ÁGORA – Revista Eletrônica
ISSN 1809 4589
Página 10 - 16
“O DIA EM QUE A TERRA PAROU”
Celso Luís Levada1
Míriam de Magalhães Oliveira Levada2
RESUMO
Na Grécia antiga dizia-se que os cometas eram estruturas nebulosas de fogo produzidas por
exalações invisíveis procedentes da Terra. Sabe-se, agora, que seu principal componente é agua com
impureza meteórica e uma mistura de gases. Aristóteles, e outros, antes dele, estabeleceu a ligação entre
uma série de desgraças ocorridas e o aparecimento dos cometas. Em 1881, um astrônomo descobriu que a
cauda de cometas tem gases tóxicos . A descoberta não recebeu muita atenção, até que alguém notou que a
Terra passaria próxima à cauda do cometa HALLEY em 1910, dando origem a um pânico geral . O jornal New
York Times e vários outros questionavam se todas as pessoas do planeta morreriam envenenadas pelo gás
tóxico, o que levou a uma onda de pânico nos Estados Unidos e no resto do mundo. Segundo as notícias, o
enorme cometa, com sua longa cauda, varreria o planeta. O medo e a insegurança que amedrontava a
sociedade da época tinha origem, também, ao episódio ocorrido em 1908 na Sibéria conhecido como
TUNGUSKA, onde houve uma gigantesca explosão após uma bola de fogo ser vista atravessando o céu. As
especulações sobre sua causa relacionavam-se com a queda de um pequeno cometa. Então, nos dias
próximos a 19 de maio de 1910 houve uma grande confusão mundial, uma verdadeira paranóia e, no sentido
figurado, podemos dizer que a Terra parou.
Palavras chaves: cometa Halley, paranóia, fim do mundo.
ABSTRACT
In ancient Greece it was said that comets are fiery nebulous structures produced by invisible fumes coming
from the Earth. We know now that its main component is meteoric water with impurity, and a mixture of gases.
1
Professor na Academia da Força Aérea.
2
Professora de Biologia na Uniararas .
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Os textos, opiniões, dados, análises e interpretações, bem como citações, plágios e incorreções, são de responsabilidades legais, morais e econômicas ou outras
quaisquer, do/a(s) seu/sua(s) autor/a(es).
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Aristotles, and others before it established the link between a series of misfourtunes occured and the
appearance of comets. In 1881, an astronomer discovered the comet tail has toxic gases . A discovery has
not receive much attention, until someone noticed that the Earth would pass near to the tail of comet Halley in
1910, causing a general panic. The New York Times and many others wondered whether all people on the
planet would die poisoned by toxic gas which led to a wave of panic in the United States and the rest of the
world. According to the news the huge comet with its long tail would sweep the planet. Fear and insecurity
that frightened society of that time was also home to the episode occurred in 1908 in Siberia, known as
TUNGUSKA, where there was a massive explosion after a fireball to be seen crossing the sky. Speculation
about the cause were related to the crash of a small comet. So in the coming days to may 19, 1910 there was
a great confusion world and paranoia real world in a figurative sense we can say that Earth stood still.
Keywords: Halley comet, chaos, end of the world
INTRODUÇÃO
LACERDA (2005) define os cometas como astros espantosos que ao longo dos tempos têm provocado
reações de admiração, adoração e medo. Tal como os planetas, os cometas formaram-se há bilhões de anos.
A palavra cometa provém do grego kométes que significa cabeleira comprida.
Uma revisão na literatura específica permite afirmar que os cometas foram observados desde tempos
imemoriais, sendo que uma das primeiras menções feitas a eles é datada de 1054 a.C. no livro do príncipe
HUAI NAN. Tanto os Caldeus, como os Chineses, consideravam os cometas como “aparecimentos” de
planetas com origem celeste e mística. De acordo com DAMINELI NETO (1996) , na Antiguidade, as pessoas
eram tomadas de grande pavor na aparição de um cometa. O fato de não terem forma redonda e não
seguirem órbitas regulares, sugeria que eles não fossem astros, mas algum tipo de castigo divino. Eram
considerados perigosos e sugeriam desequilíbrios com prenúncio de desgraças, devido a suas formas
irregulares e variáveis, visto que, ser perfeito era ter forma esférica e movimento circular uniforme. SAGAN e
DRUYAN (1986) no livro O Cometa escrevem : “ No mundo inteiro, com poucas exceções, os cometas eram
precursores de mudanças indesejadas, de infortúnios e de calamidades. A desgraça foi sempre uma
constante, pois,
a cada cometa, em qualquer tempo, visto de algum lugar da Terra, corresponde
invariavelmente uma tragédia pela qual ele pode ser responsabilizado.”
A propósito da conotação dada por Lacerda no que se refere a astros espantosos, convém realçar a frase:
Um cometa devastará o mundo em plena luz do dia, que pode ser atribuída a uma interpretação dos dizeres
de NOSTRADAMUS, que escreve :
Quando o eclipse do Sol se der,
Em plena luz do dia o monstro será visto:
A Carestia não tem guarda:
Ninguém tal terá previsto.
Segundo a "profecia" esse cometa não será previsto por ninguém.
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Mas, profecias a parte, podemos dizer que a vida de EDMUND HALLEY mudou, quando em 1682, viu um
cometa muito brilhante e anotou os dados referentes a sua trajetória. Posteriormente, em 1695, juntou todas
as informações disponíveis sobre as aparições anteriores de cometas e, comparando seus dados notou que o
cometa de 1682 tinha características e trajetória semelhantes a outros, vistos em 1607 e 1531. Então,
concluiu que se tratava do mesmo cometa, que se aproximava da Terra a cada 76 anos. Se isso fosse correto
sua nova aparição deveria ser em 1758 ou 1759. O cometa retornou realmente como o previsto (1758) e foi,
posteriormente, nomeado de Halley, que voltou pontualmente em 1835, 1910 e, mais recentemente, cruzou a
órbita terrestre em 27 de novembro de 1986.
O período médio da órbita do Halley é de aproximadamente 76 anos mas para calcular as datas exatas de
seus reaparecimentos é preciso levar em conta, após cada ciclo, as distorções causadas pela atração
gravitacional do sol e dos planetas.
O HALLEY EM 1910
NEWTON (1687) mostrou que os cometas eram astros como os outros e que orbitavam em torno do sol.
Conforme citação de Bassalo, foram HUGGINS E MILLER (1881) que descobriram que deles emanavam
gases tóxicos. A partir desta descoberta dizia-se que gases venenosos devastariam a Terra e que as pessoas
seriam dissolvidas, caso um cometa colidisse com a Terra. Assim, em 1910, quando os astrônomos
anunciaram que o cometa Halley cruzaria a Terra, houve uma grande de paranóia que algumas pessoas até
cometeram suicídio, outras se preocuparam em fechar bem suas janelas, usaram máscaras, pois o cometa
possui gás cianeto, considerado um dos piores venenos que se conhece (MATSUURA 1985). Em vista disso,
foi divulgado que seria o fim do mundo.
HALÁSZ, citado por FARIA VAZ (2009) escreve : “Os charlatões enriqueceram com a venda de máscaras de
gás, garrafas de oxigênio e até comprimidos milagrosos que protegeriam do cometa”. Tudo isso ocorreu
exatamente quando a insegurança amedrontava parte da sociedade cientifica da época devido ao recente
episódio conhecido como TUNGUSKA. O nome está relacionado com uma região e um rio da Sibéria Central
onde, em 30 de junho de 1908, houve uma gigantesca explosão após uma bola de fogo ser vista
atravessando o céu. Uma onda de impacto devastou toda a região , afetando em menor grau todo o norte da
Europa. Este evento recebeu o nome da região, chamada de Tunguska. Estima-se que tenha provocado um
terremoto de 5 graus na escala Richter. O fenômeno levou a uma grande quantidade de teorias
especulatórias sobre sua causa , sendo uma delas relacionada com um pequeno cometa.
Segundo HALÁSZ, a alemã Olga Hallenberg, então com 10 anos, contou-lhe que o medo dos adultos
naquele Maio de 1910 a marcou muito: “Lá no céu estava aquele enorme cometa, com sua longa cauda, que
varreria nosso planeta. Dizia-se que seus gases mortais devastariam a Terra e a pele das pessoas seria
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simplesmente dissolvida. Mas, a enorme cauda do cometa realmente não significou perigo algum.”.
Realmente o cometa passou pela Terra, e o gás não chegou a nossa atmosfera, mas proporcionou um
belíssimo espetáculo. Por passar tão próximo do Sol, o fenômeno foi mais intenso, a cauda era mais visível,
sua iluminação mais forte e ele permaneceu no céu por mais tempo. Os cientistas começaram a observá-lo
em setembro de 1909, mas só em março de 1910 ele passou a ser visto a olho nu. Quanto às colisões, elas
são muito pouco prováveis. Na verdade, não devemos temer os tais gases tóxicos, pois, segundo
DAMINELLI, a cauda dos cometas é muito rarefeita . Não há razão, portanto, para manter o estigma antigo
de que os cometas sejam monstros cósmicos.
A propósito, convém lembrar que SÊNECA (4aC - 65dC) disse “... Um dia virá em que pesquisas diligentes
durante longos períodos, trarão à luz fatos agora ocultos... Um dia existirá alguém que revelará em que
regiões têm os cometas as suas órbitas, porque se movem tão longe dos outros corpos celestes, quais as
suas dimensões e de que espécie são....”
EM 1986 FOI DIFERENTE
Atualmente a notícia da passagem de um cometa não causa alvoroço, pelo contrário, pode ser motivo de
descontração, como aconteceu por volta de 1986, quando o Halley tornou a passar pela Terra. Desta vez , a
passagem do cometa Halley deixou uma boa lembrança, inclusive para os compositores populares SÁ,
RODRIX E GUARABYRA, redigiram uma letra em forma de paródia intitulada de Verão do Cometa.
O texto é o seguinte : “O que passou, passou. Mas a coisa ficou preta. Quase que o mundo acabou, meu
amor. Nesse verão do cometa. Tem gente que viu. Tem gente que não. Tem gente que assistiu pela televisão.
Mas o cometa passou, meu amor. E quase me levou a cabeça. Alô rapaz, considere esse gás pra sempre. Alô
rapaz, considere esse gás pra sempre. Gás, pra sempre. Gás, gás..... Ele chegou, falou. Sua língua de
cometa. Abriu a boca e reclamou do calor. Numa conversa careta. Tem gente que ouviu. Tem gente que não.
Tem gente que escutou o barulho de explosão. Mas o cometa dançou, meu amor. E quase me levou a
cabeça. Alô rapaz, considere esse gás pra sempre. Alô rapaz, considere esse gás pra sempre. Gás, pra
sempre. Gás, gás ..
Eis uma notícia da época :
“Ele chegou, provocando a expectativa de sempre, mas desta vez sem pânico. Para recebê-lo, a comunidade
científica internacional preparou-se como nunca. Que surpresas sua nova passagem nos reserva?”
BRANCACCIO (1985) escreve para o ensino fundamental na Revista de Ensino de Ciências : “A partir do
primeiro dia de março, o cometa Halley poderá ser visto a olho nu. O melhor período para observação
começará por volta de 25 de março e irá até 10 de abril. A partir desta data, embora o cometa ainda
permaneça visível a olho nu até 15 de abril, sua visibilidade irá decrescer. É interessante aprender a localizar
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a constelação de Capricórnio, pois o cometa será visto junto a ela quando começar a ficar visível a olho nu”.
OLIVEIRA (1985) publica um artigo sobre o Cometa Halley, abordando aspectos físicos , químicos e
históricos, na Revista de Ensino de Ciências n.10.
Assim, em 1986, o cometa Halley alimentou a fantasia, interesse e motivação nas pessoas por sua
inigualável beleza ao riscar o céu com sua cauda iluminada.
ORIGEM DOS COMETAS
A primeira descrição sobre a origem destes “fenômenos” é atribuída a XENÓFANES de Colofão (560-478
a.C.) que diz que os cometas são estruturas nebulosas de “fogo” produzidas por exalações invisíveis
procedentes da Terra. Em contraposição, os Pitagóricos consideram por volta de 550 a.C., que os cometas
são planetas errantes que aparecem raramente, sobretudo próximo do horizonte ao amanhecer ou ao
anoitecer. Aristóteles, como outros antes dele, estabeleceu a ligação entre uma série de desgraças ocorridas
e o aparecimento dos cometas.
Do texto de SILVA (2008) , Breve história da Astronomia medieval portuguesa ; pode-se extrair que se
espalhou o caráter agourento dos cometas, sendo que a associação do aparecimento de cometas com
prenúncio da morte de monarcas perdurou durante muito tempo. Nos dizeres de SILVA : “Esta situação,
ilógica, verificou-se, pelo menos, por toda a Europa. No Portugal da Idade Média, a passagem destes astros
estava relacionada, como então se acreditava, com alguma desgraça, ou com a trilogia de catástrofes
medievais, ou seja, a fome, a peste e a guerra.
Em 1301, o pintor italiano GIOTTO DI BONDONE foi o
primeiro sábio a registrar, pictoricamente, a passagem do Halley, que observou”
ARISTÓTELES (350aC) dizia que o cometa era constituído de gases, vapores, exalações produzidas pela
Terra, Sol ou planetas. Newton, ao contrário, dizia que os cometas eram sólidos, compactos, fixos, duráveis,
como os planetas, mas com cauda de vapor (SAGAN e DRUYAN 1986)
Os cometas são compostos por três estruturas: núcleo , coma e cauda. O núcleo, parte sólida de um cometa,
constitui-se de gelo com impureza meteórica , tem forma irregular e mede vários quilômetros. Seu principal
componente é a água, formando hidratos de várias substâncias: metano, amônia, dióxido de carbono, etc. De
um modo geral, alguns estudiosos os simplificam, designando-os como gigantescas bolas de neve alongadas
que giram em torno do sol.
A coma é uma tênue nuvem de gás e de poeira, de forma aproximadamente esférica que envolve o núcleo.
Trata-se de matéria que o cometa está perdendo para o meio interplanetário. As caudas podem ser
entendidas como prolongamentos da coma na direção oposta a do Sol. Segundo alguns estudiosos, é
provável que a maior parte da água que temos na Terra tenha sido trazida por cometas. Alguns pesquisadores
chegaram a admitir a hipótese de que a própria vida foi trazida à Terra pelos cometas.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao contrário do que se pensa, não só o povo simples dos campos foi acostumando-se com profecias
religiosas, mas figuras ilustres se renderam a teorias de fim de mundo.
SNOBELEN, citado pela wikipedia escreveu que NEWTON (1704) propôs um método para se extrair
informações científicas a partir da Bíblia, de onde se estima que o mundo terminaria por volta de 2060.
Newton calcula a data aproximada do apocalipse, relacionando profecias com história política e religiosa
européia, mais especificamente por meio de análise dos textos bíblicos do livro de Daniel. Com isso, muitos
religiosos acreditam nessas teorias de fim de mundo.
Assim vemos que a informação científica é essencial para o próprio processo de fazer ciências, mas é
também essencial na educação em ciências. Divulgar, educar, desmistificar, comunicar ciências é contribuir,
por exemplo, para eliminar crenças como essas a respeito de cometas.
Por outro lado, o estudo da Astronomia se faz necessário, pois além de proporcionar um grande espaço para
interdisciplinaridade, principalmente com a Física, Química, Matemática, Geologia, Meteorologia e Biologia,
ela pode ser utilizada como eixo norteador para que o professor chame a atenção dos alunos, pois é um dos
temas que mais os atraem. Ficou evidenciado neste trabalho que a inexistência de uma disciplina específica
de Astronomia causa uma forte distorção no que deve ser ensinado e o que realmente se ensina, no ensino
médio. Os alunos desconhecem conteúdos básicos que deveriam ser trabalhados desde o ensino
fundamental, porém, devido principalmente à precariedade de professores aptos para ministrar esses
conteúdos, os alunos trazem esta deficiência até a série final do ensino médio. A introdução de uma disciplina
Astronomia no ensino médio, em nosso ponto de vista, viria corrigir muitos desses problemas. Aumentaria a
oferta de empregos para profissionais da área, devido ao seu forte caráter interdisciplinar, auxiliaria o
desenvolvimento cognitivo do aluno nas outras disciplinas, além disso, promoveria uma
forte redução da distorção que ocorre entre o que é proposto pelos PCN e o que realmente se ensina, e
principalmente, faria com que o aluno compreendesse melhor o meio cósmico que nos rodeia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
BASSALO, J.M.F. ; Curiosidades da Física, disponível em www.bassalo.com.br, acessado em 22/03/2010
BRANCACCIO, M .A .V. M. Revista de Ensino de Ciências, FUNBEC, n.13, p.38-40, 1985
DAMINELI NETO, A. Os cometas trazem desgraças? Caderno Catarinense de Ensino de Física., v.13, n1:
p.7-10, 1996
DIAS, C. A. E SANTA RITA, J. R. Revista Latino-Americana de Educação em Astronomia - RELEA, n. 6, p. 5565, 2008
FARIA VAZ , A. O Síndroma do cometa Halley Revista Portuguesa de Clinica Geral n.25, p. 403-4, 2009
LACERDA, P. Os cometas e a cintura de Kuiper, resumo disponível em www.oal.ul.pt/xvenaa, acessado em
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20/02/2010.
MATSUURA, O. T., Bem-vindo, Halley! Ciência hoje SBPC, v.4, n.21, R.J.1985.
MATSUURA, O.T. Cometas, Do Mito À Ciência , editora Ícone, São Paulo 1985, 236 p.
OLIVEIRA R. L. Cometa Halley, seus aspectos físicos e históricos, Revista de Ensino de Ciências n.10,
1985.
SAGAN, C. e DRUYAN, A. Cometas, Livraria Francisco Alves Editora SA, RJ, 1986, 396p.
SILVA, V J R , Breve História da Astronomia Medieval Portuguesa, Edições Ecopy, Porto,2008.
SNOBELEN S. D., A time and times and the dividing of time: Isaac Newton, the Apocalypse and 2060 A.D.,
disponível em pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Newton, acessado em 30/03/2010.
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