3º Dia da Beleza
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você, mulher? Cuidar das mãos e unhas, dos cabelos,
dos lábios? Você sabia que isso é realizada?
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da Beleza, realizado pelo renomado Espaço Feminino Salão de Beleza, estabelecimento conveniado ao
Sindicato da Alimentação de Catanduva e região.
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8 SINAL INFORMA
ANO I - Nº04 - ABRIL/2015
Assembleias em usinas anunciam início das negociações
Trabalhadores aprovaram as reivindicações apresentadas pelo Sindicato
Sinal contra projeto
de terceirização
J.Marino encerra as
suas atividades
Patronal de Carnes
ignora trabalhadores
J.Marino encerra atividades em Catanduva
EXPEDIENTE
REDAÇÃO
LIVIA GANDOLFI
JORNALISTA RESPONSÁVEL
LIVIA GANDOLFI - Mtb 45372/SP
EDIÇÃO E ARTE FINAL
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO - SINAL
SUPERVISÃO
SÉRGIO AUGUSTO URIZE
SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO DE CATANDUVA
E REGIÃO
RUA ALAGOAS, 123 - CENTRO - CATANDUVA/SP
FONE: (17) 3531-0400
SUBSEDE NH: RUA OTAVIANO MARCONDES,
986 – CENTRO - NOVO HORIZONTE/SP
FONE: (17) 3542-1081
SUBSEDE ITÁPOLIS: RUA RODRIGUES ALVES,
665 (SALA 02) – CENTRO - ITÁPOLIS/SP
FONE: (16) 3262-5231
CRÍTICAS, SUGESTÕES E COMENTÁRIOS
[email protected]
[email protected]
ACESSE
www.sinalcatanduva.org.br
www.facebook.com/sindicato.daalimentacao
2 SINAL INFORMA
Ser ou não ser? Eis a questão!
William Shakespeare já nos lançava essa: Ser ou não
ser, eis a questão. Sábio como ele só. E quando nos deparamos com esse questionamento, qual a primeira coisa
que nos vem à cabeça? Preciso pensar!
Pois é: o verbo pensar tem uma série de significados,
segundo os dicionários. Vamos a alguns deles: submeter (algo) ao processo de raciocínio lógico; ter atividade
psíquica consciente e organizada; exercer a capacidade
de julgamento, dedução ou concepção; refletir sobre,
ponderar; determinar pela reflexão; ter como intenção,
pretender; procurar lembrar-se, imaginar.
Enfim, pensar é bom. Mas pensar demais cansa. Às
vezes, faz você dar inúmeras voltas e não chegar a lugar
algum. E o pior: perder um tempo preciso que é o viver
experiências com pessoas que ama, momentos inesquecíveis que poderão ser lembrados e farão parte de álbum
que ficará para sempre nas ruas recordações.
Viver não significa tomar atitudes impensadas, significa ser feliz, satisfazer suas vontades, ver as pessoas
ao seu lado sorrindo, conhecer lugares novos, comer um
lanche delicioso, tomar um sorvete saboroso, perdoar
erros, recomeçar, aprender com quem se ama, aparar
arestas, viver um dia de cada vez, viver como se fosse
o último dia.
Muitas vezes, nós só nos damos conta disso tudo
quando estamos em uma situação de iminência de perda, seja de um ente querido, de um amor. É então que
percebemos que podíamos tantas coisa, mas não saímos
da zona de conforto, ficamos de braços cruzados. E Deus
nos abre os olhos e nos dá uma segunda oportunidade
para que mudemos, para que tenhamos a chance de
fazer tudo diferente. É claro que as mudanças vêm com
o tempo, e quem nos rodeia precisa nos dar crédito e
confiança, acreditar que tudo vai acontecer, olhar com
olhos positivos - porque enxergar com pessimismo não
ajudará, afinal, coisa boa atrai coisa boa.
É como dizem: “ame hoje, sorria hoje, chore hoje,
viva hoje, pois ontem é passado e o amanhã pode não
existir”. Deus pode não nos dar uma segunda chance.
Talvez, não seja mais hora de pensar, seja o momento de
viver....e um dia de cada vez.
A empresa J.Marino, que fabrica os produtos
Itamaraty, encerrou suas atividades em Catanduva.
Com isso, 60 postos de trabalho foram fechados.
De acordo com a diretoria do Sindicato da Alimentação de Catanduva e Região (Sinal), o setor de
produção da indústria foi transferido para Rolândia
no Paraná, onde funciona a sede da empresa. O mesmo também ocorreu com a unidade de Curitiba.
Segundo o Sindicato da Alimentação, as linhas
de produção da empresa foram fechadas aos poucos,
sendo desativadas conforme os pedidos terminavam.
A empresa cumpriu toda a legislação trabalhista
e as homologações das demissões foram feitas com
o acompanhamento do departamento jurídico da
entidade.
Em Catanduva a produção era de biscoitos recheados, wafers e Looks. No município catanduvense, a
empresa J.Marino foi fundada em 1963, com o trabalho de compra e venda de café verde. Em 1977, a
J. Marino adquiriu a Indústria Cotam, inicialmente
uma companhia de armazém gerais, localizada em
Rolândia no interior do Paraná e que alguns anos
depois, passou a industrializar café torrado e moído.
Vinte anos depois, foi fundada a J.Marino Agrícola Ltda, com intuito de atuar no setor agrícola com
o plantio da cana-de-açúcar e café, localizada na
região de Catanduva, com 2.200 hectares de plantação de cana e uma produtividade em torno de 200
mil toneladas, conforme informações publicadas no
site da empresa. A J.Marino Agrícola permanece atuando no município.
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Assembleias informam início das negociações com usinas
A diretoria do Sindicato da Alimentação de Catanduva
iniciou, no dia 23 de abril, as assembleias que informam
sobre o início das negociações com o patronal das Usinas de
Açúcar, cuja data-base é 1º de maio.
As pautas de reivindicações já foram entregues. Agora,
serão agendadas reuniões para que as negociações locais
tenham início. A primeira rodada estadual acontece dia 05 de
abril, às 9 horas, na Federação da Alimentação, em São Paulo.
Segundo o presidente do Sinal, Sérgio Urize, a primeira
assembleia aconteceu no Grupo Virgolino de Oliveira - Unidade Catanduva.
No dia seguinte, 24 de abril, os diretores do Sindicato
da Alimentação de Catanduva estiveram na empresa Noble
Brasil, onde, em assembleia, passaram aos trabalhadores os
principais itens da pauta de reivindicações para as negociações 2015.
O presidente do Sinal, Sérgio Urize, informou que os funcionários da usina recepcionaram os diretores da entidade
com muita atenção a aprovaram os principais itens a serem
discutidos com o patronal, pedindo, ainda, melhor reajuste
no ticket alimentação.
Safra no GVO ainda é incógnita para economia local
As quatro usinas do Grupo Virgolino de Oliveira (GVO) são
um ponto de grande dúvida nas estimativas das principais consultorias do mercado sobre a moagem de cana no centro-sul.
Com capacidade de moagem de 12 milhões de toneladas
de cana e uma moagem efetiva de onze milhões de toneladas
na última safra, o grupo vive o ápice de uma crise financeira e
esteve com a safra 2015/16 ameaçada em todas as usinas.
Apesar da situação crítica de falta de recursos financeiros, a
empresa revelou que a moagem de suas quatro usinas está assegurada para a safra 2015/16. A informação foi passada pelo
diretor-presidente da companhia, Joamir Alves, em entrevista
coletiva dada à imprensa da região de Itapira, cidade que também possui uma unidade do grupo.
Porém, o que ainda não se sabe é quando as empresas começarão, efetivamente, a trabalhar na moagem da cana e na
produção de açúcar e etanol. O prazo informado pela diretoria
do GVO é que o início da safra se dê ainda na primeira semana
de maio.
Conforme informações dos representantes do GVO, a estratégia é retomar as atividades e operar enquanto salda as
dívidas. Os funcionários da usina Catanduva já retornaram ao
trabalho desde o final de março.
“Minha missão é permitir que a empresa volte a funcionar,
honre suas dívidas com os credores e assegure o emprego dos
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nossos colaboradores, para paulatinamente voltar ao tamanho
que era”, destacou Alves.
O diretor-presidente afirmou que espera uma redução de
23% na moagem de cana.
“Chegamos a moer 11 milhões de toneladas e, nesta safra,
esse montante ficará em torno de 8,5 milhões de toneladas”,
revelou.
Segundo reportagem divulgada pelo Portal Nova Cana,
a dívida do Grupo Virgolino de Oliveira, que mantém outras
unidades além da de Catanduva, está estimada em aproximadamente R$ 3 bilhões, isso entre pagamentos atrasados de
fornecedores, trabalhadores, detentores de bônus e bancos.
No dia 23 de abril, em assembleia na unidade de Catanduva, para falar sobre as negociações salariais, uma vez que
a data-base da categoria é primeiro de maio, o presidente do
Sindicato da Alimentação (Sinal) de Catanduva e região, Sérgio
Urize, foi questionado sobre a situação do Grupo junto aos trabalhadores.
“A Fazenda São José das Borboletas não teve comprador.
Por isso, ela irá à leilão público., cujo dia ainda não foi divulgado. Tudo será feito pela Justiça. O valor que arrecadado será
utilizado para saldar as dívidas, como salários, férias, décimo
terceiro, ticket alimentação, FGTS, entre outras verbas”, explica
o presidente do Sinal.
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Sinal vê terceirização como forma de precarização do trabalho
Patronal de Carnes desrespeita trabalhador e não negocia
Durante a primeira rodada de negociação do setor de Carnes e Derivados, que aconteceu no dia 07
de abril, na sede da Federação dos Trabalhadores da
Alimentação e Afins do Estado de São Paulo – FETIASP – os dirigentes patronais não apresentaram e
nem avaliaram a proposta encaminhada antecipa-
damente pela bancada profissional ao setor.
A categoria tem sua data-base em 1° de abril e
busca aumento real mais reposição das perdas salariais sobre INPC dos últimos 12 meses.
A próxima rodada de negociação do setor de
Carnes e Derivados acontecerá dia 06 de maio, em
São Paulo, na sede da Federação da Alimentação.
Espera-se que o setor patronal reveja sua atitude e
apresente propostas em benefício do trabalhador.
Também ficou definido ao final da rodada de
negociação, que pode haver paralisação no setor em
algumas cidades como forma de protesto.
Prévia da inflação desacelera em abril, mas taxa é maior desde 2003
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo 15),
considerado uma ‘prévia’ da inflação oficial, subiu 1,07% em
abril, o que representa uma desaceleração em relação à taxa
de 1,24% registrada em março.
Ainda assim, a taxa foi a mais elevada registrada nos meses de abril desde 2003, quando atingiu 1,14%.
No acumulado dos últimos 12 meses, o índice foi para
8,22%, o maior desde janeiro de 2004 (8,46%).
A expectativa de economistas ouvidos pela agência de
notícias Reuters era de que a prévia da inflação tivesse subido
1% em abril e 8,14% no acumulado em 12 meses.
A meta de inflação do governo é 4,5% ao ano, com uma
tolerância de dois pontos percentuais para baixo ou para
cima. Ou seja, a meta vai de 2,5% a 6,5%.
Porém, previsões feitas pelo próprio governo, que constam na proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de
2016, apontam que a inflação em 2015 deve ser de 8,2%,
muito acima da meta oficial.
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O Banco Central havia previsto no mês passado que a
inflação neste ano terminaria perto de 8%.
Os dados do IPCA-15 se referem ao período de 14 de
março a 13 de abril de 2015 (referência) e foram comparados
com aqueles vigentes de 12 de fevereiro a 13 de março de
2015 ..
Criticado por centrais sindicais, mas apoiado por grande
parte do empresariado nacional, o projeto de lei que regulamenta a terceirização dos contratos de trabalho foi aprovado,
pela Câmara dos Deputados, cercado de polêmicas.
A principal delas é a permissão de que empresas terceirizem não só atividades-meio (funções de apoio ao negócio
central da empresa, como limpeza e vigilância), mas também as atividades-fim (por exemplo, a fabricação de carros,
no caso de uma montadora, ou fabricação de açúcar, numa
usina).
Para os críticos, o projeto de lei é prejudicial aos trabalhadores, pois coloca em risco direitos trabalhistas e ganhos
salariais, além de poder levar a uma substituição em larga
escala da mão de obra contratada pela terceirizada.
Já os defensores da proposta acreditam que ela acaba
com a insegurança jurídica, aumenta a produtividade e gera
mais empregos.
Até agora, por causa da ausência de parâmetros definidos para a terceirização, o tema vinha sendo regulado pelo
Tribunal Superior do Trabalho (TST), por meio da chamada
Súmula 331, que proíbe a contratação de trabalhadores por
meio de empresas interpostas, exceto os trabalhadores temporários (como aqueles que trabalham em época de Natal e
Páscoa). De acordo com o dispositivo, a terceirização somente
é legal quando se refere à atividade-meio da empresa, e não
à atividade-fim.
No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu entrar na polêmica, ao declarar o tema de repercussão
geral, em meio à multiplicação de ações civis públicas ajuizadas pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) envolvendo
indenizações milionárias. O julgamento não ocorreu e está
previsto para acontecer em 2015.
O secretário-geral do Sindicato da Alimentação (Sinal)
de Catanduva e região, Marcelo dos Santos Araújo, afirma
que a aprovação do projeto é uma forma de precarização do
trabalho, uma vez que a terceirização da atividade-fim contribui para a quebra do poder de negociação, de treinamento
de mão-de-obra, identidade cultural na empresa, e desco-
nhecimento de leis trabalhistas.
“Veremos, também, um aumento significativo nas
demissões, uma vez que uma única pessoa poderá realizar
várias funções e ganhando bem menos. Porém, a meu ver,
embora a empresa esteja, de certa forma, economizando em
termos salariais, ela perderá em qualidade, pois pode não
colocar pessoas especializadas para realização do trabalho”,
afirma.
Preocupante
1) Salários e benefícios devem ser cortados
O salário de trabalhadores terceirizados é 24% menor do que o dos empregados formais, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). No setor bancário, a diferença é ainda maior: eles
ganham em média um terço do salário dos contratados. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, eles não
têm participação nos lucros, auxílio-creche e jornada de seis horas.
2) Número de empregos pode cair
Terceirizados trabalham, em média, três horas a mais por semana do que contratados diretamente. Com mais
gente fazendo jornadas maiores, deve cair o número de vagas em todos os setores. Se o processo fosse inverso e os
terceirizados passassem a trabalhar o mesmo número de horas que os contratados, seriam criadas 882.959 novas
vagas, segundo o Dieese.
3) Risco de acidente vai aumentar
Os terceirizados são os empregados que mais sofrem acidentes. Na Petrobras, mais de 80% dos mortos em serviço entre 1995 e 2013 eram subcontratados. A segurança é prejudicada porque companhias de menor porte não têm
as mesmas condições tecnológicas e econômicas. Além disso, elas recebem menos cobrança para manter um padrão
equivalente ao seu porte.
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