Gabarito: Virtual Physics Amarelo = destaque intencional (números importantes, itens relevantes) Observações gerais: 1 Os dados que seguem em telas de programa de computador podem vir seguidos de um ponto (.). Esse sinal deve ser interpretado como uma vírgula ao serem realizadas as contas. 2 Observe sempre a unidade indicada. Muitas vezes as medidas não são dadas no Sistema Internacional (SI), por exemplo: as balanças informam a massa em gramas (g). 3 Grande parte dos experimentos abrange uma infinidade de dados, de maneira que, mesmo utilizando os mesmos dados experimentais, os resultados podem ser ligeiramente diferentes. 4 Erros aleatórios e sistemáticos são incluídos nas medidas durante as simulações a fim de aproximar estas de situações reais e, como consequência, evitar a cópia de dados experimentais por parte dos alunos. Tais erros não influenciam nos resultados e conclusões e têm como objetivo contribuir para a aprendizagem. 5 As tabelas geradas a partir dos experimentos incluem muitos dados. Recomenda-se que o aluno utilize apenas alguns deles na construção dos gráficos, fazendo a melhor escolha que puder. Um bom gráfico deve ser construído a partir de pelo menos cinco pontos. 6 É importante que os gráficos sejam feitos à mão, pois em planilhas eletrônicas, muitas vezes, são gerados de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo. Gabarito: Virtual Phisics 1 Prática 1 Forças 3 Ao clicar START, em o foguete começou a descer, aumentando sua velocidade intensamente, ou seja, ele caiu. Ao clicar em FORCE o foguete continuou descendo e sua velocidade aumentando, porém de maneira menos intensa. Ao professor: espera-se que o aluno observe as variações de posição e velocidade do foguete, especialmente as intensidades relativas. 4 A força vertical para cima do foguete deve ser alterada para equilibrar a força exercida pela gravidade, que atua também na vertical, mas para baixo. Tabela de dados 1 Força (N) Observações Em equilíbrio / em desequilíbrio 100 Foguete desce acelerado Desequilíbrio 150 Foguete desce acelerado Desequilíbrio 200 Foguete sobe acelerado Desequilíbrio 175 Foguete desce acelerado Desequilíbrio 190 Foguete desce acelerado Desequilíbrio 196 Foguete parado Equilíbrio 5 Sabendo a massa (m) da bola, é possível determinar a força (F) vertical exercida pela aceleração (a) da gravidade para baixo, denominada peso. Essa força pode ser calculada pela seguinte expressão: F=m×a Nesse caso, temos a atuação da força peso (P), e a aceleração é dada pela gravidade terrestre (g). Assim temos: P=m×g Onde a massa é dada em kg e a aceleração gravitacional, em m/s2. Portanto, é possível prever a força necessária para equilibrar a bola calculando seu peso, neste caso: P = 20 × 9,8 P = 196 N 2 Gabarito: Virtual Phisics 6 Tabela de dados 2 Ângulo Força (N) Efeito na bola 270° 200 A bola desloca-se na vertical para baixo acelerada intensamente. Desequilíbrio 0° 200 A bola desloca-se simultaneamente na vertical para baixo e na horizontal para a direita. Ela está acelerada em ambas as direções. Desequilíbrio 200 A bola desloca-se simultaneamente na vertical para baixo e na horizontal para a esquerda. Ela está acelerada em ambas as direções. Desequilíbrio 200 A bola desloca-se simultaneamente na vertical para baixo e na horizontal para a direita. Ela está acelerada em ambas as direções. Suas acelerações vertical e horizontal estão menores se compararmos esta situação a dos ângulos de 0° e 180°. Desequilíbrio 180° 45° Em equilíbrio / em desequilíbrio Ao professor: a escolha do ângulo pode variar e, consequentemente, o efeito na bola. É fundamental que o aluno observe a direção e o sentido do movimento. É importante também que ele verifique os valores de velocidade e aceleração nos eixos x e y. Análise e conclusão 1 Na Tabela de dados 1, as forças utilizadas possuíam diferentes intensidades e mantiveram sempre a mesma direção e sentido de atuação, de forma que fossem sempre opostas à força peso. Essa combinação influenciou no movimento do foguete, neste caso sempre vertical, para cima, para baixo ou em equilíbrio estacionário. Já na Tabela de dados 2 não foi possível observar equilíbrio, pois variamos apenas a direção e o sentido da força, mantendo sua intensidade constante. A combinação das forças peso e de propulsão do foguete criou um movimento acelerado em ambas as direções (vertical e horizontal) para todos os casos, exceto para o ângulo de 270° (ou 90°, caso tenha sido escolhido), em que o movimento e a aceleração foram apenas na direção vertical. Ao professor: espera-se uma diferenciação dos casos especialmente em relação à direção e ao sentido do movimento, ao equilíbrio/desequilíbrio da bola e, como aprofundamento, uma comparação entre as acelerações resultantes nos eixos x e y. 2 A força necessária para equilibrar a ação da gravidade neste caso deve apresentar direção HORIZONTAL e sentido para a ESQUERDA (ângulo de 180°). Sua intensidade deve ser equivalente ao peso da bola, ou seja, 196 N. Observação: peça ao aluno para que ajuste o valor da aceleração gravitacional de 9,807 m/s2 para 9,8 m/s2 na seção GRAVITY do botão PARAMETERS. Gabarito: Virtual Phisics 3 3 De acordo com o previsto, o foguete permaneceu em repouso em virtude do equilíbrio das forças. Ao professor: caso o aluno tenha feito uma previsão diferente da correta, a observação do ocorrido pode ser distinta, uma vez que o foguete não estará em equilíbrio. Isso indica a não compreensão da primeira etapa. Peça ao aluno que repita o Item 4 da primeira etapa. 4 Ao alterar a intensidade da aceleração gravitacional, estamos, consequentemente, alterando o peso da bola. Assim, o equilíbrio deixa de existir e o foguete desloca-se com movimento acelerado. Assim, a força necessária para contrabalancear a força gravitacional (peso) deve ter a mesma intensidade do peso, mesma direção e sentido oposto. 5 Para prever o movimento do foguete. Quando ele irá se mover, parar ou mudar de direção. Um foguete que se desloca até a Lua passa por diversos pontos do espaço, sofrendo a atuação de inúmeras forças, entre elas as forças gravitacionais de diferentes astros, como a Terra e a Lua. Para sair da Terra, por exemplo, é necessário exercer forças de maneira a vencer a gravidade e o atrito no planeta, ou seja, ocorre um desequilíbrio. No espaço, o foguete pode se deslocar com velocidade constante para, por exemplo, economizar combustível; assim deve existir um equilíbrio de forças para que a velocidade seja constante. Ao pousar na Lua, um foguete deve desacelerar, novamente com um desequilíbrio de forças para poder parar. Ao professor: neste Item 5 o aluno é livre para exercer a criatividade, utilizando os conceitos trabalhados na prática e seus conhecimentos prévios. 4 Gabarito: Virtual Phisics Prática 2 Primeira Lei de Newton 3 Ao professor: neste Item 3 o aluno é livre para iniciar e parar o foguete. Assim, a tabela de dados a seguir pode variar em relação à quantidade de informações. É fundamental que o aluno seja orientado para anotar os dados de posição e tempo imediatamente antes de acionar o foguete e no momento em que a velocidade do foguete é mais próxima de zero. Sabemos que, como a massa da bola vale 2 kg e a força aplicada pelo foguete, 10 N, temos uma aceleração de 5 m/s2. Com velocidade inicial de 10 m/s, a distância percorrida até o foguete parar (ΔS) deve ser de 10 m. Valores próximos a esse podem ser aceitos como corretos. Seguem exemplos de tabelas obtidas neste experimento: Caso 1: massa de 2 kg Caso 2: massa de 5 kg (massa de livre escolha) t (s) x (m) vx (m/s) t (s) x (m) vx (m/s) 0,0000 0,0000 10,0000 0,0000 0,0000 10,0000 0,1030 1,0300 10,0000 0,1180 1,1800 10,0000 0,2150 2,1500 10,0000 0,2180 2,1800 10,0000 0,3190 3,1900 10,0000 0,3290 3,2900 10,0000 0,4390 4,3900 10,0000 0,4420 4,4200 10,0000 0,5500 5,5000 10,0000 0,5550 5,5500 10,0000 0,6620 6,6200 10,0000 0,6660 6,6600 10,0000 0,7720 7,7200 10,0000 0,7830 7,8300 10,0000 0,8840 8,8400 10,0000 0,8910 8,9100 10,0000 0,9950 9,9500 10,0000 1,0030 10,0300 10,0000 1,1140 11,1400 10,0000 1,1170 11,1700 10,0000 1,2140 12,1400 10,0000 1,2300 12,3000 10,0000 1,3280 13,2800 10,0000 1,3410 13,4100 10,0000 1,4390 14,3900 10,0000 1,4540 14,5400 10,0000 1,5510 15,5100 10,0000 1,5670 15,6700 10,0000 1,6620 16,6200 10,0000 1,6880 16,8654 9,7580 1,7740 17,7400 10,0000 1,8550 18,4671 9,4240 1,8870 18,8700 10,0000 1,9550 19,3995 9,2240 1,9980 19,9800 10,0000 2,0610 20,3660 9,0120 2,1090 21,0900 10,0000 2,1700 21,3364 8,7940 2,2210 22,2100 10,0000 2,2870 22,3516 8,5600 2,3310 23,3100 10,0000 2,4000 23,3061 8,3340 Gabarito: Virtual Phisics 5 6 t (s) x (m) vx (m/s) t (s) x (m) vx (m/s) 2,4440 24,4400 10,0000 2,5120 24,2270 8,1100 2,5560 25,5600 10,0000 2,6220 25,1070 7,8900 2,6680 26,6800 10,0000 2,7340 25,9781 7,6660 2,7690 27,6645 9,4950 2,8440 26,8093 7,4460 2,8720 28,6160 8,9800 2,9560 27,6307 7,2220 2,9750 29,5144 8,4650 3,0670 28,4200 7,0000 3,0850 30,4153 7,9150 3,1800 29,1982 6,7740 3,1850 31,1818 7,4150 3,2920 29,9444 6,5500 3,2920 31,9466 6,8800 3,4040 30,6654 6,3260 3,3920 32,6096 6,3800 3,5140 31,3492 6,1060 3,4980 33,2578 5,8500 3,6270 32,0264 5,8800 3,5980 33,8178 5,3500 3,7380 32,6668 5,6580 3,7110 34,3904 4,7850 3,8490 33,2825 5,4360 3,8210 34,8865 4,2350 3,9580 33,8631 5,2180 3,9280 35,3110 3,7000 4,0720 34,4450 4,9900 4,0400 35,6940 3,1400 4,1830 34,9865 4,7680 4,1490 36,0066 2,5950 4,2970 35,5171 4,5400 4,2600 36,2638 2,0400 4,4080 36,0087 4,3180 4,3720 36,4610 1,4800 4,5080 36,4305 4,1180 4,4840 36,5954 0,9200 4,6270 36,9064 3,8800 4,5970 36,6674 0,3550 4,7410 37,3357 3,6520 4,7100 36,6756 –0,2100 4,8550 37,7391 3,4240 4,8220 36,6207 –0,7700 4,9670 38,1100 3,2000 4,9350 36,5018 –1,3350 5,0800 38,4588 2,9740 5,0470 36,3209 –1,8950 5,1940 38,7849 2,7460 5,2680 35,7800 –3,0000 5,3070 39,0824 2,5200 5,3720 35,4410 –3,5200 5,4210 39,3567 2,2920 5,4860 35,0072 –4,0900 5,5340 39,6029 2,0660 5,5970 34,5224 –4,6450 5,6460 39,8218 1,8420 5,7070 33,9812 –5,1950 5,7600 40,0188 1,6140 5,8320 33,2928 –5,8200 5,8730 40,1884 1,3880 Gabarito: Virtual Phisics t (s) x (m) vx (m/s) t (s) x (m) vx (m/s) 5,9860 40,3324 1,1620 6,0980 40,4500 0,9380 6,2110 40,5433 0,7120 6,3110 40,6045 0,5120 6,4310 40,6515 0,2720 6,5450 40,6695 0,0440 6,6590 40,6615 –0,1840 6,7730 40,6276 –0,4120 6,8860 40,5682 –0,6380 5 Caso 1 Massa: 2 kg Força: 10 N Tempo (s) Distância (m) Velocidade (m/s) 2.6680 26.6800 10.0000 4.7100 36.6756 – 0.2100 Δt = 2.042 ΔS = 9.9956 Caso 2 Massa: 5 kg Força: 10 N Tempo (s) Distância (m) Velocidade (m/s) 1.5670 15.6700 10.0000 6.5450 40.6695 0.0440 Δt = 4.9780 ΔS = 24.9995 Tabela de dados Massa da bola (kg) Força aplicada à bola (N) Distância percorrida após acionar o foguete (m) Tempo que o foguete esteve acionado (s) 2 10 9,9956 2,042 5 10 24,9995 4,9780 Ao professor: neste Item 5, o aluno é livre para escolher a massa da bola no Caso 2. Oriente-o para escolher massas fáceis de comparar. Bons exemplos são: 1 kg, 4 kg, 5 kg, 10 kg etc. Gabarito: Virtual Phisics 7 O objetivo, neste caso, é demonstrar a relação entre a massa e o tempo de frenagem de bolas de diferentes massas submetidas à mesma força. Escolhemos o valor 5 kg para exemplificar. Caso a escolha seja distinta dessa, teremos, consequentemente, outra tabela para o Caso 2. Análise e conclusão 1 Gráfico: Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas, muitas vezes ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo. Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática: 2 A massa menor foi mais fácil de parar, e a massa maior foi mais difícil de parar. Essa conclusão deve ser obtida por meio da análise dos tempos de frenagem, ou seja, sabemos que a bola de massa menor demorou menos para parar, pois seu foguete ficou ligado por um tempo menor. Isso nos leva a crer que foi mais fácil pará-la. 3 Caso aplicássemos uma força menor nessas mesmas bolas, elas, consequentemente, demorariam mais para parar, mas, ainda assim, elas parariam, pois a força do foguete é a única a atuar nelas. Um bom exemplo disso é andar de bicicleta e, a fim de parar, testar as duas hipóteses: frear de maneira bem intensa e frear bem suavemente. Em ambas as situações a bicicleta irá parar, porém em tempos diferentes. 4 A bola continuaria se movimentando com velocidade constante, independentemente da massa, por causa da inércia. 5 Sim, outros tipos de força poderiam alterar o movimento da bola. Alguns exemplos são a força de atrito gerada pela resistência com o ar ou pelo chão mais áspero, forças geradas por choques com outros objetos etc. 8 Gabarito: Virtual Phisics 6 Neste caso, desde o início há uma força que atua na bola, e sua velocidade em nenhum momento é constante, somente diminui até parar completamente. Assim, não há inversão de sentido do movimento, pois a força de atrito só atua enquanto houver movimento. Esse movimento ocorre por inércia, e a diminuição de sua velocidade, pela atuação da força gerada pelo atrito. Assim, não temos apenas a inércia, e sim um movimento retardado por uma força. Aqui, a distância percorrida pela bola é muito menor se comparada a dos experimentos anteriores. Segue a tabela exemplo para este caso: t (s) x (m) vx (m/s) t (s) x (m) vx (m/s) 0.0000 0.0000 10.0000 3.1300 5.7705 0.6226 0.1030 0.8366 6.6867 3.2410 5.8385 0.6026 0.2040 1.4214 5.0469 3.3550 5.9060 0.5833 0.3150 1.9174 3.9755 3.4650 5.9692 0.5658 0.4260 2.3176 3.2793 3.5790 6.0328 0.5488 0.5380 2.6558 2.7869 3.6910 6.0933 0.5330 0.6540 2.9563 2.4117 3.8020 6.1517 0.5182 0.7640 3.2059 2.1388 3.9200 6.2119 0.5034 6.2612 0.4916 0.8800 3.4403 1.9107 4.0190 0.9970 3.6526 1.7251 4.1280 6.3141 0.4793 1.1070 3.8342 1.5808 4.2270 6.3610 0.4686 1.2160 3.9998 1.4598 4.3410 6.4137 0.4568 1.3310 4.1612 1.3507 4.4510 6.4634 0.4460 6.5123 0.4356 1.4440 4.3085 1.2583 4.5620 1.5590 4.4484 1.1764 4.6710 6.5593 0.4259 1.6690 4.5739 1.1074 4.7840 6.6069 0.4163 1.7860 4.6996 1.0424 4.8940 6.6521 0.4073 1.8980 4.8132 0.9870 5.0040 6.6965 0.3987 6.7399 0.3904 2.0120 4.9228 0.9363 5.1140 2.1220 5.0233 0.8921 5.2260 6.7831 0.3824 2.2380 5.1243 0.8497 5.3380 6.8255 0.3747 2.3460 5.2141 0.8138 5.4500 6.8671 0.3672 2.4580 5.3033 0.7796 5.5620 6.9078 0.3601 2.5700 5.3888 0.7482 5.6740 6.9478 0.3533 2.6830 5.4717 0.7189 5.7860 6.9870 0.3467 2.7950 5.5507 0.6921 5.8990 7.0258 0.3402 2.9070 5.6268 0.6672 6.0110 7.0635 0.3341 3.0180 5.6995 0.6442 Gabarito: Virtual Phisics 9 Prática 3 Medindo velocidade 3 A maior velocidade média será a do bloco que percorrer a mesa no menor intervalo de tempo. O bloco que levar mais tempo terá velocidade média menor. Tabela de dados 1 Força (N) Distância percorrida (cm) Tempo decorrido (s) 78 500,00 1,45 39 500,00 2,75 50 500,00 2,21 25 500,00 4,14 100 500,00 1,16 150 500,00 0,88 Ao professor: tal experimento abrange uma infinidade de informações, de maneira que, mesmo utilizando os mesmos dados experimentais, os resultados podem ser ligeiramente diferentes. A Tabela de dados 1 reflete apenas um exemplo. Erros aleatórios e sistemáticos são incluídos nas medidas durante as simulações, de maneira a aproximar estas de situações reais e, como consequência, evitar a cópia de dados experimentais pelos alunos. Tais erros não influenciam nos resultados, e as conclusões têm como objetivo contribuir para a aprendizagem. Análise e conclusão 1 Gráfico: Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas, muitas vezes ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo. Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática: 10 Gabarito: Virtual Phisics 3 A partir das observações e da comparação com a declividade dos gráficos, conclui-se que tal declividade está relacionada com a velocidade média do bloco em cada uma das situações. 4 Se o bloco levar menos tempo, consequentemente ele terá MAIOR velocidade, assim, a declividade no gráfico deve ser maior. 5 A velocidade dos blocos mudou em cada um dos experimentos. Tabela de dados 2 Distância percorrida (cm) Tempo decorrido (s) Velocidade média (cm/s) 500,00 1,45 344,8 500,00 2,75 181,8 500,00 2,21 226,2 500,00 4,14 120,8 500,00 1,16 431,0 500,00 0,88 568,2 Ao professor: novamente, assim como a Tabela de dados 1, esta reflete apenas um exemplo. 6 O atrito deve modificar a velocidade do bloco, dificultando seu movimento. A velocidade diminuirá. 7 t (s) r (cm) Vtot (cm/s) t (s) r (cm) Vtot (cm/s) 0.0000 0.0000 0.0000 1.4120 394.5308 182.4654 0.1020 29.2822 375.1661 1.5240 414.0443 165.9902 0.2160 71.0952 358.3967 1.6360 431.7126 149.5151 0.3250 109.2866 342.3628 1.7490 447.6686 132.8928 0.4250 142.7874 327.6529 1.8600 461.5135 116.5647 0.5740 189.9748 305.7350 1.9720 473.6462 100.0895 0.7570 243.4612 278.8157 2.0830 483.8499 83.7615 0.8570 270.6073 264.1058 2.1990 492.5765 66.6979 0.9650 298.2728 248.2190 2.2990 498.5108 51.9879 1.0780 325.3824 231.5967 2.3289 500.0000 47.5882 1.1890 350.1834 215.2687 2.5250 500.0000 47.5882 1.3010 373.3709 198.7935 Gabarito: Virtual Phisics 11 De acordo com a tabela anterior, temos: Distância percorrida: 500,00 cm Tempo: 2,52 s Vmédia = 500,00 / 2,52 Vmédia = 198,41 cm/s Ao professor: tais dados podem variar. 8 Gráfico: Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas, muitas vezes ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo. Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática: 9 As linhas são diferentes, pois uma indica a velocidade instantânea e a outra, a velocidade média do bloco. A velocidade instantânea representa a velocidade real do bloco a cada momento, enquanto a velocidade média revela a tendência geral do movimento de um objeto durante um intervalo de tempo, relacionando a variação da posição e o tempo de percurso. A velocidade média deste último experimento é menor que as velocidades dos outros experimentos, pois há uma força freando o bloco, realizada pelo atrito. 12 Gabarito: Virtual Phisics Prática 4 Utilizando gráficos para representar movimento Ao professor: tal experimento abrange uma infinidade de informações, de maneira que, mesmo utilizando os mesmos dados experimentais, os resultados podem ser ligeiramente diferentes. As tabelas a seguir refletem apenas exemplos. Erros aleatórios e sistemáticos são incluídos nas medidas durante as simulações, a fim de aproximar estas de situações reais e, como consequência, evitar a cópia de dados experimentais pelos alunos. Tais erros não influenciam nos resultados, e as conclusões têm como objetivo contribuir para a aprendizagem. 3 Massa = 10 kg e ângulo de 0° (horizontal para a direita) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) 0.000 0.000 0.000 0.000 2.267 8.752 0.000 4.000 0.104 0.100 0.000 4.000 2.380 9.204 0.000 4.000 0.211 0.528 0.000 4.000 2.492 9.652 0.000 4.000 0.320 0.964 0.000 4.000 2.606 10.108 0.000 4.000 0.430 1.404 0.000 4.000 2.718 10.556 0.000 4.000 0.594 2.060 0.000 4.000 2.830 11.004 0.000 4.000 0.717 2.552 0.000 4.000 2.942 11.452 0.000 4.000 0.801 2.888 0.000 4.000 3.055 11.904 0.000 4.000 0.915 3.344 0.000 4.000 3.167 12.352 0.000 4.000 1.029 3.800 0.000 4.000 3.281 12.808 0.000 4.000 1.140 4.244 0.000 4.000 3.392 13.252 0.000 4.000 1.253 4.696 0.000 4.000 3.505 13.704 0.000 4.000 1.366 5.148 0.000 4.000 3.616 14.148 0.000 4.000 1.479 5.600 0.000 4.000 3.728 14.596 0.000 4.000 1.591 6.048 0.000 4.000 3.838 15.036 0.000 4.000 1.705 6.504 0.000 4.000 3.949 15.480 0.000 4.000 1.818 6.956 0.000 4.000 4.060 15.924 0.000 4.000 1.930 7.404 0.000 4.000 4.171 16.368 0.000 4.000 2.042 7.852 0.000 4.000 4.282 16.812 0.000 4.000 2.155 8.304 0.000 4.000 4.393 17.256 0.000 4.000 Gabarito: Virtual Phisics 13 t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) 4.504 17.700 0.000 4.000 4.948 19.476 0.000 4.000 4.616 18.148 0.000 4.000 5.060 19.924 0.000 4.000 4.726 18.588 0.000 4.000 5.171 20.000 0.000 0.000 4.838 19.036 0.000 4.000 4 Massa = 8 kg e ângulo de 90° (vertical para cima) Observação: verifique neste caso a velocidade total (vtot) na tela do experimento, que será de 5 m/s. t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) 0.000 0.000 0.000 5.000 1.814 0.000 8.485 5.000 0.142 0.000 0.125 5.000 1.926 0.000 9.045 5.000 0.245 0.000 0.640 5.000 2.038 0.000 9.605 5.000 0.354 0.000 1.185 5.000 2.152 0.000 10.175 5.000 0.453 0.000 1.680 5.000 2.262 0.000 10.725 5.000 0.632 0.000 2.575 5.000 2.375 0.000 11.290 5.000 0.746 0.000 3.145 5.000 2.485 0.000 11.840 5.000 0.000 12.400 5.000 0.855 0.000 3.690 5.000 2.597 0.958 0.000 4.205 5.000 2.708 0.000 12.955 5.000 1.068 0.000 4.755 5.000 2.820 0.000 13.515 5.000 1.168 0.000 5.255 5.000 2.930 0.000 14.065 5.000 1.278 0.000 5.805 5.000 3.030 0.000 14.565 5.000 1.378 0.000 6.305 5.000 3.142 0.000 15.125 5.000 1.488 0.000 6.855 5.000 3.260 0.000 15.142 0.000 1.600 0.000 7.415 5.000 3.360 0.000 15.142 0.000 1.701 0.000 7.920 5.000 5 Massa = 10 kg e ângulo de 0° – Bate e volta 14 t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) 0,0000 0,000 0,000 0,000 0,5950 2,060 0,000 4,000 0,1050 0,100 0,000 4,000 0,7360 2,624 0,000 4,000 0,2560 0,704 0,000 4,000 0,8170 2,948 0,000 4,000 0,3700 1,160 0,000 4,000 0,9390 3,436 0,000 4,000 0,4760 1,584 0,000 4,000 1,0490 3,876 0,000 4,000 Gabarito: Virtual Phisics t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) 1,1610 4,324 0,000 4,000 4,6280 18,192 0,000 4,000 1,2740 4,776 0,000 4,000 4,7390 18,636 0,000 4,000 1,3880 5,232 0,000 4,000 4,8500 19,080 0,000 4,000 1,5030 5,692 0,000 4,000 4,9590 19,516 0,000 4,000 1,6130 6,132 0,000 4,000 5,0590 19,916 0,000 4,000 1,7280 6,592 0,000 4,000 5,1740 19,624 0,000 –4,000 1,8390 7,036 0,000 4,000 5,2870 19,172 0,000 –4,000 1,9520 7,488 0,000 4,000 5,3970 18,732 0,000 –4,000 2,0650 7,940 0,000 4,000 5,5080 18,288 0,000 –4,000 2,1790 8,396 0,000 4,000 5,6210 17,836 0,000 –4,000 2,2910 8,844 0,000 4,000 5,7350 17,380 0,000 –4,000 2,4030 9,292 0,000 4,000 5,8480 16,928 0,000 –4,000 2,5150 9,740 0,000 4,000 5,9590 16,484 0,000 –4,000 2,6290 10,196 0,000 4,000 6,0700 16,040 0,000 –4,000 2,7410 10,644 0,000 4,000 6,1700 15,640 0,000 –4,000 2,8530 11,092 0,000 4,000 6,2890 15,164 0,000 –4,000 2,9670 11,548 0,000 4,000 6,4000 14,720 0,000 –4,000 3,0800 12,000 0,000 4,000 6,5140 14,264 0,000 –4,000 3,1920 12,448 0,000 4,000 6,6260 13,816 0,000 –4,000 3,3050 12,900 0,000 4,000 6,7390 13,364 0,000 –4,000 3,4170 13,348 0,000 4,000 6,8500 12,920 0,000 –4,000 3,5300 13,800 0,000 4,000 6,9640 12,464 0,000 –4,000 3,6440 14,256 0,000 4,000 7,0770 12,012 0,000 –4,000 3,7440 14,656 0,000 4,000 7,1900 11,560 0,000 –4,000 3,8440 15,056 0,000 4,000 7,3020 11,112 0,000 –4,000 3,9650 15,540 0,000 4,000 7,4170 10,652 0,000 –4,000 4,0760 15,984 0,000 4,000 7,5290 10,204 0,000 –4,000 4,1880 16,432 0,000 4,000 7,6430 9,748 0,000 –4,000 4,2990 16,876 0,000 4,000 7,7540 9,304 0,000 –4,000 4,4070 17,308 0,000 4,000 7,8680 8,848 0,000 –4,000 4,5150 17,740 0,000 4,000 7,9790 8,404 0,000 –4,000 Gabarito: Virtual Phisics 15 t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) 8,0940 7,944 0,000 –4,000 9,4270 2,612 0,000 –4,000 8,2050 7,500 0,000 –4,000 9,5380 2,168 0,000 –4,000 8,3180 7,048 0,000 –4,000 9,6490 1,724 0,000 –4,000 8,4310 6,596 0,000 –4,000 9,7600 1,280 0,000 –4,000 8,5450 6,140 0,000 –4,000 9,8600 0,880 0,000 –4,000 8,6560 5,696 0,000 –4,000 9,9720 0,432 0,000 –4,000 8,7680 5,248 0,000 –4,000 10,0850 –0,020 0,000 –4,000 8,8790 4,804 0,000 –4,000 10,1970 –0,468 0,000 –4,000 8,9910 4,356 0,000 –4,000 10,3070 –0,908 0,000 –4,000 9,1010 3,916 0,000 –4,000 10,4210 –1,364 0,000 –4,000 9,2020 3,512 0,000 –4,000 10,5320 –1,808 0,000 –4,000 9,3150 3,060 0,000 –4,000 10,7110 –2,524 0,000 –4,000 6 Massa = 10 kg e ângulo de 30° – Bate e volta 2 vezes 16 t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) 0,0000 0,000 0,000 0,000 1,8070 5,782 3,338 3,464 0,1630 0,087 0,050 3,464 1,9220 6,180 3,568 3,464 0,3200 0,630 0,364 3,464 2,0340 6,568 3,792 3,464 0,4200 0,977 0,564 3,464 2,1430 6,946 4,010 3,464 0,5200 1,323 0,764 3,464 2,2570 7,340 4,238 3,464 0,7060 1,968 1,136 3,464 2,3670 7,721 4,458 3,464 0,8060 2,314 1,336 3,464 2,4780 8,106 4,680 3,464 0,9170 2,699 1,558 3,464 2,5900 8,494 4,904 3,464 1,0200 3,055 1,764 3,464 2,7000 8,875 5,124 3,464 1,1400 3,471 2,004 3,464 2,8110 9,260 5,346 3,464 1,2510 3,856 2,226 3,464 2,9230 9,648 5,570 3,464 1,3640 4,247 2,452 3,464 3,0330 10,029 5,790 3,464 1,4740 4,628 2,672 3,464 3,1460 10,420 6,016 3,464 1,5890 5,026 2,902 3,464 3,2560 10,801 6,236 3,464 1,6990 5,407 3,122 3,464 3,3690 11,193 6,462 3,464 Gabarito: Virtual Phisics t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) 3,4810 11,580 6,686 3,464 6,8480 16,756 13,420 –3,464 3,5950 11,975 6,914 3,464 6,9590 16,371 13,642 –3,464 3,7080 12,367 7,140 3,464 7,0700 15,987 13,864 –3,464 3,8220 12,762 7,368 3,464 7,1840 15,592 14,092 –3,464 3,9340 13,150 7,592 3,464 7,2950 15,207 14,314 –3,464 4,0470 13,541 7,818 3,464 7,4060 14,823 14,536 –3,464 4,1580 13,926 8,040 3,464 7,5180 14,435 14,760 –3,464 4,2720 14,321 8,268 3,464 7,6300 14,047 14,984 –3,464 4,3840 14,709 8,492 3,464 7,7410 13,662 15,078 –3,464 4,4830 15,052 8,690 3,464 7,8530 13,274 14,854 –3,464 4,6010 15,460 8,926 3,464 7,9640 12,890 14,632 –3,464 4,7090 15,834 9,142 3,464 8,0760 12,502 14,408 –3,464 4,8220 16,226 9,368 3,464 8,1890 12,111 14,182 –3,464 4,9360 16,621 9,596 3,464 8,3020 11,719 13,956 –3,464 5,0490 17,012 9,822 3,464 8,4140 11,331 13,732 –3,464 5,1610 17,400 10,046 3,464 8,5280 10,936 13,504 –3,464 5,2750 17,795 10,274 3,464 8,6410 10,545 13,278 –3,464 5,3870 18,183 10,498 3,464 8,7530 10,157 13,054 –3,464 5,5010 18,578 10,726 3,464 8,8670 9,762 12,826 –3,464 5,6130 18,966 10,950 3,464 8,9800 9,370 12,600 –3,464 5,7260 19,357 11,176 3,464 9,0940 8,976 12,372 –3,464 5,8380 19,745 11,400 3,464 9,2070 8,584 12,146 –3,464 5,9520 19,860 11,628 –3,464 9,3210 8,189 11,918 –3,464 6,0640 19,472 11,852 –3,464 9,4330 7,801 11,694 –3,464 6,1790 19,073 12,082 –3,464 9,5460 7,410 11,468 –3,464 6,2910 18,685 12,306 –3,464 9,6590 7,018 11,242 –3,464 6,4040 18,294 12,532 –3,464 9,7710 6,630 11,018 –3,464 6,5150 17,909 12,754 –3,464 9,8830 6,242 10,794 –3,464 6,6280 17,518 12,980 –3,464 9,9960 5,851 10,568 –3,464 6,7330 17,154 13,190 –3,464 10,1320 5,380 10,296 –3,464 Gabarito: Virtual Phisics 17 Análise e conclusão 1 Gráficos: Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas, muitas vezes ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo. Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática: 2 Cada ponto representa a posição da bola em determinado instante. 3 A declividade das retas e suas cores. A declividade informa a velocidade das bolas. Quanto maior a inclinação da reta, maior a velocidade da bola. 4 Gráfico 1: 18 Gabarito: Virtual Phisics Gráfico 2: 5 O deslocamento total após a bola retornar à posição inicial é igual a zero, pois sua posição final é igual à inicial. O deslocamento pode ser calculado pela subtração das posições final e inicial (ΔS). O módulo da velocidade da bola não foi alterado, mas, considerando a velocidade vetorial, seu módulo continuou o mesmo, sua direção permaneceu constante e seu sentido foi alterado (antes se deslocava para a direita, agora para a esquerda). 6 Gráfico: 7 Observando os eixos dos gráficos, cada um pode representar uma informação distinta. No primeiro caso temos posição × tempo, o que pode indicar, por meio de sua declividade, a velocidade, nos permitindo observar a posição da bola a cada instante. No segundo caso temos um Gabarito: Virtual Phisics 19 gráfico de velocidade total × tempo, que pode nos indicar, por exemplo, o sentido do movimento, a velocidade da bola a cada instante e até mesmo a distância total percorrida (cálculo da área do gráfico). Por fim, tivemos um gráfico de posição espacial, representando a posição da bola no espaço em duas dimensões (plano cartesiano), em que é possível localizar a bola a cada instante e, por exemplo, calcular suas velocidades nos eixos x e y, além da a velocidade total a partir desses dados. Ao professor: a partir das conclusões é possível trabalhar conceitos como vetores, velocidade vetorial, conceitos de área e distância percorrida graficamente. É possível ainda levantar pontos como aceleração a partir de gráficos de velocidade, obter equações de movimento a partir de gráficos etc. 20 Gabarito: Virtual Phisics Prática 5 Rolando no plano inclinado Exemplos de tabelas obtidas no experimento: Tabela 1: Rampa com inclinação de 30° t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) 0,0000 50,0000 0,0000 0,0000 0,1110 49,9775 0,4043 3,6294 0,2160 49,9150 0,7854 3,6294 0,3180 49,8160 1,1556 3,6294 0,5380 49,4740 1,9541 3,6294 0,6380 49,2604 2,3170 3,6294 0,8470 48,6969 3,0756 3,6294 0,9550 48,3435 3,4676 3,6294 1,1590 47,5606 4,2080 3,6294 1,2620 47,1080 4,5818 3,6294 1,4670 46,0924 5,3258 3,6294 1,5740 45,5018 5,7142 3,6294 1,7760 44,2735 6,4473 3,6294 1,8760 43,6106 6,8102 3,6294 2,0820 42,1307 7,5579 3,6294 2,1820 41,3568 7,9208 3,6294 2,3890 39,6394 8,6721 3,6294 2,5930 37,7948 9,4125 3,6294 2,6940 36,8256 9,7791 3,6294 2,7970 35,7991 10,1529 3,6294 2,9970 33,6959 10,8788 3,6294 3,1010 32,5449 11,2563 3,6294 3,3230 29,9566 12,0620 3,6294 3,4250 28,7074 12,4322 3,6294 3,6270 26,1220 13,1653 3,6294 3,7270 24,7873 13,5283 3,6294 Gabarito: Virtual Phisics 21 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) 3,8330 23,3329 13,9130 3,6294 3,9330 21,9235 14,2759 3,6294 4,0330 20,4778 14,6389 3,6294 4,1400 18,8906 15,0272 3,6294 4,2420 17,3390 15,3974 3,6294 4,3450 15,7338 15,7712 3,6294 4,4450 14,1385 16,1342 3,6294 4,5560 12,3253 16,5370 3,6294 4,6680 10,4504 16,9435 3,6294 4,7790 8,5473 17,3464 3,6294 4,8890 6,6172 17,7456 3,6294 5,0030 4,5706 18,1594 3,6294 5,2260 0,4308 18,9687 3,6294 5,2487 0,0000 19,0510 3,6294 5,4330 0,0000 19,0510 3,6294 Tabela 2: Rampa com inclinação de 45° 22 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) 0,0000 500,000 0,0000 0,0000 0,1210 499,567 0,7144 5,8942 0,2270 498,479 1,3392 5,8942 0,3380 496,629 1,9934 5,8942 0,4380 49,4341 2,5829 5,8942 0,5510 49,1046 3,2489 5,8942 0,6620 48,7077 3,9032 5,8942 0,7740 48,2335 4,5633 5,8942 0,9880 47,1220 5,8247 5,8942 1,0880 46,5101 6,4141 5,8942 1,1990 45,7618 7,0683 5,8942 Gabarito: Virtual Phisics t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) 1,3100 44,9409 7,7226 5,8942 1,4130 44,1142 8,3297 5,8942 1,5260 43,1353 8,9957 5,8942 1,6260 42,2063 9,5852 5,8942 1,7340 41,1367 10,2217 5,8942 1,8340 40,0851 10,8112 5,8942 1,9440 38,8602 11,4595 5,8942 2,0450 37,6727 12,0548 5,8942 2,1520 36,3491 12,6855 5,8942 2,2530 35,0378 13,2808 5,8942 2,3660 33,4994 13,9469 5,8942 2,4770 31,9150 14,6011 5,8942 2,5900 30,2275 15,2672 5,8942 2,7010 28,4965 15,9214 5,8942 2,8140 26,6597 16,5875 5,8942 2,9270 24,7477 17,2535 5,8942 3,0390 22,7784 17,9137 5,8942 3,1540 20,6793 18,5915 5,8942 3,2650 18,5793 19,2458 5,8942 3,3770 16,3868 19,9059 5,8942 3,4900 14,0998 20,5719 5,8942 3,6030 11,7376 21,2380 5,8942 3,7150 9,3220 21,8981 5,8942 3,8280 6,8098 22,5642 5,8942 3,9400 4,2457 23,2243 5,8942 4,0590 1,4403 23,9257 5,8942 4,1188 0,0000 24,2780 5,8942 4,2690 0,0000 24,2780 5,8942 Gabarito: Virtual Phisics 23 Tabela 3: Rampa com inclinação de 60° 24 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) 0,0000 500,000 0,0000 0,0000 0,1180 499,459 0,9162 7,7573 0,2200 498,121 1,7075 7,7573 0,3240 495,926 2,5142 7,7573 0,4360 49,2623 3,3830 7,7573 0,5480 48,8348 4,2519 7,7573 0,6590 48,3150 5,1129 7,7573 0,7710 47,6937 5,9817 7,7573 0,8820 46,9820 6,8428 7,7573 0,9940 46,1669 7,7116 7,7573 1,1040 45,2717 8,5649 7,7573 1,2170 44,2543 9,4415 7,7573 1,3290 43,1482 10,3103 7,7573 1,4390 41,9672 11,1636 7,7573 1,5490 40,6922 12,0169 7,7573 1,6550 39,3749 12,8392 7,7573 1,7650 37,9156 13,6925 7,7573 1,9830 34,7463 15,3836 7,7573 2,0840 33,1530 16,1671 7,7573 2,1850 31,4806 16,9506 7,7573 2,2920 29,6225 17,7806 7,7573 2,3920 27,8056 18,5563 7,7573 2,5020 25,7175 19,4096 7,7573 2,6050 23,6771 20,2086 7,7573 2,7100 21,5125 21,0232 7,7573 2,8120 19,3277 21,8144 7,7573 2,9250 16,8132 22,6910 7,7573 3,0370 14,2232 23,5598 7,7573 3,1510 11,4869 24,4441 7,7573 3,2630 8,7005 25,3130 7,7573 3,3760 5,7906 26,1895 7,7573 3,4880 2,8088 27,0583 7,7573 3,5903 0,0000 27,8519 7,7573 3,7140 0,0000 27,8519 7,7573 Gabarito: Virtual Phisics Análise e conclusão 1 Gráfico: Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas, muitas vezes, ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo. Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática: 2 Gráfico: 3 Quanto maior o ângulo de inclinação da rampa, maior a declividade da reta no gráfico da velocidade em função do tempo. Acontece o mesmo para o gráfico de posição; apesar de não ser representado por uma reta, verifica-se que, para rampas com maior ângulo de inclinação, maior é a declividade da curva. Gabarito: Virtual Phisics 25 4 Inclinação da rampa Variação de velocidade (m/s) Tempo decorrido (s) Declividade da reta (m/s/s) 30° 19,05 5,25 3,63 45° 24,28 4,12 5,89 60° 27,85 3,59 7,76 Ao professor: observe que a declividade da reta deve ser equivalente à aceleração da esfera, visualizada na última coluna da tabela. 5 Essa grandeza é denominada aceleração média. 6 A unidade informa em quantos metros por segundo a velocidade muda a cada segundo. É a variação da distância percorrida por segundo a cada segundo. 7 Gráfico: 8 As retas descritas no gráfico anterior indicam que, quanto maior a inclinação do plano, maior será a aceleração. Outra informação observada indica que, independentemente da inclinação, a aceleração se mantém constante ao longo do percurso. Ao professor: vale ressaltar que a aceleração é constante, já que a inclinação do plano se mantém constante. Aprofundamento 1 Neste caso a velocidade diminuiria com o passar do tempo, ou seja, o movimento seria retardado (freando). A posição continuaria a variar, mas de forma menos intensa, levando mais tempo para percorrer o mesmo percurso. 26 Gabarito: Virtual Phisics Prática 6 Aceleração da gravidade 2 Enquanto a bola sobe, a velocidade deve diminuir uniformemente até parar. Após chegar a sua altura máxima e parar, a bola começa a descer ganhando velocidade, ou seja, sua velocidade aumenta enquanto ela cai. 4 Ao professor: neste caso a tabela de dados poderá variar. Como a força deve ser escolhida pelo aluno, isso pode gerar variação dos dados na tabela do Item 6. 6 Tabela de dados (tempo total) Força (N) Resistência do ar Tempo até atingir o chão (s) Velocidade ao atingir o chão (m/s) 75 Sem 3,04 14,90 90 (escolha aleatória) Sem 3,66 17,88 75 Com 1,31 3,15 250 (escolha aleatória) Com 1,83 3,19 7 Durante TODA a trajetória houve aceleração. Nos casos sem a resistência do ar, a aceleração resultante foi a gravitacional. Já nos casos com a resistência do ar, houve uma aceleração resultante variada. Em ambos os casos, as acelerações resultantes atuaram freando a bola na subida e acelerando na descida. Análise e conclusão 1 Gráfico: Tabela 1: Força 75 N sem resistência do ar t (s) y (m) vy (m/s) ay (m/s²) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,1000 1,0760 14,0193 –9,8066 0,2210 2,7005 12,8327 –9,8066 0,3280 4,0175 11,7834 –9,8066 0,4290 5,1576 10,7929 –9,8066 0,5990 6,8507 9,1258 –9,8066 0,7600 8,1928 7,5469 –9,8066 0,8710 8,9701 6,4584 –9,8066 0,9720 9,5724 5,4679 –9,8066 Gabarito: Virtual Phisics 27 t (s) y (m) vy (m/s) ay (m/s²) 1,0790 10,1013 4,4186 –9,8066 1,1790 10,4942 3,4380 –9,8066 1,2890 10,8130 2,3592 –9,8066 1,4000 11,0145 1,2707 –9,8066 1,5130 11,0955 0,1625 –9,8066 1,6250 11,0522 –0,9358 –9,8066 1,7340 10,8919 –2,0047 –9,8066 1,8460 10,6059 –3,1031 –9,8066 1,9560 10,2052 –4,1818 –9,8066 2,0680 9,6753 –5,2802 –9,8066 2,1770 9,0415 –6,3491 –9,8066 2,2880 8,2764 –7,4376 –9,8066 2,3970 7,4074 –8,5065 –9,8066 2,5080 6,4028 –9,5951 –9,8066 2,6180 5,2880 –10,6738 –9,8066 2,7360 3,9602 –11,8310 –9,8066 2,8360 2,7281 –12,8117 –9,8066 2,9360 1,3979 –13,7923 –9,8066 3,0460 –0,1786 –14,8711 –9,8066 3,0490 –0,2239 –14,9009 –9,8066 Tabela 2: Força 90 N sem resistência do ar 28 t (s) y (m) vy (m/s) ay (m/s²) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,1020 1,3350 16,9997 –9,8066 0,2160 3,2092 15,8818 –9,8066 0,3250 4,8821 14,8128 –9,8066 0,4250 6,3143 13,8322 –9,8066 0,5800 8,3405 12,3121 –9,8066 Gabarito: Virtual Phisics t (s) y (m) vy (m/s) ay (m/s²) 0,6880 9,6130 11,2530 –9,8066 0,7880 10,6893 10,2724 –9,8066 0,8880 11,6675 9,2917 –9,8066 0,9880 12,5476 8,3110 –9,8066 1,0890 13,3370 7,3206 –9,8066 1,1960 14,0642 6,2712 –9,8066 1,2960 14,6423 5,2906 –9,8066 1,4060 15,1649 4,2119 –9,8066 1,5170 15,5720 3,1233 –9,8066 1,6270 15,8563 2,0446 –9,8066 1,7380 16,0228 0,9560 –9,8066 1,8490 16,0685 –0,1325 –9,8066 1,9620 15,9909 –1,2406 –9,8066 2,0780 15,7810 –2,3782 –9,8066 2,1780 15,4942 –3,3589 –9,8066 2,2900 15,0565 –4,4572 –9,8066 2,4020 14,4958 –5,5556 –9,8066 2,5140 13,8120 –6,6539 –9,8066 2,6250 13,0130 –7,7425 –9,8066 2,7390 12,0667 –8,8604 –9,8066 2,8510 11,0128 –9,9588 –9,8066 2,9640 9,8248 –11,0669 –9,8066 3,0760 8,5238 –12,1653 –9,8066 3,1880 7,0998 –13,2636 –9,8066 3,2990 5,5671 –14,3521 –9,8066 3,4140 3,8518 –15,4799 –9,8066 3,5240 2,0897 –16,5586 –9,8066 3,6370 0,1559 –17,6668 –9,8066 3,6584 –0,2239 –17,8764 –9,8066 3,8620 –0,2239 –17,8764 –9,8066 Gabarito: Virtual Phisics 29 Tabela 3: Força 75 N com resistência do ar t (s) y (m) vy (m/s) ay (m/s²) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,1020 0,8015 7,1012 –58,3271 0,2140 1,3479 3,3152 –20,3826 0,3220 1,6074 1,6316 –12,3690 0,4260 1,7158 0,4923 –10,0401 0,6110 1,6408 –1,2545 –8,2918 0,7660 1,3604 –2,2732 –4,8335 0,8660 1,1122 –2,6599 –2,9980 0,9660 0,8335 –2,8928 –1,7535 1,0660 0,5369 –3,0267 –0,9909 1,1740 0,2053 –3,1059 –0,5234 1,2770 –0,1169 –3,1461 –0,2816 1,3110 –0,2239 –3,1548 –0,2292 1,5030 –0,2239 –3,1548 –0,2292 Tabela 4: Força 250 N com resistência do ar 30 t (s) y (m) vy (m/s) ay (m/s²) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,1030 1,8712 11,4725 –136,4464 0,2030 2,6120 4,8878 –32,7954 0,3120 2,9964 2,4643 –15,6507 0,4190 3,1821 1,0887 –10,9478 0,5200 3,2391 0,0588 –9,8100 0,6200 3,1966 –0,8971 –9,0318 0,7300 3,0473 –1,7742 –6,7772 0,8420 2,8115 –2,3911 –4,3045 0,9440 2,5484 –2,7376 –2,5946 1,0480 2,2520 –2,9439 –1,4666 1,1480 1,9515 –3,0555 –0,8225 1,2530 1,6269 –3,1198 –0,4405 1,3640 1,2784 –3,1554 –0,2252 Gabarito: Virtual Phisics t (s) y (m) vy (m/s) ay (m/s²) 1,4770 0,9207 –3,1738 –0,1132 1,5900 0,5615 –3,1831 –0,0567 1,7000 0,2111 –3,1876 –0,0289 1,8040 –0,1206 –3,1898 –0,0153 1,8364 –0,2239 –3,1903 –0,0125 2,0230 –0,2239 –3,1903 –0,0125 2 Gráfico: Gabarito: Virtual Phisics 31 3 Os gráficos de espaço versus tempo são curvas, indicando haver aceleração. Nas situações com atrito, a bola atingiu uma altura menor. Nos gráficos de velocidade versus tempo, nos casos sem atrito, a velocidade variou de maneira linear, e a velocidade inicial teve seu valor praticamente igual ao da final. Já nas situações com atrito, a velocidade variou de maneira não uniforme, e a velocidade final atingida foi menor que a velocidade inicial. A diferença no movimento dos objetos é nítida: nos casos com atrito, as esferas atingem uma altura menor, e seu movimento tem menor duração. 4 A aceleração indica uma variação na velocidade. Portanto, como os gráficos indicam essa variação, sabemos que há aceleração. Um gráfico de velocidade no caso de um movimento sem aceleração deve ser uma reta na horizontal com valor constante. 5 A aceleração nos experimentos em que não havia a resistência do ar é constante e equivale à aceleração da gravidade terrestre (9,8 m/s2). Nesses casos, a declividade das retas de velocidade nos gráficos é a mesma. Nos casos em que a resistência do ar atuou, a aceleração foi inicialmente muito maior e variou, terminando com uma intensidade muito pequena. 6 Nos gráficos dos experimentos com a resistência do ar, no final do movimento de queda há uma demonstração de aceleração muito pequena e quase constante, ou seja, o movimento foi praticamente uniforme e sua velocidade quase constante. Isso ocorre porque a resistência do ar se opõe à gravidade, desencadeando, assim, uma queda com velocidade quase constante. Essa grandeza é chamada de velocidade terminal. Assim, mesmo havendo a aceleração da gravidade, a força de resistência se equilibra com a força peso exercida pela gravidade. Esse fenômeno pode ser observado em saltos de paraquedas ou nas gotas de chuva. 7 Quanto maior a força do êmbolo, maior a velocidade inicial da bola, porém a declividade da reta no gráfico de velocidade versus o tempo nos casos sem atrito foi a mesma. Já nos casos com atrito, a declividade foi maior onde a força do êmbolo foi maior. 32 Gabarito: Virtual Phisics Prática 7 Gravidade e o movimento de projéteis 2 Se não houvesse a força da gravidade nem a resistência do ar, a bola se moveria eternamente com velocidade constante na mesma direção e sentido em que foi lançada (Inércia). 4 Tabela de dados Ângulo Força (N) Massa da bola (kg) Resistência do ar? Distância percorrida (m) 45° 100 0,2 Não 63,4 15° 100 0,2 Não 32,6 30° 100 0,2 Não 55,0 75° 100 0,2 Não 31,7 45° (aleatório) 100 0,18 Não 75 45° 100 0,2 Sim 41,4 Análise e conclusão 1 A bola de menor massa, lançada em um ângulo de 45° sem a resistência do ar, atingiu a maior distância. O ângulo afetou a distância, pois, ao mesmo tempo que a bola deve ir para a frente a fim de atingir a maior distância, ela também deve subir para que seu movimento no ar perdure por algum tempo. Assim, o ângulo de 45° fez com que a bola ficasse tempo suficiente no ar para atingir uma longa distância, deslocando-se também para a frente. 2 Gráfico: Gabarito: Virtual Phisics 33 3 Para os ângulos de 15° e 75°, a bola atingiu aproximadamente a mesma distância horizontal. Apesar de os ângulos serem diferentes, no caso de 15° a bola foi lançada e, como não subiu muito, atingiu rapidamente o chão, deslocando-se pouco. Já no caso de 75°, a bola subiu muito, mas seu lançamento foi quase vertical, de maneira que seu movimento na horizontal (componente horizontal da velocidade) foi muito pequeno. 4 A bola com massa menor atingiu uma distância maior, pois, com a mesma força, a aceleração é maior para a bola de massa menor. 5 A resistência do ar freou muito rapidamente a bola e, em consequência, a distância atingida foi menor. 6 Após realizar o experimento, verificamos que a bola lançada em um ângulo de 15° viaja para mais longe do que a lançada em 75°. Elas atingem distâncias horizontais diferentes, já que a desaceleração gerada pelo atrito do ar é maior à bola que permanece mais tempo no ar, ou seja, aquela lançada em 75°. Ao professor: neste Item 6, espera-se que o aluno saiba relacionar a decomposição do movimento nos eixos x e y, as componentes da velocidade e a aceleração da gravidade e o tempo de voo. 34 Gabarito: Virtual Phisics Prática 8 Segunda Lei de Newton 2 O gráfico de velocidade versus tempo para uma bola que se desloca com aceleração constante deve ser uma reta inclinada. Ao professor: essa observação pode ter como base a observação de gráficos de práticas anteriores. 5 Tabela de dados Força (N) Massa da bola (kg) Velocidade final (m/s) Tempo que levou para atingir o fim da área de experimento (s) Aceleração (m/s2) 10 2 44,72 8,94 5,0 5 2 31,62 12,64 2,5 20 2 63,24 6,32 10,0 10 1 63,24 6,32 10,0 10 4 31,62 12,64 2,5 Análise e conclusão 1 Gráfico: 3 É possível notar, a partir dos gráficos de velocidade versus tempo, que a bola está acelerando em virtude da inclinação da reta, na qual a velocidade varia, indicando a existência de aceleração. A bola que obteve a maior aceleração foi aquela submetida à maior força inicial e que tem menor massa, ou seja, a maior aceleração ocorreu no caso em que a razão força sobre massa foi maior. Essa observação pode ser feita a partir da inclinação da reta no gráfico de velocidade versus tempo. Gabarito: Virtual Phisics 35 5 Os valores de aceleração calculados a partir da Segunda Lei de Newton são os mesmos encontrados a partir do cálculo da variação da velocidade em função do tempo. 6 Gráfico: 7 A declividade do gráfico força versus aceleração calculada a partir de dois pontos quaisquer nos informa um valor constante numericamente equivalente à massa da bola. 8 Para obter uma grande aceleração a partir de uma pequena força, devemos submeter um objeto de massa muito pequena a essa força. Um exemplo é o salto do gafanhoto. Como ele tem pouca massa, atinge uma aceleração muito grande e, consequentemente, uma altura muitas vezes superior à dele próprio. 9 As duas maneiras de aumentar a aceleração são: 1 – aumentando a força aplicada ou 2 – diminuindo a massa do objeto submetido à força. 36 Gabarito: Virtual Phisics Prática 9 Aceleração e atrito 4 Os dados podem variar. Tabela de dados Material do trenó Material da mesa Distância percorrida pelo trenó (m) Tempo decorrido (s) Madeira Plástico 41.82 6.18 Plástico Plástico 80,00 6,60 Aço Plástico 25.34 4.53 Borracha Plástico 4.02 2.40 Borracha Borracha 0.42 2.04 Análise e conclusão 1 Gráfico: 2 Ao aumentar o atrito, o gráfico passa a ter uma inclinação menor, indicando desaceleração e diminuição do espaço percorrido pelo bloco. Quanto maior a força de atrito, maior a desaceleração do bloco. 3 Quando o foguete é desligado, as curvas passam a ter uma inclinação menor e, observando o gráfico, nota-se que elas passam a ter sua concavidade para baixo, ou seja, a mudança da concavidade da curva indica que o bloco tinha um movimento acelerado e após o foguete ser desligado passa a ter um movimento retardado. Gabarito: Virtual Phisics 37 4 Enquanto o foguete estava ligado atuavam quatro forças: Força de propulsão do foguete, Força de Atrito com a superfície, Força da Gravidade (Peso) e Força de contato com a superfície (Normal). Quando o foguete é desligado, deixa de existir a Força de propulsão e, quando o bloco cessa seu movimento, atuam apenas as Forças Peso e Normal. 5 Gráfico 2 6 A forma dos gráficos de velocidade versus tempo nos indica quando há forças atuando no bloco, ou seja, quando há existência de aceleração. Quando a reta está inclinada positivamente (para cima), a aceleração atua aumentando a velocidade do bloco, ou seja, o movimento é acelerado. Quando a reta está inclinada negativamente (para baixo), a aceleração atua diminuindo a velocidade do bloco, ou seja, o movimento é retardado. Neste experimento, em todos os casos, a aceleração é constante para o foguete ligado e, posteriormente, para o foguete desligado. No movimento total há uma variação da velocidade no instante em que o foguete é desligado. Podemos verificar a existência de aceleração constante, já que o gráfico se apresenta como uma reta inclinada. 7 A partir da Segunda lei de Newton, notamos que a aceleração é inversamente proporcional à massa. Desta forma, se o trenó fosse mais pesado, a aceleração — e consequentemente o deslocamento — seriam menores. 38 Gabarito: Virtual Phisics Prática 10 Terceira Lei de Newton 2 Mesmo que a massa das bolas seja diferente, a força que uma exercerá sobre a outra será a mesma, de acordo com a Terceira Lei de Newton, pois constituem um par ação-reação. A força que uma bola exerce sobre a outra é de mesma intensidade, mas em sentido oposto. Não se confunda, no entanto, com a velocidade de cada bola, pois será, de fato, diferente em cada caso, por causa do princípio de conservação do momento linear (próxima aula). Pela Primeira Lei de Newton, cada bola tenderá a permanecer em movimento retilíneo uniforme (desconsidere o atrito) ou em repouso, dependendo das condições iniciais. Via de regra, quanto maior for a massa da bola, menor será, em módulo, sua velocidade após a colisão. 3, 4, 5 Fazer três simulações seguindo os valores dados na tabela de dados. 6 Teste 1 2 3 4 5 Bola Massa da bola (kg) Velocidade antes da colisão (m/s) Velocidade após a colisão (m/s) 1 10 –10 10 2 10 10 –10 1 20 –10 3.333 2 10 10 –16.666 1 50 –10 –9.216 2 1 10 –29.216 1 10 0 10 2 10 10 0 1 1.000.000 0 0 2 1 10 –10 Ao professor: o aluno deve, agora, escolher a massa e a velocidade inicial das bolas para que uma delas pare logo após a colisão (teste 4). Induza o aluno a pensar quais as condições que fariam uma bola colidir com a outra e parar logo em seguida (exemplo: duas bolas de mesma massa, mas uma com dada velocidade V e a outra em repouso). Por fim, no teste 5, uma bola está inicialmente em repouso e, ao ser colidida com a outra, permanece em repouso (exemplo: uma parede não se mexe após uma bola colidir com ela, portanto, induza os alunos a fazerem com que a massa da bola que está em repouso seja muito maior que a massa da bola que está inicialmente em movimento). NOTE QUE os valores obtidos pelos alunos nos testes 4 e 5 não precisam ser iguais, mas os efeitos devem ser descritos da mesma maneira. Além disso, nos testes 1, 2 e 3 o aluno deve ajustar a massa das bolas 1 e 2 exatamente como descrito na tabela, pois não é possível alterar o sentido da velocidade inicial delas (a bola 2 sempre se moverá para a direita e a bola 1 sempre para a esquerda). A tabela acima contém valores de referência. Gabarito: Virtual Phisics 39 Análise e conclusão 1 Quando as bolas tinham a mesma massa, a velocidade final da bola 1 seria igual, em módulo, à velocidade inicial da bola 2 (e vice-versa). Basicamente, elas “trocavam” de velocidade: uma adquiria a velocidade inicial da outra, mas em sentidos opostos. Já quando tinham massas diferentes, o comportamento mudava: a de maior massa terminava com uma velocidade final menor do que a de menor massa. 2 Pela Terceira Lei de Newton, temos que a força que uma bola sofre em virtude da ação da outra é a mesma em magnitude, mas em sentidos opostos. Por outro lado, pela Segunda Lei de Newton, temos que a força resultante aplicada a um corpo é produto de sua massa por sua aceleração. Dessa forma, se a força que cada uma sofre é a mesma e a massa de uma é menor, sua aceleração será maior (ex.: F = 10 N = 2 kg × 5 m/s2 = 5 kg × 2 m/s2), e vice-versa. Já que a aceleração pode ser escrita como a variação de velocidade pelo intervalo de tempo decorrido, e o tempo decorrido é absoluto, quanto maior a aceleração, maior será a velocidade final. 3 Ao professor: discuta com os alunos as predições iniciais deles e oriente-os a chegar às conclusões corretas e a verificar seus erros. Ressalte o significado da Terceira Lei de Newton e que as forças sofridas pelas bolas serão as mesmas, embora suas velocidades mudem. 4 Pela Terceira Lei de Newton, as forças que serão trocadas entre as bolas serão a mesmas em intensidade, mas em sentidos opostos. Dessa forma, se tivermos duas bolas de mesma massa, uma com dada velocidade V e a outra em repouso, a que estava em repouso ganhará uma aceleração igual à da bola que estava se movendo, pois elas têm a mesma massa. De forma análoga, a que estava se movendo receberá uma força no sentido contrário do seu movimento inicial suficiente para freá-la. Para o caso de uma bola de massa pequena que se choca com uma bola de massa muito maior e inicialmente em repouso, o raciocínio é o mesmo. Massas diferentes sofrerão acelerações diferentes, pela Segunda Lei de Newton. Mais uma vez, as forças são as mesmas, mas a bola de massa maior sofrerá uma aceleração muito pequena e, portanto, insuficiente para tirá-la do repouso (Lei da Inércia), enquanto a outra será rebatida e passará a se mover no sentido oposto e com a mesma velocidade (note que “sofrer/ganhar uma aceleração” foram usados para fins didáticos). Ao professor: isso seria muito mais facilmente explicável em termos da conservação do momento linear, então, caso o professor sinta-se à vontade para fazê-lo, desconsidere a explicação anterior. 5 Pois as forças de ação e reação atuam em corpos diferentes. Para cada corpo, individualmente analisado, a força resultante sobre ele não é nula, mas, ao considerar todo o sistema (todos os corpos e todas as forças atuando em cada um deles), a força resultante (sobre o sistema) será nula. 40 Gabarito: Virtual Phisics Prática 11 Conservação de momento linear 3 Tabela de dados 1 Teste 1 Bola Massa (kg) Velocidade inicial (m/s) Velocidade final (m/s) Momento antes (kg m/s) Momento depois (kg × m/s) 1 10 –10 10 –100 100 2 10 10 –10 100 –100 4 Tabela de dados 2 Teste 2 Bola Massa (kg) Velocidade inicial (m/s) Velocidade final (m/s) Momento antes (kg m/s) Momento depois (kg × m/s) 1 15 –10 –5 –150 –75 2 5 0 –15 0 –75 5 Tabela de dados 3 Teste 3 Bola Massa (kg) Velocidade inicial (m/s) Velocidade final (m/s) Momento antes (kg m/s) Momento depois (kg × m/s) 1 10 –10 –5 –100 –50 2 10 0 –5 0 –50 Bola Massa (kg) Velocidade inicial (m/s) Velocidade final (m/s) Momento antes (kg m/s) Momento depois (kg × m/s) 1 10 0 10 0 100 2 20 15 10 300 200 6 Tabela de dados 4 Teste 4 Gabarito: Virtual Phisics 41 Ao professor: para este teste, os alunos podem escolher massas iniciais e velocidades iniciais arbitrárias e, portanto, todas as outras grandezas poderão assumir valores diferentes (momento antes, velocidade final, momento depois). A tabela anterior apresenta o caso para uma colisão inelástica (elasticidade 0, como o roteiro pede). A questão é o aluno perceber que o momento antes deve ser o mesmo que o momento depois. 7 Ao professor: o roteiro pede para que seja traçado o gráfico da variação do momento de cada bola ao longo do experimento. Na verdade, é para traçar o gráfico do momento de cada bola em função do tempo decorrido, pois é pedido que se usem os dados da coluna px para cada bola. De qualquer forma, o tempo de experimento pode ser pausado pouco depois de as bolas colidirem. A seguir, há exemplos de tabelas que possam ter sido obtidas pelos alunos, de acordo com os parâmetros ajustados nas tabelas anteriores. Note que os valores das tabelas não precisam ser necessariamente os mesmos para todos os alunos, mas as curvas devem ser as mesmas para os três primeiros testes. Além disso, se o tempo não for pausado logo após a primeira colisão, as bolinhas colidirão com a parede e depois voltarão a colidir entre si, então, a tabela (e, portanto, o gráfico) do aluno será ligeiramente diferente da apresentada aqui. Instrua seus alunos corretamente. Gráficos: Teste 1 t(s) #1 px (kg m/s) #2 px (kg m/s) t(s) #1 px (kg m/s) #2 px (kg m/s) 0 –100 100 0,566 100 –100 0,138 –100 100 0,677 100 –100 0,239 –100 100 0,79 100 –100 0,339 –100 100 0,9 100 –100 0,453 100 –100 t(s) #1 px (kg m/s) #2 px (kg m/s) t(s) #1 px (kg m/s) #2 px (kg m/s) 0,0000 –150,000 0,000 0,7480 –75,000 –75,000 0,1230 –150,000 0,000 0,8610 –75,000 –75,000 0,2300 –150,000 0,000 0,9740 –75,000 –75,000 0,3360 –150,000 0,000 1,0880 –75,000 –75,000 0,4370 –150,000 0,000 1,2010 –75,000 –75,000 0,5370 –150,000 0,000 1,3140 –75,000 –75,000 0,6460 –150,000 0,000 Teste 2 42 Gabarito: Virtual Phisics Teste 3 t(s) #1 px (kg m/s) #2 px (kg m/s) t(s) #1 px (kg m/s) #2 px (kg m/s) 0,0000 –100,000 0,000 0,9280 –50,000 –50,000 0,1030 –100,000 0,000 1,0270 –50,000 –50,000 0,2110 –100,000 0,000 1,1410 –50,000 –50,000 0,3110 –100,000 0,000 1,2530 –50,000 –50,000 0,4110 –100,000 0,000 1,3690 –50,000 –50,000 0,5110 –100,000 0,000 1,4810 –50,000 –50,000 0,6130 –100,000 0,000 1,5950 –50,000 –50,000 0,7150 –50,000 –50,000 1,7070 –50,000 –50,000 0,8160 –50,000 –50,000 1,8560 –50,000 –50,000 Teste 4 (valores genéricos; aqui foram usados os mesmos da tabela referente ao Teste 4) Teste 4 t(s) #1 px (kg m/s) #2 px (kg m/s) 0,0000 –0,000 300,000 0,1000 0,000 300,000 0,2170 0,000 300,000 0,3260 0,000 300,000 0,4410 0,000 300,000 0,5530 100,000 200,000 0,6650 100,000 200,000 0,7760 100,000 200,000 0,8890 100,000 200,000 1,0000 100,000 200,000 1,1160 100,000 200,000 Gabarito: Virtual Phisics 43 TESTE 1 TESTE 2 TESTE 3 44 Gabarito: Virtual Phisics TESTE 4 Análise e conclusão 1 Sim, o momento linear do sistema sempre é conservado. Basta, para cada situação, somar o momento inicial de cada bola (ou seja, o momento total inicial) e depois compará-lo com o momento total final. O valor numérico deve ser sempre o mesmo, levando em conta os sinais. 2 Pelo gráfico, vemos que os momentos das partículas são sempre representados por linhas horizontais segundo nossos experimentos. Isso mostra que, antes e depois da colisão, eles assumem valores constantes. Dessa forma, basta verificar que a soma dos momentos iniciais (momento da bola 1 + bola 2 antes da colisão) é igual à soma dos momentos finais (momento da bola 1 + bola 2 após a colisão), o que pode ser feito ao olhar no gráfico em quais valores de y as retas horizontais estão posicionadas antes e depois da colisão, para cada bola. 3 Tendo a velocidade adequada. Se Pmaior for o momento da bola de maior massa, então Pmenor = Mmenor × Vmenor será o momento da bola de menor massa. Assim, se Pmenor = Pmaior, então necessitamos que a velocidade da bola de menor massa seja Vmenor = Pmaior /Mmenor. 4 O momento linear mede a “quantidade de movimento” que uma partícula de dada massa tem ao mover-se com dada velocidade. Imagine se quiséssemos analisar o impacto de duas bolas, uma de golfe (massa = 0,1 kg) e uma de boliche (massa = 1 kg) arremessadas contra uma parede. Se arremessássemos a bola de golfe a 10 m/s e a de boliche a 1 m/s, a “quantidade de impacto gerado” seria a mesma para as duas ocasiões, mesmo que a bola de boliche seja bem mais pesada que a de golfe. Gabarito: Virtual Phisics 45 Prática 12 Conversão de energia Ao professor: antes de deixar os alunos rodarem o experimento, instrua-os a selecionar somente as seguintes caixinhas no painel de controle dele (logo abaixo do plano inclinado): “y”, “vx” e “vy”. Caso isso não seja feito, os alunos tentarão calcular a energia cinética da bolinha com base somente na velocidade horizontal, o que proporcioná resultados incorretos. 1 a 4 Rodar o experimento 5 Tabela de dados 1 t (s) y (m) vx (m/s) vy (m/s) t (s) y (m) vx (m/s) vy (m/s) 0,0000 0,0000 0,0000 –0,0000 1,4900 2,0398 0,6980 –0,4030 0,2260 0,5906 –4,6695 2,6959 1,6010 1,9799 1,1693 –0,6751 0,3270 0,8504 –4,2406 2,4483 1,7150 1,8871 1,6534 –0,9546 0,4270 1,0830 –3,8160 2,2031 1,8260 1,7660 2,1248 –1,2267 0,5290 1,2950 –3,3828 1,9531 1,9410 1,6087 2,6131 –1,5087 0,6320 1,4831 –2,9454 1,7005 2,0520 1,4261 3,0845 –1,7808 0,8250 1,7657 –2,1259 1,2274 2,1650 1,2093 3,5643 –2,0578 0,9260 1,8771 –1,6970 0,9798 2,2770 0,9634 4,0399 –2,3324 1,0390 1,9722 –1,2172 0,7027 2,3910 0,6816 4,5240 –2,6119 1,1510 2,0355 –0,7416 0,4281 2,5020 0,3765 4,9953 –2,8841 1,2690 2,0690 –0,2405 0,1388 2,6020 0,0759 5,4200 –3,1292 1,3760 2,0698 0,2139 –0,1235 2,6260 0,0000 5,5220 –3,1881 Ao professor: aqui segue a tabela completa, conforme o aviso anterior. Os valores da tabela podem variar de aluno para aluno. Basta, agora, os alunos escolherem cinco pontos diferentes, arbitrários. Os pontos escolhidos pelos alunos não precisam ser necessariamente os mesmos, mas a conservação de energia a cada instante (energia potencial + energia cinética) deve ser a mesma. A velocidade a ser preenchida na tabela deve ser a raiz quadrada da soma do quadrado das velocidades, isto é, v = ( v x2 ) + ( v y2 ) . Caso contrário, se os alunos não fizerem isso, toda a interpretação física subsequente estará incorreta. Dessa forma, oriente os alunos a construírem uma tabela como a fornecida a seguir – com valores de y, vx e vy para cada uma das posições e, depois, calculem a velocidade total. 46 Gabarito: Virtual Phisics Tabela de dados 1 Posição y (m) vx (m/s) vy (m/s) Velocidade total Início (base da rampa) 0,5906 –4,6695 2,6959 5,39 Metade da subida 1,0830 –3,8160 2,2031 4,41 Topo 2,0698 0,2139 –0,1235 0,25 Metade da descida 1,2093 3,5643 –2,0578 4,12 Fim (base da rampa) 0,0000 5,5220 –3,1881 6,38 6 Ao professor: explique aos alunos que a altura H da bola corresponde à coordenada y. Além disso, eles devem verificar a massa da bola e a aceleração da gravidade na aba PARAMETERS. O padrão do programa para esse experimento é m = 0,5 mg e g = 9,807 m/s2. 7 Ao professor: instrua os alunos a calcular a velocidade da maneira correta, como explicado anteriormente. v = ( v x2 ) + ( v y2 ) Tabela de dados 2 Posição da bola Energia potencial (J) Energia cinética (J) Energia total (J) Início (pé da rampa) 2,90 7,27 10,1640 Metade da subida 5,31 4,85 10,1644 Topo 10,15 0,02 10,1645 Metade da descida 5,93 4,23 10,1645 Fim (pé da rampa) 0,00 10,16 10,1641 Análise e conclusão 1 A energia potencial gravitacional é determinada pela altura em que um corpo está a partir de um ponto de referência (exemplo: o chão, ou seja, a base do plano inclinado). A energia cinética é determinada pelo quadrado da velocidade de um corpo. 2 Ela obteve energia potencial máxima no topo do plano inclinado, pois sua altura foi a maior possível. 3 Ela obteve energia cinética máxima na base do plano inclinado, quando sua velocidade foi a maior possível, já que ela foi acelerada pela inclinação do plano. 4 No topo da rampa, a energia potencial era máxima, enquanto a cinética era mínima. Já na base da rampa, isso se inverteu: a energia potencial assumiu seu valor mínimo, enquanto a cinética, seu valor máximo. A relação entre as duas mostra a conservação da energia total de um sistema, dada pela soma da energia cinética com a energia potencial dele. Dessa forma, notamos que, Gabarito: Virtual Phisics 47 sempre que uma é máxima, a outra é mínima. De fato, instrua os alunos a calcular a energia total para cada um dos cinco pontos que escolheram. Ela deve ser mantida constante em todos os pontos do movimento (a menos que haja incorreções nas casas decimais advindas de erros do programa e erros de arredondamento). 5 Quando a bola se moveu, sua energia foi transformada de modo contínuo de energia potencial em energia cinética. A bola ganhou energia do êmbolo. Ela foi empurrada para o topo da rampa, onde sua energia estava em forma de energia potencial. Em seguida, começou a descer a rampa, perdendo energia potencial e ganhando velocidade e energia cinética. Na parte inferior da rampa, a bola tinha energia potencial zero e sua energia cinética atingiu o máximo; ela estava se movendo rapidamente. 48 Gabarito: Virtual Phisics Prática 13 Movimento circular 4 A ponta da haste, ou seja, a parte mais longe do ponto em torno do qual ela está rodando. Ao professor: num primeiro momento o aluno deverá anotar suas observações. 9 Para calcular a velocidade tangencial em cada ponto, o aluno deve usar a fórmula Velocidadetangencial = Distância do ponto central × Velocidadeangular, tomando a velocidade angular de todos os pontos como a mesma, por tratar-se de um corpo rígido. Sendo assim, basta calculá-la para os diferentes pontos presentes na tabela. Ao professor: novamente, pode haver pequenas diferenças entre os resultados dos alunos, pois não necessariamente será possível anotar os resultados para os intervalos de tempo precisamente como os presentes nas tabelas. Por exemplo, a Tabela 1 pede que os valores sejam calculados para tempo = 0,5 s, mas, no exemplo a seguir, só conseguimos calcular para tempo = 0,514 s. Note que o sinal negativo para a velocidade angular surge em virtude de a rotação ocorrer no sentido horário, enquanto a convenção internacional adotada para o sinal positivo é o sentido anti-horário. Tempo: 0,514 s Ponto ao longo da haste Distância do ponto central (m) Velocidade angular (rad/s) Velocidade tangencial (m/s) 1 0,25 –0,0865 –0,0216 2 0,50 –0,0865 –0,0433 3 0,75 –0,0865 –0,0649 4 1,00 –0,0865 –0,0865 Ponto ao longo da haste Distância do ponto central (m) Velocidade angular (rad/s) Velocidade tangencial (m/s) 1 0,25 –0,6565 –0,1641 2 0,50 –0,6565 –0,3283 3 0,75 –0,6565 –0,4924 4 1,00 –0,6565 –0,6565 Ponto ao longo da haste Distância do ponto central (m) Velocidade angular (rad/s) Velocidade tangencial (m/s) 1 0,25 –3,3397 –0,8349 2 0,50 –3,3397 –1,6699 3 0,75 –3,3397 –2,5048 4 1,00 –3,3397 –3,3397 Tempo: 1,043 s Tempo: 1,48 s Gabarito: Virtual Phisics 49 10 Ao professor: o gráfico de barra deve conter as velocidades angular e tangencial para cada um dos 4 pontos de uma das 3 tabelas. Dessa forma, os gráficos dos alunos podem ser diferentes, mas devem conter a mesma física. A seguir há dois exemplos: 50 Gabarito: Virtual Phisics Análise e conclusão 1 A velocidade angular permanece a mesma para todas as partes da haste. 2 A velocidade tangencial cresce à medida que o ponto escolhido se distancia mais do ponto central. 3 Em qualquer lugar situado a uma distância maior que 0 e menor que 1 m, já que a barra só tem 1 metro de comprimento. 4 Discuta com os alunos sobre as predições que eles fizeram no início e explique por que eles estão corretos (ou não). 5 As respostas podem variar. Uma resposta possível é que a haste deve ser mais forte próximo da ponta porque a velocidade tangencial é mais rápida nesse ponto. Gabarito: Virtual Phisics 51 Prática 14 Inércia rotacional 2 Ao professor: uma tabela análoga a esta deve ser gerada no Lab book. Bola maciça de 2 m de raio 52 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 0,000 50,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,165 49,9523 0,5779 3,5024 0,5779 0,272 49,8704 0,9526 3,5024 0,9526 0,372 49,7577 1,3029 3,5024 1,3029 0,479 49,5982 1,6776 3,5024 1,6776 0,581 49,4089 2,0349 3,5024 2,0349 0,692 49,1614 2,4236 3,5024 2,4236 0,805 48,8652 2,8194 3,5024 2,8194 0,918 48,5242 3,2152 3,5024 3,2152 1,03 48,1422 3,6074 3,5024 3,6074 1,142 47,7162 3,9997 3,5024 3,9997 1,255 47,2418 4,3955 3,5024 4,3955 1,367 46,7276 4,7877 3,5024 4,7877 1,48 46,1642 5,1835 3,5024 5,1835 1,593 45,5561 5,5793 3,5024 5,5793 1,705 44,9093 5,9715 3,5024 5,9715 1,818 44,2121 6,3673 3,5024 6,3673 1,929 43,4838 6,7561 3,5024 6,7561 2,043 42,6908 7,1554 3,5024 7,1554 2,155 41,8674 7,5476 3,5024 7,5476 2,267 41,0001 7,9399 3,5024 7,9399 2,38 40,0806 8,3357 3,5024 8,3357 2,479 39,2382 8,6824 3,5024 8,6824 2,597 38,1893 9,0957 3,5024 9,0957 2,71 37,1391 9,4914 3,5024 9,4914 2,823 36,0442 9,8872 3,5024 9,8872 Gabarito: Virtual Phisics t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 2,935 34,9149 10,2795 3,5024 10,2795 3,048 33,7309 10,6752 3,5024 10,6752 3,16 32,5133 11,0675 3,5024 11,0675 3,273 31,2404 11,4633 3,5024 11,4633 3,384 29,9464 11,852 3,5024 11,852 3,495 28,6092 12,2408 3,5024 12,2408 3,607 27,2163 12,6331 3,5024 12,6331 3,717 25,8054 13,0183 3,5024 13,0183 3,829 24,3254 13,4106 3,5024 13,4106 3,939 22,8291 13,7959 3,5024 13,7959 4,039 21,432 14,1461 3,5024 14,1461 4,153 19,7966 14,5454 3,5024 14,5454 4,264 18,1604 14,9341 3,5024 14,9341 4,377 16,4505 15,3299 3,5024 15,3299 4,486 14,7588 15,7117 3,5024 15,7117 4,598 12,9771 16,1039 3,5024 16,1039 4,709 11,168 16,4927 3,5024 16,4927 4,82 9,3157 16,8814 3,5024 16,8814 4,93 7,4376 17,2667 3,5024 17,2667 5,042 5,4817 17,659 3,5024 17,659 5,154 3,482 18,0512 3,5024 18,0512 5,266 1,4382 18,4435 3,5024 18,4435 5,3434 0 18,7146 3,5024 18,7146 3 Se fossem tomadas duas bolas de mesma massa, porém de raios diferentes (isto é, uma bola maior que a outra), as velocidades de translação de ambas seria a mesma, pois elas partiriam da mesma condição inicial (repouso, liberadas no topo do plano) e terão a mesma aceleração (o plano continua com a mesma inclinação e a aceleração gravitacional permanece inalterada). Dessa forma, a velocidade e aceleração tangencial (linear) de cada bola seriam a mesma e, portanto, elas atingiriam o final do plano com a mesma velocidade linear e no mesmo intervalo de tempo. Gabarito: Virtual Phisics 53 4 Bola maciça de 3 m de diâmetro: 54 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 0 50 0 0 0 0,13 49,9704 0,4553 3,5024 0,3035 0,23 49,9074 0,8055 3,5024 0,537 0,33 49,8093 1,1558 3,5024 0,7705 0,441 49,6594 1,5445 3,5024 1,0297 0,541 49,4875 1,8948 3,5024 1,2632 0,641 49,2805 2,245 3,5024 1,4967 0,742 49,0359 2,5988 3,5024 1,7325 0,842 48,7585 2,949 3,5024 1,966 1,003 48,2383 3,5129 3,5024 2,3419 1,103 47,8695 3,8631 3,5024 2,5754 1,223 47,3807 4,2834 3,5024 2,8556 1,335 46,879 4,6757 3,5024 3,1171 1,444 46,3485 5,0574 3,5024 3,3716 1,556 45,7601 5,4497 3,5024 3,6331 1,678 45,0692 5,877 3,5024 3,918 1,786 44,4141 6,2552 3,5024 4,1702 1,902 43,6649 6,6615 3,5024 4,441 2,011 42,918 7,0433 3,5024 4,6955 2,131 42,0476 7,4636 3,5024 4,9757 2,242 41,1975 7,8523 3,5024 5,2349 2,351 40,3208 8,2341 3,5024 5,4894 2,451 39,4799 8,5843 3,5024 5,7229 2,567 38,4606 8,9906 3,5024 5,9937 2,681 37,4129 9,3899 3,5024 6,2599 2,795 36,3197 9,7891 3,5024 6,5261 2,908 35,1911 10,1849 3,5024 6,7899 3,021 34,0179 10,5807 3,5024 7,0538 Gabarito: Virtual Phisics t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 3,131 32,8328 10,9659 3,5024 7,3106 3,244 31,5713 11,3617 3,5024 7,5745 3,355 30,2886 11,7505 3,5024 7,8336 3,467 28,9506 12,1427 3,5024 8,0952 3,577 27,5937 12,528 3,5024 8,352 3,69 26,1557 12,9238 3,5024 8,6158 3,8 24,7129 13,309 3,5024 8,8727 3,912 23,2003 13,7013 3,5024 9,1342 4,021 21,686 14,083 3,5024 9,3887 4,228 18,6958 14,808 3,5024 9,872 4,331 17,152 15,1688 3,5024 10,1125 4,453 15,2753 15,5961 3,5024 10,3974 4,561 13,5705 15,9743 3,5024 10,6496 4,672 11,7758 16,3631 3,5024 10,9087 4,782 9,9547 16,7484 3,5024 11,1656 4,897 8,0055 17,1511 3,5024 11,4341 5,007 6,0976 17,5364 3,5024 11,6909 5,119 4,1116 17,9287 3,5024 11,9524 5,229 2,1183 18,3139 3,5024 12,2093 5,343 0,0077 18,7132 3,5024 12,4755 5,3434 0 18,7146 3,5024 12,4764 5,741 0 18,7146 3,5024 12,4764 Bola maciça de 0,5 m de diâmetro t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 0 50 0 0 0 0,1 49,9825 0,3502 3,5024 1,4009 0,202 49,9285 0,7075 3,5024 2,8299 0,323 49,8173 1,1313 3,5024 4,5251 Gabarito: Virtual Phisics 55 56 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 0,44 49,661 1,541 3,5024 6,1642 0,55 49,4703 1,9263 3,5024 7,7052 0,649 49,2624 2,273 3,5024 9,0922 0,763 48,9805 2,6723 3,5024 10,6892 0,874 48,6623 3,0611 3,5024 12,2443 0,985 48,301 3,4498 3,5024 13,7994 1,095 47,9003 3,8351 3,5024 15,3404 1,198 47,4867 4,1958 3,5024 16,7834 1,309 46,9994 4,5846 3,5024 18,3384 1,421 46,4639 4,9769 3,5024 19,9075 1,532 45,8899 5,3656 3,5024 21,4626 1,643 45,2728 5,7544 3,5024 23,0176 1,758 44,5878 6,1572 3,5024 24,6287 1,87 43,8763 6,5494 3,5024 26,1978 1,984 43,1069 6,9487 3,5024 27,7948 2,095 42,314 7,3375 3,5024 29,3499 2,209 41,4548 7,7367 3,5024 30,947 2,32 40,5744 8,1255 3,5024 32,502 2,432 39,6424 8,5178 3,5024 34,0711 2,541 38,6931 8,8995 3,5024 35,5981 2,657 37,6372 9,3058 3,5024 37,2232 2,767 36,5924 9,6911 3,5024 38,7643 2,88 35,475 10,0868 3,5024 40,3474 2,992 34,3233 10,4791 3,5024 41,9164 3,105 33,1168 10,8749 3,5024 43,4995 3,217 31,8768 11,2671 3,5024 45,0686 3,332 30,5579 11,6699 3,5024 46,6797 3,442 29,253 12,0552 3,5024 48,2207 3,557 27,8435 12,4579 3,5024 49,8318 3,669 26,4263 12,8502 3,5024 51,4009 Gabarito: Virtual Phisics t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 3,781 24,9651 13,2425 3,5024 52,9699 3,892 23,4736 13,6312 3,5024 54,525 4,005 21,9109 14,027 3,5024 56,108 4,118 20,3035 14,4228 3,5024 57,6911 4,231 18,6514 14,8185 3,5024 59,2742 4,343 16,9697 15,2108 3,5024 60,8433 4,456 15,2285 15,6066 3,5024 62,4263 4,565 13,5066 15,9883 3,5024 63,9534 4,669 11,8249 16,3526 3,5024 65,4104 4,781 9,9714 16,7449 3,5024 66,9794 4,892 8,0912 17,1336 3,5024 68,5345 5,004 6,1502 17,5259 3,5024 70,1035 5,115 4,1833 17,9146 3,5024 71,6586 5,333 0,1947 18,6782 3,5024 74,7127 5,3434 0 18,7146 3,5024 74,8585 5,543 0 18,7146 3,5024 74,8585 Tabela final para as bolas maciças ao atingir o pé da rampa (r = 0). Tabela de dados Diâmetro da bola (m) Oca ou maciça? Velocidade final (m/s) Aceleração linear (m/s2) Tempo (s) Velocidade angular final (rad/s) 2,0 Maciça 18,7146 3,5024 5,3434 18,7146 3,0 Maciça 18,7146 3,5024 5,3434 12,4764 0,5 Maciça 18,7146 3,5024 5,3434 74,8585 6 Embora a velocidade e a aceleração linear sejam as mesmas para as bolas de diâmetros distintos (desde que elas tenham a mesma massa), o movimento angular será diferente. Quanto menor (maior) o diâmetro das bolas, maior (menor) será a aceleração angular delas e, portanto, maior (menor) a velocidade angular de cada uma ao atingir o pé do plano. 7 Verifique a última coluna da tabela anterior. Gabarito: Virtual Phisics 57 8 Espera-se que seja mais fácil colocar a bola maciça em rotação do que a bola oca, pois a massa da bola oca está concentrada em sua borda (pense no seguinte exemplo: é mais fácil levantar uma gangorra com uma pessoa de 50 kg na ponta ou uma gangorra com cinco crianças de 10 kg espalhadas uniformemente ao longo dela?). Sendo assim, a velocidade angular que será adquirida pela bola maciça será maior do que a da bola oca, já que é mais fácil rotacionar a bola maciça. Lembre-se do conceito de momento linear; para que uma bolinha de menor massa que outra adquirisse o mesmo momento, sua velocidade teria que ser maior do que a da outra. Dessa forma, podemos ver a massa como o “grau de dificuldade em transladar um corpo”. No caso angular, se é mais fácil girar ou rotacionar um corpo do que outro é natural que ele adquira uma velocidade angular maior que a do outro, dadas as mesmas condições iniciais e que os corpos tenham a mesma massa. Portanto, como é mais fácil girar uma bola maciça em comparação a a uma bola oca (ambas de mesma massa), a bola maciça vai adquirir uma velocidade angular maior do que a bola oca. 9 Bola oca de 2 m de diâmetro 58 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 0 50 0 0 0 0,158 49,9633 0,4648 2,942 0,4648 0,259 49,9013 0,762 2,942 0,762 0,361 49,8083 1,0621 2,942 1,0621 0,462 49,686 1,3592 2,942 1,3592 0,568 49,5254 1,6711 2,942 1,6711 0,683 49,3138 2,0094 2,942 2,0094 0,808 49,0396 2,3771 2,942 2,3771 0,921 48,7522 2,7096 2,942 2,7096 1,033 48,4303 3,0391 2,942 3,0391 1,145 48,0715 3,3686 2,942 3,3686 1,26 47,6646 3,7069 2,942 3,7069 1,372 47,231 4,0364 2,942 4,0364 1,473 46,8083 4,3336 2,942 4,3336 1,582 46,3185 4,6542 2,942 4,6542 1,699 45,7538 4,9984 2,942 4,9984 1,811 45,1755 5,328 2,942 5,328 1,924 44,5547 5,6604 2,942 5,6604 2,036 43,9023 5,9899 2,942 5,9899 Gabarito: Virtual Phisics t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 2,149 43,2066 6,3223 2,942 6,3223 2,269 42,4268 6,6754 2,942 6,6754 2,377 41,6887 6,9931 2,942 6,9931 2,479 40,9601 7,2932 2,942 7,2932 2,591 40,1248 7,6227 2,942 7,6227 2,703 39,2526 7,9522 2,942 7,9522 2,814 38,3518 8,2788 2,942 8,2788 2,929 37,3803 8,6171 2,942 8,6171 3,029 36,5038 8,9113 2,942 8,9113 3,142 35,4781 9,2437 2,942 9,2437 3,254 34,4243 9,5733 2,942 9,5733 3,372 33,2742 9,9204 2,942 9,9204 3,471 32,2777 10,2117 2,942 10,2117 3,571 31,2418 10,5059 2,942 10,5059 3,681 30,0683 10,8295 2,942 10,8295 3,798 28,7811 11,1737 2,942 11,1737 3,905 27,5687 11,4885 2,942 11,4885 4,005 26,4052 11,7827 2,942 11,7827 4,114 25,1034 12,1034 2,942 12,1034 4,216 23,8535 12,4035 2,942 12,4035 4,329 22,4332 12,7359 2,942 12,7359 4,443 20,9621 13,0713 2,942 13,0713 4,552 19,5199 13,392 2,942 13,392 4,659 18,0701 13,7068 2,942 13,7068 4,768 16,5586 14,0274 2,942 14,0274 4,883 14,926 14,3658 2,942 14,3658 4,988 13,4014 14,6747 2,942 14,6747 5,091 11,8743 14,9777 2,942 14,9777 5,205 10,1477 15,3131 2,942 15,3131 5,318 8,3985 15,6455 2,942 15,6455 Gabarito: Virtual Phisics 59 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 5,43 6,6278 15,975 2,942 15,975 5,542 4,8201 16,3045 2,942 16,3045 5,654 2,9756 16,634 2,942 16,634 5,768 1,0602 16,9694 2,942 16,9694 5,8301 0 17,1522 2,942 17,1522 Diâmetro da bola (m) Oca ou maciça? Velocidade final (m/s) Aceleração linear (m/s2) Tempo (s) Velocidade angular final (rad/s) 2,0 Maciça 18,7146 3,5024 5,3434 18,7146 2,0 Oca 17,1522 2,943 5,8302 11,4348 Com duas bolas de mesmo diâmetro e massa, com mudança apenas na distribuição de massa (oca ou maciça), vemos que a bola maciça adquire velocidades e acelerações maiores (tanto linear quanto angular) do que a bola oca, segundo nossas previsões iniciais. 10 Nesta seção do experimento, devemos alterar os diâmetros da bola, mantendo as massas fixas, para bolas ocas e maciças. Nas tabelas adiante, rodamos o experimento para uma bola oca de massa 10 kg e variamos o diâmetro, escolhendo 3 m e 0,5 m, assim como havíamos feito para as bolas maciças. Depois da tabela com os valores que obtivemos, consta uma tabela comparativa, exatamente igual à Tabela de dados presente na página 58 do manual. Bola oca de 3 m de diâmetro 60 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 0 50 0 0 0 0,107 49,9832 0,3148 2,942 0,2099 0,207 49,937 0,609 2,942 0,406 0,315 49,854 0,9267 2,942 0,6178 0,415 49,7467 1,2209 2,942 0,814 0,524 49,5961 1,5416 2,942 1,0277 0,625 49,4254 1,8387 2,942 1,2258 0,725 49,2268 2,1329 2,942 1,422 0,833 48,9793 2,4507 2,942 1,6338 0,933 48,7195 2,7449 2,942 1,8299 1,047 48,3875 3,0803 2,942 2,0535 Gabarito: Virtual Phisics t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 1,149 48,058 3,3804 2,942 2,2536 1,261 47,6609 3,7099 2,942 2,4732 1,377 47,2108 4,0511 2,942 2,7008 1,489 46,7386 4,3806 2,942 2,9204 1,601 46,2295 4,7101 2,942 3,1401 1,716 45,6684 5,0485 2,942 3,3656 1,827 45,0899 5,375 2,942 3,5833 1,927 44,5377 5,6692 2,942 3,7795 2,042 43,8663 6,0076 2,942 4,005 2,153 43,1813 6,3341 2,942 4,2227 2,264 42,4601 6,6607 2,942 4,4405 2,375 41,7027 6,9872 2,942 4,6582 2,482 40,9382 7,302 2,942 4,868 2,593 40,1095 7,6286 2,942 5,0857 2,702 39,2605 7,9493 2,942 5,2995 2,819 38,3103 8,2935 2,942 5,529 2,933 37,3458 8,6289 2,942 5,7526 3,044 36,3698 8,9554 2,942 5,9703 3,154 35,3669 9,2791 2,942 6,186 3,259 34,3764 9,588 2,942 6,392 3,367 33,3238 9,9057 2,942 6,6038 3,48 32,1856 10,2381 2,942 6,8254 3,595 30,9888 10,5765 2,942 7,051 3,706 29,7967 10,903 2,942 7,2687 3,819 28,5459 11,2355 2,942 7,4903 3,93 27,2806 11,562 2,942 7,708 4,032 26,086 11,8621 2,942 7,9081 4,14 24,7877 12,1799 2,942 8,1199 4,251 23,4176 12,5064 2,942 8,3376 4,367 21,9471 12,8477 2,942 8,5651 Gabarito: Virtual Phisics 61 t (s) r (m) vtot (m/s) atot (m/s2) vrot (rad/s) 4,479 20,4897 13,1772 2,942 8,7848 4,59 19,0089 13,5038 2,942 9,0025 4,692 17,6162 13,8038 2,942 9,2026 4,801 16,0941 14,1245 2,942 9,4163 4,918 14,4214 14,4687 2,942 9,6458 5,03 12,7824 14,7982 2,942 9,8655 5,143 11,0915 15,1307 2,942 10,0871 5,257 9,3474 15,4661 2,942 10,3107 5,37 7,581 15,7985 2,942 10,5323 5,47 5,9864 16,0927 2,942 10,7285 5,588 4,067 16,4399 2,942 10,9599 5,7 2,2073 16,7694 2,942 11,1796 5,813 0,2936 17,1018 2,942 11,4012 5,8301 0 17,1522 2,942 11,4348 Bola oca de 0,5 m de diâmetro 62 t(s) r(m) vtot(m/s) atot(m/s2) vrot(rad/s) 0 50 0 0 0 0,109 49,9825 0,3207 2,942 1,2827 0,215 49,932 0,6325 2,942 2,5301 0,326 49,8437 0,9591 2,942 3,8364 0,436 49,7204 1,2827 2,942 5,1308 0,548 49,5583 1,6122 2,942 6,4489 0,649 49,3804 1,9094 2,942 7,6374 0,763 49,1436 2,2447 2,942 8,979 0,873 48,8789 2,5684 2,942 10,2734 0,985 48,5728 2,8979 2,942 11,5915 1,098 48,2266 3,2303 2,942 12,9212 1,207 47,857 3,551 2,942 14,204 Gabarito: Virtual Phisics t(s) r(m) vtot(m/s) atot(m/s2) vrot(rad/s) 1,315 47,4563 3,8687 2,942 15,4749 1,426 47,0088 4,1953 2,942 16,7811 1,537 46,525 4,5218 2,942 18,0874 1,648 46,0049 4,8484 2,942 19,3936 1,757 45,459 5,1691 2,942 20,6763 1,872 44,8451 5,5074 2,942 22,0297 1,984 44,2098 5,8369 2,942 23,3477 2,095 43,5438 6,1635 2,942 24,6539 2,199 42,8868 6,4694 2,942 25,8778 2,314 42,1234 6,8078 2,942 27,2311 2,422 41,371 7,1255 2,942 28,502 2,536 40,5396 7,4609 2,942 29,8436 2,646 39,7011 7,7845 2,942 31,1381 2,749 38,8837 8,0875 2,942 32,3502 2,859 37,9762 8,4112 2,942 33,6447 2,975 36,9808 8,7524 2,942 35,0097 3,087 35,982 9,0819 2,942 36,3278 3,2 34,937 9,4144 2,942 37,6575 3,312 33,8641 9,7439 2,942 38,9755 3,422 32,7745 10,0675 2,942 40,27 3,532 31,6493 10,3911 2,942 41,5645 3,639 30,5206 10,7059 2,942 42,8237 3,755 29,2589 11,0472 2,942 44,1888 3,869 27,9804 11,3826 2,942 45,5303 3,981 26,6871 11,7121 2,942 46,8483 4,092 25,3689 12,0386 2,942 48,1546 4,193 24,138 12,3358 2,942 49,3431 4,303 22,7633 12,6594 2,942 50,6376 4,42 21,262 13,0036 2,942 52,0145 4,533 19,7738 13,3361 2,942 53,3443 Gabarito: Virtual Phisics 63 t(s) r(m) vtot(m/s) atot(m/s2) vrot(rad/s) 4,648 18,2207 13,6744 2,942 54,6976 4,759 16,6847 14,001 2,942 56,0038 4,87 15,1125 14,3275 2,942 57,3101 4,982 13,4894 14,657 2,942 58,6281 5,091 11,8743 14,9777 2,942 59,9108 5,203 10,1783 15,3072 2,942 61,2288 5,315 8,4455 15,6367 2,942 62,5468 5,426 6,6917 15,9633 2,942 63,8531 5,537 4,9016 16,2898 2,942 65,1593 5,639 3,2247 16,5899 2,942 66,3596 5,75 1,3651 16,9165 2,942 67,6659 5,8301 0 17,1522 2,942 68,609 Tabela com todos os resultados para quando a bola atinge a base do plano, conforme Item 5 do procedimento a tabela da página 58 do manual. Diâmetro da bola (m) Oca ou maciça? Velocidade final (m/s) Aceleração linear (m/s2) Tempo (s) Velocidade angular final (rad/s) 2,0 Maciça 18,7146 3,5024 5,3434 18,7146 3,0 Maciça 18,7146 3,5024 5,3434 12,4764 0,5 Maciça 18,7146 3,5024 5,3434 74,8585 2 Oca 17,1522 2,942 5,8301 17,1522 3 Oca 17,1522 2,943 5,8302 11,4348 0,5 Oca 17,1522 2,944 5,8303 68,609 A seguir, pegamos duas bolas maciças de mesmo diâmetro e variamos as respectivas massas. Repetimos o experimento para duas bolas ocas. Os resultados para quando as bolas atingem a base do plano inclinado estão adiante: 64 Diâmetro da bola (m) Oca ou maciça? Massa (kg) Velocidade final (m/s) Aceleração linear (m/s2) Tempo (s) Velocidade angular final (rad/s) 2,0 Maciça 10 18,7146 3,5024 5,3434 18,1746 2,0 Maciça 50 18,7146 3,5024 5,3434 18,1746 2,0 Oca 10 17,1522 2,942 5,8301 17,1522 2,0 Oca 50 17,1522 2,942 5,8301 17,1522 Gabarito: Virtual Phisics Mantidos os mesmos diâmetros, as mesmas condições iniciais e as mesmas distribuições de massa das bolas (oca ou maciça), vemos que o movimento das bolas é independente de suas massas. Análise e conclusão 1 A forma e a distribuição da massa afetam a velocidade da bola, pois estão relacionadas com o nível de dificuldade em colocar a bola em movimento, segundo o que foi explicado no Item 8 desta mesma prática. Na verdade, todos esses efeitos seriam mais facilmente explicados em termos dos conceitos de momento angular (análogo ao momento linear, mas para o caso de rotações) e momento de inércia (análogo ao papel da massa de um corpo na tentativa de movê-lo, mas para o caso de se tentar rotacioná-lo). Por outro lado, a forma e a distribuição da massa não afetam o tamanho da bola e sua massa total. O tamanho da bola pode ser mantido fixo, mesmo que sua distribuição de massa seja variada (oca ou maciça); isso só significa que a densidade por toda a bola será diferente (se a bola é maciça, terá densidade constante, enquanto, se ela for oca, sua densidade será basicamente nula no centro e bem alta nas bordas). Por razões óbvias, a maneira como a massa é distribuída não afetará a massa total. Por exemplo, se você tiver um saco de 1 kg de feijão e separar o conteúdo em 10 sacos de 0,1 kg cada um, a massa total de feijão ficará inalterada, mas a distribuição da massa mudará. 2 Imagine uma pessoa sentada de braços abertos em um banco giratório, que está em movimento com uma velocidade constante. Como seus braços estão abertos, surge a dificuldade em mantê-la girando. No entanto, conforme ela fecha os braços, fica mais fácil girá-la (fato análogo à facilidade maior em girar a bola maciça em relação à bola oca), portanto ela adquire uma velocidade maior. Em termos do conceito de momento angular, a pessoa que gira com os braços abertos tem determinado momento de inércia. Quando a pessoa fecha os braços, seu momento de inércia diminui, assim, sua velocidade angular deve aumentar, segundo o princípio de conservação do momento angular. Basicamente, a relação momentode inércia × velocidadeangular deve ser mantida constante. Gabarito: Virtual Phisics 65 Prática 15 Gravitação universal 2 Para calcular a força da gravidade entre diferentes corpos, temos que saber a constante de gravitação universal, assim como a massa de cada um dos corpos e sua separação. Vamos calcular a força de interação entre a Terra e o Sol, entre Marte e o Sol e entre Júpiter e o Sol. Para o cálculo da força entre a Terra e a Lua, devem-se seguir cuidadosamente os passos apresentados no Item 10. Ao longo dos itens 3, 4 e 5, alguns dados serão coletados e alguns cálculos feitos. Todos os resultados estão na tabela a seguir, presente sob o nome de Tabela de dados 1 no Item 6. 4 Massa do Sol: Msol = 1,9891e+30 kg 5 Ao professor: constante de gravitação universal: G = 6,67e–11 Nm2/kg2 6 Ao professor: todos os resultados de todos os cálculos feitos até agora, com exceção da força entre a Terra e a Lua, estão presentes a seguir. Note que o raio orbital de um planeta equivale à sua distância até o Sol. A letra “E” seguida de um número (exemplo E+30) simboliza a notação científica, ou seja, o número 10 elevado à 30a potência. Todos os números estão arredondados na terceira casa decimal. A aceleração gravitacional de um planeta em direção ao Sol foi calculada como a força que atua entre eles dividida pela massa do planeta. Não confundir essa aceleração gravitacional com a que um objeto sofre na superfície da Terra! Tabela de dados 1 Planeta Raio orbital (m) Massa (kg) Força gravitacional (N) g (m/s2) Terra 1,501E+11 5,974E+24 3,519E+22 5,890E–03 Marte 2,112E+11 6,418E+23 1,910E+21 2,975E–03 Júpiter 7,678E+11 1,898E+27 4,272E+23 2,251E–04 7 A relação entre a força que um planeta exerce sobre o Sol está relacionada tanto com a massa do planeta quanto com a separação entre ele e o Sol. A força será diretamente proporcional à massa do planeta e inversamente proporcional ao seu raio orbital. Para o caso de Marte, já que ele tem tanto uma massa menor quanto um raio maior do que o da Terra, é imediato que a força que ele exerça sobre o Sol seja menor do que a que a Terra exerce. Para o caso de Júpiter, mesmo que seu raio orbital seja menor, sua massa é cerca de três ordens de grandeza maior do que a da Terra, fato que compensa o fato de seu raio ser menor e, portanto, o possibilita exercer uma força maior sobre o Sol do que a Terra. 8 Já foi feito e apresentado na última coluna da tabela anterior (Tabela de dados 1). 9 Planeta atot g calculado Terra 0,006 0,00589 Marte 0,003 0,00298 Júpiter 0,000 0,00023 O valor que observamos no painel de controle não é o mesmo que foi calculado anteriormente. 66 Gabarito: Virtual Phisics Entretanto, se observarmos com cuidado os valores de g calculados, veremos que, se os aproximarmos na terceira casa decimal, obteremos exatamente o que está sendo mostrado no painel de controle como atot. Podemos concluir, portanto, que os cálculos estão certos, mas o painel só exibe os valores precisos até a terceira casa decimal. 10 Tabela de dados 2 Objeto Raio orbital (m) Massa da Lua (kg) Massa da Terra (kg) Força gravitacional (N) g(m/s2) Lua 3,793E+08 7,350E+22 5,974E+24 2,036E+20 2,770E–03 11 Pessoa Constante Universal, G Massa da pessoa (kg) Massa da Terra (kg) Raio da Terra (m) Força gravitacional (N) g(m/s2) 6,670E–11 5,000E+01 5,974E+24 6,370E+06 4,910E+02 9,820E+00 Para fazer esse cálculo, basta considerar que a pessoa está na superfície da Terra e está sendo atraída pelo centro do planeta a uma distância igual ao raio dele. Assim, aplicando a fórmula F = G × mpessoa × mterra/(raio × raio), obtemos a resposta. Para a aceleração gravitacional – ou seja, a aceleração que a pessoa sente por ser atraída pela Terra –, basta dividir a força gravitacional pela massa da pessoa. Observe que obtivemos g = 9,82 m/s2, o valor esperado. 12 Pessoa/Terra: Fpt = 4,910E+02 N Terra/Sol: Fts = 3,519E+22 N Esses valores são bem diferentes, pois a massa do Sol é muito maior que a massa de uma pessoa, bem como a separação entre a Terra e o Sol é muito maior do que a separação entre uma pessoa e a Terra. Como a força gravitacional é diretamente proporcional às massas dos dois corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles, quanto maiores forem as massas e menores as distâncias, maiores serão as forças. 13 Aceleração de uma pessoa em direção à Terra: gpt = 9,82 m/s2 (vide Item 11) Aceleração da Lua em direção à Terra: glt = 0,00277 m/s2 (vide Item 10) 14 Pois essas acelerações são centrípetas (na direção da linha que une o planeta ao Sol) e agem somente para manter os planetas em órbitas em torno do Sol. Pela Primeira Lei de Newton, a tendência de um corpo é continuar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme na ausência de forças externas atuando sobre ele. Dessa forma, um planeta tem a tendência de continuar se movendo em linha reta, mas o Sol exerce uma força centrípeta sobre ele, que atua somente no sentido de desviar sua trajetória e deixá-lo, assim, em uma órbita elíptica em torno do Sol. Um exemplo análogo é uma criança girando um barbante com uma pedrinha presa em seu extremo. O barbante puxa a pedrinha para o centro (mão da criança), mas a pedra não bate na mão da criança, pois o barbante somente fixa a pedrinha em um movimento circular em torno desse ponto. 15 Ao professor: deixe os alunos observarem como a órbita da Terra seria alterada e discuta com eles os efeitos observados. Gabarito: Virtual Phisics 67 Prática 16 Interações gravitacionais 3 Peça ao aluno para selecionar o botão “Vtot” no painel de controle e tirar a seleção do botão “beta”. Caso contrário, não será possível medir a velocidade em função do tempo. Para fins didáticos e para que o aluno não se confunda, também é aconselhável que o botão “y” seja selecionado, a fim de que seja possível entender como a velocidade foi variando com a altura do objeto. Ainda, há um pequeno bug no programa, então, a cada simulação feita, os botões supramencionados devem ser configurados novamente, caso contrário os resultados não serão gravados corretamente no Lab book. Teste 1: gravidade na Terra, g = 9,807 m/s2 68 t (s) y (m) vtot (m/s) 0 40 0 0,172 39,8549 1,6867 0,274 39,6319 2,687 0,374 39,3141 3,6677 0,478 38,8797 4,6876 0,588 38,3047 5,7663 0,69 37,6655 6,7666 0,792 36,9243 7,7669 0,899 36,0371 8,8162 1,009 35,008 9,8949 1,109 33,9695 10,8756 1,209 32,8329 11,8562 1,315 31,521 12,8957 1,425 30,0432 13,9745 1,525 28,5967 14,9551 1,636 26,8763 16,0437 1,748 25,0179 17,142 1,857 23,0911 18,2109 1,97 20,9707 19,3191 2,08 18,7863 20,3978 2,192 16,4402 21,4962 2,303 13,9937 22,5847 Gabarito: Virtual Phisics t (s) y (m) vtot (m/s) 2,403 11,6862 23,5654 2,518 8,9113 24,6931 2,628 6,1358 25,7719 2,74 3,1878 26,8702 2,852 0,1168 27,9686 2,856 0,0003 28,0094 4 O aluno é livre para escolher os outros corpos celestes sobre os quais ele quer verificar o efeito da gravidade. No nosso exemplo a seguir, escolhemos Júpiter (maior que a Terra) e a Lua (menor que a Terra). Teste 2: Gravidade em Júpiter, g = 24,792 m/s2 t (s) y (m) vtot (m/s) 0 40 0 0,175 39,6204 4,3386 0,275 39,0626 6,8178 0,381 38,2006 9,4458 0,494 36,9749 12,2472 0,603 35,4927 14,9496 0,717 33,6274 17,7759 0,831 31,4398 20,6022 0,944 28,9535 23,4036 1,056 26,1768 26,1804 1,169 23,0601 28,9818 1,285 19,5314 31,8577 1,385 16,2217 34,3369 1,498 12,1833 37,1384 1,612 7,7884 39,9647 1,717 3,4555 42,5679 1,7963 0,0003 44,5348 Gabarito: Virtual Phisics 69 Teste 3: Gravidade na Lua, g = 1,625 m/s2 70 t (s) y (m) vtot (m/s) 0 40 0 0,118 39,9887 0,1917 0,222 39,96 0,3608 0,323 39,9152 0,5249 0,434 39,847 0,7053 0,545 39,7587 0,8856 0,656 39,6504 1,066 0,766 39,5233 1,2448 0,878 39,3737 1,4268 0,98 39,2197 1,5925 1,095 39,0258 1,7794 1,206 38,8183 1,9598 1,318 38,5886 2,1418 1,43 38,3385 2,3238 1,542 38,0681 2,5058 1,654 37,7772 2,6878 1,766 37,466 2,8698 1,877 37,1375 3,0501 2,012 36,7109 3,2695 2,121 36,3449 3,4466 2,241 35,9196 3,6416 2,354 35,4977 3,8252 2,467 35,0551 4,0089 2,578 34,6001 4,1892 2,691 34,1163 4,3729 2,803 33,6163 4,5549 3,168 31,8456 5,148 3,268 31,3226 5,3105 Gabarito: Virtual Phisics t (s) y (m) vtot (m/s) 3,378 30,7287 5,4892 3,483 30,1433 5,6599 3,582 29,575 5,8207 3,689 28,9429 5,9946 3,789 28,3353 6,1571 3,889 27,7115 6,3196 3,994 27,039 6,4902 4,105 26,3085 6,6706 4,206 25,6265 6,8347 4,317 24,8579 7,0151 4,431 24,0476 7,2004 4,542 23,2383 7,3807 4,655 22,3939 7,5644 4,766 21,5443 7,7447 4,878 20,6667 7,9267 4,988 19,7849 8,1055 5,097 18,8917 8,2826 5,312 17,0734 8,632 5,412 16,2021 8,7945 5,512 15,3145 8,957 5,619 14,3468 9,1309 5,727 13,3512 9,3064 5,827 12,4124 9,4689 5,927 11,4574 9,6314 6,029 10,4666 9,7971 6,138 9,389 9,9742 6,249 8,2719 10,1546 6,358 7,1554 10,3318 6,458 6,1141 10,4943 6,561 5,0245 10,6616 Gabarito: Virtual Phisics 71 t (s) y (m) vtot (m/s) 6,674 3,8094 10,8453 6,786 2,5845 11,0273 6,898 1,3393 11,2093 7,012 0,0509 11,3945 7,0164 0,0003 11,4017 Ao professor: note que, quando a bolinha atinge o chão, a altura é marcada como 0,0003, mas isso ocorre em virtude de erros numéricos; considere isso como zero. Análise e conclusão 1 Gráfico: O gráfico será feito de retas, e os coeficientes lineares de cada uma dão a aceleração das bolinhas, ou seja, as acelerações gravitacionais dos planetas. 2 A aceleração de cada corpo será justamente a declividade de cada reta e, portanto, a aceleração gravitacional de cada planeta. Em todos os casos, calculemos as acelerações conforme a tabela: 72 Corpo celeste Velocidade final (m/s) Velocidade inicial (m/s) Tempo decorrido (s) Aceleração (m/s2) Terra 28,0094 0,000 2,856 9,807 Júpiter 44,5348 0,000 1,7963 24,793 Lua 11,4017 0,000 7,0164 1,625 Gabarito: Virtual Phisics Corpo celeste Velocidade final (m/s) Velocidade inicial (m/s) Tempo decorrido (s) Aceleração (m/s2) os valores podem variar os valores podem variar Ao professor: note que a tabela da apostila tem espaço para 5 corpos celestes. Dessa maneira, basta verificar, após os alunos terem feito as contas, se as acelerações batem com aquelas tabeladas nos parâmetros do programa. 3 A velocidade final da bola será proporcional à aceleração de cada corpo celeste. A bola alcançou maior velocidade em Júpiter (ou, caso algum aluno tenha escolhido o Sol, a maior aceleração será nele) e menor velocidade na Lua (isso no nosso caso, mas o menor valor possível seria em Plutão). 4 Isso informa que a aceleração da bola é constante, ou seja, executa um movimento uniformemente acelerado. De fato, é necessário que seja assim, pois a única aceleração que a bola sofre é a do corpo celeste no qual ela está sendo solta. 5 Os resultados obtidos seriam os mesmos. Como vimos na prática anterior, a interação gravitacional entre um corpo de prova de massa M1 e um corpo celeste de massa M2, separados a uma distância D é, pela Lei da Gravitação Universal, igual a: Fgrav = (G × m1 × m2)/(d2) No entanto, pela Segunda Lei de Newton, a força que o corpo de prova (massa M1) sofre pode ser escrita como: Fprova = m1 × aceleração Esta, por sua vez, é justamente a força gravitacional que existe entre esse corpo e o corpo celeste. Igualando as duas expressões, temos: Fprova = m1 × aceleração = (G × m1 × m2) / dD2) = Fgrav Dividindo por M1 dos dois lados: aceleração = (G × m2) / (d2) Interpretando esse resultado, vemos que a aceleração do corpo de prova (massa M1) depende somente da massa do corpo celeste (massa M2). Assim, mesmo se alterássemos a massa da bola, ela continuaria executando exatamente o mesmo movimento (no vácuo, caso houvesse resistência do ar, os resultados difeririam ligeiramente). 6 Ao professor: faça com que os alunos repitam os experimentos e verifiquem que a massa do objeto não contribui para a sua aceleração gravitacional. A explicação para esse fato foi dada anteriormente, no Item 5. Gabarito: Virtual Phisics 73 Prática 17 Movimento de satélites 3 Ela se moveria em direção ao centro da fonte gravitacional com movimento retilíneo uniformemente acelerado. 7 Ao professor: instrua os alunos a aplicarem forças a partir de 70.000 N, mantendo a angulação constante e igual a 90o. A bola entrará em uma órbita elíptica caso a força aplicada seja da ordem de 85.000 N. Os valores na tabela são aproximados para que o professor os tenha como referência. Massa da bola (kg) Força do êmbolo (N) Distância da origem (km) Reação da bola Análise 100 0 a 85 000 100 0 a 85 000 Colide com o centro de forças 100 85 000 a 2 000 000 100 85 000 a 2 000 000 Órbita elíptica 100 2 000 000 100 2 000 000 Órbita aprox. circular 100 2 000 000 a 2 600 000 100 2 000 000 a 2 600 000 Órbita elíptica 100 Superior a 2 600 000 100 Superior a 2 600 000 Escapa do centro de gravidade 8 A distância ao centro de forças, a intensidade da força aplicada inicialmente, a angulação da força aplicada. 9 Há várias hipóteses a serem consideradas. Citemos dois exemplos. Verifique experimentalmente com seus alunos as considerações que eles fizeram e a consistência delas. Exemplo 1: Quando o ângulo era de 90o e a força aplicada de 85.000 N, a bola entrava em uma órbita elíptica. Caso esse ângulo seja alterado e a força seja mantida constante, a bola colidirá com o centro de forças. Exemplo 2: Quando aplicávamos uma força de 70.000 N a um ângulo de 90o, a bola colidia com o centro de forças. Agora, caso a distância da origem seja diminuída (exemplo: de 100 km para 50 km), essa mesma força que era insuficiente agora coloca o objeto em órbita elíptica. Análise e conclusão 2 Ao professor: as condições vão variar de aluno para aluno. No nosso caso, escolhemos as seguintes: dada a bolinha a uma distância de 100 km, uma força de 1.000 N aplicada por 10 s a um ângulo de 90º já é o suficiente para que a bola entre em órbita elíptica. Para uma órbita aproximadamente circular, pode-se escolher uma força da ordem de 10.000 N aplicada por 10 s a um ângulo de 90º. 3 Ao professor: a ser verificado aluno por aluno, pois isso depende de muitas variáveis (força aplicada, tempo de aplicação, angulação, situação antes da aplicação da força, instante em que ela foi aplicada, quantas vezes foi aplicada etc.). Via de regra, será alterado o movimento da bolinha. 4 Ao professor: novamente, não tem como estabelecer um roteiro para esse item, o procedimento deve ser feito por tentativa e erro. 74 Gabarito: Virtual Phisics Prática 18 Rutherford e o núcleo 3 O sinal no meio da tela representa a direção de incidência original do feixe de partículas alfa, enquanto os pontinhos que aparecem representam as partículas defletidas pela folha de ouro que colidem com a tela de fósforo. 4 Pelo modelo atômico aceito anteriormente, o modelo de Thomsom, o átomo seria constituído por elétrons carregados negativamente localizados no interior de uma distribuição contínua de carga positiva (pudim de passas). Esse modelo explicaria, no entanto, apenas pequenas deflexões, já que a carga positiva não estaria concentrada e, portanto, não conseguiria exercer uma força suficientemente grande para causar uma grande deflexão na partícula alfa (as partículas alfa são positivas). 5 O número de partículas que colidem com o detector no canto superior direito da mesa aparenta ser basicamente o mesmo que se o detector estivesse na posição inicial. 6 Na região central superior, o número de colisões é muito menor do que na posição inicial, mas elas ainda ocorrem com uma pequena frequência. 7 No canto superior esquerdo, o número de colisões é praticamente nulo, mas elas ainda ocorrem esporadicamente. As partículas alfa são desviadas para trás por causa da presença de uma forte concentração de carga positiva na folha, isto é, pela existência do núcleo atômico. Uma vez que o átomo possua um núcleo que concentre toda a sua carga positiva, é possível que uma partícula alfa seja defletida para trás. Isso não seria possível com o modelo de Thomsom. 8 Pensando em termos de um modelo atômico que seja formado por um núcleo que concentra as cargas positivas e que seja orbitado por elétrons e supondo que as órbitas desses elétrons definam o raio atômico (da ordem de 10e–10 m), além de levar em conta que o experimento de Rutherford possibilitou uma estimativa do raio do núcleo atômico em 10e–14 m, então o átomo seria, nessa interpretação, constituído na maior parte de um “vazio” e teria praticamente toda a sua massa concentrada em uma pequena região do espaço (já que o elétron possui uma massa muito inferior à dos prótons e nêutrons). O experimento de Rutherford mostrou que partículas carregadas positivamente eram defletidas em várias direções, o que imediatamente prova a existência de cargas positivas. Para demonstrar que essa carga positiva fica concentrada em uma região pequena do átomo, foi necessário observar que ocorriam deflexões para trás. Isso só é possível caso as partículas sintam uma força coulombiana muito intensa. Dessa forma, necessitamos que uma grande quantidade de carga positiva se concentre em pequenas regiões, assim sugerindo (hoje sabemos que é verdade) a existência de um núcleo atômico que concentre todas as cargas positivas e praticamente toda a massa do átomo. 10 Caso seja usada uma folha de Sódio (Na), observamos uma incidência menor de partículas sobre o detector. Os motivos que fizeram Rutherford escolher o Ouro (Au) foi a baixa reatividade do metal e a possibilidade de construir folhas bem finas com ele, de modo que as partículas pudessem passar através da folha e não fossem absorvidas por ela. Gabarito: Virtual Phisics 75 Prática 19 Modelo de estrutura sólida 3 A apostila pede para aproximar a área de cada bola como sendo a área do menor quadrado que a envolveria (“Procure o valor do diâmetro das bolas no dispositivo de parâmetros e multiplique esse valor pelo número de bolas de cada lado da estrutura”). Fazendo isso, teríamos um quadrado de lados iguais a 3 vezes o diâmetro de uma bola. Como o diâmetro de cada bola é igual a 2 m, então, temos um quadrado de lados iguais a 6 m. Assim, a área do quadrado é de 36 m2. Massa total = 9 bolas de 1 kg cada uma = 9 kg Área total = 36 m2 Densidade superficial 1 = 9 kg / 36 m2 = 0,25 kg/m2 4 Para aumentar a densidade de um sólido, devemos fazer com que, dada certa quantidade de massa, ela ocupe o menor espaço possível (menor volume possível, para uma menor densidade volumétrica e uma menor área, além de uma menor densidade superficial). Ao professor: estamos fazendo nossos cálculos em duas dimensões, calculando qual a massa total de bolas que cabe em determinada área. É importante distinguir qual tipo de densidade estamos levando em conta, uma densidade volumétrica de massa (densidade volumétrica = massa total dividida pelo volume total) ou uma densidade superficial de massa (densidade superficial = massa total dividida pela área total ocupada). Faça essa distinção aos alunos e instrua-os a pensar em termos da massa contida em cada unidade de área (densidade superficial), já que nosso programa nos possibilita visualizar as estruturas apenas em duas dimensões. 5 A densidade superficial de massa da estrutura pode ser aumentada ao se tentar diminuir os espaços em branco entre as bolas. Um bom exemplo é a construção de uma pirâmide (um triângulo, no plano). Coloque 4 bolas embaixo, 3 em cima e, por fim, 2 no topo. Sabemos que a área de um triângulo é igual ao comprimento da base multiplicada pela altura, tudo isso dividido por dois. Podemos ver claramente que, para construirmos um triângulo que contenha todas as bolas, basta ter um comprimento da base igual a 8 metros (4 bolas de 2 m de diâmetro cada uma posicionadas lado a lado) e uma altura ligeiramente menor do que a de 4 bolas (novamente, 8 m). Assim, fazemos que a área do triângulo seja igual a (8 × 8) / 2, ou seja, 32 m2 (na verdade, é menor que isso, pois no topo da pirâmide não há nenhuma bola). Tínhamos, anteriormente, uma área de 36 m2 e, agora, 32 m2. Portanto, sem alterar a massa das bolas, basta diminuir a área total que a estrutura ocupa para aumentar sua densidade. 6 Ao reiniciar o experimento, ele voltará para a forma de um quadrado. Sendo assim, ao adicionar a bola número 10, de massa 1 kg e diâmetro 0,8 m, podemos posicioná-la em um dos buraquinhos da estrutura. Sendo assim, temos que a área ocupada ainda seria a área do quadrado (36 m2), mas, desta vez, a massa total seria de 10 kg. Densidade superficial 2 = 10 kg / 36 m2 = 0,278 kg/m2 Note que, mesmo com a adição de mais massa, a estrutura quadrada com 10 bolas conseguiu ter uma densidade menor do que a estrutura quadrada com 9 bolas. Ao professor: instrua os alunos a reagruparem as bolas e fazerem estimativas para a área ocupada por suas estruturas e, então, calcularem a densidade delas. 7 A densidade superficial (volumétrica) de massa de um objeto é dada pelo quociente de sua massa total pela(o) área (volume) que ocupa. Se quisermos uma densidade superficial (volumétrica) alta com uma massa muito pequena, basta que a área (volume) seja bem pequena. 76 Gabarito: Virtual Phisics 8 Quanto mais compacta for a estrutura, menos cada bolinha vai se mexer. Em outras palavras, quanto mais compacta a estrutura for, menor é a tendência para que as bolinhas se desagrupem. 9 Ao professor: para o aluno visualizar melhor o efeito, é sugerido que ele faça um teste com a estrutura inicial (9 bolas de 2 m de diâmetro cada uma, dispostas no quadrado de área 36 m2) e, depois, reinicie o experimento para uma estrutura de maior densidade. Um bom exemplo é adicionar 4 bolas de 0,8 m de diâmetro a cada um dos 4 buracos presentes na estrutura inicial (9 bolas de 2 m de diâmetro no quadrado de 36 m2). O aluno deve perceber que é mais fácil desordenar a estrutura de menor densidade. A figura a seguir ilustra essa disposição alternativa sugerida. 10 Quanto menor for a elasticidade das colisões, mais difícil será desordenar toda a estrutura. Em outras palavras, se a elasticidade é alta, o número de colisões por unidade de tempo será maior, ou seja, a estrutura estará mais agitada. À medida que essas colisões tornam-se inelásticas, a agitação da estrutura diminui. 11 Uma das razões para as estruturas atômicas serem mais rígidas ou flexíveis está ligada ao tamanho dos espaços livres entre os átomos. Esse tamanho também pode variar em virtude da vibração dos átomos. Assim, quanto mais denso o elemento, menor o espaço livre entre os átomos e mais rígida é a estrutura. Obs.: existem outros fatores que influenciam na rigidez das estruturas, o que não faz da resposta anterior uma regra. 12 É aconselhável que o diâmetro da bola 3 seja um pouco menor, por exemplo, 4 m. Caso contrário, as bolas não vão caber todas na tela conforme descrito na apostila. O rebote da bola 1 é muito alto; após o conjunto bola 1 + bola 2 + bola 3 atingir o chão, a bola 3 fica quicando com uma velocidade baixa, enquanto a bola 1 imediatamente se move com alta velocidade e em direções variadas. A bola 2 adquire uma velocidade maior do que a da 1, porém menor do que a da 3, e executa um movimento semelhante ao da bola 1. Gabarito: Virtual Phisics 77 Prática 20 Densidade e flutuabilidade 2 A bola de gelo (Ice) se encontra na 2a coluna (da esquerda para a direita) com a 2a linha. A massa medida pelos alunos vai variar, assim como variaria em um laboratório real. Valores aceitáveis estão entre aproximadamente 12 e 18 gramas. Nossa medição: mgelo = 17,269 g Ao professor: a última casa é de imprecisão, ela ficará oscilando enquanto a massa permanecer na balança. Explique ao aluno que é justamente isso que acontece no laboratório real. 3 Volume de aproximadamente 227 mL Ao professor: note que há um erro implícito de 1 ml, metade do valor da menor divisão. Ao professor: note que o volume anotado por cada aluno vai variar, pois o laboratório virtual também simula os erros que acontecem nos laboratórios reais. Instrua os alunos a verificarem quanto vale cada escala na graduação do cilindro, ao escolher um intervalo (exemplo: de 230 a 250 ml), e quantas graduações existem nesse intervalo (10 graduações). Assim, cada marquinha do cilindro vale (250 – 230)/10 = 2 ml. 4 Vemos que o novo volume foi de 246 ml. Ao professor: novamente, o valor variará de aluno para aluno. 5 O volume da bola de gelo será justamente a diferença entre o volume final e o volume inicial. Vgelo = Vdepois – Vantes = 246 – 227 = 19 mL 6 e 7 Ao professor: no Item 6, basta repetir o mesmo procedimento para o alumínio e a madeira. No Item 7, basta calcular as forças, já que conhecemos as massas e a aceleração gravitacional. Os resultados, que variarão de aluno para aluno, estão na tabela a seguir. O importante é que o valor calculado para a densidade de cada elemento (gelo, alumínio, madeira) seja o mesmo (sem contar os erros em casas decimais) para todos os alunos. Observação 1: na Tabela de dados 1 há uma coluna chamada “Empuxo exercido pelo azeite”, que será usada somente no Item 4 da parte Análise e conclusão, portanto, será deixada em branco agora. Observação 2: na Tabela de dados 1, a massa da amostra está presente em kg, mas a massa medida pela balança está dada em gramas. Dessa forma, a massa que será anotada na tabela 78 Gabarito: Virtual Phisics será igual à massa medida na balança dividida por 1.000. Preste atenção, no entanto, ao calcular a densidade, medida em gramas/mililitros. Os alunos devem tomar muito cuidado com as unidades. Observação 3: para minimizar os erros nos cálculos feitos, é aconselhavel os alunos trabalharem com 6 casas decimais e não fazer arredondamentos, senão podem ter problemas para entender a relação entre peso e empuxo na flutuação de um objeto. Tabela de dados 1 Amostra Massa da amostra (Kg) Volume do fluido virtual (mL) Volume do fluido virtual + amostra (mL) Volume da amostra (mL) Peso do sólido (N) Densidade da amostra (g/mL) Empuxo exercido pelo azeite (N) Gelo 0,017269 227,000000 246,000000 19,000000 0,169236 0,908895 - Alumínio 0,044612 226,000000 243,000000 17,000000 0,437198 2,624235 - Madeira 0,012925 227,000000 247,000000 20,000000 0,126665 0,646250 - Densidade de um líquido Ao professor: variará de aluno para aluno. 8 Volume inicial = 228 mL 9 Massa do béquer vazio = 101,310 g Gabarito: Virtual Phisics 79 10 Massa béquer + etanol = 231,621 g 11 Para determinar somente a massa do béquer, basta colocá-lo sobre a balança. Já para medir a massa do etanol, basta subtrair a massa do béquer + etanol pela massa que o béquer tinha quando vazio. Massa do béquer vazio = 101,310 g Massa do béquer + etanol = 231,621 g Portanto, a massa do etanol é igual a (231,621 – 101,310) = 130,311 g Ao professor: alternativamente, podemos colocar o béquer vazio sobre a balança, apertar o botão TARE (tara) e, então, despejar o etanol sobre o béquer. A massa medida nesse caso é justamente a massa do etanol, sem necessitar de contas. Além disso, esse procedimento é mais preciso. 12 Tabela de dados 2 Amostra Volume da amostra (mL) Massa do béquer vazio (g) Massa do béquer + amostra (g) Massa da amostra (g) Densidade da amostra (g/mL) Etanol 228,000000 101,310000 231,621000 130,311000 0,571539 Água 225,000000 101,310000 327,303000 225,993000 1,004413 Azeite 228,000000 101,310000 305,227000 203,917000 0,894373 Ao professor: na Tabela de dados 2 os resultados podem variar de aluno para aluno, mas a densidade de cada líquido deve ser a mesma (sem contar erros em casas decimais) para todos. Análise e conclusão 1 Tabela de dados 1 Basta fazer a divisão da massa da amostra pelo volume dela. Cuidado com as unidades (1 kg = 1.000 g). 80 Gabarito: Virtual Phisics Tabela de dados 1 Amostra Massa da amostra (kg) Volume do fluido virtual (ml) Volume do fluido virtual + amostra (ml) Volume da amostra (ml) Peso do sólido (N) Densidade da amostra (g/ml) Empuxo exercido pelo azeite (N) Gelo 0,017269 227,000000 246,000000 19,000000 0,169236 0,908895 - Alumínio 0,044612 226,000000 243,000000 17,000000 0,437198 2,624235 - Madeira 0,012925 227,000000 247,000000 20,000000 0,126665 0,646250 - 2 Basta fazer a divisão da massa da amostra pelo volume dela. Tabela de dados 2 Amostra Volume da amostra (ml) Massa do béquer vazio (g) Massa do béquer + amostra (g) Massa da amostra (g) Densidade da amostra (g/ml) Etanol 228,000000 101,310000 231,621000 130,311000 0,571539 Água 225,000000 101,310000 327,303000 225,993000 1,004413 Azeite 228,000000 101,310000 305,227000 203,917000 0,894373 3 A densidade do objeto. Para que um objeto flutue, é necessário que a força peso exercida sobre ele seja balanceada por alguma outra força, que sabemos ser a força empuxo. A força empuxo que atua sobre um corpo é igual, em módulo, à densidade do corpo vezes o volume de líquido que ele desloca vezes a aceleração gravitacional. O sentido da força empuxo é contrário à força gravitacional, caso contrário o corpo não entraria em equilíbrio dentro do fluido. Em termos matemáticos, queremos que pesoobjeto = empuxo. Assim, suponha que temos um objeto completamente imerso em um líquido. Então: mobjeto × gravidade = densidade líquido × volume de líquido deslocado × gravidade Contudo o volume de líquido deslocado é justamente o volume do objeto. Simplificando, temos: mobjeto = densidade liquido × volumeobjeto -> mobjeto / volumeobjeto = densidade liquido E mobjeto / volumeobjeto é justamente a densidade do objeto. Assim, vemos que a condição para que o objeto flutue é que sua densidade seja igual (ou menor) à do líquido em que está imerso. Portanto, o que vai determinar se um objeto flutua ou afunda é sua densidade, não seu peso. 4 Calculamos que a densidade do azeite é igual a 0,894373 g/ml. Também calculamos a densidade de um bloco de gelo, um bloco de alumínio e um bloco de madeira. A única densidade que é menor do que a do gelo é a da madeira. Dessa forma, esperamos que o único objeto que flutue ao ser mergulhado no azeite seja o bloco de madeira (densidade = 0,646250). Gabarito: Virtual Phisics 81 Amostra Massa da Volume do Volume do Volume da amostra (kg) fluido virtual fluido virtual amostra (mL) + amostra (mL) (mL) Peso do Densidade Empuxo sólido (N) da exercido amostra pelo azeite (g/mL) (N) Gelo 0,017269 227,000000 246,000000 19,000000 0,169236 0,908895 0,166532 Alumínio 0,044612 226,000000 243,000000 17,000000 0,437198 2,624235 0,149003 Madeira 0,012925 227,000000 247,000000 20,000000 0,126665 0,646250 0,175297 5 Somente a madeira flutua. Ao professor: Gelo: afunda (peso do sólido = 0,169236 > 0,166532 = empuxo exercido pelo azeite). Alumínio: afunda (peso do sólido = 0,437198 > 0,149003 = empuxo exercido pelo azeite). Madeira: flutua (peso do sólido = 0,126665 < 0,175297 = empuxo exercido pelo azeite). 6 O azeite, menos denso que a água, flutuaria na água, já que ambos são imiscíveis. A densidade do azeite é cerca de 0,90 g/mL. A densidade da água é de 1,00 g/mL. 7 A água e o etanol se misturariam (pois são miscíveis), mas o azeite não, então teríamos um líquido bifásico. A densidade da solução água + etanol é igual à média das densidades da água e do etanol, ou seja, algo em torno de 0,8 g/ml. Sendo assim, o alumínio e o gelo, mais densos que ambos os líquidos (azeite e água + etanol), afundariam. A madeira, por sua vez, flutuaria, pois é menos densa que esses líquidos. 82 Gabarito: Virtual Phisics Prática 21 Pressão e volume de gases 2 Ao aumentarmos a pressão da câmara (pressão externa ao balão), seu volume deve diminuir (uma vez que o balão pode aumentar ou diminuir de tamanho), pois, segundo a relação PV = nRT, como o número de mols do gás e a temperatura em que ele está foram mantidos constantes, se a pressão aumenta, o volume diminui. 3 Pressão (kPa) Volume (cm3) Pressão (kPa) Volume (cm3) 100 7436 500 1487 200 3718 600 1239 300 2479 700 1062 400 1859 Análise e conclusão 1 Temos que a relação PV = nRT deve ser mantida constante. Sendo assim, P é uma função de V (e vice-versa), que pode ser representada por P(V) = nRT/V. Vemos que esse gráfico é justamente um gráfico de y(x) = k × (1/x), k constante. Gráfico: 2 Sim, conforme aumentamos a pressão, o volume do balão diminuiu. 3 É uma relação não linear, em que a pressão depende do inverso do volume. 4 Justamente o oposto do que ocorre quando aumentamos a pressão do balão. Mantidos constantes o número de mols e a temperatura do gás, se diminuímos a pressão da câmara, o volume do gás vai aumentar. Gabarito: Virtual Phisics 83 Prática 22 Calor específico de metais 2 Massa do alumínio: Mal = 7,3546 g (pode variar de aluno para aluno) 4 Massa = densidade × volume Mágua = 100 mL × 0,998 g/ml = 998 g Temperatura da água = 25 °C 5 Ao colocar o ferro aquecido na água, vemos que sua temperatura sobe rapidamente e, depois de dado intervalo de tempo, se estabiliza. Os dados gravados foram os seguintes: 84 Tempo (s) Temperatura (oC) Tempo (s) Temperatura (oC) 1,01 25 20,37 26,88 3,12 25 21,38 27 4,13 25 22,41 27,11 5,16 25,01 23,42 27,17 6,17 25,01 24,43 27,23 7,19 25,01 25,44 27,27 8,2 25,01 26,47 27,3 9,23 25,01 28,56 27,34 10,24 25 29,57 27,36 11,25 25 32,71 27,37 12,27 25,01 33,72 27,38 13,28 25,01 34,16 27,38 14,16 25,01 35,74 27,38 14,29 25,02 36,75 27,38 15,3 25,4 37,76 27,38 16,31 25,88 38,76 27,38 17,31 26,26 39,79 27,38 18,34 26,54 40,8 27,37 19,35 26,74 41,81 27,37 Gabarito: Virtual Phisics Tempo (s) Temperatura (oC) Tempo (s) Temperatura (oC) 42,82 27,38 46,88 27,37 43,85 27,38 47,88 27,37 44,86 27,38 48,88 27,37 45,87 27,37 7 Massa do aço = 23,3373 g 8 Todos os passos descritos no manual foram seguidos e obtivemos o seguinte para o AÇO INOXIDÁVEL: Tempo (s) Temperatura (oC) Tempo (s) Temperatura (oC) 1,03 25 18,31 28,96 2,05 25 19,32 29,02 3,05 24,99 20,33 29,06 4,06 24,99 21,33 29,09 5,09 24,99 22,36 29,11 6,11 24,99 23,38 29,14 7,01 24,99 24,39 29,16 7,12 25 25,4 29,17 8,13 25,69 26,43 29,18 9,16 26,55 27,03 29,19 10,17 27,21 28,47 29,18 11,18 27,69 29,48 29,17 12,19 28,05 30,51 29,17 13,22 28,31 31,51 29,17 14,25 28,51 32,52 29,17 15,25 28,69 33,53 29,17 16,25 28,81 34,53 29,17 28,9 35,56 29,18 17,28 Gabarito: Virtual Phisics 85 Tempo (s) Temperatura (oC) Tempo (s) Temperatura (oC) 36,58 29,18 44,57 29,17 37,59 29,18 45,58 29,17 38,59 29,18 46,59 29,17 42,55 29,18 47,59 29,17 43,56 29,18 Alumínio Aço Massa do metal (g) 7,3546 23,3373 Volume da água (ml) 100 100 Massa da água (g) 998 998 Temperatura inicial da água (°C) 25 25 Temperatura inicial do metal (°C) 200 200 27,38 29,19 (calcularemos) (calcularemos) Temperatura máxima da água + amostra (°C) Calor específico (J/[g °C]) Análise e conclusão Ao professor: todos os valores calculados poderão diferir de aluno para aluno, mas o calor específico deve ser igual para todos, sem contar as imprecisões nas casas decimais. 1 A variação de temperatura da água foi de: a) Alumínio: (27,38 – 25) = 2,38 °C b) Aço: (29,19 – 25) = 4,19 °C 2 Usando a fórmula dada no manual, temos que o calor adquirido pela água foi de: a) Alumínio: Qágua_al = (998) × (2,38) × (4,184) = 9938,00416 J b) Aço: Qágua_aço = (998) × (4,19) × (4,184) = 17495,89808 J 3 Ao professor: o manual pede para que se calcule somente a variação de temperatura do alumínio, mas é aconselhável que ela seja calculada para ambos os elementos, uma vez que serão dados necessários para definir o calor específico de cada um. Variação de temperatura do metal: a) Alumínio: ∆Tal = (27,38 – 200) = –172,62 °C b) Aço: ∆Taço = (29,19 – 200) = –170,81 °C Observação: o sinal negativo simboliza que o metal teve sua temperatura abaixada. 86 Gabarito: Virtual Phisics 4 Usando a fórmula da apostila, lembrando que Qmetal é o mesmo que Qágua para cada situação, mas com o sinal trocado, temos, para o alumínio: cal = Qal / (mal × ∆Tal) = –9938,00416 / (7,3546 × (–172,62)) = 7,8280 (J/g°C) 5 Analogamente, para o aço, temos: caço = Qaço / (maço × ∆Taço) = –17495,8981 / (23,3373 × (–170,81)) = 4,3891 (J/g°C) Tabela de dados 1 – completa Alumínio Aço Massa do metal (g) 7,3546 23,3373 Volume da água (ml) 100 100 Massa da água (g) 998 998 Temperatura inicial da água (°C) 25 25 Temperatura inicial do metal (°C) 200 200 27,38 29,19 7,8280 4,3891 Temperatura máxima da água + amostra (°C) Calor específico (J/[g °C]) 6 Calculamos que o calor específico do alumínio é maior que o do aço. Isso significa que, para que 1 grama de alumínio sofra uma variação de temperatura de 1 °C, precisamos fornecer a ele uma energia maior do que precisaríamos para obter o mesmo efeito para 1 grama de aço. Sendo assim, concluímos que é mais fácil variar a temperatura do aço do que a temperatura do alumínio. 7 Para cozinhar um alimento, devemos esquentá-lo. Sendo assim, é preferível que utilizemos um material que seja mais fácil de esquentar. Como vimos, o calor específico do aço é menor do que o do alumínio, assim é mais fácil (e, portanto, rápido) esquentar uma panela de aço do que uma panela de alumínio. Dessa forma, é mais vantajoso usar panelas de aço. 8 O calor específico da água é de 4,184 J/g°C, enquanto o do aço é de aproximadamente 4,3891 J/g°C. Sendo assim, se tivermos duas amostras de mesma massa, uma constituída apenas de água e outra de uma mistura de água e aço, ao fornecer uma mesma quantidade de energia a elas, observaremos que a de água atingirá uma temperatura maior. A razão para isso é que a variação da temperatura da amostra de água dependerá apenas do calor específico da água, enquanto a variação de temperatura da amostra água + aço dependerá do calor específico da água e do calor específico do aço, que é maior que o da água. Dessa forma, é mais fácil variar a temperatura de dada massa de água “sozinha” do que quando essa mesma massa é constituída de água + aço. 9 Ao professor: auxilie os alunos a fazer esse experimento. O importante é que, ao final, a hipótese presente no Item 8 anterior seja verificada. Gabarito: Virtual Phisics 87 Prática 23 Mudanças de estado físico 2 Massa de gelo = 25,8587 g (vai variar de aluno para aluno) Água à temperatura ambiente 3 Decaimento brusco de sua temperatura ao ser adicionado o gelo. 4 Veja que a temperatura da água começa a subir levemente após um longo tempo de estabilidade. Isso ocorreu porque o calorímetro não é 100% perfeito, então, algum calor acaba sendo trocado entre o ambiente e a água. 5 Aumento rápido na temperatura da água conforme ela é aquecida. Note que, no alto do gráfico, há uma linha horizontal azul na temperatura muito próxima de 100 °C, isto é, na temperatura de ebulição da água (ela está fervendo). 88 Mudanças Gabarito:de Virtual estado Phisics físico De fato, essa temperatura está destacada nesta tabela: Tempo (s) Temperatura (oC) Tempo (s) Temperatura (oC) 1,01 24,99 32,65 3,43 2,02 25 33,68 3,21 3,03 25 34,7 3 4,03 25 35,73 2,8 5,06 25 36,73 2,62 6,07 25 37,73 2,47 7,1 22,75 38,75 2,31 8,13 20,76 39,77 2,16 9,15 19 40,8 2,03 10,18 17,42 41,83 1,9 11,21 16,01 42,85 1,77 12,23 14,75 43,87 1,66 13,24 13,6 44,89 1,55 14,27 12,56 45,92 1,45 15,29 11,61 46,95 1,36 16,32 10,74 52,1 0,99 17,34 9,94 57,19 0,72 18,36 9,22 62,25 0,53 19,38 8,56 67,33 0,38 20,4 7,95 72,37 0,27 21,42 7,39 77,45 0,2 22,44 6,89 82,56 0,14 23,47 6,41 87,59 0,11 24,49 5,98 92,59 0,08 25,5 5,57 97,64 0,06 26,51 5,2 102,77 0,05 27,51 4,84 107,88 0,04 28,54 4,52 112,99 0,03 29,57 4,21 118,02 0,03 30,59 3,93 123,13 0,02 31,62 3,67 128,27 0,01 Mudanças Gabarito:de Virtual estado Phisics físico 89 90 Tempo (s) Temperatura (oC) Tempo (s) Temperatura (oC) 133,38 0,01 255,56 0,27 138,46 0,01 260,72 0,33 143,52 0 265,88 0,38 148,65 0 270,96 0,45 153,78 0 276,06 0,51 158,9 0 281,08 0,56 163,94 0 286,09 0,61 169,06 0 291,21 0,67 174,17 –0,01 292,22 0,67 175,17 –0,01 293,22 0,68 176,2 –0,01 294,24 0,69 177,22 –0,01 295,26 0,7 178,23 –0,01 296,28 0,71 179,24 0 297,28 0,72 180,26 0 298,29 0,73 181,29 0 299,31 1,58 182,29 0 300,32 3,04 183,32 0 301,32 4,5 184,33 0 302,32 5,89 189,44 0 303,33 7,25 194,48 0 304,34 8,58 199,55 0 305,35 9,89 204,64 0 306,38 11,23 209,7 0 307,39 12,53 214,76 0 308,4 13,84 219,92 –0,01 309,41 15,12 225,04 –0,01 310,41 16,41 230,13 –0,01 311,42 17,71 235,16 0,05 312,42 19,01 240,23 0,11 313,44 20,32 245,32 0,16 314,47 21,64 250,4 0,21 315,48 22,93 Gabarito: Virtual Phisics Tempo (s) Temperatura (oC) Tempo (s) Temperatura (oC) 316,49 24,22 374,13 96,18 317,5 25,52 379,25 99,77 318,5 26,8 384,32 99,77 319,5 28,08 389,35 99,77 320,51 29,37 394,53 99,78 321,52 30,66 399,65 99,78 322,53 31,94 404,77 99,78 323,53 33,21 409,87 99,78 324,54 34,51 414,95 99,78 325,55 35,8 420,09 99,78 326,56 37,08 425,23 99,78 327,58 38,37 430,37 99,78 328,59 39,65 435,46 99,78 329,6 40,93 440,53 99,78 330,61 42,21 445,61 99,77 331,61 43,47 450,71 99,77 332,62 44,75 455,72 99,78 333,63 46,02 460,78 99,78 334,64 47,31 465,88 99,78 335,64 48,57 470,96 99,78 336,64 49,83 475,99 99,78 337,65 51,11 481,03 99,78 338,67 52,39 486,11 99,78 343,79 58,79 491,2 99,78 348,82 65,05 496,26 99,77 353,89 71,35 501,41 99,77 358,97 77,63 506,44 99,77 364,06 83,88 511,57 99,77 369,07 90,01 A temperatura de ebulição da água foi de aproximadamente 99,77 °C Gabarito: Virtual Phisics 91 6 A pressão atmosférica medida foi de 754 Torr, e 760 Torr = 101,3 kPa. Ponto de evaporação (°C) Pressão ao evaporar (Torr) 99,77 754 7 A tabela é citada anteriormente, no Item 5. Análise e conclusão 1 Ao professor: o gráfico que deve ser obtido é justamente o de uma composição das curvas que foram ilustradas antes. Os eventos (adicionar o gelo, aumentar a temperatura etc.) também foram explicados. Gráfico: 2 A temperatura de congelamento da água fica em torno de 0 °C. Dessa forma, quando o calorímetro estiver nessa temperatura, deve haver uma coexistência entre água no estado líquido e gelo. O motivo disso é que a água simplesmente não congela de uma vez só quando sua temperatura fica cravada em a 0 °C, existe um processo de transição de fases acontecendo em temperaturas próximas da supracitada. Sendo assim, a 0 °C coexistem os estados sólido e líquido. 3 A temperatura abaixou continuamente até se estabilizar. A razão para isso é justamente o fato do conjunto água + gelo + calorímetro buscarem o equilíbrio térmico, que ocorreu em uma temperatura próxima a 0 °C. O gelo adicionado ao calorímetro passou a trocar calor com a água já presente nele. Dessa forma, o gelo foi se aquecendo e a água, esfriando. 4 A temperatura se estabilizou em torno de 0 °C, já que o sistema atingiu o equilíbrio térmico, conforme explicado no item anterior. Em tese, toda a água teria se transformado em gelo, mas na verdade sabemos que água e gelo coexistem a 0 °C nessas circunstâncias. 5 A temperatura do sistema manteve-se constante e em torno de 100 °C, mesmo o aquecedor ligado. Isso ocorreu porque a água atingiu o ponto de ebulição e, então, a partir desse ponto, somente evaporou a uma temperatura constante. 92 Gabarito: Virtual Phisics 6 Quanto maior for a pressão atmosférica em um local, menor será o ponto de ebulição da água. Sabemos que a pressão atmosférica diminui conforme atingimos pontos mais altos na atmosfera (pense que uma massa cada vez menor de ar está exercendo uma pressão sobre determinado ponto no espaço conforme é obtida maior altitude). Dessa forma, a baixas altitudes (e, portanto, maior pressão atmosférica) a água tem uma temperatura de ebulição menor. Isso significa que uma panela com água ferve mais rápido na praia do que em cima de uma montanha. 7 Aquela que demorou mais tempo para ocorrer. Vemos que, na parte em que a água está próxima a 0 °C, demora bastante para que a temperatura se estabilize a 0 °C (note a “barriga” da curva, ou seja, a maneira como ela varia lentamente). Por outro lado, quando a água está próxima de 100 °C, rapidamente se estabiliza a essa temperatura (note a brusca mudança, o “bico” entre “temperatura aumentando” e “temperatura estabilizada”). Gabarito: Virtual Phisics 93 Prática 24 Investigando a luz 3 Se a face refletora do espelho fosse colocada de frente para o olho virtual, este iria ver sua imagem refletida no espelho. Agora, caso a face refletora fosse colocada de frente para o boneco, o olho virtual não veria nada, apenas o espelho “virado para trás”. Resumindo, o olho não verá nenhuma imagem formada, já que o espelho bloqueia os raios de luz emitidos pelo boneco. 4 Sim, não dá para ver nada. 5 O que o olho enxerga depende da posição na qual a lente é colocada. Dessa forma, o olho pode ou não enxergar alguma imagem do boneco. Caso a posição na qual a lente foi colocada seja tal que o olho enxergue uma imagem, essa imagem pode ter várias naturezas (aumentada ou diminuída, direita ou invertida etc.). 6 Agora, independentemente da posição em que o objeto foi colocado, o olho enxerga a imagem original do boneco, como se não houvesse nada no caminho. Isso ocorre porque ambas as faces da lente foram postas com raio de curvatura infinito (ou seja, planas) e são transparentes. Dessa forma, elas atuam como um objeto transparente colocado entre o boneco e o olho, ou seja, não alteram em nada a imagem que o olho enxerga. 7 Em uma montagem como a esquematizada, o olho verá a imagem do boneco formada da mesma maneira que veria caso ele estivesse posicionado frente a frente com o boneco. 94 Gabarito: Virtual Phisics 8 O olho observa o boneco visto de perfil, como se não houvesse o espelho. Os raios de luz refletidos pelo espelho não atingem o campo de visão. 9 Ocorre a superposição de duas imagens: a que o olho vê diretamente ao se voltar para o boneco e aquela formada pelo espelho. Isso ocorre porque há raios de luz vindos de direções diferentes com uma imagem distinta (o olho vendo o boneco de trás e o espelho refletindo a imagem do boneco formada de frente). 10 Sim, vide a imagem: Gabarito: Virtual Phisics 95 Prática 25 Luz e cor 3 Seria observada a imagem do boneco somente em tons de vermelho. 4 Sim. 5 Não enxergaria nada. Ao adicionar um filtro azul ao vermelho, um dos filtros só deixaria passar a cor azul, enquanto o outro só deixaria passar a cor vermelha. Dessa forma, a cor que um dos filtros deixa passar o outro barra. 6 Vide explicação do item anterior. 7 96 Gabarito: Virtual Phisics Cada cor que nós desmarcarmos não vamos mais ver; em vez disso, veremos a imagem como uma composição das outras cores selecionadas. Por exemplo, sabemos que uma mistura de vermelho com azul dá roxo, então, se desmarcarmos a cor verde, enxergaremos tudo em termos de azul, vermelho e roxo. 8 O olho não enxergará as cores referentes ao daltonismo selecionados. Por exemplo, se o olho tiver daltonismo azul-amarelo, o que anteriormente era azul e/ou amarelo terá suas cores alteradas. 9 a) um ponto de uma cor intermediária entre o laranja e o marrom. b) um ponto de tonalidade azul. c) precisamos das cores azuis e vermelhas. 10 Se somarmos todas as cores obtemos o branco. Na luz do Sol, por exemplo, temos todas as cores somadas. Conforme ela é refletida por diferentes materiais, vemos diferentes cores “separadas”. Gabarito: Virtual Phisics 97 Prática 26 Reflexão e refração da luz 3 Um ponto luminoso referente ao feixe de luz que está sendo refletido pelo espelho. 4 O ângulo incidente deve ser igual ao ângulo refletido (ambos medidos em relação à normal). 5 Sempre que houver reflexão, o ângulo de reflexão será igual ao ângulo de incidência. 6 A lei da reflexão ainda continua válida para um espelho curvo. De fato, a lei da reflexão é sempre válida para uma superfície refletora qualquer, basta identificar corretamente a normal da superfície no ponto em que o feixe de luz está incidindo. Ao professor: o aluno deve verificar isso variando a angulação da luz incidente e verificando o raio de curvatura do espelho curvo. O ângulo de incidência em relação à normal deverá ser sempre igual ao ângulo de reflexão. 7 Ao professor: o aluno deve verificar o resultado explicado no Item 6. 8 Vide explicação no Item 6. O aluno deve concluir que um espelho, independentemente se é plano, côncavo ou convexo, obedece à Lei da Reflexão. 9 O ângulo da luz transmitida do outro lado da lente será diferente do ângulo da luz incidente, por causa das refrações que ocorrem no interior da lente. Conhecendo o ângulo de incidência e o índice de refração da lente, pode-se aplicar a Lei de Snell duas vezes (do ar para o meio da lente e depois do meio da lente de volta para o ar) e, com o auxílio da trigonometria, pode-se calcular o desvio total sofrido pela luz ao atravessar a lente. No entanto, esse não é o objetivo dessa prática. Basta o aluno perceber que, quando a luz atravessa uma lente, o ângulo de transmissão é diferente do ângulo de incidência. 10 O índice de refração da lente é n = 1,5. 11 Caso o índice de refração da lente seja 1, ele será igual ao índice de refração do ar. Dessa forma, o ângulo da luz transmitida será o mesmo ângulo da luz incidente. Isso pode ser provado pela Lei de Snell, que relaciona os índices de refração e ângulos de incidência/refração da seguinte forma: n1 × sen(A1) = n2 × sen(A2), onde n1 é o índice de refração do meio original (antes da refração); A1, o ângulo de incidência; n2, o índice de refração do meio após a refração; e A2, o ângulo em que a luz é refratada (ambos os ângulos medidos em relação à normal). Dessa forma, se n1 = n2, então sen(A1) = sen(A2) e, portanto, A1 = A2 (pois o ângulo que um feixe faz com a normal é, por definição, contido no intervalo de 0° a 90°). 98 Gabarito: Virtual Phisics Observe que, como o índice de refração do ar não é precisamente 1, um pequeno (mesmo!) desvio pode ser observado na simulação. 12 Conforme mais alto se torna o índice de refração da lente, maior o desvio sofrido pela luz. Sugestão: fixar uma montagem para o experimento e então variar somente o índice de refração da lente. Esse procedimento possibilitará a percepção do efeito desejado com mais facilidade. 13 Dentro de um material (exemplo: vidro), o índice de refração do meio depende do comprimento de onda (“cor”) da luz incidente. Sendo assim, é possível decompor a luz branca (uma mistura de todas as cores) em várias cores, já que cada cor (ou seja, cada comprimento de onda) sofrerá um desvio diferente. Dessa forma, após a reflexão com o primeiro prisma, haverá vários feixes (com um comprimento de onda específico individualmente), cada um saindo com determinado ângulo. No entanto, ao posicionar um segundo prisma em frente ao primeiro, o mesmo efeito se apresenta e então cada feixe de luz será refratado em determinado ângulo. Resumindo, no final, o efeito de ter posicionado o primeiro prisma será a decomposição da luz branca em feixes de várias cores, enquanto o segundo prisma terá a função de fazer com que todos esses feixes saiam paralelamente entre si, dadas todas as refrações (cada feixe de luz terá, portanto, apenas se desviado lateralmente dos demais). Gabarito: Virtual Phisics 99 Prática 27 Lentes 3 2ƒ ƒ ƒ 2ƒ ƒ 2ƒ ƒ 2ƒ ƒ 2ƒ ƒ 2ƒ 2ƒ ƒ ƒ 2ƒ ƒ ƒ 2ƒ ƒ 2ƒ 4 Ao professor: o aluno é livre para escolher os pontos em que deseja efetuar as medições, contanto que elas sigam rigorosamente as instruções presentes neste Item. Seguindo os diagramas da página 114 e denotando valores positivos de x como aqueles à esquerda do espelho, aconselhe os alunos a fazer medidas com o objeto antes do centro de curvatura (x > 2f), sobre o centro de curvatura (x = 2f), entre o centro de curvatura e o foco (2f > x > f), sobre o foco (x = f) e entre o foco e o vértice (f > x > 0). Também, lembre-se de que 1 polegada = 2,54 cm. Tabela de dados Distância entre o objeto e a lente Distância entre a imagem e a lente Invertida? (sim/não) Imagem maior ou menor que o objeto? Taxa de aumento (height factor) 9 espaços = 18 polegadas = 45,72 cm 7 espaços = 14 polegadas = 35,56 cm Sim Menor 0,777 8 espaços = 16 polegadas = 40,64 cm 8 espaços = 16 polegadas = 40,64 cm Sim Menor 0,967 7 espaços = 14 polegadas = 35,56 cm 9 espaços = 18 polegadas = 45,72 cm Sim Maior 1,285 4 espaços = 8 polegadas (sob o foco) Imagem não se forma (apenas borrões) — — — 3 espaços = 6 polegadas = 15,24 cm 13 espaços = 26 polegadas = 66,04 cm Não Maior 4,326 5 Independentemente dos pontos escolhidos pelos alunos, devem ser verificadas as condições e características de formação de imagem conforme os diagramas do Item 3 deste procedimento. Essencialmente, verifique se os dados obtidos pelos alunos estão de acordo com a esquematização a seguir (valores positivos de x são aqueles à esquerda do espelho, segundo a esquematização dos diagramas do Item 3 deste procedimento): i) antes do centro de curvatura (x > 2f): imagem real, invertida e reduzida ii) sobre o centro de curvatura (x = 2f): imagem real, invertida e de mesmo tamanho iii) entre o centro de curvatura e o foco (2f > x > f): imagem real, invertida e aumentada iv) sobre o foco (x = f): imagem não se forma v) entre o foco e o vértice (f > x > 0): imagem virtual, direita e aumentada 100 Gabarito: Virtual Phisics 6 r1 = 15,25 cm (lado da lente em que a luz da vela incide) r2 = 69 cm (outro lado) O lado da lente que é mais curvado é aquele em que o raio de curvatura é menor, ou seja, o lado da lente em que a luz da vela incide. Basicamente, em um óculos, o lado mais curvado seria o “de fora”. A lente é mais grossa na região central. 8 r1 = 69 cm (lado da lente em que a luz da vela incide) r2 = 11,55 cm (outro lado) Dessa vez, o lado mais curvado é o “de dentro”, ou seja, aquele que ficaria mais próximo do olho da pessoa. Como a lente é divergente, é mais grossa nas pontas. 9 A pessoa míope possui, em geral, um globo ocular maior ou mais ovalado. Dessa forma, o ponto focal é anterior à retina. A lente divergente, ao divergir os raios de luz, corrige o ponto focal, afastando-o do cristalino. Gabarito: Virtual Phisics 101 Prática 28 Difração e interferência 2 Comprimento de onda = 700 nm Espaçamento entre fendas = 0,2 µm = 0,2e–6 m = 200 nm O comprimento de onda do laser é da mesma ordem de grandeza do espaçamento entre as fendas (700 nm = 0,7e–6 m). 3 Se mantivermos fixa a distância entre as fendas, repararemos que, à medida que diminuímos o comprimento de onda do feixe de luz, menor será a separação entre dois máximos consecutivos de intensidade luminosa. Em outras palavras, veremos linhas verticais coloridas cada vez mais finas e menos espaçadas. 4 Padrão de difração Podemos afirmar que, quando o comprimento de onda é maior que o obstáculo (no exemplo, um comprimento de onda de 600 a 300 mm para um obstáculo de 200 nm), observa-se que a luz é mais intensa no centro do aparato e vai diminuindo de intensidade conforme se distancia desse centro. Mantida fixa a separação entre as fendas, à medida que diminuímos o comprimento de onda, a largura desse máximo central vai diminuindo. 5 O efeito da figura anterior é observado. O que causa esse efeito é a difração da luz ao passar por uma fenda. 6 Não, não altera. 7 Conforme a distância entre as fendas aumenta, mantido fixo o comprimento de onda, observamos um padrão de difração mais intenso, isto é, uma quantidade maior de linhas coloridas separadas a distâncias cada vez menores. 8 Mantida fixa a separação entre as fendas, observa-se um padrão de interferência menos intenso (uma quantidade menor de linhas, separadas a distâncias cada vez maiores) conforme é aumentado o comprimento de onda. 9 Ocorre uma tendência de formação do mesmo padrão originado pelo feixe contínuo. Nas imagens a seguir, a figura da esquerda representa o bombardeamento de 1.000 fótons/segundo 102 Gabarito: Virtual Phisics (após certo intervalo de tempo), enquanto a da direita representa um feixe contínuo de luz. 10 Um único fóton não pode difratar. O que você vê como um padrão de difração que se acumula ao longo do tempo é, realmente, as estatísticas de onde cada fóton vai bater na tela. É imprevisível o que cada fóton individual fará, mas as propriedades de uma grande quantidade de fótons podem ser facilmente previstas. 11 Podemos concluir que, embora a luz tenha uma natureza ondulatória, é formada por pequenas “partículas” (fótons). 12 O padrão de difração é o mesmo, sugerindo a natureza dual da matéria. O elétron, concebido classicamente como uma partícula, também pode se comportar como uma onda. Gabarito: Virtual Phisics 103 Prática 29 O efeito de um campo elétrico no movimento de partículas carregadas 2 Carga elétrica negativa. 3 Representa o feixe de elétrons incidindo na tela de fósforo. Observe que, se diminuída a incidência de elétrons (ajuste o canhão de elétrons para 1 e/s [1 elétron por segundo]), esse ponto na tela vai ficar piscando. 4 O ponto iluminado é transladado para a esquerda. 5 Basicamente, quanto maior for a energia cinética dos elétrons emitidos pelo canhão de elétrons, menos sensíveis eles serão aos efeitos do campo elétrico externo aplicado para tentar desviar sua trajetória. Por exemplo, coloque a energia cinética dos elétrons em 100 eV e o campo elétrico em 5 V. Inicialmente, observaremos na tela que os elétrons que incidem sobre ela estão sendo defletidos para a esquerda. À medida que aumentamos a energia cinética (exemplo: 500 eV), esse efeito fica cada vez menor. 6 Vide a explicação anterior. 7 Quanto maior o campo elétrico aplicado, maior será a deflexão sofrida pelo feixe de elétrons. 9 Na tela de fósforo, aparece o feixe de partículas alfa que está sendo emitido pela fonte de partículas alfa. A carga das partículas alfa é positiva. 10 Ao zerar a voltagem do campo elétrico, nota-se que o feixe de partículas alfa incide exatamente no centro da tela de fósforo. Vamos fixar a análise a seguir com base em um campo elétrico com voltagens positivas (ou seja, seu sentido foi fixado). Conforme aumentamos a intensidade desse campo (ex: +5 kV), vemos que o feixe de partículas alfa se desloca (muito pouco) para a direita. Sob as mesmas circunstâncias, entretanto, os elétrons são cada vez mais defletidos para a esquerda conforme cresce a intensidade do campo. Sabendo que a carga do elétron é negativa, podemos concluir imediatamente que a carga das partículas alfa é positiva. 11 Porque a energia das partículas alfa é muito maior do que a dos elétrons, pois elas são maiores tanto em massa quanto em carga. Uma partícula alfa é o núcleo de um átomo de hélio, ou seja, tem 2 prótons e, portanto, o dobro da carga de um elétron (em módulo), sem contar que a massa do núcleo de hélio é tremendamente maior do que a massa de um único elétron. Por esses motivos, é mais difícil defletir uma partícula alfa ao aplicar um campo elétrico externo do que fazer o mesmo para um elétron. 104 Gabarito: Virtual Phisics Prática 30 Capacitores 4 A capacitância de um capacitor é dada pela relação C = Q/V. Se aumentarmos a capacitância dele, será necessária uma quantidade maior de carga para carregá-lo e, portanto, o tempo requerido para tanto será maior. Tabela de dados: note que o default para as capacitâncias eram de 10 mF, e não de 10 F conforme a tabela, até porque demoraria muito tempo para carregar um capacitor de 10 F. Tabela de dados Capacitor (nF) Resistor (ohms) Estado Observações com relação à voltagem Voltagem máxima (v) 10 10.000 carregando Demorou mais para carregar 10 10 1.000 carregando Demorou menos para carregar 10 10 100 descarregando Demorou menos para descarregar - 10 1.000 descarregando Demorou mais para descarregar - Análise e conclusão 1 Passou a variar, indicando que o capacitor estava sendo carregado. 2 O tempo foi alterado. Quanto maior o valor da resistência do resistor posicionado em série com o capacitor, mais tempo demora para que o capacitor seja carregado completamente. 3 A descarga de um capacitor é bem rápida. De fato, decai exponencialmente com o tempo. Assim, ao pressionarmos uma tecla, basicamente descarregamos o capacitor referente a essa tecla. Como essa variação de carga é muito brusca, basicamente um pulso de corrente, o circuito do computador identifica prontamente qual tecla foi pressionada e então permite que ela desempenhe sua função. Como o tempo de carga é relativamente grande em relação ao uso do teclado, é necessário um capacitor para cada tecla, pois, enquanto utilizamos uma tecla (descarga bem rápida), a outra está carregando. 4 Pois há capacitores em seus circuitos e eles podem estar carregados. Ao desmontar determinada peça, você pode acidentalmente desconectar um capacitor e, então, ocasionar uma descarga elétrica muito brusca, que pode levar à explosão do capacitor ou a choques elétricos. Gabarito: Virtual Phisics 105 Prática 31 Corrente elétrica 3 Para um circuito de corrente contínua com um único resistor, a corrente “antes” ou “depois” do resistor permanece constante. Seu módulo, I, será dado pela fórmula V = RI, em que V é a DDP total do circuito e R, a resistência equivalente dele. 5 Tabela de dados 1 Resistor (ohms) Corrente IN (A) Corrente OUT (A) 100 0,12 0,12 6 Em um circuito com resistores ligados em série, a corrente que passa sob cada resistor é a mesma. Ela dependerá, naturalmente, da resistência total do circuito (no caso, a soma de três resistências em série) e da voltagem fornecida, mas, em todos os casos, a corrente “antes” ou “depois” de dado resistor é sempre a mesma para circuitos DC. 7 Tabela de dados 2 Resistor (ohms) Corrente IN (A) Corrente OUT (A) 150 0,028 0,028 180 0,028 0,028 100 0,028 0,028 9 Tabela de dados 3 106 Resistor (ohms) Corrente IN (A) Corrente OUT (A) 1 (série) 0,095 0,095 1000 (paralelo) 0,012 0,012 200 (paralelo) 0,024 0,024 500 (paralelo) 0,060 0,060 Gabarito: Virtual Phisics Análise e conclusão 1 A corrente nunca é “perdida” em um resistor. A corrente que entra é sempre igual à corrente que sai. A diferença de potencial entre os terminais do resistor é que será variada. 2 A soma das correntes que saem do circuito em paralelo é igual a 0,012 + 0,024 + 0,060 = 0,094 A. A menos de um erro em virtude de aproximações na 3a casa decimal de cada corrente, a corrente que sai da associação de resistores em paralelo é justamente a que passa pelo resistor em série (antes da associação em paralelo). Em outras palavras, é a corrente total do circuito que deve ser mantida constante (já que a tensão fornecida ao circuito é contínua). 3 Analise as previsões dos alunos e compare com o que realmente aconteceu. Vide as explicações dadas nos itens 3 e 6 da seção anterior. 4 Em uma associação em série, a diferença de potencial para cada resistor será a mesma. Como cada resistor tem determinado valor de resistência, então a corrente que passa por cada um deles será diferente. Já em uma associação em série, a corrente é mantida constante, o que varia é a queda de potencial em cada resistor. 5 A variação da corrente ao longo de uma associação de resistores em série seria a mesma caso houvesse somente um resistor (supondo que o circuito seja constituído simplesmente de uma fonte de tensão e resistores). Em outras palavras, fixada uma voltagem V, caso tenhamos N resistores em série, cada um de resistência R/N, a resistência equivalente da associação será igual a R e a corrente I “antes” e “depois” de cada um desses resistores será a mesma. Da mesma maneira, se tivermos apenas 1 resistor de resistência R submetido à mesma diferença de potencial V, a corrente “antes” e “depois” dele ainda será a mesma e com a mesma intensidade I do exemplo anterior. 6 Ao professor: uma das respostas possíveis é a analogia do fluxo de corrente elétrica com água em tubos ou de resistência elétrica com resistência mecânica. É importante ressaltar que todas as analogias possuem uma limitação teórica, de forma que o professor deve esclarecer tais limitações. Gabarito: Virtual Phisics 107 Prática 32 Circuitos em série e em paralelo 6 Tabela de dados 2 Qual resistor? Resistência (ohms) Voltagem (V) [em módulo] Corrente (A) 1 120 0,132 0,001 2 500 0,548 0,001 3 200 0,219 0,001 4 135 0,148 0,001 5 10000 10,95 0,001 10 108 Gabarito: Virtual Phisics Diferença de potencial entre os terminais do gerador igual a 12 V (DC) Qual resistor? Resistência (ohms) Voltagem (V) [em módulo] Corrente (A) 1 120 11,73 0,098 2 500 11,73 0,023 3 200 11,73 0,059 4 135 11,73 0,087 5 10000 11,73 0,001 Análise e conclusão 1 Voltagem e corrente elétrica (as resistências são sempre constantes). 2 Em um circuito em série, a corrente é mantida constante e a voltagem é variada ao longo de cada resistor. 3 Em um circuito em paralelo, a voltagem é mantida constante e a corrente que passa sob cada resistor é variada. 4 Série: mesma corrente e varia a voltagem. Paralelo: mesma voltagem e varia a corrente. 5 Em um circuito em série, só existe uma possibilidade pela qual a corrente pode fluir, portanto, deve ser a mesma ao longo de toda a associação. 6 É importante para que ele tenha conhecimento do circuito e consiga efetuar as medidas corretamente. Por exemplo, um amperímetro deve ser sempre ligado em série com o circuito, enquanto um voltímetro deve ser sempre ligado em paralelo. Se tais componentes forem ligados de maneira errada, podem queimar e até ser perigoso para o eletricista. 7 Fixada a voltagem do circuito e tendo lâmpadas com as mesmas características, em paralelo a luminosidade das lâmpadas será muito maior do que quando ligadas em série. Além disso, quando uma lâmpada é removida de uma associação em série, o circuito todo apaga (pois fica aberto). Já quando isso é feito com uma associação em série, ao retirar uma lâmpada, a outra permanece acesa. Gabarito: Virtual Phisics 109 Prática 33 O efeito de um campo magnético no movimento de partículas carregadas 2 Carga elétrica negativa. 3 Representa o feixe de elétrons incidindo na tela de fósforo. Observe que, se diminuída a incidência deles (ajuste o canhão de elétrons para 1 e/s [1 elétron por segundo]), esse ponto na tela vai ficar piscando. Isso demonstra que o feixe original de elétrons permanece inalterado, já que o campo magnético está nulo, inicialmente. 4 O ponto iluminado é transladado para a direita. Pela regra da mão direita, sabendo que a carga dos elétrons é negativa, podemos inferir que o campo magnético atua na direção vertical, no sentido de cima para baixo. 5 Previsões irão variar. O local irá mover para a esquerda porque os elétrons têm mais energia e não vão ser defletidos tanto pelo modificador de campo magnético. 6 A mancha se move para a esquerda porque os elétrons não são refletidos tanto pelo modificador de campo magnético, já que eles têm mais energia do que antes. 7 Quanto maior o campo magnético aplicado, maior será a deflexão sofrida pelo feixe de elétrons (no caso de um campo magnético de sinal positivo, conforme as convenções adotadas pelo experimento, a deflexão será para a direita) 9 Na tela de fósforo, aparece o feixe de partículas alfa que está sendo emitido pela fonte de partículas alfa. A carga das partículas alfa é positiva. Podemos confirmar isso notando que, ao aplicar campos magnéticos suficientemente grandes, as partículas serão defletidas para a esquerda, ou seja, no sentido oposto àquele em que os elétrons eram defletidos, portanto, a carga das partículas alfa é oposta à carga do elétron. 10 Ao zerar o campo magnético externo aplicado, nota-se que o feixe de partículas alfa incide exatamente no centro da tela de fósforo. Conforme aumentamos a intensidade desse campo (ex.: 100, 200 e 300 mT), vimos que o feixe de partículas alfa se desloca cada vez mais para a esquerda. Ou seja, quanto maior o campo aplicado, maior a deflexão do feixe de elétrons. Sob as mesmas circunstâncias, entretanto, os elétrons eram cada vez mais defletidos para a direita, conforme crescia a intensidade do campo. Sabendo que a carga do elétron é negativa e que eles são defletidos em determinada direção (para a direita, dadas as circunstâncias do nosso experimento), ao observar que as partículas alfa são defletidas na direção oposta, podemos imediatamente inferir que elas possuem uma carga oposta à do elétron, ou seja, positiva. 11 Pois a força magnética que atua sobre uma partícula tem sua intensidade diretamente proporcional à carga da partícula, à velocidade da partícula, ao campo magnético aplicado e ao seno do ângulo formado entre a direção do campo magnético e a direção em que a partícula se move [Fmag = q × v × B × sen(ângulo)]. Sendo assim, se a partícula está em repouso, tem velocidade nula e, portanto, a força magnética que atuará sobre ela será nula. 110 Gabarito: Virtual Phisics 12 Porque a energia das partículas alfa é muito maior do que a dos elétrons, pois elas são maiores tanto em massa quanto em carga. Uma partícula alfa é o núcleo de um átomo de hélio, ou seja, tem 2 prótons e, portanto, o dobro da carga de um elétron (em módulo), sem contar que a massa do núcleo de hélio é tremendamente maior do que a massa de um único elétron. Por esses motivos, é mais difícil defletir uma partícula alfa ao aplicar um campo magnético externo do que fazer o mesmo para um elétron. 13 O princípio básico de funcionamento da televisão (modelos antigos de tubo) são deflexões dos feixes de partículas ao serem aplicados campos elétricos e magnéticos. Também, em aparelhos de ressonância magnética, usamos conceitos de eletricidade e magnetismo. Os exemplos são vários, é importante buscar uma discussão a respeito. Gabarito: Virtual Phisics 111 Prática 34 O efeito fotoelétrico 2 1 nW e 400 nm. 3 Frequência = 3 × 108 / 400 × 10-9 = 300 × 106 / 400 × 10-9 = 0,75 × 1015 = 7,5 × 1014 Hz (1/s) Energia = 6,626e34 × 7,5e14 = 49,695e48 = 4,9695e49 J 4 Indica que a luz que está incidindo na lâmina de sódio está sendo refletida e atinge a tela de fósforo. 5 O sinal recebido na tela de fósforo fica piscando conforme a intensidade do laser é diminuída para 1 p/s. A intensidade da luz incidente está diretamente relacionada com a quantidade de fótons emitidos. 6 Nada é observado sob essas circunstâncias. 7 O comprimento de onda máximo em que ainda é possível observar a incidência de elétrons no metal é da ordem de 450 nm. 3 8 e 9) Comprimento de onda (nm) Frequência (Hz) Energia do laser (J) Energia cinética dos elétrons emitidos (J) Intensidade dos elétrons > 450 — — 0 0 450 6,6667 × 10+14 4,4173 × 10+49 1,274 × 10–20 0,05 400 7,5000 × 10+14 4,9695 × 10+49 6,3710 × 10–20 0,05 350 8,5714 × 10+14 5,6794 × 10+49 1,4017 × 10–19 0,05 300 1,0000 × 10 +15 +49 6,6260 × 10 –19 2,2936 × 10 0,05 250 1,2000 × 10+15 7,9512 × 10+49 3,6953 × 10–19 0,05 200 +15 +49 –19 0,05 1,5000 × 10 9,9390 × 10 5,4792 × 10 Ao professor: os alunos devem perceber que, com a diminuição do comprimento de onda, a energia cinética dos elétrons emitidos sobe, mas a intensidade permanece constante. Para comprimentos de onda superiores a 450 mm, a intensidade dos elétrons fica nula. Isso é condizente com o que observamos anteriormente. Os valores da energia dos elétrons emitidos podem variar em algumas casas decimais de aluno para aluno por causa de erros de medições. 112 Gabarito: Virtual Phisics Análise e conclusão Basta observar os dados da tabela. 1 Quando a energia cinética cai para zero, significa que a folha de metal não está mais emitindo elétrons. 2 Gráfico das colunas 3 e 4 da tabela anterior. A energia cinética dos elétrons emitidos é diretamente proporcional à energia do laser. 4 O pico aumenta (diminui) conforme aumenta (diminui) a intensidade do laser. 5 O comprimento da luz violeta está na faixa dos 400 nm e, portanto, ocorre a emissão de elétrons (vide tabela anterior). Já a cor laranja tem comprimento de onda da ordem de 600 nm, valor que não vale para a emissão de elétrons (de fato, o efeito cessa para comprimentos de onda maiores que 450 nm, segundo nosso experimento). Gabarito: Virtual Phisics 113