1 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO DO INTERIOR DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO JAÚ ESCOLA ESTADUAL PROFª. IDALINA VIANNA FERRO – Av. João Lemos nº 31 – Vila São José – Bariri/SP FONE/FAX (14) 3662-1917 – e-mail – [email protected] APRESENTAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO Plano de Gestão para o Quadriênio 2011/2014 O plano de Gestão da E.E. Profª. Idalina Vianna Ferro de Bariri, é um documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe identidade própria, na medida que contempla as intenções comuns de todos os envolvidos no processo educacional, norteia o gerenciamento das ações e operacionaliza a Proposta Pedagógica. Os tópicos desenvolvidos estão colocados de maneira a formar um todo com ênfase na questão do projeto político-pedagógico, uma vez que é a peça chave do planejamento educacional e elemento indispensável para a gestão da escola. O plano de Gestão não é uma peça burocrática e sim um instrumento de gestão e de compromisso político e pedagógico coletivo. É um resumo das condições e funcionamento da escola e ao mesmo tempo um diagnóstico seguido de compromissos aceitos e firmados pela escola consigo mesma – sob o olhar atento do poder público. Construir o projeto político-pedagógico da escola é fundamental, porém não administrá-lo adequadamente não leva a lugar algum. Para que a escola, realmente alcance os seus objetivos, é de fundamental importância que a construção e o acompanhamento do projeto político-pedagógico estejam alicerçados em uma administração participativa, coletiva, em que as decisões sejam democratizadas e que o seu processo de avaliação e revisão seja uma prática coletiva constante, como oportunidade de reflexão crítica para mudanças de direção e caminhos, visando uma gestão eficiente e eficaz. É um plano flexível, permitindo a percepção do dinamismo e mudanças ao longo do quadriênio e estará à disposição para consultas, revisões, possibilitando a construção do próprio caminho, em consonância com as diretrizes governamentais. 2 I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ESCOLA ESTADUAL PROFª. IDALINA VIANNA FERRO ATO DE CRIAÇÃO: LEI Nº 1.533 – D.O.E. de 28/12/1951 CNPJ – 48.352.520/0001-90 CÓDIGO CIE - 025719 U.A. - 43.767 Endereço: Av. João Lemos n° 31 – Vila São José Telefones: (014) 3662-7271 e fone/fax – 3662-1917 e-mail – [email protected] Município: Bariri Total de alunos em 2010: 863 Total de alunos em 2011: 891 NOME DO DIRETOR: LIA MAURA BELLUZZO QUEIROZ FOLONI VICE- DIRETOR: LEODIR APARECIDA RUFATO VENDRAMETTO 3 II – CURSOS OFERECIDOS EM 2011 CURSOS MANTIDOS Data da Instalação Ensino Fundamental Regular - Ciclo II Res. SE nº 22 – D.O.E. de 23/01/76 Série/Ano 6º ano – 7º ano – 7ª série – 8ª série Horários de atendimento Manhã e tarde Ensino Médio – Inciso II – Regular Res. S.E. 169 – D.O.E - 18/07/90 Série 1ª, 2ª e 3ª série Horário de atendimento Manhã – tarde - noite QUADRO DE ALUNOS EM 13/04/2011 TURNO FUNDAMENTAL MÉDIO 6º ANO 6º ANO 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE 69 71 67 68 78 71 49 6º ANO 6º ANO 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE 31 28 54 53 56 27 - - - - - 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE NOITE - - - - 48 65 56 Sub.Total 100 99 121 121 182 163 105 MANHÃ TARDE Total Ensino Fundamental............ 441 Ensino Médio 450 Critério de agrupamento dos alunos: Os alunos são agrupados por ano de forma heterogênea. Os alunos trabalhadores e os que freqüentam projetos sociais são atendidos prioritariamente. Todas as séries são agrupadas de acordo com a idade dos alunos, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio. 4 III – HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR 1) Histórico de criação: A Escola Estadual Profª. Idalina Vianna Ferro iniciou suas atividades no ano de 1952, portanto são 59 anos dedicados à “Construção de Conhecimento, Identidades e Cidadania”, no município de Bariri. Era inicialmente municipal, ocupando um prédio particular situado à Rua Sete de Setembro. No ano de 1959 passou a ser Estadual com a denominação de 2º Grupo Escolar de Bariri, transferindo-se então para o prédio próprio, construído pela Prefeitura Municipal de Bariri e doado ao Estado, na Avenida João Lemos nº 31, onde funciona até hoje. No ano de 1964, pelo Decreto nº 43.411 de 16 de junho, passou a denominar-se “Grupo Escolar Profª. Idalina Vianna Ferro”, numa justa homenagem a uma grande mestra que exercera com dedicação a docência em nossa cidade. Em 1976, tornou-se Escola Estadual de Primeiro Grau. Em 21 de fevereiro de 1990, por Resolução de nº 44 da Secretaria de Estado da Educação, em razão da instalação do curso de Ensino de 2º Grau, passou a denominarse “EEPSG. Profª. Idalina Vianna Ferro”. A EEPSG. Profª. Idalina Vianna Ferro, em fevereiro de 1994 tornou-se Escola Padrão. Em 1996 foi reorganizada pelo Decerto nº 40.510 de dezembro de 1995, ficando somente com o Ciclo II do Ensino Fundamental e Médio. Neste ano de 2011, a escola Idalina conta com 30 classes, sendo 14 do Ensino Fundamental no período DIURNO 15 do Ensino Médio nos períodos diurno e noturno e 01 classe de Educação Especial – Deficiência Intelectual. Tem aproximadamente 891 alunos. A equipe de gestores é formada pela diretora Profª. Lia Maura Belluzzo Queiroz Foloni, há dezessete anos no cargo, e Vice- Diretora a Profª. Leodir Aparecida Rufatto Vendrametto e como Coordenadoras Pedagógicas as professoras Lucilene Valéria da Silva Grigolin no Ensino Fundamental e Flávia Adolf Lutz Keller no Ensino Médio. São 51 professores, 15 funcionários, sempre compromissados com o objetivo de formar novas gerações. Para tanto a escola desenvolve um trabalho pedagógico centrado na formação integral de seus alunos, através de projetos que estimulem a descoberta do conhecimento, a convivência harmoniosa, a autonomia e a cidadania. 2) Histórico da patrona: A professora Idalina Vianna Ferro nasceu aos 21 de setembro de 1910 na cidade de São Carlos. Seus pais: José Joaquim Vianna e Deolinda Rosa Vianna. 5 Desde criança, em suas brincadeiras, demonstrava tendência por ensinar, querendo sempre ser a professora da turminha. Formou-se no Curso Normal no Instituto de Educação Dr. Álvaro Guião, em São Carlos. No ano seguinte após a sua formatura, começou a lecionar em Guarapiranga, um vilarejo que era habitado, na sua maioria, pela família Ferro. E foi na casa-grande que a professora Idalina se hospedou. Saía de manhãzinha, a cavalo em direção à sua escola, voltando na hora do almoço. Em Bariri, lecionou no 1° Grupo Escolar, hoje Prof. Euclydes Moreira da Silva. Durante sua jornada profissional, despontou-se como alfabetizadora. Suas características marcantes como mestra foram a dedicação e a paciência. Aqueles que a conheceram, dizem que ela amava seus alunos e que, também era amada por eles e bastante considerada por seus pais. A professora Idalina reservava sua ternura para as crianças. Além de amor, também as cobria de coisas materiais. Comentam que, na época do inverno, ela tricotava lindas e quentinhas blusas para as crianças que iam mal agasalhadas à escola. Foi casada com Cármine Ferro Primo que foi um conhec ido agricultor, proprietário da Fazenda Pechole (hoje Fazenda dos De Vitto). Dessa união nasceram os filhos José Alexandre, João Flávio, Luiz Claudio e Maria Deolinda. A família morou em um sobrado antigo, n° 1009, na Av. Claudionor Barbieri. Os amigos que conviveram com ela, comentam que foi uma mãe e uma esposa exemplar e que eles eram muito considerados por ela. Sua dedicação extrapolava o ambiente familiar. Além da nobre missão de ser professora, mãe e esposa dedicada encontrava tempo para outros afazeres. Entre eles, o de bordadeira e de cultivadora das mais belas flores como orquídeas, begônias, violetas e roseiras. O ano de 1958 marcou o término de sua jornada profissional: aposentou-se. A vida da professora Idalina como professora e mãe encerrou-se quase que ao mesmo tempo, pois faleceu aos 04 de fevereiro de 1961. 3) Histórico de relação e de inserção da escola na comunidade (análise situacional): Gestão escolar constitui um modo de articular pessoas e experiências educativas, atingir objetivos da instituição escolar, administrar recursos materiais e humanos, planejar atividades, distribuir funções e atribuições. A gestão democrática requer, dentre outros, a participação da comunidade nas ações desenvolvidas na escola. A concepção de uma escola formadora da cidadania revela um espaço ideal para o exercício da prática democrática fundamentada na participação de todos. A escola Idalina dinamiza a integração Escola-Família-Comunidade, com o objetivo de contribuir para a conquista de uma escola pública, dinâmica, aberta e de melhor qualidade. 6 Nas festividades, no desenvolvimento de projetos curriculares e extracurriculares, a escola busca o apoio, patrocínio e parcerias de várias empresas, instituições, clubes de serviço e do comércio local, para a realização de diferentes ações. O Coral Infanto Juvenil “Nova Voz”, instituído em 1996, é patrocinado pela APM da Escola Idalina, Instituição Lucia Caneo Della Coletta, Casa São Paulo, Sistema Belluzzo de Rádio AM FM, Supermercado Aquilante, Confecção Kezo, FAF – Artefatos de Couro e Cafeeira Masson, Baricitrus – Adubos e Defensivos e Loja Gi Scolla Modas continua fazendo sucesso em suas apresentações nos eventos intra e extraescolar, municípios vizinhos, instituições e empresas, etc. A Fanfarra “Prof. José Marcondes Cesar Junior” sobrevive graças à atuação da APM – Associação de Pais e Mestres e colaboração da Prefeitura Municipal de Bariri, nos desfiles em comemoração ao aniversário do município. O Jornal “ComunicAção”, publicado todos os anos 18ª edição, também é uma ação que envolve a comunidade através de artigos e parcerias. As parcerias com empresas, comércio, instituições e sociedade em geral, colaboram para a aproximação e integração escola-comunidade. A participação dos alunos nos campeonatos esportivos estaduais tem a colaboração da APM e Secretaria da Educação através da Diretoria de Ensino, no que se refere ao transporte até os municípios sede. A escola participa anualmente da Olimpíada Estadual Baririense (OEBA) promovida pelo Setor de Esportes da Prefeitura Municipal, momentos importantes de congraçamento entre as escolas e demonstração das habilidades físicas. As duas emissoras de rádio e o Jornal Candeia – do município , divulgam e publicam as notícias da escola, abrem espaço para direção, professores e alunos exporem projetos, campanhas, acontecimentos festivos,etc. Os alunos do Ensino Médio participam de algumas sessões da Câmara Municipal, acompanhados dos professores, com o objetivo de construir a identidade social, individual, política e cidadã. A Escola Idalina presta serviços à comunidade através do Programa Escola da Família, campanhas de solidariedade promovidas internamente e por entidades beneficentes. Empresas solicitam a indicação de alunos para entrevistas de trabalho, estágios remunerados através de Convênios como: FUNDAP (Fundação para o Desenvolvimento Administrativo) – CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) – PROE – (Instituto PROE – Programa de Complementação Educacional) e cursos profissionalizantes oferecidos pelo SENAI local e Jaú e também instituições educacionais particulares, escolas de informática, etc. A escola também recebe um bom número de universitários estagiários para aquisição de experiência. Há ainda parcerias de acompanhamento e assistência ao escolar junto à entidades do município: CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), Programa AçãoJovem, Bolsa Família, Centro de Promoção Social e Projeto Espaço Amigo como: médico, 7 psicólogo, fonoaudiólogo, etc. visando também o controle de freqüência escolar e encaminhamento para o trabalho. A escola organiza eventos cívicos, festivos e culturais e convida a comunidade como: pais de alunos, autoridades civis, eclesiásticas, patrocinadores, ex-funcionários, professores, diretores e colaboradores. A gestão participativa por intermédio da institucionalização e funcionamento de órgãos colegiados: Conselho de Escola, APM, Grêmio Estudantil, Professores Conselheiros e Alunos Representantes de Classe, escolhidos entre seus pares, consolida a construção da cidadania e da democracia. 4) Breve histórico de resultados (indicadores externos - SARESP / IDEB / IDESP, outros) e de participação em projetos (participações, prêmios, menções) – ENSINO FUNDAMENTAL Os dados do IDESP nos últimos dois anos, 2009 e 2010, mostram avanços significativos, acima das médias do estado, COGESP, CEI, Diretoria e Município. Claro que ainda não estamos no patamar ideal, mas mostram que o caminho está correto. Houve melhora significativa principalmente em Língua Portuguesa, Matemática e também no Indicador de Fluxo – o que significa que a retenção e a evasão diminuíram neste nível de ensino – 95% no ano de 2010. Os dados do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Anos Finais do Ensino Fundamental – indicam um avanço considerável nos anos de 2007 – 3,7 e 2009 – 4,9. Após análise das equipes gestora e docente, concluímos que a implementação das propostas curriculares, com a capacitação de professores, troca de experiência docente em HTPC, utilização do caderno do aluno e 8ªs. séries somente no período diurno, são as ações pedagógicas que mais contribuíram para a elevação dos índices IDESP e IDEB NO Ensino Fundamental nos dois últimos anos. Quadro estatístico – Comparação IDESP/IDEB INDICADORES DA ESCOLA – ENSINO FUNDAMENTAL ANO IDESP IDEB 2007 2,48 3,7 2008 2,22 2009 3,39 4,9 2010 3,51 - 8 ENSINO MÉDIO Os resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo SARESP), mostram ano a ano, que as terceiras séries do Ensino Médio desta Unidade Escolar estão sempre acima da média estadual apesar da variação dos índices. O fluxo escolar, evasão e retenção no período noturno, são os responsáveis pela variação do IDESP no Ensino Médio. INDICADORES DA ESCOLA – ENSINO MÉDIO ANO IDESP 2007 2,10 2008 3,25 2009 2,57 2010 2,51 No ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, as terceiras séries do ensino médio apresentam nos últimos anos resultado oficial acima das médias do Brasil e do estado. Poucas escolas estaduais obtém média acima de 50% no ENEN, o que resulta em um número significativo de aprovação de alunos no Ensino Superior através do PROUNI. Os resultados nos vestibulares também são satisfatórios: UNESP – UFSCAR, FATEC e faculdades particulares, anualmente aprovam alunos da Escola Idalina, diretamente, sem a necessidade de cursinho pré-vestibulares. Participação em projetos Muitos alunos são premiados tanto em competições esportivas como em olimpíadas de Língua Portuguesa e Matemática. Participam também de projetos como “Cultura e Currículo” – Lugares de Aprender, o qual tem como objetivo promover o acesso de docentes e alunos da rede pública estadual a museus, centros e institutos de arte e cultura. Os alunos do ensino médio estiveram nas cidades de Araraquara e Bauru para conhecer as Universidades UNIARA e USC, participam de Feiras de Profissões promovidas por instituições públicas e particulares. Por três vezes consecutivas a Escola Idalina foi classificada na semifinal da Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro – edição 2006, 2008 e 2010 com premiação para alunos e professoras. Participam também de passeios culturais na cidade de São Paulo – Bienal de Arte, Museu do Ipiranga e da Língua Portuguesa. O “I Concurso – Ser autor – 2010”, teve como objetivo descobrir escritores talentosos da rede pública, e como incentivo ao trabalho desenvolvido, foram editados textos de 180 alunos e professores. Além do trabalho publicado, alunos e professores da escola ganharam uma visita à 21ª Bienal do Livro. 9 IV – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA “Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las é que dá forma e vida ao projeto-político-pedagógico. Para construí-lo compartilhamos com os pais de nossos alunos a responsabilidade de definir os rumos de nossa escola.” A elaboração do Plano de Gestão da Escola, no início de 2011, pautou-se na realização de ações de planejamento, reunião de pais, resultados de avaliações internas e externas, para que a escola retratasse fielmente sua identidade, considerando as sugestões de todos os segmentos envolvidos: alunos, professores, equipe de gestão, funcionários e familiares dos alunos. Foram realizadas reuniões de planejamento com os professores, funcionários e reuniões semanais com os pais, durante os meses de fevereiro e março para caracterizar a Escola Idalina, projetar seus objetivos e definir ações. A maioria dos pais aprova a proposta pedagógica da escola e reconhece o trabalho dos profissionais que nelas atuam. Considera a importância da formação cidadã e espera que a proposta continue se desenvolvendo e se aprofundando na medida em que os alunos avançam nas séries e que a união de todos os segmentos responsáveis pela educação proporcione a ampliação dos avanços conquistados. A sociedade do século 21 é cada vez mais caracterizada pelo uso intensivo do conhecimento, seja para trabalhar, conviver, exercer a cidadania, seja para cuidar do ambiente em que se vive. Em um mundo no qual o conhecimento é usado de forma intensiva, o diferencial será marcado pela qualidade da educação recebida. A qualidade do convívio, assim como dos conhecimentos e das competências, será o fator determinante para a participação do aluno em seu próprio grupo social. Conforme tabulação do questionário dirigidos aos pais, a escola Idalina garantirá sua qualidade de ensino através de: Organização administrativa com gestão participativa dos colegiados da escola. Responsabilidade, rigor e cobrança no cumprimento das normas de conduta trabalhando com clareza os direitos e deveres dos alunos. Metas claras e melhoria de resultados no processo ensino-aprendizagem, avaliações internas e externas. Incentivo dos projetos de Reforço e Recuperação Paralela. Resgate de valores, através do projeto Ser e Conviver – como respeito, disciplina e bullying. Profissionais dedicados e comprometidos. Inclusão e respeito às diferenças Boa comunicação entre família e escola possibilitando o acesso e a permanência dos alunos na escola. 10 Há oito anos a Escola Idalina tem como suporte de seu projeto político pedagógico os quatro pilares da educação contemporânea do relatório da comissão Internacional sobre a educação para o século XXI, coordenado por Jacques Delors: aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos de compreensão, aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente: aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. Nesta perspectiva, o projeto político pedagógico deverá ter continuidade com aprofundamento e intervenções que se adéqüem às novas políticas educacionais. Estará pautado em princípios orientadores para uma escola capaz de promover as competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais do mundo contemporâneo, priorizando a competência de leitura e escrita definindo a escola como espaço de cultura e de articulação de competências e conteúdos disciplinares. Uma tarefa importante da escola hoje é preparar para o mundo do trabalho, levando em consideração a complexidade e a diversidade do mundo atual. Os conteúdos devem ser básicos, necessários para que o aluno desenvolva habilidades e competências, não devem ser vistos de forma segmentada, mas sim de forma interdisciplinar e contextualizada. De acordo com a L.D.B. 9394/96 – artigo 2º que expressa as finalidades da Educação o educando terá garantido o seu pleno desenvolvimento, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação profissional e também para o Ensino Médio estarão priorizados os princípios da sensibilidade, da ética da Identidade e da política da Igualdade. Assim sendo, e considerando os fundamentos legais e teóricos a escola promoverá a concretização do Currículo Oficial da SEE, na sala de aula. Outro fator fundamental é a utilização de recursos tecnológicos durante as aulas com o objetivo de garantir a apreensão do conhecimento, através de atividades e projetos interdisciplinares propostos aos alunos. A escola deve proporcionar oportunidade real de aprendizado para inserção no mundo de modo produtivo e solidário. Partindo desta realidade, a escola propõe: 1. Uma escola que também aprende: A tecnologia imprime um ritmo sem precedentes no acúmulo de conhecimentos e gera uma transformação profunda na sua estrutura e nas suas formas de organização e distribuição. Nesse contexto, a capacidade de aprender terá que ser trabalhada não apenas nos alunos, mas na própria escola. A escola deve ser espaço de formação e aprender parte do princípio de que ninguém conhece tudo e de que o conhecimento coletivo é maior que a soma dos conhecimentos individuais, além de ser qualitativamente diferente. Essa é a formação para a comunidade aprendente. 11 2. O currículo como espaço de cultura No cotidiano escolar, a cultura é apropriada ao que é local enquanto o conhecimento é frequentemente associado a um inalcançável saber. O conhecimento tomado como instrumento, mobilizado em competências, reforça o sentido cultural da aprendizagem. Tomado como valor de conteúdo lúdico, de caráter ético ou de fruição estética, o conhecimento torna-se um prazer que pode ser aprendido, ao se aprender a aprender. 3. As competências como referência Um currículo referido a competências supõe que se aceite o desafio de promover os conhecimentos próprios de cada disciplina articuladamente às competências e habilidades do aluno. É com essas competências e habilidades que ele contará para fazer sua leitura crítica do mundo, para compreendê-lo, e propor explicações, para defender suas idéias e compartilhar novas e melhores formas de ser. As competências caracterizam modos de ser, raciocinar e interagir que podem ser depreendidas das ações e das tomadas de decisão em contexto de problemas, tarefas ou atividades. Através delas podemos inferir se a escola como instituição está cumprindo bem o papel que se espera dela no mundo de hoje. A L.D.B. deslocou o foco do ensino para o da aprendizagem, e não é por acaso que sua filosofia não é mais a da liberdade de ensino, mas a do direito de aprender. 4. Prioridade para as competências de leitura e escrita A escola deve priorizar a competência leitora e escritora. Só por meio dela será possível concretizar a constituição das demais competências. Para desenvolvê-la é indispensável que seja objetivo de aprendizagem de todas as disciplinas do currículo. O domínio das linguagens representa um primordial elemento para a conquista de autonomia, sendo a chave para o acesso a informação e permitindo a comunicação de idéias, a expressão de sentimentos e o diálogo, necessários à negociação dos significados e à aprendizagem continuada. 5. Articulação das competências para aprender. A educação Básica é para a vida, a qualidade e a quantidade do conhecimento tem de ser determinadas por sua relevância para a vida de hoje e do futuro, além dos limites da escola. Portanto, mais que os conteúdos isolados, as competências são guias eficazes para educar para a vida. As competências são mais gerais e constantes, e os conteúdos, mais específicos e variáveis. Cabe à escola preparar o aluno para viver em uma sociedade em que a informação é disseminada em grande velocidade. A maior competência desse século é continuar aprendendo. 6. Articulação com o mundo do trabalho O trabalho revela-se como uma prática humana mais importante para conectar os conteúdos do currículo com a realidade. A tecnologia vai substituindo os trabalhadores nas linhas de montagem. O educando tem de ser capaz de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores. As Diretrizes Curriculares Nacionais e os Parâmetros Cur- 12 riculares Nacionais supõem que o tratamento oferecido às disciplinas do currículo do Ensino Médio não seja propedêutico nem tampouco voltado estritamente para o vestibular 13 OBJETIVOS DA ESCOLA OBJETIVO GERAL DA ESCOLA Proporcionar uma educação de qualidade preparando os alunos para a vida, para a prática da cidadania e para o mercado de trabalho, de modo a garantir uma aprendizagem de sucesso, a permanência e a continuidade dos estudos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA 1. Propiciar condições para que o aluno aprenda a ler o mundo e a compreender o seu contexto, tornando-o um leitor crítico e criativo capaz de gerar, selecionar e interpretar informações, transformando-as em conhecimento. 2. Estabelecer princípios de conduta e convivência harmoniosa que possam ser reconhecidos como de validade universal. 3. Priorizar princípios e delinear padrões metodológicos favoráveis à mobilização de interesses e participação no processo de ensino-aprendizagem de forma a enfatizar processos de conhecimentos e desenvolver sentimentos de segurança e auto-estima nos alunos. 4. Orientar e informar os alunos para serem pessoas capazes de resistir às pressões sociais de forma consciente, cidadãos que saibam buscar a preservação da saúde e uma melhor qualidade de vida para todos. 5. Promover a integração e a atuação dos alunos na escola e comunidade, elevando a autoestima, tornando o ambiente escolar afetivo, alegre, agradável e dinâmico. 6. Reconhecer e respeitar o preceito de oportunidades iguais perante a diversidade humana, garantindo o acesso e as condições apropriadas de atendimento as características individuais, proporcionando também a inclusão social. 7. Garantir a interação do jovem, com o ambiente escolar e construir a Escola Jovem criando uma nova identidade para o Ensino Médio. 8. Propiciar a integração de todos os docentes, gestores e funcionários preparandoos para gerenciar o acesso à informação e aos conhecimentos como agentes determinantes na transformação da escola. 9. Construir coletivamente a gestão democrática estimulando a integração escolacomunidade através dos diferentes segmentos escolares e sociais nos processos decisórios, compartilhando responsabilidades na articulação de interesses e na transparência das ações. 10. Otimizar os espaços físicos da escola, de modo a promover a convivência agradável e harmoniosa, com o intuito de sensibilizar a todos os usuários para as questões da convivência em grupo, da preservação da saúde e do bem público. 14 A – FINALIDADE/MISSÃO Nossa missão é oferecer um ensino de qualidade, tendo como compromisso a aprendizagem dos alunos, contribuindo para sua formação integral, como sujeito ético, para que possam agir construtivamente na transformação de seu meio e se inserir satisfatoriamente no tempo e na realidade. B – OBJETIVO/VISÃO Ser referencia no município, região e estado pela oferta de um ensino de qualidade aos alunos, para a prática da cidadania e para a vida, de modo a garantir uma aprendizagem de sucesso, permanência e a continuidade dos estudos. C - VALORES Cidadania, Ética, Humanismo, Transparência, Excelência, Participação, Compromisso, Solidariedade, Tolerância, Integração, Afetividade, Harmonia, Inclusão Social, Transformação, Inovação, Criatividade, Convivência, Harmonia, Responsabilidade, Comunicação, Pluralidade Cultural, Autonomia e Gestão Democrática. 15 1. CURRICULO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO a) Descrição quantitativa A implementação curricular iniciou-se em 2008 com princípios orientadores para a prática educativa priorizando a competência de leitura e escrita, definindo a escola como espaço de cultura e de articulação de competências e conteúdos disciplinares, através de um conjunto de documentos dirigidos aos professores, os cadernos do Professor; organizados por bimestre e disciplina. Neles são apresentadas situações de aprendizagem para orientar o trabalho do professor no ensino de conteúdos disciplinares específicos. No decorrer de sua implementação, alguns problemas foram enfrentados como a resistência de alguns professores, atraso na entrega dos cadernos dos professores e posteriormente dos alunos, problemas com a apresentação de textos, mapas e conteúdos de modo geral em descompasso com os livros didáticos adotados. b) Análise qualitativa Os documentos reorganizam os trabalhos de sala de aula mediante as orientações contidas nos cadernos do professor. apresentados através das situações de aprendizagem no ensino dos conteúdos, disciplinares específicos. Esses conteúdos, habilidades e competências são organizados por série, assim como sugestões de métodos e estratégias de trabalho nas aulas, experimentações, projetos coletivos, atividades extraclasse e estudos interdisciplinares. Em um mundo no qual o conhecimento é usado de forma intensiva, o diferencial é marcado pela qualidade da educação recebida. A qualidade do convívio, assim como dos conhecimentos e das competências constituídas na vida escolar, é o fator determinante para a participação do indivíduo em seu próprio grupo social e para que tome parte de processos de crítica e renovação. O importante é que a escola proporcione uma aprendizagem real, capaz de inserir o educando no mundo de modo produtivo e solidário. O ingresso ao mundo do trabalho se torna cada vez mais tardio e com isso ampliam o tempo de permanência na escola, tornando-a um lugar privilegiado para o desenvolvimento do pensamento autônomo, que é condução para uma cidadania responsável. A escola precisa ter uma função realmente inclusiva capaz de aproximar as pessoas e de aumentar o acesso à informação e ao conhecimento. a.1) Descrição geral A escola disponibiliza à comunidade local dois níveis de Ensino sendo Ensino Fundamental e Ensino Médio. De modo geral o currículo implantado nas escolas estaduais muito contribuiu para o apoio ao trabalho realizado e para a melhora da qualidade das aprendizagens de nossos alunos. Com esta iniciativa a Secretaria Estadual da Educação procurou cumprir o seu de- 16 ver de garantir a todos uma base comum de conhecimentos e competências para todas as escolas do Estado de São Paulo. a.2) Ensino Fundamental diurno: A aprendizagem é o centro da atividade escolar. O professor caracteriza-se como um profissional da aprendizagem, isto é, explica os conteúdos, organiza situações para a aprendizagem, de conceitos, métodos, formas de agir e pensar, em suma, promove conhecimentos que possam ser mobilizados em competências e habilidades, as quais, por sua vez, instrumentalizam os alunos para enfrentar os problemas do mundo real. O corpo docente da U.E. e a equipe gestora contam com profissionais efetivos, de pouca rotatividade, o que favorece a implementação curricular e os trabalhos interdisciplinares. Os HTPC. são coletivos e funcionam como espaço de formação para professores. O processo de aprendizagem é avaliado continuamente, uma vez que ele representa a qualidade do ensino oferecido pela escola. Nos cadernos do professor de cada disciplina os professores seguem as orientações específicas das aulas, avaliações, recursos e metodologias. A avaliação tem caráter formativo, é contínua, diagnóstica e sistemática e fundamenta-se na observação e no registro do desenvolvimento dos alunos, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais. A recuperação constitui mecanismo colocado à disposição da escola e dos professores para garantir a superação de dificuldades específicas, encontradas pelos alunos durante o seu percurso escolar e ocorre de diferentes formas: contínua e paralela. A autoavaliação também constitui mecanismo regulador da aprendizagem através do conselho participativo que promove a reflexão e análise do desempenho de cada um e da classe com propostas de intervenções para a melhoria dos resultados. a.3) Ensino Médio diurno A implantação do currículo contribuiu muito para a melhoria da qualidade das aprendizagens de nossos alunos pois garantiu aos alunos da rede estadual uma base comum de conhecimentos e competências. Os cadernos dirigidos aos gestores e professores potencializaram os trabalhos de formação continuada a toda equipe escolar. A estabilidade da equipe gestora e a maioria do corpo docente efetiva garantiram a implementação do currículo na escola. No início houve dificuldades em relação aos materiais disponibilizados aos alunos, mas foram superadas mediante organização ou material piloto organizado pelos docentes. A equipe gestora deparou também com a resistência de alguns professores, mas no decorrer dos estudos os materiais foram adaptados a nossa realidade. Atualmente há problemas com a entrega dos cadernos dos alunos, pois faltam muitos deles para atender a demanda em muitas disciplinas. 17 As aulas das Disciplinas de Apoio Curricular enriqueceram os trabalhos das salas de aula e correspondem às expectativas de nossos alunos, preparando-os para a continuidade de seus estudos. Muitos alunos do Ensino Médio diurno entraram em Universidades através do PROUNI e ENEM, FATEC, UNESP, o que demonstra a qualidade de ensino oferecida. Outros ingressaram no mundo do trabalho preparados para aprender a continuar aprendendo, mesmo fora da escola. a.4) Ensino Médio noturno: Considerando as especificidades e diversidades que caracterizam o ensino médio noturno, o currículo atendeu as necessidades a partir da perspectiva de democratização do ensino, em suas dimensões de gestão, acesso e permanência. Com a implementação do Currículo verificamos que a metodologia proposta nos cadernos dos professores e alunos, assim como as situações de aprendizagem apresentadas, atendem as necessidades básicas de aprendizagem dos alunos. Outro fator fundamental é a pouca rotatividade do corpo docente que contribui para a implementação do currículo, pois durante das HTPCs o estudo dos materiais preparam os professores continuamente. Um dos entraves no período noturno em relação à implementação do currículo é o número de aulas que não condiz com as situações de aprendizagem propostas. Diante do problema faz-se necessárias adaptações e ajustes para o cumprimento dos cronogramas estabelecidos pelos documentos. Há também a falta de perspectiva dos alunos em relação à importância da escola. Muitas famílias não colocam a educação escolar como ascensão social, não incentivam os filhos a prosseguirem os estudos. É muito importante a presença da equipe gestora, no apoio do trabalho aos professores, pois é essencial a orientação, o acompanhamento e a avaliação do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores. A equipe gestora deve auxiliar os professores na implementação do currículo, na adoção de novas metodologias, na utilização de recursos didáticos e no apoio na busca de soluções para a superação das dificuldades dos alunos, contribuindo assim, para sua permanência na escola. 2) CONTEXTO SÓCIO-HISTÓRICO NO QUAL SE INSERE A UNIDADE ESCOLAR a) IDH do município e descrição do contexto social: Bariri é um município de pequeno porte no Estado de São Paulo com aproximadamente 30 mil habitantes. Está localizada na região central do estado e tem como principal atividade econômica o cultivo da cana de açúcar. Desde a década de 90 vem apresentando melhoras no desenvolvimento de seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Como podemos observar, o município está classificado como alto IDH, especialmente destacando o item Educação. No contexto renda, único em que o município está 18 classificado como médio, dá-se a falta de empregos, poucas industrias. A maioria da população é empregada na área agrícola (destilaria). GERAL RENDA LONGEVIDADE EDUCAÇÃO 1991 0,75 0,69 0,76 0,8 2000 0,802 0,744 0,812 0,851 Para valores abaixo de 0,500 – IDH baixo Para valores entre 0,501 e 0,799 – IDH médio Para valores acima de 0,800 – IDH alto O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é considerado a qualidade de vida de um povo de acordo com três critérios: renda, longevidade e educação. O item renda considera o PIB do município e a renda per capita da população. No aspecto longevidade é considerado a expectativa de vida da população e a quantidade de serviços de saúde disponibilizados à população. Quanto ao item educação são analisados os índices de analfabetos na cidade, o número de alunos em idade escolar que freqüentam a escola e a taxa de retenção e evasão das escolas do município. b) Descrição das potencialidades da comunidade na qual a escola está inserida: b.1) Equipamentos públicos disponíveis no entorno: A escola pertence à Vila São José, mas não é distante do centro da cidade. Em seu entorno temos a menos de 100 m uma praça que infelizmente está em condições precárias, o destacamento da polícia militar e a Escola SENAI. b.2) Equipamentos comunitários disponíveis no entorno: Próximo à escola encontra-se a Sede do Projeto Guri e o atendimento do Centro de Solidariedade do Município. Não distante encontra-se uma creche e a APAE do município. b.3) Parcerias estabelecidas: A escola mantém parcerias com o PROE e o CIEE, entidades que encaminham os alunos para vagas em empregos. Também estabelece parcerias com Instituição Lucia Caneo Della Coletta, Sistema Belluzzo de Rádio AM-FM, Supermercados Aquilante, Casa São Paulo, Confecções Kezo, FAF – Artefatos de Couro, Cafeeira M.S. Bariri Ltda. E Baricutrus – Adubos e Defensivos e Lojas Gi Scolla Modas Ltda. Que mantém o Coral Infanto Juvenil “Nova Voz” formado por alunos da escola. Além disso, a Usina Della Coletta tem uma parceria com a Escola da Família oferecendo, aos finais de semana, cursos para os pais e comunidade próxima à escola. 19 b.4) Parcerias potenciais: A escola estabelece parcerias potenciais com o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) que encaminha os alunos para programas assistenciais e governamentais com o objetivo de melhorar o nível socioeconômico das famílias. A Polícia Militar com a ronda escolar também compõe o quadro de parcerias. A Secretaria da Saúde Municipal através do PSF (Programa de Saúde à Família) colabora com palestras, campanhas e orientações a toda comunidade escolar. A Associação Comercial e Industrial de Bariri, através de convênios como o Instituto PROE – Programa de Complementação Educacional e o CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola oferece oportunidades de trabalho aos jovens cadastrados nos referidos programas. O Centro de Promoção Social também é um importante aliado no atendimento integral aos jovens. Oferece cursos, alimentação e orientação escolar aos filhos de famílias carentes que desejam ingressar no mercado de trabalho. Outra parceria fundamental refere-se às Universidades (UNESP – FATEC) e cursos técnicos como o SENAI que durante o ano oferecem palestras sobre cursos que dispõem despertando nos jovens o interesse pela continuidade dos estudos. O Projeto Guri incentiva o desenvolvimento dos adolescentes através de aulas musicais de diversos gêneros. c) Expectativa dos pais em relação ao futuro dos filhos (a importância que os pais depositam na escola para o futuro dos filhos): c.1) Concepção dos processos de ensino-aprendizagem trazida pelos pais/ responsáveis como bagagem cultural (discussão em colegiados/instituições escolares e em reunião de pais) Os pais almejam uma escola de qualidade com aquisição de conhecimentos que resultam numa efetiva aprendizagem partindo do estímulo à vida cultural da escola e do fortalecimento de suas relações com a comunidade. Os pais querem uma escola inclusiva onde as características cognitivas, afetivas, morais e sociais sejam valorizadas para o acesso ao conhecimento. Cada vez mais, as pessoas deverão ter a capacidade de resolver problemas de toda natureza, de trabalhar em grupo, de aprender a agir de modo cooperativo. Hoje, o conhecimento é valorizado e usado de forma intensiva. E a capacidade das pessoas responderem aos desafios contemporâneos será determinada pela qualidade da educação recebida. Para as famílias é importante observar que a qualidade nas relações e as competências constituídas na vida escolar serão fatores determinantes para a inserção dos filhos em seu próprio grupo social, com possibilidades de sucesso na vida pessoal e profissional e em sua participação crítica e construtiva na sociedade. A participação da família deverá ser efetiva na escola através da participação dos pais na A.P.M. – Associação de Pais e Mestres, Conselho de Escola, Conselhos de Série/Classe, em reuniões de Pais e no acompanhamento diário da vida escolar dos filhos. 20 d) Expectativa de futuro dos alunos da educação básica (qual o futuro que os alunos imaginam para si mesmos): d.1 ) Nas séries/anos de entrada – 6ºs. anos A escola faz parte da vida de cada criança cada vez mais cedo em decorrência da necessidade de trabalho dos pais. Passam pela educação infantil, pelo ciclo I de ensino fundamental e logo estão no 6º ano do ciclo II – ano de grandes transformações biológicas e psicológicas nos alunos. Prepará-los para tais mudanças é papel fundamental da escola que deve preparar os alunos para assumir plenamente sua cidadania. Todos devem passar pela alfabetização científica, humanista, lingüística, artística e técnica, para que sua cidadania, além de ser um direito, tenha qualidade. A escola recebe alunos do bairro e procura atender os diferentes ritmos de aprendizagens, conhecer suas histórias, suas referências socioculturais; seus interesses, receios, curiosidades, o nível de expressão verbal, as competências que já dominam garantindo um clima que favoreça a aprendizagem dos alunos e seus resultados. Nas séries/anos de entrada – 1ªs. séries do Ensino Médio A escola recebe alunos de outras unidades escolares e também do Ensino Fundamental da própria U.E. A maioria opta pelo ensino médio diurno pois prioriza os estudos, porém muitos mudam de período passando a freqüentar o Ensino Médio Noturno para trabalharem durante o dia. Todos querem conciliar trabalho com a escola e esperam dar continuidade aos estudos até a universidade através do PROUNI E ENEM. d.2 - Nas séries/anos intermediários (8ºs. anos e 2ªs. séries do Ensino Médio. Nos 8ºs. anos o que mais interessa é o futuro imediato ou seja, terminarem o 9º ano do Ensino Fundamental e depois ingressarem no mercado de trabalho em concomitância com os estudos. Nas 2ªs. séries do ensino médio muitos trabalham no período diverso às aulas. Há grande interesse por cursos técnicos SENAI, ETC, pois a cidade de Bariri é desprovida de faculdades deixando o sonho da universidade mais distante. d.3. – Na série final do ciclo II – Ensino Fundamental Nos 9ºs. anos todos querem a formatura, a conclusão do Ensino Fundamental. Para muitos o Ensino Médio já está associado ao trabalho, a maioria dos nossos alunos dão continuidade ao Ensino Médio, sendo que 47% deles tem como objetivo entrar na universidade e 52% querem conciliar trabalho e estudo. Os cursos técnicos também lideram as opções dos alunos. d.4. – Na série final 3ª série do Ensino Médio Conforme tabulação do questionário socioeconômico do SARESP 70% dos alunos das 3ªs. séries do Ensino Médio têm a intenção de trabalhar e estudar; 25% almejam o vestibular e a continuidade dos estudos. Muitos demonstram interesses por cursos técnicos por ser mais acessível à realidade de cada um. Cerca de 90% dos alunos da 3ª série do Ensino Médio prestam o ENEM e aproximadamente 15% obtém bons resultados no PRO- 21 UNI garantindo vagas em cursos como: licenciaturas, administração de empresas, enfermagem e até engenharia química. A possibilidade de chegar ao nível superior através dos programas do Governo Federal impulsiona e incentiva os alunos de classes sociais menos favorecidas a prosseguirem seus estudos. Em nossa escola os alunos demonstram grande interesse em cursos dos mais variados níveis. O ciclo II do Ensino Fundamental tem 441 alunos e conforme tabulação do questionário sócio-econômico do SARESP 2010, 47% almejam prosseguir os estudos e 52% têm a intenção de trabalhar enquanto estudam. Já o Ensino Médio 70% tem como prioridade conciliar os estudos com o trabalho e 34% se preparam para os vestibulares. d.5. Concepção dos processos de ensino-aprendizagem trazida pelos alunos como bagagem cultural: O Ensino Fundamental e Médio tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Para isso a escola exerce papel fundamental na construção de conhecimentos e valores para o convívio social. A escola reconhece a diversidade de seus alunos e busca formas de acolhimento através de informação sobre a demanda, discussões com a comunidade, reflexões e ajudas externas através de parcerias. O acolhimento requer compromissos de toda equipe e envolve tanto a valorização dos conhecimentos e da forma de expressão de cada aluno como o processo de socialização. Valorizar o conhecimento do aluno, considerando suas dúvidas e inquietações, implica promover situações de aprendizagem que façam sentido para ele. e) Expectativa dos professores em relação ao papel da escola na construção de cidadãos: e.1) Posicionamento dos professores em relação a seu papel nessa construção: Os professores devem contribuir para que os alunos se apropriem dos conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva. A interação entre equipe escolar, alunos, pais e outros agentes educativos possibilita a construção de projetos que visam a melhor e mais completa formação do aluno. e.2) Principais desafios da prática dos professores: Nosso principal desafio é zelar pela permanência dos alunos na escola e torná-los capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, buscando eleger, como objeto de ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico, cuja aprendizagem e assimilação são as consideradas essenciais para que os alunos possam exercer seus direitos e deveres. Trata-se de ter em vista a formação dos educandos para o desenvolvimento de suas habilidades e competências, em função de novos saberes que se produzem, pois as relações entre conhecimento e traba- 22 lho exigem capacidade de iniciativa e inovação e que cada um esteja disposto “aprender a aprender”. O currículo facilitou o trabalho do professor para uma prática mais contextualizada e interdisciplinar através das situações de aprendizagem propostas nos cadernos dos professores e dos alunos, pois possibilitam a utilização de metodologias capazes de priorizar a construção de estratégias para o levantamento de conhecimento prévio; verificação e comprovação de hipóteses, capacidade de argumentação e conclusões para o desenvolvimento da autonomia do sujeito, sendo capaz de atuar em níveis de interlocução mais complexos e diferenciados. Em resumo, a escola busca um ensino de qualidade capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade para transformá-la e não apenas para que se integrem no mercado de trabalho. f) Expectativa dos diferentes atores escolares em relação aos processos de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais: A escola considera a diversidade dos alunos como elemento essencial para a aprendizagem, atende às necessidades singulares de determinados alunos analisa as possibilidades de aprendizagem de cada um e avalia a eficácia das medidas adotadas. Em 2011 a escola implantou a sala de recurso para atendimento às crianças com necessidades educacionais especiais para garantir condições de aprendizagem a todos os alunos através de intervenção pedagógica diferenciada. A unidade escolar deve levar em conta os fatores sociais, culturais e a história educativa de cada aluno como também as características pessoais de déficit sensorial, motor, mental ou psíquico ou de superdotação intelectual. Dar atenção ao aluno que demonstrar a necessidade de resgatar a autoestima. A diversidade é um princípio comprometido com a equidade, ou seja, com o direito de todos os alunos realizarem as aprendizagens fundamentais para seu desenvolvimento e socialização. g) Síntese qualitativa das expectativas dos atores escolares em relação ao papel da escola na construção da cidadania Construir identidade, agir com autonomia e em relação ao outro, e incorporar a diversidade são as bases para a construção de valores de pertencimento e responsabilidade, essenciais para a inserção cidadã nas dimensões sociais e produtivas. preparar indivíduos para manter o equilíbrio da produção cultural, num tempo em que a duração se caracteriza não pela permanência, mas pela constante mudança é mais um desafio contemporâneo para educação escolar. Outro fator relevante hoje para pensarmos o conteúdo e o sentido da escola é a complexidade da ambiência cultural, das dimensões sociais, econômicas e políticas, a presença maciça de produtos científicos e tecnológicos e a multiplicidade de linguagens e códigos no cotidiano. Apropriar-se ou não desses conhecimentos pode ser um instrumento da cidadania e liberdade ou mais um fator de exclusão. É preciso uma prática educativa que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e participativo que pressupõe os alunos como sujeitos de seu processo de aprendizagem e o professor como mediador do conhecimento. 23 3) CONCEPÇÃO DE ENSINO APRENDIZAGEM (PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS) a) Principais concepções dos professores sobre ensino-aprendizagem, avaliação da aprendizagem e avaliação dos resultados: a.1) Análise pedagógica que a escola fez e fará dos resultados do IDESP para subsidar o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem: O IDESP do Ensino Fundamental tem apresentado constante crescimento nos últimos 3 anos. Um dos fatores para esse crescimento é o aumento do fluxo dos alunos do Ensino Fundamental. Outro fator é a disseminação e extinção das 8ªs. séries do período noturno. A melhora nas taxas de promoção demonstra que os alunos estão mais participativos, mais freqüentes e mais comprometidos com a escola. Atrelado a isso temos a melhora na nota do SARESP, principalmente em língua portuguesa, o que ocasiona alunos mais bem preparados. Podemos observar também uma diminuição, nos últimos três anos, do número de alunos enquadrados nos níveis abaixo do básico tanto na disciplina de língua portuguesa quanto na de matemática. Já no ensino médio há uma queda constante do IDESP, apesar do aumento ainda que pequeno, no fluxo escolar dessa faixa. Percebemos que a disciplina de Língua Portuguesa tem apresentado um crescimento significativo de alunos nas faixas abaixo do básico e básico, o que configurou uma diminuição da nota do SARESP nesse componente curricular. Quanto a matemática, apesar de uma queda no desempenho do SARESP em 2009, houve uma melhora em 2010, mas que não foi suficiente para que a média geral do SARESP tivesse melhorado. a.2) Ações desenvolvidas e/ou a desenvolver especialmente nas faixas de aprendizagem consideradas “básico” e “abaixo do básico” no IDESP: Tentando atender aos alunos com defasagem de conteúdo, a escola proporciona aulas extra-curriculares de reforço para o ensino médio no período da tarde, na pré- aula do período noturno, além de aulas aos finais de semana em parceria com a escola da Família. Durante as aulas, os professores sempre realizam as retomadas de conteúdos, aplicando avaliações diagnósticas e recuperações contínuas, valorizando a abordagem do conteúdo em espiral. Para o ensino fundamental há a Sala de Recursos, que atende a alunos com graves problemas de alfabetização e o atendimento com PEB I que tem horas de permanência na escola com trabalho personalizado de acompanhamento de estudos com alunos mais necessitados. O reforço escolar é inserido no horário , facilitando o acompanhamento do aluno, tanto em língua portuguesa e matemática. O contato dos professores das salas de aula com os professores do reforço acontece semanalmente durante as HTPC. 24 Aulas diversificadas, biblioteca equipada, laboratório, SAI, portal do saber, quadra poliesportiva coberta e salão para reuniões, palestras, uso de recursos multimídias além de três TVs com DVDs, rádios. São recursos utilizados pelos professores para atrair e alcançar todos os alunos, principalmente os que estão abaixo do básico e precisam desse atendimento. a.3) Ações desenvolvidas e/ou a desenvolver para a compreensão de que a avaliação da aprendizagem é formativa, processual, cumulativa: A equipe gestora tem especial atenção à avaliação. Este tema é de constante trabalho em planejamento e HTPC. A valorização de diversos tipos de avaliação em todas as disciplinas tem sido constante. a.4) Ações desenvolvidas e/ou a desenvolver para integrar os indicadores externos de avaliação (SARESP, IDESP, IDEB, PISA) às decisões e às práticas de ensinoaprendizagem: A análise dos dados relativos ao SARESP (IDESP) e Prova Brasil (IDEB) é feita tanto pela equipe gestora como pelos professores da escola, alunos, pais e comunidade. Medidas para melhoria no fluxo são tomadas com valorização da frequência escolar como um instrumento de avaliação do desempenho do aluno (1 ponto no diurno e 2 pontos no noturno), valorizando o aluno que mantém a freqüência regular às aulas. Os resultados das avaliações externas também são um norte que auxilia o professor na necessidade de retomada e/ou avanço com as turmas. O estudo constante das matrizes de referência colabora para uma reflexão dos professores sobre as competências e habilidades que devem ser trabalhadas e/ou retomadas. a.5) Ações desenvolvidas e/ou a desenvolver para promover a inclusão e a aprendizagem de alunos portadores de necessidades educacionais especiais (com deficiência em): De acordo com a LDBEN, Artigos 58/59 e 60 e Parecer CNE/CEB nº 17/2001, esta Unidade Escolar recebe alunos com necessidades especiais: visuais, auditivas, mentais, físicas e condutas típicas. Quanto ao atendimento especializado aos portadores de necessidades especiais na escola regular de ensino, esta unidade se propõe: Garantir o acesso aos conteúdos básicos que a escolarização deve proporcionar a todos os indivíduos, inclusive àqueles com necessidades educacionais especiais. Sempre que possível, que todas as crianças possam aprender juntos, independentemente de suas dificuldades e diferenças. Esta unidade de ensino dispensará apoio contínuo, desde a ajuda mínima nas classes comuns até a aplicação de programas suplementares de apoio pedagógico necessário na escola, ampliando-os, quando necessário, para receber a ajuda de professores especializados e de pessoal de apoio externo. 25 Acolhimento e atendimento às necessidades educativas e sociais das crianças, visando seu bem estar, integração, sociabilidade e aprendizado. Entrevista com os familiares para diagnóstico e encaminhamento para escolas especiais em conjunto com a rede regular. Currículos, métodos e técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender às necessidades dos alunos, atrelados à educação continuada dos professores que estão em exercício. Terminalidade específica para aqueles que não puderam atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental em virtude de suas deficiências. Capacitação dos professores do ensino regular para a integração dos educandos nas classes comuns. Educação especial para o trabalho. Visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora. Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. b) Síntese das concepções de ensino-aprendizagem dos diversos atores. Atualmente é necessário dar novo significado à unidade entre aprendizagem e ensino, uma vez que, sem aprendizagem não há ensino. Hoje, deve-se considerar o erro construtivo como algo inerente ao processo de aprendizagem e fator de ajuste da ação pedagógica. A escola considera o conhecimento como resultado de um complexo e intrincado processo de construção, modificação e reorganização utilizado pelos alunos para o desenvolvimento de suas capacidades. Para se construir uma verdadeira ação educativa é necessário contribuir para que a aprendizagem se realize e o aluno seja sujeito desse processo. Nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos de aprendizagem. Tornar o aluno sujeito do processo aprendizagem implica em valorizar o papel determinante de sua interação com o modelo social. As situações de aprendizagem propostas pelo currículo, constantes nos cadernos dos professores e alunos favorecem a comunicação entre os mesmos. O professor exerce um papel mediador e as aprendizagens são significativas na medida em que os alunos conseguem estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos, que atendam às expectativas, intenções e propósitos de aprendizagem do aluno. A aprendizagem deve ser uma experiência bem sucedida. Dessa forma, a escola deve estar atenta as diversas influências para que possa propor atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades e competências em busca de melhores resultados. c) Formas de articulação pela equipe gestora entre as concepções de ensinoaprendizagem que permeiam a comunidade escolar, a concepção do Currículo Oficial e a avaliação dos resultados 26 c.1) Competências do Diretor de escola Na estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, o Diretor de Escola é o profissional que se ocupa da direção, administração, supervisão e coordenação da educação na escola. Sua principal função é a de liderar a Proposta Pedagógica da escola. Compete ao Diretor em parceria com o Supervisor de Ensino e, em sua esfera de competência, garantir, a concretização da função social da escola, liderando o processo de construção de identidade de sua instituição, por meio de uma eficiente gestão, nas seguintes dimensões: 1. Gestão de Resultados Educacionais Foco – Assegurar a melhoria dos resultados de desempenho: freqüência, rendimento e proficiência, visando a aprendizagem dos alunos. AÇÕES - Analisar e interpretar os indicadores de qualidade – IDESP, IDEB, ENEM, fluxo escolar, rendimento e proficiência. - Avaliar o projeto pedagógico, socializar objetivos e metas alcançadas e o envolvimento da comunidade escolar. - Analisar e comparar o rendimento escolar nos últimos 3 anos: taxas de aprovação, reprovação, abandono e elaborar o plano de melhoria a partir desses dados. - Divulgar junto à comunidade intra e extraescolar as ações demandadas a partir dos indicadores e os resultados de sua implementação. 2. Gestão Participativa Foco – Gestão Democrática do ensino público AÇÕES - Desenvolver ações de planejamento, construção e avaliação da Proposta Pedagógica e ações da escola, de forma participativa, com o envolvimento dos diferentes segmentos intra e extraescolares. - Desenvolver processos e práticas adequadas ao princípio de gestão democrática do ensino público, aplicando os princípios de liderança, mediação e gestão de conflitos. - Garantir a atuação e o funcionamento dos órgãos colegiados – Conselho de Escola, Associação de Pais e Mestres, Grêmio Estudantil, induzindo a atuação de seus componentes e incentivando a criação e a participação de outros. - Estimular o estabelecimento de parcerias com vistas à otimização de recursos disponíveis na comunidade. - Exercer práticas comunicativas junto às comunidades intra e extraescolares, por meio de diferentes instrumentos: Quadro de Avisos, Comunicado aos 27 Pais, Convites, Jornal da Escola, Jornal e Rádio Local, Site da D.E., site da Escola e da SEE 3. Gestão Pedagógica Foco – Assegurar a aprendizagem dos alunos em consonância com o projeto político-pedagógico. AÇÕES - Liderar e assegurar a implementação do currículo, acompanhando o efetivo desenvolvimento dos mesmos nos diferentes níveis, etapas, modalidades, áreas e disciplinas de ensino. - Realizar práticas e ações pedagógicas inclusivas. - Monitorar a aprendizagem dos alunos, estimulando a adoção de práticas inovadoras e diferenciadas. - Mobilizar os Conselhos de Classe/Série como co-responsáveis pelo desempenho escolar dos alunos. - Otimizar os espaços de trabalho coletivo HTPCs. Para enriquecimento da prática docente e desenvolvimento de ações de formação continuada. - Organizar, selecionar e disponibilizar recursos e materiais de apoio didático e tecnológico. - Acompanhar, orientar e dar sustentação ao trabalho de Professores e Coordenadores. 4. Gestão de Pessoas Foco – envolvimento e compromisso dos docentes e demais profissionais com o Projeto Político Pedagógico. AÇÕES - Desenvolver processos e práticas de gestão do coletivo escolar, visando o envolvimento e o compromisso das pessoas com o trabalho educacional. - Desenvolver ações para aproximar e integrar os componentes dos diversos segmentos da comunidade escolar para a construção de uma unidade de propósitos e ações que consolidem a identidade da escola no cumprimento de seu papel. - Reconhecer, valorizar e apoiar ações de projetos bem sucedidos que promovam o desenvolvimento profissional. - Otimizar o tempo e os espaços coletivos disponíveis na escola. - Promover um clima organizacional que favoreça um relacionamento interpessoal e uma convivência solidária e responsável sem perder de vista a função social da escola. - Construir coletivamente e na observância de diretrizes legais vigentes as normas de gestão e de convivência para todos os segmentos da comunidade escolar. 28 5. Gestão de Serviços e Recursos Foco – Serviços de apoio, recursos físicos e financeiros a serviço do projeto pedagógico da escola. AÇÕES - Promover a organização da documentação e dos registros escolares. - Garantir o uso apropriado de instalações, equipamentos e recursos disponíveis na escola. - Promover ações de manutenção, limpeza e preservação do patrimônio, dos equipamentos e materiais da escola. - Disponibilizar espaços da escola enquanto equipamento social para realização de ações da comunidade local. - Buscar alternativas para criação e obtenção de recursos, espaços e materiais complementares para fortalecimento da Proposta Pedagógica e ao aprendizado dos alunos. - Realizar ações participativas de planejamento e avaliação da aplicação de recursos financeiros da escola, considerados suas prioridades, os princípios éticos e a prestação de contas à comunidade. c.2) Competências do vice-diretor de escola: As competências do vice-diretor de escola são as mesmas do diretor, uma vez que juntos e com a coordenação pedagógica atuam nas cinco dimensões de gestão, visando articular todo trabalho educacional para uma gestão eficiente. c.3) Competências dos professores coordenadores: 1. Acompanhar e avaliar o ensino e o processo de aprendizagem, bem como os resultados do desempenho dos alunos. 2. Atuar no sentido de tornar as ações de coordenação pedagógica espaço coletivo de construção permanente da prática docente. 3. Assumir o trabalho de formação continuada, a partir do diagnóstico dos saberes dos professores para garantir situações de estudo e de reflexão sobre a prática pedagógica, estimulando os professores a investirem em seu desenvolvimento profissional. 4. Assegurar a participação ativa de todos os professores do segmento/nível objeto da coordenação, garantindo a realização de um trabalho produtivo e integrador. 5. Organizar e selecionar materiais adequados às diferentes situações de ensino e de aprendizagem. 6. Conhecer os recentes referenciais teóricos relativos aos processos de ensino e aprendizagem, para orientar os professores. 7 . Divulgar práticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos tecnológicos disponíveis. 29 8. Orientar e auxiliar os docentes: a. No acompanhamento das propostas curriculares organizadas pelos órgãos próprios da Secretaria da Educação. b. No planejamento das atividades de ensino das diferentes áreas e disciplinas em cada bimestre. c. Na compreensão da proposta de organização dos conceitos curriculares correspondentes a cada ano/semestre/bimestre. d. Na seleção de estratégias que favoreçam as situações de aprendizagem, mediante a adoção de práticas docentes significativas e contextualizadas. e. No monitoramento das avaliações bimestrais. f. No monitoramento dos projetos de recuperação bimestral. g. Na identificação de atitudes e valores que permeiem os conteúdos e os procedimentos selecionados, imprescindíveis à formação de cidadãos afirmativos. 9. Apoiar as ações de capacitação dos professores. 10. Participar das alternativas de oferta do ensino médio, com vistas a assegurar sua integração ao desenvolvimento social e regional e/ou a seu enriquecimento curricular diversificado. 11. Articular o planejamento das séries finais do Ensino Fundamental com o planejamento das séries iniciais, e com o das séries do Ensino Médio. 12. Observar a atuação do professor em sala de aula com a finalidade de recolher subsídios para aprimorar o trabalho docente, com vistas ao avanço da aprendizagem dos alunos. 13. Estimular abordagens multidisciplinares, por meio de projetos e/ou temáticas transversais que atendam demandas e interesses dos adolescentes e/ou que se afigurem significativos para a comunidade. 14. Apoiar organizações estudantis que fortaleçam o exercício da cidadania e ações/organizações que estimulem o intercâmbio cultural, de integração participativa e de socialização. 15. Iniciativa em Retomar e Reelaborar a Proposta Pedagógica da Escola juntamente com os professores. 16. Atender às convocações e solicitações das diferentes instâncias da administração. 17. Analisar e utilizar indicadores internos e externos (elaboração de tabelas, gráficos e relatórios e tomada de decisão/ proposta de ações). 18. Atuar nos Conselhos de Classe e Série para oportunizar os encaminhamentos necessários. 19. Investir na sua formação continuada para exercer o papel de formador e o papel de mediador de novas aprendizagens para a sua equipe de professores. 20. Ressignificar as atribuições existentes nos aspectos legais das Res. 88 e 90/07 e Cadernos do Gestor, sobre as suas funções de PC. 30 21. Conhecer as concepções de aprendizagem que embasam o Currículo Oficial do Estado de São Paulo.. 22. Atuar como gestor do currículo; como parte integrante da equipe gestora, aprofundando a compreensão da proposta de avaliação contemplada no currículo. 23. Planejar, coordenar e avaliar a dinâmica da escola diante da realidade atual. 24. Redimensionar os critérios de avaliação do aluno, tendo em vista o novo currículo. 25. Revitalizar a sala de leitura e a sala de informática. 26. Contribuir para garantir a assiduidade dos alunos matriculados na escola. 27. Avaliar e interferir quanto ao índice de faltas, abandono, evasão e defasagem idade série dos alunos. 28. Avaliar e interferir quanto ao índice de participação e comprometimento dos professores quanto ao sucesso e permanência do aluno na escola. 29. Analisar e refletir com o grupo de professores visando alternativas para solução de problemas. 30. Elaborar pauta de trabalho de HTPC contemplando princípios que determinam boas situações de aprendizagem para os alunos e garantir que as situações propostas induzam ao intercâmbio e a interação entre os professores. 31. Organizar gráficos de aproveitamento para divulgar e estimular o trabalho do professor utilizando-se dos resultados para informar os alunos sobre o desempenho individual e da classe. 32. Discutir metódica e rotineiramente os resultados com os professores. 33. Atuar de forma intensiva em relação aos professores que desenvolvem uma metodologia fora dos padrões atuais de ensino. 34. Atender e relacionar-se com transparência e franqueza com os elementos do grupo, estimulando a cordialidade. 35. Envolver todos os segmentos da escola no processo educacional. 36. Atuar com intensidade sobre os professores que se isolam dando um tratamento estanque aos componentes curriculares. 37. Prestar informações aos pais sobre o desempenho dos alunos, orientando-os a serem parceiros da educação. 38. Manter os registros das ações atualizados indicando as propostas cabíveis para solução. 39. Manter liderança, diplomacia, comunicação, criatividade no desenvolvimento do trabalho coletivo, mantendo a cooperação entre os professores. 40. Indicar e divulgar o acervo de material que a escola recebe garantindo a utilização. 31 c.4) Competências das Instituições Escolares: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES – APM Auxiliar a escola com a finalidade de colaborar no aprimoramento do processo educacional, na assistência ao escolar e na integração família–escola–comunidade. Colaborar com a direção do estabelecimento para atingir os objetivos educacionais consolidados pela escola. Representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos junto à escola. Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, provendo condições que permitam a melhoria do ensino, atividades de assistência ao escolar, nas áreas sócio-econômicas e de saúde, conservação e manutenção do prédio, equipamentos e instalações, programação de atividades culturais e de lazer que envolvam a participação conjunta de pais, professores e alunos, a execução de pequenas obras de construção em prédios escolares, que deverá ser acompanhada e fiscalizada pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação. Colaborar na programação do uso do prédio escolar pela comunidade, nos períodos ociosos. Favorecer o entrosamento entre pais e professores possibilitando troca de informações tanto do processo de ensino como das condições de vida das famílias. GRÊMIO ESTUDANTIL “21 DE SETEMBRO” O Grêmio Estudantil é uma instituição escolar com a função de aprimorar o processo de construção de autonomia da escola e as relações de convivência intra e extraescolar. Necessidade da escola proporcionar espaços específicos para o desenvolvimento das ações educativas que acolham as culturas juvenis e propiciem a participação dos jovens, através do protagonismo juvenil, em suas três dimensões: didático-pedagógica, social e cultural. São objetivos do Grêmio Estudantil: Congregar o corpo discente da referida escola; Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos; Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de lazer; Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos, no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento. Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com entidades congêneres. Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa; Lutar pela democracia permanente dentro e fora da escola, através do direito de participação nos fóruns deliberativos adequados. 32 c.5) Competências dos Colegiados escolares: CONSELHO DE ESCOLA Implantar a gestão democrática na escola, favorecendo um espaço de formação humana, construção da cidadania, cultura e qualidade da Educação. Garantir a efetiva participação da comunidade escolar e local na gestão da escola, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade social da educação ofertada Atribuições Deliberar sobre diretrizes e metas da Unidade Escolar na ocasião da elaboração do Plano Escolar. Propor alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica. Propor programas especiais visando a integração escola-família-comunidade. Criar e regulamentar as instituições auxiliares da escola. Definir prioridades para aplicação de recursos da escola e das instituições auxiliares. Indicar o Vice-Diretor quando este for oriundo de outra unidade escolar. Deliberar sobre as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos da Unidade Escolar. Elaborar o calendário escolar, observando as normas do Conselho Estadual de Educação e a legislação pertinente. Avaliar quantitamente e qualitivamente o cumprimento das metas e ações do plano de gestão escolar. Tomar providências em relação a determinadas ações que não forem realizadas total ou parcialmente. Apreciar os relatórios da escola, analisando seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas. CONSELHO DE SÉRIE E CLASSE Colegiado responsável pelo processo coletivo de avaliação do ensino e da aprendizagem. É formado por todos os professores da classe/série e alunos de cada classe. Conselho de Classe é espaço pedagógico de compartilhamento de juízos avaliativos sobre aprendizagens e de troca de experiências docentes, onde professores tenham tempo e espaço de compartilhar suas observações sobre os alunos e decidir com seriedade quanto as futuras estratégias pedagógicas. Acompanhar e verificar o desempenho escolar do aluno bimestralmente ou quando convocados pelo diretor. 33 Estabelecer procedimentos e emitir parecer para: classificação e reclassificação de alunos, adaptação de estudos, avaliação de competências, aproveitamento de estudos e atividades de compensação de ausência. Possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre séries e turmas. Propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem. Favorecer a integração e a sequência dos conteúdos curriculares de cada série / classe. Orientar o processo de gestão do ensino. Encaminhar os alunos com dificuldades de aprendizagem para o projeto de recuperação paralela, sala de recurso e outros meios que colaboram com a aprendizagem dos alunos como: reunião com pais, conselho tutelar, encaminhamento psicológico ou médico, etc. CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO Momento importante para a escola que envolve alunos e professor conselheiro de classe, direção, coordenação pedagógica, quando são socializadas as conquistas realizadas no bimestre, aprendizagens significativas, dificuldades encontradas, sugestões para sua superação, desafios e metas do grupo para o próximo período. Momento também de ciência do rendimento e auto-avaliação; reflexão sobre o envolvimento, comprometimento com os estudos, relacionamento com os colegas, etc. Através do Conselho Participativo os alunos são estimulados ao auto-conhecimento, exercitando o reconhecimento de suas habilidades e dificuldades, percebendo-se enquanto sujeitos responsáveis por seu processo de aprendizagem. Após a tabulação das notas, faltas e levantados os problemas, causas e propostas de solução, os alunos realizam gráficos de desempenho e freqüência, que permanecem afixados na sala de aula e utilizados na reunião de pais e mestres, pelo professor conselheiro de classe. O professor conselheiro de classe, responsável no momento da realização do Conselho de Série e Classe, tem a função de apresentar a reflexão e avaliação da classe aos demais professores, para juntos buscarem as melhores e possíveis intervenções. É um convite à reflexão, abertura à autocrítica e atitude pró-ativa na resolução de problemas. Exercício de democracia, permite que cada um se reconheça como parte de um todo e se perceba capaz de se comprometer em benefício da qualidade de todos. Os alunos também desenvolvem a capacidade de comunicação verbal, na medida em que exercitam ouvir a idéia dos colegas e expor seus pontos de vista. O professor, integrante deste grupo e co-responsável pela aprendizagem, também poderá ter um panorama de seu trabalho e dos demais, tendo em vista que seus pontos positivos e negativos poderão ser apontados. O professor conselheiro, como mediador, não poderá perder de vista, que para todo problema apontado é necessário vir como uma sugestão para que o trabalho venha a ser desenvolvido de maneira eficaz. 34 c) Calendário da equipe gestora para articulação e negociação de diferentes concepções da comunidade escolar para focagem no desenvolvimento do Currículo ( cronograma de trabalho- reuniões – HTPC) O calendário da equipe gestora abrange a apresentação, à comunidade escolar da organização da Escola Idalina com reuniões semanais com os seguintes assuntos: metas da Secretaria da Educação para as escolas estaduais, horários, uniformes, material escolar, normas de convivência, formatura, proposta pedagógica da escola, escolha dos membros da A.P.M. e Conselho de Escola conforme cronograma abaixo. Data 2ª semana de fevereiro 3ª semana de fevereiro 1ª semana de março 2ª semana de março Horário 19h30 min 19h30 min 19h30 min 19h30 min Séries 5ªs séries ou 6ºs. anos 6ªs e 7ªs. séries ou 7ºs e 8ºs 8ªs séries ou 9º ano – E.F.e 3ªs. séries E.M.1ªs. e 2ªs. séries do Ensino Médio. REUNIÕES DE PAIS E MESTRES - Períodos manhã – tarde e noite - 19/05/2011 – 10/08/2011 e 20/10/2011 e) Síntese da concepção de ensino-aprendizagem da escola: O processo de ensino-aprendizagem da escola coloca o aluno como sujeito de sua aprendizagem através da observação, pesquisa, experiência e reconstrução do conhecimento a partir de sua vivência. e.1) Concepção de ensino-aprendizagem e do Currículo para sua efetivação: Com a implementação do currículo houve a proposição de uma série de estratégias de ensino-aprendizagem articuladas entre si, de forma que o professor pode organizar suas aulas, tendo em vista atingir os objetivos. Além dos cadernos do professor e dos alunos, há o apoio dos livros didáticos que complementam e enriquecem os trabalhos propostos de modo articulado com a finalidade de potencializar e maximizar a aprendizagem dos alunos. O currículo contribuiu para articular ações pedagógicas, observando os fatos, compreendendo-os e propondo intervenções para sua solução, através das socializações em HTPCs. de questões como: As dificuldades encontradas para a aplicação dos planos de aula em determinadas classes. Os recursos didáticos necessários e pouco disponíveis na escola. Pouco ou muito tempo previsto para a aprendizagem de determinado conteúdo. As dificuldades de aprendizagem de determinados alunos. Os problemas de relacionamento aluno-professor e professor-aluno. A necessidade de apoio pedagógico. 35 A redefinição dos conteúdos ou habilidades, para atender ao número de aulas previstas; das atividades previstas para serem realizadas fora da sala de aula.; das estratégias de ensino-aprendizagem aplicadas e dos recursos didáticos; das formas e dos processos de avaliação, dos planos construídos para resolver os problemas encontrados. e.2) Concepção de cidadão que se quer formar: Através de um trabalho educativo levar o aluno a refletir sobre a dinâmica de seu cotidiano, sobre as relações de trabalho, questionando a realidade em que vive, levantando suas satisfações e insatisfações. Diante desse levantamento os professores, em especial, direcionam uma ação educativa voltada para a valorização dessa realidade como também das aspirações individuais e para que estejam aptos para enfrentar novas situações. A partir do momento que se percebe que o aluno está sendo capaz de opinar sobre suas condições, ele está se habilitando a conhecer, analisar, agir e reagir com a realidade vivida e transferir esse aprendizado para outras realidades. Os atos educativos devem abordar sempre um aspecto bastante significativo:- o papel da escola é contribuir com a ampliação do universo do aluno, oferecendo condições de prepará-lo para a vida, não se restringindo a sua realidade, mas oferecendo opções para enfrentar qualquer realidade. Esse processo dar-se-á em dois níveis:INDIVIDUAL:- quando o aluno recebe os conhecimentos incorporando-os aos seus hábitos e atitudes; SOCIAL:- quando o aluno utilizando dos conhecimentos adquiridos seja elemento de mudança na sociedade, interferindo na realidade e transformando-a. É partindo dessas experiências que a escola contribui para o desenvolvimento da consciência crítica e vivência da cidadania. A Comunidade Escolar atenta ao processo de desenvolvimento físico, afetivo e emocional próprio de cada um, deverá se mobilizar para reconhecer, respeitar e conviver com as diferenças individuais:- de turmas, de idades, de papéis, de funções, de idéias, etc. Para isso, todos envolvidos no processo educativo que se realiza dentro e fora da sala de aula, deverão: Contribuir para que as relações sociais sejam de igualdade, estimulando o aprendizado do diálogo, do construir, do trabalhar e do entender-se com. Sensibilizar e conscientizar o aluno para maior interesse pela escola e gosto pelo estudo. Adotar novas posturas. Internamente, com aulas participativas, que valorizam o diálogo, a iniciativa, os avanços individuais e o crescimento coletivo. Externamente, nos intervalos, nas horas de lazer e em todas as situações de convívio, a permanente postura de respeito mútuo deverá ser uma preocupação constante de todos. Estabelecer, em conjunto com professores, alunos e funcionários, regras de conduta, comprometendo-se cada qual, dentro de sua área de atuação. 36 e.3) Articulação entre concepção de ensino-aprendizagem, concepção de cidadão e resultados da avaliação externa (série histórica no IDESP): Observa-se uma crescente evolução nos índices do IDESP conforme sua série histórica desde 2007 a 2011. Percebe-se que os resultados foram positivos na escola e isso deve-se a implementação do currículo no Estado de São Paulo que introduziu mudanças teóricas e metodológicas. As Matrizes de Referência para a Avaliação representam as estruturas mais gerais do conhecimento em cada área , traduzidos em habilidades operacionais que permitiram aos alunos o desenvolvimento das aprendizagens esperadas em cada etapa de ensino-aprendizagem. O IDESP é um indicador de qualidade das séries finais do Ensino Fundamental e Médio e tem o objetivo de fornecer um diagnóstico da qualidade de ensino destacando os pontos em que precisamos melhorar sinalizando sua evolução ano a ano. Os resultados do IDESP estão articulados à verificação de competências e habilidades propostas para cada etapa do processo ensino-aprendizagem, revelando-nos através dos resultados o efetivo desenvolvimento dos educandos. Com base em tais resultados a escola, elabora estratégias de intervenções pedagógicas e administrativas de modo a alcançar as metas propostas para cada ano. Os resultados têm sido positivos e a cada ano superados. No ensino fundamental os índices apresentaram boa redução e no ensino médio houve bom desempenho em 2008 e 2009, 2010 chegou a uma média equilibrada superior ao Estado mas inferior à meta estabelecida para a Unidade Escolar. Os alunos têm consciência da necessidade das avaliações externas, conhecem seus desafios e toda equipe escolar volta seus trabalhos para o desenvolvimento integral do educando com o propósito de prepará-lo para o mercado de trabalho e continuidade dos estudos. e.4) Concepção da função social da escola para a consecução do Currículo (processos de ensino e aprendizagem) e para sucesso no alcance das metas do IDESP (resultados do processo de ensino e aprendizagem): A L.D.B. estabelece que a “educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Assim o papel do Estado democrático é facilitar o acesso à educação, investindo na escola, para que a mesma instrumentalize e prepare crianças e jovens para as possibilidades de participação política e social. Conceber o processo de aprendizagem como prioridade do sujeito implica valorizar o papel determinante da interação com o meio social e, particularmente com a escola, através do desenvolvimento do currículo e situações de aprendizagem propostas pelos cadernos dos professores e alunos, nos quais ambos co-participam com uma influência decisiva para o êxito do processo. Os resultados do IDESP estão associados a uma aprendizagem bem sucedida, onde o aluno constrói uma representação de si mesmo como alguém capaz de aprender. As aprendizagens que os alunos realizam na escola devem ser significativas na medida em que eles consigam esta- 37 belecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos, que atendam às expectativas, intenções e propósitos de aprendizagem do aluno. É importante apresentar, analisar e propor intervenções para que a cada ano a escola alcance suas metas e atinja os índices propostos pelas avaliações internas e principalmente as externas. De acordo com essa concepção, a escola parte de princípios centrais como: a escola que aprende, o currículo como espaço de cultura, as competências como eixo de aprendizagem, a prioridade da competência de leitura e escrita, a articulação das competências para aprender e a contextualização no mundo do trabalho. e.5) Potencialidades: Destaca-se como potencialidades no processo de ensino aprendizagem, com resultados positivos na série histórica do IDESP, aspectos pedagógicos e administrativos que contribuem para o alcance das metas estabelecidas para esta unidade Escolar. Dentre as potencialidades pode-se destacar: Corpo docente efetivo e pouca rotatividade de professores contratados. Implementação do currículo e formação continuada aos gestores e professores através dos cadernos especiais com orientações metodológicas e situações a aprendizagens organizadas para os alunos. O acervo da Biblioteca do Professor e da Sala de Leitura contribuem efetivamente para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, assim como a Sala de Informática e o Laboratório de Ciências. Projeto de Reforço e Recuperação Paralela voltado às disposições de Língua Portuguesa e Matemática, com ênfase nas séries iniciais do Ciclo II – Ensino Fundamental, na Língua Portuguesa, especificamente com o desenvolvimento das capacidades leitoras e escritoras dos alunos com maiores dificuldades na língua. Abertura da sala de recursos para atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais. Formação continuada dos professores e gestores através da rededosaber e cursos ministrados pela Diretoria de Ensino, Cursos de especialização. Aulas da DAC – Disciplina de Apoio Escolar. e.6) Desafios: Envolver toda equipe escolar num trabalho efetivamente coletivo. Enriquecer e complementar as aulas com recursos audiovisuais, livros didáticos possibilitando aos professores o acesso e o suporte adequado ao uso das tecnologias. Promover intervenções pedagógicas adequando e adaptando os materiais didáticos e a metodologia para atender aos diversos ritmos de aprendizagem dos alunos. Desenvolver o trabalho pedagógico com enfoque contextualizado e interdisciplinar. Estimular a freqüência e a participação dos alunos nos processos de recuperação contínua e principalmente a paralela. 38 Conscientizar as famílias dos alunos quanto á importância da escola na vida de cada um. Monitorar e assessorar a sala de aula através das visitas dos coordenadores para propostas de intervenções e trabalho de formação junto aos professores. 39 V – SÉRIE HISTÓRICA NO IDESP COMPARAÇÃO DO SARESP 2008-2009 POR NÍVEL DE DESEMPENHO LÍNGUA PORTUGUESA – 8ª SÉRIE ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO ADEQUADO AVANÇADO 2008 0,29 0,57 0,11 0,02 2009 0,12 0,61 0,25 0,16 MATEMÁTICA – 8ª SÉRIE ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO ADEQUADO AVANÇADO 2008 0,40 0,51 0,09 0 2009 0,11 0,71 0,16 0,16 LÍNGUA PORTUGUESA – 3º COLÉGIO ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO ADEQUADO AVANÇADO 2008 0,15 0,28 0,52 0,05 2009 0,21 0,38 0,41 0 MATEMÁTICA – 3º COLÉGIO ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO ADEQUADO AVANÇADO 2008 0,28 0,54 0,12 0,06 2009 0,44 0,43 0,13 0 40 SARESP Lingua Portuguesa - 8a série 100% 80% AVANÇADO 60% ADEQUADO BÁSICO 40% ABAIXO DO BÁSICO 20% 0% 2008 2009 2010 SARESP Matemática - 8ª série 100% 80% AVANÇADO 60% ADEQUADO BÁSICO 40% ABAIXO DO BÁSICO 20% 0% 2008 2009 2010 41 SARESP - Lingua portugues - 3ª série EM 100% 80% AVANÇADO 60% ADEQUADO BÁSICO 40% ABAIXO DO BÁSICO 20% 0% 2008 2009 2010 SARESP - Matemática - 3ª série EM 100% 80% AVANÇADO 60% ADEQUADO BÁSICO 40% ABAIXO DO BÁSICO 20% 0% 2008 2009 2010 42 Indicadores de desempenho - EF 4,5 4 3,5 3 2007 2,5 2008 2 2009 1,5 2010 1 0,5 0 Lingua Portuguesa Matemática Média Indicador de desempenho - EM 6 5 2007 4 2008 3 2009 2 2010 1 0 Lingua Portuguesa Matemática Média 43 FLUXO 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 2007 2008 2009 2010 EF EM COMPARAÇÃO - IDESP / IDEB 6 5 2007 4 2008 3 2009 2 2010 1 0 EF - IDEB EF - IDESP EM - IDESP 44 IDESP 2007 E.F. C -II Ensino Médio META 2008 IDESP 2008 META 2009 IDESP 2009 META 2010 IDESP 2010 META 2011 2,48 2,60 2,22 2,36 3,39 351 3,51 3,68 2,10 2,20 3,24 3,31 2,57 2,66 2,51 2,70 META 2012 IDESP 2012 META 2013 IDESP 2013 META 2013 IDESP 2013 META 2014 IDESP 2011 IDESP 2014 E.F. C -II Ensino Médio 1) Descrição e análise dos principais facilitadores para obtenção de resultados na série histórica no IDESP: Implementação do currículo com ênfase no desenvolvimento das competências leitoras e escritoras como eixo de todas as disciplinas. Socialização dos resultados das avaliações internas e externas a toda comunidade escolar e encaminhamento aos projetos de recuperação paralela e contínua aos alunos com dificuldades em Língua Portuguesa e Matemática. Elaboração de instrumentos de avaliação diagnóstica com propostas de intervenções pedagógicas específicas. Reorganização das séries finais do Ensino Fundamental (8ª séries) priorizando o atendimento à demanda somente no período diurno. Recursos didáticos e tecnológicos à disposição de docentes e discentes para o enriquecimento dos conteúdos trabalhados. Disponibilidade de mais de 16.000 livros na sala de leitura da escola Elaboração e organização de simulados como preparo para avaliações como SARESP e ENEM 45 2) Descrição e análise dos principais dificultadores na obtenção de resultados na série histórica no IDESP: Falta de perspectiva dos alunos em relação à continuidade dos estudos. Professores resistentes à utilização de novas metodologias propostas pelo currículo oficial. Professores despreparados para atividade docente principalmente os recém formados. Problemas com a distribuição e falta de pontualidade na entrega dos cadernos dos alunos e professores, acarretando prejuízos aos alunos. Diferenças entre as turmas avaliadas considerando o desempenho e o preparo de cada uma delas como parâmetros para os resultados. Freqüência irregular dos alunos do Ensino Médio do período noturno dificultando a finalização dos conteúdos trabalhados. Dificuldade em cumprir as situações didáticas propostas pelo Currículo no período noturno, considerando a diferença da carga horária noturna em relação à diurna. 46 VI – RESULTADOS OBTIDOS EM 2010 1) Registre a Distribuição por nível de desempenho da escola, tendo como referência o Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) realizado em 2010, na 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio. (Referência – Boletim IDESP da Escola) Abaixo do Básico 8ª sé- L.Portuguesa rie Matemática 3ª sé- L.Portuguesa rie Matemática 14,3% 18,8% 28,4% 29,5% Insuficiente Básico Adequado 55,4% 29,5% 60,7% 18,8% 40,9% 30,7% 62,5% 6,8% Suficiente Avançado 0,9% 1,8% 0 1,1% Avançado 2) FLUXO ESCOLAR (resultados ao final do ano letivo) FLUXO ESCOLAR – RESULTADOS AO FINAL DO ANO LETIVO - 2010 ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIE/ANO TOTAL DE MATRÍCULAS 6º A 35 6º B 36 6º C 43 6A 35 6B 35 6C 31 6D 27 7A 36 7B 35 7C 31 % 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % TRANSFERIDOS % EVADIDOS % RETIDOS % APROVADOS % 00 0% 00 0% 00 0% 35 100% 02 6% 00 0% 03 9% 29 91% 05 13% 00 0% 00 0% 33 100% 00 0% 00 0% 00 0% 35 100% 00 0% 00 0% 00 0% 35 100% 03 10% 01 3% 00 0% 27 100% 03 11% 00 0% 00 0% 24 100% 03 8% 00 0% 00 0% 33 100% 01 3% 00 0% 00 0% 33 100% 02 7% 01 3% 00 0% 27 100% 47 7D 29 8A 35 8B 34 8C 34 8D 31 TOTAL E.F. 507 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % 100 % 02 7% 01 3% 02 8% 24 92% 00 0% 00 0% 00 0% 35 100% 01 3% 01 3% 00 0% 31 100% 04 12% 01 3% 04 14% 25 86% 02 6% 01 3% 06 21% 22 79% 28 5% 06 1% 15 3% 448 97% FLUXO ESCOLAR- RESULTADOS AO FINAL DO ANO LETIVO 2010 ENSINO MÉDIO SÉRIE/ANO TOTAL DE MATRÍCULAS % TRANSFERIDOS % EVADIDOS % RETIDOS % APROVADOS 1A 1B 1C 1D 1E 1F 2A 2B 2C 2D 3A 42 44 32 33 42 42 36 34 43 41 30 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 01 01 04 03 04 01 03 01 03 01 00 2% 2% 16% 13% 12% 3% 8% 3% 9% 3% 0% 00 00 01 02 06 06 00 00 05 10 00 0% 0% 5% 9% 16% 15% 0% 0% 14% 26% 0% 01 00 04 01 02 07 03 02 07 05 00 3% 0% 20% 5% 7% 21% 9% 7% 22% 18% 0% 37 37 16 18 28 26 30 27 24 23 26 3B 29 100% 02 7% 00 0% 00 0% 25 100% 3C 3D TOTAL E.M. 31 27 100% 100% 02 03 7% 13% 00 04 0% 16% 04 04 13% 20% 27 16 87% 80% 506 100% 29 7% 34 8% 40 10% 360 90% % 97% 100% 80% 95% 93% 79% 91% 93% 78% 82% 100% TOTAL DA U.E. SÉRIE/ANO TOTAL DE MATRÍCULAS TOTAL U.E. 1013 % TRANSFERIDOS % EVADIDOS % RETIDOS % APROVADOS % 100 % 57 6% 40 4% 55 6% 808 94% 48 EVASÃO a) Principais motivos de evasão: Observa-se uma grande redução nos índices da evasão escolar nos últimos anos, principalmente no ensino fundamental. A redução chegou a 1%, em 2010, sendo que dos 463 alunos freqüentes apenas 6 evadiram. A melhora no fluxo deve-se ao acompanhamento das famílias e também ao nível socioeconômico dos alunos em virtude da construção de uma escola municipal que atendeu a demanda mais carente e também ao fechamento das 8ªs. séries do ensino fundamental regular do noturno. Já no ensino médio a evasão chegou a 8% no ano de 2010. Tal índice justifica-se pela falta de perspectiva dos alunos em continuar os estudos; sobrecarga de trabalho e falta de acompanhamento e incentivo familiar; freqüência irregular superando o número de faltas permitidos e consequentemente o abandono; falta de conhecimentos básicos para o desenvolvimento e aquisição de novos conteúdos dificultando o prosseguimento dos estudos. b) Ações da escola realizadas ou a realizar para evitar a evasão: Implementação da sala de recurso para atendimento dos alunos com necessidades educacionais especiais. Estabelecimento de critérios de produtividade valorizando a freqüência regular no ensino fundamental e no ensino médio acrescentando 1 ponto à média bimestral dos alunos do período diurno e 2 para os do noturno. Acompanhamento da equipe gestora e professores do rendimento dos alunos e da freqüência escolar através das reuniões de conselho de série e classe. Criação de instrumentos para acompanhamento da freqüência dos alunos através de registros diários, pelos inspetores da escola; notificação aos pais sobre número de faltas semanalmente e por telefone, orientações aos alunos e encaminhamento ao conselho tutelar de todos que ultrapassaram o limite de 25% de faltas ao final dos bimestres com notificação escrita aos responsáveis. Realização de Conselho Participativo com análise e reflexão com o desempenho e freqüência dos alunos por série e disciplina no Ensino Fundamental e Ensino Médio. Apresentação de gráficos de assiduidade dos alunos por classe, em reuniões de pais e mestres. Conscientização dos alunos através de um trabalho coletivo, entre corpo docente e equipe gestora, sobre a importância da escola na vida das pessoas. Inserção dos alunos em programas do governo federal como Ação Jovem e Bolsa Família. Reuniões bimestrais com os alunos representantes de classe para conscientização dos mesmos e propostas de intervenções para melhorias dos problemas da classe. 49 c) Resultados das ações realizadas: Observa-se resultados positivos e significativos em todas as ações executadas. Todas elas foram imprescindíveis para que a escola superasse os índices de evasão dos alunos de anos anteriores. Através das estratégias e instrumentos de acompanhamento da freqüência dos alunos, estímulos e incentivos à permanência na escola, o índice, principalmente do ensino fundamental, chegou próximo ao ideal. Já no Ensino médio as ações também foram executadas, porém os resultados estão abaixo do esperado. Problemas específicos do ensino médio noturno contribuem para um resultado menos favorável pois a demanda é composta, na sua maioria, por alunos trabalhadores e sem perspectivas em relação à escola conseqüência do contexto sócio-cultural de suas famílias. d) Resultado esperado das ações a realizar: Espera-se que as ações como compensação de ausências recupere e minimize a evasão escolar. No decorrer do ano letivo são oferecidas oportunidades em projetos de recuperação paralela e aos finais de semana com a colaboração da Escola da Família. Os Conselhos Participativos contribuem para conscientização dos alunos quanto à assiduidade e reflexão sobre o rendimento coletivo e individual propondo para reversão dos índices de freqüência irregular e consequentemente da evasão. Desenvolver trabalhos diversificados para a superação da defasagem de aprendizagem dos alunos que apresentam dificuldades com o prosseguimento dos estudos em virtude dos diferentes ritmos, de modo a despertar o interesse pela escola. Levantar os problemas de freqüência irregular de cada classe para intervenções necessárias o mais rápido possível com o objetivo de evitar a evasão escolar e melhorar os resultados finais. Socializar, periodicamente, com os resultados do rendimento e da freqüência dos alunos com o objetivo de envolver todos no acompanhamento dos alunos e no cumprimento de nossas metas. Diminuição do índice geral de evasão da Unidade Escolar – 5% detectado pela freqüência irregular dos alunos do ensino médio noturno – 8%. RETENÇÃO a) Principais motivos de retenção: Considera-se principal motivo de retenção no ensino fundamental e ensino médio a frequência irregular comprometendo o mínimo exigido de 75% de presença. Nas 8ªs. séries especificadamente e no ensino médio, há como fator relevante a defasagem acarretada pela progressão continuada que ao final do ciclo resulta em baixo aproveitamento e consequentemente em retenções. A falta de acompanhamento familiar; a não valorização da escola; a defasagem de aprendizagem que compromete o desempenho são fatores que comprometem o bom desempenho dos alunos. No ensino médio noturno a maioria dos alunos são trabalhadores e muitos não conseguem conciliar o trabalho com os estudos e 50 muitas vezes, em virtude do número de faltas e baixo rendimento são reprovados ou evadem. b) Ações da escola realizadas ou a realizar para evitar a retenção: Implementar as propostas curriculares com ênfase nos procedimentos metodológicos diversificados. Aprimorar o projeto de Recuperação paralela e o processo de Recuperação Contínua. Aperfeiçoar as estruturas lingüísticas e lógico-matemáticas fundamentais para que o aluno possa interagir com os conteúdos curriculares através do projeto de Reforço e Recuperação, grupos de estudo, monitoria e serviço de apoio da sala de recurso. Participar de Concursos e Olimpíadas de Matemática, Física e Química. Analisar, monitorar, divulgar e socializar com a comunidade escolar os índices de rendimentos bimestrais, índices de metas e qualidade no SARESP-IDEB. Utilizar medidas de acompanhamento de rendimento e da freqüência escolar. Acompanhar a frequência dos alunos; notificar os pais e o Conselho Tutelar. Realizar o Conselho Participativo com análise de desempenho e freqüência dos alunos por série e disciplina no ensino fundamental e ensino médio. Estabelecer critérios de produtividade valorizando o rendimento e a freqüência regular dos alunos. Elaborar gráficos de rendimento e assiduidade dos alunos por classe, em reuniões de Pais e Mestres. Realizar avaliações sistemáticas e questionários em relação a indicadores de satisfação dos alunos, pais, professores como instrumentos sinalizadores das dificuldades dos alunos. c) Resultados das ações realizadas: Trabalho efetivo dos cadernos dos professores e alunos consolidando o currículo na escola. Maior envolvimento dos alunos do ensino fundamental e médio nos processos de Recuperação Contínua. Prioridade com trabalhos desenvolvendo as capacidades leitoras e escritoras em todas as disciplinas. Apresentação dos índices de desempenho em avaliações externas e internas a toda comunidade escolar. Levantamento dos problemas de cada classe e encaminhamento de propostas de solução e intervenções. Tabulação dos indicadores de satisfação e as intervenções necessárias. Elaboração de simulados para melhor desempenho em avaliações internas e externas. d) Resultado esperado das ações a realizar: 51 Aumento de 5% nos índices de desempenho do ensino fundamental e médio em Língua Portuguesa e Matemática, no nível de proficiência suficiente no SARESP. Melhorar nos índices SARESP, SAEB, ENEM, PROUNI, Vestibulares. Diminuição do índice geral de retenção da Unidade Escolar (7%) detectado pela frequência irregular dos alunos do ensino fundamental e médio. Apropriação das Normas Gerais e Conduta Escolar. Melhoria das estruturas físicas, materiais e humanas para um ensino de qualidade. 3) RECUPERAÇÃO PARALELA TOTAL DE ALUNOS INCLUÍDOS % DE FREQUÊNCIA % DE RECUPERADOS ENTRE OS FREQUENTES PORTUGUÊS 189 42% 68% MATEMÁTICA 207 44% 78% a) Sucessos e potencialidades da recuperação paralela: A Recuperação Paralela na escola viabiliza a todos os alunos oportunidades de aprendizagem e possibilita a superação das dificuldades encontradas no percurso desse aprendizado. A recuperação é um instrumento relevante para levar o aluno ao sucesso escolar. O objetivo do projeto de recuperação paralela é combater a defasagem do conteúdo programático. A Recuperação Paralela ocorre em período diverso e as turmas são organizadas de modo a atender as dificuldades específicas dos alunos. Identificar as dificuldades de cada aluno exige que o professor estabeleça um critério para o mínimo de conteúdo, objetivando a formação de turmas que apresentem dificuldades semelhantes. A organização dos planos de trabalho com objetivos claros e propostos de atividades, sugeridas pelo docente das aulas, possibilita ao professor responsável pela recuperação paralela um trabalho organizado com trajeto bem delineado e metas precisas. As HTPCs também privilegiam os processos de recuperação tanto a paralela como a contínua. O foco das reuniões é a aprendizagem dos alunos onde discute-se estratégias para sanar as dificuldades de alunos na própria sala de aula, valorizando, a recuperação contínua, avaliação do processo de recuperação paralela, visando possíveis correções de trajetórias, análise de resultados e registros. Outro fator importante é o material específico para a recuperação paralela em Língua Portuguesa e Matemática, tanto para o ensino fundamental como para o ensino médio. 52 As capacitações e orientações dos PCOPs. da Diretoria de Ensino em conjunto com a equipe gestora e professores da escola potencializam o projeto e garantem sua execução de forma a promover o sucesso do aluno. b) Motivos de infrequência: A maior dificuldade da escola é em relação à frequência dos alunos do Ensino Médio nas aulas do Projeto de Recuperação Paralela. As turmas são organizadas mediante dificuldades comuns em período diverso, com pré e pós aulas para os alunos do período da manhã e da tarde como pós aula e do noturno como pré-aula. Mesmo a escola disponibilizando vários horários a infreqüência é grande e motivo de preocupação para toda a equipe escolar. Conforme resultados obtidos pela escola em 2010, observamos que dos 83 alunos do Ensino Médio encaminhados apenas 17 alunos compareceram, ou seja 20% do total. A justificativa é que a maioria deles trabalha e os horários são incompatíveis com o projeto da escola. Mesmo disponibilizando horários aos sábados não houve possibilidade de atendimento pois os alunos trabalham também aos sábados. Já no ensino fundamental o maior entrave é quanto ao atendimento das crianças da zona rural. A falta de transporte e os horários dos perueiros dificultam o acesso dos alunos ao projeto de recuperação paralela. Para minimizar os impactos na aprendizagem e promover a superação das dificuldades de tais alunos a escola enfatiza os processos de recuperação contínua para superação das dificuldades encontradas no decorrer do ano letivo a todos os alunos. c) Ações da escola realizadas ou a realizar para evitar a infrequência: Utilizar medidas de acompanhamento do rendimento e controle de freqüência escolar através de registros de professores das classes regulares e professores do reforço durante as reuniões de HTPCs. Acompanhar a frequência dos alunos e notificar os pais sobre a infrequência. Estabelecer critérios de produtividade valorizando a frequência regular dos alunos nas aulas da recuperação paralela. Realizar reuniões com os pais para ciência do rendimento e frequência dos alunos. Organizar turmas e horários compatíveis para atender a maioria dos alunos. Levantar os problemas da infrequência de cada turma para encaminhar propostas de solução e intervenções. c.1) Resultado das ações realizadas: Maior envolvimento e acompanhamento dos pais nos processos de recuperação dos alunos. Melhora nos índices de freqüência dos alunos do ensino fundamental e médio. Ênfase na recuperação contínua realizada no dia-a-dia com intervenções pontuais e imediatas, em decorrência de avaliação diagnóstica e sistemática do desempenho dos alunos. 53 Metodologia diferenciada a partir de estudos dos materiais específicos do projeto. Superação das dificuldades através do estímulo à freqüência dos alunos. c.2) Resultado esperado das ações a realizar: Aumento de 5% nos índices de desempenho do ensino fundamental e médio em Língua Portuguesa e Matemática no nível de proficiência suficiente no SARESP. Melhoria dos índices SARESP, SAEB, ENEM, PROUNI – Vestibulares. Diminuição do índice geral de retenção da unidade Escolar – 7% detectado pela frequência irregular dos alunos do ensino fundamental e médio. Diminuição do índice geral de evasão da Unidade Escolar – 5% detectado pela freqüência irregular dos alunos do ensino médio noturno – 8%. Melhoria das estruturas física, material e humana para um ensino de qualidade. d) Total de alunos analisados e encaminhados pelo Conselho de Classe, Série e ano final de 2010 para início de atendimento em recuperação paralela em 2011: Disciplina Nível de Ensino Total de alunos Ensino Português 89 Fundamental Principais competências e habilidade a recuperar - Distinguir causa/conseqüência, fato/opinião ou definição/exemplo. - Reconhecer os elementos organizacionais caracterizadores do gênero. - Inferir uma informação implícita. - Reconhecer tema, tese ou assunto principal do texto. - Identificar a ordem seqüencial dos procedimentos ou fatos. - Identificar o conflito gerador do enredo. - Reconhecer efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos gráficos, sonoros, semânticos ou estilísticos. - Associar uma palavra ou expressão a seu referente. - Produzir um texto de acordo com as características lingüísticos e textuais (marcas) do gênero. - Organizar o texto com clareza, coerência e coesão. - Utilizar os conhecimentos lingüísticos da norma padrão para o texto escrito (paragrafação, pontuação, uso de discurso direto e indireto e pontuação 54 correspondente, uso de eixos coesivos e conectivos, uso de expressões (pronomes de tratamento). Ensino 86 Português Médio - Localizar informação explicita em um texto. - Reconhecer os elementos organizacionais caracterizadores do gênero. - Inferir uma informação implícita. - Reconhecer tema, tese ou assunto principal do texto. - Identificar o conflito gerador do enredo. - Produzir um texto de acordo as características línguísticas e textuais (marcas) do gênero. - Organizar o texto com clareza, coerência e Coesão. - Utilizar os conhecimentos lingüísticos da normapadrão para o texto escrito (paragrafação; pontuação, uso de discurso direto e indireto e pontuação correspondente; uso de eixos coesivos e conectivos; uso de expressões , pronomes de tratamento). Matemática Ensino Fundamental 102 - Identificar o valor posicional e perceber as ordens e classes do SND. - Aplicar o algoritmo das 4 operações. - Ler e interpretar situações-problema envolvendo as operações. - Estabelecer relações entre “ser múltiplo de”, “ser divisor de”. - Fazer cálculos que envolvam as 4 operações (forma decimal/fracionária) - Resolver situações-problema que envolvam o cálculo de perímetro e área (malha quadriculada). - Resolver situações-problema com números inteiros que envolvam as 6 operações. - Resolver situações-problema que envolvam equações do primeiro grau. - Resolver situações-problema que envolvam equações do segundo grau Matemática Ensino Mé- 98 - Ler e interpretar situações-problema envolvendo 55 dio as operações. - Identificar representações de um mesmo número racional (fração e decimal) - Fazer cálculos que envolvam potenciação e radiciação. - Resolver situações-problema que envolvam grandezas direta ou inversa e proporcionais. - Resolver situações-problema com números inteiros que envolvam as 6 operações. - Simplificar expressões algébricas que envolvam produtos notáveis e fatoração. - Resolver problemas que envolvam equações do segundo grau. - Resolver problemas que envolvam as relações métricas no triângulo retângulo (T.Pitágoras). - Resolver problemas que envolvam o cálculo de perímetro, área e volume. 4) Atividades Curriculares Desportivas TOTAL DE TURMAS EM 2010 06 TOTAL DE ALUNOS ATENDIDOS % FREQUÊNCIA 150 87% a) Ações da escola realizadas ou a realizar para evitar a infrequência a.1) Turmas fechadas ou reorganizadas: 0 b) Resultados Em 2010 a escola manteve 6 Turmas de Atividades Curriculares Desportivas que tiveram resultados considerados positivos e um bom avanço no desempenho dos alunos que mostraram grande interesse pelas práticas esportivas freqüentando assiduamente os treinos na escola. Xadrez Misto – Campeã estadual das OCESP. Basquete feminino - Campeã estadual da OCESP – Fase Regional e 6º lugar na Fase Estadual. Voleibol Infantil Masculino – OCESP e Festival de Voleibol – Prefeitura Municipal de Bariri Xadrez misto infantil – 1º lugar OCESP Voleibol feminino infantil – 2º lugar OCESP – Fase Municipal e Festival Municipal Futsal masculino infantil – Participação OCESP. c) Turmas mantidas em continuidade para o ano de 2011 56 - 06 turmas d) Justificativa para a manutenção de turmas em continuidade: - Prêmios, resultados, estímulo à freqüência e práticas esportivas, convivência harmoniosa. 5) Turmas de Ensino Religioso (8º série do Ensino Fundamental) TOTAL DE TURMAS EM 2010 04 TOTAL DE ALUNOS ATENDIDOS % FREQUÊNCIA 121 a) Ações da escola realizadas ou a realizar para evitar casos de infrequência: Aulas dentro do horário normal de aulas. b) Avaliação dos resultados alcançados: Positivos quanto à participação e encaminhamento dos alunos 92% 57 VII – EQUIPE GESTORA Diretor de Escola: Lia Maura Belluzzo Queiroz Foloni Vice-diretor: Leodir Aparecida Rufato Vendrametto Professor Coordenador do Ensino Fundamental: Lucilene Valéria da Silva Grigolin Professor Coordenador do Ensino Médio: Flávia Adolf Lutz Keller VIII- EQUIPE DE PROFESSORES EM 2011 1) Quadro de professores Professor R.G. Nº Formação Disciplinas Classes nas quais ministra aulas em 2011 32.278.421-9 Superior Arte 5 A, 5 B, 5 C, 6 C 1 A, 1 B, 1 E, 1 F, 2 D, 2 E Adriana Emerich Pereira 18.479.156 Superior Arte 2B Aida Cristina Sousa Paes 17.557.438 Superior Matemática 5 C, 6 C Ana C. Callegari Giglio 19.664.614 Superior Inglês 7 B, 7 C, 7 D, 8 C, 8 D, 1 C, 1 D Ana Lúcia Guertas Masson Camilo 18.216.926-1 Superior Ciências 5 C, 6 C, 7 B, 7 C, 8 C, 8 D Andréa Cristina Mauad Carreira Dias 18.680.937-2 Superior Língua Portuguesa 5 C, 6 C, 8 C, 8 D, Superior Língua Portuguesa Reforço e Recuperação B, 6 C, 7 C, 7 D, 2 A, Adeline Mozardo Rosa Angela Ferrari Gabbia Annelize Steinle Viola Claudinei Frasson 29.743.369-6 5 A, 5 B, 5 C, 6 A, 6 2B 36.325.243-5 Superior Língua Portuguesa 2 D, 2 E, 3C, 3 D 20.062.384 Superior História 5 A, 5 B, 5 C,6 A, 58 6 B, 6 C, 7 A, 7 B, 8 A, 8 B Claudinei José Moço 17.186.845 Superior História 2 A, 2 B, 3 A, 3 B 2 C, 1 E, 1 F, 2 D, 2 E, 3 C, 3 D Cesar Donizeti Baroni 21.685.010 Superior Biologia 1 E, 1 F, 2 D, 2 E, 3 C, 3 D Daniela Ferrari Andreoli 25.999.197 Superior Danilo de Oliveira 33.193.628-8 Superior L.Portuguesa 1 E, 1 F, 2 D, 2 E, 3 C, 3 D História 5 C, 6 C, 7 C, 7 D, 8 B, 8 C, 8 D, 1 A, 1 B,1 C, 1 D, 3 C Elisa Ferrari Justulin 43.470.705-1 Superior Filosofia Sociologia 1 A, 1 B, 1 C, 1 D, 1 E, 1 F, 2 A, 2 B, 2 C, 2 D, 2 E, 3 A, 3 B, 3 C, 3 D Fabiana Aparecida Alfredo 43.471.094-5 Superior Matemática Ref. e Recup. 1 A, 1 B, 1 C, 1 D, 1 E, 1 F, 2 A, 2 B, 2 C, 2 D, 3 A, 3 B, 3 C,3 D Fabiana Ferreira 45.098.216-6 Superior Língua Portuguesa 5 B, 7 B Fabiana Menegassi 43.470.629-2 Superior Física 1 E, 1 F, 2 A, 2 B, 3 A, 3 B, Fátima Ap. Chechetto 42.261.185-2 Superior Física 1 A, 1 B Franciléia Schmith Fernandes 25.965.492-9 Superior Geografia 8 C, 1 C, 1 D, 2 C,3 C Gisele M.S. Gimenes Pereira 35.076.462-1 Superior Pedagogia Hrs. de permanência Ieda Fontana Manzuti 18.216.933 Superior Língua Portuguesa 7B Jaqueline Guertas Cruz 18.815.796 Superior Matemática 6A, 6 B, 7 A, 7 B, 7 C, 59 Carneiro José Roberto Pavão Josilene Tomaz Luciana dos Santos Luzia Maria Michelassi Marcela dos Santos Pentean Ferreira 7 D, 8 A, 8 B, 8 C- D 12.630.854 Superior E. Religioso 8 C, 8 D 27.176.735-2 Superior Pedagogia Sala de Recursos Superior Ed. Física 5 C, 6 C, 7 C, 1 A, 1 B,1 C, 1 D, 2 C, 2 A, 2 B, 3 A, 3 B , ACD/VF 18.034.883 Superior Ciências Biologia 5 A, 5 B, 6 A, 6 B, 7 A, 8 A, 8 B, 1 A, 1 B, 3 A, 3 B 43.666.512-8 Superior L.Portuguesa 6 C, 7 C, 7 D, 1 A, 1 B, 1 D, 2 C, 3 A, 3 B 25.795.040-0 5A, 5B, 6A, 6B, 7A 7 B, 8 A, 8 B,8 C, 8 D, ACD/X, ACDB, ACD/TM, ACDV Márcia Regina da Silva Monari 10.688.706-3 Superior Educação Física Maria Heloísa Braz Prestes 14.809.673-6 Superior Matemática Biologia 7 D, 8 C, 8 D 1 C, 1 D, 2 C Mariana da C. Fávaro Camargo 33.592.724-5 Superior L.Portuguesa 3 C, 3 D Mario Sussumo kazaoka 9.930.829-0 Superior Matemática 7 A, 7B, 2D, 2E, 3C,D Maristela Piotto 23.787.173-7 Superior Matemática 1 A, 1 B, 2 A, 2 B, 3 A, 3 B Regina Aparecida de Gaspari Zanotti 24.759.236-5 Superior Língua Portuguesa 7 A, 7 B, 1 A, 1 B, 1 C, 2 A, 2 B 18.680.965 Superior Língua Portuguesa 8 A, 8 B, 8 C, 8 D, 2 B, 3 A, 3 B Rita de C.C. Pegoraro 18.477.943-1 Superior L.Portuguesa 5 A, 5 B, 6 A, 6 B Rosângela Bocutti 27.563.121-7 Superior Língua 1 C, 1 D, 2 C, 2 D, 2 Regina Célia Calarga de Lima 60 Portuguesa E, 3 C, 3 D 1A, B, C, D, E, F, 2 A, B, Roseli de Fátima de Campos Paulino 17.557.351-7 Superior Química Rubia Carla Ribeiro de Lima 43.122.574-6 Superior Geografia 7 C, 1 E, 1 F, 2 D, 2 E, 3 D 2 C, 2 D, 2 E, 3 A, 3 B, 3 C, 3 D Silvana Belluzzo Gimenez 9.604.097-X Superior Inglês 5 A, 5 B, 6 A, 6 B, 7 A ,8 A, 8 B,1 A, 1 B, 2 A 2 B, 3 A, 3B Sônia de F. Rovero Agapito 12.530.086 Superior Matemática Biologia 5 A, 5 B, 6 A, 6 B, 2 A ,2B Geografia 5 A, 5 B, 6 A, 6 B, 7 A, 7 B, 8 A, 8 B, 1 A, 1 B, 2 A, 2 B, 3 A, 3 B Suzana Maria Felipe Schiavon 21.531.685-X Superior Wilson Pedro Gasparotto 8.249.169 Superior Wilson Batista Rojas 15.246.881 Superior Ed. Física Ed. Física Turma do noturno ACD/FS Total de professores que ministram aulas na unidade escolar em 2011 43 Total de professores com Sede de Controle de Frequência na U.E. em 2011 37 2) Formação Continuada Total de docentes com sede de controle de frequência na escola no ano de 2011 que no ano de 2010 participaram ou estão participando em 2011 de: a) Cursos de atualização promovidos pela Diretoria de Ensino Região de Jaú: 04 professores b) Cursos de atualização promovidos por outras Diretorias (docentes recebidos por remoção e/ou transferidos): Nenhum professor c) Cursos da Escola de Formação - REDEFOR: 06 professores d) Orientações técnicas promovidas pela Diretoria de Ensino Região de Jaú: 37 professores e) Outros. Quais? – DAC – Curso grandes temas da atualidade - (8 professores) 61 - OUTRAS REDES E INSTITUIÇÕES - (9 professores) - Pós graduação stricto sensu - (3 professores) IX – EQUIPE DE APOIO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO EM 2011 Secretário de escola: Aparecida de Lourdes Guerra Aquilante Agente de organização escolar Adelia Antonieta Ghirotti Denise Cristina Aquilante Edna Maria Cava Trovarelli Maria de Fátima Oréfice Paulo Henrique Coradini Silvia Maria Polonio Martinello Agente de serviços escolares Aparecida Lara Giglio Carmen Isaura Pinguelo Donizete Aparecido Custódio Elza Aparecida Gonçalves de Sales Zilda Baldo Granado Margarete Lucia Antonio 62 X – INSTITUIÇÕES ESCOLARES ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES a) Assembléia geral: Calendário de assembléias em 2011: 24/02/2011 e 10/08/2011 b) Diretoria Executiva: Data da última eleição: 24/02/2011 Calendário de reuniões: 10/02/2011, 24/02/2011, 31/03/2011, 07/04/2011, 12/05/2011, 09/06/2011, 07/07/2011, 10/08/2011, 08/09/2011, 06/10/2011, 10/11/2011 e 08/12/2011. Relação de componentes Cargo Presidente Diretor Executivo Vice-Diretor Executivo Diretor Financeiro Vice-Diretor Financeiro 1º Secretário Diretor Cultural Diretor Social Diretor Esportivo Nome Lia Maura Belluzzo Queiroz Foloni Lucilene Valéria da Silva Grigolin Claudinei José Moço Maria Aparecida Guerta Salina Danilo de Oliveira Rosângela Bocutti Rita de Cássia Cavalheiro Pegoraro Elisa Ferrari Justulin Luciana dos Santos Data da próxima eleição: fevereiro de 2012 c) Conselho Deliberativo: Data da última eleição: 24/02/2011 Calendário de reuniões: 07/04/2011, 12/05/2011, 08/12/2011 63 Relação de componentes Cargo CONSELHO DELIBERATIVO Nome PROFESSORES Lucilene Valéria da Silva Grigolin Claudinei José Moço Maria Aparecida Guerta Salina Danilo de Oliveira Rosângela Bocutti Rita de Cássia Cavalheiro Pegoraro Elisa Ferrari Justulin Luciana dos Santos Daniela Ferrari Andreoli Aida Cristina de Sousa Paes Regina Aparecida de Gaspari Zanotti Sônia de Fátima Rovero Agapito Rúbia Carla Ribeiro de Lima Danilo de Oliveira Márcia Regina da Silva Monari Kleber Rodrigo Antoniassi PAIS Marcia Celina Budin Gardinal Valéria Batistão Drago Lucinéia Rodrigues da Silva Anderson Soares de Jesus Edna Maria Cava Trovarelli Elisete Inês Rodrigues Albranti Maria Aparecida Guerta Salina Silvia Sinegália Fantinelli Rosa Aparecida Jacopini Maccorin Maria José de Almeida Lima FUNCIONÁRIOS Silvia Maria Polonio Martinello Margarete Lúcia Antonio Carmen Isaura Pinguelo Zilda Baldo Granado Data da próxima eleição: fevereiro de 2012 d) Conselho Fiscal: 64 Data da última eleição: 24/02/2011 Calendário de reuniões: 12/05/2011 e 08/12/2011 Relação de componentes Cargo Nome Kleber Rodrigo Antoniassi CONSELHO Elisete Inês Rodrigues Albranti FISCAL Silvia Maria Polonio Martinello Data da próxima eleição: Fevereiro de 2012 2) Grêmio Escolar: Data da última eleição: 19/04/2011 Calendário de reuniões: 1ª terça-feira de cada mês Relação de componentes (nome do aluno / série-ano-classe): Cargo Nome Presidente Daniela Gabriele de Souza – 3ª série B – EM Vice-Presidente Yago Junqueira Theodoro – 1ª série C – EM Tesoureira Deborah Giullia Rodrigues – 7ª série B – EF 1ª Secretária Lucimara Baggio Domingues – 7ª série B – EF 2ª Secretária Maiara Silva Facco – 7ª série C – EF Diretora de Cultura Raquel Machado Gabia – 7ª série B - EF Diretora de Esportes Gabriely de Freitas Laureano – 7ª série B - EF Diretor Social Eduardo Fernando Juliano – 7ª série C - EF Diretor de Imprensa Eduardo Fernando Alves Magalhães – 7ª série C - EF Suplente Isabela Junqueira Clemente – 6ª série A Data da próxima eleição: abril de 2012 65 XI - COLEGIADOS ESCOLARES 1) CONSELHO DE ESCOLA Data da última eleição: 07/04/2011 Calendário de reuniões: 17/02/2011, 09/06/2011, 06/10/2011 e 08/12/2011 Relação de componentes Cargo DIRETOR ESPECIALISTA DA EDUCAÇÃO FUNCIONÁRIOS PROFESSORES PAIS DE ALUNOS Nome Lia Maura Belluzzo Queiroz Foloni Leodir Aparecida Rufato Vendrametto Adelia Antonieta Ghirotti Elza Aparecida Gonçalves de Sales SUPLENTE Denise Cristina Aquilante Claudinei Frasson Dirce aparecida de Lourdes Bottura Marcela dos Santos Pentean Flávia Adolf Lutz Keller Maristela Piotto Mario Sussumo Kazaoka Regina Célia Calarga de Lima Roseli de Fátima de Campos Paulino Jaqueline Guertas Cruz Carneiro SUPLENTES Suzana Maria Felipe Schiavon Vera Lucia Souza Melo Piotto Maria de Fátima Silvério da Silva Gislaine Cristina Marino de Carvalho Andréia Fabiana Ramos dos Santos Alessandra Cristina Gardinalli Martins Tereza Vizentini Vicentini Nivalda Ramos Weber Marli de Fátima Teodoro de Souza Silvia Galhardo de Oliveira Gimenes 66 Cacilda Maria Pultrini Rovaris SUPLENTES Marcos Antonio da Silva Juraci Jacopini Gonçalves ALUNOS Fabiano da Silva Barbosa Jaqueline Cristina Tebaldi Jaqueline Furlaneti Kamila dos Santos Luana P. Amendola da Silva Gabia Fernanda Vicentini Andresa Priscila Basílio Gustavo Cesar Pereira Budin Yasmin Cilene Manin SUPLENTES Josué da Silva Camila Daniela Pereira Data da próxima eleição: Fevereiro de 2012 2) Conselho de Classe e Série/Ano Calendário de reuniões: 06/05/2011, 08/07/2011, 07/10/2011 e 19/12/2011 3C 3A 3B 3C 3C 3C 3D 3D 3D 3C 3D 67 XII – GESTÃO ESCOLAR Dimensão da Gestão Escolar Gestão de Resultados Educacionais Gestão Potencialidades Desafios - Há evolução significativa nos índices do IDESP-2007 a 2011 – Ensino Fundamental. - Há evolução significativa no índice do SAEB – 2007 e 2009 Ensino Fundamental. - Evolução no resultado final desempenho dos alunos 2009/2010. Índice de retenção 3% E.F. e 10% E.M. – diminuindo o total geral da U.E. de 9% para 7% em 2010. - Alcançar a meta proposta pela SE nos Ensino Fundamental e Ensino Médio. - Alcançar a meta proposta pelo MEC – EF - Prática democrática com boa participação dos pais de alunos e alunos, professores e funcionários na APM – Conselho de Escola - Grêmio Estudantil – Grupo de Sistematização PDE Escola – MEC - Aumentar a participação dos pais de alunos, proporcionando um número maior de planos e projetos para decisões e implementações. - Aumentar o índice de aprovação nas disciplinas e séries críticas – 8ªs. séries EF e EM período noturno. - Diminuir o índice de evasão no Ensino Médio que se manteve estável em 2009 e 2010 – 8%. Participativa Participação dos pais e comunidade no Programa Escola - Aumentar o número de pais da Família participantes dos eventos culturais, esportivos, cívicos e Programa Escola da Família. Gestão Pedagógica - Implementação do currículo e - Melhorar a formação contiformação continuada aos gesto- nuada dos professores e gesres e professores. tores através dos cadernos especiais – Currículo . - Melhorar – Rede do Saber, 68 - Implementação do Projeto de Reforço e Recuperação Paralela – Língua Portuguesa e Matemática. - Abertura da Sala de Recursos para atender aos alunos com necessidades educacionais especiais Gestão de Pessoas Gestão de Serviços de Apoio Gestão de Manutenção do Prédio Escolar Gestão de Recursos Financeiros etc. - Aumentar o índice de frequencia dos alunos no projeto. - Equipar a Sala de Recursos com todo o material necessário para aprendizagem. - Quadro docente, administrativo de apoio escolar estável – maioria titular de cargo. - Melhorar as relações humanas no ambiente escolar - Quadro de apoio escolar estável e completo - Melhorar o clima organizacional, motivação e autoestima dos professores. - Incentivar a participação nos cursos de formação. - Boa estrutura física do prédio - Adequar e ampliar o refeitóescolar, equipamentos e materi- rio e cozinha. al didático-peda-gógico. - Instalar climatizadores de ar nas salas de aula. - Melhoria no repasse dos re- - Intervenções pedagógicas cursos financeiros da SE e MEC para melhoria nos resultados PDDE e PDE – aumento de das avaliações internas e exverbas com previsão. ternas. - APM atuante com captação de recursos próprios para a melhoria da qualidade de ensino 69 XIII – ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA Espaço Quant. Condição de uso Acessibilidade e adaptabilidade para alunos, docentes e usuários da comunidade portadores de deficiência - - Espaço com necessidade de reforma - registrar o plano de ação (encaminhamento para a FDE, execução com verbas de manutenção, próprias da APM, outros especificar) - Banheiros – masculino e feminino - Rampas de acesso: refeitório, salão de reuniões, etc. - Forro – telhado - elétrica Salas de aula 14 Adequado Sala de recursos audiovisuais Secretaria 01 Adequado ------ 01 Adequado ------ Direção 01 Adequado ------ Vice-direção 01 Adequado ------ Coordenação 01 Adequado ------ Sala do Acessa Escola 01 Adequado ------ Laboratório de Informática 01 Adequado ------ Laboratório de Ciências da Natureza Quadra esportiva 01 Adequado ------ 01 Adequado ------ Cozinha 01 Inadequado Ampliação – Adequação do refeitório Cantina 01 Adequado ------ Zeladoria - - ------ Corredores e acessos - - ------ Sanitários de alunos 02 Inadequado ------ Sanitários administrativos 02 Inadequado ------ 70 Outros (especificar) - - ------- a) Potencialidades do espaço físico para promoção do processo de ensino aprendizagem: O prédio da Escola Idalina passou por uma reforma no ano de 2002 e foi concluída em fevereiro de 2008. Alguns serviços não foram contemplados na reforma como: refeitório, elétrica, rede de água e esgoto, etc. Como potencialidade citamos: laboratório de informática com o programa Acessa Escola, laboratório de ciências, biblioteca com sala de leitura, espaço de convivência, salão para reuniões, palestras, quadra poliesportiva coberta, etc. b) Problemas no espaço físico para promoção do processo de ensino -aprendizagem: Salas de aula do Bloco D muito quentes, face norte, os alunos dos períodos da tarde e noite, ficam prejudicados devido a alta temperatura, interferindo até no rendimento e aprendizagem dos mesmos. Outro problema também está na cozinha muito pequena e no refeitório que não existe. Os alunos se alimentam numa área coberta, pequena e aberta, sol, chuva e vento prejudicam a utilização . c) Descrição dos recursos materiais: QUANTIDADE EQUIPAMENTOS 600 Carteiras 53 Mesas 24 Armários de aço 01 Armários de madeira 14 Arquivos 33 Ventiladores de teto 02 Extintor 05 Televisores 04 Vídeos - DVD 01 Retroprojetor 19 Microcomputadores 71 01 Máquinas de escrever 01 Duplicadores/álcool 01 Máquina de xerox 21 Estantes de aço 01 Filmadora 01 Máquina fotográfica digital 04 Microsistem 01 Aparelho de fax 01 Aparelho de videokê c) Ocupação dos espaços: Quantidade Ambientes 01 Secretaria 01 Sala de professores 01 Sala de Vice-Diretor 01 Diretoria 01 Cozinha 02 Sanitários – professores e funcionários 02 Sanitários – alunos (masculino e feminino) 02 Almoxarifado 01 Sala de Coordenador Pedagógico 01 Salão de reuniões 14 Salas de aula 01 Sala ambiente de Informática 01 Laboratório de Ciências 01 Biblioteca 01 Quadra coberta poliesportiva 72 01 Pátio coberto 01 Cantina 01 Sala do Grêmio – funciona a Sala de Recurso D.M. 73 XIV – RECURSOS FINANCEIROS Periodicidade do repasse Repasse Estadual - Manutenção Valor da parcela (projeção 2011 com base nos recursos recebidos em 2010) Valor total anual 2011 (projeção) Trimestral 3.000,00 9.000,00 Repasse Estadual - DMPP Mensal 3.361,64 40.343,28 Repasse Estadual - Outro (especificar) Anual Anual Mutirão Escola da Família Repasse Federal- PDDE Anual 10.287,90 Repasse Federal - Outros (especificar) Recursos próprios- APM A - Total de repasses confirmados em 2011 (data base 08/07/2011) B - Total de repasses previstos em 2011 - (data base 31/12/2011) (atualizar a cada novo repasse recebido até 31/12) Total geral de recursos recebidos pelas escolas em 2011 (A + atualização B) (atualizar a cada novo repasse recebido até 31/12) Programa Especial P.D.E. P.A.F. – M.E.C 7.900,00 2.500,00 10.28790 36.000,00 20.000,00 74 XV – SÍNTESE DE POTENCIALIDADES E DESAFIOS DA ESCOLA Prática democrática fundamentada na participação de todos os segmentos Gestão de Resultados Nos últimos 2 anos – 2009 e 2010, o Ensino Fundamental, mostra avanços significativos, acima da média do Estado, CEI, Diretoria e Município. Profissionais efetivos com pouca rotatividade, o que favorece a implementação curricular e os trabalhos interdisciplinares. Implementação do currículo contribuiu muito para a melhoria da qualidade das aprendizagens dos alunos, garantindo aos alunos da rede estadual uma base comum de conhecimentos e competências. A estabilidade da equipe gestora e a maioria do corpo docente efetivo, garantiram a implementação do currículo na escola. 75 XVI - METAS DE GESTÃO E ESTRATÉGIAS PARA CONSECUÇÃO NÚMERO DA META DIMENSÃO DA GESTÃO ESCOLAR GERADORA 01 Gestão de Resultados META QUANTIFICAÇÃO PERÍODO DE CONSECUÇÃO ESTRATÉGIA (S) - Melhorar o desempenho dos alunos nas disciplinas e séries críticas. 1.1. Aumentar o índice de aprovação em Língua Portuguesa dos De 90% paalunos das 8ªs. séries do EF série ra 93% Durante o ano letivo 1.2. Aumentar o índice de apro- De 89% pavação em Matemática dos alunos ra 92% das 8ªs. séries do E.F. Durante o ano letivo - Melhorar o desempenho dos alunos nas disciplinas e séries críticas. 1.3. Aumentar o fluxo escolar do De 0,82 para 0,85 Ensino Médio. Durante o ano letivo - Reduzir o abandono escolar dos alunos do Ensino Médio. 1.4. Diminuir a retenção escolar De 10% pano Ensino Médio, criando expectara 8% tivas positivas em relação à continuidade dos estudos e o futuro profissional. Durante o ano letivo - Melhorar o desempenho dos alunos no Ensino Médio. 76 Nº DA ME TA DIMENSÃO DA GESTÃO ESCOLAR GERADORA META 02 Gestão 2.1 – Promover a formação continuada dos professores para utilização de novas tecnologias em sala de aula. - Atingir 100% dos professo- Durante o res com Sede ano letivo de Controle de Frequência nesta Unidade Escolar. - Melhorar as práticas pedagógicas da escola. 3.1 – Diminuir os conflitos existentes nas relações aluno-aluno, aluno professores, funcionários e equipe gestora. - Menor número de registros Durante o de ocorrências ano letivo disciplinares em relação ao ano anterior - Aperfeiçoar as relações humanas e sociais, predispondo para o exercício da cidadania e da convivência democrática na escola. 4.1 – Realizar as adequações e reformas no prédio escolar para atender as necessidades pedagógicas Alcançar Quadriênio 100% das reformas necessárias. - Adequar os ambientes escolares. Pedagógica 03 Gestão de pessoas 04 Gestão de Serviços e Recursos QUANTIFICAÇÃO PERÍODO DE CONSECUÇÃO ESTRATÉGIA (S) 77 XVII – AÇÕES PARA CONCRETIZAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS METAS 1.1. Aumentar o índice de aprovação em Língua Portuguesa dos alunos das 8ªs. séries do Ensino Fundamental. 1.2. Aumentar o índice de aprovação em Matemática dos alunos das 8ªs. séries do Ensino Fundamental. 1.3. Aumentar o fluxo escolar do Ensino Médio de 0,82 para 0,85 AÇÕES - Projeto “ Viajando no mundo da leitura” . - Projeto CAD – “Nas asas da leitura” - Organizar e aplicar avaliação diagnóstica – Ciclo II, e encaminhar os alunos com nível de proficiência abaixo do básico para o projeto de reforço e recuperação e sala de recursos. - Encaminhar e acompanhar alunos no projeto de Reforço e Recuperação Paralela. - Monitorar a Recuperação Contínua. - Participar de concursos literários e olimpíadas. - Confeccionar o jornal da escola “ComunicAção”. - Utilizar os espaços de leitura “Portal do Saber” e Biblioteca. - Realizar avaliação diagnóstica. - Adquirir materiais manipulativos como jogos, tornando o ensino de matemática mais concreto para os alunos. - Participar da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – OBMEP e Olimpíada Brasileira de Matemática – OBM, estimulando os alunos a enfrentarem situações desafiadoras. - Aplicar simulados – SARESP e Prova Brasil. - Encaminhar e acompanhar alunos para o projeto de Reforço e Recuperação Paralela. - Monitorar a recuperação contínua . - Estabelecer metas para cada classe quanto ao desempenho e assiduidade bimestrais dos alunos. - Premiar o cumprimento de metas por classe com campeonatos esportivos, excursões, passeios, etc. - Acompanhar e monitorar a freqüência irregular dos alunos. - Notificar pais e Conselho Tutelar por escrito e por telefone dos alunos com freqüência irregular e abandono. - Estabelecer critérios de produtividade diferenciados – períodos diurno e noturno, valorizando a freqüência regular. - Realizar o Conselho Participativo com análise de desempenho e freqüência dos alunos por série e disciplina. - Elaborar gráficos de desempenho e assiduidade dos resultados bimestrais por classe. 78 1.4 . Diminuir a retenção escolar no Ensino Médio, criando expectativas positivas em relação a continuidade dos estudos e ao futuro profissional 2.1. Promover a formação continuada dos professores para utilização de novas tecnologias em sala de aula 3.1 – Diminuir os conflitos existentes nas relações aluno-aluno, alunoprofessor, funcionários e equipe gestora. 4.1. Realizar adequações e reformas no prédio escolar para atender as necessidades pedagógicas. - Apresentar os gráficos de assiduidade e desempenho aos pais nas reuniões de Pais e Mestres. - Realizar reuniões com alunos representantes de classe - Analisar, monitorar, divulgar e socializar com a comunidade escolar os índices de rendimento bimestrais, metas, IDESP, Prova Brasil, ENEM – Vestibulares, etc. - Realizar avaliações sistemáticas em relação a indicadores de satisfação de alunos, pais, professores e funcionários visando corrigir rumos com novas intervenções. - Desenvolver o projeto “O futuro é agora” – CAD - Orientar, motivar, divulgar e informar os alunos sobre a importância da continuidade dos estudos dos alunos: vestibulares, ENEM, CURSOS TÉCNICOS, Mercado de trabalho, etc. - Desenvolver o projeto “Tão longe, Tão Perto” – CAD. - Implantar o uso das “TIC” – SITE DA ESCOLA – Programa ACESSA ESCOLA. - Realizar uma oficina mensal para os professores com técnicas inovadoras e criativas de tecnologia educacional para dinamizar as aulas. - Acompanhar através de agendamento a utilização dos recursos tecnológicos disponíveis na escola pelos professores nas aulas e na sala de informática. -Desenvolver o Projeto “Ser e Conviver” – ênfase nas Normas Gerais de Conduta Escolar da SEE. - Dinamizar o protagonismo juvenil através do Grêmio Estudantil e Programa Escola da Família. - Estabelecer parcerias para desenvolver projetos extraclasse de interesse dos alunos como: Grupo de Dança, Teatro, Vá ao Cinema, etc. - Incentivar a participação dos alunos em comemorações cívicas e desfile cívico. - Promover passeios e excursões. - Encaminhar alunos com vulnerabilidade social aos projetos sociais do município, benefícios, Bolsa Família, Ação Jovem e Mercado de Trabalho (CIEE e PROE) - Instalar climatizadores de ar nas salas de aula. - Reformar as lousas das salas de aula. - Contratar serviços para confecção de um armário na sala dos professores para guardar material didático e pedagógico. - Reformar refeitório e cozinha do prédio escolar. 79 Nº ME TA 1.1 Estratégia Melhorar o desempenho dos alunos das disciplinas e séries críticas (Língua Portuguesa) Titulo da ação Descrição da ação Responsáveis Projeto: “Viajando no Mundo da Leitura Desenvolver o pro- Professores jeto “Viajando no de todas as Mundo da Leitura”. disciplinas INTERDISCIPLINAR Projeto “ Nas asas da leitura” Desenvolver o projeto “Nas asas da leitura” - Monitorar a recuperação contínua. Público-alvo Crono- Quem / noquando irá grama avaliar - Acervo da Biblioteca. - Jornais - Revistas - Internet - S.E.E. Alunos do E.F. e E.M. Março a dezembro/20 11 - Professores e Equipe Gestora Final do ano S.E.E. CAD Projetos Alunos do E.F. e E.M. 01/08/ 11 a 12/12/ 11 Final do ano Equipe gestora S.E.E. Alunos do E.F. e E.M. Fevereiro a Dezem zembro/20 11 - Conselho de Série e Classe Bimestral e Final - Conselho Alunos e Agosto Profes- a de- de Série e Classe sores zemBimestral e bro final Professores R$ de Língua 2.999,04 Portuguesa Projeto “Re- Desenvolver o projeProfessoforço e Re- to de “Reforço e Re- res de Líncuperação cuperação Paralela” gua PortuParalela”. – L.P. guesa L.P. Recuperação contínua Recursos Origem do recurso - Materiais específicos para alunos Ensinar e aprender, Ler e escrever. Equipe Ges- tora 80 Nº ME TA Estratégia Titulo da ação Descrição da ação Concursos e - Participar de conOlimpíadas cursos literários e olimpíadas de L.P. 1.1 Melhorar o deJornal “Cosempenho dos municAção” alunos das disciplinas e séries críticas (Língua Portuguesa) “ Portal do Saber” Responsáveis Público-alvo Crono- Quem / noquando irá grama avaliar - Alunos do E.F. e E.M. Datas estipuladas pelo regulamento Comissão conforme regulamento 1.500,00 - A.P.M. - P.D.E. - P.A.F. - M.E.C. Alunos do E.F. e E.M. Outubro/20 11 - Equipe Gestora A.P.M. S.E.E. - S.E.E. - Alunos do E.F. e E.M. Prof. de L.P. e equipe gestora Confeccionar o Jor- Equipe nal “ComunicAção – Gestora ano 16 – Edição 19 Utilizar os espaços Professores de leitura ”Portal do de leitura e saber” e sala de Lei- Produção tura da escola. de texto Organizar e aplicar a Professo“Avaliação diagnóstica” avaliação diagnóstica – res de LínCiclo II e encaminhar gua Portuos alunos com nível de guesa proficiência abaixo do básico em L. P para o projeto de Reforço e Recuperação Paralela e Sala de Recurso. Recursos Origem do recurso 840,00 - S.E.E. - A.P.M. Alunos do E.F. Feve- Equipe gesreiro à tora Durante dezem o ano zembro Fevereiro e março - Durante o ano - Equipe gestora 81 Simulados 1.2 Melhorar o desempenho dos alunos das disciplinas e séries críticas. (Matemática) Avaliação diagnóstica Jogos Aplicar simulados Professores para preparar os alu- de Língua nos para as provas Portuguesa SARESP E Prova Brasil 1.480,00 - A.P.M. - P.D.E. - P.A.F. - M.E.C Alunos do E.F. e E.M. Agosto a novembro 2º semestre Professores de Líng.Portuguesa Organizar e a- Professores plicar a avaliação de Matemádiagnóstica – Ciclo II tica e encaminhar os alunos com nível de proficiência abaixo do básico em Matemática para o projeto de Reforço e Recuperação Paralela e Sala de Recurso. 840,00 A.P.M. S.E.E. Alunos do E.F. Fevereiro e março Início do ano - Professores de Matemática e Equipe Gestora Adquirir materiais Equipe Ges- 431,40 manipulativos como tora jogos, tornando o ensino de Matemática mais concreto para os alunos. A.P.M. P.D.E. P.A.F. M.E.C. Alunos do EF Setembro Final do ano Equipe gestora 82 Nº ME Estratégia Titulo da ação Descrição da ação Responsáveis Recursos TA 1.2 Participar da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas Concursos OBMEP e Olimpíe ada Brasileira de Melhorar o desem- Olimpíadas Matemática OBM, penho dos alunos estimulando os das disciplinas e alunos a enfrentaséries críticas. rem situações de(Matemática) safiadoras. Origem do recurso Equipe Gestora e professores de matemática Público-alvo Cronograma Quem / quando irá avaliar Alunos 2º do E.F. Semese E.M. tre Equipe gestora e professores de Matemática Simulados Aplicar simulados Professores para preparar os de Matemáalunos para o SA- tica RESP e Prova Brasil. 1.480,00 A.P.M. P.D.E. P.A.F. M.E.C. Alunos Junho e Equipe gesdo E.F. outubro tora e Proe E.M. fessores de Matemática Projeto de Reforço e Recuperação Paralela Desenvolver o Professores Projeto de Reforço de matemáe Recuperação tica Paralela - Matemática -Materiais S.E.E. específicos Ensinar e Aprender e Ler e Escrever. Alunos Feverei- Bim. e anual do E.F. ro a de- Equipe gese E.M. zembro tora, Conselho de Série e Classe 83 Nº ME TA 1.3 Estratégia Reduzir o abandono escolar dos alunos do Ensino Médio Titulo da ação Frequência escolar Descrição da ação Responsáveis - Acompanhar e monitorar a frequência irregular dos alunos. - Notificar pais e Conselho Tutelar por escrito e por telefone - Estabelecer critérios de produtividade diferenciados - período diurno e noturno, valorizando a freqüência regular. - Equipe Gestora - Realizar o Conselho Participativo com análise de desempenho e freqüência dos alunos por série e disciplina. - Elaborar gráficos de desempenho e assiduidade dos resultados bimestrais por classe. - Equipe Gestora - Prof. Conselheiro de Classe Recursos Origem do recurso Público-alvo - S.E.E. Alunos Feverei- - Todo final do E.F. ro a de- de semana e E.M. zembro - Equipe Gestora - - - S.E.E. - Equipe gestora - Conselho de Série e Alunos Final de Classe do E.F. Bimese E.M. tre - Equipe gestora - Conselho de Série e Classe - Agente de Organização Escolar.. Professor Conselheiro de Classe Cronograma Quem / quando irá avaliar 84 Nº ME TA 1.3 Estratégia Reduzir o abandono escolar dos alunos do Ensino Médio Titulo da ação Frequência escolar Descrição da ação Responsáveis - Apresentar os gráficos de assiduidade e desempenho aos pais, nas reuniões de Pais e Mestres. - Estabelecer metas para cada classe quanto ao desempenho e assiduidade bimestrais. - Premiar o cumprimento das metas por classe com campeonatos esportivos, excursões e passeios. - Equipe Gestora e Prof. Conselheiros de Classe - Professores Conselheiros de Classe. - Professores Conselheiros de Classe - Realizar reuniões Equipe Gescom alunos represen- tora tantes de classe. Recursos Origem do recurso Público-alvo - S.E.E. Alunos Feverei- - Todo final do E.F. ro a de- de bimestre e E.M. zembro - Equipe Gestora - - - - Cronograma Quem / quando irá avaliar - A.P.M. - Parcerias com Clubes e Vá ao Cinema. - Classes Maio a Final de bido EF e novem- mestre EM bro Equipe Gestora 85 Nº ME TA 1.3 Estratégia Reduzir o abandono escolar dos alunos do Ensino Médio Titulo da ação Frequência Escolar Descrição da ação Responsáveis - Realizar avaliações - Equipe sistemáticas, por Gestora. amostragem, em relação a indicadores de satisfação de alunos, pais, professores e funcionários, visando corrigir rumos com novas intervenções. - Analisar, monitorar, divulgar e socializar com a comunidade escolar os índices de rendimento bimestrais, metas IDESP, PROVA BRASIL – ENEM - VESTIBULARES, etc “ O futuro - Desenvolver o proé agora” jeto “O futuro é agora” Equipe Gestora Recursos Origem do recurso - S.E.E. Público-alvo Cronograma Quem / quando irá avaliar - Pais, - Final - Equipe alunos, do ano gestora professores e funcionários. - - - - Parceria - Pais e Durante com im- comuni- o ano prensa dade. escrita e falada - Equipe Gestora - Conselho de Escola - A.P.M. - Professores de Filosofia, História e Sociologia. 2.590,88 CAD PROJETOS S.E.E Alunos do E.M. 2º se- - Equipe mestre gestora e professores 86 Nº ME TA 1.4 Estratégia Melhorar o desempenho dos alunos no Ensino Médio Titulo da ação “O futuro é agora” “Tão longe, tão perto” Descrição da ação Responsáveis Recursos - Orientar, motivar, Equipe divulgar e informar Gestora e os alunos sobre a palestrantes importância da continuidade dos estudos: vestibulares, ENEM, Cursos Técnicos, Mercado de Trabalho, etc. - Desenvolver o projeto “Tão Longe, Tão perto” – acesso ao conhecimento científico. - Professores de Física e matemática. Origem do recurso Público-alvo .- A.P.M. .Alunos - Parceri- do EM as. 2.531,00 CAD PROJETOS SEE Cronograma Quem / quando irá avaliar Ano to- .- Equipe do Gestora Alunos 2º sedas 1ªs. mestre séries do EM - Durante o ano Equipe Gestora 87 Nº ME TA 2.1 Estratégia Melhorar as práticas pedagógicas da escola Titulo da ação Descrição da ação Responsáveis Recursos Origem do recurso Público-alvo Cronograma Quem / quando irá avaliar - Implantar o uso as “TIC” – (Site da Escola, Acessa Escola, Lousa Digital) - Equipe Gestora e Monitores do Acessa Escola 10.800,00 - P.D.E P.A.F. M.E.C. - S.E.E. - A.P.M. Profes- Durante sores e o ano. alunos. - Durante o ano - Equipe Gestora Novas tecnologias - - Realizar uma oficina mensal para professores em HTPC, com técnicas inovadoras e criativas de tecnologia educacional para dinamizar as aulas. - Equipe Gestora e Monitores do Acessa Escola - Professores 2º se- - Final do mestre ano - Equipe Gestora 88 Nº ME TA 3.1 Estratégia Aperfeiçoar as relações humanas e sociais, predispondo para o exercício da cidadania e da convivência democrática. Titulo da ação “Ser e conviver” Descrição da ação Responsáveis - Desenvolver o Projeto “Ser e Conviver” com ênfase nas Normas de Gestão e Convivência - Normas de Conduta Escolar da SEE - Contratos Pedagógicos, etc. - Dinamizar o protagonismo juvenil através do Grêmio Estudantil e Programa Escola da Família. Equipe Gestora – Prof. Conselheiros de Classe - A.O.E. - Estabelecer parcerias com empresas, usinas, comércio, prefeitura para desenvolver projetos extraclasse de interesse dos alunos como: Dança, Fanfarra, Teatro, Vá ao cinema, etc Equipe gestora - Conselho de Escola - A.P.M. Recursos - Origem do recurso Público-alvo Crono- Quem / noquando irá grama avaliar - A.P.M. - S.E.E. Alunos Feve-Equipe Gesdo E.F. reiro a tora e E.M. dezem - Prof. Consezemlheiros de bro Classe - S.E.E. - A.P.M. Alunos do E.F. Março e E.M. a dezembro - A.P.M. Alunos do E.F. Feve- Conselho de e E.M. reiro a Escola dezem - A.P.M. zembro - Prof responsável pelo Grêmio Estudantil - - -Equipe gestora -Prof. responsável pelo Grêmio Estudantil 89 Nº ME TA 3.1 Estratégia Aperfeiçoar as relações humanas e sociais, predispondo para o exercício da cidadania e da convivência democrática. Titulo da ação “Ser e conviver” Descrição da ação Responsáveis - Promover passeios e excursões educativas de acordo com o currículo e projetos propostos pela escola. - Incentivar a participação dos alunos em comemorações cívicas, desfile cívico e eventos na comunidade. - Encaminhar alunos que apresentam vulnerabilidade social aos projetos sociais do município, como acesso aos benefícios Bolsa Família, Ação Jovem e empregos através de convênios com o CIEE (Centro de Integração-Empresa-Escola) e PROE- Programa Educacional. Equipe Gestora – Recursos - Origem do recurso Público-alvo Crono- Quem / noquando irá grama avaliar - A.P.M. - S.E.E. . Equipe gestora - Conselho de Escola - A.P.M. Equipe Gestora - A.P.M. Alunos DuFinal do ano do E.F. rante o -Equipe Gese E.M. ano tora - Conselho de Escola - A.P.M. Alunos com vulnerabilidade social - - - Fevereiro a -Equipe gesdezem tora zembro 90 Nº ME TA 4.1 Estratégia Adequar os ambientes escolares. Titulo da ação Descrição da ação Responsáveis Recursos Origem do recurso Público-alvo - Instalar 14 climati- - A.P.M. zadores de ar nas - Direção salas de aula. 42.000,00 - A.P.M. - S.E.E. - P.A.F. - M.E.C. - P.D.D.E - A.P.M. - P.A.F. - M.E.C. Alunos Quado E.F. driênio e E.M. 2011/ 2015 Alunos Quado E.F. driênio e E.M. 2011/ 2015 - A.P.M. - Conselho de Escola Professores - A.P.M. - Conselho de Escola - Reformar 13 lousas das salas de aula com revestimento em fórmica, material melamínico branco quadriculado, em base de M.D.F. - Contratar serviços para confeccionar um armário embutido MDF – para guardar material didático e pedagógico na sala dos professores facilitando o acesso aos mesmos. Medidas (5,30m x 3 x 0,45) - Reformar e ampliar o refeitório e cozinha do prédio escolar. - A.P.M. - Direção - A.P.M. - Direção - Direção 6.370,00 7.500,00 - - A.P.M. - P.A.F. - M.E.C. Crono- Quem / noquando irá grama avaliar Quadriênio 2011/2 015 QuaAlunos driênio do E.F. 2011/ e E.M. 2014 - A.P.M. - Conselho de Escola - A.P.M. - Conselho de Escola. - S.E.E. 91 XVIII – AVALIAÇÃO ANUAL DO CUMPRIMENTO DAS METAS DE GESTÃO Meta Período de (nº/título) consecução Avaliação qualitativa e quantitativa homologada pelo Conselho de Escola Encaminhamento para o próximo ano 92 XIX – PLANOS DE CURSOS MANTIDOS PELA UNIDADE ESCOLAR (VIDE VOLUME II) PROJETOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA DOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MEDIO PROJETO SER E CONVIVER RESPONSÁVEIS: Professores Coordenadores Pedagógicos Professores Conselheiros de Classe SÉRIES ENVOLVIDAS: Todas as séries do Ensino Fundamental e do Ensino Médio JUSTIFICATIVA: Em tempo de transformações, a escola vive também sua própria busca de novos caminhos. Trata-se de um processo complexo, que envolva a redefinição de currículos, estratégias, abordagem e do próprio escopo do que significa formar cidadãos do século XXI. Um dos nossos grandes desafios é desenvolver a capacidade de resolver problemas e agregar valores. A escola precisa buscar caminhos para tornar a convivência um princípio que rege todas as suas atividades sejam as que se encerram nos limites da sala de aula, sejam as que acontecem nos diferentes espaços e âmbitos da vida escolar. É preciso disseminar a cultura da paz por meio de ações que incentivem a solidariedade, a tolerância e o respeito às diferenças. Para a escola é muito importante a contribuição na formação de jovens mais conscientes, tolerantes e solidários, corresponsáveis na construção de um ambiente mais justo, fraterno e de paz na escola, na família e na sociedade. OBJETIVOS: Redesenhar o conjunto de conhecimentos fundamentais para a formação de crianças e adolescentes, por meio de valores que permitam a convivência pacífica, a construção da igualdade. Preparar cidadãos capazes de intervir na realidade próxima e influir no contexto global. Administrar os conflitos de modo a auxiliar os alunos a reconhecer as próprias perspectivas e as dos outros e a aprender, aos poucos, como buscar soluções aceitáveis e respeitosas para todas as partes envolvidas. Auxiliar na resolução de conflitos interpessoais. Dialogar com a diversidade e a diferença. 93 CONTEÚDO: Temas: 1. Os valores na escola e na família. 2. Bullying. CRONOGRAMA O trabalho com os temas acima citados será executado durante o ano de 2011. AÇÕES 1. Entrega de cartas de boas vindas aos alunos 2. Elaboração do Contrato Didático 3. Apresentação aos pais da Proposta Pedagógica da escola, seus objetivos e resultados e também das normas Gerais de Conduta Escolar e promoção da cidadania. 4. Distribuição e reflexão sobre as Normas Gerais de Conduta Escolar. 5. Sensibilização para a campanha da Fraternidade – 2011, com distribuição de textos semanais e discussão sobre o tema. 6. Leitura diária de pensamentos, frases, salmos e provérbios colocados na lousa. 7. Mensagens aos Professores no início dos HTPCS – otimismo, perseverança, paciência, etc. 8. Eleição da Diretoria do Grêmio Estudantil “21 de setembro” 9. Desenvolvimento do plano de trabalho do grêmio Estudantil 10. Reflexão sobre os temas: - Respeito – texto para reflexão “Respeito” – “Respeitar as diferenças e amar as pessoas como elas são” (site pensamentos textos e poesias) Reflexão: Proposta de questões e discussões. Painel – Eu respeito, tu respeitas, nós respeitamos. Cada classe coloca a sua mensagem. - Solidariedade - texto para reflexão “Ajude os outros a vencer” – pag. 126 – Livros Gansos. - Frases – Elaboração e apresentação de frases no início das aulas pelos professores conselheiros. - Cada turma determina uma ação sobre um ponto crítico, de forma que sejam feitas doações de alimentos, vestuários e participação em campanhas. - Amizade – texto para reflexão – Um conto de Rei (Quem conta um conto aumenta um ponto) – pag. 65) Questões para reflexão. - Cada classe cria sua forma de expressão (painel, música, gesto concreto, com o compromisso de fazer melhorar as condutas inadequadas na escola. PERÍODO Fevereiro/agosto Fevereiro Março Março Abril No decorrer do ano letivo No decorrer do ano letivo Abril No decorrer do ano letivo Abril Maio Junho Julho Agosto 94 - União/Alegria – Texto para reflexão: Cooperação – pag. 148 Gansos – usando a cooperação e criatividade de uma equipe. - Exposição de trabalhos coletivos na semana do aniversário da escola sobre os temas abordados - Exposição Alegria: Cor – Arte e poesia. - Feira de Ciências Paz – Lema: Cultive a Paz. Diga não ao bullying Texto para reflexão: Para que gritar? - Discussão em grupos – conclusões. -Música: Tempos modernos (Lulu Santos) -Finalização – Painel “Protocolo das intenções” de cada classe. - Exposição do Painel. 11. Realização do Conselho Participativo 12. Reuniões bimestrais com os alunos representantes de classe para acompanhamento Setembro Outubro Novembro Dezembro Bimestralmente Bimestralmente RESULTADOS ESPERADOS NAS RELAÇÕES DE CONVIVÊNCIA ESCOLAR E SOCIAL. 1. Contribuir para criar momentos, sugerindo discussões que possibilitem a reflexão sobre o significado e a importância do trabalho com valores e atitudes e a relação entre os princípios para a construção da cidadania e o processo de ensino-aprendizagem desenvolvidos na escola. 2. Tratar todas as pessoas com respeito e consideração. 3. Promover uma cultura de tolerância, não violência e paz. 4. Ouvir as vozes da comunidade, respeitar seus interesses e ajustar as propostas às especificidades locais e culturais. 5. Maior apropriação das regras de convivência. 6. Dinamização do protagonismo juvenil por meio da atuação do Grêmio Estudantil e de grupos artísticos. AVALIAÇÃO: O Projeto visa socializar os conhecimentos produzidos, as experiências compartilhadas e as descobertas realizadas através do acompanhamento e verificação, no decorrer do ano letivo, de maior comprometimento dos alunos com o convívio escolar e social. Para o professor que possui um perspectiva construtivista, os conflitos são compreendidos como naturais em qualquer relação e necessários ao desenvolvimento da criança e do jovem. São vistos como oportunidades para que os valores e as regras sejam trabalhados, oferecendo pistas sobre o que precisam aprender. Por conseguinte, suas intervenções não enfatizam a resolução do conflito em si, o produto (como resolver?), mas sim o processo, ou seja, a forma com que os problemas serão enfrentados. Ao invés de tentar prevenir os conflitos, o professor 95 deverá aproveitá-los como oportunidades para auxiliar os alunos a reconhecer as próprias perspectivas e a dos outros e a aprender aos poucos, como buscar soluções aceitáveis respeitosas para todas as partes envolvidas. O professor deverá reconhecer a importância de desenvolver nas crianças habilidades que auxiliem na resolução de conflitos interpessoais e, conseqüentemente, favorecer a formação de pessoas autônomas. BIBLIOGRAFIA: Site – Secretaria de Estado da Educação, Revista – Para viver juntos – fevereiro/2010 Coleção Quem conta um conto aumenta um ponto (Paulo Afonso Ronca) O melhor de Rubem Alves – positivo – Prof. Samuel Rago O que podemos aprender com os gansos. Pag. 148 VIAJANDO NO MUNDO DA LEITURA RESPONSÁVEIS: Direção, Coordenadores e Professores. JUSTIFICATIVA: Em todo o mundo, a modernização das sociedades, o desenvolvimento tecnológico, a ampliação da participação social colocam demandas cada vez maiores com relação às habilidades de leitura e escrita . A questão não é mais apenas saber se as pessoas conseguem ou não ler e escrever mas também o que elas são capazes de fazer com essas habilidades. A escola deve contribuir para a formação do jovem como leitor proficiente, melhor preparado para os desafios de uma sociedade em constante transformação em que o domínio da leitura e da escrita passa a ser passaporte para uma cidadania mais plena. A escola precisa garantir o acesso à leitura e à escrita, pois tem um papel importante a desempenhar na concretização desse direito, contribuindo para a construção do conhecimento de crianças e adultos. Ler é um direito de cada cidadão. É alimento do espírito. Todo mundo precisa, todo mundo deve ter a sua disposição livros de boa qualidade e os trabalhos com literatura clássica tornam-se indispensáveis para a formação de cidadãos efetivamente leitores. OBJETIVOS: Possibilitar aos alunos a inclusão do uso dos recursos tecnológicos para produzir processos comunicativos potencializando o trabalho com diferentes mídias e linguagens com a finalidade de articular os diferentes conteúdos tratados nas disciplinas. Formar o jovem como sujeito sócio-histórico-cultural, leitor e escritor de sua própria história e da realidade em que vive. Contemplar de maneira sistemática, práticas pedagógicas voltadas para a leitura e escrita. Desenvolver as capacidades leitoras e escritoras dos alunos. 96 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Trabalhar com as diferentes áreas envolvendo todos os componentes curriculares. Apropriar-se dos diferentes instrumentos e gêneros textuais para proporcionar uma melhor formação cultural dos alunos. Envolver todos os componentes curriculares em atividades que tenham como eixo comum o desenvolvimento das capacidades leitoras e escritoras. Desenvolver nos alunos as capacidades de : - Enumerar, transferir opiniões , analisar, julgar e avaliar, debater, deduzir, concluir, generalizar e Sintetizar Integrar a cultura tecnológica no cotidiano dos professores e alunos. Valorizar e permitir o acesso aos meios de comunicação para desenvolver a capacidade crítica e procedimental para lidar com a variedade e quantidade de informações do cotidiano. CONTEÚDOS: Contos Crônicas Prescritivos Textos publicitários Informativos Jornalísticos Linguagem verbal e não verbal Entretenimento Instrucionais Artigo de Opinião Divulgação científica Pesquisa AÇÕES PROGRAMADAS: a) Estudos em HTPCs das atividades propostas nos cadernos dos professores com ênfase no desenvolvimento das competências leitoras e escritoras. b) Organização e distribuição das seqüências didáticas das disciplinas conforme orientações estabelecidas pela S.E.E. c) Exposição do acervo da biblioteca aos alunos, pais e professores. d) Participação em concursos literários e Olimpíadas da Língua Portuguesa e) Desenvolvimento das aulas de apoio curricular aos alunos do Ensino Médio – 3ª série com enfoque no texto dissertativo e o trabalho metodológico interdisciplinar envolvendo as quatro áreas – Linguagens, Códigos e suas tecnologias – Ciências da Natureza e suas Tecnologias – Ciências Humanas e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias. f) Apresentação dos textos e suas especificidades funcionais, constituídas pelas demandas das situações de comunicação nas quais eles são construídos para vivenciá-los em sala de aula. g) Ênfase nas atividades com o desenvolvimento das linguagens visuais, teatrais e musicais. 97 h) Exploração dos jornais recebidos pela escola durante 1 aula de Língua Portuguesa na semana sem prejuízo das estruturas de linguagem pré-estabelecidas pelas propostas curriculares. i) Utilização do Portal do Saber para o desenvolvimento da atividades de leitura e apresentações de dramatizações, teatros visando despertar o gosto pela leitura, servindo-se para isso de seu trabalho de pesquisa. j) Organização em situações de comunicação diversificadas,propondo-se, para cada bimestre, eixos como: narração, relatos, textos prescritivos, exposições orais e argumentação e leitura das seguintes obras: 5ª. Série – Ensino Fundamental O segredo da amizade – Wagner Costa Um girassol na janela – José Ganymedes Raul de ferrugem azul – Ana Maria Machado O poeta e o cavaleiro – Pedro Bandeira Bem do seu tamanho – Ana Maria Machado Bisa, Bia, Bisa Bel – Ana Maria Machado 6ª. série – Ensino Fundamental As pilhas fracas do tempo – Leo Cunha O gigante de botas – Ofélia e Narbal Fontes A montanha encantada – Maria José Dupré Robson Crusoé – Monteiro Lobato A árvore que dava dinheiro – Domingos Pelegrini O feijão e o sonho – Orígenes Lessa O rapto do garoto de ouro – Marcos Rey Robson Crusoé – Werner Zotz A ilha perdida – Maria José Dupré Tonico – José Resende Filho Os pequenos jangadeiros – Aristides Fraga Lima O meu amigo pintor – Lygia Boyunga Peter pan – James Barrie Peter pan – Monteiro Lobato Os colegas – Lygia Boyunga Marco Polo – Adaptação – Ana Maria Machado A bolsa amarela – Lygia Boyunga O caso da borboleta Atíria – Lúcia Machado de Almeida Uma estranha aventura em Talalai – José Rufino dos Santos 98 7ª. Série – Ensino Fundamental O Guarani – José de Alencar A escrava Isaura – Bernardo Guimarães Os três mosqueteiros – Alexandre Dumas Os miseráveis – Vítor Hugo Dom Quixote – Miguel Cervantes O senhor dos anéis – A sociedade – Tolkien J.R.R. – versão adaptada para neoleitores. 8ª. Série – Ensino Fundamental Os miseráveis – Victor Hugo O jardim secreto – Francis Hodgson Burnett História sem fim – Michael Endi A ilha do tesouro – R. L. Stevenson 1ª série do Ensino Médio Os miseráveis – Victor Hugo Memórias de um sargento de milícias – Manuel Antonio Clara dos Anjos – Lima Barreto O noviço 2ª série do Ensino Médio Lucíola – José de Alencar Amor de Perdição – Camilo Castelo Branco Inocência – Visconde de Taunay Helena – Machado de Assis Senhora – José de Alencar O tronco do Ipê – José de Alencar Iaiá Garcia - Machado de Assis A mão e a luva – Machado de Assis As pupilas do Senhor Reitor – Julio Dinis O moço claro – Joaquim Manuel de Macedo Memórias Póstumas de Braz Cubas – Machado de Assis O sertanejo – José de Alencar A escrava Isaura – Bernardo Guimarães A moreninha – Joaquim Manoel de Macedo Iracema – José de Alencar 99 3ª série do Ensino Médio As cidades e as serras – Eça de Queiroz Dom Casmurro – Machado de Assis Memórias Póstumas de Braz Cubas – Machado de Assis Vidas Secas – Graciliano Ramos São Bernardo – Graciliano Ramos O Guarani – José de Alencar O ateneu – Raul Pompéia O cortiço – Aluísio de Azevedo Quincas Borba – Machado de Assis RECURSOS: Livros, jornais, vídeos, revistas, computadores, internet, rádio, retroprojetor, player – DVD – TV Escola e Salto para o Futuro – Proposta Curricular do Estado de São Paulo, Kits. Apoio ao Saber, data show. PARCERIAS: Jornal Candeia de Bariri, Jornal da Cidade de Bauru, Jornal o Estado de São Paulo, Editora Abril e APM da Escola. RESULTADOS ESPERADOS: Alunos Melhoria dos trabalhos em grupo. Desenvolvimento da capacidade de relacionamento. Maior participação em aula e autoconfiança Promoção do autoconhecimento e a capacidade de se expressar. Desenvolvimento do hábito e interesse pela leitura e outras formas de arte além da literatura. Garantia da fluência na leitura. Interpretação de textos e facilidades para escrever. Melhor desempenho e resultados nos vestibulares. Melhoria da capacidade de interação e diálogo entre os alunos e professores. PROFESSORES: Aplicação de novas atividades e tecnologias para estimular a leitura e a escrita Utilização de uma variedade de gêneros e também novos tipos de inguagem. Condução de discussões e reflexões em grupos. Maior dinamismo 100 Formação do Currículo ACOMPANHAMENTO, AVALIAÇÃO E REGISTRO O professor coordenador será o responsável pelo acompanhamento e desenvolvimento do projeto. Desde o seu início, as ações serão fotografadas e os trabalhos expostos em sala de aula. A avaliação será evidenciada pelos resultados obtidos pelos alunos em avaliações internas e externas SARESP/ENEM, Vestibulares, (Provas de Seleção). FONTES DE INFORMAÇÃO/BIBLIOGRAFIA Cadernos de Leitura e Produção de textos – 6º e 7º anos? 8º e 9º ano – SEE Cadernos das disciplinas – orientação para professores – Currículo. - Ensino Fundamental – Projeto Araribá – Matemática e Geografia – Português Tudo é linguagem – História em projetos – Ciências Naturais – aprendendo com o cotidiano. - Ensino Médio – Universo da Química – História das cavernas ao terceiro milênio - Matemática/Dante – Biologia/Laurence – Guia do Estudante e Atualidades – Português – de olho no mundo do trabalho – Física – Ciências e Tecnologias. E.M.R. – Práticas de Leitura – Vivência Educadora 2 e Seqüência Didáticas – Anúncio Publicitário; Gêneros de Divulgação Científica; Ensaio e Pesquisa. Jornais locais e regionais – Obras Literárias – Kits. Apoio ao Saber Acervo da Biblioteca do Professor – PROMED DVDs da TV Escola e Salto para o Futuro. Projeto Itaú – Biblioteca Ativa. Acervo da Sala de Leitura CORAL INFANTO JUVENIL NOVA VOZ “Música e harmonia são sinônimos de um mundo melhor.” Previsto: Início de fevereiro Término: Dezembro Responsável: Regente: Magali Gutierrez Scarre Músico: Laís Priscila de Santis Justificativa: Devemos usar todos os meios para que o jovem aceite e sinta a necessidade de cantar, não somente para se expressar, mas principalmente, para o seu autoconhecimento, utilizando canções que estimulem a sua sensibilidade e compreensão do mundo, buscando sua formação completa e consciente. Objetivos Gerais: Ampliar a visão do mundo, conhecendo-o por meio da música; 101 Expressar, por meio da voz, sentimentos, percepções e pensamentos; Desenvolver o auto-conhecimento, equilíbrio, autoestima, responsabilidade e organização. Aprimorar o relacionamento interpessoal, solidariedade, laços de amizade e afeto entre os jovens; Estimular os alunos na participação das atividades escolares e extraescolares; Cantar para evitar o estresse emocional, na expressão de si diante dos outros; Utilizar a linguagem musical como meio de expressão, conhecimento e integração, visando a formação da cidadania. Objetivos específicos: Desenvolver o canto, não somente como um meio de recreação, mas como algo que propicia o desenvolvimento da discriminação auditiva, voz, linguagem, memória, criatividade, senso-crítico e expressão corporal; Promover a inculturação da música brasileira para preservar as nossas tradições culturais; Desenvolver um trabalho técnico musical, vocal e auditivo. Alunos envolvidos: 40 a 50 alunos Idade: 10 a 16 anos. Ensino Fundamental e Ensino Médio Cronograma: 01 aula semanal 3ª feira – 18 h às 19 horas. Apresentação nos eventos da escola, projetos específicos e especiais, eventos culturais municipal, regional, e estadual. Parcerias: APM da Escola Sistema Belluzzo de Rádio AM-FM Instituição Lucia Caneo Della Coletta Casa São Paulo Cafeeira M.S. Bariri Ltda. Supermercado Aquilante Confecções Kezzo FAF – Artefatos de Couro Loja Gi Scolla Modas. Baricitrus – Adubos e Defensivos 102 FANFARRA “PROF. JOSÉ MARCONDES CESAR JUNIOR” Previsto: Início de Maio Término: Dezembro Responsáveis: Instrutor: REGINALDO DANIEL DE PAULA Diretora e Vice-Diretora. Justificativa: Oportunidade de desenvolver o trabalho coletivo Propiciar o aprimoramento intelectual, cultural e o lazer. Integrar os alunos, escola e comunidade. Objetivos: Utilizar a linguagem musical como meio de expressão, conhecimento e integração visando a formação da cidadania; Compreender e reconhecer os elementos constitutivos do som como geradores da composição musical; Estimular os alunos na participação das atividades escolares e extraescolares; Desenvolver a percepção auditiva, o raciocínio, a sensibilidade musical, o auto - conhecimento, equilíbrio e autoestima dos jovens; Aprimorar o relacionamento interpessoal; Alunos envolvidos: 80 alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio Cronograma: Um ensaio semanal (sábados) Apresentações: eventos da escola e desfiles cívicos. Parcerias; APM da Escola; Prefeitura Municipal Projeto “Escola da Família”. 103 PROGRAMAÇÃO DAS EXCURSÕES OBJETIVOS: Enriquecer o currículo das disciplinas. Propiciar o aprimoramento intelectual, cultural e o lazer. Integrar os alunos, escola e comunidade. Promover a interdisciplinaridade. SÉRIES LOCAL DISC. ENVOLVIDAS PROFESSORES PERÍODO 7ª ano do E.F. 1ª série do E.M. 6º ano do E.F. Ensino Médio Museu de História Paleontologia Museu de Claudinei Frasson História Claudinei e Danilo História Claudinei e Dani- e Geografia lo Museu Histórico de Jau FATEC – JAÚ USC Médio Bauru Ensino UNIARAS Médio Araraquara Ensino Matemática , Filosofia e Sociologia Maristela 2º semestre Matemática e Filosofia e Maristela Sociologia e Elisa 2º semestre Matemática e Filosofia Maristela Sociologia e Elisa Observatório Física Rosangela Médio São Carlos Matemática e Maristela E. Fun- Museu da Energia damental ITU Geografia e Ciências Museus São Paulo 2º semestre e Elisa e Médio 2º semestre Paleontologia Ensino Ensino 1º semestre Danilo e Ana Lucia 2º semestre 2º semestre 2º semestre Adeline e Arte e História Claudinei Moço 2º semestre 104 PROJETOS/PROGRAMA DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NOS QUAIS A ESCOLA ESTÁ INSERIDA - ENSINO FUNDAMENTAL Categoria IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Currículo Código do Projeto: Proponente Diretoria de Ensino Escola A ARTE DA PALAVRA EM SALA DE AULA – INTERAÇÃO COM O TEXTO LITERARIO 00959 / 2011 Escola DE Jaú IDALINA VIANNA FERRO PROFA O Projeto será desenvolvido por classes em Tempo Integral? Não Fone 1 Fone 2 Fax ( 14) 36621917 ( 14) 36627271 ( 14) 36621917 E-mail [email protected] Professor Responsável Regina de Gaspari Zanotti Título Ciclo II Foco Principal do Projeto 6ª Série/7º Ano, 7ª Série/8º Ano Educação Artística, História, Língua Portuguesa, Língua Portuguesa, População Alvo (quantidade) 242 Alunos 12 Professores 2 Coordenador Pedagógico 4 Professor Coordenador da Oficina Pedagógica 1 Supervisor de Ensino Período de Realização Efetivo 15/08/2011 Número de Horas Parceria? a 15/11/2011 60 Não JUSTIFICATIVAS 105 Propiciar a formação de um leitor literário é um dos objetivos da educação básica. Para tanto, é preciso que ao longo da sua escolaridade o aluno possa ter experiências significativas de leitura de livros literários – em prosa e em versos (teatral e cordel) – e possa se apropriar de conhecimentos necessários para fazer apreciações, valorações e escolhas. Nesse sentido, entendemos que os conhecimentos da teoria literária, diferente de ser um fim em si mesmo, devem ser convocados a serviço da fruição do texto pelo leitor. Por outro lado, ao penetrarmos no universo criado pelos escritores e poetas, temos a oportunidade de conhecer a experiência de outros, reconhecer lá os problemas que também são nossos e refletir sobre eles com emoção, tristeza ou humor.Para consolidar tal formação a escola busca a melhoria dos índices tanto de letramento como de proficiência em leitura e escrita de seus alunos através da ampliação de suas práticas.No caso da escolha de gêneros como a literatura de cordel e gêneros clássicos da comédia teatral de origem popular, gêneros que despertam grande interesse dos alunos e o prazer pela leitura, o que garante um melhor desempenho em avaliações internas e externas propostas considerando que a literatura de cordel abrange histórias de amor, batalhas, animais, príncipes e princesas, vaqueiros, heróis populares, valentões, bandidos ou safados, beatos ou cangaceiros, ou ainda notícias de fatos políticos e sociais do país e do mundo. Na comédia teatral, mais especificamente, numa Farsa, o riso é solto. A Farsa é uma forma de contrariar expectativas, de encenar avessos e envolver os alunos de modo a garantir maiores resultados nos níveis de proficiência leitora e escritora na tentativa de elevar os índices de 0,12 % abaixo do básico para 0,10 e do básico de 0,61 para 0,58, através do desenvolvimento da competência leitora por meio de procedimentos e capacidades,quais sejam: • capacidades de compreensão, que envolvem ativar conhecimentos prévios sobre o que será lido; levantar hipóteses sobre os conteúdos ou propriedades dos textos; checar hipóteses; localizar e/ou copiar informações, comparar informações, generalizar, produzir inferências. • capacidades de apreciação e réplica que envolve recuperar o contexto de produção do texto; ter claras quais são as finalidades e metas das atividades de leitura, perceber relações de intertextualidade e de interdiscursividade, perceber outras linguagens como elementos constitutivos dos sentidos dos textos, perceber efeitos de sentido decorrentes de escolhas feitas pelo autor em diferentes níveis, elaborar apreciações estéticas e/ou afetivas e apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos. Por outro lado, faz-se necessário também investir na leitura oral e expressiva como formas de dar à leitura os sentidos construídos pela compreensão dos textos – recorrendo a outras linguagens. É preciso apresentar todos os recursos de que dispomos para preparar uma boa declamação e apresentação teatral aos alunos, para os mesmos adequarem suas falas à situação de comunicação específica. OBJETIVOS - Favorecer leituras significativas de textos da literatura de cordel, por meio de atividades de leitura compartilhada e de leitura individual, com foco no aprimoramento de capacidades de leitura. - Favorecer leituras significativas de textos de diferentes linguagens, respeitando seus códigos e procedimentos específicos, que sejam interessantes para a compreensão da tradição de cordel e de gêneros clássicos da comédia teatral de origem popular. - Propiciar a experiência de criação artística, em linguagem verbal e não verbal, por meio de recriação de versos e da produção de desenhos com técnicas de xilogravura aplicadas a material alternativo. 106 - Reconhecer, ao longo das atividades de exploração do texto, procedimentos e recursos característicos do texto literário e teatral. - Viver uma experiência de leitura significativa, capaz de colaborar para a formação como leitor e como pessoa. - Despertar interesse pela literatura, considerando a forma de expressão da cultura de um povo. - Fazer uso dos conhecimentos de teoria literária para compreender o cordel e o gênero teatral. - Fazer uso dos recursos da linguagem oral e leitura expressiva para apresentações na escola e para a comunidade. METAS - Melhorar o desempenho apresentado pelos alunos das 6ªs séries, diminuindo o número de alunos que se enquadram na Escala de desempenho do Saresp no nível abaixo do básico, em Língua Portuguesa, de 0,12 para 0,10. - Estimular e despertar o gosto pela leitura e escrita atingindo 95% dos alunos das 6as série e 7as séries através dos gêneros relacionados – cordel e teatro. - Desenvolver a competência discursiva e promover o letramento diminuindo o número de alunos do nível básico de 0,61 para 0,58 e aumentando o número de alunos no nível adequado em 10%, ou seja, de 0,25 para 0,28, ao final da 8ª série, considerando que a escala de desempenho é cumulativa. PROCEDIMENTOS O projeto propõe um trabalho interdisciplinar envolvendo as disciplinas de Língua Portuguesa, Arte e História cada qual explorando aspectos específicos dos gêneros cordel e teatro popular, conforme cronograma de ações proposto. A organização das aulas contempla momentos de leitura oral, pausas para questões que acionem capacidades de leitura e escrita, propostas de criação, em grupo e individual. Nessa dinâmica, é importante que o trabalho com as questões facilitadoras da compreensão e da crítica leitora seja oral, em caráter colaborativo. Igualmente relevante é garantir a releitura, que certos momentos do projeto irão requerer. As situações didáticas sugeridas prevêem diferentes formas de organização da sala: Aula expositiva dialogada para a apresentação do projeto, contextualização das leituras propostas e ativação dos conhecimentos prévios. Aulas com discussões e produções individuais e em grupo, quando serão compartilhadas as impressões pessoais de cada aluno sobre as leituras propostas, produções e encenações organizadas. Produções de painéis, panfletos, DVDs, encenações e produções de textos através de três etapas em que a exploração dos livros se dão: impressões, leitura e releitura. AÇÕES FEIRA DE VERSOS – POESIA DE CORDEL Divisão da classe em 10 grupos para pesquisar sobre os temas: - Origens do cordel; - O cordel no Brasil; - Mapas localizando as principais regiões brasileiras e as cidades em que a poesia de cordel é produzida; - O cordel, a cantoria e o repente em minha cidade; 107 - O cordel: principais temas de antigamente e dos dias atuais; - Personagens do cordel: Lampião, o rei do cangaço; Padre Cícero Romão Batista, o Padim Ciço; Antônio Conselheiro; personagens mais recentes; - Instrumentos musicais utilizados pelos cantores e repentistas; - Semelhanças e diferenças entre o repente, a embolada e o rap; influência do cordel na MPB; - A xilogravura no cordel: aspectos gráficos dos folhetos. Os grupos pesquisarão com o auxílio dos professores de Arte, História ou Geografia. Cada grupo apresentará a pesquisa gravada em CD, Power Point e transmitida através do data show. Em seguida em roda de comentários expor o que cada um entendeu da poesia de cordel. Cada grupo, dividido, confeccionará dois cartazes, em cartolinas, que serão expostos na Feira de Cordel. Para a próxima aula cada grupo pesquisará um tema de Cordel conhecido. Levantamento e listagem dos poemas mais conhecidos e divulgados. Cada grupo escolherá um e gravará uma apresentação em DVD para ser assistido por toda a classe. Depois desta ação, o grupo digitará o poema em folhas de sulfite e produzirá cópias para que todos tenham a poesia em mãos. Com o apoio do livro “Contando histórias em versos: poesia e romanceiro popular no Brasil”, de Bráulio Tavares, um exemplar para cada grupo, os alunos se aprofundarão sobre esta arte de escrever poemas de cordel. Cada grupo escreverá uma síntese, seguida de resenha da obra e divulgará no site da escola. Em seguida lerão Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto e o Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Se organizarão para cada grupo encenar um trecho da obra em apresentação a todas as classes da escola. Durante as aulas ouvirão gravações dos poemas de Patativa de Assaré no CD (Triste Partida), interpelada por Luiz Gonzaga (Vaca Estrela e Boi Fubá) por Raimundo Fagner e (Pavão Misterioso) de vários artistas. Sempre com o objetivo de interpretação oral e escrita das letras, conversas em roda de comentários, debates e discussões dos temas. Ao término cada aluno escolherá um poema, fará digitação em papel sulfite e distribuirá para toda a classe, assim todos os alunos terão em mãos os poemas. Convidar um autor de cordel, repentista, cantadores ou xilogravuras (da cidade ou região) para dar uma entrevista para a turma. Cada aluno elaborará uma pergunta para que o artista responda, um dos alunos se encarregará de tirar fotos e outro de filmar a apresentação para ser exposta na Feira, através de mural e a filmagem reproduzida em DVD e transmitida no telão. A classe produzirá cópias de duas poesias deste apresentador para serem distribuídas no dia da Feira. Início da produção individual. Cada aluno escolherá um tema e o professor fará a listagem para que não haja repetição. As aulas serão utilizadas para orientação e correção dos textos. Depois de revisados, analisados e corrigidos pelo professor, o aluno digitará seu poema para ser afixado no mural da Feira e também publicado em um livro com todos os poemas escritos pelos alunos, intitulado “Antologia de Cordel”. Montarão com ilustrações a capa, contracapa, páginas internas e finalizarão a montagem da obra. Depois de finalizado serão confeccionados os convites, com o título de : Feira de Cordel e enviados às autoridades, familiares, comunidade e demais escolas. 108 Os panfletos também serão montados e digitados pelos alunos e afixados na escola, no bairro e em locais públicos. A Feira será composta pelos trabalhos desenvolvidos pelos alunos em murais: fotos, imagens, ilustrações, poemas e telão. A apresentação dos poemas será realizada por cada autor, acompanhada do ritmo e arranjo musical previamente ensaiados pela regente contratada. FARSA DE INÊS PEREIRA – GIL VICENTE Obra: Farsa de Inês Pereira, Gil Vicente, adaptação Cecília Reggiani Lopes, apresentação Sábato Magaldi, ilustração Lélis S. P. Global, 2005 (Teatro Jovem) Impressões - Examinar previamente o livro, explorar todo o paratexto, inclusive as ilustrações; - Propor-lhes perguntas sobre o autor e a época, e o caráter humorístico da peça; - Folhear o livro e observar que trata-se de um texto teatral em edição escolar (ou seja, com adaptações e explicações para o jovem leitor); - Mostrar outras edições da peça e como se diferenciam entre si. Leitura - Exibir o filme brasileiro: Desmundo, para contextualizar a época e a condição feminina em Portugal de 1500; - Caso não seja possível exibir o filme, propor pesquisas sobre Portugal no tempo das grandes descobertas e/ou sobre o teatro de Gil Vicente; - Informar aos alunos a respeito do enredo e da estrutura da peça; - Assistir leitura dramática que consta no vídeo LPT – Poesia Teatro Cordel; - Explorar uma cena de cada vez. Passar toda a cena para que os alunos possam ouvir as falas e perceber seu contexto; - Retomada da cena por leituras em voz alta; - Conversas a respeito do sentido das palavras e expressões em jogo; - Explorar os personagens que estão em cada cena e o que está acontecendo relativamente à trama; - Explorar as críticas sociais no que diz respeito aos tipos humanos e/ou situações sociais; - Organizar listas com os usos lingüísticos – vocábulos, provérbios, frases feitas – característicos da época e de difícil compreensão para nós; - Explorar a ficha técnica do vídeo LPT – Poesia – Teatro – Cordel. Releitura Reescrever a peça como conto popular ou como cordel Transformar a Farsa em um cordel, ou seja, um longo poema narrativo, com métrica e rima definidas. Como a origem da Farsa e do cordel é a mesma – o romanceiro popular ibérico – o resultado dá a impressão de que Inês Pereira foi, desde sempre, um conhecido cordel brasileiro... Mas há outro. EQUIPAMENTOS/MATERIAIS /SERVIÇOS UTILIZADOS 10 Livros: Auto da Compadecida - Ariano Suassuno; 10 Livros: Contando Histórias em versos - Bráulio Tavares; 10 Livros: Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo Neto; 10 Livros: A farsa de Inês Pereira - Gil Vicente. Adaptação: Cecília Reggrani Lopes;10 Livros: A farsa de Inês Pereira - Gil Vicente. Adaptação: Paulo Quintela, 9 blocos de papel Canson A4; 1 Bloco de papel Canson A3;40 Lápis preto B3;40 Borrachas macias; 1 resma de papel sulfite; 30 CDs graváveis; 1 rádio; 20 DVDs regraváveis; 1 aparelho de reprodução de DVD, um 109 projetor multimídia; 4 cartuchos de impressora - preto; 3 cartuchos de impressora - colorido. BIBLIOGRAFIA Caderno do professor – Leitura e Produção de texto – 7º e 8º série Caderno do professor – Leitura e Produção de texto – 6º e 7º ano http://saopaulofazescola.sp.gov.br/praticaspedagogicas JOUVE, Vicent. A leitura (tradução de Brigitte Hervot). São Paulo: UNESP, 2002. ROJO, Roxane. Letramento e capacidade de leitura para a cidadania. Programa Ensino Médio em Rede SEE-SP/CENP, 2004 BREVE COMENTÁRIO DO(S) RESPONSÁVEL(IS) SOBRE ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO: Facilitadores: Orientações dos PCPs de Língua Portuguesa na Diretoria de Ensino; material disponível de orientação na escola; troca de experiências com os professores das respectivas áreas. Dificultadores: Falta de material e livros para todos os alunos. PROJETOS/PROGRAMA DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NOS QUAIS A ESCOLA ESTÁ INSERIDA - ENSINO MÉDIO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Categoria Título Código do Projeto: Proponente Diretoria de Ensino Escola Fone 1 Fone 2 Fax E-mail Currículo TÃO LONGE, TÃO PERTO 01877 / 2011 Escola DE Jaú IDALINA VIANNA FERRO PROFA O Projeto será desenvolvido por classes em Tempo Integral? Não Informação de Tempo Integral Obrigatória ( 14) 36621917 ( 14) 36627271 ( 14) 36621917 [email protected] 110 Professor Rosangela Bocutti Responsável Foco Princi- Ensino Médio pal do Proje- 1ª Série to Física, Física, Matemática, Matemática, Matemática População Alvo (quantidade) 150 Alunos 4 Professores 1 Coordenador Pedagógico 3 Professor Coordenador da Oficina Pedagógica 1 Supervisor de Ensino Período de 01/08/2011 (dd/mm/aaaa) Realização Proposto Número de 60 Horas Parceria? Não a 01/11/2011 (dd/mm/aaaa) JUSTIFICATIVAS Promover os diferentes tipos de conhecimentos, inclusive o acesso ao conhecimento científico é o que se espera do aluno ao sair do Ensino Médio. A dificuldade está em despertar nesse aluno a vontade de buscar esse conhecimento, bem como garantir que a apropriação dele seja realizado por todos os alunos. Para isso, o professor deve sempre diversificar o método de ensino pois a aprendizagem é particular e recebida pelo aluno em suas diversas expressões: oral, escrita, visual, através de experiências que realmente tenham significado a ele. Considerando também que as áreas de ciências da natureza (especialmente a Física) e a Matemática ainda são consideradas pela maioria dos alunos como acessível apenas para uma minoria de privilegiados e observando que a Astronomia é um assunto recente no Currículo do Estado de São Paulo, percebemos a necessidade de um trabalho mais específico para esse tema, para que os alunos possam apropriar-se desse conhecimento, conjuntamente desenvolvendo as competências lógico-matemáticas, com foco na formação do aluno leitor e escritor, objetivando assim a melhora dos alunos na aprendizagem de conhecimentos até então distantes de sua realidade. Despertar no aluno a vontade de aprender e conhecer, movimentando diferentes habilidades e competências, formando um projeto interdisciplinar que vá além dos limites da própria Física. OBJETIVOS • Ampliar conceitos sobre as relações entre as condições cósmicas, surgimento da vida, elementos que compõem o Universo, conseguindo enxergar qual o limite entre ficção e realidade; 111 • Saber buscar informações em fontes de consulta, seja pela internet, seja por meio de materiais bibliográficos e audiovisuais; • Interpretar esses materiais de consulta e selecionar qual se enquadra na proposta de cada tema; • Aprimorar as capacidades de leitura, interpretação, produção de textos e oralidade através da interdisciplinaridade com as disciplinas de Língua Portuguesa, História, Matemática, Química e Biologia; • Elaborar um relatório de pesquisa em diferentes mídias. METAS - A curto prazo o projeto visa: *Diminuir em 10%, de 0,30 para 0,27 o número de alunos no nível abaixo do básico em Matemática, impulsionados pelo estímulo da Física, que está diretamente ligada a conceitos matemáticos, tornando-os mais concretos e acessíveis; *Aumentar em 10% a participação dos alunos nas Olimpíadas de Física, Matemática e Astronomia, despertando maior interesse dos alunos nesse assunto; *Melhorar em 5% o desempenho dos alunos nessas Olimpíadas; *Melhorar em 5% o índice de desempenho no 3º e 4º bimestre em Física, já que os temas estipulados para a pesquisa estão veiculados a proposta curricular; *Finalizar a apostila do 4º bimestre de Física, propósito nunca conseguido anteriormente. -A longo prazo o projeto visa desenvolver: *A capacidade de concentração através da leitura de muitas fontes bibliográficas e seleção das informações; *Capacidade de interpretação de textos e/ou iconográficos; *A capacidade de produzir textos para apresentação em diferentes mídias; *A oralidade, através da exposição dos resultados da pesquisa; *Capacidade de resolução de equações, estabelecer relações entre grandezas e proporcionalidade; *Todas essas capacidades que serão desenvolvidas, quando aliadas, certamente resultarão em um melhor desempenho dos alunos em avaliações externas como Saresp e até mesmo o ENEM. PROCEDIMENTOS – Exibir o filme: “Zhatura: uma viagem espacial”, cujo objetivo é estimular, por meio de ficção, debates atuais sobre as relações entre as condições cósmicas, o surgimento da vida e elementos que compõem o Universo, além de fornecer e enriquecer termos específicos da astronomia; – Os alunos irão se organizar em grupos e serão responsáveis por realizar uma pesquisa sobre o tema que foi sorteado para seu grupo. A lista dos temas que serão sorteados é a seguinte: • Origem do Universo, bem como organização e configuração planetária, segundo os filósofos/cientistas: Aristóteles, Cláudio, Ptolomeu, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Johannes Kepler, Isaac Newton, Edwin Hubble e George Gamov; • Galáxias, Nebulosas e Constelações (incluindo a vida das estrelas); • Planetas do Sistema Solar, satélites, cometas, asteróides e planetas anões; • Dimensões dos planetas e suas órbitas (diâmetro, distância média ao Sol, período orbital, massa e gravidade) através de análise comparativa de objetos do cotidiano; • Foguete espacial, espaçonave, ônibus espacial, satélite artificial, sonda espacial, estac- 112 ção espacial, telescópio espacial e jipe lunar; A idéia é que os alunos procurem o máximo de informações sobre os temas e façam cópias dos materiais (impressão ou fotocópia) para trazer para a sala. A pesquisa iconográfica (figuras, fotos, esquemas, etc.) também deve ser apresentada nessa etapa; – A professora irá checar os materiais de pesquisa de todos os grupos da sala, opinando sobre sua pertinência ou sugerindo eventuais aprofundamentos na pesquisa.Na seqüência, os alunos serão orientados à organizar os resultados da pesquisa visando, inicialmente, a exposição do tema através de um seminário para a classe. Assim, o conteúdo de maior importância e as melhores imagens, relativas ao tema de cada grupo serão selecionadas para uma posterior apresentação (teatral); – Realizar aula expositiva dialogada para explicação ou complementação de alguns conceitos de extrema importância para compreensão dos temas abordados na pesquisa, como por exemplo: dimensões dos planetas e sua distância média ao Sl através de análise comparativa de objetos do cotidiano (regra de três), cálculo da distância do ano-luz ou unidades astronômicas em parâmetros já conhecidos, como o metro e o quilômetro, as leis de Kepler que estão relacionadas a cálculos do período orbital e as órbitas dos planetas, e a lei da gravitação de Isaac Newton relacionada a massa e ao cálculo da aceleração gravitacional dos planetas; – Realizar uma excursão ao Observatório da USP de São Carlos, onde terão a oportunidade de verificar a autenticidade das informações obtidas nas pesquisas realizadas, além de adquirir informações a cerca de cada uma. Após a excursão os grupos irão finalizar os seminários e farão a apresentação do seu tema para a classe. – Apresentação teatral dos temas trabalhados anteriormente. Isto exigirá dos alunos a capacidade de síntese, leitura atenta dos materiais, resumo das informações obtidas durante a excursão, desta forma, a pesquisa não irá se restringir a um simples “copiar e colar”, sem reflexão; pois os alunos deverão transformar as informações obtidas em suas pesquisas em um roteiro e posterior apresentação teatral; – Gravar a apresentação teatral em vídeo, para uma pré-apresentação para a classe, buscando diversas opiniões a cerca da estrutura do roteiro elaborado ou até mesmo corrigindo possíveis erros; – Apresentar os vídeos aberto à comunidade (Escola da Família). EQUIPAMENTOS/MATERIAIS/SERVIÇOS UTILIZADOSEQUIPAMENTOS/EQUIPAMENTOS /MATERIAIS/SERVIÇOS UTILIZADOS 01 filmadora, 01 DVD do filme “Zhatura: uma viagem espacial”, 500 folhas de sulfite, 01 impressora laser com cartuchos prestos e coloridos para impressão de trabalhos, 10 livros de pesquisa com o tema astronomia, 01 projetor multimídia, 03 ônibus de viagem até São Carlos para visita ao observatório da USP. BIBLIOGRAFIA Caderno do aluno Currículo oficial do Estado de São Paulo http://astro.if.ufrgs.br/ssolar.htm http://www.if.usp.br/gref/mec/mec2.pdf http://astro.if.ufrgs.br/orbit/orbits.htm BREVE COMENTÁRIO DO(S) RESPONSÁVEL(IS) SOBRE ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO: 113 Facilitadores: Orientações dos PCPs de Matemática e Física da Diretoria de Ensino; material disponível de orientação na escola; troca de experiências com os professores das respectivas áreas; tema atraente aos alunos. Dificultadores: Falta de observatórios para concretizar os conhecimentos adquiridos. Categoria Título Código do Projeto: Proponente Diretoria de Ensino Escola Fone 1 Fone 2 Fax E-mail Professor Responsável Foco Principal do Projeto Identificação do Projeto Currículo O futuro é agora 01880 / 2011 Escola DE Jaú IDALINA VIANNA FERRO PROFA O Projeto será desenvolvido por classes em Tempo Integral? Não ( 14) 36621917 ( 14) 36627271 ( 14) 36621917 [email protected] Elisa Ferrari Justulin Ensino Médio - 1ª Série, 2ª Série, 3ª Série Filosofia, Filosofia, História, História, Sociologia, Sociologia 445 Alunos 6 Professores População Alvo (quantida2 Coordenador Pedagógico de) 1 Professor Coordenador da Oficina Pedagógica 1 Outros: Escola da Família Período de Realização Proposto Número de Horas Parceria? 01/08/2011 (dd/mm/aaaa) a 10/12/2011 (dd/mm/aaaa) 60 Não JUSTIFICATIVAS 114 Considerando que o Ensino Médio é a etapa onde os alunos devem decidir sobre a continuidade de estudos (e qual carreira seguir) ou ingressar no mercado de trabalho, e que a escola tem como princípio esses dois pilares,atendendo os alunos em suas expectativas em relação ao estudo, o tema mercado de trabalho tem como objetivo despertar o interesse e garantir a permanência desse aluno no âmbito escolar, promovendo informações que vão além do conteúdo contemplado no Currículo e ampliando as expectativas e objetivos dos alunos. OBJETIVOS – Valorizar a escola como instrumento fundamental de acesso ao mercado de trabalho e continuidade aos estudos; – Estimular a permanência do aluno na escola diminuindo os índices de evasão e retenção escolar; – Ampliar o conhecimento e o acesso à diferentes universidades e cursos técnicos na região, possibilitando ao aluno a continuidade de seus estudos; – Motivar os alunos do Ensino Médio noturno, despertando o interesse por novos cursos e percepção da escola como meio de ascensão social; METAS -Aumentar o fluxo escolar do Ensino Médio de 0,82 para 0,85; -Aplicar um teste vocacional em, no mínimo, 90% dos alunos da 3ª série do Ensino Médio; -Diminuir a retenção escolar de 10% para 7%, criando expectativas positivas em relação ao estudo; -Orientar, através de palestras, 95% dos alunos sobre Enem, vestibulares, mercado de trabalho e importância dos estudos; PROCEDIMENTOS – Exibir os filmes: “Chapeleiros” e “Garotas do ABC”. O filme Chapeleiros retrata uma fábrica de chapéus do início do século XX, registra as condições de trabalho no princípio da industrialização. O filme Garotas do ABC retrata o cotidiano de um grupo de trabalhadoras em uma metalúrgica do ABC. O objetivo é levar os alunos a refletir sobre as condições no ambiente de trabalho. – Realizar aulas expositivas sobre o conceito de trabalho e emprego, focando o trabalho como base da condição humana. – Organizar grupos para realizar pesquisas. Os temas são: Divisão social do trabalho e divisão manufatureira do trabalho; Relação de trabalho e alienação; Mercado de trabalho: emprego e desemprego entre jovens e nível de escolaridade; Mercado de trabalho: emprego e desemprego entre mulheres e homens e nível de escolaridade; Transformações no mundo do trabalho. -A idéia é que os alunos procurem o máximo de informações sobre os temas e façam cópias dos materiais (impressão ou fotocópias) para trazer para a sala. A pesquisa iconográfica (fotos, gráficos e tabelas) deve ser apresentada nessa etapa e deverá ser previamente gravada em CDs para posterior impressão. – Visitar instituições de ensino, como FATEC (Jaú), Senai e Universidades da região, com o 115 objetivo de conhecer um pouco mais sobre a área de interesse e outras oportunidades. – Socializar as experiências obtidas e organizar painéis ilustrativos com gráficos sobre desemprego e fatos relacionados às visitas. – Desenvolver pesquisa (público: ensino médio) das profissões que mais geram interesse (para isso será necessário sulfite e cartucho para impressão do roteiro de pesquisa). Posteriormente os alunos farão a tabulação dos dados a fim de descobrirmos as profissões que os jovens pretendem seguir. Na semana do aniversário da escola, será realizada uma Feira de profissões, com palestrantes das áreas mais citadas. – Realizar palestras e testes vocacionais com psicóloga aos alunos da 3ª série do Ensino Médio, promovendo um autoconhecimento dos mesmos e despertando o interesse pelas diferentes carreiras profissionais. EQUIPAMENTOS/MATERIAIS/SERVIÇOS UTILIZADOS - 01 filme chapeleiros, 01 filme Garotas do ABC, 500 folhas de sulfite, 01 cartucho para impressão, 10 DVDs graváveis, 01 ônibus para transporte para Jaú, 01 ônibus para transporte para Bauru e 01 ônibus para transporte para Araraquara BIBLIOGRAFIA Caderno do professor - Filosofia - 2º e 3º anos do Ensino Médio Currículo do Estado de São Paulo Guia do Vestibular - Atualidades. BREVE COMENTÁRIO DO(S) RESPONSÁVEL(IS) SOBRE ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO: Facilitadores: Professores e gestores já realizarem um trabalho com os alunos na área de estímulo aos estudos. Dificultadores: Falta de oportunidade e cursos superiores na cidade. Falta de perspectiva dos alunos, principalmente do ensino médio noturno. PROJETOS/PROGRAMA DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NOS QUAIS A ESCOLA ESTÁ INSERIDA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 116 Categoria Título Código do Projeto: Proponente Diretoria de Ensino Escola Currículo Nas asas da leitura Fone 1 Fone 2 Fax E-mail 01882 / 2011 Escola DE Jaú IDALINA VIANNA FERRO PROFA O Projeto será desenvolvido por classes em Tempo Integral? Não ( 14) 36621917 ( 14) 36627271 ( 14) 36621917 [email protected] Professor Responsável Regina Célia Calarga de Lima e Rita Cavalheiro Pegoraro Foco Principal do Projeto Ciclo II 5ª Série/6º Ano, 6ª Série/7º Ano, 7ª Série/8º Ano, 8ª Série/9º Ano Língua Portuguesa Ensino Médio - 1ª Série, 2ª Série, 3ª Série Língua Portuguesa e Literatura 925 Alunos População Alvo (quantida- 9 Professores de) 2 Coordenador Pedagógico 2 Professor Coordenador da Oficina Pedagógica Período de Realização Proposto Número de Horas Parceria? 01/08/2011 a 12/12/2011 60 Não JUSTIFICATIVAS No contexto de educação atual, o ponto de partida é o que o aluno conhece e a tarefa da escola é fazê-lo interagir com os conhecimentos de referência de forma crítica. Para isso, a literatura mostra ser um bom caminho, a partir do qual, observando a relação com a sociedade, torna-se possível entender como vai se formando a vida social e histórica, em seus diversos níveis: econômico, político, cultural, literário, etc. O professor pode agir de modo interdisciplinar e se valer de pontos de apoio que evitam reduções e esquematismos que costumam diminuir o alcance da forma literária e empobrecer as análises na sala de aula. Por este viés, também é possível valorizar, juntamente com a cultura letrada, a cultura popular, a cultura juvenil, mostrando que elas não são esferas estanques e separadas, mas, 117 ao contrário, têm pontos de aproximação e de interesse criativo que merecem ser observados e refletidos. A partir da leitura literária, é possível desafiar os alunos para produzirem discussões que ampliem o conhecimento do mundo. Para tanto, é importante transitar entre textos diferentes e saber agir como leitor contemporâneo, usufruir o que a sua cultura lhe oferece e também entrar em contato com a cultura produzida em outros tempos ou contextos. Assim, faz-se necessário promover o desenvolvimento da competência leitora e escritora por meio da mobilização de procedimentos e capacidades: Capacidades de compreensão, que envolvem ativar conhecimentos prévios sobre o que será lido, levantar hipóteses sobre os conteúdos ou propriedades dos textos, checar hipóteses, localizar e/ou copiar informações, comparar, generalizar, produzir inferências. Capacidades de apreciação e réplica, que envolvem: recuperar o contexto de produção do texto; ter claras quais as finalidades e metas da atividade de leitura, perceber relações de intertextualidade e interdiscursividade, perceber outras linguagens como elementos construtivos nos sentidos dos textos; perceber efeitos de sentido decorrentes de escolhas feito pelo autor em diferentes níveis, elaborar apreciações estéticas e/ou afetivas e apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos. OBJETIVOS Espera-se que por meio deste trabalho os alunos: - Experimentem leitura literária que lhes permitam “jogar” com o pacto ficcional que todo texto literário propõe; - Desenvolvam a operacionalização das capacidades de leitura essenciais para a leitura de todo e qualquer texto, literário ou não; - Apropriem-se, durante o processo de compreensão, de conhecimentos de teoria literária que lhes possibilitem fruir melhor o texto; - Façam uso dos recursos da linguagem oral em uma roda de contação das histórias lidas; - Ampliem a proficiência para a leitura de textos ficcionais, atribuindo-lhes sentidos adequados; - Desenvolvam atividades significativas, por meio de leitura compartilhada e individual; - Identifiquem e interpretem os efeitos da intertextualidade inclusive em textos multissemióticos inerentes às práticas de leitura. - Ampliem sua proficiência para a leitura de textos mais extensos, ou de complexidade maior, atribuindo-lhes sentidos adequados; - Identifiquem os elementos constitutivos dos gêneros lidos e sua função na atribuição de sentidos ao texto; - Reconheçam e interpretem as pistas que permitem construir a imagem do locutor e do interlocutor, bem como o contexto de produção, habilitando-se a interpretar a obra literária a partir deles; - Identifiquem de que trata o texto, do ponto de vista global, interpretando valores veiculados por ele e posicionando-se frente a eles; - Analisem representações da vida social brasileira; - Identifiquem e interpretem os efeitos da intertextualidade. METAS - Melhorar o desempenho apresentado pelos alunos diminuindo o número de alunos que se enquadram na Escala de desempenho do Saresp no nível abaixo do básico, em Língua Por- 118 tuguesa; - Estimular e despertar o gosto pela leitura e escrita atingindo 95% dos alunos das do Ensino Fundamental e 70% dos alunos do Ensino Médio através do contato com os diversos gêneros literários; - Desenvolver a competência discursiva e promover o letramento diminuindo o número de alunos do nível básico aumentando o número de alunos no nível adequado em 10% ao final da 8ª série e 3º ano do Ensino Médio, considerando que a escala de desempenho é cumulativa. PROCEDIMENTOS O presente projeto propõe a organização de situações didáticas baseadas nos trabalhos com a leitura programada que é indicada para discutir coletivamente os títulos considerados difíceis para os alunos porque permite um acompanhamento um processo de compreensão, possibilitando mediações do professor ao longo do processo, reduzindo parte da complexidade da tarefa e compartilhando a responsabilidade. Serão organizados cronogramas de leitura distribuindo certo número de capítulos ou páginas por um certo período. Ao final de cada período organiza-se situações didáticas em que serão discutidos os trechos lidos. A esta forma de organização associamos também a leitura colaborativa: antecipando diferentes focos de observação, ao longo do processo de leitura, espera-se que os alunos façam uma leitura com objetivos prévios e organizem momentos de reflexão e compartilhamento das experiências de leitura e das compreensões dos textos. Portanto a cada bimestre diferentes formas de organização da sala estão previstas: - Aula expositiva dialogada para apresentação das obras, contextualização da leitura proposta e ativação dos conhecimentos prévios sobre os temas das obras; - Aulas com discussões em grupo ou coletivas, onde serão compartilhadas as anotações pessoais de cada um, leituras de trechos feitas no coletivo pelo professor ou pelos alunos; - Apresentações das obras sugeridas para o Ensino Fundamental II como leitura fruição; - Leitura compartilhada com a mediação docente articulada a leitura dos alunos para que os mesmos possam descobrir o prazer diferenciado, que a entrada no universo literário pode oferecer; - Leitura da capa; - Levantamento de hipóteses antes, durante e depois da leitura, e checagem das mesmas; - Leitura em sala, com momentos de discussão e leitura extraclasse; - Troca constante de apreciações para gerar um clima favorável de envolvimento por parte dos alunos; - Registro de questionamentos, impressões, reflexões e tudo mais que a leitura do livro suscitar; - Leitura de textos e exibições de filmes sobre os temas lidos; - Leitura e interpretação das ilustrações; - Roda de contação das histórias lidas; - Produção textual – Escrita de carta para o autor do livro ou para algum colega; - Encenação e/ou ilustração da parte que mais despertou o imaginário. - Estão previstas a articulação com outras linguagens e os seguintes passos com a síntese dos procedimentos: Abordar diferentes habilidades de leitura literária Propor leituras de gêneros variados Planejar leituras progressivamente mais complexas 119 Apresentar bons exemplos de leitura em colaboração Realizar releituras Demandar leitura extensiva e espaço para discuti-la Oportunizar leitura individual supervisionada Estimular a leitura recreativa por meio de contratos d leitura Promover momentos de síntese das aprendizagens. EQUIPAMENTOS/MATERIAIS/SERVIÇOS UTILIZADOS - 30 volumes dos seguintes livros: As cidades e as serras – Eça de Queiroz, O Auto da Barca do inferno – Gil Vicente, Dom Casmurro – Machado de Assis, Iracema - José de Alencar, Memórias de um Sargento de Milícias – Manoel Antonio de Almeida, Vidas Secas – Dom Quixote, Poemas Rupestres – Manuel de Barros – Entre a espada e a rosa – Marina Colassanti e Indez – Bartolomeu Campos de Queiroz. BIBLIOGRAFIA http://saopaulofazescola.sp.gov.br/praticaspedagogicas FILIPOUSKI, Ana Maria Ribeiro e MARCHI, Diana Maria. A formação do Leitor Jovem: temas e gêneros da literatura. Ed. Edelbra. 2009. Caderno do Professor - Leitura e Produção de texto - 6º e 7º ano. Caderno do Professor - Leitura e Produção de texto - 7ª e 8ª série. BREVE COMENTÁRIO DO(S) RESPONSÁVEL(IS) SOBRE ASPECTOS FACILITADORES E DIFICULTADORES NA ELABORAÇÃO DO PROJETO: Facilitadores: Orientações dos PCPs de Língua Portuguesa da Diretoria de Ensino; material disponível de orientação na escola; troca de experiência com diversos professores, parte do acervo de livros utilizados já ser da escola. Dificultadores: Parte do material e livros não estar disponível a todos os alunos. PREVENÇÃO TAMBÉM SE ENSINA/COMUNIDADE PRESENTE PROJETO “PREVENIR” 120 PREVISÃO: Início – Abril Término – Dezembro Responsáveis: Equipe de gestores e professores Séries envolvidas: 5ªs. às 8ªs. séries do EF e 1ªs. séries à 3ªs. séries do Ensino Médio II – JUSTIFICATIVA A prevenção tem sido alvo da atenção da Secretaria de Estado da Educação desde 1996 quando iniciou o projeto voltado para a promoção da saúde e da melhoria da qualidade de vida da população escolar. È de caráter permanente e trabalhada como tema transversal em todos os componentes curriculares. Neste contexto, a escola é um local privilegiado para o desenvolvimento de valores, atitudes e comportamentos. Por outro lado, os professores atuam como “agentes de prevenção”, informando e abrindo espaços para a reflexão sobre questões pertinentes à prevenção e a promoção da saúde. III – OBJETIVO GERAL ● Propiciar condições para o desenvolvimento da auto-estima e do senso de responsabilidade sobre a saúde individual e coletiva, promovendo a redução do uso de drogas, do álcool e do surgimento das D.S.Ts. e AIDS. IV – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ● Desenvolver atividades que estimulem as pessoas a avaliar os riscos a que estão sujeitas. ● Propiciar condições de diálogo sobre a realidade dos jovens. ● Enfatizar a importância da saúde sexual dos meninos, assim como as questões de saúde sexual relativa às meninas. Incentivar a participação e o envolvimento de todos os segmentos escolares através da atuação do Grêmio Estudantil, APM, Conselho de Escola e Programa Escola da Família. Propor estratégias para diminuição dos casos de violência, de consumo de drogas, de gravidez na adolescência, tanto na escola quanto na comunidade. Participar da criação das regras de vida referentes à disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta. Valorizar o currículo e os conteúdos direcionados pelos temas transversais como suporte de uma educação formadora de valores. Conscientizar os alunos sobre a necessidade de preservação do meio-ambiente. Promover campanhas de combate à dengue. IV – CONTEÚDO Violência nas suas diversas formas de manifestação Abuso de bebidas alcoólicas, cigarros e solventes. Gravidez na adolescência Sedentarismo 121 Aborto Sexualidade DST/HIV/AIDS e outras relacionadas à sexualidade e à adolescência Drogas – uso, conseqüências, prevenção e legislação V - AÇÕES - Distribuição e ciência aos alunos e pais das Normas de Gestão e Convivência da Escola. - Confecção e exposição de materiais como cartazes, painéis e grafites alusivos aos temas propostos. - Transmissão aos pais dos principais temas e informações adquiridas no projeto utilizando reuniões com apresentações de vídeos, teatro, jornais, noticiários e televisão. - As ações propostas nos trabalhos de prevenção à DST e AIDS e ao abuso de drogas terão como eixo norteador, a noção de vulnerabilidade individual, institucional e social. - Exploração dos textos de revistas e jornais com enfoques nos temas droga, álcool, DST, vida sedentária, gravidez e violência. - Envolvimento de professores e alunos nas atividades e oficinas para o desenvolvimento de um trabalho de prevenção com adolescentes e jovens, utilizando os materiais conforme os conteúdos descritos de acordo com as metodologias as propostas nas fontes utilizadas e abordando os seguintes temas: 5ª. Série - Nós Bibliografia Carlota Bolota -AIDS e a Escola - Cartilha Fala Garoto Dificuldades e preconceitos Manual do aplicador Apoio ao trabalho preventivo na escola e na comunidade 6ª. Série Anorexia Bulimia Obesidade Sedentarismo Saneamento Básico Bibliografia . Kit Saber Saúde Panfletos informativos Programa Agita Galera Kit Prevenção DCNT 7ª Série Bibliografia Obesidade Cartilha Agita Galera Hábitos alimentares Carlota Bolota - DCNT 122 - Prevenção de doenças do sistema digestivo, circulatório, imunológico - Sexualidade Apoio ao trabalho preventivo – escola comunidade Kit prevenção - DST - Gravidez na adolescência - Aborto 8ª série Drogas Alcoolismo Violência DCNT – Diabetes 1ª série Bibliografia Kit tá na Toda Drogas – Prevenção à dependência química Fala garoto – Fala garota Aprendendo a ser e conviver A tatuagem Apoio ao trabalho preventivo na escola e comunidade ENSINO MÉDIO Bibliografia Sexualidade Manual do aplicador Gravidez na adolescência Adolescente, AIDS e a escola Primeira vez na adolescência Projeto Vale Sonhar Conversando sobre sexo 2ª séries Bibliografia Folhetins explicativos Parceria com a Secretaria da Saúde Campanhas Palestras e pesquisas DCNT 3ª série Bibliografia Sexualidade DST/AIDS Drogas Kit Prevenção Tá na Roda Gravidez na adolescência Culminância do projeto com apresentação de grupos de dança, música e teatro em parceria com o programa Escola da Família. Participação dos alunos durante as atividades do Programa Agita Galera VI – PERÍODO DE REALIZAÇÃO No decorrer do ano letivo, através de leitura e atividades com diferentes textos em todos os componentes curriculares contando com apoio da Escola da Família e aulas das áreas de CNMT (Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias). VII – RECURSOS 123 Revistas, Cartilha Agita galera, Kits Prevenção também se em sina, materiais específicos Saber Saúde, “Tá na Roda: uma conversa sobre drogas”, jornais, materiais de suporte pedagógico da Biblioteca e Sala de Leitura, Laboratório de informática e Laboratório de Ciências. VII – PARCERIAS Imprensa Local – Jornal Candeia – Imprensa Regional, Prefeitura Municipal de Bariri – Setor de Saúde e Meio Ambiente, Polícia Militar de Bariri, Conselho Tutelar, Programa Escola da Família, Sorri – Posto Saúde da Família 3 – Bariri VII – AVALIAÇÃO Acompanhamento e verificação do desenvolvimento das ações previstas em todas as salas de aula. Observação da diminuição de situações de indisciplina individual ou coletiva como um dos resultados mais imediatos, como reflexo do incentivo ao protagonismo juvenil na escola. Elaboração de um balanço quantitativo e qualitativo das ações realizadas, redução do número de adolescentes grávidas, redução das ocorrências de violência e depredação das instalações escolares. Observação do enriquecimento e da diversificação das aulas. NOME DO PROJETO: O CINEMA VAI À ESCOLA RESPONSÁVEIS: Direção, Coordenadores e Professores. JUSTIFICATIVA: Atualmente assuntos delicados e complexos como preconceito, violência, exclusão social, sexualidade, injustiça, entre tantos outros, fazem parte do cotidiano dos jovens e de seus professores que, como todos nós têm dificuldades em lidar com eles. Diante disso, o projeto “O cinema vai à escola”, através de seus filmes, permite que nos aproximemos deles de uma maneira impar, pois testemunhamos situações chocantes que nos obrigam a refletir; observamos modos de vida que nos aguçam a curiosidade; presenciamos diálogos que nos despertam para o nosso próprio preconceito. O projeto “O cinema vai à escola – Allinguagem cinematográfica ” faz parte do programa Cultura é Currículo e pretende qualificar e ampliar o conhecimento dos alunos do Ensino Médio sobre a produção cinematográfica. OBJETIVO GERAL: Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Promover reflexão sobre valores, realidades, ideologias, sentimentos, enfim, sobre a vida e sobre o mundo. Promover debates, seminários e painéis com o objetivo de desenvolver o espírito critico e a competência de expressão oral. Desenvolver habilidades da competência leitora e escritora. 124 Propor abordagens em diversas perspectivas englobando as possibilidades de trabalho com os filmes propostos. Provocar mudanças significativas na formação do aluno. AÇÕES: DISCIPLI PLINOME DO FILME NA(S) Língua Língua, Vidas em PorPortutuguês. guesa SÉ RI E 1ª Arte Cantando na chuva 1ª 1º Filosofia História Crianças Invisíveis 1ª 4º Inglês História Crash: no limite Diário de motocicleta 2ª 2ª 1º 2º Arte Crianças invisíveis 2ª 2º Filosofia Billy Elliot 2ª 3º Arquitetura da destruição Terra de ninguém 3ª 2º 3ª 3º BIM . 1º Arte História História TEMA DO CURRÍCULO Lusofonia, as identidades culturais existentes em países e regiões falantes da língua portuguesa. A literatura produzida nesses países que falam e escrevem a língua portuguesa. Conteúdo: Lusofonia e literatura. Práticas culturais em teatro/ linguagem cômica/ down. Democracia e Justiça social (SA2) Sociedades africanas da região subsaariana até o século XV. Preconceito. O encontro entre os europeus e as diferentes civilizações da Ásia, África e América. Artes visuais/ fotografia. Percepção dos diferentes pontos de vista dos diretores e relacioná-los com a fotografia. Filosofia entre homens e mulheres (SA3) Dança e o preconceito em relação ao bailarino (homem) não ser aceito na sociedade e ser taxado de homossexual. Totalitarismo e Regimes nazifascistas. O mundo e a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. PERÍODO DE REALIZAÇÃO: No decorrer do ano letivo. RECURSOS: KIT DO Programa “Cultura é currículo” do “Cinema vai à Escola”. AVALIAÇÃO: Acompanhamento e verificação do desenvolvimento das ações previstas em todas as disciplinas. RESULTADOS ESPERADOS: Espera-se que os alunos desenvolvam o senso crítico em relação aos assuntos e temas abordados tomando posicionamentos com capacidade de argumentar e fundamentar suas opiniões. 125 PROJETO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO ESCOLA DA FAMÍLIA O Programa Escola da Família foi criado no dia 23 de agosto de 2003 pela Secretaria de Estado da Educação.Ele proporciona a abertura de escolas da Rede Estadual de Ensino, aos finais de semana, com o objetivo de criar uma cultura de paz, despertar potencialidades e ampliar os horizontes culturais de seus participantes. Reunindo profissionais da Educação, voluntários e universitários, o Programa oferece às comunidades paulistas atividades que possam contribuir para a inclusão social tendo como foco o respeito à pluralidade e a uma política de prevenção que concorra para uma qualidade de vida, cada vez melhor. Cada escola organiza as atividades dentro de 4 eixos: Esporte, Cultura, Saúde e Trabalho. Em diversas regiões do Estado, as escolas públicas constituem o principal – ou, muitas vezes, o único – equipamento público, especialmente nas localidades em que há pouca ou nenhuma opção de lazer e cultura. Os espaços escolares, que, antes ociosos aos finais de semana, passam a ser ocupados com atividades planejadas para a comunidade participante, favorecendo a essa o direito de conquistar e fortalecer a sua identidade. Assim, essa comunidade com responsabilidade, apropria-se desses espaços, agregando ao seu cotidiano valores essenciais para a edificação de uma cultura participativa. Milhares de universitários, de todo o Estado de São Paulo, dedicam hoje, seus finais de semana ao Programa Escola da Família e, em contrapartida, têm seus estudos custeados por um dos maiores programas de concessão de bolsas de estudo do País, realizado em convênio com instituições particulares de Ensino Superior - o Programa Bolsa Universidade. Na EE Profª Idalina Vianna Ferro, o Programa Escola da Família foi adotado desde sua implantação e contribuiu de forma acentuada para a construção de espaços de paz e desenvolvimento humano. Atuam diretamente na U.E. com a comunidade aos finais de semana: - A Educadora Profissional: Profª Patrícia Slompo. -Os Educadores Universitários: Paulo Sérgio Moreno, Fabiana Ferreira, Priscila Rafaeli Coutinho, Thaís Marcelino, Nilton Bernardo dos Santos Filho, Luciana Laís de Oliveira, Ediene Ferreira da Silva, Daniela Costa de Almeida, Angela Maria Leonel e Simeia dos Santos Garcia - O Gestor do Programa: Danilo de Oliveira – Professor Efetivo na U.E. As atividades contemplam quatro eixos básicos: Cultura, Esporte, Qualificação para o Trabalho e Saúde. Na seqüência, serão descritas as atividades desenvolvidas na U.E através dos quatro eixos norteadores do programa. 2. ATIVIDADES EM FUNCIONAMENTO NA UNIDADE ESCOLAR POR EIXOS 2.1 - EIXO CULTURA - Atividades desenvolvidas: 126 EIXO CULTURA ATIVIDADES HORÀRIO Plantão de Língua Portuguesa 13h – sábado Plantão de História 14h – sábado Plantão de Geografia 14h – sábado Plantão de Inglês 14h – sábado e domingo Brinquedoteca Período integral Palestras e eventos comemorativos No decorrer do ano Exibição de filmes 9h – domingo OBJETIVOS GERAIS: O eixo cultura no Programa Escola da Família vem com o objetivo maior de fortalecer a autoestima, o fortalecimento das identidades sociais, e a ampliação do repertório de bens simbólicos e culturais disponíveis para o aluno e suas comunidades de origem. Não podemos deixar de destacar que uma das principais premissas é formar uma cultura de paz, diminuindo ações violentas. A compreensão da cultura como identificadora do sujeito e do seu grupo, ao mesmo tempo em que cria os laços necessários a vida comunitária e a cidadania, cria também a noção de relatividade de cada cultura e o respeito às diferenças. Já que o público alvo do PEF é um bom exemplo da heterogeneidade cultural, pois abrange cores, peles, histórias, situações econômicas e costumes diferentes, o programa oferece esses eixos para trabalhar este verdadeiro mosaico humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Os objetivos específicos do eixo cultura estão relacionados ao desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas relativas às peculiaridades de cada atividade desenvolvida aos finais de semana. Deste modo, podemos destacar os seguintes objetivos específicos dentro da U.E.: - Integração das atividades culturais do dia-a-dia com aquelas realizadas aos finais de semana; - Ampliação da formação cognitiva em áreas específicas do conhecimento, como Língua Portuguesa, História, Geografia e Inglês; - Prática de atividades lúdicas que contribuam para a estruturação e desenvolvimento mental das crianças; - Desenvolvimento de competências motoras e artísticas através de atividades manuais; - Exposição a informações educativas através de eventos comemorativos e palestras. 2.2 - EIXO ESPORTE - Atividades desenvolvidas: EIXO ESPORTE 127 ATIVIDADES Futsal Tênis de Mesa Vôlei Basquete Dama Xadrez HORÀRIO Período Integral Período Integral 9h – domingo 15h30 – domingo Período Integral Período Integral Objetivos Gerais: O Eixo Esporte está intimamente ligado ao eixo saúde, pois se acredita que a prática regular de atividades físicas, no mínimo 30 minutos, é suficiente para proporcionar uma sensação de bem estar, melhora na qualidade de vida e felicidade. No PEF, o eixo esporte tem como premissa trabalhar a cooperação, socialização e interação. De acordo com Martins e Grillo (2004), ninguém aprende nada sozinho, não existe aprendizagem sem cooperação e devemos combater o individualismo. No PEF o Esporte é visto como prática de atividades que envolvem o Lazer e a Recreação. Deste modo, a cooperação é vital no processo de aprendizagem. As atividades esportivas são importantes na formação escolar por desenvolverem conhecimentos, habilidades e valores que fazem parte da formação do ser humano integral. Objetivos Específicos: - Apoiar as práticas esportivas possibilitando o desenvolvimento corporal dos jovens; - Proporcionar a cooperação e o convívio social; - Estimular o relacionamento cordial entre as pessoas, tornado possível a inclusão de todos. 2.3 - EIXO SAÚDE - Atividades desenvolvidas: EIXO SAÚDE ATIVIDADES HORÀRIO Campanhas de Prevenção No decorrer do ano Palestras De acordo com as datas comemorativas Campanha de doação de sangue No decorrer do ano OBJETIVOS GERAIS : O papel da escola na promoção da saúde vem sendo cada vez mais reconhecido, devido à abrangência desse tema, que faz parte do cotidiano e vai muito além da saúde de cada indivíduo. Saúde envolve saneamento básico, água tratada, condições de trabalho e moradia, o lazer, a preservação do meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, a prevenção da violência e do uso de drogas, acompanhamento à gestante e à criança em seus primeiros anos de vida. 128 Mas saúde é também ter felicidade, alimentação saudável e relações bem construídas com os outros. Isso significa que a luta pela saúde na escola e na comunidade envolve a atenção à qualidade de vida em todos os aspectos. A sabedoria popular já consagrou o dito: é melhor prevenir do que remediar. Para garantir a qualidade de vida de todos é preciso realizar ações de prevenção dos males físicos e sociais. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Os objetivos específicos do eixo saúde estão relacionados ao desenvolvimento de práticas relativas às peculiaridades de cada atividade desenvolvida aos finais de semana. Deste modo, podemos destacar os seguintes elementos: - Disseminação de informações relacionadas à qualidade de vida dos indivíduos; - Promoção de discussões sobre saúde, drogas, DSTs, orientação sobre alimentação, higiene, etc.; - Promoção de campanha de doação de sangue, mobilizando possíveis doadores; - Valorização de medidas que contribuam para a saúde física e mental dos indivíduos. 2.4 - EIXO QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS: EIXO QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO ATIVIDADES HORÀRIO Curso de Informática 15h – sábado / 9h30 e 13h30 – domingo Curso de Manicure 15h – sábado Pintura em emborrachado 14h30 – sábado e domingo Biscuit 12h30 – domingo Decoupage 13h30 – domingo OBJETIVOS GERAIS: A qualificação para o trabalho é uma prática de extrema importância para o desenvolvimento profissional dos indivíduos na atualidade. Afinal, vivemos em um mundo globalizado, dinâmico e que exige constante atualização e aquisição de novas habilidades e competências. Neste sentido, propiciar subsídios para que o cidadão desenvolva-se profissionalmente é garantir não somente a sobrevivência do mesmo, mas também, a inclusão social e efetivo exercício da cidadania. Responsável pela capacitação social e profissional voltadas para a geração de trabalho, ocupação e renda, as atividades deste eixo levam em conta as necessidades dos trabalhadores desempregados e famílias em situação de vulnerabilidade social. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Os objetivos específicos do eixo qualificação para o trabalho são: 129 - Estimular e identificar oportunidades de trabalho assalariado, autônomo e geração de renda para parcela da comunidade em situação de desemprego na área da intermediação de mãode-obra. - Fornecer subsídios para a prática de atividades laborais específicas. É válido ressaltar que ao longo do tempo, novas ideias e projetos surgirão e estes, obviamente, serão incorporadas às práticas desenvolvidas aos finais de semana. Acima de tudo, é fundamental que o Programa Escola da Família continue exercendo sua função de integração social, formação profissional e cultural dentro da sociedade paulista, valorizando as coisas boas que a comunidade tem a oferecer e construindo espaços de paz. XX – PLANOS DE ENSINO Adequados a aplicação e ao desenvolvimento do Currículo do Estado de São Paulo, serão elaborados pelos professores e entregues para arquivo junto à coordenação pedagógica até11/04/2011, para apreciação e acompanhamento da supervisão. 130 XXI – PLANO DE TRABALHO POR SEGMENTO PLANOS DE TRABALHO DO DIRETOR E VICE-DIRETOR DE ESCOLA OBJETIVOS GERAIS: Liderar, coordenar e organizar a escola para que ela desempenhe plenamente o papel de propiciar um ensino de boa qualidade, garantindo a permanência e o acesso do aluno para o real exercício da cidadania. Levar a equipe escolar a um trabalho permanente de discussão, reflexão e avaliação, visando um projeto educacional coerente com a realidade e necessidade dos alunos. Implementar o Conselho de Escola respeitando o seu caráter deliberativo, vendo neste um aliado à cogestão. Tornar a escola um espaço aberto para a discussão coletiva e a busca da cooperação mútua, através do Conselho de Escola – Grêmio Estudantil e A.P.M., garantindo que todos sejam ouvidos e participem das deliberações, possibilitando aos pais acompanharem e participarem da vida escolar. Oferecer plenas condições e apoio ao desenvolvimento do trabalho pedagógico na U.E., garantindo a implementação da Lei nº 9.394/96 – Diretrizes e Bases da Educação Nacional e diretrizes da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. 131 Objetivos Metas Estratégia(s) Ações Res. esperados Avaliação 1. Coordenar e criar uma estrutura que garanta a elaboração e a implementação da Proposta Pedagógica da Escola de maneira democrática, organizada e eficaz. - Elaborar e implementar uma proposta pedagógica que orienta o processo de ensino-aprendizagem. - Elaborar a proposta pedagógica com o envolvimento de todos os segmentos. - Coordenar e presidir as reuniões de planejamento para a construção e elaboração da proposta pedagógica da escola. - Proposta pedagógica elaborada e documentada no Plano de Gestão Quadriênio 2011/2014. - Acompanhamento da execução das metas e planos de ação explicitados na proposta pedagógica da escola. 2. Garantir a implementação do currículo com ênfase nos procedimentos metodológicos diversificados. - Implementar o - Garantir a imple- - Subsidiar e orientar os professores currículo da SEE, mentação do cur- na implementação do currículo. de forma organiza- rículo. da e articulada. - Currículo organizado, articulado e implementado. - Monitoramento e acompanhamento com a equipe gestora do trabalho pedagógico docente. 3. Acompanhar o processo ensinoaprendizagem desenvolvido na unidade escolar. - Implementar um sistema contínuo de acompanhamento do rendimento e freqüência dos alunos - Sistemática de acompanhamento dos alunos implantada. - Monitoramento da freqüência e rendimento dos alunos. - Desenvolver es- - Orientar e monitorar os alunos tratégias de a- quanto à frequência e melhor aprocompanhamento veitamento dos estudos. do rendimento e freqüência dos alunos. 132 4. Promover a integração Escola – Família – Comunidade - Aumentar o índice geral de participação dos pais nas reuniões da escola de 50% para 60%. - Dinamizar a atuação da APM e Conselho de Escola. - Promover eventos com os membros do colegiado escolar. - Convocar reuniões de Pais e Mestres – APM e Conselho de Escola de acordo com o Calendário Escolar. - Convocar pais e/ou responsáveis para esclarecimentos de ausências, comportamentos desajustados, encaminhamentos médicos e psicológicos. - Divulgar os resultados positivos alcançados pela equipe escolar. - Buscar parcerias com empresas, prefeitura, comércio, para realização de projetos, cursos e trabalho para o alunado. - Representar a escola nos eventos extraescolares. - Propiciar oportunidades para os alunos se relacionarem com outros alunos da cidade e fora dela. - Descentralizar responsabilidades quando da preparação de eventos cívicos, culturais, esportivos, etc. - Boa imagem da escola junto aos alunos, pais e comunidade, colaboradores comprometidos. - Participação efetiva dos membros da APM e Conselho de Escola nas decisões da escola. - Nível de satisfação dos pais de alunos (Questionário sócioeconômico do aluno – SARESP) e Avaliação da escola. 5. Propiciar a realização das atividades previstas na Proposta Pedagógica, planos de - Garantir e apoiar o desenvolvimento de 100% das atividades pedagógicas previstas. - Desenvolver estratégias de acompanhamento e suporte das atividades pedagógicas - Manter contato com a Supervisão da Escola e PCOPs. - Adquirir e selecionar livros, jornais, filmes e informações atuais referentes as disciplinas. - Proposta pedagógica consolidada. - Questionários de avaliação geral da escola. 133 ensino e projetos especiais. previstas. 6. Avaliar o traba- - Padronizar os Melhorar o gerenlho pedagógico e processos de ava- ciamento da escola o desempenho liação de toda profissional de equipe. toda equipe escolar, com sentido investigativo e diagnóstico para o desenvolvimento de novas ações e intervenções necessárias. - Organizar palestras educativas e excursões programadas. - Verificar o trabalho pedagógico do professor, observando a metodologia e condução do trabalho com os alunos. - Confrontar os Planos de Ensino com os registros nos diários de classe do professor e avaliações dos alunos. - Vistoriar cadernos de alunos, pastas de avaliações e diários de classe do professor. - Analisar os gráficos de rendimento escolar, por classe, série e disciplina, elaborados no Conselho Participativo . - Elaborar instrumentos de acompanhamento e avaliação geral da escola. - Convocar o Conselho de Escola para acompanhamento das ações elaboradas no Plano gestor. - Elaborar o relatório final com base na avaliação do Conselho de Escola. - Verificar o trabalho pedagógico do professor, observando metodologia e condução do trabalho com os alunos. 134 PLANO DE TRABALHO DA SECRETARIA Responsáveis : Aparecida de Lourdes Guerra Aquilante – Adelia Antonieta Ghirotti - Maria de Fátima Oréfice – Silvia Maria Polônio Martinello, Edna Maria Cava Trovarelli. Justificativa: A Secretaria é integrada à Escola como Núcleo Administrativo composta pelo Secretário de Escola e Agentes de Organização Escolar e tem a função de apoio administrativo ao processo educacional e à direção da escola. Como a Secretaria não pode isolar-se dos objetivos da escola, a sua atuação está inter-relacionada à de todos aqueles que se envolvem com a escola, logo, o seu desempenho depende da união e comprometimento de todos. Objetivos gerais e específicos: Obter, registrar, manter, produzir e fornecer informações; Estar articulada com o pessoal da Escola, comunidade e unidades da estrutura da Secretaria da Educação. Oferecer suporte operacional às atividades - fim da escola, incluindo as atribuições relacionadas com a administração de pessoal, material, patrimônio, finanças, atividades complementares e com a vida escolar. Conscientizar pais e alunos sobre a necessidade de manter atualizados prontuários de documentos de alunos. Metas: Cumprir e fazer cumprir prazos estabelecidos para a execução dos trabalhos de responsabilidade da Secretaria, mesmo com defasagem de funcionários. Forma de Acompanhamento: Avaliação do desempenho da seção, aliada à capacidade de bem realizar o trabalho, as atribuições, as tarefas que lhe são atribuídas e garantir a qualidade dos mesmos. 135 Objetivos 1. Oferecer suporte operacional às atividades-fim da escola, incluindo as atribuições relacionadas com a administração de pessoal, material, patrimônio, finanças, atividades complementares e com a vida escolar. Metas Estratégia(s) - Cumprir e fazer - Organizar a cumprir prazos es- rotina da estabelecidos para a cola. execução dos trabalhos de responsabilidade da Secretaria. Ações Res. esperados 1. Expedir certificados de conclusão de - Prontuário de séries e de cursos e outros documentos alunos, boletim relativos à vida escolar dos alunos. escolar e ficha individual atualizadas. 2. Manter registros de resultados anuais - Certificados dos processos de avaliação e promoção, de conclusões de reuniões administrativas, de termos expedidos. de visitas de Supervisores de Ensino e outras autoridades de ensino. 3. Manter registros de levantamento de - Registros de dados estatísticos e informações adicio- resultados binais. mestrais e finais atualizados. 4. Preparar e afixar, em locais próprios, - Q.E. - cadasquadros de horários de aulas e controlar tro, Censo Escolar atualizao cumprimento da carga horária anual. dos. 5. Preparar relatórios, comunicados e - Atividades de editais relativos à matricula e demais rotina organizadas. atividades escolares. Comunica6. Receber, registrar, distribuir e expedir dos, editais, Avaliação - Avaliar o desempenho da seção através dos trabalhos realizados com qualidade e dentro dos prazos determinados. 136 correspondência , processos e papéis em geral que tramitem na escola, organizando o protocolo e arquivo escolar. 7. Registrar e controlar a freqüência do pessoal docente, técnico e administrativo. etc.divulgados. - Ofícios e informações expedidos. 8. Preparar e expedir atestados ou bole- - Livro ponto tins relativos a freqüência do pessoal atualizado docente, técnico e administrativo. 9. Preparar folhas de Pagamento de Frequência vencimentos e salários do pessoal da do pessoal reescola. gistrada. 10. Organizar e manter atualizados as- - Publicações, sentamentos dos servidores em exercício informações e requerimentos na escola. atualizados e arquivados. 11. Seguir a risca cronograma de digita- - Expedição de pagamento ção estabelecido pela DE/DSD. digitado. 12. Preparar escala de férias anuais dos - Quadro de escala de féservidores em exercício na escola. rias preparado. 137 13. Preparar e afixar, em locais próprios, - Quadros afihorário de pessoal administrativo. xados. 14. Requisitar, receber e controlar o ma- - Impressos e terial de consumo. material de secretaria controlados. 15. Organizar e encaminhar à Diretoria - Processo de de Ensino os documentos de prestação prestação de de contas de despesas miúdas e de contas encapronto pagamento, FDE/APM, Manuten- minhados. ção Preventiva e Prestação de Serviços. 16. Prestação de contas convênio - Processo de FDE/APM (Dinheiro direto na escola) prestação de contas encaPDDE. minhado. Inventários 17. Manter registros de material perma- nente recebido pela escola do que lhe de bens patrifor dado ou cedido, bem como elaborar moniais atualizados . inventário dos bens patrimoniais. 18. Organizar e manter atualizados textos - Recortes de de leis, decretos, regulamentos, resolu- Diário Oficial ções e comunicados de interesse da es- arquivados. cola. . 138 19. Atender aos servidores da escola e - Atendimento aos alunos, prestando-lhes esclareci- público mentos relativos à escrituração e legislação. 20. Atender pessoas que tenham assun- - Atendimento tos a tratar na escola. público realizado. 21.Digitação de plano Escolar, de textos - Documentos para HTPC, reuniões, reuniões pedagó- pedagógicos gicas e planejamento e dos planos de digitados. reforço e recuperação. 139 PLANO DE TRABALHO DO NÚCLEO OPERACIONAL Responsáveis: Lia Maura Belluzzo Queiroz Foloni e Leodir Ap. Rufato Vendrametto Justificativa : O núcleo Operacional composto pelo pessoal de apoio: Agente de Serviços Escolares e Agente de Organização Escolar, tem a função de proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza administrativa e curricular. Objetivos Gerais e Específicos: Colaborar com o projeto político pedagógico da escola, desempenhando as atribuições próprias de cada função. Metas: Oferecer suporte de natureza pedagógica e administrativa ao corpo docente, discente e direção da escola. Formas de Acompanhamento: Supervisão freqüente e periódica através de observação, constatando se o trabalho executado apresenta qualidade e eficácia, dentro do estabelecido no Plano de Trabalho. 140 AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR Objetivos 1. Desenvolver atividades no âmbito da organização escolar, relacionadas com a execução de ações envolvendo a secretaria escolar e o atendimento a alunos e à comunidade escolar, de acordo com as necessidades da unidade escolar. Metas Estratégia(s) 1- Padronizar os 1 Organizar a serviços de natu- rotina da escola. reza administrativa e pedagógica, atendimento aos alunos e divulgação de resultados. Ações Res. esperados Avaliação 1.1. Executar tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e técnico-pedagógico que lhes forem atribuídas. - Atendimento ao corpo docente, discente e comunidade. - Avaliar o desempenho dos funcionários e a qualidade dos serviços prestados através de questionários de avaliação e observação da equipe gestora e Conselho de Escola. 1.2. Controlar a movimentação dos - Movimentação alunos no recinto da escola e em suas no recinto escoi-mediações. lar disciplinada. - Alunos orien1.3.Orientar os alunos quanto a Nor- tados e encamimas de Gestão e Convivência da Es- nhados. cola. Ocorrências 1.4.Informar a Direção sobre a condu- registradas e ta dos alunos, registrar e comunicar comunicadas. ocorrências. - Avisos e ins1.5. Divulgar avisos e instruções de truções comuniinteresse da comunidade escolar. cados. -Material e 1.6.Atender aos professores, em aulas, atendimento innas solicitações de material escolar e dividual e coletinos problemas disciplinares ou de as- vo providenciasistência aos alunos. dos. 141 - Ambientes cí1.7.Colaborar na execução de ativida- vicos e apresendes cívicas, sociais e culturais da es- tações preparacola e trabalhos curriculares comple- dos. mentares da classe. -Primeiros so1.8. Providenciar atendimento aos alu- corros atendinos em caso de enfermidade ou aci- dos. dente. -Avisos e comu1.9. Prestar serviços de mensageiro. nicados entregues. 142 AGENTE DE SERVIÇOS ESCOLARES Objetivos Metas Estratégia(s) Ações 1. Desenvolver atividades no âmbito da organização escolar, relacionadas com a execução de serviços de limpeza e atendimento à alunos e comunidade. 1. Manter as boas condições de uso do espaço escolar – higiene e organização. 1. Organizar os serviços de limpeza e de rotina de atendimento aos alunos. 1.1. Executar tarefas auxiliares relacionadas a apoio administrativo, pedagógico que lhes forem atribuídas pela direção. Res. esperados Avaliação - Serviços escola- Supervisão res executados freqüente e periódica através de 1.2.Executar serviços de limpeza inter- - Limpeza reali- observazada ção consna e externa do prédio escolar. tatando se os serviços 1.3.Seguir os procedimentos de limpe- - Serviços descri- executatos efetuados. dos apreza, manutenção e conservação do sentam prédio, mobiliário e equipamentos desqualidade critos no Guia de Serviços – Manual de e eficácia, Conservação e Limpeza – FDE. dentro do - Preparo e distri- estabeleci1.4.Colaborar no preparo e distribuição da merenda aos alunos e café aos buição de café e do no Plamerenda efetua- no de Traprofessores e demais funcionários. dos. balho - Materiais repa1.5. Executar pequenos reparos em rados e em coninstalações, mobiliário, utensílios e dição de uso. similares. 1.6.Informar a direção e vice-direção sobre os reparos necessários no mobiliário, equipamentos, rede hidráulica, elétrica, etc. -Informações registradas e comunicadas à equipe gestora. 143 1.7. Monitorar o recreio, entrada e saí- - Recreio monitoda dos alunos para que se dêem disci- rado. plinadamente e em segurança. -Entradas e saídas discipinadas. 1.8. Requisitar, receber, conferir e - Material de limcontrolar o material de limpeza, cui- peza bem utilizadando também para que não haja dos. desperdício. 1.9Responsabilizar-se pela abertura e - Prédio Escolar fechamento do prédio escolar e tam- em segurança. bém pelas chaves e equipamentos sob a guarda dos funcionários. - Serviços de comunicação exe1.10. Prestar serviços de mensageiro, cutados. divulgar informações e atender ao público, telefone, etc. 144 PLANO DE TRABALHO DO CONSELHO DE ESCOLA Responsável: Lia Maura Belluzzo Queiroz Foloni e Leodir Ap. Rufato Vendrametto Justificativa: Fomentar a implementação e o fortalecimento do Conselho de Escola com os que vivem em torno e dentro da escola, no sentido de participarem nas decisões e no destino dela, se faz necessário, no sentido de assumirmos esse país democraticamente. Metas: - Ampliar a participação dos pais de alunos na decisão, organização e prestação de serviços educacionais. Forma de Acompanhamento: Avaliação e acompanhamento das Metas e Ações previstas no Plano de Gestão, através de questionários elaborados para este fim. Registros das reuniões previstas. 145 Objetivos Gerais - Implantar a gestão democrática na escola, favorecendo um espaço de formação humana, construção de cidadania, cultura e qualidade da Educação. - Garantir a efetiva participação da comunidade escolar e local na gestão da escola, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade social da educação ofertada. Atribuições: - Deliberar sobre: Diretrizes e metas da Unidade Escolar , na ocasião da elaboração do Plano Escolar. Alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica. Projetos de atendimento psico-pedagógicos e material ao aluno. Programas especiais visando a integração escola-família-comunidade. Criação e regulamentação das instituições auxiliares da escola. Prioridades para aplicação de recursos da escola e das instituições auxiliares. A indicação, a ser feita pelo respectivo Diretor de Escola; do Vice-Diretor, quando este for oriundo de outra unidade escolar. As penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos da Unidade escolar. - Elaborar o calendário , observando as normas do Conselho Estadual de Educação e a legislação pertinente. - Avaliar bimestralmente as ações previstas em anexo. - Tomar providências em relação a determinadas ações que não forem realizadas total ou parcialmente. - Apreciar os relatórios da escola, analisando seu desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas. 146 Objetivos Metas Estratégia(s) 1. Apoiar a implementação e o fortalecimento do Conselho de Escola dentro do princípio constitucional da gestão democrática da educação. 1. Ampliar a participação dos pais de alunos na decisão, organização e prestação de serviços educacionais. 2. Ampliar a participação da comunidade escolar e local na gestão administrativa, financeira e pedagógica da escola pública. 2- Capacitar os 2- Dinamizar a membros do atuação do ConseConselho de lho de Escola. Escola para que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino ofertado. Ações 1. Organizar as 1.1 – Convocar todos os segmentos eleições anuais do da escola para a eleição do colegiaConselho de Esco- do. la. 2.1 – Debater e tornar claros os objetivos, contribuições e atribuições dos membros do Conselho de Escola. Res. esperados Eleição Conselho Escola. Avaliação do de - Participação consciente dos deveres e direitos dos integrantes. A avaliação será realizada pelo Conselho de Escola nas reuniões ordinárias e extraordinárias , no final do ano para verificar o cumprimento das metas e ações 147 3- Garantir a participação da comunidade escolar e local na definição do projeto político-pedagógico. 3- Construir o projeto político pedagógico com a participação ampla de todos os segmentos. 3Obter total comprometimento da comunidade escolar com o processo de elaboração do projeto político pedagógico. 3.1 – Propor e coordenar discussões junto aos segmentos e votar as alterações metodológicas, didáticas e administrativas na escola, respeitada a legislação vigente para a construção da proposta pedagógica da escola para o quadriênio . - Projeto Político-pedagógico discutido e elaborado. 3.2 Participar da elaboração do Calendário calendário Escolar e alterações ne- Escolar elabocessárias, observada a legislação rado. vigente. 4- Estimular a in- 4- Marcar reuni- 4- Promover o trategração entre o ões mensais em balho em conjunto. Conselho de Escola conjunto. – APM e Grêmio Estudantil. 5- Promover a cultura do monitoramento e avaliação no âmbito da escola. 4.1- Promover relações de coopera- - Decisões toção e intercâmbio com a APM e madas em conGrêmio Estudantil através de reuni- junto. ões mensais em conjunto. 5 -Realizar 5. Melhorar o ge- 5.1. Acompanhar a evolução dos - Avaliação da questionários do renciamento da indicadores educacionais (abandono escola. cumprimento de escola. escolar, promoção, aprendizagem, metas e ações. entre outros), propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções e/ou medidas socioeducativas visando a melhoria da qualidade da educação escolar. 6- Garantir o direito e 6 – Propor intero dever de todos na venções peda- 6. Organizar a ro- 6.1. Elaborar as Normas de Gestão - Normas de tina da escola. e Conduta da escola e decidir sobre Gestão e Con- 148 construção de uma educação de qualidade socialmente referenciada. gógicas e socioeducativas visando manter a disciplina dos alunos. penalidades disciplinares. duta. 149 CONSELHO DE SÉRIE E CLASSE – CONSELHO PARTICIPATIVO Objetivos 1- Propiciar a discussão coletiva sobre o processo ensino aprendizagem e favorecer a integração e sequência dos conteúdos curriculares de cada série. Metas 1. Replanejar o processo ensino – aprendizagem a partir dos dados apontados e registrados. Estratégia(s) Ações 1. Promover um 1.1 –Registrar as reuniões bimesmomento de trais em atas pertinentes. reflexão que gera ações em 1.2 – Propor procedimentos e forbenefício do mas diferenciadas de ensino e de processo de estudos. ensino e aprendizagem. 1.3 Encaminhar alunos para participarem da recuperação contínua e paralela. 1.4 Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensinoaprendizagem. 1.5 Atuar com co-responsabilidade na discussão sobre a possibilidade de avanço do aluno para série subsequente ou retenção após os resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno. Res. esperados Avaliação - Atas bimestrais efetuadas - Ações diferenciadas propostas. - A heteroavaliação realizada em grupo é o momento em que os docentes e alunos avaliam avanços e dificuldades que percebem no próprio interior do grupo. Permite que cada um se reconheça como parte de um todo e se perceba capaz de se comprometer em benefício da qualidade das relações, bem estar e aprendizagem de todos. - Análise do desempenho e freqüência realizadas. - Decisões sobre promoção e retenção de alunos efetuadas. 150 2. Propiciar a abertura à autocritica, convite à reflexão e atitude proativa na resolução de problemas. 2.Socializar as conquistas, dificuldades encontradas e sugestões para sua superação registrando em atas e em gráficos. 2. Realizar o 2.1 Reunir-se primeiramente com a Conselho Particlasse e após a discussão dos cipativo envolproblemas e sugestões o profesvendo o Professor conselheiro apresenta o resulsor Conselheiro tado no Conselho de Série e de Classe, aluClasse. nos e demais 2.2 Elaborar os gráficos de rendiprofessores. mentos e freqüência e afixar na classe para divulgação na reunião de pais. - Conselho Participativo realizado e registrado. Gráficos de desempenho afixados. 151 PLANO DE TRABALHO DO GRÊMIO ESTUDANTIL Responsável: Profª. Coordenadora Pedagógica– Flávia Adolf Lutz Keller Justificativa: Necessidade de espaços específicos para desenvolvimento de ações educativas que acolham as culturas juvenis e propiciem a participação dos jovens, através do protagonismo juvenil, em suas três dimensões: didático-pedagógica, social e cultural . 152 Objetivos Metas Estratégia(s) Ações Resultados esperados Avaliação 1. Organizar atividades no intervalo como músicas e recados 1. Ocupar 100% dos intervalos, nos três períodos, com música e recados. 1. Organizar uma escala de músicas no recreio 1.1. Executar o cronograma do Rádio Escola com músicas. 1.2 . Realizar momentos de recados no recreio para divulgar eventos da escola. - Tornar os momentos do recreio mais atrativos. - Executar o Rádio escola e verificar a aceitação dos alunos. 2. Participar 2. Participar de como protagonis- 100% dos eventos tas em Comemo- e comemorações. ração Cívica e eventos escolares. 2. Reunir os integrantes da diretoria para auxiliar em eventos. 2.1. Apresentar teatros, músicas, poesias nos eventos escolares. 2.2. Auxiliar na arrumação local. 2.3. Representar a escola em eventos no município. - Participação - Realizar as do Grêmio atividades proEstudantil postas. nos eventos. 3. Realizar 3.Participar ativacampanhas soli- mente de todas as dárias. campanhas solidárias. 3. Arrecadar alimentos e/ou roupas para campanhas. 3.1. Promover a Campanha do agasa- Arrecadalho em parceria com o Centro de Pro- ção nas cammoção Social, Lions Clube, Tiro de panhas. Guerra, Polícia Militar e Escola da Família. 3.2. Arrecadar uniformes entre os alunos para os mais carentes. 3.3. Receber brinquedos usados para serem distribuídos no dia da criança. - Doação de alimentos, roupas, brinquedos para poder auxiliar os mais necessitados. 4.1. Escrever reportagens e artigos em parceria com professores e coordenadores. 4.2. Divulgar notícias de interesse dos alunos. - Reportagens escritas por alunos no jornal. 4. Colaborar 4.Apresentar repor- 4.Participar da com a edição do tagens realizadas elaboração do Jornal da Escola. pelo Grêmio Estu- Jornal. dantil. - Apresentar reportagens que mostrem o protagonismo juvenil. 153 5. Aprimorar o relacionamento entre professores e alunos através do projeto Ser e Conviver. 5.Auxiliar na promoção de melhoria no relacionamento escolar. 5.Elaborar cartazes, mensagens e palestras. 6. Promover campeonatos esportivos. 6.realizar campeo- 6.Organizar natos interclasses campeonatos. aos finais de semana. 5.1. Realizar palestras, divulgar cartazes e mensagens valorizando o relacionamento humano, colaborando assim com o Projeto Ser e Conviver. - Realizar a ções que complementem o Projeto Ser e Conviver. - Proporcionar reflexões sobre relacionamentos humanos. 6.1. Divulgar os campeonatos que serão realizados aos finais de semana. 6.2.Escalar os times e realizar o emparceiramento. 6.3. Premiar os vencedores. - Realização dos campeonatos interclasses. - Valorizar o esporte e criar parceria com a Escola da Família. 154 PROFESSOR COORDENADOR COORDENADOR PEDAGÓGICO Objetivos Metas Estratégias 1 – Orientar e acompanhar os docentes na consolidação do Currículo organizado pela SEE Garantir a utilização do Currículo Oficial por 100% dos professores em sala de aula Orientar e subsidiar os professores na utilização do Caderno do Professor e do Aluno, baseado no Currículo Oficial do Estado. 2 – Auxiliar os docentes no planejamento das atividades de ensino das diferentes áreas e disciplinas. Orientar 100% dos professores sobre o planejamento das aulas e possibilidades de organização de atividades. Retomar com freqüência as metas e ações do Plano de Gestão da Escola e orientar os professores quanto à elaboração dos planos de aula, bem como realizar a reavaliação periódica, realizando alterações quando necessário. Açõea – Estudar em HTPCs os documentos e materiais propostos no Currículo; - Colocar à disposição dos professores o currículo, o caderno do professor e do aluno, destacando a necessidade da aplicação da metodologia presente no material; - Informar fontes de pesquisa para complementação e implantação do currículo. - Programar ações comuns em conjunto com os professores para a unificação dos procedimentos em relação às metas propostas como: preparar simulados, elaborar e aplicar avaliações diagnósticas, corrigir atividades, retomar conteúdos, diversificar aulas com trabalhos em grupos, atender às dificuldades individuais, dar cumprimento às Normas de Gestão e Convivência. Resultados esperados Melhoria dos alunos nos desempenhos bimestrais e nos resultados das avaliações externas. - Elaboração e aplicação dos planos de ensino e realização de atividades diversificadas. - Unificação de ações por parte dos docentes. Avaliação Registros dos professores em Diário de classe; Acompanhamento das aulas; - Observação dos cadernos dos alunos. - Plano de ensino e seu cumprimento. - Realização de atividades propostas. 3 – Capacitar e - Aplicar diferen- - Repassar aos pro- - Realizar permanentemente oficinas - Atualização - Avaliação apoiar professo- tes estratégias fessores orienta- em HTPCs; constante dos res promovendo didáticas em reu- ções recebidas pela - Socializar, durante as HTPC, teorias dos professo- HTPCs 155 a formação continuada, proporcionando a adoção de práticas docentes significativas e atualizadas. niões com professores, atingindo 100% dos professores com sede de freqüência na U.E. - Atingir 100% dos professores quanto à necessidade de atualização constante. equipe da DE, PCOPs da Oficina Pedagógica e orientações do Caderno Gestor. e práticas aprendidas em cursos, tan- res. to por PCs quanto por professores; - Divulgar todas as oportunidades de aperfeiçoamento docente, incentivando a participação e valorizando as experiências realizadas. - Proporcionar ao professores momentos de trabalho em grupo para troca de experiências. - Promover estudos de textos em HTPCs mantendo o professor atualizado com as novas metodologias e tendências pedagógicas. 4 – Monitorar as avaliações bimestrais, projeto de Reforço e Recuperação paralela e recuperação contínua. Acompanhar as avaliações bimestrais aplicadas, os registros da recuperação contínua e as aulas do Projeto de Reforço e Recuperação. - Retomar continuamente o tema “Avaliação”, levantando procedimentos comuns quanto aos critérios e instrumentos. - Acompanhar constantemente o professor de reforço e recuperação e promover seu contato - Trabalhar com as três modalidades de avaliação institucional: Diagnóstica inicial (discussão com pais, alunos, professores, gestores, funcionários e comunidade local), de processo (aplicação dos instrumentos de coleta das informações), dos resultados (discussão sobre os resultados e encaminhamento de ação); - Organizar os trabalhos dos professores do projeto de recuperação paralela, através dos materiais ofereci- Aplicação das avaliações bimestrais e das recuperações contínuas por todos os professores no decorrer do bimestre; - Freqüência dos alunos pelos professores. - Aumento do número de professores realizando cursos de aperfeiçoamento. - Socialização de práticas e teorias aprendidas nessas capacitações. - Observação das pastas dos alunos contendo provas e avaliações contínuas; - Acompanhamento dos alunos nas recu- 156 5 – Observar a atuação do professor em sala de aula com a finalidade de recolher subsídios para aprimorar o trabalho docente, com vistas ao avanço da aprendizagem dos alunos. 6 – Estimular abordagens multidisciplinares por meio de projetos e situações de apren- Visitar e assistir aulas de 100% dos professores da escola durante o ano letivo. Preparar e divulgar projetos bimestrais que atinjam 100% dos alunos. com o professor da dos pela SEE. classe regular. - Acompanhar e orientar a elaboração do Plano de Reforço e Recuperação conforme resolução estabelecida. - Acompanhar os Conselhos de série/classe e encaminhar, em conjunto com os professores, os alunos com dificuldades de aprendizagem para o Projeto de Reforço e Recuperação durante todos os bimestres. Acompanhar perio- - Analisar o registro das visitas do dicamente as aulas coordenador às salas sobre as difidos professores, culdades enfrentadas pelos professoregistrando em ata res, socializá-las em HTPCs e propor própria, com o obje- estudos e intervenções. tivo de levantar - Proporcionar um feedback ao prosubsídios para ori- fessor, levantando diferentes estratéentar a melhoria da gias para intervenção em sala. prática docente. - Analisar o trabalho pedagógico do professor através do trabalho com as Situações de Aprendizagem contidas nos cadernos dos professores e alunos. Acompanhar a - Elaborar, junto com os professores equipe como um e acompanhar o desenvolvimento de todo, na direção de projetos propostos pela escola e pela um trabalho coope- SEE. rativo e interdiscipli- - Realizar atividades que propiciem nar entre os conte- ao aluno o exercício de sua cidada- no projeto de peração reforço e re- paralelas. cuperação e superação das dificuldades dos alunos nas disciplinas atendidas. Melhoria das práticas em sala de aulas, proporcionando uma melhor aprendizagem dos alunos. Ata de acompanhamento das aulas. - Feedback dos professores quanto à experiência vivenciada e mudança em sala de aula. - Desenvol- Aplicação vimento de dos projetos projetos que propostos. envolvam os alunos no ambiente es- 157 dizagem que atendam aos interesses dos adolescentes e que se afigurem significativos para a comunidade escolar. 7 – Acompanhar e avaliar o ensino e o processo de aprendizagem, bem como os resultados de desempenho dos alunos. 8 – Atuar no sentido de tornar as ações de coordenação pedagógica es- údos dos compo- nia. nentes curriculares. colar e a comunidade. Analisar os índices de 100% das classes para comparar o progresso em relação do desempenho e freqüência. Acompanhar os resultados bimestrais dos alunos e das classes, comparando os índices com os bimestres anteriores. Melhoria dos índices dos alunos tanto nas avaliações internas quanto nas externas. - Melhoria no desempenho dos alunos em sala de aula. - Índice do IDESP– IDEB - Boletim de alunos. - Gráficos de desempenho por bimestre. Atingir 100% dos professores com ações da coordenação, realizando inferências na Atender aos professores, em suas necessidades, proporcionando um aprimoramento de sua - Atuação do professor coordenador como orientador dos - Atendimento aos professores por parte do PC. Avaliação - Analisar os resultados das avaliações como instrumento norteador do trabalho pedagógico e desempenho dos alunos. - Realizar um trabalho pedagógico a partir dos resultados das avaliações internas e externas; - Analisar os gráficos de rendimento escolar por classe, série, disciplina. - Avaliar as habilidades abordadas na Avaliação SARESP/SAEB tendo como parâmetro o currículo do Estado de São Paulo. - Elaborar atividades e avaliações a partir das Matrizes de Referência de avaliações externas como SARESP, SAEB e ENEM. - Promover um movimento permanente e contínuo de ação, reflexão, ação. - Orientar a implementação do currículo e a prática docente conforme 158 paço coletivo de prática docente. construção permanente de prática docente. prática docente. orientações contidas nos Cadernos professores e dos professodos Gestores. sua prática res das docente. ações realizadas pelo PC. 9 – Desenvolver práticas inovadoras incentivando o uso dos recursos tecnológicos e pedagógicos disponíveis. Otimizar a utilização dos espaços escolares e dos recursos pedagógicos disponíveis. - Acompanhar o trabalho dos professores quanto ao uso de dicionários, jornais, pesquisas bibliográficas, sugestões de leitura extraclasse, experiências de laboratório, utilização da Sala de Informática. - Apresentar e incentivar o uso de todos os recursos audiovisuais disponíveis e materiais didáticos. - Agendar a utilização do laboratório, vídeos, DVDs, data-show em fichas com dados específicos. Utilizar 100% dos espaços e recursos escolares pelas diferentes disciplinas. - Utilização dos materiais disponíveis e dos espaços escolares. - Ficha de agendamento. - Observação das aulas. - Caderno de registro de retirada de materiais. 159 PLANO DE TRABALHO DA APM DA ESCOLA Responsável: Lia Maura Belluzzo Queiroz Foloni Objetivos Gerais e Específicos: - Contribuir para o aprimoramento do processo de construção da autonomia da escola com as relações de convivência da comunidade escolar. - Colaborar com o Conselho de Escola do estabelecimento para atingir as metas estabelecidas no Plano de Gestão. - Representar as aspirações da comunidade e dos pais dos alunos junto à escola. - Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para auxiliar a escola, provendo condições que permitam:- - A melhoria de ensino. Desenvolvimento de atividades de assistência ao escolar nas áreas sócioeconômica e de saúde. A conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das instalações. Programação de atividades culturais e de lazer que envolva a participação conjunta dos pais, professores e alunos. Colaborar na programação do uso do prédio escolar pela comunidade, inclusive nos finais de semana – Programa Escola da Família. Favorecer o entrosamento entre pais e professores possibilitando:Aos pais informações relativas aos objetivos educacionais, métodos e processos de ensino, quanto ao aproveita- mento escolar de seus filhos. - Aos professores, maior visão das condições ambientais dos alunos e de sua vida no lar. Promover festas de acordo com a programação do calendário escolar. 160 Metas Ampliar e aprimorar a participação dos pais de alunos na organização e prestação de serviços educacionais. Forma de Acompanhamento Registro de presença dos pais nas reuniões. Registro de atas das reuniões previstas. Avaliação constante do Plano de Trabalho. Reuniões mensais em conjunto com o Conselho de Escola, Grêmio Estudantil e alunos representantes de classes. 161 Objetivos 1. Conscientizar os pais sobre a importância da APM como colaboradora na construção e implementação dos objetivos educacionais consolidados na proposta pedagógica da escola. Metas Ações Res. esperados 1. Realizar 5 (cin- 1. Conhecer o Es- 1.1. Convocar os pais para reuniões - Assembléia co) reuniões de tatuto da APM. no início do ano, por série, para Geral realipais no início do apresentar a escola e realizar a as- zada. ano. sembléia geral. 2. Reunir os pais 2 – Marcar 1 (uma) eleitos para com- reunião no início posição dos con- do mês de março. selhos e diretorias. 3. Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade para auxiliar a escola provendo condições que permitam a melhoria do ensino. Estratégia(s) 2 – Conhecer o estatuto, direitos e deveres dos membros. 2.1. Convocar reunião no mês de - Diretores e março para a composição dos Con- Conselhos selhos e Diretorias e posse de todos constituídos. os eleitos. 3.Realizar reuni- 3.Dinamizar a atu- 3.1. Elaborar o Plano de Trabalho ões mensais para ação da APM Anual elaborado pela APM e inteelaborar o plano grado ao Plano Escolar. de trabalho anual 3.2. Elaborar o Plano de Aplicação de Recursos Financeiros. - Plano anual de trabalho elaborado. - Plano de Recursos financeiros elaborado. Avaliação - Livro de atas com o nome de todos os participantes. - Livro de Atas e nº de pais envolvidos. Envolvimento de todos na elaboração de um Plano Anual que atenda as necessidades da escola. 162 3.3. Contratar um segurança para o - Maior setrabalho noturno. gurança e controle dos alunos nas entradas, saídas e intervalo do período noturno. 3.4. Convocar reunião para a apro- - Plano Gesvação do plano Quadrienal tor aprovado 2011/2014. pela APM e Conselho de Escola. 3.5. Angariar recursos financeiros - Recursos para contratação de instrutor da fan- financeiros farra, reposição e manutenção dos angariados. instrumentos musicais. 3.6. Realizar campanhas em parceria com o Grêmio Estudantil e durante a Reunião de Pais e Mestres para conscientização do Uniforme Escolar. 3.7. Promover o desfile cívico em comemoração ao aniversário de Bariri em parceria com a Pref. Municipal. - Uso de uniforme. - Desfile cívico realizado. 163 3.8 – Promover a “Festa Julina” de - Festa Juliencerramento do semestre. na realizada. 3.9. Angariar recursos financeiros para promover a festa de aniversário da escola – 21 de setembro, com o objetivo de custear gastos para Mostra Cultural, Teatro e Danças - Festa de aniversário da escola realizada. 3.10 – Realizar parcerias com em- - Coral “Nopresas locais no sentido de angariar va Voz” parecursos financeiros para patrocinar trocinado. o Coral “Nova Voz”. - Quadro de 3.11 - Convocar os membros da Voluntários APM para divisão dos serviços de atuando. exploração da Cantina Escolar. 3.12 -. Destinar recursos financeiros FDE/MEC – PDDE e PDE/MEC para manutenção e conservação do prédio e compra de equipamentos. 3.13 . Adquirir climatizadores de ar para 14 salas de aula. - Melhoria na infraestrutura do prédio escolar. Atuação 3.14 – Realizar as reuniões de tra- em conjunto balhos integrados com o Conselho com colede Escola e Grêmio Estudantil giados . 164 RECEITAS – Verba MEC / Anual Verba FDE/Trimestral Verba FDE – Rede de Suprimentos da Rede Estadual de Ensino para aquisição de consumíveis pela escola Cantina Escolar Contribuição facultativa dos pais Objetivo - Estas receitas visam manter a escola em: - Material de consumo, manutenção do prédio/equipamentos e proposta pedagógica. Material de Consumo 1. Material de limpeza do Prédio Escolar 2. Material de Higiene 3. Reposição de Pequenos reparos. 4. Material de Impressos para Secretaria. Manutenção do prédio e equipamentos. 1. Conserto de máquinas e equipamentos: Secretaria, cozinha, sala de informática, TV-vídeo-som, D.V.D. ventiladores, laboratório, mimeógrafos, retroprojetor, máquina de xerox, ar condicionado, equipamento de laboratório de ciências, etc. 2. Conservação do Prédio Área externa, revestimentos, esquadrias, colocação de telas de proteção, reposição de vidros, pintura, serviços e materiais, instalações elétricas, lâmpadas e reatores, higienização sanitária, serviços em mobiliário. 3.Contrato de manutenção de máquina de xerox. Proposta Pedagógica 1- Aquisição de Material Escolar: sulfite, cadernos, lápis, canetas, pastas, etc. 2- Aquisição de livros de literatura e material pedagógico para capacitação de Professores. 3- Aquisição de assinatura de jornais e revistas atuais: Folha de S. Paulo, Revista Veja, Galileu, etc. 4- Aquisição de atlas, globos e mapas atuais. 5 – Aquisição de materiais para laboratório de ciências: banquetas, armarios, cortinas, vidrarias e substâncias químicas. 165 7- Realização de palestras: confecção de faixas, divulgação, etc. 8- Patrocínio de peças teatrais, Fitas de vídeos, CD-Room, filmes e revelação de fotos dos eventos. 9- CD-Room, filmes e revelação de fotos. 10 - Patrocínio do Coral “Nova Voz”. – Regente – Músico, Viagens e Vestimentas. 11- Patrocínio da “Fanfarra da Escola”- Instrutor - Reposição e manutenção de instrumentos Comissão de frente, vestimentas, etc. 12- Contratação de Segurança para o período noturno. OBSERVAÇÃO: Não foram colocados os valores das receitas e despesas pois não há previsão orçamentária e algumas necessidades são imprevisíveis. 166 XXII – DIAS E HORÁRIOS DAS HORAS DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO (HTPC) Nível de ensino Dia e horário da HTPC Ensino Fundamental Das 07h50 min às 09h 50 min e das 13h20 às 15h20 min Ensino Médio Das 07h50 min às 09h 50 min e das 13h20 às 15h20 min XXIII – TEMÁRIO DAS HORAS DE TRABALHO DAS HORAS DE TRABALHO PEDAGÓGICO. TEMÁRIO A gestão do currículo como formação. BIBLIOGRAFIA - Currículo do Estado de São Paulo ● Caderno do Gestor- 2008, 2009 e 2010 - Estudo do caderno dos professores e alunos – adaptações e adequações do currículo. ● Educação Especial ● Currículo -Bibliografia da Proposta Curricular SP -Bibliografia – VC da Diretoria de Ensino -Entendendo a dislexia. -Identificando necessidades educacionais DM – TGD – TDAH - Currículo Oficial - Caderno do Professor. ● Áreas do conhecimento e suas disciplinas - Caderno do aluno - Ciências Humanas e suas tecnologias. - Ciências da Natureza e suas tecnologias ● Estudos sobre recuperação na Rede Estadual de Ensino. - Instrução CENP nº 01 de 11/01/2010 - Material disponível do site da Educação. ● Estudos e elaboração de projetos específicos. - Linguagens, códigos e suas tecnologias - Matemática - Fundamentação teórica e textos de reflexão de revistas especializadas: nova Escola, pátio, carta na escola. - Res. SE 93, de 08/12/2009 - Trabalhos em áreas CONTRERAS, José. A autonomia dos professores. São Paulo: Cortez, 2002 167 DELLORS, Jacques e EUFRAZIO, José Carlos. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 1998. FREIRE, Paulo, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente – São Paulo: Paz e Terra, 2008. COLI, Cesar, MARTIN, Elena e colaboradores. Aprender conteúdos & desenvolver capacidades. Porto Alegre, Artmed, 2004. HOFMANN, Jussara. Avaliar pára promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. LERNER, Délia. Ler e escrever na escola: o real, o possível, o necessário. Porto Alegre: ARTMED, 2002. MARZANO, Robert J : PICKERING, Debra J; POLLOCK, Jane E. Ensino que funciona: estratégias baseadas em evidências para melhorar o desempenho dos alunos: Porto Alegre, ARTMED, 2008. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo, Cortez, 2006. PERRENOUD, Philippe, 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre, ARTMED, 2000. PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? - Rio de Janeiro, José Olímpio, 2007 PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia: a resposta do grande psicólogo aos problemas do ensino. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998. TARDIF, Maurice, Saberes docentes e formação profissional: Petrópolis: Vozes. 2002 VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da Aprendizagem – Práticas de Mudança: por uma praxis transformadora: São Paulo: Libertad, 2003. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar: Porto Alegre, ARTMED, 1998. BRASIL, MEC – DCNs do Ensino Fundamental. BRASIL, MEC – DCNs do Ensino Médio – parecer 15/89. BRASIL, MEC/INEP/IDEB ((Ìndice de Desenvolvimento da Educação Básica) BRASIL, MEC/SEF – Parâmetros Curriculares Nacionais – Introdução, Terceiro e Quarto Ciclos de Ensino Fundamental, Brasília, MEC/SEF, 1997. BAKHTIN, Mikhail, Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. BOSI, Alfredo, História consisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1997. KOCH, Ingedore G. Villaça. Otexto e a construção dos sentidos. São Paulo: CXontexto, 2008. 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