BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Cana-de-Açúcar Tecnologia atual Tecnologia em desenvolvimento Caldo Açúcar Bagaço Palha Etanol Bioeletricidade Melaço Vinhaça Biogás BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Conceitos de mercado de bioeletricidade • • • • Venda do excedente de energia elétrica ao SIN (Sistema Interligado Nacional) Necessidade real surgiu em 2001, com o risco de apagão Curto prazo para instalação de novas fontes geradoras (média de 2 a 3 anos) A eletricidade produzida através do bagaço representa hoje 7% de todas as fontes instaladas, com capacidade de 9.339 MW. Próximo da potência da UHE Furnas, 2ª maior, com 9.665MW Furnas (2ª maior) 9.665 MW BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Conceitos de mercado de bioeletricidade • • • No ano de 2013 evitou a emissão de 7,5 milhões de toneladas de CO2 A bioeletricidade fornecida à rede economizou 7% da água nos reservatórios das Regiões Sudeste/CentroOeste Equivalente a ter atendido 8 milhões de residências no ano inteiro Projeção bioeletricidade ofertada ao SIN (2005 a 2014, em MW médios) 1/3 da geração de Belo Monte 25% 1600 13% da geração de Itaipu (2011) 22% 1400 1200 45% do consumo de energia da cidade de São Paulo (2010) 1720* 1381 1133 1002 1000 800 670 503 600 366 400 200 126 143 0 2005 2006 2007 2008 2009 Fonte: UNICA (2014), a partir de dados de CCEE (2014). *Previsão da UNICA (2014). **Com base nas emissões de 2012. 2010 2011 2012 2013 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA USINA COMERCIALIZAÇÃO AO SIN ACR (Ambiente de contratação regulada) LEILÃO ACL (Ambiente de contratação livre) • O leilão se tornou a porta de entrada para a bioeletricidade no sistema. • Desde 2005 foram realizados 17 leilões dos quais as usinas de açúcar e álcool venderam em 11 deles. O total vendido é de 1,56 GW médio • O fator médio de exportação de energia de acordo com a EPE é de 77,87 kWh / t de cana processada. BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA COGERAÇÃO DE ENERGIA DO SETOR UF Geração Total (GWh) Consumo Próprio EE (GWh) Vendas para o mercado (GWh) Número de usinas com vendas ao mercado RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MS MT GO DF 5 6 6 5 19 18 24 80 189 727 657 44 73 1.769 82 36 10.692 1.248 60 163 596 506 33 54 929 70 36 4.903 745 20 27 131 152 11 19 840 12 2 1 7 10 2 1 16 1 5.789 503 70 6 13 1.284 220 1.300 13 636 151 746 648 69 554 5 2 6 Total 18.502 9.728 8.774 129 6 Fonte: UNICA e MME (2011). 30% das usinas do país BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA POTENCIAL PARA VENDA DE EXCEDENTES 8,4 mil MWm (com bagaço) 22 mil MWm (mais palha) MW médio 15.287 safra 2020/21 mais de três Belo Monte em energia ou duas Itaipu em capacidade instalada 8.610 2015/16 2013 4.158 2010/11 0 5.000 10.000 Realizado 2013: só 1.720 MW médios Fonte: UNICA e EPE (2014). 15.000 20.000 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA 2014: Retorno da bioeletricidade aos leilões? Fonte: UNICA, a partir de CCEE (2013). Volume de bioeletricidade da cana comercializado nos leilões regulados, por ano de venda, 2005 a 2013 (MW médios) • Criação de um produto térmico (bioeletricidade, gás natural e carvão mineral concorrendo sem eólicas diretamente nos Leilões A-5). • Projetos de bioeletricidade contratados em 2013 ainda representaram a continuação dos greenfields de 2008/09/10 e/ou tiveram aumento da moagem sustentando o projeto de cogeração. • Preço-teto aumentou em torno de 30% comparativamente ao A-5 de 2012. Mas ainda muito distante de estimular o investimento consolidado em bioeletricidade. BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Necessidade de uma política de longo prazo Fonte: EPE (2014). +6.300 MW/ano 3.000 MW 3000 ?? Precisamos de uma Itaipu a cada 2,2 anos +6.300 MW/ano Demais 2.000 MW 2000?? Temos espaço para todas as renováveis. Precisamos de UMA POLÍTICA DE LONGO PRAZO ADEQUADA PARA AS FONTES RENOVÁVEIS! Fonte: UNICA , a partir de EPE (2014). Eol 1.000 MW 1000?? ? 500 MW 500 ? PCH Bio DESAFIOS DA BIOELETRICIDADE 1) Os leilões de energia tem como objetivo fomentar a modernização das instalações de cogeração 2) Aumentar a eficiência da conversão de energia de biomassa 3) Gerar excedentes para o SIN Idades das Caldeiras Fonte: CTC (2010). Amostra: 128 indústrias / 285 caldeiras. Estados de SP, PR, GO, ES, AL, MG, PE, MS O PROBLEMA Bioeletricidade X Outras fontes Impossibilidade de cumprir princípios da isonomia e da competitividade. 1) Fósseis competindo com fósseis 2) Escalas diferentes 3) Contratos finais, cláusulas e financiamento diferenciados 4) Benefícios fiscais e momento tecnológico diferente 5) Impacto diferenciado do câmbio BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Cana-de-açúcar: uma visão energética • A produção de energia elétrica por bagaço de cana representa 82% de todas fontes de biomassa Biomassa (MW) Bagaço de Cana 9.339 Licor Negro 1.530 Madeira 428 Biogás 81 Casca de Arroz 36 Total • • • 11.414 Traz benefícios do ponto ambiental, com redução de queimadas e emissão de CO2 Estudos para viabilizar a queima da palha e pontas da cana Comparada com hidrelétrica (também renovável) o impacto ao meio ambiente é muitas vezes inferior devido áreas alagadas, desapropriação de terras, etc. BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Cana-de-açúcar: uma visão energética • • • • • • 1/3 Caldo da cana 608x10³ kcal 1/3 Bagaço 276 kg 50% umidade 598x10³ kcal 1/3 Palha 165kg 15% umidade 512x10³ kcal 1.718x10³kcal 1 barril de petróleo = 1386 x 103 kcal 1 ton de cana = 1,2 barril de petróleo Petrobras produziu em 2013: 1,93 milhão de bpd (diminuição de 2,5% em relação a 2012) Safra 2013-2014: 694 mi ton cana (aumento 12% em relação a 2012) Apenas no centro-sul foram esmagadas 596,2 mi ton cana = 715,2 mi barris de petróleo por ano Representa 1,96 mi barris de petróleo por dia BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Biomassa Disponível e Energia da Palha Objetivo Disponibilizar biomassa adicional, em quantidades significativas, às indústrias sucroalcooleiras/biorrefinarias de forma sustentável e economicamente viável. Potencial adicional de biomassa de 30% a 65% (em massa base seca) 1 tonelada de cana (COLMOS) Energia (MJ) 140 kg de açúcar 2.300 280 kg de bagaço (50% umidade) 2.100 280 kg palha (50% umidade) 2.100 TOTAL 6.500 0,35 BEP Fonte: CTC 2013 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Biomassa Disponível e Energia da Palha Preço Bagaço Mercado de bagaço instável - OSCILAÇÕES DE OFERTA E PREÇO Tendência de escassez Os valores atuais variam (preço por tonelada base úmida 50%): R$120/t (Nordeste) R$100/t (Us. Sta. Adélia) R$60/t (Us. Sta. Maria) R$22/t (Us. São Martinho/2012) 3 Fonte: CTC 2013 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Biomassa Disponível e Energia da Palha Mercados Processamento da palha para 4 mercados Fonte: CTC 2013 Energia Elétrica Etanol 2G Péletes Geração de Utilidades – Outras agroindústrias BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Biomassa Disponível e Energia da Palha Equipamentos Agrícolas Fonte: CTC 2013 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Biomassa Disponível e Energia da Palha Planta de Demonstração Industrial Fonte: CTC 2013 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Biomassa Disponível e Energia da Palha Planta de Demonstração Industrial Fonte: CTC 2013 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Projeção da oferta de biomassa de cana-de-açúcar até 2022 Fonte: PDE 2022 (2014) BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Futuro: o que esperar... • • • Aproveitando a palha da cana e as pontas, a exportação de energia pode atingir a marca de 22.000 MW (equivalente a duas Itaipu), o que representará cerca de 20% da matriz elétrica brasileira. O Protocolo Agroambiental do Estado de São Paulo, firmado em 2007, prevê o fim da prática da queima nas áreas onde já é possível a colheita mecanizada em 2014, e nas áreas em que não existe tecnologia adequada para a mecanização para 2017. Fonte: ÚNICA (2014), em www.unica.com.br/protocolo-agroambiental/ Considerando a projeção de crescimento médio do Brasil de 3,5% o risco de um apagão é grande: Projeção de consumo de eletricidade na rede por classe até 2022 Fonte: PDE 2022 (2014), Elaboração EPE BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Projeção de Consumo final energético e participação por fonte até 2022 Fonte: PDE 2022 (2014), Elaboração EPE BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Energia contratada x potencial de exportação de eletricidade gerada por bagaço • Para atingir estas capacidades de exportação de energia, serão necessários ajustes a serem feitos pelo poder público que viabilizem e atraiam investimentos no setor Fonte: PDE 2022 (2014), Elaboração EPE BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Futuro: o que esperar... • São três os problemas centrais a serem equacionados: Definição de critérios econômicos para uma valoração adequada dessa forma de energia (níveis de preços, metodologia única, justa e transparente para leilões, separação em classes de biomassa por bagaço de cana de outras fontes como eólicas, etc.) As dificuldades de acesso e conexão das centrais às redes elétricas A outorga difícil e morosa do licenciamento ambiental dos projetos. • A otimização energética de uma indústria sucroalcooleira depende de fatores como: Classe do vapor das caldeiras (pressão e temperatura) Tipo de tecnologia utilizada nos acionamentos dos equipamentos do preparo de cana, moenda e bombas (turbinas e/ou motores). Consumo de vapor do processo produtivo Fonte: PDE 2022 (2014), Elaboração EPE BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA CO-GERAÇÃO DE ENERGIA: SEGMENTO SUCROENERGÉTICO BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA CO-GERAÇÃO DE ENERGIA: SEGMENTO SUCROENERGÉTICO Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) PRIMEIRA USINA DO SETOR SUCROENERGÉTICO A SE CONECTAR À REDE CEM IG EM 2001! BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Classe do Vapor das Caldeiras: BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Atualmente, as principais classes de vapor em uso nas usinas brasileiras (e que serão consideradas nesta apresentação) são: Classe do Vapor das Caldeiras: Pressão [bar (a)] Temperatura [°C] Entalpia [kJ/kg] Entropia [kJ/kg.°C] 22 300 3018,42 6,72 43 400 3209,20 6,73 480 3369,03 6,78 520 3465,15 6,90 480 3343,07 6,63 520 3443,21 6,76 65 85 • • Foram desenvolvidos 8 balanços, adotando-se para cada um deles, os critérios mostrados na tabela a seguir: Todos os balanços apresentam a mesma produção de açúcar e álcool, variando tão somente a quantidade de energia gerada e exportada. BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Critérios Utilizados nos Cálculos: Pressão do Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Balanço Temp. do Vapor [°C] Consumo Específico Processo [kg vapor/t.c] Tipo Acionamento Preparo e Moenda B1 300 550,00 Turbinas B2 300 410,00 Turbinas B3 400 410,00 Turbinas B4 400 410,00 Motores B5 480 410,00 Motores B6 520 410,00 Motores B7 480 410,00 Motores B8 520 410,00 Motores BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Critérios Utilizados nos Cálculos: DADOS DE ENTRADA Cana Moída na Safra - ton 3.000.000 Cana Moída por Dia - tcd 15.000 Tempo Aproveitável de Moagem 88,00% ART % Cana 16,00% Fibra % Cana 12,50% Eficiência de Recuperação de ART % ART da Cana 88,00% % do ART Recuperado para Produção de Álcool 50,00% % de Álcool Hidratado Produzido 0,00% Pol % Açúcar 99,80% Início da Safra 10-abr BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Determinação da Quantidade Disponível de Vapor: Cálculo da produção específica de vapor da caldeira (kg de vapor gerado / kg de bagaço queimado): Gerador elétrico Turbina de contrapressão Caldeira ~ Redutor de velocidade Processo Industrial BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Determinação da Quantidade Disponível de Vapor: Cálculo da produção específica de vapor da caldeira (kg de vapor gerado / kg de bagaço queimado): Pressão do Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Temp. do Vapor [°C] Umidade Bagaço [%] Temp. da Água [°C] Eficiência Caldeira [%] Produção Específica [Kgv / kgb] 300 50,00 105,00 78,00 2,27 300 50,00 115,00 78,00 2,31 400 50,00 115,00 87,00 2,40 480 50,00 115,00 87,00 2,26 520 50,00 115,00 87,00 2,19 480 50,00 115,00 87,00 2,28 520 50,00 115,00 87,00 2,21 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Determinação da Quantidade Disponível de Vapor: Quantidade de vapor disponível para cada balanço: Pressão Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Balanço Temp. Vapor [°C] Produção Específica [Kgv / kgbag] Vapor Disponível [kg vapor/ t.c.] B1 300 2,27 539,37 B2 300 2,31 548,37 B3 400 2,40 568,85 B4 400 2,40 568,85 B5 480 2,26 537,35 B6 520 2,19 520,03 B7 480 2,28 542,23 B8 520 2,21 523,88 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão: Foram considerados os seguintes tipos de acionamentos: Pressão Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Balanço Temp. Vapor [°C] Tipo Acionamento Preparo Tipo Acionamento Moenda Tipo Acionamento Geradores B1 300 Turbinas Turbinas Turbinas B2 300 Turbinas Turbinas Turbinas B3 400 Turbinas Turbinas Turbinas B4 400 Motores Motores Turbinas B5 480 Motores Motores Turbinas B6 520 Motores Motores Turbinas B7 480 Motores Motores Turbinas B8 520 Motores Motores Turbinas BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão: BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão: Consumos específicos de vapor nas turbinas de contrapressão: Pressão Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 CE Moenda Temp. Vapor [°C] [kg vapor / kW] [kg vapor / kW] [kg vapor / kW] B1 300 13,53 14,66 12,00 B2 300 13,53 14,66 12,00 B3 400 8,85 9,53 7,21 B4 400 0,00 0,00 7,21 B5 480 0,00 0,00 5,81 B6 520 0,00 0,00 5,47 B7 480 0,00 0,00 5,56 B8 520 0,00 0,00 5,24 Balanços CE Preparo CE Geradores BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão: Consumo de energia elétrica pela indústria: Consumo Específico de Energia Elétrica pela Indústria (kW/t.c.) Acionamentos Moenda e Preparo com Turbinas Moenda e Preparo com Motores Preparo de Cana - 6,71 Moenda - 8,50 Motores / Equipamentos de Processo 17,50 17,50 Consumo Específico Total 17,50 32,71 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Consumo de Vapor nas Turbinas de Contrapressão: Vapor consumido nas turbinas de contrapressão: Pressão do Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Consumo de Vapor Temp. do Vapor [°C] Preparo + Moenda [kg/h] Geradores Cons. Próprio [kg/h] B1 300 134.630 131.292 265.922 B2 300 134.630 131.292 265.922 B3 400 87.738 78.863 166.601 B4 400 - 147.418 147.418 B5 480 - 118.712 118.712 B6 520 - 111.936 111.936 B7 480 - 113.658 113.658 B8 520 - 107.187 107.187 Balanço Total [kg/h] BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Disponibilidade de Energia para Exportar em Contrapressão: BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Disponibilidade de Energia para Exportar em Contrapressão: É conhecido o consumo de vapor de escape pelo processo. É conhecido a quantidade de vapor de escape gerada pelas turbinas a vapor. É possível calcular o excedente de energia, possível de ser gerado por contrapressão, para exportação. Pressão do Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Vapor de Escape Balanço Temp. do Vapor [°C] Consumo Processo [ton/h] Gerado Turbinas [ton/h] Vapor Necessário [ton/h] B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 300 300 400 400 480 520 480 520 343,75 256,25 256,25 256,25 256,25 256,25 256,25 256,25 265,92 265,92 166,60 147,42 118,71 111,94 113,66 107,19 77,83 -9,67 89,65 108,83 137,54 144,31 142,59 149,06 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Disponibilidade de Energia para Exportar em Contrapressão: Energia disponível para exportar em contrapressão: Pressão do Vapor [b]ar (a) 22 43 65 85 Vapor de Escape Balanço Temp. do Vapor [°C] Vapor Disponível [ton/h] Consumo Específico [kgv/kW] Energia Gerada [kWh] B1 300 77,83 12,00 6.484 B2 300 -9,67 12,00 0 B3 400 89,65 7,21 12.433 B4 400 108,83 7,21 15.094 B5 480 137,54 5,81 23.688 B6 520 144,31 5,47 26.359 B7 480 142,59 5,56 25.650 B8 520 149,06 5,24 28.433 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Disponibilidade de Energia para Exportar em Condensação: Vapor disponível para exportar energia por Condensação: Pressão do Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Vapor de Escape Balanço Temp. do Vapor [°C] Vapor Disponível [kg/t.c.] Consumo Processo [kg/t.c.] Disponível Condensação [kg/t.c.] B1 300 539,37 550,00 -10,63 B2 300 548,37 425,48 122,90 B3 400 568,85 410,00 158,85 B4 400 568,85 410,00 158,85 B5 480 537,35 410,00 127,35 B6 520 520,03 410,00 110,03 B7 480 542,23 410,00 132,23 B8 520 523,88 410,00 113,88 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Disponibilidade de Energia para Exportar em Condensação: Energia disponível para exportar em condensação: Pressão do Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Vapor Direto Balanço Temp. do Vapor [°C] Vapor Disponível [ton/h] Consumo Específico [Kgv/kW] Energia Gerada [KWh] B1 300 -6,64 0,00 0 B2 300 76,81 6,14 12.508 B3 400 99,28 4,45 22.335 B4 400 99,28 4,45 22.335 B5 480 79,59 3,77 21.090 B6 520 68,77 3,61 19.064 B7 480 82,64 3,71 22.291 B8 520 71,18 3,54 20.107 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Disponibilidade Total de Energia para Exportação: Pressão do Vapor bar (a) 22 43 65 85 Energia para Exportação Balanço Temp. do Vapor °C Contrapressão KWh Condensação KWh Total KWh B1 300 6.484 0 6.484 B2 300 0 12.508 12.508 B3 400 12.433 22.335 34.768 B4 400 15.094 22.335 37.428 B5 480 23.688 21.090 44.778 B6 520 26.359 19.064 45.423 B7 480 25.650 22.291 47.941 B8 520 28.433 20.107 48.540 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Energia Total Exportada na Safra: Pressão do Vapor [bar (a)] 22 43 65 85 Balanço Temp. do Vapor [°C] Energia para Exportação (Safra) Cana Safra [ton.] Energia Exportada [kW/t.c.] Total [MWh] B1 300 3.000.000 10,37 31.121 B2 300 3.000.000 20,01 60.037 B3 400 3.000.000 55,63 166.887 B4 400 3.000.000 59,89 179.657 B5 480 3.000.000 71,64 214.935 B6 520 3.000.000 72,68 218.032 B7 480 3.000.000 76,71 230.119 B8 520 3.000.000 77,66 232.993 BIOELETRICIDADE: A ENERGIA ELÉTRICA DA CANA Estudo de caso: Usina Coruripe filial Iturama (MG) Conclusões: A Biomassa é energia de fonte renovável, apresentando significativa redução das emissões de Gases de Efeito estufa Considerando o potencial do bagaço e do palhiço, o setor sucroenergético poderia estar fornecendo ao Sistema Interligado Nacional 12.700MWMd, que equivalem a 23,5% de toda energia hoje consumida no Brasil Um programa de contratação por meio de leilões regionais ou por fonte, concatenado com um plano de modernização das redes, garantindo a conexão desta fonte renovável que é o gargalo histórico para o setor sucroenergético, certamente trarão benefícios líquidos para a sociedade civil em curto prazo de tempo.