O Gespública como estratégia de melhoria na gestão da qualidade em uma Instituição de Ensino Superior 1 Maria Paula Maia Jacquiminut (UFAM) [email protected] 2 Cláudio Dantas Frota (UFAM) [email protected] 3 Núbia Rodrigues de Souza (UFAM) [email protected] Resumo Este artigo ressalta a importância de um Programa de Qualidade para uma Instituição Federal de Ensino. Enfatiza sua necessidade para o serviço público educacional prestado por essa instituição. Para isso, a metodologia utilizada tem, por base, pesquisa bibliográfica e descritiva, foi utilizada uma breve revisão nos conceitos da Administração Pública. Aborda princípios aplicados gestão da qualidade, analisa a qualidade como ferramenta de melhoria na gestão, aponta suas características, vantagem na sua aplicação e eficiência. Ressalta a necessidade de aprimoramento face a evolução dos modelos de gestão. Destaca o Programa de Gestão Publica e seus efeitos na Administração, mostra sua contribuição para racionalizar e agilizar os processos de gestão na admininstração pública e como poderá contribui para melhorar a imagem do serviço público no que tange educação. Conclui que os benefícios podem ser expressivos, pois confere maior confiabilidade às ações efetuadas pelas instituições públicas, atribuindo mais praticidade na execuçao desses serviços. Palavras-chave: Administração Pública. Qualidade. Serviço Público. Gestão Abstract This article highlights the importance of quality in a Federal Institution for Education, particularly at the Federal University of Amazon. Emphasizes its necessity, especially with regard to an efficient service. For this, the methodology is used for basic research and descriptive literature, we used a review of the theoretical framework, public administration, management model. Are addressed quality management principles applied. Analyzes the quality as a management tool, it points to its characteristics, advantages and efficiency in its application, shows the need for improvement in the face of changing patterns of management. Stresses the importance of the Public Management Program and its effects on administration, contributed to their shows rationalize and streamline the management and contribution to improving the image of public service. Concludes that the benefits can be significant, because it adds more reliability to the actions taken by public institutions by providing more convenience in the execution of these services. Keywords: Public Administration. Quality. Public Service. INTRODUÇÃO Eficiência no serviço público é um tema que vem despertando a atenção de muitos estudiosos. Melhorar a qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, como resultado da adoção de uma administração pública gerencial, flexível, eficiente e aberta ao controle social e aos resultados, é hoje uma questão de consenso entre esses estudiosos. Neste sentido, este artigo buscar evidenciar alguns aspectos relacionados com a qualidade e sua relação com a excelência na prestação de serviços públicos. 1 Mestranda em Engenharia de Produção - Universidade Federal do Amazonas [email protected] Prof. Dr. - 2 Universidade Federal do Amazonas [email protected] 3 Mestranda em Engenharia de Produção - Universidade Federal do Amazonas [email protected] 1 Sendo assim, percebemos que a administração pública vem aperfeiçoando a gestão e a prestação de serviços públicos à sociedade na busca da melhoria contínua nesse segmento. Desse modo, com uma nova concepção de Estado e acirramento da concorrência no mundo globalizado, serviços e bens públicos de qualidade são imprecindíveis (LIMA,2007). Prestar um serviço de qualidade é necessário em qualquer organização, pública ou privada, o planejamento em seus processo, investimento naquilo que as empresas, têm de melhor, seu capital intelectual, pois em qualquer lugar do mundo nenhuma organização sobrevive sem ele. Para tanto, é preciso assumir compromissos, esforços de equipe, envolvimento de todos na busca de melhorar suas práticas, sempre na perspectiva de se conseguir o melhor. A metodologia desenvolvida versa em uma revisão bibliográfica sobre dministração pública, qualidade, gestão e eficiência. Quantos aos fins empregados será uma pesquisa de natureza descritiva, na qual dificuldades serão encontradas e apontadas sugestões acerca de como solucioná-las. Quantos aos meios, a investigação será uma pesquisa bibliográfica (VERGARA, 2010). Como se trata de Instituição de Ensino Superior, sabe-se que as mudanças não são fáceis. São necessárias habilidades para romper os vícios, culturas arraigadas advindas de modelos de gestões desatualizados. Porém, há necessidade da motivação, de espírito de equipe, de uma liderança que saiba conduzir na direção de uma ação contínua na busca da tão propalada qualidade. A era da qualidade coexiste com um fator social, que traz às organizações novas exigências, onde se destacam a redução de barreiras entre público e privado, a realização de esforços uniformes relativos à forma e ao padrão de qualidade de produtos e/ou serviços ofertados (SARTORELLI, 2003). Para falar em qualidade, ressaltamos que é um fator imprescindível para gerar satisfação na prestação de serviços. Principamente se essa satisfação preenche ambas as partes, ou seja, quem presta e quem recebe o serviço. Conhecer o cliente, ou usuário é saber o que ele quer, é uma questão estratégica para qualquer organização, e com isso perceber a qualidade de seus serviços (AUMOND, 2004). Aumond (2004), nos diz ainda, que medir o grau de satisfação dos usuários é compreender quais são os fatores da satisfação ou da insatisfação não é tarefa fácil. Visto que, medir a satisfação é uma necessidade, pois usuários satisfeitos divulgam suas experiências positivas em relação à organização prestadora do serviço, usuários insatisfeitos também divulgam suas experiências negativas dando ensejo a um marketing negativo. 2 Apresentação da Universidade Federal do Amazonas 2.1 Histórico Conforme informações disponíveis no site institucional da Universidade Federal do Amazonas – UFAM, sua trajetória foi iniciada como instituição de ensino superior em 17 de janeiro de 1909. Foi nessa data, em 1909, que surgiu a primeira Instituição de ensino superior do país, a Escola Universitária Livre de Manáos, posteriormente denominada Universidade Livre de Manáos, criada por inspiração do tenente-coronel Eulálio Gomes da Silva Chaves do Clube da Guarda Nacional do Amazonas. Passando a Escola Livre de Manaus para se tornar Universidade do Amazonas e posterioremente Universidade Federal do Amazonas. A Universidade Federal do Amazonas, com sede na cidade de Manaus, é um Instituiçao Federal de Ensino criada nos termos da Lei 4.069-A, de 12 de junho de 1962, Decreto nº 53.699 de 13 de março de 1964, mantida pela União, como entidade da administraçao indireta. Goza de autonomia didático-pedagógico, administrativa e de gestão 2 financeira e patrimonial, obedecendo princípios de indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão. Com a Lei Federal n° 10.468, de junho de 2002, passou a ser denominada Universidade Federal do Amazonas. Nos anos 60, a Universidade do Amazonas, possuía cerca de 700 alunos distribuídos em cinco cursos. Atualmente a UFAM possui 95 cursos de graduação na capital, 31 cursos no interior, são 39 de pós-graduaçao, 31 em nível de mestrado e 8 de doutorado credenciados pela a CAPES – Coordenadoria de Asperfeiçoamento de Pessoal, na modalidade strictusensu. E em nível de Pós-graduaçao latu-sensu, são 30 cursos de especialização, além dos cursos de educação à distância. São1.113 professores que atuam nas 19 unidades acadêmicas entre doutores, mestres, especialistas e graduados, conta ainda conta 861 servidores técnicoadministrativos. Possui mais de 25 mil alunos matriculados na graduaçao e 2 mil alunos nas áreas de Pós-graduação. Além da estrutura existentes em Manaus, a UFAM está presente desde de os anos 70 no interior, onde implantou o primeiro Polo no município de Coari. Possui também unidades no interior do Estado como Benjamin Constant, Coari, Itacoatiara, Parintins e Humaitá. Manaus possui um campus universitário com uma área de 6,7 milhões de metros quadrados, sendo a maior floresta urbana do país. Nela são encontradas várias espécies da flora e da fauna. Com área construída de cerca de 35% do projeto arquitetônico de Severiano Mário Porto que lhe rendeu menção honrosa, em 1987, do Instituto dos Arquitetos do Brasil do Brasil – IAB-RJ. 2.2 Estrutura Administrativa e Acadêmica da Universidade Federal do Amazonas A estrutura administrativa desta Universidade é constituída pelo órgão superior máximo, a Reitoria, seguida pelas Pró-Reitorias e Órgãos Suplementares. Cada um destes segmentos possui vários setores, descritos a seguir: Reitoria é composto pelo Gabinete, Diretoria Executiva, Secretaria Geral dos Conselhos Superiores, Representação em Brasília, Assessoria de Comunicação, Procuradoria Jurídica, Auditoria Interna e Comitê Gestor. Pró-reitorias são divididas em Ensino de Graduação, Pesquisa e Pós-Graduação, Extensão e Interiorização, Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Administração e Assuntos Comunitários. Órgãos Suplementares: Biotério, Biblioteca Central, Centro de Artes, Centro de Ciências do Ambiente, Centro de Processamento de Dados, Comissão Permanente de Concursos, Centro de Apoio Multidiciplinar, Centro de Desenvolvimento Enérgetico do Aamzonas, Fazenda Experimental, Imprensa Universitária, Hospital Universitário Getúlio Vargas, Museu Amazônico, Prefeitura do Campus, Centro de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) em Tecnologia Eletrônica e da Informação, Editora da Universidade Federal do amazonas, Centro de Pesquisa e Produção de Medicamentos. A estrutura acadêmica da UFAM está dividida entre institutos, faculdades e uma escola, distribuídos de acordo com sua área temática. Institutos: Instituto de Ciências Biológicas, Instituto de Ciências Exatas, Instituto de Ciências Humanas e Letras, Instituto de Natureza e Cultura, Instituto de Saúde e Biotecnologia, Instituto de Agricultura e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Socias, Educação e Zootecnia e Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia. Faculdades: Faculdade de Ciência Agrárias, Faculdade de Medicina, Faculdade de Odontologia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Direito, Faculdade de Educação, Faculdade de Estudos Sociais, Faculdade de Educação Física Fisioterapia, Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Psicologia e Escola de Enfermagem. 3 2.3 Missão Cultivar o saber em todas as áreas do conhecimento por meio do ensino, pesquisa e da extensão, contribuindo para a formação de cidadãos e o desenvolvimento da Amazônia. 2.4 Visão Reconhecimento pela excelência alcançada no ensino público, na produção científica e na contribuição para o desenvolvimento social; Servidores capacitados, valorizados e comprometidos com a Missão; Infraestrutura adequada para a missão. Gerenciamento eficaz apoiado por informação dos Processos administrativos, acadêmicos. Dentre suas funções a UFAM procura da melhor forma embasar suas atividades em um modelo gerencial atualizado. A princípio, serão apresentadas as várias definições de qualidade com a exposição de alguns dos principais autores da área. Posteriormente, será abordado o conceito no contexto da administração pública e no contexto da educação superior. Serão expostos o histórico da qualidade e sua evolução desde o século XVII até os dias atuais. 3 Definições da Qualidade O termo qualidade tem sido discutido por vários pesquisadores. Autores têm definido a qualidade em termos de produtos, usuários, produção e percepção. Um desses clássicos estudiosos é Feigenbaum (1961). Para ele, qualidade é a composição das características de marketing, engenharia, manufatura e manutenção por meio da qual o produto e/ou serviço irá ao encontro das expectativas do cliente. Para Juran (1992), a palavra qualidade possui vários significados, dentre eles: • o grau em que o produto satisfaz as necessidades do consumidor; se está em conformidade com o projeto e as especificações; possui preferência do consumidor; • as características distintas dos produtos/serviços tais como aparência, desempenho, durabilidade e manutenção que os colocam em vantagem sobre o concorrente. De acordo com Campos (2004), o verdadeiro critério da boa qualidade é a preferência do consumidor. Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente (projeto perfeito), de forma confiável (sem defeitos), acessível (baixo custo), seguro (segurança do cliente) e no tempo certo (entrega no prazo certo, no local certo, na quantidade certa) as necessidades do cliente. Em suma, o termo envolve um conjunto de atributos que tornam um bem ou serviço plenamente adequado ao uso para o qual foi concebido. Pensando nisso, o quadro abaixo apresenta algumas definições consideradas por Maximiano (1997) como as mais relevantes quando se trata de qualidade. . 4 Quadro1 - Definições da qualidade Abordagens Definições da qualidade Excelência O melhor que se pode fazer; o padrão mais elevado de desempenho. Valor Ter mais atributos; usar materiais ou serviços raros, mais caros. Especificações Definição de como o produto ou serviço deve ser. Conformidade Regularidade O produto ou serviço deve estar de acordo com as especificações do projeto. Os produtos ou serviços devem ser idênticos Adequação ao uso Qualidade de projeto e ausência de deficiência. Fonte: Maximiano (1997) 3.1 Qualidade e suas variáveis Avaliação da qualidade surgiu a partir da indústria, onde a preocupação era somente com o controle de qualidade dos produtos manufaturados. Hoje em dia, sabe-se, entretanto que a qualidade é essencial também para o setor de serviços, seja para as empresas que trabalham exclusivamente na prestação de serviços, ou mesmo na interrelação entre as áreas funcionas dentro de uma organização. E no setor público, qualidade é um fator de competitividade importantíssimo na atualidade, é uma atividade de prestação de serviço que envolve uma situação em que o cliente trata diretamente com o indivíduo que presta tal serviço, pois a satisfação do cliente em relação à prestação de serviço é medida por determinados critérios, como por exemplo, o profissionalismo ao executar a atividade que foi proposta. A qualidade na prestação de serviço é um fator que consiste em fazer bem feito, ter zelo e cuidado naquilo que se faz pautado em três conceitos fundamentais: qualidade, missão e cliente. Para Marques e Mirshawka (1983) o conceito de qualidade tem conotações mais amplas, não se restringe apenas ao fazer bem feito, diz respeito também às aspirações de melhoria contínua, aperfeiçoamento, realização humana no trabalho, por parte daquele que faz, sob a ótica de interrelacionamentos, através de suas atividades. Segundo esses autores o conceito de qualidade extrapola em muito, além o de fazer bem feito. É um conceito dinâmico em constante mutação e desenvolvimento, que busca sempre a satisfação do outro. Para Deming apud Juran (c.1992) o conceito de qualidade “é a perseguição às necessidades dos clientes e homogeneidade dos resultados do processo”. A qualidade deve visar às necessidades do usuário, presentes e futuras, consoante as exigências e as necessidades do consumidor. Como essas qualidades estão em permanente mudança, às especificações devem ser alteradas constantemente. Só que, Deming considera não ser suficiente cumprir as especificações e alterá-las. É preciso utilizar os instrumentos de controle de qualidade para aferir bons resultados. Quando se trata de qualidade o importante é lembrar que não parte de uma idéia ou conceito absoluto e sim relativo a alguma coisa frequente. E a fim de se chegar a mais um entendimento do que vem a ser qualidade, podemos citar as sete dimensões adaptadas da definição de Garvin, apud Miguel (2001). Essas dimensões são: 5 1ª Características/especificações; 2ª Desempenho; 3ª Conformidade; 4ª Confiabilidade; 5ª Durabilidade; 6ª Imagem; 7ª atendimento ao cliente. Segundo Garvin apud Miguel (2001), para cada uma das dimensões existe um produto distinto, apresentando-se como uma forma de avaliar sua qualidade. Apesar de o produto causar um bom resultado em uma ou mais dimensões, ele pode ser mal qualificado em outra, contudo em muitos casos as dimensões se interrelacionam. Cabe as organizações decidirem quais dimensões serão enfatizadas ou combinadas entre si. Em síntese, pode-se afirmar que as dimensões aqui citadas podem refletir qualidades muito importantes em um produto, como por exemplo, as características são atributos do produto, o desempenho são características operacionais básicas de um produto, confiabilidade é a probabilidade de ocorrência de falhas, conformidade é o grau de concordância com as especificações, durabilidade é a medida de vida útil do produto, imagem é a reação positiva ou negativa, atendimento ao cliente é o apoio ao cliente; continuidade do uso do produto. Apesar de a qualidade estar voltada para produtos, nada impede que os atributos sejam considerados fundamentais para área de serviços, quer seja em organização pública ou privada, seja no nível operacional ou estratégico, pois, nesse enfoque enfatizam-se modos inovadores de gestão da qualidade. Juran (1992), afirma que a influência da gestão da qualidade vem exercendo sobre o trabalho gerencial é sobremaneira elogiável. Embora muitos estudos tenham se preocupado com a utilização nas organizações privadas, é bem mais limitada à quantidade de pesquisas focadas em organizações públicas, visto que seus efeitos repercutem no processo do trabalho individual, especialmente no exercido pela gerência. Atualmente o nível gerencial vem sendo considerada responsável pela gestão estratégica no ambiente organizacional. Com o redesenho organizacional que a nova Administração Pública trouxe, conduz a uma série de mudanças na vida profissional das pessoas, é imperioso que as lideranças utilizem esse pressupostos para alavancar seu processo de mudança, integrando seus pares, com o intuito de reforçar a condição estratégica que ocupa na organização. Com isso, a qualidade esta inserida num contexto mais profundo, por isso, este trabalho, privilegia também os aspectos coletivos, clima organizacional e motivação. Isso se deve a uma situação real, concreta: conquanto exista um número muito grande de livros relativos à aplicação da qualidade nas indústrias, são poucos os da área de serviços, especialmente público. No entanto, sente-se a necessidade de literatura específica para Serviços Públicos. Assim, é prioritário buscar fontes que possam subsidiar este estudo para mostrar como a qualidade é um importante instrumento de gestão em uma instituição pública, caso da UFAM. Bonilla (1993), diz que são muitos os estudos sobre a qualidade dos serviços educacionais oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior, no entanto, nenhum focado no desempenho de seus agentes enquanto colaboradores do segmento de técnicos administrativo, visto que experiências revelam no setor público muitas vezes a não existência de uma clara definição de atribuições de cada um. Outro fator importante, é o papel da missão, pois isto supõe a superação das visões individualistas, sendo fundamental a valorização do trabalho coletivo. 6 Diante disso, ressalta-se que a qualidade não depende somente do trabalho, da consciência do coletivo, é impossível obter qualidade com equipamentos precários e obsoletos, é pouco provável também que se obtenha qualidade em serviços com um clima organizacional caótico onde os conflitos consomem o melhor das energias dos colaboradores. No entanto, pesquisar e possivelmente apontar a necessidade da gestão de um serviço de qualidade na UFAM, daria subsídios para otimizar suas atividades, trazendo vantagens imensuráveis, com possibilidade de maior agilidade e organização em seus serviços. Reduziria custos operacionais e administrativos, ganho na produtividade, maior integração, informações de qualidade e uma boa tomada de decisão. Sendo assim, no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFAM, diz que no decorrer de sua trajetória acadêmica no Amazonas foram construídas várias formas de intervenção crítica, produzindo transformações significativas no campo da educação, de sua atividade fim, ou seja, pesquisa ensino e extensão, bem como no campo social científico e político. Sua produção científica tem servido ao engajamento político-institucional. Portanto, como preocupação de marcar essa trajetória de 102 anos identifica-se a necessidade de um serviço público eficiente, atuante e responsável. Para se chegar a eficiência na qualidade desse serviço, é preciso transpor barreiras, desmistificar paradigmas, avaliar o desempenho das instituições públicas. Visto nessa ótica, melhorar os serviços públicos significa estar sempre incorporando novos desafios, pois qualidade é uma ferramenta necessária como estratégia para resolver problemas, é um instrumento cultural necessário para o desenvolvimento social, humano e institucional. Marques (1983) recomenda que qualidade “é tudo aquilo que melhora o produto no ponto de vista do cliente”. Assim, a Universidade Federal do Amazonas como prestadora de serviços públicos educacionais precisa aprimorar seus serviços com foco em seus clientes. Por ser uma importante instituição de ensino referência na região norte, que presta serviços educacionais, faz-se necessária sua presença como forma de acompanhar e desenvolver processos, de modo a favorecer a qualidade, eficiência e agilidade para atender seus clientes/usuários. Sabe-se que exigirá desafios, mudanças, trabalho coletivo, a UFAM como um todo, instigando seus dirigentes a trabalharem na busca de excelência na oferta de serviços publicos. 4 Qualidade na Educação Superior Lewis e Smith (1994) argumentam que o termo qualidade, como utilizado na indústria e nos negócios são perfeitamente compreendidos, porém necessita ser redefinido de maneira apropriada ao contexto da educação superior. Uma forma de suprir essa redefinição é por meio de métodos científicos. Os mesmos autores realizaram um estudo sobre a implementação dos princípios da qualidade na Ohio State University. Onde concluíram que a filosofia, os valores e as normas refletidas nos sistemas de qualidade são apropriados à educação superior. Esses fatores incluem: • Ênfase em serviço; • Antecipação e suprimento das necessidades dos interessados; • Melhoria dos processos e sistemas; • Melhoria do trabalho em equipe e colaboração; • Organização de um gerenciamento baseado em liderança; • Resolução de problemas baseada em fatos; • Uso de sistemas de feedback, métodos e ferramentas estatísticas; • Consideração pelo desenvolvimento dos recursos humanos. 7 Pode-se perceber que a tentativa de definição da qualidade na educação superior não é algo recente. Garvin (2002) já propunha uma definição, a qual desmembrou em várias dimensões no contexto da educação superior, conforme distribuição no quadro abaixo: Quadro 2 - Dimensões da qualidade na educação superior Dimensão Definição na Educação Superior Desempenho Conhecimentos básicos necessários para os graduandos. Caracteristicas Conchecimentos habilidades complementares. Confiabilidade Extensão na qual os conhecimentos e habilidades são corretos,adequados e atuais Conformidade O grau no qual os programas, a instituição,cursos seguem o planejamento Durabilidade Profundidade da aprendizagem Serviço Como a instiuição lida com as reclamações dos alunos Fonte: Garvin (2002) Autores como Owlia e Aspinwall (1997) propuseram e definiram várias dimensões da qualidade como confiabilidade, receptividade, acesso, dentre outros no ambiente da educação superior. Conforme exposto no quadro abaixo: Quadro 3 - Dimensão da qualidade e suas correspondentes características na educação superior Dimensão Definição na Educação Superior Confiabilidade Grau no qual a educação é exata e tualizada.Quando a instiução cumpre o que promete. Grau de consistência no processo educacional - ensino Receptividade Desejo e prontidão dos servidores para servir o aluno Compreensão do Entender os estudantes e suas necessidades cliente Acesso Extensão na qual os servidores estão disponíveis para aconselhar Competência Conhecimento prático e teórico dos servidores Cortesia Atitudes positivas diante dos estudantes Comunicação Como alunos e professores se comunicam Credibilidade Grau de confinça na institução Segurança Segurança nas informações 8 Dimensão Definição na Educação Superior Tangíveis Estado, quantidade, disponibilidade de equipamentos e instalações Desempenho Aquisição de conhecimentos e habilidades necessárias aos alunos Complemento Conhecimentose habilidades complmentares Flexibilidade Grau no qual os conhecimentos e habilidades adquiridos são aplicados em outros campos Como a instituição lida com as reclamações e soluçoes dos problemas dos alunos Fonte: Owlia e Aspinwall (1997) Ressarcimento A partir das definições desses autores, considerar necessidade da implantação de um Programa de Qualidade e Produtividade se faz mister na Universidade Federal do Amazonas, um vez que, mudança na concepção da administração pública brasileira, preconizam que o grande propósito é transformar as organizações públicas, procurando torná-las cada vez mais preocupadas com o cidadão e não apenas com os seus processos burocráticos internos (BRESSER PEREIRA,2006). De fato, o principal objetivo é fazer com que a organização pública passe a considerar o cidadão como parte interessada e essencial ao sucesso da gestão pública e, em função disso, que a avaliação do desempenho institucional somente seja considerada aceitável se incluir a satisfação do cidadão como item de verificação. 5 Serviço público e a importância para o alcance da qualidade A qualidade no serviço público passa a ser vista como uma necessidade, alicerçada pelo tripé das organizações, servidores e cidadãos, todos visando à melhoria da gestão do serviço público. Observa-se então, que há desafios para a administração pública: elevar o padrão dos serviços prestados ao cidadão e tornar este cidadão mais exigente em relação a esses serviços. Daí termos as ações do Programa de Qualidade em Serviços Públicos focadas, principalmente, para o relacionamento da organização pública com o cidadão, seja na condição de prestadora de serviço, seja na condição de executora da ação do Estado. Esse Programa passou ser olhado como um poderoso instrumento de cidadania, pois, além de atuar junto às organizações, mobilizando-as para a melhoria da gestão pública, ele dá à sociedade civil a responsabilidade e o direito de exercer sua cidadania, fazendo com que ela avalie os serviços e as ações do Estado através de suas instituições. (GESPÚBLICA, 2010) As características essenciais ligadas à qualidade dos serviços têm sido assimiladas lentamente pelo setor público. De fato, enquanto o setor privado passou a última década promovendo mudanças revolucionárias, descentralizando a autoridade, reduzindo a hierarquia, privilegiando a qualidade, aproximando-se dos clientes, o setor público continuou agindo sem qualquer inovação, baseado nos modelos burocráticos. Uma idéia que parece ser consenso entre a sociedade e os autores que se dedicam ao estudo do tema em questão, refere-se ao distanciamento do Estado de sua função primeira, servir à sociedade. Teixeira, por exemplo, afirma que: 9 "o governo foi criado para servir ao homem, vale dizer, para resolver aquelas questões para as quais não bastava apenas a ação individual. A burocracia criada e a expansão desmedida das funções governamentais levaram o Estado a desprezar o seu objetivo primário de servir ao homem, à sociedade"( Teixeira,1996, p.45). Sob a alegação de eficiência, mas normalmente buscando amparar corporações e manter o status quo, o governo foi distanciando-se da sociedade, e produzindo uma máquina burocrática, opressora e ineficiente. Porém, cabe lembrar, que a palavra burocracia já teve um sentido positivo. A forma burocrática como a maneira ideal de organizar o governo foi descrita por Max Weber na década de trinta, e a partir daí, o sistema burocrático difundiu-se no setor público e até mesmo no privado. Teixeira (1996), afirma que o modelo burocrático resolvia os problemas fundamentais: dava segurança contra o desemprego na velhice; proporcionava estabilidade; inspirava um sentimento básico de eqüidade e justiça; criava empregos; fornecia serviços elementares. Neste sentido, não dá para considerar o trabalho de Max Weber como gerador de todos os males da administração pública. Ao contrário, ele teve grandes méritos em uma fase de estruturação dos governos. Tentou dar racionalidade às ações governamentais e criou princípios que se comprovaram válidos. Com isso, o modelo burocrático se desenvolveu em condições muito diferentes das de hoje, numa sociedade de ritmo mais lento, quando as mudanças ocorriam com menor rapidez. Assim, na sua época, os governos burocráticos foram capazes de grandes realizações, mas ao longo do tempo se afastaram de sua missão, tornando-se inchados, ineficientes, funcionando com desperdício. Ainda sobre esses aspectos, existem outros que refletem os problemas modernos, como a crescente insegurança, complexidade do desenvolvimento científico e tecnológico e as catástrofes latentes, especialmente no âmbito da saúde e do meio ambiente. Assim, se a estrada para a qualidade é longa e difícil para o setor privado, diante do cenário atual, é ainda mais longa e difícil para o setor público, mas não impossível. O setor público chegou a um desgaste que requer um grande esforço de mudança que esteja apoiado num verdadeiro compromisso. Buscar a qualidade no setor público vai muito além de apenas oferecer melhores serviços, requer diminuir gastos do orçamento público, descentralizar, conseguir e manter melhores colaboradores. Para isso, o setor público precisa ter uma estrutura flexível e adaptável, que possa produzir serviços de alta qualidade e assegurar a alta produtividade. 5.1 O Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública) Segundo site do Ministério do Planejamento o GESPÚBLICA é o resultado da evolução histórica de uma série de iniciativas do Governo Federal para promover a gestão pública de excelência. Criado em 2005 por meio do decreto 5.378 de 23 de fevereiro de 2005, o Programa tem como principais características ser essencialmente público, ser contemporâneo, estar voltado para a disposição de resultados para a sociedade e ser federativo. Para tanto, a essência do trabalho da Secretaria de Gestão (SEGES) é estudar, desenhar, programar e avaliar a ação do Estado para a prestação de bons serviços ao cidadão. Criada em janeiro de 1999 por meio da Medida Provisória nº 1.795, a Secretaria desenvolve projetos de simplificação de processos para facilitar o acesso aos serviços públicos, por meio do estímulo a adoção de novos parâmetros de desempenho e regras mais flexíveis na Administração Pública Federal, além da incorporação de inovações tecnológicas e gerenciais. 10 Com relação ao Programa da Qualidade e Participação na Administração Pública, duas palavras - qualidade e participação - definem, respectivamente, a orientação e a ênfase que se deseja dar. A ênfase na participação significa o envolvimento de todos os servidores com a melhoria do serviço público, com o compromisso de cooperação na busca de soluções dos problemas, com o aperfeiçoamento contínuo e com a satisfação dos clientes internos e externos. Por outro lado, a qualidade tem no processo o seu centro prático de ação e compreende a definição clara dos clientes, dos resultados esperados, dos indicadores de desempenho e com o fazer certo da primeira vez. A esse respeito, Paladini (2004), esclarece que quando a proposição se centrar no foco para implantação de processos ou programas de qualidade em uma organização, seja qual for seu segmento, esperam-se resultados de maior motivação, colaboradores satisfeitos, domínio dos processos, redução de desperdício, melhoria no fluxo, aproveitamento integral de todas as etapas do processo, principalmente para evitar o retrabalho. A partir da realização desses objetivos os produtos ou serviços estarão mais atraentes e consequentemente resulta em um ganho sensível para o cliente/usuário quando se trata de serviços. Por esta razão vale afirmar a que todo processo de implantação de um Programa de Qualidade, o foco deve ser o cliente/usuário; é ele com suas necessidades que vão direcionar os rumos da qualidade, da excelência que se quer. 5.2 Os principais objetivos do Programa Nacional da Gestão Pública São objetivos do Programa: eliminar o déficit institucional; promover a governança e a eficiência visando os resultados da ação pública; assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental; e promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética: � Apoiar as organizações públicas no processo de transformação gerencial, com ênfase na produção de resultados positivos para a sociedade, na otimização dos custos operacionais, na motivação e participação dos servidores, na delegação, na racionalidade no modo de fazer, na definição clara de objetivos e no controle dos resultados e promover o controle social. Os grandes objetivos se desdobram nos seguintes objetivos gerenciais: �Promover a adesão das organizações públicas brasileiras ao PQSP. � Apoiar e avaliar as ações que visem ao aprimoramento e à melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas organizações públicas ao cidadão e à sociedade. �Promover a participação dos cidadãos no processo de definição, implementação e avaliação da ação pública. �Avaliar os resultados e níveis de satisfação dos usuários dos serviços públicos. �Sensibilizar os servidores para a participação no esforço de melhoria da qualidade da gestão pública e dos serviços prestados ao cidadão e à sociedade. �Consolidar a consciência dos valores éticos inerentes ao serviço público. 5.3 O Prêmio Nacional da Gestão Pública – PQGF O Prêmio Qualidade do Governo Federal - PQGF foi instituído em 3 de março de 1998, como uma das ações estratégicas do Programa de Qualidade no Serviço Público. Reconhecer e premiar as organizações públicas que comprovem alto desempenho institucional, com qualidade em gestão, é a sua finalidade. Anualmente, as organizações públicas se candidatam de acordo com instruções previamente estabelecidas para o ciclo de premiação. O Modelo de Excelência em Gestão Pública é à base do processo de avaliação da gestão de cada candidata. 11 Conceder o Prêmio significa destacar, dentre as organizações participantes de um ciclo de premiação, aquelas que evidenciam melhoria gerencial na direção da inovação, da redução de custos, da qualidade dos serviços e da satisfação do cidadão. Em 2003, o Prêmio passou a chamar-se Prêmio Nacional da Gestão Pública, pois ampliou seu escopo de atuação ao longo desses cinco anos: de um prêmio exclusivo para o poder executivo em 1998, para um prêmio aberto a todas as organizações públicas brasileiras; de um prêmio de 500 pontos, destinado a reconhecer as organizações a caminho da excelência, para um prêmio de 1000 pontos, destinado a reconhecer as organizações públicas de classe mundial. 5.4 Benefícios do processo de premiação do PQGF Ao participar do Prêmio Nacional da Gestão Pública, a candidata: a) recebe uma avaliação de sua gestão, feita por uma banca de especialistas em gestão pública; b) passa a dispor de mecanismos capazes de manter e estimular a participação dos servidores e empregados no processo de melhoria contínua da organização voltados para atenderá sociedade; c) se reconhecida, passa a ter práticas da gestão divulgadas como referenciais para a transformação de outras organizações. 6 Considerações Finais Entende-se que a qualidade em serviço é possível, desde que se encontre nas organizações um ambiente e uma estrutura organizacional favoráveis. Para isso, esta pesquisa evidenciou que no serviço público isso somente se efetivará se se somar as condições adequadas. Condições onde esteja bem claro o direcionamento no atendimento às necessidades do cidadão, integrada a uma gestão capaz de internalizar estratégia que levará organização à obtenção de excelentes resultados. As Instituições Federais de Ensino são organizações complexas seu desempenho envolve áreas específicas, por se tratar de órgão público, prestadores de serviços educacionais, envolve a legislação estabelecida pelo governo federal, seu cliente é o usuário, cidadão que paga indiretamente pelos serviços cuja finalidade que seja eficiência . Um programa de qualidade poderá ser utilizada para auxiliar o controle de processos rotineiros de trabalho, liberando esforços para a construção da mudança, bem como auxiliando no controle de custos e resultados das atividades de rotina. Desde que esteja devidamente internalizada na organização, um programa de qualidade poderá se tornar uma boa ferramenta para se buscar maior racionalidade nas atividades de rotinas, atendendo à preocupação de se utilizar bem os recursos públicos e garantir a agilidade e gestão necessária a para que os processos, possam se concretizar. Isto é, um sistema de controle desses processos por parte da Administração, poderá auxiliá-lo, uma vez que o acompanhamento de indicadores poderá mostrar possíveis desvios em relação às metas e às prioridades estratégicas estabelecidas. Por outro lado, percebe-se que uma das razões do insucesso de programas de qualidade na área pública relaciona-se com a descontinuidade administrativa, pois alega-se que o período de uma gestão seria insuficiente para se consolidar as mudanças efetuadas. O que não poderia ser verdadeiro, uma vez que houvesse compromisso na condução de processos iniciados, a instituição só poderia sair ganhando consolidando ações ou medidas uma vez iniciadas. 12 Fica evidente que na instuição prestadora de serviços públicos educacionais aqui estudada, é preciso a implantação urgente de um programa de qualidade, onde seus serviços possam ser mensurados e avaliados pela sociedade, uma vez que a grande maioria das instituições públicas está pouco preparada para conviver em um cenário como o atual, marcado pela turbulência, incerteza, competividade e instabilidade. É notória a necessidade desses serviços, estarem abertos e flexíveis para atender as necessidade na velocidade que seus usúrios querem e que possam trazer soluções, por meio de estratégias e gestões adaptados à sua realidade. REFERÊNCIAS AUMOND, Carlos Walter. Gestão de serviços e relacionamentos: os 9 passos para desenvolver excelência em serviço. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. BONILLA, J. A. - Resposta à crise: Qualidade Total Autêntica em Bens e Serviços. São Paulo: Makron Books. 1993. BRASIL. Programa da Qualidade e Participação na Administração Pública – Principais Ações e Resultados/1995 a maio de 1999. Brasília: Ministério do Orçamento e Gestão, 1999. BRASIL, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Gestão. Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública; Prêmio Nacional da Gestão Pública – PQGF; Documento de Referência; Fórum Nacional 2008/2009. BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK Peter. Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. 7. ed. São Paulo: FGV, 2006. CAMPOS, Vicente. Falconi. TCQ – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês) Nova Lima –Minas Gerais. INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2000. FEIGENBAUM, Armando V. Controle da qualidade total. V.1/tradução Regina Cláudia Loverri. Revisão técnica José Carlos de Castro Waeney. São Paulo: Makron Books,1994. GARVIN, David A. Gerenciando a Qualidade: a visão estratégica competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 13 JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Pioneira, 1992. LIMA, Paulo Daniel Barreto. Excelência em gestão pública: a trajetória do GESPÚBLICA. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. MARQUES, Juracy. C. MIRSHAWAKA, Victor. Luta pela qualidade: a vez do Brasil. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1983. MAXIMIANO, Antonio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da escola científica à competitividade em economia globalizada. São Paulo: Atlas, 1999. MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick. Qualidade: enfoques e ferramentas. São Paulo: Artliber, 2001. OWLIA S. Mohammad; ASPINWALL E. M. A framework for the dimensions of quality in higher education. Quality Assurance in Education. v.4, n. 2, p.12-20, 1996. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004. SARTORELLI, L. E. Análise crítica da implantação da ISO 9001/1994 com alguns requisitos da ISO9001: 2000 à luz dos principais autores da qualidade: Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica). São Paulo: Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Engenharia Mecânica, 2003. SLACK, N.; CHAMBER, S.; HARDLAND, C.; HARRISON, A. e JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. TEIXEIRA, Hélio Janny; SANTANA, Solange Maria. Remodelando a Gestão Pública. São Paulo: Edgard Blücher, 1996. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 10. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. 14