É possível perceber as mudanças no espaço urbano que são frutos das
mudanças econômicas? Poder viver no espaço onde você mora e utilizar as
novas tecnologias é uma conquista para todos?
Você já parou para pensar quantas vezes você já se referiu a alguma coisa
dizendo que isso ou aquilo era do tempo da sua avó? Mas, se você perceber esse
“tempo” não é tão longe assim, não é? Se levarmos em consideração que o homem,
organizado e vivendo em sociedade, tem pouco mais de 10 mil anos, os poucos
anos atrás em que sua avó vivia não é quase nada. Mas então por que as coisas se
modificam tão rápido? Porque a cidade tem se tornado um local de mudanças tão
variadas? Por que nem todas as pessoas podem ter acesso às mesmas mudanças?
Por que as novas tecnologias têm assumido um papel tão importante na vida de
algumas pessoas e excluindo outras?
Figura 1.
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Podemos dizer que a partir de um certo momento na história, o homem se
deu conta que o mais importante era consumir, então para isso deveria aumentar a
produção, não importando a maneira de como esses produtos eram elaborados, se
haveria mudanças na natureza ou até mesmo destruição da mesma em alguns
casos ou ainda, se o que se produzisse seria algo que traria uma seleção de
classes, ou seja, se por motivos de poder aquisitivo a produção iria excluir ou incluir
alguém no grupo de consumidores. Foi notório o número de consumidores que
ficaram e ficam de fora da maior quantidade consumida dos produtos e serviços que
as indústrias produziam, isso nós não temos dúvidas.
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Esse consumismo cada vez mais freqüente e em alguns casos até sem
controle, tem levado as pessoas ao exagero, e isso tem modificado o meio ambiente
em que vivemos ou ainda mais, tem modificado o modo de vida das pessoas. Já não
é mais importante consumir os produtos para sobreviver ou para se ter um certo
conforto. O que estamos vendo atualmente é a busca por um consumo de produtos
ou serviços que nos coloca dentro de um grupo que se sente bem simplesmente
pelo fato de se ter isso ou aquilo, de se ter condições de comprar isso ou aquilo.
Pense rápido: o que é consumo?
A palavra é bem conhecida e deve ter algum significado para você. O ato de
consumir implica em um processo de seis etapas que realizamos de modo
automático e muitas vezes sem pensar. O mais comum é as pessoas associarem
consumo a compras, o que está correto, mas incompleto, pois não é só isso. A
compra é apenas uma etapa do consumo. Antes dela, temos que decidir o que
consumir, por que consumir, como consumir e de quem consumir. Depois de refletir
a respeito desses pontos é que partimos para a compra. E depois da compra, existe
o
uso
e
o
ato
de
se
desfazer
do
que
foi
adquirido.
Considerando todos esses aspectos do consumo, você vai ver que ele está
presente praticamente o tempo todo em nossas vidas. Veja o exemplo: ao acordar,
vamos ao banheiro e consumimos água, eletricidade, pasta de dente e sabonete.
Depois tomamos café da manhã e lá vai café, pão, manteiga, geléia, frutas, água,
eletricidade. E mais água, detergente para lavar a louça. Quando saímos para o
trabalho, a menos que se vá a pé ou de bicicleta, consumimos combustível, inclusive
de ônibus. Dependendo do trabalho de cada um, haverá diferentes tipos de
consumo, mas é quase certo que haverá uso de eletricidade, papel e cafezinho, por
exemplo. Portanto, mesmo que você passe o dia todo sem sequer abrir a carteira, ou
seja,
comprar
algo,
terá
consumido
muita
coisa.
Por isso o consumo é algo muito importante e que provoca diversos impactos.
Primeiro em nós mesmos, já que temos que arcar com as despesas do consumo e
também nos beneficiarmos do bem estar que vem dele, o que não tem nada de
errado nisso. Depois, o impacto na economia, porque ao adquirirmos algo,
movimentamos a produção e distribuição de produtos ou bens de serviço, fazendo a
economia andar. Também afeta a sociedade, porque é dentro dela que ocorre a
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produção, as trocas e as transformações provocadas pelo consumo. E por fim, o
impacto sobre a natureza, que nos fornece as matérias-primas para a produção de
tudo o que consumimos.
O consumo é um dos nossos grandes instrumentos de bem estar, mas
precisamos aprender a produzir e consumir os bens e serviços de uma maneira
diferente da atual, não podemos nos tornar escravos desse sistema, que mais
parece uma bola de neve, quanto mais ganhamos, mais consumimos. Esse modelo
hoje utilizado de produção e consumo tem contribuído para aumentar cada vez mais
a desigualdade social e provocar o desequilíbrio ambiental. Mas existe uma
possibilidade para que o consumo, se exercido de outra forma, mais consciente,
seja diferente. Vamos ver como?
Consumo Consciente
Bem, agora que você já sabe que muitos dos nossos atos são atos de
consumo e que eles atingem a sua vida diretamente e a todo o momento e atinge
também as condições da vida no planeta de forma direta ou indiretamente, devemos
também saber como usar suas escolhas de consumo para ajudar a construir um
mundo social e ambientalmente melhor. Para isso devemos aprender sobre o
consumo consciente.
E o que é consumo consciente?
É consumir levando em consideração os impactos provocados pelo consumo.
Explicando melhor: o consumidor pode, por meio de suas escolhas, buscar aumentar
os impactos positivos e diminuir os negativos dos seus atos de consumo, e desta
forma contribuir para construir um mundo melhor, sem grandes diferenças entre os
mais ricos e os mais pobres, sem fazer o uso dos recursos naturais imaginando que
o seu uso descontrolado não trará nenhum desastre para a natureza. Isso é
Consumo Consciente. Em outras palavras, é um consumo com consciência de seu
impacto, do que vai causar no mundo que está ao seu redor, e voltado à atender
suas necessidades sem prejudicar as futuras gerações que estão por vir, ou seja a
sustentabilidade.
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O consumidor consciente busca o equilíbrio entre a sua satisfação pessoal e
a sustentabilidade do planeta, lembrando que a sustentabilidade implica em um
modelo ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável. O
consumidor consciente reflete sobre os seus atos de consumo e como eles irão
atingir não só sobre si mesmo, mas também sobre as outras pessoas, a economia e
a natureza. O consumidor consciente também busca espalhar o conceito e a prática
do consumo consciente, fazendo com que pequenos gestos de consumo realizados
por um número muito grande de pessoas promovam grandes transformações.
O consumo consciente pode ser praticado no dia-a-dia, por meio de gestos
simples que levem em conta os impactos da compra, uso ou descarte de produtos
ou serviços. Tais gestos incluem o uso e descarte de recursos naturais que fazemos
a utilização desses ao longo de toda a nossa vida. A compra, uso e descarte dos
diversos produtos ou serviços, e a escolha das empresas das quais iremos comprar,
procurando saber se essas empresas também se preocupam com a sociedade e
com o meio ambiente, nos tornará consumidores conscientes e essa contribuição
voluntária, cotidiana e solidária fará uma importância para garantir a sustentabilidade
da vida no planeta.
PENSE E REFLITA
Você poderia dar um exemplo de consumo consciente?
Como posso ser um consumidor consciente?
O que devo fazer para espalhar essa forma de consumir para as pessoas?
Em contra partida, tem surgido nos dias de hoje um grupo de pessoas que
ignoram tudo o que foi dito anteriormente, são os chamados consumistas.
Mas o que é o consumismo?
O consumismo é o ato de comprar produtos e /ou serviços sem a
necessidade eminente e sem pensar no que esta fazendo. É compulsivo,
descontrolado e que se deixa influenciar pelo marketing das empresas que
comercializam tais produtos e serviços. Infelizmente muitos brasileiros, e não só
brasileiros por que isso é uma preocupação mundial, estão sendo influenciados para
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comprar produtos que, em muitos casos, nem irão fazer uso dos mesmos ou então
compram apenas para satisfazer as vontades e não as necessidades ou ainda por
não quererem ficar de fora dos grupos que “podem” comprar e depois sair por ai
mostrando as suas novas aquisições. Esse consumista sofre diretamente as
influências do meio em que vive, seja pelas relações sociais (grupos de pessoas ao
qual está inserido), pelos meios de informação, de situações emocionais, sociais,
financeiras e psicológicas onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e
até o que não podem gastar numa tentativa de suprir uma condição de inferioridade,
seja na questão emocional ou mesmo financeira. Mas o marketing dos produtos e
serviços que as indústrias ou empresas prestadoras de serviços é tão forte e
apelativo que atingem diretamente os consumistas para que eles nunca parem de
comprar. Podemos até afirmar que existem pessoas que sofrem de uma “doença”
( aneomania) de uma compulsividade que faz com que elas só se sintam bem se
estiverem comprando ou consumindo alguma coisa. Não é raro encontrarmos casos
de pessoas compulsivas que já compraram centenas de sapatos, roupas,
eletroeletrônicos, etc.
Figura 2
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9p.jpg
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Você sabia:
...que comprar descontroladamente é uma doença? Seu nome é ANEOMANIA. As
pessoas que tem esse distúrbio buscam apenas o prazer que se dá pelo ato de
comprar, deixando muitas vezes de lado o produto que está sendo levado.
Um grande problema é que este consumidor compulsivo gasta sem pensar todo o
dinheiro
que
tem
e
até
o
que
não
tem.
Aí é preciso ficar esperto, pois o que era um problema que dá para ser tratado,
acaba virando outro bem maior, uma dívida arrasadora! (e esse distúrbio
caracterizado pela compulsão de gastar dinheiro é mais comum nas mulheres
tomando uma proporção de quatro por um).
Além das conseqüências ruins que o consumista pode provocar no meio
ambiente, ele também se torna um escravo das novidades e sem perceber poderá
também se tornar um alienado de todo o processo (compra, uso e descarte) e o que
está por trás de todo esse processo? Existe a exploração do trabalho (não só o
infantil), os lançamentos cada vez maior e mais rápido de produtos supérfluos que
podem agir diretamente nas relações sociais entre sociedades de forma a separar
de uma lado aqueles que podem consumir e de outro aqueles que ficam fora desse
consumo, mas que nem por isso são conscientes do que é o consumismo, só estão
esperando uma oportunidade de também fazer parte desse grupo ou substituem os
produtos mais caros por outros similares ou falsificados e ainda temos o problema
do aumento exagerado do lixo urbano que é uma dor de cabeça para qualquer
administração pública municipal..
E qual a diferença entre consumista e consumidor?
•
CONSUMISTA como já dissemos, ele não pensa muito no que vai comprar,
se esse ou aquele produto é importante para a sua subsistência, o que
importa é que ele está por dentro das propagandas, ou seja, está na moda,
do que há de mais novo e está consumindo o que “todos” estão consumindo,
ele está muito bem inserido no que chamamos de “sociedade de consumo”
que é fruto do capitalismo.
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•
CONSUMIDOR ele é mais consciente das suas necessidades, ele compra
produtos e serviços necessários para a sua vida e sempre de maneira
consciente pensando ainda no meio ambiente, ou seja, se aquele produto foi
produzido respeitando o meio ambiente.
Você se considera um consumidor ou um consumista? Reflita e
discuta com seus colegas.
Como o meio ambiente responde aos altos índices de consumismo que o
mundo esta passando?
Se compararmos os dados do poder de consumo de países desenvolvidos,
poderemos observar que não seria possível que todos os países do mundo
consumissem da mesma forma que os americanos por exemplo, consomem, isso
porque não teríamos matéria prima suficiente para produzir todos os produtos em
igual quantidade para que sejam consumidos como os americanos.
O que aconteceria se todos consumissem igual aos estadusunidense?
Certamente o planeta entraria em colapso e não seria possível atender nem
mesmo as necessidades básicas de consumo. Isto seria algo terrível, pois se hoje
uma grande parcela da população mundial já está excluída da sociedade de
consumo imagine se esses produtos se tornarem escassos por não serem mais
produzidos por falta de matéria prima?
Podemos encontra atualmente inúmeros casos onde o uso desregrado dos
recursos naturais para fins de produção, ou seja, a utilização da matéria prima vinda
da natureza, tem provocado enormes desastres ambientais.
Essas reações que o meio ambiente tem nos dado podemos interpretar como
um alerta para não fazermos o uso dos recursos naturais de forma desregrada e
sem pensar no futuro e sem pensarmos que um dia poderemos ficar sem muitos
produtos que levamos muitos anos para podermos consumi-los da maneira como
eles são hoje.
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Figura 3.
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É possível fazermos o uso dos produtos e ainda preservarmos o meio
ambiente?
O que é desenvolvimento sustentável?
A
definição
mais
aceita
para
desenvolvimento
sustentável
é
o
desenvolvimento capaz de atender as necessidades da sociedade atual, sem
comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o
desenvolvimento que busca a produção de novos itens juntamente com o aumento
do já existente e que não esgote os recursos naturais para as gerações futuras.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de
harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação
ambiental.
O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável?
Para
ser
alcançado,
o
desenvolvimento
sustentável
depende
de
planejamento dos governantes e uma boa carga de informação para toda a
sociedade para que todos tenham o reconhecimento de que os recursos naturais
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são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento
econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Para muitas pessoas, desenvolvimento é a mesma coisa que crescimento
econômico, e que esse desenvolvimento só será possível se houver um aumento do
consumo de energia e dos recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento se
tornará insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a
humanidade depende para sua subsistência. Não é algo fácil de ser realizado, pois
sabemos que muitas atividades econômicas estão diretamente ligadas a extração
dos recursos naturais principalmente nos países mais pobres. Desses recursos
naturais são retirados não só a subsistência de uma grande parcela da população
desses países, como também o próprio crescimento econômico desses países. O
desenvolvimento sustentável entra como uma nova opção na busca pela
sustentabilidade do planeta, mudando ações, qualidade em vez de quantidade, com
a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da
reciclagem.
“A velha idéia da Terra como um conjunto unitário, em que o homem fazia parte
inseparável de um sistema de íntima e plena conexão, revive agora mais sob a visão
científica do que sob a teológica ou filosófica. O conceito do homem como guardião
da Terra vigora de novo, mais por egoísmo do que por benevolência para com o
mundo natural.” ( DREW, 2002, p.194)
Figura 4.
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jpg
10
Mudanças no espaço urbano.
Existe uma diferença bem clara entre a organização do espaço urbano e a
organização do espaço rural. Na zona rural, a paisagem tem como destaque os
elementos naturais como o solo, o clima, o relevo, a água e a vegetação. Já no meio
urbano podemos observar as grandes modificações realizadas em uma sociedade
organizada como a construção de ruas e avenidas, prédios comerciais ou
residenciais, industrias, enfim, é um espaço que sofreu grandes alterações conforme
o nível de desenvolvimento da sua população. Podemos até mesmo dizer que uma
sociedade ou um país é mais evoluída ou desenvolvida ao observarmos o grau de
modificações por ela realizada ou ainda o nível de desenvolvimento tecnológico
utilizado para se alterar esse meio.
Quanto à população, podemos dizer que nos dois casos também
encontramos diferenças bem distintas: no meio rural a população encontra-se mais
dispersa, vivendo em fazendas, pequenos sítios ou povoados próximos às áreas de
produção ao qual o seu trabalho está ligado – o setor primário como a agricultura e a
pecuária. Nas cidades a população fica mais aglomerada, em espaços que não são
suficientes para eles plantarem ou produzirem para a sua subsistência, por isso
dizemos que existe uma interdependência entre o meio urbano e o rural, onde o
meio urbano produz máquinas, adubos, inseticidas, enfim aquilo que o meio rural
necessita para, em contra partida, elaborar os produtos que o meio urbano
necessita.
Quais as condições para as sociedades modificarem o espaço geográfico?
As modificações no espaço são reflexos diretos ou indiretos do consumo?
Comente com seus colegas.
O MEIO TÉCNICO-CIENTÍFICO E A INFORMAÇÃO
Atualmente podemos dizer que a velocidade com que as informações são
transmitidas de um lugar para o outro modificou as relações entre as sociedades,
fazendo com que as informações de diferentes lugares possam estar tão próxima
que podemos dizer que os lugares são mundiais. A comunicação e a circulação de
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informações como dados, idéias e mesmo as ações acontecem no chamado tempo
zero, sem falar que essas informações podem chegar a vários lugares ao mesmo
tempo, em vários lugares do mundo. Velocidade, instantaneidade e simultaneidade
são características do que chamamos de meio técnico-científico informacional.
Nas últimas décadas, a revolução técno-científica que estamos vivenciando
ocorreu principalmente no campo da microeletrônica e das telecomunicações, e
simultaneamente tivemos uma reestruturação da produção e do trabalho no sistema
capitalista, da economia mundial e dos territórios. A alta tecnologia permitiu a
internacionalização do capital e a entrada nas economias nacionais de capital
estrangeiro, de mão-de-obra e de produtos que circulam o mercado global, tudo isso
incrementado pela informação.
A economia capitalista, dominante no mundo atual, estimula a competição
econômica e leva as empresas, principalmente as maiores, a buscarem novos
mercados, criando uma necessidade de sempre estarem prontas para as mudanças
que surgem na produção, seja com o surgimento de novos produtos, de novas
tecnologias ou mesmo nas relações de trabalho. O desenvolvimento de sistemas de
comunicação e o aumento do fluxo de informações, juntamente com o
desenvolvimento de técnicas mais eficientes de distribuição, permite a aceleração de
mercadorias. Bancos eletrônicos e dinheiro de “plástico” são inovações que agilizam
o fluxo de dinheiro e proporcionam um aumento na velocidade dos negócios nos
mercados financeiros e de serviços, isso não só dentro dos países mas também a
nível mundial.
A busca pela redução das distâncias sempre foi uma busca das empresas
para diminuir o tempo de produção, de circulação e de consumo de mercadorias e,
conseqüentemente a redução dos custos o que eleva o lucro, pois, no sistema
capitalista de produção, tempo é dinheiro. Tivemos grandes avanços no final do
século XIX e inicio do século XX. A maioria delas eram voltadas para romper
barreiras e distâncias o que seria algo de estrema importância para a manutenção e
expansão do capitalismo. Surgiu então as estradas de ferro, o cabo submarino, o
telégrafo sem fio, o automóvel, o rádio o avião a jato e a televisão que, ao formarem
uma rede de circulação de comunicação, proporcionaram uma integração entre os
mais distintos territórios, possibilitando também um aumento na circulação de
mercadorias. Mas, nenhuma dessas inovações diminuiu tanto o espaço como as
novas tecnologias da informação.
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Hoje temos um aumento na quantidade de redes de circulação e de
comunicação e essas redes estão acelerando os processos de integração produtiva,
(os produtos vão se juntando como num quebra-cabeça, onde as partes vem de
vários lugares do mundo e formam o produto final), integração de mercados,
integração financeira, integração de informações. Mas, temos também uma situação
em que essas melhorias ainda não proporcionam o que é o isolamento ou mesmo a
exclusão de vários povos do mundo das vantagens propiciadas pela alta tecnologia
da informática.
Porém essa exclusão não é exclusividade dos países mais pobre. Nos países
de alta tecnologia muitos trabalhadores estão sendo substituídos por máquinas que
fazem quase tudo sozinhas, e como conseqüência temos o aumento do
desemprego.
Será que as novas tecnologias serão capazes de melhorar as condições de
vida de todos os países do mundo?
Bibliografia.
http://www.akatu.org.br/consumo_consciente/oque ( acesso 05/11/08).
Branco, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. 7 ed. São Paulo, Editora
moderna, 1990.
Drew David. Processos interativos Homem-meio Ambiente. 5 ed. Rio de Janeiro,
Editora Bertrand Brasil, 2002.
http://www.wwf.org.br/informacoes/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentav
el/index.cfm ( acesso 03/11/08).
http://www.geocities.com/geo_mundi/geral8.htm) ( acesso 05/11/08).
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É possível perceber as mudanças no espaço urbano que são frutos