FISIOLOGIA HUMANA OS SISTEMAS DO CORPO Professora Diandri Villanova SISTEMA CARDIOVASCULAR O sistema cardiovascular ou circulatório é uma grande rede de tubos de vários tipos e calibres (vasos), que põe em comunicação todas as partes do corpo. Dentro desses tubos circula o sangue, impulsionado pelas contrações rítmicas do coração. Fechado o sangue circula dentro de vasos. Duplo o sangue arterial e venoso passam pelo coração. Completo não há mistura dos dois tipos de sangue no coração. FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR TRANSPORTE DE GASES TRASNPORTE DE NUTRIENTES TRASNPORTE DE RESÍDUOS METABÓLICOS SISTEMA CIRCULATÓRIO TRASNPORTE DE HORMÔNIOS COAGULAÇÃO TRASNPORTE DE CALOR DEFESA • transporte de gases: os pulmões, responsáveis pela obtenção de oxigênio e pela eliminação de dióxido de carbono, comunicam-se com os demais tecidos do corpo por meio do sangue. • transporte de nutrientes: no tubo digestivo, os nutrientes resultantes da digestão passam através de um fino epitélio e alcançam o sangue. Os nutrientes são levados aos tecidos do corpo, nos quais se difundem para o líquido intersticial que banha as células. • transporte de resíduos metabólicos: a atividade metabólica das células do corpo origina resíduos, mas apenas alguns órgãos podem eliminá-los para o meio externo. O transporte dessas substâncias, de onde são formadas até os órgãos de excreção, é feito pelo sangue. • transporte de hormônios: hormônios são substâncias secretadas por certos órgãos, distribuídas pelo sangue e capazes de modificar o funcionamento de outros órgãos do corpo. • transporte de calor: o sangue também é utilizado na distribuição homogênea de calor pelas diversas partes do organismo, colaborando na manutenção de uma temperatura adequada em todas as regiões; permite ainda levar calor até a superfície corporal, onde pode ser dissipado. • distribuição de mecanismos de defesa: pelo sangue circulam anticorpos e células fagocitárias, componentes da defesa contra agentes infecciosos. • coagulação sangüínea: pelo sangue circulam as plaquetas, com função na coagulação sangüínea. O sangue contém ainda fatores de coagulação, capazes de bloquear eventuais vazamentos em caso de rompimento de um vaso sangüíneo. Fisiologia - 2º ano COMPONENTES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR O coração é um órgão muscular oco que se localiza no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. Em uma pessoa adulta, tem o tamanho aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400 gramas. O sangue humano é constituído por um líquido amarelado, o plasma, e por células e pedaços de células, genericamente denominados elementos figurados. Os vasos sangüíneos são túbulos por onde circula o sangue e são de três tipos básicos: artérias, veias e capilares. O coração humano, apresenta quatro cavidades: duas superiores, denominadas átrios (ou aurículas) e duas inferiores, denominadas ventrículos. O átrio direito comunica-se com o ventrículo direito através da válvula tricúspide. O átrio esquerdo, por sua vez, comunica-se com o ventrículo esquerdo através da válvula bicúspide ou mitral. A função das válvulas cardíacas é garantir que o sangue siga uma única direção, sempre dos átrios para os ventrículos. As câmaras cardíacas contraem-se e dilatam-se alternadamente 70 vezes por minuto, em média. O processo de contração de cada câmara do miocárdio (músculo cardíaco) denomina-se sístole. O relaxamento, que acontece entre uma sístole e a seguinte, é a diástole. O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. O sangue transporta muitos sais e substâncias orgânicas dissolvidas. Basicamente, é formado pela parte sólida (45%), constituída por diversas células e pela parte líquida (55%), constituída pelo plasma, um composto líquido formado por água, sais minerais e vitaminas. No interior de muitos ossos, há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas. HEMÁCIAS TRANSPORTE DE OXIGÊNIO LEUCÓCITOS DEFESA DO ORGANISMO PLAQUETAS COAGULAÇÃO DO SANGUE Os vasos sanguíneos são de três tipos: artérias, veias e capilares. RETORNO VENOSO CIRCULAÇÃO SISTÊMICA E PULMONAR A circulação sangüínea humana pode ser dividida em dois grandes circuitos. Um leva sangue aos pulmões, para oxigená-lo, e outro leva sangue oxigenado a todas as células do corpo. Por isso se diz que nossa circulação é dupla. Sangue venoso O trajeto “coração pulmões coração” é denominado circulação pulmonar ou pequena circulação. Sangue arterial O trajeto “coração corpo coração” é denominado circulação sistêmica ou grande circulação. PEQUENA CIRCULAÇÃO VD AE PULMÕES GRANDE CIRCULAÇÃO VE AD TECIDOS PROBLEMAS O SISTEMA CARDIOVASCULAR • Angina = dor; • Isquemia = sem oxigênio; • Arritmia; • Aterosclerose; • Cardiomiopatia: músculo cardíaco inflamado e ampliado; • Cardiopatia congênita: anormalidade na estrutura do coração; • Estenose mitral: problemas na válvula mitral; • Hipertensão; • Hipotensão; • Infarto agudo do miocárdio; • Insuficiência cardíaca; • Sopro: sangue passando através de um orifício menor (estenose) ou quando não fecha direito; • Leucemia; • Trombose: coágulo e embolia. • Hemofilia. SISTEMA DIGESTÓRIO O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta as seguintes órgãos: • boca • faringe • esôfago • estômago • intestino delgado • intestino grosso • ânus Apresenta as glândulas anexas: • glândulas salivares • fígado • pâncreas Digestão Processos químicos e mecânicos sofridos pelo alimento para que possa ser absorvido pela célula. digestão A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a futura ação das enzimas. A língua movimenta o alimento empurrando-o, para que seja engolido. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais percebem os sabores primários. De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. BOCA Processos Mecânicos – Mastigação, deglutição Processos Químicos – Salivação A presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, estimulam as glândulas salivares a secretar saliva, que contém a enzima amilase salivar ou ptialina, além de sais e outras substâncias. A amilase salivar digere o amido e outros polissacarídeos reduzindo-os em moléculas menores. Três pares de glândulas salivares lançam sua secreção na cavidade bucal: parótida (1), submandibular (2) e sublingual (3). O alimento, que se transforma em bolo alimentar, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, sendo encaminhado para o esôfago, impulsionado pelas ondas peristálticas, levando entre 5 e 10 segundos para percorrer o esôfago. Entra em ação um mecanismo para fechar a laringe, evitando que o alimento penetre nas vias respiratórias. A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe O esôfago, canal que liga a faringe ao estômago, localiza-se entre os pulmões, atrás do coração, e atravessa o músculo diafragma, que separa o tórax do abdômen. O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdome, logo abaixo das últimas costelas. É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado. Sua função principal é a digestão de alimentos ricos em proteínas. O estômago produz o suco gástrico, um líquido altamente ácido, que contêm ácido clorídrico, muco, enzimas e sais. O ácido clorídrico mantém o pH do interior do estômago entre 0,9 e 2,0. A pepsina é a enzima mais potente do suco gástrico. Por ação do ácido clorídrico, é ativada e catalisa a digestão de proteínas. O bolo alimentar pode permanecer no estômago por até quatro horas ou mais e, ao se misturar ao suco gástrico, auxiliado pelas contrações da musculatura estomacal, transforma-se em uma massa cremosa acidificada e semilíquida, o quimo. O quimo vai sendo, aos poucos liberado no intestino delgado, onde ocorre a maior parte da digestão. O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno. No duodeno atua o suco pancreático, a bile e o suco entérico. O suco pancreático, produzido pelo pâncreas, contém água, enzimas e grandes quantidades de bicarbonato de sódio. Sua secreção digestiva é responsável pela hidrólise da maioria das moléculas de alimento, como carboidratos, proteínas, gorduras e ácidos nucléicos. O suco entérico, solução rica em enzimas e de pH aproximadamente neutro, dá seqüência à hidrólise das proteínas. A bile, produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, possui pH entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares têm ação detergente, emulsificando as gorduras (fragmentando suas gotas em milhares de microgotículas). A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos. A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões, apresenta, além de inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas vilosidades; um traçado que aumenta a superfície de absorção intestinal. As membranas das próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons e as vitaminas. O intestino grosso é o local de absorção de água, síntese de vitamina K e B12 e processo de fecalização. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. GLÂNDULAS ANEXAS O pâncreas é uma glândula mista, com secreções exócrinas e endócrinas. O pâncreas exócrino produz enzimas digestivas. O pâncreas endócrino secreta os hormônios insulina e glucagon. O fígado é o maior órgão interno do corpo e um dos mais importantes. É a mais volumosa de todas as vísceras, pesa cerca de 1,5 kg no homem adulto, e na mulher adulta entre 1,2 e 1,4 kg. Funções do fígado: • Secretar a bile. • Remover moléculas de glicose no sangue, reunindo-as quimicamente para formar glicogênio, que é armazenado; nos momentos de necessidade. • Armazenar ferro e certas vitaminas em suas células. • Metabolizar lipídeos. • Sintetizar diversas proteínas presentes no sangue. • Degradar álcool e outras substâncias tóxicas, auxiliando na desintoxicação do organismo. • Destruir hemácias (glóbulos vermelhos) velhas ou anormais. ÓRGÃO PRODUTO AÇÃO ALVO O QUE ENTRA NA CÉLULA Glândulas salivares Saliva (amilase, ptialina) Boca Amido Maltose Estômago HCl, pepsina Estômago Proteínas Peptonas Bile Intestino delgado lipídios Pequenas gotículas Amilase Intestino delgado Amido Maltose Tripsina Intestino delgado Peptonas Peptídeos e aminoácidos Lipase Intestino delgado lipídios Ácidos graxos e álcool (glicerol) Lactase Intestino delgado Lactose Glicose e galactose Maltase Intestino delgado Maltose Glicose Invertase (sacarase) Intestino delgado Sacarose Glicose e frutose Fígado Pâncreas Glândulas entéricas Regulação hormonal do apetite SISTEMA RESPIRATÓRIO O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares, garantindo as trocas gasosas com o meio. Esses órgãos são: as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos (os três últimos localizados nos pulmões). As Fossas nasais são duas cavidades que começam nas narinas e terminam na faringe. São separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar, reter partículas de poeira funcionando como um filtro, transmitem sensações olfativas ao cérebro por nervos especializados. A Faringe é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe. Para coordenar a passagem tanto do ar como do alimento, na faringe existe uma estrutura (epiglote) que fecha a passagem do ar, deixando o caminho livre do alimento para o esôfago. Quem tentar engolir e respirar ao mesmo tempo vai engasgar e pode até se sufocar. A Laringe é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. A entrada da laringe chama-se glote. Acima desta há uma placa de cartilagem , a epiglote, que fecha a laringe na deglutição. O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar. A Traquéia é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. Os brônquios são duas ramificações da traquéia que penetram nos pulmões. Os brônquios são formados por anéis de cartilagem semelhantes aos da traquéia. Cada um dos brônquios penetra em seu respectivo pulmão e, a partir daí, dividi-se em diversos ramos menores (os bronquíolos). Os Pulmões são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, envolvidos por duas membranas denominada pleura. O pulmão direito é trilobular e ligeiramente maior que o esquerdo, que é bilobular. O espaço entre as pleuras permanece preenchido por um líquido que, por sua tensão superficiais, mantém-nas unidas, possibilitando o deslizamento de uma sobre a outra durante os movimentos respiratórios Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória. Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares. Os alvéolos pulmonares são as estruturas onde acontecem as trocas gasosas. O oxigênio do ar inspirado passa dos alvéolos para os vasos sanguíneos e então é distribuído pelo corpo. Já o gás carbônico resultante da respiração deixa as células, passa para a circulação sanguínea, atinge os alvéolos e então segue o caminho das vias aéreas para fora do corpo. A é o fenômeno de trocas respiratórias nos alvéolos (o sangue venoso, rico em CO2, recebe O2, transformando-se em sangue arterial HEMATOSE MECANISMO DA RESPIRAÇÃO Os movimentos respiratórios dependem do diafragma e da musculatura intercostal. O Diafragma é a base de onde cada pulmão apóia-se. É um órgão músculomembranoso que separa o tórax do abdome, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. Participa ativamente na respiração, auxiliando os movimentos de inspiração e expiração. FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO MOVIMENTOS RESPIRATÓRIOS A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa torácica, com consequente redução da pressão interna (em relação à externa), forçando o ar a entrar nos pulmões. A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa torácica, com consequente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair dos pulmões. TRANSPORTE DE GASES Oxigênio: O2 + hemoglobina Hb (hemácia) oxiemoglobina (HbO2). • • Dióxido de carbono: Cerca de 23% CO2 + hemoglobina carboemoglobina restante dissolve-se no plasma. INTOXICAÇÃO POR MONÓXIDO DE CARBONO O monóxido de carbono (CO), liberado pela “queima” incompleta de combustíveis fósseis e pela fumaça dos cigarros entre outros, combina-se com a hemoglobina de uma maneira mais estável do que o oxigênio, formando o carboxiemoglobina. Dessa forma, a hemoglobina fica impossibilitada de transportar o oxigênio, podendo levar à morte por asfixia. SISTEMA URINÁRIO O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo. É constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra. Sua função é eliminar as substâncias que estão em excesso, para manter o equilíbrio, chamado de equilíbrio dinâmico, que é fundamental para o bom funcionamento da célula com o meio Homeostase. RIM Os rins situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral, nessa posição estão protegidos pelas últimas costelas e também por uma camada de gordura. Têm a forma de um grão de feijão enorme e possuem uma cápsula fibrosa, que protege o córtex (mais externo), e a medula (mais interna). SISTEMA URINÁRIO Cada rim é formado por milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal. O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal; este desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções. ESTRUTURA DO NÉFRON CÁPSULA E GLOMÉRULO Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que deixa o rim em direção à bexiga urinária. A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra. A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis musculares, chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.