PADRÃO DE RESPOSTA – PROVA DISCURSIVA
EXAME DE CONHECIMENTO PARA OUTORGA E CONCESSÃO DE REGISTRO DO TÍTULO DE
ESPECIALISTA NAS ÁREAS DA FISIOTERAPIA – COFFITO/ABRAFIT
ESPECIALIDADE: FISIOTERAPIA DO TRABALHO
Questão 01
O percentual de PcD’s a ser observado nas empresas, segundo o número de funcionários, é:
•
•
•
•
100 a 200 funcionários – 2%. Valor: 0,75 ponto
De 201 a 500 funcionários – 3%. Valor: 0,75 ponto
De 501 a 1.000 funcionários – 4%. Valor: 0,75 ponto
Acima de 1.001 funcionários – 5%. Valor: 0,75 ponto
Fonte: Lei de Cotas para Inclusão de Pessoas com Deficiência no Trabalho (Lei nº 8.213/91).
Questão 02
Qualquer uma das áreas de competência abaixo é considerada uma resposta correta. Portanto, se o candidato
informar CINCO itens obterá a pontuação máxima da questão, ou seja, cada área de competência tem o valor de
0,60 ponto.
As áreas de competência são:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
Realizar consulta fisioterapêutica, anamnese, solicitar e realizar interconsulta e encaminhamento;
Realizar avaliação física e cinésio-funcional;
Avaliar as condições ergonômicas;
Realizar análise ergonômica do trabalho;
Elaborar, implantar, coordenar e auxiliar os Comitês de Ergonomia;
Estabelecer nexo de causa cinesiológica funcional ergonômica;
Implementar cultura ergonômica e em Saúde do Trabalhador;
Avaliar a qualidade de vida no trabalho;
Participar da elaboração de projetos e Programa de Qualidade de Vida e Saúde do Trabalhador;
Elaborar, auxiliar, implantar e/ou gerenciar programas ou ações relacionadas à saúde geral e ao bem-estar do
trabalhador, específicos a gestantes, hipertensos, sedentários, obesos, entre outros;
Implementar ações de concepção, correção e conscientização relacionadas à saúde e segurança do trabalho,
ergonomia, entre outras;
Analisar e adequar fluxos e processos de trabalho;
Avaliar e adequar as condições de trabalho às habilidades e características do trabalhador;
Avaliar e adequar ambientes e postos de trabalho;
Analisar, estabelecer e adequar as pausas e outros mecanismos regulatórios;
Analisar e organizar rodízios de tarefas;
Avaliar e promover melhora do desempenho morfofuncional no trabalho;
Atuar em programas de reabilitação profissional, reintegrando o trabalhador à atividade laboral;
Solicitar, aplicar e interpretar escalas, questionários e testes funcionais;
Solicitar, realizar e interpretar exames complementares;
Determinar diagnóstico e prognóstico fisioterapêuticos;
Planejar e executar medidas de prevenção e redução de risco;
Prescrever e executar recursos terapêuticos manuais;
24. Prescrever, confeccionar, gerenciar órteses, próteses e tecnologia assistiva;
25. Utilizar recursos de ação isolada ou concomitante de agente cinésio-mecano-terapêutico, massoterapêutico,
termoterapêutico, crioterapêutico, fototerapêutico, eletroterapêutico, sonidoterapêutico, aeroterapêutico, entre
outros;
26. Determinar as condições de alta fisioterapêutica;
27. Prescrever a alta fisioterapêutica;
28. Registrar em prontuário consulta, avaliação, diagnóstico, prognóstico, tratamento, evolução, interconsulta,
intercorrência e alta fisioterapêutica;
29. Emitir laudos de nexo de causa laboral, pareceres, relatórios e atestados fisioterapêuticos;
30. Atuar junto às CIPA (Comissões Internas de Prevenção de Acidente do Trabalho);
31. Auxiliar e participar das SIPATs (Semanas Internas de Prevenção de Acidentes do Trabalho), SIPATR (Semanas
Internas de Prevenção de Acidentes no Trabalho Rural), entre outros;
32. Auxiliar e participar na elaboração e atividades do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), entre
outros;
33. Elaborar, auxiliar, participar, implantar e/ou coordenar programas e processos relacionados à Saúde do
Trabalhador, Acessibilidade e Meio Ambiente;
34. Realizar atividades de educação em todos os níveis de Atenção à Saúde, e na prevenção de riscos ambientais,
ecológicos e ocupacionais;
35. Avaliar, estabelecer, implantar e gerenciar programas e processos de Ginástica Laboral;
36. Ensinar e corrigir modo operatório laboral;
37. Elaborar e desenvolver programas preventivos e de promoção em saúde do trabalhador;
38. Realizar ou participar de perícias e assistências técnicas judiciais, entre outras;
39. Elaborar, implantar e gerenciar programas de processos e produtos relacionados à Tecnologia Assistiva;
40. Auxiliar e participar dos processos de certificação ISO, OHSAS, entre outros.
Fonte: Resolução COFFITO nº 403/2011.
Disponível em: http://www.coffito.org.br/publicacoes/pub_view.asp?cod=2133&psecao=9
Questão 03
Qualquer uma das etapas abaixo é considerada uma resposta correta. Portanto, se o candidato informar CINCO
fases obterá a pontuação máxima da questão, ou seja, cada etapa/fase tem o valor de 0,60 ponto.
As etapas/fases da intervenção ergonomizadora a serem descritas são:
1.
2.
3.
4.
5.
Apreciação ergonômica;
Diagnose ergonômica;
Projetação ergonômica;
Avaliação, validação e/ou testes ergonômicos;
Detalhamento ergonômico e otimização.
Fonte: MORAES, Anamaria; MONT’ALVÃO, Claudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora
2 AB, 2000.
Questão 04
Qualquer uma das recomendações abaixo é considerada uma resposta correta. Portanto, se o candidato informar
TRÊS tópicos obterá a pontuação máxima da questão, ou seja, cada recomendação tem o valor de 1,00 ponto.
As recomendações descritas na literatura por Etienne Grandjean são:
1. A carga deve ser segura e levantada com as costas retas e joelhos dobrados;
2. A carga deve ser levantada o mais próximo possível do corpo, segurando, sempre que possível, a carga entre os
joelhos, com os pés em posição apropriada;
3. O início do levantamento deve ser, sempre que possível, na altura dos joelhos, já que a força máxima de levantamento ocorre na altura entre 50 a 70 cm do chão;
4. Na ausência de alças, os “prolongamentos artificiais do braço” devem ser utilizados na forma de cordas, cintas ou
ganchos;
5. As rampas devem possibilitar que a carga seja manuseada na altura de 50 cm, sendo que a altura de depósito
deve ser entre 80 a 110 cm;
6. Enquanto o levantamento ocorre, deve-se evitar a rotação simultânea do tronco;
7. Para o manuseio de cargas, deve-se utilizar, sempre que possível, carrinhos, rodízios ou dispositivos de levantamento mecânico.
Fonte: GRANDJEAN, E.; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Traduzido por
Lia Buarque de Macedo Guimarães. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
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padrão de resposta - fisioterapia do trabalho