Revista Facultad de Ingeniería ISSN: 0717-1072 [email protected] Universidad de Tarapacá Chile Aleksandr Alekseievitch, Tsoi Regimes para Dimensionamento de Condutores de Redes de Distribuição Revista Facultad de Ingeniería, núm. 7, enero-junio, 2000, pp. 21-28 Universidad de Tarapacá Arica, Chile Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=11400703 Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto REVISTA FACULTAD DE INGENIERIA, U.T.A. (CHILE), VOL. 7, 2000 REGIMES PARA DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES DE REDES DE DISTRIBUIÇÃO Tsoi Aleksandr A.1 RESUMO No trabalho, trata-se o problema de especificação de regimes a serem levados em conta em tarefas de projeto ótimo para redes de distribuição. Este problema aqui é formalizado em forma de tarefa de redução de redundância em sistema de inequações lineares. Desenvolvem-se método e algoritmo para resolvê-la. O método é fundamentado na estimativa inferior e na superior do conjunto de restrições fortes. Oferecem-se critérios para essas estimativas e algoritmo geral de redução. ABSTRACT The problem of definition of the regimes that must be considered in tasks of optimum project for distribution network is discussed. This problem is formalized here in the form of redundancy reduction in the linear inequation system. The method and algorithm are developed for its resolution. The method is founded in lower and upper estimates of the multitude of strong restrictions. The criteria for these estimates and the general algorithm for the reduction are offered. Sj ∈ Ω d ; INTRODUÇÃO E FORMALIZAÇÃO DO PROBLEMA Em problemas de dimensionamento de condutores para redes de distribuição, todos os regimes de sua operação devem ser levados em conta, para que seja possível garantir a qualidade, continuidade e confiabilidade da energia fornecida. Isso, contudo, aumenta as dimensões das tarefas referidas e dificulta suas resoluções. Por outro lado, nem todos os regimes são críticos para especificações de seções de condutores. Assim, surge o problema de selecionar os regimes essenciais (fortes), ou seja, aqueles que definem a escolha dos condutores, eliminando os regimes que não influenciam na solução da tarefa e, nessa forma, são redundantes. Matematicamente, os critérios de dimensionamento formalizam-se em forma de sistema de restrições, que, se forem levados em consideração todos os regimes, torna-se o sistema seguinte de inequações [1]: Σ nijr Vjr (Sj ) ≤ Eir , j ∈ Ωs Sjmin ≤ Sj ≤ Sjmax ; 1 i ∈Ω Ω cr, r ∈Ω Ωr ; (1) (2) (3) Aqui : Sj é a seção transversal do condutor de trecho j; Ω S é conjunto de todos os trechos constituintes da rede otimizada; Vjr( Sj) é queda de tensão no trecho j para regime r; Eir é queda permitida de tensão desde origem até consumidor i no regime r ; nijr são componentes de matrizes de contornos; Ω cr é conjunto de índices dos contornos de regime r; Ω r é conjunto de índices dos regimes: Sjmin, Sjmax são limites de seção transversal do trecho j; Ω d é conjunto das bitolas de condutores. As quedas de tensão são calculadas pela fórmula: Vjr (Sj ) = nijr [ Irj(a) rj(Sj) + Irj(p) xj (Sj) ] Lj . O sistema (1)-(3) define área D dos valores permissíveis de seções Sj. Devido à redundância, a mesma área é definida por uma parte das restrições do sistema original. Os demais são redundantes. Se todas as restrições dum regime ficarem redundantes, este regime pode ser desconsiderado. Assim, a tarefa de escolha dos regimes torna uma tarefa de redução de redundância em sistema de restrições. Universidade de Passo Fundo, Vice-Rectoria de Extensâo e Assuntos Comunitarios , Caixa Postal 611/631-CEP 99001-9709- Passo Fundo-RSBrasil, e-mail: [email protected]. REVISTA FACULTAD DE INGENIERIA, U.T.A. (CHILE), VOL. 7, 2000 Para os fins supracitados, a tarefa original pode ser substituída pela aproximada, onde as funções tabuladas rj(Sj), xj (Sj) são substituídos pela relações rj (Sj) = ρj /Sj xj (Sj) = x0j Esta aproximação sempre deve ser feita de maneira que a área definida pelo sistema aproximado seja localizada dentro da D. Em razão disso, nenhuma solução permitida da tarefa original será perdida. Após essa aproximação, a substituição de variáveis zj = 1/Sj - 1/Sjmax (j=1,2, ...) transforma o sistema (1)-(3) no sistema linear seguinte ∑ nrij arj zj ≤ bri ; (4) j∈Ω s zj ≤ zjmax ; zj ≥ 0 (5) , onde: arj = Irj(a) ρj Lj ; bri = Eri - ∑ nijr Irj(p) xj0 Lj - ∑ nijr arj/Sjmax ; j∈Ω s ESTIMATIVA SUPERIOR DO CONJUNTO DE RESTRIÇÕES FORTES ≥ 0; do contrário, o sistema seria Para atuar com valores normalizados, dividimos todos os primeiros e segundos membros das inequações (4) por bri respectivas e não-nulos e das (5), por zjmax . Além disso, introduzimos numeração unidimensional para restrições, o que resulta no sistema ∑ j ∈Ω s onde : atj zj ≤ bt ; = Supondo que o conjunto de soluções admissíveis não é vazio, conforme critério adquirido no [2], restrição t é redundante quando as seguintes condições forem válidas min atj/akj ≥ máx atj/akj j∈J(+) zj ≥ 0 . nijr arj . O sistema original (1)-(3) e o sistema (6) são interligados por relação unívoca. E mais, para cada uma das restrições redundantes do (6) corresponde uma restrição redundante em (1)-(3) por causa da aproximação que foi feita. Logo, o problema de escolha dos regimes resulta na tarefa de redução de redundância em sistema de inequações lineares. (7) j ∈ J(-) min atj/akj ≥ 1 (6) bt = 1 ou 0 ; atj Neste trabalho, realiza-se uma tentativa de aproveitar as características positivas dos dois critérios supracitados, desenvolvê-los e implementá-los ao problema da procura dos regimes essenciais. Isso resultou num algoritmo original que consta de três passos de redução e é fundamentado na estimativa superior e na inferior para conjunto de restrições essenciais. j∈Ω s zjmax = 1/Sjmin - 1/Sjmax . Todos os bri incompatível . Problemas iguais a esse existem em resoluções para sistemas de inequações e em tarefas de programação matemática. São conhecidos diversos métodos para suas soluções e novos estão em desenvolvimento. Estão sendo utilizados vários critérios de redundância. Alguns desses requerem cálculos volumosos; outros nem sempre resultam em redução completa de redundância. A análise feita na área nos permitiu destacar um [2] que é bastante eficaz e que, melhor ainda, é simples para realizações práticas de programação, porém sua aplicação deixa uma certa redundância residual. Além disso, o algoritmo referido é baseado em comparação direta de inequações, perdendo, assim, sua eficácia. O método fundamentado na resolução de tarefas auxiliares de programação linear [3] resulta em garantida exclusão completa de redundância, mas leva a cálculos excessivos para ser aplicado diretamente. (8) j∈J(+) Aqui j∈J(+) e j ∈ J(-) são, respetivamente, conjunto dos j referidos aos akj> 0 e akj < 0. As condições (7),(8) foram deduzidas de consideração de tarefa direta e de tarefa dual para um problema de programação linear para seu caso particular de duas restrições. Tomando por base esse critério, desenvolve-se algoritmo do processo direcionado de procura e eliminação de restrições redundantes. A específica do algoritmo fica em uso das restrições fortes de antemão para avaliações das demais restrições. Alem disso, o 22 Aleksandr, T.- Regimes para dimensionamiento de conductores... algoritmo repassa as avaliações mais volumosas ao sistema previamente reduzido. restrições são juntadas a subconjuntos de restrições fortes T1(+). Dividimos o conjunto original T0 de restrições (6) em T0(-), T 0 (+) e T0 (±±) , assim Inequações que possuem atj ≤ amj para ∀ j ∈ Ω S (9) T0(-) = { t ∈ T0 : atj ≤ 0 para ∀ j∈ Ω S }; são redundantes e repassam para subconjunto de restrições a ser excluídas T 2 (+) . T0(+) = { t ∈ T0 : atj ≥ 0 para ∀ j∈ Ω S }; T0 (± ±) = T0 \T0(-)∩ T 0 (+) Subconjuntos T 1 (+) inicial e o resto . Observação. Daqui por adiante, os conjuntos de restrições e conjuntos de seus números são assinalados igualmente. T 0 (+) (+) eT = T 0 2 (+) (+) são removidos do T |T 1 (+) ∪T 2 0 (+) Todas as inequações do T0(-) satisfazem a qualquer vetor Z = { zj }quando todos as zj ≥ 0. será considerado como conjunto inicial no próximo passo do processo recursivo e o procedimento repetese. Por isso, estas inequações são sempre redundantes. O processo continua até quando se torna T Inequações do T 0 (+) podem ser redundantes somente em relação de inequações desse conjunto. Observação. Por razões de economia, a renovação do T 0 (+) deveria ser feita logo que uma restrição redundante fosse encontrada. Para demonstrar isso , vamos supor que k ∉ T 0 (+) mas t∈ T 0 (+) . Então Jk(-) ≠ ∅ mas Jt(-) = ∅. Logo atj / akj ≤ 0 para j ∈ Jk(-) . para j ∈ Jk(+) . sendo a última impossível, a restrição t não redundante. é Z2 6 1/αv2(3) atj ≤ akj . amj = ajmax = máx atj = ∅. Se fossem duas ou mais inequações incluídas amj , seria útil realizar redução preventiva nesse subconjunto particular aplicando o mesmo algoritmo. Como para todos os t∈ T 0 (+) , o conjunto Jk(-) é vazio, a redundância das inegualdades aqui é definida somente pela condição (8). Nesse caso, seria mais cômodo transformar essa para a forma De (8) segue que qualquer uma restrição (+) A Fig.1. apresenta ilustração para redução no T 0 (+) . As linhas 4,5,6 aqui se referem às restrições redundantes. Nesse caso, a partir de (7), segue-se que atj / akj ≤ 0 0 m para que 1/αm2(1) 4 , não pode ser redundante. j Com base nessa circunstância, o algoritmo de redução do subconjunto T 0 (+) pode ser construído de modo recursivo seguinte. A princípio, são definidas restrições fortes de antemão, que são aquelas que contêm ajmax j = 1,2,.... Essas 23 Z1 5 1/αm1(2) Fig. 1.- Redundância no T 0 (+) . REVISTA FACULTAD DE INGENIERIA, U.T.A. (CHILE), VOL. 7, 2000 Em seguida, as inequações do T com as do T 0 (+) . Se for 1 (+) são comparadas atj ≤ amj para ∀ j ∈ Ω S , Z2 t2 1/αm1 1/αt1 As inequações com seus membros segundos nulos podem ser redundantes só entre si. As condições para sua mútua-redundância são definidas somente pelas relações (7). Porém, de outro lado, é possível redundância das restrições do T0 (±±) com b = 1 em relação a esse tipo de inequações. Aqui a condição de redundância é a relação (7) , pois, no caso, poderia ser tomado que akj = ∞ . Pela mesma causa , se inequações com os membros segundos nulos incluírem no T0 (±±) , então no processo de redução no T0 (±±) , as inequações deste tipo serão consideradas antes de todas (Fig.3.) Assim, o processo de redução no conjunto original inclui eliminação das inequações pertencidas ao T0 (-) , redução no subconjunto T0 (+), redução preliminar no subconjunto T0 (±±) e exclusão de redundância no resto T0 (±±). O conjunto resultante T1 consiste de inequações fortes do T0 (+) e doT0 (±±). Z1 t1 Fig.2. Redundância no subconjunto T0 (± ±) . Para análise de redundância no resto do T0 (±±) , são utilizadas condições (7)e (8) em conjunto. Aqui, à semelhança de T0 (+), as restrições que contêm componente positivo máximo no coluna de matriz de condições são fortes a prióri. Por isso, a redução no T0 (± ±) realiza-se da mesma forma que a redução no T0 (+). Aqui há razão para substituir a condição (6) pela (9). A redução no subconjunto T0 (±±) é ilustrada pela Fig.3. Z2 Além disso, o fato que os cálculos para condição (7) serem referidos ao sistema preliminarmente reduzido também proporciona o aumento da eficácia , pois esses cálculos são mais trabalhosos. A convergência do algoritmo é fornecida por um número limitado das inequações no sistema original (T0). As quantidades das verificações de redundância não ultrapassam o número de restrições no T0 menos um. 5 1/αm2(3) A particularidade do algoritmo é o uso das inequações que, a prióri, pertencem ao sistema procurado de restrições fortes para testes de redundância as demais restrições. Isso exclui a necessidade de testes para tais restrições e permite aumentar a eficácia do algoritmo. Sendo simples e eficaz, o algoritmo acima não atinge a eliminação completa da redundância. Por exemplo, na Fig.4 , a restrição 1, sendo redundante, não satisfaz às condições (7),(8). Isso é conseqüência de que aqui está sendo testada redundância de uma restrição em relação à outra , e não em relação ao conjunto inteiro de soluções permissíveis. Assim, o T0, junto com restrições fortes, pode conter inequações redundantes. Nesse sentido, o T0 pode ser considerado como estimativa superior do conjunto procurado de restrições fortes. 6 1/αm2(1) 7 8 1/αm1(2) Fig.3.- Redução no subconjunto T0 (± ±) 24 Aleksandr, T.- Regimes para dimensionamiento de conductores... Z2 Z2 1 Z1 1 Z1 Fig.4. Redundância no T1 ESTIMATIVA INFERIOR DO CONJUNTO DE RESTRIÇÕES FORTES ak1 - at1 z2kt = ≤ 0 , ak1 at2 - ak2 at1 A princípio, toma-se como original o sistema: at1 z1 + at2 z2 ≤ bt , t∈ T z1 , z2 ≥ 0 . 0 (+) então, quando at1 ≤ ak1, deveria ser at2/ ak2 ≥ at1/ ak1. ; (10) (11) A aplicação do primeiro algoritmo de redução para o sistema (10),(11) reduz o conjunto T 0 até T 1⊆ T 0 . O problema de remoção da redundância residual no T 1 está em discussão nesta parte. No T 1 separamos subconjunto de restrições com at1 não-negativos. Assinalamos este subconjunto de T 12 . O resto (T`12= T 1 \ T 12 ) consiste em inequações com a2t ≥ 0 . Em caso contrário, essas seriam redundantes e não poderiam entrar no T 1 . No T 12 , selecionamos uma restrição t = k a prióri forte. Para cada um t∈ T 12 , t ≠ k , resolvemos o sistema ak1 z1 + ak2 z2 = 1 at1 z1 + at2 z2 = 1 ; (12) Após a aplicação do primeiro algoritmo, isso é impossível conforme (7), que justifica não-negatividade dos z2kt. Em seguida, considera-se o sistema at1 z1 + at2 z2 ≤ 1 ; ak1 z1 + ak2 z2 ≤ 1 ; am1 z1 + av2 z2 ≤ 1 ; Ponto A(z1kt, z2kt) (Fig.5) referido a (12) pertence ao semi-espaço definido pela inequação (17). Mesmo assim, o ponto B(1/ak1, 0) pertence a ele em vigor de (14). Consequentemente, todos os pontos do trecho AB também pertencem a esse semi-espaço. Como 0 ≤ z2km ≤ z2kt , o ponto M(z1km, z2km) pertence ao trecho AB e satisfaz a (17). Z2 resultando na z2kt ak1 - at1 = , (t∈ T ak1 at2 - ak2 at1 C 12 Seja z2mt menor dos z2kt. Restrições t∈ T têm ak1 ≥ at1 ≥ am1 são redundantes. t t ≠ k).(13) 12 k M(z1km,z2kv) os quais (14) Demonstramos isso. Após a aplicação do primeiro algoritmo de redução, valores de z2kt não podem ser negativos. Na verdade, admitindo que fosse A(z1kt,z2kt) m B 25 (15) (16) (17) Z1 D 1/αk1 1/αl1 1/αm1 1/αt1 Fig.5. Redundância no T 12 REVISTA FACULTAD DE INGENIERIA, U.T.A. (CHILE), VOL. 7, 2000 Com z2 > z2km todos os pontos da reta m referida a (15) satisfazem a (17). É verdade, se admitir que exista algum ponto C(z1m, z2m) da reta m que não pertença ao semi-espaço definido por (17) e, ao mesmo tempo, possua z2m > z2km ; então, todos os pontos do trecho CD não pertenceriam a esse plano, inclusive o ponto M; mas isso entra em contradição com condições . No T 1, o número de restrições l com membro segundo nulo não é maior que dois. Se, pelo menos em uma dessas restrições, ambos os coeficientes fossem nãonegativos, e um desses não fosse nulo, então, no T 1, todas as restrições com b = 1 seriam redundantes. O algoritmo deve concluir este teste. Assim, as faces do poliedro definido pelo sistema (15), (16) no quadrante positivo e todos os pontos internos deste poliedro localizam-se no semi-espaço definido pela restrição (17). Logo, a inequação (17) é redundante. O conjunto T3 de restrições fortes no que o algoritmo resulta não pode conter inequações redundantes, pois não inclui aquelas que formam faces do poliedro de soluções do sistema original. Analogamente, pode ser considerado caso quando o membro segundo da restrição k é igual zero. Por último , considera-se o sistema geral ∑ atj zj ≤ bt Isso permite desenhar o algoritmo seguinte de redução da redundância no T 12 . Para restrição calculados t = l com parte direita nula ak1 - at1 z2kl = min z2kt = min t∈ T 12 ak1 at2 - ak2 at1 j , t∈ T 1 ; (20) zj ≥ 0 . são (18) Restrições l e k são fortes e são aderidas ao T3. Restrições para que ak1 ≥ at1 (19) são redundantes. Essas, juntamente com l e k, são excluídas do conjunto T 12 inicial. O resto do T 12 toma-se por conjunto inicial novo. Para cada uma das inequações contidas nele, conforme fórmula (13), procura-se restrição t = m referido a z2kt mínimo. Nesse, para cada par de j = p , j = q , conforme o algoritmo descrito acima, pode ser encontrado subconjunto parcial T3pq de inequações fortes. A união de tais subconjuntos parciais resulta no conjunto T 3 . Em significado geométrico, os subconjuntos contêm as inequações que contribuem para a formação das extremidades de rastros do poliedro de soluções do sistema (20) no quadrante positivo do plano zpOzq. Assim, o conjunto T 3 não pode conter restrições insignificantes, pois qualquer inequação do T 3 participa em formação, pelo menos, de uma aresta do poliedro de soluções. Mas, de outro lado, nem todos as arestas do poliedro ficam nas planos de coordenada. As faces cujo cruzamento produz arestas desse tipo podem ficar sem arestas que formam o rastro da área de soluções. Esse caso é apresentado na Fig.6. São redundantes as restrições para as quais as condições (14) se satisfazem. Restrições redundantes e restrição m são excluídas do T 12. Z3 Daqui por adiante, o processo continua, mas como referência, ou seja, por inequação a prióri forte, já se toma a restrição m. Cálculos continuam até quando o resto ficará vazio. Se as restrições com membro segundo nulo se ausentassem no conjunto inicial, então restrição com maior primeiro coeficiente seria utilizada como restrição forte inicial. Algoritmo analógico ao supradescrito pode ser organizado no conjunto de inequações que possuem at2 ≥ 0. Z1 Z2 Fig.6. Redundância no conjunto T 3 26 Aleksandr, T.- Regimes para dimensionamiento de conductores... Então, o conjunto T3 não contém restrições redundantes, mas nem todos as restrições fortes do sistema original são incluídas no T3. Nesse sentido, o T3 pode ser entendido como estimativa inferior do conjunto procurado de restrições essenciais. ALGORITMO GERAL DE REDUÇÃO Quando as estimativas T 1 , T3 forem disponíveis, para achar o conjunto T de restrições fortes do sistema (6), é suficiente testar a redundância no conjunto T4 = T1 \ T3 . Aqui já podemos aproveitar a idéia de solução da tarefa auxiliar de programação linear, que é bem conhecida em aplicações semelhantes [3]. Em nosso caso, para cada um de t = k ∈ T4 , é considerada tarefa ∑ atj zj = máx ; (21) j com restrições ∑ atj zj ≤ bt , t∈ T1 , t ≠ k ; (22) j zj ≥ 0 para todos os j. Se a solução ótima Z∗ (z∗1,z∗2 , ...) dessa tarefa satisfaz à condição, ∑ atj z∗ j < 1 , então a restrição t é redundante. Para resolver a tarefa (21),(22), é utilizado o método símplex. Porquanto, em procedimento do algoritmo do simplex, passo a passo, o valor de função objetiva altera-se monotonamente, não existindo necessidade de resolver a tarefa (21), (22) até seu final. Para descobrir que uma inequação é forte basta atingir solução Z° para que for ∑ atj z°j < j Assim, a utilização dos subconjuntos T 1 e T 3 permite organizar procura do conjunto T em três passos. No primeiro, a redução preliminar realiza-se conforme o primeiro critério; depois, define-se a estimativa inferior T3 do conjunto procurado; após, testes das inequações que entraram no T1 e não entraram no T3 permitem selecionar restrições que, ºjunto com as do T3 , constituem o procurado T3 . 27 Então, o algoritmo obtido resulta na liquidação completa de redundância. A sua eficácia é definida pela redução provisória, que resulta na estimativa superior e na inferior do conjunto procurado. Os critérios e algoritmos de obtenção das estimativas são relativamente simples. Parte final da redução, que é mais volumosa, é referida ao conjunto subtrativo das estimativas, que é significativamente reduzido. Remoção do sistema (13) de qualquer inequação significa retirar pelo menos um trecho do esquema ao menos de um regime. Se todas as restrições para algum regime forem redundantes, o regime inteiro pode ficar fora de consideração. Assim, a aplicação do algoritmo de redução resulta no conjunto dos regimes e restrições essenciais e , por isso obrigatórias a ser levados em conta em cálculos de projeto para redes de distribuição. Com base no do Algoritmo foi realizado o programa que, após ensaios práticos, foi incluído como um auxílio ao software de otimização do Sistema CAD para Eletroequipamentos de Aparelhos Aeronáuticos. O programa foi utilizado também na elaboração do Sistema para Projetos dos Circuitos Elétricos automotivos [4]. Atualmente, em continuação fazem-se a generalização e a modificação do algoritmo e do programa para sua integração ao Sistema Especialista Unificado Projetos Ótimos para Distribuição Elétrica. O algoritmo é aplicável também à redução de redundância para problemas de programação separável e da linear em geral. CONCLUSÃO 1. Nem todos os regimes e nem todos os trechos definem de modo igual a solução para projeto ótimo de sistemas de distribuição. Em geral, entre esses existem regimes de carga baixa, trechos curtos e/ou pouco carregados. Por isso, eles são redundantes e podem ser eliminados de consideração. 2. problema de especificação dos regimes aqui é transformado à tarefa de redução de redundância em sistema de inequações lineares. Para resolvê-la, o algoritmo de três passos foi adquirido. O algoritmo fundamenta-se na estimativa inferior e na superior do conjunto de restrições essenciais. Na obtenção da estimativa superior, é utilizado algoritmo que usa as restrições fortes a prióri para testes com as demais inequações. Também testes diferenciados são usados para avaliações das restrições que incluem e não incluem coeficientes negativos. Na forma da estimativa inferior é utilizado conjunto de REVISTA FACULTAD DE INGENIERIA, U.T.A. (CHILE), VOL. 7, 2000 inequações que contribuem para a formação de fronteiras de rastros do poliedro de soluções. 3. O algoritmo geral para redução e os algoritmos de aquisição para as estimativas inferior e superior foram elaborados, tendo sido feitas as provas necessárias. 4. A aplicação do algoritmo de redução resulta no conjunto de regimes e restrições que não podem ser desprezados em cálculos de dimensionamento. BIBLIOGRAFIA [1] A.A.Tsoi; “Programação Dinâmica em Otimização das Redes de Multiregime de Distribuição” Revista de la Faculdad de Ingeniería , UTA , (Chile),Vol. 5, Desembro1998. [2] A.I. Rudkovskaya; “Caminhos viáveis para redução do volume de informação inicial em problemas de planejamento ótimo de grandes dimensões”, Software para Computadores e Sistemas Automatizados de Administração, Moscou, 1985. [3] T.A.Gal; “ Zur Identifikation Redundanden in Linear Programmen”, Zeitschrift für Operation Research, Band .19, 1975. [4] Goryachkin V.P., Tereshuk V.S., Tsoi A. A.; “CAD Program Pakage for Automobile Electric Equipment” News of KSTU n. A N.Tupolev: Kazan (Russia ), vol.2, 1996. 28