EMPREGO DA COAGULAÇÃO QUÍMICA NO TRATAMENTO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DE BIODIESEL Michael Feroldi UFPR/TN Dilcemara Cristina Zenatti Introdução/Objetivos O aumento da demanda energética favoreceu o crescimento dos biocombustíveis, e aliado a isto, novas tecnologias são criadas a fim de torná-los mais competitivos1. Junto a este propósito, novas tecnologias de tratamento de resíduos também são necessárias para mitigar os potenciais impactos, como é o caso da água residuária de lavagem do biodiesel2. Neste sentido, objetivou-se avaliar a eficiência da coagulação deste efluente empregando diversos agentes químicos. Metodologia A água residuária de biodiesel de óleo de fritura foi obtida na UFPR – Setor Palotina e caracterizada quanto a pH, cor aparente, turbidez, DQO e O&G. Ensaios envolvendo sulfato de alumínio, cloreto férrico e PAC foram realizados variando a dosagem do coagulante e do tempo de floculação conforme planejamento fatorial 22, e então avaliou as eficiências de remoção das características iniciais. Referências M.C. de. et al. Trans. alcalina de res. de gord. animais para prod. de biodiesel. In: I SIGERA, 2009. 2SUEHARA, K. et al. Biological Treatment of wastewater discharged from biodiesel fuel production plant with alkali-catalyzed transest. J. of Bioscience and Bioeng. v. 100, p. 437-442, 2005. 1PRÁ, Resultados/Discussão As características iniciais do efluente foram consideradas severas em todos os parâmetros. Os ensaios com PAC responderam com baixas remoções de O&G, devido à insuficiência de tempo de floculação (Teste de Pareto). Já os ensaios com cloreto férrico apresentaram baixas remoções de DQO possivelmente às baixas dosagens de coagulante frente às condições iniciais severas. Sulfato de alumínio foi o responsável pelos melhores resultados em todos os parâmetros, com remoções muito próximas a 100% de cor aparente, turbidez e O&G, contrariamente à DQO, cuja dosagem foi insuficiente para a quebra de emulsão, que em DCCR resultou na aproximação do ponto central (Figura 1). Figura 1 – Superfície de resposta de DCCR da DQO. Conclusões Altas eficiências de tratamento; Sulfato de alumínio com o melhor desempenho; Necessidade de tratamento secundário.