• O R é um programa gratuito que permite entre outras coisas: – Escrever programas para realizar tarefas complexas. – Fazer análise estatística de forma tão ou mais poderosa que outros programas não gratuitos (SPSS, SAS, etc.). – Visualizar os resultados da análise de dados através de gráficos bastante poderosos. – Importar dados de outros programas (Access, Excel, SPSS, SAS, etc.). – Realizar operações complexas de diversas áreas, como por exemplo: • • • • • Álgebra matricial, Optimização, Análise numérica, Análise estatística, Etc. Luís Torgo, 2002 FEP, UP Informação básica sobre a interacção com o R • Iniciar o R na FEP Luís Torgo, 2002 FEP, UP A janela (consola) do R O prompt Onde se vão escrever os comandos Luís Torgo, 2002 FEP, UP Como se vai processar a interacção com o R • Digitar comandos no prompt – Escreve-se o comando e carrega-se na tecla Enter. – O R executa o comando e apresenta o resultado dessa execução (pode ser texto ou um gráfico). > R.version _ platform i386-pc-mingw32 arch i386 os mingw32 system i386, mingw32 status major 1 minor 5.1 year 2002 month 06 day 17 language R • Escrever os comandos num ficheiro de texto (usando por exemplo o Notepad) e depois usar um comando do R para executar os comandos contidos nesse ficheiro, todos de uma vez. –Mais prático para projectos maiores. Luís Torgo, 2002 FEP, UP Edição na linha de comando (prompt) • É possível com as teclas das setas “ir buscar” os comandos digitados anteriormente. • Isto é prático quando se usam comandos parecidos, ou quando se pretende fazer uma pequena alteração a um comando anterior, pois evita digitar tudo de novo Luís Torgo, 2002 FEP, UP Acabar a sessão com o R • Através do comando q() – Responder “Yes” só deve ser feito se se pretender continuar o que se estava a fazer, numa posterior execução do R. Senão deve-se responder “No”. • Carregando no “X” da janela do R – Aparecer a mesma janela de diálogo com a mesma pergunta. Luís Torgo, 2002 FEP, UP Objectos do R • O R é uma linguagem orientada aos objectos. – Qualquer calculo pode ser guardado num objecto. – Um objecto é uma entidade com um nome à qual nós podemos associar um conteúdo. O nome do objecto pode depois ser usado para ver o conteúdo do objecto, ou para usar esse conteúdo em computações posteriores. • Exemplo • Guardar o número 45 num objecto chamado X > X <- 45 Instrução de atribuição • Ver o conteúdo do objecto X O operador “<-” serve para > X atribuir (guardar) um valor num [1] 45 objecto. Luís Torgo, 2002 FEP, UP A instrução de atribuição (alguns exemplos) • A instrução de atribuição é destrutiva – Isto quer dizer que cada objecto só pode guardar 1 valor. Exemplo: > idade <- 78 > idade [1] 78 > idade <- 90 > idade [1] 90 • Podem-se atribuir expressões numéricas a um objecto. – O que é guardado é o resultado e não a expressão! > z > w > w [1] > i > i Luís Torgo, 2002 [1] <- 5 <- z^2 25 <- (z*2 + 45)/2 27.5 FEP, UP • O R pode ser usado como uma espécie de calculadora, pois o resultado das expressões não precisa de ser guardado num objecto: > (34 + 90)/12.5 [1] 9.92 • Sempre que atribuímos algo a um novo objecto, o R tem que guardar esse conteúdo na memória do computador. – Como esta é limitada, devemos apagar o objecto se já não precisamos mais dele. – Para ver que objectos estão na memória do R faz-se: > objects() [1] "i" "w" "X" "idade" "z" – Para remover algum objecto faz-se: > rm(idade) > rm(z,w) Luís Torgo, 2002 FEP, UP Nomes válidos para os objectos • Os nomes dos objectos podem incluir: – Qualquer letra (maiúscula ou minúscula) – Qualquer dígito de 0 a 9 (excepto no início do nome) – O ponto final “.” • Os nomes dos objectos em R são sensíveis às letras maiúsculas / minúsculas. – Isto quer dizer que Cor e cor são dois objectos diferentes. • Não se podem usar espaços nos nomes dos objectos. > taxa de juro <- 0.05 Error: syntax error Em alternativa poderia usar o seguinte nome que já seria válido, > taxa.de.juro <- 0.05 Luís Torgo, 2002 FEP, UP