IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA
EROSÃO MARINHA NAS PRAIAS DE PAULISTA
Dicinea Bezerra de Medeiros
¹, Shirleane Rodrigues da Silva², Renata de Lyra e Silva³, Gleide Lima Ferreira4
5
e Anildo Caldas
Introdução
Resultados e Discursão
A constatação da erosão costeira parte do
conhecimento da situação local, entre outros aspectos,
assim o comportamento de um determinado trecho da
praia resulta do balanço de sedimentos. No caso
positivo, a praia avança mar a dentro e o fenômeno é
chamado de progradação; negativo, a linha de costa
recua em direção ao continente sendo este fenômeno
conhecido como erosão. [1]
A erosão costeira ocorre por diversos motivos,
dentre eles pode-se citar a ocupação desordenada do
ambiente praial, o aterro indiscriminado dos mangues,
a interferência antrópica, a retirada de sedimentos e
corais para a construção civil e as causas naturais
decorrentes das mudanças climáticas.
A zona costeira do estado de Pernambuco
contém 187 km de extensão e Paulista encontra-se no
setor norte dessa faixa (Fig. 1).
As praias de Paulista vêem sofrendo há
décadas com a erosão marinha agravada pela ocupação
desordenada de sua orla e a falta de planejamento
urbano. Um exemplo disso pode ser constatado na
praia do Janga, que há trinta anos possuía uma faixa de
praia extensa e hoje (em alguns pontos) não passa de
um calçadão (Fig. 2). Analisando essas causas do
processo erosivo, serão consideradas a suscetibilidade
do meio físico e a vulnerabilidade do ambiente para a
avaliação e hierarquização do risco geológico
envolvido. [2]
Os principais motivos do acelerado processo de
erosão incluem a ocupação desordenada da região costeira,
o aquecimento do planeta (e conseqüente aumento do nível
dos oceanos) e a retirada da areia para o uso em
pavimentação e aterros sanitários.
A construção de obras de contenção (Fig. 3) tem
sido um meio inevitável encontrado para proteger as áreas
afetadas. Os impactos ambientais causados pela erosão
abrangem desde a destruição do patrimônio ambiental ao
desequilíbrio ecológico e a redução do ambiente praial com
a
perda
da
paisagem
Dentre as possíveis soluções para o problema, os
oceanógrafos apontam a desocupação dos imóveis em áreas
irregulares, a devolução da areia retirada e uma
modificação no traçado das rodovias e avenidas que
passam por parte das praias.
No caso da orla de Paulista que teve quase toda a extensão
do calçadão destruída pela força do mar, não foi cogitada a
retirada do calçadão que foi construído no espaço da areia.
Vale salientar que a interferência humana, de várias
formas, é o principal fator responsável pelo desequilíbrio
da dinâmica sedimentar e consequentemente do incremento
da erosão costeira. É necessário impedir desde já qualquer
tipo de construção sobre a pós-praia e a duna frontal.
Material e métodos
A pesquisa foi realizada com dados colhidos do
relatório do Diagnóstico Socioambiental do Litoral
Norte de Pernambuco do professor Valdir manso e de
relatórios cedidos pela Agência Estadual de Meio
Ambiente e Recursos Hídricos, a CPRH. Esses dados
foram colhidos com a finalidade de estudar os impactos
causados pela erosão marinha no litoral de Paulista.
Foi feita a observação dos pontos críticos das praias de
Paulista, feitas a partir de fotos do relatório do
Monitoramento Ambiental Integrado - MAI cedidas
pela CPRH.
[1]
[2]
[3]
[4]
[5]
Agradecimentos
Agradecemos primeiramente a Deus, e por termos
encontrado pessoas prestativas, tais como: o professor e
orientador Anildo Caldas responsável pela disciplina de
Cartografia e Geoprocessamento; Ao Valdir Manso,
professor da UFPE; Andréa Olinto, coordenadora da Gerco
e a bibliotecária da CPRH, Susyleide Gomes de Brito.
REFERÊNCIAS
[1]
CARNEIRO, M.C.; SÁ, L.A.; GOMES E.T O
Monitoramento da Erosão Costeira – Estudo a partir das Praias de Casa
Caiada e Rio Doce – Olinda.
[2]
Norte
MANSO, V. 2001. Diagnóstico Socioambiental do Litoral
de
Pernambuco
Gerenciamento
Costeiro.
Primeiro Autor, Dicinea Bezerra, Aluna de Agronomia. Email: [email protected]
Segundo Autor, Shirleane Rodrigues, Aluna de Agronomia. Email: [email protected]
Terceiro Autor, Renata Lyra, Aluna de Agronomia. Email: [email protected]
Quarto Autor, Gleide Lima, Aluna de Agronomia. Email: [email protected]
Quinto Autor, Anildo Caldas, Professor Adjunto do Departamento de Tecnologia Rural da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Email:
[email protected] Rua Professor Manuel de Medeiros, s/n. CEP: 52171-900
Figura 1. Carta Planimétrica: 92 – 50 Fidem – Litoral de Paulista, Bairros do Janga e de Pau Amarelo. Escala
Original Da Base Cartográfica 1: 10 000.
Figura 2. Degradação da Praia do Janga. Fonte: Relatório do Monitoramento Ambiental Integrado.
Figura 3. Obras de contenção do mar da orla de Paulista. Fonte: Relatório do Monitoramento Ambiental Integrado.
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