BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Cana-de-Açúcar
Tecnologia atual
Tecnologia em
desenvolvimento
Caldo
Açúcar
Bagaço
Palha
Etanol
Bioeletricidade
Melaço
Vinhaça
Biogás
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Conceitos de mercado de bioeletricidade
•
•
•
•
Venda do excedente de energia elétrica ao SIN (Sistema Interligado Nacional)
Necessidade real surgiu em 2001, com o risco de apagão
Curto prazo para instalação de novas fontes geradoras (média de 2 a 3 anos)
A eletricidade produzida através do bagaço representa hoje 7% de todas as fontes instaladas, com capacidade
de 9.339 MW. Próximo da potência da UHE Furnas, 2ª maior, com 9.665MW
Furnas (2ª maior)
9.665 MW
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Conceitos de mercado de bioeletricidade
•
•
•
No ano de 2013 evitou a emissão de 7,5 milhões de toneladas de CO2
A bioeletricidade fornecida à rede economizou 7% da água nos reservatórios das Regiões Sudeste/CentroOeste
Equivalente a ter atendido 8 milhões de residências no ano inteiro
Projeção bioeletricidade ofertada ao SIN (2005 a 2014, em MW médios)
1/3 da geração de Belo Monte
25%
1600
13% da geração de Itaipu (2011)
22%
1400
1200
45% do consumo de energia da cidade
de São Paulo (2010)
1720*
1381
1133
1002
1000
800
670
503
600
366
400
200
126
143
0
2005
2006
2007
2008
2009
Fonte: UNICA (2014), a partir de dados de CCEE (2014). *Previsão da UNICA (2014).
**Com base nas emissões de 2012.
2010
2011
2012
2013
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA
USINA
COMERCIALIZAÇÃO AO SIN
ACR
(Ambiente de
contratação
regulada)
LEILÃO
ACL
(Ambiente de
contratação livre)
•
O leilão se tornou a porta de entrada
para a bioeletricidade no sistema.
•
Desde 2005 foram realizados 17 leilões
dos quais as usinas de açúcar e álcool
venderam em 11 deles. O total vendido
é de 1,56 GW médio
•
O fator médio de exportação de energia
de acordo com a EPE é de 77,87 kWh / t
de cana processada.
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
COGERAÇÃO DE ENERGIA DO SETOR
UF
Geração Total
(GWh)
Consumo
Próprio EE
(GWh)
Vendas para o
mercado
(GWh)
Número de
usinas com
vendas ao
mercado
RO
AC
AM
RR
PA
AP
TO
MA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SE
BA
MG
ES
RJ
SP
PR
SC
RS
MS
MT
GO
DF
5
6
6
5
19
18
24
80
189
727
657
44
73
1.769
82
36
10.692
1.248
60
163
596
506
33
54
929
70
36
4.903
745
20
27
131
152
11
19
840
12
2
1
7
10
2
1
16
1
5.789
503
70
6
13
1.284
220
1.300
13
636
151
746
648
69
554
5
2
6
Total
18.502
9.728
8.774
129
6
Fonte: UNICA e MME (2011).
30% das usinas do
país
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
POTENCIAL PARA VENDA DE EXCEDENTES
8,4 mil MWm (com bagaço)
22 mil MWm
(mais palha)
MW médio
15.287
safra
2020/21
mais de três
Belo Monte em
energia
ou
duas Itaipu em
capacidade
instalada
8.610
2015/16
2013
4.158
2010/11
0
5.000
10.000
Realizado 2013: só 1.720 MW médios
Fonte: UNICA e EPE (2014).
15.000
20.000
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
2014: Retorno da bioeletricidade aos leilões?
Fonte: UNICA, a partir de CCEE (2013).
Volume de bioeletricidade da cana comercializado nos leilões
regulados, por ano de venda, 2005 a 2013 (MW médios)
•
Criação de um produto térmico (bioeletricidade, gás natural e carvão mineral
concorrendo sem eólicas diretamente nos Leilões A-5).
•
Projetos de bioeletricidade contratados em 2013 ainda representaram a continuação
dos greenfields de 2008/09/10 e/ou tiveram aumento da moagem sustentando o
projeto de cogeração.
•
Preço-teto aumentou em torno de 30% comparativamente ao A-5 de 2012. Mas
ainda muito distante de estimular o investimento consolidado em bioeletricidade.
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Necessidade de uma política de longo prazo
Fonte: EPE (2014).
+6.300
MW/ano
3.000 MW
3000 ??
Precisamos de uma
Itaipu a cada 2,2 anos
+6.300
MW/ano
Demais
2.000 MW
2000??
Temos espaço para todas as renováveis.
Precisamos de UMA POLÍTICA DE LONGO
PRAZO ADEQUADA PARA AS FONTES
RENOVÁVEIS!
Fonte: UNICA , a partir de EPE (2014).
Eol
1.000 MW
1000??
?
500 MW
500 ?
PCH
Bio
DESAFIOS DA
BIOELETRICIDADE
1) Os leilões de energia tem como
objetivo fomentar a modernização das
instalações de cogeração
2) Aumentar a eficiência da conversão
de energia de biomassa
3) Gerar excedentes para o SIN
Idades das
Caldeiras
Fonte: CTC (2010).
Amostra: 128 indústrias / 285 caldeiras. Estados de SP,
PR, GO, ES, AL, MG, PE, MS
O PROBLEMA
Bioeletricidade X Outras fontes
Impossibilidade de cumprir
princípios da isonomia e da
competitividade.
1) Fósseis competindo com
fósseis
2) Escalas diferentes
3) Contratos finais, cláusulas
e financiamento
diferenciados
4) Benefícios fiscais e
momento tecnológico
diferente
5) Impacto diferenciado do
câmbio
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Cana-de-açúcar: uma visão energética
•
A produção de energia elétrica por bagaço de cana representa 82% de todas fontes de biomassa
Biomassa
(MW)
Bagaço de Cana
9.339
Licor Negro
1.530
Madeira
428
Biogás
81
Casca de Arroz
36
Total
•
•
•
11.414
Traz benefícios do ponto ambiental, com redução de queimadas e emissão de CO2
Estudos para viabilizar a queima da palha e pontas da cana
Comparada com hidrelétrica (também renovável) o impacto ao meio ambiente é muitas vezes inferior devido
áreas alagadas, desapropriação de terras, etc.
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Cana-de-açúcar: uma visão energética
•
•
•
•
•
•
1/3 Caldo da cana
608x10³ kcal
1/3 Bagaço 276 kg
50% umidade
598x10³ kcal
1/3 Palha 165kg
15% umidade
512x10³ kcal
1.718x10³kcal
1 barril de petróleo = 1386 x 103 kcal
1 ton de cana = 1,2 barril de petróleo
Petrobras produziu em 2013: 1,93 milhão de bpd (diminuição de 2,5% em relação a 2012)
Safra 2013-2014: 694 mi ton cana (aumento 12% em relação a 2012)
Apenas no centro-sul foram esmagadas 596,2 mi ton cana = 715,2 mi barris de petróleo por ano
Representa 1,96 mi barris de petróleo por dia
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Biomassa Disponível e Energia da Palha
Objetivo
Disponibilizar biomassa adicional, em quantidades significativas, às indústrias sucroalcooleiras/biorrefinarias de
forma sustentável e economicamente viável.
Potencial adicional de biomassa
de 30% a 65% (em massa base seca)
1 tonelada de cana (COLMOS)
Energia (MJ)
140 kg de açúcar
2.300
280 kg de bagaço (50% umidade)
2.100
280 kg palha (50% umidade)
2.100
TOTAL
6.500
0,35 BEP
Fonte: CTC 2013
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Biomassa Disponível e Energia da Palha
Preço Bagaço
Mercado de bagaço instável - OSCILAÇÕES DE OFERTA E PREÇO
Tendência de escassez
Os valores atuais variam (preço por tonelada base úmida 50%):
R$120/t (Nordeste)
R$100/t (Us. Sta. Adélia)
R$60/t (Us. Sta.
Maria)
R$22/t (Us. São
Martinho/2012)
3
Fonte: CTC 2013
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Biomassa Disponível e Energia da Palha
Mercados
Processamento da palha para 4 mercados
Fonte: CTC 2013
Energia Elétrica
Etanol 2G
Péletes
Geração de Utilidades –
Outras agroindústrias
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Biomassa Disponível e Energia da Palha
Equipamentos Agrícolas
Fonte: CTC 2013
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Biomassa Disponível e Energia da Palha
Planta de Demonstração Industrial
Fonte: CTC 2013
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Biomassa Disponível e Energia da Palha
Planta de Demonstração Industrial
Fonte: CTC 2013
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Projeção da oferta de biomassa de cana-de-açúcar até 2022
Fonte: PDE 2022 (2014)
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Futuro: o que esperar...
•
•
•
Aproveitando a palha da cana e as pontas, a exportação de energia pode atingir a marca de 22.000 MW
(equivalente a duas Itaipu), o que representará cerca de 20% da matriz elétrica brasileira.
O Protocolo Agroambiental do Estado de São Paulo, firmado em 2007, prevê o fim da prática da queima nas
áreas onde já é possível a colheita mecanizada em 2014, e nas áreas em que não existe tecnologia adequada
para a mecanização para 2017. Fonte: ÚNICA (2014), em www.unica.com.br/protocolo-agroambiental/
Considerando a projeção de crescimento médio do Brasil de 3,5% o risco de um apagão é grande:
Projeção de consumo de eletricidade na rede por classe até 2022
Fonte: PDE 2022 (2014), Elaboração EPE
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Projeção de Consumo final energético e participação por fonte até 2022
Fonte: PDE 2022 (2014), Elaboração EPE
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Energia contratada x potencial de exportação de eletricidade gerada por bagaço
•
Para atingir estas capacidades de exportação de energia, serão necessários ajustes a serem feitos pelo poder
público que viabilizem e atraiam investimentos no setor
Fonte: PDE 2022 (2014), Elaboração EPE
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Futuro: o que esperar...
•
São três os problemas centrais a serem equacionados:
 Definição de critérios econômicos para uma valoração adequada dessa forma de energia (níveis de
preços, metodologia única, justa e transparente para leilões, separação em classes de biomassa por
bagaço de cana de outras fontes como eólicas, etc.)
 As dificuldades de acesso e conexão das centrais às redes elétricas
 A outorga difícil e morosa do licenciamento ambiental dos projetos.
•
A otimização energética de uma indústria sucroalcooleira depende de fatores como:
 Classe do vapor das caldeiras (pressão e temperatura)
 Tipo de tecnologia utilizada nos acionamentos dos equipamentos do preparo de cana, moenda e
bombas (turbinas e/ou motores).
 Consumo de vapor do processo produtivo
Fonte: PDE 2022 (2014), Elaboração EPE
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
CO-GERAÇÃO DE ENERGIA: SEGMENTO SUCROENERGÉTICO
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
CO-GERAÇÃO DE ENERGIA: SEGMENTO SUCROENERGÉTICO
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
PRIMEIRA USINA DO SETOR SUCROENERGÉTICO A SE CONECTAR À REDE CEM IG
EM 2001!
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Classe do Vapor das Caldeiras:
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Atualmente, as principais classes de vapor em uso nas usinas brasileiras (e que serão consideradas nesta
apresentação) são:
Classe do Vapor das Caldeiras:
Pressão
[bar (a)]
Temperatura
[°C]
Entalpia
[kJ/kg]
Entropia
[kJ/kg.°C]
22
300
3018,42
6,72
43
400
3209,20
6,73
480
3369,03
6,78
520
3465,15
6,90
480
3343,07
6,63
520
3443,21
6,76
65
85
•
•
Foram desenvolvidos 8 balanços, adotando-se para cada um deles, os critérios mostrados na tabela a seguir:
Todos os balanços apresentam a mesma produção de açúcar e álcool, variando tão somente a quantidade de
energia gerada e exportada.
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Critérios Utilizados nos Cálculos:
Pressão do
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Balanço
Temp. do
Vapor
[°C]
Consumo
Específico
Processo
[kg vapor/t.c]
Tipo
Acionamento
Preparo e
Moenda
B1
300
550,00
Turbinas
B2
300
410,00
Turbinas
B3
400
410,00
Turbinas
B4
400
410,00
Motores
B5
480
410,00
Motores
B6
520
410,00
Motores
B7
480
410,00
Motores
B8
520
410,00
Motores
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Critérios Utilizados nos Cálculos:
DADOS DE ENTRADA
Cana Moída na Safra - ton
3.000.000
Cana Moída por Dia - tcd
15.000
Tempo Aproveitável de Moagem
88,00%
ART % Cana
16,00%
Fibra % Cana
12,50%
Eficiência de Recuperação de ART % ART da Cana
88,00%
% do ART Recuperado para Produção de Álcool
50,00%
% de Álcool Hidratado Produzido
0,00%
Pol % Açúcar
99,80%
Início da Safra
10-abr
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Determinação da Quantidade Disponível de Vapor:
Cálculo da produção específica de vapor da caldeira (kg de vapor gerado / kg de bagaço queimado):
Gerador
elétrico
Turbina de
contrapressão
Caldeira
~
Redutor de
velocidade
Processo
Industrial
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Determinação da Quantidade Disponível de Vapor:
Cálculo da produção específica de vapor da caldeira (kg de vapor gerado / kg de bagaço queimado):
Pressão
do Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Temp. do
Vapor
[°C]
Umidade
Bagaço
[%]
Temp.
da Água
[°C]
Eficiência
Caldeira
[%]
Produção
Específica
[Kgv / kgb]
300
50,00
105,00
78,00
2,27
300
50,00
115,00
78,00
2,31
400
50,00
115,00
87,00
2,40
480
50,00
115,00
87,00
2,26
520
50,00
115,00
87,00
2,19
480
50,00
115,00
87,00
2,28
520
50,00
115,00
87,00
2,21
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Determinação da Quantidade Disponível de Vapor:
Quantidade de vapor disponível para cada balanço:
Pressão
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Balanço
Temp.
Vapor
[°C]
Produção
Específica
[Kgv / kgbag]
Vapor
Disponível
[kg vapor/ t.c.]
B1
300
2,27
539,37
B2
300
2,31
548,37
B3
400
2,40
568,85
B4
400
2,40
568,85
B5
480
2,26
537,35
B6
520
2,19
520,03
B7
480
2,28
542,23
B8
520
2,21
523,88
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão:
Foram considerados os seguintes tipos de acionamentos:
Pressão
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Balanço
Temp.
Vapor
[°C]
Tipo
Acionamento
Preparo
Tipo
Acionamento
Moenda
Tipo
Acionamento
Geradores
B1
300
Turbinas
Turbinas
Turbinas
B2
300
Turbinas
Turbinas
Turbinas
B3
400
Turbinas
Turbinas
Turbinas
B4
400
Motores
Motores
Turbinas
B5
480
Motores
Motores
Turbinas
B6
520
Motores
Motores
Turbinas
B7
480
Motores
Motores
Turbinas
B8
520
Motores
Motores
Turbinas
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão:
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão:
Consumos específicos de vapor nas turbinas de contrapressão:
Pressão
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
CE
Moenda
Temp.
Vapor
[°C]
[kg vapor / kW]
[kg vapor /
kW]
[kg vapor / kW]
B1
300
13,53
14,66
12,00
B2
300
13,53
14,66
12,00
B3
400
8,85
9,53
7,21
B4
400
0,00
0,00
7,21
B5
480
0,00
0,00
5,81
B6
520
0,00
0,00
5,47
B7
480
0,00
0,00
5,56
B8
520
0,00
0,00
5,24
Balanços
CE
Preparo
CE
Geradores
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão:
Consumo de energia elétrica pela indústria:
Consumo Específico de Energia Elétrica pela Indústria (kW/t.c.)
Acionamentos
Moenda e
Preparo
com Turbinas
Moenda e
Preparo
com Motores
Preparo de Cana
-
6,71
Moenda
-
8,50
Motores / Equipamentos de Processo
17,50
17,50
Consumo Específico Total
17,50
32,71
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão:
Vapor consumido nas turbinas de contrapressão:
Pressão
do
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Consumo de Vapor
Temp.
do
Vapor
[°C]
Preparo +
Moenda
[kg/h]
Geradores
Cons. Próprio
[kg/h]
B1
300
134.630
131.292
265.922
B2
300
134.630
131.292
265.922
B3
400
87.738
78.863
166.601
B4
400
-
147.418
147.418
B5
480
-
118.712
118.712
B6
520
-
111.936
111.936
B7
480
-
113.658
113.658
B8
520
-
107.187
107.187
Balanço
Total
[kg/h]
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Disponibilidade de Energia para Exportar em Contrapressão:
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Disponibilidade de Energia para Exportar em Contrapressão:
 É conhecido o consumo de vapor de escape pelo processo.
 É conhecido a quantidade de vapor de escape gerada pelas turbinas a vapor.
 É possível calcular o excedente de energia, possível de ser gerado por contrapressão, para exportação.
Pressão
do
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Vapor de Escape
Balanço
Temp.
do
Vapor
[°C]
Consumo
Processo
[ton/h]
Gerado
Turbinas
[ton/h]
Vapor
Necessário
[ton/h]
B1
B2
B3
B4
B5
B6
B7
B8
300
300
400
400
480
520
480
520
343,75
256,25
256,25
256,25
256,25
256,25
256,25
256,25
265,92
265,92
166,60
147,42
118,71
111,94
113,66
107,19
77,83
-9,67
89,65
108,83
137,54
144,31
142,59
149,06
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Disponibilidade de Energia para Exportar em Contrapressão:
Energia disponível para exportar em contrapressão:
Pressão
do
Vapor
[b]ar (a)
22
43
65
85
Vapor de Escape
Balanço
Temp.
do
Vapor
[°C]
Vapor
Disponível
[ton/h]
Consumo
Específico
[kgv/kW]
Energia
Gerada
[kWh]
B1
300
77,83
12,00
6.484
B2
300
-9,67
12,00
0
B3
400
89,65
7,21
12.433
B4
400
108,83
7,21
15.094
B5
480
137,54
5,81
23.688
B6
520
144,31
5,47
26.359
B7
480
142,59
5,56
25.650
B8
520
149,06
5,24
28.433
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Disponibilidade de Energia para Exportar em Condensação:
Vapor disponível para exportar energia por Condensação:
Pressão
do
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Vapor de Escape
Balanço
Temp.
do
Vapor
[°C]
Vapor
Disponível
[kg/t.c.]
Consumo
Processo
[kg/t.c.]
Disponível
Condensação
[kg/t.c.]
B1
300
539,37
550,00
-10,63
B2
300
548,37
425,48
122,90
B3
400
568,85
410,00
158,85
B4
400
568,85
410,00
158,85
B5
480
537,35
410,00
127,35
B6
520
520,03
410,00
110,03
B7
480
542,23
410,00
132,23
B8
520
523,88
410,00
113,88
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Disponibilidade de Energia para Exportar em Condensação:
Energia disponível para exportar em condensação:
Pressão
do
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Vapor Direto
Balanço
Temp.
do
Vapor
[°C]
Vapor
Disponível
[ton/h]
Consumo
Específico
[Kgv/kW]
Energia
Gerada
[KWh]
B1
300
-6,64
0,00
0
B2
300
76,81
6,14
12.508
B3
400
99,28
4,45
22.335
B4
400
99,28
4,45
22.335
B5
480
79,59
3,77
21.090
B6
520
68,77
3,61
19.064
B7
480
82,64
3,71
22.291
B8
520
71,18
3,54
20.107
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Disponibilidade Total de Energia para Exportação:
Pressão
do
Vapor
bar (a)
22
43
65
85
Energia para Exportação
Balanço
Temp.
do
Vapor
°C
Contrapressão
KWh
Condensação
KWh
Total
KWh
B1
300
6.484
0
6.484
B2
300
0
12.508
12.508
B3
400
12.433
22.335
34.768
B4
400
15.094
22.335
37.428
B5
480
23.688
21.090
44.778
B6
520
26.359
19.064
45.423
B7
480
25.650
22.291
47.941
B8
520
28.433
20.107
48.540
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Energia Total Exportada na Safra:
Pressão
do
Vapor
[bar (a)]
22
43
65
85
Balanço
Temp.
do
Vapor
[°C]
Energia para Exportação (Safra)
Cana
Safra
[ton.]
Energia
Exportada
[kW/t.c.]
Total
[MWh]
B1
300
3.000.000
10,37
31.121
B2
300
3.000.000
20,01
60.037
B3
400
3.000.000
55,63
166.887
B4
400
3.000.000
59,89
179.657
B5
480
3.000.000
71,64
214.935
B6
520
3.000.000
72,68
218.032
B7
480
3.000.000
76,71
230.119
B8
520
3.000.000
77,66
232.993
BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA
Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG)
Conclusões:
 A Biomassa é energia de fonte renovável, apresentando significativa redução das emissões de Gases de Efeito
estufa
 Considerando o potencial do bagaço e do palhiço, o setor sucroenergético poderia estar fornecendo ao
Sistema Interligado Nacional 12.700MWMd, que equivalem a 23,5% de toda energia hoje consumida no Brasil
 Um programa de contratação por meio de leilões regionais ou por fonte, concatenado com um plano de
modernização das redes, garantindo a conexão desta fonte renovável que é o gargalo histórico para o setor
sucroenergético, certamente trarão benefícios líquidos para a sociedade civil em curto prazo de tempo.
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