cidade. Atualmente, uma liminar nos permite continuar com tal prática, mas não há garantias de que continuaremos a praticá-la, seja com relação ao Iguatemi São Paulo, seja com relação aos demais shopping centers do nosso portfólio, presentes ou futuros. Estamos atualmente negociando com o CADE um acordo para encerrar o processo judicial, segundo o qual seria reduzido o valor da multa imposta por aquele órgão, bem como seria autorizado ao Iguatemi São Paulo adotar cláusulas de exclusividade em uma parte dos seus contratos de locação. Não podemos assegurar que o Acordo será celebrado ou que os termos que estamos negociando com o CADE atualmente venham a ser os que efetivamente constarão do acordo final. Decisões contrárias aos nossos interesses poderão causar um efeito adverso para nós.] RISCOS RELACIONADOS A FATORES MACROECONÔMICOS A atual crise econômica mundial e, em particular, a desaceleração das economias do Brasil e dos Estados Unidos da América podem ter um impacto negativo em nossos resultados operacionais e em nossa condição financeira. Nossos negócios são influenciados por condições econômicas globais. Uma maior deterioração do ambiente econômico pode ter um efeito adverso significativo em nossos resultados e no valor de nossas ações ordinárias, haja vista que, em condições econômicas adversas, os consumidores podem reduzir despesas o que poderia elevar a taxa de inadimplência dos lojistas e reduzir o nível de consumo dos mesmos. Adicionalmente, a crise financeira originada pelo mercado hipotecário de créditos subprime nos Estados Unidos se agravou, afetando a economia mundial, em especial os Estados Unidos, gerando diversos reflexos, 381 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA que direta ou indiretamente afetam o mercado acionário e a economia do Brasil, tais como oscilações nas cotações de valores mobiliários de companhias abertas, falta de disponibilidade de crédito, desaceleração generalizada da economia mundial, instabilidade cambial e pressão inflacionária, dentre outros, que podem, direta ou indiretamente, ter um efeito adverso para nós. A atual incerteza nos mercados financeiros globais pode afetar de forma negativa e significativa a nossa capacidade e a capacidade de nossos lojistas de acessar o capital necessário para financiar operações comerciais. Além disso, temos contrato com grandes instituições financeiras para auxiliar o financiamento de linhas de crédito e outras obrigações de dívida a curto prazo. Crises financeiras podem impedir o nosso acesso a mercados de crédito e renda fixa quando necessário, afetando seriamente nossas operações comerciais. Os bancos podem não estar dispostos a conceder novas linhas de crédito nas mesmas condições anteriormente existentes, bem como estender ou renovar aquelas já existentes. Em alguns casos, as instituições financeiras podem ser incapazes ou não estar dispostas a honrar seus compromissos. O Governo Federal exerceu e continua a exercer influência significativa sobre a economia brasileira. Essa influência, bem como a conjuntura econômica e política brasileira, podem vir a causar um efeito adverso para nós. O Governo Federal freqüentemente intervém na economia brasileira e ocasionalmente realiza modificações significativas em suas políticas e normas. As medidas tomadas pelo Governo Federal para controlar a inflação, além de outras políticas e normas, freqüentemente implicaram aumento das taxas de juros, mudança das políticas fiscais, controle de preços, desvalorização cambial, controle de capital e limitação às importações, entre outras medidas. Nossas atividades, situação financeira, resultados operacionais e o preço de mercado das ações de nossa emissão podem vir a ser prejudicados de maneira relevante por modificações nas políticas ou normas que envolvam ou afetem certos fatores, tais como: • política monetária, cambial e taxas de juros; • políticas governamentais aplicáveis às nossas atividades e a nosso setor; • greve de portos, alfândegas e receita federal; • inflação; • expansão ou contração da economia brasileira, de acordo com as taxas de crescimento do PIB; • instabilidade social; • liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos; • política fiscal; • racionamento de energia elétrica. • outros fatores políticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil ou que o afetem; e As políticas futuras do Governo Federal podem contribuir para uma maior volatilidade no mercado de títulos e valores mobiliários brasileiro e dos títulos e valores mobiliários emitidos no exterior por empresas brasileiras. Adicionalmente, eventuais crises políticas podem afetar a confiança dos investidores e do público consumidor em geral, resultando na desaceleração da economia e prejudicando o preço de mercado das ações das companhias listadas para negociação no mercado de títulos e valores mobiliários brasileiro, o que pode causar um efeito adverso para nós. 382 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A flutuação da taxa de juros pode causar um efeito adverso para nós. As dívidas das companhias do segmento de shopping centers, inclusive as nossas, estão sujeitas à variação das taxas de juros no mercado, conforme estabelecidas pelo Banco Central, de acordo com a expansão da economia brasileira, nível de inflação e outras políticas. Na hipótese de elevação das taxas de juros, os custos e pagamentos do serviço da nossa dívida serão aumentados. Adicionalmente, as empresas do setor de shopping centers, assim como grande parte da indústria nacional, dependem do controle exercido pelo Governo Federal sobre as taxas de juros. Nesse sentido, um repentino aumento nas taxas básicas de juros poderá levar a um desaquecimento do Mercado de Varejo e à redução dos gastos do consumidor, o que pode causar um efeito adverso para nós. A inflação e certas medidas do Governo Federal para combatê-la podem ter efeitos adversos sobre a economia brasileira, o mercado de capitais brasileiro e para nós. Ao longo de sua história, o Brasil registrou taxas de inflação extremamente altas. Determinadas medidas adotadas no passado pelo Governo Federal no contexto da política antiinflacionária tiveram um forte impacto negativo sobre a economia brasileira. Desde a introdução do Real em julho de 1994, no entanto, a inflação brasileira tem sido substancialmente menor do que em períodos anteriores. Não obstante, pressões inflacionárias persistem. Medidas adotadas para combater a inflação e especulação sobre as medidas futuras que possam vir a ser adotadas pelo Governo Federal têm gerado ao longo dos últimos anos um clima de incerteza econômica no Brasil e aumentado a volatilidade do mercado de capitais brasileiro. A inflação apurada pelo IGPM foi 25,3% em 2002, 8,7% em 2003, 12,4% em 2004, 1,2% em 2005, 3,8% em 2006, 7,8% em 2007, 9,8% em 2008 e 1,2% nos primeiros seis meses de 2009. Os preços, por sua vez, quando apurados pelo IPCA, aumentaram em 12,5% em 2002, 9,3% em 2003, 7,6% em 2004, 5,7% em 2005, 3,1% em 2006, 4,5% em 2007, 5,9% em 2008 e 2,5% nos primeiros seis meses de 2009. O Brasil pode passar por aumentos relevantes da taxa de inflação no futuro. Pressões inflacionárias podem levar à intervenção do Governo Federal sobre a economia, incluindo a implementação de políticas governamentais que podem ter um efeito adverso para nós e nossos clientes. Ademais, se o Brasil experimentar altas taxas de inflação, podemos não ser capazes de reajustar os preços de nossos produtos de maneira suficiente para compensar os efeitos da inflação em nossa estrutura de custos. A volatilidade do Real em relação ao Dólar pode ter um efeito adverso para a economia brasileira e, consequentemente, para nós. A moeda brasileira tem historicamente sofrido freqüentes desvalorizações. No passado, o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e fez uso de diferentes políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, pequenas desvalorizações periódicas (durante as quais a freqüência dos ajustes variou de diária a mensal), sistemas de câmbio flutuante, controles cambiais e dois mercados de câmbio. As desvalorizações cambiais em períodos de tempo mais recentes resultaram em flutuações significativas nas taxas de câmbio do Real frente ao Dólar e outras moedas. O real desvalorizou 19,6% em 2002 frente ao Dólar e 4,8% em 2003. Em 2004, 2005, 2006 e 2007, a valorização do real foi de 8,8%, 13,4%, 9,5% e 16,3%, respectivamente, frente ao Dólar. Em 2008, o real desvalorizou 31,9% frente ao Dólar e, no período de três meses findo em 31 de março de 2009, o real desvalorizou 0,9% frente ao Dólar. As desvalorizações do Real frente ao Dólar podem criar pressões inflacionárias no Brasil, através do aumento, de modo geral, dos preços dos produtos importados, afetando a economia de modo geral, sendo necessária, assim, a adoção de políticas recessivas por parte do Governo Federal. A valorização do Real frente ao Dólar pode levar à deterioração das contas correntes do País e da balança de pagamentos, bem como a um enfraquecimento no crescimento do produto interno bruto gerado pela exportação. Os potenciais impactos da flutuação da taxa de câmbio e das medidas que o Governo Federal pode vir adotar para estabilizar a taxa de câmbio são incertos. A volatilidade do Real em relação ao Dólar pode ter um efeito adverso para toda a economia brasileira e, consequentemente, para nós. 383 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Acontecimentos e mudanças na percepção de riscos em outros países, sobretudo em economias desenvolvidas, podem prejudicar o preço de mercado dos valores mobiliários globais, dentre eles o preço de mercado das Ações. O valor de mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países, inclusive economias desenvolvidas e emergentes. A conjuntura econômica desses países seja significativamente diferente da conjuntura econômica do Brasil, a reação dos investidores aos acontecimentos nesses outros países pode causar um efeito adverso sobre o valor de mercado dos valores mobiliários das companhias brasileiras. Crises em outros países de economia emergente ou políticas econômicas diferenciadas podem reduzir o interesse dos investidores nos valores mobiliários das companhias brasileiras, incluindo os valores mobiliários da Companhia, o que poderia prejudicar o preço de mercado das ações ordinárias da Companhia. RISCOS RELATIVOS ÀS AÇÕES A relativa volatilidade e falta de liquidez do mercado de valores mobiliários brasileiro poderão limitar a capacidade de venda de nossas Ações pelo preço e momento desejados. O mercado de valores mobiliários brasileiro é substancialmente menor, menos líquido, mais volátil e mais concentrado do que os principais mercados de valores mobiliários internacionais. Como exemplo, a BM&FBOVESPA apresentou capitalização bursátil de aproximadamente R$1,8 trilhão em 30 de junho de 2009 e uma média diária de negociação de R$4,9 bilhões no primeiro semestre de 2009. As dez ações mais negociadas em termos de volume contabilizaram cerca de 56,18% de todas as ações negociadas na BM&FBOVESPA no período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009, acima dos 53,15% contabilizados em dezembro de 2008. Essas características de mercado podem limitar substancialmente a capacidade dos detentores de Ações de vendê-las ao preço e na ocasião em que desejarem fazê-lo e, consequentemente, poderão vir a afetar negativamente o preço de mercado das Ações. Podemos vir a precisar de capital adicional no futuro, por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá resultar em uma diluição da participação do investidor em nossas Ações. É possível que tenhamos interesse em captar recursos no mercado de capitais, por meio de emissão de ações e/ou colocação pública ou privada de títulos conversíveis em ações. A captação de recursos adicionais por meio da emissão pública de ações, que pode não prever direito de preferência aos nossos atuais acionistas, poderá acarretar diluição da participação acionária do investidor no nosso capital social. Podemos não pagar dividendos ou juros sobre o capital próprio aos acionistas titulares de nossas Ações. De acordo com nosso Estatuto Social, devemos pagar aos nossos acionistas 25% de nosso lucro líquido anual, calculado e ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, sob a forma de dividendo ou juros sobre o capital próprio. O lucro líquido pode ser capitalizado, utilizado para compensar prejuízo ou então retido, conforme previsto na Lei das Sociedades por Ações, podendo não ser disponibilizado para pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. Podemos não pagar dividendos aos nossos acionistas em qualquer exercício social se nossos administradores manifestarem ser tal pagamento desaconselhável diante de nossa situação financeira. Nosso Acionista Controlador poderá tomar determinadas decisões em relação aos nossos negócios que podem conflitar com os interesses dos nossos demais acionistas. Nosso Acionista Controlador poderá tomar medidas que podem ser contrárias aos interesses dos nossos demais acionistas, inclusive reorganizações societárias e condições de pagamento de dividendos. Nosso 384 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Acionista Controlador manterá o nosso controle efetivo, elegendo a maioria dos membros de nosso Conselho de Administração. Embora o investidor seja beneficiado pela obrigação que qualquer adquirente de ações representativas do nosso controle tem no sentido de efetivar oferta pública de aquisição das demais ações de sua emissão, nas mesmas condições de aquisição das ações representativas do bloco de controle (tag along), além de proteções específicas relativas as operações entre o Acionista Controlador e as partes relacionadas, a decisão do nosso Acionista Controlador quanto aos nossos rumos pode divergir da decisão esperada por nossos acionistas minoritários. OUTRAS INFORMAÇÕES Quantidade e características dos valores mobiliários de emissão da Companhia detidos, direta ou indiretamente, pelos grupos de Acionista Controlador e Administradores POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 30/06/2009 Acionista Controlador Quantidade de Ações Ordinárias (Em Unidade) Quantidade de Ações Preferenciais (Em Unidade) % Quantidade Total de Ações (Em Unidade) % 42.713.408 65,8% 42.674.906 65,8% 5 5 Administradores Outros Acionistas % 22.180.577 34,2% 22.180.577 34,2% Total 64.855.489 100,0% 64.855.489 100,0% Ações em Circulação 22.141.213 34,14% 22.141.213 34,14% POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 31/12/2008 385 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Acionista Controlador Quantidade de Ações Ordinárias (Em Unidade) Total Quantidade de Ações Preferenciais (Em Unidade) % Quantidade Total de Ações (Em Unidade) % 42.674.906 65,8% 42.674.906 65,8% 6 6 Administradores Conselho de Administração Outros Acionistas % 22.180.577 64.855.489 34,2% 22.180.577 34,2% 100% 64.855.489 100% Ações em Circulação POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 31/12/2007 Acionista Controlador Administradores Conselho de Administração Quantidade de Ações Ordinárias (Em Unidade) 42.674.906 % Quantidade de Ações Preferenciais (Em Unidade) 70% 6 % Quantidade Total de Ações (Em Unidade) 42.674.906 % 70% 6 Outros Acionistas 18.289.248 30% 18.289.248 30% Total 60.964.160 100% 60.964.160 100% Ações em Circulação POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 31/12/2006 386 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Acionista Controlador Quantidade de Ações Ordinárias (Em Unidade) 42.674.906 Administradores Conselho de Administração % Quantidade de Ações Preferenciais (Em Unidade) % 100% Quantidade Total de Ações (Em Unidade) % 42.674.906 100% 6 6 Outros Acionistas Total 42.674.912 100% 42.674.912 100% Ações em Circulação POSIÇÃO ACIONÁRIA CONSOLIDADA DOS CONTROLADORES, ADMINISTRADORES E AÇÕES EM CIRCULAÇÃO Posição em 31/12/2005 Acionista Controlador Quantidade de Ações Ordinárias (Em Unidade) % Quantidade de Ações Preferenciais (Em Unidade) % Quantidade Total de Ações (Em Unidade) % 5.178.979 100% 5.489.749 100% 10.668.728 100% 5.178.979 100% 5.489.749 100% 10.668.728 100% Administradores Conselho de Administração Outros Acionistas Total Ações em Circulação A Jereissati Participações S.A., controlada direta e indiretamente por Carlos Francisco Ribeiro Jereissati, Presidente do Conselho de Administração da Companhia, detém indiretamente participação na Companhia através de sua controlada La Fonte Telecom S.A. Atualmente a La Fonte Telecom detém 720.624 ações ordinárias da Companhia ou 1,11% do capital social, e a La Fonte Participações, por sua vez, detém 64,69% do capital votante e 79,37% do capital social da La Fonte Telecom S.A.. As 6 ações restantes da Companhia são de propriedade dos membros do Conselho de Administração. 387 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 8 de novembro de 2006, convertemos a totalidade de nossas ações preferenciais em ações ordinárias, bem como desdobramos a totalidade das ações a razão de 1:4, sem modificação do nosso capital social que se manteve em R$ 216,0 milhões, representado por 42.674.912 ações ordinárias. Em 07 de fevereiro de 2007 foi concluído o processo de abertura do capital da Companhia. Foram subscritas e integralizadas 15.903.694 ações ordinárias ao preço de emissão de R$ 30,00 por ação, perfazendo um total de R$ 477.111 mil. Desse total, conforme deliberado pela RCA de 5 de fevereiro de 2007, R$ 84.000 mil foram destinados ao capital social e R$ 393.111 mil destinados a constituição de reserva de capital. Em 26 de fevereiro de 2007 foram subscritas e integralizadas 2.385.554 ações ordinárias ao preço de emissão de R$ 30,00 por ação, perfazendo um total de R$ 71.567 mil. Desse total, conforme deliberado na RCA realizada nessa mesma data, R$ 12.596 mil foram destinados ao capital social e R$ 58.971 destinados a constituição de reserva de capital. Em 24 de abril de 2008 foram subscritas e integralizadas 3.891.329 (três milhões, oitocentos e noventa e um mil, trezentos e vinte e nove) ações ordinárias, ao preço de emissão de R$ 27,66 (vinte e sete reais e sessenta e seis centavos) por ação, perfazendo um total de R$ 107.637 mil. Cláusula Compromissória (Arbitragem) De acordo com o Regulamento do Novo Mercado e com nosso Estatuto Social, nós, nossos acionistas, nossos administradores e os membros do Conselho Fiscal, quando instalado, devemos resolver por meio de arbitragem, toda e qualquer disputa ou controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada ou oriunda, em especial, da aplicação, validade, eficácia, interpretação, violação e seus efeitos, das disposições contidas na Lei das Sociedade por Ações, no nosso Estatuto Social, nas normas editadas pelo CMN, pelo BACEN e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do Novo Mercado, do Contrato de Participação do Novo Mercado e do Regulamento de Arbitragem da Câmara de Arbitragem do Mercado. Seguros Geral A Companhia tem um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. Em 30 de junho de 2009, a Companhia e seus empreendimentos apresentavam as seguintes principais apólices de seguro contratadas com terceiros: Ramos Shopping Center Iguatemi São Paulo Shopping Center Iguatemi Campinas 388 Danos Materiais Lucros Cessantes 165.677 194.753 123.395 64.876 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Market Place Shopping Center 126.451 Market Place Torre I 60.000 Market Place Torre II 60.000 Shopping Center Iguatemi São Carlos 42.868 Shopping Center Iguatemi Rio 118.853 Praia de Belas Shopping Center 146.607 Shopping Center Iguatemi Florianópolis 97.132 Shopping Center Iguatemi Porto Alegre 138.563 Shopping Center Galleria 63.000 Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. 6.080 28.350 12.092 9.053 6.005 24.734 38.612 21.437 69.281 10.564 - Seguros Seguro de Riscos Nomeados Possuímos um seguro de riscos nomeados que acreditamos abranger os riscos usuais que podem impactar nossas atividades. Contratado com a Itaú XL Seguros Corporativos S.A., a apólice prevê o limite máximo para a indenização de (i) R$ 180 milhões, relativa aos danos materiais; e (ii) R$ 123,4 milhões, relativa aos lucros cessantes. O período de cobertura se estende até 28 de setembro de 2009. Seguro de Responsabilidade Civil Geral Possuímos um seguro de responsabilidade civil geral que acreditamos abranger os riscos usuais aplicáveis a nossas atividades. Contratado com a Itaú XL Seguros Corporativos S.A., tal apólice se refere às quantias pelas quais possamos vir a ser responsáveis civilmente, em sentença judicial transitada em julgado ou em acordo de modo expresso pela seguradora, no que diz respeito às reparações por danos involuntários, corporais e/ou materiais, causados a terceiros. O período de cobertura do seguro de responsabilidade civil geral se estende até 28 de setembro de 2009. A importância segurada terá o valor máximo de indenização de R$ 6 milhões e pode ser dividida em (i) shopping centers; (ii) objetos pessoais de empregados (sub-limite de R$ 40 mil); (iii) responsabilidade civil do empregador; (iv) riscos contingentes de veículos; (v) danos ao conteúdo das lojas; (vi) falha profissional da área médica (sub-limite de R$ 600 mil); (vii) responsabilidade civil de garagista incêndio/ roubo de veículo para locais que não possuem sistema de Valet e incêndio/ roubo/ colisão para os locais que possuem sistema de Valet (sublimite de R$ 250 mil); e (viii) danos morais para todas as coberturas. Responsabilidade Social e Ambiental Programas Ambientais Não possuímos programas ambientais específicos. No entanto, quando da construção de determinado empreendimento, assim como durante a sua exploração, procuramos respeitar todas as leis e regulamentos municipais, estaduais e federais aplicáveis às nossas atividades. Como resultado de tal política, não possuímos nenhum processo, administrativo ou judicial, com relação a questões ambientais. Tendo em vista nosso ramo de atividade, nosso principal foco de controle ambiental está na disposição final dos resíduos gerados pelos mesmos. Para tanto, mantemos contratos com empresas privadas e públicas que, 389 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA após a coleta seletiva de lixo (alumínio, papelão, plástico e vidros) se responsabilizam pela disposição final dos resíduos sólidos gerados pelos empreendimentos em áreas indicadas pelo poder público. Mesmo assim, estamos sujeitos à eventual responsabilização penal e obrigação de reparar possíveis danos ambientais ou de indenizar por tais danos, sejam eles causados por nós, ou por terceiros contratados, caso danos oriundos da disposição final de nossos resíduos venham a ocorrer. Além da responsabilização penal e civil, tais danos podem resultar na aplicação de penalidades administrativas, tais como multas, interdição temporária ou permanente, embargo, demolição, suspensão de incentivos fiscais e fechamento temporário ou permanente do empreendimento. No momento, não somos objeto de qualquer autuação administrativa ou procedimento judicial ou investigatório de cunho ambiental sobre nossas atividades. Atuação Social e Cultural O Iguatemi São Paulo, o Iguatemi Campinas, o Iguatemi São Carlos e o Iguatemi Rio de Janeiro, assim como o Market Place e o Praia de Belas, possuem permanentemente em seus corredores stands para exposição e venda de produtos desenvolvidos por associações filantrópicas, organizações não governamentais ou instituições de amparo a pessoas carentes. O projeto desenvolvido nesses empreendimentos é denominado “Balcão da Cidadania”, em que são comercializados produtos ou divulgadas as atuações dessas entidades cadastradas e convidadas a utilizar o espaço. O Balcão da Cidadania oferece a oportunidade a essas entidades de entrar em contato com o fluxo de consumidores e clientes dos shopping centers, possibilitando sua divulgação junto à sociedade, além de lhes possibilitar uma fonte de receita, com os produtos comercializados ou serviços prestados. A utilização do espaço é totalmente livre de cobrança. Além do Balcão da Cidadania, fazemos anualmente doações a instituições de auxílio a pessoas carentes. A principal doação dá-se no programa em que um dia da receita liquida dos estacionamentos do Iguatemi São Paulo, Iguatemi Campinas, Iguatemi Rio de Janeiro e Market Place, conjuntamente, é doada para uma das instituições cadastradas nesse programa. Empregados e Política de Recursos Humanos Em 31 de dezembro de 2006, 2007, 2008 e em 30 de junho de 2009, contávamos, respectivamente, com 53, 70, 93 e 104 empregados diretos, 8, 11, 11 e 10 executivos, 8, 15, 13 e 13 estagiários. Todos os nossos empregados estão localizados na cidade de São Paulo. Sindicatos Os nossos empregados são representados pelo Sindicato dos Empregados em Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais – SECOVI. A nossa relação com os sindicatos é marcada pela análise e discussão de propostas de ambas as partes, objetivando sempre o consenso para a melhoria das condições de trabalho dos nossos empregados. Importante ressaltar que não houve greve nos últimos anos envolvendo os nossos empregados. Acreditamos que isso decorre da boa relação que mantemos com os nossos empregados e com as entidades sindicais que os representam. Política de Treinamento e Comunicação Promovemos constantemente treinamentos técnicos e workshops a nossos empregados, adequados a cargos e funções, sendo que para os empregados de cargos gerenciais, além de encontros anuais destinados a planejamento estratégico, concedemos a oportunidade de participação em treinamentos no exterior. 390 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Ademais, possuímos um programa de “endomarketing”, através de jornal interno, caixa postal e cartazes motivadores, além de ações de integração, tais como: troca de funções, cafezinho com gerente geral, café com gestor, “quero ir junto”, prêmio iniciativa, eventos comemorativos e programa “jeito Iguatemi de atender”. Lançamos em 2008 um sistema de educação à distância, a Academia IESC, voltada para todos os nossos empregados (holding e shoppings). O objetivo é proporcionar aprendizado e alinhamento para todos e garantir atualização constante em sistemas, processos e práticas operacionais. Possuímos, ainda, um Código de Conduta Ética, aplicável a todos os nossos empregados, de todos os níveis funcionais. Política de Benefícios Concedemos a todos os nossos empregados os seguintes benefícios: assistência médica para o empregado e dependentes, convênio farmácia, seguro de vida em grupo (cujo custo é parcialmente reduzido, caso seja opção do empregado); vale refeição (o empregado participa com até 20% do valor total), vale transporte (cujo custo é parcialmente reduzido, caso seja opção do empregado). Além desses benefícios, firmamos um “Convênio para a Concessão de Empréstimo/Financiamento mediante consignação em folha sem garantia”, do qual são partes o Banco Real e o Sindicato dos Empregados em Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo. São elegíveis para a concessão do empréstimo, todos os empregados com contrato de trabalho de, ao menos, 12 meses, sendo que o valor máximo do empréstimo equivale a 2 salários mensais do empregado e o limite máximo da prestação mensal é de até 30% da remuneração. Ademais, possuímos uma política de concessão de automóvel e aparelho celular para os empregados que exercem cargos executivos. São elegíveis à política de compra e uso de automóveis de nossa propriedade, os empregados que exercem os cargos de Vice-Presidente, Diretor, Gerente Geral – Shopping Center e Gerente Corporativo (a critério do Presidente da Companhia). Política Salarial, Promocional e Plano de Carreira A nossa política salarial é baseada na média das remunerações praticadas no mercado, sendo que efetuamos o reajuste das faixas salariais, sempre que necessário e em conformidade com a legislação trabalhista e a data base dos dissídios coletivos inerente à categoria dos empregados. Adicionalmente, concedemos reajustes salariais por mérito, promoção, enquadramento ou equiparação, sempre baseados no desempenho do empregado, nível e posição na faixa salarial. Plano Iguatemi de Bonificação Possuímos o Plano Iguatemi de Bonificação, atrelado ao cumprimento de metas orçamentárias e metas operacionais. Todos os nossos empregados são elegíveis neste plano e o funcionamento do mesmo se dá a partir de nossas metas globais, que uma vez cumpridas, possibilita a elegibilidade dos empregados, que recebe uma nota ponderada entre a performance da empresa e a performance individual, nota esta utilizada para determinar os valores distribuídos O Plano Iguatemi de Bonificação foi remodelado no início de 2009 para alinhar o modelo de remuneração da Companhia às expectativas do mercado, inserindo objetivos de curto, médio prazo e longo prazo. O valor pago aos empregados elegíveis a título de tal plano foi de aproximadamente R$ 2,6 milhões, referente ao ano de 2008. 391 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Plano de Previdência Complementar Privada Contamos com um Plano de Previdência Complementar Privada administrado pelo Unibanco, sendo que para efeitos deste plano, os empregados são divididos em Grupo 1 (empregados que ocupam cargos de diretoria ou gerência) e Grupo 2 (demais empregados). Para os empregados do Grupo 1, a contribuição básica é variável e limitada ao percentual de 4% da diferença entre o salário de participação (salário mensal, excluindo-se 13º salário, horas extras, ajuda de custa ou outros adicionais) e o valor máximo do benefício pago pelo INSS. Com relação ao custeio do plano, o empregado contribui com 100% da “contribuição básica” e nós contribuímos com a “contribuição normal”, equivalente a 100% do valor contribuído pelo empregado. Ainda, para este grupo de empregados, oferecemos um plano de benefícios de risco, segundo o qual, em caso de invalidez total e permanente ou morte, os empregados receberão o saldo de conta projetado, pago em uma única parcela. Neste caso, o empregado contribui com 50% do custeio e nós contribuímos com os 50% restante. Aos empregados do Grupo 2, o benefício é oferecido, em parcela única, no momento da aposentadoria, correspondente ao valor de um salário de participação. O custeio do benefício mínimo garantido aos empregados do Grupo 2 é por nós assumido integralmente. Tanto para os empregados do Grupo 1, como para os empregados do Grupo 2, a idade mínima para aposentadoria e consequente recebimento do benefício pago, de forma vitalícia, é de 62 anos, com um mínimo de 10 anos de vínculo empregatício. Atualmente, existem 13 participantes do Grupo 1 e 90 participantes do Grupo 2, no Plano de Previdência Complementar Privada. Possuíamos um plano de previdência complementar, anterior ao plano descrito acima, também administrado pelo Unibanco AIG Previdência. No plano anterior, o benefício de risco, garantido aos empregados do Grupo 1, no caso de invalidez total ou permanente, era pago, de forma vitalícia, e correspondia a 60% do salário de participação, subtraindo-se o valor máximo do benefício pago pelo INSS. Em caso de morte do empregado, pagaríamos 80% do valor do benefício. Com relação ao benefício concedido aos empregados do Grupo 2, os critérios são os mesmos estabelecidos no novo plano. Atualmente existem 08 participantes neste plano. Contratos com Empresas Terceirizadas Celebramos uma série de contratos com empresas de prestação de serviços de segurança, atendentes e vigilantes noturnos, enfermaria, bombeiros e limpeza, as quais nos disponibilizam aproximadamente 571 empregados. Referidas empresas se responsabilizam pelos contratos de trabalho com seus empregados e procedem ao pagamento das verbas trabalhistas e encargos previdenciários e fiscais, em conformidade com a legislação atual. Segurança e Medicina do Trabalho Não possuímos áreas e/ou atividades insalubres de acordo com a legislação aplicável. Aderimos ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (“PPRA”) para desenvolvimento de laudos que visam manter a segurança e a medicina do trabalho, garantindo um ambiente saudável a nossos empregados e clientes. Da mesma forma, aderimos ao PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que é requerido por lei e consiste em exames obrigatórios realizados conforme a admissão, mudança de posição ou procedimento de demissão. Planos de Opção de Compra de Ações 392 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nosso Plano de Opção, aprovado em Assembléia Geral realizada em 8 de novembro de 2006 é administrado por nosso Conselho de Administração, que pode, a seu exclusivo critério, outorgar opções de compra a nossos administradores, empregados e prestadores de serviço. As opções de compra de ações a serem oferecidas nos termos do Plano de Opção representarão o máximo de 2% do total de ações do nosso capital social existentes na data de lançamento de cada programa, acrescidas das ações existentes caso as opções de compra houvessem sido exercidas. Os termos e as condições das opções serão definidos em Programas de Opção de Compra de Ações, a serem lançados pelo Conselho de Administração. Pendências Judiciais e Administrativas Cível Estamos envolvidos em cinco processos judiciais cíveis que, individualmente considerados ou agrupados conforme a origem material do litígio, envolvem valores superiores a R$ 20 milhões. Em caso de julgamento contrário a nossos interesses em tais processos, não necessariamente estaremos obrigados ao valor total envolvido em cada um deles, considerando a existência de litisconsortes ou a nossa participação nos shopping centers envolvidos. O valor total discutido nesses processos atualizado até 30 de junho de 2009 é de cerca de R$ 95,2 milhões, considerando a proporção da participação da Companhia nas ações movidas contra os shopping centers. Existem depósitos judiciais em nosso favor no valor, atualizado até 30 de junho de 2009, de cerca de R$ 55,9 milhões, e saldo provisionado, nesta mesma data, no montante de aproximadamente R$ 95,9 milhões, sendo que o montante de R$ 53,5 milhões decorre da reclassificação desse valor depositado judicialmente para a conta de provisão. Segue abaixo uma breve descrição dos litígios cíveis que julgamos mais relevantes em que nós e/ou os condomínios que integramos estamos envolvidos, embora nós e/ou os condomínios que integramos também sejamos parte em outras ações cíveis, tais como, mas não se limitando a, indenizatórias por danos materiais e morais, renovatórias de contrato de locação e ações civis públicas declaratórias de nulidade de cláusulas contratuais com lojistas, tal como a cláusula de raio, as quais não serão destacadas abaixo por conta dos valores envolvidos, porque não apresentam riscos às nossas atividades e/ou porque nossos advogados consideram remotas nossas chances de perda. Litígio com a Nossa Caixa Em fevereiro de 1980, celebramos com a Nossa Caixa empréstimo com garantia hipotecária destinado ao financiamento da construção do Iguatemi Campinas, tendo como fiadores a Jereissati Participações e outros. Em fevereiro de 1987, ajuizamos ação alegando que a Nossa Caixa vinha aplicando correção monetária trimestralmente, quando deveria fazê-lo anualmente. O pedido foi julgado procedente por decisão que transitou em julgado em março de 1993, de modo que a Nossa Caixa depositou em juízo o valor, atualizado e reconhecido até 30 de junho de 2009, de cerca de R$ 55,9, em fase de execução, ainda não levantado por nós. Contra essa decisão, a Nossa Caixa propôs ação rescisória, que foi julgada improcedente, o que a levou a interpor recursos especial e extraordinário. Os Tribunais Superiores mantiveram a improcedência da ação rescisória em caráter definitivo, sendo que, atualmente, não está pendente nenhum recurso. Em setembro de 1994, a Nossa Caixa ajuizou ação de execução contra nós, Jereissati Participações e os outros fiadores, pretendendo o pagamento do valor total atualizado, até 30 de junho de 2009 de aproximadamente R$ 53,5 milhões correspondente a (i) parcelas do financiamento desde março de 1986 a junho de 1994; (ii) prestações em atraso; (iii) juros de mora de 3% ao mês contados da data do vencimento da primeira prestação não paga; e (iv) multa de 10% sobre o débito. Após a realização da penhora de 72,9% da fração ideal do 393 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Iguatemi Campinas, os executados opuseram embargos à execução, julgados improcedentes. Diante disso, os executados interpuseram recurso de apelação, ao qual foi dado parcial provimento para reduzir o valor da execução relativo às prestações em atraso em cerca de R$ 0,2 milhão, atualizados até 30 de junho de 2009. Em setembro de 1999, os executados interpuseram recurso especial com a finalidade principal de obter a redução do valor cobrado, mediante o reconhecimento da inexigibilidade dos juros de mora, da impossibilidade de cumulação de juros remuneratórios com moratórios e do afastamento da incidência do percentual de 70,3% do IPC para correção monetária de janeiro de 1989, determinando-se sua substituição pelo percentual de 42,7%. A Nossa Caixa também interpôs recurso especial, questionando a redução do valor executado determinada pelo Tribunal de Justiça, o qual foi inadmitido. Contra essa decisão, a Nossa Caixa interpôs agravo de instrumento contra decisão denegatória, o qual foi admitido. Contra a parte não unânime do acórdão, relacionada ao termo inicial da contagem de juros de mora, os executados apresentaram embargos infringentes, acolhidos para que os juros de mora fossem computados apenas a partir da notificação para pagamento, datada de 19 de julho de 1994. Em fevereiro de 2009, os recursos especiais foram julgados, tendo sido dado provimento ao recurso dos executados e não conhecido o recurso da Nossa Caixa, de modo que: (i) foi decretada a prescrição dos juros remuneratórios vencidos há mais de cinco anos da data do ajuizamento da ação, (ii) foi reduzido o índice de correção monetária, no mês de janeiro de 1989, de 70,28% para 42,72%, repercutindo no mês de fevereiro de 1989 índice de 10,14%, (iii) foi afastada a multa moratória e os juros de mora por um determinado período. Dessa forma, o valor de eventual condenação da Companhia será diminuído. A decisão do Superior Tribunal de Justiça ainda está pendente de recurso. Os advogados que patrocinam a ação entendem ser remota a possibilidade de modificação da decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça. Está depositado judicialmente o montante de R$55,9 milhões, sendo que R$ 53,5 milhões estão classificados como valor de provisão e R$2,4 milhões estão classificados como depósito judicial, de acordo com as demonstrações financeiras de 30 de junho de 2009. Litígio com a Corella Em julho de 1993, celebramos escritura pública de compra e venda de imóvel com o América Football Club, com o objetivo de construir o Iguatemi Rio. Pagamos uma parte em moeda corrente e o restante em um percentual sobre as frações ideais das futuras unidades autônomas do referido shopping center. Obrigamo-nos, ainda, a recomprar ou apresentar compradores interessados nas frações ideais em um período de quatro anos contados da inauguração do shopping center, a um preço pré-estabelecido. Em maio de 2001 a Corella, na condição de cessionária dos direitos relativos à escritura supra mencionada, ajuizou ação de cobrança visando à condenação da Companhia e outros requeridos a pagarem a quantia relativa ao valor da recompra daquela participação imobiliária. A ação foi julgada totalmente procedente por sentença e confirmada pelo Tribunal de Justiça em decisão proferida em sede de apelação. Ainda está pendente de julgamento recurso especial, que ainda não foi julgado. Acreditamos, com base na opinião dos advogados que patrocinam esta ação, serem possíveis as nossas chances de êxito neste processo. Embora o valor envolvido na lide atualizado até 30 de junho de 2009 seja de aproximadamente R$ 27,7 milhões, de acordo com o critério defendido pela Corella, nossos advogados acreditam no sucesso da defesa da utilização de um critério de correção monetária diferente estimando o valor 394 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA devido em aproximadamente R$ 19,3 milhões. O valor provisionado atualizado até 30 de junho de 2009 é de cerca de R$ 9,2 milhões, em contrapartida ao ativo realizável a longo prazo. Caso sejamos condenados neste processo, passaremos a deter 3,58% a mais de participação no Iguatemi Rio, não havendo impacto negativo no resultado. Litígio com a CEF Em 9 de junho de 2005, o Condomínio Shopping Center Iguatemi São Paulo propôs ação cautelar em face da CEF, objetivando a concessão de liminar para (i) expurgar do saldo devedor de mútuo o reajuste aplicado em abril de 1990, (ii) proceder ao recálculo do saldo do débito com a aplicação do BTNF vigente no dia do aniversário do contrato e (iii) apurar o valor das prestações vincendas. A medida liminar foi concedida. No prazo legal, o condomínio ajuizou ação pelo rito ordinário com os objetos mencionados acima. Ambas as ações foram julgadas procedentes e confirmadas em apelação. A CEF conseguiu reverter essa decisão em recurso especial julgado monocraticamente, obtendo decisão determinando as atualizações do saldo do contrato no mês de março de 1990 pelo IPC. Dessa decisão monocrática, o Condomínio interpôs agravo regimental, ao qual foi negado provimento e embargos de declaração, os quais foram rejeitados. Há agravo de instrumento contra decisão denegatória de recurso extraordinário pendente de julgamento. Na hipótese de perda do processo, o Condomínio será responsável pelas diferenças das prestações do período de julho de 1995 a setembro de 1999, que deverão ser recalculadas com o expurgo da BTNF e a aplicação do IPC até o término do contrato e, após essa data, o montante apurado deverá ser atualizado pela tabela das ações condenatórias da Justiça Federal. O valor envolvido na lide, proporcional à nossa participação no Iguatemi São Paulo, e devidamente provisionado atualizado é de aproximadamente R$ 33,1 milhões. Os advogados responsáveis por tal ação acreditam que sejam possíveis nossas chances de êxito. Litígios com a PREVI-BANERJ Em 15 de setembro de 1994, foi firmada escritura particular de emissão de debêntures perpétuas da Jereissati Participações, em que a Companhia e a Itaboraí figuraram como fiadoras e principais pagadoras, com o objetivo de captar recursos para a construção do Iguatemi Rio. Em 6 de fevereiro de 1995, a Jereissati Participações emitiu uma nova série de debêntures com vencimento em 1º de julho de 2024. A primeira série de debêntures emitidas estabeleceu remuneração no percentual de 0,01% da receita líquida mensal do Iguatemi Rio, sendo que, se nos seis primeiros anos contados da data de sua inauguração, esses rendimentos não atingissem o montante correspondente a 6% ao ano, a emissora deveria pagar aos debenturistas um prêmio correspondente à diferença apurada. Já a segunda série de debêntures previu remuneração de 3% ao ano, além de um prêmio equivalente à diferença positiva que houvesse entre os juros pagos e 0,01% do montante da receita líquida mensal proveniente do Iguatemi Rio. Todas as debêntures tiveram previsão de atualização monetária pelo IPC-R. Em 21 de setembro de 1994 e em 31 de julho de 1995, PREVI-BANERJ e Iguatemi firmaram instrumentos particulares de compra e venda de 500 debêntures de emissão da Jereissati Participações em cada oportunidade, relacionadas às duas emissões antes mencionadas. Nas mesmas datas, Companhia, Itaboraí e ainda Carlos Jereissati e Maria do Carmo Braga, como garantidores, garantiram à PREVI-BANERJ, por ajustes epistolares, que ao invés dos 6% ao ano de remuneração e/ou prêmio previstos na escritura de emissão de debêntures, estas teriam rendimento, a partir de 395 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA setembro de 1996, de 12% ao ano sobre o valor investido. Previu-se ainda que, ao final de dez anos, caso fosse apurado que o rendimento total do valor investido não tivesse atingido 12% ao ano, a diferença deveria ser paga no prazo de 30 dias, sob pena de a PREVI-BANERJ receber opção de venda das debêntures pelo valor corrigido na forma prevista na escritura de emissão, acrescido de juros de 12% ao ano. Por outro lado, caso a remuneração tivesse sido corretamente paga, então os ajustes epistolares seriam repactuados nas mesmas condições. Em 15 de outubro de 2004, Jereissati Participações, Companhia e Icatu Holding S.A., sucessora da Itaboraí Participações S.A., propuseram ação contra PREVI-BANERJ e PRECE – Previdência da CEDAE, esta posteriormente excluída por acordo, alegando que, com a extinção do IPC-R pela Medida Provisória nº 1.053/95, o índice de correção monetária do valor das debêntures deveria ser o INPC, conforme previsto na norma, e não o IGP-DI eleito unilateralmente pelos debenturistas, onerando excessivamente a emissora. Diante disso, pediu-se a declaração de inaplicabilidade do IGP-DI como indexador das debêntures, determinando-se a aplicação do INPC e condenando os réus a compensar com a remuneração futuramente devida as eventuais diferenças pagas a maior, o que nos representa, considerando nossa participação no Iguatemi Rio, o montante atualizado de aproximadamente R$ 7,8 milhões. Em 19 de outubro de 2004, os garantidores propuseram ação requerendo a declaração de inexigibilidade (i) das garantias adicionais previstas nos ajustes epistolares, porque estas seriam acessórias ao prêmio previsto na escritura de emissão de debêntures, prêmio esse que já teria sido pago e, portanto, extinguiria as obrigações acessórias, no valor atualizado de cerca de R$ 7,8 milhões, considerada apenas nossa participação no Iguatemi Rio, ou, subsidiariamente, a revisão dos parâmetros da garantia de remuneração, e (ii) da obrigatoriedade de repactuação dos ajustes epistolares. Além de apresentar contestação, a PREVI-BANERJ também reconviu, alegando que os garantidores não pagaram os juros de 12% ao ano previstos nos ajustes epistolares, e portanto, alega que poderá exercer sua opção de venda das debêntures. Diante disso, pediu a condenação dos Garantidores a comprarem as debêntures pelo valor corrigido pelo IGP-DI mais 12% de juros ao ano e 6% de juros moratórios ao ano contados da citação. As ações envolvendo a PREVI-BANERJ foram julgadas procedentes. Foi interposto recurso de apelação, o qual ainda está pendente de julgamento. Nossos advogados consideram possíveis nossas chances de êxito. O valor provisionado como contas a pagar em relação ao objeto dos processos iniciados contra a PREVIBANERJ é de aproximadamente R$ 7,8 milhões. O valor do principal das debêntures também se encontra registrado em nossa contabilidade no montante de aproximadamente R$ 34,8 milhões, na rubrica de Débitos com Partes Relacionadas – com acionista controlador, considerando que o emissor dessas debêntures é a Jereissati Participações (Acionista Controlador), conforme mencionado anteriormente. Litígio envolvendo a OK ÓLEOS VEGETAIS Em abril de 2007, adquirimos da Paulo Octávio Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“Paulo Octávio”), cerca de 64% da fração ideal do imóvel em que está sendo construído o Shopping Iguatemi Brasília. Anteriormente a nossa aquisição, a Paulo Octávio havia adquirido 33,33% da parte ideal do imóvel da sociedade Alvoran Participações e Empreendimentos Ltda. e 33,33% da sociedade Park Way Automóveis Ltda. (“Park Way”), sendo que o restante (33,33%) já era de sua titularidade. A Park Way, por sua vez, adquiriu sua participação no imóvel como decorrência da aquisição das quotas detidas pela sociedade OK Óleos Vegetais Indústria e Comércio Ltda. (“OK Óleos”) na empresa LPS 396 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Participações e Empreendimentos Ltda. (“LPS”), proprietária originária do imóvel, e que tinha como sócios, além da própria OK Óleos, a Paulo Octávio (já com 33,33%) e uma outra sociedade, de quem a Alvoran adquiriu sua participação no imóvel, correspondente a 33,33%. Em 2000, o Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública contra a OK Óleos e outros para apurar dano ao erário público em razão da construção do fórum trabalhista da Cidade de São Paulo. Nos autos, foi decretada a indisponibilidade dos bens de todos os réus. Ao tomar conhecimento da alienação à Park Way das quotas detidas pela OK Óleos na LPS, e da consequente alienação de 33,33% da parte ideal do imóvel em que está sendo construído o Shopping Iguatemi Brasília, o Ministério Publicou requereu e obteve a desconsideração inversa da personalidade jurídica da LPS na Ação Civil Pública, bem como a declaração de nulidade da venda e compra de tais 33,33% do referido imóvel. Contra essa decisão, interpusemos Agravo de Instrumento. No julgamento de referido recurso, a turma julgadora permitiu a convalidação do negócio jurídico mediante depósito judicial provisoriamente arbitrado no valor atualizado de R$16,7 milhões. Para verificar o valor que efetivamente deverá ser depositado, determinou-se a avaliação do imóvel, por perito judicial e, se necessário, o posterior complemento do depósito com a diferença entre 33,33% da avaliação do valor de mercado e o valor depositado. Contra esse acórdão, opusemos Embargos de Declaração requerendo, dentre outros pedidos, a apresentação de fiança bancária em vez de depósito judicial, com base no voto divergente proferido quanto a esse ponto no julgamento do Agravo de Instrumento mencionado acima, os quais pendem de julgamento. Trabalhista Somos parte em 5 processos judiciais trabalhistas, dos quais 3 referem-se a reclamações trabalhistas movidas por ex-empregados e 2 dizem respeito a demandas proposta por prestadores de serviços terceirizados. O valor envolvido em ambos é de R$ 96 mil. Os shoppings centers e demais empresas do grupo são parte em 253 processos judiciais trabalhistas, dos quais em 131 há responsabilidade direta, atuando como únicos réus e em 122 há responsabilidade subsidiária eis que referem-se a empregados terceirizados, cujos valores aproximados envolvidos somam respectivamente, R$5,6 milhões e R$1,9 milhões, totalizando R$ 7.5 milhões em 30 de junho de 2009. Desse valor, R$3,0 milhões foram apurados através dos valores envolvidos de acordo com a avaliação de cada demanda e R$4,5 milhões foram apurados através dos valores atribuídos pelos reclamantes às causas nas respectivas petições iniciais. A provisão constituída para fazer frente a eventuais perdas era de R$ 167 mil, em 30 de junho de 2009. Ademais, existem 4 dissídios coletivos, nos quais são partes, juntamente com outros 33 e 35 shopping centers, o Condomínio Shopping Center Iguatemi e Condomínio Conjunto Comercial Petros Iguatemi, que tratam de enquadramento sindical, cujos valores atribuídos às causas totalizam R$ [96.5] mil. Fiscal Somos parte em diversos processos administrativos e judiciais de natureza tributária, cujo valor total envolvido, em 30 de junho de 2009, era de aproximadamente R$134,0 milhões. Em 30 de junho de 2009, mantínhamos, em nossas demonstrações financeiras, provisão para suportar eventuais perdas decorrentes desses processos no montante total de R$ 30,6 milhões. Na mesma data, contabilizávamos, pelo valor histórico, depósitos judiciais relacionados a esses processos cujo valor atualizado é de R$ 2,2 milhões. 397 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Os principais processos em que estamos envolvidos encontram-se descritos a seguir. Com exceção dos processos descritos a seguir, entendemos que não estamos envolvidos em quaisquer outros processos de natureza tributária que, considerados isoladamente ou em conjunto com outros processos com objeto semelhante, envolvam valores de contingência passiva que possam impactar de forma adversa e relevante nossos resultados. Somos parte em processo administrativo decorrente de auto de infração lavrado pela RFB, que, em 30 de junho de 2009, envolvia o valor de contingência passiva de aproximadamente R$ 125,8 milhões. Em 30 de junho de 2009, discutia-se, nesse processo, a incidência de tributos (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS), nos anoscalendário de 2000 a 2003, em relação aos seguintes assuntos: (i) IRPJ e CSLL sobre lucro auferido no exterior no ano- calendário de 2003 pela nossa controlada, Anwold Malls, (ii) IRPJ, CSLL, PIS e COFINS sobre juros e variação cambial decorrentes de operações de mútuo realizadas com nossa controlada, Anwold Malls, (iii) dedutibilidade do lucro real e da base de cálculo da CSLL de certas despesas incorridas por nós e (iv) IRPJ e CSLL sobre suposto benefício de reavaliação de bens em operação societária. Nossa impugnação ao auto de infração foi julgada improcedente em 1ª instância administrativa. Ainda na esfera administrativa, interpusemos recurso em face dessa decisão, que foi parcialmente acolhido no julgamento em 2ª instância pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais. Os advogados responsáveis pelo processo administrativo entendem que, em razão desse julgamento, ainda não definitivo em âmbito administrativo, o montante atualizado da autuação pode ser reduzido em R$ 105,3 milhões, remanescendo a importância de R$ 20,5 milhões (em 30 de junho de 2009). Atualmente aguardamos a publicação do acórdão relativo a esse julgamento. Os advogados que patrocinam esse processo avaliam nossa probabilidade de perda como possível em relação a 62,31% do valor objeto do auto de infração e remota em relação a 37,69% do valor objeto do auto de infração. Optamos por parcelar uma parte do valor originalmente objeto desse processo administrativo. Constituímos provisão no valor de R$ 5,4 milhões para suportar eventuais perdas relativas a essa autuação, dos quais R$ 3,5 milhões (em 30 de junho de 2009) referem-se à tributação de lucro auferido no exterior pela investida Anwold Malls, objeto de provisão referente à discussão judicial mencionada abaixo. Também discutimos, em âmbito judicial (mandado de segurança), a tributação pelo IRPJ e pela CSLL de lucros auferidos no exterior pela nossa controlada, Anwold Malls, inclusive em relação ao período objeto de autuação no processo administrativo acima referido. Constituímos provisão para suportar perdas em relação a todos os períodos objeto dessa discussão judicial no valor total de R$ 6,6 milhões, em 30 de junho de 2009. Além disso, somos parte em processos administrativos e judiciais em que discutimos a incidência de PIS e COFINS sobre receitas decorrentes da locação de espaços para lojistas em nossos shopping centers. Os processos aguardam decisão definitiva em âmbito administrativo ou judicial, conforme o caso. O valor total envolvido, em 30 de junho de 2009, era de R$ 17,9 milhões, para o qual foi constituída provisão no mesmo valor. A probabilidade de perda dos processos é avaliada como possível pelos respectivos advogados responsáveis. Baseados na opinião dos advogados responsáveis, que consideram o ganho possível, não estamos efetuando o recolhimento do IRPJ e da CSLL incidentes sobre esta parcela de lucro. Nos demais processos de natureza tributária em que somos parte, discutimos a dedutibilidade do lucro real e da base de cálculo da CSLL de despesas com arrendamento mercantil de aeronave, a incidência do ICMS sobre importações efetuadas por meio de leasing, contribuições previdenciárias relativas a alguns shopping centers e incidência do IPTU com progressividade, além de outros assuntos. Parcelamentos de débitos Optamos por parcelar débitos de IRPJ e CSLL dos anos-calendário de 2000 a 2003, no valor de R$1,9 milhões, que, originalmente, eram objeto de auto de infração lavrado contra nós. 398 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O parcelamento foi pactuado originalmente em 60 parcelas, sendo que, em 30 de junho de 2009, restavam 46 parcelas a vencer. Também em 30 de junho de 2006, o valor total remanescente a pagar, no parcelamento, era de R$ 1,7 milhões. Os débitos objeto desse parcelamento são atualizados por juros equivalentes à taxa referencial do SELIC, acumulada mensalmente, acrescida de 1% no mês em que o pagamento de cada parcela é efetuado. Além desse parcelamento, uma de nossas controladas parcelou débitos de COFINS e ISS. O valor total remanescente nesse outro parcelamento era de R$0,042 milhões, em 30 de junho de 2009. Os valores objeto desses parcelamentos encontram-se integralmente reconhecidos em nossas demonstrações financeiras, sob a rubrica de “Impostos Parcelados”. CADE Em dezembro de 1998, a Participações Morro Vermelho Ltda. apresentou representação perante o CADE contra Iguatemi São Paulo e Shopping Centers Reunidos do Brasil alegando que a inserção de cláusulas de exclusividade, que proibia seus locatários de se instalarem em determinados shopping centers da cidade de São Paulo, nos contratos de locação das lojas localizadas no Iguatemi São Paulo violaria a ordem econômica. Em abril de 2004, o CADE decidiu contra nós, determinando a imediata cessação de tal prática, além de impor multa ao Iguatemi São Paulo e à Shopping Centers Reunidos do Brasil, correspondente a 1% do faturamento bruto de cada uma delas, registrado em 1997, excluídos os impostos. Além disso, o CADE determinou que comprovássemos no prazo de até 30 dias da publicação da decisão, sob pena de multa diária de R$ 30 mil, a retirada das cláusulas de exclusividade de todos os contratos de locação das lojas localizadas no Iguatemi São Paulo. Ajuizamos ação para anular a decisão do CADE e, em 21 de junho de 2004, obtivemos medida liminar que suspendeu os efeitos de referida decisão. O valor original envolvido nesse processo era de aproximadamente R$ 800 mil. Não podemos estimar as perdas futuras resultantes da exclusão das cláusulas de exclusividade nos contratos de locação, ou mesmo em decorrência da eventual redução do número de contratos de locação que tenham cláusula dessa natureza, e não registramos nenhuma provisão nesse sentido. A revogação da medida liminar ou uma decisão final desfavorável a nós nessa ação judicial obrigar-nos-ia a retirar as cláusulas de exclusividade de todos os contratos de locação das lojas localizadas no Iguatemi São Paulo.Os advogados responsáveis por tal ação acreditam que seja possível a obtenção de uma decisão favorável em tal ação judicial. Em 1997, a Associação dos Lojistas de Shopping de São Paulo e a Procuradoria Geral do CADE apresentaram representação à SDE, alegando que a inserção de cláusulas de raio (i.e., estipulando obrigações que impediriam os lojistas do Iguatemi São Paulo de se instalarem em um raio de 2,5 km desse shopping) nos contratos de locação do Iguatemi São Paulo caracterizaria infração à ordem econômica. Em decisão de setembro de 2007, o CADE entendeu que as cláusulas de raio caracterizariam infração, decidindo pela cessação da prática e impondo multa correspondente a 2% do faturamento do Iguatemi São Paulo, excluídos os impostos. O valor original envolvido nesse processo era de aproximadamente R$ 1,9 milhões. Em abril de 2008 ajuizamos ação visando a declarar a nulidade do acórdão proferido pelo CADE, e no mesmo mês obtivemos decisão judicial antecipando a suspensão da exigibilidade de mencionado acórdão. Em maio de 2008, o CADE interpôs Agravo de Instrumento contra essa decisão judicial e, em novembro de 399 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 2008, obtivemos decisão do Tribunal Federal da 1ª Região, em sede de Medida Cautelar, restabelecendo a suspensão da exigibilidade do acórdão do CADE. A revogação da decisão obtida em sede de Medida Cautelar ou uma decisão final desfavorável a nós nessa ação judicial, obrigar-nos-ia a retirar as cláusulas de raio dos contratos de locação das lojas localizadas no Iguatemi São Paulo. Os advogados responsáveis acreditam que seja possível a obtenção de uma decisão favorável em tal ação judicial. Não podemos, contudo, estimar as perdas futuras resultantes da exclusão das cláusulas de raio nos contratos de locação, ou mesmo em decorrência da eventual redução do número de contratos de locação que tenham cláusula dessa natureza, e não registramos nenhuma provisão nesse sentido. Ambiental Áreas Sob Gerenciamento Ambiental Possuímos duas áreas sob gerenciamento ambiental no âmbito da agência ambiental de São Paulo CETESB. Trata-se de duas áreas adjacentes aos Shoppings Iguatemi São Paulo e Campinas, nas quais, no passado, operaram postos de gasolina. No tocante à área localizada na cidade de São Paulo, o processo de gerenciamento ambiental da área encontra-se em fase final e não tem impactado o desenvolvimento das obras no local. Por fim, com relação à área próxima ao Shopping Iguatemi Campinas, vale frisar que os custos de gerenciamento ambiental da área estão sendo arcados por terceiro que assumiu a responsabilidade perante as autoridades públicas. No entanto, é provável que a utilização comercial da área ficará condicionada à autorização de uso emitida pela CETESB. Endividamento O nosso endividamento bruto encerrou 30 junho de 2009 no montante de R$ 279,3 milhões, em comparação a R$ 259,1 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2008. A posição de caixa no final de junho de 2009 era de R$ 204,3 milhões, resultando em uma posição de dívida líquida de R$ 75,0 milhões. O prazo médio da nossa dívida é de 4 anos, com custo médio de 107,6% do CDI. No final de junho, assinamos mais um financiamento (crédito imobiliário) com o ABN no valor de R$ 45 milhões para o Iguatemi Brasília e repactuou o custo da dívida anterior que era de TR + 13,0% para TR + 12,0% ao ano. A parcela de endividamento de curto prazo correspondia a 5,2% do nosso endividamento bruto em 30 de junho de 2009: 400 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Encargos R$ Vencimento Amortizável mensalmente contra parte do aluguel pelo uso do imóvel Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2008 IGP-DI 2.490 2.294 BNDES BNDES BNDES R$ R$ R$ 14/1/2009 16/5/2011 29/2/2012 TJLP + 5,00% a.a. TJLP + 4,40% a.a. TJLP + 2,3% a.a. + 0,55% 199 5.463 9.645 4.336 8.395 ABN AMRO Real ABN AMRO Real ABN AMRO Real ABN AMRO Real Debêntures(1) R$ R$ R$ R$ R$ 8/8/2016 31/8/2016 27/10/2016 26/1/2009 1/6/2014 99% do CDI TR + 9,52% a.a. TR + 9,51% a.a. TR + 12,0% a.a. 110% do CDI 5.871 17.883 15.387 202.127 5.522 16.817 14.484 26.858 200.547 13.106 245.959 14.421 264.832 (valores em milhares de reais) Moeda Financiamentos não sujeitos à liquidação em dinheiro Curto prazo Longo prazo Período de seis meses encerrado em 30 de junho de 2009 Dívida total (259.065) Disponibilidades 252.210 Caixa (dívida) líquido(a) (6.855) ___________ ¹ O saldo das debêntures em 30 de junho de 2009 inclui os custos de emissão a apropriar no valor de (R$ 1,1 milhão) (279.253) 204.274 (74.979) O nosso endividamento bruto encerrou o ano de 2008 no montante de R$ 259, 1 milhões. A posição de caixa no final de dezembro de 2008 era de R$ 252,2 milhões, resultando em uma posição de dívida líquida de R$ 6,9 milhões. Exercício social encerrado em 31 de dezembro de (valores em milhares de reais) Moeda Vencimento Amortizável mensalmente contra parte do aluguel pelo uso do imóvel Encargos 2008 2007 IGP-DI 2.490 2.619 Financiamentos não sujeitos à liquidação em dinheiro R$ BNDES BNDES BNDES BNDES R$ R$ R$ R$ 15/4/2008 14/1/2009 16/5/2011 29/2/2012 TJLP + 5,13% a.a. TJLP + 5,00% a.a. TJLP + 4,40% a.a. TJLP + 2,3% a.a. + 0,55% 199 5.463 9.645 1.448 2.575 7.700 8.904 ABN AMRO Real ABN AMRO Real ABN AMRO Real Debêntures R$ R$ R$ R$ 8/8/2016 31/8/2016 27/10/2016 1/6/2014 99% do CDI TR + 9,52% a.a. TR + 9,51% a.a. 110% do CDI 5.871 17.883 15.387 202.127 6.032 18.335 15.477 201.666 401 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Curto prazo Longo prazo 13.106 245.959 8.308 256.448 (264.756) Dívida total Disponibilidades (259.065) 252.210 Caixa (dívida) líquido(a) 541.419 276.663 (6.855) O gráfico a seguir resume o cronograma, em 30 de junho de 2009, de desembolsos para pagamento das dívidas de longo prazo: 76.681 74.582 74.582 Debêntures Financiamentos 11.451 11.377 7.916 6.547 6.348 Prox. 12 meses 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2.823 2.823 2.823 2017 2018 2019 Acreditamos que o perfil e as condições de pagamento do nosso endividamento nos são favoráveis, tendo em vista que parte dos valores que obtivemos foi financiada pelo BNDES, que oferece taxas de juros geralmente inferiores àquelas praticadas no mercado, e 94,9% do nosso endividamento apresenta vencimento de longo prazo. Adicionalmente, acreditamos que o nosso histórico de crescimento de receitas e de forte geração de caixa contribuem para assegurar um volume de recursos suficiente para que os compromissos relacionados ao nosso endividamento sejam cumpridos quando devidos. A maior parte das linhas de crédito que obtivemos foi utilizada para financiar a aquisição de terrenos e a construção dos nossos empreendimentos. Alguns desses contratos foram celebrados com nossas afiliadas. O conjunto do ativo circulante (dos quais a maior parte é caixa ou equivalentes) é 215,6% superior ao passivo de curto prazo, o que nos garante confortável capacidade de pagamentos dos compromissos atuais. Contratos Financeiros Contratos com o Banco Real Nos anos de 2007, 2008 e 2009, contratamos empréstimos imobiliários com o Banco Real no valor total de R$ 136,5 milhões para a (i) construção do Iguatemi Florianópolis, (ii) aquisição da fração ideal de 16,9411% da terceira loja Âncora do Praia de Belas, (iii) aquisição da fração ideal de 13,775% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas, e (iv) construção do Iguatemi Brasília com prazo de pagamento de onze anos. O saldo dessas dívidas em 30 de junho de 2009 era de R$ 63,7 milhões. Como garantia do empréstimo celebrado em agosto de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, (i) nossa participação de 20,0% no Iguatemi Florianópolis, (ii) a fração ideal de 3,1% da nossa participação no 402 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Praia de Belas, e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 3,1% no Praia de Belas. Como conseqüência do empréstimo, devemos manter apólice de seguros relativa à cobertura de riscos relacionados ao Iguatemi Florianópolis e ao Praia de Belas até que o financiamento seja integralmente quitado. Como garantia do empréstimo celebrado em 8 de agosto de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário (i) fração ideal de 4,7188% da nossa participação no Praia de Belas, (ii) fração ideal de 8,6927% da terceira loja âncora e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 4,718% no Praia de Belas. Como garantia ao contrato firmado em 27 de outubro de 2006, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, (i) a fração ideal de 8,2484% da terceira loja Âncora, (ii) a fração ideal de 11,8695% dos demais imóveis que compõem o Praia de Belas, e (iii) créditos que detemos em função da nossa participação de 11,8695% no Praia de Belas. Como garantia aos contratos firmados em 30 de dezembro de 2008 e em 25 de junho de 2009, alienamos ao Banco Real, em caráter fiduciário, os conjuntos comerciais da Torre I do Complexo Market Place, com exceção do conjunto 31 e 161 e a fração ideal de 45% de determinadas lojas, determinados depósitos e cinemas integrantes do Market Place. Contratos com o BNDES Em 9 de maio de 2006, celebramos com o BNDES, por meio do Santander, contrato de abertura de crédito no valor de R$ 10 milhões. Esse contrato de abertura de crédito prevê incidência de juros à taxa de 4,4% ao ano acima da TJLP. O prazo total é de 60 meses, com carência de seis meses e amortização em 54 parcelas, com início em novembro de 2006. A promissória dada ao BNDES foi avalizada pela Jereissati Participações. Os recursos provenientes desse contrato foram utilizados para a ampliação do Iguatemi São Paulo. O saldo da dívida em 30 de junho de 2009 era de R$ 4,3 milhões. Em 4 de outubro de 2007, celebramos com o BNDES, por meio do Banco Alfa de Investimentos S.A, contrato de abertura de crédito no valor de R$ 10 milhões.. Esse contrato de abertura de crédito prevê incidência de juros à taxa de 2,85% ao ano acima da TJLP. O prazo total é de 60 meses, com carência de doze meses e amortização em 48 parcelas, com início em janeiro de 2008. A promissória dada ao BNDES foi avalizada pela Jereissati Participações. Os recursos provenientes desse contrato foram utilizados para a ampliação do Market Place Shopping Center. O saldo da dívida em 30 de junho de 2009 era de R$ 8,4 milhões. Plano de Opção de Compra de Ações Nosso Plano de Opção, aprovado em Assembléia Geral realizada em 8 de novembro de 2006 é administrado por nosso Conselho de Administração, que pode, a seu exclusivo critério, outorgar opções de compra a nossos administradores, empregados e prestadores de serviço. As opções de compra de ações a serem oferecidas nos termos do Plano de Opção representarão o máximo de 2% do total de ações do nosso capital social existentes na data de lançamento de cada programa, acrescidas das ações existentes caso as opções de compra houvessem sido exercidas. Os termos e as condições das opções serão definidos em Programas de Opção de Compra de Ações, a serem lançados pelo Conselho de Administração. Programa 2007 O Programa de Opção de Compra de Ações para o ano de 2007 foi lançado por nosso Conselho de Administração na reunião realizada em 22 de março de 2007 (o “Programa 2007”). Foram celebrados entre os beneficiários do Programa 2007 e a Companhia, em 30 de março de 2007, 24 contratos de outorga de opção de compra de ações, perfazendo um volume total de 888.000 ações ordinárias, representativas de 1,36% de nosso capital social. Adicionalmente, em 2008 foram celebrados 3 novos contratos de outorga de opção de compra de ações, perfazendo um volume de 97.000 ações ordinárias, representativas de 0,15% do nosso capital social e também foram cancelados 2 contratos de outorga por término da relação de emprego, perfazendo um volume de 30.000 ações ordinárias. 403 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea Legislação Societária 02049-4 IGUATEMI EMPRESA DE SHOPPING CENTERS S.A 51.218.147/0001-93 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA As opções de compra de ações do Programa 2007 poderão ser exercidas em cinco lotes anuais iguais, cada qual equivalente a 20% do total da opção concedida, a partir da data da assinatura dos contratos de opção por um prazo de 7 anos a contar da data de assinatura do respectivo contrato. O preço de exercício das opções de compra de ações para o Programa 2007 é de R$ 27,00 por ação, correspondente ao preço de emissão da ação na oferta pública inicial de ações da Companhia na BM&FBOVESPA, ao qual foi aplicado um desconto de 10%, nos termos do Programa 2007. Programa 2008 O Programa de Opção de Compra de Ações para o ano de 2008 foi lançado por nosso Conselho de Administração na reunião realizada em 18 de março de 2008 (o “Programa 2008”). Foram celebrados entre os beneficiários do Programa 2008 e a Companhia, em [...] de [...] de 2008, [...] contratos de outorga de opção de compra de ações, perfazendo um volume total de 290.907 ações ordinárias, representativas de 0,47% de nosso capital social. As opções de compra de ações do Programa 2008 poderão ser exercidas em cinco lotes anuais iguais, cada qual equivalente a 20% do total da opção concedida, a partir de uma ano da data da assinatura dos contratos de opção por um prazo de 7 anos a contar da data de assinatura do respectivo contrato. O preço de exercício das opções de compra de ações para o Programa 2008 é de R$ 27,56 por ação, correspondente ao preço médio das ações nos últimos 30 pregões da BM&FBOVESPA anteriores à data de aprovação do Programa 2008. Os acionistas, nos termos do que dispõe o artigo 171, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações, não terão preferência no exercício da opção de compra de ações. Até 30 de junho de 2009, nenhum dos beneficiários do nosso Plano de Opção de Compra de Ações havia exercido as opções outorgadas. DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS A Lei das Sociedades por Ações permite que o estatuto social de cada companhia especifique a porcentagem mínima do lucro líquido para distribuição pela Companhia em cada exercício social na forma de dividendos ou juros sobre o capital próprio. O dividendo obrigatório é equivalente a um percentual determinado do lucro líquido da Companhia, ajustado conforme a Lei das Sociedades por Ações. Nos termos do nosso Estatuto Social atualmente em vigor, pelo menos 25% do nosso lucro líquido apurado no exercício social anterior deverá ser distribuído como