Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio DESENVOLVIMENTO DE CONHECIMENTOS E INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE Termos de Referência para a Região Sul do Brasil D451 2008 Desenvolvimento de conhecimentos e inovações tecnológicas para a cadeia produtiva do leite : termos de referência para a região Sul do Brasil / [organizado por] Osmar Muzilli ... [et al.] – Curitiba : RIPA, 2008. 92 p. : il. ; 30 cm 1. Agroindústria - Paraná. 2. Inovações tecnológicas. 3. Leite – Produção. I. Muzilli, Osmar. II. Camargo, Paulo César. III. Pieta Filho, Carlos. IV. Beltrão, Lauro. V. Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio. VI. Título. CDD 20. ed. – 338.173610981 © Permitida a reprodução sem fins lucrativos, parcial ou total, por qualquer meio, desde que citada a fonte. Termos de Referência para a Região Sul do Brasil RIPA - Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio Coordenador Geral Sérgio Mascarenhas de Oliveira Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP/São Carlos) Coordenador Executivo Paulo Estevão Cruvinel Centro Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária da EMBRAPA (CNPDIA-EMBRAPA) RIPA - Núcleo Regional Sul Presidente Lygia Lumina Pupatto Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR) Coordenador Geral Paulo César de Camargo Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI-PR) Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná (NITPAR) RIPA - Núcleos Estaduais RIPA - Paraná Coordenador Estadual Marcos de Toledo Tito Universidade Estadual de Londrina (UEL) RIPA - Santa Catarina Coordenador Estadual Carlos Pieta Filho Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC) RIPA - Rio Grande do Sul Coordenador Estadual Lauro Beltrão Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (FEPAGRO) Consultores Osmar Muzilli - RIPASUL, Núcleo Regional Jesiel de Marco Gomes - FAPESC, Santa Catarina Luis Villwock - Unisinos, Rio Grande do Sul José Luis Rigon - Gadolando, Rio Grande do Sul 3 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite Apoio técnico e articulação institucional Estado do Paraná Jetro Turán Salvador - Bolsista RIPA/FINEP Maíra Murrieta Costa - Bolsista RIPA/IICT Éder Paulo Fagan - UENP-FALM Cristina Duarte Ruiz - UEL Vanerli Beloti - UEL Thiago Pellini - IAPAR, Londrina José Antonio Cogo Lançanova - IAPAR, Londrina Alceu Luiz Assmann - IAPAR, Pato Branco Paulo Varela Sendin - ADETEC Lourival Uhlig - SEAB Francisco Perez Junior - SEAB Geraldo Tadeu dos Santos - UEM Adalgiza Pinto Neto - UNIPAR Saul Ferreira Caldas Neto - CESUMAR Divair Christ - UNIOESTE, Cascavel Luciana Oliveira de Fariña - UNIOESTE, Cascavel Lirane Elize Ferreto - UNIOESTE, Francisco Beltrão Tangriani Simioni Assmann - UTFPR, Pato Branco Marli Sayuri Katsuda - UTFPR, Medianeira Marco Aurélio Romano - UNICENTRO Deocy França - UFPR/SCA Paulo Roberto Barreto Piekarski - UFPR/SCA Roberta Maria Züge - TECPAR Ivo Mottin Demiate - UEPG Eltje Lomann Filho - Fundação ABC Santa Catarina Tabajara Marcondes - EPAGRI-Florianópolis Juliano Simioni - EPAGRI/CCPAF-Chapecó Ivan T. Baldissera - EPAGRI/CCPAF-Chapecó Edson Martins - EPAGRI/E. E. Lajes Thiago M. P. Machado - Bolsista RIPA-FINEP Rio Grande do Sul Almir Luiz Barriquello - URI, Campus Erexim Adelino Collet - AD Alto Uruguai José Luiz Rodrigues - UFRGS Gersy Ernesto Maraschin - FEPAGRO Jaime Lovatel - UCS Edimara Mezzomo Luciano - PUC-RS Glauco Schultz - UNIVATES Edemar Streck - EMATER-RS Editoração - IPARDES Maria Laura Zocolotti (coordenação), Cristiane Bachmann e Estelita Sandra de Matias (revisão de texto), Léia Rachel Castellar (editoração eletrônica), Ana Batista Martins e Ana Rita Barzick Nogueira (diagramação), Régia Toshie Okura Filizola (projeto gráfico, tratamento de imagens e capa), Luíza de Fátima Pilatti M. Lourenço (normalização bibliográfica). 4 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil APRESENT AÇÃO APRESENTAÇÃO Esta publicação consolida os primeiros resultados produzidos pela Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio - Núcleo Regional Sul (RIPA-Sul). O Núcleo foi instalado na Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior - SETI, após a realização do Primeiro Workshop Nacional da RIPA em Londrina, em novembro de 2004. Atendendo aos objetivos do projeto RIPA e com decisivo apoio da SETI e suas vinculadas, o Núcleo passou a coordenar a articulação e motivação de um processo interativo entre os setores público e privado, envolvendo instituições governamentais, instituições de ensino superior e de pesquisa aplicada, cooperativas e associações de produtores, organizações empresariais e agências do terceiro setor na Região Sul do Brasil. Instalaram-se, assim, núcleos estaduais na Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina - FAPESC, na Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul - FEPAGRO, além do Núcleo do Paraná, sediado em Londrina. Considerando as plataformas prioritárias definidas no Workshop RIPA-Sul em Londrina (2004) e a análise de documentos e ações estaduais, foi priorizada a cadeia produtiva do leite para a prospecção de demandas e ofertas de conhecimento e de tecnologia na Região Sul brasileira. A escolha fundamentou-se na importância da produção leiteira; na relevância e potencial do mercado interno e oportunidades de inserção no mercado externo; na existência de infra-estrutura de processamento, transformação e distribuição capaz de agregar valor ao produto primário na forma de produtos derivados; na existência de redes estaduais de PD&I com potencial para melhorar o processo produtivo primário, qualidade e valor dos produtos; na possibilidade de socialização de processos que assegurem a certificação e a rastreabilidade dos produtos; na aproximação entre os elos da cadeia pela presença de organizações setoriais e de empresas com poder de decisão política e econômica na região. O entendimento é de que o desenvolvimento do agronegócio brasileiro em geral, e da cadeia produtiva do leite em particular, será sustentável e 5 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite competitivo na medida em que forem desenvolvidas soluções tecnológicas geradas pela comunidade de pesquisadores atentos às demandas dos usuários, levando em conta as peculiaridades regionais. Desse modo, a sistematização de conhecimentos, dos recursos humanos e da infraestrutura de pesquisa e de tecnologias inovadoras potenciais para superar gargalos tecnológicos e favorecer a expansão, a diversificação e a modernização das cadeias produtivas de importância regional é um aspecto preponderante considerado neste trabalho. Com o presente estudo, a RIPA-Sul pretende também contribuir como lócus de orientação estratégica, para motivar o melhor aproveitamento das vocações regionais, a formação e a ampliação das competências técnicocientíficas e a aplicação de recursos financeiros dos fundos setoriais de apoio às atividades de PD&I na Região Sul do Brasil. A representatividade das instituições e a qualificação dos profissionais de PD&I que participaram deste estudo refletem a responsabilidade com que os desafios foram encarados, em um trabalho caracterizado pela interação e cooperação interdisciplinar, interinstitucional e intersetorial. A expectativa é de que os presentes Termos de Referência para o Desenvolvimento Tecnológico da Cadeia Produtiva do Leite na Região Sul do Brasil sirvam de marco conceitual na construção de um sistema de gestão do conhecimento, mediante a consolidação de observatórios regionais para o agronegócio e a sua aglutinação num sistema nacional de informação, divulgação e comunicação. Como propósito principal, essa rede de comunicação busca maximizar a canalização de conhecimentos tácitos e explícitos das organizações e pessoas que integram os setores produtivo e acadêmico, visando à implementação de políticas e ações estruturantes para o desenvolvimento sustentável do agronegócio brasileiro. Prof .ª L ygia L umina P upatto rof.ª Lygia Lumina Pupatto Presidente da RIPA - Núcleo Regional Sul e Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná 6 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil SUMÁRIO INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 9 CONCEITOS NORTEADORES ............................................................................... 12 OBJETIVOS ............................................................................................................ 15 ETAPAS DO TRABALHO ....................................................................................... 16 Definição das Mesorregiões de Referência ......................................................... 16 Motivação de Grupos Regionais de Pesquisa ..................................................... 16 Prospecção das Demandas de Conhecimento e Tecnologia ............................. 17 Prospecção das Ofertas de Conhecimento e Tecnologia ................................... 18 ASPECTOS CONJUNTURAIS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE ..................... 21 Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Paraná ............................. 22 Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite em Santa Catarina .............. 23 Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul ..................................................................................................................... 24 IDENTIFICAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DAS DEMANDAS DE PD&I .......................... 25 OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES DE PD&I ...................... 28 Caracterização das Ofertas de PD&I .................................................................... 31 CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE .......................................................................................... 45 DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA ........................................................... 47 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 48 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 50 APÊNDICE 1 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS - PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL ................................ 53 APÊNDICE 2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS - PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL .......................................................................... 59 APÊNDICE 3 - CADASTRO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE - PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL .................................................................. 73 APÊNDICE 4 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE CINCO ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS - PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL .................................................................. 89 7 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil INTRODUÇÃO Concebida no âmbito do Fundo Setorial de Agronegócio (CT-AGRO/ FINEP), a Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio (RIPA) tem entre seus propósitos o estabelecimento de diretrizes de gestão do conhecimento científico e tecnológico, a integração de esforços entre agências públicas e privadas e a diminuição da distância entre o setor produtivo e o acadêmico, visando ao contínuo posicionamento quanto às oportunidades e ameaças para o agronegócio brasileiro. Para tanto, a RIPA tem buscado se constituir num mecanismo orientador do planejamento estratégico, com o objetivo de subsidiar as tomadas de decisão na formulação de políticas regionais para o agronegócio, pautadas nas aspirações e necessidades do setor produtivo e do mercado consumidor, e considerando a visão de futuro da academia e do Estado brasileiro. Na consecução de seus propósitos, após a realização de um Workshop Regional Sul para o Agronegócio (RIPA, 2004), a RIPA-Núcleo Regional Sul (RIPA-Sul) buscou estimular o processo de agregação e cooperação entre agências do setor público e privado, para a prospecção e incorporação de conhecimentos e inovações tecnológicas nas principais cadeias produtivas do agronegócio regional. Um estudo realizado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) em 2005 revelou que o consumo e a produção de lácteos estariam em queda nos países desenvolvidos, e em crescimento nos países em desenvolvimento. O envelhecimento da população, a busca por alimentos saudáveis, a homogeneização do consumo mundial e o crescimento do consumo de novos produtos substitutos do leite são tendências que afetam o mercado de lácteos. O lançamento contínuo de novos produtos, e não somente de marcas, é tendência do setor leiteiro mundial, conduzindo a novos caminhos e oportunidades para a atuação em novos mercados, como o de alimentos funcionais (aqueles que, além de nutrir, apresentam efeitos benéficos para o organismo humano). 9 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite No Brasil, a produção do leite vem crescendo mais do que o consumo, a ponto de se vislumbrar real possibilidade de o País gerar excedentes líquidos de leite. Além disso, as relações bilaterais do Brasil com outros países em desenvolvimento vêm se acentuando, em geral com países tradicionais importadores de leite (ALVIM, 2006). A cadeia produtiva do leite é responsável por uma série de produtos e derivados que alimentam adultos e, principalmente, crianças. O mapeamento desta cadeia produtiva seguramente contribuirá para a definição de melhores políticas para o setor, fortalecendo sobretudo as pequenas propriedades que, ao longo dos anos, têm se dedicado à produção desse alimento (MEIRELLES, 2007). Mais da metade da produção nacional de leite é mantida por agricultores familiares, que correspondem a quase 80% dos produtores brasileiros. Boa parte dessa produção ocorre a partir de cooperativas majoritariamente compostas por pequenos produtores (PERACI, 2008). Tendo como foco principal a motivação de grupos regionais de pesquisa a somarem esforços na formulação de projetos estruturantes com características de ação inter-setorial, interinstitucional e interdisciplinar para a geração, validação e transferência de conhecimento e tecnologia, a RIPA-Sul desenvolveu, no período de junho de 2007 a julho de 2008, um estudo prospectivo das demandas e ofertas de inovações tecnológicas para a cadeia produtiva do leite nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com uma concepção metodológica construída a partir da base de demandas e voltada para a oferta de inovações tecnológicas, o referido estudo teve como escopo orientar a incorporação dos mais recentes conhecimentos e tecnologias, levando em conta a realidade e as competências regionais, com o intuito de subsidiar gestores e tomadores de decisão em políticas para o desenvolvimento tecnológico da cadeia produtiva do leite na Região Sul brasileira. Visando subsidiar o Comitê Gestor do Fundo Setorial de Agronegócio (CT-AGRO/FINEP) e as tomadas de decisão pelos formuladores de políticas públicas no estabelecimento de prioridades e iniciativas de natureza estratégica e competitiva, dependentes de prospecção tecnológica e inovação, o presente documento traz uma síntese descritiva dos aspectos conceituais que nortearam a formulação dos termos de referência, o elenco de demandas e ofertas com características potenciais de inovação tecnológica (produtos e processos) para a cadeia produtiva considerada, 10 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil além da identificação dos grupos de pesquisa que propuseram tais ofertas, no âmbito da Região Sul do Brasil. A expectativa é de que os termos consolidados sirvam de referência para a elaboração de editais públicos e de linhas de financiamento como a subvenção econômica, ou encomendas governamentais. As informações aqui contidas estarão disponíveis em um sistema de fórum virtual voltado para o compartilhamento de conhecimentos e inovações no âmbito de um observatório para o agronegócio brasileiro, em fase de construção pela RIPA (www.ripasul.com.br). 11 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite CONCEITOS NORTEADORES As transformações decorrentes da globalização da economia exigem políticas e ações de desenvolvimento tecnológico capazes de encurtar distâncias, potencializar demandas e promover interesses e oportunidades no âmbito do agronegócio. Se antes o produtor rural era visto como principal cliente dos avanços proporcionados pela pesquisa agropecuária, no presente tal visão foi ampliada e passa a abranger toda a sociedade, considerando as demandas e as aspirações de todos os segmentos das cadeias produtivas, até os consumidores finais. A prospecção e a priorização de demandas nas cadeias produtivas devem nortear a exigência por ofertas tecnológicas competitivas, pois o consumo popular prevalecente no meio urbano impõe uma crescente demanda por produtos de qualidade e a custos compatíveis, mediante mecanismos de produção e comercialização em escala, além de exigir também um elenco de aspectos não-tecnológicos (legislação, organização, capacitação, políticas e outros) necessários para alavancar o desenvolvimento sustentável da sociedade como um todo (EMBRAPA, 1993, citado por MUZILLI et al., 1998). Na Lei de Inovação (Lei Federal 10.973, de 2 de dezembro de 2004), esta é definida como “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social, que resulte em novos produtos, processos ou serviços”. Na construção dos presentes termos de referência, a RIPA-Sul considerou ainda que a inovação deva se caracterizar como “uma idéia ou invenção útil para a sociedade, capaz de promover mudanças com impacto positivo nos paradigmas da sustentabilidade econômica, social e ambiental” da cadeia produtiva considerada. Em termos conceituais, a formulação dos termos de referência foi concebida como uma ponte (figura 1), em que a RIPA-Sul desempenhou o papel de elemento motivador e articulador entre agentes setoriais representativos da demanda e da oferta de conhecimentos e inovações tecnológicas para a cadeia produtiva do leite. 12 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil Produtores rurais Usinas de beneficiamento Indústrias de transformação ... Universidades Institutos de pesquisa Agências de extensão rural ... AGÊNCIAS PROMOTAS e CO-EXECUTORAS FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli O conceito de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) buscou abranger um conjunto de atividades voltadas à geração de conhecimentos e a sua transformação em inovações tecnológicas úteis e incorporáveis à cadeia produtiva, considerando as potencialidades e limitações dos recursos naturais e socioeconômicos regionais e os anseios de melhoria da qualidade de vida e do bem-estar da sociedade como um todo. Assim, o desenvolvimento tecnológico foi tomado como parte integrante e indissociável de um processo destinado a assegurar que as inovações geradas sejam competitivas e capazes de promover o crescimento sustentável do agronegócio, respeitando os anseios dos cidadãos, de grupos organizados e da sociedade como um todo. O modelo operacional proposto para programar as ações de PD&I envolveu quatro etapas: i) a prospecção e a priorização das demandas, ii) a geração de protótipos tecnológicos (produtos, processos ou serviços semi-acabados), iii) o ajuste e validação desses protótipos em meio real para obtenção do produto “acabado”, e iv) a sua transferência ao público usuário e beneficiário, por meio da capacitação, difusão ou comercialização. Nesse modelo, o desenvolvimento das inovações se concretizará pela adoção das mesmas, como comprovação final da utilidade e da eficácia das tecnologias geradas. 13 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite Finalmente, é importante ressaltar a afirmativa de Odilon Antonio Marcuzzo do Canto, enquanto presidente da FINEP, de que “na busca de inovações ainda há questões fundamentais a trabalhar, como, por exemplo, a propriedade intelectual e o estímulo à formação de redes para viabilizar novas parcerias e processos de desenvolvimento de tecnologia mais eficientes”. 14 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil OBJETIVOS A realização do presente estudo teve como objetivo geral consolidar um banco de ofertas de conhecimentos e tecnologias propostas por grupos interinstitucionais e interdisciplinares de pesquisa, fundamentado em diagnóstico prévio de demandas manifestadas por representantes setoriais de diferentes elos da cadeia produtiva, para subsidiar a formulação de projetos estruturantes visando ao desenvolvimento de inovações tecnológicas para a cadeia produtiva do leite na Região Sul do Brasil. E, como objetivos específicos: motivar a organização de grupos regionais de pesquisa e desenvolvimento tecnológico para somarem esforços na elaboração de termos de referência para a formulação de projetos estruturantes; identificar mesorregiões de referência para a concentração das ações, apoiada na análise de dados agroecológicos e socioeconômicos regionais, na representatividade da cadeia produtiva considerada e na existência de facilidades e competências das agências públicas e privadas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; atualizar e hierarquizar indicadores qualitativos das principais demandas tecnológicas apontadas como prioritárias por lideranças setoriais representativas do público-alvo, visando à melhoria do desempenho e da competitividade da cadeia produtiva; sistematizar e consolidar um elenco de ofertas tecnológicas fundamentadas nos resultados da prospecção de demandas, com o objetivo de orientar a formulação de projetos estruturantes para a cadeia produtiva do leite; e alimentar o observatório tecnológico para o agronegócio brasileiro, em fase de construção pela RIPA, no âmbito da cadeia produtiva do leite. 15 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite ET AP AS DO ETAP APAS TRABALHO Sob a orientação e acompanhamento de consultoria especializada, este estudo abrangeu as seguintes etapas: Definição das Mesorregiões de Referência No Estado do Paraná, a seleção das mesorregiões de referência foi norteada pela representatividade da cadeia produtiva do leite nas mesorregiões geográficas definidas pelo IPARDES (2004), fundamentada no elenco de laticínios com CNPJ cadastrados pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB). Com base nesse indicador, foram definidas oito mesorregiões geográficas: Norte Pioneiro; Norte Central/Eixo Londrina; Norte Central/Eixo Maringá e Noroeste; Oeste; Sudoeste; Centro-Sul; Metropolitana de Curitiba, e Centro-Oriental. No Estado de Santa Catarina, a FAPESC e a EPAGRI (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S/A), fundamentadas na representatividade de cada região quanto à produção de leite (IBGE, 2006), optaram por organizar os trabalhos de prospecção de demandas e ofertas da cadeia produtiva do leite em seis mesorregiões: Oeste Catarinense, Vale do Itajaí, Sul Catarinense, Norte Catarinense, Serrana e Grande Florianópolis. No Rio Grande do Sul, a FEPAGRO (Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul) definiu, em conjunto com a Secretaria Estadual de Agricultura e Agronegócio, três mesorregiões representativas das principais bacias leiteiras do Estado onde se concentraram as reuniões de trabalho, a saber: Vales e Serra (compreendendo a região central do Estado); Metade Sul (representando toda a metade sul do Estado) e Planalto e Missões ((abrangendo a zona noroeste do Estado). Motivação de Grupos Regionais de Pesquisa Foi realizada mediante articulações e contatos diretos das Coordenações Estaduais da RIPA com dirigentes e profissionais de instituições públicas e privadas de ensino superior e de pesquisa préselecionadas. Nesta etapa, a Coordenação Regional da RIPA-Sul teve a 16 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil oportunidade de expor a natureza e a estratégia de formulação das propostas para projetos estruturantes e motivar a organização de grupos regionais de pesquisa para colaborarem na prospecção das demandas e ofertas tecnológicas. As atividades de motivação e apresentação da proposta incluíram: a) apresentação da RIPA: origem, desenvolvedores da concepção inicial, propósitos; resumo de resultados dos workshops estaduais e regionais, implementação do portal www.ripa.com.br, implementação do Núcleo RIPA-Sul e representantes estaduais, definição de plataformas prioritárias para o agronegócio da Região Sul; b) apresentação da estratégia de formulação do projeto estruturante: premissas, objetivos e estrutura conceitual do projeto; etapas de formulação do projeto; critérios de seleção das mesorregiões de referência; dinâmica e etapas do processo de PD&I em bases participativas; metodologia dos diagnósticos rápidos participativos (DRPs) com o objetivo de atualizar as demandas e ofertas de PD&I para a cadeia produtiva. Para facilitar os trabalhos, procurou-se, em cada mesorregião, identificar um profissional para exercer o papel de articulador na organização e suporte logístico das ações de prospecção. P rospecção das Demandas de Conhecimento e TTecnologia ecnologia Esta etapa teve como escopo atualizar, identificar e hierarquizar demandas identificadas por representantes setoriais, para a melhoria do desempenho e da competitividade da cadeia produtiva do leite nas diferentes regiões. Fundamentada na metodologia de diagnóstico rápido participativo, preconizada por Muzilli et al. (1998) e Muzilli (1999), a prospecção foi realizada por meio de reuniões de trabalho com lideranças setoriais representativas do público-alvo (informantes-chaves) nas principais mesorregiões de referência previamente selecionadas em cada estado. As categorias representadas pelos informantes-chaves abrangeram 17 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite produtores de leite, agentes de ATER/Fiscalização e representantes de laticínios, de órgãos públicos e de empresas privadas. Os pesquisadores/ docentes integrantes de grupos regionais de pesquisa participaram apenas como observadores e facilitadores das reuniões, sem interferir na opinião dos informantes-chaves. A prospecção abrangeu as seguintes atividades: a) reuniões preparatórias com os grupos regionais de pesquisa, para apresentação e esclarecimentos dos procedimentos metodológicos para a realização dos DRPs; b) realização de oficinas de trabalho (workshops) com os representantes setoriais da cadeia produtiva do leite, que foram organizados em grupos de interesse comum, representativos das diferentes categorias setoriais; c) registro das demandas consideradas como as mais relevantes pelos informantes-chaves de cada categoria setorial representada; d) ordenamento das demandas apontadas, em matrizes relativas aos segmentos da Produção Primária; da Coleta, Transporte e Distribuição; do Processamento e Industrialização; do Mercado e Comercialização, e da Gestão Ambiental; e) consignação de pontuações para as demandas apontadas, com base num critério de freqüência e gravidade de ocorrência, segundo a opinião dos informantes-chaves de cada grupo. As pontuações computadas nortearam a classificação da prioridade de cada demanda no contexto das linhas temáticas, para os diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite. P rospecção das Ofertas de Conhecimento e TTecnologia ecnologia Realizada em articulação com os grupos regionais de pesquisa, esta etapa do trabalho contou com a contribuição de instituições públicas e privadas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, representadas por profissionais articuladores que atuam junto à cadeia produtiva do leite no âmbito de cada estado. A seqüência de ações inerente a esta etapa está ilustrada na figura 2, a seguir, em que, num primeiro momento, as ofertas tecnológicas foram formuladas em âmbito institucional, pelos respectivos grupos de pesquisa multidisciplinares, organizadas em um formato de 18 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil matriz. Num segundo momento, o elenco de ofertas institucionais foi sistematizado em súmulas de propostas mesorregionais para, num terceiro momento, ser consolidado um documento final (termos de referência) de prospecção das demandas e ofertas tecnológicas consideradas prioritárias pelos grupos regionais de pesquisa, para o desenvolvimento da cadeia produtiva do leite no âmbito de cada estado. FIGURA 2 - SEQÜÊNCIA DE AÇÕES NORTEADORAS DA CONSTRUÇÃO DAS MATRIZES DE OFERTAS TECNOLÓGICAS ÂMBITO INSTITUCIONAL ÂMBITO MESORREGIONAL ÂMBITO ESTADUAL Pesquisador A Pesquisador B Instituição A Pesquisador C MESORREGIÃO A Pesquisador A Pesquisador B Instituição B TERMOS DE REFERÊNCIA PARA O ESTADO Pesquisador C Pesquisador A Pesquisador B Instituição C MESORREGIÃO B Pesquisador C PROPOSTAS MULTI ou INTERDISCIPLINARES PROPOSTAS MULTIINSTITUCIONAIS PROPOSTAS MULTIRREGIONAIS FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli Na construção das matrizes de ofertas tecnológicas, os articuladores foram orientados a ordenar as propostas de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em ações de capacitação e difusão, de adaptação e validação em meio real e de geração de conhecimentos e tecnologias em meio experimental, segundo o modelo conceitual mostrado na figura 3 (baseado em MUZILLI et al., 1998). 19 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite FIGURA 3 - MODELO CONCEITUAL PARA ORDENAMENTO DAS PROPOSTAS DE PD&I SEGUNDO A NATUREZA DAS AÇÕES DIAGNÓSTICO SISTEMATIZADO (Demandas x Ofertas) Ações de PD&I priorizadas Avaliação de impactos DIFUSÃO PESQUISAS TEMÁTICAS (Transferência e Capacitação) (Geração de Inovações) Tecnologias “prontas” Tecnologias “protótipo” ADAPTAÇÃO E VALIDAÇÃO (Comprovação em meio real) FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli Durante o processo de recebimento, revisão e sistematização das matrizes e súmulas de ofertas tecnológicas, a interação com os coordenadores e articuladores institucionais foi mantida via e-mail ou por contato telefônico, além de visitas locais de assessoria e acompanhamento por consultor da RIPA-Sul. 20 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil ASPECTOS CONJUNTURAIS DA CADEIA PRODUTIV A PRODUTIVA DO LEITE De acordo com dados do IBGE (2008), entre 1996 e 2006 a produção brasileira de leite passou de 18,5 bilhões para 25,4 bilhões de litros, ou seja, apresentou um crescimento de 37,3%, sendo que em 2006 a produção de leite na Região Sul do Brasil foi de 7,04 bilhões de litros, correspondendo a 27,7% da produção nacional. As exportações brasileiras de lácteos em janeiro de 2008 somaram 10,3 mil toneladas e US$ 34,517 milhões, refletindo um aumento de 50,3% em volume e de 177% em valor, em relação a janeiro de 2007. No primeiro trimestre de 2008, segundo dados da FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), a balança comercial de lácteos acumulou um superávit de US$ 17,7 milhões (BOLETIM, 2008). Em 2005, o número de vacas ordenhadas na Região Sul do Brasil foi de 3,3 milhões de cabeças, com produtividade média de 2.015 litros/vaca/ano. Nesse mesmo ano, das 47 principais mesorregiões produtoras de leite no País, 16 estavam na Região Sul. A quantidade de leite cru e resfriado adquirido e industrializado pelos estabelecimentos da Região Sul do Brasil no primeiro trimestre de 2008 foi de 1,37 bilhão de litros (IBGE, 2008). São inúmeros os gargalos que comprometem a produção e a qualidade do leite e seus derivados na Região Sul do Brasil. O constante incremento do consumo, a variação da rentabilidade e o conseqüente desenvolvimento da atividade produtiva e agroindustrial serão determinados somente pela melhoria da eficiência na produção primária, pelo efetivo controle de qualidade dos produtos lácteos, pelo monitoramento profissionalizado dos rebanhos e da matéria-prima e seus derivados, sem deixar de considerar a necessidade de orientação sobre condutas que atendam às condições de ambiência e bem-estar dos animais, a higienização nos processos de ordenha, a destinação de dejetos e resíduos na propriedade rural e na agroindústria, a diversificação de produtos lácteos e a agregação de valor aos subprodutos oriundos do processamento do leite. Devem ser mencionadas a deficiência de 21 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite políticas públicas de incentivo e financiamento à atividade e a necessidade de ampliação e atualização da assistência técnica, de treinamento de produtores, de capacitação da mão-de-obra rural e de formação de técnicos em laticínios. As regiões Sudoeste do Paraná, Oeste de Santa Catarina e Noroeste do Rio Grande do Sul, juntas, concentram o maior elenco de estabelecimentos rurais do estrato de agricultura familiar da América Latina e se destacam no cenário nacional pelo ótimo potencial de crescimento como bacia leiteira. Tais evidências apontam que o apoio à cadeia produtiva do leite constituirá ação essencial para o crescimento do agronegócio sul-brasileiro como um todo e da agricultura familiar em especial. Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Paraná O rebanho de bovinos leiteiros paranaense é formado por aproximadamente 2,5 milhões de cabeças. O Paraná conta com aproximadamente 100 mil produtores de leite e 377 laticínios com Serviço de Inspeção Federal (SIF), Serviço de Inspeção do Paraná (SIP) e Serviço de Inspeção Municipal (SIM), e responde por 10,6% da produção nacional de leite, com uma produção de 2,7 bilhões de litros por ano (IBGE, 2008). No primeiro semestre de 2007, o Paraná exportou 2.079 toneladas de leite e derivados, arrecadando U$ 6,04 milhões, com evolução de 28% sobre igual período de 2006 (PARANÁ, 2007). Com Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 1,28 bilhão, o leite representa 4,96% do VBP paranaense e 13% do VBP da pecuária, de acordo com dados da FAEP (BOLETIM, 2008). O destino da matéria-prima captada no Paraná é predominantemente a transformação em leite longa-vida (UHT). Dados do Conseleite-Paraná mostram que, em 2007, do volume total captado pelas indústrias mais importantes do Estado que integram aquele Conselho, 35,72% foi comercializado na forma de leite longa-vida. O segundo produto mais comercializado foi o leite em pó (16,16%), seguido do leite pasteurizado (13,48%), da mozarela (10,13%), do leite cru (9,88%) e dos demais produtos (14,63%). Grande parte do leite, produzido em 86,9% dos estabelecimentos rurais paranaenses, é proveniente da produção familiar (IPARDES, 2003). A análise prospectiva das cadeias produtivas no contexto do agronegócio, baseada em estudos realizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento 22 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil Econômico e Social (IPARDES) no primeiro trimestre de 2007 (NEWTON, 2007), evidenciou que a pecuária leiteira seria, dentre outras, atividade prioritária para o desenvolvimento da agricultura familiar e da agroindústria paranaense. Existem diferenças entre bacias leiteiras quanto aos índices de produtividade, sendo que algumas delas atingem índices semelhantes aos dos países desenvolvidos. Os programas estaduais voltados para a cadeia produtiva do leite contam com aproximadamente 15 mil produtores vinculados, que necessitam de informações técnicas e orientações dirigidas para a melhoria dos índices zootécnicos dos rebanhos e da qualidade da matéria-prima produzida. Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite em Santa Catarina A análise prospectiva das cadeias produtivas no contexto do agronegócio catarinense indica que 82% dos agricultores são pequenos produtores, cujas áreas das propriedades alcançam até 50 hectares. Em 2005, o estado produziu 6,7% do leite no País, totalizando 1.435 bilhão de litros, dos quais 68% foram inspecionados (IBGE, 2006). No âmbito estadual, a cadeia produtiva do leite está distribuída do seguinte modo nestas mesorregiões: 71% na mesorregião Oeste Catarinense, 11% na Vale do Itajaí, 6,2% na Sul Catarinense, 4,5% na Norte Catarinense, 3,9% na Serrana e 3,2% na Grande Florianópolis (SANTOS, MARCONDES e CORDEIRO, 2007). Aproximadamente 80% das famílias residentes no Oeste do Estado, ou seja, 42.877 mil propriedades, têm na produção de leite e derivados sua principal fonte de renda. Cerca de 50 mil produtores vendem leite para as indústrias, e 52,5% do leite produzido é destinado à industrialização. Há, no estado, 23 laticínios, e as produções de leite e de fumo concentram o maior número de produtores (IBGE, 2006). Segundo o Levantamento Agropecuário de Santa Catarina (TESTA et al., 2003), nas 189.862 propriedades rurais de Santa Catarina a indústria leiteira é a que mais gera empregos, e nos últimos anos seu crescimento situou-se em torno de 12% (MENESTRINA, 20081). 1 Comunicação pessoal. Em Santa Catarina também há uma produção de leite e queijo de ovinos, tendo em vista sua característica fundiária, o clima e a disponibilidade de mão-de-obra intensiva e semi-intensiva, especialmente nas pequenas propriedades, tendo sido produzido em 2007 o primeiro 23 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite queijo industrial de ovino do tipo Pecorino. Esta atividade constitui uma nova perspectiva econômica para os produtores. No estado, existem 5.162 propriedades que criam ovelhas, sendo que na mesorregião Oeste é feita uma significativa entrega de leite para uma indústria beneficiadora e produtora de queijo industrial (RAMELLA, 2002; VAZ, 2002; MENESTRINA, 20082; MILANI FILHO, 20073; VOLNI COSTA, 20074). São inúmeros os gargalos que comprometem a produção e a qualidade do leite e seus derivados em Santa Catarina, destacando-se a carência de tecnologias mais avançadas na criação, manejo e nutrição de bovinos e ovinos, políticas públicas de incentivo e financiamento à atividade, carência de material genético especializado, assistência técnica pouco expressiva e falta de treinamento para técnicos e produtores. Síntese Prospectiva da Cadeia Produtiva do Leite no Rio Grande do Sul O Rio Grande do Sul possui uma estrutura fundiária baseada em 442.564 estabelecimentos rurais, com uma área de 19.707.572 hectares, em que 85,71% das pequenas propriedades (áreas até 50 ha) ocupam apenas 24,36% da área dos estabelecimentos rurais. A análise prospectiva das cadeias produtivas no contexto do agronegócio sul rio-grandense indica a existência de 141 mil produtores de leite. O estado produz 10,34% do leite no País, totalizando 2,625 bilhões de litros em 2006. A produção está dividida, segundo as mesorregiões, da seguinte maneira: 61,66% na mesorregião do Planalto e Missões, 29,34% na região dos Vales e Serra e 9,00% na mesorregião Metade Sul. Segundo o SINDILAT-RS, existem no estado 116 empresas com SIF/ SIE, e a cadeia produtiva envolve 340.904 pessoas de forma direta e indireta, gerando 12 mil empregos diretos. 2, 3, 4 24 Comunicação pessoal. Termos de Referência para a Região Sul do Brasil IDENTIFICAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DAS DEMANDAS DE PD PD&II Nos quadros do Apêndice 1 são apresentadas as demandas diagnosticadas pelos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite, com a indicação das classes de prioridade em cada uma das mesorregiões abrangidas pelo estudo nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, respectivamente. A análise conjunta das informações obtidas, baseada na freqüência de ocorrência e nas classes de prioridade, realça como principais demandas dos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite no âmbito da Região Sul do Brasil as demandas apresentadas no quadro 1. Deve ser destacada a similaridade quanto à natureza das demandas identificadas nos três estados, refletindo uma percepção comum para os problemas e gargalos prevalecentes nos diferentes segmentos da cadeia produtiva do leite, no âmbito da Região Sul do Brasil. 25 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO 1 - SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I APONTADAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua EIXOS TEMÁTICOS SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Segmento da Produção Primária Qualificação de produtores e da mão-de-obra rural Capacitar produtores e mão-de-obra rural, para Capacitar produtores em gestão de custos e estimular a produção leiteira com qualidade e sistemas de produção leiteira. superar a baixa profissionalização do setor. Gestão da produção leiteira Orientar o planejamento e gestão da propriedade rural e da produção leiteira, para superar a instabilidade da produção. Ampliar as Redes de Propriedades de Referência em produção leiteira, como estratégia facilitadora da validação e adoção de tecnologias apropriadas ao perfil do público-alvo nas diferentes regiões. Capacitar produtores para melhor gestão e eficácia na produção leiteira. Desenvolver sistemas de produção com baixo Melhorar o nível de gestão organizacional e custo, ferramentas e processos de controle de programar a rastreabilidade na produção custos de produção em propriedades leiteiras. leiteira, para atender os dispositivos da Instrução Normativa 51. Nutrição animal e forragicultura Orientar alternativas de planejamento forrageiro e de manejo nutricional de rebanhos, para superar a escassez de alimentos e a instabilidade da produção leiteira durante o ano. Genética, manejo e reprodução de rebanhos Melhorar a qualidade, o padrão genético e a Intensificar pesquisas em melhoramento consangüinidade dos rebanhos e desenvolver genético animal e aprimorar o processo raças leiteiras adaptadas para as pequenas reprodutivo de rebanhos bovinos e ovinos. propriedades. Manejo sanitário de rebanhos Ampliar a conscientização sobre a importância Desenvolver processos alternativos de manejo Melhorar a qualidade sanitária dos rebanhos, dos exames sanitários periódicos e aprimorar sanitário de rebanhos, apropriados às com ênfase ao controle da tuberculose, o controle sanitário dos rebanhos leiteiros. características dos sistemas de produção. brucelose e verminose. Qualidade do leite Promover medidas de higiene no processo de Melhorar a qualidade do leite, respeitando a ordenha e de controle da contaminação do Instrução Normativa 51. leite, para melhorar a qualidade e sanidade do leite Melhorar o controle da qualidade do leite nas propriedades, nos aspectos de sanidade e higiene e incentivar a remuneração do produto in natura pelo padrão de qualidade. Equipamentos e instalações rurais Melhorar a adequação física e ambiental, e a qualidade dos locais de ordenha, equipamentos e instalações nas pequenas propriedades. Desenvolver equipamentos para ordenha e resfriamento do leite para pequenas propriedades. Melhorar a infra-estrutura de ordenha e de eletrificação rural nas propriedades leiteiras. Assistência técnica e fiscalização Ampliar a capacidade de ATER para maior suporte à gestão da produção leiteira em pequenos estabelecimentos rurais. Fortalecer a integração entre os diferentes setores de ATER, com foco em um programa comum. Incentivar, capacitar e assegurar a presença de ATER comprometida com os sistemas de produção leiteira. Organização setorial e associativismo Fomentar a organização dos produtores em cooperativas e associações, para melhorar a competitividade junto ao segmento industrial. Fomentar a formação de redes, associações e cooperativas de produtores de leite e implantar programas de capacitação e sistemas informatizados de gestão para cooperativas e associações. Promover e incentivar a organização dos produtores e leite, para melhorar a competitividade e a participação na definição de política setorial. Intensificar o desenvolvimento de pesquisas e estabelecer um programa de criação e multiplicação de sementes e mudas de forrageiras. Melhorar a qualidade e o manejo das pastagens e orientar o manejo nutricional adequado, para superar problemas de deficiência alimentar nos rebanhos leiteiros. Promover e incentivar a melhoria da qualidade genética dos rebanhos. Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição Profissionalizar os transportadores, ampliar a fiscalização e melhorar a qualidade da logística de coleta e transporte do leite in natura e derivados. 26 Melhorar os processos de coleta e transporte do leite, visando otimizar e reduzir os custos operacionais. Melhorar a logística de coleta, transporte e distribuição do leite in natura, incluindo a fiscalização setorial e o nível de profissionalização dos transportadores. Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO 1 - SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I APONTADAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL conclusão SÍNTESE DAS PRINCIPAIS DEMANDAS DE PD&I NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL EIXOS TEMÁTICOS Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Segmento do Processamento e Industrialização Qualidade e diversificação de produtos lácteos Desenvolver novos produtos com preços acessíveis, melhorar a higiene e a qualidade do leite e derivados. Desenvolver alimentos funcionais e biocompostos de interesse comercial. Melhorar os processos de acondicionamento nos pontos de venda. Superar a falta de higiene na indústria de transformação e a falta de tecnologias para a preservação do leite fluído. Melhorar a qualidade e a diversidade de Incentivar a adoção de boas práticas de produtos lácteos e desenvolver novos fabricação, para promover a agregação de produtos derivados do leite não-pasteurizado. valor pelo desenvolvimento de novos produtos, a valorização por qualidade dos Desenvolver embalagens e aprimorar os produtos derivados do leite e a segurança processos de conservação dos produtos alimentar na cadeia produtiva. lácteos. Desenvolver ações de certificação de processos e produtos lácteos. Gestão de laticínios Reduzir gastos no consumo de energia, os custos de produção e melhorar a profissionalização na gestão dos pequenos e médios laticínios. Realizar cursos sobre gestão de qualidade no segmento industrial. Equipamentos e instalações industriais Desenvolver equipamentos com custos mais acessíveis para laticínios de pequeno porte. Avaliar a eficiência de equipamentos e processos de beneficiamento do leite, com relação a aspectos higiênicos e sanitários. Formação profissional Fortalecer o ensino profissionalizante, para Capacitar mão-de-obra nos processos de superar a falta de mão-de-obra qualificada no produção e qualidade industrial do leite. setor de laticínios. Desenvolver equipamentos para a industrialização de pequena escala. Superar deficiências de qualificação da mãode-obra e promover o treinamento de colaboradores na indústria de produtos lácteos. Segmento do Mercado e Comercialização Conscientizar os consumidores sobre a importância do leite na alimentação e incentivar o consumo de produtos lácteos. Aprimorar a fiscalização de conservação de produtos lácteos nos pontos de venda. Promover a criação de marca única da Agricultura Familiar. Fortalecer a indústria láctea para maior competitividade nos mercados interno e externo. Ampliar o conhecimento dos produtores sobre o mercado do leite. Criar mecanismos mais eficazes de fiscalização e de negociação entre os produtores e a indústria. Promover políticas de gestão de estoques reguladores e de marketing institucional, com ênfase para marcas nacionais pouco trabalhadas, para superar a concorrência desleal no mercado do leite. Segmento da Gestão e Qualidade Ambiental Desenvolver ações de educação e extensão Estudar possíveis adequações a legislação sobre gestão ambiental, com ênfase no ambiental vigente, para o setor leiteiro. tratamento, destinação e reciclagem de resíduos e dejetos na cadeia produtiva do leite. Desenvolver alternativas mais ecológicas de produção e transformação do leite, com destinação adequada de resíduos e subprodutos (soro). Aspectos Conjunturais Otimizar e ampliar a estrutura estadual de laboratórios de referência para análise da qualidade do leite e incluir a cadeia produtiva do leite nas políticas das diversas esferas e órgãos públicos. Melhorar a eficiência do sistema brasileiro de fiscalização e da rede de laticínios credenciados pelo MAPA. Desenvolver instrumentos reguladores e controladores de preços dos insumos, do monopólio de embalagens e da elevada carga tributária incidentes na cadeia produtiva do leite. FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli 27 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite OFERT AS OFERTAS TECNOLÓGICAS E NA TUREZA NATUREZA DAS AÇÕES DE PD PD&II Conforme apresentado na tabela 1, no Paraná as ações de PD&I propostas foram distribuídas em 189 linhas temáticas: em Santa Catarina, foram 107 propostas; e no Rio Grande do Sul, 58 propostas. TABELA 1 - FREQÜÊNCIA NUMÉRICA DAS LINHAS TEMÁTICAS DE PD&I PROPOSTAS EM CADA UM DOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL EIXOS TEMÁTICOS NÚMERO DE PROPOSTAS POR ESTADO PR SC TOTAL RS Segmento da Produção Primária Qualificação de produtores e da mão-de-obra rural Gestão da produção leiteira Nutrição animal e forragicultura Genética, manejo e reprodução de rebanhos Manejo sanitário de rebanhos Qualidade do leite Equipamentos e instalações rurais Assistência técnica e fiscalização Organização setorial e associativismo Total Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição 9 10 25 17 16 20 5 11 5 118 2 13 11 8 4 6 6 9 9 68 3 6 4 2 9 4 2 5 2 37 14 29 40 27 29 30 13 25 16 223 6 6 3 15 24 5 4 9 10 1 4 2 42 17 4 0 0 3 1 8 38 6 8 14 1 67 8 7 5 20 26 Segmento do Processamento e Industrialização Qualidade e diversificação de produtos lácteos Gestão de laticínios Equipamentos e instalações industriais Formação profissional Fiscalização e certificação Total Segmento de Mercado e Comercialização Segmento de Gestão e Qualidade Ambiental Segmento de Aspectos Conjunturais Número total de linhas temáticas propostas 15 7 4 0 2 2 4 189 107 58 354 FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli Nos três estados da Região Sul do Brasil, houve predominância das linhas temáticas voltadas para o segmento da Produção Primária (63%), seguido do segmento de Processamento e Industrialização (19%). O restante das propostas ficou distribuído entre os segmentos da Gestão 28 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil e Qualidade Ambiental (7%), Mercado e Comercialização (6%), Coleta, Transporte e Distribuição (4%) e Aspectos Conjunturais (1%), conforme o gráfico 1. GRÁFICO 1 - ELENCO DE AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS PARA OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL DO BRASIL 120 100 80 60 40 20 0 FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli No segmento da Produção Primária, o elenco de ofertas tecnológicas para o Estado do Paraná, em escala numérica decrescente, distribuiu-se nos eixos temáticos da Nutrição Animal e Forragicultura e da Qualidade do Leite, seguidos da Genética, Manejo e Reprodução dos Rebanhos, do Manejo Sanitário de Rebanhos, da Assistência Técnica e Fiscalização, da Gestão da Produção Leiteira, da Qualificação de Produtores e da Mãode- Obra Rural, da Organização Setorial e Associativismo e dos Equipamentos e Instalações Rurais. Em Santa Catarina, a distribuição, em escala numérica decrescente, ocorreu nos eixos temáticos da Gestão da Produção Leiteira e da Nutrição Animal e Forragicultura, seguidos da Assistência Técnica e Fiscalização, da Organização Setorial e Associativismo, da Genética e Reprodução de Rebanhos, da Qualidade do Leite, dos Equipamentos e Instalações Rurais, do Manejo Sanitário de Rebanhos, da Qualificação dos Produtores e da Mão-de-Obra Rural. No Rio Grande do Sul, a distribuição, em escala numérica decrescente, ocorreu nos eixos temáticos da Nutrição Animal e Forragicultura, da 29 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite Qualidade do Leite, da Gestão da Produção Leiteira, do Manejo Sanitário de Rebanhos, da Genética, Manejo e Reprodução de Rebanhos, da Assistência Técnica e Fiscalização, da Organização Setorial e Associativismo e da Qualificação de Produtores e da Mão-de-Obra Rural. Para o segmento do Processamento e Industrialização, nos três estados o elenco de propostas concentrou-se no eixo da Qualidade e Diversificação de Produtos Lácteos, seguido da Formação de Técnicos em Laticínios, dos Equipamentos e Instalações Industriais e da Gestão de Laticínios. Para os demais segmentos da cadeia produtiva, destacaram-se propostas relacionadas com a Gestão e Qualidade Ambiental (principalmente no Paraná), vindo em seguida Mercado e Comercialização, e Coleta, Transporte e Distribuição. A identificação dos eixos temáticos predominantes acima descritos reflete a vocação e as competências dos grupos de pesquisa prevalecentes no âmbito das instituições de PD&I que atuam em cada estado da Região Sul brasileira. Quanto à natureza das ações, seguindo o modelo conceitual de ordenamento (ver figura 3), no Estado do Paraná as propostas se concentraram em ações de capacitação e difusão, seguidas da adaptação e validação em meio real. Em Santa Catarina, as propostas concentraramse em ações de geração em meio experimental e de adaptação e validação em meio real. No Rio Grande do Sul, a maior concentração ocorreu nas ações de capacitação e difusão (gráfico 2). GRÁFICO 2 - DISTRIBUIÇÃO DAS OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS, SEGUNDO A NATUREZA DAS AÇÕES DE PD&I 140 120 100 80 60 40 20 0 FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli 30 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil A expressiva concentração de ações em capacitação e difusão, somada às de adaptação e validação de tecnologias “protótipo” em meio real, refletem a existência de um estoque de conhecimentos e inovações restrito aos meios científico e acadêmico, ainda carente de ser transferido e assimilado pelo público usuário e beneficiário da cadeia produtiva do leite da Região Sul brasileira. Caracterização das Ofertas de PD PD&II O elenco de ofertas tecnológicas propostas para cada estado, segundo os eixos temáticos relativos às demandas, está contido nos quadros do Apêndice 2. Fundamentado no modelo conceitual referido na figura 3, a análise de conteúdo das linhas temáticas e da natureza das ações de PD&I possibilitou agrupar as ofertas em dois blocos, nos quais a seqüência de linhas temáticas no âmbito de cada eixo foi sistematizada em ordem de prioridade, segundo o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado. 1. Ofertas com potencial de inovação tecnológica, cujas ações se caracterizam pela geração de tecnologias “protótipo” (produtos, processos, serviços) em meio experimental (quadro 2). 31 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Segmento da Produção Primária Gestão da produção leiteira Redes de Propriedades de Referência em sistemas de produção leiteira. Indicadores técnicos e econômicos para produção de leite a pasto, em estrato de agricultura familiar. Aperfeiçoamento de software para gestão e acompanhamento de sistemas de produção leiteira. Acompanhamento socioeconômico dos sistemas de produção leiteira. Pastagens arborizadas para aproveitamento dos recursos agro-ecológicos e socioeconômicos e aumento da produtividade leiteira na pequena propriedade. Alternativas técnicas para adaptação da agricultura familiar ao PAS. Avaliação de custos da produção leiteira e sua relação com os preços praticados. Alternativas de informação dos dados para controle de custos. Planejamento integrado da propriedade leiteira como estratégia de uso da terra, infraestrutura e saneamento ambiental. Avaliação dos indicadores de eficiência técnica e econômica em sistemas de produção leiteira. Técnica de programação linear na geração de dados para a comparação de grupos na bacia leiteira dos Campos Gerais. Produção de leite a pasto em unidades familiares com enfoque agroecológico. Incubadora de agronegócios, incluindo a produção leiteira regional. Balanço energético dos sistemas de produção leiteira. Redes de Propriedades de Referência em sistemas de produção leiteira à base de pasto. Pesquisa dirigida para alternativas de produção na entressafra. Pesquisa aplicada à produção orgânica e ecológica de leite, incluindo o uso de medicamentos fitoterápicos e a certificação da produção. Adequação de sistemas de produção e implantação de propriedades-modelo em produção leiteira, em parceria com cooperativas de produtores. Sistemas de produção de leite a pasto com forragens conservadas e suplementação, sob sistemas silvo-pastoris. Planilhas de custos e receitas da atividade de produção leiteira. Desenvolvimento e uniformização de tecnologias apropriadas para pequenas propriedades. Avaliação de sistemas de produção de ovinos leiteiros. Identificação e estudos dos sistemas de produção de leite existentes. Qualidade do leite Determinação da origem de resíduos químicos no leite. Estudo do perfil microbiológico e físicoquímico para controle da qualidade do leite. Levantamento da contaminação do leite no meio rural e na indústria. Desenvolvimento de kits para aferição da qualidade do leite nas propriedades. Pesquisa continuada sobre melhoria da qualidade do leite. Avaliação da produção, composição e qualidade do leite ovino em diferentes raças, cruzamentos e sistemas de ordenha. Mapeamento de problemas, elaboração de perfil higiênico e proposição de ações corretivas inerentes à qualidade do leite. Detecção de genes enterotoxigênicos de Staphiloccocus aureus isolados do leite e derivados. Estudos dos fatores que influenciam a qualidade do leite, diagnóstico dos principais pontos críticos de controle e coleta de amostras para análise microbiológica para adequação de boas práticas de fabricação. 32 Estudo das variáveis e limitantes que afetam a qualidade do leite na pequena propriedade, e impactos de acordo com a IN 51. Monitoramento da qualidade e implementação de ações de melhoria frente à IN-51. Pesquisas sobre qualidade do leite nas unidades produtoras. Monitoramento e rastreabilidade na etapa de resfriamento do leite. Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Qualidade do leite Santa Catarina Rio Grande do Sul Análise da microbiota presente no leite fornecido por pequenos produtores e identificação laboratorial de coliformes. Segurança biológica e química do leite e derivados. Avaliação da qualidade higiênico-sanitária e prevenção da contaminação microbiológica do leite cru. Pesquisas sobre bactérias lácticas, seu potencial antagônico a patógenos e seleção de cepas para utilização em alimentos. Identificação e qualificação de bactérias psicrotróficas do gênero Pseudomonas sp e do grupo de coliformes fecais na produção de leite, com mapeamento dos pontos de origem da contaminação. Análise de processos de refrigeração eficientes para a preservação da qualidade do leite. Desenvolvimento de software para geração de relatórios de avaliação e monitoramento de boas práticas na produção e qualidade do leite. Uso de clorador econômico como estratégia para melhoria da qualidade do leite. Alternativas para preservação do leite fluído em sistemas convencionais. Nutrição animal e forragicultura Planejamento forrageiro, manejo nutricional e uso de subprodutos agrícolas no balanceamento da dieta de rebanhos leiteiros. Suplementação concentrada de animais em pasto, conforme a qualidade da forragem. Recuperação e melhoria de pastagens pelo planejamento de sistemas de produção e manejo da fertilidade do solo. Informações regionalizadas sobre adaptação, desempenho, curvas de produção e valor nutritivo de espécies forrageiras para bovinos e ovinos leiteiros. Melhoramento de campos nativos ou naturalizados para produção de leite a pasto. Manejo da alimentação animal, incluindo: escolha de espécies forrageiras, manejo de pastagens perenes e anuais e silagem com cultivos agrícolas, suprimento de água e suplementação. Monitoramento e caracterização de forragens. Produção leiteira em sistemas integrados de lavoura-pecuária à base de pastagens. Alternativas para compensação estacional do crescimento das pastagens. Sistemas de cultivo de espécies forrageiras incluindo manejo do solo, produção estacional e irrigação de pastagens, e integração lavoura-pecuária. Avaliação do potencial de produção leiteira em diferentes tipos de pastos. Banco de germoplasma de cultivares forrageiras com adaptação espontânea. Alternativas de manejo nutricional na fase de recria de novilhas leiteiras. Sistemas alternativos para alimentação na época da seca e das águas na produção de leite a pasto. Rede estadual de informação e avaliação da qualidade de plantas forrageiras. Alternativas forrageiras para a época das águas. Ensaios regionais de plantas forrageiras sob corte e/ou pastejo. Zoneamento climático e modelagem da produção potencial de forrageiras. Técnicas brandas para implantação e estabelecimento de forrageiras. Estudos regionalizados sobre nutrição mineral e adubação de forrageiras para diferentes categorias animais. Programa estadual de produção e certificação de sementes e mudas de espécies forrageiras. 33 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Nutrição animal e forragicultura Santa Catarina Adequação física de propriedades leiteiras, com estabelecimento e recuperação de pastagens em áreas declivosas, segundo a capacidade de uso do solo. Técnicas de manejo para otimização do desempenho de pastagens. Processos de conservação de alimentos para o inverno. Manejo e alimentação de fêmeas leiteiras em crescimento. Rio Grande do Sul Nutrição e balanceamento de dieta para rebanhos leiteiros. Avaliação de cultivares e ensaios de ensilagem com milho crioulo ou híbrido. Avaliação do potencial de produção de leite em diferentes tipos de pastagens. Herbicidas para o controle de plantas invasoras em pastagens. Seleção e adaptação de forrageiras combinadas com árvores em ambientes pastoris leiteiros. Cultivares de azevém e de cereais de inverno de duplo propósito para integração lavourapecuária. Técnicas de manejo de pastagens para superar limitações físicas do solo. Uso do sorgo como opção para corte e pastejo, e da alfafa sob pastejo, na alimentação de rebanhos leiteiros. Produção de fitomassa por espécies forrageiras arbóreas, para alimentação de rebanhos leiteiros no inverno. Maximização do uso de forrageiras apropriadas para a região do Arenito Caiuá. Manejo sanitário de rebanhos Estudo, prevenção e controle da mastite e de doenças ecto e endoparasitárias em rebanhos leiteiros. Diagnóstico e prevenção de doenças em bovinos e ovinos leiteiros, incluindo calendário de vacinações. Diagnóstico e estudo epidemiológico para tuberculose, leptospirose e neosporose em rebanhos leiteiros. Sistema de pastoreio rotativo para diminuir a incidência de ecto e endoparasitas em rebanhos leiteiros. Levantamento da incidência de mastite em rebanhos leiteiros. Bancos regionais de dados dos principais agentes causadores de mastites. Diagnóstico de doenças parasitárias provocadas por hemo, endo e ectoparasitas. Estudo e repasse de técnicas alternativas (homeopatia, fitoterapia) para a prevenção e tratamento de doenças em rebanhos leiteiros. Avaliação e validação de terapias complementares e métodos alternativos de manejo sanitário, na produção de leite a pasto. Avaliação da sensibilidade das populações de carrapatos frente aos carrapaticidas comerciais. Metodologias e kits para diagnóstico das principais doenças na produção leiteira. Diagnóstico de doenças infecciosas do gado leiteiro. Diagnóstico de intoxicações por plantas. Estudo da resistência ao carrapato em bovinos leiteiros. Determinação da sensibilidade a antimicrobianos de agentes causadores da mastite, por meio de antibiograma. Estudo da carga parasitária de carrapatos em vacas leiteiras. Pesquisas sobre agentes causais da mastite em rebanhos leiteiros. Identificação de marcadores moleculares para resistência a carrapatos em bovinos leiteiros. 34 Controle sanitário de rebanhos em propriedades leiteiras incluindo saúde animal, controle ambiental, uso da água, destinação e uso de dejetos e efluentes. Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Manejo sanitário de rebanhos Santa Catarina Produção de vacina contra anaplasmose. Estudos sobre a incidência de problemas de cascos em bovinos leiteiros. Estudo do perfil de sensibilidade a antimicrobianos, ecto e endoparasitas na pecuária leiteira. Genética, manejo e reprodução de rebanhos Acompanhamento do padrão zootécnico, perfil hormonal e reprodutivo, e validação de tecnologias de manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros. Estratégias de manejo preventivo e alimentar para melhor eficiência reprodutiva. Estabelecimento e acompanhamento de sistemas de criação de novilhas em estratos de agricultura familiar. Utilização de embriões in-vitro para incremento tecnológico na cadeia produtiva do leite. Seleção de raças de bovinos leiteiros adaptados a condições regionais. Uso de ultra-som para diagnóstico da situação reprodutiva de rebanhos leiteiros. Delineamento do teste de progênie para gado leiteiro. Estimativa de parâmetros genéticos para caracterização produtiva e reprodutiva em gado leiteiro. Rio Grande do Sul Pesquisas em sanidade de rebanhos leiteiros, genética e conforto animal, qualidade da água, certificação dos rebanhos, reprodução animal e sanidade do úbere. Aplicação da biotecnologia reprodutiva em bovinos e/ou ovinos leiteiros. Avaliação da viabilidade técnica e econômica de recria de machos provenientes do rebanho leiteiro. Pesquisas aplicadas em genética animal, rastreabilidade e certificação de rebanhos e controle leiteiro. Melhoramento genético de rebanhos leiteiros, adaptado a diferentes condições regionais. Comportamento e bem-estar animal. Criação de machos leiteiros para abate precoce. Cruzamentos entre raças para melhor adaptação e eficiência reprodutiva, produtiva, sanitária e da qualidade do leite. Identificação e seleção de animais com resistência a enfermidades relacionadas à qualidade do leite. Desenvolvimento e disseminação de material genético em ovinocultura leiteira, com qualidade e adaptação regional. Estudos do manejo de recém-nascidos, com ênfase na gestão do colostro. Seleção de reprodutores para sistemas semiintensivos de produção leiteira. Simulação de sistemas de criação e reprodução em pecuária leiteira. Cruzamentos entre gado zebu x europeu, para produção de leite com qualidade. Equipamentos e instalações rurais Avaliação da eficiência de equipamentos e instalações para armazenamento e resfriamento do leite. Desenvolvimento e adaptação de modelos adequados de instalações e equipamentos para produção leiteira em pequena escala. Estudo do desempenho e qualidade dos resfriadores comerciais para uso em pequenas propriedades. Desenvolvimento, adaptação e desempenho de sistemas de refrigeração e armazenamento do leite, em atendimento à IN 51. Construção de silos demonstrativos para conservação de forragens para uso em períodos de escassez de alimentos. Adequação de instalações para manejo e ordenha de animais. Padronização de parâmetros de otimização do ar e implantação de um sistema prático para diminuir o estresse calórico em rebanhos leiteiros. Identificação de propriedades e pequenas indústrias leiteiras, para caracterizar suas condições e apontar necessidades estruturais para recomendar adequações à legislação. Desenvolvimento de produtos para limpeza e desinfecção de equipamentos de ordenha. Técnicas de tratamento da água utilizada nas salas de ordenha (efluentes). 35 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Santa Catarina Assistência técnica e fiscalização Implantação de unidades de pesquisa, ensino e demonstração de produção de leite à base de pastos. Organização setorial e associativismo Desenvolvimento de modelos de associativismo, cooperativismo e organização de condomínios de produção. Estudos sobre a viabilidade da formação de redes de produtores, na forma de cooperativas. Rio Grande do Sul Criação de modelos jurídicos para estabelecimento de parcerias e sucessão, visando à superação dos impactos do envelhecimento populacional no meio rural. Estudos comparativos de redes, cooperativas e associações existentes. Perspectivas de sucessão na agricultura familiar conforme os sistemas de produção adotados nas propriedades. Incubadora Tecnológica - INCTEC Segmento de Coleta, Transporte e Distribuição Análise e controle de pontos críticos que comprometem a qualidade do leite na coleta e na indústria. Programa de avaliação de perigos e pontos críticos e controle na coleta e distribuição do leite in natura. Avaliação do processo de transporte para a qualidade do leite processado. Técnicas para redução de custos com coleta, transporte e distribuição. Produção de leite, iogurte e bebidas lácteas em pó, e formas de armazenamento e transporte de produtos lácteos acabados. Estudo das práticas atuais de coleta para projetar melhorias. Segmento do Processamento e Industrialização Qualidade e diversificação de produtos lácteos Novos produtos lácteos e estudos de compostos bioativos de interesse comercial. Processos de aproveitamento de resíduos industriais de laticínios. Tecnologias para a produção de derivados lácteos regionais e tradicionais. Análise e monitoramento da qualidade do leite produzido pelas associações e indústrias de laticínios. Tecnologias para análise e produção de derivados lácteos com qualidade. Desenvolvimento de produtos com maior valor agregado e aprimoramento de tecnologias já existentes. Levantamento de contaminações na indústria de laticínios. Avaliação sensorial de produtos derivados do leite, incluindo capacitação de pessoal especializado. Alternativas de utilização do soro na propriedade e diversificação de produtos na indústria. Estudo da vida útil de produtos lácteos. Economia e segurança alimentar pela adoção de procedimentos higiênicos na indústria de transformação do leite. 36 Tecnologias para agregação de valor ao leite de bovinos e ovinos. Levantamento de produtos lácteos tradicionalmente produzidos na agricultura familiar. Novos processos de embalagem do leite e derivados. Desenvolvimento e implantação de métodos de certificação da qualidade do leite. Técnicas para produção artesanal e industrial de queijo ovino. Tecnologias e métodos de produção tradicionais de queijo colonial. Novos produtos lácteos funcionais, voltados para a saúde humana. Uso de ultra-filtração para recuperação de proteínas do leite e obtenção de produtos derivados do soro. Práticas de produção e fabricação de produtos lácteos. Planta-piloto para desenvolvimento de novos produtos lácteos. Levantamento de produtos lácteos tradicionalmente produzidos por agricultores familiares. Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Qualidade e diversificação de produtos lácteos Santa Catarina Rio Grande do Sul Produção de compostos bioativos derivados do leite, para a indústria alimentícia e farmacêutica. Validação de medicamentos alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos, probióticos, kits de diagnóstico de doenças, contagem e identificação de microorganismos, presença de inibidores e antibióticos em leite e derivados. Utilização do soro de queijo para produção de ribonucleotídeos e outros biocompostos de valor agregado a partir da biomassa de leveduras. Avaliação da estabilidade de componentes isolados nos processos tecnológicos da fabricação de produtos lácteos. Banco de dados de resultados coletados no desenvolvimento de novos produtos lácteos. Produção de linhas nutricionais derivadas do leite, com alto valor agregado, para aplicação em hospitais. Levantamento de pequenos produtores de derivados na região Oeste. Obtenção de componentes do leite (enzimas e proteínas). Avaliação dos compostos isolados em produtos alimentícios derivados do leite. Software para gerar modelos matemáticos positivos de alimentos lácteos e/ou processos tecnológicos em vida de prateleira. Gestão de laticínios Otimização de processos visando à economia de energia na refrigeração, estocagem e processamento de produtos lácteos. Equipamentos e instalações industriais Validação de equipamentos para produção e beneficiamento do leite. Melhoria dos sistemas de refrigeração visando à maior eficiência e menor gasto energético. Desenvolvimento e adaptação de equipamentos para produção industrial de pequena escala. Sistemas de pasteurização na embalagem com avaliação de eficácia no tratamento térmico, para pequena escala. 37 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO 2 - OFERTAS COM POTENCIAL DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL conclusão OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Segmento do Mercado e Comercialização Avaliação do acondicionamento e qualidade do leite processado, nos pontos de venda. Estudo mercadológico de produtos funcionais (aceitação, viabilidade da produção). Estudo do mercado potencial para produtos lácteos diferenciados (orgânico, agricultura familiar, origem geográfica). Desenvolvimento de processos de comercialização justa (comércio solidário). Desenvolvimento de marketing do leite e derivados. Estudos e pesquisas para criação de marcas, atendendo a aspectos legais e mercadológicos. Estudo dirigido sobre o impacto da remuneração por qualidade da matéria-prima na sustentabilidade da cadeia produtiva do leite. Estudo do mercado potencial para produtos lácteos diferenciados (orgânico, agricultura familiar, origem geográfica). Pesquisas sobre construção de marcas na cadeia produtiva do leite. Segmento da Gestão e Qualidade Ambiental Adequação ambiental das propriedades rurais em sistemas de produção leiteira. Reconstrução da fertilidade do solo por meio de sistemas silvo-pastoris. Avaliação da qualidade da água e desenvolvimento de sistemas simplificados para tratamento no meio rural. Gestão ambiental de resíduos e dejetos na cadeia produtiva do leite. Utilização racional de dejetos em conformidade com o tipo de solo e de lavouras nas propriedades leiteiras. Otimização e re-uso da água utilizada na sanitização e limpeza de equipamentos e salas de ordenha. Tratamento de resíduos e aproveitamento de sub-produtos na indústria de laticínios. Produção de embalagens alternativas e reutilização monitorada de embalagens. Levantamento de características climáticas regionais apropriadas para sistemas de produção leiteira. Técnicas para tratamento e preservação da qualidade da água utilizada em salas de ordenha. Promoção da biodiversidade com a conservação e recuperação das áreas degradadas de preservação permanente e manejo adequado dos recursos naturais em sistemas de produção leiteira. Processos para re-utilização do resíduo industrial de laticínios. Manejo de resíduos animais e dimensionamento de estabelecimentos leiteiros, visando à biossegurança. Aptidão de uso e manejo do solo para diferentes sistemas de produção leiteira. Levantamento de necessidades das propriedades produtoras de leite, para adequação à legislação ambiental. Integração lavoura-pecuária leiteira com ênfase em sistemas conservacionistas de manejo do solo e água. Manejo de resíduos animais e dimensionamento de estabelecimentos leiteiros, visando à biossegurança. Aspectos Conjunturais Criação de modelos de seguro rural fundamentados nos aspectos sanitários da produção leiteira. Criação de modelos de seguro rural e agrário fundamentados nos aspectos sanitários da produção leiteira. FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli 2. Ofertas direcionadas à extens extensão ão tecnológica e formação de recursos humanos humanos, caracterizadas pela adaptação, validação e transferência de conhecimentos e tecnologias no meio real, por meio de ações de capacitação e difusão junto ao público usuário e beneficiário (quadro 3). 38 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Segmento da Produção Primária Qualificação de produtores e da mão-de-obra rural Capacitação de produtores de leite, com ênfase na produção familiar, em planejamento forrageiro, manejo alimentar e reprodutivo de rebanhos leiteiros. Cursos, dias de campo e monitoramento de unidades produtivas. Atualização de produtores e técnicos para produção de leite e derivados com qualidade. Cursos sobre higiene e sanidade na ordenha, conservação e manuseio do leite e produtos lácteos. Organização de grupos de produtores para capacitação e trocas de experiências em produção leiteira à base de pastos. Cursos profissionalizantes para produtores em sistemas de produção leiteira abrangendo, entre outros: Pastoreio Racional Voisin, melhoramento de pastagens, boas práticas de manejo animal, manejo da reprodução e melhoramento de rebanhos, manejo sanitário, construção de cercas e hidráulica, instalações de ordenha. Capacitação em manejo alimentar de rebanhos, criação de terneiros, higiene de ordenha e armazenamento de leite na propriedade. Capacitação em manejo correto e tratamento de dejetos na produção leiteira. Capacitação na implementação de sistemas de produção leiteira com qualidade. História de vida e sucessão familiar na produção leiteira. Capacitação de produtores em multifuncionalidade da propriedade leiteira. Orientação e motivação de produtores para participação em treinamentos. Cursos de especialização em bovinocultura leiteira e produção de laticínios. Cursos e publicações sobre ensilagem para a mão-de-obra em produção leiteira. Gestão da produção leiteira Qualidade de vida e saúde da família rural dedicada à pecuária leiteira. Gestão econômica para a produção de leite à base de pastos. Formação de produtores e técnicos em gestão e avaliação de sistemas de produção leiteira, mercado e comercialização do leite. Inclusão digital e capacitação de produtores em gestão da propriedade rural, com acompanhamento das propriedades. Capacitação em sistemas de produção de leite agroecológico, para estratos de agricultura familiar. Qualidade do leite Extensão, educação e treinamento comunitário para prevenção da contaminação microbiológica do leite. Ordenha higiênica (mecânica ou manual) – passos fundamentais para obtenção de leite com qualidade nas pequenas propriedades. Treinamento em metodologias participativas (UEPs) para adaptação e validação de técnicas de manejo do solo e água em sistemas integrados de lavourapecuária leiteira. Implementação de programa de melhoria da qualidade do leite – PEQUAL. Difusão de métodos de higienização de utensílios usados na ordenha. Capacitação em melhoria da qualidade do leite, nos aspectos de higiene da ordenha e de resfriamento a granel. Instruções e divulgação para promoção da qualidade do leite. Correção de procedimentos inadequados de higienização verificados nas propriedades e implementação de novos procedimentos para melhoria da qualidade do leite. Controle da contagem de células somáticas no leite. 39 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Nutrição animal e forragicultura Santa Catarina Rio Grande do Sul Repasse de tecnologias de manejo alimentar de rebanhos para reduzir a oscilação na produção de leite durante o ano. Unidades demonstrativas em propriedades leiteiras para difusão de opções forrageiras. Conscientização ambiental e sobre a legislação vigente em aspectos relacionados ao manejo de pastagens e aproveitamento de resíduos e alimentos alternativos para a suplementação de rebanhos leiteiros. Aproveitamento do leite de descarte na criação de vitelos. Implantação de canaviais para alimentação de rebanhos leiteiros em final de lactação. Manejo sanitário de rebanhos Capacitação sobre condutas, diagnóstico e controle de brucelose, tuberculose, leptospirose, IBR e BVD, diarréia, infecção respiratória e mastite. Orientação técnica sobre controle e prevenção das principais doenças em rebanhos leiteiros. Orientação em manejo sanitário de rebanhos leiteiros, incluindo avaliações e assistência técnica. Programa sanitário para rebanhos leiteiros na agricultura familiar. Treinamento de profissionais e mão-de-obra para implantação de calendário zoossanitário em propriedades leiteiras. Educação sanitária e ambiental para trabalhadores rurais ligados à pecuária leiteira. Genética, manejo e reprodução de rebanhos Orientação para a criação de bezerras e novilhas leiteiras destinadas à reposição de rebanho. Cursos de melhoramento genético em gado leiteiro, interpretação de índices zootécnicos, seleção de animais para planejamento da estação de monta e orientação de acasalamentos dirigidos. Capacitação e qualificação de técnicos e de mão-de-obra para seleção, aquisição e orientação e acasalamentos e inseminação artificial em rebanhos leiteiros. Manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros com ênfase na classificação por tipo e desempenho de seleção. 40 Implantação de sistemas de criação e recria (bezerras e novilhas). Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Equipamentos e instalações rurais Validação e difusão de equipamentos e instalações apropriadas para pequenas propriedades leiteiras, em Redes de Propriedades de Referência. Santa Catarina Rio Grande do Sul Integração técnica com pequenas indústrias de equipamentos para produção leiteira. Orientação em adequação e higienização de instalações e unidades de coleta em propriedades leiteiras. Formação e qualificação de equipes de sanitaristas para atuação nas diferentes mesorregiões. Produção e difusão de material bibliográfico educativo para apoio às atividades da ATER em produção leiteira. Execução de programas de desenvolvimento da produção leiteira junto a Prefeituras Municipais e Cooperativas. Formação de instrutores regionais e técnicos de cooperativas em ATER para produção leiteira. Prestação de assistência técnica a produtores já capacitados, na implementação de tecnologias em suas propriedades. Formação e qualificação de equipes de sanitaristas, atuando na prevenção de enfermidades de características zoonóticas ou de grande impacto econômico na produção leiteira. Produção de biogás e utilização de metano em motores do ciclo Diesel e Otto nas propriedades leiteiras. Assistência técnica e fiscalização Difusão de informações e valorização da cadeia produtiva do leite. Cursos específicos em planejamento e manejo de pastagens. Habilitação de profissionais para organização e informações da pesquisa e difusão tecnológica atualizada. Programa de assistência técnica envolvendo universidades, colégios técnicos e casa familiar rural. Orientação e capacitação para aprimoramento da ATER em gestão da produção leiteira e elaboração de instrumentos de difusão de tecnologia. Capacitação de agentes de ATER pelo método de Treino & Visita. Atendimento a pequenos produtores de leite contemplados com assistência prestada pelo projeto “Universidade sem Fronteiras”. Dias de campo para capacitação da ATER em manejo alimentar e sanitário de rebanhos leiteiros. Atualização de recomendações técnicas para o setor leiteiro estadual. Capacitação de agentes de ATER para a pecuária leiteira em cursos de atualização e especialização. Capacitação de agentes de ATER para a pecuária leiteira em nível de mestrado profissional. Capacitação de agentes de ATER em produção ovina. Formação e qualificação de técnicos em sistemas de integração lavoura-pecuária, leiteira e gestão ambiental para preservação da qualidade da água e do solo. Reciclagem e atualização de conhecimentos em manejo da alimentação animal para técnicos. Capacitação de agentes de ATER para a prestação de serviços em cooperativas da cadeia do leite. Implantação de unidades demonstrativas municipais. Capacitação de profissionais para inspeção e fiscalização em agências oficiais. Orientação em assessoria técnica qualificada para o estrato da agricultura familiar, à luz do paradigma da economia solidária. Organização setorial e associativismo Cursos de cooperativismo e associativismo. Estímulos para a constituição de empreendimentos econômicos solidários. Orientação aos produtores de leite sobre o estabelecimento de pequenas indústrias, regularização e orientação para o mercado. Estabelecimento de política organizacional do setor e ampliação da ação de associações e consórcios. Ações em rede para otimização dos processos de compra e uso de insumos. Organização dos produtores para produção e comercialização de leite. Cursos de gestores para associações e cooperativas. Fortalecimento de parcerias para organização setorial da produção leiteira estadual. Capacitação e orientação para a gestão de organizações setoriais junto à cadeia produtiva do leite. Sensibilização, mobilização, concepção e desenvolvimento de organizações de cooperação – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares. 41 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Segmento da Coleta, Transporte e Distribuição Treinamento de pessoal em logística de captação, transporte e comercialização do leite e derivados. Incentivo a parcerias entre produtores e transportadores, visando à rastreabilidade do leite até os pontos de comercialização. Difusão de estratégias e racionalização das linhas de coleta no meio rural. Organização das linhas de coleta segundo a logística de comercialização. Orientação ao sistema de transporte diferenciado de leite a granel. Organização espacial da coleta, transporte e distribuição do leite junto a comunidades produtoras. Assessoramento na logística de transporte, pelo monitoramento da qualidade do leite. Avaliação do uso de tanques coletivos e implementação de boas práticas de ordenha e coleta do leite (coleta em dias alternados). Cursos para profissionalização de transportadores de leite e derivados. Segmento do Processamento e Industrialização Gestão de laticínios Formação de profissionais em gestão e qualidade industrial, recursos humanos, organização e métodos. Controle da qualidade do leite e seus derivados, em consonância com as diretrizes do MAPA. Cursos de capacitação para fiscais sanitários, nas áreas de produção, industrialização e fraudes. Cursos de capacitação técnica em qualidade do leite e produtos derivados. Implantação de ensino tecnológico e cursos de graduação em laticínios. Capacitação para a qualificação em boas práticas de fabricação, PPHO, HACCP na manipulação do leite. Implantação de cursos de curta duração para filhos de agricultores. Cursos de extensão e capacitação para operadores de unidades de processamento e industrialização, visando boas práticas de fabricação de produtos lácteos. Utilização de mini-usinas dos cursos de Tecnologia de Alimentos na incubação de microempresas do ramo de laticínios. Implantação de indústria-escola de leite. Capacitação na gestão administrativa para usinas de processamento e beneficiamento do leite, com ênfase em pequenas e médias empresas. Formação de técnicos em laticínios Capacitação de manipuladores de leite em higiene pessoal e industrial. Capacitação de alunos dos cursos de Tecnologia de Alimentos, em técnicas modernas de microbiologia aplicada na melhoria da qualidade do leite. Formação profissional qualificada para atuação em laticínios. Cursos de especialização, graduação e pósgraduação em produção de laticínios. Cursos de tecnologia da produção de laticínios para a agricultura familiar. Cursos para conscientização da importância de boas práticas de fabricação para obtenção e produtos de qualidade e seguros ao consumo. 42 Reciclagem e atualização de conhecimentos para técnicos em processamento de lácteos e boas práticas de fabricação. Capacitação para empresas do setor leiteiro. Cursos de extensão em boas práticas de fabricação de derivados lácteos. Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL continua OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Qualidade e diversificação de produtos lácteos Santa Catarina Rio Grande do Sul Inspeção e fiscalização da qualidade e segurança dos produtos lácteos para os consumidores. Treinamento em boas práticas de fabricação de produtos lácteos para a agricultura familiar. Gestão, tratamento e valorização de subprodutos da indústria de laticínios. Análise e monitoramento da qualidade do leite produzido pelas associações e indústrias de laticínios. Melhoria do sistema CIP em todos os setores da atividade: ordenhadeiras, tanques, transporte e indústria. Equipamentos e instalações industriais Assessoria a projetos de implantação de pequenas usinas e beneficiamento do leite pasteurizado e produção de derivados. Assessoria na elaboração e execução de projetos de núcleos de resfriamento do leite e granelização, para adequação à IN 51. Segmento do Mercado e Comercialização Capacitação em difusão e marketing de produtos lácteos. Ações de conscientização dos consumidores sobre a importância do leite e derivados, as diferenças entre os vários tipos de leite e os perigos do consumo de leite cru. Pesquisa do perfil do consumidor e de suas dúvidas relacionadas ao setor de laticínios. Eventos de incentivo ao consumo de leite com qualidade. Desenvolvimento de parâmetros para a implementação de programa de pagamento pela qualidade do leite. Capacitação em gestão e marketing para empresas do setor leiteiro. Organização dos produtores para a comercialização do leite em conjunto. Organização e certificação de propriedades leiteiras para a produção de leite e derivados orgânicos, em processos de certificação participativos. Ação integrada na gestão dos processos de negociação do preço de venda do produto, qualidade do leite e consciência ética para atingir metas de qualidade (selo de qualidade). Propostas para inserção de produtos lácteos no mercado consumidor. Análise do ambiente competitivo, definição das dimensões de critérios competitivos e estabelecimento do nível de desempenho da empresa em relação a cada critério, frente aos consumidores. 43 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO 3 - OFERTAS DE PD&I COM CARACTERÍSTICAS DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO DE RECURSOS PARA A CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL conclusão OFERTAS DE PD&I (prioridades ordenadas em cada eixo temático, conforme o número de mesorregiões de referência abrangido no respectivo estado) EIXOS TEMÁTICOS Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Segmento de Gestão e Qualidade Ambiental Proteção e monitoramento da qualidade das fontes de água em propriedades leiteiras. Orientação em controle sanitário e planejamento ambiental para propriedades leiteiras. Ações de educação/extensão comunitária sobre o tratamento de dejetos em propriedades leiteiras. Desenvolvimento e transferência de técnicas em gestão ambiental para a preservação da qualidade da água e do solo em propriedades leiteiras. Monitoramento da qualidade do solo e água em áreas de pastagens e forrageiras. Planejamento e seleção de práticas de uso e conservação do solo e água em propriedades leiteiras. Cursos sobre reciclagem de nutrientes para diminuição de resíduos na produção leiteira. Aspectos Conjunturais Organização de serviços municipais de inspeção de produtos de origem animal. FONTE: Elaborado por Osmar Muzilli A caracterização apresentada nos quadros 2 e 3 tem por escopo subsidiar a tomada de decisões no direcionamento das políticas e ações de PD&I para a cadeia produtiva do leite no âmbito da Região Sul brasileira. 44 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEIT LEITEE A elaboração dos presentes termos de referência proporcionou a oportunidade de organizar um cadastro de profissionais de PD&I atuantes junto à cadeia produtiva do leite na Região Sul do Brasil. A relação completa de nomes e áreas de especialização dos profissionais cadastrados em cada estado é apresentada no Apêndice 3. O cadastro obtido registra 564 profissionais dedicados à pesquisa e desenvolvimento tecnológico para a cadeia produtiva do leite, cuja distribuição por área de especialização nos três estados da Região Sul brasileira está resumida na tabela 2. TABELA 2 - NÚMERO DE PROFISSIONAIS DE PD&I CADASTRADOS JUNTO À CADEIA PRODUTIVA DO LEITE NA REGIÃO SUL DO BRASIL ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO OU ATUAÇÃO PROFISSIONAL NÚMERO DE PROFISSIONAIS CADASTRADOS PR Processamento e Qualidade do Leite/Engenharia de Alimentos/Bioprocessos Zootecnia/Produção Animal/Pecuária Leiteira Nutrição Animal/Forragicultura Sanidade Animal/Medicina Veterinária Agroecologia/Gestão Ambiental/Manejo dos Recursos Naturais Extensão Rural/Assistência Técnica/Aprendizagem Rural/Comunicação Socioeconomia/ Desenvolvimento Rural/ Administração/Direito Manejo e Reprodução Animal/Etologia Planejamento e Gestão para o Agronegócio Sistemas de Produção/Agricultura Familiar Vigilância/Inspeção/Defesa/Fiscalização Sanitária Engenharia Agrícola/Máquinas, Equipamentos e Instalações/Desenho Industrial Organização Setorial/Associativismo Inteligência Artificial/ Estatística/ Modelagem/Processamento de Dados Melhoramento Genético Animal Total 50 20 34 20 13 18 15 8 4 16 11 1 5 1 4 220 SC 35 12 22 12 21 9 10 7 8 3 1 3 3 5 2 153 TOTAL RS 24 58 15 26 16 11 8 7 10 0 3 9 1 2 1 191 109 90 71 58 50 38 33 22 22 19 15 13 9 8 7 564 FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli 45 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite A maior concentração de profissionais ocorre nas áreas de Processamento e Qualidade do Leite/Engenharia de Alimentos/ Bioprocessos, de Zootecnia/Produção Animal/Pecuária Leiteira e de Nutrição Animal/Forragicultura. Na seqüência, as áreas de Sanidade Animal/ Medicina Veterinária, Agroecologia/Gestão Ambiental/Manejo dos Recursos Naturais, Extensão Rural/Assistência Técnica/Aprendizagem Rural, e Socioeconomia/Desenvolvimento Rural/Administração também se destacam pelo expressivo elenco de profissionais atuantes na cadeia produtiva do leite da Região Sul brasileira. 46 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA Solicitou-se a cada instituição co-executora que apresentasse uma estimativa da necessidade de recursos financeiros para realizar as ações de PD&I propostas, num período de cinco anos, considerando as rubricas de custeio e capital. A tabela 3 resume a demanda orçamentária estimada para a Região Sul do Brasil. Os valores estimados para cada estado são apresentados no Apêndice 4. TABELA 3 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS, CONSIDERANDO AS ESTIMATIVAS DE CADA ESTADO ESTADO DA REGIÃO SUL Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul TOTAL VALORES ESTIMADOS (R$) PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS Custeio 26.280.000,00 17.290.400,00 29.222.500,00 72.792.900,00 Capital 54.900.000,00 30.830.800,00 20.745.000,00 106.475.800,00 Soma 81.180.000,00 48.121.200,00 49.967.500,00 179.268.700,00 FONTE: Elaborada por Osmar Muzilli Para um período de cinco anos, foi projetada uma demanda orçamentária de R$ 179.268.700,00 para realizar as ações de PD&I propostas, dos quais cerca de 60% correspondem a gastos de capital, e, o restante, a gastos com custeio. Do montante total estimado, 45% corresponde às necessidades do Estado do Paraná, 27% às de Santa Catarina, e 28% às do Rio Grande do Sul. Respeitadas as proporções de cada estado, o total de recursos financeiros estimado aponta para uma necessidade de cerca de R$ 35,8 milhões por ano, para satisfazer às demandas orçamentárias da Região Sul. Na hipótese de que um terço desse montante (aproximadamente R$ 12 milhões) seja atendido pelos respectivos governos estaduais, os dois terços restantes (cerca de R$ 24 milhões) dependerão de captações externas junto ao Tesouro Federal (principalmente o MCT-FINEP) e outras agências financiadoras (incluindo o setor privado), para o pleno atendimento das ações propostas para o desenvolvimento tecnológico da cadeia produtiva do leite na Região Sul. 47 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite CONSIDERAÇÕES FINAIS Em consonância com as diretrizes definidas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados no âmbito do Conselho do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (CONSAGRO/MAPA), a consolidação de projetos estruturantes para organizar e executar as ações de PD&I propostas, fundamentada na cooperação inter-setorial, interinstitucional e interdisciplinar, contribuirá para a melhoria da competitividade e sustentabilidade da cadeia produtiva considerada, em seus diferentes elos e dimensões. No elo da produção primária, as ações preconizadas permitirão incorporar conhecimentos e avanços tecnológicos relacionados com a gestão da produção leiteira para a melhoria dos índices zootécnicos dos rebanhos (nutrição, sanidade, reprodução e ambiência animal) e da qualidade do leite (higiene e sanidade), além de incentivar a organização setorial para melhorar as relações entre produtor e indústria. No elo de coleta, transporte e distribuição, as propostas para melhoria da logística e fiscalização têm como foco a superação de problemas da qualidade do leite e derivados, além da racionalização dos custos operacionais para os produtores e a indústria e dos seus impactos para o público consumidor. No elo de processamento e industrialização, as ações anunciadas para a gestão dos laticínios e a diversificação e melhoria da qualidade dos produtos lácteos ampliarão as vantagens comparativas e competitivas do setor leiteiro, favorecendo as oportunidades de mercado e comercialização para o Estado e para o País. Na dimensão da geração de emprego e da renda, as ações previstas para atualizar e qualificar a assistência técnica, a fiscalização e a mão-de-obra rural e para formar técnicos em laticínios possibilitarão agregar valores pela capacitação para o trabalho e pela geração de oportunidades de emprego para as diferentes categorias profissionais que atuam no contexto da cadeia produtiva. Na dimensão da segurança alimentar, as ações propostas para melhoria da qualidade do leite e produtos derivados em termos de higiene, sanidade e durabilidade, além de ampliarem as vantagens comparativas junto ao mercado nacional e internacional, contribuirão para melhorar a saúde e a qualidade de vida da população consumidora. 48 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil Na dimensão da gestão ambiental, as ações preconizadas para tratar e destinar dejetos, resíduos e efluentes no meio rural e na indústria ampliarão a sustentabilidade da cadeia produtiva nas principais bacias leiteiras, em termos de qualidade e de compatibilidade com a aptidão e uso dos recursos naturais, principalmente o solo e a água. As ações de transferência do estoque de conhecimentos e tecnologias geradas pelas instituições de ensino superior de pesquisa e sua assimilação pelo público usuário e beneficiário contribuirão para diminuir a distância entre o setor produtivo e o científico no âmbito do agronegócio brasileiro, o que constitui um dos propósitos da RIPA. É oportuno ressaltar que os últimos anos têm indicado expectativas de crescimento da atividade leiteira na Região Sul do País, seja pela ampliação do mercado interno, seja pelas possibilidades de exportação ou pela migração de laticínios. Em função da expansão das lavouras mecanizadas na Região Centro-Oeste, tem havido um aumento crescente da demanda de leite pelo segmento industrial na Região Sul. Este estudo permitiu identificar uma expressiva demanda por conhecimentos e alternativas tecnológicas em todos os elos da cadeia do leite. Por outro lado, foi também identificado um considerável potencial de ofertas, caracterizando o empenho do setor científico em promover inovações apropriadas para a cadeia produtiva do leite. A indústria do leite será diretamente beneficiada por essas tecnologias, seja pelo aumento de produção e produtividade no nível do setor primário, ampliando a oferta de leite para a indústria, seja na qualidade do leite produzido, na racionalização do transporte e na diversificação de produtos lácteos, apresentando alternativas de comercialização, como certificações ou exportação. Assim sendo, espera-se que as indústrias, a exemplo do que já é feito em muitos países, sejam parceiras no financiamento da pesquisa para promover o progresso tecnológico da cadeia do leite. Por exemplo, se o setor industrial contribuir com R$ 0,01 por quilograma de leite recebido dos produtores, e sendo a produção atual da Região Sul estimada em 6 bilhões de litros, pode-se projetar, aproximadamente, uma contribuição anual de R$ 60 milhões. Esse valor, somado às contribuições do governo federal e dos governos estaduais, permitirá ampliar o fundo para a pesquisa tecnológica na cadeia produtiva do leite. Os avanços dessas pesquisas poderão ser prontamente disponibilizados à indústria e aos produtores no site da RIPA-Sul (www.ripasul.com.br). 49 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite REFERÊNCIAS ALVIM, R. Sant’Ana. Oportunidades para a produção de leite no Brasil. Brasília: Comissão Nacional de Agricultura, 2006. Disponível em: <http:// www.cna.org.br/site/down_anexo.php?q=E15_14579ArtigoOportunidadeparaa CriacaodeLeitenoBrasil.pdf>. Acesso em: 15/6/2008. BOLETIM INFORMATIVO. Curitiba: FAEP, n. 997, mar. 2008. IBGE. Pesquisa da pecuária municipal. Rio de Janeiro, 2008. IBGE. Produção Catarinense segundo as Micro e Mesorregiões; Produção Inspecionada, Produção destinada à industrialização - 1985-2005. Rio de Janeiro, 2006. IPARDES. Leituras regionais: mesorregiões geográficas paranaenses. sumário executivo. Curitiba, 2004. IPARDES. Paraná: diagnóstico social e econômico: sumário executivo. Curitiba, 2003 LOCALIZAÇÃO geográfica das bacias leiteiras. Anuário DBO 2003. São Paulo: DBO Editores Associados, 2003. MEIRELLES, F. S. Cadeia leiteira: tecnologia e produtividade. In: CAMPOS, Everton Madeira; NEVES, Marcos Fava (Coord.). Planejamento e gestão estratégica para o leite em São Paulo. São Paulo: SEBRAE, 2007. MUZILLI, O. Conceptos y estrategia de investigación participativa en El Proyecto Sabanas Procitropicos. In: GUIMARÃES, E. P. et al. (Ed.). Sistemas agropastoriles en sabanas tropicales de America Latina. Cali, Colombia: CIAT; Brasília: EMBRAPA, 1999. p.31-48. MUZILLI, O. et al. Desenvolvimento no enfoque de P&D. Cadernos de Ciência e Tecnologia. Brasília, v.15, n.2, p.113-128, maio/ago. 1998. NEWTON Pohl Ribas vai coordenar as políticas para a pecuária leiteira no Paraná. Agência Estadual de Notícias, Curitiba, 2007. Disponível em: http:// www.aenoticias.pr.gov.br/modules/news/article.php?storyid=26232 . Acesso em: 16/6/2008. PARANÁ. Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. Análise da conjuntura pecuária. Curitiba: SEAB/DERAL, 2007. PERACI, A. S. A importância da produção de leite para a agricultura familiar. Entrevista concedida ao Milkpoint. Disponível em: <http:// www.milkpoint.com.br/?noticiaID=36927&actA=7&areaID=50&secaoID=126>. Acesso em: 16/6/2008. 50 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil RAMELLA, J. L. Producción y composición de la leche en ovejas de raza Assaf: efecto de la duración del intervalo entre ordeños. Tese (Doutorado) Universidad de León, España, 2002. RIPA - Rede de Inovação e Prospecção Tecnológica para o Agronegócio. Workshop da RIPA-Região Sul: resultados. Londrina, 7-11 de novembro de 2004. SANTOS, O. V.; MARCONDES, T.; CORDEIRO, J. L. F. Estudo da cadeia produtiva do leite em Santa Catarina: prospecção e demandas. Florianópolis: EPAGRI, 2007. (Documentos, 230). TESTA, M. W. et al. A escolha da trajetória da produção de leite como estratégia de desenvolvimento do Oeste Catarinense. Florianópolis: SAR, 2003. VAZ, A. K. et al. Queijo de leite ovino: uma alternativa para o pequeno produtor rural. Agropecuária Catarinense, v.15, n.1, mar. 2002. 51 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil APÊNDICE 1 AS - PPARANÁ, ARANÁ, DEMAND AS PRIORITÁRIAS IIDENTIFICAD DENTIFICAD DENTIFICADAS DEMANDAS SANT A CA SANTA CATTARINA E RIO GRANDE DO SUL 53 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.1.1 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO PARANÁ NP PRIORIDADE NAS MESORREGIÕES NC NO O SO CS MC CO Ç Ê Ç Ê Ç Ê Ç Ê Ê X Ë Ç Ê Ê Ç Æ Ç Ç Ç Æ Ç Ç Ç Ë Ç Ç Ç Ç Ç Ç Ç Ê Ç Ç Ç Ç Ç Ê Ç Ê Ê Ç Ê Ê Ç Ê Ê Ê X Ê X Ç Ê Ê Ç X Ç Ç Ç Ç Ç Ê Ç Æ Ç X Ç Ê Ç Ê Ç X È X Ç Ê Ê Ê Ë X Qualidade e diversificação de produtos lácteos Diversificação de produtos lácteos, com melhor qualidade e valor agregado e desenvolvimento de opções para melhor aproveitamento de sobras e do soro do leite. X X Ç Æ Ç X Æ Ç Formação de técnicos em laticínios Formação de mão-de-obra qualificada para a indústria do leite e derivados. X Ç X X X X X X Equipamentos e instalações industriais Desenvolvimento de equipamentos para processamento do leite a custos mais acessíveis aos laticínios de pequeno porte. X X Ç X Æ X Æ X Ç Ç Ç È Ç X Æ Æ Æ Ç Æ Ç Ç Ç Ç Æ È X Ç Æ X X Ç Æ X X X È X X Ç Æ DEMANDAS PRIORITÁRIAS PRODUÇÃO PRIMÁRIA Qualificação de produtores e da mão-de-obra rural Qualificação dos produtores em gestão da atividade produtiva e capacitação da mão-de-obra rural em produção leiteira. Gestão da produção leiteira Melhoria do nível de gestão para superar a baixa produtividade, a instabilidade da produção por sazonalidade, a má qualidade higiênica e sanitária e a pouca agregação de valor ao leite. Qualidade do leite Melhoria da higiene no processo de ordenha, principalmente nos pequenos estabelecimentos rurais. para evitar contaminação do leite por microrganismos, células somáticas e resíduos químicos em detrimento da sua qualidade e sanidade. Nutrição animal e forragicultura Oferta de alimentos em períodos de estiagem, reforma e melhoria das pastagens e opções forrageiras adaptadas para estresse hídrico e baixa fertilidade do solo, para superar a instabilidade da produção leiteira durante o ano. Manejo sanitário de rebanhos Melhoria do controle sanitário e do acesso a informações inerentes ao tema, com ênfase para a ocorrência e controle de mastite e a prevenção de brucelose, tuberculose, endo e ectoparasitos, e maior conscientização sobre a importância do manejo sanitário preventivo de rebanhos leiteiros. Genética, manejo e reprodução de rebanhos Melhoria do padrão genético e consangüinidade dos rebanhos, obtenção de raças adaptadas para pequenos estabelecimentos rurais, melhor manejo reprodutivo de matrizes, produção de novilhas, descarte de bezerros machos e acompanhamento da fertilidade dos animais de alta produção. Equipamentos e instalações rurais Adequação física e sanitária dos locais de ordenha, da ambiência, dos equipamentos e da infra-estrutura para resfriamento e armazenamento do leite nos pequenos estabelecimentos rurais. Assistência técnica Orientação em gestão da produção leiteira para pequenos estabelecimentos rurais. Organização setorial e associativismo Organização associativa dos produtores para melhor gestão do seu negócio junto ao setor de processamento e industrialização. COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Melhoria da qualidade e logística da coleta do leite, da fiscalização e do transporte até as indústrias e da qualidade de transporte do leite processado. PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO Informação aos consumidores sobre as diferenças entre tipos de leite (UHT, integral etc.) e produção de derivados com preços mais acessíveis aos mesmos. Melhoria da gestão e profissionalização de pequenos laticínios, para maior competitividade no mercado. GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL Conscientização sobre o tratamento de dejetos e resíduos nos estabelecimentos rurais e de efluentes e resíduos nas indústrias. Orientação sobre a legislação ambiental para compatibilizar processos de produção leiteira com a qualidade e uso dos recursos naturais em terras de baixa aptidão agrícola. NOTAS: Mesorregiões de referência NP = Norte Pioneiro NC = Norte Central No = Noroeste O = Oeste Classes de prioridade So = Sudoeste CS = Centro-Sul MC = Metropolitana de Curitiba CO = Centro-Oriental Ç = ALTA (> 33) Æ = MÉDIA (30) È = BAIXA (< 27) Ê = ALTA/MÉDIA (33-31) Ë = MÉDIA/BAIXA (29-27) X = NÃO APONTADA 55 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.1.2 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DE SANTA CATARINA DEMANDAS PRIORITÁRIAS POR SEGMENTO PRIORIDADE NO ESTADO PRODUÇÃO PRIMÁRIA Qualificação de produtores e da mão-de-obra rural Capacitar produtores e técnicos em gestão de custos e sistemas de produção leiteira. Aumentar a eficiência e a qualidade das ações voltadas à capacitação de produtores. Gestão da produção leiteira Identificar e desenvolver sistemas de produção com baixo custo. Desenvolver processos de controle de custos de produção em propriedades leiteiras para subsidiar a negociação de preços pelos produtores. Definir sistemas de produção apropriados para diferentes regiões e tipos de produtores. Estimular a produção de leite nos estratos de agricultura familiar (PAS - Programa de Alimento Seguro). Desenvolver ferramentas de gestão e informação para organizações de produtores. Nutrição animal e forragicultura Intensificar o desenvolvimento de pesquisas em forrageiras. Estabelecer um programa de criação e multiplicação de sementes/mudas de forrageiras. Realizar e incentivar análises bromatológicas de pastos. Avaliar a adaptabilidade/produtividade da aveia crioula e de outras espécies e interesse específico. Desenvolver processos de controle de “pragas” em pastagens. Genética, manejo e reprodução de rebanhos Aprimorar o processo reprodutivo de rebanhos bovinos e ovinos. Avaliar e desenvolver raças de bovinos leiteiros adaptadas às condições regionais. Manejo sanitário de rebanhos Aprimorar programas de defesa sanitária animal. Desenvolver processos alternativos de manejo sanitário de rebanhos, apropriados às características dos sistemas de produção. Qualidade do leite Melhorar a qualidade do leite respeitando a Instrução Normativa 51. Assistência técnica em produção leiteira Fortalecer a integração entre diferentes atores de ATER, com foco em um programa comum. Organização setorial e associativismo Fomentar a formação de redes, cooperativas e associações de agricultura familiar. Ampliar ações direcionadas à organização de produtores e à produção leiteira. Realizar programas de capacitação para gestores de cooperativas e associações de produtores. Implantar sistema informatizado de gestão para cooperativas de agricultura familiar. Equipamentos e instalações Avaliar e desenvolver equipamentos e ordenha e resfriamento para pequenas propriedades. Média Baixa Média Média Média Baixa Média Alta Média Baixa Baixa Baixa Média Baixa Média Alta Média Média Média Média Média Baixa Alta COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Estudar a logística de coleta do leite para otimização e redução de custos. Melhorar processos de coleta do leite para reduzir os custos de frete. Alta Alta PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO Gestão de laticínios Realizar cursos sobre gestão de qualidade no segmento industrial. Formação de técnicos em laticínios Capacitar mão-de-obra nos processos de produção e qualidade industrial do leite. Qualidade e diversificação de produtos lácteos Desenvolver ações de certificação de processos e produtos lácteos. Desenvolver novos produtos derivados de leite não-pasteurizado. Intensificar ações em sanidade preventiva e higiene na cadeia produtiva do leite. Aprimorar o sistema de inspeção e vigilância sanitária nas etapas de transformação e comercialização de produtos lácteos. Criar sistemas de aferição da qualidade dos produtos lácteos na agricultura familiar. Equipamentos e instalações industriais Avaliar a eficiência de equipamentos e processos de beneficiamento do leite, com relação a aspectos higiênicos e sanitários. MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO Baixa Baixa Média Média Média Média Baixa Média Aprimorar a fiscalização de conservação de produtos lácteos nos pontos de venda. Desenvolver novas alternativas de embalagens para leite líquido, mais adequadas às necessidades dos consumidores. Promover a criação de marca única da Agricultura Familiar. Média Baixa Média Estudar possíveis adequações da legislação ambiental vigente para o setor leiteiro. ASPECTOS CONJUNTURAIS Média Incluir a cadeia produtiva do leite nas políticas das diversas esferas e órgãos públicos. Otimizar e ampliar a estrutura estadual de laboratórios de referência para análise da qualidade do leite. Estudar novas modalidades de linhas de crédito para a cadeia produtiva do leite (bovinos, ovinos e outras espécies). Média Média Baixa GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL 56 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.1.3 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL continua DEMANDAS PRIORIZADAS PRIORIDADE NAS MESORREGIÕES VS MS PM Ç Ê Ê Ç Ç Ç Ç Ç Ç Desenvolver sistemas informatizados para a gestão e a assistência técnica da cadeia produtiva do leite. Ë Na Ê Promover medidas de melhoria da qualidade do solo em sistemas de produção leiteira. Ë Æ Ê Ç Ç Ç Ê Ç Ç Ê Ë Æ Æ Ë Æ Ç Na Ê Na Ç Ç Ê Ë Na Na Na Ç Æ Na Ê Ê È Æ Ç Ç Na Æ Ç Ê Na Ê Ê Na Æ Æ Ç Æ Ë Na Ê Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIA Qualificação de produtores e da mão-de-obra Capacitar os produtores para melhor gestão e eficácia na produção leiteira. Qualificar a mão-de-obra rural, para melhor qualidade e eficácia nas atividades de produção. Gestão da produção leiteira Melhorar o nível de gestão da organização e programar a rastreabilidade na produção leiteira, visando atender aos dispositivos da IN 51, superar os efeitos de sazonalidade, ampliar a escala e reduzir os custos de produção, e agregar valor ao leite. Qualidade do leite Melhorar o controle da qualidade do leite nas propriedades, nos aspectos de sanidade e higiene, para superar a contaminação microbiológica e incentivar a remuneração do produto in natura pelo padrão de qualidade. Nutrição animal e forragicultura Superar problemas de deficiência alimentar dos rebanhos leiteiros, pelo melhoramento de qualidade e o manejo adequado das pastagens, incluindo a irrigação e o manejo adequado da alimentação. Genética, manejo e reprodução dos rebanhos leiteiros Promover e incentivar a melhoria da qualidade genética dos rebanhos. Superar dificuldades com a reprodução e as deficiências zootécnicas dos rebanhos, adotando critérios de rastreabilidade e de melhoria de qualidade das matrizes. Manejo sanitário de rebanhos Melhorar a qualidade sanitária dos rebanhos, com ênfase ao controle da tuberculose, brucelose e verminoses. Desenvolver medidas de manejo sanitário fundamentadas na fitoterapia animal. Equipamentos e instalações rurais Melhorar a infra-estrutura de ordenha (equipamentos e salas de ordenha) e de eletrificação rural. Incentivar o resfriamento do leite via resfriadores a granel. Assistência técnica e fiscalização Incentivar, capacitar e assegurar a presença de assistência técnica comprometida com os sistemas de produção leiteira. Intensificar os processos de fiscalização e certificação de produtos lácteos, para reduzir os riscos de fraude no setor industrial e garantir a qualidade ao consumidor, exigindo o cumprimento da IN 51 pelas indústrias. Organização setorial e associativismo Promover e incentivar a organização dos produtores de leite, para melhorar a competitividade e a participação na definição de política setorial. Promover medidas organizacionais para minimizar os impactos do envelhecimento no meio rural. Ê Segmento da COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Melhorar a logística de coleta, transporte e distribuição do leite in natura, incluindo a fiscalização setorial e o nível de profissionalização dos transportadores. Segmento do PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO Qualidade e processamento de produtos lácteos Incentivar a adoção de boas práticas de fabricação, para promover o aumento de sólidos, a agregação de valor pelo desenvolvimento de novos produtos, a valorização por qualidade dos produtos derivados do leite e a segurança alimentar na cadeia produtiva. Formação de técnicos em laticínios Superar deficiências de qualificação da mão-de-obra e treinamento de colaboradores na indústria de produtos lácteos. Equipamentos e instalações industriais Desenvolver equipamentos para a industrialização de pequena escala. 57 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.1.3 - DEMANDAS PRIORITÁRIAS IDENTIFICADAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL conclusão PRIORIDADE NAS MESORREGIÕES (*) DEMANDAS PRIORIZADAS VS MS PM Ç Ê Ê Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO Mecanismos de fiscalização e negociação Criar mecanismos mais eficazes de fiscalização e de negociação entre os produtores e a indústria, para superar a instabilidade de mercado na comercialização do leite e derivados. Gestão e marketing institucional Promover políticas de gestão de estoques reguladores e de marketing institucional, com ênfase para marcas nacionais pouco Ê Na Ç Æ Na Æ Æ Na Æ Ë Na Æ Ë Æ Ë trabalhadas, visando superar a concorrência desleal no mercado do leite. Melhorar a organização do mercado, com integração de órgãos e entidades. Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL Desenvolver alternativas mais ecológicas de produção e transformação do leite, com destinação adequada de resíduos e subprodutos (soro). ASPECTOS CONJUNTURAIS Ampliar o apoio e os recursos para o ensino específico e a pesquisa voltada para a cadeia produtiva do leite, nas categorias profissionalizantes e ensino superior. Promover políticas públicas de apoio creditício à cadeia produtiva do leite, com desburocratização dos financiamentos e criação de linhas independentes para a indústria. Melhorar a eficiência do sistema brasileiro de fiscalização (municipal, estadual e federal) e da rede de laticínios credenciados pelo MAPA. Ç È Ç Desenvolver instrumentos reguladores e controladores de preços dos insumos, do monopólio de embalagens (UHT) e da elevada carga tributária incidentes na cadeia produtiva do leite. Ç È Ç NOTAS: Mesorregiões de referência Classes de prioridade VS = Vales e Serras (Lajeado) MS = Metade Sul (Pelotas) PM = Planalto e Missões (Cruz Alta) Ç = ALTA (> 33) Æ = MÉDIA (30) È = BAIXA (< 27) 58 Ê = ALTA/MÉDIA (33-31) Ë = MÉDIA/BAIXA (29-27) Na = NÃO APONTADA Termos de Referência para a Região Sul do Brasil APÊNDICE 2 AS AÇÕES PROPOST AS OFERT AS TECNOLÓGICAS E NA TUREZA D DAS PROPOSTAS OFERTAS NATUREZA PARANÁ, SANT A CA SANTA CATTARINA E RIO GRANDE DO SUL 59 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV GE MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2) NP NC NO O SO CS MC CO Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIA QUALIFICAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE- OBRA RURAL Orientação e motivação de produtores para participação em treinamentos. X X X X X X X Capacitação de produtores de leite, com ênfase na produção familiar, em planejamento forrageiro, manejo alimentar e reprodutivo de rebanhos leiteiros. X X X X X X X X X Cursos sobre higiene e sanidade na ordenha (controle de mastite), conservação e manuseio do leite e produtos lácteos e outros itens de qualidade (BPF, HACCP). Realização de cursos, dias de campo e monitoramento de unidades produtivas. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Cursos de atualização de produtores e técnicos para produção de leite e derivados com qualidade. X X X X X X X X X História de vida e sucessão familiar na produção leiteira. X X X X X X X X X Capacitação de produtores em multifuncionalidade da propriedade leiteira. Cursos de especialização em bovinocultura leiteira e produção de laticínios. X X X X X X X X X X X X X X X X Cursos e publicações sobre ensilagem para a mão-de-obra em produção leiteira. X X X X X X X X X X X X X X X X X GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA Formação e capacitação de produtores e técnicos em gestão e avaliação de sistemas de produção leiteira, para redução de custos, melhoria dos processos produtivos, mercado e comercialização do leite. X X Qualidade de vida e saúde da família rural dedicada à pecuária leiteira. X X X X X X X X X X X Indicadores técnicos e econômicos para sistemas de produção de leite a pasto, em estrato de agricultura familiar. X X X X X X X X X X X Implementação de Redes de Propriedades de Referência em sistemas de produção leiteira. X X X X X X X X X X X Capacitação em sistemas de produção de leite agroecológico, para estratos de produção familiar. Análise e avaliação de custos da produção de leite e sua relação com os preços praticados. X X X X X X X X X X X X X X X Incubadora de agronegócios incluindo a produção leiteira regional. Geração de dados para desenvolvimento de sistema de comparação de grupos na bacia leiteira dos Campos Gerais, usando técnica de programação linear. Estabelecimento de pastagens arborizadas visando o melhor aproveitamento dos recursos agroecológicos e socioeconômicos da pequena propriedade e o aumento da produtividade leiteira por meio do conforto térmico. Planejamento integrado da propriedade leiteira como estratégia de uso da terra, infra-estrutura e saneamento ambiental. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURA Planejamento forrageiro, manejo nutricional e uso de subprodutos agrícolas no balanceamento da dieta de rebanhos leiteiros, para superar a falta de alimentos em períodos de escassez de pastagens, com ênfase em pequenas propriedades. X X X X X X X X X X X Aproveitamento do leite de descarte na criação de vitelos. Suplementação concentrada de animais em pasto, conforme a qualidade da forragem. X X X X X X X X X X X X X X X X Alternativas forrageiras para a época das águas. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Produção leiteira em sistemas integrados de lavoura-pecuária à base de pastagens, para redução dos custos de produção. X X X X X X X X X X X Repasse de tecnologias de manejo alimentar de rebanhos para reduzir a oscilação da produção de leite durante o ano. X X X X X X X X X X Implantação de canaviais para alimentação de rebanhos leiteiros em final de lactação. X X Maximização do uso de forrageiras apropriadas para a região do Arenito Caiuá. X X Sistemas alternativos de alimentação na época da seca e das águas para a redução dos custos de produção do leite a pasto. Recuperação e melhoria de pastagens mediante o planejamento de sistemas de produção e do manejo da fertilidade do solo. X X X X 61 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV GE X X X X X X X X X X X X X X Ensaios regionais de plantas forrageiras sob corte e/ou pastejo. Zoneamento climático e modelagem da produção potencial de forrageiras. Adequação física de propriedades leiteiras, estabelecimento e recuperação de pastagens em áreas declivosas segundo a capacidade de uso do solo. Herbicidas para o controle de plantas invasoras em pastagens. Seleção e adaptação de forrageiras combinadas com árvores em ambientes pastoris leiteiros. Unidades demonstrativas em propriedades leiteiras para a difusão de opções forrageiras. X Conscientização ambiental e sobre a legislação vigente, em aspectos relacionados ao manejo de pastagens, aproveitamento de resíduos e alimentos alternativos para a suplementação de rebanhos leiteiros. X Métodos e processos de conservação de alimentos para o inverno. X X X X X X Cultivares de azevém e de cereais de inverno de duplo propósito para sistemas integrados de lavourapecuária. Uso do sorgo como opção para corte e pastejo, e da alfafa sob pastejo, na alimentação de rebanhos leiteiros. MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2) X X X X Avaliação de cultivares e ensaios de ensilagem com milho crioulo ou híbrido. X X X Técnicas de manejo de pastagens para superar limitações físicas do solo. X X X Avaliação do potencial de produção de leite em diferentes tipos de pastagens. Produção, certificação e fiscalização de sementes e mudas de espécies forrageiras. X X X X X Produção de fitomassa por espécies forrageiras arbóreas para alimentação de rebanhos leiteiros no inverno. X X X NP NC NO X X O SO CS X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X CO X X X X X X X X X X X X X X X X MC X X X X X X X X X X X GENÉTICA, MANEJO REPRODUÇÃO DE REBANHOS Curso de melhoramento genético de gado leiteiro, incluindo interpretação de índices zootécnicos, critérios de seleção de animais para a produção de leite, planejamento da estação de monta e orientação de acasalamentos dirigidos. Acompanhamento do padrão zootécnico, perfil hormonal e reprodutivo, e validação de tecnologias de manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros. X X 62 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Delineamento do teste de progênie para gado leiteiro. Estimativa de parâmetros genéticos para características produtivas e reprodutivas em gado leiteiro. X X X X X X X Estabelecimento e acompanhamento de sistemas de criação de novilhas em propriedades do estrato de agricultura familiar. Sistemas de cruzamento entre gado zebu x europeu para produção de leite com qualidade. X X X X Utilização de ultra-som para diagnóstico da situação reprodutiva de rebanhos leiteiros. X X X Capacitação e qualificação de técnicos e de mão-de-obra para a seleção, aquisição e orientação de acasalamentos e inseminação artificial em rebanhos leiteiros. X X X X X X Estratégias de manejo preventivo e alimentação para melhor eficiência reprodutiva. Manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros com ênfase na classificação por tipo e desempenho de seleção. Simulação de sistemas de criação e reprodução em pecuária leiteira: Unidades de produção ou condomínios de criação? X X X X Seleção de raças de bovinos leiteiros adaptados para as condições regionais. X X X X X X X Orientação para a criação de bezerras e novilhas leiteiras destinadas à reposição do rebanho. X X Utilização da produção de embriões in vitro para incremento tecnológico na cadeia produtiva do leite. Estudos do manejo de recém-nascidos, com ênfase na gestão do colostro. Utilização da técnica de inseminação artificial para melhoria dos rebanhos leiteiros (procedimentos corretos e controle genético). Seleção de reprodutores para sistemas semi-intensivos de produção leiteira. X X X Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2) AV GE NP NC NO O SO CS MC CO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOS Orientação em manejo sanitário de rebanhos leiteiros, incluindo avaliações e assistência técnica. Desenvolvimento de metodologias e kits para diagnóstico das principais doenças observadas na produção leiteira. Capacitação sobre condutas, diagnóstico e controle de brucelose, tuberculose, leptospirose, IBR e BVD, diarréia, infecção respiratória e mastite. Estudos, prevenção e controle da mastite e de doenças endo e ectoparasitárias em bovinos leiteiros. Produção de vacina contra anaplasmose. Estudos sobre a incidência de problemas de cascos em bovinos leiteiros. Estudos e repasse de técnicas alternativas (homeopatia, fitoterapia) para a prevenção e tratamento de doenças em rebanhos leiteiros. Levantamento da incidência de mastite em rebanhos leiteiros. Treinamento de profissionais e mão-de-obra para implantação de calendário zoossanitário em propriedades leiteiras. Identificação de marcadores moleculares para resistência a carrapatos em bovinos de leite. Estudo da resistência ao carrapato Boophilus micropulus em bovinos leiteiros. Estudo da carga parasitária de Boophilus micropulus em vacas leiteiras. Diagnóstico e estudo epidemiológico para tuberculose, leptospirose e neosporose em bovinos leiteiros. Programa sanitário para rebanhos leiteiros na agricultura familiar. Educação sanitária e ambiental para trabalhadores rurais ligados à pecuária leiteira. Estudo do perfil de sensibilidade a antimicrobianos, ecto e endoparasitas na pecuária leiteira. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X QUALIDADE DO LEITE Pesquisa e determinação da origem de resíduos químicos no leite. Estudo do perfil microbiológico e físico-químico para controle da qualidade do leite . Levantamento de contaminação do leite em estabelecimentos rurais e na indústria. Pesquisa continuada sobre melhoria da qualidade do leite . Segurança biológica e química do leite e derivados. Pesquisas sobre bactérias lácticas, seu potencial antagônico a patógenos e seleção de cepas para utilização em alimentos. Avaliação da qualidade higiênico-sanitária e prevenção da contaminação microbiológica do leite cru. Identificação e quantificação da presença de bactérias psicrotróficas do gênero Pseudomonas sp e do grupo de coliformes fecais na produção de leite, com mapeamento dos pontos de origem da contaminação. Correção de procedimentos inadequados de higienização verificados nas propriedades e implementação de novos procedimentos para melhoria da qualidade do leite. Análise de processos de refrigeração eficientes para a preservação da qualidade do leite. Mapeamento de problemas, elaboração de um perfil higiênico e proposição de ações corretivas inerentes à qualidade do leite. Estudo dos fatores que influenciam na qualidade do leite, diagnóstico dos principais pontos críticos de controle e coleta de amostras para análise microbiológica com contagem bacteriana total para adequação de boas práticas de fabricação. Desenvolvimento de software para geração de relatórios de avaliação e monitoramento de boas práticas na produção e qualidade do leite. Ordenha higiênica (mecânica ou manual) – passos fundamentais para a obtenção de leite de qualidade em pequenas propriedades. Instruções e divulgação para promoção da qualidade do leite. Uso do clorador econômico como estratégia para melhoria da qualidade do leite. Estudo de alternativas para a preservação do leite fluído em sistemas convencionais. Ações de extensão/educação/treinamento comunitário para prevenção da contaminação microbiológica do leite. Controle da contagem de células somáticas no leite. Análise da microbiota presente no leite fornecido por pequenos produtores pela contagem total de bactérias e identificação laboratorial de coliformes. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 63 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV GE X X MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2) NP NC NO O SO CS MC CO EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAIS Construção de silos demonstrativos para conservação de forrageiras, para utilização em períodos de escassez de alimentos. Avaliação da eficiência de equipamentos e instalações para armazenamento e resfriamento do leite. Estudos para padronização de parâmetros de otimização do ar e implantação de um sistema prático para diminuir o estresse calórico em rebanhos leiteiros. Validação e difusão de equipamentos e instalações apropriadas para pequenas propriedades leiteiras. Estudo do desempenho e qualidade dos resfriadores comerciais para utilização em pequenas propriedades. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃO Cursos específicos em planejamento e manejo de pastagens. Capacitação dos agentes de ATER pelo método de Treino & Visita. Orientação em assessoria técnica qualificada para o estrato de agricultura familiar, à luz do paradigma da economia solidária. Atendimento a pequenos produtores de leite contemplados com a assistência prestada pelo projeto “Universidade sem Fronteiras”. Dias de Campo para capacitação da ATER em manejo alimentar e sanitário de rebanhos leiteiros. Orientação e capacitação para aprimoramento da ATER em gestão da produção leiteira e elaboração de instrumentos para difusão de tecnologia. Implantação de unidades demonstrativas municipais. Habilitação de profissionais para organização de informações, pesquisas e difusão tecnológica atualizada. Difusão das informações e valorização na cadeia produtiva do leite. Capacitação de profissionais para inspeção e fiscalização em agências oficiais. Programa de assistência técnica envolvendo universidades, colégios técnicos e casa familiar rural. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMO Ação em rede para otimização dos processos de compra e uso de insumos. Estímulos para a constituição de empreendimentos econômicos solidários. Cursos de cooperativismo e associativismo. Estabelecimento de política organizacional do setor e ampliação da ação de associações e consórcios. Orientação aos produtores de leite sobre o estabelecimento de pequenas indústrias, regularização e orientação para o mercado. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Segmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Produção de leite, iogurte e bebida láctea em pó, como formas de armazenamento e transporte de produtos lácteos acabados. Avaliação do processo de transporte para qualidade do leite processado. Incentivo a parcerias entre os produtores e transformadores, visando à rastreabilidade do leite até os pontos de comercialização. Análise e controle de pontos críticos que comprometem a qualidade do leite na coleta e na indústria. Treinamento de pessoal para logística de captação, transporte e comercialização de leite e derivados. Difusão de estratégias e racionalização das linhas de coleta no meio rural. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Segmento de PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO GESTÃO DE LATICÍNIOS Capacitação na gestão administrativa para usinas de processamento e beneficiamento do leite, com ênfase nas pequenas e médias empresas. Otimização de processos visando economia de energia na refrigeração, estocagem e processamento de produtos lácteos. Utilização de mini-usinas dos cursos de Tecnologia de Alimentos na incubação de microempresas do ramo de laticínios. Implantação de uma indústria-escola de leite. Formação de profissionais em gestão e qualidade industrial, recursos humanos, organização e métodos. 64 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV GE MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2) NP NC NO O SO X X X X X X X X X CS MC CO FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOS Capacitação de manipuladores de leite em higiene pessoal e industrial. X Capacitação de alunos do curso de Tecnologia de Alimentos, em técnicas modernas de microbiologia aplicada na melhoria da qualidade do leite. X Cursos para capacitação técnica em qualidade do leite e produtos lácteos. X Cursos de tecnologia de produção de laticínios para a agricultura familiar X Capacitação para qualificação em boas práticas de fabricação, PPHO, HACCP na manipulação do leite. Formação profissional qualificada para atuação em laticínios. X X Cursos de especialização, graduação e pós-graduação em produção de laticínios. X X Capacitação para difusão e marketing de produtos lácteos. X X Cursos para conscientização da importância de boas práticas de fabricação para obtenção de produtos de qualidade e seguros ao consumo. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS Análise e monitoramento da qualidade do leite produzido pelas associações e indústrias de laticínios. X Melhoria do sistema CIP em todos os setores da atividade: ordenhadeiras, tanques, transporte e indústria. X Análises e monitoramento da qualidade do leite produzido pelas associações e indústrias de laticínios. X Produção de linhas nutricionais derivadas do leite, com alto valor agregado, para aplicação em hospitais. Avaliação sensorial de produtos derivados do leite, incluindo capacitação de pessoal especializado. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Levantamento de contaminações na indústria de laticínios. Produção de compostos bioativos derivados do leite para a indústria alimentícia e farmacêutica. Desenvolvimento de novos produtos lácteos funcionais e voltados para a saúde humana (estabilidade física, microbiológica e química). X Validação de medicamentos alopáticos, homeopáticos, fitoterápicos, probióticos, kits de diagnóstico de doenças, contagem e identificação de microorganismos, presença de inibidores e antibióticos em leite e derivados. Práticas de produção e fabricação de produtos lácteos. Gestão, tratamento e valorização de subprodutos da indústria de laticínios. X X X Desenvolvimento de alternativas de utilização do soro na propriedade e diversificação de produtos na indústria. X X X X X X X X Desenvolvimento de novos produtos lácteos e estudos de compostos bioativos de interesse comercial. Levantamento de pequenos produtores de derivados lácteos na região Oeste. X X X X X X X X X X Treinamento em boas práticas de fabricação de produtos lácteos para a agricultura familiar. X X X X X Estudo preliminar para obtenção de componentes do leite (enzimas e proteínas). Utilização do soro de queijo para produção de ribonucleotídeos e outros biocompostos de valor agregado a partir da biomassa de leveduras. X X X X Avaliação preliminar dos compostos isolados em produtos alimentícios derivados do leite. X X Estudo da vida útil de produtos lácteos (avaliação química, microbiológica e sensorial). X X Geração de banco de dados de resultados coletados no desenvolvimento de novos produtos lácteos. X X X Desenvolvimento de software para gerar modelos matemáticos positivos, em vida de prateleira, de alimentos lácteos e/ou processos tecnológicos. X X X X X X X X X X X X X Inspeção e fiscalização na qualidade e segurança dos produtos lácteos para os consumidores. X X Avaliação da estabilidade de componentes isolados nos processos tecnológicos da fabricação de produtos lácteos. Economia e segurança alimentar pela adoção de procedimentos higiênicos na indústria de transformação do leite – laboratório do leite. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 65 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.2.1 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO PARANÁ conclusão LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV GE MESORREGIÕES DE REFERÊNCIA(2) NP NC NO O SO CS MC X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X CO EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Validação de equipamentos para produção e beneficiamento do leite. Assessoria a projetos de implantação de pequenas usinas de beneficiamento do leite pasteurizado e de produção de derivados. X X Assessoria na elaboração e execução de projetos de núcleos de resfriamento do leite e granelização para adequação à Normativa 51. X X Projeto de implantação de uma central de armazenamento e resfriamento do leite. X Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO Ações de conscientização dos consumidores sobre a importância do leite e derivados, as diferenças entre os vários tipos de leite e os perigos do consumo de leite cru. X Ação integrada na gestão dos processos de negociação do preço de venda do produto, qualidade do leite e consciência ética para atingir metas de qualidade (selo de qualidade). X Pesquisa do perfil do consumidor e de suas dúvidas relacionadas ao setor de laticínios. X Eventos de incentivo ao consumo de leite com qualidade. X X Propostas para inserção de produtos lácteos no mercado consumidor. Avaliação do acondicionamento e qualidade do leite processado nos pontos de venda. X X X Estudo mercadológico do produto funcional (aceitação, viabilidade da produção). Análise do ambiente competitivo da empresa, definição das dimensões de critérios competitivos e estabelecimento do nível de desempenho da empresa em relação a cada critério frente aos principais concorrentes. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL Tratamento de resíduos e aproveitamento de subprodutos na indústria de laticínios. X Produção de embalagens alternativas e reutilização monitorada de embalagens. X X X X X X Cursos sobre reciclagem de nutrientes para diminuição de resíduos na produção leiteira. X Gestão ambiental de resíduos e dejetos na cadeia produtiva do leite. Orientação em controle sanitário e planejamento ambiental para propriedades leiteiras. X X X Avaliação da qualidade da água e desenvolvimento de sistemas simplificados para tratamento no meio rural. Otimização e re-uso da água utilizada na sanitização e limpeza de equipamentos e salas de ordenha. X X X X X Balanço energético dos sistemas de produção leiteira. X X X Ações de educação/extensão comunitária sobre o tratamento de dejetos em propriedades leiteiras. X Utilização racional dos dejetos em conformidade com o tipo de lavoura e solos nas propriedades leiteiras. Produção de biogás e utilização de metano em motores do ciclo Otto e Diesel nas propriedades leiteiras. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Monitoramento da qualidade do solo e água em áreas de pastagens e forrageiras. X X Reconstrução da fertilidade do solo por meio de sistemas silvo-pastoris. X X Planejamento e seleção de práticas de uso e conservação do solo e água em propriedades leiteiras. Adequação ambiental das propriedades rurais em sistemas de produção leiteira. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X (1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Geração em meio experimental. (2) NP = Norte Pioneiro; NC = Norte Central; NO = Noroeste; O = Oeste; SO = Sudoeste; CS = Centro-Sul; MC = Metropolitana de Curitiba; CO = Centro-Oriental. 66 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTO NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV GE MESORREGIÕES(2) GF NC OC Se SC VI X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Segmento de PRODUÇÃO PRIMÁRIA QUALIFICAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE-OBRA RURAL Cursos profissionalizantes para produtores em sistemas de produção leiteira, abrangendo, entre outros: Pastoreio Racional Voisin (PRV) para produção de leite, melhoramento de pastagens, boas práticas de manejo animal, manejo da reprodução e melhoramento de rebanhos, manejo sanitário (incluindo homeopatia e fitoterapia), construção de cercas e hidráulica, instalações de ordenha. Organização de grupos de produtores para capacitação e trocas de experiências em produção leiteira a base de pastos. X X X GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA Gestão econômica para a produção de leite à base de pastos. Aperfeiçoamento de software para a gestão e acompanhamento de sistemas de produção – CONTAGRI. Acompanhamento socioeconômico dos sistemas de produção leiteira. Desenvolvimento de planilhas de custos e receitas da atividade de produção leiteira. Acompanhamento econômico de propriedades produtoras de leite. Alternativas de informatização dos dados para controle dos custos. Alternativas técnicas para adaptação da agricultura familiar ao PAS. Identificação e estudos dos sistemas de produção de leite existentes. Implantação de redes de propriedades de referência em sistemas de produção de leite à base de pasto ajustados à diversidade das unidades de produção. Produção de leite à base de pasto em unidades familiares com enfoque agroecológico, visando à redução dos custos e produção, à utilização dos recursos renováveis locais e a capacitação de produtores, técnicos e estudantes em PRV. Avaliação de sistemas de produção de ovinos leiteiros. Desenvolvimento e uniformização de tecnologias apropriadas para pequenas propriedades. Avaliação dos indicadores de eficiência zootécnica e econômica de diferentes sistemas de produção. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURA Regionalização de informações sobre adaptação, desempenho, curvas de produção e valor nutritivo de espécies forrageiras para bovinos e ovinos leiteiros. Melhoramento de campos nativos ou naturalizados para produção de leite à base de pasto. Técnicas brandas (sem revolvimento do solo e sem uso de agroquímicos) para implantação e estabelecimento de espécies forrageiras. Desenvolvimento de alternativas (feno, silagem, sub-produtos agrícolas e agroindustriais, e outros) para a compensação estacional do crescimento das pastagens. Levantamento e criação de banco de germoplasma de espécies e variedades forrageiras com adaptação espontânea. Implementação de rede estadual de informação e avaliação da qualidade de plantas forrageiras. Estudos regionalizados sobre nutrição mineral e adubação de forrageiras para diferentes categorias animais. Implementação de programa estadual de produção e certificação de sementes e mudas de espécies forrageiras. Técnicas de manejo para otimização do desempenho de pastagens. Nutrição e balanceamento de dieta para rebanhos leiteiros. Manejo e alimentação de fêmeas leiteiras em crescimento. 67 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTO NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV MESORREGIÕES(2) GE GF NC OC Se SC VI X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X GENÉTICA, MANEJO E REPRODUÇÃO DE REBANHOS Sistemas de cruzamento entre raças, visando à melhoria da adaptação e da eficiência produtiva e reprodutiva, da sanidade e da composição do leite. Aplicação de biotecnologias reprodutivas em bovinos e/ou ovinos leiteiros. Avaliação da viabilidade técnica e econômica da recria de machos provenientes do rebanho leiteiro. Implementação do programa de melhoramento genético do rebanho leiteiro adaptado às diferentes condições regionais (certificação, rastreabilidade e controle leiteiro). Identificação e seleção de animais com resistência a enfermidades relacionadas à qualidade do leite. Desenvolvimento e disseminação de material genético em ovinocultura leiteira de qualidade e adaptado às condições regionais. Comportamento e bem-estar animal. Criação de machos leiteiros para abate precoce. X X MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOS Diagnóstico e prevenção de doenças que afetam bovinos e ovinos leiteiros, incluindo calendário de vacinações. Avaliação e validação de terapias complementares e métodos alternativos de manejo sanitário para a produção de leite à base de pasto. Avaliação do sistema de pastoreio rotativo como alternativa para diminuir a incidência de ecto e endoparasitas em rebanhos leiteiros. Bancos regionais de dados dos principais patógenos causadores de mastites. X QUALIDADE DO LEITE Implementação de programa de melhoria da qualidade do leite - PEQUAL. Avaliação da produção, composição e qualidade do leite ovino em diferentes raças, cruzamentos e sistemas de ordenha. Estudos das variáveis e limitantes que afetam a qualidade do leite, com ênfase na pequena propriedade, e impactos de acordo com a Instrução Normativa 51. Desenvolvimento de kits para aferição da qualidade do leite nas propriedades. Difusão de métodos de higienização e utensílios usados na ordenha. Detecção de genes enterotoxigênicos de Staphiloccocus aureus isolados de leite e derivados. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAIS Desenvolvimento e adaptação de modelos adequados de instalações e equipamentos para pequenas escalas de produção leiteira. Desenvolvimento, adaptação e desempenho de sistemas de refrigeração e armazenamento de leite em atendimento à Instrução Normativa 51. Técnicas de tratamento da água utilizada (efluentes) nas salas de ordenha. Integração técnica com pequenas indústrias de equipamentos para produção leiteira. Adequação de instalações para o manejo e a ordenha de animais. Desenvolvimento de produtos utilizados na limpeza e desinfecção de equipamentos de ordenha. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃO Capacitação de agentes de ATER para a pecuária leiteira em cursos de atualização e especialização. Capacitação de agentes de ATER para a pecuária leiteira em nível de mestrado profissional. Capacitação de agentes de ATER para prestação de serviços em cooperativas da cadeia do leite. Formação e qualificação de equipes de sanitaristas para atuação nas diferentes regiões. Capacitação e treinamento de agentes de ATER em produção ovina. Prestação de assistência técnica a produtores já capacitados na implementação de tecnologia em suas propriedades. Atualização de recomendações técnicas para o setor leiteiro estadual. Implantação de unidades de pesquisa, ensino e demonstração de produção de leite à base de pastos. Execução de programas de desenvolvimento da produção leiteira junto a prefeituras municipais e cooperativas. 68 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.2.2 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DE SANTA CATARINA continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS POR SEGMENTO NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD MESORREGIÕES(2) AV GE GF NC OC Se SC VI X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMO Desenvolvimento de modelos de associativismo, cooperativismo e organização de condomínio de produção. Organização dos produtores para produção e comercialização do leite. Cursos de gestores para associações e cooperativas. Estudos sobre a viabilidade de formação de redes de produtores na forma de cooperativas. Estudos comparativos de redes, cooperativas e associações existentes. Estudo das perspectivas de sucessão na agricultura familiar, conforme os sistemas de produção adotados nas propriedades. Sensibilização, mobilização, concepção e desenvolvimento de organizações de cooperação – Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares. Capacitação e orientação para a gestão de organizações setoriais (cooperativas, associações, grupos de cooperação e arranjos institucionais). Incubadora Tecnológica - INCTEC. X X X X X X X X X X X X X Segmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Implementação de programa de avaliação de perigos e pontos críticos e controle na coleta e distribuição do leite in natura. Organização das linhas de coleta segundo a logística de comercialização. Organização espacial da coleta, transporte e distribuição do leite junto a comunidades produtoras. Desenvolvimento de técnicas para a redução de custos com coleta, transporte e distribuição. Estudo das práticas atuais de coleta para projetar melhorias. Avaliação do uso de tanques coletivos e implementação de boas práticas de ordenha e coleta do leite (viabilização da coleta em dias alternados). X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Segmento de PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO GESTÃO DE LATICÍNIOS Controle da qualidade do leite e seus derivados, em consonância com as diretrizes do MAPA. X X X X FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOS Implantação de ensino tecnológico e cursos de graduação em laticínios. Implantação de cursos de curta duração para filhos de produtores. X X X X X X QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS Desenvolvimento e adaptação de tecnologias para análise e produção de derivados lácteos com qualidade. Desenvolvimento de processos de aproveitamento de resíduos industriais de laticínios. Desenvolvimento de tecnologias para agregação de valor ao leite de bovinos e ovinos. Desenvolvimento, análise e disseminação de técnicas para produção artesanal e industrial de queijo ovino. Estudo das diferentes tecnologias e métodos de produção tradicionais de queijo colonial. Uso da ultra-filtração para recuperação de proteínas do leite e obtenção de produtos derivados do soro (proteínas microbianas, probióticos, enzimas). Planta-piloto para desenvolvimento de novos produtos lácteos. Levantamento de diferentes produtos lácteos tradicionalmente produzidos por agricultores familiares. Desenvolvimento de novos processos de embalagem do leite e derivados. Desenvolvimento e implantação de métodos de certificação da qualidade do leite. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Melhoria dos sistemas de refrigeração do leite visando a maior eficiência e menor gasto energético. Desenvolvimento e adaptação de equipamentos (resfriadores, pasteurizadores) para pequenas escalas de produção industrial. Integração técnica com pequenas indústrias de equipamentos. Sistemas de pasteurização na embalagem, adequados para pequena escala, com avaliação da eficácia do tratamento térmico. X X X X X X X X 69 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.2. 2 - OFE RTAS TECNOLÓGICA S E NATUREZA DAS A ÇÕES P ROPOSTAS PA RA O ESTADO DE S ANTA CATARINA conclusão LINHAS TEMÁTICA S E OFERTAS TE CNOLÓGICAS P ROPOSTAS PO R SEGME NTO NATUREZA DAS AÇÕES( 1) CD AV GE MESORREGIÕES(2) GF NC OC Se SC VI Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO Desenvolvimento de pa râme tros para a implemen tação de prog rama de paga mento pela qualidade do leite. Organização dos p rod utores pa ra a comercialização do leite em co njunto. X X X X Estudo do me rcado pote ncial para p rodutos lácteos diferenciados (orgânico, agricultura fa miliar, origem geog ráfica). X Desenvolvimento de processos de co mercialização justa (comércio solidá rio). Desenvolvimento de ma rketing de leite e derivados. Estudos e p esquisas pa ra c riação d e ma rcas, atend endo a aspect os legais e mercadológicos. Organização e certificação de proprie dades leitei ras pa ra a produção de leite e derivados orgânicos, através de info rmaç ões e orientações iniciais sobre processos de ce rtificação pa rticipativos. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Segm ento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL Desenvolvimento de processos de manejo de resídu os animais e dimension ame nto d os estabelecimen tos leiteiros (biossegu ra nça). Levanta mento de características climáticas re gionais para a propria r sistemas de p rod ução leiteira. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Aptidão d e uso e manejo do solo pa ra dife rentes sistemas d e produç ão leiteira . Integ ração lavoura -pec uária c om ênfase e m sistemas co nservacionistas de manejo d o solo e água . Levanta mento de necessidades das p ropriedad es produt oras para adequação à legislação ambien tal. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Proteçã o e monitoramento da q ualidade das fon tes de águ a. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Promoção d a biodiversidade co m a co nservaçã o e recup eração das áreas deg radadas de p reserv ação permanen te, e man ejo ad equa do dos recu rsos na turais. ASPECTOS CONJUNTURAIS Criação de modelos d e segu ro ru ral fu ndamentados nos aspectos sanitários da produçã o leiteira. Organização do se rviço municipal d e inspeção de p rod utos d e o rigem animal. X (1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Ge ração em meio ex perimental. (2) GF = Grande Florianóp olis; NC = Norte Cata rinense; O C = Oeste Cata rinense; Se = Serrana; S C = Sul Cata rinense; VI = Vale do Itajaí. 70 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.2.3 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL continua LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV GE MESORREGIÕES(2) VS MS PM X X X X X X X Segmento da PRODUÇÃO PRIMÁRIA CAPACITAÇÃO DE PRODUTORES E DA MÃO-DE-OBRA RURAL Capacitação na implementação de sistemas de produção leiteira com qualidade. Capacitação em manejo correto e tratamento de dejetos na produção leiteira. Capacitação em manejo alimentar de rebanhos, criação de terneiros, higiene de ordenha e armazenamento de leite na propriedade. X X X GESTÃO DA PRODUÇÃO LEITEIRA Inclusão digital e capacitação de produtores em gestão da propriedade rural, com acompanhamento de propriedades. Treinamentos e pesquisa dirigida para as alternativas de produção em épocas de entressafra. Pesquisa aplicada a sistemas de produção orgânica e ecológica, incluindo a utilização de medicamentos fitoterápicos e a certificação de produção orgânico-ecológica. Desenvolvimento de sistemas de produção adequados às unidades produtivas e implantação de propriedades-modelo na produção leiteira, em parceria com cooperativas de produtores. Desenvolvimento de sistemas de produção de leite a pasto, com forragens conservadas, com suplementação e sob sistemas silvopastoris. Desenvolvimento de processos por meio de metodologias participativas (UEPs) para adaptação e validação de técnicas de manejo do solo e água na integração lavoura-pecuária leiteira. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X QUALIDADE DO LEITE Monitoramento da qualidade e implementação de ações de melhoria frente à IN 51. Pesquisa sobre níveis de qualidade do leite nas unidades produtoras. Monitoramento e rastreabilidade na etapa de resfriamento do leite. Melhoria da qualidade do leite, nos aspectos de higiene da ordenha e de resfriamento a granel. X X X X X X X X X X X X X X X X X NUTRIÇÃO ANIMAL E FORRAGICULTURA Monitoramento e caracterização de forragens. Pesquisas em manejo da alimentação animal, incluindo: escolha de espécies forrageiras, manejo de pastagens perenes e anuais e silagem de cultivos agrícolas, suprimento de água e suplementação. Desenvolvimento de sistemas de cultivo de espécies forrageiras incluindo manejo do solo, produção estacional de pastagens, irrigação de pastagens e integração lavoura-pecuária. Desenvolvimento de alternativas de manejo nutricional na fase de recria de novilhas leiteiras. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X GENÉTICA, MANEJO E REPRODUÇÃO DE REBANHOS Pesquisas aplicadas em genética animal, rastreabilidade e certificação de rebanhos leiteiros, e controle leiteiro. Implantação de sistemas de criação e recria (bezerras e novilhas). MANEJO SANITÁRIO DE REBANHOS Controle sanitário de rebanhos em propriedades leiteiras, incluindo saúde animal, controle ambiental, uso adequado da água, destinação e uso de dejetos e efluentes. Pesquisa sobre agentes causais da mastite em rebanhos leiteiros. Orientação técnica sobre controle e prevenção das principais doenças dos rebanhos leiteiros. Diagnóstico de doenças infecciosas do gado leiteiro: brucelose, tuberculose, leptospirose, IBR, DVB, leucose, diarréia, infecções respiratórias e mastite. Diagnóstico de doenças parasitárias provocadas por hemoparasitas, endoparasitas e ectoparasitas. Avaliação da sensibilidade das populações de carrapatos frente aos carrapaticidas comercialmente disponíveis. Diagnóstico de intoxicações por plantas. Determinação da sensibilidade a antimicrobianos de agentes causadores da mastite, por meio de antibiograma. Pesquisas em sanidade de rebanhos leiteiros, incluindo: genética animal, conforto animal, qualidade da água, certificação de rebanhos, reprodução animal e sanidade do úbere. X X X EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES RURAIS Identificação de propriedades e pequenas indústrias leiteiras, para caracterizar suas condições e apontar necessidades estruturais para recomendar adequações à legislação. Orientação à adequação e higienização de instalações e unidades de coleta em propriedades leiteiras. X X X 71 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.2.3 - OFERTAS TECNOLÓGICAS E NATUREZA DAS AÇÕES PROPOSTAS PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL conclusão LINHAS TEMÁTICAS E OFERTAS TECNOLÓGICAS PROPOSTAS NATUREZA DAS AÇÕES(1) CD AV GE MESORREGIÕES(2) VS MS PM ASSISTÊNCIA TÉCNICA E FISCALIZAÇÃO Reciclagem e atualização de conhecimentos em manejo da alimentação animal para técnicos. Produção e difusão de material bibliográfico educativo (cartilhas, fôlderes, cartazes) para apoio às atividades de ATER em produção leiteira. Formação de instrutores regionais e técnicos de cooperativas em ATER para a produção leiteira. Formação e qualificação de equipes de sanitaristas que atuam em âmbito estadual na prevenção de enfermidades de características zoonóticas ou de grande impacto econômico na produção leiteira. Formação e qualificação de técnicos em sistemas de integração lavoura-pecuária e gestão ambiental, para preservação da qualidade da água e do solo. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X ORGANIZAÇÃO SETORIAL E ASSOCIATIVISMO Criação de modelos jurídicos para estabelecimento de parcerias e sucessão, para superação dos impactos do envelhecimento populacional no meio rural. Fortalecimento de parcerias para organização setorial da produção leiteira estadual. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Segmento de COLETA, TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO Cursos de capacitação para a profissionalização de transportadores de leite e derivados. Assessoramento na logística de transporte, pelo monitoramento da qualidade do leite. Orientação ao sistema de transporte diferenciado do leite a granel. X Segmento do PROCESSAMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO QUALIDADE E DIVERSIFICAÇÃO DE PRODUTOS LÁCTEOS Levantamento de diferentes produtos lácteos tradicionalmente produzidos por agricultores familiares. Pesquisa aplicada para o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado e aprimoramento de tecnologias já existentes, no laboratório de tecnologia de produtos lácteos. Desenvolvimento de tecnologias para a produção de derivados lácteos regionais e tradicionais. Cursos de extensão em boas práticas de fabricação de derivados lácteos. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X FISCALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO Cursos de capacitação para fiscais sanitários, nas áreas de produção, industrialização e fraudes. FORMAÇÃO DE TÉCNICOS EM LATICÍNIOS Cursos de extensão e capacitação para operadores de unidades de processamento e industrialização, visando a boas práticas de fabricação de produtos lácteos. Capacitação para empresas do setor leiteiro. Reciclagem e atualização de conhecimentos para técnicos em processamento de lácteos e boas práticas de fabricação. Segmento de MERCADO E COMERCIALIZAÇÃO Pesquisas sobre a construção de marcas na cadeia produtiva do leite. Capacitação em gestão e marketing institucional para empresas do setor leiteiro. Estudo dirigido sobre o impacto da remuneração por qualidade da matéria-prima, na sustentabilidade da cadeia produtiva do leite. Estudo do mercado potencial para produtos lácteos diferenciados (orgânicos, agricultura familiar, origem geográfica). Construção de marcas na cadeia produtiva do leite. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Segmento de GESTÃO E QUALIDADE AMBIENTAL Desenvolvimento de técnicas para tratamento e preservação da qualidade da água utilizada em salas de ordenha. Desenvolvimento de processos para re-utilização do resíduo industrial em laticínios. Desenvolvimento de metodologias para manejo de resíduos animais e dimensionamento de estabelecimentos leiteiros, visando a biossegurança. Desenvolvimento e transferência de técnicas em gestão ambiental para a preservação da qualidade da água e do solo. X X X X X X X X X ASPECTOS CONJUNTURAIS Criação de modelos de seguro rural e agrário fundamentados nos aspectos sanitários da produção leiteira. (1) CD = Capacitação e Difusão; AV = Adaptação e validação em meio real; GE = Geração em meio experimental. (2) VS = Vales e Serra (Lajeado); MS = Metade Sul (Pelotas); PM = Planalto e Missões (Cruz Alta). 72 X Termos de Referência para a Região Sul do Brasil APÊNDICE 3 A DO LEITE CAD ASTRO DE PROFISSIONAIS A TUANTES NA CADEIA PRODUTIV PRODUTIVA CADASTRO ATUANTES PARANÁ, SANT A CA SANTA CATTARINA E RIO GRANDE DO SUL 73 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Mesorregião NORTE PIONEIRO UENP FALM UEL IAPAR URP Norte SEAB SRNP FETRAF-SUL EMATER 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Alcides Acorsi Neto Eder Paulo Fagan Claudia Yuriko Tamehiro Luciani Rosbach Silveira Petrônio Pinheiro Porto Francielle Gibson da Silva Eduardo Meneghel Rando Liza Ogawa Marcelo Alves da Silva Rogério Barbosa Macedo Rogério Salvador Thales Ricardo Rigo Barreros Valdir Lopes Vanerli Beloti Júlio César de Freitas Ademir Martins Vieira José Antonio Cogo Lançanova Maria Celina Jorge Leme Simony Marta Bernardo Lugão Dimas Soares Júnior Bruno Grandi Carlos Roberto Moreira Onésimo Locatelli Carlos Henrique Siqueira Amaral João Batista Calomeno José Isack Ludovino Garcia dos Santos Kleber Geraldo Vieira 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Amauri A. Alfieri Caio Abércio da Silva Cristina Duarte Ruiz Ernst E. Müller Leandro D. F. Silva Lúcia Helena da Silva Miglioranza Marco Aurélio A. F. Barbosa Sandra Garcia Vanerli Beloti Alexandre Oba Augusto José Savioli de Almeida Sampaio Daisy Pontes Netto Marcelo Marcondes Seneda Odilon Vidotto Alessandro Pelegrine Minho José Antonio Cogo Lançanova José Lázaro da Rocha Laerte Francisco Filippsen Maria Celina Jorge Leme Dimas Soares Júnior Tiago Pellini Márcio Miranda Nutrição Animal e Forragicultura Qualidade do Leite Sanidade Animal Parasitologia Animal Nutrição Animal Sanidade Animal Fertilidade do Solo Parasitologia Animal Bovinocultura de Leite/Integração Lavoura-Pecuária Economia Rural Microbiologia e Doenças Infecciosas Reprodução Animal Extensão Rural Microbiologia do Leite/Qualidade do Leite Sanidade Animal Zootecnia Nutrição Animal Nutrição Animal Zootecnia/Pastagens Socioeconomia Organização setorial e Associativismo Organização setorial e Associativismo Defesa Sanitária Animal Inspeção Sanitária do Leite e Derivados Pecuária Leiteira Agricultura Familiar (Santana do Itararé) Extensão Rural/Bovinocultura de Leite Organização Setorial e Associativismo Mesorregião NORTE-CENTRAL (Eixo Londrina) UEL IAPAR URP Norte Sanidade Animal/Virologia Zootecnia Planejamento/Projetos Sanidade Animal/Doenças Infecciosas Zootecnia/Nutrição e Alimentação Animal Qualidade do Leite e Derivados/Alimentos Funcionais Nutrição Animal/Pastagens Biotecnologia/Alimentos Funcionais Microbiologia do Leite/Qualidade do Leite Nutrição e Alimentação Animal Clínica Médica e Cirúrgica/Grandes Animais Toxicologia Animal Biotecnologia e Fisiologia da Reprodução Animal Protozoologia Parasitária Animal Sanidade Animal/Homeopatia Nutrição Animal Melhoramento Genético e Reprodução Sanidade Animal Nutrição Animal Socioeconomia Socioeconomia Sistemas de Produção/Fitotecnia 75 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO ADETEC SEAB EMATER PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o NOME (Ordem alfabética) 23 24 25 26 Paulo Varela Sendin Claudia R. Gallerani Paulo Tadatoshi Hiroki Sérgio Carneiro 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 Adriana Aparecido Pinto Alciony Andréia C. Alexandre Antonio Carlos Lugnani Clóves Cabreira Jobim Ednaldo Michelon Geraldo Tadeu dos Santos Grasiele Saramal Madrona José Eduardo Olivo Júlio C. Damasceno Márcio Mendes Rocha Ulysses Cecato Simony Marta B. Lugão José Jorge dos Santos Abrahão Adalgiza Pinto Neto Marcelo Falci Motta Saul Ferreira Caldas Neto Renato Cardoso Machado Sidnei A. Baroni Neri Fabri Marti Miniano Ribeiro França Altair Antonio Valotto 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 Ana Alix Mendes de Almeida Oliveira Camilo Freddy Mendoza Morejon Cleber Antonio Lindino Ronaldo Bulhões Divair Christ Fabiana André Falconi Luciana Oliveira de Fariña Magali Soares S. Pozza Márcia Regina Simões Patrícia Barcellos Costa Reinaldo Aparecido Bariccatti Rodrigo de Almeida Teixeira Salah Din Mahmud Hasan Sílvia Renata Machado Coelho Weimar Freira da Rocha Jr. Wilson João Zonin Celeide Pereira Cleonice M. P. Sarmento Cristiane Canan Deisy A. Drunkler Denise Pastore de Lima Eliane Colla Marinês Paula Corso Marly Sayuri Katsuda Ornella Maria Porcu Saraspathy de Mendonça ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Planejamento e gestão para o agronegócio Fiscalização Sanitária Extensão Rural/Produção Animal Extensão Rural/Rede de Propriedades de Referência Mesorregião NORTE-CENTRAL (Eixo Maringá) /NOROESTE UEM IAPAR URP Noroeste UNIPAR CESUMAR SEAB EMATER SENAR FETRAF-SUL APCBRH Zootecnia Agroecologia/Patologia Animal Agronegócio Zootecnia/Pastagens e Forragicultura Economia Rural Zootecnia/Bovinocultura de Leite Engenharia de Alimentos/Derivados do Leite Engenharia Química Zootecnia/Bovinocultura de Leite Associativismo e Cooperativismo Zootecnia/Pastagens e Forragicultura Forragicultura/Sistemas de Produção Nutrição Animal Reprodução Animal Nutrição Animal Vigilância Sanitária Extensão Rural Bovinocultura de Leite/Aprendizagem Rural Agricultura Familiar (Pérola) Bovinocultura de Leite/Qualidade do Leite Mesorregião OESTE UNIOESTE Cascavel Toledo M. C. Rondon UTFPR Medianeira 76 Zootecnia Engenharia Química Química Economia Rural Processamento Produtos Agrícolas Qualidade de Alimentos Qualidade e Tecnologia de Alimentos Qualidade e Tecnologia de Alimentos Engenharia Química Veterinária Química Zootecnista Qualidade de Alimentos Qualidade e Tecnologia de Alimentos Agronomia Agronomia Tecnologia de Laticínios Desenvolvimento de Produtos Alimentícios Qualidade e Tecnologia de Alimentos Qualidade e Tecnologia de Alimentos Tecnologia de Alimentos/Microbiologia Engenharia de Alimentos/Bioprocessos Tecnologia de Alimentos Qualidade e Tecnologia de Alimentos Química de Alimentos/Análises Análise sensorial Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO ITAIPU BINACIONAL SEAB FETRAF-SUL EMATER PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o NOME (Ordem alfabética) 27 28 29 30 31 32 33 34 35 João José Passini Miguel Isloar Sávio Priscila Zaniolo Leandro Aleixo Clenilson Silvério de Souza Adriano Bondan Elóide Capitanio Mousquer José Luiz B. da Silva Sérgio Heim 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Andrea de Rosso David José Maria Ramos Lirane Elize Fereto Nilsa Maria Guarda Canterle Romilda de Souza Lima Rose Mary Quint Silochi Christine Nascimento Grabaski Katiana Henning André Brugnara Soares Luiz Cesar Cassol Tangriani Simioni Assmann Luiz Fernando Menezes Magnus Fernando Vischer Marcelo Montagner Douglas Sampaio Henrique Mário Antonio Alves da Cunha Alexandre Trindade Alfaro Simone Beux Alceu Luiz Assmann Ana Paula Roque Juliano Cesar Dias Simão Flores João Marchi Neri Munaro Carlos Alberto Wust da Silva Beliza de Oliveira Viviane Raimann Rosa Maria Urbanowski Luiz Pirin Silviane Tibola 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Deonisia Martinichen Marco Aurélio Romano Sebastião Brasil Campos Lustosa Mikael Neumann Paulo Roberto Ost Heloísa Bertagnon Godoy Herta Stutz Dalla Santa Osmar Dalla Santa Cristiano Kopanski Luciano Farinha Watzlawick ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Agroecologia Gestão de Projetos Vigilância Sanitária Vigilância Sanitária/Técnico em Laticínios Agricultura Familiar (Cap. Leônidas Marques) Extensão Rural/Treinamento Rural Extensão Rural e Desenvolv. Produtos Agroindustriais Zootecnia Zootecnia Mesorregião SUDOESTE UNIOESTE Fco. Beltrão UTFPR Pato Branco Fco. Beltrão Dois Vizinhos IAPAR URP Sudoeste EMATER SENAR SEAB SISCLAF FETRAF-SUL SENAI Tecnologia de Alimentos Economia Regional Vigilância Sanitária/Saúde Coletiva Administração de Empresas Extensão Rural/Economia Doméstica Tecnologia Agroindustrial/Ciência de Alimentos Extensão e Desenvolvimento Rural Análise de Alimentos Forragicultura Manejo do Solo Integração Lavoura-Pecuária/Fertilidade do solo Manejo do Solo Bovinocultura Leiteira Reprodução Animal/Bovinos Nutrição de Ruminantes Tecnologia de Alimentos/Leite Engenharia e Tecnologia de Alimentos Tecnologia de Alimentos/Leite Integração Lavoura-Pecuária Nutrição de ruminantes Produção Animal/Bovinocultura Assistência Técnica e Extensão Rural ATER/Tecnologia de Alimentos Agronomia/Aprendizagem Rural Agronomia/Núcleo Regional Serviço de Inspeção Sanitária Serviço de Inspeção Sanitária Extensão Rural Agricultura Familiar (Francisco Beltrão) Tecnologia de Alimentos Mesorregião CENTRO-SUL UNICENTRO Pastagens Bovinocultura de Leite/Reprodução Animal Pastagem/Solos Zootecnia/Nutrição Animal Zootecnia/Nutrição Animal Sanidade Animal Tecnologia de Alimentos Tecnologia de Alimentos Agronegócios Integração Lavoura-Pecuária-Floresta 77 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO IAPAR-C. Gerais SEAB EMATER FETRAF-SUL COAMIG PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o NOME (Ordem alfabética) 11 12 13 14 15 16 Nilceu Lemos da Silva Sérgio Steptjuk José Joel Bueno Valdir Tamboseti Jorge Lopes Edson Rodrigues Bastos 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Deocy França Paulo Roberto Barreto Piekarski Rodrigo Almeida Vânia Di Adario Roberto Canziani José Milton Andriguetto Filho Carla Molento Maiolino Valmiqui Costa Lima Luiz Antonio Correia Lucchesi Aníbal de Moraes Amadeu Bona Filho Adelino Pelissari Antonio Ostrenski José Luciano Andriguetto José Milton Andriguetto Filho André Ostrensky Sérgio Wirbiski Uriel Vinicius Cotarelli de Andrade Wellington Hartmann José Lino Martinez Márcio Miranda Francisco Pérez Jr. Lourival Uhlig Ademir Antonio Rodrigues César Amin Pasqualin Altair Valloto Pedro Guimar Ribas Carmen Neusa Martins Cortada Roberta Maria Züge Milton Pires Ramos Massaru Sugai Adriano Briatori Ronei Volpi ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Sanidade Animal Chefia Regional/União da Vitória Extensão Rural Extensão Rural Agricultura Familiar (Candói) Administração de Cooperativa Mesorregião METROPOLITANA DE CURITIBA UFPR SCA PUC-PR IPARDES UTP IAPAR-URP Leste SEAB EMATER APCBRH TECPAR CRMV-PR FETRAF-SUL FAEP/SENAR 78 Tecnologia de Alimentos Bovinocultura de Leite Produção Animal Economia Rural Economia Rural Nutrição de Ruminantes Bem-estar Animal Recuperação do Solo Fertilidade do Solos em Sistemas de Produção Forragicultura/Integração Lavoura/Pecuária Forragicultura/Integração Lavoura/Pecuária Matologia Solos e Água/Contaminação ambiental Nutrição de Ruminantes Meio Ambiente Nutrição Animal Estudos Socioeconômicos Sanidade Animal Nutrição Animal Zootecnia/Forragicultura Sistemas de Produção/Propriedades de Referência Bovinocultura de Leite Economia Rural Extensão Rural/Zootecnia Extensão Rural Bovinocultura de Leite Registro Genealógico/Bovinos de Leite Controle de Qualidade em Alimentos Controle de Qualidade em Alimentos Inteligência Artificial Medicina Veterinária Agricultura Familiar (Cerro Azul) Bovinocultura de Leite Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.3.1 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO PARANÁ conclusão SIGLA DA INSTITUIÇÃO PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Mesorregião CENTRO ORIENTAL UEPG SEAB FETRAF-SUL UTFPR Campus P. Grossa Fundação ABC 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Alessandro Nogueira Ana Claudia Barana Carlos Hugo Rocha Christiano Justus Neto Dorivaldo da Silva Raupp Guilherme de Almeida Souza Tedrus Ivo Mottin Demiate José Raulindo Gardingo Laila Talarico Dias Teixeira Lara Tschopoko Pedroso Pereira Luciana Higarashi Mafra Marcelo Ribeiro Romano Mareci Mendes de Almeida Maria Marta Loddi Nelci Catarina Chiquetto Neyde Fabiola Giarolla Pedro Henrique Weirich Neto Reginaldo Ferreira Barreiros Rodrigo Rodrigues Matiello Sérgio Roberto Postiglioni Rodrigo Teixeira João Gilberto Crespi Emylin Midori Maeda Adriel Ferreira Fernando Kuss Nilceu Lemos da Silva Andrea A. A. Calderari Ana Lúcia Carrasco Moreschi Vilmar Agostinho Sergiki Ciência e Tecnologia de Alimentos Ciência e Tecnologia de Alimentos Preservação da Natureza Reprodução Animal Ciência e Tecnologia de Alimentos Ciência e Tecnologia de Alimentos Ciência e Tecnologia de Alimentos Melhoramento Genético Vegetal Melhoramento Genético Animal Ciência e Tecnologia de Alimentos Engenharia de Alimentos Agroecologia Ciência e Tecnologia de Alimentos Zootecnia/Produção Animal Engenharia de Alimentos Conservação do solo Máquinas Agrícolas/Mecanização Administração Rural Melhoramento Genético Vegetal Forragicultura Melhoramento Genético Animal/Bovinocultura de Leite Parasitologia Nutrição Animal Integração Lavoura-Pecuária/Fertilidade do Solo Produção Animal Sanidade Animal Vigilância Sanitária Vigilância Sanitária Agricultura Familiar (Palmeira) 30 José Luiz Trindade Tecnologia de Alimentos 31 32 Eltje Jan Loman Filho Igor Quirenbach de Carvalho Produção Vegetal Forragicultura 79 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO N.o PROFISSIONAIS ASSOCIADOS NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Mesorregião Grande Florianópolis EPAGRI CEPA CIRAM CIDASC UFSC 01 02 03 04 05 01 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Airton Spies Hugo José Braga Nelton Antônio Menezes Osvaldo Vieira dos Santos Tabajara Marcondes Miguel Manuel Luiz Alves Agenor Furigo Junior Alcilene Rodrigues Monteiro Fritz Antonio Ayrton Auzani Uberti Antonio Carlos Machado da Rosa Artur Smânia Júnior Clarilton E.D.Cardoso Ribas Danilo Wilhelm Filho Elane S. Prudêncio Glaucia Maria Falcão de Aragão Haiko Hense Jane Mara Block João Borges Laurindo Jorge Luiz Ninow José Antonio R. de Souza José Carlos Cunha Petrus José Miguel Muller Julian Martinez Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho Luiz Sérgio Philippi Maria José Hötzel Marilde T. Bordignon Luiz Mônica dos Santos Pedro Luiz Barreto Roseane Fett Rozângela Curi Pedrosa Sandra Regina Salvador Ferreira Sérgio Quadros Valmir Luiz Stropasolas Vildes Maria Scussel 01 02 03 01 Adriano Martinho de Souza Ana Lucia Hanisch José Alfredo da Fonseca Ricieri Segolin Economia Rural Agrometeorologia Produção Animal Agrometeorologia Economia Rural Sanidade Animal Processamento do Leite Processamento de Leite Solos Sanidade e Veterinária Ambiental Antibióticos Administração Rural Toxicologia Produtos Lácteos Desenvolvimento de Produtos Lácteos Engenharia de Alimentos Compostos Bioatvos Engenharia de Alimentos Engenharia de Alimentos Engenharia de Alimentos Processamento de Leite Processos Biotecnológicos (fermentações) Processamento de Leite Forragicultura e Etologia Engenharia Sanitária e Ambiental Reprodução e Etologia Bioquímica de Lácteos Construções Rurais Química de Alimentos Bioquímica de Lácteos Toxicologia Engenharia de Alimentos Zootecnia Sociologia Rural Contaminantes em alimentos Mesorregião Norte Catarinense EPAGRI Canoinhas FETAESC 80 Socioeconomia - Agroecossistemas Fitotecnia – Forrageiras e Sistemas Silvopastoris Agroecologia - Solos Agricultura Familiar Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO N.o PROFISSIONAIS ASSOCIADOS NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Mesorregião Oeste Catarinense EPAGRI CEPAF-Chapecó CETRESMO (Centro de Treinamento de S. Miguel do Oeste) UNOESC S. Miguel do Oeste UDESC Chapecó 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Carlos Alberto Lajus Célio Haverroth Clóvis Dorigon Everton Josué Poletto Ivan Tadeu Baldissera José Milani Filho Mario Miranda Milton Luiz Silvestro Nelson Pessoa Paulo Roberto Carneiro Maia Vilson Marcos Testa Alceu Cericato Alfredo Castamann Camila Kretzmann Clóvis Dalri Marcolin Daniela Hoffmann Eduardo Cipriani Schwengber Elenilson Freitas Alves Eliana Baldissera Eliandra Rossi Gabriel Tésser Félix Lidiane Camiloti Loraine Rodrigues Garrido Marcio Luiz Vieira Marinês Sobczak Nestor Breda Peterson Fernando Schaedler Raquel Guzzi Antonio Waldimir Leopoldino da Silva Cleuzir da Luz Dimas Estrázulas de Oliveira Edir Oliveira da Fonseca Gilmar de Almeida Gomes Leandro Homrich Lorentz Leila de Genova Gaya Liziane Schittler Lucíola Bagatini Márcio Pereira Soares Rosemario Barichello Weber da Silva Robazzi Zootecnia – Forrageiras Extensão Rural Desenvolvimento Rural Extensão Rural Manejo e Conservação do Solo Extensão Rural Zootecnia - Forrageiras Economia e Desenvolvimento Rural Desenvolvimento Rural Extensão Rural Desenvolvimento Rural Administração Produção Vegetal Economia Produção Vegetal Produção Vegetal Desenho Industrial Química Engenharia de Alimentos Microbiologia Desenho Industrial – Embalagens Planejamento e Gerenciamento Administração em Agronegócio Produção Vegetal Zootecnia Administração Rural Gestão Ambiental Qualidade de Alimentos, Águas e Efluentes Forragicultura Modelos Matemáticos Nutrição Animal Solos e Sustentabilidade Química do Leite Estatística Experimental Melhoramento Animal Ciência de Alimentos Ciência de Alimentos Reprodução Animal Química Orgânica Modelos Matemáticos 81 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO SEI FAI Itapiranga UNOICHAPECÓ UnCONTESTADO Caçador UNOESC Videira UNOESC Campos Novos UNOESC Xanxerê FETAESC 82 N.o PROFISSIONAIS ASSOCIADOS NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 Alexandre Abreu Anderson Clayton Rhoden Antônio Luis Santi Elenilson Freitas Alves Eliane Maria de Carli Henrique S. Lopes Almeida Jamir Luis Silva da Silva Lauro Luiz Somavilla Leandro Hahn Marino Eyerkaufer Mauro Hahn Rogério Rodrigues Sandra Helena Inoue Oda Vanderlí Soprano Arlei Luiz Fachinelo Carlos Eduardo Arns Celso Zarpelon Cristiana Rescke Lajus James Luiz Berto Jorge Luiz Mattias Luis Henrique Rangrab Luiz Henrique C. Carlson Radamés Pereira Roseane Berenice Nicoloso Denardin Valdecir Luiz Bertolo Sanidade Animal, Zootecnia Ciência do Solo Ciencia do solo, Produção Vegetal Química, Laboratório Tecnologia de Alimentos, Qualidade do Leite Ovinocultura, Melhoramento Animal Forrageiras Fitopalogia, Gestão Ambiental Agroecossistemas, Estatística Administração Rural, Agronegócios Agroecossistemas, Forrageiras Sanidade Animal Ciência de Alimentos, Microbiologia do Leite Administração, Agronegócios Economia Agrícola Desenvolvimento Regional Engenharia da Produção Produção Vegetal Saneamento Ambiental Ciência do Solo Produção Animal Engenharia de Alimentos Processamento de Dados Forrageiras Agronegócios 01 Julio Bernardo da Silva Filho Agronegócios 01 02 01 02 03 01 02 01 Jane M. L. Gelinski Manuel Salvador V. P. Oviedo Cesar Augustus Winck Milton da Veiga Martín José Fagonde Moraes Éderson Bisognin Bortolotto Marcieli Maccari Ítalo Zanelatto Microbiologia do Leite Microbiologia do Leite Agronegócios Fertilidade do Solo Gestão Agronegócio Reprodução de Bovinos Pastagens e Nutrição Animal Agricultura Familiar Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.3.2 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE, CADASTRADOS NO ESTADO DE SANTA CATARINA conclusão SIGLA DA INSTITUIÇÃO N.o PROFISSIONAIS ASSOCIADOS NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Mesorregião Serrana UDESC Lajes EPAGRI Lages 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Adil Knackfuss Vaz Aldo Gava André Sbrissia André Thaler Neto Cleimon Eduardo do Amaral Cristiane Batalha Davi Miquelutti Gilberto Massashi Ide Henrique Mendonça Nunes Ribeiro Filho Ivan Pedro de Oliveira Gomes João Fert Neto Jorge Luiz Ramella Lídia Piccinin Ubiratan Maciel da Costa Aleksander Westfal Ana Paula Schlichting Cassiano Pinto Fabiano Zago Gilberto Dalagnol Gilberto Nava Guilherme Coutinho Humberto Silveira de Souza Ivo Eduardo Pacheco de Andrade Jéferson Araújo Flaresso Jorge Garcia José Lino Rosa Nedilse Helena de Souza Pedro Boff Ulisses de Arruda Córdova Vilmar Francisco Zardo Volney Silveira de Ávila 01 02 01 02 03 04 05 Enilto de Oliveira Neubert Jorge Homero Dufloth Alessandro Limas Glênio Nunes Ferrer Honório Benedet Márcio Fonseca de Carvalho Rossana Faraco Bianchini 01 02 03 04 05 06 01 02 Airton Rodrigues Salerno Amaro Hilesheim Andrey Martinez Rebelo Carlos Alberto Rebelo Francisco Carlos Deschamps João Lari Felix Cordeiro Lorena B. Ballord Tavares Márcia Brandão Palma Imunologia Veterinária Patologia Animal Forrageiras Melhoramento Animal Sociologia Ambiental Laticínios Estatística experimental Laticínios Nutrição Animal Nutrição Animal Sociologia Ambiental Ovinocultura – Comportamento Animal Laticínios Sanidade Animal Solos Extensão Rural Produção Animal Reprodução Biotecnologia Solos Ovinos Extensão Rural Extensão Rural Forrageiras Extensão Rural Forrageiras Nutrição Agroecologia Forrageiras Homeopatia Zootecnia/ Ovino Mesorregião Sul-Catarinense EPAGRI Urussanga UNISUL Tubarão Sociologia Rural Sociologia Rural Engenharia de Alimentos Sanidade Animal Ciência de Alimentos Biotecnologia Zootecnia Mesorregião Vale do Itajaí EPAGRI Itajaí FURB Forrageiras Forrageiras Plantas Bioativas Reprodução de Bovinos Alimentação de Ruminantes Sanidade Animal Resíduos Agroindustriais Resíduos Agroindustriais 83 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Mesorregião Vales e Serra FEPAGRO UFRGS UCS PM Caxias do Sul 84 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 01 02 03 04 05 06 07 08 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Gerzy Ernesto Maraschin Corália Maria Oliveira Medeiros Zélia Maria de Souza Castilhos Pedro Cinel Filho Flávio Conde Albite Saionara Araujo Wagner Hemerson Luiz Pase Mario de Menezes Coppola Maurício Gauterio Dasso Fernando Sérgio Castilhos Karam José Antonio Simões Pires Neto Maria Angélica Zollin de Almeida João Ricardo de Souza Martins Rovaina Laureano Doyle Alexandre de Carvalho Braga Paulo Michel Roehe Alexander Cenci Julio Cesar de Almeida Rosa José Carlos Ferreira Benito Guimarães de Brito Cristine Cerva Ricardo Lima Castro Lauro Beltrão José Luis Rodrigues Laerte Ferreiro Ana Paula Ravazzolo Cláudio Canal Marcos Gomes Mary Jeane de Matos Gomes Marisa Ribeiro de Itapema Cardoso David Driemeyer AnaPaula Longaray Delamare Ana Cristina Alti dos Santos Arno R. Constanzi Gabriel Pauletti Jaime Lovatel Joares Rech Luciana Atti Serafini Luciana Rota Luciana T. P. Barreto Neiva M. de Barros Sérgio Echeverrigaray Ricardo Capelli Produção Animal / Forrageiras Reprodução Produção Animal / Manejo de Campo Nativo Reprodução Produção Animal Sociologia Rural Sociologia Rural Sanidade Animal / Doenças Bacterianas Sanidade Animal / Brucelose Sanidade Animal / Patologia Sanidade Animal / Leptospirose Sanidade Animal / Tuberculose Sanidade Animal / Parasitologia Sanidade Animal / Parasitologia Sanidade Animal / Virologia Sanidade Animal / Virologia Sanidade Animal / Virologia Sanidade Animal / Virologia Sanidade Animal / Virologia Sanidade Animal / Biologia Molecular Sanidade Animal / Biologia Molecular Produção Animal / Forrageiras Economia Rural Reprodução Animal Micologia Virologia Virologia Bacteriologia Parasitologia Microbiologia Patologia Microniologia Industrial Produtos Naturais de plantas Processamento de Leite Forragicultura Solos e Forrageiras Análise de Alimentos Produtos Naturais de Plantas Solos e Nutrição de Plantas Controle de Qualidade Controle Biológico Melhoramento Genético Animal Processamento de Leite e Derivados 01 Daniela Jacob Inspeção de Produtos Agropecuários Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO EMATER-RS UNIVATES PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o NOME (Ordem alfabética) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 Jaime Eduardo Ries Eloi Paulo Portolan Arnaldo José Basso Antonio Fávero Alcides Volpato Carlos Renato Kurtz Luiz Gonzaga Pereira Messias João Ilário Cecagno Vanderlei Laúde Ademir Otávio Zardo Ruy Rotava João da Luz Cleomar S. B. Becker Rosângela Zimmer Simone Cristina Adam Vera Regina Ferreira Carvalho Paulo César de Oliveira Madeira Elizete de Azevedo Kreutz Thaís Carnieletto Müller Glauco Schultz Edson Ahlert Marcois Turatti Luiz Agostinho Radaelli João Francisco Vargas Neto Lucildo Ahlert Paulo Steiner Catia Viviane Gonçalves 01 02 03 04 05 06 07 08 09 01 01 02 03 Renato S. Fontanelli João Carlos Medeiros Madail Jaime Fainé Gomes José Carlos Leites Reis Maria Laura Turino Mattos Waldyr Stumpf Jr. Sérgio Renan Silva Alves Maria Edi Rocha Ribeiro Ana Cristina Richter Krolow Mara Saalfeld Márcio Nunes Correa Cláudia Dias Timm Priscila Alves Dias ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Produção Animal Agroindústria Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Forragicultura Construções Rurais Forragicultura Sanidade Animal Processamento Produtos Lácteos Processamento Produtos Lácteos Processamento Produtos Lácteos Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Animal Ciência Econômica Medicina Veterinária Comunicação Social Direito Agronegócios Informática Agropecuária Agropecuária Medicina Veterinária Engenharia de Produção Agronomia Ecologia Mesorregião Metade Sul EMBRAPA EMATER-RS UFPEL Produção Animal Economia Rural Produção e Manejo de Forrageiras Produção e Manejo de Forrageiras Segurança Alimentar Nutrição e Alimentação Animal Produção Animal Sanidade e Qualidade do Leite Tecnologia de Alimentos Gestão dos Resíduos na Produção Leiteira Produção Animal, Reprodução e Gestão Qualidade dos Derivados do Leite Qualidade dos Derivados do Leite 85 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL continua SIGLA DA INSTITUIÇÃO PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o NOME (Ordem alfabética) ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Mesorregião Planalto e Missões EMATER-RS UNICRUZ 86 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 01 02 Valmir Dartora Vilmar Fruscalso Vilmar Wruch Leitzke Walmor José Gasparin Osmar Antonio Sassi Derli José Dalastra Neuri Carlos Bruschi Itacir J. Barreto de Melo Luis Antonio Busatta Hamilton Lauer Centeleghe Carlos A. Angonese Clair Olavo Bertussi Dejamo Buzetti Alceu Lira Osvaldo Luiz Vivas Agustinho Ângelo Cerri Cláudio Kochhann Jaisson Centenaro Alcir Marcos Galiano Romeu Pellenz Ari Bigolin Júlio Cesar Bernardi Ademar Gromann Mauro Deboni Aglaemir Martinello Gilmar Centenaro Névio Woloszyn Renato Cristiano Moraes Valdir Faccio Alçones Capeleti Egar João Copatti Celso Luiz Levandoski Marcos Galetti Sérgio Luiz Kockziceski Doraci Bedin Paulo Cesar Trierveiler Carlos Carraro Olavo Arsego Amauri Marmentini Osmar Miotto Renato Simionatto Leônidas Dutra João Villa Marcos Antonio Gobbo Ladi Burin Valter Burin José Miotto Antonio Pandolfo Daniele Furian Araldi Adriano Lorenzoni Produção Animal e Forragicultura Produção Animal e Qualidade do Leite Produção Animal Sanidade Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Manejo do Solo Irrigação Produção Animal e Irrigação Agroindústria Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal e Irrigação Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Produção Animal Forragicultura e Alimentação Animal Forragicultura e Alimentação Animal Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.3.3 - PROFISSIONAIS ATUANTES NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE CADASTRADOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL conclusão SIGLA DA INSTITUIÇÃO URI SENAR - RS COTREL COORLAC SEBRAE UNIJUI PROFISSIONAIS ASSOCIADOS N.o 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 01 02 03 04 05 06 07 01 02 03 04 05 06 07 08 01 02 03 04 01 NOME (Ordem alfabética) Almir Luis Barriquelo Amito Teixeira Alexandre Chicocki Antonio Sérgio Amaral Carlos Alberto Ferrari Carlos Henke Daniel Emmerich Débora de Oliveira Helen Treickel Elton Francheschi Eunice Valduga Elisabete Zanin Franciele Rossel José Aparecido Leite Marco di Luccio Marcos Corazza Rogério Dallago Vanderlei Secretti Decian Fábio Penha Natália Paroul Sibele Pergher Sérgio Enrique Mosele Lauri Radins Ari Luiz Benedetti Abrelino Carlos Farias de Oliveira Almir Lenuzza Domingues Carlos Alberto Diesel Fábio Demoliner Josué Carpes Marques Ivan Albino Madalozzo João Ernani Barbosa Duarte João Carlos Berlon Moises Corrêa Paulo Renato Prauche Solange Inês Potrich Bianchi Sérgio Luiz Zago Valmor da Silva Rubin Ângelo Antonio Paraboni Filho Altamir Antunes Maciel Luciano Alcir Smaniotto Cristiano Stefanello Bublitz Marcos Bitencourt Rodrigues Valcir Kanigoski Émerson Cadore Osmar Redin Daniela Riccó Orlando Pase Ricardo Zanella Joel Marcon José V. Mallmann Gilmar Rohden Edson Luiz Sirena Nildo Formigheri’ Antoni Berton Gabriel Colle Flávio Cazaroli Jorge Luiz Beto ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO Agronegócio Zootecnia e Agronegócio Desenvolvimento de Produtos Solos e Nutrição de Plantas Geoprocessamento Planejamento Ambiental Síntese de Compostos Orgânicos e Químicos Bioprocessos e Desenvolvimento de Produtos Bioprocessos e Desenvolvimento de Produtos Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos Desenvolvimento de Produtos Planejamento Ambiental Geoprocessamento Irrigação Tratamento de Efluentes Desenvolvimento de Máquinas e Equipamentos Tratamento de Efluentes e Química Ambiental Planejamento Ambiental Processos e Tratamento de Efluentes Obtenção de Produtos Naturais e Óleos Essenciais Processos e Tratamento de Efluentes Agronegócio Secagem e Armazenagem de Grãos Aprendizagem Rural - Agronomia Aprendizagem Rural Aprendizagem Rural - Veterinária Aprendizagem Rural - Veterinária Aprendizagem Rural Aprendizagem Rural - Agronomia Processamento de Dados Aprendizagem Rural - Agronomia Aprendizagem Rural - Veterinária Técnico em Eletricidade Aprendizagem Rural - Veterinária Engenharia de Alimentos Engenharia Agrícola Aprendizagem Rural - Veterinária Produção leiteira Administração de empresas – Produção Leiteira Administração de empresas – Produção Leiteira Produção Leiteira Produção Leiteira Produção Leiteira Produção Leiteira Gestão da Produção Leiteira e Associativismo Sanidade Animal Nutrição Animal e Forragicultura Manejo de Rebanhos Leiteiros e Forragicultura Instalações Rurais e Equipamentos Gestão da Produção Leiteira Manejo de Rebanhos e Sustentabilidade Ambiental Manejo de Rebanho Leiteiro e Forragicultura Manejo de Rebanho Manejo de Solo Gestão e Logística Gestão Produção Animal 87 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil APÊNDICE 4 ARA UM PERÍODO DE CINCO ANOS) DEMAND A ORÇAMENTÁRIA ESTIMAD A (P (PARA DEMANDA ESTIMADA PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD AS - PPARANÁ, ARANÁ, PD&II PROPOST PROPOSTAS SANT A CA SANTA CATTARINA E RIO GRANDE DO SUL 89 Termos de Referência para a Região Sul do Brasil QUADRO A.4.1 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS - PARANÁ INSTITUIÇÃO CO-EXECUTORA UENP/FALM UEL UEM UEPG UNIOESTE Campus Cascavel Campus Toledo Campus Mal. Cândido Rondon Campus Francisco Beltrão UNICENTRO UTFPR Campus Medianeira Campus Sudoeste UFPR PUC-PR/Campus S. José dos Pinhais UNIPAR CESUMAR IAPAR MR Norte Pioneiro e Norte Central MR Norte Central/Noroeste MR Sudoeste MR Centro-Sul MR Metropolitana de Curitiba MR Centro-Oriental TECPAR Outras (EMATER, Fund. ABC, FETRAF-SUL, SISCLAF, SENAI, SENAR, SENAC, SENAT) TOTAL VALORES EM R$ Custeio 2.500.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 2.500.000,00 4.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 1.850.000,00 600.000,00 1.250.000,00 500.000,00 150.000,00 400.000,00 150.000,00 4.300.000,00 2.000.000,00 400.000,00 700.000,00 600.000,00 200.000,00 400.000,00 1.900.000,00 1.130.000,00 26.380.000,00 Capital Soma 5.000.000,00 11.000.000,00 7.000.000,00 8.000.000,00 8.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00 2.000.000,00 3.000.000,00 3.500.000,00 1.000.000,00 2.500.000,00 500.000,00 300.000,00 600.000,00 300.000,00 6.150.000,00 3.000.000,00 500.000,00 1.400.000,00 400.000,00 250.000,00 600.000,00 900.000,00 750.000,00 55.000.000,00 7.500.000,00 14.000.000,00 10.000.000,00 10.500.000,00 12.000.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 3.000.000,00 4.000.000,00 5.350.000,00 1.600.000,00 3.750.000,00 1.000.000,00 450.000,00 1.000.000,00 450.000,00 10.450.000,00 5.000.000,00 900.000,00 2.100.000,00 1.000.000,00 450.000,00 1.000.000,00 2.800.000,00 1.880.000,00 81.380.000,00 91 Desenvolvimento de Conhecimentos e Inovações TTecnológicas ecnológicas para a Cadeia PProdutiva rodutiva do Leite QUADRO A.4.2 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS SANTA CATARINA INSTITUIÇÃO CO-EXECUTORA EPAGRI Florianópolis Chapecó Lages Itajaí Urussanga São Miguel do Oeste (Cetresmo) Canoinhas Campos Novos Subtotal UDESC Chapecó Lajes Subtotal UNOCHAPECÓ FAI – Itapiranga UNOESC São Miguel do Oeste UNISUL UFSC Engenharia Química e de Alimentos Zootecnia Subtotal TOTAL VALORES EM R$ Custeio Capital Soma 500.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 500.000,00 500.000,00 250.000,00 500.000,00 500.000,00 5.250.000,00 1.000.000,00 4.500.000,00 1.500.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 500.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 11.500.000,00 16.750.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 2.000.000,00 2.500.000,00 1.000.000,00 1.000.000,00 2.500.000,00 3.500.000,00 1.850.000,00 2.000.000,00 5.500.000,00 4.350.000,00 3.000.000,00 1.040.400,00 1.000.000,00 2.080.800,00 2.800.000,00 3.121.200,00 3.800.000,00 2.500.000,00 2.000.000,00 4.500.000,00 17.290.400,00 4.500.000,00 2.600.000,00 7.100.000,00 30.830.800,00 11.600.000,00 48.121.200,00 QUADRO A.4.3 - DEMANDA ORÇAMENTÁRIA ESTIMADA (PARA UM PERÍODO DE 5 ANOS) PARA REALIZAR AS AÇÕES DE PD&I PROPOSTAS RIO GRANDE DO SUL INSTITUIÇÕES CO-EXECUTORAS Mesorregião Vales e Serra FEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa UCS UFRGS UNIVATES Subtotal Mesorregião Metade Sul FEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa UFRGS Subtotal Mesorregião Planalto e Missões FEPAGRO – Sistema Estadual de Pesquisa EMATER-RS URI – Campus de Erechim SENAR - RS COTREL COORLAC Subtotal TOTAL 92 VALORES EM R$ Custeio Capital Soma 6.750.000,00 950.000,00 2.500.000,00 1.350.000,00 11.550.000,00 2.220.000,00 550.000,00 7.000.000,00 925.000,00 10.695.000,00 8.970.000,00 1.500.000,00 9.500.000,00 2.275.000,00 22.245.000,00 1.700.000,00 1.250.000,00 2.950.000,00 850.000,00 0,00 850.000,00 2.550.000,00 1.250.000,00 3.800.000,00 3.900.000,00 1.742.500,00 3.000.000,00 4.380.000,00 500.000,00 1.200.000,00 14.722.500,00 29.222.500,00 1.700.000,00 5.600.000,00 1.742.500,00 10.000.000,00 4.880.000,00 1.000.000,00 2.400.000,00 23.922.500,00 49.967.500,00 7.000.000,00 500.000,00 500.000,00 1.200.000,00 9.200.000,00 20.745.000,00