Ann o ; Cf NÃO devemos dizer que não Acreditámos no Amor — E então ? E ' verdade. Eu não acredito no amor ! ^ w '1 o longe bate uma hora. A senhorita Mireille murmura Foi nesse momento que seu olhar cruzou com o de Jacques 7 I alguns versos de celebre poeta e seus olhos ficam embaçados. Acha-se sentada á janella aberta do seu de Guerle. Mireille empallideceu como se um juiz da accusação 1 quarto, com os cotovellos apoiados numa mezinha, se erguesse deante delia. Jacques não dissera cousa alguma, nôm • onde estão algumas flores. Em casa tudo é silencio e se rira. Não motejára ; respondera apenas com o seu olhar dolose alguns ruidos ha na rua, ella nada ouve ou de na- rido e cheio de fé, ao grito negativo escapado daquelle coração ; da se importa. Está sósinha. Seu pae, que é medico, foi visitar de moça. E desde então ? ! Mireille, na sua solidão dessa Sexta-F-éira os doentes. A mamãe foi ao offlcio de Sexta-Feira Santa. Estamos numa esplendida manhã de Abril a primeira sau- Santa pensava nesses mezes decorridos e cheios de arrependimentos e de lagrimas. Nas suas relações soeiaes hédação da primavera. Comtudo, nhuma differença occorrera. Ja c ques de Guerle e Mireille está triste e olha melancholicamente para as curvas ella eram os mesdo rio que banha a cidadesinha. mos. O rapaz era Conto de Como poderia ella corrigir um interno de um granengano irreparavel, uma palade hospital de Pavra destruidora, que não devêra ris, mas frequentaHELENE LETTRY ter pronunciado ? ! Nessa mesva assiduamente -a ma occasião ella revivia a scefamília de Mireille Traducção de na : fôra em Julho ; seus paes d Arboy. Até ahi haviam reunido em casa alguns receberatanto beto 7*. 7VBEJJÍ0 amigos, antes da partida em fépela simples prerias. Haviam servido refrescos sença de Jacques, no Jardim, onde se sem aperceber-se disso. Eram os ouviam conversas «mil nadas» da alegres e risadas, existencia quotiMireille estava ao diana, insignificânmesmo tempo secias que se transria e inconsciente. formam em infiniEstudante de metos, só porque uma dicina, muito estucerta pessoa se diosa, e bonita, acha presente ! sem ligar importância a isso, não Portanto, Jacpreoccupava e m ques desde aquelagradar. Não cosla data pareoiatumava '«flirt.ar» e Ihe difíerente. O fugia das converque é que havia sas referentes ao agora no seu apercasamento, propoto de mão ? O que sitos esses que eltinha nos olhos, la despresava,conque a obrigava , a siderando-se muito baixar os seus* £©forte mo que envergo— Oh ! Lá vem nhada? O que haJacques de Guerle, oscillou e sem que o joven tivesse tempo de amparal-a, caiu inanimada aos seus pés. via nas intenções exclamou de repente, e correu para o retardatário, conduzindo-o para o grupo de ambos, se elle não se manifestára e se eLa não acreditava jovial. no amor ? O assumpto da conversação era um dos mais communs : o * * * amor, o amor .. De accôrdo com o seu costume em casos taes, Mireille silenciou. Repentinamente, porém, estremeceu. Uma Eis que um dia, d. Arboy, que regressara na vespera de voz grave interpellava-a : uma viagem á capital, diz. incidentalmente, como se o caso não — E a senhorita, Mireille, não diz nada ? Qual é a sua opi- tivesse importancia, que soubera no hospital que o Jacques.de nião nesse assumpto delicado? Guerle estava para noivar. A familia estranhou que o rapaz fi— Eu ? Oh ! ó bem simples : eu não acredito no amor. zesse segredo disso e imaginou que no proximo domingo: com Mal acabara de pronunciar essas palavras, iá sentia a sen- certeza elle falaria no assumpto, visto como tinha promettido lá sação de um vácuo immenso, e notara um fundo silencio entre os ir almoçar. ~ presentes. Ella teve a impressão de que deixava cahir das mãos — E com quem quer casar-se ? um objecto precioso e que os seus dedos se torciam, procurando — Não sei. Ninguém me disse quem era a eleita. segurar algo que não podiam mais alcançar. Acabava ahi o seu Em casa pessoa alguma se inquietou com o que Mireille futuro. Abria-se uma gaiola : rompia o voo o passaro de sua es- poderia pensar acerca do caso. Esta não indagara nada, não fizeperança ! ra quaesquer commentarios. Ella não sabia como teria forças paA s suas amigas riam-se, soltavam exclamações, protesta- ia não trahir-se e especialmente pora supportar a presença de vam ! Perturbada, via, então, os rostos dos circumstantes, sem, Jacques naquelle dia de Paschoa, que a familia d'Arboy festeporém, os reconhecer, riu-se também, depois de repetir com voz Continua na pag. <6 levemente tremula e impaciente : . u -. - j í fe r ii « f j j j V i> ••/ Syndicato Oommercial de Petrópolis ! Ahi está como a tolerancia é, na maior parte das vezes,tida como um gesto de fraqueza. \ r c É muito mais economico Entre W i l s o n e Monroe Armando Martins e Octávio Venâncio Director-Artístico : Alberto ilastos Écos da Semana Cogitação feliz r R E C E N T E incidente uruguayo-sovietico veiu novamente trazer á consideração dos povos americanos, o quanto existe de util e de pratico na concepção de Monroe e de utopico e incommodo nas idéas do autor da Liga das Nações. Comprehendendo, aliás, essa distincção é que os proprios conterrâneos de Wilson preteriram deixar aos europeus aquillo que somente á politica européa interessava. De facto, cuidadosa apenas dos problemas que affligiam as chamadas grandes potencias, e restringindo o numero destas a tres, a assembJóa de Genebra faz sómente o jogo dos interesses privados dos amigos. Para ella o resto do mundo não existe... a não ser que prejudique os seus afilhados... 0 LA-SE na organização de um gymnasio municipal com o fim de proporcionar o ensino secundário ás classes menos íavorecidas da fortuna. Será que caminhamos, de facto, para a realização das obras de alcance social tão necessaíias em o nosso paiz ? Acreditamos que sim, pois temos ò. frente do governo municipal um homem que parece comprehender as necessidades prementes das classes menos abastadas. Já se foi o tempo em que a * * • unidade de efflciencia adminisO jogo em Petropolis trativa era o paralellepipedo. O factor homem, no Brasil, O que parece, íòi permittido tem vivido, como um somnamo jogo nesta cidade. Abribulo, no meio de tanto progresram-se os casinos cuja af•4 so material. fluencia. tem sido uma deSem hospitaes e sem escolas monstração da "secura" com oaminhámos quatrocentos an- que o jogo era esperado. nos. A medida será concedida meA s obras visando a valoisa- diante taxas cobradas pelos ção do individuo não mere- poderes públicos destinadas á ciam muita attenção dos nossos obras de benemerencia e entre administradore s. ellas as associações de imprenO ensino primário gratuito, sa. porém pouco efficiente ; o seFelizmente, para nós, o jogo cundário prohibitivo ás classes não constituiu elemento primapobres em virtude de uma serie cial para que a cidade se ende obrigações a que estão sú chesse de veranistas, que chejeitos os estabelecimentos de gam a disputar logares onde se ensino. acomodarem nos hotéis e casas Agora ouvimos que o sr. pre- particulares. A inclemencia do feito Carvalho Júnior, que en- calor fez que subissem á serra, xergou a classe intellectual con- adoravel refugio petropolitano. densada na Academia PetropoNecessitamos, agora, prender litana de Letras, cogita de at- por mais tempo toda esse gente tender á grande classe dos paes com diversões nas horas que creando o maior presente de sobram aos passeios pelas ruas festas que ella pôde aspirar : a e arrabaldes da cidade. educação barata para seus fiE os casinos apresentam-se lhos em um gymnasio controla- como factores preponderantes, do pela Municipalidade, tal qual visto como reúne maiores posjá fizeram innutneros prefeitos sibilidades de gastos com lucros em outros municipios fluminen- que lhes advém de pessoas que zes. se pódem dar ao luxo de jogar. * • • Mais realistas que o rei... R EPORTAMO-NOS ao éco anterior sobre a falta de cumprimento de um edito do director da Fiscalização, que determinava o fechamento do commercio na data da promulgação da Carta Magna do Estado, decretado feriado em todo o territorio fluminense. E ' que, mal entravamos no regimen da lei e já esta soffria o golpe do menospreso com allegações de quem quer ser mais realista do que o rei! E, tanto as=im. que não obstante a benevolencia do governador do municipio, a este foi enderaçada uma censura ao Hçto do «inspector», partida do 0 Verão 0 verão que atravessamos mereceu por parte da empreza do Theatro D. Pedro o maior cuidado quanto a organização de espectáculos attrahentes e variados. A cidade está cheia de veranis tas e é preciso offerecer-lhes diversões outras além do cinema. Assim comprehendendo, o sr. Pernambuco Júnior nos primeiros dias do corrente, fará estrear no palco, elementos artísticos de valor encabeçados pela incomparável dupla humorística Barbosa Junior-Lamartine •3abo, muito conhecidos do publico petropolitano. Os espectáculos serão completos com uma sessão cinematographica e ao preço de 6$000 a cadeira. T comei ds pensão? v ** k Direcção de ; já experimentou 1?©II S E < 'K MOS e x H u s i v a n i o n t e a í „ i 3 0 « 0 0 ò m e n e i e s duas exeellentes refeições filarias cons taaido n a n i t o t a l de 8 v a r i a d o s p r a t o s . C o m o l i y g i e n e e g a r a n t i a , n o s s a s m a r m i t a s são h e r m e t i c a m e n t e fechadas com sello de chumbo t e n d o o nosso tiiiihre. Rua Santos Dumont, 961 - Tel. 2 3 0 4 Podemos affirmar que a.inicialiva do distiricto emprezario foi recebida com satisfação, o que já é uma garantia de êxito a compensar-lhe os esforços e despezas maiores mesmo tratando-se de um pequeno conjuncto. E o que vae trazer vale ouro. • • F e s t i v a l de A r l e Entre as festas mundanas que se annunciam, destaca-se, pelo patrocínio da sra. Getúlio Vargas, a que se vae realizar no proximo dia 5, no Theatro D. Pedro. Essa festa era beneficio das obras da Cathedral, foi organizada pela sra. Alcina Navarro de Andrade, professora cathedratica do Instituto Nacional de Musica do Rio de Janeiro. á frente sempre de iniciativas de amparo social. 0 programma, como era de esperar, concorreu para a maior acceição dos bilhetes, como si não bastasse o fim a que se destina o producto. Eil-o : 1 — Saint Saens — Trio op 65 para piano, violino e cello. a Minueto ; b) Intermezzo ; c) Gavote final, professores Alcina Navarro, F. Chiaffitelli e Carmem Braga Bourgny. 2 — Buzzi Pecci I.olitc, serenata espagnole (eanto) sr. Tiiomaz Loreno. 3 - Saint Saens — a) Le cigne ; b) Tarantella, cello, prof. Carmen B. Bourguy. 4 — Cliopin — a) Preludio ; l>)Novelete; c) Cordoba, piano, prof. Noemia Navarro Brandão. 5— Massenet — a) Regrets de Manon — Alberto Costa b) Canto da Saudade, canto, srta. Sylvia Souza. 6 — Aibeniz, Tango ; Falia, Danse espagnole ; Sarasate, sapateado, violino, prof. F. Chiafitelli. 7 — Carlos Gomes — Guarany, duetto, canto, prof. Zélia Souza e sr. Thomaz Loreno. Segunda parte — 1 — Burgmuller, Arabesca — P. Zilcher, Tarantella, piano, menina Maria Alcina. 2 — Edmundo André, em seu repertório humorístico. 3 _ Ernesto de Curtis, Addio bel sogno, canto, a pedido, sr. Thomaz Loreno. 4 — Bailado da Primavera, por ura grupo de senhoritas da sociedade petropolitana. Acompanhamentospelas professoras Alcina Navarro e Maria Lescadello Guimarães. i t 2) ta mos entes 3) UiNíí-ORMES CoHegiaet Tiro de guerra Para Prefeitnri tados restabe blico 4) Municipal Corpo de Bombeiro» Correios e Telegraphoí» Leopoldina e etc. em KeVi cflr firme Bem molhado Feitio garantido Bonet». casquete*. botSe* emblema», cinto», talabarte». etc. NÂO COMPRE SEM VER O » | . N O S S O S PREÇOS a l f a i a t a r i a d a paz eiQ. Avenldt 16 do Novambrcu 810 w I TEL. 8147 ^ * Casamentos Attenção ! Attenção ! Realizou-se hontem no Rio o enlace matrimonial da dlstincta senhorita, Marin i!e Lourdes Pereira, filha do sr. Gaslfio Pereira e de d. Palroyra Marques Pereira, com o sr. Jayme Queiroz, gerente das Casas Pernam^ bucanas nesta cidade. Serviram de testemunhas no civil o sr. Augusto Martinez, funccionarlo do Banco ao Bjasil e exma. esposa. O acto religioso que se eftectuoás 16 horas, na egreja do Sagrado Coração de Jesus (Rua Benja mim Conetant) será o» raoymphado TYPOGRAPHIA YPIRAGA Os noivos subi-am para Petropolis, onde fixaram residencla. Impressos de toda a especie pelo sr. Oswaldo do Valle e esposa. a< se na Hi \Sf p e q u e n a 2-2- 3 0UUSJHAÇÃO e seu Os Chronislàs Horas de deíirante alegria nos salões da rua Saldanha Marinho. bàíle domingo ultimo | -', S .S-V • H G . C . F i l h o s «la L u a - ,r:. . Um baile, h o j e , noa salões <la rua Riachuelo Ha algum tempo já que o. Greíhio Carnavalesco Filhos da Lua não se «explica» com os «habitués» de suas íestas. E' que o Perdigão esperava um momento propicio para reooméçar as actividades da aggremiação que dirige com tanto carinho. _• - • O momento tinha que chegar, E chegou mesmo. H»íe, a Grémio leva a eíleito um baile* que promette ser dos mais ruidosos. Para isso se abrirão os salões da rua Riachuelo, onde tem séde o veterano e conceituado Turnverein Petropolis Quer dizer que Momo vae agitar um pouco aquellas bandas, tendo sido çontractado correcto jazz. ** líntli Cal«leira é rainha «Io Carnaval «lo Coronel Veiga F . P. Aspecto da selecta assistência que deu brilho extraordinário ao baile dos Chronistas Esteve formidoloso o baile á fan- 1 tasia que os Chronistas Carnavalesc o s promoveram domingo ultimo. Ficaram repletissimos os salões da rua Saldanha Marinho, onde tem séde a sociedade de Diversões Car navalescas de Petropolis, cuja directoria os cedera aos rapazes (e velhinhos também) da imprensa local. Essesuccesso não causou nenhuma surpreza. Os Chronistas que se estrearam em 1934 com uma esplendida batalha de confetti na praça da rua Marechal Deodoro e adjacências, seguida de colossal baile Outro sinccesso «lo « Apai- 1 x o u a d o s «lo T r i c o l o r » Um Carnaval em miniatura no Itamaraty Cada «funcção» que o bloco «Apaixonados do Tricolor» realiza, com esse enthusiasmo que domina seus componentes, marca retumbante successo para elle. Por Isso mesmo é que a turma do Itamaraty se tornou popular e celebre. O baile de sabbado transacto, na séde do Itamaraty F. C., foi uma nova demonstração de prestigio ?do blóco. Avultada a concorrência, que encheu o salão de todo, pois com pareceram o Blóco das Jardineiras, um blóco do Rancho do Amor e o conhecido Blóco da Macumba. Um Carnaval em miniatura, póde-se dizer, animado ainda pelo irriquieto Jazz Odeon. Houve um concurso de fantasia, tendo conquistado o premio o incansável folião Antonio Albino, havendo-se classificado também a srta Oscarina Silva e o sr. Pedro Sarana. nos salões do Brasil A. C„ conquistaram enorme prestigio e justa sympathia entre os foliões e as famílias. De sorte que a um appellosinho dos «lords» todo mundo corre logo, como se viu agora em sua «premiere» do Carnaval de 1936. Dansou se, saltou-se, cantou se, mas tanto e tanto que ainda hoje muita gente se queixa da barriga... das pernas. Também, pudéra não, se a musica, levando o caso a capricho, não quiz dar folga á endiabrada multidão. O Jazz Rio Petropolis é assim mesmo e pensa que cada par que se ache na sala pôde trans- Os bailes a n n n n e i a d o s para iiontem Para a noite de hontem estavam aununciados, entre outros, bailes á fantasia no Coronel Veiga, em homenagem á srta. Ruth Caldeira e ao joven Norival Campos, rainha e rei da Folia do Club ; no Serrano F. C., na Sociedade Carnavalesca Rei das Serras e no Rio Branco. C a f é Centenario Ao lado do CapiMio Monumental batalha de confetti, hoje, no Itamaraty A Tua Sorte 'Bebidas, doces, Chopp* Brahma, aguas mineraet — Higcrosa hygiene — José Fernandes—Tel. 3284— Petropoli» Promovem-na os "Apaixonados do Tricôlor" em homenagem a Octávio Venâncio Os foliões que constituem o bloco "Apaixonados do Tricolor", persis tindo numa actividade digna de nota, promovem hoje magnifica e monumental batalha de confetti no bairro do Itamaraty, Essa festa, seus promotores a dedicam a nosso companheiro Octávio Venâncio que — é a "Tribuna"que o diz — esse anno resolveu afastar-se das lides momomescas para fazer uma estação de repouso interminável, com o que os "Apaixonados" não se conformam. Prestando semelhante homenagem de sympathia a esse animador de tantas festas, os que integram o correcto e victorioso blóco pensam traduzir o delicado sentimento da familia tricolor, no seio da qual Octávio Venâncio ha éiicpntrado sempre-o melhor e mais expressivo VidaDomcsUcci Revista dp Lar e da Mulher sformar-se num motuo-continuo. \ a elle... Devagar com isso, para outr . vez, seu Deoclecio. Respeite a lei de segurança... de nossa saúde.,. Tudo isso, das ultimas horas da tarde até o entrar da madrugada, proporcionou aos amigos dos Chro nistas, representados estes com es tylos differeutes — do diplomata ao bonachão — delirante alegria, digno mesmo do rei M mo- Confetti, ser pentinas, nada faltou nesse apurado ensaio do reinado que está proximo, E vae ter mais, para satisfação das innutneras famílias que ficaram sem convite como das outras também Por equivoco dissemos em nosso numero anterior que a srta. Ruth ' Caldeira havia sido eleita rainha der Carnaval da Sociedade de Diversões Carnavalescas, quando sua eleição se deu no Coronel Veiga F. C„ bem como a do guapo «diabo» Noiival Campos. A homenagem prestada hontém aos soberanos é que nos chamou á realidade, pelo que damos a devida ractificação. A escolha da graciosa filha dè uosso confrade Mário Caldeira, havendo sido uma surpireza para eJJa, causou absoluto agrado entre o s que frequentam os salões do sympathico tricolor, que a conta comò uma de suas mais distinctas damas. * * acolhimento. Com isso "Pequena Illustração" se s e n t e sobremodo horada e prazeirosa. Pena é que, por enfermo, nosso companheiro talvez não possa assistir a batalha, caso em possivelmente se deixe a homenagem para outra opportunidade, sem, no entanto, se dar a transferencia do "barulho". Na batalha, preparada com enthusiasmo intenso, haverá duas taças - uma para o melhor blóco, offerta do sr. Migliorance Lopes, do Café da Ponte ; e outra para a fantasia mais rica, lembrança do Café e Bilhares Itamaraty, do sr. José Aprilio. além de outros prémios E S T A ' NA CASA DO POVO Quarta-feira Sabbado... 2 0 0 : 0 0 0 $ 2 0 0 : 0 0 0 $ C A F E\?. • PAVÃO, NAMORADO ' .. e nada mais A F A STSIW Depois como chave de ouro... da sempre a hypothese de já sermos felicidade, uma "baita" tarde-noite sufficientemente conhecidos no lodansante na 6éde do Itamaraty E. gar, e portanto desnecessária. Uma F.C. propaganda constante. 1 PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO V - N. 231 - 1936 2-3 i?Ii a n r f l l l ^ h 3 80383 U v 6 f H T ORIO E ' g / 3 í - g s EgM/MtF&K f o zagueiro HfAS. t m J a n f o f i l tnoogshib diiu o 6>up BíSatJ cí::c:r.o:n U !ò*Venceu o Rio Branco * formidável F pe- tropolitano * e f u m.a das m e l h o r e s R THEREZOPOLIS, O LYCEU A. C. da oc qt eut rias- ci çaõmeps e ã o p a r a a t e m - O team da Cia. de Metralhadoras sobrepujou o Thesoura Jiaíii í i» " ís— O team da Cia. de Metralhadoras / " . " ' . . ' , 1 e ve nceu o - 0' • Thesoura O Serrano Realizou-se domingo ultimo, no campo :do Serrano, o sensacional en contro entre os teartis da Cia. de Me AMÉRICO, do Sertfalhadoras do V B. C. e do Thesou rano, que domingo f « F. C» brilhou. Apezar. do mesmo ter sido ás 10 da manha, .tinha a assistil-o regular O alvi-ceruleo enfrentou domingo, assistência. O prélio esteve bastante animado, ultimo o quadro do Rio Branco, em tendo melhor actuaç3o o team da Cia. sua excellente praça de sports. Os adeptos dos dois bandos estavam anciosos por essa partida, pois tanto no Serrano como no Rio Branco, estreariam novos elementos. A partida transcorreu movimentada até certo ponto, e dahi por diante o Serrano impoz se plenamente sobre o Rio Branco, vencendo-o por 6 x 1 . porada de 1936. O i n f a n t i l do Serrano venceu por 3 x 1 in^mem funiil do Banco ! Como eslava annunciado,realisou-se domingo, passado no campo do Banco Ccnstructor o esperado match de football entre as adextradas equipes infantis do Banco e do Serrano. O prélio desenvolveu-se bastante animado e ambos os teams empregaRIO BRANCO - Garoto (Humber- ram-se com ardor para a conquista t o ) ; Nelson e Rossi ; Qaldino, Solda- dos louros da victoria. do e Orlando; Bibiu, Djalma, DorO quadro do Serrano, agindo com valino, Carramachão e Pedrinho. mais segurança e aproveitando me- : o Rio Emnco No Serrano foi experimentado o extrema esquerda Renato, que, aliás agiu bem. E o Rio Branco incluiu no seu quadro alguns elementos de valor entre os quaes Pedrinho e Gustavo. Os teams tinham esta organização : SERRANO — Werneck ; Thomé e Nos segundos quadros o tetra-camTorio ; Américo (Justen), Orlando e peSo, sahiu a i n d a vencedor pelo Oscar; J u s t e n (Cosme), Zézinho, Paulino, Nenen, Sardinha (Renato). score de 3 x 0. Sois om sportman ? Como praticante WALTER (TubarSo), o valoro so cam- ptão petropolitano, que integra o quadro ia Cia. di Metralhadoras. de Metralhadoras, que venceu por 5x1. '' " Os teams estavam assim constituídos : " CIA. DE METRALHADORAS Walter; Norberto e Roberto ; Queiroz ; D u r v a I e Jayme ; Mayworm (Waldemar), Sylvio, Moraes, Ruy e Cassamassa. -* THESOURA — Cunha ; Thomé e Mulatinho; Colin; Pamonha e Cezar i o ; Pinga, Paulo. Apparicio, Gamberalli I .e GamberalH II. Os elementos que se destacaram foram,: Tubarão, Moraes e Cassamassa, da Cia. de Metralhadoras, e Colin dô Thesoura. Com esta brilhante vfetoria, está de parabeng.&leam da Cia. Metralhadoras, que couta com a Competente direcção do Cap. Amílcar Dutra de M«ne«9. ri 1 1 — Praticaes os jogos por amor aos sports ? 2 — Jogaes por vossa equipe e não por vós mesmos ? 3 — Obedeceis ao capitão da vossa equipe sem discussão nem critica ? 4 — Aceitaes cegamente as decisões do arbitro ? 5 — Ganhaes sem fanfarronar e perdeis sem murmurar ? 6 — Preferis perder a ganhar usando de recursos desleaes ? Estaes então no bom caminho para chegardes a ser um sportman. Como espectador O Lyceu A . € . , Macedo e Marcolino, do Strrano lhor os tiros finaes, conseguiu ven3x1. irá j o g a r em cerOsporteams estavam assim constituídos : — Hercilio ; Hoelz e T h e r e z o p o l i s , B iSERRANO f e ; Thiers, Quadrelli e Altair; Marcolino, Tavares, Anselmo, Hilton Macedo. com o V a r z e a e BANCO — Zéca, Pedro e CarliA i n d a por todo este m e z o novel grémio L y c a u A . C., j o gará e m Therezopolis, c o m a poderosa eleven principal do V a r z e a F . O. Reina g r a n d e enthusiasmo entre o s associados do: L y c e u A . C., por esse encantador p a s seio a linda Therezopolis. O L y c e u A. C.; sciente d o valor do seu adversario v e m se e n t r e g a n d o a rigorosos treinos, c o m c o n c u r s o de n o v o s elem e n t o s jqua m u i t o r e f o r ç a r ã o o seu team. 1 — Recusaes applaudir as boas jogadas do adversario ? 2 — Vaiaes guando o arbitro dá uma debisão que não approvaes ? 3 — Desejaes ver vossa equipe ganhar quando ella não o merece ? 4 — Procuraes querellas com os espectadores que applaudem a outra equipe ? Se responderdes sim, não sois um A t t e n ç ã o ! A t t e n ç ã o ! sportman. Procureis chegar a sel-o, Impressos de toda- a especie Conselhos contidos na summula da Carta Olympica, TYPOGRAPHIA YPIRAGA nhos; Vivi, Colombo e Corrêa; Peixoto, Paoni, Paulo, Jacy e Tiío. No quadro alvi-eeruleo, estrearam Hilton e Anselmo, que tiveram óptima actuação. A nova directoria do S. C." Cascatinha Para dirigir os destinos do S. C. Cascatinha, durante o corrente anno, foi eleita a seguinte directoria: Presidente, Ricardo Salvini; vice, Francisco Ferreira Filho ; 1* secretario, Alvaro Martins Esteves ; 2', Horácio Daumas Nunes ; thesoureiro, José S. Machacchero; 2 , Américo Pires ; procurador, Antonio M. Guerra. Conselho Fiscal : Celestino F. Fa;unde8, Guilherme D. Nunes Filho, osé F. Santos, Mário Giarola e Anfrísio Magalhães. Í _ PEQUENA ILUSTRAÇÃO - ANO V - N. 231 - 1936 r ' ' zW 2*2-/$16 r 5 PEQUENAv iLLUSrPflÇÃn ?ag S A melhor de três entre os àlví-negros JnternACíon<\l e Rfo Branco No campo do Internacional, no Alto da Serra, realiza-se v hoje, o primeiro encontro da série "melhor de tres" entre as valorosas elevens dos dois alvi-negros S. C. Internacional e o S. C. Rio Branco, em disputa de custosa taça. Ambos possuem optimos elementos, que dia a dia vêm se apurando mais technicamente, e estando por isso aptos a fazerem destacada exhibição E' de se esperar grande affluencia hoje ao cancha do Alto da Serra. Em 16 de Fevereiro proximo, deverá realizar se a primei ro prova da "melhor de tres", da grande taça Guimarães, entre o Internacional x Serrano, offerecida pelo digno representante dos saborosos cafés Pavão e Namorado, e que será sem duvida uma das melhores provas do anno. Chamamos attenção das gentis senhoras e senhoritas para os valiosos brindes que vão ser offertados as numerosas torcedoras dos clubs que comparecei em aos jogos. 0 1* anniversario do «Correioda Noite» A s p o s s i b i l i d a d e s de c r e d i t o augmentam a efficiencia do h o m e m intelligente que delle se s a b e servir. Qualquer m e r c a d o r i a pode ser adquirida a prazo longo na PETROPOLIS CRDITO MÓVEL. Casa D Angelo Com o apparecimenrto, na imprenstucarioca do «Correio da Noite», a população da capital da Republica • passou a contar com um valioso ele- 1 mento de defesa aos interesses collectivos, obedecendo aquelle orgão ao programma traçado e que vem cumprindo com critério e elevação, cercado da preoccupaçâo do tratamento especial pelas coisas que dizem respeito ao progresso do Brasil. Fundado que foi por uma pleiadé de jornalistas cujo valor e critério reflectem-se atravéz as columas do popular vespertino, vem de completar o primeiro anno, com a satisfação da acolhida que teve no seio de todas as classes sociaes e ainda prestigiado pelos poderes públicos. Os que se decidiram acompanhar Mário Magalhães, dos mais completos homens de imprensa que conhe- Café, Chá, Chocolate e Fructas cemos © devotado á profissão, tem SORVETES agora o premio da V i c t o r i a que elle, Vinhos c Bebidas nacionaea e á frente da empreza conquistou, conestrangeiras fiante no esforço e dedicação de seus companheiros de jornada. Commemorando a passagem dessa Telephone 2447 data qu« deve encher de jubilo a imprensa brasileira, pois regista um A v . 15 de Novembro, 7 í O - P e t r o p o l i : triumpho de profissionaes da penna, sem outro auxilio que o do povo para o qual vivem elles, suffocando maguas e esquecendo ingratidões, o «Correio da Noite» realizou varias Purgativo Homaeopatba festas, entre as quaes um lauto janE n c o n t r a - s e ha tar de 100 talheres do qual participaram amigos e admiradores do brilhante diário. Amais liem montada Confeitaria de Petropolis João D'Angelo & Cia. 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A «Encantada», cognominada assim pelo inventor patrício, a pequena casa lhe serviu de repouso e resguardo, merecia e devia merecer olhares conservadores da municipalidade. E' dever de todos venerar e recordar a obra de Santos Dumont. Os antigos moradores de Petropolis lembrar-se ão daquelle que, conhecido por « P a e da A v i a ç ã o » percoiria, com o seu tradicional chapsu branco, as da cidade. Era Alberto Santos Dumont dotado de um espirito innovador e lúcido, e ao mesmo tempo modesto ; ludo que fazia provinha de uma idéa amadurecida e bondosa. A relíquia deixada por Santos Du- Não devemos dizer que não acreditamos no amor mais convidados, chegara s ó e adeantado. Tinha visto e seu vestido claro pelo gradil e tomara a liberdade de entrar furtivamente, afim de surprehendel-a. Não se agastasse ; era uma simples fantasia de estudante, pois, elle não era ainda estudante, no hospital? Sahiram pelas alamedas do jardim, a conversar sobre muitos motivos, como seja a sciencia, os livros, a estação do auno, as férias,- seus amigos, gozando as delicias da hora matinal e silenciosa do ermo. Mas, cada um delles não tinha um pensamento, uma idéa intima, que não podia, que não queria externar ? Eis que os ruidos característicos da chegada de vehiculos e pessoas, com vozes e risos, veio interromper o idylio. Mireille comprehendeu que tudo estava terminado, que nunca mais tornaria a viver esse instante, e que não teria mais occasião de estar a sós com a pessoa que lhe enchia assim o coração, se a noticia trazida recentemente pela mamãe fosse real. Precisava, queria saber. Parou no meio do caminho, bem defronte de Jacques, fixando nelle seus pobres olhos pisados de tormentos e, com a voz que ella tentava manter inalterada, falou : — Disseram-me que você vae casar-se. E ' verdade ? Não fica bem, termos conhecimento dessa sua resolução por meio de estranhos. O moço respondeu baixinho, num sorriso indefinível, cheio de melancholia : — Sim, é exacto, penso seriamente em me casar. Mireille oscillou e sem que o joven tivesse tempo de amparal-a, caiu innanimada aos seus pós ! Elle abaixou-se e tomando-a nos brajos.conduziu-a pa- C o n t i n u a ç ã o da 1 pag. java todos os annos tão festivamente. * * * H a semanas paschaes cheias de sol e de promessas. Dava-se o mesmo agora. O domingo nascera numa apotheose de luz e de sinos que repicavam alegremente, annunciando a Alleluia. Mireille, apezar da sua dôr, enfeitava-se com o seu melhor vestido e procurava fazer-se sorridente e iovial. Desceu depois para o jardim, onde flores variegadas emprestavam tanta graça ao ambiente. A moça ensaiava algum trecho de canção primaveril, mas de mui curta duração, interrompendo-se : ah-! não posso, estou tão m a l ! As^ sim, nas horas de dôr, o pesar lancinante vae e volta n'alma, com invasões violentas e retiradas lenitiuas, parecendo o movimento do mar, como se houvesse combate entre a morte e a vida. O desespero gritava as suas queixas ; a juventude cantava ! — Fujamos ambos para a sombra dos ramos, exclamou de repente uma voz, completando os versos que a moça cantava e que eram muito conhecidos. Jacques de Guerle approximouse : — Porque parou? E' tão bello um canto de donzella. na manhã de primavera ! Apezar da sua emoção, Mireille teve um sorriso radiante. Como viera ali, tão inesperadamente, aquelle a quem se ligava o seu pensamento ? ! Elie explicou-se : não desejando Vir na companhia dos de- mont, e que consiste na «Encantada», que elle mesmo construiu, impulsionado pelo celibatario gosto de ter tudo na maior simplicidade pos=ivel, chama logo a attenção por sua forma e disposição. As moradias, os locses e as officif nas onde militaram os mais variados inventores europeus e ncrte americanos mereceram sempre por parte de ra dentro, onde dona d'Arboy se precipitou ao encontro de. ambos, fundamente incommodaoa. — Não é nada, minha senhora, informou o joven medico ; uma simples syncope. O rosto de Jacques nesse instante irradiava satisfação. • * * Uma hora depois, os convidados sentavam-se á mesa. Mireille, ainda pallida e com os membros lassos, esforçava-se por manter a compostura. Desde que voltara a si, sob o olhar ansioso dos paes e parentes, sentia-se envergonhada. Jacques sorria para ella. Então, lembrava-se de tudo. Que juizo faria o moço ? Ora, ella, tao valente, tão corajosa, tão hábil em mascarar o amor que a abrazava de ha muito, — eis que uma súbita fraqueza vinha trahil-a ! Acalmou-se, aos poucos, porém, ao notar que ninguém se apercebera, nam desconfiava de nada. Continuava ansiosa, entretanto, não sentia m a i f t ã o profundo o seu penar ; parecia-lhe não estar só para supportal-o, mas que havia alguém para compartilhal-o. seus governos o maior carinho. P o r que não fazermos o mesmo ? Transfoimar a villa «Encantada» num pequeno museu não é disp r nem ião pouco perder capital ; é uma ; obrigação. | Lançando o appello espera a Asso: ciação Petropolitana de Planadores i Aereos, que não permaneça no rol do ! esquecimento, e s m o tantos cutros que ' aguardam solução. D e p o i s de A m a n h ã — A srta. Ma g d a l e n a C o m e s , filha do n e g o c i a n t e sr. P e d r o C o m e s ; a sra. Maria N i e tzsch, e s p o s a do sr. F r a n k N i e t z s c h , p r o p r i e t á r i o da P h o t o - N i e t z s c h ; a srta. Cecilia H i n g e l , filha do sr. H e n rique H i n g e l . D i a 5 - A e x m a . sra. O d e t t e Cunha, e s p o s a do dr. R e n a t o Cunha, cirurgião-dentista ; o p r o f . G á o O m a t c h ; o sr. Julio G a l l i e z . Dia 6 — 0 j o v e n V i c t o r i o , f i l h o do sr. T h o m a z M o d u g n o . Dia 7 — A sra. Isaura V i e i r a Gagliardi, e s p o s a do n e g o c i a n t e sr. V i c e n t e G a g l i a r d i ; o sr. A u g u s t o Pinto de C a r v a l h o , a n t i g o l e i l o e i r o ; a sra. C e c i l i a B o r d e de A l m e i d a , e s posa do sr. H e r a l d o de A l m e i d a ; a srta. C a r m e n G o m e s , filha d o sr. A l fredo Gomes. Dia 8 0 dr. Z a c h a r i a s M a g a l h ã e s G o m e s ; a sra. v i u v a Luiza E u g e n i a G o n ç a l v e s , p r o g e n i t o r a do sr. Gaspar G o n ç a l v e s . ** 0 nosso companheiro Alberto Bastos e sua e x m a . e s p o s a sra. M a r i a Bastos, f e s t e j a r a m a 31 do m e z p.p. a data nataIicia d e seu f i l h o Walter,applicado alumno daCollegio Sagrado Cor a ç ã o de Jesus, d i r i g i d o p e l a prof e s s o r a srta. Hil/'Continua na pag. 8) da Maduro. ilpi Fazem anncs: Walter além de estudioso é um b o m menino, n ã o se p r e v a l e c e n d o da situação d e f i Walter lho único, que sabemos gosam de todas as r e g a l i a s possíveis e imaginaveis. Sem abdicar, p o r é m , de seus « d i r e i t o s * e « p r e r o g a t i v a s » W a l t e r não abusa e i s s o o t o r u a mais q u e r i d o d e seus p a e s e sympa* thico aos seus a m i g u i n h o s . H o j e — 0 dr. H a r o l d o L e i t ã o da Cunha ; o p r o f . G u i m a r ã e s Júnior, nosso c o n f r a d e de i m p r e n s a r e p r e sentante do « J o r n a l do C o m m e r c i o » ; o m e n i n o O g , f i l h o do sr. G a s p a r G o n ç a l v e s , c h e f e dos i n s p e c t o r e s de v e h i c u l o s ; a srta. I r a c e m a P a i x ã o , filha do sr. L e o n c i o P a i x ã o , g e r e n t e do « J o r n a l de P e t r o p o l i s » ; o dr. AuR e c e b e m o s a g r a d e c i m e n t o s das gusto M o r e i r a Guimarães. exmas. famílias Francisco Gouvêa e Amanhã — 0 sr. Paulo Borde ; o A u g u s t o Mussel p e l a s noticias pumenino Afrânio, filho do sr. Henri- blicadas p o r o c u a s i ã o d o f a l l e c i m e n que Baldner. to dos r e s p e c t i v o s c h ç f e s . 2-2-1 ?36 nfi O A Serviço » O S The Leopoldina R a i l w a y Company, Limited m » ; PEDI • t de trens iio-Fefr; 1) Ultimamente tem apparecido guinte : na imprensa frequente s criticas ao PASSAGEM SIMPLES serviço ferroviário entre esta Capi1900 1929 1936 a tal e Petropolis, insinuando que a 1. classe... 6$200 48400 4$400 Companhia tem descurado do con- 2.a oiasse.. . 4$200 38800 3$800 forto, rapidez e pontualidade de Em 1900, o cambio era de 25$500 seus trens. por libra esterlina, em 1910, 14Ç800 2) — Não é justa a critica e es- e em 1936, de 87$500 a 90$000 por tamos certos de que os nosses cli- esterlino Esse factor cambial é importanentes habituaes não a subscrevem. tíssimo, no serviço cujos materiaes 3) — Os factos, em seguida apon- são quasi todas importados, inclutados, contestam-na em absoluto e sive o combustivel, por causa da restabelecerão a verdade, que o pu- tracção na Serra de Petropolis. blico precisa conhecer. Tanto assim que, neste ultimo 4) — As passagens custavam, periodo de 1910 a 1936, o curso dos ao se estabelecer aqui a Leopoldi- preços dos principaes materiaes foi na Railway e custam hoje, o se- o seguinte : 1910 25S000 $038 1048000 1048000 1927 92$000 18240 341$000 2338000 1936 133$000 1$850 4938000 3908000 Carvão — por tonelada Oleo de cylindro — kilo Aros para locomotivas — um . . . . Eixos para locomotivas — um ... Roda s dentadas para machinas de 5:958$000 2:775$000 4328000 cremalheira — uma 66:8418000 Caldeira para locomotivas — uma 10:1678000 60:6138000 608000 278000 108000 Tubos de ferro de caldeira — um 51$000 498000 98000 Verniz 43:8568000 280:6088000 625:8608000 Locomotivas de linha plana — 29:0928000 202:9668000 Locomotivas de cremalheira 5) — No começo do século o material rodante era composto de carros leves, acanhados, illuminados a vela e sem corredores e accommodações hygienicas. Hoje, o material é pesado, amplo, confortável, com todos os requisitos h y gieniços e illuminação electrica. 6) — Agora, os trens vão directos do Rio a Petropolis e vice-versa; antigamente era forçada a baldeação : em Mauá, para os que se destinavam ou provinham de Prainha; em S. Francisco Xavier em combinação com cs trens da E. P. Central do Brasil. 7) — Os carros actuae s possuem assentos numerados, de modo que cada pasageiro tem seu logar marcado, ao passo que antes tinha de dlsputal-os aos outros, e guardal-o. 8) — O percurso Prainha-MauáPetropolis era feito em 2 hora s e 10 minutos, e S. Francisco XavierPetropolis, em 2 horas e 42 minutos. Com o horário actual a viagem demora 1 hora e 35 minutos. 'Se a estação terminal de Petropolis fosse Alto da Serra a viagem seria reduzida a 1 hora e 25 minutos. 9) — Quanto á segurança da circulação dos trens, não se pôde comparar o systema actual de freio vácuo automatico continuo, com os freios manuaes de outr'ora. 10) — Estas comparações demonstram os progressos e melhoramentos da organização do serviço entre as duas épocas. 11) — Enumeremos, a seguir, as dlfficuldadee technicas vencidas e o quanto tem custado conseguir os elementos indispensáveis ao pror gresso verificado. 12) — Primeiro teve a Companhia de prolongar sua linha de S. Francisco Xavier até a cidade, o que constituiu enorme conforto para os passageiros, acabando com as baldeações. 13) — Construiu a estação de Barão de Mauá, com todos os re: quisitos modernos de conforto. 14) — Quadruplicou suas linhas até Bemfica e dupiicou-as até R o j sario, o que não só permittiu dar maior rapidez aos terns, como assegurar-lhes a pontualidade. 15) — Lastrou com pedra britada a linha de Barão de Mauá a Raiz da Serra o que eliminou a poeira inherente aa antigo lastro de terra, que causava desconforto e prejudicava a limpesa dos passageiros, e estragava-lhes as roupas. 16) — A variante entre Sarapuhy e Actura foi estabelecida sobre o brejal da Baixada Fluminense e installou-se o serviço de controle dcs trens e signalisação mecanica, de Barão de Mauá a Rosario, para poder fazer circular os trens com maior velocidade e segurança . 17) — Na Serra, o systema de cremalheira é de construcção e conservação onerosa; exige maiores cuidados e vigilancia mais constante do que o resto da linha, em simples adherencia. Embora imposto pela topographia, este systema não deixa de ser o mais caro no mundo em matéria de transporte ferroviário. 18) — Suas locomotivas requerem uma officina especialisada, em Alto da Serra, sendo necessário, por outra parte, a manutenção de um serviço de revisão especial e continua do material rodante em cada viagem. 19) — Neila a tracção dos trens se faz em condições especialmente difficeis e onerosas. Os trens communs com 10 carros de passageiros, entre Rio e Petropolis, na Serra são desdobrados em cinco trens, cada qual com sua locomotiva própria, quando nas linhas de simples adherencia uma única é sufficiente. 20) — Recentemente, com a creação de noves trens servindo as estações de Barão de Mauá a Raiz da Serra, todos os trens de Petropolis passaram a ccrrer directamente, sem parada alguma, em viagem mais rapida e confortável. 21) — Aceresce notar que a lotação offerecida pelu actual serviço de Petropolis é ainda superior ao numero de passageiros, do que decorre máo aproveitamento da capacidade dos 16 trens diários. 0 numero médio de carros, nos tres primeiros trens da amnhã, de Petropolis para o Rio, é : Verão 8,3 Inverno 4,3 Seis trens diários, nas horas de menor movimento são formados de 1 a 3 carros, apenas, quando a lotação normal poderá ser até de 16 carros. 22) — A pontualidade dos trens Hora Trem Procedencia da partida 1 1 1 P 2| Petropolis Vezes que correm de Petropolis é mantida tão estrictarnente quanto possível em serviço dessa natureza, tendo, na Serra, intercalado, um trecho de cremalheira . O horário é feito para attender a movimento médio habitual de passageiros, suppondo a circulação de trens formado s de tres secções de dois carros, de accordo com a observação habitual de 4,3 carros (médio de inverno) a 8,3 carros (média de verão), dos trens mais aproveitados. Ha dias em que estes mesmos trens trazem 16 carros, e até 20. E' claro que o desdobramento destes trens e a sua recomposição, ao entrar e deixar a linha de cremalheira, requererão o tripulo ou mais de tempo, do requerido pelos aombeios médios. Resultam fatalmente atrazos des;as variações do numero de carros le cada comboio. 23) — Dada a natureza peculiar ío serviço de Petropolis, o numero le carros de qualquer trem varia notavelmente no inverno para o verão ; dentro da mesma época do snno, de um dia para outro. Nessas condições, para evitar de medo abcoluto os atrazos seria necessário organizar o horário pre-. vendo a composição maxima para cada trem,—do que resultaria perda de tempo nos casos normaes. 24) — Mesmo assim, os trens, nas horas de maior movimento, correram 174 vezes e só se atrazaram 26, no ultimo mez de dezembro, conforme o quadro abaixo minudência : Vezes á Vezes com hora e mais de até 5' 5' de atrazo Média do atrazo por trem 6.10 31 26 5 2.9 4 >> 7.35 31 26 5 1.9 6 1 1 >> 8.35 25 21 4 3.2 3.30 31 27 4 3.4 4.30 25 23 2 1.8 5.30 31 25 6 3.5 1 P 91 B. Mauá 1 11! 13 | 1 >> i> 25) — No momento, a Companhia está ultimando novos planos para construcção da Estação de Petropolis, que até hoje não foi iniciada por motivos superiores á vontade da Administração da Companhia. O novo projecto vae ser submettido á approvação do Governo Estadual, dentro em breve. | 26) — Achamos de bom aviso dar esses esclarecimentos ao publico, que, estamos certos, não pôde geralmente, por falta de opportunidade, observal-os. De posse dell las, porém, com maior conhecimento de causa, poderá formar opinião e verificar a constante preoccupação da Companhia, pelo ! í perfeiçoamento do serviço. BANCO D O B R A S I L II Empréstimos a taxas mínimas Oepositos em conta corrente PETROPOLIS Avenida 15 de Novembro, 9 : PEQUENA ILLDSTRACÃo fyp. ypiranga - Petropolis Não devemos dizer que não acreditamos no amor C o n c l n s ã o da pag. * • * Mireille e Jacques passeam de novo no jardim, mas desta vez é ao cahir da noite. O sol desçam-1 ba no horizonte e a brisa nocturna já começa a soprar. Jacques segura a noiva pela cintura e re gula a cadencia do passo pelo delia. Por vezes silenciam e os pensamentos que teem entrecruzam-se, ávidos de se penetrarem, de se confundirem. — Ainda esta manhã eu era tão desditosa. Parece-me que estou sonhando ! Você gostava de mim ha muito tempo ? — Sim, Mireille. — Como é que me deixou soffrer assim ? Itlicumatismo SB. ESTÁ Quando faz calor, este homem treme de frio, e quando faz frio transpira como se estivesse a 60 grãos á sombra ! Os médicos até hoje não conseguiram explicai esta exquisita anomalia. O extranho individuo que a sente, chama-se George Gosney e vive em Chicago. 6 Ella bem via que Jacques a observava, procurando-lhe os olhos ; e admirava-se de que ninguém falasse no tal casamento projectado, e que não lhe sahia da cabeça um momento sequer. Quando o almoço estava quasi findo, Jacques tomou a palavra e dirigiu-se a dona d ' A r b o y — Minha senhora, desejava pedir-lheum conselho... — E' cousa tão grave, que o senhor necessite de minhas luzes ? — Sim, senhora. Quaes são as condições a preencher para que um rapaz seja acceito por uma senhorita que deseja desposar? — Ora ! o senhor está gracejando ; pois, então, ignora?... Penso — accrescentou dona d'Arboy — cujo coração materno tinha sentido e advinhado muitas coisas — que a primeira condição é que exista um amor reciproco. Depois, de agradecer, tornando-se solemne, emocionado e ancioso, ajuntou : — Posso ter a honra de pedirlhe a mão da senhorita Mireille ? — Jacques! Oh, Jacques ! Num impeto, a moça correu para o noivo, pegou-lhe ambas as mãos, que elle cobriu de osculos. — Parece-me... está me parecendo — interveio o doutor d'Arboy, que... que não preciso indagar se os dois jovens gostam um do outro ! Machina Planeta i i > Pomas palavras, muitas idéas — E' que as suas palavras j olhos agoniados e, mais do que cruéis me haviam rasgado o co- tudo. o chilique desta manhã ? ração e, se eu estivesse certo de — Jacques, eu tinha renegado que o amor se vingaria da blas- a coisa mais sagrada da vida. phemia que você disse, estava Neste mesmo logar onde eu um longe de suppôr que seria atra- dia soltei o grito da minha duvóz da minha pessoa. Acompa- vida, exclamo agora a minha fé: nhava a sua vida e aguardava, eu creio no amor... Eu o amo. tinha esperança! Jacques, sim ! — Mas... esse casamento, de Os sinos da egreja badalaram que falavam ? Você mesmo me ainda os últimos sons nesse dia confessou : sim, penso seria- lindo de íesta. mente em me casar... — Paschoa! E' a minha resur— Sempre almejei fazer de reição, disse Mireille baixinho você minha esposa. — Jacques ! — E eu abençoei o engano que deu logar á sua confissão e 1 á sua resposta afirmativa. LAVAM-SE * REFORM\M SB CHAPÉOS — Mas. se eu não affirmei couDE T'»DAS ASQlUIilíxnRS sa alguma ! Especialidade em CUILES E PANAMA — Ora ! Então não foram a mais convincente resposta a 15 DE NOVEMBRO, 757 sua consternação, esses seus AVE.VIDA Telephone 2195 - Petropolis V.S. FOR LAVAGEM CHIMIC K T R A B A L H O S Vi TINGE SE COR G A R A N T I D O S Reformam-se Chapéos de Homem Preços Reduzidos TELEPHONE PI El Tinturaria Avenida (Ao lado da Caixa DertUm Rio-Petpopolis 1 5 de Vovembro, Economica) - 10$ — LAS DE W I T T para os Rins 4 L e a 92 Petropolis Bexiga ^remetta- ESTE W C 0 U P 0 l i HOJE MESMO Witt & Co. Ltd. OSnrs. E. C. De Caixa Postal 834, /*-) Rio de Janeiro. Queiram enviar-me. livre do despezas, um fornecimento das famosas Pilulas De Witt. Q) Nome o Endereço - :::;::: 62 SALSICHARIA 3 fí / 9 r Os que padecem de dores chronicas de rheumatismo, de sciatica ou de lumbago, iá não precisam mais mal gastar a seu dinheiro em experiencias infructiferas com a esperança de obter melhoras. Não ha necessidade de continuar a soffrer. Veja o seu medico a c.onsu!te-o sobre as Piluias De Witt para os Rins e a Bexiga, o tratamento que leví: a "ormulà impressa ia caixa EM QUALQUER MAE* O Kheumatismo é uma ias peiores enfermidades. Começa crispando os musculos. entorpecendo as juntas, atacando a cintura, augmentando de tal forma até prostal-o na cama. Alem disto, o excesso de impurezas no sanrue, pode fazer sentir seus graves ífteitos sobre o coração. O rheumatismo, com as suas mortificantes dores, pode ser causado pela existencia de bactérias e impurezas no sangue. Realmente é missão dos rins eliminar estas impurezas do sangue. Quando os rins falham na sua principal funcção, as impurezas são arrastadas pela circulação do sangue a todas as partes do corpo, provocando as dores que excitam os nervos. Wêá^ TOILETTES de luxo de s e n h o r a s e lavalleiros' Luv s , Peiles e t u d o quanto pert nce a este ramo de negocio. ATACADO ESTE m SERRANA Fabrica de produclos defumados - Camara frigorifi—ca Copeland A. E. G.— Carne fresca, íinguiçasCarneiro, Porco e Vitelta. Gomes, Carneir" cr Cia. - T{ua Washington Luis. tS3. — Tel. J/pç. Petropolis. Cerveja ?